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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Fonética e Fonologia do Português
Profa.: Eliete Figueira Batista da Silveira Siape: 01522016 Código: LEV815
Período: 2020.1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua Portuguesa / Língua e Ensino
Horário: Quartas-feiras, das 10h30 às 12h30
Título do curso: Variação Fonético/Fonológica, Aquisição da Linguagem e Aprendizagem da
Escrita
Ementa:
Aquisição da linguagem. Aquisição do sistema fonológico do português. Aprendizagem da escrita.
Influências da modalidade falada. Teorias fonológicas. Fenômenos variáveis nas etapas de
aprendizagem da escrita.
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
ABAURRE, Maria Bernadete M.; FIAD, Raquel Salek; MAYRINK-SABISON, Maria Laura T.
Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas/São Paulo: Mercado de
Letras, 1998.
AVRAM, L. An Introduction to Language Acquisition from a Generative Perspective. Bucaresti:
Editura Universitatti, 2003. Disponivel em: .
BISOL, Leda. Introdução aos estudos de fonologia do Português Brasileiro. 4. ed. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2005. CAGLIARI, Gladis Massini e CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado das Letras, 1999. DEL RÉ, Alessandra et alii. Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo:
Contexto, 2013.
HORA, Dermeval da; MATZENAUER, Carmen Lúcia (org.). Fonologia, fonologias: uma
introdução. São Paulo: Contexto, 2017.
FARACO, Carlos Alberto. Escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto, 2003.
KATO, Mary, MOREIRA, Nadja; TARALLO, Fernando. Estudos em alfabetização: retrospectivas
na área da Psico e da Sociolinguística. Campinas: Pontes; Juiz de Fora: EDUFJ, 1998.
KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 2.ed. São Paulo: Ática, 1987.
KATO, Mary. Aquisição e aprendizagem da língua materna: de um saber inconsciente para um saber
metalinguístico. In: CABRAL, Loni Grimm; MORAIS, José (org.). Investigando a linguagem:
ensaios em homenagem a Leonor Scliar-Cabral.Florianópolis: Editora Mulheres, 1999.
LAMPRECHT, Regina Ritter et alii. Aquisição fonológica do português: perfil de desenvolvimento
e subsídios para terapia. Porto Alegre: Artmed, 2004.
LAMPRECHT, Regina Ritter. (org). Aquisição da linguagem: estudos recentes no Brasil. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2011.
LAMPRECHT, Regina Ritter; BLANCO-DUTRA, Ana Paula, et.al. Consciência dos sons da
língua: subsídios teóricos e práticos para alfabetizadores, fonoaudiólogos e professores de língua
inglesa. 2. ed. Porto Alegre, 2012.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17.ed. São Paulo: Ática, 2007.
SILVA, Myriam Barbosa. Leitura, ortografia e fonologia. São Paulo: Ática, 1993.
Organon n. 46, vol. 23. Aquisição da linguagem: diferentes perspectivas. Porto Alegre: UFRGS,
2009.
http://ebooks.unibuc.ro/filologie/avram/index.htm
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Filologia Portuguesa e Crítica Textual
Prof.: Leonardo Lennertz Marcotulio Siape: 2615479 Código: LEV 706/806
Prof.: Huda da Silva Santiago
Período: 2020.1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua Portuguesa / Língua e sociedade: variação e
mudança
Horário: Quartas-feiras, das 16hh30 às 18h30
Título do curso: Introdução à Paleografia: leitura e transcrição de manuscritos medievais e
modernos
Ementa: Conceito de Paleografia. Disciplinas auxiliares. Noções de Codicologia e Diplomática.
História da Paleografia. De disciplina auxiliar a ciência independente: paleografia de leitura,
palografia crítico-analítica e história social da cultura escrita. Materiais e instrumentos da escrita.
Evolução da escrita: visigótica, gótica e humanística. Elementos paleográficos: abreviaturas e
sistemas de numeração. Normas de transcrição paleográfica. Análise paleográfica. Prática de
transcrição de manuscritos medievais e modernos escritos em português e em espanhol.
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
ACIOLI, V. L. C. A Escrita no Brasil Colônia: um guia para leitura de documentos manuscritos. Recife:
Editora Universitária UFPE/Fundação Joaquim Nabuco/Ed. Massangana, 1994.
ARNS, P. E. A técnica do livro segundo São Jerônimo. 2.ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
BELLOTTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documentos de arquivo. São
Paulo: Arquivo do Estado / Imprensa Oficial do Estado, 2002.
BERWANGER, A. R.; LEAL, J. E. F. Noções de Paleografia e de Diplomática. 5ª ed. Santa Maria: Editora
UFSM, 2015.
CALVET, L. J. Historia de la escritura. De Mesopotamia hasta nuestros días. Trad. Javier Palacio Tauste.
Barcelona: Espasa Libros, 2007.
CASADO QUINTANILLA, B. Paleografía. Nociones básicas para leer documentos conservados en los
archivos históricos. 3ª ed. Madrid: Confederación Española de Centros de Estudios Locales, 2016.
CASTILLO GÓMEZ, A.; SÁEZ, C. Paleografia versus Alfabetização. Reflexões sobre História Social da
Cultura Escrita. LaborHistórico, v. 2, n. 1, p. 164-187, 2016.
FLEXOR, M. H. O. Abreviaturas: manuscritos dos séculos XVI ao XIX. 3ª ed. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 2008.
GALENDE DÍAZ, J. C.; CABEZAS FONTANILLA, S.; ÁVILA SEOANE, N. (coords.). Paleografía y
escritura hispánica. Madrid: Editorial Síntesis, 2016.
GARCÍA, E. R. Introducción a la codicología. 2.ª ed. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 2002.
GIMENO BLAY, F. M. Las llamadas ciencias auxiliares de la Historia ¿Errónea interpretación?
(Consideraciones sobre el método de la investigación en Paleografía). Zaragoza: Cuadernos de Historia
Jerónimo Zurita, nº 51-52, 1984.
HIGOUNET, C. História concisa da escrita. São Paulo: Parábola, 2003.
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LEAL, J. E. G. F.; SIQUEIRA, M. N. Glossário de Paleografia e Diplomática. Rio de Janeiro:
Luminária/Multifoco, 2011.
MARCOTULIO, L. et al. Filologia, História e Língua: olhares sobre o português medieval. São Paulo:
2018.
MARÍN MARTÍNEZ, T. (org.). Paleografía y Diplomática. 3ª ed. Vol. I e II. Madrid: Universidad Nacional
de Educación a Distancia, 1988.
MARTINS, W. A palavra escrita. São Paulo: Ática, 2002.
MILLARES CARLO, A. Paleografía espanõla. Vols. I e II. Buenos Aires: Labor, 1929.
MORENO CABRERA, J. C. Las lenguas y sus escrituras. Tipología, evolución e ideología. Madrid:
Editorial Sínteses, 2010.
NUNES, E. B. Abreviaturas paleográficas portuguesas. Lisboa: ABRE, 1980.
NÚÑEZ CONTRERAS, L. Manual de Paleografía. Fundamentos e história de la escritura latina hasta el
siglo VIII. Madrid: Cátedra, 1994.
RIESCO TERRERO, A. Diccionario de abreviaturas hispanas de los siglos XIII al XVIII: con un
apéndice de expresiones y fórmulas jurídico-diplomáticas de uso corriente. Salamanca: Varona, 1983.
SAMARA, E. de M. (org.). Paleografia, Documentação e Metodologia Histórica. São Paulo: Humanitas,
2010.
SAMARA, E. de M. Paleografia e fontes do período colonial brasileiro. São Paulo:
Humanitas/FFLCH/USP, 2005.
SANTOS, M. J. de Azevedo. Ler e compreender a escrita na Idade Média. Coimbra: Colibri - Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra, 2000.
TAMAYO, A. Historia de la escritura latina e hispánica. Gijón: Trea, 2012.
TERRERO, A. R. Introducción a la Paleografía y la Diplomática General. Madrid: Editorial Síntesis,
2000.
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PROGRAMA: Pós-Graduação em Letras Vernáculas
DISCIPLINA: A prosódia do Português
Prof.: Cláudia de Souza Cunha Siape: 1048997 Código: LEV809
Prof.: - Siape: -
PERÍODO: 2020/1 NÍVEL: Mest./Dout.
Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Língua portuguesa / Língua e acústica
HORÁRIO: Quintas-feiras, das10h30 – 12h30
TÍTULO DO CURSO: Fonologia e prosódia no Atlas Linguístico do Brasil
Ementa: O curso se propõe a traçar um painel geral dos resultados obtidos pela equipe do Atlas
Linguístico
do Brasil na análise de fenômenos fonético-fonológicos e prosódicos em 25 capitais brasileiras.
Para tanto,
serão objeto de estudo textos acadêmicos produzidos no seio do projeto e as próprias cartas do
primeiro
volume do Atlas, recém publicado.
Bibliogafia:
CARDOSO, Suzana et al. Atlas linguístico do Brasil – Volume 1 – Introdução e Volume 2 –
Cartas linguísticas. Londrina: Eduel, 2014.
CARDOSO, Suzana; MOTA, Jacyra Andrade; PAIM, Marcela Moura Torres. (Org.). Documentos
3 - Vozes do X WORKALIB. Amostras do português brasileiro. 1ed. Salvador: Vento Leste, 2012.
CARDOSO, Suzana; MOTA, Jacyra Andrade.. (Org.). Documentos 2: Projeto Atlas Linguístico
do Brasil. 1ed. Salvador: Editora Quarteto, 2006.
CUNHA, C. S. ; SILVESTRE, A. P. S. Pelos cantos do Brasil: a variação entoacional da asserção
neutra nas capitais do norte do país. In: RAZKY, A.; FERNANDES LIMA, Alcides; BARROS
DE OLIVEIRA, Marilucia. Estudos sociodialetais do português brasileiro. Campinas: Pontes
Editores, 2014.
CUNHA, C. S. ; SILVESTRE, A. P. S. ; SILVA, J. C. B. . A prosódia das capitais brasileiras. In:
Fabiane Cristina Altino. (Org.). Múltiplos olhares sobre a diversidade linguística: uma homenagem
à Vanderci Aguilera. 1ed.Londrina: Midiograf, 2012, v. 1, p. 210-230.
CUNHA, C. S. . Corpus ALiB: uma base de dados para pesquisas atuais e futuras. In: CUNHA, C.
S.. (Org.). Estudos Geo-sociolingüísticos. 1ed.Rio de Janeiro: UFRJ, Pós-Graduação em Letras
Vernáculas, 2006, v. 1, p. 67-81.
CUNHA, C. S. . Atlas linguístico do Brasil: uma análise das questôes de prosódia. In: MOTA,
Jacyra Andrade; CARDOSO, Suzana M.. (Org.). Documentos 2: Projeto Atlas Linguístico do
Brasil. 1ed.Salvador: Editora Quarteto, 2006, v. 1, p. 187-205.
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PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS
VERNÁCULAS/NEOLATINAS/LINGUÍSTICA – CURSO JÀ OFERECIDO
Disciplinas: Tópicos Especiais
Profa.: Donna Erickson (Universidade de
Yale)
Prof. Albert Rilliard
Siape: —
Siape: 2401503
Código: LEV817
LEN 862
Período: 2020/1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Língua e Acústica
Horário: Quintas-feiras, das 14h – 16h30
Título do curso: Prosody across Languages and Cultures
Ementa:
Prosody, and especially voice quality and intonation contours, changes across languages and
cultures – but only for some parts of its significant functions. The course will focus on the various
elements that change prosodic performances: professional occupation, cultural backgrounds,
affective experience, interpersonal relationships, gender representation. We’ll review aspects of
audio-visual recordings, acoustic and facial gesture analysis, and perceptual evaluation, in a hands-
on mode for students to conduct their own small research projects.
The course will be based on literature reviews the students will comment on and base their own
research questions, working in small groups.
Pré-requisito: Inglês
Bibliografia básica:
Erickson, D. (2006). Some gender and cultural differences in perception of vocally-expressed
affect. Speech Prosody 2006, Dresden, Germany, May, 2006, PS6-2-29.)
Erickson, D., Shochi, T., Menezes, C., Kawahara, H., and Sakakibara, K. (2008). Some non-F0
cues to emotional speech: An experiment with morphing. Speech Prosody 2008, Brazil, May 2008,
pp. 677-680.
Erickson, D., Sadanobu, T., Zhu, C., Obert, K., Daikuhara, H. (2018) Exploratory study in
ethnophonetics: Comparison of cross-cultural perceptions of Japanese cake seller voices among
Japanese, Chinese and American English listeners. Speech Prosody 2018.
Li, Y., Li, J., Akagi, M. (2018). Contributions of the glottal source and vocal tract cues to
emotional vowel perception in the valence-arousal space. JASA, 144, 908 ; doi:
10.1121/1.5051323
Niebuhr, O., Vosse, J., Brem, A. 2016. What makes a charismatic speaker? A computer-based
acoustic-prosodic analysis of Steve Jobs tone of voice. Computers in Human Behavior 64: 366-
382.
Rilliard, Albert; Moraes, João Antônio. Social affective variations in Brazilian Portuguese: a
perceptual and acoustic analysis. Revista de Estudos da Linguagem, v. 25, n. 3, p. 1043-1074, 2017.
Teshigawara, Mihoko. Voices in Japanese Animation: How People Perceive the Voices of Good
Guys and Bad Guys. Working Papers of the Linguistics Circle, v. 17, p. 149-158, 2003.
Yanushevskaya, Irena; Gobl, Christer; Ní Chasaide, Ailbhe. Cross-language differences in how
voice quality and f 0 contours map to affect. The Journal of the Acoustical Society of America, v.
144, n. 5, p. 2730-2750, 2018.
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TÍTULO DO CURSO: Descrição e Análise de Línguas em Contato
Ementa: Propostas de descrição para diferentes situações de contato linguístico e sua vinculação com
fenômenos de variação, mudança e permeabilidade (inter)linguística. Processos de reestruturação
parcial ou total da Língua Portuguesa, com foco tanto na sócio-história e história interna do Português
brasileiro quanto na formação de línguas crioulas. Situações atuais de contato linguístico no território
brasileiro, em especial aquelas relacionadas ao Português brasileiro e línguas indígenas e a suas inter-
relações (lexicais, fonológicas, gramaticais e discursivas).
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
ANDERSSON, S; Sayeed, O. & Vaux, B. The Phonology of Language Contact. Oxford University Press, 2018.
APPEL, René and MUYSKEN, Pieter. Language Contact and Bilingualism. Amsterdam: Amsterdam
University Press, 2005 [1987].
ARENDS, Jacques; MUYSKEN, Pieter and Smith, Norval. Pidgin and creoles: an introduction. Amsterdam:
John Benjamins, 1994.
BICKERTON, Derek. Dynamics of a Creole System. Cambridge: Cambridge University Press, 1975.
FIORIN, José Luiz e PETTER, Margarida Maria Taddoni. (orgs). África no Brasil: formação da língua
portuguesa. São Paulo: Contexto, 2008.
FORKER, D. The impact of language contact on Hinuq: Phonology, morphology, syntax, and lexicon. Language
Typology and Universals 71, 29–62, 2019.
HOLM, Jonh. An introduction to pidgin and creoles. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
HOLM, John. Languages in contact, the partial restructuring of vernaculars. Cambridge: Cambridge
University Press, 2008.
LUCCHESI, Dante; BAXTER, Alan e RIBEIRO, Ilza (Orgs.). O português Afro-Brasileiro. Salvador:
EDUFBA, 2009.
MUYSKEN, Pieter. Two Linguistic Systems in Contact: Grammar, Phonology and Lexicon. In Bhatia, Tej K. &
Ritchie, William C. The Handbook of Bilingualism. Blackwell, 2004. (tenho o pdf desse livro todo, aliás!)
NARO, Anthony Julius; SCHERRE, Maria Marta Pereira. Origens do Português Brasileiro. São Paulo:
Parábola, 2007.
PAGOTTO, Emílio. Crioulo sim, crioulo não: uma agenda de problemas. In: CASTILHO, Ataliba et al. (Org.).
Descrição, história e aquisição do português brasileiro. São Paulo: FAPESP/ Campinas: Pontes, 2007. p. 461-482.
PETTER, Margarida M.T. O continuum afro-brasileiro do português. In: GALVES, Charlotte; GAMES, Helder
e RIBEIRO, Fernando Rosa. (Orgs.). África-Brasil: Caminhos da língua portuguesa. Campinas: Editora
Unicamp, 2009. p.159-173.
SANKOFF, G. Linguistic Outcomes of Language Contact. In: Trudgill, Peter; J. Chambers & N. Schilling-Estes,
eds., Handbook of Sociolinguistics. Oxford: Basil Blackwell, 2001, pp. 638-668.
SANTOS, M. A; Albuquerque, F. E. Contato de línguas: Empréstimos linguísticos do Português em
Krahô. (http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2013_1293.pdf).
THOMASON, Sarah Grey. Language Contact: introduction. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2001.
WINFORD, Donald. An introduction to contact linguistics. Oxford: Blackwell, 20
PROGRAMA: Pós-Graduação em Letras Vernáculas
DISCIPLINA: ESTUDOS DE INTERFACE II
Prof.: Beatriz Christino Siape: 1904012 Código: LEV 813
Código LEF Prof.: Gean Damulakis Siape: 3488650
PERÍODO: 2020/1 NÍVEL: Mestrado e Doutorado
Área de Concentração/ Linha de Pesquisa: Língua Portuguesa /Língua e Sociedade: Variação e
Mudança
HORÁRIO: Sextas-feiras, de 14h às 16h
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2013_1293.pdf
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Questões de Semântica
Profa.: Lúcia Helena Martins Gouvêa Siape: 1466395 Código: LEV820
Prof.: Siape:
Período: 2020.1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Semântica e Discurso
Horário: Sextas-feiras, das 10h30 às 12h30
Título do curso: Argumentação: da Retórica à Semiolinguística do Discurso
Ementa: Uma visão geral sobre a Teoria Semiolinguística do Discurso. A Retórica de Aristóteles.
A nova retórica de Chaim Perelman. Os usos do argumento de Toulmin. A lógica natural de Grize.
A teoria da argumentação na língua de Anscombre e Ducrot. O modelo de Plantin. A Análise
argumentativa do discurso: procedimentos e objetos. O papel da inferência na argumentação:
inferência lógica, semântica e pragmática. Fatores da argumentação: o ethos do enunciador, o
auditório; o domínio do preferível; argumentação e linguagem. Os argumentos quase lógicos.
Argumentos fundamentados na estrutura da realidade. Argumentos que fundamentam a estrutura
do real. O modo argumentativo de organização do discurso. Argumentação e pathos: um estudo
das emoções em crônicas jornalísticas. A argumentação em uma problemática da influência.
Pré-requisito: Não há
Referências:
AMOSSY, Ruth. A argumentação no discurso. São Paulo: Contexto, 2018.
ANSCOMBRE, Jean-Claude e DUCROT, Oswald. L’argumentation dans la langue. Mardaga:
Bruxelas, 1983.
ARISTÓTELES. Retórica das paixões. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
______. Retórica. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.
CHARAUDEAU, Patrick. Grammaire du sens et de l’expression. Paris: Hachette, 1992.
______. Linguagem e discurso: modos de organização. São Paulo: Contexto, 2008.
______. A argumentação em uma problemática da influência. REVEL, ed. Especial v. 14, n. 12,
2016. Tradução: Maria Aparecida Lino Pauliukonis. [www.revel.inf.br]
DUCROT, Oswald. (1984) O dizer e o dito. Tradução de Eduardo Guimarães. Campinas: Pontes,
1987.
______. Argumentação e topoi argumentativos. In: GIMARÃES, E. (org.) História e sentido na
linguagem. Campinas, Pontes 1989.
FIORIN, José Luiz. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2016.
GOUVÊA, Lúcia Helena Martins. Um estudo das emoções em crônicas jornalísticas. Revista de
Estudos da Linguagem, v. 25, p. 903-937, 2017.
PAULIUKONIS, Maria aparecida Lino e GOUVÊA, Lúcia Helena Martins. Texto como discurso:
uma visão semiolinguística. In: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade
de Passo Fundo - v. 8 - n. 1 - p. 49-70 - jan./jun. 2012.
PERLMAN, Chaim e OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. (1952) Tratado da argumentação: a nova
retórica. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira, da edição francesa de 1992. São Paulo:
Martins Fontes, 1996.
PLANTIN, Christian. L’argumentation. Paris: Seuil, 1996.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Temas da Cultura Brasileira
Prof.: Godofredo de Oliveira Neto. Siape: 0369520 Código: LEV844
Prof.: Prof.: Jorge Marques, Colégio Pedro II, Doutor
pela UFRJ.
Profª.: Máxima Gonçalves, Colégio Pedro II, Doutora
pela UFRJ.
Juan Marcello Capobianco, Pesquisador UFF, Pós-
Doutor pela UFRJ.
Siape:
Período: 2020.1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira/ Estudos de Narrativa.
Horário: Terças-feiras, das 14h às 16h
Título do curso: Literatura Negra, Literatura Afro-brasileira: reflexões. Estudo sobre a obra
de Cruz e Sousa, Lima Barreto, Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves e outros no
cenário literário brasileiro.
Ementa:
Num primeiro segmento, o Curso propõe o estudo e análise de elementos importantes que
nortearam a escrita moderna brasileira, como a ampliação da referencialidade, o desdobramento
dos sentidos abertos, a musicalidade na escrita – em vários sentidos – a tensão no jogo do
“inconsciente” (final do século XIX) na obra de Cruz e Sousa (notadamente em prosa). Em seguida,
os encontros versarão sobre Literatura, literatura negra, literatura afro-brasileira: reflexões. As
crônicas de Lima Barreto: uma interpretação de seu tempo. O subúrbio como lugar de resistência
e (re)existência na obra de Lima Barreto. Racismo e literatura: a escrita decolonial do autor de
Clara dos Anjos. Negritude e transgressão nas obras de Lima Barreto e Cruz e Sousa. No terceiro
segmento, será analisada a obra de Conceição Evaristo e a interseccionalidade gênero/etnia: do
Quilombo hoje à explosão de Ponciá Vicêncio. A práxis e a teoria da Escrevivência. Conceição
Evaristo e Carolina Maria de Jesus: testemunho e texto literário. Identidade e lugar de fala na
literatura de autoria feminina afro-brasileira. Leituras topoanalíticas de textos em verso e prosa de
Conceição Evaristo.
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
Cruz e Sousa
ARRIGUCCI JR.. Davi. A noite de Cruz e Sousa. In: ____. Outros achados e perdidos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1999, pp. 165-184.
ANTELO, Raul. Cruz e Sousa, a imagem e o zapping. In: Continente Sul Sur, nº 8. Porto Alegre:
Revista do Instituto Estadual do Livro, 1998, pp. 55-61.
BASTIDE, Roger. Quatro estudos sobre Cruz e Sousa. Poesia Afro-Brasileira. São Paulo, Martins
Fontes, 1943, In: COUTINHO, Afrânio. (org.) Cruz e Sousa. (Col. Fortuna Crítica, v. 4) Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília, INL, 1979 pp.157-189. BRAYNER, Sonia. Esoterismo e estética: Evocações de Cruz e Sousa. In: Revista Travessia,
Florianópolis, SC, nº 26, (dedicada a Cruz e Sousa), publicação do Programa de Pós-Graduação em
Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina, 1993, pp. 171-183.
BOSI, Alfredo. Poesia versus racismo, In:______. Literatura e Resistência. 1. reimp. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008. 297 p., pp. 163-185.
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CAPOBIANCO, Juan Marcello. Literatura, Simbolismo e Modernidade. In: ______. As múltiplas
dimensões de Cruz e Sousa: uma leitura crítico-biográfica interdisciplinar e fragmentada. Niterói,
2014. 187 p. Dissertação (Mestrado em Estudos de Literatura) – Instituto de Letras, Universidade
Federal Fluminense, Niterói, 2014, pp. 116-122.
LEMINSKI, Paulo [1983]. Cruz e Sousa: o negro branco. Coleção Encanto Radical, 24. 1. reimp.
São Paulo: Brasiliense, 2003. 79 p.
MIGUEL, Salim. Cruz e Sousa: um companheiro de viagem. In: Continente Sul Sur nº 8. Porto
Alegre: Revista do Instituto Estadual do Livro, 1998, pp. 21-25.
MOISÉS, Massaud. [1966] O simbolismo. V. 4, 4. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1973. 293 p.
MURICY, José Cândido de Andrade. Introdução. In: SOUSA, João da Cruz e. Obra completa. 1.
ed., 2. reimp. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000. 899 p., pp. 19-57.
OLIVEIRA, Anelito Pereira de. Sobre o Ilegível. In: ______. O clamor da letra: elementos de
ontologia, mística e alteridade na obra de Cruz e Sousa. Tese de Doutorado. 361 p. Universidade de
São Paulo (USP) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Departamento de
Letras Clássicas e Vernáculas. Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira, 2006, pp 83-
115.
OLIVEIRA, Leonardo Pereira de. A tensão lírica no simbolismo de Cruz e Sousa. 2007, 192 p.
Dissertação (Mestrado em Letras). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras.
Programa de Pós-Graduação em Letras, 2007.
OLIVEIRA NETO, Godofredo de. Cruz e Sousa. O poeta Alforriado. V1. ed. 1. Rio de Janeiro:
Garamond, 2010.
Lima Barreto
BARBOSA, Francisco de Assis. A vida de Lima Barreto. Notas de revisão de Beatriz Resende. 8.
Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.
BARRETO, Lima. Os melhores contos de Lima Barreto. Seleção de Francisco de Assis Barbosa.
6.ed. São Paulo: Global, 2001a.
_________. Prosa seleta: Lima Barreto. Organização Eliane Vasconcellos. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2001b.
________. Toda crônica: Lima Barreto. Organização Beatriz Resende e Rachel Valença. Rio de
Janeiro: Agir, 2004.
_______. Diário do hospício; Cemitério dos Vivos. Prefácio Alfredo Bosi; organização e notas
Augusto Massi e Murilo Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
CUTI. A consciência do impacto nas obras de Cruz e Sousa e Lima Barreto. Belo Horizonte:
Autênca Editor, 2009
HIDALGO, Luciana. Literatura da Urgência. Lima Barreto no Domínio da Loucura. V. 1. Ed. 1.
Rio de Janeiro: Annablume, 2008.
LIMA, Maria Nazaré; SOUZA, Florentina (org.). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de
Estudos Afro-Ocidentais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
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http://200.17.141.110/periodicos/interdisciplinar/revistas/ARQ_INTER_13/INTER13_14.pdf. Último
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LIMA, O. S. “Reminiscências do Passado Escravocrata nas Obras Ponciá Vicêncio e Leite do peito”. XIV
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http://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1003/1325/2137.pdf. Último acesso em 12 jul.
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LINS, O. Lima Barreto e o espaço romanesco. São Paulo: Ática, 1976.
MARQUES, J. Personagens femininas: confinamentos, deslocamentos. Rio de Janeiro: Oficina Raquel,
2015.
MORAES, F. de. “Das noções de deslocamento e deslocação e suas relações com a arte” (parte 1). Polêmica,
Rio de Janeiro, n. 18, 2007. Disponível em http://www.polemica.uerj.br/pol18/cimagem/p18_fabiana.htm.
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Ponciá Vicêncio”. XII CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
LITERATURA COMPARADA. Disponível em
http://www.abralic.org.br/anais/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0222-1.pdf. Último acesso em 12 jul.
2012.
ZOLIN, L. O; GOMES, C. M. Deslocamentos da escritora brasileira. Maringá: Eduem, 2011.
Ana Maria Gonçalves
Complementação da bibliografia em breve.
http://200.17.141.110/periodicos/interdisciplinar/revistas/ARQ_INTER_13/INTER13_14.pdfhttp://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1003/1325/2137.pdfhttp://www.polemica.uerj.br/pol18/cimagem/p18_fabiana.htmhttp://www.abralic.org.br/anais/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0222-1.pdf
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Romantismo
Prof.: Gilberto Araújo Siape: 2927319 Código: LEV830
Prof.: Siape:
Período: 2020.1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira
Horário: Terças-feiras, das 16h30 às 18h30
Título do curso: Formas híbridas na literatura brasileira do século XIX
Ementa: Embora mais conhecido pela consolidação do romance e da poesia nacionais, o século
XIX também se lançou a experimentalismos, disseminando formas híbridas que rasuram os gêneros
mais ostensivos da prosa de ficção (romance, conto, novela, crônica) e do verso metrificado. Desde
o Romantismo de 1840 aos autores finisseculares, nossas letras igualmente se notabilizaram, com
frequência e inovação ainda pouco examinadas, pelo surgimento, apropriação e consolidação do
poema em prosa, da prosa poética, do conto filosófico, do ensaio lírico, da xácara etc. É justo a
essa produção que o curso se devota, contemplando autores como Gonçalves Dias, Álvares de
Azevedo, José de Alencar, Vitoriano Palhares, Luís Guimarães Júnior, Raul Pompeia, Cruz e
Sousa, Virgílio Várzea, Nestor Victor, Rocha Pombo, Dario Veloso, Júlio Perneta, Homero Prates,
dentre outros escritores, lidos em diálogo com a safra da literatura estrangeira (sobretudo, francesa)
também empenhada na hibridização formal.
Pré-requisito: Não há.
Bibliografia básica:
AGAMBEN, Giorgio. Ideia da prosa. Tradução de João Barrento. Rio de Janeiro: Autêntica,
2012.
BERARDINELLI, Alfonso. Da poesia à prosa. Tradução de Maurício Santana Dias. São Paulo:
Cosac Naify, 2007.
BERNARD, Suzanne. Le poème en prose: de Baudelaire jusqu’à nos jours. Paris: Nizet, 1959.
COMBE, Dominique. Poésie et récit: une rhétorique des genres. Paris: José Corti, 1989.
HAMBURGER, Michael. A verdade da poesia. Tradução de Alípio Correia de Franca Neto. São
Paulo: Cosac Naif, 2007.
MONROE, Jonathan. A poverty of objects: the prose poem and the politics of genre. Ithaca:
Cornell University Press, 1987.
MURPHY, Margueritte S. A tradition of subversion: the prose poem in English from Wilde to
Ashbery. Amherst: University of Massachusetts, 1992.
PAIXÃO, Fernando. Arte da pequena reflexão: poema em prosa contemporâneo. São Paulo:
Iluminuras, 2014.
PAZ, Octavio. Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. Tradução de Olga Savary. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
______. O arco e a lira. Tradução de Ari Roitman e Paulina Wacht. Cidade do México; São
Paulo: Fondo de Cultura Económica; Cosac & Naify, 2012.
13
PIGLIA, Ricardo. Formas breves. Tradução de José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.
RICHARDS, Marvin. Without rhyme or reason: Gaspard de la nuit and the dialectic of the prose
poem. Londres: Lewisburg, Bucknell University Press, Associated University Press, 1998.
SANDRAS, Michel. Lire le poème em prose. Paris: Dunot, 1995.
SCOTT, Clive. “O poema em prosa e o verso livre”. In: BRADBURY, M. & MCFARLANE, J.
Modernismo: guia geral. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
TORREMOCHA, María Victoria Utrera. Teoría del poema en prosa. Sevilla: Universidad de
Sevilla, 1999.
VASCONCELOS JR., Gilberto Araújo. O poema em prosa no Brasil (1883-1898): origens e
consolidação. Rio de Janeiro, 2014. Tese (Doutorado em Letras Vernáculas) – Faculdade de
Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2014.
Obs.: a bibliografia crítica e teórica e as obras literárias serão detalhadas no primeiro dia de aula.
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PROGRAMA: de Pós-Graduação em Letras Vernáculas
DISCIPLINA: A Poesia Moderna
Prof.: Eucanaã Ferraz Siape: 1225148 Código: LEV837
PERÍODO: 2017-2 NÍVEL: Mestrado /
Doutorado
Área de Concentração: Literatura Brasileira
HORÁRIO: Quintas-feiras das 10h30 às 12h30
TÍTULO DO CURSO: Poesia e modernidade: paisagem, viagem, trânsito
O curso propõe pensar a poesia moderna como deslocamento: escrever / mover-se. As poéticas
do modernismo brasileiro como fluxos culturais e linguísticos. Relações entre poesia e paisagem.
Modernidade e experiência urbana. Escritas em trânsito. O verso como registro da viagem. As
escritas do lugar e os efeitos do não-lugar. Além de textos teóricos e críticos, o curso estará
voltado para a leitura de poemas. Dentre os poetas que serão objetos de nossa atenção: Mário de
Andrade, Cecilia Meirelles, Murilo Mendes, Vinicius de Moraes, João Cabral de Melo Neto,
Ferreira Gullar, Sophia de Mello Breyner Andresen, Waly Salomão, Antonio Cicero, Fabrício
Corsaletti e Ana Martins Marques.
Bibliografia básica (critico/teórica):
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. Trad. Pier Puigi Cabra. São Paulo:
Martins
Fontes, 1992.
AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da sobremodernidade. 2ª ed. Trad. Miguel
Serras Pereira. Lisboa: Letra Livre, 2016.
CANDIDO, Antonio. O poeta itinerante. In: O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidade / Rio de
Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2004.
COLLOT, Michel. Poética e filosofia da paisagem. Rio de Janeiro: Editora Oficina Raquel, 2013.
DESCOLAS, Philippe. Outras naturezas, outras culturas. Tradução Cecília Ciscato. São Paulo: Editora 34,
2016.
FELTZ, Bernard. Paysage et philosophie. La construction de l’artificiel. In: GUCHT, Daniel Vander;
VARONE, Frédéric. Le paysage à la croisée des regards. Bruxelles: La lettre volée, 2006.
GENARD, jean-Louis. Paysage et esthétique. De la representation à la mise èn scène. In: GUCHT, Daniel
Vander;
HILLMAN, James. Cidade e alma. Trad. Gustavo Barcelos e Lucia Rosenberg. São Paulo: Studio Nobel,
1993.
MALPOIX, Jean-Michel. Point de vue et paysages. In: Du lyrisme: en lisant en écrivant. 3ª ed, Paris: José
Corti, 2000.
VARONE, Frédéric. Le paysage á la croisée des regards. Bruxelles: La lettre volée, 2006.
JULIAN, François. Vivre de paysage ou L’impensé de la Raison. Paris: Gallimard, 2014.
SOUCY, Pierre-Yves. Prose, poésie et paysage. In: GUCHT, Daniel Vander; VARONE, Frédéric. Le
paysage à la croisée des regards. Bruxelles: La lettre volée, 2006.
VÁRIOS. O poeta na cidade. Relâmpago; revista de poesia, nº 39/40. Lisboa: Fundação Luís Miguel Nava,
outubro, 2016 / abril, 2017.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: O Pós-modernismo
Prof.: Dau Bastos Siape: 2465645 Código: LEV839
Prof.: Thiago Castañon Loureiro
Período: 2020/1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Brasileira
Horário: Quintas-feiras, das 14h às 16h
Título do curso: Ficção, Poesia e Teoria Brasileiras Contemporâneas
Ementa:
A poesia e a prosa mais inventivas da literatura brasileira contemporânea continuam
desafiando os analistas. Nossa proposta é abordá-las a partir da leitura comentada das
coletâneas de entrevistas Luiz Costa Lima: uma obra em questão (2010) e Luiz Costa Lima:
um teórico nos trópicos (2019), as quais, em linguagem frequentemente coloquial,
oferecem uma análise das relações entre a teoria elaborada pelo autor e a produção poética
e narrativa nacional das últimas décadas. O esmiuçamento de noções basilares como
mímesis, controle do imaginário, representação, sujeito e estatuto poético-ficcional fará par
com a abordagem de textos de ficcionistas e poetas de nosso tempo reconhecidos pela
qualidade e a originalidade.
Pré-requisito: Não há.
Bibliografía:
AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista. São
Paulo: Edusp, 2005.
BASTOS, Dau (org.). Luiz Costa Lima: uma obra em questão. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
BASTOS, Dau; OLIVEIRA, Ana Lúcia de; PINTO, Aline Magalhães (orgs.). Luiz Costa Lima: um
teórico nos trópicos. Rio de Janeiro: Garamond, 2017.
CAMPOS, Augusto de. Não: poemas. São Paulo: Perspectiva, 2003.
CAMPOS, Haroldo de. Galáxias. São Paulo: Ex Libris, 1984.
COSTA LIMA, Luiz. Trilogia do controle. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.
______. A aguarrás do tempo. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.
______. Mímesis e arredores. Curitiba: CRV, 2007.
______. Limite. Belo Horizonte: Relicário; Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2019.
FERREIRA, Evandro Affonso. Nunca houve tanto fim como agora. Rio de Janeiro: Record, 2017.
FIGUEIREDO, Rubens. Passageiro do fim do dia. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
HATOUM, Milton. Relato de um certo Oriente. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.
ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
PERLOFF, Marjorie. “Da vanguarda ao digital: o legado da poesia concreta brasileira”. In: ______.
O gênio não original: poesia por outros meios no novo século. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2013.
ROSA, Guimarães. “Meu tio, o iauaretê”. In: ______. Estas estórias. Rio de Janeiro: José Olympio,
1969.
SANTIAGO, Silviano. “O assassinato de Mallarmé”. In: ______. Uma literatura nos trópicos. São
Paulo: Perspectiva, 1978.
SÜSSEKIND, Flora. Literatura e vida literária. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
16
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: A poesia de Fernando Pessoa
Prof.: Monica Figueiredo Siape: 1240901 Código: LEV890
Prof.: Rodrigo Xavier Siape: 1879716
Período: 2020.1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literatura Portuguesa/Estudos de narrativa portuguesa e
africanas: relações entre memória, história e literatura
Horário: Terças-feiras, das 10h30 às 12h30
Título do curso: A Lisboa desassossegada de Eça de Queirós e de Fernando Pessoa
Ementa:
A partir da leitura de Os Maias, de Eça de Queirós e do Livro do Desassossego, de Bernardo
Soares/Fernando Pessoa, este curso pretende percorrer as ruas da Lisboa oitocentista e da Lisboa
dos anos 30 construídas pelas penas geniais de seus autores, na tentativa de mapear como a
inscrição do espaço urbano ganhou registro através das linhas da ficção. Como defendem os
geógrafos da chamada geografia humanista, este curso deseja investigar o “lugar da cidade”,
compreendido como “espaço praticado”, ou seja, como dimensão espacial cuja existência só ganha
relevo quando é vista a partir da intervenção da ação humana. Deste modo, será interessante
perceber como os personagens de Eça de Queirós e o guarda-livros Bernardo Soares
“experimentaram” as cidades em que foram postos a “viver”, ambas, Lisboa(s) oriundas de um
tempo histórico em crise, que tanto podia ser o do fim do período da Regeneração portuguesa,
como a do início da ascensão do fascismo em Portugal.
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
1. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. Rio de Janeiro: Martins Fontes,
1982.
2. BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas. Magia, Técnica, Arte e Política. Vol. 1. Rio de Janeiro.
Editora Brasiliense, 1996.
3. GOMES, Renato Cordeiro. Todas as cidades, a cidade. Literatura e experiência urbana. Rio de
Janeiro: Editora Rocco, 1994.
4. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.
5. HALL, Peter. Cidades do Amanhã. São Paulo: Perspectiva, 1995.
6. FIGUEIREDO, Monica. No corpo, na casa e na cidade: as moradas da ficção. Rio de Janeiro:
Língua Geral, 2011.
7. PECHMAN, Robert Moses. O chamado da cidade. Ensaios sobre a urbanidade. 1. ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2014.
8 ______. A pretexto de Simmel: cultura e subjetividade na metrópole contemporânea. 1. ed. Rio
de Janeiro: Letra Capital, 2014.
9.______ . Cidades estreitamente vigiadas: o detetive e o urbanista. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra, 2002.
10. SENNET, Richard. Carne e pedra. O corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de
Janeiro, Editora Record, 1997.
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
DISCIPLINA: Escrever Portugal
Prof.: Teresa CERDEIRA Siape: 6374047 Código: LEV884
PERÍODO: 2020/1 NÍVEL: MEST / DOUT
Área de Concentração/Linha de Pesquisa: LITERATURA PORTUGUESA
HORÁRIO: Terças-feiras, das 14h às 16h
TÍTULO DO CURSO: “PRA QUE RIMAR AMOR E DOR?”: EROS CONTRA A
MELANCOLIA
Ementa: O projeto deste curso será o de ler o erotismo como força vital e, na dimensão estritamente
portuguesa (o que significa não alienar do processo literário sua contextualização) entender o
erotismo como um modo de lutar contra a melancolia que, não raro – embora de modo certamente
discutível – caracteriza, para o senso comum, o conceito – ele próprio também discutível – de
identidade nacional portuguesa. Ao lado de pensadores como Eduardo Lourenço e José Gil, das
reflexões de Freud sobre o tema e da leitura de Helder Macedo sobre D. Duarte, pretende-se rever o
conceito de melancolia para embasar a aventura crítica de textos como D. João e a máscara e Dinis
e Isabel (António Patrício, teatro); “O sítio da mulher morta” e “A cigana”(Teixeira-Gomes); A
Confissão de Lúcio (Sá-Carneiro, novela); além de poemas de Jorge de Sena, David Mourão-Ferreira
e Helder Macedo.
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
- Eduardo Lourenço – O labirinto da saudade
- José Gil – Portugal hoje, o medo de existir.
- Helder Macedo, ensaio sobre D. Duarte in: Viagens do olhar
- S. Freud – “Luto e melancolia”
- António Patrício – Teatro
- Mário de Sá-Carneiro – A Confissão de Lúcio
- M Teixeira-Gomes – Novelas exemplares
- Helder Macedo – Viagem de inverno e outros poemas (Record)
- David Mourão-Ferreira – Antologia poética (Lisboa, Ed Presença)
- Jorge de Sena – Não leiam delicados este livro (Bazar do tempo)
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Texto e Contexto
Prof.: Luci Ruas Siape: 0371139 Código: LEV885
Prof.: Siape:
Período: 2020/1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literaturas Portuguesa e Africanas: relação entre
cultura e arte
Horário: Quintas-feiras das 10h30 às 12h30
Título do curso: Escritura, pintura e música: diálogos interartes na Literatura Portuguesa
do século XX
Ementa:
As relações entre literatura, a música e outras artes. A arquitetura da música, da pintura e da
narrativa. Artes e testemunhos. O diálogo intra e intertextual. Leitura dos diálogos estabelecidos
entre poesia, narrativa e outros discursos artísticos. Leitura de romances de Vergílio Ferreira
(Aparição), Mário Cláudio (Guilhermina e Tocata para dois clarins), Maria Gabriela Llansol (Um
falcão no punho), Afonso Cruz (Nem todas as baleias voam), José Saramago, Teolinda Gersão (Os
teclados) e de poemas de Jorge de Sena (Arte de música).
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
Textos literários:
CLÁUDIO, Mário. Guilhermina. Lisboa: Dom Quixote, 1986.
______. Tocata para dois clarins. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
CRUZ, Afonso. Nem todas as baleias voam. Lisboa: Cia. Das Letras, 2016.
FERREIRA, Vergílio. Aparição (1959). Lisboa: Bertrand, 1993.
GERSÃO, Teolinda. Os teclados. Lisboa: Dom Quixote, 1999.
LLANSOL, Maria Gabriela. Um falcão no punho. Lisboa: Rolim, 1985.
SARAMAGO, José. Manual de pintura e caligrafia. Lisboa: Caminho, 1977.
SENA, Jorge de. Arte de música. Lisboa: Moraes, 1968.
Textos teórico-críticos:
AGUIAR, Werner. Música: poética do sentido. Uma ontologo-fania do real. Tese de Doutorado em Ciência
da Literatura – Poética. Rio de Janeiro: UFRJ, Faculdade de Letras, 2004.
BARTHES, Roland. A Aventura semiológica. Trad.: Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
_________. O óbvio e o obtuso. Ensaios críticos III. Trad.: Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990
_________. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
LITERATURA E SOCIEDADE. Vol. 2, 1997. In: http://www.revistas.usp.br/ls/issue/view/16 (Consulta em
13.01.2017)
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2005.
LUCAS, Fábio. Música das esferas. Jornal de Letras, Artes & Ideias. Lisboa, 19 de outubro de 1999..
MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
OLIVEIRA, Solange Ribeiro. Literatura e música. São Paulo: Perspectiva, 2002.
SCHAFER, F. Murray. A afinação do mundo. Uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual
estado negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. Trad.: Marisa Trench de Oliveira
Fonterrada. São Paulo: Editora da UNESP, 2011.
__________. O ouvido pensante. Trad.: Maria Lúcia Pascoal, Magda R. Gomes da Silva, Marisa Trench de
Oliveira Fonterrada. São Paulo: Editora da UNESP, 2011.
SOPEÑA, Federico. Música e literatura. São Paulo: Editora Nerman, 1989.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
http://www.revistas.usp.br/ls/issue/view/16
19
TÍTULO DO CURSO:JANELAS ABERTAS PARA ÁFRICA: poéticas e narrativas literárias
e cinematográficas em discussão
Ementa:
A proposta do curso é, a partir da leitura de obras literárias e cinematográficas, demonstrar como
estas podem gerar afetos capazes de questionamentos acerca da história, do tempo, da literatura,
do cinema, dos conceitos de identidade e fronteira. Com base na teoria dos afetos de Spinoza e
Deleuze, serão interpretados, sob uma perspectiva política e artística, poemas, romances, filmes e
documentários de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e/ou São Tomé e Príncipe, de
modo a suscitar reflexões propiciadoras de olhares descolonizadores em relação a preconceitos que
estigmatiza(ra)m, durante séculos, as imagens da África. Literatura e cinema serão abordados como
artes comprometidas não apenas com o campo social, mas também com a criação estética e a
metalinguagem. Dessa forma, serão explorados diálogos entre letras e telas, abordando o cinema
de poesia e a poesia do cinema, o cinema de ficção e a ficção no cinema.
Obs: O corpus literário a ser estudado será definido junto com os alunos inscritos na disciplina,
buscando contemplar os interesses destes.
Pré-requisito: Não há.
Bibliografia básica:
BAMBA, Mahomed. “O Cinema na África: dos Contos Ancestrais às Mistificações
Cinematográficas”. In: FRANÇA, Andréa; LOPES, Denilson(Org.). Cinema, globalização e
interculturalidade. Chapecó: Argos, 2010, pp.267-280.
CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma filosofia da liberdade. SP: Ed. Moderna, 2005.
DELEUZE, Gilles. Cinema 1: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.
______. Cinema 2: a imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2009.
FERRO, Marc. Cinema e história. Tradução Flavia Nascimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2010.
FRANÇA, Andréa; LOPES, Denilson. Cinema, globalização e interculturalidade. Chapecó, SC:
Argos, 2010.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidade e mediações culturais. Trad.Tomaz Tadeu da Silva e
Guacira Lopes Louro. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
DISCIPLINA: Literatura e Cultura
Profa. Dra.: Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco (UFRJ) Siape: 0266043 Código: LEV 887
PERÍODO: 2020/1 NÍVEL:
Mestrado/Doutora
do
Área de Concentração: Literaturas Portuguesa e Africanas
Linhas de Pesquisa: 1. Literatura portuguesa e africanas: relação entre cultura e arte
2. Estudos de poesia portuguesa e africana – poesia e poética
3. Estudos de narrativa portuguesa e africanas: relações entre memória,
história e literatura
HORÁRIO: Quintas-feiras, das 14h às 16h
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LEITE, Ana Mafalda; SAPEGA, Ellen; OWEN, Hilary; SECCO, Carmen Tindó (org.). Nação e
narrativa pós-colonial III. Literatura e cinema. Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e
Príncipe. Ensaios. Lisboa: Colibri, 2018.
______; SECCO, Carmen Tindó; FALCONI, Jéssica; KRAKOWSKA, Kamila, KHAN, Sheila
(org.). Nação e narrativa pós-
colonial IV. Literatura e cinema. Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Entrevistas. Lisboa: Colibri, 2018.
MBEMBE, Achille. África insubmissa. Poder e Estado na Sociedade Pós-colonial. Lisboa: Ed.
Pedagogo, 2013.
______. Crítica da razão negra. Trad. Marta Lança. Lisboa: Ed. Antígona, 2014.
MELEIRO, Alessandra e BAMBA, Mahomed (Ogs.). Filmes da África e da diáspora: objetos de
discurso. Salvador: EDUFBA, 2012.
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. SP: Ed. Papirus. 2005.
PIÇARRA, Maria do Carmo e ANTÓNIO, Jorge. Angola: o nascimento de uma nação. Lisboa:
Guerra e Paz, 2013. 2 vol.
SAVERNINI, Erika. Índices de um cinema de poesia: Pier Paolo Pasolini, Luis Buñuel e
Krzysztof Kiéslowski. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
SECCO, Carmen L. Tindó. Afeto & poesia. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2014.
____________ (Org.). Pensando o cinema moçambicano. São Paulo: Kapulana, 2018.
____________ , LEITE, Ana Mafalda, PATRAQUIM, Luis Carlos. CineGrafias moçambicanas:
entrevistas & crônicas & ensaios. São Paulo: Kapulana, 2019.
SPINOZA, Benedictus. Ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
Obs.: Outros títulos serão sugeridos durante o curso
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS VERNÁCULAS
Disciplina: Repensar África
Prof.: Nazir Ahmed Can Siape: 2265673 Código: LEV894
Prof.: Siape:
Período: 2020.1 Nível:
Mestrado/Doutorado
Área de concentração/Linha de pesquisa: Literaturas Portuguesa e Africanas / Literatura
portuguesa e africanas: relação entre cultura e arte; Estudos de narrativa portuguesa e africanas:
relações entre memória, história e literatura
Horário: Terças-feiras, das 8h às 10h
Título do curso: Formas e funções do Oriente na literatura moçambicana
Ementa: Da Índia à Arábia Saudita, passando pela Tanzânia, Somália, Iêmen, Quênia, Comores,
Japão, China, Paquistão ou Omã, apenas para citar alguns casos, são múltiplos os espaços
internacionais palmilhados pelas letras moçambicanas nestas últimas décadas. Devido à
pluralidade de registros que inspiram, os territórios da África Oriental e da Ásia desempenham um
papel de particular relevo na discussão sobre os caminhos artísticos, identitários e políticos da
jovem nação. E isso se dá em um contexto literário que não dispensa o diálogo com tradições e
instituições ocidentais. Observando as estratégias que compõem o movimento deste duplo esforço
de mediação cultural, refletiremos sobre os pactos e os impactos do Oriente na escrita
moçambicana, assim como sobre as formas de “orientalismo” tardio que emergem neste campo de
produção.
Pré-requisito: Não há
Bibliografia básica:
BASTO, Maria-Benedita, A guerra das escritas: literatura, nação e teoria pós-colonial em
Moçambique, Lisboa: Edições Vendaval, 2006.
CABAÇO, José Luis, Moçambique: identidade, colonialismo e libertação, São Paulo: Editora
UNESP, 2009.
CAN, Nazir Ahmed, Discurso e poder nos romances de João Paulo Borges Coelho, Maputo:
Alcance Editores, 2014.
CHAVES, Rita; MACÊDO, Tania (orgs.), Passagens para o Índico. Encontros brasileiros com a
literatura moçambicana. Maputo: Marimbique, 2012.
LEITE, Ana Mafalda, Cenografias pós-coloniais & estudos sobre literatura moçambicana,
Lisboa: Colibri,
2018.
MENDONÇA, Fátima, Literatura moçambicana: as dobras da escrita, Maputo: Ndjira, 2009.
NOA, Francisco, Entre uns e outros na literatura moçambicana. Ensaios, São Paulo: Kapulana,
2017.
RIBEIRO, Margarida Calafate; MENESES, Maria Paula (orgs.), Moçambique: das palavras
escritas, Porto: Edições Afrontamento, 2008.
SAID, Edward, Orientalismo, trad. de Pedro Serra, Lisboa, Cotovia, 2003. SECCO, Carmen Lucia Tindó Ribeiro. Dossiê “Ilha de Moçambique”, Metamorfoses – Revista da
Cátedra Jorge de Sena da Faculdade de Letras da UFRJ, Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, 2002.