PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO
Engenharia Civil
2017
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Sumário
1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 3
1.1. Contexto Educacional ................................................................................................................. 3
1.1.1. Identificação ................................................................................................................................ 3
1.1.2. Histórico da Instituição ................................................................................................................ 3
1.1.3. Missão ......................................................................................................................................... 5
1.1.4. Inserção Regional ....................................................................................................................... 5
1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso ............................................................................................... 15
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) ......................... 16
1.2.1. Compromisso Social ................................................................................................................. 19
1.3. Concepção do Curso: ............................................................................................................... 21
1.4. Objetivos do Curso: .................................................................................................................. 22
1.4.1. Gerais ....................................................................................................................................... 22
1.4.2. Específicos................................................................................................................................ 22
1.5. Perfil Profissional do Egresso ................................................................................................... 24
1.6. Estrutura Curricular ................................................................................................................... 28
1.6.1. Notas Explicativas .................................................................................................................... 28
1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso .................................................................. 29
1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso ....................................................................... 30
1.6.4. Coerência do currículo face ás Diretrizes Curriculares Nacionais ........................................... 30
1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia ............................ 31
1.6.6. Flexibilização Curricular – Uso de disciplinas optativas. .......................................................... 31
1.6.7. Políticas de Educação Ambiental ............................................................................................. 31
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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.1. Contexto Educacional
1.1.1. Identificação
Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA
CNPJ: 03.791.661/0001-70
Mantida: Faculdade Max Planck
Endereço: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Leonor – Indaiatuba/SP
1.1.2. Histórico da Instituição
A Faculdade Max Planck, localizada àAv. Nove de dezembro, no. 460, Jardim Leonor, na
cidade de Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba Ltda, teve o seu
funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº 319, sob denominação Faculdade Treze de
Maio a qual foi alterada para Faculdade Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria nº 3844.
Seu lançamento em Indaiatuba aconteceu em 28 de maio de 2002, tendo como
mantenedora a AESI - Associação de Ensino Superior de Indaiatuba. O primeiro Processo
Seletivo da Faculdade Max Planck aconteceu em julho de 2002, para o curso de Administração de
Empresas. Em julho de 2004 a faculdade criou a sua CPA - Comissão Própria de Avaliação,
qualificando seus indicadores de análise.
Em 2008, seis anos após sua fundação, já bem estabelecida e mostrando grande
potencial de desenvolvimento, a instituição contava com aproximadamente 900 alunos distribuídos
em 5 cursos de Graduação: Administração, Direito, Marketing, Redes de Computadores e Letras.
Em dezembro do mesmo ano, a antiga UNOPEC – Faculdade de Educação e
Ciências Gerenciais de Indaiatuba, integrou-se com a Faculdade Max Planck, tornando-se a sua
unidade 3. Foram incorporados à sua grade, assim, 7 novos cursos: Ciências Contábeis,
Finanças, Pedagogia, Relações Internacionais, Sistemas de Informação, Comércio Exterior e
Recursos Humanos.
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A partir de 18 de novembro de 2010, conforme portaria 1922, DOU n° 221 - seção I, págs
14 e 15, passa a mantença para a Associação de Ensino Superior de Indaiatuba (CNPJ nº
03.791.661/0001-70), entidade jurídica de direito privado, de fins educacionais, sem fins lucrativos
ou de objetivos econômicos para seus associados. Constituída na forma do Código Civil
Brasileiro, de seu estatuto e pela legislação vigente que lhe for aplicável, conforme dispositivos
legais pertinentes, e tem como sede e foro a cidade de Indaiatuba, Estado de SP.
A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume responsabilidade
integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados da Faculdade de Educação e
Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria 310 de 27 de dezembro de 2012,
garantindo a manutenção da qualidade e todos os registros acadêmicos sem prejuízo para os
alunos regularmente matriculados.
O ano de 2010 trouxe um novo movimento para um grande salto de crescimento da
faculdade, que passou a oferecer mais 8 novos cursos autorizados pelo MEC: Gestão Ambiental,
Logística, Educação Física (Bacharel e Licenciatura), Engenharia de Controle e Automação,
Engenharia de Produção, Nutrição, Medicina Veterinária e Farmácia. Em 2013, foram autorizados:
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Fisioterapia, Arquitetura e Urbanismo e
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia.
Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a unidade 2 da Faculdade Max
Planck foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais dois andares
sobre o prédio já existente, totalizando três andares, que comporta, aproximadamente, 1600
alunos. Novos prédios de salas de aula foram construídos com capacidade para
aproximadamente 5 mil alunos, além da inauguração do Hospital Escola Veterinário.
Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os melhores e
mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de informática,
biblioteca com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com foco em conteúdos
interdisciplinares e atividades práticas – que incluem atendimento à população sob supervisão de
professores, visitas técnicas a empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares
com atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e workshops com
convidados especiais, programa de estágios com empresas de ponta, Programa de Orientação ao
Estudante – PROE, com cursos de idiomas e outras ações, como a oferta de cursos de
nivelamento, durante todo o semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física,
Química, entre outros e é através do PROE que se percebe uma sensível melhora no rendimento
acadêmico dos alunos que frequentaram os cursos.
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A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das prioridades
da instituição pois é um fator fundamental para a formação holística de nossos alunos. Dessa
maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos sociais visando a extensão
universitária e aproximação da comunidade local.
Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de profissionais, bem
como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos órgãos governamentais.
1.1.3. Missão
“Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de qualidade, propiciando
o desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus alunos.”
Objetivos da Faculdade:
Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em torno de oferecer
aos seus educandos uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas e práticas
profissionais, para que possam capacitar-se para desenvolver suas habilidades e competências
com vistas à implementação dos seus projetos de vida. E a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a
Delegação de autoridade e responsabilidades aos Diretores e, respectivamente, aos
Coordenadores de Curso e Professores, nos termos do Regimento, para que possam cumprir a
proposta educacional da instituição, alcançando seus objetivos.
1.1.4. Inserção Regional
A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de um total de
90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas.
Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana, Artur Nogueira,
Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba,
Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa
Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo.
Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de São Paulo,
foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região do Estado,
compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur Nogueira, Campinas,
Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte
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Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré,
Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 1.
FONTE: Secretaria de Desenvolvimento de Indaiatuba, 2013.
Figura 1 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC). FONTE: Secretaria de Economia e
Planejamento e Secretaria dos Transportes, 2003.
A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130 habitantes,
sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013).
O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões (US$ 26,7
bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do PIB nacional.
O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré com 8,4%,
Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e Indaiatuba 6,3%, sendo
que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a RMC.
A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos polos de
maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o comércio impulsionam a sua
economia, que, se comparada ás regiões metropolitanas do país, posiciona a RMC como a sexta
força econômica do país, em recente reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os
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setores de comércio e serviços preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas
dos já existentes.
Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que o setor de
serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC.
Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000 empregos.
Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos diretos. A RMC apresenta
um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB nacional, representando cerca de R$
78 bilhões em geração de bens e serviços na região.
A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o consumidor
como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são importantes fatores para a
expansão dos dois segmentos.
Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante posição
econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da Região Metropolitana de
São Paulo, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e composto por segmentos
de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e
desempenha atividades terciárias de expressiva especialização.
Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas
científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo maior terminal aéreo
de cargas do País, localizado no município de Campinas.
A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de alto input
científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas, Americana, Paulínia, Sumaré,
Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem resultando em crescentes ganhos de
competitividade nos mercados interno e externo.
A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua renda per
capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou Brasil (Região
Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil = R$
11.658,00).
Sistema Viário:
A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que apresenta os
seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam a
cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a
Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o
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Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC,
se destacam:
1) Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur
Nogueira/Conchal);
2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (Campinas/Hortolândia/Capivari); 3)
Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia);
4) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);
5) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);
6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);
7) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);
8) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).
Figura 2: Sistema viário.
FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.
Panorama Econômico:
A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um espaço
metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de complexidade e grande
riqueza concentrada em seu território.
A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor do país, que
é a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), o sofisticado sistema de ciência e tecnologia, a
mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC, vantagens para instalação de
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novas empresas e para formação de arranjos produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil,
cerâmica e flores, entre outros.
A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no desenvolvimento
da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de matérias primas e os grandes
mercados consumidores e terminais de exportação.
O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte integração com
os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos exportáveis ou destinados ao
mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus principais produtos são cana-de-açúcar, laranja,
suinocultura, avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura.
A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a instalação
de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a posição privilegiada da
região para a localização industrial, transformando-a no terceiro maior parque industrial do país,
atrás apenas das Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em grandes e
complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção estadual. Uma das
divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que responde por cerca de um quarto
da produção estadual.
Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de transporte,
químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico, de produtos
farmacêuticos e perfumaria e de borracha.
A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas técnicas e a
consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais para a presença de
grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam principalmente nos setores de
informática, microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um grande
número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de insumos, componentes, partes,
peças e serviços.
O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para desenvolver um
conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas grandes capitais do país: grande
rede de serviços educacionais e bancários; hospitais e serviços médicos especializados; setor
terciário moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura hoteleira de ótima
qualidade.
O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os demais setores
da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio, empreendimentos de grande porte em
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alimentação, entretenimento e hotelaria, além de uma variada gama de serviços, como os
profissionais e os voltados para empresas. Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes
equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das Clínicas da Unicamp.
A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do interior
brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD), com papel
estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a Informática
(CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto Agronômico de
Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e do Laboratório Nacional de Luz
Sincroton (LNLS).
Aspectos urbanos:
A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de algumas
cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já consolidados ou
emergente sendo que as especificidades dos processos de urbanização e industrialização
ocorridos na Região provocaram mudanças muito visíveis na vida das cidades.
A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de Desenvolvimento
Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba
Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba. Em 1830,
além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a elevação do povoado à
categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto Imperial de 9 de dezembro), em terras
desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos (Campinas). A partir daí, Indaiatuba passou a
participar das eleições para a Câmara de Itu e eleger o juiz de paz responsável pela administração
da Freguesia. A primeira eleição na cidade aconteceu em 7 de setembro de 1832, no recinto da
matriz, como era habitual na época.
Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à categoria de
Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e administrativamente:
constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus vereadores. A primeira eleição
para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de 1859 - sete vereadores foram eleitos,
sendo empossados em 31 de julho do mesmo ano.
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Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar sob a
jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais.
Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas instâncias
distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal (Executivo). Posteriormente,
a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e as funções do antigo intendente
tornaram-se as do prefeito.
Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº 1.038). Em 1963,
foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de dezembro), desmembrada de Itu;
tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969.
Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do Estado de
São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as seguintes
coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade, de 311,3 km2 de
área, possui um grande complexo industrial e está numa posição estratégica de acesso a diversos
municípios e capitais.
Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao norte com
Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a oeste, com Elias
Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de
Viracopos. Possui, boa infraestrutura e bons indicadores de qualidade de vida. Com uma
população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a 4ª maior da Região Metropolitana de
Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo (IBGE 2012)
Nível do mar: 624 metros de altitude.
Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego Barrinha,
Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão, Ribeirão Buru e
Córrego Mato Dentro.
Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco e verão
chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador de chuvas.
Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%.
Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês mais seco e
300 mm no mais chuvoso.
Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes.
Demografia:
Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices demográficos:
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Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9
Expectativa de vida (anos): 72,9
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9
Taxa de Alfabetização: 92,3%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486
Educação:
IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011 – 6.0
Média Brasileira – 4.7 (Anos iniciais do Ensino Fundamental na Rede Municipal)
Média Brasileira Total – 5.0 (Anos iniciais do Ensino Fundamental)
Qualidade de Vida:
Ranking Nacional do IFDM
Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal:
Entre os 5.565 municípios brasileiros Indaiatuba classificou-se como a 1ª cidade do Brasil em
2010.
IPRS- Índice Paulista de Responsabilidade Social
GRUPO 1 – Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais.
( Riqueza + Longevidade + Escolaridade).
43° Riqueza 157° Longevidade 93° Escolaridade
IDHM - Índice Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade + Educação + Renda = 0,788
Do Brasil: 0,728 em 2011
Fonte: FIRJAN, 2010
Seade, 2012
Figura 3: Vista aérea de Indaiatuba
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A Cidade em Números – Síntese
População e Domicílios 2010
Pessoas Residentes - Total 201.848 Pessoas
Pessoas Residentes - Área Urbana 199.935 Pessoas
Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 847,72 Reais
Mulheres Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 548,05 Reais
Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Sem instrução ou menos de 1 ano de estudo
7.322 Pessoas
Esgoto - Domicílios particulares permanentes com banheiro ligado à rede geral 36.550 Domicílios
Água - Domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à rede geral 37.524 Domicílios
Lixo - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado 39.461 Domicílios
Serviços de Saúde 2009
Estabelecimentos de saúde - Total 67 Estabelecimentos
Estabelecimentos de saúde - Prestadores de serviços ao SUS 20 Estabelecimentos
Leitos hospitalares 340 Leitos
Leitos hospitalares disponíveis ao SUS 288 Leitos
Ensino 2009
Matrículas - Ensino Fundamental 28.468 Matrículas
Matrículas - Ensino Médio 7.991 Matrículas
Docentes – Ensino Fundamental 1.387 Docentes
Docentes - Ensino Médio 563 Docentes
Registro Civil 2009
Nascimentos registrados no ano 2.667 Nascimentos
Casamentos registrados no ano 1.191 Casamentos
Separações judiciais registradas no ano 301 Separações
Finanças Públicas 2008
Valor do Fundo de Participação dos Municípios 3.666.140.908,00 Mil Reais
Receitas Orçamentárias realizadas 430.152.813,30 Mil Reais
Base Territorial
Área da unidade territorial 311,36 Km²
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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Figura 4 -Produto Interno Bruto – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013
Figura 5 - Evolução Populacional – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
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Figura 6 – Matrículas por série – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
Figura 7 – Número de escolas por série– Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
Figura 8– Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso
O recente crescimento e desenvolvimento econômico do país, iniciado principalmente na
última década, fez com que a construção civil brasileira alcançasse gradativa importância, se
destacando como atividade de extrema relevância.
A formação da Engenharia Civil brasileira está entre as mais avançadas do mundo,
principalmente no que concerne à tecnologia do concreto armado. Esta se situa em posição de
vanguarda, possibilitando soluções arrojadas na área de estruturas.
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Estão também relacionadas com a Engenharia Civil, as áreasde desenvolvimento
tecnológico de novos materiais, reaproveitamento de resíduos da construção civil e atividades nas
indústrias com reconhecimento nacional e internacional, reuso do solo, impactos ambientais com
reaproveitamento do efluentes de esgoto, onde atuam centenas de engenheiros civis formados no
país.
De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, a Engenharia Civil Brasileira já realizou obras monumentais e avançadas em mais de 50
países ao redor do mundo, construindo plataformas de petróleo, metrôs, gasodutos, ferrovias e
aeroportos.
A Engenharia Civil, entre as várias modalidades, é efetivamente a que esta mais
estreitamente vinculada aos cidadãos e ao seu convívio social. Está muito ligada a qualidade da
vida humana, uma vez que ela é fundamental na construção de domicílios e edifícios; captação e
distribuição de água; geração e distribuição de energia; construção e controle dos sistemas de
tráfego de pessoas e bens; rodovias, ferrovias; portos; barragens e muitas outras atividades.
Segundo a HABICAMP – Associação Regional da Habitação, a atividade do setor de
construção civil da RMC (Região Metropolitana de Campinas), deve registrar um crescimento de
7,5% a 10% em 2013, em comparação com 2012.
Vale ressaltar que de acordo com a pesquisa de investimentos anunciada para a Região
Administrativa de Campinas, finalizada pela Fundação SEADE, os investimentos anunciados para
a região em 2013 totalizaram R$ 4,4 bilhões.
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI)
O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa ‘lançar para diante’.
Estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o trabalho de formação humana em seu
sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck (FMP) entende que o Projeto Pedagógico dos seus
Cursos representa muito mais do um documento estruturado e estático que norteia as ações de
formação humana e profissional da instituição. É antes a representação da sua visão acerca de
como o futuro se apresenta e a consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que
norteiam e circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a construção das
diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente. Daí a importância, ao
propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as condições atuais e de se confrontar as
mesmas com o que a instituição julga ser necessário. É nesta perspectiva que se insere a
concepção da FMP acerca dos seus Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as condições
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atuais e as desejáveis que surge a melhor forma de construir o que é possível na formação
humana e profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos limites do real tendo
como instrumento de transformação da realidade a identificação de alternativas de ação.
A elaboração de um Projeto Pedagógico para a FMP implica em analisar o contexto real
e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando percursos e fases para o
trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e avaliando a trajetória
percorrida e os resultados parciais e finais.
Esta função não pode ser assumida, na visão da FMP que haja uma efetiva articulação
com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional para o alcance de compromissos
sociais. Assim torna-se imprescindível a implementação do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) sustentam o
cumprimento da missão institucional e social da Faculdade.
O PDI define princípios que orientam os agentes responsáveis pela sua
operacionalização. É um instrumento que estabelece o pensamento institucional acerca das
concepções da instituição sobre educação é a construção da identidade institucional. Implica
numa análise coletiva tanto da sua história (a que lhe deu as características que apresenta no
momento) quanto das direções intencionais que serão assumidas em função das definições
tomadas pelo Projeto Pedagógico dos Cursos.
O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos da FMP
um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na Faculdade Max Planck é um
instrumento que serve de guia para a prática pedagógica dos cursos e promove a unidade
pedagógica que expressa a sua filosofia educacional. A Diretoria é o principal agente articulador
dos Projetos tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que se
está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os projetos visando a
potencialização das suas relações e a composição da teia curricular que circunscreve cada um
dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
A implementação do PDI da FMP norteia a ação transformadora da realidade e viabiliza
as ideias inseridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Plano de
Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico se dá a partir de várias dimensões. De um
lado os responsáveis principais da FMP articulam ações para promover as relações entre ambos e
de outro o compromisso e envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo docente no
sentido de tornar concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A reflexão
permanente e o exercício das ações traçadas em ambos os documentos vão delineando a
construção e a reconstrução das diretrizes curriculares.
P á g i n a | 18
A FMP entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma reflexão consciente de
todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que esta concepção oferece unidade,
singularidade e especificidade aos Cursos que possui. Assim assume o compromisso de
promover a contínua construção, avaliação e reelaboração de ambos visando torná-lo uma
expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior, sobre universidade e sua
função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre
a extensão e sua relação com o currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir
espaços institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à promoção do
acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-se também a gerar instrumentos
que efetivamente sinalizem a necessidade de alteração das concepções e ações inseridas no PDI
e PPC. Estes compromissos de acompanhamento das ações consignadas em ambos os
documentos e sua articulação entre si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação
de grande relevância à medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e
entre os cursos, do sistema educacional superior e do contexto social do qual faz parte.
O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento institucional da
FMP, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e ações básicas para viabilizar sua
reestruturação. É um instrumento que oferece condições da Faculdade executar seus Projetos
Pedagógicos de Cursos.
O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos correspondentes
conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a realidade das relações humanas no
mercado de trabalho e as formas de distribuição física de bens tangíveis e intangíveis, através dos
canais de distribuição e as suas multi-relações intrínsecas e extrínsecas, num contexto
globalizado, visando atender as necessidades organizacionais no desenvolvimento local, regional,
nacional e internacional.
Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, são
acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um compromisso conjunto
pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das principais atribuições acadêmicas, o
acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico. Contudo, a Direção e os
Professores também são responsáveis pela consolidação e pela qualidade do mesmo. A Direção,
sobretudo, na logística institucional administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de
curso da faculdade e os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a
dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de responsabilidade de
avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos. Tal
avaliação é formalizada através do Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a
oportunidade de registrar suas críticas e sugestões.
P á g i n a | 19
As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão estão integradas
de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da Faculdade Max Planck é com o
Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição tem característica empírica de aplicação
prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão de curso (Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC), as pesquisas de iniciação científica (PIC) e as atividades
desenvolvidas nas disciplinas de Pesquisa e Atividades Complementares (PAC). A extensão é
incentivada pelas semanas de estudos e jornadas que são organizadas anualmente sob a
responsabilidade de cada coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por
professores fora e dentro do Campus. A natureza da pesquisa possível nesta realidade
educacional é voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino, estando aí a
integração legítima entre Pesquisa e Ensino.
Se observarmos a Política de Desenvolvimento Institucional apresentada pela FMP,
perceberemos a articulação entre os cursos de graduação efetuada por meio de uma proposta de
desenvolvimento comum das experiências de inovação metodológica, dos projetos de produção
de pesquisa e publicação e de um rico trânsito docente e discente entre os diversos projetos
institucionais. Isso demonstra como a política de desenvolvimento institucional responde às
reflexões do projeto pedagógico do curso, que valoriza essa integração no processo de
construção de sua qualidade acadêmica.
Por outro lado, a política de acervo, o plano de carreira, os projetos de qualificação
docente, as atividades de extensão, os incentivos institucionais e as práticas avaliativas presentes
no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI)confirmam uma compreensão de
complementaridade entre as experiências acadêmicas institucionais e um compromisso de que os
investimentos institucionais atendam às demandas pedagógicas que sustentam o Projeto de
Curso da FMP.
A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso de Engenharia Civil
da FMP constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas teóricas e práticas cuja carga
horária perfaz um total de 4.190 horas, distribuídas em 10 semestres.
Todas estas ações e outras complementares visam atender as especificações contidas
no PDI e são detalhadas no Quadro 1. Neste quadro estão descritas as correlações entre o PDI e
as ações tomadas para sua implementação no Curso de Engenharia Civil, descritos em seu PPC.
1.2.1. Compromisso Social
A Faculdade Max Planck, em razão da sua herança institucional e das suas opções como
IES, está diretamente engajada no processo de desenvolvimento da sociedade. Assim, é possível
P á g i n a | 20
identificar os compromissos sociais nos ambientes local, nacional e internacional.
No seu compromisso social, a FMP se caracteriza pela oferta de um ensino de excelência,
pela criação de um ambiente para discussão de temas relevantes para a sociedade, pela busca
de soluções criativas para a melhora na qualidade do ensino, pela formação de agentes
qualificados para atuação no mercado de trabalho, pela formação de profissionais competentes e
aptos para atuar no ramo da Engenharia Civil e pelas parcerias com instituições e/ou entidades
sem fins lucrativos.
O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela FMP, espelha sua
responsabilidade institucional. A FMP tem consciência de seu compromisso com a promoção do
desenvolvimento e o bem-estar da sociedade e prioriza, na formação profissional, a excelência, a
ética e o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes.
P á g i n a | 21
1.3. Concepção do Curso:
A busca pela formação acadêmica em Engenharia Civil propicia ao indivíduo
uma capacitação contínua de formação técnica de qualidade no exercício das
atividades práticas da profissão. A concepção pedagógica do Curso de
Engenharia de Civil objetiva alinhar teoria e prática na promoção do
conhecimento multidisciplinar, além de prover as bases para
que o aluno possa desenvolver a pesquisa científica e formar-se como cidadão.
Durante o curso procura-se despertar o indivíduo para o comprometimento
pessoal com esse processo de formação, conduzindo-o ações responsáveis, que
ajustem segurança, durabilidade, funcionalidade, estética, economia, respeito à
legislação vigente, e principalmente aos impactos que possam gerar.
O futuro profissional será estimulado a desenvolver um espírito de pesquisa e,
em um mundo globalizado, ter o domínio de línguas estrangeiras para se comunicar e
ter acesso direto ás informações geradas nos centros que detém tecnologias.
O curso está fortemente vinculado ao progresso tecnológico. Como filosofia de
gestão da Faculdade Max Planck, as aulas práticas são de vital importância para que
o aluno aprenda fazendo.
O curso ainda leva em conta os seguintes aspectos:
As demandas sociais e as características econômicas e de
desenvolvimento típicas da Região Metropolitana de Campinas, na qual
está inserido o curso, do estado de São Paulo e do Brasil;
O campo de conhecimento da Engenharia Civil, devidamente
caracterizado, que consiste em contínuas operações de transformação
dos recursos naturais em prol do bem estar social, econômico, cultural e
ético do ser humano.
A concepção pedagógica tradicional e técnicas, de procedimentos e métodos
que privilegiam a memorização e a apreensão acrítica de conceitos é substituída no
Curso de Engenharia Civil da Max Planck por uma proposta avançada de caráter
pedagógico, que busca a autonomia e a troca entre professores e alunos, formando
consciências criativas. Para tanto, usando ferramentas de ensino, que contribuam para
implantar um processo de ensino-aprendizagem emancipatório, permitindo a
construção do próprio conhecimento.
P á g i n a | 22
1.4. Objetivos do Curso:
1.4.1. Gerais
A educação nacional, concebida como fator de transformação social para
formar cidadãos com competências e habilidades para a participação ativa no
processo de desenvolvimento da sociedade, deve promover o desenvolvimento das
dimensões técnico-científica (saber conceber e fazer), social (saber conviver), moral
(saber ser), política (saber agir) e estratégica(saber pensar e agir prospectivamente).
Consubstanciada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394 de 20
de dezembro de 1996, a educação tem, entre suas finalidades, o pleno
desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento e, o preparo do cidadão para
a compreensão e o exercício do trabalho, mediante acesso ao conhecimento científico
e tecnológico, conhecimentos fundamentais que capacitam o homem para o exercício
de uma profissão. Dentre os objetivos do ensino superior, destaca-se a capacitação do
homem para o exercício de uma profissão e para o exercício da reflexão crítica e
participação na produção.
Sendo assim, o Curso de Engenharia Civil da Faculdade Max Planck tem por
objetivo geral “Formar profissionais na área da Engenharia Civil, tecnicamente
qualificados, que sejam capazes de entender e intervir, de uma forma crítica e criativa
na complexidade que envolve as subáreas de conhecimento que identificam o
Engenheiro Civil, de modo a promover, preservar e participar ativamente dos
segmentos de Construções Civil, de maneira significativa para a melhoria da qualidade
de vida da sociedade.”
1.4.2. Específicos
Considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das atitudes,
os objetivos específicos do referido curso de Engenharia Civil são os seguintes:
P á g i n a | 23
Na dimensão do conhecimento:
• Formar profissionais de Engenharia conscientes da importância de seu papel na
sociedade atual;
• Compreender as bases conceituais dos princípios humanísticos, éticos; das relações
interpessoais; da comunicação e informação, dos princípios e métodos da ciência,
tecnologia e do processo de trabalho;
• Formar profissionais aptos para a inserção no mercado de trabalho da construção
civil em geral e de todos os seus segmentos;
• Formar profissionais, sobretudo empreendedores;
• Favorecer, no estudante, o desenvolvimento de seu potencial criativo, do raciocínio e
de sua visão crítica do mundo;
• Formar profissionais conscientes de seu auto aprimoramento contínuo;
• Incentivar a criação cultural e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e
do meio em que se vive;
• Incentivar a pesquisa, extensão e a investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a nível local e regional.
Na Dimensão das habilidades intelectuais:
• Utilizar e manejar apropriadamente as técnicas, os instrumentos, procedimentos e
outros recursos tecnológicos aplicados na prática profissional;
• Utilizar de forma adequada os meios de comunicação verbal e não verbal nas
relações de trabalho e no atendimento ao indivíduo e/ou coletividade;
• Utilizar a metodologia científica na aquisição e produção de conhecimentos;
• Buscar, selecionar e manejar informações;
• Identificar, analisar e interpretar os problemas em Gestão, Planejamento e
Ordenamento de recursos na Engenharia Civil, assim como na prática profissional;
• Acessar, selecionar e integrar os conhecimentos necessários para as soluções de
problemas;
• Utilizar o raciocínio investigativo para a compreensão dos problemas e tomada de
decisões;
P á g i n a | 24
• Capacitar o egresso para gerenciar, organizar, coordenar, fiscalizar, supervisionar,
liderar e capacitar equipes de trabalho da sua área de competência.
Na dimensão das atitudes:
• Buscar constante formação alicerçada ao aprimoramento profissional através da
educação continuada e reconhecer os limites e as possibilidades da sua prática
profissional;
• Apropriar-se de novas formas de aprender, conectadas com a realidade concreta,
aprimorando a independência intelectual, o exercício da crítica e a autonomia no
aprender;
• Compreender o papel do exercício profissional como instrumento de promoção de
transformações sociais;
• Valorizar a produção e utilização do conhecimento científico-tecnológico,
aprimorando o rigor científico e intelectual em suas ações sociais e profissionais;
• Ter espírito empreendedor e exercer a profissão, pautado em valores éticos e
humanísticos tais como a solidariedade, respeito à vida humana e ao meio ambiente,
convivência com a pluralidade e diversidade de ideias e pensamentos.
Metas
As metas principais do Curso de Engenharia Civil para o egresso, conduzem a uma
orientação formativa tecnológica e multidisciplinar, cujas competências e habilidades
condizem com as estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e a
Câmara de Educação Superior (CES) em sua Resolução CNE/CES 11, de 11 de
março de 2002.
1.5. Perfil Profissional do Egresso
Perfil do Egresso - Competências
Em conformidade com a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – nº 9.394/96 e
as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo MEC, ao engenheiro Civil
formado pela FMP estão associadas as seguintes competências:
• Formação ética e humanística, voltada à cooperação, à autonomia, à solidariedade,
ao respeito e à tolerância, concretizada pelas disciplinas com conteúdos de
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania, pelas propostas de Atividades
Complementares e pelas Atividades de Extensão.
P á g i n a | 25
• Sólida formação em Matemática e Física, uma vez que estes conteúdos constituem
base fundamental para o aprendizado das disciplinas profissionalizantes.
• Ampla visão espacial, propiciada pelos conteúdos de Expressão Gráfica, pelas
disciplinas profissionalizantes, pelos ensaios de campo, pelas visitas técnicas e pelo
Trabalho de Curso.
• Formação básica nos conteúdos de Probabilidade e Estatística, necessários para a
interpretação e comparação de diversas disciplinas e processos compreendidos pela
área de exatas.
• Capacidade de ampla compreensão dos fenômenos estáticos e dinâmicos que
proporcionam a necessária estabilidade e durabilidade às obras de engenharia civil,
abrangendo tanto a elaboração dos projetos como a construção ou execução dos
empreendimentos.
• Formação básica nos conteúdos de Administração, Economia, Qualidade e
Sustentabilidade Ambiental, necessários para a inserção do futuro engenheiro no
mercado de trabalho, especialmente quando atuar junto a empresas de construção e
outras organizações tecnológicas da construção civil.
• Consciência de que a estrutura social está em constante transformação, sendo
necessário o contínuo aperfeiçoamento de novas tecnologias. Para tanto são
promovidos constantes debates e palestras com especialistas e profissionais atuantes
na área de Engenharia e em áreas correlatas.
• Consciência de que o pensamento lógico, segundo processos de dedução e
demonstração inerentes à matemática, levará ao desenvolvimento de suas
potencialidades, permitindo aplicá-las nas mais diversas áreas de sua atuação,
fortalecendo a formação generalista do egresso.
• Consciência de que, apesar de limitações e deficiências resultantes da estrutura
socioeconômica vigente, o formando irá ingressar em um mercado de trabalho
globalizado e altamente competitivo.
• Visão abrangente de seu papel como profissional e de elemento transformador da
estrutura social e da contribuição que o trabalho de Engenharia Civil pode oferecer à
formação dos indivíduos para o exercício pleno de sua cidadania.
• Consciência de que o aprendizado de Engenharia é feito de forma interdisciplinar, em
conjunto com professores das várias disciplinas que compõem o curso e com as
demais áreas de suporte ao ensino, estimulando o hábito de trabalhar em equipe. O
Trabalho de Curso é um componente curricular que sumariza a referida integração
disciplinar.
• Atribuição técnica e gerencial para se responsabilizar legalmente por projetos e
gerenciamento de obras no âmbito de sua especialização.
P á g i n a | 26
Perfil do Egresso – Habilidades
Pelos conteúdos disciplinares, visitas técnicas, estudos ambientais, propostas de
Atividades Complementares, Trabalho de Curso, atividades de estágio, ciclos de
atualização profissional e seminários multidisciplinares, ao engenheiro civil formado
pela FMP estão associadas as seguintes habilidades:
• Raciocínio lógico-matemático para resolver problemas em engenharia.
• Visão crítica de ordens de grandeza.
• Capacidade para analisar e simular sistemas físicos.
• Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos.
• Domínio de técnicas computacionais.
• Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas.
• Disposição para auto aprendizado e para a educação continuada.
• Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares.
• Responsabilidade social e ambiental.
• Compromisso com a ética profissional.
• Conhecimento da legislação pertinente.
• Capacidade de expressar-se com clareza, precisão e objetividade.
Atendendo ainda ao disposto nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de
Engenharia, o Curso Superior de Engenharia Civil da Faculdade Max Planck tem como
finalidade a formação de profissionais com habilidades e competências para:
aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
P á g i n a | 27
comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
atuar em equipes multidisciplinares;
compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências pode ser
atendido através de disciplinas específicas presentes na grade curricular. No entanto,
outros devem ser entendidos como objetivos presentes na formação para o adequado
exercício profissional. Portanto, são trabalhados através das metodologias, recursos e
práticas de ensino que são adotadas como formas de operacionalização das
disciplinas previstas na grade curricular.
As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares, de
utilizar metodologias nas diversas áreas da Engenharia Civil e de acompanhar as
evoluções tecnológicas são adquiridas com aulas expositivas, aulas laboratoriais,
projetos, seminários, programa de atividades complementares, visitas técnicas e
trabalhos desenvolvidos individualmente ou em equipe.
A formação humanista é obtida sobretudo pelas disciplinas: Economia,
Ciências Humanas e Sociais, Fundamentos da Engenharia I e II Gestão de Projetos,
Projeto de Pesquisa, Trabalho de Curso, Ética e Exercício Profissional, além do
Estágio Supervisionado e das Atividades Complementares, que são desenvolvidas
extraclasses e convalidadas através de Relatórios e apresentações de Seminários.
A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação de
cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade no
exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar,
próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras
palavras, persegue o objetivo precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em
que se efetive participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e
mulheres comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo
capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições de
diferentes povos que têm formado a nação.
P á g i n a | 28
As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,
indígenas, raciais e linguísticos; Preconceitos; Relações etno-raciais na sociedade e
nas empresas; Desigualdade racial no Brasil e tratamento da diversidade etno-cultural
são abordados nas disciplinas de Ciências Humanas e Sociais, Economia, Ética e
Exercício Profissional e são desenvolvidos diversos projetos integradores como
Atividades Complementares.
A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque
da sustentabilidade são abordados nas seguintes disciplinas: Ciências Humanas e
Sociais, Gestão Empreendedora (Não tem no curso) e Engenharia Ambiental, estando,
ainda, contemplados de forma integrada nas disciplinas do curso que abordam a área
humanística.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina optativa e
ainda entre os conteúdos de extensão e integração profissional do curso. A Faculdade,
através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante) oferece regularmente
cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes interessados, em atendimento ao
disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.
1.6. Estrutura Curricular
A construção da estrutura curricular materializadora da proposta pedagógica do
Curso de Engenharia Civil da Faculdade Max Planck constitui-se de um conjunto
encadeado de disciplinas e atividades educacionais distribuídas em 10 semestres.
1.6.1. Notas Explicativas
A área de Engenharia Civil é uma das áreas do conhecimento humano cuja
evolução se mostra especialmente rápida. Neste sentido, torna-se imprescindível que
o Corpo Docente, fundamentado pelo seu Núcleo Docente Estruturante – NDE realize
constantes atualizações no Projeto Pedagógico do curso, particularmente em sua
estrutura curricular. Leva-se em consideração a velocidade significativa com que
novas tecnologias e metodologias de ensino que suplantam outras que até há pouco
se mostravam absolutas.
P á g i n a | 29
A estas características, agrega-se a avaliação dos docentes do Curso, cuja
maioria está inserida no mercado profissional de trabalho. Esta avaliação aponta para
necessidades específicas do mercado de trabalho atual na Região Metropolitana de
Campinas.
Essa realidade aponta para uma crescente demanda de profissionais com
conhecimentos e prática na área de Engenharia Civil e com bons conhecimentos na
área de gestão.
Considerando-se estas premissas, foi realizada uma reestruturação no
currículo de Engenharia Civil, que busca, além de seus objetivos já existentes, as
seguintes características:
Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em projetos
organizacionais, possibilitando que os formandos desenvolvam uma visão
sistêmica nas organizações e relacionem todo↔partes↔todo de forma a
proporem soluções adequadas à realidade;
Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes a Engenharia Civil dentro
de um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais capacitados;
Alinhamento de um conjunto de conteúdos que permitem uma melhor formação
e interdisciplinaridade;
Desenvolver habilidades e competências interpessoais pela convivência em
equipes de trabalho;
Permitir a sistematização do conhecimento desenvolvido pelos alunos, de
forma formal, além de capacitar os alunos a integrarem os conceitos, teorias,
dados, fatos, procedimentos, técnicas, metodologias e rotinas que aprendem
no decorrer do curso para estruturarem estratégias de intervenção na sua área
de atuação, orientados para a prática do Engenheiro Civil.
1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso
Desde o início do seu projeto, a FMP estabeleceu um perfil profissional a ser
buscado. A FMP objetiva formar um bacharel com certas habilidades e competências
dentro de um determinado espaço profissional.
As disciplinas e atividades propostas ao longo do curso, possuem coerência
com os objetivos do curso, sobretudo pela acumulação dos conhecimentos
P á g i n a | 30
necessários ás demandas do mercado de trabalho e ao desenvolvimento da iniciativa
individual.
Os trabalhos multidisciplinares, apresentados ao final de cada semestre, por
período do curso, promovem a consolidação das disciplinas estudadas no semestre,
proporcionando ao aluno uma visão da real necessidade de cada conteúdo para a
prática profissional.
Dessa forma, a estrutura curricular está plenamente conectada com o perfil do
egresso e com os objetivos do curso.
1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso
A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se com a
proposta educacional da FMP de desenvolver as atividades de ensino de forma a
atender as necessidades de formação fundamental, sociopolítica, técnica e prática do
engenheiro civil.
A FMP tem acompanhado as mudanças nas relações sociais no espaço local,
nacional e internacional. Ainda, tem percebido a necessidade de contar com uma
estrutura curricular suficiente ao atendimento da realidade das exigências de um
mercado de trabalho especializado. Ademais, a estrutura curricular pela preocupação
de selecionar conteúdos estruturantes que, amarrada a uma metodologia de ensino
com destaque na formação de habilidades e competências, possa garantir o perfil de
um profissional de qualidade, intelectualmente autônomo e empreendedor, apto a
construir novas soluções para um mundo internacionalizado que se modifica constante
e rapidamente.
.
1.6.4. Coerência do currículo face ás Diretrizes Curriculares Nacionais
A FMP organiza sua estrutura curricular com base na Resolução CNE/CES n.º
11, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Engenharia. O curso está organizado de modo a oferecer ao aluno
referências teórico-práticas que colaborem na aquisição de competências cognitivas,
habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o
exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
P á g i n a | 31
1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e
bibliografia
O ementário, os programas de ensino e a bibliografia estão em permanente
processo de atualização na FMP, e o processo de atualização destes é uma tarefa
contínua; Sempre que necessário, o Colegiado de Curso e o NDE sugerem e
produzem modificações e atualizações.
Outra medida importante, que assegura melhores ações no que tange à
atualização, é a discussão setorizada entre docentes de áreas com alguma conexão
temática ou algum vínculo importante com as ementas objeto de interesse.
A bibliografia utilizada na FMP é atualizada e adequada em função do seu
Projeto Pedagógico de Curso. A biblioteca atende à normativa educacional e adota
uma política de atualização de periódicos e livros.
1.6.6. Flexibilização Curricular – Uso de disciplinas optativas.
As disciplinas optativas são complementares ao Curso de Engenharia Civil,
com carga horária de 40 h, destinadas a agregar um maior conhecimento ao aluno em
áreas de menor grau específico, entretanto, de extrema importância para a formação
de um futuro profissional com visão multidisciplinar, diferencial cada vez mais
necessário para o mercado de trabalho.
Para a conclusão do curso de Engenharia Civil, o aluno deve cumprir ao menos
uma disciplina referente à lista de Disciplinas Optativas a seguir:
1. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
2. Libras
3. Gestão Empreendedora
4. Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente
5. Simulações aplicadas à Engenharia Civil
1.6.7. Políticas de Educação Ambiental
Muito embora educação ambiental perpasse as disciplinas do curso, em
atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho
P á g i n a | 32
de 2002, que regulamenta as políticas de educação ambiental, as disciplinas do Curso
de Engenharia Civil as contemplam de forma mais contundente são:
Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso de Engenharia Civil
1ª SEMESTRE Teoria Prática Total Algoritmos e Lógica de Programação 40 40 80
Cálculo 60 60 Desenho Técnico 40 20 60 Física Mecânica 40 20 60 Metodologia da Pesquisa Científica 40 40 Topografia I 40 40
TOTAL 260 80 340 2º SEMESTRE Teoria Prática Total Cálculo Diferencial 60 60
Desenho Técnico assistido por Computador 30 30 60
Física Térmica e Óptica 40 20 60 Geometria Analítica e Álgebra Linear 60 60 Topografia II 20 20 40 Mecânica Geral 20 20 40 TOTAL 230 90 320 3º SEMESTRE Teoria Prática Total Cálculo Integral 60 60 Ciências Humanas e Sociais 40 40
Ética e Exercício Profissional 40 40 Física Elétrica 40 20 60 Inglês 80
80
Resistência dos Materiais 40 40
Química Tecnológica 40 20 60 TOTAL 340 40 380 4º SEMESTRE Teoria Prática Total Cálculo Avançado 60 60 Dinâmica dos Sólidos 40 40 Eletricidade Aplicada 40 20 60 Engenharia do Trabalho 40 40 Estatística 40 20 60
Economia 40 40
Simulações aplicadas à Engenharia Civil 40 40
TOTAL 300 40 340 5ª SEMESTRE Teoria Prática Total
Fenômenos de Transporte 40 20 60 Geologia de Engenharia 40 40 80
Instalações Elétricas 40 40 80
Materiais para Engenharia 40 20 60
P á g i n a | 33
Teoria das Estruturas I 60 60 TOTAL 220 120 340 6º SEMESTRE Teoria Prática Total Gestão de Projetos 40 20 60 Hidráulica dos Condutos Forçados e Livres 40 40 80 Hidrologia 60 60 Materiais de Construção Civil 40 20 60 Teoria das Estruturas II 80 80 TOTAL 260 80 340 7º SEMESTRE Teoria Prática Total Construção Civil I 40 20 60 Eletiva 60 60
Estradas I 60 60 Mecânica dos Solos I 40 40 80 Saneamento Básico e Meio Ambiente 80 80 TOTAL 280 60 340 8º SEMESTRE Teoria Prática Total Concreto Armado I 60 60 Construção Civil II 40 20 60 Estradas II 40 20 60 Mecânica dos Solos II 60 20 80
Projeto de Pesquisa 20 20 40 Transportes I 40 40 TOTAL 260 80 340 9º SEMESTRE Teoria Prática Total Concreto Armado II 60 60 Estrutura de Aço e Madeira 30 30 60 Optativa (*) 40 40 Fundações I 40 40 Tópicos Especiais I 60 60
Trabalho de Conclusão de Curso I 50 50 Transportes II 80 80 TOTAL 310 80 390 10º SEMESTRE Teoria Prática Total Atividades Complementares 340 340 Estágio Supervisionado 200 200 Estrutura de Concreto 60 60 Fundações II 40 40 80 Instalações Prediais Hidro-Sanitárias, de Gás e Combate a
Incêndio 20 20 40
Pontes e Grandes Estruturas 60 60 Sistemas de Esgoto e Drenagem Urbana 40 40 Tópicos Especiais II 60 60 Trabalho de Conclusão de Curso II 40 160 200 TOTAL 320 720 1080
P á g i n a | 34
TOTAL GERAL 2.770 1.420 4.190
Optativas (*) Simulações aplicadas à Engenharia Civil 40
Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente 40 Libras 40 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena 40 Gestão Empreendedora 40