ANEXO II – RESOLUÇÃO N 237/2007 – CEPE – UNIOESTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. IDENTIFICAÇÃO
NOME DO PROGRAMA Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Sociedade, Cultura e Fronteiras
ÁREA BÁSICA Sociais e Humanidades
LINHAS DE PESQUISA Território, História e Memória
Linguagem, Cultura e Identidade
Trabalho, Política e Sociedade
NÍVEL Mestrado Acadêmico
NÚMERO DE VAGAS INICIAIS A ser definido anualmente
REGIME ACADÊMICO Semestral
PERIODICIDADE DE SELEÇÃO Anual
CAMPUS Foz do Iguaçu
CENTRO Centro de Educação e Letras
TURNO Integral
LOCAL DE OFERTA Campus de Foz do Iguaçu
TOTAL DE CRÉDITOS 45
TOTAL DE CARGA HORÁRIA 675 horas
ANO DE IMPLANTAÇÃO 2009
INTEGRALIZAÇÃO 24 meses
2. LEGISLAÇÃO SUPORTE AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2.1. CRIAÇÃO DO CURSO (Lei, Resoluções CAPES, Resoluções COU/CEPE )
Resolução do 113/2009-COU - 17/12/2009
2.2. AUTORIZAÇÃO DO CURSO (Parecer/Recomendação da CAPES, Res.COU/CEPE)
Oficio 32-21/2009-CTC/CAA IV/CGAA/DAV/ CAPES – 06/08/2009
2.3. RECONHECIMENTO DO CURSO (Portaria MEC, Parecer CNE, Parecer CAPES)
Portaria n.º 1045 - 18/08/2010 - MEC
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. HISTÓRICO E JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA
Contextualização institucional e regional da proposta
O lado Oeste do Estado do Paraná foi o último espaço em que as práticas administrativas se preocuparam com o
território e a ocupação populacional. Trata-se de uma região de disputas que remontam aos tratados da divisão
territorial entre as Coroas portuguesa e espanhola. A partir da definição das fronteiras, indígenas, brasileiros,
paraguaios, argentinos, franceses e ingleses, como em “terras de ninguém, ocuparam-se com os portos, armazéns,
fábricas e vilas, com a finalidade de extração de produtos nativos. A criação das Colônias Militares foi iniciativa
fundante na ação oficial para a disciplina e controle do tráfego de indivíduos, bem como para o deslocamento
populacional e formação de núcleos urbanos. A distribuição racionalizada de médias e grandes porções de terras para
indivíduos e empresas colonizadoras, além dos conflitos que esta prática gerou, acabou por fortalecer um caráter
multi-étnico. Imigrantes europeus e migrantes de outras partes do país caracterizam a região com uma
muticulturalidade impar.
Embora seja, ainda, um tema a ser pesquisado, parece haver um consenso historiográfico de que as iniciativas em
torno do ensino formal remontam às primeiras formações de núcleos populacionais. Afirma-se que, em suas origens,
as instituições de ensino desta região vinculavam-se ao movimento de imigração e ocupação territorial e que a
educação formal constituía um fato, antes mesmo da presença do serviço público na região. Conforme esta
perspectiva, a criação de escolas locais deveu-se tanto a iniciativas populares quanto às investidas educacionais
vinculadas a práticas religiosas.
As companhias de colonização do Oeste desempenharam um papel igualmente relevante na criação e consolidação das
escolas locais, mas este movimento passou por algumas modificações no início da década de 50, quando ocorreu a
criação de alguns municípios nesta região, tais como Cascavel, Guaíra, Guaraniaçu e Toledo. Com a criação destes
novos núcleos urbanos, as casas que funcionavam como escolas foram transformadas em Grupos Escolares e passaram
2 a ser mantidas pelo Governo Estadual. A oficialização e ampliação do ensino médio e fundamental na região Oeste
resultou na demanda pela criação de cursos do ensino superior, uma reivindicação que manifestou sua força,
particularmente, nos anos 70.
Por iniciativa das populações e dos legislativos municipais, criaram-se os primeiros cursos superiores da região:
FECIVEL, em 1976, no município de Cascavel; FACISA, em 1979, no município de Foz do Iguaçu; FACITOL, 1980,
no município de Toledo e FACIMAR, 1980, no município de Marechal Candido Rondon. As quatro Faculdades eram
mantidas pelos poderes municipais, mas pouco tempo depois, sentiu-se que os municípios não teriam possibilidades de
atendimento à demanda existente. Nascia, então, a proposta de vincular estas iniciativas isoladas em torno de uma
única fundação que, fortalecida, pudesse corresponder aos desafios educacionais da região Oeste. Surgia assim, a
proposta de criação da UNIOESTE.
A proposta de consolidação do Ensino Superior no Oeste do Paraná, no entanto, confrontava-se com outra importante
questão: qual das instâncias governamentais assumiria o ensino superior público na região? Inicialmente, conjecturou-
se sua federalização e, com esta expectativa, uma caravana de estudantes, prefeitos e líderes religiosos partia para
Brasília, em 1986. Contudo, o então presidente José Sarney, não se comprometeu com o ensino regional. No mesmo
ato, as lideranças locais e estudantis, pressionaram o governo Estadual para que o fizesse. A partir deste ato, então, o
governo Estadual assumiu e criou a UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, como uma Autarquia
Especial, com sede e foro em Cascavel, Paraná. Criada pela Lei no.
8.680 de 30 de dezembro de 1987 e pelo Decreto
2.352 de 27 de janeiro de 1988, integrou as fundações municipais mantenedoras das antigas Faculdades oestinas em
um todo, em torno de uma Fundação única, então denominada FUNIOESTE. Alguns anos depois, foi reconhecida
como Universidade pela Portaria Ministerial 1784-A de 23/12/94. A Lei considerou o seu caráter multi-campi,
instituindo “Campus” - as unidades localizadas nas cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e
Toledo. Atualmente, a UNIOESTE compõe-se de cinco Campi, pois, a antiga FACIBEL – Faculdade de Ciências
Humanas de Francisco Beltrão –, no Sudoeste do Estado, Beltrão, foi incorporada em 1999. Este foi um acontecimento
marcante para a UNIOESTE, porque amplia o seu campo de atuação para a região além do âmbito do Oeste do Paraná.
Em seu complexo universitário também conta com extensões em Medianeira e Santa Helena.
O quadro abaixo apresenta os dados numéricos da UNIOESTE.
Cidades onde a Unioeste atua (Campus) Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo
Extensões: Medianeira e Santa Helena
Área construída 102 mil m2
Acadêmicos (graduação/pós-graduação) 11.906 estudantes
Professores efetivos e temporários 1.154 docentes
Agentes universitários 1.103 funcionários
Centro por área do conhecimento 16 centros universitários
Órgãos de apoio e suplementares 18 órgãos
Laboratórios 231 laboratórios
Cursos de graduação 34 cursos
Cursos de especialização 45 cursos
Cursos de mestrado 10 cursos
Cursos de doutorado 2 cursos
Atividades de extensão 377 atividades
Atividades de pesquisa 882 atividades
Bolsas de iniciação científica 193 bolsas
Bolsas de monitoria 40 bolsas
Bolsas de extensão 40 bolsas
Acervo bibliográfico Exemplares de livros: 178.232 mil
Exemplares de periódicos: 76.202 mil
Total geral do acervo: 254.434 mil
Fonte: Relatório Institucional de gestão. Administração Superior 2004/2007.
Importância da proposta no contexto do plano de desenvolvimento da IES
O Oeste do Paraná conheceu uma ocupação regular e sistemática a partir da década de 50, chegando ao final do último
século inteiramente ocupado por atividades ligadas à agroindústria e apresentando índices de crescimento urbano
muito expressivos. Tal é o caso de Cascavel e Foz do Iguaçu, que possuíam em torno de 20.000 habitantes no início da
década de 60, e atingiram um número aproximado de 300.000 habitantes. Além do crescimento demográfico, as
frentes de penetração, as migrações internas, a agroindústria, o agronegócio, o grande projeto da Itaipu/Binacional, as
especificidades das fronteiras com a Argentina e o Paraguai e os conflitos que lhe são inerentes, reservam à
universidade um papel social particularmente relevante neste contexto.
Além da UNIOESTE, na sua área de abrangência e influência, existem a UNIPAR/Campus de Umuarama,
3 UNIPAR/Campus de Cascavel, UNIPAR/Campus de Francisco Beltrão, UNIMEO, município de Assis Chateaubriand,
UNIAMÉRICA, em Foz do Iguaçu, entre outras IES. É importante assinalar que os egressos dos cursos nas áreas de
Ciências Humanas e Ciências Sociais, Filosofia, Geografia, Letras, Economia, ampliam a demanda reprimida em
relação ao mestrado. Relevante também a posição geográfica estratégica em relação ao Oeste e Sudoeste do Paraná, o
Oeste de Santa Catarina, o Sul do Mato Grosso do Sul, polarizadas pela UNIOESTE.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná é uma instituição comprometida com as grandes potencialidades das
regiões em que está inserida e caminha ao encontro das expectativas da sua população, pois está consolidada como um
centro de excelência na produção e socialização do conhecimento, com a particularidade de ser multicampi, o que
caracteriza uma estrutura administrativa complexa, porém portadora de uma identidade institucional que a torna única.
(Projeto Político Pedagógico Institucional – PPPI, 2007, p. 7).
Segundo o Relatório Institucional de Gestão (2007), a UNIOESTE, alicerçada em proposta multicampi, impõe-se
como agente de integração, de difusão do conhecimento e de promoção do desenvolvimento regional. Pensando
sempre globalmente, a instituição tem em foco as vocações particulares das microrregiões onde atua. Os resultados são
cursos ligados à realidade social. Assim, a importância da proposta serve para disponibilizar oportunidades de
qualificação à comunidade acadêmica que se forma em tomo da Instituição, formada pelos seus próprios quadros, ou
seja, alunos oriundos da formação iniciada com a graduação, e por outro lado, também contribuir para maior
qualificação do próprio quadro funcional da instituição que deseja para além da sua formação acadêmica atual, uma
outra formação com uma perspectiva multidisciplinar.
Outro elemento importante na relação da UNIOESTE com a proposta do curso diz respeito às novas relações
acadêmicas internacionais que poderão advir da própria dinâmica do curso à medida que se propõe estudos
relacionados a interface das fronteiras entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai, no âmbito do MERCOSUL, no tocante
à história, à memória, à linguagem, à territorialidade, às práticas sociais e o desenvolvimento de políticas públicas .
O marco diferencial desse projeto em relação aos demais cursos de mestrado e doutorado da instituição refere-se às
características que apresenta no ensino, nos estudos e pesquisas que o corpo docente proponente propõe, e as
possibilidades reais que se vislumbra para a UNIOESTE no impacto destes conteúdos na posição geográfica que
especificamente o Campus de Foz do Iguaçu que se insere, que por sua vez é o campus onde se pretende implantar a
proposta de mestrado multidisciplinar.
Esses estudos referem-se à diversidade cultural, relações interétnicas e construção de identidades, tendo em vista as
diferentes formas de organização social que emergem no contexto regional da tríplice fronteira Brasil Argentina e
Paraguai. Também articula pesquisas que analisam a dinâmica institucional da democracia contemporânea, abordando
os processos decisórios e o papel das organizações sociais na elaboração das políticas públicas no âmbito local,
nacional e internacional. Aborda temas relevantes para a construção democrática como participação política, sociedade
civil, movimentos sociais, cidadania.
O Curso de Mestrado em Sociedade, Cultura e Fronteiras se propõe qualificar um profissional que desenvolva durante
o processo de formação no mestrado, capacidade para coordenar estudos e pesquisas transfronteiriços na perspectiva
de ultrapassar as fronteiras geopolíticas. Estudos que digam respeito à ocupação de um território localizado na
fronteira e aos conflitos que dai resultaram; à implantação de projetos de colonização e de obras como a usina de
Itaipu; ao desenvolvimento de movimentos e outras organizações sociais, tais como cooperativas, complexos
agropecuários e agroindustriais; à questão indígena e de gênero frente ao movimento de colonização; às relações de
trabalho tais como as obragens, típicas da região e ao cotidiano dos colonizadores; às relações com os paises vizinhos
(Paraguai e Argentina) e à perspectiva do MERCOSUL.
A importância e impacto da proposta para a instituição também pode ser vislumbrada no conteúdo que as linhas de
pesquisa se propõem investigar. No caso da linha Território, História e Memória investigam-se os artefatos culturais
como forma expressiva e interativa de experiências individuais e coletivas para dimensionar espacialidades, o
fronteiramento e a territorialidade; na linha Linguagem, Cultura e Identidade o objeto são as relações entre linguagem,
cultura, sociedade e os processos identitários. A mudança na linguagem como indicadora de mudança social e cultural.
As representações e as identidades construídas em processos de interação social. E, por fim, na linha Trabalho, Política
e Sociedade a idéia é investigar a colonização e a incorporação da América Latina no modo de produção capitalista. A
formação dos Estados nacionais: a cultura política, os regimes, os governos e a evolução das políticas públicas. Os
movimentos sociais e sindicais. Os caminhos e as perspectivas da integração dos países latino-americanos.
Acredita-se que esse conjunto de temas e abordagens tratados a partir de uma perspectiva interdisciplinar contribuirá
4 sobremaneira para uma maior inserção da UNIOESTE nas temáticas relacionadas às realidades e interesses comuns
dos países que compõem a fronteira extremo oeste do Paraná, posicionando a instituição e o Campus de Foz do Iguaçu
como vanguarda nesse tipo de abordagem. A proposta de curso poderá contribuir para a inserção ainda maior do Brasil
e do Paraná, através da UNIOESTE, no contexto regional latino-americano em função da profundidade que se propõe
para a abordagem dos temas elencados anteriormente.
A política para a pesquisa na Unioeste está voltada para gerar conhecimento e tecnologia em todos os campos do saber
e disseminá-los em padrões elevados de qualidade, seja através do ensino, publicações técnicas e científicas ou outras
formas de divulgação que atendam as demandas sócio-econômicas local, regional, nacional ou internacional. (PPPI, p.
21). Este é um objetivo, segundo o PPPI que vem se consolidando a partir do fortalecimento dos diversos grupos de
pesquisa atuantes na Instituição e cadastrados no CNPq. No tocante à pós-graduação, a verticalização do ensino é uma
meta prioritária na Unioeste, por considerar-se que os programas de pós-graduação stricto sensu são fundamentais para
a construção da excelência acadêmica.
Finalmente, a contextualização regional da proposta contempla obrigatoriamente a relação com os países limítrofes do
Cone Sul, que através de suas instituições de ensino superior, vêm mantendo relações acadêmicas e interesses de
pesquisa em temáticas comuns com a UNIOESTE. Tal é o caso da Universidade Nacional de Missiones/Província de
Missiones, Universidade de Resistência/Provincia Del Chaco, Universidade Nacional del Este, Universidade Católica
do Paraguai, Universidad Católica del Uruguay e Universidad de Montevideo.
A justificativa de implantação do Mestrado em Sociedade, Cultura e Fronteiras na UNIOESTE, e especialmente no
Campus de Foz do Iguaçu, deve-se ao contexto regional e internacional em que se circunscreve a presença da Unioeste
na fronteira extremo Oeste do Paraná. A posição estratégica ocupada pela instituição lhe favorece os estudos
relacionados aos elementos de tangência com a Argentina e o Paraguai para além da fronteira apenas geográfica.
Importante destacar também o perfil da Cidade de Foz do Iguaçu: A cidade está localizada no extremo oeste do
Paraná, na divisa do Brasil com o Paraguai e a Argentina. Por conta disso, Foz tem uma composição étnica muito
variada e interessante. Abrigando 57 das 192 nacionalidades existentes no mundo, a cidade é considerada uma das
cidades mais multiculturais do Brasil, onde mais de 72 grupos étnicos estão presentes na população, provenientes de
diversas partes do mundo. Os principais grupos étnicos de Foz do Iguaçu são italianos, alemães, hispânicos (argentinos
e paraguaios), chineses, ucranianos, japoneses, e libaneses, que possuem na cidade, a 2ª maior comunidade libanesa do
Brasil. A população estimada em 2008 era de 319.189 habitantes, integrando uma área urbana com mais de 700 mil
habitantes, constituída também por Ciudade del Este, no Paraguay, e Puerto Iguazú, Argentina.
Relevância e impacto regional ou micro-regional da formação dos profissionais com o perfil previsto
As unidades municipais que deram origem aos campi ampliaram-se, visando o atendimento de uma demanda regional,
tanto no sentido de oferecer conhecimentos novos em várias áreas do conhecimento quanto para o aprimoramento do
seu quadro profissional. A rápida expansão não se deveu ao investimento de empresas privadas ou a alguma estratégia
de capital e marketing. Observou-se o movimento contrário: a Instituição foi surgindo a partir de uma demanda real,
concretizando-se em formas de solicitações às administrações municipais e Estaduais. Isto evidencia a grande
demanda natural pela educação existente na região Oeste do Paraná.
O profissional qualificado pelo curso terá como grande tarefa contribuir para analisar em profundidade uma história de
cinco séculos, uma vez que a região da fronteira ficou praticamente isolada dos centros produtores do conhecimento
histórico nacional. Narrar a história desta região, em épocas passadas poderá significar uma referência indevida a
identidades estrangeiras, pois que a influência de centros como Assunción e Buenos Aires era maior que a dos centros
do poder brasileiro. Há toda uma história dos antigos mitos, das antigas narrativas e dos sentidos da fronteira, da
construção das identidades e dos territórios, da cultura, do imaginário fronteiriço, das relações de trabalho, das
políticas públicas e dos processos educacionais.
Estas características tornam evidentes as potencialidades. O seu caráter multi-étnico e de ocupação recente é um
espaço de efervescência que, se por um lado possibilita o surgimento de uma Instituição Educacional, por outro,
desafia seus pesquisadores. Estes fatores e os trabalhos até agora desenvolvidos permitem apresentar o impacto que a
criação do curso ora proposto pode representar para a UNIOESTE, mas acima de tudo para um entendimento mais
profundo das relações havidas na fronteira trinacional que envolve a Argentina, Brasil e Paraguai.
Caracterização da demanda a ser atendida
5
A caracterização da demanda a ser atendida está relacionada com os objetivos do curso e perfil do profissional que se
pretende qualificar, ou seja:
Capacitação docente para atuação no ensino superior, institutos de pesquisas e assessorias técnico-científicas;
Formação interdisciplinar de pesquisadores para atuação em instituições públicas e privadas, no diagnóstico,
elaboração e acompanhamento de políticas públicas para atuação em conflitos e ambigüidades derivados da
situação de fronteira;
Formação profissional voltada para a gestão de patrimônio cultural.
Assim, pretende-se qualificar estudantes oriundos dos diversos cursos de graduação da própria instituição, bem como
de outras IES da região e países vizinhos. Também se busca a qualificação de profissionais já atuantes nas áreas que o
curso se propõe investigar e que necessitam de uma formação mais consistente e interdisciplinar para um
entendimento mais acurado da complexidade que se vivencia em regiões de fronteiras. Neste segundo grupo
enquadram-se professores da educação básica, formuladores de políticas sociais, profissionais da área do serviço
social e professores universitários de outras IES nacionais e internacionais.
Importante destacar a abrangência que o curso pode vislumbrar territorialmente. A demanda para o curso com as
características que se propõe e com a aprovação da CAPES, o que lhe confere reconhecimento para interessados dos
países vizinhos ultrapassa o Paraná, atingindo Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
Sul do Estado de São Paulo, Argentina, Paraguai, Uruguai e demais países da América do Sul. O programa ora
proposto busca contribuir para o desenvolvimento regional a partir da atuação nos seguintes setores para atendimento
de demanda:
Atender a formação de recursos humanos em nível de pós-graduação na própria região de Foz do Iguaçu,
considerando que um número expressivo de estudantes de pós-graduação da região desloca-se para outras
cidades a fim de se qualificar, e que a sede mais próxima com oferta de cursos de mestrado dista cerca de 140
km ou mais de Foz do Iguaçu, como por exemplo, Cascavel, Marechal Cândido Rondon e Toledo; todavia,
nenhum destes cursos tem o caráter que se apresenta neste Projeto. O curso mais próximo com as
características elencadas encontra-se na Universidade de São Paulo, no PROLAM (Programa de Integração da
América Latina);
Preencher uma lacuna na formação de recursos humanos em nível de pós-graduação na área interdisciplinar de
Ciências Humanas e Sociais, considerando que não existe uma oferta neste sentido com as características
apresentadas nesse projeto e,
Fortalecer o intercâmbio, intercooperação e parcerias com institucionais internacionais de ensino superior na
região da fronteira trinacional, bem como com outras IES nacionais que desejarem desenvolver estudos na
área de concentração proposta em cooperação com a UNIOESTE.
3.2. HISTÓRICO DO CURSO
A proposta de criação do Curso de Mestrado em Sociedade, Cultura e Fronteiras baseia-se em alguns elementos que
passamos a relacionar.
O primeiro e mais importante deles é consolidar o planejamento estratégico da UNIOESTE que, desde 1997, previa a
criação de um Programa de Pós-Graduação no campus de Foz do Iguaçu nos moldes que apresenta este Projeto.
É relevante destacar o caminho percorrido pelos docentes até chegar à proposição deste Programa de Pós-Graduação.
Um caminho que podemos identificar em seus projetos de pesquisa e respectivos grupos de pesquisa. São estes grupos
que motivam a reunião deste grupo de docentes e que indica a necessidade e importância de uma reflexão mais
aprofundada e interdisciplinar dos temas que afetam a fronteira trinacional.
Esta proposição no momento é resultante da formação em nível de doutorado e da articulação das experiências
acumuladas nos seguintes grupos de pesquisa:
6 Nome do Grupo de Pesquisa Pesquisadores do Projeto vinculados Linhas
Cultura Fronteira e Desenvolvimento
Regional (2002)
Valdir Gregory (Líder)
Erneldo Schallenberger
Tarcísio Vanderlinde
Instituições, Etnias e Fronteiras no Prata
Identidades e Migrações
Linguagem, Arte e Sociedade (2002) Regina Coeli Machado e Silva (Líder)
Ivo José Dittrich
Maria Elena Pires Santos
Linguagem, Cultura e Ensino
Linguagem, Cultura e Ensino (2008) Eliane Cardoso Brenneisen (Líder) Linguagem: Práticas Lingüísticas, Culturais e de
Ensino
Comportamento Político (2002) Rosana Nazzari (Líder) Comportamento Político
Desenvolvimento Sustentável e Capital Social
Estado, Sociedade, Trabalho e Educação
(2007)
João Jorge Correa (Líder)
Geraldo Augusto Pinto
Políticas Educacionais e Organização do
Trabalho Educativo
Trabalho, Qualificação e Legislação
Hermenêutica das Ciências Sociais e
Soberania Nacional (2005)
José Carlos Santos (Líder) Geração do Saber Científico e Governabilidade
O quadro a seguir apresenta os eventos realizados no âmbito dos Grupos de Pesquisa:
Nome do Grupo de Pesquisa EVENTOS
Cultura Fronteira e Desenvolvimento
Regional
I Colóquio de Cultura e Memória Social (2005)
II Colóquio de Cultura e Memória Social (2006)
III Colóquio de Cultura e Memória Social (2007)
Linguagem, Arte e Sociedade Nenhum evento
Linguagem, Cultura e Ensino Grupo recém criado.
Comportamento Político V Seminário do Centro de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel (2006)
III Seminário do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - A Sustentabilidade e Responsabilidade
Social sob a Ótica das Ciências Sociais Aplicadas (2004)
IV Seminário do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, com o tema As Ciências Sociais
Aplicadas e o Agro negócio (2005)
Estado, Sociedade, Trabalho e Educação I Ciclo de Estudos e Debates da Unioeste sobre Sociedade, Estado, Trabalho e Educação (2008)
Hermenêutica das Ciências Sociais e
Soberania Nacional
I Encontro científico de Ciências Sociais Aplicadas – As perspectivas da Pesquisa e Extensão
em Ciências Sociais
II Encontro de Ciências Sócias Aplicadas – A Pesquisa e o Ensino em Ciências sociais
Aplicadas
III Encontro Científico de Ciências Sociais Aplicadas – Temas contemporâneo em Ciências
Sociais
Outro elemento importante é a necessidade da UNIOESTE buscar assumir um perfil de atuação que vislumbre estudos
e pesquisas relacionados às interfaces entre Argentina, Brasil e Paraguai, assumindo o papel de vanguarda e liderança
acadêmica na região trinacional.
Também merece destaque, como já citado neste documento, que a oferta de um curso de mestrado nestas
características proporcionará no Campus de Foz do Iguaçu uma opção de estudos pós-graduados para um considerável
número de profissionais da educação, das ciências sociais, filosofia, história, letras, geografia que atuam na região sem
precisar deslocar-se para outras cidades a fim de dar continuidade aos seus estudos. Em alguns casos esses
profissionais acabam dando continuidade ao seu trabalho naquelas cidades, o que leva a um esvaziamento acadêmico
na região trinacional.
E sem dúvida, muito importante é a possibilidade que se vislumbra entre a Unioeste e as IES paraguaias e argentinas
de oferecer a dupla certificação dos seus cursos. Este é um tema que ainda se encontra em debate, mas que já anuncia
a presença de professores dos países da fronteira trinacional buscando cursar o mestrado nas universidades brasileiras.
No caso específico da UNIOESTE, já existe um termo de cooperação com convênio estabelecido com a Universidade
Nacional Del Este (Paraguay) em que estudantes daquela instituição podem fazer concurso vestibular nos cursos de
graduação da Unioeste no Campus de Foz do Iguaçu no Centro de Engenharias e Ciências Exatas. Este é um convênio
que abre possibilidades reais para a movimentação de estudantes da pós-graduação inclusive.
3.3. COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO
A UNIOESTE mantém relações acadêmicas com as seguintes instituições argentinas, paraguaias e uruguaias que
poderão manter convênios e intercâmbios futuros com o Curso de Mestrado Interdisciplinar em Sociedade, Cultura e
Fronteiras
7 UNE – Universidad Nacional del Este, Ciudad del Este, Paraguay
UNaM – Universidade Nacional de Misiones, Oberá , Argentina
UNaM – Universidade Nacional de Misiones, Posadas , Argentina
Universidad de Montevideo, Uruguay
UCE – Universidad CATÓLICA del Este, Ciudad del Este, Paraguay
UTIC – Universidad Tecnológica Intercontinental, Ciudad del Este, Paraguay
Instituições de Ensino Superior Brasileiras na Região Oeste e Extremo Oeste:
UNIAMERICA – Universidade União das Américas, Foz do Iguaçu, Brasil
UDC – União Dinâmica das Faculdades Cataratas, Foz do Iguaçu, Brasil
Faculdade Anglo-Americana, Foz do Iguaçu, Brasil
UNIPAR – Universidade Paranaense, Cascavel e Toledo, Brasil
Universidad Católica del Uruguay
4. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E LINHA DE PESQUISA
Área de Concentração: Sociedade, Cultura e Fronteiras
Descrição da Área: Tendo em vista as diferentes formas de organização social e cultural em contextos de fronteiras,
desenvolve estudos relativos à temporalidade e espacialidade, à diversidade cultural, à linguagem e às representações
sociais. Realiza pesquisas acerca do papel das organizações sociais e das políticas no âmbito local, nacional e
internacional, abordando temas relevantes para a participação política, para a sociedade e para os movimentos sociais.
Linhas de Pesquisa:
Território, História e Memória: Os artefatos culturais como forma expressiva e interativa de experiências
individuais e coletivas para dimensionar espacialidades, o fronteiramento e a territorialidade.
Linguagem, Cultura e Identidade: As relações entre linguagem, cultura, sociedade e os processos identitários. A
mudança na linguagem como indicadora de mudança social e cultural. As representações e as identidades construídas
em processos de interação social.
Trabalho, Política e Sociedade: A incorporação da América Latina no modo de produção capitalista. A formação dos
Estados nacionais: a cultura política, os regimes, os governos e a evolução das políticas públicas. Os movimentos
sociais e sindicais. Os caminhos e as perspectivas da integração dos países latino-americanos.
5. OBJETIVOS DO CURSO / PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
O Curso de Mestrado em Sociedade, Cultura e Fronteiras buscará atingir os seguintes objetivos:
Capacitação docente para atuação no ensino superior, institutos de pesquisas e assessorias técnico-científicas;
Formação de um profissional com base teórica sólida e integradora para atuação em conflitos e ambigüidades
derivados da situação de fronteira;
Formação interdisciplinar para atuação em instituições públicas e privadas, no diagnóstico e acompanhamento
de políticas públicas;
Atendimento à formação de recursos humanos em nível de pós-graduação na própria região de Foz do Iguaçu;
Preenchimento de uma lacuna na formação de recursos humanos em nível de pós-graduação na área
interdisciplinar de Ciências Humanas e Sociais;
Fortalecimento do intercâmbio, intercooperação e parcerias com instituições internacionais de ensino superior
na região da fronteira trinacional, bem como com outras IES nacionais que desejam desenvolver estudos na
área de concentração proposta em cooperação com a UNIOESTE.
8
6. CONJUNTO DE DISCIPLINAS
6.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Código Disciplinas Créditos Carga Horária
Estudos em Pesquisa Multidisciplinar 04 60 h
Atividades de Orientação I 03 45 h
Atividades de Orientação II 03 45 h
Atividades de Orientação III 03 45 h
Atividades de Orientação IV 03 45 h
Dissertação de Mestrado 20 300 h
6.2. DISCIPLINAS ELETIVAS
Linha de Pesquisa: Território, História e Memória
Memória Nacional e História Local 03 45 h
Discurso Historiográfico e Identidade Nacional 03 45 h
Pluralidade, Intersubjetividade e Identidade na Fronteira 03 45 h
Fronteiras, Territórios e Religiosidades 03 45 h
Linha de Pesquisa: Linguagem, Cultura e Identidade
Construção Social da Identidade no Mundo Contemporâneo 03 45 h
Pluralidade linguístico/cultural, interculturalidades e fronteiras 03 45 h
Nação, Imigração e Identidade 03 45 h
Retórica e Democracia: A Argumentação nos discursos da fronteira 03 45 h
Linha de Pesquisa: Trabalho, Política e Sociedade
Políticas Públicas para o Desenvolvimento 03 45 h
O Trabalho na América Latina 03 45 h
Políticas Públicas para a Educação na América Latina 03 45 h
Movimentos Sociais e América Latina 03 45h
Capitalismo e Estado: fronteiras entre o público e o privado? 03 45h
6.3. DISCIPLINAS COMUNS A TODAS AS LINHAS DE PESQUISA
Tópicos Interdisciplinares em Sociedade, Cultura e Fronteiras I 01 15 h
Tópicos Interdisciplinares em Sociedade, Cultura e Fronteiras II 02 30h
7. CONJUNTO DE DISCIPLINAS E ATIVIDADES CURRICULARES
- O número mínimo de créditos para a integralização do curso é de 45, distribuídos da seguinte forma:
04 (quatro) créditos na disciplina obrigatória;
12 (doze) créditos em disciplinas de Atividades de Orientação;
20 (vinte) créditos atribuídos na defesa da dissertação;
09 (nove) créditos em disciplinas eletivas – uma em cada Linha de Pesquisa;
- A integralização do curso será obtida mediante as seguintes condições:
Aprovação em pelo menos 45 créditos em disciplinas, cursadas no programa ou convalidadas pelo Colegiado,
atendido o seu Regulamento;
Aprovação no exame de proficiência em língua estrangeira;
Aprovação no exame de qualificação e,
Defesa pública da dissertação de mestrado, com aprovação pela banca examinadora.
- O Exame de Proficiência em Língua Estrangeira ocorrerá durante o processo de seleção do Programa e, caso o
estudante não obtenha aprovação, poderá submeter-se novamente, em última oportunidade, no processo de seleção da
nova turma no ano letivo seguinte.
- Cada disciplina corresponde ao número de créditos indicados no quadro anterior, atribuídos ao aluno que obtiver
aprovação. As atividades de orientação, ofertadas do primeiro ao quarto semestre, compreendem encontros e
discussões entre orientadores e orientandos, visando o acompanhamento da pesquisa e a elaboração da dissertação.
9
8. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS
Disciplina Atividades de Orientação I
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa: As atividades de orientação compreendem os momentos de encontro e discussão entre orientadores e
orientandos, visando o acompanhamento da pesquisa e a elaboração da dissertação.
Bibliografia: Definida em função das temáticas pesquisadas pelos orientados.
Disciplina Atividades de Orientação II
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa: As atividades de orientação compreendem os momentos de encontro e discussão entre orientadores e
orientandos, visando o acompanhamento da pesquisa e a elaboração da dissertação.
Bibliografia: Definida em função das temáticas pesquisadas pelos orientados.
Disciplina Atividades de Orientação III
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa: As atividades de orientação compreendem os momentos de encontro e discussão entre orientadores e
orientandos, visando o acompanhamento da pesquisa e a elaboração da dissertação.
Bibliografia: Definida em função das temáticas pesquisadas pelos orientados.
Disciplina Atividades de Orientação IV
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa: As atividades de orientação compreendem os momentos de encontro e discussão entre orientadores e
orientandos, visando o acompanhamento da pesquisa e a elaboração da dissertação.
Bibliografia: Definida em função das temáticas pesquisadas pelos orientados.
Disciplina Dissertação de Mestrado
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 300 h
N de Créditos 20
A aprovação em defesa pública da dissertação é requisito obrigatório para obtenção do grau de Mestre em Ciências
Sociais e Humanas.
Bibliografia: Dependerá de cada temática investigada.
10
Disciplina Estudos em Pesquisa Multidisciplinar
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 60 h
N de Créditos 04
Ementa
Cruzamentos, superposições e fronteiras de saberes de outras ciências no campo das ciências humanas. Aspectos
teóricos e práticos da construção do conhecimento interdisciplinar, incluindo reflexões metodológicas. A construção
do projeto de pesquisa, da pesquisa e do trabalho científico.
Bibliografia
CLIFFORD, J. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: UFRGS, 1998.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 3ª ed. Campinas: Papirus, 1998.
FOUCAULT, M. Arqueologia do saber. Petrópolis: Vozes, 1972.
GEERTZ, C. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
HABERMAS, J. Dialética e Hermenêutica – para a crítica da hermenêutica de Gadamer. Porto Alegre: L&PM, 1987.
JIAPASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
KUMARAVADIVELU, B. A linguística aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, L. P (org.) Por uma
Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006.
LATOUR, B. A ciência em ação. São Paulo, Unesp, 1999.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos. São Paulo: Ed. 34,1994
MARTINS, J. S. Fronteira e degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
MCLUHAN, H. M. A revolução na comunicação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
MOITA LOPES, L. P., BASTOS, L. C. (orgs.) Identidades: recortes multi e interdisciplinares. Campinas,
CNPq/Mercado de Letras, 2002.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
OLIVEIRA, P. S. Metodologia das ciências humanas. São Paulo: Hucitec, 1998.
PIAGET, J. A Situação das ciências do homem no sistema das ciências. Trad. Isabel Cardigos dos Reis. Amadora:
Bertrand, Vol. I, 1970. 146p.
PORTOCARRERO, V. Filosofia, História e sociologia das ciências: abordagens contemporâneas. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 1994.
RABINOW, P. Antropologia da Razão. Rio de Janeiro: Relume Dumará,1999.
SAID, E. Orientalismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2001.
SANTOS, B. de S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro, Graal, 1989.
SCHITMAN, D. F. (org.) Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
WEIL, P. (Org.). Rumo à nova transdisciplinaridade: sistemas abertos de conhecimento. São Paulo: Summus, 1993.
WILLIAMS, R. Cultura. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
11 Disciplina Memória Nacional e História Local
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Território, História e Memória
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
A produção social do conhecimento histórico. As representações, a biografia e a historicidade de grupos sociais. A construção de
uma identidade nacional e da diversidade regional do Brasil. A ocupação do espaço colonial, as fronteiras e a representação do
outro.
Bibliografia
ABREU, J. C. Ensaio e Estudos. Crítica e História. São Paulo: Nacional, 1932.
__________. Caminhos Antigos e Povoamento do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1988.
__________. Capítulos de História Colonial. 7a. ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1988.
ALVES, F. M. Michel Foucault e a Constituição do Sujeito. EDUC, 1995.
BANN, S. As Invenções da História. Ensaios sobre a Representação do Passado. São Paulo: Unesp, 1994.
BARRETO, L. Felipe. Caminhos do Saber no Renascimento Português. Estudo de História e Teoria da Cultura. Brasília: Casa da
Moeda/Imprensa Nacional, 1985.
BOHLKE, M. Integração Regional e Autonomia do Seu Ordenamento Jurídico. Curitiba: Juruá, 2007.
BOURDIEU, P. A Economia das Trocas Lingüísticas. São Paulo: EDUSP, 1996.
__________. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
CAMAROTTI, I. e SPINK, P. Governo Local e Desigualdades de Gênero. Annablume, 2008.
CARDOSO, C. F. S. e VAINFAS, R. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
CERTEAU, M de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
__________. A Invenção do Cotidiano – Artes de Fazer. 2a. ed. São Paulo: Vozes, 1994.
__________. A Cultura no Plural. São Paulo: Papirus, 1995.
CHARTIER, R. A Ordem dos Livros. 2a. ed. Brasília: Editora da UNB, 1998.
CITTADINO, M.. Poder Local e Ditadura Militar. São Paulo: Edusc, 2006.
CUNHA, E. da. À margem da História. São Paulo: Cultrix; Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1975.
__________. Contrastes e Confrontos. 3a. ed. Porto: Magalhães e Moniz Ltda, 1913.
__________. Os Sertões: Campanha de Canudos. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1986.
FELIZ, A. A Recuperação da História Local Urbana. São Paulo: Loyola, 2006.
FERRAZ, D. A. Manual de Integração Regional: Relações, União Européia e Mercosul. Mandamentos, 2004.
FERRO, M. História das Colonizações. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
FOUCAULT, M. A Microfísica do Poder. 10 ª ed. São Paulo: Editora da USP, 1992.
__________. Em Defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FOUQUET, C. O Imigrante Alemão e seus descendentes no Brasil. São Paulo: Instituto Hans Staden, sd.
FREYRE, G. Problemas Brasileiros de Antropologia. Obras Reunidas. 2a. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1959.
HARRY BORN, R. Diálogos Entre as Esferas Global e Local. Editora Petrópolis, 2005.
HOBSBAWM, E J. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26a. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.
__________. Visão do Paraíso. São Paulo: Publifolha, 2000.
JULIO RIBEIRO, C. M. P. Anotações de Literatura e de Cultura Regional. São Paulo: Educs, 2005.
LUGAO RIOS, A. M. e MATTOS, H. M. Memórias do Cativeiro. São Paulo: Civilização Brasileira: 2005.
MARTINS, W. Um Brasil Diferente. Ensaios sobre o fenômeno de aculturação no Paraná. T. A Queiroz, 1989.
MELLO, E. C. de. A Ferida de Narciso: Ensaio de História Regional. Rio de Janeiro: Senac, 2001.
MENEZES, A.; PENNA, P. Integração Regional: os Blocos Econômicos nas Relações Internacionais. Campus, 2006.
MICELI, S. Nacional Estrangeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
MUNFORD, L. A Cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
OLIVEIRA, C. H. de S. et al. História na Política, a Política na História. Alameda, 2006.
ORTIZ, R. Cultura e Modernidade. São Paulo: Brasiliense, 1991.
PRADO, P. Retrato do Brasil. Ensaio sobre a tristeza brasileira. 5a. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
RANCIÉRE, J. Os Nomes da História. Um Ensaio de Poética do Saber. São Paulo: EDUCU/PONTES, 1994.
REVEL, J. A Invenção da Sociedade. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989.
PESAVENTO, S. J. História e História Cultural. Porto Alegre: Autêntica, 2003.
SEIDER, C. História das Guerras e Revoluções do Brasil de 1825 a 1835. São Paulo: Nacional, 1939.
SELIGMANN-SILVA, M. O Local da Diferença. São Paulo: Editora 34, 2006.
SKIDMORE, T. E. Uma História do Brasil. Paz e Terra, 2003.
WHITE, H. Meta História. A Imaginação Histórica do Século XIX. 2a. ed. São Paulo: EDUSP, 1995.
12
Disciplina Discurso Historiográfico e Identidade Nacional
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Território, História e Memória
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
As tradições historiográficas do século XIX e a integração do nacional. Gestão territorial, unidade nacional, estado moderno. A
cultura como tessitura da arte literária, imagética, escrita. A construção da cultura por entre a filosofia e a realidade brasileira.
Bibliografia
ALVES FONSECA, M. Michel Foucault e a Constituição do Sujeito. EDUC, 1995.
BANN, S. As Invenções da História. Ensaios sobre a Representação do Passado. São Paulo: Editora da Unesp, 1994.
BARRETO, L. F. Caminhos do Saber no Renascimento Português. Estudo de História e Teoria da Cultura. Brasília: Casa da
Moeda/Imprensa Nacional, 1985.
BAUMAN, Z. Identidade. Jorge Zahar, 2005.
BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
___________. A Economia das Trocas Lingüísticas. São Paulo: EDUSP, 1996.
CARDOSO, C. F. S. e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
CERTEAU, M. de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
___________. A Cultura no Plural. São Paulo: Papirus, 1995.
___________. A Invenção do Cotidiano – Artes de Fazer. 2a. ed. São Paulo: Vozes, 1994.
CHARTIER, R. A Ordem dos Livros. Leitores, Autores e Bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. 2a. ed. Brasília:
EDUNB, 1998.
COLLIOT-THÉLÉNE, C.. Max Weber e a História. Trad. de Eduardo Biavati Pereira. São Paulo: Brasiliense, 1995.
FERRO, M. História das Colonizações. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
FOUCAULT. M. A Microfísica do Poder. 10 ª ed. São Paulo: Editora da USP, 1992.
_________ _. A Ordem do Discurso 4a. ed. São Paulo: Loyola, 1998.
_________ _. A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro: Nau Editores, 1996.
___________. As Palavras e as Coisas. 6a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
___________. Em Defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
GADAMER, H.-G. Verdade e Método. Traços Fundamentais de uma Hermenêutica Filosófica. São Paulo: Vozes, 1997.
GUATTARI, F. Caosmose. Um Novo Paradigma Estético. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
HOBSBAWM, E. J. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
KUJAWSKI, G. de M. Identidade Nacional e Outros Ensaios: Somos Muitos, Somos um? São Paulo: Funpec, 2005.
MAINGUENEAU, D. Discurso Literário. São Paulo: Contexto, 2006.
MATOS, Olegária C. F. O Iluminismo Visionário: Benjamin, leitor de Descartes e Kant. São Paulo: Brasiliense, 1993.
NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. Lisboa: Guimarães Editores, 1987.
OLIVEIRA, C. H. De S. e COELHO PRADO, M. L. e MONACO JANOTTI, M. de L. História na Política, a Política na
História. Alameda, 2006.
ORLANDI, E. P. As Formas do Silêncio. No Movimento dos Sentidos. 2a. ed. São Paulo: EDUNICAMP, 1993.
RANCIÉRE, J. Os Nomes da História. Um Ensaio de Poética do Saber. São Paulo: EDUCU/PONTES, 1994.
REIS, J. C. As Identidades do Brasil – de Varhagem a FHC. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2007.
REVEL, J. A Invenção da Sociedade. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989.
REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA. Historiografia: propostas e práticas. São Paulo: Anpuh/Editora Contexto, 1995.
REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA. n.º 13. Cultura e Linguagens. São Paulo: Anpuh/Marco Zero, 1987.
REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS. N.º 17. Historiografia. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.
REVISTA SEXTA FEIRA. Antropologia Artes Humanidades. São Paulo: Editora Hedra, Primavera de 1999.
PESAVENTO, S. J. História e História Cultural. Porto Alegre: Editora Autêntica, 2003.
SANTOS, J. C. dos. Luzes na Floresta. Cascavel: Coluna do Saber, 2008.
SELIGMANN-SILVA, M. O Local da Diferença. São Paulo: Editora 34, 2006.
___________. Ler o livro do Mundo. Walter Benjamim: romantismo e crítica literária. São Paulo: Iluminuras, 1999.
SKIDMORE, T. E. Uma História do Brasil. Paz e Terra, 2003.
SOUSA SANTOS, B. de. Um discurso sobre a Ciência. São Paulo: Cortez, 2004.
STUART, H. A identidade cultural na Pós-modernidade. DP&A, 2006.
WHITE, H. Meta História. A Imaginação Histórica do Século XIX. 2a. ed. São Paulo: EDUSP, 1995.
13
Disciplina Pluralidade, Intersubjetividade e Identidade na Fronteira
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Território, História e Memória
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa A subjetividade, a intersubjetividade e a pluralidade apontam para questões de princípio e de valor o suficientemente
consistentes para fundamentar a construção teórica das identidades, dos discursos e dos comportamentos [coletivos e
individuais a luz dos coletivos]. O eixo temático da disciplina está centrado na complexa rede de relações sociais e de
interações culturais que concorreram para a construção das territorialidades na região de tríplice fronteira e aprofunda
o estudo e a discussão acerca da identificação de comunidades de cultura, onde os limites culturais se expressam,
apesar da ambigüidade de fronteiras nacionais.
Bibliografia ABDALA JÚNIOR, B. Fronteiras múltiplas, identidades plurais. São Paulo, SENAC, 2002.
ALEXANDRE NETO, P. Território e desenvolvimento econômico. Editora Instituto Piaget, 2006.
ALMEIDA, L. P. de. Para além das nossas fronteiras. Editora UNESP, 2008. ARRUDA, Gilmar. Natureza, Fronteiras
e Territórios. EDUEL, 2005.
BAUMAN. Z. Identidade (entrevista a Benedetto Vecchi). Editora Jorge Zahar, 2005.
BRANDÃO, C. Território & Desenvolvimento - as múltiplas escalas entre o local e o global. EDUNICAMP, 2008.
CERTEAU, M. de. A cultura no plural. São Paulo: Papirus, 1995.
DINIZ, C. C. Economia e território. Editora da UFMG, 2005.
FOUCAULT, M. A hermenêutica do Sujeito. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2004;
__________. Segurança, território, população. Editora: Martins Fontes, 2008.
GIDDENS, A. Modernidade e identidade. Editora Jorge Zahar, 2002.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização. Do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2004.
HISSA, C. E. V. A mobilidade das fronteiras. UFMG, 2006. HOBSBAWM, E. J. Da Revolução Industrial Inglesa ao
Imperialismo. 5 ed. Forense Universitária, 2003.
MATIAS, E. F. A Humanidade e suas fronteiras. Do Estado soberano a sociedade global. Ed. Paz e Terra, 2005.
MOREIRA, L. F. V. Instituições, fronteiras e política na História. Juruá Editora, 2008.
OLIVEIRA, R. C. de. Caminhos da identidade - ensaios sobre etnicidade e multiculturalismo. EDUNESP, 2006.
POUTIGNAT, P.; STREIFFFENART, J. Teorias da etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998.
SANTOS, M. Território e sociedade (entrevista com Milton Santos).Editora Perseu Abramo, 2000.
__________. Território, territórios. 3 ed. Editora Lamparina, 2007.
SCHALLENBERGER, E. A integração do Prata no sistema colonial – colonialismo interno e missões jesuíticas do
Guairá. Toledo: Ed. T, 1997.
__________. O Guairá e o espaço missioneiro: índios e jesuítas no tempo das missões rio-platenses. Cascavel: Coluna
do Saber, 2006.
14
Disciplina Fronteiras, Territórios e Religiosidades
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Território, História e Memória
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
A religiosidade enquanto elemento simbólico/político, motivador/mediador na construção de territorialidades
articuladas a movimentos sociais e espaços de poder em ambiente de fronteira.
Bibliografia
ADAM, J. C. Liturgia como prática dos pés. A Romaria da Terra no Paraná: reapropriação de ritos litúrgicos na busca
e libertação dos espaços de vida. Estudos Teológicos, São Leopoldo, ano 42, n. 3, 2002.
BLOCH, E. Thomas Müntzer, teólogo da revolução. Rio de Janeiro: Biblioteca Tempo Universitário, 1973.
BOBSIN, O. Correntes religiosas e globalização. São Leopoldo: PPL, 2002.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.
CLAVAL, P. A geografia Cultural. Florianópolis: EDUFSC, 2001.
CORRÊA, R. L. Forças simbólicas e espaço: algumas considerações. Geographia, Revista da Pós-Graduação em
Geografia da UFF. Niterói, n. 17, 2007.
ECHEGARAY, H. Utopia e reino na América Latina. São Paulo: Loyola, 1989.
ELIADE, M. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
GINSBURG, C. O queijo e os vermes. O cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo:
Companhia das Letras, 1987.
HAESBAERT, R. e PORTO-GONÇALVES, C. W. A des-ordem cultural mundial: “choque de civilizações” ou
hibridismo cultural? In: HAESBAERT, R. e PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial. São Paulo:
EDUNESP, 2006.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF, 2002.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A EDITORA, 7ª ed., 2003.
HILL, C. O mundo de ponta cabeça: idéias radicais durante a revolução inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das
Letras, 1991.
HUNT, L. A nova história cultural. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
HUNTINGTON, S. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
MARTINS, J. de S. Caminhada no Chão da Noite. São Paulo: Hucitec, 1989.
__________. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
__________. O poder do atraso: ensaios de sociologia da história lenta. São Paulo: Hucitec, 1994.
MAZZAROLLO, J. A taipa da injustiça: esbanjamento econômico, drama social e holocausto ecológico em Itaipu.
São Paulo: Loyola, 2003.
MOURA, M. M. Camponeses. São Paulo: Ática, 1986.
QUEIROZ, M. I. P. de. O messianismo no Brasil e no mundo. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 2003.
QUEIROZ, M. V. de. Messianismo e conflito social: A guerra sertaneja do contestado: 1912-1916. São Paulo: Ática,
1981.
ROSENDAHL, Z. Espaço e religião: Uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2002.
SANTOS, M. A natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.
__________. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.
__________. Território: globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1994
SCHALLENBERGER, E.; COLOGNESE, S. A. Migrações e comunidades cristãs: o modo de ser evangélico-luterano
no oeste do Paraná. Toledo: Toledo, 1994.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre cultura popular e tradicional. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998.
TUAN, Y.-F.. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980.
VANDERLINDE, T. Entre dois reinos: a inserção luterana entre os pequenos agricultores e agricultoras do sul do
Brasil. Cascavel: Edunioeste, 2006.
15
Disciplina Construção Social da Identidade no Mundo Contemporâneo
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Linguagem, Cultura e Identidade
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
Estudo sobre o tema da construção social e modos de produção da identidade no mundo contemporâneo. Abordam-se
o tema da identidade social, cultural e nacional, considerando-se os contextos da alta modernidade e da globalização.
Bibliografia
BAUMAN, Z. Modernidade Liquida. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
_________. Amor líquido. Sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
_________. Vida Liquida. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
BERGER, P.; LUCKMANN, T. Modernidade, pluralismo e crise de sentido. Petrópolis: Vozes, 2005.
_________; Construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1998.
FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1993.
_________. História da sexualidade: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1993.
_________. História da sexualidade : o cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal, 1993.
_________. Dits et écrits. Paris: Gallimard, 1994.
GIDDENS, A. Conseqüências da Modernidade.São Paulo Editora da Unesp, 1991.
_________. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
MOITA LOPES, L. P. Identidades fragmentadas. A construção discursiva de raça, gênero e sexualidade em sala de
aula. Campinas: Mercado das Letras, 2002.
_________. (org.) Discursos de identidades. Campinas: Mercado das Letras, 2003.
SANTOS, B. de S. A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 2002.
SIGNORINI, I. (Org.). Linguagem e identidade. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
SILVA, T. T. da (org). Identidade e diferença. Petrópolis: Vozes, 2004.
16
Disciplina Pluralidade linguístico/cultural, interculturalidades e fronteiras
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Linguagem, Cultura e Identidade
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
Estudos acerca da pluralidade linguístico-cultural, das políticas/planificações linguístico/culturais e dos processos
identitários em cenários de fronteira, na sua relação com os enfoques interculturais e críticos que orientam a pesquisa e
a escolarização de grupos minoritarizados, bem como na formação interdisciplinar de professores e demais
profissionais para atuarem nesses cenários.
BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador: Introdução à pesquisa qualitativa. Parábola, São Paulo,
2008.
CALVET, L-J. As políticas linguísticas. São Paulo: IPOL/Parábola, 2007.
CANCLINI, N.G. Diferentes, desiguais e desconectados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
CANCLINI, N.G. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 2011.
CANDAU, V. M. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista
Brasileira de Educação v. 13 n. 37 jan./abr. 2008
CAVALCANTI, M. C.; MAHER, T. J. M. O índio, a leitura e a escrita: o que está em jogo? Campinas:
Unicamp/Cefiel/Min.Educação, 2005.
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 2002.
CÉSAR, A. L.; CAVALCANTI, M.C. Do singular para o multifacetado: o conceito de língua como caleidoscópio.
Em: Transculturalidade, linguagem e educação. Campinas: Mercado de Letras, 2007.
CÉSAR, A. L.; LIMA, M. N. Diversidade étnico-racial e cultura negra na escola. Campinas: UNICAMP/
CEFIEL/MIN.EDUCAÇÃO, 2009.
CHRISTIANS, C.G. A ética e a política na pesquisa qualitativa. Em: DENZIN, N.K. & LINCOLN, Y.S. (orgs.) O
planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre/São Paulo: ARTMED/BOOKMAN,
2006.
FRITZEN, M. P. Ich spreche Anders, aber das ist auch deutsch: línguas em conflito emu ma escola rural localizada
em zona de imigração no sul do Brasil. Trabalhos em Linguística Aplicada. Campinas, 47(2): jul/dez. 2008, p.
341-356.
GANDIN, L.A.; DINIZ-PEREIRA, J.E.; HYPOLITO, A.M. Para além de uma educação multicultural: teoria racial
crítica, pedagogia culturalmente relevante e formação docente (Entrevista com a professora Gloria Ladson-Billings).
Educação & Sociedade. Ano XXIII, no. 79, agosto/2002, disponível em
http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10858.pdf, acesso em 19/05/2011.
GERGEN, M. M & GERGEN, K. J. Investigação qualititativa: tensões e transformações. Em: Em: DENZIN, N.K. &
LINCOLN, Y.S. (orgs.) O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre/São Paulo:
ARTMED/BOOKMAN, 2006.
MAHER, T.M. Em busca de conforto linguístico e metodológico no Acre indígena. Trabalhos em Linguística
Aplicada. Campinas, no. 47(2), jul./dez., 2008, p. 409-428.
MAHER, T.M. Do casulo ao movimento: a suspensão das certezas na educação bilíngüe e intercultural. Em:
Transculturalidade, linguagem e educação. Campinas: Mercado de Letras, 2007.
MAHER, T.M.; CAVALCANTI, M.C.
MOITA LOPES, L.P. Linguística Aplicada e vida contemporânea: problematização dos construtos que têm
orientado a pesquisa. Em: MOITA LOPES, L.P. (org.). Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo:
Parábola, 2006, p. 85-108.
OLIVEIRA, G.M. (org.) Declaração Universal dos direitos Linguísticos: novas perspectivas em Política
Linguística. IPOL-ALB-Mercado de Letras, 2003.
PIRES-SANTOS, M. E. CAVALCANTI, M. C. Identidades híbridas, língua(gens) provisórias – alunos
“brasiguaios” em foco. Trabalhos em Linguística. Aplicada, Campinas, 47(2): jul/dez. 2008, p. 429-446.
SILVA, T.T. A produção social da identidade e da diferença. Em: SILVA, T.T. Identidade e diferenças: a
perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
SILVA, I. R.; FAVORITO, W. Surdos na escola: letramento e bilinguismo. Unicamp/Cefiel/Min. Educação,
2009.
SOUSA SANTOS, B. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos
Avançados. Vol.2, no. 2, São Paulo. Maio/agosto, 1998.
17
Disciplina Nação, Imigração e Identidade
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Linguagem, Cultura e Identidade
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
Apresentação de diferentes pressupostos teóricos metodológicos para a compreensão da nação, migração e identidade
na cultura contemporânea.
Bibliografia
BANTON, M. A idéia de raça. Lisboa: Edições 70, São Paulo: Martins fontes, 1979 [1977]. (VIII, “Etnogênese”, p.
153-173).
BECK, U.; LASCH, S. e GIDDENS, A. Modernização Reflexiva: política, tradição e estética na ordem social
moderna. São Paulo: Editora da ENSP, 1997.
BOURDIEU, P. (1979): La Distinction: Critique sociale du jugement. Paris, Ed Minuit, 1979.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa/Rio de Janeiro, Difel/Bertrand Brasil. 1989.
BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, Papirus, 1996.
CALHOUN, C. (1995): Cultural difference and Historical specificity. & The politics of identity and recognition. In
Critical Social Theory. Cambridge: Blackwell publishers Inc., pp. 70-96 & 193-230.
DUMONT, L. O individualismo: uma perspectiva da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
GOODENOUGH, W. H. Multiculturalism as the normal human experience. In: EDDY, E. M. & PARTRIDGE, W. L.
(Orgs.). Applied Antropology in America. New York: Columbia University Press, 1978.
HANNERZ, U. “Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional. In: Mana – Estudos de
Antropologia Social.Vol 3, n. 1. Rio de Janeiro, Contracapa: abril de 1997.
HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.
KUPER, A. A visão dos antropólogos. Bauru/SP: EDUSC, 2002.
LÉVI-STRAUSS, C. La identidad. Barcelona, Ediciones Petret, 1981.
LÉVI-STRAUSS, C. Raça e história. Lisboa, Editorial Presença, 2000.
MARCUS, G. Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografia sobre a modernidade no final
do século XX ao nível mundial. Revista de Antropologia, São Paulo: nº 34, 1991.
MAUSS, M. La nation e La nation e o internacionalisme. In: Ouvres. Vol 3. Paris: Minuit, 1969.
NICOLAS, G. “Fait ‘ethnique’ et usages du concept d’ethnie”. Cahiers interationaux de sociologie. Vol. LIV. Vier-
juin 1973. Paris: PUF, 1973.
OLIVEIRA, R. C. Os (des)caminhos da identidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Vol. 15, n.42, fev. 2000.
POUTIGNAT, P. & STREIFF-FENART, J. Teorias da Etnicidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1998 [1995].
SAYAD, A. A Imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: EDUSC, 1998.
TAYLOR, C. Multiculturalismo. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.
WEBER, M. Relações comunitárias étnicas e comunidade política Economia e sociedade. 3 ed. Brasília: Editora da
UnB, 1994. vol. 1 e II.
18
Disciplina Retórica e Democracia: A Argumentação nos Discursos da Fronteira
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Linguagem, Cultura e Identidade
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
Fundamentos básicos de retórica e argumentação. A retórica como teoria e arte do discurso e principio de cidadania. O
lugar do debate, da discussão e da deliberação nas sociedades democráticas. A competência argumentativa como
desenvolvimento da democracia. O domínio da linguagem como exercício de cidadania. Linguagem e comunicação:
superação de barreiras sociais e lingüísticas. Análise retórica do discurso.
Bibliografia
AMOSSY, R. (Org.) Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2005.
ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. 14a ed. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
________. Tópicos. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores.
BAUMAN, Z. Ética pós-moderna. Trad. João R. Costa. São Paulo: Paulus, 1997.
BRETON, Ph. A argumentação na comunicação. Bauru (SP): Edusc, 1999.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. Trad. Ângela M.S. Corrêa. São Paulo: Contexto, 2006.
DITTRICH, I. J. Lingüística e jornalismo: dos sentidos à argumentação. Cascavel (PR): Edunioeste, 2003.
KENNEDY, G. A. Classical rhetoric and its christian and secular tradition. 2a. ed. Carolina: Chapel Hill, 1999.
MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo. Cortez, 2001.
__________. Gênese dos discursos. Trad. Sírio Possenti. Curitiba: Criar Edições, 2007.
MEYER, M. Questões de retórica: linguagem, razão e sedução. Lisboa: Edições 70, 1993.
_________. A Retórica. Ver. técnica. Lineide L. S. Mosca. São Paulo: Ática, 2007.
MOSCA, L. L. S. (Org.). Retóricas de ontem e de hoje. 2a ed. São Paulo. Humanitas, 2001.
PARRET, H. A estética da comunicação: além da pragmática. Campinas: Unicamp, 1997.
PLEBE, A. Breve História da Retórica Antiga. São Paulo: EPU, 1978.
PERELMAN, C. Retóricas. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PERELMAN, C. e OLBRECHTS-TYTECA, L. Tratado da Argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
PITTSBURG University. Some questions about argumentation. www.cxc.pitt.edu/htm. Acesso em 22/01/2007.
REBOUL, O. Introdução à retórica. São Paulo. Martins Fontes, 1998.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade. 6ª ed. Trad. Wagner de O. Brandão. Petrópolis: Vozes, 2004.
TOULMIN, S. E. The uses of argument. Updated ed. Cambridge. CUP, 2003.
19
Disciplina Políticas Públicas para o Desenvolvimento
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Trabalho, Política e Sociedade
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
As várias dimensões das políticas públicas, socioeconômicas, culturais e institucionais. Uma análise da articulação e
da integração dos programas e ações governamentais com as organizações da sociedade civil dos países da América
latina. Experiências de iniciativas bem sucedidas no âmbito das demais instâncias do poder público (países, estados e
municípios), bem como da sociedade civil organizada, além daquelas experiências trazidas pela iniciativa privada, que
podem contribuir no processo de transformação da realidade latino-americana.
Bibliografia
CAROTHERS, T. The end of the transition paradigm. Journal of Democracy. 2002. 13 (1) p. 15-21.
CATALÁ, Joan P. Gobernabilidad democrática en América Latina finisecular (Instituiciones, gobiernos y liderazgos).
Instituto Internacional de Gobernabilidad. Colección de Papers. n. 2. 2001. Disponível em: Http://www.iigov.org.
Acesso em: 2001.
COLUCCI FILHO, A. A. Gestão de políticas sociais: a necessidade de um estado “rede”. Disponível:
<www.fgvsp.br/iberoamerican/Papers>. Acesso: 19 de mar. De 2006.
FLANAGAN, S. Value change in industrial society. APSR. n.81(4), 1987. p.1303-1319.
FORTES, B. A. S. M. Capital Social e Terceiro setor: Sobre a Estruturação das redes sociais e associações voluntárias.
Cadernos CRH. n. 30-31, Salvador/UFBA, 1999. p.177-238.
FUKUYAMA, F. Trust: Social virtues and the creation of prosperity. New York. Free Press, 1995.
GARRETON, O. G. Caminos de la humanidad. Colección Ideas, n.11, Jul, 2001. p.1-11. Disponível em:
www.chile21.cl/coleccion/col11/col11htm. Acesso em: 2001.
GIDDENS, A. The third way. Cambridge: Polity, 1999.
HARDY, C. Las politicas sociales en América Latina en los noventa. Colección Ideas. n.8. Santiago, abril, 2001.p.1-
14.
INGLEHART, R. The silent revolution. Changing values and political styles among western polities. Princeton:
Princeton University Press, 1977: p.482.
INKELS, A. Exploring individual modernity. New York: Columbia University Press, 1983.
LECHNER, N. Três formas de coordenação social. A propósito de la “Sociedad de redes” de Dirk Messner. Diálogo
Científico. v. 9. n. 1 – 2. Alemanha, 2000.
LEDERMAN, D. Socializing in Argentina: levels, geographic distribution and determinants o social capital. Office of
the Chief economist. Banco Mundial, março, 2001.
MEDEIROS, M. A. Prerrogativas estatais, integração regional e lógica distributiva. Lua Nova no. 58. São Paulo, 2003.
NARAYAN, D. Bonds and bridges. Social capital and poverty. Banco Mundial. Washington. Policy Research. 2000.
P. 21-67.
PEREIRA, B. e PACHECO, R. S. A reforma do Estado brasileiro e o desenvolvimento. In: Fórum Nacional Especial
sobre “Reforma das instituições do Estado brasileiro: Executivo, Legislativo e Judiciário”, organizado pelo INAE
Instituto Nacional de Altos Estudos, realizado em Brasília em 1 de setembro de 2005. Disponível:
<http://www.bresserpereira.org.br>. Acesso em: 24 de abr. 2006.
PEREIRA, J. M. Reforma do Estado e transparência: estratégias de controle da corrupção no Brasil. IN: VII Congreso
Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Lisboa, Portugal, 8-11 Oct.
2002. Disponível em: <unpan1.un.org/intradoc/groups/ public/documents/CLAD/clad0044105.pdf>. Acesso em: 19 de
mar. de 2006.
PUTMAN, R. D. Comunidade e democracia. A experiência da Itália moderna. Rio de Fundação Getulio Vargas, 1996,
p 260.
SANTOS, S. B. (org.). Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, p. 561-598.
SANTOS, M. H. C. Governabilidade, Governança e Democracia: Criação de Capacidade Governativa e Relações
Executivo-Legislativo no Brasil Pós-Constituinte. Dados. V. 40 n. 3 Rio de Janeiro 1997.
WELZEL, C.; INGLEHART, R.; KLINGEMANN, H.-D. The theory of human development: A cross-cultural
analysis. Research Paper Series In Empirical Democratic Theory. Center for the Study of Democracy, University of
California Irving. Disponível em: http://www.democ.uci.edu/democ/papers. Acesso em: 2002.
20
Disciplina O Trabalho na América Latina
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Trabalho, Política e Sociedade
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
A colonização e a incorporação da América Latina no modo de produção capitalista. As pseudo-revoluções burguesas
e a inserção periférica na divisão internacional do trabalho. A crise da década de 70 e a emergência da acumulação
flexível e das políticas denominadas neoliberais. O avanço da reestruturação produtiva nas empresas, a
desregulamentação de direitos trabalhistas, a informalidade, o desemprego e as reações dos movimentos sociais e do
sindicalismo latino-americano.
Bibliografia
ANTUNES, R. Trabalho. In: SADER, E.; JINKINGS, I.; NOBILE, R.; MARTINS, C. E.. Latinoamericana:
enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006.
ANTUNES, R.; POCHMANN, M. A desconstrução do trabalho a e explosão do desemprego estrutural e da pobreza
no Brasil. In: CIMADAMORE; A. D.; CATTANI, A. D. (Orgs.). Produção de pobreza e desigualdade na América
Latina. Porto Alegre: Tomo Editorial/CLACSO, 2007.
ARCEO, E.. El fracaso de la reestructuración neoliberal en América Latina: estrategias de los sectores dominantes y
alternativas populares. Proyecto “Deuda externa e integración económica internacional de la Argentina, 1990-2004
(PICT 14072)”, FLACSO (sede Argentina) y la Agencia Nacional de Promoción Científica y Tecnológica (SECYT).
CALDERÓN, F.; JELIN, E. Classes sociais e movimentos sociais na América Latina: perspectivas e realidades.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, ANPOCS, n. 5, v. 2, outubro de 1987.
DOMINGUES, J. M. Os movimentos sociais latino-americanos: características e potencialidades. Análise de
Conjuntura OPSA, [s. n.], [s. l.], Brasil, n. 2, febrero de 2007.
ESCOBAR, A.; KRIES, S. Desocupación en Chile en el marco de la mundialización: su carácter e impacto en la
subjetividad. In: BIALAKOWSKI, A. L.; PARTIDA, R.; ANTUNES, R.; COSTA, M. I. (compiladores). Trabajo y
capitalismo entre siglos em Latinoamerica: el trabajo entre la perenidad y la superfluidad. Guadalajara, Jalisco,
México: Universidad de Guadalajara / Asociación Latinoamericana de Sociología (ALAS), 2005.
FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Globo, 2005.
GANDÁSEGUI, M. A. América Latina y el imperialismo en el siglo XXI. In: ESTAY REYNO, J. (comp.) La
economía mundial y América Latina: tendencias, problemas y desafíos. Parte II. Ciudad de Buenos Aires, Argentina:
CLACSO, 2005. (Coleccion Grupos de Trabajo de CLACSO).
MARINI, R. M. Dialéctica de la dependencia. 11ª. Reimpresión. México: Ediciones Era, 1991.
__________. El desarrollo del capitalismo mundial y su impacto en América Latina. Archivo de Ruy Mauro Marini,
con la anotación “Ponencia I Encuentro Nacional de Latinoamericanistas, Puebla, abril de 1993”.
__________. La acumulación capitalista mundial y el subimperialismo. Cuadernos Políticos, Ediciones Era, México,
abril-junio de 1977.
MARTINS, C. E. Neoliberalismo e desenvolvimento na América Latina. In: ESTAY REYNO, J. La economia
mundial y America Latina. Tendencia, problemas y desafios. Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2005.
PALOMINO, H.. Los sindicatos y los movimientos sociales emergentes del colapso liberal en Argentina. In:
TOLEDO, E. de la G. (compilador). Sindicatos y nuevos movimientos sociales en América Latina. Ciudad de Buenos
Aires, Argentina: CLACSO, 2005. (Colección Grupos de Trabajo de CLACSO).
POCHMANN, M. Desafios atuais do sindicalismo brasileiro. In: TOLEDO, E. de la G. (compilador). Sindicatos y
nuevos movimientos sociales en América Latina. Ciudad de Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2005.
RIBEIRO, G. L. Bichos-de-obra: fragmentação e reconstrução de identidades. Revista Brasileira de Ciências Sociais,
São Paulo, ANPOCS, n. 18, ano 7, fevereiro de 1992.
ROCHA, R. E. P. Derechos laborales y condiciones de trabajo de los obreros de la electrónica en Jalisco, México. In:
BIALAKOWSKI, A. L.; PARTIDA, R.; ANTUNES, R.; COSTA, M. I. (compiladores). Trabajo y capitalismo entre
siglos em Latinoamerica: el trabajo entre la perenidad y la superfluidad. Guadalajara, Jalisco, México: Universidad de
Guadalajara / Asociación Latinoamericana de Sociología, 2005.
SALAMA, P. ¿Por qué América Latina no puede alcanzar un crecimiento elevado y sostenido? In: BASUALDO, E.
M.; ARCEO, E. Neoliberalismo y sectores dominantes: tendencias globales y experiencias nacionales. Ciudad de
Buenos Aires: CLACSO, 2006.
SALAMA, P. A. Financeirização excludente: o exemplo das economias latino-americanas. In: SALAMA, P. Pobreza
e exploração do trabalho na América Latina. São Paulo: Boitempo Editorial, 1999.
21
Disciplina Políticas Públicas para a Educação na América Latina
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Linha de Pesquisa Trabalho, Política e Sociedade
Obrigatória Não
Carga Horária 45 h
N de Créditos 03
Ementa
Analisar a política educacional como elemento de integração e desenvolvimento dos sistemas educacionais latino-
americanos. Analisar as políticas educacionais desenvolvidas na América Latina na perspectiva comparada a fim de
localizar possíveis interseções em alguns dos seus elementos centrais: acesso & permanência, universalização &
expansão da qualidade, financiamento & gestão de recursos. Estudar as ambigüidades e contradições presentes nos
projetos educacionais dos países da América Latina a partir das suas vinculações com os organismos internacionais.
Analisar as diferenças paradigmáticas existentes nos processos de gestão educacional e administração da educação nos
sistemas educacionais latino-americanos.
Bibliografia
BANCO MUNDIAL. Prioridades y estrategias para la educaion:estudio sectorial del Banco Mundial. May/1995.
BORON, A. A. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BRZEZINSKI, I. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.
CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 12ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
DAVIES, N. Financiamento da educação: novos ou velhos desafios? São Paulo: Xamã, 2004.
DAVIES, N. O FUNDEF e as verbas da educação. São Paulo: Xamã, 2001.
EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Dossiê “Políticas Educacionais”. Campinas, SP: CEDES, nº 75, ago., 2001.
EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Políticas públicas de regulação: problemas e perspectivas da educação básica.
Campinas, SP: CEDES, vol. 26, nº 92, número especial, 2005.
EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Políticas públicas para a educação: olhares diversos sobre o período de 1995 a 2002.
Campinas, SP: CEDES, vol. 23, nº 80, número especial, 2002.
GENTILI, P. A. A. & SILVA, T. T. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
__________. A. A falsificação do consenso. Petrópolis (RJ): Vozes, 1998.
LAUGLO, J. Crítica às prioridades e estratégias do banco Mundial para Educação. Cad. Pesq. N. 100. 1997.
MELLO, G. N. Cidadania e competitividade: desafios educacionais do terceiro milênio. São Paulo: Cortez, 2002.
OLIVEIRA, D. A. & ROSAR, M. de F. F. Política e gestão da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
PERONI, V. Política educacional e papel do estado: no Brasil dos anos 1990. São Paulo: Xamã, 2003.
RODRIGUES, N. Estado, educação e desenvolvimento econômico. São Paulo: Autores Associados, 1987.
SAVIANI, D. Política e educação no Brasil. 3ª ed. rev. Campinas: Autores Associados, 1996.
SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M. de; EVANGELISTA, O. Política educacional. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.
SOUZA, S. A. Gestão escolar compartilhada: democracia ou descompromisso. São Paulo: Xamã, 2001.
TEIXEIRA, A. A educação escolar no Brasil. In: PEREIRA, L. P. & FORACCHI, M. M.. Educação e sociedade:
leituras de sociologia da educação. 13ª ed. São Paulo: Nacional, 1987.
TOMASI, L. de; Warde, M. J. & HADDAD, S. (Org.) O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo:
Cortez, 1996.
VIEIRA, S. L. Política educacional em tempos de transição. Brasília (DF): Plano, 2000.
VIEIRA, S. L.; FREITAS, I. M. S. Política educacional no Brasil: introdução histórica. Brasília: Plano, 2003.
22
Disciplina Movimentos Sociais e América Latina
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 45 h/a
N de Créditos 03
Ementa:
Os condicionantes sociais e políticos dos movimentos sociais na América Latina. Teorias dos e sobre os movimentos
sociais latino-americanos. Características e práticas dos movimentos sociais da América Latina. O caráter educativo
dos movimentos sociais. Movimentos Sociais, integração e fronteiras.
Bibliografia:
ANDERSON, Perry. O papel das ideais na construção de alternativas. In: BORON, Atílio (Org.) Nova Hegemonia
Mundial. Alternativas de mudanças e movimentos sociais. Buenos Aires, Clacso Libros, 2004, p. 37-52.
BIANCHETTI. Lucidio. JANTSCH. Ari. Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. 9. ed. Petrópolis:
2011.
DARLING, Victoria Inés. La amenaza destituyente. El horizonte interior de la movilización social en Bolivia,
Ecuador y Argentina. Tese de doutorado. Cidade do México: Universidade Nacional Autônoma do México, 2012.
FERNANDES, FLORESTAN. Problemas de conceituação das classes sociais na América Latina. In: ZENTENO,
Raúl Benítez. (coord.) As classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 173-246.
FERRARO, Alceu. Ravanelo. RIBEIRO, Marlene. Movimentos Sociais; Revolução e Reação. Pelotas, Educat, 1999.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Investigación en el campo social y contexto histórico: Dimenciones teóricas, económico-
sociales y ético-políticas. Voces (Barcelona), v. 1, p. 09-23, 2009.
FRIGOTTO, Gaudêncio. O Enfoque da Dialética Materialista Histórica na Pesquisa Educacional. In: FAZENDA,
Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989. p.69-90.
GOHN, Maria da Glória. Novas Teorias dos Movimentos Sociais: 2. ed. São Paulo: Loyola, 2009.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e Contemporâneos. São Paulo:
Loyola, 1997.
IANNI, Octávio. Sociología de la globalización. In: Teorías de Globalización. Cidade do México: Siglo XXI: 1996.
IANI, Octávio .La sociología en América Latina. Revista Latinoamericana de Sociología. Vol. 1, N. 3. 196.
MONTAÑO, Carlos. DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, Classe e Movimento Social. São Paulo, Editora Cortez,
2010.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, globalización y democracia. In: Tendencias básicas de nuestra época.
Caracas: Instituto de Estudios Diplomáticos e Internacionales Pedro Gual, 2001.
RIBEIRO, Marlene. O caráter Pedagógico dos Movimentos Sociais. Serviço Social & Sociedade. São Paulo: Cortez,
Ano XIX, nov. 1998.
SANTOS, Theotonio dos. Conceito de Classes Sociais. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
SCHERER-WARREN, Ilse. e KRISCHKE, P. (org.) Uma Revolução no Cotidiano? Os Novos Movimentos Sociais
na América do Sul. São Paulo: Brasileiense, 1987.
SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola, 1996.
SEOANE, José (Compilador). Movimientos sociales y conflicto em América Latina. Buenos Aires: CLACSO,
2004.
VENDRAMINI, Célia Regina. Pesquisa e movimentos sociais. Educação e Sociedade. Campinas: 2007, vol.28,
n.101, pp. 1395-1409.
23
Disciplina Capitalismo e Estado: fronteiras entre o público e o privado?
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Sim
Carga Horária 45 h/a
N de Créditos 03
Ementa:
A organização da sociedade capitalista e a função do Estado. Concepção de Estado, na teoria marxista. As fronteiras
entre o público e o privado na sociedade capitalista. O Estado capitalista, a sociedade civil, os intelectuais e a
organização da cultura.
MARX, K. A mercadoria. O capital: crítica da economia política: Livro I, v. I. 20ª ed. - Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002. p. 41-93.
______. A jornada de trabalho. O capital: crítica da economia política: Livro I, v. I. 20ª ed. - Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002. p. 260-345.
______. Cooperação. O capital: crítica da economia política: Livro I, v. I. 20ª ed. - Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002. p. 370-385.
MARX, K. Divisão do trabalho e manufatura. O capital: crítica da economia política: Livro I, v. I. 20ª ed. - Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 386- 422.
MARX, K. A maquinaria e a indústria moderna. O capital: crítica da economia política: Livro I, v. I. 20ª ed. - Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 41-93.
MARX, K. A guerra civil na França. In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras escolhidas. v. 2. São Paulo: Alfa-Ômega,
19[70]. p. 39-103
______. As lutas de classe na França de 1848 a 1850. In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras escolhidas. v. 1. São
Paulo: Alfa-Ômega, 19[70]. p. 93-198.
______. O dezoito brumário de Luiz Bonaparte. In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras escolhidas. v. 1. São Paulo:
Alfa-Ômega, 19[70]. p. 199-285.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. Bauru, São Paulo: Edipro, 2 ed. 2011.
ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras
escolhidas. v. 3. São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 19[70]. p. 7-143.
______. Anti-dühring. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1990.
GRAMSCI, A. Caderno 6. In: Cadernos do cárcere. v. 3. 4 ed. Rio de Janeiro, Civilização brasileira, 2011.
LENIN, V. I. O Estado e a revolução. São Paulo: Hucitec, 1987.
DEBORD, G. Sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
GRAMSCI, A. Americanismo e fordismo. In: ______. Cadernos do cárcere. v. 4. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização
brasileira, 2011. p. 241-282.
______. Homens ou máquinas. In: ______. Escritos políticos. v. 1. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2004. p. 73-
76.
______. Os intelectuais. O princípio educativo. In: Cadernos do cárcere. v. 2. 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização
brasileira, 2010. p. 15- 53.
______. Socialismo e cultura. In: ______. Escritos políticos. v. 1. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2004. p. 56-
61.
24
Disciplina Tópicos Interdisciplinares em Sociedade, Cultura e Fronteiras I
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Não
Carga Horária 15 h
N de Créditos 01
Ementa: Conhecimento científico e fundamentos teórico-metodológicos de uma abordagem interdisciplinar. A
complexidade do objeto sociedade, cultura e fronteiras.
Bibliografia: APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência. São Paulo. Thomson. 2006.
CASANOVA, Pablo. G. As novas ciências e as humanidades: da academia à política. São Paulo. Boitempo. 2006.
FAZENDA, Ivani. (Org.). O que é Interdisciplinaridade? São Paulo. Cortez. 2008
JANTSCH, Ari P. e BIANCHETTI, Lucidio. (Orgs.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito.
Petrópolis. Vozes. 1995.
OSELLA, Mario. Breve história de las ideas filosóficas acerca del conocimiento y la técnica. 2ª ed. Universidade
Nacional de Rio Cuarto. Rio Cuarto. Arg. 2003
PAVIANI, Jaime. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. 2ª ed. Caxias do Sul. Educs. 2008
PHILIPPI Jr., Arlindo e SILVA NETO, Antonio J. (Editores). Interdisciplinaridade em ciência, tecnologia &
inovação. Barueri / SP. Manole. 2011.
REVISTA Ideação. V. 10 (1). 1º semestre. 2008. (Número especial sobre Interdisciplinaridade).
SANTOS, Akiko e SOMMERMAN, Américo. (Orgs.). Complexidade e Transdisciplinaridade: em busca da totalidade
perdida. Porto Alegre. Sulina. 2009.
SOUZA SANTOS, B. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro. Graal. 1989
25
Disciplina Tópicos Interdisciplinares em Sociedade, Cultura e Fronteiras II
Área de Concentração Sociedade, Cultura e Fronteiras
Obrigatória Não
Carga Horária 30 h
N de Créditos 02
Ementa: Conhecimento científico e fundamentos teórico-metodológicos de uma abordagem interdisciplinar. A
complexidade do objeto sociedade, cultura e fronteiras. Abordagem interdisciplinar de um tema ou objeto vinculado à
área de conhecimento do professor responsável pela disciplina.
Bibliografia: CASANOVA, Pablo. G. As novas ciências e as humanidades: da academia à política. São Paulo. Boitempo. 2006.
FAZENDA, Ivani. (Org.). O que é Interdisciplinaridade? São Paulo. Cortez. 2008
JANTSCH, Ari P. e BIANCHETTI, Lucidio. (Orgs.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito.
Petrópolis. Vozes. 1995.
OSELLA, Mario. Breve história de las ideas filosóficas acerca del conocimiento y la técnica. 2ª ed. Universidade
Nacional de Rio Cuarto. Rio Cuarto. Arg. 2003
PAVIANI, Jaime. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. 2ª ed. Caxias do Sul. Educs. 2008
PHILIPPI Jr., Arlindo e SILVA NETO, Antonio J. (Editores). Interdisciplinaridade em ciência, tecnologia &
inovação. Barueri / SP. Manole. 2011.
REVISTA Ideação. V. 10 (1). 1º semestre. 2008. (Número especial sobre Interdisciplinaridade).
SANTOS, Akiko e SOMMERMAN, Américo. (Orgs.). Complexidade e Transdisciplinaridade: em busca da totalidade
perdida. Porto Alegre. Sulina. 2009.
SOUZA SANTOS, B. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro. Graal. 1989
26 9. CORPO DOCENTE
Docente Permanente Titulo IES da Titulação Ano Área de Titulação
Eliane Cardoso Brenneisen Doutora Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2000 Ciências Sociais
Erneldo Schallenberger Doutor Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 2001 História
Geraldo Augusto Pinto Doutor Universidade Estadual de Campinas 2007 Sociologia
Fernando José Martins Doutor Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2009 Educação
Ivo José Dittrich Doutor Universidade Federal de Santa Catarina 2001 Linguística
João Jorge Correa Doutor Universidade Estadual Paulista/Marília 2002 Educação
José Carlos Santos Doutor Universidade Federal do Paraná 2002 História
Maria Elena Pires Santos* Doutora Universidade Estadual de Campinas 2004 Lingüística
Aplicada
Regina Coeli Machado e Silva* Doutora
Pós-Doc
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade de Brasília
1999
2007
Antropologia Social
Antropologia Social
Rosana Nazzari Doutora Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2003 Ciência Política
Samuel Kauck Doutor Universidade Federal do Paraná 2009 História
Tarcísio Vanderlinde Doutor Universidade Federal Fluminense 2004 História
Valdir Gregory Doutor Universidade Federal Fluminense 1997 História
Silvana Aparecida de Souza Doutora Universidade de São Paulo 2008 Educação Pós-doc concluído
10. PROJETOS DE PESQUISA
Título do Projeto Docente Início
A construção social das identidades e das subjetividades em contextos
vinculados aos movimentos sociais
Eliane Cardoso Brenneisen 2008
O Guairá: do espaço missioneiro ao território do Paraná - pluralidade e
intersubjetividade nas fronteiras;
Etnicidade, fronteiras e identidades: a dimensão estética e cívica na organização
social teuto-brasileira no sul do Brasil
Erneldo Schallenberger 2004
2008
Linha de Pesquisa: Trabalho, Qualificação e Direito Geraldo Augusto Pinto 2007
Análise Retórica do discurso: dialética, estética e ética Ivo José Dittrich 2007
Uma análise do Plano de Desenvolvimento da Educação Brasileira – PDE João Jorge Correa 2007
Prática de Suicídio entre Agricultores no Oeste do Paraná José Carlos Santos 2006
Letramento do professor em contextos fronteiriços Maria Elena Pires Santos
Entre a sacralidade e a precariedade da vida: mal e natureza humana nas
narrativas literárias brasileiras
Regina Coeli Machado 2006
Comparativo do Comportamento Eleitoral no Paraná - 2008 Rosana Nazzari 2008
Estudo das representações locais sobre colonos/camponeses em Marechal
Cândido Rondon – PR
Tarcísio Vanderlinde 2005
Fronteiras e territórios: a construção de identidades no oeste do Paraná Valdir Gregory 2008
11. ESTRUTURA FÍSICA DO PROGRAMA
A proposta do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ciências Sociais e Humanas – nível de Mestrado será
implantada no campus de Foz de Iguaçu da UNIOESTE. Assim, a sua infra-estrutura administrativa, de ensino e
pesquisa do Programa estará vinculada institucionalmente a este campus.
Infra-estrutura administrativa
No que diz respeito especificamente à infra-estrutura administrativa, é preciso destacar o compromisso do campus de
Foz do Iguaçu e da Administração Central da Universidade em fornecer e criar condições para a verticalização do
ensino e desenvolvimento de pesquisas, buscando atender aos objetivos definidos no Planejamento Estratégico da
UNIOESTE, elaborado em 1996.
A estrutura administrativa para o funcionamento do Programa é composta de secretaria, sala de professores, salas para
os grupos de pesquisa, sala de reuniões, secretaria acadêmica e salas de aula. Além desses espaços estarão disponíveis
laboratórios de informática, auditório para aproximadamente 300 e mini-auditório para 120 pessoas.
27
Infra-estrutura de laboratórios
Núcleo de Estudos Interdisciplinares (NEI): O NEI é um órgão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, localizado no
Campus de Cascavel, que tem como função principal prestar apoio e estimular a realização de eventos, projetos e
iniciativas desencadeadas pelos docentes, Colegiados e Centros da Universidade, voltadas para a comunidade externa.
A estrutura física do NEI, que estará à disposição do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar – nível de Mestrado
- é composta de seis salas: secretaria (com quatro computadores), laboratório de química, laboratório de física,
laboratório de biologia, laboratório de ensino (LABEN) e sala de reuniões (30 lugares). Está previsto (com recurso
alocado e estrutura física construída) a inauguração de 2 laboratórios de informática, um de aulas com 20 PC's e outro
de pesquisa geral com 40PC's.
Infra-estrutura de recursos de informática (Laboratórios de Informática – Foz do Iguaçu)
Relação de Máquinas nos Laboratórios
Laboratório Sala J3
Quantidade de máquinas: 4
Máquinas funcionando 4
Laboratório Sala J4
Quantidade de máquinas: 13
Máquinas funcionando 13
Laboratório Uso Geral
Quantidade de máquinas: 11
Máquinas funcionando 8
Laboratório Ciências Contábeis
Quantidade de máquinas: 9
Máquinas funcionando 8
Laboratório B3-Aulas
Quantidade de máquinas: 20
Máquinas funcionando 20
Laboratório Hotelaria
Quantidade de máquinas: 6
Máquinas funcionando 4
Laboratório Leatur
Quantidade de máquinas: 5
Máquinas funcionando 5
Laboratório Pedagogia
Quantidade de máquinas: 3
Máquinas funcionando 3
Laboratório Enfermagem
Quantidade de máquinas: 4
Máquinas funcionando 4
Financiamentos em andamento (Bolsas de iniciação científica)
Docente PIBIC/CNPq PIBIC/Unioeste PIBIC/Araucária PIBIC Jr/Araucária
Eliane C. Brenneisen 00 00 00 00
Erneldo Schallenberger 00 00 00 00
Geraldo Augusto Pinto 00 00 00 00
Ivo José Dittrich 00 00 00 00
João Jorge Correa 00 01 00 02
José Carlos Santos 00 01 00 00
Maria Elena Pires Santos 00 01 00 00
Regina Coeli M. e Silva 00 01 00 00
Rosana Nazzari 00 00 00 00
Tarcísio Vanderlinde 01 00 00 00
Valdir Gregory 00 00 00 00
28
Financiamentos concluídos (últimos 36 meses) de bolsas de iniciação científica
Docente PIBIC/CNPq PIBIC/Unioeste PIBIC/Araucária
Eliane C. Brenneisen 02 04 01
Erneldo Schallenberger 03 01 02
Geraldo Augusto Pinto 00 00 00
Ivo José Dittrich 00 01 00
João Jorge Correa 01 03 00
José Carlos Santos 01 04 01 Maria Elena Pires Santos 00 03 01 Regina Coeli M. e Silva 00 00 01
Rosana Nazzari 05 05 00
Tarcísio Vanderlinde 01 00 00
Valdir Gregory 10 00 00
Projetos de pesquisa financiados
Docente Título do Projeto Agência
Financiadora
Eliane Cardoso Brenneisen Não possui. -x-
Erneldo Schallenberger O Guairá: construção histórica e identidade de uma região
missioneira.
Araucária
Geraldo Augusto Pinto Não possui. -x-
Ivo José Dittrich Não possui. -x-
João Jorge Correa Não possui -x-
José Carlos Santos Não possui. -x- Maria Elena Pires Santos Não possui. -x- Regina Coeli Machado e Silva Não possui. -x-
Rosana Nazzari Projeto Gestão das Unidades Artesanais - Edital CT-
Agro/MCT/MDA/CNPq nº 022/2004.
CNPQ
Tarcísio Vanderlinde PROBIO - Programa de difusão tecnológica para os pequenos
agricultores no Oeste do Paraná.
CNPq
Valdir Gregory Não possui. -x-
29
12. BIBLIOTECA
Biblioteca do Campus de Foz do Iguaçu
Biblioteca ligada à rede mundial de computadores? Sim <www.unioeste.br/portaldainformacao>
As bibliotecas dos campi da UNIOESTE estão interligadas, de modo que os estudantes poderão ter acesso a
todo acervo da Universidade.
Quantidade de computadores: 08 (oito)
Infra-estrutura de Biblioteca: prédio próprio, área de 2.060 m²; 525 m2 destinados ao acervo, 216m
2 aos
usuários, 54 lugares.
Acervo da Biblioteca do Campus de Foz do Iguaçu
ÁREA LIVRO PERIÓDICO TESE DISSERTAÇÃO MONOGRAFIA
TÍTULO EXEMPLAR TÍTULO EXEMPLAR
CIÊNCIA POLÍTICA 570 788 02 02 01 00 00
EDUCAÇÃO 1495 2758 103 1010 07 08 10
SOCIOLOGIA 542 904 07 54 01 02 00
ECONOMIA 1231 1860 23 392 01 00 00
HISTÓRIA 600 997 09 63 01 02 00
FILOSOFIA 321 611 03 16 01 00 00
LETRAS 4837 7455 23 363 14 12 201
Acervo da Biblioteca do Campus de Cascavel
Acervo da Biblioteca do Campus de Francisco Beltrão
ÁREA LIVRO PERIÓDICO TESE DISSERTAÇÃO MONOGRAFIA
TÍTULO EXEMPLAR TÍTULO EXEMPLAR
CIÊNCIA POLÍTICA 365 491 02 12 00 01 00
EDUCAÇÃO 1.381 2.377 45 669 05 10 96
SOCIOLOGIA 729 1.079 23 325 03 09 16
ECONOMIA 1.290 2.115 40 1.045 05 11 243
HISTÓRIA 833 1.026 08 40 01 02 00
FILOSOFIA 195 276 00 00 00 00 00
LETRAS 435 551 06 37 00 24 00
Acervo da Biblioteca do Campus de Marechal Cândido Rondon
ÁREA LIVRO PERIÓDICO TESE DISSERTAÇÃO MONOGRAFIA
TÍTULO EXEMPLAR TÍTULO EXEMPLAR
CIÊNCIA POLÍTICA 892 1.321 00 00 02 04 00
EDUCAÇÃO 1.505 2.443 28 705 03 07 63
SOCIOLOGIA 1.355 2.246 02 41 01 18 00
ECONOMIA 1.729 2.539 16 729 03 12 00
HISTÓRIA 1.682 2.492 87 591 19 57 115
FILOSOFIA 644 855 04 87 00 00 00
LETRAS 2.553 3.003 25 179 03 07 71
ÁREA LIVRO PERIÓDICO TESE DISSERTAÇÃO MONOGRAFIA
TÍTULO EXEMPLAR TÍTULO EXEMPLAR
CIÊNCIA POLÍTICA 729 1.401 49 308 03 00 00
EDUCAÇÃO 1.060 2.388 275 1.785 03 05 147
SOCIOLOGIA 1.714 2.794 61 709 03 15 00
ECONOMIA 2.362 4.036 197 3.573 05 23 361
HISTÓRIA 795 1.236 45 282 02 08 00
FILOSOFIA 839 1.122 26 131 01 00 00
LETRAS 6.385 9.543 183 1.062 06 140 02
30 13. RECURSOS NECESSÁRIOS (Recursos necessários ao desenvolvimento do curso no primeiro ano de criação
Recursos humanos para administração do curso
Docentes: 11 docentes permanentes
Coordenação: 01 coordenador
Pessoal técnico-administrativo:
- Técnico-administrativo: 01 secretária
- Auxiliar técnico-administrativo: 01 auxiliar de secretaria
Recursos físicos
Sala para Coordenação
Salas para Professores
Sala para secretaria
Instalações físicas para a secretaria:
Divisória
Balcão de atendimento a alunos
Recursos materiais para administração do curso
- 1 notebook
- 1 equipamento multimídia
- 5 computadores (1 para a secretaria; 1 para coordenação, 3 para as temáticas de investigação / uso dos professores)
- 1 impressora / copiadora
- 5 mesas de computador
- 5 cadeiras giratórias
- 4 mesas para a secretaria
- 4 cadeiras
- 2 armários de aço para arquivo e materiais diversos
- 1 arquivo de aço para pastas suspensas
- 1 aparelho de fax
- material de escritório em geral para as atividades diárias do Programa
Recursos bibliográficos
Necessidade de investimento em recursos bibliográficos
Recursos de laboratórios
Aprimoramento dos laboratórios existentes
14. EDITORA E GRÁFICA DA UNIOESTE
Desde o final da década de 1990 a Edunioeste publica um número expressivo de títulos da produção acadêmica da
UNIOESTE, o que lhe confere a posição de centro mais significativo de publicações acadêmicas na região do Oeste do
Paraná. Entre outras publicações, destacam-se os títulos publicados através da Coleção Thésis, que visam divulgar
trabalhos acadêmicos de Mestrado e Doutorado defendidos por pesquisadores da UNIOESTE e periódicos produzidos
no interior da instituição. A editora consta de um Conselho Editorial formado por representantes de todas as áreas de
conhecimento da universidade
15. PUBLICAÇÕES DA UNIOESTE NA ÁREA
No rol de publicações da UNIOESTE, na área de Ciências Sociais e Humanas e áreas afins, ainda constam as revistas
Línguas e Letras, indexada sob registro ISSN nº 1517 –7238, classificada no Qualis (C-Nacional), Varia Scientia,
indexada sob registro ISSN nº 1519-9886 e classificada no Qualis (C-Nacional), Tempo da Ciência, indexada sob
registro ISSN nº 1414-3089 e classificada no Qualis (C Local), Temas & Matizes, indexada sob registro ISSN nº
1519-7972 e classificada no Qualis (C-Local), Trama, indexada sob registro ISSN nº 1807-5711, Ciências Sociais em
Perspectiva, indexada sob registro ISSN 1677-9665 e classificada no Qualis (C-Nacional) e Ideação, indexada sob
registro ISSN 1518-6911 e classificada no Qualis (C-Local), Revista Tempos Históricos indexada à Biblioteca
Nacional, com o registro ISSN 1517-4689 e classificada no Sistema Qualis (C-Nacional), O Boletim do LEH é um
periódico semestral, indexado sob ISSN nº 1807-572X, publicado pelo Laboratório de Ensino de História, O jornal
Espaço Plural, indexado sob registro ISSN nº 1518-4196 e classificado no Qualis (C-Local).