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  • 7/26/2019 Pratico de Maquetes

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    Curso

    Prtico

    de

    Maquetes

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    SUMRIO

    INTRODUO 4

    TIPOS DE MAQUETE 5

    ESCALA DE TRABALHO 6

    FASES DE DESENVOLVIMENTO 7

    O PROJETO 7

    PLANIFICAO 8

    CORTE 8

    MONTAGEM E ACABAMENTOS PARCIAIS 8

    MONTAGEM E ACABAMENTO FINAL 9

    DESENVOLVIMENTO DA MAQUETE 1

    PLANIFICAO E CORTE 10

    Paredes (estrutura): 10

    Lajes de piso e teto: 11

    Revestimento: 11

    Telhado: 11Esquadrias: 16

    Terreno: 16

    MONTAGEM 17

    Paredes: 17

    Estrutura em pilares ou vigas: 17

    Revestimentos: 18

    Esquadrias, balces e grades: 20

    Terrenos: 22

    Vegetao: 23

    Ruas e caladas: 24

    Espelhos dgua: 24

    Outros complementos: 25

    DICAS E RECOMENDAES 26

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    MATERIAIS E FERRAMENTAS 28

    REPRESENTAO DO PROJETO (DESENHOS):28

    FERRAMENTAS 28

    Ferramentas de corte: 28

    Outras ferramentas: 28

    MATERIAIS 29

    Material base para a maquete (estrutura): 29

    Material para acabamento: 29

    Instrumentos e materiais auxiliares: 30

    ALGUMAS TCNICAS ARTESANAIS 31

    REVESTIMENTO EM TIJOLOS OU PLACAS DE PEDRA APARENTES:31PISO GRAMADO OU DE TERRA BATIDA:32

    PISO EM PEDRA:32

    PAPIER-MACH:33

    PAPEL MOLDADO:33

    PINTURA MANCHADA:34

    PINTURA COM RESPINGOS:35

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    INTRODUO

    Maquete um modelo em escala reduzida de uma obra ou projeto de

    arquitetura, design, engenharia, topografia, cenografia etc. Pode ser usada

    como esboo ou pea de estudo destes projetos, ou para sua apresentao e

    divulgao. Em casos mais raros, a maquete pode ser tambm um modelo

    ampliado.

    A quantidade de detalhes, o tipo de material utilizado e as dimenses de

    trabalho sero escolhidos de acordo com o objetivo ou finalidade da

    maquete. Maquetes para apresentaes profissionais ou exposies

    comemorativas so normalmente feitas com material mais durvel e demelhor qualidade e impacto visual, com o mximo de detalhamento a fim de

    que se aproximem o mais possvel do real. J as maquetes de estudo so

    feitas com materiais mais fceis de manusear, e , em geral, mais baratos.

    importante lembrar que assim como na elaborao de projetos, a

    produo de uma maquete tambm obedece a determinantes artsticos. A

    escolha do grau de detalhamento, dos materiais, cores e texturas, tanto

    podem obedecer realidade do projeto quanto contrari-lo.

    Com esta apostila pretendemos apresentar alguns conhecimentos bsicos

    para que o iniciante possa desenvolver seus primeiros modelos (maquete

    didtica), que se diferem da maquete profissional principalmente pelo tipo

    de material utilizado.

    Os conhecimentos prvios em cada rea de atuao tm destacada

    importncia para que o produto final seja relevante e valorize o projeto.

    Os exemplos e a prpria organizao da apostila esto voltados para a rea

    de edificaes e arquitetura, mas podem ser aplicados a diferentes reas.

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    TIPOS DE MAQUETE

    As maquetes podem ser de vrios tipos, conforme o que visam

    representar:

    MAQUETES TOPOGRFICAS: representam terrenos, loteamentos ou

    projetos paisagsticos.

    MAQUETES DE EDIFICAES: representam uma ou mais estruturas

    construdas, de exterior ou interior, com grau variado de detalhamento.

    Podem ainda ser de elementos ou projetos urbanos.

    MAQUETES ESPECFICAS: representam elementos de alguma rea

    especfica, como design, projeto de equipamentos, mobilirio, objetos

    etc.

    Quanto ao seu propsito, as maquetes podem ser ainda:

    MAQUETES DE ESTUDO: executadas no incio ou durante o processo de

    criao do projeto. Servem de auxlio para definio de formas, facilidade

    de execuo ou mesmo viabilidade do projeto.

    MAQUETES DE EXECUO: de uso mais restrito, servem para estudo ouesclarecimento de algum elemento ou processo especfico que pode vir a

    causar dificuldades na execuo do projeto.

    MAQUETES DE APRESENTAO: para uso em concorrncias, ou na

    comercializao de um projeto.

    MAQUETES PARA EXPOSIO: representam edificaes histricas ou com

    relevante significado artstico ou social; assim como, em outras reas,

    projetos de significativa importncia (como uma oleoduto, uma

    plataforma de petrleo etc.). os materiais utilizados so mais nobres,

    durveis e resistentes.

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    ESCALA DE TRABALHO

    A escolha da escala depende da finalidade da maquete, do grau de

    detalhamento desejado e, mesmo, do tempo disponvel.

    Formas paisagsticas ou de implantao (jardins, praas,

    loteamentos, condomnios): de 1/100 at 1/5000.

    Unidade ou conjunto arquitetnico: de 1/200 (pouco detalhada)

    at 1/50.

    Interiores e cenografia: 1/10 at 1/50.

    Design, estudo de produto, prottipos, objetos de arte: de 1/1

    at 1/10.

    Embora as escalas mais comumente usadas sejam aquelas recomendadas

    pela ABNT como as citadas acima -, no se deve desprezar outras escalas

    para casos especficos.

    Em ordem de decrescente de tamanho, tm-se as escalas:

    1/10, 1/12.5, 1/15, 1/20, 1/25, 1/331/3 (ou 3/100), 1/40, 1/50, 1/75

    etc.

    Os prottipos podem mesmo ser construdos na escala real, 1/1,

    dependendo de sua finalidade.

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    FASES DE DESENVOLVIMENTO

    Tendo escolhido a escala de trabalho, o desenvolvimento da maquete ser

    feito em diversas fases, que podem variar, dependendo do tipo de maquete

    que se deseja representar.

    O projeto

    Antes de dar incio maquete necessrio ter disponveis desenhos

    relativos ao projeto. Caso estes desenhos no estejam prontos, ou estejam

    feitos em escala diferente, deve-se reservar um tempo para sua execuo

    na escala correta. Abaixo esto descritos diferentes desenhos referentes maquete de arquitetura ou engenharia. Nas demais reas, deve-se adaptar

    os desenhos de acordo com a necessidade.

    Planta baixa: desenho das paredes de contorno (fachadas) e das

    paredes internas quando necessrio.

    Planta de localizao ou de situao: posio da construo no

    terreno, piscina, edculas, jardins, localizao de rios, curvas de nvel,

    lagos etc.

    Fachada: desenho das paredes externas da construo, com a

    representao de aberturas e recortes, assim como a inclinao da

    cobertura quando necessrio.

    Planta de cobertura: representao do telhado, terrao, chamins, e

    outros detalhes.

    Caso o interior da edificao seja visvel na maquete, pode-se aindaexecutar os desenhos:

    Cortes: na quantidade e posicionamento que for necessrio.

    Elevaes: vistas das paredes internas, com representao de

    aberturas e indicao de revestimento.

    Para maquetes que visem representar apenas interiores, ser necessrio

    ainda o desenho ou a medida do mobilirio, luminrias e outros detalhes.

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    Planificao

    A planificao a fase em que as partes componentes da maquete so

    desenhadas ou riscadas no material base, formando a estrutura da maquete.

    Ou seja, so marcadas sobre o papel carto, isopor ou a madeira, asparedes com suas aberturas, as guas do telhado, as lajes de piso, de

    entrepiso e forro, os pilares etc.

    A planificao dos detalhes (mobilirio, pequenos detalhes construtivos)

    pode ser feita numa fase posterior, em separado.

    Corte

    Aps a planificao feito o corte das partes. importante verificar a

    preciso das medidas antes de cortar, para no desperdiar tempo e

    material.

    O corte deve ser feito sobre uma superfcie dura e firme, como vidro ou

    bancadas de madeira. No caso da maquete feita em madeira, o corte pode

    ser feito diretamente na bancada de uma serra circular, se disponvel, com

    serras manuais ou mesmo estilete, no caso da balsa(tipo de madeira macia

    fcil de trabalhar). Para o corte de peas maiores, recomenda-se fixar com

    grampos ou braadeiras.

    O material cortado pode ser marcado (nomeando paredes, elementos do

    telhado etc.) para facilitar a fase posterior de montagem. Recomenda-se

    guardar partes menores em caixas ou sacos plsticos.

    Montagem e acabamentos parciais

    Algumas partes da maquete podem ser unidas previamente para depois

    serem unidas estrutura maior, como a construo, o terreno, as edculas,

    mobilirios etc.

    Em alguns casos deve ser feita a pintura ou o revestimento final da pea

    antes da montagem, mas apenas se sua posio depois de colada

    impossibilitar o perfeito acabamento.

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    Montagem e acabamento final

    Na montagem final so unidas todas as partes da maquete, e esta

    colocada sobre uma base. Esta base pode ser parte da maquete, como um

    terreno ajardinado, por exemplo, ou pode servir apenas de moldura para a

    mesma, desta forma ser pintada ou revestida em cor neutra apenas para

    compor o conjunto.

    A base deve ser firme e, de preferncia, no muito pesada a fim de facilitar

    o transporte.

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    DESENVOLVIMENTO DA MAQUETE

    Neste item sero abordados alguns aspectos da construo de uma

    maquete, de acordo com cada fase de execuo.

    Planificao e Corte

    Paredes (estrutura):

    Nesta fase, a marcao das medidas deve ser feita de modo a compensar a

    diferena entre a espessura do material de trabalho (papel ou madeira) e a

    medida real da parede na escala correta.

    Por exemplo, usando o carto Paran de 2 mm de espessura, pode-sesimular a espessura de uma parede de 0.15 m na escala 1/50, que vale na

    verdade 3 mm. Esta diferena ser desprezvel ao final, depois do

    revestimento, mas se no for compensada, o contorno da edificao pode

    no fechar, ou as paredes internas podem ficar com alguns milmetros a

    mais ou a menos.

    EXEMPLO: na figura, o comprimento da parede externa (1) de 10.00 m, a paredeinterna (2) ento mede 9.70 m, descontando 0.15 m de cada parede lateral (3). Mas sea espessura do carto apenas de 2 mm (corresponde a 0.10 m na escala 1/50), aparede interna deve ser recortada com 9.80 m para encaixar corretamente.

    9.70

    10.00

    O mesmo raciocnio deve ser usado na marcao de paredes que separam

    compartimentos de diferentes nveis como as paredes externas, por

    exemplo ou aquelas que servem a mais de um pavimento.

    1

    2

    3

    3

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    OBSERVAO: as paredes contguas podem ser desenhadas continuamente e, namontagem, dobradas at formar o contorno correto (o que produz menor nmero deemendas), ou podem ser cortadas separadamente.

    Lajes de piso e teto:

    A medida das lajes pode ser marcada pelo contorno interno ou externo das

    paredes. No caso de lajes intermedirias entre dois pavimentos,

    recomendvel usar o contorno interno, para que no apaream na fachada.

    A laje do 1 piso pode ser feita pelo contorno externo, para servir de apoio

    s paredes e facilitar a montagem.

    A deciso sobre as medidas usadas depende do tipo de maquete que se

    est construindo.

    Revestimento:

    Na planificao dos revestimentos deve-se primeiro ter a base (estrutura)

    cortada para que se possa verificar as medidas e compensar algum possvel

    erro de corte ou medio. Devem ser deixadas sobras para permitir a

    colagem e o arremate dos revestimentos.

    Na parte de montagem, mais frente, sero abordados os diferentes tipos

    de revestimento.

    Telhado:

    OBSERVAO: esta parte de execuo da maquete um pouco longa e, talvez, um tantocomplexa para quem no tem conhecimentos de representao de telhados. Assim,deve-se procurar auxlio para sua execuo. Para aqueles, no entanto, que conhecemdesenho ou geometria descritiva, a explicao dada nas prximas pginas deve sersuficiente.

    O telhado ser desenhado levando em conta as distores de medida. A

    planta de cobertura e as fachadas no apresentam todas as guas emverdadeira grandeza (V.G.), estas devem ser desenhadas separadamente.

    [VER FIGURAS NA PGINA SEGUINTE]

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    BEIRALESPIGO

    RINCOCUMEEIRA

    GUA

    BEIRAL

    ESPIGO

    RINCO/ ESPIGO

    CUMEEIRA

    GUA

    RINCO

    CUMEEIRA

    ESPIGO

    GUA

    BEIRAL

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    Para desenhar as guas (superfcies) do telhado preciso conhecer suas

    medidas reais, que so representadas nos desenhos como:

    !Cobertura: apenas os beirais e as cumeeiras esto em V.G.

    !Fachadas: alguns beirais e algumas cumeeiras que aparecem em

    cada fachada, e a altura da cumeeira esto em V.G.

    OBSERVAO: nas fachadas, os espiges e rinces no esto em V.G., mas ocomprimento com que aparecem corresponde altura da gua do telhado em V.G.

    Para desenhar a gua triangular, por exemplo, basta desenhar um

    tringulo issceles da seguinte forma:

    1. marcar a largura da gua (beiral).

    2. a partir do meio deste lado (M), marcar a altura da gua.

    3. ligar os trs pontos como na figura.

    !"#$%#"

    "!&'

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    *$%"

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    *$%"

    M

    3

    1 2

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    A gua em forma trapezoidal, ficar como:

    A gua em forma de paralelogramo ser desenhada como:

    1. marcar o comprimento do beiral como aparece na planta de cobertura.2. marcar a altura da cumeeira.

    3. tirar paralelas, nos pontos 1 e 2, ao lado de alguma gua triangular j

    desenhada.

    4. fechar o paralelogramo conforme a figura.

    +,-./0-123,

    "!

    &'

    )"

    *$%"

    1 2

    3

    +,-./0-123,

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    )"

    *$%"

    MESMO NGULO DEINCLINAO USADONO TRINGULO

    RECORTE REFERENTE

    OUTRA PARTE DO

    TELHADO

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    O telhado pode ser feito apenas com as guas justapostas, ou feito sobre

    uma estrutura que simule seu madeiramento. Esta estrutura no precisa ser

    exatamente igual ao real, quando no estiver aparente, servindo apenas

    para auxiliar a montagem.

    OBSERVAO:a parte da estrutura do telhado que avana alm do beiral deve ser tratadaadequadamente, sendo coberta pela laje de forro, revestida conforme o material deacabamento, ou mesmo recortada para no aparecer. O acabamento do beiral pode sercomplementado com pequenas peas que simulem o madeiramento.

    ALTURA DA

    CUMEEIRA

    ALTURA DA

    CUMEEIRA

    BEIRAL

    LAJE COBRE

    O BEIRAL

    RECORTAR PARTE

    DO APOIO

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    101.00

    100.00

    RN = 100 = 00

    102.00

    103.00

    106.00

    105.00

    104.00

    107.00

    108.00

    Esquadrias:

    As esquadrias (portas e janelas fixas ou mveis)

    podem ser feitas de diferentes formas e materiais,

    de acordo com o projeto. Seu encaixe pode serjustaposto ou sobreposto ao vo, ou seja, podem ser

    encaixadas na abertura da parede - processo mais

    difcil, usado em escalas maiores - ou coladas por

    fora e/ou por dentro das paredes.

    Na planificao das esquadrias recomendvel

    conferir as medidas dos vos, a fim de compensar possveis erros cometidos

    na marcao ou corte das paredes. Caso as esquadrias sejam sobrepostasao vo, deve-se deixar uma sobra para colar sobre as paredes.

    OBSERVAO: em escalas menores (1/100 ou inferior), as esquadrias podem ser apenasdesenhadas sobre as paredes, sem maior detalhamento.

    Terreno:

    A planificao do terreno varia conforme os

    detalhes que apresenta. Os terrenos planos so

    representados apenas por seu contorno, sendo

    acrescentadas construes e outros elementos

    existentes (piscina, edcula, jardins etc.).

    Os terrenos com variao de nvel podem ser

    representados de diversas formas, da mais

    realista mais esquemtica, e com materiais

    diversos (sero vistos mais adiante, na parte de

    acabamentos).

    Na fase de planificao necessrio marcar os

    contornos (divisas), e a medida e localizao das construes e elementos

    mais importantes; assim como desenhar as curvas de nvel, que iro

    determinar os desnveis.

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    Montagem

    Paredes:

    Caso as paredes tenham sido desenhadas continuamente, ser precisoprimeiro marcar as dobras nos cantos. Para dobrar o papel mais espesso,

    feito um vinco nos pontos de dobra. Para isto usa-se o lado sem fio do

    estilete, ou, para papis mais espessos ainda (como o carto Paran), corta-

    se parte de sua espessura com cuidado.

    Para as paredes que so cortadas separadamente, o encaixe pode ser feito

    de outras formas (VER FIGURA); a segunda mais usada por ser mais simples:

    Estrutura em pilares ou vigas:

    Caso sejam de madeira, podem ser usadas pequenas ripas, palitos ou

    mesmo papelo revestido ou pintado na cor desejada. Para concreto, usa-se

    o papel Paran, ou outro tipo de material, revestido tambm na cor

    apropriada.

    Para pilares de seco cilndrica, pode-se trabalhar tambm com pequenas

    tiras de papel (jornal ou similar) enroladas bem firme e coladas.

    OBSERVAO: o vinco deve ser feitosempre na parte externa da dobra.

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    Revestimentos:

    !Pisos e Azulejos: podem ser feitos sobre um papel mais fino, da cor

    desejada, com as linhas traadas lpis ou caneta; este papel

    colado sobre a parede. Para escalas maiores, com representao

    simplificada, pode-se usar um papel mais grosso (como o carto ou

    cartolina) riscado com o estilete. Uma outra opo seria colar

    pequenos quadrados uns ao lado dos outros sobre a extenso a ser

    revestida; esta, no entanto, a opo mais trabalhosa e com

    acabamento mais irregular.

    OBSERVAO: o piso pode ser impresso no computador, o que torna a representaomais precisa.

    !Piso cimentado ou asfaltado: colar uma folha de papel na cor desejada

    e traar os riscos das emendas do piso. Estes riscos podem ser feitos

    apenas com o estilete ou com um lpis ou caneta.

    Para pisos asfaltados, a lixa na cor preta d um acabamento perfeito.

    OBSERVAO: nas coberturas em laje, o acabamento semelhante ao dos pisoscimentados.

    !Piso em pedra: as placas de pedra podem ser simuladas com pedaos

    de papel ou papelo pintados ou revestidos na cor apropriada,

    observando a escala correta. Pode-se trabalhar ainda com pequenos

    pedaos de laminado melamnico ou papel Contact. Existem ainda

    folhas de papel j prontas com desenho representando pedras de

    diferentes tipos, deve-se, no entanto, tomar cuidado com a escala.

    !Piso em terra batida: areia colada ou lixa marrom grossa.

    !Paredes lisas: papel colorido (sulfite ou similar) colado sobre as

    superfcies, ou tinta na cor desejada.

    !Paredes com textura: a textura pode ser feita de diversas formas,

    riscando o material com estilete ou marcador, colando um papel

    texturizado, ou trabalhando com massa corrida (como feito nas

    paredes reais).

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    !Muros ou paredes chapiscadas ou emboadas: para dar um

    acabamento spero aos muros ou paredes pode-se usar pedaos de

    lixa, cortia, serragem pintada ou areia.

    !

    Revestimento em madeira: para esquadrias, pisos ou paredesrevestidas em madeira, pode-se usar o papel Contact ou cartolina na

    cor apropriada, folha de madeira, pedaos de laminado melamnico,

    ou ainda palitos (achatados) recortados no tamanho desejado. Estes

    revestimentos podem ser pintados com verniz ou deixados na cor

    natural.

    !Tijolinhos aparentes: existem folhas de papel pr-impressas com

    desenho de tijolinhos nas escalas mais usuais; mas estes tambm

    podem ser desenhados e pintados em uma folha de papel sulfite.

    Para acabamento mais realista, pode-se cortar pequenos pedaos de

    papel na dimenso dos tijolinhos e col-los um a um; esta tcnica

    produz um acabamento mais rstico e indicada para varandas,

    churrasqueiras, lareiras etc. Os tijolinhos podem ser ainda riscados

    com o estilete em uma folha de papel mais grosso, depois pintada.

    !Tijolos de vidro, usa-se o acetato com marcas quadriculadas feitas

    lpis ou caneta. Pode-se ainda colocar pequenas quantidades de cola

    em cada quadrado para dar a impresso de volume e ligeira

    opacidade.

    !Telhas: o papelo microondulado d um

    bom acabamento e est disponvel emdiversas cores. Para melhorar ainda

    mais a aparncia do telhado, deve-se

    cortar o papelo em tiras transversais

    na dimenso das telhas (40 cm para a

    telha colonial, 1 m para telhas de fibro-

    cimento) e col-las umas sobre as

    outras, de baixo para cima.

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    Os elementos de acabamento, nos espiges, rinces e cumeeira, so

    feitos com o mesmo material, cortado ao longo de uma das ondas do

    papel.

    Em escalas menores, para simplificar a representao do telhado,

    este pode ser cortado inteiro, na dimenso da gua, e as medidasdas telhas apenas sugeridas atravs de riscos transversais.

    !Painis de vidro: usa-se o acetato, folhas de PVC, acrlico ou o prprio

    vidro. Painis de vidro na fachada no so, em geral, transparentes,

    por isso deve ser colado um papel escuro por trs.

    OBSERVAO: para marcar as medidas no acetato de forma mais fcil, deve-se fazer ocontorno em um papel comum e, colocando o acetato por cima, recortar da forma

    desejada. Este processo tambm pode ser usado para fazer riscos no acetato com olado cego do estilete - que simulem as emendas ou desenho das esquadrias.

    OBSERVAO 1: o acetato pode ser encontrado em diversas cores como transparente,fum, prateado etc.

    Esquadrias, balces e grades:

    !Esquadrias com almofadas: as almofadas de uma porta ou

    janela podem ser feitas colando camadas de papel ou folhas

    de madeira, com medidas diferentes, umas sobre as outras,na quantidade e forma desejadas.

    ! Esquadrias em veneziana: as venezianaspodem ser feitas apenas riscando o papel,colando pequenas tiras sobre um outropapel (neste caso melhor que as divisesj estejam desenhadas), ou mesmocortando partes do papel e levantando aspequenas abas que se formam.

    ! Cercas e grades: as cercas ou grades podemser feitas com diversos materiais; a escolha ir depender da escala edo efeito desejado. Para cercas e grades em madeira o efeito maisprximo ao real o que usa palitos (de dente, de sorvete, dechurrasco, de pirulito etc.).Para outros materiais pode-se usar os palitos pintados na cor

    desejada como a cor prateada para alumnio ou outro metal ,

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    pequenos pedaos de papel pintado ou outros materiais como o

    arame, grampos, grafite etc.

    OBSERVAO: para manter o espaamento entre os componentes da grade ou da cerca,usa-se como guia o papel milimetrado ou, na falta deste, um papel comum com asmedidas marcadas a lpis ou caneta.

    Um bom efeito pode ser conseguido para grades ou trelias usando tiras de

    jornal enroladas bem firme, coladas e pintadas. Estas tiras podem ser

    tranadas e recortadas para formar desenhos diversos.OBSERVAO: as tiras de jornal podem alcanar dimetros variados dependendo daquantidade de papel usada e de quo firme elas sejam enroladas. Entretanto, dimetrosmaiores tm pouca resistncia e podem dobrar ou rasgar com mais facilidade.

    As grades em ferro trabalhadas podem ser simuladas pela aplicao de

    recorte de papel ou plstico que tenha um desenho adequado. Na verdade,

    no vivel desenhar todos os detalhes, mas o efeito pode ser alcanado

    atravs de uma aproximao.! Balces ou balaustradas: podem ser desenhados em papel, moldados

    com algum tipo de massa (de modelar, durepox etc.) ou

    representadas aproveitando algum material existente (peas de

    plstico, pedaos de bijuteria etc.).

    OBSERVAO: as tiras de jornal podem alcanar dimetros variados dependendo daquantidade de papel usada e de quo firme elas sejam enroladas. Entretanto, dimetrosmaiores tm pouca resistncia e podem dobrar ou rasgar com mais facilidade.

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    Terrenos:

    Os materiais mais usados para simular terrenos em desnvel so: o gesso,

    a massa corrida (pequenas elevaes ou irregularidades do terreno), o

    papelo ou papel Paran, e o isopor. Podem ainda ser usados outros

    materiais como o papel Kraft amassado, o papier-mach, a espuma de

    poliuretano etc. Para dar forma e suporte ao terreno, com alguns destes

    materiais, usa-se uma tela de arame por baixo.

    OBSERVAO: a base da maquete deve ser feita com material rgido, como a madeira.

    Para representao esquemtica dos terrenos, usa-se apenas o papelo,

    papel Paran ou o isopor cortado em camadas segundo as curvas de nvel,

    como nas figuras:

    O terreno recortado segundo as dimenses da construo, que ser

    encaixada no local.O acabamento mais perfeito pode ser alcanado ao preencher os espaos

    entre os nveis com gesso ou massa corrida.

    OBSERVAO: o gesso deve ser aplicado sobre um tecido, a fim de permitir moldagemmais elaborada, e evitar que escorra entre as emendas. As superfcies podem ser lixadaspara melhorar o acabamento.

    ! Acabamento: o acabamento do terreno varia conforme o projeto.

    Para simular terra ou vegetao rasteira (grama) usa-se a serragem

    pintada, o p de camura ou mesmo areia pintada. Para simular pisocimentado ou placas de pedra usa-se o papel na cor desejada.

    ! Caminhos: os caminhos em terra batida podem ser feitos com areia

    colada, os de em pedra podem ser simulados com pequenos pedaos

    de papel recortados e pintados, ou mesmo colando pedras ou seixos.

    OBSERVAO: existem venda pedrinhas para uso em maquete, tm medidas pequenase se adaptam ao trabalho em escala; podem ainda ser usadas as pedras para decoraode aqurios.

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    Vegetao:

    ! rvores e arbustos: existem rvores prontas em diversas escalas para

    uso em maquete, normalmente feitas em plstico.

    !

    Troncos das rvores: so feitos com pequenos pedaos de madeira,arame ou plstico, palitos, ou pedaos de galhos.

    ! Copa das rvores ou arbustos: usam-se pedaos de esponja verde

    recortada, bolas de isopor (para maquetes esquemticas), pedaos

    de vegetao natural ou seca, musgo, bucha natural, esponja de ao

    pintada (esta enferruja aps algum tempo), algodo ou acrillon

    (espcie de tecido usado em forros) pintados, espuma floral

    recortada etc.

    ! Palmeiras e coqueiros: suas folhas, mais definidas, podem ser feitas

    com papel comum ou camura recortados, ou com tecido encorpado

    (algum tecido grosso ou engomado).

    As folhas podem ser feitas ainda com fita crepe colada sobre um

    palito ou arame e recortada no formato desejado.

    OBSERVAO: a casca do tronco da bananeira quando seca forma uma espcie de telaque tambm pode ser recortada e pintada para formar as folhas de palmeira.OBSERVAO 1:Os materiais naturais devem ser pintados ou envernizados para evitardeteriorao.

    ! Gramado: serragem ou areia pintadas, p de camura ou pedaos de

    carpete na cor e textura apropriadas.

    ! Flores: as flores podem ser naturais (pouca durao), secas ou

    produzidas com outros materiais como massa de modelar, durepox,

    papel crepom, pedaos de emborrachado, de plstico etc. Podem serainda usadas flores prontas de plstico ou resina.

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    Ruas e caladas:

    As caladas do tipo mais comum so feitas como o piso cimentado. Para

    dar o desnvel destas at a rua basta colar uma camada de papel mais

    espesso (papelo ou papel Paran). As emendas do calamento e do meio-fio do mais realismo maquete.

    Caladas em pedra portuguesa podem ser simuladas recortando e colando

    pequenos pedaos de papel, com formatos irregulares, e depois pintando-os

    na cor adequada.

    Espelhos dgua:

    Existem diversos materiais que podem simular gua, como: cola, resina,gel, acetato etc. Sobre o acetato, uma pequena quantidade de cola

    espalhada com os dedos permite tirar o brilho e sugerir ondulaes.

    Outros materiais podem ser aplicados, como o vidro e o acrlico, j

    coloridos ou com uma folha de papel por baixo. Ainda outra opo seria o

    papel de seda ligeiramente amassado sob uma folha de acetato ou celofane.

    OBSERVAO: superfcies espelhadas se destacam pelo brilho da gua, mas devem seraplicadas com cuidado para no destoar do restante dos acabamentos.

    A profundidade dos espelhos dgua , em geral, reduzida para sua

    representao em maquete. Existem tcnicas que permitem dar a impresso

    de maior profundidade, como pintar o fundo em cor mais escura ou

    desenhar quadriculado (azulejos) com dimenses diferentes abaixo do nvel

    da gua (noo de perspectiva).

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    Outros complementos:

    ! Balces em mrmore ou granito: a simulao de mrmore ou granito

    pode ser alcanada pelo uso de papel Contact, ou laminado

    melamnico aplicado sobre uma superfcie de papelo ou isopor.

    ! Churrasqueiras e Lareiras: as churrasqueiras so pequenas

    construes com acabamento em tijolinhos, normalmente. Para

    constru-las seguem-se as mesmas orientaes dadas para a

    construo em geral. [VER REVESTIMENTO EM TIJOLINHOS APARENTES]

    ! Piscinas: o corpo da piscina pode ser feito recortado em placa de

    isopor ou papelo, com as laterais e o fundo montados no mesmomaterial. Para dar a impresso de azulejos deve-se traar o

    quadriculado sobre um papel a ser colado internamente.

    As bordas da piscina, em pedra ou madeira (deck), sero executadas

    de forma semelhante ao que foi dito sobre os revestimentos.

    ! Quadras de Esporte: o piso das quadras feito com papel desenhado

    na forma adequada ou com areia colada e pintada. Outros detalhes

    como redes, muros etc., podem ser acrescentados para dar maior

    realismo.

    ! Bancos e outros mobilirios: o mobilirio opcional, e pode ser feito

    pela modelagem em massa, isopor, madeira, papel, papelo, ou pelo

    aproveitamento de peas pr-fabricadas. Em ambientes como

    piscinas e varandas eles so um atrativo a mais.

    ! Postes: podem ser feitos com grampos, alfinetes, pedaos de arameou madeira, e at mesmo grafite. Para simular lmpadas aplicam-se

    bolinhas de isopor ou contas plsticas para bijuteria.

    OBSERVAO: a iluminao (interna ou externa) na maquete feita em geral com o usode circuitos eletrnicos e leds.

    ! Automveis: estes podem ser produzidos com papel ou isopor ou

    comprados prontos, na escala da maquete.

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    Dicas e recomendaes

    ! Ao usar grande quantidade de cola, coloque-a em um recipiente e

    espalhe nas peas com um pincel ou um palito. Assim, o trabalho se

    torna mais prtico e limpo. Exceto, obviamente para colas quetenham secagem rpida.

    !Use apenas a quantidade de colanecessria para juntar as partes da

    maquete, retirando o excesso, sempre que necessrio, com um

    cotonete ou pano limpo.

    ! Escolha com cuidado o tipo de tinta e cola a serem usadas no

    material, pois algumas provocam reaes que podem manchar ou

    mesmo avariar as peas.

    ! Alguns materiais como gesso, massa plstica e durepox podem servir

    para corrigir imperfeies na madeira. E, tambm, para soldar

    partes isoladas; basta fazer pequenos furos na madeira e preench-

    los com a massa, depois colocar a parte que deve ser soldada

    (EXEMPLO: rvores, postes, pilares etc.) e firm-la at secar.

    ! Caso a maquete tenha iluminao interna, deve-se deixar espao

    reservado para a passagem de fios, atrs e/ou na base da mesma.

    !Quando se desenha a fachada no papel de revestimento,como guia

    para cortar depois, deve-se usar o lado avesso, assim o acabamento

    fica mais limpo.

    !Sempre que possvel, deixe uma sobra do material de revestimento

    para fazer o acabamento mais perfeito.EXEMPLO 1: no encontro entre a calada e a rua, faa primeiro a rua e deixe umasobra por baixo da calada; ao colar o revestimento da calada este ir cobrir opedao que sobrou e far o arremate.EXEMPLO 2: ao cobrir uma parede deixe uma sobra encima e outra embaixo paradobrar; depois cole o revestimento do lado oposto cobrindo estas sobras.

    !O estilete serve tanto para cortar quanto para marcar ou vincar o

    material (papel, borracha, plstico etc.); use o lado no afiado com

    cuidado, para no rasgar.

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    ! Ao trabalhar com alguns materiais mais grossos, como o papel

    Paran, s vezes o cortesai um pouco irregular; use, ento, a lixa

    para retirar rebarbas.

    ! A serragempode ser pintada, depois de aplicada, com tinta guache,

    tinta para aquarela ou PVA, mas tambm pode ser tingida antes da

    aplicao.

    ! As tcnicas de pintura de parede ou mveis podem ser adaptadas

    para uso nas maquetes, como a ptina, o envelhecimento etc.

    ! Para simular piso ou revestimento em esteira ou palha, alm do

    prprio material, pode-se trabalhar com casca de bananeira seca.

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    MATERIAIS E FERRAMENTAS

    A variedade de materiais e ferramentas usadas na produo das maquetes

    bem grande, e no pode ser totalmente descrita aqui, pois depende de

    diversos fatores. E, ainda, novos materiais e ferramentas so criados ouadaptados a todo o momento. Os mencionados a seguir servem apenas

    como referncia.

    OBSERVAO: dificilmente uma maquete ir utilizar todos estes materiais e ferramentas,isto no uma lista de compras, apenas uma referncia.

    Representao do projeto (desenhos):

    ! Lpis e borracha, tinta ou o

    computador;

    ! Papel vegetal, manteiga, canson

    ou sulfite;

    ! Esquadros;

    ! Rgua ou escalmetro;

    ! Compasso;

    ! Etc.

    Ferramentas

    Ferramentas de corte:

    ! Faca ou estilete;

    ! Formo;

    ! Plaina;

    ! Serra (vrios tipos);

    ! Tesoura;

    ! Etc.

    Outras ferramentas:

    ! Alicate;

    ! Chave de parafuso;

    ! Compressores de ar;

    ! Furadeira;

    ! Lima;

    ! Lixadeira;

    ! Parafusadeira;

    ! Solda;

    ! Etc.

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    p.29

    Materiais

    Os materiais so determinados por diversos fatores, como: finalidade da

    maquete, grau de detalhamento, custo, disponibilidade, facilidade de

    manuseio, ferramentas disponveis etc.

    Material base para a maquete (estrutura):

    ! Acrlico;

    ! Carto Paran;

    ! Cermica;

    ! Compensado;

    ! Eucatex;

    ! Isopor;

    ! Madeira;

    ! Papelo;

    ! Papel Pluma;

    ! Papel Couro;

    ! Vidro;

    ! Etc.

    Material para acabamento:

    ! Acetato;

    ! Acrlico;

    ! Areia;

    ! Argila;

    ! Borracha ou EVA;

    ! Cartolina;

    ! Cortia;

    ! Durepox;

    ! Esponja ou bucha para banho;

    ! Esponja floral;

    ! Espuma de poliuretano;

    ! Folhas, flores e galhos;

    ! Gesso;

    ! Laminado melamnico;

    ! Massa corrida;

    ! Massa de modelar;

    !

    Musgo;

    ! Palha de ao;

    ! Palha ou bambu;

    ! Papel adesivo (Contact ou

    similar);

    ! Papel camura;

    ! Papel celofane;

    ! Papel laminado;

    ! Papel jornal;

    ! Papel para embrulho;

    ! Papel pedra;

    ! Papel silhueta;

    ! Papel sulfite;

    ! Papelo corrugado;

    ! Papelo microondulado;

    ! Papelo liso;

    ! Papier mach;

    !

    Pedras (britas ou seixos);

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    ! Pigmentos;

    ! Placas ou bolas de isopor;

    ! Plstico;

    ! P de camura;

    ! Resina;! Serragem;

    ! Solvente para tinta (vrios tipos);

    ! Tbuas ou sarrafos de madeira;

    ! Tinta (guache, acrlica, PVA

    etc.);

    ! Verniz;! Etc.

    Pode-se tambm trabalhar com materiais reaproveitados, como: tampas de

    embalagens, recipientes diversos, etiquetas, peas de bijuteria, palitos de

    sorvete, palitos de fsforo, peas de brinquedo, miangas, jornal, recortes

    de revistas etc.

    Instrumentos e materiais auxiliares:

    ! Agulha;

    ! Alfinete;

    ! Algodo;

    ! Caixas e potes de tamanhos

    variados;

    ! Clipes de metal;! Cola plstica, cola de contato,

    cola para isopor, cola

    instantnea etc;

    ! Cotonete;

    ! Durepox;

    ! Elstico;

    ! Fita adesiva ou fita crepe;

    ! Furador de papel;

    ! Grampeador;

    ! Grampo de cabelo;

    ! Lixa;

    ! Marcador;! Palito;

    ! Pina;

    ! Pincel;

    ! Pregadores de roupa;

    ! Rgua de ao;

    ! Etc.

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    ALGUMAS TCNICAS ARTESANAIS

    Revestimento em tijolos ou placas de pedra aparentes:

    Material:

    ! Placa de isopor (bandeja de mercado);

    ! Tinta na cor apropriada.

    Modo de fazer:

    1. marque em um papel (ou use papel milimetrado) as medidas dos

    tijolos ou das pedras;

    2. coloque a placa de isopor sobre este papel, deixando sobras para os

    lados;

    3. use a marcao no papel como guia para riscar no isopor os traos

    de contorno dos tijolos ou pedras;

    OBSERVAO: usa o lado cego do estilete ou um marcador para fazer estes traos.

    4. pinte o isopor, fazendo o pincel seguir a direo de cada fileira;

    OBSERVAO: pintando desta forma, sem encharcar o pincel, as linhas entre os tijolos oupedras ficaro brancas, dando a idia de rejunte.

    Se quiser, aps a secagem da tinta, passe uma nova demo sobre

    alguns tijolos ou pedras, escurecendo-os e acrescentando uma

    impresso de rusticidade.

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    Piso gramado ou de terra batida:

    Material:

    !

    grama artificial (papel crepom picotado, serragem pintada etc.);! OU areia.

    Modo de fazer:

    1. espalhar, com o pincel, cola sobre a superfcie a ser pintada, com o

    cuidado de no deixar falhas;

    OBSERVAO: se a superfcie for muito grande, divida-a em partes.

    2. espalhe a grama artificial ou a areia sobre a cola;3. depois de secar vire a superfcie para retirar o material solto de cima;

    4. preencha as falhas com mais cola e grama artificial ou areia.

    Piso em pedra:

    Material:

    ! papelo grosso (pedaos de embalagens, caixas de ovos etc.);

    ! tinta nas cores da pedra;

    ! grama artificial ou areia.

    Modo de fazer:

    1. recorte mo (para dar a irregularidade da pedra) pedaos do

    papelo nas dimenses e formas aproximadas das placas de pedra;

    2. cole estes pedaos sobre a superfcie a ser coberta;

    3. pinte o papelo na cor apropriada;

    4. preencha os espaos entre as pedras com a grama ou a areia, como

    foi visto na tcnica depisos gramadosou em terra batida.

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    p.33

    Papier-mach:

    Material:

    !

    papel: que seja fcil de recortar e no plastificado;! gua;

    ! cola (opcional).

    Modo de fazer:

    1. recorte o papel em pedaos pequenos (de 2 a 3 cm no mximo), de

    preferncia mo;

    2. deixe o papel de molho na gua por 24 h;

    3. passe o papel no liquidificador, com bastante gua , para no forar

    o motor;

    4. triture a mistura at atingir a consistncia de uma pasta;

    5. coloque a pasta em uma peneira para retirar o excesso de gua;

    6. use antes de secar.

    OBSERVAO: para colorir pode-se adicionar anilina pasta, ainda no liquidificador.OBSERVAO 1: a cola serve para dar mais liga pasta, mas no imprescindvel.

    Papel moldado:

    Esta tcnica bem mais simples que a do papier-mach, mas s pode ser

    realizada com o uso de uma frma.

    Material:

    ! papel;

    ! cola;! tinta.

    Modo de fazer:

    1. recortar pedaos de papel fino (jornal ou outro), o tamanho depende

    da dimenso da frma;

    2. colar estes pedaos sobre a frma, uma camada aps a outra,

    procurando espalh-los uniformemente;

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    OBSERVAO: a primeira camada deve ser apenas apoiada na frma, ou ento coladasobre um pedao de plstico que a revista; facilitando, assim, a posterior retirada daestrutura em papel.

    3. depois de coberta toda a superfcie, esperar secar;

    4. retirar da frma e pintar conforme o desejado.

    Pintura manchada:

    Esta tcnica permite misturar mais de uma cor de tinta de forma no

    homognea. O que permite simular, por exemplo, a cor de uma pedra que,

    devido a seus vrios componentes nunca aparece como uma cor pura, ou

    um piso cermico.

    Material:

    ! tinta;

    ! esponja ou saco plstico.

    Modo de fazer:

    1. separar em recipientes diferentes as tintas nas cores que sero

    usadas;

    2. colocar sobre o plstico amassado ou a esponja um pouco de cada

    cor de tinta;

    3. bater com o plstico ou a esponja sobre a superfcie a ser pintada,

    sem esfregar;

    4. repetir at que toda a superfcie esteja coberta.

    OBSERVAO: se a superfcie for muito grande, troque ou lave o plstico ou

    a esponja regularmente para que a mistura continue no homognea.

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    Pintura com respingos:

    Esta tcnica permite aplicar sobre uma superfcie respingos de tinta

    espalhados de forma no uniforme, usada em geral como pintura de parede.

    Material:

    ! tinta;

    ! escova de dentes macia.

    Modo de fazer:

    1. separar em recipientes diferentes as tintas nas cores que sero

    usadas;2. molhar a escova de dente na tinta, tirando o excesso sobre um pano

    ou papel;

    3. virar as cerdas da escova na direo da superfcie, afastada de 25 a

    30 cm;

    4. colocar o dedo sobre a ponta da escova e arrastar, produzindo

    pequenas gotas que iro respingar no papel.