PRODIC - Projeto Interdisciplinar de Iniciação Científica 07 de novembro de 2015, Campus Universitário UNIME, Lauro de Freitas/BA
PRODIC – 2015
ANAIS DO PROJETO INTERDISCIPLINAR DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
CURSO DE ODONTOLOGIA
Profª. Dra. Ana Isabel Fonseca Scavuzzi Coordenadora do Curso de Odontologia
Profª. Ms. Juliana Andrade Cardoso
Coordenadora Docente do Evento
Ac. Mariana dos Passos Bittencourt Coordenadora Discente do Evento
Lauro de Freitas - Bahia
2015
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Apoio docente
Sandra Maria Ferraz Mello Jener Gonçalves de Farias
Iris Durães
Apoio discente
Carlos Henrique Leal Matos Carolyne Brito Lopes Danilo Lima Santana Eberty Pereira Gama
Elen Priscila Ferreira Alves Emanuella Pereira Gama
Giulian Lennon de Macêdo Grazielle Marçal Barbosa
Lucas de Abreu Braga Mateus de Abreu Braga
Paloma Caldas de Farias Reinilton Gomes da Rocha Junior
Ricardo Lisboa Cayres
Lauro de Freitas - Bahia
2015
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Avaliadores Internos
Susana Paim dos Santos Anderson da Silva Maciel
Liz Magalhães Brito Alessandra Castro Alves
Maria Cecília Fonsêca Azoubel Patricia Mascarenhas Alves
Hayana Ramos Lima Taís Morais Alves Cunha
Caliandra Pinto Araújo Gimena Melo Santos
Avaliadores Externos
João Nunes Nogueira Neto
Virginia Uzêda Mônica Cardoso da Matta Izabele Carvalho da Silva Marina Campos Esteves
Raquel Azevedo Grapiúna Lima Alexandre Barros
Bruno Rafael da Cruz Bispo
Lauro de Freitas - Bahia
2015
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O 3º Projeto Interdisciplinar de Iniciação Científica – Lauro de
Freitas realizado em 07 de novembro de 2015 representou um espaço de socialização de trabalhos desenvolvidos pelos alunos da graduação em Odontologia sob a supervisão de um professor-orientador e apresentados nas modalidades de Mesa Demonstrativa e Painel Eletrônico. Os trabalhos que obtiveram as melhores pontuações (1º, 2º e 3º lugares) em cada modalidade receberam o CERTIFICADO DE DESTAQUE.
MESA DEMONSTRATIVA - 1º lugar
COMPLICAÇÕES BUCAIS DA QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA
Nathália Carvalho Silva; Tayanna Carneiro da Silva; Fernanda Lima da Cruz; Paula Ferreira Novaes;
Tamile Lopes Prado; Jaqueline Costa Sousa; Fábio Henrique Brito da Costa; Anna Caroline Lima de
Souza; Juliana Andrade Cardoso.
A radioterapia e a quimioterapia são métodos terapêuticos, principais ou coadjuvantes, largamente
empregados como tratamentos eficazes em pacientes portadores de neoplasias malignas em região
de cabeça e pescoço. No entanto, essas terapias são capazes de provocar toxicidades significativas
agudas e tardias às estruturas orais e tecidos adjacentes. Este trabalho objetiva descrever as
complicações bucais agudas e crônicas da radio e quimioterapia em cabeça e pescoço, evidenciando
a maneira com que o cirurgião-dentista pode abordá-las. Entre as complicações mais importantes
estão a mucosite e as infecções oportunistas (cárie de radiação, doença periodontal, candidíase e
herpes simples). A avaliação prévia da condição bucal e o acompanhamento pelo cirurgião-dentista
durante o tratamento podem prevenir e reduzir os danos causados aos tecidos bucais. O trabalho
será apresentado em forma de mesa demonstrativa, com recursos autoexplicativos, didáticos,
ilustrativos e expositivos, com intuito de reproduzir as complicações orais dos pacientes decorrentes
do tratamento oncológico em região de cabeça e pescoço. Como ferramenta serão utilizados macro
modelos evidenciando as complicações provenientes do tratamento antineoplásico, o tratamento
indicado, prognóstico e sequelas, enfatizando a importância do cirurgião-dentista no tratamento
desses pacientes. Conclui-se que a prevenção ainda é a melhor conduta, no que diz respeito às
sequelas secundárias ao tratamento oncológico, portanto, a inserção do cirurgião-dentista na equipe
oncológica é de fundamental importância, pois a este cabe preparar o paciente para o tratamento
antineoplásico, bem como, acompanhá-lo durante a terapia, proporcionando melhores condições de
higiene bucal e qualidade de vida.
Palavras-chave: Câncer, Antineoplásico, Odontologia
MESA DEMONSTRATIVA - 2º lugar (Por empate de pontuação obteve-se duas premiações para esta colocação).
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INGESTÃO ACIDENTAL DE COMPONENTES DO IMPLANTE
Sandra Crisostomo de Oliveira; Ana Carolina Fraga Fernandes; Anete Aparecida Ferreira Rodrigues;
Vanessa Lima Araújo; Gustavo Pinheiro de Freitas.
Um dos maiores perigos associados à prática odontológica inclui a possibilidade de aspiração ou
deglutição de corpos estranhos, que pode ser evitada quando o profissional adota condutas
preventivas. A ingestão dos componentes protéticos pode não ter consequências e resolver-se
espontaneamente, a deglutição é quase sempre assintomática e sem sequelas podendo ser resolvida
por meio da expulsão natural, após passar pelo intestino, mas a aspiração constitui um caso clínico
grave que necessita de medidas imediatas. Na implantodontia sua prática diária envolve o manuseio
de pequenas ferramentas, entre elas as chaves desenvolvidas pelos fabricantes, por estar em contato
direto com saliva e sangue estes dispositivos podem escorregar dos dedos do cirurgião-dentista e
consequentemente ocorrer a ingestão acidental pelo paciente.
O objetivo desse trabalho é ressaltar a conduta clínica, ética-legal, fatores de risco e aspectos
preventivos, sendo necessário ter o conhecimento para prevenir possíveis complicações de natureza
clínica e legal, preservando a saúde, bem-estar e integridade do paciente.
Palavras-chave: Implantodontia, Implante dentário, Cirurgião-Dentista.
ACIDENTE DE TRABALHO: EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS
Rebeca Viana Santana Esquivel; Patricia Victoria Souza de Barros Monteiro; Enai Amile Souza
Fonseca; Bruno de Melo Machado; Matheus do Couto Cerqueira; Paloma de Jesus Gomes; Karen
Souza Leal; Osvaldo de Jesus Santana Filho; Joel Carlos Santos de Almeida.
Os acidentes de trabalho com materiais biológicos ou instrumentos perfuro-cortantes apresentam alta
incidência entre os profissionais de saúde e os alunos que estão em treinamento, devido aos riscos
ocupacionais aos quais esses trabalhadores/alunos estão expostos. Esses imprevistos podem estar
relacionados a uma série de fatores predisponentes pelas peculiaridades das atividades realizadas na
assistência ao ser humano. Dentre esses casos se destacam, os fatores biológicos. Os ferimentos
com esses materiais são perigosos por conterem microrganismos como: bactérias, fungos, bacilos,
parasitas, protozoários e vírus. O sangue é o principal agente biológico, na transmissão de doenças,
em geral são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir
mais de 50 tipos de patógenos diferentes. Sendo que, os agentes infecciosos mais frequentemente
relatados são os vírus da HIV, HBV e HCV. Existem alguns tipos de exposição envolvendo material
biológico consideradas de risco, dentre eles: as exposições percutâneas, Exposições de mucosas,
exposição de pele não íntegra, arranhaduras e/ou mordeduras. Podem-se diminuir essas ocorrências
pela adoção de medidas de biossegurança, mudanças no comportamento e organização no ambiente
de trabalho, e desenvolvimento de estratégias e programas de capacitação profissional que
possibilitem aos profissionais de saúde desempenhar suas atividades com segurança e confiança.
Dentre as medidas de biossegurança utilizadas estão à utilização de equipamentos de proteção
individual e vacinação contra as principais doenças. Os acidentes com exposição a material biológico
devem ser tratados como casos de emergência médica. O objetivo deste trabalho é informar aos
profissionais da área da saúde o perigo que eles correm no seu dia-a-dia, tentando orientá-los como
podem se proteger e atuar nos momentos de acidentes para que possam ter uma jornada de trabalho
segura e não tenham sua saúde prejudicada.
Palavras-chave: Biossegurança, Saúde do trabalhador, Acidentes de trabalho.
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PAINEL ELETRÔNICO - 1º lugar
PROTOCOLO EMERGENCIAL EM CASOS DE REAÇÕES ALÉRGICAS NO CONSULTÓRIO
ODONTOLÓGICO
Rodrigo Araújo Santos; Cecília Costa Nascimento; Francisnei Santos Sousa Filho; Grazielle Marçal
Barbosa; João Rodrigues Macêdo Filho; Nathália Costa Nascimento; Raiane Lisboa Cayres; Ricardo
Lisboa Cayres; Maria Cecília Fonsêca Azoubel.
As reações alérgicas são uma resposta do sistema imune após uma experiência com um alérgeno,
podendo gerar uma anafilaxia, que é a resposta exacerbada a essa experiência anterior. Qualquer
indivíduo está sujeito a desenvolver tal hipersensibilidade, devido às várias substâncias e
formulações utilizadas diariamente na prática odontológica. Entre as diversas reações, a resposta
alérgica representa cerca de 1/3, sendo fator relevante de morbidade e mortalidade. As reações
alérgicas mais comuns são a antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, látex e anestésicos, sendo
esse último de grande relevância e que será abordado mais amplamente nesse trabalho. Agentes
anestésicos locais têm um risco de desenvolvimento de hipersensibilidade grave e, apesar de raras,
podem levar à morte. Existem quatro tipos de reações alérgicas e aquela gerada pelos anestésicos
enquadra-se no tipo I e tipo IV, podendo ser classificadas quanto à intensidade da resposta, que pode
ser localizada ou generalizada. Essa resposta pode causar um choque anafilático e ser letal, por isso
é de extrema importância que os profissionais saibam como atuar nesses casos, porém, os estudos
apontam um desconhecimento e despreparo em tais situações. Existe um protocolo emergencial em
casos de reações alérgicas, e o objetivo do trabalho é destacar a importância de seu conhecimento
teórico e prático desde a graduação até a vida profissional do Cirurgião-Dentista.
Palavras-chave: Protocolo, Reação alérgica, Odontologia.
PAINEL ELETRÔNICO - 2º lugar
TRATAMENTO DA COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL
Reinilton Gomes da Rocha Júnior; Cristóvão José Filho; Eugenizia Vieira de Oliveira Silva; Leane
Rosa Santos Silva; Lisane Barreto Cerqueira; Gueigue Oliveira de Almeida; Ricardo Nery; Jener
Gonçalves de Farias.
A exodontia de dentes posteriores superiores é a causa mais comum das comunicações buco-
sinusais. A proximidade anatômica entre essas raízes, a pneumatização do seio maxilar e
consequente deiscência do assoalho são aspectos que propiciam tais comunicações no trans-
operatório. Uma vez ocorrido tal acidente o tratamento deve sempre que possível ser efetuado de
imediato, evitando-se a infecção do seio e instalação de uma sinusite maxilar. O diagnostico é
realizado através de métodos clínicos e radiográficos, e para o tratamento é necessário o uso de
alguma técnica cirúrgica para seu fechamento. As técnicas para o tratamento dessas complicações
envolvem retalhos pediculados vestibulares e palatinos, osteotomia e bola gordurosa da bochecha.
Dentre as técnicas utilizadas, a bola gordurosa é o que apresenta maior índice de sucesso, menor
risco de infecção e desconforto ao paciente, sendo um método seguro e eficaz. O propósito deste
trabalho é relatar as várias formas de tratamento cirúrgico da comunicação buco-sinusal.
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Palavras-chave: Cirurgia Bucal, Exodontia, Seio maxilar.
PAINEL ELETRÔNICO - 3º lugar
ACIDENTES DE TRABALHO: EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
Naiana de Souza Almeida; Jakeline Santos Chaves; Soanny Evellyn Ribeiro; Edilene Ferreira Costa;
Cintia Cristina Matos Leal; Alana Tersia Conceição de Oliveira; Luciana Vita Machado Brito; Yasmin
Borges Clementino; Gimena Melo Santos.
Os discentes do curso de Odontologia estão potencialmente expostos aos acidentes com exposição
aos materiais biológicos. Isto ocorre principalmente pela essência do trabalho do cirurgião dentista,
que lida diariamente com a cavidade bucal, com a utilização de material perfuro-cortante, com a
inevitável proximidade entre o paciente, com instrumentos de alta e baixa rotação que favorecem a
formação de respingos, dentre outros fatores Os riscos à contaminação são, portanto, reais, e fazem
parte do cotidiano dos discentes dentro da clínica escola e nos estágios além muro. No entanto,
existem procedimentos que diminuem os riscos deste tipo de exposição, além de um conjunto de
medidas que devem ser tomadas após a contaminação. Esta pesquisa visa esclarecer quais os
acidentes mais comuns sofridos pelos graduandos do curso de odontologia, bem como determinar
quais os meios preventivos e as políticas adotadas após a exposição ao material biológico. A
pesquisa consistiu de uma revisão de literatura, na qual foram considerados artigos científicos de
relevância sobre o tema e consultados protocolos de biossegurança. Concluiu-se que os principais
acidentes sofridos pelos discentes envolviam materiais perfuro-cortantes de natureza restauradora e
aconteciam principalmente no momento da lavagem do instrumental e desarrumação do box de
atendimento.
Palavras-chave: Acidentes de trabalho, Exposição a agentes biológicos, Riscos ocupacionais,
Odontologia.
RESUMOS
PAINEL ELETRÔNICO
ACIDENTES DE TRABALHO: EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
Naiana de Souza Almeida; Jakeline Santos Chaves; Soanny Evellyn Ribeiro; Edilene Ferreira Costa;
Cintia Cristina Matos Leal; Alana Tersia Conceição de Oliveira; Luciana Vita Machado Brito; Yasmin
Borges Clementino; Gimena Melo Santos.
Os discentes do curso de Odontologia estão potencialmente expostos aos acidentes com exposição
aos materiais biológicos. Isto ocorre principalmente pela essência do trabalho do cirurgião dentista,
que lida diariamente com a cavidade bucal, com a utilização de material perfuro-cortante, com a
inevitável proximidade entre o paciente, com instrumentos de alta e baixa rotação que favorecem a
formação de respingos, dentre outros fatores Os riscos à contaminação são, portanto, reais, e fazem
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parte do cotidiano dos discentes dentro da clínica escola e nos estágios além muro. No entanto,
existem procedimentos que diminuem os riscos deste tipo de exposição, além de um conjunto de
medidas que devem ser tomadas após a contaminação. Esta pesquisa visa esclarecer quais os
acidentes mais comuns sofridos pelos graduandos do curso de odontologia, bem como determinar
quais os meios preventivos e as políticas adotadas após a exposição ao material biológico. A
pesquisa consistiu de uma revisão de literatura, na qual foram considerados artigos científicos de
relevância sobre o tema e consultados protocolos de biossegurança. Concluiu-se que os principais
acidentes sofridos pelos discentes envolviam materiais perfuro-cortantes de natureza restauradora e
aconteciam principalmente no momento da lavagem do instrumental e desarrumação do box de
atendimento.
Palavras-chave: Acidentes de trabalho, Exposição a agentes biológicos, Riscos ocupacionais,
Odontologia.
MUDANÇA DE COR IMEDIATA DE RESTAURAÇÕES ANTERIORES
Denise Figueredo de Souza; Denise Oliveira Rodrigues; Luma Moraes Xavier; Karolinne Kaila Palma;
Maria Gabriela Campos; Bethina Habib do Nascimento; Ingrid Thais de Souza Martins; Fabiana
Pazelli Cardillo Fernandez; Carolina Baptista Miranda.
A crescente valorização de um sorriso esteticamente agradável faz com que as pessoas busquem
cada vez mais alternativas de tratamento para modificar ou melhorar a aparência de seu sorriso. As
soluções estéticas vêm se tornando cada vez mais desafiadoras, tanto pelo aumento do nível de
exigência dos pacientes, quanto pela complexidade e número de materiais empregados nas técnicas
atualmente disponíveis. Muitas resinas compostas oferecem uma variedade de cores que, muitas
vezes, dificulta o trabalho do profissional. A mudança de cor imediata em restaurações anteriores
depende bastante das condições ideais de trabalho e do planejamento realizado. Para o
procedimento proposto é necessário que tenha conhecimento da técnica e também do material que
irá utilizar. Um correto conhecimento das técnicas e materiais restauradores é essencial para o
planejamento e execução de restaurações estéticas em dentes anteriores. Esse trabalho tem o
objetivo de esclarecer como acontece essa mudança de cor imediata em restaurações anteriores.
Será realizado um painel eletrônico com imagens e informações que será apresentado e devidamente
explicado.
Palavras-chave: Sorrisos, Cimentos de resina, Estética
DESLOCAMENTO DE CORPO ESTRANHO PARA O SEIO MAXILAR
Fernanda Rigaud Santos; Gabriele Rebeca Batista Cabral; Tainá de Jesus Pereira; Thaís Santos
Silva; Carla Eliane Lopes Vieira; Lisyanne Alcântara De Souza Dourado; Rildo Batista Freire; Suelhen
Santos Barbosa; Anderson da Silva Maciel.
Localizado na maxila, o seio maxilar é um achado anatômico bilateral, que está em contato próximo
com os processos alveolares superiores, apresenta uma cortical óssea fina e estreita, que pode ser
rompida caso seja exercido força mais intensa. Procedimentos de exodontias posteriores, podem
promover o rompimento dessa cortical, produzindo assim, uma comunicação entre a cavidade bucal e
o seio maxilar, comunicação essa denominada buco sinusal, a qual pode ser maior quando houver
pneumatização em direção aos processos alveolares. Exodontias posteriores superiores são práticas
frequentes na odontologia, e requerem uma manobra cirúrgica de extrema atenção, em virtude da
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possibilidade de comunicação existente entre os ápices radiculares dos dentes posteriores e o
assoalho do seio maxilar, a técnica cirúrgica deve ser apurada já que fragmentos radiculares, ou
instrumentais utilizados no procedimento podem ser impulsionados para o seio maxilar, dentre os
fatores que possibilitam esses deslocamentos, o posicionamento incorreto dos instrumentais, força
excessiva e mal aplicada, são fatores a serem considerados. O tratamento dessa complicação é
cirúrgico, e envolve a realização de acesso tipo Caldwell-Luc, que consiste na osteotomia da parede
anterior do seio maxilar, a fim de alcançar a região interna dessa cavidade e remover o corpo
estranho. É de extrema importância que o cirurgião dentista reconheça a importância da prudência
durante a realização de procedimento nessa região, e insira em suas práticas cotidianas o
diagnóstico radiográfico prévio a qualquer procedimento cirúrgico, bem como o planejamento e
execução cautelosa dos procedimentos, para que possa prevenir complicações. O presente trabalho
tem como objetivo apresentar os fatores anatômicos e etiológicos relacionados ao deslocamento de
corpos estranhos para o seio maxilar, bem como seu diagnóstico e tratamento.
Palavras-chave: Seio maxilar, Exodontia, Fatores de Risco.
PROTOCOLO EMERGENCIAL EM CASOS DE REAÇÕES ALÉRGICAS NO CONSULTÓRIO
ODONTOLÓGICO
Rodrigo Araújo Santos; Cecília Costa Nascimento; Francisnei Santos Sousa Filho; Grazielle Marçal
Barbosa; João Rodrigues Macêdo Filho; Nathália Costa Nascimento; Raiane Lisboa Cayres; Ricardo
Lisboa Cayres; Maria Cecília Fonsêca Azoubel.
As reações alérgicas são uma resposta do sistema imune após uma experiência com um alérgeno,
podendo gerar uma anafilaxia, que é a resposta exacerbada a essa experiência anterior. Qualquer
indivíduo está sujeito a desenvolver tal hipersensibilidade, devido às várias substâncias e
formulações utilizadas diariamente na prática odontológica. Entre as diversas reações, a resposta
alérgica representa cerca de 1/3, sendo fator relevante de morbidade e mortalidade. As reações
alérgicas mais comuns são a antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, látex e anestésicos, sendo
esse último de grande relevância e que será abordado mais amplamente nesse trabalho. Agentes
anestésicos locais têm um risco de desenvolvimento de hipersensibilidade grave e, apesar de raras,
podem levar à morte. Existem quatro tipos de reações alérgicas e aquela gerada pelos anestésicos
enquadra-se no tipo I e tipo IV, podendo ser classificadas quanto à intensidade da resposta, que pode
ser localizada ou generalizada. Essa resposta pode causar um choque anafilático e ser letal, por isso
é de extrema importância que os profissionais saibam como atuar nesses casos, porém, os estudos
apontam um desconhecimento e despreparo em tais situações. Existe um protocolo emergencial em
casos de reações alérgicas, e o objetivo do trabalho é destacar a importância de seu conhecimento
teórico e prático desde a graduação até a vida profissional do Cirurgião-Dentista.
Palavras-chave: Protocolo, Reação alérgica, Odontologia.
MEIOS DE PROTEÇÃO À RADIAÇÃO UTILIZADAS EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS
Elionay Sena Santos; Anny Caroline Reis Grimaldi; Amanda Bokor Ferreira Andrade Lima; Gabriela
Moreira de Araújo; João Henrique Reis Queiroz; Juliana Costa Oliveira Matos; Cinthia Coelho
Simões.
A radiografia Odontológica é um exame complementar de fundamental importância no auxílio do
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diagnóstico, no tratamento e na proservação dos casos clínicos. Estudos comprovam que qualquer
dose de radiação tem potencial de produzir danos, porém, os efeitos da dose de radiação dos
aparelhos de raio-X odontológicos são mínimos. Contudo, apesar do risco ser baixo, é importante
considerar que os efeitos deletérios da radiação X podem ser acumulativos. Os raios-X são capazes
de provocar alterações nos átomos que compõem a matéria, estas alterações quando ocorrem em
átomos que compõem moléculas importantes do organismo, como moléculas de água, DNA, RNA,
NAD, provocam efeitos genéticos e/ou somáticos importantes no organismo humano, que podem ser
transferidos para seus descendentes. O objetivo deste trabalho foi relatar os meios de proteção à
radiação-X, que devem ser utilizados no consultório odontológico para proteção do cirurgião-dentista,
da sua equipe de trabalho e do paciente. Para proteção do paciente a Vigilância Sanitária Brasileira
exige a presença de dispositivos e calibração adequada do aparelho de raio-X intrabucal; utilização
de colete de chumbo; protetor de tireoide e recomenda a utilização de filmes ultra-rápidos e
posicionadores radiográficos. Já para proteção do cirurgião-dentista e sua equipe de trabalho,
existem normas de conduta dos profissionais durante a execução das radiografias, como: não
segurar o filme radiográfico para o paciente, não segurar o cabeçote, não se posicionar a frente do
feixe de raio-X, etc. Assim, cabe ao cirurgião-dentista cumprir as normas de proteção a radiação-X no
consultório odontológico, zelando pela segurança e saúde do paciente e sua equipe de trabalho.
Palavras-chave: Radiografia, Meios de proteção, Odontologia.
PREVENÇÃO E CONDUTA DIANTE DA INGESTÃO ACIDENTAL DE FRAGMENTOS DOS
APARELHOS ORTODÔNTICOS
Antônio Mauricio Carneiro; Luelhen Santos Barbosa; Brisa de Santana Costa; Boanerges Souza
Barreto; Edmasandra Simone Torres da Costa; Marice Almeida Pereira; Robson César Barreto
Moreira Filho; Vitória Freire Lima Cruz; Layene Figueiredo Almeida.
O tratamento ortodôntico é um procedimento odontológico complexo, que envolve diagnóstico e
planejamento, requerendo conhecimento e experiência por parte do profissional. A etapa de
instalação e ativação dos aparelhos exige técnica e precisão, sendo naturalmente difícil pelo fato de
se trabalhar com acessórios diminutos, com a presença de saliva, língua e, em muitos casos, com
pacientes tensos e ansiosos. Na adaptação do aparelho ortodôntico, o cuidado de deixar o paciente
deitado de costas para ajudar no acesso à cavidade bucal melhora o conforto clínico, mas há um
risco aumentado de objetos entrarem na orofaringe. Por isso, o cuidado ao manipular peças
acessórias ou constituintes dos aparelhos na cavidade oral deve ser redobrado. A ingestão e a
aspiração de componentes dos aparelhos ortodônticos são relatadas na literatura e apesar de a
maioria não levar a consequências preocupantes, alguns casos podem evoluir para situações de
maior risco. Os acidentes mais comuns são a deglutição de acessórios encaixados em aparelhos
fixos e de partes constituintes de aparelhos fixos e removíveis, e a maioria deles acontece fora do
consultório odontológico. A aspiração de componentes durante o atendimento ortodôntico é mais
rara, no entanto, o profissional deve tomar todos os cuidados para evitar este tipo de situação, como
utilizar fio dental amarrado às peças acessórias no momento da instalação. Quando o acidente não
puder ser evitado, o profissional deve saber atuar de maneira correta, encaminhando este paciente
imediatamente para uma equipe médica que irá atuar na localização da peça, escolhendo a melhor
conduta para cada situação. Realizar o trabalho com atenção e tomando todos os cuidados, é a
melhor forma de evitar este tipo de intercorrência na clínica ortodôntica. Devido à importância do
tema, o objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de atitudes preventivas e procedimentos
necessários diante de casos de deglutição e aspiração de componentes dos aparelhos.
Palavras-chave: Ortodontia, Deglutição, Prevenção de acidentes.
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COMO SE RESGUARDAR JUDICIALMENTE FRENTE A UM CASO DE ACIDENTE COM
COMPLICAÇÃO
Paulo Lobo Tsai; Virna Suellen da Silva Menezes; Divaney Araujo Silva; Liz Magalhães Brito.
A relação entre paciente e os Cirurgiões-Dentistas (CDs) é de consumo, em que o tratamento
odontológico é o serviço prestado e o paciente é o consumidor. O número de processos contra CDs
aumentou devido ao maior acesso a informações e a consciência dos direitos do paciente. É
necessário se prevenir para evitar processos, mesmo em casos de acidentes odontológicos.
Acidentes são eventos imprevisíveis diferentes dos erros odontológicos, que podem ser previstos e
evitáveis. Com conhecimento técnico e científico se estabelece: um diagnóstico correto, um bom
planejamento prévio e uma execução dentro das normas preconizadas que são essenciais na
prevenção dos acidentes. Desta forma são minimizadas ocorrências como imperícia, imprudência ou
negligência por parte do CD. Manter uma documentação odontológica completa e atualizada é dever
do CD. O Prontuário composto pela ficha clínica, anamnese, plano de tratamento, exames
complementares, opções de tratamento, a escolha, formas de pagamento e assinatura do paciente;
além dos documentos complementares como os atestados, receitas, orientações clínicas, TCLE e
demais autorizações constituem o respaldo jurídico do CD diante de um processo judicial. É
fundamental estabelecer com o paciente uma relação de confiança durante o tratamento, informar as
etapas e ser transparente nas suas ações. Ocorrendo um acidente imprevisível, o paciente deve ser
informado imediatamente sobre as causas, consequências, tratamento e possíveis sequelas advindas
do ato odontológico. O CD custeará todo o tratamento necessário para reestabelecer á condição de
normalidade anterior ao acidente. Caracterizando seu dever de cuidado, honestidade e boa fé. Os
Cirurgiões-Dentistas clínicos estão sujeitos a eventos indesejáveis e inesperados. É de suma
importância a boa qualificação profissional, aliada a consciência sobre a importância da
documentação odontológica bem elaborada, além de uma adequada relação interpessoal com seu
paciente para se resguardar judicialmente frente a um acidente.
Palavras–Chave: Prevenção de Acidentes; Resultado do Tratamento; Dano ao Paciente
REPAROS EM PRÓTESE TOTAL
Iulle Ticiane Dorea Oliveira; José Antônio Souza Naccache; Cristiane de Ângelis Lopes Paranhos;
Daiane Brizack da Silva Macedo; Edger Bitencourt da Silva; Bianca Lohanni Barreto Queiros; Lais
Cancio Hayne; Vanessa Prazeres Pereira Macedo; Leonardo Freitas da Silveira.
Devido ao quadro epidemiológico relacionado às perdas dentárias no Brasil, é comum nos
depararmos com adultos e idosos utilizando próteses dentárias fixas ou removíveis, como resultado
de doenças ou agravos bucais que culminaram com a perda dentária. Em uma prótese total, os
acidentes mais frequentes são: fratura dos dentes, fratura da base da prótese e o deslocamento
completo do dente da base da prótese. As fraturas de próteses dentárias, quando impossibilitam ou
limitam a possibilidade da peça protética cumprir seus objetivos, são entendidas como Eventos
Agudos, principalmente por envolverem comprometimento grave da estética e da função oral. No
caso de acidentes, o reparo e a substituição geralmente são suficientes. Entretanto, se a fratura
ocorreu devido a causas estruturais ou se já é reincidente, então alguma modificação deverá ser feita
no desenho da prótese. A fratura da base de próteses totais é uma ocorrência frequente após anos
de uso. A falta de destreza manual ou até mesmo o desconhecimento por parte dos usuários contribui
para a maior assiduidade deste tipo de complicação. A indicação do conserto depende do bom senso
do profissional, que deve, primeiramente, observar as condições da prótese. As principais causas da
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fratura relacionadas à prótese são bases muito finas, problemas na polimerização, adaptação
inadequada da base, defeito no alinhamento dental e dentes naturais antagonistas. Já as causas
relacionadas ao paciente incluem apertamento dentário e acidentes decorrentes de tosse, espirro e
queda. Diante do problema, o conserto é uma alternativa imediata e eficiente, que proporcionará
conforto ao paciente enquanto a confecção de uma nova prótese é um procedimento demorado e
oneroso. E, geralmente, a perda de dentes ocorre por fratura total ou parcial do elemento dentário,
ocasionada acidentalmente por trauma ou por deslocamento completo do dente da base da prótese,
devido à inadequação na técnica de prensagem da prótese.
Palavras-chave: Prótese Total, Reparação em Dentadura, Reembasamento de Dentadura.
COMPLICAÇÕES PÓS-EXODONTIAS
Felipe Varjão Sales; Nathália Costa dos Santos; Mariana Rocha de Assis Santos; Ludmilla Pellegrini
Santana; Aline Silva Martins Mendes; Ângela Silva Martins Mendes; Larissa Lucca Barbosa; Paulo
Roberto Fagundes Pacheco; Deyla Duarte Carneiro Vilela.
A exodontia é o procedimento odontológico que consta da remoção cirúrgica do dente do seu alvéolo
correspondente e apresenta-se com indicação por diversos fatores desde doença periodontal
avançada a traumas alvéolo dentários. Assim como em outros procedimentos cirúrgicos, certas
complicações pós-operatórias podem estar associadas, as quais geram dor, desconforto e que
podem por em risco o estado de saúde geral do paciente, interferindo no equilíbrio de todo o sistema
estomatognático. Faz-se necessário, portanto, a tomada de medidas de intervenção imediatas pelo
profissional, medidas estas que podem ter resultados favoráveis, a curto prazo, na regressão dos
sinais clínicos da inflamação aguda, principalmente a dor e a perda de função, possibilitando
restauração das funções estomatognáticas. O presente trabalho tem por objetivo abordar alguns dos
exemplos mais frequentes, na clínica odontológica, das complicações pós-operatórias como trismo,
alveolite e hemorragia, visando principalmente os seus fatores etiológicos, as principais
características clínicas de sinais e sintomas, que cursam na inflamação aguda, e os meios de
tratamento de cada uma destas complicações.
Palavras-chave: Complicações pós-operatórias, Trismo, Hemorragia.
TRATAMENTO DA COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL
Reinilton Gomes da Rocha Júnior; Cristóvão José Filho; Eugenizia Vieira de Oliveira Silva; Leane
Rosa Santos Silva; Lisane Barreto Cerqueira; Gueigue Oliveira de Almeida; Ricardo Nery; Jener
Gonçalves de Farias.
A exodontia de dentes posteriores superiores é a causa mais comum das comunicações buco-
sinusais. A proximidade anatômica entre essas raízes, a pneumatização do seio maxilar e
consequente descência do assoalho são aspectos que propiciam tais comunicações no trans-
operatório. Uma vez ocorrido tal acidente o tratamento deve sempre que possível ser efetuado de
imediato, evitando-se a infecção do seio e instalação de uma sinusite maxilar. O diagnostico é
realizado através de métodos clínicos e radiográficos, e para o tratamento é necessário o uso de
alguma técnica cirúrgica para seu fechamento. As técnicas para o tratamento dessas complicações
envolvem retalhos pediculados vestibulares e palatinos, osteotomia e bola gordurosa da bochecha.
Dentre as técnicas utilizadas, a bola gordurosa é o que apresenta maior índice de sucesso, menor
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risco de infecção e desconforto ao paciente, sendo um método seguro e eficaz. O propósito deste
trabalho é relatar as várias formas de tratamento cirúrgico da comunicação buco-sinusal.
Palavras-chave: Cirurgia Bucal, Exodontia, Seio maxilar.
TRANSTORNO CONVULSIVO DURANTE O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
Matheus De Souza Rocha; Antonio Carlos dos Santos Junior; Jamille Jesus Brito; Lucas Oliveira
Costa Trindade; Luiza Calasans Costa e Silva; Malu dos Reis Garcia da Silva; Raíssa Rotondano
Lordello; Norma Lúcia Luz Sampaio.
Embora não sejam comuns, as situações de emergência médica podem ocorrer na prática
odontológica de modo imprevisível, sem obedecer as regras ou padrões definidos. O Transtorno
Convulsivo é caracterizado por um estado de hiperatividade dos neurônios e circuitos cerebrais,
capaz de gerar descargas elétricas sincrônicas anormais, podendo manifestar-se de formas diversas.
Dentre as causas mais frequentes estão febre alta, doenças, traumatismo craniano, abstinência,
distúrbios metabólicos e hipóxia. O tratamento é feito através do uso de droga antiepilética cuja
escolha é de acordo com o tipo de crise, a eficácia e os efeitos colaterais, e deve, sempre que
possível, ser utilizado em monoterapia, embora em muitos casos ocorra a necessidade de associação
de drogas. A prevenção é o melhor cuidado nas situações de emergência, mas o Cirurgião-Dentista
precisa se preparar. Avaliar antes através da anamnese do paciente o que pode desencadear a crise,
observar período da primeira e da última crise, medicamentos de uso contínuo e, se ele pode sofrer
crise durante o tratamento. Como prevenção, os pacientes devem estar bem descansados e evitar
ingestão de bebida alcoólica antes do atendimento, as orientações gerais recomenda-se não
suspensão das medicações, respeitar os horários dos medicamentos, bem como respeitar
quantitativamente o seu uso; dormir o suficiente e regularmente, não ficar em jejum, entre outros.
Caso todo o protocolo preventivo não seja suficiente e a crise convulsiva aconteça, o profissional
deve tranquilizar os familiares; afrouxar as roupas do paciente; posicionar a cabeça de lado para
evitar aspiração da saliva; proteger a cabeça, evitar choques; afastar móveis e objetos cortantes e
nunca interromper uma crise. O paciente posteriormente precisa ficar em repouso após a crise
cessar. A atuação profissional é o diferencial diante das adversidades, por isso, o cirurgião-dentista
precisa estar apto à resolução e/ou orientação aos transtornos que podem ser acometidos durante
um atendimento.
Palavras-chave: Emergência, Convulsões, Precaução.
COMPLICAÇÕES E CUIDADOS NO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES IDOSOS
COM OSTEOPOROSE
Felipe Augustos Santana; Rafael Brito Lopes; Pedro Venício Silva da Mata; Michele Almeida da Silva
dos Reis; Laina Naiara da Silva; Tainá Santos Dunningham; Sandra Maria Ferraz Mello.
A osteoporose é uma doença metabólica, crônica e progressiva, causada pela redução na produção
dos hormônios progesterona e estrogênio. Essa doença sistêmica modifica a integridade estrutural do
osso, podendo manifestar-se no sistema maxilomandibular, alterando o tecido ósseo cortical e
trabecular, resultando em reabsorção óssea no rebordo alveolar e na redução óssea alveolar,
favorecendo a possibilidade de fraturas óssea sem que haja motivo local para causá-la, além de
doença periodontal. O planejamento do tratamento odontológico do paciente idoso com osteoporose
deve ter uma abordagem multidisciplinar com ênfase na prevenção primária ou secundária de fraturas
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e na efetivação de condutas clínicas que contemplem exames imaginológicos, permitindo identificar a
patologia e evitar possíveis agravos. É necessário orientar o paciente idoso a corrigir hábitos
deletérios (uso excessivo de álcool, drogas, sedentarismo), propiciando melhor qualidade de vida,
considerando os aspectos biopsicossociais. O objetivo deste trabalho é revisar e atualizar
informações sobre as associações entre osteoporose e as complicações orais que advém dessa
patologia e os cuidados necessários para a prevenção de danos no decorrer do tratamento
odontológico do paciente idoso.
Palavras-chave: Osteoporose, Reabsorção óssea, Doença periodontal.
ACIDENTES PERFURO-CORTANTES DURANTE PROCEDIMENTO DE RASPAGEM E
ALISAMENTO RADICULAR
Humberto Dias de Souza Filho; Maiana Bispo Machado; Isis Selly Neves de Farias; Ana Luisa Fretta
Naspolini; Jordi Franclin Alves da Silva; Fernanda Ingrid Alves de Azevedo; Victoria Bacelar; Patricia
Alves Mascarenhas.
Os profissionais de Odontologia são rotineiramente expostos a uma diversidade de microrganismos,
devido ao contato com sangue e secreções de pacientes possivelmente contaminados. A raspagem e
alisamento radicular é o procedimento clínico com maior incidência de acidentes perfuro-cortantes e
se deve às características do instrumental e principalmente pelas falhas técnicas cometidas pelos
profissionais que não seguem rigorosamente o protocolo clinico para o atendimento. Os principais
instrumentais que estão envolvidos nos casos de acidentes são a sonda periodontal, curetas e
agulhas para anestesia, principalmente por suas características físicas. A conscientização desses
riscos durante o atendimento e uma mudança na postura deve ocorrer no consultório. Ações simples
como lavagem de mãos e utilização dos equipamentos de proteção individual e coletiva são
primordiais para diminuir os riscos no ambiente odontológico. Diante disto, esse trabalho de revisão
de literatura objetivou discutir a importância da utilização dos métodos de biossegurança pelos
profissionais de odontologia.
Palavras-chave: Acidentes, Prevenção, Biossegurança.
FRATURAS DE CERÂMICAS ODONTOLÓGICAS
Maria Elisa Magalhães Dourado; Diego José Machado Rodrigues; Pêtra da Paz Vieira; Joicidalva
Dias Dos Santos Ribeiro; Rafael Pitanga Das Virgens; Audicleia Dourado Satos; Janderson da Penha
Belo; Liane Pessoa Sandes Bergaria.
A cerâmica odontológica também nomeada como porcelana dental é conhecida por ser um material
de aparência cada vez mais próxima da realidade dental, é caracterizada pela natureza refratária,
dureza, biocompatibilidade e transmissão de luz. Com a evolução das cerâmicas, tem-se obtido
restaurações mais satisfatórias, estéticas, capazes de reproduzir a translucidez, cor e textura dos
dentes naturais. Hoje, existem vários sistemas de cerâmicas que são reforçadas pela adição de
algum componente, sendo que os mais utilizados são a leucita, a alúmina, o dissilicato de lítio e a
zircônia, com finalidade de proporcionar maior resistência, já que um número alto de insucessos, está
relacionado com as fraturas desses materiais. Além da resistência do material, outros fatores estão
relacionados com as fraturas das cerâmicas odontológicas como: tipo de oclusão do paciente, forças
mastigatórias, hábitos parafuncionais, preparo inadequado do dente por parte do profissional e a
confecção incorreta da peça protética pelo laboratório. Sendo assim, é de responsabilidade do
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profissional selecionar bem os casos e executar a técnica de prepare de forma correta, além de
trabalhar com um laboratório de prótese responsável. O objetivo desse trabalho é apresentar as
diversas causas das fraturas das cerâmicas odontológicas e as responsabilidades do profissional e
do técnico de laboratório odontológico para o sucesso do tratamento com esses materiais.
Palavras-Chave: Transtorno Noturno de Ranger de Dentes, Restaurações Metalocerâmicas, Disfagia
CONSEQUÊNCIAS NA AUSÊNCIA DE PONTO DE CONTATO EM RESTAURAÇÕES
INTERPROXIMAIS
Filipe Antonio Araujo de Queiroz; Rodrigo Barreto Lopes; Beatriz Batista Menezes; Jandir Yves
Miguelino Almeida; Bartyra Almeida Nery; Camem de Andrade Vilas Boas Motta.
Os pontos de contato proximais são de fundamental importância para a saúde do periodonto de uma
forma geral. O contato fornecido entre cada unidade dentária serve de suporte para a papila
interdental como também protege a área de col de traumas. Contatos inadequados podem resultar
em acúmulos de placa, cáries interdentais e consequentemente agravos de impactos de alimentos
que causam injurias nos tecidos interdentais. Isso demonstra o quanto é importante que o profissional
atente para a restauração correta do contato interproximal devolvendo ou estabelecendo
características anatômicas apropriadas durante um procedimento restaurador. Alguns fatores devem
ser considerados durante o procedimento restaurador do contato interproximal, a saber: unidades
dentárias, posição das unidades, contornos anatômicos, distância da crista óssea e localização
gengival. O objetivo deste trabalho é salientar a importância dos pontos de contatos interproximais
nos procedimentos restauradores dentários. Justificando a importância do ponto de contato
Interproximal para a saúde do periodonto assim como na estética do sorriso. A metodologia utilizada
para esse trabalho será realizada através de pesquisas bibliográficas em artigos publicados em
revistas nacionais e internacionais e livros publicados nos últimos 5 anos. Tendo como a conclusão
de que em procedimentos restauradores a correta reconstrução do ponto de contato, devolvendo ou
restabelecendo as características anatômicas corretas, dão ao paciente além de saúde e estética,
segurança para mastigação e fonação.
Palavras-chave: Restauração dentária permanente, Resinas compostas, Periodonto.
RISCO DE REMOÇÃO ACIDENTAL DO GERME DENTAL DURANTE EXODONTIA DE DENTE
DECÍDUO
Mádilla Pires Morais; Shenia Leal de Miranda; Rayssa de Souza Borges; Jovanna Fernandes
Nazário; Tamizia Lopes dos Santos; Mariana Vaz Lemos de Freitas; Susana Paim dos Santos.
Os acidentes e complicações podem ocorrer durante a remoção cirúrgica de dentes decíduos. A
remoção acidental do germe do dente permanente é uma dessas complicações, e um dos fatores é a
posição anatômica das raízes desses dentes em íntimo contato com o sucessor permanente. Para
minimizar o risco dessa ocorrência, exames clínico e radiográfico criteriosos são imprescindíveis,
para um adequado planejamento cirúrgico do caso. Mas, frente a essa ocorrência, é necessário
reposicionar o germe do dente envolvido de forma correta e tomar medidas que permitam obter a sua
imobilização, como a sutura dos tecidos e, quando possível, colocar sobre o alvéolo uma proteção
feita com resina acrílica. Após o reimplante, deve-se realizar proservação clinica e radiográfica, e é
importante a adoção de terapêutica medicamentosa adequada. Um dos fatores que auxiliam no
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prognóstico mais favorável é o atendimento imediato. Na presença de reações inflamatórias
exacerbadas, que podem ou não ser sépticas, deve-se considerar a hipótese de insucesso, e torna-
se impositiva a remoção cirúrgica do germe dentário reimplantado. O presente trabalho objetiva
realizar uma revisão de literatura acerca de como evitar tal complicação cirúrgica, bem como, a
conduta profissional diante desse quadro.
Palavras-chave: Reimplante dentário, traumatismos dentários, germe de dente.
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES EM PACIENTES DIABÉTICOS
Lahise Dias Nery; Marília Cunha Maciel; Raphaela Andrade de Castro Ribeiro; Amábile Brandão
Miranda Alves; Maiana Coelho Cardoso Santos; Fábio da Silva Barbosa; Mateus Braga Abreu; Luís
Fernando Gama Bezerra; Adriano Monteiro d‘ Almeida Monteiro.
O Diabetes Melitus é um distúrbio metabólico complexo caracterizado pela hiperglicemia, que
apresenta seis complicações clássicas: Macroangiopatia, microangiopatia, retinopatia, neuropatia,
nefropatia e doença periodontal. Talvez, as alterações mais notáveis nesses pacientes não
controlados seja a redução nos mecanismos de defesa, a susceptibilidade aumentada à infecções e
má cicatrização de feridas. As características da doença podem, também, se apresentar na cavidade
bucal com ressecamento e fissura da mucosa, queilite, ardência da boca e língua, fluxo salivar
diminuído, inflamação gengival grave, resposta inadequada à terapia periodontal e maior incidência,
prevalência e severidade da doença periodontal; consequência direta das alterações macro e
microvasculares. Deve-se chamar atenção para o perigo do choque hipoglicêmico para o paciente. A
drástica diminuição da glicemia pode levar a morte do paciente. Portanto, o conhecimento prévio do
cirurgião dentista em relação às peculiaridades do atendimento ao indivíduo diabético é essencial
para o sucesso do tratamento odontológico e redução dos riscos e complicações.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus, Alterações orais, Doença periodontal.
MESA DEMONSTRATIVA
COMPLICAÇÕES BUCAIS DA QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA
Nathália Carvalho Silva; Tayanna Carneiro da Silva; Fernanda Lima da Cruz; Paula Ferreira Novaes;
Tamile Lopes Prado; Jaqueline Costa Sousa; Fábio Henrique Brito da Costa; Anna Caroline Lima de
Souza; Juliana Andrade Cardoso.
A radioterapia e a quimioterapia são métodos terapêuticos, principais ou coadjuvantes, largamente
empregados como tratamentos eficazes em pacientes portadores de neoplasias malignas em região
de cabeça e pescoço. No entanto, essas terapias são capazes de provocar toxicidades significativas
agudas e tardias às estruturas orais e tecidos adjacentes. Este trabalho objetiva descrever as
complicações bucais agudas e crônicas da radio e quimioterapia em cabeça e pescoço, evidenciando
a maneira com que o cirurgião-dentista pode abordá-las. Entre as complicações mais importantes
estão a mucosite e as infecções oportunistas (cárie de radiação, doença periodontal, candidíase e
herpes simples). A avaliação prévia da condição bucal e o acompanhamento pelo cirurgião-dentista
durante o tratamento podem prevenir e reduzir os danos causados aos tecidos bucais. O trabalho
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será apresentado em forma de mesa demonstrativa, com recursos autoexplicativos, didáticos,
ilustrativos e expositivos, com intuito de reproduzir as complicações orais dos pacientes decorrentes
do tratamento oncológico em região de cabeça e pescoço. Como ferramenta serão utilizados macro
modelos evidenciando as complicações provenientes do tratamento antineoplásico, o tratamento
indicado, prognóstico e sequelas, enfatizando a importância do cirurgião-dentista no tratamento
desses pacientes. Conclui-se que a prevenção ainda é a melhor conduta, no que diz respeito às
sequelas secundárias ao tratamento oncológico, portanto, a inserção do cirurgião-dentista na equipe
oncológica é de fundamental importância, pois a este cabe preparar o paciente para o tratamento
antineoplásico, bem como, acompanhá-lo durante a terapia, proporcionando melhores condições de
higiene bucal e qualidade de vida.
Palavras-chave: Câncer, Antineoplásico, Odontologia
EFEITOS ADVERSOS DOS AGENTES CLAREADORES NO CLAREAMENTO DENTAL
Milena Deprá; Kayala Onawale Correia Alves; Kathleen Santos Pereira; Marjorie Clayne Leal
Santiago; Rebeca Carvalho Azevedo; Isadora Maciel Rocha Oliveira; Emanuella Pereira Gama; João
Pedro Mota Reis de Oliveira; Cristal Fernandez.
O uso contínuo dos agentes clareadores podem trazer consequências graves para os dentes, tais
como danos pulpares irreversíveis ou até mesmo necrose da polpa. Serão demonstrados os
principais agentes clareadores, como o Peróxido de Hidrogênio e Peróxido de Carbamida, utilizados
em moldeiras pelo próprio indivíduo (clareamento caseiro) e no consultório (realizado pelo
profissional). Todavia, a toxicidade dos procedimentos clareadores está associada a diferentes
fatores: A concentração de peróxido de hidrogênio nos agentes clareadores e ao tempo de contato do
gel com a superfície do dente. O clareamento de consultório utiliza altas concentrações de peróxido
de hidrogênio (30-38%), o que pode promover alterações significativas e profundas nas estruturas
dentárias. Quanto mais concentrada a solução clareadora e quanto maior o tempo de uso, maiores
são os riscos de efeitos colaterais como sensibilidade dolorosa, irritação gengival, prejuízo ao esmalte
do dente. É importante deixar claro que a intenção deste trabalho não é desaconselhar o
procedimento clareador, mas destacar que é preciso cuidado no tratamento clareador, pois o mesmo
exige rigor técnico e envolve riscos para o paciente. Entretanto, uma vez bem indicado e executado,
mediante acompanhamento profissional, o tratamento clareador é considerado seguro. O objetivo
deste trabalho é demonstrar os possíveis efeitos adversos do clareamento dental.
Palavras-chave: Clareamento dental, Toxicidade, Agentes clareadores.
EXPOSIÇÃO PULPAR ACIDENTAL: COMO PROCEDER?
Camila Couto de Lucena de Araújo; Diego Leal Pinheiro; Fabrício Abdon Razoni; Welder Barbosa da
Cruz; Thaise Leite Moura; Camila Conceição Silva; Felipe Augusto Costa Ribeiro; Rodrigo Martins
Nogueira Costa; Iris Durães.
A ideia de proteção e manutenção da vitalidade pulpar não é recente e, dentro desse contexto, a
capacidade do profissional para gerir a saúde do tecido pulpar remanescente durante o procedimento
é de fundamental importância. Além de um diagnóstico preciso, outros fatores interferem na
reparação da polpa. Idade do dente, condição periodontal, estágio de formação da raiz, tamanho da
exposição pulpar, natureza da exposição (traumática, mecânica ou lesão de cárie) e contaminação
microbiológica do local são determinantes para o sucesso do capeamento pulpar. A proteção pulpar
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direta, então, é um procedimento em que a polpa exposta é coberta com um material de proteção,
minimizando lesões adicionais e permitindo que o tecido exposto se cure. Indicado quando a polpa é
acidentalmente exposta, durante a preparação da cavidade ou por trauma, esse tratamento deve ser
feito imediatamente, ou até, no máximo, 24h após o ocorrido. Os produtos à base de hidróxido de
cálcio são os agentes capeadores mais utilizados nas cavidades com exposição pulpar,
principalmente pela sua eficácia comprovada na estimulação na formação de dentina reparadora e
ação antibacteriana, porém o uso de cimento a base de silicato de cálcio também tem apresentado
resultados satisfatórios na terapêutica pulpar, induzindo dentinogênese e diferenciação de células
pulpares humanas. Diante disso, este trabalho objetiva apresentar e discutir, através de uma mesa
demonstrativa, as condutas terapêuticas e os materiais de proteção mais comumente utilizados em
caso de exposição pulpar acidental.
Palavras-chave: Proteção pulpar direta, Materiais dentários, Exposição da polpa dentária.
ACIDENTE DE TRABALHO: EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS
Rebeca Viana Santana Esquivel; Patricia Victoria Souza de Barros Monteiro; Enai Amile Souza
Fonseca; Bruno de Melo Machado; Matheus do Couto Cerqueira; Paloma de Jesus Gomes; Karen
Souza Leal; Osvaldo de Jesus Santana Filho; Joel Carlos Santos de Almeida.
Os acidentes de trabalho com materiais biológicos ou instrumentos perfuro-cortantes apresentam alta
incidência entre os profissionais de saúde e os alunos que estão em treinamento, devido aos riscos
ocupacionais aos quais esses trabalhadores/alunos estão expostos. Esses imprevistos podem estar
relacionados a uma série de fatores predisponentes pelas peculiaridades das atividades realizadas na
assistência ao ser humano. Dentre esses casos se destacam, os fatores biológicos. Os ferimentos
com esses materiais são perigosos por conterem microrganismos como: bactérias, fungos, bacilos,
parasitas, protozoários e vírus. O sangue é o principal agente biológico, na transmissão de doenças,
em geral são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir
mais de 50 tipos de patógenos diferentes. Sendo que, os agentes infecciosos mais frequentemente
relatados são os vírus da HIV, HBV e HCV. Existem alguns tipos de exposição envolvendo material
biológico consideradas de risco, dentre eles: as exposições percutâneas, Exposições de mucosas,
exposição de pele não íntegra, arranhaduras e/ou mordeduras. Podem-se diminuir essas ocorrências
pela adoção de medidas de biossegurança, mudanças no comportamento e organização no ambiente
de trabalho, e desenvolvimento de estratégias e programas de capacitação profissional que
possibilitem aos profissionais de saúde desempenhar suas atividades com segurança e confiança.
Dentre as medidas de biossegurança utilizadas estão à utilização de equipamentos de proteção
individual e vacinação contra as principais doenças. Os acidentes com exposição a material biológico
devem ser tratados como casos de emergência médica. O objetivo deste trabalho é informar aos
profissionais da área da saúde o perigo que eles correm no seu dia-a-dia, tentando orientá-los como
podem se proteger e atuar nos momentos de acidentes para que possam ter uma jornada de trabalho
segura e não tenham sua saúde prejudicada.
Palavras-chave: Biossegurança, Saúde do trabalhador, Acidentes de trabalho.
COMPLICAÇÕES BUCAIS COM O USO DO HIPOCLORITO DE SÓDIO NO TRATAMENTO
ENDODÕNTICO
Ivana Queiroz; Maita Buranelli; Janaina Guimarães; Caroline Brito; Tamires Pinto; Caroline
Marambaia; Genivaldo Leal Neto; Susana Carla Pires Sampaio de Oliveira.
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A concentração de 1% do Hipoclorito de Sódio, se usada abundantemente, promove o poder de
dissolução de tecidos e o efeito antimicrobiano. As concentrações mais altas de Hipoclorito de Sódio
afetam os tecidos vivos e não aumentam a eliminação de bactérias durante o tratamento
endodôntico. O hipoclorito de sódio não umedece bem a dentina; assim, os canais estreitos e as
ramificações do canal principal são precariamente irrigados. A complicação mais comum é a injeção
acidental nos tecidos Periapicais. O acidente comum é a perfuração da câmara pulpar, canal
radicular, ou raiz com ápice aberto no momento da abertura do preparo biomecânico, uma perfuração
que pode passar despercebida e causando complicações. Resultando em dor aguda e intensa,
sangramento nos tecidos periapicais e edema extenso. O tratamento imediato é a irrigação com soro,
para diluir o Hipoclorito de Sódio. Deve-se lembrar de que o monitoramento dos pacientes é
imprescindível. Este trabalho, objetiva apresentar a etiologia dessas lesões, decorrente ao uso do
inadequado do hipoclorito de Sódio, possibilitando um diagnóstico clínico diferencial, a elaboração de
medidas preventivas à manifestação de novas lesões.
Palavras-chave: Tecidos, Edema, Hipoclorito de Sódio.
INGESTÃO ACIDENTAL DE COMPONENTES DO IMPLANTE
Sandra Crisostomo de Oliveira; Ana Carolina Fraga Fernandes; Anete Aparecida Ferreira Rodrigues;
Vanessa Lima Araújo; Gustavo Pinheiro de Freitas.
Um dos maiores perigos associados à prática odontológica inclui a possibilidade de aspiração ou
deglutição de corpos estranhos, que pode ser evitada quando o profissional adota condutas
preventivas. A ingestão dos componentes protéticos pode não ter consequências e resolver-se
espontaneamente, a deglutição é quase sempre assintomática e sem sequelas podendo ser resolvida
por meio da expulsão natural, após passar pelo intestino, mas a aspiração constitui um caso clínico
grave que necessita de medidas imediatas. Na implantodontia sua prática diária envolve o manuseio
de pequenas ferramentas, entre elas as chaves desenvolvidas pelos fabricantes, por estar em contato
direto com saliva e sangue estes dispositivos podem escorregar dos dedos do cirurgião-dentista e
consequentemente ocorrer a ingestão acidental pelo paciente.
O objetivo desse trabalho é ressaltar a conduta clínica, ética-legal, fatores de risco e aspectos
preventivos, sendo necessário ter o conhecimento para prevenir possíveis complicações de natureza
clínica e legal, preservando a saúde, bem-estar e integridade do paciente.
Palavras-chave: Implantodontia, Implante dentário, Cirurgião-Dentista.
TRAUMATISMO DENTOALVEOLAR NA DENTIÇÃO DECÍDUA E SUAS COMPLICAÇÕES
Lívia Figueiredo de Souza Caetano; Marise Martins dos Santos; Bruna Oliveira Orge; Lucas Vinícius
Nascimento de Almeida; Layla Matos da Silva Reis; Leticia Correia Nobre Mota; Luisa Alkmim Cunha;
Mariana Ferreira Leite.
O trauma dentoalveolar ocorre por toda a vida, mas é no período da infância que observamos
prevalência desses traumas. É frequente a prevalência de subluxação, intrusão e concussão devido à
elasticidade das fibras colágenas. Os traumas dentoalveolares correspondem a traumas em tecido
duro e mole tornando, portanto o diagnóstico preciso fundamental no prognóstico do tratamento, uma
vez que o tempo se torna um dos fatores que influencia nas opções de tratamento. Durante a
dentição decídua, esses impactos externos afetam, na maioria das vezes, os germes dentários
permanentes e até estruturas vitais da cabeça e pescoço. Portanto, nesses casos, é necessário fazer
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uma criteriosa anamnese, exame radiográfico e exame clínico intra e extra oral, para um correto
diagnóstico e um melhor tratamento para o paciente. Uma preocupação é o traumatismo em tecidos
de suporte dentário, como o processo alveolar. O objetivo deste trabalho é apresentar uma mesa
demonstrativa com abordagem em fraturas de rebordo alveolar no paciente infantil, com enfoque na
prevenção, diagnóstico, atendimento emergencial e proservação.
Palavras-chave: Traumatismos, Odontopediatria, Dente decíduo.
CONTAMINAÇÃO VIRAL NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO: VACINAÇÃO X IMUNIZAÇÃO
Mirielen dos Santos Teles; Polyanna Araújo Santos; Cláudia Rocha Costa; Gessica Silva Gama;
Michele Pereira dos Santos; Bartyra Almeida Nery; Silvanio Alves de Sousa Junior; Thyalla Fernanda
Galhardo Figueiredo; Hayana Ramos Lima.
A Odontologia requer, em sua prática clínica, a execução de grande variedade de procedimentos, que
inclui desde exames clínicos a cirurgias mais complexas. A exposição ocupacional do cirurgião-
dentista a agentes biológicos, durante o atendimento do paciente, presentes em fluidos como sangue,
saliva, por exemplo, implica a possibilidade de contaminações cruzadas entre pacientes e
profissionais. Dentre os agentes biológicos a que estão expostos pacientes e profissionais, há uma
constante preocupação com o risco de transmissão de vírus da hepatite B (HBV) e HIV. A
possibilidade de transmissão de HIV pode ser considerada baixa, mas a transmissão de HBV e HCV
entre pacientes e profissionais é crescente. Uma das medidas para controle dessas infecções
cruzadas é a ampla imunização da população contra vírus de ampla circulação, contudo, a
imunização deve ser monitorada através da produção de anticorpos séricos após o esquema de
vacinação proposto, o que muitas vezes é negligenciado pelos profissionais de saúde. Lotes de
vacinas alterados e mesmo os próprios mecanismos da resposta imune do hospedeiro podem afetar
a resposta contra as vacinas, tornando-as inócuas. Dessa forma, o objetivo é revisar os dados
disponíveis sobre a percepção dos profissionais de saúde, especialmente de cirurgiões-dentistas,
sobre a importância e necessidade de monitoramento da imunização após a vacinação através de
exames sorológicos.
Palavras-chave: Vacinação, Imunização, Riscos ocupacionais.
RISCOS OCUPACIONAIS EM ODONTOLOGIA
Fernanda Normando Velasco Costa; Andressa Andrade Mendes; Natália Vidal Castro; Taynara
Ferreira Costa; Shelly Marquetti Oliveira; Byanca dos Santos Costa Ponte; Jennifer Melo; Marla
Smille Pedrosa Cruz Ribeiro.
A odontologia é uma profissão que tem um amplo espectro de riscos ocupacionais, sendo
considerada uma das mais insalubres, porém muitos desses riscos podem ser evitados pelo
profissional. Por isso se faz necessária a conscientização do cirurgião-dentista quanto aos riscos que
o cercam e quais os melhores métodos de prevenção. Manter-se íntegro e corrigir os
comportamentos habituais incorretos é de crucial importância. O cirurgião-dentista está em uma
interação direta e frequente com agentes físicos, biológicos e químicos, que pode resultar em
contaminação por microrganismos patogênicos, na maioria das vezes, causado por erros no
manuseio, descarte e lavagem de materiais; contaminação por radiação, pela falta de uso de
protetores adequados, exposição a produtos químicos, dentre outras situações. Dessa forma, este
PRODIC - Projeto Interdisciplinar de Iniciação Científica 07 de novembro de 2015, Campus Universitário UNIME, Lauro de Freitas/BA
trabalho tem como objetivo apresentar as características principais destes riscos e a importância da
utilização de métodos simples e eficazes, como observação das normas de biossegurança e uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e assim, contribuir para a melhoria da saúde ocupacional
e geral dos profissionais e estudantes da odontologia proporcionando-lhes um ambiente mais seguro
de trabalho.
Palavras-chave: Odontologia, Riscos ocupacionais, Biossegurança.