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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE AGRONOMIA

AGR 99003 – ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO

FERNANDA ANDRESSA CALAI

NÚMERO DA MATRÍCULA: 00150395

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

SEÇÃO VIVEIRO

PORTO ALEGRE, SETEMBRO DE 2011.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE AGRONOMIA

AGR 99003 – ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO

FERNANDA ANDRESSA CALAI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO

Orientador do estágio: Carlos Augusto Fonseca Melo

Tutor do estágio: Paulo Vitor Dutra de Souza

COMISSÃO DOS ESTÁGIOS:

Prof. Elemar Antonino Cassol – Depto. de Solos (Coordenador)

Prof. Fábio de Lima Beck – Núcleo de Apoio Pedagógico

Prof. José Fernandes Barbosa Neto – Depto. Plantas de Lavoura

Prof. Josué Sant’Ana – Depto. de Fitossanidade

Profa. Lucia Brandão Franke – Depto. de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia

Profa. Magnolia Aparecida Silva da Silva – Depto. de Horticultura e Silvicultura

Profa. Mari Lourdes Bernardi – Depto. de Zootecnia

PORTO ALEGRE, SETEMBRO DE 2011.

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DEDICATÓRIA

Dedico aos meus pais Luiz Fernando e Vânia, eles a quem devo minha passagem

aqui na Terra e que ao longo dos anos proporcionaram a mim o melhor que podiam,

sem medir esforços. Com eles aprendi os mais sábios ensinamentos da vida, como o

amor, a fraternidade e o respeito. A distância que me separa de meu pai é meramente

física. Dedico aos meus amigos Fabiele, Melissa, Karine e Jeferson, a convivência com

eles, alegram meus dias na Faculdade e fora dela, conviver com eles é mais que um

privilegio, é um presente divino. Dedico também ao meu namorado Cássio, este é o

mais difícil expressar em palavras, pois é uma pessoa sem igual, agradeço a ele todo o

apoio, o companheirismo e o amor que me concede e só contribui na minha vida.

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SUMÁRIO

Item Título do Item Página

1. Introdução ..............................................................................................................1

2. Descrição do meio físico e sócio-econômico de Porto Alegre...............................2

3. Descrição da instituição de realização do estágio...................................................4

4. Referencial teórico..................................................................................................7

5. Atividades Realizadas no estágio ..........................................................................9

5.1Marcações de árvores matrizes...... .......................................................................9

5.2. Identificações de espécies arbóreas....................................................................11

5.3. Quebra de dormência e semeadura.....................................................................11

5.4. Transplante das mudas........................................................................................12

5.5. Inventário de mudas no Viveiro..........................................................................13

5.6 Educação ambiental ............................................................................................14

6. Conclusões ............................................................................................................16

7. Referências bibliográficas......................................................................................17

8. Apêndice ...............................................................................................................19

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LISTA DAS TABELAS

No Título da Tabela Página

1. Estoque de mudas no Viveiro Municipal (2011)................................................ 13

2. Espécies com maiores quantidades de mudas no Viveiro Municipal (2011)

........................................................................................................................... 14

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LISTA DAS FIGURAS

No Título da Figura Página

1. Imagem ilustrativa do município de Porto Alegre– RS, com ênfase no

relevo...................................................................................................................... 2

2. Organograma da estrutura da SMAM...................................................................5

3. Vista do satélite da área do Viveiro Municipal.....................................................6

4. Coleta de frutos de capororoca branca (Rapanea Guianensis) em janeiro de 2011 –

Viamão/RS...............................................................................................................9

5. Registo de árvore matriz com o auxilio do GPS, em janeiro de 2011 – Viamão/RS

................................................................................................................................10

6. Canteiro com louro salgueiro (Cordia ecalyculata) – Viveiro SMAM ................12

7. Mudas padrão para arborização de diversas espécies – Viveiro SMAM..............13

8. Visita de alunos do ensino médio no Viveiro SMAM .........................................15

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1. INTRODUÇÃO

O estágio foi realizado do dia 18 de agosto de 2010 ao dia 31 de janeiro de 2011,

totalizando 300 horas. O local de atuação foi a seção do Viveiro da Secretaria Municipal

do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Porto Alegre – SMAM.

O Viveiro municipal está localizado na Rua Victorino Luiz de Fraga no bairro

Lomba do Pinheiro em Porto Alegre/RS. O mesmo está inserido no Parque

Saint’Hilaire, uma reserva florestal de 1.180 hectares, que abriga uma grande

biodiversidade de flora e fauna.

Como objetivos principais do estágio podem ser citados a aplicação na prática de

conhecimentos gerais adquiridos durante o curso de graduação em Agronomia, o

aprendizado de outras técnicas complementares às aprendidas no curso, o

relacionamento interpessoal e o acompanhamento do funcionamento de um órgão

público ligado ao meio ambiente.

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2. DESCRIÇÃO DO MEIO FÍSICO E SÓCIO-ECONÔMICO DE

PORTO ALEGRE/RS

Porto Alegre, a capital do Estado do Rio Grande do Sul, está situada na região da

Depressão Central. É conhecida como a “Cidade das Árvores” pelo fato de totalizar

mais de 20 milhões de m2

de área verde. A cidade conta com 550 praças, sete parques,

verdes complementares, três unidades de conservação e possui remanescentes bem

conservados de ambientes naturais, como topos de morros e encostas, pequenos vales e

restingas, com relevo observado na Figura 1. Uma lista de espécies consideradas com

potencial para arborização urbana na cidade de Porto Alegre pode ser visualizada no

Apêndice 1.

Figura 1. Imagem ilustrativa do município de Porto Alegre– RS, com ênfase no relevo.

Fonte: http://graphics.stanford.edu/~comba/poa/poa-image.html

De acordo com a classificação de Koeppen, o clima de Porto Alegre corresponde

ao subtipo "cfa", apresentando temperatura média anual de 19,5 °C e índice

pluviométrico de 1.300 mm anuais (Ferraro & Hasenack, 1995).

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Segundo o Diagnóstico Ambiental de Porto Alegre (SMAM, 2008), os solos do

município foram classificados conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos

da EMBRAPA, de 1999, para fornecer informações que permitam um planejamento

racional e um desenvolvimento equilibrado do uso da terra. Os solos encontrados foram

da classe dos Argissolos, Cambissolos, Neossolos, Planossolos, Gleissolos, Plintossolos

e Neossolos.

Conforme o último Censo Agropecuário, em 2006, tem-se registro de 320

estabelecimentos agropecuários no município, totalizando uma área de 8.781 hectares.

Quanto a utilização das terras existem 29 unidades que compreendem áreas para

cultivos de flores, viveiros de mudas, estufas de plantas e casas de vegetação que

totalizam 106 hectares (IBGE, 2006).

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3. DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE REALIZAÇÃO DO

ESTÁGIO

Em 1976, foi criada a primeira Secretaria Municipal do Meio Ambiente

(SMAM) do país; a de Porto Alegre. Trata-se de um o órgão executivo responsável pela

proteção do sistema natural e controle da qualidade ambiental no município.

Historicamente, a SMAM priorizou a ampliação e a gestão de áreas verdes urbanas. A

partir da década de 90, estruturou-se para promover políticas de proteção ao meio

ambiente e controlar as atividades de degradação. Atualmente, o trabalho de

fiscalização da SMAM está centrado no Licenciamento Ambiental.

A sede da SMAM está localizada na Av. Carlos Gomes nº 1.120, e as atividades

da secretaria estão subdivididas em quatro Gerências Técnicas e o Viveiro Municipal.

As Gerências Técnicas são responsáveis pelos serviços realizados em praças, corte de

grama, capina, poda, remoção de resíduos e o manejo da arborização em logradouros

públicos. Também são responsáveis por vistorias em áreas particulares no que se refere

à arborização urbana, quanto à corte, poda e estado fitossanitário (SMAM, 2011).

Os setores da secretaria estão divididos em duas supervisões. A Supervisão de

Praças, Parques e Jardins (SUPPJ), que cuida da gestão de áreas verdes existentes no

município, e a Supervisão do Meio Ambiente (SUMAM), que cuida da gestão

ambiental (Figura 2).

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Figura 2. Organograma da estrutura da SMAM. Fonte: (SMAM, 2011).

O Viveiro Municipal está vinculado à SUPPJ (Supervisão de Praças, Parques e

Jardins). Tem como função conduzir pesquisas, realizar a propagação e o cultivo das

espécies vegetais destinadas à arborização ou ornamentação de praças, parques, jardins,

vias públicas e outros espaços verdes urbanos, bem como promover atividades no

âmbito da educação ambiental com escolas da rede pública e privada. Está inserido no

Parque Saint’Hilaire, abrangendo atualmente uma área aproximada de dez hectares,

conforme mostra a Figura 3.

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Figura 3. Vista do satélite da área do Viveiro Municipal. Adaptado do Google earth,

(2010).

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4. REFERENCIAL TEÓRICO

Nos dias de hoje, em que se verifica um crescente despertar para as questões

ambientais, a preservação do verde urbano conquistou posição de destaque no âmbito

mundial. As cidades são ambientes muito alterados em virtude da sua natureza

edificada. Nesse contexto, a arborização definida como o conjunto da vegetação arbórea

natural ou cultivada que uma cidade apresenta, tem influência decisiva na qualidade de

vida da população, na medida em que promove benefícios ao meio urbano (Puente et

al., 2007).

Segundo Brack et al., (1998), cerca de 1/3 das espécies arbóreas nativas do

Estado do Rio Grande do Sul ocorrem em Porto Alegre. Enfatiza-se a necessidade de

proteção destes elementos florísticos devido ao sério risco decorrente da rápida

expansão urbana da cidade.

Neste contexto se faz necessária a produção de mudas através da marcação de

árvores matrizes para ocorrer a perpetuação das espécies ameaçadas, principalmente das

nativas de nosso Estado e também promover uma maior arborização nas cidades.

A procedência das sementes utilizadas é fator fundamental no planejamento da

Arborização Urbana, pois definirá a variabilidade genética das mudas a serem

implantadas. Comumente, as sementes são coletadas em fragmentos remanescentes nas

proximidades dos centros urbanos ou mesmo em calçadas (Yamamoto et al., 2007). Ao

se realizar a coleta em pequenas áreas ou em árvores isoladas, há uma grande chance

destas estarem se cruzando com outros indivíduos aparentados, ou até mesmo estarem

se autofecundando (Sebbenn et al., 1998). Esse evento acarretará (a curto, a médio, ou a

longo prazo), em problemas como, baixa germinação e resistência (Shimizu, 2001).

A seleção de árvores-matrizes superiores deve basear-se nas seguintes variáveis,

propostos por Fonseca e Kageyama (1978); Amaral & Araldi (1979); Capelanes &

Biella (1984): ritmo de crescimento; porte; forma do tronco; forma da copa;

ramificação; vigor; densidade da madeira; e produção de sementes. As matrizes são

cadastradas com informações gerais referentes à árvore e sua localização, as quais

recebem um código de identificação e suas informações são enviadas para um banco de

dados.

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Após coletadas as sementes, elas devem ser secas, beneficiadas e armazenadas

em condições adequadas, para não perder o poder germinativo (UFV, 2000).

Dependendo da espécie é preciso realizar a quebra de dormência da semente para

conseguir a germinação. A dormência é uma estratégia de sobrevivência das espécies,

para garantir descendentes. Os métodos mais utilizados para quebrar a dormência é a

escarificação, remoção da polpa, água quente, ácidos (sulfúrico e giberélico), choque

térmico, lavagem, retirada de tegumento e imersão em água (Fundação SOS Mata

Atlântica, 2011).

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5. ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO

5.1 Marcações de árvores matrizes

Foram realizadas saídas à campo, para registrar espécimes matrizes, bem como

para coleta de sementes. Assim, o roteiro de saídas para coleta de material foi

organizado em função das frutificações observadas nas espécies escolhidas.

Foi feito o registro fotográfico da matriz e foram observados dados

dendrométricos, tipo de ambiente, condições de vida da matriz, aspectos fitossanitários

e localização do indivíduo. A coleta dos frutos foi realizada com ferramentas adequadas

como podão, tesoura de poda e serras manuais e os frutos foram devidamente

acondicionados em sacos plásticos (Figura 4).

Figura 4– Coleta de frutos de capororoca branca (Rapanea Guianensis) em janeiro de

2011 – Viamão/RS.

A fim de melhor registrar a localização dos indivíduos escolhidos como

matrizes, tanto em área urbana como em interior de mata, foi utilizado o equipamento

“Global Positioning System” (GPS) possibilitando o geo-referenciamento (Figura 5).

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Figura 5 – Registro de árvore matriz com o auxilio do GPS, em janeiro de 2011 –

Viamão/RS.

Com a finalidade de organizar e arquivar as informações necessárias foram

elaboradas fichas para cadastro de matrizes e coleta de frutos, os quais são mostrados

nos apêndices 2 e 3 respectivamente.

Os critérios para escolha das matrizes foram:

- Porte (copa com boa constituição para espécie, fuste de tendência retilínea, sistema de

raízes bem estabelecido e ausência de ramos quebrados naturalmente);

- Condições fitossanitárias (aparente ausência de pragas e doenças);

- Intensa florada e frutificação decorrente da mesma;

- Sobrevivência em locais com elevados níveis de poluição atmosférica ocasionada pelo

intenso trânsito de veículos automotores;

- Ocorrência dos espécimes em diferentes locais do município, buscando estabelecer

diversidade genética entre os mesmos (pelo menos cinco indivíduos de cada espécie,

localizados, preferencialmente em diferentes regiões do município).

As informações observadas e as obtidas através da literatura formam um banco

de dados das espécies matrizes, à fim de acumular informações sobre o comportamento

local dessas espécies e compará-las com as informações obtidas nas literaturas.

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5.2 Identificações de espécies arbóreas

Foram feitas identificações botânicas de espécies arbóreas de interesse ao

andamento do estágio, baseadas em características morfológicas tanto vegetativas

quanto reprodutivas. Para isto, foram consultados livros contendo descrições de

espécies nativas da flora do estado do Rio Grande do Sul. Foram comparadas

características vegetativas, como o número, disposição e formato de folhas e o número

de ramificações, e características reprodutivas, quando em época de florescimento,

como o tipo de flor ou inflorescência, o número de pétalas, sépalas, o número de

estigmas e estiletes, dentre outras características levadas em considerações para a

determinação da espécie ou família vegetal. Normalmente eram utilizados fotos e

ilustrações para comparação, no intuito de auxiliar no momento da identificação, e

chaves dicotômicas eram utilizadas sempre que necessário. Ocasionalmente

funcionários mais experientes nessa área auxiliavam com informações pertinentes,

posteriormente confirmadas nas consultas já citadas anteriormente.

5.3 Quebra de dormência e semeadura

Algumas espécies demandam serem realizados métodos de quebra de dormência

para assim ter sucesso na germinação. Ainda há poucas informações bibliográficas

referentes à quebra de dormência para as espécies nativas então, no caso, eram

procedidos testes com diferentes métodos e após eram observados os resultados obtidos.

A semeadura é feita de forma direta, em sacos plásticos, porque simplifica as

operações, elimina a necessidade de canteiros para a semeadura e a posterior repicagem.

Assim também evita danos nas raízes, aumenta o vigor das mudas, além de reduzir o

custo de produção. Normalmente são semeadas três a cinco sementes por recipiente, a

profundidade de semeadura corresponde a um pouco mais que o diâmetro da semente. O

canteiro fica protegido com sombrite até pelo menos 30 dias após a germinação (Figura

6).

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Figura 6 – Canteiro com louro salgueiro (Cordia ecalyculata) – Viveiro SMAM

5.4 Transplante das mudas

Quando as mudas já estavam maiores eram transplantadas e alocadas em

recipiente mais adequado para seu desenvolvimento. Os sacos plásticos onde estavam as

mudas primeiramente eram irrigados, para facilitar o arrancamento do torrão. Os

cuidados eram tomados para não danificar raiz e parte aérea. Esse segundo recipiente

suportava a planta por mais um período, pois seu tamanho era médio e por fim era

realizado o terceiro transplante, com dimensões maiores e onde estavam alocadas as

mudas padrão para arborização urbana, com 1,80 m de fuste e 0,25 m de DAP (Figura

7).

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Figura 7 – Mudas padrão para arborização de diversas espécies – Viveiro SMAM

5.5 Inventário de mudas no Viveiro

Foi realizado no mês de dezembro de 2010, o inventário do total de mudas no

Viveiro. A contagem era feita separando as espécies e diferindo os tamanhos, sendo

estabelecidos três tamanhos: inferior a 1 m; de 1 a 1,8 m e superior a 1,8 m. O

levantamento, que demorou cerca de duas semanas para ser feito, contabilizou 74.184

mudas no total, conforme mostra a tabela 1. As mudas de Pau Ferro (Caesalpinia ferrea

Mart.) foram as mais encontradas no Viveiro, seguidas da Grumixameira (Eugenia

brasiliensis Lam.) e da Cerejeira (Eugenia involucrata D.C) (Tabela 2). Foram listadas

115 espécies, sendo a maioria nativas de Porto Alegre ou nativas do Rio Grande do Sul.

Tabela 1 - Estoque de mudas no Viveiro Municipal (2011).

QQuuaannttiiddaaddee::

iinnffeerriioorr aa 11,,0000mm QQuuaannttiiddaaddee::

11,,0000 aa 11,,8800mm QQuuaannttiiddaaddee::

ssuuppeerriioorr aa 11,,8800mm

Sub-totais por tamanho 42.497 9.881 21.806

Total 74.184

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Tabela 2- Espécies com maiores quantidades de mudas no Viveiro Municipal (2011).

Família Nome Popular Espécie Total de

mudas

Fabaceae

(Caesalpinoideae) Pau-ferro Caesalpinia ferrea Mart. 6.315

Myrtaceae Grumixameira Eugenia brasiliensis Lam 6.199

Myrtaceae Cerejeira Eugenia involucrata D.C 5.483

Myrtaceae Pitangueira Eugenia uniflora L. 4.803

Myrtaceae Araçázeiro Psidium cattleyanum Sabine 4.384

Bignoniaceae Ipê-roxo Handroanthus avellanedae

(Lorentz ex Griseb.) Mattos 3.838

Fabaceae

(Caesalpinaceae) Canafístula

Peltophorum dubium (Spreng)

Taub 3.412

Myrtaceae Jabuticabeira Plinia trunciflora (O Berg)

Kausel 3.099

Sapindaceae Chal-chal Allophylus edulis (A. St-Hil,

Cambess e A. Juss) Radlk 2.564

Bignoniaceae Jacarandá Jacaranda mimosifolia D. Don 2.453

5.6 Educação ambiental

A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma

convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta,

auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico que tem levado

à destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso

considerar que a natureza não é fonte inesgotável de recursos; suas reservas são finitas

e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a

reciclagem como processo vital; as demais espécies que existem no planeta merecem

todo respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a

sobrevivência da humanidade.

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É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais,

considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e

lazer, áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.

As escolas da rede pública e privada de Porto Alegre agendam e levam os

alunos, tanto do ensino fundamental como do médio, para visitarem as dependências

do Viveiro (Figura 8). A estagiária era quem ficava responsável por guiar os alunos,

mostrando as espécies mais conhecidas da flora e após era aberta discussão sobre os

assuntos relacionados com o meio ambiente.

Figura 8 – Visita de alunos do ensino médio no Viveiro SMAM.

Grupos buscando esse tipo de educação e conscientização eram recebidos a cada

20 dias, aproximadamente. Estes grupos eram formados por turmas, com o número

variando entre 15 e 30 alunos, acompanhados pelos professores responsáveis. Durante

essas visitas a estagiária atuava como monitora, recebendo o grupo, acompanhando-os e

explanando sobre a importância do meio ambiente e maneiras simples de contribuir,

como a separação do lixo doméstico, e o uso de composteiras. Também apresentava as

espécies vegetais presentes no Viveiro e a importância do trabalho ali realizado para a

arborização da cidade.

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6. CONCLUSÕES

O estágio realizado permitiu a utilização de fundamentos teórico-práticos

obtidos na graduação, como os de fisiologia, morfologia e botânica vegetal, transplante

de mudas, semeadura e técnicas de plantio, dentre outros. Apesar do embasamento

obtido durante o curso de graduação em Agronomia, o estágio permitiu a visualização,

aprendizado e utilização de outras técnicas complementares, visualizando limitações e

soluções de problemas encontrados. O estágio foi positivo por permitir atuação em uma

área onde a presença de um Engenheiro Agrônomo se faz fundamental, mostrando os

desafios de se trabalhar em equipe, em um órgão publico municipal e incorporando os

aprendizados em sala de aula aos projetos a serem realizados. Pode-se constatar que a

presença constante de um Agronômo no Viveiro seria pertinente para procedimentos

como análise e recomendação do substrato que é utilizado, bem como a irrigação da

forma que é utilizada e formas de manejo contra pragas que danificam as mudas. A

consulta aos livros e a constante atualização mostra que novas técnicas estão sempre

surgindo e o profissional deve se manter atualizado e ciente que a forma como está

realizando seu trabalho não é necessariamente a única maneira de se fazer.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

.

AMARAL, D. M. I. & ARALDI, D. B. Contribuição do estudo das sementes de

essências florestais nativas do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Trigo e

Soja. 30 p. (Boletim Técnico, 43), 1979.

BRACK, P.; SCHÜTZ, R. S. & SOBRAL, M. 1998. Árvores e arbustos na vegetação

natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia.

CAPELANES, T. M. C. & BIELLA, L. C. Programa de produção e tecnologia de

sementes de espécies florestais nativas desenvolvido pela Companhia Energética de

São Paulo – CESP. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE TECNOLOGIA DE

SEMENTES FLORESTAIS, 1O. Belo Horizonte, MG, Dez. 04-06, 1984. Anais.

Brasília, IBDF. P.85-107, 1984.

FERRARO, L.W., HASENACK, H. 1995. Avaliação das variáveis climáticas de

superfície do Baixo Jacuí, RS. Porto Alegre: UFRGS/Centro de Ecologia. 47p.

(Progress Report, 6).

FONSECA, S. M. & KAGEYAMA, P. Y. Bases genéticas e metodologias para

seleção de árvores supereiores de Pinus taeda. IPEF, Piracicaba, (17):35-9. 1978.

FUNDAÇÃO S.O.S. MATA ATLÂNTICA - Produção de mudas nativas em viveiros

florestais. Disponível em:

http://www.colgateapp.com/cons/br/sites/oc/clubeco/down/Apostila%20Viveiro%20200

4.pdf Acesso em: 05 de setembro de 20111

GOOGLE, Programa Google Earth, 2010

GRAPHICS STANFORD - Disponível em:

http://graphics.stanford.edu/~comba/poa/poa-image.html Acesso em: 27 de agosto de

2011.

Page 24: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

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IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – cidades Porto Alegre/RS –

Censo Agropecuário 2006. Disponível em:

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Acesso em: 03 de setembro de

2011.

PUENTE, A.; OLIVEIRA F.B.; TORRES,V.S. Arborização Urbana.Porto Alegre/RS,

2007.

SEBBENN, A.M.; KAGEYAMA, P.Y.; VENCOVSKY, R. Estrutura genética de

subpopulações de Genipa americana L. (Rubiaceae) em mata ciliar a partir de

isoenzimas. Revista do Instituto Florestal, v.10, n.1, p.95-108, 1998.

SHIMIZU, J.Y. Memórias do “workshop” sobre conservação e uso de recursos

genéticos florestais. Documentos EMBRAPA, n.56., p.18-66, Outubro, 2001.

SMAM - Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Diagnóstico Ambiental de Porto

Alegre; 2008, 32p.

SMAM - Secretaria do Municipal do Meio Ambiente. Disponível em:

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=122 Acesso em: 25 de

agosto de 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV. Viveiros Florestais – apostila.

Viçosa-MG, 2000. 61p.

YAMAMOTO, M.A.; SOBIERAJSKI, G.D.R.; FILHO, D.F.D.S.; COUTO, H.T.Z.D.

ÁRVORES MATRIZES DE Tabebuia pentaphyla (L.) Hemsl. (Ipê de El Salvador)

E Caesalpinia pluviosa DC. (Sibipiruna) EM ÁREA URBANA, SELECIONADAS

POR MEIO DE ÍNDICE DE IMPORTÂNCIA - REVISTA DA SOCIEDADE

BRASILEIRA DE ARBORIZAÇÃO URBANA, Volume 2, Número 3, 2007.

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8. APÊNDICE

Apêndice 1 - Lista de espécies consideradas com potencial para arborização urbana.

Nome Popular Nome científico Família

Acácia-Mimosa Acacia podalyraefolia Cunn ex G. Don Fabaceae

Acer Acer palmatum Thumb "Atropurpureum" Aceraceae

Açoita-Cavalo Luehea divaricata Mart Tileaceae

Aguaí Pouteria salicifolia (Speng) Raldk Sapotaceae

Aguaí-da-Serra Chrysophyllum gonocarpum (Mart e Eicheler)

Engl Sapotaceae

Alecrim Holocalyx balansae Mich Salicaceae

Aleluia Senna multijuga (Rich) H.S Irwin e Barneby Fabaceae

Amendoeira-da-Praia Terminalia catapa L. Combretaceae

Amora-Branca Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Moraceae

Amoreira Morus nigra L. Moraceae

Angico-Branco Albizia polycephala (Benth.) Killip Fabaceae

Angico-do-Cerrado Piptadenia gonoacantha (Mart) Macbr Fabaceae

Angico-Vermelho Parapiptadenia rigida (Benth) Brenan Fabaceae

Araçá-do-Mato Myrcianthes gigantea Legr Myrtaceae

Araça-Silvestre Psidium cattleianum Sabine Myrtaceae

Araticum Rollinia exalbida (Vell) Mart Annonaceae

Araticum-Cagão Annona cacans Warm. Annonaceae

Araticum-do-Brejo Annona glabra L. Annonaceae

Aroeira-Periquita Schinus molle L Anacardiaceae

Aroeira-Precoce Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae

Bacopari Garcinia gardneriana (Planch. Et Triana)

Zappi Clusiaceae

Bacupari Posoqueria acutifolia Mart Rubiaceae

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Barbatimão Stryphnodendron adstringens (Mart) Coville Fabaceae

Batinga Eugenia rostrifolia Legr Myrtaceae

Batinga-Branca Eugenia uruguayensis Camb Myrtaceae

Branquilho Sebastiana commersoniana (Baill.)

Smith&downs Euphorbiaceae

Cabriúva Myrocarpus frondosus Fr. Allem Papilionoideae

Caixeta Didymopanax morototonii (Aubl.) Dec. Araliaceae

Caliandra Calliandra houstoniana var calothyrus

(Meisn) Barneby Fabaceae

Cambará Gochnatia polymorpha (Less) Cabrera Asteraceae

Camboata-Branco Matayba elaeagnoides Radlk Sapindaceae

Camboata-Vermelho Cupania vernalis Cambess Sapindaceae

Camboim Myrciaria cuspidata O Berg Myrtaceae

Camboim-Bala Myciaria deliculata (DC.) Berg Myrtaceae

Camboim-Murta-do-

Campo Myrciaria tenella (D.C.) Berg Myrtaceae

Canafistula Peltophorum dubium (Speng) Taub Fabaceae

Canela-Amarela Nectandra lanceolata et Mart ex Ness Lauraceae

Canela-Branca Cinnamomum zeylanicum Breyn Lauraceae

Canela-de-Veado Helietta apiculata Britt Lauraceae

Canela-Fedorenta Nectandra mollis (ness) Rohwer Lauraceae

Canela-Sassafraz Ocotea odorifera (Vell) Rohwer Lauraceae

Canela-Sebo Aiouea saligna Meissn Lauraceae

Canforeira Cinnamomum canphora (L.) J. Presl Lauraceae

Canjerana Cabralea canjerana ( Vell.) Mart Meliaceae

Capororoca-Graúda Myrsine umbellata Mart. Ex. A. DC. Myrsinaceae

Capororoca-Mole Myrsine ferruginea Spr Myrsinaceae

Carambola Averrhoa carambola L. Oxalidaceae

Page 27: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

21 Apêndice 1 - Continuação

Carne-de-Vaca Styrax leprosus Hook. et Arn Stracaceae

Caróba Jacaranda micrantha Cham Bignoniaceae

Carvalho brasileiro Roupala brasiliensis Klotzsch Proteaceae

Castanha Castanea sativa Mill Fagaceae

Catalpa Catalpa bignonioides Walter Bignoniaceae

Catiguá Trichilia claussenii C.D.C. Meliaceae

Cauna Ilex theaezans Mart Aquifoliaceae

Cedro Cedrela fissilis Vell Meliaceae

Cegave Adenanthera pavonina L. Fabaceae

Cerejeira Eugenia involucrata D.C. Myrtaceae

Chá-de-Bugre Casearia sylvestris S.W. Flacourtiaceae

Chal-Chal Allophylus edulis (A St-Hil, Cambess e A

Juss) Radlk Sapindaceae

Chapéu-de-Napoleão Thevetia thevetioides (Kunth) K. Schum Apocynaceae

Chuva-de-Ouro Cassia fistula L. Fabaceae

Cina-Cina Parkinsonia aculeata L. Fabaceae

Cincho Sorecea bonplandir (Baill) W.C. Burger, Lang

e Ness. Boer Moraceae

Cocão Erythroxylum argentinum O E. Schulz Erythroxylaceae

Coentrilho Zanthoxylum hiemale (E. A Bruce) Waterm Rutaceae

Corroelteria Koelreuteria elegans (Seem) A C Sm Sapindaceae

Corticeira-do-

Banhado Erythrina crista-galli L. Fabaceae

Corticeira-da-Serra Erythrina falcata Benth Fabaceae

Dedaleiro Lafoensia pacari A. ST-Hil Lythraceae

Diospero Diospyros inconstans Trecul Ebenaceae

Embaúba Crecopioa pachiystachya Trecul Cecropiaceae

Embiriçú Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.Rob Bombaceae

Page 28: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

22 Apêndice 1 - Continuação

Erva-Mate Ilex paraguariensis St.-Hil Aquifoliaceae

Espatódea Spathodea nilotica Seem Bignoniaceae

Falso Pau-brasil Caesalpinea pulcherrina (L.) Sw Caesalpinioideae

Figueira-Branca Ficus enormis (Mart ex Miq.) Miq. Moraceae

Figueira-Brava Ficus monckii Hassl Moraceae

Figueira-da-Folha-

Miúda Ficus organensis (Miq) Miq Moraceae

Figueira-Mata-Pau Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini Cecropiaceae

Flamboyant Delonix regia (Bajer e Hook) Raf Fabaceae

Ginko Ginkgo biloba L. Ginkgoaceae

Goiabeira-da-Serra Acca sellowiana (Beg) Burnet Myrtaceae

Goiabeira-Vermelha Psidium guajava L. Myrtaceae

Grapia Apuleia leiocarpa (Vogel) Macbr Fabaceae

Grevilha robusta Grevillea robusta A Cunn e R. Br Proteaceae

Grumixama Eugenia brasiliensis Lam Myrtaceae

Guabiju Myrcianthes pungens (O Berg) D. Legrand Myrtaceae

Guabiroba-Folha-

Grauda Campomanesia xanthocarpa Berg. Myrtaceae

Guabiroba-Folha-

Miúda Campomanesia rhombea Berg Myrtaceae

Guajuvira Patagonula americana L. Boraginaceae

Guamirim Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg Myrtaceae

Guamirim-Folha-

Miúda Myrcia rostrata D.C. Myrtaceae

Guaçatunga Casearia decandra Jacquin Flaucortiaceae

Guatambu Balfourodendrom riedelianum (Engl) Engl Rutaceae

Guapuruvu Schizolobium parahyba (Vell) Blake Fabaceae

Imbuia Ocotea porosa (Ness) Lauraceae

Ingá-Banana Inga uruguensis Hook e Arn Fabaceae

Page 29: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

23 Apêndice 1 - Continuação

Ingá-Feijão Inga marginata Wild Fabaceae

Ingá-Macaco Inga sessilis (Vell) Mart Fabaceae

Ipê-Amarelo Tabebuia chysotricha (Mart ex A D.C) Standl Bignoniaceae

Ipê-Branco Tabebuia roseo-alba (Ridl) Sandwith Bignoniaceae

Ipê-da-Várzea Tabebuia umbelata (Sond.) Sandwith Bignoniaceae

Ipê-Rosa Tabebuia avellanedae Lorentz e Griseld Bignoniaceae

Ipê-Roxo Tabebuia heptahylla (Vell) Toledo Bignoniaceae

Ipê-Ouro Tabebuia alba (Cham) Sandwith Bignoniaceae

Jaboticaba Plinia trunciflora Berg Myrtaceae

Jacarandá Jacaranda mimosifolia D. Don Bignoniaceae

Jambo Syzigium jambos (L.) Skeels Myrtaceae

Jamelão Syzigium cumini Skeels Myrtaceae

Louro Cordia Trichotoma (Vell) Arrab e Steud Boraginaceae

Louro-Mole Cordia ecalyculata Vell Boraginaceae

Magnólia Magnolia grandiflora L. Magnoliaceae

Magnólia-Amarela Michelia champaca L. Magnoliaceae

Mamica-de-Cadela Zanthoxylun rhoifolium Lam Rutaceae

Manacá-da-Serra Tibouchina mutabilis Cogn Melastomaceae

Manduirana Senna macranthara (DC e Colld) H. S Irwin e

Barneby Fabaceae

Maria-Mole Guapira opposita Vell. Nyctaginaceae

Mulungú Erythrina speciosa Andrews Fabaceae

Nespereira Eriobotrya japonica (Thumb) Lindl Rosaceae

Nogueira-da-India Aleurites mollucana (L.) Willd Euphorbiaceae

Nogueira Pecã Carya pecan (Marshal) Engl e Graebn Junglandaceae

Paineira Chorisia speciosa A. ST-Hil Bombaceae

Paineira-Vermelha Bombax malabaricum DC. Bombaceae

Pata-de-Vaca Bauhinia forficata Link Fabaceae

Page 30: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

24 Apêndice 1 - Continuação

Pata-de-Vaca Bauhinia variegata L. Fabaceae

Paquira Bombacopsis glabra (Pasq.) A.Rob Fabaceae

Pau-Brasil Caesalpinia echinata Mart Fabaceae

Pau-D'alho Crataeva tapia L. Caparidaceae

Pau-Ferro Caesalpinia ferrea Mart Fabaceae

Pau-Leiteiro Sapium glandulatum (Vell.) Pax Euphorbiaceae

Peroba Aspiodosperma parviflolium A. DC. Apocynaceae

Pessegueiro-do-Mato Hexachlamis humilis Myrtaceae

Pindaúva Xylopia brasiliensis Spr. Annonaceae

Pinheiro-Brasileiro Araucaria angustifolia (Bertol) Kuntze Araucariaceae

Pinheiro-Bravo Podocarpus lambertii Klotzeck e Eichler Podocarpaceae

Pinha-do-Brejo Talauma ovata St. Hill Magnoliaceae

Pitangueira Eugenia uniflora L. Myrtaceae

Plátano Platanus acerifolia (Aiton) Wild Platanaceae

Poincilante Poecilanthe parviflora Benth Papilionoideae

Primavera Brunfelsia uniflora (Pohl) D.Don. Solanaceae

Quaresmeira Tibouchina granulosa Cogn Melastomataceae

Quaresmeira Tibouchina candolleana Cogn Melastomataceae

Quaresmeira Tibouchina mutabilis Cogn. Melastomataceae

Rabo-de-Bugio Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth Fabaceae

Sete-Capotes Campomanesia guazumaefolia (Cambess) O

Berg Myrtaceae

Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Benth Fabaceae

Sobragi Colubrina glandulosa Perkins Rhamnaceae

Tanheiro Alchornea triplinervia (Speng) Euphorbiaceae

Tarumã-do-Banhado Citharexylum myrianthum Cham Verbenaceae

Tarumã-de-Espinho Citharexylum montevidense (Spreng)

Moldenke Verbenaceae

Page 31: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

25 Apêndice 1 - Continuação

Tarumã-Preta Vitex megapotamica (Spreng) Verbenaceae

Timbaúva Enterolobium contortisiliquum (Vell) Morong Fabaceae

Timbó Ateleia glazioveana Baill Fabaceae

Tipuana Tipuana tipu (Benth) Kuntz Fabaceae

Uvaia Eugenia pyriformis Cambess Myrtaceae

Vassoura-Vermelha Dodonea viscosa (L.) Jacq Sapindaceae

Page 32: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

26

Apêndice 2 - Ficha para cadastro de matrizes utilizadas em saídas à campo.

Page 33: Relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado Viveiro da

27

Apêndice 3 - Ficha para coleta de frutos e sementes utilizadas nas saídas a campo.


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