PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2017/2018
Salvador – BA
2
GRÃO – CHANCELER Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
REITOR Prof. Dr. Pe. Maurício da Silva Ferreira
PRÓ-REITOR ACADÊMICO Prof. Me. Paulo Sérgio Nunes Costa
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Profª. Dra Silvana Sá de Carvalho
PRÓ- REITOR DE EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA Profª. Dra. Eliana Sales Brito
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO - FINANCEIRO Bel. Danilo Sampaio de Assis
COORDENADOR DA CPA
Prof. Dr. Antônio Alberto da Silva Monteiro de Freitas
CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSUN CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA – CONSEP
CPA – Comissão Própria de Avaliação
3
COORDENADORES DE CURSOS DA GRADUAÇÃO
GRADUAÇÃO TRADICIONAL
Curso Coordenador (a) Administração de Empresas Haroldo Claudio Sande de O. Peon Arquitetura e Urbanismo Aparecida Netto Teixeira Biomedicina Filipe Ferreira de Almeida Rêgo Ciências Biológicas Juan Carlos Rossi Alva Ciências Contábeis Franklin Rami Cavalcanti Oliveira Regis Comunicação Social Marcello Raimundo Chamusca Pimentel Direito - Campus Federação Deivid Carvalho Lorenzo Direito – Campus Pituaçu Germana Pinheiro de Almeida Educação Física Lauro Gurgel de Oliveira Júnior Enfermagem Tânia Márcia Baraúna Teixeira Engenharia Civil Antônio Sergio Ramos da Silva Engenharia de Software Osvaldo Requião Melo Engenharia Mecânica Wagner Almeida Mônaco Conceição Engenharia Química Wagner Almeida Mônaco Conceição Filosofia Paulo Sérgio Dantas Vasconcelos Fisioterapia Juliana Viana Freitas Geografia Augusto Cesar da Silva Machado Copque História Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior Letras Rujane Mota Alves Matemática Miriam Fernandes Mascarenhas Música Eduardo Bertussi Nutrição Amanda Valente da Silva Pedagogia Roberto Carlos Vieira Psicologia Júlio Cesar Diniz Hoenisch Serviço Social Caroline Ramos do Carmo Sistemas de Informação Osvaldo Requião Melo Teologia Pe. Adilton Pinto Lopes GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA
Curso Coordenador (a) CST – Gastronomia Scheila Bulhões CST – Recursos Humanos Haroldo Claudio Sande de O. Peon CST – Redes de Computadores Osvaldo Requião Melo CST – Análise e Desenvolvimento de Sistemas Osvaldo Requião Melo
4
STRICTO SENSU
Curso Coordenador (a) Salvador
Programa de Pós-Graduação em Família na Sociedade Contemporânea (Mestrado e Doutorado)
Lúcia Vaz de Campos Moreira
Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social (Mestrado e Doutorado)
Laila Nazem Mourad
Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais e Cidadania (Mestrado e Doutorado)
Maria de Fátima Lepikson
Programa de Pós-Graduação em Planejamento Ambiental (Mestrado Profissional)
Moacir Santos Tinoco
5
COMISSÃO GERAL DE ARTICULAÇÃO CURSOS DE GRADUAÇÃO/CPA
Curso Professor (a) Análise e Desenvolvimento de Sistemas Redes e Computadores
Fernando César Reis Borges
Administração Fernando Antonio de Sousa Pereira
Arquitetura e Urbanismo Aparecida Netto Teixeira
Biomedicina Luana Goes
Ciências Biológicas Marcelo Peres
Ciências Contábeis Manuel Perez Martinez
Comunicação Social Ana Cláudia Gomes de Souza
Direito Germana Pinheiro de Almeida
Educação Física Katia Oliver Sá
Enfermagem Tânia Márcia Baraúna Teixeira
Engenharia Civil, Mecânica e Química Silvio Roberto Bello
Engenharia de Software Mario Jorge Pereira
Filosofia José Luis Sepúlveda
Fisioterapia Juliana Viana Freitas
Gastronomia Elias Marques de Campos Geografia Rosali Fernandes Braga
História Luciana Conceição de Almeida Martins
Letras Cláudio Ribeiro
Matemática Maria Auxiliadora Lisboa Moreno Pires
Música Márcia Silveira
Nutrição Amanda Valente da Silva
Pedagogia Edileide Maria Antonino da Silva
Recursos Humanos Maria Sampaio de Almeida
Serviço Social Elizabeth Medeiros Martins
Teologia Frei José Jorge Rocha
6
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) - UCSal
COORDENADOR
Prof. Antônio Alberto da Silva Monteiro de Freitas
VICE-COORDENADOR
Prof. Luiz Carlos Almeida de Andrade Fontes
REPRESENTANTES
Docentes
Prof.ª Francis Karol Gonçalves de Almeida Prof. Sílvio Roberto Cirne Bello
Corpo Técnico-Administrativo
Func. Migracia Simone Teles da Cunha Silva Func. Patrícia Faneca Correia
Corpo Discente
Acad. Lais Bailhão Santana Acad. Jardeson dos Santos Batista
Sociedade Civil Organizada
Rep. Civil Dra. Nádia Hage Fialho
7
LISTA DE SIGLAS
CEA – Comissão Especial de Avaliação.
CFE – Conselho Federal de Educação.
CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
CONAES – Conselho Nacional de Avaliação da Educação Superior.
CTAA – Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação.
CPA – Comissão Própria de Avaliação.
ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes.
GABRE – Gabinete do Reitor.
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
MEC – Ministério de Educação e Cultura.
SEMOC – Semana de Mobilização Científica.
Sesu – Secretaria de Educação Superior.
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
UCSal – Universidade Católica do Salvador.
7
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8 II. BREVE HISTÓRICO DA UCSal .............................................................................. 9 III. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: a trajetória da UCSal e sua relação com o SINAES ..................................................................................................................... 12 IV. DESAFIOS DA CPA/UCSal ......................................................................... 16 V. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UCSal ................................. 19
Etapa 1: DEFINIÇÃO DE ELEMENTOS QUE COMPÕEM O MODELO DE AUTOAVALIAÇÃO:................................................................................................ 21
1. Concepção, Características e Instrumentos de Autoavaliação ................. 21 2. Objetivos da Avaliação: gerais e específicos ............................................ 29 3. Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados ................................. 30 4. Momentos e Universo da Avaliação .......................................................... 33
Etapa 2: ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO DA PROPOSTA .................................. 34 1. Sensibilização e Envolvimento da Comunidade Universitária ................... 34 2. Elaboração dos Instrumentos de Coleta de Dados ................................... 36 3. Definição de Procedimentos, Indicadores e Dimensões a serem avaliados ...................................................................................................................36 4. Elaboração de Relatórios com indicação de potencialidades, fragilidades e sugestões institucionais e por curso................................................................... 37
Etapa 3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL, COM ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS, METAS E INDICADORES ..................... 37 Etapa 4: ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ...................................................................................................... 39
V. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 42 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 43
8
I. INTRODUÇÃO
A Universidade Católica do Salvador – UCSal apresenta à comunidade
acadêmica seu projeto de AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – 2017/2018,
desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCSal.
Mais que atender à obrigatoriedade estabelecida pelo Poder Público Federal
e pela Lei nº 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES, a implementação desse Projeto de Avaliação
Institucional permitirá criar uma cultura de avaliação na Universidade, reunindo um
conjunto de informações e proposições relevantes sobre a instituição e seus cursos,
que certamente contribuirão para o processo de planejamento e gestão educacional,
tendo como objetivo a melhoria do desempenho acadêmico da Universidade.
O Projeto de Autoavaliação da Universidade Católica do Salvador 2017/2018
descreve os passos que irão nortear a implementação dos processos de
autoavaliação na Universidade, nesse período, assim como a metodologia que
possibilite a participação de todos os segmentos/setores nos processos avaliativos e
a disponibilização e a apropriação dos resultados da avaliação pela comunidade
acadêmica.
Este documento está estruturado em quatro etapas complementares,
articuladas entre si, a saber: Etapa 1 - Definição de elementos que compõem o
modelo de avaliação; Etapa 2 – Estratégias de Execução da Proposta; Etapa 3 - Plano Estratégico Institucional e por Curso; Etapa 4 - Acompanhamento das ações
e divulgação dos resultados.
Espera-se que este Projeto de Autoavaliação atenda às diretrizes legais e
favoreça o alcance dos objetivos institucionais que visam a construção de uma
Universidade, socialmente comprometida, democrática e aberta para a retomada do
protagonismo científico e humanista que, desde sua fundação, caracterizou a
Universidade Católica do Salvador.
9
II. BREVE HISTÓRICO DA UCSal
A Universidade Católica do Salvador (UCSal) foi criada através do parecer nº
631/61 do Conselho Nacional de Educação, reconhecida como Universidade Livre
Equiparada (Decreto Federal nº 58/1961) e recredenciada, em 2011, por período de
dez anos (Portaria MEC/CNE nº 1.670/2011).
A UCSal é uma Instituição de natureza confessional, comunitária e
filantrópica, de caráter público não estatal, sem finalidade lucrativa, que aplica seus
excedentes financeiros em seu próprio crescimento e melhorias.
Exerce uma função educativa pública e goza de autonomia didático-científica,
administrativa, financeira e patrimonial, bem como observa o princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tendo como Missão: “Formar,
pelo amor à busca da verdade, cidadãos éticos e profissionais comprometidos em
servir ao ser humano e colaborar com o desenvolvimento social através da
excelência no ensino, pesquisa e extensão” (PDI UCSal, 2016-2020).
A sua expansão se deu mais fortemente nos anos 90 e ocorreu, basicamente,
por intermédio do Ensino de Graduação, da Extensão Universitária e dos Cursos de
Especialização, principalmente nas áreas das Ciências Humanas e das Ciências
Sociais Aplicadas.
No começo de 2000, a UCSal deu início ao processo de verticalização do
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) na direção da Pós-Graduação Stricto Sensu,
criando bases para o desenvolvimento acadêmico-científico, por meio da instalação
de núcleos temáticos e de programas de apoio à pesquisa, assim como da
implantação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).
Em março de 2009, a UCSal foi avaliada pela Comissão de Avaliação Externa
do MEC/INEP, para fins de Renovação de Recredenciamento da Universidade,
conforme estabelecido pela legislação vigente. Em Parecer Final, a Comissão de
Avaliadores foi favorável ao Recredenciamento da Universidade por 10 anos.
Mais recentemente, entre os anos de 2014-2017, a UCSal passou por um
processo de reestruturação institucional com base nos processos de avaliação, tanto
internos quanto externos, associados ao planejamento e gestão universitária. Foram
implementadas mudanças significativas no interior da Universidade, mediante a
qualificação dos recursos humanos da Instituição, revisão dos projetos pedagógicos
dos Cursos de Graduação, incremento das atividades de extensão e ação
10
comunitária assim como das atividades de planejamento e avaliação, modernização
das atividades administrativas e realização de investimentos em infraestrutura,
bibliotecas, informática e laboratórios.
Já consolidada na modalidade de ensino presencial, a partir de 2015, a UCSal
passou a atuar também na modalidade de ensino à distância, através do CEAD, com
a implantação dos primeiros componentes curriculares à distancia, comuns a todos
os Cursos de Graduação.
Para a gestão 2016-2020, a UCSal apresentou, no seu PDI, uma proposta de
expansão na oferta de Cursos de Graduação e Pós-Graduação, inclusive na
modalidade à distância, com implantação, em média, de 2 (dois) cursos por ano.
Missão
A UCSal ressalta como valor fundamental a dimensão comunitária que dá
sentido à sua missão como universidade e como uma universidade católica,
destacando o compromisso com a busca da verdade, na perspectiva da ciência e da
fé, e com o significado humanístico da vida universitária. Compreende-se a essência
humanística da UCSal como síntese do compromisso com a formação de cidadãos
atuantes, críticos e participativos, capazes de assumir a plenitude da condição
humana, numa época marcada pela assunção de uma identidade, ao mesmo tempo,
local e planetária, e prontos para intervir positivamente nas questões existenciais,
sociais e ambientais próprias do seu tempo.
Nesta perspectiva, a Missão da UCSal explica a razão de sua existência:
“Formar, pelo amor à busca da verdade, cidadãos éticos e profissionais
comprometidos em servir ao ser humano e colaborar com o desenvolvimento social
através da excelência no ensino, pesquisa e extensão”.
Visão
Tendo em vista proporcionar uma formação inspirada em valores humanistas,
em conformidade com a sua vocação filantrópica, confessional e comunitária, que,
por sua vez, subsidia a sua missão como universidade e como universidade católica,
a UCSal explicita para o horizonte 2016/2020 o seu desfio estratégico e sinaliza a
direção a ser seguida por todos à luz à dos desafios típicos da sociedade
11
contemporânea. Neste sentido, propõe-se a ser “referência nacional e internacional
como universidade comunitária, reconhecida pela excelência acadêmica e
comprometida com o desenvolvimento regional”, pautando-se nos seguintes valores:
• Abertura à transcendência e amor à investigação da verdade.
• Ética nas relações pessoais, sociais e institucionais.
• Valorização e cuidado com a relação educacional.
• Transparência administrativa e acadêmica.
• Sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.
• Autonomia colaborativa e gestão participativa.
• Contribuição para o desenvolvimento integral da pessoa.
12
III. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: a trajetória da UCSal e sua relação com o SINAES
A Avaliação Institucional é um processo permanente e integrador, que gera
conhecimento sobre as instituições na perspectiva de melhoria contínua do seu
funcionamento. Em 2004, através da Lei Federal n° 10.861, de 14 de abril de 2004,
foram lançadas as bases para uma nova proposta de avaliação da educação
superior, através do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior.
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES é parte
integrante do conjunto de políticas desenvolvidas pelo Ministério da Educação e do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira -
MEC/INEP, desde 2004. Foi constituído a partir do trabalho da Comissão Especial
de Avaliação - CEA designada por Portaria da SESu, em 28 de abril de 2003, "com a
finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e
estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação
Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios
utilizados". Tem como órgão colegiado de supervisão e coordenação a Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.
As etapas avaliativas previstas pelo SINAES são:
Realização do ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes.
Elaboração pelas Instituições do Relatório Anual de Autoavaliação
Institucional e entrega do mesmo ao sistema e-MEC.
Visitas das Comissões Avaliativas do MEC/INEP para Avaliação de Cursos e
Avaliação Institucional.
Relatório Consolidado do INEP para a CONAES.
Publicação do Parecer Final/CONAES.
Em termos gerais, o referido Sistema objetiva assegurar o processo nacional
de avaliação das Instituições de Educação Superior, dos cursos de Graduação e do
desempenho acadêmico de seus estudantes.
A concepção definida é de que a avaliação deve envolver aspectos
quantitativos e qualitativos, avaliação interna e externa, avaliação educativa e
13
avaliação para fins de regulação. A avaliação educativa tem um compromisso de
aprimorar a qualidade do projeto acadêmico da Universidade, em consonância com
a sua missão, visão e valores. Da mesma forma, os resultados da avaliação
constituirão referencial básico dos processos de regulação e supervisão da
educação superior, neles compreendidos o credenciamento e a renovação de
credenciamento da IES, a autorização, o reconhecimento e a renovação de
reconhecimento de cursos de Graduação.
Por sua vez, o sistema de avaliação, em cada Instituição de Ensino Superior,
foi regulamentado pela Lei Federal (anteriormente citada) que instituiu o SINAES,
que, no seu artigo 11, determinou a criação da Comissão Própria de Avaliação –
CPA, em cada IES, com as atribuições de conduzir o processo de avaliação interna
das Universidades/Faculdades/Escolas, de sistematização e prestação das
informações solicitadas pelo INEP.
A partir de 2004, atendendo ao artigo 7º da Portaria MEC nº 2051, de 09 de
Julho de 2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação do SINAES, a
UCSal constituiu a Comissão Própria de Avaliação - CPA com as atribuições de
conduzir o processo da avaliação interna da Universidade. Este processo avaliativo,
contudo, ainda estava circunscrito à simples coleta e compilação de dados que
subsidiavam a elaboração dos Relatórios de Autoavaliação Institucional, enviados ao
MEC a cada ano1, e pouco influiu para uma decisiva cultura avaliativa institucional.
Em 2014, a CPA passou a exercer um papel fundamental no contexto da
nova gestão da Universidade. A necessidade de estabelecer novos padrões
qualitativos e críticos das diferentes tarefas institucionais ligadas, sobretudo, às
exigências da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, impulsionou a
decisão de instituir uma verdadeira e própria “cultura avaliativa” na Universidade.
Para tanto, foi necessária a revisão de sua constituição, garantindo a participação de
todos os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada
(vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos-
art.11. Lei 10.861/2004), a ampliação-readequação das suas funções e elaboração
de um novo Projeto de Avaliação Institucional, articulado aos processos de
planejamento e gestão universitária. A vinculação da CPA passou a ser diretamente
1 Entre 2004 e 2014 foram enviados 7 (sete) Relatórios de Autoavaliação ao MEC/INEP, a saber: 1) 2004/2006 – Tomos I a V; 2) 2006/2008; 3) 2009; 4) 2010; 5) 2011; 6) 2012; e, 7) 2013. Inicialmente de periodicidade bianual, a partir de 2009, passou a ser anual.
14
ligada à Reitoria para maior agilidade na tomada de decisões institucionais, em
decorrência dos processos de avaliação, e foi criada uma Comissão Ampliada
Cursos/CPA, integrada por membros do Núcleo Docente Estruturante – NDE de
cada curso. A finalidade é a implementação da Autoavaliação dos cursos com o
alinhamento de uma visão mais aprofundada das demandas de cada curso da
UCSal com vistas a uma maior qualificação dos seus projetos pedagógicos.
No âmbito da Avaliação Externa, a CPA tem acompanhado o trabalho das
comissões designadas pelo MEC/INEP para avaliar os cursos de Graduação –
Tradicional e Tecnológica – da Universidade, colaborando nas ações preparatórias
junto aos cursos, participando das reuniões programadas, bem como elaborando
sínteses dos relatórios das avaliações externas realizadas pelas Comissões de
Avaliadores do MEC.
Houve avanços consideráveis nos conceitos atribuídos pelas comissões aos
cursos de graduação, comparativamente às avaliações anteriores e, nesse sentido,
a Universidade vem desenvolvendo simultaneamente medidas de planejamento e
avaliação, com definição de estratégias de trabalho para cada setor, visando
revitalizar a sua imagem institucional frente à sociedade baiana e melhorar o nível
de seus serviços educacionais, avaliando e redimensionando suas ações nos
campos do ensino, da pesquisa e da extensão, abrangendo a Graduação
(Tradicional e Tecnológica), a Pós-Graduação (Lato e Stricto Sensu) e a Extensão.
A expectativa é que a CPA continue, nestes dois anos, contribuindo para o
desenvolvimento do processo avaliativo institucional, realizando e ampliando ações
que podem ser assim resumidas:
• Elaboração e encaminhamento para o MEC/INEP do Relatório Integral sobre
a UCSal, (Avaliação Trienal), com uma análise global das ações
desenvolvidas pela Universidade de 2015 a 2017 e apresentação de um plano
de ação de melhorias através do RI (Relato Institucional).
• Apresentação do Projeto de Autoavaliação da UCSal na reunião da Comissão
Interna.
• Participação na simulação do recredenciamento institucional com avaliadores
institucionais.
15
• Organização de reuniões com os Coordenadores dos Cursos e Comissão
Geral de Articulação Cursos/CPA para ampliar e consolidar o Projeto de
Autoavaliação na Graduação.
• Sistematização da pesquisa sobre perfil dos Alunos ingressantes em 2017.1 e
2018.1 e elaboração de relatórios, geral e por curso.
• Realização de pesquisas avaliativas sobre os egressos dos Cursos de
Graduação da UCSal.
• Sensibilização da comunidade acadêmica (alunos, professores e
funcionários), através de campanha institucional, sobre a importância de sua
participação nas pesquisas avaliativas, realizadas pela CPA, para a melhoria
e desenvolvimento institucional (cartazes, folders, banners, e-mail, site UCSal
e redes sociais).
• Realização de 3ª edição da ESCUTA UCSal.
• Elaboração de Relatório da ESCUTA UCSal e divulgação dos resultados por
meios de gráficos, murais e no portal da Universidade.
• Disponibilização e encaminhamento dos resultados da ESCUTA UCSal para a
Reitoria, Pró-Reitorias, Coordenadores de Curso e Chefes de Setor para que,
com base nesses resultados, seja elaborado um plano de melhorias das
fragilidades apontadas.
• Fórum de Planejamento e Avaliação Institucional com vistas ao
Recredenciamento da UCSal.
• Realização e apresentação de ‘‘Documento orientador para a elaboração dos
Relatórios Setoriais de autoavaliação” aos Coordenadores de Curso, NDE,
Pró-Reitorias e coordenação em geral para subsidiar a elaboração dos
Relatórios Setoriais.
• Sensibilização da comunidade (Professores e Coordenadores), através de
campanha institucional, sobre a importância de sua participação nas
pesquisas avaliativas, realizadas pela CPA, para a melhoria e
desenvolvimento institucional (cartazes, folders, banners, e-mail, portal
instutucional e redes sociais).
16
• Realização de Pesquisa Avaliativa Docente com Professores e
Coordenadores de Curso sobre os Cursos de Graduação.
• Elaboração de Relatório da Pesquisa Avaliativa Docente e divulgação dos
resultados por meios de gráficos, murais e no portal da Universidade.
• Sensibilização da comunidade (Alunos), através de campanha institucional,
sobre a importância de sua participação nas pesquisas avaliativas, realizadas
pela CPA, para a melhoria e desenvolvimento institucional (cartazes, folders,
banners, e-mail, site UCSal e redes sociais).
• Realização de Pesquisa Avaliativa sobre os Cursos de Graduação com a
participação do corpo discente.
• Participação na Comissão de Acompanhamento do PDI.
• Acompanhamento e participação nas visitas das Comissões de Avaliação do
MEC.
• Participação nas Comissões de Protocolo de Compromisso.
IV. DESAFIOS DA CPA/UCSal
A condução do processo de autoavaliação de uma instituição de ensino
superior e, particularmente de uma universidade, como a UCSal, é uma tarefa das
mais complexas.
Por um lado a comissão de autoavaliação universitária precisa dialogar com
segmentos da comunidade acadêmica para sensibilizar sua participação nas
pesquisas avaliativas, conferindo maior legitimidade às decisões e aos processos de
mudanças.
Por outro lado, a avaliação institucional se constitui num campo de
conhecimento particular, com seu referencial teórico, perspectivas metodológicas
diversas e de um aparato instrumental que requer uma competência técnica. Isso
exige dos componentes da CPA uma formação específica, dedicação e meios para o
desenvolvimento dos processos avaliativos.
A CPA/UCSal, apesar de ter uma equipe reduzida, possui, em sua estrutura,
a possibilidade de conjugar essas competências, técnica e política, para a realização
17
de um bom trabalho. Destaca-se, na constituição da CPA, o princípio não só da
representatividade legal, já referida anteriormente, como também a atuação
autônoma “em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na
Instituição da educação superior”, conforme preconiza o art. 11, inciso II, da Lei nº
10.861/2004.
A CPA/UCSal, tem tido papel preponderante na Universidade no sentido de
proporcionar um conhecimento maior de si mesma e consequente ressignificação de
suas atividades e subsidiar a implementação de mudanças e melhorias nas várias
instancias da instituição, por parte da alta gestão da Universidade.
Mas ainda há muito a fazer. Os nossos desafios são os mesmo das CPAs de
todo o Brasil e estão ligados essencialmente a uma maior aproximação entre a
avaliação interna e externa (Relatórios de Autoavaliação e Relatórios do MEC),
maior e mais efetiva participação dos alunos, professores e funcionários nos
processos avaliativos, a uma maior divulgação e conscientização do uso dos
resultados das avaliações pelos gestores para a melhoria da qualidade educativa e
consolidação da Autoavaliação nos Cursos de Graduação através da Comissão de
articulação cursos/CPA.
Destaca-se ainda um outro desafio da CPA para o próximo quinquênio, que
está relacionado ao aperfeiçoamento da produção de indicadores institucionais, de
forma que os diagnósticos avaliativos e o controle da instituição se articulem com o
PDI 2016 – 2020. Neste sentido, é necessária a participação da CPA na Comissão
Gestora do PDI, para avaliação contínua entre os objetivos e metas institucionais
explicitados no PDI e as ações efetivamente realizadas pela Universidade,
considerando os responsáveis pela realização das ações, assim como os prazos
estabelecidos.
SINTESE DOS DESAFIOS DA CPA/UCSal
Elaborar sínteses dos relatórios das avaliações externas realizadas nos
cursos pelas Comissões de avaliadores do MEC, assim como dos
Relatórios sobre o ENADE (articulação avaliação interna e externa).
Ampliar a participação espontânea da comunidade acadêmica nas
pesquisas avaliativas.
18
Sensibilizar a comunidade acadêmica, através de campanha institucional,
sobre a importância dos resultados das pesquisas avaliativas para a
gestão universitária e desenvolvimento institucional.
Implementar o Projeto de Autoavaliação nos cursos de graduação com
articulação CPA e Comissão de articulação de cursos.
Divulgar institucionalmente e continuamente os resultados da Avaliação
Institucional por meio de gráficos, relatórios, cartazes, banners, murais,
boletins informativos, Intranet e Internet.
Realizar estudos e pesquisas avaliativas sobre os egressos da UCSal, em
todos os cursos.
Realizar pesquisas avaliativas semestrais, com o corpo docente da
UCSal, sobre os cursos de Graduação.
Realizar pesquisas avaliativas anuais com os Coordenadores de Cursos
sobre a Universidade e os Cursos de Graduação.
Ampliar estudos sobre o perfil dos alunos ingressantes na UCSal com
vistas a traçar políticas de apoio aos estudantes voltadas à realidade.
Acompanhar os resultados do ENADE, CPC, IGC, publicados a cada ano
pelo MEC sobre os Cursos e a Universidade, elaborar sínteses dos
relatórios do MEC e divulgar essas informações no meio acadêmico com
vistas à melhoria dos conceitos dos cursos, principalmente os que têm
nota 1 e 2.
Realização de seminários, a cada ano, para discussão da temática
Avaliação Institucional e apresentação do Projeto de Autoavaliação da
UCSal, assim como, discussão e debate dos resultados das pesquisas
avaliativas realizadas pela CPA, no âmbito da Universidade.
Colaborar com estudos, pesquisas e elaboração de documentos
avaliativos com vistas ao Recredenciamento Institucional em 2021.
19
V. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UCSal
A apresentação, pela UCSal/CPA, de uma nova proposta de autoavaliação
institucional traduz o momento atual da Instituição que, ao valorizar toda a trajetória
percorrida na área da avaliação, reconhece que novos rumos já podem ser
delineados, mantendo-se o rigor quanto à aplicação das diretrizes emanadas pela
CONAES, mas também, reconhecendo as mudanças internas e externas exigidas
pela contemporaneidade, ir além dos aspectos formais externos e construir seu
caminho interno de avaliação, procurando cumprir sua missão na sociedade.
A presente proposta está formulada em 4 (quatro) etapas que se articulam
entre si: definição dos elementos que compõem o modelo de Avaliação (Etapa 1),
estratégias de execução da proposta (Etapa 2), Plano de Ação Institucional e por
Curso (Etapa 3) e a Etapa 4, Acompanhamento e divulgação dos resultados.
Essas etapas estão sintetizadas, no quadro a seguir, apresentado e
aprofundado nos capítulos seguintes:
20
ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL/UCSal
Etapa 1 Etapa 2
Etapa 4 Etapa 3
Definição dos elementos que compõem o modelo de avaliação
Concepção, características e
instrumentos da Autoavaliação. Objetivos: gerais e específicos. Procedimentos e instrumentos de
coleta de dados. Momentos e universo da Avaliação.
Estratégias de Execução da Proposta
Sensibilização da Comunidade
Universitária. Elaboração dos instrumentos de
Coleta de dados. Indicadores e dimensões a
serem avaliados. Relatórios: diagnóstico da
realidade, Potencialidades, Fragilidades e identificação de soluções.
Acompanhamento e divulgação
Acompanhamento das ações e
tomadas de decisão. Divulgação e apropriação dos
Resultados pela comunidade acadêmica
Plano de Ação Institucional e por Curso com o estabelecimento de
um cronograma de execução Objetivos. Metas. Responsabilidades. Prazos.
META-AVALIAÇÃO
21
ETAPA 1: DEFINIÇÃO DE ELEMENTOS QUE COMPÕEM O MODELO DE AUTOAVALIAÇÃO:
1. Concepção, Características e Instrumentos de Autoavaliação
Concepção da Avaliação
A primeira decisão importante nesta primeira etapa de definição dos elementos
que compõem o modelo de avaliação institucional é esclarecer sobre o tipo ou
concepção de avaliação que será adotada na UCSal, para a implementação dos
processos de autoavaliação institucional.
Na literatura, apesar de serem variadas e múltiplas as concepções e
interpretações sobre o ato avaliativo, há um consenso mais recente de que a avaliação
“é a identificação, esclarecimento e aplicação de critérios defensáveis para determinar
o valor (ou mérito), a qualidade, a utilidade, a eficácia ou a importância do objeto
avaliado em relação a esses critérios” (Worthen, Sanders e Fitzpatrick, 2004, p.35).
De acordo com esta definição, a avaliação comporta 3 (três) grandes momentos
que são estruturantes e que, portanto, são irrenunciáveis, devendo fazer parte de
qualquer processo de avaliação. O primeiro momento é o de diagnóstico, de busca de
informações de qualidade; o segundo momento é o de determinação do valor ou
mérito, em que as informações previamente levantadas, organizadas e analisadas,
servirão de subsídios para a tomada de decisão em relação ao processo em avaliação
e o terceiro momento é o do uso dessa decisão no sentido da melhoria do processo.
Os autores Tenório e Vieira (2009) argumentam, neste contexto, que a avaliação é ao
mesmo tempo diagnóstica ou de pesquisa (aspecto técnico da avaliação), de gestão
(aspecto político da avaliação) e de compromisso com superação e a melhoria do
processo avaliativo e que caracteriza o aspecto social de avaliação.
Outros estudos sobre avaliação desenvolvidos, nacional e internacionalmente,
resgatam os elementos constitutivos desse processo de avaliação, referenciados pelos
autores citados e acrescentam outros aspectos também importantes para uma maior
compreensão do fenômeno avaliativo.
Considerando os elementos que compõem estes entendimentos do que seja
avaliação, tanto sob o ponto de vista histórico, quanto na contemporaneidade, pode-se
depreender que não se trata de um processo tranquilo, neutro, simples resultado de
atividades e conhecimentos meramente técnicos, mas envolve conflitos de interesses e
22
disputas de poder. Isso implica aceitar que a avaliação “é uma atividade que é afetada
por forças políticas e que tem efeitos políticos” (House, 1992) e, portanto é um
fenômeno complexo, contraditório e multirreferencial, cumprindo finalidades distintas e
atendendo a interesses diversos.
Em relação à avaliação da Educação Superior, além das características e
elementos analisados anteriormente, e que são constitutivos de qualquer processo
avaliativo, também se constitui em um instrumento fundamental de planejamento e de
gestão. Particularmente importante na estruturação das relações de trabalho, a
avaliação é também um instrumento de controle e de legitimidade organizacional. As
instituições educacionais (enquanto organizações complexas) têm utilizado a avaliação
para esses mesmos fins (AFONSO, 2003; POLIDORI, 2004; VERHINE, 2009).
Acerca da importância da autoavaliação institucional, relacionada com os
processos de planejamento e gestão, é fundamental que haja uma ampla compreensão
da realidade institucional em sua totalidade e de projeção de ações de modo a alcançar
os objetivos institucionais. Para LIBÂNEO (2012), isso só é possível graças à ação
coordenada e organizada das atividades institucionais em face dos objetivos propostos
e, isso se dá através do planejamento sistemático e institucional e da gestão
democrática. Isso pressupõe a participação da coletividade no processo de decisões
institucionais.
Com estas referências, a Instituição constrói níveis cada vez mais elevados de
participação decisória, rompendo com a tradicional dicotomia entre os que decidem ou
planejam e os que executam. Todos os níveis de participação devem estar presentes
nos processos democráticos, pois é necessário que todos assumam a plena atuação
nas deliberações, das mais simples às mais complexas, na compreensão de que os
processos democráticos pressupõem que “as pessoas não só devem fazer parte da
organização, como também se sentir parte e principalmente tomar parte das decisões
institucionais” (BORDANEVE, 2006).
Características da Avaliação
Dentre as características principais da Avaliação da Educação Superior, citadas
anteriormente, podemos destacar algumas delas, dada à sua importância e relevância:
I. Durante muito tempo a avaliação foi vista sob a perspectiva
eminentemente técnica e, em seguida, passou-se a adotar metodologias
de matriz qualitativa. Atualmente, coexistem abordagens qualitativas e
23
quantitativas, parecendo ser esse o caminho mais rico, conjugando os
dados observáveis com informações interpretativas.
II. Nenhuma avaliação é isenta de valores e os sentidos e significados da
avaliação são sempre uma construção social. É necessário que ela
cumpra sua finalidade precípua de estabelecer o valor, o sentido e a razão
do que está sendo avaliado.
III. A autonomia das IES e a liberdade de ação é condição indispensável para
um trabalho competente e consistente na área de avaliação, mas essa
autonomia só se justifica como uma forma adicional de comprometer, e
não de isolar, a Universidade com a sociedade.
IV. A avaliação interna deve ser entendida como um instrumento, uma
ferramenta de gestão, servindo de base para o planejamento estratégico
das IES, autogestão e responsabilização da própria Instituição perante a
sociedade, na busca de salvaguardar sua identidade e autonomia. O
sentido é promover a melhoria e o desenvolvimento da Instituição e dos
Cursos.
V. A regulação é necessária. Estamos, a todo momento, nos autorregulando,
desde nossos comportamentos sociais à nossa vida pública. É obrigação
do Estado fazer a regulação e supervisão da Educação Superior, visto ser
um princípio constitucional que preserva o sentido social das ações, isto é,
seu significado público, de interesse de todos.
VI. A avaliação interna, seguida de avaliação externa, parece ser o modelo de
avaliação institucional mais indicado para uma complementaridade e
riqueza de processo avaliativo. A autoavaliação segue a recomendação de
“conhecer-se a si mesma”, mas a IES precisa de “um olhar externo” para
que o processo avance, dando legitimidade e validade aos processos de
avaliação interna.
VII. Cada vez mais a avaliação assume caráter sistemático e abrangente e
está ligada aos movimentos de globalização e internacionalização da
educação superior em diversos países do mundo.
24
Instrumentos da Avaliação: Eixos e Dimensões da dinâmica avaliativa
O projeto e processo avaliativo da Universidade Católica do Salvador deve
considerar a realidade institucional em sua abrangência, contemplando os 5 (cinco)
grandes eixos temático e indicadores constantes no Instrumento de Avaliação
Institucional Externa, cuidando dessa forma, da compatibilidade entre as duas
instâncias de avaliação – interna e externa -, vez que ambas contemplam as 10 (dez)
dimensões previstas pelo SINAES.
A Nota Técnica N º 65/2014 define o roteiro para elaboração do Relatório de
Autoavaliação Institucional e determina sua organização em 5 (cinco) eixos que
contemplam as 10 (dez) dimensões, dispostas no artigo 3º da lei 10861, que institui o
SINAES, a saber:
Eixo 1: Planejamento e avaliação institucional
No eixo 1, considera-se a dimensão 8 (Planejamento e avaliação) do SINAES. O
foco desse eixo é a descrição e a identificação, por intermédio do Relato Institucional
(RI), dos principais elementos do processo avaliativo da IES em relação ao seu PDI,
aos relatórios elaborados pela CPA e aos demais documentos institucionais avaliativos
do período que constitui o objetivo de avaliação.
O RI tem como objetivo evidenciar a evolução acadêmica da IES e deve ser
organizado de modo a apresentar uma síntese histórica dos processos avaliativos
internos e externos da Instituição e as ações acadêmico-administrativas decorrentes
dos resultados das avaliações.
Eixo 2: Desenvolvimento Institucional
O eixo desenvolvimento institucional contempla as dimensões 1 (Missão e Plano
de Desenvolvimento Institucional) e 3 (Responsabilidade Social da Instituição) do
SINAES.
Este eixo tem seu foco no PDI e consiste na verificação da coerência existente
entre esse documento institucional e as ações desenvolvidas nas diferentes vertentes
de sua atuação acadêmica – ensino, pesquisa, extensão e gestão. Pretende
igualmente verificar os diferentes caminhos percorridos (ou a percorrer) pela IES no
contexto de sua inserção social, bem como sua atuação face à inclusão e ao
25
desenvolvimento social, tendo sempre como base a missão, os propósitos e as metas
anunciadas no PDI.
Eixo 3: Políticas Acadêmicas
No eixo políticas acadêmicas analisam-se os elementos constitutivos das
práticas de ensino, pesquisa e extensão, considerando como meta o aprendizado.
Enfatiza-se também a relação entre as políticas acadêmicas, a comunicação com a
sociedade e o atendimento ao discente.
Este eixo contempla as dimensões 2 (Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a
Extensão), 4 (Comunicação com a Sociedade) e 9 (Políticas de Atendimento aos
Discentes) do SINAES.
Eixo 4: Políticas de Gestão
O eixo políticas de gestão tem como foco a verificação do desenvolvimento das
políticas de pessoal e da organização e gestão da instituição. Abrange, ainda,
elementos do planejamento e da sustentabilidade financeira da IES para garantir o seu
pleno desenvolvimento de forma sustentável.
Esse eixo contempla as dimensões 5 (Políticas de Pessoal), 6 (Organização e
Gestão da Instituição) e 10 (Sustentabilidade Financeira) do SINAES.
Eixo 5: Infraestrutura Física
No eixo infraestrutura física, verificam-se as condições que a IES apresenta para
o desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.
Esse eixo contempla a dimensão 7 (Infraestrutura Física) do SINAES.
Finalmente, associadas a estas dimensões, há também subdivisões que
representam os indicadores que compõem o escopo do Projeto de Autoavaliação
Institucional/UCSal. O Quadro 1, a seguir, apresenta, de forma sintetizada, a estrutura
de abrangência da CPA/UCSal nos seus grandes eixos, dimensões e subdimensões
que integram uma matriz de informações para o processo avaliativo e dinâmica interna
da Universidade.
26
Quadro 1: Matriz de informação para o Projeto de Avaliação Institucional/UCSal: Eixos, Dimensões e Subdimensões.
EIXOS DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
Eix
o 1
– Pl
anej
amen
to e
A
valia
ção
Inst
ituci
onal
Dimensão 8 – Planejamento e
Avaliação Relato Institucional
Relatórios de autoavaliação e sua compatibilidade com o estabelecido no PDI. Impacto dos relatórios nos processo de gestão da instituição, através de mudanças inovadoras. Coerência do planejamento e da avaliação, especialmente quanto a processos, resultados e eficácia da Autoavaliação Institucional. Formas de articulação e integração da comunidade para alimentar o processo avaliativo e potencializar seu caráter participativo. Divulgação dos resultados referentes às avaliações internas e externas e articulação entre essas dimensões avaliativas. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações. Apropriação desses resultados por toda a comunidade acadêmica. Evolução da instituição, através do Relato Institucional (RI), em conformidade com as metas do PDI. Apropriação do conteúdo do RI pelos gestores,
Eix
o 2
– D
esen
volv
imen
to
Inst
ituci
onal
Dimensão 1 – Missão e PDI
Articulação e coerência entre o PDI e PPC e os processos de avaliação institucional, internos e externos. Alinhamento do PDI e a política de ensino, pesquisa e extensão. Política Institucional de comunicação, de atendimento aos discentes e de internacionalização Políticas para os cursos de graduação e pós graduação (lato e stricto sensu), para a pesquisa e iniciação científica, para a produção acadêmica docente e discente e para a extensão. Política Institucional para acompanhamento de Egressos.
Dimensão 3 – Responsabilidade
social da Instituição
Contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio Cultural. Relações com a sociedade: Setor Público, Setor Produtivo, Mercado de trabalho e outras Instituições (sociais, culturais e educativas). Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas constantes dos documentos oficiais. Ações relativas à ampliação do acesso dos Estudantes à Universidade com inclusão de portadores de necessidades especiais.
27
EIXOS DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
Eix
o 3
– Po
lític
as A
cadê
mic
as
Dimensão. 2 - Políticas para:
Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-
Graduação
Política e ações acadêmico-administrativas para o ensino de Graduação e Pós-Graduação, a pesquisa, a extensão e as formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica e para as bolsas de pesquisa, monitoria e demais modalidades. Políticas e ações acadêmico-administrativas para cursos de Graduação e Pós-Graduação.
Políticas e ações acadêmico-administrativas de pesquisa e de iniciação científica. Políticas institucionais de extensão e respectivas formas de operacionalização. Política para a internacionalização.
Dimensão 4 - Comunicação com
a Sociedade
Comunicação da IES com a comunidade. Formas de atuação e qualidade da comunicação interna e externa. Fomento à manifestação da comunidade através da Ouvidoria. Coerência entre as ações de comunicação com a sociedade e as políticas constantes dos documentos oficiais. Estratégias e meios diversificados de divulgação das atividades da Instituição na comunidade interna e externa.
Dimensão 9 – Política de
Atendimento aos Estudantes
Programas de acolhimento e permanência, monitoria, nivelamento, intermediação e acompanhamento de estágios obrigatórios remunerados. Apoio psicopedagógico. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos alunos, à realização de eventos e estímulo à participação dos estudantes em atividades acadêmicas/científicas/culturais. Ações de acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada.
Realização de estudos sistemáticos sobre os estudantes, situação de aprendizagem, taxa de evasão; taxa de retenção, entre outros, tendo em vista a melhoria das atividades educativas.
Eix
o 4
– Po
lític
as d
e G
estã
o
Dimensão 5 – Política de Pessoal,
de Carreiras do Corpo Docente e
Técnico-Administrativo
Titulação do corpo docente. Existência de programas de capacitação e desenvolvimento profissional e de melhoria de qualidade de vida do corpo social da Universidade.
Condições de trabalho de professores e funcionários e clima institucional em geral.
Dimensão 6 – Organização e
Gestão da Instituição
Funcionamento e representatividade dos órgãos colegiados, conselhos superiores e colegiados de cursos, Sua independência e autonomia na relação com a mantenedora. Participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos institucionais. Sistema de controle de produção e distribuição de material didático. Produção autoral do corpo docente.
28
EIXOS DIMENSÕES SUBDIMENSÕES Uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções.
Dimensão 10 - Sustentabilidade
Financeira
Implantação do orçamento com base nas análises do relatório de autoavaliação institucional.
Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos. Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa, extensão, conforme o estabelecido no PDI.
Eix
o 5
– In
fraes
trutu
ra F
ísic
a
Dimensão 7 - Infraestrutura física
Adequação da infraestrutura física da instituição em relação ao ensino, pesquisa, extensão (salas de aula, laboratórios, sala de professores, espaços de atendimento aos discentes). Instalações administrativas: gerenciamento da manutenção patrimonial e existência de recursos tecnológicos diferenciados. Políticas institucionais de conservação dos serviços de apoio aos estudantes (restaurantes, cantinas, atendimento médico, etc.), segurança e acessibilidade. Infraestrutura física e tecnológica. Salas de apoio de informática. Plano de expansão e atualização de equipamentos. Bibliotecas: infraestrutura e acervo. Recursos de tecnologia de informação e comunicação.
Fonte: Instrumento de Avaliação Externa Presencial e a distância. INEP/DAES: Out/2017.
29
Com base nesta formulação metodológica, que contempla eixos,
dimensões e subdimensões, a UCSal baliza seus processos de Autoavaliação
Institucional, para construir conhecimento sobre si mesma, bem como planejar
ações que permitam corrigir suas fragilidades e aumentar suas potencialidades,
de modo a alcançar, cada vez mais, níveis elevados de cumprimento de sua
missão.
Conforme já explicitado na seção anterior – Concepção da Avaliação – o
exercício da avaliação institucional exige 3 (três) passos interligados e
complementares: coleta de dados; qualificação dos dados; e, tomada de decisão,
o que, aliás, são características de qualquer processo avaliativo.
Os instrumentos de avaliação se inserem no primeiro passo – Coleta de
Dados – é parte necessária e indispensável na definição dos elementos que
compõem o modelo de avaliação, que é o objetivo desta primeira parte do Projeto
de Autoavaliação Institucional.
Isto significa que, além da obtenção de informações, os instrumentos de
avaliação possibilitam a implementação dos outros dois passos necessários que
são: o planejamento dessas informações e a tomada de decisões.
Sob essa compreensão, as características e qualidades necessárias dos
instrumentos de avaliação devem ter critérios e padrões objetivos de análise para
garantir a fidedignidade dos julgamentos; deve haver planejamento prévio para
que possam ter adequação técnica e, principalmente, para que tenham validade
de conteúdo, considerando uma amostra representativa de conhecimentos
relevantes.
2. Objetivos da Avaliação: gerais e específicos Objetivos Gerais
Desenvolver um processo contínuo e permanente de conhecimento sobre a
Universidade mediante mecanismos avaliativos envolvendo eixos e
dimensões, previstos pelo sistema SINAES para as IES.
Implantar processos de desenvolvimento de uma cultura de avaliação na
UCSal, que seja instrumento de reflexão, aperfeiçoamento e fortalecimento
contínuo da realidade institucional.
30
Produzir dados e informações que sejam referencial básico para o
cumprimento das determinações legais dos órgãos do governo federal e
que subsidiem o processo interno de planejamento e de gestão
Institucional.
Instalar um sistema ágil e transparente de informações e divulgação dos
resultados da avaliação com a participação e apropriação desses
resultados pelos diferentes segmentos da Universidade.
Desenvolver mecanismos e estratégias para aproximar a avaliação interna
e externa, gerando informações diagnósticas integradas e complementares
sobre a Universidade e os cursos.
Objetivos Específicos
Desenvolver mecanismos de sensibilização junto aos diferentes
segmentos universitários, objetivando desencadear um processo de
autocrítica da instituição que promova uma melhor qualificação e prestação
de serviços à comunidade.
Manter atualizado o diagnóstico institucional da UCSal visando promover
ajustes no planejamento na busca de melhoria do desempenho e
qualificação acadêmico-institucional.
Conceber e implementar estratégias que sejam capazes de articular
instrumentos e procedimentos de planejamento, gestão e avaliação com
vistas a melhores resultados institucionais.
Realizar seminários internos para apresentação da proposta de
Autoavaliação Institucional, da sistematização dos resultados das
avaliações, assim como das ações implementadas pela Universidade, em
função do processo avaliativo.
3. Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados
Esta etapa do processo de avaliação caracteriza-se pela aproximação dos
pressupostos teóricos com as práticas institucionais. Demanda, portanto, uma
31
diversidade de ações relativas tanto à elaboração de instrumentos, forma de coleta
de dados, como às análises e interpretação da realidade institucional.
O processo de investigação e pesquisa a ser desenvolvido pela UCSal, deve
adotar instrumentos de coleta de dados a serem aplicados a todos os segmentos da
Instituição (docentes, discentes e funcionários), para conhecer a percepção da
comunidade sobre processos avaliativos e dos efeitos que poderão ter sobre cada
setor e, de forma mais ampla, sobre a Universidade.
Faz-se necessário entender que o conjunto dos resultados possibilitará a
viabilização e articulação simultânea de pessoas, serviços, conhecimento das
dificuldades e potencialidades da organização, bem como, a construção de novos
rumos e decisões a serem tomadas neste novo biênio.
Nesse sentido, a definição dos instrumentos de coleta de dados deve
incorporar as demandas e os interesses da comunidade acadêmica, adaptando-se
os procedimentos necessários para a estruturação de uma pesquisa de satisfação
junto ao público que integra a Universidade. Serão desenvolvidos coletivamente
instrumentos de coletas diversificados, tais como: Questionários, Entrevistas e
Relatórios de Gestão.
Questionários
O questionário é um instrumento de coleta de dados muito importante
utilizado na pesquisa científica, especialmente nas Ciências Sociais. No projeto de
avaliação da UCSal a utilização de questionário online para uma grande população
de Professores, Alunos e Funcionários (técnico-administrativo) proporcionará maior
rapidez na obtenção das informações e atingirá maior número de respondentes em
curto espaço de tempo.
Algumas decisões são importantes antes de sua elaboração, como: a
formulação, o conteúdo, e a sequência das perguntas, o formato desejado das
respostas, e o pré-teste. Deve haver, também, uma diversificação de perguntas
fechadas, abertas e de múltipla escolha como se recomenda na literatura. (FLICK,
2004; ARREDONDO, 2009).
Entrevistas
A opção pelo uso de entrevistas semiabertas ou semiestruturadas, no
desenvolvimento deste Projeto de Avaliação Institucional, decorreu da importância
32
de haver uma diversificação no uso dos instrumentos de coleta de dados e
principalmente da necessidade da escuta dos sujeitos envolvidos com as dinâmicas
pedagógicas e administrativas da Universidade. É, portanto, uma abordagem mais
flexível, embora haja sempre a necessidade de se fazer perguntas objetivas através
de um roteiro pré-estabelecido; mas, apesar disso, a entrevista é adequada para o
resgate de “percepções, atitudes, motivações, etc., muito mais do que o permitido
por uma entrevista com perguntas fechadas”.
Poderão também ser utilizados os grupos focais quando for necessário
organizar tempo e reduzir o número de entrevistas e observar a interação entre os
participantes ou aprofundar determinadas temáticas através de um método mais
natural, onde os participantes se manifestam livremente e onde poderá haver maior
riqueza de informações.
Relatórios de Gestão
Os Relatórios de Gestão são também importantes instrumentos de coleta de
dados sobre a Instituição e há previsão de elaboração de relatórios semestrais pelas
Pró-Reitorias, Coordenações de Cursos, Núcleos e Setores com descrição das
principais ações realizadas em cada período programático e que darão subsídios
para a elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional. Sua elaboração deve
abordar aspectos como: estruturação das matrizes curriculares dos Cursos,
composição dos NDEs e dos Colegiados, laboratórios específicos, atividades de
pesquisa e iniciação científica, atividades de extensão, atividades relacionadas aos
atos autorizativos do MEC, aquisição de bibliografias, infraestrutura, corpo docente e
discente. Nos relatórios de gestão haverá um quadro de avaliação referente aos Cursos
de Graduação e que deve ser encaminhado e preenchido a cada semestre pelos
Coordenadores de Cursos completando os Relatórios Setoriais de Autoavaliação.
Deve considerar as dimensões específicas do SINAES, particularizando aquela(s)
que se articula(m) com as atribuições e responsabilidades de cada uma dessas
instâncias, conforme as particularidades das situações presentes no período da
coleta de dados, evidenciando as ações programadas, ações realizadas,
potencialidade e fragilidades identificadas na autoavaliação em seu curso/unidade
de trabalho.
33
4. Momentos e Universo da Avaliação
A viabilização das ações de avaliação institucional como caminho para o
alcance de melhorias de natureza acadêmica, técnica e de gestão exige o esforço
no sentido de, dentre outros, definir o universo a ser avaliado, bem como, os
momentos tecnicamente apropriados. Tal perspectiva impõe-se para que sejam
alcançados resultados que permitam identificar as barreiras a serem transpostas e
as qualidades que precisam ser potencializadas.
Nesta direção é que a UCSal define para a execução do seu processo
avaliativo os seguintes momentos da investigação e o universo a ser investigado:
Momentos da investigação
1. Sensibilização da comunidade.
2. Divulgação dos resultados relativos ao exercício anterior.
3. Pesquisa direta junto à comunidade.
4. Encontros avaliativos com NDEs e gestores dos cursos.
5. Apresentação de relatórios parciais, pelos Cursos de Graduação e Pós-
Graduação e pelos segmentos administrativos, para a composição do
Relatório de Autoavaliação anual a ser apresentado ao MEC em março do
ano seguinte. Os relatórios parciais devem ser apresentados até o final do
mês de dezembro.
6. Elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional – Outubro/ano a
Março/ano seguinte.
Universo a ser investigado
O universo a ser considerado no processo avaliativo é constituído pelos
segmentos que compõem a comunidade da UCSal, a saber: Alunos da Graduação
(tradicional e tecnológica) e da Pós-Graduação, Professores, Corpo Técnico-
Administrativo e Gestores. Eventualmente a CPA poderá fazer estudos com o
publico externo para fazer estudos comparativos entre a realidade da UCSal e o de
outras Instituições.
34
ETAPA 2: ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO DA PROPOSTA
O sentido democrático, participativo e formativo da Avaliação Institucional
pressupõe a composição criteriosa dos membros da Comissão Própria de Avaliação
e das subcomissões específicas, a definição de um caminho legítimo para a sua
implementação e construção coletiva dos instrumentos de coleta de dados, a
definição conjunta das dimensões e indicadores que compõem o processo
avaliativo. Esses procedimentos expressam-se em princípios gerais e que estão
refletidos no plano da metodologia. Os princípios adotados neste Projeto de
Autoavaliação Institucional são frequentemente mencionados na literatura
especializada e fazem parte do escopo deste trabalho.
1. Sensibilização e Envolvimento da Comunidade Universitária
Nesta etapa de proposição de execução da proposta de Avaliação
Institucional e dos elementos que compõem o modelo de avaliação referidos na
Etapa 1, enfatiza-se a necessidade inicial de estimular a realização de atividades,
reuniões, palestras e seminários voltados para a sensibilização da comunidade em
relação à importância da avaliação e da participação de todos nesse processo. É
importante que a CPA tenha uma atuação ampliada junto às Coordenações de
Cursos, e respectivos NDEs, através de subcomissões de articulação CPA/Cursos,
para alinhamento do projeto de avaliação de cada curso, levantamento e análise de
dados e indicativos de linhas de ação decorrentes do processo avaliativo.
A Avaliação Institucional antes de qualquer exigência legal é uma
necessidade de seu corpo diretivo, corpo docente, discente e funcionários. Sua
legitimidade está, essencialmente, no movimento de participação interna da
Universidade, dos seus órgãos e de seus quadros.
A primeira etapa de sensibilização, nesse sentido, é de significativa relevância
e sugerem-se a previsão das seguintes ações:
a) Realização de Seminário para apresentação da CPA e do Projeto de
Autoavaliação da UCSal.
b) Apresentação da experiência avaliativa da CPA da UCSal, tanto
internamente, quanto em ambientes externos.
c) Encontro com as subcomissões de Articulação CPA/Cursos.
d) Divulgação das realizações da CPA, através do portal da UCSal.
35
e) Realização de campanhas institucionais em parceria com a ASCOM para
sensibilização de todos os segmentos da comunidade acadêmica para a
relevância da autoavaliação institucional.
Para dar maior visibilidade ao processo avaliativo e, a partir disso, alcançar
maior participação de toda a comunidade, nos seus 4 (quatro) segmentos – Corpo
Discente, Corpo Docente, Corpo Técnico-Administrativo e Gestores - a CPA sugere,
ainda, as seguintes ações complementares:
Manter a comunidade informada sobre temas relativos à avaliação
institucional, cronograma de eventos, reuniões da CPA, através de
veículos de comunicação interna.
Divulgar a proposta de Avaliação Institucional em reuniões gerais e
específicas com a presença de Pró-Reitores, Coordenadores,
Professores, Estudantes e o segmento Técnico-Administrativo.
Inserir na programação da SEMOC o tema da Autoavaliação
Institucional, refletindo sobre a articulação da avaliação com o
planejamento, assim como o desenvolvimento do processo avaliativo
na UCSal.
Articular os resultados da Escuta UCSal às principais medidas
adotadas pela Instituição, divulgando-os na SEMOC como mecanismo
de fortalecimento da articulação entre o Planejamento e a Avaliação.
Realizar reuniões com as unidades de ensino, através da subcomissão
específica dos cursos, para divulgar os relatórios parciais específicos
dos cursos, assim como as atividades e ações desenvolvidas pela
CPA.
Viabilizar o contato da comunidade acadêmica com especialistas na
área de avaliação institucional mediante palestras, textos, etc.
Incorporar ao portal da UCSal a Proposta de Avaliação Institucional,
objetivando ampliar o acesso de um maior número de pessoas ao
documento.
36
2. Elaboração dos Instrumentos de Coleta de Dados
A elaboração dos instrumentos de coleta de dados é orientada no sentido de
reunir o maior número de informações quantitativas e qualitativas, tanto para
subsidiar o conhecimento sobre a realidade da Instituição de modo a alimentar o
processo de planejamento e gestão de cursos e institucional, quanto para
instrumentalizá-la para o atendimento às avaliações externas realizadas pelo MEC,
sejam relativas aos cursos ou à própria Instituição.
Assim, para a referida elaboração, é importante que sejam considerados os
instrumentos de avaliação de Cursos de Graduação e de Avaliação Institucional
externa, ambos concebidos e adotados pelo MEC, bem como, os instrumentos
concebidos e adotados pela UCSal, para a pesquisa avaliativa aplicada junto aos
discentes, ao fim de cada um dos 2 (dois) semestres letivos.
Os instrumentos do MEC estão organizados por eixos e dimensões, com seus
respectivos indicadores, conceitos e critérios de análise. Os da Universidade são
constituídos por questões relativas a 7 (sete) variáveis, contemplando os Cursos de
Graduação Tradicional e Tecnológica, bem como por uma escala avaliativa, com
seus respectivos conceitos.
Deverão também ser construídas fichas (modelos) contendo indicadores
qualitativos a partir das sínteses específicas produzidas pelas Comissões Externas
avaliadoras dos cursos, bem como das análises do ENADE, cujo material deverá
contribuir para melhor qualificar a atividade acadêmica desenvolvida pela UCSal. Quadro 1: Matriz de informação para o Projeto de Avaliação Institucional/UCSal: Eixos,
Dimensões e Subdimensões.
3. Definição de Procedimentos, Indicadores e Dimensões a serem avaliados
O conjunto das dimensões e indicadores a serem considerados nos
processos de autoavaliação estão apresentados no Quadro 1 - Matriz de
informação para o Projeto de Avaliação Institucional/UCSal:Eixos, Dimensões e
Subdimensões, pag. 26, e estão diretamente relacionados aos objetivos e metas
institucionais explicitados no PDI e ao Instrumento de Avaliação Institucional Externa
para fins de Recredenciamento.
O conteúdo presente no instrumento de avaliação dos Cursos de Graduação,
bem como nos relatórios do ENADE, servirão, do mesmo modo, de suporte
37
qualificado para a construção de novos indicadores e dimensões que se façam
necessários para melhor acompanhar o desenvolvimento da Graduação/Pós-
Graduação e das diferentes ações institucionais da UCSal.
4. Elaboração de Relatórios com indicação de potencialidades, fragilidades e sugestões institucionais e por curso
A elaboração de relatórios sintetiza e integra todas as etapas anteriores.
Pressupõe a organização e sistematização da análise dos resultados da pesquisa,
contendo uma apreciação crítica dos aspectos avaliados, bem como indicação de
encaminhamentos e sugestões.
Os relatórios institucionais e de cursos, elaborados nesta etapa de execução
da proposta, devem apresentar as potencialidades e fragilidades identificadas em
cada realidade, através dos resultados apontados nos levantamentos realizados
nesse processo. Recomenda-se, neste momento, uma ampla discussão em cada
instância universitária e em cada curso sobre os problemas e necessidades que
devem ser priorizados e potencializados. Tais informações irão gerar e/ou subsidiar
os conhecimentos necessários para o estabelecimento das ações de planejamento e
gestão, tanto para o alcance de melhorias dos cursos e da Instituição, quanto para
continuar ampliando a cultura da avaliação no seio de toda a Universidade.
Finalizando esta etapa haverá um diálogo da Autoavaliação com a Avaliação
Externa desencadeada pelo MEC, através da compatibilização dos relatórios, o que
contribuirá para uma complementaridade de olhares avaliativos (interno e externo)
sobre as dimensões institucionais.
ETAPA 3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL, COM ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS, METAS E INDICADORES
Como consequência da identificação e priorização de problemas e
necessidades da Instituição e dos Cursos, o próximo passo é estabelecer soluções
para cada problema encontrado, através de um plano estratégico Institucional. Este
plano deve refletir o pensamento da coletividade, articulando as pessoas que
participarão dos diagnósticos e implementação das soluções identificadas.
A elaboração do Plano Estratégico da UCSal e de seus Cursos deve ter como
macro referências o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Instrumento de
38
avaliação externa e os indicativos das Linhas de Ação integrantes dos Relatórios
Consolidados de Autovaliação Institucional.
Estes indicativos organizados e sistematizados pela CPA, a cada ano, revela
as principais potencialidades e fragilidades Institucionais, traduzidas em sugestões
de propostas de ação para os cursos e a Instituição em cada período avaliativo.
Do ponto de vista prático, o plano estratégico deve se desdobrar em planos
institucionais gerais, ligados à Identidade Institucional e às políticas de ensino,
pesquisa e extensão e devem ser coordenados e elaborados pela Reitoria e Pró-
Reitoria. Os planos específicos de cada curso ou setor devem ser elaborados pelos
Coordenadores de Curso e lideranças acadêmico-administrativas ou pelos próprios
chefes de setores e deverão estar estritamente vinculados aos planos institucionais
gerais.
Estes planos devem ser organizados anualmente, uma vez que a sua
elaboração servirá de referência para ordenamento das informações do Relatório de
Autoavaliação sistematizado pela CPA e encaminhado ao MEC/INEP, em março de
cada ano, além de subsidiarem os processos de gestão da Universidade.
A avaliação da Universidade e dos Cursos deve seguir os dispositivos legais
vigentes, internos e externos/MEC, como já foi referido, e cujos instrumentos
(modelos de formulários) para registros de dados a serem coligidos deverão ser
elaborados pela CPA e aplicados pelos respectivos Coordenadores dos Cursos e
seus Núcleos Docentes Estruturantes, com apoio das Pró-Reitorias a eles
vinculadas (Graduação/Pós-Graduação), em cuja aplicação deverão participar todos
os segmentos relacionados (Docentes, Alunos e Funcionários técnico-
administrativos). A análise global das informações obtidas deverá ser sistematizada
no relatório conclusivo para a Universidade e para cada curso avaliado. As
respectivas Pró-Reitorias deverão analisar o conteúdo desses relatórios,
compatibilizando os diversos relatórios internos e externos, fazer levantamentos das
fragilidades apontadas e traçar um plano de ação com responsabilidades e prazos
de execução, a ser discutido e aprovado a cada inicio de semestre.
Ainda em relação ao plano estratégico institucional, Institucional e de cursos,
deve haver uma ação articulada entre a CPA e as Pró-Reitorias da Universidade e
chefes de setores, objetivando compatibilizar os requerimentos apontados nas
pesquisas avaliativas com as diretrizes estabelecidas pelas diferentes áreas de
trabalho.
39
No plano estratégico institucional deverão constar os seguintes elementos:
- Identidade Institucional, com missão, visão, princípios e valores.
- Análise dos ambientes interno e externo.
- Síntese do diagnóstico de cada realidade Institucional, ressaltando os
pontos que devem ser melhorados.
- Identificação dos resultados – elaboração de documento com os resultados
obtidos nas 2 (duas) instâncias (curso e Instituição) segundo o método
adotado (eixos, dimensões, etc.).
- Identificação das melhorias necessárias e planejamento das ações para
alcançá-las, em termos de tempo (curto, médio e longo prazos) e recursos
de investimentos (pessoal e financeiro).
- Identificação de programas, projetos e indicadores de ações que serão
desenvolvidas para o alcance das melhorias, considerando:
a) estabelecimento de objetivos e metas, com identificação de prioridades;
b) divulgação do plano;
c) implantação das ações previstas;
d) avaliação das ações em termos físicos e financeiros;
e) divulgação dos avanços conseguidos;
f) sistematização para constar no(s) próximo(s) relatório(s).
Estes planos estratégicos e de ação constituem-se em elementos-chave para
a transformação positiva da realidade e devem buscar a integração e sinergia entre
as atividades e as diversas instâncias setores e equipes, permitindo uma
visualização efetiva dos esforços coletivos, através da participação de todos, e da
consciência de que o futuro da Universidade é construído em equipe, a cada dia.
ETAPA 4: ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
Finalmente, com a quarta etapa, pretende-se atender aos princípios de
transparência e continuidade, incentivando a metaavaliação do processo, bem como
a ampla divulgação dos resultados alcançados.
Esta etapa de trabalho integra o processo permanente de revisão dos
instrumentos avaliativos e a articulação a avaliação e o planejamento institucional.
40
Diante dos resultados da avaliação é fundamental que haja uma tomada de decisão
por parte dos gestores através de uma ação coordenada e organizada das
atividades. Através da racionalização de meios materiais e humanos os objetivos
institucionais devem ser alcançados em prazos bem definidos e responsabilidades
estabelecidas.
O conteúdo dos Relatórios de Autoavaliação servirão de referência para
subsidiar o acompanhamento e monitoramento das ações realizadas pelos Cursos e
demais áreas da Universidade. A divulgação dos resultados e seus
encaminhamentos deverão ser planejados através das seguintes ações:
1. Divulgação continua dos resultados da Avaliação Institucional por meio de
gráficos, relatórios, cartazes, banners, murais, boletins informativos, email,
internet, reuniões com docentes e gestores.
2. Publicação dos relatórios de autoavaliação, projeto de avaliação
institucional, resultados das pesquisas discentes, resultados da Escuta
UCSal, relatório sobre perfil dos alunos ingressantes na UCSal no portal
da UCSal, na página da CPA.
3. Encaminhamento dos relatórios analíticos de avaliação dos Cursos de
Graduação aos Coordenadores, a cada semestre, para disponibilização e
apropriação dos resultados avaliativos por todos os segmentos da
Comunidade Acadêmica.
4. Realização de campanha de Avaliação Institucional 2017, pela Assessoria
de Comunicação, para ampliar a participação dos alunos nas pesquisas. A
ASCOM elaborou, em 2017, campanha com cartazes, e-mail marketing e
divulgação nas redes sociais.
5. Reunião com a Pró-Reitoria de Graduação para discussão conjunta sobre
estratégias e possibilidades de ampliação da participação dos alunos nas
pesquisas. A CPA propôs como medida complementar a emissão de
certificado de extensão com creditação de 5 (cinco) horas, a ser utilizado
como atividade complementar para todos os alunos que participarem das
pesquisas.
6. Reuniões com os Coordenadores de Curso de Graduação para dar o
feedback dos resultados das pesquisa avaliativas realizadas com
Professores e Estudantes da UCSal.
41
7. Visitas da CPA às salas de aula com a finalidade de divulgar os resultados
das pesquisas avaliativas sobre os cursos de graduação para discussão
conjunta de estratégias de melhoria dos Cursos.
Diante das considerações mencionadas, faz-se necessário estabelecer um
plano de comunicação eficiente interno e externo, de modo a fortalecer as relações
pessoais entre seus colaboradores e contribuir para a (re)construção da imagem
institucional.
42
V. CONCLUSÃO
O presente Projeto de Avaliação Institucional da UCSal 2017/2018 contempla
o desenvolvimento de uma proposta de avaliação participativa, formativa e
educativa, e visa dar continuidade às iniciativas institucionais voltadas para o
aperfeiçoamento profissional de todos os que compõem a comunidade acadêmica,
buscando, também, o aperfeiçoamento da própria instituição. Nesse sentido, trata de
criar condições para prosseguir na sua missão institucional, alimentando o
desenvolvimento e consolidação de uma cultura avaliativa.
A experiência acumulada pela Universidade, ao longo dos anos, ensejou a
construção de novos padrões avaliativos, descritos e analisados nesse Projeto de
Autoavaliação Institucional, possibilitando a elevação dos níveis de qualidade
acadêmica, técnica, administrativa e de gestão.
Esses padrões avaliativos oferecerão insumos para atender às necessidades
institucionais, assim como para a identificação de várias ações necessárias ao
planejamento acadêmico, administrativo/financeiro e de gestão, com vistas à
melhoria da qualidade dos serviços educacionais que a Universidade oferece à
comunidade.
O Projeto de Avaliação Institucional 2017-2018 é um instrumento que
fortalecerá a tríplice natureza da UCSal – confessional, comunitária e filantrópica –
na busca da melhoria acadêmica institucional.
Avaliar o projeto acadêmico e político da UCSal, enriquecendo-o com as
informações geradas a respeito do conhecimento de si mesma, na perspectiva da
verticalização do seu Projeto Pedagógico e atualização do seu PDI e PPCs, constitui
um imenso desafio, aceito pela Universidade Católica do Salvador, no sentido de
seu aperfeiçoamento e (re)posicionamento no atual contexto da educação superior
baiana e brasileira.
43
REFERÊNCIAS AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000.
AFONSO, Almerindo Janela. Estado, globalização e políticas educacionais: elementos para uma agenda de investigação. Revista Brasileira de Educação, n. 22, pp.35-46. Jan/Fev/Mar/2003.
ARREDONDO, Santiago Castillo; DIAGO, Jesús Cabrerizo. Avaliação Educacional e Promoção Escolar. Tradução de Sandra Martha Dolinsky, Curitiba: IBPEX, São Paulo: UNESP, 2009.
BRASIL. Ministério de Educação. Lei n. 10861, 14 abr. 2004b. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2004.
____ Decreto n. 5773, 09 de maio de 2006. Disponível em HTTP://www.mec.gov.br/sapiens/portarias/dec5773.htm. Acesso em agosto de 2014.
Portaria N. 40/2007. Republicada com alterações em 23/12/2010. HTTP://www.mec.gov.br
BORDENAVE, J. O que é participação. 8ª. Ed. São Paulo, Braziliense, 1994, in, LUCE, Maria Beatriz.; MEDEIROS, Isabel Letícia. Gestão Escolar Democrática: concepções e vivências. Porto Alegre, Ed. UFRGS, 2006.
CRUB. Proposta de Modelo de Avaliação Institucional para as Universidades Brasileiras. Brasília: mar./2000. Disponível em HTTP://www.enecos.org.br/docsproposta_crub.doc.
DIAS SOBRINHO, José. Avaliação ética e política em função da Educação como direito público ou como mercadoria. Revista da Educação e Sociedade. Campinas. Vol. 25, nº 88. 2004.
In: Seminário sobre Avaliação da Educação Superior: a implementação do SINAES. MEC/CONAES/INEP. 2004, Brasília.
FLICK, V. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman. 2004.
FREITAS, Antônio Alberto da Silva Monteiro de. Uma Proposta Inclusiva e Formativa de Avaliação de Aprendizagem no Ensino Superior. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 1. Vol. 9. pp 763-776. Outubro / Novembro de 2016.
HOUSE, Ernest R. Tendencias en evaluación. Revista de Educación, n. 299. Madri, 1992.
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5ª Ed. Revisada e ampliada, Goiânia: Alternativa. 2004.
44
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da Aprendizagem na Escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. 2ª. Ed. Salvador/BA: Malabares Comunicação e Eventos. 2005.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 22a. Ed. São Paulo: Cortez Editora. 2012.
TENÓRIO, Robinson Moreira; VIEIRA, Marcos Antonio. Avaliação e Sociedade: a negociação como caminho. Salvador: EDUFBA, 2009.
UCSal. UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR. Avaliação Institucional. Proposta. Salvador. 2005
_____________________Diagnóstico 2016. Relatório Consolidado. Salvador. 2016.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem: Praticas de Mudanças – por uma práxis transformadora. 6ª ed. São Paulo: Cadernos Pedagógicos do Libertad, 2003. VERHINE, Robert Evan. Novos Rumos da Avaliação educacional do Ensino Superior no Brasil. Salvador: UFBa, 2009. WORTHEN, Blaine R; SANDERS, James R; FITZPATRICK, Jody L. Avaliação de programas: concepções e práticas. São Paulo: Gente, 2004.