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MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 2016

PROBLEMAS

O que deu errado no clássico

Pódio E7

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Finais dos principais campeonatos regionais começam neste domingo. No Rio, Botafogo e Vasco se enfrentam no Maracanã. Já em São Paulo, o surpreendente Audax duela com o Santos em Osasco. Pódio E5

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 2016E2 PódioPódio

PÓDIO - O que você pode destacar na classificação do Audax na classificação no Paulistão?

Fernando Diniz - A maturi-dade que a equipe foi desen-volvendo ao longo dos anos, tanto coletiva como individu-almente fi zeram com que esse ano a gente chegasse com uma possibilidade maior. As ferramentas estavam mais afi adas para conseguirmos o primeiro objetivo, que, como em todo time pequeno no iní-cio, era conseguir escapar do rebaixamento, já que caem seis esse ano. Depois, passamos a pensar na classifi cação. A gente tem conseguido avançar em todas as frentes. E, além dos resultados, o conteúdo que a equipe tem mostrado está bastante convincente.

PÓDIO – Houve mudan-ças na sua filosofia de trabalho da última vez que você comandou o Audax para agora?

FD - Em termos de fi loso-fi a, não teve grandes altera-ções, o processo é contínuo. Nas outras ocasiões, tanto em 2014, quanto em 2015, a gente teve pontuação para classifi car, mas estávamos em uma chave em que as equipes pontuaram muito e acabamos

No futebol brasileiro, onde se costuma tomar decisões baseadas somente em resultados, é muito difícil ver uma equipe que aposta no trabalho de um treinador e consegue ter paciência. O Grêmio Osasco Audax fez exatamente isso e vem conseguindo colher os frutos do espaço e da confi ança dados ao jovem treinador Fernando Diniz. A equipe fundada em 2013 conquistou um grande feito: está na fi nal do Paulistão.Questionado no passado por seu sistema ousado, o comandante de 42 anos afi rma que não se espelha em técnicos badalados do exterior como Pep Guardiola.Formado em psicologia, ele acredita que um dos principais problemas do futebol brasileiro é não tratar o jogador como pessoa, deixando de lado os fatores extracampo, que são, na visão dele, cruciais para a formação do atleta.

Devemos CHEGAR À ELITE DO FUTEBOL brasileiro em um futuro MÉDIO

FERNANDO DINIZ

fi cando de fora do mata-mata.

PÓDIO – Qual é a sua relação com a diretoria do Audax?

FD - A relação com a dire-toria é muito boa. Tanto com o Vampeta, como com o Nei Teixeira, que é o diretor de futebol, junto com o Sr. Mário, dono do clube, trabalhamos de maneira bastante integrada. Para mim, é um privilégio tra-balhar aqui, tenho liberdade para implantar as ideias que eu tenho. Então, só tenho elogios para fazer à parte diretiva, onde as pessoas apostam no meu trabalho do início ao fi m.

PÓDIO – Qual a diferença do Audax para as outras equipes consideradas pe-quenas?

FD - Não é uma questão de melhor ou pior. Temos apenas uma proposta diferente e não é em relação às equipes peque-nas. É a relação ao futebol de maneira geral, da prática di-ferente da maneira que outras equipes jogam. Então é uma coisa muito nítida a parte tática do time, que tem uma proposta bem incisiva para ter o controle do jogo, com bastante posse de bola, com muitos jogadores de qualidade técnica e o coletivo se desdobra para marcar bem. Eu acredito que, desta forma, a gente consegue resgatar o que tem de melhor nos jogadores, então eles acabam sentindo mais prazer, gostam da ideia, o que acaba aumentando o grau de comprometimento e tudo isso, junto de uma certa plastici-dade que o time apresenta, nos tornamos mais competitivos.

PÓDIO – Existe algum projeto concreto para a projeção do Audax no ce-nário nacional?

FD - Aqui nós fazemos um trabalho passo a passo. O calendário do futebol é muito complicado. Então eu não sei qual vai ser a diretriz que a di-retoria vai adotar, mas está todo mundo estudando para ver qual é o melhor projeto a se seguir. Não só pode-mos, como devemos chegar à elite do futebol brasileiro em um futuro médio. Claro que a gente tem que buscar. O Campeonato Paulista é o estadual mais difícil, então não tem porque a equipe não sonhar com um avanço no cenário nacional. Acredito que a diretoria pensa assim também.

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PÓDIO – Quando você es-tava sob o comando do Para-ná, saíram algumas notícias de desentendimentos entre você e alguns jogadores (Ra-fael Carioca e Jean). O que você pode falar sobre isso?

FD - As pessoas no futebol têm o costume de analisar as coisas de maneira muito su-perfi cial; ao fi nal dos jogos, com muita emoção. Alguns jogadores aqui no Audax es-tão comigo há quase quatro anos e já tiveram oportunidade de deixar o clube, mas não o fi zeram. Alguns que foram treinados por mim no Paraná queriam ter vindo comigo para o Audax. As pessoas pegam um fato isolado e a imprensa, quando quer deformar a infor-mação, deforma mesmo. Eu não tenho problema com as pessoas, tenho problema com os valores. Eu cobro compro-metimento, se você combina algo e acaba não cumprindo, você terá grandes problemas comigo, independente se você for um roupeiro, jogador ou presidente. Eu acabei tendo desentendimentos com dois jogadores, só que o elenco ti-nha 30. Eu prefi ro fi car com os bons aspectos, do que com as fofocas e picuinhas. Ficamos em décimo, isso é algo que reverbera, as pessoas fi cam co-mentando, mas não analisam um fato como um todo.

PÓDIO – De maneira geral, como você avalia sua pas-sagem pelo Paraná?

FD - Minha passagem pelo Paraná foi ótima, quando eu cheguei lá, a equipe tinha o mesmo número de pontos do time que estava na zona de rebaixamento e quando eu saí de lá nós estávamos dez pon-tos à frente do Z4, depois de apenas 2 meses, e durante a competição chegamos a fi car seis pontos da zona de classi-fi cação. Se eu não me engano,

o Paraná tinha uma das me-nores folhas de pagamento da Série B, se não a menor, e era uma equipe jovem. Quando eu cheguei no clube, consegui im-plantar meu estilo de jogo e as estatísticas mudaram comple-tamente em termos de posse de bola e fi nalizações, sem contar o número de jogadores que recuperamos. O problema maior que eu tive no Paraná foi com a diretoria e com parte da imprensa, especialmente com umas duas ou três pessoas.

PÓDIO – Como você ava-lia a situação do futebol brasileiro?

FD - Não só no Brasil, mas aqui de maneira mais incisiva, a gente tem uma cultura que analisa muito resultado e pouco conteúdo. Não digo que seja o principal problema, mas um dos principais é o fato do jogador no Brasil não ser tratado como pessoa. Desta forma, acaba se perdendo muito. Aqui, temos um contexto social extrema-mente complicado no que diz respeito às origens do jogador de futebol, muitos jogadores saem de casa com pouca idade e acabam não tendo os afe-tos básicos e essenciais para uma boa formação em termos emocionais. E infelizmente, em termos cognitivos e de educa-ção formal, o atleta não tem estudo e quando estuda, vai para uma escola do Estado, onde vai somente para passar e não para aprender. Se essa fosse uma política pública, ou se o futebol se aproveitasse disso, a gente poderia reverter o quadro que está o futebol de maneira mais rápida. Ao invés de fi car se atolando em metodologia de treino, que é a principal discussão que temos hoje. O primeiro fator que eu descartaria, ao avaliar a sele-ção brasileira, seria os joga-dores. A melhor matéria-prima futebolística do mundo é do

Brasil. Nós temos bons joga-dores. O principal problema, na minha opinião, está na ma-neira que o jogador é tratado, deve se tratar o jogador como gente, para que ele chegue na seleção mais bem preparado emocionalmente.

PÓDIO – Quais são suas principais inspirações para o seu trabalho como técnico?

FD - Quando me pergunta-vam no passado sobre minhas inspirações, eu nem sabia res-ponder. Não tinha nada a ver com o futebol internacional, até porque eu nem tinha tempo de acompanhar. Também não posso dizer que me inspirava no Guardiola, porque eu sou treina-dor desde 2009 e só consegui acompanhar o trabalho dele em 2011, quando o Barcelona ganhou de 4 a 0 do Santos. A minha inspiração na verdade, desde quando eu jogava, são os grandes jogadores. Tudo o que eu faço aqui é para que o jogador possa ser o Pelé que ele quer ser, óbvio que igual ao Pelé não vai ter mais, mas meu objetivo é que meu atleta consiga realizar seu sonho de infância. Minha inspiração é isso: ver o jogador jogando bem, de maneira alegre, atu-ando com plasticidade e de maneira competitiva. E isso não vem de maneira só lúdica, pre-cisa de muito trabalho, treino e comprometimento de todos.

PÓDIO – O que você deseja para o futuro da carreira?

FD - Minha aspiração para o futuro é fazer o que eu faço hoje. Estou no melhor lugar que eu poderia estar. Eu fi cava ansioso para o que poderia acontecer quando eu jogava, agora eu estou feliz como técnico. Tenho paz para fazer o que eu faço, gosto de fazer o que eu faço. Então eu dou o meu melhor, me dedico para fazer o melhor treino, o melhor jogo.

Não digo que seja o principal problema, mas um dos princi-pais é o fato do jogador no Brasil não ser tratado como pessoa. Desta forma, acaba se perdendo muito”

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Willian D’Ângelo

Colunista do pódio

Fundado no dia primeiro de maio de 1932, há alguns anos antes do início da Segunda Guerra Mundial,

por um grupo de jovens do bairro da Glória e do São Raimundo, o Sul América comemora neste domingo 84 anos de tradição no futebol amazonense. O clube foi fundado com o intuito de fazer frente ao São Raimundo, do bairro vizinho, e o zagueiro Mário Bacuri é um dos bons jogadores que já vestiram a camisa do Trem da Colina.

Zagueiro de estilo guerreiro de muita liderança, Mário Bacuri jogou em quase todos os times do Amazonas, com destaque para suas passagens pelo Na-cional e Fast, onde disputou al-gumas edições do Campeonato Brasileiro. Também jogou no Rodoviária, América, Sul Améri-ca e São Raimundo, todos times amazonenses, onde foi várias vezes campeão estadual.

Pelo o time do Sulão de 1975, Bacuri jogou ao lado de joga-dores como Orlandino, Botica, Tição, Maravilha, Milão e Ze-quinha, Wilkens, Silva, Luluca e Santiago. Em 1977 conquistou a Taça Cidade de Manaus pelo time da Glória, após vencer o Nacional por 2 a 0, classifi can-do-se para a fi nal do campeo-nato amazonense.

A equipe da Rodoviária con-quistou o título de 1973, com Bacuri fazendo parte do elenco

Mário Bacuri, um líder do futebol [email protected]

Túnel do tempo

Mário Bacuri entrou para a história do futebol do Amazonas pois partici-pou do time do Fast que venceu o Fluminense por 2 a 1 dentro do estádio do Maracanã pelo Cam-peonato Brasileiro de 1978

que contava com nomes como Iane, Dirlei, Joaquim, Téo, Zequi-nha, Sudaco, Marcos Mascara-do, Julião e Santiago. Nacional, Rio Negro, São Raimundo, Sul América, Olímpico, América e Fast também participaram do certame daquele ano.

Mário Bacuri entrou para a história do futebol do Amazo-nas pois participou do time do Fast que venceu o Fluminense por 2 a 1 dentro do estádio do Maracanã pelo Campeonato Brasileiro de 1978. A base do Fast, então time grande de Ma-naus, tinha Iane; Carlos Alberto,

Mário Bacuri, Edgard e Carli-nhos; Limão, Raulino (também falecido) e Zezinho; Zé Lima,Dentinho e Cabral.

O zagueiro tricolor carioca, Dário, marcou contra, para o Fast. O empate veio através de Gildázio, aos 18 minutos e assim terminou o primeiro tempo. No período fi nal, o ponteiro Cabral, aos 22 minutos, marcou o gol da vitória do Rolo Compressor.

Mário Bacuri foi campeão pelo Nacional, em 1972, ao lado de Edson Borracha, Virgi-lio e Iane (goleiros), Mesquita, Fausto Souza, Mário Motorzi-

nho, Jorginho, Helinho, Walmir Coutinho, Reis, Valdomiro, Chi-quinho, Naninho, João Batista, Careca, Zé Eduardo. Em 1973, campeão pela Rodoviária. Eram seus companheiros, dentre ou-tros, Iane, Toinho e Amauri (go-leiros), Téo, Zequinha, Tadeu, Sudaco, Laércio, Zezé, Julião, Santiago, Wilson Lopes. Em 1974 teve rápida passagem pelo América. No ano seguinte defendeu o Sul América. Em 1976 e 1977, vestiu a camisa do São Raimundo. Em 1978 e 1979, defendeu o Fast Clube.

No dia 15 de outubro de

1978, sobre arbitragem de Odí-lio Mendonça, o Fast de Mário Bacuri venceu o Nacional por 2 a 1 no estádio Vivaldo Lima (gols de Raulino (2) e Esquerdinha), partida válida pelo returno do certame regional. No segundo tempo, o jogo foi suspenso aos 43 minutos, pois o Fast reti-rou-se de campo, inconformado com a marcação de um pênalti a favor do Nacional. O time fastiano jogou com Ribamar, Carlos Alberto, Luis Carlos, Ba-curi (Duarte), Anselmo, Limão, Fabinho, Raulino (Bosco), Dão, Fidélis e Zé Lima.

Dirley Joaquim, Iane, Mário Bacuri, Téo, Zequinha, Laércio, Sudaco, Zezé, Julião e Santiago, são os jogadores do timaço do Sul América

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Carlos S. JuniorColunista do pódio

“A vida é um grande desafi o. Podemos ultrapassar os obs-táculos ou desistir

no meio do caminho” esta frase os praticantes de wheeling, levam ao pé da letra. Mas você sabe o que é whelling? Ele é um esporte radical prati-cado com motocicleta, no qual consiste em realizar manobras que levam seu praticante ao extremo de equilíbrio.

Tem-se a informação que seu percursor foi doug do-mokos pela década de 1970. Ele resolveu fazer exibições com sua moto, fi cou conhecido como o “rei do whelling”.

No brasil o esporte tornou-se notório na década de 1990, mas foi somente em 2010 que foi reconhecido como prática esportiva pelo ministério dos esportes. Exige-se um preparo muito grande dos pilotos e das motos para este esporte, pois os impactos são frequen-tes. Usa-se uma diversifi cação de potencias, desde 50cc a 1200cc, são retirados vários componentes, como painel, se-tas, faról e colocados outros para ajudarem nas manobras e protegerem a moto.

Em manaus, temos a Amazon Moto Show, equipe formada por quatro pilotos no qual paulo barca faz parte. Sua paixão surgiu em 2002, mas como não tinha nenhuma informação

Whelling, um esporte pra lá de [email protected]

Sobre rodas

Existe um leque de manobras muito grande dentro desse esporte, como borraçhão, enceradeira, grau, super-man, zerinho etc. Agora, um item in-dispensável é a segurança desse espor-te. Capacete, bota, canelei-ra e luvas são prioridade. A segurança própria e de todos que assistem é norma”

partiu para os videos do youtube onde conheceu o piloto ac farias que lhe incentivou ainda mais.

Atualmente possui uma moto fazer 250 cc toda adaptada para a prática do wheeiling, mais seu grande sonho é par-ticipar de um campeonato fora

do país, porém como os custos são altos a procura por patro-cinadores é diária.

Existe um leque de manobras muito garnde dentro deste es-porte, como borraçhão, encera-deira, grau, superman, zerinho, etc. Agora um item indispensá-

vel é a segurança deste esporte. Capacete, bota, caneleira e lu-vas são prioridade. A segurança própria e de todos que assistem é norma, o local também para a prática tem que ser um local que conte com toda a infraestrutura para a segurança de todos.

Mais como tudo na vida, de-vemos nos dedicar ao extremo, é uma vida ardua, como é a de todos que almejam sucesso.

“Quando penso que cheguei ao meu limite, descubro que tenho forças para ir mais além”, dizia Ayrton senna.

Praticantes de whelling são obrigados a testar seu equilíbrio em manobras radicais sobre duas rodas. Esporte surgiu na década de 90

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 2016E5PódioPódio

Alvinegros fazem primeiro jogo da final do Campeonato Carioca. Principal estádio do Estado foi reaberto para receber as duas partidas da decisão

Botafogo e Vasco duelam no estádio do Maracanã

Rio de Janeiro (RJ) - Uma fi nal justa. Assim pode ser descrita a deci-são do Campeonato Ca-

rioca entre Botafogo e Vasco. As duas melhores equipes da competição se enfrentam às 15h (de Manaus) deste domin-go (1º), no Maracanã, pelo jogo de ida da fi nal do Estadual.

No ano passado, as equipes também duelaram na decisão, com vitória do Cruz-Maltino. Na visão dos jogadores vas-caínos, porém, não há ligações entre as duas fi nais.

“Todo jogo tem sua história e o que aconteceu no ano passado fi cou no passado.

Naquela época, inclusive, os dois times também tinham outros jogadores e por isso mesmo precisamos ter o equi-líbrio necessário para enten-dermos que nada é possível fazer em termos de prever o resultado”, disse o volante paraguaio Julio dos Santos.

Sem nenhum desfalque para o jogo, o técnico Jorginho promete um Vasco ofensivo contra o rival. “Gostamos de jogar de maneira ofensiva e não vamos mudar a nossa for-ma de atuar porque chegamos à fi nal. Logicamente que é uma decisão de 180 minutos, mas temos que tratar essa primei-

ra partida como se fosse o único jogo. Apenas a vitória estivesse nos nossos planos”, afi rma o zagueiro Luan.

O Vasco deve ir a campo com: Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos San-tos, Andrezinho, Nenê; Jorge Henrique e Riascos.

BotafogoVindo de uma classifi cação

sofrida sobre o Coruripe-AL pela Copa do Brasil, o Bo-tafogo muda o foco para o campeonato regional. Mesmo com um time abaixo tecnica-mente de Flamengo, Vasco e

Fluminense, o Glorioso mos-trou força e disciplina tática para chegar à decisão.

Ainda sem poder contar com o volante Aírton, o técnico Ri-cardo Gomes, já defi niu o time do Botafogo que vai a campo. Como poupou alguns atletas no jogo de meio de semana, o comandante mandará o que tem de melhor para a partida.

Diante disse, o Botafogo deve ir a campo com: Jeff er-son, Luis Ricardo, Joel Carli, Emerson (Renan Fonseca) e Diogo Barbosa; Rodrigo Lin-doso, Bruno Silva, Leandrinho (Fernandes) e Gegê; Salgueiro e Ribamar (Diego).

PAULISTÃO

Santos e Audax fazem primeiro jogo da fi nal

São Paulo (SP) - Com futebol bonito e efi ciente, o Audax chegou à fi nal do Campeonato Paulista. Após eliminar São Paulo e Corinthians, o time do interior faz a primeira de-cisão de sua história neste domingo (1º), às 15h (de Manaus), contra o Santos, no estádio José Liberatti, em Osasco. Com a fama de destruir dos grandes, os comandados de Fer-nando Diniz têm desper-tado atenção especial do elenco santista.

“Corrermos um risco mui-to grande. Uma equipe, que tirou os adversários que tirou não foi por acaso. O Audax está na fi nal por suas qualidades e eu sei o que é chegar com uma equipe de menor expressão contra

um grande”, lembra.Para o duelo, a única dú-

vida é a escalação de David Braz. O zagueiro ainda não está 100% fi sicamente. Se ele for preservado, Lucas Veríssimo assume o posto.

Assim, o Santos deve en-trar em campo com: Van-derlei, Victor Diniz, Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo (David Braz) e Zeca; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima e Vitor Bueno; Gabriel e Ricardo Oliveira.

AudaxA escalação do Audax

será: Felipe Alves; Francis, André Castro (Márcio Dio-go), Bruno Silva e Léo Bahia (Felipe Diadema); Tchê Tchê, Camacho e Rodrigo Andrade; Mike (Rodolfo), Ytalo e Bruno Paulo Jogadores de Botafogo e Vasco entraram em campo no meio de semana, em duelos válidos pela Copa do Brasil, mas os titulares foram poupados

Santistas entram na final carregando todo o favoritismo

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No dia 5 junho, será realizada a segunda edição da maior corrida de obstáculos da Região Norte, em Manaus

Está chegando a hora de superar seus limites físicos e psicológicos. No dia 5 de junho, no

Clube do Trabalhador, locali-zado no Coroado, Zona Leste da capital, será dada a largada para a segunda edição da In-sanus Race – primeira corrida de obstáculos organizada em Manaus. A prova é realizada pela Vegas Team e tem o apoio do Grupo Raman Neves de Comunicação.

De acordo com um dos ide-alizadores do evento, Eduardo Santos, a Insanus Race surgiu do boom que aconteceu no Brasil em relação a corridas com obstáculos. O modelo observado e seguido pelos organizados foi o mesmo da Spartan Race, considerada uma das maiores provas do segmento no mundo, onde os participantes são obrigados a superar os mais variados “entraves” durante o percurso.

“A corrida com obstáculos já é um pouco antiga por conta dos obstáculos militarizados. São obstáculos e exercícios que são copiados dos militares e adaptados para o grande público, não só militar, mas para que toda pessoa consiga fazer, independente de classe, faixa etária, ou estilo de vida, atleta profi ssional ou não”, explica Santos, ao citar que a primeira edição do evento reuniu 1600 pessoas.

Nesta edição, a prova pro-mete testar ainda mais os li-mites dos atletas com circuitos com cordas, canos, tubulações, água gelada, rampas, paredes para escaladas, subidas, desci-das, escadas e até lama. Serão

15 obstáculos em um percurso de quatro quilômetros, com direto a trilha. Diferentemente do primeiro evento, que foi rea-lizado na Ponta Negra, o Clube do Trabalhador será palco da maior corrida de obstáculos da região Norte.

“A palavra que defi ne a In-sanus Race é superação, essa é a nossa palavra chave. É uma prova que tem mais de quatro quilômetros, e com os obstáculos ela acaba tendo um desgaste físico muito grande. Então, mesmo o atleta mais acostumado com o tipo de corrida tradicional, encontra difi culdades em superar essa prova, e esse é o nosso grande diferencial: motivar o público a se superar”, aponta um dos organizadores do evento.

Urubuí, Trepadeira, Sucuri,

Garimpo, Guariba, Santuário, Cururu, Pega Leso, Cabrei-ro, Pico Insanus, Interbairros, Tupé, Cipó, Maroaga e Jequi-tibá são os nomes dos 15 obstáculos que terão de ser superados pelos participan-tes da corrida. Para Santos, a “regionalização” da prova ajudou o evento a cair nas graças dos manauenses, que não vêm a hora de ser dada

a largada da segunda edição da Insanus Race.

“O grande sucesso da prova se deu por isso. Também con-seguimos adaptar os obstácu-los para todo tipo de público. Temos um grupo de corri-da chamado ‘Manaus mais saudável’, que são pessoas com sobrepeso. Elas fi zeram sua bateria, formaram suas equipes, seus quartetos, ou

individual mesmo, fecharam em massa conosco e foram para prova. Já estão empenha-dos, treinando para a segunda edição”, revela Santos.

A corrida será disputada na categoria individual masculino e individual feminino, além da categoria equipe, podendo ser composta tanto por homens quanto por mulheres, com qua-tro participantes.

As inscrições da corrida já estão abertas ao preço de R$ 69 e podem ser feitas no site www.assessocor.com.br. A en-trega dos kits acontecerá nos dias que antecedem a prova, em local, data e horário a ser informado pela organização na página facebook.com/ve-gasteaminsanusrace ou pelos telefones: (92) 99362-1142, 99359-3676, 99253-0827.

PremiaçãoOs três primeiros colocados

em suas respectivas catego-rias, masculina e feminina, re-ceberão premiação de R$ 300 para o primeiro colocado, R$ 200 para o segundo e R$ 100 para o terceiro. Na categoria por equipe a premiação será de R$ 400 para equipe primeira colocada, R$ 300 para a segun-da e R$ 200 para a terceira.

REGIONAL

Organizadores do evento apostam em nomes de obs-táculos regionais para cair na graça do públicos. Entre eles estão o Trepa-deira, Pega Leso, Interbairros, Tupé, Maroaga e Guariba

Jequitibá

Parede de 2,20 metros de altu-ra, onde o atle-ta ultrapassará utilizando força e técnica. Ajuda de um compa-nheiro pode ser indispensável neste desafi o.

Pico Insanus

Trepadeira

Escalar quatros metros de altura de uma rampa em inclinação e com piso quase sem aderência, sendo a única ajuda pequenos pedaços de corda. Velocidade e técnica para ser tornar Insanus!

Subida e des-cida vertical com apoio de cordas será o desafi o a ser enfrenta-do pelos atletas para encarar um paredão de cinco metros de altu-ra. Força e muita técnica terão de ser usados para ultrapassar esse obstáculo.

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ANDRÉ TOBIAS E ASSESSORIA

Atletas serão submetidos à obs-táculos “insanos”

‘Insanus Race’ testará limite de atletas

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 2016E7PódioPódio

Padrão FifaJogo entre Flamengo e Vasco mostra falhas de organização e Arena da Amazônia Vivaldo Lima mostra que o padrão Fifa foi embora assim que terminou os jogos da Copa do Mundo

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Dentro de campo, o clássico carioca en-tre Vasco e Flamen-go realizado no último

domingo (24) saiu conforme o esperado. Disputado do início ao fi m, a jogo terminou com vitória dos cruz-maltinos por 2 a 0. Porém, fora das quatros linhas, a partida fi cou marcada por uma série de problemas que comprometeram a orga-nização do evento. Tonico Má-ximo, responsável pela Sarelli Festas e Eventos, empresa que trouxe o duelo carioca para a Arena da Amazônia Vival-do Lima, afi rmou não realizar mais partidas em Manaus por causa da desorganização.

Em entrevista concedida du-rante o Clássico dos Milhões, o empresário reclamou do des-preparo da Policia Militar que não soube dividir as torcidas e da Secretaria Estadual de Ju-ventude, Esporte e Lazer (Sejel), que teria permitido a entrada de pessoas não autorizadas pelos portões reservados à imprensa e camarote do governador.

“Tivemos problemas no por-tão que entra os governantes. Mais de 500 pessoas entraram

por essa entrada. As catra-cas também não funcionaram. Não podemos saber quantos ingressos falsos entraram no estádio. Sabemos que houve superlotação da arena. Teve fl amenguista em pé. Faltou logística. Isso afetou a orga-nização”, disse o produtor que confi rmou que foram vendidos 44.500 ingressos.

Questionado sobre esta de-núncia feito pelo organizador do evento, a assessoria de imprensa da Sejel informou que as catracas podem fun-cionar de duas maneiras: via contador (quando o ingresso é recebido por uma pessoa e rasgado) e no modo auto-mático (leitura do bilhete por código). No dia do jogo entre Vasco e Flamengo, a opção de uso foi por contador, uma vez que estava chovendo e muitas pessoas chegaram com seus bilhetes molhados. O modo automático iria atrasar a en-trada dos torcedores – uma vez da difi culdade da leitura – e isto poderia ocasionar tumulto e prejudicar a segu-rança do evento.

Já sobre a entrada de pes-soas pelo camarote do Go-vernador, testemunhas que

estavam no local, entre elas o presidente da Associação de Cronistas e Locutores Es-portivos do Amazonas (Aclea), Eduardo Monteiro de Paula, perceberam que alguns veí-culos ofi ciais, entre eles um Volkswagen da marca Voyage, cor branco, placa OAN 7541, entraram e saíram do esta-

cionamento inúmeras vezes transportando pessoas.

“Na entrada, teve problema com o Estado. Chegava car-ros com um monte de gen-te que não poderia entrar, mas entrava. Vi pessoas da Sejel tentando conter, mas não conseguiram por causa da hierarquia”, relatou Dudu.

Outro problema encontra-

do foi que alguns profi ssio-nais de imprensa não tiveram acesso ao campo permitido, porque os coletes destina-dos para os profi ssionais já tinham terminado. Pergunta-do sobre a situação, Eduardo relatou que a Sejel repassou para algumas pessoas, não credenciadas, o uniforme.

“Acho que no fundo, a Sejel acaba trabalhando contra a própria Sejel. Quando libera a entrada de pessoas que não trabalham com esportes para ir para o campo. Está estra-gando a própria estrutura que foi montada para a partida. É preciso ter bastante cautela. Até entendemos que podem ter os seus compromissos, mas a própria promotora se complica. Graças a Deus, ne-nhum problema foi muito for-te, mas tivemos. Não tivemos muitos problemas da nossa parte (Aclea). Quem estava com o colete da imprensa e não era, foi a Sejel quem passou. Quem era da Aclea, não atrapalhou. Os problemas foram com jornalistas que não tinham a credencial da Aclea e sim com os que entraram através da secretaria”, infor-mou o presidente.

THIAGO FERNANDO

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Quando a partida já es-tava 2 a 0 para o Vasco, Yesley Ricarte Araújo, 28, invadiu o campo fazendo com que a partida fosse interrompida. Não demo-rou para ele ser detido pela Polícia Militar do Amazonas. Agora, ele está suspenso de ir a jogos na Arena da Amazônia Vival-do Lima. Yesley foi autua-do pelo Artigo 41-B da Lei nº 10.671 do Estatuto do Torcedor. Sobre o assun-to, a Sejel explicou que o torcedor passou pela se-gurança privada contrata-da pelos organizadores e pulou para o campo.

O titular da pasta, Fa-bricio Lima, comentou que o indivíduo pulou da ar-quibancada direto para o gramado, surpreendendo a todos os seguranças.

“Ele pulou de uma altura de mais de 4 metros. In-felizmente, não podemos imaginar que uma pessoa fará uma maluquice como

essa. Ainda bem que rapi-damente foi pego e a par-tida continuou. Erramos menos que no Fluminense e Vasco. A tendência é errar cada vez menos”, explicou o secretário que, perguntado sobre os erros na escalação que apare-ceu nos telões da arena, afirmou que isso foi culpa das assessorias dos clu-bes que erraram na hora de passar os nomes para os administradores. Fora isso, o locutor oficial do estádio admitiu ter errado em uma substituição.

“As escalações foram passadas pelos assesso-res dos times e o locutor, bem como o digitador, apenas repassaram a informação. No entanto, houve a constatação de um erro na substituição do Ederson, camisa 10, no segundo tempo. Segundo o locutor, o rádio falhou e ele escutou Everton, no lu-gar de Ederson”, finalizou.

Invasão e erros nos telões

IMPRENSA

A Aclea admitiu ter tido dificuldades em permitir que apenas jornalistas esporti-vos tivessem acesso ao gramado. Segun-do o presidente da entidade, coletes foram distribuídos de forma indevida

Wallace comanda fl a-menguistas na entrada do

time ao campo de jogo

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016E8 PódioPódio

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