Érico Fernandes Fileno, M.Sc. | CESARdesigner de interação e especialista em experiência do usuário
PERCEPÇÃO DAS TECNOLOGIAS
“uso de conhecimentos científicos para especificar as vias de se fazerem as coisas de uma maneira que possa ser reproduzido”.
“um conjunto de conhecimentos especializados, com princípios científicos que se aplicam a um determinado ramo de atividade, modificando, melhorando, aprimorando os produtos oriundos do processo de interação dos seres humanos com a natureza e destes entre si”.
CASTELLS (1999, p.34)
BRITO e PURIFICAÇÃO (2006, p.18)
TECNOLOGIAS
“reflete principalmente sobre pensar o que fazemos”.
Vita activa: atividade política de interação social entre os seres humanos, em contraposição a atividade contemplativa.
CONDIÇÃO HUMANA
HANNAH ARENDT
O homo laber, “o fabricador de objetos rompe com o anonimato onde estava imerso como simples 'animal trabalhador' (animal laborans)”. Enquanto o trabalho humano é uma atividade sem fim, repetitivo e que corresponde ao próprio processo biológico do corpo humano, a obra ou fabricação tem um começo e um final determinado, termina com um resultado tangível, durável: o objeto de uso.
trabalho (LABOR), obra (WORK) e ação (ACTION)
HANNAH ARENDT
o ser humano instrumentaliza e constrói um mundo artificial de “coisas-utensílios”, empregando todas as coisas como instrumentos mediadores.
HOMO FABER
HANNAH ARENDT
o ser humano inaugura sua identidade humana ao construir um mundo humano, resultado do ato de fabricar objetos de uso dotados de certa durabilidade.
IDENTIDADE
HANNAH ARENDT
durabilidade > objetividade > instrumentalidade
IDENTIDADEHANNAH ARENDT
durabilidade > objetividade > instrumentalidade
IDENTIDADEHANNAH ARENDT
qual uso?
durabilidade > objetividade > instrumentalidade
IDENTIDADEHANNAH ARENDT
experiência de uso
É pela atividade da obra ou da fabricação
que o ser humano tece o mundo não-natural dando formas às coisas, e quando feitas ou prontas essas coisas fabricadas tornam-se novos condicionantes para ele próprio.
X
S R
Processo de Estímulo e Resposta, onde: S = Estímulo, R = Resposta e X = elo mediado. (VYGOTSKY, 1998)
laborhomo faber
work
action
MEDIAÇÃO
Os artefatos, construídos artificialmente, se transformam em objetos apropriados ao uso do ser humano, quando damos valores a eles. Segundo DONALD NORMAN (2008), “além de forma física e funções mecânicas, os objetos assumem forma social e funções simbólicas”.
TRANSFORMAR artefatos em objetos
Nível visceral: camada automática e pré-programada. É o nosso nível mais primitivo .
Nível comportamental: parte que contém os processos cerebrais que controlam o comportamento quotidiano.
Nível reflexivo: parte contemplativa do cérebro.
PERCEPÇÕES
DONALD NORMAN
DESIGN EMOCIONAL
Design de Interação
relações humanas mediadas
é o campo do conhecimento que estuda como criar experiências significativas para os usuários através de
produtos interativos. O foco do Design de Interação está nas
através dos artefatos interativos.
Design visceral aparência
prazer e efetividade de uso
auto-imagem, satisfação pessoal, lembranças
Design comportamental
Design reflexivo
DONALD NORMAN
Design emocional é a experiência consciente do afeto, completa com a atribuição de sua causa e identificação do objeto.
As emoções mudam a maneira como a mente humana soluciona problemas, ou seja, o sistema emocional muda a maneira como o sistema cognitivo opera.
EXPERIENCIARsubmeter a experiência; pôr à prova física, moral ou sensorial; sentir
DONALD NORMAN
Design emocional é a experiência consciente do afeto, completa com a atribuição de sua causa e identificação do objeto.
As emoções mudam a maneira como a mente humana soluciona problemas, ou seja, o sistema emocional muda a maneira como o sistema cognitivo opera.
HOMO EXPERIENTIA
HOMO EXPERIENTIA
O processo do design é descrito como uma interação entre argumentos e movimentos.
RUDOLF ARNHEIM
O processo do design é descrito como uma interação entre argumentos e movimentos.
é o trabalho criativo do designer explorando e gerando novos conceitos
RUDOLF ARNHEIM
HOMO EXPERIENTIA
O processo do design é descrito como uma interação entre argumentos e movimentos.são os aspectos do
comportamento da atividade humana
RUDOLF ARNHEIM
HOMO EXPERIENTIA
HOMO EXPERIENTIA
arte de facilitar ou fomentar interações entre humanos
mediações e percepções (sensoriais/físicas)
O que vemos éuma parte fundamental do que sabemos.(Donis A. Dondis)
O que vivemos éuma parte fundamental do que sabemos.(adaptado de Donis A. Dondis)
Érico Fernandes Fileno, M.Sc. - Designer de Interação - Especialista em Experiência do Usuário- Pesquisador em Usabilidade
[email protected]@efileno
Obrigado