5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
1/54
Parasitas de peixes:preveno e tratamento
de enfermidadesJose Celso de Oliveira Malta Dr.Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia -
INPALaboratrio de Parasitologia e Patologia de
Peixes - LPPManaus - Amazonas - Brasil
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
2/54
Os parasitas de peixes:Biodiversidade Peixes 500 milhes anos; 20.000 a 40.000
espcies (100 milhes; 9.000 aves)
Relao com outros grupos de seres vivos Parasitas: cerca de 20 grandes grupos vivemdentro ou sob os peixes
Amaznia 3.000 espcies de peixes
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
3/54
Bactria
Fungi
ProtozoaMonogenea
Digenea
Acarina
Acanthoceph
Nematoda
BranchiuraCopepodaIsopoda
Vrus
Cestoda
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
4/54
O peixe como substrato para o parasita
1. Peixe normal: base paratodas as atividades desade de peixes.
2. Pele e nadadeiras3. Anus e linha lateral4. Narinas5. Olhos
6. Boca7. Oprculo8. Brnquias
1. Sistema digestivo2. Fgado3. Pncreas
4. Sistema excretor5. Musculatura6. Esqueleto7. Bexiga natatria8. Ouvido
9. Sistema reprodutivo10.Sistema circulatrio11.Sistema nervoso12.Sistema endcrino
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
5/54
A. Anus H. Sist. digestivoB. Boca I. Fgado
C. Brnquias J. Cavidade corpoD. Linha lateral L. MusculaturaE. Nadadeiras M. Bexiga natatriaF. Narinas N. Sist. reprodutivoG. Olho 0. Pele
1. Bactrias, Vrus 7. Acanthocephala2. Fungos 8. Nematoda
3. Protozoa 9. Isopoda4. Monogenia 10. Branchiura5. Digenea 11. Copepoda6. Cestoda 12. Hirudinea
A
BC D
E E
E
F
H
M L
N O
349
123456789101112
139
311
3
123451112
234511
G
1234511
1235811
12358
38
1234589101112
382349
IG
38
E
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
6/54
Princpios da diagnose
1. Peixe
3. Ambiente2. Parasita
11
12 13123
2 323
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
7/54
Peixe doente
Histria
Exames externosIniciais, ectoparasitas
Amostra
Amostras, parasitolgicos,
bacteriolgicos, histolgicos, tecidos
Avaliao dos resultados,
informar o resultado aocliente
ObservaoPeixe vivo
Necrpsias, anliseslaboratoriais, parasitasVrus, bactrias, gua,Alimentos,
Diagnstico
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
8/54
Princpios da profilaxiaPatgeno
1.gua, limpa,
6.Movimentao,artificial
8.Examesconstantes
9.Suprimentode gua
independente
10. Separaopor idade
Proteo
revenodensid
ade alimento
estres
se
3.Higiene
7.Quarentena5.Controle dasdoenas, vetores
2.Alimento: naturalartificial 4.Controle peixesnativos
Primeira linha
de defesa
Segunda linh
de defesa
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
9/54
Vrus:
Muito pequenos o microscpio eletrnico. Soformados por DNA ou RNA. S se reproduzemdentro de uma clula viva: rabdovrus,herpesvrus e birnavrus. Sem tratamento.
So os responsveis pela suspenso dasexportaes dos peixes ornamentais. Muito pouco
se conhece de doenas virticas em peixes nativos.nico registro no Brasil viremia primaveril dacarpa.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
10/54
Vrus: A inexistncia de processos teraputicos ou de
imunizao confere uma enorme importncia asmedidas profilticas. So doenas de declaraoobrigatria para as autoridades sanitrias.
Diagnstico: sintomatologia; cultura de clulas; examemicroscpio eletrnico.
Doenas: Septicemia hemorrgica viral; necrosehematopoitica infecciosa; virose primaveril da carpa;inflamao da bexiga natatria de ciprindeos; virosede alevinos de lcio; do bagre de canal; necrose
pancretica infecciosa. Em caso de epizootia: a erradicao sacrificar todaa populao de peixes; desinfeco de todos osequipamentos, tanques, da unidade. Devem sermortos com rotenona e incinerados.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
11/54
Reino Monera Bactrias:
procariontes Causam: hemorragias septicmicasagudas, ulceraes crnicas ou condies
granulcitas ou sub-clnicas e infecesassintomticas. Todas as espcies de bactrias causadoras
de enfermidades em peixes so saprfitos
Mas de 50 espcies foram isoladas depeixes maioria Gram-negativa.Tratamentos: identificar a espcie e usarantibiticos.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
12/54
Bactrias: tambaqui(22espcies)
Brnquias e fgado de tambaquis Colossomamacropomum(Cuvier, 1818) de duas estaes
de piscicultura: Balbina e Itacoatiara, e emprodutores A e B. Dezenove espcies debactrias Gram-negativas foram isoladas a partirdas brnquias e oito do fgado .
Tese de mestrado de Cristiany M. A. Silva: Bactrias Gram-negativas isoladas do tambaqui......(BADPI/INPA)
PARA MAIS INFORMAES...
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
13/54
Bactrias isoladas do tambaqui(22 espcies)
Bactrias isoladas das brnquias:Flavobacterium sp.,Alcaligenes sp., Moraxellasp., Pasteurellasp., Rochalimaea henselae,Xenorhabdussp.,Aeromonassp., Enterobacter
sp., Yersiniasp.,Actinobacillussp.,Haemophilussp., Proteussp., Cardiobacteriumsp., Chromobacterium violaceum, Klebsiellasp.,Escherichia coli, Hafniasp., Providenciasp. e
Pseudomonassp. Bactrias isoladas do fgado:Alcaligenessp.,Flavobacteriumsp.,Acidomonassp., Proteussp., Xenorhabdussp., Haemophillussp.,
Pasteurellasp. e E. coli.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
14/54
Bactrias isoladas tambaqui(22 espcies)
Apesar de estarempresentes bactriaspatognicas, todos ospeixes analisados eram
portadores assintomticos.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
15/54
Infeces bacterianas: hemorragias septicmicasaguda, ulceraes crnicas ou condiesgranulcitas ou sub-clnicas e infeces
assintomticas. Muitas doenas levam a umaumento dos sinais e leses clnicas similares e umexame bacteriolgico freqentemente requeridopara estabelecer a identificao do organismocausador.
Os fenmenos fisiolgicos da invaso e proliferaodas bactrias, esto relacionados com umadiminuio da capacidade do sistema imunolgicodos peixes
Mas 50 espcies de bactrias foram isoladas depeixes doentes, maioria Gram-negativas. Devido asimilaridade entre as doenas, uma septicemiahemorrgica com ou sem lceras na pele. importante uma anlise laboratorial para aidentificao da doena.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
16/54
Fungos: Os fungos de peixes . Tufos semelhantes a
algodo.Identificar as espcies difcil. Muito difcil oisolamento, principalmente em leses tegumentares,onde h mais de uma espcie infectando e o rpidocrescimento de vrias espcies saprfitas.
No se sabe se so agentes patognicos primrios ousecundrios.
Saprolegniose - cosmopolita ataca todos os peixesde todos os tamanhos. O maior problema do estudo defungo que tudo Saprolegnia, todos fungos commiclio com aspecto de algodo. Podem ser outrosgneros:Achyla; Leptolegnia; Pythiopsis.Tambm h
diferentes espcies de Saprolegnia. Na maioria dos casosreferem-se a Saprolegnia parasiticasem ter havido umacorreta identificao.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
17/54
Fungos: Branquimicose: Branchiomyces sanguinis,B.
demigransparasitas branquiais, regiesbrancas (dificuldade circulao), necrose, mata 2dias.(T>21)
Exafialose: Exophiala salmonis, E. pisciphila:
natao errtica, exoftalmia, formaesulcerosas cranianas, Granulosas: rim, fgado,bao, corao. Sem tratamento.
Phoma herbarum: dificuldadenatao e
equilbrio. Baixa mortalidade. Sem tratamento. Ictiofonose: Ictiofonus hoferi. Perda apetite,letargia. Utilizao peixes marinhos paraalimento. Mortalidade 50%. Sem tratamento.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
18/54
Reino Protista: Sub-ReinoProtozoa (protozorios) -7
filos Sarcomastigophora, Apicomplexa,Ciliophora, Microspora, Myxozoa 2.000espcies parasitam os peixes. Soorganismos protistas eucariontes. Umaclularealiza as funes vitais:alimentao, respirao, reproduo,
excreo e locomoo. Formam cistos, crescem continuamente,
ocupam o local das clulas; matam opeixe; causam deformaes; alteram ocomportamento.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
19/54
Phylum Myxozoa Tambaqui: Myxobolus
colossomatis;.Henneguyasp.;Myxobolussp.; Epystilissp.; Ichthyobodosp.;Vorticellasp.; Trichodinasp.
Matrinx: Trichodinasp.
Myxobolus cerebralisdoena da caudanegra ou do rodopio (truta) (100%)declarao obrigatria. Sem tratamento.
Fischer, 1998 (tambaqui); Andrade, 2000 (matrinx) documentosafins)
PARA MAIS INFORMAES...
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
20/54
Ichthyophtirius multifilispontos brancos,corpo brnquias, peixes esfregam-se no fundo.
Fcil diagnstico e difcil de tratar, propagarapidamente Piscinoodiniumsp.hemorragias, necrose,
inflamao, fuso lamelas secundrias () Ichthyobodo (Costia) necatordestruiodas clulas superficiais (leses extensas) ()
Amebas fuso lamelas secundrias (30%)Eimeriasp.Epistylissp.Trichodinasp. eVorticellasp. Henneguyae Myxobolus
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
21/54
Filo Platyhelminthesanimais com corpo achatado dorsoventralmente -
15.000 espcies
Quatro classes: Turbellaria (vida livre,
carnvoros); Monogenea; Digenea eCestoda. Sistema digestivo com boca, nusausente, faringe e intestino ramificado.Ausente em Cestoda.
Hermafroditas, acelomados, fecundaointerna. Sem sistema esqueltico,respiratrio e circulatrio. Segmentaoverdadeira.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
22/54
Classe Monogenea
Sem hospedeiro intermedirio. Medem de30 a 3cm. Ovparos, ovo eclode larva(oncomiracdio) que infesta o hospedeiro
(ciclo direto). Exceto Gyrodactylidae -vivpara rgo posterior de fixao haptor com
ganchos, ventosas, barras, ncoras pinas.Vivem nas brnquias, fossas nasais.
Reduz ou impede a respirao(traumatismo, muco) perda nutrientes.
3000 espcies: Amrica do Sul-524; Brasil-252.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
23/54
Classe Monogenea100 espcies amaznicas 62 descritas nosso
laboratrio Tambaqui:Anacanthorusspatulatus;
Linguadactyloides brinckmanni; Notozothecium
Matrinx:Anacanthorus brevis, A. elegans, A.kruidenieri, A. spiralocirrus, Jainus amazonensis,Tereancistrum kerri, T. ornatus, Trinibaculumbraziliensis
Pirarucu: Dawestrema cycloancistroides, D.cycloancistrium, D. punctata
Piranha caju: 23 espcies de 5 gneros
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
24/54
Classe Monogenea
Pygocentrus nattereri: 23 espcies1.Amphithecium rachycirrum; 2.A. calycinum; 3.A.camelum; 4.A. cataloensis; 5.A. falcatum; 6.A.junki. 7.Anacanthorus anacanthorus; 8.A.brasiliensis; 9.A. maltai; 10.A. neotropicalis; 11.A.reginae; 12.A. rondonensis; 13.A. thatcheri14.Cleidociscus amazonensis; 15.C. amazonensis;16.C. piranhus; 17.C. serrasalmus18.Nothozothecium penetrarum; 19.N. minor.20.Notothecium aegidatum; 21.N. mizellei.22.Urocleidus crescentis; 23.U. orthus.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
25/54
Classe Digenea
Dois ou mais hospedeiros: ovo - larva miracdio-molusco: rdias, hepatopncreas, cercrias-segundo hospedeiro intermedirio e encistam -metacercria - hospedeiro final.
O efeito patognico maior nas infestaes pormetacercrias que encistam: pele, brnquias,musculatura, sistema nervoso, gnadas, olhos eoutros rgos. Grande nmero de espciesadultas parasitam peixes, a patogenia pareceno ser grande. 40 espcies peixes amaznicos
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
26/54
Classe Digenea
Tambaqui: Paramphistomidae (4 jovens rioSolimes), metacercrias
Pirarucu: Caballerotrema arapaiense
C. brasiliense
Strigeoidea: Diplostomumsp. (cerca de 125espcies de peixes no mundo)
22 espcies Amaznia
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
27/54
*Caballerotrema aruanense;(Osteoglossum bicirrhosus)
*Kalipharynx piramboae (Lepidosiren paradoxa)
*Amazonadistoma negrensis(Gymnorhamphichthys hypostomus)
*Megacoelium spinicavum; *M. spinispecum(Liposarcus pardalis)
*Saccocoelioides rotundus (Mylesinus paraschamburgkii)*Sphericomonorchis spinulosus(Crenicichla johanna);
*Paraproctotrema delicata(Boulengerella lucia);
*Genolopa magnacirrus(Boulengerella lucia)Dadaytrema elongatus(Myleus sp.);
Dadaytrema oxycephalus (Piaractus brachypomus)
*Alphamphistoma canoeforma; (Mylesinus paraschamburgkii);
*Betamphistoma jariense; (Mylesinus paraschamburgkii);*Gammaphistoma pitingaensis; (Mylesinus paraschamburgkii);
*Zetamphistoma compacta;(Mylesinus paraschamburgkii);
Travassosinia dilatata (Piaractus brachypomus)
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
28/54
Filo Platyhelminthes: ClasseCestoda (sem trato digestivo)
Animais com corpo em forma de fita. Ciclo: ovo -coppodo - peixes pequenos - peixe maior,
Subclasse Cestodaria: corpo foliceo ou em forma
de fita. Vivem na cavidade celomtica do pirarucuduas espcies: Schizochoerus liguloides eNesolecytus janicki -medem 15 - 16cm.
Subclasse Eucestoda: corpo achatado e
segmentado. 40 espcies ocorrem em peixesAmaznicos. Hospedeiros so piscvoros e(Siluriformes).
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
29/54
Classe Cestoda Amphoteromorphus parkarmoo(Pseudopimelodus sp.); A. peniculus (Brachyplatystoma roussenaxii) Brayela karuatayi(Glanidium sp.); Endorchis mandube(Ageneiosus brevifilis); Ephedrocephalus microcephalus(Phractocephalus
hemiliolpterus);
Gibsoniela mandube(Ageneiosus brevifilis); Manaosia bracodemoca(Platystoma sp.);
Megathylacus jandia(Rhamdia sp.);
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
30/54
Filo Acanthocephala So animais alongados com uma probscide. Cavidade
do corpo pseudoceloma, sem boca e trato digestivo,sexos separados, larvas parasitas de artrpodos e
adultos de vertebrados, no possuem larvas livres.Tamanho 2 a 80 cm. Corpo composto de probscide com ganchos ou
espinhos, bainha da probscide, pescoo e o tronco comou sem espinhos.
O ciclo de vida sem ou at quatro hospedeiro. Osestgios so: ovo - acantor - acantela - adulto.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
31/54
Filo Acanthocephala Echinorhynchus jucundum(Colossoma brachypomum) Megapriapus ungria(Potamotrygon hystrix) Gorytocephalus elongorchis(Hypostomus carinatus)
Neoechinorhynchus buttenerae(Colossomamacropomum) Neoechinorhynchus pterodoridis(Pterodoras granulosus) Rhadinorhynchius plagioscionis(Plagioscion
squamosissimus)
Polyacanthorhynchus macrorhynchus(Arapaimagigas) Polyacanthorhynchus ropalorhynchus(Arapaima
gigas)
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
32/54
Filo Nematodagr. nematos fio; animaisde corpo
cilndrico Tm simetria bilateral; pseudocelomados; diicos. O trato digestivo completo e permanente: O corpo tem
forma cilndrica e revestido por uma cutcula dura eresistente. Ocorrem desde as regies polares at ostrpicos, em todos os tipos de ambientes, incluindo:desertos; fontes termais, altas elevaes montanhosas egrandes profundidades ocenicas.
Parasitas apresentam todos os graus de parasitismo eatacam todos os grupos vegetais e animais. Tamanho
varia de 100m a 1metro.
Monhysterides iheringi (Myleus sp )
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
33/54
Monhysterides iheringi (Myleus sp.)
Rondonia rondoni (Myleus spp.;Pterodoras granulosus;
Camallanus tridentatus ( Arapaima gigas)
*Camallanus acaudatus,(Osteoglossum bicirrhosum)Paracamalanus sp. (Hypophthalmus edentatus)
Spirocamalanus inopinatus (B. erythropterus; B. cephalus)
Spirocamalanus paraensis (Hopleritrinus unitaeniatus) ?
Cucullanus colossomi(Colossoma macropomum)*Bacudacnitis grandistomisPterodoras niger)
Echinocephalus daileiy (Potamotrygon cicularis; P. histrix.)
Goezia spinulosa (Astronotus ocellatus; Arapaima gigas)
Porrocaecum draschei (Arapaima gigas)Chabaudinema americana (Colossoma macropomum)
Chabaudinema spectatus (Colossoma brachypomum)
Philometra amazonica (Callophysus macropterus)
Philometra senticosa ( Arapaima gigas)
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
34/54
Filo Arthropodagrego, arthros = articulao; podos p
Mais de 1 milho espcies. Apresentamexoesqueleto quitinoso extremamente forte.Dominam todos ambientes.Corpo dividido em 2 ou 3 partes: cabea;
trax e abdmen.Apndices segmentados.
Apresentam trato digestivo completo.Sexos separados e fecundao interna.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
35/54
Subfilo Crustacea
grego, crusta carapaa dura
Cabea com cinco pares de apndices.Apndices birremes.
Cutcula calcificada (sais de clcio). Larva nuplio o primeiro estgio aps a
ecloso, tm um olho mediano e apenas ostrs primeiros apndices ceflicos.nicos animais que apresentam 2 pares de
antenas.Sem hospedeiro intermedirio.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
36/54
Ordem Isopoda
Achatados dorsoventralmente, estmago triturador.Brnquias mudaram do trax para o abdmen. Onome pernas iguais.
Subordem Flabellifera, famlia Cymothoidae eExocorallinidae.
Protndricos hermafroditas, jovens todos machos,depois tornam-se fmeas (marspio).
Fixam-se na pele, nadadeiras, cavidade branquial,boca e na cavidade do corpo.
A Amrica do Sul 23 espcies, 9 gneros,Amaznia.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
37/54
Cymothoidae
Anphira branchialis (Serrsalmus nattereri ); A.xinguensis (Ossobus xinguensis); Artystometrysibia (Geophagus brasiliensis); A. minima(Nannostomus berckfordi);Asotona formosa; A.
magnifica (Serrasalmus sp.); Braga amapaensi(Acestrorhynchus guyanenesis); B. cilhae(Cynopotamus humeralis; Cilha ocellaris; C.temensis); B. nasuta (Cilha ocellaris; C.temensis);B. patagonica (Hoplias malabaricus);Paracymothoa tholoceps (Hopliasmacrophthalmus); Vanamea=Lironeca symetrica(S. rombheus; S. nattereri) C. ocellaris;Brachyplatystoma sp.)
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
38/54
Classe Branchiurafrancs arcaico - branch = ramos, grego, ura = cauda
Medem 0,5-30,0mm. Carapaa achatadadorso ventral. Mandbulas modificadas emArgulus, em probscide.Maxlula modificada em garras ouventosas.4 pares pernas. Sexos separados.
Um par de olhos compostos, 13 olhos denuplio.Parasitam cavidade branquial, bucal,
superfcie do corpo.
D l d A i
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
39/54
Dolops da Amaznia
Dolops discoidalis: Pseudoplatystoma spp.;Phractocephalus hemiliopterus; Leiarius marmoratus;
Arapaima gigas; Hoplerytrinus unitaeniatus; Astronotusocellatus.
Dolops geayi Megalodoras sp.; Crenicichla sp.; Hopliasmalabaricus;Astronotus ocellatus
Dolopscarvalhoi Pseudoplatystoma spp.; Phractocephalushemiliopterus; Colossoma macropomum; Rhaphiodon
vulpinus; Pellona castellneana; Pygocentrus nattereri.
Dolops striataSchizodon fasciatum; Leporinus fasciatus;.
Dolops bidentata Schizodon fasciatum; Prochilodusnigricans; Astronotus ocellatus; Pygocentrus nattereri;
Rhytiodus microlepis;
rg s
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
40/54
rgu usda Amaznia
Argulus multicolorPygocentrus nattereri, Colossomamacropomum, Cichla temensis, Geophagus jurupari
Argulus pestiferPseudoplatystoma tigrinum, P. fasciatum
Argulus juparanaensisPseudoplatystoma fasciatum,Argulus amazonicusCichla ocellaris,C. temensis.
Argulus chicomendesiColossoma macropomum, Prochilodusnigricans,Pseudoplatystoma tigrinum,,Pygocentrus nattereri,Schizodon fasciatumDipteropeltis hirundoAcestrorhynchus sp.,Acestrorhynchusfalcirostris.
d d
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
41/54
Copepoda da
AmazniaMedem 5-5,0cm. Carapaa ausenteAntenas modificadas em rgo de
fixaoMaxlula modificada com garra para
fixao.4 ou 5 pares pernas. Sexos separados.
Um olho de nuplio. Somente fmeasparasitamParasitam cavidade branquial, narinas,
superfcie do corpo.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
42/54
Ergasi lus bryconisBrycon erythropterum.E. callophysusCallophysus macropterus
E. coatiarusCichla monoculusE. colomesusColomesus asellusE. holobryconisHolobrycon pesu
E. hydrolycusHydrolycus scomberoidesE. hypophthalmi,Hypophthalmus edentatusE. jaraquensisSemaprochilodus insignis
E. lepor inidisLeporinus fasciatus
E. tr iangular isLaemolita taeniataE. turucuyusAcestrorhynchus falcirostris,A. falcatusE. urupaensisProchilodus nigricans
E. yumaricusPygocentrus nattereri, Serrasalmus rhombeus,
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
43/54
Rhinergasilus piranhusPygocentrus nattereri
Pindapixara tar ir aHoplias malabaricus
Prehendorastrus bidentatusHypophthalmus edentatus
P. monodontusHypophthalmus edentatuseH. fimbriatusMiracetyma etimaruyaCurimata cyprinoides,
M. kawaRhaphiodon vulpinus
M. pirayaPygocentrus nattereri
AcusicolalycengraulidisPellona castelnaeanaA. paracunulaPellona flavipinis, Pseudotylosurus microps
A. spinulosaLycengraulis batesi
A. rotundaLycengraulis batesiAmplexibranchius bryconisBrycon cephalus
Brasergasi lus jaraquensisSemaprochilodus insignis
A. anodusAnodus elongatus
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
44/54
Brasergasi lus jaraquensisSemaprochilodus insignis
B. guaporensisLeporinus fasciatus
B. mamorensisHydrolycus pectoralis
Vaigamus retrobarbatusV. spinicephalus
Gamidactylus jaraquensisSemaprochilodus insignis
G. bryconisBrycon melanopteruseB. pellegrini
G. hopliusHoplias malabaricus
Gamispinus diabol icusAgeneiosus brevifilis
Gamispatulus schizodontisSchizodon fasciatus
Amazonicopeus elongatusPlagioscion squamosissimusPerulernaea gamitanaeColossoma macropomum
P. pirapitingaePiaractus brachypomus
Amazolernaeasannerae Cichla monoculus e C. temensis
Bedsylernaeacollaris Hoplias malabaricus
Nme o de espcies de
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
45/54
Nmero de espcies demetazorios parasitas de peixe
amaznicos Grupos Espcies % Estimativa Protozoa 20 4,2 (2) 6000 Monogenea 230 48,7 (5)10000
Digenea 30 6,3 (2) 6000Cestoda 100 21,2 (1) 3000 Nematoda 16 3,4 (1) 3000Acanthocephala 16 3,4 (1) 3000Pentastomidae 1 0,2 -
Crustacea 59 12,5 (3) 9000 Total 472 (15) 15000
15 parasitas/peixe = 45.000
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
46/54
Tratamentos: no caso de se justificar Diagnstico da doena ser feito no incio
Verificar se o manejo resolve o problema O tratamento uma alternativa complementar eno um ltimo recurso.
Criaes intensivas, infeces massivas,
diagnstico tardio, nenhum tratamento eficazparece ser indicado. Tratar os efluentes Qual tratamento fazer em tanques especiais
para essa finalidade: volume de gua, menor econhecido; menos droga; melhor diluio etc.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
47/54
NaCl Fungos: 30.000-50.000 ppm, 3-4 minutos (repetir)
Protozoa; Monogenea; larvas Copepoda;Saprolegniose: peixes grandes - 2,5%(25000ppm) (25g NaCl/1l gua) 10-15 minutos; peixespequenos1,0-1,5% 20 minutos.
Ictiofitirasesoluo 5%, 30 minutos; soluo0,3% 24 horas.
Lerneose, doena branquial bacteriana 5%
1-2 minutos durante 3 dias. Monogenia 50.000 ppm 90 segundos Monogenia, Chilodonela, Saprolegnia- 1-3%
30-180 minutos.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
48/54
Formol Protozoa (Ictiobodose, Ictiofitirase,
amebase, Chilodonella, Trichodina, Apiosoma,Ambirphria, Epistylis) bactrias, Monogenea,fungos: 1-2% (1000-2000 ppm) 15 minutos;1:4000 30 45 minutos.
Saprolegnia1ml/500ml gua15 minutos Iodo Vrus; bactrias; fungos; protozoriosovos
embrionados 50-100 miligramas/1l gua, 10minutos Monogenia, Ergasilus, Lernaea, Argulus25g/l
gua, 5- 10 minutos, 4 aplicaes dia, durante uma
semana.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
49/54
Lysol Protozoa, Monogenea- 0,2% ou 2000 ppm(1ml/5 l
gua) por 5-15 segundos,. cido actico Monogenia2ml/ l gua30 segundos
Permanganato de potssio Argulus - 1:1000(1000 ppm) 1g KMn04/l gua30-34segundos
Oxido Di N Butil estanho Digenea, Cestoda, Nematoda, Acanthocephala
25 g pa cada 100 kg peixe, durante 3 dias.
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
50/54
Parasitas depeixes
de interesse
mdico
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
51/54
Hbito de comer peixe cru: Digenea
Clonorchis sinensis Opistorchis felineus O. viverrini
Heterophyyes spp. Metagominus spp. Diplostomum
spathaverum Pygidiopsis summa
Stellantchasmus falcatus Phagicola longa
Proceverum varium Haplorchis spp. Nanophyetus sp.
Cryptocotyle lngua Clinostomum
complanatum
Gonadosdasmius sp.
Metorchis conjunctus Echinostoma hortense
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
52/54
Hbito de comer peixe cru:Cestoda
Diphyllobothrium latum Atinge25m x 1,5-2cm, 4.000 proglotes (Canad;
USA; Chile) D. latum D. cordatum
D. dalliaea
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
53/54
Hbito de comer peixe cru:Nematoda
Anisaquase humana: Holanda; Japo; USA;
FranaAnisakis simplex; Pseudoterranova
decipiens (bacalhau, arenque)
Eustrongylides spp. (USA) Capillaria philippinensis
Ei J C 1994 El t d I ti it l i P t F d
5/28/2018 (Parasitologa) Parasitas de peixes, prevencao e tratamento Malta
54/54
Eiras, J.C. 1994. Elementos de Ictioparasitologia. Porto: FundaoEng. Antnio de Almeida. 339p.
Fischer, C; Malta, J.C.O.; Varella, A.M.B. 2004. Os parasitas dotambaqui, Colossoma macropomum(Cuvier, 1818) (Characiformes:
Characidae) do mdio rio Solimes (AM) e do baixo rio Amazonas(PA) e seu potencial como indicadores biolgicos.Acta Amazonica,33(4): 651-662.
Kabata, Z. 1985. Parasites and diseases of fish cultured in thetropics. Ed. Taylor & Francis, Philadelphia, USA. 318p.
Malta, J.C.O.; Gomes, A.L.S.; Andrade, S.M.S.; Varella, A.M.B. 2001.Infestaes macias por acantocfalos, Neoechinorhynchusbuttnerae Golvan, 1956, (Eoacanthocephala: Neoechinorhynchidae)em tambaquis jovens, Colossoma macropomum(Cuvier, 1818)cultivados na Amaznia central.Acta Amazonica, 31(1):133-143.
Pavanelli, G.C.; Eiras, J.C.; Takemoto, R.M. 1998. Doenas depeixes: profilaxia, diagnstico e tratamento. EDUEM, CNPq, Nuplia,Maring, Paran, Brasil. 264p.
Thatcher, V.E. 1991. Amazon Fish Parasites.Amazoniana, 11:(3/4):263-572.