Programa Estadual de Controle da Tuberculose
Programa Estadual de Apoio aos Consórcios Intermunicipais de Saúde
COMSUSCuritiba, 10 e 11 de abril de 2014.
Estimativa da incidência da tuberculose, 2012.
Fonte: WHO, 06/03/2014.
TUBERCULOSE
Agente infeccioso
Micobacterium tuberculosis24 de março de 1882 – Robert Koch
Reservatório
• Principal: homem, porém pode acometer bovino, outros mamíferos, aves.
Transmissão
Pessoa a pessoa – pelo ar: gotículas pela fala, espirro, tosse. Forma pulmonar e de laringe.
Depende da intensidade o contato: proximidade, continuidade, ambiente desfavorável.
BacilíferoFonte de infecção
10 a 15 pessoas
em médiadurante 1 ano
Plena: sem tratamento; com tratamento: até 3 semanas.
Período de Infecção
1 a 2 bacilos 15 dias: + de 100.0003 a 4 semanas: o organismo normalreconhece a invasão e a luta começa.
Distribuição linfohematogênica:“benigna”: bacilos latentes ou destruídos.
No pulmão: no local da inoculação, foco pequeno, 1 a 2 mm, esbranquiçado – pode ser visto no RX. Há viragem da Prova Tuberculínica.
Tossemais de
3 semanas
De cada 100 infectados
• 90 % dos infectados conseguem bloquear este processo e não adoecerão nesta fase.
• Outros 10 % adoecerão:– 5% – tuberculose primária, ocorre na primo-
infecção.– 5% - tuberculose pós-primária: protegidos pelo
BCG ou imunidade desenvolvida.
Prevenção da TuberculoseVacina BCG:• Indicada para menores de 5 anos, preferencialmente até 1
ano. • Protege das formas graves: miliar e meningoencefalite em
menores de 5 anos
Tratamento da infecção latente: isoniazida, 180 doses• Recém-nascidos coabitantes de casos bacilíferos.• Crianças contatos de bacilíferos: BCG e prova
tuberculínica.• Adolescentes e adultos: idade, prova tuberculínica e risco
de adoecimento.
Quadro clínico• Nenhum sinal ou sintoma característico.• Frequentemente:
– Comprometimento do estado geral– Febre baixa vespertina com sudorese– Inapetência– Emagrecimento
• Quando a doença atinge os pulmões:– pode apresentar dor torácica– tosse produtiva, com escarro com ou sem sangue
Tosse com mais de 3 semanas = Sintomático Respiratório
Como é feito o diagnóstico
• Histopatologia• Boncoscopia• Exames de imagem: ressonância magnética, tomografia.
Tratamento
• A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100 % dos casos novos, sensíveis aos medicamentos.
• Tratamento Diretamente Observado: TDODiariamente: de 2.ª a 6.ª feira
Finais de semana e feriados: auto-administrado• Em jejum: 1 ou 2 h antes do café – única tomada.• Tempo: 6 meses ou 9 meses
Reações adversas
• Idade• Dependência química ao álcool• Desnutrição• História hepática prévia • Coinfecção pelo HIV
Controle do tratamento
• Mensal: baciloscopia – uma amostra – casos pulmonares com BK+ no diagnóstico.
• Acompanhamento clínico mensal: queixas, sinais, sintomas, reações adversas, peso, RX tórax.
Tuberculose e HIV
• Oferecer e realizar teste HIV para todos os pacientes: aconselhamento pré e pós-teste.
• Mesmo tratamento.• Tratamento antirretroviral: se caso novo,
introduzir após 15 dias do tratamento da TB.
Tuberculose no Paraná, 2013*.
Fonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PECT/SINAN em 06.03.2014
* Dados preliminares
Distribuição estimada de casos novos de tuberculose
TOTAL DE CASOS
15 anos ou +95%
Menores de 15 anos5%
Pulmonar80 %
Extrapulmonar20 %
Pulmonar85 %
Extrapulmonar15 %
BK+65 %
BK sem confirmação35 %
BK+20 %
BK sem confirmação80 %
UBSReferência secundária
LOCAL DE ATENDIMENTO
Tendência do número de casos novos e todos os casos de tuberculose. Paraná, 2001 a 2013*.
Fonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PECT/SINAN em 06.03.2014
* Dados preliminares
Tendência da incidência da tuberculose. Paraná, 2001 a 2013*.
0
5
10
15
20
25
30
Taxa
por
100
mil
hab.
Novos 26,6 27,5 28,2 25 25 22,6 24,8 24 22,4 22,6 22,2 20,6 21,1Novos BK+ 13,5 13,9 14,3 13,5 13,4 12,6 13,6 13,2 12,4 11,7 12,2 11,6 11,8
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*
Fonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PECT/SINAN em 06.03.2014
* Dados preliminares
Mortalidade. Paraná, 2001 a 2013*.
Fonte: SESA/SVS/DEVE/DVIEP/SIM em 04.04.2014
* Dados preliminares
Meta PR OMS 2015: 0,9
0
1
2
3
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
*
CM
100
mil
hab
Tendência da co-infecção HIV e Tuberculose. Paraná, 2001 a 2012*.
Fonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PECT/SINAN em 06.03.2014
* Dados preliminares
Tuberculose e co-morbidades.Paraná, 2001 a 2013*.
0
10
20
2008 2009 2010 2011 2012 2013*
%
Alcoolismo HIV+ Outra doença Diabetes Doença mental
Fonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PECT/SINAN em 06.03.2014
*Casos preliminares todas as formas e todo tipo de entrada
Situação de encerramento de casos notificados. Paraná, 2001 a 2012*.
0102030405060708090
100
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
%
Cura Abandono Óbito TBMR
Fonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PECT/SINAN em 06.03.2014
*Casos preliminares todas as formas e todo tipo de entrada
Situação de encerramento de casos notificados HIV+. Paraná, 2001 a 2012*.
0102030405060708090
100
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
%
Cura Abandono Óbito outras TBMR
Fonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PECT/SINAN em 06.03.2014
*Casos preliminares todas as formas e todo tipo de entrada
Rede da atenção à pessoa com tuberculose
Atenção BásicaEsquema básico
Efeitos adversos menores
Referência Terciária
Esquema de TBMR Esquemas individualizados
para qualquer tipo de resistência
Referência Secundária
Esquema especiaisEfeitos adversos maiores
Comorbidades (HIV e outras)
LER: Manual de Recomendações para o controle da tuberculose no Brasil – MS – 2011 – 14.2, p. 171 a 176
Competências na Atenção Básica:
• Busca do Sintomático Respiratório: coleta de escarro/laboratório - diagnóstico
• Tratar casos BK+• Oferecer teste HIV • Realizar Tratamento Diretamente
Observado –TDO • Investigar contatos• Tratar casos de infecção latente
Competências na Atenção Básica:
• Tratar efeitos adversos “menores”• Realizar vacina BCG em menores de 5 anos
e contatos de hanseníase indicados • Indicar, realizar ou referendar a prova
tuberculínica• Solicitar cultura, identificação do bacilo e
teste de sensibilidade situações indicadas• Notificar e preencher/encaminhar para
registro nos sistemas de informação: – SINAN e TIL-TB (infecção latente)
Competências na Atenção Básica:
• Encaminhar para referência:– Diagnóstico difícil– Efeitos adversos “maiores”– Comorbidades: HIV+, hepatopata, transplantados,
imunodeprimidos, etc.– Falência de tratamento– Qualquer tipo de resistência aos fármacos
• Receber a contra-referência• Acompanhar os casos da região• Oferecer apoio às questões psicossociais e
trabalhistas
Competências nos Centros de Referência
• Garantir o acesso ágil a exames e/ou procedimentos:– Raio-x de tórax– Tomografia computadorizada de tórax– Cultura, identificação de micobactérias e teste de
sensibilidade– Broncoscopia com biópsia, pesquisa e cultura para
micobactérias– Biópsias de outras localizações– Bioquímica hepática– Análise adequada de líquido pleural
Ambulatório de Centro de Referência Secundária
• Competências:
– Elucidação diagnóstica– Intolerância medicamentosa– Tratamentos especiais– Notificar e preencher no SITE - TB– Fluxo entre a referência – unidade básica
Ambulatório de Referência Terciária
• Competências:
– Resistência às drogas– Micobactérias não tuberculosas– Notificar e preencher no SITE - TB– Fluxo entre a referência – unidade básica
Unidades hospitalares• Estima-se que 10 % de todos os casos notificados
necessitarão de internamento.• Hospitais :
– Gerais: para elucidação diagnóstica de maior complexidade
– Urgência/emergência– Referência para doenças pulmonares para pacientes
com tuberculose– Internação de longa permanência: pacientes com
tuberculose com indicação social– Penitenciários
Medidas de controle para biossegurança
• Administrativas: mais efetivasprotocolos e educação permanente.
• Controle ambiental
• Proteção respiratória
24 Consórcios - Paraná
Em fase de adesão
Município não atendido
Fonte: COMSUS em 11.02.2014
Município atendido
REFERÊNCIAS SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS PARA TRATAMENTO DA TUBERCULOSE. PARANÁ, 2014.
CONSÓRCIO: 09
LONDRINA: 04
CURITIBA: 05
FOZ DO IGUAÇU:01PARANAGUÁ: 01TOLEDO: 01CORNÉLIO PROCÓPIO: 01
TERCIÁRIA: 02
SECUNDÁRIA
Leste Curitiba
Norte Londrina
PROPOSTA DE REFERÊNCIAS SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS PARA TRATAMENTO DA
TUBERCULOSE. PARANÁ, 2014.
SECUNDÁRIAS: 23TERCIÁRIAS: 05HOSPITAL: 01
Legenda
Leste Curitiba
Norte LondrinaNoroeste Maringá
Oeste Cascavel
MUITO OBRIGADA!!!MUITO OBRIGADA!!!••Maria Francisca Teresa Maria Francisca Teresa CaldeiraCaldeira--SchernerScherner: [email protected]: [email protected]••MerariMerari Gomes de Souza: [email protected] de Souza: [email protected]••Vanessa Cavalga Presa: [email protected] Cavalga Presa: [email protected]••BetinaBetina MendezMendez Alcântara Alcântara GabardoGabardo: [email protected]: [email protected]••Julia Julia CordelliniCordellini: [email protected]: [email protected]
Fones: 41 3330Fones: 41 3330--4581 4581 –– 33303330--45464546
Poty Lazarotto – 1957
Centro de Referência Prof. Hélio Fraga – Rio de Janeiro - RJ