7/25/2019 Poulantzas - Notas
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Nico Poulantzas Notas para debate
Sonia Maria Rummert
Chegada de Poulantzas ao BR:
Conjunto de intelectuais, de esquerda ou, pelo menos, contestadores da lgica
dominante, que tiveram boa acolhida no campo da Educao! Bem recebidos por
subsidiarem as cr"ticas # tese de que a educao, por si, mudaria a sociedade,
pensamento prevalente no Brasil, at$ ento!
%iveram destaque na Educao:
<husser '(deologia e aparelhos ideolgicos do Estado ) *+- ) .artins /ontes0Baudelot e Establet '& escola capitalista ) .$1ico: 2iglo 33(, *+*0
Bourdieu e Passeron '& reproduo! Elementos para uma teoria dos sistemas de ensino!
Rio de 4aneiro: /rancisco &lves, *+50
6ico Poulantzas '& escola em questo! &s institui7es e os discursos! %empo Brasileiro,
*+8 e, em *+9, &s classes sociais no capitalismo hoje, 4orge ahar Editores0!
;esde m sidorepublicados pelos pa"ses de l"ngua inglesa, alem e espanhola!
? retorno da discusso sobre Poulantzas $ um @enAmeno crescente no mbito da
intelectualidade de esquerda, especialmente depois da chegada do 2riza ao governo da
Dr$cia! ? governo de esquerdaF pela via eleitoral era, justamente, a preocupao
central de Poulantzas na segunda metade dos anos *+-!
&spectos relevantes a destacar em seu pensamento:
*0 premissa de que a natureza do Estado no poderia ser separada dos
con@litos, das contradi7es e dos compromissos oriundos das lutas de classes que
permeiam a sociedade capitalista!
ncia economicistas!
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80 contribuio para uma melhor compreenso da relao %rabalho e Educao ao
apontar a necessidade de co mpreendermos o processo de produo com a
unidade entre o processo de trabalho e as rela7es de produo! 6o livro &s
Classes 2ociais no Capitalismo de GojeF R4: ahar, * + 9 0 Poulantzas,
a@irma que:
!!!o processo de produo no $ de@inido por dados tecnolgicosF,mas pelas rela7es dos agentes com os meios de trabalho e, assim,entre eles, portanto, pela unidade do processo de trabalho das @orasprodutivasF e das rela7es de produo! ?s processos de trabalho e as@oras produtivas, inclusive a tecnologiaF, no e1istem em si, massempre na sua relao constitutiva com as rela7es de produo! 6ose pode ento @alar, em sociedades divididas em classe, de trabalhoprodutivoF neutro e em si! H trabalho produtivo, em cada modo deproduo dividido em classes, o trabalho que corresponde #s rela7es
de produo deste modo, isto $, aquele que d= lugar # @orma espec"@icae dominante de e1plorao! Produo, nestas sociedades, signi@ica aomesmo tempo, e num mesmo movimento, diviso de classes,e1plorao e luta de classes 'Poulantzas, *+9, p!
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Re@er>ncia ao conceito de quali@icaoIsujeioF 'p!-0 IN @ormao da @ora de
trabalho nos di@erentes est=gios de um modo de produo 'e1p! (greja no @eudalismo, c@!
.ar10 IN 'p!-M0
I reproduo alargada dos lugaresF, isto $, da posio de classe na estrutura! H a
estrutura do .PC que leva # reproduo alargada da burguesia e do proletariado 'p! -,
-90!
I reproduoIdistribuio dos agentesF: o modo de produo requer que os agentes
sejam quali@icadosIsujeitos para ocupar lugares determinados na estrutura! (sso no
depende da vontade e aspirao desses sujeitos, mas do prprio processo de reproduo
dos lugares! 'p!-, -9 e **0
Essa an=lise evidencia a @al=cia das teses da mudana da sociedade pela educao, pela
quali@icao e da mobilidade socialO isso porque no ser= um estudante desempregado e
pouco quali@icado que ir= ocupar o posto de trabalho de um oper=rio especializado!
Relao cidadeIcampo: $ o >1odo rural, gerado pelo modelo econAmico, que leva os
camponeses a se alocarem no processo produtivo urbano, de @orma precarizada!
escola cabe ajust=Ilos a isso 'p!*