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PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL
Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Relatório de Gestão do Exercício de 2010 apresentado aos
órgãos de controle interno e externo como prestação de contas
ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos termos
do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com
as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da
Decisão Normativa TCU nº 107/2010 e da Portaria-TCU nº
277/2010 e das demais orientações da Controladoria Geral da
União, por meio da Portaria nº 2546, de 27/12/2010.
Campinas, março de 2011
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LISTA DE QUADROS Quadro I – Identificação Institucional
Quadro II – Objetivos Estratégicos
Quadro III – Diretrizes de Ação
Quadro IV – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do CTI
Quadro V – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do MCT
Quadro VI – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 1388 4141
Quadro VII – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 0461 4186
Quadro VIII – Execução Física das Ações Realizadas
Quadro IX – Indicadores de Desempenho
Quadro X – Componentes dos Indicadores
Quadro XI – Estrutura dos Responsáveis pelos Indicadores
Quadro XII– Identificação da Unidade Orçamentária
Quadro XIII – Programação de Despesas Correntes
Quadro XIV– Programação de Despesas de Capital
Quadro XV– Resumo da Programação de Despesas
Quadro XVI– Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesas
Quadro XVII – Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Originários
Quadro XVIII – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesas dos Créditos Originários
Quadro XIX – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários
Quadro XX – Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação
Quadro XXI – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Quadro XXII – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Quadro XXIII – Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores
Quadro XXIV – Composição do Quadro de Recursos Humanos
Quadro XXV – Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária
Quadro XXVI – Composição do Quadro de Recursos Humanos por nível de escolaridade
Quadro XXVII – Composição do Quadro de Servidores Inativos
Quadro XXVIII – Composição do Quadro de Instituidores de Pensão
Quadro XXIX – Composição do Quadro de Estagiários
Quadro XXX – Quadro de custos de recursos humanos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010
Quadro XXXI – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva
Quadro XXXII – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra
Quadro XXXIII – Distribuição do pessoal contratado mediante contrato de prestação de serviço com locação de mão
de obra
Quadro XXXIV - Estrutura de Controles Internos da UJ
Quadro XXXV – Gestão Ambiental
Quadro XXXVI – Gestão de TI
Quadro XXXVII – Operações com CPGF – Volumes por Operador
Quadro XXXVIII – Operações com CPGF – Série Histórica
Quadro XXXIX – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas
Quadro XL – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas
Declaração do Contador
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SUMÁRIO
Conteúdo
ORGANOGRAMA FUNCIONAL................................................................................................................................05
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................08
PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107, DE 27/10/2010…………………………………………………….10
1 IDENTIFICAÇÃO………………………………………………………………………………………………10
2 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ………………………….…………...11
2.1 RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS....................................................................................................11
A) COMPETÊNCIA…………………………………………………………………………………………………...11
B) OBJETIVOS ESTRATÉGICOS …………………………………………………………………………..….………11
2.2 ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO………………………………………………………………………………12
A) ANÁLISE DO PLANO ESTRATÉGICO……………………………………………………………………………...12
B) ANÁLISE DO PLANO DE AÇÃO 2010 ………………………………………………………………….…….…...14
2.3 PROGRAMAS DE GOVERNO DE RESPONSABILIDADE DA UNIDADE……………………………….15
A) EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES ………………………………………………………………….……...15
B) CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES ……………………………………………...………19
2.4 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO……………………………………………………….24
A) INDICADORES DE DESEMPENHO…………………………………………………………………………………24
B) ANÁLISE DO DESEMPENHO……………………………………………………………………………………...31
C) DIFICULDADES………………………………………………………………………………………………….36
3 RECONHECIMENTO DE PASSIVOS ……………………………………………………………………….44
4 RESTOS A PAGAR ………………………………………………………………………………………...…44
5 COMPOSIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS …………………………………………………………….…44
6 TRANSFERÊNCIAS NO EXERCÍCIO ………………………………………………………………………50
7 SIASG/SICONV ……………………………………………………………………………………………….50
8 DECLARAÇÕES IR …………………………………………………………………………………….…….50
9 ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS ………………………………………………………………50
10 GESTÃO AMBIENTAL ………………………………………………………………………………...…….50
11 GESTÃO DE BENS IMÓVEIS ………………………………………………………………………..……...50
12 GESTÃO DE TI …………………………………………………………………………………………..…...53
13 DESPESAS COM CPGF ………..………………………………………………………………………..…...57
14 RENÚNCIA TRIBUTÁRIA ……………………………………………………………………………….….57
15 DELIBERAÇÕES DO TCU ……………………………………………………………………………….….66
16 RECOMENDAÇÕES OCI …………………………………….........................................................................66
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………………………………………………66
ITEM 1 DA PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107, DE 27/10/2010...........................................................68
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ORGANOGRAMA FUNCIONAL
O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI, unidade de pesquisa do Ministério
da Ciência e Tecnologia, órgão da administração direta do Poder Executivo Federal, conforme
Decreto nº 5.886, de 06/09/2006, com alterações promovidas pelos Decretos nº 6.483 e 6.631,
ambos de 2008, teve o seu Regimento Interno aprovado pela Portaria MCT nº 907, de 04/12/2006,
publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2006, Seção 1, Página 11.
Sua estrutura está resumida nas seguintes unidades internas, com as respectivas vinculações e
competências:
Diretoria, agregando 3 Coordenações Gerais e 3 Coordenações Técnicas, com as seguintes
competências:
UNIDADE COMPETÊNCIA
Coordenação Geral de Aplicações
da Informática
Coordenação dos projetos externos, incluindo as ações de negociação e
cooperação, acompanhamento de metas de desempenho, supervisão das
ações associadas à inovação de produtos e processos.
Coordenação Geral de
Tecnologias da Informação
Coordenação dos processos tecnológicos dominados pelas Divisões
Tecnológicas, acompanhamento de metas de desempenho, políticas de
capacitação de recursos humanos e formação de acervo de
conhecimentos.
Coordenação Geral de
Administração
Coordenação dos processos de gestão de pessoal, compras e
suprimentos, patrimônio, estoque, orçamento, contabilidade, finanças e
serviços gerais, contratos e convênios.
Coordenação de Inovação
Tecnológica
Acompanhamento e controle de projetos inovadores.
Coordenação de Projetos
Cooperativos
Acompanhamento e controle de projetos em cooperação com outros
agentes públicos ou privados.
Coordenação de Serviços para a
Sociedade
Acompanhamento e controle de projetos de serviços, padronizados ou
não, de interesse dos beneficiários do CTI.
Coordenação Geral de Aplicações da Informática, agregando 10 divisões de natureza
científica/tecnológica, abrangendo as seguintes competências:
UNIDADE COMPETÊNCIA
Relações Institucionais Comunicação Social, relações públicas, eventos e
documentação institucional
Ações Estratégicas Divulgação de competências e serviços, negociação
de contratos, convênios e serviços de natureza
científica e tecnológica.
Planejamento, Acompanhamento
e Controle
Execução de processos de planejamento e controle,
plano anual, acompanhamento de indicadores de
produção e metas anuais Sistema de Informações Desenvolvimento e manutenção do Sistema de Informações
Gerenciais e Tecnológicas – SIGTEC, manutenção de páginas
internet e intranet
Sistema da Qualidade Desenvolvimento e capacitação em processos da qualidade,
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implantação e controle do sistema da qualidade.
Empacotamento Eletrônico P&D, geração de tecnologias, disseminação de conhecimento e
prestação de serviços tecnológicos em processos de
empacotamento de circuitos, sistemas e componentes
eletrônicos.
Qualificação e Análise de Produtos
Eletrônicos
P&D, qualificação e análise de hardware, ensaios e certificação
de componentes e sistemas eletrônicos, disseminação de
conhecimento prestação de serviços tecnológicos.
Melhoria de Processos de Software P&D para avaliação e melhoria de processos de produção de
software, disseminação do conhecimento e prestação de serviços
tecnológicos, formação de recursos humanos.
Qualificação em Software P&D para geração de tecnologias de avaliação da qualidade de
produtos de software, disseminação do conhecimento e
prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos
humanos.
Desenvolvimento de Produto P&D para desenvolvimento de produtos e sua prototipagem,
disseminação do conhecimento e prestação de serviços
tecnológicos, formação de recursos humanos.
Coordenação Geral de Tecnologias da Informação, agregando 10 divisões de natureza
científica/tecnológica, abrangendo as seguintes competências:
UNIDADE COMPETÊNCIA
Concepção de Sistemas de Hardware P&D em projetos de circuitos integrados e sistemas eletrônicos
de interesse industrial, disseminação do conhecimento e
prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos
humanos.
Segurança de Sistemas de Informação P&D em tecnologias e serviços para a segurança de sistemas de
informação, disseminação do conhecimento e prestação de
serviços tecnológicos, formação de recursos humanos.
Micro-Sistemas P&D em micro-estruturas e tecnologias inovadoras de
processamento de dispositivos semicondutores,
microdispositivos e aplicações da nanotecnologia para a
fabricação de circuitos e sistemas integrados, disseminação do
conhecimento e prestação de serviços tecnológicos, formação de
recursos humanos.
Mostradores de Informação P&D em tecnologias e processos para a confecção de
mostradores de informação, disseminação do conhecimento e
prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos
humanos.
Robótica e Visão Computacional P&D em projetos exploratórios e de prospecção tecnológica em
sistemas robóticos, disseminação do conhecimento e prestação
de serviços tecnológicos, formação de recursos humanos.
Gestão Empresarial P&D em gerenciamento integrado de cadeias de suprimento,
disseminação do conhecimento e prestação de serviços
tecnológicos, formação de recursos humanos.
Software para Sistemas Distribuídos P&D em novas tecnologias de desenvolvimento de software
voltadas para a Internet, disseminação do conhecimento e
prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos
humanos.
Tecnologias de Redes P&D em tecnologias de redes de comunicação, disseminação do
conhecimento e prestação de serviços tecnológicos, formação de
recursos humanos.
Infra-estrutura Gestão, desenvolvimento e acompanhamento da evolução da
infra-estrutura laboratorial de apoio à pesquisa científica e
tecnológica.
7
Suporte Computacional Gestão, desenvolvimento, controle e acompanhamento da
evolução da infra-estrutura de redes e comunicação, políticas de
segurança de bancos de dados para apoio à pesquisa científica e
tecnológica.
Coordenação Geral de Administração, agregando 5 divisões administrativas, abrangendo as
seguintes competências:
UNIDADE COMPETÊNCIA
Finanças Gestão orçamentária, financeira e contábil, análise documental e
de processos, acompanhamento e controle de contas.
Logística e Apoio Administrativo Gestão de serviços de apoio à execução de projetos de P&D em
Tecnologias da Informação, (transporte, comunicações,
segurança, conservação, dentre outros), gestão de contratos.
Material e Patrimônio Gestão de Patrimônio e Estoque, remessa e recebimento, registro
e controle da movimentação de bens e materiais.
Recursos Humanos Gestão de recursos humanos, cadastro, pagamento, benefícios,
capacitação, estágios, avaliação de desempenho, aposentadorias
e pensões, carreiras e concurso.
Suprimentos Gestão de Compras/Contratações de Materiais e Serviços, a
serem adquiridos no país ou no exterior.
8
INTRODUÇÃO
Este Relatório de Gestão está estruturado conforme regras definidas pela Decisão Normativa TCU
nº 107/2010 e pela Portaria TCU nº 277/2010, apresentando e resumindo os principais fatos
associados à gestão do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI, no exercício de
2010.
Tomando como base o Anexo II, Parte A, da DN TCU 107/2010, os itens 3 e 15 não apresentaram
ocorrências no exercício e os itens 6 e 16 não se aplicam à unidade, uma vez que o CTI não dispõe
de autonomia administrativa e/ou financeira.
O item 1 é dedicado à identificação da unidade, e o modelo de quadro utilizado é o de Relatório de
Gestão Individual.
No item 2 são apresentadas:
a) as responsabilidades institucionais, refletidas em suas competências e objetivos
estratégicos,
b) as estratégias de atuação, com reflexões sobre o plano estratégico, representado pelo Plano
Diretor e respectivo Termo de Compromisso de Gestão, firmado anualmente entre a
unidade e o órgão supervisor, contemplando uma análise do plano de ação do exercício,
c) os programas sob responsabilidade da unidade, abrangendo aspectos da sua execução física
e financeira e os resultados alcançados,
d) aspectos do desempenho operacional, com a apresentação dos dados de programação e
execução orçamentária e indicadores institucionais seja do ponto de vista do Plano
Plurianual como os específicos, constantes do já citado Termo de Compromisso de Gestão.
Os quadros que o compõem, preparados em conformidade com os requisitos de aplicação
definidos no Quadro A1, do Anexo II, da Decisão Normativa TCU nº 107/2010, se prestam a
resumir essas informações os recursos orçamentários geridos pelo CTI em 2010 e detalhar as
despesas por natureza, grupo e modalidade licitatória para a sua realização.
A análise crítica sobre a execução dos programas/ações e o desempenho institucional encontra-se
consolidada ao longo dos tópicos 2.3 e 2.4.
O item 4 é dedicado à análise de Restos a Pagar, apresentando argumentos sobre o comportamento
dessas despesas.
O item 5 apresenta informações sobre a composição de Recursos Humanos, e os quadros que o
acompanham visam apresentar um panorama sobre a força de trabalho do CTI, ativos, inativos,
terceirizados e estagiários, abrangendo dados sobre vinculação, faixa etária e escolaridade.
No item 7 o CTI declara que encontram-se regulares as informações sobre contratos e convênios
junto ao SIASG e SICONV.
No item 8 o CTI declara que vem sendo cumpridas as disposições do artigo 13 da Lei nº 8.429/92
e do artigo 1º da Lei nº 8.730/93, observadas as orientações contidas na Portaria Interministerial
MP/CGU nº 298, de 06 de setembro de 2007.
O item 9 apresenta aspectos dos controles internos em vigor na unidade, com um resumo sobre o
Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas – SIGTEC, sistema de gestão de projetos
científicos e tecnológicos, desenvolvido pelo CTI, e em uso em 14 unidades de pesquisa do MCT.
O SIGTEC confere às práticas de gestão a necessária segurança, transparência e coerência, na
9
medida em que abrange processos de planejamento, execução, acompanhamento e controle de
resultados de natureza científica e tecnológica, por projeto, permitindo ainda o registro dos
processos de geração de conhecimento e seu acesso pela comunidade interna, com reais vantagens
sobre a velocidade de consecução desses resultados.
O item 10 analisa as práticas de gestão ambiental observadas no exercício. Vale dizer que o CTI
buscou aplicar a recente norma sobre gestão ambiental, tendo gerado norma interna que versa
sobre o tratamento de resíduos e seu adequado descarte.
O item 11 apresenta informações resumidas sobre a situação do imóvel da União em que se
encontra a sede do CTI, em Campinas-SP.
O item 12 se dedica a informar as práticas adotadas no exercício com relação à gestão de TI.
O item 13 se presta a apresentar o comportamento das despesas realizadas por meio do Cartão de
Pagamento do Governo Federal, tanto as do exercício quanto a série histórica em modelo
recomendado pela Controladoria Geral da União.
No item 14, que trata da questão da renúncia fiscal, são apresentadas informações sobre os
projetos que foram apoiados pela política de incentivo aos investimentos em pesquisa científica e
tecnológica, sem, entretanto, detalhar os quadros do item, uma vez que essas informações
encontram-se sob a gestão da Secretaria de Política de Informática – SEPIN, do Ministério da
Ciência e Tecnologia.
No item 17 são apresentadas informações mais genéricas sobre os atos de gestão do exercício e as
principais dificuldades enfrentadas.
Com relação à parte B da estrutura do relatório de gestão, foi juntada a competente declaração do
contador.
10
Item 1 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
1 IDENTIFICAÇÃO
Poder e Órgão de vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério da Ciência e Tecnologia Código SIORG: 240129
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer
Denominação abreviada: CTI
Código SIORG: 240129 Código LOA: NA Código SIAFI: 240129
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Órgão Público
Principal Atividade: Administração Pública em Geral
Código CNAE: 84.11-6-00
Telefones/Fax de contato: (019) 3746-6000 (019) 3746-6034 (019) 3746-6043
Endereço eletrônico: [email protected]
Página da Internet: http://cti.gov.br
Endereço Postal: Rodovia SP-65 (D. Pedro I), km 143,6 – 13.069-901 – CAMPINAS - SP
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Decreto 5.886, 06 de setembro de 2006, Art. 2º, inciso III, alínea “f”, do Anexo I (publicado no DOU de 08/09/2006),
com alterações introduzidas pelos Decretos nº 6.486 e 6.631, ambos de 2008.
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Portaria MCT nº 907, de 04.12.2006, publicada no DOU de 06/12/2006, Seção I, Pág. 11, aprova o Regimento
Interno. Portaria MCT nº 407, de 29/06/2006, publicada no DOU de 30/06/2006, Seção 2, página 10.
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Termo de Compromisso de Gestão 2010
Manual do CTI
Normas Internas aprovadas por Portarias do Dirigente e divulgadas na Intranet
Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
NA Não se aplica à natureza jurídica da UJ.
Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
NA Não se aplica à natureza jurídica da UJ.
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
NA NA
Quadro I – Identificação Institucional
11
Item 2 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
2 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
2.1 Responsabilidades Institucionais
a) Competência
O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI é unidade de pesquisa do Ministério
da Ciência e Tecnologia, tendo por missão gerar, aplicar e disseminar conhecimentos em
Tecnologia da Informação, em articulação com os agentes socioeconômicos, promovendo
inovações que atendam às demandas da sociedade. Tal missão encontra-se inscrita em seu Plano
Diretor, no qual estão consignados seus objetivos estratégicos, suas diretrizes de ação e projetos
estruturantes, definidos em consonância com os programas e ações do PPA – Plano Plurianual
2008/2011, pelos quais é responsável. Tais condições asseguram à instituição a sua
sustentabilidade institucional enquanto organização pública que busca a valorização social dos
seus resultados de pesquisa e desenvolvimento.
As competências do CTI na área científica e tecnológica são desenvolvidas por meio de projetos
de pesquisa e desenvolvimento. Tais projetos permitem a apropriação e, em muitos casos, o
avanço do conhecimento existente em tecnologias-chaves associadas as suas áreas de atuação.
As principais tecnologias-chaves por área de atuação são:
Microeletrônica: concepção de sistemas de hardware; microssistemas e
empacotamento; qualificação e análise de produtos eletrônicos; e superfícies de
interação e displays;
Software: tecnologia para o desenvolvimento de software; melhoria de processos e
qualidade de software; e segurança de sistemas de informação;
Aplicações de TI: robótica e visão computacional; tecnologias tridimensionais; e
tecnologias de suporte à decisão.
b) Objetivos Estratégicos
Os objetivos estratégicos do CTI foram estabelecidos a partir das Prioridades Estratégicas do
PACTI 2007-2010, que se concentram nos seguintes eixos:
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior;
Objetivos Estratégicos Nacionais;
Ciência, Tecnologia e Inovação para a Inclusão e o desenvolvimento social.
Consolidação, Expansão e Integração do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação;
EIXO ESTRATÉGICO: Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
Sub Eixo Objetivos Específicos
Apoio à Política Industrial Atuar como articulador nacional de CT&I em TI
Atender à demanda dos setores público e privado
12
Fomento à Tecnologia da Informação e
Comunicação
Realizar ações de P&D em TI
Semicondutores e Eletrônica Realizar ações de P&D em Semicondutores e Eletrônica
EIXO ESTRATÉGICO: Objetivos Estratégicos Nacionais
Sub Eixo Objetivos Específicos
Programa Espacial Participação crescente no programa espacial
Cooperação Internacional Estabelecimento de Projetos de Cooperação Internacional em
Tecnologia da Informação
EIXO ESTRATÉGICO: Ciência, Tecnologia e Inovação para a Inclusão e Desenvolvimento Social
Sub Eixo Objetivos Específicos
Inclusão Digital Empreender ações em Tecnologia da Informação visando a inclusão
digital
EIXO ESTRATÉGICO: Consolidação, Expansão e Integração do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia
e Inovação
Sub Eixo Objetivos Específicos
Apoio à Política Industrial Disponibilizar as competências em eletrônica, componentes e
displays para os setores industrial e de serviços
Capacitação de Recursos Humanos para
Pesquisa Científica e Tecnológica
Reforçar e ampliar programas de capacitação de recursos humanos
Quadro II – Objetivos Estratégicos
2.2 Estratégias de Atuação
a) Análise do Plano Estratégico
O Plano Diretor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI para o período
2006 a 2010 foi elaborado tendo como base o Planejamento Estratégico das Unidades de Pesquisa
do MCT, realizado durante o ano de 2005, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo
órgão supervisor. Em decorrência desse trabalho, e levando em conta o Plano Estratégico do
Ministério da Ciência e Tecnologia, foram estabelecidos os Objetivos Específicos, suas metas e
um conjunto de Diretrizes Operacionais e Administrativo-financeiras para o período.
O CTI foi criado no início da década de 80 como entidade de pesquisa, desenvolvimento e
inovação voltada para o setor produtor de bens e serviços. Inicialmente concebida para apoiar
tecnologicamente a implantação da indústria de microeletrônica no País, expandiu sua atuação
para uma ampla gama de tecnologias, incluindo microeletrônica, hardware e software, a
automação industrial e de serviços e a instrumentação. Devido às características de penetração da
tecnologia da informação, a ação do CTI se espalha por vários setores da sociedade,
compreendendo a indústria, os fornecedores de serviços, de bens de consumo e capital, educação,
saúde, transportes e governo, entre outros.
A resposta a essa característica abrangente da tecnologia da informação é dada através da
diversidade e flexibilidade da aplicação das tecnologias dominadas pelo CTI, facilitando a
resposta à demanda dos vários setores que desenvolvem ou utilizam a tecnologia da informação.
Como entidade de P&D, o CTI atua no ciclo de vida dos produtos e serviços, desde sua
concepção, demonstração de viabilidade, produção, até sua aplicação e evolução. O CTI
estabeleceu historicamente competências, infra-estrutura laboratorial e processos de alta
13
qualidade, que se desenvolveram através da condução de projetos de infra-estrutura tecnológica
(como, por exemplo, seus laboratórios de microlitografia, empacotamento eletrônico, displays,
robótica e visão computacional, qualificação de componentes, prototipagem de peças por
sinterização a laser, qualificação de software) e para a solução de problemas de interesse público
(como a demonstração da primeira urna eletrônica, a qualificação de software para uso nas
prefeituras, a especificação e aplicação de normas para a certificação de emissores de cupom
fiscal, para a medição de produção de cervejas e refrigerantes, sistemas para governo eletrônico,
entre outras). Essas características fazem do CTI uma instituição singular, cuja produção de
natureza científica e tecnológica decorre da forte interação com seus beneficiários.
A experiência do CTI na atuação com o setor produtor de bens e serviços e com o governo, o
conjunto de competências tecnológicas estabelecidas e seu modelo de gestão, associados às ações
estratégicas do Ministério da Ciência e Tecnologia e às oportunidades projetadas, levaram à
definição dos Objetivos Estratégicos já citados no subitem 2.1.b).
Os objetivos propostos foram estabelecidos visando reforçar a atuação histórica do CTI em prol do
desenvolvimento do País, com a consciência de que, a despeito das prováveis limitações da
evolução da conjuntura econômica no período 2006 a 2010, são necessários investimentos na
renovação e modernização acelerada de infra-estrutura laboratorial e, em especial, na
recomposição do quadro de pessoal.
O Plano Diretor do CTI para o período 2006/2010 contemplou essas providências, estabelecendo
um conjunto de Diretrizes de Ação a serem executadas com a finalidade de implementar os
Objetivos Estratégicos, reforçar os pontos fortes e superar os pontos fracos e ameaças apontadas
no Planejamento Estratégico. As Diretrizes de Ação apresentadas compreendem as ações básicas
necessárias para assegurar a resposta ao desafio colocado pelos Objetivos Estratégicos e pelas
metas a serem atingidas pelos Projetos Estruturantes, superando, dessa forma, tanto as dificuldades
remanescentes das fortes turbulências institucionais sofridas nos últimos dez anos pelo Centro,
quanto as conseqüências de cerca de uma década e meia de manutenção vegetativa das suas
capacidades e competências. São as seguintes as Diretrizes de Ação do CTI:
Diretrizes Operacionais e Metas
Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação
Executar projetos de P&D visando atuar na fronteira do conhecimento da
Tecnologia da Informação.
Elaborar os “roadmaps” das tecnologias foco do CTI e os respectivos
documentos de referência.
Diretrizes Administrativo-Financeiras e Metas
Recursos Humanos Adequar os recursos humanos dos projetos do CTI para a concretização dos
Objetivos Específicos do Plano Diretor do CTI
Recursos Financeiros Adequar os recursos financeiros e sua gestão para a concretização do Plano
Estratégico do CTI
Gestão Organizacional Aprimorar o modelo de gestão e operação do sistema tecnológico do CTI
Divulgação do CTI, suas áreas de atuação e de seus serviços
Infra-Estrutura Estabelecimento com o apoio da SCUP e da SEPIN de um projeto de
ampliação e recuperação dos laboratórios e oficinas do CTI
Modernizar e fortalecer a infra-estrutura de suporte aos laboratórios
Recuperação e ampliação das instalações e do acervo da biblioteca
14
Construção de auditório e salas de aula
Quadro III – Diretrizes de Ação
O alcance dos objetivos e diretrizes descritos no Plano Diretor depende de decisões concretas que
incrementem o patamar orçamentário a uma taxa de pelo menos 15% ao ano, e da alocação de
recursos complementares para investimentos na modernização dos laboratórios e de sua infra-
estrutura. A superação das ameaças colocadas pelo envelhecimento das equipes e sua rarefação,
depende da realização de concursos públicos para que o quadro de servidores atinja um total
projetado de 250 servidores, que correspondem a 75% do efetivo máximo histórico do CTI.
compreendendo especialistas, técnicos e agentes administrativos, com a finalidade de ao menos
manter as competências formadas ao longo da atuação do Centro. Os trabalhos realizados no
processo de planejamento estratégico apontaram, ainda, para a necessidade de aperfeiçoar a gestão
de pessoal, com ações efetivas de reconhecimento pela produtividade individual e das equipes.
b) Análise do Plano de Ação 2010
As finalidades do CTI como Instituto Nacional, nos últimos cinco, anos se expressaram através de
Projetos Estruturantes, concebidos e desenvolvidos pelo Centro, organizando, em colaboração
com um número expressivo de entidades, várias áreas chave da tecnologia da informação. Esses
projetos são vetores eficazes para a mobilização das competências, a organização de ações da
cooperação, a promoção de sinergias e constituem um ponto focal da atuação do CTI. Foram
executados em 2010 e permanecem em andamento, além de outros projetos específicos, os
seguintes projetos estruturantes:
I. Rede de Tecnologia e Serviços de Qualificação e Certificação em Tecnologia da
Informação – compreende o desenvolvimento cooperativo de projetos de instituições
públicas e privadas que atuam na qualificação e certificação de bens e serviços da
tecnologia da informação.
II. Rede Brasileira de Mostradores de Informação - Rede BrDisplay – compreende o
desenvolvimento cooperativo de projetos com instituições brasileiras e internacionais e a
estruturação da cadeia produtiva de displays planos.
III. Programa de Tecnologia em Governo Eletrônico - compreende o desenvolvimento
cooperativo de soluções para o governo eletrônico coordenando instituições brasileiras e
internacionais (evolução do Projeto eGOIA).
IV. Prototipagem rápida para aplicações industriais e em medicina – compreende o
desenvolvimento cooperativo de tecnologias para a aplicação da prototipagem por
sinterização a laser na medicina.
V. Rede MPS-BR para Melhoria do Processo de Software Brasileiro – participação na rede
visando à padronização de métodos e à certificação de processos para a melhoria do
software produzido pelas empresas brasileiras.
VI. Consórcio Brasileiro de Honeypots – coordena a participação e o desenvolvimento de
métodos e técnicas para a detecção de atividades de invasão de redes computacionais,
disseminação de vírus e outras atividades maliciosas.
VII. Implantação do SIGTEC nas Unidades de Pesquisa do MCT – executa a implantação do
Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas desenvolvido pelo CTI nas Unidades
de Pesquisa do MCT e contribui para o estabelecimento de práticas de estrutura de dados
comuns a elas.
15
VIII. INCT NAMITEC - Tecnologias de Micro e Nanoeletrônica para sistemas integrados
inteligentes - desenvolvimento de uma plataforma tecnológica que permite
desenvolvimento e prototipagem rápida dos dispositivos baseados em materiais
nanoestruturados, bem como desenvolvimento de técnicas de síntese e caracterização de
materiais nanoestruturados como nanopartículas, nanotubos de carbono, nanofios,
grafenos, filmes finos e ultrafinos, inclusive materiais compostos como nanotubos
decorados por partículas de metais e óxidos de metais.
IX. Inclusão Digital para a Inclusão Social e o Desenvolvimento Sustentável - o objetivo
central deste projeto é promover o desenvolvimento coordenado das várias iniciativas do
CTI voltadas para a inclusão digital, inclusão social e desenvolvimento sustentável,
visando ampliar a interação entre os projetos, a disseminação do conhecimento produzido
no contexto dos projetos, e o alcance dos ganhos sociais gerados pelos projetos. As
tecnologias e aplicações de inclusão digital para a inclusão social e o desenvolvimento
sustentável, geradas por esse projeto, poderão estar acessíveis por meio da internet, da TV
digital interativa, de telefones celulares, nas escolas, nos hospitais, ou em outros locais
específicos. Os projetos podem ter como foco principal as regiões menos favorecidas, com
parcerias no Norte e Nordeste.
X. Programa CI-Brasil – esse projeto desenvolverá ações buscando o estabelecimento de um
ciclo contínuo de desenvolvimento, capacitação e implantação de infraestrutura na área, a
fim de inserir o Brasil no mercado mundial de projetos de Circuito Integrados. Este
Programa foi aprovado no âmbito do programa considerado de interesse nacional na área
de informática e automação, denominado de Programa Prioritário - Programa Nacional de
Microeletrônica-Design, pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI).
Além dos projetos estruturantes, desenvolvidos por redes de agentes de pesquisa e
desenvolvimento, encontram-se em andamento 13 projetos de pesquisa nos domínios de
conhecimento do CTI (microeletrônica, software e aplicações das tecnologias da informação),
além de 7 projetos voltados especificamente para a inclusão social.
2.3 Programas de Governo de Responsabilidade da Unidade
a) Execução dos Programas e Ações
Os objetivos específicos são concretizados com recursos dos programas e ações do Plano
Plurianual PPA 2008/2011, sob a responsabilidade do CTI, conforme Quadros 4 a 7 a seguir.
O CTI recebe, ainda, recursos das ações administrativa e de capacitação de recursos humanos, de
responsabilidade de agentes da administração central do MCT, bem como da ação 7306
(Implantação do SIGTEC nas Unidades de Pesquisa do MCT), também do Ministério da Ciência e
Tecnologia.
A unidade de pesquisa atua no espaço institucional de responsabilidade do Ministério da Ciência e
Tecnologia, com o qual mantém compromissos anuais aderentes ao Plano Plurianual e ao Plano de
Ações do Ministério. Essa atuação se concretiza por meio de uma estreita interação com as
Secretarias do MCT, às quais compete a formulação de políticas e programas de desenvolvimento
sócio-econômico, fundamentadas pela crescente necessidade de agregação de conhecimentos
científicos e tecnológicos aos processos produtivos de bens e serviços.
Destaca-se particularmente a sistemática cooperação entre o CTI e a:
16
Secretaria de Política de Informática – SEPIN, cujas políticas contemplam a capacitação da
indústria de computação, automação, telecomunicações, microeletrônica, software e
serviços técnicos relacionados às Tecnologias da Informação;
Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico – SETEC, voltada para o apoio à atração de
investimentos produtivos, ao desenvolvimento industrial, à qualidade e produtividade da
empresa brasileira e à ampliação de sua competitividade no mercado internacional, além
do apoio à formação de recursos humanos;
Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social - SECIS, cuja finalidade é
promover a apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos pela sociedade, de
modo a fomentar o florescimento de arranjos produtivos locais, cadeias produtivas
regionais, contribuindo para a inclusão social dos agentes sócio-econômicos.
Sendo assim, o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de outros programas e ações, de
responsabilidade de suas Secretarias ou Sub-Secretarias, apoiou algumas iniciativas do CTI, que
vieram a contribuir para o alcance de seus objetivos. O resumo da execução orçamentária dos
programas/ações sob responsabilidade do CTI e de ações sob a responsabilidade do MCT
encontram-se nos Quadros XI e XII adiante.
R$ 1,00
Programa Ação Coordenador Meta Física Meta Financeira % (B/A)
PREVISTA REALIZADA ORC
RECEBIDO
(A)
ORC
EMPENHADO
(B)
19 122 0750
2000 0001 Administração da Unidade Coordenador Geral de
Recursos Logísticos/MCT NA NA 4.851.864 4.814.936 99
19 572 1388
4141 0001
Serviços de TI para a Indústria Diretor do CTI 55 (1)
90 1.392.000 1.383.429 99
19 572 0461
4186 0001
P &D no CTI Diretor do CTI 45
(2) 43 3.116.000 3.098.686 99
T O T A L 9.359.864 9.297.051 99 (1)
Entidades Atendidas (2)
Processos Desenvolvidos
Quadro IV – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do CTI
Programa Ação Coordenador Meta Financeira % (B/A)
$ RECEBIDO
(A)
$ EMPENHADO (B)
19 128 0473
4572 0001
Capacitação de Servidores Públicos Coordenador Geral Recursos
Humanos/SPOA/MCT
100.000 77.769 78
19 126 0473
7306 0001
Implantação do SIGTEC nas UP’s Coordenador Geral Unidades de
Pesquisa/SCUP/MCT 486.000 456.073 94
19 573 0471
6702 0001
Apoio a Projetos e Eventos de Divulgação e Educação
Científica Diretor do Departamento de
Popularização e Difusão da Ciência e
Tecnologia
250.000 250.000 100
19 571 0461
4661 0001
Desenvolvimento de Novas Linhas de Pesquisa nas
Unidades de Pesquisa Coordenador Geral das Unidades de
Pesquisa do MCT
799.000 701.969 88
18
04 126 8002
8516 0001
Gestão do Sistema de Administração do Ministério do
Orçamento e Gestão NA 9.564 9.564 100
10 303 1201
8636
Inovação e Produção de Insumos Fundo Nacional de Saúde 1.200.000 1.180.972 73
T O T A L 2.844.564 2.676.347 94
Quadro V – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do MCT
19
b) Considerações sobre a Execução Física das Ações
A descentralização de recursos, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, para apoio às
atividades do CTI, demonstram que a abrangência de sua atuação vem crescendo, refletida no
alcance sistemático das metas e indicadores definidos anualmente, por meio dos Termos de
Compromisso de Gestão, assinados entre a instituição e o MCT.
Não apenas as metas físicas e financeiras registradas no Plano Plurianual foram atingidas
satisfatoriamente em 2010, como também as metas e indicadores mais específicos, constantes
do citado Termo de Compromisso, cujo detalhamento encontra-se mais adiante neste
Relatório, no tópico que trata dos Indicadores Institucionais.
O volume de recursos descentralizados sinaliza ainda a confiança do Ministério da Ciência e
Tecnologia na capacidade de geração de conhecimentos e de inovações que o CTI vem
apresentando e, em especial, demonstra a responsabilidade do próprio MCT na execução de
suas políticas de apoio ao setor produtivo, com vistas a ampliar as condições de
competitividade das organizações, a partir da inserção crescente de conhecimento científico e
tecnológico a bens e serviços de interesse para a sociedade.
Os resultados alcançados pelo CTI em 2010 têm se refletido em significativas contribuições
para os agentes sócio-econômicos demandantes de soluções de TI de alto conteúdo
tecnológico, uma vez que a atuação da instituição abrange todo o ciclo de vida de produtos e
processos.
Em 2010 o CTI empenhou esforços na atualização de sua infra-estrutura de pesquisa e
desenvolvimento, por meio da modernização de equipamentos, investimentos em melhorias
de suas instalações e sistemas de apoio à pesquisa, vários deles já bastante defasados
tecnicamente, e na adoção de medidas para a obtenção de maiores vantagens no uso de
recursos materiais para as suas atividades.
No esforço de atingimento das metas previstas em cada ação, vale destacar o desenvolvimento
de 13 projetos de P&D, 10 projetos estruturantes em TI e 7 projetos de inclusão social, como
parte da evolução de sua capacitação em microeletrônica, software e aplicações da TI.
No que se refere à documentação técnica e contribuições para a ampliação do acervo de
conhecimentos, merecem destaque a elaboração de:
446 relatórios técnicos e documentos internos da qualidade, visando a certificação e
acreditação de laboratórios;
43 contribuições para inovações em processos e produtos;
32 publicações de artigos, sendo 25 em periódicos internacionais indexados.
Foram executados 635 contratos de prestação de serviços tecnológicos, abrangendo um
universo de 135 empresas, entre instituições públicas e privadas na prestação de serviços,
sendo 90 pequenas e médias empresas.
No apoio à medicina foram confeccionados 300 protótipos para apoio às intervenções
cirúrgicas que visam a recomposição anatômica de tecidos ósseos, conferindo maiores níveis
de segurança para tais intervenções, além de um planejamento mais confiável.
No que se refere à segurança da informação, 131 novos artefatos maliciosos na rede mundial
de computadores foram identificados, com benefícios diretos para todas as atividades de
segurança e proteção de redes de dados e comunicação.
20
Foram atendidas 25 instituições na forma de projetos contratados ou conveniados. Na área de
cooperações foram mantidas 24 com instituições internacionais e 80 com instituições
nacionais em áreas abrangidas pelas Tecnologias da Informação.
Estando em curso uma revisão da estrutura do CTI foram iniciados os ajustes nos “road-
maps” das tecnologias nucleares do centro, visando o acompanhamento do estado da arte, da
evolução do mercado internacional em tecnologias da informação, das tendências
tecnológicas, a partir de intensa interação com instituições de referência no país e no exterior
e da prospecção de oportunidades para as tecnologias emergentes, da identificação dos atores
da cadeia produtiva e dos mecanismos de incentivo e financiamento, bem como da
permanente avaliação das condições de formação de recursos humanos, entre outras
iniciativas de estímulo à criação de um ambiente propício à geração de conhecimentos de
natureza inovadora.
Com relação aos processos de emprego de recursos orçamentários, vale destacar que o CTI
manteve, com sucesso, novas práticas para aquisição de bens e serviços como, por exemplo, a
adesão a Atas de Registro de Preços, o que demonstrou ser bastante vantajoso para a
administração em termos de custos e prazos. Exemplos concretos dessa prática foram as
aquisições de equipamentos de processamento de dados de uso corporativo, cujas licitações
por meio de registro de preços vem se mostrando cada vez mais oportunas e bem sucedidas
em termos de qualidade dos produtos e idoneidade das empresas fornecedoras.
Saliente-se, ainda, que o CTI conta com o apoio da FACTI - Fundação de Apoio à
Capacitação em Tecnologias da Informação, entidade privada sem fins lucrativos, instituída
pela ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, e pela ASSESPRO –
Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia, Software e Internet, instituições
representativas da área de Tecnologias da Informação.
A FACTI tem figurado, na qualidade de interveniente, em convênios firmados com a FINEP,
por meio dos quais têm sido executados projetos de natureza técnico-científica e de
modernização da infra-estrutura de pesquisa e desenvolvimento do CTI. Serviços de alto
conteúdo tecnológico são prestados, por intermédio de convênio específico de cooperação
entre o CTI e a FacTI.
Com relação ao quadro de servidores, destaca-se a sua insuficiência diante dos desafios que se
apresentam para a unidade, e sua ampliação marginal em 2010, seguramente não trouxe
qualquer alteração nessa situação de precariedade.
Vale dizer que o ritmo de desligamentos vem sendo sistematicamente maior que o de
provimento de cargos. Mesmo considerando que a governança sobre esse assunto extrapola as
competências do CTI, é preciso registrar que as equipes dos projetos foram reforçadas em
2010, seja com o aporte de recursos de projetos aprovados pela FINEP, seja por meio da
concessão de bolsas com recursos do CNPq.
O CTI tem contado, ainda, com um quadro de estagiários, alocados por meio de convênio
firmado com o Centro de Integração Empresa-Escola, em conformidade com a legislação em
vigor. Entretanto, o valor das bolsas de estágio do Governo Federal está muito aquém do
praticado pelo mercado regional de Campinas, considerada um pólo tecnológico de grande
vigor e tida tradicionalmente como um celeiro de novos talentos, em especial na área de
Tecnologia da Informação.
Destaca-se também a colaboração de cerca de 98 bolsistas que desenvolvem seus trabalhos de
pesquisa com recursos de agências de fomento, como o CNPq e FAPESP.
21
O MCT apóia as ações de capacitação dos servidores de suas unidades de pesquisa, tendo o
CTI recebido R$ 60.000,00 para tal finalidade. Para assegurar a atualização de
conhecimentos, foram ofertadas 94 ações de capacitação, entre cursos, congressos e eventos
similares, realizadas em 2010, beneficiando cerca de 70 servidores.
Alguns outros resultados alcançados pelas áreas de apoio, no esforço de assegurar as melhores
condições para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias
da informação, são:
• Revisão paisagística, com a criação de espaços de convivência, com vistas a permitir
maior integração das equipes, uma vez que o crescimento da comunidade interna
assim o recomendou;
• Conclusão da implantação do Sistema de controle de acesso e de identificação de
veículos, visando ampliar as condições de segurança de circulação nas instalações;
• Renovação da frota de veículos;
• Implantação ferramenta controle patrimonial do SIGTEC e depreciação de ativos (10
mil itens);
• Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação;
• Melhorias nos sistemas e infra-estrutura de redes, com a elaboração de projeto de
construção de novo Datacenter para hospedagem de servidores de rede;
• Participação com empresas da região no projeto de criação da Rede Comunitária
Gigabit de Campinas (Rede COMEP), já em fase de licitação pela RNP e que
conectará o CTI a velocidade gigabit;
• Atualização de cerca de 30% do parque de equipamentos de microinformática e de
cerca de 50% dos servidores corporativos em hardware e software;
• Conclusão da Cobertura de Policarbonato integrando os prédios da Administração e de
Laboratórios;
• Conclusão da Instalação de Elevador, visando melhorar as condições de
acessibilidade;
• Conclusão da Reforma dos Reservatórios de Água Potável;
• Instalação do Laboratório Químico da DME;
• Reforma parcial do Prédio do Restaurante; com instalação de novo Sistema de
Aquecimento Solar de Água Potável;
• Projeto de novos prédios de apoio operacional e de armazenagem de produtos e
resíduos químicos;
• Instalação do Novo Quadro Elétrico Geral de Entrada;
• Ampliação do Sistema No-break Central;
• Reforma parcial do Prédio III, piso térreo, para a implantação do Laboratório de
Energia Fotovoltaica;
Com relação aos avanços na implantação dos mecanismos de incentivo à inovação, em
conformidade com o disposto na Lei de Inovação (10.973/2004), o CTI participa da
RDMANTIQ - Rede Mantiqueira de Inovação que inclui ainda outras instituições públicas e
privadas de P&D, cujas atividades são apoiadas por recursos liberados pela FINEP.
22
Ainda sobre essas atividades, e visando conferir ao CTI melhores condições para apoiar o
processo inovador nas empresas, foi obtida a recomendação de acreditação laboratorial, pelo
INMETRO, em favor da área de ensaios da a Divisão de Qualidade e Qualificação de
Produtos Eletrônicos – DAPE
Destaca-se, ainda, a autorização para a implantação, no CTI, do Parque Tecnológico para a
ocupação, por empresas atuantes em Tecnologias da Informação, de modo a lhes incentivar e
a permitir uma maior interação e contribuição da instituição, com o esforço produtivo
nacional. Tal autorização se deu por meio da Portaria MCT 877, de 20/10/2010. O Governo
do Estado de São Paulo já aprovou o credenciamento do CTI-TEC no Sistema Paulista de
Parques Tecnológicos – SPTec e a FINEP já aprovou recursos para a construção dos
primeiros módulos – Fase I do projeto.
Para 2011 estão previstas as ações de elaboração do regulamento do parque, início da
construção, elaboração de modelos de editais para seleção de empresas e estabelecimento de
parcerias com o Inova e a CIATEC, entidade municipal de incubação de empresas.
Em 2010 já foram definidos alguns parâmetros para nortear a seleção de empresas, entre eles:
Editais distintos para empresas já existentes e para as incubadas.
Empresas devem ter sinergia com a atuação do CTI.
Apresentar planos de P&D e de Negócios que prevejam:
Aplicação de recursos de P&D nos projetos do CTI.
Utilização de serviços tecnológicos ofertados pelo CTI.
O CTI também vem contribuindo para ampliar as condições de acesso a tecnologias de ponta
na Região Nordeste, como parte do esforço do MCT de promover o desenvolvimento
regional. Nesse sentido, o Governo do Estado do Ceará deve ceder espaço no Parque
Tecnológico do Eusébio para a instalação de um escritório de representação do CTI. Em 2010
foram aprovados 6 projetos nas áreas de robótica e visão computacional, concepção de
sistemas de hardware e melhoria de processo de software.
Os Quadros XIII a XV apresentam a execução por programa/ação de governo, englobando
informações sobre a identificação do programa/ação e suas metas. Os resultados alcançados já
foram acima apresentados.
Identificação do Programa de Governo
Código no PPA: 19 572
1388 4141
Denominação: Serviços de Tecnologia de Informação para a Indústria
Tipo do Programa: Finalístico
Objetivo Geral: Promover o desenvolvimento científico e tecnológico e inovações voltadas à melhoria da
competitividade dos produtos e processos das empresas nacionais, à criação e consolidação de nichos de
mercado baseados em novas tecnologias e à ampliação da inserção da economia brasileira no mercado
internacional.
Objetivos Específicos: Atendimento a micro, pequenas e médias empresas com serviços de tecnologias,
metodologias, protótipos,produtos e processos do ciclo de engenharia de produtos da TI, documentados e
disponibilizados.
Gerente: Secretário Executivo do Ministério da
Ciência e Tecnologia Responsável: Diretor do CTI
23
Público Alvo: Empresas em geral e, em especial, as de nanotecnologia e biotecnologia; de química; de
materiais; de eletrônica; de energias renováveis; de software; de fármacos; de semicondutores e
microeletrônica; prestadoras de serviços tecnológicos; de consultoria tecnológica, atuantes em pesquisa e
desenvolvimento de produtos e processos em áreas de fronteira tecnológica; laboratórios nacionais; e
comunidade científica e tecnológica
Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00
Dotação Despesa
Empenhada
Despesa
Liquidada
Restos a Pagar
não
processados
Valores Pagos Inicial Final
1.392.000 1.392.000 1.383.429 853.836 529.593 853.836
Informações sobre os resultados alcançados
Ordem Indicador (Unidade
medida)
Referência Índice
previsto no
exercício
Índice
atingido no
exercício Data Índice inicial Índice final
1 Entidade Atendida 01/01/2008 55 100 55 90
Fórmula de Cálculo do Índice
Número de micro, pequenas e médias empresas, conforme definição do BNDES, que foram atendidas em
contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de serviços, de assistência técnica e científica,
fornecimento de tecnologias industriais, entre outros.
Análise do Resultado Alcançado
Ver alínea b) acima
Quadro VI – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 1388 4141
Identificação do Programa de Governo
Código no PPA: 19 572
0461 4186
Denominação: Promoção da Pesquisa e do Desenvolvimento Científico e
Tecnológico
Tipo do Programa: Finalístico
Objetivo Geral: Promover o desenvolvimento científico e tecnológico do País, mediante o fortalecimento da
pesquisa e da infra-estrutura técnico-científica existentes e incremento da produtividade dos pesquisadores.
Objetivos Específicos: Geração e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, a inclusão de
pesquisadores em projetos de relevância estratégica, econômica e social, bem como a organização e
consolidação de novos grupos e/ou grupos emergentes de pesquisa, o crescimento e o fortalecimento da infra-
estrutura para pesquisa.
Gerente: Secretário Executivo do Ministério da
Ciência e Tecnologia Responsável: Diretor do CTI
Público Alvo: Instituições de pesquisa; universidades; e empresas nacionais
Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00
Dotação Despesa
Empenhada
Despesa
Liquidada
Restos a Pagar
não
processados
Valores Pagos Inicial Final
3.116.000 3.116.000 3.098.686 2.468.514 630.171 2.468.514
Informações sobre os resultados alcançados
Ordem Indicador (Unidade
medida)
Referência Índice
previsto no
exercício
Índice
atingido no
exercício Data
Índice
inicial Índice final
24
1 Processo Desenvolvido 01/01/2008 40 45 45 43
Fórmula de Cálculo do Índice
Número total de processos, protótipos, softwares e técnicas desenvolvidos no ano.
Análise do Resultado Alcançado
Ver alínea b) acima
Quadro VII – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 0461 4186
Função Subfun
ção
Progra
ma Ação
Tipo da
Ação Prioridade
Unidade
de
Medida
Meta
prevista
Meta
realizada
Meta a
ser
realizada
em 2011
19 572 1388 4141 P 3 unidade 55 90 100
19 572 0461 4186 P 3 unidade 45 43 45
Quadro VIII – Execução Física das Ações Realizadas
2.4 Desempenho Orçamentário e Financeiro
a) Indicadores de Desempenho
O CTI acompanha a evolução de sua gestão e produção de resultados através de dois
conjuntos de indicadores. O primeiro conjunto, relacionado à concretização das metas físicas
e financeiras dos programas e ações do PPA, foi apresentado no tópico 2.3 acima. O segundo
conjunto, adiante descrito, representa os indicadores de gestão, pactuados com o MCT, por
meio de Termo de Compromisso de Gestão para 2010, firmado entre a UJ e aquele Ministério, e são agrupados em:
Indicadores Físicos e Operacionais
Indicadores Administrativos e Financeiros
Indicadores de Recursos Humanos
Indicadores de Inclusão Social
Os dados para a composição desses indicadores encontram-se registrados no Sistema de
Informações Gerenciais e Tecnológicas do CTI – SIGTEC e listados no Relatório Anual de
Avaliação do cumprimento do Termo de Compromisso de Gestão 2010, firmado entre o CTI
e o Ministério da Ciência e Tecnologia.
O quadro adiante contém informações sobre o comportamento desses indicadores em 2010.
Indicadores Físicos e Operacionais Resultados
Previsto Executado
IPUB 0,08 0,11
NPSCI 14
TNSE 130
IGPUB 1,20 1,22
NGPB 158
TNSE 130
PPACI 20 24
NPPACI 24
25
PPACN 65 80
NPPACN 80
PcTD 0,40 0,33
NPTD 43
TNSE 130
ICACT 2,50 3,43
NDACT 446
TNSE 130
IPIn 0,02 0,10
NP 13
TNSE 130
ICPC 100 100
CAP 635
NTC 635
IFATT 65.000,00 66.323,12
Valor 8.622.005,91
TNSE 130
APME 55 67
NAPME 135
NAET 90
IPD 12,0 10
NPD 8
NPE 80
Indicadores Administrativos e Financeiros Previsto Executado
APD 50 38
P&D 4.612.220,26
OCC 12.204.429,05
RRP 100 186
RPT 22.706.052,80
OCC 12.204.429,05
IEO 100 91
VEO 11.097.917,17
OCCe 12.204.429,05
Indicadores de Recursos Humanos Previsto Executado
ICT 2,20 1,54
ACT 187.672,44
OCC 12.204.429,05
PRB 50 60
NTB 98
NTS 162
PRPT 90 101
NPT 164
NTS 162
Indicador de Inclusão Social Previsto Executado
PIS 7 7
NPIS 7
Quadro IX – Indicadores de Desempenho
As fórmulas utilizadas e especificação resumida de cada variável encontram-se no quadro a
seguir. Observe-se que o TNSE utilizado para a composição dos indicadores inclui os
bolsistas atuantes nos projetos de pesquisa e desenvolvimento executados pela instituição.
IPUB = NPSCI / TNSE
NÚMERO DE PUBLICAÇÕES INDEXADAS NO SCI (NPSCI)
26
TOTAL DE P&D (TNSE)
IGPUB = NGPB / TNSE
NÚMERO DE PUBLICAÇÕES (NGPB
TOTAL DE P&D (TNSE)
PPACI – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
PPACN – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE COOPERAÇÃO NACIONAL
PcTD = NPTD / TNSE
NÚMERO DE PROCESSOS E TÉCNICAS DESENVOLVIDOS (NPTD)
TOTAL DE P&D (TNSE)
ICACT = NDACT / TNSE
NÚMERO DE DOCUMENTOS (NDACT)
TOTAL DE P&D (TNSE)
IPIn = NP / TNSE
NÚMERO DE PEDIDOS DE PATENTE (NP)
TOTAL DE P&D (TNSE)
ICPC – ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE PRAZOS DE CONTRATOS
NÚMERO DE CONTRATOS ATENDIDOS NO PRAZO (CAP)
NÚMERO TOTAL DE CONTRATOS ASSINADOS (NTC)
IFATT = VALOR / TNSE
FATURAMENTO NO ANO (VALOR)
TOTAL DE P&D (TNSE)
APME = (NAPME / NAET) * 100
NÚMERO DE MICROS, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS ATENDIDAS (NAPME)
TOTAL DE EMPRESAS ATENDIDAS (NAET)
IPD = (NPD / NPE) * 100
NÚMERO DE PÓS-DOUTORES (NPD)
NÚMERO DE PESQUISADORES E TECNOLOGISTAS EM EFETIVO EXERCÍCIO (NPE)
APD = (P&D / OCC) * 100
SOMA DAS DESPESAS COM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)
SOMA DAS DOTAÇÕES DE CUSTEIO E CAPITAL (OCC)
RRP = (RPT / OCC) * 100
RECEITA PRÓPRIA TOTAL (RPT)
SOMA DAS DOTAÇÕES DE CUSTEIO E CAPITAL (OCC)
IEO = (VEO / OCCe) * 100
SOMA DAS DESPESAS DE CUSTEIO E CAPITAL EFETIVAMENTE PAGOS (VEO)
LIMITE DE EMPENHO AUTORIZADO (OCCE)
ICT = (ACT / OCC) * 100
RECURSOS APLICADOS EM CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO (ACT)
SOMA DAS DOTAÇÕES DE CUSTEIO E CAPITAL (OCC)
PRB = NTB / NTS
SOMATÓRIO DOS BOLSISTAS NO ANO (NTB)
NÚMERO TOTAL DE SERVIDORES EM TODAS AS CARREIRAS NO ANO (NTS)
PRPT = NPT / NTS
SOMATÓRIO DO PESSOAL TERCEIRIZADO NO ANO (NPT)
NÚMERO TOTAL DE SERVIDORES EM TODAS AS CARREIRAS NO ANO (NTS)
PIS = NÚMERO DE PROJETOS NA ÁREA DE INCLUSÃO SOCIAL
Quadro X – Componentes dos Indicadores
Conceituação dos Indicadores de Desempenho
Indicadores Físicos e Operacionais:
1. IGPUB - Índice Geral de Publicações
27
IGPUB = NGPB / TNSE
Unidade: Nº de publicações por técnico, com duas casas decimais.
NGPB = (Nº de artigos publicados em periódico com ISSN indexado no SCI ou em outro
banco de dados) + (Nº de artigos publicados em revista de divulgação científica nacional ou
internacional) + (Nº de artigos completos publicados em congresso nacional ou internacional)
+ (Nº de capítulo de livros), no ano.
TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,
tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT
completados ou a completar na vigência do TCG.
Obs: Considerar somente as publicações e textos efetivamente publicados no período.
Resumos expandidos não devem ser incluídos.
2. PPACI - Programas, Projetos e Ações de Cooperação Internacional
PPACI = NPPACI
Unidade: Nº de Programas, Projetos e Ações, sem casa decimal
NPPACI = Nº de Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com
instituições estrangeiras no ano, a serem listados pela Unidade de Pesquisa. Em apêndice
próprio, será apresentada lista com o nome e o país das instituições estrangeiras. No caso de
organismos internacionais, será omitida a referência a país.
Obs: Considerar apenas os Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal.
com instituições estrangeiras. Ou seja, que estejam em desenvolvimento efetivo, excluindo-se,
portanto, aqueles programas e projetos que dependem da assinatura de um documento
institucional. Como documento institucional / formal entende-se, também, cartas, memos e
similares assinados / acolhidos pelos dirigentes da instituição nacional e sua respectiva contra-
parte estrangeira.
3. PPACN - Programas, Projetos e Ações de Cooperação Nacional
PPACN = NPPACN
Unidade: Nº de Programas, Projetos e Ações, sem casa decimal.
NPPACN = Nº de Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com
instituições nacionais, no ano, a serem listados pela Unidade de Pesquisa.
Obs: Conceito similar ao do PPACI, considerando-se as partes e contra-partes nacionais.
4. PcTD – Índice de Processos e Técnicas Desenvolvidos
PcTD = NPTD / TNSEt
Unidade: nº por técnico, com duas casas decimais.
NPTD = Nº total de Processos, Protótipos, Softwares e Técnicas desenvolvidos no ano,
medidos pelo nº de relatórios finais produzidos.
TNSE = Técnicos de Nível Superior vinculados a atividades de pesquisas tecnológicas
(pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na UP/MCT
completados ou a completar na vigência do TCG.
Obs: Os técnicos do indicador são listados com seus respectivos cargos/funções. Exclui-se,
neste indicador, o estágio de homologação do processo, protótipo, software ou técnica que,
em algumas UPs, se segue à conclusão do trabalho. Tal estágio poderá, eventualmente,
28
constituir-se em indicador específico para a UP; Da listagem comprobatória deverão constar
os nomes dos responsáveis.
5. ICACT - Índice de Contribuição para o Acervo Científico e Tecnológico
ICACT = NDACT / TNSE
Unidade: publicação por técnico, com duas casas decimais.
NDACT = (Nº de especificações de produtos) + (Nº de descrições de processos, técnicas,
métodos e normas) + (Nº de relatórios técnicos ou monografias) + (Nº de anais) + (Nº de
apostilas) + (Nº de manuais).
TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,
tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT
completados ou a completar na vigência do TCG.
6. IPIn – Índice de Propriedade Intelectual
IPIn = NP / TNSE
Unidade: Nº de pedidos de patente por técnico, com duas casas decimais.
NP = (Nº de pedidos de privilégio de patente, protótipos, softwares, modelos de utilidade e
direitos autorais, protocolados no país e no exterior) + (Nº de patentes concedidas no país e no
exterior), no ano.
TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,
tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT
completados ou a completar na vigência do TCG.
7. ICPC - Índice de Cumprimento de Prazos e Contratos
ICPC = CAP / NTC * 100
Unidade = % sem casa decimal
CAP = Nº de contratos atendidos no prazo no ano, menos os contratos não atendidos em razão
de falha do cliente do setor produtivo.
NTC = Nº total de contratos assinados no ano, menos o nº de contratos não atendidos em
razão de falha do cliente do setor produtivo.
8. IFATT - Índice Financeiro de Atendimento e Transferência de Tecnologia
IFATT = Valor / TNSE
Unidade: R$ mil / Nº de técnicos, com duas casas decimais.
Valor = (∑ dos valores dos contratos de licenciamento para exploração de patentes - se
houver) + (contratos de fornecimento de tecnologias industriais) + (contratos de prestação de
serviços de assistência técnica e científica) + (contratos de P&D firmados com o setor
produtivo, considerados pelo valor do efetivo ingresso financeiro - regime de caixa - no ano,
através da UP, suas respectivas fundações e similares).
TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,
tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT
completados ou a completar na vigência do TCG.
9. APME - Apoio a Micro, Pequena e Média Empresas
APME = NAPME / NAET * 100
29
Unidade: %, sem casa decimal
NAPME = Número de micro, pequenas e médias empresas, conforme definição do BNDES,
que foram atendidas em contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de
serviços de assistência técnica e científica, consultorias, fornecimento de tecnologias
industriais, entre outros, no ano.
NAET = Número total de empresas (micro, pequenas, médias e grandes) que foram atendidas
em contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de serviços de assistência
técnica e científica, consultorias, fornecimento de tecnologias industriais, entre outros, no ano.
10. IPD - Índice de Pós-Doutorado
IPD = NPD/NPE * 100
Unidade: %, sem casa decimal
NPD = Número de pós-doutores.
NPE = Número de tecnologistas e pesquisadores em efetivo exercício na Unidade de
Pesquisa.
Indicadores Administrativos e Financeiros
11. APD - Aplicação em Pesquisa e Desenvolvimento
APD = [1 - (DM / OCC)] * 100
Unidade: %, sem casa decimal
DM = Somatório das despesas com manutenção predial, limpeza e conservação, vigilância,
informática, contratos de manutenção com equipamentos da administração e computadores,
água, energia elétrica relacionada às atividades administrativas, telefonia e pessoal
administrativo terceirizado, no ano, e outras despesas administrativas de menor vulto, além
daquelas necessárias à manutenção das instalações, campi, parques e reservas que
eventualmente sejam mantidas na UP.
OCC = Somatório das dotações de Custeio e Capital, das fontes 100 e 150, efetivamente
liquidadas no período.
Obs: Considerar todos os recursos oriundos das dotações de Outros OCC, das fontes 100 e
150, efetivamente empenhados e liquidados no período, não devendo ser computados
empenhos e saldos de empenho não liquidados nem dotações não utilizadas ou
contingenciadas. Além das despesas administrativas listadas no conceito do indicador APD,
incluir outras despesas administrativas de menor vulto e todas aquelas necessárias à
manutenção das instalações, campi, parques e reservas que eventualmente sejam mantidas
pela UP.
12. RRP - Relação entre Receita Própria e OCC
RRP = RPT / OCC * 100
Unidade: %, sem casa decimal.
RPT = Receita Própria Total incluindo a Receita própria ingressada via Unidade de Pesquisa,
as extra-orçamentárias e as que ingressam via fundações, em cada ano (inclusive Convênios e
Fundos Setoriais e de Apoio à Pesquisa).
OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, inclusive as das fontes 150 / 250.
30
Obs: Na receita própria total (RPT), são incluídos os recursos diretamente arrecadados (fonte
150), convênios, recursos extra-orçamentários oriundos de fundações, fundos e agências,
excluídos os auxílios individuais concedidos diretamente aos pesquisadores pelo CNPq.
13. IEO - Índice de Execução Orçamentária
IEO = VEO / OCCe * 100
Unidade: %, sem casa decimal.
VEO = ∑ dos valores de custeio e capital efetivamente empenhados e liquidados.
OCCe = Limite de Empenho Autorizado.
Indicadores de Recursos Humanos
14. ICT - Índice de Investimentos em Capacitação e Treinamento
ICT = ACT / OCC * 100
Unidade: %, sem casa decimal.
ACT = Recursos financeiros aplicados em capacitação e treinamento no ano.
OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, inclusive as das fontes 150 / 250.
Obs: ICT – Incluir despesas com passagens e diárias em viagens cujo objetivo seja participar
de cursos, congressos, simpósios e workshops, além de taxas de inscrição e despesas com
instrutores (desde que pagos para ministrarem cursos e treinamento para servidores da UP).
15. PRB - Participação Relativa de Bolsistas
PRB = NTB / NTS * 100
Unidade: %, sem casa decimal.
NTB = ∑ dos Bolsistas (PCI, RD, etc.), no ano.
NTS = Nº Total de Servidores em todas as carreiras no ano.
16. PRPT - Participação Relativa de Pessoal Terceirizado
PRPT = NPT / NTS * 100
Unidade: %, sem casa decimal.
NTB = ∑ do Pessoal Terceirizado no ano.
NTS = Nº Total de Servidores em todas as carreiras no ano.
Indicador de Inclusão Social
17. PIS - Projetos desenvolvidos na área de inclusão social
NPIS = Nº de projetos e programas desenvolvidos pela Instituição na área de Inclusão Social.
Unidade: Nº de projetos e programas desenvolvidos.
O quadro a seguir apresenta os responsáveis, na estrutura do CTI, pelos cálculos e medições
dos indicadores.
INDICADORES RESPONSÁVEL
1. IGPUB - Índice Geral de Publicações Coordenador Geral de Tecnologias da Informação
31
2. PPACI - Programas, Projetos e Ações de
Cooperação Internacional
Coordenador Geral de Tecnologias da Informação e
Coordenador Geral de Aplicações da Informática
3. PPACN - Programas, Projetos e Ações de
Cooperação Nacional
Coordenador Geral de Tecnologias da Informação e
Coordenador Geral de Aplicações da Informática
4. PcTD - Índice de Processos e Técnicas
Desenvolvidos
Coordenador Geral de Tecnologias da Informação
5. ICACT - Índice de Contribuição para o Acervo
Científico e Tecnológico
Coordenador Geral de Tecnologias da Informação
6. IPIn - Índice de Propriedade Intelectual Coordenador Geral de Tecnologias da Informação
7. ICPC - Índice de Cumprimento de Prazos de
Contratos
Coordenador Geral de Aplicações da Informática e
Coordenação Geral de Administração
8. IFATT - Índice Financeiro de Atendimento e
Transferência Tecnológica
Coordenador Geral de Administração, Coordenador
Geral de Aplicações da Informática e Chefe da
Divisão de Planejamento, Acompanhamento e
Controle
9. APME - Apoio a Micro, Pequenas e Médias
Empresas
Coordenador Geral de Aplicações da Informática
10. IPD – Índice de Pós-doutorado Coordenador Geral de Tecnologias da Informação,
Coordenador Geral de Administração e Chefe da
Divisão de Planejamento, Acompanhamento e
Controle
11. APD - Aplicação em Pesquisa e Desenvolvimento Coordenador Geral de Administração e Chefe da
Divisão de Planejamento, Acompanhamento e
Controle
12. RRP - Relação entre Receita Própria e OCC Coordenador Geral de Administração, Coordenador
Geral de Aplicações da Informática e Chefe da
Divisão de Planejamento, Acompanhamento e
Controle
13. IEO - Índice de Execução Orçamentária Coordenador Geral de Administração
14. ICT - Índice de Investimentos em Capacitação e
Treinamento
Coordenador Geral de Tecnologias da Informação
15. PRB - Participação Relativa de Bolsistas Coordenador Geral de Tecnologias da Informação
16. PRPT - Participação Relativa de Pessoal
Terceirizado
Coordenador Geral de Administração
17. PIS - Projetos desenvolvidos na área de inclusão
social
Coordenador Geral de Tecnologias da Informação e
Coordenador Geral de Aplicações da Informática
Quadro XI – Estrutura dos Responsáveis pelos Indicadores
b) Análise do Desempenho
O desempenho geral da entidade no cumprimento de suas finalidades e das metas propostas
foi bom, tanto do ponto de vista do atendimento às metas físicas do PPA e do Plano Diretor,
como dos indicadores de gestão constantes do Relatório do Termo de Compromisso de
Gestão assinado pela UJ com o MCT em 2010.
O conjunto das ações desenvolvidas pelo CTI em 2010 reforça sua atuação, como instituto
nacional de referência, com competências chave em tecnologias da informação, a serviço dos
32
segmentos produtivos mais desafiadores do ponto de vista de demanda por conhecimento e
inovação em Tecnologias da Informação.
Entre essas ações, destacam-se o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica, a
prestação de serviços, o atendimento a necessidades tecnológicas para a implementação de
ações do governo, a busca permanente por novos conhecimentos, a partir da intensa interação
com outras instituições no país e no exterior, consideradas referência em tecnologia da
informação.
Essa vocação para a cooperação e seu potencial para articulação foram fundamentais para a
decisão estratégica de organizar, gerir e executar projetos estruturantes e mobilizadores da
expressão científica e tecnológica da sociedade brasileira.
O CTI manteve as ações iniciadas nos anos anteriores para cumprir sua missão e atingir seus
objetivos estratégicos através de três providências principais: a participação mais intensiva em
editais promovidos pelas entidades governamentais de fomento, o estabelecimento de número
crescente de contratos e convênios com entidades públicas e privadas e a manutenção da
prestação de serviços diferenciados envolvendo as tecnologias chave disponíveis na
instituição.
Apresentam-se a seguir outros resultados relacionados a projetos contratados por terceiros, ou
conveniados com tradicionais parceiros e também o elenco de eventos organizados ou
realizados pelo CTI.
Concepção de Sistemas de Hardware: a) Projeto DECOD - Desenvolvimento do
Projeto de um Circuito Integrado para leitora de cartões magnéticos com a CIS
Eletrônica - FINEP; b) Projeto ROIC - Desenvolvimento de um circuito integrado para
o CTEX em parceria com a UNICAMP;c) Projeto VAEE - Desenvolvimento de
circuito integrado para telefone sem fio com a Intelbras-FINEP; d) Projeto INCT
NAMITEC - Desenvolvimento de propriedade intelectual (intellectual property – IPs)
de Circuitos de RF e com IPs para circuitos reguladores de tensão; e) Projeto DH CTI
- Formação da equipe de projetistas da DH CTI, com suporte do CNPq.
Melhoria de Processo e Qualidade de Software: a) Projeto Melhoria de Processo de
Software Embarcado em colaboração com a WEG Automação e pesquisadores da
UNIVALI com recursos da Lei de Informática; b) Projeto Modelo de Referência do
Software Público Brasileiro em colaboração com o SEPIN/MCT, SLTI/MPOG e com
recursos financeiros da FINEP; c) Projeto Melhoria de Processo de Teste da
Petrobras/Simworks; d) Projeto de melhoria de processo de software nas empresas
OMNISYS, INFRAERO São Paulo e SOFTPLAN.
Microssistemas e Empacotamento Eletrônico: a) Projeto de P&D e caracterização de
novos materiais e formas de empacotamento eletrônico; b) Estudo de novos materiais
para uso em eletrônica e estudo de novas tecnologias de empacotamento eletrônico; c)
Projeto de Tecnologia de Micro e Nano Sistemas – desenvolvimento de processos de
nanofabricação e técnicas de caracterização de biomoléculas; d) Projetos em SAW -
fabricação e teste dos atomizadores, com tecnologia SAW; e) Projeto e fabricação do
atomizador com transdutor circular, com tecnologia SAW; f) Projetos em MEMS - de
coluna capilar para sistema de cromatografia integrada; g) Processo de simulação de
dispositivos microfluídicos utilizando-se o software ANSYS Multiphysics; h)
Pesquisa e desenvolvimento de sistema de encapsulamento para sensor de
infravermelho, para o CTEX; i) Projeto INCT NAMITEC - desenvolvimento de
coluna capilar para sistema de cromatografia integrada e processo de simulação de
33
dispositivos microfluídicos utilizando-se software ANSYS Multiphysics; j) Projeto
IEAv CTA – desenvolvimento de empacotamento para acelerômetro.
Qualificação de produtos eletrônicos: a) Projeto Sistema Nacional de Avaliação da
Conformidade de Placas de Circuito Impresso (SAC-PCI); b) Programa nacional de
avaliação da conformidade de componentes eletrônicos (SAC-CE); c) Projeto
Ambientronic - Avaliação da Conformidade de Produtos Eletroeletrônicos
Ambientalmente Corretos; d) Projeto CLABSINIAV - Capacitação de Laboratórios
Brasileiros para Avaliação de Conformidade do SINIAV; e) Projeto TSE - Serviços
tecnológicos de análise do hardware de urnas eletrônicas, visando o aprimoramento
tecnológico do sistema eletrônico de votação.
Robótica e Visão Computacional: a) Projeto AURAL - Ambiente interativo aplicado à
sonificação de trajetórias financiado pela FAPESP na modalidade Jovem Pesquisador;
b) Projeto "REALabs - Federation of Cooperating WebLabs" no âmbito do
KyaTera/Tidia da FAPESP; c) Projeto Experimentação Remota e em Tempo Real com
Robôs Móveis Autônomos via Redes de Alto Desempenho no âmbito do Pro-
Engenharias/Capes; d) Participação no INCT-SEC – Sistemas Embarcados Críticos; e)
Participação no INCT-NAMITEC - projeto de P&D em veículos robóticos, sistemas
sensoriais, visão robótica e plataformas de software para robótica; f) Projeto MuNAVe
- Multisensor-based Navigation and Control for Autonomous Vehicles - Navegação e
Controle baseados em Multiplos Sensores para Veículos Autônomos, projeto de
cooperação com o Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique
(INRIA) de Sophia Antipolis - França, financiado pelo CNPq; g) Projeto LOCMOI -
Localização cooperativa entre sistemas móveis terrestres e aéreos e infraestrutura
sensorial distribuída no ambiente, projeto de cooperação com o Heudiasyc - CNRS /
Université de Technologie de Compiègne, financiado pela FAPESP.
Segurança de Sistemas de Informação: a) Projetos Honeypots e Honeynets, recursos
computacionais dedicados e ferramentas de pesquisa para coleta e análise de artefatos
maliciosos; b) Desenvolvimento de um aplicativo para automatizar a análise de
artefatos maliciosos, batizado de Pandora Sandbox; c) Projeto Análise de Risco com
foco principal na Administração Pública Federal; d) Projeto Software Seguro - Coleta
e Análise de Malware em convênio com a AVG; e) Projeto Análise de
Vulnerabilidades nas Urnas Eletrônicas, contratado pelo TSE.
Software para Sistemas Distribuídos: a) Projeto E-Cidadania - gerenciamento do
desenvolvimento de software; b) Projeto Software Público Brasileiro (SPB) -
levantamento do estado da arte em interoperabilidade técnica e semântica; c) Projeto
de P&D em arquiteturas web e de serviços - SOA, Web 2.0, Web Semântica,
interoperabilidade tecnológica e semântica; d) Engenharia de serviços e computação
social - redes sociais de trabalho colaborativo, computação de confiança, interfaces
inclusivas; e) Desenvolvimento do Sigtec compreendendo: manutenção corretiva e
evolutiva, implantação da versão web, atendimento a usuários, manutenção e suporte
computacional a operação da versão web.
Superfícies de Interação e Displays: a) Gerência do Sub-Programa 3 da Política de
Desenvolvimento Produtivo para Displays – PDP-Displays; b) Projeto TICs na
Educação: desenvolvimento de produtos e avaliação de fatores humanos, tablete para
lousas digitais de grande área, financiado pela SECIS/MCT; c) Projeto Emissive and
Reflective Flexible Displays Technologies – DISPLAYS, financiado pela empresa
Hewlett-Packard; d) Projeto Displays Eletroluminescentes (TFEL), financiado pela
34
FINEP/SEBRAE; e) Projeto Arquiteturas Orgânicas Semicondutoras para
Dispositivos Eletrônicos, projeto Jovem Pesquisador, FAPESP; f) Pprojeto Células
Solares Plásticas baseadas em materiais nanoestruturados, financiado pelo CNPq; g)
Projeto Células Solares Não-Convencionais de Filmes Finos no âmbito do projeto
INCT NAMITEC.
Tecnologias de Suporte à Decisão: a) Participação no programa Benchmarking
Industrial em parceria com o IEL/SC; b) Projeto Apoio à tomada de decisão gerencial
à produção de hemocomponentes em parceria com o Hemocentro da UNICAMP; c)
Projeto: Logística e Rede de Transportes, em parceria com a ASLOG; d) Participação
no projeto Modelo de Referência para o Software Público Brasileiro; e)
Desenvolvimento do Observatório Tecnológico do CTI; f) Projeto Mabe - Modelo de
Simulação do Processo de Espumação de Gabinetes da linha de produção de
refrigeradores da Mabe; g) Projeto do Repositório Institucional do CTI; h) Projeto
CERES – P&D em competitividade organizacional e tecnologias para gestão
colaborativa; i) Coordenação do Grupo de Apoio à Inovação e Aprendizagem em
organizações e sistemas cooperativos - GAIA; j) Coordenação de Transferência de
Tecnologia do INCT-Namitec.
Tecnologias Tridimensionais: a) Programa de Prototipagem Rápida na Medicina –
PROMED; b) Programa de Prototipagem Rápida na Indústria – PROIND; c) Programa
de Tecnologias 3D para o apoio e agilização de experimentos científicos – PROEXP;
d) Projeto com o Ministério da Saúde: aplicações de tecnologias tridimensionais na
redução de custos do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro - metodologias,
protocolos e aplicações; e) Coordenação do Portal do Software Público Brasileiro–
SPB - SLTI/MPOG; f) Participação em redes: INCT em Biofabricação; Labiomat –
parceria INT, CTEM, CBF e CTI; Biofab - CYTED; g) projeto IREBID financiado no
âmbito das ações do programa Marie Curie do Programa Quadro 7 (FP7) da União
Européia.
Participação do CTI no Sibratec:
Redes de inovação tecnológica:
Microeletrônica.
Tecnologias de Manufatura de Equipamentos e Componentes Eletrônicos.
Energia Solar Fotovoltaica.
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.
Redes de serviços tecnológicos:
Rede de Produtos e Dispositivos Eletrônicos.
Rede TIC Aplicáveis às Novas Mídias.
Redes de extensão tecnológica:
Rede Paulista de Extensão Tecnológica.
Participação em Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia - INCTs do CNPq:
1. INCT NAMITEC – Sistemas Micro e Nanoeletrônicos Coord. Prof. Jacobus Swart,
sede CTI.
2. INCT em Biofabricação – Coord. Prof. Rubens Maciel Filho, sede FEQ/UNICAMP.
3. INCT para Convergência Digital – Coord. Prof. Aldo Von Wangenheim, sede UFSC.
35
4. INCT em Sistemas Embarcados Críticos – Coord. Prof. José Carlos Maldonado, sede
ICMC-USP.
Participações em redes e projetos de cooperação nacionais e internacionais:
1. Rede TSQC: a) implantação de nova versão do site da Rede TSQC; b)
disponibilização da cartilha “Programas de Financiamento e Incentivo às Empresas de
Tecnologia da Informação no Brasil”, em versão eletrônica, através do site da Rede
TSQC; c) projeto Ambientronic; entre outros.
2. Rede para mobilidade de pesquisadores FP7-Europa: aprovado para participação na
rede PEOPLE - MARIE CURIE ACTIONS - International Research Staff Exchange
Scheme Call: FP7-PEOPLE-2009-IRSES com o projeto denominado "International
research Exchange for Biomedical Devices Design and prototyping" com parceiros da
Universitat de Girona (Espanha), Università degli Studi di Brescia (Itália), Instituto
Politécnico de Leiria (Portugal), Rutgers, the state university of New Jersey (EUA),
Tecnológico de Monterrey (Mexico) e Centro de Tecnologia da Informação - CTI
(Brasil).
3. Rede multiusuário CADEP – Bauru: projeto para formação de pessoal e de rede
multiusuária no contexto dos campi da UNESP. O CTI participa como apoiador e
consultor na FAPESP.
4. Rede BDA-INPE: apoio do programa ProEXP na manufatura rápida de partes para o
projeto de antenas para monitoramento do Sol. Rede que envolve inúmeros países, na
qual o CTI consta como membro da rede com vinculação ao INPE.
5. Rede mundial de Fabricação Digital, envolvendo trabalho cooperativo por meio de
processo PCI para pesquisador visitante, para trabalhar com conceitos de fabricação
direta e materialização digital.
6. Rede NextFab: proposto pelo criador da Fab@home (Evan Malone), trata-se da
criação de uma fundação (NextFab) para trabalhar no software e hardware aberto da
próxima geração de máquina de prototipagem rápida livre. O CTI é membro do Board
of Directors desta fundação.
7. Grupos de trabalho da ABNT.
8. Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade - PBQP do MCT.
9. Comunidades do Software Público Brasileiro – SPB.
10. Grupos de trabalho em redes internacionais da ISO/IEC, SPICE Academy e Conselho
do Enterprise SPICE.
11. Projeto interinstitucional entre CTI, ITA e GEEV - Grupo Especial de Ensaios em
Vôo, para implantação de uma infraestrutura segura de serviços Web semânticos e um
laboratório de testes.
12. Projeto BraFin, de cooperação internacional com o instituto VTT e a University of
Joensu na Finlândia, financiado pelo CNPq - processo 490426/2009-3
Organização de eventos no CTI:
1. Primeira Oficina Ambientronic/ABIMO - 16 de março de 2010
2. Sustentabilidade e Inovação em Empresas do Complexo Eletroeletrônico Brasileiro –
07 de abril de 2010
3. 3º Seminário de TI do Programa de Capacitação Institucional (PCI/CTI) – 30 e 31 de
março
4. Manhãs de Inovação: 4 eventos realizados
5. VI Workshop GESITI e evento Acoplado II GESITI/Saúde – 17 e 18 de junho de 2010
6. 1ª. Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho do CTI – 9 a 13 de agosto
7. III Workshop das Unidades de Pesquisa do MCT – 30 e 31 de agosto
8. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – 18 a 24 de outubro
36
9. 2º Mostra de Ciência e Tecnologia – Fundação Fórum Campinas – 18 a 24 de outubro
10. 4 Colóquios de Micro e Nanoeletrônica – NAMITEC
11. Workshop sobre bioimpressão de órgãos e tecidos;
12. Workshop sobre a utilização da prototipagem rápida para o planejamento cirúrgico.
Em 2010 vários dos resultados do CTI ganharam espaço em publicações especializadas e em
veículos de comunicação de massa regionais e de abrangência nacional. Foram estimuladas as
participações de servidores do CTI nos principais congressos e eventos similares, no país e no
exterior, da área de Tecnologia da Informação, com destaque para os cerca de 15 eventos,
nacionais e internacionais, organizados pela unidade ou de cuja organização esta tenha
participado ativamente.
Foram implantadas Normas Internacionais: Certificação ISO 9001:2000 e Acreditação
ISO/IEC 17025 nos laboratórios das seguintes Divisões Tecnológicas:
DAPE
DME
DT3D
Em 2010, o CTI, como entidade âncora do Programa CI-Brasil e sede do Centro de
Treinamento II, deu continuidade ao esforço de formação de projetistas de circuito integrado.
Foram formados no exercício 63 novos projetistas especializados em técnicas inovadoras de
concepção de circuitos integrados.
Com relação ao evento âncora do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Semana Nacional de
C&T trouxe expressivos resultados para o CTI e para a região de Campinas. Organizado no
formato de Mostra de Ciência, congregou várias instituições de P&D, integrantes do Fórum
de P&D da Região Metropolitana de Campinas, em variadas áreas do conhecimento, tendo
recebido mais de 6.000 alunos das escolas municipais e estaduais, bem como de
universidades.
c) Dificuldades
Em relação às principais dificuldades encontradas para o cumprimento das metas, cabe
destacar a persistente escassez de recursos humanos, cuja ampliação é objeto de uma das
metas de natureza administrativa consignadas no Plano Diretor, que tem se configurado num
fator limitante para a ampliação dos desafios da instituição. Mesmo considerando que os
resultados do período foram bem expressivos, tais resultados poderiam ser alcançados com
maior velocidade, se a força de trabalho pudesse ser ampliada.
As aposentadorias de servidores ocupantes de funções críticas foram igualmente um fator que
dificultou a execução de atividades de gestão. A intensificação do relacionamento com a
Consultoria Jurídica em São Paulo também exigiu um aperfeiçoamento e ajustes nas práticas e
tempos de processo.
Vale destacar ainda as mudanças sucessivas em regulamentos chave de gestão pública,
promovidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em especial nas
Instruções Normativas que cuidam da contratação de serviços, de gestão ambiental e de
gestão de TI, que implicaram em revisão de práticas internas e retrabalho com impactos
negativos sobre a execução orçamentária.
Tendo em vista que a infra-estrutura de pesquisa do CTI é expressivamente demandante de
recursos de energia, manutenção de equipamentos de alta complexidade, software e
aplicativos diferenciados, materiais críticos e outros serviços especializados, tem sido muito
difícil atuar com o volume de recursos do orçamento, razão pela qual alguns investimentos
37
têm dependido da formulação de projetos específicos junto à FINEP e da descentralização de
recursos de outras ações do MCT, para a complementação e atendimento das necessidades
mínimas de funcionamento da instituição, em condições indispensáveis para o cumprimento
de sua missão.
Considerando que o CTI não é Unidade Orçamentária, serão adiante apresentados apenas os
quadros aplicáveis à Unidade Jurisdicionada, referentes ao Item 2 da Parte A do Anexo II da
Decisão Normativa TCU nº 107, de 27/10/2010.
Os quadros adiante apresentam informações sobre o desempenho orçamentário/financeiro.
Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Código SIAFI da
UGO
Ministério da Ciência e Tecnologia 24101 24101
Quadro XII– Identificação da Unidade Orçamentária
Valores em R$ 1,00
Origem dos Créditos
Orçamentários
Grupos de Despesas Correntes
1 – Pessoal e
Encargos Sociais
2 – Juros e Encargos
da Dívida
3- Outras Despesas
Correntes
Exercícios Exercícios Exercícios
2009 2010 2009 2010 2009 2010
LO
A Dotação proposta pela UO
PLOA
8.109 7.937
LOA
7.389 7.523
CR
ÉD
ITO
S
Suplementares
Especiais
Abertos
Reaberto
s
Extraordinário
s
Abertos
Reaberto
s
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total
7.389 7.523
Quadro XIII – Programação de Despesas Correntes
Valores em R$ 1,00
Origem dos Créditos
Orçamentários
Grupos de Despesa de Capital
4 – Investimentos 5 – Inversões
Financeiras
6- Amortização da
Dívida
Exercícios Exercícios Exercícios
2009 2010 2009 2010 2009 2010
38
LO
A Dotação proposta pela UO
PLOA 1.937 2.109
LOA 1.937 2.063
CR
ÉD
ITO
S
Suplementares
Especiais
Abertos
Reabertos
Extraordinári
os
Abertos
Reabertos
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total 1.937 2.063
Quadro XIV– Programação de Despesas de Capital
Valores em R$ 1,00
Origem dos Créditos
Orçamentários
Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de
Contingência
Exercícios Exercícios Exercícios
2009 2010 2009 2010 2009 2010
LO
A Dotação proposta pela UO
PLOA 8.109 7.937 1.937 2.109
LOA 7.389 7.523 1.937 2.063
CR
ÉD
ITO
S
Suplementares
Especiais
Abertos
Reabertos
Extraordinári
os
Abertos
Reabertos
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total 7.389 7.523 1.937 2.063
Quadro XV– Resumo da Programação de Despesas
Valores em R$ 1,00
Natureza da
Movimentação de Crédito
UG
concedente
ou
recebedora
Classificaçã
o da ação
Despesas Correntes
1 – Pessoal e
Encargos
Sociais
2 – Juros e
Encargos da
Dívida
3 – Outras
Despesas
Correntes
Movimentaç
ão Interna
Concedido
s
Recebidos 240102 2000 4.789.864
39
240101
240102
240101
240102
240102
240101
7306
4572
4661
4186
4141
6702
350.000
100.000
634.000
1.879.000
582.000
250.000
Movimentaç
ão Externa
Concedido
s
Recebidos
201002
257001
2000
8636
9.564
700.000
Natureza da
Movimentação de Crédito
UG
concedente
ou
recebedora
Classificaçã
o da ação
Despesas de Capital
4 –
Investiment
os
5 –
Inversões
Financeiras
6 –
Amortização
da Dívida
Movimentaç
ão Interna
Concedido
s 240126 12C9 267.000
Recebidos
240102
240101
240101
240101
240102
240102
2000
7306
12C9
4661
4186
4141
62.000
136.000
267.000
165.000
1.237.000
810.000
Movimentaç
ão Externa
Concedido
s
Recebidos 257001 8636 500.000
Quadro XVI– Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesas
Valores em R$ 1,00
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga
2009 2010 2009 2010
Modalidade de Licitação
Convite 42.990 23.249
Tomada de Preços
Concorrência
Pregão 4.699.907 5.952.537 3.621.976 4.503.266
Concurso
Consulta
Registro de Preços
Contratações Diretas
Dispensa 2.245.554 2.303.987 2.009.660 2.200.389
40
Inexigibilidade 1.449.351 852.927 1.371.452 788.759
Regime de Execução
Especial
Suprimento de Fundos 19.637 20.665 19.637 20.665
Pagamento de Pessoal
Pagamento em Folha 12.511 12.511
Diárias 133.712 152.398 133.712 152.398
Outros 215.220 244.706 178.729 213.829
Quadro XVII – Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Originários
Valores em R$ 1,00
Grupos de Despesa
Despesa
Empenhada Despesa Liquidada
RP não
processados Valores Pagos
2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
1 – Despesas de
Pessoal
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
2 – Juros e Encargos
da Dívida
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
3 – Outras Despesas
Correntes
1º elemento de despesa
(39) 3.636.510 3.636.510 3.636.510 3.636.510
704.058 268.750 3.362.959 3.362.959
2º elemento de despesa
(37) 2.630.378 2.630.378
2.630.378 2.630.378
243.385 227.001 2.403.377 2.403.377
3º elemento de despesa
(30) 641.682 641.682 641.682 641.682
56.774 259.282 382.401 382.401
Demais elementos do
grupo 377.311 377.311 377.311 377.311
107.097 54.229 323.082 323.082
Quadro XVIII – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesas dos Créditos Originários
Valores em R$ 1,00
Grupos de Despesa Despesa
Empenhada
Despesa
Liquidada
RP não
processados Valores Pagos
41
2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
4 – Investimentos
1º elemento de despesa
(52) 1.508.724 1.853.607 1.508.724 1.853.607
157.815 728.011 1.350.909 1.125.596
2º elemento de
despesa(51) 261.249 199.676 261.249 199.676
210.995 105.841 50.254 93.835
3º elemento de
despesa(39) 1.183 34.313 1.183 34.313
1.183 34.313
Demais elementos do
grupo 380 1.345 380 1.345
380 1.345
5 – Inversões
Financeiras
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
6 – Amortização da
Dívida
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
Quadro XIX – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários
42
Valores em R$ 1,00
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga
2009 2010 2009 2010
Licitação
Convite
Tomada de Preços
Concorrência
Pregão 1.199.527 992.185 602.301 480.409
Concurso
Consulta
Contratações Diretas
Dispensa 401.572 110.896 387.591 96.488
Inexigibilidade 1.196.651 1.433.945 1.045.505 1.311.165
Regime de Execução Especial
Suprimento de Fundos
Pagamento de Pessoal
Pagamento em Folha
Diárias 58.537 37.813 58.537 37.813
Outras 495.718 349.233 483.718 349.233
Quadro XX – Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação
Valores em R$ 1,00
Grupos de
Despesa
Despesa Empenhada Despesa
Liquidada
RP não
processados Valores Pagos
2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
1 – Despesas de
Pessoal
1º elemento de
despesa
2º elemento de
despesa
3º elemento de
despesa
Demais elementos
do grupo
2 – Juros e
Encargos da
Dívida
1º elemento de
despesa
43
2º elemento de
despesa
3º elemento de
despesa
Demais elementos
do grupo
3- Outras
Despesas
Correntes
1º elemento de
despesa(39) 1.902.384 1.499.051 1.902.384 1.499.051
235.832 393.146 1.566.552 1.105.905
2º elemento de
despesa (33) (30)
(37) 92.939 92.037 92.939 92.037
8.358 49.907 92.939 72.859
3º elemento de
despesa(37) (33) 85.346 80.747 85.346 80.747
413 7.888 76.988 53.736
Demais elementos
do grupo 160.121 127.122 160.121 127.122
3.400 159.708 112.116
Quadro XXI – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Valores em R$ 1,00
Grupos de Despesa Despesa Empenhada
Despesa
Liquidada
RP não
processados Valores Pagos
2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
4 - Investimentos
1º elemento de despesa
(51) 332.110
332.110
332.110
2º elemento de despesa
(52) 324.946 784.623 324.946 784.623
97.640 165.703 227.306 590.000
3º elemento de despesa
(39)
15.000
15.000
15.000
Demais elementos do
grupo
5 - Inversões
Financeiras
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
6 - Amortização da
Dívida
1º elemento de despesa
44
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
Quadro XXII – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Item 3 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Não houve ocorrências no período.
Item 4 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Valores em R$ 1,00
Restos a Pagar Processados
Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos
acumulados
Pagamentos
acumulados
Saldo a Pagar em
31/12/2010
2009 124.607 0 124.607 0
2008 6.216 0 6.216 0
Restos a Pagar não Processados
Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos
acumulados
Pagamentos
acumulados
Saldo a Pagar em
31/12/2010
2009 2.097.701 242.591 1.855.110 0
2008 1.331.163 100.101 1.231.062 0
Observações: A gestão de Restos a Pagar da UJ vem se processando dentro da normalidade, não havendo
registro de saldos de exercícios anteriores. O aumento do volume de inscrição em 2009, relativamente a 2008,
se deveu a alterações de planejamento interno, em razão de ajuste de estratégia de priorização de projetos.
Quadro XXIII – Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores
Item 5 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Composição de Recursos Humanos
Com relação aos indicadores gerenciais de recursos humanos, o CTI dispõe de sistema
próprio de gestão, aqui desenvolvido, o qual conta com ferramentas de gestão de recursos
humanos, desde o cadastramento, até o acompanhamento dos resultados alcançados por sua
força de trabalho.
O SIGTEC – Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas foi concebido em arquitetura
capaz de detalhar os tipos de resultados produzidos pela instituição, associando-os aos
45
ambientes de trabalho de cada equipe alocada ao objeto que produzirá aquele dado resultado.
O sistema provê ferramentas para segmentar a força de trabalho por área de formação,
titulação, faixa etária, alocação na organização, posição nas carreiras, ações de capacitação
oferecidas e outras informações.
Da mesma forma, ainda que o CTI já esteja operando com o Sistema de Concessão de Diárias
e Passagens - SCDP, o SIGTEC permite registrar e acompanhar os afastamentos no país e no
exterior de cada integrante de sua força de trabalho.
Os quadros adiante apresentam as informações solicitadas quanto à composição de recursos
humanos. O CTI não dispõe de qualquer contrato de terceirização de área fim, razão pela qual
não se apresenta o respectivo quadro.
Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos
em 2010
Egressos em
2010 Autorizada Efetiva
1 Provimento de cargo efetivo
1.1 Membros de poder e agentes políticos
1.2 Servidores de Carreira 105 99 2 3
1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 105 97 2 3
1.2.2 Servidor de carreira em exercício
descentralizado 0
1 0 0
1.2.3 Servidor de carreira em exercício
provisório 0
1 0 0
1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e
esferas 0
0 0 0
1.3 Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0
1.4 Servidores Cedidos ou em Licença 1 1 0 0
1.4.1 Cedidos 0 0 0 0
1.4.2 Removidos 0 0 0 0
1.4.3 Licença remunerada 0 0 0 0
1.4.4 Licença não remunerada 1 1 0 0
2 Provimento de cargo em comissão
2.1 Cargos Natureza Especial 0 0 0 0
2.2 Grupo Direção e Assessoramento superior 33 33 2 2
2.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 29 29 2 2
2.2.2 Servidor de carreira em exercício
descentralizado 0
0 0
2.2.3 Servidor de outros órgãos e esferas 1 1 0 0
2.2.4 Sem vínculo 0 0 0 0
2.2.5 Aposentado 3 3 0 0
2.3 Funções gratificadas 31 30 2 2
46
2.3.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 31 30 2 2
2.3.2 Servidor de carreira em exercício
descentralizado 0
0 0 0
2.3.3 Servidor de outros órgãos e esferas 0 0 0 0
3 Total 170 163 6 7
Quadro XXIV – Composição do Quadro de Recursos Humanos
Tipologias do Cargo
Faixa Etária (anos)
Até 30 De 31 a
40
De 41 a
50 De 51 a 60
Acima de
60
1. Provimento de cargo efetivo 0 12 41 91 8
1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0
1.2. Servidores de Carreira 4 12 41 90 8
1.3. Servidores com Contratos
Temporários 0
0 0 0 0
1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 0 0 0 1 0
2. Provimento de cargo em comissão 0 0 4 1
2.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0 0
2.2. Grupo Direção e Assessoramento
Superior 0
0 0 4 1
2.3. Funções gratificadas 0 0 0 0 0
Quadro XXV – Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária
Tipologias do Cargo Nível de Escolaridade
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Provimento de cargo efetivo 0 0 0 3 2 70 45 36
1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1.2. Servidores de Carreira 0 0 0 0 3 2 70 44 36
1.3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 0 0 0 0 0 0 0 1 0
2. Provimento de cargo em comissão 0 0 0 0 0 1 3 0 1
2.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2.2. Grupo Direção e Assessoramento
Superior 0
0 0 0 0 1 3 0 1
2.3. Funções gratificadas 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 -
Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9
- Doutorado; 10 - Não Classificada.
Quadro XXVI – Composição do Quadro de Recursos Humanos por nível de escolaridade
47
Regime de proventos / Regime de aposentadoria
Quantitativo de
Servidores
Aposentadorias em
2010
1 Integral 18 3
1.1 Voluntária 11 3
1.2 Compulsório 0 0
1.3 Invalidez Permanente 7 0
1.4 Outras 0 0
2 Proporcional 53 0
2.1 Voluntária 51 0
2.2 Compulsório 0 0
2.3 Invalidez Permanente 2 0
2.4 Outras 0 0
Quadro XXVII – Composição do Quadro de Servidores Inativos
Regime de proventos originário do servidor Quantitativo de
Beneficiários
Pensões concedidas
em 2010
1. Integral 5 0
2. Proporcional 4 0
Quadro XXVIII – Composição do Quadro de Instituidores de Pensão
Nível de
escolaridade
Quantitativo de contratos de estágio vigentes Custo do exercício
(Valores em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Nível superior 53 49 65 71 147.563,57
Área Fim 35 31 38 45 92.610,82
Área Meio 18 18 27 26 54.952,75
Nível Médio 11 12 12 13 17.825,46
Área Fim 3 3 6 7 5.546,48
Área Meio 8 9 6 6 12.278,98
Quadro XXIX – Composição do Quadro de Estagiários
Valores em R$ 1,00
Tipologi
a/Exercí
cios
Vencimentos
e vantagens
fixas
Despesas Variáveis
Total Retribuiçõe
s Gratificações Adicionais
Indenizaçõe
s
Benefícios
Assistenciais
e
previdenciári
os
Demais
despesas
variáveis
Membros de poder e agentes políticos
2008
2009
48
2010
Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão
2008 8.642.361,04 41.277,18 5.311.149,60 10.884,82 737.778,62
2009 9.372.551,97 39.388,32 10.793.839,45 9.918,72 699.504,42
2010 4.593.989,16 0 7.208.647,71 324.139,52 647.472,49 206.313,02
Servidores com Contratos Temporários
2008
2009
2010
Servidores Cedidos com ônus ou em Licença
2008
2009
2010 0 0 0 0 0 0 0
Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial
2008
2009
2010
Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior
2008 11.272,38 61.875,9 4.019,44
2009 9.880,58 68.162,64 3.737,60
2010 1.546.955,53 708.012,26 2.427.401,78 109.149,02 218.026,45 69.472,75
Servidores ocupantes de Funções gratificadas
2008 0 0 0 0 0
2009 0 0
2010 1.406.323,21 303.433,82 2.206.728,89 99.226,38 198.205,87 63.157,05
Quadro XXX – Quadro de custos de recursos humanos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010.
UG/Gestão: 0001 CNPJ:
Informações sobre os contratos
Ano do
contrato Área Nat.
Identificação
do Contrato
Empresa
Contratada
(CNPJ)
Período contratual
de execução das
atividades
contratadas
Nível de Escolaridade exigido
dos trabalhadores contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2010 L
O 150/2009
00.482.840/
0001-38 2010 2015 27 26 0 1 0 0 A
2010 V
O 88.00
42.146.902/
0003-42 2007 2010 0 0 26 26 0 0 E
49
2010 V
O 163.00
42.146.902/
0003-42 2010 2015 0 0 32 32 0 0 E
Observação: A contratação de serviços de limpeza e vigilância ostensiva encontra amparo no decreto nº 2.271/96, estando
esses serviços ao abrigo da hipótese legal da terceirização. Dessa forma, não há que se falar na aplicabilidade do Acórdão
TCU 1520/2006 – Plenário aos casos em questão.
LEGENDA
Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.
Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.
Quadro XXXI – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva.
Unidade Contratante
Nome: Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer
UG/Gestão: 0001 CNPJ:
Informações sobre os contratos
Ano do
contrato Área Nat.
Identificaç
ão do
Contrato
Empresa
Contratad
a
(CNPJ)
Período
contratual de
execução das
atividades
contratadas
Nível de Escolaridade exigido
dos trabalhadores
contratados Sit.
F M S
Início Fim P C P C P C
2008 2
O 100/2008
67.169.631
/0001-00 2008 2011 2 2 6 6 2 2 A
2009 1
O 122/2009
00.617.589
/0001-71 2009 2011 0 0 9 9 7 7 A
Observação: O CTI buscou, em conjunto com o MCT, dar cumprimento ao Acórdão TCU/Plenário
1520/2006, tendo sido extintos 3 postos de serviços do contrato nº 122.00, em razão da nomeação de 3 novos
servidores, em conformidade com o disposto na Portaria Interministerial MP/CGU nº 494, de 18/12/2009.
Entretanto, não tendo sido reconhecida a excepcionalidade para a convocação de candidatos classificados em
concurso ainda válido, Despacho do Tribunal de Contas da União, de 23/12/2010, estendeu a data limite para a
substituição de terceirizados eventualmente irregulares para 31/12/2012. Por essa razão, o citado contrato
permanece vigente.
LEGENDA
Área:
1. Apoio Administrativo Técnico e Operacional;
2. Manutenção e Conservação de Bens Imóveis
3. Serviços de Copa e Cozinha;
4. Manutenção e conservação de Bens Móveis;
5. Serviços de Brigada de Incêndio;
6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;
50
7. Outras.
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.
Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.
Quadro XXXII – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra.
Identificação do
Contrato Área Qtd. Unidade Administrativa
150/2009 7 27 Divisão de Material e Patrimônio
88/2007 8 32 Divisão de Logística e Apoio Administrativo
100/2008 2 10 Divisão de Infra-Estrutura
122/2009
1
16
Coordenação Geral de Administração, Diretoria,
Divisão de Suporte Computacional e Divisão de
Qualificação de Software
LEGENDA
Área:
1. Apoio Administrativo Técnico e
Operacional;
2. Manutenção e Conservação de Bens
Imóveis;
3. Serviços de Copa e Cozinha;
4. Manutenção e conservação de Bens
Móveis;
5. Serviços de Brigada de Incêndio;
6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;
7. Higiene e Limpeza;
8. Vigilância Ostensiva;
9. Outras.
Quadro XXXIII – Distribuição do pessoal contratado mediante contrato de prestação de serviço com locação de
mão de obra
Item 6 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Não se aplica à natureza jurídica da unidade jurisdicionada.
Item 7 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
UJ declara que as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos similares
encontram-se atualizadas no SIASG e SICOV.
Item 8 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
A UJ declara que vem sendo cumpridas as disposições do artigo 13 da Lei nº 8.429/92 e do
artigo 1º da Lei nº 8.730/93, observadas as orientações contidas na Portaria Interministerial
MP/CGU nº 298, de 06 de setembro de 2007.
Item 9 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
51
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à
consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu
funcionamento.
X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por
todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da
unidade.
X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão
postos em documentos formais. X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos
funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na
elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de
ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de
definições claras das responsabilidades. X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da
UJ. X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados
planejados pela UJ. X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos
objetivos e metas da unidade. X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)
envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da
probabilidade de ocorrência desses riscos e a conseqüente adoção das
medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de
informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos
níveis da gestão.
X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar
mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos
ambientes interno e externo.
X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem
tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada
de decisão.
X
16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos
processos internos da unidade. X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar
sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário
de bens e valores de responsabilidade da unidade. X
52
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para
diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao
nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e
estão diretamente relacionados com os objetivos de controle. X
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade
suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X
25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e
acessível. X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos
grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das
responsabilidades de forma eficaz.
X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da
UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua
estrutura.
X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para
avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e
efetivo pelas avaliações sofridas. X
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu
desempenho. X
Considerações Gerais: O CTI, na qualidade de unidade da administração direta, não dispõe de estrutura
específica de controle interno. Entretanto, desenvolveu um sistema próprio de apoio, acompanhamento e
controle da gestão de projetos, o qual foi colocado em operação em 2002. A partir daí o SIGTEC – Sistema de
Informações Gerenciais e Tecnológicas, passou por constantes melhorias, o que motivou sua adoção pela
Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT, de modo a implantá-lo em todas as unidades
de pesquisa do MCT, até 2010, tendo sido criada uma ação própria no PPA para tal propósito.
A adoção do sistema, que conta com alguns dos principais processos de gestão pública já automatizados e
várias ferramentas gerenciais de apoio, vem permitindo à instituição e seus colaboradores, não apenas maior
visibilidade e transparência sobre o emprego de recursos, como também mais qualidade, agilidade e
confiabilidade no acompanhamento e controle de seus resultados.
Sua versão original, desenvolvida na linguagem Visual Basic, foi migrada em 2008 para a plataforma WEB e
vem sendo implantada paulatinamente nas unidades de pesquisa do MCT, em conformidade com a Ação 19
126 0473 7306 do PPA. Esse esforço de implantação tem buscado capacitar multiplicadores para a operação do
sistema nessas unidades, visando dotar a Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT de
uma poderosa ferramenta de acompanhamento e controle sobre indicadores de gestão anualmente acordado
com o MCT, bem como contribuir para a adoção das melhores práticas de gestão, por meio da maior integração
entre as unidades de pesquisa.
No que tange às melhorias de controle de bens públicos, vale destacar o esforço concentrado da área de
53
almoxarifado e patrimônio para racionalizar os estoques e os bens patrimoniais, organizando registros,
recolhendo e preparando o desfazimento de itens irrecuperáveis, na forma dos regulamentos em vigor. Além
disso, foram investidos recursos para a modernização dos controles, tendo sido re-identificado todo o
patrimônio com a tecnologia de código de barras, o que permitiu um inventário completo dos bens, num
volume de mais de 15.000 itens.
Outra iniciativa de relevância a ser relatada é a elaboração e revisão de normas administrativas que vêm
contribuindo para harmonizar as práticas internas, iniciativa que demonstrou ser necessária, tendo em vista que
em 2010 muitas das regras de gestão pública, emanadas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
sofreram expressivas alterações e aperfeiçoamentos.
Em atenção ao disposto na Portaria TCU nº 277/2010, apresenta-se abaixo o quadro contendo as respostas ao
questionário semi estruturado ali proposto.
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
integralmente não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do
fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
integralmente aplicado no contexto da UJ.
Quadro XXXIV - Estrutura de Controles Internos da UJ
Item 10 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação
Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações
que levem em consideração os processos de extração ou fabricação,
utilização e descarte dos produtos e matérias primas.
Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de
sustentabilidade ambiental foram aplicados?
X
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos
atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de
matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.
X
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles
fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não
prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).
X
4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido
considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas
participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo
condição na aquisição de produtos e serviços.
Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental
X
54
tem sido considerada nesses procedimentos?
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para
o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas
econômicas).
Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da
aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?
X
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel
reciclado).
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos
adquiridos?
X
7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais
eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.
Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico
utilizado foi incluído no procedimento licitatório?
X
8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de
reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem
sido manifestada nos procedimentos licitatórios?
X
9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de
durabilidade e qualidade de tais bens/produtos. X
10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de
engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e
operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e
à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.
X
11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem
como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006. X
12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores
visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica.
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa
campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
X
13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da
necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos
naturais voltadas para os seus servidores.
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa
campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
X
Considerações Gerais: A partir da publicação da Medida Provisória nº 495/2010, a
Consultoria Jurídica da União em São Paulo já se mobilizou para adequar os
modelos usados para as licitações à novas práticas relativas à gestão ambiental, tendo
sido editado o Guia Prático de Licitações Sustentáveis.
Com a conversão da citada MP na Lei nº 12.349, em 15/12/2010, o CTI já buscou
contemplar em seus editais os requisitos mínimos indispensáveis para lhe dar
cumprimento, inserindo critérios ambientais na aquisição de bens e serviços.
Vale salientar que o CTI já dispõe de Comissão Interna que gerencia a coleta seletiva
solidária, em atenção ao disposto no Decreto nº 5.940/2006, tendo sido habilitada
uma cooperativa que recolhe, periodicamente, os materiais recicláveis, já separados
na origem.
55
O quadro adiante apresenta informações quanto à adoção de critérios de
sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras, de
modo a permitir a aferição da maturidade de suas práticas quanto à preservação do
meio ambiente.
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
integralmente não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do
fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
integralmente aplicado no contexto da UJ.
Quadro XXXV – Gestão Ambiental
Item 11 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
O terreno em que se localiza a sede do CTI foi dado em doação para a União por meio da MP
tal. A partir disso o MCT e o CTI têm interagido com a Secretaria do Patrimônio da União
com vistas a formalizar o Termo de Entrega. Nesse ínterim, o Poder Público Municipal
iniciou e concluiu em 2010 as obras de duplicação da Estrada dos Amarais, que passa aos
fundos do terreno da União, tendo sido utilizada uma faixa de cerca de 50 metros de largura
para tal propósito.
Por essa razão, a Secretaria do Patrimônio da União recomendou a elaboração de ovo
levantamento topográfico para ajustar a descrição do terreno no documento de entrega.
Feito o levantamento topográfico e enviado àquela entidade, o CTI aguarda a elaboração do
Termo de Entrega.
De toda forma, serviços de manutenção e segurança são anualmente assegurados por meio de
contratos de terceirização, de modo a assegurar a integridade do próprio da União.
Item 12 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
O quadro adiante apresenta as respostas ao questionário semi estruturado relativo às práticas
de gestão de TI.
Quesitos a Serem Avaliados Avaliação
Planejamento 1 2 3 4 5
1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o
planejamento da UJ como um todo. X
2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X
3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI X
56
para a UJ.
Recursos Humanos de TI 1 2 3 4 5
4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. 11
5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do
Órgão/Entidade. X
Segurança da Informação 1 2 3 4 5
6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar
estrategicamente com segurança da informação. X
7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido
instituída mediante documento específico. X
Desenvolvimento e Produção de Sistemas 1 2 3 4 5
8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis
com as necessidades da UJ. X
9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia
definida. X
10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do
Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. X
11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X
Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 1 2 3 4 5
12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação
ao desenvolvimento interno da própria UJ. 70%
13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os
benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em
termos de TI.
X
14. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área
específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. X
15. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade
referente a produtos e serviços de TI terceirizados? X
Considerações Gerais: Muito embora o CTI seja uma unidade de pesquisa científica e tecnológica em
tecnologias da informação, não há previsão de alocação em seu quadro de servidores que possam se incumbir
dos serviços de apoio de TI, suporte computacional e segurança e manutenção de redes de dados e
comunicações.
Por essa razão, em 2010 foi realizada licitação específica para a contratação desses serviços com o mercado,
sendo que a assinatura do contrato está prevista para início de 2011.
Essa licitação levou em conta tanto os aspectos relacionados na Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 2/2008
quanto a que trata especificamente das contratações de bens e serviços de TI (IN SLTI/MPOG nº 4/2008).
Dada a natureza técnica dessa IN, foi constituído um grupo especializado interno para a elaboração das
condições de fornecimento dos serviços, tendo sido incluído no edital um Acordo de Níveis de Serviço que
seguramente deve trazer grandes vantagens na execução desses serviços. Cabe ao CTI, nesse novo modelo, a
gestão desses serviços.
Adicionalmente, em 2010, foi concluído o Plano Diretor de Tecnologia da Informação da instituição, elaborado
também por um grupo de pesquisadores. Esse plano servirá de base para o planejamento das aquisições de bens
e serviços de TI para os próximos anos e será acompanhado por Comissão especialmente designada.
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
57
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
integralmente não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do
fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
integralmente aplicado no contexto da UJ. Quadro XXXVI – Gestão de TI
Item 13 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
O CTI opera com Cartão de Pagamento do Governo Federal para a realização de despesas que
possam ser executadas por Suprimento de Fundos. O quadro abaixo indica a evolução dessas
despesas.
Valores em R$ 1,00
CÓDIGO DA UJ: LIMITE DE UTILIZAÇÃO DA UJ: R$ 80.000
PORTADOR CPF LIMITE ANUAL
INDIVIDUAL
VALOR TOTAL
Saque Fatura
RONALD JOSÉ FERNANDES 196.586.808-87 20.000 730 3.830 4.560
MÁRCIO ADILSON CAPPA 871.191.968-04 20.000 1.800 47.529 49.329
HÉLICA ALDINA ARCHANGELO
ROSA
120.317.758-55 20.000 400 0 400
MELISSA ORTEGA MANTOVANI 215.329.358-89 20.000 155 9.013 9.168
TOTAL UTILIZADO PELA UJ 3.085 60.372 63.457
Quadro XXXVII – Operações com CPGF – Volumes por Operador
Valores em R$ 1,00
EXERCÍCIOS SAQUE FATURA TOTAL
QTE VALOR
(a)
QTE VALOR
(b)
(a+b)
2008 21 2.230 19 19.513 21.743
2009 7 190 18 20.788 20.978
2010 7 665 13 20.071 20.736
TOTAL UTILIZADO PELA UJ 35 3.085 50 60.372 63.457
58
Quadro XXXVIII – Operações com CPGF – Série Histórica
Item 14 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
3 RENUNCIA TRIBUTÁRIA
Tributo Legislação Natureza Objetivos Sócio-Econômicos Contrapartida
IPI Lei
11.077/ 04
Isenção Ampliação do grau de
nacionalização dos produtos
industriais e estímulo ao
investimento em pesquisa
científica e tecnológica, de
modo a assegurar a formação de
ambiente propício à geração de
inovações em produtos e
processos, contribuindo, assim,
para o desenvolvimento
econômico do País
Empresas de desenvolvimento ou
produção de bens e serviços de
informática e automação deverão
investir, anualmente, em atividades
de pesquisa e desenvolvimento em
tecnologia da informação a serem
realizadas no País, no mínimo 5%
(cinco por cento) do seu faturamento
bruto no mercado interno,
decorrente da comercialização de
bens e serviços de informática
incentivados, deduzidos os tributos
correspondentes a tais
comercializações, conforme projeto
elaborado pelas próprias empresas,
a partir da apresentação de proposta
de processo produtivo básico a ser
aprovado pelo Ministério da Ciência
e Tecnologia.”
Quadro XXXIX – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas
As informações relativas aos quadros abaixo relacionados se referem ao acompanhamento,
fiscalização e controle da execução dos projetos executados por meio de renúncia fiscal, bem
como aos beneficiários e usufrutuários dos recursos de renúncia fiscal, prestação de contas e
indicadores de gestão. Parte dessas informações podem ser fornecidas pela Secretaria de
Política de Informática – SEPIN, do Ministério da Ciência e Tecnologia, que recebe,
anualmente, os relatórios técnicos e as prestações de contas desses projetos. Por essa razão
esses quadros não serão apresentados por não dispor a Unidade Jurisdicionada de elementos,
dados ou informações indispensáveis ao seu preenchimento.
Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida
Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Físicas
Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas
Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Físicas
Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas
Aplicação de Recursos da Renúncia de Receita pela Própria UJ
Prestação de Contas de Renúncia de Receitas
Comunicações à RFB
Indicadores de Gestão de Renúncia de Receitas
59
Declaração
Ações da RFB
O CTI desenvolveu, em 2010, os projetos adiante identificados, com recursos alocados por
empresas interessadas em usufruir dos benefícios fiscais inscritos na Lei nº 11.077/2004.
Esses projetos foram executados por força de convênios firmados com as referidas empresas.
PROJETO: Institucionalização de Melhoria de Processo de Firmware
EMPRESA: WEG Equipamentos Elétricos S/A
VALOR: R$ 99.640,20
OBJETIVO: Melhoria de Processo de Firmware, como um caso particular da Melhoria de
Processo de Software (MPS), envolvendo ciclos de melhoria de processo, alinhado aos
objetivos estratégicos da organização e baseado em elementos de um ou mais modelos de
capacidade de processo. Um ciclo de melhoria de processo pode ser baseado em um método
com seis etapas, denominadas Inicia ciclo de melhoria, avalia práticas correntes, planeja ações
de melhoria, prepara institucionalização da melhoria e institucionaliza a melhoria. Este
projeto de pesquisa envolve a última das seis etapas.
PRINCIPAIS RESULTADOS: Este projeto de pesquisa, iniciado em novembro de 2009,
envolveu a última das seis etapas, a etapa “institucionaliza a melhoria”, e desta forma
completou o ciclo de melhoria realizado, por meio das cinco fases iniciais, no projeto anterior.
Esta pesquisa foi aplicada no programa de melhoria da WEG. Foi custeado com recursos da
WEG, relacionados à aplicação da Lei de Informática. Houve continuidade das atividades do
projeto anterior de melhoria de processo de software embarcado (firmware), realizado no
período de 2007 a inicio de 2009. Este projeto incluiu a realização de quatro avaliações
exploratórias do processo de firmware da WEG, como o principal elemento da
institucionalização da melhoria. Estas quatro avaliações serão distribuídas ao longo de 12
meses, com realização de uma avaliação a cada três meses. A data de início do projeto e as
datas das quatro avaliações foram marcadas de comum acordo entre a WEG e o CTI. Cada
avaliação exploratória foi planejada e realizada seguindo adaptações do método PRO2PI-
WORK4A. Cada avaliação exploratória foi realizada em três fases seqüenciais: preparação,
realização e conclusão, por quatro pesquisadores. A fase de realização foi feita na WEG em
três dias consecutivos de trabalho. Avaliação exploratória de processos é um tipo de avaliação
definida pelo método PRO2PI-WORK4A do CTI. Este tipo de avaliação é alinhada aos
objetivos de negócio da organização, busca oportunidades de melhoria pelos processos e é
baseada em elementos de um ou mais modelos de boas práticas. Desta forma uma avaliação
exploratória é focada mais na melhoria do processo do que simplesmente uma avaliação mais
convencional. Entre os resultados, destacam-se:
Quatro relatórios de avaliação exploratória do processo de firmware da WEG.
Artigo “A Method for Tridimensional Process Assessment using Modeling Theory”,
de autoria de Salviano, C. F., Martinez, M. R. M, Banhesse, E. L., Enelize, A.,
Zoucas, A. C., Thiry, M. nos proceedings of 7th International Conference on the
Quality of Information and Communications Technology (Quatic), Porto, Portugal,
September 29 to October 2, 2010, pp.430-435 (DOI 10.1109/QUATIC.2010.95).Este
artigo descreveu o método utilizado na WEG e em outros projetos e um balanço das
experiências ,incluinas avaliações da WEG.
60
PROJETO: Emissive and Reflective Flexible Displays Technologies
EMPRESA: Hewlett-Packard Brasil Ltda
VALOR: R$ 1.119.512,90
OBJETIVO: O objetivo principal deste projeto consistiu em demonstrar a viabilidade de uma
nova categoria, altamente inovadora, de dispositivos portáteis que não necessitem de
carregadores de bateria a serem conectados na rede elétrica e que, no caso específico dos
computadores portáteis, possuam um display adicional na face externa da parte dobrável.
Foi investigada a viabilidade de se carregar a bateria por meio de energia solar de maneira
altamente eficiente e que simplifique ao máximo a sua utilização pelo usuário. A simples
eliminação do carregador de baterias será, com certeza, um diferencial que deverá deixar o
usuário mais satisfeito com o produto por não precisar mais conectar periodicamente o
carregador no dispositivo e na tomada elétrica. Foram avaliadas diversas soluções para o
fornecimento de energia solar, levando-se em conta a sua eficiência de conversão, a
possibilidade de atender às necessidades de consumo de potência dos dispositivos móveis,
custo, seu impacto no restante do dispositivo, a facilidade de uso, etc. Para isto, foi também
necessário otimizar o carregamento da bateria e a utilização da energia nas diversas
aplicações.
Por sua vez, no que se refere ao display externo, foi necessária a escolha de uma tecnologia de
display fino, maleável e com recurso para multitoques que deverá definir o formato da face
externa da parte dobrável do computador portátil (notebook/netbook) a ser usado em
múltiplos contextos.Foram considerados tanto produtos independentes (autocontidos) como
displays secundários coordenados juntamente com um display interno primário, seja para um
ambiente virtualizado operando independentemente do sistema operacional do display
primário, seja para a apresentação de imagens estáticas, como uma camada externa do
notebook/netbook (“skinning”). Alguns dos componentes de hardware e de software
necessários para estas aplicações já existem, mas ainda falta outros, o que exigirá inovação
tanto nos próprios componentes como na arquitetura e na integração entre hardware e
software. O NGBU da HP não possui recursos financeiros nem infra-estrutura suficientes para
assumir um projeto de desenvolvimento desta envergadura, avançado e de longa duração. Este
projeto deve se prolongar por vários anos, culminando com a transferência de conhecimento e
de tecnologia para que o NGBU possa posteriormente desenvolver um Plano de Registro
(Plan of Record - POR) que servirá para lançar novos produtos no mercado. Deverão ser
concedidas à HP Propriedades Intelectuais importantes relacionadas ao projeto. Além disso,
este projeto deverá criar uma nova categoria de produtos que, se feita num prazo adequado,
dará uma grande oportunidade à HP de ser líder industrial nesta categoria.
PRINCIPAIS RESULTADOS
Linha de pesquisa 1 - Notebook com Superfície Externa em Display – ExD
Relatório comparando as 5 mais importantes tecnologias de displays reflexivos que
podem ter aplicação no projeto, a saber: eletroforético (EPD), cristal líquido
colestérico (Ch-LCD), cristal líquido transflexivo (LCD), eletro-umedecimento
(electrowetting – EWD) e modulador interferométrico (IMOD). As tecnologias EWD
e IMOD ainda não estão disponíveis no mercado e o suporte técnico do fornecedor de
Ch-LCDs foi muito deficiente, em especial quanto aos drivers de interfaceamento.
Portanto, foram consideradas apenas as tecnologias EPD e LCD transflexivo
61
Relatório de avaliação das opiniões de especialistas em relação ao interesse e
viabilidade de se lançarem computadores portáteis com display externo no mercado
Confirmação sobre a necessidade de utilizar um processador secundário para o display
externo do notebook;
Estudo do kernel do sistema operacional Linux/GNU, em especial a distribuição
Ubuntu, para verificar sua compatibilidade com o sistema de desenvolvimento
adotado, sendo instalado e testado, além de suas interfaces serem desenvolvidas e
testadas para comunicação com um LCD transmissivo
Estabelecimento de competência na integração de um display secundário externo num
notebook/netbook
Protótipo funcional de uma solução para display externo em notebooks/netbooks,
incluindo o controlador do display, o controlador da tela de toque, com multitoque, e o
sistema que coordenará as informações exibidas pelos dois displays (primário interno
e secundário externo), em conjunto com as dos aplicativos
Levantamento bibliográfico relacionado a displays reflexivos, estudo etnográfico em
produtos eletrônicos, tela de toque, processadores, interfaces gráficas e de
comunicação, dentre outros.
Linha de pesquisa 2 – Fornecimento de energia solar para dispositivos portáteis - SPD
A inovação proposta para esta linha de P&D gerou diversos resultados importantes que
poderão futuramente contribuir para a diferenciação dos dispositivos portáteis da HP. Foi
possível demonstrar que as arquiteturas de potência atualmente utilizadas em computadores
portáteis da HP são capazes de aceitar energia de fontes renováveis como a solar. Para tanto,
foi provado ser necessária a utilização de um conversor dc-dc especial, conectado
externamente ao computador portátil, para ajustar os níveis de tensão de entrada. O conversor
dc-dc projetado e desenvolvido contém um algoritmo de busca do ponto de máxima potência
do painel solar (MPP) tornando-o energeticamente eficiente. A construção de protótipos de
hardware compostos de um computador portátil (notebook ou mini) comercial da HP, o
conversor dc-dc e um painel solar pré-selecionado, possibilitou uma ampla avaliação das
limitações e potencialidades da solução desenvolvida. Medidas realizadas ao ar livre
mostraram que sob intensa iluminação painéis solares de grande densidade de potência, tais
como CIGS (disseleneto de cobre, índio e gálio), são capazes de converter energia solar
suficiente para manter notebooks em funcionamento e ou carregar a bateria interna. Em casos
especiais, onde o painel solar é pequeno ou possui baixa densidade de potência foi verificada
a necessidade de um estágio intermediário de armazenamento de energia, tal como um banco
de supercapacitores.
De maneira geral, os principais objetivos propostos foram atingidos e os itens abaixo
sumarizam as principais conquistas e entregas realizadas durante o período de execução do
plano de trabalho.
Relatório sobre o “Ligh Energy Harvesting” (Dispositivos de coleta de energia solar)
foi elaborado em inglês e entregue a empresa parceira.
Conversores dc-dc inteligentes para coletar energia solar e alimentar computadores
portáteis tipo notebooks ou netbooks (Mini).
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Três tipos de protótipos de hardware para prova de conceito e avaliação foram
projetados e confeccionados validando a possibilidade de uso de energia solar nas
atuais arquiteturas de potência de notebooks.
Documentação técnica detalhada relatando o desenvolvimento das soluções, circuitos
e medidas em ambiente externo sob iluminação solar.
Com base nos bons resultados obtidos em 2010, foi aprovada uma extensão dessa
linha de pesquisa para 2011 tendo como principais enfoques a) a finalização e teste
dor protótipos já desenvolvidos e; b) o desenvolvimento de uma solução integrada
baseada em nova arquitetura de potência para notebooks que seja capaz de aceitar
fontes de energia não convencionais.
PROJETO: Emissive and Reflective Flexible Displays Technologies – DISPLAYS
EMPRESA: Hewlett-Packard Brasil Ltda
VALOR: R$ 1.501.961.54
OBJETIVO: A proposta visou dar continuidade aos esforços realizados no contexto dos
projetos desenvolvidos anos anteriores envolvendo tanto tecnologias de displays reflexivos
(baseado na tecnologia eletroforética) como de displays emissivos (baseado em OLEDs).
Esses projetos vêm sendo executados no CTI com o intuito de aumentar e complementar os
esforços dos Laboratórios HP (HPL) em assuntos chave relacionados ao desenvolvimento de
tecnologias de displays. Ao mesmo tempo, o projeto visou consolidar as competências
existentes no Brasil, bem como criar novas competências em P&D, integrando o esforço de
P&D nacional ao internacional e tornando-o mais relevante do ponto de vista global.
Um dos principais objetivos para 2010 do projeto foi a produção pequenas séries de displays
de demonstração coloridos, tanto de tecnologia reflexiva (NCRD) quanto de tecnologia
emissiva (OLEDs). A execução do projeto deveria atender as demandas internas da HPL
agora focada na integração de dispositivos.
Para linha de pesquisa NCRD esperava-se ao final do projeto:
Obter designs específicos de estruturas plasmônicas que otimizam o espectro óptico de
refletores com comprimentos de onda seletivos.
Desenvolver materiais e métodos de montagem para montagem de dispositivos de
demonstração.
Desenvolver drivers ou exercitar as competências adquiridas para realização de testes
de dispositivos e a demonstração de protótipos.
Estabelecer competências de prototipagem e a abordagem inicial para integração de
camadas de ganho luminoso.
Para linha de pesquisa OLED espera-se ao final do projeto:
Aumentar o rendimento da fabricação de “frontplanes” de OLEDS e utilizá-los no
desenvolvimento do metodo de integração;
Investigar métodos e materiais de integração de “frontplanes” de OLEDs com
“backplanes” flexíveis;
63
Desenvolvimento de materiais necessários para obter propriedades de adesão e
condutividade adequadas para integrar os “frontplanes” de OLED com os backplanes
flexíveis;
Desenvolvimento de circuitos para acionar os dispositivos e demonstrar o método de
integração.
PRINCIPAIS RESULTADOS
Linha de pesquisa 1 - Novos Dispositivos Reflexivos Coloridos - NCRD (Novel Color
Reflective Devices)
De maneira geral, durante a execução do projeto foram obtidos os seguintes resultados para a
presente linha de pesquisa:
A simulação foi concluída para algumas fases angulares de radiação incidente e arranjos
hexagonais. A simulação mostrou que o ângulo azimutal não exerce influência na ressonância
de plasmon. A simulação para ângulos de radiação incidente próximos de 45 graus mostrou
que neste caso é reproduzida luz não polarizada. O estudo para polarização TE e TM foram
finalizados. Foram obtidas as curvas de A e R máximas para polarização de 45 e 90 graus. Há
pequenas diferenças entre as geometrias quadradas e hexagonais, mas que podem ser
relevantes nos dispositivos estudados. Já as nanoesferas e os nanocilindros apresentam
comportamentos similares. Foram obtidos os espectros de A e R, os mesmos mostram uma
absorção e refletância na região do azul.
Foi selecionado um conjunto de adesivos tanto de cura UV e térmica para realização de testes
de selagem. Para realização da selagem do dispositivo NCRD foram utilizados métodos de
selagem compatíveis com o processo roll-to-roll e aplicáveis às estruturas da tecnologia eSkin
da HPL. Os sistemas selados foram submetidos a uma avaliação da resistência mecânica. Foi
investigada a compatibilidade química entre a tinta EP e o adesivo via medição dos espectros
de impedância. As medidas foram realizadas em capacitores e sistemas interdigitados selados
com adesivos de interesse. Para execução desta atividade foi especificado e adquirido um
Medidor de espectros de Impedância.
Foi realizado, conjuntamente com HPL, um processo de seleção de drivers apropriados para
acionamento de dispositivos eletroforéticos. Foi realizado um estudo para empacotamento
eletrônico de amostras de drivers. Para demonstração da tecnologia foi projetada e fabricada
uma PCB para montagem dos drivers e dos dispositivos de teste. Foi realizada a
caracterização eletroóptica do dispositivo NCRD identificando as geometrias com melhor
desempenho. Os conjuntos de pixels do dispositivo foram acionados aplicando um campo de
1V/µm e determinados a razão de contraste e o tempo de resposta de cada conjunto.
Foi realizado um estudo de dinâmica óptica em um modelo de dispositivo composto por três
camadas de materiais de natureza diferente. A simulação foi realizada utilizando os métodos
de Monte Carlo e Aceitação-Rejeição, onde a interação da luz com a matéria foi tratada fóton
a fóton. Os resultados mostram o desacoplamento da luz (out-coupling) e processos de
reflexão nas paredes do dispositivo simulado. As geometrias e a composição química das
camadas do dispositivo simulado, alem da natureza dos espelhos nas paredes das células que
compõem o dispositivo, foram simuladas em combinações diferentes para otimizar o out-
coupling óptico.
Linha de pesquisa 2: Displays emissivos flexíveis – OLEDs
64
De maneira geral, durante a execução do projeto foram obtidos os seguintes resultados para a
presente linha de pesquisa:
Frontplanes de OLEDs e micro-OLEDS monocromáticos preparados via spin-coating em
substratos flexíveis;
Desenvolvimentro de tintas funcionais baseadas em polímeros condutores para deposição via
ink-jetting;
Estabelecimento e desenvolvimento de materiais e métodos adequados para integração de
frontplanes de OLED com backplanes flexíveis. Os materiais escolhidos apresentaram
propriedades adequadas de adesão e condutividade elétrica para integração dos OLEDs;
Concepção e desenvolvimento de circuitos de acionamento de OLEDs baseados nos
dispositivos obtidos e em dispositivos e circuitos de acionamento comercialmente
disponíveis;
OLEDs monocromáticos integrados a backplanes flexíveis com pixels de área ativa de 1mm2
e 250 um2. No caso dos OLEDs de 1 mm2 foi obtido um rendimento de 100% no
acionamento dos pixels utilizando o material adesivo no processo de integração.
Além disso, como resultado do projeto destaca-se a consolidação da capacitação da equipe do
CTI e a formação de novos recursos humanos em diversas áreas, tais como: deposição de
filmes poliméricos através da técnica de ink-jetting, preparação de filmes finos metálicos via
evaporação térmica e sputtering, preparação de formulações de tintas baseadas em polímeros
emissivos, caracterização de filmes de polímeros emissivos, prototipagem de matrizes de
OLEDs, desenvolvimento de circuitos e caracterização elétrica e óptica de dispositivos
OLEDs.
65
RENÚNCIA AÇÕES RECURSOS RENUNCIADOS APLICADOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS LIQÜIDADOS
2008 2009 2010 2007 2008 2009
Lei 11077/04 Tecnologia de Testes de Software 223.000,00 99.640,20 99.640,20
NA NA NA
Lei 11077/04 Adequação de Processos e Produtos Eletrônicos à
Diretiva Lead Free/RoHS
117.182,00 - - NA NA NA
Lei 11077/04 New Reflective and Emissive Devices 1.126.918,34 1.375.919,50 2.621.474,44
NA NA NA
Lei 11077/04 Desenvolvimento de ASIC para amostragem de voz em
espalhamento espectral
322.143,14 - - NA NA NA
Quadro XL – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas
66
Item 15 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Não houve ocorrências no período.
Item 16 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Não se aplica à natureza jurídica da unidade jurisdicionada.
Item 17 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010
Por força do disposto no Decreto nº 1171/94, o CTI conta com uma Comissão de Ética
regularmente constituída, encarregada de orientar e aconselhar o servidor público sobre a
ética profissional do servidor.
Em 2010, dados os investimentos em tecnologias mais modernas e à mudança de práticas
de controle patrimonial, as comissões de inventário de bens e de materiais em estoque
conduziram com facilidade seus trabalhos, tendo sido os apontamentos devidamente
processados pela administração, a fim de ajustar os registros então disponíveis. A esse
respeito, vale dizer que foi implementada com sucesso uma nova ferramenta de registro e
controle patrimonial no SIGTEC, tendo sido todo o acervo patrimonial do CTI migrado
para a nova ferramenta, a qual será muito útil para o esforço de reavaliação de ativos
recomendado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Em 2010 foram depreciados todos os itens de capital adquiridos no exercício, em
conformidade com orientação da Secretaria do Tesouro Nacional, estando prevista para
2011 a depreciação dos demais itens patrimoniais, a ser realizada de forma paulatina.
O CTI investiu recursos no aperfeiçoamento dos controles para ingresso e circulação em
suas dependências, bem como no monitoramento de áreas críticas, implantando sistema de
controle eletrônico de acesso e circuito fechado de TV.
A fim de manter as melhores práticas de gestão e considerando a substancial mudança de
regulamentos, realizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, várias
normas internas sofreram atualizações.
Em 2010, dados os esforços de certificação de alguns de nossos laboratórios, foi
intensificado o trabalho da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, bem
como implantados o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e o Programa
de Controle Médico da Saúde Ocupacional, complementares à atuação da CIPA.
Vale destacar ainda a estruturação do Núcleo de Inovação Tecnológica do CTI, que estará
qualificado a acompanhar os resultados de natureza inovadora gerados pelos projetos de
pesquisa e desenvolvimento, cuidando de questões como proteção do conhecimento e
aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação no ambiente produtivo de bens e
serviços.
Os esforços para o aperfeiçoamento de nossas práticas de gestão ambiental vêm rendendo
frutos, tendo sido elaborada norma interna de armazenagem, manuseio e descarte de
produtos químicos, estando planejada a construção de espaço próprio para a estocagem de
produtos e de resíduos químicos até o seu devido e efetivo descarte.
Saliente-se que as dotações orçamentárias do CTI, ainda que insuficientes para os desafios
colocados para a instituição, foram alocadas em tempo próprio, permitindo uma adequada
67
utilização desses recursos. Afora tais dotações, o CTI contou com o apoio do Ministério da
Ciência e Tecnologia, que descentralizou recursos para projetos específicos em execução
na unidade.
As licitações realizadas em 2010 foram complexas uma vez que alguns contratos de grande
vulto foram descontinuados e renovados já com as novas exigências trazidas pela Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 02/2008, com especial destaque para as contratações de
manutenção de instalações e de serviços de apoio de TI, que contaram com o apoio de
profissionais especializados na estruturação desses objetos.
Vale ressaltar que a expectativa de descontinuidade de determinados serviços essenciais
para a gestão do CTI, que hoje são prestados por meio de terceirização, sem a devida e
necessária reposição de pessoal através de concurso público, trouxe algumas dificuldades
no final do exercício (Acórdão TCU 1520/2006 – Plenário), tendo sido equacionadas em
razão da dilatação do prazo limite para essas substituições, concedido ao Ministério da
Ciência e Tecnologia, pelo Tribunal de Contas da União.
Em linhas gerais, é possível afirmar que a gestão ao longo do exercício transcorreu com as
dificuldades normais das unidades que se ressentem da falta de marcos regulatórios bem
estabelecidos para as atividades de pesquisa científica e tecnológica, tendo alcançado
resultados expressivos e de interesse dos agentes sócio-econômicos demandantes de
soluções inovadoras em tecnologias da informação.
JACOBUS W. SWART
Diretor
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DECLARAÇÃO DO CONTADOR
DECLARAÇÃO PLENA
Denominação Completa da UJ: Código da UG:
Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer 24129
Declaro que os demonstrativos contábeis constantes do Sistema SIAFI (Balanços Orçamentário,
Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei nº 4.320,
de 17 de março de 1964), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da
unidade jurisdicionada que apresenta Relatório de Gestão.
Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.
Campinas 28 de março de 2011
Contador Responsável:
Eunice Nogueira Duarte
CRC: 1SP159975/O-6