AS MÍDIAS COMO INCENTIVO AO ENSINO DE INGLÊS
Francisco Chagas da Silva (Prof. PDE –UNIOESTE)1
Marlene Néri Sabadin (Profa. Orientadora – UNIOESTE)2
RESUMO: A Inclusão Digital das escolas Públicas paranaenses, com instalação dos Laboratórios de Informática, remete-nos a uma nova realidade, até então, disponível apenas a alguns centros mais privilegiados tornando necessário rever e aprofundar estudos do referencial teórico-metodológico que embasa o uso dos recursos das mídias como instrumento pedagógico. O desenvolvimento desta pesquisa deu-se ao longo do programa PDE a partir de pesquisas de campo, para levantamento das diversas realidades dentro das escolas de Janiópolis; leituras das teorias sobre o uso das mídias, buscando o conhecimento do que já se produziu em termos de procedimentos didáticos; discussões e sínteses de leituras; através do GTR; produção de um OAC e aplicação de um Projeto de Intervenção com o uso da tecnologia da informática numa das escolas do município, visando à construção do conhecimento do aluno, com vista à melhoria de seu aprendizado. Com este estudo, pretende-se instrumentalizar os professores da disciplina, de Inglês, para o uso, dos recursos eletrônicos, visuais ou auditivos, disponíveis no âmbito da maioria das comunidades, especialmente o recurso da informática, bem como incentivar os professores da rede para a criação de um fórum permanente de discussão da democratização da escola pública como espaço de construção da cidadania.
Palavras chave: Informática e Educação. Ensino de Inglês.
1 Professor PDE do Núcleo Regional de Goioerê, da Turma de 2007, Graduado em Letras, com especialização em Gestão Escolar. Diretor do CE. João XXIII, EM, de 1996 a 2004, mentor do primeiro Laboratório de Informática de Janiópolis. 2 Professora orientadora da Unioeste, Mestre em Letras Linguagem e Sociedade com pesquisa voltada para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Formação de Professor em Língua Inglesa; uma das autoras dos Fascículos “O Professor e o Ensino da Língua Estrangeira nas Séries Iniciais”.
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ABSTRACT: The Digital Inclusion of the Public schools of the Paraná State, with the installation of the Information Technology Laboratories, bring us to a new reality so far available only to a few more privileged centers and leads us to a necessary review and further studies of the theoretical and methodological references that gives the basis to the use of the resources of media as a pedagogical tool. The development of this research along the PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) of the Paraná State, took place trough the field research, to survey the realities within the Janiópolis schools; the readings of the theories about the use of media, seeking for the knowledge of what has been produced in accordance with didactic procedures; summaries of readings and discussions, through the GTR (Grupo de Trabalho em Rede); the production of an OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativa) and implementation of an intervention project using the computers technology in one of the Municipality schools aiming to build the knowledge of the students, trough the improvement of their learning. With this study, we intend to give support to English teachers, to the use of electronic resources, visual or auditory, available within most communities, especially the use of computers, and also to be an incentive for the teachers to create a permanent forum for discussion about the democratization of public school as a space for the construction of citizenship.
Key words: Information Technology and Education, English Teaching.
1 INTRODUÇÃO
A implementação dos Laboratórios de Informática do Programa
Paraná Digital em todas as Escolas Públicas do Estado, no ano de 2007, e
mais recentemente, neste ano de 2008, das Tvs Pendrive, torna
necessário o aprofundamento do referencial teórico metodológico sobre o
uso dos meios, como recurso pedagógico e conhecer as diversas formas
de aplicação da informática no ensino de Língua Inglesa bem como as
diferentes práticas com informática. Se até este momento a escola tem se
limitado ao uso de meios tradicionais para o ensino-aprendizado de Língua
Inglesa, o uso desta ferramenta de comunicação tornará prática o que
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preconizam as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE), (2006) de Língua
Estrangeira Moderna de que o aluno “vivencie, na aula de língua
estrangeira, formas de participação que lhe possibilite estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas” para que, “ao final do Ensino
Fundamental, seja capaz de usar a língua em situações de comunicação
oral e escrita”.
Para Sabadin (2003, p. 57) com a nova realidade “abrem-se as
possibilidades de um redimensionamento e uma dinamização do processo
de ensino-aprendizagem como uma profunda alteração na pedagogia
tradicional”, sem que isto signifique sua negação. A nova situação, de per
si, tem força de mudança exigindo uma nova postura do professor, que
terá que se preparar mais, tanto para o uso instrumental do laboratório de
informática, quanto para a compreensão da dimensão político-pedagógica
dessa ferramenta. Não se trata de deixar de lado os recursos até então
utilizados, mas de usar, tanto um quanto outro de forma complementar.
Ao optarmos pelo estudo do uso das novas tecnologias, em vista da
formação de professores, tivemos como principal objetivo buscar
responder aos anseios pessoais com relação ao papel da informática no
ensino de Inglês, nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino
Médio, aproveitando-nos do ensejo do Programa de Desenvolvimento
Educacional, PDE, da Secretaria de Estado de Educação do Estado do
Paraná, SEED, cujas características são “diferenciadas dos cursos de pós-
graduação tradicionais, por direcionar-se para a melhoria das práticas
docentes” SEED (2006) e que traz uma oportunidade singular de se poder
aprofundar conhecimentos nesta área e de colocar tais conhecimentos à
disposição dos professores de Língua Inglesa.
2 METODOLOGIA DE TRABALHO
Os estudos realizados compreenderam quatro etapas, a saber:
simultaneamente aos estudos gerais e específicos do programa; elaborou-
se um plano de trabalho que contemplava: o GTR (Grupo de Trabalho em
Rede) destinados aos professores da rede estadual de ensino; o Projeto de
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Intervenção na Escola, com vistas aos alunos, como forma de trabalho
diferenciado na sala de aula, com o objetivo de superar alguma dificuldade
específica; a elaboração de um OAC (Objeto de Aprendizagem
Colaborativa também destinado aos professores e finalmente a
elaboração deste artigo.
Para se ter uma base de dados que mostrasse a realidade do
município de Janiópolis, em 2007, quando se iniciou o estudo, encetamos
uma pesquisa de campo, com um questionário que permitiu saber a
situação econômica e social dos alunos na Escola D. Pedro II e no Colégio
Estadual João XXIII, na cidade de Janiópolis e nas Escolas, Vila Serrana, no
distrito de Bredápolis e Cosmo Inácio Coelho, no Distrito de Arapuan. O
resultado da pesquisa demonstrou que o número de alunos com acesso á
internet, nas escolas da sede era de 63% contra apenas 5%, de acessos
nas escolas da zona rural.
Na cidade de Janiópolis, está instalado um tele centro do Programa
Paraná Digital, gerenciados pela Prefeitura Municipal, com 10
computadores e em vias de instalação mais um telecentro com mais 10
computadores, a partir de um convênio da Prefeitura com o Ministério das
Comunicações. Também existem mais quatro Lan Houses que cobram de
R$ 1,00 (um real) a R$ 1,75, a hora navegada, além do serviço de internet
banda larga e via rádio. Nos distritos, além dos laboratórios do Paraná
Digital foi instalado equipamento de acesso à internet via rádio.
Com isto, pode-se afirmar que hoje, 100% dos alunos do município,
têm acesso fácil à tecnologia da internet, o que cria um quadro muito
favorável a um novo tempo da educação básica e aumenta a demanda de
professores melhor preparados com relação à tecnologia, para bem
responderem a esse novo tempo.
3 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DO GRUPO DE TRABALHO EM REDE
O GTR (Grupo de Trabalho em Rede), hospedado no sítio www.e-
paraná.pr.gov.br, em plataforma Moodle é a ferramenta de educação à
distância através da qual os professores PDE têm a oportunidade de
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discutirem suas propostas de trabalho com um grupo específico de
professores da rede pública estadual de ensino. No nosso caso, apenas
três professores de doze inscritos, concluíram o trabalho. A colaboração do
grupo não foi a esperada, em vista das dificuldades no trato com
máquina, ou com as dificuldades técnicas de acesso, ou dificuldade de se
lidar com a ferramenta Moodle. Conforme Raduan e Trindade quando se
trata do contato professor-máquina, muitos preferem desistir a expor suas
fragilidades de aprendizado de informática. Logo se pôde perceber essa
fragilidade ao se trabalhar com os grupos de estudo desenvolvidos via
internet. A interatividade entre os participantes, ou destes com o tutor foi
pouquíssima ou nenhuma, não havendo o feedback esperado. Queremos
crer que pelas dificuldades já explicitadas, quem interagiu, não o fez de
forma completa, conforme as propostas de atividade. Nem sempre
interagiram usando todas as ferramentas do Moodle, nem houve uma
discussão provocativa da proposta, desejável, para o enriquecimento do
projeto, ficando claro certo escrúpulo dos cursistas que se limitaram a
elogiar ou, o mais diplomaticamente possível, a ensaiar alguma sugestão.
Os que escreveram seus planos de intervenção, não o fizeram tratando da
informática, mas de outros temas, com os quais já haviam, inclusive,
trabalhado. Outra tentativa de se explicar a desistência que aconteceu foi
o fato de que as inscrições não foram feitas, como no GTR de 2008, em
que os cursistas puderam escolher os temas de seus interesses. Como
exemplo, citamos uma professora que, embora formada em letras,
trabalhava com sala especial.
Diferentemente do GTR (trabalho realizado com os professores), foi o
trabalho com O Plano de Intervenção na Escola (realizado com os alunos)
que se destinava às séries finais do Ensino Fundamental, em vista da
facilidade de acesso dos grupo. O mesmo não aconteceu no trabalho
anterior, que não sendo presencial, exigia do professor um conhecimento
além do técnico; como navegar na plataforma Moodle.
Retornando ao trabalho com os discentes, aplicou-se, em contra
turno, na Escola na Escola Estadual Vila Serrana, para os alunos de 5ª a 8ª
Séries, um curso de Informática Instrumental, em que se ensinaram
técnicas de pesquisa pelo acesso à internet e a criação de apresentações
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para a da TV Pendrive. No horário rotineiro de aulas, foram ensinadas
técnicas de relaxamento e concentração, visando a que o aluno ficasse
mais centrado para o exercício de suas tarefas. O projeto foi muito bem
aceito, e como já preconizado nos estudos relacionados, pôde-se
comprovar que não existem, entre os alunos, situações de recusa, ou de
timidez quando se trata do trabalho com o computador. Não importa o
grau de experiência do aluno, ele sempre tenta resolver o que se lhe
propõe bem como, tenta interagir com outro colega que julga conhecer
mais sobre a ferramenta. Há uma troca dinâmica de informações e de
aprendizados entre eles. Algumas vezes, por conta dessa interação, o
próprio professor é dispensado de intervenções mais freqüentes. Outras
vezes é o aluno que ensina, na sua interação com o professor, sem que
isso sinalize, ou se concretize em falta de respeito ou perda de autoridade
do professor. Pelo contrário, a interação na sala de informática estende-se
para a sala de aulas e o resultado é um relacionamento muito melhor e
mais proveitoso, mesmo em trabalhos outros que não em sala de
informática.
Quanto ao desempenho dos ambientes, ainda se depara com
bastantes limitações: nem sempre as máquinas funcionam na sua
totalidade e nem sempre se consegue conexão à internet, tendo-se que
enfrentar, ainda, uma lentidão muito acentuada, especialmente quando da
tentativa de se acessar a internet em todos os terminais. Acresce-se
ainda, o bloqueio dos blogs, do Orkut e do Windows live Messenger, que
são os mais procurados pelos adolescentes. Por outro lado, o sistema
permite o acesso a sítios alternativos como o PRAL (Professor-Aluno) que é
um sítio que pretende ser espaço de relacionamento, como o Orkut, mas
com caráter pedagógico, que pode ser monitorado pelo professor e é
também, um fórum de discussão que oferece alguns recursos como editor
de texto, agenda de compromissos, jogos on line, um banco de questões,
com gerador de provas e em desenvolvimento um recurso de e-learning. O
sítio permite o cadastramento de turmas de alunos conforme os seguintes
planos de adesão: básico de 1 MB, para 3 turmas: gratuito. Os planos
seguintes são pagos: plano intermediários, 5 MB, para 10 turmas; plano
avançado de 15 MB 20 turmas e o plano máster de 25 MB, para um
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número ilimitado de turmas. Além dessa opção, tem-se, ainda, o Google
groups como alternativa de recurso de ensino-aprendizagem pela internet.
A propósito das limitações dos laboratórios de informática e
conhecimento tecnológico do professor para lidar com essa ferramenta,
Murro (2008), afirma que no atual estágio do processo de informatização
das escolas essas limitações impostas pelo sistema são compreensíveis e
normais. Neste momento, o laboratório ainda não totalmente ajustado é só
para o professor, considerando-se que alguns professores também não
estão de todo preparados para trabalhar com o instrumental tecnológico
em sala de aula, necessitando assim, de capacitação através dos órgãos
competentes e que de certa forma vem acontecendo lentamente pela
SEED por meio dos Núcleos Regionais que prestam esse suporte ao
professor.
4 INFORMÁTICA EM JANIÓPOLIS
A primeira informação que se tem da chegada do computador a
Janiópolis, foi a aquisição (não documentada) de um TK 500, bastante
rudimentar, pelo Técnico em Eletrônica, João Daniel Tecachuck, que
provocou o desejo deste autor de também possuir a novidade. Em 1987,
finalmente foi adquirido da Hermes Macedo S/A, (não documentado)3 um
MSX, Expert da Gradiente, tido na época como “um microcomputador
extremamente versátil” (CRUZ, 1987, p.6), que usava o televisor como
monitor e periféricos, não integrados. Os Cartuchos de jogos, Drive de
disquete 5 ¼, Expansão de memória RAM, Gravador Cassete, Impressora e
Joystick foram comprados mais tarde e separadamente, conforme
disponibilidade financeira. No final do mesmo ano apareceu outra máquina
Hotbit, da Sharp, pertencente a um Engenheiro da Acarpa (Emater), já
com uma configuração um pouco diferenciada, como monitor
monocromático, impressora e cartuchos do MSX Word e Supercalc
3 As notas fiscais referentes a compra de todo o sistema, exceto a do gravador cassete, foram todas extraviadas
9
Segundo Maldonado et all, (1986, p. 9) “o padrão MSX nasceu de
uma associação da Microsoft americana com algumas das maiores
empresas japonesas do ramo de eletrônica”. Com características
absolutamente aquém do que se tem hoje, a máquina era extremamente
limitada: Freqüência de Clock: 3,58 MHZ, Memória Residente: 32kb de
ROM e 80kb de RAM, 16kb de VRAM, linguagem de programação: Basic
MSX, quantidade de cores disponíveis, dezesseis. Conexões externas:
saída externa de RF (rádio freqüência) RGB4 analógico, para televisor
colorido comum, saída de vídeo para monitor de monocromático, Slots
para Cartucho (cartridge) e um barramento para expansão de memória.
Teclado: 87 teclas, 10 funções programáveis, 06 modalidades de níveis,
256 caracteres e Interface residente para Som,
4.1 UM NOVO APRENDIZADO
O que se conhecia de informática era o que se ouvia falar, sobre “as
maravilhas do computador”. Não existia, em absoluto, nenhuma leitura.
Somente a partir da data da compra é que se teve uma vaga idéia do que
se falava e passou-se a ter contato constante com as leituras necessárias
e possíveis para aquele momento histórico; em principio os manuais da
máquina, que não eram de fácil compreensão; e, então, os cursos de
Basic5 I e II, como se classificavam os cursos dessa linguagem de
programação. Junto com a máquina a expansão da mente e todos os
novos termos e conceitos ligados à tecnologia. As longas horas de
entretenimento com as centenas de joguinhos interessantes e desafiantes,
que tinha sempre que ser recomeçado porque não havia um sistema de
gravação das fases. Pouquíssimos jogos permitiam avançar por meio de
palavra chave conquistada ao final das fases. O jogo Castle the Excellent,
por exemplo, um quebra cabeças de cem fases, demorou
aproximadamente seis meses para ser concluído. A cada etapa era uma
4 RGB – (R)ed, (G)reen, (B)lue, são os três sinais decodificados a parti do sinal de vídeo composto.5 BASIC – Segundo o Aurélio, “do Inglês: acrônimo. de beginner’s all-purpose symbolic instruction code”, como, aliás, sucede em todas a linguagem da informática.- algo parecido com “código simbólico para a instrução dos iniciantes”, grifo nosso.
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festa e havia até torcida, quando um grupo se reunia para auxiliar no jogo.
Era também um exercício de paciência, pois se tinha que refazer, fase por
fase, todos os passos da jogada, que exigiam raciocínio e destreza. Muitas
vezes o jogador ficava preso, sem possibilidade de encontrar a solução do
desafio. Neste caso, a saída era reiniciar a máquina.
Aos poucos o termo informática começou a delinear-se também para
os pequenos centros. Ano a ano, foram crescendo os conceitos de
informática aplicada à educação e não se tinha idéia de onde chegar,
como ainda não temos essa clareza em se tratando dessa tecnologia.
No colégio João XXIII, a informática só chegou no ano de 1994, com a
aquisição de um PC 286, destinado ao serviços de secretaria e em 1996, a
APM (Associação de Pais e Mestres) adquiriu um sistema de rede Novel,
com servidor 486 com sete terminais burros, destinado ao uso dos alunos
dos cursos Técnicos em Administração e Contabilidade. Com este
equipamento foi possível a entrada do Colégio no Projeto Aprendiz do
Futuro, que visava à inclusão digital. Em princípio cuidamos, apenas, de
informática instrumental, evoluindo para um espaço de discussão de
cidadania, a partir dos livros Cidadão de Papel e Aprendiz do Futuro de
Gilberto Dimenstein. Aquele projeto rendeu a instalação, em 2003, de um
sistema digital de acesso à internet, via satélite, do telecentro Federal
GESAC, (Governo Eletrônico, Serviço de Atendimento ao Cidadão)
programa do Governo Federal, que “dispõe de acesso à internet e mais um
conjunto de outros serviços de inclusão digital a comunidades excluídas do
acesso e dos serviços vinculados à rede mundial de computadores”; ainda
ativo no Estabelecimento. Em 1998, a APM, através de convênio com a
SEED, adquiriu seis máquinas do programa Proem (Programa de Expansão
e Melhoria do Ensino Médio), destinadas ao laboratório de informática que
sempre esteve à disposição dos alunos e ex-alunos do Colégio.
11
4.2 A LINGUAGEM BASIC
A máquina só interage interpretando restritamente uma
programação que se lhe é colocada. Uma linguagem de programação
exige organização, destreza, paciência e persistência. Por vezes esse
trabalho se torna, vários “recomeçar” porque a máquina só responderá
com acerto se for programada acertadamente. É um ótimo treinamento da
noção de erro e do conceito de que é preciso reavaliar, refazer, retomar.
Hoje já não existe a necessidade de programar e a interação do
usuário com a máquina fica ao nível da interação simples e mesmo para os
que gostariam de aprender programação existem maneiras mais fáceis,
através de softwares de como o Delphi e o Visual Basic.
Este foi o início de nossa inclusão digital, por hobby. Diferentemente
do que se dá hoje, o custo era bastante alto, não sendo qualquer pessoa
que podia ou que estivesse disposta a pagar por ele. Embora a maior
experiência fossem os jogos eletrônicos, com uma coleção de centenas
deles, em disco 5¼, hoje peças de museu, houve a oportunidade de
avançar, pelo menos, ao nível de usuário, razoavelmente capaz. A partir
do ano de 1988, começou-se a conhecer o PCs, já com a configuração
parecida com a de hoje, através do Professor João Freire, que foi o primeiro
usuário, em Janiópolis, dos famosos 286 da Itaú Tec. A partir de então, os
microcomputadores MSX saíram de linha, dando lugar ao PCs como os
conhecemos hoje. Máquinas cada vez mais poderosas que integram
recursos multimídia, sempre mais eficientes, vêm ocupando espaço, sendo
as escolas, na comunidade, em vista da informatização das matrículas,
pelo SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar), as instituições que
primeiro passaram a utilizar-se do computador para os serviços
burocráticos.
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5 INCLUSÃO DAS ESCOLAS NO PROGRAMA DE INFORMATIZAÇÃO DO
ESTADO DO PARANÁ
As Escolas Estaduais do Município de Janiópolis tiveram instalados,
no ano de 2007, os seus laboratórios de Informática, através do Programa
Paraná Digital, tornando o acesso a tecnologia da informática uma
realidade pedagógica para as nossas escolas, mesmo as situadas nas
zonas rurais mais distantes do município, como as Escolas Cosmo Inácio
Coelho, no Distrito de Arapuan e a Vila Serrana, no distrito de Bredápolis.
O sistema dos Laboratórios Multiterminal Four Head (um terminal para
quatro usuários), do Programa Paraná Digital, em todas as escolas, consta
de um servidor com boot remoto, com plataforma Linux Paraná Digital,
instalado nas Secretarias dos Estabelecimentos, assim distribuídos: João
XXIII - Ens. Médio; 20 terminais; D. Pedro II - Ens. Fundamental; 16
terminais; na cidade de Janiópolis; Cosmo Inácio Coelho - Ens.
Fundamental; no distrito de Arapuan,12 terminais e Vila Serrana - Ens.
Fundamental; no distrito de Bredápolis, 12 terminais, respectivamente.
Todas esses estabelecimentos receberam, também, as TVs Pendrive, que
são mais uma ferramenta à disposição do professor.
6 O SIGNIFICADO DO SOFTWARE LIVRE
O sistema operacional Linux, por ser Software Livre, é o escolhido
como plataforma dos laboratórios de informática, porque o volume de
capacidade instalada, exigida para todo o estado, tornaria inviável, pelo
custo operacional, o uso de softwares comerciais. Segundo a Celepar, um
software é chamado livre por ter seu código fonte aberto, podendo ser
livremente utilizado por todos, possibilitando seu próprio avanço e
oferecendo liberdade de uso, cópia, modificações, por profissionais
brasileiros, bem como redistribuição. Em não existindo uma entidade que
detenha os direitos de propriedade sobre o código fonte dos programas,
um software livre transforma-se em bem público, disponível para toda a
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comunidade podendo ser adaptado convenientemente a cada indivíduo,
grupo, empresa ou corporação com muitas vantagens sobre o software
proprietário, Por estas características é ideal, especialmente para uso
educativo.
O Governo do Paraná, um dos principais usuários e desenvolvedores
de software livre de todo o país e responsável por uma série de projetos
que propiciam o desenvolvimento de programas de computador para
auxílio das secretarias e outros órgãos estatais, emitiu por decreto
governamental uma Licença Pública Geral (GPL), baseada na legislação
internacional de copyright, o que garante cobertura legal para o software
licenciado,
A dinâmica de desenvolvimento do software livre tem produzido
protocolos extremamente confiáveis, especialmente em se considerando
as características de heterogeneidade, multi-plataforma e distribuição
geográfica da Internet, que mantém compatibilidade entre várias gerações
de tecnologia, há mais de trinta anos.
7 A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA DE ENSINO.
O texto de apresentação do programa GESAC, dá conta de que “a
internet é uma importante via de comunicação e de cidadania” e de que
conhecer e fazer uso dessa tecnologia já é uma possibilidade importante
para todos os cidadãos. Tendo em vista a expansão e barateamento do
acesso à informática, a facilidade de se conectar, que se tem hoje em
todas as comunidades é extremamente positiva para que o uso dessa
ferramenta possa “transformar-se em um extraordinário fator de
promoção social. possibilitando, inclusive, abertura de oportunidades de
trabalho para milhões de pessoas” Sobretudo, em se tratando da
educação, podemos ter a certeza de que a informática congrega recursos
que, sem bem usados, podem enriquecer sobremaneira o processo de
ensino-aprendizagem.
Segundo Raduan et all, até 1950, as novas tecnologias, não tinham
nenhum papel no mercado de ensino de línguas e somente a partir de
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então, os gravadores, os LP (Long Playing Record, ou discos de vinil), e
demais avanços científicos do pós-guerra alcançaram as salas de aulas e,
embora não se tenham transformado numa panacéia, cimentaram o
método áudio lingual. Somente nos anos 70, com a metodologia do ensino
da linguagem comunicativa, a tecnologia teve influência mais significativa,
no ensino de Língua Inglesa. O vídeo só se tornou ferramenta útil e efetiva
em 1980, tornando-se onipresente nas escolas e nas casas das pessoas,
somente nos anos 90. Neste período, segundo pontua o autor, a maioria
dos materiais que se tinha disponível para o uso do computador era em
CD ROM.
Somente mais tarde, a internet veio a revolucionar o conceito de
tecnologia e alterar o modus vivendi da população mundial, chegando, ou
quase, ao seu apogeu. Nestes dias, com o advento da banda larga, rápida
e barata para um grande número de lares. Para a cidade de Janiópolis,
chegou somente a partir de 1996.
Com base no fato acima descrito, permitiu-se um lugar comum para
todo tipo conhecimento de mídia de comunicação. Mesmo nas localidades
mais interioranas, entre os mais carentes, existe largo emprego do celular,
do CD Player, dos tocadores de MP3 e outros equipamentos tecnológicos
recentes. Sem contar o uso mais democrático do microcomputador, quer
na própria casa, quer nos telecentros espalhados por todos os municípios
paranaenses, quer nas “lan houses”, muito populares e a custos muito
acessíveis.
Todo este quadro traz uma inquietação que se acentua com a
instalação dos Laboratórios de Informática nas escolas, que permitirão
ainda maior acesso da comunidade a mais poderosa ferramenta de
comunicação de todos os tempos e cujo conhecimento teórico e prático é
imprescindível.
Neste momento, segundo Sabadin (2003, p. 57) há a necessidade de
“um redimensionamento e uma dinamização do processo de ensino-
aprendizagem, aceitar a provisoriedade do conhecimento, na abertura ao
diálogo e na integração das novas idéias”, isso quer dizer que devemos
todos estar abertos ao novo, aprender a trabalhar com o aparato
tecnológico.
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A nova situação das escolas tem em si mesma força de mudança.
Segundo Weininger (2006), com as inovações tecnológicas impostas pela
globalização, própria linguagem e suas funções se redefinem, de maneira
comparativa à revolução da linguagem, iniciada com Gutenberg há cinco
séculos atrás. Esta realidade exige uma nova postura do professor, que
tem que se preparar mais, tanto para o uso instrumental do laboratório de
informática, quanto para a compreensão da dimensão político-pedagógica
dessa ferramenta. Não se trata de deixar de lado os recursos até então
utilizados; mas de complementá-los com o uso das tecnologias. Mercado
(1999) vai além, afirmando que a esta aprendizagem requer mudanças
profundas, (também) na escola, no ensino e na formação dos educadores.
Supõem novas atitudes também dos alunos e da equipe pedagógica
(inclusive).
Para a Secretaria de Estado da Educação (SEED), “a educação deve
prover os meios necessários para que se assimilem, tanto o saber, quanto
o processo de sua produção, bem como, as tendências de sua
transformação”, cabendo à escola a função de “informar, mostrar,
desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas
principalmente para que possam ser modificadas” (SEED-DCE, 2006, p.18)
A comunidade ganha uma ferramenta que poderá, pelos atributos
que lhe são próprios, mudar as características do ensino da Disciplina de
Língua Inglesa. Usada com objetividade e equilíbrio, torna possível, ao
aluno, aprender a dar significados aos processos de comunicação. Ter
acesso a tai ferramenta, antes de ser luxo, é condição de inclusão digital,
para uma maior eficácia na aquisição do conhecimento. A opção por
estudar o uso desta ferramenta com vista à formação do professor
respalda-se, ainda, na afirmação de que:
O professor terá diferentes papéis a desempenhar, o que torna necessários novos modos de formação que possam prepará-lo para o uso pedagógico do computador, bem como para refletir sobre sua prática (reflexão na prática e sobre a prática, conforme Schön, 1992), acerca do desenvolvimento, da aprendizagem, do domínio da Língua Inglesa e seu papel de agente transformador (SABADIN,2003, p.55).
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Conforme visto na citação acima há necessidade de dominar a
língua alvo e a partir do uso do aparato tecnológico nas aulas, mais do que
nunca, deve-se conhecer muito bem essa ferramenta de trabalho. Dessa
forma, é hora de otimismo e de certeza, embora ainda existam, segundo
admitem Raduan e Trindade (2007, p 26) “resistências ao charme da
tecnologia, inseguranças, tecnofobias e até mesmo rejeições absolutas ao
computador”.
It’s fair to say that some teachers have resisted the charms of technology and have become certified technophobes, a few even refusing to use computers at all. Many also feel extremely insecure and do not related in any way to the digital world. But really, they are not to blame. The fact is there has been very Internet-related innovation in language instruction. (RADUAN et TRINDADE, 2007, p.26)6
Antes de se sentir sufocado e apreensivo a ponto de chegar ao
extremo de rejeitar a tecnologia, o professor precisa encarar a nova
situação, com paciência e sem receio de parecer atrasado, ou retrógrado.
A chegada da tecnologia da informática não é o fim da carreira do
magistério,
mais do que nunca os professores são necessários como contrapartida de calor humano à frieza das altas tecnologias (...) e quanto mais tecnológica é uma sociedade, mais é necessária compensação dos valores humanos e da afetividade do contato com o outro. (PENHA, 2001, p. 14-15)
Mesmo integrando num único circuito, a mais ampla possibilidade de
uso dos recursos de áudio, vídeo, texto e cálculo o computador não pode
fazer as inferências, de que o professor é capaz, para levar o aluno a
descobrir seu lugar na sociedade. O professor, grosseiramente falando, é
parte do “pacote”, de provisão dos meios de aprendizagem devidos pelo
Estado. Parafraseando um dito religioso, é o rosto humano da tecnologia,
6 “É justo dizer que alguns professores resistiram ao charme da tecnologia e se tronaram tecnófobos, alguns se recusando, absolutamente a usar o computador. Muitos também se sentem extremamente inseguros e de modo algum, afetos ao mundo digital. Mas, realmente não se há que culpá-los. O fato é que tem acontecido muita inovação em relação ao ensino de línguas e a internet” (Tradução nossa).
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ainda que necessite da ajuda de um ou de outro de seus alunos. Segundo
Sabadin (2003, pág. 57), “o aluno pode fazer uso da Internet, para
construir conhecimento de forma cooperativa ou para a busca de
informações”; em outras palavras, é hora de se aceitar que, embora
legitimado pela academia, o profissional professor não detém todo o
saber, e nesse momento, mais do que nunca ele deverá ser o mediador
neste processo de aprendizagem, apontando caminhos, sinalizando as
páginas e sites que irão contribuir em sua formação. Em alguns aspectos
da realidade é necessário e até sadio que se dê ao aluno à oportunidade
de partilhar seu conhecimento com o professor. Mercado (1999, pág. 11),
chama a “internet, ferramenta-mídia, rica para o trabalho coletivo de
ensino” e, para este autor, é chegado o momento em que “o professor
deveria assumir posturas, que englobem grande possibilidade de trocas,
trabalho em grupo, na elaboração de projetos e formas de interação com o
aluno, num ambiente de rede em que o aluno tem inúmeros caminhos a
seguir”.
Conforme visto anteriormente, o laboratório de informática, na
escola, deixa de ser sonho. O computador, que era simples desejo no
ideário dos professores mais preocupados com a melhoria da logística da
sala de aulas, está presente, requerendo “clima favorável à mudança,
altamente motivador para o professor e para o aluno e um ambiente
facilitador” e “além do recurso telemático, requer autonomia e liberdade
de trabalho cooperativo e solidário” (MERCADO, 1999, p. 17). Isto equivale
a dizer que a escola terá nova configuração: ambiente mais proativo,
maior colaboração dos professores entre si e entre esses e seus alunos.
Não cabem, nesta situação, os receios de que o professor possa ter de
expor sua falta de conhecimento em relação a algumas tecnologias. Em
muitas situações ele se colocará na condição de ter que confiar ao aluno a
condução de alguns procedimentos, sem constrangimentos e sem
sentimento de culpa. Esta é uma oportunidade singular de cativar o aluno
para o ambiente de aprendizagem. É preciso, além disso, da lembrança de
que a nova geração de alunos nasceu sob a égide da tecnologia. Segundo
(Moran, 2007), a geração, chamada por ele de nativa no terreno da
tecnologia, que nasce a partir da década de oitenta tem, relação natural
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com a máquina, podendo, ser capaz de relacionar-se com a tecnologia
com grande facilidade; enquanto os mais velhos podem-se considerar
como migrantes nesta mesma realidade, a criança não teme o
desconhecido, já o adulto devido às suas crenças é mais resistente.
As principais características do ambiente telemático, segundo
Mercado (1999) são a imaterialidade, a interatividade e a instantaneidade.
Sua matéria prima é a informação e a possibilidade de se criar novas
mensagens, permitindo a aquisição do pleno sentido de educação, didática
pela interação do educando com a máquina em continua adaptação
evolutiva e educativa. Para o autor, o ambiente permite criar e decidir
seqüências a seguir, estabelecer ritmo, quantidade e profundidade da
educação que se deseja além do rompimento das barreiras tempo-espaço,
inclusive de nações e culturas.
8 TRABALHO INTERDISCIPLINAR E CONTEXTUALIZADO
As Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira definem a
necessidade de se priorizar a comunicação por meio de jogos,
dramatizações. Deve-se lembrar que, em sendo uma língua, como objeto
de ensino, o Inglês perpassa todas as disciplinas e situações.
Possivelmente, por isso, optou-se por deixar aos professores a liberdade
de “considerar a diversidade de textos” e a adequação às diversas “faixas
etárias”, levando-se em conta, seus “elementos lingüísticos discursivos,
seus fins educativos, na medida em que tratem temas polêmicos” que
contemplem os interesses dos alunos. As diretrizes recomendam,
inclusive, que se dê aos alunos a oportunidade de participarem ativamente
da escolha das temáticas dos textos. (DCLEM, 2007, p.12-16 e 29). Ao
falar do ensino de Língua, é interessante destacar, também, a
interdisciplinaridade como um ponto forte, podendo-se abordar qualquer
assunto em língua estrangeira.
Quanto a contextualizar, parte-se do conceito de que é introduzir
qualquer assunto por alguma atividade em que se resgatem
conhecimentos prévios ou informações que os alunos trazem, criando-se,
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contexto de significação ao tema em questão. A partir daí, busca-se
problematizar, refletir sobre determinado tema, despertando seu
interesse, desafiando-o e estimulando-o a aprender mais a respeito do que
se vai tratar. Pode-se inferir que em sendo o recurso informática a mais
extraordinária invenção da humanidade, capaz de abarcar, sem exceção,
todas as situações imagináveis, é possível ao professor, fazer uso dessa
ferramenta tecnológica um meio privilegiado para implementar suas
aulas.
CONCLUSÃO
A experiência e estudo revelaram que como instrumento pedagógico
a informática, especialmente em se aproveitando a internet como
ferramenta, oferece um leque inesgotável de possibilidades de interação,
comunicação e criatividade, e de novos aprendizados. Seu uso pode ser a
concretização do modo de tornar práticos os estudos de Línguas, como
meio de comunicação, para a construção da cidadania, como preconizam
as DCE-LEM do Estado do Paraná. Quaisquer e quantas sejam as
pesquisas, não esgotam o assunto, sendo sempre possível e sempre
necessário um olhar diferente sobre o tema. Pretende-se que este seja o
primeiro de uma série de outros estudos científicos sobre o uso das
tecnologias para o fim específico do ensino de Línguas Estrangeiras, com
vistas à formação de professores, como forma de enriquecer, cada vez
mais o processo de ensino-aprendizagem da escola pública paranaense. A
partir desse trabalho e pela oferta de singela colaboração aos demais
professores da rede de ensino, que desejarem empreender a mesma
caminhada do conhecimento científico da aplicação da tecnologia, é
possível implementar o processo de inclusão digital e a busca de maior
qualidade do ensino público que é direito inalienável do povo com vista a
construção de uma vida cidadã.
Importante, também, é frisar que chegar ao termo do PDE significou
termos participado de uma grande rede de cooperação que nos permitiu
significativo crescimento, frente ao que nos propusemos a estudar. Muitos
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foram os profissionais da educação: docentes das Ies, colegas de curso,
colegas de trabalho, diretores e, alunos nas nossas escolas, dentre outros,
que participaram dessa mobilização em prol da melhoria da qualidade de
nosso trabalho docente, a quem somos agradecido. Pela limitação de
espaço, contudo, elegemos apenas alguns nomes que representem a
totalidade dos membros desse grupo de pessoas que sempre terão nossos
eternos agradecimentos.7
7 A meus pais (in memorian), cujas vidas foram inteiramente dedicadas à realização do sonho de terem “um filho estudado”;À Professora MS. Marlene Néri Sabadin, pela dedicação e paciência durante o tempo em que trabalhamos na concretização deste estudo;Ao Professor, colega de estudos do PDE, Carlos Augusto Bussola e Família, que gentil e graciosamente acolheram-nos em sua casa, quando em trânsito para os eventos;Às Diretoras do Colégio e Escolas Estaduais do Município de Janiópolis, pela disposição em colaborar, especialmente à Professora. Alessandra Sanches Aguera Peguin, Diretora da Escola Estadual Vila Serrana, que gentilmente permitiu a aplicação do Plano de Intervenção, naquele Estabelecimento..
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