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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAPresidenteMichel Miguel Elias Temer Lulia
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVILMinistro dos Transportes, Portos e Aviação CivilMaurício Quintella
VALEC ENGENHARIA, CONSTRUÇÕES E FERROVIAS S.A.Conselho de Administração – CONSADPedro Duarte de Oliveira - (Presidente) Andrey Goldner Baptista SilvaAnderson Ângelo de Oliveira Kelvin ZuttionNoel Dorival Giacomitti Mario Mondolfo
Diretor-PresidenteMario Mondolfo
Diretor de Administração e FinançasHanderson Cabral Ribeiro
Diretor de EngenhariaJoão Carlos de Magalhães Gomes
Diretor de OperaçõesMarcus Expedito Felipe de Almeida
Diretor de PlanejamentoMárcio Guimarães de Aquino
Escritório de Gestão Estratégica e de Processos – EGEPMaria Cecília Pullen Parente Badauy
Equipe Técnica:Ivania Dolores Cruz Bezerra Jean-Claude Michel SeillierMarcel Oliveira Bahiense Maria Helena Indig Lindgren BarrosMarinalva Almeida Linhares Noemi de Melo FariaSaulo de Tarso Hayakawa Cunha Sidnei dos Santos Garcia
ProduçãoEscritório de Gestão Estratégica e de Processos – EGEPMaria Cecília Pullen Parente BadauyJean-Claude Michel SeillierMaria Helena Indig Lindgren BarrosNoemi de Melo FariaSidnei dos Santos Garcia
Supervisão e imagensAssessoria de Comunicação – ASCOMMaria Alessandra SeadAna Marcia Pechir Gomes CaichioloFlavio Correa Ferreira
Diagramação Superintendência de Tecnologia da Informação – SUPTIVitor Vinícius de Albuquerque LimaDiego de Jesus Mendes
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Sumário
Apresentação ..........................................................................................................................................................9
Texto Encaminhado Ao Ministério Dos Transportes, Portos E Aviação Civil Para Compor Mensagem
Presidencial 2019 .............................................................................................................................................9
I. Sumário Executivo ............................................................................................................................................9
II. Descrição da Empresa ................................................................................................................................... 11
1. Capital Social e Acionistas ............................................................................................................................12
2. Composição da participação acionária da VALEC ....................................................................................14
Transnordestina Logística S/A - TLSA .................................................................................................................14
Estrada de Ferro Paraná-Oeste S/A ..................................................................................................................14
3. Finalidade e Competências Institucionais .....................................................................................................14
4. Modelo de Negócios ....................................................................................................................................15
5. Medidas de Alto Impacto Estratégico ...........................................................................................................18
III. Estrutura Organizacional .............................................................................................................................. 20
1. Órgãos de deliberação superior na VALEC .............................................................................................. 20
2. Organização da Estrutura..............................................................................................................................21
3. Quantitativo de pessoal - Posição em setembro de 2018.......................................................................... 22
IV. Plano de Desenvolvimento e Melhoria da Gestão ..................................................................................... 24
1. Planejamento Estratégico 2017/2021 e Metas Corporativas de 2019 .................................................. 24
2. Gestão de Riscos ........................................................................................................................................... 33
3. Governança ................................................................................................................................................... 33
4. Controles Internos, Integridade, Conformidade e Plano de Integridade .................................................. 38
5. Plano de Ação de Desenvolvimento e Melhoria de Gestão Para 2019 ................................................... 42
V. Plano de Engenharia e Operações .............................................................................................................. 44
1. Plano de Comercialização e Operação ..................................................................................................... 44
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1.1. Qualidade - Programa de Qualidade da Construção - Pqc ............................................................... 48
2. Plano de Investimentos .................................................................................................................................. 50
2.1. FNS ........................................................................................................................................................... 50
2.2. FIOL .......................................................................................................................................................... 53
2.3. Estudos e Projetos .................................................................................................................................... 57
3. Estrutura de Capitalização e Plano Financeiro ........................................................................................... 60
3.1. Estrutura de Capitalização ...................................................................................................................... 60
3.2. Plano Financeiro .......................................................................................................................................61
3.3. Orçamento ................................................................................................................................................61
Figuras
Figura 1 – Organograma ................................................................................................................................... 22
Figura 2 – Mapa Estratégico ............................................................................................................................. 26
Figura 3. – Histórico da Produção ..................................................................................................................... 44
Figura 4 – Localização da Ferrovia Norte-Sul (Extensão Sul). ...................................................................... 50
Figura 5 - EF-151 – Ferrovia Norte Sul – Extensão Sul ....................................................................................51
Figura 6 – Localização da Ferrovia de Integração Oeste Leste I , II e III ..................................................... 53
Figura 7 – FIOL I, II e III. ..................................................................................................................................... 53
Figura 8 - Ferrovia de Ligação Oeste Leste – FIOL I e II. | Subdivisão dos lotes em construção. ............. 53
Figura 9 – Estudos e Projetos.............................................................................................................................. 57
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Quadros
Quadro 1 – Modelo CANVAS de Negócio da Valec .....................................................................................19
Quadro 2 – Quantitativo de Pessoal do Quadro Efetivo ................................................................................ 22
Quadro 3 – Pessoal comissionado sem vínculo/com vínculo por cargo ...................................................... 23
Quadro 4 – Pessoal comissionados temporário .............................................................................................. 23
Quadro 5 - Pessoal em exercício na Valec por localidade (incluídos comissionados e especialistas) ....... 23
Quadro 5A - Pessoal em exercício na Valec por localidade (incluídos comissionados e especialistas) .... 24
Quadro 5B – pessoal em licença sem vencimentos. ....................................................................................... 24
Quadro 6 – Indicadores e Metas 2019 ............................................................................................................ 27
Quadro 7 – lista de projetos do Programa de Integridade ..............................................................................41
Quadro 8 – Plano de Ações de Desenvolvimento e Melhoria de Gestão .................................................... 42
Quadro 9 – plano de ações de capacitação Núcleo de Gestão ................................................................. 43
Quadro10. Polos de Carga em Operação e suas receitas para 2019 .......................................................... 45
Quadro 11 – Plano de ação 2019 da Diretoria de Operações ..................................................................... 47
Quadro 12- Detalhamento por Lote – FIOL – Setembro / 2018. ................................................................ 55
Quadro 13- Detalhamento por Lote – FIOL – Setembro / 2018. ................................................................ 56
Quadro 14 – Agenda 2019 – Estudos e Projetos ............................................................................................ 58
Quadro 15 – Motivos para inexecução de projetos ....................................................................................... 59
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ApresentaçãoAo apresentar o seu Plano de Negócios para o ano de 2019, a Valec pretende proporcionar uma visão geral da
Empresa e dos principais aspectos da sua matriz, bem como apresentar nova perspectiva do seu negócio com a busca
de parcerias com a iniciativa privada. É uma proposta inovadora focada na oportunidade de capitanear, no mercado,
recursos financeiros e técnicos para o desenvolvimento do seu objeto social, em conformidade com a prerrogativa
prevista no Estatuto das Empresas Estatais, a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.
O Plano de Negócios contempla esforço conjunto e adesão dos seus administradores e colaboradores, na consecução
dos objetivos estratégicos e no atingimento das metas corporativas. Traduz um compromisso continuado que, aliado à
expertise do seu corpo técnico e administrativo, tem proporcionado à Valec um crescimento gradual nas avaliações pelos
indicadores de governança dos órgãos que a controlam. Registro especial à avaliação do Indicador de Governança
IG-SEST, cuja nota teve considerável avanço desde o primeiro ciclo, chegando muito próximo ao nível máximo, o
que demonstra aderência e comprometimento com as exigências legais e com as melhores práticas de gestão e de
governança.
São inúmeros os desafios e incertas as projeções de futuro, em especial num momento de transição e de novos arranjos
para a consecução das políticas públicas. É nesse contexto que a Valec reafirma a sua missão e acredita que tem muito
a contribuir com a sua expertise e compromisso público para o desenvolvimento da infraestrutura ferroviária nacional.
Conselho de Administração da VALEC
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Texto Encaminhado Ao Ministério Dos Transportes, Portos E Aviação Civil Para Compor Mensagem Presidencial 2019
A Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., pelas suas ações, além de desenvolver estudos, pesquisas, projetos
e executar a construção das ferrovias, perpassando pela atuação na obtenção do licenciamento ambiental de todos os
empreendimentos a ela outorgados, pelo aprimoramento do processo de fiscalização de contratos de subconcessão e
concessão de uso, manutenção das vias e da execução de novos contratos para exploração dos terminais, fomentou a
utilização do trecho operacional da Ferrovia Norte-Sul – FNS, compreendido entre o Tramo Norte e o Tramo Central,
entre os municípios de Açailândia/MA e Porto Nacional/TO, Porto Nacional/TO e Anápolis/GO, respectivamente.
De forma geral, em relação às obras ferroviárias no ano de 2018, a VALEC investiu na Ferrovia Norte Sul o valor de
R$ 150.052.000,00 (cento e cinquenta milhões e cinquenta e dois mil reais) com execução física de 93,5% (noventa
e três e meio por cento), e, na Ferrovia de Integração Oeste – FIOL, o valor de R$ 444.088.000,00 (quatrocentos
e quarenta e quatro milhões e oitenta e oito mil reais) com execução física de 53,4% (cinquenta e três e quatro por
cento). Com resultado desse trabalho e também pela implementação do seu Centro de Controle Operacional – CCO,
com tecnologia de ponta, obteve a operação exitosa na circulação de trens e nos seus Polos de Carga, sendo eles:
Porto Franco/MA, Palmeirantes/TO, Porto Nacional/TO, Gurupi/TO e Anápolis/GO, cumprindo sua função social
de explorar a ferrovia e desenvolvê-la, ampliando a produção de 1,5 milhão de toneladas úteis (tu), em 2006, para 8
milhões de toneladas úteis(tu), em 2018.
No que tange às receitas auferidas, a Valec, por intermédio dos seus contratos de concessão do direito de uso de área,
para seus Polos de Carga, e do direito de passagem, em 2018, recebeu o montante aproximado de R$ 2,4 milhões,
o qual compõe parte de um recebimento total de cerca de R$ 30 milhões relativos aos negócios realizados por essa
empresa pública nos últimos cinco anos.
Além disso, a VALEC voltada ao planejamento de médio e longo prazo concluiu a construção do Polo de Carga do
Sudoeste de Goiás, tendo investido, em 2018, a quantia de R$34 milhões, valor este que em função das suas estratégias
comerciais retornará àquela empresa pública pelas concessões do direito de uso de área para os terminais do referido
Polo.
Por fim, ressalta-se que a Valec está finalizando o seu Plano de Negócios, no qual irá prever o seu Plano de Ações
Negocial, compreendendo futuras oportunidades de negócios e parcerias com a iniciativa privada em vistas a
capitanear, no mercado, recursos financeiros e técnicos para o desenvolvimento do seu objeto social, na forma prevista
pela Lei nº 13.303/2016.
Márcio Guimarães de Aquino – Diretor-Presidente da Valec Interino
(21/11/2018)
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I. Sumário ExecutivoA VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias S/A é
uma empresa pública por ações, controlada pela União,
que atua como principal agente catalisador do modal
ferroviário nacional, tendo participação acionária nas
Ferrovias Transnordestina e Ferroeste.
Implementa, atualmente, ações das mais diferentes
naturezas, em diversos estados do Brasil, entre as quais
podemos citar: elaboração dos Estudos de Viabilidade
Técnico, Econômico e Ambiental – EVTEA, do corredor
ferroviário de Santa Catarina e da Ferrovia Norte/Sul
– FNS, entre Vilhena/RO e Porto Velho/RO, execução
de obras da Extensão Sul da FNS, trecho Ouro Verde
de Goiás/GO até Estrela D’Oeste/SP, manutenção
e operação da FNS entre Palmas/TO até Estrela
D’Oeste/SP, até que se concretize a subconcessão do
trecho, fiscalização e monitoramento da FNS do trecho
subconcedido entre Açailândia/MA e Palmas/TO e
fiscalização e exploração dos pátios ao longo da FNS
além da continuidade das obras da Ferrovia de Integração
Oeste/Leste – FIOL entre Ilhéus/BA e Barreiras/BA.
A estrutura da empresa conta com cerca de 900
empregados efetivos, distribuídos em cinco diretorias,
treze superintendências e cinquenta e oito gerências, com
equipes de profissionais de significativa expertise na área de
infraestrutura ferroviária e de gestão empresarial e pública.
O ano de 2018 se destacou, especialmente, pela contínua
atualização dos métodos de gestão aplicados, no contexto
da Governança, Riscos, Integridade e Planejamento
Estratégico. Não obstante, acumulou experiência técnica
na área de estudos de viabilidade, projetos de engenharia,
licenciamento ambiental, construção de novas ferrovias,
manutenção, operação e de exploração de pátios,
constituindo-se na principal empresa ferroviária do país.
A proposta de entrega de valor da VALEC, em seu modelo
de negócios, relaciona-se diretamente aos seus objetivos
organizacionais de ampliar a malha ferroviária e explorar
a infraestrutura ferroviária.
No que tange à estrutura de capitalização, o aporte de
capital da VALEC se dá por meio de subvenção para
custeio e adiantamento para futuro aumento de capital –
AFAC. Estes recursos são, exclusivamente, para gastos com
investimentos e são contabilizados no Patrimônio Líquido.
Os recursos de subvenção para custeio são considerados
pela VALEC como receita referente a repasse da União
para gastos com custeio e pessoal.
Por ser totalmente dependente da União e das políticas
públicas traçadas pelo Ministério dos Transportes, Portos
e Aviação Civil, a VALEC não possui plano financeiro
próprio, sendo seu planejamento de longo prazo apenas
orçamentário, por meio do Plano Plurianual.
Nesta perspectiva, o Plano de Desenvolvimento e
Melhoria da Gestão e o Plano de Engenharia e
Operações da VALEC somam um conjunto de iniciativas
que se consolidaram em 2018 e norteiam os planos para
ano de 2019 e subsequentes, revelando sua importância
estratégica para o desenvolvimento da infraestrutura
ferroviária nacional.
1. Plano de Desenvolvimento e Melhoria da Gestão
O Planejamento Estratégico Institucional na VALEC para
o quinquênio 2017-2021 está consolidado em seu Mapa
Estratégico, com metas de desempenho. Sua última revisão
está alinhada aos programas de governo, no que se refere
à gestão das ferrovias sob sua responsabilidade. Para a
consolidação dos 22 objetivos estratégicos, as metas são
avaliadas através de um mesmo número de indicadores
e seus resultados são monitorados pelo Conselho de
Administração, em conjunto com a Diretoria Executiva,
nas reuniões trimestrais de Avaliação da Estratégia - RAE.
O resultado desses indicadores é publicado através do
Relatório de Desempenho Empresarial.
Não obstante as metas e indicadores definidos e
monitorados, a VALEC criou sua estrutura de Governança
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Corporativa, estabelecendo um rol de competências e
iniciativas por meio de seis subcomitês temáticos e dois
comitês deliberativos, o que alavancou o desenvolvimento
de políticas, planos e projetos tanto para o atendimento
de orientações legais, em especial da Lei nº 13.303, de
30 de junho de 2016, quanto para a melhoria da gestão
corporativa.
Alguns dos principais objetivos da governança que se
consolidarão em 2019 é a ampla estruturação do controle
interno, conformidade, integridade e a intensificação
das capacitações técnicas da Alta Administração e
Superintendências da empresa.
Um dos pilares da melhoria da gestão na VALEC, a
Gestão de Riscos tem sido um processo de trabalho
permanente, estabelecido, direcionado e monitorado pela
alta administração. As diretrizes gerais são estabelecidas
por meio da Política de Gestão de Riscos, que contempla
todas as etapas, desde a identificação até a execução de
ações para modificar o risco e seus impactos, bem como
monitorar e comunicar, com vistas ao efetivo alcance dos
objetivos da VALEC. Dentre as ações previstas para 2019,
destaca-se: capacitação dos seus empregados e da alta
administração em Gestão de Riscos; publicação de um
Caderno de Gestão de Riscos; consolidação dos Planos
de Ação de Respostas aos Riscos; publicação de um
modelo de uma Matriz de Riscos de Contrações.
2. Plano de Engenharia e Operações
Através da captação de clientes, fiscalização e gestão de
contratos e desenvolvimento dos polos de carga, a VALEC
vem, nos últimos anos, obtendo êxito no fomento crescente
do modal ferroviário brasileiro e, assim, cumprindo as metas
estabelecidas pelo Planejamento Estratégico.
Como parte de tais atividades, foi previsto o estabelecimento
de lotes de granel líquido e agrícola, nos Polos de Porto
Nacional, São Simão e Sudoeste de Goiás, para os quais
já foram elaborados Termos de Referência. Questões legais
e mercadológicas levaram os processos licitatórios a serem
adiados para 2019.
A Diretoria de Operações – DIROP, prevê um crescimento
na movimentação de carga e captação de receitas no ano
de 2019 por meio de Contratos Operacionais Específicos
(COEs), inovações tecnológicas no Centro de Controle
Operacional (CCO), realização de estudos operacionais
para a FIOL, a FICO e a Extensão Sul da FNS e captação de
receitas alternativas oriundas da exploração da infraestrutura
ferroviária.
Quanto à manutenção ferroviária, é antevista a manutenção
das rotinas de prevenção, predição e correção no trecho entre
Porto Nacional/TO e Anápolis/GO (Tramo Central), além
da implementação de um Plano de gestão da Manutenção
Ferroviária.
A Assessoria Especial de Participações Societárias
(ASPAS), criada em 2018 e designada à DIROP, visa zelar
pelos interesses estratégicos da VALEC nas participações
societárias através da avaliação de práticas de governança
e riscos, efetuando procedimentos de análise de viabilidade
econômico-financeira e certificando-se do cumprimento dos
aspectos legais envolvidos. Para o ano de 2019, a Assessoria
pretende finalizar o desenvolvimento de seu Plano Estratégico
de Trabalho.
A VALEC é acionista minoritária da Estrada de Ferro Paraná
Oeste S.A. (FERROESTE), com apenas 0,028% das ações.
Devido ao baixíssimo percentual detido pela VALEC, o
acompanhamento formal de tal participação ainda não está
sendo efetuado pela ASPAS, mas o método para tal deve ser
contemplado no mencionado Plano Estratégico de Trabalho.
Para a realização de todas as atividades supracitadas,
foram elencadas todas as ações a serem executadas no
Plano de Ação da Diretoria de Operações e Participações.
Devido às características do modal ferroviário, o Plano de
Comercialização, Operação e Participação Societária
resume a importância da atuação da VALEC no cenário
nacional.
O contrato de concessão celebrado em 2006, aditado em
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2008, dá à VALEC o direito de construção, uso e gozo dos
3.100 km da Estrada de Ferro Norte Sul - FNS (EF-151), entre
os municípios de Belém/PA e Panorama/SP. Atualmente as
obras da FNS em andamento e aquelas já realizadas estão
assim divididas:
O Tramo Norte, com 720 Km de extensão, compreendido
entre os municípios de Açailândia e Porto Nacional, foi
subconcedido à Ferrovia Norte Sul S.A. A operação na última
década resultou em um montante de cerca de 35 milhões de
toneladas úteis.
O Tramo Central, com 857 km, compreendido entre os
municípios de Porto Nacional / TO e Anápolis/GO, foi
concluído e autorizado para o tráfego ferroviário de cargas.
A operação neste tramo ocorreu a partir de 2015, com o
transporte de farelo de soja, madeira prensada, minério de
manganês e material de tração.
A Extensão Sul, com 684 Km de extensão, em bitola larga
(1,60m), compreendida entre os municípios de Ouro Verde
de Goiás/GO e Estrela do Oeste/SP, encontra-se em fase
de finalização e permitirá a ligação da FNS com o Porto de
Santos e ao polo econômico e industrial de São Paulo.
A VALEC e o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil,
estudam a transferência da responsabilidade pela conclusão
das obras remanescentes para a futura subconscessionária.
Para 2019, a VALEC programa realizar apenas atividades de
manutenção dos serviços já concluídos, por meio de contratos
com tal finalidade.
Foi também outorgada à VALEC em 2008, a construção,
uso e gozo dos 1.500 km da Ferrovia de Integração Oeste-
Leste – FIOL (EF-334), entre os municípios de Ilhéus/BA e
Figueirópolis/TO. Esta ferrovia encontra-se com as obras em
andamento no subtrecho de Ilhéus/BA e Barreiras/BA, com
1022 km. No subtrecho Ilhéus/BA - Caetité/BA (FIOL I), com
537 km, o avanço físico, até setembro/2018, atingiu 75,7%.
No subtrecho Caetité/BA - Barreiras/BA (FIOL II), com
485km, o avanço físico até setembro/2018, atingiu 23,8%.
A Diretoria de Engenharia pretende implantar ainda mais 65
novos instrumentos no âmbito do Programa de Qualidade da
Construção com vistas ao aprimoramento da Gestão como:
Automação de Processos, Manual de Fiscalização, Riscos,
Indicadores entre outros.
O planejamento de execução das obras para 2019,
dependerá da disponibilidade orçamentária e financeira a
ser imposta pelo Governo Federal.
São ainda previstos, para 2019, estudos e projetos em
vários trechos, conforme Agenda 2019 - Estudos e Projetos,
envolvendo as ferrovias EF-151, EF-232, EF-280, EF-334 e
EF-354.
II. Descrição da EmpresaA ENTIDADE VALEC
A VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.,
empresa pública, sob a forma de sociedade por ações,
vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação
Civil tem sede e foro na Capital Federal e prazo de
duração indeterminado, podendo estabelecer escritórios
ou dependências em outras unidades da Federação.
A VALEC sujeita-se ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários. Sua função social é a
construção e exploração de infraestrutura ferroviária.
Tem como principais atribuições a administração dos
programas de operação da infraestrutura ferroviária,
nas ferrovias a ela outorgadas; a gestão das obras de
infraestrutura ferroviária que lhes forem outorgadas; o
desenvolvimento de estudos e projetos de obras de
infraestrutura ferroviária; e a construção, operação e
exploração das estradas de ferro, sistemas acessórios
de armazenagem, transferência e manuseio de produtos
e bens a serem transportados e, ainda, instalações e
sistemas de interligação de estradas de ferro com outras
modalidades de transportes;
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HistóricoA história da VALEC começou a ser escrita ainda no início
da década de 70. Constituída em 22 de fevereiro de 1972
com a denominação de Valuec Serviços Técnicos Ltda.,
tendo como cotistas a Rio Doce Engenharia e Planejamento
S.A - RDEP (controlada pela Cia. Vale do Rio Doce - CVRD)
- com 51% de capital - e a USS Engineers and Consultants
INC., com 49% das cotas. A empresa tinha por objetivo
analisar a viabilidade do Projeto Carajás.
Em 1977, a USS Engineers transferiu as suas ações
para a Rio Doce Navegação S.A - Docenave, também
controlada pela CVRD, e em 1978 a Valuec tornou-se
VALEC- Comércio e Serviços Ltda.
No ano de 1987, a CRVD transferiu a totalidade das cotas
da VALEC para a Empresa Brasileira de Planejamento de
Transportes – GEIPOT (9.099 cotas), e para a Portobrás
(01 cota), passando a chamar-se VALEC – Engenharia e
Construções Ltda. Nesse mesmo ano, a VALEC passou à
condição de sociedade anônima de capital autorizado,
com razão social de VALEC -Engenharia, Construções e
Ferrovias S/A, em decorrência da doação das ações do
GEIPOT para a União, tendo a Portobrás permanecido com
sua cota. Com a extinção da Portobrás e sua consequente
sucessão pela União, esta passou a ser a única acionista
da VALEC, com 100% das ações da companhia. (Fonte:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/Exm/EMI-3-MT-MP-MF-Mpv-427-08.htm)
Em 17 de setembro de 2008 é publicada a Lei 11.772, que
reestrutura a VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias
S.A., sociedade por ações controlada pela União, e a
transforma em empresa pública sob a forma de sociedade
por ações.
Em 28 de outubro do mesmo ano, é publicado o Decreto
nº 8.134, que estrutura a VALEC para exercer as atividades
de desenvolvimento dos sistemas de transporte ferroviário.
Em 2016, publicado o Decreto nº 8.875 que retira da
VALEC a responsabilidade de instituir a política de livre
acesso ao Subsistema Ferroviário Federal.
Em 30 de junho de 2016 é publicada a Lei nº. 13.303, a Lei
das Estatais, cujos dispositivos incidem diretamente sobre
a Valec. Entre eles o dever de fiscalização das práticas
de governança em sociedades que a empresa participe e
que não detenha o controle acionário (art.1º); adequação
do estatuto social observando regras de Governança
Corporativa, transparência, controle internos, práticas
de gestao de riscos, composição da administração e
mecansmos de proteção de acionistas ( art. 6º); escrituração
e elaboração de demonstrações financeiras (art. 7º);
práticas de gestão de riscos e controles internos, auditoria
interna, criação de Comitê de Auditoria Estatutário, código
de Conduta e Integridade (art. 9º); Comitê de Elegibilidade
(art. 10,24 e 25); lançamento de debêntures (art. 11);
divulgação de Remuneração de Administradores (art. 12);
composição e mandato do CONSAD e CONFIS (art.13 e
17); competência do CONSAD e avaliação de Diretores
(art. 18); participação dos empregados no CONSAD (art.
19); participação dos mebros da administração em mais
de dois conselho – vedação de remuneração (art.20);
participação de membro independente no CONSAD (art.
21); condição de investidura em cargo de diretoria (art
23); formação do conselho fiscal (art.26); normas sobre
licitações e contratos ( art. 29, 39, 40, 42).
1. Capital Social e Acionistas
A VALEC- Engenharia, Construções e Ferrovias S/A é uma
empresa pública, sob a forma de sociedade por ações,
de capital fechado, sendo a União detentora de 100% das
suas ações.
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2. Composição da participação acionária da VALEC
¾ Transnordestina Logística S/A - TLSA
A VALEC é acionista minoritária da empresa Transnordestina
Logística S.A. - TLSA, concessionária responsável pela
construção da ferrovia Nova Transnordestina. O projeto
prevê que, após conclusão, a ferrovia terá a extensão total
de 1.753 km, passando pelos Estados do Piauí, Ceará
e Pernambuco, sendo constituída pelos trechos Missão
Velha (CE)–Salgueiro (PE), Salgueiro (PE)–Trindade
(PE), Trindade (PE)–Eliseu Martins (PI), e retornando a
Salgueiro–Porto de Suape (PE) e Missão Velha–Porto de
Pecém (CE).
A TLSA é uma empresa privada, controlada pela
Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, que detém
46,31% de participação acionária, e tem como demais
acionistas minoritários a VALEC com 39.10%, Fundo de
Investimentos do Nordeste - FINOR com 5,56%, Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES com 4,57%, BNDES Participações S.A. – BNDES
PAR com 3,38% e Agência Especial de Financiamento
Industrial - FINAME com 1,08%. A participação de 39,10%
do capital total, origina-se de aportes realizados pela
VALEC até outubro de 2017, no montante de R$ 1.124,6
milhões, e representa 6,6% do total de ações ordinárias e
71,6% do total de ações preferenciais da TLSA.
A VALEC é executora de políticas públicas definidas pelo
Governo Federal. O “funding” do projeto foi definido em
negociação do Governo Federal (MT, MP e MF) em conjunto
com a própria TLSA e CSN. A participação de cada acionista
ou financiador foi definida nessa negociação.
¾ Estrada de Ferro Paraná-Oeste S/A
A VALEC é acionista da Estrada de Ferro Paraná Oeste
S.A (FERROESTE), detendo, atualmente, 0,028% de suas
ações totais. A FERROESTE é uma sociedade anônima, de
economia mista, controlada pelo Estado do Paraná, que
detém 99,69% de participação acionária. O restante das
ações pertence a 46 empresas nacionais, 3 estrangeiras
e 6 pessoas físicas.
Sediada em Curitiba, a empresa tem por objetivo a
construção, operação, administração e exploração
comercial de vias ferroviárias nacionais, de terminais
ferroviários, de silos e demais sistemas de armazenagem
de produtos agrícolas e manufaturados em geral.
Em consonância com o previsto na Política de Participações
Societárias vigente na VALEC, a ASPAS ainda não está
promovendo o acompanhamento formal da referida
participação, face à sua participação minoritária ser inferior
a 1%. Não obstante, o método de acompanhamento
da referida participação será contemplado noPlano
Estratégico de Trabalho da ASPAS.
3. Finalidade e Competências Institucionais
A VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. foi
transformada em empresa pública pela Lei 11.772, de
setembro de 2008, na forma de sociedade por ações,
cujo artigo 8º, § 1º estabelece como função social a
construção e exploração de infraestrutura ferroviária. O
dispositivo está reproduzido no Estatuto Social vigente da
Empresa, em seu artigo 5º. e em conformidade com as
diretrizes do Ministério dos Transportes, as competências
figuram no artigo 6 º:
I. administrar os programas de operação
da infraestrutura ferroviária, nas ferrovias a ela
outorgadas;
II. coordenar, executar, controlar, revisar, fiscalizar
e administrar obras de infraestrutura ferroviária, que
lhes forem outorgadas;
III. desenvolver estudos e projetos de obras de
infraestrutura ferroviária;
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IV. construir, operar e explorar estradas de ferro,
sistemas acessórios de armazenagem, transferência e
manuseio de produtos e bens a serem transportados e
instalações e sistemas de interligação de estradas de
ferro com outras modalidades de transportes;
V. promover o desenvolvimento dos sistemas de
transportes de cargas sobre trilhos, objetivando seu
aprimoramento e a absorção de novas tecnologias;
VI. celebrar contratos e convênios com órgãos
nacionais da administração direta ou indireta,
empresas privadas e com órgãos internacionais para
prestação de serviços técnicos especializados;
VII. coordenar os serviços técnicos executados por
outras empresas de engenharia, de consultoria ou de
obras, e executar serviços ou obras de engenharia em
geral, necessária à realização de seu objeto; e,
VIII. participar minoritariamente do capital de
empresas que tenham por objeto construir e operar a
Estrada de Ferro – EF – 232, em conformidade com o
art. 9º, inciso IX, da Lei n.º 11.772 de 2008.
4. Modelo de Negócios
O Modelo de Negócios para a VALEC é resultado do
movimento inicial de 2017 que contou com a participação
de colaboradores mais diretamente envolvidos com os
processos finalísticos da empresa. No final de 2018, já em
pleno desenvolvimento do plano de negócios de 2019,
um novo grupo se formou com o intuito de aperfeiçoar
a visão do modelo de maneira a apresentar uma matriz
condizente com a disposição para os negócios espelhada
nas ações propostas para o ano de 2019.
O conceito trazido pela Lei nº 13.303/2016, afastando
definitivamente os ditames da Lei nº 8.666/93 das
contratações públicas pelas Estatais, concedeu à Valec,
empresa pública estratégica de logística-ferroviária do
Governo Federal, atuação célere e eficiente à execução
de serviços de infraestrutura possibilitando o investimento
financeiro e técnico da iniciativa privada.
Com essa nova visão, a Valec passa a ser encarada como
possível fonte geradora de receita e não mais de despesa,
desde que, de forma transparente e isonômica, associem-
se com entidades privadas objetivando o cumprimento
de seu objeto social. Como regra central para essa nova
modelagem comercial da Valec, o parágrafo 3, do art. 28
da Lei n 13.303/16 prevê:
Art. 2o A exploração de atividade econômica
pelo Estado será exercida por meio de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de
suas subsidiárias.
§ 2o Depende de autorização legislativa a criação
de subsidiárias de empresa pública e de sociedade
de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da
Constituição Federal.
§ 3o A autorização para participação em empresa
privada prevista no § 2o não se aplica a operações
de tesouraria, adjudicação de ações em garantia
e participações autorizadas pelo Conselho de Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública, da sociedade de
economia mista e de suas respectivas subsidiárias.
(...)
Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à
prestação de serviços às empresas públicas e
às sociedades de economia mista, inclusive de
engenharia e de publicidade, à aquisição e à
locação de bens, à alienação de bens e ativos
integrantes do respectivo patrimônio ou à execução
de obras a serem integradas a esse patrimônio,
bem como à implementação de ônus real sobre
tais bens, serão precedidos de licitação nos termos
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desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos
arts. 29 e 30.
§ 3o São as empresas públicas e as sociedades de
economia mista dispensadas da observância dos
dispositivos deste Capítulo nas seguintes situações:
I - comercialização, prestação ou execução, de
forma direta, pelas empresas mencionadas no caput,
de produtos, serviços ou obras especificamente
relacionados com seus respectivos objetos sociais;
II – nos casos em que a escolha do parceiro esteja
associada a suas características particulares,
vinculada a oportunidades de negócio definidas
e especificas, justificada a inviabilidade de
procedimento competitivo.
§ 4o Consideram-se oportunidades de negócio a
que se refere o inciso II do § 3o a formação e a
extinção de parcerias e outras formas associativas,
societárias ou contratuais, a aquisição e a
alienação de participação em sociedades e outras
formas associativas, societárias ou contratuais e as
operações realizadas no âmbito do mercado de
capitais, respeitada a regulação pelo respectivo
órgão competente.
O grande êxito obtido, a partir da edição da Lei nº
13.303/2016, é exatamente a escolha de seu parceiro
privado que detenha expertise técnica e capacidade
financeira para concluir projetos de grande importância
à sociedade brasileira. No caso da Valec, entregar
obras e operação ferroviária sem ferir a isonomia entre os
operadores independentes, sejam eles internacionais ou
nacionais, considerando seu objeto social, em relação ao
direito de passagem e segurança nacional.
A Valec com o presente estudo não visa ressuscitar o
modelo ferroviário da RFFSA, nem mesmo inchar a máquina
pública com contratações de pessoal ou novas despesas
insignificantes, o modelo, a ser traçado com a edição
da Lei das Estatais, idealiza um novo rumo ferroviário
no Brasil com uma estatal ferroviária enxuta que atenda
aos anseios da sociedade e do mercado, integrando
a operacionalidade da malha ferroviária inclusive ao
mercado internacional.
Assim, a Valec atende seu papel de Governo e fomenta a
infraestrutura de ferrovias no Brasil, considerando o relevante
interesse coletivo e o dever de intervenção estatal, no que
tange a direta relação das ferrovias como instrumento de
política e segurança nacional. Essa inclusive é a visão
global a respeito de ferrovias. Na grande parte dos países,
necessariamente, o Governo arca economicamente com a
construção e operação ferroviária, tendo em vista ser um
transporte estratégico de segurança e de desenvolvimento
social e econômico.
No Brasil não foi diferente. O Governo até o presente
momento realizou investimentos financeiros de grande
monta, contudo, a intenção atual da Valec é, considerando
esse ativo de investimento público que já possui, bem como
a concessão e outorga de ferrovias, com amparo legal e
prazo indeterminado, angariar no mercado parcerias,
permitidas pela Lei nº 13.303/2016, visando assim a
conclusão e manutenção de um sólido sistema ferroviário
brasileiro, sobre o qual impera o interesse da iniciativa
privada em reduzir seus custos.
Com isso, atinge-se o objetivo social da Valec que
justamente entregar à sociedade ferrovias com plena
capacidade operacional com o propósito de assegurar
segurança nacional e logística para o comércio exterior.
O patrimônio nacional de responsabilidade da Valec não
apenas de mero executor de obras, mas de uma empresa
sólida que integra o Governo ao mercado e possibilita
resguardar autonomia e imparcialidade quanto a questões
estratégicas do país, inclusive de fomento da economia.
Estabelecendo-se um paralelo em relação aos demais
países do mundo, nota-se que ferrovia é um instrumento de
desenvolvimento nacional, o que se mostra relevante para
economia. Pois bem, essa modelagem de parceiras não
se pretende propor o aumento de despesas públicas, mas
sim o aumento da arrecadação de receitas públicas com
ferrovias operante e eficientes, diante da execução de um
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sistema ferroviário igualitário que prioriza parcerias com
empresas privadas nacionais e internacionais.
Por que a Valec deve fazer parte desse sistema?
Primeiro, em razão da questão financeira já esclarecia
e por possuir a concessão por prazo indeterminado de
determinadas e estratégicas ferrovias, segundo, pelo
fato de já estar de acordo com as novas regras trazidas
pela Lei nº 13.303/2016, a respeito da formalização de
parcerias sem procedimento concorrencial burocrático,
o que torna as contratações de relevância nacional
céleres e eficientes, terceiro, pelo risco de caducidade
da concessão por empresas privadas, considerando
a perpetuidade das concessões trazidas pela Lei nº
11.772/2008, quarto, ausência de igualdade no direito
de passagem ocasionando monopolização de serviço
público a determinadas concessionarias ferroviárias o
que causa entraves para livre concorrência, e, quinto,
a capacidade de gerar conhecimento em decorrência
da especialização das equipes técnicas de projeto,
gestão de contratos e principalmente de defesa do
patrimônio cultural brasileiro (Arqueologia, Espeleologia,
capacitação e apoio das comunidades afetadas pelas
ferrovias, tecnologia de fiscalização de faixas de domínio
etc.).
Órgão Público e Autarquias não podem gozar das regras
trazidas pela Lei nº 13.303/2016, apenas estatais, como
no caso da Valec. Para a Administração Direta e Indireta,
no caso das Autarquias, aplica-se a Lei nº 8.666/93,
que ocasiona contratações burocráticas e não prioriza a
“oportunidade de negócios”, de interesse comercial da
Valec, que demonstre: (i) identificação da oportunidade
de negócios específica e definida; (ii) seleção de parceiro
considerando-se suas características particulares; e
(iii) formalização da inviabilidade de procedimento
competitivo.
Pois bem, dessa forma essa nova modelagem visa tornar
a Valec uma empresa comercial que possa concorrer
em igualdade com empresas totalmente privadas com
a definição da oportunidade de negócio traçada pela
Alta Direção e Conselho de Administração desta Estatal.
Quando tratamos dessa visão comercial, estamos diante
do conceito de joint venture que é a instrumentalização
da parceira que se traduz com a formação de consórcio,
ou com associação pura e simples de empresas privadas
com a participação da Valec, ou ainda com o ingresso da
Valec como acionistas de privadas.
Essa instrumentalização é um modelo que será estudado
caso a caso, quando traçada a oportunidade de
negócios pela Valec e a real necessidade de se
estabelecer a parceria como instrumento estratégico desta
Empresa. Com esse novo cenário, para o ano de 2019, o
Mapa Estratégico da Valec sofrerá alterações, a fim de
contemplar como objetivos estratégicos:
a) Faturamento pela Valec: busca de fontes de
receitas extras; planejamento sobre oportunidade
de negócios; definição de parceiras privadas no
mercado.
b) Estabelecimento de Parcerias: incentivar ações
para identificação de oportunidades de negócios
nacional e internacional; estreitar relacionamento
com atuais e futuros clientes; incentivar projetos
estratégicos de interesse da Valec; estabelecer
associação com empresas privadas como acionistas
de empresas.
c) Conquista de novos mercados: elaborar plano de
marketing; participar de feiras de negócios; intensificar
a promoção comercial nacional e internacional.
Contudo, independente da alteração do Mapa Estratégico
da Valec, esta já atua no sentido de conquista de mercado
e parcerias com a iniciativa privada, considerando a
atual situação de contingenciamento orçamentário e o
permissivo legislativo, principalmente, com a publicação
d Lei nº 13.303/2016.
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5. Medidas de Alto Impacto EstratégicoElaboração de um Plano de Ação deste Plano de
Negócios com base nos eixos de atuação de cada
medida de alto impacto estratégico com captação de
mercado e parceiros na iniciativa privada, considerando
em especial o objeto social da Valec, bem como todo seu
investimento ativo com outorgas e concessões ferroviárias.
Esse Plano de Ação, alinhado com o presente Plano de
Negócio, regulamentará a forma que a Valec estruturará
a comercialização, prestação ou execução, de forma
direta, de produtos, serviços ou obras especificamente
relacionados com seu respectivo objeto social; assim
como, a definição e procedimento administrativo de
escolha do parceiro, considerando as suas características
particulares, vinculada a oportunidades de negócio
definidas e especificas, as quais por si só justificam a
inviabilidade de procedimento competitivo.
Nesse passo, o Plano de Ação definirá a visão da
Valec comercial, empreendedora, que especificará suas
oportunidades de negócio com a formação e a extinção
de parcerias e outras formas associativas, societárias ou
contratuais; a aquisição e a alienação de participação
em sociedades e outras formas associativas, societárias
ou contratuais, bem como as operações realizadas no
âmbito do mercado de capitais, respeitada a regulação
pelo respectivo órgão competente e a respectiva natureza
jurídica.
Enfim, o Plano de Ação será a parte estrutural do viés
comercial da Valec, no qual os principais negócios da
empresa serão definidos especificamente e alinhados
estrategicamente às diretrizes do Conselho de
Administração da Valec e ao presente Plano de Negócios,
que traçará meios de aprimorar os serviços e ampliar
o mercado de construção, operação e manutenção
ferroviárias, modernizar os sistemas de informação, inovar
e aperfeiçoar tecnologias de infraestrutura e buscar não
dependência financeira.
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.Modelo CANVAS de Negócio da VALEC - 2017Parcerias Chave Atividades Chave Proposta de valor Relações com clientes
Ministérios dos Transportes Portos e Aviação Civil;
Ministério do Planejamento Desenvolimento e Gestão;
Casa Civil; Governos Estaduais e Municipais;
Parcerias Público Privadas; Programa de Parcerias de Investimento;
Órgãos e Empresas Públicas;
Associações de Produtores;
Universidades;
Portos;
Produtores de Bens e Serviços;
Operadores Ferroviários;
Transportadoras de Outros Modais;
Empresas Terceirizadoras;
Empresas Construtoras, Supervisoras e Gerenciadoras;
Fornecedores Especializados em Produtos e Insumos nos Setor Ferroviário de Cargas;
Institutos E Órgãos De Pesquisas.
Estudos (EVTEA, Meio Ambiente; Etc);
Projetos;
Orçamentos e Custos;
Desapropriação e Arqueologia;
Planejamento; Construção, Supervisão (Fiscalização) e Gerenciamento;
Manutenção;
Aquisição de Materiais;
Geoprocessamento;
Operações; Exploração de Infraestrutura Ferroviária;
Modelagem de Negócios Às Margens da Ferrovia;
Gerenciamento da Faixa de Domínio;
Venda de Direito de Uso da Ferrovia (Passagem);
Administração de Terminais, Subconcessões, Pesquisa e Desenvolvimento em Engenharia.
Explorar a infraestrutura ferroviária por meio de terminais de cargas e da otimização da logística dos transportes, aumentando a eficiência, reduzindo o tempo e o custo por meio da agilização do transporte de carga e intermodais.
Melhorar a distribuição da matriz de transporte, impulsionando e facilitando o desenvolvimento local, o transporte de grãos e demais mercadorias, aumentando a competitividade e o desenvolvimento local, regional e nacional.
Ampliar a malha ferroviária por meio da construção e comercialização de ferrovias com baixo impacto ambiental e de baixo risco de acidentes.
Entregar empreendimentos ferroviários, considerando a qualidade, custos e tempestividade.
Audiências e consultas públicas,
congressos,
feiras e seminários do setor,
sistema de informações do cidadão,
sitio eletrônico,
reuniões e vídeo conferência
Recursos Chave Canais
Conhecimento (técnico de engenharia ferroviaria); capital humano qualificado e especializado; tecnologia; estrutura física; normativos e padroes técnicos; processos, procedimentos da qualidade e sistemas. Orçamento e financeiro
Diário oficial, editais de licitação, jornais de grande circulação, oferta pública, propaganda, sites do governo, ministério dos transportes portos e aviação civil, agência reguladora - ANTT, sitio eletrônico, ouvidoria.
Estrutura de Custos Fontes de Recursos
Custos de investimento, por exemplo (desapropriação e arqueologia; execução de obras e serviços; aquisição de materiais ferroviários/ suprimentos; manuntenção e conservação das obras).
Custos administrativos (inclusive mão de obra), manutenção, tecnologia, jurídicos, capacitação, estudos (evtea), projetos; orçamentos e custos; gestão do patrimônio (faixa de domínio e áreas remanescentes).
I - Recursos consignados nos orçamentos da união, créditos adicionais, transferências e repasses que lhe forem deferidos;
II - Importâncias oriundas da alienação de bens e direitos e da prestação de serviços, na forma da legislação específica;
III - Recursos provenientes de acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas;
IV - Produto de operações de crédito, juros e venda de bens patrimoniais ou de materiais inservíveis;
V - Doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado;
VI - Receitas provenientes de participações acionárias; e
VII - Rendas provenientes de outras fontes.( estatuto social – ART.8º)
Quadro 1 – Modelo CANVAS de Negócio da Valec
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III. Estrutura Organizacional
Em 06 de dezembro de 2017, a 66ª. Assembleia Geral
Extraordinária aprova o novo estatuto da VALEC,
adequando-o ao que determina a Lei nº 13.303/2016
e ao seu Decreto regulamentador, nº8945/2016. Em 25
de abril de 2018, a resolução n.º4 do CONSAD aprovou
a revisão do Regimento Interno (NGL 2.01 v10) e do
Organograma da VALEC.
1. Órgãos de deliberação superior na VALEC
a. Assembleia Geral A Assembleia Geral é o órgão máximo, com poderes para
deliberar sobre todos os negócios relativos ao seu objeto.
É convocada pelo Conselho de Administração e
presidida pelo Diretor-Presidente da VALEC e se
reúne, ordinariamente, nos quatro primeiros meses de
cada exercício social. Em caráter excepcional, poderá
ser convocada pelo Conselho Fiscal ou por acionista,
assim como se reunir em caráter extraordinário quando
necessário.
b. Conselho de AdministraçãoÓrgão colegiado de orientação geral da VALEC, o
CONSAD é composto por 05 (cinco membros) eleitos
pela Assembleia Geral, que se reúnem ordinariamente uma
vez por mês e extraordinariamente quando necessário. Os
membros titulares em exercício em dezembro de 2018 são:
Representantes do Ministério dos Transportes,
Portos e Aviação Civil
Pedro Duarte de Oliveira – Presidente do CONSAD
Handerson Canbral Ribeiro – Diretor-Presidente da Valec
Anderson Ângelo de Oliveira
Representante do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão
Noel Dorival Giacomitti
Representante do Ministério da Fazenda
Andrey Goldner Baptista Silva
Representante dos Empregados
Gabrielle Fernandes Cerqueira
c. Conselho FiscalO Conselho Fiscal é composto por 3 (três) membros
titulares e seus respectivos suplentes, eleitos pela 30ª
Assembleia Geral Ordinária de 19/04/2018, sendo 2
(dois) indicados pelo Ministro dos Transportes e 1 (um)
pelo Ministro da Fazenda, como representante do Tesouro
Nacional, com os seguintes mandatos:
Titulares
Representantes do Ministério dos Transportes,
Portos e Aviação Civil
Ana Patrízia Gonçalves Lira – Presidente do CONFIS
Júlio César Gonçalves Corrêa
Representante do Ministério da Fazenda,
Tesouro Nacional
Mario Augusto Carboni
Suplentes
Representantes do Ministério dos Transportes,
Portos e Aviação Civil
Rodrigo Otávio Moreira Cruz
Fábio Luiz Lima de Freitas
Representante do Ministério da Fazenda,
Tesouro Nacional
Adriano Oliveira Chaves
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d. Diretoria-ExecutivaDe acordo com o Art. 24 e 26 do Decreto nº 8.134, de
28/10/2013, a Diretoria Executiva é composta por 4
(quatro) Diretores e 1 (um) Diretor-Presidente, com prazo
de gestão de três exercícios anuais, podendo ser reeleitos.
Diretor-Presidente
Handerson Cabral Ribeiro
Diretor de Operações
Marcus Expedito Felipe de Almeida
Diretor de Engenharia
Luis Carlos Tanezini
Diretor de Administração e Finanças
Leyvan Leite Cândido
Diretor de Planejamento
Márcio Guimarães de Aquino
2. Organização da Estrutura
A estrutura da empresa é dividida em cinco diretorias,
treze superintendências, quatro assessorias especiais, e
cinquenta e oito gerências, conforme organograma anexo
Figura 1 – Estrutura Organizacional.
O quadro de pessoal divide-se em quadro de cargos
efetivos e comissionados. Efetivos são os colaboradores
concursados para a VALEC (PCS 2012), os pertencentes
ao PCS 2007 e aqueles originários do GEIPOT e da
RFFSA.
A atual estrutura foi aprovada pelo CONSAD, em conjunto
com o Regimento Interno por meio da Resolução nº 4 de
25 de abril de 2018.
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CONFIS
Conselho Fiscal
AG
Assembléia Geral
DIREX
Diretoria Executiva
CONSAD
Conselho de Administração
AUDIN
Auditoria Interna
PRESI
Presidência
ASSEC
Assessoria de Controle
ASJUR
Assessoria Jurídica
ESARE
Escritório de ApoioRegional
Diretoria de Planejamento
DIPLAN
GEDOBGerência de
Desenvolvimento deObras
GESCEGerência de Suporte à
Contratação deEngenharia
SUPRO
Superintendência deProjetos
SUDENSuperintendência de
Planejamento eDesenvolvimento
SUAMB
Superintendência deMeio Ambiente
GEPRO 1
Gerência de Projetos1
GEPRO 2
Gerência de Projetos2
GCUST
Gerência de Custos
GECOPGerência de Controle
Orçamentário ePlanejamento
EGEP
Escritório de GestãoEstratégica e de Processos
GPROG
Gerência de Planos eProgramas
GEAMB 1
Gerência de MeioAmbiente 1
GEAMB 2
Gerência de MeioAmbiente 2
GESISGerência de
Desenvolvimento deSistemas
2
2
2
GEFIOL 1
Gerência de ConstruçãoFIOL 1
DIREN
Diretoria de Engenharia
GGFIOL 1
Gerência Geral deConstrução FIOL 1
EGEP/PRESI
DIRAF
Diretoria de Administração e Finanças
DIROP
Diretoria de Operações e Participações
SUCON
Superintendência deConstrução
SUPENSuperintendência de
Planejamento daEngenharia
SUDESSuperintendência de
Desapropriação eArqueologia
GEARQ
Gerência deArqueologia
GGDES
Gerência Geral deDesapropriação
GEDES 1
Gerência deDesapropriação 1
GECOB
Gerência de Contratosde Obras
GEATOGerência de
AcompanhamentoTécnico de Obras
GGFNS
Gerência Geral deConstrução FNS
GGFIOL 2
Gerência Geral deConstrução FIOL 2
SUPTISuperintendência de
Tecnologia daInformação
GEINF Gerência de
Infraestrutura eManutenção em TI
SUFIN
SuperintendênciaFinanceira
GEFIN
GerênciaFinanceira
GECON
Gerência deContabilidade
GEFIT
Gerência Fiscal eTributária
SUADM
SuperintendênciaAdministrativa
GEADM
Gerência deAdministração
GEPAT
Gerência dePatrimônio
SUGEP
Superintendência deGestão de Pessoas
GEPAGGerência deControle e
Pagamentos
GECAPGerência de
Capacitação eBenefícios
SUTESSuperintendência de
Terminais eSubconcessões
GESCO
GerÊncia de Segurançae Controle Operacional
GETER
Gerência de deTerminais
GEPEOGerência de
Planejamento e EstudosOperacionais
GECATGerência de
Comunicação e Atendimento
SUGIFSuperintendência de
Gestão deInfraestrutura
GEROF
Gerência de OperaçãoFerroviária
GCONS
Gerência Jurídica deConsultivo
GELCOGerência Jurídica de
Licitações eContratos
GELIC
Gerência deLicitações
GECOC
Gerência deContratos
SECOESecretaria Executiva da Comissão
de Ética
ASESPAssessoria Especial da
Presidência
GEMOCGerência de
Monitoramento eControle
GEEXT 1
Gerência de ConstruçãoExtensão Sul 1
GGEXTGerência Geral de
Construção ExtensãoSul
Estrutura Organizacional
Aprovado pelo CONSAD348ª Reunião Ordinária
25/04/2018
ASCOMAssessoria de Comunicação e
Relações Institucionais
SULIC
Superintendência deLicitações e Contratos
GERATGerência
Administrativa eTécnica
GEATE
Gerência deAtendimento
GEMAOGerência de Medições e
AcompanhamentoOrçamentário
GEAUD
Gerência de Auditoria Interna
EGP
Escritório de Gestão deProjetos
EGR
Escritório de Gestão deRiscos
GEMAF
Gerência deManutenção Ferroviária
GAB
Gabinete daPresidência
GCONT
Gerência Jurídica deContencioso
GEDEPGerência de
Desenvolvimento dePessoas
EGICEscritório de Gestão da
Integridade eConformidade
COR
Corregedoria
ASPASAssessoria Especial de
Participações Societárias
COAUD
Comitê de Auditoria
OUV
Ouvidoria
Comitês
COELE
Comitê deElegibilidade
CTG
Comitê Tático deGovernança
CEG
Comitê Estratégicode Governança
SGRCSubcomitê de
Governança, Riscose Controle
NGESTÃO
Núcleo de Gestão
ASPAR
Assessoria Parlamentar
3 GEFNS 1
Gerência de Construção1
GEFIOL 3
Gerência de ConstruçãoFIOL 1
Figura 1 – Organograma
3. Quantitativo de pessoal - Posição em setembro de 2018
1) TOTAL GERALVALEC(2007)
VALEC(2007)
EX- RFFSA EX-GEIPOT Total(*)
a) PESSOAL CEDIDO A OUTROS ÓRGÃOS: 22 11 180 44 257
b) PESSOAL EM EXERCÍCIO 54 370 19 15 458
Total 76 381 199 69 715
Quadro 2 – Quantitativo de Pessoal do Quadro Efetivo | (*) Os valores podem sofrer alterações em dezembro de 2018 em razão do PDV aberto
em outubro/2018
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23
c) PESSOAL COMISSIONADO POR CARGO VALEC EX- RFFSA EX-GEIPOT Total
SUPERINTENDENTE (COMISSIONADOS/EFETIVO) 12/1 0 0 13
CHEFE DE ASSESSORIA (COMISSIONADOS/EFETIVO) 5/0 0 0 5
GERENTE GERAL (COMISSIONADOS/EFETIVO) 3/3 0 0 6
GERENTE (COMISSIONADOS/EFETIVO) 23/27 0/1 0/1 52
ASSESSOR (COMISSIONADOS/EFETIVO) 6/3 0 0/1 10
SECRETARIA (COMISSIONADOS/EFETIVO) 6/1 0 0 7
TOTAL 55/35 0/1 0/2 93
Quadro 3 – Pessoal comissionado sem vínculo/com vínculo por cargo
d) COMISSIONADOS TEMPORÁRIOS VALEC EX- RFFSA EX-GEIPOT Total
ASSESSOR ESPECIALISTA I 3 0 0 3
Total 3 0 0 3
Quadro 4 – Pessoal comissionados temporário
2) QUANTITATIVO DE PESSOAL POR LOCALIDADE VALEC EX- RFFSA EX-GEIPOT Total
ANÁPOLIS - GO 14 0 0 14
BARRA DO ROCHA - BA 4 0 0 4
BOM JESUS DA LAPA - BA 2 0 0 2
BRASÍLIA - DF 321 1 14 336
BRUMADO - BA 3 0 0 3
CORRENTINA - BA 2 0 0 2
ESTRELA DO NORTE - GO 1 0 0 1
GOIANIRA - GO 21 0 0 21
GOIÂNIA - GO 1 0 0 1
GUANAMBI - BA 9 0 0 9
GURUPI - TO 3 0 0 3
INDIARA -GO 1 0 0 1
ITURAMA - MG 2 0 0 2
JEQUIÉ - BA 11 0 0 11
PALMAS - TO 16 0 0 16
PETROLINA - GO 1 0 0 1
RIO DE JANEIRO - RJ 50 8 1 59
SANTA HELENA - GO 4 0 0 4
SANTA MARIA DA VITÓRIA - BA 4 0 0 4
SÃO DESIDERIO - BA 6 0 0 6
SÃO PAULO - SP 2 10 0 12
ESTRELA D’OESTE - SP 1 0 0 1
SÃO SIMÃO - GO 2 0 0 2
TANHAÇU - BA492= 2 0 0 2
TOTAL 483 19 15 517
Quadro 5 - Pessoal em exercício na Valec por localidade (incluídos comissionados e especialistas)
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COMPOSIÇÃO DOS EMPREGADOS À DISPOSIÇÃO DA VALEC,
EFETIVOS PCS 2012 370
EFETIVOS PCS 2007 54
COMISSIONADOS AD NUTUM 54
REQUISITADO ADM PÚBLICA 2
COMISSIONADOS ESPECIALISTAS 3
TOTAL 483
Quadro 5A - Pessoal em exercício na Valec por localidade (incluídos comissionados e especialistas)
GERAL VALEC EX-RFFSA EX-GEIPOT TOTAL
Empregados em licença sem vencimentos 5 1 0 6
Quadro 5B – pessoal em licença sem vencimentos.
I. Plano de Desenvolvimento e Melhoria da Gestão1. Planejamento Estratégico 2017/2021 e Metas Corporativas de 2019Em 2017 foi finalizada a construção do conjunto de
Indicadores estratégicos da VALEC, totalizando um grupo
de 28 indicadores, distribuídos entre as quatro diretorias
e assessorias da empresa. Esse rol de indicadores foi
validado para ser utilizado e acompanhado no ano de
2018.
Os indicadores e suas respectivas metas de desempenho
eram avaliados nas reuniões da R.A.E (Reuniões de
Avaliação da Estratégia) e por definição da nova estrutura
de governança da Valec, passaram a ser avaliados dentro
do Comitê Estratégico de Governança - CEG. O CEG
é composto pelos diretores da Valec (Diretor-Presidente,
DIREN, DIROP, DIRAF e DIPLAN), dois membros do
CONSAD - Conselho de Administração da Valec, sendo
um deles o presidente deste, superintendentes e chefes de
assessorias da empresa.
Em março de 2018, com o conjunto de indicadores
definidos e aprovados pelo CONSAD no ano anterior,
foi realizada a 4ª reunião ordinária do Comitê Estratégico
de Governança, com a presença do novo presidente do
Conselho de Administração, Pedro Duarte de Oliveira,
e demais conselheiros, do diretor-presidente e demais
diretores da Valec e do Comitê Tático de Governança,
com o objetivo de definir as metas empresariais para o
exercício de 2018.
O Comitê Estratégico de Governança é o fórum superior
de caráter deliberativo encarregado de orientar as práticas
de governança corporativa da Valec e de definir, aprovar
e avaliar a estratégia da empresa e realiza trimestralmente
encontros para o acompanhamento do desempenho dos
indicadores.
Nessa oportunidade, foram revisitados os valores de
referência do desempenho alcançado em 2017, como base
para a formulação dos percentuais a serem perseguidos
para o ano em curso. O evento permitiu o conhecimento e
a discussão conjunta das metas por todo o corpo diretivo
da empresa, estabelecendo os elos e compromissos com
os seus objetivos estratégicos.
O PEI (Planejamento Estratégico Institucional) foi revisado
em 2015 e, desde então, entende-se que não ocorreu
nenhum fato que tenha alterado a competência institucional
da Valec, estando ainda, portanto, adequado à realidade
da empresa.
O PPA (Plano Plurianual) é o instrumento de planejamento
governamental que define diretrizes, objetivos e metas
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da administração pública federal para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada, com o propósito
de viabilizar a implementação e a gestão das políticas
públicas. O PPA vindouro terá a sua vigência de 2020 a
2023 e será discutido e construído ao longo do ano de
2019. Assim, entende-se que a próxima revisão do PEI da
Valec deverá ser feita para o alinhamento com as diretrizes
do novo PPA.
Diante do contexto acima detalhado, a Valec entende que
após a definição das diretrizes gerais estabelecidas para
o próximo horizonte de médio prazo, a empresa estará
apta e coerente na ação de revisar o seu planejamento
estratégico, cabendo neste momento dar continuidade
ao planejamento vigente, porém, revisando os seus
indicadores e metas de desempenho para o ano de 2019.
O processo de revisão dos indicadores e metas para o
exercício de 2019 foi realizado entre outubro e novembro
de 2018 e aprovado pelo CONSAD na sua 356ª Reunião
em 14/12/2018.
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Mapa Estratégico
MAPA ESTRATÉGICO VALEC
ESTUDOS E PROJETOS CONTRATAÇÃO E EXECUÇÃO OPERAÇÃO FERROVIÁRIA
ASSEGURAR A QUALIDADEDAS CONTRATAÇÕES DEOBRAS, SUPRIMENTOS E
SERVIÇOS DE ENGENHARIA
COMPATIBILIZAR ASDESAPROPRIAÇÕES COM OSCRONOGRAMAS DAS OBRAS
APRIMORAR A GESTÃODE OBRAS E SERVIÇOS
DE ENGENHARIA
GARANTIR A QUALIDADEDAS OBRAS E SERVIÇOS
GARANTIR SEGURANÇANA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO DE TRANSPORTE
PROMOVER A EFICIÊNCIA DOSTERMINAIS INTERMODAIS,
IMPULSIONANDO ALOGÍSTICA DO TRANSPORTE
ADMINISTRAR OSCONTRATOS DE
SUBCONCESSÕES
GARANTIR O ACESSOÀ INFRAESTRUTURA
FERROVIÁRIA
GOVERNANÇA PESSOAS AMBIENTE ORGANIZACIONAL
FORTALECER CLIMA, VALORES E IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
DESENVOLVER COMPETÊNCIAS
ALINHADAS À ESTRATÉGIA
PROMOVER A VALORIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO
AMPLIAR A MALHA FERROVIÁRIAASSEGURAR A ADEQUADA PRESTAÇÃO DESERVIÇO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO PROMOVER A IMAGEM INSTITUCIONAL
MISSÃO: DOTAR O PAÍS DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA, CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E PARA A INTEGRAÇÃO NACIONAL.
VISÃO: ATUAR E SER RECONHECIDA COMO EMPRESA DE EXCELÊNCIA NA CONSTRUÇÃO E NA GESTÃO DAS CONCESSÕES OUTORGADAS À VALEC.
VALORES INSTITUCIONAIS: - ÉTICA - TRANSPARÊNCIA - SEGURANÇA - EXCELÊNCIA TÉCNICA - CREDIBILIDADE - RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - INTEGRIDADE
ASSEGURAR A QUALIDADE NA ELABORAÇÃO DE ESTUDOSE PROJETOS DE ACORDO COM AS MELHORES PRÁTICAS
ASSEGURAR O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
ASSEGURAR A QUALIDADE NA ELABORAÇÃO DE ESTUDOSE PROJETOS DE ACORDO COM AS MELHORES PRÁTICAS
IMPLEMENTAR MECANISMOSDE GESTÃO POR RESULTADOS
APRIMORAR A DISPONIBILDADE, QUALIDADE, CONTROLE E
INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
DESENVOLVER E ATUALIZARNORMATIVOS E ESPECIFCAÇÕES
PROMOVER A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E ORGANIZACIONAL
RESU
LTA
DO
SFO
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ÃO
INTE
RNA
Figura 2 – Mapa Estratégico
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INDICADORES E METAS DE 2019
Objetivo Estratégico
Descrição do Objetivo Estratégico
Indicador Estratégico
Código do
indicador
Definição do Indicador
Área FórmulaPeriodi- cidade
Metas 2017Fonte de Dados
Ampliar a malha
ferroviária
Disponibilizar e ampliar a
malha ferroviária, desenvolvendo
áreas consolidadas e impulsionando
áreas não consolidadas.
Índice de Desempenho Construtivo
(IDC) - FIOL
IE01
Mede a aderência da execução do
serviço realizado em relação ao
programado nos empreendimentos
da VALEC.
SUPEN
IDC = (avanço físico realizado /
avanço físico programado)
x 100
Mensal
Manter, dentro da
periodicidade, o indicador entre 90% e
100%.
Dados do SISGOF
Ampliar a malha
ferroviária
Disponibilizar e ampliar a
malha ferroviária, desenvolvendo
áreas consolidadas e impulsionando
áreas não consolidadas.
Índice de Desempenho Construtivo
(IDC) - FNS / Extensão Sul
IE02
Mede a aderência da execução do
serviço realizado em relação ao
programado nos empreendimentos
da VALEC.
SUPEN
IDC = (avanço físico realizado /
avanço físico programado)
x 100
Mensal
Manter, dentro da
periodicidade, o indicador entre 90% e
100%.
Dados do SISGOF
Assegurar a adequada prestação de serviço
do transporte ferroviário
Garantir o cumprimento dos níveis de serviços
contratados.
Índice de aderência à
programação de trens do Operador Ferroviário
IE03
Percentual da circulação de trens ocorrida conforme
programação realizada pela
VALEC , na malha operada por esta.
SUGIF
(Quantidade de trens
realizados / Quantidade
de trens programados)
x 100
Mensal ≥ 80%
Planilha Diária de
Programação de Trens.
Promover a imagem
institucional
Promover ações conjuntas
para melhorar a imagem
institucional da VALEC , junto à sociedade,
Governo Federal e imprensa.
Pauta positiva IE04
Percentual de matérias/notícias sobre a VALEC , classificadas
como positivas, veiculadas em
mídia impressa e online.
ASCOM
(Total de matérias
positivas no ano / Total de
matérias no ano ) x 100
Mensal 40%Relatório do
clipping.
Quadro 6 – Indicadores e Metas 2019
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INDICADORES E METAS DE 2019
Objetivo Estratégico
Descrição do Objetivo Estratégico
Indicador Estratégico
Código do
indicador
Definição do Indicador
Área FórmulaPeriodi- cidade
Metas 2017
Fonte de Dados
Assegurar a qualidade na elaboração de estudos e projetos de acordo com as melhores
práticas
Garantir elevado padrão dos estudos de viabilidade,
projetos básicos e executivos
de engenharia, alinhando estes
produtos às melhores práticas
do mercado
Índice de qualidade dos
Estudos de Viabilidade
Técnica, Econômica e
Ambiental
IE05
Avalia a qualidade
de cada item executado do
EVTEA em relação aos parâmetros de qualidade descritos no
Manual de EVTEA da VALEC
SUDEN
∑ αi.Xi, sendo αi=peso do i-ésimo
item avaliado e Xi=nota do i-ésimo
item avaliado,sendo 0=não atende;
1=atende.
Excluídos os itens não avaliados,
portanto αi=αi/∑αi.
α=peso relativo e α=peso absoluto.
Trimestral 80%
Relatório de andamento, Minutas de andamento para análise
prévia da SUDEN / GPROG e parecer da consultoria
Assegurar a qualidade na elaboração de estudos e projetos de acordo com as melhores
práticas
Garantir elevado padrão dos estudos de viabilidade,
projetos básicos e executivos
de engenharia, alinhando estes
produtos às melhores práticas
do mercado
Alterações de projetos
atendidas no prazo - FIOL
IE06
Percentual de demandas de
adequações ou alterações de
projetos atendidas no prazo
estabelecido, relacionados à
FIOL.
SUPRO
(∑ demandas atendidas no prazo
/ ∑ demandas recebidas da FIOL)
x 100
Trimestral ≥ 75%
Sistema de Controle e
Gerenciamento de documentos
Assegurar a qualidade na elaboração de estudos e projetos de acordo com as melhores
práticas
Garantir elevado padrão dos estudos de viabilidade,
projetos básicos e executivos
de engenharia, alinhando estes
produtos às melhores práticas
do mercado
Alterações de projetos
atendidas no prazo - FNS
IE07
Percentual de demandas de
adequações ou alterações de
projetos atendidas no prazo
estabelecido, relacionados à
FNS.
SUPRO
(∑ demandas atendidas no prazo
/ ∑ demandas recebidas da FNS
) x 100
Trimestral ≥ 75%
Sistema de Controle e
Gerenciamento de documentos
Assegurar o licenciamento
ambiental
Assegurar que todas as ações
necessárias para atendimento e manutenção das licenças
ambientais sejam realizadas dentro do prazo previsto,
monitorando pontos críticos e avaliando os riscos para as
obras e operações das ferrovias da
VALEC.
Controle do Licenciamento
Ambiental - FIOL
IE08
Mensura os principais aspectos
que podem impactar no
Licenciamento do empreendimento
buscando garantir a manutenção das licenças ambientais.
SUAMBILA = ∑ Realizado/
previstoSemestral ≥ 75%
SIOCA, SIGESA e Vistorias
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INDICADORES E METAS DE 2019
Objetivo Estratégico
Descrição do Objetivo Estratégico
Indicador Estratégico
Código do
indicador
Definição do Indicador
Área FórmulaPeriodi- cidade
Metas 2017Fonte de Dados
Assegurar o licenciamento
ambiental
Assegurar que todas as ações
necessárias para atendimento e manutenção das licenças
ambientais sejam realizadas dentro do prazo previsto,
monitorando pontos críticos e avaliando
os riscos para as obras e
operações das ferrovias da
VALEC.
Controle do Licenciamento
Ambiental - FNS /
Extensão Sul
IE09
Mensura os principais
aspectos que podem impactar no Licenciamento
do empreendimento
buscando garantir a
manutenção das licenças ambientais.
SUAMBILA = ∑
Realizado/previsto
Semestral ≥ 75%SIOCA,
SIGESA e Vistorias
Assegurar a qualidade
das contratações
de obras, suprimentos
e serviços de engenharia
Garantir que as contratações
de engenharia sejam realizadas com qualidade
necessária.
Índice de qualidade da Contratação
IE11
Mede a aderência da execução das atividades de contratação da DIREN
realizadas até o período, em
relação ao programado
SUPEN
IQC = (realizado acumulado
no período/ programado)
x 100
Trimestral
Manter, dentro da
periodicidade, o indicador entre 90% e
100%.
Cronograma da SUPEN /
DIREN
Aprimorar a gestão
de obras e serviços de engenharia, assegurando
a sua qualidade
Realizar acompanhamento
e controle das obras de engenharia
assegurando que estas sejam entregues com o
nível de qualidade necessário para
a segurança dos serviços de transporte
ferroviário e em conformidade com o que foi
estabelecido no projeto.
Implantação do Programa
da Qualidade da Construção
- PQC
IE12
Mensura o percentual médio do avanço físico
dos projetos que compõem o Programa da Qualidade da Construção -
PQC
DIRENMédia do
avanço físico dos projetos
Trimestral
Atingir ou superar os seguintes
percentuais, considerando a média do
avanço físico dos projetos
que compõem o PQC:
Ao final de março de
2019: 55,98%
Ao final de junho de 2019:
74,63%
Ao final de setembro de 2019: 81,92%
Ao final de dezembro de 2019: 88,24%
Projetos da DIREN
acompanhados por meio da plataforma CHANNEL.
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30
INDICADORES E METAS DE 2017
Objetivo Estratégico
Descrição do Objetivo Estratégico
Indicador Estratégico
Código do
indicador
Definição do Indicador
Área FórmulaPeriodi-cidade
Metas 2017Fonte de Dados
Compatibilizar as desapropria-
ções com os cronogramas
das obras
Assegurar que as frentes de obras
estejam liberadas do ponto de vista da desapropria-ção de terras da faixa de domínio, de acordo com
o cronograma de obras.
Índice de liberação de
processos de desa-
propriação
IE13
Mede a razão entre a totalidade de
processos pen-dentes de desa-propriação e o quantitativo total de processos de desapropriação no empreendi-
mento.
SUDES
X = ([quantitativo de processos pendentes / quantitativo
total de processos] *
100) %
Trimestral
70 % das
pendências do cronograma para 2019
Controle de etapas e dos
processos ex-
propriatórios
Garantir segurança
na prestação do serviço de
transporte
Garantir o cumprimento dos níveis de serviços
acordados.
Quantidade de acidentes ferroviários
IE15
Número absoluto de ocorrências
no período, como descarrilamentos,
choques entre veículos ferroviários,
abalroamentos com veículos rodoviários e
atropelamentos de pessoas, tendo como
a responsável por causar o acidente, a
VALEC.
SUGIF
∑ de acidentes
ocorridos no período.
Semestral3 inspeções /
semestre
Inspeções realizadas no campo
Relatório de Inspeções trimestrais
Administrar os contratos de
subconcessões
Garantir através da gestão dos
contratos a qualidade do
serviço público de transporte
ferroviário de cargas
prestado pela subconcessionária,
através de inspeções técnicas
e operacionais.
Aderência à programação de inspeções
IE16
Número de inspeções técnicas -
operacionais realizadas conforme
programação, em todo o trecho da subconcessão.
SUTES
(Inspeção realizada
/ Inspeção programada)
x 100.
Semestral3 inspeções /
semestre
Inspeções realizadas no campo
Relatório de Inspeções trimestrais
Promover a eficiência
dos terminais intermodais,
impulsionando a logística do
transporte
Planejar e disponibilizar
a utilização de pátios ferroviários
para atender ao volume de
movimentação de carga demandado
pelo mercado, assegurando a eficiência da
multimodalidade e o caráter
não exclusivo de acesso aos
terminais.
Movimentação de cargas ferroviárias
IE17
Indica a o volume, em
tonelada útil, de carga ferroviária movimentada nos polos de carga.
SUTES
(Somatório do volume de carga
em tonelada útil (tu)
executado no ano corrente / média de
movimentação de toneladas úteis do último
triênio)
Anual
95% da média de
movimentação de toneladas úteis do último
triênio
Relatório de Clientes e Sistema
SAFF
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INDICADORES E METAS DE 2017
Objetivo Estratégico
Descrição do Objetivo Estratégico
Indicador Estratégico
Código do
indicador
Definição do Indicador
Área FórmulaPeriodi- cidade
Metas 2017
Fonte de Dados
Garantir o acesso a
infraestrutura ferroviária
Assegurar critérios de acesso à infraestrutura, preservando o direito dos usuários e a
segurança jurídica dos contratos.
Atendimento aos pedidos de acesso às ferrovias
operadas pela Valec
IE18
Percentual de atendimento
aos pedidos de acesso às ferro-vias operadas pela VALEC,
até o limite da capacidade operacional
instalada
SUGIF
(Solicitações Atendidas / Solicitações Realizadas
pelo Operador Ferroviário)
x 100
Trimestral
Atender 100% dos
pedidos
Contratos assinados.
Implementar mecanismos
de gestão por resultados
Implementar indicadores de performance
em toda a em-presa, iniciati-vas
estratégicas para alavancar o desempenho organizacional
e gestão de pro-cessos em
busca de melhoria contínua.
Implantação da Gestão
de Riscos na Valec em nível
estratégico
IE19
Percentual de Execução do Projeto de
Implantação da Gestão de Riscos
na Valec
EGR
(Atividades realizadas / Total de atividades)
x 100
Trimestral
≥ 92% do
projeto em 2019
Sistema Channel.
Implementar mecanismos
de gestão por resultados
Implementar indicadores de performance
em toda a em-presa, iniciati-vas
estratégicas para alavancar o desempenho organizacional
e gestão de pro-cessos em
busca de melhoria contínua.
Implantação da Gestão por Resultados na
Valec
IE20
Percentual de implantação
de modelo de Gestão por
Resultados na empresa.
EGEP
(Etapas implantadas / Total de etapas) x
100%
Trimestral
≥52,5% do
projeto em 2019
Informações das áreas e planilha Controle de Im-plantação da
Gestão por Re-sultados.
Aprimorar a disponibilidade,
qualidade, controle e
integração das informações
Assegurar a integração, controle e
disponibilidade das informações geradas pelas
diversas áreas da Valec, possibili-tando a constru-ção do conheci-mento de forma mais completa, precisa e tem-pestiva, ofere-
cendo um melhor suporte à tomada
de decisão.
Integração dos Sistemas
da ValecIE21
Mensura a execução do
Projeto de Integração
dos Sistemas da Valec, que visa identificar
os sistemas utilizados pelas diversas superin-
tendências e assessorias, com
o objetivo de definir o conjunto de informações que deverão ser
integradas.
SUPTI% de
execução do projeto
Trimestral
100% do
crono-grama para 2019
Relatório de acompanhamento da execução do
projeto
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32
INDICADORES E METAS DE 2017
Objetivo Estratégico
Descrição do Objetivo Estratégico
Indicador Estratégico
Código do
indicador
Definição do Indicador
Área FórmulaPeriodi- cidade
Metas 2017 Fonte de Dados
Desenvolver e atualizar
nor-mativos e especi-ficações
Atualizar, padronizar e elaborar
especificações técnicas e
normas, de modo a assegurar a
legalidade e as melhores práticas na atividade a ser
realizada.
Implantação da Gestão de Normativos na
Valec
IE22.1
Percentual de execução do Projeto de Implantação
da Gestão de Normativos na
Valec.
EGIC
(Atividades realizadas / Total de atividades)
x 100
Anual100% do
cronograma para 2019
Sistema Channel.
Promover a valorização do capital humano
Valorizar o capital humano da
Valec, tornando o quadro de empregados
satisfeitos com o trabalho,
sua carreira, remuneração e benefícios, de modo a reter
talentos e reduzir gastos com rotatividade.
Horas de capacitação no
anoIE26
Mede o número de horas de
capacitação, realizadas pelos
empregados da VALEC em
eventos de capacitação,
com no mínimo 8hs de duração.
SUGEP
∑ do número de horas de
capacitação
Trimestral
1.500 hs de capacitação/
trimestre (6.000 horas
anuais)
Relatório de acompanhamento dos certificados
homologados na SUGEP
Fortalecer clima, valores e identidade
organizacional
Adequar o ambiente
organizacional às mudanças
necessárias para o alcance da
missão da VALEC, com a adoção
de políticas e programas
que promovam a integração, motivação e
comprometimento dos
colaboradores.
Índice de Implantação da Gestão do Clima
Organizacional
IE28
Mede a implantação do
programa de Gerenciamento
do Clima Organizacional
da VALEC.
SUGEP
IGCO =(Atividades realizadas / Total de atividades)
x 100
Trimestral
100% das ações
previstas para 2019
Relatório de acompanhamento da execução do projeto - Channel
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2. Gestão de Riscos
A Gestão de Riscos na VALEC consiste em uma ação
permanente estabelecida, direcionada e monitorada
pela alta administração e conduzida pelos diretores,
superintendentes e demais empregados, com o suporte
metodológico fornecido pelo Escritório de Gestão de
Riscos - EGR. As diretrizes gerais são estabelecidas pela
Política de Gestão de Riscos, aplicável a qualquer área
e atividade da empresa e que contempla as seguintes
etapas do seu ciclo: identificação, análise e avaliação,
priorização, tratamento, bem como o monitoramento e
comunicação dos riscos, visando o efetivo alcance dos
objetivos da VALEC.
A Metodologia de Gestão de Riscos da Valec preconiza
que se analise eventos internos e externos, visando se
precaver de ameaças que possam afetar o atingimento
dos objetivos da empresa e que se diagnostique novas
oportunidades que possam facilitar o atingimento de seus
objetivos.
Em 2019, a Valec continuará com o apoio técnico
metodológico aos Gestores Setoriais de Riscos e aos
Gestores Operacionais de Riscos em suas Unidades
Organizacionais, para que estes sejam capazes de
gerenciar os riscos de suas competências.
A Valec manterá a promoção da cultura de Gestão de
Riscos, visando assim que seus empregados incorporem
os valores necessários a uma Gestão de Riscos eficaz.
Para isso serão ministrados cursos e palestras, presenciais
e à distância, em um amplo esforço de capacitação de
seus empregados em Gestão de Riscos. Ainda com o
intuito de difundir conhecimentos em Gestão de Riscos,
será publicado um Caderno de Gestão de Riscos que
contemplará as informações necessárias para o dia a dia
da Gestão de Riscos de suas Unidades Organizacionais.
Será dada atenção especial na capacitação da Alta
Administração da Valec em Gestão de Riscos e na
comunicação das atividades de Gestão de Riscos em toda
a empresa de forma a motivar seus empregados e facilitar
a difusão de valores adequados à sua Administração.
Neste ano, pretende-se também promover a consolidação
dos Planos de Ação de Respostas aos Riscos elaborados
pelos seus Gestores Setoriais e Operacionais de Riscos.
Para que estes planos consigam atingir seus objetivos,
seus gestores serão capacitados a elaborar indicadores
que permitem o adequado monitoramento e controle da
execução destes Planos de Ação.
Dentro do esforço de aprimorar seu processo de
contratações e licitações, a Valec publicará um modelo de
Matriz de Riscos de Contratações.
3. Governança
Passados dois anos de um movimento pela governança
e um ano da instalação da sua estrutura de apoio, e
concluída a elaboração dos instrumentos normativos em
atendimento à Lei nº 13.303/2016, adequação do seu
estatuto social e do regimento interno, a Valec realiza
intensa avaliação dos resultados alcançados e, por
conseguinte, nova proposta de atuação do ambiente de
governança na Empresa.
Um dos pilares da governança, o controle interno é objeto
de ampla estruturação. Com a proposta de instalação de
um abrangente Sistema de Controle Interno, que pretende
envolvimento de todas as áreas e pessoas da empresa e
busca a efetiva aplicação dos conceitos de integridade e
conformidade, em paralelo à gestão de riscos.
Com o encerramento de muitas das iniciativas propostas
no seu primeiro ciclo de funcionamento, os subcomitês
temáticos reformulam o contexto de suas atuações,
incorporando ações de monitoramento em compliance,
riscos e controle interno. Ao tomar como base, por
exemplo, as avaliações de governança da SEST e do
TCU, as ações elencadas nos seus questionários têm sido
contempladas no rol de iniciativas, cuja aplicação poderá
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proporcionar à Valec melhora considerável na aderência
às melhores práticas dos temas em apreço.
Com a mesma proposta da sua criação, a estrutura de
apoio à governança considera que todos os detentores
de cargo de confiança, como Superintendentes e Chefes
de Assessoria têm responsabilidades com as entregas dos
Subcomitês de que participam, sendo os Superintendentes
também partícipes do colegiado que estabelece o Comitê
Tático de Governança, responsável pelo monitoramento
e pelo nível intermediário de apoio às decisões, para
promover celeridade e efetividade das ações corporativas.
A orientação e a definição de prioridades está à cargo
do Comitê Estratégico de Governança, formado pela
diretoria executiva e de dois conselheiros do CONSAD,
entre eles o seu presidente. Esse Comitê incorporou a já
consolidada Reunião de Avaliação da Estratégia, que tem
por objetivo a consolidação e o monitoramento das metas,
objetivos e o desempenho institucional.
Está consolidado na Valec o objetivo de buscar as
melhores práticas de gestão, com a firme disposição dos
seus administradores, e dos seus colaboradores, de buscar
a excelência na sua área de atuação.
Seguem os escopos dos subcomitês, definidos para 2019.
¾ Subcomitê de Governança, Riscos e Controle
Escopo: operacionalizar as Iniciativas de governança da
empresa
Composição:
• Superintendência de Pessoas- SUGEP
• Superintendência de Licitações e Contratos – SULIC
• Superintendência de Planejamento da Engenharia -
SUPEN
• Superintendência de Construção – SUCON
• Superintendência de Tecnologia da Informação –
SUPTI
• Assessoria de Comunicação e Relações Institucionais
- ASCOM
Plano de trabalho 2019
I. Monitorar as políticas aprovadas e identificar a
necessidade de elaboração de novas políticas para
a empresa
II. Acompanhar as campanhas de disseminação do
Código de Conduta e Integridade
III. Acompanhar as iniciativas de implantação do
Programa de Ingridade
IV. Acompanhar a implantação do ambiente de
controle interno na Empresa
V. Propor diretrizes e acompanhar a elaboração de
um Plano de Normalização para a Empresa
VI. Estabelecer modelos e monitorar o desempenho
da gestão dos processos finalísticos
VII. Acompanhar a formulação e monitorar a
execução das Metas e dos Indicadores
VIII. Acompanhar a elaboração dos Relatórios
Empresariais
IX. Acompanhar a implantação da gestão de riscos
na Empresa
X. Propor diretrizes e acompanhar a implantação
dos controles internos para o tratamento dos riscos
críticos
XI. Definir critérios de avaliação dos riscos de fraude
e corrupção
XII. Identificar, mapear e estabelecer medidas de
tratamento de riscos para a integridade
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¾ Subcomitê de Novos Negócios
Escopo: prospectar novos negócios para o fortalecimento
da empresa
Composição:
• Núcleo de Gestão
• Assessor de Relações Institucionais
• Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento
– SUDEN
• Assessoria de Participações Societárias – ASPAS
• Superintendência de Gestão de Infraestrutura
Ferroviária - SUGIF
• Assessor da DIREN
• Assessor da DIRAF
Plano de Trabalho
I. Propor revisões do Modelo de Negócios
II. Propor o conteúdo e acompanhar a elaboração
do Plano de Negócios da Empresa
III. Apoiar o Consad na elaboração da Carta Anual
¾ Subcomitê de gestão dos empreendimentos
Escopo: operacionalizar as iniciativas de gestão dos
empreendimentos da empresa
Composição:
• Superintendência de Planejamento da Engenharia –
SUPEN
• Superintendência de Construção – SUCON
• Superintendência de Meio Ambiente - SUAMB
• Superintendência de Projetos – SUPRO
• Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento
– SUDEN
• Superintendência de Controle Operacional – SUCOP
• Assessoria de Controle - ASSEC
Plano de trabalho 2019
I. Acompanhar a elaboração e validar a Política de
Gestão de Obras;
II. Acompanhar a elaboração e validar a Política de
Gestão Fundiária;
III. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e a
execução dos Planos de Licenciamento Ambiental;
IV. Acompanhar a elaboração dos EVTEA´s e
aprovar a suspensão, quando for o caso;
IV.1 Analisar e aprovar a suspensão do
EVTEA Corredor Ferroviário de Santa Catarina;
V. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração
e a execução do Plano de Planejamento e
Acompanhamento de Obras;
VI. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e a
execução do Plano de Desapropriação e Remoção de
Interferências;
VII. Aprovar o planejamento de projeto e acompanhar
a execução dos Programas de Qualidade na
Construção;
VII.1 SUCON Fase2;
VII.2 DIREN;
VII.3 SUDES;
VII.4 SUPEN;
VII.5 SUPRO;
VIII. Acompanhar o projeto de Licenciamento
Ambiental da FICO;
IX. Acompanhar a elaboração e a Implantação do
Plano de Gestão de Custos;
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X. Acompanhar a elaboração e a Implantação do
Manual de Fiscalização de Obras;
XI. Acompanhar a implantação do SIAC Valec.
¾ Subcomitê de Gestão de Operações Ferroviárias
Escopo: operacionalizar as iniciativas de gestão de
operações ferroviárias da empresa
Composição
• Superintendência de Desapropriação e Arqueologia
– SUDES;
• Superintendência de Construção – SUCON;
• Superintendência de Meio Ambiente – SUAMB;
• Superintendência de Projetos – SUPRO;
• Superintendência de Controle Operacional –
SUCOP;
• Assessoria de Participações Societárias – ASPAS;
• Superintendência de Gestão de Infraestrutura
Ferroviária – SUGIF;
Plano de Trabalho
I. Propor diretrizes e acompanhar a execução do
Plano de Manutenção Ferroviária;
II. Acompanhar a elaboração e a execução do
Programa de Gestão da Manutenção Ferroviária;
III. Propor diretrizes e acompanhar a execução do
Plano de Operações Ferroviárias;
III.1 Acompanhar a elaboração e a execução
do Programa de Gestão do Tráfego Ferroviário;
III.2 Acompanhar a elaboração e a execução
do Programa de Inovação Operacional;
IV. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e a
execução do Plano de Gestão dos Polos de Carga;
V. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e a
execução do Plano de Gestão Fundiária e Faixa de
Domínio;
V.1 Acompanhar a elaboração e a execução
do Manual de Desapropriação e Remoção de
Interferências;
VI. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e
a execução do Plano de Gestão dos Contratos de
Subconcessão;
VII. Acompanhar a Revisão do Regulamento de
Operações Ferroviárias – ROF;
VIII. Monitorar a Política de Participações Societárias
Minoritárias e propor revisões quando necessário.
¾ Subcomitê de Tecnologia e Segurança da Informação
Escopo: operacionalizar as iniciativas de tecnologia e
segurança da informação, de telefonia e de internet da
empresa
Composição:
• Superintendência Financeira - SUFIN
• Superintendência de Desapropriação e Arqueologia
– SUDES
• Superintendência de Tecnologia da Informação –
SUPTI
• Superintendência de Projetos - SUPRO
• Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento
– SUDEN
• Superintendência de Operação Ferroviária – SUGOF
• Núcleo de Gestão
• Assessor DIPLAN (como Preposto GSI)
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Plano de Trabalho
I. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração,
aprovar e divulgar o Planejamento Estratégico de
Tecnologia da Informação - PETI, aderente ao PEI;
II. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração,
aprovar e divulgar o Plano Diretor de Tecnologia da
Informação - PDTI, aderente ao PETI;
III. Propor diretrizes e aprovar o Plano de Dados
Abertos;
IV. Avaliar e priorizar as demandas aprovadas no
Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI;
V. Monitorar a execução do Plano Diretor de
Tecnologia da Informação – PDTI;
VI. Monitorar os indicadores do Planejamento
Estratégico de Tecnologia da Informação – PETI;
VII. Monitorar os indicadores de desempenho
operacional relativos a tecnologia da informação;
VIII. Monitorar a execução do Plano de Dados
Abertos;
IX. Aprovar a revisão da Metodologia de
Desenvolvimento de Sistemas da Empresa;
X. Avaliar e priorizar as demandas relativas a
tecnologia da informação na Empresa;
XI. Avaliar e monitorar a Estratégia de Governança
Digital;
XII. Avaliar a conjuntura e propor ações de segurança
da informação e comunicações de dados para a
Empresa;
XIII. Acompanhar a revisão, aprovar e divulgar a
Política de Segurança da Informação e Comunicações
de Dados;
XIV. Acompanhar a revisão, aprovar e divulgar a
Norma de Segurança da Informação e Comunicações
de Dados;
XV. Propor critérios e acompanhar as ações para a
classificação do grau de sigilo do acervo documental
da Valec, em consonância com a Política e a Norma de
Segurança da Informação e Comunicações de Dados;
XVI. Acompanhar e monitorar o mapeamento e a
gestão dos riscos relevantes, bem como os controles
internos ligados à TI;
XVII. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e
aprovar o Plano de Geoprocessamento;
XVIII. Acompanhar a execução do Plano de
Geoprocessamento.
¾ Subcomitê de Gestão de Pessoas e Diversidade
Escopo: operacionalizar as iniciativas de gestão de
pessoas e diversidade na empresa
Composição
• Superintendência Administrativa – SUADM
• Superintendência de Gestão de Pessoas – SUGEP
• Superintendência de Operação Ferroviária – SUGOF
• Gabinete da Presidência- GAB/PRES
• Superintendência de Planejamento da Engenharia –
SUPEN
• Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento
– SUDEN
• Assessoria de Comunicação - ASCOM
Plano de trabalho 2019
I. Acompanhar a elaboração evalidar (as revisões)
a Política de Gestão de Pessoas;
I.1 Acompanhar a elaboração e as revisões
do Regulamento de Pessoal
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I.2 Acompanhar a elaboração e as revisões
do Plano de Sucessão
II. Acompanhar a elaboração e monitorar a
execução do Modelo de Gestão de Pessoas
II.1 Propor a Revisão do PCS-2012
II.1.1 Propor diretrizes, acompanhar a
elaboração e a execução do Programa
(Sistema) de Avaliação do Desempenho;
III. Acompanhar a implantação e monitorar a
execução do dimensionamento de pessoal da empresa
IV. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e a
execução do Programa Plano Anual de Capacitação
- PAC
IV.1 Propor diretrizes, acompanhar a
elaboração e a execução do Programa de
Gestão do Conhecimento;
IV.2 Propor diretrizes, acompanhar a
elaboração e a execução do Plano de
Treinamento para componentes da Direx, do
Consad e do Confis
IV.3 Treinamento em Governança para
gestores (exemplo MTPA)
IV.4 Treinamento Código de Conduta,
Integridade e Ética
V. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração
e a execução do Plano de Desenvolvimento por
Competências
VI. Propor diretrizes, acompanhar a elaboração e a
execução do Programa de ClimaOrganizacional;
VII. Acompanhar a implantação e monitorar a
execução do Plano de Previdência Complementar
para os empregados
VIII. Monitorar a execução do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e do Programa
de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO
4. CONTROLES INTERNOS, INTEGRIDADE, CONFORMIDADE E PLANO DE INTEGRIDADE
Durante o ano de 2018, com a revisão do estatuto
social, regimento interno e estrutura organizacional em
atendimento ao requerido na Lei 13.303/2016, a Valec
entendeu necessária a criação do Escritório de Integridade
e Conformidade – EGIC, unidade responsável pelo
exercício das seguintes competências:
“Art. 21. Ao Escritório de Gestão da Integridade e
Conformidade no âmbito de suas competências incumbe:
I. propor a Política de Conformidade para a
Empresa, que deverá ser periodicamente revisada
e aprovada pelo Conselho de Administração, e
comunicá-la a todo o corpo funcional da organização;
II. elaborar relatórios periódicos de suas atividades,
submetendo-os à Diretoria Executiva, aos Conselhos
de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria;
III. verificar a aderência da estrutura organizacional
e dos processos, produtos e serviços da Empresa às
leis, normativos, políticas e diretrizes internas e demais
regulamentos aplicáveis, em atendimento à Política de
Conformidade;
IV. comunicar à Diretoria Executiva, aos Conselhos
de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria a
ocorrência de ato ou conduta em desacordo com as
normas aplicáveis à Empresa;
V. verificar a aplicação adequada do princípio da
segregação de funções, de forma que seja evitada a
ocorrência de conflitos de interesse e fraudes;
VI. verificar o cumprimento do Código de Conduta
e Integridade, conforme art. 18 do Decreto nº 8.945,
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de 27 de dezembro de 2016, bem como promover
treinamentos periódicos aos empregados e dirigentes
da Empresa sobre o tema;
VII. disseminar a importância da conformidade, bem
como a responsabilidade de cada área da Empresa
nestes aspectos; e
VIII. implementar e aprimorar o Programa de
Integridade no âmbito da VALEC.
Art. 22. O Escritório de Gestão da Integridade poderá se
reportar diretamente ao Conselho de Administração, em
situações em que se suspeite do envolvimento do Diretor-
Presidente em irregularidades ou quando este deixar de
adotar as medidas necessárias em relação à situação a
ele relatada.”
No exercício de tais atribuições, aprovou-se a Política de
Integridade e Conformidade (art.21, inciso I) em 2018; e
iniciou-se o projeto de “Implantação de Controles Internos”
a partir de uma definição de metodologia de diagnóstico
(já aprovada pela Diretoria Executiva), cuja aplicação
inicia-se em 2019 (art.21, incisos II e III).
Neste ano de 2018 foram ainda definidos os processos
críticos que serão analisados em 2019 e que servirão de
modelo para a implantação do plano geral de controles
internos (cadastro de controles internos da Valec) e dos
planos locais de controles internos gerados paras as
áreas, com base na auditoria e melhoria dos processos
críticos (art 21, inciso III) .
No que tange a responsabilidade de verificar o
cumprimento do código de conduta e disseminação da
importância da Conformidade, estabeleceu-se um plano
de capacitação, já em curso e que tem previstos para o
ano de 2019 pelo menos 4 ações de capacitação por
meio de eventos, cartilhas e mídias digitais (Item 6 - Plano
de Ação de Desenvolvimento e Melhoria de Gestão para
2019). Os eventos serão realizados com a presença de
representantes de outras estatais que são convidados
a apresentarem seus cases de sucesso, promovendo
integração, compartilhamento e colaboração com as
demais vinculadas do Ministério dos Transportes (art.21
incisos VI e VII).
A Valec vem implantando a primeira fase do Programa
de Integridade desde 2015 (art. 21 inciso VIII). Nesta
fase estão sendo empreendidas, ao todo, 65 iniciativas,
distribuídas entre as Diretorias da casa e coordenadas
pelos Subcomitês Temáticos de Governança, de
acordo com sua natureza, com práticas voltadas para o
desenvolvimento de um ambiente organizacional pautado
em probidade.
No primeiro semestre de 2018 os projetos
considerados prioritários foram aqueles destinados ao
atendimento à Lei N° 13.303. Até 2019 as demais
iniciativas deverão estar implementadas.
No decorrer do mesmo ano a Valec reestruturará o
Programa de Integridade para atender à Política de
Integridade e Conformidade, bem como atender o disposto
no inciso VIII, no que tange à revisão deste Programa.
Aseguir a lista dos projetos agrupadas por percentual de
execução com referência a outubro/2018.
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Grupo 76%-99%
Área Resp. Projetos%
ExecutadoAnálise Crítica
SUGEP 4.7.2 - Elaboração de regulamento de pessoal 90% Processo se encontra em análise pela ASJUR
ASCOM 4.2.3 - Elaborar normativo sobre atuação da ouvidoria 90%
Portaria Nº 174, de 06/06/18 nomeou a Gerente de Comunicação e Atendimento para acumular as competências de Ouvidoria. O normativo está em processo de aprovação.
SUGEP 4.7.3 - Projeto Gestão por Competências 85% Previsão de entrega em Dez/18.
CEV 4.4.1 - Revisão do Código de Ética 80%Proposta finalizada pela CEV desde março/2017. Após consulta pública e análise pela ASJUR voltou para CEV fazer ajustes.
SUGEP 4.7.6.1 - Implantação de Sistema de TI para Gestão de RH 78% Previsão de entrega em Dez/18.
Grupo 51%-75%
Área Resp. Projetos%
ExecutadoAnálise Crítica
SULIC 4.5.2 - Revisar norma de gestor e fiscal de contratos 75%Processo se encontra na SULIC com os ajustes realizados, solicitados pela ASJUR.
SUGEP4.7.4 - Elaborar manual de procedimento da SUREH - disponibilizando na intranet
75% Previsão de entrega em Dez/18
CEV
4.4.5 - Criar normas internas contemplando conflito de interesse, quarentena, aceitação de brinde, nepotismo, empresa limpa, sindicância patrimonial e patrocínios/doações
63%Para atendimento desta iniciativa há necessidade de elaboração de 8 normas
SUFIN 4.9.2 - Elaborar normas para evitar fraudes contábeis 61%Para atendimento desta iniciativa há necessidade de elaboração de 7 normas
SUFIN 4.9.1 - Criar metodologia aderente a COSO I - SUFIN 60%O andamento de 10% se refere a elaboração dos indicadores que auxiliam nos controles. Publicação da Norma Geral de Pagamento é considerada 50%
SUFIN4.9.1.1 - Criar meios para avaliar a eficácia dos controles internos - demonstrações contábeis
60%O andamento de 10% se refere a elaboração dos indicadores que auxiliam nos controles. Publicação da Norma Geral de Pa-gamento é considerada 50%
SUFIN4.9.1.2 - Controles internos para inibir/estancar irregularidades
60%O andamento de 10% se refere a elaboração dos indicadores que auxiliam nos controles. Publicação da Norma Geral de Pa-gamento é considerada 50%
Grupo 26%-50%
Área Resp. Projetos%
ExecutadoAnálise Crítica
SUGEP 4.7.5 - Analise e revisão das normas do RH 50%
SUGEP4.9.4 - Realizar capacitação nas áreas de convênios, tributárias e contabilidade pública
50%
CEV 4.4.2 - Elaborar regimento interno da comissão de ética 50%Minuta finalizada, está em fase de análise pelos membros do Colegiado da CEV, para posterior aprovação.
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Grupo 1%-25%
Área Resp. Projetos%
ExecutadoAnálise Crítica
SUPTI 4.6.2 - Processo digitalizados - VA-LEC sem papel 15%TRF 4 negou a implanta-ção do SEI às empresas públicas. Em busca de outra solução, em con-junto com o CTIT do MTPA.
CEV2.2 - Elaborar norma sobre deveres e proibições para alta direção
10% Em estudo pela CEV
SUPTI4.9.3 - Implantar sistema informati-zado para SUFIN (incluindo contábil)
10%Em análise do módulo do sistema implantado no RH para possivel atendi-mento a SUFIN
Quadro 7 – lista de projetos do Programa de Integridade
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5. PLANO DE AÇÃO DE DESENVOLVIMENTO E MELHORIA DE GESTÃO PARA 2019
Ação Descrição Unidade/responsável Investimento
Núcleo de Gestão
Pacto Global das Nações UnidasAdesão aos 10 princípios constantes do Pacto Global das Nações Unidas.
Coordenação do Núcleo de Gestão/EGEP
U$$ 5.000,00
EGEP/EGIC
Implantação de Controles InternosAtividades de diagnóstico local do contexto de controles internos
Todas as unidades organizacionais Execução interna
Análise de Processos CríticosMelhoria de processos incluindo o levantamento de ris-cos, controles e procedimentos de monitoramento
EGEP + EGR + unidades organizacionais
Execução interna
Plano Geral de Controles InternosCadastro geral dos controles institucionais
EGEP + EGR + unidades organizacionais
Execução Interna
Plano Local de Controles InternosControles internos locais associados ao macroprocesso
EGEP + EGR + unidades organizacionais
Execução Interna
Revisão do Planejamento EstratégicoEstudos de alinhamento do Planejamento e Mapa Estra-tégicos ao PPA
EGEP + unidades organizacionais Execução Interna
EGP
Programa de IntegridadeMonitoramento doas iniciativas contidas no Programa de Integridade
Todas as unidades organizacionais Execução interna
EGR
Consolidação dos Planos de Ação de Respostas aos Riscos
Conclusão dos planos de ação para o tratamento dos Temas de Riscos Estratégicos elaborados pelos Gestores de Temas de Riscos Estratégicos e aprovados junto à DIREX
GSR e GOR Execução interna
Elaboração dos Planos de Ação de Respostas aos Riscos com Indicadores
Elaboração/definição de indicadores para as ações pro-postas nos planos de ação para o tratamento dos Temas de Riscos Estratégicos utilizando-se da metodologia definida pelo EGEP.
GSR e GOR Execução interna
Publicação do Caderno de Gestão de Riscos -
Publicação em meio físico e digital do Caderno com as orientações para a Gestão de Riscos em todos os níveis de atividades desenvolvidas na Empresa.
ASCOM Execução interna
Publicação de um Modelo de Matriz de Riscos de Contratações
Publicação do modelo geral a ser utilizado nas licitações e contratos elaborados pela VALEC.
Todas as Unidades Portal Valec
Quadro 8 – Plano de Ações de Desenvolvimento e Melhoria de Gestão
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Plano de Ações de Capacitação
Seminário de Governança (2/ano)
Evento com um dia de duração, com palestrantes externos, para mostrar aos colaboradores as visões de profissionais de outras organizações sobre assuntos que são tratados no seu dia a dia.
EGEP/EGIC/EGR R$ 9000,00
Capacitação no Código de Conduta e Integridade (anual), Conformidade e Ética
Produção de cartilha eletrônica (Código de Conduta)
Produção de cartilha Impressa,
Campanha por meio de mídias digitais.
EGIC/ASCOM/CEV Execução interna
Metodologia de Controles Internos
Definição e aprovação da metodologia de controles internos utilizando processos críticos (operacionais) – disseminação por meio de cartilha eletrônica.
EGEP/EGIC/ASCOM Execução interna
Capacitação em gerenciamento e melhoria de processos
Capacitação para Gerenciamento de processos (32 pessoas):
Eventos,
Treinamento para modelagem e análise de processos.
EGEP Execução interna
Capacitação em Controles Internos e Riscos
Disseminação de informações sobre controles internos, COSO 2013, riscos e controles internos em processos (oficinas).
EGEP/EGIC/EGR Execução interna
Gerenciamento de Projetos2º PMOTalks Transportes (100 pessoas, 8 h)
EGP R$ 5.435,00
Gerenciamento de Projetos na Prática Oficina (40 pessoas, 30h) EGP R$ 25000,00
Certificação PMP Curso preparatório (4 pessoas) EGP/Externo R$ 8000,00
Certificação PMP Prova de Certificação (4 pessoas) EGP/PMI R$1600,00
Certificação IPMA-D Curso preparatório e prova EGP/ IPMA R$ 8000,00
Capacitação em Gerenciamento de Riscos
Ação de capacitação dos colaboradores da Valec
EGR Execução interna
Quadro 9 – plano de ações de capacitação Núcleo de Gestão V. PLANO DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES
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V. PLANO DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES1. PLANO DE COMERCIALIZAÇÃO E OPERAÇÃO
Em 2018, a Valec, pelo fomento de cargas, alcançou em suas operações, aproximadamente 8 milhões de toneladas
transportadas, sendo assim atingida a meta do Planejamento Estratégico.
Esta ação foi exitosa em função do trabalho desempenhado de captação de clientes, fiscalização de contratos e
desenvolvimento dos Polos de Carga. Assim, a Valec tem promovido o crescimento do uso da ferrovia, como pode ser
observado no Gráfico 1.
Figura 3. – Histórico da Produção
Ainda, seguindo o plano de 2018, foram elaborados os
Termos de Referências para o lote de granel líquido em
Porto Nacional, São Simão e Sudoeste de Goiás. Contudo
por questões mercadológicas e de adesão a nova
legislação Lei 13.303, o planejamento foi retroalimentado
e o fechamento destes processos reconduzidos para 2019.
Para execução destas ações estarão em operação no
exercício 2019 os terminais abaixo relacionados no quadro
Terminais e Previsão de Receitas, com as suas respectivas
previsões de faturamento.
Para os transportes realizados na Ferrovia Norte Sul Tramo
Central, a DIROP, pela sua Superintendência de Gestão
da Infraestrutura Ferroviária - SUGIF, vislumbra para 2019
um crescimento no número de transportes realizados,
por meio dos Contratos Operacionais Específicos –
COE’s já existentes e de novas negociações comerciais
para futuros transportes. Além disto, está prevista a
implantação de inovações tecnológicas no Centro de
Controle Operacional – CCO, a realização de estudos
operacionais para a FIOL, FICO e Extensão Sul, bem
como para Captação de Receitas Alternativas oriundas
da exploração da Infraestrutura Ferroviária.
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PÁTIO EMPRESANº DO
CONTRATORECEITAS PARA 2019 (R$)
PORTO FRANCO
Cargill Agrícola S.A.
Bunge Alimentos S.A.
ABC Indústria e Comércio S/A
Área a licitar
Agrex do Brasil
PALMEIRANTENovaAgri infra-estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A.
040/2008 -
GUARAÍ Consórcio Pedro Afonso - Bunge 039/2010 297.906,70
NovaAgri infra-estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A.
007/2011 -
Petrobrás Distribuidora S.A. 008/2011 -
Raízen Combustiveis S.A. 010/2011 -
Norship Participações e Representações Comerciais LTDA 011/2011 -
NovaAgri infra-estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A.
025/2012 -
Agrex do Brasil 026/2012 -
Total Distribuidora 001/2016 252.000,00
GURUPI Porto Seco Centro Oeste 013/2016 120.000,00
SUBCONCESSÃO COM ARRENDAMENTO
Ferrovia Norte Sul S.A. 033/2007 À DEFINIR
Quadro10. Polos de Carga em Operação e suas receitas para 2019
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Para a área de Manutenção Ferroviária, serão mantidas
as rotinas pelas formas Preventiva, Preditiva e Corretiva,
no Tramo Central da Ferrovia Norte-Sul com extensão de
855 quilômetros entre Porto Nacional – TO e Anápolis –
GO. Ademais, está prevista a Implantação de um Plano de
Gestão da Manutenção Ferroviária.
Há previsão da continuidade das obras na FIOL nos
subtrechos Ilhéus/BA - Caetité/BA e Caetité/BA -
Barreiras/BA, cumprindo as metas previstas do PPA e
delegadas à VALEC, além de estudos e revisão dos
projetos entre Barreiras/BA e Figueirópolis/TO.
São ainda previstos estudos em vários trechos de ferrovia,
conforme Agenda 2019 - Estudos e Projetos.
Como é de conhecimento público em 2018 foi criada
a Assessoria Especial de Participações Societárias,
designada à DIROP, com o objetivo de zelar pelos
interesses estratégicos da VALEC nas participações
societárias, avaliando práticas de governança e riscos,
efetuando procedimentos de análise de viabilidade
econômico-financeira, bem como cumprindo aspectos
legais envolvidos.
Para 2019, a Assessoria pretende finalizar o
desenvolvimento de seu Plano Estratégico de Trabalho,
com foco no atendimento das diretrizes estabelecidas no
Acordo de Acionistas da TLSA, Acordo de Investimentos,
Acórdão nº 1659/2017-TCU-Plenário, Lei 13.303 e das
recomendações exaradas pelos órgãos de Controle, de
forma a preservar os interesses da acionista VALEC.
Estrada de Ferro Paraná-Oeste S/A
A VALEC é acionista da Estrada de Ferro Paraná Oeste
S.A (FERROESTE), detendo, atualmente, 0,028% de suas
ações totais. A FERROESTE é uma sociedade anônima, de
economia mista, controlada pelo Estado do Paraná, que
detém 99,69% de participação acionária. O restante das
ações pertence a 46 empresas nacionais, 3 estrangeiras
e 6 pessoas físicas.
Sediada em Curitiba, a empresa tem por objetivo a
construção, operação, administração e exploração
comercial de vias ferroviárias nacionais, de terminais
ferroviários, de silos e demais sistemas de armazenagem
de produtos agrícolas e manufaturados em geral.
Em consonância com o previsto na Política de Participações
Societárias vigente na VALEC, a ASPAS ainda não está
promovendo o acompanhamento formal da referida
participação, face ao seu reduzido percentual. Não
obstante, o método de acompanhamento da referida
participação será contemplado no Plano Estratégico de
Trabalho da ASPAS para 2019.
Por fim, para realizar as ações supramencionadas,
sendo elas manter o crescimento de fluxo de cargas,
realização de novos contratos de polos de carga,
fiscalização de contratos de subconcessão e concessão
de uso, manutenção da via do tramo central, COE´s para
transportes e atuação da ASPAS, foram elencadas ações
a serem executadas, constantes no Plano de Ação da
DIROP.
Nesta perspectiva, e diante dos diferenciais que o
transporte ferroviário apresenta quando comparado
ao modal rodoviário, - economicidade de combustível,
menor emissão de gases poluentes, diminuição de
acidentes e escala de transporte que pode resultar em
menores custos logísticos - é imprescindível o papel que
a VALEC desempenha no cenário nacional. Seu Plano de
Comercialização, Operação e Participação Societária
resume contribuições valorosas para o desenvolvimento do
modo ferroviário e, por consequência, o desenvolvimento
do país.
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PLANO DE AÇÃO 2019
DIROP
SUTES
Atividade Objetivo Executor Recursos Previstos Receitas Previstas
Inspeção nas vias da FNS - Tramo Norte e Central.
Avaliar o contínuo desempenho das operações e condições da via ferroviária.
SUTES-DIROP Execução Interna -
Definir estratégias de comercialização e operação para o uso das áreas nos pátios de Porto Franco, Porto Nacional, Uruaçu, Anápolis, Sudoeste de Goiás e São Simão.
Elaborar os Termos de Referência para exploração das áreas destinadas aos Terminais e Contratos. Divulgar as ações da Valec para comercialização e operação dos terminais. Fomentar o uso do transporte feroviário.
SUTES-DIROP Execução Interna R$ 1,3 milhões de contratos
já realizados e R$ 3,5 milhões para novos contratos
ASPAS
Monitoramento da TLSA no âmbito do Acordo de Acionistas e de Investimentos e demais atividades, de forma a atuar em consonância com órgãos controladores
Acompanhar o desenvolvimento da TLSA nos âmbitos de engenharia, finanças, jurídico e regulação.
DIROP-ASPAS Execução Interna -
Implementar mecanismos internos de gestão e processos de forma a aumentar a efetividade e eficácia dos processos de trabalho
Aprimorar a eficiência e eficácia de mecanismos de Gestão e Governança Corporativa
DIROP-ASPAS Execução Interna -
Gestão de ConhecimentoEstruturação de perfis, de competências e preparação de Equipe de Trabalho definitiva
DIROP-ASPAS Execução Interna -
SUGIF
COE’s para Direito de Passagem
Garantir o Acesso a Infraestrutura Ferroviária
DIROP-SUGIF Execução Interna R$ 2,0 milhões
Melhorias no Sistema de Controle de Tráfego
Implantação de Inovações Tecnológicas DIROP-SUGIF R$ 150 mil -
Estudos operacionais, de Captação de Receitas e de Gestão da Manutenção
Revisar estudos operacionais, ampliar a captação de receitas e implantar melhorias de Gestão de Manutenção
DIROP-SUGIF Execução Interna -
Manutenção do Tramo Central - FNS
Garantir a segurança na prestação do serviço de transporte
DIROP-SUGIF R$ 15 milhões -
Quadro 11 – Plano de ação 2019 da Diretoria de Operações
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1.1. QUALIDADE - PROGRAMA DE QUALIDADE DA CONSTRUÇÃO - PQC
O Programa da Qualidade da Construção foi inicialmente
criado no âmbito da Superintendência de Construção –
SUCON em meados de dezembro de 2015 e atualmente
se estendeu para esta Diretoria de Engenharia (DIREN),
abarcando, além da Diretoria, todas as Superintendências
vinculadas: SUCON, SUPEN (Superintendência de
Planejamento da Engenharia) e SUDES (Superintendência
de Desapropriação e Arqueologia).
O PQC tem como objetivo implantar e aprimorar o modelo
de gestão para a DIREN e suas Superintendências, com
vistas a racionalizar e aprimorar o gerenciamento de
empreendimentos de obras de engenharia ferroviária
de cargas sob outorga da VALEC, por meio da criação,
melhoria e integração de processos, aperfeiçoamento
e incorporação de boas práticas de gestão internas e
externas, e incremento da tecnologia da informação,
visando a melhoria dos resultados da DIREN, tais como:
• Maior segurança técnica e jurídica para os gestores
e executores dos processos;
• Integração de práticas e processos das áreas;
• Definição de papéis e responsabilidades;
• Padronização dos processos e procedimentos;
• Melhorias dos controles internos e riscos;
• Foco nas ações preventivas com diminuição das
ações corretivas;
• Potencialização do conhecimento técnico dos
funcionários;
• Melhoria no processo de medição dos serviços;
• Aprimoramento no atendimento as demandas de
órgãos de controle;
• Otimização do processo de aditivos contratuais;
• Otimização de prazos e custos;
• Otimização do processo de definição de metas e
premissas para gestão dos empreendimentos;
• Definição de indicadores operacionais, fichas de
análise, etc.
O PQC está alinhado aos seguintes objetivos estratégicos
da VALEC:
• assegurar a qualidade das contratações de obras,
suprimentos e serviços de engenharia;
• aprimorar a gestão de obras e serviços de engenharia;
• compatibilizar as desapropriações com os
cronogramas das obras;
• garantir a qualidade de obras e serviços;
• aprimorar a disponibilidade, qualidade, controle e
integração de informações;
• promover a inovação tecnológica e organizacional.
O PQC é o modelo que contribui para que a Diretoria
de Engenharia execute seu objetivo principal de “viabilizar
empreendimentos de obras de infraestrutura ferroviária de
cargas sob outorga da VALEC, com foco nos resultados
técnicos de engenharia, atendendo aos padrões de
qualidade e normativos técnicos requeridos, contribuindo
para ampliação da infraestrutura ferroviária do País”
(missão da DIREN).
O PQC tem como principais atividades os seguintes
tópicos:
• Promover a manutenção e implantação do
modelo de gestão da Diretoria de Engenharia:
verificar a aderência dos pilares do modelo de gestão
e sua aplicabilidade na Diretoria e Superintendências
vinculadas, observando diretrizes do Diretor de Engenharia,
de normativos técnicos existentes e o Regimento Interno da
VALEC;
• Propor diretrizes, premissas e planos: elaborar
e implantar plano tático e gestão de metas operacionais,
realizar dimensionamento da força de trabalho.
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• Promover a manutenção do regimento interno:
verificar compatibilidade com as atividades desenvolvidas
no setor e cruzamento de informações com os demais
setores a fim da VALEC;
• Elaborar e manter instrumentos de gestão:
propor, elaborar e manter todos os instrumentos de gestão
da Diretoria e das Superintendências vinculadas, sejam
estes, Mapa de Contexto, Cadeia de Valor e Arquitetura
de Processos, Matriz de Responsabilidades, dentre outros
definidos pela Diretoria, verificando sua funcionalidade e
aplicabilidade nas unidades;
• Promover a gestão de processos: propor, elaborar
e manter os processos e procedimentos da Diretoria e suas
Superintendências, por meio de metodologia de gestão
de processos existente, elaborar diagramas BPM-N,
participar da implantação dos processos, refinar e integrar
modelos e processos críticos, priorizar processos críticos,
dentre outras atividades necessárias para a boa gestão
dos processos.
• Promover a gestão de riscos, controles internos
e normativos técnicos: identificar, analisar e monitorar
os riscos das obras e serviços de engenharia in loco
e nas unidades da Diretoria; propor, manter e analisar
dados, indicadores e relatórios operacionais, táticos e
estratégicos, além de normativos técnicos, sejam estes
especificações técnicas, manuais técnicos, instruções
normativas, ou qualquer outro documento de cunho técnico
e/ou administrativo no âmbito da Diretoria e de suas
Superintendências vinculadas; implementar metodologia
de gerenciamento de normativos técnicos;
• Promover a implantação de sistemas integrados
de informação e apoio a decisão: definir arquitetura
de dados, desenvolver portal de processos, levantar
requisitos e regras de negócios, diagnosticar processos
elegíveis para automatização, estruturar projeto de banco
de dados, implantar serviços de processos automatizados,
dentre outras atividades necessárias para a sistematização,
automatização de processos e implantação de sistemas
integrados de informação.
Principais resultados alcançados até 2018:
• Definição do modelo de gestão da DIREN;
• Elaboração dos instrumentos de gestão para a DIREN
e suas Superintendências vinculadas e manutenção das
atribuições regimentais;
• Mapeamento dos processos e procedimentos da
DIREN e suas Superintendências vinculadas;
• Elaboração de 23 instrumentos para documentação
dos processos e procedimentos das unidades: Norma de
Recebimento de obras e serviços de engenharia, Norma de
Processo Administrativo Sancionatório, de Rescisão Contratual
Unilateral e de Constituição de Débito, Atendimento às
demandas de órgãos de controle, dentre outras.
• Revisão de especificações técnicas;
• Criação do NPA – Núcleo de Processos Administrativos
da DIREN: suporte no atendimento aos órgãos de controle,
organização dos processos administrativos, recuperação
de créditos/sanções;
• Desenvolvimento de sistema/operação para controle
de demandas de órgãos de controle;
• Criação do Programa da Qualidade na
Superintendência de Projetos – SUPRO.
• Atividades a serem desenvolvidas em 2019:
• Elaboração de cerca de 65 novos instrumentos
referentes à documentação dos processos e procedimentos
propostos por meio dos 04 (quatro) projetos existentes no
âmbito do Programa (PQC DIREN, PQC SUCON, PQC
SUPEN e PQC SUDES);
• Integração dos processos das áreas fim;
• Automação dos processos críticos;
• Elaboração do Manual de Fiscalização de obras e
serviços de engenharia (Projeto já aprovado);
• Gestão de riscos;
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• Criação de indicadores;
• Manutenção dos instrumentos de gestão;
• Aprimoramento dos processos e procedimentos já
implantados;
O Programa da Qualidade da Construção tem sido gerido
pela DIREN e implantado por empregados lotados na
Diretoria e em suas Superintendências vinculadas.
2. PLANO DE INVESTIMENTOS2.1. FNS
A Ferrovia Norte-Sul (FNS), parte de Ouro Verde de
Goiás, cidade situada a cerca de 40 quilômetros ao norte
de Anápolis, esse trecho atravessará boa parte do sudeste
goiano, uma das principais regiões do agronegócio no
país, e chegará a Estrela d´Oeste/SP, completando 684
km de extensão construída em bitola Larga (1,60m).
Figura 4 – Localização da Ferrovia Norte-Sul (Extensão Sul).
A economia da região é bastante desenvolvida e dinâmica.
Na agricultura destaca-se o cultivo e beneficiamento da
soja, sorgo, açúcar e milho; na pecuária, a produção de
carnes (bovinos, suínos e aves) e laticínios e na indústria,
há predomínio do setor farmacêutico.
Em Estrela d’Oeste, a FNS se conectará com a Ferrovia EF
- 364, operada pela Rumo Logística (antiga ALL), de modo
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a permitir acesso ao Porto de Santos e ao polo econômico
e industrial de São Paulo.
O investimento total previsto para o empreendimento é de
R$ 5,6 bilhões, conforme aprovado no MTPA em 2015,
salvo possíveis alterações deste valor até a presente data.
Em fase de conclusão, as obras em 2017 empregaram
cerca de 1.000 profissionais e mobilizaram 350
equipamentos. Em 2018 as obras empregam 260
profissionais e mobilizam 117 equipamentos. A redução
significativa no quadro de pessoal e equipamento se deve
ao fato de que os lotes 01SA, 03SA e 04S estão com seus
contratos encerrados, porém, com obras remanescentes.
Para estes lotes, a VALEC em conjunto com Ministério
dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA) estuda a
transferência destas obras para a subconcessão.
Figura 5 - EF-151 – Ferrovia Norte Sul – Extensão SulSubdivisão dos lotes em construção.
A obra iniciou-se em dezembro/2010 e tem sua
conclusão parcial prevista para dezembro/18. Esta data
contempla apenas a conclusão dos lotes atualmente
em construção (02S, Pátio Sudoeste de Goiás, 05S e
05SA). Para os demais lotes, a VALEC em conjunto com o
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA)
estuda a transferência das obras remanescentes para a
subconcessão.
Para 2019, a VALEC programa realizar apenas atividades
de manutenção dos serviços já concluídos, através de
contratos de manutenção e conserva no valor estimado de
R$ 30,0 milhões.
A Ferrovia Norte-Sul (Extensão Sul) é constituída de 30
pontes, 18 viadutos e 86.829 toneladas de trilhos (100%
entregues).
Segue abaixo o quadro 11, que ilustra o detalhamento de
todos os lotes da Ferrovia Norte-Sul (Extensão Sul), com
informações acumuladas até set/18:
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LOTE EXTENSÃO (km)VALORATUAL
PO+R(R$ milhões)
AVANÇO FÍSICO SET/18 (%)
PRAZO ESTIMADO DE CONCLUSÃO
LOTE 01S (RESCINDIDO)
ATERPA/EBATE112 462,2 91,2 Concessão*
LOTE 01SA (REMANESCENTE)
AZVI
112 122 2,2 Concessão*
LOTE 02S
PAVOTEC135 541,9 99,0 Dez/18
LOTE 03S
CAMARGO COR-REA/QUEIROZ GAL-VÃO
144 897,1 97,9 Concluído
LOTE 03SA
SPA/TRAIL/ALTA6 223,4 97,8 Concessão*
PATIO SUDOESTE DE GOIÁS
PRUMO/KM/PAVOTEC
3 80,2 95,7 Dez/18
LOTE 04S
CONSTRAN148 783,5 84,4 Concessão*
LOTE 05S
TIISA142 624,4 96,4 Dez/18
LOTE 05SA
TIISA3 20,4 87,1 Dez/18
TOTAL 684 3.755 93,5
Quadro 12 - Detalhamento por Lote – FNS – Setembro / 2018.
(*) A VALEC, em conjunto com Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA) estuda a transferência das
obras remanescentes destes lotes para a subconcessão.
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2.2. FIOL
EF-334 – FERROVIA DE INTEGRAÇÃO OESTE LESTE FIOL
I E II
A Ferrovia de Integração Oeste Leste – FIOL, tem uma
extensão total de 1.457 km entre os municípios de Ilhéus/
BA e Figueirópolis/TO. Atualmente está sendo construído
os trechos denominados FIOL I (Ilhéus-Caetité), com 537
km e FIOL II (Caetité-Barreiras), com 485 km, totalizando
1.022 km de extensão ao longo de 41 municípios.
Figura 6 – Localização da Ferrovia de Integração Oeste Leste I , II e III
Numa segunda etapa, será expandida até a Ferrovia
Norte Sul através da construção da FIOL III (Barreiras-
Figueirópolis), possibilitando a agregação de carga
do centro-oeste brasileiro. O escoamento da carga
ocorrerá pelo Porto Sul, importante complexo portuário
a ser construído pelo Governo do Estado da Bahia, nas
imediações da cidade de Ilhéus/BA.
Figura 7 – FIOL I, II e III.
A Ferrovia de Integração Oeste-leste tem um investimento
previsto de R$ 6,4 bilhões (FIOL 1 e FIOL 2), conforme
aprovado no MTPA em 2015, salvo possíveis alterações
deste valor até a presente data.
Em 2017 as obras empregaram cerca de 1.900
profissionais e mobilizaram 590 equipamentos ao longo
das frentes de serviço. Em 2018 empregam cerca 2.600
profissionais e mobilizam 800 equipamentos.
As obras estão divididas em nove lotes, a saber:
FIOL I - Trecho Ilhéus–Caetité: Lotes 1F, 2F, 2FA (Túnel em
Jequié), 3F e 4F, atualmente com 75,7% de avanço físico
(set/18);
FIOL II - Trecho Caetité–Barreiras: Lotes 5F, 5FA (Ponte Rio
São Francisco), 6F e 7F, atualmente com 23,8% de avanço
físico (set/18).
Figura 8 - Ferrovia de Ligação Oeste Leste – FIOL I e II. | Subdivisão dos lotes em construção.
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As obras iniciaram em dezembro/2010 e possuem
previsão de término total para setembro/2021. Para o
ano de 2018 serão concluídos os lotes 03F e 05FA. Por
não fazerem parte do programa “Agora é Avançar” do
Governo Federal, a conclusão dos demais lotes dependem
de aporte orçamentário e financeiro por parte do Governo
Federal.
Atualmente a construção da ferrovia está em andamento
nos lotes 02F, 03F, 05F, 05FA, 06F e 07F. O lote 01F teve
seu contrato retomado em agosto/18 e as obras estão
previstas para reiniciarem em outubro/18.
O planejamento de execução das obras para 2019,
dependerá da disponibilidade financeira e orçamentária
imposta pelo Governo Federal.
A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL I e II) é
constituída de 53 pontes (destaque para Ponte sobre
o Rio São Francisco, com 2,9km de extensão), 01 Túnel
em Jequié/BA com 780m de extensão (concluído), 32
viadutos e 147.055 toneladas de trilhos (84.538 toneladas
entregues).
A seguir o quadro 12, que ilustra o detalhamento de todos
os lotes da Ferrovia Oeste-leste (FIOL), com informações
acumuladas até set/18:
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LOTE EXTENSÃO (km)VALORATUAL
PO+R(R$ milhões)
AVANÇO FÍSICO SET/18 (%)
PRAZO ESTIMADO DE CONCLUSÃO
LOTE 01S (RESCINDIDO)
ATERPA/EBATE112 462,2 91,2 Concessão*
LOTE 01SA (REMANESCENTE)
AZVI
112 122 2,2 Concessão*
LOTE 02S
PAVOTEC135 541,9 99,0 Dez/18
LOTE 03S
CAMARGO COR-REA/QUEIROZ GAL-VÃO
144 897,1 97,9 Concluído
LOTE 03SA
SPA/TRAIL/ALTA6 223,4 97,8 Concessão*
PATIO SUDOESTE DE GOIÁS
PRUMO/KM/PAVOTEC
3 80,2 95,7 Dez/18
LOTE 04S
CONSTRAN148 783,5 84,4 Concessão*
LOTE 05S
TIISA142 624,4 96,4 Dez/18
LOTE 05SA
TIISA3 20,4 87,1 Dez/18
TOTAL 684 3.755 93,5
Quadro 12- Detalhamento por Lote – FIOL – Setembro / 2018.
(*) A VALEC, em conjunto com Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA) estuda a transferência das
obras remanescentes destes lotes para a subconcessão.
A seguir o quadro 13, que ilustra o detalhamento de todos os lotes da Ferrovia Oeste-leste (FIOL), com informações
acumuladas até set/18:
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LOTE EXTENSÃO (KM)VALOR ATUAL
P0+R(R$ milhões)
AVANÇO FÍSICO SET/18 (%)
PRAZO ESTIMADO DE CONCLUSÃO
FIOL I
LOTE 01F (RESCINDIDO)SPA
125 859,6 41,2 Set/21**
LOTE 01FTRAIL
125 859,6 41,2 Set/21**
LOTE 02FGALVÃO
118 992,9 85,6 Dez/19**
LOTE 02FA (TÚNEL)GALVÃO
0,8 62,4 100 Concluído em Set/16
LOTE 03FTORC
115 598,6 98,8 Set/18
LOTE 04F (*)A LICITAR
178 819,7 77,0 (*) Rescindido**
FIOL II
LOTE 05F (RESCINDIDO)MENDES JÚNIOR
162 1.103,2 25,1 Dez/20**
LOTE 05FPAVOTEC
162 1.103,2 25,1 Dez/20**
LOTE 05FA (PONTE)LOCTEC
2,9 178,5 96,9 Out/18
LOTE 06FCONSTRAN
159 838,5 8,3 Jul/21**
LOTE 07FTIISA
161 750,2 17,5 Jul/21**
TOTAL 1.022 6.203,6 54 -
Quadro 13- Detalhamento por Lote – FIOL – Setembro / 2018.
(*) Lote 4F com 77% das obras executadas pelo Consórcio Andrade Gutierrez/Barbosa Melo/Serveng, cujo contrato
foi rescindido em Mar/16. Obras remanescentes a licitar.
(**) As datas programadas para avanço físico e término dos lotes 01F, 02F, 04F, 05F, 06F e 07F dependem de aporte
orçamentário e financeiro por parte do Governo Federal.
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2.3. Estudos e Projetos
Figura 9 – Estudos e Projetos
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ESTUDOS E PROJETOSAgenda 2019
Estrada de Ferro Trecho Observações Previsão
EF - 334: Ferrovia de Integração Oeste Leste - FIOL III
Barreiras/BA - Figueirópolis/TO Extensão: 505km
Projetos de engenharia precisam ser revistos por estarem defasados.
Revisão dos projetos dos lotes 09, 10 e 11; Elaboração do projeto do lote 08; Licitação dos estudos ambientais
para obtenção da Licença de Instalação.
F-232: Conexão entre a Ferrovia Transnordestina e a Ferrovia Norte/
Sul
Eliseu Martins/PI – Entronc. com a FNS. Extensão: 620 km
EVTEA concluído em maio/2012
Atualização do EVTEA com 620 km e licitação da revisão do projeto de
engenharia entre Entronc. com FNS e Balsas com 206 km.
EF - 280, EF-498 e EF-499: Corredor Ferroviário de Santa Catarina
Itajaí/SC - Dionísio Cerqueira/SC: Extensão 800 km
EVTEA em andamento
Conclusão do EVTEA e da Aerofotogrametria com o início do projeto de engenharia. Licitar os
estudos ambientais
EF - 151: Ferrovia Norte/SulBarcarena/PA - Açailândia/MA
Extensão: 477 kmEVTEA concluído em abril/2013
Revisão e atualização do EVTEA e licitação dos projetos de engenharia
e dos estudos ambientais.
EF - 151: Ferrovia Norte/SulEstrela d’Oeste/SP - Panorama/SP
Extensão:264 kmEVTEA concluído em maio/2012
Atualização do EVTEA e licitação dos projetos de engenharia e dos estudos
ambientais.
EF - 151: Ferrovia Norte/SulPanorama/SP – Chapecó/SC
Extensão: 833 kmEVTEA concluído em Dez/2015
Licitação dos projetos de engenharia e dos estudos ambientais.
EF - 354: Ferrovia de Integra-ção Centro Oeste - FICO
Mara Rosa – Água Boa - Lucas do Rio Verde/GO: Extensão 891 km
EVTEA concluído em novembro/2010; Projeto Básico
concluído e Licença Prévia vigente.
Atender exigências do IBAMA para obtenção da Licença de Instalação.
Revisar o EVTEA e o projeto de engenharia de Água Boa até Lucas
do Rio Verde
Lucas do Rio Verde/GO – Vilhena/RO. Extensão:647 km
EVTEA concluído em novembro/2010. Licença Prévia
vigente.
Atender exigências do IBAMA para manter a Licença Prévia. Licitar os
estudos ambientais.
Vilhena/RO - Porto Velho/RO Extensão: 770 km
EVTEA em andamento.Conclusão do EVTEA e da
Aerofotogrametria com o início do projeto de engenharia
Quadro 14 – Agenda 2019 – Estudos e Projetos
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ESTUDOS E PROJETOSMotivos para inexecução total ou parcial de Estudos e Projetos em 2018
Estrada de Ferro Trecho Justificativa
EF - 334: Ferrovia de Inte-gração Oeste Leste - FIOL III
Barreiras/BA - Figueirópo-lis/TO Extensão: 505km
Foi elaborado o Termo de Referência, com o devido orçamento para a contratação das atualizações do projeto, cujo edital não foi lançado em face de restrições orçamentárias na ação de Estudos e Projetos da LOA 2108.
EF-232: Conexão entre a Ferrovia Transnordestina e a Ferrovia Norte/
Sul
Eliseu Martins/PI – Entronc. com a FNS. Extensão: 620 km
O edital para a contratação da atualização do EVTEA existente não foi lançado em face de restrições orçamentárias na ação de Estudos e Projetos da LOA 2108 e somente após a esta revisão os projetos de engenharia poderão ser atualizados.
EF - 280, EF-498 e EF-499: Corredor Ferroviário de Santa Catarina
Itajaí/SC - Dionísio Cerquei-ra/SC: Extensão 800 km
O contrato ficou paralisado até outubro/2018 até que fosse definida a estratégia de condução dos estudos por parte do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
EF - 151: Ferrovia Nor-te/SulBarcarena/PA - Açailân-dia/MA Extensão:
477 km
O edital para a contratação da atualização do EVTEA existente não foi lançado em face de restrições orçamentárias na ação de Estudos e Projetos da LOA 2108 e somente após a esta revisão os projetos de engenharia poderão ser atualizados.
EF - 151: Ferrovia Nor-te/SulEstrela d'Oeste/SP - Panora-ma/SP
Extensão:264 km
O edital para a contratação da atualização do EVTEA existente não foi lançado em face de restrições orçamentárias na ação de Estudos e Projetos da LOA 2108 e somente após a esta revisão os projetos de engenharia poderão ser atualizados.
EF - 151: Ferrovia Nor-te/SulPanorama/SP – Chapecó/SC
Extensão:833 km
A avaliação feita pela Valec foi no sentido de priorizar para licitar em 2019 o trecho entre Panorama e Chapecó, visando dar maior atratividade para o Corredor Ferroviário de Santa Catarina, que ligará a FNS aos portos do litoral catarinense.
EF - 354: Ferrovia de Inte-gração Centro Oeste - FICO
Mara Rosa – Água Boa - Lucas do Rio Verde/GO: Extensão 891 km
Foram concluídas as revisões do EVTEA e dos projetos entre Mara Rosa e Água Boa, ficando para 2019 as revisões do EVTEA e dos projetos entre Água Boa e Lucas do Rio Verde.
Lucas do Rio Verde/GO – Vilhena/RO. Extensão:647 km
Restrições orçamentárias na ação de Estudos e Projetos não possibilitaram a atualização do EVTEA e a licitação dos projetos de engenharia.
Vilhena/RO - Porto Ve-lho/RO Extensão: 770 km
O atraso no início dos trabalhos foi motivado pela adequação do escopo dos trabalhos ao novo Manual de EVTEA, desenvolvido pela Valec
Quadro 15 – Motivos para inexecução de projetos
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3. ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO E PLANO FINANCEIRO
3.1. Estrutura de Capitalização
Antes de ingressar no mérito da estrutura de capitalização,
vale ressaltar que o controle da Valec Engenharia,
Construções e Ferrovias, empresa pública federal, é assunto
regulado nos arts. 19 e ss. do Decreto-Lei 200/1967, assim,
sujeita à supervisão do Ministério dos Transportes, Portos e
Aviação Civil. Essa função de supervisão se traduz no dever
de orientação, coordenação e controle (art. 20, § único
c/c art. 21), uma vez que visa a assegurar a realização
dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade,
promover a harmonização de seu comportamento com a
política e a programação do governo no setor de atuação
da entidade, favorecer a sua eficiência administrativa e
garantir a sua autonomia administrativa, operacional e
financeira (art. 26, incisos I, II, III e IV).
Essa função, referente à supervisão ministerial, deve ser
conjugada com os conceitos dispostos no art. 2º, incisos
II e III da Lei de Responsabilidade Fiscal, já que a Valec,
por sua natureza jurídica, classifica-se como empresa
controlada e dependente do Tesouro Nacional, o que a
constituiu como estatal anômala, tendo a dependência
econômica com o controlador, em face da importância
significativa dos recursos transferidos à estatal em
comparação com a sua receita total. Diante disso, essa
dependência econômica indica que a ausência dos
recursos provenientes do ministério supervisor inviabilizaria
a existência da estatal.
A Valec é organizada sob forma de sociedade anônima
de capital fechado, com 8.090.009 ações ordinárias
nominativas, sem valor nominal, sendo a União detentora
de 100% das ações.
O aporte de capital da VALEC Engenharia, Construções e
Ferrovias S.A se dá por meio de subvenção para custeio
e adiantamento para futuro aumento de capital – AFAC.
Os recursos de subvenção para custeio são considerados
pela VALEC como receita referente a repasse da União
para gastos com custeio e pessoal. Já os recursos
provenientes de AFAC são, exclusivamente, para gastos
com Investimentos e são contabilizados no Patrimônio
Líquido como AFAC e, anualmente, é autorizado pela
Assembleia Geral o aumento de capital sem emissão de
novas ações.
Quanto à remuneração do capital investido, o Estatuto
Social estabelece:
Art. 89. O resultado do exercício, após a dedução para
atender a eventuais prejuízos acumulados e a provisão
para o imposto sobre a renda, terá a seguinte destinação:
I. 5% (cinco por cento) para constituição da reserva
legal até o limite de 20% (vinte por cento) do capital
social; e
II. 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, para
pagamento dos dividendos.
§ 1º O saldo remanescente será destinado para dividendos
ou constituição de outras reservas de lucros nos termos
da lei. A retenção de lucros deverá ser acompanhada
de justificativa em orçamento de capital previamente
aprovado pela Assembleia Geral, nos termos do art. 196
da Lei nº 6.404, de 1976.
§ 2º Os prejuízos acumulados podem ser deduzidos
do capital social, na forma prevista no art. 173 da Lei nº
6.404, de 1976.
§ 3º O valor dos juros pagos ou creditados pela Valec,
a título de remuneração do capital próprio, poderá ser
imputado ao valor dos dividendos de que trata o caput
deste artigo, nos termos da Lei nº 9.249, de 26 de
dezembro de 1995, e legislação pertinente.
§ 4º Sobre os valores dos dividendos e dos juros, a título de
remuneração sobre o capital próprio, devidos ao Tesouro
Nacional, incidirão encargos financeiros equivalentes à
taxa Selic, a partir do encerramento do exercício social até
o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo
da incidência de juros moratórios quando esse recolhimento
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ou pagamento não se verificar na data fixada em lei ou
deliberação do Conselho de Administração, devendo
ser considerada como a taxa diária, para a atualização
desse valor durante os cinco dias úteis anteriores à data
do pagamento ou recolhimento, a mesma taxa Selic
divulgada no quinto dia útil que antecede o dia da efetiva
quitação de obrigação.
§ 5º O dividendo será pago no prazo de sessenta dias da
data em que for declarado, ou até o final daquele ano,
quando autorizado pela Assembleia Geral de acionistas.
3.2. Plano Financeiro
Como a VALEC é totalmente dependente da União e das
políticas públicas traçadas pelo Ministério dos Transportes,
não possui plano financeiro próprio, segue as políticas,
das quais são estipulados limites e metas orçamentárias
e financeiras. Portanto, a VALEC não possui planejamento
financeiro de longo prazo, apenas orçamentário, por meio
do Plano Plurianual. No curto prazo, a VALEC segue a Lei
Orçamentária Anual e o Decreto que estipula os limites
financeiros anuais.
Os recursos financeiros são transferidos para a VALEC sob
demanda da área financeira ao Ministério dos Transportes,
conforme os processos de pagamentos são encaminhados
à SUFIN.
Esses processos são devidamente instruídos e as despesas
são executadas, somente, mediante prévia aprovação
orçamentária observando as diretrizes previstas na Lei de
Responsabilidade Fiscal. A realidade fática da previsão
financeira da Valec encontra-se atrelada aos repasses
emitidos pelo Ministério Supervisor.
3.3. Orçamento
O PLOA/2019 é o planejamento orçamentário da
Valec elaborado com os limites estabelecidos pela área
econômica do Governo Federal, distribuídos a cada um
dos Ministérios que, por sua vez, destinam a cada uma
de suas vinculadas o que deve ser proposto ao crivo do
legislativo, de sorte a se transformar na peça orçamentária
do ano seguinte.
Para a Valec foi destinado pelo Ministério dos Transportes,
Portos e Aviação Civil, o valor de R$ 921 milhões, onde
foram alocados R$ 250 milhões para as despesas
relacionadas a pessoal, sentenças judiciais, administração
da unidade e tecnologia da informação.
Os R$ 671 milhões restantes dizem respeito à construção
de ferrovias, casos da Ferrovia de Integração Leste Oeste
– FIOL e da Ferrovia Norte Sul – FNS, à manutenção
e operação dos trechos já concluídos da FNS, à
implantação de importantes programas ambientais, tais
como o plantio compensatório pela construção da FNS e
a importante tarefa de desenvolver estudos de viabilidade
técnico, econômico e ambiental, projetos de engenharia
e estudos e programas ambientais visando a manutenção
ou novos licenciamentos para a construção ou operação
de ferrovias.
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PLOA 2019 – VALEC:PAC + DEMAIS + PESSOAL + SENTENÇAS JUDICIAIS - RELATÓRIO GLOBAL
AÇÃO - DESCRITOR RPCAT.
ECONPLOA 2019
FERROVIA NORTE-SUL 151.997.500
TRAMO NORTE 11.900.000
5E83 - Construção da Ferrovia Norte-Sul - Aguiarnópolis/TO - Palmas/TO - EF-151 3 4 11.900.000
TRAMO CENTRAL 16.700.000
116X - Construção da Ferrovia Norte-Sul - Palmas/TO - Uruaçu/GO - EF-151 3 4 9.600.000
116E - Construção da Ferrovia Norte-Sul - Anápolis/GO - Uruaçu/GO - EF-151 3 4 7.100.000
EXTENSÃO SUL - ESUL
11ZH - Construção da Ferrovia Norte-Sul – Ouro Verde de Goiás/GO - São Simão/GO - EF-151 3 4 25.000.000
11ZI - Construção da Ferrovia Norte-Sul - Santa Vitória/MG - Iturama/MG - EF-151 3 4 4.000.000
11ZD - Construção da Ferrovia Norte-Sul - Ouroeste/SP - Estrela D´Oeste/SP - EF-151 3 4 11.197.500
14X6 - Recuperação de Áreas Degradadas - Ferrovia Norte-Sul - EF-151 3 4 21.400.000
20LJ - Manutenção e Operação da Malha Ferroviária Federal 3 4 61.800.000
FIOL 434.327.000
11ZE - Construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste - Ilhéus/BA - Caetité/BA - EF-334 3 4 133.327.000
124G - Construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste - Caetité/BA - Barreiras/BA - EF-334 3 4 301.000.000
ESTUDOS, PROJETOS E PLANEJAMENTO 45.800.000
20UA - Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura de Transportes (Programa de Aceleração do Crescimento) 3 4 45.800.000
PROGRAMA DE GESTÃO 45.800.000
218S - Apoio ao Planejamento, Gerenciamento e Acompanhamento da Implementação dos Empreendimentos do PAC
3 3 38.000.000
218S - Apoio ao Planejamento, Gerenciamento e Acompanhamento da Implementação dos Empreendimentos do PAC - DIÁRIAS E PASSAGENS
3 3 2.000.000
15P7 - Modernização e Ampliação da Infraestrutura de Tecnologia da Informação 2 4 2.275.008
218T - Manutenção e Operação da Infraestrutura de Tecnologia da Informação 2 3 8.500.000
DIVERSOS 23.995.000
2000 - Administração da Unidade 2 3 22.995.000
2000 - Administração da Unidade 2 4 1.000.000
JUDICIAL 7.050.000
0901 -Sentenças Judiciais Devidas por Empresas Estatais 1 3 7.050.000
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PESSOAL 207.912.743
2004 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes 2 3 5.760.000
20TP - Ativos Civis da União 2 3 188.221.879
212B - Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes 1 3 13.925.864
216H - Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos 2 3 5.000
TOTAL GERAL 921.857.251
DIVERSOS 23.995.000
RP - Resultado Primário (1-Despesa Obrigatória/ 2-Demais / 3-PAC)
Cat. Econ. - Categoria Econômica (3-Despesa corrente / 4-Despesa de Capital)
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