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REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR (R-9) ATOS DO PODER EXECUTIVO DECRETO N. 6.579, DE 05 DE MARO DE 1983 Aprova o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM) e d outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuies legais, e tendo em vista o que consta do Processo N. E-09/397/500/82, DECRETA: Art. 1 - Fica aprovado o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM), que com este baixa. Art. 2 - Fica abolido o uso, na Polcia Militar do Estado, dos dispositivos aprovados pelos Decretos federais N. 3.274, de 16 Nov 38, e 3.494, de 27 Nov 38, que aprovaram respectivamente os Regulamentos Disciplinar e de Comando e Servio da Polcia Militar do antigo Distrito Federal, e adotados na Polcia Militar do antigo Estado da Guanabara. Art. 3 - Esta Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogados o Decreto N. 3.367, de 30 Abr 38, que aprovou o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do antigo Estado do Rio de Janeiro, e as demais disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 05 de maro de 1983. A. DE P. CHAGAS FREITAS FERNANDO SCHWAB ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO N. 6.579/83 REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TTULO I - DISPOSIES GERAIS CAPTULO I - GENERALIDADES Art. 1 - O Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM) tem por finalidade especificar e classificar as transgresses disciplinares, estabelecer normas relativas amplitude e aplicao das punies disciplinares, classificao do comportamento policial-militar das Praas e interposio de recursos contra a aplicao das punies.

Pargrafo nico - So tambm tratadas, em parte, neste Regulamento, as recompensas especficas no Estatuto dos Policiais-Militares. Art. 2 - A camaradagem torna-se indispensvel formao e ao convvio da famlia policial-militar, cumprindo existir as melhores relaes sociais entre os policiais-militares. Pargrafo nico - Incumbe aos superiores incentivar e manter a harmonia e a amizade entre seus subordinados. Art. 3 - A civilidade parte da educao policial-militar e, como tal, de interesse vital para a disciplina consciente. Importa ao superior tratar os subordinados, em geral, e os recrutas, em particular, com urbanidade e justia, interessando-se pelos respectivos problemas. Em contrapartida, o subordinado obrigado a todas as provas de respeito e deferncia para com seus superiores, em conformidade com os regulamentos policiais-militares. Pargrafo nico - As demonstraes de camaradagem, cortesia e considerao, obrigatrias entre os policiais-militares, devem ser dispensadas reciprocamente aos militares de outras corporaes. Art. 4 - Para efeito deste Regulamento, todas as atuais Organizaes Policiais-Militares, previstas na Lei de Organizao da Polcia Militar, bem como as que forem criadas posteriormente, sero denominadas OPM. Pargrafo nico - Para efeito deste Regulamento, os Comandantes, Diretores e Chefes de OPM e o Ajudante-Geral sero considerados genericamente como Comandante. CAPTULO II - PRINCPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA Art. 5 - A hierarquia policial-militar a ordenao da autoridade, em nveis diferentes, por postos e graduaes. Pargrafo nico - A ordenao dos postos e graduaes na Polcia Militar se faz conforme preceitua o Estatuto dos Policiais-Militares. Art. 6 - A disciplina policial-militar a rigorosa observncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposies, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo policial-militar. 1 - So manifestaes essenciais de disciplina: 1) a correo de atitudes; 2) a obedincia pronta s ordens dos superiores hierrquicos; 3) a dedicao integral ao servio; 4) a colaborao espontnea disciplina coletiva e eficincia da Instituio; 5) a conscincia das responsabilidades; e

6) a rigorosa observao das prescries regulamentares. 2 - A disciplina e o respeito hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos policiais-militares na ativa e na inatividade. Art. 7 - As ordens devem ser prontamente obedecidas. 1 - Cabe ao policial-militar a inteira responsabilidade pelas ordens que emitir e pelas conseqncias que delas advierem. 2 - Cabe ao subordinado, ao receber ordem, solicitar os esclarecimentos necessrios ao seu total entendimento. 3 - Quando a ordem importar em responsabilidade criminal para o executante, poder o mesmo solicitar sua confirmao por escrito, cumprindo autoridade que a emitiu a solicitao. 4 - Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida a responsabilidade pelos excessos e abusos que cometer. CAPTULO III - ESFERA DE AO DO REGULAMENTO DISCIPLINAR E COMPETNCIA PARA A SUA APLICAO Art. 8 - Esto sujeitos a este Regulamento os policiais-militares na ativa e na inatividade. Pargrafo nico - Os alunos dos rgos de formao de policiais-militares tambm esto sujeitos aos regulamentos, normas e prescries dos Estabelecimentos em que estejam matriculados. Art. 9 - As disposies deste Regulamento se aplicam tambm aos policiais-militares na inatividade, quando, ainda que no meio civil, se conduzam de modo a prejudicar os princpios da hierarquia, da disciplina, do respeito e do decoro policiais-militares, includas as manifestaes por intermdio da imprensa Art. 10 - A competncia para aplicar as prescries contidas neste Regulamento conferida ao cargo e no ao grau hierrquico, sendo competentes para aplic-las: I - O Governador do Estado, a todos os integrantes da Polcia Militar; II - O Comandante-Geral, aos que estiverem sob o seu Comando; III - O Chefe do Estado-Maior, o Comandante do Policiamento da Capital, o Comandante do Policiamento do Interior, os Comandantes de Policiamento de rea e os Diretores dos rgos de Direo, aos que servirem sob suas ordens e em OPM subordinadas; IV - O Subchefe do Estado-Maior, o Ajudante-Geral e os Comandantes de OPM, aos que estiverem sob suas ordens; V - Os Subcomandantes de OPM, Chefes de Seo, de Servios e de Assessorias, cujos Cargos sejam privativos de Oficiais superiores, aos que servirem sob suas ordens; e

VI - Os demais Chefes de Seo, Comandantes de Subunidades incorporadas ou destacadas e de Pelotes destacados, aos que servirem sob suas ordens. Pargrafo nico - A competncia conferida aos Chefes de Sees de rgos de Direo extensiva aos Chefes de Servios e de Assessorias, limitando-se, contudo, s ocorrncias relacionadas com as atividades inerentes ao servio de suas respectivas reparties. Art. 11 - Todo o policial-militar que tiver conhecimento de fato contrrio disciplina dever participar ao seu Chefe imediato, por escrito ou verbalmente. Neste ltimo caso, deve confirmar a participao, por escrito, no prazo mximo de 48 horas. 1 - A parte de que trata este artigo deve ser clara, concisa e precisa, conter os dados capazes de identificar as pessoas e coisas envolvidas, o local, a data e hora da ocorrncia e caracterizar as circunstncias do fato, sem tecer comentrios ou opinies pessoais. 2 - Quando, para a preservao da disciplina e do decoro da Corporao, a ocorrncia exigir uma pronta interveno, o policial-militar de maior antigidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato, mesmo sem que possua ascendncia funcional sobre o transgressor, dever tomar imediatas e enrgicas providncias, podendo, se for o caso, prend-lo em nome da autoridade competente, qual, pelo meio mais rpido, dar cincia da ocorrncia e das providncias em seu nome tomadas. 3 - Nos casos de participao de ocorrncia com policial-militar de OPM diversa daquela a que pertence o signatrio da parte, ser este direta ou indiretamente notificado da soluo dada, no prazo mximo de 6 (seis) dias teis. Expirando este prazo, deve o signatrio da parte comunicar a citada ocorrncia autoridade a que estiver subordinado. 4 - A autoridade a quem a parte disciplinar dirigida deve dar soluo no prazo mximo de quatro dias teis, podendo, se necessrio, ouvir as pessoas envolvidas, obedecidas as demais prescries regulamentares. Na impossibilidade de solucion-la nesse prazo, o motivo dever ser publicado em boletim e, desse modo, o prazo poder ser prorrogado por at 20 (vinte) dias. 5 - A autoridade que receber a parte, no sendo competente para solucion-la, deve encaminh-la a seu superior imediato. Art. 12 - No caso de ocorrncia disciplinar envolvendo policiais-militares de mais de uma OPM, caber ao Comandante, imediatamente superior na linha de subordinao, apurar ou determinar a apurao dos fatos, procedendo de conformidade com o Art. 11 e seus pargrafos, do presente regulamento, com os que no sirvam sob a sua linha de subordinao funcional. Pargrafo nico - No caso de ocorrncia disciplinar envolvendo militares das Foras Armadas e policiais-militares, a autoridade policial-militar competente dever tomar as medidas disciplinares referentes aos elementos a ela subordinados, informando o escalo superior sobre a ocorrncia, as medidas tomadas e o que tiver sido apurado, e, ainda, dando cincia do fato ao Comandante Militar interessado.

TTULO II - TRANSGRESSES DISCIPLINARES CAPTULO I - ESPECIFICAES DAS TRANSGRESSES Art. 13 - Transgresso disciplinar qualquer violao dos princpios da tica, dos deveres e das obrigaes policiais-militares, na sua manifestao elementar e simples, e qualquer ao ou omisso contrrias aos preceitos estatudos em leis, regulamentos, normas ou disposies, desde que no constituam crime. Art. 14 - So transgresses disciplinares: I - todas as aes ou omisses contrrias disciplina policial-militar especificadas no Anexo I do presente regulamento; II - todas as aes, omisses ou atos, no especificados na relao de transgresses do Anexo citado, que afetem a honra pessoal, o pundonor policialmilitar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e outras prescries contidas no Estatuto dos Policiais-Militares, leis e regulamentos, bem como os praticados contra regras e ordens de servio estabelecidas por autoridades competentes. CAPTULO II - JULGAMENTO DAS TRANSGRESSES Art. 15 - O julgamento das transgresses deve ser precedido de um exame e de uma anlise que considerem: I - os antecedentes do transgressor; II - as causas determinantes da transgresso; III - a natureza dos fatos ou dos atos que a constiturem; e IV - as conseqncias que dela possam advir. Art. 16 - No julgamento das transgresses podem ser levantadas causas que as justifiquem ou circunstncias que as atenuem e/ou as agravem. Art. 17 - So causas de justificao: I - ter sido cometida a transgresso na prtica de ao meritria, no interesse do servio ou de ordem pblica; II - ter sido cometida a transgresso em legtima defesa, prpria ou de outrem; III - ter sido cometida a transgresso em obedincia a ordem superior; IV - ter sido cometida a transgresso pelo uso imperativo de meios violentos a fim de compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no caso de perigo, necessidade urgente, calamidade pblica, manuteno da ordem e/ou da disciplina; V - ter havido motivo de fora maior, plenamente comprovado e justificado; e

VI - nos casos de ignorncia, plenamente comprovada, desde que no atente contra os sentimentos normais de patriotismo, humanidade e probidade. Pargrafo nico - No haver punio quando for reconhecida qualquer causa de justificao. Art. 18 - So circunstncias atenuantes: I - o bom comportamento; II - a relevncia de servios prestados; III - ter sido cometida a transgresso para evitar mal maior; IV - ter sido cometida a transgresso em defesa prpria, de seus direitos ou de outrem, desde que no constitua causa de justificao; e V - a falta de prtica no servio. Art. 19 - So circunstncias agravantes: I - o mau comportamento; II - a prtica simultnea ou conexo de duas ou mais transgresses; III - a reincidncia da transgresso, mesmo punida verbalmente; IV - o conluio entre duas ou mais pessoas; V - a prtica da transgresso durante a execuo de servio; VI - o cometimento da falta em presena de subordinados; VII - haver abusado o transgressor de sua autoridade hierrquica; VIII - a prtica de transgresso com premeditao; IX - a prtica de transgresso em presena de tropa; e X - a prtica de transgresso em presena de pblico. CAPTULO III - CLASSIFICAO DAS TRANSGRESSES Art. 20 - A transgresso da disciplina deve ser classificada, desde que no haja causa de justificao, em: I - leve; II - mdia; e III - grave. Pargrafo nico - A classificao da transgresso compete a quem couber aplicar a punio, respeitadas as consideraes estabelecidas no Art. 15 deste Regulamento. Art. 21 - A transgresso da disciplina deve ser classificada como grave quando, no chegando a configurar crime, constitua ato que afete o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe.

TTULO III - PUNIES DISCIPLINARES CAPTULO I - GRADAES E EXECUO DAS PUNIES Art. 22 - A punio disciplinar objetiva o fortalecimento da disciplina. Pargrafo nico - A punio deve ter em vista o benefcio educativo ao punido e coletividade a que ele pertence. Art. 23 - As punies disciplinares a que esto sujeitos os policiais-militares, segundo a classificao resultante do julgamento da transgresso, so as seguintes, em ordem crescente de gravidade: I - advertncia; II - repreenso; III - deteno; IV - priso e priso em separado; e V - licenciamento e excluso a bem da disciplina. Pargrafo nico - As punies disciplinares cerceadoras da liberdade no podem ultrapassar de trinta dias. Art. 24 - Advertncia - a forma mais branda de punir. Consiste numa admoestao feita verbalmente ao transgressor, podendo ser em carter reservado ou ostensivo. 1 - Quando feita ostensivamente a advertncia, poder s-lo na presena de superior, no crculo de seus pares ou na presena de toda ou parte da OPM. 2 - A advertncia, por ser verbal, no constar das alteraes do punido, devendo, entretanto, ser registrada em sua ficha disciplinar. Art. 25 - Repreenso - a punio que, publicada em boletim, no priva o punido da liberdade. Art. 26 - Deteno - consiste no cerceamento da liberdade do punido, o qual deve permanecer no local que lhe for determinado, normalmente o quartel, sem ficar, no entanto, confinado. 1 - O detido comparece a todos os atos de instruo e servios. 2 - Em casos especiais, a critrio da autoridade que aplicou a punio, o Oficial ou Aspirante-a-Oficial pode ficar detido em sua residncia. Art. 27 - Priso - consiste no confinamento do punido em local prprio e designado para tal. 1 - Os policiais-militares dos diferentes crculos de Oficiais e Praas estabelecidos no Estatuto dos Policiais-Militares no podero ficar presos no mesmo compartimento. 2 - So lugares de priso:

Para Oficial e Aspirante-a-Oficial - o determinado pelo Comandante do aquartelamento. Para Subtenente e Sargento - compartimento denominado Priso de Subtenente e Sargento. Para as demais Praas - compartimento fechado denominado xadrez. 3 - Em casos especiais, a critrio da autoridade que aplicou a punio, o Oficial ou Aspirante-a-Oficial pode ter sua residncia como local de cumprimento de priso, quando esta no for superior a 48 horas. 4 - Quando a OPM no dispuser de instalaes apropriadas, cabe autoridade que aplicou a punio solicitar ao escalo superior local para servir de priso em outra OPM. 5 - Os presos disciplinares devem ficar separados dos presos disposio da Justia. 6 - Compete autoridade que aplicar a primeira punio de priso praa ajuizar da convenincia e necessidade de no confinar o punido tendo em vista os altos interesses da ao educativa da coletividade e a elevao moral da tropa. Nesse caso, esta circunstncia ser fundamentadamente publicada em Boletim da OPM e o punido ter o quartel por menagem. Art. 28 - A priso deve ser cumprida sem prejuzo da instruo e dos servios internos; quando o for com prejuzo, essa condio deve ser declarada em Boletim. Pargrafo nico - O punido far suas refeies no refeitrio da OPM, a no ser que o Comandante determine o contrrio. Art. 29 - Em casos especiais, a priso pode ser agravada para priso em separado, devendo o punido permanecer confinado e isolado e fazer suas refeies no local da priso. Pargrafo nico - A priso em separado deve constituir, em princpio, a parte inicial do cumprimento da punio e no poder exceder metade da punio aplicada. Art. 30 - O recolhimento de qualquer transgressor priso, sem nota de punio publicada em Boletim Interno da OPM, s poder ocorrer por ordem das autoridades referidas nos incisos I, II e III do Art. 10 deste Regulamento. Pargrafo nico - O disposto neste artigo no se aplica no caso configurado no 2 do Art. 11, ou quando houver: 1) presuno ou indcio de crime; 2) embriaguez; 3) ao de psicotrpicos; 4) necessidade de averiguao; e 5) necessidade de incomunicabilidade.

Art. 31 - Licenciamento e Excluso a bem da disciplina consiste no afastamento ex-officio do policial-militar das fileiras da Corporao, conforme prescrito no Estatuto dos Policiais-Militares. 1 - O licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado Praa sem estabilidade assegurada, mediante a simples anlise de suas alteraes, por iniciativa do Comandante da OPM, ou por ordem das autoridades relacionadas nos incisos I, II e III do Art. 10 deste Regulamento, quando: 1) a transgresso afetar o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor policial-militar e o decoro da classe. 2) no comportamento Mau, verificar-se- a impossibilidade de melhoria de comportamento, conforme o disposto neste Regulamento. 2 - A excluso a bem da disciplina deve ser aplicada ao Aspirante-aOficial e Praa com estabilidade assegurada, de acordo com o prescrito no Estatuto dos Policiais-Militares. CAPTULO II - NORMAS PARA APLICAO E CUMPRIMENTO DAS PUNIES Art. 32 - A aplicao da punio compreende uma descrio sumria, clara e precisa dos fatos e circunstncias que determinaram a transgresso, o enquadramento da punio e a conseqente publicao em Boletim da OPM. 1 - Enquadramento - a caracterizao da transgresso, acrescida de outros detalhes relacionados com o comportamento do transgressor, o cumprimento da punio ou a justificao. No enquadramento so necessariamente mencionados: 1) a transgresso cometida, em termos precisos e sintticos, e a especificao em que a mesma incida pelos nmeros constantes do Anexo I ou no inciso II do Art. 14, no devendo ser emitidos comentrios deprimentes e/ou ofensivos, permitidos, porm, os ensinamentos decorrentes, desde que no contenham aluses pessoais; 2) os artigos, itens e pargrafos das circunstncias atenuantes e/ou agravantes, ou causas de justificao; 3) a classificao da transgresso; 4) a punio imposta; 5) o local de cumprimento da punio, se for o caso; 6) a classificao do comportamento militar em que a Praa punida permanea ou ingresse; 7) a data do incio do cumprimento da punio, se o punido tiver sido recolhido de acordo com o 2 do Art. 11; e 8) a determinao para posterior cumprimento, se o punido estiver baixado, afastado do servio ou disposio de outra autoridade. 2 - Publicao em Boletim - o ato administrativo que formaliza a aplicao da punio ou a sua justificao.

3 - Quando ocorrer causa de justificao, no enquadramento e na publicao em Boletim, menciona-se a justificao da falta, em lugar da punio imposta. 4 - Quando a autoridade que aplica a punio no dispuser de Boletim para a sua aplicao, esta deve ser feita, mediante solicitao escrita, no da autoridade imediatamente superior. Art. 33 - A aplicao da punio deve ser feita, com justia, serenidade e imparcialidade, para que o punido fique consciente e convicto de que a mesma se inspira no cumprimento exclusivo de um dever. Art. 34 - A publicao da punio imposta a Oficial ou Aspirante-a-Oficial, em princpio, deve ser feita em Boletim Reservado, podendo ser em Boletim Ostensivo, se as circunstncias ou a natureza da transgresso assim o recomendarem. Art. 35 - A aplicao da punio deve obedecer s seguintes normas: I - a punio deve ser proporcional gravidade da transgresso, dentro dos seguintes limites: 1 - de advertncia at 10 dias de deteno, para transgresso leve; 2 - de deteno at 10 dias de priso, para a transgresso mdia; e 3 - de priso punio prevista no Art. 31 deste Regulamento para a transgresso grave; II - a punio no atingir o mximo previsto no inciso anterior, quando ocorrerem apenas circunstncias atenuantes. III - a punio deve ser dosada quando ocorrerem circunstncias atenuantes e agravantes. IV - por uma nica transgresso no deve ser aplicada mais de uma punio. V - a punio disciplinar no exime o punido da responsabilidade civil que lhe couber. VI - na ocorrncia de mais de uma transgresso, sem conexo entre si, a cada uma deve ser imposta a punio correspondente. Em caso contrrio, as de menor gravidade sero consideradas como circunstncias agravantes da transgresso principal. 1 - No concurso de crime e transgresso disciplinar, quando forem da mesma natureza, deve prevalecer a aplicao da pena relativa ao crime, se como tal houver capitulao. 2 - A transgresso disciplinar ser apreciada para efeito de punio, quando da absolvio ou da rejeio de denncia e arquivamento do processo. Art. 36 - A aplicao da primeira punio classificada como priso da competncia das autoridades referidas nos incisos I, II, III e IV do Art. 10 deste Regulamento. Art. 37 - Nenhum policial-militar deve ser interrogado em estado de embriaguez ou sob ao de psicotrpicos.

Art. 38 - O incio do cumprimento da punio disciplinar deve ocorrer com a distribuio do Boletim da OPM que publicar a aplicao da punio. 1 - O tempo de deteno ou priso, antes da respectiva publicao em boletim, no deve ultrapassar de 72 horas. 2 - A contagem do tempo de cumprimento da punio vai do momento em que o punido for recolhido at aquele em que for posto em liberdade. Art. 39 - A autoridade que necessitar punir seu subordinado, estando ele disposio ou a servio de outra autoridade, deve requisitar a esta a apresentao do transgressor, para aplicar-lhe a punio. Pargrafo nico - Quando o local determinado para o cumprimento da punio no for a sua OPM, pode-se solicitar autoridade sob as ordens da qual sirva o punido que determine o recolhimento deste diretamente ao local designado. Art. 40 - O cumprimento da punio disciplinar, por policial-militar afastado do servio, deve ocorrer aps a sua apresentao, pronto na OPM, salvo nos casos de preservao da disciplina e do decoro da Corporao. Pargrafo nico - Para o fim de cumprimento de punio disciplinar, a interrupo das licenas especial, para tratar de interesse particular ou para tratamento de sade de pessoa da famlia somente ocorrer quando autorizada pelas autoridades referidas nos incisos I, II, III e IV do Art. 10 deste Regulamento. Art. 41 - As punies disciplinares, de que trata este Regulamento, devem ser aplicadas de acordo com as prescries nele estabelecidas. A punio mxima que cada autoridade, referida no Art. 10 deste Regulamento, poder aplicar, acha-se especificada no Quadro de Punio Mxima (Anexo II). 1 - Quando duas autoridades de nveis hierrquicos diferentes, ambas com ao disciplinar sobre o transgressor, conhecerem de transgresso, de nvel mais elevado competir punir, salvo se entender que a punio est dentro dos limites de competncia da de menor nvel, caso em que esta comunicar ao superior a sano disciplinar que aplicou. 2 - Quando uma autoridade, ao julgar uma transgresso, concluir que a punio a aplicar est alm do limite mximo que lhe autorizado, solicitar autoridade superior, com ao disciplinar sobre o transgressor, a aplicao da punio devida. Art. 42 - A interrupo da contagem de tempo da punio, nos casos de baixa a hospital ou enfermaria e outros, vai do momento em que o punido for retirado do local de cumprimento da punio at o seu retorno. Pargrafo nico - O afastamento e o retorno do punido ao local de cumprimento da punio devem ser publicados em Boletim. CAPTULO III - MODIFICAO NA APLICAO DAS PUNIES

Art. 43 - A modificao da aplicao de punio pode ser realizada pela autoridade que a aplicou ou por outra superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento. Pargrafo nico - As modificaes da aplicao da punio so: 1) anulao; 2) relevao; 3) atenuao; e 4) agravao. Art. 44 - A anulao da punio consiste em tornar sem efeito a sua publicao. 1 - A anulao deve ser concedida quando for comprovada a ocorrncia de injustias ou ilegalidades na sua aplicao. 2 - A anulao far-se- em obedincia aos seguintes prazos: 1) em qualquer tempo e em qualquer circunstncia, pelas autoridades especificadas nos incisos I e II do Art. 10 deste Regulamento; 2) no prazo de 60 (sessenta) dias, pelas demais autoridades. 3 - A anulao, se concedida durante o cumprimento da punio, importa em ser o punido posto imediatamente em liberdade. Art. 45 - A anulao da punio deve eliminar toda e qualquer anotao ou registro de sua aplicao, nas alteraes do policial-militar. Art. 46 - A autoridade que tome conhecimento de comprovada ilegalidade ou injustia na aplicao de punio e no tenha competncia para anul-la ou no disponha dos prazos referidos no 2 do Art. 44 deste Regulamento, deve propor a anulao autoridade competente, fundamentadamente. Art. 47 - A relevao de punio consiste na suspenso de cumprimento da punio imposta. Pargrafo nico - A relevao da punio pode ser concedida: 1) quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com a aplicao da mesma, independente do tempo de punio a cumprir; 2) por motivo de passagem de Comando, data de aniversrio da OPM ou data nacional, quando j tiver cumprida pelo menos metade da punio. Art. 48 - A atenuao consiste na transformao da punio proposta ou aplicada em uma menos rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ao educativa do punido. Art. 49 - A agravao a transformao da punio proposta ou aplicada em outra mais rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ao educativa do punido.

Pargrafo nico - A priso em separado considerada como uma das formas de agravao de punio de priso para praa. Art. 50 - So competentes para anular, relevar, atenuar e agravar as punies impostas por si ou por seus subordinados as autoridades discriminadas no Art. 10, devendo essa deciso ser justificada em Boletim. TTULO IV - COMPORTAMENTO POLICIAL-MILITAR Art. 51 - O comportamento policial-militar das Praas espelha, o seu procedimento sob o ponto de vista disciplinar. 1 - A classificao, reclassificao e melhoria de comportamento so da competncia do Comandante Geral e dos Comandantes de OPM, obedecido o disposto neste captulo, e necessariamente publicadas em Boletim. 2 - Ao ser includa na Polcia Militar, a Praa ser classificada no comportamento BOM. Art. 52 - O comportamento policial-militar das Praas deve ser classificado em: I - Excepcional - quando, no perodo de 8 (oito) anos de efetivo servio, no tenha sofrido qualquer punio disciplinar; II - timo - quando, no perodo de 4 (quatro) anos de efetivo servio, tenha sido punida com at uma deteno; III - Bom - quando, no perodo de 2 (dois) anos de efetivo servio, tenha sido punida com at 2 (duas) prises; IV - Insuficiente - quando, no perodo de 1 (um) ano de efetivo servio, tenha sido punida com at 2 (duas) prises; e V - Mau - quando, no perodo de 1 (um) ano de efetivo servio, tenha sido punida com mais de 2 (duas) prises. Art. 53 - A reclassificao do comportamento das Praas, com punio de mais de 20 (vinte) dias, agravada para priso em separado, feita automaticamente para o comportamento Mau, qualquer que seja o comportamento anterior. Art. 54 - A contagem de tempo para melhoria de comportamento opera automaticamente nos prazos estabelecidos no Art. 52 deste Regulamento, contados a partir da data em que se encerra o cumprimento da punio. Art. 55 - Para o exclusivo efeito de classificao, reclassificao e melhoria de comportamento, de que trata este captulo: I - 2 (duas) repreenses eqivalem a 1 (uma) deteno; II - 2 (duas) detenes eqivalem a 1 (uma) priso.

TTULO V - DIREITOS E RECOMPENSAS CAPTULO I - APRESENTAO DE RECURSOS Art. 56 - Interpor recursos disciplinares o direito concedido ao policialmilitar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiado por superior hierrquico, na esfera disciplinar. Pargrafo nico - So recursos disciplinares: 1) o pedido de reconsiderao de ato; 2) a queixa; e 3) a representao. Art. 57 - Reconsiderao de Ato - o recurso interposto mediante requerimento, por meio do qual o policial-militar, que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiado, solicita autoridade que praticou o ato que reexamine sua deciso e reconsidere seu ato. 1 - O pedido de reconsiderao de ato deve ser encaminhado atravs da autoridade a quem o requerente estiver diretamente subordinado. 2 - O pedido de reconsiderao de ato deve ser apresentado no prazo mximo de dois dias teis, a contar da data em que o policial-militar tomar oficialmente conhecimento dos fatos que o motivaram. 3 - A autoridade a quem dirigido o pedido de reconsiderao de ato deve dar despacho ao mesmo no prazo mximo de quatro dias teis. Art. 58 - Queixa - o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma de ofcio ou parte, interposto pelo policial-militar que se julgue injustiado, dirigido diretamente ao superior imediato da autoridade contra quem apresentada a queixa. 1 - A apresentao da queixa s cabvel aps o pedido de reconsiderao de ato ter sido solucionado e publicado em Boletim da OPM onde serve o queixoso. 2 - A apresentao da queixa deve ser feita dentro de um prazo de cinco dias teis, a contar da publicao em Boletim da soluo de que trata o pargrafo anterior. 3 - O queixoso deve comunicar, por escrito, autoridade de quem se vai queixar, o objeto do recurso disciplinar que ir apresentar. 4 - O queixoso deve ser afastado da subordinao direta da autoridade contra quem formulou o recurso, at que este seja julgado. Deve, no entanto, permanecer na localidade onde se situa a OPM em que serve, salvo no caso da existncia de fatos que contra-indiquem essa permanncia. Art. 59 - Representao - o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma de ofcio ou parte, interposto por autoridade que julgue subordinado seu estar sendo vtima de injustia ou prejudicado em seus direitos, por ato de autoridade superior.

Pargrafo nico - A apresentao desse recurso disciplinar deve seguir os mesmos procedimentos prescritos no Art. 58 e seus pargrafos, deste Regulamento. Art. 60 - A apresentao de recurso disciplinar, mencionado no pargrafo nico do Art. 56 deste Regulamento, deve ser feita individualmente; tratar de caso especfico; cingir-se aos fatos que o motivaram; fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos comprobatrios e elucidativos e no apresentar comentrios. 1 - O prazo para a apresentao de recurso disciplinar, pelo policialmilitar que se encontre cumprindo punio disciplinar, executando servio ou ordem que motive a apresentao do mesmo, comea a ser contado logo que cessem as situaes referidas. 2 - O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste captulo ser considerado prejudicado pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar arquiv-lo e publicar sua deciso em Boletim, fundamentadamente. 3 - A tramitao de recurso deve ter tratamento de urgncia em todos os escales. CAPTULO II - CANCELAMENTO DE PUNIES Art. 61 - Cancelamento de punio o direito concedido ao policial-militar de ter cancelada a averbao de punies e outras notas a elas relacionadas, em suas alteraes. Art. 62 - O cancelamento da punio conferido ao policial-militar que o requerer dentro das seguintes condies: I - no ser a transgresso, objeto da punio, atentatria ao sentimento de dever, honra, ao pundonor policial-militar ou ao decoro da classe; II - ter bons servios prestados, comprovados pela anlise de suas alteraes; III - ter conceito favorvel de seu Comandante; e IV - haver completado, sem qualquer punio: a) 9 (nove) anos de efetivo servio, quando a punio a cancelar for de priso; b) 5 (cinco) anos de efetivo servio, quando a punio a cancelar for deteno ou repreenso; Art. 63 - A entrada de requerimento para cancelamento de punio, bem como a soluo dada ao mesmo, devem constar em Boletim. Pargrafo nico - A soluo do requerimento de cancelamento de punio da competncia do Comandante Geral, exceto quando a punio houver sido aplicada pelo Governador do Estado, quando caber a esta autoridade a soluo. Art. 64 - O Comandante Geral pode cancelar uma ou todas as punies de policial-militar que comprovadamente tenha prestado relevantes servios,

independentemente das condies enunciadas no Art. 62 do presente Regulamento e do requerimento do interessado. Art. 65 - Todas as anotaes relacionadas com as punies canceladas devem ser tingidas de maneira que no seja possvel a sua leitura. Na margem onde for feito o cancelamento, devem ser anotados o nmero e a data do Boletim da autoridade que concedeu o cancelamento, sendo essa anotao rubricada pela autoridade competente para assinar as folhas de alteraes. CAPTULO III - DAS RECOMPENSAS Art. 66 - Recompensas constituem reconhecimento dos bons servios prestados por policiais-militares. Art. 67 - Alm de outras em leis e regulamentos especiais, so recompensas policiais-militares: I - o elogio; II - as dispensas do servio; e III - a dispensa da revista do recolher e do pernoite, nos centros de formao, para alunos de cursos de formao. Art. 68 - O elogio pode ser individual ou coletivo. 1 - O elogio individual, que coloca em relevo as qualidades morais e profissionais, somente poder ser formulado a policiais-militares que se hajam destacado do resto da coletividade no desempenho de ato de servio ou ao meritria. Os aspectos principais que devem ser abordados so os referentes ao carter, coragem, desprendimento e inteligncia, s condutas civil e policial-militar, competncia como instrutor, Comandante ou administrador e capacidade fsica. 2 - S sero registrados nos assentamentos dos policiais-militares os elogios individuais obtidos no desempenho de funes prprias a policial-militar e concedidos por autoridade com atribuio para faz-lo. 3 - O elogio coletivo visa a reconhecer e a ressaltar um grupo de policiaismilitares ou frao de tropa ao cumprir destacadamente uma determinada misso. 4 - Quando a autoridade que elogiar no dispuser de Boletim para publicao, esta deve ser feita mediante solicitao escrita, no da autoridade imediatamente superior. Art. 69 - As dispensas do servio, como recompensas, podem ser: I - dispensa total do servio, que isenta de todos os trabalhos da OPM, inclusive os de instruo; II - dispensa parcial do servio, quando isenta de alguns trabalhos, que devem ser especificados na concesso. 1 - A dispensa total do servio concedida pelo prazo mximo de 8 (oito) dias, no devendo ultrapassar o total de 16 (dezesseis) dias, no decorrer de um ano civil, e no invalida o direito de frias.

2 - A dispensa total do servio para ser gozada fora da sede fica subordinada s mesmas regras de concesso de frias. 3 - A dispensa total de servio regulada por perodo de 24 horas, contado de Boletim a Boletim, e a sua publicao deve ser feita, no mnimo, 24 horas antes de seu incio, salvo por motivo de fora maior. Art. 70 - As dispensas da revista do recolher e do pernoite no quartel podem ser includas em uma mesma concesso e no justificam a ausncia do servio para o qual o aluno est ou for escalado e nem da instruo a que deva comparecer. Art. 71 - So competentes para conceder as recompensas de que trata este captulo, as autoridades especificadas no Art. 10 deste Regulamento. Art. 72 - So competentes para anular, restringir ou ampliar as recompensas concedidas por si ou por seus subordinados as autoridades especificadas no Art. 10, devendo essas decises ser justificadas em Boletim. TTULO VI - DISPOSIES FINAIS Art. 73 - Os julgamentos a que forem submetidos os policiais-militares, perante Conselho de Justificao ou Conselho de Disciplina, sero conduzidos segundo normas prprias ao funcionamento dos referidos Conselhos. Pargrafo nico - As causas determinantes que levam o policial-militar a ser submetido a um desses Conselhos, ex-officio ou a pedido, e as condies para a sua instaurao, funcionamento e providncias decorrentes, esto estabelecidas na legislao que dispe sobre os citados Conselhos. Art. 74 - O Comandante-Geral baixar instrues complementares necessrias interpretao, orientao e aplicao deste Regulamento. ANEXO I - AO REGULAMENTO DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RDPM I - INTRODUO As transgresses disciplinares, a que se refere o inciso I do Art. 14 do RDPM, so neste Anexo enumeradas e especificadas. A numerao deve servir de referncia para o enquadramento e publicao em Boletim Interno, da punio ou da justificao da transgresso. As transgresses de nmero 121 a 125 referem-se especificamente aos policiais-militares femininos. No caso das transgresses a que se refere o inciso II do Art. 14 do RDPM, quando do enquadramento e publicao da punio ou justificao, deve ser feita, tanto quanto possvel, aluso aos artigos, pargrafos, letras e nmeros das leis,

regulamentos, normas ou ordens que foram contrariadas ou contra as quais tenha havido omisso. A classificao da transgresso (Leve, Mdia ou Grave) de competncia de quem a julga, levando em considerao o que estabelecem os Captulos II e III do Ttulo II deste Regulamento. II - RELAO DE TRANSGRESSES 1 - Faltar verdade. 2 - Utilizar-se do anonimato. 3 - Concorrer para a discrdia ou desarmonia e/ou cultivar inimizade entre camaradas. 4 - Freqentar ou fazer parte de sindicatos ou associaes profissionais com carter de sindicatos ou similares. 5 - Deixar de punir transgressor da disciplina. 6 - No levar faltas ou irregularidades que presenciar, ou de que tiver cincia e no lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo. 7 - Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuies. 8 - Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrncia no mbito de suas atribuies, quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito. 9 - Deixar de comunicar ao superior imediato ou, na ausncia deste, a qualquer autoridade superior, toda informao que tiver sobre iminente perturbao da ordem pblica ou grave alterao de servio, logo que disto tenha conhecimento. 10 - Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto em caso de suspeio ou impedimento, ou absoluta falta de elementos, hiptese em que estas circunstncias sero fundamentadas. 11 - Deixar de encaminhar autoridade competente, na linha de subordinao e no mais curto prazo, recurso ou documento que receber, desde que elaborado de acordo com os preceitos regulamentares, se no estiver na sua alada dar soluo. 12 - Retardar ou prejudicar medidas ou aes de ordem judicial ou parcial de que esteja investido ou que deva promover. 13 - Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitos regulamentares, ou em termos desrespeitosos, ou com argumentos falsos ou de m f, ou mesmo sem justa causa ou razo. 14 - Dificultar ao subordinado a apresentao de recursos. 15 - Deixar de comunicar ao superior a execuo de ordem recebida to logo seja possvel.

16 - Retardar a execuo de qualquer ordem. 17 - Aconselhar ou concorrer para no ser cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para retardar a sua execuo. 18 - No cumprir ordem recebida. 19 - Simular doena para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever policial-militar. 20 - Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de ateno, em qualquer servio ou instruo. 21 - Deixar de participar a tempo, autoridade imediatamente superior, impossibilidade de comparecer OPM, ou a qualquer ato de servio. 22 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de servio em que deva tomar parte ou assistir. 23 - Permutar servio sem permisso de autoridade competente. 24 - Comparecer o policial-militar a qualquer solenidade, festividade ou reunio social, com uniforme diferente do marcado. 25 - Abandonar servio para o qual tenha sido designado. 26 - Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por fora de disposio legal ou de ordem. 27 - Deixar de se apresentar, nos prazos regulamentares, OPM para que tenha sido transferido ou classificado e s autoridades competentes, nos casos de comisso ou servio extraordinrio, para os quais tenha sido designado. 28 - No se apresentar ao fim de qualquer afastamento do servio ou, ainda, logo que souber que o mesmo foi interrompido. 29 - Representar a OPM e mesmo a Corporao, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado. 30 - Tomar compromisso pela OPM que comanda ou em que serve sem estar autorizado. 31 - Contrair dvidas ou assumir compromisso superior s suas possibilidades, comprometendo o bom nome da classe. 32 - Esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniria que houver assumido. 33 - No atender a observao de autoridade competente para satisfazer dbito j reclamado. 34 - Realizar ou propor transaes pecunirias, envolvendo superior, igual ou subordinado. No so consideradas transaes pecunirias os emprstimos em dinheiro sem auferir lucro. 35 - Fazer, diretamente ou por intermdio de outrem, transao pecuniria envolvendo assunto de servio, bens da Administrao Pblica ou material proibido, quando isso no configurar crime.

36 - No atender obrigao de dar assistncia sua famlia ou dependentes legalmente constitudos. 37 - Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuies, por negligncia ou incria, medidas contra qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento. 38 - Recorrer ao Judicirio sem antes esgotar todos os recursos administrativos. 39 - Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob jurisdio policial-militar, material, viatura ou animal, ou mesmo deles servir-se, sem ordem do responsvel ou proprietrio. 40 - No zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligncia ou desobedincia regra ou norma de servio, material da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal, que esteja ou no sob sua responsabilidade direta. 41 - Ter pouco cuidado com o asseio prprio ou coletivo, em qualquer circunstncia. 42 - Portar-se sem compostura em lugar pblico. 43 - Freqentar lugares incompatveis com seu nvel social e o decoro da classe. 44 - Permanecer a Praa em dependncia da OPM, desde que seja estranha ao servio, sem consentimento ou ordem de autoridade competente. 45 - Portar a Praa arma regulamentar sem estar de servio ou sem ordem para tal. 46 - Portar a Praa arma no regulamentar sem permisso por escrito da autoridade competente. 47 - Disparar arma por imprudncia ou negligncia. 48 - Iar ou arriar Bandeira ou Insgnia, sem ordem para tal. 49 - Dar toques ou fazer sinais, sem ordem para tal. 50 - Conversar ou fazer rudo em ocasio, lugares ou horas imprprias. 51 - Espalhar boatos ou notcias tendenciosas. 52 - Provocar ou fazer-se, voluntariamente, causa ou origem de alarme injustificvel. 53 - Usar violncia desnecessria no ato de efetuar priso. 54 - Maltratar preso sob sua guarda. 55 - Deixar algum conversar ou entender-se com preso incomunicvel, sem autorizao de autoridade competente. 56 - Conversar com sentinela ou preso incomunicvel. 57 - Deixar que presos conservem em seu poder instrumentos ou objetos no permitidos.

58 - Conversar, sentar-se ou fumar a sentinela ou planto-da-hora ou, ainda, consentir na formao ou permanncia de grupo ou de pessoa junto a seu posto de servio. 59 - Fumar em lugar ou ocasies onde isso seja vedado, ou quando se dirigir a superior. 60 - Tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em rea policial-militar ou sob jurisdio policial-militar. 61 - Tomar parte, em rea policial-militar ou sob jurisdio policial-militar, em discusso a respeito de poltica ou religio, ou mesmo provoc-la. 62 - Manifestar-se publicamente a respeito de assuntos polticos ou tomar parte, fardado em manifestaes da mesma natureza. 63 - Deixar o superior de determinar a sada imediata, de solenidade policial militar ou civil, de subordinado que a ela comparea em uniforme diferente do marcado. 64 - Apresentar-se desuniformizado, mal-uniformizado ou com o uniforme alterado. 65 - Sobrepor ao uniforme insgnia ou medalha no regulamentar, bem como, indevidamente, distintivo ou condecorao. 66 - Andar o policial-militar a p ou em coletivos pblicos com uniforme inadequado, contrariando o RDPM ou normas a respeito. 67 - Usar traje civil o Cabo ou Soldado, quando isso contrariar ordem de autoridade competente. 68 - Ser indiscreto em relao a assunto de carter oficial cuja divulgao possa ser prejudicial disciplina ou boa ordem do servio. 69 - Dar conhecimento de fatos, documentos ou assuntos policiais-militares a quem deles no deva ter conhecimento e no tenha atribuies para neles intervir. 70 - Publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ou assuntos policiais-militares que possam concorrer para desprestgio da Corporao ou firam a disciplina ou a segurana. 71 - Entrar ou sair de qualquer OPM o Cabo ou Soldado, com objetos ou embrulhos, sem autorizao do Comandante da Guarda ou autorizao similar. 72 - Deixar o Oficial ou Aspirante-a-Oficial, ao entrar em OPM onde no sirva, de dar cincia da sua presena ao Oficial-de-Dia e, em seguida, de procurar o Comandante ou o mais graduado dos Oficiais presentes, para cumpriment-lo. 73 - Deixar o Subtenente, Sargento, Cabo ou Soldado, ao entrar em OPM onde no sirva, de apresentar-se ao Oficial-de-Dia ou seu substituto legal. 74 - Deixar o Comandante da Guarda ou agente de segurana correspondente de cumprir as prescries regulamentares com respeito entrada ou a permanncia na OPM de civis e militares ou policiais-militares estranhos mesma.

75 - Penetrar o policial-militar, sem permisso ou ordem, em aposentos destinados a superior, ou onde esse se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja vedada. 76 - Penetrar ou tentar penetrar o policial-militar em alojamento de outra Subunidade, depois da revista do recolher, salvo os que, pelas suas funes, sejam a isto obrigados. 77 - Entrar ou sair de OPM com fora armada, sem prvio conhecimento ou ordem da autoridade competente. 78 - Abrir ou tentar abrir qualquer dependncia da OPM fora das horas de expediente, desde que no seja o respectivo Chefe ou sem sua ordem escrita com a expressa declarao de motivo, salvo situaes de emergncia. 79 - Desrespeitar regras de trnsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa. 80 - Deixar de portar o policial-militar o seu documento de identidade, estando ou no fardado, ou de exibi-lo quando solicitado. 81 - Maltratar ou no ter o devido cuidado no trato com animais. 82 - Desrespeitar em pblico as convenes sociais. 83 - Desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil. 84 - Desrespeitar Corporao Judiciria, ou qualquer de seus membros, bem como criticar, em pblico ou pela imprensa, seus atos ou decises. 85 - No se apresentar a superior hierrquico ou de sua presena retirar-se, sem obedincia s normas regulamentares. 86 - Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as excees prescritas no Regulamento de Continncias, Honras e Sinais de Respeito das Foras Armadas. 87 - Sentar-se a Praa, em pblico, mesa em que estiver Oficial ou viceversa, salvo em solenidade, festividades, ou reunies sociais. 88 - Deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado. 89 - Deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior, uniformizado ou no, neste caso desde que o conhea, ou de prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de considerao e respeito. 90 - Deixar ou negar-se a receber vencimentos, alimentao, fardamento, equipamento ou material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua responsabilidade. 91 - Deixar o Oficial ou Aspirante-a-Oficial, to logo seus afazeres o permitam, de se apresentar ao Oficial de maior posto e ao substituto legal imediato, da OPM onde serve, para cumpriment-los, salvo ordem ou instruo a respeito. 92 - Deixar o policial-militar, presente a solenidades internas ou externas onde se encontrarem superiores hierrquicos, de saud-los de acordo com as normas

regulamentares; quando a solenidade for externa, porm em recinto fechado, os Oficiais se apresentaro individualmente, maior autoridade presente; quando a maior autoridade presente for superior ao Comandante-Geral, tambm este ser cumprimentado individualmente. 93 - Deixar o Subtenente ou Sargento, to logo seus afazeres o permitam, de se apresentar ao seu Comandante ou Chefe imediato. 94 - Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior. 95 - Censurar ato de superior ou procurar desconsider-lo. 96 - Procurar desacreditar seu igual ou subordinado. 97 - Ofender, provocar ou desafiar seu superior. 98 - Ofender, provocar ou desafiar seu igual ou subordinado. 99 - Ofender a moral, por atos, gestos e/ou palavras. 100 - Travar discusses, rixa ou luta corporal, com seu igual ou subordinado. 101 - Discutir, ou provocar discusso, por qualquer veculo de comunicao, sobre assuntos polticos, militares ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, quando devidamente autorizados. 102 - Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestao coletiva, seja de carter reivindicatrio, seja de crtica ou de apoio a ato de superior, com exceo das demonstraes ntimas de boa e s camaradagem e com o conhecimento do homenageado. 103 - Aceitar, o policial-militar, qualquer manifestao coletiva de seus subordinados, salvo a exceo do nmero anterior. 104 - Autorizar, promover ou assinar peties coletivas dirigidas a quaisquer autoridades. 105 - Dirigir memoriais ou peties a qualquer autoridade, sobre assuntos de alada do Comando-Geral da Polcia Militar, salvo em grau de recursos e na forma prevista neste Regulamento. 106 - Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em rea policial-militar ou sob jurisdio policial-militar, publicaes, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina, a segurana ou a moral. 107 - Ter em seu poder ou introduzir, em rea policial-militar ou sob jurisdio policial-militar inflamvel ou explosivo, sem permisso da autoridade competente. 108 - Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em rea policial-militar, txicos ou entorpecentes, a no ser mediante prescrio da autoridade competente. 109 - Ter em seu poder ou introduzir, em rea policial-militar, ou sob jurisdio policial-militar, bebidas alcolicas, salvo quando devidamente autorizado. 110 - Fazer uso, estar sob ao ou induzir outrem a uso de txicos, entorpecentes ou produtos alucingenos, salvo em casos de prescries mdicas.

111 - Embriagar-se ou induzir outrem embriaguez, embora tal estado no tenha sido constatado por mdico. 112 - Usar o uniforme, quando de folga, se isso contrariar ordem de autoridade competente. 113 - Usar, quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou costeletas excessivamente compridos ou exagerados, contrariando disposies a respeito. 114 - Utilizar ou autorizar a utilizao de subordinados para servios no previstos em regulamento. 115 - Dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqvel, que possa acarretar ao subordinado responsabilidade, ainda que no chegue a ser cumprida. 116 - Prestar informaes a superior, induzindo-o em erro, deliberada ou intencionalmente. 117 - Omitir, em nota de ocorrncia, relatrio ou qualquer documento, dados indispensveis ao esclarecimento de fatos. 118 - Violar ou deixar de preservar local de crime ou contraveno. 119 - Soltar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrncia, sem ordem de autoridade competente. 120 - Participar o policial-militar da ativa de firma comercial, de emprego industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer funo ou emprego remunerado. 121 - Usar, quando uniformizada, cabelos excessivamente compridos, penteados exagerados, maquilagem excessiva, unhas excessivamente longas e/ou esmalte extravagante. 122 - Usar, quando uniformizada, cabelos de cor diferente do natural ou peruca, sem permisso da autoridade competente. 123 - Andar descoberta, exceto nos postos de servio, entendidos esses como salas designadas para o trabalho das policiais. 124 - Freqentar, uniformizada, cafs, bares ou similares. 125 - Receber visitas nos postos de servio, ou distrair-se com assuntos estranhos ao servio.

ANEXO II - AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANEXO II - Quadro de PUNIO MXIMA, referido no Art. 41 deste Regulamento, que poder aplicar a autoridade competente, obedecido o disposto no Captulo I do Ttulo III

aplicar a autoridade competente, obedecido o disposto no Captulo I do Ttulo III POSTO DE GRADUAO - Oficiais da Ativa - Oficiais na Inatividade - Aspirante-a-Oficial e Subtenentes da Ativa (1) - Sargentos, Cabos e Soldados da Ativa (1) (2) (3) - Asp Of, Subten, Sgt, Cb e Sd na inatividade (3) - Alunos das Escolas de Formao de Oficiais (2) (4) - Alunos de rgos de Formao de Sargentos (2) (4) - Alunos de rgos de Formao de Soldados (2) (4) (1) EXCLUSO A BEM DA DISCIPLINA - Aplicvel nos casos previstos no pargrafo 2 do Art. 31 e no Art. 73. (2) LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA - Aplicvel nos casos previstos no pargrafo 1 do Art. 31. (3) PRISO EM SEPARADO - Art. 29 do pargrafo nico do Art. 49. (4) Pargrafo nico do Art. 8. ANEXO III - AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MODELOS DE NOTA DE PUNIO O Sd PM (RG ......) FULANO DE TAL, da 3 Cia PM, por ter usado de violncia desnecessria no ato de efetuar a priso do civil FULANO, quando no servio de PO, no dia 5 do corrente (n. 53 do Anexo I, com as agravantes dos n. 3 e 5 do Art. 19, tudo do RDPM; transgresso grave), fica preso por 15 (quinze) dias; ingressa no comportamento Insuficiente. 30 dias de priso 30 dias de priso 10 dias de priso 08 dias de deteno 30 dias de priso 30 dias de priso 30 dias de priso Autoridades definidas no Art. 10, (incisos) I) e II) 30 dias de priso 30 dias de priso III) 20 dias de priso IV) 15 dias de priso V) 06 dias de priso 10 dias de priso 15 dias de priso VI) repreenso 08 dias de deteno 08 dias de deteno -

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O Sd PM (RG ......) FULANO DE TAL, do 1 Esq Pol Mont, por ter sido encontrado no interior do quartel em estado de embriaguez no dia 3 do corrente (n. 111 do Anexo I, com a agravante do n. 1 do Art. 19, tudo do RDPM; transgresso grave), fica preso por 15 (quinze) dias; permanece no comportamento Mau. A presente punio a contar de 3 de julho de 1980, data em que o mesmo foi recolhido priso. O Sd PM (RG ......) FULANO DE TAL, da 4 Cia PM, por ter chegado atrasado para o servio no dia 20 do corrente (n. 22 do Anexo I, com as atenuantes do n. 1 do Art. 18, tudo do RDPM; transgresso leve), fica repreendido; ingressa no comportamento Bom. APLICAO DO RDPM - DETERMINAO Face a publicao do RDPM em aditamento ao presente Boletim, este Comando Geral determina aos Policiais-Militares mencionados nos incisos III, IV, V e VI do Art. 10: 1. As prescries do referido Regulamento devero ser cumpridas com data retroativa a sua publicao, no que couber; 2. Atualizar os atos administrativos disciplinares praticados a partir daquela data, no que for cabvel; 3. Devero ser adotadas por todas as OPM medidas administrativas que a sua aplicao exija; 4. Quaisquer dvidas quanto sua aplicao devero ser encaminhadas ao Estado-Maior sob a forma de consulta. Sero baixadas Instrues Complementares necessrias interpretao, orientao e aplicao deste Regulamento. (Nota s/n., de 14 Mar 83 - EM-PM/1). ADITAMENTO AO BOLETIM DA PM N. 32, de 14 Fev 85. Para conhecimento desta Corporao e devida execuo, publico o seguinte: 1 - INSTRUES COMPLEMENTARES AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (R9) 1. FINALIDADE Estas instrues complementam o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM), aprovado pelo Decreto n. 6.579, de 05 de maro de 1983, publicado no Dirio Oficial do Estado do Rio de Janeiro, de 07 de maro de 1983 e republicado em Aditamento ao Boletim da PM n. 17, de 14 de maro de 1983 e estabelecem regras para sua aplicao. 2. APLICAO

2.1. GENERALIDADES 2.1.1. A interpretao do Regulamento Disciplinar da PMERJ (RDPM) compete ao Comandante-Geral e ser efetuada em soluo a consultas sobre dvidas das autoridades competentes para aplicar punies, julgar recursos ou conceder recompensas, levando-se em considerao os princpios da hierarquia e disciplina. 2.1.2. Todo encaminhamento de expediente relativo a Justia e Disciplina ao Comandante-Geral, em decorrncia da aplicao do RDPM, ser feito atravs da DGP/DPA/SJD. 2.1.3. A classificao do comportamento s dever ser alterada quando, a partir da vigncia do RDPM, ocorrer: 2.1.3.1. Aplicao de punio disciplinar; 2.1.3.2. Expedio de documento que mencione classificao de comportamento. 2.1.4. As punies aplicadas antes da vigncia do RDPM no serviro de suporte para classificao de comportamento pior que a classificao decorrente da aplicao do Regulamento revogado. 2.1.5. As autoridades com competncia para aplicar punies, julgar recursos ou conceder recompensas, devem difundir, prontamente, a informao dos seus atos aos rgos interessados, considerando as normas, os prazos estabelecidos e os reflexos que tais atos tm na situao e no acesso do pessoal policial-militar. 2.2. TRANSGRESSES DISCIPLINARES 2.2.1. As transgresses relacionadas com o Anexo I destinam-se, por serem genricas, a permitir o enquadramento sistemtico das aes ou omisses contrrias disciplina. Ao ser elaborada a nota de culpa deve ser evitada a reproduo do texto regulamentar da transgresso. Alterado pelas Instrues Complementares ao RDPM Correo (Bol da PM n. 240, de 17 Dez 96. 2.2.2. Nenhuma punio disciplinar ser aplicada sem que o transgressor seja ouvido. indispensvel que lhe seja determinado que reduza a escrito as informaes sobre o feito transgressivo, por via de Portaria (oficiais) e (DRI) Documento de Requisio de Informaes (praas). 2.2.3. O transgressor no poder ser ouvido em estado de embriaguez. 2.3. PRONTA INTERVENO REPRESSIVA 2.3.1. Na priso, como pronta interveno para preservar a disciplina e o decoro da Corporao, a autoridade a que se refere o 2 do Art. 11, em cujo nome for efetuada, aquela a qual est diretamente subordinado, para fins disciplinares, o transgressor. 2.3.2. Esquivando-se o transgressor de esclarecer em que Organizao Policial-Militar serve, a priso ser efetuada em nome do Comandante-Geral e, nesse caso, a recusa constitui transgresso disciplinar em conexo com a principal.

2.4. PRAZOS PARA SOLUO 2.4.1. Quando o prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no caput do Art. 11 expirar em dia no til, ficar prorrogado at o trmino do expediente do primeiro dia til subseqente, no sendo tal disposio aplicvel quando houver a priso com base no 2 do Art. 11. 2.4.2. Quando a priso, na forma do 2 do Art. 11 for procedida pelo Comandante da OPM, a soluo dever ser publicada dentro dos prazos estabelecidos no 4 do Art. 11 referido. 2.4.3. Os limites de prazo previstos no 4 do Art. 11 para soluo de Partes, no correspondem, necessariamente, a limites para apurao dos fatos delas constantes. Quando a autoridade solucionar a Parte, determinando a instaurao de IPM ou Sindicncia, a apurao dos fatos poder ocorrer em prazo superior aqueles limites. 2.4.4. O motivo da no soluo, no prazo de 4 (quatro) dias teis e a conseqente prorrogao pelo prazo de 20 (vinte) dias, conforme o disposto no 4 do Art. 11, dever ser mencionado por ocasio da publicao da Soluo. 2.4.5. Quando ocorrer recolhimento priso, conforme o disposto no caput do Art. 30, no caso de o transgressor pertencer a outra OPM, devero ser adotadas medidas imediatas para que a soluo da autoridade competente seja tomada dentro dos prazos estabelecidos. 2.4.6. Quando a priso for determinada em decorrncia do disposto no pargrafo nico do Art. 30, o prazo para soluo ser de 20 (vinte) dias a partir do recolhimento. 2.4.7. Quando o prazo de 72 (setenta e duas) horas, disposto no 1 do Art. 38, expirar em dia no til, ficar prorrogado at o trmino do expediente do primeiro dia til subseqente. 2.5. DESCARACTERIZAO DE CRIME Quando, no caso previsto no 2 do Art. 35, a falta tiver sido cometida contra a pessoa do Comandante da OPM ser ela apreciada, para efeito de punio, pela autoridade a que estiver imediatamente subordinado o ofendido. 2.6. FALTA GRAVE Alm do disposto no Art. 21 ser classificada como grave toda transgresso que, assim, haja sido classificada por determinao do ComandanteGeral, em publicao prvia em Boletim da PM. 2.7. AVERBAO DE PUNIO 2.7.1. O registro de punies para fins de referncia, controle e classificao do comportamento, ser efetuado em ficha disciplinar, contendo os elementos constantes do 1 do Art. 32. 2.7.2. Embora no constando das alteraes do punido, ao ser este movimentado para outra OPM, seu Comandante dever ser informado das advertncias registradas na ficha disciplinar.

2.8. LICENCIAMENTO E EXCLUSO A BEM DA DISCIPLINA 2.8.1. A aplicao das punies de licenciamento ou excluso a bem da disciplina, da competncia exclusiva do Comandante-Geral. 2.8.2. O licenciamento ou a excluso a bem da disciplina, sero considerados como punies disciplinares quando exclusivamente aplicadas, sem concomitncia a qualquer outra punio disciplinar. 2.8.3. Quando for decidido o licenciamento ou a excluso a bem da disciplina haver imediata aplicao de tal deciso, suspendendo-se o cumprimento de qualquer outra punio imposta, caso o cumprimento no tenha sido concludo. 2.9. REABILITAO 2.9.1. A autoridade competente para conceder a reabilitao dos licenciados ou excludos a bem da disciplina o Comandante-Geral. 2.9.2. A concesso far-se- mediante requerimento do interessado, conforme as normas da Comisso de Reviso Disciplinar (CRD). 2.9.3. Quando, comprovadamente, for constatada ilegalidade ou injustia na aplicao do licenciamento ou excluso a bem da disciplina a reabilitao poder ser concedida ex-officio. 2.10. CLASSIFICAO DE COMPORTAMENTO 2.10.1. A advertncia no ser considerada para fins de classificao do comportamento. 2.10.2. Bastar uma repreenso, alm dos limites estabelecidos, para alterar a classificao do comportamento, observada a equivalncia das punies. Alterado pelo Aditamento ao Bol PM n. 33, de 15 de fevereiro de 1985: 2.10.3. Qualquer pena restritiva de liberdade por sentena judicial transitada em julgado implicar na classificao de comportamento mau. Se a praa for beneficiada por sursis, permanecer na classificao mau, durante todo o perodo da suspenso do cumprimento da pena. 2.11. CANCELAMENTO DE PUNIES DISCIPLINARES 2.11.1. A contagem dos prazos, estipulados no inciso IV do Art. 62, para o cancelamento de punies, comea a partir da data: 2.11.1.1. De publicao, no caso de repreenso; 2.11.1.2. De cumprimento do ltimo dia de deteno ou de priso. 2.11.2. Nenhuma das trs punies acima referidas poder ser cancelada: 2.11.2.1. Sem que se tenha completado o seu respectivo prazo de cancelamento; 2.11.2.2. Enquanto, durante o prazo de cancelamento, suceder outra a cancelar;

2.11.2.3. Sem que todas as punies, consideradas isoladamente, satisfaam seu respectivo prazo de cancelamento. 2.11.3. O requerimento para cancelamento de punio disciplinar dever obedecer cumulativamente a todos os incisos do Art. 62. 2.12. INTERRUPO OU ADIAMENTO DE LICENA OU PUNIO 2.12.1. A interrupo ou adiamento de Licena Especial (LE), Licena para Tratar de Interesse Particular (LTIP) ou punio disciplinar atribuio das autoridades referidas nos incisos I, II, III e IV do Art. 10, cabendo-lhes fixar as datas de seu incio e trmino. 2.12.2. A LE e a LTIP s sero interrompidas para cumprimento de punio disciplinar decorrente de falta grave. 2.12.3. Quando a punio disciplinar anteceder a entrada em gozo de LE ou LTIP e o seu cumprimento estender-se alm da data prevista para incio da licena, ficar esta adiada at que cesse o impedimento. 2.12.4. O cumprimento de punio disciplinar imposta ao policial-militar em gozo de Licena para Tratamento de Sade Prpria (LTSP) ou Licena para Tratamento de Sade de Pessoa da Famlia (LTSPF), somente ocorrer aps a sua apresentao por trmino de licena. 2.12.5. Comprovada a necessidade de LTSP, LTSPF, baixa enfermaria ou hospital, ou afastamento inadivel da OPM do policial-militar cumprindo punio disciplinar restritiva de liberdade, ser o cumprimento sustado pelo Comandante da OPM at que cesse a causa da interrupo. 2.13. ELOGIOS 2.13.1. A descrio do fato ou fatos que motivarem o elogio deve, de forma sucinta, precisar a atuao do elogiado e citar, expressamente, os atributos da sua personalidade que ficarem evidenciadas. 2.13.2. A linguagem deve sbria, como convm ao estilo policial-militar, evitando-se generalizaes e adjetivaes desprovidas de real significado. 2.13.3. Os elogios, quando concedidos por transferncia para a inatividade do agraciado, podero conter, a ttulo de homenagem, ou mesmo exemplo, breve referncia sobre fatos de perodos anteriores de sua vida que meream destaque especial e ressaltem atributos dignos de nota. 2.14. APLICAO E CUMPRIMENTO DE PRISO 2.14.1. A punio de priso ser sempre sem fazer servio, mas no dever causar prejuzo instruo nem aos servios internos. 2.14.2. Os servios internos, referidos no Art. 28, so os de rotinas essenciais ao desempenho das atividades administrativas da OPM, no devendo, todavia, entre esses, constar os de guarda ou outros inerentes segurana da OPM e de seus integrantes. 2.15. PUBLICAO DE JUSTIFICAO

A publicao de justificao s dever ser precedida em soluo de averiguao ou de fato que tenha causado repercusso e deva ser divulgada. 2.16. CONCURSO DE CRIME E TRANSGRESSO DISCIPLINAR 2.16.1. Quando a transgresso disciplinar for de natureza diversa do crime, as medidas disciplinares devero ser adotadas prontamente, dentro dos prazos previstos, independente das providncias relativas ao crime. 2.16.2. Quando, durante o cumprimento da punio disciplinar, for imposta pena por crime, esta prevalecer, sendo aquela interrompida. 2.17. INCIO DE CUMPRIMENTO DE PUNIO DISCIPLINAR 2.17.1. O incio de punio disciplinar conforme o prescrito no Art. 38, dever ser considerado a partir do horrio do trmino do expediente a que se referir o Boletim que publicar a punio. 2.17.2. Estando o punido de servio, dever o mesmo ser substitudo imediatamente, salvo se estiver empregado nos casos previstos no Art. 28 (item 2.14 das presentes instrues). 2.17.3. No estando o punido de servio ou no estando presente no quartel, dever o incio do cumprimento da punio ocorrer to logo se apresente ao quartel ou ao receber ordem de priso onde for encontrado, seja por escolta ou outra qualquer ordem legal que garante o incio do cumprimento da punio em local prprio. 2.17.4. O tempo em que o punido tiver sido preso ou detido, anterior publicao, ser computado, qualquer que seja a punio privativa de liberdade, que lhe for imposta. 2.18. PUNIO DE SUBORDINADO DISPOSIO DE OUTRO RGO 2.18.1. A requisio a que se refere o Art. 39, dever ser feita aps a publicao da aplicao da punio. 2.18.2. O cumprimento da punio dever ser iniciado no momento em que o punido for apresentado na OPM onde ir cumpri-la. 2.18.3. O local de cumprimento da punio dever ser designado pela autoridade que a aplicar. 2.19. LIMITE MXIMO DE PUNIO Quando a autoridade concluir conforme o previsto no 2 do Art. 41, no ter competncia para aplicar punio acima de seus limites, a autoridade mais graduada dever decidir, ainda que justificando ou aplicando punio dentro do limite de competncia da menos graduada. 2.20. COMPETNCIA PARA MODIFICAO DA APLICAO DA PUNIO As modificaes a que se referem os Art. 43 e 44 e seus respectivos pargrafos, na forma prevista no Art. 50, no podero ser realizadas por autoridades substitutas em relao aos atos das substitudas.

2.21. PRAZO PARA RECURSOS Os prazos para apresentao de recursos disciplinares, previstos no Art. 56, comearo a ser contados: 2.21.1. A partir do trmino do cumprimento da punio disciplinar, quando privativa de liberdade; 2.21.2. Aps a publicao em Boletim, quando a punio for repreenso; e 2.21.3. Aps o cumprimento do servio ou da ordem que houver motivado a apresentao do recurso. 2.22. LOCALIDADE Entende-se como localidade, referida no 4 do Art. 58, o Municpio onde estiver situada a OPM do queixoso. Caso s exista uma nica OPM naquele Municpio, o queixoso dever ser movimentado para outra OPM situada em Municpio mais prximo. 2.23. MELHORIA DE COMPORTAMENTO A melhoria de classificao de comportamento para o punido nos termos do Art. 53, dever obedecer aos seguintes prazos: 2.23.1. Insuficiente - quando no perodo de 01 (um) ano de efetivo servio no sofrer qualquer punio; 2.23.2. Bom - quando no final de 02 (dois) anos de efetivo servio no sofra qualquer punio. Alterado pelo Aditamento ao Bol PM n. 33, de 15 de fevereiro de 1985, que acrescenta: 2.24. DA QUEIXA 2.24.1. A Queixa s ser precedida de pedido de reconsiderao de ato quando a injustia alegada puder ser reparada por ato de quem a causou, fazendo com que o policial-militar volte mesma situao em que se encontrava antes do ato injusto. 2.24.2. Quando a apresentao de queixa no for precedida de pedido de reconsiderao, o prazo para seu oferecimento comear a fluir do momento em que o policial-militar tomar, oficialmente, conhecimento ou for atingido pela pretensa injustia. PRISO DISCIPLINAR SEM NOTA DE PUNIO - RECOMENDAO - REPUBLICAO Tendo ocorrido prises disciplinares sem nota de punio indevidamente feitas a disposio do Comandante-Geral, recomendo que, nos casos previstos no 2 do Art. 11 do RDPM, tais prises no sejam efetuadas em nome do ComandanteGeral, quando a autoridade competente, referida naquele pargrafo, for qualquer das autoridades mencionadas nos incisos III a VI do Art. 10 do mesmo RD.

Recomendo, outrossim, cuidado nas medidas de exceo ao preceito do Art. 30 do RDPM, advertindo que sero responsabilizados todos os envolvidos em recolhimento indevido priso, do autor autoridade competente para revog-la. Em conseqncia, determino aos Cmt, Ch e Dir de OPM a divulgao da presente nota por trs dias consecutivos, a fim de que todos os integrantes da Corporao tomem cincia. (Nota n. 2.172, de 28 Set 90 da DGP/DPA/SJD) PRISO DISCIPLINAR SEM NOTA DE PUNIO - RECOMENDAO - REPUBLICAO Este Comando, tendo observado o rotineiro descumprimento do estabelecido no item 2.3.1 das Instrues Complementares ao Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro (R-9), publicadas em Aditamento ao Bol da PM n. 32, de 14 de fevereiro de 1985, recomenda que:

1) A priso disciplinar sem nota de punio, como pronta interveno para preservar a disciplina e o decoro da Corporao, seja efetuada em nome da autoridade a quem o transgressor esteja diretamente subordinado para fins disciplinares, devendo o autor da priso, pelo meio mais rpido, dar-lhe cincia da ocorrncia e das providncias em seu nome tomadas; 2) Haja cuidado na aplicao das medidas de exceo enumeradas no pargrafo nico do Art. 30 do RDPM, em razo da responsabilidade solidria de

todos os envolvidos em recolhimento indevido priso, do autor autoridade competente para revog-la; e, 3) Apenas quando o transgressor se negar a esclarecer em qual OPM serve, a priso ser efetuada em nome do Comandante-Geral, conforme prev o item 2.3.2 das Instrues Complementares. A comunicao, neste caso, dever ser feita imediatamente. Em conseqncia determino que os Cmt, Ch e Dir de OPM divulguem a presente nota por trs dias consecutivos, a fim de que todos os integrantes da Corporao tomem cincia. (Nota n. 114, de 22 Ago 91 da PM/3 - PMERJ). ADITAMENTO AO BOLETIM DA PM N. 240, de 17 Dez 96. Para conhecimento desta Corporao e devida execuo, publico o seguinte: INSTRUES COMPLEMENTARES AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CORREO O Subitem 2.2.2 das Instrues em epgrafe, passa a vigorar com a seguinte redao: " 2.2.2 - Nenhuma punio disciplinar ser aplicada sem que o transgressor seja ouvido. indispensvel que lhe seja determinado que reduza a escrito as informaes sobre o feito transgressivo, por via de Portaria (oficiais) e (DRI) Documento de Requisio de Informaes (praas). Em conseqncia, as autoridades mencionadas nos incisos III, IV, V, e VI, do Art. 10, do R-9, devero tomar as seguintes providncias, de maneira que a partir de 01 Jan 97 seja cumprida esta correo: a. atualizar os Atos Administrativos Disciplinares, ainda, pendentes; b. providenciar, a extino de quaisquer outros documentos utilizados, (TD, FI, etc.) nas tomadas de declaraes das praas sobre transgresses cometidas; c. providenciar o suprimento de DRI para pronto uso; e d. cumprir rigorosamente os prazos previstos no 4, do Art. 11 e do Art. 30 combinado com o 1 do Art. 38 do R-9, em consonncia com os Subitens 2.4.2, 2.4.3, 2.4.4, 2.4.5, 2.4.6 e 2.4.7 das Instrues Complementares ao RDPM, publicadas em Bol da PM n. 32, de 14 Fev 85.

DOCUMENTO DE REQUISIO DE INFORMAES MANUALIZAO 1 - Caractersticas: 1.1 - Unidade de Comercializao 1.2 - Dimenses: A-4 (210 x 297 mm) 1.3 - Cor: Branca 1.4 - Margens Direita -20 mm Esquerda - 15 mm Superior -15 mm Inferior - 15 mm 2 - Utilizao: Instrumento formal de comunicao usado para requisitar e colher declaraes de praas policiais-militares que incidam em atos, a priori, considerados transgressivos. 3 - Nmero de via: 01 (uma) 4 - Confeco: Ser confeccionado pelo Servio de Artes Grficas da PMERJ (SAG). 5 - Preenchimento: a. denominao da OPM; b. nome completo da praa PM; c. nmero do RG; d. denominao da graduao; e. denominao da companhia ou seo em que a praa est regularmente classificada; f. denominao ou servio; g. colocar um X no interior do quadro correspondente a autoridade que observou a falta disciplinar; h. preencher a lacuna correspondente a expresso outros somente quando a autoridade que observou a falta, no for qualquer das citadas no mesmo campo;

i. denominao do servio correspondente ao LPD que figurou a participao; j. data do fato considerado transgressivo; l. colocar um X no interior do quadro correspondente ao LPD utilizado no dia par ou impar, caso a OPM utilize LPD semelhantes para esses dias; m. nmero do tpico do LPD; n. data da participao do fato; o. colocar as observaes necessrias ao melhor esclarecimento sobre a origem da participao Ex.: parte especial, houve priso do transgressor, etc.; p. relatar sucintamente o motivo da participao, iniciando sempre com a expresso: Pelo fato de ... no deixar de colocar a hora, data e local da observao do fato; q. declarao clara, concisa e objetiva do fato, feita pelo participado, devidamente datada e assinada; r. colocar um X no interior do quadro correspondente ao procedimento do Comandante ou Chefe Imediato do participado. Caso haja necessidade de complementar a informao dever ser aproveitado o espao reservado para complementao das mesmas; no se abstendo de datar, assinar e carimbar; s. parecer sucinto do Subcomandante da OPM acerca da medida a ser adotada com relao ao fato. Caso o Subcomandante concorde com a medida adotada pela autoridade do campo anterior poder empregar apenas a expresso de acordo; t. colocar um X no interior do quadro correspondente as medidas desejadas pelo Comandante, bem como, no correspondente a classificao da transgresso. Caso o Comandante queira complementar informaes dever utilizar o espao destinado para tal; e u. colocar o n. do boletim correspondente e a data da publicao da soluo do DRI, utilizando, caso seja necessrio, o espao para complementao de informaes, por parte do Chefe da SsJD, devidamente datado, assinado e carimbado. (Nota n. 033, de 17 Dez 96 da PM/1 - PMERJ). ................................ /// ................................ Decreto n. 7.766, de 28 de novembro de 1984 APROVA o Regulamento de Promoes de Praas (RPP) e Regulamento de Promoes de Praas Msicos (RPPMus) da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro. GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuies legais, e tendo em vista o que consta do Processo n. E-25/928/500/84. DECRETA:

Art. 1 - Ficam aprovados o Regulamento de Promoes de Praas (RPP) e Regulamento de Promoes de Praas Msicos (RPPMus) da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Art. 2 - Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogados os Decretos n. 506, de 11 de dezembro de 1975, 2.477, de 7 de maro de 1979, 4.159, de 5 de junho de 1981, 4.487, de 27 de agosto de 1981 e 4.987, de 3 de dezembro de 1981 e demais disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1984. LEONEL BRIZOLA CARLOS MAGNO NAZARETH CERQUEIRA


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