POLÍTICA DE GESTÃO DE RECURSOS DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS
VIII Encontro Anual CEMIG / Mercado de Capitais
Uberlândia - MG
06 de Junho de 2003
Paulo Eduardo Pereira Guimarães
Gerente de Financiamento de Projetos
CONTEÚDO
• Histórico de Financiamentos
• Opções Atuais de Financiamentos
• Diretrizes Básicas para Captação
• Posição da Dívida
• Mercado e Perspectivas
• Planos de Ação de Curto e Longo Prazos
HISTÓRICO DE FINANCIAMENTOS
1950
BIRDUHE Itutinga
1953
1960 1990
BIDExp. Sistema
1962
KfWUHE Três Marias
1965
BIRDUHE Volta Grande
1968
BNDESUHE São Simão
1972
ELETROBRÁSUHE São Simão
1976
1970
BIDUHE Emborcação
1977
ELETROBRÁS,BIDDistribuição
1980
BDMGMinas Luz
1982
1980
FINEPEstudos
1984ELETROBRÁS
Nova Ponte1988
FinanciamentoFornecedores
1994
ELETROBRÁSUHE Miranda
1994
Eurobonds 1996
Pré-VendaAlcoa1999
Sá Carvalho2000
BNDESEquip.2001
Debêntures2001
2000
Financiamentos de BID, BIRD, Eletrobrás, BNDES MercadosFinanceiro ede Capitais
OPÇÕES ATUAIS DE FINANCIAMENTO
• Crédito Bancário
Mercado internacional: financiamento para importação, empréstimos para pagamento de dívida, financiamentos de agências multilaterais e agências de crédito à exportação
Mercado local: financiamento para aquisição de bens e serviços em licitação internacional com cláusula de financiamento, empréstimos para pagamento de dívida, debêntures
• Mercado de capitais local
Debêntures
Securitização de recebíveis
Fundos de Direitos Creditórios
OPÇÕES ATUAIS DE FINANCIAMENTO (II)
• Eurobonds (para pagamento de dívida)
• Pré-venda de energia
• Eletrobrás
• BNDES
• Fundos de investimento (participação em capital)
DIRETRIZES BÁSICAS PARA CAPTAÇÃO
• Custo x rentabilidade do projeto
• Criação de valor para o acionista
• Estrutura ótima de capital, liquidez e nível de endividamento externo
• Monitoramento dos “covenants” financeiros, que podem limitar endividamento (eventual ajuste dos indicadores junto a credores)
• Interação com agências de classificação de risco (“rating”)
• Anuência da ANEEL para garantias
POSIÇÃO DA DÍVIDA EM MARÇO/2003
POR MOEDA
Moeda Estrangeira
49%Moeda Nacional51%
(R$ 1.787 milhões)(R$ 1.704 milhões)
POR TAXA
Outros4%
SELIC10%
Taxa Fixa58%
Libor28%
(R$ 990 milhões) (R$ 2.037 milhões)
(R$ 332 milhões) (R$ 131 milhões)
POR PRAZO
Longo Prazo73%
Curto Prazo27%
(R$ 2.565 milhões)
(R$ 925 milhões)
PERFIL DA DÍVIDA EM MARÇO/2003
237,5173,7
586,8537,9
502,7 646
197,9
103,5
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 a2027
MOEDA NACIONAL MOEDA ESTRANGEIRA
Valores em R$ milhões
740,2
819,7784,7
641,4
Nível ótimo
FINANCIAMENTOS CONTRATADOS E EM NEGOCIAÇÃO
Valores em R$ milhões2003 2004 2005 2006
Operações Contratadas 205 0 0 0
BNDES - Medidores 15BNDES - SE Vespasiano 20ELETROBRÁS - Lumiar I 58ELETROBRÁS - Reluz 38ELETROBRÁS - Outros 24Supplier's credit 23Buyer's Credit 5Debêntures - Irapé 22
Operações em negociação 143 504 90 0
BNDES - Irapé 0 368 90BNDES - Funil e Aimorés 113 66ELETROBRÁS - Lumiar II 30 70
TOTAL 348 504 90 0
Não considera recursos do BNDES para pagamento de energia livre (R$670 milhões)
SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO
• Instabilidade da conjuntura político-econômica brasileira e mundial
• Incertezas afetando os mercados financeiros nacional e internacional
• Atuais dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor elétrico no Brasil
• Concorrência dos Títulos do Governo Federal (risco zero e remuneração alta)
PERSPECTIVAS
• Consolidação da política econômica (controle da inflação e estabilidade) abrirá caminho para redução da taxa de juros ainda no segundo semestre de 2003
• Oportunidades de acesso ao capital externo para empresas não-financeiras com qualidade de crédito
• Equacionamento das pendências relativas ao setor elétrico; ênfase na recuperação da capacidade de investimento
PLANO DE AÇÃO DE CURTO PRAZO
• Administração do fluxo de caixa para ajuste de liquidez
• Emissão de Debêntures (R$400 milhões)
• Giro da dívida - Lançamento de Programa de “Medium Term Notes”
• Gestões junto ao BNDES para a contratação de financiamentos para Aimorés, Funil e Irapé
• Operações estruturadas envolvendo investidores
• Gestões junto à STN/MME/BNDES para viabilização de:
• financiamento no âmbito do Acordo Geral do Setor Elétrico (direito de R$1.181 milhões),
• CVA (R$320 milhões) e
• federalização da CRC (R$900 milhões)
PLANO DE AÇÃO DE LONGO PRAZO• Emissões de debêntures (atenção para o desenvolvimento de mercado para pessoa física)
• Emissões de títulos no mercado internacional (Programa de MTN)
• Gestões junto à Eletrobrás e ao BNDES para viabilização de recursos de longo prazo e custo atrativo para projetos de investimento
• Gestões junto ao Governo Federal para flexibilização das regras de contingenciamento de crédito ao setor público
• Identificação de oportunidades de captação junto a organismos multilaterais (participação minoritária da CEMIG)
• Licitações internacionais para aquisição de bens e serviços vinculando financiamento (BNDES e Agências de Crédito à Exportação)
• Operações estruturadas envolvendo investidores
• Pré-venda de energia
COVENANTS FINANCEIROS
• aumento dos investimentos
• desvalorização do real frente ao dólar
• queda da receita em função do racionamento
• procedimentos contábeis emanados do Acordo Geral do Setor Elétrico
• alguns indicadores extrapolaram o limite contratual
• indicadores voltarão aos níveis aceitáveis em dezembro/2003
• obtenção de waiver
RATINGS ATUAIS
Moody’s Investors Services
Baa3.br (escala nacional brasileira)
B1 (escala global de moeda local)
Fitch Atlantic Ratings
A (escala nacional)
SR Rating
BB- (nota global)
brBBB+ (equivalente local)