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PERNAMBUCO—BRASIL **
ASSIGNATURAS ( Anno... 2-IS000(Capital) ( Semestre... 12S000
REDACÇÂO. — KUA QUINZE UE NOVEMBKO N.' 19 *
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OFFICINAS, — CÀES DA REGENERAÇÃO N." 1:* ANNO XL—N. 244
Fundada (na V epocha) peio dr. José Maria de AtbQquerqoe e Mello Rçèlíé—Uiiartí-íèlra 5 ú? -SoicihJirò d<J 1017WMMJOSRSIMXIVrS
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COMMERCIOTerça-feira, 4 de setembro de 1917
Mercado de cereaesAinda hoje encontramos o dia com-
mercial com regular movimento e in-teresse para o mercado de cereaes,tenha-se em vista a posição sustentadados principaes generos na praça.
Quanto aos preços, vão cotados naparte competente.
Bolaa Commercial de PernambucoAlgodão vendido a 3$ reis pelos 15
kilos, hontem.Arthur Dubeux, presidente.Custodio Martins, secretario.
Mercado de cambioOs bancos abriram com a taxa de
12 7|8 d. sobre Londres a 9o dias.Após as noticias do Rio, os bancos
offereceram sacar a 12 l5|l6 d. taxaesta que foi conservada até ao fechar.
Em papel particular não constounegocio. .
Alfândega 12 S|8 d.
Mercado do RioO banco do Brasil abrio a 13 d. e
os demais bancos a 12 3l|32 d., fe-chando o mercado a 12 3l|32 d.
Taxas de cobrança(a 90 dias)
London and Brasilian Bank 12 7|8d. 1S$64o. , . •*.
London and R. Plate Bank 13 7JSd. 18$64o.
Banco do Recife 12 7*|8 d. l8$64o.(á vista*)
London and Brasilian Bank 12.11U6 d. 185916.
London and River Plate Bank 12tllló d. 18*5916.
Banco do Recife 12 3|4 d. 18*823.Franco
90 d|v á vista
n,<^i*ii*>f'áiÉiffl*«.rtrff'-itt>ff*iTt,rf)y h*--''*i,*W^*'iM.^¥*>p^r-;j^t*^r'^ I
Conducção de viveres nos Vosges
Rjver Plate Bank . .Banco do Recife . .London and B. Bank
¦569o 57o!$695 $7oo$69o $7 oo
Banco do Recife . . 3$99o) DollarLondon and B. Bank 4$ooo) Dollar
Mercado de assucar
Assucar — A praça do artigo este-ve ainda hoje regularmente animadae movimentada para os typos expôs-tos á veiida, os quaes continuaram aser cotados com equilíbrio nos centrosde negócios, ás bases que cotamosabaixo.
Io" publica um longo editorial sobreas péssimas condições de salubridádedo interior do paiz.
A mesma folha, criticando o Con-gresso por ter dep.énnado o grande pro-jecto apresentado pelo deputado Gou-veia de Barros, o qual abrangia emsuas disposições toda a área do paiz,todos os principaes ílagelios que ml-nam, esgottam e désflbram o nosso po-vo, criando tão assustadora porcénta-gem de mortandade, diz que o alludi-do projecto, tendo ido para a commis-são de saude publica, lá cahio emmãos que o escorcharam, dépêmiarame o reduziram ás magras proporçõesde substitutivosinho.
Nas altas rodas políticas dizemque o dr. Gouveia de Barros será odirector da saude publica no governodo dr. Rodrigues Alves.
Desastre de automóvel
RIO, 3 — Esta manhã um autocorria a toda velocidade, na AvenidaBeira Mar, quando derrapou, virandoSahiram gravemente feridos, quasisem vida, o "chauffeur" e us passa-geiros Herculano Vidal, Joaquim Por-to, Eduardo Baptista e Guálberto detal.
Para a parada de 7
1Í10, 3 — Chegou lioje o Tiro RioGrandense, sendo alojado na villa Ml-litar..
A policia mineira é aqui esperada a5.
Entrevista
RIO, 3 — A propósito da introdúc-ção do alphabeto latino no Japão a"Noticia" entrevistou o sr. Olmo.
O entrevistado disse que o seu go-verno officialisará o mesmo alphabeto,acerescentando que o mesmo é cunhe-cido em seu paiz por cerca de 9 "|"
da população.Adiantou que todos os colonos ja-
ponezes que têm vindo para o Brasil,sabem ler e escrever.
edificio da directoria ile Saude publi-ca.
RestabelecidoRIO, 3 — O dr. Wencesiau Braz
está restabelecido;
Mais um deputndo
RIO, 3.— Foi lido hoje na ('amaraum çíxeco-r reconhecendo o dr. Bue-no Brandão.
No ministério dn fnzcndnRIO, 3 — O dr. Pandiá Calogeras
autorisou o supprimento de estampl-lhas de imposto de consumo, neces-sarias á sellagerii il" trabalho produzi-dó na Escola dè aprendizes artíficesdos estados.
Usinas de 1.". .Usinas de 2.". .Crystallisados .Brancos . . . .Somenos . . -.Mascavados . .Demerara . . .Brutos seccos .Brutos melladosRetames . . .
Não houveNão houve
Não houve8$000 a 8$5006$500 a 6$8003$800 a 4$200
Não houve3$800 a 4$200
3$7O03$400
Mercado de algodãoAlgodão — O artigo foi cotado ho-
je, ao preço de. 36$ooo pelos 15 ki-los, sem negocio, valendo 1$ menoso mediano e 2$ o de segunda sorte.
A posição do mercado foi conside-rada estável.wãm
Pelas linhas nacionaesINTERIOR
Desmentido
RIO, 3 — Tendo o "Estado de SãoPaulo" publicado um telegrammadaqui, dizendo que o gfpverúo inglezhavia entrado em negociações, no sen-tido de que a nossa intervenção riaguerra fosse mais efficaz, mandandoo governo 8o mil homens, ò almiranteAlexandrino de Alencar, ouvido pela"Noticia" auetorisou este jornal adesmentir a mesma noticia.
Partido Silva Jardim
RIO, 3 — O capitão PliiladelphoRocha, ex-commandante da policia fIli-minense e candidato á depulação fe-deral, trata de fundar um partido emNictheroy, o qual denominar-se-á Sil-va Jardim. '
A chegada do Tiro rio grandense
RIO, 3 — A entrada do vapor quetransportou o Tiro rio grandense foisaudada pelos cruzadores americanos"Pueblo" e "South Dakota".
Parede de marchantes e açougueiros
RIO, 3 — Telegrapham de BuenosAires que os marchantes e açouguei-ros de Santa Fé declararam-se' emparede.
Viajante
RI0, 3 — Chegou, hoje, incógnitoo senador Bernardino Monteiro, pre-sidente do Espirito Santo.
No minii.lcno da guerraRIO, 3 — O marechal Caetano de
Faria expedip uma ordem do dia de-terminando ordens para a parada de 7de setembro.
Eleições em Matto GrossoRIO, 3 — O interventor de Matto
Grosso éxpedlo um decreto marcandoas eleições presidènciaes e da deputa-ção para 1 de novembro e as munici-pães para 2 do mesmo mez.
Missas fúnebresRIO, 3 — As missas que a banca-
da mineira pianda celebrar por almado dr. Carlos Peixoto, terão logaramanhã, na Candelária. Será celebramte o monsenhor Walfredo Leal.
No SenadoRIO, 3 — Na sessão de lioje do
Senado, o sr. Bueno de Paiva apresen-tou uma indicação modificando al-guns dispositivos do regimento, de ac-conto com o que já mandei dizer.
Foram approvados os projectos con-siderando de utilidade publica as as-sòciítções commerciaes da Parahyba edo Pará.
Na Câmara
RIO, 3 — Não houve hoje numerona Gamara para a votação. Foi encer-rada a discussão do projecto que man-da reduzir o imposto sobre venclmen-tos.
O sr. José Bonifácio rompeu o de-bate, fallando sobre o orçamento dointerior. Occupaiido-se demoradamen-te da defesa da justiça federal, tratado problema da instrucção, da neces-sidade de unia reforma no Códigopenal, da liberdade de trabalho, da in-faricia abandonada.
O orador considera vencedora a in-lerveução da União rio ensino prima-rio.
Defendendo as emendas que apre-sentaram ao orçamento do interior,fajlárain os srs. Carlos Garcia e João1-lysio.
Fui encerrado o debate dos orça.-mentos do exterior, marinha, guerrae agricultura.
tis srs. Teixeira Brandão e FariaSouto, falláram sobre o orçamento daviação.
Almoço
RIO, 3 — Téjjbgrapham de Sanlia-go que o capitalista Ismael Cornaidfferécèu um almoço em sua "estan-cia" aos embaixadores do Brasil, Uru-guay e Paraguay.
Ainda o incêndio d' "O Paiz"
RIO, 3 — "A Noite" ouvio o chi-mico do laboratório de analyses queexaminou 18 latas de kerosene do in-ceridip d' "O Paiz*'.
Disse o mesmo chimico que as la-tas süpportaram uma temperatura delooo gráos, não podendo precisar oliquido de algumas, porem, pareceque continham drogas usadas em pho-tographias. Outras continham pó pa-recido com carbureto de cálcio.
Desastre de automóvel rf.RIO, 3 — Já morreram duas victi-
mas do desastre de automóvel da Ave-nida Beira-Mar.
Pruieíto
RÍIÒ, 3 — O senador Epitaclo Pes-soa, na qualidade de relator do pro-jecto do Código Commercial, protes-tou contra o adiamento feito dos tra-ballios pela respectiva commissão.
emprestou á China lo milhões deyens.
Juramento dn bnnduiraLONDRES, I — Realizou-se em
Roma a ceremonia do juramento dabandeira, tomando pane na mesma,2Joo aspirantes.
A proxinin xc-Biiãu do Reiclifttni;
LONDRES, 4 — Telegrainmas deAmsterdam Informam que a próximasessão do Relchslag será exclusiva-niente consagrada í questão da paz.Adiantam os mesmos despachos que ogoverno allemão está disposto a Inlciar as negociações de paz antes doNatal, devendo os respectivos plenlpo-lendários reunir em liava, Berna ouCopenhague.
Um discurso dn sr. Leon. Burgcoii
PARIS, 4 — d sr. Leon Burgeolsfallando em Llllc sobre a commemo-ração . do terceiro anniversario daguerra, leu documentos coiiiprobàto-rios de que a Allemanha organisoumethodlcamente o terror na França,pensando ser sufflcjenle ameaçar, fe-rir e calcai- aos pés, Innocentes, paraque todo o mundo recuasse amedron-tado.
Em seguida proclamou que os dl*reitos violados serão reparados e ga-rantidos.
Uma barca norucguuza delida cm nilomm*
BUENOS AIRES, 4 — Entrou nes-te porto a barca noruegueza "Saco-tra", que em alto mar foi detida porum cruzador inglez, Este se apossoudo marinheiro allemão da mesma bar-ca, de nome Eduardo Schmidt.
"La Prensa", o ministro Braerrn e onssucar periitmilmcuno
BUENOS AIRfiS, -I —- "La Prensa"commenta veladamente as declaraçõesdo ministro .losé Bezerra sobre oscompradores do assucar pernambuca-no.
Diz a mesma folíia serem Injustastaes accusações, uma vez que ficouprvada a inferioridade de cinco remes-sas de assucar de Pernambuco, "l.a
Prensa" termina dizendo que, com talproceder nunca se conseguirá fazeruma política cordial.
Proezas do um nvindor
M0NTEV1DE'0, 4 — 0 aviadorTels seguio paia a Argentina, levandoa mala do correio. 0 mesmo aterrouem Rosário devido ao mau tempo.
Ot fiDüi (louçat o pro seto ie defesa nacional
laia
(CONTINUAÇÃO)
Quando em um desses momento';de pânico, o honrado sr. WencesiauBraz reuniu em uma das salas do Cal-tele o conselho dos notáveis nacio-naes, entre os quaes os seus ministros,afim de pedir-lhes uma medida urgen-te, Immediata .i altura da situação, demodo a mantei a Integridade e a hon-ia nacional Intactas, o sr. mini.tio damarinha, aquelle mesmo funecionarioa quem estão confiados os negóciosdi armada nacional, ha oito, dez oumais annos, para o fim justamente detornal-a efflcleute, em um momentograve desta natureza, o sr. ministro damarinha Informou ao sr. presidenteda republica que. "nós não temos nia-linha". Tinhamos; somente a mari-Ilha preparada e superintendida poraquelle ministro estava mais alíeila apoliticagem local, tinha a iiiciiinhen-Cia de, Irahinilo a neiitrallida-íe brasi-leira ou fingindo que a defendia, Ir-semetter no ancoradouro interno dePernambuco para fazer sentinella eguarda ao sr. general Dantas Barreto,
O sr. Fábio de Burros — Uma divi-são de cinco navios.
(i sr. Gonçalves Maia — E quandoo sr. general Dantas Marreto se retirouiio governo, a neutralidade acabou-see toda a divisão seguiu paia o Kio deJaneiro.
Antes de retirar-se essa divisão, ogovernador do Estado offereceu umbanquete ao almirante Frontin, com-mandante delia, e eis como um dos or-gãos officiaes da terra. "0 Diário dePernambuco", jornal governista, nu-lida o brinde desse almirante:
"ii almirante Frontin agradeceu obrinde do governador dizendo, entreoutras cousas. que o governo federaltem o máximo empenho em manter aordem publica; aqui, recebeu inslruc-ções paia prestigiar a legalidade, con-tra possíveis perturbações, não se fa-zendo, porem, necessária a interreu-ção da Marinha" . ("Diário de Per-uainbueo," 5 de maio de 1917, 1."pagina.)
Logar leenticgue
RIO", -I — O sr. João Bernardinode Senna foi reintegrado no logar deescrivão da collectória de TimbauT-a.
O Tiro pernambucano na Bahia
RIO, 4 — Telegrapham da Bahiadizendo que O "Tiro pernambucano"foi alli recebido com enthusiasmo.
Estiveram presentes ao desembar-que, os representantes do governadore do general Botafogo.
Os atiradores desembarcaram per-correndo a cidade.
O "itassucé" levantou ferro á noi-te.
Concessão de cretdite
Ná Câmara
RIO, 3 — Na sessão de hoje da Ca-mara o deputado João Elysio tornoua otcupar-se dos actos do dr. PandiáCalogeras. . , ,
O sr. Aristarcho Lopes também fal-lou ligeiramente. Disse que o mmis-tro da fazenda foi um pouco amplonas medidas que tomou.
Perguntado por Gonçalves Maia,com'quem estava o governo, si como ministro da agricultura, si comiocommercio ou com o dr. Pandiá ua-logeras, o sr. Aristarcho Lopes res-
pondeu que o commercio andou pem,assim como o governo e o dr. JoséBezerra. ,„,
O sr. Estacio Coimbra também tal-lou, dizendo que pretendia se oceu-
par do caso de Pernambuco, mascomo só dispunha de 5 minutos pe-dia ao presidente que_ lhe concedessea palavra para amanhã.
O presidente disse que o oradordispunha ainda de 15 minutos. O sr.Estacio Coimbra, então, retirou dobolso varias tiras escriptas, discursan-4o.
(Do nosso correspondente em SãoPaulo).As péssimas condições hygienicas do
interior dp paiz
RIO, 3 —- O "Estado de São Pau-
Na Câmara
R!0, 3 — Foi lida na Câmara umarepresentação do "Centro Commer-cio e industria", de São Paulo, pe-dindo para ser votada uma lei queobrigue os commerciantes á fiel ob-servancia dos artigos li." e 15 do Co-digo Commercial e que restabelece oartigo 134 da lei 859, de agosto de1902.
I Louco
RIO, 3 — Enloqueceu hoje emNictheroy o advogado clr. TheodoroMachado.
No. Itamaraty
RIO, 3 — Acompanhado do minis-tro do México, esteve hoje no Ita-maraty o dr. Antônio Manem, agenteconfidencial do general Carranza.
Foi o mesmo despedir-se do dr. Ni-lo Peçanha.
O Tiro bahiano
RIO, 3 — O Tiro bahiano chegaráamanhã.
VisitaRIO, 3 — O notável medico fran-
cez dr. Georges Dumas visitou hoje o
Medalha commemorntiva
RIO, 3 — O director da Escola Jof-fre, professor Alphonse Levy offere-eeu ao jornal "A Noite" uma meda-lha commemorativa do terceiro'anni-versado da batalha do Mame.
Mais um inquérito
RIO, 3 — Teve inicio hoje o in*querito para apurar se o tenente Er-nesto Kupoltkz, in.strüctor do Tiro
7 é espião por conta da Allemanha.
Parede de operários graphicos
RIO, 3 — A parede dos operáriosgraphicos que pareceu, a principio,sem importância, vae generalisando-se. Fecharam hoje varias typographiase lithographias.
O sr. Estacio Coimbra c o commerciode Pernambuco
RIO, 3 — O sr. Estacio Coimbrafallando boje na Câmara sobre os ac-tos do dr. Pandiá Calogeras a respeitodo commercio de Pernambuco, elo-giou a attitude enérgica do ministroda fazenda, dizendo, entretanto, quea sua acção foi exagerada, punindomuitos que não têm responsabilidade.
O orador disse que os culpados se-rão definitivamente castigados e queos innocentes reconhecidos, finalmen-te.
Em seguida salientou a cultura, in-telligencia e capacidade da obra admi-nistrativa do dr. Pandiá Calogeras.
Ainda a parada de 7
RIO, 3 — Todas as escolas publi-cas e instituições cívicas festejarãoa passagem de nossa independência,
Festas do tiro bahiano ¦
RIO, 3 — Uma commissão de ba-hianos, composta dos drs. Pires Al-buquerque, Leoni Ramos e Alves Car-neiro, promove festas em honra do Ti-ro bahiano.
O dr. ¦ Ruy Barbosa será convidadopara saudar os seus patrícios.
RIO, | — Foi concedido ;i Delega-cia fiscal dahi o credito de 2.561$para pagamento das firmas llardman&' Cia. e Albuquerque & C.
Visita
rio, -i — O dr. Nilo Peçanha visi-lou lioje o dr. Wencesiau liraz, queainda se acha recolhido aos seus apo-sen tos.
Viajantes
RIO, ! — Chegaram a São Pauloo dr. Caniillo Soares, ex-interventorde Mato Grosso e o ministro francezsr. Paul Claudel;
Soccoi-ros aos belgasRIO, | — A praça de Porto Alegre
pedirá ao '* Lloyd brasileiro" um na-vio especial, para transportes de ge-neros para soecorrer aos belgas.
A esli-éu do tenor Cnruso
RIO, .| — O tenor Caruso estreouhonlem. O theatro regorgitava. Can-tando um bello trecho e sendo ap-
plaudidn, foi o mesmo chamado á sce-na 6 vezes, mas não appareceu. Asacciamações foram delirantes.
Os críticos theatraés dizem que Ca-ruso não é mais aquelle de annospassados, mantendo apenas a tradição.
Serviço anglofrancez
Co-nmunicado do Grande EslndoMnior da França
PARIS, 4 — A artilharia inimigamantém-se activa ao nordeste deYpres.
Os britatimcos progrediram li-geiramente em Saint Julien.
Em llurtebise quebramos os ata-quês inimigos.
Pela estrada que vae de Soaina Somriiery executamos uma largaoperação de reconhecimento pene-trando toda a profundeza da primeiraposição inimiga por uma frente de Soometros.
Destruímos numerosos gazome-tros e reconduzimos prisioneiros eimportante material de guerra.
Pela margem direita do Mosafizemos abortar tres tentativas Iniini-gas, de ataque.
Nossas esquadrilhas lançarami55oo kilos de projectis sobre diver-sos centros estratégicos e abateramtreze aviões inimigos.
Houve um "raid" aéreo pelocondado de Kent.
Os russos evacuaram o sectorde Riga.
Os italianos avançam na regiãode Gorizia apesar dos esforços des-esperados dos austríacos.
Negociações de pnzRIO, .(_ — Telegrammas recebidos
pelo "imparcial" dizem que os aus-
triacos empenham-se activamente paraentrar em negociações de paz com osalliados.O decreto de mobilisação do governo
portuguezRIO, .| — O decreto de mobilisa-
éão do governo portuguez attinge to-da a policia, a guarda nacional e aguarda republicana.
Um todo o paiz reina grande agi-tação.
EXTERIOíTOs russos evacuam Riga
LONDRES, 3 — Communicam of-ficialinente de Petrogrado que, em vir-tude da situação critica do sector deRiga, os russos tiverani ordens deevacuar esta praça forte.
A acção italiana
LONDRES, 3 — Os italianos to-maram algumas colinas no valle deBrestovizza.
A China toma dinheiro ao JapãoLONDRES, 4 — O governo japonez
ULTIMA HORAPela Western. Telegraph
Transferencia
R1C3, -1 — Foi transferidopara o -19.° batalhão de caçado-res o capitão Pereira Miranda.
Os allemães entram em Riga
LONDRES, -I — Os allemãespenetraram em Riga.
O deputado Gonçalves Maia
rio, .| — O deputado Gon-çalves Maia continuou, hoje, n;tCâmara a fazer a defesa do com-mercio de Pernambuco, destruiu-do as informações prestadas pelodr. Pandiá Calogeras".
A votação do orçamento da re-ceita
RIO, -I — Foi iniciada a vota-ção do orçamento da receita.
O dr. Wencesiau Braz será licen-ciado
RIO* '\ — O clr, WencesiauBrax, devido ao seu estado desaude e a conselho medico, irádomingo próximo pata Ciixani-bu'j onde pretende passar 3odias.
O presidente da republica pas-sara o governo ao dr. Urbanodos Santos, vice-presidente.
Tinhamos marinha, sr. presidente,mas era para isso; para lazer a politi-cagem nos Estados; para prestigiaraos governadores que por, ventura setenham tomado impopulares.
Não quero permanecer por muitotempo neste terreno. Terei opportu-nidade, sr. presidente, de me oecuparila acção desse mashorqueiro profls-sional que oecupa a pasta da marinha,desse revoltoso profissional e meucollega de ha aiuius, para mostrar.asua acção perniciosa, nociva e cri-minosa na politica dos listados, desdeo momento que se transformou demarshoqueiro profissional, em guardadas instituições e das autoridadesconstituídas,
Teremos tempo para isto, sr. pre-sidente.
Si não tinhamos marinha tambémnão tinhamos exercito, dizia-se.
Tínhamos e temos exercito, masnão para brigar, não para a guerra.Exercito para fazer também a poli-ticagem dos estados, para manterguarda aos ninhos de ratazanas dessesestados, para perseguir os adversários,para forçar os habitantes de um exer-Cito. Não o temos, porem, para de-fender o paiz, para defender a pa-tria. Por isso mesmo, sr. presidente,pensamos na defesa nacional.
Aliás tinhamos os exemplos das na-
ções europeus, da Inglaterra. que.quando se declarou a guerra, nao es-tava mais preparada para ella do queestamos nóSj sendo a verdade que es-se paiz, que então se contentava comum exercito de 5oo.ooo homens,como suífieientes para a defesa de sualiberdade e seu território, conseguiuem dous annos levantar em pé de
guerra um exercito de cinco milhões.Dir-se-ha que havia estadistas na
Inglaterra; mas creio que lambem,
poderiam apparecer estadistas noBrasil capazes de em um ou dous an-nos levantar, ou mesmo transforma-rem o paiz. collocando-o em condi-
ções de ser uma nação forte, emcondições de defender-se a si mesmo.
A França não estava lambem emcondições melhores.
A Bélgica, sr. presidente, apezar doseu preparo militar não pode resistirá invasão. .
Paliando delia não quero deixar ilesalientar a gratidão de toda raça lati-na a esse povo, porque foi ao esforçodessa grande muralha humana, quedevemos hoje não ser subditos do kai-
ser, visto como, si elle tivesse operadorealmente a invasão da França, si elletivesse tomado Paris, como pretendia,dentro de quinze dias, a sua victoriaseria lioje universal e o mundo inteiroestaria a seus pés.devia ser, homens da estatura de Ro-drigues Alves e Ruy llarhosa, cujoscérebros podem muito bem synthetl-zar o esforço e a grandeza de uma na-ção inteira.
Alas, sr. presidente, é esse o projec-Io de defesa nacional, que se nos apre-senta, e que nos pelle aqui para ap-provai -
Falíamos em defesa nacional a todoo momento, li v. ex. me permitia quediga que a minha impressão, deantedesses rteursos da polilica brasileirae de que nos estamos como deantedaquelle menino mentiroso da tabula,que vivia a gritar por soccorro, commedo do lobo. .i iim ,ie enganar ossoecorrentes; e, afinal, no di.i em queo lopo veiu mesmo de verdade, emque o perigo loi unia realidade, ellegritou e não houve quem o acudls-se.
Quero dizer que a minha impressãoé que no dia em que sentirmos no paiza necessidade da defesa nacional, emque se pedir ile verdade o auxilio na-cional. o apoio do povo brasileiro,nesse dia esse povo, cançado de pilhe-ri.i da defesa nacional, vestida pelasfoinentilções, acabará também pormandar esse governo fomentar-se,
Porque a verdade, sr. presidente, éque esse projecto de defesa nacionale uma mvstitic.ição como eu vou pro-va r,
i 'u por outra: não sou eu quem oili/. é uni dos mais conceituados dosmembros desta casa. Um dos mais dig-nos e eminentes membros da commis*são de finanças, é o honrado depu-tado pelo Piauhy, o sr. Felix Pachsco.
E v. ex. não pode mesmo admittir,não pode mesmo imaginar como eume sinto satisfeito quando, em vez demeus próprios conceitos, tenho opi-niào como essa em que me vou estri-bar.
O que diz esse honrado represen-tante do Piauhy, em unia entrevistareproduzida no seu próprio órgão, o"Jornal do Commercio":
"Essa defesa nacional entracomo pretexto no projecto e éapenas a mascara de que os emis-sionistas se servem para facill-tar a marcha de sua idéa" . .
Quem diz isso é o honrado repre-sentante do Piauhy, o sr. Felix Pa-checo, membro da Commissão de íi-nanças.
E não ficou ahi, sr. presidente, por-que s. ex. confirma seu pensamento,com expressões desta natureza: "O
governo precisa de dinheiro para osseus pagamentos imniediatos, sem sa-ber onde ir buscal-o" .
Sr. presidente, o meu temperamen-to, porventura explosivo e feito emtodos os combates da vida, poderiaempregar uma phrase mais decisiva,mais incisiva, do que esta? Não é pos-sivel.
A condemnação, portanto, do pro-jecto, como uma arma, como um ex-pediente dos negoclstas quem a fez.loi o honrado membro da Commissãode finanças, o sr. Felix Pacheco. E ovoto do digno representante do Piau-liv não e mais que a confirmação dosseus sentimentos e do voto anteriorde 1914, secundando o voto do hon-rado "leader" desta Câmara, do qualdiz:
"Penso, como pensava em1914, no extenso voto que ela-
boiei para secundar o parecerdo sr. Antônio Carlos, que náoera então "leader"; mas quepossue incontestavelmente a fi-bra dos que não mudam em quês-toes de principios."
S. ex. o honrado "leader" da maioriadesta Câmara, que responda ao sr.Felix Pacheco.
Sr. presidente, desçamos á analv-íe desse projecto monstruoso; desça-mos á analyse do projecto para mos-trar ao paiz inteiro, alé onde possachegar porventura o éco, emboraamortecido, das minhas palavras, a queponto pôde ir unia inyslitieação parla-meiitar.
(Continua)
(*) Não foi revisto pelo orador.
O dr. Pandiá Calogeras pede de-missão sendo esta acceita
RIO, A — O dt*. Pandiá Calo-geras pedio exoneração, sendoesta acceita.
O dr. Wencesiau Bra/. pedioao dr. Calogeras para aguardar anomeação de seu substituto.
Pela AlfândegaPelo agente fiscal, dr. .loão Firmino
Correia de Araújo, foi lavrado o autode infracção de Us. t e appreheiídidostreze chapéos para senhoras, rnsuffi-cientemente sellados, procedentes doestabelecimento commercial dos srs.Siqueira *\ Peres, á rua Barão cVh Vi-ctoria, li. 2, desta cidade, tendo sidoteita a necessária Ultimação.
Tratando-se de produetos, cuja sei-lagem é regulada pelo preço prefixadopara a veudagem, por unidade, verifl-ca-se que os autuados nada requere-ram a respeito e promptificaiido-se a
pagar a differença do imposto devido,náo fizeram sellar, entretanto, os cha-
péos que continuam appreheiídidos,não obstante terem sellado outros mui-los que, nas mesmas condições, soachavam expostos á venda em seu es-tabelecimento, conforme o termo emcopia a fis.
A infracção ficou assim evidente-mente provada, tanto mais quanto adefesa produzida, destituída de provas,não passa de allegações sem fundamen-to legal. . .
Julgo, pois, procedendo o auto e im-ponho aos autuados, Siqueira & Pe-res, estabelecidos á rua Barão da Vi-ctoria, n. 2, desta cidade, a multa de300fC)00 minimo do artigo 17S, lettraK alínea XII do regulamento que bai-xou com o decreto n. 11.951 de 10 deFevereiro de 1906.—Intime-se. — Al-fandega de Pernambuco, l" de setem-bro de 1917—Inspeetor.
Verifica-se deste processo qu:e coq-tra Hermogenes de Moraes, estabele-
do com pliarmaeia, á rua Duque de Ca-xias, n. ?.2i, desta cidade, foi lavra-do o auto de infracção de fls. 2, porter sido encontrado, em sua pharmacia,um barril de vinagre, sem estar con-venientemente sellado e contra Soa-res Caldas & C" por terem vendido omencionado barril, acompanhado danota de venda, anuexa a fls., sem men-ção dos sellos respectivos, não lendosido sellado o recibo constante damesma.
Feitas as necessárias intimações, de-fendem-se os autoadosi Soares Cal-das & C, dizendo que remetteu umdito barril oom os respectivos sellos,não lendo havido deíraudaçãu do im-posto, nem dolo ou má fé de sua par-te e Hermogenes de Moraes, que setrata de producto estrangeiro adquiri-do para o seu consumo particular eque, não sendo registrado para ocommercio de bebidas ou de vinagre,o barril foi encontrado intacto, vistonão ser de facto retalhista do referidoarligo.
São procedentes as allegações de
Hermogenes de Moraes, com inteiroapoio, aliás, na decisão citada em suadefesa e constante da Consolidaçãodos impostos de consumo, a fls. 17.1,sob o n. ISO, outro tanto não aconte-cendo com Soares Caldas & C* queexpediram a nota de venda annexa afls t, com a omissão acima notada.
Julgo, pois, procedente o auto deinfracção para impor unicamente aSoai es Caldas & C* a multa de 50SOOO,minimo do art. 17S, lettra i, alínea VI,recon-.mendando que para procedimen-to ulterior se desentranhe dos presen-tes autos a conta de venda as fls. 1,
1 tendo-se vista a informação de fls. 7,veiso. — Publiue-se,
'W^ISP!^^ WT-TatTrff"»-.7";
tfíí
s . • i
y - • '
F&IjUV, 5 • DE SclHMURÜ DE 1917 N. 244
O movimento grevista-r—)'o(
O* pedreiroí e ajudantes declaram-te— Adheiõet. — Notai.
0 dr. Knm Azedo o oprotesto do 4B anno
Associação Commc-ciai de Pernambuco
umdei-
em greve
A greve pacifica dos pedreiros e
ajudantes está desde liontem declara-da. Tendo por centro do movimentoo "Syndlcato de of/jeios vários", os
operários das construcções civis têmfeito sessões, onde se aventam iiléas,
que são discutidas com interesse,Hontem ;l sede desta sociedade
compareceu grande numero de pedrel-tos, ajudantes, carpinteiros, etc'.', oi
ferecendo solidariedade á causaora se defende e anuuçucia a varias
medidas resolvidas. Nal sessões rea-lizadas pediram a palavra vários ora-
dores, que, em UiigüftgetVsImples mas
verdadeira, descreveram \o momento¦ difficil por que passam e \t modo se-
guro de se extinguir talj estado dc
v; cousas. /
O objectivo dessa classe que se
acha em parede é muito justo.Pobres párias queimados por
sol de lo horas consecutivas, ao
xar o trabalho rude do dia, não acham
p conforto no lar, devido ao salário,
que não pode fazer face á grande ca-
réstia de vida.O capital, dominando o trabalho.
tem reduzido o operário a uma posl-
ção dependente, em alguns paizes.Aqui no Brasil, porem, as condições
do operariado são peiores; sem con-
íorto. obrigado a um serviço-insano,reclama, inutilmente, medidas que lhe
minorem a situação. O operário nacio-
nal é o typo do neurasthenlco, franzi-
no, que 'só
deseja a conservação da
vida para manter a familia.Na sessão effectuada Hontem no
"Syndlcato de officios vários", reu-
niram-se as seguintes classes: pedre -
ros marceneiros, carpinas, carpln.íel-
ros, pintores e serventes, os quaes
embora em attitude pacifica, resolve-
ram só voltar ao trabalho, quando fo-
rem attehdidos- nas reclamações ja
conhecidas do publico.
naadca-
Pedem que publiquemos:"A linguagem desabrlda e irreve-
rente C0Í11 que o actual.-I" anno da Pa-
culdade de Direito do Recife, natural-mente, mal orientado, formulou um
piotesto sobre tópicos de uma entre-vista do sr. dr. Raul Azedo, concedidaã "Epocha" do Rio, merece reparos
que só vizam — é bem de ver-se —
erigrnhtir em seus quicios factos lá
conhecidos no domínio publico.Náo lemos partido na divergência
que estabelecida entre os \srs. drs. Raul'
Azedo e Gondim Filho. \„
Si do primeiro admiramos o valor in-
conteste de scientista, acima das ver-
rinas dicaz.es dos leigos e gallucliostias lettras, do segundo não menos
miramos o mérito comprovadothedra e no foro.
Ue forma alguma queremosrar o 4" anno em patentear ao
professor de Direito Civil as
thias de que seja merecedor.Mis tambem, náo é com injuria aos
desaffectos que se desagravam os
iniigos, como lambem nao e com paia-
vras adrede escondidas que se tor-
cc a verdade.A irritabilidade, a bilis, a exacer-
bacilo, em vez de servirem de esteio
ou amparo, para attrahirein sympathias,
produzem effeito contraproducente,
diametralmente opposto ao desejado.
Contesta o 4" anno que tenha O dr.
Gondim Filho sido victima de v
pelo mesmo lã anno por oceasião
classificação do concursohiu triumphante ota, após provasíissignam a
-o- m
censu-illustresympa-
A "Associação Commercial de Per-
nambuco" recebeu ainda liontem de
sua co-irmã, no Rio de Janeiro, a se-
guinte prova de solidariedade, a res-
peito de sua attitude perante o aclo
do ministro da fazenda, no caso da
interdlcçáo das firmas commerciaesimportadoras de nossa praça.
"Associação Beneficente Cóipier-ciai Suburbana do Kio de Janeiro", 2 5
de Agosto de 1917.A' "Associação Coinhiercia!
tado de Pernambuco". Recife.'lenho a honra de levar ao
cimento- dessa associação que, por
proposta apresentada pelo sr. Alfredo
Máximo Harbosa, nosso 2." secretario,
resolveu esla associação, em reunião
de directorià e concelho administra-
tivo, reàlisada á 2-1 do corrente, acom- Henriques
panhal-a no seu justo protesto e hy-
thecar sua plena solidariedade emnlrtt o HCtO violen-
Crime bárbaroi
3." delegacia da capital proscfíiiiiam, hontem, nsj
NÕTÃS SOCIAESAmmw.rtr!r»«t/). Murkthi Uns Rocha, - l>e"«e
natalicio de d, Lins
do lis-
conhe
. marlettadiligencias poucizessumc u^iv.v«uiw»iw «» —-•' R.c|. mkm C()nsort, do -nossoí/enaria d Olympia Henriques.--Oi depoimentos .,„.,„„ R«Ptiaei R^»hJfiK/!£
dicções em quecalurám os mesmos.- Uma prisão ^ .g^^gg^ gglie U'A precisa. céUo, nossos; cumprimentos.
Rltla de Car-1qMala c Silva
a quem estão
ua,da
em que sa-Ir. Joaquim Pimen-
mais brilhantes euntestação vários alum-
potnecarqualquer terreno co
a arbitrário do exmo. sr. mnnstio
fazenda contra o commercio desse
listado, esperando que esse
Hectido, absurdo e attentato-conceitua-
3" delegado daaffectas as dili-
o bárbaro crime de qued. Olympia
(,u„,„o de Miranda Henriques, con-
tlnuoii hontem, na respectiva delega-
cia, no inquérito que abrira a reipeUO.
S s. ouvio em autos de perguntasindivíduos Edmundo Gonçalves
Augusto Carlos dindigitados autores do
me.Ambos, no decorrer dos seus
diversas conlradi
Ocapital,Rendas sobrfora victima a professora
osTorres Miranda
cri-
depoi-
todaglorlosiaclo irrerio do brio de tilo elevadada classe, seja revogado pelo mesmo
ministro. . \Saudações. — O presidente, (a)
Francisco Antônio Correia,
mentos;ções,
cahiiain em
«Ia
a infortu-
não estiveram
Adheriramciedade dos
m?¦
m
áo movimentoMarcineiros",
ciação dos artistas civisdade de carpinteiros" .
e a
a "So-"Asso-"Socie-
nos que n»u „»*»..... presentes ao
-Nio houve, com effeito, nenhuma
vaia eòllecllv» aquelle causídico pro-;
movida, amparada ou tutelada pelo I
anno, sob o patrocínio do 4 anno.
Mas, houve, sim. pelos estudantes
presentes, de classes diversas preseii-ciada pelo corpo administrai- ivo da
manifestação franca de desa-
entremeada de chacota e gar-i e "foras", aos lemesoutra 0 dr. Joaquim Pi
i" affixou, luA "Serraria Moderna
je.' os seguintes avisos:"A Direcção e gerencia da
ria Moderna" respondendo ao
que lhe dirigiram os operários em gre
ve communicam que deixa
trio de cada um, o seu modo de
ceder. Para aquelles, porem, queverem satisfeitoslhar. as suas porta
A PRIMAVERAmento de compras peltegral, as cédulas de l?, 2§ora soffrem desconto.
Fazendas.Miudezas.
Modas,Rua Nova 378;' antigo ÇP
recebe em paga-seu valor in-2? e 5$, que
•ela Assistência-lofsõccorréu
O primeiro, disse que passara to
í, iioilte de domingo numa casa ce jü-
Ko, só voltando para a sua residência
pela manhã.No emtanto, existe unia pessoa, qu.
deverá ser hoje ouvida pelo dr. 3 de-
legado, que declara tel-o visto pela
madrugada daquelle .dia nas proximi-
dades da casa ondnada d. Olympia Henriques.
O segundo, disse que logo
be do crime foi communicabdelegado do districiolc (oi chamar o dr,
Achando-se presentedo Arraial, que é o capitai
Lins Vieira, contestoucões, dizendo nada ter tido nesse sen-
{ido ao indivíduo Augusto Henriques
Tambem o Indivíduo :•
Monte Ramos-, filho,dOlympia Henriques e qu
eri ficar se
fa-ao
sou-sub-
queao
,i conselho des-Loureiro.
;i autoridadeAdolplio
essas declara-
hontem as
Serra-officio
gre-ao arbi-
pro-esti-
desejarem traba-se acham abertas".
escola,preço.galhada, griUque votarammenta.
Si bem que sonetos desta ordem, .peito á pessoa e àuctondadtres, elles se explicam como uma *-\
plosão momentâneaque só as causas b
pertam no coraçãoFoi isto o que se passou e os pi
alumnõs do dr. Gondimaccompanharam tudo,
estamos certos. — Va-da Faculdade de Dl-
ublii
rcensuras mereçam
por serem destes-dos mes-
do enthusiasmoellas e nobres des-da mocidade.
priosque de "visu"
não o negarão,rios acadêmicos
Filho;
A Assistênciaseguintes pessoas:
A's 9 horas, a Antonio Spte.ro da
Silva, branco, pernambucano, viuvo,
com S2 annos de edade. residente na
Torre, lim sua casa soffreu fractura
no femur direito. Medicado pelo dr.
Monteiro de Moraes, foi para o hospi-
tal Pedro 2.".A's 12. 35 a Manoel Francisco de
Oliveira, pardo, pernambucano, com
36 annos de edade, casado, jornal.eiro,morador no Arraial. Na ilha do Pina.
soffreu diversas contusões: encontra-
do no matadouro publico, foi medica-
do peio dr. Bernardo Ramos, sendo
transportado para o hospital Pedn
reno do Recife.
A' Imprensa e ao publica
e os referidos opera-
nenhuma reclamação;i "Serraria Moderna"
do publico e da im-
ás suas folhas de pagamentosntos, comprovando de
os seus
Não obstantrios em greveapresentarem,põe
'á disposição
prensae maismodo cabal e positivo, que
operários são remunerados na altura
de seus serviços e attencosamente
considerados quando cumpridores de
seus deveres.
documei:
varnO "Syndlcato dos officios
recebeu ainda a adhesão de duas
Ss de calçados, situadas, un»
rua da Praia, e a outra na ru Dlr
ot-na
•ita.
Uanco UltramarinoEscreve-nos' 0 sr. Anlonio Dias:_«Vai finalmente inaugurar-se a li
do fluente, nesta praça, uma filial do"Banco nacional ultramarino , que
rara nós portuguezes, além de repre-
sentar uma grande cousa, é ainda mo-
tivo de justa satisfação.Não mentimos se dissemos que
muitos annos a esla parte
desembarga, orHontem á noite, o ..
acompanhado cinaAntonio ijuimar .
gentes de policia, esteve na sed,-Svndicato dos officios vários _edio' á commissão que se acima
sente, para dissolver e nao
reuniões á noite, poissocego publico.
maisturbaria
dope-
¦ re-se realizarassim per-
ha
n sr. José dos Santos Minhoca',
presidente da mesma sociedade, pc-
S -nos tornar publico o seu protesto
contra a patrulha de policia que o »r.
& de íolicia mandou $•£»«$
li, hontem á noite, em vista dc a gre
ve ter caracter pacifico.Os trabalhadores da ponte de. Mo
to-oombó e do pontilhão que HVf
ilha do Leite, pediram ga-
chefe de policia.Serraria Modei-
para lUltijürir
Bôa Vista arantias ao sr.
Os operários da
na", receberam convite
á parede.A policia
bricas, officinas,"Serraria Moderna",nambucana", etc. etc.
áeextra-
..liávamos que esse Banco "fundado
em
Portugal em 186.4, com succursal no
Rio dè Janeiro, èm cuia praça o sen
movimento attingiu á ¦}n«ín}ft1"nte„
cifra de cento e noventa mil contos
fracos, não tivesse ainda estabelecidolaqui uma filial, onde a nossa colônia e
numericamente regular, e que natural-
mente o preferem a qualquer outra
extrangeira nas suas transacçoes com
Portugal. .,Felizmente essa falta vai ser sanada.
E dizemos assim, porque nao saccando
ás agencias dos Bancos extrangeiros
sobre qualquer villa ou cidade portu-
gueza dà metrópole, a excepção
porto oil Lisboa, claro é que
ção de uma agencia d-nriámente nosso, era objecto de gran-
de necessidade e grande importância
como de resto se irá verificar.De ora por diante todos os portu-
giíezes desde o menor ao
a faculdade de rèmetter/iem qualquer ponto de
quantia que mede destinar aoso grandetinham d
está garantindo varias fa-taes com 5 a
Cervejaria Per-etc.
SportJockey Club de Pernambuco
se tendo completado honlem a
a corrida do próximocorrente, continua a
horas da tardeas
Não-"mscripção para
Domingo, 9 domesma aberta atede hoje.
FOOT-BALL
TORRE SPORT CLUB
Realisar-se-á, hoje v^ ^
*°™
mi sede do "Torre Sport Club , uma
sessão de ãssembléa geral, a m de
;proceder-se á eleição da nova directo-
m' Pede-se o comparecimento de
dos os socios.
doa funda-
um Banco pro-
maior, terãosua familia
Portugal, ansaimente entendam
seus velhos pães, semincoveniente que até agoraser preciso fazer percurso
A's 13 horas foi ao posto o peque-lio Rubem, branco, pernambucano,com 7 annos. Soffreu em sua residen-
cia uma ferida contusa no couro ca-
belludò, retirando-se depois de me-
dicadõ pelo dr. Bernardo Ramos.
A's 14 horas e l|4 foi medicado Os-
menor José da Cunha, pardo, pernam-bucano, operário, morador no Campo
Alegre; na rua da Praia, soffreu uma
ferida contusa no couro cabelludo, no
dedo anminllar esquerdo. Medicado
pelo dr. Bernardo Ramos, retirou-se.
A's 14 horas e iH foi medicado Os-
Bezerra de Mello, branco, pernam-com 1 1 annos de edade, que
Arraial, soffreu uma ferida contu-
joelho direito. Ficou no local.
horas e 4 5 minutos em sua
na rua Direita n." 4 5. foimenor de lo annos, Edi-
son de Figueiredo, branco, pernambu-cano. Medicado peio dr. Armando, fi-
cou no local.A's 15 12 horas foi ao posto o
pequeno Severino Manoel dos Santos,
pardo, pernambucano, com
de edade. Soffreu, no Arraial,
po extratiho no nariz, sendo medicado
pelo dr. Armando Maecdo.
Severino do.-reação de d.
se achavapoliciaes, de-
não ser vAugusto Henriques.
Adiantou que, elle foi quem
o aviso ao dr. Loureiro e isto
do de Augusto Henriques.Em vista das contradiç
cailiram este e Edmundo lorres
Maia e Silva, mandoucoinniunieaveis, áá sua disposição.
Severino Uanios. continuaconiniunicavel; no xu-racla da Bôa Vista. .
Alli tambem se encontra _ recolhido
e incommunicavel o indivíduo Qm-
lherme Correia, que fora preso pelo
subdelegado do Arrayal no
crime, para averiguações policiaesser amigo intimo de
Como se vè, nadacido sobre o bárbaro
nreso nara investigações .?Cu nSo ser verídico o que dissera
o, Hí-nriiiues.levara
i pedi-
em que) dr.
recolhei-os, in-asa de detenção",
detido, in-da subdele-
Amélia, Severina de talvalho e José .Maria;
que, depois de ter ceiado rclliou-se
para o seu quarto, que fica distanteúns quinze metros da casa;
que, no dia seguinte, pela manhã, a
sua madrasta F>ltta Carvalho e Amélia
lhe coinnninicaram que haviam assas-
sitiado a velha Olympia;
que, inimedlataniente dirigindo-se ao
local do crime, ahi encontrou no quar-to da sala da frente a velha Olympia
deitada na cama, tendo um lenço ata-
do ao pescoço-,que, náo procurou ve
mesma eslava oíi não morta;'
que logo sahio a eommunicar o
cto ao sr. Adelino e em seguida
subdelegado local;que, combinou com Adelino nao
consentir que se. tocasse em nenhum
objecto da casa até a chegada da au-
toridade; , ,,,,rjne a autoridade lhe pedio para cha-
„vir o dr. Loureiro a fim de* attestar
o' óbito, pedido este a que se reçu-
sou o referido doutor a attendei, visto
julgar-se iinconpelente;que fazia todas as
em casa de d. Olympia,sido sobrinho affim;
que, ignora senão dinheiro;
que, sabe apenas que
prietaria d'cine morava; . ,
que, soube que d. Olympia havia
feito testamento, ignorando, porem,
ouaes os contemplados no mesmo, e
isto soube por uma filha de creaçao de
d. Olympia, de nònie: Amélia, no do-,
mingó 2 do corrente".Disse Edmundo Gonçalves torres:"Que, reside em
dencias da casa dro de Miranda HenriquesEncanamento
que, dedomingo,feito umano á uma
suas refeiçõesde quem tinha
d.'olympia tinha ou
ella era pro-diversas casas, inclusive a
local dopor
Edmundo Torres,.linda foi esclare-.¦rime de que fo-
uma das depen-d. Olympia Carnei-
á eslrada dodistricto do Arrayal;
6 para 7 horas da noute de
2 tio corrente, após ler
refeição, sahio com desti-
casa de jogo, que fica si-
tuada na alludida estrada e ahi passoutoda noite.
no dia seguinte, pelasretirar e antes de che
Severino Mon
carbucano.nosa no
A'S 15residência,medicado
i annosum cor-
©FFiei®
de léguas para receber no Porto ou
em Lisboa, o pequeno dinheiro que os
filhos por accaso lhes mandavam do
Brasil.stc lado, representa ja
iara as nossas al-
)o( .O sr. commendador José Mana de
Andrade, cônsul da Bélgica neste Es-
tado, recebeu liontem do sr. A. Del-
coigne", ministro do rei dos Belgas.
no Brasil, o seguinte officio:
ainda
esttorio
de Janeiro, 24 de Agosto de
Isto, so poritinf. grande cousa .deias no que respeita ao seu estado
economico-fiiianceiro, pela facilidade da
remessa das pequenas quantias queirão cair mensalmente.
One progrida pois, a filial do
co'ultramarino" e que auspiciosa seja
a sua inauguração em Recile, sao os
desejos muito sinceros de quem a
muito a desejava por honra do nosso
nome e das nossas tradicções de povooperoso e honesto,
• Recife, 4 dtonio Dias."
lá
'Ban-
Ri1917.
"Senhor Cônsul.Um "comitê" acaba de
tuido enrllaya (23 Unge
por MM: A. BuysseGand, dr. Ternagne,tuerpia, ecom o fim
setembro de 1917. —An-
io-
VILLA ISABEL FOOTBALL CLUB
Reunir-se-á, hoje, pelas ^hoças-jmsua sedeceiluado "Villa
assumptos
Cognae Fino Champagne. — Artigo
igual ao extrangeiro. fabricado no Rio
de Janeir ,opor M. Geriu & C. a venda
na rua do Rangel n.° 149.
ser consti-Voorhout)
deputado de
rernagne, deputado de An-
o commandante Provesus,de adquirir, logo que a
Bélgica se liberte do jugo allemão, a
maior quantidade possivel de arvores
(ruetiferas e de pequenos animaes:
cabras, carneiros, coelhos, gailinhas,
em proveito das populações ruraes,
cuia miséria será grande.A importância desta obra sobre <
ponto de visla da reorganisaçao da:
culturas e da criação não vos escapa.
ra.puder-vossos
locaes, em
1056, o con-á rua Real, n.Isabel" para tratar de
de máxima importância e
mesmo por ter que se jogar çom o
"Cehtro Sportivo Cordetrense ; per
de-se a presença do sr. João Castro.
'"'SPORT CLUB versus AMERICA
Foot Bali Club• Em beneficio da Conferência do San-
tlssimo Sacramento, da sociedade S.•Vcènte de Paulo, encontrar-se-ao na
tarde de sexta-feira, 7 do corrente,
4th match amistoso, as valorosas| equi-
oes dos sympáthisados clubs "Spor
Çlub do Recife» e "America Foot
™con"ra'ndo-se pela primeira vez os
4citádos clubs, prevendo'uma sensa-•'¦ ctònaV partida, offerecendo a confe-
primeiros teams e uma artística es
tátilétas ao'dos segundos.Pede-nos a commissão encarregada
' 'do festival, para avisarmos que^aíi se-
horas i pagarão e que nao terão valor
Vos permanentes. :„„.Pc¦ Os interessados encontrarão íngres-
so na • Casa Salazar, Regulador da'Marinha, Casa Bijou e. no conhecido
armarinho A Carinhosa.
BOTAtVOGO SPORT CLUB(Official)
Haverá, hoje, pelas 18 horas, em sua
sédé'' social, á rua: do Rosário, n. 16,
Torre, um*.sess-lo de ãssembléa geralefxtráordiharia, para a qual é exigida a
presença dos associados. _ __.'.!.:..'.
(-0 PREÇO DO SILENCIO»
A empreza do "Theatro Moderno"apresenta hoje, uma obra prima da ci-nematographia moderna.
E' uma fita em prol dos pequenosescravos e dedicada aos congressistas,-aos industriaes e aos philantropos. ln-surge-se esse grandioso trabalho da"Eox" contra o abuso das creançasnas fabricas e usinas. Nella é desço-berta uma grande chaga social, sendoao mesmo tempo uma licção vibrai!-te de humanidade é bondade.
"O preço do silencio" é conside-rado a obra prima de William Farnum,o grande trágico americano.
O seu trabalho é de uma grande e
bella sobriedade. No seu papel, como
disse o "Jornal do Commercio", do
Rio, ha um grave problema de cons-
ciência, alliado a um caso profunda-mente sentimental.
O novo "film" da "Fox" foi exhi-bido em Nova York com um sueces-so poucas vezes obtido até hoje.
Ficar-vos-ei reconhecido, se
des vos oecupar de agrupar
amigos em 'commissõe.5
vossa iurisdicção vegetiva, para em
momento dado, soecorrerem os cam-
ponezes belgas. .Uni livro de ouro será criado, oi(k
serão inscriptos os presentes receb,
dos ou promettidos e os nomes das
pelsòas generosas que se associarem
á empreza. Hi,Os problemas de transportes . e de
aerupamento podem deseje ja, sei
postos em estudo e um recenceamen-
to de mais ou menos provável poderáser estabelecido.
Agradecendo-vos antecipadamente,
pelo vosso dedicado concurso, com o
qual ouso bem contar, peço-vos de
acceitar, senhor. cônsul, a segurança
da minha distinetissima consideração.O ministro,' A. Delcoigne." •
rá victima a octogenária d. Olympia
Henriques. , .. .,.„-.,Umá providencia, porem, ia deveria
ter sido tomada pela policia e que, tal-
vez tivesse dado optimo resultado.
Trata-se da prisão da mulher Ame-
lia Maria dos Santos, que morava na
annos com a mallograda octogenária.
Se Edmundo Torres, Severino Ramose Augusto1 Henriques, que residem etn
casebres existentes no sitio da casa de
d. Olympia Tlenriques, íoram presos,imial
'procedimento deveria ter tido a
policia com Amélia dos Santos, que
morava em companhia da victima.:;
Ella não parece ser alheia ao crime,
dada as cricumstancias com que o
mesmo se revestira.
Amélia dos Santos disse ao dr, 3"
delegado que, rela madrugada de do-
mtngo despertou, vendo nessa oc.ca-
Siãò' uma ligeira claridade da quarto
de d. Õlyiiipia e, em seguida um cliei-
ro de enxofre.Acerescentou que ligando pouca im-
portancia ao caso, não se levantou do
leito, adormecendo novamente.Pela manhã, então, declarou
Amélia dos Santos, indo direçtamen-
ie ao quarto de d. Olympia Henriques.
encontrou-a morta, por enforcamento,tando aberta a porta do seu dormi-
bem assim a do oitao da casa.
V nada mais soube explicar sobre o
crime, nem mesmo se- a victima pos-suia dinheiro e jóias.
No emtanto. ella declarou aos repor-
ters que a inditosa octogenária tinlia
iniàrdado SjOOoMo e algumas jóias.Como essa flagrante contradição se
i principio Amélia dos Santos ignora-
vl que a infeliz, d Olympia Henriques,dinheiro e jóias guardados. _
dado que ella teve de ir
diréctainénte, assim que deixou o lei-
to ao quarto da victima, quando todos
os dias, ao se levantar da cama,
sia-se para a sala de jantar?
A circiimstancia tambem de serem
abertas exclusivamente as duas gave-
tas da coliinioda de d. Oliympia Henri-
cines, de onde foram retirados a quan-de S;000$000 em dinheiro e algu-
jóias vem demonstrar claramentesó poderia ter sido feito por pes-
que estivesse, mais ou menos, a
da vida da inditosa octogenária.
Ha aiiúia um outro ponto que preci-« ser esclarecido: é o desappareci-
mento do testamento! de d. Olympia
Henriques que, segundo nos informa-
ram, não contemplou nelle a rfflenaa
Amélia dos Santos.
Não queremos com isso dizer que
tenha sido ella a autora do barbara
crime, no emtanto poderia ter sido
conniveiue no mesmo.
Em seguida damos os depoimentos
de Edmundo Torres e Augusto Hen-
riques, respectivamente:
Disse Augusto Caldas de \ Miranda
Henriques: : "
"Ouc, reside em uma das depen-
dencias da casa em que foi victima a
professora d. Olympia Carneiro de
Miranda Henriques;
2 do
tivesseDepois
diri-
tiamasquesõapar
28
PublicaçõesO Polichinollo — Recebemos o
anno 1, da reafist;i_infantil "O
lichinello", semanário "que se publi-
ca na Capital Federal.Foi-nos o niesmo offerecido pelo
seu novo representante sr. F. Souza.Gratos.
que, na noute de domingo,corrente, de volta, do cinema, esteve
uo interior da casa e tomou cha em
companhia de d. Olympia e outras
pessoas que lá se .achavam e que
que, no tua si-v"""-. .,.»• " noi a.-
da manhã, ao se
gar em casa, soube porteiro que havia™ arrombado a casa d.
d Olympia estrangulando-a;que, dirigindo-se á casa, contou o
f-icto a sua senhora de nome Luiza
Fertis Torres, que logo cahio com um
ataque;que, depois de soecorrer a sua se-
nhora e quando esta já melhorada,
ptocurou entrar no interior da casa em
que residia d. Olympia e alu penetran-do no quarto em que a mesma eostu-
mava dormir, deparou-a deitada so-
bre a cama, tendo uni panno ao pescoçoe algumas manchas de sangue;
que. o quarto achava-se em comple-
ta desordem; , ."¦que, não sabe se d. Olympia fora
assassinada, pois apenas vio de algu-
ma distancia o cadáver;que não procurou approximar-se
para 'verificar
se ella d. Olympia ha-
via sido ou não estrangulada;
que, no emtanlo, ouvio dizer qued. Olympia morreu victima de um es-
traiunilameulo;qué, apezar de morar numa das de-
pendência da casa de d. Olympia, nao
peneirou no domingo, no interior ^ da
mesma-,que, a dependência em que habita
juntamente com a sua senhora, fica
iim pouco distante da casa de residen-
cia da assassinada, seguramente uns
,0 metros;que, na-casa de jogo onde passou a
noute e que é de sua propriedade, es-
tiveram diversos jogadores, entre ei-
les os de nomes José Aquino Soares,
Eliezer Gonçalves Torres, Antônio
Martins, (ganhador) e Marçehno de
tal, (pescador);que. não conhece João Francisco da
Silva;que, foi alumno de d. Olympia e
como andasse atrazado em sua vida,
recorreu á mesma, pedindo-lhe paraceder um quarto numa das dependeu-cias de sua casa, no que ella de prom-
pto atteiuleu, dizendo-lhe que, em-
quanto ella fosse viva, elle responden-ie podia alli morar sem nada lhe pa-
gar;que, ignora se a assassinada d. Olym-
pia era ou não rica;que, nunca entrou em casa de d.
Olvmpia e algumas vezes que com a
me'sm;t fallou, o fizera no terraço da
casa;
que, nega terminantemente a sua par-íicipação no facto flíimihòsò de quefora victimada d. Olympia;
que, o enxofre encontrado no quarloem que reside, era de uso de sua se-nhora que o tomava com mel de furo
para minorar os stus soffrimentos as-malucos;
que, ignora quem tenha sido o au-tor do assassinato de d. Olympia ebem assim qual o movei que determi-nou á pratica do mesmo; ,,
que, apezar de se achar incommuni-cavei por ordem do dr. 3" delegado, ]foi-lhe fornecido por uma praça peja1manhã de hoje, no quartel da , BôaVista, onde se jichava detido, o "Jor-
nal do Recife", no qual lêo a noticiado assassinato de d. Olympia; .
que, na noticia do jornal ha um pon-to que não é verdadeiro e é aquelleem que se refere ter a autoridade en-contrado dinheiro em seu quarto poisse assim foi elle respondente ignora
quem lá o collocou;
que, sabe que o dinheiro encontrado
pela auetoridade foi no quarto de Au-
gusto de Miranda, segundo elle jiro-prio lhe contou.na prisão."
— Transcorreu hontem o anniver
sírio natalicio do sr. José Luiz. n-
níieiro, funecionario da "Pernambuco
tramways'".i— Fazem annos hojes_. o sr. dr. Américo do Rego Netto;
._ o sr. coronel Gentil Fellntho L.
aV.lloUs!.! Anlonio Correia Nogueira;
_ o sr. Arthur Gentil de Serpa
Brandão;... o sr, Adolpho Queiroz Silva;...o sr. Ernesto da Costa Amorim;„ „ sr. Arthur Aroxa;_ o sr. 'Béllarmlno Mendes;._ o sr. dr. José Augusto Dias;
— t sra. d. Maria D. de Freitas,!-i sia d. Philomena da Costa, es-
posa d.i sr. José Agostinho da Costa;1
_ . sra d. Antonina Uchôa, esposa
do tenente Francisco de Paula Borges
'^.-"¦t sra. d. Esther Leite Rodrigues,
esposa do dr. Mario Rodrigues;L ¦, sra. d. Maria da Penha Costa
e Silva, esposa do sr. Walírido hlpl-
dio da Silva, despachante da.alfândega
desta capital;—a senhorita Waldecy Ferraz,
do sr. Ismael Elaglo do Mante
n— a senhorita Regina Gonçalves da
Rocha, filha do sr. João Gonçalves da
Rocha;a senhorila Dolores
llollanda;a senhorita Severina Rosa Vianna,
filha do sr. Manoel Nunes Vianna;a senhorita Cecilia de Mello Mar-
tins; . ., i ,_ a senhorita Antonia Alves dos
Santos, irmã do fallecido sr. Avelino
Alves dos Santos;a senhorita Sophia Silva;
_. a pequena Nydia, filha do sr.
Eduardo Gomes de Jesus;o pequeno Armando, filho do es-
timavel sr. Oscar Riedel;_ a pequena Nyla, filha do sr,
dro Arthur de Almeida;a pequena Maria dos Anjos, filha
do saudoso commendador Bento Luiz
Aguiar;
Baptisados:
Fntre festas se encontralar do major Rulino Barreto e de
exma. espos), d. Amalia Barreto,lo haplisamenlo,
filhaFer-
Mendes de
Pc-
osuape-
realisado hoje, da pe-
quenina e encantadora Audilia, mimo-
sa filha daquelle casal.Testemunharam o acto, que se^ rea-
lisou na matriz de São José, o
dr. Adolpho Pedro Dias da Silva e a
respeitável esposa destdexma.
Süva.sra.
cavalheiro,Francisquiiiha Dias da
Reuniões:
O "Club
ãssembléaUsada em
elegeu para
eram
"Em sessão especial, dedicada á im-
prensa foi exhibida hontem no "Mo-
demo" a fita acima mencionada e
que será hoje apresentada ao publico.A impresão de todas as pessoas
presentes foi excepcional. WilliamFarnum tem no papel de senador
Franc Dering uma maravilhosa erea-
Ção. ', ,Emfim, nada mais diremos sobre a
fita ,em questão, que só vista poderáser avaliada. ;
Na sessão especial da imprensa, foi
ainda exhibida a primeira comedia de"Fox", intitulada "Amigos do alheio .
E' umá composição que pela sua
originalidade e situações imprevistas,
muito agradará, fazendo rir a todos.
coip» âim mDevido ás chuvas hontem cabidas
sobre a cidade, o espectaculo de. hon-tem, no "Parque" não teve'a concur-rencia que era de esperar. Foi penaque isso acontecesse, pois a opereta."Mulher moderna" encerra grandesbellezas. A sua musica agradou im-menso. O desempenho da bonita pe-ça só merece louvores.
— Hoje teremos a primeira repre-sentação em 7." recita de assignaturada deslumbrante opereta de Franz Le-har, intitulada "Emfim, sós".
A sra. Aida Arce tem no papel deDolly uma esplendida creaçao.
A illustre artista evidenciará hojemais uma vez os seus dotes vocaes,cantando a bella romanza do Eldeweiss.
ERA UMA_ VEZ...Sob o titulo acima dá-nos hoje em
"primiére", o luxuoso "Royal", um
grandioso trabalho dl Tiber-film, ma-
gistralmente desempenhado pelos trez
grandes artistas dá cinematographiacontemporânea, Matliilde Di Marzio,
André Habay e ignazio Lupi!O film,'que é um verdadeiro capo-
lavoro" iinpõe-se á nossa admiração,
peio seu elevadíssimo valor moral,
pelo seu impeccavel desempenho e pelanaturalidade e intensidade dramática
das scenas mais fortes.Algumas das suas scenas, vividas
no seio d'uma natureza encantadora,dão-nos a impressão de estarmos em
face das obras celebres dos mais ce-
lebres pincéis, tal a belleza fascinante
das suas paysagens.E' pois, umunotivo imperioso, para
darmos os parabéns ao querido Royal,felicitando tambem os seus innumeros"habitues", pois que este film — es-
tamos certos — satisfará os mais exi-
gentes. _'¦¦ .„ ..f
MOVIMENTO Dü PORTO
dramático varzense , em
geníl extraordinária, rea-'2 de setembro correnle,os cargos de presidente,
João Lima Ferreira; vice-dito, Alexan-drino Correia Gomes; 1"-secretario,Demetrio Manoel da Silva; 2" secre-tario, Joaquim Gomes Pessoa; thesoti-reira Francisco Melario da Silva-, ora-
dor, Thomé Cavalcanti; director de
scena, Julio Cavalcanti; conselheiros,Manoel Lopes da Paz, Felippe L. daPaz, Arthur Wanderley, José MaiaMartins.
Todos foram, em seguida, empossa-dos nos- referidos cargos e marcadanova sessão para 9. do corrente.
Associações:
Previdente tios funecionarios publi-C0Si _ Eni reunião da direcloria dessasociedade, a 27 do mez próximo findo,foram acceitos socios os srs. drs. An-tonio de Andrade Lima e Octavio Ban-deira de Lima Coutinho.
—Tendo sido liquidado o pecúlioinstituído pelo ex-socio dr. Francisco E.de Andrade, a sua esposa, d. Maria Les-sa de Andrade, pelo thesoureiro, dr.üillermando de Souza, foi effectuado o
pagamento ao respectivo procurador,sr. Clodoaldo Campello.
—A directorià convida a todos ossrs. socios a entrarem com a quotareferente a 32 chamadas para forma-
ção do pecúlio instituído pelo ex-so-cio dr. Manoel Tobias do Rego e Al-buquerque a seus herdeiros.
Congresso acadêmico de Pernambu-co. — Haverá, hoje, ás 19 horas, naE. Polytbenica, mais uma sessão do"Congresso acadêmico".
Espera-se o comparecimento de
grande numero de estudantes para se-rem discutidos assumptos de impor-tancia.
O Club C. Mixto J.S de Março. -
Conservará hoje seu pavilhão em fu-neral em homenagem ao trigessimocuí do passamento dc sócio beneme-riú*> João B. Barbosa; o mesmo clubirá depois da missa ao' Campo Santo,depositar flores no túmulo do pran-teado extineto.
Visitas:Acompanhado do sr. Barbosa Netto,
escripturario da casa Alfredo" Silva &C\, visitou-nos hontem o sr. Vascode Freitas, electricista da casa Lucas& C"., do Rio de Janeiro, chegado abordo do "Brasil".
O sr. Vasco de Freitas, que íj>\ con-tractado para a casa Alfredo SjKa & C"ve fazer a installaçãò electrica das çi-dades de Goyaiiiia e^Victbria.
Gratos pelíi sua visita.Leilões: .
, O agente Paiva realisa, hoje, ás 12horas,"na rua da Alegria, n. 242, umÉxceirenté leilão.
\ Viajantes:Coronel Carlos Lyra. — Passagei-
ro do paquete "Brasil", chegou
"-hon-
tem a esta cidade, procedente do Riode Janeiro, o sr. coronel' Carlos Uyra,nosso illustre confrade ,do "Diário"
e adiantado industrial em Alagoas.
?arh A. D. Abreu, d, Alayde Freire
Nelvà. Joio Gavlnha, Eduardo"M. Mel-lo capitão Francisco li. R. 'lorres e 3n^ssóTs da família, Salvador Lamelles,E C Marques, ex-praça João The-SXi ex-praça João dos Santos,Manoel Ramos e 2 companheiros, ex-naça José Silva, Francisco Torres, d,,Adelia d-Ollvelra e 2 pessoas do ft|.lecldo dr, Pedro Luiz de Mello. ,'-ru.
Victoria. - Dr: Rubens Wan-'ll!ll0Da
Bahía! - '•• M- de CarvalhoPessoa' Peclrti da Rocha Mello, Luizlc"Barros Lima, Baptista Scaldaferrl,losé Vita, Miguel Grlsse, Manoel deSouza Lima, mme. Magdalelne Mathias,Geo P. Oosles, dr. Liclnlano de Al-melda mme. Eva Sorrler e Abdon Isaa.
iüè Maceió. - José Elsmlschter,mme Cecília Ferreira da Silva, sargen-lo Antlonio Ediiardo de Arruda, Estanis.láo S. Oliveira e Jacintho Coelho,
Diversões:
Theatro Moderno. — Em outra par-U d'est folha, damos detalhada noti-eij sobre a primorosa fita "O preçodo silencio", hontem passada em ses-são especial dedicada ;i imprensa.
-Cinema Roval. — A bella pellicula"Os bandidos", da acreditada fabrica"Tiber-film". continuou hontem a serprojectada na tela deste apreciado ci-nèiria. ,• , ,
De um enredo attraliente, desempe-
nho impeccavel, esse grandioso dra-
ma desenrola-se com suas comnioven-
tes scenas, passagens imprevistas em
que as paixões humanas são represen-
tadas de uma forma Insinuante.Hoje a empreza exhibe a fita "Era
uma vez", de entrecho attraliente, quenada deixa a desejar.
^-Cinema PatHé. — Teve boa fre-
enuncia este ponto diversioual da rua
Nova, nas sessões dé liontem coin a
projecção do film "Reptis humanos",
que há "dias vem exhibindo a empreza
do "Pathé". _ ;.;.".-• 7
Hoje este cine-ma deverá ter anulai-egulaf concorrência.
— Cinema Victoria. —Este ponto dediversões apresentou hontein ao seu
publico o magn.fic.) trabalho "A ex-
piaçfto", que satisfez plenamente. Ue-ve ser repetido hoje.
_ Cinema Popular. — "A expiação"esse emocionante drama que tantosuceesso alcançou em outros cinemas,deliciou, hontenr, a platéa deste fre-
quenlado estabelecimento diversionalde S. José.
Os freqüentadores do "Popular" te-rão ensejo de assistir nas sessões dehoje deste cinema a passagem da mes-'ma fita.
— Polytheama Pernambucano.- —Es-
te confortável estabelecimento diver-sional, apresenta hoje "A madrasta",em 7 partes da "Fox-film", drama em
que a alma 'feminina vibrará de *mo-
ção ao ver desenvolver seu assumpto,
que interpreta fielmente a verdade nadescripção dos soffrimentos daquella
que toma officio de madrasta:Desempenhadoss por Water Low, re-
presentando a' força bruta, pela sra.Walkirién, symbolo da paciência eternura conjugai, "A madrasta" agra-dará aos habitues do "Polytheama",
levando-llie uma casa replecta de espe-ctadores.
CHEGADASVapor "Campeiro". -^ Entrou, hon-
tem ás 6 horas, em nosso porto, o car-
gueiro nacional -'Campeiro" proce-dente de Genov-t\ e consignado aos srs.Julius von Shosten; com t.394 tonela-das.
—Paquete "Brasil". — Procedentedo Rio de -Janeiro, chegou hontem, ás6 horas o paquete
"Brasil", do Lloydbrasileiro.
LOTERIA FEDERAL200." EXT. — Em 4 de setembro
de 1917. — 15.* do plano 35o.Telegramma recebido pela agencia
geral de Pernambuco.36277 (Capital) . . . 15:qoo$ooo16Í71 2:o'òo$00035412 l:oooSooo389o9 l:ooo$ooo5275o . IjoooJooo
Prêmios do 500$000376 —" 6Ò43 — 45521
Passageiros chegados do sul no va-por nacional "Brasil", no dia 4 do cor-rente.
Do Rio de Janeiro. — D. CàrolinaGualtiere e um filho, Francisco DiasFernandes e um filho, J. Mello Filho,C. Pessoa de Mello^ James Waitz Ju-nior, Vasco de Freitas, coronel CarlosLyrá, Raphael Brunschoy, Jorge Lo-pes. da Cruz, José da Silva Barros,mme. Bella Elbrüs e uma filha) coro-nel Sebastião Correia-da Cunha e suamulher, Antônio Novaes Filho, Anto-nio Nunes d'Azevedo, C. Floquet, B.Camara, C. Story Perdigão, Jurandy P.
Missas:
Pelo 1" anniversario do fallecimentode sua saudosa irmã d. Elvira Cavai-canli Vieira de Mello, o sr. coronel Vi-ctor Vieira de Mello e d. CapituliiuVieira de Mello Filha mandarão rezar,hoje, ás 7 horas, nit' matriz de Naza-reth, uma missa pelo descanço de suaalma.
Fallccimentos:
Dr. Pedro L. Pessoa de Mello.—Con-forme aniiunciámos, chegou hontein a
bordo do paquete "Brasil", o cadáver
embalsamado do iiKJitoso dr. PedroLuiz Pessoa de Mello.
Vieram aconipanhando-o a sua exma.e extremosa esposa, o seu filhhihomais velho e o seu cunhado, o nosso
particular e prezado amigo coronelJoão de Mello Filho. .
Segundo já foi publicado n"esta fo-lha, o dr. Pedro Luiz falleceu no dia31 do mez próximo passado, a bordo donavio acima indicado, no porto de Vi-ctoria, (Espirito Santo),'ás 5'e 45 damanhã. ^
Era casado com a exma; sra. d. Fran-cisca de Albuquerque Pessoa de Mello.Deixa 4 filhos menores.
'".
O ' desventurado
' moço completaria
no dia 2 de setembro 6 annos de casa-do', ¦ '
Era filho do coronel Luiz lgnacioPessoa de Mello e de d. Maria Será-
phina Pessoa de Mello, genro de d.Francisca Pessoa de ^Albuquerque,viuva do. coronel SeraphimfVelho Ca-mello Pessoa d'Albuquerque e irmãodo dr. Wal fredo Luiz de Pessoa deMello, coronel Seraphim L. P. de Mel-lo, coronel Bellármino Luiz Pes-sõa de Mello, d. Maria Digna"Pessoade Aiello, casada com o nosso amigocoronel
"João dè Mello Filho; d. Ha-lena Pessoa Ribeiro Cotítinho e se-nhorita Alice Pessoa de 'Mello.
NaSceu a-7 'de
agosto de 1884. For-mou-se pela Faculdade de direito doRecife, em 1905, sendo nomeado pro-motor publico de Nazareth .em 19Ó6 e
juiz municipal em 1907.Completando seu quadriennio, foi re-
.conduzido.Deixando a magistratura, onde a sua
acção exercitou-se sempre em prol da
justiça è,do direito, o dr. Pedro Luiz,
passou a fazer parte da firma Pessoade Mello & C", da usina "Alliança".
Ach:iva-se na direcção' da., referidausina; desde o seu inicio. '
Ha poucos mezes foi, porehi, obn-
gado à seguir para o Rio, em busca demelhoras ti
'sua saude alterada, não
conseguindo, infelizmente, resultado.O seu corpo.seguio liontem mesmo,
em 'trem especial,: 'acompanhado de
pessoas , de siía digna familia,' e aim-
gos, afim de ser sepultado em "Al-
liança". / • i •¦ '
A' exma. íanlilia do illustre extinetoe especialmente aos seus .dignos pro-genitores, apresntanios os nossos sin-ceròs pezames.
—O nosso distineto amigo cpronelJoão dé Mello Filho, cunhado do fi"1;do e que o acompanhou do Rio a es-ta capital, sendo tambem passageiro do'(Brasil",- pede-nos para' em seiunonrêagradecer a toda a officialidade o°íiavio, especialnfente ao comniandantedo mesmo navio, capitão Ráriuíplio Jo-sé de Souza, o medico de bordo dr.Rubem Branco e o iommisãrio Joa*
quim Guimarães,--ps zelos "e
cuidadosdispensados ao seu infortúnado .cunha-do desde que sahio do Rio é as delica'das attenções que tiveram para amilia do mesmo. , - '
fa-
Aos noivos e apreciadores do belloA PRIMAVERA participa que acabade receber o mais lindo e - fino sorti-mento de guarnições e cortinados defilo para cama, cortinas e brises-brisespara portas e janellas.
Rua Nova 3 78, antigo 6o.
ILEGÍVEL„_L
Alfredo Fernandes "'&
C, proprie-tarios da A PRIMAVERA, . attenden-'do ao desenvolvimento constante <juseu' negocio, brevemente' inaugurarãouma filial no predio fronteiro ao seuactual estabelecimento, para assimmelhor atféhdér á sua'distineta e sem*
pre crescente freguezia.Rua Nova 379,' antigo 69. . . _.J
V.
m ¦,.,.,.
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N. 244 A PROVÍNCIA QUARTA • FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 1917
nu _¦—_¦¦*_¦_¦ ¦_____¦ r- mmmmWtmmmmmmtaamÊÊtmmmmí
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SOLICITADAS'
KliM tiOl.lDAHIUIIAUR DA WílUCr.ío
Solf rimem tos re-meditveis da mu-lher
AoDr. Silva Ferreira I Casa de Banho
¦•». j
mm
A cada hora dj dia a nniltitír sentoum ou outro iichiujiio quo a incoinmo-**** ... .i
K na mnioiio dos casos as mulheresfazem do contn que os sous sofííimen*uos silo naturuos o' quo teem quo sof*irei os com paciência. Continuamocciipando.so. dos trabalhos da suacaia, o da sua familia, descurando adebilidade quo consideram como mui-to natural e característica do seu sexo.
Ií' osso o erro quo commettein mui-tas mulheres. Nilo ó natural nemneccessario que as mulheres estojamsempre padecendo.
Pode ser que Va.Sa. esteja rcalmen-to enferma c que osrins sejam a causacom as conseguintes
'conseqüências. Osresíduos o venenosquo os. rins deve-riam eliminar ficamno 6_ystcma o ata*cnm os tecidos, ner-vos- o articulações;causando dcbilida-
de, náuseas nervosismo, dòr decostas e ilhnrjras, areia, pedia, hydro*
pisía. debilidade da bexiga, somno*lencia, rheumatismo o sciatica.
Nao abandone os rins. Preste lheso auxilio quo podem ao primeiro indi-cio de qne andam mal. _._.__.,_-»•As PÍLULAS DE FOSTERPARA OS RINS sao exclusiva-,mente para os rins e bexiga, o se setomaram a tempo calmam e saneiamas delicadas membra*las dos rins, lim-
parn as viaá urinarias e faj-em com queos rina recuperem a.sua actividade eexpulsem do corpo os venenos quetem causado tanta miséria e soítrimen-t0Âs.
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CURÊTCÃSPA! O CABELLOSE TORNARA ESPESSO,
ONDEADO, FORMOSORaparigas ! Pas»em-se um panno pelo
cabello e dupliquem «ua bellezaA caspa deaappnrecc e o cabello, for-
talecido, cessa de cair.
Se aspiram a possuir uma cabelleiradensa, formosa, brilhante, sedosa, on-doada e sem caspa, a terão com sóusar Danderine.
E' fácil e não custoso ter um ca-bello bonito, suave e, sobretudo, abun-dante. Basta comprar logo um vidrode Danderine •* de Knowlton; todasas pharmacias o recommendam. Appli-que-se um pouco, segundo as instruo-ções que acompanham cada vidro, eaos dez minutos notar-se-ha maisabundante. Torna-se fresco, sedoso,
toma um lustre incomparavel e nãodeixa a minima partícula de caspa,
"nem mais permitte a queda do cabello;porem a mais grande das súrprezasvem quando, depois de algumas se-manas de uso, o craneo enche-se deum novo cabello, fino e suave. Dande-rine' é o único tônico que, no nossoconceito, faz crescer o cabello, destruea caspa e cura a comichão no craneo,evitando a queda do cabello.
Se v. s. deseja satisfazer-se da bel-lVzà e suavidade do seu cabello, nume-deça um panno num pouco de Dan-derine passe-o cuidadosamente pelocabello, tomando um pequeno feixecada vez. Por-se-lhe-á suave, lustrosoc vistoso em .poucos minutos, surpre-za agradável que espera a quantas pes-soas façam a prova.
Vende-se nas pharmacias e drogarias
CãiliF.FeiiianisRUA NOVA 563
(Antigo 65) ¦_. iE' incontestavelmente o estabeleci-
mento mais bem sortido desta cidade.Acaba de receber um grande sorti-mento em roupas brancas para senho-ras e meninas.
(¦1962).
Hortencia de Moraes Ferreira, pro-furidmuente penhorada, vem de pu-bllcò livpothecar a Mia gratidão aodistineto e illustrado amigo dr. SilvaFerreira, pela dedicação ,e carinhodispensados a seu filho Sebastião, du-rante a grave moléstia que o aconi-metteu.
Ao commercioe ao publico
Eduardo Alves dos Santos, tendovendido ao si*. José Abreu de Limai ;lsua mercearia, situada no predio á es-trada dos. Afflictos n." 50, previnea quem for seu credor, apresente assuas contas iio praso de 3 dias i. con-tar da presente.
Recife, 3 de Setembro de i-*!7.Eduardo Alves dos Santos .
Confirmo;José Abreu de Lima,
(3056).
«Previdência»Caixa Paulista do Pensões
Levo ao conhecimento dos srs. So-cios que os pagamentos de mensalida-das deverão ser effectuados, a partirdesta data, ao novo e único encarrega-do do recebimento, no escriptorio dodr. Ladislío do Rego, rua Duque de
ARREC1FESApproxlmando-sc a epocha dos ba-
nhos de mar, participamos a todosaquelles que pretenderem fazer usodos mesmos, que o citado estabele-leclmento achar-se-á aberto do dial" de setembro a 28 de fevereiro.
ü estabelecimento que acaba de pas-sar por grandes reformas, este annomelhores coinmodldades offerecer;! aopublico.
Os preços obedecem aos mesmosda tabeliã dos annos anteriores.
O serviço de transporte dos srs.banhistas continua a ser effectuadopor lanchas il gazolina, sendo o pontode partida.a Avenida Martins de Uar-ros, c seu horário serã o seguinte;
Do dia 1." a H de setembro a 1."lancha partira ás 5 e -15 e "íle 15 desetembro em diante ás 5 horas sendoo intervallo de 15 em 15 minutos.
A's pessoas- que desejarem remet-ler com antecedência seus objectosde uso de banhos, bem como obteremInformações outras poderão se dirigirao escriptorio de lanchas a gazolina,á rua 15 de Novembro n." 4S2 (salade traz). — Recife, 23, S 917. —-Maria R. Medeiros.
(1899)
"ÃO COMMERCIO
O abaixo Urinado declara que deconiniuin accordo cum us demais so-cios e amigavelmente deixou de fazerparte da sociedade que gyra nestapraça sob a razão social de MirandaSouza & C, embolsado do seu capi-tal e lucros até esta data.
Recife, 31 dc agosto de 1917.(a) 'Alfredo Alves ila ('osta e SilvaConfirmamos: — Miranda Souza &
Cia.(•1963),
mm tmnam
ÉI11DOENÇAS DA MULHER
Partos
Caxias, 21, 1." andar.Recife, 1." de Setembro deOliveira Costa,
191.7.nspector geral.
(3o53).
Ao publicoO abaixo assignado communica ao
publico em geral e aos seus freguezesim particular qu; vendei a sua oi-ficina, sita á praça Barão de Lucena n.°57, aosr. Joaquim da Costa Araújo.
Recife, 1 de Setembro de 191"-.Antônio da Costa Araújo.
Confirmo:Joaquim da Costa Araújo.
(3o52).
AO COMMERCÍOO abaixo assignado avisa ao Com-
mercio, para evitar falsificações, queos pedidos dos artigos referentes a fa-rello de algodão da acreditada firmade Rossbach Brasil Company, oleo dealgodão, oleo de ricino e de lampari-na, de diffèrentes procedências, só
podem ser procurados e recebidos osrespectivos pedidos, directamente, árua Velha n.° 196 (Boa Vista).
Recife, 29 — 8 — 91.7.Olivio Soares da Rocha.
(3ol4).¦¦¦-•
Pratico de PhaiinacíaPrecisa-se de um que tenha pratica
e bôa calligraphia, dando referenciasda sua condueta.
A tratar na Pharmacia Santo Anto-nio, praça da Independência n° 50 (an-tigo 16). 4.958
**HO)
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lillll. parteiroda niaternidnile do UospitaPedro i", prolesaor do clinicadc Partos da Escola doPartel»rns de 1'crnanibiK'o o gineco*logista do dispensario UnoB ra ga, dedica* se espccinlmón*te a
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de ferro central.
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preto, encontram-se no "O Pé Chinez.—Rua Barão da Victoria n. 53.— Te-lehpono u. 132. ('1286)
Imposto (le calçamento, perfilamen-to, solo baixo e outros
Convidam-se os proprietários de pre-dios e aos demais interessados nascontribuições municipaes e estadoaes"sobre prédios, fechos de retrenos,solo baixo, biquèirà, calçamento etc,etc." para uma reunião que terá logarria .quarta-feira, 5 de setembro, pelas20 horas, na sede da Associação dosempregados do commercio, á rua da
•ifim de deliberarem sobreassumpto que muito lhes interessa.
A commissão de proprietários4.951
Ao commercio e aopublico
Declaro que n'esta data comprei aexma. sra. d. Luzinda Rodrigues Car-neiro da Cunha, o seu estabelecimen-to commercial denominado "Loja doPovo", sito á rua Duque de Caxias, n.231, oulrora 59, livre e desembaraça-da de qualquer onns, assumindo eu aresponsabilidade du activo e passivo,sob a razão de Malagueta Vieira.
Recife, 30 dè Agosto de 1917.llcliodoro Malagueta Vieira.
-1.916
Ultima palavra no gênero, eis^ averdadeira expressão da phrase: Fa-çam pedidos pt*,lo tclephoHe para amercearia Tempestade. Nào pode ha-ver engano.
Concórdia 96. Telephone 3ó3.(4C02)
De como uma cabelleira.curta e rala pode tor-iiar-sfi comprida e vas-Ia em 30 dias.
Consolho» prnticon contra n cnlvicio
Si tendes caspa e cabem os vossoseabellos, podeis estar certos de queas raízes estão por demais debilitadaspara sugarem do sangue as gordurasessências, que são Indispensáveis paraUll) crescimento normal. Dahi resultaque os,eabellos se debilitam, cabem ,aos poucos i fin'Imenle acarretamuma calvlcle total, No emlanto, a'sciencia )á conseguio aílnal apresen-tar-vos um produeto chamado l.avonade Composòe que, sendo absorvidoInstantaneamente pelas raizes dos ca-bellos mais fracos, subslitue com la.perfeição as gorduras naturaes que Ifreqüentemente produz ao cabo demenos de trinta dias o dêscnvòlvlíneii*io de unia cabelleira longa e abundai;-le, No seu estado puro a l.avona deCompôs'* é tão enérgica que recpni-menda-se'.geralmente mlstural-a comoutros ingredientes da forma seguiu-te; Procura-se numa pbarmacia unifrasco de 125 grammas, com 5o gram-mas de álcool a 9o", 7 dcclgranimasde liieritliól crystali/.ado e -15 gram-mas de agua distllladá, -.* compre-seao mesmo tempo mn frasco de 3ogrammas de Luvòna de Composée; Le-ve-se tudo para casa e quando se qui-zer applicar a loção, addicloiiè-se ámistura de álcool, menthol e aguadistillada, a metade da Lavona deConiposée, Depois de usai-a durantedois dias, ponha-se a outra metade daLavona de Coihppsée. Si tendes, por-lauto, os eabellos seccos, descolora-dos, ralos a cahir, si tendes caspa em*fltn, — vereis com surpreza os promp-
tos resultados da applicação diáriadesta receita simples inm.íieusiva epouco dispendiosa.
* Ao applièaf-a de-veis ter cuidado em não delxal-a cor-rer solire o rosto, onde ella poderiaoccaslonar manchas.
,.*..,..,., ..j..;..;..;..
nt ___gg*HHIMiiti m fgm 1
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Saíon ê@s çMoèes••W**J*+4»*I'
4
t.a.Mine, Nena Ciíl, proprietária do SALON DES MODES, ;í run
SiiíiKimiiulo Gonçalves n. iS, 1.-lindar, cliogada ultlrriamonto doKio do Jamiro, nvisa ás muis numerosas froguozárquo acaba do (faxor u.ii tonií.iclo naquella capital com ns grandes casas de mo- %.das "FAZENDAS PRÉTÁS" e "Mme, SIMONE" o traz lindíssimo '"
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sr. Heliodoro Malagueta Vieira, livree desembaraçado de qualquer ônus, omeu estabelecimento "Loja do Povo",sito ii rua Duque de Caxias, ri. 231,outrora 59, cujo activo e passivo fi-cam a cargo e sob a responsabilidadedo alludido sr.
Recife, 30 de Agosto de 1917.p, p. de Luzinda Rodrigues Carneiro
da Cunha.Adelino G. S. Rodrigues.
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5.» EPISÓDIO
O PAPAGAIO CINZENTOXV
O DOCUMENTO SECRETO' Pettina estava só np gabinete detrabalho, só com "Jack Pott", que doalto do seu poleiro esticava o pes-coco em-direcção á antiga compannei-ra que' tornara a encontrar, nella ti-xando òs seus ¦ olhinhos redondos,çcintillarifes de malicia e de intelli-«éncia. , . . . •'
A rapariga estava de pe junto ciocofre embutido ná parede, e cujo se-gredo começava a combinar, . paraabril-o. ...
Completamente attenta a essa deli-cada operação não tinha consciência da
,'• presença de Legar que, silenciosamen-te, tirara do bolsò^üm frasco de chio-roformio, cujo conteúdo derramavanum lenço. . .
• Pé ante pé, ocManeta encammliou-se para Bettina, que, de tão absorvidano que estava fazendo, não. o presen-tiu. .
De um salto, Legar atirou-se. sobre. a rapariga, paralysando com a sua g.ir-
ra de ferro a defesa que ella poderiaoppor, ao mesmo tempo que com asua mão valida o bandido esforçava-se por applicar-lhe sobre a bocca o
perigoso tampão que tambem serviapara abafar os gritos de soccorro queBettina tentava lançar.
Pelo cheiro, a corajosa creatura adi-vinhara a natureza do perigo que cor-ria e comprehendeu que estava perdida,si não conseguisse resistir ao seu ag-gressor.
Robusta, Bettina lutava desesperada-mente, mas o seu adversário dominava-acom toda a superiordiade da sua for-ça physica, e já o anesthesico come-cava a produzir effeito na infeliz, quetinha consciência de ir enfraquecendopouco a pouco.
Subitamente, surgiu um homem que ?se atirou sobre o chefe da* G. S. O.,e, arrancando-lhe das garras a sua vi- jctima, constrangeu-o a travar com elleunia luta cujo resultado perecia-Mie |
! mais duvidoso do que o da primeira.'Esse homem como sabemos era Da-
vid.
Então, na presença de Bettina, taoangustiada que lhe era impossível gri-tar e cujos olhos desmedidamenteabertos pelo terror fixavam-se nosdous antagonistas, estes atracados umao outro, rolavam no tapete.
Na luta, derrubavam os moveis, quecaiam por entre o estrepito produzidopela queda e pelos estilhaços dos va-sos de poreellana da China e do Ja-pão.
O poleiro de "Jack Pott" fora umdos primeiros objectos precipitadosao chão; e na queda, a corrente queprendia a pata do animal arrebentara-se. Mas o espanto do papagaio cinzentoera tal que nem siquer pensava emaproveitar da sua liberdade para fugir,e permanecia immovel, soltando gritosestridentes.
De repente, con.i uma cabeçada empleno peito, Legar atirou por terra oseu adversário, dirigindo-se em segui-da a correr para a porta...
—- David! clamou Bettina, correndoa seu defensor, esti ferido?
Este, porém, já se havia erguido eprecipitava-se no encalço do fugitivo,emquanto que "Jack Pott", que anda-ra aos trancos, procurava no parapeitoda janella um asylo mais garantido.
A correr, Manley gritava por BÜrtone pela camareira, que acudiam attrahi-dos pelo rumor, a que fossem buscarauxilio.
Depois, sem procurar verificar si vi-nham em seu soccorro, o rapaz saiude casa correndo em perseguição deLegar, que elle avistava ainda, fugindo
¦ iOh a brida.Ágil como era, o rapaz o teria cer-
taniente alcançado si' um automóvelnão tivesse «"rgido na rua, naquellemesmo instante, i •*¦* ¦:¦'
Do carro saltaram tres homens quese precipitaram sobre o rapaz. Gra-ças o seu cansaço, os homens não tar-daram a vencel-o, e David rolou aò!
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apparelhos retirados
solo, inaiiimado...Sem haver recuperado os sentidos,
o secretario de Drayton era ligado porcordas, amordaçado e atirado paradentro do caro, que se afastou rápida-mente. , . ¦'¦¦. ,
Entretanto, na escadaria exterior dacasa, Burlou e .Mary haviam avisado um"pôíiceman", ao qual era breves pala-vras narraram o drama. Todos tresacudiram, mas foram forçados a parar,vendo de longe o automóvel partir ve-loz, levando o prisioneiro e os-seusvencedores.
No interior do carro, travara-se umcolloquio entre Legar e os seus aco-
—lista dJ posse do documento? in-téríògou Mim.
—Não! 'disse o outro, ém tom raivo-so. a'minha tentativa falhou por cau-sa desse inlrusol ...
Assim fallando, o.Maneta dava uni
ponta pé na barriga de David, inerteno chão do carro.
— Por que não liquiclal-o! resmun-gou Slim. Seria tão fácil. nos livrarmosdelle! * ,—Um refém tem sempre valor! re-trucou séccamente Legar, uo cérebrodo qual já se forjava' novo plano.
O Garra de Ferro recuperava todoo seu sangue frio e, pela expressão deástucia que se lia na sua piu-sionomia, era fácil ver que já traba-ihíva na concepção de unia destorra.
Loco c\.ue checaram ao "Poleiro dojUocho", o AVaneta deu ordem paraque puzessem o prisioneiro em localseguro e veiu sentar-se num pontoafastado da sala, emquanto que agru-pados num outro lado os seus ho-mens silenciavam, respeitando a suameditação.
Slim e o seii companheiro só o in-terromperam para annunciar-lhe que assuas ordens haviam sido cumpridas eque David, solidamenle amarrado, es-
Almeida,Joaquim dn CínnoAyrosa, LucianoKileii, F. Fernandes junior & Ç*. . *
[ardim. F S (Olinda). . .Josué, f.conMain, Róiniilo Gonçalves..Pc hluiaiiii & Rab.cllo, Wittrock, Gustavo
WCB/JB IT.
lava em segurança na adega.Legar levantou-se. tomou, de um
lampeão e dirigiu-se paia a masmorraimprovisada.
Num miserável enxergão, o joven se-crelárió de Eric Drayton estava dei-tado, impossibilitado de fazer o mini-ino movimento. Somente, além daporta, uma pequena abertura feita _naparede e guafnecida de sólidos varõesde ferro deixava penetrar ar e luz nes-se local cujas paredes distillíivam hu-midade.
—Muito bons dias, Sr. Legar!* disseem tom alegre o rapaz. Como é ama-vel vindo visitar-me!... Devo dizer-lhe que, si aqui está em qualidade deproprietário, lenho reclamações a fa-zer-lhe. Esse alojamento é abomina-velmentè humido e reclama concertos.
—A humidade de nue se queixa é
proveniente da disposição do local,respondeu seu interlocutor, dissimu-laudo a raiva que lhe causava ó san-gue frio do valente rapaz. Esse subter-rari.co', como pôde verifical-o, foi ca-vado em nivel inferior ao do rio.
—Construcçâo malsã. mas/.e primei-ra ordem, observou calmamente Da-vid.
— Saiba, retrucou o outro, que a suaapparenciá é a de uma tranqüilidadeextraordinária para uma pessoa queigííorà si dentro de dez minutos nãocessará de existir!
—Ah! eis uni ponto sobre o qualestou plenamente socegado!,. ^ Equer que llie diga o por que?...
—Confesso que isso não me seriadesagradável.
—Ü' que, si não tivesse um interes-se de primeiríssima ordem em con-servar-me vivo, sr. Legar, lui muitotempo que a minha conta estaria li-quidadã: Náo lhe parece que eu te-nha razão!
Como única resposta, o Maneia res-mtlhgoil entre os dente:- um palavrão.
/
dis-A calma do homem que tinha ácrição o exasperava.
—Pois bem! e verdade! disse Le-gar á queima roupa. Sim! Preciso doseu concurso para entrar em posse deun* certo papel, actualmente em mãosde A1iss Drayton.
—E conta eommigo para aconselhara Miss Òrayioii que lh'o restitua? E'conhecer-me muito mail
—Entretanto, a vida tem tantos en-cantos na sna edade! jUiás, tranquili-se-se, não preciso que dê o minimoconselho a Miss Drayton.
E depois de uma pausa, durante aqual contemplou o captivo, proseguiuLegar, sorrindo:
—Vejo que trato com um rapaz da"elite", e não me surprehende o sue-cesso que o seu physico justifica eque lhe vale a sympathia de todas asmulheres... Aliss Drayton, como to-das as outras, não deve ter resistido ásua seducção...
— Ignoro, sr. Legar, até ctue pontoas informações de que dispõe a respei-to dos sentimentos que eu possa terinspirado a .Miss Drayton sejam ver-daueiras, mas creio conhecel-.i bas-
tante para ter a certeza de què emborativesse elia por inihi uma dessas pai-xões cue levam as mulheres ás estrel-las, a filha de Eric Drayton seria inca-paz de uma vilania.
O chefe da Ci. S. O. teve úm nieneipde cabeça que beíli traduzia todo o seuscépíieisnío.
- --Em todo caso. i.i fica sabendo porque não O liquidei ha pouco... Sim,perfeitamente! E' porque espero ser-vir-me de si. para rehaver. sem quese faça necessário arrombar um- cofre,O papel que l.í está encerrado.
Com um gesto da mão, le.gar sau-dou ironicamente David e deu um pas-so em retirada. Alas, vòitándo-se aolimiar:
—A propósito, pense no que lhe dis-
Rua da Ilha-jCaxangá.Rua do Hospicio, .|7.Rua Amélia, 6Fraca Saldanha Marinho, 399—
I. * andar.Rua do Sol.Santo Amaro.Rua da Intendencia, 25.Rua Barão do Triumpho, 80.Rua Larga do Rosário, 40.Rua Bcmlica, 17.
II'. C. Biitler.Super in tendeu te geral.
(1078)
se a respeito do rio! Não ha evasãopossivel, saiba-oI-'..'. Correria o riscode afogar-se como um tatól
I: retirou-se. fazendo ranger os fer-rolhòs que trancavam o prisioneiro.
O rapaz não teve tempo para largasreflexões sobre o aviso que acabavade receber, pois que a sua attençãofoi logo altrahida por um visitanteinesperado que acabava de surgir norebordo da janella.
Esse visitante era nem mais nemmenos "Jack Pott", o papagaio cinzen-to que a ruptura da corrente restituiraá liberdade.
Com o instin.cio admirável dos"*ani-maes, voara de telhado em telhado, dejanella em janella, até o seu antigodomicilio. •
.Mettido enlre os varões que guarne-ciam a abertura, o papagaio fitava emDavid o seu olhar sempre zoiiibetelro.
—Muito bem dita, "Jack"! disse orapaz bem humorado. Como vaes, "oidíellow"?
O animal fez ouvir uni rum-rum quelhe era próprio, e com o qual manifes-tara habitualmente a sua satisfação.Em seguida, após uni momento de he-sitação voou para a enxerga em queestava deitado Pavid.
Nesse entremenles, na sala, Legarfóra ler com os seus homens.
— Vou sair, disse elle. Quero que excr-çam, na minha ausência, a maior vi-gilancia sobre o prisioneiro.
Na oceasião em que' chegava á por-tá, AUilior, um dos seus cabos no qualdepositava a ma\-ima confiança, ap-proximou-se do chefe:
—Si me permitte dar-lhe um con-seiho, "governador", eu não deixariao prisioneiro no subterrâneo.
i —Por que? ...
(Continua)liste folhetim c o 3" do 5" episódio,
que será exliibido a 14 do correnteuo Theairo Moderno,
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¦fflpp' nrtiMg,BiaMLiiii.*^»^ni
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*„»......V^.;^ f4^tó' -^ proVINCIÁ
' QUARTA
DECLARAÇÕESSanta Cisa do MisericórdiaSESVIÇÒ 1)1! EXPOSTOS
A lllma. junta administrativa dentaSanla Casa rotolvou reunir om umsó, os serviços tlu crèuvSQ ,! oducnçjlpde expostos, licnndo umhoH 0880? sor-viços a enrgo da inml supcrlprn dnCoIIorio da Jnqüolrn, pura ondo seiúirausferida a' Roda, c*uc até ágOW soachava insultado na Travessa dosExpostos.
Santa Casa do Misericórdia do Ke-cifo, 30 de aafostddc 1ÜI7.
JiiSt': Carlos de. Uniu Lobo,Esotlvffo interino.
('1009)
EJL
D. MARIA ANGÉLICA LACERDA DEMENEZES V
O Ablvide o òs monges dc S.loDento, chi Olinda convldnm nus lieispara assistirem á missa solenne de Rè?qulem, qne celebram na sua lurej.trdjbaclal, nn terca-fõlra, 4 dc seténirbro, ils 8 horas da manha, por almade d. Marta Angélica Lucèrda/íío Me-nozes.
Olinda, 31 dc agosto do 1917.(3o42).
Companhia Fabricada EstopaASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIA
Convidamos os senhores ncclonis-tas,desta companhia a compareceremno dia 14 de setembro próximo vin-douro, a 1 hora da tarde, na sóde daAssociação Commercial, sita á Praçado Commercio, alim de tomarem co-nhecimento do balanço o contas doanno social lindo em ill de junho pro-ximo passado, e parece.- do ConselhoFIscalo liem assim procederem á olçi»«,-ào do Conselho Pisca) c sens Bupplén-tef para o anno social do 1017 a Í9I8.
Recife, :íü de agosto de 1817..1 Dlrcclorla.
(40 IH)
Companhia Fabrica de EslqiaAcham-se ;i disposição dos senhores
ãccionistas, 110 escriptorio desta eompanhia, á rua d¦¦ Detenção 11. <*IJ2, osseguintes documentos exibidos porlei : copia do balanço, relação nòminai dos ãccionistas e lista de trans-ferencia das acções, tudo referenteao anno social findo om 30 de juiiüode 1917.
Recife, 12 dc agosto de 1917.A direciona.
•19.57
JOAQUIM LOURENÇO OOS REISFERREIRA(3o.° DIA)
Erniallnda Colletii do Souza Ferrei-ra e seus filhos, Augustp dos ReisPerrelra, sua mulher e filhos, coronelCândido Casimiro Rlb.élrp, sua mulherfilhos e enteados, liernardino Manoeldo Carvalho, sua mulher o filhos, Ma-noel de Oliveira Campos e sua mulher,Cláudio Soldo c seus filhos (liusen-tes), c.Augusto Aristlteu de Souza RI-
lilhos, convidambeiro, suas Innitsseus parentes e antigos a assistiremÀs missas que mandam dizer na ma-triz de S. Antônio, ás 8 l|2 horas danunliil de d do corrente, quinta fei-ra, por alma de seu nunca esquecidoesposo, pae, souro, avô, cunhado otio1 Joaquim Lourenço duí Reis lor-ruir.».
A todos que comparecerem, acra-décúni do fundo (Valma.
(3oâ9),
PADRE LUIZ GONÇALVES PEREIRA(3o." DIA)
Joilu Gonçalves Pereira e sua mu-IhVr (ausentes) seus filhos, noras,genros o netos, compungidos com ofallecimento, em Fonte do Lima, I'or-tugal, de seu querido irmão, cunhadoe tio, padre Luil Goiiçidves Pereira',convidam seus parentes e amigos paraassistirem ás missas que mandam re-zar, na Ordem Terceira de S. Fran-cisco, ás 8 i|2 da manha do dia C docorrente, confessando-se agradecidos atodos que comparecerem a< esto actode rcllglilo e caridade.'
(498.1).
FEIRA,jm»m,um* i-nitn. iwi ¦*¦ m^Êm^_m
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$ DR SETEMBRO"DE^VSl?, ' $ ^^^^-:;:''^N. 244
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ITSÍJ"!
fiijiiiiüi iiiiyüüuAgencia—-Rua 15 'Ie Novembro
3; LeilãoDa cnuíi sem nume o cm ftnna do
• clinlct, A rua Fiedcrico, na líucrn-üilhadn, fréftuozlit d ¦ Graça,/ tendo2 janellas. tjyifreii.tc, 2 |H>i'tap,no oi*tão p<ra á ruá Julieia, com 2 quar-tos, 2 salas,cnsinli.i extern», 1 quar-lo pura creado o quintal cercado.
Quarta-feira, 5 do correnteAs 12 MORAS
Em sua agencia a' rua 15 de Nuvembro n. .288 (aftiigò M)
O AGENTE FRAGOSO, pòr ninn-dado do lllino. sr, dr. juiz municipaldo í.» vara do civel, i." stipplonlo cmexercicio, venderti cns leilão a reque-rimento dó iriyentarianie do espoliodo finado Manoel Cosme dos Sanlos,para pagamento dc sello do hera.nç.a,custas e mais despezas do referido iu-ventario, a cana acima moncionada,podendo desde já si r examinada.
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c *T«r/fti Itluitriutu cnTladoi tom port» piRo.• N.l OxillHHl-ONDirnCIA CITIl-IIK »^K JnWHAL^
Caução de 20 . >io.(,1)7(1)
Aaente Paiira1M«M«Í8
Previdente Peraambucasa22>.' chamada
f Tendo sido autorisado o pagamen-to de um pecúlio â beneficiaria do fai-lecido sócio Alfredo Joaquim da Silva,convido aos srs. sócios ao pagamentode 5$500 da chamada acima atú o dialõ do corrente, quando termina o pra-sosem multa, sendo depois deste pra-so cobrado a multa dc 21) "/. do accor-do com os estatutos sociaes.
Recife, I de seicrubro de 1917.Manoel Nogueira dc Souza.
Thesoureiro.496.1
AGENCJA-RÜÀ MARQUEZ DO 11ERVAL,N. -í5
Vb^ %ed> !¦ la^tj^' Sil
^M-lâJlL3ÊLmÂ*&- 3l
contínuagÀoQuarta-feira, 5 tío corrente
àos toatos
A.Õ3MDBKO S.M/&.
da Alegria n, 24
Diversas pessoas vindas dointerior tôm se apresentado emmeu éstabelecitaento "Pliotd-Piereck" procurando obtar no-ticias de encomroendas feitas apholographos amadores atubu-lantes que, valendo-se do credi-to de que gozam os trabalhosdo nteú atelier se Uies apresen-taram comoraet:s representaites. Protestando contra esta ex-plüí-íição, aviso pelo presenteque não tenho em parte algu-ma contractado pvopagandistasou reprèsentanles, devendo serevitada a referida exploração.
Recife, 2 de abril de 1917.Louis Piereck.
(2631)
JI
JASMEL1NO CAJUEIRO(3." ANNIVERSARIO)
Jninna de Oliveira Cajueiro, sfilhas, genros e neas, convidamseus parentes e amigos r ara a-jsistmissa que por alma do extinetomelinõ Cajueiro, mandam celebrarengenho Sitio do Ateio, no dia 7setembro, confessando-se g r a caquelles que assistirem a este actoreligião.
(3058)
nasaosr áJas-
nade
o sde
t?
MARIA DA ASCENÇÃO VELLOSOFREIRE
(7.° DIA)Antônio Velloso Freire e seus íi-
lhos Tudo Guedes de Mello e familia,penhoradissimos, agradecem ás pes-soas que se dignaram acompanhar osrestos mortaes de sua querida esposa,mãe, filha e irmã, Maria da Assump-çEo Velloso Freire, ao cemitério daVárzea, e de novo as convidam, bemassim aos demais amigos, para assis-tirem á missa que em suffragio de suaalma, será celebrada na Capella de Ca-xangá, quinta-feira, 6 do corrente, ás8 lioras da manhã.
1." de 9 de 917.(3060).
A celebre professora eni sei-eneias occullas, grande media,bartoruante, chiromante scien-lista, que tanta fama alcançouem toda a parte do mundo queie ni percorrido, como altestamas muitas noticias insertas emtodosjornaesdas principaes ta-pitaes d'liuropa e do Brasil re-[ativamente aos innumeros tri-umphos obtidos para as suasrevelações lão sinceras sobrequalquer ramo de negocio e deinteressei particular ou commer-ciai, doença, etc, contfu.ua at-tender a sua numerosa clientelans. rua da Concórdia n. 339,antigo 101. ¦
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MARIA DA ASCENÇÃO VELLOSOFREIRE
(7." DIA)
Braulio Gonçalvos e mulher, onivi-dam aos seus parentes e amigos paraassistirem á missa por alma de sua pie-'zada irmã e cunhada, Maria di Ascen-ção Velloco Freire, que mandarão ce-lebrar na matriz da Uoa Vista, ás S ho-ras da manhã de quinta-feira, 6 docorrente e agradecem antecipadanien-te aquelle* que se dignarem compare-cer. l.° — 9 — 1917.
(3,061).vssm
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parede.
JOÃO BERNARDO BARBOZA(30.° DIA)
A familia do saudozo JoãoBernardo Barboza convida aosparentes e amigos do seu chefe,para assistirem ás missas que fazcelebrar, ás 7 horas do dia 5 docorrente, na matriz de São José.
Agradece antecipadamente aosaue comparecerem.(3059)
Ma ccsiniiaUma mala, 6 etagéres, 1 lote de cortinas, 1 lote de ferragens, 1 ineza,
1 cadeira velha, 1 lâmpada, objectos miúdos e muitos outros moveis o obiec-
tos do uso de uma familia, que estarão presentes no acto do leilão.
xaeu atetiQ'© é INão :>e illudam com as.pres
tâçõt-s ; quem compra fiado pa-ga dobrado. E' esse o motivoporque a casa Esmeralda á ruada Imperatriz n. 2i7 resolveuvender a dinheiro, jóias porpreços ao alcance de todos ou-ro 18 k. garantidos. Alliánças8'iEOOÓ, armeis de fivella 12(|'.(K)Ü,dilos com pedras pretas de 25(Ca 40CCOOO, ditos eom um bri*lhante a 50(1000, ditos eom 2brilhantes a (iOtf.OOÚ, ditos parasenhoras com & brilhantes &45(C00O, marquisèâ eorn 18 bri-lhantes a 120(|]GO0, ditos cho-veiro a 80(|',0(]0: dilos phanla-sia a 15(11000, feííçfirps a (ifF.ÒOO,brincos de medalha desde 10(1'.e Í2{T.U00. medalhas Deus , teguie de (Kf.OO t a í 5(1:000, cola-res l/KCOOl), pulseira pata cre-ancas a 12(i'.IHK), para moçasdesde 20(11000 a^Ò-$00.i/.:botõé*?para punhos desde 18(1',000, ai-íineles de ijiuy&las a 8(|',()üü eoulrás jóias assim descriminst-das: correntes para honiérn,meda [has de santos, broches,tétetas, Kautoi.-.s, ,;fi^as-, ànneispara dentista, relógios de ouropara homens e senhoras, ou»-í>lí> k., assim como outros cbjictos de phantasia;
Ver para cier !...Doura-se e pratca-se a fogo,
fazendo-se concertos em 2\ b<i-ras. Coneej-t .m-se relógios detodo qualquer systema, traba-lho garantida por i annos.
Compra se ouro velho, paga-se a G(|'.'I00 a oitava.
Isio só na rua imperatriz n.227,
Casa Esmeralda ^e
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, 13iá!iei.FOD-i-se dinheiro —. sobre I13 nothocas
urbanas—cor-.ipram-sc casas, ouro ve-lho, cautela'-- do Monte de Soecorro,brllhantei,moveis,encarrega-so de alu-gar prédios o pagamentos de impôs-to.-i, adiautarido-se dinheiro, èhcarré-ga-se dc inventario, escriptas avulsas,'contiactos
e distractos commerciaes ctodo c qualquer negocio coiicçrnenteao fôro.
A tratar 110 Pateo do" Paraizo á, 10com
A Ribr.iro-
A-P05bETflLCOBORlg^ CfiW)/5flÒ'UMfl fcEUCIfl Ff\m
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I fl5(REflnC^5 È PE55Ôn5 bE(Úji5"1 bE[i(^bfl.èrR^n?(ori5ER(/an lmmà\iízm a PE|LE,TiRflnb0
B-Ejfi5 e bineis m^f\(oh |fi1 PFLLE. MEW0RQUE.PÓ
'bflKROZ
I i$500uriffLflTiNHfl nos(lí\í1fíí\inrl05|
ttEPOSITOüKOQfíKlfl SWM BEflGfl JtC!íC_
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das, tinha, ee/.emas, ulceras antigas,epipiRCps, hc.i-pcs, sarnas, cancros ve-nerèos, syphiliiicos, etc.
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ço 2:íooo. <"1?.21
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bitínnorrhajíias antigas o recentesGurarn-sè em 2 dias
co»ei o uso do
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yU Prodigioso restaurador da vitalidade, chamado em Lon-,
75 dres o Licor da juventude; pelos seus cíTdtos surprelien-''A1"
dentes.Cura a impotência gòtíltal; e os debilitados. Ura tomeo , .,
m estimulante ó um alimento pura o systema nervoso e nu- ^y£* trilivo, áugmenianclo a actividade cc u ar, ete. .,,,,.„„ $_'^ E' um composto dc Yoliimbina, K.da, cascas do W in ei m>Mt cMaraptiama, esei*U|.ulosaiuenle manipulado nos Brandes (0.•*"'¦ laboratórios da Inteinatioiial Company de Londres. fe*mpany de Londres.
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AIMOREIRA
A&*
§A
NATHALIA DE CASTRODA FONTESÉTIMO DIA
João Fonte e seu filho, HercilioFonte, dr. Analio de Mello Rezende,João Dubeux e suas familias. convi-dam seus parentes e amigos para as-sistirem ás missas que mandam rezar
pelo descanço eterno de sua nuncaesquecida esposa, mãe, sogra e avó,Nathalia de Castro Moreira da Fonte,ás 8 horas de quarta feira, 5 do cor-rente, na matriz da Boa Vista.
Haverá salvas par* cartões.(4977).
O sgente Paiva,« honrado com a preferencia'do illustresr. coronel Daniel Vianna, qúe com sua exma. familia seretira para o Rio de Janeiro, venderá em leilão todos os excel-lentes moveis e mais objectos, acima"descriptos; os quaes acham-se bem conservados. *
liH.O«Jxa
(àuarta-feira, 5 do correnteAOMEIO-BI&
Ao correr do mèirlello-Entrega eom ps ga mea to a' vista
Síéíitó• nm-wMíS lindos
Luiz Almeida cncai<ref;a-so de ha*tiiliuiçòes de Monto-pios, liquidaçòe-de eexrcicios lindos, restituições dedireitos e mai:; serviços perante as re-partições federaes no Rio o nos esta-dos, fazendo todas as despezas porsua conta.
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a caspa e quaesquer parasito fies cí bellos, barba r sobrancBíliaiP a loção preferida pela? moças ;
«rovAS curasi raróvds attestadosGrande consumo em- todo o paiz
Encontra-se nas boas pharmaeias, dr jgárias. e perfumarias da capital e do estad
DEPC3ÍTO GERAL.
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A'xA-m/A'1. .... :<
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N. 2' ? % província ouartà*' feira', s dp. setembro' nfí ' \W, ••iÊr^r."i-T.i'.t' ^'
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faca celclriJaUis mio
«- Iii íi larziolin primor lie illifii Ciiusagraçao k dol f ife arijas;
leductora no gráo ràvximo do seu exuherente talento, páteritea os mais variados sentimentos que fazem dóimã mulher uma divindade çu a transforma num ser vingativo, cniül e feroy.. h] a yida com to as as suas
n&rguras, os seus soIlVimenlos, as suas puixõ s, i s spus uosas e os seus prazeres; e, emfttn, o que todos nó?.ntimos, o que todos nós fxpeiim? ntamos, o que todos nós faríamos si tivéssemos o talento de Mathilde di
íí ÜÉIque clõci >i magnlficcnlo .'concepção tlrtimatlcn e o mais iinpcc
cavei dts-i jnpenho. O romance d complexo, poVqiio'"ya-rl.idinj,ífldVw «eus lances, que encerram, om ternura, cnii violência vulcânica das paixões firmentadsH, pordm oseu» prutagonlílns.fásíom vivor a» scena» cum tanta vor-dade, qne emocionam t) u l'i'cl;at.on,
r.Marzio, e
®i h si un-EIn-Vml IM víM ©
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glorioso ••píir^nairo" do Lydn Bprçllí.no dpsfimpatího sublime dc coraniovcdor romanca de amor moderno
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Bro-vem entelm i rie romance psydiolojjico
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inlerprelanüo com requintada arte o principal papel dograndioso drama
fkILNiH'1 II :; i í11 1 1] 1 1 |l| 1 1iiili 18 II I
MiSêit-y; ¦<<¦¦''*¦% ú^í
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meu. mm0 mais subti! psychoiogõ
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0 Ct.-ífí PALAI-', rqgncroiiiadó pela fli-Vê-cariopR, o TEMPLO DAS-CELBBRÍDADESJ^EMATCGiiA. ¦- IC\s', veto i>'u-psle n><:io;?g a Lçcer o just"; recladíé".qga lhe lei um; agen-laioes. :¦•• r.íioil m?, com o tai o íl i de v«lo».isar a sna prodncç» ••
,T.r>irVi0âot^r do reclame rã; se Cítomp; ela crente de'iateressa.iç, ofHSf.fc PELAIS »:¦ gradece-^o
mííláienle é ^prov.it» u oceasião para lazk publico dc que comente ai loraece rfa Agen-G-.íià Cineiaiííograph-ca Alberto -Scstin'.
77",,, ,.,.,.i me d nuendu nublico rucitense tem correspundldi ¦ > eslorço
ria, o une prova', snhiírante | eme o despreso com que esta empreza ^'''' »«' , ;
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3022
f.K
Justos,f>)zem á1".
são cs elogios qno srdcscobeilís do "'Dei'.
"Kolyoinibina", "Gaslricol'"Dermail" S3o 3 ?rsrides me-
¦.iie<. mentos!
—Lembrem-se os cintes de fa-„„-inilia que em toda casa deveexistir um virtro de "Dermail".
-Manchas da pelle? liram-secomo "Dermail".
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Quando forem drscsrreiíadcs os vo-lumes oom termo du cvaiia, a prescri-ça dn agencia o nceessaiii para a ve-rilicação de faltas se as houver
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Sete actos da «Fox-Film», l'm nppollo no vosso coro.ilo conir.t o abuso das creanças nas fabricas o uzinas,— Uma gran-de chaga social. - Uma vibrante llçflo de Humanidade o bontlndo,
Os Estados Unidos, a grande nnçflo,dilo o oxrmpli : A lei probibindo o emprego dc nríeiíi res como òpcmlsfl, foi approvada naCâmara por 3 .7 votos contra lü; no Senado, por 5_ contra l'_,c sahcclonàdn por iMr. \V. Wilson, presidente da Grande Republi-ca, cm 1 de Setembro dc 1010.
A obra prima de WiLLIAW FARNUMOpinião do "Jornal dó Commercio", do Bio de Janeiro : « Traia.so, nem mnis nem menos, de uma nova obra prima.
WILLIAM FARNUM, ai lista dos maiores do seu paiz, deixou no PREÇO DO SILENCIO uma creaçilo adn irnvcl de fo)'rÍedade,de harmonia e de intensidade dramática, No sen papol ha uni grave problema dc consciência, ateado a Um cano prófilndrfròéhlosentimental1 O excrllento artista, dotado de uma arnascarn» como bem |poucá'8, impressionante ò comniiinicaliva. tem ensejo dutraduzir, atravez da acção, as mais variadas lormas de sensibilidade, c è um vordndeiio goso intellocllifll acoinpanhal-u nessejongo trabalho Otri.qire n8o ha descuido, uma hesitação, n minimo detalhe que não pareça perfeito.»
A mais bella fita FOX até Hoje apresento.laNOTA—Com a exhtçilo,<le«te lilm dl«.trthniromrn posians com o fo.r-i.tu de WILL IAM FARNUM.!
..tda-Orchestra >ob a regência de Mme. Valleiy
Sabbado, 87 magistrais retos da FOX-FILM-.ma;el z qne d.sle a sunstrea se impoz a |ç
VALESKA SURATTO typo da mulher cruel, creando pelas inlr'ísas, polas mentiras, pola comedia do amor.Serii com o famoso Waller Law, n protagonista do
as petores situqçOos,
UMESUma inconsciente borboleta de luxo —A teia do aranha.—O poior ladrão i o da (alicidado do lar.—A arma mais "vil
LlUHielficléntè: a cario anonyma.- O dinhoiro que tudo corrompe... tudo arruina I—Ciúmes do paixilo. . Ciúmes de luxo.de felicidade... Ciúmes do dínlielr,)..'-. Cinmcs do honra... Ciúmes dc gloria.
Aobemagislr-lprimadoVlUiR.SURlTT—ídiçâo da arte FOX-FILM—Triumpho do (IMIIA \\\\\\VALESKA SURATT se apresentará na t.ln causando admiração, tal a impcltiosidado dos sentimentos. — VAI ES|.,_ jl
RÁTT; personillcaiá a mulher maldosa quo mente por prazer e ri das desgraças quo sous acto* provocam.—VALESKA SlWainda uma vez ultrapassaiú to('as ns rainhas e deusas apresentadas.
SAI3UADO.—rt i" comedia de "Fox-Film" intitula Ia OS AMIGOS Dü \LHI_lO.—Grandioso triumpho.—Oi qui-pró ônjsão taes quu trarão o publico em franca hilaridado uos dois magníficos actos deste lilm. '
A SHGUIR.—A Ai)ULTEfM-(SMiarl Holmes, no papel de Mmlvr)SEXTA FEIRA, 1 ..— O 5.° e 6 •• episódios do ENIG VIA DA iVIASCARA.BREVE—Si iB DUAS »,\NDE1RA^—Tliedi-Hnra—S acios.— A VKKDADE NUA-Vireinia Pa»noti
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Cereaes, Cambio, Assucar e Algodão.Vide a primeira pauina.
ImportaçãoDo vapor nacionai 'íAracaty", entrado
de Cardiff e escala em 4 e consignado aoLloyd Brazileiro
CarKa de Çàrd.iiTCarvão de pedi'a-i:il)2 toneladas a Coiy
Brothers. _
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Pnra O ExteriorPalhabote "Indiana"', para Gabo .Verde.:
_ Durães Cardoso &. C 350 saceos comr 21000 kiles de arroz.
Piira o InteriorVapof "Itapacy", para o Kio de Janel-
ro >Joaquim Lopes Hinos, 150 saccos com
9.000 kilo • de cocos.Vapor "Itapuliy", para Porto Alegre.Martins & Pires, 7J saccos com 4.200
kilos de cocos.Vapor "Urazil". para luto.™M. Ferr-ira Leite & C, 10 2 com «00
kilos de assucar uziua.Para Ma nãos:M. 1'crreira Leite & C, 00 saccos 20 2 e
CO/4 com assucar uzina e 1/2 e 2.1 '/4 as-sucar branco com 15450 kilos e Silva ra-
ga & C, 0 -caixas com lltí litros de elixirmVanora,;Nilo
Peçanha". para Pelotas: .Rodrigues Machado ... C, 75 saccos com
4.500 kilos de cocos.Para Porto Alegre :Joaquim Lopes I.arros,3C00 cocos a gra-
neHvate "Regente", para Camocim :Amorim F.mande.s & C , 4 latas com
52 kllns de phosphoros.Hvate "Equador", para Mossoio .Franco Ferreira ft C, 2U0 caixas com
2090 litros de auuardente.Vapor "Guaratuba", para o Ilio de Ja-
"freira Pinto & C, 15 pipa's;;com 7950
mrosde álcool ç «^-^^"^^mele D Gonçalves & C, 400 Dai is çomS AS •Htros de oleo de caroçes de algo-"o "
00 òltoseom 1B.OH) litros de re_-d*o de oleo de caroços de algodão.
Vanor "Camocim". para Camocim :L.5r-lro, Barria & C , 5 caixas com
__..;. ., ...^^.
40 litr<'S de aguardente. 2 di'as com 21 ki-los de vellus, 2 ditas com lu Uilos demassa é 1 dita com 00 kilos de doces.
Para Amarração :Loureiro Borboza & C , 1/5 com 80 li-
tros dc vinagre e Frauc seo Pinto & C,'20/j com 1 00 • litros de álcool.Para o Pará:Loureiro Barboza &C, 20 caixas com
lüO litros dc aguardente.
ARRECADmÇÓESReceberlorin do estado
Do dia 1.. , 13:073(1:010IMa 3 :
Exgotto 1P9_20|)Exportação 3:484.820Estatística 528(1.280Saneamento 5KKÍO0Diversos impostos 17:422(l.l!10Agun 2:49l(tBi)0
Total 37:104(1: UQEm igual periodo do ! anno
de 191Ü.. 37:18l_080
Differença para menos 19(1990
Caixa econômica
Movimento de hontem:Entrada de deposito 17:089.000Sahida de deposito 14:150^000
Saldo para delegacia '.. 3:5395000— E' director de semana o coronel
Manoel Ecgenioda llocha Samico.
Pai
Notas maritlmaüVAPOHES F. SPE lt A DOS
Mez de setembroPiauhy", do sul a G.Darro" da Europa a 0Itapacy" do sul a (>.Oitiga". da Europa a (i.Itapuliy", d'> norte a 6.'Itaqueía", a 0. i•Acre", do norte a 7.'Bragança", do sul a 7y'Ama/.ouas", do norte a 8•São Paulo", do sul a 8'Maroim", do sul a,9.'Tung s" de New-York e escala a 15.
VAPOHES A S A H I ltMez de setembro
á c e cala, "Camocim" a 5.
Mossoró, "Planeta" a 5. IMossoió. "Estrella", a 5.Porto alegre e escala "Mllo Peçãólíá" a 5.Ceará e escala "Piauliy" a li.Kio e elcala, ' l.npiiey' a (>.liuenos Aires e esci'a "Darro" a B.Macau cescala "Ituquera", a 0.Valparaiso e escalai "Ortega" a (i.Hio cescala "Acre", a 7.Ceará e escala •'llingmça", a 7P! Alegre e escala, "Itapuliy" a 8.1'oij.os do sul "Amazonas' , a 8,Ntw York e escala "Sã > Paulo", a 8.Ceará e escla "M iroim", a II.New-York c escala, "Tangos" a 10.
ANCOIUDOUHO INTFUNOBarra noruegueza '•Cambusdooo", des-
carrryand".Cruzador nacional "Floriano", muniçõts.Cruzador nacional "Republica", muni-
ções.be.ti.oycr nacional, "Santa Catbarina,
Munições.Pontáo nacional "Natal", lastro.Pontáo i,acional."EstrelI'", em lastro.Lugar Inglez '•Wil.iain PrecliárdV, des-
carregando.Lugar inglez "1'redon", descarregando.Lugar inglez "Gaspa", descarregando.Pálbábôte poitugiiez "Indiana", em 1-s-
troVapor inglez "Punta Nymplia", arribado
para tomai- carvão.Vapor inglez ^"Travellcr", eirregando.Vapor nacional " ,l_ta", dcsciii'iegaiulr),Vapor nacional ''jarbacena", arribado.Vapor nacional "Aracaty",descarregando.Vapor i acionai_"l'lnneta",dcsciir egando.Vapor naciorial/VAlfenbs", arribado.Vapor nacional "Uberaba", arribado.Vapor nacional "Caxias", arribado.Vapor nacional "Santarém", arribado.Vapor nacional "Sobral' , arribado.Vapor nacional "Hagé", arribado.Vapor nacional "Leopoldina", arribado.V»por nacional '•(iu-iratuba", arribado.Vapor austríaco "Zell Kalman" arribado.Vapor nacional "Santos", arribado.Vapor nacional "Itamuracá", descarre-
gando.Vacornacional "Nilo Peçanha", carie-
gando:.Vapor nacional "Camocim", descarrrgan-
do e carregando.Vapor nacional "Tapajoz", descarregai)
do e carregando. . i
Porto do Rec.faEntradas
Dia 4Hio de Janeiro e csCaln, fi dias—vapor P.ienl)..
nacional ".Brazil", de 775 toneladas,c(|ulpngeih 05, c mmaivlanlc Hinulplio.lo.sé de Souza, carga vários gêneros; aoLloyd brazileiro, '
(jeuova e e-c«la, III d as—vapor nacional"Campeiro", dj 1374 tonelada'', equi-piigeiii IIS, commainlante J. Cluysos-tom , carga vários gêneros ; e JuliusVon S .lislen.
CardilTe escal-f, 27 dias—vapor nacional"imcal ",' de 531 toneladas, equipa-gcui 3S, coipm.líd nte José (i. de An-drade, carga caivão;ao Lloyd brnxi-leiro.Itio de Janeiro. 9 dias —vapor nacional"Planeta"( de 253 toneladas, rquipa-gem 211, c •mmandinte Mario Paulino dcJesus, carga vários gene, os ; a WilsonSons __ C (Hebocando o pòiitão nacio-nal "Estreita"
Maceió, 1 dia -lancha nacional "IsauraCunha", dê 12 toneliulns, equipagem 3,mestre .lnão Antônio de Souza, carga101) saccos dc assucar ; ao mestre.
SabidasHio de Janeiro'*-'vapor nacional "Campei-
ro", c mmandantr .1. Cbrysostomo,carga vários gêneros.
Manaus e escala-vapor nacional "Bra-zil", commiiridaiite ttanulpbo dc Souzi,carga vai ios gêneros.
Pequena < sabotagemDia 4
Na pequena cabotagem entraram 23 em-barcações á vela, com procedência de di-versos portos do estado, e foram .despa-chadas pura o».mesmos portos íi) embar-cações.
Tltul«_s ne praça\pollces federaes 5 «h l.OCOEOOO . 815T.
» dn estado 5'/o 1.000KOOO ""85 )(T.Vi ollce do estado 7 'U l.OOOffiüOO 980(1.
Companhias dr tecidos
Amphitritc .'lOOlCOOOIndemnisndora. . . . 300(1.0(10íris 400(1.000Pernambucana. . . . 100(_000
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Alfazema, kilo ........Alhos máiiiiçaVinagre extrangeiro, 1/10 . . .Velas pequenas Hio caixa . . .Vinagre nacional 1/10Arroz nacional sueco • 28^000. aBacalhau caixa ,'Banlii> dc porco, kiloBatatas portugueza, caixa . . .Cniielli.em pó, libraCebolas do Hio Grande ....Cebolas poilngucza, caixa semèxlslçnçjh
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o;n.e, cai.u cinlormé ni li quadade .... ; .'./.. . 100/J a
Chá preto, caixa, i Chá verde, caixa dc 12fi000 aChouriça, lataCominlio kilo Cravo "niloHervadocc, kilo . . . . ...Kcrozbiie. caixa dc. . . . , ..Manteiga ingleza, libra sem exis-tencia . . . .
Ma>tciga naetunid kilo. 4C000 aOld-Toi) oglez, caixa. . . .Pimenta d: liitljá kilo ....Phosphoros cie cera. . . . , ." d mi leira ....Xarque do Hio Grande kilo con-Vink.) Alccbaça 1/10 ,. .....'Jueijo Prata, kiloQueijo do Urino, um. . . . %.folha e louro .kiloFarelo de trigo, sacco. . . .•< algodão « . . . .Parinha de trigo nacional e extra-
trc.ligeira,' conforme a qualt-dn-ie ...... .30ffi000aFarinha de trigo extrangeira bar
rica, conforme a qualidade OiffiOOO a
Q.icljo Pblmyra, umv inhu do Porto, ciiixi. cuuformc
pLOpáBlTItni6250".125(EHOffi85a
2,_000300
500(10012,500020.000300000100000026000
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380000420000520000400000
120000011.5001400007000040511040000305001402JO
405004400003050(1850000820000'
00000090OOM120000204007(£5007CC0U0
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TI MI LIII1IEstabelecido em 1862
CAPITAL AUTOHtSADO...CAPITAL SUBSCHIPTOCAPITAL HEALIZADO—.PUNDü DE ItESEHVA
Lbs; 4.OO0.0».Lbs. 3.000.0?Lbs. 1.800,0^Lbs. 2.000.0»
Balancei, è Caixa filial lícsla praça em _i de agosto de \§\1ACTIVO
Letias descontadasLetras a receber .. ,. ZZZZZZZZZ!Empréstimos, contas caucionadas, etc 11"".'.'."."..Oi versas Contas _i__ .......Caixa Matriz, Filiaes e Agencias .... Z1ZZZ!Penhores de Empréstimos, contas cauei..nadas e titulos cm depositi)Caixa em moeda corrente. ._. T.
Rs......... 37_l04:441ii:
4.488:209*812 355:21.r'"3.457:409{l
168:0'-'2.0(15:9 ..„8.3il8:24W«6.451:390.9
PASSIVOCapital declarado da Caixa Filial ..:'___Depósitos a prazo lixo e eom aviso.. ílContas Correntes sem juros :e com juros.e j_l_vi(> aviso.I)iversas contas _.Titulos cm caução e cm deposito.. ...ZZZ"ZZZ"Caixa Matriz, Filiaes e Agencias.. :..
...._. ¦ .500:0000_. • 3.884:4300
...... 10.732:018012.777:965.
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Rs 37.1)04:14102's. e. & .., y, . v .j,
Pernambuco, 4 de setembro de 1917.
Assignados |fr.1^^^^ ^^
de 10200 a 10300 a canada, conforme«rão. Mercado tirme. .
Boiracha. — Cota-se á de maniçoba.10500 a2(E000 o kilo, conforme a quali"de. Borracha ' de mangabeira KE51HI2A.00H. \
Bagas de mamona.—Cota-se este artigo-preço de (i_20ii a II..500 pelos 15 kl1'conformn a qualidade.Café.—Cota-se o (jenuu aopieçn de 1P01a 100200 rei os 15 kilos, sem comdores
Couros espichados.—Cota-se este artigopreço de 20200 |a 203"O o kilo.
Couros salgados seccos.—Cota-se estetigo ao preço de U800 a 20000 o kilo-
Com os oerdss.—Cola-se este artige "preço de 1(1400 a 105CO o kilo.
a qualidade de 260000 a. . . .Vermoulh italiano, caixa . . .Whisky, Inglez, cnnrorme a qüa-lidade de 700000 a . . . .;••'".Alpista, arroba . . . . .. ;Crroz carolina arroba.
forme qualidade. .« « « a Piali
tencia. . . . .'Velasgrandes, cal<aAzeite lata . . .
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Diversos gênerosApuarderiin - i.nta e »ie artigoao preçode í'600 a Rlon a ranada, conloi me ogrão. Meicado Urine,
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