PATRICIA AUGUSTA ALVES NOVO
TRATAMENTO CONSERVADOR ATRAVES DE PROTOCOLO FISIOTERAplCOEM PACIENTES PORTADORES DE RUPTURA PARCIAL DO TENDAO DO
MUSCULO SUPRA-ESPINHOSO
CURITIBA2001
SUMARIO
RESUMO 3
A BSTRACT _
1-INTRODUr;AO 5
2 - EMBASAMENTO TE6RICO _
3 - MATERIAL E METODO 11
3.1 - MATERIAL \I
3.2 - METODOS 143.2.1 M ANAMNESE 143.2.2 - AVALIACAO FISICA 143.2.3 - TRATAMENTO CINESIOLOGICO 14
4-RESULTADOS 17
4.1- FOR<;:AMUSCULAR 17
4.2- GONIOMETRlA 18
5 - CONCLUS/IO 20
6 - REFERENCIA B/BL/OGRAFICA 21
A~W nA~~ U
A~m n
RESUMO
Essa pesquisa leve como objetivo comprovar a eficacia do tratamento
conservador em pacientes portadores de rupturas parciais do tendao do musculo
supraespinhoso.
Foram avaliados 06 casas de pacientes com ruptura parcial do tendao do
musculo supraespinhosQ, sendo esses de ambos as sexos e deu-se infcio 80
tratamento conservador que constou de eletroanalgesia, crioterapia , descoaptaryao
articular do ombro atrav8S de exercicios pendulares, laserterapia, e apas a 5° sessao
inicio ao tratamento cinesioterapico.
Conforme as resultados obtidos verificou-se acentuada melhora,
principal mente com diminuiC;:8o do quadro algico e melhora de amplitude de
movimento importantes para 0 retorno do paciente as atividades de vida diaria.
Utilizando-se 0 protocolo de Neer no tratamento cinesiol6gico verificamos a
sua eficiencia na reabilitagao funcional dos pacientes portadores de rupturas parciais
do tendao do musculo supraespinhoso.
ABSTRACT
That research had as objective proves the effectiveness of the conservative
treatment in patient bearers of partial ruptures of the tendon of the muscle
supraespinhoso.
They were appraised 06 cases of patients with partial rupture of the tendon of
the muscle supraespinhoso, being those of both sexes and he/she felt beginning to
the conservative treatment that consisted of eletroanalgesia, crioterapia,
descoapta9ao to articulate of the shoulder through exercises pendulares,
laserterapia, and after to 50 session I begin to the treatment cinesioterapico.As the obtained results were verified accentuated it gets better, mainly with
decrease of the picture algico and improvement of movement width important for the
patient's return the activities of daily life.
Being used the protocol of Neer in the treatment cinesiol6gico verified your
efficiency in the functional rehabilitation of the patients bearers of partial ruptures of
the tendon of the muscle supraespinhoso.
1-INTRODUC;Ao
o estudo da lraumatologia e da anatomia e urn meio importantissimo para a
melhor compreensao do mecanisme patologico das afec90es traumatologicas e
eansequentemente seu tratamenta adequada.
musculo supra-espinhoso e urn dos museu los formadores da cintura escapular e sua
lesao provoca perda principalmente nos movimentos de abdu~o do brayo, rotayao
lateral do ombro e na estabiliz8980 do umero na cavidade glenoide.A ruptura parcial do tend§o do musculo supraespinhoso e urna lesao
traumatol6giea que ocorre com frequemcia.Na maiaria das vezes par traumas repetitivQs em que trabalha-se com
artieula9aa do ambra aeima de 90 graus de fiexaa au ainda traumas diretas au
indiretos, como queda sabre 0 bra90 em extensao, provocando quadro algico intenso
e perde funcional da articula9ao do ombro.
Nesse estudo dar-se~a atenyao a rupturas parciais do tendao do musculo
supraespinhasa senda estudadas 06 casas de paeientes de ambos as sexas, senda
que a lesao em 02 dos casos aconteceu par trauma direto e em 04 casos por esforyo
repetitiv~.
Com objetivo de verificar os resultados do tratamento fisioterapeutico
cinesiolegico apes 0 aHvio sintomatolegico utilizamos 0 protocolo de Neer,
verificando melhora sintomat610gica e funcional em 66,6% dos casos.
2 - EMBASAMENTO TEORICO
o estudo das les6es de ombro deve levar em conta as rela90es anatomicas.
Ista S8 torna cada vez mais fundamental quando S8 ana lisa a biomecanica de urna
articulayao em relayao as outras. a complexo do ombro pode S8 dividido em cinco
articula90es: glenoumeral, supra-umeral, acromioclavicular, esternoclavicular,
escapulotoracica.
"A articula4Y80 glenoumeral e mais movel e menos estavel que a articulag:8o
acatabulofemoral, i550 e atribuido a rasa fossa glenoide, a grande e redonda cabeg:a umeral
e a frouxidao capsular. 0 bordo fibrocartilaginoso que rodeia a fossa contribui para
estabilidade.
A articulac;ao glenoumeral e reforlfClda posterior e superiormente pelas inser¢es
tendinosas do manguito rotador".Gould, James A., 1993.
Balnd ,Merrit e Bowshey descreveram estes tend6es como sendo largos,
achatados e com apenas uma polegada de comprimento, e estao intimamente
inseridos na capsula.
~O supraespinhoso que e 0 mais superior destes tendees, inserem-se na
tuberosidade maior apes cruzar a capsula anterior.
A ayao combinada dos musculos deltoide e do manguito rotador resulta em elevayao
do umero. 0 musculo deltoide traciona 0 umero superiormente sabre a labio glenoide a 0
graus de abduyao, ao progredir a abdUl;ao, a tra~ao do deltoide far~ a umero mais
diretamente para dentro da fossa glenoide, de modo semelhante ao final do movimenta de
abdu~ao, a deltoide exerce uma for98 anterior rodando a cabe98 do umero inferiormente
para fora da cavidade glenoide. Para mecanica normal. e necessario que esta for~a
potencialmente anormal seja anulada pelos musculos do manguito rotador, que agem para
fixar a umero dentro da cavidade glen6ide.
A sindrome do impacto resulta de micro traumas de repeti~~10aos tecidos que estao
no espa~o umerocoracoacromial. qualquer das seguintes estruturas podem ser acometidas:
tendao do supra-espinhoso, cabe~a longa do biceps, bursa subacromial ou articulac;;ao
acromioclavicular.
Estes tecidos podem estar sujeitos a impactos de repetic;;ao entre a tuberosidade
maior e 0 acr6mio se a umero tiver em rotas:ao externa ou em posiyao neutra, au 0 espesso
ligamento coracoclavicular, se 0 umero estiver rodado internamente quando 0 brayo estiver
abduzido aeima de 80 graus." Rodrigues, Ademir, 1995.
Impacto pode ocorrer durante urn movimento de mao acima do ombro como
no tenis, na natar;ao
Neer tern referido que a arco funcional de eleva9ao do ombro nao e lateral,
como se pensava, mais sim anterior. Isto resulta em impacto das estruturas
supraumerais contra superficie anterior do acr6mio e, nos casas em que a umero se
encontra rodado internamente, sera contra 0 ligamento coracoacromial. E um fato
estabelecido que entre 70 e 120 graus de eleva,ao glenoumeral, a tuberosidade
maior avan9a sobre 0 teto formado pelo acr6mio. Se atraves de microtraumas de
repetic;ao 0 tendao do supraespinhoso, a bursa subacromial ou 0 tendao bicipital se
tornam inflamados e edemaciados, 0 espa90 subacromial torna-se cada vez mais
restrito.
Microtraumas de repeti9ao iniciam um cicio, inflamayao, edema, aumento de volume
do tendao e subsequente diminuic;ao do espa90 supraumeral, que resulta em mais impacto
e microtrauma.
A patologia evolui por periodos de anos, atraves de 4 estagios: primeiro edema e
hemorragia, seguido fibrose e tendinite, terceiro degenerac;ao do tendao e ruptura do tendao
no quarto grau.
Segundo estudo em 140 om bros de 71 cadaveres (idade media de 74,4 anos), e
identifica tres tipos de formas de acr6micos: tipo I au plano (17%), tipo II au curvo (43%);
tipo III ou gancho (40%); 33% dos cadaveres estudados mostraram rupturas completas do
manguito rotador, dos quais 73% ocorreram na presenC;a de acr6mio tipo III.
Em estudo anatomopatol6gico com 268 amostras do tendao do supra-espinhal ,
colhidas em cadaveres (0 a 87 anos) e demanstra a ocorrencia de ruptura em 20% dos
casas. 0 autor sugere que a etiologia da lesao esta relaeionada a mecanismos patagenieos
da doenc;a, envelhecimento, enteropatia, hipovascularidade do tendao traumas e impactos
subacromiais. Yamanaka, Fukuka ,1998.
Sao quatro as fatores que atuam sabre a manguito rotador, agindo conjuntamente:
vascular (hipovascularidade do tendao), degenerativo (envelheeimento) traumiltico e
morfologico. Neviaser, Reid, 1990
o tratamento para lesoes do tipo 1 envolve diminui9ao da infllama98o, repouso e
medidas antialgicas, lesao 11 pode ser utilizado ultra-som para diminuic;ao do processo
fibr6tico e innamat6rio, tipo 111e IV a dor e mais intensa sendo tambem, de dificil controle.
Gould, James A., 1993.
Em estudo clinico , que campara as tecnicas terapeuticas. acupuntura, fisioterapia e
terapla antinflamat6ria injetavel e par via oral, concluem que nao existe diferen9as
significativas quanta a eficacia das mesmas, quando utilizadas em pacientes portadores de
lesao do manguito rotador. Estes auto res sugerem que as resultados obtidos mostram que
a ombro doloroso pode ser uma condic;ao limitante e que as efeitos benefices forma devido
a recuperar;:ao natural. Acreditam ainda, que a indicar;:ao de fisioterapia e acupuntura
deveria ser anteriormente analisada em cada caso. Berry, et aI., 1980
A graduayao muscular chave no que diz respeito a avaliar;:ao da incapacidade e de
grau 3. Como qualquer atividade que um paciente possa efetuar e reatizada em urn campo
gravitacional, se ele tiver funr;:8o pelo menos do grau 3, entao a parte do corpo envolvida
pode ser usada. Para os graus abaixo de 3 pode ser necessaria suporte externo para tamar
a parte comprometida util ao paciente.
Alem disso , as articular;:6es com rnusculos cruzando-as cuja forc;a e de menos do que 0
grau 3 tendem a desenvolver contraturas. Sendo que os musculos graduados em 0, 1 e 2
sao classificados como musculos insuficientes ao movimento. 0 de grau 0 nao apresenta
contrar;:ao visivel e palpar;:80. Os musculos de grau 4 e 5 sao classificados musculos
capazes de mover a articulaqao contra a gravidade e resistencia, esta sendo diferenciada
pela gradua~o. Krusen, 1984.
Aconselha-se a usa de compressas de gelo para reduzir a congestao e minimizar a
dor, bern como 0 exercicio para prevenir rigidez. Adicionando massagern suave e diatermia
par ondas-curtas, e logo que tolerado exercicios em roldanas. Turek,1990.
Utilizaremos recursos fisioterapicos na tentativa de controlar 0 processoalgico.
Em condi¢es agudas a crioterapia e interessante para analgesia e diminui~o
da permeabilidade dos capilares diminuindo os efeitos da histamina na corrente
sanguinea.
A mobilizal'ao tambem pode reduzir a dor, jil que reduz a fonte mecanica de
dar.
o TENS au estimular;:80 eletrica nervosa transcutanea e urn pulso eletrico que
proporciona descarga eletrica para os nervos inibindo a passagem de influxo doloroso pela
medula, esse estimulo de determinada frequencia e forma, atraves de um mecanismo de
concorrencia, seriam capazes de bloquear a passagem de estimulos nociceptivos para os
centros de integra980 superior, bloqueando assim, a sensa980 dOlorosa. Pode tambem ser
utilizado para diminuir 0 espasmo muscular.
A aplica9f!.o da hiperestimula9f!.o das fibras aferentes nervosas sensoriais usando
eletroterapia de alta intensidade tambem e efetiva na diminuic;ao da dor, porque estimula 0
talamo e aumenta a produ980 de serotoninas e endorfinas. Oliveira, Maristela Palma de,
1995.
o Laser e conceituado como sendo a emissao de luz a partir da estimula9f!.o da
materia atraves do fornecimento de energia dos atomos, 0 efeito analgesico do laser de
baixa potencia justifica-se por seu canMer anti-inflamaterio, estimulo a liberac;ao de beta-
endorfina, evita a reduc;ao do limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos, elimina9f!.o
de substimcias alogenas e equillbrio energetico local.
A crioterapia e 0 emprego da agua em baixa temperatura como forma terapeutica.
A temperatura ideal para se conseguir 0 crioretaxamento sena de 10 a 15 graus, pois sao
temperaturas que nao estimulam receptores de dor e sim receptores de frio, e tambem
mantem par mais tempo uma vasoconstnc;ao local, diminuindo assim 0 aporte sanguinea
para re9iao, diminuindo a chegada de mediadores quimicos irritantes como a acetil-colina.
Oliveira, Maristela Palma de, 1995.
o tratamento canservador e a reabilitaC;ao das diversas doenc;as que acometem 0
ombro baseiam-se na cinesioterapia. Nos casos de les6es inflamatorias e ou degenerativa
do tendao dos ratadores, as autores dividem os pacientes em dois grandes grupos: grupo I
que inc[uem os casas classicos descritos por Neer, nos quais 0 problema preponderante e 0
impacto subacromial. Para esses individuos, medidas de calor tern grande beneficia ,
porem, a cinesioterapia e de pouca valia, com exceC;ao dos exercicios pendulares. as
autores acreditam que outros exercicias padem promover situac;oes de confiito das partes
inflamadas contra os pontos de estenose; grupo II, que caracteriza-se pelos individuos
cujo fator principal determinante da lesao e 0 esforc;o excessive ou repetitiva, onde a
cinesioterapia tern maior aplicac;ao, procurando-se manter uma boa elasticidade, for~ e
harmonia muscular. Et. AI., Souza, 1993
o tratamento conservador e indicado nos casos de inflamaC;80 da bursa ou do tendao (fase
I e inicio da fase II) e este metodo de tratamento compreende as seguintes eta pas: alivio da
dor (substituiryao das atividades que utilizem 0 membro superior acima de 90 graus, orientar
repouso em tipeia, usa da crioterapia (fase aguda), calor (pes fase aguda) e me-tados
10
eletrotermofototerapeuticos como cndas curtas, laser, ultra~som; estiramento capsular (
atraves da reabilitat;ao modema que evita a retra~o capsular diminuindo impacto entre a
grande tuberosidade e 0 acromia anterior pela alterac;ao das fOf985 que elevam a membra
superior; e 0 reforc;o muscular ( exercicios isometricos, e contra resistencia de musculos que
e5tao localizados abaixo do centro de rota<;:aoda articulac;:ao).Lech, 1995
A indicac;ao do tratamento conservador sao para lesoes flas fases I e i1. Na fase I
orienta-5e repouso do membra superior em tip6ia e fisioterapia (com crioterapia durante 30
minutos, 4 vezes aD dia): na fase II fisioterapia (crioterapia; TENS; ultra-som ou andas
Clinas c cincsiotE:rapia, inidando com exercicios pendulares de Cod man, e ap6s 0 controle
sintomatol6gico fortalecimento de musculos do manguito rotador (rotadores externos e
internos) e musculatura adutora do ombro com isso impedindo a evolUl;ao do processo
inflamat6rio e degenerativo.a medida que se obtem melhora do quadro indica-se 0 inicia dos
exercicios isometricos breves e apes melhora do quadro progressao para exercicios
lsotonicos (esses exercicios devem ser realizados em amplitude de movinicnto c.onfofi~·vc;,
evitando disturbios dolorosos). Et. AI., Coelho, 1998.
II
3 - MATERIAL E METODO
3.1 - MATERIAL
Essa pesquisa foi realizada com 6 pacientes portadores de ruptura parcial do tendao
do musculo supraespinhoso diagnosticado atraves de radiografia e ultrasonografia.
As avaliayoes fisioterapeuticas forma realizadas na Clinica de Fisioterapia Unisa,
situada na Rua Francisco H. Dos Santos, 758 - Curitiba, Parana no periodo de 03 de julho
a 05 de outubro de 2000.
Os pacientes avaliados tinham idade entre 29 e 50 anos, sendo 4 do sexo feminino e
2 do seXQ masculino.
Quanta a atividade profissional exercida par eles eram: 1 comerciante, 1 professora,
1 do lar, 1 engenheiro e 2 digitadores e quanta ao mecanismo de trauma 2 foram par
trauma direto ( aCidente automobilistico e queda) e 4 par esfof90 repetitiv~.
As les6es parciais variavam de 0,2 mm a 1,2mm.
Foi realizado em conjunto com a anamnese a avaliaey80 fisica que mostrou limitaey80
de amplitude de movimento em diferentes graus dos movimentos de f1exao do ombro,
abduc;ao do braeyo e rotac;ao interna e externa do braeyo. No exame do foreya muscular
observamos diminuiey80 de foreya principalmente nos movimentos de abduey8o, rotac;ao
interna e externa e flexao do ombro (tendo sido avaliados pelo metodo de Krusen, 1984).
Durante a exame verificou~se crepitaey80 articular em alguns pacientes.
TABELA 01: Tabela demonstrativa da anamnese realizada em 06 pacientes portadores de
lesao parcial do tendao do musculo supraespinhoso.
N° IDADE SEXO PROFISSAO INICIO DO QUADRO
01 29 anos feminino Oigitadora 3 meses
02 48 anos feminino Oolar 15 dias
03 39 anos feminino Comerciante 1 ana
04 43 anos feminino Professora 6 meses
05 35 anos masculino Engenheiro 45 dias
06 50 anos masculino Oigitador 18 meses
12
TABELA 02: Tabela diagnostica da lesao e tipo de trauma.
N' CUNICO ULTRA-SOM TIPODE RAIOX-TIPOTRAUMA ACROMIO
01 S. impacto ombro 0 LTSE parcial de 0,2 mm Esforvo repetitiv~ Curvo
02 S. impacto ombro E LTSE parcial de 1,0 mm Trauma direto Plano
03 S. impacto ombro 0 LTSE parcial de 0,6 mm Esforc;o repetitiv~ Gancho
04 S. impacto ombro 0 LTSE parcial de 0,4 mm Esforc;o repetitiv~ Gancho
05 S. impacto ombro 0 LTSE parcial de 1,2 em Trauma direito Curvo
06 S. impacto ombro 0 LTSE parcial de 0,3 rnm Esforyo repetitiv~ Plano
LTSE. Les~o Tendlio do Musculo SUPfa Espinhoso S __Sindrome
TABELA 03: Tabelas dernonstratlvas e comparativa das avaliac;6es fisicas feltas na 1°
sessao, 10° sessao e 20° sessao.
FLEXAO DO OMBRO
N' FORCA MUSCULAR (grau) GONIOMETRIAl' 10' 20' l' 10' 20'
01 III IV IV 172' 174' 178'
02 III ill IV 160' 165' 174'
03 V V V 180' 180' 180'
04 IV IV V 160' 168' 175'
05 II III III 90' 120' 136'
06 IV V V 180' 180' [800
Todosl""ienlesttferir .•malgian""",,-jmenlodcficdoacim.:ldc900nal°ses.'IlIo.M",-jmcnl" 11"",,,,1 1&0.
ABDUCAO DO BRAca
N' FORCA MUSCULAR (g.au) GONIOMETRIAl' 10' 20' l' 10' 20'
01 III In IV 180' 180' 180'
02 III In IV 175' 178' 180'
03 IV IV V 175' 180· 180'
04 IV IV V 170' 175' 178'
05 II ILl III 76' 87' 130'
06 IV V V 180' 180' 180'
T""~ <i~nt"",feril1lm al i:lnom"'lmenC"dc Ik-xiu l>Cirnade 90 n~ 1~&:SSAo. M()\;menIO normallHO".
ROTACAOINTERNA
N' FORCA MUSCULAR (grau) GONIOMETRIAl' 10' 20' l' 10' 20'
01 III III IV 40' 42' 52'
02 U III III 36' 40' 48'
03 VI IV V 50' 55' 55'
04 III IV IV 55' 55' 55'
05 n II UJ 50' 50' 52'
06 V V V 55' 55' 55'M",;mml0 "",mal i usl a 55
ROTACAO EXTERNA
N' FORCA MUSCULAR (grau) GONIOMETRIAl' 10' 20' l' 10' 20'
01 lU III IV 30' 32' 37'
02 III 1TI III 32' 34' 40'
03 IV IV IV 40' 40' 45'
04 HI IV IV 40' 42' 45'
05 IJ 111 III 36' 38' 40'
06 V V V 45' 45' 45'
MO\""",lollOmlal'SIl31de.lO d45
DOR
TABELA 04: Tabela demonstrativa comparativa do quadro algico dos pacientes na 1°
sessao, 10° sessao e 20° sessao.
N' l' 10' 20'
01 Moderado Moderado ausente
02 Intenso Moderado Moderado
03 Leve Leve ausente
04 Moderado Leve ausente
05 Severo Severo Moderado
06 Moderado Leve ausenteI)adusnbl'dos alra 'Cs da escala Bnalog..:.. ~"bjc1I\",L. <lo<
14
3.2 - METODOS
3.2.1 - ANAMNESE
Foram coletados dados como idade, sexo, profissao, diagnostico medico,
exames complementares (radiografia e ultrasonografia), sintomatologia, hist6ria da
doen98 e queixa principal.
3.2.2 - AVALlA~AO FislCA
Inspe9iio, palpa9iio, teste de amplitude de movimento passiva e amplitude de
movimento ativo da articula9iio do ombro e teste de for9a muscular que gradua de 0
a 5 a for98 do mesculo ( ver anexo)
Usou-se 0 Teste de Neer (quadro doloroso) e Teste de Palm Up (teste
irritativo) para avaliar 0 comprometimento do musculo supraespinhoso e uma fita
metrica para S8 realizar a perimetria do membra superior lesado em comparac;ao aD
Dutro.
Inicio-se 0 tratamento fisioterapico com analgesia e ap6s 0 alivio
sintomatol6gico iniciou-se a reabilitac;ao cinesiol6gic8.
3.2.3 - TRATAMENTO CINESIOLOGICO
Utilizamos para 0 tratamento cinesiol6gico 0 protocolo de Neer (1995), que
utiliza bastiio, banda elastica, roldanas e pesos.
o tratamento consiste de:
• Exercicios assistidos e de estiramento:
Pendulares (4 dire90es);
;;.. Eleva~o Passiva;
15
,. Rota9ao Externa Passiva;
Adu~o;
~ Rota~o Externa Assistida ( com bastao);
Flexao do Ombro na Parede ( ativo - assistido);
~ Extensao com bastao (ativo - assistido);
>- Rotac;:ao interna;
,. Elev8980 com 0 bastao.
• Exercicios Isometricos:
~ Musculos Biceps e Triceps do bra90;
);- Musculos rotadores interno e externo do brac;:o;
Musculo Delt6ide (por~o posterior);
,. Musculo Delt6ide (por~o anterior).
• Exercicios contra-resistidos:
Rotadores Externos (movimento para fora com corda elastica e resistencia
manual);
Delt6ide - por~o media (bra90s para fora com corda elastica);
).- Delt6ide - Por9aoanterior (banda elastica);
;0. Rotadores internos e peitorais (banda elastica e resistemcia manual
Oeu-s8 inicio a pratica da cinesioterapia apos a 5° sessao de flsioterapia,
com inicio gradual, conforme melhora do quadro algico e limiar do paciente.
Comec;:ou-se com as exercicios pendulares (relaxamento e descoapta~o
do umera na cavidade glenDide) e exercicios passivas e ativos-assistidos,
16
gradativamente introduzimos as exercfcios ativDS, utilizando primeiramente as
isometricos e ap6s as exercicios contra-resistidos. Ao final do tratamento
estavam sendo realizados 2 series de 20 vezes de cada exercfcio, respeitando
o limiar algico do paciente.
No inicio de cada sessao reaHzava-se uma avaliayao subjetiva da dar
utilizando-se a escala subjetiva analogica da dar e a cada 10 sess6es fo;
refeita a avaliayao no intuito de verificar melhora de amplitude de movimento,
for,a muscular, sintomatologia dolorosa.
17
4 - RESULTADOS
Houve melhora significativa dos casos, sendo que dos 06 paeientes 02 casos
ocorreu persistemciade algia residual, porem melhora da amplitude de movimento, no
entante estao relacionados as maiores les6es que mesma sendo parciais, segundo a
literatura teriam indicar;iio de tratamento eirurgico ( lesao aeima de 1,0 em).
Quanto a 10r9" muscular observou-se melhora todos os casos que vieram
aeompanhados de melhora importante na amplitude de movimento e diminuir;iio
importante do quadro algieo.
4.1- FORCA MUSCULAR
Flexao do Ombro
1° paciente r paciente 3· paciente 4° paciente ~ paciente 6° paciente
Abdueao do Braco
1" paciente r paciente 3" paciente ,,0 paciente 5" paciente 6° paclcnte
Rotaciio Interna
1° paciente ~ pacieote 3" pacicnte 4" paciente 5" paciimte 6" paciente
Rotaciio Externa
1· paclente r paclente 3" paciente ." p<tCiente 5" paciente 6" paciente
4.2- GONIOMETRIA
Flexao do Ombro
~- ...•....••.... :!.•..•.. ?! .•: 0 f h ~ ~0' :.; .,: " . .,~. '., ,
1" pacicnte 2" paciento 3° pacicnte 4" pllciente 5° paciente 6" paclonte
18
Abduciio do Braco18'_~~i•.••.'. '.....,:'. . ~.':.:.'.....1~~:- '" tJ" .~60 " <')_, ;' ,
40, "~"J:, c;' ~':20 ' " q' ;' 0' :"o -." ", :'" ,'."
1· paciente 2" paciente 34 paciente 4° paciente s- paeiente 6° paciente
Rotacao Interna
l~mL~i~lUIUJJ,. pacientc r poK:iente 3· paciente 4G paciento 5" pacicnte 6- paciente
Rotacao Externa
1° paciento 2° paciente 3· paciento 4" paciontc W paciente 60 pacicnte
19
20
5 - CONCLUSAO
Segundo dados obtidos na pesquisa realizada utilizando 0 Protocolo de Neer
na reabilita~o funcional de pacientes portadores de lesac parcial do tendeo do
musculo supra-espinhoso conclui-se que 0 usa deste e eficaz na recupera~o e que
a associat;ao de recursos eletrotermofototerapeuticos sao importantes no controle
do quadro al9ico.
6 - REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
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22
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KITCHEN, Sheila. Eletroterapia de Clayton. Sao Paulo. Ed. Manale. 1998.
23
ANEXO 01
1 - GRAUS DE FORC;:A
Grau 5 - Normal- 0 musculo e capaz de mover a articulac;ao que ele cruza, atraves
de urna ADM cornpleta contra a gravidade e contra a resistencia cornpleta aplicada
pelo examinador.
Grau 4 - Forqa Boa - 0 musculo e capaz de mover a articulac;ao que ele cruza
atrav9S de urna amplitude de movimentayao completa contra a gravidade com
apenas moderada resistencia aplicada pelo examinador.
Grau 3 - Forr;a Regular - 0 musculo e capaz de mover a articulaC;:8o que ele cruza
atraves da amplitude de movimentayao completa contra a gravidade somente.
Grau 2 - FOfqa Fraca - 0 musculo e capaz de S8 mover atraves de urna amplitude
de movimentayao completa, somente S8 for posicionada de modo que a forva da
gravidade nac esteja atuando para resistir movimento.
Grau 1 - Forqa Vertigionalou Trar;os - a contrac;aomuscular pode ser observada ou
palpada, mais a forya e insuficiente para produzir movimentay8o mesmo com agravidade eliminada.
Grau 0 - Forqa Zero - paralisia completa, aus€mciade contrayao visfvel ou pal pavel.
2 - GRAUS DE MOBILIDADE ARTICULAR DA ARTICULAc;:Ao DO OMBRO
MOVIMENTO AMPLITUDE NORMAL
Abduyao 1800
Flexao 1800
Rota9ao Interna 550
Rotayao Externa De 400 a 450
24
ANEXO 02
Folha de Avalia~ao
Nome:
Idade:
Profissao:
Estado Civil:
Diagnostico Medico:
Inicio da Dar:
Queixa Principal:
Historia da M. A..
Lado Comprometido:
Exames Complementares: Raia X - Tipo Acromio
Ultra Som - Tamanho da Lesao
Naturalidade:
Sexo:
Avalia~ao da Dar: Interno
Moderado
Leve
Ausente
Avalia~ao ADM (passivo):
TABELA 01:
W IDADE
TABELA02:
ANEXO 03
SEXO PROFISsAo INICIO DO QUADRO
N' CUNICO ULTRA-SOM TIPODE RAIOX-TIPOTRAUMA ACROMIO
TABELA 03:
FLEXAo DO OMBRO
W FORCA MUSCULAR (grau) GONIOMETRIAl' 10' 20' l' 10' 20'
ABDUCAo DO BRACO
N' FORCA MUSCULAR (grau) GONIOMETRIAl' 10' 20' l' 10' 20'
25