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Page 1: Raiva e EEB

Programa nacional de controle da raiva em

herbívoros

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A raiva é considerada uma das zoonoses com

maior importância em saúde publica,

causando prejuízo em toda a America

Latina.

O principal transmissor da raiva é o morcego

hematófago DESMODUS ROTUNDUS.

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Em 1966 o ministerio da agricultura instituiu

o PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE

DA RAIVA DOS HERBIVOROS(PNCRH),

execultado pelo departamento de saude

animal.

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Portaria SDA N 168, DE 27 DE SETEMBRO DE 2005

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NORMAS PARA O CONTROLE DA RAIVA

O proprietario deverá notificar ao Serviço Veterinario Oficial;

O Serviço Oficial tomara as providencias necessarias;

Os servidores que trabalham em laboratorios ou em controle da raiva devem estar devidamente protegidos mediante imunização.

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OBJETIVO DO PROGRAMA

Baixar a prevalência da doença nos herbívoros atraves de estrategias:

adoção de vacinação; controle dos transmissores; e outros procedimentos que visam a

proteção da saude animal e humana.

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VACINAÇÃO

A profilaxia da raiva;

Áreas de ocorrência a vacinação é

obrigatória;

A revacinação maximo 12 meses.

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O atestado de vacinação; Requisitos que deve conter o atestado: nota fiscal de aquisição da vacina;Numero da partida; Data da vacinação;Numero de animais vacinados

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PRODUÇÃO, CONTROLE E COMERCIALIZAÇÃO DE VACINAS A produção e o controle devem estar

previamente licenciadas; Só será aprovadas vacinas com prazo de

validade de 1 ano; Desde a produção ate o uso a vacina tem que

estar em temperatura adequada; O estabelecimento responsavel fica obrigado

a comunicar a compra, venda e o estoque de vacina.

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Controle de transmissores

As equipes que atuam no controle devem realizar inqueritos para identificar outras especies de transmissores;

O metodo para controle dos morcegos transmissores, é a utilização de substancias anticoagulante ao redor da lesão provocada pelo morcego;

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Controle de transmissores

Os refúgios dos morcegos da espécie

Desmodus Rotundus , devem ser cadastrado

e revisados periodicamente, visando manter

o controle efetivo da população de morcegos.

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Outras medidas de vigilância epidemiológica

Será efetuado um diagnostico da situação epidemiologica da analise dos fatores condicionantes, a distribuição e a propagação da raiva;

Sera considerada area de ocorrencia de raiva aquelas regiões onde a doença foi notificada 2 anos precedentes;

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Outras medidas de vigilância epidemiológica Será considerada área de atuação imediata

aquela na qual seja reconhecido estado endêmico de raiva;

A realização das vacinações focais e perifocais compreendendo todas as propriedades infectadas ,e as que abrange um raio de 12 km do foco.

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Coleta de material e exame laboratorial A coleta do material; Material coletado – SNC; Ao laboratório deverão ser emitidas amostras

do SNC dos animais suspeitos, e de 10% dos morcegos capturados;

Os materiais coletados serão processados por técnicas de imunofluorescencia direta e provas biológicas, ou técnicas recomendadas pela OMS.

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ESPECIALIZAÇÃO

O pessoal técnico e auxiliar deveram receber treinamento nos setores de:

controle de vacinas; epidemiologia;Estatística;Planejamento e administração de campanhas

sanitárias;Diagnostico laboratoriais; Controle de morcegos hematofagos e

educação sanitaria.

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As atividades de combate a raiva terão caráter nacional e as unidades da federação deverão estabelecer legislação especifica baseada nas formas presentes.

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Encefalopatia Espongiforme

A Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB, comumente conhecida como doença da vaca louca, é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso central de bovinos, com longo período de incubação (4 a 5 anos), porém muito variável.

Etiologia: (PrPc) e é uma proteína encontrada no tecido nervoso de animais infectados. Segundo esta teoria, a PrPc sofreria uma mudança de conformação, formando um tipo insolúvel e patogênico de Prion (PrPsc). Por sua vez, a proteína PrPsc induziria a transformação de mais proteínas normais em formas anormais

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Transmissão :A principal via de transmissão é através da ingestão de alimentos contendo farinhas de carne e ossos provenientes de carcaças infectadas pelo príon.

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Sintomas

Enfermidade evolutiva, sub-aguda o crônica Os principais sinais clínicos são de origem

neurológica:

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Exame/diagnóstico

No Brasil, a técnica laboratorial oficial de rotina para o diagnóstico da EEB, é o exame histológico seguido da técnica de imunohistoquímica para as EET.

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Art. 1º Declarar o Brasil livre de encefalopatia espongiforme bovina, de acordo com o que estabelece o artigo 3.2.13.2 do Código Zoossanitario Internacional.

Art. 2º :

Parágrafo único : A encefalopatia espongiforme

bovina e a paraplexia enzootica dos ovinos (scrapie) são doenças de notificação obrigatória e suas ocorrências ou suspeições devem ser imediatamente informadas a autoridade de defesa sanitária animal da jurisdição

Art.3º: c)a proibição do uso de qualquer fonte de proteína de ruminantes na alimentação dos mesmos,com exceção das proteínas lácteas.

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Classificação

EEB: categoria I - paises com risco insignificante

categoria II - paises com risco controlado

categoria III - paises com risco indeterminado ou não classificado para a EEB

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Publicada no Diário Oficial da União de 04/04/2008, Seção 1, Página 2.Aprova os Procedimentos para a Atuação em Caso de Suspeita ou Ocorrência de Paraplexia Enzoótica dos Ovinos (scrapie).

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A doença

Essa doença é uma enfermidade neurodegenerativa, transmissível e fatal que pertence ao grupo das encefalopatias espongiformes transmissíveis(EET).

Após identificar uma suspeita ou ocorrência deve ser notificado instantaneamente a autoridades de defesa sanitaria de quaisquer instância.

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Animais suspeitosOvinos e caprinos

>12 meses de idade Apresentam sinais nervosos( mudança no

comportamento, na locomoção e na postura) Sintomas persistentes(15 dias)

Para se considerar a suspeita clínica, deve ser feita uma investigação clínica, epidemiológica, e diferencial para outras doenças.

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Diferencial

Sarna e outros ectoparasitas, cenurose, raiva e pseudoraiva pneumonia ovina progressiva (maedi-visna), listeriose encefalica, polioencefalomalacia,toxemia da prenhez, fotossensibilizacao, hipomagnesemia, intoxicacao por substancias quimicas ou por plantas, entre outras.

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Exames

Prova Imunohistoquimica(IHQ) Em animais vivos: A colheita deve ser feita na

terceira pálpebra ou outro tecido linfóide,os animais devem permanecer em observação e isolamento

Em animais mortos ou optado pelo sacrifício sanitário: Faz-se a colheita do tecido nervoso(incluindo tronco encefálico), tecido linfóide(incluindo a terceira pálpebra)e de outros tecidos se julgado necessário na necropsia.

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Em casos positivos

Interdição do estabelecimento

Aplicação do questionário de investigação epidemiológica

Notificação

Se ha animais vivos, fazer o abate sanitário, seguido de incineração, enterrá-lo ou outro procedimento aprovado pelo MAPA, e deve ser realizado sob supervisão.

Identificar o animal e isolar os animais de alto risco: a avo, a mãe, as irmas maternas e as femeas descendentes de uma femea ou macho com resultado laboratorial positivo.

Colheita de amostras

Identificação e isolamento de animais expostos.

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Em casos negativos

Isolamento e observação por 15 dias Se não houver regressão sacrifício sanitário e

coleta do tecido nervoso Se houver regressão dos sintomas o local será

desinterditado e a suspeita será encerrada

Os animais suspeitos mortos ou submetidos ao sacrificio sanitario deverao ser destruidos sob a supervisão de um órgão competente de sanidade agropecuária.

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Termo de responsabilidade

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Proibido alimentar ruminantes com proteínas e gordura de origem animal

Em todo Brasil, é proibido a produção, comercialização e utilização de produtos alimentícios que sejam dados aos ruminantes, que contenham proteína e gordura de origem animal.

Cama de aviário ; resíduos de suínos

Proibido também a produção, utilização e comercialização de produtos veterinários que contenham em sua formulação substancias oriundas de ruminantes.

Estão exclusos da proibição: Leite e seus derivados; farinha de ossos calcinados;gelatina e colágeno preparados do couro e pele.

A critério da Secretaria de Defesa Agropecuária

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Rótulos e etiquetas de produtos que contenham proteínas e gorduras de origem animal, devem ter escrito “Uso proibido na alimentação de ruminantes”

Produtos utilizados na alimentação de ruminantes devem passar por uma analise, para identificação dos ingredientes utilizados como fonte de proteína.

Encaminhar instruções para casos que requeiram posterior regulamentação ou para os casos omissos.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº7, DE 17 DE MARÇO DE 2004

Proibido a importação de ruminantes e seus produtos/subprodutos destinados a qualquer fim mesmo os de uso veterinario que apresente em sua composição insumos originados de ruminantes.

Proibido a importação de ingredientes de origem animal destinado a alimentação do rebanho nacional quando sua origem seja de paises com suspeitas ou com caso de EEB.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº7, DE 17 DE MARÇO DE 2004

Excluem-se da proibição o leite e derivados, sêmen e embrião, sebo desproteinado e produtos derivados do mesmo, farinha de ossos calcinados (sem proteínas ou gorduras), couros e peles, e os que sao preparados a partir destes como a geltaina e colageno.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº7, DE 17 DE MARÇO DE 2004

Em critério da Secretaria de Defesa Agropecuária poderão ser excluidos outros produtos e insumos.

Como nao ouve casos de EEB no Brasil, esta condicao deve ser preservada e mantida, afim de evitar tal doença. Seguindo os procedimentos a seguir:

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003

• Proibir o abate de bovino e bubalino importados de país onde houve ocorrência de caso ou considerado de risco a EEB.

• Proibido o comércio e transferência para outro estabelecimento de criação sem a prévia autorização do serviço oficial de defesa sanitária animal.

• Caso ocorra a morte do animal importado , poderao ser enterrados ou destruidos apos comunicar ao servico de Defesa sanitaria, que realizara os procedimentos tecnicos recomendados.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003

Todo bovino e bubalino importados de paises que tenham registrado a ocorrencia de EEB ou seja considerado de risco, deve ser sacrificado e destruido, com o acompanhamento do servico de Defesa Sanitaria.

O Governo Federal indenizara o proprietario do bovino ou bubalino do pais de origem, caso o mesmo nao apresente casos autoctones da doenca.

Caso os procedimentos de sacrificio sejam diferentes dos indicados, o infrator sofrera penalidades previstas no Codigo Penal.

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ANEXO 1

• Processo de sacrifício ou indenização de bovinos ou bubalinos importados de país considerado de risco apresentará os seguintes procedimentos técnicos:

– O proprietário deverá comunicar por escrito ao serviço Veterinário oficial do Estado onde o animal se encontra e o desejo de descartá-lo.

– O animal passivel de indenização deverá ser previamente avaliado por uma comissão estadual, constituida por: Medico Veterinario ou Zootecnista da Delegacia Federal da Agricultura e Delegado Federal de Agricultura do Estado e representantes designados pela associação de criadores ou da federação da agricultura do Estado

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– A Comissão emitira um Auto de avaliação e Sacrificio cabendo ainda a concordância do proprietário com o valor a ser pago (de acordo com o preço médio da arroba na região).

– Caso não tenha idenização somente será emitido o Auto de Sacrificio que será assinado por dois funcionarios do serviço oficial de Defesa Sanitária Animal no Estavo sendo que um deverá ser Médico Veterinário.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA DAS Nº 18, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2002 Aprova as normas a serem adotadas, visando incrementar à

vigilância epidemiológica para detecção de EET – em ruminantes;

Art. 1º Implantar um sistema de vigilância ativo em bovinos abatidos em frigoríficos com inspeção oficial, por meio de coleta de materiais para testes laboratoriais;

Art. 2º Os serviços de Sanidade Animal das Delegacia Federais da Agricultura dos estados incluídos no sistema de vigilância de que tratam estas normas, deverão providenciar o envio dos materiais coletados nos frigoríficos aos laboratórios credenciados pelo DDA, para realização dos exames laboratoriais;

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Art. 3º As medidas de vigilância epidemiológica a campo, deverão ser intensificadas com colheita de material;

Art. 4º Deverá ser mantida a vigilância em todos os bovinos ou ovinos/caprinos com sinais clínicos de distúrbios nervosos;

Art. 5º A vigilância de todos os bovinos importados de países que tiveram casos autóctones para EEB será mantida.


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