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Fotogramas em sequência nos iludem. A sensação de movimento é ficção, mas realidade. Porque verossímil, faz o espectador esquecer a técnica e se concentrar na narrativa. Canções em sequência muitas vezes são chamadas de álbum. Há os que te pegam por inteiro, seu sentido se dá pelo movimento. Arrancar, mudar ou saltar uma página de lugar é como apagar fotogramas e fraturar o que aos olhos nos parece natural. Sem Despedida é álbum, filme, livro ou qualquer outro objeto que seja capaz de reunir estórias.

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Ao redor dos amigos de música, recolhidos com o tempo e em parcerias de outros projetos, o músico Paulo Paes conseguiu sintetizar a sua inacabada concepção de arte – porque ainda em construção – num delicado registro de arranjos, vozes, imagens e melodias que se equili-bram na linha tênue que insiste em categorizar a música popular brasileira feita atualmente. São sambas, falsos sambas. São ultrapops, assobiáveis, e ainda assim experimentais, por fugir do que é ordinário, comum mesmo, à música pop. Timbres e melodias são as palavras-chave que caracterizam e me remetem, ime-diatamente, ao reverberar na memória a sonoridade do álbum de Paes.

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Anos atrás, quando indagado por mim numa entrevista se a sua música se fazia pela reinvenção das tradições mais caras à música brasileira, Paes desviou do assunto e, acertadamente, afirmou que suas canções são influencia-das pelo “cinema, fotografia e a poesia que há no olhar, através das películas que temos em nossas mentes, observando o cotidiano, as pessoas, os bichos, o cresci-mento urbano, as relações das pessoas com o material e imaterial, com as crenças, ideais e os conflitos da socie-dade ou o meio em que estou inserido”, com isso, imbuiu em mim a necessidade de reouvir sua música, de perceber, ainda mais, que as canções são muito mais do que letra, música ou qualquer técnica que o valha.

- Carlos Gomes editor do site e revista Outros críticos

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Principais palcosCiclo Natalino da Prefeitura da Cidade do Recife (PE)Carnaval da Prefeitura da Cidade do Recife (PE) Festival de Inverno de Garanhuns (PE)Teatro Guararapes (PE)Festival Pré-amp (PE)Teatro Eva Herz (PE)

Centro Cultural Laurinda Santos Lobo (RJ)Clube Democráticos e Sesc Tijuca (RJ)Mansão dos Arquitetos (RJ)Tapas Clube e Berlin (SP)

Casa de la Cultura de Madariaga (ARG)El Refugio del Rock (Arg)Muy Bravo (Arg)Melopea (ARG)

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Imprensa

rádio

Coquetel Molotov / Rádio Universitária FMTema Livre (Rádio Folha de Pernambuco)SOAS Radio - University of London (UK)PE no Ouvido (Feira Música Brasil)Radio Tuyu (ARG)Lusofonie (ITA)

TV

Som na Rural (TV Viva e TV Brasil)Canal 3 (ARG)

WEB

Coletânea “no mínimo era isso” (Outros críticos)Música de Bolso (Programa audiovisual)Coletânea “Rock In Press” (RJ)Coletânea “Hominis Canidae”E-Zine “O Grito”

Mídia impressa

Revista “MI - Música Independente em Pernambuco #1”Livreto “no mínimo era isso” (Outros Críticos)Revista “Outros Críticos #4”Diário de PernambucoFolha de PernambucoJornal do Comércio

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Em 2013 finaliza o primeiro álbum “Sem despedida”. Desde o seu lançamento, o álbum ganhou resenhas e críticas positivas em sites e revistas do país, além de ter músicas incluídas em diversas coletâneas (MI, Hominis Canidae, Rockinpress e Outros Críticos). Em 2015 ganha tiragem de 1.000 cópias em CD, através de projeto aprovado no Funcultura (Fundo Pernambu-cano de Incentivo a Cultura) e ainda será lançado nos formatos LP e K – 7.

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Em 2013 finaliza o primeiro álbum “Sem despedida”. Desde o seu lançamento, o álbum ganhou resenhas e críticas positivas em sites e revistas do país, além de ter músicas incluídas em diversas coletâneas (MI, Hominis Canidae, Rockinpress e Outros Críticos). Em 2015 ganha tiragem de 1.000 cópias em CD, através de projeto aprovado no Funcultura (Fundo Pernambu-cano de Incentivo a Cultura) e ainda será lançado nos formatos LP e K – 7.

Fotos: Camila Van der LindenArte do disco: Isabela StanpannonniProjeto gráfico: Rodrigo Garcia