FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO
DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA E GESTÃO DE
TRANSPORTES
(DEGT)
Proponentes Relatores: Álvaro Costa
Cristina Barbot (FEP) Teresa Galvão Dias
Proponentes: Américo Pires da Costa
Augusto Fernandes Carlos Rodrigues
Eduardo Oliveira Fernandes João Falcão e Cunha Jorge Pinho de Sousa Jorge Freire de Sousa
Jorge Seabra José Fernando Oliveira Maria Antónia Carravilla
Paulo Pinho Paulo Tavares de Castro
Pedro Camanho Raimundo Delgado Rui Bártolo Calçada
15 de Janeiro de 2007
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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ÍNDICE
A Pedido de Criação do Programa de Doutoramento em Engenharia e Gestão de Transportes ....................................................................... 4
B Estrutura Curricular e Plano de Estudos .................................................... 7
B.1 Formulário ..........................................................................................7
B.2 Conteúdos programáticos das unidades programáticas ................................... 14 B.2.1 Disciplinas Obrigatórias .......................................................................................... 14 B.2.2 Disciplinas Optativas ............................................................................................. 15
C Relatório sumário subscrito pelo Conselho Científico, demonstrando a satisfação dos requisitos gerais e especiais .........................20
C.1 Descrição e Fundamentação dos Objectivos, da Organização e do Projecto Educativo, Científico e Cultural ................................................... 20
C.1.1 Experiência da FEUP na área dos transportes................................................................ 20 C.1.2 Objectivos do curso .............................................................................................. 24 C.1.3 Organização do curso ............................................................................................ 26 C.1.4 Projecto educativo, científico e cultural próprio adequado aos objectivos
fixados.............................................................................................................. 26 C.2 Descrição e fundamentação da adequação dos recursos humanos às
exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino ........................... 27 C.2.1 Qualificação e Categoria do Corpo docente da FEUP envolvido........................................... 27 C.2.2 Unidades de I&D do Corpo docente da FEUP envolvido..................................................... 28 C.2.3 Corpo docente da FEUP envolvido ............................................................................. 28 C.2.4 Outros Docentes e Investigadores a Envolver (Comissão Científica)...................................... 29 C.2.5 Exemplo de Trabalhos de Mestrado Relevantes Orientados pelo Corpo docente
(terminados)....................................................................................................... 33 C.2.6 Exemplo de Trabalhos de Doutoramento Relevantes Orientados pelo Corpo
docente (terminados) ............................................................................................ 35 C.2.7 Exemplo de Trabalhos de Doutoramento Relevantes Orientados pelo Corpo
docente (em curso)............................................................................................... 35 C.3 Descrição e fundamentação da adequação dos recursos materiais às
exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino ........................... 36 C.3.1 Biblioteca da FEUP ............................................................................................... 36 C.3.2 Centro de Informática Professor Correia de Araújo (CICA) da FEUP...................................... 40 C.3.3 Salas de Aula Disponíveis na Feup e Respectiva Taxa de Ocupação ...................................... 46
C.4 Enquadramento do Ciclo de Estudos na rede de formação nacional da respectiva área .............................................................................. 49
D Fundamentação de créditos de cada unidade curricular ...............................50
E Fundamentação do número total de créditos e da duração do ciclo de estudos.................................................................................52
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F Fundamentação da adequação da metodologia do curso e metodologia de ensino ........................................................................53
F.1 Objectivos gerais do ciclo de estudos........................................................ 53
F.2 Metodologias de ensino......................................................................... 54
G Análise comparativa com a organização de cursos de referência com objectivos similares no espaço europeu e extra-europeu .......................56
G.1 Cursos existentes ou propostos em outras universidades ................................. 56 G.1.1 TU Delft – Delft University of Technology, The Netherlands............................................... 56 G.1.2 Imperial College of London, UK: Centre for Transport Studies, Department of
Civil and Environmental Engineering .......................................................................... 57 G.1.3 University of Southampton, England: Civil Engineering and Environment
Research Centre .................................................................................................. 58 G.1.4 UCLA, University of California Transportation Centre ...................................................... 59 G.1.5 Institute of Transportation Studies, University of California, USA........................................ 60 G.1.6 Polytechnic University, Department of Civil Engineering, New York, USA .............................. 66
G.2 Cursos relacionados existentes na Universidade do Porto ................................ 66
H Resultados da Avaliação Externa.............................................................68
I Regulamento do Curso .........................................................................69
ANEXO I - Mapas de Corpo Docente e de Ciclo de Estudos DEGT............... 76
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A Pedido de Criação do Programa de Doutoramento
em Engenharia e Gestão de Transportes
O Programa de Doutoramento em Engenharia e Gestão de Transportes (PDEGT) da
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) toma por ponto de
partida os perfis dos cursos e da formação na área de transportes que têm vindo a
ser leccionados na FEUP com um elevado e crescente número de alunos.
A área dos “Transportes”, talvez pelos elevados montantes monetários que
movimenta e pela importância social que claramente tem, vem a assumir uma
relevância crescente a vários níveis, o que tem justificado o recente surgimento de
uma identidade própria em várias organizações ligadas ao financiamento da
ciência1 e a assinatura de um acordo entre o Governo e o MIT.
O interesse crescente pelo desenvolvimento desta área de conhecimento tem
conduzido as mais relevantes universidades ao lançamento de iniciativas de
formação, com carácter focalizado ou transversal, que juntam componentes
técnico-científicas e socio-económicas visando formar uma nova geração de
especialistas capazes de enfrentar os desafios desta área estratégica nas próximas
décadas.
Uma vez propostos e aprovados em 2006 os novos cursos da FEUP de Mestrado
Integrado, em resultado da consolidação em novo quadro legal dos anteriores
cursos de Licenciatura e de vários Mestrados, é agora necessário proceder à
formalização de programas de Doutoramento associados a um 3º ciclo, de acordo
com o Decreto Lei N.º 74, de 24 de Março de 2006, na sequência das alterações
produzidas no Ensino Superior com base no movimento preconizado pela
1 No 3º Programa Quadro foi criada a área dos transportes; a Fundação para a Ciência e Tecnologia
(FCT) criou a área dos transportes na última abertura de candidaturas para o financiamento de I&D.
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“Declaração de Bolonha” que enfatizava a necessidade de garantir um Ensino
Superior com características de qualidade, mobilidade, comparabilidade,
compatibilidade, diversidade, empregabilidade e competitividade.
Este programa de Doutoramento terá a preocupação de assegurar elevados padrões
de qualidade, prevendo-se não só que as dissertações possam ser apresentadas em
inglês como também que a própria leccionação nas disciplinas possa ser efectuada
nessa língua. Elimina-se assim uma dupla barreira quer à atracção de alunos quer à
de Professores estrangeiros e proporciona-se um veículo de divulgação e
internacionalização dos trabalhos científicos desenvolvidos nas dissertações.
O Programa Doutoral em Engenharia e Gestão de Transportes, a ministrar na FEUP,
que terá apoio relevante por parte do Massachussets Institute of Technology, no
âmbito do protocolo de cooperação MIT-Portugal, enquadra-se numa área
interdisciplinar que conjuga o domínio da engenharia e da economia, ao nível da
análise e planeamento dos transportes. O envolvimento do MIT assumirá a forma de
partilha de experiência e de conhecimento e o acolhimento eventual de alunos de
doutoramento durante períodos que não excederão 1 ano bem assim como a
contribuição docente de professores do MIT. Este apoio enquadra-se no protocolo
de cooperação entre Portugal e o MIT e prevê, igualmente, a cooperação com a UL
e a UTL no âmbito do consórcio constituído no contexto daquele protocolo. A
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto possui um conjunto de
professores e investigadores principalmente afectos aos Departamentos de
Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e Engenharia
Electrotécnica e de Computadores que trabalham preferencialmente na área dos
transportes, muitas vezes com dificuldade em enquadrar de forma clara as suas
actividades nas áreas do conhecimento existentes na FEUP dada a
interdisciplinaridade do tema em questão.
O enquadramento de projectos de doutoramento com componentes de gestão,
economia, território, operações e sistemas, sendo de difícil enquadramento em
qualquer destas áreas individualmente, pode constituir um primeiro passo para
afirmar esta área.
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A criação da área de Doutoramento em Transportes permitirá enquadrar outros
doutoramentos, como por exemplo na museologia e arqueologia industrial, que
actualmente são de difícil enquadramento mas que podem dar um contributo para
que a área dos transportes se afirme globalmente.
A criação do Doutoramento em Transportes permitiria dar a unidade, a visibilidade
e o enquadramento necessários para a evolução que se perspectiva no futuro
próximo para a área. Isto permitiria chamar de forma natural novos alunos de
doutoramento que querem investigar nesta área, dar sentido a algumas actividades
de investigação e formação e gerar outras actividades que passariam a estar
claramente enquadradas na forma de organização da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, sendo os transportes assumidos como uma área de
conhecimento própria. Existem várias formas de se estudar os transportes, todas
elas muito complementares e com muitas áreas de sobreposição porque, como já
foi referido, existe grande transversalidade.
Também importante é que aos quadros das empresas se exige cada vez maior e
melhor formação e uma área de doutoramento é a resposta que a FEUP tem de dar
para vir a corresponder às necessidades do mercado.
A articulação de longos anos entre a FEUP e outras instituições tem permitido aos
institutos acolher e proporcionar a nacionais e estrangeiros, inscritos na FEUP como
estudantes de doutoramento, as necessárias condições de excelência para a
conclusão com êxito dos seus trabalhos, os quais são julgados pela Academia de
acordo com as regras vigentes. A grande aposta tem de ser a excelência no
desempenho de todas as actividades que foram acima mencionadas porque são
actividades interdependentes. Do Ensino à Investigação, a FEUP tem de ter
capacidade para reunir os melhores em torno dos diferentes projectos em que vai
tomando parte.
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B Estrutura Curricular e Plano de Estudos
B.1 Formulário
1. Estabelecimento de ensino:
UNIVERSIDADE DO PORTO
2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):
FACULDADE DE ENGENHARIA
3. Curso:
4. Grau ou diploma:
5. Área científica predominante do curso:
TRANSPORTES
6. Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de
créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma:
7. Duração normal do curso:
8. Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos
em que o curso se estruture (se aplicável):
Não aplicável.
ENGENHARIA E GESTÃO DE TRANSPORTES
DOUTORAMENTO
180
6 Semestres
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9. Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
ou diploma:
«Doutoramento em Engenharia e Gestão de Transportes»
QUADRO N.º 1-a
CRÉDITOS ÁREA CIENTÍFICA (CORDIS - NÍVEL 2 *) SIGLA
OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS
Ciências do Ambiente (03.03) CA 5
Ciências de Computadores (04.03) CC 7
Matemática (04.05) MAT 15
Economia (05.06) EC 10 41
Ciências Políticas (05.11) CP 5 3
Arquitectura (06.01) ARQ 10
Engenharia (06.02) ENG 150 12
Tecnologia (06.03) TEC 12
TOTAL 165 105
(*) Ver 10. Observações e quadros seguintes. Cada aluno terá de seleccionar 15 ECTS para perfazer um total de 180 ECTS: 165 obrigatórios e 15 optativos; destes 15 ECTS, pelo menos 10 deverão ser escolhidos a partir dos 105 ECTS optativos disponíveis no plano de estudos;
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QUADRO N.º 1-b
CRÉDITOS ÁREA CIENTÍFICA (CORDIS - NÍVEL 3 OU 4*) SIGLA
OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS
Ecologia ECG 2
Gestão dos recursos naturais (03.03.04) GRN 3
Design de Sistemas (04.03.12) DS 7
Matemática Aplicada (04.05.03) MA 15
Economia do Desenvolvimento (05.06.15) ED 2
Estudos de Gestão (05.06.30) EG 5 39
Economia dos Transportes (05.06.37) ET 5
Estudos de Políticas (05.11.2) EP 5 3
Design (06.01.01) DES 10
Engenharia Civil (06.02.06) EC 9
Engenharia Mecânica (06.02.18) EM 3
Tecnologia Energética (06.03.8) TE 5
Tecnologia dos Transportes (06.03.39) TT 7
Engenharia (06.02) ENG 150
TOTAL 165 105
(*) Ver 10. Observações e quadros seguintes.
10. Observações:
1. Não é possível à partida indicar para cada aluno e por Área Cientifica o número de ECTS optativos, indicando-se assim para cada área científica o seu valor máximo. De facto, o plano de estudos tem um total de 270 ECTS disponíveis, dos quais cada aluno tem de perfazer 180 (165 obrigatórios e 15 optativos). Ver o Quadro Nº1-c seguinte baseado na Classificação CORDIS das Áreas Científicas, em uso na Universidade do Porto, para mais detalhes.
2. O número de horas de contacto das unidades curriculares assume que cada semestre tem 14 semanas de aulas.
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11. Plano de estudos: «UNIVERSIDADE DO PORTO» «FACULDADE DE ENGENHARIA»
«DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL E GESTÃO»
«DOUTORAMENTO»
«ENGENHARIA INDUSTRIAL E GESTÃO»
«1º Ano »
QUADRO N.º 1
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES
ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Seminário de Projecto de Investigação (SPI) (06.02) anual 840
TP:8; PL:20; OT:60
30 Obrigatória
Políticas e Planeamento de Transportes (PPT) (05.11.02.08) semestral 140 T:18; PL:12 5 Obrigatória
Gestão de Transportes (GT) (05.06.30.19) semestral 140 T:18; PL:12 5 Obrigatória
Economia de Transportes (ET) (05.06.37) semestral 140 T:18; PL:12 5 Obrigatória
Disciplina optativa (condicionada) (*) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Disciplina optativa (condicionada) (*) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Disciplina optativa (livre) (*) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
* Ver quadro nº3.
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«2º Ano e 3º Ano»
QUADRO N.º 2
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES
ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Dissertação – Projecto de Dissertação 06.02 Bi-anual 3200 (*) OT: 320 (*) 120 Obrigatória * Para a realização dos trabalhos conducentes à tese prevê-se uma duração normal de dois anos de trabalho a tempo inteiro. As horas de
contacto destinam-se a reuniões de trabalho com os orientadores e com o grupo de acompanhamento do doutoramento.
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«1º ano – disciplinas optativas condicionadas»
QUADRO N.º 3
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES
ÁREA
CIENTÍFICA TIPO
TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Modelação de Transportes (05.06.30.19) GT (04.03.12.01) MR
semestral 140 T:18; PL:12
5 Optativa
Desenho Urbano e Transportes (06.01.01.17) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Impacto Ambiental dos Transportes (03.02.02.08)
(05.06.30.03) semestral 140
T:18; PL:12 5 Optativa
Engenharia de Tráfego (06.02.06.04) EC (05.06.30.05) GI
semestral 140 T:18; PL:12
5 Optativa
Engenharia Rodoviária (06.02.06.04) EC
(06.03.39.03) TR
(05.06.30.05) GI
semestral 140
T:18; PL:12
5 Optativa
Engenharia Ferroviária (06.02.06.04) EC (06.03.39.02) TF (05.06.30.05) GI
semestral 140
T:18; PL:12
5 Optativa
Engenharia Portuária (06.02.06.04) EC
(06.03.39.04) TM
(05.06.30.05) GI
semestral 140
T:18; PL:12
5 Optativa
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Engenharia Aeroportuária (06.02.06.04) EC
(06.03.39.01) TA
(05.06.30.05) GI
semestral 140
T:18; PL:12
5 Optativa
Investigação Operacional (04.05.03.06) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Métodos de Apoio à Decisão (04.05.03.06 semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Métodos Quantitativos Avançados 04.05.03.06 semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Projectos de Investimento (05.06.30.06) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Gestão da Qualidade (05.06.30.15) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Logística (05.06.30.14) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Gestão da Manutenção (06.02.18)
(05.06.30.17) semestral 140
T:18; PL:12 5 Optativa
Energia, Ambiente e Sustentabilidade (03.03.04)
(06.03.08) semestral 140
T:18; PL:12 5 Optativa
Energia nos Transportes (06.03.08)
(05.06.30.16) semestral 140
T:18; PL:12 5 Optativa
Gestão da Inovação (05.06.30.09) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Design Integrado de Produto (06.01.01.12) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Sistemas de Informação (04.03.12) semestral 140 T:18; PL:12 5 Optativa
Planeamento Regional e Transportes (05.06.15)
(05.11.02.02)
(05.11.02.08)
semestral 140
T:18; PL:12
5 Optativa
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B.2 Conteúdos programáticos das unidades programáticas
Sem prejuízo de uma definição e coordenação mais rigorosa dos programas de
funcionamento das disciplinas, indicam-se, nesta secção, os seus tópicos
programáticos fundamentais.
Além da oferta de disciplinas obrigatórias e optativas constantes nas tabelas
anteriores e nas subsecções seguintes, o regulamento do Programa prevê que “a
componente curricular pode incluir Unidades de Crédito ECTS correspondentes a
uma disciplina de Estudo Livre destinada à aquisição de conhecimentos em temas
não abrangidos por disciplinas oferecidas no Plano de Estudos do Programa”.
B.2.1 Disciplinas Obrigatórias
Admite-se que, num programa de doutoramento, as necessidades de formação dos
vários alunos seja bastante diversa, o que tem implicações nas disciplinas que estes
devem frequentar. No entanto entendeu-se por bem criar um conjunto de
disciplinas obrigatórias na área dos Transportes – políticas, planeamento, economia
e gestão - e na área científica de “Temas Multidisciplinares” que se destina a
preparar os alunos para a prática das metodologias mais adequadas à investigação
que visem realizar e para a escrita dos respectivos relatórios de estado da arte e
projectos de tese.
Políticas e Planeamento de Transportes: O desenvolvimento de temáticas
relacionadas com planeamento e políticas de transportes e a capacidade de
preparação de decisões em matérias relacionadas com o sector, tendo em
consideração a interacção com outros factores socio-económicos, são condições
indispensáveis para uma visão global dos sistemas. A estrutura do programa nestes
domínios permite um melhor entendimento do contexto em que as decisões
políticas de transportes são tomadas.
Gestão de Transportes: A compreensão da temática da gestão no sector dos
transportes deve permitir uma boa avaliação dos factores chave que afectam o seu
planeamento. Pretende-se fomentar o conhecimento das realidades dos sistemas
de transportes, quer do ponto de vista do planeamento estratégico do sistema,
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quer da gestão de operações em diferentes modos de transportes, considerando
vertentes da gestão de infra-estrutura e também da exploração de serviços.
Economia dos Transportes: Pretende-se a aquisição de conhecimentos de
microeconomia e organização industrial, que permita a compreensão de um
conjunto de matérias relacionadas com os transportes. Os conhecimentos das
especificidades do funcionamento do sector e os seus métodos de regulação,
permite uma visão integrada da temática económica do sector dos transportes.
B.2.2 Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas são definidas, para cada aluno, pela Comissão Científica do
Programa de Doutoramento, de acordo com o currículo do aluno e com o tema que
o mesmo pretenda desenvolver no âmbito da sua dissertação. Ocorrem no primeiro
ano.
As disciplinas optativas do curso de Engenharia Civil e as criadas no âmbito deste
Programa de Doutoramento são dimensionadas para 5 ECTS. Algumas disciplinas
organizadas no âmbito de outros programas de doutoramento poderão ter unidades
de crédito diferentes. Apresentam-se de seguida os seus tópicos:
Modelação de Transportes: Os temas relacionados com a modelação tomam
especial relevância no planeamento de transportes. Um modelo pode ser definido
com uma representação simplificada de uma parte do mundo real. Estes modelos
que apoiam as decisões tomam um carácter fundamental na medida em que as
pressões exercidas sobre os meios urbanos, sistemas de transportes e os próprios
decisores, são cada vez maiores. O domínio do conhecimento destas matérias
permite avaliar indicadores de desempenho de um sistema e testar alternativas, de
forma a optimizar toda uma estratégia de planeamento.
Desenho Urbano e Transportes: Temas como a tipologia de redes viárias e
hierarquização viária, o planeamento da circulação. Desenho de ruas e de
paragens.
Impacte Ambiental dos Transportes: Impacte ambiental dos sistemas de
transportes. Os diversos modos de transporte e os seus impactos. O ruído, a
poluição e os impactes visuais.
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Engenharia de Tráfego: O planeamento da circulação. Modelos de correntes de
tráfego. Métodos, técnicas e equipamento de recolha de dados de tráfego. Estudo
de cruzamentos prioritários, rotundas e cruzamentos com semáforos. Modelos de
afectação de tráfego à rede viária. A gestão integrada dos sistemas de circulação e
estacionamento. Os transportes colectivos: medidas de apoio à circulação. As
aplicações telemáticas em Engenharia de Tráfego.
Engenharia Rodoviária: Estudo do traçado em estradas de faixas separadas.
Análise de elementos singulares. Parâmetros do traçado condicionantes da
segurança. Sinalização rodoviária. Equipamento auxiliar de segurança. Meios
auxiliares de informação aos condutores. Auditorias de segurança rodoviária.
Engenharia Ferroviária: Modelos de comportamento estático e dinâmico da via
férrea. Importância da aderência no contexto ferroviário. Auscultação e
conservação da via férrea. Via clássica e via assente sobre laje de betão.
Importância e características da alta velocidade. Transmissão de vibrações.
Sustentação magnética ou electrodinâmica.
Engenharia Portuária: Os Equipamentos e infra-estruturas de apoio às actividades
portuárias, bem como o planeamento físico, caracterização geométrica dos
aeródromos e os tipos de mercadorias e suas especificidades, são temas relevantes
no decorrer desta cadeira. Sendo que também será dado especial relevância aos
factores multimodais e intermodais no transporte de mercadorias.
Engenharia Aeroportuária: Nesta cadeiras será dada importância aos domínios das
áreas de engenharias de grande porte que envolvam factores importantes da
construção e manutenção dos sistemas aeroportuários como pavimentos de pistas,
pátios de aeronaves, sistemas de drenagem, sistemas de iluminação e sistemas de
auxilio á navegação. A vertente de gestão aeroportuária terá também um foco
importante nesta cadeira.
Investigação Operacional: No âmbito desta disciplina procura transmitir-se aos
alunos uma visão global da Investigação Operacional (IO), salientando-se, em
particular, o papel que esta desempenha como método de abordagem de processos
de decisão. Para além das questões metodológicas, estudam-se técnicas de
Programação Linear, de Gestão de Projectos e Teoria da Decisão. Relativamente a
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cada uma delas, são analisadas questões ligadas tanto com a formulação de
problemas como com aspectos algorítmicos e computacionais.
Métodos de Apoio à Decisão: Os alunos deverão ser capazes de compreender a
complexidade e os aspectos quantitativos e qualitativos dos processos de tomada
de decisão e utilizar abordagens simples para a sua estruturação e resolução;
utilizar modelos e aplicações de optimização, bem como de técnicas heurísticas,
para resolver problemas de interesse prático; compreender o âmbito de aplicação
de técnicas de simulação e de gestão de projectos; formular problemas de decisão
com vários critérios e aplicar metodologias de ajuda à decisão; adquirir a noção de
risco em decisões em ambiente incerto, e utilizar metodologias adequadas para
estas situações; conceber programas de concurso e aplicar métodos de selecção
adequados.
Métodos Quantitativos Avançados: O objectivo desta disciplina é cobrir um
conjunto de técnicas avançadas de análise de dados e de apoio à decisão não
cobertas nas disciplinas anteriores. Multicritério, teoria de jogos, etc.
Projectos de Investimento: O objectivo desta disciplina é dar aos alunos o
conhecimento das metodologias base para a análise da viabilidade económica e
financeira de projectos de investimento em condições de certeza e de incerteza.
Pretende-se que no final do curso os alunos estejam aptos a fundamentar a tomada
de decisões de Investimentos Reais nas empresas. Conceitos fundamentais. Estudos
básicos para a elaboração de um projecto de investimento. Os aspectos não
financeiros dos projectos. Plano de Investimentos. Plano de Exploração. Plano de
Financiamento. Análise dos cash-flows dos projectos. Medidas de rendibilidade. O
Factor Tempo. O custo do capital e o financiamento dos projectos. Sistemas de
preços. Selecção de projectos. A decisão de investir face ao risco.
Gestão da Qualidade: No âmbito desta disciplina pretende-se transmitir aos alunos
os conceitos básicos da Gestão pela Qualidade Total (TQM), ensinar a analisar,
desenvolver, implementar e operar Sistemas da Qualidade, e dotá-los com as
ferramentas fundamentais do Controlo Estatístico dos Processos. É atribuída uma
ênfase especial às normas ISO 9000 e à metodologia de resolução de problemas.
Logística: No âmbito desta disciplina procura-se transmitir aos alunos uma visão
global da função Logística. A matéria leccionada engloba os aspectos de gestão
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operacional e planeamento estratégico da Logística como: O planeamento de
transportes rodoviários, tamanho e composição de frotas de veículos, operações em
transportes rodoviários, planeamento estratégico em Logística, análise económica
de sistemas logísticos e concepção da estrutura de sistemas logísticos.
Gestão da Manutenção: O objectivo desta disciplina é o de proporcionar aos alunos
uma visão integrada dos conceitos, técnicas e estratégicas mais utilizadas na
Gestão da Manutenção. No final do curso espera-se que os alunos fiquem com uma
visão global dos conceitos, problemas e ferramentas disponíveis de forma a
poderem tomar as melhores decisões no âmbito da cadeira.
Energia, Ambiente e Sustentabilidade: A problemática da preservação e
valorização da qualidade do ambiente. A qualidade do ar. Sustentabilidade das
políticas.
Energia nos Transportes: Aspectos energéticos dos transportes. Consumos.
Energias alternativas. Optimização energética. Auditorias Energéticas.
Gestão da Inovação: O papel e impacto da inovação. Auditorias à inovação. Ideias,
criatividade e conhecimento. Selecção e gestão de portfolio. Implementação:
sseriços e produção. Inovação e trabalho em grupo. Pessoas, organização e
inovação. Desenvolvimento de estratégias de inovação. Melhoria de performance na
inovação.
Design Integrado de Produto: Para o exercício na área das engenharias é
importante possuir sólidos conhecimentos em muitas áreas relacionadas com o
desenvolvimento de produtos. A ligação entre os factores produtivos e a
componente de desenvolvimento dos produtos possui uma sinergia importante na
estratégia global das empresas. Nesta cadeira pretende-se desenvolver
competências nas áreas de desenvolvimento de design integrado no processo de
fabrico e o ajuste de medidas concretas de implementação.
Sistemas de Informação: Pretende-se a aquisição de conhecimentos em
tecnologias da informação e suas relações com as organizações. Neste contexto,
esta disciplina é comummente classificada como uma área multi ou trans
disciplinar, devido às inter-relações com outras área de conhecimento. O conteúdo
desta disciplina abrange aspectos técnicos, gerenciais e sociológicos, abrangendo,
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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em linhas gerais, os conteúdos relevantes estudados na área de conhecimento
Sistemas de Informação.
Planeamento Regional e Transportes: O papel dos transportes na estruturação do
território e no desenvolvimento das regiões. O impacto de uma infraestrutura de
transportes – rodovia, ferrovia, porto, aeroporto – na estruturação do território.
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C Relatório sumário subscrito pelo Conselho
Científico, demonstrando a satisfação dos
requisitos gerais e especiais
C.1 Descrição e Fundamentação dos Objectivos, da Organização e do Projecto
Educativo, Científico e Cultural
C.1.1 Experiência da FEUP na área dos transportes
A FEUP tem desenvolvido o conhecimento e investigação na área dos transportes
através de cursos de formação contínua, cursos de mestrado e da existência de
centros de investigação onde este conhecimento tem sido enquadrado. Noutras
Universidades com reputação junta-se a estes níveis de formação o de
doutoramento. Assim, o reforço desta área do conhecimento passa pela procura de
uma estratégia de excelência em todas as actividades e o aparecimento de uma
área de doutoramento acaba por ser a forma de enquadrar o topo do conhecimento
em torno de um projecto agregador e mobilizador.
Curso de Mestrado
O Mestrado em Transportes foi criado no ano lectivo de 2003/04, teve três edições,
e tem trazido muitos profissionais da área à Faculdade. Este Mestrado é o resultado
de uma colaboração entre os Departamentos de Engenharia Civil, Engenharia
Mecânica e Gestão Industrial e Engenharia Electrotécnica e de Computadores, e
conta com colaborações de professores de outras universidades nacionais e
estrangeiras.
A docência no curso de Mestrado justificou a contratação do Professor Kenneth
Button, editor de duas das revistas científicas de maior prestígio da área dos
transportes (Transportation Research part D e Journal of Air Transport
Management) e docente no Institute of Public Policy da George Mason University
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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(USA), como Professor Catedrático convidado a 20% da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto.
Redes de Investigação
Uma rede de Centros de Investigação na área dos transportes - Grupo de Estudos
em Transportes (GET) - que integra os grandes Centros de Investigação Nacionais
nomeadamente o CESUR - Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (IST), o CETE -
Centro de Estudos de Economia Industrial, do Trabalho e da Empresa (FEP), o CIEC
- Centro de Investigação em Engenharia Civil (FCTUC), o CITTA – Centro de
Investigação do Território, Transportes e Ambiente (FEUP), o GEIN – Gabinete de
Gestão e Engenharia Industrial (IDMEC-Polo FEUP) e a DTEA - Divisão de Transportes
Energia e Ambiente (IDMEC-Polo IST) - foi dinamizada a partir da FEUP em 2003.
Este Grupo organiza anualmente uma conferência onde os estudantes de mestrado
e doutoramento apresentam os seus trabalhos perante os supervisores e os
restantes colegas. A primeira conferência do GET teve lugar em Coimbra em 2004,
a segunda na Curia em 2005, a terceira na Covilhã em 2006 e em Leiria em 2007.
Esta rede de Centros de Investigação tem sido complementada por outros trabalhos
de cooperação na investigação da FEUP, nomeadamente com a Universidade de
Aveiro, IST-UTL e com a FEP-UP. Esta cooperação com outros centros de
investigação tem resultado na orientação conjunta de teses de mestrado e de
doutoramento, na elaboração de artigos científicos, na colaboração em projectos
científicos e em cursos de formação contínua e no estabelecimento de objectivos
científicos comuns.
O programa de actividades do Grupo para 2007 inclui o registo dos estatutos da
associação, tendo o Prof. Álvaro Costa sido eleito para Presidente da Direcção por
um biénio. O site do grupo (http://ww.getransportes.com) está alojado e é gerido
na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Formação Contínua
O curso de Gestão de Operações do Transporte Público Rodoviário de Passageiros
foi criado pelos Professores Álvaro Costa e Jorge Freire de Sousa e pelo Dr. Ian
Manning (actualmente gestor da Stagecoach) em Março de 2003. Este curso teve a
sua segunda edição em Março de 2004 e a terceira entre os dias 4 e 8 de Abril de
2005, agora já com a colaboração do Professor Tiago Farias do Instituto Superior
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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Técnico. Dado o êxito deste curso, decorreram mais duas edições entre os dias 2 e
23 de Maio de 2005 em Lisboa, mais precisamente para os funcionários da Direcção
Geral dos Transportes Terrestres (DGTT).
Foi também criado o curso de Gestão de Operações de Transporte Aéreo que já
teve duas edições. Este curso foi criado pelo Professor Álvaro Costa, pelo Engº
Ângelo Esteves (Ground Force), pelo Engº Manoel Torres (TAP) e pelo Engº Luiz
Lapa (Portugália).
Está em estudo/negociação a criação de um curso de natureza semelhante para o
sector ferroviário.
No Sistema de Informação da FEUP os dois cursos já criados estão inseridos em
“Temas Interdisciplinares”, o que reflecte a dificuldade de enquadramento de
acções nesta área do conhecimento.
Biblioteca
A Biblioteca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto tem vindo a ser
reforçada com um número crescente de Revistas Científicas na área dos
Transportes. No ISI - Journal of Citation Report aparecem 12 títulos de publicações
periódicas na área dos transportes (Accident Analysis and Prevention, Journal of Air
Transport Management, Journal of Safety Research, Journal of Transport Economics
and Policy, Transportation Journal, Transportation Quarterly, Transportation
Research A, Transportation Research B, Transportation Research D, Transportation
Research E, Transport Reviews, Transportation Science).
Investigação
Existem na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto um conjunto de
Centros de Investigação que têm produzido trabalho na área dos transportes.
O Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente (CITTA), que
agrega os docentes das Secções de Vias de Comunicação e de Planeamento do
Território e Ambiente do Departamento de Engenharia Civil, tem duas unidades de
investigação na área dos transportes e enquadra um número crescente de
investigadores. Neste centro estão actualmente integrados 4 estudantes de
doutoramento na área dos transportes, dois numa fase muito inicial.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
23/78
Outros projectos de investigação têm sido financiados por empresas de transportes
como a STCP e a TAP.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia criou recentemente uma linha de
financiamento para projectos de I&D na área dos transportes.
Também o GEIN tem contribuído significativamente para investigação na área dos
Transportes. Desde meados dos anos oitenta até ao presente, têm-se concluído
nesta área um elevado número de teses de mestrado orientadas por Professores do
GEIN no âmbito de diversos mestrados, desde o de Engenharia Electrotécnica e de
Computadores da FEUP até ao de Métodos Quantitativos em Gestão da Escola de
Gestão do Porto, e algumas teses de doutoramento, enquadradas ou em Engenharia
Mecânica ou em Ciências da Engenharia.
Serviços ao Exterior
Muitos trabalhos na área dos transportes têm sido realizados nos diversos institutos
de interface e nos laboratórios da FEUP.
Só a título de exemplo foram identificados projectos na área dos transportes com a
Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), a CARRIS, o Metro do Porto, a
CP – Caminhos de Ferro Portugueses, a Autoridade Metropolitana de Transportes, a
SPdH-TAP, a Transdev, diversas Câmaras Municipais e vários operadores rodoviários
de transporte de passageiros, quer privados quer municipais.
Empresas
As actividades de investigação e desenvolvimento levadas a cabo na FEUP têm
produzido empresas que são elas próprias verdadeiros spin-offs permitindo passar
para a comunidade mais próxima conhecimento necessário para a dinamização da
actividade económica e a fixação de recursos humanos de elevado valor na área
envolvente. A OPT - Optimização e Planeamento em Transportes criada para a
comercialização de um software de planeamento e gestão de operações de
transporte, o GIST (desenvolvido no GEIN), e de outros produtos afins que foram
entretanto surgindo, constitui o exemplo mais antigo e o de maior sucesso. A
Trenmo, Engenharia Lda (www.trenmo.com) gerada a partir da modelação de
transportes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, uma spin-off apoiada pelo
programa Neotec, constitui o exemplo mais recente.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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C.1.2 Objectivos do curso
Os transportes são uma área em que o conhecimento é claramente transversal com
componentes próprias que vão da política ao direito, da gestão à economia, das
operações aos sistemas e podendo integrar também as infra-estruturas e os
equipamentos. A investigação em áreas mais tecnológicas acaba por estar
parcialmente enquadrada nas áreas de doutoramento já existentes na Faculdade de
Engenharia, mas existindo claramente uma parte da investigação que se afirma
como autónoma.
O objectivo do Programa Doutoral em Engenharia e Gestão de Transportes consiste
na formação de investigadores com capacidade de análise e concepção de sistemas
de transportes, considerando as suas vertentes territoriais, políticas, sociais,
ambientais, económicas e tecnológicas, de alta qualificação e capazes de um
trabalho autónomo de investigação vocacionado quer para o ambiente
universitário, quer para o ambiente empresarial.
Pretende-se assim que o futuro Doutorado possa continuar a desenvolver,
aprofundar e aplicar os conhecimentos derivados do seu trabalho de investigação
tornando-se uma mais valia importante para as instituições/ empresas onde
desenvolva a sua actividade.
Como característica principal deste novo programa doutoral salienta-se a sua
interdisciplinaridade que integra diferentes áreas da engenharia, como aquelas
ligadas ao território, à energia, ao ambiente, aos sistemas, às tecnologias e às
infraestruturas, com áreas da economia, proporcionando uma análise dos sistemas
de transportes de forma abrangente. Esta característica é obrigatória na análise de
sistemas de transportes complexos e na sua interacção com a sociedade e a
economia.
Neste contexto, os principais objectivos associados ao Programa Doutoral em
Engenharia e Gestão de Transportes podem ser sintetizados como:
1. Promover uma forma abrangente e multidisciplinar de analisar os problemas de
transportes, promovendo o desenvolvimento de soluções inovadoras integrando
componentes de conhecimento mais tecnológicas;
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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2. Promover um novo curso direccionado à educação de uma nova geração de
gestores de topo em Engenharia e Gestão de Transportes;
3. Promover novas formas de interacção entre a universidade e empresas, estado,
e sociedade para a identificação e implementação sistemas e de politicas de
transporte.
Por outro lado, este novo curso de doutoramento em “Engenharia e Gestão de
Transportes” permitirá criar em Portugal um interface privilegiado com
Universidades estrangeiras de referência, quer no âmbito da cooperação com o
MIT, quer no âmbito das universidades da UE.
O programa de doutoramento que se propõe estabelece como objectivos principais
garantir que um aluno ao qual seja atribuído o grau de “Doutor em Engenharia e
Gestão de Transportes” satisfaz todos os requisitos que se estabelecem no Decreto
Lei Nº 74/2006 de 24/3/2006, Artigo 28, 1º e que se transcrevem:
O grau de doutor é conferido aos que demonstrem:
• Capacidade de compreensão sistemática num domínio científico de estudo;
• Competências, aptidões e métodos de investigação associados a um domínio científico;
• Capacidade para conceber, projectar, adaptar e realizar uma investigação significativa respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e integridade académicas;
• Ter realizado um conjunto significativo de trabalhos de investigação original que tenha contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimento, parte do qual mereça a divulgação nacional ou internacional em publicações com comité de selecção;
- Ser capazes de analisar criticamente, avaliar e sintetizar ideias novas e complexas;
- Ser capazes de comunicar com os seus pares, a restante comunidade académica e a sociedade em geral sobre a área em que são especializados;
- Ser capazes de, numa sociedade baseada no conhecimento, promover, em contexto académico e ou profissional, o progresso tecnológico, social ou cultural.
Os destinatários preferenciais do PDEGT são candidatos motivados para o
desenvolvimento de carreira científica, académica ou profissional, sem
discriminação de nacionalidade:
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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i. Jovens altamente qualificados em todo o mundo pretendendo uma especialização científica aprofundada com as características de um doutoramento;
ii. Colaboradores de Empresas e Organizações carecidas de competências avançadas,
iii. Docentes e Investigadores de Escolas de Ensino Superior;
iv. Investigadores em Institutos e Centros de Investigação.
C.1.3 Organização do curso
O presente curso de doutoramento está organizado em três anos lectivos,
correspondentes ao 3º ciclo de Bolonha, num total de 180 ECTS, como se apresenta
na Figura e Tabelas seguinte.
Figura 1 Principais Componentes do DEGT
C.1.4 Projecto educativo, científico e cultural próprio adequado aos objectivos fixados
O DEGT está planeado de modo a se enquadrar os princípios gerais do projecto
educativo, científico e cultural da FEUP, bem como nos objectivos e critérios do
terceiro ciclo de estudos definido pelo processo de Bolonha, e devidamente
legislados para o espaço Português.
Trata-se, com efeito, de um programa inovador, captando áreas transversais na
temática dos Transportes, e promovendo a interdisciplinaridade, ao que acresce a
possibilidade de especialização dos estudantes em múltiplas vertentes da mesma
temática.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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Esta característica conduz à admissão de estudantes provenientes de diversas áreas
e nacionalidades, e à reunião de um corpo docente também ele proveniente de
diversificadas instituições nacionais e estrangeiras.
Tanto a interdisciplinaridade, como a qualidade do corpo docente e as
possibilidades abertas aos estudantes em termos de especialização, estas apoiadas
devidamente por uma estrutura curricular flexível, asseguram a adequação do
projecto aos objectivos de formação enunciados em C.1.2.
C.2 Descrição e fundamentação da adequação dos recursos humanos às
exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino
C.2.1 Qualificação e Categoria do Corpo docente da FEUP envolvido
Como se pode observar pelo quadro seguinte, o corpo docente da FEUP a envolver
tem uma elevada competência e experiência do ponto de vista pedagógico e
científico nas várias áreas envolvidas no Programa de Doutoramento agora
proposto.
Espera-se ainda vir a envolver docentes e investigadores de outras Faculdades da
UP, em particular da FEP (Faculdade de Economia da UP), bem como de alguns
docentes e investigadores estrangeiros, em particular o Prof. Kenneth Button
(George Mason University), que tem apoiado de forma activa o desenvolvimento da
área dos transportes na FEUP, tanto a nível de investigação como docência, onde
tem tido um papel activo no curso de Mestrado em Transportes.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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C.2.2 Unidades de I&D do Corpo docente da FEUP envolvido
Designação da Unidade de I&D Sigla Nº Docentes
INESC PORTO - Instituto de Eng. de Sistemas e Computadores do Porto INESC PORTO 3
Laboratório Associado em Energia, Transportes, Aeronaútica e Espaço LAETA 6
Unidade de Gestão e Eng. Industrial UGEI - IDMEC 1
Unidade de Concepção e Validação Experimental UCVE 4
Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção UNTPAP 1
Unidade de Mecânica Experimental e Novos Materiais UMENM 1
Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente CITTA 4
Unidade de Estudos Avançados de Energia no Ambiente Construído UEAEAC 1
Centro de Estudos da Construção CEC 2
Total = 23
C.2.3 Corpo docente da FEUP envolvido
Nome dos Docentes Categoria Departamento Unidades de I&D
Alcibíades Paulo Soares Guedes Professor Auxiliar DEMEGI UGEI - IDMEC
Álvaro Costa Professor Associado DEC CITTA
Américo Pires da Costa Professor Associado DEC CITTA
Ana Maria C. Ribeiro dos Santos Ponces Camanho Professor Auxiliar DEMEGI LAETA
António Augusto Fernandes Professor Catedrático DEMEGI UCVE
António Pinto Barbedo de Magalhães Professor Catedrático DEMEGI UNTPAP
António Torres Marques Professor Catedrático DEMEGI UMENM
Eduardo Oliveira Fernandes Professor Catedrático DEMEGI UEAEAC
João Bernardo de Sena Esteves Falcão e Cunha Professor Associado DEMEGI LAETA
Jorge Freire de Sousa Professor Associado DEMEGI LAETA
Jorge Manuel Pinho de Sousa Professor Associado DEEC INESC Porto
José António Sarsfield Pereira Cabral Professor Catedrático DEMEGI LAETA
José Fernando Oliveira Professor Associado DEEC INESC Porto
José Luis Cabral Moura Borges Professor Auxiliar DEMEGI LAETA
Carlos Manuel Rodrigues Professor Auxiliar DEC CITTA
Maria Antónia Carravilla Professor Auxiliar DEEC INESC Porto
Maria Teresa Galvão Dias Professor Auxiliar DEMEGI LAETA
Paulo Pinho Professor Catedrático DEC CITTA
Paulo Tavares de Castro Professor Catedrático DEMEGI UCVE
Pedro Camanho Professor Auxiliar DEMEGI UCVE
Raimundo Delgado Professor Catedrático DEC CEC
Renato Manuel Natal Jorge Professor Auxiliar DEMEGI UCVE
Rui Bártolo Calçada Professor Auxiliar DEC CEC
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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C.2.4 Outros Docentes e Investigadores a Envolver (Comissão Científica)
Kenneth John Button, George Mason University, Institute of Public Policy.
Current Posts:
1997- Professor of Public Policy, Institute of Public Policy, George Mason University.
1998- Director, Center for Transportation Policy, Operations and Logistics, George Mason University
2003- Visiting Professor, in Economics University of Bologna
2004- Visiting Professor in Transport, University of Porto
Previous Posts:
1971-73 Institute for Transport Studies University of Leeds, Teaching Postgraduate
1973-81 Lecturer, Department of Economics, Loughborough University (Tenure 1976)
1981-84 Senior Lecturer, Department of Economics, Loughborough University
1982 Visiting Professor, Faculty of Commerce and Business Administration
1982 Visiting Scholar, Institute for Transportation Studies, University of California, Berkeley
1984-89 Reader in Economics, Loughborough University
1985-93 Executive Director, Applied Micro-Economics Research Group (AMERG)
1989-96 Professor of Applied Economics & Transport, Loughborough University
1990 Full Time Adviser (Environment Directorate), OECD, Paris
1992-6 VSB Professor of Transport and the Environment, Tinbergen Institute, Free University of Amsterdam.
1993-6 Director of the Centre for Research in European Economics and Finance (CREEF) Loughborough University
1994 Special Advisor to the House of Commons Transport Committee
1994-6 Counsellor (Secretary General's Advisory Unit), OECD, Paris
1996-7 Distinguished Visiting Professor, Institute of Public Policy, George Mason University
1997- Professor of Public Policy, School of Public Policy, George Mason University
Education Ph.D. Loughborough University M.A., University of Leeds B.A., University of East Anglia
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Biography
Kenneth Button is a Professor of Public Policy at the George Mason School of Public
Policy and a world-renowned expert on transportation policy. He has published, or
has in press, some 80 books and over 400 academic papers in the field of transport
economics, transport planning, environmental analysis and industrial organization.
Some of his recent books include: Airline Deregulation: An International
Perspective (David Fulton Publishing), Flying into the Future: Air Transport Policy in
the European Union, Edward Elgar Publishing), Handbook of Transport Modelling,
(Pergamon Press); Transport, the Environment and Sustainable Development (E &
FN Spon publishing); Meta-analysis in Environmental Economics (Kluwer); Air
Transport Networks(Edward Elgar Publishing).
Before coming to the School of Public Policy, Dr. Button was an advisor to the
Secretary General of the Organization for Economic Cooperation and Development
where he headed up the OECD work on International Aviation (which produced The
Future of International Air Transport Policy: Responding to Global Change).
Dr. Button has previously held visiting academic posts at the University of British
Columbia and the University of California at Berkeley. In the two years prior to his
secondment to the OECD he completed consultancy work for the ICAO in Brazil as
well as studies for the European Union, Transport Canada, the European
Conference of Ministers of Transport, the UN-DDSMS and the World Bank. He was a
director of the transport consultancy firm Pearce, Sharp and Associates which
specialized in work on transport. He was The Special Advisor to the UK House of
Common Transport Committee between 1993 and 1994. In 1990 he had been
seconded to the OECD to assist in the preparation of documentation for its five
yearly meeting of Ministers of Environment.
Since 1996 he has been invited to presentations in international conferences in the
UK, Canada, France, the Netherlands, Australia, Cyprus, Belgium, Japan, Taiwan,
Spain, Sweden, Germany, Chile, Italy, South Africa and Korea as well as in the US.
He has testified before the U.S. Congress on air transport issues. He is editor of the
leading international academic journals Transportation Research D: Transport and
the Environment and of the Journal of Air Transport Management and is on the
editorial boards of nine other journals. He is on the scientific committee of the
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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World Conference on Transport Research and the Advisory Board of the Air
Transport Research Group.
Areas of Expertise
• Transportation
• Economics
• Aviation security
• Air Transport Management
• Transport Planning
Teaching Regional Policy Analysis (Ph.D. course)
International Transportation Logistics (Masters course)
Investment and Macroeconomics for International Commerce (Masters course)
Transportation Safety and Security (Masters course)
Cost-benefit analysis (Ph.D. course)
Managerial Economics (Ph.D. course)
Transportation Economics (Masters/PhD course)
Transportation Policy (PhD. course)
Transportation and the Environment (Masters course)
The New Professional in Transportation (Masters course)
Maria Cristina Barbot Campos e Matos - Professora Associada da Faculdade de
Economia da Universidade do Porto
Grau académico: Doutoramento em Economia pela Faculdade de Economia da
Universidade do Porto
Actividade docente:
Faculdade de Economia da Universidade do Porto: Microeconomia (regente),
Microeconomia II (regente), da Licenciatura em Economia; Economia da Empresa,
da Licenciatura em Gestão; Microeconomia e Economia e Organização Industrial, do
Mestrado em Economia.
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto: Economia e Regulação dos
Transportes, Mestrado em Transportes; Microeconomia da Licenciatura em Gestão e
Engenharia Industrial.
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Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: Microeconomia, do Mestrado
em Economia.
Universidade Católica: Microeconomia da Licenciatura em Gestão; diversas pós-
graduações.
Publicações:
Barbot, Cristina and Alves, Carlos: Do low cost carriers have different corporate
governance models? ”, Journal of Air Transport Management, forthcoming
Barbot, Cristina: “Low cost airlines, secondary airports and State aid: an economic
assessment of the Ryanair/Charleroi agreement”, Journal of Air Transport
Management, 12(4), 2006, 197-204.
Barbot, Cristina: “Airport pricing systems and airport de-regulation effects on
welfare”, Journal of Air Transportation, 10 (2), pp 109-126, 2005.
Barbot, Cristina: “Economic effects of re-allocating airports slots: a vertical
differentiation approach”, Journal of Air Transport Management, 10(5), 2004, 333-
344.
BARBOT, Cristina: "Does Airport Regulation Benefit Consumers?", International
Journal of Transport Economics, vol.XXX-nº2, June 2003.
BARBOT, Cristina and CASTRO, Alberto de Microeconomia, (Microeconomics) (with
the collaboration of Álvaro Nascimento and Rafael Dias) Lisbon, McGraw-Hill, 1997
(2nd ed.), X, 242 p. (1st ed. 1994).
Membro da ATRS (Air Transport Research Society).
Membro da EARIE (European Association for Research in Industrial Economics).
Membro do GET (Grupo de Estudos em Transportes).
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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C.2.5 Exemplo de Trabalhos de Mestrado Relevantes Orientados pelo Corpo docente
(terminados)
Nome Título Tese de Mestrado Orientador(es) Mestrado
Jonas André Rodrigues de Lima O Impacto do terrorismo nas cadeias globais de Maria Antónia da Silva Lopes Mlog
abastecimento de Carravilla
João Pedro Carvalho Leal A construção de um sistema de Armazenamento Jorge Freire de Sousa MBA
Mendes Moreira de Dados no âmbito do sistema GIST98/EUROBUS
José Alberto de Madureira O Impacto da certificação ISO na satisfação José António Sarsfield P. Cabral MBA
Salgado Rodrigues dos clientes
Vasco Jorge Garcia Fernandes Modelo de Negócio Para a Promoção do Maria Henriqueta Dourado MBA
Carneiro de Melo Turismo no Espaço Rural Através da Internet Sampaio da Nóvoa
Graça Maria Afonso da Costa Factores Geradores de Valor para o Sector Jorge Freire de Sousa MBA
Público: Uma aplicação do Balanced Scorecard
ao Sector do Transporte Colectivo de Passageiros
Alzira Fernanda Mesquita da Pesquisa de informação implícita numa Gabriel David MQG
Costa Faria base de dados académica Lígia Ribeiro
João Carlos Vicente Teixeira Planeamento de rotas de recolha de resíduos António José Pais Antunes MQG
sólidos recicláveis Jorge Manuel Pinho de Sousa
João Alberto Vieira de Campos Uma abordagem orientada por objectos Jorge Manuel Pinho de Sousa MQG
Pereira Claro para meta-heurísticas multiobjectivo
José Miguel Fernandes de Planeamento de Rotas para a Distribuição Jorge Pinho de Sousa MQG
Magalhães Farmacêutica
Ana Maria Moreira Rodrigues Algoritmos Meméticos no Problema do Carteiro Rural José António Soeiro Ferreira MQG
Cecília do Carmo Ferreira da Silva Interchange in urban public transport : Álvaro Fernando de Oliveira Costa MPPAU
a necessary or misjudged problem?
Sandra Maria de Brito Monteiro Uma logística colaborativa para a cidade Álvaro Fernando de Oliveira Costa MPPAU
de Melo
Maria da Luz Silva Fernandes Política de Localização das Infra-estruturas de Jorge Freire de Sousa MPPAU
Apoio ao Transporte Colectivo do Norte
Paula Cristina Ribeiro da Os Territórios (Sociais) da Mobilidade Isabel Maria Fernandes Ribeiro MPPAU
Silva Teles Um Desafio para a Área Metropolitana do Porto Breda Lacerda Vazquez
Paula Cristina David Vaz Estruturação Espacial, Transporte e Desenvolvimento Isabel Maria Fernandes Ribeiro MPPAU
Ribeiro Ramos Sustentável da Área Metropolitana do Porto Breda Lacerda Vazquez
Márcia Antunes Campos Mobilidade Urbana- Carpooling Álvaro Fernando de Oliveira Costa MPPAU
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Nome Título Tese de Mestrado Orientador(es) Mestrado
Pedro Vasco e Silva Cardoso Introdução de Motoristas a Tempo Parcial numa Empresa Jorge Freire de Sousa MT
de Transporte Público de Passageiros - Impacto
Económico ao Nível de Escala
Diogo da Silva Branco Magalhães Organização de mercado, produtividade e eficiência no Álvaro Fernando de Oliveira Costa MT
transporte ferroviário suburbano de passageiros
Teresa Stanislau Domingues Definição de uma metodologia para a avaliação Jorge Freire de Sousa MT
de interfaces no transporte de passageiros"
Vasco Domingos Moreira Lopes The Performance of the european liberalisation process : Álvaro Fernando de Oliveira Costa MVC
Miranda dos Reis an avaluation of the scheduled air transportation market Kenneth J. Button
Alberto Vasques de Sousa Aroso Bases para a Tarifação da Infra-Estrutura Álvaro Fernando de Oliveira Costa MVC
Ferroviária Portuguesa
Pedro Manuel da Costa Novas Formas de Gestão do Património dos Álvaro Fernando de Oliveira Costa MVC
Transportes em Portugal Cristina Nieto Guimarães Pimentel
Rute Castro Lopo Ramalho Factores Determinantes no Ressurgimento do Álvaro Fernando de Oliveira Costa MVC
Carro Eléctrico
Joaquim Miguel Gonçalves Macedo Selecção da tipologia de cruzamentos em função Américo Henrique Pires da Costa MVC
da procura
Paulo Jorge Gomes Ribeiro Estudo de Vias Urbanas - Processos de Selecção de Américo Henrique Pires da Costa MVC
Indicadores Ambientalmente Sustentáveis
de Gestão de Tráfego
Marta Nunes Brandão de Andrade Métodos e Técnicas de Recolha de Dados de Tráfego Américo Henrique Pires da Costa MVC
Algoritmo para a Definição da Matriz Origem/Destino
Nuno Miguel Martins de Carvalho Planeamento e Traçado de Vias Urbanas Carlos Manuel Rodrigues MVC
António Maria Pinto Moreira Avaliação de Traçados Rodoviários Carlos Manuel Rodrigues MVC
Miguel Sérgio Miguens Rufino A Utilização de Espumas de Betume na Reciclagem Jaime Manuel Queirós Ribeiro MVC
da Conceição Teixeira de Pavimentos Flexíveis Maria da Conceição Azevedo
Luis Filipe de Sousa Gomes Reciclagem de Misturas Betuminosas a Quente em Central Jaime Manuel Queirós Ribeiro MVC
Maria da Conceição Azevedo
Manuel Sobral Campos Jacinto Caracterização Estrutural de Pavimentos Jaime Manuel Queirós Ribeiro MVC
Maria da Conceição Azevedo
Joana Baptista Rua Pinto Caracterização Superficial de Pavimentos Rodoviários Jaime Manuel Queirós Ribeiro MVC
Maria da Conceição Azevedo
Adriano Manuel da Silva Teixeira Caracterização da Resistência à Fadiga de Misturas Jaime Manuel Queirós Ribeiro MVC
Betuminosas em Equipamento Servopneumático Maria da Conceição Azevedo
Ana Isabel Ovelheiro Marques Estratégia de Acalmia de Tráfego Rodoviário em Zonas Paulo Manuel Neto Costa Pinho MVC
de Sousa Residenciais Sujeitas a Planos de Pormenor
e/ou Loteamentos.
Emidio Vasconcelos Ferreira Importância da viatura de suspensão pendular no Arnaldo Pereira de Sousa Melo MVC
transporte ferroviário de passageiros
José Augusto Marques Dinis A Telemática na Segurança Rodoviária Carlos Manuel Rodrigues MVC
Bruno Alexandre da Mota e Pereira Técnicas de Construção da Via Férrea de Alta Velocidade Arnaldo Pereira de Sousa Melo MVC
e Modelos de Previsão da Evolução da Qualidade
Geométrica da Via (Degradação) em Função
do Táfego Suportado
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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C.2.6 Exemplo de Trabalhos de Doutoramento Relevantes Orientados pelo Corpo
docente (terminados)
Nome Título Tese de Doutoramento Orientador(es) Data
José Feliz Teixeira Flexible Supply Chain Simulation António Carvalho Brito 2006
Maria de Lurdes de Oliveira Simões Definição de uma Estratégia Optimizada de Américo Henrique Pires da Costa 2005
Controlo de Tráfego em Cruzamentos Usando
Simulação Estocástica
José António de Vasconcelos Sistema de Apoio à Decisão para Escalamento de Rui Campos Guimarães 2005
Ferreira Tripulantes no Transporte Colectivo Urbano
Maria Teresa Galvão Dias Aprendizagem e Aplicação de Critérios de Selecção João Falcão e Cunha 2005
de Algoritmos Paralelizáveis para Problemas de
Optimização Combinatória
Amilcar Arantes A Importância da Logística na Indústria de Alcibíades Paulo Guedes & Luis 2004
Fornecedores Portugueses do Sector Automóvel Valadares Tavares
António dos Santos Matos Planeamento de um Sistema de Transportes Jorge Pinho de Sousa & Jorge 2004
Colectivos de Passageiros numa Zona Metropolitana Freire de Sousa
- O Caso da Província de Maputo
José Pedro Pimentel Tavares Aplicabilidade e Robustez de Modelos de Afectação Álvaro Jorge da Maia Seco 2004
de Tráfego Américo Henrique Pires da Costa
António José Fidalgo Couto Contribuição para Decisões de Investimento nos Arnaldo Pereira de Sousa Melo 2004
Serviços de Caminhos de Ferro de Média e Daniel Joseph Graham
Longa Distância: Aplicação ao Caso de Portugal
Fátima Alexandra Barata Antunes Novas Técnicas de Reabilitação de Pavimentos Jaime Manuel Queirós Ribeiro 2004
C.2.7 Exemplo de Trabalhos de Doutoramento Relevantes Orientados pelo Corpo
docente (em curso)
Nome Título Tese de Doutoramento em Curso Orientador(es) Data
Ayça Kolukisa Minimizing the Departure Delays by Handling Companies Álvaro Fernando de Oliveira Costa
Kenneth J. Button
Cecilia Abreu Coelho da Rocha O Custo do Ruído no Planeamento das Álvaro Fernando de Oliveira Costa
Infraestruturas de Transporte Rodoviário António Oliveira de Carvalho
João Edson dos Santos A Sustentabilidade do Transporte Intermodal Álvaro Fernando de Oliveira Costa
na Amazónia do Brasil e suas Implicações Isabel Maria Fernandes Ribeiro
no Planejamento do Território Breda Lacerda Vazquez
Sandra Maria de Brito Monteiro Evaluation and Scope of Urban Goods Distribution Álvaro Fernando de Oliveira Costa
de Melo Solutions
Sara Maria Pinho Ferreira A Segurança Rodoviária no Processo de Américo Henrique Pires da Costa
Planeamento de Rede de Transporte em Meio Urbano
João Leal Mendes Moreira A Machine Learning Approach for The Study on Jorge Freire de Sousa
Bus Trip Time Prediction in Mass Transit Companies
Cecília do Carmo Ferreira da Silva Integração de Políticas de Uso dos Solos e Paulo Manuel Neto Costa Pinho
Transportes para a Sustentabilidade da Mobilidade Urbana
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C.3 Descrição e fundamentação da adequação dos recursos materiais às
exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino
C.3.1 Biblioteca da FEUP
A Biblioteca é a unidade da FEUP que tem por missão fornecer aos alunos,
docentes, investigadores e funcionários a informação de cariz científico,
pedagógico, técnico e cultural de suporte às suas actividades académicas e
funcionais, ao seu desenvolvimento cultural e à sua integração social. Para a
concretização desta missão a Biblioteca dispõe de recursos físicos, o edifício,
recursos humanos, pessoal especializado, recursos informáticos e computacionais,
equipamento informático e um sistema integrado de gestão de bibliotecas e
recursos de informação, livros, revistas, bases de dados e repositórios de texto
integral em formato electrónico. Do ponto de vista estratégico a Biblioteca aposta,
neste momento, em três áreas que considera fundamentais:
a. recorrer às tecnologias de informação para facilitar o acesso à informação e à
documentação, nomeadamente o acesso remoto aos recursos, em contexto de trabalho
e de forma rápida e amigável, investindo cada vez mais nos repositórios de texto
integral em formato electrónico;
b. investir na informação e formação de utentes com o objectivo de optimizar os
investimentos em recursos informativos, privilegiando ambientes electrónicos e
nomeadamente plataformas de ensino à distância;
c. implementar processos de controle da eficácia e da eficiência da Biblioteca
nomeadamente pela Certificação da Qualidade.
Edifício e funcionalidades
A Biblioteca está instalada num edifício novo cujo planeamento foi feito com base
em duas preocupações fundamentais: a do conforto e a da versatilidade. A opção
por possuirmos o que se designa por “an empty networked box” permite que a
Biblioteca venha a alojar, futuramente, diferentes usos adaptando-se assim às
alterações que se prevê venham a ocorrer nesta área, em consequência do
crescente uso e desenvolvimento das tecnologias de informação. Referimos as
seguintes características base:
• Área: 6 000 m2;
• Malha de rede de dados instalada em todo o edifício assim como o acesso à rede wireless;
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• Edifício em 8 andares possibilitando uma afectação das diferentes áreas por funcionalidades, leitura, formação, tratamento técnico e uma organização do fundo bibliográfico por áreas temáticas:
• Piso 1 – Ciências Sociais e Humanas, Literatura e Ciências Exactas;
• Piso 2 – Electrotecnia e Computação;
• Piso 3 – Mecânica, Química, Materiais e Metais;
• Piso 4 - Civil, Minas e Geociências.
Do ponto de vista da oferta de lugares de leitura (516), a Biblioteca observa os
indicadores de referência nesta matéria que apontam para 10% da população
discente.
A capacidade de armazenamento de volumes impressos, em estantes já instaladas,
permite que nos próximos dez anos não haja problemas de armazenamento. Novas
áreas poderão vir a ser afectas a esta funcionalidade se a aquisição de
documentação em suporte de físico não vier a diminuir consideravelmente como se
prevê.
Áreas de Leitura
Totalidade de lugares de leitura 470
Lugares de leitura com tomadas de rede 218
Lugares de leitura informal 46
Total de lugares 516
Equipamento informático para os utentes
Computadores instalados para pesquisa em recursos de informação
81
Impressoras a laser, scanners, zip drives (uma por piso)
Áreas de armazenamento
Capacidade prevista para acondicionamento em livre acesso para monografias ou periódicos
160 000 vol.
Capacidade prevista para acondicionamento em depósito fechado
60 000 vol.
Capacidade total em volumes 220 000 vol.
Importa ainda referir a diversidade do fundo bibliográfico disponível
correspondente às diferentes categorias de utentes e à especificidade da
documentação das áreas de engenharia:
• Obras de referência: dicionários, enciclopédias, terminologias • Normas
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• Teses • Informação Estatística • Legislação • Material Cartográfico • Bibliografia Geral respeitante a diferentes áreas da Engenharia • Obras literárias • Obras cinematográficas em videocassete e DVD • Publicações periódicas (400 títulos assinados), para além dos títulos
acessíveis via B-on • Material audiovisual • Disquetes ou CD-ROM
Prestação de serviços
A Biblioteca disponibiliza o elenco de serviços abaixo apresentado, acessíveis a
todos os membros da FEUP. Para prestar informações sobre e apoiar no seu uso e
conveniente exploração, existe um funcionário, em cada piso, com formação
especializada:
• Consulta de presença do fundo documental da Biblioteca; • Empréstimo de monografias, teses, CD-ROM e DVDs; • Acesso, via rede da FEUP, aos recursos electrónicos que a Biblioteca
disponibiliza; • Impressão dos resultados de pesquisas, mediante o pagamento dos custos
constantes de tabela própria; • Fotocópias em regime de auto-serviço de documentos existentes na
Biblioteca, de acordo com as disposições legais sobre essa matéria; • Obtenção de documentos, por cópia ou empréstimo; • Registo de teses na Dissertation Abstracts e noutras bases de dados de
referência de teses, nomeadamente europeias; • Registo de conferências, seminários e congressos, em bases de dados
específicas para difusão desses eventos. Ex: Eventline; • Assistência a pesquisas em bases de dados a pedido do utilizador; • Prestação de serviços a utilizadores externos em regime de avença ou
avulso; • Realização de contratos e protocolos com as empresas e associações
empresariais para prestação de serviços de informação científico-técnica; • Sessões semanais de formação dos utilizadores para uso dos serviços
electrónicos.
Recursos electrónicos
A Biblioteca disponibiliza, através das ligações constantes do sítio:
http://biblioteca.fe.up.pt/, o acesso à B-on e aos seguintes recursos de
informação em formato electrónico, específicos para as áreas da engenharia e
disponíveis em todo o campus:
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a. Catálogo
1. Permite a pesquisa em todo o fundo documental da UP e em recursos
electrónicos da Web relevantes para a FEUP;
2. Permite aceder aos sumários dos periódicos assinados pela FEUP a partir de
1997 e ao texto integral de várias centenas de títulos;
b. Bases de dados acessíveis mediante contrato com fornecedores:
1. Bases de referência bibliográfica:
Ei COMPENDEX - todas as áreas de engenharia.
INSPEC - áreas de física, engenharia electrotécnica, electrónica, telecomunicações, informática, tecnologia de controlo e de informação.
LISA: Library and Information Science Abstracts - área de ciências de informação.
Dissertation Abstracts
Dissertações de mestrado e doutoramento
Zentralblatt MATH Database
Matemática
Medline [via: NLM ou WebSpirs] - área de medicina e ciências da saúde
ERIC [via: EbscoHost ou askERIC] - área de educação
PsycInfo - psicologia, educação, ciências do comportamento.
2. Bases de informação específica:
Legislação: Lex em linha e INCM
Estatística: Infoline
3. Enciclopédias em linha:
Encyclopaedia Britannica
Ullmann's Encyclopedia
CRC Handbook of Chemistry and Physics
Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology
Uso dos recursos
Desde a mudança para as novas instalações, a Biblioteca tem registado um grande
volume de uso, patente em alguns indicadores, segundo valores de Dezembro de
2000:
• Passagens diárias na entrada da Biblioteca: 4 186
• Registos de empréstimos diários: 157
• Utilizadores inscritos: 4 883
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Para este facto concorre também o grande investimento feito em recursos de
informação de apoio às actividades lectivas, cumprindo o objectivo de existirem na
Biblioteca múltiplos exemplares da bibliografia de apoio aos cursos, seja básica ou
complementar.
No entanto, temos consciência que a solução de múltiplos exemplares da
bibliografia básica não responde às necessidades de consulta dos alunos, pelo que
foi feito um investimento na contratualização de acesso a bibliografia em formato
electrónico. Neste momento a Biblioteca da FEUP oferece o acesso a cerca de 60
000 títulos em linha, permitindo um acesso ilimitado, em número de acessos e
contexto de acesso, a bibliografia de apoio aos cursos.
Repositório
A Biblioteca gere o Repositório Institucional da FEUP, dispondo de um plano para
colocação em linha de todas as provas académicas realizadas na FEUP ou por
docentes da FEUP, assim como, da produção científica ou técnica da comunidade
FEUP.
Este Repositório gerirá igualmente os conteúdos de apoio à aprendizagem que
estarão disponíveis nas áreas de apoio às disciplinas e nas ofertas de eLearning.
C.3.2 Centro de Informática Professor Correia de Araújo (CICA) da FEUP
O Centro de Informática Prof. Correia de Araújo (CICA) disponibiliza infra-
estruturas de comunicação, computação e informação para toda a comunidade
académica da Faculdade.
Infra-estrutura de comunicação – FEUPnet
Os computadores da FEUP estão, em geral, ligados à rede local de comunicação de
dados, a FEUPnet.
A FEUPnet foi instalada no final de 1989. É actualmente uma rede Ethernet
comutada ao nível do backbone, oferecendo um débito de 10 Mbps aos diferentes
edifícios da Faculdade. Compreende cerca de 2000 nós e dispõe de ligações à rede
IP (Internet Protocol) da Comunidade Científica Nacional (RCCN), à velocidade de
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2Mbps. Permite, igualmente, acessos do exterior via RDIS e rede telefónica
comutada. Cerca de 1100 utilizadores acedem à FEUPnet, de casa, por via
telefónica.
Informações detalhadas sobre a rede local da FEUP encontram-se no sítio Web do
CICA http://www.fe.up.pt/cica3w/, na secção Serviços.
Infra-estrutura de computação
Através dos recursos computacionais do CICA, os alunos dispõem, desde o primeiro
ano das licenciaturas, de acesso a ambientes de trabalho UNIX/Linux (distribuições
diversas) e Microsoft Windows NT. Oferecendo ambientes de trabalho
heterogéneos, para permitir dar resposta às especificidades de cada licenciatura, o
CICA apresenta todavia aos utilizadores um ambiente integrado, de modo a
optimizar a partilha de recursos e serviços e possibilitar uma interface tanto
quanto possível uniforme e amigável.
Para dar suporte às diferentes licenciaturas o CICA oferece, em ambiente UNIX, um
serviço HPCN (High Performance Computing and Networking). Trata-se de um
cluster de nove servidores UNIX baseados em processadores Alpha, da ex-Digital
Equipment Coorporation, e Power PC da IBM. De seguida apresentam-se as
características de hardware mais relevantes destes equipamentos. A ligação dos
servidores que constituem o cluster a um comutador de fibra óptica de barramento
cruzado (GigaSwitch) e o suporte do software Parallel Virtual Machine (PVM) e LSF
(Load Sharing Facility) torna possível a execução de aplicações paralelas nesta
plataforma e possibilita a distribuição automática da execução de programas. No
cluster está configurado um ambiente de elevada disponibilidade, que garante
redundância dos serviços e dos dados, além de possibilitar a manutenção do
hardware e do software sem disrupção dos serviços.
Cluster UNIX de apoio aos cursos da FEUP
• Nós Tom e Crazy o Alpha 21064, 150 MHz
o 128 MB
o Cache 0,5 MB
• Nós Alf e Pinguim
o Alpha 21064, 175 MHz
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o 128 MB o Cache 2 MB
• Nós Jerry e Riff o Alpha 21064A-2, 266 MHz
o 128 MB
o Cache 2 MB
• Nó Raff
o PPC 604, 120 Mhz o 512 MB
o Cache MB
• Nó Rufus (SiFEUP) o Alpha 21164, 400 MHz
o 512 MB o Cache 4 MB
• Nó Lorosae
o DS20 EV6, 500 MHz o 512 MB
o Cache 4 MB
No cluster UNIX está disponível um leque de aplicações bastante alargado, desde
compiladores (FORTRAN, C, C++, PASCAL, YAP, JDK, PERL, etc.), bibliotecas
numéricas e gráficas (NAG FORTRAN, NAG, Graphics, PGPLOT), aplicações de bases
de dados (ORACLE, NAPIER, OBJECTSTORE), simuladores (MATLAB, SIMULINK e
diversas Toolboxes, OCTAVE, SPEEDUP, SPICE, SIMPLE++, etc.), aplicações
simbólicas (MAPLE), aplicações para análise estatística (FIASCO), editores, GUIs
(Graphic User Interface), alicações de rede (navegadores, clientes de mail, ftp,
news, etc.), entre outras. Nas páginas Web do CICA, http://www.fe.up.pt/cica3w,
na secção Serviços/Aplicações encontra-se informação sobre todas as aplicações
instaladas, incluindo, para muitas delas, manuais de utilização.
Além do cluster UNIX, os alunos das diferentes licenciaturas têm também
disponível um ambiente Microsoft Windows NT, que inclui igualmente um cluster e
vários servidores com as seguintes características:
Cluster NT
• Nó Socrates
o 2 * Pentium II XEON 450 MHz
o 512 Kb cache
o 1 Gb de RAM
• Nó Sinatra
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o 2 * Pentium II XEON 450 MHz o 512 Kb cache
o 1 Gb de RAM
Outros Servidores NT
• Nó Dolly
o 512 Kb cache
o 512 Gb de RAM
• Nó Socks
o Alpha XL 300 MHz
o 128 Gb de RAM
• Nó Cubitus
o Alpha Sever 1000A 333 MHz o 512 Gb de RAM
• Nó Iceberg
o Pentium II 266 MHz o 128 Gb de RAM
No cluster NT está igualmente assegurada a redundância das aplicações e dos dados. No
ambiente NT encontram-se disponíveis todas as aplicações Microsoft, quer de escritório
electrónico, quer compiladores e outras (no âmbito do protocolo FCCN-Microsoft), bem
como aplicações específicas, como mostra a Tabela seguinte.
Aplicações Nº de Licenças
Adobe Photoshop 10
Autocad R14 20
Fluent 20
GIF Construction Set Freeware
HomeSite Freeware
Maple V Campus
Maple V Campus
Matlab 50
Simulink 50
Control_toolbox 50
Identification_toolbox 50
Optimization_toolbox 50
Neural_Network_Toolbox 50
Image_toolbox 50
Fuzzy_toolbox 2
Wavelet_toolbox 2
Communication_toolbox 50
Power_system_blocks 50
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O servidor NT de nome cubitus é um servidor dedicado à aplicação BAAN. Tal como
no ambiente UNIX, as aplicações para ambiente NT descrevem-se na secção
Serviços/Aplicações das páginas Web do CICA, http://www.fe.up.pt/cica3w.
Em termos de capacidade global em memória de massa, em UNIX e NT, excede 200
GB. Os alunos usam a mesma área de disco, quer estejam a trabalhar em
UNIX/Linux quer em NT.
Nas salas de informática do CICA, os alunos dispõem de microcomputadores
Pentium II a 233 MHz, com 64 MB de RAM, monitor de 17" e capacidades
multimédia. Nestes postos de trabalho estão instalados os sistemas operativos
Windows NT e Linux (dual boot). A partir destes postos de trabalho, além do acesso
aos ambientes UNIX/Linux em modo texto e em modo gráfico (ambiente X-
Window), possibilita-se a execução local de uma grande variedade de aplicações de
rede, por exemplo, navegadores Web, clientes de E-mail, FTP, etc., além de outras
aplicações MS-Windows e Linux. Os alunos dispõem de acesso à Intranet (SiFEUP) e
à Internet (todos os serviços) desde o primeiro ano das licenciaturas.
Nas salas de informática estão igualmente disponíveis terminais X-Window, de 19",
para acesso ao ambiente UNIX/Linux.
Infra-estrutura de informação (SiFEUP)
O CICA mantém a estrutura de base do Sistema de Informação da Faculdade,
SiFEUP (http://www.fe.up.pt). O SiFEUP é simultaneamente um serviço e uma
infra-estrutura. Enquanto serviço tem por objectivos principais difundir e facilitar
os recursos informativos da Faculdade, incrementando simultaneamente a
cooperação entre os seus membros e com a comunidade exterior. Enquanto infra-
estrutura serve de espinha dorsal para o desenvolvimento de aplicações que
necessitem de dados reais relativos à FEUP.
O SiFEUP dispõe de informação sobre os alunos, de que se destacam as seguintes
funcionalidades:
• Ficha da aluna ou do aluno: permite a consulta das inscrições efectuadas por
um aluno ao longo do seu percurso curricular bem como a visualização das
classificações por este obtidas;
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• Fotografias dos alunos: permite a visualização e impressão das fotografias dos
alunos que frequentam uma dada disciplina;
• Horários: a disponibilização de horários na Web permite um cruzamento de
informação elevado, visto que através de uma única inserção de dados é
possível a apresentação e pesquisa de horários segundo vários critérios tais
como: Sala, Disciplina, Docente, Tipo de Aula e Turma;
• Inscrições nas turmas: a inscrição de alunos nas turmas de um curso pode ser
efectuada em linha, facilitando aos seus responsáveis a tarefa de
homogeneização das turmas segundo critérios por estes escolhidos. A
facilidade com que um aluno pode utilizar este serviço permite-lhe efectuar
as inscrições de qualquer lugar que possua acesso à Internet;
• Mail dinâmico: grande facilidade de comunicação selectiva dos docentes com
os alunos de cada disciplina ou de cada turma, aumentando muito a
interactividade no processo pedagógico, e entre os próprios alunos, o que
facilita o trabalho cooperativo.
No SiFEUP existe igualmente informação sobre os cursos, docentes e restante
pessoal da FEUP, Departamentos, Serviços, Centros de I&D, Legislação, bem como
uma área de Notícias e de Foros. O SiFEUP recebeu o prémio Descartes 1998, do
Secretariado para a Modernização Administrativa, do Instituto de Informática.
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C.3.3 Salas de Aula Disponíveis na Feup e Respectiva Taxa de Ocupação
Edifício Sala Tipo Capacidade Ocupação Ocupação 8-18 Ocupação 8-20
B 001 anfiteatro 184 41 41 41 B 002 anfiteatro 184 37.5 35 37.5 B 003 anfiteatro 184 39 39 39 B 004 anfiteatro 99 33 33 33 B 005 anfiteatro 99 41 40 41 B 006 anfiteatro 53 27.5 27.5 27.5 B 007 anfiteatro 99 30.5 30.5 30.5 B 008 anfiteatro 60 27 27 27 B 009 anfiteatro 60 22.5 22.5 22.5 B 010 anfiteatro 99 39 38 39 B 011 anfiteatro 53 35.5 35.5 35.5 B 012 anfiteatro 53 36 35 36 B 013 anfiteatro 99 36 34 36 B 014 anfiteatro 99 32.5 32.5 32.5 B 015 anfiteatro 99 38.5 38.5 38.5 B 016 anfiteatro 53 30 30 30 B 017 anfiteatro 99 33 32 33 B 018 anfiteatro 60 17.5 17.5 17.5 B 019 anfiteatro 60 23 23 23 B 020 anfiteatro 99 35.5 29.5 35.5 B 021 anfiteatro 53 24.5 24.5 24.5 B 022 anfiteatro 53 24.5 24.5 24.5 B 023 anfiteatro 99 32.5 31.5 32.5 B 024 anfiteatro 60 24.5 24.5 24.5 B 025 anfiteatro 60 32 32 32 B 026 anfiteatro 99 30 28.5 30 B 029 anfiteatro 99 23.5 23.5 23.5 B 030 anfiteatro 60 26 26 26 B 031 anfiteatro 60 27.5 27.5 27.5 B 032 anfiteatro 99 13.5 13.5 13.5 B 033 anfiteatro 53 4 4 4 B 035 anfiteatro 99 45.5 30.5 45.5 B 101 teórico-prática 28 40 36 40 B 102 teórico-prática 28 34 32 34 B 103 teórico-prática 28 36 34 36 B 104 teórico-prática 27 24.5 24.5 24.5 B 105 teórico-prática 20 21 20 21 B 106 teórico-prática 19 6.5 5.5 6.5 B 107 teórico-prática 28 38.5 38.5 38.5 B 108 teórico-prática 35 14.5 14.5 14.5 B 109 teórico-prática 28 44 40 44 B 110 teórico-prática 28 38 36 38 B 111 teórico-prática 28 30 28 30 B 113 teórico-prática 20 25.5 25.5 25.5 B 114 teórico-prática 20 24 21 24 B 115 teórico-prática 28 32.5 32.5 32.5
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Edifício Sala Tipo Capacidade Ocupação Ocupação 8-18 Ocupação 8-20
B 116 teórico-prática 69 9 9 9 B 117 teórico-prática 20 25.5 25.5 25.5 B 118 teórico-prática 20 22 20 22 B 119 teórico-prática 28 32 32 32 B 120 teórico-prática 69 15 15 15 B 201 computadores 30 32.5 32.5 32.5 B 202 computadores 24 31 31 31 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 203 computadores 32 30 28 30 B 204 computadores 24 35 34 35 B 205 computadores 24 27 27 27 B 206 computadores 24 23 23 23 B 207 computadores 27 25.5 25.5 25.5 B 214 teórico-prática 24 40.5 40.5 40.5 B 215 teórico-prática 82 0 0 B 216 teórico-prática 25 32.5 32.5 32.5 B 217 teórico-prática 21 29 29 29 B 218 teórico-prática 21 28.5 28.5 28.5 B 219 teórico-prática 27 32 32 32 B 220 teórico-prática 28 29 29 29 B 221 teórico-prática 89 10 10 10 B 222 teórico-prática 25 34 34 34 B 223 teórico-prática 21 22.5 22.5 22.5 B 224 teórico-prática 21 27 27 27 B 225 teórico-prática 27 32 30 32 B 226 teórico-prática 28 43 41 43 B 227 teórico-prática 89 10 10 10 B 228 teórico-prática 25 28 27 28 B 229 teórico-prática 21 15 15 15 B 230 teórico-prática 21 24 22 24 B 231 teórico-prática 69 14 14 14 B 232 teórico-prática 89 9 9 9 B 233 teórico-prática 25 0 B 234 teórico-prática 21 0 B 301 computadores 30 32 32 32
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Edifício Sala Tipo Capacidade Ocupação Ocupação 8-18 Ocupação 8-20
B 302 computadores 24 20 20 20 B 303 computadores 24 27.5 27.5 27.5 B 304 computadores 24 39 25 27 B 305 computadores 24 21 21 21 B 306 computadores 24 12 12 12 B 307 computadores 32 24 24 24 B 308 computadores 32 21 21 21 B 309 computadores 24 14.5 14.5 14.5 B 310 computadores 24 2 2 2 B 311 computadores 32 29 26 26 B 312 computadores 24 B 313 computadores 24 14 8 8 B 314 computadores 24 26 11 17 B 317 teórico-prática 21 B 318 teórico-prática 35 36 32 36 B 319 teórico-prática 25 29 27 29 B 320 teórico-prática 21 B 321 teórico-prática 24 B 322 teórico-prática 27 32 28 32 B 323 teórico-prática 28 28 28 28 B 324 teórico-prática 21 B 325 teórico-prática 21 B 326 teórico-prática 34 36 36 36 B 327 teórico-prática 25 34.5 34.5 34.5 B 328 teórico-prática 21 B 329 teórico-prática 21 B 330 teórico-prática 21 25 21 25 B 331 teórico-prática 28 42 38 42 B 332 teórico-prática 21 7 7 7 B 333 teórico-prática 21 20 18 20 B 334 teórico-prática 34 27.5 24.5 27.5 B 335 teórico-prática 25 17 17 17 B 336 teórico-prática 21 12 12 12 B 337 teórico-prática 21 9 9 9 B 338 teórico-prática 69 10 10 10 E 002 ensino 15 15 15 E 004 ensino 32.5 32.5 32.5 E 006 ensino 24 24 24 E 009 ensino 2 2 2 E 104 ensino 18 18 18 E 105 ensino 18 18 18 F 101 ensino 24 24 24 F 103 teórico-prática 1 1 1 F 202 ensino 6 6 6 F 204 15 15 15 F 205 5 5 5 F 303 ensino 6 6 6 F 304 ensino 18 18 18 H 007 2 2 2 H 119 teórico-prática 26 25 26 I 001 ensino 12 12 12 I 006 ensino 26 24 26
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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Edifício Sala Tipo Capacidade Ocupação Ocupação 8-18 Ocupação 8-20
I 007 ensino 26 22 26 I 008 ensino 26 26 26 I 009 ensino 24 24 24 I 010 ensino 22 20 22 I 101 computadores 4 4 4 I 102 ensino 13 13 13 I 105 ensino 10 10 10 I 120 computadores 12 12 12 I 122 ensino 13 12 13 I 220 16 16 16 I 221 ensino 18 18 18 I 224 ensino 4 4 4 I 304 ensino 8 8 8 I 321 ensino 14 14 14 J 001 ensino 18 18 18 J 203 ensino 12 12 12 J 305 computadores 11.5 9.5 11.5 L 004 ensino 18 18 18 L 101 teórico-prática 33 28 33 L 201 computadores 4 4 4 M 109 teórico-prática 33 33 33
C.4 Enquadramento do Ciclo de Estudos na rede de formação nacional da
respectiva área
A presente proposta enquadra-se na rede de formação nacional superior em Engenharia.
Efectivamente trata-se de um terceiro ciclo de estudos que é uma sequência da formação
ministrada na Escolas de Engenharia em Portugal após a adaptação do ciclo de estudos ao
regime acordado pelo processo de Bolonha.
Por outro lado, as exigências de mobilidade do mesmo processo estarão aqui respeitadas, na
medida em que candidatos de diversas áreas poderão ter acesso ao Curso.
A presente proposta do DEGT partilha a convicção consolidada na FEUP e em outras
instituições da União Europeia de que se requer para os profissionais de Engenharia uma
educação para a liderança, sendo fundamental que sejam inovadores nas suas abordagens às
tarefas de Engenharia, e que é necessário o seu envolvimento na concepção, pesquisa e
investigação de aspectos críticos ao mais elevado nível.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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D Fundamentação de créditos de cada unidade
curricular
A Universidade do Porto, na Deliberação nº 896/2005, de 30 de Junho de 2005, fixa
a contabilização do trabalho desenvolvido pelos alunos ao longo dos cursos como
dividido pelas seguintes componentes:
• Horas de contacto
• Horas de projecto
• Horas de trabalho de campo
• Horas de estudo individual
• Horas de actividades relacionadas com avaliação
• Horas de actividades complementares com comprovado valor formativo
O mesmo diploma estabelece os seguintes critérios para a atribuição de ECTS: (1)
um ano (semestre) curricular corresponde a 40 (20) semanas, e são-lhe atribuídas
60 (30) unidades de crédito (ETCS), (2) uma unidade ECTS corresponde a 27 horas
de trabalho do estudante, repartidas pelos itens acima referidos.
O primeiro semestre do curso contém uma forte componente lectiva, à qual se
junta uma componente de investigação. Na primeira, incluem-se disciplinas
obrigatórias e optativas, estando compreendidos nas primeiras os conteúdos
entendidos como essenciais ao Doutoramento em Transportes, enquanto que as
segundas apoiam a vertente de especialização do estudante.
O primeiro semestre do curso contem duas disciplinas obrigatórias e uma disciplina
de opção condicionada, O segundo semestre inclui uma disciplina obrigatória, uma
disciplina de opção condicionada, e uma disciplina de opção livre. O conjunto das
seis disciplinas perfaz 30 créditos, ou seja 15 ETCS em cada semestre.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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Os restantes créditos do primeiro ano do curso serão distribuídos por um seminário
de investigação que funciona nos dois primeiros semestres, e ao qual são atribuídos
30 créditos.
O segundo e terceiro semestres do curso serão dedicados à Tese de Doutoramento,
num total de 120 ETCS.
Pretende-se com este plano estabelecer, desde o início, uma orientação da
investigação conducente à Tese, a qual será apoiada pelo seminário de
investigação, enquanto que o aluno vai adquirindo conhecimentos e competências
essenciais à área e à sua vertente de investigação.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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E Fundamentação do número total de créditos e da
duração do ciclo de estudos
É uma prática consolidada, a nível internacional, que a duração mínima exigida
para a preparação de uma tese de doutoramento seja de três anos. Considera-se
ainda que a obtenção dos 60 créditos ECTS correspondentes à componente
curricular do programa, incluindo a escrita de uma monografia de estado da Arte
num tema seleccionado, é condição suficiente para a atribuição de um Diploma de
Pós-Graduação Avançada em Engenharia e Gestão de Transportes.
Assim, o Programa Doutoral em Engenharia e Gestão de Transportes (PDEGT) é
organizado como um curso de 180 unidades de crédito ECTS, dividindo-se numa
Componente Curricular correspondente a um máximo de 60 ECTS e numa
Componente de Investigação correspondente a 120 ECTS.
O PDEGT é dirigido a portadores de um grau de Mestrado ou Segundo Ciclo que
possuam formação sólida, científica e tecnológica, em áreas de base da Engenharia
Civil e Mecânica e da Economia.
As disciplinas a incluir nos planos de estudo individuais são definidas pelos órgãos
de gestão d PDEGT, de forma a perfazer o número de créditos ECTS regulamentares
e a configurar um perfil de formação adequado a cada aluno. As disciplinas poderão
ser comuns a programas de Mestrado Integrados.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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F Fundamentação da adequação da metodologia do
curso e metodologia de ensino
F.1 Objectivos gerais do ciclo de estudos
A organização do ciclo de estudos do Programa de Doutoramento em Engenharia e
Gestão dos Transportes foi concebida de forma a serem observados os princípios
referentes aos ciclos de estudos conducentes ao grau de doutor.
Os dois primeiros semestres integram disciplinas que se destinam
fundamentalmente à aprendizagem dos temas que se entendem como essenciais ao
domínio científico dos Transportes, nas suas diversas vertentes, embora com um
core de disciplinas comuns.
Tendo em conta a estrutura do Curso, fundamentada no ponto B, pretende-se,
neste primeiro semestre, desenvolver essencialmente as capacidades referidas nas
alíneas a) e b) do Anexo IV a do Despacho nº 7287-C/2006, de 31 de Março de 2006,
que versam a capacidade de aquisição de conhecimentos e compreensão
sistemática do domínio científico dos Transportes, assim como o desenvolvimento
de competências dirigidas à investigação. No entanto, as competências
mencionadas nas alíneas c), e) e f) e referentes às capacidades e análise crítica e
de síntese e de comunicação, serão também desenvolvidas neste conjunto de
disciplinas, através de trabalhos, seminários e visitas de estudo. O Seminário de
Investigação apoia o desenvolvimento de tais competências.
Os quatro semestres finais do Curso são destinados à realização da Tese de
Doutoramento, sendo esta fase que proporciona: (1) o aprofundamento das
competências referidas nas alíneas c), e) e f) do mesmo Anexo, e o
desenvolvimento das capacidades contempladas nas alíneas d) e g). Com efeito, a
elaboração da Tese poderá incluir, além da aquisição de conhecimentos de
natureza mais específica e relacionada com a Tese de Doutoramento, a realização
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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de alguns trabalhos publicáveis e a divulgação dos conhecimentos adquiridos na
comunidade académica.
Tendo em conta as competências definidas no Anexo citado, o número total de
ECTS e consequente duração do ciclo de estudos, bem como a distribuição dos ECTS
pelos conteúdos de cada semestre, parece adequada à obtenção das competências
exigidas pelo grau de Doutor e definidas no citado Anexo.
F.2 Metodologias de ensino
Os dois primeiros semestres baseiam-se em vários tipos de metodologias de ensino,
desde a exposição de matérias, a visitas de estudo e realização de trabalhos.
Pretende-se que os alunos venham a adquirir as competências referidas no ponto
anterior através de:
- Estudo e reflexão sobre matérias teóricas, susceptíveis de desenvolver uma
capacidade analítica e de criatividade;
- Visitas de estudo, apresentação e estudo de casos práticos, que permitirão a
ligação entre os conhecimentos adquiridos e a realidade, a percepção das
necessidades, em termos de resolução de problemas, das empresas e organizações
relacionadas com os Transportes, o conhecimento de soluções originais para
problemas específicos, entre outras.
- Realização de trabalhos de aplicação e já de alguma investigação de âmbito
restrito, permitindo a aplicação dos conhecimentos adquiridos, a utilização de
software adequado ao domínio dos Transportes e o desenvolvimento de modelos,
de soluções inovadoras, de contributos teóricos.
Divulgação de conhecimentos
É prática na FEUP a realização de seminários, no âmbito das várias disciplinas, em
que tanto são convidados conferencistas, de dentro ou da fora da faculdade, como
é proposto aos alunos que exponham os seus trabalhos.
Por outro lado, alguns dos proponentes e professores deste Curso estão ligados a
diversas associações científicas no âmbito dos transportes, dos quais se poderá
destacar o GET (Grupo de Estudos em Transportes). O GET realiza um encontro
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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anual onde doutorandos e mestrandos em Transportes de todo o país expõem os
seus trabalhos em curso, divulgando a sua investigação e recolhendo contributos de
outros investigadores.
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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G Análise comparativa com a organização de cursos
de referência com objectivos similares no espaço
europeu e extra-europeu
Apresenta-se de seguida uma apresentação de cursos de referência com objectivos
similares do PDEGT ministrados no espaço europeu e extra-europeu.
O PDEGT distingue-se dos programas aqui descritos pela abrangência, tendo ou
núcleo de disciplinas obrigatórias que cobrem os aspectos importantes no ensino
dos transportes mas permitindo aos alunos, nas disciplinas optativas, escolherem
perfis mais virados para a infraestrutura ou para a tecnologia.
G.1 Cursos existentes ou propostos em outras universidades
G.1.1 TU Delft – Delft University of Technology, The Netherlands
TU Delft has partnerships with leading international universities in which PhD
students cooperate with researchers from all over the world. Each faculty of TU
Delft has several advanced PhD research programs.
TU Delft offers the following PhD programs in transportation and civil engineering:
• Transport policy and logistics organization
• Transportation planning and traffic engineering: The Department Transport & Planning provides higher education and performs scientific research in the areas of traffic, transport, logistics, and infrastructure. The education program leads to either an MSc degree or a PhD in traffic engineering.
• Transport, infrastructure and logistics: TRAIL is the Netherlands Research School on Transport, Infrastructure and Logistics. TRAIL trains Ph.D. candidates and performs scientific and applied scientific research in the fields of mobility, transport, logistics, traffic, infrastructure and transport systems. TRAIL is a collaborative initiative of four Dutch universities, and is accredited as research school since 1997.
A PhD program generally takes four years.
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At the start of the PhD research project an 'Education & Supervision Plan' has to be
composed together with the research supervisor. This plan contains a mutual
agreement concerning facilities, supervision and guidance needed for research.
A supporting service to the PhD program in the form of courses and workshops for
PhD students is offered by the Faculty of Technology, Policy and Management of
the TU Delft, which have as their principal purpose training people in
communication and didactical skills.
http://www.tudelft.nl/live/pagina.jsp?id=f4841fb5-0a86-4e2b-9c4a-b12793b3c5c9&lang=en
G.1.2 Imperial College of London, UK: Centre for Transport Studies, Department of
Civil and Environmental Engineering
The Centre for Transport Studies at Imperial College has an extensive programme
of research, spanning a number of areas of transport studies. The Centre is based
within the Department of Civil and Environmental Engineering.
The principal areas of current research activity within the Centre for Transport
Studies include:
• Travel behaviour and transport modelling (e.g., survey design and data analysis, travel demand modelling using advanced statistical and econometric techniques, activity based modelling, micro simulation modelling of daily travel, analysis of traveller dynamics and learning).
• Transport technology and telematics (e.g., the design and evaluation of telematics systems for information dissemination and pricing, innovative data collection methods, impacts of e-commerce on travel behaviour, technological innovations for the elderly and disabled).
• Transport operations (e.g., modelling of traffic flow and control strategies, analysis of capacity and network reliability, micro simulation of traffic flow, network design and optimisation).
• Transport and environment (e.g., analysis of air quality impacts of local traffic management measures, transport and health, travel demand management policies, urban design and energy use).
• Transport policy and regulation (e.g., utilities regulation, funding and financing of infrastructure, pricing and investment appraisal, urban economics, transport economics and policy).
• Railway operations and management (e.g., the analysis of risk in rail investment decisions, design and analysis of safety critical systems (e.g. signalling), comparative assessment of performance through benchmarking studies).
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• Geomatics (e.g., design and testing of high performance navigation and positioning systems, geodesy and surveying, earth observation, applications of GIS and GPS in Civil Engineering).
• Port operations and logistics (e.g., benchmarking and operational efficiency, port technology and planning, logistics and supply chain applications in ports and shipping, intermodal operations and management, safety and security issues).
• Air transport operations and planning (e.g., analysis of air sector capacity, airport performance analysis, environmental impacts of aircraft and airport operations, relationships between landside and airside movements).
• Freight transport and logistics (e.g., analysis of UK container operations, decision making in the freight industry, analysis of long-term infrastructure needs, port operations and investment, regulation and competition in the freight industry).
• Safety (e.g., analysis of road infrastructure impacts on safety, vehicle systems, statistical analyses of safety data, emergency medical systems, safety policy, air, rail and public transport safety)
CTS offers research training leading to a PhD (normally 3 years full time), and also
offers the possibility for the PhD degree to be taken on a part time basis.
Candidates wishing to undertake a shorter period of research training, but not to
register for a higher degree, can also be considered.
http://www3.imperial.ac.uk/civilengineering
G.1.3 University of Southampton, England: Civil Engineering and Environment
Research Centre
The Southampton University PhD Program in Transportation offers academic studies
and research in the following areas:
• Intelligent Transport Systems; many aspects of transport planning; traffic engineering and control; application of new technology; safety; highway design; economic appraisal and evaluation (Professor Mike McDonald, Head of Research Division)
• Transport policy, particularly with respect to railways; demand forecasting, cost analysis, technology assessment and sustainability studies: economic, social and environmental impact analysis (Professor John Preston)
• Incident detection and journey time estimation in urban road networks; developing sustainable urban distribution strategies; congestion and driver response; efficient regional waste collection strategies (Dr Tom Cherrett)
• Road junction design and control; urban traffic control systems; bus priority; network modelling; congestion management studies; dynamic route guidance
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and other new technologies for transport within the field of Intelligent Transport Systems (Dr Nick Hounsell)
• Monitoring of traffic patterns through interpretation of real-time traffic data and the modelling of road transport, especially simulation of Intelligent Transport Systems (Dr Ben Waterson)
The University of Southampton’s PhD program in transportation includes the
following recent achievements:
• development and application of a fuzzy logic microscopic simulation model, FLOWSIM (ESPRC and EC) now being used extensively on EC, EPSRC and industry-funded research projects
• research in support of ROMANSE, the world-leading integrated urban traffic management activity (funding from EPSRC, EC and industry)
• research in support of the MIRACLES project, concerned with urban sustainability
• research for the Highway Agency on access control and ramp metering
• leading and supporting major EC research projects on ITS systems and services, currently involving 50 partners in eight European countries
• development of a fundamental understanding of public transport operations, supported by the EPSRC Sustainable Cities programme
• assessment of the impact of the fuel crisis on trip making (EPSRC)
• an EPSRC platform grant in motorway traffic operations, which has built on the previous development and use of an EPSRC-supported instrumented vehicle to study the detailed behaviour of drivers in traffic streams
• strategic thinking for future transport visions, supported across six projects with EPSRC, EC and other funding.
Major projects include national and international research relating to the
application of new technology, sustainability and the future of transport and the
UK China ITS Centre (UCIC), directed by Dr Jianping Wu, based at Southampton,
which has a sub-Centre at Beijing Jiaotong University.
Normally, a PhD research programs finishes after around three years full-time
study.
http://www.soton.ac.uk/postgraduate/pgstudy/researchareas/2007/civilengenv/transportation.html
G.1.4 UCLA, University of California Transportation Centre
The Doctor of Philosophy in Urban Planning – Transportation Policy and Planning
emphasizes developing advanced research and analysis skills to address the
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theoretical and empirical debates over the economic, social, spatial, and
environmental aspects of transportation systems.
Research Area: Transportation (Blumenberg, Crane, Loukaitou-Sideris, Ong, Shoup,
Stoll, Taylor, Valenzuela):
1) transportation/land use relationships;
2) transportation as a tool of economic development;
3) transportation politics and finance;
4) transportation and environmental issues.
http://www.its.ucla.edu/academics/PhD.html
G.1.5 Institute of Transportation Studies, University of California, USA
The Institute of Transportation Studies (ITS), a University of California organized
research unit with branches at Irvine, Davis, and Berkeley, was established to
foster research, education, and training in the field of transportation.
ITS is also part of the University of California Transportation Centre (UCTC), one of
ten federally-designated centres for transportation research and education, and a
member of the Council of University Transportation Centres, (CUTC).
Transportation Science PhD Program
In response to the varied perspectives required to understand transportation
problems, transportation research has evolved into an interdisciplinary field.
The graduate program consists of course work, which includes a core set of general
theory courses and courses in a defined area of specialization, and research,
including a quarterly graduate research colloquium, a replication project, and a
dissertation. The PhD core courses provide a solid foundation of multidisciplinary
theoretical knowledge, professional competency in research design, statistical
methodology, and model-building, and a depth of knowledge in a defined
specialized area.
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CORE THEORY CLASSES
CEE 220A: Travel Demand Analysis I
Civil Engineering CEE 225A: Transportation Planning Models I or
CEE 225B: Transportation Planning Models II
SE U202: History of Urban Planning, or
SE U212: Transportation Planning Urban Planning
SE U223: Regional Analysis, or
SE U242: Regional Development Theory
Econ H100A-B: Honours Intermediate Economic Theory, I, II 2
Econ 123A-B: Econometrics I, II 2 Economics
Econ 282A-B: Transportation Economics I, II
Transport Science Econ 285A-B-C Transportation Science Colloquium 3
SPECIALIZATION AREA COURSES:
In addition to the General Theory Core Courses, students must take at least six
additional courses chosen from among the four specialization areas:
a. Methods and Analysis
b. Transportation Economics
c. Traffic Systems Analysis
d. Planning and Policy Analysis
At least four of these six courses must be from one specialization. Substitutions
may be approved by the program director.
Methods and Analysis Specialization:
Students may choose courses from among the following:
• Civil Engineering 220B: Travel Demand Analysis II
• Civil Engineering 220C: Travel Demand Analysis III
• Civil Engineering 223A: Artificial Intelligence Techniques in Transportation I
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• Civil Engineering 223B: Artificial Intelligence Techniques in Transportation II
• Civil Engineering 224A: Transportation Data Analysis I
• Civil Engineering 224B: Transportation Data Analysis II
• Civil Engineering 225A: Transportation Planning Models I
• Civil Engineering 225B: Transportation Planning Models II
• Civil Engineering 227A: Transportation Logistics I - Introduction to Logistics & Supply Chain Management
• Civil Engineering 227B: Transportation Logistics II
• Civil Engineering 227C: Transportation Logistics III
• Civil Engineering 228A: Urban Transportation Networks I
• Civil Engineering 228B: Urban Transportation Networks II
• Civil Engineering 282: Stochastic Modelling: Analysis and Simulation
• Economics 220A-B-C-D: Statistics and Econometrics I, II, III, IV
• Economics 223A: Discrete Choice Econometrics
• Economics 224A: Time Series Econometrics
• Social Ecology U206: Microeconomic Analysis for Urban Planning
• Social Ecology U214: Quantitative Analysis for Planners
• Social Ecology U215: Analytical Methods for Planning
• Social Ecology U223: Regional Analysis
• Social Ecology U237: Introduction to Geographic Information Systems
• Social Ecology U238: Advanced Geographic Information Systems
• Social Ecology U250: Analysis of Metropolitan Communities
• Social Science 201A-B: Descriptive Multivariate Statistics I, II
• Social Science 201C: Sampling Techniques and Estimation Methods
• Social Ecology 264A-B: Data Analysis I, II
• Social Ecology 266A: Structural Equation Modelling
• Social Ecology 266B: Applied Logistic Regression
Transportation Systems Economics Specialization:
Students may choose courses from among the following:
• Economics 281A-B: Urban Economics I, II
• Economics 210A-B: Microeconomic Theory I, II
• Economics 241A-B: Industrial Organization I, II
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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Traffic Analysis Specialization:
Students may choose courses from among the following:
• Civil Engineering 221A: Transportation Systems Analysis I
• Civil Engineering 221B: Transportation Systems Analysis II
• Civil Engineering 226A: Traffic Flow Theory I
• Civil Engineering 226B: Traffic Flow Theory II
• Civil Engineering 227A: Transportation Logistics I - Logistics & Supply Chain Management
• Civil Engineering 227B: Transportation Logistics II
• Civil Engineering 227C: Transportation Logistics III
• Civil Engineering 228A: Urban Transportation Networks I
• Civil Engineering 228B: Urban Transportation Networks II
• Civil Engineering 229A: Traffic Systems Operations and Control I
• Civil Engineering 229B: Traffic Systems Operations and Control II
Transportation Planning and Policy Analysis Specialization:
Students may choose courses from among the following:
• Civil Engineering 222: Transit Systems Planning
• Civil Engineering 225A: Transportation Planning Models I
• Civil Engineering 225B: Transportation Planning Models II
• Economics 283A: Urban and Transportation Policy
• Social Ecology U202: History of Urban Planning
• Social Ecology U207: Development Control Law and Policy
• Social Ecology U210: Infrastructure Planning
• Social Ecology U212: Transportation Planning
• Social Ecology U235: Mobile Sources of Air Pollution
• Social Ecology U242: Regional Development Theory
• Social Ecology U244: Land Use Policy
• Social Ecology U252: Issues in Environmental Law and Policy
• Social Ecology U253: Site Planning
• Social Ecology U275: Special Topics in Urban Planning
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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PhD in Transportation Economics, Department of Economics
The program of study and research in Transportation Economics leads to a Doctor
of Philosophy (PhD) in Economics with a Concentration in Transportation
Economics. This program is an option within the regular Ph.D. program offered by
the Department of Economics.
Students receive a mix of theoretical, empirical, and public-policy training suitable
for academic, public-sector, and private-sector settings.
In addition to the two-quarter graduate sequence in transportation economics,
students in transportation may choose additional courses among the department's
offerings in the closely related fields of urban economics, industrial organization,
and discrete choice econometrics, as well as related courses offered by other
departments in urban planning and civil engineering. The following list includes
some of the most useful courses:
� Econ 210A-B Microeconomic Theory I, II
� Econ 220A-B-C-D Statistics and Econometrics I, II, III, IV
� Econ 223A Discrete Choice Econometrics
� Econ 241A-B Industrial Organization I, II
� Econ 281A-B Urban Economics I, II
� Econ 282A-B Transportation Economics I, II
� Econ 283A Urban and Transportation Policy
� Econ 285A-B-C Colloquium for Transportation Science
PhD Transportation Engineering in Civil and Environmental Engineering
The UCI Department of Civil and Environmental Engineering offers a graduate
program which focuses on the planning, design, operation, and management of
modern transportation and logistics systems. Emphasis is on the development of
fundamental skills and knowledge in engineering, systems analysis, modelling, and
planning, combined with advanced computational techniques, to address
transportation problems affecting urban travel and goods movement.
Main areas:
• Intelligent transportation systems (ITS)
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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• Planning and analysis of transportation systems
• Transportation systems operation and control
• Traffic flow modelling and network simulation
• Network operations research
• Public and private transit systems analysis
• Artificial intelligence applications
• Travel behaviour analysis
• Transportation engineering and safety
• Transport economics, particularly congestion pricing and toll roads
• Applications of information technologies in public, private, personal and freight transportation
• Dynamic and stochastic freight and fleet management
• Design and operation of logistics systems
• Intermodal freight transportation
• Third party logistics
As part of their program of study, students enrolled in the PhD program must
complete at least three advanced transportation courses (selected from CE 220b,
CE221b, CE223b, CE224b, CE225b, CE226b, and CE229b) and three advanced
mathematics and statistics courses selected from the following:
Math 112 A, B, C Mathematical Methods for Engineering and Science
Math 114 A, B Applied Complex Analysis
Math 171 A, B, C Mathematical Methods of Operations Research (ECE 181 a
,b,c)
Math 201 A, B, C Mathematical Statistics/Regression/Experimental Design
Math 292 A, B, C Applied Mathematics
ME 201 A, B Engineering Analysis I,II
SS 220 A, B, C, D Statistics and Econometrics I,II,III,IV
http://www.editor.uci.edu/05-06/idp/idp.3.htm
2007 – Proposta de Criação do DEGT
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G.1.6 Polytechnic University, Department of Civil Engineering, New York, USA
The New York Polytechnic University offers a PhD program in Transportation
Planning and Engineering, generally specializing in one of the following subject
areas:
• Transportation planning.
• Traffic engineering.
• Intelligent transportation systems.
• Transportation safety.
Other focus areas are possible, and can be developed with the assistance of faculty
advisors. All subject areas must be relevant to the degree sought, and there must
be a faculty member who is willing and able to guide the student’s research.
The fundamental goal of the PhD in Transportation Planning and Engineering is to
develop professionals with strong research skills capable of advancing the
profession of transportation planning and engineering through their work. Specific
objectives of the program are to provide the skills necessary to:
• Develop strong and deep fundamental knowledge concerning the profession
of transportation planning and engineering
• Develop the knowledge and skills required to perform independent
fundamental research in the field of transportation planning and engineering
• Produce a piece of fundamental research that meaningfully advances the
state-of-the-art of the profession of transportation planning and engineering
http://www.poly.edu/ce/graduate/phd/transportation/index.php
G.2 Cursos relacionados existentes na Universidade do Porto
O DEGT beneficia da experiência e sucesso acumulado pela FEUP no ensino,
investigação e extensão em áreas científicas determinantes para este programa,
tais como a Engenharia e a Gestão e da colaboração com outras instituições ou
pessoas que estão também muito envolvidos na geração desta proposta de
Programa de Doutoramento como seja a Professora Cristina Barbot da Faculdade de
Economia da Universidade do Porto.
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Para além disso a Universidade do Porto, nas suas várias unidades orgânicas, conta
com algumas experiências muito relevantes para o DEGT, e que contamos venham a
ser mais envolvidas, em particular na sua Faculdade de Economia (FEP-UP) e na sua
Escola de Gestão. Em particular são ou podem vir a ser relevantes os seguintes
programas:
Faculdade /Escola Tipo de curso Áreas
FEUP MIEIG Engenharia Industrial e Gestão
FEUP MIEC Engenharia Civil
FEUP/FEP-UP MIETE Inovação e Empreendedorismo Tecnológico
FEP-UP MEC Economia
FEP-UP MEGC Economia e Gestão das Cidades
FEP-UP PhD Economia
FEP-UP PhD Ciências Empresariais
EGP-UP MBA Gestão
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H Resultados da Avaliação Externa
O Doutoramento em Engenharia e Gestão dos Transportes está a ser submetido a
aprovação. Por este facto, não houve ainda lugar a qualquer avaliação externa.
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I Regulamento do Curso
Proposta de Regulamento de Curso
Segue-se uma proposta de regulamento do PDEGT, de acordo com a legislação geral em
vigor e das normas da Universidade do Porto
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REGULAMENTO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA E GESTÃO
DE TRANSPORTES, PELA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO
PORTO
Preâmbulo
No cumprimento da sua missão, a FEUP tem desenvolvido uma significativa actividade ao
nível da pós graduação, na área científica dos Transportes, que muito tem contribuído para
a sua afirmação no plano nacional e internacional. A criação do presente Programa de
Doutoramento resulta da necessidade de uma transformação qualitativa, que incremente e
projecte esta actividade, melhorando o seu reconhecimento e projecção internacional.
O Programa de Doutoramento organiza, estrutura e explicita o percurso de um Estudante
de Doutoramento ao longo das fases que constituem o seu trabalho, nas suas vertentes
curricular e científica. O presente Regulamento descreve as atribuições dos órgãos de
gestão de Programa, a organização e funcionamento deste, os mecanismos de orientação e
acompanhamento até à realização das provas de doutoramento.
REGULAMENTO
Artigo 1º
Criação
A Universidade do Porto, através da FEUP, institui um Programa de Doutoramento em
Engenharia e Gestão de Transportes, doravante designado por Programa, através do qual
confere o grau de Doutor nesta área.
Artigo 2º
Órgãos de gestão do Programa
A gestão do Programa é assegurada por um Director e por uma Comissão Científica.
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Artigo 3º
Director do programa – nomeação e atribuições
1. O Director do programa é um professor catedrático ou associado nomeado pelo
Director da FEUP, e tem as funções de direcção e coordenação global do Programa,
em articulação com a Comissão Cientifica a que preside.
2. Compete ao Director do Programa:
a. Presidir à Comissão Científica, dispondo de voto de qualidade;
b. Garantir o bom funcionamento do Programa;
c. Preparar e executar o Plano e Orçamento do Programa e elaborar os
Relatórios de Execução;
d. Representar oficialmente o Programa;
e. Promover a divulgação nacional e internacional do Programa.
3. O Director do programa pode delegar algumas das suas funções em membros da
Comissão Científica.
Artigo 4º
Comissão Científica - composição e atribuição
1. A Comissão Científica do Programa, a homologar pelo Director da FEUP, integra,
para além do Director do Programa, três professores doutorados.
2. Compete à Comissão Científica:
a. Aprovar as propostas de Plano de Doutoramento do Programa, bem como os
Relatórios de Execução;
b. Definir anualmente o elenco e o conteúdo das disciplinas da componente
curricular do Programa, bem como indicar o docente responsável por cada
disciplina;
c. Dar parecer sobre a admissão provisória no programa e definir a componente
curricular de cada aluno;
d. Nomear o Grupo de Acompanhamento de cada aluno, incluindo a designação
do orientador e do co-orientador;
e. Dar parecer sobre a admissão definitiva do aluno no programa, tendo em
conta o desempenho na componente curricular e a apreciação da proposta
de dissertação;
f. Elaborar as propostas de constituição de júris de doutoramento a submeter
superiormente para aprovação e nomeação.
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g. Dar parecer em cada ano sobre o número mínimo de alunos necessário ao
funcionamento do Programa.
3. À Comissão Científica compete ainda apoiar o Director na gestão global do
programa, garantir o bom funcionamento deste e contribuir para a sua divulgação
nacional e internacional.
Artigo 5º
Orientador e grupo de Acompanhamento do doutoramento
1. Durante o primeiro ano, o orientador do doutoramento é nomeado pela Comissão
Científica do programa, com o acordo do aluno.
2. A Comissão Científica do programa pode ainda designar um co-orientador, com
acordo do aluno e do orientador.
3. O Grupo de Acompanhamento do doutoramento é constituído pelo orientador e co-
orientador, se existir, e por mais dois professores ou especialistas de reconhecido
mérito nomeados pela Comissão Científica do Programa, devendo pelo menos um
dos seus membros ser exterior à FEUP.
4. Ao Grupo de Acompanhamento do doutoramento compete emitir parecer sobre o
plano de trabalhos referido no ponto 9 do Artigo 6º e prestar apoio, quando
solicitado, à investigação desenvolvida pelo aluno.
5. O orientado de Doutoramento pode ser qualquer professor doutorado da FEUP, ou
de outra universidade nacional ou internacional. No caso do orientador não
pertencer à FEUP, será obrigatoriamente nomeado um co-orientador da FEUP.
Artigo 6º
Organização e funcionamento do Programa
1. O Programa é organizado segundo um sistema de créditos e compreende uma
componente curricular e uma componente de investigação.
2. A componente curricular tem um plano de estudos definido individualmente para
cada aluno pela Comissão Científica, tendo em consideração os interesses por ele
manifestados.
3. Em cada ano lectivo, a Comissão Científica publica o elenco das disciplinas da
componente da parte curricular do programa, que pode incluir disciplinas
oferecidas no âmbito de cursos de mestrado ou de outros programas de
doutoramento ministradas pela FEUP, por outras unidades orgânicas da
Universidade do Porto, ou por outras universidades nacionais ou estrangeiras.
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4. A componente curricular, que pode incluir disciplinas leccionadas em língua inglesa,
é constituída nominalmente por 60 ECTS.
5. Tendo em consideração o currículo do aluno, a Comissão Científica pode decidir a
realização de um número de créditos inferior ao valor estabelecido no artigo
anterior, até um mínimo de 30 ECTS.
6. Em casos justificados a Comissão Científica pode decidir pela obrigatoriedade de
realização de disciplinas pré-requisito.
7. O tema de dissertação é proposto pelo orientador, tão cedo quanto possível, até ao
fim do primeiro ano.
8. Um aluno admitido no Programa é inscrito provisoriamente como aluno de
doutoramento ficando a inscrição definitiva como aluno de doutoramento
dependente do parecer positivo da Comissão Científica, que terá em consideração o
desempenho na componente curricular, que deve obrigatoriamente estar
terminada, e a apreciação do plano de trabalhos.
9. O plano de trabalhos de doutoramento, que deve merecer o acordo explícito do
orientador, é apresentado, até ao fim do segundo ano, em documento escrito
identificando os objectivos, descrevendo o estado da arte, relatando o trabalho já
desenvolvido e propondo as linhas de trabalho futuro.
10. O plano será apreciado, no prazo máximo de 60 dias, por um júri constituído por um
membro da Comissão Científica, que preside, e pelos membros do Grupo de
Acompanhamento de doutoramento devendo, para o efeito, ser agendada uma
apresentação oral seguida de discussão.
11. Após inscrição definitiva como aluno de doutoramento, o aluno realizará trabalho
de investigação conducente à submissão da dissertação de doutoramento,
correspondendo a 120 ECTS, ou o necessário para perfazer 180 ECTS.
Artigo 7º
Duração do Programa
1. A duração de um doutoramento não deverá exceder quatro anos.
2. Em circunstâncias excepcionais e a requerimento do aluno, que deverá ser
efectuada até 90 dias do final do prazo, a entrega da dissertação pode ser realizada
para além dos quatro anos, mediante parecer favorável da Comissão Científica do
programa do Conselho Científico da FEUP uma vez ouvido o Grupo de
Acompanhamento do doutoramento.
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Artigo 8º
Selecção, calendário, número de vagas e propinas
Os critérios de selecção, as datas de inscrição, o calendário lectivo, o número de vagas e o
valor das propinas são fixados anualmente por despacho do reitor da Universidade do
Porto, sob proposta da Comissão Científica do Programa.
Artigo 9º
Condições de acesso
1. São admitidos a este Programa:
a. Os titulares do grau de mestre obtido em universidades portuguesas em
Engenharia Civil, Mecânica, Gestão, Economia ou em outras áreas desde que
reconhecidas como relevantes pela Comissão Científica do programa;
b. Os licenciados por universidades portuguesas nas áreas mencionadas na
alínea anterior, nas condições legalmente estabelecidas;
c. Os titulares de graus obtidos em universidades estrangeiras que sejam
considerados pela Comissão Científica do programa em condições
equivalentes às referidas nas alíneas anteriores.
2. Os alunos devem ter um bom domínio, falado e escrito da língua inglesa, podendo
em casos justificados, a Comissão Científica aceitar alunos noutras condições.
Artigo 10º
Dissertação e provas de doutoramento
1. A dissertação deve ser apresentada em versão provisória, em língua portuguesa ou
inglesa, devendo ser acompanhada de um parecer do orientador e do co-orientador,
caso exista.
2. O júri de doutoramento é nomeado pelo reitor mediante proposta do Conselho
Científico da FEUP, ouvida a Comissão Científica do programa, nos termos da
legislação e regulamento em vigor.
3. As provas de doutoramento terão lugar nos termos da legislação e regulamento em
vigor.
4. O aluno deverá submeter uma versão definitiva da dissertação que deverá
mencionar uma proposta de nomes dos membros do júri de doutoramento.
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5. A emissão do diploma de doutoramento fica pendente da entrega da versão
definitiva, com as correcções indicadas pelo júri de doutoramento, caso existam,
que deverá ser objecto de verificação pelo orientador da dissertação.
Artigo 11º
Casos omissos
Os casos omissos deste regulamento serão resolvidos pela Comissão Científica do Programa.
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ANEXO I - Mapas de Corpo Docente e de Ciclo de Estudos DEGT
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Dedicação Exclusiva
Desenho Integrado de Produto, Gestão da Manutenção
Dedicação Exclusiva
Engenharia Rodoviária, Engenharia Ferroviária, Engenharia AeroportuáriaRui Artur Bártolo Calçada Doutor 582 - Construção Civil e
Engenharia Professor Auxiliar Geotecnia
Renato Manuel Natal Jorge Doutor 521 - Metalurgia e Metalomecânica Professor Auxiliar
Dedicação Exclusiva Engenharia Ferroviária
Pedro Manuel Ponces Rodrigues de Castro Camanho Doutor 521 - Metalurgia e
Metalomecânica
Raimundo Moreno Delgado Doutor 582 - Construção Civil e Engenharia Professor Catedrático
Professor Auxiliar
Dedicação Exclusiva
Desenho Urbano e Transportes, Impacte Ambiental dos Transportes, Planeamento Regional e
Transportes
Dedicação Exclusiva
Desenho Integrado de Produto, Gestão da Manutenção
Desenho Integrado de Produto, Gestão da Manutenção
Paulo Manuel Salgado Tavares de Castro Doutor 521 - Metalurgia e Metalomecânica Professor Catedrático Materiais
Produto Dedicação Exclusiva
Paulo Manuel Neto da Costa Pinho Doutor 582 - Construção Civil e Engenharia Professor Catedrático
Dedicação Exclusiva
Investigação Operacional,Métodos Quantitativos Avançados,Métodos de Apoio à Decisão
Maria Teresa Galvão Dias Doutor 521 - Metalurgia e Metalomecânica Professor Auxiliar Dedicação
ExclusivaInvestigação Operacional, Gestão de Transportes,
Métodos de Apoio à Decisão,Sistemas de Informação
Maria Antónia da Silva Lopes de Carravilla Doutor
José Luis Cabral Moura Borges Doutor
Carlos Manuel Rodrigues Doutor
Matemática
Gestão
Dedicação Exclusiva
Engenharia de Tráfego, Engenharia Rodoviária, Engenharia Ferroviária, Engenharia Portuária,
Engenharia Aeroportuária
Vias de Comunicação
Dedicação Exclusiva
Sistemas de Informação, Métodos Quantitativos Avançados, Gestão da Qualidade
Investigação Operacional,Métodos Quantitativos Avançados,Métodos de Apoio à Decisão
Dedicação Exclusiva
Dedicação Exclusiva
522 - Electricidade e Energia
Professor Auxiliar
Professor Associado com Agregação
Professor Catedrático
Professor Catedrático
Professor Associado
Energia
Dedicação Exclusiva
Operações
Vias de Comunicação
Operações
Materiais
Materiais
Dedicação Exclusiva
Tempo Integral
Dedicação Exclusiva
Dedicação Exclusiva
Dedicação Exclusiva
Dedicação ExclusivaDedicação Exclusiva
Professor Associado
Dedicação Exclusiva
521 - Metalurgia e Metalomecânica
521 - Metalurgia e Metalomecânica
521 - Metalurgia e Metalomecânica
Professor Catedrático
Professor Catedrático
Professor Catedrático Produto
Transportes
Doutor
Doutor
Doutor
Professor Auxiliar
521 - Metalurgia e Metalomecânica
521 - Metalurgia e Metalomecânica
582 - Construção Civil e Engenharia
582 - Construção Civil e Engenharia
Professor Associado
Professor Auxiliar
461 - Matemática
Professor Associado Doutor 461 - Matemática
521 - Metalurgia e Metalomecânica Professor Auxiliar
Professor Auxiliar
582 - Construção Civil e Engenharia Professor Auxiliar
Áreas Científicas Predominantes do Ciclo
Ciclo de Estudos conducente ao grau de
Unidade CurricularCategoria
Mapa de Afectação do Corpo Docente ao Ciclo de Estudos
Nome do DocenteRegime de
Prestação de Serviços
EspecialistaGrau Académico Área de Especialização
Logística, Gestão da Manutenção, Métodos Quantitativos Avançados, Projectos de Investimento
Políticas e Planeamento de Transportes, Gestão de Transportes, Economia de Transportes, Modelação de
Transportes, Engenharia Aeroportuária
Engenharia da Tráfego, Engenharia Portuária
Investigação Operacional, Métodos Quantitativos Avançados, Gestão da Qualidade
Desenho Integrado de Produto, Gestão da Inovação, Gestão da Manutenção
Desenho Integrado de Produto, Gestão da Manutenção
Desenho Integrado de Produto, Gestão da Manutenção
Ana Maria Cunha Ribeiro dos Santos Ponces Camanho
António Pinto Barbedo de Magalhães
António Torres Marques Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Alcibíades Paulo Soares Guedes
Álvaro Fernando Oliveira Costa
Américo Henrique Pires da Costa
Instituição
Unidade Orgânica
Universidade do Porto
Denominação Doutoramento em Engenharia e Gestão de Transportes
Faculdade de Engenharia
Gestão
José António Sarsfield Pereira Cabral
Em regime de requisição nos STCP desde 18-04-2006
Investigação Operacional, Métodos Quantitativos Avançados, Gestão de Transportes, Métodos de
Apoio à Decisão
Gestão da Qualidade, Métodos Quantitativos Avançados, Gestão da Manutenção
Operações
OperaçõesDoutor
Doutor
521 - Metalurgia e Metalomecânica
461 - Matemática
Energia nos Transportes, Energia,Ambiente e Sustentabilidade
Doutor
Doutor
Doutor
521 - Metalurgia e Metalomecânica
521 - Metalurgia e Metalomecânica
Gestão Dedicação Exclusiva
Sistemas de Informação, Gestão de Transportes, Métodos de Apoio à Decisão
Dedicação Exclusiva
José Fernando da Costa Oliveira
Doutor
582 - Construção Civil e Engenharia
521 - Metalurgia e Metalomecânica
469 - Matemática e Estatística
Eduardo Guimarães Oliveira Fernandes
João Bernardo de Sena Esteves Falcão e Cunha
Jorge Rui Guimarães Freire de Sousa
Jorge Manuel Pinho de Sousa
António Augusto Fernandes
Matemática
Operações
Estruturas
Materiais
Planeamento do Território e Ambiente