Download pdf - Quem você conhece?

Transcript
Page 1: Quem você conhece?

24 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 04 DE JUNHO DE 2013

T R I BU NALIVRE

FALE COM

G E R A L / R E DAÇÃO 3331- 9000CENTRAL DO ASSINANTE 3232- 5959

c e n t ra l d o a ss i n a n t e @ r e d e t r i b u n a . c o m . b r

D I R E TO [email protected] D I TO R - E X EC U T I VOra n g e l @ r e d e t r i b u n a . c o m . b rCHEFIA DE REPORTAGEM3331- 9015/3331- 9045p a u ta @ r e d e t r i b u n a . c o m . b r

AT 2 | 3331- 9029at 2 @ r e d e t r i b u n a . c o m . b rO P I N I ÃO | 3331- [email protected] I DA D ES / R E L I G I ÃO3331- 9057/3331- [email protected]

POLÍTICA | 3331- [email protected]ÍCIA | 3331- 9035/3331- 9013/3331- [email protected] | 3331- 9031espor [email protected]

PLANTÃO DA NOTÍCIAREDAÇÃO | 3331-9015/3331-9093CACHOEIRO | (28) 9881-3925LINHARES | 9966-6140SÃO MATEUS | 9995-9917COLATINA | 9964-2160QUAL A BRONCA? | 3331-9161

EC O N O M I A / C O N C U R S O S3331- [email protected] EG I O N A L | 3331- 9162/3331- [email protected]

Quem você conhece?

Atualmente, costumamos brincar que em uma cidadecomo Vitória existem apenas três pessoas: eu, você eum conhecido em comum. Esta brincadeira reflete o

fato de conhecermos muita gente, assim como a proximida-de dos laços pessoais criados ao longo dos anos de convi-vência em ambientes como o trabalho, a academia e a vizi-nhança.

Nos últimos anos, estes laçosforam reforçados a partir dosurgimento das redes sociais.No caso brasileiro, em um pri-meiro momento, a grande maio-ria das pessoas participou doOrkut.

Dados referentes ao ano de2010 mostravam o Brasil no pri-meiro lugar do ranking de paísesdo Orkut (51% de participação),com a Índia vindo em segundo(20%).

Nos últimos anos, o Orkut per-deu espaço para o Facebook:atualmente, os brasileiros repre-sentam a segunda maior partici-pação na rede, com mais de 65milhões de usuários registradosaté 2012.

E por que redessociais virtuais inte-ressam aos econo-mistas? Por doismotivos, pelo me-nos. Em primeirolugar, redes dizemmuito a respeito dainteração entre indi-v í d u o s.

A partir de sua di-nâmica, podemoscompreender o es-tabelecimento decontatos profissio-nais, lançamento de novos pro-dutos e até mesmo a formação delaços de amizade entre indiví-duos de distintas raças ou reli-g i õ e s.

Por exemplo, a compreensãodas preferências expressas pelosusuários de redes sociais podeconstituir uma valiosa informa-ção em termos de políticas demarketing e vendas para empre-sas, quer elas vendam seus pro-dutos através da Internet ou não.

Em segundo lugar, a compre-ensão do processo de transmis-são de informações em um am-biente virtual pode fornecer im-portantes pistas acerca do fluxode conhecimento.

Neste sentido, poderia ser inte-ressante compreendermos porque algumas tendências se espa-

lham rapidamente em certos am-bientes e outras não.

À primeira vista, alguns dos co-nhecimentos advindos de práti-cas gerenciais em uma empresaou governo poderiam ser trans-mitidos mais rapidamente a ou-tras unidades semelhantes, casoexista uma estrutura de rede ca-paz de facilitar sua difusão emtempo hábil.

Em uma pesquisa em coauto-ria, procurei explorar o funcio-namento da uma rede social Or-kut. Os resultados obtidos ajuda-ram a confirmar algumas im-pressões que temos de usuáriosde redes. Por exemplo, a maioriados perfis analisados era com-posta por jovens (entre 18 e 30

anos), sendo consti-tuída por pessoassolteiras que diziamnão fumar, mas ad-mitiam beber so-cialmente e que en-traram no Orkutbuscando ampliarseu círculo social.

Estes resultadosnão são interessan-tes apenas por seuconteúdo, mas simpelas possibilidadesdeles advindas.

De fato, é provável que a lógicade funcionamento das redespossa nos auxiliar na formulaçãode respostas a importantes pro-blemas socioeconômicos, cujaabrangência vai do ensino fun-damental até as potencialidadesde cada município de um esta-d o.

Em última instância, os círcu-los sociais em que estamos inse-ridos podem fornecer valiosasinformações sobre o modo comointeragimos e as possíveis conse-quências de nossos atos sobreaqueles à nossa volta.

Ou seja, quem você conhecepode dizer muito a respeito dequem você é.

Matheus Albergaria de Magalhães éeconomista professor universitário

MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES

CA RTASTempo perdido

“Não temos tempo a perder. Nos-so suor sagrado é bem mais belo queesse sangue amargo. E tão sério es e l va g e m . ” Letra de Renato Russo.

Um agente a margem da lei, de-pois de ter confessado três homicí-dios foi liberado. Depois que foiapresentado por livre e espontâneavontade na delegacia e logo foi libe-rado pelo delegado.

Palavras do delegado: “Leis fracase bandidos fortes” Nossa sociedadeestá vivenciando todos os dias ca-sos como esse , como uma operaçãopolicial que disponibilizou maiorparte do efetivo no bairro Boa Vistaem Vila Velha e logo depois o trafi-cante foi solto. Essa é a industria deganhar dinheiro. Qual é a sensaçãode um cidadão de bem?

Fábio DiasBoa Vista – Vila Velha

A atençãoNo semáforo é a luz amarela, mas

de cada pessoa é o que se espera. Éaplicar a concentração em algumademonstração, de carinho ou depreocupação. É um reparo árduo oudelicado, é o zelo pelo ser amado.

É um cuidado diário que não devese tornar abstrato. Ato ou palavracortês, assim ela deveria ser todavez. A atenção é simplesmente a ob-servação do coração.

Letícia GuignoneAribiri – Vila Velha

ViolênciaAlguns canais de televisão têm na

violência a única opção. Exibem atéa exaustão as cenas de crimes he-diondos, inclusive acrescentandoentrevistas com os assassinos,mostrando para um público satura-do o sorriso de desdém e o debochecom que os infratores se apresen-tam diante das câmeras.

É o fim. Agindo assim, a televisãotransforma os bandidos em estrelase incentiva o crime.

Adilson PatrocinioSanta Teresa (ES)

Atitudes nobresSaber esperar faz toda diferença.

Sejamos educados ao solicitar al-gum atendimento. Se uma mãe es-pera no seu ventre nove meses paraseu filho nascer, porque não pode-mos esperar algo por alguns minu-tos ou talvez até segundos? Questãode bom senso de cada um.

A educação faz parte do nossobem viver! Acreditem; não ocupa lu-gar nenhum, não custa nada e nosfaz muito bem. Não sou conselheiracertinha, mas gosto de fazer minhaparte, ser humilde e respeitar paraser respeitada. O nosso universo éúnico e pertence a todos nós, nãoimporta o que sejamos.

Diva Dalva de Mattos LoureiroJardim Camburi – Vitória

JustiçaEm função dos descontentamen-

tos do povo perante as Leis em vigor,está proliferando nas veias da popu-lação uma nova forma de juízo:

“A justiça com as próprias mãos”–Não se trata simplesmente de umaação por parte dos justiceiros, massim, (o fim da) paciência de esperarpor uma justiça a longo prazo equando acontece.

Senhores magistrados e parla-mentares é necessário rever e modi-ficar as leis que regem a nossa so-ciedade, de forma sistemática, rigo-rosa e precisa ou este novo conceitoirá enraizar no seio da sociedadebrasileira que já está frustrada detanto esperar por uma ação efetivada Justiça.

Aristides Costaa r i s t i d e s . c o s ta @ h o t m a i l . c o m

Se g u ra n ç aLendo A Tribuna vimos que a se-

gurança neste País está mesmo ins-

tável. É todo dia gente morrendo porcausa das drogas, uns porque nãopodem pagar o material usado, en-tão tem que pagar com a vida, outrospor não terem cobertura de segu-rança, principalmente nos bairrossuburbanos onde há poucos poli-ciais.

Aí os assaltos correm soltos, comoaconteceu com a morte do professorGuilherme no bairro Rosa da Penha,em Cariacica. Deveria a Secretariade Segurança mandar patrulhasdiariamente para esses bairros, on-de o tráfico corre solto. Ajudaria a vi-vência dos moradores locais comodaria mais segurança aos visitantesdo bairro.

Angelo RozalemBairro de Fátima – Se r ra

MacacoO macaco, para mim, é um exem-

plo de reengenharia. Os primataspodem ser capazes de segurar umacaneta, mas suas mãos foram feitas

para andar. Nossa evolução de ca-minhar sobre duas pernas libertouas minhas mãos para escrever estetexto e para que você acompanhe nomouse na leitura.

Com o tempo, os seres humanosaprenderam a equilibrar-se sobre osdois pés pequenos. Sua coluna tevede ajustar-se para tornar viável essanova postura.

As pernas tiveram de adaptar-se edisso decorrem sobrecargas nasduas cruciais articulações dos joe-lhos. Levante a mão quem ainda nãoteve nenhum problema de coluna ouno joelho.

O meu joelho ainda dói das panca-das que sofro jogando meu futebol.De coluna vou bem.

Quer saber, são assombrosas asconsequências de termos adotado apostura ereta. Para conhecê-las,ponha para cima seus pés cansa-dos, acomode sua sofrida coluna emum travesseiro e prepare-se para fi-car assombrado com seu própriocorpo.

Yarbas Gomes da FonsecaCentro – Vitória

Po l í t i c o sPolítica virou profissão, e já é ho-

ra de termos faculdades para al-guns políticos, com matérias teóri-cas pertinentes como ética e bemcomum e aulas praticas em que vis-sem que existe a realidade de seupovo aqui fora de seu ambiente def a n ta s i a s .

Nessas faculdades, aulas práticasseriam fundamentais, como, porexemplo, acompanhar bombeirosarriscando suas vidas no combate aincêndios e salvando vítimas, ou po-liciais militares e civis enfrentandomarginais mais bem armados do queeles, ou enfermeiros frustrados nes-ses corredores de hospitais aondefaltam leitos ou ainda professoressobrevivendo em escolas sem segu-ra n ç a .

Quem sabe assim esqueceriamessa teoria e pratica de só se darbem e se dedicassem mais à popu-lação que deveriam representar.

Roberto PimentelPraia do Canto – Vitoria

Mande sua correspondênciapara A Tribuna, seção de cartas,rua Joaquim Plácido da Silva,225 - Ilha de Santa Maria - CEP29051.070 - Vitória (ES). Sepreferir, use o fax 3223-7340 ouo email opiniao@redetribu-n a . c o m . b r.

Os originais das cartas paraesta seção devem conter nomecompleto, assinatura, endere-ço, número de um documento ese possível telefone. A Tribunase reserva o direito de resumiras cartas que ultrapassarem 11linhas.

GUILHERME foi morto em assalto

Em primeirolugar, as redessociais dizem

muito arespeito da

interação entreindivíduos