Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL (2016-2020)
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
2
EQUIPE EDITORIAL
Prof. Dr. Luiz Antonio Vane
Prof. Dr. Djalma Rabelo Ricardo
Prof. Dr. Plinio dos Santos Ramos
Prof. Dr. Rinaldo Henrique Aguilar da Silva
Ficha catalográfica
Elaboração Sabrina Valadão CRB6-2542
2015 – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 811 – Bairro Putim
São José dos Campos/SP
CEP 12.228-010 – Fone: (12) 3913-2166
e-mail: [email protected]
São José dos Campos – 2016
H918p
Humanitas Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos
Plano de Desenvolvimento Institucional (2016/2020) / Editores Luiz Antônio Vane; Djalma Rabelo Ricardo; Plínio dos Santos Ramos; Rinaldo Henrique Aguilar da Silva. – São José dos Campos: Humanitas Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos, 2016.
185 f.
1. Plano de Desenvolvimento Institucional. 2. Medicina. 3. Currículo. 4. Documentos Institucionais. 5. Educação em Medicina I. Título.
CDD 378
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 8
1 PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................... 11
1.1 Histórico de Implantação e Desenvolvimento da Instituição .................................... 11
1.2 Missão ...................................................................................................................... 13
1.3 Objetivos e Metas ..................................................................................................... 15
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI ................................................... 18
2.1 Inserção Regional ..................................................................................................... 18
2.2 Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais que Norteiam as Práticas
Acadêmicas da Instituição .............................................................................................. 22
2.3 Organização Didático-Pedagógica da Instituição ..................................................... 25
2.4 Políticas de Ensino ................................................................................................... 27
2.5 Políticas de Extensão ............................................................................................... 33
2.6 Políticas de Pesquisa (Atividades de Pesquisa/Iniciação Científica, Tecnológica,
Artística e Cultural) ........................................................................................................ 36
2.7 Políticas de Gestão .................................................................................................. 40
2.8 Responsabilidade Social, Enfatizando a Contribuição, a Inclusão Social e o
Desenvolvimento Econômico e Social da Região .......................................................... 43
2.9 Ações Institucionais Quanto à Diversidade, ao Meio Ambiente, à Memória Cultural,
à Produção Artística e ao Patrimônio Cultural ................................................................ 46
2.10 Ações Institucionais Voltadas para o Desenvolvimento Econômico e Social ........ 48
2.11 Coerência entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social ....... 49
2.11 Coerência entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social ....... 52
3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO .................................................................................................................... 56
3.1 Graduação ................................................................................................................ 56
3.2 Pós-Graduação (Lato Sensu) ................................................................................... 56
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
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3.3 Educação Superior à Distância ................................................................................ 58
4. PERFIL DO CORPO DOCENTE ................................................................................ 60
4.1 Composição .............................................................................................................. 60
4.2 Plano de Cargos e Carreira do Corpo Docente ........................................................ 61
4.2.1 Capítulo I – Das Disposições Preliminares ........................................................... 61
4.2.2 Capítulo II - Dos Objetivos ..................................................................................... 62
4.2.3 Capítulo III - Do Processo Seletivo ........................................................................ 62
4.2.4 Capítulo IV - Do Regime de Trabalho .................................................................... 64
4.2.5 Capítulo V - Das Contratações .............................................................................. 64
4.2.6 Capítulo VI - Da Promoção Funcional e Progressão Horizontal ............................ 66
4.2.7 Capítulo VII - Das Normas Salariais ...................................................................... 69
4.2.8 Capítulo VIII - Dos Direitos dos Professores ......................................................... 69
4.2.9 Capítulo IX - Dos Deveres dos Professores .......................................................... 70
4.2.10 Capítulo X - Do Quantitativo e da Lotação .......................................................... 71
4.2.11 Capítulo XI - Da Remuneração ............................................................................ 71
4.2.12 Capítulo XII - Da Capacitação ............................................................................ 71
4.2.13 Capítulo XIII - Do Afastamento e Desligamento .................................................. 72
4.2.14 Capítulo XIV - Disposições Gerais e Transitórias ................................................ 72
4.3 Critérios de Seleção e Contratação .......................................................................... 73
4.3.1 Procedimentos Para Substituição dos Professores do Quadro ............................. 73
4.3.2 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente ......................................... 73
4.3.3 Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Docente ...................................................... 74
5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ......................................................................... 78
5.1 Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional ...... 78
5.1.1 Organização Administrativa ................................................................................... 78
5.1.2 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ................................................ 80
5.1.3 Administração Superior ........................................................................................... 80
5.1.4 Organograma Institucional ..................................................................................... 83
5.2 Coordenação e Órgãos Colegiados: Competências e Composição ........................... 84
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5.2.1 Coordenador de Curso ........................................................................................... 84
5.2.2 Colegiado de Curso ............................................................................................... 84
5.2.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...................................................................... 85
5.2.4 Comissão Própria de Avaliação (CPA) .................................................................. 86
5.2.5 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e Comitê de Ética para utilização de Animais
(CEUA) .......................................................................................................................... 86
5.3 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas .............................................................. 89
6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................. 92
6.1 Programa de Apoio Pedagógico e Financeiro e Estímulos a Permanência
(Nivelamento) ................................................................................................................ 92
6.1.1 Programa de Apoio Pedagógico ............................................................................. 92
6.1.2 Apoio Financeiro ..................................................................................................... 95
6.1.3 Programas de Apoio à Realização de Eventos Internos, Externos e à Produção
Discente .......................................................................................................................... 97
6.2 Organização Estudantil (Espaço para Participação e Convivência Estudantil) ........ 98
6.3 Acompanhamento dos Egressos ............................................................................... 98
6.4 Comunicação com a Comunidade Externa ............................................................ 100
6.5 Comunicação com a Comunidade Interna ............................................................. 101
6.6 Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual ................................................... 103
7. INFRAESTRUTURA ................................................................................................. 105
7.1 Infraestrutura Física ................................................................................................ 105
7.2 Instalações Administrativas .................................................................................... 109
7.3 Gabinetes/Estações de Trabalho para Professores ............................................... 110
7.4 Sala de Professores/Salas de Reuniões ................................................................ 111
7.5 Salas de Aula para Grandes Grupos e Pequenos Grupos .................................... 112
7.6 Sala de Videoconferência ....................................................................................... 113
7.7 Auditório .................................................................................................................. 113
7.8 Laboratórios de Ensino ........................................................................................... 114
7.8.1 Laboratório de Farmacologia ............................................................................... 117
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7.8.2 Laboratório de Bioquímica ................................................................................... 118
7.8.3 Laboratório de Técnica Operatória ...................................................................... 119
7.8.4 Laboratório de Fisiologia/Biofísica ...................................................................... 120
7.8.5 Laboratório de Microbiologia e Imunologia .......................................................... 121
7.8.6 Laboratório de Parasitologia e Patologia ............................................................. 121
7.8.7 Laboratório de Histologia ..................................................................................... 122
7.8.8 Salas de Peças e Reagentes e Preparo de Aulas .............................................. 123
7.9 Laboratório de Anatomia ........................................................................................ 126
7.10 Laboratório de Habilidades e Simulação Realística ............................................ 127
7.11 Laboratório de Informática .................................................................................... 130
7.12 Outros Laboratórios .............................................................................................. 131
7.13 Biblioteca: Infraestrutura Física ............................................................................ 131
7.13.1 Biblioteca: Serviços e Informatização ................................................................ 132
7.13.2 Biblioteca: Plano de Atualização do Acervo ...................................................... 134
7.13.3 Bibliografia Básica ............................................................................................. 135
7.13.4 Bibliografia Complementar ................................................................................ 136
7.13.5 Quantificação do acervo de livros por área de conhecimento ........................... 139
7.13.6 Materiais Multimídia CD’s e DVD’s ................................................................... 139
7.13.7 Periódicos Especializados ................................................................................. 140
7.13.8 Base de dados ................................................................................................... 142
7.13.9 Projetos e Campanhas da Biblioteca ................................................................. 143
7.13.10 Regulamento Interno ...................................................................................... 143
7.13.11 Serviços e Produtos Oferecidos ...................................................................... 150
7.14 Biotério .................................................................................................................. 152
7.15 Espaços de Convivência e de Alimentação .......................................................... 153
7.16 Correlações Pedagógicas dos Laboratórios em Cada Período do Curso ............ 154
7.17 Plano de Promoção e Acessibilidade ................................................................... 156
7.17.1 Deficiência Física ............................................................................................... 157
7.17.2 Deficiência Auditiva e Surdez ............................................................................ 157
7.17.3 Baixa Visão e Cegueira ..................................................................................... 158
7.17.4 Deficiência Intelectual ....................................................................................... 158
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
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7.17.5 Deficiência Múltipla ........................................................................................... 158
7.18 Plano de Expansão ............................................................................................... 159
8. ÁREAS DE ESTÁGIO .............................................................................................. 160
8.1 Unidades Hospitalares de Ensino e Complexo Assistencial .................................. 160
8.1.1 Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence .............................................. 160
8.1.2 Unidades Hospitalares Complementares do Município ....................................... 163
8.1.3 Unidades de Pronto Atendimento (UPA´s) .......................................................... 164
8.1.4 Atenção Secundária à Saúde .............................................................................. 164
8.1.5 Atenção Básica à Saúde ..................................................................................... 165
9. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ...................................................................................................................................... 167
9.1 Procedimentos de Auto Avaliação Institucional em Conformidade com a Lei Nº
10.861/2004 (SINAES) ................................................................................................ 168
9.1.1 A Constituição da Comissão Própria de Avaliação (CPA) .................................. 168
9.1.2 Metodologia, Dimensões e Instrumentos da Auto Avaliação ............................ 168
9.1.3 Utilização dos Resultados ................................................................................... 169
9.1.4 Objetivos, Metas e Ações .................................................................................... 170
10. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ............................................. 171
10.1 Estratégia de Gestão Econômico-Financeira ....................................................... 171
10.1.1 Aspectos Operacionais da Gestão Econômico-Financeira ............................... 172
10.1.2 Modelo de Gestão Econômico-Financeira ......................................................... 173
10.2 Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução .......................................... 173
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 180
ANEXOS ....................................................................................................................... 183
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
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APRESENTAÇÃO
A São José dos Campos Educacional Ltda submete aos órgãos competentes seu
projeto de criação da Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos –
FCM/SJC – Humanitas que tem como perspectiva, o desenvolvimento da área da
saúde por meio da formação de recursos humanos, na área médica, e que fomenta os
seguintes objetivos:
I - diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de
reduzir as desigualdades regionais na área da saúde;
II - fortalecer a prestação de serviços de atenção básica em saúde no País;
III - aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior experiência no campo de prática médica durante o processo de formação;
IV - ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira;
V - fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desempenhadas pelos médicos;
VI - promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais da saúde brasileiros e médicos formados em instituições estrangeiras;
VII - aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas de saúde do País e na organização e no funcionamento do SUS; e
VIII - estimular a realização de pesquisas aplicadas ao SUS.
Objetiva, também, a reestruturação dos processos de trabalho e
estabelecimento da articulação ensino-serviço visando à melhoria das necessidades de
saúde da comunidade.
A FCM/SJC - Humanitas aglutina, para a realização deste projeto, um complexo de
condições favoráveis ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão em
conformidade com as tendências atuais da educação para a saúde. Conta com estrutura
física e didático-pedagógica plenamente satisfatória, às quais associa parcerias com
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
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setores e serviços loco-regionais, responsáveis pelo atendimento, dispondo de corpo
docente de elevada capacitação acadêmico-pedagógica.
A FCM/SJC - Humanitas cumpre na elaboração de seus projetos as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN’s, 2014) para o curso de graduação em Medicina,
aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. Estas recomendam a formação geral,
humanista, crítica, reflexiva e ética para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde
e específica dos egressos, com ênfase na promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde, indicando as competências para esse perfil de formação, de
acordo com referências nacionais e internacionais de qualidade.
Essas diretrizes encontram correspondência em disposições constitucionais,
ordenamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) para a formação de recursos humanos,
medidas legais do Ministério da Educação e da Saúde. Outras diretrizes são colocadas
pelas condições de desenvolvimento da sociedade, pelo acelerado desenvolvimento
científico tecnológico, pelas necessidades crescentes de atendimento da população e, de
forma especial, pelas novas concepções que organizam e configuram esse campo do
conhecimento. Esse conjunto de fatores se relaciona à:
a) prioridade em estender o atendimento em saúde às faixas
crescentes dos diferentes segmentos populacionais.
b) estabelecimento de políticas de desenvolvimento ensino-serviço-
comunidade visando a garantir a integralidade da assistência à saúde.
c) necessidade de incrementar a qualidade dos cursos da área da
saúde, em nível superior, de modo a garantir a assistência adequada à
população.
d) estabelecimento de altos padrões de qualidade, como forma de
prover a sociedade de profissionais cientifica e tecnicamente competentes.
e) necessidade de repensar a formação profissional, realizando-a em
consonância com as modernas concepções da área da saúde, e a ela
incorporando o desenvolvimento das capacidades e habilidades compatíveis
com as condições do mundo do trabalho.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
10
Para tanto não se podem desconsiderar a situação do ensino superior no Brasil e
as necessidades de políticas públicas direcionadas para a democratização da
sociedade que apontam para a importância da educação como ação transformadora.
Esta deve considerar a modernização da sociedade e conquista da autonomia política,
econômica e tecnológica como forma de superar os obstáculos a seu desenvolvimento.
Apesar da expansão recente dos níveis de matrícula, o Brasil, comparativamente a
todos os países do continente, é um dos que apresenta os menores índices
quantitativos, quando se fala da educação superior.
Esse é o cenário no qual se propõe a abertura da FCM/SJC - Humanitas,
considerando-se que o binômio educação e saúde traduz-se na possibilidade de
melhoria da qualidade de vida, contribuindo para a conquista da cidadania plena. Suas
características cuja identidade se constitui para a formação de médicos, e as condições
institucionais de que dispõe, fazem desta um estabelecimento de ensino capaz de
contribuir para o atendimento dessas demandas.
A FCM/SJC - Humanitas tem como inspiração a integração entre ensino,
pesquisa/práticas investigativas assistência/extensão, eixos que alicerçam seu projeto
institucional e acadêmico. A proposta de criação desta instituição, portanto, para o PDI
(Ano 1 – 2016; Ano 2 – 2017; Ano 3 – 2018; Ano 4 – 2019; Ano 5 – 2020) reflete o
reconhecimento de que não se pode mais aceitar, de um lado, as instituições formadoras,
de outro, as utilizadoras, sem se interligarem para garantir a efetividade do processo
formador.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
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1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 - Histórico de Implantação e Desenvolvimento da Instituição
O ideal de criação da FCM/SJC - Humanitas têm origem na necessidade de
estabelecer no município de São José dos Campos (SP) uma escola de medicina.
Conhecida como tecnopolo, São José dos Campos é um município que abriga grandes
indústrias no setor aeroespacial, de telecomunicações e automotivo. Situa-se no interior
do Estado de São Paulo e pertence à Macrorregião do Vale do Paraíba Paulista e
Microrregião de São José dos Campos, localizando-se a leste da capital do Estado,
distando desta, cerca de 94 km (IBGE, 2012). Apesar de todos estes atributos não
possui até o momento (2016) uma escola de medicina que poderá a partir de sua
criação melhorar significativamente as necessidades de saúde da sua população e
região.
Por isso, um grupo de profissionais da saúde e professores com vasta
experiência acadêmica no ensino superior em saúde se propôs a assumir esta missão
com a proposta de criação da Mantenedora São José dos Campos Educacional LTDA e
sua respectiva Mantida Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos -
Humanitas.
Para tanto, o grupo, desde 2012 vem investindo em instalações físicas em uma
área de 15 mil m² onde estão construídas instalações administrativas, gabinetes e
estações de trabalho para professores, sala de professores e de reuniões, salas de aula
para pequenos e grandes grupos, sala para videoconferência, auditório, laboratórios de
ensino, laboratório de habilidades, laboratórios de tecnologia de informação e
comunicação, biblioteca, biotério, diretório acadêmico e área para esporte e lazer,
instalados em condições adequadas, atendendo aos aspectos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade dos
espaços, respeitando as normas de segurança com a devida aprovação do Corpo de
Bombeiros, devidamente equipadas para atender aos alunos do curso de Medicina a
ser criado. Totalizando um investimento de aproximadamente 11 milhões de reais. Esta
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
12
infraestrutura física está pronta para acolher os dois primeiros anos do curso de
Medicina, com área total construída de 7.069,9 m².
O que baliza esta proposta é a experiência do grupo que em 2002 fundou a
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMS/JF). Essa é
mantida da Sociedade Universitária para o Ensino Médico Assistencial (Suprema) que
passou pelos processos de Credenciamento, Recredenciamento Institucional (portaria
nº 917 de 12 de julho de 2011) com conceito institucional máximo (conceito 5) conforme
relatório dos avaliadores. Cabe ressaltar que a FCMS/JF completou em 2016, quatorze
anos de existência, passando pelas avaliações realizadas do ciclo avaliativo 2013 onde
os conceitos obtidos foram: Índice Geral de Cursos (IGC) 4 (quatro), ENADE:
Enfermagem conceito 4 (contínuo 3.2853), Farmácia conceito 3 (contínuo 2.4995),
Fisioterapia conceito 4 (contínuo 3.6902), Medicina conceito 3 (contínuo 2.8252),
Odontologia conceito 3 (contínuo 2.4073); CPC Enfermagem conceito 4 (contínuo
3.4410), Farmácia conceito 3 (contínuo 2.8121), Fisioterapia conceito 4 (contínuo
3.6764), Medicina conceito 3 (contínuo 2.9146), o que revela apenas 3 centésimos de
proximidade para o conceito 4), Odontologia conceito 3 (contínuo 2.7265).
Ressalta-se também uma grande vivência na gestão hospitalar privada e pública,
atrelada ao trabalho desenvolvido no Hospital Monte Sinai (HMS) na cidade de Juiz de
Fora. Este, uma das mais tradicionais organizações hospitalares e assistenciais em
Minas Gerais, aglutinou experiências no campo da assistência hospitalar e
possibilidades de associação com vários outros setores dedicados ao atendimento à
saúde.
Na gestão pública, o grupo Suprema administra um hospital filantrópico, o
Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus desde 2005, que funciona como Hospital
de Ensino da FCMS/JF desde 2011 (Portaria MS/MEC nº 1.120/2011) por atender todas
as exigências legais da portaria interministerial nº 2.400/2007, tendo sido recertificado
em 2013 (Portaria MS/MEC nº 3.159/2013), contando com 19 programas de residência
médica, incluindo o de Medicina Geral de Família e Comunidade. Esta experiência
prévia em gestão pública proporcionou ampliar as perspectivas da organização social
de saúde (OSS) que administra hoje também o Hospital Albert Schweitzer no Rio de
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Janeiro e mais seis unidades Hospitalares compreendendo aproximadamente 2 mil
leitos SUS e seis Unidades de Pronto Atendimento.
Portanto, a implantação da FCM/SJC - Humanitas irá contribuir com as
demandas de saúde do município ao estabelecer uma proposta acadêmica orientada
pelo desenvolvimento de competências profissionais por meio da utilização de métodos
ativos de ensino-aprendizagem. Isso propiciará a formação de médicos mais
competentes e comprometidos com o desenvolvimento das ciências médicas, das
condições socioeconômicas, tecnológicas e culturais alicerçado em valores éticos e
humanos.
Esta escola médica irá também propiciar um fortalecimento da pactuação com o
Serviço Único de Saúde (SUS), por meio do Contrato Organizativo da Ação Pública de
Ensino-Saúde (COAPES), otimizando a referência e contra referência e o uso da
tecnologia leve, leve-dura e dura consolidando a necessária articulação
ensino/serviço/comunidade.
1.2 - Missão
A FCM/SJC – Humanitas acredita que a educação oportuniza o pleno exercício
da cidadania e a transformação da sociedade. Para tanto estabeleceu nesse PDI (2016-
2020) a seguinte Missão: oferecer ensino de excelência para formar profissionais competentes e humanistas, comprometidos com as necessidades socioambientais e de saúde da população.
Como parte da missão e para concretizar os propósitos torna-se imperioso que
atue com:
- competência, demonstrada pela sua capacidade de formar Médicos aptos ao
enfrentamento das novas condições impostas pelos avanços da ciência e da
técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas relações de trabalho,
contribuindo para o avanço do conhecimento;
- pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e às
necessidades da sociedade, contribuindo efetivamente para a solução de
problemas locais, regionais e nacionais bem como propondo soluções
inovadoras;
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- equidade, capaz de contribuir decisivamente para a igual distribuição de
oportunidades.
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1.3 - Objetivos e Metas
O PDI é fruto do planejamento institucional para o credenciamento da FCM/SJC
– Humanitas e da autorização do curso de Medicina. A avaliação das condições do
Município de São José dos Campos, dos recursos e tecnologias dos equipamentos de
saúde, bem como das necessidades de saúde da população, foram exaustivamente
levantados e analisados junto aos idealizadores da proposta, gestores locais de saúde e
comunidade objetivando o diagnóstico das potencialidades e fragilidades. Documentos
balizadores da atual necessidade de formação de recursos médicos para o país como as
DCN (2014) favoreceram a construção de um PDI que se articula de forma excelente à
realidade atual e se coaduna à objetivos e metas.
Assim, para concretizar os objetivos torna-se imperioso que a FCM/SJC -
Humanitas obedeça os seguintes valores: competência, pertinência e equidade e cumpra
a igual distribuição de oportunidades, respeitando as relações étnico-raciais, histórica, e
da cultura afro-brasileira, africana e indígena, atendendo aos princípios da Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e os
princípios básicos e fundamentais da Educação Ambiental (Lei N° 9.795/1999; Decreto N°
4.281/2002; Resolução CNE/CP Nº 2/2012). Quanto as ações afirmativas de defesa e
promoção dos Direitos Humanos previstas no PDI, essas serão contempladas na
comunidade acadêmica por meio das políticas institucionais contidas nas Diretrizes
Nacionais para a EDH (parecer CNE/CP nº 8/2012; Resolução CNE/CP nº 01/2012) e
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a
redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N°
1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004).
As temáticas de Educação Ambiental e da oferta da disciplina de LIBRAS, serão
contempladas de modo transversal e contínuo e serão tratados na vida acadêmica,
buscando a construção de um espaço de tolerância, de respeito e de responsabilidade
social, formando atitudes, posturas e valores positivos em relação à justiça social, aos
direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à diferença, à diversidade, à
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pluralidade étnica, racial, religiosa, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do
racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social. Ou seja, estimulando o
respeito a todas as formas de vida os estudantes poderão refletir sobre a realidade,
interagir e negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos
humanos, legais e sociais e ao meio ambiente bem como à valorização de uma identidade
humana plural na busca da consolidação da democracia brasileira. Junta-se a isso o
compromisso de fomentar e fortalecer a integração entre ciência e tecnologia, visando à
sustentabilidade socioambiental.
Para tanto, o cronograma previsto no PDI apresenta objetivos que pretendem formar profissionais: 1) com alta qualificação científica e tecnológica, aptos a atender às demandas nacionais e
loco-regionais;
2) capazes de desenvolver o combate ao racismo e as discriminações valorizando o
respeito às histórias e às culturas afro-brasileira e africana;
3) capazes de compreender a sociedade contemporânea coerente com os princípios de
dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e
das diversidades;
4) oferecer conhecimentos necessários à solução de problemas identificados em
diferentes áreas e níveis relacionando a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos
humanos, ao trabalho, ao consumo, a pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade
sexual;
5) contribuir para a formação e a capacitação no atendimento à pessoa com transtorno do
espectro autista, a pais e responsáveis, estimulando a pesquisa científica e a interação
com organizações de proteção à pessoa autista;
6) empreendedores, capazes de propor soluções inovadoras;
7) estimular a capacidade criativa, o desenvolvimento científico e o pensamento reflexivo;
8) estimular atividades de pesquisa e desenvolvimento; promover o desenvolvimento da
pesquisa;
9) propiciar o desenvolvimento de uma postura investigativa diante da realidade
sociocultural, despertando a valorização e a capacidade de trabalho em equipe
interprofissional;
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10) propiciar o desenvolvimento de uma cultura de formação permanente e continuada;
instrumentalizar a atualização sistemática de conhecimentos às condições de saúde e da
qualidade de vida da população;
11) constituir um pilar de desenvolvimento do SUS em São José dos Campos e região por
meio da gestão de serviços públicos, buscando a universalidade, integralidade e
equidade; ofertar cursos de pós-graduação.
Esses objetivos se coadunam com as seguintes metas: 1) instalar e consolidar o curso de Graduação em Medicina;
2) implantar, acompanhar e avaliar o PPC;
3) propiciar que a educação em direitos humanos seja abordada de modo transversal,
integrando o ensino, a pesquisa e a extensão;
4) formular, implantar e desenvolver projetos de Educação Continuada;
5) formular e implantar a Iniciação Científica;
6) favorecer e estimular a integração da graduação nos projetos de produção de
conhecimento e de intervenção;
7) valorizar e incentivar o debate, o questionamento, a criatividade, o trabalho em equipe e
a liberdade de pensamento;
8) incorporar as reações de seus beneficiários como uma das bases para as decisões
relativas ao ensino, à produção do conhecimento e à extensão.
No que refere-se aos processos internos a FCM/SJC – Humanitas irá
implementar uma política para a manutenção e guarda do acervo acadêmico conforme
Portaria nº 1224, datada de 18 de dezembro de 2013 e Nota Técnica Conjunta
Seres/MEC – Inep/MEC nº 02/2014 estando sempre disponível para consulta, a qualquer
tempo, pela CPA, pelos órgãos e agentes públicos atuantes para fins de regulação,
avaliação e supervisão. O “Depositário do Acervo Acadêmico” (DAA) previsto pelo MEC,
em cumprimento ao art3º da Portaria MEC nº 1224/2013 é o Prof. Dr. Luiz Antônio Vane
que foi nomeado por Portaria.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
18
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI
2.1 - Inserção Regional
Conhecida como tecnopolo, São José dos Campos é um município que abriga
grandes indústrias no setor aeroespacial, de telecomunicações e automotivo. Situa-se
no interior do Estado de São Paulo e pertence à Macrorregião do Vale do Paraíba
Paulista e Microrregião de São José dos Campos, localizando-se a leste da capital do
Estado, distando desta, cerca de 94 km (IBGE, 2012).
Ocupa localização privilegiada, entre as duas maiores cidades do Brasil - São
Paulo e Rio de Janeiro e está próxima do Litoral norte e da Serra da Mantiqueira. Com
uma área de 1099,6 km², 353,9 km² estão em perímetro urbano e os 745,7 km²
restantes constituem a zona rural (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012).
Possui no senso de 2010, uma população de 629.921habitantes com população
estimada para 2014 de 681.036 habitantes (IBGE, 2010), em sua quase totalidade
residindo na zona urbana (98%) (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012).
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
19
A projeção da população por faixa etária e sexo, com base no Censo IBGE
(2010), mostra um estreitamento da base da pirâmide populacional (menor proporção
de jovens) sendo este, resultado da queda da fecundidade e aumento da proporção de
idosos. Isso confirma o processo de envelhecimento da população joseense, a exemplo
do que ocorre no Brasil e como podemos observar na tabela e na pirâmide abaixo. Faixa etária Homem Mulher Total 0 – 4 21.607 21.184 42.791 5 – 9 22.742 21.590 44.332 10 – 14 26.479 25.535 52.014 15 – 19 26.649 26.122 52.771 20 – 24 28.877 28.286 57.163 25 – 29 30.148 31.002 61.150 30 – 34 28.162 28.888 57.050 35 – 39 24.066 25.266 49.332 40 – 44 22.037 23.768 45.805 45 – 49 20.305 23.083 43.388 50 – 54 18.609 20.095 38.704 55 – 59 15.125 16.487 31.612 60 – 64 10.971 12.044 23.015 65 – 69 7.056 7.897 14.953 70 – 74 4.549 5.711 10.260 75 + 5.707 8.943 14.650 Total 313.089 325.901 638.990
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
20
A água tratada atinge 97,09% da população; 91,13 dispõem de redes de esgoto;
99,66% dos domicílios urbanos são servidos pelo sistema de coleta de lixo e 99,94% da
população tem eletricidade domiciliar (IBGE, 2012).
São José dos Campos possui 224 escolas privadas e 142 públicas na educação
básica. As redes municipal, estadual e particular de educação atendem a 134.443
alunos, entre educação infantil, ensino fundamental e médio. A Rede Estadual conta
com 63.503 alunos, além de 45.347 na rede Municipal e 25.593 na particular (IBGE,
2009).
Estrategicamente localizada entre os maiores mercados consumidores do País, é
dotada de toda a infraestrutura exigida para modernos empreendimentos. Segundo o
Portal Oficial da Prefeitura, a cidade conta com 26.262 empresas formais
(PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012).
Todos os aspectos mencionados fazem de São José dos Campos uma cidade
com qualidade de vida acima dos padrões médios do Brasil. A cidade tem um PIB per
capita de R$ 34 mil reais (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012). A
expectativa de vida é de 74 anos, uma das mais altas do país (ARTIGONAL, 2012).
Ocupando lugar de destaque no Estado de São Paulo em termos de qualidade
de vida e investimentos, São José dos Campos também se destaca no ranking de
desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU), com Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,849 (IBGE, 2012).
A saúde se destaca pela excelência de investimentos públicos e privados. São
289 estabelecimentos de saúde, sendo 59 públicos e 230 privados. São 1349 leitos,
dos quais 853 pertencem ao SUS (DataSUS 2016, dados referentes a 2009).
As duas grandes causas de morte no município são as mesmas do Estado de
São Paulo e do Brasil. Em primeiro lugar estão as doenças do aparelho circulatório,
seguido das neoplasias. Este perfil é característico do fenômeno da transição
epidemiológica, em que as doenças e agravos não transmissíveis passam a responder
pela maioria dos óbitos, em função do processo de envelhecimento da população, da
melhoria de acesso aos serviços de saúde, do longo período de latência para o
surgimento dessas doenças e o estilo de vida em nossa sociedade. Abaixo segue um
gráfico com as principais causas de mortalidade.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
21
A mortalidade infantil apresentou tendência de queda nos últimos anos, porém
aparece mais discreta, haja vista que a mortalidade infantil neonatal sofre influência do
aumento do número de partos prematuros.
Atualmente a Secretaria Municipal de Saúde, na atenção primária à saúde, conta
com 40 unidades básicas, 44 unidades de estratégia de saúde da família (ESF) com
previsão de ampliação.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
22
Na atenção secundária, existem 17 ambulatórios de especialidades, que de
janeiro a maio de 2012 realizaram mais de 60.000 consultas/ atendimentos, como
descrito na tabela abaixo.
2.2 - Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais que Norteiam as Práticas Acadêmicas da Instituição
A formação de recursos humanos em saúde apresenta-se cada vez mais
complexa se considerarmos a evolução da sociedade e uso de tecnologias. Isso
transcende a abordagem quase que exclusivamente cognitiva tornando o ensino médico
em algo dinâmico e desafiador. A esse respeito faz-se necessária uma reflexão sobre a
educação médica, buscando esclarecer as funções e finalidades da escola, sua inserção
na comunidade, seus princípios, valores e política educativa.
Esta mudança do paradigma de formação deve ser capaz de fazer com que o
estudante elabore de forma crítica os procedimentos que possam ajudá-lo na realização
de um desenvolvimento efetivo e real, na instituição e na sociedade. Segundo Silva et al.,
(2011), isso se dá por meio da inserção dos estudantes em cenários reais de ensino-
aprendizagem de modo responsável e comprometido visando a integrar prática/teoria,
ensino/serviço, criando uma nova forma de ser, fazer, conhecer e conviver.
Os princípios filosóficos que norteiam a academia pretendem contribuir para a
formação do médico competente, capaz de utilizar criticamente as inovações tecnológicas,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
23
fundamentado em padrões éticos, sensível e atento às necessidades de saúde e
condições econômicas e socioculturais dos diferentes grupos sociais além de estar
comprometido com os valores humanísticos, com a cidadania e com a promoção da
saúde integral do ser humano.
As Práticas Acadêmicas da Instituição abrangem a formação científica e
assistencial, numa dimensão político-social direcionando o exercício profissional para a
resolução dos problemas de saúde e de cidadania. O médico formado terá a
oportunidade, durante seu processo de trabalho, de compreender a si mesmo e ao outro,
com uma visão de mundo e das relações que se estabelecem entre os homens e o meio
ambiente físico e social.
Para Campos (2000), o processo de trabalho apresenta uma dupla finalidade:
produzir bens e serviços necessários ao público e cuidar da constituição do Sujeito e do
Coletivo. O trabalho deve significar não somente um meio para assegurar sustento
material, mas também para a constituição das pessoas e de sua rede de relações:
equipes, grupos, organizações, instituições e sociedades.
Partindo da construção teórica de Merhy (1997), podemos afirmar que no
processo pedagógico, professores e estudantes complementam-se, por meio de suas
“subjetividades”, de seus modos de sentir, de representar e de vivenciar as necessidades
educacionais e de tomar decisões acerca do projeto político a ser desenvolvido nas
instituições, atuando, inclusive, na micropolítica do trabalho em saúde. Essa perspectiva
nos remete a transitar da formação tradicional de profissionais médicos à produção,
organização e gestão do trabalho em saúde para processos de mudanças que se
caracterizam por novos espaços de formação e ação para redirecionar o sentido do
cuidado de saúde (MERHY, 1999).
Alarcão (2001), destaca ainda, o fato de que a escola não tem só o compromisso
de preparar para a cidadania, mas de oportunizar a vivência desta na compreensão da
realidade, no exercício da liberdade e da responsabilidade, na atenção e no interesse pelo
outro, no respeito à diversidade, na correta tomada de decisões, no comprometimento
com as condições de desenvolvimento humano, social e ambiental, possibilitando a
participação de todos. Assim, o professor, como um ator, tem um papel a desempenhar na
política educativa e sua atividade deve desenrolar-se no cruzamento das interações
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
24
político-administrativo-curricular-pedagógicas. E a escola, não querendo estagnar, deve
interagir com as transformações ocorridas no mundo e, em especial, no ambiente que a
rodeia. Conclui que só a escola que se interroga, poderá mudar seu rosto.
Interrogar-se está ligado, assim, à possibilidade de autoavaliar-se
constantemente, buscando a identificação de pontos fortes e de fragilidades que possam
contribuir para a melhoria dos processos pedagógicos. Saul (1994), defende uma
proposta que foge aos paradigmas clássicos, definido como avaliação emancipatória.
Coloca que o compromisso principal dessa avaliação é o de fazer com que as pessoas,
direta ou indiretamente envolvidas por uma ação educacional, escrevam sua própria
história e gerem suas próprias alternativas de ação. Defende que a conscientização é o
que orienta um fazer pedagógico emancipador de uma organização, que vê seus
membros como sujeitos capazes de, criticamente, desenvolver suas próprias ações.
A proposta de Saul (1994), portanto, é representativa do esforço de um
determinado segmento de teóricos da avaliação que buscam construir um novo
paradigma de avaliação.
Diante dessa realidade, é preciso um posicionamento pessoal, responsável e
radical do sujeito comprometido com a construção, como afirma Belloni (1999).
[…] uma sistemática de avaliação que vise ao aperfeiçoamento da qualidade da
educação – isto é, do ensino, da aprendizagem e da gestão institucional – com a
finalidade de transformar a escola atual em uma instituição voltada e comprometida com a
aprendizagem de todos e com a transformação da sociedade em uma sociedade
realmente democrática.
A avaliação deve ser um processo contínuo e de responsabilidade de todos, uma
vez que o resultado esperado é a aprendizagem organizacional e a dos sujeitos. Sacristán
(1998), define que: avaliar se refere a qualquer processo por meio do qual alguma ou
várias características de um estudante, de um grupo de estudantes, de um ambiente
educativo, de objetivos educacionais, de materiais, professores, programas, etc., recebem
a atenção de quem avalia, analisando-se e valorizando-se suas características e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
25
condições em função de alguns critérios ou pontos de referência para emitir um juízo que
seja relevante para a educação.
A avaliação não é um fim em si, mas deve possibilitar a análise da realidade para
focar as ações com a finalidade de refletir sobre a mesma, na perspectiva da reconstrução
da ação. Patton (2004), propõe nesta direção a ponderação avaliativa como uma forma
de pensar sobre a conexão entre a ação e a reflexão. Partindo destes pressupostos, a
FCM/SJC - Humanitas, por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), realizará
processos de avaliação curricular e revisão/aperfeiçoamento de suas estratégias
pedagógicas, contando com ampla participação da comunidade: professores, discentes,
corpo técnico-administrativo, usuários dos sistemas de saúde e comunidade civil
organizada.
2.3 - Organização Didático-Pedagógica da Instituição
Desenvolverá um currículo integrado e orientado para a formação profissional
por meio da abordagem de competências (PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
MEDICINA, 2014) que articula dinamicamente trabalho e ensino, prática e teoria, ensino
e comunidade tendo como ponto de partida, as características socioculturais do
ambiente em que esses processos se desenvolvem, buscando:
• efetiva integração entre ensino e prática;
• integração entre prática e teoria e o imediato teste da prática;
• avanços na construção de teorias a partir do anterior;
• soluções específicas e originais para diferentes situações;
• integração ensino-trabalho-comunidade, implicando uma imediata contribuição
para esta última;
• integração professor–estudante na investigação e busca de esclarecimentos e
propostas;
• adaptação a cada realidade local e aos padrões culturais próprios de uma
determinada estrutura social.
Essa organização didático-pedagógica irá possibilitar o desenvolvimento de
competências profissionais como paradigma da formação de recursos humanos em
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
26
saúde. Segundo Perrenoud (1999), competência em educação é a faculdade de
mobilizar um conjunto de recursos cognitivos – como saberes, habilidades e
informações – para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações
práticas, no entanto, como as práticas por si só não ditam objetivos de formação, o
conceito de competência fica mais claro se for vinculado ao desempenho necessário
para realizá-las. Em outras palavras, o desempenho passa a ser um indicativo, ainda
que indiretamente medido, da competência esperada, identificando o uso que o sujeito
faz daquilo que sabe (a articulação e a mobilização das capacidades ou dos saberes
em uso).
As competências escolhidas pela Instituição referem-se às áreas de vigilância
individual ou coletiva de saúde, gestão do trabalho e educação em saúde e expressam
o desejo de formação de profissionais capazes de desempenhar seu trabalho na
sociedade. O desempenho nada mais é do que a expressão concreta dos recursos que
o indivíduo articula e mobiliza na vivência do mundo do trabalho. Assim, o currículo do
curso de Medicina compreenderá um conjunto de componentes obrigatórios,
englobando os conteúdos centrais para a formação; os componentes curriculares
complementares gerais, relacionados à formação geral, assim como, os opcionais e os
de aprofundamento. Estes últimos possibilitam maior participação do estudante na
definição dos seus estudos, de acordo com sua área de interesse, respeitando, desta
forma, o "princípio da flexibilidade", contemplando estratégias para a promoção da
integração horizontal (organização dos conteúdos em ordem de complexidade) e
vertical (interdisciplinaridade dos conteúdos).
Considerou-se como fundamental na organização curricular a diversificação dos
cenários de prática, os quais possibilitam o "aprender fazendo". Nesse sentido, o
currículo foi concebido por meio de unidades educacionais.
Objetivando cumprir os preceitos da formação articulada entre ensino, pesquisa
e extensão o PDI (2016-2020) da FCM/SJC - Humanitas prevê como ações a serem
adotadas a implantação de cursos de pós-graduação Lato Sensu coerente com as
atividades de ensino. Neste sentido, as atividades de pós-graduação foram
estruturadas considerando os mesmos eixos de abordagem previstos para a graduação
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
27
em Medicina: a) Atenção à Saúde Individual e Coletiva; b) Gestão do Trabalho em
Saúde; e c) Educação em saúde.
Assim, a orientação básica da política de ensino de pós-graduação na FCM/SJC
é a do acompanhamento permanente das atividades desenvolvidas de modo que seja
assegurado o cumprimento da missão Institucional, da devida relação com a graduação
e do respeito aos valores definidos para atender aos objetivos do PDI. As propostas dos
cursos de pós-graduação foram concebidas em consonância com a demanda do
contexto social, econômico e político do município de São José dos Campos e região,
bem como a área de formação da graduação que será a de Medicina.
Partindo deste panorama, as proposições curriculares para a pós-graduação têm
como objetivo a qualificação social e a formação cidadã dos indivíduos. Esta previsão
de abertura ficou, portanto, orientada para as seguintes especialidades: Dermatologia
Clínica, Emergências Pediátricas e UTI Neonatal, Endoscopia Digestiva, Geriatria,
Alergia e Imunologia Clínica, Medicina de Família Geral e de Comunidade,
Gastroenterologia, Gestão de Saúde Pública, Gestão Hospitalar, Medicina Intensiva,
Medicina do Trabalho, Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar. Tão logo a FCM/SJC
– Humanitas seja credenciada e autorizada a funcionar, estas ações serão submetidas
ao CONSUPE (Conselho Superior) para a devida análise da demanda e prioridades.
Destaca-se ainda, o compromisso da FCM/SJC – Humanitas em cumprir o seu
papel socioeducativo, ambiental, artístico, cultural levando em consideração as
questões de gênero, etnia, raça e diversidade que compõem as ações educativas, a
organização e a gestão curricular, respeitando a pluralidade e as diferenças individuais
e sociais. Irá promover em suas ações educativas os valores de cooperação, de
relações étnicas e culturais dos estudantes, de relações solidárias e de respeito aos
direitos humanos, além de incentivar à pesquisa e à apropriação de instrumentos
pedagógicos e metodológicos que aprimorem a prática discente e docente e a
cidadania ambiental e dos direitos humanos.
2.4 - Políticas de Ensino
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
28
Uma das questões que se tem colocado em relação à consolidação de práticas
de saúde que compõem um modelo fundamentado nos princípios e diretrizes do SUS é
a problemática da força de trabalho, que deve ser enfrentada tanto do ponto de vista
das práticas como da formação de pessoal. Aponta-se ao longo dos anos de
implementação do SUS que a formação da força de trabalho proporcionada pelo
aparelho formador não é adequada às necessidades de saúde da população brasileira
nem às necessidades dos serviços.
Assim, a formulação de novas propostas para a formação dos profissionais da
área da saúde na perspectiva crítica, ou seja, a formação crítico-reflexiva na direção da
constituição de sujeitos para a transformação social, considera-se como uma das
demandas para que se reorganize as práticas na direção de um sistema ancorado nos
princípios e diretrizes do SUS. Vários aspectos, no entanto, apresentam-se como
motivos de uma crise na formação dos recursos humanos, gerados por determinantes
externos e internos aos órgãos formadores.
Atualmente, tanto no Brasil como em vários países no mundo, questiona-se
sobre qual a função do sistema educacional, incluindo o universitário, no processo de
formação das pessoas na sociedade, bem como de sua articulação com setores
específicos dessa.
O Quadro abaixo apresenta as ações a serem implementadas, visando ao
desenvolvimento do PPC de Medicina: Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Ensino
Implementar ações que possibilitem uma formação de qualidade na área da saúde por meio da adoção de novas metodologias de ensino-aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento docente
1 - Articulação interdisciplinar
Oferecer oficinas de capacitação para os tutores/professores.
Oferecer oficinas de desenvolvimento docente para a realização do ciclo pedagógico (problematização ou aprendizagem baseado em problemas)
Realizar reuniões com os estudantes para acompanhar o seu desenvolvimento na articulação interdisciplinar.
-
Criar grupo docente encarregado da formulação das situações-problema.
- - -
Criar atividades de apoio ao ciclo pedagógico: estações, conferências, mesas redondas.
-
Criar processo de avaliação do ciclo pedagógico e do estudante.
- - - -
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
29
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Avaliar todas as estratégias desenvolvidas, identificando pontos fortes e fracos, com reorientação de todo o processo.
- - -
Implantar a articulação interdisciplinar em todos os períodos do curso
-
2 - Teste de Progresso
Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Oferecer oficinas para capacitação dos docentes, relacionadas à elaboração de questões e devolutivas.
-
Instituir o teste de progresso, com a participação efetiva dos professores.
- - - -
Aplicar um teste de progresso por ano e utilizar o resultado do mesmo para acompanhar o aproveitamento dos estudantes.
-
Acompanhar os resultados dos testes de progresso, sugerindo ações quando necessário.
-
3 - Política para Egressos
Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Implantar programa de avaliação e acompanhamento de egressos
- - -
Criar instrumento de avaliação para o acompanhamento de egressos, visando à melhoria da qualidade do ensino
- - - -
Acompanhar o exercício profissional do egresso do curso
- - - - -
Implementar ações para incentivar o retorno e acompanhamento dos egressos, incluindo a criação do congresso anual da saúde
- - - - -
4 - Avaliação estruturada
Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Criar o Núcleo de Avaliação institucional (NAI). -
Oferecer oficinas de capacitação sobre avaliação aos docentes.
Implantar uma política de avaliação por meio do Núcleo de Avaliação Institucional (NAI), utilizando a taxonomia de Bloom.
-
Implantar avaliações estruturadas (OSCE) com objetivo de verificar o processo de trabalho com foco no desenvolvimento de competências profissionais do estudante.
-
Elaborar relatórios das avaliações dos processos com análise crítica dos resultados e indicação de propostas para melhoria ao final de cada semestre.
-
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
30
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
5 - Metodologias ativas de ensino-aprendizagem
Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Manter assessoria técnica pedagógica com profissional da área
Realizar oficinas de desenvolvimento e aperfeiçoamento docente em métodos de ensino-aprendizagem ativos.
Criar comissão responsável pela elaboração dos casos de papel que incluam o conteúdo programático.
- - - -
Criar atividades de apoio ao ciclo pedagógico: estações, conferências, mesas redondas.
-
Promover encontros periódicos com a Coordenação de Curso e grupos de professores para discutir o processo de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas.
-
Implantar métodos de ensino-aprendizagem ativos em todos os períodos do curso.
-
6 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Realizar encontros com os docentes para implementar as propostas pedagógicas do curso.
7 - Articulação Ensino-serviço-comunidade
Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Avaliar continuamente o PPC readequando-o conforme as necessidades encontradas a partir das demandas dos serviços.
-
Fortalecer as relações entre profissionais, coordenações, professores e estudantes, através de ações de ensino, pesquisa e extensão.
-
Oferecer oficinas de desenvolvimento docente com foco na avaliação do estudante, com participação dos profissionais dos serviços. (Articulação Interdisciplinar; Estágio supervisionado e Avaliação do desempenho).
-
Criar estratégias de integração ensino-serviço-comunidade através de grupos e reuniões.
-
Estruturar o estágio do curso nos serviços de atendimento do SUS.
-
Estabelecer processos de reflexão e avaliação dialógica junto aos gestores, profissionais de saúde, docentes, estudantes e usuários, quanto à qualidade e alcance das práticas de atenção e cuidado a saúde.
-
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
31
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Realizar oficinas de trabalho articulando ensino-serviço-comunidade para estabelecer estratégias e ações futuras a partir das informações obtidas nos processos de ensino-aprendizagem.
-
Possibilitar a inserção de docentes e estudantes nas equipes de trabalhos dos serviços.
-
Constituir grupos de educação permanente com profissionais docentes e estudantes visando ao aprimoramento profissional.
-
8 - Mecanismos de interação entre tutores, docentes e estudantes
Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Sistematizar reuniões periódicas com tutores, docentes e estudantes para acompanhamento das atividades realizadas.
-
9- Educação à distância
Implantar em consonância com a legislação vigente, cursos de educação à distância
- - - -
Aponta-se ao longo dos anos de implementação do SUS que a formação da
força de trabalho proporcionada pelo aparelho formador não é adequada às
necessidades de saúde da população brasileira nem às necessidades dos serviços.
Assim, a formulação de novas propostas para a formação dos profissionais da área da
saúde na perspectiva crítica, ou seja, a formação crítico-reflexiva na direção da
constituição de sujeitos para a transformação social, considera-se como uma das
demandas para que se reorganize as práticas na direção de um sistema ancorado nos
princípios e diretrizes do SUS. Vários aspectos, no entanto, apresentam-se como
motivos de uma crise na formação dos recursos humanos, gerados por determinantes
externos e internos aos órgãos formadores.
Atualmente, tanto no Brasil como em vários países no mundo, questiona-se
sobre qual a função do sistema educacional, incluindo o universitário, no processo de
formação das pessoas na sociedade, bem como de sua articulação com setores
específicos dessa. Por isso, na elaboração desse PDI (2016-2020) da FCM/SJC -
Humanitas houve a preocupação de garantir estratégias acadêmico/administrativas que
estejam fortemente relacionadas as Políticas de Ensino.
As atualizações curriculares e as atividades acima descritas levarão em
consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
32
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº
9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da
Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004), as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (resolução Nº 2, datada
de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).
Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,
conforme descrito nesse PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula
deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de profissionais
especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis, estimulando,
inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a lei Nº
12.764/2012.
A garantia do diálogo com a comunidade interna e externa, por meio de seus
veículos de divulgação, é de suma importância para a consolidação da intencionalidade
pedagógica da FCM/SJC – Humanitas junto a sociedade, em especial na divulgação da
produção de conhecimentos sobre as condições e alternativas socioambientais locais e
regionais, visando, a qualificação da vida, a convivência saudável, a preservação do
equilíbrio do meio ambiente, entendendo, desta forma, que a defesa da qualidade
ambiental é um valor inseparável do exercício da cidadania.
A atualização e o tratamento pedagógico do currículo do curso Médico da
FCM/SJC – Humanitas respeitará e valorizará a pluralidade e as diferenças individuais,
sociais, étnicas e culturais dos estudantes, promovendo valores de cooperação, de
relações solidárias e de respeito ao meio ambiente, seus biomas e os territórios em que
se situam, bem como à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural.
Ressalta-se ainda, que capacitação de recursos humanos da FCM/SJC – Humanitas,
descrita no PDI, permeará a dimensão ambiental, favorecendo a densidade crítica
sobre essa questão.
Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se ainda, a acessibilidade nas
comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas institucionais sobre o
tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e empregados com
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
33
deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como
as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas conforme artigo 24,
Decreto 5.296/2004. A FCM/SJC – Humanitas, por meio do seu projeto de
acessibilidade arquitetônica, garantirá acesso às atividades escolares e administrativas
aos professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida em igualdade de condições com as demais pessoas.
2.5 - Políticas de Extensão
A política de extensão da FCM/SJC tem como eixo dinamizador do seu
desenvolvimento institucional a articulação entre Educação Superior e Desenvolvimento
Social. Assim, as ações que promovem a integração entre a Instituição e a sociedade
estarão fundamentadas em um conjunto de diretrizes que possibilitarão essa
articulação, bem como a avaliação de seus resultados. Para tanto, observou para a
estruturação dessas políticas a Resolução CNE/CP Nº 2/2012 e o Art. 8º, inciso I, Lei
N° 9.795/1999 que promove a Educação Ambiental como temática a ser abordada.
As políticas de extensão também serão norteadas pela Resolução CNE/CP nº
01/2012 que estabelece de modo transversal nesse PDI e no Regimento Institucional o
modelo de extensão voltado aos Direitos Humanos atendendo não apenas à
necessidade formativa como também de intervenção por meio da aproximação com os
segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos, assim como
os movimentos sociais e a gestão pública. Desta forma, além de oferecer à sociedade o
seu conhecimento científico, aprenderá com a realidade cotidiana, tendo condições de
aprimorar currículos, conteúdos programáticos e até mesmo as linhas de atuação da
mesma.
Na implementação dessa política, a vocação regional da Instituição será o
elemento prioritário. Para tanto, as atividades de extensão, a serem realizadas, terão
como objetivo primordial promover uma relação mutuamente transformadora entre
academia-ensino-serviço, articulando conhecimento, ciência, ensino, pesquisa e
desenvolvimento social. Será um processo integrado: de um lado, transferindo os
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
34
conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e pesquisa; de outro,
contribuindo para a transformação da realidade social, resguardada a especificidade da
instituição.
Uma das principais atividades de extensão que será desenvolvida é a Unidade
do Programa Integrador (UPI), que em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde
São José dos Campos, propiciará aos estudantes condições de inserção em contextos
reais de aprendizagem, por meio de ações em diferentes comunidades, pela integração
aos serviços de saúde, pelo aprendizado das ações preventivas e pela promoção e
manutenção da saúde, assim como pela atuação em equipes interprofissionais, desde o
início da formação acadêmica.
A UPI será um dos componentes centrais da estrutura curricular do curso de
Medicina, visando à indissociabilidade entre teoria-prática, à integração da FCM/SJC -
Humanitas ao meio social local e regional, bem como à integração entre os estudantes,
constituindo-se em um dos eixos básicos do Projeto Pedagógico do Curso, articulando
ensino-serviço-comunidade, inicialmente sob a forma de práticas investigativas e
extensão. Este Programa também permitirá ao estudante diagnosticar as carências e as
virtudes de cada região do município, e propiciará um diagnóstico adequado para que
as ações de promoção de saúde sejam regionalizadas de acordo com as necessidades
da área de influência de São José dos Campos. Por meio destas atividades, além de
cumprir com a responsabilidade social, construirá e fortalecerá sua identidade.
Ressalta-se ainda que a UPI irá contempla, por meio da problematização, irá
abordar as seguintes temáticas: 1) Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a
redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N°
1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004); 2) Educação Ambiental
(resolução Nº 2, datada de 15 de junho de 2012); 3) Educação em Direitos Humanos
(Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).
Como parte do processo, oferecerá eventos, compreendendo atividades de
curta duração (congressos, seminários, ciclo de debates, exposição, espetáculo, evento
esportivo, festival, jornadas dentre outros); programas de ação contínua, com o objetivo
de desenvolvimento das comunidades, integração social e integração com programas
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
35
de extensão de outras instituições de ensino; programas especiais, compreendendo
atividades de duração determinada; prestação de serviços, realizada por meio de
consultorias, atividades assistenciais e outras não incluídas nas modalidades anteriores
e que utilizam recursos humanos e materiais.
Nessa perspectiva, serão realizadas as seguintes modalidades: a) cursos de
Extensão; b) eventos, compreendendo atividades de curta duração; c) programas de
ação contínua, com o objetivo de desenvolvimento das comunidades, a integração
social e a integração com programas de extensão de instituições de ensino; d)
programas especiais, compreendendo atividades de duração determinada; e) prestação
de serviços compreendendo a realização de consultorias, atividades assistenciais e
outras não incluídas nas modalidades anteriores e que utilizarão recursos humanos e
materiais das diferentes unidades.
Para alcançar o objetivo de elaborar e articular os projetos de Ensino e
Pesquisa relacionados as Políticas de Extensão descritas nesse PDI (2016-2020) serão
desempenhadas atividades com as seguintes ações. 1 – Estruturação dos planos de
ação por meio de intervenções nas políticas e nas atividades do sistema público de
saúde e da educação em saúde, enfatizando a prevenção de doenças e a promoção da
saúde com as seguintes ações: a) instituir grupo de trabalho; b) elaborar projetos de
ensino e pesquisa; c) incentivar a realização de projetos de extensão da Instituição; d)
implantar projetos nas áreas de atenção individual, coletiva, gestão do trabalho e
educação em saúde visando à melhoria da qualidade de vida da sociedade. 2 -
Implementação do trabalho em conjunto com a Prefeitura, ONG’s, escolas particulares
e públicas, fundações, dentre outras com a seguintes ações: a) oferecer eventos à
comunidade disponibilizando ao público o conhecimento adquirido com o ensino e a
pesquisa desenvolvidos; b) fomentar ações sociais nos diversos cenários de prática
(ONG´s, Fundações, Igrejas, Escolas, Clubes, dentre outros).
O Quadro abaixo apresenta as ações previstas para o período de vigência deste PDI: Dimensão Objetivo Atividade Estratégia / Plano de Ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Extensão Elaborar e articular os projetos de Ensino e
Estruturar planos de ação por meio de intervenções
Instituir grupo de trabalho
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
36
Pesquisa ao Desenvolvimento Social
nas políticas e nas atividades do sistema público de saúde e da educação em saúde, enfatizando a prevenção de doenças e a promoção da saúde.
Elaborar projetos de ensino e pesquisa
Incentivar a realização de projetos de extensão da Instituição
Implantar projetos nas áreas de atenção individual, coletiva, gestão do trabalho e educação em saúde visando à melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Implementar o trabalho social através das ações realizadas em conjunto com a Prefeitura, ONG’s, Escolas particulares e públicas, Fundações etc.
Oferecer eventos à comunidade disponibilizando ao público o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvidos.
Fomentar ações sociais nos diversos cenários de prática (ONG´s, Fundações, Igrejas, Escolas, Clubes etc)
2.6 - Políticas de Pesquisa (Atividades de Pesquisa/Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural)
A FCM/SJC – Humanitas guardando coerência entre o PDI (2016-2020) e as
atividades de pesquisa/iniciação científica, tecnológica e cultural previu em seu
planejamento estratégias de formação eficaz e ratifica o princípio de que está se desloca
do campo da atividade especializada, inerente a grupos restritos de pesquisadores, para
apresentar-se como um dos fatores capazes de responder às exigências de formação da
sociedade moderna. Com essa visão, a FCM/SJC – Humanitas celebrou convênio
(Anexo 1) de parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), um dos mais
respeitados e importantes centros de pesquisa tecnológica e inovação do país, visando
à promoção de iniciativas orientadas ao desenvolvimento científico, tecnológico,
educacional e industrial, criando condições para a inovação tecnológica,
desenvolvimento de produtos e a qualificação de recursos humanos.
Na área da saúde o ITA já vem desenvolvendo projetos voltados à pesquisa de:
a) nanotecnologia de prata, com emprego em insumos médicos e hospitalares; b) uso
do Ozônio para o tratamento do lixo hospitalar, desinfecção de material médico e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
37
combate à infecção hospitalar; c) sensores para a identificação de corpo estranho retido
em cirurgias. Isso propiciará condições para o desenvolvimento de projetos nas áreas
de interesse comum tendo como base o benefício mútuo para promover o
desenvolvimento do Programa Científico, Tecnológico, Educacional e Industrial.
Em adendo, a FCM/SJC – Humanitas irá inserir a construção da prática
investigativa por meio de Iniciação Científica e Metodologia da Pesquisa Científica, que
se iniciará articulada ao Programa Integrador do curso com a Rede Primária de Saúde
de São José dos Campos. Este programa estará associado às ações extensionistas
caracterizadas pelo desenvolvimento de pesquisas em bases de dados, estudos de
caso, trabalhos de campo nas redes primárias de saúde relacionada a programas de
ação, sempre sob a orientação docente, adequada ao início das atividades.
No que se refere aos trabalhos de campo, poderão se constituir por ações de
levantamento e análise das condições de saúde-doença da população, envolvendo as
práticas de vida que as condicionam e por ações de intervenção, visando à promoção da
saúde da população. Incluirá como campo de desenvolvimento destes trabalhos, os
espaços de moradia das populações e diferentes Instituições de Saúde locais e das
proximidades.
Terá como objetivo central colocar o estudante em contato com processos
investigativos rigorosos, possibilitando o conhecimento de procedimentos e metodologias
científicas, de forma a estimular nos alunos o desenvolvimento da capacidade
investigativa, a familiaridade com as grandes questões de saúde da população, a
capacidade de sistematizar e interpretar os dados produzidos em campo, além de
habilidades para atuar em equipes multiprofissionais, tudo isso baseado nos princípios
éticos que norteiam tais práticas. Para a concretização dessa dinâmica, fundamentada
na articulação entre ensino, pesquisa e extensão, a FCM/SJC - Humanitas instituirá o
Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (NDCT) que terá como objetivo
propor suas ações para o desenvolvimento do raciocínio científico e da postura
investigativa.
A instituição também instrumentalizará, metodologicamente, o estudante para o
processo de pesquisa, incluindo na organização curricular do curso, disciplinas como:
Metodologia Científica (Medicina Baseada em Evidências), Iniciação Científica e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
38
Bioestatística. As metas e objetivos das políticas de pesquisa são assim previstas:
objetivo - desenvolver pesquisa de qualidade, oferecendo cenário adequado para a
iniciação científica de todos os estudantes, bem como o ensino prático e teórico de
métodos e técnicas de pesquisa, nas diversas áreas do conhecimento da saúde. As
metas e objetivos das políticas de pesquisa são apresentados na tabela abaixo:
Dimensão Objetivo Atividade
Estratégia/ Plano de
ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Pesquisa
Desenvolver pesquisa de qualidade, oferecendo cenário adequado para a iniciação científica de todos os estudantes, bem como o ensino prático e teórico de métodos e técnicas de pesquisa, nas diversas áreas do conhecimento da saúde.
1 - Comitê
de Ética
em
Pesquisa
(CEP)
Preparar material de orientação para submissão de projetos ao CEP de acordo com a Plataforma Brasil
Promover desenvolvimento e aperfeiçoamento docente para a preparação e submissão de projetos ao CEP
Incentivar e divulgar a atuação do CEP
2 - Financiamentos de agencias de fomentos governamentais
Divulgar os editais das agências de fomento governamental para os docentes e discentes
Incentivar os grupos de pesquisa para a obtenção de financiamentos das agências de fomentos governamentais como o CNPq e a FAPESP
Apoiar os grupos de pesquisa na apresentação de projetos às agências de fomento governamental
3 - Programa de Iniciação Científica (PIC)
Incentivo aos programas de iniciação científica como forma de introdução do estudante a atitudes científicas
Instituir as linhas de pesquisa institucionais
Criar o programa de bolsas de iniciação científica
4 - Grupos de pesquisa
Institucionalizar as linhas de pesquisa mediante a definição de uma política criteriosa de estímulo à pesquisa, abrangendo a definição do perfil e dos planos de trabalho dos professores em dedicação parcial e/ou integral
5 - Eventos
Incentivar a organização de eventos técnico-
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
39
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/ Plano de
ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Científicos científicos internos, buscando um maior envolvimento de toda a comunidade e a divulgação dos projetos de pesquisa Apoiar a realização de eventos científicos com suporte técnico e infraestrutura
6 - Publicações Científicas
Fomentar a publicação dos trabalhos desenvolvidos com a participação de estudantes com premiação
Fornecer suporte metodológico e estatístico que viabilizem a publicação de artigos em periódicos
Divulgar os artigos publicados
Para o desenvolvimento de pesquisas envolvendo seres humanos, o Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP) institucional tem como objetivo regulamentar e acompanhar o
desenvolvimento de todos os projetos envolvendo seres humanos, elaborados pelo
corpo docente e/ou pesquisadores, com o auxílio dos estudantes, desenvolvendo
práticas investigativas e atividades de iniciação científica, tendo como base as linhas de
pesquisa que serão implantadas na Instituição. Assim, o CEP atenderá às pesquisas
realizadas na Faculdade e também aos projetos desenvolvidos nos cenários de prática,
além de estar apto a receber projetos de outras instituições.
Quanto às atividades artísticas e culturais a FCM/SJC - Humanitas irá fomentar,
planejar e acompanhar ações e manifestações de integração academia-comunidade
por entender que as mesmas auxiliam na consolidação do conhecimento. Uma das
estratégias previstas se refere à criação do “Projeto Teatrando em Saúde” que
acontecerá por meio de atividades artísticas e culturais, pelos estudantes, junto à
comunidade dos Hospitais, Clínicas e Unidades de Saúde objetivando aproximar os
mesmos das necessidades de saúde da população de modo lúdico e humanizado.
Soma-se a isso, as Políticas de Ensino e de Pesquisa prevista no PDI da
FCM/SJC – Humanitas relacionadas a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, bem como Educação
Ambiental e os Direitos Humanos, possibilitando, desta forma, o aprofundamento do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
40
pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e
históricos a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a
cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade da comunidade educacional.
2.7 - Políticas de Gestão
Diversos estudos sobre tendências na gestão têm mostrado que práticas
gerenciais tradicionais não respondem mais às necessidades de melhor desempenho e
satisfação. As IES no país estão tradicionalmente organizadas nos modelos de gestão
democrática, formalizada através de órgãos representativos internos, mas
apresentando reduzido grau de exercício da democracia direta pelo conjunto das
categorias funcionais que as integram (AGUILAR-DA-SILVA, 2011).
Além disso, parece haver uma insatisfação em relação aos processos
educacionais vigentes e seus resultados, tendo em vista o Sistema Nacional de
Avaliação (SINAES), implantado pelo Ministério da Educação em 2004 e reformulação
das DCNs em 2014.
A pertinência das universidades e instituições de ensino superior, em termos
de sua função face à mudança social e da sua relação interativa com o mundo do
trabalho, tem sido apontada como uma das estratégias principais para responder aos
desafios do mundo em transformação (UNESCO, 2000).
Devemos considerar que as IES, apesar de muitas vezes se configurarem
como empresas, não podem ser tratadas como tais no que se refere à gestão. Elas
necessitam de uma base filosófica distinta para a discussão de seus processos e não
simplesmente uma transposição de métodos.
Na FCM/SJC - Humanitas que adotará modelos de ensino/aprendizagem
inovadores, o processo de gestão, portanto, buscará privilegiar a eficácia das decisões
e, sobretudo, a autoaprendizagem organizacional. Este sistema exigirá uma
formulação do desenho organizacional buscando estratégias integradoras e
participativas.
Para tanto, utilizará as premissas da gestão do conhecimento de: 1)
promover inovação a partir do estímulo ao potencial presente na organização e da
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
41
circulação do conhecimento; 2) desenvolvimento da capacidade de inovar da
organização; 3) ações, em rede, voltadas para a melhoria do potencial interno de
produção e codificação de conhecimento, tornando os processos decisórios mais
transparentes e participativos legitimando ações e o trabalho de coordenação entre os
diversos níveis de hierarquia.
Para atender essas premissas, serão estabelecidos princípios definidores das
relações entre a Mantenedora e a Administração Central com seus diferentes órgãos de
apoio e de gestão, Colegiados Acadêmicos e Conselhos Superiores:
q Gestão colegiada, caracterizada pela participação dos diferentes segmentos, por meio
dos órgãos colegiados, na formulação de diretrizes e decisões acadêmicas relativas ao
ensino, à extensão e às atividades investigativas, assim como no acompanhamento,
supervisão e avaliação de sua execução. Os órgãos colegiados contarão com
representantes de professores, de técnico-administrativos e dos estudantes, que serão
eleitos por seus pares, sempre em conformidade com a legislação vigente;
q Descentralização, caracterizada pela delegação de responsabilidades de
planejamento, execução e de acompanhamento aos diferentes setores e órgãos, em
seu âmbito de competência: das atividades acadêmicas à Diretoria de Ensino,
Pesquisa e Extensão e a Coordenação de Curso e das atividades técnico-
administrativas e das rotinas da instituição, à Diretoria Administrativa e Financeira e à
Secretaria Acadêmica;
q Integração, caracterizada pela articulação e complementaridade entre órgãos e
colegiados acadêmicos entre si e entre órgãos de Apoio e da Administração, visando
ao bom desempenho das atividades institucionais.
Para tanto, realizará planejamento estratégico, buscando alcançar o padrão de
qualidade e o de excelência para o curso de Graduação em Medicina, levando ao
reconhecimento da FCM/SJC - Humanitas como referência na área da saúde,
distinguindo-se pela relevância do trabalho junto aos serviços de saúde e junto às
comunidades locais e regionais.
O Quadro abaixo apresenta uma perspectiva deste planejamento para o período de
vigência deste PDI:
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
42
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Planejamento Estratégico Institucional
Estabelecer ações que
possibilitem a execução do Planejamento
Estratégico Institucional
1 - Sustentabilidade econômica
Implantar o planejamento estratégico com análise crítica.
2 - Definição de custos
Realizar o controle orçamentário de custos operacionais com monitoramento dos indicadores estratégicos
3 -Visibilidade no mercado
Divulgar as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas por discentes e docentes da Faculdade
Divulgar as ações desenvolvidas
4 - Qualidade dos resultados
Implantar o Sistema de Garantia da Qualidade (SGQ) 5S
Implantar o Balanced Scorecard (BSC)
5 - Gestão acadêmica
Implantar sistema para aferição de índices de desempenho acadêmico (IDA)
Criar o Núcleo de Apoio ao Discente e Docente (NADD)
Implementar o Núcleo de Avaliação Institucional (NAI)
Criar um sistema de rotinas de orientação para a coordenação de curso e para Núcleo de Apoio ao Discente e ao Docente
6 - Apoio discente
Criar programas de bolsas e incentivo de permanência discente
Fomentar programas de educação continuada
Implantar projetos motivadores e eficientes para atender às necessidades mercadológicas
Realizar avaliações constantes de programas e projetos institucionais
Otimizar o uso da infraestrutura física e do corpo de profissionais/docentes e técnico-administrativos.
7 – Criação do setor comunicação e marketing
Destinar um percentual crescente de verba do faturamento da instituição para campanhas de marketing
Criar comissão de marketing institucional com a participação de todos os segmentos
8 – Implantar coordenação pedagógica
Elaborar projetos para atender as demandas institucionais e à legislação vigente.
9 -Implantar projetos da diretoria Administrativa e Financeira
Desenvolver o projeto arquitetônico da Faculdade
Desenvolver e implantar políticas de adequação, manutenção corretiva e preventiva, otimização de espaços físicos e materiais.
10 - Estabelecer setor da qualidade
Promover a avaliação nos diversos segmentos da comunidade interna e externa.
11- Criar e implementar projetos da coordenação de ensino, pesquisa e extensão
Estabelecer as condições de oferta do Curso de Graduação e dos cursos de pós-graduação Lato Sensu
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
43
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
12- Criar e implementar projetos do RH
Realizar pesquisa de clima organizacional
Monitorar os processos de recrutamento e seleção
Implementar plano de treinamento e capacitação
2.8 - Responsabilidade Social, Enfatizando a Contribuição, a Inclusão Social e o Desenvolvimento Econômico e Social da Região
A FCM/SJC - Humanitas, desde a sua implantação, terá na área do ensino em
saúde a sua grande vocação, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e
extensão, envolvendo a comunidade assistida pelo SUS, por meio do Programa
Integrador e dos hospitais conveniados. Contará com as Secretarias de Saúde do
Município e do Estado suas grandes parceiras, além de outras instituições locais, com o
objetivo de criar mecanismos facilitadores da inclusão no trabalho formal e de eventos
em prol do desenvolvimento regional e social.
Para alcançar este propósito, oferecerá, através de seu curso, uma formação
permeada de conteúdos humanísticos, sociais, culturais e científicos, atendendo à
complexidade da formação humana e atenta aos problemas da sociedade. Nesta
perspectiva de articulação, alguns princípios e estratégias serão estabelecidos como
linhas fundamentais para a construção do modelo pedagógico mais estruturado com a
responsabilidade social e com a missão institucional, no período de cinco anos, a partir
do credenciamento institucional assim descritos:
a) o incentivo e a articulação entre o ensino, a pesquisa, as atividades de extensão
e de prestação de serviços à sociedade, sob formas diferenciadas;
b) o estímulo ao compromisso com a competência, a qualidade e a equidade da
atenção à saúde aos diferentes segmentos populacionais, em todas as classes
sociais e níveis de complexidade do sistema;
c) o conhecimento e a problematização das condições de saúde da população e de
seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com o
processo saúde doença e com a promoção da saúde em condições de vida
saudáveis;
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
44
d) a integração nos contextos reais de vida da comunidade, nas redes de serviços
com profissionais de saúde em exercício, como espaços privilegiados do
processo de ensino-aprendizagem;
e) a integração aos programas nacionais, incluindo a área da educação em saúde
com ações voltadas para a responsabilidade social;
f) a organização e o desenvolvimento de projetos voltados à responsabilidade
social, em que os estudantes terão a oportunidade de praticar os valores de
cidadania, de humanização e de ética. Nesse campo, promoverá a integração de
seu currículo aos programas nacionais de saúde, como acontece na execução
do Programa Integrador, associação com instituições nacionais e internacionais
que atuam na área da Saúde e da Educação em Saúde;
g) a implantação de políticas inclusivas e não discriminatórias, visando à equidade
étnica, sexual e social, através de projetos como: palestras de humanização
hospitalar, atividades desenvolvidas junto à comunidade externa;
h) a realização de parcerias com diversos segmentos da sociedade que igualmente
praticam suas ações com a responsabilidade de promover transformações
sociais, econômicas e políticas, de forma a instituir os valores da igualdade de
direitos e da democracia como referências que orientem a organização da
sociedade brasileira;
i) a realização de ações e programas que concretizam e integram as novas DCN
de 2014 com as políticas relacionadas com a preservação do meio ambiente,
como campanhas de coletas seletivas de lixo, adesão ao programa de
gerenciamento de resíduos de saúde, cursos de capacitação sobre
biossegurança para funcionários e estudantes da Instituição em consonância
com as Políticas de educação ambiental, conforme o disposto na Lei n° 9.795, de
27 de abril de 1999 e no Decreto n° 4.281, de junho de 2002.
j) a promoção de eventos que mantém viva a memória cultural do folclore
brasileiro, produções artísticas e musicais, bem como para as Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n°
11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004);
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
45
k) a intermediação no recolhimento de produtos de primeira necessidade,
destinados às instituições filantrópicas, doados por estudantes, funcionários e
candidatos ao vestibular.
Para afirmar esta preocupação com a responsabilidade social, instituirá o
Programa Integrador, que propiciará aos estudantes condições de inserção em
contextos reais de aprendizagem, por meio de ações em diferentes comunidades, pela
integração aos serviços de saúde, pelo aprendizado das ações preventivas e pela
promoção e manutenção da saúde, assim como pela atuação em equipes
interprofissionais, desde o início da formação acadêmica.
O Quadro abaixo apresenta os objetivos e metas para o período de vigência deste PDI:
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Ensino
Fortalecer a
inserção da
Instituição junto
ao Program
a de Saúde
da Família
Programa Integrador
Promover encontros periódicos com a Coordenação do PI e os facilitadores para discutir o processo de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas.
Realizar capacitações com os docentes em avaliação de competências através de educação permanente e educação continuada
Fortalecer o processo ensino-aprendizagem na área do conhecimento da Saúde Coletiva e das Políticas Públicas de Saúde
Oferecer assessoria técnico-pedagógica com profissional da área.
Aperfeiçoar as atividades de apoio ao ciclo pedagógico através de conferências, mesas redondas e a plataforma Moodle
Aprimorar a utilização do Portfólio Reflexivo como o modelo de avaliação formativa e de aprendizado do estudante com atenção individualizada das atividades executadas.
Articulação Ensino-serviço-comunidade
Fortalecer espaços de diálogo entre docentes, discentes e profissionais dos serviços.
Realizar encontros semestrais com as Equipes de Estratégia da Saúde da Família (ESF), das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dos Departamentos da Prefeitura de São José dos Campos envolvidos nas atividades do PI visando ao fortalecimento da parceria entre a Instituição e a Prefeitura.
Desenvolver e apoiar ações que otimizem a parceria com a Atenção Primária a Saúde,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
46
visando à consolidação dos cenários indispensáveis ao processo ensino-aprendizagem no PI.
Definir com rede básica de saúde a distribuição dos estudantes nas unidades de saúde do município.
Avaliar os cenários de práticas e sua adequação aos objetivos de aprendizagem em relação ao PI
2.9 Ações Institucionais Quanto à Diversidade, ao Meio Ambiente, à Memória Cultural, à Produção Artística e ao Patrimônio Cultural.
A organização e a gestão curricular que integram o projeto pedagógico da
FCM/SJC - Humanitas foram consideradas para a construção de uma proposta
educacional com estrita coerência ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Estes documentos, sob a égide do Regimento Institucional, contemplam ações
educativas voltadas para a concretização da intencionalidade acadêmica no que se
refere à diversidade, ao meio ambiente, à memória cultural, à produção artística e ao
patrimônio cultural.
As atualizações curriculares serão realizadas de acordo com as Políticas de
Ensino, Pesquisa e Extensão previstas nesse PDI da FCM/SJC – Humanitas que serão
implementadas e levarão em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº
10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no
Parecer CNE/CP Nº 3/2004), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental (resolução Nº 2, datada de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais
para a Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução
CNE/CP Nº 01/2012).A FCM/SJC - Humanitas ao considerar desempenhos específicos
para o desenvolvimento das Competências Profissionais do curso utilizou-se do
referencial de Necessidades de Saúde configurado como boas condições de vida,
vínculo, acesso e autonomia.
Esse referencial garantirá ações institucionais de abordagem do papel sócio
educativo e de intervenção para a qualificação da vida e da convivência saudável,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
47
buscando sensibilizar a comunidade para as questões relacionadas à temática dos
direitos humanos, ambiental, artística, cultural, gênero, etnia, raça, diversidade, meio
ambiente, memória cultural, produção artística e patrimônio cultural. As semanas de
Articulação Interdisciplinar serão orientadas na construção epistemológica dos
problemas de saúde por meio da contextualização dos aspectos dos acima descritos.
As disciplinas previstas para o curso Médico buscarão a interdisciplinariedade
utilizando-se também de artifícios teórico-práticos buscando a valorização da
diversidade sociocultural dos estudantes, bem como das comunidades de vida onde
estão inseridos durante a Unidade de Programa Integrador e Internato Médico. Poderão
assim abordar as necessidades de saúde da população, justamente porque
concretizam a valorização do paciente como sujeito integrado ao meio ambiente em
que vivem.
A obediência aos Direitos Humanos será fortemente inserida durante a
formação como fator estruturante do entendimento de vínculo (questões históricas e
culturais) e de acesso aos serviços de saúde e tecnologias em saúde reconhecendo e
valorizando a pluralidade e as diferenças individuais, sociais, étnicas e culturais dos
estudantes e comunidade, promovendo valores de cooperação, de relações solidárias e
de respeito ao meio ambiente.
Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,
conforme descrito nesse PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula
deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de profissionais
especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis, estimulando,
inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a lei Nº
12.764/2012.
A garantia do diálogo com a comunidade interna e externa, por meio de seus
veículos de divulgação, será de suma importância para a consolidação da
intencionalidade pedagógica da FCM/SJC – Humanitas junto a sociedade, em especial
na divulgação da produção de conhecimentos sobre as condições e alternativas
socioambientais locais e regionais, visando, a qualificação da vida, a convivência
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
48
saudável, a preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo, desta forma, que
a defesa da qualidade ambiental é um valor inseparável do exercício da cidadania.
A atualização e o tratamento pedagógico do currículo do curso Médico da
FCM/SJC – Humanitas respeitará e valorizará a pluralidade e as diferenças individuais,
sociais, étnicas e culturais dos estudantes, promovendo valores de cooperação, de
relações solidárias e de respeito ao meio ambiente, seus biomas e os territórios em que
se situam, bem como à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural.
Ressalta-se ainda, que capacitação de recursos humanos da FCM/SJC –
Humanitas, descrita nesse PDI, permeará a dimensão ambiental, favorecendo a
densidade crítica sobre essa questão. Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se
ainda, a acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas
institucionais sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e
empregados com deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de
discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas
conforme artigo 24, Decreto 5.296/2004.
2.10 Ações Institucionais Voltadas para o Desenvolvimento Econômico e Social
A FCM/SJC - Humanitas ao elaborar esse PDI (2016-2020) considerou que a
abertura da graduação em Medicina e sua estrita relação com a pós-graduação e ações
comunitárias cumprirão seu papel de fomentar e desenvolver ações voltadas para o
desenvolvimento econômico e social do município de São José dos Campos e região.
Ao abordar processos de saúde e doença no curso de Medicina o PDI revela
seu intrínseco compromisso com o desenvolvimento socioeconômico da população.
Isso se dará não apenas pelas atividades de graduação previstas, mas, sobretudo,
mediante as práticas que acontecerão nos diversos cenários de ensino aprendizagem
(primário, secundário e terciário) nos âmbitos da pesquisa e extensão. Isto possibilitará
a formação do profissional médico cidadão ao inserir os estudantes num espaço
privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das
desigualdades sociais e econômicas existentes.
Assim, nos âmbitos do ensino/extensão/pesquisa a FCM/SJC – Humanitas
propiciará o desenvolvimento econômico e social da região de São José dos Campos
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
49
ao garantir a formação de qualidade de Médicos voltados às necessidades de saúde da
população e seus determinantes sociais. As ações em saúde junto à Secretaria
Municipal de Saúde e a vários hospitais, ambulatórios e Estratégia de Saúde da Família
oferecerão significativa contribuição para a saúde da população melhorando as
condições de vida e consequentemente os índices econômicos e sociais do município.
Este trabalho entre a Faculdade e o Município irá contribuir não apenas para a reflexão
e revisão crítica dos processos de trabalho em saúde, mas, sobretudo, para a
reestruturação da infraestrutura dos equipamentos de saúde trazendo desenvolvimento
social e econômico.
A disseminação dos conhecimentos produzidos se dará em eventos promovidos
pela FCM/SJC - Humanistas, bem como nas publicações acadêmicas de
docentes/discentes em revistas dentro e fora da instituição. Essas e outras ações
aproximarão diariamente a Faculdade da sociedade oportunizando o atendimento das
necessidades sociais e econômicas e dessa maneira, contribuirá com o
desenvolvimento da população no contexto onde se encontra inserida.
A promoção da Educação Ambiental (EA) será inserida de maneira integrada
aos programas educacionais que serão desenvolvidos na FCM/SJC – Humanitas
estabelecendo um conjunto de estratégias consideradas imprescindíveis para a
mudança de concepções e práticas na relação que as sociedades estabelecem com os
elementos ambientais sendo tratada de forma transversal, disseminada de forma
sistêmica e sustentável conforme as Políticas de Educação Ambiental estabelecida pela
lei 9.795/1999 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, resolução nº 2, datada de 15 de
junho de 2012.
2.11 Coerência entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social
Comprometidos com uma comunidade acadêmica que reconhece, legitima e
insere as ações de responsabilidade social ao contexto administrativo-pedagógico a
FCM/SJC - Humanitas agrega os conceitos de cidadania, relações étnico-raciais e
inclusão social ao cotidiano do curso de graduação em Medicina. A oferta de bolsas de
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
50
estudo por desempenho, e aos estudantes do PROUNI, estará contemplada. A
FCM/SJC – Humanitas instituirá a Comissão Local de Acompanhamento e Controle
Social (COLAPS) conforme determina a Portaria Ministerial nº 1.132, datada de 2 de
dezembro de 2009. Instituirá ainda a COLAPS do Programa Universidade para Todos –
PROUNI, que será um órgão colegiado de natureza consultiva, com a finalidade de
promover a articulação entre a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle
Social (CONAP) e a comunidade acadêmica.
Entre as competências da COLAPS estão o acompanhamento, a averiguação e
a fiscalização da implementação do PROUNI na instituição. Essa comissão irá interagir
com a comunidade acadêmica e com as organizações da sociedade civil, recebendo
reclamações, denúncias, críticas e sugestões para apresentação, se for o caso, à
CONAP do PROUNI, emitindo, a cada processo seletivo, relatório de acompanhamento
do PROUNI, fornecendo informações sobre o PROUNI à CONAP.
Outros cenários de apoio especializados como Mentoring, Núcleo de
Acessibilidade e NADD confirmam este compromisso de responsabilidade social para
com os estudantes. Importante ressaltar que as temáticas de inclusão social também
serão abordadas como conteúdos disciplinares teórico-práticos nas matrizes
curriculares, ora como tópicos que participam da formalização das ementas das
unidades educacionais, ou ainda na forma de temas transversais advindos diretamente
de atividades interdisciplinares oriundas das discussões em sala de aula ou Projetos
Institucionais.
A Unidade do Programa Integrador (UPI) integrará a FCM/SJC - Humanitas à
comunidade com foco nas necessidades de saúde. Este referencial teórico de
construção das atividades contemplará boas condições de vida, vinculo, acesso e
autonomia favorecendo a abordagem e a vivência de aspectos históricos, culturais e
socioambientais. Uma outra estratégia prevista diz respeito ao incentivo que será
oferecido ao Diretório Acadêmico para o planejamento, implantação e desenvolvimento
de “cursinho preparatório”, para estudantes de baixa-renda, visando ensinar e reforçar
conteúdos relativos aos processos seletivos no ensino superior.
Essa ação além de propiciar uma aproximação dos acadêmicos com a
comunidade poderá também desenvolver habilidades inerentes à docência e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
51
convivência com a diversidade socioeconômica aproximando estudantes carentes do
ambiente universitário e oferecendo a eles possibilidades de concorrer ao ensino
superior. As questões ambientais também serão trabalhadas como fatores de inclusão
social, ao considerar por meio de programas a serem implantados (coleta seletiva de
lixo) que a consciência ambiental pode ser fonte de rede e inclusão.
Assim, convênios com associações de moradores possibilitarão a realização de
palestras que promovam saúde e oportunidades de renda superando qualquer possível
dicotomia entre a academia, a comunidade e os processos de adoecer. Projetos de
ações em saúde em cooperação com Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais,
Associação de Apoio ao Deficiente Auditivo e Associação Educacionais para Crianças
Especiais e o Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo e Afins desenvolverão
atividades buscando promover a sensibilização dos estudantes quanto à necessária
inclusão.
As atualizações curriculares bem como as Políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão previstas nesse PDI da FCM/SJC – Humanitas que serão implementadas,
levarão em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena (Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N°
11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP
Nº 3/2004), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (resolução
Nº 2, datada de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).
Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,
conforme descrito em seu PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a
matrícula deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de
profissionais especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis,
estimulando, inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a
lei Nº 12.764/2012.
A garantia do diálogo com a comunidade interna e externa, por meio de seus
veículos de divulgação, é de suma importância para a consolidação da intencionalidade
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
52
pedagógica da FCM/SJC – Humanitas junto a sociedade, em especial na divulgação da
produção de conhecimentos sobre as condições e alternativas socioambientais locais e
regionais, visando, a qualificação da vida, a convivência saudável, a preservação do
equilíbrio do meio ambiente, entendendo, desta forma, que a defesa da qualidade
ambiental é um valor inseparável do exercício da cidadania.
A atualização e o tratamento pedagógico do currículo do curso Médico da
FCM/SJC – Humanitas respeitará e valorizará a pluralidade e as diferenças individuais,
sociais, étnicas e culturais dos estudantes, promovendo valores de cooperação, de
relações solidárias e de respeito ao meio ambiente, seus biomas e os territórios em que
se situam, bem como à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural.
Ressalta-se ainda, que capacitação de recursos humanos da instituição,
descrita nesse PDI, permeará a dimensão ambiental, favorecendo a densidade crítica
sobre essa questão. Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se ainda, a
acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas
institucionais sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e
empregados com deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de
discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas
conforme artigo 24, Decreto 5.296/2004. A FCM/SJC – Humanitas, por meio do seu
projeto de acessibilidade arquitetônica, garantirá acesso às atividades escolares e
administrativas aos professores, alunos, servidores e empregados portadores de
deficiência ou com mobilidade reduzida em igualdade de condições com as demais
pessoas conforme estabelece o artigo 24 do Decreto 5.296/2004.
2.12 Ações Afirmativas de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos e Igualdade Étnico-Racial
As ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e igualdade
étnica-racial prevista nesse PDI (2016-2020), serão contempladas por meio das
políticas institucionais e pela inserção em conteúdos programáticos das temáticas
relacionadas às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei Nº
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
53
9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da
Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004), as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (resolução Nº 2, datada
de 15 de junho de 2012) e as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012; Resolução CNE/CP Nº 01/2012).
Cabe aqui destacar que a FCM/SJC – Humanitas fomentará e garantirá,
conforme descrito nesse PDI, o respeito aos princípios da Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula
deste aluno, bem como o incentivo a formação e a capacitação de profissionais
especializados no atendimento a essas pessoas, a pais e responsáveis, estimulando,
inclusive a pesquisa científica relacionada ao tema conforme determina a lei Nº
12.764/2012, além da oferta da disciplina de LIBRAS em seu currículo.
As atualizações curriculares bem como as Políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão previstas nesse PDI da FCM/SJC – Humanitas que serão implementadas
também obedecerão as mesmas diretrizes anteriormente citadas. Um dos eixos
estruturantes do Projeto Pedagógico é a Unidade do Programa Integrador. Esta se
inicia no 2º. Período do curso e se estende até o 5º. Período por meio de atividades
junto à comunidade do município de São José dos Campos.
Por ser uma ação coordenada para as necessidades de saúde da população é
natural que aspectos de defesa e promoção de direitos humanos e étnico-raciais
estejam constantemente presentes. Também de modo transversal e contínuo, esses
temas serão tratados nas Unidades Educacionais subsequentes buscando a construção
de um espaço de tolerância, de respeito e de responsabilidade social, formando
atitudes, posturas e valores positivos em relação à justiça social, aos direitos humanos,
à saúde, ao trabalho, ao consumo, à diferença, à diversidade, à pluralidade étnica,
racial, religiosa, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas
as formas de discriminação e injustiça social.
A abordagem de doenças raras e doenças presentes em grupos minoritários
serão apresentadas ao longo do curso nas Semanas de Articulação Interdisciplinar e na
Unidade de Internato Médico, favorecendo uma construção de abordagem social com
ética e respeito à diversidade.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
54
Para tanto, serão criados ambulatórios especializados em consonância com as
Políticas do Estado e do País no que se refere a este tipo de situação. Ou seja,
estimulando o respeito a todas as formas de viver e adoecer os estudantes poderão
refletir sobre a realidade, interagir e negociar objetivos comuns que garantam, a todos,
respeito aos direitos humanos, legais e sociais e ao meio ambiente bem como à
valorização de uma identidade humana plural na busca da consolidação da democracia
brasileira. Essa formação de um Médico Humanista, Ético e Reflexivo está em
consonância com as DCN (2014).
A FCM/SJC - Humanitas também assumirá seu compromisso dando exemplo
ao garantir o acesso, a permanência e a conclusão dos estudos pelos estudantes que
possuam necessidades especiais de quaisquer naturezas. Para promoção desses
ideais de igualdade e respeito à diferença, também serão promovidas palestras, bem
como serão propostos projetos de extensão, de pesquisa e de formação inicial e
continuada dos docentes e do corpo técnico administrativo.
Dentro desta mesma perspectiva, agrega-se ainda, a acessibilidade nas
comunicações, pedagógica e atitudinal descritas em normas institucionais sobre o
tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e empregados com
deficiência com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como
as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas conforme artigo 24,
Decreto 5.296/2004. A FCM/SJC – Humanitas, por meio do seu projeto de
acessibilidade arquitetônica, garantirá acesso às atividades escolares e administrativas
aos professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida em igualdade de condições com as demais pessoas conforme
estabelece o artigo 24 do Decreto 5.296/2004.
Ainda em relação a acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal
será oferecido atendimento educacional especializado de forma institucionalizada por
meio do Núcleo de Acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais. A FCM/SJC -
Humanitas apresenta compromisso formal de, no caso de vir a ser solicitada e até que
o aluno com deficiência visual conclua o curso: a) manter sala de apoio equipada; b)
adotar plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e fitas sonoras para
uso didático; c) atendimento educacional especializado de forma institucionalizada por
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
55
meio do Núcleo de Acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais (Portaria
3284/2003; Decreto 7611/2011).
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
56
3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO
3.1 - Graduação
A graduação será fortalecida pela valorização e uso dos resultados dos
processos avaliativos, internos e externos, objetivando: 1) a contínua revisão e
atualização do projeto pedagógico; 2) a valorização do processo ensino-aprendizagem
com foco no estudante; 3) o aprimoramento das instalações físicas, pela integração do
curso com os serviços do município de São José dos Campos e região; 4) o
fortalecimento do programa de monitoria previsto nesse PDI (2016-2020); 5) o
fortalecimento do atendimento de estudantes pelo Núcleo de Apoio Discente e Docente
(NADD); 6) a educação ambiental e inclusão social; 7) a capacitação dos docentes e
funcionários e a ampliação da oferta de atividades extracurriculares. Estes objetivos
coadunam com uma das questões que se tem colocado em relação à consolidação de
práticas de saúde que compõem um modelo fundamentado nos princípios e diretrizes
do SUS que é a problemática da força de trabalho, que deve ser enfrentada tanto do
ponto de vista das práticas como da formação de pessoal.
Pretende-se na vigência deste PDI o oferecimento do seguinte curso de Graduação:
Nome do curso Regime de
Matrícula Modalidade Nº de vagas Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento Local de
Funcionamento Ano previsto para a
solicitação
Medicina Seriado Bacharelado 120 duas por ano (60 vagas)
Integral FCM/SJC - Humanitas 2016
3.2 - Pós-Graduação (Lato Sensu)
Em conformidade com as ações previstas nesse PDI (2016-2020) a política da
pós-graduação da FCM/SJC - Humanitas oferecerá cursos de pós-graduação lato
sensu cujas propostas foram concebidas em consonância com o curso de Medicina a
ser oferecido e as características dos contextos social, econômico e político.
Assim, observadas as discussões e decisões do Colegiado de Curso as
propostas serão encaminhadas para o Conselho Superior (CONSUPE) e os cursos
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
57
serão estruturados e implementados. Uma das políticas essenciais para a manutenção
do curso de Medicina diz respeito à necessária massa crítica de conhecimento
especializado na área.
Por isso, prevendo os cinco anos de vigência nesse PDI (2016-2020), as
necessidades do curso de Medicina e as demandas do Município de São José dos
Campos, os cursos previstos são: Dermatologia Clínica, Emergências Pediátricas e UTI
Neonatal, Endoscopia Digestiva, Geriatria, Alergia e Imunologia Clínica, Saúde da
Família Gastroenterologia, Gestão de Saúde Pública, Gestão Hospitalar, Medicina
intensiva, Medicina do trabalho, Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar. Partindo
deste panorama, as proposições curriculares terão como objetivo a qualificação médica
e a formação cidadã dos indivíduos.
Os cursos serão administrados nas dependências da FCM/SJC em parceria
com os equipamentos de Saúde do município. A orientação básica da política de ensino
da pós-graduação Lato sensu será a de acompanhamento permanente das atividades
desenvolvidas, de modo que seja assegurado o cumprimento da missão da FCM/SJC -
Humanitas, respeitados os valores definidos que buscam atender aos objetivos nesse
PDI.
A atualização curricular e o desenvolvimento de material didático-pedagógico
irão contemplar os aspectos relacionados a Educação Ambiental (EA) de forma
integrada e transversal, contínua e permanente conforme estabelece a Resolução
CNE/CP Nº 2/2012. Destaca-se ainda que a Educação Ambiental será abordada na
capacitação e desenvolvimento docente conforme apresentado no Plano
Desenvolvimento e Capacitação Docente (PDCD) inserido nesse PDI, isso também se
verifica no tratamento dos conteúdos curriculares, reconhecendo e valorizando a
pluralidade e as diferenças individuais, sociais, étnicas e culturais dos estudantes,
promovendo valores de cooperação, de relações solidárias e de respeito ao meio
ambiente.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
58
Pretende-se na vigência deste PDI o oferecimento dos seguintes cursos de Pós-graduação (Lato Sensu):
Nome do curso Modalidade Nº de vagas Nº turmas
Turno(s) de Funcionamento Local de Funcionamento
Ano previsto para a
solicitação
Dermatologia Clínica Lato Sensu 30 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Emergências Pediátricas e UTI
Neonatal
Lato Sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Endoscopia Digestiva Lato Sensu 12 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Geriatria Lato Sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Alergia e Imunologia Clínica
Lato-sensu 15 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Saúde da Família Lato Sensu 50 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Gastroenterologia Lato-sensu 6 1 Diurno/Noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Gestão de Saúde Pública
Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Gestão Hospitalar Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Medicina intensiva Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Medicina do trabalho Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar
Lato-sensu 40 1 Diurno/noturno FCM/SJC - Humanitas 2017
3.3 - Educação Superior à Distância
Considerando o Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005, a Educação à
Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades
educativas em lugares ou tempos diversos.
Face ao exposto, pretende-se solicitar o credenciamento do seguinte curso à
distância:
Nome do curso Modalidade Abrangência geográfica
Pólos de apoio presencial
Ano previsto para a
solicitação
Saúde Coletiva e da Família Lato Sensu Regional FCM/SJC - Humanitas 2020
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
59
Para isso, deverá ser submetida ao Ministério da Educação, a solicitação de
credenciamento institucional para a oferta de cursos de especialização na modalidade à
distância em 2020.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
60
4. PERFIL DO CORPO DOCENTE
4.1 Composição
A FCM/SJC - Humanitas estruturará seu corpo docente em conformidade com a
progressão de implantação do curso de Medicina, tendo já selecionado os professores
que atuarão nos 6 (seis) primeiros semestres letivos. A seleção e contratação dos
docentes dos outros períodos serão feitas de acordo com o Plano de Cargos e Carreira do
Corpo Docente, com a devida antecedência, à medida que os outros períodos forem se
instalando e novas turmas ingressando. A qualificação (regime de trabalho e titulação) do
corpo docente inicial é apresentada na tabela a seguir.
Medicina Titulação Doutor/Mestre 96% Regime de Trabalho Parcial/Integral 100%
Cabe destacar que a FCM/SJC – Humanitas iniciará suas atividades com um
corpo docente constituído por 96 % de mestres e doutores. Desta forma, a Instituição
conta com um corpo titulado e com tempo de experiência docente e profissional excelente
para construir, já desde seus três primeiros anos de funcionamento à necessária
consolidação de seu PDI e do PPC.
A instituição apoiará seu corpo docente na busca de maior titulação e capacitação,
estimulando-o a realizar cursos de pós-graduação Stricto Sensu recomendados pela
CAPES. O corpo docente será regido por Plano de Carreira próprio, a ser implantado
gradativamente, de acordo com a progressão de instalação do curso. Disporá de sistema
de informações gerenciais com banco de dados do corpo docente, que permita a total
automação do controle acadêmico.
O Corpo docente será constituído das seguintes classes: Professor Auxiliar,
Professor Assistente, Professor Doutor e Professor Titular de acordo com Plano de
Cargos e Carreira.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
61
4.2 - Plano de Cargos e Carreira do Corpo Docente
O Corpo Docente será constituído, observando-se as necessidades essenciais
para a estruturação da instituição constantes do PDI (2016-2020). O Plano de Carreira
protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego, em 06 julho de 2016 (GRTE S.J
Campos/ SRTE/SP Nº 47999.003198/2016 - 27) será um documento de referência para
as Políticas de formação, capacitação e contratação do Corpo Docente.
O corpo Técnico-administrativo será constituído, observando-se as necessidades
essenciais para a estruturação da instituição constantes do PDI (2016-2020). O Plano
de Carreira protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego, em 06 julho de 2016
(GRTE S.J Campos/ SRTE/SP Nº 47999.003197/2016 - 82) será um documento de
referência para as Políticas de formação, capacitação e contratação do corpo técnico-
administrativo.
4.2.1 - Capítulo I – Das Disposições Preliminares
Art. 1º - A Mantenedora implantará o Plano de Cargos e Carreira Docente da FCM/SJC
- Humanitas, aprovado pelo Conselho Superior e pelo Diretor Geral.
§ 1º - O Plano de Cargos e Carreira Docente destina-se a formalizar e consolidar
a política de remuneração dos profissionais do corpo docente da FCM/SJC -
Humanitas.
§ 2º - O presente documento consubstanciará a política de Recursos Humanos
através de plano único, contendo o Plano de Cargos e Carreira, aplicável ao corpo
docente.
Art. 2º - Serão consideradas atividades docentes as pertinentes ao ensino de aulas
regulares constantes na grade curricular dos cursos oferecidos pela FCM/SJC –
Humanitas.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
62
Art. 3º - Serão consideradas atividades complementares, próprias do pessoal docente
do ensino superior:
I - as pertinentes à pesquisa e à extensão, que, indissociáveis, visem à
aprendizagem, à produção do conhecimento e à ampliação e transmissão do
saber e da cultura;
II - as que estendem à comunidade as atividades de ensino e os resultados da
pesquisa, na forma de cursos e serviços especiais;
III - as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e
assistência na própria Instituição, bem como nos casos previstos em lei.
Art. 4º - O Cargo de Professor é o constante do Quadro de Pessoal Docente de Ensino
Superior - QPCDES e se distribui pelas classes nele dispostas.
4.2.2 - Capítulo II - Dos Objetivos
Art. 5º - O Plano de Cargos e Carreira tem por objetivos:
I - Favorecer o desenvolvimento organizacional por meio do melhor aproveitamento
do corpo funcional, obtido pela promoção do seu desenvolvimento e da sua
autorrealização;
II - Possibilitar a efetivação do princípio da isonomia salarial básica, levando-se em
consideração as possibilidades da Instituição, expectativa do docente e a
competitividade do mercado;
III - Estabelecer as referências quanto às funções e respectiva escala salarial, para
efeito de enquadramento e ascensão na carreira dos profissionais do corpo docente.
4.2.3 - Capítulo III - Do Processo Seletivo
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
63
Art. 6º - Os processos seletivos destinam-se a identificar entre candidatos, aqueles que
dispõem de melhores condições para atender aos requisitos estabelecidos para
provimento de cargos vagos no corpo docente da FCM/SJC - Humanitas, divulgados pela
Instituição.
Art. 7°. – As vagas serão deferidas pelo Diretor Geral e Diretoria de Ensino, Pesquisa e
Extensão, após solicitação formal da Coordenação de Curso e estarão condicionadas à
viabilidade financeira da Instituição.
Art. 8°. – O ingresso na carreira docente do ensino superior deverá atender aos
percentuais expostos no QPCDES.
Art. 9º - Os processos seletivos serão realizados por avaliação de currículo, considerando
experiência profissional, títulos, produção acadêmica e científica, publicações e
participação em eventos acadêmico-científicos na área de conhecimento de que é objeto,
sendo as seguintes titulações exigidas para cada classe.
§ 1º - Para o processo seletivo realizado pela FCM/SJC – Humanitas será exigido:
I - Professor Auxiliar - diploma de curso superior e título de especialização ou
pós-graduação lato sensu na área de conhecimento da seleção;
II - Professor Assistente - título de Mestre, obtido em curso regular de pós-
graduação stricto sensu, na área de seleção, reconhecido pela CAPES;
III - Professor Doutor - Doutor obtido em curso regular de pós-graduação
stricto sensu, na área e seleção, reconhecido pela CAPES;
IV - Professor Titular - Doutor obtido em curso regular de pós-graduação stricto
sensu e pós-doutorado, na área de seleção.
Art. 10º - Na execução dos processos seletivos serão observados os padrões de ética e
confidencialidade, bem como critérios objetivos de transparência exigidos.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
64
Art. 11 - A conclusão dos processos seletivos, culminando com a escolha dos candidatos
selecionados para ingresso na carreira docente da FCM/SJC – Humanitas será aprovada
pelo Diretor Geral.
4.2.4 - Capítulo IV - Do Regime de Trabalho
Art. 12 - A jornada de trabalho corresponderá ao desempenho das atividades inerentes ao
ensino, pesquisa, extensão e orientação apresentada por meio de proposta da
Coordenação de Curso e aprovada pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e
Diretor Geral.
Art. 13 - O professor ocupante de cargo na carreira docente da FCM/SJC – Humanitas
poderá ser contratado em Regime de Tempo Integral ou Parcial, conforme segue:
a) regime de Tempo Integral corresponderá à prestação de 40 horas semanais de
trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo de até 20 horas semanais para
estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Dec. 5.773/2006,
art. 69);
b) regime de Tempo Parcial respeitará o item 9.2, do Anexo da Portaria Normativa 40,
consolidada em 29 de dezembro de 2010: “Docente contratado atuando com 12 ou
mais horas semanais de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do
tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.”
4.2.5 - Capítulo V - Das Contratações Art. 14 – O Professor integrante da Carreira Docente será classificado por Categoria
Profissional, Cargo e Classe Funcional:
• Categoria Profissional - Professor
• Cargo - Professor de Ensino Superior
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
65
• Classe Funcional 1 - Carreira Acadêmica
a) Professor Auxiliar
b) Professor Assistente
c) Professor Doutor
d) Professor Titular
• Classe Funcional 2 - Quadro Especial
a) Professor Substituto
b) Professor Visitante
c) Associados ou Plenos
Art. 15 – A contratação de docentes para os cursos regulares de graduação, na Classe
Funcional 2 – Quadro Especial, oferecidos pela FCM/SJC – Humanitas atenderá aos
seguintes dispositivos adicionais:
I - Docentes contratados por prazo determinado, na categoria de Professor
Substituto, em caráter temporário, para suprir faltas eventuais resultantes do
afastamento de Docentes integrantes da Carreira Acadêmica (Classe Funcional 1);
II - Docentes contratados por prazo determinado, na categoria de Professor
Visitante, devendo ser portador do título de doutor ou de renomada experiência
profissional em sua área específica de conhecimento; e
III - Docentes contratados na categoria Professores Associados e Plenos
compreende docentes de renomada competência profissional, com experiência que
os habilite a serem equiparados aos níveis de Professor Doutor ou Titular,
mediante parecer do Coordenador do Curso.
Art. 16 – O contrato dos Docentes por prazo indeterminado, enquadrados na carreira
de docente do ensino superior da FCM/SJC – Humanitas será feito em conformidade
com a legislação trabalhista e em consonância com as diretrizes constantes na
Convenção Coletiva da Classe de Professores de Ensino Superior, atendendo aos
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
66
requisitos de titulação e de regime de trabalho estabelecidos neste Plano de Cargos e
Carreira.
4.2.6 - Capítulo VI - Da Promoção Funcional e Progressão Horizontal Art. 17 - A promoção funcional do professor será subordinada às normas deste Plano de
Cargos e Carreira, relacionadas às vagas de cada classe.
Art. 18 - Só serão considerados válidos para admissão ou promoção funcional os
títulos de Mestre e Doutor obtidos em cursos credenciados pela CAPES ou quando
obtidos em Universidades estrangeiras, devidamente revalidados por instituição brasileira
que ofereça curso de mestrado ou doutorado na mesma área de conhecimento
credenciado pela CAPES.
I - A classe de Professor Auxiliar será aberta aos Professores Auxiliares que
possuírem título de especialista ou equivalente;
II - A classe de Professor Assistente será aberta aos Professores Auxiliares que
possuírem título de mestre;
III - A classe de Professor Doutor será aberta aos Professores Assistentes que
possuírem título de Doutor; e
IV - A classe de Professor Titular será aberta aos Professores Doutores que
possuírem título de Pós-Doutor.
Art. 19 – As promoções funcionais dos docentes das classes de Professor Auxiliar para
Professor Assistente, de Professor Assistente para Professor Doutor e de Professor
Doutor para Professor Titular serão feitas, respectivamente, mediante abertura de
vaga na classe desejada e apresentação dos diplomas e históricos referente à titulação
para a ascensão.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
67
Art. 20 - A progressão horizontal dos docentes, por grau, nas classes de Professor
constantes neste plano ocorrerá quinquenalmente com acréscimo salarial a cada
período completo, após avaliação do Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão e
aprovação do Diretor Geral.
Parágrafo primeiro - As progressões horizontais serão cumulativas a outros percentuais
apontados em Convenção Coletiva de Trabalho da classe, Dissídios Coletivos, entre
outros de legislações.
Parágrafo segundo – Para ter direito ao quinquênio o Professor não poderá ter, no
período respectivo, faltas injustificadas, advertências, suspensões e caso ocorram, um
novo período começará a ser contado a partir da data que a falta ocorreu, sendo
desprezado o período anterior.
Parágrafo terceiro – Caso o Professor tenha se licenciado o período da respectiva
licença não será computado para fins de quinquênio.
Parágrafo quarto – O quinquênio somente será aplicado para Professores contratados
em regime integral de trabalho.
Art. 21 – O processo de progressões horizontais também poderá ser por merecimento,
com apuração dos pontos computados pelo interessado, conforme critérios
apresentados na tabela abaixo.
1. ATIVIDADES DE ENSINO E ORIENTAÇÃO
1.1. Orientação de Monitoria / Estágio 3 pontos por monitoria / estágio
1.2.
Orientação de Iniciação Científica - Sem auxílio externo para o aluno - Com auxílio externo de cunho privado - Com auxílio externo de agência de fomento pública
3 pontos por aluno ao término 10 pontos por aluno ao término 15 pontos por aluno ao término
1.3.
Orientação de Projeto de Pesquisa - Sem auxílio de Agência de Fomento - Com auxílio de Agência de Fomento - Com financiamento acima de R$ 300.000,00
5 pontos por projeto ao término 15 pontos por projeto 50 pontos por projeto
1.4.
Orientação de Projeto de Pós-Graduação - Mestrado - Doutorado - Doutorado sem Mestrado (desde que aprovado pela coordenação do curso de pós-graduação)
5 pontos por aluno ao término 10 pontos por aluno ao término 10 pontos por aluno ao término
1.5. Orientação de Pós-Doutorado 15 pontos por aluno ao
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
68
término
2. PRODUÇÃO INTELECTUAL
2.1. Artigo científico publicado em revistas científicas de circulação nacional, com corpo editorial 5 pontos a cada publicação
2.2.
Artigo científico publicado em revistas científicas de circulação internacional, com corpo editorial - Com fator de impacto acima de 2,01 - Com fator de impacto de 1,00 a 2,00 - Com fator de impacto abaixo de 1,00
10 pontos a cada publicação 8 pontos a cada publicação 5 pontos a cada publicação
2.3. Edição de Livros Científicos - Internacional - Nacional
15 pontos por livro 10 pontos por livro
2.4. Publicação integral de artigo científico em Anais e Congressos, Simpósios, Seminários e similares, em eventos de abrangência nacional
3 pontos a cada publicação
2.5. Publicação integral de artigo científico em Anais e Congressos, Simpósios, Seminários e similares, em eventos de abrangência internacional
5 pontos a cada publicação
2.6. Publicação de resumo de artigo científico em Anais de Congresso, Simpósios, Seminários e similares, em evento de abrangência nacional
1 pontos a cada publicação
2.7. Publicação de resumo de artigo científico em Anais de Congresso, Simpósios, Seminários e similares, em evento de abrangência internacional
2 pontos a cada publicação
3. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS
3.1.
Participação em Congressos, Simpósios, Seminários de sua área de atuação, que não sejam de pós-graduação, e demais eventos técnico-científicos (em eventos de abrangência nacional), com apresentação de trabalho e sem publicação de Anais
0,5 ponto a cada publicação
3.2.
Participação em Congressos, Simpósios, Seminários de sua área de atuação, que não sejam de pós-graduação e demais eventos técnico-científicos (em eventos de abrangência internacional), com apresentação de trabalho e sem publicação em Anais
1 pontos a cada publicação
3.3.
Participação em Congressos, Simpósios, Seminários, que não sejam de pós-graduação, e demais eventos técnico-científicos de abrangência nacional, como moderador, debatedor, coordenador ou secretário de sessão
0,5 ponto a cada atividade
3.4.
Participação em Congressos, Simpósios, Seminários, que não sejam de pós-graduação, e demais eventos técnico-científicos de abrangência internacional, como moderador, debatedor, coordenador ou secretário de sessão
1 pontos a cada atividade
3.5.
Palestra proferida em Congressos, Simpósios, Seminários e Workshop de Sociedades Científicas como convidado da Organização/Comitê Técnico do evento (Invited Talk), em eventos de abrangência nacional
1 ponto a cada atividade
3.6.
Palestra proferida em Congressos, Simpósios, Seminários e Workshop de Sociedades Científicas como convidado da Organização/Comitê Técnico do evento (Invited Talk), em eventos de abrangência internacional
2 pontos a cada atividade
4. LIVROS E CAPÍTULOS DE LIVRO
4.1
Capítulo de Livro técnico/científico publicado com conselho editorial - Nacional - Internacional
1 ponto a cada publicação 3 pontos a cada publicação
4.2 Autoria de tradução de livro técnico/científico publicado 2 pontos a cada
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
69
publicação
5. MEMBRO DE CONSELHOS E COMISSÕES
5.1 Membro de Conselho Científico e Editorial de revista científica de circulação internacional 5 pontos a cada revista
5.2 Membro de Conselho Científico e Editorial de revista científica de circulação nacional 2 pontos a cada revista
6. PROPRIEDADE INTELECTUAL
6.1 Inventos e demais produtos de pesquisa, com registro e patente em parceria com a Instituição 40 pontos cada patente
7. CONSULTORIAS EXTERNAS
7.1 Consultoria em Organismos Internacionais reconhecidos (UNESCO, ONU, FAO, IEEE, IEE, e similares) 10 pontos a cada consultoria
7.2 Consultoria esporádica à Organismos Públicos Nacionais reconhecidos 2 ponto a cada consultoria
8. MEMBRO DE BANCAS EXAMINADORAS 8.1 Membro de banca de dissertação de mestrado 1 pontos a cada evento 8.2. Membro de banca de tese de doutorado 1 pontos a cada evento
8.3. Membro de banca de qualificação de mestrado ou doutorado 1 ponto a cada evento
8.4. Membro de banca de concurso público para provimento de cargo de Professor 2 pontos a cada evento
8.5. Consultor científico “ad-hoc” de projeto de pesquisa externo a instituição 1 ponto a cada evento
8.6 Membro de banca de avaliação de estágio supervisionado ou TCC 1 ponto a cada evento
9. OUTRAS ATIVIDADES
9.1. Membro de comissão designada pelo MEC para avaliação das condições de criação, credenciamento e recredenciamento de cursos
3 pontos a cada evento
9.2. Outras atividades não listadas nos itens anteriores autorizadas pela instituição 1 ponto a cada evento
Parágrafo único – Para cálculo final dos pontos a serem considerados, o interessado
deverá apresentar documentação que comprove a realização de cada evento no mês
de janeiro de cada ano. A cada 15 pontos, haverá acréscimo salarial, com deferimento
da mantenedora.
4.2.7 - Capítulo VII - Das Normas Salariais
Art. 23 - Como base para implantação dos níveis iniciais de cada classe serão obedecidos
os pisos salariais presentes na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
4.2.8 - Capítulo VIII - Dos Direitos dos Professores
Art. 26 - Constituirá direitos dos integrantes do corpo docente da FCM/SJC – Humanitas:
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
70
I - Acesso aos Programas de Capacitação realizados pela Instituição;
II - Afastamento para aprimoramento acadêmico, podendo ser remunerado, a
critério da mantenedora, nos limites fixados em capítulo próprio do Programa de
Capacitação Docente;
III - Acesso à Carreira Docente de Ensino Superior, mediante processos e critérios
estabelecidos em capítulos específicos deste Plano;
IV - Progressão funcional baseada na avaliação do desempenho acadêmico e na
titulação;
V - Adequada remuneração pelos serviços prestados, na forma estabelecida por
este Plano e obedecida a Consolidação da Legislação Trabalhista - CLT e Convenções
Coletivas de Trabalho – CCT da classe pertencente.
VI - Acesso aos benefícios e vantagens concedidos pela Mantenedora.
VII - Outros direitos e prerrogativas fixados por lei, por convenções coletivas de
trabalho e demais documentos da FCM/SJC – Humanitas.
4.2.9 - Capítulo IX - Dos Deveres dos Professores
Art. 27 - Serão deveres dos integrantes do corpo docente:
I - Conhecer, respeitar e cumprir as normas e regulamentos adotados pela
Instituição;
II - Cumprir integralmente o período letivo estabelecido pelo calendário da
FCM/SJC – Humanitas;
III - Manter-se rigorosamente em dia com as tarefas que lhe compete, como:
planejamento adequado das aulas, preenchimento do diário de classe, cumprimento do
calendário de provas e respectivas correções, cumprimento de sua carga horária, com
assiduidade e pontualidade, comparecimento às convocações previstas no calendário
escolar, cumprimento adequado do (s) planos e programas de suas disciplinas;
IV - Zelar pelos bens patrimoniais da FCM/SJC – Humanitas, responsabilizando-se
diretamente pelos que estiverem sob sua guarda ou responsabilidade e comunicando ao
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
71
setor imediatamente responsável quando observar danos ao patrimônio institucional fora
de sua responsabilidade direta;
V - Atuar com compromisso e efetivamente na docência superior, com
responsabilidade didático-pedagógica junto às turmas sob sua ação docente;
VI - Outros deveres decorrentes da legislação do ensino superior, do Regimento e
de outros regulamentos e normas adotadas pela FCM/SJC – Humanitas.
Art. 28 - O descumprimento ou infração a qualquer dos deveres referidos, bem como a
participação em quaisquer atividades e/ou acontecimentos que denotem comprovada
incompatibilidade com a postura ético-profissional implica, ao Professor, a aplicação das
penalidades.
4.2.10 - Capítulo X - Do Quantitativo e da Lotação
Art. 29 - Os quantitativos de cargos para a carreira docente destinados ao provimento
pelos docentes serão fixados por meio de lotação aprovada pelo Diretor Geral da
FCM/SJC – Humanitas.
Art. 30 - A lotação especifica do quantitativo de cargos aprovados para cada classe
docente possui configuração dinâmica, variando conforme a evolução das atividades da
FCM/SJC – Humanitas.
4.2.11 - Capítulo XI - Da Remuneração
Art. 31 - O Professor integrante da Carreira Docente será remunerado segundo o
regime de trabalho Docente e/ou natureza da função de acordo com o Plano de Cargos
e Carreira, respeitados os dispositivos legais.
4.2.12 - Capítulo XII - Da Capacitação
Art. 32 - As atividades de Capacitação dos docentes da FCM/SJC – Humanitas terão
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
72
caráter sistemático, consolidando-se no PROGRAMA DESENVOLVIMENTO E
CAPACITAÇÃO DOCENTE (PDCD), elaborado pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e
Extensão e submetido ao Diretor Geral.
4.2.13 - Capítulo XIII - Do Afastamento e Desligamento
Art. 33 - O ocupante do cargo da Carreira Docente poderá ser licenciado, com ou sem
remuneração, ouvida a Coordenação de Curso e de acordo com o PCD, mediante
aprovação pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos seguintes casos:
I - Para aperfeiçoar-se em Instituições Nacionais ou Estrangeiras;
II - Para prestar colaboração temporária à outra Instituição de Ensino Superior ou
de Pesquisa; e
III - Para comparecer a Congresso ou Reunião relacionado com sua atividade.
Art. 35 – O desligamento poderá ocorrer pelo não cumprimento das normas funcionais
fixadas, por razões disciplinares, por necessidade e/ou interesse da Instituição ou pela
eventual extinção do curso ou disciplinas.
4.2.14 - Capítulo XIV - Disposições Gerais e Transitórias
Art. 36 - A implantação, coordenação, supervisão e controle desse Plano de Cargos e
Carreira Docente será apreciado e aprovado pelo CONSUPE e, caberá a FCM/SJC –
Humanitas, com o apoio da Mantenedora, Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e
Diretoria Administrativa e Financeira sua efetivação.
Art. 37 – O processo de capacitação dos docentes será condicionado à viabilidade
financeira da Instituição por meio de previsão orçamentária no Planejamento
Financeiro.
Art. 38 - Os casos omissos ou excepcionais serão apreciados pelo Diretor Geral.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
73
4.3 – Critérios de Seleção e Contratação
4.3.1 - Procedimentos Para Substituição dos Professores do Quadro
As substituições serão realizadas por meio de processo seletivo gerenciadas
pelo Coordenador do Curso, em acordo com o Diretoria de Ensino, Pesquisa e
Extensão.
4.3.2 - Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente
O Quadro abaixo apresenta a previsão para a composição do corpo docente em
função da implantação do curso prevista para período de cinco anos, a partir do
credenciamento institucional.
Dimensão Objetivo Atividade Estratégia/Plano de ação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Corpo Docente
Ajustar o Corpo docente do Curso de Medicina para
dedicação às atividades de ensino, assistência, pesquisa e
extensão ao longo da implantação do curso.
Selecionar docentes em
Regime Parcial e Integral
Atingir 100% de seleção
Contratar docentes em
Regime Parcial e Integral
Atingir 100% de contratação ao
longo da implantação do
curso
Possibilitar a titulação do corpo docente do curso de Medicina
Implementar o índice de Titulação
Stricto Sensu
Flexibilização da jornada de trabalho
para alcance de titulação superior
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
74
Ascensão funcional com promoção
salarial mediante apresentação de
diploma reconhecido pela
CAPES e existência de vagas no quadro
de lotação
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
75
4.3.3 - Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Docente
As políticas de qualificação estão constantes do Plano de Desenvolvimento e
Capacitação Docente (PDCD) da FCM/SJC - Humanitas que considera os avanços da
ciência e da tecnologia, além da importância e necessidade de implementação de
estratégias de inovação na prática educativa. Entende que o desenvolvimento e a
qualificação docente são condições primordiais para a excelência no ensino.
Todos os docentes foram contratados em regime de CLT para os 2 anos iniciais
do curso e têm formação mínima em nível de pós-graduação lato sensu cumprindo o
determinado pelo Art. 66, Lei nº 9394/1996. Sendo assim, a articulação com a ação
educativa desde o seu início, oferecerá um espaço de formação pedagógica aos
nossos professores, e contemplará a complexidade do processo ensino-aprendizagem
tornando-se imprescindível para a formação pedagógica nas diversas áreas de
conhecimento da saúde e sua relação com o contexto socioeconômico-cultural-
ambiental, e com o mundo do trabalho.
Para cumprir o determinado no art. 12, Lei N 9.795/1999 na capacitação de
recursos humanos estará presente em todos os níveis questões referentes à educação
ambiental. Os docentes também serão capacitados para ajudar e permitir o acesso às
atividades escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais
pessoas (Art 24, Decreto 5.296/2004). Assim, a instituição colocará à disposição de
portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o
acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade de condições.
A FCM/SJC - Humanitas considera assim, que a formação pedagógica docente
como prática social exige novas formas de mediação entre os diversos atores na gestão
do conhecimento do como fazer em docência, superando a prática educativa marcada
pela racionalidade técnica essencialmente instrumental, considerando as possibilidades
e limites para solucionar problemas gerados pela divisão e hierarquização do processo
de ensinar.
Para tanto, estimulará as políticas de qualificação, desenvolvimento e
aperfeiçoamento docente conforme demanda institucional e aprovação da Direção de
Ensino, Pesquisa e Extensão e compreenderá a realização de pós-graduação Stricto
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
76
sensu e Lato sensu, cursos de extensão, atividades de atualização, atividades de
educação continuada, atividade de educação permanente, desenvolvimento e
participação em eventos de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou
fora da instituição.
Para cumprir os requisitos legais e normativos e as possíveis necessidades
institucionais, ofertará aos docentes o curso de formação em Língua Brasileira de
Sinais (Libras). Assim o PDCD possui estratégias de capacitação continuada e/ou
permanente objetivando instrumentalizar o professor/educador para assumir a sua
função de mediador do processo de ensino-aprendizagem, compatível com os objetivos
institucionais, com as demandas da sociedade e com os interesses e perspectivas
diferenciadas dos estudantes.
Nesse sentido, prima-se por um alinhamento das práticas docentes com as DCN
(2014) apontadas no Projeto Pedagógico do Curso que pressupõe no exercício docente
os seguintes pressupostos: 1) o uso de estratégias flexíveis e diversificadas de
articulação teoria/prática pautadas nos princípios da inter, multi e da
transdisciplinaridade, bem como na indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão; 2) o fazer educativo que se consolida na interação entre a prática e teoria,
nos princípios e pressupostos cujo foco seja a aproximação dos conteúdos com a
realidade; 3) a remoção das barreiras nas comunicações, bem como qualquer entrave
ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens
por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa (Lei nº
10098/2000); 4) a adoção/ incorporação contínua de metodologias ativas de ensino; 5)
a oferta de ajudas técnicas que permitam à pessoa com deficiência o acesso às
atividades escolares. (Decreto 5296/2004); 6) a participação permanente na
reorientação do Projeto Pedagógico do Curso; 7) a adoção de propostas e práticas que
promovam o atendimento prioritário, que envolva o tratamento diferenciado e
atendimento imediato às pessoas com deficiência; 8) o respeito aos Direitos Humanos;
9) o combate à discriminação e ao preconceito; 10) a valorização da tolerância; 11) a
valorização da vida e do meio ambiente; 12) a implementação de instrumentos e
critérios de avaliação da aprendizagem em consonância com os pressupostos
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
77
filosóficos e metodológicos da avaliação formativa. O Quadro abaixo apresenta os
objetivos e estratégias previstos para o período de vigência do PDI.
Objetivos Estratégias Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Implementar ações que possibilitem desenvolvimento, atualização e aperfeiçoamento dos docentes
Educação Permanente
Educação Continuada
Semanas pedagógicas com cursos, seminários e palestras
Reuniões pedagógicas para construção e implantação dos projetos (PDI e PPC) e regimento institucional
Flexibilização de horários para realização de pós-graduação Stricto Sensu
Cursos, seminários, congressos, intercâmbio e palestras em outras instituições
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
78
5 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 5.1 - Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional
A estrutura organizacional será caracterizada por níveis hierárquicos
responsáveis pela formulação, deliberação e execução da vida institucional, com o
objetivo da qualidade na formação profissional e na gestão, com possibilidades de, ao
mesmo tempo, efetivar as medidas propostas e o crescimento institucional.
Assim, obtendo-se, em consequência, maior envolvimento do corpo docente,
discente e técnico-administrativo. Essa estrutura permitirá a instauração de processos
de decisão mais ágeis, com participação dos diferentes segmentos que constituem a
vida acadêmica, possibilitando, a cada setor, autonomia e responsabilidade pelas
decisões tomadas.
5.1.1 - Organização Administrativa
A gestão institucional estará atenta às legislações vigentes e conceberá uma
estrutura organizacional caracterizada por níveis hierárquicos responsáveis pela
formulação, deliberação e execução da vida institucional, com o objetivo da qualidade
na formação profissional e na gestão, com possibilidades de, ao mesmo tempo, efetivar
as medidas propostas e o crescimento institucional segundo o PDI (2016-2020). Neste
sentido, duas questões do mundo contemporâneo, a Educação Ambiental e as Políticas
de Educação em Direitos Humanos serão observadas cumprindo o que determina a Lei
N° 9.795/1999 - Decreto N° 4.281/2002, Resolução CNE/CP Nº 2/2012, Parecer
CNE/CP nº 8/2012 - Resolução CNE/CP nº 01/2012.
Estas serão princípios estruturantes para a formulação das políticas internas de
gestão bem como de conteúdos a serem abordados de modo transversal na proposição
das atividades curriculares. Os princípios da dignidade humana; igualdade de direitos,
reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado,
democracia na educação e sustentabilidade socioambiental serão norteadores das
ações da gestão institucional. Portanto, os órgãos de deliberação e de execução serão
concebidos respeitando os processos democráticos e procedimentos éticos e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
79
dialógicos, visando sempre o enfrentamento das injustiças e das desigualdades como
princípios fundamentais.
Assim, estabeleceu-se níveis hierárquicos, com o objetivo de tornar mais fácil a
comunicação, de exigir menor controle burocrático e de facilitar a gestão de processos
e rotinas minimizando qualquer tipo de discriminação. Isto permitirá a delegação de
competências, podendo-se obter, em consequência, maior envolvimento do corpo
docente, discente e técnico-administrativo.
As relações entre a Mantenedora e a Administração da Faculdade, por meio de
seus diferentes órgãos de apoio e de gestão, Colegiados Acadêmicos e Conselho
Superior estão definidas nos seguintes princípios: 1) gestão colegiada, caracterizada
pela participação dos diferentes segmentos, por meio dos órgãos colegiados, na
formulação de diretrizes e decisões acadêmicas relativas ao ensino, à extensão e às
práticas investigativas, assim como no acompanhamento, supervisão e avaliação de
sua execução; 2) os órgãos colegiados contarão com representantes de professores,
de servidores técnico-administrativos e dos estudantes, eleitos por seus pares, sempre
em conformidade com a legislação vigente.
Buscará, portanto, incorporar e desenvolver mecanismos e processos de
gestão que avaliam o desempenho das atividades-fim de modo a garantir sua eficácia,
a racionalização de gastos e de custos, a melhoria das relações internas e externas, em
particular com a rede local de serviços de saúde. Nessa perspectiva, serão
implementadas medidas que promovam a gestão participativa como, por exemplo, a
atuação da Comissão Própria de Avaliação (CPA). No que concerne à Estrutura
Organizacional e Instâncias de Decisão os processos acadêmicos e administrativos e a
estrutura organizacional será composta pela Administração Superior, Administração
Acadêmica e Administração de Apoio às Atividades Acadêmicas.
A Administração será constituída pelo Conselho Superior - CONSUPE e pela
Diretoria, com seus órgãos de administração e de apoio. O Conselho Superior - órgão
colegiado de instância máxima da Administração define-se fundamentalmente por seu
caráter deliberativo sobre a política e as diretrizes para o ensino, a pesquisa e a
extensão, e sobre as ações administrativas e acadêmicas necessárias ao seu
desenvolvimento. É composto por: I Diretor Geral, seu Presidente; II Diretor de Ensino,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
80
Pesquisa e Extensão; III Diretor Administrativo e Financeiro; IV Coordenador de Curso;
V dois representantes do corpo docente; VI um representante do corpo discente
regularmente matriculado e não impetrante de ação judicial contra a Instituição; VII um
representante do corpo técnico-administrativo; VIII um representante da sociedade civil
organizada; IX três representantes da Mantenedora.
A Diretoria, órgão Executivo Superior que terá funções de planejamento,
supervisão, controle, acompanhamento e avaliação das atividades acadêmicas e
administrativas da Instituição, será composta pelo Diretor Geral e pelos Diretores de
Ensino, Pesquisa e Extensão e Administrativo e Financeiro. Objetivando a
acessibilidade nas comunicações, pedagógica e atitudinal a FCM/SJC – Humanitas
removerá as barreiras subtraindo qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou
impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou
sistemas de comunicação, sejam ou não de massa (Lei nº 10.098/2000) garantindo que
as decisões da gestão institucional sejam conhecidas por todos.
5.1.2 - Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
No que concerne aos processos acadêmicos e administrativos, a estrutura
organizacional será composta pela Administração Superior e Administração Acadêmica,
que terão as seguintes funções e composições:
5.1.3 - Administração Superior
Será constituída pelo Conselho Superior - CONSUPE e pela Diretoria, com seus
órgãos de administração e de apoio.
- Conselho Superior - órgão colegiado de instância máxima da Administração, definindo-
se fundamentalmente por seu caráter consultivo e deliberativo sobre a política e as
diretrizes para o ensino, a pesquisa e a extensão, e sobre as ações administrativas e
acadêmicas necessárias ao seu desenvolvimento. É composto por:
I- Diretor Geral, seu Presidente;
II- Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão;
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
81
III- Diretor Administrativo e Financeiro;
IV- Coordenador de Curso;
V- dois representantes do corpo docente;
VI- um representante do corpo discente;
VII - um representante do corpo técnico-administrativo; e
VIII - três representantes da Mantenedora, por ela indicados.
- Diretoria, órgão Executivo Superior que terá funções de planejamento, supervisão,
controle, acompanhamento e avaliação das atividades acadêmicas e administrativas da
Instituição. Será composta pelo Diretor Geral e pelos Diretores de Ensino, Pesquisa e
Extensão e de Administrativo e Financeiro.
As atribuições dos órgãos que comporão os diferentes níveis da Administração,
estão definidas no quadro abaixo:
Administração
Superior Atribuições
Conselho Superior (CONSUPE)
• deliberar sobre as alterações do Regimento, do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico e, submetê-lo à aprovação do órgão competente nos termos da legislação vigente, por intermédio do Diretor Geral;
• analisar e encaminhar à MANTENEDORA, por meio de seu Presidente, as propostas de criação de novos cursos, de programas de pesquisa e de extensão;
• apreciar o relatório anual do Diretor Geral; • decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas propostas pelo Diretor Geral; • opinar sobre aplicação das penalidades de suspensão e dispensa em segunda
instância; • aprovar o calendário acadêmico da FCM/SJC – Humanitas; • aprovar os projetos de ensino, pesquisa e extensão, encaminhados pelo Colegiado
de curso; • aprovar o currículo pleno do curso, bem como suas modificações; • aprovar os Regulamentos para o Estágio Supervisionado, as Atividades
Complementares e o Programa de Monitoria; • aprovar as normas para o processo seletivo para ingresso de novos estudantes; e
• exercer as demais atribuições previstas no Regimento e nas normas complementares.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
82
Diretor Geral • administrar a FCM/SJC – Humanitas e encaminhar à MANTENEDORA as
propostas de implantação de novos cursos, expansão da infraestrutura física e material ou quaisquer outras propostas que causem impacto de natureza financeira;
• representar a FCM/SJC – Humanitas judicialmente ou extrajudicialmente junto às pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas;
• convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior; • conferir grau, assinar diplomas e certificados acadêmicos; • participar e cooperar com o projeto de Avaliação Institucional; • zelar pelo regime disciplinar no âmbito da FCM/SJC – Humanitas, nos termos
de regulamento próprio; • encaminhar à MANTENEDORA as indicações para contratação de pessoal
docente e técnico-administrativo nos casos de ampliação de quadro; • autorizar publicações que envolvam responsabilidade da FCM/SJC –
Humanitas; • convocar as eleições para a escolha dos representantes docentes, discentes e
técnico-administrativos no Conselho; • indicar o Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão e o Diretor Administrativo e
Financeiro para posterior designação pela MANTENEDORA; • instituir comissões, permanentes ou temporárias, para estudar problemas
específicos e designar assessores para o desempenho de tarefas específicas; • propor à MANTENEDORA a celebração de convênios e contratos objetivando
o desenvolvimento institucional; • cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas
complementares pertinentes; e • resolver os casos omissos.
Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão
• administrar e supervisionar as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;
• propor ao Diretor Geral as políticas institucionais para estas atividades;
• cumprir as decisões do Diretor Geral, baixando os atos pertinentes;
• coordenar a elaboração, o acompanhamento e a revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional;
• fiscalizar o cumprimento do regime acadêmico;
• participar e cooperar com o projeto de Avaliação Institucional; • coordenar os processos e avaliação das atividades da Faculdade; • exercer atividade docente parcial ou integral, quando for o caso; • supervisionar a organização e aplicação do PPC do Curso de Medicina; • dar pareceres sobre a criação de novos cursos para encaminhamento aos
órgãos competentes; • incentivar o desenvolvimento de orientações pedagógicas inovadoras,
acompanhando a evolução do processo de ensino-aprendizagem; • zelar pela qualidade do ensino oferecido; • zelar pela manutenção de canais de comunicação com o corpo docente; e • estimular a produção e zelar pela qualidade das publicações e produções
acadêmicas do corpo docente, encaminhando ao Diretor Geral, sugestões para a publicação através dos meios institucionais;
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
83
Diretor Administrativo e Financeiro
• administrar os setores responsáveis pelas atividades administrativas; • propor a atualização da estrutura organizacional e promover a contínua
modernização dos procedimentos técnico-administrativos; • propor, elaborar e executar programas e projetos administrativos de
desenvolvimento da Instituição; • participar e cooperar com o projeto de Avaliação Institucional;
• exercer atividade docente em regime parcial ou integral, quando for o caso; • proporcionar apoio aos demais Diretores nas atividades de planejamento
organizacional, elaboração de programas e projetos;
• elaborar e gerenciar projetos especiais de interesse da Faculdade; • oferecer suporte aos discentes em eventos acadêmicos; e
• cumprir quaisquer outras atribuições que lhe forem designadas por normas complementares ou pelo Diretor Geral.
5.1.4 - Organograma Institucional
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
84
5.2 – Coordenação e Órgãos Colegiados: Competências e Composição
5.2.1 – Coordenador de Curso
O curso de Medicina da FCM/SJC – Humanitas será dirigido por um
Coordenador de Curso. Integram a estrutura da Coordenação do Curso as
Coordenadorias de Graduação, Pesquisa e Extensão.
Atribuições
Coordenador de Curso • representar o curso junto às autoridades e órgãos da FCM/SJC – Humanitas;
• convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso; • supervisionar a execução das atividades pedagógicas programadas; • supervisionar e avaliar a execução do projeto pedagógico, dos planos de
ensino, e projetos de ensino das disciplinas e propor modificações, quando necessário;
• supervisionar as atividades de pesquisa e extensão que envolvam a graduação;
• promover a integração e a articulação das disciplinas e atividades do curso; • participar e cooperar com a Avaliação Institucional no âmbito do curso; • apresentar, anualmente, ao Diretor Ensino, Pesquisa e Extensão - DEPE,
relatório de suas atividades acadêmicas; • emitir parecer sobre admissão, promoção, afastamento e demissão do pessoal
docente; • emitir parecer sobre aproveitamento de estudos e adaptação curricular; • elaborar o plano e o calendário anual de atividades extracurriculares do curso,
encaminhando ao Colegiado de Curso e ao Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão; e
• exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas no Regimento e nas normas complementares.
5.2.2 - Colegiado de Curso
O curso de Medicina contará com um Colegiado que terá a responsabilidade de
coordenar, acompanhar e avaliar o projeto pedagógico, articulando atividades, planos,
programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão. Será assim constituído:
I - Coordenador de Curso, seu Presidente;
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
85
II - Coordenador de Pesquisa;
III - Coordenador de Graduação;
IV - Coordenador de Extensão;
V - um representante do corpo discente.
5.2.3 - Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE é um órgão consultivo dedicado à concepção, proposição, consolidação e
acompanhamento da implementação e desenvolvimento do PPC de Medicina conforme
determina a Resolução No 01 de 17 junho de 2010. Assim, este PPC foi concebido a
partir de reuniões do NDE, órgão de apoio didático-pedagógico do curso.
O NDE tem como objetivos: 1) contribuir para a consolidação do perfil
profissional do egresso do curso; 2) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre
as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; 3) indicar formas de
incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as
políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; 4) zelar pelo cumprimento
das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.
Portanto, sendo o PPC do curso orientado para o desenvolvimento de
competências profissionais e baseado nas necessidades de saúde da população, o
NDE, continuamente, realizará a revisão de seus processos, considerando as políticas
nacionais de formação de profissionais da saúde.
A partir de um cronograma de reuniões sistemáticas, buscará uma análise crítica
e contínua do currículo, de seu funcionamento, de seus limites e de suas
possibilidades, fazendo da sua elaboração um processo construído e pactuado. Desta
forma, consolidará a função de elaborar, articular e implantar, após discussões, as
propostas pedagógicas a partir de reflexões realizadas.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
86
Sua constituição está assim definida:
Docente Área de Formação Titulação
Docente Área de Formação Titulação 1. Luiz Antônio Vane (Coordenador) Medicina Doutor 2. Rinaldo Pôncio Mendes Medicina Doutor 3. José Elias Matieli Medicina Doutor 4. José Mariano Soares de Moraes Medicina Doutor 5. Plinio dos Santos Ramos Fisioterapia Doutor 6. Marluce Auxiliadora Borges Glaus Leão
Psicologia Doutor
7. Rinaldo Henrique Aguilar da Silva Biomedicina Doutor 8. Djalma Rabelo Ricardo Educação Física Doutor 9. Jorge Montessi Medicina Doutor
5.2.4 – Comissão Própria de Avaliação (CPA)
A Avaliação Institucional é caracterizada por ampla investigação avaliativa que
busca responder a questões fundamentadas na qualidade dos processos educacional e
de gestão institucional. A CPA terá a seguinte constituição:
I – cinco representantes de corpo docente;
II – dois representantes do corpo técnico administrativo;
III – dois representantes do corpo discente; e
IV – dois representantes da sociedade civil.
5.2.5 – Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e Comitê de Ética para utilização de Animais (CEUA)
O Comitê de Ética em Pesquisa é um órgão de natureza técnica-científica o qual
compete regulamentar, analisar e fiscalizar a realização de pesquisas clínica e
experimental envolvendo seres humanos, seguindo as Propostas de Diretrizes Éticas
Internacionais para Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres Humanos. O Comitê é
constituído por 12 membros titulares, incluindo profissionais da área de saúde, ciências
sociais, exatas e humanas, representantes da comunidade assistida pela instituição,
representantes da comunidade religiosa e, representantes de organizações políticas.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
87
A FCM/SJC – Humanitas, com relação aos experimentos envolvendo animais,
solicitará junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
(CONCEA), órgão integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, a criação do seu
Comitê de Ética para utilização de Animais (CEUA).
Este comitê terá como objetivo a análise e emissão de parecer de projetos que
preveem utilização humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa
científica. Também verificará as instalações e funcionamento de centros de criação, de
biotérios e de laboratórios de experimentação animal, além de administrar o cadastro
de protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos procedimentos de ensino e
projetos de pesquisa científica, de acordo com a legislação vigente.
As atribuições do Colegiado de Curso, NDE, CPA, CEP e CEUA estão definidas
no quadro abaixo:
Atribuições
Colegiado de Curso • aprovar os planos de ensino, pesquisa e extensão relacionados à
graduação; • sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento
do curso; • apreciar o Projeto Pedagógico e suas modificações; • apreciar o regulamento das Atividades Complementares; • apreciar as normas para o Estágio Supervisionado, submetendo-as
à aprovação do Coordenador; e • exercer as demais atribuições que lhes sejam previstas no
Regimento ou nas normas complementares.
Núcleo Docente Estruturante - NDE
• estabelecer o perfil profissional do egresso do curso; • atualizar periodicamente o PPC; • conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação
no Colegiado de Curso, sempre que necessário; • supervisionar as formas de avaliação e de acompanhamento do
curso definidas pelo Colegiado; • analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes
curriculares; • promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os
eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; • acompanhar as atividades do corpo docente, recomendar, quando
necessário, a indicação ou substituição de docente ao Colegiado do Curso; e
• estimular ao desenvolvimento de pesquisa em educação superior. Coordenação da • coordenar o processo de autoavaliação da Faculdade;
• representar a Comissão Própria de Avaliação da FCM/SJC -
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
88
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Humanitas junto à Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior;
• prestar as informações solicitadas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior;
• assegurar a autonomia ao processo de avaliação; e • convocar e presidir as reuniões da Comissão Própria de Avaliação
da FCM/SJC - Humanitas. Comitê de Ética em Pesquisa –CEP e CEUA
• analisar protocolos de pesquisa que envolvam, direta ou indiretamente, seres humanos, assegurando a integridade e os direitos dos voluntários participantes das pesquisas;
• emitir parecer consubstanciado após discussão e aprovação pelo comitê;
• encaminhar o parecer final ao pesquisador responsável ou à Comissão nacional de Ética em Pesquisa – CONEP, nos casos de áreas temáticas especiais;
• manter guarda confidencial de todos os dados obtidos e o arquivamento de protocolo completo por um prazo de cinco anos;
• acompanhar o desenvolvimento de projetos através de relatórios segundo exigências legais;
• receber dos sujeitos da pesquisa, ou de qualquer outra parte, denúncias de abusos ou notificação sobre eventos adversos, que possam alterar o curso normal do estudo, decidindo pela continuidade, modificação ou suspensão da pesquisa ou adequação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;
• solicitar à direção da instituição envolvida na pesquisa a instauração de sindicância em casos de denúncias e irregularidades de natureza ética nas pesquisas, e, após o resultado das sindicâncias, enviar à CONEP o relatório conclusivo dos casos comprovados;
• zelar pela obtenção de consentimento livre e esclarecido dos indivíduos ou grupos para sua participação voluntária na pesquisa;
• manter comunicação regular com a CONEP; • promover encontros, oficinas e reuniões de esclarecimento e
divulgação das ações e regimento. • formular e zelar pelo cumprimento das normas relativas à utilização
humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa científica;
• credenciar instituições para criação ou utilização de animais em ensino e pesquisa científica;
• monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a utilização de animais em ensino e pesquisa;
• estabelecer e rever, periodicamente, as normas para uso e cuidados com animais para ensino e pesquisa, em consonância com as convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário;
• estabelecer e rever, periodicamente, normas técnicas para instalação e funcionamento de centros de criação, de biotérios e de laboratórios de experimentação animal, bem como sobre as condições de trabalho em tais instalações;
• estabelecer e rever, periodicamente, normas para credenciamento de instituições que criem ou utilizem animais para ensino e pesquisa;
• manter cadastro atualizado dos procedimentos de ensino e pesquisa realizados ou em andamento no País, assim como dos pesquisadores, a partir de informações remetidas pelas Comissões de Ética no Uso de Animais - CEUAs, de que trata o art. 8o desta
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
89
Lei; • apreciar e decidir recursos interpostos contra decisões das CEUAs; • elaborar e submeter ao Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia,
para aprovação, o seu regimento interno
5.3 - Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas
A FCM/SJC – Humanitas considera que o Registro Acadêmico é a parte nobre
de uma instituição de ensino, em seu campo administrativo-operacional. Assim, por
meio de sua Secretaria Acadêmica realizará os procedimentos relativos ao Sistema de
Registro Acadêmico das informações pertinentes e determinadas pela legislação do
Ensino Superior vigente e considerando as determinações constantes do Regimento
institucional e do PDI (2016-2020).
Dentre estas ações, destaca-se: 1) organizar, promover e controlar as matrículas
dos estudantes de graduação e todos os atos a elas relacionados; 2) registrar todas as
atividades relacionadas à vida escolar dos estudantes de graduação; 3) fornecer ao
pessoal discente os documentos pertinentes à sua vida escolar; 4) manter organizado e
atualizado o arquivo referente aos atos e fatos das atividades discentes; 5) organizar e
atualizar dados estatísticos referentes à vida escolar do estudante; 6) atender as
solicitações dos órgãos ligados ao sistema educacional; 7) expedir diplomas e
providenciar seu registro nos órgãos competentes; 8) organizar e manter atualizados os
cadastros de disciplinas, currículos e cursos oferecidos; 9) divulgar e fazer cumprir o
calendário acadêmico; 10) zelar pelo cumprimento dos regulamentos em vigor referentes
às atribuições desse setor.
Assim, objetivando cumprir as ações propostas foi implantada uma estrutura física
116,4 m2 com computadores completos, acesso à internet de alta velocidade e
“wireless” com mobiliário adequado, ergonômico e seguro. Possuem dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade com
acessibilidade plena. O software utilizado será o RM TOTVS que permitirá gerenciar
todas as informações relativas à vida estudantil e aos processos acadêmicos com
agilidade, segurança e confidencialidade. A Política de manutenção e guarda do acervo
acadêmico obedece o disposto pela Portaria nº 1224, de 18 de dezembro de 2013 em
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
90
Nota Técnica Conjunta Seres/MEC – Inep/MEC nº 02/2014, o “Depositário do Acervo
Acadêmico” (DAA) é o Prof. Dr. Luiz Antônio Vane que foi nomeado por Portaria.
Contará com os seguintes órgãos de apoio às atividades acadêmicas: Biblioteca;
Secretaria Acadêmica, Núcleo Apoio Discente e Docente – NADD, que tem as seguintes
atribuições:
Órgãos de Apoio Atribuições
Secretaria Acadêmica • organizar, promover e controlar as matrículas dos estudantes de graduação e todos os atos a elas relacionados;
• registrar todas as atividades relacionadas à vida escolar dos estudantes de graduação;
• fornecer ao pessoal discente os documentos pertinentes à sua vida escolar; • manter organizado e atualizado o arquivo referente aos atos e fatos das
atividades discentes; • organizar e atualizar dados estatísticos referentes à vida escolar do estudante; • atender as solicitações dos órgãos ligados ao sistema educacional; • expedir diplomas e providenciar seu registro nos órgãos competentes; • organizar e manter atualizados os cadastros de disciplinas, currículos e cursos
oferecidos; • divulgar e fazer cumprir o calendário acadêmico; e • zelar pelo cumprimento dos regulamentos em vigor referentes às atribuições
desse setor. Biblioteca • reunir, organizar, divulgar e manter atualizado o acervo bibliográfico;
• apoiar os programas de ensino, pesquisa e extensão; • estimular o hábito da leitura; • auxiliar no desenvolvimento do trabalho técnico, científico, cultural, literário e
artístico; • proporcionar aos docentes, discentes, profissionais, funcionários e à
comunidade em geral, o acesso a materiais e informações bibliográficas convencionais e pela Internet, relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão;
• assessorar e prestar serviços à comunidade em aspectos relativos à localização de material bibliográfico e de informação, na Instituição, em outras bibliotecas e na rede de Internet; e
• apoiar tecnicamente os centros de estudo vinculados à biblioteca. Núcleo de Apoio Discente e Docente - NADD
• orientar, atender e acompanhar a vida acadêmica dos estudantes, com o objetivo de realizar ações preventivas;
• auxiliar os estudantes que apresentam conflitos internos que venham ocasionar distúrbios no processo ensino-aprendizagem ou no convívio social;
• atender aos pais ou responsáveis; • investigar as causas do desempenho acadêmico insatisfatório; • atender aos coordenadores, professores e estudantes na orientação
pedagógica e psicológica; • prestar apoio pedagógico aos processos acadêmicos; • utilizar os resultados obtidos pela Avaliação Institucional e nas diferentes
formas de avaliação dos estudantes para sugerir reestruturações nas questões de ensino-aprendizagem, com vistas à melhoria de seus resultados;
• sugerir à Coordenação do curso de Medicina mudanças que favoreçam o desenvolvimento acadêmico dos estudantes;
• manifestar quando solicitada, sobre questões de natureza pedagógica referentes ao desenvolvimento curricular;
• examinar a legislação vigente para emitir pareceres de natureza pedagógica; • desenvolver formas de apoio permanentes aos estudantes, individualmente
ou em grupo, no que diz respeito ao processo pedagógico e de sua
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
91
aprendizagem; • assessorar ao DEPE; Colegiado de Curso, NDE e Coordenações na
formulação e implementação de propostas para, com base nos resultados da Avaliação Institucional, aperfeiçoar e/ou reestruturar o PPC;
• utilizar estratégias adequadas de ação para possibilitar o envolvimento dos docentes no PPC; e
• prestar assessoramento pedagógico visando ao fortalecimento do curso de graduação em Medicina.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
92
6 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
6.1 - Programa de Apoio Pedagógico e Financeiro e Estímulos a Permanência (Nivelamento)
6.1.1 - Programa de Apoio Pedagógico
O Programa de Apoio Pedagógico e Estímulos a Permanência (PAPEP) da
FCM/SJC – Humanitas estará vinculado ao Núcleo de Apoio ao Discente e Docente
(NADD), Núcleo de Acessibilidade e à Coordenação Pedagógica e terá, como
atribuições, buscar soluções para questões de desempenho geral do estudante, à
superação das suas dificuldades, às correções de rumos e aos reforços necessários
para o crescimento esperado. Nesse sentido, realizará periodicamente, em conjunto
com os professores a atualização curricular em relação ao nível do curso, modalidades,
diversidade sociocultural dos estudantes e biomas (Resolução CNE/CP Nº 2/2012
considerando as especificidades das modalidades.
Esse tratamento pedagógico do currículo permitirá reconhecer e valorizar a
pluralidade e as diferenças individuais, sociais, étnicas e culturais dos estudantes,
promovendo valores de cooperação, de relações solidárias e de respeito ao meio
ambiente. Portanto, visando superar as consequências nas lacunas da formação prévia
como um dos objetivos do nivelamento, será oferecido apoio tutorial semipresencial,
com a utilização da plataforma moodle, em que o estudante terá a possibilidade de se
reportar aos seus tutores e também ter acesso ao material didático complementar
referente aos conteúdos trabalhados em sala de aula.
Oficinas de Instrumentalização Linguística (Português), Informática Aplicada à
Saúde e Inglês Instrumental, serão oferecidas como mais um recurso complementar
para a formação dos estudantes e terá caráter presencial. Como estímulo à
permanência, realizará atendimento individualizado em todas as situações de
trancamento, reabertura de matrícula e abandono de curso, identificando e enfrentando
as fragilidades e as situações de conflito, entre outras que possam ser determinantes
para cada caso, na tentativa de detectar, corrigir e reverter as possíveis evasões.
O PAPEP desenvolverá, ainda, ações dirigidas à adaptação, satisfação e
integração e para tanto instituirá um programa de Mentoring. Este será um espaço
institucional para a discussão e orientação do cotidiano da vida acadêmica e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
93
profissional dos estudantes por meio da figura de um mentor. Realizará o
acompanhamento dos egressos via coordenador de curso em conjunto com a CPA que
coletará os dados dos estudantes com programa informatizado.
Por meio da página eletrônica institucional, os estudantes terão um canal
permanente de comunicação com a faculdade e com os colegas da graduação. Será
possível atualizar dados cadastrais, convidar os estudantes para eventos, obter
informações referentes à colocação profissional, dentre outras. Os dados coletados
permitirão estabelecer estratégias de ação para a identificação das oportunidades de
inserção do profissional no mercado de trabalho, em cursos de extensão, e outras
oportunidades de formação continuada.
Neste sentido, espera-se que esses dados representem um passo importante
na incorporação de elementos da realidade externa à instituição, a revisão do processo
ensino/aprendizagem, por meio da visão que somente o egresso possui, por
experimentar pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos
vivenciados no mercado de trabalho.
Como modalidade de apoio financeiro ao estudante a FCM/SJC - Humanitas
pretende aderir aos Programas Governamentais de financiamento de até 100% (cem
por cento) da semestralidade por meio do FIES (Financiamento Estudantil) ou ainda a
concessão de bolsa integral de estudos pelo PROUNI que terá o acompanhamento,
averiguação e a fiscalização da implementação a partir da Comissão Local de
Acompanhamento e Controle Social (COLAPS) segundo Portaria Ministerial N 1.132 de
2 de dezembro de 2009. Nestes casos, a seleção dos bolsistas será realizada pelo
Ministério da Educação, que determina as regras. Além destes, adotará programas de
bolsas de monitoria, iniciação científica e bolsa desempenho onde os estudantes
receberão um desconto na semestralidade de acordo com o proposto pelo edital de
cada estratégia.
Outra Política de atendimento da FCM/SJC – Humanitas refere-se às questões
de acessibilidade plena. Para tanto optou por uma educação inclusiva ao adequar suas
instalações de infraestrutura para atender as pessoas com necessidades especiais
(física, mental e/ou sensorial) e de pessoas com mobilidade reduzida (permanente ou
temporária). Para tanto, observou as diversas legislações vigentes e preconizadas pelo
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
94
INEP/MEC na Nota Técnica DAES/INEP 025/2015.Visando à segurança e à autonomia,
possui vagas reservadas para automóveis de pessoas com deficiência com entradas
acessíveis e interligadas as principais funções de cada bloco segundo NBR 9050/2004;
Capitulo IV; Lei N 10.098/200.
Rampas de acesso, sinalização tátil em braile, banheiros adaptados, elevadores
para os pisos superiores, atendimento prioritário nos serviços acadêmicos, rotas de
fuga, saídas de emergência e áreas de resgate sinalizadas de acordo com seção 5-
NBR 9050/2004, reforçam o compromisso com acessibilidade segundo Seção 6-
NBR9050/2004.
Os laboratórios de aulas práticas possuem portas de fácil acesso, bancadas
adaptadas para cadeirantes, torneiras de fácil manuseio por pessoas com deficiência
física e adaptação de acionamento manual, além de computadores com programas
para atender às pessoas com deficiência visual: Braille Fácil, Dosvox e Jaws. Assim, no
sentido de possibilitar a inserção social e acessibilidade plena, a FCM/SJC - Humanitas
alinhou totalmente suas estruturas físicas e de ensino em conformidade com
normativas em vigor no sentido de apoiar e atender todas as pessoas com
necessidades especiais para que as mesmas possam participar das atividades
disponíveis, incluindo o uso de seus produtos, serviços prestados e acesso às
informações.
A acessibilidade plena e inserção social previstas têm como objetivo
proporcionar a percepção do ambiente e a utilização autônoma e segura dos mesmos,
edificações, mobiliários e equipamentos.
Para atender às necessidades dos deficientes físicos, a FCM/SJC - Humanitas
disponibiliza: capacitação de funcionários, docentes e técnico-administrativos na
recepção e acolhimento; vagas exclusivas de estacionamento; rampas de acesso e
calçadas rebaixadas; elevadores; salas de aula e laboratórios com áreas adaptáveis;
carrinho elevatório; sanitários próprios com área de transferência para a bacia sanitária;
acompanhamento psicopedagógico e comunicação visual eficiente.
Para atender às necessidades dos deficientes auditivos, disponibiliza:
capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e
acolhimento; instalação de sinalização luminosa; uso da linguagem brasileira de sinais
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
95
(Libras); acompanhamento psicopedagógico e comunicação visual eficiente. Quanto às
necessidades dos deficientes visuais, disponibiliza: capacitação de funcionários
docentes e técnico-administrativos na recepção e acolhimento; adaptação de toda a
comunicação visual disponível com a linguagem braile; acervo bibliográfico adaptado;
computadores adaptados; rampas de acesso e calçadas rebaixadas; acompanhamento
psicopedagógico; e piso tátil. Para atender às necessidades dos deficientes intelectuais
e do transtorno do espectro autista, disponibiliza: capacitação de funcionários docentes
e técnico-administrativos na recepção e acolhimento e acompanhamento
psicopedagógico.
A FCM/SJC - Humanitas entende como deficiência múltipla a associação, no
mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências. Para atender a estas necessidades,
disponibilizará todos os recursos supramencionados associados de forma a atender as
necessidades específicas do indivíduo portador.
Para tanto, irá ajudar e permitir o acesso às atividades acima descritas em
igualdade de condições com as demais pessoas (Art 24, Decreto 5.296/2004)
colocando à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores de
deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas em igualdade de condições. Isso
ocorrerá por meio de um núcleo de acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais
(Portaria 3284/2003; Decreto 7611/2011) mantendo sala de apoio equipada e adotando
plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e fitas sonoras.
6.1.2 - Apoio Financeiro
Participará dos Programas Governamentais de financiamento da
semestralidade via FIES (Financiamento Estudantil) e da concessão de bolsa integral de
estudos pelo PROUNI (Programa Universidade para Todos). Nestes casos, a seleção dos
bolsistas será realizada pelo Ministério da Educação, que determina as regras destes
programas.
Além destas, adotará programas de bolsas de monitoria, iniciação científica e
bolsa desempenho onde os estudantes receberão um desconto na mensalidade de
acordo com o proposto pelo edital de cada programa.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
96
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
97
6.1.3 Programas de Apoio à Realização de Eventos Internos, Externos e à Produção Discente.
A FCM/SJC - Humanitas considera que a realização de eventos internos e
externos são ações essenciais na estruturação, desenvolvimento e divulgação do
conhecimento científico das mais diversas áreas. Assim, nesse PDI (2016-2020) prevê
apoio para a realização dos mesmos com especial atenção ao que determina a
Resolução CNE/CP Nº 2/2012 e o Art. 8º, inciso I, Lei N° 9.795/1999 que promovem a
Educação Ambiental como temática a ser abordada bem como a Educação em Direitos
Humanos objetivando a aproximação com os segmentos sociais em situação de
exclusão social e violação de direitos, assim como os movimentos sociais e a gestão
pública.
Além disto, a FCM/SJC estimulará a produção de trabalhos acadêmicos,
científicos e de inovação tecnológica por meio de sua política editorial e do incentivo a
docentes e discentes para a submissão de artigos para eventos e periódicos
especializados. Neste sentido, premiará professores e estudantes com publicações em
periódicos especializados com pagamento dos custos de publicação - taxa cobrada
pelo periódico -ou, premiação de R$ 800,00 para artigos publicados em periódico
indexado no LILACS, premiação de R$ 1.500,00 para artigos publicados em periódico
indexado no SciELO, premiação de R$ 2.500,00 para artigos publicados em periódico
indexado no MedLine. Estas premiações não possuem limite de artigos por ano e por
autor, independentemente de ser na mesma revista.
Cumprindo o que determina o Art 24, Decreto 5.296/2004 que preconiza o
tratamento igualitário de acesso de comunicação, com o objetivo de coibir e reprimir
qualquer tipo de discriminação, todos terão as mesmas condições de participação nesta
iniciativa. Além disto, considerando a necessidade de apoiar a educação continuada e
permanente estimulará seus professores e estudantes a participar de congressos,
seminários, palestras, viagens de estudo e visitas técnicas seja por meio da
flexibilização das atividades acadêmicas (para estudantes) ou jornada de trabalho (para
docentes) ou incentivos financeiros.
Os eventos internos, programados por professores e ou estudantes, deverão ter
suas propostas submetidas à Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão e caso
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
98
aprovados serão apoiados do ponto de vista da infraestrutura física, de recursos
humanos e financeiros.
6.2 - Organização Estudantil (Espaço para Participação e Convivência Estudantil)
Os estudantes terão, por meio de seus representantes, a participação garantida
com direito a voz e voto nos conselhos deliberativos. Além disso, participarão de todas as
etapas do processo avaliativo institucional. Para viabilizar a representatividade, a
Instituição oferecerá espaço físico com infraestrutura adequada ao Diretório Acadêmico,
bem como suporte jurídico para a elaboração de Estatuto e legalização da Entidade junto
ao Diretório Central dos Estudantes (DCE), União Estadual dos Estudantes (UEE) e da
União Nacional dos Estudantes (UNE), mantendo a legitimidade e a liberdade da
expressão estudantil.
A convivência estudantil será também estimulada pela realização de práticas
esportivas. O objetivo geral será o de contribuir para o processo de socialização e
integração. Estas atividades propiciarão a convivência entre estudantes, funcionários,
professores e diretores, favorecendo as relações interpessoais e o trabalho em equipe. A
cantina será ainda um ambiente de convivência semiaberto, onde serão servidas
refeições.
6.3 - Acompanhamento dos Egressos
Por se tratar de um importante indicador de resultados, o acompanhamento dos
egressos deverá ser realizado pelo coordenador de curso em conjunto com a CPA que
coletará os dados dos estudantes, via programa informatizado. Este programa será
desenvolvido garantindo os princípios éticos e legais determinados pelo Art 24, Decreto
5.296/2004 preconiza o tratamento igualitário de acesso de comunicação com o objetivo
de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação.
Assim, por meio da página eletrônica institucional, os estudantes terão um canal
permanente de diálogo com a faculdade e com os colegas da graduação. Será possível
atualizar dados cadastrais, convidar os estudantes para eventos, obter informações
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
99
referentes à colocação profissional, dentre outras. Os dados coletados permitirão
estabelecer estratégias de ação para a identificação das oportunidades de inserção do
profissional no mercado de trabalho, em cursos de extensão, e outras oportunidades de
formação continuada.
Neste sentido, espera-se que esses dados representem um passo importante na
incorporação de elementos da realidade externa à instituição, a revisão do processo
ensino/aprendizagem, por meio da visão que somente o egresso possui, por experimentar
pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos vivenciados no
mercado de trabalho.
Para a implantação e desenvolvimento da Política para Egressos serão realizadas
as seguintes ações/estratégias: a) implantar programa de avaliação e acompanhamento
de egressos; b) criar instrumento de avaliação para o acompanhamento de egressos,
visando à melhoria da qualidade do ensino; c) acompanhar o exercício profissional do
egresso do curso; d) implementar ações para incentivar o retorno e acompanhamento dos
egressos, incluindo a criação do congresso anual da saúde.
A FCM/SJC - Humanitas buscou identificar a realidade do mundo do trabalho
onde o médico deverá inserir-se no município de São José dos Campos e região, para
prestar serviços de saúde de forma comprometida, com responsabilidade social e
cidadania. Neste sentido, duas questões do mundo contemporâneo, a Educação
Ambiental e as Políticas de Educação em Direitos Humanos foram observadas cumprindo
o que determina a Lei N° 9.795/1999 - Decreto N° 4.281/2002, Resolução CNE/CP Nº
2/2012, Parecer CNE/CP nº 8/2012 - Resolução CNE/CP nº 01/2012.
Estas determinações legais foram princípios estruturantes para a formulação da
proposta de formação de egressos valorizando a dignidade humana, igualdade de direitos,
reconhecimento das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na
educação e sustentabilidade socioambiental. Para tanto, diagnosticou, acompanhou e
discutiu criticamente, com entidades de classe e empresas do setor, a dinâmica do
mercado de trabalho e a organização dos serviços, objetivando entender as condições de
empregabilidade e fixação de egressos. A transformação do ambiente socioeconômico é
diretamente proporcional à qualidade de vida da população e dos determinantes do
processo saúde doença.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
100
Para tanto, atentou-se à Resolução CNE/CP Nº 2/2012 objetivando estimular a
mobilização social, política e o fortalecimento da consciência crítica sobre a dimensão
socioambiental. Assim, os egressos formados pela FCM/SJC - Humanitas serão
protagonistas desta realidade ao abordarem durante todo o processo formativo as
necessidades de saúde da população (boas condições de vida, vínculo, acesso e
autonomia). Esta preparação para o mundo do trabalho foi delineada em todo o Projeto
Pedagógico do Curso ao considerar a área de atenção primária à saúde, atenção coletiva
em saúde, gestão do trabalho em saúde e educação em saúde.
A vivência do SUS como cenário de formação também propiciará o entendimento
da referência e contrarreferência nos diversos níveis de atenção: primário, secundário,
terciário e quaternário e da utilização da tecnologia leve, leve-dura e dura. Os Programas
de Residência Médica, já existentes, serão um estímulo à permanência dos egressos. As
demais áreas previstas de implantação, como o de Medicina Geral de Família e
Comunidade, serão fatores determinantes para a transformação socioeconômica de São
José dos Campos.
6.4 – Comunicação com a Comunidade Externa
A comunicação da FCM/SJC - Humanitas com a comunidade externa será
realizada de maneira excelente estando vinculada a uma série de processos
avaliativos. Além disto, a FCM/SJC – Humanitas atentou-se à Resolução CNE/CP Nº
2/2012 considerando os aspectos da produção de conhecimentos sobre condições e
alternativas socioambientais locais e regionais e à intervenção para a qualificação da
vida e da convivência saudável; da democratização e o acesso às informações
referentes à área socioambiental; da mobilização social e política e o fortalecimento da
consciência crítica sobre a dimensão socioambiental; e da participação individual e
coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente
entendendo que a defesa da qualidade ambiental é valor inseparável do exercício da
cidadania.
As questões sobre políticas de pesquisa e difusão de conhecimentos e
tecnologias bem como de defesa dos direitos humanos também serão valorizadas nos
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
101
canais de comunicação adotados. Para que isto se efetive a FCM/SJC - Humanitas
possuirá site para tornar públicas informações acerca de suas atividades e contatos
com setores específicos, coordenações e docentes (endereço, telefones e endereços
eletrônicos). Os resultados da autoavaliação, das avaliações externas pelo MEC, os
dados do curso, situação legal, informações sobre extensão e pesquisa, serviços,
notícias, dentre outros poderão ser facilmente acessados.
Em relação à comunicação das políticas de apoio e incentivo estudantil como
bolsas e financiamentos, estas serão acompanhadas pela Comissão Local de
Acompanhamento e Controle Social (COLAPS) instituída pela Portaria Ministerial nº
1.132, datada de 2 de dezembro de 2009. Esta objetiva averiguar e a fiscalizar a
implantação do PROUNI; interagir com a comunidade acadêmica e com as
organizações da sociedade civil, recebendo reclamações, denúncias, críticas e
sugestões; encaminhar se for o caso, à Comissão Nacional de Acompanhamento e
Controle Social do PROUNI – CONAP as denúncias; emitir, a cada processo seletivo,
relatório de acompanhamento; e fornecer informações sobre o PROUNI à CONAP.
Ainda assim, um setor de Ouvidoria, que não exigirá nenhum protocolo anterior
para envio de mensagem, permitirá um canal direto, sem nenhuma restrição para a
comunidade externa, favorecendo a comunicação por meio do relato de fortalezas e
fragilidades dos serviços prestados corroborando a transparência institucional. Outras
ações de comunicação como jornais, revistas, outdoors, rádio e televisão também estão
previstas como ferramentas de comunicação.
6.5 Comunicação com a Comunidade Interna
A comunicação da FCM/SJC - Humanitas com a comunidade interna será
realizada de maneira excelente estando vinculada a uma série de processos
avaliativos. Além disto, a FCM/SJC atentou-se à Resolução CNE/CP Nº 2/2012
considerando os aspectos da produção de conhecimentos sobre condições e
alternativas socioambientais locais e regionais e à intervenção para a qualificação da
vida e da convivência saudável; da democratização e o acesso às informações
referentes à área socioambiental; da mobilização social e política e o fortalecimento da
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
102
consciência crítica sobre a dimensão socioambiental; e da participação individual e
coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente
entendendo que a defesa da qualidade ambiental é valor inseparável do exercício da
cidadania.
As questões sobre políticas de pesquisa e difusão de conhecimentos e
tecnologias bem como de defesa dos direitos humanos também serão valorizadas nos
canais de comunicação adotodos. Assim, a comunidade Interna da FCM/SJC -
Humanitas terá acesso em condições de igualdade às informações. Estas poderão ser
acessadas nos locais de atendimento como secretarias geral e setoriais, biblioteca,
murais e no site institucional que tornará públicas várias comunicações, dentre elas, os
meios para contato com as Coordenações e demais setores da Instituição por meio de
telefones e ramais institucionais e endereços eletrônicos.
No site, em ambientes de acesso restrito, por meio de login e senha, docentes e
estudantes poderão verificar as frequências nas atividades e os resultados das
avaliações teóricas e práticas. Isto possibilitará acompanhar com segurança e
privacidade a vida acadêmica facilitando o entendimento do processo de progressão e
/ou retenção. Outros mecanismos possíveis ocorrerão por meio de comunicações
Internas em formulários próprios, mensagens eletrônicas, telefones e redes sociais
respeitando sempre os preceitos éticos envolvidos nestas ações. Sempre que julgar
necessário, para resguardar aspectos de confidencialidade e respeito, as comunicações
serão realizadas de modo confidencial.
O núcleo de Ouvidoria funcionará por meio de acesso ao site da Faculdade, de
caixas de sugestões ou presencialmente, e não exigirá nenhum registro de protocolo
permitindo um canal direto sem restrição ou exposição direta de quem faz a denúncia.
O Sistema de Controle acadêmico terá como finalidade fornecer à coordenação de
curso e Secretaria Geral da instituição, as condições de gerenciamento, via
computador, de todas as questões relativas ao registro acadêmico, atendendo de
maneira excelente às necessidades institucionais e dos discentes, possibilitando
organização, segurança, rapidez, informatização, agilidade no atendimento e
diversificação de documentos disponibilizados.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
103
6.6 Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual
As ações voltadas para a inovação tecnológica e propriedade intelectual serão
estimuladas por meio da pesquisa científica prevista nesse PDI (2016-2020)
abrangendo os direitos relativos às invenções, descobertas científicas, desenhos e
equipamentos, nomes e denominações, dentro outros que forem desenvolvidos nas
dependências ou em cooperação entre a FCM/SJC e outras instituições. Com essa
visão, a FCM/SJC – Humanitas celebrou convênio de parceria com o Instituto
Tecnológico da Aeronáutica (ITA), um dos mais respeitados e importantes centros de
pesquisa e inovação do país, visando a promoção de iniciativas orientadas ao
desenvolvimento científico, tecnológico, educacional e industrial, criando condições
para a inovação tecnológica, desenvolvimento de produtos e a qualificação de recursos
humanos.
Na área da saúde o ITA já vem desenvolvendo projetos voltados à pesquisa de:
a) nanotecnologia de prata, com emprego em insumos médicos e hospitalares; b) uso
do Ozônio para o tratamento do lixo hospitalar, desinfecção de material médico e
combate à infecção hospitalar; c) sensores para a identificação de corpo estranho retido
em cirurgias. Isso propiciará condições para o desenvolvimento de projetos nas áreas
de interesse comum tendo como base o benefício mútuo para promover o
desenvolvimento do Programa Científico, Tecnológico, Educacional e Industrial.
Vivemos atualmente a era da Gestão do Conhecimento e o mundo passa por
profundas transformações. Neste sentido, a FCM/SJC pretende estimular e apoiar o
desenvolvimento intelectual e de produtividade em saúde criando condições para
desenvolver e manter a Inteligência Brasileira em Saúde em nosso território.
Para tanto esse PDI (2012-2020) prevê o desenvolvimento de projetos,
processos, políticas públicas, que disseminem o espírito inovador, oriente e respalde o
processo de Propriedade Intelectual e construa um novo paradigma para a Educação
Médica.
Para tanto, irá ajudar e permitir o acesso a essas atividades em igualdade de
condições com as demais pessoas (Art 24, Decreto 5.296/2004) colocando à disposição
de professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida ajudas em igualdade de condições. Isso ocorrerá por meio de um
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
104
núcleo de acessibilidade e/ou sala de recursos multifuncionais (Portaria 3284/2003;
Decreto 7611/2011 mantendo sala de apoio equipada e adotando plano de aquisição
gradual de acervo bibliográfico em braile e fitas sonoras.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
105
7. INFRAESTRUTURA
Como suporte ao processo de construção do conhecimento na área da saúde,
torna-se imperativo o apoio de cenários para o desenvolvimento de um currículo
integrado e orientado por competência. Para tal, o nosso desafio diz respeito à
capacidade de equipar, manter, atualizar e adequar a infraestrutura às novas
demandas, garantindo a sua qualidade através da aquisição, recuperação, expansão e
aperfeiçoamento tecnológico compatíveis com seu crescimento e a sua
competitividade.
A FCM/SJC – Humanitas está localizada em uma área física de 15 mil m² onde
estão construídas salas de aula, gabinetes do setor administrativo, laboratórios, áreas de
convivência, esporte e lazer e de estudo, biblioteca, salas para coordenadores e
professores, instalados em condições adequadas e devidamente equipados para atender
aos alunos do curso de Medicina.
7.1 Infraestrutura Física
A área construída de 7.069,9m² está plenamente adequada para o
funcionamento, com dimensão física, acústica e iluminação condizentes com suas
finalidades e com condições de acesso e de locomoção aos portadores de
necessidades especiais com acessibilidade plena, localizada na Avenida Brigadeiro
Faria Lima, No 811, com sua entrada projetada para Estrada Municipal Glaudiston Pereira
de Oliveira, 101 – Putim, São José dos Campos – SP.
A estrutura física construída da FCM/SJC – Humanitas é composta por prédios
de arquitetura moderna denominados de blocos A, B e C. Em anexo, possui um prédio
onde funciona a cantina, bloco D. Todos os blocos dispõem elevadores, além de
dispositivos específicos permitindo acessibilidade plena, a fim de facilitar o acesso aos
portadores de necessidades especiais. Apresentamos abaixo a foto esquemática do
complexo da Faculdade.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
106
Mapa Esquemático
A tabela abaixo demonstra a área já construída para o funcionamento imediato
do curso de Medicina da FCM/SJC – Humanitas em seus dois primeiros anos (1o ao 4o
período). Descrição das Instalações Construídas
Espaço Físico 2016
Quantidade Área (m2)
Instalações Administrativas Salas de Direção e Secretaria 4 70,2 Cozinha 1 9,3 Sala Reuniões 1 19,7 Depósito Material de Limpeza (DML) 2 15,0 Central Serviços e Tecnologia da Informação (CSTI) 2 22,0 Salas de Coordenação 3 43,5 Diretório Acadêmico 1 40,9 Central de Informações 1 45,4 Recepção e Secretaria Acadêmica 1 116,4 Salas Administrativas 8 117,5 Sala do Núcleo docente Estruturante (NDE) 1 17,8 Circulação 1 203,6 Guarita 1 10,0
Subtotal 731,3
Gabinetes/estações de trabalho para professores
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
107
Gabinetes Docentes 9 102,6 Sala para Núcleo de Apoio Docente e Discente (NADD) 1 11,4 Sala para Capacitação e Desenvolvimento Docente 1 28,7 Sala Comissão Própria de Avaliação (CPA) 1 28,7
Subtotal 171,5
Sala de professores/salas de reuniões
Sala Professores 1 23,5 Cozinha 1 11,4 Sala Reuniões 1 34,0 Recepção Docente 1 44,0 Circulação 1 33,8
Subtotal 318,2 Salas de aula para grandes grupos e pequenos grupos
Salas de Aula 4 420 Salas de Tutorias (pequenos grupos) 6 106,2 Circulação 1 148,9
Subtotal 675,1 Sala de Videoconferência Sala de videoconferência 1 30,0
Subtotal 30,0 Auditório Auditório 1 177,3
Subtotal 177,3 Laboratórios de Ensino
Farmacologia 1 65,7 Bioquímica 1 59,8 Técnica Operatória 1 47,4 Fisiologia/Biofísica 1 48,5 Microbiologia, Imunologia 1 47,7 Parasitologia e Patologia 1 47,7 Histologia 1 92,3 Anatomia 1 247,1 Subtotal 656,2
Laboratório de Habilidades Recepção 1 17,2 Cirurgia 3 58,6 Clínica 1 35,6 Ginecologia/Obstetrícia 1 35,6 Pediatria 1 23,5
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
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Consultórios 2 34,7 Suporte Básico de Vida 1 30,0 Circulação 1 70,3
Subtotal 305,5 Laboratório de Tecnologia de Informação e Comunicação
Sala de Informática 1 121,8 Subtotal 121,8
Outros laboratórios Experimentação 1 23,5
Subtotal 23,5 Biblioteca instalações e informatização
Sala de Restauro 1 5,2 Sala da Bibliotecária 1 5,1 Salas de Estudo em Grupo para 30 estudantes 5 49,1 Sala de Estudo Individual para 40 estudantes 1 87,8 Sala de Acervo 1 82,7 Recepção Biblioteca 1 42,8 Circulação 1 65,0
Subtotal 337,7 Biotério
Biotério 1 17,5 Subtotal 17,5
Salas de Apoio dos Laboratórios Sala de peças e reagentes 1 23,5 Sala de preparo de aulas 1 11,4 Sala de Professor e Técnico 2 29,8 Circulação 1 161,4 Recepção 1 9,0
Subtotal 235,1
Área de Convivência
Esporte e lazer 1 1.734,0
Cantina 1 150,0 Área Verde 1 350,0 Quadra poliesportiva 1 800,0
Subtotal 3.034 Banheiros e Vestiários
Estudantes 8 88,0
Professores 2 44,0
Funcionários 5 46,4
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Vestiários com banheiros 2 56,8
Subtotal 235,2 TOTAL 7.069,9
7.2 Instalações Administrativas
A FMC/SJC - Humanitas está sediada em uma área de 15 mil m² em um
espaço amplo, arejado, bem iluminado, acessível, em excelente estado de
conservação, privilegiando a sustentabilidade ambiental, amplamente arborizado,
visualmente limpo, com políticas de aproveitamento e tratamento de água, economia de
energia, coleta seletiva de lixo dentre outras medidas ambientais pertinentes.
As instalações acadêmicas e administrativas atendem aos aspectos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação
e comodidade dos espaços, respeitando as normas de segurança com a devida
aprovação do Corpo de Bombeiros, devidamente equipadas para atender aos alunos do
curso de Medicina.
As instalações administrativas estão localizadas nos A, B e C de acordo com a
finalidade e são compostas por: diretorias (Diretoria Geral, Diretoria Administrativa e
Financeira e Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão);secretaria de direção; sala de
reuniões e de Mantenedora; sala de coordenações (Programa Integrador, Comissões e
Conselhos, Coordenador de Curso);diretório acadêmico; recepção e secretaria
acadêmica; salas administrativas (compras, RH, Finanças, contabilidade, reprografia,
manutenção, almoxarifado, central elétrica, arquivo); e guarita.
Todos os espaços têm a finalidade de propiciar aos colaboradores da FCM/SJC
– Humanitas ambientes de trabalho adequados, com computadores completos, acesso
à internet de alta velocidade e wireless com mobiliário adequado, ergonômico e seguro.
Possuem dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena,
conservação e comodidade para seus usuários. A acessibilidade plena é um
compromisso da FCM/SJC que eliminou barreiras arquitetônicas por meio da
elaboração e implantação de um projeto de acessibilidade plena por meio da NBR 9050
(ABNT, 2004).
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
110
Para tanto, instalou nas áreas administrativas diferentes formas de
comunicação/sinalização (Seção 5 – NBR 9050/2004) visual, tátil e sonora de modo
permanente, direcional, de emergência e temporária. Símbolos internacionais de
acesso - (Seção 5 – NBR 9050/2004) informam os espaços, edificações, mobiliários e
equipamentos onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida. Símbolos internacionais de pessoas com
deficiência visual, deficiência auditiva/surdez, estão aplicados em todos os locais,
equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços.
Outras questões como sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de
fuga, saídas de emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação,
rampas adequadas garantem a acessibilidade plena. Ainda em cumprimento do
Capítulo IV, Lei nº 10.098/2000; Art. 24, Decreto 5296/2004) as instalações
administrativas possuem espaços reservados para pessoas em cadeira de rodas
(balcões rebaixados), obesas e com mobilidade reduzida, e de lugares específicos para
pessoas com deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de modo a facilitar-
lhes as condições de acesso, circulação e comunicação.
7.3 Gabinetes/Estações de Trabalho para Professores
Alinhados ao preceito de valoração do corpo docente da FCM/SJC – Humanitas
foi reservada uma área de 171,5m2 para acomodar os professores em suas atividades
extraclasse. Este espaço conta com recepção própria, e gabinetes de trabalho
compatíveis para acomodar 27 docentes. Como o número previsto de professores para
os 2 primeiros anos é de 24, este espaço atenderá TODOS os professores. Cumprindo
de maneira excelente o preconizado pelo indicador de máxima qualidade
independentemente do tipo de contrato (parcial ou integral) firmado.
Em anexo a esse espaço a Faculdade destinou uma sala que abrigará o Núcleo
de Apoio Docente Discente (NADD), onde uma equipe psicopedagógica atenderá
estudantes e professores em suas necessidades. O objetivo desta estrutura é a de
proporcionar aos docentes, em regime parcial e integral, ambiente de estudo e de
preparo de aulas além do atendimento estudantil. Todos os gabinetes possuem
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
111
dimensões compatíveis, climatização adequada e contam com computadores
completos, com acesso à internet de alta velocidade e wireless. O conforto ambiental
neste local é fruto do mobiliário adequado, ergonômico e seguro.
Possuem limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena,
conservação e comodidade para seus usuários. Objetivando cumprir o Art 21, Decreto
5.296/2004 um dos gabinetes possui espaço de atendimento especial uma parte da
superfície acessível para atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da
ABNT.
7.4. Sala de Professores/Salas de Reuniões
Os 24 docentes terão à disposição sala de professores de uso comum, acoplada
a uma estrutura de copa e uma sala de reuniões, com área total de 318,2 m2
atendendo de maneira excelente o preconizado pelo indicador de máxima qualidade
para os dois primeiros anos de implantação do curso. Esta estrutura está compatível
com as necessidades de biossegurança e de espaço destinado para guardar objetos
pessoais, documentos e livros de maneira individualizada.
A sala de professores da FCM/SJC – Humanitas está localizada no Bloco C e é
um espaço idealizado para favorecer a integração entre aqueles que fazem o processo
ensino-aprendizagem da Instituição. Assim, nesse local os docentes compartilharão as
experiências vivenciadas no cotidiano do desempenho de suas atividades, de novas
metodologias aplicadas e de suas observações, bem como de questões relativas aos
discentes e turmas. Permitirá que na pausa dos intervalos entre as aulas, os
professores possam ter um ambiente de descanso e relaxamento com acesso a jornais,
revistas científicas ou de curiosidades e acesso à internet nos computadores instalados
no local.
Está mobiliada com mesas e cadeiras estofadas e sofás confortáveis que
permitirão um ambiente aconchegante para tomar um café ou fazer um breve lanche.
Em anexo, uma sala de reuniões favorecerá a realização de discussões mais formais,
reflexões, ponderações e decisões de questões apresentadas por diretores,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
112
coordenadores, gestores, estudantes ou mesmo da comunidade. É mobiliada com
mesa ampla, com cadeiras estofadas e confortáveis. Esse espaço conta com um
computador completo, impressora e equipamento multimídia, com acesso à internet.
Estes ambientes possuem dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade plena, conservação e comodidade para seus usuários.
7.5. Salas de Aula para Grandes Grupos e Pequenos Grupos
A FCM/SJC – Humanitas possui quatro salas de aula numa área total de 420 m²,
garantindo, desta forma, uma relação de 1,8 m2 por estudantes. Isso atenderá de
maneira excelente o indicador de máxima qualidade previsto para os dois primeiros
anos do curso e está compatível com o número de vagas solicitado que é de 120
estudantes anuais, com duas entradas de 60 estudantes compatíveis com o PPC.
Cabe ressaltar, que por uma questão de qualidade, todas as abordagens pedagógicas
serão divididas em Turmas A e B.
Isto irá garantir um menor número de estudantes por sala/disciplina/professor com
maior efetividade do processo. Todas as salas possuem segurança, dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade para
seus usuários e são equipadas com carteiras estofadas, confortáveis e anatômicas,
computador com acesso à internet, DVD (no computador), caixa de som acústica,
monitor, projetor multimídia, tela de projeção e lousa, proporcionando condições para
aulas mais dinâmicas.
Considerando que as DCN’s (2014) preconizam a utilização de Metodologias
Ativas de ensino-aprendizagem, entende-se que parte das atividades que em currículos
tradicionais ocorrem em salas de aula, passem a acontecer em pequenas salas tutoriais
(para grupos de até 10 estudantes e um professor/tutor).
Neste sentido, a FCM/SJC - Humanitas destinou área específica para estas
atividades com 6 salas de tutorias (sala de aula para pequenos grupos de até 10
estudantes), com área total de 106,2 m², acomodando assim 60 estudantes ao mesmo
tempo. Todas as salas de tutorias são climatizadas e estão equipadas com cadeiras
estofadas, confortáveis e anatômicas, lousas, mesas e quadros. Possuem segurança,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
113
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação
e comodidade. O acesso a todas essas dependências pode ser feito por escadas ou
elevador garantindo a acessibilidade plena.
Materiais e Equipamentos Quantidade Carteiras estofadas 280 Mesa professor 4 Quadros 10 Cadeiras estofadas 66 Quadro de avisos 2 Tela de Projeção 4 Projetor multimídia 6 Computador completo 6 Mesas para 10 estudantes 6
7.6. Sala de Videoconferência
A FCM/SJC – Humanitas possui uma sala de videoconferência, com dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade
para seus usuários e equipada com carteiras estofadas, confortáveis e anatômicas,
computador com acesso à internet, DVD (no computador), caixa de som acústica,
monitor, projetor multimídia, tela de projeção e lousa, proporcionando condições mais
dinâmicas e a possibilidade de transmissão ao vivo de procedimentos, realização de
vídeo conferência.
Estes equipamentos estarão também disponíveis para livre acesso na realização
de buscas em banco de dados, em bibliotecas virtuais, pesquisas, apresentação de
vídeos e até mesmo para apresentação de trabalho com maiores recursos de imagem e
som.
7.7. Auditório
A FCM/SJC – Humanitas conta com um auditório com área de 177,3 m² com
capacidade para 120 estudantes, com dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade para seus usuários e
equipado com carteiras estofadas, confortáveis e anatômicas, computador com acesso
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
114
à internet, DVD (no computador), caixa de som acústica, monitor, projetor multimídia,
tela de projeção e lousa.
Um sistema de filmagem, gravação e transmissão instalado em vários ambientes
da FCM/SJC – Humanitas está conectado com o auditório permitindo que as atividades
realizadas em qualquer ambiente interno e/ou externa possam ser compartilhadas com
outros ambientes estabelecendo a utilização de TIC’s e, desta forma, propiciando a
aproximação entre o ensino, o serviço e a comunidade.
7.8. Laboratórios de Ensino
A FCM/SJC - Humanitas possui laboratórios de ensino específicos e
multidisciplinares para a abordagem dos diferentes aspectos celulares e moleculares
das ciências da vida de acordo com as DCN’s (2014), concebidos para o funcionamento
dos dois anos iniciais do curso, compatíveis com o número de vagas
pretendidas/autorizadas (120 vagas anuais) e considerando a demanda total do serviço
proposto.
Estão assim distribuídos: Laboratórios de Bioquímica, Anatomia,
Fisiologia/Biofísica, Técnica Operatória, Farmacologia, Histologia e Habilidades e
Simulação Realística. Além desses foram também estruturados os laboratórios de
microbiologia/imunologia, parasitologia /patologia. Possuem espaço total de 874 m²
plenamente adequado para seu funcionamento, com dimensão física, acústica,
ventilação, climatização, iluminação, classificação de risco e acessibilidade plena
condizentes com suas finalidades.
Estão devidamente equipados para atender os estudantes do curso com
condições de acesso e de locomoção de pessoas com necessidades especiais.
Possuem bancadas para experimentos, pias, rede elétrica e de gases, e condições de
higienização atendendo às normas de biossegurança. O mobiliário é composto de
armários para arquivo, guarda de material de consumo e equipamentos.
Os profissionais que compõem o corpo técnico possuem formação adequada, e
em número suficiente para atender à demanda. Todos os ambientes foram
devidamente equipados de acordo com as disciplinas, conteúdos, metodologias,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
115
considerando o número de alunos, as disciplinas, as características dos experimentos,
as competências e habilidades a serem desenvolvidas.
O planejamento e o controle das atividades de ensino desenvolvidas nas aulas
práticas realizadas nesses laboratórios serão coerentes com o PPC, especialmente no
que diz respeito à quantidade e abrangência das áreas de formação ou de ensino
planejadas nas Unidades Educacionais controladas pelos diários de classe online e
pela avaliação do desempenho do estudante. Políticas de expansão, atualização dos
equipamentos e disponibilidade de insumos estão previstas de acordo com a
implantação progressiva do curso.
Os aspectos de conservação, atualização e segurança da infraestrutura física e
tecnológica, à adequação da quantidade e capacidade dos laboratórios à demanda pela
utilização destes por parte dos Docente e Discente são aspectos constantes do PDI que
prevê a Instalação e operacionalização dos equipamentos de segurança. Os EPI’s e os
EPC’s objetivarão eliminar ou reduzir os riscos à saúde e segurança de todos dentro e
fora dos laboratórios.
Os EPI’s fornecidos aos estudantes e funcionários, serão: luvas de
procedimentos, máscaras cirúrgicas descartáveis; máscaras com filtro químico - Classe
I; toucas descartáveis; jalecos descartáveis e óculos de proteção, dentre outros. Os
EPC’s disponibilizados nos laboratórios serão: capelas de exaustão e de fluxo laminar;
extintores de incêndio; lavador de olhos e ducha de urgência, dentre outros. Os
ambientes apresentam sinalização de fuga, normas de funcionamento e de boas
práticas e mapa de risco.
A manutenção será realizada conforme especificações de cada equipamento, a
saber: preventiva e corretiva. Um outro cenário de formação é o Laboratório de
Habilidades e Simulação Realística da IES que foi concebido com o que há de mais
moderno considerando o preconizado pelas DCN’s (2014). Possui 305,5 m² e
equipamentos adequados em quantidade e qualidade para treinamento de habilidades
com acessibilidade plena, recursos humanos disponíveis com formação técnica
adequada e suficientes em número com equipamentos adequados em quantidade e
qualidade para a demanda do serviço proposto.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
116
É considerado um ambiente pré-clínico conforme os critérios estabelecidos no
Instrumento de Avaliação do MEC tendo como fundamento primário das atividades
desenvolvidas, a não substituição do paciente, mas a garantia do treinamento de
habilidades que possam ser sucessivamente repetidas garantindo ao estudante maior
segurança e competência para agir com postura ética quando diante de uma situação
real conforme preconiza o art. 4º. das DCN’s (2014): “... a necessária articulação entre
conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro exercício
profissional do médico, a formação do graduado em Medicina desdobrar-se-á nas
seguintes áreas: I - Atenção à Saúde; II - Gestão em Saúde; e III - Educação em
Saúde”.
As normas de funcionamento e os processos de avaliação de seus ambientes
foram construídos considerando que o Laboratório funcionará como um hospital
robotizado, comportando diversos espaços à semelhança de um hospital real. Nesses
locais, estudantes do curso de Medicina serão treinados para desenvolver habilidades
clínicas e de comunicação.
Para tanto, o corpo de técnicos será capacitado pelos docentes responsáveis
visando a garantir a excelência das atividades. Estas, serão programadas obedecendo
aos protocolos aprovados pelo Comitê de Ética da Instituição e após isso, estações
com peças e manequins serão separados em salas específicas, visando ao melhor
aproveitamento didático pelos professores e estudantes.
São atividades previstas no PPC: simulação de cenários para prática de
habilidades de suporte básico de vida, pediatria, clínica médica (troncos para ausculta
cardiorrespiratória, identificação dos vários ritmos cardíacos, punção venosa e arterial,
videolaparoscopia, exame de próstata, cateterismo vesical, manobras de ressuscitação
cardíaca e outros), ginecologia e obstetrícia. Além disso, consultórios foram montados
para prática de avaliação simulada (Objective Structured Clinical Examination - OSCE).
Um cenário hospitalar contará com a utilização de manequim robotizado (SIM
MAN). Objetivando um ambiente dinâmico e dotado de interatividade, aproximando-se
dos cenários hospitalares e ambulatoriais reais, a concepção de montagem do LHSR,
atentou para que o estudante possa visualizar o cenário e desenvolver uma atitude de
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
117
respeito e concentração na atividade que executará, sem que ações paralelas sejam
capazes de desviar seu foco.
Um espaço físico com essa concepção permitirá ao estudante observar que,
muitas vezes, ações aparentemente desconexas fazem parte de um todo, já que, o
discente mudará de estação a cada etapa do desenvolvimento de suas habilidades. Os
simuladores computadorizados de alta tecnologia permitirão alta fidedignidade do que
reproduzem e grande versatilidade de uso. Possuirá também outros equipamentos
indispensáveis, como tubos e cateteres para treinar as mais variadas habilidades.
A acessibilidade foi cuidadosamente planejada de maneira que todos possam
acessar os equipamentos independentemente de qualquer limitação ou necessidade
especial presente. A acessibilidade plena é um compromisso da IES que eliminou
barreiras arquitetônicas elaborando e implantando um projeto de acessibilidade plena
conforme determina a NBR 9050.
Para tanto, instalou diferentes formas de comunicação/sinalização (Seção 5 –
NBR 9050) visual, tátil e sonora de modo permanente, direcional, de emergência e
temporária. Símbolos internacionais de acesso - (Seção 5 – NBR 9050) informam os
espaços, edificações, mobiliários e equipamentos onde existem elementos acessíveis
ou utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Símbolos internacionais de pessoas com deficiência visual, deficiência
auditiva/surdez, estão aplicados nos locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou
serviços. A sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de fuga, saídas de
emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação, rampas adequadas
garantem a acessibilidade plena. Cumprindo a Lei Nº 10.098 e o Decreto Nº 5296 a
biblioteca possui espaço reservado para pessoas em cadeira de rodas (balcões
rebaixados), e com mobilidade reduzida, e de lugares específicos para pessoas com
deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de modo a facilitar-lhes as
condições de acesso, circulação e comunicação.
7.8.1 Laboratório de Farmacologia
O laboratório localiza-se no andar térreo do bloco B, com área total de 65,70 m2,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
118
com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade para seus usuários. A tabela abaixo apresenta de forma detalhada a
descrição dos materiais e equipamentos existentes no Laboratório de Farmacologia.
Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Farmacologia
LaboratóriodeEnsino:FarmacologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeAgitador de tubos 1 Banho-Maria 1 Estufa de secagem e esterilização 1 Placa Aquecedora 1 Computador completo 1 Mesa 1Cadeira 1Lousa 1Banqueta 20Bancada 4Aquisitor de sinais biológicos Powerlab 26T (LTS) 1Caixa de Medicamentos 1Ventilador 5
7.8.2. Laboratório de Bioquímica
Está localizado em local de fácil acesso no bloco B, com área total de 59,8
m². É dotado de um sistema de dupla exaustão (inferior e superior), apresentando
condições de fácil higienização e construído dentro das normas de biossegurança,
conta ainda com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade para seus usuários.
A tabela a seguir apresenta de forma detalhada a descrição dos materiais e
equipamentos existentes no Laboratório de Bioquímica.
Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Bioquímica
LaboratóriodeEnsino:BioquímicaMateriaiseEquipamentos QuantidadeAgitador Magnético 1 Agitador de tubos 1 Balança semianalítica 1
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
119
Banho-Maria 1 Capela de Exaustão 1 Centrifuga de bancada 1 Centrifuga p/ Micro hematócrito. 1 Chapa aquecedora 1 Contador de Células 1 Espectrofotômetro 1 Chuveiro lava-olhos 1Glicosímetro 3 Destilador e Deionizador 1 Cuba De Eletroforese 1 Phmetro 1 Mesa 1Cadeira 1Lousa 1Ventilador 3Bancada 4Banqueta 20
7.8.3. Laboratório de Técnica Operatória
Construído em uma área de 47,4 m², o Laboratório de Técnica Operatória da
FCM/SJC - Humanitas foi concebido respeitando as condições de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade para seus
usuários, no sentido de propiciar aos acadêmicos as normas de comportamento no
centro cirúrgico, apresentando os instrumentos utilizados nas cirurgias mais comuns,
das técnicas de assepsia e antissepsia rotineiramente empregadas e, principalmente,
os treinamentos nos atos cirúrgicos básicos nos chamados “princípios fundamentais”.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos existentes
no Laboratório de Técnica Operatória.
Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Técnica Operatória
LaboratóriodeEnsino:TécnicaOperatóriaMateriaiseEquipamentos QuantidadePinça anatômica de dissecação com serrilha 6 Bisturi 6
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
120
Kit curativo com 3 pinças anatômicas, 1 pinça Kelly reta e um campo cirúrgico 3 Kit sutura com 7 itens 3 Estojo de inox redondo com agulhas e outras finalidades 3 Pinça Kelly 6 Caixa Cirúrgica (Pequena Cirurgia) 2 Mesa 1Cadeira 1Lousa 1Bancada 4Banqueta 20Ventilador 3
7.8.4. Laboratório de Fisiologia/Biofísica
Estes laboratórios localizam-se no andar térreo do bloco B, com área total de
48,5 m2, e com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade para seus usuários.
O compartilhamento destes laboratórios no mesmo espaço físico foi
desenvolvido tendo em vista a divisão da turma de estudantes em grupos menores e da
proximidade dos materiais e equipamentos utilizados para ambos componentes
curriculares.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
existentes nos Laboratórios de Fisiologia/Biofísica.
Descrição de Materiais e Equipamentos dos Laboratórios de Fisiologia/Biofísica.
LaboratóriodeEnsino:Fisiologia/BiofísicaMateriaiseEquipamentos QuantidadeBalança de pesagem com estadiômetro 1 Bicicleta ergométrica 1 Dinamômetro 1 Cronômetro 6 Computador completo 1 Estetoscópio 6 Oxímetro pulso 1 Fita métrica 2 Estojo para reflexo 1 Mesa 1Cadeira 1Ventilador 3
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
121
Banqueta 20Bancada 2Aquisitor de sinais biológicos Powerlab 26T (LTS) 1
7.8.5. Laboratório de Microbiologia e Imunologia
Estes laboratórios localizam-se no andar térreo do bloco B, com área total de
47,7 m2, e com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade para seus usuários.
O compartilhamento destes laboratórios no mesmo espaço físico foi
desenvolvido tendo em vista a divisão da turma de estudantes em grupos menores e da
proximidade dos materiais e equipamentos utilizados para ambos componentes
curriculares.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
existentes nos Laboratórios de Microbiologia, Imunologia e Histologia.
Descrição de Materiais e Equipamentos dos Laboratórios de Microbiologia e
Imunologia
LaboratóriodeEnsino:MicrobiologiaeImunologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeEstufa De Cultura Bacteriológica 1 Refrigerador 1 Computador Completo 1 Agitador Magnético 2 Banho-Maria 1 Contador De Colônias 1 Mesa 1Cadeira 1Bancada 4Banqueta 20Lousa 1Ventilador 3
7.8.6 Laboratório de Parasitologia e Patologia
Estes laboratórios localizam-se no andar térreo do bloco B, com área total de
47,7 m2, e com dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade para seus usuários.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
122
O compartilhamento destes laboratórios no mesmo espaço físico foi
desenvolvido tendo em vista a divisão da turma de estudantes em grupos menores e da
proximidade dos materiais e equipamentos utilizados para ambos componentes
curriculares.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
existentes nos Laboratórios de Parasitologia e Patologia.
Descrição de Materiais e Equipamentos dos Laboratórios de Parasitologia e
Patologia
LaboratóriodeEnsino:ParasitologiaePatologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeEstufa De Secagem E Esterilização 1 Computador Completo 1 Agitador De Tubos 1 Banho-Maria 1 Lupa 10 Mesa 1Cadeira 1Bancada 4Banqueta 20Lousa 1Ventilador 3Chuveiro Lava-Olhos 1
7.8.7. Laboratório de Histologia
Construído em uma área de 92,3m², o Laboratório de Histologia da FCM/SJC-
Humanitas localiza-se no andar térreo do bloco B, apresentando dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade para seus
usuários, está equipado com 30 microscópios biológicos binocular, modelo Infinity Plus
2100.
As principais atividades a serem executadas se destinarão principalmente ao
ensino de graduação envolvendo atividades práticas de microscopia referentes às
várias disciplinas oferecidas no curso de Medicina, além de atividades de pesquisa.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
123
existentes nos Laboratórios de Histologia.
Descrição de Materiais e Equipamentos do Laboratório de Microscopia
LaboratóriodeEnsino:HistologiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeCaixa de laminário de Histologia 30 Caixa de laminário de Patologia 30 Caixa de laminário de Parasitologia 30 Caixa de laminário de Bactérias 30 Caixa de laminário de Micologia 30 Conjunto Ciclo Embrionário 1 Conjunto Divisão do Ciclo Celular 1 Maquete Cadeia DNA 1 Microscópio Binocular 30 Suporte para lâminas 30 Tela de projeção 1 Projetor 1 Computador completo 1 Mesa 1Cadeira 1Bancada 15Banqueta 30Ventilador 4
7.8.8. Salas de Peças e Reagentes e Preparo de Aulas
Construídas em uma área de 34,9m², foram projetadas para atender as práticas
de todos os laboratórios. Servirão para a guarda sistematizada de reagentes químicos,
vidrarias, peças e materiais de uso comum.
Estas salas foram projetadas para apoiar os demais laboratórios de ensino e
serão utilizadas para preparação de aulas, de reagentes, preparação de soluções e
meios de cultura, descarte de resíduos, peças e biossegurança.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
existentes nas salas de peças e reagentes.
Descrição de materiais e equipamentos das salas de peças e reagentes
Materiais e Equipamentos Quantidade tubo de ensaio 70 x 10 mm 200 tubo de ensaio 150 x 17 mm 200 tubo de ensaio 100 x 15 mm 200
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
124
becker 50ml 50 becker 100ml 50 becker 500ml 5 becker 1000ml 5 erlenmeyer 125ml 50 erlenmeyer 250ml 50 Balão volumétrico 1000ml 3 bastão de vidro 30 Balão volumétrico 500ml 3 Balão volumétrico 250ml 15 Balão volumétrico 100ml 50 Balão de fundo chato 1000ml 1 pipetador 20 pipeta graduada de vidro 1,0 ml 50 pipeta graduada de vidro 2,0 ml 50 pipeta graduada de vidro 5,0 ml 50 pipeta graduada de vidro 10,0 ml 50 bureta 25ml 30 proveta de 50ml 15 proveta 100ml 35 proveta 500ml 3 suporte para bureta com garra 35 funil analítico de vidro 800mm (haste longa) 15 vidro de relógio médio 15 cálice de vidro 125ml 15 grau e pistilo de porcelana 2 tubo de microhematócrito 2 tripé de ferro e tela de amianto 10 lavador de pipetas 1 régua para hematócrito 10 leiteira de alumínio 10 lâminas de vidro 1000 lamínula de vidro 1000 pisseta 500ml 15 estantes para tubos de ensaio (24 tubos de 10 a 30mm) 35 escorredor de vidrarias 4 Meio tioglicolato 500 g Meio agar sangue 500 g Meio mueller hinton 500 g Agar saboraund 500 g Agar nutriente 500 g Fucsina 100 g Lugol 100 g Violeta gensiana 100 g Azul de metileno 100 g Álcool PA 1000 mL
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
125
Éter PA 1000 mL Acido clorídrico 1000 mL Ácido clorídrico PA 2000 mL Ácido acético PA 1000 mL Ácido nítrico PA 1000 mL Ácido sulfanílico PA 100 g Metil Orange (indicador) 50 g Fenolftaleína 100 g Amido PA 1000 g Alfa-naftol PA 500 g Álcool etílico PA 3000 mL Pentose PA (Arabinose, ribose) 100 g Glicose PA 100 g Frutose 100 g Anilina paresorcina PA 100 g Carbonato de sódio PA 500 g Citrato de sódio PA 500 g Sulfato de cobre (cúprico) PA 500 g Iodeto de potássio PA 250 g Iodo metálico 100 g Tartarato duplo de sódio e potássio PA 500 g Hidróxido de sódio PA 500 g Hidróxido de potássio PA 500 g Sulfocianeto de potássio ou tiocianato de potássio PA 100 g Oxalato de amônio PA 100 g Molibdato de amônio PA 100 g Clorofórmio PA 2000 mL Cloreto de sódio PA 500 g Fosfato diácido de sódio 50 g Nitrito de sódio PA 50 g Metanol PA 200 mL Veronal ou barbiturato de sódio PA 25 g Cloreto férrico PA 100 g Nitroprussiato de sódio PA 100 g Edta PA 500 g Éter etílico PA 2000 mL Ponceau´s 50 g Ácido sulfúrico PA 2000 mL Ácido tricloroacético PA 250 g
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
126
7.9. Laboratório de Anatomia
O espaço de 247,1m2, localizado no bloco B, foi idealizado e construído com o
objetivo de atender as necessidades do curso de Medicina. Conta com ampla sala de
dissecção, sala de peças, de geladeira e de tanques, além de sala de professor e
técnico, apresentando dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade para seus usuários, além de condições
adequadas de biossegurança, o que proporcionará melhores condições para a
formação dos estudantes.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
existentes no laboratório de anatomia.
Descrição de materiais e equipamentos do laboratório de anatomia
LaboratóriodeEnsino:AnatomiaMateriaiseEquipamentos QuantidadeÁrvore Brônquica e Laringe 3 Braço com músculos 3 Braço vascular 3 Cérebro 3 Cérebro artérias 3 Cérebro Gigante 1 Cérebro neuro-anatomico 3 Coluna cervical 3 Coluna clássica flexível 3 Coração 3 Coração 7 partes 1 Crânio 3 Esqueleto Pélvico 1 Esqueleto Pélvico c/ útero 1 Estômago 1 Fígado c/ Vesícula Biliar 3 Junta funcional do cotovelo 1 Junta funcional do joelho 1 Junta funcional do ombro 1 Junta funcional do quadril 1 Laringe 5x tamanho natural 1 Modelo de língua 4 partes 1 Modelo de cabeça 3
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
127
Ouvido 3x tamanho natural 1 Pelvis feminine 3 Pélvis masculino 3 Perna com músculos 3 Pulmão 3 Rim 3 Rins com órgãos posteriores 3 Secção frontal lateral cabeça 3 Sistema circulatório 3 Sistema nervoso ½ tamanho natural 3 Sistema Urinário unissex 3 Tanque cadavérico 1 Mesa de aço inox para cadáver 10 Torso unisex 3 Tela de projeção 1 Projetor 1 Computador Completo 1 Mesa 1 Cadeira 1 Banqueta 30 Chuveiro Lava-Olhos 1Ventilador 8
7.10. Laboratório de Habilidades e Simulação Realística
Ambiente construído em uma área de 305,5m² dividido em salas de: visualização
do centro cirúrgico (miniauditório), cirurgia, narração/controle, clínica, ginecologia e
obstetrícia, suporte básico de vida, pediatria, consultórios e recepção, para
demonstração e treinamento de habilidades em semiotécnica na saúde do adulto, da
mulher e da criança e em suporte básico de vida.
É um cenário de apoio ao estudante em seu tempo pró-estudo e nas disciplinas
que requeiram destrezas clínicas. Integra recursos educacionais de áreas do
conhecimento como: anatomia, histologia, fisiologia, imunologia, patologia, entre outras.
Um dos papéis do Laboratório de Habilidades é o desenvolvimento de estudos
semiológicos, habilidades de comunicação verbal e não verbal que permitem o
entendimento com colegas de turma e de trabalho, com pacientes, familiares e
comunidade.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
128
O espaço físico possui dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade para seus usuários, sendo apropriado à
realização das atividades a que se propõe. As práticas para formação
profissionalizante ocorrem em salas que possibilitam a avaliação de habilidades
clínicas, utilizando paciente simulado, além de diversos ambientes que disponibilizam
manequins e peças para desenvolvimento de habilidades.
O Laboratório de Habilidades e Simulação Realística tem como fundamento
primário a não substituição do paciente, mas a garantia do treinamento de ações que
possam ser sucessivamente repetidas, garantindo maior segurança e postura ética
diante de uma situação real. Funcionará como um hospital robotizado, comportando
diversos espaços à semelhança de um hospital real.
Estações com peças e manequins serão preparadas em salas específicas
visando ao melhor aproveitamento didático pelos professores e estudantes, com plenas
condições para realização de videoconferências e desenvolvimento de atividades de
telemedicina. Além disso, consultórios serão utilizados para prática de avaliação
simulada Objective Structured Clinical Examinations (OSCE), visando a um ambiente
dinâmico e dotado de interatividade, aproximando-se dos cenários hospitalares e
ambulatoriais reais.
A concepção de montagem deste laboratório tem o objetivo de desenvolver no
estudante uma atitude de respeito e concentração na atividade que executa, sem que
ações paralelas sejam capazes de desviar seu foco. Os simuladores computadorizados
de alta tecnologia permitirão alta fidedignidade do que reproduzem e grande
versatilidade de uso.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
existentes no laboratório de habilidades.
Descrição de materiais e equipamentos do laboratório de anatomia
LaboratóriodeEnsino:HabilidadeseSimulaçãoRealísticaMateriaiseEquipamentos QuantidadeAparelho para registro de ECG 5 Balança pediátrica 1 Bomba de infusão de medicamentos 5 Braço injeção venosa e muscular 1 Braço para pressão sanguínea 1
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
129
Braço para punção arterial 1 Cabeça de trauma 1 Cabeça para intubação 2 Cama hospilatar 2 Material para intubação (SIM MAN) 1 Focos cirúrgicos de teto 1 Kit simulação feridas 1 Maca 2 Manequim adulto Ressuscitação Anne Skilguide 1 Manequim bebê Baby Anne (kit completo) 1 Manequim bebê Resusci Baby 1 Manequim criança Resusci Jr. 1 Manequim Elisa 1 Manequim Noelle evolução parto 1 Manequim torso adulto Little Anne 3 Manequim torso criança Little Jr. (kit) 2 Mesa cirúrgica 1 Mesa de som 1 Microfone de mesa 1 Modelo exame de mamas 1 Nádega para injeção muscular 1 Negatoscópio 5 Prancha de madeira p/remoção com tirantes 1 Simulador anestesia espinhal 1 Simulador cateterização feminine 1 Simulador cateterização masculine 1 Simulador de desfibrilação AED trainer 2 Simulador exame prostático 1 Simulador ginecológico EVA 1 Simulador parto avançado NOELLE 1 Simulador sopros cardíacos e respiratórios 1 Simulador sutura Epsiotômica 2 Simulador Symbio de arritmias 1 Simulador torso para ausculta pulmonar e cardíaca 1 Simulador Traqueostomia 2 Tatame 5 Televisão 46” 2 Mesa para exame ginecológico 1 KED 1 Simulador exame cervical 1 EAD 2 Cabeça de intubação recém nascido 1 Manequin torso junior para intubação 1 Suporte de soro 5
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
130
Biombos 2 Computador completo 2 Berço de calor radiante 2 Respirador manual (Ambu) - pediátrico e adulto 4 Incubadora 2 Colpocitoscópio 1 Ventilador 6Cadeira 2
7.11. Laboratório de Informática
A FCM/SJC - Humanitas possui um Laboratório de Informática visando
desenvolver as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s). Construído em uma
área de 121,8m² com computadores em quantidade excelente para o aprendizado,
apresentando dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade para seus usuários. O laboratório possui ligação eficiente
com a internet e apoio técnico de manutenção.
Apresentamos de forma detalhada a descrição dos materiais e equipamentos
existentes no laboratório de tecnologia de informação e comunicação.
Descrição de materiais e equipamentos do laboratório de tecnologia de
informação e comunicação
LaboratóriodeEnsino:TecnologiadeInformaçãoMateriaiseEquipamentos QuantidadeComputador completo 1 Projetor 1 Tela de projeção 1 Servidor 1 Computador (aluno) 33 Lousa 1Mesa 1Cadeira 34Bancada 18Ventilador 4
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
131
7.12. Outros Laboratórios
Além dos laboratórios supramencionados, a FCM-SJC - Humanitas conta
com Laboratório de Experimentação, onde serão realizadas atividades de estudos
experimentais, com apoio de seu Biotério.
Construído em uma área de 23,5 m², a sala de experimentação da FCM/SJC
- Humanitas localiza-se no andar térreo do bloco B, apresentando dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade para seus
usuários.
7.13 Biblioteca: Infraestrutura Física
A Biblioteca da FCM/SJC - Humanitas tem a função de fornecer suporte
bibliográfico e documentário a estudantes, professores, pesquisadores e demais
segmentos do âmbito acadêmico, além de prestar serviço de disseminação da
informação, dando apoio ao ensino, pesquisa e extensão da Faculdade. Está instalada
numa área de 272,7m², conta com um acervo direcionado ao Curso de Medicina.
É constituída por 2.821 exemplares de livros, coleção multimídia com 379 CD’s e
DVD’s e 12 periódicos impressos. A FCM/SJC – Humanitas também adquiriu a
DynaMed Plus (Ebsco Health), que é uma base de dados com acesso imediato a mais
de 3.200 tópicos, além de convênio com o sistema de comutação bibliográfica COMUT.
A Política de manutenção e guarda do acervo acadêmico obedece o disposto pela
Portaria nº 1224, de 18 de dezembro de 2013 em Nota Técnica Conjunta Seres/MEC –
Inep/MEC nº 02/2014.
O acervo é permanentemente organizado e está em condições adequadas de
conservação, fácil acesso e pronta consulta, a qualquer tempo, pela CPA, pelos órgãos
e agentes públicos atuantes para fins de regulação, avaliação e supervisão. O
“Depositário do Acervo Acadêmico” (DAA) previsto pelo MEC, em cumprimento ao art3º
da Portaria MEC nº 1224/2013 é o Prof. Dr. Luiz Antônio Vane que foi nomeado por
Portaria específica.
Com o objetivo de proporcionar conforto e funcionalidade durante os estudos e
as pesquisas, a biblioteca dispõe das seguintes instalações: a) recepção, onde é feito o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
132
atendimento ao usuário, empréstimos, devoluções, reservas, renovações e orientações
de pesquisa; b) acervo, onde é feito o livre acesso aos livros e periódicos; c) sala de
trabalho acadêmico que é o local para pesquisa acadêmica com acesso às bases de
dados, acervo multimídia, com CD’s e DVD’s em diversas áreas do conhecimento; d)
sala de leitura e pesquisa bibliográfica, onde serão realizados estudos individuais e em
grupo com acesso as bases de dados; e) salas de estudo, onde serão realizados
estudos em grupo; f) sala de restauro, responsável pela preservação e restauração de
livros; e g) sala da bibliotecária, onde será gerido e processado todo o acervo. Todos os
ambientes possuem dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, climatização,
conservação e comodidade para seus usuários.
A acessibilidade plena é um compromisso da FCM/SJC - Humanitas que
eliminou barreiras arquitetônicas elaborando e implantando um projeto de
acessibilidade plena conforme determina a NBR 9050 (ABNT, 2004). Para tanto,
instalou na biblioteca diferentes formas de comunicação/sinalização (Seção 5 – NBR
9050/2004) visual, tátil e sonora de modo permanente, direcional, de emergência e
temporária. Símbolos internacionais de acesso - (Seção 5 – NBR 9050/2004) informam
os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos onde existem elementos
acessíveis ou utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
7.13.1 Biblioteca: Serviços e Informatização
A Biblioteca tem a função estreitar o contato do aluno com a informação,
contribuindo para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Para tanto
apresenta os seguintes serviços: acesso ao acervo de livros e bases de dados;
atendimento ao usuário, coletivo ou personalizado; comutação bibliográfica;
empréstimo, reserva e devolução de obras para consulta local e a distância; apoio ao
desenvolvimento de trabalho acadêmico; levantamento bibliográfico; orientação de
citação de bibliografia e treinamento de usuários.
Para atender os alunos, professores, funcionários e toda a comunidade
acadêmica a Biblioteca funcionará em horário estendido, de segundas às sextas-feiras
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
133
de 7:00h às 19:00h e aos sábados das 8:00h às 16:00h e sua equipe contará com
profissionais habilitados e capacitados para melhor atendimento dos seus usuários.
A biblioteca da FCM/SJC - Humanitas é informatizada, possibilitando a
otimização das atividades de circulação e pesquisa, primando sempre pela qualidade
do atendimento aos usuários. Será gerenciada pelo sistema RM que permitirá a
pesquisa em terminais ligados à rede interna e externa, facilitando a busca dos
materiais por autor, título ou assunto e também permitindo a renovação e reserva de
materiais via Internet. Objetivando a acessibilidade nas comunicações, pedagógica e
atitudinal a FCM/SJC - Humanitas removerá as barreiras nas comunicações subtraindo
qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o
recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação,
sejam ou não de massa (Lei nº 10.098/2000).
O acervo será avaliado periodicamente por meio da política de desenvolvimento
de coleções e os resultados obtidos serão comparados e analisados, para adequá-lo às
diretrizes traçadas pela instituição, assegurando desta forma o alcance dos objetivos da
coleção, sendo eles: incentivar a comunidade acadêmica nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão; assegurar infraestrutura de informação aos programas do curso
proposto; e disponibilizar informações científicas, atualizadas e pertinentes, de acordo
com as especificidades dos usuários.
A Biblioteca elaborará diversos projetos visando divulgar, estimular e
conscientizar os usuários sobre a sua correta utilização, permitindo, desta forma, que
todos usufruam e tenham acesso aos diversos serviços disponibilizados pelo setor.
Para normatizar e gerir toda sua estrutura, a Biblioteca possui regulamento próprio, no
qual constam as normas de utilização e conduta a serem seguidas, pelos usuários e
funcionários.
Símbolos internacionais de pessoas com deficiência visual, deficiência
auditiva/surdez, estão aplicados nos locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou
serviços. Outras questões como sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de
fuga, saídas de emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação,
rampas adequadas garantem a acessibilidade plena. Ainda em cumprimento do
Capítulo IV, Lei nº 10.098/2000; Art. 24, Decreto 5296/2004) a biblioteca possui espaço
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
134
reservado para pessoas em cadeira de rodas (balcões rebaixados), e com mobilidade
reduzida, e de lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual,
inclusive acompanhante, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e
comunicação.
7.13.2 Biblioteca: Plano de Atualização do Acervo Para manter o acervo qualitativa e quantitativamente bem dimensionado, a
Biblioteca da FCM/SJC - Humanitas investirá na aquisição de novos títulos, seguindo as
diretrizes bibliográficas especificadas no ementário do Projeto Pedagógico. O acervo
bibliográfico tem sua expansão prevista com alocação de recursos orçamentários
constantes no planejamento econômico-financeiro constantes do PDI (2016-2020) e
dar-se-á por meio da solicitação dos docentes em razão da atualização do PPC.
O acervo atual atende de maneira excelente aos programas das disciplinas do
curso, apresentando 3 títulos de bibliografia básica por unidade curricular, e 5 títulos de
bibliografia complementar por unidade curricular, avaliados periodicamente por meio da
política de desenvolvimento de coleções. Assim, a política de expansão e atualização
do acervo está prevista, com critérios e prioridades em relação à seleção e aquisição de
material para compor o acervo.
A Biblioteca é um dos elementos primordiais para o processo ensino-
aprendizagem e esta política possibilitará que a coleção cresça de forma consistente,
qualitativa e quantitativamente. Portanto, o estabelecimento de diretrizes a serem
seguidas no processo de seleção e aquisição de todos os materiais objetiva facilitar o
acesso às fontes informacionais e disseminar o conhecimento no âmbito da
comunidade interna e externa, em apoio aos programas de ensino, pesquisa e
extensão da Instituição. Estas determinam também, a expansão do espaço físico, dos
recursos humanos, materiais e dos produtos e serviços de informação.
A coleção será selecionada e desenvolvida para atender os interesses e
necessidades de seus usuários, facilitando sobremaneira o acesso, a recuperação e a
disseminação da informação. A Política de manutenção e guarda do acervo acadêmico
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
135
obedecerá o disposto pela Portaria nº 1224, de 18 de dezembro de 2013 em Nota
Técnica Conjunta Seres/MEC – Inep/MEC nº 02/2014.
O acervo será permanentemente organizado e estará em condições adequadas
de conservação, fácil acesso e pronta consulta , a qualquer tempo, pela CPA, pelos
órgãos e agentes públicos atuantes para fins de regulação, avaliação e supervisão.
Segue abaixo a tabela demonstrando como se dará a expansão do acervo.
PORCENTAGEM DE EXPANSÃO DO ACERVO
Acervo Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6
Número total de exemplares 2.821* 2.821* 3.481 4.031 4.361 4.636
Número de Exemplares de
Expansão - - 660 550 330 275
Percentual da Expansão** 0% 0% 23,39% 15,80% 8,18% 6,30%
*Exemplares adquiridos e que já compõe o acervo.
7.13.3 Bibliografia Básica
A bibliografia básica é constituída por 2439 exemplares tombados no patrimônio
e com acesso informatizado. Estes títulos foram referenciados pelas disciplinas e/ou
Unidades Educacionais especificadas no ementário do Projeto Pedagógico
apresentando 3 títulos de bibliografia básica por disciplina e/ou Unidade Educacional.
Para os dois anos iniciais do curso estão previstas as seguintes Unidades
Educacionais/disciplinas: 1º. Período – Unidade Educacional Sistematizada - Introdução
ao Estudo da Medicina com 8 disciplinas (Anatomia humana I, Histologia geral, Biologia
Celular, Embriologia geral, Introdução à Biofísica e Fisiologia, Bioquímica, Iniciação
Científica, Introdução à Farmacologia) e 24 títulos (Bibliografias Básicas) indicados.
Totalizando 700 exemplares comprados para a respectiva Unidade; 2º. Período –
Unidade Educacional Sistematizada Morfo-funcional com 6 disciplinas (Anatomia
Humana II, Histologia Especial, Embriologia Especial, Biofísica e Fisiologia, Evolução e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
136
Genética, Farmacologia e sinalizadores celulares) e 18 títulos (Bibliografias Básicas)
indicados. Totalizando 552 exemplares comprados para a respectiva Unidade; 3º.
Período – Unidade Educacional Sistematizada Morfo-funiconal com 10 disciplinas
(Saúde Coletiva e Contexto Social, Neuroanatomia, Neurofisiologia, Bioestatística,
Comunicação em Saúde, Psicologia Médica: Abordagem inicial do paciente,
Metodologia da Pesquisa Científica, Farmacologia integrada, Instrumentalização
Linguística, Introdução à Bioética) e 30 títulos (Bibliografias Básicas) indicados.
Totalizando 707 exemplares comprados para a respectiva Unidade; 4º. Período –
Unidade Educacional Sistematizada Agressão e Defesa com 4 disciplinas (Patologia
Geral, Método Clínico I, Microbiologia e Imunologia e Parasitologia Médica) e 12 títulos
(Bibliografias Básicas) indicados. Totalizando 345 exemplares comprados para a
Unidade.
A Unidade do Programa Integrador que acontecerá no 2º., 3º. e 4º. períodos
indicou 3 Bibliografias para cada período, totalizando 9 títulos e perfazendo 135
exemplares. Desta forma, o total de exemplares adquiridos referente a bibliografia
básica é de 2439 para os dois primeiros anos do curso.
Cabe ressaltar que o acesso ao acervo será também aberto à comunidade para
que se cumpra o compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica,
possibilitando ao estudante e comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte
do conhecimento, além da independência investigadora. Assim, a proporção média de
exemplares por vagas pretendidas é de um exemplar para 1,62 vagas anuais o que
configura o indicador de máxima excelência (5) preconizado pelo MEC.
7.13.4 - Bibliografia Complementar
A Bibliografia complementar foi referenciada pelas disciplinas e/ou Unidades
Educacionais especificadas no ementário do Projeto Pedagógico e estão tombadas no
patrimônio e com acesso informatizado. São 5 títulos por disciplina e/ou Unidade
Educacional com 2 ou mais exemplares para cada título.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
137
Para os dois anos iniciais do curso estão previstas as seguintes Unidades
Educacionais/disciplinas: 1º. Período – Unidade Educacional Sistematizada - Introdução
ao Estudo da Medicina com 8 disciplinas (Anatomia humana I, Histologia geral, Biologia
Celular, Embriologia geral, Introdução à Biofísica e Fisiologia, Bioquímica, Iniciação
Científica, Introdução à Farmacologia) perfazendo 40 títulos (Bibliografias
Complementares) indicados. Total de 94 exemplares comprados para a respectiva
Unidade; 2º. Período – Unidade Educacional Sistematizada Morfofuncional com 6
disciplinas (Anatomia Humana II, Histologia Especial, Embriologia Especial, Biofísica e
Fisiologia, Evolução e Genética, Farmacologia e sinalizadores celulares) perfazendo 30
títulos (Bibliografias Complementares) indicados. Total de 74 exemplares comprados
para a respectiva Unidade; 3º. Período – Unidade Educacional Sistematizada
Morfofuncional com 10 disciplinas (Saúde Coletiva e Contexto Social, Neuroanatomia,
Neurofisiologia, Bioestatística, Comunicação em Saúde, Psicologia Médica: Abordagem
inicial do paciente, Metodologia da Pesquisa Científica, Farmacologia integrada,
Instrumentalização Linguística, Introdução à Bioética) perfazendo 50 títulos
(Bibliografias Complementares) indicados. Total de 99 exemplares comprados para a
Unidade; 4º. Período – Unidade Educacional Sistematizada Agressão e Defesa com 4
disciplinas (Patologia Geral, Método Clínico I, Microbiologia e Imunologia e
Parasitologia Médica) perfazendo 20 títulos (Bibliografias Complementares) indicados.
Total de 40 exemplares comprados para a Unidade. A Unidade do Programa Integrador
que acontecerá no 2º., 3º. e 4º. períodos indicou 5 títulos (Bibliografias
Complementares) para cada Unidade. Total de exemplares comprados para a
respectiva Unidade é 30. Total de exemplares de Bibliografia Complementar comprados
para os dois primeiros anos 337.
Cabe ressaltar que o acesso ao acervo será também aberto à comunidade para
que se cumpra o compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica,
possibilitando ao estudante e comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte
do conhecimento, além da independência investigadora. Assim, considerando as
bibliografias complementares indicadas em cada unidade/disciplina (cinco títulos por
disciplina e/ou Unidade) e a quantidade de exemplares comprados (dois exemplares de
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
138
cada título) a FCM/SJC - Humanitas atende o indicador de qualidade de máxima
excelência preconizado pelo MEC.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
139
7.13.5 Quantificação do acervo de livros por área de conhecimento
A tabela abaixo apresenta a quantificação do acervo de livros já adquiridos por
área do conhecimento, separados por número de títulos e número de exemplares.
7.13.6 Materiais Multimídia CD’s e DVD’s
A Biblioteca possui em seu acervo, além de livros e periódicos, uma seção
multimídia, que abriga diversos títulos em formato de CD e DVD-ROM. Os materiais
poderão ser tomados para empréstimo domiciliar e para consulta, com o objetivo de
apoiar e complementar as disciplinas do curso.
ÁREA DO CONHECIMENTO QTDE DE TÍTULOS QTDE DE
EXEMPLARES
Ciências Biológicas 63 1.366
Ciências Exatas e da Terra 8 85
Ciências Humanas 20 276
Sociais Aplicadas 1 15
Ciências da Saúde 61 1.028
Linguística, Letras e Artes 6 51
Total 159 2.821
TIPO TÍTULO QTDE
CD-ROM Anatomia orientada para a clínica 3
CD-ROM Bioestatística - Arango 60
CD-ROM Biologia molecular da célula - Alberts 60
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
140
7.13.7 Periódicos Especializados
Possui periódicos nacionais e internacionais, revistas, jornais, CD-ROM, vídeos e
DVDs, manuais, teses e monografias. O acervo inicial para os dois primeiros anos do
curso é formado por 12 periódicos de assinaturas correntes, contínuas e atualizadas:
Anais Brasileiros de Dermatologia, Archives of Endocrinology and Metabolism, Arquivos
Brasileiros de Cardiologia, Cadernos de Saúde Pública, Ciência e Saúde Coletiva,
Jornal Brasileiro de Nefrologia, Jornal de Pediatria, Revista Brasileira de Anestesiologia,
Revista Brasileira de Clínica Médica, Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia,
Revista Brasileira de Psiquiatria, Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
A assinatura de periódicos foi realizada por solicitação do corpo docente e
Núcleo Docente Estruturante (NDE) envolvendo as grandes áreas da Medicina. A
FCM/SJC – Humanitas também adquiriu a DynaMed Plus (Ebsco Health), que é uma
ferramenta de referência clínica com acesso imediato a mais de 3.200 tópicos,
atualizado diariamente, constituindo-se, desta forma, em uma ferramenta imprescindível
para a Medicina Baseada em Evidência (MBE), que, na FCM/SJC – Humanitas, é
fomentada e incentivada desde os primórdios do curso nas disciplinas de Iniciação
CD-ROM Bogliolo patologia 2
CD-ROM Dicionário Houaiss da língua portuguesa 2
CD-ROM Fisiologia humana - Silverthorn 4
CD-ROM Histologia básica 8
CD-ROM Neurociências 33
CD-ROM Robbins & Cotran patologia 8
CD-ROM Tratado de histologia em cores 1
DVD Bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman 138
DVD Fundamentos de biologia celular - Alberts 60
Total 379
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
141
Científica e de Metodologia da Pesquisa científica, ministradas no 1º. e 2º. período,
respectivamente.
Os editores da DynaMedPlus monitoraram o conteúdo de mais de 500 periódicos
internacionais. Cada artigo é avaliado por relevância clínica e validade científica. A nova
evidência é então, integrada ao corpo de conhecimento já existente. Este processo de
revisão sistemática da literatura crítica possibilita a melhor tomada de decisão para o
paciente. Esta base possibilita uma interface de busca em português por meio do
EBSCOhoste conta ainda com um tradutor automático de texto completo em HTML.
Seu modulo Administrativo (EBSCOAdmin) permite o gerenciamento da base
fornecendo: estatísticas de uso, periódicos mais acessados, entre outras informações
igualmente importantes.
A organização e identificação deste acervo estão informatizadas sendo possível
a consulta por autor, título etc. A política e mecanismos de atualização do mesmo estão
constantes do PDI e ocorrerão progressivamente a partir das indicações dos
professores e gestores do curso. Cabe ressaltar que o acesso a esses periódicos, bem
como as bases de dados, será também aberto à comunidade para que se cumpra o
compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica, possibilitando ao estudante e
comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte do conhecimento, além da
independência investigadora.
A Biblioteca também participará do Programa de Comutação Bibliográfica
(COMUT/IBICT). Segue abaixo a relação de periódicos impresso existentes.
TÍTULO
Anais Brasileiros de Dermatologia
Archives of Endocrinology and Metabolism
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Cadernos de Saúde Pública
Ciência e Saúde Coletiva
Jornal Brasileiro de Nefrologia
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
142
7.13.8 Base de dados
A FCM/SJC – Humanitas também adquiriu a DynaMed Plus (Ebsco Health),
que é uma ferramenta de referência clínica com acesso imediato a mais de 3.200
tópicos, atualizado diariamente, constituindo-se, desta forma, em uma ferramenta
imprescindível para a Medicina Baseada em Evidência (MBE), que, na FCM/SJC –
Humanitas, é fomentada e incentivada desde os primórdios do curso nas disciplinas de
Iniciação Científica e de Metodologia da Pesquisa científica, ministradas no 1º. e 2º.
período, respectivamente.
Os editores da DynaMedPlus monitoraram o conteúdo de mais de 500
periódicos internacionais. Cada artigo é avaliado por relevância clínica e validade
científica. A nova evidência é então, integrada ao corpo de conhecimento já existente.
Este processo de revisão sistemática da literatura crítica possibilita a melhor tomada de
decisão para o paciente. Esta base possibilita uma interface de busca em português por
meio do EBSCOhoste conta ainda com um tradutor automático de texto completo em
HTML. Seu modulo Administrativo (EBSCOAdmin) permite o gerenciamento da base
fornecendo: estatísticas de uso, periódicos mais acessados, entre outras informações
igualmente importantes.
A organização e identificação deste acervo estão informatizadas sendo possível
a consulta por autor, título etc. A política e mecanismos de atualização do mesmo estão
constantes do PDI e ocorrerão progressivamente a partir das indicações dos
professores e gestores do curso. Cabe ressaltar que o acesso a esses periódicos, bem
Jornal de Pediatria
Revista Brasileira de Anestesiologia
Revista Brasileira de Clínica Médica
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
Revista Brasileira de Psiquiatria
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
143
como as bases de dados, será também aberto à comunidade para que se cumpra o
compromisso de fomento à pesquisa e a atitude científica, possibilitando ao estudante e
comunidade uma reflexão crítica sobre o estado da arte do conhecimento, além da
independência investigadora. A Biblioteca também participará do Programa de
Comutação Bibliográfica (COMUT/IBICT).
Além da base de dados Dynamed, os alunos terão acesso gratuito às bases de
dados MedLine, SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME), Lilacs, Cochrane
dentre outras; e quando necessário, os estudantes podem solicitar artigos completos
através do Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT) e ao Serviço de Acesso a
Documentos (SCAD).
7.13.9 Projetos e Campanhas da Biblioteca
Nesse contexto, os principais projetos serão:
§ Campanha Educativa para a Preservação do Acervo e Uso da Biblioteca;
§ Pesquisa de Satisfação do Usuário;
§ Treinamento sobre o Sistema de Comutação Bibliográfica - Comut; e
§ Guia de orientação na renovação on-line; e
§ Treinamento de usuários.
7.13.10 Regulamento Interno
I - Das disposições preliminares Art. 1º. O presente regimento contém as normas que disciplinarão as rotinas de
funcionamento da Biblioteca.
Art. 2º. Ficam sujeitos a este regimento todos os usuários da Biblioteca, independentes
de sua categoria.
II – Objetivo
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
144
Art. 3º. A Biblioteca tem como objetivo disseminar a informação através da seleção,
aquisição, organização e conservação de documentos, facilitando aos usuários
(discentes, docentes, funcionários e pesquisadores) o acesso ao acervo e o
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
III - Da gerência da biblioteca
Art. 4º. A gerente da Biblioteca deverá ser exercida por profissional habilitado em
Biblioteconomia e inscrito no conselho de classe, conforme estabelecido nos termos da
Lei.
IV - Da competência do gerente da biblioteca Art. 5º. Compete ao gerente da Biblioteca:
§ 1º. Coordenar a política de seleção de material bibliográfico referente ao acervo da
Biblioteca;
§ 2º. Analisar e propor alterações neste regulamento;
§ 3º. Coordenar os serviços de atualização das bases de dados e catálogos internos da
Biblioteca;
§ 4º. Controlar o recebimento e o registro patrimonial do material bibliográfico da
Biblioteca;
§ 5º. Supervisionar o controle e registros de dados estatísticos de frequência e
utilização do acervo bibliográfico;
§ 6º. Coordenar e divulgar serviços de pesquisa bibliográfica automatizada ou manual;
§ 7º. Coordenar as atividades do serviço de empréstimo;
§ 8º. Sugerir e avaliar pedidos de novas aquisições de obras para a composição do
acervo;
§ 9º. Fiscalizar a restauração de obras, determinando o descarte das mesmas quando
necessário;
§ 10º. Realizar, sob sua supervisão, semestralmente, o inventário do acervo
bibliográfico e dos demais bens patrimoniais;
§ 11º. Supervisionar o pessoal lotado na Biblioteca, fixando suas atividades de acordo
com a categoria funcional;
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
145
§ 12º. Comunicar à Diretoria extravio, furto ou não devolução de obras do acervo, após
esgotadas as tentativas de solução, no prazo máximo de 30 dias após a constatação da
ocorrência;
§ 13º. Atender aos usuários, registrando suas reclamações ou sugestões, tomando as
providências necessárias para o integral funcionamento da Biblioteca, respeitadas os
termos deste Regulamento e do Regimento da Faculdade;
§ 14º. Fiscalizar a disposição do acervo e sua catalogação, que deverá seguir a DDC
(Dewey Decimal Classification);
§ 15º. Proceder ao levantamento de obras sem interesse para a Biblioteca e para a
Faculdade, relacionando-as sugerindo seu descarte ao Coordenador pedagógico;
§ 16º. Resolver os casos omissos no âmbito da Biblioteca, desde que não conflitantes
com a competência dos demais Órgãos da Faculdade.
V - Dos auxiliares de biblioteca Art. 6º - Os auxiliares de Biblioteca deverão ser contratados através de processo
seletivo realizado pelo setor de Recursos Humanos da instituição.
VI - Da competência dos auxiliares de biblioteca Art. 7º. Compete aos auxiliares de Biblioteca:
§ 1º. Recepcionar e atender os usuários;
§ 2º. Controlar o sistema de empréstimo e de devolução de material;
§ 3º. Organizar o acervo;
§ 4º. Auxiliar o bibliotecário no processamento técnico;
§ 5º. Fiscalizar a entrada e saída de usuários;
§ 6º. Orientar o usuário em pesquisas bibliográficas.
VII - Do horário de funcionamento Art. 8º. O horário de funcionamento da Biblioteca será de Segunda à Sexta-feira das
07:00 às 19:00 horas e aos sábados das 08:00 às 16:00 horas.
§ 1º. No período de férias escolares, a biblioteca funcionará em horário especial, a ser
divulgado.
VIII - Da inscrição do usuário
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
146
Art. 9º. Poderão inscrever-se na Biblioteca como usuários comuns do serviço de
empréstimo, os professores, alunos, pesquisadores e funcionários da Faculdade.
Art. 10º. A inscrição de alunos será efetuada automaticamente, após a validação da
matrícula na Faculdade.
Art. 11º. Professores e funcionários terão seus cadastros efetivados, após registro
trabalhista na instituição.
IX - Da consulta
Art. 12º. Os usuários têm livre acesso às estantes de livros e periódicos.
Art. 13º. O material consultado deverá ser deixado sobre as mesas para recolocação
posterior nas estantes pelos funcionários da Biblioteca.
Art. 14º. Não é permitida a separação de material bibliográfico para uso posterior,
excetuando-se o caso do serviço de reservas.
X - Do acervo
Art. 15º. O acervo deve obedecer a Dewey Decimal Classification, salvo necessidade
de outra classificação mais eficiente para atendimento dos usuários e demais
interessados.
Art. 16º. O acervo da Biblioteca é composto por livros, folhetos, apostilas, atlas,
catálogos, comunicação de congresso, manual, teses/dissertações e pelas seguintes
coleções:
§ 1º. Coleção de Referência (Dicionários, Enciclopédias, etc.)
§ 2º. Coleção de Periódicos (Revistas)
§ 3º. Coleção de Circulação Interna (NÃO CIRCULA)
§ 4º. Multimídia (Cd-Roms e Dvd’s).
XI - Modalidades de empréstimo Art. 17º. As modalidades de empréstimo são as seguintes:
§ 1º. Empréstimo domiciliar normal;
§ 2º. Empréstimo especial domiciliar de final de semana: devolução na segunda-feira;
§ 3º. Empréstimo especial para xérox: prazo devolução de 2 horas;
§ 4º. Empréstimo especial: em casos específicos, a devolução tem data especial.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
147
Art. 18º. De acordo com a coleção, o usuário poderá optar pelas seguintes modalidades
de empréstimo:
§ 1º. Coleção de Periódicos: Empréstimo especial, xérox e especial de final de semana;
§ 2º. Coleção Interna (livros): Empréstimo especial ou xérox;
§ 3º. Coleção Interna (Referência): Empréstimo especial, xerox e especial domiciliar de
final de semana;
§ 4º. Multimídia: Empréstimo especial; empréstimo especial domiciliar de final de
semana.
XII - Do prazo de empréstimos e quantidade de volumes Art. 19º. Os materiais, cujo empréstimo é permitido, terão as seguintes quantidades e
prazos:
- Alunos: 4 volumes, para devolução em 7 (sete) dias corridos;
- Professores: 5 volumes, para devolução em 15 (quinze) dias corridos;
- Funcionários: 2 volumes, para devolução em 7 (sete) dias corridos;
- Pós-graduação: 4 volumes, para devolução em 7 (sete) dias corridos.
Art. 20º - Não é permito ao usuário retirar em empréstimo simultâneo duas obras
idênticas, exceto no caso de edições diferentes.
XIII - Da reserva Art. 21º. O usuário poderá pedir reserva para o material que estiver emprestado desde
que não exista exemplar disponível na Biblioteca.
Art. 22º. As reservas serão atendidas, rigorosamente, na ordem cronológica em que
forem efetuadas.
Art. 23º. Ao retornar do empréstimo, o material reservado ficará à disposição do usuário
por 24 horas, e caso não seja retirado neste prazo, passará ao usuário seguinte ou
retornará à estante.
XIV - Da renovação de empréstimo Art. 24º. A renovação do empréstimo poderá ser feita desde que não haja pedido de
reserva e desde que o usuário não esteja em débito com a Biblioteca. As renovações
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
148
poderão ser realizadas no balcão de atendimento da Biblioteca ou on-line através do
Portal do aluno.
§ 1º. As renovações realizadas on-line, não poderão exceder a 5 (cinco) Após este
número os títulos deverão ser devolvidos, podendo ser emprestados novamente, caso
não exista reserva para o título.
XV - Da devolução Art. 25º. O material retirado para empréstimo deverá ser devolvido única e
exclusivamente no balcão de empréstimo. O horário para devolução de livros é de
Segunda à Sexta-feira das 07:00 às 19:00 horas e aos sábados das 08:00 às 16:00
horas.
XVI - Dos produtos e serviços oferecidos Art. 26º. A Biblioteca disponibiliza aos seus usuários recursos para:
§ 1º. Empréstimo domiciliar para os usuários vinculados à Faculdade;
§ 2º. Treinamento de usuários para o melhor aproveitamento dos serviços oferecidos
pela Biblioteca;
§ 3º. Atendimento personalizado ao usuário;
§ 4º. Pesquisa bibliográfica no banco de dados RM (software que abriga o catálogo
contendo da Biblioteca);
§ 5º. Levantamento bibliográfico em bases de dados on-line;
§ 6º. Obtenção de cópias de artigos e demais documentos através do serviço de
fornecimento de cópias: COMUT
§ 7º Orientação na normalização de trabalhos acadêmicos.
XVII - Da utilização dos microcomputadores
Art. 27º. O uso de microcomputador da Biblioteca é restrito ao quadro de alunos,
professores e funcionários da Faculdade, destinando-se a consultas na Internet e
registros disponibilizados através da rede e digitação de trabalhos acadêmicos.
Art. 28º. Fica proibido o uso do computador para:
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
149
§ 1º. Fazer download sem autorização do funcionário responsável pelo setor;
§ 2º. Abrir site ou mídia que contenha conteúdo pornográfico, mesmo os sites como
Paparazzo, Magazine Brasil e outros;
§ 3º. Entrar em sites de bate-papos, jogos e redes sociais (Orkut, Facebook etc);
§ 4º. O horário para utilização dos computadores é de Segunda à Sexta-feira das 07:00
às 19:00 horas e aos sábados das 08:00 às 16:00 horas.
XIII - Guarda-volumes Art. 29º. Será permitido o uso somente durante a permanência do usuário na Biblioteca,
destinando-se exclusivamente para guardar bolsas, sacolas, pastas ou similares;
§ 1º. A biblioteca não se responsabilizará por bolsas, mochilas, e demais pertences
deixados sob o balcão de atendimento.
XIX - Comportamento no recinto da biblioteca Art. 30º. Quanto ao comportamento dentro da Biblioteca, o usuário deverá obedecer às
disposições:
§ 1º. Falar em voz baixa em qualquer ambiente da Biblioteca, principalmente nas salas
destinadas ao estudo individual. O usuário que infringir este paragrafo estará sujeito a
advertências previstas no regime disciplinar contidas no Regimento da Faculdade;
§ 2º. Não utilizar telefone celular;
§ 3º. Não entrar com bolsas, sacolas, mochilas e maletas;
§ 4º. Não entrar nas salas de trabalho que são de uso exclusivo dos funcionários do
setor;
§ 5º. Não deixar bolsas e pertences em cima do balcão.
XX - Dos deveres dos usuários
Art. 31º. No ato da inscrição, o usuário se compromete a:
§ 1º. Devolver o material emprestado dentro do prazo estabelecido;
§ 2º. Atender ao pedido de comparecimento à Biblioteca sempre que solicitado;
§ 3º. Repor ou pagar o valor, em caso de extravio ou danos do material;
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
150
§ 4º. Identificar-se a pedido de qualquer funcionário da Biblioteca, inclusive quando
tratar-se de fins disciplinares;
§ 5º. Apresentar atestado médico em caso de não devolução, por motivo de doença;
§ 6º. Não danificar o material (livros, periódicos, etc.) pertencente à Biblioteca;
§ 7º. Não efetivar empréstimos em nome de outrem.
XXI - Das penalidades Art. 32º. São previstas as seguintes penalidades:
§ 1º. Impossibilitar o usuário de fazer novo empréstimo ou reserva quando estiver em
atraso na devolução de qualquer material ou possuir débitos referentes ao material
extraviado ou danificado;
§ 2º. Cobrança de multa de R$1,00 (um real)/dia para cada obra. A multa deverá ser
gerada na biblioteca e paga na tesouraria da Faculdade. Se a obra estiver em situação
de reserva, a multa cobrada será de R$2,00 (dois reais)/dia;
§ 3º. Responsabilizar o usuário pelo material em uso, em caso de extravio ou danos;
§ 4º. Indenizar a Biblioteca sob a forma de substituição da obra ou pagamento do valor
devido. Estando a publicação esgotada, o usuário deverá pagar à Biblioteca a quantia
correspondente ao preço da obra no mercado ou substituir por outra de igual valor;
§ 5º. O ato de indisciplina ou mau comportamento reincidirá em advertência.
Art. 36º. Os casos omissos deste Regimento serão resolvidos pela gerente da
Biblioteca, juntamente com a Direção da Faculdade.
7.13.11 Serviços e Produtos Oferecidos
§ Acervo de livros: a Biblioteca possui um acervo completo na área de medicina,
sendo formado pelas bibliografias básicas e complementares existentes no plano
de ensino.
§ Atendimento ao usuário: orientação aos usuários quanto à recuperação das
informações do acervo e a utilização dos serviços oferecidos.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
151
§ Atendimento personalizado ao usuário: os usuários poderão agendar
atendimento personalizado com um bibliotecário e tirar dúvidas sobre:
normalização de trabalhos acadêmicos, citações, elaboração de referências,
pesquisa em bases de dados.
§ Bases de dados: os alunos possuem o acesso on-line a base de dados
Dynamed. Além desta, outras bases também são utilizadas como: MedLine,
SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde, LILACS e Cochrane, que possuem acesso
on-line e gratuito.
§ Comutação Bibliográfica: a Biblioteca participa do Programa COMUT do
IBICT/CNPq que permite localizar e solicitar cópias de artigos de periódicos no
Brasil e no exterior.
§ Consultas ao acervo: é a busca e a identificação de fontes de informação
necessária ao usuário no acervo da biblioteca. Será franqueada a toda
comunidade acadêmica ou não, podendo ser feita no balcão com o funcionário
da biblioteca ou através do site da Faculdade.
§ Devolução: a devolução deverá ser feita somente no recinto da biblioteca, não
estando nenhum outro setor autorizado a receber o material.
§ Empréstimo de obras para consulta local: as obras cadastradas como NÃO
CIRCULA podem ser consultadas no recinto e devem ser requisitadas e
devolvidas ao final da consulta. Obras da Coleção “não circula” só poderão ser
emprestadas para cópia reprográfica pelo período de duas horas, conforme
Regulamento da Biblioteca.
§ Empréstimo: o empréstimo de livros é franqueado aos alunos, professores, e
funcionários da instituição. O limite de obras e o período de empréstimo variam
de acordo com a categoria do usuário.
§ Envio de email: o sistema envia mensagens de notificação de empréstimo a
vencer, cobrança de obras em atraso e reservas disponíveis.
§ Guarda-volumes: é facultado ao usuário, somente durante a sua permanência
na Biblioteca.
§ Laboratório de Trabalho Acadêmico: equipado com micro-computadores
conectados à Internet, viabilizando a pesquisa em bases de dados nacionais e
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
152
estrangeiras para obtenção de material bibliográfico, e também consulta ao
acervo da biblioteca.
§ Levantamento bibliográfico: atendimento à solicitação do usuário de
referências bibliográficas sobre determinado assunto, título ou autor. Pode ser
feita no catálogo da própria biblioteca ou em bases de dados digitais ou ainda de
outras bibliotecas.
§ Normalização bibliográfica: orientação na normalização de trabalhos
acadêmicos e TCC.
§ Pesquisa bibliográfica: é o apoio ao usuário na busca de informação: consiste
em selecionar os documentos que tratam do assunto solicitado, colocando-os à
sua disposição.
§ Renovação: só é permitida quando o usuário não está com multa em aberto
e/ou suspenso e quando não há reserva para a obra.
§ Reserva: o usuário e apenas ele, poderá reservar até três obras que ficarão à
sua disposição por 24 horas após a devolução. O usuário será notificado através
de e-mail que a obra encontra-se disponível.
§ Salas de Estudos Individuais e em Grupo: a Biblioteca oferece Salas de
Estudos Individuais e Salas de Estudo em Grupo, que podem ser utilizados de
acordo com as necessidades dos usuários.
§ Treinamento de usuários: o treinamento de usuários da Biblioteca oferece à
comunidade acadêmica (alunos, professores, técnico-administrativos e
pesquisadores), treinamento no uso dos recursos de informação, para grupos de
alunos ou individual, nas áreas de normalização, pesquisa e uso da biblioteca universitária, visando a capacitação e melhor aproveitamento dos serviços
oferecidos pela Biblioteca.
7.14. Biotério
O biotério da FCM/SJC - Humanitas ocupa uma área de 17,5 m2, localizado no
andar subsolo do bloco A, foi concebido com o objetivo de atender as condições de
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
153
bem-estar dos animais utilizados para experimentos, valorizando o uso ético dos
mesmos.
A FCM/SJC - Humanitas estabelecerá normas gerais para sua utilização na
prática de ensino e experimentação, conforme preconizadas pela Sociedade Brasileira
de Ciência em Animais de Laboratório - Colégio Brasileiro de Experimentação Animal.
Esse espaço foi construído com a preocupação de destinar ao animal um
ambiente que lhe permite manter boa saúde. O microambiente, ou seja, as gaiolas,
seguirão parâmetros próprios para temperatura, umidade relativa, composição de gases
e partículas de ar e ficarão armazenadas em climatizador próprio. Um mecanismo de
renovação de ar é utilizado a fim de evitar o acúmulo de substâncias tóxicas na sala,
principalmente a amônia.
A iluminação propicia boa visibilidade e é uniforme, assegurada por controle
automático das variações do fotoperíodo (claro/escuro). A limpeza das gaiolas e o
preparo dos animais será realizado em ambiente próprio e a biossegurança será
demonstrada mediante a determinação dos níveis de contenção física, de seus
requisitos e da utilização de procedimentos de boas práticas laboratoriais, que serão
baseadas no conhecimento atual e que têm por objetivo o desenvolvimento de um
trabalho seguro.
Os animais armazenados nessa unidade serão adquiridos de biotérios
certificados, por meio de convênios. A utilização de animais em práticas de ensino e em
eventuais pesquisas serão previamente submetida ao Comitê de Ética em
Experimentação, conforme determina o Conselho Nacional de Controle e
Experimentação Animal (CONCEA).
7.15. Espaços de Convivência e de Alimentação
A FCM/SJC – Humanitas conta com uma ampla área de convivência, composta
pelas seguintes estruturas: 1) esporte e lazer - área de 1.734 m2, destinada a realização
de atividades esportivas e lazer da comunidade acadêmica; 2) cantina - área de 150 m2,
disposta em um ambiente semiaberto, contendo mesas e cadeiras, destinadas a
realização de refeições e/ou lanches; 3) área verde – com 350 m2 é destinada a
recreação da comunidade; 4) quadra poliesportiva - com 800 m2, é um espaço dedicado
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
154
a realização de práticas esportivas, possui vestiários e banheiros masculino e feminino.
Toda essa estrutura possui dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade.
A acessibilidade plena é um compromisso da FCM/SJC - Humanitas que
eliminou barreiras arquitetônicas elaborando e implantando um projeto de
acessibilidade plena conforme determina a NBR 9050 (ABNT, 2004). Para tanto,
instalou diferentes formas de comunicação/sinalização (Seção 5 – NBR 9050/2004)
visual, tátil e sonora de modo permanente, direcional, de emergência e temporária.
Símbolos internacionais de acesso - (Seção 5 – NBR 9050/2004) informam os espaços,
edificações, mobiliários e equipamentos onde existem elementos acessíveis ou
utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Símbolos
internacionais de pessoas com deficiência visual, deficiência auditiva/surdez, estão
aplicados nos locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços.
Outras questões como sinalização tátil no piso (alerta e direcional), rotas de
fuga, saídas de emergência e áreas de resgate, entradas e rotas de interligação,
rampas adequadas garantem a acessibilidade plena. Ainda em cumprimento do
Capítulo IV, Lei nº 10.098/2000; Art. 24, Decreto 5296/2004) a biblioteca possui espaço
reservado para pessoas em cadeira de rodas (balcões rebaixados), e com mobilidade
reduzida, e de lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual,
inclusive acompanhante, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e
comunicação.
7.16. Correlações Pedagógicas dos Laboratórios em Cada Período do Curso
Na tabela abaixo são apresentadas as correlações pedagógicas dos
laboratórios em cada período do curso.
Correlações pedagógicas com os laboratórios
Laboratório de Anatomia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplinas Período Anatomia Humana I 1º Anatomia Humana II 2º
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
155
Neuroanatomia 3º Laboratório de Fisiologia/Biofísica e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas)
Disciplinas Período Introdução à Biofísica e Fisiologia 1º Biofísica e Fisiologia 2º Neurofisiologia 3º
Laboratório de Bioquímica e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Bioquímica 1º
Laboratório de Habilidades e Simulação Realística e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Suporte Básico de Vida 3° Suporte Avançada de Vida Internato OSCE 1º ao 6º
Laboratório de Técnica Operatória e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Técnica Operatória 6º
Laboratório de Farmacologia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Introdução à Farmacologia 1º Farmacologia e Sinalizadores 2º Farmacologia Integrada 3º Farmacologia Clínica 5º
Laboratório de Histologia, Microbiologia/Imunologia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Patologia Geral 4º Patologia I 5º Patologia II 6º Histologia Geral 1º Histologia Especial 2º Parasitologia Médica 4º Microbiologia e Imunologia 4º
Laboratório de Patologia e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Patologia Geral 4º Patologia I 5º Patologia II 6º
Central de Reagentes e salas de Preparação de Aulas e Soluções e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas)
Disciplinas Período Introdução à Farmacologia 1º Farmacologia e Sinalizadores 2º Farmacologia Integrada 3º Patologia Geral 4º Patologia I 5º Patologia II 6º Histologia Geral 1º Histologia Especial 2º Parasitologia Médica 4º Microbiologia e Imunologia 4º
Biotério e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Introdução à Farmacologia 1º
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
156
Farmacologia e Sinalizadores 2º Farmacologia Integrada 3º Farmacologia Clínica 5º
Laboratório Informática e sua Correlação Pedagógica (Disciplinas) Disciplina Período Informática 1º ao 6º
7.17. Plano de Promoção e Acessibilidade
A FCM/SJC - Humanitas cumpre às políticas de acessibilidade ao adequar suas
instalações de infraestrutura para atender as pessoas com necessidades especiais
(física, mental e/ou sensorial) e de pessoas com mobilidade reduzida (permanente ou
temporária), conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da
ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N°
7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.
Visando a segurança e autonomia, possui vagas reservadas para automóveis de
pessoas com deficiência, rampas de acesso, sinalização tátil em braile, banheiros
adaptados, elevadores para acesso aos pisos superiores, atendimento prioritário nos
serviços acadêmicos. Os laboratórios de aulas práticas possuem portas de fácil acesso,
bancadas adaptadas para cadeirantes, torneiras de fácil manuseio por pessoas com
deficiência física e adaptação de acionamento manual, além de computadores com
programas para atender às pessoas com deficiência visual: Braille Fácil, Dosvox e
Jaws. Conhecendo a importância do assunto, a FCM/SJC – Humanitas desenvolveu um
plano diretor de adaptações para inserção social e acessibilidade.
Assim, no sentido de possibilitar a inserção social e acessibilidade plena, a
FCM/SJC - Humanitas estruturará totalmente suas estruturas físicas e de ensino em
conformidade com normativas em vigor no sentido de apoiar e atender todas as pessoas
portadoras de necessidades especiais para que as mesmas possam participar das
atividades disponíveis na faculdade, incluindo o uso de seus produtos, serviços prestados
e acesso às informações.
A acessibilidade e inserção social prevista pela FCM/SJC - Humanitas tem como
objetivo proporcionar a percepção do ambiente e a utilização autônoma e segura de
seus ambientes, edificações, mobiliários e equipamentos.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
157
A instituição apresenta adaptações já instaladas e programa às demais adaptações
de forma gradativa, visando atender todas as necessidades especiais apresentadas pelos
seus alunos, colaboradores ou corpo docente.
7.17.1. Deficiência Física
Para atender às necessidades dos deficientes físicos, a FCM/SJC - Humanitas
disponibiliza:
- capacitação de funcionários, docentes e técnico-administrativos na recepção e
acolhimento de deficientes físicos;
- vagas exclusivas de estacionamento;
- rampas de acesso e calçadas rebaixadas;
- elevador;
- salas de aula e laboratórios com áreas adaptáveis;
- carrinho elevatório;
- sanitários próprios com área de transferência para a bacia sanitária;
- acompanhamento psico-pedagógico; e
- comunicação visual eficiente.
7.17.2. Deficiência Auditiva e Surdez
Para atender às necessidades dos deficientes auditivos, a FCM/SJC - Humanitas
disponibilizará:
- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e
acolhimento de deficientes auditivos;
- instalação de sinalização luminosa em todos os sinais sonoros significativos;
- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na Linguagem
Brasileira de Sinais (LIBRAS);
- acompanhamento psicopedagógico; e
- comunicação visual eficiente.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
158
7.17.3. Baixa Visão e Cegueira
Para atender às necessidades dos deficientes visuais, a FCM/SJC - Humanitas
disponibiliza:
- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e
acolhimento de deficientes visuais;
- adaptação de toda a comunicação visual disponível com a linguagem braile;
- acervo bibliográfico adaptado;
- computadores adaptados;
- rampas de acesso e calçadas rebaixadas;
- instalação de piso tátil; e
- acompanhamento psicopedagógico.
7.17.4. Deficiência Intelectual
Para atender às necessidades dos deficientes intelectuais, a FCM/SJC-Humanitas
disponibiliza:
- capacitação de funcionários docentes e técnico-administrativos na recepção e
acolhimento de deficientes intelectuais; e
- acompanhamento psicopedagógico.
7.17.5. Deficiência Múltipla
A FCM/SJC - Humanitas entende como deficiência múltipla a associação, no
mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências.
Para atender às necessidades dos deficientes múltiplos, a FCM/SJC-Humanitas
disponibilizará todos os recursos supramencionados associados de forma a atender as
necessidades específicas do indivíduo portador de múltiplas deficiências.
Todos os recursos adaptativos apontados anteriormente serão implantados
gradativamente de forma a atender as necessidades especiais. Alguns recursos já
encontram-se instalados, outros estão em fase de instalação.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
159
7.18. Plano de Expansão
Para os anos seguintes do curso médico (4º ao 6º ano) a IES edificará e
equipará no local, estrutura necessária em uma área total de expansão de 1.587,23 m2.
Na tabela abaixo apresentamos de forma descritiva, cronológica e financeira as
instalações que serão construídas.
Descrição Quantidade Área (m2) Ano 2 Ano 3 Ano 4 Instalações Administrativas
Recepção 1 38,60 Sala das Comissões 3 92,28 Deposito Material de Limpeza (DML) 1 11,27
Circulação 2 1 10,20 Sub-Total 152,35
Gabinetes/estações de trabalho para professores Gabinetes dos Docentes 9 171,84 Circulação 6 1 57,85
Sub-Total 229,69 Sala de professores/salas de reuniões
Recepção Docente 1 14,40 Sala de Reuniões 2 118,11 Sala Professores 1 34,20 Copa 1 14,34 Circulação 4 1 12,45
Sub-Total 193,50
Salas de aula para grandes grupos e pequenos grupos, Sala(s) de videoconferência
Salas de Aula 3 327,60 Salas de Tutoria 10 191,04 Circulação 1 e 3 1 125,65
Sub-Total 644,29 Auditório
Auditório 1 268,34 Sub-Total 268,34
Laboratórios de ensino Implantados
Laboratório de Habilidades Implantado
Laboratório de Tecnologia de Informação e Comunicação Implantado
Biblioteca – Instalações e Informatização
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
160
Implantada Biotério
Implantado Banheiros e Vestiários
Estudantes e Professores 4 65,60 Vestiários 2 23,26 Circulação 5 1 10,20
Sub-Total 99,06
TOTAL ÁREA A SER CONSTRUÍDA 1.587,23
Como parte complementar da expansão da estrutura física, a FCM/SJC –
Humanitas expandirá também seu acervo bibliográfico, respeitando sua política de
expansão dentro de seu planejamento financeiro.
8. ÁREAS DE ESTÁGIO
8.1 Unidades Hospitalares de Ensino e Complexo Assistencial
Em concordância com os processos regulatórios para autorização e
reconhecimento do curso de Medicina, bem como aos preceitos do SUS e às
recomendações das DCN’s (2014), a FCM/SJC - Humanitas diversificará seus cenários
de prática, incorporando ao seu campo de atuação vários hospitais, ambulatórios de
especialidades e redes de atenção primária de saúde do município de São José dos
Campos respeitando, entre outros, os princípios de referência e contrarreferência. O
principal deles será o Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, que estamos
qualificando para atingir a condição de Hospital de Ensino.
8.1.1 Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence
O Hospital Municipal foi inaugurado há 36 anos, com o nome de Pronto-Socorro
Dr. Carlino Rossi. Posteriormente, seu nome foi alterado para Dr. José de Carvalho
Florence como homenagem ao ilustre médico local. Construído em área de 14 mil m²,
possui 24 especialidades ambulatoriais, além de banco de sangue, banco de leite,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
161
Radiologia, Neonatologia, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e o setor de Pronto-
Socorro. Está vinculado à Secretaria Municipal de Saúde.
Atualmente, possui 12 programas de residência médica contemplando as
seguintes áreas: Anestesiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Medicina de Família e
Comunidade, Medicina Intensiva Adulto, Medicina Intensiva Pediátrica, Neonatologia,
Neurologia, Neurocirurgia, Obstetricia e Ginecologia, Ortopedia e Traumatologia e
Pediatria, distribuídas conforme quadro de vagas apresentando abaixo.
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
MÉDICA PARECER Nº OBSERVAÇÕES R1 R2 R3 R4 R5 TOTAL
ANESTESIOLOGIA 1404/2014 Aprovado – Projeto 2013-318 06 06 06 - - 18
CIRURGIA GERAL 311/2013 Aprovado - Projeto 2012-389 06 06 - - - 12
CLÍNICA MÉDICA 312/2013 Aprovado - Processo 2011-110 08 08 - - - 16
MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE 160/2009 Aprovado em 2009 04 04 - - - 08
MEDICINA INTENSIVA ADULTO 1253/2014 Aprovado – Processo
2012-1756 - - 02 02 - 04
MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA 1394/2014 Aprovado – Processo
2012/1706 - - 01 01 - 02
NEONATOLOGIA 1348/2014 Aprovado – Processo 2012-1734 - - 01 01 - 02
NEUROCIRUGIA 1189/2014 Aprovado – Processo 2012-354 02 02 02 02 02 10
NEUROLOGIA 1192/2014 Aprovado – Processo 2013/1610 02 02 02 - - 06
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA 1701/2014 Aprovado – Processo
2012-1694 04 04 04 - - 12
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 1450/2014 Aprovado – Processo
2013-1682 04 04 04 - - 12
PEDIATRIA 315/2013 Aprovado - Projeto 2012-726 06 06 - - - 12
TOTAL DE NOVOS RESIDENTES ENTRANTES
POR ANO 46
TOTAL GERAL DE RESIDENTES/ANO 114
Com 362 leitos (SUS) e uma equipe de colaboradores com cerca de 1.600
profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos administrativos realizam
mensalmente cerca de 6 mil consultas, 44 mil exames e mais de 1.500 internações.
Atende diretamente o município de São José dos Campos com população estimada de
630 mil habitantes.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
162
Hospital Atendimento Prestado
Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence
Área de atuação
Ambulatorial Internação SADT Urgência Vigilância em Saúde
Fluxo de Clientela Atendimento de demanda espontânea e referenciada
Leitos
Cirurgia Geral 108 Clínica Geral 98 Unidade intermediária 6 Unidade intermediária neonatal 16
Unidade de Isolamento 2 UTI adulto – tipo II 34 UTI neonatal – tipo II 10 UTI pediátrica – tipo II 8 Obstetrícia cirúrgica 35 Obstetrícia clínica 7 Pediatria cirúrgica 8 Pediatria clínica 30 Total 362
Fonte: CNEs 2016
As áreas de especialidades estão estruturadas em: Fisiatria, Endocrinologia
Adulto, Endocrinologia Pediátrica, Broncoscopia, Anestesiologia, Buco-maxilo,
Colonoscopia, Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral Adulto, Cirurgia Geral Pediátrica,
Cirurgia Torácica, Endoscopia, Ginecologia e Obstetrícia, Gastroenterologia,
Mastologia, Neurocirurgia, Neurologia Adulto e Pediátrica, Odontologia Especial,
Oftalmologia, Ortopedia adulto e pediátrica, Otorrinolaringologia, Cirurgia Plástica,
Urologia, Ultrassonografia, Neonatologia e Cardiologia.
Atualmente, o hospital gerencia também a equipe do Resgate (SAMU), sendo
este dividido em uma central de regulação e 6 bases descentralizadas, à saber:
- 1 base na zona norte de São Jose dos Campos;
- 1 base no Parque Industrial;
- 1 base no Campo dos Alemães;
- 1 base na zona Leste de São José dos Campos;
- 1 base na Vila Betânia; e
- 1 base na Vila Industrial.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
163
A frota do SAMU conta com 9 ambulâncias sendo 7 para atendimento básico e 2
para atendimento avançado (UTI móvel), realizando em média 1.200
atendimentos/mês.
O curso contará ainda com outros hospitais de apoio, serviços de urgência e
emergência, ambulatórios de especialidades e unidades de atenção primária à saúde.
8.1.2 Unidades Hospitalares Complementares do Município O curso contará com outras 6 unidades hospitalares de apoio, mediante
convênios firmados entre a FCM/SJC – Humanitas e os hospitais, totalizando 688 leitos
do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme informação presente no CNES,
constantes na tabela abaixo:
CNES Unidade Leitos existentes
Leitos SUS
Data Assinatura Convênio
9628 Hospital Municipal Dr José de Carvalho Florence 362 362 21/12/2012
26417 Hospital de Clínicas Sul 44 44 21/12/2012 9695 CRMI 17 17 21/12/2012
2085569 Hospital Psiquiátrico – CVV – Francisca Júlia 159 147 24/12/2012
9539 Hospital Antoninho da Rocha Marmo 87 44 31/01/2013
9601 Hospital PIO XII 83 56 31/01/2013
5869412 Hospital Centro de
Tratamento Fabiana Macedo de Morais -GACC
30 18 10/12/2012
TOTAL 782 688
Em face ao exposto e a produção individual de cada Unidade Hospitalar estes
cenários de ensino-aprendizagem garantem de forma excelente a relação entre as
vagas pretendidas/ofertadas e o número total de leitos.
Procedimentos realizados nas internações pelo SUS em São José dos Campos, em junho de 2015.
Procedimento realizado Hosp. de Clinicas
Sul
Hosp. Municipal Dr. Jose de Carvalho
Florence
UPA Saúde Mental
UPA Alto da Ponte
UPA Eugenio de
Melo Total
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
164
02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA 0 5 0 0 0 5
Coleta de material 0 4 0 0 0 4 Diagnóstico por endoscopia 0 1 0 0 0 1 03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS 244 716 61 52 22 1.095 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 18 70 0 0 0 88
Tratamentos clínicos (outras especialidades) 215 477 61 49 20 822
Tratamento em oncologia 9 8 0 0 1 18 Tratamento em nefrologia 2 21 0 2 1 26 Tratam lesões,envenena, out, decor causas externas 0 39 0 1 0 40
Parto e nascimento 0 101 0 0 0 101 04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS 0 773 0 0 0 773
Peq cirurg e cirurg pele,tec subcut mucosa 0 5 0 0 0 5
Cirurgia de glândulas endócrinas 0 2 0 0 0 2 Cirurgia do sistema nervoso central e perif 0 31 0 0 0 31
Cirurgia vias aéreas super,cabeça pescoço 0 32 0 0 0 32
Cirurgia do aparelho circulatório 0 13 0 0 0 13 Cirurgia apar digest orgãos anex parede abd 0 209 0 0 0 209
Cirurgia do sistema osteomuscular 0 191 0 0 0 191 Cirurgia do aparelho geniturinário 0 77 0 0 0 77 Cirurgia de mama 0 11 0 0 0 11 Cirurgia obstétrica 0 136 0 0 0 136 Cirurgia torácica 0 6 0 0 0 6 Cirurgia reparadora 0 12 0 0 0 12 Cirurgia oro-facial 0 5 0 0 0 5 Outras cirurgias 0 43 0 0 0 43
Total 244 1.494 61 52 22 1.873
8.1.3 Unidades de Pronto Atendimento (UPA´s)
O município conta com 7 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) que,
juntamente com o Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, atendem os casos
de urgência e emergência da região administrativa de São José dos Campos.
8.1.4 Atenção Secundária à Saúde
O município de São José dos Campos é responsável pelas unidades de
atendimento com especialistas, atualmente composto por 17 unidades. Além disso, o
sistema secundário de atendimento à saúde conta com duas unidades de gestão
Estadual, uma unidade da Rede Lucy Montoro e o Ambulatório Médico de
Especialidades.
UNIDADES ENDEREÇOS BAIRROS
AME – Ambulatório Medico de Av. Engenheiro Francisco Longo, 925 Jd. São Dimas
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
165
Especialidades Centro de Reabilitação Lucy Montoro Rua Saigiro Nakamura, 600 Vila Industrial COAS (Centro de Orientação e Apoio ao Soro Positivo)/CTA(Centro de Testagem e Aconselhamento)
Rua Amim Assad, 200 Jd. São Dimas
CRESO (Centro de Referência Especializado em Saúde Ocupacional) Rua Maria Luiza Medeiros, 92 Vila Santa Luzia
CTP (Centro de Tratamento e Prevenção em Tisiologia, Dermatologia Sanitária e Lesões)
Rua Rubião Junior, 596 Centro
FAMME (Fundo de Assistência Médica Medicamentosa) Av. João Guilhermino, 317 Centro
Hospital Dia – CRMI (Centro de Referência de Moléstias Infecciosas) Rua Amim Assad, 200 São Dimas
Laboratório Central Av. São José, 630 Centro Projeto Casulo Rua Paulo Setúbal, 68 Vl. Ady Anna UES - Unidade de Especialidades de Saúde Rua Sebastião Humel, 422 Centro
CAPS Leste Avenida Brasil, 347 Monte Castelo UAISM Sul R. Mar Del Plata, 1216 Jd. Paraíso URCN - Unidade Reabilitação Centro-Norte R. Antônio Moraes Barros, 92 Centro
URL – Unidade de Reabilitação Leste R. Jacinto, 23 Jd. Paulista URS – Unidade de Reabilitação Sul R. Letícia, nº 530 Jardim Satélite CAPS AD - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga R. Sebastião Húmel, 785 Centro
CAPS Centro/Norte Rua Major Antônio Domingues, 227 Centro
CAPS Infantil Rua Tenente Manoel Pedro de Carvalho, 187 Vila Mascarenhas
CAPS Sul Rua Jacinto Galo, 191 Bosque Eucaliptos 8.1.5 Atenção Básica à Saúde
Responsável pelo atendimento primário da população, a rede do município de
São José dos Campos é composta por 40 Unidades Básicas de Saúde e 44 Equipes de
Estratégia de Saúde da Família, nas quais são desenvolvidos os programas de
prevenção como os grupos de hipertensão, diabetes, asma, gestantes, planejamento
familiar, além de serviços básicos como curativos, inalação, vacinas, entrega de
medicamentos, testes do pezinho, preventivo ginecológico, teste de gravidez,
verificação de pressão arterial, peso e altura.
UNIDADE ENDEREÇOS BAIRROS
UBS - Alto da Ponte R. Anselmo Carnevalli, 82 Alto da Ponte UBS - Altos de Santana R. Alto do Rio Doce, 1585 Altos Santana UBS – Bonsucesso Estr do Bonsucesso, Km 13 Bonsucesso UBS – Buquirinha R. José Mendonça Costa, 82 Buquirinha
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
166
UBS – Centro I R. Cel. José Monteiro, 407 Centro UBS – Centro II Av. Tívoli, 195 Vila Betania UBS - Jd das Indústrias R. Pirassununga, 130 Jd. Das Indústrias UBS – Santana R Rui Barbosa, 2544 Santana UBS - São Francisco Xavier Estrada Pedro David,s/n São Francisco Xavier UBS – Telespark R Benedito P. Lima, 210 Jd. Telespark UBS - Vila Maria R São Pedro, 55 Vila Maria UBS - Vila Nair R Suecia, 50 Vila Nair UBS - Vila Paiva R João P da Rocha, 18 Vila Paiva UBS – Bosque Eucaliptos R Piraju, 45 BQ. Dos Eucaliptos UBS - D.Pedro Rua José Eugênio da Silva,510 D. Pedro UBS - Campo dos Alemães Av. José I. Silva, s/nº Cpo. Dos Alemães UBS - Chácaras Reunidas Pça Cariri, 104 Ch. Reunidas UBS – Colonial R José Ribeiro Bastos, 185 Jd. Colonial UBS – Interlagos R.Ubirajara Raimundo de Souza, 225 Pq. Interlagos UBS – Limoeiro Av. Corifeu A. Marques, 3350 Limoeiro UBS – Morumbi Av. Elisio Galdino Sobrinho, n° 08 Morumbi UBS – Oriente Rua Senjo Ota, nº 40 Jd. Oriente UBS - Parque Industrial R Goiânia, 495 Pq. Industrial UBS - Residencial União R Marcelo Manso, 55 Res. União UBS – Satélite Av. Andrômeda, 1960 Jd. Satélite UBS – Americano R Júlia Cursino, 161 Jd. Americano UBS - Campos de São José R. Dalila M. Miguez, 39 Cpos de São José UBS - Eugênio de Melo R. Chico Buquira, 411 Galo Branco UBS – Granja Rua Urano, 85 Jd. Da granja UBS – Jussara Pça Ana B. Macedo, 282 Jd. Jussara UBS - Nova Detroit R José Pedro, 321 Jd. Nova Detroit UBS - Novo Horizonte R dos Vidraceiros, 159 N. Horizonte UBS - Paraíso do Sol R João G B. Neto, 172 Paraíso do Sol UBS – Putim R. Roberto Ap. Cruz, nº 100 Santo Onofre UBS - Santa Inês II R dos Cirurgiões Dentistas, 215 Santa Inês II UBS - São José II R. Dr. Frediano Bianchi Filho, 220 São José II UBS - São Judas Tadeu R São Nicolau, 10 São Judas Tadeu UBS – Tatetuba R dos Periquitos, 464 Tatetuba UBS - Vila Tesouro Pça Assis Chateubriand, 110 Tesouro UBS - Vista Verde R Brasilia, 135 Vista Verde
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
167
9 - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
9.1 - Procedimentos de Auto Avaliação Institucional em Conformidade com a Lei Nº 10.861/2004 (SINAES)
A orientação teórica e metodológica referentes à autoavaliação da FCM/SJC -
Humanitas estará alicerçada nos princípios e fundamentos da avaliação e da regulação
da Educação Superior, definidos
pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Outras
propostas orientadoras também deverão embasar os procedimentos avaliativos,
principalmente aquelas previstas nos documentos emanados pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” – INEP – e pela Comissão
Especial de Avaliação.
A integração, a participação, a colaboração e a articulação irão se constituir em
conceitos fundamentais da construção do sistema de autoavaliação, com o intuito de
tornar evidentes seus compromissos e responsabilidades sociais e, para a promoção
dos “valores democráticos, do respeito à diversidade, da busca pela autonomia e pela
afirmação da sua identidade”. Será, portanto, um processo social e coletivo de reflexão,
de produção e de socialização de conhecimentos. A ênfase será dada na busca da
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, definida por este PDI e voltada
para a formação, responsabilidade social e transformação institucional.
Consubstanciada a partir do Projeto Pedagógico do Curso, a autoavaliação
deverá ser entendida como estrutura que atuará com a pretensão de articular o sistema
de avaliação ao respeito à autonomia interna das unidades acadêmicas e
administrativas, ao considerar a educação como um bem social e não como mera
mercadoria. Nesse sentido, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) deverá trabalhar a
fim de garantir o fortalecimento dessas unidades e do compromisso educativo para com
a sociedade. A autoavaliação deverá ter caráter pedagógico de busca de melhoria e de
autorregulação, de compreensão da cultura e da vida da instituição em sua pluralidade
acadêmica e administrativa, sustentada na participação dos agentes universitários –
estudantes, docentes, funcionários e na comunidade externa.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
168
9.1.1- A Constituição da Comissão Própria de Avaliação (CPA)
A CPA da FCM/SJC - Humanitas será constituída por diferentes membros da
comunidade acadêmica e representante da sociedade civil organizada, nos termos do
artigo 11 da lei nº. 10.861/04. Sua missão é induzir, conduzir e acompanhar os
processos de avaliação interna, sistematizando e elaborando relatórios que visam a
responder às demandas de informação para o INEP.
9.1.2- Metodologia, Dimensões e Instrumentos da Auto Avaliação
A Metodologia envolverá o diálogo permanente entre a CPA e as diferentes
instâncias institucionais, estudos e debates, realização de entrevistas, análise
documental, aplicação de instrumentos quantitativos e qualitativos e a reflexão sobre os
indicadores obtidos numa perspectiva formativa, dialética, propositiva e transformadora.
Tendo por objetivo identificar o perfil institucional e o significado de sua atuação
por meio de suas atividades, programas, projetos e setores. Esta metodologia terá por
foco a avaliação das diferentes dimensões institucionais propostas pelo roteiro de
autoavaliação institucional, em conformidade com o que dispõe o SINAES.
Para seu desenvolvimento, pretende-se utilizar uma pesquisa para identificar
novos indicadores da avaliação educacional, que será colaborativa e necessitará da
contribuição individual e coletiva de toda a comunidade acadêmica; será descritiva, no
sentido de aplicar os indicadores previstos pelo SINAES; e intervencionista quanto às
transformações e mudanças que advirão da avaliação da FCM/SJC - Humanitas e INEP
no que tange ao objetivo geral da avaliação institucional.
Quanto aos meios, o projeto estará apoiado em pesquisa bibliográfica e
documental assim como da pesquisa-ação. Todo o trabalho será atrelado ao
planejamento estratégico e será realizado sistematicamente de forma a torná-lo uma
prática rotineira e desejada pela comunidade interna, que permita aos atores
institucionais a reflexão crítica e a melhoria continua de seus processos, com fins à
missão da Instituição e à conquista de seus valores mais sublimes. Neste sentido,
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
169
deverá contar com o apoio incondicional de todos os diretores, gestores e atores da
Instituição.
Utilizará ferramentas de acompanhamento de gestão, como o Balanced
Scorecard, que nos possibilitará a monitoração permanente das dimensões
necessárias ao controle de qualidade da escola do ponto de vista da estrutura, dos
processos e dos resultados. Esse controle possibilitará um olhar mais refinado para
os processos pedagógicos, na revisão e verificação da consecução de seus
projetos, das suas normativas internas, das avaliações dos estudantes, da atuação
e capacitação docente, das metodologias de ensino.
A avaliação do curso será realizada analisando-se 4 dimensões em
conformidade com os instrumentos utilizados para avaliação in loco, cadastro de cursos
e instituições (integrado ao SINAES), bem como o Censo da Educação Superior:
1. Organização Didático-Pedagógica;
2. Perfil do Corpo Docente;
3. Instalações físicas; e
4. Atividades de Extensão.
Caberá também à CPA, acompanhar e coordenar o processo do Exame Nacional
dos Estudantes (ENADE), de forma a garantir a inclusão dos mesmos e a utilização dos
seus resultados para direcionamentos.
9.1.3- Utilização dos Resultados
A divulgação pública dos resultados e ações a serem implementadas serão
realizadas individualmente. O conhecimento da realidade institucional adquirido com a
autoavaliação servirá de base para planejar as necessidades da instituição de planejar-
se para o futuro com maior qualidade acadêmica e pertinência social. Dessa forma, os
resultados serão utilizados como subsídios para a gestão e o desenvolvimento, ao
buscar atender às expectativas da comunidade interna e externa e possibilitar o
cumprimento de sua missão institucional.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
170
9.1.4- Objetivos, Metas e Ações
Objetivos Metas Ações
Constituição da CPA Deverá estar em pleno funcionamento em até 90 dias do inicio do período letivo
Preparar a estrutura física e material - uma sala destinada ao funcionamento equipada com computador e armários para a guarda do material Convidar e incluir os professores, estudantes e funcionários, bem como membros da comunidade externa para compor a Comissão Definir a equipe e seu coordenador Implantar o programa de gestão balance scorecard
Análise do PDI e projeto Pedagógico do Curso
Estudar os documentos institucionais (PDI e PPC), bem como as legislações do SINAES a fim de propor indicadores específicos à realidade a partir do início das atividades acadêmicas
Construir outros indicadores, além dos já propostos pelo SINAES a fim de traçar as estratégias de autoavaliação
Apresentação/ pactuação das propostas de autoavaliação à
mantenedora
Alinhar o planejamento Estratégico com a autoavaliação institucional e avaliações externas
Inserir no balance scorecard os indicadores pactuados Construir um cronograma de atividades a fim de atender as necessidades da IES e do INEP
Construir os instrumentos de autoavaliação e avaliação externa
Realizar uma avaliação exploratória com a finalidade de balizar os indicadores
Realizar avaliação quantitativa por meio de instrumentos estruturados e, a partir de seus resultados, balizar os indicadores
Construção do relatório anual e ser entregue ao
MEC/INEP
Subsidiar a gestão da FCM/SJC - Humanitas por meio dos resultados da avaliação
Disponibilizar aos gestores e coordenadores o relatório para identificação das ações corretivas e necessárias e envio à Mantenedora
Divulgação dos resultados da autoavaliação
Tornar público, conforme orienta o SINAES, o relatório de autoavaliação
Expor os resultados em locais de grande fluxo e também no site da FCM/SJC - Humanitas
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
171
10. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
10.1 Estratégia de Gestão Econômico-Financeira
A estrutura organizacional da Mantenedora e sua mantida, face à concepção
gerencial adotada deverá ser integrada, assegurando a simplificação dos processos
administrativos, a redução dos níveis hierárquicos, a flexibilização da estrutura
organizacional e a velocidade na recuperação e no tratamento de informações
gerenciais e acadêmicas.
Assim, a gestão financeira far-se-á pelo estabelecimento de estratégias que
possibilitem: a) saldar os compromissos assumidos, em decorrência de investimentos;
b) permitir o crescimento da instituição.
Dentre as estratégias a serem adotadas destacam-se:
1. assegurar a modernidade dos padrões de eficiência financeira, administrativa e
gerencial;
2. garantir a modernização dos métodos e procedimentos adotados no controle de
custos e nos resultados;
3. priorizar a reinserção de recursos financeiros nas atividades de qualificação e de
titulação dos quadros de pessoal docente e técnico-administrativo;
4. manter os sistemas de informação gerencial e acadêmica nos padrões de
modernidade e dimensão adequadas e, ao mesmo tempo, a infraestrutura
computacional necessária;
5. tornar a contabilidade funcional e clara nos demonstrativos, relatórios financeiros e
balanços, mantendo efetiva a imagem da instituição nos ambientes operacional e
estratégico; e
6. sistematizar a contabilidade, explicitando no conjunto de contas e relatórios
contábeis, alguns parâmetros, por meio dos quais seja possível atuar para a
correção de rumos ou para a redefinição das políticas de expansão.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
172
Com o cumprimento destas estratégias, pretende-se monitorar:
- o crescimento do número de estudantes;
- os índices de evasão;
- os índices de inadimplência;
- a relação entre receita e despesa nas atividades em sala de aula e em
laboratórios;
- a relação entre receita e despesa nas atividades assistenciais e médico-
hospitalares;
- a evolução das taxas de reinserção financeira para infraestrutura
(equipamentos, obras e instalações e acervo bibliográfico);
- a evolução das taxas de reinserção financeira para qualificação pessoal; e
- a evolução das taxas de aquisição de insumos e de material de consumo.
10.1.1 Aspectos Operacionais da Gestão Econômico-Financeira
A Estratégia de Gestão Econômico-Financeira baseia-se a curto, médio e longo
prazos nas metodologias de Análise de Fluxo de Caixa, Indicadores Econômico-
Financeiros e Plano Orçamentário. Qualquer medida ou alteração fará parte integrante
de uma cadeia de relações de causa e efeito visando, no mínimo, à manutenção das
perspectivas financeiras propostas e possível maximização dos resultados esperados.
O planejamento financeiro buscará aumento de receita, melhoria de custos,
produtividade, otimização de recursos dos ativos e das instalações, além da redução
dos riscos. Este modelo será possível devido à integração de informações entre as
várias perspectivas, que retroalimentará, constantemente, o planejamento financeiro.
Para o início das atividades, a Mantenedora realizará investimentos, que serão
distribuídos em infraestrutura educacional e de serviços, equipamentos e material
permanente, material bibliográfico, capacitação da mão de obra, marketing e capital de
giro.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
173
10.1.2 Modelo de Gestão Econômico-Financeira
Será baseado na metodologia de cálculo de Receitas, Custos e Despesas,
apresentado na forma de um fluxo de caixa periódico, de modo a ser facilmente
visualizado e acompanhado em períodos. Teremos assim, o Plano Orçamentário Pluri-
Anual com visão de longo prazo. A partir do orçamento será gerado um relatório de
controle. Nesta análise, os números do planejamento serão confrontados com os
números do realizado e este com a meta prevista. De posse destes resultados serão
gerados indicadores financeiros e propostas de correção ou de melhoria.
10.2 Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução
As tabelas abaixo apresentam a previsão orçamentária e os cronogramas de
execução previstos para o período de vigência deste PDI em conformidade com a
Portaria 40 de 2007, republicada em 2010.
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
174
Anu idades /Mens alidades (+ ) 8.370.324,00R$ B ols as ( - ) 34.379,00-R$ Divers os (+ )
F inanc iamentos (+ ) 4.500.000,00R$ Inad imp lênc ia ( - ) 251.109,72-R$ S erv iç os (+ )
T axas (+ ) 25.110,97R$
Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 395.080,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 1.938.000,00R$ E nc arg os ( - )
E qu ipamentos ( - ) 600.000,00R$ E ventos ( - ) 30.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - )
Manutenç ão ( - ) 150.000,00R$ Mobiliário ( - ) 400.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 3.179.363,87R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 4.635.544,90R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 21.600,00R$ T reinamentos ( - ) 72.000,00R$
R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL
12.609.946,25R$ 12.477.588,77R$ 132.357,48R$
Demonstrativo Financeiro 2016
Totalização 2016
DE S P E S AS
R E C E IT AS
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
175
Anu idades /Mens alidades (+ ) 19.530.756,00R$ B ols as ( - ) 68.758,00-R$ Divers os (+ )
F inanc iamentos (+ ) 5.000.000,00R$ Inad imp lênc ia ( - ) 585.922,68-R$ S erv iç os (+ )
T axas (+ ) 58.593,27R$
Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - )
A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.081.000,00R$ E nc arg os ( - ) 700.000,00R$ E qu ipamentos ( - ) 580.000,00R$ E ventos ( - ) 60.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - ) 3.968.075,00R$ Manutenç ão ( - ) 150.000,00R$ Mobiliário ( - ) 420.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 3.916.787,21R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 7.980.940,29R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 43.200,00R$ T reinamentos ( - ) 72.000,00R$
R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL
23.934.668,59R$ 21.028.002,50R$ 2.906.666,09R$
Demonstrativo Financeiro 2017
Totalização 2017
DE S P E S AS
R E C E IT AS
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
176
Anu idades /Mens alidades (+ ) 30.691.188,00R$ B ols as ( - ) 103.958,00-R$ Divers os (+ )
F inanc iamentos (+ ) -R$ Inad imp lênc ia ( - ) 920.735,64-R$ S erv iç os (+ )
T axas (+ ) 92.073,56R$
Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 152.320,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.388.000,00R$ E nc arg os ( - ) 1.635.833,33R$ E qu ipamentos ( - ) 160.000,00R$ E ventos ( - ) 120.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - ) -R$ Manutenç ão ( - ) 300.000,00R$ Mobiliário ( - ) 90.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 4.706.233,01R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 13.013.941,55R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 86.400,00R$ T reinamentos ( - ) 72.000,00R$
R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL
29.758.567,92R$ 23.780.727,89R$ 5.977.840,04R$
Demonstrativo Financeiro 2018
Totalização 2018
DE S P E S AS
R E C E IT AS
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
177
Anu idades /Mens alidades (+ ) 41.851.620,00R$ B ols as ( - ) 103.958,00-R$ Divers os (+ )
F inanc iamentos (+ ) -R$ Inad imp lênc ia ( - ) 1.255.548,60-R$ S erv iç os (+ )
T axas (+ ) 125.544,86R$
Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 170.000,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.579.000,00R$ E nc arg os ( - ) 1.495.833,33R$ E qu ipamentos ( - ) 160.000,00R$ E ventos ( - ) 120.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - )
Manutenç ão ( - ) 300.000,00R$ Mobiliário ( - ) 90.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 5.323.904,27R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 18.076.546,06R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 86.400,00R$ T reinamentos ( - ) 86.400,00R$
R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL
40.617.658,26R$ 29.544.083,66R$ 11.073.574,60R$
Demonstrativo Financeiro 2019
Totalização 2019
DE S P E S AS
R E C E IT AS
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
178
Notas explicativas sobre as rubricas: Receitas
Anuidades/Mensalidades (+) Projeção da receita total baseada no número de vagas disponíveis com a premissa de ocupação máxima;
Bolsas (-) Bolsas institucionais: serão oferecidas bolsas de monitoria; Diversos (+) Não se aplica; Financiamentos (+) Ano 1: Integralização de capital dos sócios para capital de
giro; Ano 2: financiamento do investimento na ampliação das instalações - Linha de crédito BNDES ou similar;
Inadimplência (-) Inadimplência projetada (3%) - incide sobre a receita total projetada;
Serviços (+) Não se aplica; Taxas (+) Declarações, Histórico escolar, taxa de 2a.chamada, etc...;
Despesas Acervo Bibliográfico (-) Investimento na compra e manutenção do acervo; Aluguel (-) Despesas com aluguel de imóvel / terreno; Despesas Administrativas Despesas administrativas diversas (consumos, marketing,
seguros, contabilidade, consultorias, etc...); Encargos (-) Encargos financeiros (juros e amortizações);
Anu idades /Mens alidades (+ ) 53.012.052,00R$ B ols as ( - ) 103.958,00-R$ Divers os (+ )
F inanc iamentos (+ ) -R$ Inad imp lênc ia ( - ) 1.590.361,56-R$ S erv iç os (+ )
T axas (+ ) 159.036,16R$
Ac ervoB ib liog ráf ic o ( - ) 102.000,00R$ A lug uel ( - ) 1.056.000,00R$ Des pes as Admin is trativas ( - ) 2.725.000,00R$ E nc arg os ( - ) 1.355.833,33R$ E qu ipamentos ( - ) 160.000,00R$ E ventos ( - ) 120.000,00R$ Inves timentos (C omprade imóvel) ( - )
Manutenç ão ( - ) 300.000,00R$ Mobiliário ( - ) 90.000,00R$ P ag amentoP es s oalAdmin is trativo ( - ) 7.174.364,15R$ P ag amentoP rofes s ores ( - ) 25.682.683,29R$ P es qu is aeE x tens ão ( - ) 86.400,00R$ T reinamentos ( - ) 103.680,00R$
R E C E IT AS DE S P E S AS T OT AL G E R AL
51.476.768,60R$ 38.955.960,77R$ 12.520.807,83R$
Demonstrativo Financeiro 2020
Totalização 2020
R E C E IT AS
DE S P E S AS
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
179
Equipamentos (-) Investimento na ampliação e modernização do patrimônio em equipamentos;
Eventos Investimento na realização de eventos acadêmicos; Investimentos (Compra de imóvel) (-) Investimento na ampliação das instalações físicas do
campus; Manutenção (-) Manutenção das instalações físicas existentes e à ampliar,
inclusive mobiliário e equipamentos; Mobiliário (-) Investimento em mobiliário na ampliação das instalações; Pagamento Pessoal Administrativo (-) Salários, benefícios e encargos sociais do pessoal
administrativo; Pagamento Professores (-) Salários, benefícios e encargos sociais do pessoal
acadêmico; Pesquisa e Extensão (-) Serão oferecidas bolsas de iniciação científica aos
discentes; Treinamentos (-) Verba destinada a treinamentos e cursos para o corpo
docente e pessoal administrativo;
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
180
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ANEXOS
Anexo A: Ofício nº 161/ID/3882 – ITA
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