2010
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
INSTITUTO DE ACÇÃO SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS, I. P.
Relatório de Actividades 2010
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010
ÍNDICE
1. NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................................... 5
2. ORGANIZAÇÃO E MEIOS........................................................................................................................... 8
2.1 Órgãos do IASFA, I.P. ........................................................................................................................... 8
2.2 Estrutura de Funcionamento ................................................................................................................. 9
2.2.1. Organograma ............................................................................................................................ 9
2.3. Recursos Humanos ............................................................................................................................. 10
2.3.1. Recursos Humanos .................................................................................................................. 10
2.3.1.1. Formação Profissional ................................................................................................ 16
2.3.1.2. Objectivos – Resultados atingidos .............................................................................. 18
2.4. Recursos Financeiros .......................................................................................................................... 19
2.4.1. Introdução ................................................................................................................................ 19
2.4.2. Recursos Financeiros .............................................................................................................. 19
2.4.3. Execução Orçamental/Financeira-Receita .............................................................................. 21
2.4.4. Execução Orçamental/Financeira-Despesa ............................................................................ 23
2.4.5. Resultados ............................................................................................................................... 25
2.4.6 Resultado Global (Saldo de Gerência) .................................................................................... 27
2.4.7. Situação Orçamental e Financeira ........................................................................................... 27
2.4.8. Demonstração de Resultados .................................................................................................. 28
2.4.9. Estrutura dos Proveitos ............................................................................................................ 29
2.4.10. Estrutura dos Custos ............................................................................................................... 30
2.4.11. Análise de Fornecimentos e Serviços Externos ...................................................................... 32
2.4.12. Análise de Custos com Pessoal .............................................................................................. 33
2.4.13. Indicadores ............................................................................................................................... 34
2.4.14. Observações ............................................................................................................................ 34
2.5. Recursos Materiais .............................................................................................................................. 35
3. BENEFICIÁRIOS ....................................................................................................................................... 37
3.1. Universo e Distribuição por Ramos das Forças Armadas................................................................... 37
3.2. Actividades Desenvolvidas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e Centro de
Repouso de Porto Santo (CEREPOSA) .............................................................................................. 38
3.2.1. Caracterização Genérica dos CAS e CEREPOSA .................................................................. 39
3.2.2. Distribuição das Actividades .................................................................................................... 47
4. ACÇÕES DESENVOLVIDAS .................................................................................................................... 48
4.1. Na Acção Social Complementar .......................................................................................................... 48
4.1.1. Apoio Pecuniário ..................................................................................................................... 48
4.1.2. Assistência Médica e Sanitária ................................................................................................ 50
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 2
4.1.2.1. Serviços de Apoio Médico .......................................................................................... 51
4.1.2.2. Postos Clínicos ........................................................................................................... 55
4.1.2.3. Outros Apoios ............................................................................................................. 58
4.1.3. Apoio aos Idosos ...................................................................................................................... 59
4.1.3.1. Centros de Recuperação ............................................................................................ 59
4.1.3.2. Residenciais de Idosos ............................................................................................... 62
4.1.3.3. Actividades para Integração do Idoso ........................................................................ 66
4.1.3.4. Outros Apoios ............................................................................................................. 67
4.1.4. Apoio às Crianças e Jovens ..................................................................................................... 68
4.1.4.1.Apoio Educativo ....................................................................................................................... 68
4.1.4.1.1. Creche, Jardim de Infância/Pré-Escolar e Ensino Básico .................................... 68
4.1.4.1.2. Outros Apoios ...................................................................................................... 69
4.1.4.2. Comparticipação Escolar ............................................................................................. 69
4.1.4.3. Apoio na Deficiência .................................................................................................... 70
4.1.4.4. Alojamento para Estudantes ........................................................................................ 71
4.1.5. Assistência Habitacional .......................................................................................................... 71
4.1.5.1. Património Imobiliário ................................................................................................. 71
4.1.5.2. Arrendamento de Fogos ............................................................................................. 72
4.1.5.3. Casas de Renda Económica ...................................................................................... 72
4.1.5.4. Casas de Renda Livre ................................................................................................ 72
4.1.5.5. Garagens .................................................................................................................... 73
4.1.5.6. Controlo do Parque Habitacional ................................................................................ 73
4.1.5.7. Utilização Vitalícia de Unidade Habitacional .............................................................. 74
4.1.6. Assistência Financeira e Cofre de Previdência das Forças Armadas
(CPFA) ..................................................................................................................................... 74
4.1.6.1. Concessão de Empréstimos ....................................................................................... 75
4.1.6.2. Universo de Subscritores do CPFA ............................................................................ 78
4.1.6.3. Liquidação dos Subsídios do CPFA ........................................................................... 80
4.1.6.4. Seguros de Vida Temporários do CPFA .................................................................... 80
4.1.6.5. Beneficiários Civis do IASFA ...................................................................................... 81
4.1.7. Alojamento Temporário e Fornecimento de Alimentação ........................................................ 81
4.1.7.1. Messes Residenciais .................................................................................................. 81
4.1.7.2. Serviço de Alimentação .............................................................................................. 82
4.1.7.3. Espaços de Utilização Colectiva................................................................................. 85
4.1.8. Assistência no Lazer ................................................................................................................ 86
4.1.8.1. Comité de Ligação dos Organismos Sociais Militares (CLIMS) ................................. 86
4.1.8.2. Passeios e Convívios ................................................................................................. 89
4.1.8.3. Colónias de Férias e Centros de Repouso ................................................................. 91
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 3
4.1.9. Actividades Culturais e Recreativas......................................................................................... 92
4.1.10. Protocolos ................................................................................................................................ 95
4.2. No Investimento ................................................................................................................................. 98
4.2.1. Infra-Estruturas ......................................................................................................................... 98
4.2.1.1. Instalações .................................................................................................................. 99
4.2.1.2.Parque Habitacional (obras e serviços) ..................................................................... 100
4.2.2. Sistemas de Informação e de Comunicações…. ................................................................... 103
4.2.2.1. Objectivos – Resultados atingidos ........................................................................... 103
4.2.2.1.1. No Domínio das Tecnologias e Sistemas de Informação
4.2.2.1.2. No Domínio das Comunicações
4.2.2.1.3. Outras Actividades Realizadas (não planeadas)
4.3. Na Gestão Interna ............................................................................................................................ 104
4.3.1. Planeamento e Gestão Estratégica ....................................................................................... 104
4.3.2. Apoio e Assessoria Jurídica ................................................................................................... 105
4.3.3. Informação e Relações Públicas ............................................................................................ 106
4.3.4. Apoio Administrativo e Apoio Logístico .................................................................................. 107
4.3.5. Conservação e Manutenção da Frota Automóvel .................................................................. 107
4.3.5.1 Distribuição por Tipologia .......................................................................................... 108
4.3.5.1 Distribuição por Idade ............................................................................................... 109
4.4. Na Gestão da Assistência na Doença aos Militares (ADM) ............................................................. 109
4.4.1. Introdução .............................................................................................................................. 109
4.4.2. Objectivos ............................................................................................................................... 111
4.4.2.1. Objectivos – Resultados atingidos
4.4.2.2. Objectivos – Resultados não atingidos
4.4.3. Sistema de Informação ......................................................................................................... .112
4.4.3.1. Informação aos Beneficiários ................................................................................... 112
4.4.3.2. Informação aos Prestadores de Serviços ................................................................. 112
4.4.4. Actividades e Acções Desenvolvidas..................................................................................... 113
4.4.5 Evolução da Distribuição dos Beneficiários/Ramos ............................................................... 113
4.4.5.1. Distribuição por Vínculo ............................................................................................ 114
4.4.5.2. Distribuição por Grandes Categorias ....................................................................... 115
4.4.5.3. Distribuição por Grau de Relacionamento ................................................................ 116
4.4.5.4. Distribuição por Grupos Etários ................................................................................ 117
4.4.5.5. Distribuição dos Beneficiários ADM por Distritos, Regiões
Autónomas ................................................................................................................ 119
4.4.5.6. Distribuição dos Beneficiários por Áreas dos CAS…………… .............. ……………120
4.4.6. Articulação/Distribuição das Despesas .................................................................................. 121
4.4.6.1. Encargos por Tipo de Origem................................................................................... 122
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 4
4.4.6.2. Encargos por Beneficiário/Situação ......................................................................... 124
4.4.6.3. Encargos no Regime Livre ....................................................................................... 125
4.4.7. Acordos por Áreas de Assistência ........................................................................................ 126
4.4.8. Encargos com regime convencionado: lista das entidades com maior
volume de facturação à ADM ................................................................................................ 127
5. RELATÓRIO DE AUTO-VALIAÇÃO .............................................................................................. 128
5.1. Introdução ...................................................................................................................... 128
5. 2. Objectivos Operacionais – Indicadores de Desempenho. ............................................ 129
5.3. Resultados por Objectivos e por Indicadores ................................................................ 131
5.3.1. Objectivos de eficácia ................................................................................................ .131
5.3.2. Objectivos de eficiência .............................................................................................. 132
5.3.3. Objectivos de qualidade .............................................................................................. 133
5.4. Recursos Humanos e Orçamento .................................................................................. 134
5.5. Expressão da Avaliação Final ....................................................................................... .134
5.6. Plano de Acções de Melhoria ........................................................................................ 136
5.7. Sistema de Controlo Interno .......................................................................................... 138
ANEXOS
- Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR).
- Balanço Social
GLOSSÁRIO DE SIGLAS
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5
Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004, de 15 de
Janeiro, o Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I.P., vem apresentar o seu Relatório
de Actividades de 2010.
O Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I.P., (IASFA) é um Instituto Público integrado
na Administração Indirecta do Estado, dotado de autonomia financeira, património próprio,
prosseguindo atribuições do Ministério da Defesa Nacional, sob a superintendência do
respectivo ministro. O Decreto-Lei n.º 215/2009, de 4 de Setembro, definiu a sua missão, as
atribuições e os órgãos respectivos e a Portaria n.º 1271/2009, de 19 de Outubro, estabeleceu
a estrutura nuclear dos serviços em unidades orgânicas de nível I e nível II e em unidades
flexíveis designadas por divisões.
As alterações legislativas surgidas em 2009, suscitaram ao Instituto novos desafios quer na
Acção Social Complementar (ASC), quer na Gestão da Assistência na Doença aos Militares
das Forças Armadas (ADM) os quais pautaram a generalidade da actividade do Instituto em
2010.
O IASFA dispõe actualmente de 13 Centros de Apoio Social (CAS) que cobrem a generalidade
o território do Continente, o Arquipélago da Madeira e a Ilha de S. Miguel nos Açores. Estes
Centros, para além das especificidades e valências próprias, visam colmatar e apoiar em
termos de proximidade, algumas carências em termos de apoio social, particularmente a todos
os que já serviram a instituição militar e respectivas famílias, disponibilizando espaços de
convívio e lazer, e ao mesmo tempo alguma assistência médica, nomeadamente em termos de
clínica geral.
Durante o ano de 2010, foram levados a efeito intercâmbios de grupos, inseridos no âmbito do
CLIMS com as nossas congéneres da Alemanha, Bulgária, Hungria, Polónia e Roménia os
quais, movimentaram um total de 283 Beneficiários portugueses e 192 Beneficiários dos
nossos parceiros. Portugal organizou a reunião de Primavera CLIMS (27ABR/30ABR), que teve
lugar em Lagos.
No campo da acção social complementar, registaram-se no decurso do ano significativas
melhorias nos serviços prestados. É o caso do apoio a idosos, com um incremento
generalizado dos padrões de qualidade dos cuidados prestados, elevadas taxas de ocupação,
quer no Centro de Recuperação do Centro de Apoio Social de Oeiras (CAS Oeiras) quer nos
Lares Residenciais de Idosos de Oeiras e Runa.
1 NOTA INTRODUTÓRIA
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 6
De salientar, neste aspecto a actividade desenvolvida através de múltiplos programas
suportados em actividades de prevenção e promoção da saúde pelo Gabinete de Psicologia
(GP) do CAS Oeiras caracterizada por actividades regulares, de forma a melhorar e responder
às necessidades dos beneficiários do Centro de Recuperação, das Residenciais e Bloco de
Apartamentos.
No apoio a crianças e jovens destaca-se que durante o ano lectivo de 2009-2010 foram
apoiadas 575 crianças descendentes de beneficiários. A Comparticipação Escolar (CE), cuja
filosofia subjacente à sua atribuição continua a ser a mesma de anos anteriores, é concedida a
descendentes ou equiparados dos beneficiários titulares, que frequentem qualquer grau de
ensino em estabelecimentos e cursos devidamente legalizados, atingiu os 798.106€,
representando um acréscimo de 4,30% face ao valor registado em 2009 (765.190€).
O apoio em cuidados primários de saúde aos seus beneficiários e familiares, constitui outra das
missões de grande importância na Acção Social Complementar (ASC) do IASFA, I.P,
pretendendo-se alargar esta actividade a todos os CAS, de forma a permitir o acesso à
generalidade dos beneficiários, como complemento a outros prestadores de cuidados de
saúde. Comparativamente com as restantes, as consultas de clínica geral e familiar têm-se
revelado como a valência de eleição para responder às necessidades dos beneficiários. No
ano 2010, foram atendidos 11.869 beneficiários neste tipo de consultas, número que
representa 34,4% do total das consultas. No global o número de consultas manteve-se
sensivelmente no mesmo valor relativamente ao ano transacto, com um ligeiro acréscimo de
1,03%.
No campo do apoio socioeconómico/assistência financeira verificou-se que o valor das verbas
despendidas em subsídios foi de 1.151.482€, traduzindo um acréscimo de 7,5% face a 2009
(1.070.484€), invertendo-se assim a tendência de diminuição nos custos com esta rubrica, mas
reflectindo a necessidade de apoiar os mais carenciados alargando o leque de beneficiários
abrangidos e, simultaneamente, aumentando os valores atribuídos em plafond.
A Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência (CEAD) é atribuída a beneficiários
titulares e familiares cujos descendentes ou equiparados sejam portadores de deficiência,
independentemente da idade, e que frequentem estabelecimentos de ensino especial. Em
2010 foram apoiadas 39 situações cujo montante atribuído ascendeu a 44.260€, representando
um aumento de 3,18% na verba despendida em relação ao ano anterior.
No que respeita aos encargos com a manutenção e conservação das infra-estruturas, a
actividade foi somente condicionada pela capacidade financeira do IASFA, I.P., que se traduziu
por um plano de trabalhos destinado a fazer face às situações de maior necessidade em obras,
nomeadamente a recuperação das coberturas do Parque Habitacional em pior estado de
degradação, a recuperação de andares vagos e obras prioritárias dos Centros de Apoio Social.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 7
Note-se que a idade média dos prédios do Parque Habitacional do IASFA é superior a 40 anos,
no entanto fez-se um enorme esforço para tentar recuperar o maior número de infra-estruturas.
No total, as intervenções relacionadas com o investimento e manutenção do Parque
Habitacional no ano de 2010 ascenderam a 1.527.597,00 euros, representando um acréscimo
de 12,36% comparativamente ao verificado em 2009 (1.359.519,00 euros). Acresce que no ano
de 2010 foram entregues 40 fogos no regime de renda económica e celebrados vinte e seis
(26) contratos de arrendamento em regime de renda livre
No domínio da informática passaram a ser assegurados serviços on-line de simulação de
empréstimos e subsídios, foram adoptadas medidas para a plena integração da rede do IASFA,
I.P., com melhoria da aplicação de gestão de pessoal e da gestão documental (GESDOC) com
disponibilização do Portal da Intranet do IASFA, I.P. a todos os CAS.
No âmbito das comunicações evidencia-se a instalação da nova central telefónica no CAS
Alfeite e o desenvolvimento de estudos técnicos para a redução dos custos de comunicações.
De salientar, também, durante o ano de 2010, o excelente trabalho desenvolvido pelas chefias
dos diversos Centros, que na sua generalidade não se têm poupado a esforços para, com
iniciativas várias, melhorarem a qualidade de vida de todos aqueles que serviram e fazem parte
da família militar.
O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO
Francisco António Fialho da Rosa
Tenente - General
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 8
2.1. Órgãos do IASFA, I.P. O Decreto-Lei n.º 215/2009, de 4 de Setembro, define, no Art.º 7.º, quais os órgãos do Instituto
de Acção Social das Forças Armadas, I.P.:
- Conselho Directivo
- Conselho Consultivo
- Fiscal Único
Em 31DEZ2010, a sua constituição era a seguinte:
Conselho Directivo (Art.º 8.º)
- Presidente: Tenente - General Francisco António Fialho da Rosa (Exército)
- Vogal: Major - General Carlos Alberto de Morais Neves Brás (Força Aérea)
- Vogal: Contra - Almirante Reinaldo Silva Castro (Marinha)
Conselho Consultivo (Art.º 9.º)
- Presidente do Conselho Directivo, que preside.
- MDN: dois representantes a nomear por despacho do Ministro da Defesa Nacional
- EMGFA: representante a nomear pelo CEMGFA
- MARINHA: representante a nomear pelo CEMA
- EXÉRCITO: representante a nomear pelo CEME
- F. AÉREA: representante a nomear pelo CEMFA
- Associações Profissionais legalmente constituídas: um representante designado:
- ADFA (Associação dos Deficientes das Forças Armadas)
- ANCE (Associação Nacional dos Contratados do Exército)
- ANS (Associação Nacional de Sargentos)
- AOFA (Associação dos Oficiais das Forças Armadas)
- APA (Associação de Praças da Armada)
- ASMIR (Associação dos Militares na Reserva e Reforma)
2 ORGANIZAÇÃO E MEIOS
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 9
FISCAL ÚNICO (Art.º 10.º)
- Dr João Victor Ribeiro da Silva Albuquerque Freire
(Despacho n.º 9142/2010, de 5 de Maio, publicado do DR, 2.ª série - n.º 104, de 28 de Maio:
―… ao abrigo dos artigos 7.º, alínea c), e 10.º do Decreto –Lei n.º 215/2009, de 4 de
Setembro, e do artigo 27.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro, republicada pelo Decreto -Lei
n.º 105/2007, de 3 de Abril: 1 — É nomeada a sociedade de revisores oficiais de contas Fátima Pinto e Victor Freire,
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com sede na Avenida do Marechal Gomes da
Costa, 282, 4150 -354 Porto, representada pelo Dr. João Victor Ribeiro da Silva
Albuquerque Freire, para exercer as funções de fiscal único do Instituto de Acção Social das
Forças Armadas, I. P.
2 — A presente nomeação tem a duração de três anos, podendo ser renovada nos termos da
lei.
… 4 — O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Maio de 2010”.)
2.2. Estrutura de Funcionamento
2.2.1. Organograma
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 10
2.3 Recursos Humanos
2.3.1 Recursos Humanos Em 31 de Dezembro de 2010, o IASFA, I.P. contava com 699 funcionários em contrato de
trabalho em funções públicas, agrupados por carreiras/grupos profissionais e 321 militares
conforme mostram os quadros seguintes:
Quadro 1 – Distribuição do Pessoal Civil por Grupo Profissional (2009/2010)
Grupo Profissional 2009 2010 Variação
Dirigente e Chefia 9 1 -8
Técnico Superior 36 34 -2
Educadora de Infância e Docente Ensino Básico e Secundário
6 11 5
Informático 4 5 1
Enfermeiro/Técnico Diagnóstico e Terapêutica
16 43 27
Assistente Técnico 105 118 13
Assistente Operacional
482 487 5
TOTAL 658 699 41
O acréscimo de 6,2% verificado no total do pessoal civil foi devido à entrada de pessoal do
Arsenal do Alfeite para as carreiras de enfermagem e de educador de infância.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 11
Gráfico 1 – Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional (% do total)
Destaca-se o peso do grupo de assistente operacional que representa cerca de 70% do total.
Este grupo é maioritariamente absorvido pelo Centro de Apoio Social de Oeiras, facto que
decorre das tarefas específicas que desenvolve.
O número de efectivos do pessoal militar destacados no IASFA, I.P. pelos Ramos das Forças
Armadas vem confirmar uma tendência de crescimento. Comparativamente com 2009 houve
um acréscimo de 11,4% que poderá ser explicado pelo aumento do número de Praças, muito
embora se tenha verificado um decréscimo no número de Oficiais Superiores mantendo-se
praticamente constante o número de Sargentos.
0,1% 4,9%
16,9%
0,7%
1,6%
6,2% 69,7%
Dirigente e Chefia
Técnico Superior
Assist. Técnico
Informático
Educ. Infância /Docente
Enfermeiro/Téc.Diagnóstico e Terapêutica
Assist. Operacional
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 12
Quadro 2 - Efectivos do Pessoal Militar/QP (2009/2010)
POSTOS
Despacho MDN
2009 2010
n.º 177 /97
Activo Reserva Total Activo Reserva Total Activo Reserva Total
Oficiais Generais 1 3 4 - 3 3 - 3 3
Oficiais Superiores
12 39 51 48 23 71 49 12 61
Capitães e Oficiais Subalternos
7 16 23 5 1 6 7 1 8
Sargentos 28 47 75 171 13 184 179 8 187
Praças 8 7 15 20 4 24 58 4 62
TOTAL 56 112 168 244 44 288 297 28 321
Apesar do Despacho n.º 177/97, do Ministro da Defesa Nacional, prever uma maior
preponderância de pessoal na Reserva, verifica-se uma preponderância dos militares no
Activo, fruto das necessidades acrescidas de pessoal por parte do IASFA, devido às suas
múltiplas valências e à sua enorme dispersão territorial.
Quadro 3 – Pessoal Militar, Activo e Reserva
Activo Reserva
Despacho nº 177/97 33,3 % 66,7 %
Existências (2009) 84,7 % 15,3 %
Existências (2010) 91,3 % 8,7 %
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 13
Quadro 4 – Pessoal Militar - Distribuição por Ramos e Postos
POSTOS
2009
2010
Marinha Exército Força Aérea Marinha Exército
Força Aérea
Oficiais Generais
1 1 1 1 1 1
Oficiais Superiores
11 44 16 6 35 20
Capitães e Oficiais Subalternos
2 2 2 1 4 3
Sargentos 30 108 46 26 118 43
Praças 24 - - 26 25 11
TOTAL 68 155 65 60 183 78
Há ainda a referir os quantitativos que os Ramos disponibilizam de pessoal em Regime de
Contrato (58), maioritariamente no grupo das praças.
Quadro 5 – TOTAL -Distribuição do Pessoal Civil e Militar
2009 2010
Militares 288 321
CTFP(*) 658 699
TOTAL 946 1020
(*) Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado
Quadro 6 - Distribuição do Pessoal pela Sede e CAS
(Pessoal Civil s e Militares)
CTFP (1) % Militares
(2) % SEDE e CAS
SEDE 121 108
Alfeite 122 35
Braga 2 13
Coimbra 4 6
Évora 1 8
Lisboa 32 13
Oeiras 297 56
Ponta Delgada 2 9
Porto 11 28
Porto Santo 14 1
Runa 56 23
Tomar 4 11
Viseu 3 7
Funchal 1 3
TOTAL 699 321
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 14
Gráfico 2 – Distribuição percentual do Pessoal Civil e Militar pelos diversos Òrgãos
O gráfico a seguir representa a estrutura habilitacional dos funcionários com CTFP. Desta
análise pode concluir-se que 60% se encontra nas categorias de qualificação intermédia/baixa
(9º, 6º e 4º anos de escolaridade).
Gráfico 3 - Distribuição Habilitacional
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
3 anos escol.
4 anos escol.
6 anos escol.
9 anos escol.
11 anos escol.
12 anos escol.
Bacharelato
Licenciatura
16,0% 1,8%
1,0% 1,2%
4,6%
36,0%
4,2% 1,5%
8,1%
23,3% 1,5% 0,4% 1,1%
Alfeite Braga Coimbra Évora Lisboa Oeiras Porto Porto Santo Runa Sede Tomar Funchal Ponta Delgada
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 15
Relativamente ao escalão etário, verifica-se que a idade média dos funcionários em 2010 era
de 46 anos, registando-se uma acentuada percentagem no pessoal com idade superior a 45
anos (61,6%).
Gráfico 4 – Estrutura Etária (Pessoal do CTPF)
4,0% 15,9%
10,6%
12,8%
15,6%
16,5%
16,3%
9,2%
1,6% 1,5%
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
(+ 70)
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 16
2.3.1.1 Formação Profissional
Inserido na política de melhoria das competências do seu pessoal, de forma a melhorar o seu
desempenho, durante o ano de 2010 realizaram-se 51 acções de formação abrangendo um
total de 281 formandos. A formação centrou-se em nas áreas do: comportamento e liderança,
gestão de recursos humanos e materiais, informática, segurança e higiene no trabalho, e
serviço social.
Quadro 7 – Formação Profissional, por Áreas de Formação
Áreas de Formação Acções de Formação Entidade Formadora Participantes
Comportamento e
Liderança
As Redes e as Suas Vicissitudes A Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar 1
A Arte na Primeira Infância Associação de profissionais de educação de
infância
4
Despertar para a Ciência - Actividades dos 3 aos 6 anos
Associação de Profissionais de Educação de Infância
2
Workshop "A Importância dos contos de fadas na Educação"
Casa das Fadas 2
Língua Gestual Portuguesa - Nível 1 Centro de Formação Agostinho da Silva 2
Seminário - Os Direitos das Crianças: Promoção, protecção e participação
Centro Distrital de Santarém do Instituto da Segurança Social
3
Folha de Cálculo - Excel CNO 4
Assistência a Criança no Domicílio -
Primeiros Socorros
CNO 4
VI Encontro de Educação"Familia -
Escola: Múltiplos Olhares"
Escola Superior de Educação Jean- Piagetget 1
Prevalência e impacto dos problemas de
saúde mental na sociedade actual
Fundação Calouste Gulbenkian 4
"Estado de Inclusão dos Defecientes
Militares e Saúde e Bem-Estar dos Antigos Combats e Vitmas Guerr
Instituto Nacional para a Reabilitação 1
"A Matemática no Jardim de Infância", Dos Problemas Inventados à formulação
de problemas", etc
Movimento de escola Moderna 1
"O Mem no núcleo do Seixal/Almada
:Organização e perspectivas de trabalho
para 2010/2011
Movimento de escola Moderna 1
Sábado Pedagógico "Direitos-Deveres
Humanos: percurso sócio-histórico e
reverdibilidade
Movimento de escola Moderna 6
Expressão Plástica e Musical - UFCD
3278
Ours Consulting, LDA 2
Intervenção Pedagógica em Crianças com NEE - UFCD 3293
Ours Consulting, LDA 1
Formação Profissional "Animação
Sociocultural"
S.E.F.O. - Sociedade de Educação e Formação
do Oeste, Lda.
2
Formação Profissional "Acompanhamento
de Crianças - Técnicas de Animação"
S.E.F.O. - Sociedade de Educação e Formação
do Oeste, Lda.
2
Sexualidade Infanto-Juvenil Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1
Modelo Pedagógico do Movimento da
Escola Moderna
Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1
Projecto Curricular de Turma e Planificação
Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 2
Ciência Divertida Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1
Igualdade de Género em Contexto Escolar Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1
Workhsop "Primeiros Socorros STEPS relax & studio 1
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 17
Pediátricos"
As razões de Bento XVI - Actualidade do
Pensamento de Joseph Ratzinger
Universidade Católica Lusitania 1
I Encontro em Avaliação em Educação
Pré-Escolar
Universidade de Aveiro 2
Sistema de Acompanhamento de Crianças Universidade de Aveiro 2
Subtotal 55 Gestão de Recursos
Humanos
Entrevista de Avaliação de Competências INA 1
Processamento de Vencimentos e
Prestações Sociais
INA 2
A Nova Legislação Laboral INA 2
Áreas de Formação
Acções de Formação Entidade Formadora Participantes (continuação) Gestão e Qualidade Atendimento ao Público Instituto de Emprego e Formação
Profissional 84
INA 1
Auditorias Internas da Qualidade” Subtotal 85
Gestão Financeira e Contabi.
Concepção, Gestão e Avaliação de Orçamentos Participativos
Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
4
Especialização em Contabilidade e Técnicas Orçamentais
(DECTO)
INA 1
Ajudas de Custo - Gestão e Execução INA 2
Subtotal 7
Informática
Comunicação e redes: Conceitos Fundamentais INA 1
Configuração e Interligações Equipamentos INA 1
Segurança Informatica:Soluções Técnica INA 1
Segurança Informática: Segmentação de Redes IP INA 1
Inicialização à Informática e Internet RATO - Associação para a Divulgação Cultural e Cientifica
1
Subtotal 5
Seg. Hig. e Saúde
Trabalho
Higiene e Segurança no trabalho Instituto de Emprego e Formação
Profissional 95
Acompanhamento de crianças-Regras de nutrição,Higiene,Seg e Repouso-UFCD 3241
Ours Consulting, LDA 2
Primeiros Socorros - UFCD 3274 Ours Consulting, LDA 3
Subtotal 100
Serviço Social
3º Fórum Nacional de Saúde Alto Comissariado da Saúde 4
"Espaço(s) e Compromissos da Profissão" Associação dos Profissionais de Serviço Social
3
Saúde Mental e Isolamento Social Câmara Municipal de Lisboa 2
"A Institucionalização do Idoso" Centro de Apoio Social de Oeiras 3
"Dar-se de verdade: para um desenvolvimento solidário" Centro Pastoral Paulo VI 1
"Direitos e Decisões das Pessoas Idosas Fundação D.Pedro IV 1
Conferência Internacional Sobre Envelhecimento Fundação D.Pedro IV 1
Seminário "Direitos e Decisões das Pessoas Idosas" Instituto Leopoldo Guimarães 2
Subtotal 17
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 18
Gráfico 5 – Áreas de Formação (participantes em %)
2.3.1.2 Objectivos – Resultados atingidos
A Divisão de Recursos Humanos (DRH), dando continuidade ao seu papel de assegurar a
gestão dos recursos humanos, destaca como principais objectivos realizados em 2010 os
seguintes:
A aplicação do SIADAP a um universo de 555 trabalhadores dos quais, 149 tiveram alteração
de posicionamento remuneratório;
O desenvolvimento do Portal do Funcionário, já implementado pelo Instituto, que veio permitir
uma maior partilha de conhecimentos, criando-se um ponto de encontro entre os
colaboradores, a administração e o acesso directo a informação útil sobre os funcionários
(perfil biográfico, assiduidade, férias, horário de trabalho, carreiras, avaliação de desempenho).
Ainda em 2010 o IASFA, I.P., procedeu à abertura de 6 procedimentos concursais para
celebração de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado, admitindo 54
trabalhadores, sendo de salientar a admissão de 30 enfermeiros de forma a colmatar as
necessidades na área de enfermagem.
3,8%
22,3% 24%
9%
7,2% 22,3%
4,5%
7%
Assuntos jurídicos Comportamento e Liderança
Gestão Administrativa e Secretariado Gestão Financeira e Contabilidade
Gestão Recursos Humanos Informática e Línguas Estrangeiras
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Serviço Social
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 19
2.4 Recursos Financeiros
2.4.1 Introdução
O Relatório de Execução Orçamental, referente ao ano de 2010, é elaborado tendo presente as
disposições estabelecidas na Lei n.º 3-B/2010 de 28 de Abril, que aprova o Orçamento de
Estado para 2010 e as normas que permitem o cumprimento do art.º 56.º do Decreto-lei n.º 72-
A/2010 de 18 de Junho, Decreto de Execução Orçamental para 2010, que estabelece as
disposições necessárias à execução do Orçamento do Estado.
Cumulativamente, foram tidos em consideração os princípios e regras estabelecidos na Lei de
Enquadramento Orçamental, Lei 91/2001, de 20 de Agosto, assim como as normas associadas
ao Decreto-lei n.º 155/92 de 28 de Julho, que regulamenta a Lei de Bases da Contabilidade
Pública. Foram ainda consideradas as orientações estabelecidas no Decreto-lei n.º 232/97 de 3
de Setembro, que aprova o POC-P e as disposições constantes do Decreto-lei n.º 26/2002 de
14 de Fevereiro, que estabelece o novo classificador económico.
A análise irá ser desenvolvida quer na perspectiva da execução financeira do orçamento
aprovado quer na perspectiva da situação patrimonial.
2.4.2 Recursos Financeiros (Orçamento 2010)
As dotações orçamentais corrigidas do IASFA, I.P. para o ano de 2010 ascenderam a
50.110.387 euros para a receita e 49.413.503 euros para a despesa. A proposta inicialmente
apresentada no Orçamento Ordinário de 2010 para a receita foi de 46.095.520 euros, o que
representou um acréscimo de 11,19% relativamente à dotação do ano anterior. Quanto à
previsão de despesa a proposta inicial foi de 42.544.200 mais 8,10% comparativamente ao
previsto em 2009.
Durante o último ano foram solicitadas dezoito alterações orçamentais.
A primeira alteração orçamental de 2010, foi a integração da parte restante do Saldo da
Gerência anterior, aprovada pelo Conselho Directivo, no montante de 1.832.942 euros,
originando assim o aumento do montante global da Receita.
As restantes alterações apresentadas foram de natureza qualitativa por terem introduzido
apenas alterações ao nível dos montantes orçados por rubrica, mantendo, contudo, o montante
global da receita e da despesa aprovado em Conselho Directivo. É de salientar que a diferença
entre o montante global da Receita e da Despesa, corresponde à parte do Saldo da Conta de
Gerência integrado na dotação inicial (3.551.320 euros) assegurando-se o cumprimento da
regra do equilíbrio orçamental.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 20
Salienta-se que da integração do Saldo de Gerência, na primeira alteração orçamental, e da
orçamentação da respectiva despesa na décima primeira alteração orçamental, resultou um
diferencial entre a Receita Global e a Despesa Global, de 696.884 euros.
Quadro 8 – Alterações Orçamentais
(em euros)
Descrição Dotação Inicial
Alterações Orçamentais
Cativações/ Descativações
Dotação corrigida
Receitas Correntes
40.444.200 2.181.925 - 42.626.125
Taxas, Multas e out. Penalidades
- - - -
Rendimento Propriedade
154.200 - - 154.200
Transferencias Correntes
25.867.000 2.181.925 - 28.048.925
Vendas Bens e Serviços Correntes
13.501.000 - - 13.501.000
Outras Receitas Correntes
922.000 - - 922.000
Receitas de Capital
5.651.320 1.832.942 - 7.484.262
Activos Financeiros
2.100.000 - - 2.100.000
Out.Receitas de Capital - - - -
Saldo Conta Gerência 3.551.320 1.832.942 - 5.384.262
Total da Receita
46.095.520 4.014.867 - 50.110.387
Desp. Correntes 37.639.355 7.923.421 1.592.468 45.562.776 Despesas com O Pessoal 25.626.000 3.794.574 239.413 29.420.574 Aquisição de Bens e Serviços Correntes 8.623.100 3.835.138 341.950 12.458.238
Transferências Correntes 2.275.150 305.766 2.580.916
Outras Desp. Correntes 1.115.105 - 12.057 1.011.105 1.103.048 Despesas de Capital 4.904.845 - 1.154.118 3.850.727 Aquisição de Bens de Capital 2.804.845 - 1.057.618 1.747.227 Activos Financeiros
2.100.000 3.500 2.103.500
Total da Despesa
42.544.200 6.869.303 1.592.468 49.413.503
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 21
2.4.3 Execução Orçamental / Financeira - Receita
O IASFA, I.P., previu a execução da sua actividade de acordo com as Fontes de
Financiamento 311 – Receitas Gerais e 510 – Auto - Financiamento, apresentando ambas
bons níveis de execução para o orçamento de 2010.
Quadro 9 – Evolução das Receitas Cobradas, 2007-2010 (em euros)
2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%
Receitas Correntes
33.562.650 84,2 34.685.537 82,1 3,3 40.675.441 86,7 17,3 43.119.313 87,2 6,0
▪ Multas e outras Penalidades
- - 180 0,0 - 270 0,0 50,0 0 0,0 -100,0
▪ Juros – Famílias
239.366 0,6 143.528 0,3 -40,0 151.201 0,3 5,3 121.396 0,2 -19,7
▪ Transferência MDN
9.040.357 22,7 8.891.818 21,1 -1,6 9.000.000 19,2 1,2 10.237.500 20,7 13,8
▪ Quotas IASFA, I.P.
80.015 0,2 81.596 0,2 2,0 81.687 0,2 0,1 78.113 0,2 -4,4
▪ Descontos ADM
10.910.907 27,4 13.567.988 32,2 24,4 16.636.158 35,5 22,6 17.623.755 35,7 5,9
▪ Vendas de Bens
2.861.539 7,2 2.594.177 6,1 -9,3 2.585.564 5,5 -0,3 3.592.755 7,3 38,9
▪ Prestação de Serviços
7.193.913 18,0 6.114.246 14,5 -15,0 8.071.340 17,2 32,0 8.057.857 16,3 -0,2
▪ Rendas de Imóveis
2.718.451 6,8 2.511.162 5,9 -7,6 2.863.769 6,1 14,0 2.838.859 5,7 -0,9
▪ Outras Receitas Correntes
518.102 1,3 780.842 1,8 50,7 1.285.452 2,7 64,6 569.690 1,2 -55,7
Receitas de Capital
6.282.764 15,8 7.538.971 17,8 20,0 6.233.078 13,3 -17,3 6.302.827 12,8 1,1
▪ Amortizações de Empréstimos
1.962.439 4,9 1.721.778 4,0 -12,3 1.865.833 4,0 8,4 1.615.449 3,3 -13,4
Saldo da Gerência Anterior
4.320.325 10,9 5.817.193 13,8 34,6 4.367.245 9,3 -24,9 4.687.378 9,5 7,3
Total da Receita
39.845.414 100,0 42.224.508 100,0 6,0 46.908.519 100,0 11,1 49.422.140 100,0 5,4
A Receita Prevista para o exercício de 2010 ascendeu a 101% da Receita Cobrada Liquida.
O valor da Receita Cobrada foi superior em 5,4% à de 2009 e resulta do aumento nos
montantes das rubricas “Vendas de Bens” que registou um acréscimo de 38,9%.
As Receitas Correntes representaram 87,2% da Receita Total prevista para 2010. O seu
volume resultou, essencialmente, das dotações previstas para as rubricas referentes às
transferências do Ministério da Defesa Nacional no montante de 10.237.500 euros e aos
Descontos de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas que ascenderam a
17.623.755 euros.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 22
Gráfico 6 – Evolução da Receita cobrada, 2007-2010 (em euros)
Gráfico 7 – Estrutura da Receita Cobrada, 2007-2010
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 23
Os agrupamentos “Transferências Correntes” e “Venda de Bens e Serviços e Rendas”, que
correspondem a 85,7% do total da Receita cobrada registaram graus de realização de,
respectivamente, 96,1% e 113,9%, influenciados pela cobrança verificada nas rubricas
orçamentais:
“Descontos de ADM” que representando 35,7% do total da Receita Cobrada, atinge um grau
de realização de 100,9%;
“Venda de Bens e Serviços e Rendas” que representam cerca de 29,3% do total da Receita
Cobrada e registaram um nível de realização de, respectivamente, 143,6%, 119,8% e 57,7%.
Note-se ainda, o grau de realização de 93,99% registado no agrupamento “Saldo de Gerência
na Posse do Serviço”, na sequência da integração do Saldo de Gerência anterior, e que
corresponde a 9,5% do total da Receita Prevista.
2.4.4 Execução Orçamental / Financeira - Despesa
Quadro 10 – Evolução das Despesas, 2007-2010 (em euros)
2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%
Despesas Correntes
29.898.470 87,9 33.101.239 87,4 10,7 37.097.142 89,3 12,1 44.000.068 92,0 18,6
▪ Despesas com o Pessoal (*)
17.655.941 51,9 19.671.706 52,0 11,4 24.109.931 58,1 22,6 29.173.249 61,0 21,0
• Aquisição de Bens
4.084.721 12,0 4.578.677 12,1 12,1 4.296.117 10,3 -6,2 4.585.593 9,6 6,7
▪ Aquisição de Serviços Correntes
5445.778 16,0 6.270.324 16,6 15,1 6.227.147 15,0 -0,7 7.527.596 15,7 20,9
▪ Transf. Correntes
2.561.974 7,6 2.458.411 6,5 -4,0 2.315.929 5,6 -5,8 2.623.091 5,5 13,3
▪ Outras Despesas Correntes
140.056 0,4 122.121 0,3 -12,8 148.018 0,3 21,2 90.538 0,2 -38,8
Despesas de Capital
4.129.753 12,1 4.756.024 12,6 15,2 4.427.114 10,7 -6,9 3.805.903 8,0 -14,0
▪ Aquisição de Bens de Capital
2.113.153 6,1 2.756.024 7,3 30,4 2.327.384 5,6 -15,6 1.702.403 3,6 -26,9
▪ Activos Financeiros
2.016.600 6,0 2.000.000 5,3 -0,8 2.099.730 5,1 5,0 2.103.500 4,4 0,2
Total da Despesa
34.028.223 100,0 37.857.263 100,0 33,5 41.524.256 100,0 9,7 47.805.970 100,0 15,1
(*) Inclui a rubrica “Encargos com a Saúde (ADM) os quais atingem o montante de 19.044.495,05 euros.”
Quanto à despesa realizada em 2010, verifica-se um acréscimo de 6.281.714 euros, ou seja,
mais 15,1% comparativamente ao período homólogo de 2009.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 24
O agrupamento das “Despesas com o Pessoal” é significativamente influenciado pela Despesa
com os Encargos com a Saúde e com o Pessoal com acréscimos comparativamente a 2009
de, respectivamente, 21%.
No agrupamento “Despesas de Capital” o decréscimo de 8,0% face a 2009 foi originado pela
quebra acentuada de 26,9% na rubrica “Aquisição de Bens de Capital”. Os Activos Financeiros
– Empréstimos às Famílias, apresentam, um aumento de 0,2%.
Gráfico 8 – Evolução das Despesas, 2007-2010 (em euros)
Como se pode observar no gráfico 8, as Despesas com as Transferências Correntes, Aquisição
de Bens e Serviços Correntes, Outras Despesas Correntes, Aquisição de Bens de Capital e
Activos Financeiros, mantiveram-se relativamente estáveis no período em análise. As restantes
despesas registaram, quase na totalidade, variações significativas ao longo dos últimos três
anos, bastante acentuadas, como já referido, no caso dos Encargos com a Saúde (ADM) e nas
Despesas com o Pessoal.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 25
Gráfico 9 – Estrutura das Despesas e sua evolução (% do total)
Os agrupamentos económicos que se incluem nas Despesas Correntes apresentam graus de
realização próximos dos 100%, evidenciando-se o de “Despesas com o Pessoal” e “Aquisição
de Bens e Serviços” com, respectivamente, 97,5% e 94,9%, aproximando-se assim dos níveis
previstos.
2.4.5 Resultados
Face à execução apresentada, evidencia-se o cumprimento do equilíbrio financeiro, sendo a
despesa executada correspondente a cerca de 96,7% da receita cobrada, com um resultado
parcial positivo de 1.616.169 euros. No que respeita aos resultados por natureza é possível
verificar um equilíbrio financeiro, sendo os Resultados Correntes negativos em 880.755 euros e
os Resultados de Capital, incluindo o saldo de gerência transitado, positivos em 2.496.924
euros. Os Resultados de Capital, embora representem apenas 5,1% da Receita total,
correspondem a cerca de 154% do Resultado Global gerado no ano 2010 (1.616.169 euros).
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 26
Gráfico 10 – Resultados Correntes, 2007-2010 (em euros)
Gráfico 11 – Resultados de Capital, 2007-2010 (em euros)
Salienta-se o facto de se terem incluído nas Receitas de Capital o Saldo da Gerência anterior
dando origem a Resultados de Capital Positivos.
-5.000.000 0
5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000
30.000.000 35.000.000 40.000.000 45.000.000
2007 2008 2009 2010
33
.56
2.6
51
34
.54
1.0
35
40
.67
5.4
41
43
.11
9.3
13
29
.89
8.4
70
33
.08
5.3
35
37
.09
7.1
42
44
.00
0.0
68
4
.26
7.0
78
1.4
55
.70
0
1.5
84
.29
8
-88
0.7
55
Receitas Correntes Despesas Correntes Resultados Correntes
-4.000.000
-2.000.000
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
2007 2008 2009 2010
1.9
62
.43
9
1.7
21
.20
0
6.2
33
.07
8
6.3
02
.82
7
4.1
29
.75
3
4.7
52
.38
9
4.4
27
.11
4
3.8
05
.90
3
-2.1
67
.31
4
-3.0
31
.18
9
1.8
05
.96
4
2.4
96
.92
4
Receitas de Capital Despesas de Capital Resultados de Capital
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 27
2.4.6 Resultado Global (Saldo de Gerência)
Quadro 11 – Resultado Global (em euros)
2010
Receitas Correntes 43.119.313
Despesas Correntes 44.000.068
RESULTADOS CORRENTES -880.755
Receitas de Capital 6.302.827
Despesas de Capital 3.805.903
RESULTADOS DE CAPITAL 2.496.924
Total da Receita 49.422.140
Total da Despesa 47.805.971
Saldo que transita para a Gerência seguinte
1.616.169
Em termos de resultados a execução orçamental de 2010 registou um saldo positivo de
1.616.169 euros.
2.4.7 Situação Orçamental e Financeira
Gráfico 12 – Evolução do Orçamento
(euros)
Da análise efectuada à realização orçamental e financeira do IASFA, I.P. em 2010,
é de realçar:
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 28
A diminuição das Despesas de Capital, que geraram um resultado de capital
de 2.496.924, para poder equilibrar face a um resultado corrente negativo no
valor de -880.755.
Verificou-se em 2010, assim como em 2009 e contrariamente a 2008, que o
valor do Total da Receita é superior ao valor Total da Despesa, gerando um
resultado positivo.
2.4.8 Demonstração de Resultados
Pela análise ao quadro 12, constata-se que a variação nos Resultados Líquidos do exercício é
consequência do aumento de Provisões e Amortizações.
Regista-se assim, para o ano de 2010, um Resultado Líquido positivo de 1.480.024 euros.
Nota-se também uma grande variação referente tanto aos Proveitos como aos Outros Custos
Operacionais, esta variação deve-se ao facto de o IASFA pretender espelhar da sua
Demonstração de Resultados todos os custos e proveitos referentes à ADM.
Quadro 12 - Resultados Contabilísticos, 2007-2010 ( em euros)
2007 2008 2009 2010
Vendas 1.354.738 1.481.459 1.477.633 1.048.582
Prestações de Serviços 7.955.153 8.557.998 8.059.546 11.763.447
Custo Existências Vendidas 1.099.401 1.320.266 1.124.564 1.269.981
Fornecimento e Serviços Externos
Variáveis 3.334.840 7.395.243 6.313.597
5.309.433
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 4.875.647 1.323.948 2.099.018 6.232.615
Outros Proveitos Operacionais 20.164.089 22.666.234 26.237.144 116.014.002
Custos com Pessoal 17.596.891 19.422.027 23.847.855 10.342.186
FSE Fixos 5.321.681 2.715.127 3.537.894 5.842.008
Outros Custos Operacionais 2.284.399 2.121.508 2.066.673 106.341.830
MEIOS LIBERTOS BRUTOS -163.235 -268.480 -1.116.260 -279.407
Provisões e Amortizações 467.717 625.094 553.389 1.345..788
RESULTADOS OPERACIONAIS -630.952 -893.574 -1.669.649 -1.625.195
Resultados Financeiros 2.861.552 2.697.772 3.023.503 3.062.450
RESULTADOS CORRENTES 2.230.600 1.804.198 1.353.854 1.437.255
Resultados Extraordinários -106.294 380.263 440.331 42.769
RESULTADOS LÍQUIDOS 2.124.306 2.184.461 1.794.185 1.480.024
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 29
2.4.9 Estrutura dos Proveitos Quadro 13 – Evolução dos Proveitos, 2007-2010 (em euros)
Proveitos 2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%
711 Vendas 1.354.738 4,2% 1.481.459 4,1% 9,4% 1.477.633 3,7% -0,3% 1.048.582 0,8% -29,0%
712
Prestações de Serviços
7.994.393 24,6% 8.557.998 23,8% 7,1% 8.074.498 20,5% -5,6% 11.763.447 8,9% 45,7%
72 Impostos e Taxas
- 0,0% 180 0,0% - 270 0,0% 50,0% 20.872 0,0% 7630,4%
73
Proveitos Suplementares
128.005 0,4% 118.671 0,3% -7,3% 123.907 0,3% 4,4% 81.183 0,1% -34,5%
74
Transferências e Subsídios Obtidos
9.040.357 27,8% 8.891.818 24,8% -1,6% 9.000.000 22,8% 1,2% 98.192.818 74,4% 991,0%
76
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais
10.995.726 33,9% 13.655.566 38,0% 24,2% 17.112.967 43,4% 25,3% 17.719.129 13,4% 3,5%
78
Proveitos e Ganhos Financeiros
2.939.403 9,1% 2.749.347 7,7% -6,5% 3.072.835 7,8% 11,8% 3.112.025 2,4% 1,3%
79
Proveitos e Ganhos Extraordinários
26.062 0,1% 458.500 1,3% 1659,3
% 557.877 1,4% 21,7% 49.056 0,0% -91,2%
Total dos Proveitos 32.478.684 100,0% 35.913.53
9 100,0% 10,58% 39.419.987 100,0% 9,76%
131.987.112
100,0% 234,8%
Gráfico 13 – Estrutura dos Proveitos (em % do total)
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
2007 2008 2009 2010
711 - Vendas 4,2% 4,1% 3,7% 0,8%
712 - Prestações de Serviços 24,6% 23,8% 20,5% 8,9%
72 - Impostos e Taxas 0,0% 0,0% 0,1% 0,0%
73 - Proveitos Suplementares 0,4% 0,3% 0,3% 0,1%
74 - Transferências e Subsídios Obtidos
27,8% 24,8% 22,8% 74,4%
76 - Outros Proveitos e Ganhos Operacionais
33,9% 38,0% 43,4% 13,4%
78 - Proveitos e Ganhos Financeiros 9,1% 7,7% 7,8% 2,4%
79 - Proveitos e Ganhos Extraordinários
0,1% 1,3% 1,4% 0,0%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 30
Como se pode verificar pela análise do gráfico 13, as contas com maior peso na Estrutura de
Proveitos são as Transferências e Subsídios Obtidos, é nesta classe de contas que estão
incluídos os Proveitos referente à ADM (transferências que o IASFA recebe do MDN para fazer
face aos pagamentos da ADM), assim como as transferências que a Sede do IASFA recebe da
Receita dos Centros de Apoio Social, este valor também tem o seu reflexo em custos.
Nota-se no entanto uma grande variação em termos percentuais, comparativamente entre o
ano de 2010 e os anos anteriores. Esta questão deve-se ao facto de os resultados deste último
ano incluírem uma percentagem muito elevada que espelha todos os custos com a ADM, (valor
que em anos anteriores apenas aparecia espelhado na conta de Devedores e Credores e não
em Custos e Proveitos), situação que irá determinar consequentemente uma diminuição nas
percentagens das outras contas.
Todos os outros Proveitos do IASFA vão apresentar uma percentagem menor, o que não
significa no entanto que o valor arrecadado tenha sido inferior, para se efectuar uma
comparação correcta devemos recorrer aos valores do Quadro 13.
Pode-se constatar que o valor dos Outros Proveitos e Ganhos Operacionais sofreu um
acréscimo de 3,5% face ao ano anterior. Será de salientar também o acréscimo em Prestação
de Serviços que apresenta um acréscimo de 45,7% face ao antecedente.
2.4.10 Estrutura de Custos
Quadro 14 – Evolução dos Custos, 2007-2010
(em euros)
Custos 2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%
61
Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas
1.099.404 3,6 1.320.266 3,9 20,1 1.124.564 3,0 -14,8 1.269.981 1,0% 12,9%
62
Fornecimentos e Serviços Externos
8.656.521 28,6 10.110.369 30,0 16,8 9.851.491 26,2 -2,6 11.151.441 8,5% 13,2%
63
Transferências Correntes Concedidas
2.257.464 7,5 2.094.313 6,2 -7,2 2.015.839 5,4 -3,7 23.511.030 18,0% 1066,3%
64
Custo com o Pessoal
17.596.891 58,0 19.422.027 57,6 10,4 23.847.855 63,4 22,7 10.342.186 7,9% -56,6%
65
Outros Custos e Perdas Operacionais
26.934 0,0 27.195 0,0 0,1 50.834 0,1 86,9 82.830.800 63,5% 162843,7%
66
Amortizações do Exercício
467.717 1,5 625.094 1,9 33,6 553.389 1,5 -11,5 995.092 0,8% 79,8%
67 Provisões do Exercicio
350.696 0,3% -
68
Custos e Perdas Financeiras
77.851 0,3 51.575 0,1 -33,8 49.332 0,1 -4,3 49.575 0,0% 0,5%
69
Custos e Perdas Extraordinárias
132.356 0,5 78.237 0,3 -40,9 117.546 0,3 50,2 6.287 0,0% -94,7%
Total dos Custos 30.315.138 100,0 33.729.076 100,0 11,3 37.610.850 100,0 11,5 130.507.088 100,0 247,0%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 31
Gráfico 14 – Estrutura de Custos (% do total)
A situação que foi exposta nos Proveitos, referente às Transferências recebidas do MDN para
efectuar os pagamentos da ADM, também tem o seu reflexo em Custos. Em 2010 todos os
custos de ADM ficaram reflectidos, enquanto que nos anos anteriores apenas os valores que
eram pagos pelo orçamento do IASFA apareciam reflectidos em custos na conta 64 – Custos
com o Pessoal – Encargos com a Saúde. Em 2010, foi alterada a classificação desta verba e
passou a estar incluída na conta 655*, por ser a classificação mais adequada a este custo.
Assim como todos os restantes custos que anteriormente estavam reflectidos em Devedores e
Credores.
Ao analisar o Quadro 14 verifica-se um aumento nas transferências correntes concedidas,
comparando o ano de 2010 com os antecedentes, este valor deve-se às transferências que
foram concedidas pela Sede do IASFA aos seus Centros de Apoio Social. Este valor não tem
relevância uma vez que, não mexe com os valores do resultado líquido, visto que é um valor
que constitui um custo e um proveito, pelo mesmo valor.
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
2007 2008 2009 2010
61 - Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas
3,6% 3,9% 3,0% 1,0%
62 - Fornecimentos e Serviços Externos 28,6% 30,0% 26,2% 8,5%
63 - Transferências Correntes Concedidas
7,5% 6,2% 5,4% 18,0%
64 - Custo com o Pessoal 58,0% 57,6% 63,4% 7,9%
65 - Outros Custos e Perdas Operacionais
0,0% 0,0% 0,1% 63,5%
66 - Amortizações do Exercício 1,5% 1,9% 1,5% 0,8%
67 - Provisões do Exercicio 0,3%
68 - Custos e Perdas Financeiras 0,3% 0,1% 0,1% 0,0%
69 - Custos e Perdas Extraordinárias 0,5% 0,3% 0,3% 0,0%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 32
2.4.11 Análise de Fornecimentos e Serviços Externos
Quadro 15 – Evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos, 2007-2010 (em euros)
2007 2008 2009 2010
Valor % Valor % ∆ % Valor % ∆ % Valor % ∆ %
FORN. E SERV. EXTERNOS
8.656.521 100,0 10.110.369 100,0 16,8 9.851.492 100,0 -2,6 11.151.441 100,0% 9,6%
Electricidade 352.136 4,1 348.289 3,5 -1,1 252.346 2,6 -27,5 440.106 3,9% 74,4%
Combustíveis 181.706 2,1 298.447 3,0 64,2 246.845 2,5 -17,3 271.070 2,4% 9,8% Água 115.475 1,3 121.666 1,2 5,4 100.922 1,0 -17,0 155.576 1,4% 54,2%
Outros Fluidos 100.133 1,2 27.655 0,3 -72,4 36.244 0,4 31,1 19.779 0,2% -45,4
Ferramentas e Utensílios
3.829 0,0 2.005 0,0 -47,6 704 0,0 -64,9 179.636 1,6% 25416,5%
Livros e Documentação
1.610 0,0 979 0,0 -39,2 13.197 0,1 1248,0 291 0,0% -97,8%
Material Escritório
157.055 1,8 135.677 1,3 -13,6 136.859 1,4 0,9 136.574 1,2% -0,2%
Artigos para Oferta
7.634 0,1 16.696 0,2 118,7 4.337 0,0 -74,0
2.407
0,0% -44,5%
Rendas e Alugueres
101.769 1,2 71.632 0,7 -29,6 6.204 0,1 -91,3 3.015 0,0% -51,4%
Despesas de Representação
9 0,0 367 0,0 4.077,8 120 0,0 -67,3 110 0,0% -8,3%
Comunicação 250.656 2,9 203.085 2,0 -19,0 155.653 1,6 -23,4 175.454 1,6% 12,7%
Seguros 75.547 0,9 87.360 0,9 15,6 67.699 0,7 -22,5 71.969 0,6% 6,3%
Transporte de Mercadorias
37 0,0 441 0,0 1.191,9 1.260 0,0 185,7 108 0,0% -91,4%
Transportes Pessoal
16.561 0,2
17.790
0,2 7,4 22.845 0,2 28,4 20.492 0,2% -10,3%
Deslocações e Estadas
80.892 0,9 52.177 0,5 -35,5 82.476 0,8 58,1 22.851 0,2% -72,3%
Comissões 40 0,0 60 0,0 50,0 - - - - - -
Honorários 639.356 7,4 714.740 7,1 11,8 873.855 8,9 22,3 1.197.800 10,7% 37,1%
Contencioso e Notariado
0 - 0 0,0 0,0 51 0,0 0,0 250 0,0% 390,2%
Conservação e Reparação
581.302 6,7 809.232 8,0 39,2 755.910 7,7 -6,6 621.655 5,6% -17,8%
Publicidade e Propaganda
16.940 0,2 12.490 0,1 -26,3 33.432 0,3 167,7 24.156 0,2% -27,7%
Limpeza e Higiene
212.601 2,4 214.450 2,1 0,9 693.779 7,0 223,5 535.119 4,8% -22,9%
Vigilância e Segurança
207.093 2,4 220.631 2,2 6,5 179.826 1,8 -18,5 110.073 1,0% -38,8%
Trabalhos Especializados
2.931.380 33,9 3.482.705 34,4 18,8 2.805.673 28,5 -19,4 3.386.530 30,4% 20,7%
Ingressos 745 0,0 7.747 0,0 1.039,9 - - - - - -%
Entretenimento 15.447 0,2 162.629 1,6 1.052,8 5.684 0,1 -96,5 308.122 2,8% 10,4%
Alimentação 1.870.045 21,6 2.137.731 21,1 14,3 2.024.640 20,6 -5,3 2.235.794 20,0% 4,0% Bares 80.454 0,9 77.851 0,8 -3,2 85.336 0,9 9,6 88.742 0,8% -9,6%
Outros Fornecimentos
656.072 7,6 885.837 8,8 35,0 1.265.595 12,8 42,9 1.143.763 10,3% 13,2%
A conta de Fornecimento e Serviços Externos (FSE) registou um acréscimo de 1.299.949
euros, mais 9,6% do valor verificado em 2009.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 33
2.4.12 Análise de Custos com o Pessoal Quadro 16 – Evolução dos Custos com o Pessoal, 2007-2010 (em euros)
Os custos com Pessoal registaram um decréscimo de 13.505.670 euros face a 2009, (- 56,6%).
Este decréscimo deve-se fundamentalmente à alteração na classificação dos Custos de ADM,
que passam a estar espelhados na conta 655 e não na conta 64.
2007 2008 2009 2010
Valor % Valor % ∆% Valor % ∆% Valor % ∆%
CUSTOS C/ PESSOAL 17.596.891 100,0 19.422.027 100,0 10,4 23.847.856 100,0 22,8 10.342.186 100,0% -56,6% REMUNERAÇÕES ORGÃOS DIRECTIVOS - - 27.057 0,1 - 33.131 0,1 22,4 263.108 2,5% 694,1% REMUNERAÇÕES DE PESSOAL 5.939.629 33,8 5.921.194 30,5 -0,3 6.729.388 28,2 13,6 7.302.144 65,1% 1,4% Pessoal do Quadro 4.802.235 27,3 4.889.944 25,2 1,8 5.600.429 23,5 14,5 6.038.324 58,4% 7,8% Pessoal Contratado a Termo Certo 34.175 0,2 42.488 0,2 24,3 5.400 0,0 -87,3 5.700 0,1% 5,6% Pessoal em Qualquer Outra Situação 172.706 1,0 12.981 0,0 -92,5 14.587 0,1 12,4
79.552 0,8% 445,4%
Representação 73.701 0,4 84.400 0,5 14,5 91.663 0,4 8,6 - - - Subsídio de Férias e Natal 856.813 4,9 891.380 4,6 4,0 1.017.309 4,3 14,1 1.178.568 11,4% 15,9% SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES 964.182 5,5 1.111.095 5,7 15,2 1.208.480 5,1 8,8 1.299.924 11,7% 0,1% Trabalho Extrord. 130.984 0,7 165.834 0,9 26,6 173.451 0,7 4,6 91.056 0,9% -47,5% Trabalho em Regime de Turnos 188.575 1,1 226.287 1,2 20,0 321.984 1,4 42,3 346.865 3,4% 7,7% Abono para Falhas 755 0,0 1.037 0,0 137,4 864 0,0 -16,7 1.036 0,0% 19,8% Subsídio de Refeição 587.783 3,3 650.375 3,4 10,6 653.306 2,7 0,5 800.283 7,7% 22,5% Ajudas de Custo 36.137 0,2 47.601 0,2 31,7 40.456 0,2 -15,0 40.218 0,4% -0,6% Vestuário e Artigos Pessoais 9.033 0,1 7.163 0,0 -20,7 767 0,0 -89,3 - - - Outros Suplementos 10.914 0,1 12.798 0,0 17,3 17.652 0,1 37,9 20.467 0,2% 15,9% PRESTAÇÕES SOCIAIS DIRECTAS 16.195 0,1 20.053 0,1 23,8 33.760 0,1 68,4 28.789 0,3% -14,7% Abono de Família 14.800 0,1 20.053 0,1 23,8 27.386 0,1 36,6 28.789 0,3% 5,1% Prestações Compl. Abono Família 1.395 0,0 - - - 3.725 0,0 - - - - Outras Prestações Sociais - - - - - 2.649 0,0 - - - - RENUMERAÇÕES POR DOENÇA MAT./PAT. 18.492 0,1 9.405 0,0 -49,1 5.814 0,0 -38,2 4.689 0,0% -19,4% PENSÕES 3.320 0,0 4.190 0,0 26,2 13.911 0,1 232,0 48.120 0,5% 245,9% ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES 904.020 5,1 943.649 4,9 4,4 1.073.770 4,5 13,8 1.391.493 13,5% 29,6% Segurança Social-Ser. Estado/Caixa Geral posentações 904.020 5,1 943.649 4,9 4,4 1.073.770 4,5 13,8 1.391.493 13,5% 29,6% SEGUROS E ACIDENTES DE TRABALHO 638 0,0 35.900 0,2 5.627,0 15.017 0,1 -58,2 3.920 0,0% -73,9% OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 9.750.415 55,4 11.349.485 58,5 16,4 14.734.585 61,8 29,8 - - - Despesas de Saúde - - - - - - - - - - - ADM 9.745.915 55,4 11.349.485 58,5 16,4 14.734.585 61,8 29,8 - - - Outros 4.500 0,0 - - - - - - - - -
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 34
2.4.13 Indicadores
Quadro 17 – Indicadores, 2007-2010 (em euros)
2007 2008 2009 2010
Valor Acrescentado Bruto 17.433.656 19.153.548 22.731.595 10.062.780
Taxa do Valor Acrescentado Bruto 59,10% 58,6% 63,5% 7,8%
Tesouraria Líquida 7.860.420 5.493.720 6.382.124 2.486.722
Necessidades de Fundo de Maneio 3.567.703 5.975.325 5.106.081 1.929.728
Fundo de Maneio 11.428.123 11.469.044 11.488.205 4.416.450
Solvabilidade Total 1,23 0,71 0,70 114,28
Autonomia Financeira 0,55 0,41 0,41 0,99
Nível de Endividamento 0,45 0,59 0,59 0,01
Rentabilidade Operacional das Vendas -2,14% -2,68% -4,67% -1,26%
Rotação do Activo 0,37 0,29 0,31 3,10
Rentabilidade Económica do Activo -0,79% -0,78% -1,44% -3,91%
Efeito dos Resultados Financeiros -3,54 -2,07 -0,81 -0,88
Estrutura de Financiamento 1,82 2,42 2,42 1,01
Efeito dos Resultados extraordinários 0,95 1,20 1,33 1,03
Rentabilidade dos Capitais Próprios -4,81% 4,72% 3,73% 3,59%
Rendibilidade dos Capitais Investidos -1% -1% -3% -3%
Envelhecimento Imobilizado 21,10% 21,2% 21,4% 25,3% Custo Médio do Capital Alheio -0,22% 0,08% 0,07% 13,75%
2.4.14 Observações
A ano de 2010 foi um ano marcante para o IASFA, um ano que constitui um ponto de viragem,
foi o ano de implementação do Sistema Integrado de Gestão, o SIGDN. Foi a implementação
de um novo programa de contabilidade, novos processos contabilísticos com classificações
diferentes. Foi o ano em que pela primeira vez o IASFA efectuou a prestação de contas anual
em POCP.
Todos estes factores, cumulativamente com o facto de o ano de 2010 ser o primeiro ano em
que o IASFA tem um Revisor Oficial de Contas, nomeado por um Despacho do MDN, para
certificação das suas contas, causaram um atraso tanto na própria prestação de contas como
consequentemente na elaboração deste relatório.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 35
2.5 Recursos Materiais
Em 2010, foi consolidado um esforço de racionalização dos recursos materiais, tendo sempre
como meta a melhoria dos resultados.
Dentro desse objectivo, as medidas que foram sendo tomadas visando uma gestão racional e
adequada aos recursos existentes traduziram-se num conjunto de acções das quais se
salientam:
Contratação de Serviços realizados ao abrigo do Decreto-lei n.º 18/2008, de 29 de
Janeiro, Contratação de Obras e Empreitadas e Aquisição de Produtos;
a) Nº total procedimentos de bens abaixo dos 5000€ - 3004 a 3.722.238,34€
b) Nº total procedimentos de serviços abaixo dos 5000€ - 965 a 4.916.518,41€
c) Nº total procedimentos de bens acima dos 5000€ - 45 a 1.137.050,16€
d) Nº total procedimentos de serviços acima dos 5000€ - 76 a 2.376.501,60€
Consolidação da utilização do Sistema Integrado de Gestão (SIG) de modo a possibilitar
uma melhor integração do imobilizado e do abastecimento neste sistema, permitindo ao
IASFA, I.P., uma gestão mais eficaz das suas actividades;
Elaboração de pareceres jurídicos relacionados com a Contratação Pública;
Controlo de Stocks e Armazéns a fim de minimizar os custos principalmente no que diz
respeito ao material do economato;
Na área da contratação pública deu-se início à para todos os procedimentos aquisitivos
com valor superior a 5.000,00€.
Introdução ao Sistema Nacional de Catalogação.
Realização de diversos autos de Abate e aumentos de material.
Objectivos atingidos:
1. Utilizar os módulos do Sistema de Informação e Gestão (SIG), relacionados com os
processos aquisitivos;
2. Assegurar o tratamento da informação relativa aos contratos de empreitadas
realizadas;
3. Implementar e gerir o registo e arquivo digital da documentação da DRM, por assuntos;
4. Normalização dos documentos pré-contratuais e contratuais.
I
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 36
Objectivos não atingidos:
1. Redução em 3% os custos de economato tendo em vista a prossecução de
princípios de racionalidade e eficiência na utilização dos recursos do IASFA, I.P.;
2. Realização de acções de formação de âmbito específico e aquisição de mais
recursos humanos qualificados;
3. Actualização e reforço das acções de auditoria da Àrea de Património da DRM,
relativa às cargas nos diversos Centros de Apoio Social e Sede;
4. Aumento da quantidade de Recursos Humanos na DRM.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 37
3.1. Universo de Beneficiários e Distribuição por Ramos Em 31 de Dezembro de 2010 existiam no IASFA, I.P., na área da Acção Social Complementar,
54.164 beneficiários titulares.
Quadro 18 – Distribuição dos Beneficiários Titulares
Marinha Exército F. Aérea Total
2009 2010 Variação 2009 2010 Variação 2009 2010 Variação 2009 2010 Variação
17.253 17.934 3,95% 20.269 27.271 34,55% 8.264 8.959 8,41% 46.467 54.164 16,56%
O acréscimo de beneficiários (titulares + familiares) em relação ao ano de 2009 (16,56%)
resulta da aplicação do REGULAMENTO DOS BENEFICIÁRIOS DO INSTITUTO DE ACÇÃO
SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS, I. P., publicado em anexo à Portaria n.º 1238/2010 de 14
de Dezembro.
O número total de beneficiários, incluindo titulares + familiares, ascende a 118.073,
distribuídos da seguinte forma:
Quadro 19 – Distribuição dos Beneficiários
Marinha Exército F. Aérea Total
Titulares 17.934 46,3% 27.271 46,6% 8.959 43,0% 54.164 45,9%
Familiares 20.801 53,7% 31.250 53,4% 11.858 57,0% 63.909 54,1%
Totais 38.735
58.521
20.817
118.073
3 BENEFICIÁRIOSSS
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 38
Gráfico 15 – Distribuição dos Beneficiários / Situação
3.2. Actividades Desenvolvidas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA)
A concretização das medidas de Apoio Social aos Militares do IASFA, I.P. é desenvolvida
através das políticas de Acção Social Complementar (ASC).
As acções de apoio social proporcionadas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e de Repouso
aos beneficiários idosos, viúvas, órfãos e deficientes, jovens estudantes e crianças, nos
domínios da saúde, do alojamento temporário e da alimentação, bem como nas áreas da
assistência económico-financeira, assistência escolar, actividades recreativas e socioculturais
visaram satisfazer, em cada momento, situações identificadas como de carência notória.
Ainda na área do apoio social há que referir a vertente da habitação social e administração do
Património Imobiliário do IASFA, I.P. à sua responsabilidade, estudar e propor as medidas
adequadas à sua gestão, processar todos os actos necessários ao arrendamento, cessão e
controlo do pagamento de rendas do parque habitacional das casa de renda económica e
renda livre, bem como de algumas instalações destinadas a estabelecimentos comerciais.
Há ainda a destacar, no âmbito da Gestão da Assistência na Doença aos Militares das Forças
Armadas, os Postos de Atendimento que funcionam, na maioria dos casos, nas instalações dos
CAS. A estes Postos compete o atendimento dos beneficiários, recepção e processamento de
documentação referente às comparticipações em regime de livre escolha, constituindo um
excelente meio de ligação dos beneficiários com os CAS/IASFA, I.P. e de resolução e
acompanhamento das mais diversas situações.
Todas estas acções serão tratadas mais em pormenor nos capítulos seguintes do Relatório.
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000
QP/Activo
QP/Reserva
QP/Reforma
Alunos/Academias/Ramos
Pessoal Militarizado
DFA´s
47.420
8.022
36.871
1.139
4.412
20.209
N.º beneficiários (Titulares+Familiares)
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 39
3.2.1. Caracterização Genérica dos CAS e CEREPOSA
O IASFA, I.P. possui doze Centros de Apoio Social (CAS) e um Centro de Repouso em Porto
Santo (CEREPOSA), distribuídos pelo Território Continental e Regiões Autónomas.
O Centro de Apoio Social do Alfeite (CAS Alfeite) cuja área de influência coincide com o
distrito de Setúbal, apoia um universo de cerca de 31.407 beneficiários (titulares e
familiares) e desenvolve um conjunto de actividades no âmbito da Acção Social
Complementar em que se evidenciam:
Apoio a Crianças, Idosos e Deficientes;
Apoio Educativo e Assistência Escolar;
Apoio sócio económico em situações socialmente gravosas e urgentes.
Durante o ano de 2010 desenvolveram-se as acções adequadas ao cumprimento dos
objectivos traçados, tendo sido melhoradas as suas prestações em todas as suas áreas de
intervenção:
O apoio socioeducativo abrangeu um total de 575 crianças, distribuídas por várias
valências, nomeadamente: berçário (4 meses a um ano de idade), creche, jardim de
infância, ensino pré-escolar, escola de ensino básico (nº1 do Alfeite cuja
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 40
responsabilidade de gestão técnica cabe ao Ministério da Educação) e Centro de
Recursos (CERE). O principal objectivo deste CERE reside na procura do
desenvolvimento físico e intelectual das crianças, do seu sucesso escolar e da sua
realização pessoal.
No Sector de Apoio Social foram desenvolvidas actividades em diferentes áreas de
Acção Social Complementar, as quais se traduziram basicamente no atendimento
personalizado de beneficiários e suas famílias, realização de visitas domiciliárias
com vista ao acesso às diversas prestações sociais e/ou encaminhamento para
outras Instituições.
O trabalho para a integração e acompanhamento dos idosos e deficientes continuou
a realizar-se, privilegiando-se o desenvolvimento da ligação do idoso/deficiente com
a família e com a comunidade envolvente, mantendo comunicação permanente,
também com familiares, para um efectivo trabalho de cooperação no sentido de
proporcionar o seu bem-estar.
Procedeu-se ao tratamento e análise dos dados do levantamento realizado em 2009,
com divisão por grupos etários e por concelhos, o que permite neste momento
dispor de informação mais adequada para o desenvolvimento de uma efectiva
política de intervenção.
Foi feito levantamento e elaborado estudo das 53 situações de deficientes
conhecidos na área do CAS, tendo em vista alguns indicadores para conhecimento
e aprofundamento da deficiência, tais como: grau de parentesco, idades, frequência
de Instituição, cuidadores, entre outras.
Constatou-se que as situações mais comuns são as Perturbações de Espectro
Autista, Síndrome de Down, Paralisia Cerebral e Doença Psiquiátrica/Esquizofrenia.
O Centro de Apoio Social de Braga (CAS Braga) tem à sua responsabilidade uma área
geográfica de intervenção que engloba, na sua totalidade, os distritos de Viana do Castelo,
Braga, Vila Real e Bragança, abrangendo um universo de cerca de 7.000 beneficiários do
IASFA, I.P.
Terminado o ano de 2010, consideram-se alcançados todos os objectivos estratégicos,
cumprindo-se integralmente o planeamento oportunamente apresentado nas vertentes da
Acção Social Complementar e Assistência na Doença aos Militares, com empenho e forte
motivação do seu pessoal em prol do IASFA e dos seus Beneficiários, sobretudo dos mais
idosos.
Em concreto, são de destacar as seguintes actividades:
Curso de informática, com vários módulos, nomeadamente Word, Excel, Internet e
Correio Electrónico.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 41
Formação e aperfeiçoamento de um grupo musical (12 elementos), com ensaios
regulares semanais, que muito contribuiu para animar os diversos convívios
realizados ao longo do ano.
Organização e realização alguns eventos em colaboração e parceria com outras
entidades, nomeadamente: a comemoração do Dia Mundial do Ambiente (nas quais
participaram os alunos do 1º Ciclo do Conservatório de Musica Calouste Gulbenkian
de Braga) e a comemoração do dia Mundial do Idoso e da Música.
Foram realizadas no Posto Clínico 728 consultas por um médico de Clínica Geral
que ali se desloca duas vezes por semana. Este tipo de apoio continua a ser muito
procurado, sendo de equacionar o alargamento do horário para três manhãs por
semana.
Implementado o conceito de “loja do beneficiário” no sentido de apoiar os
Beneficiários na superação das dificuldades do acesso às novas tecnologias (IRS
online e outros assuntos da área da DGCI), bem como apoio no preenchimento de
vários impressos e formulários.
A aquisição de equipamento de projecção, a instalação de um equipamento de ar
condicionado e o fornecimento de mobiliário novo e adequado, constituíram uma
assinalável melhoria no bem-estar, com reflexos notórios ao nível do conforto,
melhorado a qualidade de desempenho dos elementos que ali desenvolvem
diariamente o seu trabalho.
Realizados vários passeios (Açores, subida do Douro, Paris), convívios e almoços
em datas festivas e comemoração de várias efemérides e visitas a exposições.
O apoio prestado no posto de atendimento ADM, no que diz respeito ao
processamento e celeridade nas comparticipações, tem vindo a melhorar
significativamente, sendo reconhecido e apreciado pelos próprios beneficiários. De
referir, a propósito, que foram recebidos documentos no montante de cerca de
491.000€, a que correspondeu um valor de comparticipações de cerca de 236.000€.
O Centro de Apoio Social de Coimbra (CAS Coimbra) apoia um universo global de mais
de 12.500 beneficiários, residentes nos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu (parcialmente),
Guarda e Castelo Branco.
Este CAS continuou, durante o ano de 2010, a privilegiar uma política de proximidade de
apoio social aos seus beneficiários, sobretudo aos mais idosos e carenciados, tanto no
âmbito da vertente social complementar, como no lazer, contribuindo para a melhoria da sua
qualidade de vida e de bem-estar.
Dos 19 objectivos propostos, 16 foram atingidos na sua totalidade, 2 foram-no parcialmente
e apenas 1 não foi conseguido. Dos que foram atingidos, de acentuar o sucesso na área do
Apoio Social Complementar.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 42
Os objectivos não atingidos na sua totalidade, deveram-se a factores exteriores ao
CAS/Coimbra, porque dependiam de terceiras entidades, nomeadamente o que se referia
ao estabelecimento de um protocolo entre o IASFA e o Exército, para a criação de uma
Unidade de Cuidados Continuados no ex-HMR2.
As actividades desenvolvidas reportam-se a:
Atendimentos na área da ADM.
Atendimentos e visitas domiciliárias efectuadas no âmbito do apoio social, através de
contactos estabelecidos, quer por pessoal interno (IASFA), quer externo (outras
instituições).
Levantamento e estudo da situação sócio-familiar de beneficiários com mais de 65
anos;
Revisão anual dos subsídios de apoio social existentes, bem como, à análise e
reencaminhamento de novos pedidos para a sede.
Relativamente ao investimento, foram efectuadas obras de reparação/manutenção
no Parque Habitacional, Lojas e Instalações do CAS que ascenderam ao valor total
de 31.716,54€ (s/ IVA).
O Centro de Apoio Social de Évora (CAS Évora) tem à sua responsabilidade uma vasta
área geográfica de intervenção, que cobre os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro,
com características demográficas e socioeconómicas muito específicas.
Os grandes objectivos do CAS foram, e continuam a ser, genericamente, os seguintes:
Privilegiar e consolidar os contactos directos com os beneficiários, conhecer as suas
preocupações e problemas, sempre que possível, dialogando presencialmente;
Difundir toda a informação possível relativa à actividade do IASFA, nomeadamente
em relação à ADM, assistência social complementar e aos CLIMS e outras
actividades de lazer;
Recolher sugestões e propostas.
Assim, destacam-se as actividades realizadas em 2010, consideradas mais relevantes:
Atendimentos directos no CAS – 395 beneficiários;
Contactos diversos, pedidos de informação, esclarecimentos – 1.360 beneficiários;
Comparticipações/ADM efectuadas – 2.912;
Inquéritos sociais enviados a 260 beneficiários com mais de 80 anos, tendo em vista
proceder à actualização de moradas e residências, ao levantamento das suas
actuais carências e dificuldades e sinalizar no terreno as situações mais
problemáticas e urgentes, para efeitos de posterior visita domiciliária;
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 43
Visitas domiciliárias, com contacto directo das realidades em que vivem os
beneficiários mais carentes, com doenças, limitações físicas e mais susceptíveis de
depressão, ansiedade e solidão - 120;
Foram efectuados levantamentos de situações concretas de casos de solução muito
urgente, tais como de ambientes familiares degradados ao nível de carências
económicas, disfunção familiar, dependências de vária ordem, violência doméstica,
distúrbios mentais, etc.
Na área do lazer/passeios/convívios foram concretizados vários eventos (passeio a
Barcelona e Valência, Costa de Lisboa, Fluviário de Mora, Zoo de Lagos, etc.);
Património e obras: efectuadas pequenas reparações no edifício do CAS Évora e em
Elvas. Outras, contudo, continuam a aguardar concretização.
Centro de Apoio Social do Funchal (CAS Funchal), foi criado pela Portaria n.º 802/2009,
de 17 de Agosto.
Tem como objectivo fundamental desenvolver acções de promoção do bem-estar social dos
seus beneficiários:
Apoia os beneficiários nas comparticipações dos recibos da ADM, comparticipação
escolar normalizada (CE) e nos pedidos de empréstimos.
Estabelece ainda a ligação entre os beneficiários e as entidades com as quais
mantém acordos.
Foram efectuadas diligências em estabelecer acordos com várias clínicas, tendo-se
concretizado cinco (quatro no Funchal e uma no Machico).
Encontra-se em fase de projecto a criação de um Posto Clínico, no Complexo Militar
do Deão.
O Centro de Apoio Social de Lisboa (CAS Lisboa) foi criado pela Portaria n.º 706/2000
de 4 de Setembro. Está sedeado na Rua de S. José.
Abrange os concelhos do distrito de Lisboa (com excepção de Oeiras e Cascais), os
concelhos de Bombarral, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche (do distrito de Leiria) e ainda
os concelhos de Santarém (Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Salvaterra de Magos, Benavente e
Rio Maior).
Nesta área geográfica residem cerca de 13.000 beneficiários titulares e aproximadamente
37.000 beneficiários familiares num total que ronda os 50.000 beneficiários.
As actividades centram-se no serviço de Apoio Social e no apoio em matéria de alimentação
e convívio social dos beneficiários e funcionários que habitualmente utilizam o restaurante e
snack.
Além deste serviço permanente e diário é ainda de realçar o apoio logístico (serviço de
refeições) a comemorações, encontros, confraternizações e outros eventos promovidos
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 44
pelos próprios beneficiários e organismos militares, funcionando como um ponto de
encontro e de convívio da Família Militar e convidados.
Apoio na doença através dos Postos Clínicos dos Olivais, da Rua de S. José e ainda de um
posto de atendimento da ADM, são outras das valências proporcionadas aos beneficiários.
O Centro de Apoio Social de Oeiras (CASOEIRAS) tem como missão primordial prestar
apoio aos beneficiários através da acção social complementar, destacando-se as seguintes
modalidades:
Assistência a idosos, disponibilizando serviços de alojamento, alimentação, apoio
médico-sanitário e social;
Alojamento a estudantes universitários, filhos de beneficiários, durante o período
escolar;
Centro de dia para os beneficiários não residentes.
O universo da população abrangido pelo serviço de acção social do CAS Oeiras situa-se a
dois níveis:
Nível interno, apoiando directamente um total de 380 beneficiários residentes nos
equipamentos sociais existentes, nomeadamente nas Residenciais de Idosos e no
Centro de Recuperação.
Ainda que com características diferentes também é prestado apoio aos residentes
do Bloco de Apartamentos.
Nível externo, abrangendo os concelhos de Oeiras e Cascais, apoiando
aproximadamente 7.000 beneficiários titulares e familiares residentes nesta área.
Em 2010, e seguindo uma estratégia delineada pela Direcção do CASO para as diversas
áreas e sectores que o abrangem, foram efectuadas várias actividades tendentes a
melhorar o desempenho deste Centro, dos quais se indicam a título exemplificativo:
Na área da Prevenção de Acidentes:
Foram realizados simulacros de evacuação a diversas instalações do CASO, para
teste dos Planos de Catástrofe (sismos, incêndios);
Foram ministradas palestras aos funcionários das residenciais, por parte dos
elementos do Gabinete de Segurança, sobre evacuação de edifícios em caso de
catástrofe.
No sector da Prevenção Ambiental:
Continuação do processo de recolha selectiva de resíduos;
Efectuadas auditorias internas no âmbito da Gestão Ambiental.
No sector da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho:
Foi dada continuidade às consultas médicas no âmbito da Medicina do Trabalho.
Na área da Psicologia:
Consultas de Avaliação Psicológica;
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 45
Acompanhamento Psicológico;
Intervenção junto das Famílias dos Beneficiários;
Intervenção Psicológica em Grupo (Programas de Estimulação Cognitiva).
O Centro de Apoio Social de Ponta Delgada (CAS Ponta Delgada) foi criado pela
Portaria n.º 487/2002, de 5 de Março (DR – 2.ª Série, n.º 66, de 19 de Março), do Ministério
das Finanças e do Ministério da Defesa Nacional.
O CAS tem sede temporária na área militar de São Gonçalo, em instalações provisórias
cedidas pelo Comando da Zona Militar dos Açores, em auto de cedência lavrado a 21 de
Outubro de 2002, com direito de ocupação até que as obras da sua sede definitiva, a
instalar no PM7 – Edifício da Rua do Frias, em Ponta Delgada, sejam terminadas.
Tem responsabilidades de apoio a cerca de 2901 beneficiários (titulares e familiares – 1.656
Exército; 589 F. Aérea; 656 Marinha), residentes na Região Autónoma dos Açores,
dispersos por nove ilhas e dezanove concelhos, a que corresponde uma superfície de 2.340
Km2.
O CAS Ponta Delgada tem por missão fundamental assegurar aos beneficiários da sua área
de acção, o apoio social complementar, através dos seus Serviço de Apoio Médico, Apoio
Social, Apoio Habitacional e Centro de Dia e Convívio.
Gráfico 16 – Distribuição dos Beneficiários - Região Autónoma dos Açores
O Centro de Apoio Social do Porto (CAS Porto) engloba todo o distrito do Porto, os
concelhos de Espinho e Stª Maria da Feira (distrito de Aveiro) e os concelhos de Armamar,
Cinfães, Resende, Tabuaço, Lamego e S. João da Pesqueira (distrito de Viseu).
1.426
116
19 52
173
29
1.037
1 48
S.Miguel Pico Graciosa
Santa Maria Faial Flores
Terceira Corvo S. Jorge
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 46
Tem como missão fundamental prestar um serviço de apoio social complementar aos
beneficiários do IASFA, em especial aos mais carenciados e idosos, disponibilizando, para
esse efeito, pessoal, material, equipamento e instalações destinadas a servir como centros
de acolhimento, de recuperação, de dia, de residência temporária e de residência de
estudantes.
O Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA), situado na Ilha de Porto Santo
proporciona alojamento temporário e alimentação aos beneficiários do IASFA, I.P. e
também a grupos de beneficiários de vários países membros do CLIMS que efectuam
estadias em Portugal, sendo particularmente aconselhável como estância termal, com
indicações terapêuticas para doenças ósseas e reumáticas.
O Centro de Apoio Social de Runa (CAS Runa) dispõe, como estruturas de apoio à acção
social complementar, de uma Residencial de Idosos, uma Residencial de Idosos Apoiada,
de um Centro de Recuperação, de uma Messe e de um Serviço de Apoio Sanitário.
Este Centro continua a privilegiar o apoio aos idosos, através de um acompanhamento
efectivo, para a sua melhor integração e pelos esforços desenvolvidos para um maior
envolvimento das respectivas famílias.
O Centro de Apoio Social de Tomar (CAS Tomar) apoia cerca de 7.500 beneficiários
titulares, estando estimado um total de cerca de 15.000 beneficiários, incluindo os
familiares, numa área que abrange parte dos distritos de Santarém e Leiria, não atribuídos
ao CAS Lisboa, e o distrito de Castelo Branco.
Os aspectos de natureza social continuam a ser a preocupação diária do CAS ao procurar
identificar e acompanhar as mais diversas situações relacionadas com o apoio a crianças,
idosos e aos carenciados.
O atendimento dos beneficiários é realizado na sede do CAS em Tomar e em visitas
mensais às áreas de Leiria, Abrantes e Castelo Branco.
As actuais instalações do Centro dispõem de reduzidas valências de apoio, mas tem havido
preocupação no sentido de privilegiar o atendimento e a total disponibilidade para solucionar
os anseios e preocupações dos beneficiários e de os aproximar dos serviços disponíveis do
IASFA, I.P.
O Centro de Apoio Social de Viseu (CAS Viseu) veio substituir a Delegação de Viseu do
CAS/Coimbra, o que permitiu dar respostas mais efectivas e privilegiar uma política de
proximidade no apoio social aos seus beneficiários, sobretudo aos mais idosos e
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 47
carenciados, tanto no âmbito da vertente social complementar, como do lazer, contribuindo
para a melhoria da sua qualidade de vida e bem-estar.
Apoia mais de 7.000 beneficiários residentes nos distritos de Viseu, Guarda e Castelo
Branco (Covilhã, Belmonte e Fundão).
3.2.2. Distribuição das Actividades
Quadro 10 - Distribuição das Actividades Desenvolvidas pelos CAS
CAS Atendimento
de Beneficiários
Visitas Domiciliárias
(1)
Informações Socioeconómicas
Estudos admissão aos Equipamentos Sociais /Outros
Contactos Outras
Instituições
Comparticipações Escolares
Alfeite 3.940 109 153 186 220 675
Braga 462 397 173 - 38 129
Coimbra 972 39 59 1 - 101
Évora 395 120 - - 22 231
Funchal - - - - 6 -
Lisboa 3.736 218 402 156 450 684
Oeiras 7.693 98 139 237 816 62
P. Delgada 75 - - - - 98
Porto 199 11 54 62 1 -
Runa 1.320 - 41 29 35 -
Tomar 1.584 216 107 - - 349
Viseu 364 15 83 - - -
TOTAL 17.004 1.005 809 515 1.138 1.645
(1) Inclui o acompanhamento a consultas externas, de beneficiários em situação de dependência total e isolamento. NOTA: O Centro de Repouso de Porto Santo não foi incluído. Está vocacionado para férias e tratamento, em virtude
das características terapêuticas da sua praia.
Gráfico 17 – Distribuição das Actividades Desenvolvidas pelo CAS (%)
Atendimento 77,0%
Visitas Domiciliárias 4,5%
Informações 3,7%
Estudos de Admissão 2,3%
Contactos c/ Instituições 5,1%
Compart Escolares 7,4%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 48
4.1. Na Acção Social Complementar
4.1.1. Apoio Pecuniário
O apoio pecuniário constitui uma das áreas prioritárias da Acção Social Complementar. O
Instituto, para além de disponibilizar a utilização dos equipamentos sociais, apoia
financeiramente os seus beneficiários através da concessão de subsídios, comparticipações e
empréstimos em situação de carência. Os subsídios serão tratados neste ponto. As
comparticipações e os empréstimos, nos pontos 4.1.4.2 e 4.1.6.1, respectivamente.
Em Julho de 2010 foram actualizadas as tabelas para cálculo de subsídios e comparticipações.
Foi, contudo, alterado o calendário da revisão anual dos subsídios tendo sido fixado o mês de
Janeiro de cada ano para todos os tipos de subsídios.
O valor das verbas despendidas em subsídios foi de 1.151.482€, traduzindo um acréscimo de
7,5% face a 2009 (1.070.484€). Esta situação corresponde aos aumentos aprovados no ano
anterior, invertendo assim a tendência de diminuição nos custos com esta rubrica, mas
reflectindo a necessidade de apoiar os mais carenciados alargando o leque de beneficiários
abrangidos e, simultaneamente, aumentando os valores atribuídos em plafond.
Em termos de SER (228.542€ - 75 beneficiários), foram atribuídos cerca de 23 mil euros a 11
beneficiários, em Residencial de Idosos e cerca de 205 mil euros a 64 beneficiários em Centro
de Recuperação (vide Anexo II-A).
Os subsídios concedidos aos beneficiários podem ser complementares, especiais e
extraordinários.
Os subsídios complementares são concedidos aos beneficiários cujo rendimento
mensal do agregado familiar é inferior ao mínimo vital (montante definido em cada ano
o qual, presentemente, está equiparado à remuneração mínima mensal garantida):
Subsídio Complementar Normal de Pensões (SCNP) – destina-se a minimizar
situações de carência económica motivadas por insuficiência dos rendimentos do
agregado familiar;
Subsídio Complementar de Apoio Familiar (SCAF) – destina-se a assegurar um
apoio suplementar por cada elemento do agregado familiar.
4 ACÇÕES DESENVOLVIDAS
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 49
Os subsídios especiais são atribuídos para minimizar situações críticas de carência
económica, resultantes de idade avançada, de incapacidade ou de invalidez, dos
beneficiários titulares ou dos beneficiários familiares:
Subsídio Especial de Apoio de 3ª Pessoa (SEAP) – destina-se à compensação do
acréscimo de encargos familiares, resultantes da necessidade comprovada do
beneficiário ao apoio de 3ª pessoa, nos casos em que a situação económica o
justifique;
Subsídio Especial de Lar (SEL) – destina-se a compensar o acréscimo de
encargos familiares com o pagamento da mensalidade do Lar, lares públicos ou
privados, não fazendo parte do IASFA, I.P., nos casos em que a situação económica
do beneficiário o justifique;
Subsídio Especial de Residente (SER) – destina-se aos beneficiários, que, ao
serem admitidos nas residenciais de idosos ou nos Centros de Recuperação, dada a
sua situação socioeconómica, não tenham capacidade para o pagamento da
mensalidade estabelecida.
Os subsídios extraordinários (SE) - são eventuais e atribuídos em casos
excepcionais, devidamente justificados, para auxiliar na resolução de situações críticas
e urgentes, que envolvam os beneficiários e que não se enquadrem no âmbito dos
subsídios complementares e especiais.
Gráfico 18 – Distribuição dos Subsídios, por natureza
(em %)
Normal de Pensões (SCNP)
17,1%
Apoio Familiar (SCAF) 0,5% Lares (SEL)
33,2%
Residente (SER) 19,8%
Apoio 3ª Pessoa (SEAP) 29,3%
Extraordinário 0,0%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 50
Gráfico 19– Evolução da Despesa com Subsídios - 2006 / 2010
4.1.2. Assistência Médica e Sanitária
O apoio em cuidados primários de saúde aos seus beneficiários e familiares, constitui outra das
missões de grande importância na Acção Social Complementar (ASC) do IASFA, I.P.
Pretende-se alargar esta actividade a todo o território nacional, permitindo o acesso à
generalidade dos beneficiários, como complemento a outros prestadores de cuidados de
saúde.
Os cuidados de saúde disponibilizados são determinantes na prevenção da doença,
fundamentais para o diagnóstico e vantajosos pela aplicação da terapêutica adequada, pelo
que se dá especial relevo às consultas de Clínica Geral, Estomatologia e Medicina Dentária e
ao acesso mais facilitado a tratamentos de Enfermagem e Fisioterapia. Para concretizar estas
actividades, os meios instalados estão dimensionados de acordo com as necessidades, indo
desde o Posto Clínico, preferencialmente em conjugação com um Posto de Socorros, para
ministrar cuidados de enfermagem, até estruturas de maior dimensão, que dão resposta a uma
maior gama de cuidados em regime de ambulatório, designadas por Centros Médicos, onde se
efectuam consultas médicas das diversas especialidades.
Atendendo a que outra das acções prioritárias do IASFA, I.P. é o apoio a idosos, diferenciaram-
se estruturas direccionadas para o internamento de geriatria que, para fazer face a casos de
beneficiários com maior grau de dependência ou de doença, se distinguem por exigirem um
0 €
200.000 €
400.000 €
600.000 €
800.000 €
1.000.000 €
1.200.000 €
1.400.000 €
2006 2007 2008 2009 2010
1.2
15.5
90
1.1
25.6
38
1.0
15.8
42
1.0
70.4
84
1.1
51.4
82
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 51
maior acompanhamento médico e permitirem um nível de vigilância, por enfermeiros e
auxiliares de acção médica, elevado e permanente, designadas por Centros de Recuperação.
Estes Centros, pretendem-se de excelência para cuidar dos idosos, beneficiando da sua
localização na proximidade de um Centro Médico, no sentido de se obter, por uma acção
conjugada, o melhor aproveitamento dos meios humanos em presença, designando-se o seu
conjunto por Serviços de Apoio Médico (SAMED).
Dado o seu carácter descentralizado apresentam-se, com maior pormenor, as actividades
desenvolvidas nos Serviços de Apoio Médico, nomeadamente no Centro Médico de Oeiras e
de Runa e nos Postos Clínicos da Sede, dos Olivais, do Alfeite, do Porto, de Braga e de Tomar,
Leiria e Abrantes (vide anexo II-B).
4.1.2.1 Serviços de Apoio Médico
O Serviço de Apoio Médico de Oeiras (SAMED de Oeiras) é o de maior dimensão e
complexidade do Instituto com uma procura muito elevada por parte dos beneficiários.
O Centro Médico do CAS Oeiras desenvolveu a sua actividade ao longo do ano 2010
empregando todos os meios pessoais e materiais disponíveis, procurando responder com
eficácia a todas necessidades dos utentes no que respeita a Consultas Médicas de várias
especialidades, exames complementares de diagnóstico e terapêutica, cuidados de
enfermagem e fisioterapia.
Comparativamente com as restantes, as consultas de clínica geral e familiar têm-se revelado
como a valência de eleição para responder às necessidades dos beneficiários. No ano 2010,
foram atendidos 11.869 beneficiários neste tipo de consultas, número inferior ao de 2009 mas
que mesmo assim ainda representa 34,4% do total das consultas. No global o número de
consultas manteve-se sensivelmente no mesmo valor, com um ligeiro acréscimo de 1,03%.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 52
Quadro 21 – Número de Consultas no Centro Médico de Oeiras, 2009-2010
Consultas 2009 2010 Variação
Alergologia 151 117 -34
Anestesiologia 77 78 1
Cardiologia 1.546 1.320 -226
Cirurgia 28 0 -28
Clínica Geral 14.347 11.869 -2.478
Dermatologia 1.003 1.026 23
Estomatologia e Medicina Dentária
1.353 1.490 137
Fisiatria 2.133 2.389 256
Gastro 316 151 -165
Ginecologia e Obstetrícia 0 243 243
Medicina Interna 300 268 -32
Neurologia 1.092 1.074 -18
Nutrição 60 54 -6
Oftalmologia 3.078 2.648 -430
Ortopedia 1.401 1.173 -228
Otorrino 2.487 1.159 -1.328
Pediatria 185 137 -48
Pneumologia 724 661 -63
Proctologia 54 57 3
Psicologia 381 596 215
Psiquiatria 681 1.099 418
Reumatologia 245 224 -21
Urologia 743 614 -129
Sem presença de utente 1.757 6.046 4.289
Total 34.142 34.493 3.455
Variação (em %) 1,03%
Em matéria de exames complementares de diagnóstico, continuaram a ser como mais
procurados os exames laboratoriais de análises clínicas, radiológica, eco-tomografia,
electrocardiografia, entre outros. No total, comparativamente com o ano anterior registou-se
uma diminuição em 719 exames, correspondente a uma quebra de 5,23%.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 53
Quadro 22 – Número de Exames Complementares de Diagnóstico no Centro Médico de Oeiras, 2009-2010
Exames 2009 2010 Variação
Colheitas Análises Clínicas 4.943 4.899 -44
Testes de Alergologia 51 21 -30
Electrocardiografia 1.961 1.727 -234
Audiogramas 272 446 174
Ecotomografias 2.220 1.604 -616
Radiologia 3.752 3.657 -95
Radiologia/Estomatologia 421 395 -26
Diversos (anuscopias, fluxometria) 132 284 152
Total 13.752 13.033 -719
Variação (em %) -5,23%
Os tratamentos efectuados na Estomatologia/Medicina Dentária, Fisioterapia, Terapia
Ocupacional e Cuidados de Enfermagem representam outra parcela importante da actividade
do Centro Médico no contexto da resposta às necessidades de cuidados especializados, tendo
sido efectuados 95.624 tratamentos.
Quadro 23 – Tratamentos Médicos e de Enfermagem no Centro Médico de Oeiras, 2009/10
Tratamentos
2009 2010
Totais Média Mensal Totais Média Mensal
Estomatologia e Medicina Dentária 12.571 1044 15.856 1321
Enfermagem 6.071 506 5.821 485
Fisioterapia 61.214 5101 66.527 5.544
Terapia Ocupacional 2.496 208 7.420 618
Total 82.352 95.624
Variação (em %) 16,1
No âmbito dos cuidados de saúde é também de salientar o forte empenhamento do SAMED na
renovação de algum equipamento médico, designadamente no que diz respeito de suporte
básico de vida.
A variação negativa das consultas/tratamentos em algumas especialidades médicas e de
alguns exames de diagnóstico no ano de 2010 em relação ao ano de 2009, têm a ver, na nossa
perspectiva, com as seguintes causas:
- Actual crise socioeconómica;
- Proliferação de unidades de saúde nomeadamente no concelho de Oeiras com
protocolos c/ADM e com a mesma oferta de especialidades médicas existentes no
SAMED/CM;
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 54
- Dificuldade em “cativar” médicos de algumas especialidades para consulta no
SAMED/CM, com os montantes financeiros pré-estabelecidos. O gráfico a seguir
permite uma avaliação do peso relativo das diversas consultas.
Gabinete de Psicologia Integrado no CAS/Oeiras existe o Gabinete de Psicologia que no ano de 2010, a sua actividade
foi caracterizada por actividades regulares, respeitantes à actividade clínica dos Psicólogos,
bem como por actividades extraordinárias, tais como frequência de acções formativas internas
e externas.
A actividade dos psicólogos do GP pretende responder às necessidades dos beneficiários do
Centro de Recuperação, das Residenciais e Bloco de Apartamentos.
Em paralelo, numa actividade complementar às especialidades de Medicina Geral, Psiquiatria e
Neurologia/Neurocirurgia, existentes na Instituição, o GP tem vindo a intervir em quadros pós-
sequelares de acidentes vasculares (com consequente reabilitação), diagnóstico e
acompanhamento das demências e no desenvolvimento de hábitos de estimulação cognitiva,
34,4%
0,6% 0,4%
0,3%
0,8% 3,8%
3,1% 3,2% 3,4% 6,9%
3,0% 1,9%
1,8%
0,2%
7,7%
4,3%
3,4%
0,0%
1,7%
0,4%
0,7%
0,2% 0,2%
17,5%
Clínica Geral Reumatologia Pediatria Alergologia Medicina interna Cardiologia Neurologia Psiquiatria Ortopedia Fisiatria Dermatologia Pneumologia Urologia Proctologia Oftalmologia Estomatologia Otorrino Cirurgia Psicologia Gastroenterologia
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 55
com vista à prevenção de quadros de envelhecimento patológico. Esta intervenção, foi
reforçada com a utilização do Laboratório de Neuropsicologia para os beneficiários do Centro
de Recuperação (CR).
O Serviço de Apoio Médico de Runa (SAMED) é constituído por um Centro Médico onde são
efectuadas diariamente consultas de clínica geral, semanalmente medicina dentária e
quinzenalmente de fisiatria, aos beneficiários internos, funcionários militares e civis e a
beneficiários que residem na área de influência deste Centro.
Dispõe também de um serviço de fisioterapia que inclui um ginásio devidamente equipado
direccionado para a prática de reabilitação dos beneficiários que a ele recorrem e ainda cinco
gabinetes para tratamentos de electroterapia e outras valências de fisioterapia.
O SAMED integra, também, um Centro de Recuperação (CR) com capacidade para 29 utentes.
A Residencial de Idosos Apoiada, implementada em 2009, está a funcionar em pleno com o
apoio do pessoal do CR. Tem capacidade para 15 utentes. O apoio médico no Centro de
Recuperação é assegurado por um médico especialista em cirurgia, um enfermeiro militar,
chefe do CR, um enfermeiro em permanência, assim como auxiliares de acção médica e
socorristas durante as 24 horas.
Para as consultas de outras especialidades, ou exames auxiliares de diagnóstico, não
disponíveis no CAS Runa, os residentes deslocam-se, devidamente acompanhados, aos
Hospitais Militares de Lisboa, distrital de Torres Vedras e Arruda dos Vinhos, CAS de Oeiras e
a consultórios de Torres Vedras. Os tratamentos de enfermagem registaram um decréscimo
relativamente ao valor verificado em 2009 de 46% e os de fisioterapia efectuados também
decresceram mas em menor escala, cerca de 15%, conforme se apresenta no quadro nº14.
Quadro 24 – Tratamentos
Nº de Tratamentos de Nº de Tratamentos de
Enfermagem Fisioterapia
Anos Número de Tratamentos Variação (%)
Número de Tratamentos Variação (%)
2009 24571
-46%
37086 -15%
13187 31697 2010
4.1.2.2 Postos Clínicos
O IASFA, I.P. presta ainda cuidados de saúde através dos Postos Clínicos do CAS de Lisboa e
dos Olivais, bem como nos Centros de Apoio Social do Alfeite, Porto, Braga, Viseu, Ponta
Delgada e de Tomar, Leiria e Abrantes.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 56
O Posto Clínico do CAS Lisboa dispõe de um gabinete médico de atendimento onde ao
longo de 2010 foram efectuadas 1953 consultas de Clínica Geral.
O Posto Clínico dos Olivais totalizou 1754 consultas, envolvendo diversos actos médicos de
Clínica Geral, Estomatologia e Medicina Dentária e Oftalmologia.
O Posto Clínico do CAS Porto encontra-se no primeiro andar do Bloco B, das instalações do
CAS. É um espaço físico que resulta da adaptação de uma suite a uma só divisão que, apesar
de espaçosa, é a mesma para as funções de Posto Clínico e Posto de Socorros. A partilha do
espaço para consulta médica, de enfermagem e sala de tratamentos, torna a coexistência
simultânea da consulta e do apoio imprescindível à preparação e acompanhamento desta,
menos adequada.
No Posto Clínico do CAS Braga, durante o ano de 2010 foram realizadas 728 consultas por
um médico de Clínica Geral que ali se desloca, duas vezes por semana. Este tipo de apoio
continua a ser muito procurado. Considera-se este apoio de muita importância, pelo benefício
que representa, sobretudo para os mais idosos, evitando que tenham de dirigir-se aos Centros
de Saúde onde, habitualmente, têm de aguardar várias horas por uma consulta
O CAS/Tomar dispõe de 3 Postos Médicos, de Tomar, Leiria e Abrantes que prestam apoio
em termos de cuidados primários de saúde às cidades da área de acção e onde existe maior
concentração de beneficiários, utilizando para o efeito, espaços disponibilizados pelos Núcleos
das Ligas de Combatentes. Estes postos têm tido um papel importante na Acção Social
Complementar (ASC) pelo apoio que prestam, permitindo uma melhor interligação dos serviços
do IASFA, com os beneficiários. As consultas efectuadas na sua área de acção foram do
âmbito de Clínica Geral e Medicina Interna.
No Posto Clínico do CAS Viseu foram realizadas 631 consultas de clínica geral, aos mais de
7000 beneficiários residentes nos Distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco (Covilhã,
Belmonte e Fundão).
No Posto Clínico de Ponta Delgada, foram registados 1563 actos médicos e de enfermagem.
O afluxo dos beneficiários foi muito bom apesar da falta de enfermeiros e de um auxiliar de
acção que obstou que os resultados fossem ainda melhores. Este serviço, que é considerado
modelar por todos os beneficiários, teve este incremento em virtude não só da qualificação dos
seus profissionais como também da sua localização e da facilidade de marcação de consultas
para actos médicos e tratamentos de enfermagem.
O Posto Clínico do Alfeite dispõe de valências em Clínica Geral, Pediatria e
Estomatologia/Medicina Dentária, que desenvolveram as seguintes actividades: O Sector de
Apoio Clínico presta cuidados de saúde primários aos seus beneficiários, familiares,
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 57
funcionários e a todas as crianças do sector educativo, (Berçário, Creche, Jardim-de-infância,
Pré-escolar, Centro de Recursos e EEB1A), num total de 575 crianças, com idades
compreendidas entre os três meses e os dez anos de idade, na área Clínica e de Enfermagem.
A área clínica é desenvolvida por três médicos, das especialidades de Pediatria, Clínica Geral
e de Medicina Dentária. A área clínica aumentou a sua actividade 75,9%, na globalidade das
suas valências, com um total de mil trezentas e nove consultas, como se pode verificar no
quadro n.º 25.
Quadro 25 - Consultas
Número de Consultas e Tratamentos de Estomatologia
Variação
2009 2010
Clínica Geral 175 409 234
Pediatria
436 726 290
Medicina Dentária
133 174 41
TOTAL 744 1309 565(+76%)
Todo este crescimento em termos de prestações médicas é devido a uma maior divulgação,
quer através da actualização do site informativo do IASFA, quer pela localização do posto de
atendimento da ADM, contíguo ao do atendimento clínico A. Ainda nesta área, atendendo à
sua especificidade, releva-se o apoio socioeducativo a filhos de beneficiários titulares do IASFA
e outros abrangidos por protocolos através dos seus serviços de Berçário/Creche, Jardim-de-
infância, ensino Pré-Escolar e Ensino Básico, cobrindo uma vasta faixa etária de crianças com
idades compreendidas entre os 4 meses e os 9 anos.
Em resumo, ao longo de 2010 foram efectuadas 1953 consultas de clínica geral, no Posto
Clínico de Lisboa, traduzindo-se este serviço num decréscimo de 24% face a 2009. O mesmo
se verificou, também, no Posto Clínico dos Olivais, com valores face a 2009 inferiores em 20%.
Também no CAS/Braga, não tanto acentuado, se verificou um decréscimo de 10%.
Relativamente aos restantes Postos Clínicos todos eles tiveram um incremento em termos de
procura, destacando-se o CAS/Porto com um aumento de 84%, o CAS/Alfeite com 76% e o
CAS/Tomar/Abrantes com um acréscimo de 29%.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 58
Quadro 26 – Consultas (clínica geral, pediatria, medicina dentária e oftalmologia) nos Postos Clínicos
Número de Consultas
Postos Clínicos 2009 2010 Variação %
Lisboa (Sede) 2556 1953 (-24)
Alfeite 744 1309 (76)
Olivais 3485 2760 (-20)
Porto 243 446 (84)
Tomar 1121 1223 (9)
Leiria* 424 473 (12)
Abrantes* 861 1111 (29)
Braga 812 728 (-10)
Viseu 540 631 (17)
Ponta Delgada 1079 1.563 (45)
TOTAL 11.865 12.197 (3%)
*Os Postos Clínicos de Leiria e Abrantes inserem-se no CAS Tomar.
4.1.2.3 Outros Apoios
O IASFA, I.P. disponibiliza ainda, nalguns Postos de Socorros, tratamentos na área de
enfermagem em regime ambulatório, com a presença de enfermeiros diplomados, durante
algumas horas por semana, repartidas pelos dias úteis, como são os casos do Porto e Lisboa,
Olivais, Oeiras e Alfeite.
No entanto outros apoios existem, tendo em conta a especificidade de cada Centro e o seu
público-alvo como é o caso do CAS/Alfeite e o CAS/Ponta Delgada. O CAS/Ponta Delgada,
desencadeou contactos com a União de Misericórdias Portuguesas (UMP) no sentido de se
processar a adesão da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, ao Protocolo
estabelecido entre a UMP e os subsistemas de Saúde Militar (ano 2000) para assim poder
prestar um apoio em condições mais vantajosas aos seus beneficiários.
O CAS/Alfeite na área da saúde escolar, centra a sua actividade na prevenção de acidentes
através de acções de formação, de sensibilização e de manutenção da qualidade e segurança
dos espaços físicos e recreativos, instalações e equipamentos. Promove a educação para a
saúde, através de formação contínua, pela elaboração de normas de execução permanente
internas (regulamento de saúde, como prevenir e controlar a transmissão de doenças infecto-
contagiosas, higienização dos brinquedos, higienização do ambiente educacional, higienização
do ambiente na área da restauração, transporte colectivo de crianças e jovens até aos 16 anos)
e da divulgação e monitorização contínua de folhetos informativos (higiene das mãos,
exposição solar saudável, a importância de uma alimentação correcta na saúde das crianças,
vias de transmissão do vírus da gripe, como preparar para o frio intenso, parasitoses, entre
outros).
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 59
4.1.3 Apoio aos Idosos O IASFA dispõe de equipamentos dotados de infra-estruturas que proporcionam, de forma
permanente, serviços adequados às necessidades sentidas no âmbito do apoio aos
beneficiários mais idosos. Têm ainda como vantagem a monitorização do estado de saúde e de
funções, a prestação de cuidados imediatos, a assistência nas actividades diárias, maior
controlo do risco de imobilidade e segurança e suporte social, a fim de evitar os riscos da
despersonalização, do aumento da dependência e outros.
4.1.3.1 Centros de Recuperação O Instituto conta com dois Centros de Recuperação (CR) - um integrado no SAMED do CAS
Oeiras e outro no CAS Runa. Os Centros de Recuperação entre as diversas actividades
desenvolvidas, procuraram garantir a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários e
cônjuges, de idade superior a 65 anos, em regime de internamento, proporcionando-lhes
suporte médico, psíquico e social, através dos membros da equipa de apoio alargada, mais
completa em Oeiras do que em Runa.
Mais de 80% dos utentes têm idades superiores a 80 anos e possuem um elevado grau de
dependência, pelo que são necessários cuidados contínuos e abrangentes, integrando as
ciências biológicas, clínica e comportamental.
Diagrama de cuidados contínuos e abrangentes ao idoso
Nota: O total dos utentes dos Centros de Recuperação refere-se a 31 de Dezembro
Idoso
Médico
Psiquiatra
Enfermeiro
AAM
Fisioterapeuta
Terapeuta
Ocupacional
Psicólogo
Nutricionista
TSSS
Capelão
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 60
Quadro 27 – Ocupação dos Centros de Recuperação (n.º de utentes/residentes)
Origem
2009 2010
Oeiras Runa Oeiras Runa
Marinha 61 9 50 5
Exército 93 12 100 14
Força Aérea 15 1 15 4
IASFA (Civis) 2 - 1
TOTAL 171 22 166 23
Gráfico 21 – Ocupação dos Centros de Recuperação, por Grupos Etários
O Centro de Recuperação do CAS Oeiras (CR) é uma unidade de cuidados continuados que
acolhe os beneficiários que têm dificuldade em se auto bastar e necessitam de cuidados
especializados e apoio para as actividades de vida diária.
É um serviço com características de funcionamento específicas abrangendo um espectro
amplo de situações desde um hospital de retaguarda a um lar convencional. No âmbito dos
objectivos e missão do IASFA, o CR tem desempenhado uma função importante, quer no que
0
10
20
30
40
50
60
60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 >=100
0
4
10
24
34
51
30
15
3 2 0
3 7
2 5
3 0
0
Oeiras Runa
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 61
respeita ao acompanhamento médico quer no que toca à prestação de cuidados gerais e
especializados.
O Centro de Recuperação do CAS Oeiras, com uma capacidade de internamento para 181
camas, tem mantido com os residentes em permanência nos quatro pisos, uma elevada taxa
de ocupação que atingiu em 2010 os 93,8%. Em média encontram-se internados no CR 171
idosos existindo em lista de espera cerca de 116 beneficiários. Ao longo do ano efectuaram-se
apenas 45 admissões definitivas e 34 admissões temporárias, verificando-se que o tempo de
internamento no CR é pelo menos superior a um ano, razão pela qual a lista de espera não tem
uma resolução célere.
Dado o elevado grau de dependência derivado à idade, mais de 80% dos utentes têm idades
superiores a 80 anos, e às patologias crónicas apresentadas torna-se necessário prestar ao
idoso cuidados contínuos e abrangentes nas vertentes bio, psico e social, integrando na equipa
multidisciplinar técnicos das diversas áreas.
O Centro de Recuperação do CAS Oeiras durante o ano de 2010 desenvolveu o seu esforço
na tentativa da manutenção da sua estabilização tanto ao nível da estrutura de apoio como
também da organização e distribuição dos idosos de acordo com o seu grau de dependência,
tendo-se conseguido melhorar os já elevados padrões de qualidade ao nível dos cuidados
prestados.
Ao longo deste período foi ultimado o processo de aquisições do respectivo equipamento
hospitalar, com a finalidade de equipar o CR.
Tendo em vista a manutenção e melhoria dos nossos serviços de apoio aos idosos internados,
foram ainda realizados, ao longo do ano, diversos cursos de formação e actualização de
conhecimentos para a maioria dos funcionários, com especial relevo para o curso de
Atendimento ao Publico e Higiene e Segurança no Trabalho destinado às nossas Auxiliares de
Acção Médica e Secretarias de Unidade ministrado e certificado pelo Instituto do Emprego e
Formação Profissional (IEFP).
Paralelamente e na sequência dos anos anteriores, disponibilizaram-se campos de estágio às
Escolas Superiores de Enfermagem Ribeiro Sanches, Escola Superior Atlântica e Escola
Superior de Enfermagem de Lisboa na formação de futuros enfermeiros.
O Centro de Apoio Social de Runa (CAS Runa) dispõe, como estruturas de apoio à acção
social complementar, de uma Residencial de Idosos, uma Residencial de Idosos Apoiada de
um Centro de Recuperação de uma Messe e de um Serviço de Apoio Sanitário.
Este Centro continua a privilegiar o apoio aos idosos, através de um acompanhamento
efectivo, para a sua melhor integração e pelos esforços desenvolvidos para um maior
envolvimento das respectivas famílias.
No CAS/Porto, mantém-se premente a necessidade de criação de um equipamento para
idosos dependentes, de que a Região Norte é completamente desprovida. Saliente-se que a
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 62
recuperação/remodelação do antigo edifício militar em alto estado de degradação viria não só
colmatar uma lacuna do IASFA ao nível das respostas sociais para idosos, mas
simultaneamente produzir um impacto extraordinariamente positivo ao nível da rentabilização e
até viabilidade da Residencial de Idosos existente.
4.1.3.2 Residenciais de Idosos
Estas importantes estruturas têm por objectivo providenciar apoio permanente aos beneficiários
titulares de idade superior a 65 anos e respectivos cônjuges, nas áreas de alojamento,
alimentação, apoio lúdico e cultural. O Instituto possui Residenciais de Idosos no CAS Oeiras
(2), no CAS Runa (1) e no CAS Porto (1).
Quadro 28 – Ocupação das Residenciais de Idosos (n.º de utentes/residentes)
Residenciais de Idosos 2009 2010
Variação (%)
Oeiras 172 172 0%
Runa 44 41 -9%
Porto 7
TOTAL 216 220
As duas Residenciais de Idosos (RI) de Oeiras possuem uma capacidade total de alojamento
para 189 residentes (RI 1 para 116 beneficiários e RI 2 para 73 beneficiários).
Gráfico 22 – Residentes na RI 1 por grupos etários, 2006-2010
0
5
10
15
20
25
65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 >100
2006 0 8 18 23 21 9 2 0
2007 0 8 16 21 25 9 1 0
2008 0 6 22 22 25 8 0 1
2009 0 12 28 24 30 9 1 1
2010 1 8 20 32 25 15 2 0
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 63
Em 31 de Dezembro de 2010, encontravam-se na RI 1, 103 residentes (-1,9%
comparativamente a 2009) representando uma taxa de ocupação de 94,2%. O número de
beneficiários em lista de espera, para entrada na RI 1, era de 379 (+31,14% comparativamente
a 2009). A capacidade de dormidas na RI 1 era de 3.280.
Gráfico 23 – Distribuição das Dormidas na RI 1
Gráfico 24 – Residentes na RI 2 por grupos etários, 2006-2010
2.950
3.000
3.050
3.100
3.150
3.200
3.250
3.1
80
3.1
80
3.1
80
3.2
40
3.2
10
3.1
80
3.1
20
3.1
20
3.2
10
3.1
20
3.0
60
3.0
90
Dormidas
0
5
10
15
20
25
<60 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99
2006 0 1 5 14 20 16 9 1
2007 0 3 6 15 20 16 8 3
2008 1 2 4 15 17 18 9 3
2009 1 1 3 12 20 20 8 2
2010 1 0 4 12 21 19 9 3
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 64
Na RI 2 estavam alojados, em 31 de Dezembro de 2010, 69 residentes o que representou uma
taxa de ocupação de 95,45%.
Gráfico 25 – Distribuição das Dormidas na RI 2
Nas Residenciais de Idosos, verifica-se que a média de idades é de 82/83 anos.
1.960
1.980
2.000
2.020
2.040
2.060
2.080
2.100
2.0
40
2.0
10
2.0
10
2.0
10
2.0
40
2.0
70
2.0
40
2.1
00
2.0
70
2.0
40
2.0
10
2.0
10
Dormidas
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 65
Gráfico 26 – Residentes na RI de Runa por grupos etários, 2009-2010
A taxa de ocupação da RI do CAS/Porto manteve-se durante todo o ano de 2010 com níveis
muito inferiores à sua capacidade de acolhimento. Em Dezembro encontravam-se a residir na
RI apenas 07 residentes.
As reduzidas taxas de ocupação que ao longo dos anos se fazem sentir, advém da
impossibilidade de dar resposta aos idosos com necessidade de apoio, mesmo as mais
básicas como são as actividades de vida diária.
Residencial de Idosos Apoiada
A Residencial de Idosos Apoiada (R.I.A), tem capacidade para 15 residentes.
A Residencial de Idosos Apoiada do CAS Runa, atingiu em Dezembro de 2010 uma taxa de
ocupação de 100%, registando-se a ocupação das 15 camas existentes. Assim, ao contrário do
sucedido na RI, a RIA registou cerca de 40% de aumento na sua taxa de ocupação, face ao
início do ano em apreço.
Os residentes tinham idades compreendidas entre os 76 e os 96 anos, sendo a média de
idades 85 anos.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 >=95
1 1
4
3
14
15
5
0
1 1
4
9
13
16
3
0
2009 2010
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 66
4.1.3.3 Actividades para Integração do Idoso
Embora não quantificado, o trabalho para a integração e acompanhamento dos idosos assume
uma importância que é de realçar, pelo número de horas e empenhamento dos profissionais
que a ele se dedicam. Nesse trabalho inclui-se o desenvolvimento da ligação do idoso com a
família, mantendo em aberto canais de comunicação permanentes com os familiares através
de contactos pessoais e telefónicos.
No CAS de Oeiras o trabalho desenvolvido na área da Terapia Ocupacional é direccionado
para uma acção de maior contacto diário e permanente com os idosos internados no Centro de
Recuperação, promovendo-se:
A intervenção de carácter individual nos idosos com deterioração das funções e
competências com o objectivo de preservar e restaurar a sua autonomia;
A organização de actividades de ocupação mantendo os utentes activos e motivados para
a realização de tarefas adequadas aos seus interesses e necessidades;
A participação na realização da avaliação da funcionalidade dos utentes e nas actividades
de animação.
O CAS/Porto desenvolveu um conjunto diversificado de actividades que, não sendo da
exclusiva participação dos residentes na RI, são actividades abertas à participação dos
beneficiários em geral:
Actividades de interior: como a celebração de missa dominical, celebrada na Capela do
CAS Porto, hora do conto, o cinema, a musicoterapia, a pintura, o cinema, palestra alusiva
à comemoração do Dia Internacional da Mulher.
Actividades de exterior:
- Visitas guiadas a espaços culturais (museus, quintas, exposições);
- Prática de exercício físico, nomeadamente Yoga e hidroginástica,
desenvolvidas nos equipamentos desportivos da Câmara Municipal do Porto;
- Jogo do Boccia, realizado num dos pavilhões do CAS, e dinamizado por
beneficiários externos e por “cidadãos amigos das actividades da Câmara
Municipal do Porto;
- A quinzena da praia, onde participam apenas os/as residentes;
- Lanche no Parque da Cidade, que se realizou a 7 de Julho, onde para além
dos residentes participaram também outros beneficiários do IASFA, bem como
os dinamizadores do Jogo de Boccia.
No CAS/Braga tem sido notório o esforço desenvolvido pelas diversas direcções para a
integração do idoso seja cada vez mais efectiva, sendo de relevar de entre muitas que seria
fastidioso elencar aquelas que nos parecem mais relevantes:
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 67
A implementação do conceito de loja do beneficiário para a superação das suas dificuldades
dos beneficiários no acesso às novas tecnologias (CAS Braga);
A dinamização do Grupo Coral com várias actuações em diversos locais ao longo do ano.
No CAS/Coimbra foram realizados vários eventos, sendo de destacar que a metodologia mais
utilizada no trabalho realizado com os beneficiários idosos, foi baseada no relacionamento de
grande proximidade técnico/beneficiário, sendo de registar a ajuda sob a forma de
informação/orientação ao nível dos serviços de assistência médica (ADM), serviços de apoio
domiciliário e ajudas técnicas. O apoio psicossocial prestado aos beneficiários foi igualmente
uma das ajudas importantes, prestadas durante o acolhimento/atendimento,
O CAS/Tomar tem promovido actividades para facilitar a aproximação e integração dos idosos,
fazendo com que interajam com outros beneficiários, através de convívios (passeios, festas de
natal, etc), aliado ao atendimento geral e às visitas domiciliárias.
4.1.3.4 Outros Apoios
No âmbito e seguimento do Plano Estratégico do IASFA, continuou-se a promover, o apoio
social domiciliário em alternativa ao internamento, criando condições para se conseguir um
rácio internamento versus apoio domiciliário de 1 para 2.
Foi estabelecido um Protocolo com a União das Misericórdias Portuguesas que disponibiliza
aos Beneficiários do Apoio Social Complementar diversos serviços e promove o acesso à
resposta social de Apoio Domiciliário, a nível nacional, com qualidade e custos controlados.
No CAS/Oeiras no ano de 2010, a actividade do Gabinete de Psicologia (GP) foi caracterizada
por actividades regulares, respeitantes à actividade clínica dos Psicólogos, bem como por
actividades extraordinárias, tais como frequência de acções formativas internas e externas. A
actividade dos psicólogos do GP pretende responder às necessidades dos beneficiários do
Centro de Recuperação, das Residenciais e Bloco de Apartamentos. Em paralelo, numa
actividade complementar às especialidades de Medicina Geral, Psiquiatria e
Neurologia/Neurocirurgia, existentes na Instituição, o Gabinete de Psicologia tem vindo a
intervir em quadros pós-sequelares de acidentes vasculares (com consequente reabilitação),
diagnóstico e acompanhamento das demências e no desenvolvimento de hábitos de
estimulação cognitiva, com vista à prevenção de quadros de envelhecimento patológico. Esta
intervenção, foi reforçada com a utilização do Laboratório de Neuropsicologia para os
beneficiários do Centro de Recuperação (CR).
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 68
4.1.4 Apoio às Crianças e Jovens
4.1.4.1 Apoio Educativo
Com o objectivo de prestar apoio aos filhos dos beneficiários, o IASFA, I.P. dispõe de alguns
equipamentos ligados à educação.
4.1.4.1.1 Creche, Jardim de Infância /Pré-Escolar e Ensino Básico
O Centro de Apoio Social do Alfeite possui uma Creche e um Jardim de Infância /Pré-Escolar
que apoia a Escola Básica nº1 do Alfeite (EB 1 A), nomeadamente no que diz respeito à
educação física, educação musical, informática, visitas de estudo e apoio socioeducativo. Há
ainda a referir o programa generalizado do ensino de inglês. Durante o ano lectivo de 2009-
2010 foram apoiadas 575 crianças descendentes de beneficiários.
Quadro 29 - Número de Crianças Apoiadas, 2006-2010
Designação 2006 /2007 2007 /2008 2008 /2009 2009 /2010
Creche 64 63 123 122
Jardim de Infância /Pré-Escolar
142 145 197 201
Ensino Básico 215 221 254 252
TOTAL 421 429 574 575
O projecto educativo “A descoberta do nosso país” continuou a ser desenvolvido no ano lectivo
2009/2010, em virtude da grande importância para a formação cultural das crianças e também
devido à actualidade do tema, tendo sempre como objectivo principal proporcionar à criança
um alargamento da sua cultura e uma valorização do saber das gerações mais velhas,
proporcionando-lhe referências que lhe permitem compreender o que está certo e errado, o
que pode fazer, os direitos e os deveres para consigo e para com os outros. Dentro deste
projecto salientamos as aulas de iniciação musical, leccionadas por um militar, possuidor de
habilitação própria de nível superior, abrangendo um total de 234 crianças e as aulas de
Educação Física – Jardim-de-infância/pré-escolar, leccionadas por dois militares, que
abrangem de 201 crianças.
Estas actividades foram complementadas com comemorações de várias festividades e idas á
praia, para as crianças da creche, jardim-de-infância e ensino básico, perfazendo um total de
quinze dias por criança.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 69
4.1.4.1.2 Outros Apoios
No âmbito da acção social, o Serviço de Acção Social (SAS) para além de ter realizado o
acompanhamento de situações familiares de crianças que frequentam as valências deste
Centro de Apoio Social, no contexto da interligação escola/criança/família, fez ainda o
acompanhamento de outras situações familiares de beneficiários, cujos filhos não frequentam o
CAS, em colaboração com outras Instituições.
No apoio à EB1A o CAS/Alfeite através do Centro de Recursos (CERE), proporciona aulas de
enriquecimento curricular, nas áreas de educação musical; informática; educação física; inglês;
expressão plástica, dança e movimentos.
4.1.4.2. Comparticipação Escolar A Comparticipação Escolar (CE), cuja filosofia subjacente à sua atribuição continua a ser a
mesma de anos anteriores, é concedida a descendentes ou equiparados dos beneficiários
titulares, que frequentem qualquer grau de ensino em estabelecimentos e cursos devidamente
legalizados.
O total da despesa em comparticipações escolares atingiu os 798.106€, representando um
acréscimo de 4,30% face ao valor registado em 2009 (765.190€).
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 70
Gráfico 27 Evolução da Despesa Total com Comparticipações Escolares: 2006-2010
Quadro 29 Comparticipação Escolar – Número de Beneficiários
Assistência 2009 2010 Variação
Comparticipação Escolar
2.311 2.717
17,6%
Nota: 2009 - aos 2.311 beneficiários corresponderam 4.043 alunos
2010 - aos 2.717 beneficiários corresponderam 4.513 alunos
4.1.4.3. Apoio na Deficiência A Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência (CEAD) é atribuída a beneficiários
titulares e familiares cujos descendentes ou equiparados sejam portadores de deficiência,
independentemente da idade, e que frequentem estabelecimentos de ensino especial na
valência de apoio técnico precoce, valência socioeducativa ou valência de actividades
ocupacionais. Esta comparticipação poderá ainda ser atribuída pela frequência de ensino
regular, nomeadamente em creche e jardim-de-infância /pré-escolar, desde que esta
frequência seja considerada essencial para superar ou minimizar a deficiência, contribuindo
para um melhor desenvolvimento pessoal e integração social.
Em 2010 foram apoiadas 39 situações cujo montante atribuído ascendeu a 44.260€,
representando um aumento de 3,18% na verba despendida em relação ao ano anterior.
808.315 €
677.822 €
646.283 €
765.190 €
798.106 €
600.000 €
700.000 €
800.000 €
900.000 €
2006 2007 2008 2009 2010
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 71
Quadro 30 - Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência
2009 2010
CEAD
Idades
Abrangidas
Nº Situações
Verba Disp. (€)
Nº Situações
Verba Disp. (€)
< 24 anos 14 11.088 12 9.317
> 24 anos 26 31.808 27 34.943
TOTAL 40 42.896 39 44.260
4.1.4.4 Alojamento para Estudantes
Nesta valência, o CAS/Oeiras disponibiliza cinco quartos duplos providenciando alojamento
aos filhos dos beneficiários titulares, matriculados em estabelecimentos de ensino na Área da
Grande Lisboa.
Em 2010 apenas se registaram nove admissões sendo que o total de residentes, em 31 de
Dezembro, se cifrava em 8 estudantes.
4.1.5 Assistência Habitacional
Um dos objectivos a atingir pelo IASFA, IP., na sua prestação de apoio à habitação, é a
disponibilização de fogos aos seus beneficiários em condições favoráveis. O IASFA, IP., possui
um vasto património imobiliário, na área do parque habitacional, que se localiza no Continente
e Regiões Autónomas, distribuído pelos seguintes concelhos: Porto; Águeda; Coimbra; Leiria;
Tomar; Abrantes; Vila Franca de Xira; Odivelas; Lisboa; Amadora; Sintra; Queluz; Moita;
Almada; Évora; Elvas e Ponta Delgada.
4.1.5.1 Património Imobiliário
O património imobiliário do IASFA, localiza-se no Continente e Arquipélago do Açores,
distribuído pelos seguintes concelhos: Porto, Águeda, Coimbra, Leiria, Tomar, Abrantes, Vila
Franca de Xira, Odivelas, Lisboa, Amadora, Sintra, Queluz, Moita, Almada, Évora, Elvas e
Ponta Delgada. É constituído por 158 prédios, de que resultam 1.813 fogos, sendo 1.565 de
renda económica e 248 de renda livre, 64 garagens, 109 lugares de parqueamento, 97
estabelecimentos comerciais, 19 arrecadações e 4 sótãos.
A DTLH é ainda responsável pela gestão do bloco habitacional “Apartamentos Autónomos”
integrado no Centro de Apoio Social de Oeiras.
Destaca-se que deste parque habitacional, 158 prédios têm uma média de idades que
ultrapassa os 40 anos.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 72
4.1.5.2 Arrendamentos de Fogos
Os prédios do Parque Habitacional destinam-se a apoiar, preferencialmente, os beneficiários.
Nesta perspectiva, havendo vários prédios provenientes da integração do Cofre de Previdência
das Forças Armadas no IASFA, I.P., em 1995, onde se praticava a modalidade de renda livre,
isto é, os fogos eram passíveis de ser arrendados a qualquer cidadão, foi decidido por
deliberação de Conselho de Direcção que os fogos de renda livre que viessem a vagar
passariam a fogos de renda económica.
Posteriormente, e no sentido de melhor rentabilizar os alugueres, foram mantidos alguns
daqueles fogos em regime de renda livre, sem prejuízo dos beneficiários, já que não é tanto a
falta de apartamentos para alugar, mas sim a falta de verba para os reabilitar, que reduz a
oferta.
Em 31 de Dezembro de 2010 encontravam-se vagas noventa e quatro (94) casas de renda
económica que na sua maioria não se encontram em condições de habitabilidade. Em 31 de
Dezembro encontravam-se vagos cento e sessenta e quatro (164) fogos, de renda livre, a
maioria dos quais por falta de condições de habitabilidade.
O IASFA, IP é proprietário, também de vinte e oito “Apartamentos Autónomos” integrados no
Centro de Apoio Social de Oeiras, com diferentes tipologias e que se encontram na seguinte
situação:
- 6 - T0 (5 ocupados por Beneficiários e 1 cedido à AOFA em regime de comodato)
- 15 - T1 (Todos ocupados por beneficiários)
- 7 - T2 (6 ocupados por Beneficiários e 1 cedido à AOFA em regime de comodato)
Integram, ainda, o parque imobiliário 173 garagens/lugares de parqueamento, 34 dos quais se
encontrando vagos em 31 de Dezembro de 2010
4.1.5.3 Casas de Renda Económica
A atribuição de casa de renda económica é feita através da realização de concursos normais e
extraordinários. Estes, realizam-se quando, na sequência dos primeiros, ficarem fogos por
atribuir sendo destinados aos beneficiários definidos no n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º
380/97, de 30 de Dezembro.
Durante o ano de 2010 foram entregues 40 fogos neste regime.
4.1.5.4 Casas de Renda Livre
Durante o ano de 2010 foram celebrados vinte e seis (26) contratos de arrendamento em
regime de renda livre.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 73
4.1.5.5 Garagens
Considerando não terem, estes imóveis, sido convenientemente rentabilizados, foi decidido,
desde 2005, que as garagens/lugares de parqueamento fossem sempre objecto de contrato de
arrendamento próprio e que a renda destas fracções passassem a ser de renda livre, acabando
nos novos contratos, para este tipo de espaço, a figura de renda económica, procedendo-se
assim à valorização das rendas.
Durante o ano de 2010, foram celebrados três (3) contratos de arrendamento de garagens em
regime de renda livre.
4.1.5.6 Controlo do Parque Habitacional
Em 31 de Dezembro a distribuição dos fogos arrendados era a seguinte:
Quadro 31 – Fogos Arrendados
OFICIAIS SARGENTOS PRAÇAS VIUVAS/DIV CIVIS TOTAL
Marinha 42 144 74 14 274
Exército 299 316 11 58 1 685
Força Aérea
90 111 3 14 218
GNR 1 1
EMGFA 3 3
Outros 1 347 241 588
Porteiras 21 21
Total 431 575 88 433 263 1790
Durante o ano 2010, conforme mostra o gráfico a seguir verificou-se um aumento da receita
das rendas proveniente dos imóveis de 276.978 € face ao ano anterior.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 74
Gráfico 28 – Receitas Proveniente dos Imóveis
4.1.5.7 Utilização Vitalícia de Unidade Habitacional
Os fogos do bloco de apartamentos designado por “Apartamentos Autónomos” integrados no
CAS de Oeiras, constituem um outro tipo de apoio habitacional aos beneficiários, que se
integra no direito de utilização vitalícia de Unidade Habitacional. Este direito sobre um fogo
daquele Bloco de Apartamentos é concedido pelo IASFA aos oficiais beneficiários titulares e
cônjuges, a partir dos 62 anos contra o pagamento de uma importância, em duas parcelas,
relacionada com o tipo de fogo.
A primeira parcela respeita à antecipação dos serviços e utilização da Unidade Habitacional,
relativas aos primeiros dez anos. A segunda parcela é constituída pelo pagamento sucessivo
de prestações mensais findo o período inicial e até a extinção do direito constituído. Dele fazem
parte 26 apartamentos – 5 do Tipo T0, 15 do Tipo T1 e 6 do Tipo T2.
Durante o ano de 2010, foram sorteados e atribuídos 2 apartamentos. Em 31 de Dezembro de
2010 encontravam-se os 26 apartamentos ocupados.
4.1.6. Assistência Financeira e Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA)
O Decreto-Lei nº 284/95, de 30 de Outubro (Estatuto do IASFA), integrou o Cofre de
Previdência das Forças Armadas (CPFA) no IASFA e transferiu para este as suas atribuições e
competências incluindo o património e a titularidade de direitos e obrigações em quaisquer
2.718.450
2.570.119
2.716.574
2.993.552
2.300.000
2.400.000
2.500.000
2.600.000
2.700.000
2.800.000
2.900.000
3.000.000
3.100.000
2007 2008 2009 2010
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 75
contratos ou outras situações jurídicas, como os empréstimos hipotecários, a coordenação e
liquidação dos subsídios por morte legados pelos subscritores e os seguros de vida
temporários.
O Decreto-Lei nº 215/2009, de 04 de Setembro (lei orgânica do IASFA, I.P.), mantém a
integração das actividades do extinto Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA) no
IASFA, I.P., nomeadamente a titularidade de direitos e obrigações em quaisquer contratos ou
outras situações jurídicas, como os empréstimos hipotecários e a coordenação e liquidação
dos subsídios por morte legados pelos subscritores - Art.º 3.º, n.º 5, a) e b).
A Portaria nº 1271/2009, de 19 de Outubro, aprova o novo Estatuto do IASFA, I.P., definindo as
competências atribuídas em cada nível da estrutura.
O Regulamento Interno do IASFA, I.P., aprovado em 2 de Dezembro de 2010, por Carta de
Promulgação do Conselho Directivo do IASFA, I.P., no seu Cap 11, define a missão da DAF
(Divisão de Assistência Financeira): processar as prestações que envolvam o apoio
financeiro aos beneficiários do IASFA, I.P. e subscritores do extinto CPFA, nomeadamente,
concessão de empréstimos, liquidação de subsídios pecuniários por morte e comparticipações
da ADSE.
Dos documentos referidos, salientam-se aqui, as atribuições da DAF no que concerne à
assistência financeira, traduzidas em 2010 nas seguintes actividades:
• Apoio financeiro mediante concessão de empréstimos normais para fazer face a
situações sociais urgentes e imprevistas (apoio a 537 beneficiários no valor total de
2.103.500,00 €);
• Apoio na doença, com o processamento de comparticipações em despesas com
cuidados de saúde aos funcionários civis do IASFA, no activo, e respectivos familiares,
beneficiários da ADSE (apoio a 801 beneficiários da ADSE no valor global de cerca de
268.000,00 €) e elaboradas as respectivas declarações para efeitos fiscais;
• Coordenação dos Postos Clínicos com implementação e actualização de normas de
orientação e de procedimentos comuns, assim como a recolha e integração de dados
estatísticos relativos a esta actividade;
• Liquidação dos subsídios por morte e dos empréstimos hipotecários (CPFA)
(processamento de 466 processos de subscritores falecidos no valor 130.702,37 €).
4.1.6.1. Concessão de Empréstimos A assistência financeira prestada pelo IASFA aos beneficiários, envolve a concessão de
empréstimos hipotecários e normais:
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 76
Empréstimos hipotecários concedidos pelos ex-SSFA e CPFA, para aquisição de
casa própria, com garantia de hipoteca do imóvel: as receitas provenientes das
amortizações e dos juros destes empréstimos ascenderam a 16.641,14 euros e dizem
respeito a empréstimos concedidos até 1995, data a partir da qual já não foram
concedidos mais empréstimos deste tipo.
Receitas provenientes das amortizações e juros dos empréstimos hipotecários
Quadro 32 – Receitas Amortizações e Juros
Empréstimos activos
Nº
Empréstimos
Capital
€
Juros
€
Total
€
Ex – SSFA 1 573,48 115,08 688,56
CPFA 7 14.914,28 1.038,30 15.952,58
Total 8 15.487,76 1.153,38 16.641,14
Empréstimos normais,, são concedidos pelo IASFA, e continuam a ser um tipo de
apoio com especial interesse para os beneficiários, pois permitem resolver situações
sociais urgentes e imprevistas. Face à reduzida disponibilidade financeira do IASFA,
em 2010, foi possível satisfazer 537 pedidos de empréstimo com um dispêndio total de
2.103.500 euros. A evolução de 2006 a 2010 é apresentada no quadro seguinte.
Quadro 33 Evolução do Empréstimos Normais Concedidos (2006 / 2010)
(em euros)
Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Total
2006 449.680 428.950 287.550 51.800 1.217.980
2007 755.450 660.600 577.050 23.500 2.016.600
2008 790.500 775.700 383.300 50.500 2.000.000
2009 827.950 762.000 503.960 5.820 2.099.730
2010 915.550 689.050 478.400 20.500 2.103.500
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 77
Quadro 34 - Distribuição por categorias, n.º de empréstimos e %
Categoria N.º empréstimos / %
Oficiais 80 14,9%
Sargentos 242 45,1%
Praças 209 38,9%
Civis 6 1,1%
Total 537 100%
Quadro 35 - Evolução do número de empréstimos concedidos
Origem do Beneficiário
2006 2007 2008 2009 2010
Marinha 165 264 249 193 261
Exército 131 221 201 161 167
F. Aérea 93 166 103 100 103
Civis 22 10 17 4 6
Total 411 661 570 458 537
Gráfico 29
Distribuição dos Empréstimos Concedidos por Ramos das FA e Civis
(% do total - 2010)
Marinha 39,4%
Exército 36,3% Força Aérea
22,7%
Civis 0,3%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 78
Gráfico 30 Evolução das Receitas Provenientes de Amortizações de Empréstimos – 2006 / 2010
(em euros)
4.1.6.2. Universo de Subscritores do CPFA
Quadro 36 – Evolução de subscritores
Movimento de subscritores
Existentes em 31 de Dezembro de 2009 30.233
Baixas verificadas em 2010 (Óbitos e liquidação de encargos/desistentes) 466
Baixas verificadas em 2010 (actualização da base de dados) 2.535
Existentes em 31 de Dezembro de 2010 27.232
Gráfico 22 Evolução do número total de subscritores – 2006 / 2010
31.495 31.085
30.688
30.233
27.232
26.000
27.000
28.000
29.000
30.000
31.000
32.000
2006 2007 2008 2009 2010
2.398.200 €
2.023.639 €
1.855.192 €
2.007.315 €
1.757.220 €
1.500.000 €
1.700.000 €
1.900.000 €
2.100.000 €
2.300.000 €
2.500.000 €
2006 2007 2008 2009 2010
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 79
Como se pode verificar pelos quadros anteriores, continua a tendência para a quebra no
número de subscritores (-9,9% comparativamente a 2009). Este ano mais acentuada, devido à
actualização da base de dados iniciada em 2010 e ainda em curso.
Quanto aos níveis etários dos subscritores, conforme os quadros seguintes:
A idade média de subscritores efectivos foi, no ano em análise, de 62,34 anos;
A faixa etária com maior número de subscritores – 7.565 dos 71 aos 80 anos;
Durante o ano 2010, a idade média dos subscritores falecidos e liquidação de
encargos /desistentes foi de 76,8 anos.
Gráfico 32 Distribuição de Subscritores, por grupos etários
Gráfico 33 - Abates
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
< 30
31 - 40
41 - 50
51 - 60
61 - 70
71 - 80
81 - 90
> 91
0
0
11
20
64
187
148
36
N.º Óbitos/Desistências
Esca
lões
Etá
rio
s
2010 - Óbitos + Desistências (Liq Encargos)
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 80
4.1.6.3. Liquidação dos Subsídios do CPFA
Quadro 37 - Subsídios
Liquidação dos Subsídios do CPFA
Total dos subsídios activos em 31 de Dezembro de 2009 ……… 6.942.954 €
Subsídios liquidados (por morte do subscritor ) ………………….. -129.820 €
Subsídios pagos (por liquidação de encargos) …………………… -883 €
Aumentos de subsídio em 2010 ……………………………………. 28.478 €
Acréscimos atribuídos em 2009 e 2010 …………………………… 300.000 €
Regularização/abate de subscritores na Base de Dados ………. -98.586 €
Total de subsídios subscritos em 31 de Dezembro de 2010 .. 7.042.144 €
O total de subsídios e acréscimos subscritos em 31 de Dezembro de 2010 apresentou um
ligeiro aumento de 1.43%, comparativamente ao valor total registado em 31 de Dezembro de
2009.
Este aumento é justificado pela atribuição de acréscimos de 2009 e 2010, respectivamente em
Janeiro e Dezembro, mas compensado pela regularização/abate de subscritores na base de
dados, dos quais, 26.190,65€ reverteram para o IASFA, IP.
Subsídios Vencidos
Os subsídios e liquidações de encargos vencidos em 2010 totalizaram 130.702,37€, assim
distribuídos:
Subsídios legados ……………… 43.250,95€
Acréscimos ……………………… 86.568,87€
Liquidação de encargos ……….. 882,55€
Total …….….. 130.702,37€
4.1.6.4. Seguros de Vida Temporários do CPFA
Os seguros de vida nos termos do regulamento dos seguros, aprovado pela Portaria n.º
788/84, de 9 de Outubro, têm por finalidade assegurar a amortização de hipotecas contraídas
para a aquisição ou construção de habitação própria e permitir a continuação de estudos dos
filhos, em caso de falecimento dos subscritores. Tem as seguintes modalidades:
Renda certa / amortizações – é fixada uma renda anual, à taxa de juro
considerada, podendo ser paga em prestações mensais, ou de uma só vez,
segundo o interesse manifestado pelo beneficiário;
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 81
Seguro de vida temporário de capital decrescente – o capital seguro decrescerá
uniformemente todos os anos (ou semestres) durante o prazo do contrato até à sua
anulação, que deverá coincidir com o final do prazo.
Seguros existentes em 31 de Dezembro de 2010:
Modalidade Nº Valor
(capital seguro)
Capital decrescente (data do fim do contrato: 30Ago2010) 1 199,5 €
4.1.6.5 Beneficiários Civis do IASFA O IASFA, I.P., continuou a apoiar os beneficiários civis do seu quadro, no activo ou na reforma
e seus familiares através dos serviços médicos prestados nos seus Postos Clínicos e em
entidades civis com acordo. Os encargos com a saúde, assistência médica e medicamentosa,
suportados pelo Instituto em comparticipações directas em 2010, foram, respectivamente, de
268.718,89€ com beneficiários da ADSE e 704,38€ com os beneficiários do IASFA, I.P.. O
valor das comparticipações efectuadas em 2010 cresceu 51,8% relativamente ao valor
comparticipado no ano anterior.
4.1.7 Alojamento Temporário e Fornecimento de Alimentação 4.1.7.1 Messes Residenciais Existem Messes Residenciais nos Centros de Apoio Social de Oeiras, de Runa, do Porto e no
Centro de Repouso de Porto Santo. Durante o ano de 2010, verificou-se uma diminuição de
ocupação mais ou menos acentuada em todas as messes como se pode constatar no quadro
seguinte e que correspondeu -13% face ao ano anterior.
Quadro 38 – Messes Residenciais (nº de utentes)
Centros de Apoio Social 2009 2010
OEIRAS 2.409 2.223
RUNA 619 432
PORTO 3.517 3.041
CEREPOSA 524 461
TOTAL 7.069 6.157
Variação (em %) -13%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 82
O CAS/Oeiras possui duas Messes Residenciais (MR), a MR 1 e a MR 2. A MR1 possui 31
quartos e a MR2 7 quartos de casal, 20 quartos duplos, 2 individuais e 2 suites.
Gráfico 34 – Evolução das Dormidas na MR 1 do CAS de Oeiras
Gráfico 35 – Evolução das Dormidas na MR 2 do CAS de Oeiras
A taxa média de ocupação, nas Messes Residenciais de Oeiras, atingiu os 58,3%.
4.1.7.2 Serviço de Alimentação
O serviço de alimentação é disponibilizado pelo Instituto, em cinco dos Centros de Apoio Social
que possuem esta valência, e pelo CEREPOSA.
No CAS/Oeiras o serviço de alimentação dispõe de um restaurante com capacidade para 200
lugares e a possibilidade de fornecer 400 refeições num período de duas horas.
844 754
798 819 894 937 937
851 801 809 696
911
1 260
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
Dormidas Capacidade
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
474 419
591
745 839 836
1 225 1 238
846 768
574 645
1 530
Dormidas Capacidade
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 83
O self-service dispõe de capacidade de 200 lugares podendo fornecer também 400 refeições
naquele espaço de tempo. Para além daquelas valências, conta ainda com uma sala para
eventos especiais, com capacidade para 50 lugares, e que desde 2008 passou a funcionar
como Restaurante VIP, com serviço à carta. Este espaço veio proporcionar uma nova valência
na área da restauração, indo ao encontro da necessidade de criar um local com condições
mais condignas e com um atendimento mais personalizado. Por outro lado, permitiu a
rentabilização da Sala de Eventos. Esta iniciativa, teve um notório sucesso junto dos
beneficiários, plenamente justificada pela adesão verificada. O espaço de restauração do
CAS/Oeiras pode vir a ser complementado, sempre que necessário, pelo recurso à utilização
da sala de convívio com capacidade para 200 pessoas.
A actividade do serviço de alimentação do CAS/Oeiras caracterizou-se pela confecção e
fornecimento de refeições aos beneficiários residentes e a não residentes, bem como, aos
militares e civis que ali trabalham. No âmbito do CLIMS foram fornecidas refeições a diversos
cidadãos de países integrados no Comité de Ligação.
Comparativamente a anos anteriores verificou-se uma estagnação da procura do serviço de
alimentação por parte dos beneficiários não residentes. Não obstante, o CASOeiras tem
continuado a colaborar no apoio de alimentação às inúmeras iniciativas desenvolvidas pelo
Serviço de Acção Social, na Festa de Natal do Instituto e na Festa de Passagem de Ano do
CAS/Oeiras.
Nos valores referenciados no gráfico 40 incluíram-se as refeições fornecidas aos residentes,
aos restantes beneficiários e familiares e aos militares e familiares dos CLIMS. Verificou-se,
comparativamente a 2009, uma diminuição de 4,3%.
As refeições servidas no Centro de Recuperação do CAS/Oeiras correspondem a 46,5% do
total. Outro dos benefícios apreciado por todos no geral, prende-se com o serviço de bares,
localizados nas principais estruturas do CAS/Oeiras, e que tem constituído um importante
apoio aos residentes e outros beneficiários que frequentam diariamente as instalações do
CAS/Oeiras, bem como ao pessoal que ali trabalha.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 84
Gráfico 36 – Distribuição das Refeições, no CAS Oeiras, aos Residentes e não Residentes
O CAS/RUNA dispõe de um restaurante que fornece as refeições a residentes e não
residentes, restantes beneficiários e familiares, militares e familiares do CLIMS.
O CAS/Lisboa desenvolve a sua acção principalmente nas áreas da restauração e convívio
social, quer dos beneficiários que habitualmente ali almoçam, quer quando dos serviços
especiais de restauração dos militares dos CLIMS e famíliares e ainda dos funcionários. Dispõe
de um restaurante e de um snack. Em 2010 registou-se, uma subida de 7,3% no número de
refeições fornecidas, face ao ano transacto.
O CAS/Alfeite dispõe, para o serviço de alimentação, de três complexos de cozinha/refeitório –
o n.º 1 para o Centro de Recursos e para os adultos, o n.º 2 para o Jardim de Infância/Pré-
Escolar e o n.º 3 para o Berçário/Creche. O número de refeições fornecidas em cada ano é em
função do número de crianças que frequentam o Centro, do efectivo de militares ali colocados
e ainda do número de funcionários civis que optam por tomar a refeição no CAS do Alfeite.
Na análise comparativa, no período de 2009/10, verificou-se um acréscimo de 22,7% no que
diz respeito a refeições fornecidas a pessoal militar, pessoal civil, almoços das crianças e
respectivos lanches e outros almoços.
O CAS/Porto forneceu durante o ano de 2010, refeições a Beneficiários do IASFA e seus
acompanhantes, e aos beneficiários dos países membros do Comité de Ligação dos
Organismos Militares Sociais (CLIMS).
46,5%
26,1%
17,6%
3,1% 1,1% 4,8% 0,8%
CR RI 1 RI 2 Regime Messe CLIMS Militares Outros
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 85
Para este efeito dispõe de uma cozinha, uma sala de restaurante e um self-service.
Comparativamente com o ano transacto verificou-se um decréscimo de 12% nas refeições
fornecidas.
Em conclusão, apesar de ter existido algum decréscimo no número de refeições fornecidas em
alguns serviços do IASFA, o que é certo é que em termos globais globais registou-se um
aumento de 4,3%.
Quadro 39 – Refeições Fornecidas nas Diversas Messes (em número)
Refeições Fornecidas 2009 2010
Variação (%)
CAS Oeiras 341.991 327.341 -4,3
CAS Porto 33.062 29.257 -12
CAS Runa 94.043 101.439 7,8
CAS Lisboa 19.941 21.397 7,3
CAS Alfeite 189.522 232.594 22,7
CEREPOSA 17.738 13.608 -23
TOTAL 696. 297 725.636 4,30%
4.1.7.3 Espaços de Utilização Colectiva Os Centros de Apoio Social possuem ainda, na sua generalidade, espaços de utilização
colectiva.
No CAS/Oeiras foram alugados espaços de utilização colectiva ao longo de 2010 para a
realização de várias actividades, com carácter lucrativo ou apenas lúdico, designadamente o
auditório, as lojas, cabeleireiro, um ginásio coberto, salas de convívio para a realização de
várias actividades e ainda para a prática de diversos jogos (cartas, jogos de tabuleiro e
bilhares). De referir o êxito dos torneios mensais de bridge, realizados ao longo do ano, com
uma grande participação de beneficiários residentes e não residentes.
O auditório do CAS/Oeiras é um espaço com condições óptimas no campo audiovisual para a
realização dos mais variados eventos culturais e lúdicos. No âmbito das actividades
desenvolvidas por este Centro de Apoio Social, verificou-se uma elevada utilização do
auditório, sendo igualmente muito solicitado por entidades públicas e privadas dada a sua
condição e localização, bem como, os valores praticados pelo seu aluguer. Foi também neste
espaço que decorreu a Festa de Natal do IASFA 2010.O apoio técnico necessário à realização
dos mais variados eventos, tem sido prestado pelo Serviço de Apoio Social.
A Biblioteca, onde funciona um quiosque da Internet com dois computadores, é outro dos
espaços de utilização colectiva procurado diariamente pelos beneficiários. Conta actualmente
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 86
com um total de 12.610 volumes, alguns deles provenientes de ofertas dos beneficiários. Do
aluguer dos diversos espaços de convívio e do auditório resultou uma receita de 12.560
EUROS.
Com o objectivo de proporcionar um espaço destinado às acções de formação desenvolvidas
pelo CAS/Oeiras, no âmbito do respectivo plano, foi criada uma sala destinada à formação
com capacidade que pode ir até 50 lugares e devidamente equipada com meios audiovisuais.
O CAS/Runa possui um museu onde se encontram expostas peças de arte sacra de
reconhecido valor, para além de pinturas e porcelanas, dispondo também de um pavilhão
destinados a eventos internos e externos, para além de várias salas de convívio.
O CAS/Lisboa dispõe de sala de convívio, de leitura, jogos e uma biblioteca.
No CAS/Alfeite existe uma pequena piscina e um pavilhão gimnodesportivo, destinados às
crianças que frequentam o Centro. Existe a ainda uma sala de convívio para os funcionários.
O CAS/Porto dispõe de um pavilhão polidesportivo coberto e dois descobertos, onde
regularmente se praticam as modalidades de ténis e futebol. Existe uma biblioteca, espaço de
lazer e convívio, frequentada diariamente por beneficiários e funcionários. Uma sala de jogos
de salão com bilhar, e um mini-ginásio destinado à manutenção física.
O CAS/Braga possui uma sala de convívio de Beneficiários que reúne todas as condições para
ser utilizada pelos nossos beneficiários como ponto de encontro e de confraternização. Dispõe
ainda, de uma sala que passou a permitir receber melhor os nossos beneficiários, com reflexos
notórios ao nível do conforto e também do aproveitamento, do espaço disponível, melhorando
substancialmente, a capacidade e a qualidade de desempenho dos elementos que ali
desenvolvem diariamente o seu trabalho.
No CAS/Coimbra mantém-se em funcionamento o mini-ginásio, onde alguns beneficiários
exercitam a sua manutenção física.
4.1.8 Assistência no Lazer
4.1.8.1 Comité de Ligação dos Organismos Sociais Militares (CLIMS)
O IASFA, I.P., como representante de Portugal no Comité de Ligação dos Organismos Sociais
Militares (CLIMS), organismo que visa o intercâmbio social militar entre os países membros da
família militar da Europa, desenvolve a cooperação e o intercâmbio com aqueles organismos
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 87
responsáveis pela acção social militar, tanto no âmbito da doutrina e metodologias de apoio
social, como no intercâmbio de jovens e de residência de férias.
Durante o ano de 2010, Portugal organizou a reunião de Primavera CLIMS (27ABR/30ABR),
que teve lugar em Lagos, (Messe Militar de Lagos). Neste evento, que trouxe a Portugal todas
as delegações que fazem partem desta organização, foram abordados vários temas, que de
alguma forma contribuíram para um melhor e mais eficaz desempenho desta organização, para
além das discussões bilaterais que é normal nestes encontros.
Entre 11 e 15 de Outubro de 2010, decorreu em Oostende, na Bélgica, a Reunião de Outono
daquela organização, contando com a participação de representantes de todos os países que
integram o Comité de Ligação de Organismos Sociais Militares (CLIMS). Durante o encontro,
além das discussões bilaterais de preparação das actividades para 2011, foi ainda eleita a
Vice-Presidente da Organização, Dra. Maria Dimchevá, Directora Executiva da Agência de
Tempos Livres do Ministério da Defesa da Bulgária, a qual substitui o MGEN Lakatos, da
Hungria.
Durante o ano de 2010, foram levados a efeito vários intercâmbios de grupos, inseridos no
âmbito do CLIMS com as nossas congéneres da Alemanha, Bulgária, Hungria, Polónia e
Roménia os quais, movimentaram um total de 283 Beneficiários portugueses e 192
Beneficiários dos nossos parceiros.
No âmbito de férias a nível individual, quinzenas e grupos organizados um total de 800
beneficiários e respectivas famílias, utilizaram as instalações de congéneres do IASFA no
estrangeiro, nomeadamente na Alemanha, Bélgica, Bulgária, Espanha, França, Grécia,
Hungria, Itália, Polónia, República Checa e Roménia
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 88
Quadro 40 – Beneficiários do IASFA no Estrangeiro
PAÍSES N.º Inscritos Contemplados
Alemanha 67 42
Bélgica 2 2
Bulgária 48 41
Espanha 658 331
França 106 84
Grécia 38 17
Hungria 105 84
Itália 52 28
Polónia 68 44
Rep. Checa 38 98
Roménia 187 29
TOTAIS: 1.369 800
Durante o ano de 2010, um total de 1204 elementos dos vários países-membros do CLIMS,
efectuaram estadias em Portugal, como a seguir se indica:
Quadro 41 – Beneficiários Estrangeiros de Férias em Portugal
PAÍS CAS/OEIRAS CAS/PORTO CAS/RUNA CEREPOSA TOTAIS
ALEMANHA 52 48 0 0 100
BULGÁRIA 44 41 0 0 85
ESPANHA 283 203 41 0 527
FRANÇA 129 62 8 0 199
GRÉCIA 2 4
6
HUNGRIA 39 2 0 0 41
ITÁLIA 24 6 0 0 30
POLÓNIA 37 34 0 0 71
R.CHECA 2 4 0 0 6
ROMÉNIA 44 55 0 0 99
BRASIL 0 4 0 0 4
USA 10 12 14 0 36
TOTAIS 666 475 63 0 1.204
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 89
Em termos de utilização desta valência verifica-se que comparativamente ao ano transacto,
houve um decréscimo de 463 beneficiários o que corresponde a (-27%).
Quadro 41 - Evolução do Número de Beneficiários do CLIMS Alojados em Portugal
4.1.8.2 Passeios e Convívios
Outra das actividades desenvolvidas pelos diversos Centros de Apoio na vertente de apoio
social aos beneficiários, com grande aceitação destes, prende-se com a realização de diversos
passeios convívios, importante componente de apoio social complementar. Pretende-se com
estas actividades, incentivar as relações inter-pessoais, minimizar o isolamento e proporcionar
oportunidades de convívio entre os beneficiários.
Ao longo de 2010, alguns dos CAS programaram e levaram a efeito alguns convívios vários
como a seguir se indicam:
Países 2006 2007 2008 2009 2010
Alemanha 61 85 59 139 100
Bélgica 8 27 91 96 -
Bulgária 42 45 42 85 85
Espanha 384 432 514 594 527
França 212 240 276 272 199
Holanda - - - 8 -
Hungria 68 41 35 31 41
Itália 32 44 37 32 30
Polónia 34 31 33 79 71
Brasil 2 4
R. Checa 45 90 99 100 6
USA 2 2 44 36
Dinamarca 2
Colômbia 4
Suiça 26
Grécia 9 9 6
Roménia - - 41 73 99
PALOP 9
Subtotal 886 1046 1.241 1667 1.204
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 90
Quadro 43 – Passeios e Convívios
Passeios e Convívios
CAS Programados Realizados
Alfeite
Passeio a S. Miguel Passeio a S. Miguel
Cruzeiro Rio Douro Cruzeiro Rio Douro
Aldeias Históricas Beira Baixa Aldeias Históricas Beira Baixa
Passeio Andaluzia Passeio Andaluzia
Visita ao Museu da Marinha Visita ao Museu da Marinha
Passeio a Fátima Passeio a Fátima
Passeio Rota de Sol Passeio Rota de Sol
Duas Noites de Fado Duas Noites de Fado
Convívio São Martinho Festa de Natal
Festa de Natal Festa de Fim Ano Escolar
Festa de Fim Ano Escolar
Braga
Passeio a Paris Passeio a Paris
Passeio ao Douro Passeio ao Douro
Passeio à zona centro Passeio aos Açores
Passeio aos Açores Torneio de sueca (dois)
Torneio de sueca (dois) Convívio Carnaval
Torneio de dominó Convívio S. João
Convívio Carnaval Convívio S. Martinho
Convívio Saguão Convívio de Natal
Convívio S. Martinho
Convívio de Natal
Coimbra
Passeio Casino Estoril Passeio Sul Portugal
Passeio ao Douro e Museu do Pão
Passeio Termas de S. Vicente e Aveleda Passeios Norte Portugal
Festa de Natal Festa de Natal _ Albergaria-a-Velha
Ponta Delgada
Passeio à Lagoa do Fogo Passeio Lagoa das Setes Cidades
Passeio ao Lombo Gordo Festa Natal
S. Martinho
Festa Natal
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 91
Porto
Dois passeios na Europa Dois passeios em Portugal Festa de Natal
Passeio Terras de Miranda
Passeio Subida ao Douro
Passeio ao Benelux
Passeio à Croácia e Eslovénia
Convívio São Martinho
Convívio Carnaval
Convívio Santos Populares
Festa de Fim de Ano
Funchal Sem Plano Actividades 2010
Lisboa Sem Plano Actividades 2010
Évora
Passeio a Barcelona Passeio a Salamanca Convívio Piscatório Festa de Natal
Passeio a Barcelona Convívio piscatório Festa de Natal Passeio na Costa de Lisboa Passeio especial ao fluviário de Mora e Zoo de Lagos
Runa
Passeio Porto (RI) Peregrinação Fátima (RI) Visita Tomar (RI) Ida ao Teatro (RI) Passeio Nazaré (CR) Passeio às Caldas da Rainha (CR) Passeio à Ericeira/Mafra (CR) Festa de Natal
Peregrinação Fátima (RI) Passeio Nazaré (CR) Passeio às Caldas da Rainha (CR) Passeio à Ericeira/Mafra (CR)
Festa de Natal
Oeiras
Passeio a Fátima (Dois) Passeio a Elvas/Badajoz Passeio a Lamego Passeio a Portalegre Passeio ao Bombarral Passeio à Figueira da Foz Passeio a Castelo Branco Festa de Natal
Passeio a Fátima (Dois) Visita ao Museu de Cerâmica de Sacavém Visita ao Convento dos Cardais Passeio à Marinha Grande Vista ao Oceanário de Lisboa Passeio ao Castelo de Almourol Vista ao Museu de Cera Festa de Natal
Tomar
Passeio Sevilha Passeio ao Douro Passeio Fátima Passeio Nazaré Convívio de Natal
Passeio ao Douro Passeio Fátima Passeio a Mafra, Lisboa e Estoril Convívio de Natal
4.1.8.3 Colónias de Férias e Centro de Repouso Tendo em vista proporcionar aos beneficiários do IASFA, a preços sociais, períodos de férias e
de repouso nos Centros de Apoio Social de Oeiras e Runa e do CEREPOSA, foram
organizados de acordo com o calendário, normativos aprovados no início do ano. No entanto,
continua a registar-se a fraca adesão aos regimes de turnos na generalidade dos CAS, com
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 92
elevada concentração de utentes nos turnos de Verão e uma fraca procura nos de época baixa
como se verifica no CEREPOSA.
No CAS Oeiras o IASFA proporciona aos seus beneficiários, a preços sociais, períodos de
férias e de repouso, nomeadamente nas instalações da Messe Residencial nº. 1 (MR1). Esta
infra-estrutura edificada nos terrenos do Ex-Lar Académico Militar possui uma localização
privilegiada junto à marginal e praia de Oeiras.
No quadro 34, pode ver-se a ocupação por parte dos Beneficiários nacionais, nos turnos do
CEREPOSA, já que os outros Centros deixaram de ter turnos:
Quadro 44-Turnos
CEREPOSA
TURNO Nº DE BENEFICÍARIOS Nº DE NOITES
1º 24 288
2º 43 516
3º 60 720
4º 45 540
5º 48 576
6º 46 552
7º 27 324
8º 12 144
TOTAIS: 305 3.660
4.1.9 Actividades Culturais e Recreativas O IASFA procurou realizar, através dos seus Centros de Apoio Social, actividades de carácter
cultural e recreativo.
O CAS/Oeiras utilizou, na concretização de actividades de animação sócio - cultural, lúdicas e
recreativas, como metodologia de trabalho a permanente evolução e aprendizagem construída
através de um processo que pretende desenvolver as capacidades e potencialidades que cada
beneficiário apresenta. As actividades realizadas tiveram como objectivo principal a criação de
espaços para o desenvolvimento de relações sociais e simultaneamente promover o
desenvolvimento de novos interesses e metas de vida, com vista a um envelhecimento mais
saudável e positivo. O Plano de Actividades de animação sócio - cultural do CAS Oeiras tem
vindo a ser elaborado com base no conhecimento empírico dos interesses dos beneficiários.
Com o objectivo de sistematizar este conhecimento foram realizadas reuniões com os
residentes das Residenciais de Idosos, cujos resultados vieram a confirmar que 78% dos
residentes, em cada Residencial, mantém uma ocupação.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 93
Nas palestras, debates, apresentação de peças de teatro, espectáculos musicais e exposições
participaram um elevado número de beneficiários residentes e beneficiários da área geográfica
respectiva.
Destacam-se como principais actividades, as seguintes:
Visitas a Museus e Monumentos, com importância histórica;
Espectáculos musicais, muitos deles com participações de residentes;
Projecção de filmes, nas “Tardes de Cinema”;
Realização de exposições temáticas, sobre as mais diversas formas de arte, nomeadamente
pintura e artesanato, trabalhos realizados pelos beneficiários do IASFA nas actividades
socioculturais;
Conferência sobre temas militares, de arte, saúde e sociedade actual, entre outros, que
tiveram como conferencistas/moderadores os utentes do Centro, mas também vários
convidados do exterior;
Diversas actividades ao “ar livre”, como por exemplo os passeios nas praias da linha de
Cascais, realizados durante os meses de Verão, mas também, passeios de Barco à Vela;
Realização das I Jornadas de Serviço Social subordinadas ao tema “A Institucionalização do
Idoso”. Nestas Jornadas foram abordadas as seguintes temáticas:
Vantagens e Desvantagens da Institucionalização do Idoso.
A Sobrecarga Familiar na Prestação de Cuidados às Pessoas Idosas.
Porque escolhi institucionalizar.
Workshop: - “Suprimento da Vontade de Maiores Incapazes: Questões da Tutela”.
No âmbito da sua actividade clínica, o Grupo de Psicologia deu continuidade à intervenção
psicológica em grupo, por intermédio de múltiplos programas suportados em actividades de
prevenção e promoção da saúde, tais como Programa de Estimulação Cognitiva e Reabilitação
Física (24 sessões), Programa Casinha do Cérebro (88 sessões), Programa Memória com
Força (40 sessões), Programa Os Cinco Sentidos (8 sessões), Sessões de Relaxamento (25
sessões), Sessões do Laboratório de Neuropsicologia (44 sessões) Sessões de Snoezelen (88
sessões) Programa de Ginástica Cerebral (12 sessões) Actividade Física para Seniores (54
aulas).
Há ainda a referir as actividades permanentes que têm como objectivo fundamental promover o
convívio e estimular a partilha de interesses, bem como a valorização das capacidades e
potencialidades individuais.
Destas actividades destacam-se:
O Atelier das Artes Decorativas com a participação de 4 (quatro) beneficiários.
O Grupo Coral do CAS/Oeiras em que participaram 24 (vinte e quatro) residentes.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 94
A Tuna Instrumental “Jovens da 3ª Idade “ com 20 (vinte) participantes.
As Aulas de Informática com a frequência de 40 (quarenta) alunos.
As Aulas de Dança com 2 (dois) participantes.
As Aulas de Inglês e Alemão em que participaram 50 (cinquenta) beneficiários. No CAS/BRAGA, em termos de actividades culturais e recreativas foram levadas a efeito
palestras de direito (18 de Janeiro a 21 de Março), palestras sobre História do Património,
comemorados os dias mundial do Ambiente (4 de Junho de 2010), dia mundial da música e
do idoso (1 de Outubro de 2010), realizados cursos de informática, organização de diversas
actividades de âmbito cultural, nomeadamente em exposições de fotografia e outras.
Promoveu-se um ciclo de exposições temáticas do coleccionador bracarense, José Rodrigues,
com o apoio do Núcleo Filatélico e Coleccionismo de Braga. Tem dado continuidade à
consolidação do “Grupo Musical”, suportado por Beneficiários residentes no distrito de Braga e
por elementos que prestam serviço neste CAS.
O CAS/Ponta Delgada organizou em 4 de Julho para cerca de 60 beneficiários e respectivas
famílias num total de 140 pessoas, um convívio integrado no cerimonial da festa do Espírito
Santo realizada na freguesia das Sete Cidades onde se puderam reviver uma das tradições
mais enriquecedoras do vasto património cultural açoriano.
No CAS Runa realizaram-se, durante o ano de 2010, diversos eventos relacionados com as
épocas festivas, nomeadamente a Festa do dia da Princesa, dos Santos Populares, Festa de
S. Martinho e a Festa de Natal.
O CAS/Porto desenvolveu um conjunto diversificado de actividades ocupacionais, que não
sendo da exclusiva participação dos residentes na RI, são actividades abertas à participação
dos beneficiários em geral:
Actividades de interior: como a hora do conto, o cinema, a musicoterapia;
Actividades de exterior:
Visitas guiadas a espaços culturais (museus, quintas, exposições);
Prática de exercício físico, nomeadamente yoga e hidroginástica, desenvolvidas nos
equipamentos desportivos da Câmara Municipal do Porto;
Jogo do boccia, realizado num dos pavilhões do CAS, e dinamizado por beneficiários
externos e por “cidadãos amigos das actividades da Câmara Municipal do Porto”.
A quinzena da praia, onde participam apenas os/as residentes;
Lanche no Parque da Cidade, que se realizou a 7 de Julho, onde para além dos
residentes participaram também outros beneficiários do IASFA.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 95
CAS/ALFEITE levou a efeito várias actividades das quais destacamos a Festa de Natal com o
tema “Enfeites de Natal” desenvolvida com todos os alunos da escola; um desfile de Carnaval
com o tema “As bruxas das nossas histórias” desenvolvida com todos os alunos da escola; Dia
da Dança com demonstrações de vários tipos de dança, hip-hop, de salão, do ventre,
tradicionais portuguesas e medievais e festa de final de ano com o tema da reciclagem e do
mar.
4.1.10 Protocolos
O IASFA, I.P., tendo como finalidade última proporcionar aos seus beneficiários vantagens na
aquisição ou no usufruto dos mais variados bens e serviços, estabeleceu, durante 2010,
protocolos de colaboração com algumas entidades como se pode verificar no quadro que a
seguir se apresenta:
Quadro 45 – Protocolos de Cooperação Celebrados em 2010
Áreas de Colaboração Entidades
SAÚDE
Farmácia Europa
WIDEX – Centros Auditivos
CIDADE das GERAÇÕES – Clínica da Memória
CASAS DE REPOUSO
Lar Residencial ABRIGO N.ª Sr.ª da Ajuda, Lda
SOLSERRA – Casa de Repouso, Lda
ALCOLAR – Lar de 3.ª Idade de Alcochete
GOLDEN HAVEN – Lar de Almoster
Residencial LAR da MINHA MÃE, Lda
EDUCAÇÃO COFAC – Universidade Lusófona
Instituto Piaget
AUTOMÓVEIS EVICAR Sul, S.A. - Mazda
DIVERSOS Liga dos Combatentes
No ano lectivo 2009/2010, ao abrigo do disposto no Regulamento de acesso ao financiamento
do programa de generalização do inglês nos 3º e 4º anos e outras actividades de
enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico [anexo ao Despacho nº 12591/2006
(2ªsérie), de 26-05-2006, publicado no DR, 2ª série, nº 115, de 16 de Junho], foi celebrado um
contrato-programa com a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) com o objectivo
de regulamentar as relações entre a DREL e o CAS do Alfeite em matéria de concessão,
afectação e controlo da aplicação dos apoios financeiros a atribuir no âmbito do programa de
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 96
generalização do inglês nos 3º e 4º anos e outras actividades de enriquecimento curricular no
1º ciclo do ensino básico.
Também, no mesmo ano lectivo, foi celebrado um Protocolo de Colaboração entre a Câmara
Municipal de Almada e este CAS do Alfeite que visa regular os termos da cooperação entre as
entidades envolvidas no Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições aos
alunos do 1º ciclo do ensino básico no concelho de Almada, e no âmbito da componente de
apoio à família (CAF) para os alunos do ensino pré-escolar.
Também, durante o ano de 2010, um total de 47 Beneficiários e Familiares, utilizaram
instalações hoteleiras em Portugal, ao abrigo dos protocolos existentes entre essas entidades e
o IASFA, como se indica:
Quadro 45 – Utilização Hoteleira
HOTEL N.º Inscritos Contemplados Desistências
Grupo Confort Inn 4 4 0
Hotel do parque 31 25 6
Hotel Vila Rocha 14 14 0
Hotel Pedras D’el Rei 4 4 0
Totais: 53 47 6
De realçar as diligências do CAS/Funchal em estabelecer acordos com várias clínicas, tendo
conseguido os seguintes protocolos:
Quadro 46 – Protocolos CAS/Funchal
CLÍNICA
LOCAL
PROTOCOLO
MADEIRA MEDICAL
CENTER a) FUNCHAL
ANÁLISES CLÍNICAS, RADIODIAGNÓSTICO, TAC, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, SERVIÇOS CARDIO-VASCULARES, LITOTRÍCIAS,
ENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA, ENFERMAGEM, CLÍNICA GERAL, CIRURGIA GERAL, ORTOPEDIA, ATENDIMENTO PERMANENTE, RAIO
X, TAC, ECOGRAFIA E ELECTROCARDIOGRAMA.
MEDI-TAC FUNCHAL TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E
RADIOLOGIA.
CLÍNICA DO BOM JESUS
FUNCHAL LABORATÓRIO DE ANÁLISES.
LABORATÓRIO DE ANÁLISES
TEIXEIRA GÓIS FUNCHAL ANÁLISES CLÍNICAS.
SANTA CASA DA
MESIRICÓRDIA
MACHICO ECOGRAFIAS, RÁDIODIAGNÓSTICO, EXAMES DE MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO E OSTEODENSITOMETRIA.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 97
a) Este protocolo estende-se ainda às seguintes clínicas pertencentes ao mesmo grupo:
- CLÍNICA DE SANTA LUZIA
- CENTRO MÉDICO DA RIBEIRA BRAVA
- CENTRO CLÍNICO DA PONTA DO SOL
- CENTRO CLÍNICO DA CALHETA
- POLICLÍNICA DO ESTREITO
Foi ainda estabelecido um protocolo no âmbito de visitas à Ilha da Madeira com estadia, com
uma unidade hoteleira de quatro estrelas, “QUINTA SPLÊNDIDA”.
O CAS/Porto estabeleceu, em 2005, com a Câmara Municipal do Porto um protocolo que
permite a utilização livre das piscinas municipais e de outros complexos desportivos.
Atendendo à falta de apoio médico/medicamentosa que se verifica em S. Miguel/Açores o
CAS/Ponta Delgada, encetou contactos no ano de 2008 e 2010, com a Associação de
Socorros Mútuos de Ponta Delgada e outras Farmácias para que os seus beneficiários tenham
descontos em cerca de 10% para todos os militares e familiares com menos de 65 anos e 15%
para os militares e familiares com mais de 65 anos de idade.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 98
4.2 No Investimento
4.2.1 Infra-Estruturas
A Divisão de Infra-estruturas, no que se refere a intervenções em instalações, norteou a sua
actividade por um plano de trabalhos destinado prioritariamente a fazer face às situações de
maior necessidade em obras, nomeadamente as reparações em andares vagos e partes
comuns do Parque Habitacional e nos Centros de Apoio Social. Simultaneamente, procurou-se
atender às situações relacionadas com a segurança das pessoas e bens e com a protecção
dos edifícios.
As acções realizadas no Parque Habitacional, nos Centros de Apoio Social e instalações da
Direcção, foram objecto de estudos e processos diversos quantificados, com um aumento de
45% face ao ano anterior, conforme mostra o quadro que a seguinte:
Quadro 47 – Estudos/ Projectos/Acções Realizadas
DESIGNAÇÃO DAS AÇÇÕES REALIZADAS
Nº de Acções Realizadas
2008 2009 2010 Variação (%) Obs
Projectos elaborados no exterior 2 0 0 0
Processos/Projectos elaborados ou processados pela DIE. 44 22 29 31.81%
Obras executadas 44 22 29 31.81%
Processos de aquisição de serviços elaborados ou processados pela
DIE 76 70 105 50%
Serviços executados 76 70 105 50%
TOTAL 242 184 268 45%
As aquisições de serviços e as empreitadas de obras públicas realizadas ao abrigo do Decreto-
Lei nº 18/2008 de 29 de Janeiro, ascenderam a um total de 1.691.802,00 euros, o que
corresponde a uma descida de 33,19% face ao valor atingido no ano de 2009 (2.532.295,00
euros).
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 99
4.2.1.1 INSTALAÇÕES
A manutenção/beneficiação das instalações em uso pelos serviços do IASFA incluem as obras
de recuperação e beneficiação de instalações e alguns serviços executados ao longo de 2010
no total foram gastos 164.205,60€.
Quadro 48 – Manutenção/Beneficiação de Instalações (despesa)
INSTALAÇÕES Obras (€) Serviços (€) Sub-totais (€)
CAS de LISBOA e SEDE 43.513.66 3.951.88 47.465,54
CAS de OEIRAS 17.984,23 40.343,77 58.328,00
CAS de RUNA (Cobertura) 17.678,31 17.678,31
CAS de RUNA 37.812,00 1.421.75 39.233,75
CAS de TOMAR 1.500,00 1.500,00
TOTAIS
99.309.89 64.895.71 164.205,60
Obras executadas durante o ano de 2010 financiadas pelo MDN, atingiram um montante de
212.433,87€.
INSTALAÇÔES DESIGNAÇÃO MONTANTE TOTAL
CAS de OEIRAS
PM 05/OEIRAS (EX-LAM) - CAS/OEIRAS - AQUISIÇÃO E
MONTAGEM DE UM SISTEMA DE ARQUIVO PARA A ADM
(SN102/10).
87.919.45
212.434
PM05/OEIRAS (EX-LAM) - CAS OEIRAS - EX-LAM - AMPLIAÇÃO
DO ARQUIVO DA ADM. 124.514
TOTAIS
212.434
212.434
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 100
4.2.1.2 Parque Habitacional (Obras e Serviços)
A idade média dos prédios do Parque Habitacional do IASFA é superior a 40 anos, com a
grande maioria dos inquilinos a ter, em tempo de permanência nos fogos, o equivalente ao
período que decorreu desde a sua construção.
As obras em andares vagos realizadas no Parque Habitacional e os locais de execução das
mesmas são as descritas no quadro 05 que a seguir se apresenta e totalizaram em 2010
107.341,00 euros.
Quadro 49 – Intervenções em andares vagos
LOCAL
Valor da Adjudicação (Euros)
Sub-totais (euros)
COIMBRA 15.691,80 15.691,80
SINTRA 107.341,00 27.064,50
TOMAR 64.584.70 64.584.70
TOTAL 107.341,00
As reparações consideradas da responsabilidade do IASFA, nos fogos arrendados foram
realizadas com o recurso a processos de aquisição de serviços ou de obras ou,
preferencialmente, através da Equipa de Manutenção e Conservação (EMC), quando
efectuadas no Parque Habitacional da Grande Lisboa. O valor total das reparações nos
andares ocupados foi de 155.166,00 euros, dos quais 67.200,00 euros foram gastos pela EMC,
de acordo com o quadro 06, seguidamente apresentado:
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 101
Quadro 50 – Trabalhos em Andares Arrendados
LOCAL
Totais (euros)
ALMADA 266
ALFEITE 254
AMADORA 3.472
COIMBRA 17.488
LEIRIA 6.837
LISBOA 103.415
LOURES 9.680
OEIRAS 1.486
PORTO 2.481
SINTRA 6.056.47
TOMAR 3.731
TOTAL 155.166
Relativamente às partes comuns dos edifícios foram também realizadas diversas intervenções,
designadamente em coberturas, fachadas, caixas de escada, colunas de abastecimento de
águas e colunas eléctricas. As intervenções e os locais onde as mesmas foram executadas são
as indicadas no quadro 07, atingindo o valor de 1.104.853,00 euros.
Quadro 51 – Trabalhos realizados nas partes comuns
LOCAL
Totais (euros)
AMADORA 24.971.98
LEIRIA 1.669.80
LISBOA 931.352
OEIRAS 15.415
PORTO 7.025
SINTRA 124.419
TOTAL 1.104.853
Pela sua especificidade e relevância, as acções realizadas com a manutenção, reparação e
modernização de elevadores são apresentadas separadamente:
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 102
Quadro 42 – Manutenção reparação e modernização de elevadores (PH)
MANUTENÇÃO REPARAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES
Despesa
(em euros)
Contratos de Manutenção com Elevadores 33.486
Modernização de Elevadores 21.598
Reparação de Elevadores 105.153
TOTAL 160.237
No total, as intervenções relacionadas com o investimento e manutenção do Parque
Habitacional no ano de 2010 ascenderam a 1.527.597,00 euros, representando um acréscimo
de 12,36% comparativamente ao verificado em 2009 (1.359.519,00 euros).
Gráfico 34 – Distribuição da despesa por Tipo de Obras em 2005-2010 (Euros)
164.206
1.172.776
595.840
739.497
608.280
1.081.079
0
0
7.500
3.349
59.864
74.072
1.104.853
1.106.501
520.304
833.421
112.205
609.199
155.166
148.149
90.902
91.376
111.451
45.503
107.341
0
1.110.469
219.114
276.320
549.856
160.237
104.869
245.081
167.307
173.800
117.109
0 000 200 000 400 000 600 000 800 000 1 000 000 1 200 000
Intervenções em Instalações
Projectos elaborados no
exterior
Intervenções em partes
comuns do PH
Intervenções em andares
arrendados
Intervenções andares vagos
Elevadores
2010 2009 2008 2007 2006 2005
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 103
4.2.2. Sistemas de Informação e de Comunicações
De acordo com o Plano de Actividades do IASFA, I.P., para o ano de 2010 foram
desenvolvidas actividades para o cumprimento dos objectivos programados, distribuídos pelas
duas áreas funcionais da responsabilidade do Gabinete de Sistemas de Informação e
Comunicações (GSIC).
4.2.2.1. Objectivos – Resultados atingidos/não atingidos 4.2.2.1.1. No Domínio das Tecnologias e Sistemas de Informação
Objectivos para 2010 Grau de
Realização Observações
- Assegurar serviços on-line de simulação, empréstimos e subsídios
Atingido Disponível apenas no portal interno do IASFA
- Renovar o parque informático Atingido Com plano de aquisições reajustado
- Assegurar a exploração e gestão da aplicação de Gestão Documental na Sede (ADM em Oeiras e edifícios da rua Pedro Nunes e da rua de S. José) e Centros de Apoio Social de Lisboa, Alfeite e Runa
Atingido O CASRuna foi preterido em favor do CASOeiras
- Implementar uma plataforma autónoma de correio electrónico suportada em software open-source
Suspenso
Actividade reformulada e calendarizada para 2011, passando a envolver exclusivamente correio electrónico
- Instalar o módulo de gestão de postos clínicos no Centro de Apoio Social de Runa.
Suspenso Actividade calendarizada para 2011
- Processar e emitir cartões de beneficiários do IASFA, I.P. Suspenso Indicações do Conselho Directivo
4.2.2.1.2. No Domínio das Comunicações
Objectivos para 2010 Grau de
Realização Observações
- Adoptar soluções técnicas que permitam redução de custos no acesso ao serviço de comunicações móveis na Sede e no Centro de Apoio Social de Lisboa
Atingido
Actividade realizada com renegociação e reformulação do suporte prestado pela Portugal Telecom
– Implementar, nas Instalações da rua de S. José, o link de alto débito que permita a ligação ao SICOM
Atingido Realizado com a exploração de link 40 Mbs entre a rua de São José e o EMGFA/Restelo
– Instalar nova Central Telefónica no Centro de Apoio Social do Alfeite
Atingido Realizado com o apoio da Força Aérea/CME
– Integrar a rede local do Centro de Apoio Social de Viseu na rede global do IASFA, I.P
Atingido Realizado com o apoio do MDN/CDD
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 104
4.2.2.1.3. Outras Actividades Realizadas (não planeadas)
Para além das actividades constantes do Plano de Actividades para 2010, foram ainda concretizadas as
seguintes:
Gestão e Administração das redes locais;
Gestão do Portal Interno;
Apoio a utilizadores;
Integração da rede local do Centro de Repouso de Porto Santo na rede global do IASFA,
I.P;
Registo de equipamentos;
Optimização da aplicação de gestão do Ex-CPFA;
Automatização do tratamento de descontos de empréstimos com a Marinha;
Acompanhamento da implementação da gestão hospitalar no CAS Oeiras;
Suporte à reunião do CLIMS;
Integração do CAS Alfeite na rede de dados SICOM;
Integração do CAS Viseu na rede global do IASFA;
Análise funcional da Divisão de Infra-estruturas;
Análise funcional da Divisão de Tempos Livres e Habitação;
Preparação do Sistema de Informação da Acção Social Complementar para processamento
das rendas do parque habitacional do IASFA a partir de 2011.
4.3 Na Gestão Interna
Ao nível da Gestão Interna desenvolveram-se actividades que visaram garantir o normal
funcionamento do IASFA, I.P. englobando, para além das áreas de informática e dos recursos
humanos já tratados anteriormente, as áreas jurídica, de informação e relações públicas, de
documentação e administração geral, bem como a área de gestão de transportes.
4.3.1 Planeamento e Gestão Estratégica
Na área do apoio técnico à gestão foram elaborados o Plano de Actividades, o Relatório de
Actividades, o Orçamento, o Relatório de Gestão Orçamental e da Conta de Gerência e o
Balanço Social. O IASFA, I.P. colaborou ainda com o Ministério da Defesa Nacional na
elaboração do respectivo Anuário Estatístico.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 105
4.3.2. Apoio e Assessoria Jurídica
No ano de 2010, o Gabinete de Apoio Jurídico, no âmbito das suas competências, desenvolveu
genericamente as seguintes actividades:
Emissão de pareceres, que ascenderam a 59 (solicitados e elaborados);
Elaboração de estudos jurídicos e informações em várias áreas de actuação do
Instituto;
Interpretação de normas legais, tendo como objectivo fundamentar as tomadas de
decisão do Conselho Directivo;
Prestação de apoio jurídico aos diversos serviços, no âmbito da instrução de
processos de averiguações e disciplinares instaurados a funcionários do IASFA,
para além de outras matérias para que foram solicitados a dar parecer;
Elaboração de respostas a solicitações de diversas entidades externas, entre as
quais se destacam:
Apreciação, interpretação e resposta a requerimentos apresentados pelos
beneficiários, no âmbito dos fogos de renda económica, nomeadamente quanto
a mudanças de fogo, utilização transitória de fogos e transmissão por motivo
e/ou divórcio;
Estudo e envio de respostas e informações relacionadas com as reclamações
recebidas nos vários Serviços e Equipamentos do IASFA, nos termos do
disposto no nº 3 da Portaria nº 355/97, de 28 de Maio – Livro de Reclamações;
Respostas/despachos de deferimento e/ou indeferimento referentes a
reclamações e recursos hierárquicos apresentados pelos funcionários;
Respostas/despachos a reclamações dos despachos de homologação da
avaliação dos funcionários inerentes ao SIADAP;
Respostas/despachos de deferimento e/ou indeferimento referentes a
reclamações e recursos hierárquicos apresentados por pessoas colectivas ou
singulares, no âmbito de concursos, quando o reclamado, ou o órgão recorrido
for o IASFA;
Diligências feitas no sentido de sensibilizar e pressionar inquilinos a entregar
os fogos arrendados, em que se considera estarem reunidas as condições para
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 106
serem instauradas acções de despejo, na perspectiva de mais rapidamente o
IASFA deles tomar posse, sem necessidade do recurso a meios litigiosos;
Instauração e acompanhamento de processos em curso nos Tribunais,
essencialmente no que diz respeito, a acções de despejo. Durante o ano em
análise concluíram-se 8 acções e encontram-se pendentes, em diversos
Tribunais, 18 acções;
Prestação de apoio jurídico, através de aconselhamento, a beneficiários do
IASFA;
Apreciação, do ponto de vista jurídico, de protocolos celebrados entre o IASFA
e diversas entidades civis e militares.
4.3.3 Informação e Relações Públicas
A actividade do IASFA, I.P. e todos os eventos que chegaram ao conhecimento da Sede foram
divulgados junto dos beneficiários e do público em geral, através da publicação de dois Boletins
“INFO IASFA, I.P. ”
O Portal do IASFA, I.P. (www.iasfa. pt), continua a ser melhorado constituindo um processo de
divulgação para os beneficiários e para o público em geral. O portal permitiu o conhecimento
actualizado do Instituto, das suas actividades, produtos e dos serviços que disponibiliza.
Para além daquelas actividades desenvolveram-se outras, nomeadamente:
Atendimento ao público, satisfazendo e/ou encaminhando para os organismos
competentes os pedidos de informação solicitados;
Divulgação de informação, assegurando, através de um sistema informativo, a
qualidade, oportunidade e a actualidade das acções desenvolvidas pelo IASFA, I.P. , e
respondendo atempada e eficazmente às solicitações efectuadas;
Gestão da imagem do Instituto, contribuindo para a sua melhoria e igualmente
assegurando a divulgação da informação, para além de promover e reforçar os
contactos interpessoais e intersectoriais;
Prestação de serviços em actos solenes e protocolares, tendo em vista a representação
do Instituto;
Criação, divulgação e apoio a iniciativas que contribuam para um ambiente dinâmico,
motivador e mobilizador do IASFA, I.P;
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 107
Estabelecimento de contactos com organismos de modo a angariar patrocínios.
4.3.4 Apoio Administrativo e Apoio Logístico
Em matéria de administração geral foram realizadas as acções inseridas nas actividades da
gestão corrente, nomeadamente no que se refere à gestão documental, à gestão dos
transportes e à segurança, manutenção e limpeza das instalações. A distribuição interna de
documentos passou a ser feita em plataforma digital para todas as Divisões, ADM, CAS Alfeite,
CAS Lisboa e CAS Oeiras.
4.3.5 Conservação e Manutenção da Frota Automóvel
A Gestão da Frota do IASFA, cumpre a legislação em vigor sobre a matéria (Decreto-Lei nº
170/2008, de 26 de Agosto) e o seu uso está regulamentada pelo Regulamento de Uso de
Veículos do IASFA (RUVIASFA), elaborado nos termos da Portaria nº 383/2009, de 12 de
Março, tendo sido aprovado por deliberação do CD de 18 de Março de 2010 e entrado em vigor
em 1 de Abril de 2010.
A frota do IASFA, I.P., está cadastrada no Parque de veículos do Estado (PVE), num total de
setenta e oito veículos, com a seguinte caracterização:
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 108
4.3.5.1. Distribuição Automovel por Tipologia
Quadro 53 – Distribuição de Viaturas
Distribuição
LIG
EIR
O D
E
PA
SS
AG
EIR
O
S
LIG
EIR
O
MIS
TO
LIG
EIR
O D
E
ME
RC
AD
OR
IA
S
PE
SA
DO
DE
PA
SS
AG
EIR
O
S
PE
SA
DO
DE
ME
RC
AD
OR
IA
S
To
tais
Operacionais
ALFEITE 4 1 1 2 0 8
BRAGA 1 0 0 0 0 1
CEREPOSA 1 1 0 1 0 3
COIMBRA 1 0 0 0 0 1
ÉVORA 2 0 0 0 0 2
FUNCHAL 1 0 0 0 0 1
LISBOA 2 0 0 0 0 2
OEIRAS 12 1 3 3 0 19
P DELGADA 1 0 0 0 0 1
PORTO 4 1 0 0 0 5
RUNA 3 1 2 2 0 8
SEDE
16 6 1 1 1 25
TOMAR 1 0 0 0 0 1
VISEU 1 0 0 0 0 1
Totais 48 8
Totais Operacionais IASFA
61 7 9 1 78
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 109
4.3.5.2. Distribuição Automovel por Idade
Quadro 45 – Idade das Viaturas
Idade Número de Veículos
%
De 5 a 8 anos 2 2,56%
De 9 a 12 anos 17 21,79%
De 13 a 16 anos 14 17,95%
Mais de 16 anos 45 57,69%
Total 78 100,00%
Como se pode constatar, verifica-se que a frota automóvel do IASFA, está bastante
envelhecida, cerca de 60% tem uma idade superior a 16 anos de idade, necessitando a breve
prazo de uma renovação, por questões de manutenção e sobretudo motivado por requisitos de
segurança rodoviária.
4.4. Na Assistência na Doença aos Militares (ADM)
4.4.1. Introdução
A Direcção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas
(DSADM) é parte integrante do Instituto de Acção Social das Forças Armadas I.P. e tem por
missão organizar, dirigir, executar e controlar a gestão da assistência na doença aos seus
beneficiários.
Toda a actividade relativa à ADM e DSADM se encontra regulamentada pelas disposições
legais e normas internas que se seguem:
Decreto-Lei n.º 167/2005. D.R. n.º 184, Série I-A de 2005-09-23
Estabelece o regime jurídico da Assistência na Doença aos Militares das Forças
Armadas (ADM) e procede à fusão dos subsistemas de Assistência na Doença aos
Militares do Exército (ADME), Assistência na Doença aos Militares da Armada (ADMA)
e Assistência na Doença aos Militares da Força Aérea (ADMFA), num único
subsistema sujeito a um regime paralelo ao da ADSE.
Lei n.º 53-D/2006. D.R. n.º 249, 4.º Suplemento, Série I de 2006-12-29
Altera a contribuição dos beneficiários dos subsistemas de saúde da Administração
Pública.
(os art.º 5.º e 6.º altera no DecLei n.º 167/2005, de 23Set, o art.º 13.º e adita o art.º 5.º-A; revoga
o n.º 8 do art.º 18.º).
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 110
Portaria n.º 284/2007. D.R. n.º 50, Série II de 2007-03-12
Regulamenta a Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas.
Portaria n.º 331/2007. D.R. n.º 55, Série II de 2007-03-19
Aprova o modelo único de cartão de beneficiário da assistência na doença aos militares
das Forças Armadas (ADM).
Portaria n.º 1393/2007. D.R. n.º 206, Série I de 2007-10-25
Estabelece o regime aplicável aos beneficiários extraordinários da assistência na
doença aos militares das Forças Armadas.
Portaria n.º 1395/2007. D.R. n.º 206, Série I de 2007-10-25
Regula a assistência na doença aos beneficiários titulares da assistência na doença
aos militares das Forças Armadas colocados no estrangeiro bem como aos
beneficiários familiares que com eles se encontrem.
Portaria n.º 1396/2007. D.R. n.º 206, Série I de 2007-10-25
Regula o regime dos acordos para a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários
da Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM).
Portaria n.º 650/2009. D.R. n.º 112, Série I de 2009-06-12
Estabelece os procedimentos conducentes à atribuição do regime especial de
comparticipação de medicamentos aos beneficiários da Assistência na Doença aos
Militares das Forças Armadas (ADM).
Lei n.º 26/2009. D.R. n.º 116, Série I de 2009-06-18
Procede à sétima alteração ao Decreto-Lei n.º 43/76, de 20 de Janeiro, estabelecendo
o apoio na doença aos deficientes das Forças Armadas (complemento ao Artigo 14.º).
Decreto-Lei n.º 215/2009. D.R. n.º 172, Série I de 2009-09-04
Aprova a orgânica do Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I. P.(É revogado o
Decreto -Lei n.º 284/95, de 30 de Outubro, com excepção do seu artigo 6.º)
Artigo 3.º - Missão e atribuições
―1 — O IASFA, I. P., tem por missão … gerir o sistema de assistência na doença aos militares
das Forças Armadas (ADM)‖.
Portaria n.º 1034/2009. D.R. n.º 177, Série I de 2009-09-11
Adopta novas regras de assistência em caso de acidentes de serviço e doenças
profissionais dos militares das Forças Armadas.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 111
Portaria n.º 1271/2009. D.R. n.º 202, Série I de 2009-10-19
Aprova os Estatutos do Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I. P.
Artigo 4.º - Direcção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares
―1 — A Direcção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas é
responsável por organizar, dirigir, executar e controlar a gestão da assistência na doença aos
seus beneficiários.‖
Regulamento Interno do IASFA, I.P., de 2010-12-02
Carta de Promulgação do Conselho Directivo do IASFA, I.P. (Cap. 13 – DSADM)
4.4.2. Objectivos
A DSADM, durante o ano de 2010, desenvolveu a sua actividade dentro de algumas
limitações operacionais existentes, retirando sempre do seu pessoal e das condições de
trabalho ao seu dispor, o melhor rendimento possível, conseguindo-se, assim, uma redução
significativa do número de reclamações em relação a anos anteriores, sobretudo por parte
dos beneficiários.
Um dos grandes objectivos da DSADM em 2010 foi dar continuidade ao programa de
incremento à eficiência dos seus serviços, nomeadamente no que respeita ao encurtamento
dos prazos de processamento das despesas e minimizar o tempo de pagamento da
facturação, quer às entidades com acordos e protocolos, bem como às comparticipações aos
beneficiários que recorram ao regime de livre escolha, para consultas e tratamentos.
4.4.2.1. Objectivos - Resultados atingidos
O acesso à informação produzida pela DSADM, por parte dos Postos de Atendimento e
dos Ramos das Forças Armadas foi objecto de melhoria, tendo sido realizadas acções
de formação que decorreram no BACK-OFFICE em Oeiras tendo em vista reduzir erros
no processamento e garantir melhor e mais próxima informação aos beneficiários;
A informação através da Internet aos Beneficiários e Entidades Prestadoras, tem sido
objecto de uma constante atenção, cuidando-se da actualização dos dados fornecidos
através daquela via;
Foi alcançada a redução do tempo médio de processamento das comparticipações aos
Beneficiários (regime livre) para 36 dias (em 2009 era de cerca de 2 meses);
Assegurou-se o tempo médio de pagamento às farmácias – 15 dias;
Foi efectuado o processamento e liquidação da facturação às entidades
convencionadas relativas a beneficiários abrangidos pela portaria n.º 1034/2009
(DFA´s), respeitando-se os prazos estabelecidos;
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 112
Foram efectuados vários desenvolvimentos (upgrade) do módulo da Aplicação ADM
nas Áreas da Auditoria e Estatística, Entidades, controlo documental, beneficiários e
gestão do sistema (trabalho desenvolvido pela empresa “1024, Informática e
Serviços”).
4.4.2.2. Objectivos - Resultados não atingidos
No período em análise foram dados passos considerados essenciais para que a curto prazo
possam ainda ser alcançados os seguintes objectivos:
O tempo médio de processamento das comparticipações às entidades com acordo
ficou-se pelos 132 dias, aquém do esperado (60 dias).
Normalização da “Facturação Digital” com todas as Entidades Convencionadas e
avaliação da possibilidade da sua extensão às Instituições Militares de Saúde;
Recuperação/Processamento da facturação das Entidades Convencionadas e
Farmácias de 2009/2010;
4.4.3. Sistema de Informação
4.4.3.1. Informação aos Beneficiários
O Portal do IASFA/Área ADM e o sítio da ADM na Internet contêm a informação considerada
essencial para o universo dos seus beneficiários relativamente aos serviços prestados, com
especial relevância para a distribuição no país das “Entidades Convencionadas”, por
especialidade e área geográfica.
4.4.3.2. Informação aos Prestadores de Serviços
No decurso de 2010 a ADM deu continuidade aos procedimentos administrativos com
vista à melhoria da rede convencionada, tendo sido celebrados 98 novos acordos e
elaboradas várias adendas a protocolos/contratos já existentes, nomeadamente
alterações às tabelas de preços da ADSE, devido a alterações do quadro legal;
No mesmo período foram rescindidos 23 acordos
Foram feitas acções de sensibilização junto das entidades convencionadas - Hospitais
e Centros de Saúde Militares - tendo em vista a importância da implementação, a
curto/médio prazo, da facturação digital.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 113
4.4.4. Actividades e Acções Desenvolvidas
As actividades desenvolvidas durante o ano de 2010, foram conduzidas no sentido de dar
prioridade ao encurtamento do prazo de processamento e pagamento da facturação às
entidades com acordos e as comparticipações aos beneficiários (em regime livre).
Relativamente ao ano anterior não foi possível melhorar o tempo médio de pagamento às
entidades convencionadas, tendo sido melhorado significativamente o prazo de pagamento no
regime de livre escolha, mantendo-se o mesmo tempo médio de pagamento às farmácias.
4.4.5 Evolução da Distribuição dos Beneficiários/Ramos
Pela análise da Base de Dados (BD) da ADM, e mais especificamente do seu ficheiro de
beneficiários, retiraram-se os seguintes elementos estatísticos:
Quadro 56 – Evolução do universo de Beneficiários da ADM
(por Ramos)
Anos Marinha Exército Força Aérea Total
2005 44.562 80.664 26.893 152.119
2006 49.801 81.847 27.410 159.058
2007 47.339 78.119 26.461 151.919
2008 43.421 71.322 22.891 137.634
2009 43.409 71.223 25.231 139.863
2010 41.513 69.303 24.212 135.028
Diferença (2010 / 2009)
-1.896 -1.920 -1.019 -4.835
-4,37% -2,70% -4,04% -3,46%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 114
Gráfico 37 – Evolução dos Beneficiários/Ramo (nº total de beneficiários)
4.4.5.1. Distribuição por Vínculo Quadro 58 – Beneficiários por Vínculo
(nº de beneficiários – 31Dez2010)
Marinha Exército Força Aérea
Total Geral
Titu
lare
s
Quadro Permanente (QP) –Act+Res+Ref 15.283 17.074 8.038 40.395
Alunos dos Estabelecimentos de Ensino Superior Militar
212 636 230 1.078
Regime de Voluntariado (RV+RC) 2.682 9.822 3.067 15.571
Militarizados 1.747 334 --- 2.081
Deficientes das Forças Armadas (DFA) 692 9.229 691 10.612
Subtotal 20.616 37.095 12.026 69.737
Familiares 20.897 32.208 12.186 65.291
Total 41.513 69.303 24.212 135.028
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Marinha Exército Força Aérea Total
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 115
4.4.5.2. Distribuição por Grandes Categorias
Gráfico 38 – Beneficiários Titulares / Grandes Categorias (nº total de beneficiários/31Dez2010)
Gráfico 39 – Titularidade dos Beneficiários da ADM (31Dez2010)
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
Activo Reserva Reforma Tot Act+Res+Ref
18.644
3.367
18.384
Marinha Exército Força Aérea Total/Ramos
51,65% 48,35%
Beneficiários titulares Beneficiários familiares
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 116
4.4.5.3. Distribuição por Grau de Relacionamento
Quadro 59 – Grau de relacionamento
Titulares 69.737
Familiares 65.291
Cônjuges/Viúvos 42.253
Divorciados/Separados de Facto
173
Descendentes 22.515
Ascendentes 338
Outros 12
Total 135.028
Gráfico 40 – Beneficiários Familiares, por Grau de Relacionamento (% do total)
Cônjuges/Viúvos 64,72%
Divorciados/Separados de Facto
0,26%
Descendentes 34,48%
Ascendentes 0,52%
Outros 0,02%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 117
4.4.5.4. Distribuição por Grupos Etários A distribuição etária dos beneficiários não se alterou significativamente em relação ao ano de
2009: o escalão com mais de 65 anos continua a deter a maior percentagem (27,1% - um
ligeiro acréscimo); simultaneamente ocorreram decréscimos nos escalões com menos de 18
anos (-1,3%) e no escalão 50/64 anos (-2%). O maior acréscimo verificou-se no escalão 19/25
anos (+ 1,6%).
Quadro 60 - Beneficiários por Grupos Etários
Escalões Marinha Exército Força Aérea
Total
< 18 anos 6.123 7.985 3.327 17.435
19 a 25 anos 4.104 9.733 3.496 17.333
26 a 49 anos 12.706 15.118 7.575 35.399
50 a 64 9.295 14.982 4.025 28.302
> = 65 anos 9.285 21.485 5.789 36.559
Total 41.513 69.303 24.212 135.028
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 118
Gráfico 41 – Beneficiários por Grupos Etários
0
10.000
20.000
30.000
40.000
< 18 anos 19 a 25 anos 26 a 49 anos 50 a 64 anos > = 65 anos
17.435 17.333
35.399
28.302
36.559
N.º
Benefici
ários
Grupo Etário
Marinha Exército Força Aérea Total/Ramos
< 18 anos 12,9% 19 a 25 anos
12,8%
26 a 49 anos 26,2%
50 a 64 anos 21,0%
> = 65 anos 27,1%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 119
4.4.5.5. Distribuição dos Beneficiários ADM por Distritos, Regiões
Autónomas ( percentagem )
Região Autónoma dos Açores
Região Autónoma da Madeira
3,28
1,3% 1,2
1,6% 3,3%
1,3%
1,3%
30,3%
2%
1,3%
1.746/1,3% 11,3%1,3%
0,7%
0,8% 3,2%
3,3%
7,6%
2,6%
3.547/2,6%
4,2%
8,3% 2,2%
1,2%
20,8%
2,7%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 120
4.4.5.6. Distribuição dos Beneficiários ADM por CAS (Centro de Apoio Social)
( percentagem)
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 121
4.4.6. Articulação/Distribuição das Despesas
O subsistema ADM suporta as despesas realizadas pelo universo global dos beneficiários com
a aquisição de medicamentos em farmácias e com os cuidados de saúde prestados pelos
hospitais, por entidades do Serviço Nacional de Saúde e privadas.
O regime de benefícios baseia-se numa base contributiva, envolvendo o financiamento e
responsabilidade do beneficiário pelo desconto obrigatório previsto no artigo 13.º do Decreto-
Lei n.º 167/2005, de 23 de Setembro, com a redacção dada pelo artigo 5.º da Lei n.º 53-
D/2006, de 29 de Dezembro de 2006.
O esforço financeiro com a assistência na doença aos militares, durante o ano de 2010, atingiu
os 85,655 M€, o menor dos últimos anos, representando um decréscimo de 33,95%
comparativamente ao ano anterior (- 44,029 M€).
Este decréscimo resulta da publicação e por força da Circular Normativa n.º 1/2010/CD, da
ACCS/Ministério da Saúde, de 26Jan2010, tendo sido ―determinada a suspensão de todas as
prestações de saúde a partir de 1 de Janeiro de 2010‖ pelo SNS aos subsistemas públicos de
saúde (designadamente em relação à ADM), até definição de novo regime.
Gráfico 42 - Evolução dos encargos assumidos com a Assistência na Doença - 2005/2010
(em milhares de euros)
109.673 €
80.819 € 86.376 €
121.843 € 129.684 €
85.655 €
50.000 €
100.000 €
150.000 €
2005 2006 2007 2008 2009 2010
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 122
4.4.6.1. Encargos por Tipo de Origem
Os encargos relativamente aos prestadores estão expressos no quadro seguinte:
Quadro 61- Despesas pagas no âmbito da Assistência na Doença aos Militares (em milhares de euros)
Origem 2009 2010 Variação
Farmácias 21.402,4 24.116,6 2.714,2
Hospitais Civis e Similares(SNS) +
Segurança Social
38.462,4 30,6 -38.431,8
Instituições Militares 27.915,5 24.149,6 -3.765,8
Laboratórios 74,5 --- -74,5
Regime livre (comparticipações
directas)
13.819,0 11.993,9 -1.825,1
Regime convencionado e Protocolado
(Entidades c/ acordo)
28.010,5 25.364,2 -2.646,3
Total 129.684.2 85.654,9 -44.029,3
Gráfico 43 – Despesa por tipo de origem (% do total)
Farmácias 28,16%
Hospitais Civis e Similares (SNS)
0,04%
Instituições Militares 28,19%
Regime livre 14,00%
Regime Convencionado e
Protocolado 29,61%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 123
Quadro 62– Despesa “per capita” (em euros)
Origem
Universo dos beneficiários:
135.028
2010
(Despesa em milhares de €)
Despesa “per capita”
Farmácias 24.116,6 178,60 €
Hospitais Civis e Similares(SNS) +
Segurança Social
30,6 0,23 €
Instituições Militares 24.149,6 178,85 €
Laboratórios --- ---
Regime livre (comparticipações
directas)
11.993,9 88,83 €
Regime convencionado e Protocolado
(Entidades c/ acordo)
25.364,2 187,84 €
Total 85.654,9 634,35 €
Os custos por beneficiário, que em 2009 excediam os 927€, tiveram um decréscimo de cerca
de 292€ (-31,6%).
As razões para esta diminuição devem-se, fundamentalmente, à determinação da suspensão
do pagamento de todas as prestações de saúde a partir de 1 de Janeiro de 2010 pelo SNS aos
subsistemas públicos de saúde (designadamente em relação à ADM), até definição de novo
regime.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 124
4.4.6.2. Encargos por Beneficiário/Situação
Quadro 63 – Encargos por Beneficiários
Situação Encargos
(Milhares de €) Número de
beneficiários Custo p/
beneficiário
Activo 6.674,8 18.644 358,01
Reserva 1.629,8 3.367 484,05
Reforma 18.985,4 18.384 1.032,71
Regime de contrato (RC) 3.615,7 15.571 232,21
Def Forças Armadas (DFA’s) 5.274,0 10.612 496,98
Familiares 40.837,2 65.291 625,46
Outras situações 8.638,0 3.159 2.734,41
TOTAL 85.654,9 135.028 634,35
Gráfico 43 – Custo do Beneficiário
0,00 €
500,00 €
1.000,00 €
1.500,00 €
2.000,00 €
2.500,00 €
3.000,00 € 2.734,41
1.032,71
625,46 496,98
484,05 358,01
232,21
Custo por Beneficiário/Situação
Out situações Reforma Familiares DFA Reserva Activo RV + RC
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 125
4.4.6.3. Encargos no Regime Livre
Gráfico 44 – Despesa Gerada no Regime Livre, por Tipologia de Actos Médicos e Cuidados de Saúde (código ADSE)
0,6
1,4
1,6
52,6
79,8
99,1
131,9
161,8
169,2
316,9
405,7
417,7
426,9
509,9
642,8
1.062,5
1.434,0
2.031,2
2.190,6
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500
Testes Colorimétricos
Próteses Estomatológicas
Estomatologia
Aposentadoria
Enfermagem
Tratamentos Termais
Lares e Apoio Domiciliário
Análises
Diversos
Estrangeiro/Missão Oficial
Medicina Física e Reabilitação
Imagiologia e Medicina Nuclear I
Transportes
Cirurgia
Complemento Internamento
Situações Específicas
Complemento Ambulatório
Medicina
Meios Correcção e Compensação
( Milhares de Euros )
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 126
4.4.7. Acordos por Áreas de Assistência
O IASFA, I.P., vem estabelecendo protocolos com prestadores privados bem como com a
União das Misericórdias.
Em 31DEZ2010 havia 874 protocolos celebrados com as entidades atrás referidas, cuja
distribuição por áreas de assistência se apresenta no quadro 54:
Quadro 64 – Distribuição dos Protocolos por Áreas de Assistência
(Evolução comparativa entre 2009 / 2010)
Áreas de Assistência
Protocolos existentes
Protocolos existentes
Diferença
31Dez09 31Dez10 2010-2009
Ambulatório e Internamento 124 196 72
Cirurgia 97 146 49
Consultas 352 506 154
Enfermagem em Ambulatório 131 207 76
Estomatologia 219 378 159
Imunologia 120 9 -111 (*)
Materiais de penso 73 118 45
Medicina 207 333 126
Medicina Física e de Reabilitação 244 310 66
Patologia Clínica e Anatomia Patológica 242 279 37
Preços Globais 52 61 9
Próteses Intra-Operatórias 52 77 25
Próteses Estomatológicas 108 234 126
Produtos Medicam. Em Ambulatório e Internamento 85 135 50
Radiodiagnóstico, Medicina Nuclear, Meios não Cruentos, Termografia, Radioterapia Externa, Osteodensiometria
206 361 155
Radioterapia Externa 6 17 11
Ressonância Magnética 61 112 51
Tomografia Axial Computorizada – TAC 99 194 95
Transporte em Ambulância 39 58 19
Subtotal 2.517 3.731 1.214
Unidade de Cuidados de Convalescença 15 18 3
Unidade de Cuidados Paliativos 2 8 6
Unidade de Média Duração e Reabilitação 45 47 2
Unidade de Longa Duração e Manutenção 58 61 3
Subtotal 120 134 14
Total 2.637 3.865 1.228
(*) Alterados ao abrigo do nº1 das Regras do Regime Convencionado da ADSE – Tabela de Imunologia
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 127
4.4.8. Encargos com Regime Convencionado: lista das entidades com maior
volume de facturação à ADM
Quadro 65 – Encargos com o Regime Convencionado
N.º ordem
Designação da Entidade Montante
1 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS ÓPTICOS 3.877.238 €
2 HOSPOR, HOSPITAIS PORTUGUESES, SA 1.939.875 €
3 CLISA - Clínica de Sto António 1.592.741 €
4 HOSPITAL DA LUZ, SA 1.564.795 €
5 CVP - Sociedade de Gestão Hospitalar, SA (a) 1.370.410 €
6 HOSPITAL DA ARRÁBIDA – GAIA 779.893 €
7 INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (b) 634.344 €
8 HPA - Hospital Particular de Almada 491.677 €
9 GASIN - Gases Industriais 393.132 €
10 CLÍNICA MÉDICA E DIAGNÓSTICO DR JOAQUIM CHAVES 321.784 €
11 HOSPITAL DA ORDEM TERCEIRA 318.745 €
12 Sta CASA DA MISERICÓRDIA DE ÉVORA 301.502 €
13 ALM - SERVIÇOS DE OFTALMOLOGIA MÉDICA E CIRÚRGICA, SA 278.225 €
14 AIR LIQUIDE MEDICINAL 264.153 €
15 CLÍNICA PARQUE DOS POETAS, SA 240.428 €
16 INSTITUTO S. JOÃO DE DEUS (b) 213.944 €
17 HOSPITAIS PRIVADOS DE PORTUGAL - HPP CENTRO, SA 207.301 €
18 Sta CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA VERDE - HOSPITAL DA MISERICÓRDIA DE VILA VERDE 185.521 €
19 Sta CASA DA MISERICÓRDIA DO ENTRONCAMENTO 182.897 €
20 IMI - IMAGENS MÉDICAS INTEGRADAS 164.520 €
TOTAL 15.323.124 €
(a) Acordo baseado nas Tabelas de Preços do Serviço Nacional de Saúde
(b) Acordo em vigor das ex-ADM´s
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 128
5.1 Introdução
De acordo com o previsto no artigo 10.º do sistema integrado de gestão e avaliação do
desempenho na Administração Pública (SIADAP), estabelecido pela Lei n.º 66-B/2007,de 28 de
Dezembro, a avaliação de cada serviço assenta num quadro de avaliação e responsabilização
(QUAR), sujeito a avaliação permanente e actualizado a partir dos sistemas de informação do
serviço, onde se evidenciam entre outros a missão do serviço e os objectivos anualmente
fixados.
Nos termos do artigo 19º do Decreto-Lei nº 154-A/2009, de 6 de Julho (Lei Orgânica do MDN),
o IASFA, I.P., tem por missão garantir e promover a acção social complementar dos seus
beneficiários e gerir o sistema de assistência na doença aos militares das Forças Armadas
(ADM).
No âmbito da sua actividade o IASFA, I.P., rege-se pela Lei nº 3/2004, de 15 de Janeiro, (lei
quadro dos institutos públicos), pelo Decreto-Lei nº 215/2009, de 4 de Setembro, (orgânica do
IASFA) e pelos seus estatutos aprovados pela Portaria 1271/2009, de 19 de Outubro, pelo seu
Regulamento Interno e por outra legislação que lhe seja aplicável.
Para a sua auto-avaliação em 2010, o IASFA,I.P., elegeu 4 objectivos estratégicos
complementados por 6 objectivos operacionais com igual número de indicadores,
distribuídos de acordo com os parâmetros definidos no nº1, do artigo 11.º, do SIADAP.
Como objectivos estratégicos foram definidos os seguintes:
- OE 1 Optimizar o funcionamento do sistema de gestão da ADM;
- OE 2 Prosseguir com o aumento da capacidade para internamento nos
equipamentos sociais;
- OE 3 Promover a médio prazo a auto-suficiência na gestão do parque habitacional;
- OE 4 Reforçar e optimizar a gestão a nível global dos centros de apoio social (CAS),
e incrementar a rede de postos de atendimento.
5 RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 129
Os seis objectivos operacionais entretanto identificados foram avaliados com base em 3
parâmetros:
Objectivos de eficácia – 2 com peso global de 40%;
Objectivos de eficiência – 2 com peso global de 30%;
Objectivos de qualidade – 2 com peso global de 30%;
5.2 Objectivos Operacionais – Indicadores de Desempenho
OBJECTIVOS DE EFICÁCIA Ponderação 40%
OBJ. 1 50% Desenvolver as competências pessoais (acções de formação)
IND 1 Fase I – Total das acções realizadas/total de acções planeadas
100%
Obs.
Objectivo/meta deste indicador era a realização de 80% das acções de formação
planeadas.
Foram realizadas todas as acções planeadas, o que permitiu a superação do
objectivo (125%).
Objectivo superado.
OBJ. 2 50%
Executar a reparação completa de fachadas e coberturas em edifícios do parque habitacional do IASFA
IND 2 Nº de edifícios a intervencionar
100% Obs.
Objectivo proposto, face às restrições orçamentais, consistia em intervencionar 5
edifícios. Mercê de uma eficaz e rigorosa gestão foi possível superar o previsto e
proceder aquelas reparações em 7 edifícios, o que permitiu superar o objectivo
(140%).
Objectivo superado.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 130
OBJECTIVOS DE EFICIÊNCIA Ponderação 30%
OBJ. 3 40%
Finalizar a avaliação e efectuar o diagnóstico das respostas sociais observadas nas RI’s e CR’s com vista à melhoria da qualidade das prestações nestas vertentes de apoio.
IND 3 Data limite de conclusão (mês de Dezembro) 100%
Obs.
Este objectivo foi concluído em Outubro, superando-se a meta fixada (117%).
Objectivo superado.
OBJ 4 60% Elaborar os estudos tendentes à recuperação dos CAS Tomar e Ponta Delgada
IND 4 Data limite de conclusão (mês de Dezembro) 100%
Obs.
Este objectivo foi concretizado em Novembro, superando a meta fixada (109%).
Objectivo superado
OBJECTIVOS DE QUALIDADE Ponderação 30%
OBJ 5 40% Aferir o grau de satisfação dos utentes das diversas valências do CAS Alfeite
IND 5 Resultado do inquérito 100% 100%
Obs.
O grau de satisfação não foi além do 3, meta mínima estabelecida (100%).
Objectivo atingido
OBJ 6 60% Aumento das entidades convencionadas com a ADM (privadas)
IND 6 Aumento das entidades 5%
100%
Obs.
Este indicador fixava, para 2010, a meta de 5% no aumento das entidades
convencionadas cujo número ao longo dos últimos 3 anos foi alvo de um elevado
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 131
incremento, pelo que o aumento proposto no fim do referido período se poderia
considerar como ambicioso.
No início de 2010 esse número era de 835 tendo atingido no final do ano o valor
de 889 o que perfaz uma diferença de 54, ultrapassando claramente a meta
proposta, correspondente a um aumento de 32%.
Objectivo superado.
5.3 Resultados por Objectivos e por Indicadores
5.3.1 Objectivos de eficácia EFICÁCIA Ponderação: 40%
OB 1 Desenvolver as competências pessoais (acções de formação) Ponderação:50%
Indicador 1
Meta Ano
Meta Ano n Peso
Concretização
Desvio
n-1
Resultado
Classificação
Superou Atingiu Não atingiu
Total Realizadas/Planeadas 80 100% 100% x 25%
OB 2 Executar a reparação completa de fachadas e e coberturas em edifícios do IASFA Ponderação: 50%
Indicador 2
Meta Ano
Meta Ano n Peso
Concretização
Desvio
n-1
Resultado
Classificação
Superou Atingiu Não atingiu
Nº de edifícios a intervencionar 5 100% 7 X 40%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
ind 1
res OBJ 1
resultado EFICÁCIA 132%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 132
5.3.2 Objectivos de Eficiência
EFICIÊNCIA Ponderação: 30% OB 3 Finalizar a avaliação e efectuar o diagnóstico das respostas sociais observadas. Ponderação: 40%
indicador 3
Meta Ano
Meta Ano n Peso
Concretização
Desvio
n-1
Resultado
Classificação
Superou Atingiu Não atingiu
DEZ 100% OUT X 17%
Data limite conclusão
OB 4 Elaborar os estudos tendentes à recuperação dos CAS Tomar e CAS P. Delgada
Ponderação: 60%
indicador 4
Meta Ano
Meta Ano n Peso
Concretização
Desvio
n-1
Resultado
Classificação
Superou Atingiu Não atingiu
Data limite conclusão DEZ 100% NOV% x 9%
104
106
108
110
112
114
116
118
res OBJ3
res OBJ4
resultado EFICIÊNCIA 112%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 133
5.3.3 Objectivos de Qualidade
QUALIDADE Ponderação: 30%
OB 5 Aferir o grau de satisfação dos CAS Alfeite Ponderação: 40%
indicador 8
Meta Ano
Meta Ano n Peso
Concretização
Desvio
n-1
Resultado
Classificação
Superou Atingiu Não atingiu
Resultado do inquérito (1 a ) 70
50 a 60 100% 140% X
OB 6 Aumento das entidades convencionadas com a ADM Ponderação: 60%
indicador 9
Meta Ano
Meta Ano n Peso
Concretização
Desvio
n-1
Resultado
Classificação
Superou Atingiu Não atingiu
Aumento das entidades 5% 835 100% 889% x 32%
0
20
40
60
80
100
120
140
res OBJ5
res OBJ6
resultado QUALIDADE 118%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 134
5.4. Recursos Humanos e Orçamento
meios disponíveis
Recursos humanos pontuação planeados executados desvio
Dirigentes – Direcção Superior 20 60 60 -
Dirigentes – Direcção Intermédia e Chefes de Equipa
16 544 544 -
Técnico Superior 12 1008 956 52
Coordenador Técnico 10 40 40 -
Assistente Técnico 8 2648 2580 68
Assistente Operacional 5 2505 2320 185
TOTAL 6805 6500 305
Orçamento (M€)
Estimado realizado desvio
Funcionamento 17730 20831 3101*
*Desvio devido a utilização de saldos de gerência devidamente autorizados
5.5. Expressão da Avaliação Final
A avaliação de cada serviço assenta num quadro de avaliação e responsabilização da
qual a auto-avaliação faz parte, neste aspecto, apesar das restrições orçamentais às quais o
IASFA não é imune, com arte e engenho, muita dose de voluntarismo e espírito de bem servir
conseguiu-se atingir e superar a quase totalidade dos objectivos prévia e superiormente
definidos.
100
105
110
115
120
125
130
135 132
112
118
122
EFICÁCIA
EFICIÊNCIA
QUALIDADE
RESULTADO 2010 122%
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 135
OBJECTIVOS EFICÁCIA EFICIÊNCIA QUALIDADE
Resultado parcial
132% 112% 118%
Ponderador associado
40% 30% 30%
Resultado parcial ponderado
53% 33,6% 35,4%
Resultado Final
122%
Menção Qualitativa
BOM
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 136
5.6. Plano de Acções de Melhoria
Relativamente ao plano de acções de melhoria elaborado em 2010:
1. Ao nível da liderança
Criar uma calendarização de reuniões em que participem as chefias intermédias e os
colaboradores, nas quais serão monitorizadas as acções planeadas/executadas/em
execução/concluídas.
Melhorar de forma expressa e clara a missão e a visão a médio e longo prazos e
divulgá-las por toda a organização, pelos cidadãos/clientes e por todas as partes
interessadas pelos meios já existentes ou a criar, construindo uma política de
proximidade com o público-alvo.
Continuar a execução de operações destinadas à aferição do grau de satisfação dos
beneficiários/clientes sobre o desempenho parcial/global da organização.
Implementar medidas que promovam uma cultura de debate e excelência com os
colaboradores sobre a sua forma de prestação de serviço, de acordo com as
competências e o cumprimento dos objectivos dentro do quadro legislativo vigente.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 137
2. Ao nível do planeamento e da estratégia
Envolver os diversos Departamentos e Órgãos para a importância da elaboração
atempada dos relatórios sectoriais de actividades que devem estar concluídos no final
do 1º trimestre de cada ano e respectivos planos de actividades e proceder à sua
divulgação interna.
O plano, bem como o relatório de actividades são documentos fundamentais em
qualquer organismo público, pois é através deles que organismos são avaliados pela
tutela, para além de poderem contribuir para criar uma imagem positiva ou não junto do
público em geral.
Partilhar com os colaboradores os aspectos relevantes abordados em reuniões de
chefia.
Exarar documentalmente as orientações para os serviços (IP’s), emanadas das
reuniões informais, para efeitos de aplicação de critérios uniformes.
3. Ao nível da gestão de pessoal
Fazer um levantamento das diversas situações de pessoal, identificando possíveis
constrangimentos e apresentando soluções para os mesmos possam ser ultrapassados.
Assegurar os procedimentos de gestão e de administração de pessoal, implementando
medidas que contribuam para a satisfação dos colaboradores.
Proporcionar a formação específica e aquisição de competências ajustada a algumas
categorias.
Actualizar e implementar o Manual de Acolhimento.
Optimizar e reajustar os recursos humanos em função das necessidades.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 138
Estas acções de melhoria continuarão a ser optimizadas e complementadas através da
consolidação da prática do uso de medidas de avaliação dos itens seguintes, essenciais na
avaliação do sistema de controlo interno:
-Grau de execução orçamental;
-Grau de realização dos objectivos financeiros;
-Grau de realização da satisfação de necessidades dos vários departamentos;
-Grau de execução da receita.
5.7 Sistema de Controlo
No que concerne a auditorias externas foram realizadas duas pela IGDN, uma de 13 de
Setembro a 17 de Dezembro no âmbito da implementação do PRACE, de acordo com a
Resolução do Conselho de Ministros nº 38/2008, de 7 de Fevereiro.
A outra decorreu, em cumprimento do despacho de Sua Excelência o Ministro da Defesa
Nacional de 30 de Junho de 2010, no período de Julho a Setembro a fim de proceder a um
diagnóstico dos procedimentos de controlo interno, associados ao processamento e realização
das despesas dos serviços e organismos da Administração Directa e Indirecta do Estado.
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010
Anexos
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010
QUAR 2010
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2010
Superou AtingiuNão
atingiu
EFICÁCIA 40,00%
OB 1 Ponderação de 50%
Desenvolver as
competências pessoais
(acções de formação)
Ind 1 80% 100% X 25%
Peso
OB 2 Ponderação de 50%
Executar a reparação
completa de fachadas e
coberturas em edificios
do parque habitacional
do IASFA
Ind 2
Peso
Nº de edificos a intervencionar
100%
5 7 X 40%
EFICIÊNCIA 30,00%
OB 3 Ponderação de 40%Ind 3 Dez OUT X 17%
Peso 100%
OB 4 Ponderação de 60%
Elaborar os estudos
tendentes à recuperação
do CAS Tomar e CAS
Ponta Delgada
Ind 4
Peso
Data limite de conclusão
100%
Dez NOV X 9%
QUALIDADE 30,00%
OB 5 Ponderação de 40%
Ind 5
Peso
Resultado do inquérito (entre 1 e 5)
100%
3 3 X
OB 6 Ponderação de 60%
Aumento das entidades
convencionadas com a
ADM
Ind 6
Peso
Aumento de 5%
100%
835 876 889 32%
Justificação para os desvios …
Explicitação da fórmula utilizada
O cálculo da classificação obtida em cada indicador é obtido de forma distinta entre os indicadores de incremento positivo e os indicadores de incremento negativo. No caso dos indicadores de
incremento positivo a classificação obtida é dada pela soma aritmética entre a realização plena (100%) e o desvio ocorrido [(Resultado - Meta N)/Meta]. No caso dos indicadores de incremento
negativo a classificação obtida é dada pela soma aritmética entre a realização plena (100%) e o desvio ocorrido [(Meta N - Resultado)/Meta].
O resultado obtido em cada parâmetro é apurado por uma média ponderada da classificação obtida em cada um dos indicadores que concorrem para esse parâmetro, utilizando como ponderadores o
peso de cada um dos indicadores conjugado com o peso do objectivo que incorporam.
Missão: Garantir e promover a acção social complementar dos seus beneficiários e gerir o sistema de assistência na doença aos militares das Forças
Armadas
OE 1 Otimizar o funcionamento do sistema de gestão da ADM.
Objectivos estratégicos (OE):
OE 2 Prosseguir com o aumento da capacidade para internamento nos equpamentos sociais.
Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I.P.
OE 3 Promover a médio prazo a auto-suficiência na gestão do parque habitacional.
Concretização
OE 4 Reforçar e optimizar a gestão a nível global dos CAS, e incrementar a rede de postos de atendimento.
Desvios Objectivos OperacionaisResultado
Classificação
Meta Ano nMeta Ano
n-1
Data limite de conclusão
Total de acções realizadas/ total de acções
planeadas
100%
Finalizar a avaliação e
efectuar o diagnóstico das
respostas sociais
observadas nas
Residênciais de Idosos e
Centros de Recuperação
com vista à melhoria da
qualidade das prestações
nestas vertentes de apoio
Aferir o grau de
satisfação dos utentes
das diversas valências do
CAS ALFEITE
Ministério da Defesa Nacional
Recursos Humanos Pontuação Desvio
Dirigentes - Direcção superior 20
Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa 16
Técnico Superior 12 52
Coordenador Técnico 10
Assistente Técnico 8 68
Assistente Operacional 5 185
305
Parâmetros
Recursos Financeiros e Humanos
Objectivo 1 DRH-Mapa anual de planeamento de acçõe de formação
Objectivo 2 DIE-Planeamento anual de obras
Objectivo 3 DAS-Relatório final de diagnóstico
Objectivo 4 CD-Planos de recuperação/remodelação de edificios
Objectivo 5
Objectivo 6
2580
Planeados
2648
956
544
40
60
Meios disponíveis
Executados
60
544
1008
40
Orçamento (M€)
2505
3.10117.730
Estimado
20.831
2320
Satisfatório
Ponderação 40% Ponderação 30%
TOTAL 6805 6500
Ponderação 30%
Funcionamento
Realizado Desvio
Listagem das Fontes de verificação
CAS Alfeite-Conclusões ao relatório do inquérito
Insuficiente
PIDDAC
118,00%
122,0%
Eficácia Eficiência Qualidade
ADM-Actualização de listagem de convenções/acordos
132,00% 112,00%
Avaliação final do serviço
Bom
OB 1
0%
Eficácia
OB 2
0%
Eficiência
OB 3
0%
Qualidade
6805
6500
Planeado (pontos) Executado (pontos)
Recursos Humanos
17730,00
0,00
20831,00
0,00
Funcionamento PIDDAC
Recursos Financeiros
Estimado (M€) Realizado (M€)
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010
Balanço Social
Código SIOE:
Ministério:
Serviço / Entidade:
Em 1 de Janeiro 2010658
Em 31 de Dezembro 2010699
Nome
Tel:
E-mail:
Data
NÚMERO DE PESSOAS EM EXERCÍCIO DE FUNÇÕES NO SERVIÇO
BALANÇO SOCIAL Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro
2010
IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO / ENTIDADE
Defesa Nacional
Instituto de Acção Social das Forças Armadas
Contacto para eventuais esclarecimentos
Elisabete Lopes leitao
(Não incluir Prestações de Serviços)
213194629
31-03-2011
BALANÇO SOCIAL 2010ÍNDICE DE QUADROS
CAPÍTULO 1 - RECURSOS HUMANOS
Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género
Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género
Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género
Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género
Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a nacionalidade e género
Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género
Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação
Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento
Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e género
Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género
Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género
Quadro 14: Contagem das horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de prestação do trabalho e género
Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo o género
Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género
Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de paralisação
CAPÍTULO 2 - REMUNERAÇÕES E ENCARGOS
Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género
Quadro 18: Total dos encargos com pessoal durante o ano
Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios
Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais
Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais
CAPÍTULO 3 - HIGIENE E SEGURANÇA
Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género
Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho
Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos
Quadro 22: Número e encargos das actividades de medicina no trabalho ocorridas durante o ano
Quadro 23: Número de intervenções das comissões de segurança e saúde no trabalho ocorridas durante o ano, por tipo
Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional
Quadro 25: Número de acções de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho
Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais
CAPÍTULO 4 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Quadro 27: Contagem das acções de formação profissional realizadas durante o ano por tipo de acção, segundo a duração
Quadro 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante ano por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção
Quadro 29: Contagem das horas dispendidas em formação durante o ano, por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção
Quadro 30: Despesas anuais com formação
CAPÍTULO 5 - RELAÇÕES PROFISSIONAIS
Quadro 31: Relações profissionais
Quadro 32: Disciplina
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1
Técnico Superior 2 32 2 32 34
Assistente Técnico 20 98 20 98 118
Assistente Operacional 103 339 103 339 442
Informático 3 2 3 2 5
Magistrado 0 0 0
Diplomata 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 11
Pessoal de Inspecção 0 0 0
Médico 0 0 0
Enfermeiro 6 30 6 30 36
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 6 1 6 7
Chefia Tributária 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0
Bombeiro 0 0 0
Outro Pessoal d) 45 0 45 45
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 136 563 0 0 0 0 0 0 0 0 136 563 699
Prestações de Serviços M F Total
Tarefas 0
Avenças 0
Total 0 0 0
NOTAS:
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);
e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
CT em Funções Públicas
por tempo indeterminado
CT no âmbito do Código do
TrabalhoTOTAL
TOTAL
CT em Funções Públicas a
termo resolutivo certo
CT em Funções Públicas a
termo resolutivo incerto
Comissão de Serviço no
âmbito da LVCR
Comissão de Serviço no
âmbito do Código do
Trabalho
Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género
Grupo/cargo/carreiral / Modalidades de
vinculação
Nomeação DefinitivaNomeação Transitória por
tempo determinado
Nomeação Transitória por
tempo determinável
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1
Técnico Superior 1 5 7 1 8 1 7 3 1 2 32 34 2 32 34
Assistente Técnico 4 8 23 5 13 2 9 1 18 1 15 2 15 1 1 20 98 118 20 98 118
Assistente Operacional 2 4 13 15 34 13 28 11 42 13 62 11 68 16 52 16 35 3 3 1 103 339 442 103 339 442
Informático 1 1 1 1 1 3 2 5 3 2 5
Magistrado 0 0 0 0 0 0
Diplomata 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 1 2 2 1 2 2 1 0 11 11 0 11 11
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 0
Enfermeiro 3 6 17 6 2 1 1 6 30 36 6 30 36
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 1 1 3 1 1 6 7 1 6 7
Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0
Bombeiro 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal d) 1 4 8 3 9 2 9 4 5 0 45 45 0 45 45
Total 0 0 0 2 4 22 29 82 19 55 14 74 15 94 14 101 20 73 17 47 3 8 1 5 136 563 699
136 563 699
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Tarefas 0 0 0 0 0 0
Avenças 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
NOTAS:
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);
e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
60-6440-44
Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e géneroSE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
65-69 70 e mais TOTALTOTAL
45-49 50-54 55-59Prestações de Serviços
Menos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 35-39
Grupo/cargo/carreira / Escalão etário e género Menos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 TOTAL
TOTAL35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1
Técnico Superior 2 6 1 15 1 3 3 2 1 2 32 34 2 32 34
Assistente Técnico 2 27 12 22 2 17 2 8 7 1 2 12 4 20 98 118 20 98 118
Assistente Operacional 1 8 22 47 31 103 18 113 9 30 4 14 7 11 11 13 103 339 442 103 339 442
Informático 1 1 1 1 1 3 2 5 3 2 5
Magistrado 0 0 0 0 0 0
Diplomata 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 5 1 1 4 0 11 11 0 11 11
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 0
Enfermeiro 6 20 1 3 3 2 1 6 30 36 6 30 36
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 2 1 1 1 2 1 6 7 1 6 7
Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0
Bombeiro 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal d) 3 8 6 26 2 0 45 45 0 45 45
Total 7 30 24 89 44 144 22 147 11 45 6 31 8 42 13 29 1 6 136 563 699
136 563 699
NOTAS:
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);
e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
SE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
30 - 34 35 - 39 40 ou mais anos TOTALTOTAL
5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29
Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género
Grupo/cargo/carreira/ Tempo de
serviço
até 5 anos
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 00 0 0
Dirigente Intermédio a) 1 1 0 11 0 1
Técnico Superior 2 32 2 32 342 32 34
Assistente Técnico 5 22 2 15 13 55 0 3 0 3 20 98 11820 98 118
Assistente Operacional 2 31 111 29 86 34 67 5 17 4 55 1 103 339 442103 339 442
Informático 3 2 3 2 53 2 5
Magistrado 0 0 00 0 0
Diplomata 0 0 00 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 00 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 00 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 00 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 110 11 11
Pessoal de Inspecção 0 0 00 0 0
Médico 0 0 00 0 0
Enfermeiro 5 6 25 6 30 366 30 36
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 6 1 6 71 6 7
Chefia Tributária 0 0 00 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 00 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 00 0 0
Conservador e Notário 0 0 00 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 00 0 0
Oficial de Justiça 0 0 00 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 00 0 0
Forças Armadas b) 0 0 00 0 0
Polícia Judiciária 0 0 00 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 00 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 00 0 0
Guarda Prisional 0 0 00 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 00 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 00 0 0
Bombeiro 0 0 00 0 0
Outro Pessoal d) 45 0 45 450 45 45
Total 0 2 31 156 29 86 39 89 7 32 20 110 1 14 9 74 0 0 0 0 136 563 699
136 563 699
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Tarefa 0 0 00 0 0
Avença 0 0 00 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
NOTAS:
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);
e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e géneroSE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
TOTALTotal
11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento
Licenciatura
Grupo/cargo/carreira / Habilitação Literária
Menos de 4 anos de
escolaridade4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente
Mestrado Doutoramento TOTALTotalGrupo/cargo/carreira / Habilitação Literária
Menos de 4 anos de
escolaridade4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente 11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato
M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0
Assistente Técnico 0 0 0
Assistente Operacional 1 0 1 1
Informático 0 0 0
Magistrado 0 0 0
Diplomata 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0
Médico 0 0 0
Enfermeiro 0 0 0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0
Chefia Tributária 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0
Bombeiro 0 0 0
Outro Pessoal d) 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 1 0 1 1
M F M F M F M F
Tarefas 0 0 0
Avenças 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTAS:CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Considerar o total de trabalhadores estrangeiros, não naturalizados, em efectividade de funções no serviço em 31 de Dezembro, de acordo com a naturalidade;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
TOTALTotal
Prestações de Serviços / Proveniência do
trabalhador
União Europeia CPLP Outros países
Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a
nacionalidade e género
Grupo/cargo/carreira
Proveniência do trabalhador
União Europeia CPLP Outros países TOTALTotal
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 0 0 0
Técnico Superior 1 0 1 1
Assistente Técnico 0 0 0
Assistente Operacional 1 1 1 3 1 2 2 7 9
Informático 0 0 0
Magistrado 0 0 0
Diplomata 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0
Médico 0 0 0
Enfermeiro 0 0 0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0
Chefia Tributária 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0
Bombeiro 0 0 0
Outro Pessoal d) 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 4 0 1 0 2 0 0 0 0 2 8 10
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Tarefas 0 0 0
Avenças 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTAS:
Considere o total de trabalhadores que beneficiem de redução fiscal por motivo da sua deficiência;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
70 e mais TOTALTotal
40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 Prestações de Serviços
Menos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39
65 - 69 70 e mais
Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género
Grupo/cargo/carreiraMenos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 TOTAL
Total35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64
M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0
Assistente Técnico 2 8 1 3 8 11
Assistente Operacional 21 3 1 3 22 25
Informático 0 0 0
Magistrado 0 0 0
Diplomata 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 5 0 5 5
Pessoal de Inspecção 0 0 0
Médico 0 0 0
Enfermeiro 6 22 6 22 28
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0
Chefia Tributária 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0
Bombeiro 0 0 0
Outro Pessoal d) 0 0 0
Total 8 56 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3 1 12 57 69
Prestações de Serviços
(Modalidades de vinculação)M F Total
Tarefas 0
Avenças 0
Total 0 0 0
Considerar o total de efectivos admitidos pela 1ª vez ou regressados ao serviço entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro inclusive;
* Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. No caso de orgãos autárquicos considere, ainda, os formandos do CEAGPA;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
Outras situações TOTALTOTAL
Notas:
Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do
posto de trabalho ou modalidade de vinculação
Grupo/cargo/carreira/
Modos de ocupação do posto de trabalho
Procedimento concursal Cedência de interesse
público
Mobilidade interna a órgãos
ou serviços Regresso de licença Comissão de serviço CEAGP*
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0
Assistente Técnico 0 0 0
Assistente Operacional 0 0 0
Informático 0 0 0
Magistrado 0 0 0
Diplomata 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0
Médico 0 0 0
Enfermeiro 0 0 0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0
Chefia Tributária 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0
Bombeiro 0 0 0
Outro Pessoal d) 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTAS:
Incluir todos os trabalhadores em regime de Nomeação ao abrigo do art. 10º da LVCR e em Comissão de Serviço;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
Fim da situação de
mobilidade interna
Fim da situação de
cedência de interesse
público
Cessação de comissão de
serviçoOutros
Conclusão sem sucesso do
período experimental Cessação por mútuo acordo
Exoneração a pedido do
trabalhador
Aplicação de pena
disciplinar expulsiva TOTAL
Total
Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
Grupo/cargo/carreira/
Motivos de saída (durante o ano)
Morte Reforma/ /Aposentação Limite de idade
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 0 0 0
Técnico Superior 2 0 2 2
Assistente Técnico 1 4 2 2 1 8 9
Assistente Operacional 2 13 2 13 15
Informático 0 0 0
Magistrado 0 0 0
Diplomata 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0
Pessoal de Inspecção 0 0 0
Médico 0 0 0
Enfermeiro 1 0 1 1
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0
Chefia Tributária 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0
Bombeiro 0 0 0
Outro Pessoal d) 0 0 0
Total 0 0 0 0 3 20 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 24 27
NOTAS:
Incluir todos os trabalhadores em Contrato de Trabalho em Funções Públicas, e com Contrato de Trabalho no âmbito do Código do Trabalho;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
TOTALTotal
Despedimento por
inadaptaçãoDespedimento colectivo
Despedimento
por extinção do posto de
trabalho
Fim da situação de
mobilidade interna
Fim da situação de
cedência de interesse
público
Outros
Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
Grupo/cargo/carreira /
Motivos de saída (durante o ano)
Morte Caducidade (termo) Reforma/ /Aposentação Limite de idadeConclusão sem sucesso do
período experimental
Revogação
(cessação por mútuo
acordo)
Resolução (por
iniciativa do trabalhador)
Denúncia
(por iniciativa do
trabalhador)
Grupo/cargo/carreira/
Dificuldades de recrutamento
Não abertura de
procedimento concursal
Impugnação do
procedimento concursal
Falta de autorização da
entidade competente
Procedimento concursal
improcedente
Procedimento concursal
em desenvolvimentoTotal
Dirigente Superior a) 0
Dirigente Intermédio a) 0
Técnico Superior 0
Assistente Técnico 0
Assistente Operacional16
16
Informático 0
Magistrado 0
Diplomata 0
Pessoal de Investigação Científica 0
Doc. Ens. Universitário 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0
Pessoal de Inspecção 0
Médico 0
Enfermeiro 2 2
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0
Chefia Tributária 0
Pessoal de Administração Tributária 0
Pessoal Aduaneiro 0
Conservador e Notário 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0
Oficial de Justiça 0
Outro Pessoal de Justiça 0
Forças Armadas b) 0
Polícia Judiciária 0
Polícia de Segurança Pública 0
Guarda Nacional Republicana 0
Guarda Prisional 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0
Bombeiro 0
Outro Pessoal d) 0
Total 0 0 0 0 18 18
- Para cada grupo, cargo ou carreira, indique o número de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, mas não ocupados durante o ano, por motivo de:
- não abertura de procedimento concursal, por razões imputáveis ao serviço;
- impugnação do procedimento concursal, devido a recurso com efeitos suspensivos ou anulação do procedimento;
- recrutamento não autorizado por não satisfação do pedido formulado à entidade competente;
- procedimento concursal improcedente, deserto, inexistência ou desistência dos candidatos aprovados;
- procedimento concursal em desenvolvimento.
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento
Notas:
M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 0 0 0
Técnico Superior 1 4 1 4 5
Assistente Técnico 5 13 1 1 6 14 20
Assistente Operacional 25 57 25 57 82
Informático 1 1 2 0 2
Magistrado 0 0 0
Diplomata 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 5 0 5 5
Pessoal de Inspecção 0 0 0
Médico 0 0 0
Enfermeiro 4 0 4 4
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0
Chefia Tributária 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0
Bombeiro 0 0 0
Outro Pessoal d) 0 0 0
Total 1 0 0 0 32 74 1 10 0 0 34 84 118
NOTAS:
(1) e (2) - Artigos 46º, 47º e 48º da Lei 12-A/2008;
(3) - Artigo 64º da Lei 12-A/2008;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e
género
Grupo/cargo/carreira/
Tipo de mudança
Promoções
(carreiras não revistas e
carreiras subsistentes)
Alteração obrigatória do
posicionamento
remuneratório (1)
Alteração do
posicionamento
remuneratório por opção
gestionária (2)
Procedimento concursalConsolidação da mobilidade
na categoria (3)TOTAL
Total
M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1
Técnico Superior 2 32 2 32 34 2 32 34
Assistente Técnico 20 98 20 98 118 20 98 118
Assistente Operacional 103 339 103 339 442 103 339 442
Informático 3 2 3 2 5 3 2 5
Magistrado 0 0 0 0 0 0
Diplomata 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 11 0 11 11
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 0
Enfermeiro 6 30 6 30 36 6 30 36
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 2 4 1 6 7 1 6 7
Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0
Bombeiro 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal d) 45 0 45 45 0 45 45
Total 1 13 128 471 0 45 0 0 6 34 0 0 1 0 136 563 699
136 563 699
NOTAS:
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);
Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
Total
Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e géneroSE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
Grupo/cargo/carreiraRígido Flexível Desfasado Jornada contínua Trabalho por turnos Específico Isenção de horário TOTAL
M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1
Técnico Superior 2 32 2 32 34 2 32 34
Assistente Técnico 20 98 20 98 118 20 98 118
Assistente Operacional 103 339 103 339 442 103 339 442
Informático 3 2 3 2 5 3 2 5
Magistrado 0 0 0 0 0 0
Diplomata 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 11 0 11 11
Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0
Médico 0 0 0 0 0 0
Enfermeiro 6 30 6 30 36 6 30 36
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 6 1 6 7 1 6 7
Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0
Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0
Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0
Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0
Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0
Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0
Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0
Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0
Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0
Bombeiro 0 0 0 0 0 0
Outro Pessoal d) 25 20 0 45 45 0 45 45
Total 136 518 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 20 136 563 699
136 563 699
NOTAS:
Indique para cada um dos horários de trabalho semanal, assinalados ou a assinalar, o número de trabalhadores que o praticam;
No caso dos estabelecimentos de ensino com mais de 3 horários incompletos utilizar os seguintes intervalos: Menor que 12 horas / De 12 a 17 horas / Maior que 17 horas
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);
Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.
(*) - Trabalho a tempo parcial (artº 142º da Lei nº 59/2008) ou regime especial (art.º 12º do DL nº259/98): indicar o número de horas de trabalho semanais, se inferior ao praticado a tempo completo;
Tempo parcial ou outro
regime especial (*)
M Fcélulas abertas para indicar nº horas/semana
Regime especial
(D.L. 324/99)
Tempo parcial ou outro
regime especial (*)
PNT - Número de horas de trabalho semanal em vigor no serviço, fixado ou autorizado por lei. No mesmo serviço pode haver diferentes períodos normais de trabalho;
42 horas 28 horas
Tempo parcial ou outro
regime especial (*)
células abertas para
indicar nº horas/semana
Grupo/cargo/carreira
PNT inferior ao praticado a tempo completo
Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género
Tempo completo
SE Células a vermelho - Totais não
estão iguais aos do Quadro1
TOTAL
Total
17 h 30' 5
Semana de 4 dias
(D.L. 325/99)
35 horas
M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0:00 0:00 0:00
Dirigente Intermédio a) 0:00 0:00 0:00
Técnico Superior 33:00 21:00 0:00 54:00 54:00
Assistente Técnico 96:00 80:30 42:00 137:00 130:00 724:00 268:00 941:30 1209:30
Assistente Operacional 3805:00 938:30 75:00 693:00 251:30 307:00 121:00 121:00 4252:30 2059:30 6312:00
Informático 8:30 8:30 0:00 8:30
Magistrado 0:00 0:00 0:00
Diplomata 0:00 0:00 0:00
Pessoal de Investigação Científica 0:00 0:00 0:00
Doc. Ens. Universitário 0:00 0:00 0:00
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0:00 0:00 0:00
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e
Secundário0:00 0:00 0:00
Pessoal de Inspecção 0:00 0:00 0:00
Médico 0:00 0:00 0:00
Enfermeiro 0:00 0:00 0:00
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0:00 0:00 0:00
Chefia Tributária 0:00 0:00 0:00
Pessoal de Administração Tributária 0:00 0:00 0:00
Pessoal Aduaneiro 0:00 0:00 0:00
Conservador e Notário 0:00 0:00 0:00
Oficial dos Registos e do Notariado 0:00 0:00 0:00
Oficial de Justiça 0:00 0:00 0:00
Outro Pessoal de Justiça 0:00 0:00 0:00
Forças Armadas b) 0:00 0:00 0:00
Polícia Judiciária 0:00 0:00 0:00
Polícia de Segurança Pública 0:00 0:00 0:00
Guarda Nacional Republicana 0:00 0:00 0:00
Guarda Prisional 0:00 0:00 0:00
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0:00 0:00 0:00
Outro Pessoal de Segurança c) 0:00 0:00 0:00
Bombeiro 0:00 0:00 0:00
Outro Pessoal d) 0:00 0:00 0:00
Total 3909:30 1052:00 0:00 0:00 117:00 830:00 381:30 1052:00 121:00 121:00 4529:00 3055:00 7584:00
NOTAS:
Considerar o total de horas suplementares/extraordinárias efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
e) O trabalho extraordinário diurno e nocturno só contempla o trabalho extraordinário efectuado em dias normais de trabalho (primeiras 2 colunas).
As 3 colunas seguintes são especificas para o trabalho extraordinário em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.
Quadro 14: Contagem das horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de
prestação do trabalho e género
Grupo/cargo/carreira/
Modalidade de prestação do trabalho
extraordinário
Trabalho extraordinário
diurno
Trabalho extraordinário
nocturno
Trabalho em dias de
descanso semanal
obrigatório
Trabalho em dias de
descanso semanal
complementar
Trabalho em dias feriados TOTALTOTAL
M F M F M F
Dirigente Superior a) 0:00 0:00 0:00
Dirigente Intermédio a) 0:00 0:00 0:00
Técnico Superior 0:00 0:00 0:00
Assistente Técnico 0:00 0:00 0:00
Assistente Operacional 63:00 63:00 0:00 63:00
Informático 0:00 0:00 0:00
Magistrado 0:00 0:00 0:00
Diplomata 0:00 0:00 0:00
Pessoal de Investigação Científica 0:00 0:00 0:00
Doc. Ens. Universitário 0:00 0:00 0:00
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0:00 0:00 0:00
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0:00 0:00 0:00
Pessoal de Inspecção 0:00 0:00 0:00
Médico 0:00 0:00 0:00
Enfermeiro 0:00 0:00 0:00
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0:00 0:00 0:00
Chefia Tributária 0:00 0:00 0:00
Pessoal de Administração Tributária 0:00 0:00 0:00
Pessoal Aduaneiro 0:00 0:00 0:00
Conservador e Notário 0:00 0:00 0:00
Oficial dos Registos e do Notariado 0:00 0:00 0:00
Oficial de Justiça 0:00 0:00 0:00
Outro Pessoal de Justiça 0:00 0:00 0:00
Forças Armadas b) 0:00 0:00 0:00
Polícia Judiciária 0:00 0:00 0:00
Polícia de Segurança Pública 0:00 0:00 0:00
Guarda Nacional Republicana 0:00 0:00 0:00
Guarda Prisional 0:00 0:00 0:00
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0:00 0:00 0:00
Outro Pessoal de Segurança c) 0:00 0:00 0:00
Bombeiro 0:00 0:00 0:00
Outro Pessoal d) 0:00 0:00 0:00
Total 0:00 0:00 63:00 0:00 63:00 0:00 63:00
NOTAS:
Considerar o total de horas efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas;
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
e) Este quadro refere-se apenas a trabalho nocturno. Para o preenchimento da coluna “trabalho nocturno extraordinário” neste quadro deve-se considerar o
trabalho extraordinário efectuado em dias normais e em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.
Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e extraordinário, por
grupo/cargo/carreira, segundo o género
Grupo/cargo/carreira/
Horas de trabalho noturno
Trabalho nocturno normal Trabalho nocturno extraordinário TOTALTOTAL
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior a) 0,0 0,0 0,0
Dirigente Intermédio a) 0,0 0,0 0,0
Técnico Superior 120,0 237,0 32,0 7,0 2,0 5,0 6,0 2,0 407,0 409,0
Assistente Técnico 149,0 11,0 40,0 1325,0 365,0 69,0 17,0 114,0 6,0 9,0 9,0 63,0 2051,0 2114,0
Assistente Operacional 26,0 15,0 17,0 79,0 1627,0 4879,0 141,0 905,0 14,0 258,0 6,0 4,0 4,0 8,0 31,0 3,0 1837,0 6180,0 8017,0
Informático 364,0 0,0 364,0 364,0
Magistrado 86,0 71,0 32,0 0,0 189,0 189,0
Diplomata 0,0 0,0 0,0
Pessoal de Investigação Científica 0,0 0,0 0,0
Doc. Ens. Universitário 0,0 0,0 0,0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,0 0,0 0,0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 4,0 0,0 4,0 4,0
Pessoal de Inspecção 1,0 0,0 1,0 1,0
Médico 0,0 0,0 0,0
Enfermeiro 1,0 5,0 2,0 0,0 8,0 8,0
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 31,0 34,0 0,0 65,0 65,0
Chefia Tributária 0,0 0,0 0,0
Pessoal de Administração Tributária 0,0 0,0 0,0
Pessoal Aduaneiro 0,0 0,0 0,0
Conservador e Notário 0,0 0,0 0,0
Oficial dos Registos e do Notariado 0,0 0,0 0,0
Oficial de Justiça 0,0 0,0 0,0
Outro Pessoal de Justiça 0,0 0,0 0,0
Forças Armadas b) 0,0 0,0 0,0
Polícia Judiciária 0,0 0,0 0,0
Polícia de Segurança Pública 0,0 0,0 0,0
Guarda Nacional Republicana 0,0 0,0 0,0
Guarda Prisional 0,0 0,0 0,0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0,0 0,0 0,0
Outro Pessoal de Segurança c) 0,0 0,0 0,0
Bombeiro 0,0 0,0 0,0
Outro Pessoal d) 7,0 12,0 0,0 19,0 19,0
Total 26,0 15,0 0,0 269,0 17,0 97,0 1667,0 6935,0 141,0 1341,0 14,0 396,0 17,0 163,0 12,0 18,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,0 51,0 0,0 3,0 0,0 0,0 1902,0 9288,0 11190,0
NOTAS:
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
TOTAL
Considerar o total de dias completos de ausência;
Com perda de vencimento Cumprimento de pena
disciplinar Greve Injustificadas Outros Total
Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género
Grupo/cargo/carreira/
Motivos de ausência
Casamento Protecção na parentalidade Falecimento de familiar Doença Por acidente em serviço ou
doença profissionalAssistência a familiares Trabalhador-estudante
Por conta do período de
férias
Data Motivo(s) da greve
11/29
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 39 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS
42 horas
Semana 4 dias (D.L. 325/99)
Regime especial (D.L. 324/99)
Outros
Total 39 7:00
* Período Normal de Trabalho
Data Motivo(s) da greve
09/29
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 3 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS
42 horas
Semana 4 dias (D.L. 325/99)
Regime especial (D.L. 324/99)
Outros
Total 3 7:00
* Período Normal de Trabalho
Data Motivo(s) da greve
03/04
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 9 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS
42 horas
Semana 4 dias (D.L. 325/99)
Regime especial (D.L. 324/99)
Outros
Total 9 7:00
* Período Normal de Trabalho
Data Motivo(s) da greve
02/05
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas 8 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS
42 horas
Semana 4 dias (D.L. 325/99)
Regime especial (D.L. 324/99)
Outros
Total 8 7:00
* Período Normal de Trabalho
Data Motivo(s) da greve
mm/dd
PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em
hh/mm)
35 horas
42 horas
Semana 4 dias (D.L. 325/99)
Regime especial (D.L. 324/99)
Outros
Total 0 0:00
* Período Normal de Trabalho
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Adm.Pública-Geral
Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Identificação da greve
Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Identificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Adm.Pública-Geral
Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de
paralisaçãoIdentificação da greve
Âmbito (escolher da lista em baixo)
Greve Geral Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)
da greve.
Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1
motivo por greve.
Adm.Pública-Geral
(Excluindo prestações de serviço)
Género / Escalão de remunerações Masculino Feminino Total
Até 500 € 6 65 71
501-1000 € 106 384 490
1001-1250 € 17 54 71
1251-1500 € 2 17 19
1501-1750 € 3 25 28
1751-2000€ 1 9 10
2001-2250 € 4 4
2251-2500 € 0
2501-2750 € 1 4 5
2751-3000 € 1 1
3001-3250 € 0
3251-3500 € 0
3501-3750 € 0
3751-4000 € 0
4001-4250 € 0
4251-4500 € 0
4501-4750 € 0
4751-5000 € 0
5001-5250 € 0
5251-5500 € 0
5501-5750 € 0
5751-6000 € 0
Mais de 6000 € 0
Total 136 563 699
136 563 699
NOTAS:
i) Deve indicar o número de trabalhadores em cada escalão por género;
ii) O total do quadro 17 deve ser igual ao total dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13, por género
iv) Não incluir prestações sociais, subsídio de refeição e outros benefícios sociais;
Remuneração (€) Masculino Feminino
Mínima ( € )
Máxima ( € )
NOTA:
Na remuneração deve incluir o valor (euros) das remunerações, mínima e máxima.
Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género
A - Remunerações mensais ilíquidas (brutas)
Período de referência: mês de Dezembro
iii) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): Considerar remuneração mensal base ilíquida mais
suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente.
Número de trabalhadores
Euros
B - Remunerações máximas e mínimas
Período de referência: mês de Dezembro
Remuneração base (*) 7.436.376,15 €
Suplementos remuneratórios
Prémios de desempenho
Prestações sociais
Benefícios sociais
Outros encargos com pessoal
Total 7.436.376
Nota:
(*) - incluindo o subsídio de férias e o subsídio de Natal.
Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) 46.283,60 €
Trabalho normal nocturno
Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados (*) 44.717,02 €
Disponibilidade permanente
Outros regimes especiais de prestação de trabalho
Risco, penosidade e insalubridade
Fixação na periferia
Trabalho por turnos 346.864,51 €
Abono para falhas 1.035,50 €
Participação em reuniões
Ajudas de custo 39.996,87 €
Representação 109.189,85 €
Secretariado 1.401,12 €
Outros suplementos remuneratórios 15.591,61 €
Total 605.080
Nota:
(*) - se não incluído em trabalho extraordinário (diurno e nocturno).
Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade (maternidade, paternidade e adopção) 11.594,32 €
Abono de família 32.277,94 €
Subsídio de educação especial
Subsídio mensal vitalício
Subsídio para assistência de 3ª pessoa
Subsídio de funeral
Subsídio por morte
Acidente de trabalho e doença profissional
Subsídio de desemprego
Subsídio de refeição 800.188,89 €
Outras prestações sociais
Total 844.061
Grupos desportivos/casa do pessoal
Refeitórios
Subsídio de frequência de creche e de educação pré-escolar
Colónias de férias
Subsídio de estudos
Apoio socio-económico
Outros benefícios sociais
Total 0
Quadro 18: Total dos encargos com pessoal durante o ano
Encargos com pessoal Valor (Euros)
Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios
Suplementos remuneratórios Valor (Euros)
Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais
Prestações sociais Valor (Euros)
Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais
Benefícios de apoio social Valor (Euros)
Total
Inferior a 1 dia
(sem dar lugar a
baixa)
1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30
dias de baixaMortal Total
Inferior a 1 dia
(sem dar lugar a
baixa)
1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30 dias
de baixaMortal
M 2 1 1 0
F 21 2 9 10 0
M 2 1 1 0
F 22 2 10 10 0
M 110 13 97 0
F 1.195 3 127 1.065 0
M 0 0
F 0 0
Notas:
Considerar os acidentes de trabalho registados num auto de notícia.
O "Nº total de acidentes" refere-se ao total de ocorrências, com baixa, sem baixa e mortais. O "Nº de acidentes com baixa" exclui os mortais. Excluir os acidentes mortais
no cálculo dos dias de trabalho perdidos na sequência de acidentes de trabalho.
Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes
ocorridos no ano
Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes
ocorridos em anos anteriores
Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género
Acidentes de trabalho
No local de trabalho In itinere
Nº total de acidentes de trabalho (AT) ocorridos
no ano de referência
Nº de acidentes de trabalho (AT) com baixa
ocorridos no ano de referência
Nº de casos
23
- absoluta 22
- parcial 1
- absoluta para o trabalho habitual
Total 23
Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados
durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de
acidente de trabalho
Casos de incapacidade
Casos de incapacidade permanente:
Casos de incapacidade temporária e absoluta
Casos de incapacidade temporária e parcial
Código(*) Designação
Nota:
(*) - Conforme lista constante do DR nº 6/2001, de 3 de Maio, actualizado pelo DR nº 76/2007, de 17 de Julho.
Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de doença
profissional e de dias de trabalho perdidos
Doenças profissionais
Nº de casosNº de dias de
ausência
Número Valor (Euros)
0 0,00 €
Exames de admissão
Exames periódicos
Exames ocasionais e complementares
Exames de cessação de funções
Nota:
Incluir nas despesas com medicina no trabalho as relativas a medicamentos e vencimentos de pessoal afecto.
Quadro 22: Número e encargos das actividades de medicina no
trabalho ocorridas durante o ano
Actividades de medicina no trabalho
Total dos exames médicos efectuados:
Despesas com a medicina no trabalho
Visitas aos postos de trabalho
Segurança e saúde no trabalho
Intervenções das comissões
Reuniões da Comissão
Visitas aos locais de trabalho
Outras
Quadro 23: Número de intervenções das
comissões de segurança e saúde no trabalho
ocorridas durante o ano, por tipo
Número
Segurança e saúde no trabalho
Acções de reintegração profissional
Alteração das funções exercidas
Formação profissional
Adaptação do posto de trabalho
Alteração do regime de duração do trabalho
Mobilidade interna
Nota:
Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de
reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho
ou doença profissional
Artigo 23º do Decreto-Lei nº 503/99, de 20 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 50-C/2007, de
6 de Março e pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro.
Número
Segurança e saúde no trabalho
Acções de formação
Acções realizadas durante o ano 1
Trabalhadores abrangidos pelas acções realizadas 85
Quadro 25: Número de acções de formação e
sensibilização em matéria de segurança e saúde
no trabalho
Número
Segurança e saúde no trabalho
Custos
Encargos de estrutura de medicina e segurança no trabalho (a)
Equipamento de protecção (b)
Formação em prevenção de riscos (c)
Outros custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais (d)
Nota:
(a) Encargos na organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho e encargos na organização / modificação dos espaços de trabalho
(b) Encargos na aquisição de bens ou equipamentos
(c) Encargos na formação, informação e consulta
(d) Inclui os custos com a identificação, avaliação e controlo dos factores de risco.
Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e doenças
profissionais
Valor (Euros)
Tipo de acção/duração Menos de 30 horas De 30 a 59 horas de 60 a 119 horas 120 horas ou mais Total
Internas 0
Externas 265 1 266
Total 0 265 1 0 266
Notas:
Relativamente às acções de formação profissional realizadas durante o ano e em que tenham participado os efectivos do serviço, considerar como:
● acção interna, organizada pela entidade;
● acção externa, organizada por outras entidades;
Acções internas Acções externas
Nº de participações Nº de participaçõesNº de participações
(*)
Nº de participantes
(**)
Dirigente superior a) 0
Dirigente intermédio a) 1 1 1
Técnico Superior 38 38 18
Assistente Técnico 20 20 13
Assistente Operacional 165 165 94
Informático 2 2 1
Magistrado 0
Diplomata 0
Pessoal de Investigação científica 0
Doc. Ens. Universitário 0
Doc. Ens. Sup. Politécnico 0
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 22 22 6
Pessoal de Inspecção 0
Médico 0
Enfermeiro 10 10 6
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 3 3 3
Chefia Tributária 0
Pessoal de Administração Tributária 0
Pessoal Aduaneiro 0
Conservador e Notário 0
Oficial dos Registos e do Notariado 0
Oficial de Justiça 0
Outro Pessoal de Justiça 0
Forças Armadas b) 5 5 5
Polícia Judiciária 0
Polícia de Segurança Pública 0
Guarda Nacional Republicana 0
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0
Guarda Prisional 0
Outro Pessoal de Segurança c) 0
Bombeiro 0
Outro Pessoal d) 0
Total 0 266 266 147
Notas:
- N.º de participações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o mesmo trabalhador
participou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 participações);
QUADRO 27: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional
durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração
QUADRO 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante o ano,
por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
Grupo/cargo/carreira/
Nº de participações e de participantes
TOTAL
Totais devem ser iguais aos do Q. 27
(**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, participou em pelo menos 1 acção de formação (exemplo: se o mesmo
trabalhador participou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta apenas como 1 participante);
(*) - N.º de participações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o mesmo
trabalhador participou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 participações);
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
Grupo/cargo/carreira/ Horas
dispendidas
Dirigente superior a)
Dirigente intermédio a)
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Informático
Magistrado
Diplomata
Pessoal de Investigação científica
Doc. Ens. Universitário
Doc. Ens. Sup. Politécnico
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário
Pessoal de Inspecção
Médico
Enfermeiro
Téc. Diagnóstico e Terapêutica
Chefia Tributária
Pessoal de Administração Tributária
Pessoal Aduaneiro
Conservador e Notário
Oficial dos Registos e do Notariado
Oficial de Justiça
Outro Pessoal de Justiça
Forças Armadas b)
Polícia Judiciária
Polícia de Segurança Pública
Guarda Nacional Republicana
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
Guarda Prisional
Outro Pessoal de Segurança c)
Bombeiro
Outro Pessoal d)
Notas:
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).
Tipo de acção/valor
Despesa com acções internas
Despesa com acções externas
TOTAL
Notas:
Considerar as despesas efectuadas durante ano em actividades de formação e suportadas pelo orçamento da entidade.
QUADRO 29: Contagem das horas dispendidas em formação durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
Horas dispendidas em acções internas Horas dispendidas em acções externas Total de horas em acções de formação
0:00
90:00 90:00
598:00 598:00
860:00 860:00
7846:00 7846:00
120:00 120:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
383:00 383:00
0:00
0:00
500:00 500:00
150:00 150:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
170:00 170:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
Considerar as horas dispendidas por todos os efectivos do serviço em cada um dos tipos de acções de formação realizadas durante o ano;
0,00 €
QUADRO 30: Despesas anuais com formação
Valor (Euros)
Relações profissionais Número
Trabalhadores sindicalizados 76
Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores
Total de votantes para comissões de trabalhadores
Disciplina Número
Processos transitados do ano anterior
Processos instaurados durante o ano
Processos transitados para o ano seguinte
Processos decididos - total: 0
* Arquivados
* Repreensão escrita
* Multa
* Suspensão
* Demissão (1)
* Despedimento por facto imputável ao trabalhador (2)
* Cessação da comissão de serviço
Notas:
(1) - para trabalhadores Nomeados
(2) - para trabalhadores em Contratos de Trabalho em Funções Públicas
Quadro 31: Relações profissionais
Quadro 32: Disciplina
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010
GLOSSÁRIO DE SIGLAS
ACSS – Administração Central da Segurança Social
ADM – Assistência na Doença aos Militares
ADSE – Direcção-Geral de Proteccção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública
APCER – Asociação Portuguesa de Certificação
ASC – Acção Social Complementar
BD – Base de Dados
CAS – Centro de Apoio Social
CASA – Centro de Apoio Social do Alfeite
CASO – Centro de Apoio Social de Oeiras
CEAD – Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência
CERE – Centro de Recursos
CR – Centro de Recuperação
CEREPOSA – Centro Repouso de Porto Santo
CES – Centro de Estudos Sociais
CAS Pdelgada – Centro de Apoio Social Ponta Delgada
CI – Centro de Informática
CIT – Contrato Individual de Trabalho
CLIMS – Comite de Liaison International des Organismes Militaires Sociaux
CPFA – Cofre de Previdência das Forças Armadas
CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Portugal
CTFP – Contrato Trabalho em Funções Publicas
DREL – Direcção Regional de Educação de Lisboa
EMC – Equipa de Manutrenção e Conservação
FLUXFIN – Organização e Consultoria de Empresas
GESDOC – Gestão Electrônica de Documentos
GMS – Growling Mad Scientists
GSIC – Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações
GP – Gabinete de Psicologia
HMT – Higiene e Medicina no Trabalho
IASFA – Instituto de Acção Social das Forças Armadas
IEFP – Instituto de Emprego e Formação profissional
INA – Instituto Nacional de Administração
IP – Instituto Publico
LVCR – Novos Regimes de Vinculação, Carreiras e Remunerações
LVRC – Novos Regimes de Vinculação, Carreiras e Remunerações
MDN – Ministério da Defesa Nacional
MR – Messes Residencial
POPH – Programa Operacional de Potencial Humano
QP – Quadro Permanente
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização
IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010
REHACOM – Programa Informático de “Cognitive rehabilitation Brain performance training”
RI – Residencial de Idosos
RIA – Residencial de Idosos Apoiada
RC – Regime de Contrato
RUTIS – Associação Rede de Universidade da Terceira Idade
RV – Regime de Voluntariado
RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
SAMED – Serviço de Apoio Médico
SASOC – Serviço de Apoio Social
SCAF – Subsídio Complementar de Apoio Familiar
SCNP – Subsídio Normal de Pensões
SE – Subsídio Extraordinário
SEAP – Subsídio Especial de Apoio de 3ª Pessoa
SEL – Subsidio Extraordinário
SER – Subsídio Especial de Residente
SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Admininistração Pública
SICM – Capacidade de infra-estruturas simples monitor
SGADM – Supervisão do Sistema de Gestão da Assistência na Doença aos Militares
SIGAP – Sistema de Gestão de Gastos Publicos
SIGDN – Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional
SNS – Serviço Nacional de Saúde
UMP – União das Misericórdias Portuguesas