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PREVENÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIOS

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INTRODUÇÃO

O fogo sob controle tem sido sempre útil, mas, ao fugir do controle do homem, o fogo se torna um agente de destruição e

passa a ser denominado INCÊNDIO.

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Exigências Legais

A NR 23, que trata da proteção contra incêndio, estabelece:

23.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

23.1.1. Todas as empresas deverão possuir:

a) Proteção contra incêndios:

b) Saídas suficientes;

c) Equipamentos suficientes para combate ao fogo;

d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos;

Normas do Corpo de Bombeiros; NBR Nº 14.276 / 99 ( A B N T )

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A Brigada de emergência

caracteriza-se por um grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e

capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um principio de

incêndio e prestar os primeiros socorros

dentro de uma área estabelecida.

Brigada de Emergência

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Composição da Brigada

a) Brigadista: membro da brigada de incêndio;

b) Líder: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação (pavimento ou setor);

c) Chefe de brigada: responsável por uma edificação com mais de um pavimento/setor;

d) Coordenador geral: responsável por todas as edificações que compõem uma empresa.

e) Assessor Técnico: responsável pela formação, treinamento e fiscalização da brigada, assessorando a empresa nos assuntos relativos à proteção contra incêndio.

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ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA

Exercer prevenção, combater princípios de incêndio e efetuar salvamento;

Conhecer e avaliar os riscos de incêndio existentes; Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros; Participar das inspeções regulares e periódicas; Conhecer as vias de escape; Conhecer os locais onde estão instalados os equipamentos de

proteção contra incêndio (extintores, hidrantes, detectores, alarme) Conhecer todos os setores e instalações da empresa; Conhecer o princípio de funcionamento de todos os equipamentos

de proteção contra incêndio; Estar sempre atento e atender imediatamente a qualquer chamado

de emergência; Agir de maneira rápida e enérgica em situações de emergência; Inspecionar os setores ao término do expediente, verificando se

todos os equipamentos foram desligados, luzes apagadas e lixeiras esvaziadas

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ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO COORDENADOR

Elaborar o plano de prevenção e combate a incêndio; Providenciar o treinamento periódico da brigada; Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de proteção

contra incêndio; Selecionar os funcionários que irão compor a brigada de incêndio; Dirigir as operações de emergência.

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ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO CHEFE DA ASSESORIA

Desenvolver e fiscalizar o programa de treinamento da brigada; Assessorar na compra de equipamentos; Fiscalizar a aplicação dos exercícios de combate a incêndio,

salvamento e abandono do prédio; Elaborar relatório sobre as condições de segurança e atividades da

brigada;

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ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO CHEFE DA BRIGADA

Atuar nos treinamentos e sinistros, coordenando todos os líderes de sua edificação;

Receber e cumprir as orientações do coordenador da brigada e transmitir aos seus líderes;

Inspecionar os equipamentos do seu setor; Fornecer dados para elaboração dos relatórios; Avaliar as condições dos equipamentos , bem como

dos brigadistas durantes os treinamentos;

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Máscara contra gases; Botas, luvas e capacetes; Lanternas; Cordas; Equipamentos de primeiros socorros; Maca; Equipamentos de corte e arrombamento

(machado, pé de cabra, malho, serra, etc); Material de comunicação (HT).

RECURSOS MATERIAIS

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FOGO É UMA REAÇÃO QUÍMICA DE

OXIDAÇÃO-REDUÇÃO FORTEMENTE EXOTÉRMICA

INCÊNDIO É UMA REAÇÃO QUÍMICA, FORTEMENTE

EXOTÉRMICA, QUE SE DESENVOLVE DE FORMA DESORDENADA E INCONTROLÁVEL

FOGO E INCÊNDIO

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TRIANGULO DO FOGO

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TETRAEDRO DO FOGO

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ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO

COMBUSTÍVEL

É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, ou seja, é o elemento que alimenta o fogo, contribuindo para a sua propagação. Os combustíveis comuns, na sua maioria, são compostos de carbono ou hidrogênio em quantidades variáveis, podendo ser sólidos, líquidos e gasosos.

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Classificação dos Combustíveis:

a) Quanto ao Estado FísicoSólidos: carvão, madeira, pólvora, etc.Líquidos: gasolina, álcool, éter, óleo, etc.Gasosos: metano, etano, etileno, etc.

b) Quanto à VolatilidadeVoláteis: São aqueles que, à temperatura ambiente, são capazes

de se inflamar (álcool, éter, benzina, etc.) Não Voláteis: São aqueles que, para desprenderem vapores capazes de se inflamar, necessitam aquecimento acima da temperatura ambiente (óleo combustível, óleo lubrificante, etc.)

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ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO

COMBURENTE (OXIGÊNIO)

O oxigênio é o segundo elemento do tetraedro do fogo e é encontrado normalmente no ar atmosférico, que é uma mistura, grosso modo, de 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases.

É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a combustão, razão pela qual em ambiente pobre de oxigênio o fogo quase não produz chamas, enquanto que, no ambiente rico de oxigênio elas são intensas, brilhantes e de elevadas temperaturas.

É de se ressaltar, todavia, que existem substâncias que possuem na sua estrutura grandes quantidades de oxigênio (agentes oxidantes), liberando-o durante a queima. Estas substâncias, conseqüentemente, podem manter combustão em ambientes, onde não existia oxigênio em proporções adequadas, para que possa ocorrer o fogo.

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ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO

ENERGIA (CALOR)

É o terceiro elemento essencial do fogo e constitui um dos lados do tetraedro. É o elemento que serve para dar inicio a um incêndio, que o mantém e incentiva a sua propagação.

É através do calor, que é uma forma de energia, que elevamos a temperatura do combustível à sua temperatura de ignição a fim de haver o fogo.

O calor pode ser suprido por várias fontes de ignição tais como: equipamentos elétricos, superfícies quentes, fricção mecânica, centelhas, chama aberta, etc.

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Térmica: a ignição é feita através de uma fonte de calor ou por uma energia de ativação direta;

Química: a energia se produz através de uma reação química do tipo exotérmica dada por diluição, decomposição, etc... ;

Mecânica: quando a energia é obtida através de um fenômeno físico de caráter mecânico, tais como compressão, fricção, etc... :

Nuclear: quando a energia se produz como conseqüência de um processo de cisão de núcleos de átomos radioativos.

Fontes de Ignição:

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Quando o Combustível, o Oxigênio e o Calor atingem condições favoráveis, misturando-se em proporções ideais, acontece uma Reação Química em cadeia e, então, surge o fogo.

REAÇÃO QUÍMICA (REAÇÃO EM CADEIA)

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O Limite Inferior de Inflamabilidade é a concentração máxima de vapores combustíveis no ar abaixo da qual não existe combustão, em virtude da mistura ser demasiado pobre em vapores combustíveis.

O Limite Superior de Inflamabilidade, por seu turno, é a concentração mínima de vapores combustíveis no ar acima da qual não existe combustão, em virtude da mistura ser demasiado rica em vapores combustíveis.Os fatores que influenciam o domínio da explosividade são:

Aumento da pressão e/ou temperatura; Diminuição da pressão e/ou temperatura: Diminuição da percentagem de oxigênio.

LIMITES DE INFLAMABILIDADE

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CONDUÇÃO

PROPAGAÇÃO DO FOGO

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PROPAGAÇÃO DO FOGO

CONVECÇÃO

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PROPAGAÇÃO DO FOGO

RADIAÇÃO

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PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE FULGOR PONTO DE COMBUSTÃO PONTO DE IGNIÇÃO

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FASES DO FOGO

A fase de latência. A fase de arranque,; A fase de aceleração, A fase de combustão A fase de declínio ou

de extinção

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EFEITOS DO FOGO

O fogo manifesta-se através de diversos tipos de fenômenos primários e secundários :

Efeito térmico; Efeito óptico; Fumos; Diversos - ruídos, partículas ionizadas de que derivam diversos

produtos da combustão.

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PRODUTOS RESULTANTES DA COMBUSTÃO:

Fumaça

a) Fumaça branca ou cinza clara:.

b) fumaça preta ou cinza escura:

c) Fumaça amarela / vermelha:

Chama ou incandescência

Gases

GAS CARBONICO OU BIXIDO DE CARBONO (CO2):

MONOXIDO DE CARBONO OU OXIDO DE CARBONO (CO):

Fumos

Cinzas

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FONTES CAUSADORAS DE INCÊNDIO

Atrito Eletricidade Química Acidente

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Classe dos IncêndiosCLASSE ACLASSE A – Fogo em materiais sólidos . Caracteriza-se por queimar em superfície e profundidade . Após a queima deixam resíduos. EX. tecido, madeira, papel, capim, etc.CLASSE B – Fogo em líquidos inflamáveis. Caracteriza por queimar-se na superfície, não deixando resíduos. Ex. graxas, vernizes, tintas, gasolina, álcool,éter, etc.CLASSE C – Fogo em equipamentos elétricos energizados. EX. motores, quadros de distribuição, fios sob tensão, computadores, etc.CLASSE D – Fogo em elemento pirofóricos. EX. Magnésio, zircônio, titânio, etc.CLASSE E - São as substâncias radioativas, tais como urânio, cobalto, césio, rádio, etc. Para ser feita a extinção deste fogo deve-se ser aplicado pó químico especial. A proteção do combatente deste incêndio deve ser feita com EPIs especiais para radioatividade.

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CLASSES DE INCÊNDIO

COMBUSTÍVELENVOLVIDO

MÉTODO PRINCIPAL DE EXTINÇÃO

AGENTEEXTINTOR

A papel, madeira, tecidos, fibras, etc

resfriamento água

B líquidos inflamáveis e combustíveis (graxa,

tinta, verniz, petróleo, derivados,

etc).

estáticos- abafamento ou quebra de reação

químicadinâmicos- reação do

combustível

espuma – pó químico seco – água sob a forma de neblina ou

vapor – CO2

C equipamentos elétricos energizados

abafamento CO2 – pó químico seco

D metais combustíveis (magnésio, alumínio,

antimônio, titânio, etc)

quebra de reação química

pós especiais

E Substâncias radioativas: urânio, césio, cobalto, etc...

quebra de reação química

pós especiais

Classe dos Incêndios

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CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIO

Causas Naturais Causas Acidentais Causas Criminosas

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ALGUNS FENÔMENOS DECORRENTES EM INCÊNDIOS

BLEVE BACKDRAFT FLASHOVER SLOPOVER BOIL OVER JET FIRE (JATO DE FOGO FLASHFIRE Explosão Confinada – (V.C.E.) Explosão Não Confinada – (U.V.C.E.)

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EXPLOSÕES

É a queima de gases ( ou partículas sólidas), em altíssima velocidade, em locais confinados, com grande liberação de energia e deslocamento de ar. Combustíveis líquidos, acima da temperatura de fulgor, liberam gases que podem explodir (num ambiente fechado) na presença de uma fonte de calor.

Na explosão há grande liberação de energia e deslocamento de ar.

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PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Designa-se por prevenção de incêndios o conjunto de medidas tendentes a limitar a probabilidade de que um incêndio se inicie.

Depois de um incêndio se iniciar, podem adaptar-se outro tipo de medidas, nestas circunstâncias designadas por medidas de proteção.

As medidas de proteção têm por finalidade minimizar as conseqüências de um incêndio.

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OBJETIVOS DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

A garantia da segurança à vida das pessoas que se encontrarem no interior de um edifício, quando da ocorrência de um incêndio;

A prevenção da conflagração e propagação do incêndio, envolvendo todo o edifício;

A proteção do conteúdo e a estrutura do edifício;

Minimizar os danos materiais de um incêndio.

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OBJETIVOS DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Controle da natureza e da quantidade de materiais combustíveis constituintes e contidos no edifício;

Dimensionamento da compartimentação interna, do distanciamento entre edifícios e da resistência ao fogo dos elementos de compartimentação;

Dimensionamento da proteção e de resistência ao fogo da estrutura do edifício; Dimensionamento de sistemas de detecção e alarme de incêndio e/ou de

sistemas de chuveiros automáticos de extinção de incêndio e/ou equipamentos manuais para combate;

Dimensionamento das rotas de escape e dos dispositivos para controle do movimento da fumaça.

Controle das fontes de ignição e riscos de incêndio; Acesso para os equipamentos de combate a incêndio; Treinamento de pessoal habilitado a combater um princípio de incêndio e

coordenar o abandono seguro da população de um edifício; Gerenciamento e manutenção dos sistemas de proteção contra incêndio

instalado; Controle dos danos ao meio ambiente decorrente de um incêndio.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Medidas de atuação sobre o combustível Medidas de atuação sobre o comburente Medidas de atuação sobre a energia de ativação Medidas de atuação sobre a reação em cadeia Medidas de atuação sobre misturas combustível - comburente

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MÉTODOS DE EXTINÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

EXTINÇÃO DO FOGO PELA REMOÇÃO DO CALOR

EXTINÇÃO DO FOGO PELA EXCLUSÃO DO OXIGÊNIO

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MÉTODOS DE EXTINÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

EXTINÇÃO DO FOGO PELA REMOÇÃO DO COMBUSTÍVEL

EXTINÇÃO DO FOGO POR UMA COMBINAÇÃO DE MÉTODOS

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ÁGUA ESPUMA MECÂNICA PÓ QUÍMICO SECO

GÁS CARBÔNICO

AGENTES EXTINTORES

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EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A INCÊNDIO

EXTINTORES

São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem para extinguir princípios de incêndio. Os extintores devem estar em local bem visível e de fácil acesso. Os extintores não são automáticos ou auto ativados, se o incêndio começa eles continuam pendurados, inertes no lugar e nada acontece, pois são as mãos humanas que, precisam levá-los ao lugar necessário, apontá-los corretamente, ativá-los de modo a extinguir as chamas.

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Extintor de Água Pressurizada: Combate princípios de incêndios de classe A extingue o fogo por resfriamento, não dever ser usado em aparelhos elétricos energizados.

TIPOS DE EXTINTORES

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TIPOS DE EXTINTORES

Extintor de Gás Carbônico: pode ser usado em incêndios de classe A,

B e C, é mais indicado para equipamentos elétricos energizados.

.

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TIPOS DE EXTINTORES

Extintor de Pó Químico Seco:

1º) Pó Químico Pressurizado: pode haver perda de carga devido a petrificação do pó.2º) Pó Químico Especial: usado para incêndios em classe D.

Os extintores de pó químico seco podem ser usados em todas as classes de incêndios, não devem ser usados em centrais telefônicas ou computadores porque deixam resíduos

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MANGUEIRA DE INCÊNDIO

Mangueira Tipo 1: Destina-se a edifícios residenciais. Mangueira Tipo 2: Destina-se a edifícios comerciais,

industriais e ao Corpo de Bombeiros Mangueira Tipo 3: Destina-se à área naval, industrial

e ao Corpo de Bombeiros. Mangueira Tipo 4: Destina-se à área industrial, onde

é desejável uma maior resistência à abrasão. Mangueira Tipo 5: Destina-se à área industrial, onde

é desejável uma alta resistência à abrasão e à superfícies quentes..

EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A INCÊNDIO

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EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A INCÊNDIO

MANGUEIRA DE INCÊNDIO

ACONDICIONAMENTO Em espiral Aduchada Em ziguezague

TRANSPORTE E MANUSEIO

LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS

ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS

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EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A INCÊNDIO

HIDRANTE

HIDRANTE DE COLUNA

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EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A INCÊNDIO

HIDRANTE

HIDRANTE DE PAREDE

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EQUIPAMENTOS MANUAIS DE COMBATE A INCÊNDIO

ESGUICHOSESGUICHO AGULHETA ESGUICHO REGULÁVEL

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INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIOS

As instalações fixas de combate a incêndios destinam-se a detectar o início do fogo e resfriá-lo

Detector de fumaça. Detector de temperatura. Detector de chama. Sprinklers: redes de pequenos chuveiros no teto dos ambientes. Dilúvio: gera um nevoeiro d'água. Cortina d'água: rede de pequenos chuveiros afixados no teto e

alinhados para, quando acionados, formar uma cortina d'água. Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao redor e no

topo de tanques de gás, petróleo, gasolina e álcool. Geralmente são usados em áreas industriais. Halon. destruidor da camada de ozônio

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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia elétrica, pode ser alimentada por gerador ou bateria e

acumuladores (não-automotiva).

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ALARMES DE INCÊNDIO

Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os detectores de fumaça, de calor e de temperatura acionam automaticamente os alarmes. O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo sistema de segurança. As verificações dos alarmes precisam ser feitas periodicamente, seguindo as instruções do fabricante.

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SISTEMAS DE SOM E INTERFONIA

Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de abandono do local e devem ser verificados e mantidos em funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante

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PORTAS CORTA-FOGO

Elas devem resistir ao calor por 60 minutos, no mínimo (verifique se está afixado o selo de conformidade com a ABNT). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser usados calços, cunhas ou quaisquer outros artifícios para mantê-las abertas.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Podemos considerar a sinalização dos locais e áreas de trabalho quer como fator na prevenção de incêndios, quer como fator muito importante na sua proteção

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA

1. Alerta

2. Análise da situação

3. Primeiros socorros

4. Corte de energia

5. Abandono de área

6. Confinamento do sinistro

7. Isolamento da área

8. Extinção

9. Investigação

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EVACUAÇÃO DE EMERGENCIA tempo de detecção e alarme; tempo de atraso na identificação e resposta ao alarme; tempo de evacuação propriamente dito.

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ORDEM DE ABANDONO

O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador-geral, chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o início do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s)

local(is) de maior risco.

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ROTA DE FUGA Via considerada mais segura por onde devem se evadir os

colaboradores das áreas já atingidas ou passíveis de se tornarem áreas de emergência. Esta rota deve ser divulgada a todos através do processo de integração.

Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e saídas são rotas de fuga e devem sempre ser mantidas desobstruídas e bem sinalizadas.

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PONTO DE ENCONTRO

Local sinalizado onde se recebe maiores instruções de como será o procedimento adotado de acordo com o tipo de emergência, do retorno ao local de trabalho, ou mesmo abandono da área industrial, devendo ser contabilizado a quantidade de colaboradores neste local

e se possível o tempo de chegada de todos ao local

Page 63: Prevenção e combate á incendio

ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕES EQUIPAMENTOS TESTES E VERIFICAÇÕES PERIODICIDADE

Rotas de fuga Desobstrução Diária

Portas corta-fogo

Fechamento Diária

Lubrificação, calibragem, vedação e oxidação Semestral

Pressurização/Exaustão Funcionamento Mensal

Instalação elétrica Verificação geral Mensal

Carga de incêndio Quanto a materiais manipulados/estocados(industrial/comercial) Diária

Pára-raios

Verificação geral Anual

Após reparos e reformas Semestral

Com sinais de corrosão e após descargas atmosféricas Semestral

Iluminação de emergência

Funcionamento, aclaramento e balizamento Semanal

Funcionamento do sistema por uma hora Trimestral

Detecção Funcionamento de baterias e medição Conforme indica o fabricante

Alarme Funcionamento e audibilidade Semanal

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ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕESEQUIPAMENTOS TESTES E VERIFICAÇÕES PERIODICIDADE

Extintores

Obstrução, lacre, manômetro, vazamentos, bicose válvulas Diária

Recarga: após o uso, se despressurizado, commaterial empedrado e após teste

hidrostáticoDe imediato

Mesmo se não usados:Anual

Espuma

Pó químico e água Anual

Se houver diferença de peso que ultrapasse:Anual

50% – Pó químico e água

10% – CO2 Anual

Teste hidrostático Quinzenal

Hidrantes Funcionamento, registro de recalque e registroglobo Mensal

Instalações fixas e automáticas Depende do tipo Conforme indica o fabricante

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INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE EMERGÊNCIAS

Em caso de Incêndio recomenda – se:• Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias;• Acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193;• Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo;• Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o ramal de

emergência, quando não se conseguir a extinção do fogo;• Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro;• Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos,

desligando o quadro de luz ou o equipamento da tomada;• Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do

mesmo prédio;• Armar as mangueiras para a extinção do fogo, se for o caso;• Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço

como máscara (se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca;• Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível,

manter molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas.

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INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE EMERGÊNCIAS

Em caso de confinamento pelo fogo recomenda-se:

• Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça;

• Mantenha-se agachado, bem próximo ao chão, onde o calor é menor e ainda existe oxigênio;

• No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhe todo o corpo, roupas e sapatos, encharque uma cortina e enrole-se nela, molhe um lenço e amarre-o junto à boca e ao nariz e atravesse o mais rápido que puder. :

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INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE EMERGÊNCIAS

Em caso de abandono de local recomenda -se:

• Seja qual for a emergência, nunca utilizar os elevadores;• Ao abandonar um compartimento, fechar a porta atrás de si (sem trancar) e

não voltar ao local;• Ande, não corra;• Facilitar a operação dos membros da Equipe de Emergência para o

abandono, seguindo à risca as suas orientações;• Ajudar o pessoal incapacitado a sair, dispensando especial atenção àqueles

que, por qualquer motivo, não estiverem em condições de acompanhar o ritmo de saída (deficientes físicos, mulheres grávidas e outros);

• Levar junto com você visitantes;• Sair da frente de grupos em pânico, quando não puder controlá-los

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OUTRAS RECOMENDAÇÕES

• Não suba, procure sempre descer pelas escadas;

• Não respire pela boca, somente pelo nariz;

• Não corra nem salte, evitando quedas, que podem ser fatais. Com queimaduras ou asfixias, o homem ainda pode salvar–se;

• Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação.

Tire apenas a gravata ou roupas de nylon;

• Se suas roupas se incendiarem, jogue–se no chão e role lentamente. Elas se apagarão por abafamento;

• Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto e meias escorregadias