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RELATÓRIO DE GESTÃO
2003
Ministério da Ciência e TecnologiaComissão Nacional de Energia Nuclear
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Governo do Estado de São PauloSecretaria da Ciência, Tecnologia,
DesenvolvimentoEconômico e Turismo
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Coordenação Geral:
Desirée Moraes Zouain
Contribuições:
Ademir T. da SilvaAdriana Magalhães
Adriano GiardinoAna Claudia M. Feher
Celso H.GimenezEdson Franco LimaEly de Souza Muzy
Edvaldo R.P.FonsecaFernando J.F. Moreira
Guilherme LongoHomero E.B. Perez
Izaura Borges de SouzaJosé Pedro de Falco
Joselfina M.S. EstevesLigia Benito da Silva Ricco
Luis Massi JúniorMarcia Orrico Pupak
Maria Lucia Gili MassiMariliana Abi-Eçab
Mery P.Z. IgamiNelson L. Meldonian
Ronaldo VeronesiVictor H.Cohen
Willy Hoppe de Sousa
Elaboração da Capa:
Élis de Oliveira Lima Filho
Relatório de Gestão 2003Ministério da Ciência e Tecnologia
Comissão Nacional de Energia NuclearInstituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
IPEN / CNEN,2004-07-08
1.Gestão - Estratégia2.Ciência e Tecnologia
I - Ministério da Ciência e TecnologiaII - Comissão Nacional de Energia Nuclear
III - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Instituto de Pesquisas Energéticas e NuclearesDivisão de Planejamento e Inovação Tecnológica
Av: Prof. Lineu Prestes,2.242 - Cidade UniversitáriaSão Paulo - CEP: 05508 - 000
Tel.: (0XX11) 3816-9151 Fax: (0XX11) 3816-9151e-mail: [email protected]
http://www.ipen.br
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SUMÁRIO
PERFIL 9
ORGANOGRAMA 15
1 LIDERANÇA1.1 Sistema de liderança 191.2 Cultura da excelência 211.3 Análise crítica do desempenho global 22
2 ESTRATÉGIAS E PLANOS2.1 Formulação das estratégias 272.2 Desdobramento das estratégias 292.3 Planejamento da medição do desempenho 30
3 CLIENTES3.1 Imagem e conhecimento de mercado 373.2 Relacionamento com clientes 40
4 SOCIEDADE4.1 Responsabilidade sócio-ambiental 474.2 Ética e desenvolvimento social 50
5 INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO5.1 Gestão das informações da organização 555.2 Gestão das informações comparativas 595.3 Gestão do capital intelectual 61
6 PESSOAS6.1 Sistemas de trabalho 656.2 Capacitação e desenvolvimento 676.3 Qualidade de vida 69
7 PROCESSOS7.1 Gestão de processos relativos ao produto 757.2 Gestão de processos de apoio 817.3 Gestão de processos relativos aos fornecedores 827.4 Gestão econômico-financeira 84
8 RESULTADOS8.1 Resultados relativos aos clientes e ao mercado 898.2 Resultados econômico-financeiros 908.3 Resultados relativos às pessoas 918.4 Resultados relativos aos fornecedores 938.5 Resultados dos processos relativos aos produtos 948.6 Resultados relativos à sociedade 988.7 Resultados dos processos de apoio e organizacionais 99
GLOSSÁRIO 105
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P. Perfil da OrganizaçãoP1. Descrição da organizaçãoa) Instituição, propósitos e porte da organização
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN, denominado anteriormente (até março de 1979)Instituto de Energia Atômica – IEA e constituído por meio do Decreto Federal nº 39.872 de 31/8/1956, é umaautarquia estadual, vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Turismo do Estado de SãoPaulo SCTDET-SP e associada à Universidade de São Paulo - USP na sua finalidade de ensino.
Desde novembro de 1982, o IPEN é gerido técnica e administrativamente pela Comissão Nacional de EnergiaNuclear - CNEN vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia - MCT do Governo Federal. Localizado no campusda USP, o IPEN ocupa uma área de cerca de 500.000 m2, sendo que seus laboratórios e instalações totalizam101.000 m2 de área construída.
O IPEN é uma instituição de pesquisas que oferece serviços e produtos nas áreas nuclear e correlatas e, deacordo com a Lei 4118 de 27 de julho de 1962 as atividades nucleares em território nacional são monopólioconstitucional da União. O monopólio é exercido pela CNEN que recebe os valores orçamentários do MCT, prioriza eos distribui entre as suas controladas. O Instituto busca captar recursos de outras fontes, por meio doestabelecimento de parcerias e junto às agências de fomento. Pode-se considerar que os principais concorrentes doIPEN, na captação de recursos junto a órgãos de fomento, sejam as Universidades e os demais Institutos dePesquisas.
A reconhecida e destacada atuação do IPEN em vários setores da atividade nuclear, da pesquisa à prestação deserviços de valor econômico-estratégico para o País, vem possibilitando estender os benefícios da energia nuclear asegmentos maiores de nossa população, pois a multidisciplinaridade que caracteriza as atividades desse setor tempermitido ao Instituto conduzir pesquisas e desenvolvimentos em diversas áreas.
Atualmente, o IPEN desenvolve suas atividades produzindo conhecimentos científicos, desenvolvendotecnologia, gerando produtos e serviços e formando pessoas nas seguintes áreas: saúde, biotecnologia,radioproteção e segurança nuclear, energia e meio ambiente, engenharia de sistemas e tecnologia de reatoresnucleares, tecnologia de materiais e ciclo do combustível nuclear.• Faturamento e captação de recursos
Nos últimos sete anos, o faturamento com a comercialização de produtos e serviços cresceu e tem tido umacontribuição significativamente majoritária no faturamento total da CNEN, como é mostrado na Tab. 3; em 2003, essaparticipação do IPEN foi de 107%. Na Tab. 4, encontram-se discriminados os recursos recebidos pelo IPEN, em 2003,segundo sua origem e o faturamento da Instituição, decorrentes dos seus produtos e de serviços prestados.
• Principais instalações, equipamentos e tecnologias utilizadasPRINCIPAIS LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES
01 Reator de pesquisas, denominado IEA-R1, com potência de 5MW; 01 Reator com uma potência de 100 W, denominado IPEN-MB.01; 01 Laboratório com um Acelerador tipo Van de Graaff e sistemas de detecção de nêutrons e partículas alfa, beta e gama; 01 Laboratório de Termo-hidráulica com um circuito experimental de 70 bar; 02 Aceleradores de elétrons de 1,5 MeV; 02 Ciclotrons sendo um deles de 30MeV, para a produção de radioisótopos; Plantas piloto do ciclo do combustível e laboratórios de processamento e caracterização química, isotópica e física de materiais; Unidades de produção do Centro de Radiofarmácia; 01 Irradiador multipropósito de Cobalto-60 (inauguração prevista para maio/2004); Laboratórios de biologia molecular; Laboratórios de metrologia nuclear; Laboratórios de radiometria ambiental e proteção radiológica.
Ano Faturamento Faturamento Participação CNEN IPEN do IPEN - %
2003 33,815 31,113 92 %2002 28,715 26,094 91 %2001 23,685 21,572 92 %2000 20,848 18,743 90 %1999 16,65 14,697 88 %1998 14,041 12,127 86 %1997 12,733 10,813 85 %
Tabela 1: Faturamento do IPEN e da CNENem milhões de reais
Obs.: Os valores faturados pelas unidades controladas CNEN, são depositados diretamente em conta da União.
Valor dosrecursos (R$)
CNEN (pessoal e benefícios) 80.769.144 69,0 %CNEN (custeio) 29.125.000 25,0 %
Sub-total 109.894.144 94,0 %FAPESP 3.532.109 3,0 %
AIEA 42.324 -CNPq 552.646 0,5 %
FINEP 2.864.576 2,5 %
Total 116.885.799 100,0 %Faturamento do IPEN por Valor dosnatureza da organização recursos (R$)
pública 4.355.855 14,0 %privada 26.757395 86,0 %
Clientes Total 31.113.240 100,0%
Tabela 2: composição do orçamento global do IPEN em 2003
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Em termos de infra-estrutura vale destacar os recursos disponíveis em sua biblioteca e em informática. ABiblioteca do IPEN dispõe de uma expressiva coleção de relatórios técnico-científicos, coleções de relatórios desegurança de usinas nucleares, entre outros; o acervo está representado no quadro abaixo.
Acervo da biblioteca “Terezine Arantes Ferraz” - IPENMonografias ( teses,conferências etc) – 26.487 itens Participação em sistemas nacionais de informação:Assinaturas de periódicos correntes (papel) – 10 títulos Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos – CCN,Acesso eletrônico aos periódicos – 7.200 títulos Biblioteca base COMUT;Relatórios técnicos científicos – 585.475 itens Base da Produção Técnico - Científica e Artística da USP;Acesso a bases de dados em CD-ROM interdisciplinares; Suporte bibliográfico para os serviços de informação doAcesso a bases de dados on-line: Inis, Metadex, Energy, entre outras CIN/CNEN-RJ e sistema CNEN;
Web of Science, INSPEC; Sistema Internacional de Informação Nuclear (INIS)Consulta a periódicos eletrônicos – Portal CAPES,PROBE, SCIELO. com sede em Viena; (IAEA)Banco de Dados Nucleares;(AIEA) Sede do Banco de Dados Nucleares espelho; (AIEA)Outros serviços de informação para a comunidade científica; Consórcio PROBE;Cursos sobre a metodologia da pesquisa .bibliografica e Projeto de teses digitais da USP.redação de trabalhos científicos
Na área de informática, o IPEN conta com uma rede local onde todas as unidades de pesquisa e administrativasestão interligadas. O parque atual possui as seguintes características:
Nº de prédios interligados ⇒ 23 Nº de usuários cadastrados ⇒ 1.500Forma de interligação ⇒ ± 10km - fibra óptica Disponibilidade da rede ⇒ 7 x 24(e interligação à Internet via FAPESP) através da USP Índice de operação rede/ano ⇒ 97%Nº de pontos de rede ativos ⇒ ± 800 Nº de microcomputadores ⇒ ± 1.000Forma de interligação (interna) ⇒ ± 40km-par trançado Nº de impressoras ⇒ ± 600 Nº de servidores de rede ⇒ 12
b) Produtos e processosDentre as atividades desenvolvidas no Instituto, inclusive as de suporte, algumas merecem destaque:
• As pesquisas de novos radiofármacos e a produção em regime comercial constituem um dos “carroschefes” da Instituição. Esse mercado vem crescendo a taxas superiores a 10% ao ano. Entre 1995 e 2003 aevolução da produção do gerador de tecnécio em milicurie foi de 154 %. Ainda, cerca de 92% do faturamento doIPEN são provenientes da comercialização desses radiofármacos;
• Os novos desenvolvimentos em áreas correlatas, tais como: cerâmicas, metais, compósitos, vidros ecristais, são decorrência da competência adquirida com o domínio do ciclo do combustível, tornando o IPEN umcentro de excelência no País, nessas áreas do conhecimento;
• A prestação de serviços de irradiação de cabos elétricos, inclusive em parceria com a iniciativa privada,pesquisas na área de radioesterilização, desinfestação e preservação de alimentos e plantasornamentais são exemplos significativos do esforço do Instituto na disseminação e uso de técnicas nucleares;
• A ampliação da potência do Reator IEA R1 de 2MW para 5MW, cujo projeto e execução foi deresponsabilidade dos técnicos do IPEN, é um exemplo do esforço empreendido pelo Instituto no sentido deaumentar sua contribuição no atendimento das necessidades da sociedade brasileira, possibilitando aumento daprodução, serviços e pesquisa nas áreas nuclear e correlatas;
• Um extenso programa de intercâmbio e cooperação técnica é mantido entre o IPEN e outros institutos depesquisa, universidades e empresas no país e no exterior. Além dos recursos advindos da CNEN, o IPENobtém significativo suporte financeiro das agências financiadoras nacionais tais como a FAPESP, o CNPq e aFINEP, fruto de projetos submetidos e aprovados por esses órgãos; internacionalmente, também existemprojetos sendo suportados, principalmente pela AIEA;
• O IPEN pratica a difusão de seus conhecimentos através de diversas modalidades de ensino; as de maiordestaque referem-se ao Programa de Pós - Graduação, ao Mestrado Profissionalizante e o ensino naGraduação da USP - Universidade de São Paulo. A Pós - Graduação do IPEN desde seu início, em 1976, jáoutorgou mais de 1.000 títulos de Mestrado e Doutorado. O Mestrado Profissionalizante, iniciado em 1999, jáoutorgou 39 títulos de mestrado. O ensino na Graduação, iniciado em 2000, teve prosseguimento em 2003 como oferecimento de 17 disciplinas para a grade de optativas da Pró-Reitoria de Graduação da USP, atendendoalunos de diferentes unidades da USP e inclusive de outras universidades.
Em 2003, a produção de radioisótopos e radiofármacos do IPEN aumentou 8% em relação ao ano anterior;fornecidos a cerca de 300 hospitais e clínicas, permitiu o atendimento de cerca de 2.160.000 milhões pacientes emtodo o Brasil. Ainda, esterelizou por irradiação 21.462 produtos médicos, farmacêuticos e biológicos; produziu cercade 670 publicações científicas, manteve 443 alunos em seus cursos de pós-graduação, conceituados como “deexcelência” pela CAPES-MEC; outorgou 26 títulos de doutorado e 39 de mestrado; e prevê, para maio de 2004 ainauguração, do recém construído, irradiador multipropósito de Cobalto-60 de 100.000 Ci, que prestará serviçosrelevantes para diversos segmentos da indústria nacional.
Por fim, os principais processos finalísticos e de apoio, estão descritos no critério 7 deste documento.
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c) Força de trabalhoO quadro da força de trabalho do IPEN é composto por profissionais com quatro tipos de vínculos com a
organização. O perfil desse quadro de colaboradores encontra-se apresentado na Tab. 1. O quadro permanente contaatualmente com 1.069 funcionários estatutários e vinculados ao RJU (Lei 8.112 de 11/12/1990), a média de idade doquadro permanente é de 44 anos. A distribuição dos funcionários está apresentada na Tab. 2.
nº % Nível Superior 13Quadro Permanente do IPEN 1069 41 % Nível Médio & Fundamental 585
Quadro Permanente da CNEN 2620 100 % número de funcionários analfabetos 0
Tabela 3 – perfil da força de trabalho do IPEN, 2003 Tabela 4 – Plano de Carreira e Nível de EscolaridadeA atenção que a instituição dá ao tema segurança, pode ser observada pela existência da Diretoria de
Segurança Radiológica que é responsável por todas as ações relativas à radioproteção ocupacional, do público e domeio ambiente (vide critério 4).
Em se tratando de segurança industrial convencional temos o SEST e o GIPAT, detalhados no critério 6 (6.3).d) Clientes, mercados e concorrência
Os principais requisitos dos nossos clientes estão discriminados na Tab. 5 e encontram-se segmentados pelasfunções básicas definidas pelo Instituto e que correspondem aos principais processos finalísticos do IPEN.
FUNÇÕES BÁSICASDO IPEN
SEGMENTAÇÃODOS CLIENTES
REQUISITOS BÁSICOS /NECESSIDADES DOS CLIENTES PRINCIPAIS CLIENTES PRINCIPAIS
CONCORRENTES
P & D & E P&D&E
Capacitação científica e tecnoló-gica das equipes de trabalho;laboratórios e instalações ade-quadas; cumprimento dos prazos eassistência técnica
Órgãos públicos (Eletronuclear)CETESB, SABESP, SENAC,SEADE, SEBRAE,...) Empresas(COFAP, Hormogen, Durotec, Alcoa,CBE, TecRadion, Biolab Sanus, ...)
Institutos de Pesquisas eUniversidades
PRODUTOSE
SERVIÇOS
PRODUTOSE
SERVIÇOS
Cumprimento dos prazos, preçoscompetitivos;assistência técnica;garantia da qualidade; atendimentopersonalizado; capacitação técnicasdas equipes de trabalho e constânciano atendimento
Hospitais e clínicas médicas(INCOR, HCFMSP, BeneficênciaPortuguesa, Ins.Med.Nuclear eEndoenças de Brasília,...)Empresas (Petrobrás Brasitest,Votorantin, ...) Órgãos públicos(SABESP,CETESB)
Para serviços de dosime-tria; monitoração, análises eserviços di versos: Ór- gãosPúblicos, Labora- tórios eEmpresas priva-das,Universidades e Instituiçõesde Pesquisas
ENSINOFORMAÇÃO
DEPESSOAS
Oferecimento de temas para pesqui-sa compatíveis com as necessida-des de formação desejadas; disci-plinas atualizadas, bem estruturadase oferecidas regularmente; orienta-dores com competência comprovadae instalações para facilitar os traba-lhos de pesquisa e redação de teses
Aluno da Pós-Graduação (Mestradoe Doutorado)Aluno do Mestrado ProfissionalizanteAluno da GraduaçãoEstagiário PIBICEstagiário sem ônus
Universidades (UFRJ,UFPE, UFMG, IME)
Tabela 5: requisitos dos clientes segundo as funções básicas do IPEN
PARCERIAS MAIS SIGNIFICATIVAS EM VIGOR NO ANO 2003EMPRESA / INSTITUIÇÃO RESUMO DO OBJETO
HEMOMAR e IMN-.E.S de M. Grosso Coop p/ avaliar potenc do uso do Citrato de Ítrio em técnicas de tratam de hermatrose em pac hemofílicosHORMOGEN Biotecnologia Imp e Ex Conv de cooperação tecn-cient relacionada com o Processo de Obtenção de Hormönio de CrescimentoABENDE- Ass. Bras.de Ens. não Dest. Realização conjunta de estudos, pesq.,consultorias, cursos, confer, projetos, public cientif, estágios,EXON Biotecnologia Ltda. Desenv de métodos e ensaios em biologia molecular, para extrair e analisar DNA de pelos, plumas e penasUNIFESP – Univ Federal de São Paulo Pesq na área de Estudo do efeito antitumoral de venenos ofídicos em células tumorais das vias urinárias...INB-Indústrias Nucleares Brasileiras Coop técnica, no campo de combustível nuclear e de materiais especiais.COFIBAM-Condutores Elétricos Ltda. Desenv.e utilização de processos de irradiação em acelerador de elétrons a ser instalado na área do IPENHCFMUSP-Fund Fac. de Medicina Coop. Técn-cient. visando a implantação de um banco de tecidos (Div. Clinica Cirúrgica I do Inst Central)FAP-Fundação Antônio Prudente Coop técn cient p/desenvolvimento de projetos de pesquisas na área de física radiológica a nívelELETRONUCLEAR-Eletrobras Term Coop técn cient em trabalhos de engª, relativos às unidades 2 e 3 da Central Nuclear de Angra dos ReisFIS-UEL Depto de Fisica- Cooperação técnico-científica nas áreas de testes não destrutivos e de irradiação de materiais.CIETEC-Centro Incubad de Emp Coop. p/ instalação e criação de meios de fomento às ativid institucionais do CIETEC para uso,a títuloPLENITECH-Plenitude Integraç Técn Coop p/ desenvolvim e implantação de um irradiador gama multipropósito de grande porte em Juazeiro-BAINCOR – FUNDAÇÃO ZERBINI Coop p/ maior dispon do Flúor-18-FDG, radioisótopo de ½ vida curta, mediante a criação de um Centro...IRA-L’institut de regulat. et automation Coop visando a formação de R.H.especializados em automação indl, p/ desenv.de proces. e ferramentas...IGC-CPGEO/USP-Inst de Geocências Coop tecn cient na área de análises geocronológicas, p/ o desenv da tecn de métod de dataçõesUNESC-Univ do Extremo Sul Desenv de um prog. de coop técnica, cultural, cientfica, educacional e de extensão, através de projetosCEFET-Cent.de Coop Tecn de S.P. Coop p/ formação e capacitação no Nível de Pós-Graduação de docentes do CEFET-SP – mest.,dout...
Força de trabalho Universo Plano de Carreira para a área de C&T %nº % Pesquisa em Ciência e Tecnologia 11,70 %
Funcionários Públicos Federais 1069 64 % Desenvolvimento Tecnológico 53,98 %Comissionados 11 1 % Gestão, Planejamento e Infra-estrutura em C&T 34,32 %
Bolsistas e estagiários 548 33 % Nível de Escolaridade nºTrabalho Voluntário 44 3 % Doutores 164
Total 1672 100 % Mestres 159Nível Superior com especialização 148
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CEETEPS-Cen Est.de Ed.Tecn Paula Coop Técn-cient visando a formação e capacitação no Nível de Pós-Graduação de docentes do CEETEPSSSP/Superint. da Polícia Tecn-Cientif. Desenv de est. e pesq, no intercâmbio de técnicos e pesquisadores e no uso comum de instal.e equiptos.Instituto UNIEMP Coop p/ propiciar desenv técn e cient nas áreas de Divulgação Científica e de Progs de Pós-graduaçãoInstituto UNIEMP Coop p/ impl. do Núcleo de Divulgação Científica da CNEN/IPEN-NDCI, com apoio técnico do LABJORInstituto UNIEMP Coop p/ impl, gestão e operac. de Cursos de Mestrados Profissionalizantes do Prog de Pós Grad do IPEN.CenDoTec-C. Franco Bras de Doc.T.C. Coop. p/ impl. e operação deste Centro no “campus” do IPEN com a ent. de fomento e os órgãos de pesq.CenDoTec-C. Franco Bras de Doc.T.C. Coop.p/ intensificar acesso e a difusão de informações franco-brasileiro entre o CenDoTec e o IPEN.UCPel – Univ. Católica de Pelotas Coop. técn-cient. p/ desenv. de pesquisa nas ;áreas de irradiação de análise de materiais e de alimentosInstituto de Física da UFRGS Coop técnico-cient visando desenv métodos na área de Dosimetria das Radiações Aplicada à MonitoraçãoLASERTOOLS Tecn. Ltda.-ME Coop. p/ o desenv. de Lasers de estado sólido em versões portáteis e de alta potência p/ aplicações inds.CCB-Amplo-Centro Cerâmico Brasil Coop. p/ desenvolv.de tecnologias que permitam o aprimoramento da qualidade do Setor cerâmicoNUCLEP-Nuclebras Equiptos Pesados Coop p/ o desenv. de tecnologia e a prestação de apoio técnico à NUCLEP em atividades especializadas.CTMSP-Cent Tecn da Marinha em S.P Coop em progs de pesq e desenv nas áreas de engª, operação de reatores e do ciclo do comb. nuclear ...UEL-Univ Est. de Londrina-Dep Fisica Cooperação Técnico-Científica na realização de pesquisa na área de Radioatividade Natural e Induzida.FAJOPP-Fac.João Paulo Primeiro Coop p/ cursos de extensão, aperfeiç., especializ e de Tecnólogo; partic de alunos e docentes em ativs...UFSC – Univ Federal de Santa Coop técnico-científica entre o CCTM do IPEN e o Lab. de Materiais (LabMat) do Depto de Engª MecânicaBIOLAB-SANUS Farmacêutica Ltda. Coop. p/ realiz. de pesq e des. P/à obtenção de hormônios prolactina e tireotrofina recomb., e nov. vetores.
e) Fornecedores e insumosO IPEN possuiu, em 2003, 682 fornecedores ativos, segmentados pelas funções básicas e de apoio da
Instituição. Os produtos e serviços, os principais insumos e fornecedores, em cada função básica e de apoio do IPENencontram-se listados na Tab. 6. Um fator delimitante no relacionamento com os fornecedores é a regulação pela Lei nº 8.666/93 que estabelece as normas gerais sobre licitações e contratos, compras, alienações e alocações no âmbitodos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
FUNÇÕES BÁSICAS PRODUTOS / SERVIÇOS PRINCIPAIS INSUMOS PRINCIPAIS FORNECEDORESE DE APOIO DO IPEN
Pesquisa e desenvolvimento Reagentes / Produtos químicos Fabricantes em geral nac. e internac.tecnológico Equipamentos de laboratório Empresas de manutenção e calibração
P&D&E Consultoria Laboratórios / plantas piloto Consultor nacional e/ou internacionalConhecimento e Tecnologia Universidades e Institutos deManutenção e calibração de equiptos / instrum. Pesquisas (parceiros)
Radiofármacos para aplicações Radioisótopos primários Fornec. Internac. (Mds Nordiom,Médicas; Serviços de irradiação e Reagentes / Produtos químicos Gelman, Sigma, Aldrich)
PRODUTOS radioisótopos para aplicações na Equipamentos de laboratório Fabricantes em geralE engenharia e na indústria Laboratórios Empresas de manutenção e calibração
SERVIÇOS Serviços de análises diversas Unidades de produção Nota: as empresas devem apresentarDosimetria e calibração de Manutenção e calibração de equipa- certificados de qualidade, nº de loteInstrumentos; Tratamento e mentos / instrumentos dos itens fornecidos, e se possível,
estocagem de rejeitos radio ativos terem certificação ISO. Pós-Graduação em Tecnologia Conhecimento e Tecnologia Professores convidados
Nuclear (Mestrado e Doutorado) Revistas / Periódicos / Catálogos Instituições de fomento à pesquisa -ENSINO Mestrado Profissionalizante nacionais e internacionais FAPESP, CAPES
Extensão / Especialização Bases de dados on-line nacionais e Agentes (representantes das editoras) Estágios - PIBIC / CNPq internacionais Universidades e Institutos de Estágios sem ônus Pesquisas (parceiros) Planejamento e Gerenciamento : Manutenção Patrimonial englobando Power Orçamentário, Financeiro, Contábil os seguinte itens, entre outros: Delta
Patrimonial Patrimonial Windows Veículo Seter Jardinagem Limpeza e Conservação Atlas Equipamentos de Informática Compusat / North Restaurante Nutriplus
APOIO LOGÍSTICO Cópias Reprográfica Copy Flórida Manutenção de Equipamentos em Geral Gimba / Megapel Telefonia Matel / Bucarest Seguros COSESP Qualidade/ISO AZ Trein. Empresarial Combustível Petrobrás Comunicação Telefônica,Embratel,Telesp Celular, Nextel
Treinamento Abastecimento de Insumos / Serviços em geral
Tabela 6: Produtos e serviços, principais insumos e principais fornecedores das funções básicas e de apoio do IPEN
f) Sociedade
O IPEN preocupa-se em promover ações de cidadania, neste sentido, há um grupo que coordena o ProgramaAções de Cidadania do IPEN que executa ações diversas. Em 2003 o programa, atendeu 98 crianças e 13 senhorasde 3 instituições da comunidade circunvizinha, através da promoção de campanhas mensais de arrecadação de itensdiversos, presentes em datas comemorativas, passeios de laser e cultura, e arrecadações em espécie para atendernecessidades emergenciais das instituições.
Outras ações importantes, parte de seu compromisso com a responsabilidade social, são: a participação ativano Centro Incubador de Empresas Tecnológicas – CIETEC, instrumento de desenvolvimento econômico, tecnológico
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e social para o Brasil; e no Projeto de implantação de um Parque Tecnológico na cidade de São Paulo, um importanteincentivo à pesquisa científica e à inovação do mercado no Brasil.
Quanto aos impactos potenciais das atividades do IPEN relacionadas à sociedade e ao meio ambiente sãopreocupações permanentes em virtude de sua atuação nos campos de pesquisa e desenvolvimento, produção eprestação de serviços na área nuclear (maiores detalhes vide critério 4).g) Relacionamento com outras partes Interessadas
Outras partes interessadas são: a mantenedora e os demais institutos da CNEN; o relacionamento com essaspartes é realizado por vias formais (reuniões, documentos,...) e informais (contatos pessoais, telefônicos,..).P2. Concorrência e ambiente competitivo
a) Ambiente competitivoO IPEN é um órgão público, mais especificamente uma autarquia estadual sujeita a todas as leis e
regulamentações características desse tipo de organização. As atividades executadas pelo IPEN relacionam-se àsáreas nuclear e correlatas, as atividades na área nuclear são monopólio da União e exercido pela CNEN,controladora do IPEN, que repassa as verbas recebidas do MCT às suas unidades e conforme suas prioridades.Todas as receitas financeiras advindas da venda de produtos e prestação de serviços efetuados no IPEN sãodepositadas diretamente nos cofres da União.b) Desafios estratégicos
Três aspectos causaram impacto na Instituição nos últimos anos: o primeiro diz respeito à mudança no quadrodas empresas brasileiras que para enfrentar a concorrência com os produtos importados, necessitam cada vez mais,buscar capacitação tecnológica como instrumento de competitividade; o segundo relaciona-se às mudanças nosprogramas de governo, principalmente do financiamento da pesquisa, o que tem levado os Institutos de P&D arefletirem quanto ao futuro de suas atividades. O último relaciona-se às dificuldades de gerir os seus recursoshumanos pelo Regime Jurídico Único, instrumento de regulação adotado desde 1990.
Apesar deste contexto, o IPEN vem buscando e cumprindo novos desafios. Uma estratégia adotada é oestímulo ao estabelecimento de parcerias, privilegiando a discussão e a troca de conhecimentos entre ospesquisadores e as organizações (vide tabela de parcerias mais significativas em vigor no ano 2003). Alguns pontosfortes que a Instituição possui para enfrentar os desafios estão abaixo relacionados:
PONTOS FORTES DO IPENCompetência profissional comprovada de seus colaboradores;Exposição freqüente dos seus profissionais às novas gerações de conhecimento e constante contato com novas tecnologias;Capacitação para a condução de grandes projetos institucionais ( ex: ciclo do combustível nuclear, produção de radiofármacos,modernização do Reator IEA-R1, projeto e construção do reator IPEN-MB.01);Capacitação potencial e de instalações para obtenção de recursos, em diversas fontes;Tradição histórica da Instituição, mantendo o rigor técnico - científico trazido da Universidade;Reconhecimento nacional e internacional no que se refere ao desenvolvimento da tecnologia e à aplicação da energia nuclear;Multidisciplinaridade das suas atividades;Preocupação em entender e atender os requisitos dos seus clientes com competência; eInfra-estrutura de informática bem disseminada e utilização de sistemas administrativos de alto nível (vide critério 5)
Dentre as estratégias do IPEN estão a busca da inovação da gestão e a valorização profissional de seuscolaboradores por meio de atividades de treinamento. Durante o ano de 2003, o IPEN promoveu 9 cursos com aparticipação de 165 pessoas do quadro e 23 profissionais de outras organizações; também divulgou 81 cursosexternos que contaram com a participação de 317 funcionários do Instituto. Além disso o IPEN participa, desde 1998,no Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica, coordenado pela ABIPTI e que utiliza os Critérios de Excelência doPrêmio Nacional da Qualidade.P3. Aspectos relevantes
O IPEN, como um órgão que desenvolve atividades nucleares, precisa atender não só a requisitos ambientaismais rígidos, mas também a normas de segurança operacional e de trabalho, inclusive internacionais,especialmente no que diz respeito aos materiais nucleares.
Nesse sentido, esforços significativos estão sendo envidados para o licenciamento das instalações nuclearesjunto ao IBAMA e junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. Na área de controle de materiaisnucleares, anualmente ocorrem as denominadas inspeções de salvaguardas, com o acompanhamento deespecialistas da Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA, órgão internacional responsável pelo controle demateriais nucleares e da ABACC (Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais) e da Sesal(Serviço de Salvaguardas da CNEN).
Ainda, no Centro de Radiofarmácia, estão sendo realizados trabalhos para a conclusão da implantação das BoasPráticas de Fabricação visando a obtenção do registro dos radiofármacos junto ao Ministério da Saúde.
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P4. Histórico da Busca pela Excelência
Ano EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO IPEN1956 Criado o Instituto de Energia Atômica–IEA em 31.08.1956, por meio do Decreto Federal de nº 39.872, quando a Universidade de São
Paulo e o Conselho Nacional de Pesquisas-CNPq firmaram um convênio com o propósito de estabelecer um órgão nacional para atuarnas áreas de pesquisas científicas, desenvolvimento tecnológico e formação de especialistas nas aplicações pacíficas da energia nuclear.
1956 Iniciada a construção do edifício que iria abrigar o Reator Nuclear IEA-R1, primeiro reator nuclear do hemisfério sul, doado pelo governonorte-americano no contexto do programa Átomos para a Paz
1959 Iniciada a produção do Iodo-131 para diagnóstico da função tireoideana (nos anos seguintes foram produzidos, fósforo-32, cromo-51, ourocoloidal-198 e enxôfre-35, atendendo a uma demanda da classe médica para tratamento de doenças.
1979 IEA passa a ser denominado Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN1981 Lançamento do gerador de Tecnécio-99 meta-estável, um marco para o desenvolvimento da da medicina nuclear no Brasil1982 Domínio de todas as etapas do ciclo do combustível nuclear; início de parceria com a Marinha do Brasil para desenvolvimento de um
programa para a conversão e enriquecimento do urânio1988 Inauguração do reator IPEN MB.01, primeiro reator nuclear de tecnologia totalmente nacional1991 IPEN atinge a produção e distribuição de 50% dos radiofármacos, substâncias marcadas e reagentes liofilizados usados em diagnósticos
e terapias de várias doenças no Brasil1992 Participação, em conjunto com a Coordenadoria de Projetos Especiais da Marinha – COPESP, da Primeira Mostra de Transferência de
Tecnologia patrocinada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo – SEBRAE, objetivando divulgar e ofertar osprodutos, serviços e tecnologias disponíveis no IPEN.
1996 Estruturação das atividades de relações com o mercado e o trabalho para a melhoria da visibilidade da Instituição por parte da sociedade,por meio das atividades de Marketing e Transferência de Tecnologia
1996 Criação do Comitê da Qualidade e elaboração do Manual da Qualidade do IPEN1997 Iniciado o processo de planejamento estratégico institucional, com a definição da missão, objetivos permanentes e objetivos atuais1997 Início das atividades para a obtenção da ISO 9002 para o Centro de Radiofarmácia1998 Adesão ao Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica da ABIPTI1998 Elaboração do primeiro relatório de gestão, nos moldes do PNQ1999 Retomada do Planejamento Estratégico, que trouxe como resultados a definição da missão do IPEN, suas diretrizes estratégicas globais,
os objetivos conjunturais, funções, programas, sub-programas e atividades de pesquisa e desenvolvimento, produtos e serviços1999 Obtenção da Certificação ISO 9002 : 1994, para a produçãode radioisótopos e radiofármacos – Centro de Radiofarmácia ( CR ), pela
Fundação Vanzolini1999 Realização da 1ª Pesquisa de Clima Organizacional1999 Realização da 1ª Pesquisa de Satisfação dos Clientes de Produtos e Serviços2000 Elaboração do Plano Diretor da Instituição2000 O início da implantação do GMP - Good Manufacturing Practices no Centro de Radiofarmácia do IPEN, garantindo ainda mais a qualidade
dos radiofármacos fornecidos e procurando satisfazer os seus clientes;2000 Reorganização de sua estrutura organizacional em torno de um critério de organização das atividades técnicas desta casa, em Centros,
com foco claro em áreas de negócios e dotados de maior autonomia financeira e administração participativa2000 A busca da ampliação do escopo da certificação ISO 9002, até então centrada na Radiofarmácia2000 Iniciada a elaboração de um Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do IPEN – SIGEPI2000 Organização, à partir do Plano Diretor da Instituição, do Sistema de Informação Gerencial e de Planejamento do IPEN (SIGEPI),
conjuntamente à primeira proposta de um Balanced Score Card (BSC); com o objetivo de melhorar significativamente a capacidade deplanejamento da organização bem como de formulação e execução de suas estratégias e de contabilização plena dos seus resultados
2000 Início da ampliação do CIETEC - Centro Incubador de Empresas Tecnológicas, que tem como objetivo apoiar a formação e consolidaçãode micro e pequenas empresas de base tecnológica, tanto em termos de número de incubados como em termos de área de atuação
2000 O Laboratório de Análise por Ativação Neutrônica recebe o certificado de reconhecimento da Agência Internacinal de Energ.Atômica-AIEA2001 Manutenção da Certificação ISO 9002 no Centro de Radiofarmácia2001 Apresentação para o corpo gerencial, por parte de um consultor da ABIPTI, dos critérios do PNQ e dos principais pontos fortes e fracos
dos Institutos participantes do Projeto de Excelência na Pesquisa Tecnológica da ABIPTI2001 Implantação do Painel de Bordo Corporativo (Balanced Scorecard – BSC)2001 Os Laboratórios de Radiometria Ambiental, de Radiotoxicologia e de Caracterização Química obtiveram certificado de reconhecimento da
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)2002 Abertura de dois novos canais de comunicação com a direção: “Café da Manhã com o Superintendente” e “Fale com o Superintendente”.2002 Lançamento do Programa de Sugestões no IPEN2002 Contratação de consultoria independente para avaliar o Relatório de Gestão do IPEN2002 Certificados de Sistema da Qualidade – NBR ISO 9001:2000 recebidos da Fundação Vanzolini pelo CR, CAC, CEN e CRPq2002 Obtenção da segunda maior pontuação entre os Institutos de Pesquisa avaliados pela ABIPTI2002 Medalha de Prata recebida no ciclo 2002 do Prêmio Paulista de Qualidade na Gestão - PPQG2003 A participação de 4 projetos do IPEN, sobre um total de 22 apresentados, no evento First Brazilian Technology Day, promovido pela
Embaixada do Brasil nos EUA e pelo NIST2003 Obtenção do Prêmio Fritz Feigl, concedido pelo Conselho Regional de Química – IV Zona, na área de química ambiental2003 Prêmio Máster de Ciência e Tecnologia – 2003 outorgado pelo Instituto de estudos e Pesquisas da Qualidade2003 Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica 2003 –etapa Sudeste – categoria Instituições de Pesquisa
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P5. Organograma Inserção do IPEN na estrutura básica do Governo Federal
Organograma do IPEN
Gerênciade Centro
ConselhoConsultivo
Divisão ouServiço
Divisão ouServiço
Divisão ouServiço
Coord. deProjeto
Coord. deProjeto
Modelo de organograma dos centros(conforme circular da Super. nº 006 de 22/12/2000)
DE&ICTPrefeiturado IPEN
DADITECDSR DPESuperint.
Os diretores exercem um papel com características de ação estratégica, ação política, coordenação programática e atitude prospectiva de “inteligência” da organização;
os Centros são as unidades estratégicas de negócios do IPEN.
Modelo matricial de relacionamento dos Centros com a Alta Direção
CentroCentro
CentroCentro
MCT
CNEN
IPEN
Conselho Superior
Conselho Técnico Administrativo
Diretoria de Ensinoe Informação C&TJosé R. Rogero
Serviços, Coordenação e Assessorias Corporativas
Unidades de Pesquisa
Prefeitura do“campus” do IpenOdair Gonçalves
Diretoria deAdministraçãoEdson Roman
DiretoriaTécnica
Jose C Bressiani
Diret. de Segurançae RadioproteçãoLinda E Caldas
Diretoria de ProjetosEspeciais
José R. Maiorino
SuperintendênciaClaudio Rodrigues
GABSecretaria
CPGComissão de Pós-Graduação
José R. Rogero
CQASCoordenação da Qualidade,Meio Ambiente e Segurança
Homero B Perez
SPIDivisão de Planejamento e
Inovação TecnológicaDesirée M Zouain
CRPqCentro do Reator de Pesquisa
Rajendra N Saxena
CLACentro de Laser e Aplicações
Nilson Dias V Junior
CCTMCentro de C&T dos Materiais
Arnaldo H P de Andrade
CRCentro de RadiofarmáciaConstância P G da Silva
CQMACentro de Quím. e Meio Amb.
Ademar B Lugão
CENCentro de Engenharia Nuclear
Antônio Teixeira e Silva
CCNCentro do Combust. Nuclear
Michelangelo Durazzo
CTRCentro de Tec das Radiações
Wilson A P Calvo
CACCentro de Acelerad. Ciclotron
Wanderley de Lima
LBMLab. de Biologia Molecular
Paolo Bartolini
CMRCentro de Met. das Radiações
Linda E Caldas
SCSAssessoria de
Comunicação SocialEdvaldo Fonseca
SATAssessoria Tecnica
SAJAssessoria Juridica
SSRServiço de
RadioproteçãoDemerval L Rodrigues
LRRLabor. de Rejeitos Radioativos
Goro Hiromoto
19
1. Liderança
1.1 Sistema de Liderança
a) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - A estrutura básica do sistema de liderança do IPEN é composta pelos órgãos existentes no organograma doInstituto (vide Perfil). Como resultado do Planejamento Estratégico e da elaboração do Plano Diretor do IPEN (critério2), foram caracterizadas as áreas funcionais do Instituto em consonância com as Diretorias. A Fig. 1.1.1 ilustra osistema de liderança completo do IPEN e suas inter-relações.
Conselho Superior
GRUPOS TAREFAGRUPOS TAREFA
SecSec. da Super. da Super..
CTACTACTA
DE&ICT
Diretoria deEnsino
Prefeitura do
Campus do IPEN
A
Diretoria deAdministração
DiTEC
DiretoriaTécnica
DSR
Diretoria de Segurança e
Radioproteção
S
Superintedência
DPE
Diretoria deProjetos
Especiais
DIVISÕES DE APOIO (A)DIVISÕES DE APOIO (A)
Figura 1.1.1 : Sistema de Liderança do IPENFigura 1.1.1 : Sistema de Liderança do IPEN
COORDENADORESCOORDENADORES
COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÕES PERMANENTES
Com de Ética Pesq.
Excel.na Pesq.Tecn.
Biblioteca
Informática
Pós-Graduação
COMITES E GRUPOS DO SISTEMA DE GESTÃOINTEGRADA DO IPEN - CQAS
COMITES E GRUPOS DO SISTEMA DE GESTÃOINTEGRADA DO IPEN - CQAS
CQAL
CAMB
CASI Auditoria
Qualidade
Ambiental
Segurança
DIVISÕES DE APOIO (Pref.)DIVISÕES DE APOIO (Pref.)
CRPqCRPq
CQMACQMA
CLACLA
CCTMCCTM
CCNCCN
CACCAC
CENCEN
LBMLBM
CTRCTR
CMRCMRCENTROS
CRCR GRUPOS DE TRABALHO
ASSESSORIASASSESSORIAS
SPI
SAJ
SCS
SAT
DIVISÕES DE APOIO (DE&ICT)DIVISÕES DE APOIO (DE&ICT)
LRRLRR
Conselho Consultivo
Atividades
Projeto
Conselho Superior
GRUPOS TAREFAGRUPOS TAREFA
SecSec. da Super. da Super..
CTACTACTA
DE&ICT
Diretoria deEnsino
Prefeitura do
Campus do IPEN
A
Diretoria deAdministração
DiTEC
DiretoriaTécnica
DSR
Diretoria de Segurança e
Radioproteção
S
Superintedência
DPE
Diretoria deProjetos
Especiais
DIVISÕES DE APOIO (A)DIVISÕES DE APOIO (A)
Figura 1.1.1 : Sistema de Liderança do IPENFigura 1.1.1 : Sistema de Liderança do IPEN
COORDENADORESCOORDENADORES
COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÕES PERMANENTES
Com de Ética Pesq.
Excel.na Pesq.Tecn.
Biblioteca
Informática
Pós-Graduação
COMITES E GRUPOS DO SISTEMA DE GESTÃOINTEGRADA DO IPEN - CQAS
COMITES E GRUPOS DO SISTEMA DE GESTÃOINTEGRADA DO IPEN - CQAS
CQAL
CAMB
CASI Auditoria
Qualidade
Ambiental
Segurança
DIVISÕES DE APOIO (Pref.)DIVISÕES DE APOIO (Pref.)
CRPqCRPq
CQMACQMA
CLACLA
CCTMCCTM
CCNCCN
CACCAC
CENCEN
LBMLBM
CTRCTR
CMRCMRCENTROS
CRCR GRUPOS DE TRABALHO
ASSESSORIASASSESSORIAS
SPI
SAJ
SCS
SAT
DIVISÕES DE APOIO (DE&ICT)DIVISÕES DE APOIO (DE&ICT)
LRRLRR
Conselho Consultivo
Atividades
Projeto
O grau de aplicação das principais práticas de gestão desse item pode ser evidenciado por meio dos documentosque suportam o Sistema de Gestão Integrada do IPEN, que orientam e definem os padrões de trabalho e comunicamos resultados alcançados; são eles: o Manual de Gestão Integrada do IPEN - MGI, o Plano Diretor, o Plano deNegócio, o Plano de Ação, o Sistema de Informação Gerencial de Planejamento do IPEN, o Painel de BordoCorporativo – Balanced Scorecard, o Sistema de Tratamento de Não-conformidade e Melhoria Contínua, o Relatóriode Gestão, o Informe Anual e o Progress Report.2 - O compromisso da Alta Direção com as necessidades e anseios das partes interessadas são demonstradosatravés das decisões tomadas nas reuniões do CTA e das ações do cotidiano de seus membros (Manual da GestãoIntegrada MGI-IPN-5.0). Os itens das pautas de reunião do CTA são, em sua maioria, precedidos de processosparticipativos em esferas especificas, essa metodologia permite que os assuntos de interesse tenham passado porum momento prévio de discussão e consenso nas áreas concernentes (Tab.1.1.1). A Alta Direção utiliza diversas formas e canais de comunicação (Tab. 1.1.1) para compreender e atender àsnecessidades das partes interessadas, divulgar amplamente os assuntos e decisões, promover e conduzir oscolaboradores a ação; e incentivar a cooperação entre todos os níveis.
Parte Interessada Liderança Mecanismo FrequênciaAlta e Interm. Pesquisas de Satisfação, Reuniões Setoriais Anual, Period.CLIENTES Interm. Participação no Conselho Consultivo PeriódicasAlta e Interm. Pesquisa de Clima Organizacional BianualAlta e Interm. Comunicados INTRANET e Painéis de Avisos DiárioSuperintend. “Café da Manhã com o Superintendente” e “Fale com Superintendente” Mensal/livre
Alta Reunião da Direção com as Chefias e os Servidores (realizada no auditório do prédio A) Bimestral
FORÇA DETRABALHO
Alta e Interm. Programa de Sugestões, Cidadania, Melhoria da Comunicação Conf. calendárioMANTENEDORA Alta Participação em reuniões de negociação, posicionamento e informação Periódicas
SOCIEDADE Alta e Interm.INTERNET, visitas, participação em feiras e congressos, organ de eventos no IPEN,assistência a comunidades carentes por meio de ações do Programa de Cidadania doIPEN, apoio à incubadora CIETEC instalada no IPEN e ao Parque Tecnológico de SP
Conf. calendário
FORNECEDORES Intermediária Aplicação dos instrumentos legais (lei 8.666), Internet: transparência Conf. calendário Tabela 1.1.1: Interação da Alta Direção com as Partes Interessadas
3 – Em 1997 a Alta Direção do IPEN iniciou a retomada do Planejamento Estratégico da Instituição, através de umprocesso participativo envolvendo os servidores e as gerências intermediárias, os primeiros resultados foram oestabelecimento consensual da Missão, Objetivos Permanentes e Objetivos Atuais do IPEN (vide critério 2). Emconcomitância criou-se o Comitê da Qualidade introduzindo os princípios de Gestão pela Qualidade e o Sistema deconcomitância criou-se o Comitê de Qualidade, introduzindo os princípios da Gestão pela Qualidade e o Sistema deGestão Integrada do IPEN. Ainda, desde 1998, a adesão do Instituto ao Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológicada ABIPTI/CNPq vêm contribuindo com a busca da melhoria contínua da gestão no IPEN. Como parte do processo
Um organograma com característicasmatriciais define não só as atribuições dosdiretores (vide perfil) e gerentes dosCentros, mas também a organização desuas atividades em torno de Planos deNegócios e Planos de Ação, que,conjuntamente, são orientados pelo PlanoDiretor (critério 2). Os Centros atuamcomo unidades executivas de negóciosdos programas estabelecidos no PlanoDiretor do IPEN. Os principais padrões detrabalho relativos à liderança da instituiçãosão discutidos e aprovados no âmbito doCTA. No Instituto, a instância decisóriamaior é o CTA, as reuniões do comitê sãodocumentas em atas e as principaisdecisões são divulgadas na intranet,comunicadas nas reuniões de lideranças,implementadas pelos responsáveisdesignados e acompanhadas pelaslideranças envolvidas.
20
de retomada do Planejamento Estratégico do IPEN, um grupo multidisciplinar de trabalho conduzirá no segundosemestre de 2004, o estabelecimento dos valores organizacionais e da visão do Instituto, conforme proposta detrabalho enviada ao CTA. Algumas ações relacionadas à atuação dos dirigentes na busca de oportunidades futurasestão apresentadas na Tab. 1.1.2:
ÁREA DE OPORTUNIDADE AÇÃO NO IPEN ATORES DIRETOSAGRO NEGÓCIO Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 CTR
SAÚDE Pesquisa e produção de novos radiofármacosApoio a instalação de PET´s no País CR, CAC e CBM
Participação nos CEPID´s CLA, CCTM E CBMMATERIAIS Participação no Instituto do Milênio CLAMEIO AMBIENTE Diagnóstico ambiental CQMA
Parque Tecnológico de São PauloPROGRAMAS ESTADUAIS Centro Incubador de Empresas de Base Tecnológica - CIETEC CTA e SPI
Tabela 1.1.2: Ações relacionadas à atuação dos dirigentes na busca de oportunidades.Essas são algumas ações que demonstram a pró-atividade da Alta Direção na formulação e busca de
oportunidades para o Instituto, ações que representaram o salto qualitativo da organização e gestão no Instituto e aopção pela melhoria contínua de seus macroprocessos. Destaque-se que as diretrizes do IPEN são estabelecidasconsiderando, entre outros, os programas de trabalho fixados pelo MCT, pela CNEN e pela Secretaria de Ciência eTecnologia do Estado de São Paulo (SCTDET-SP).
4 - Os quatro perfis básicos de liderança do IPEN são identificados conforme descrito na Tab. 1.1.3.NÍVEL DESCRIÇÃO
Alta Direção (Superintendência eDiretorias)
A Superintendência do IPEN é um cargo escolhido pelo Governo do Estado de SP, por indicação em listatríplice de candidatos nos moldes do que versa o artigo 14 do Decreto 22.219. O eleito estabelece os requis.para a composição da Diretoria conforme atribuições necessárias para os cargos, consultando os membrosdo Cons. Sup. do IPEN.
Nível intermediário de liderança
Neste nível, o IPEN estabeleceu em 2000 os requisitos para gerente de Centro (conforme Circ. CNEN/IPENnº 006 de 22/12/2000) e endossou as metodol. de escolha de chefias realizadas nos Centros (Circ. nº 009 de11/11/2002); nesta circular ficou estabelecido o uso de Comitês de Busca no processo de seleção decandidatos ao cargo em vacância.
Chefes de divisão edepartamento Reconhecido conhecimento, experiência, habilidades necessárias para o exercício do cargo.
Coordenação de ComissõesPermanentes, Grupos de Tarefa
e Grupos de Trabalho
Reconhecido conhecimento técnico em relação aos objetivos das Comissões e Grupos referidos; ehabilidades para coordenação de pessoas e trabalhos em equipe.
Tabela 1.1.3: Identificação de Líderes
Uma ação de melhoria definida pelo CTA por ocasião da análise crítica de desempenho global do Ipen de 2002,refere-se à implantação de um “mapa de competências” para a Instituição. Esta prática foi iniciada em março 2004;na primeira etapa, foram mapeadas as competências para os cargos gerenciais do Instituto; os resultados foramdivulgados pela intranet, por meio do comunicado IPEN nº 102 de 01/06/2004.
5 - A avaliação das lideranças, bem como a de todos os servidores do Instituto, é realizada por meio de sistemacorporativo denominado Sistema Gestor de Desempenho-SGD (vide critério 5). Atualmente o desenvolvimento daslideranças é realizado por meio das iniciativas descritas na Tab. 1.1.4.
INICIATIVA DESCRIÇÃOLevantamento de Necessi-dades de Treinam. - LNT
Realizado anualmente, identifica as necessidades de treinamento em gestão e liderança nas diversas unidades doIPEN, sendo essas atendidas através de treinamentos externos, principalmente.
Oferecimento de cursosinternos e externos
(alguns em cooperação com a CECAE da Universidade de São Paulo) tais como “Práticas de Modelos de Liderançase Chefias” e “Motivação”;
Criação de uma áreainterdisciplinar de “Gestãoda Inovação Tecnológica"
Incluída no Curso de Pós-Graduação do IPEN com o intuito de formar mestres e doutores, principalmente entre osfuncionários, com ênfase na área de gestão tecnológica. Esta área é promovida em parceria com o Núcleo de Políticae Gestão Tecnológica da USP (NPGT).
Curso Excelência emGestão Organizacional
Curso para Líderes Potenciais; 13 (treze) disciplinas ministradas no período de 24/9/2003 a 4/12/2003, com o objetivoexplícito de “Enfatizar a importância da racionalização de processos, a minimização de custos e qualidade dosprodutos e serviços oferecidos pela empresa para a atuação em um mercado e ambiente globalizado e competitivo.”.
Tabela 1.1.4: Desenvolvimento de líderes A identificação dos líderes potenciais é realizada com base nos resultados do Sistema Gestor de Desempenho ena avaliação dos líderes atuais baseada no acompanhamento dos resultados e nos atributos comportamentais daspessoas da organização e normalmente atuam como substitutos das divisões formais do IPEN. O grau de aplicação das principais práticas de gestão desse item pode ser evidenciado por meio dos documentosque suportam o Sistema de Gestão Integrada do IPEN, que orientam e definem os padrões de trabalho e comunicamos resultados alcançados; são eles: o Manual de Gestão Integrada do IPEN - MGI, o Plano Diretor, o Plano deNegócio, o Plano de Ação, o Sistema de Informação Gerencial de Planejamento do IPEN, o Painel de BordoCorporativo – Balanced Scorecard, o Sistema de Tratamento de Não-conformidade e Melhoria Contínua, o Relatóriode Gestão, o Informe Anual e o Progress Report.
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Controle das Práticas e Padrões de Trabalho: O controle das principais práticas e padrões de trabalho relativos ao item estão apresentados na Tab. 1.1.5.
Prática de Gestão Padrão deTrabalho
Indicador deControle Freqüência Continuidade Disseminação Responsável
Sistema de GestãoIntegrada do IPEN
Auditorias internase externas
Nº de nãoconformidades Conf. Calend. > 3 anos Centros e áreas de
apoio certificados CQAS
Compromissos com aspartes interessadas Reunião do CTA SADEGI Bianual > 3 anos Partes interessadas
pertinentes APD / SPI
Relacionada aodesenvolvimento de líderes Vide Tab. 1.1.3 Resultados da Pesq.
de Clima Org. Bianual > 3 anos Toda a liderançaformal e potencial APD / SPI
Tabela 1.1.5 – Controle e verificação das principais práticas e dos padrões de trabalho do SISTEMA DE LIDERANÇA
b) AprendizadoA avaliação das principais práticas e padrões de trabalho do item considera os mecanismos apresentados na Tab. 1.1.6.
MECANISMOS DESCRIÇÃO
Formação deGrupos Tarefa
Atuam sobre os resultados das variáveis da Pesq. de Clima Organiz. Ref. ao sistema de liderança, a saber: estilo,escolha e satisfação com a chefia; integração; internalização da missão, objetivos e planejamento. A evolução dapontuação, apresentada no capítulo 8, permite observar a melhoria no processo (ver Graf. 8.3.1);
Atuação da Coord. doProj. Excelência
Com base na metod da FPNQ, elabora uma Lista de Oport. de Melhoria, com base nos relat da ABIPTI e do PPQG -decorrentes da participação do IPEN nesses processos. Submete a lista ao CTA para análise e priorização das ações.
Tabela 1.1.6: Avaliação das práticas do sistema de liderança O aprendizado e a evolução relativos a esse item são realizados conforme demonstrado na Tab. 1.1.7.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou Inform. Qualit. Resp. / Freq. Execução
Pesquisa de Clima Organizacional Resultados das variáveis da pesquisa CTA / Bianual APDPesquisa de Satisfação - Clientes Índices de satisfação obtidos CTA / Anual AAC e SPISeminário das atividades do PD Resultados obtidos versus planejado CTA / Anual SPI e áreas
Avaliação dos Relatórios de Gestãodo IPEN
Pontuação obtida no item 1.1 e oportunidades de melhoriasapontadas nos relatórios de avaliação. CTA / Anual SPI
Ano Principais melhorias Descrição da melhoria implementada
1999 Encontro Mensal com asChefias
Reunião mensal que visa diminuir as distâncias e melhorar a comunic. entre as chefias média e a AltaDireção (obs.: em 2001 a prática foi substituída pelo Encontro da Direção com as Chefias e Servidores).
1999 Encontro da Direção comos Servidores
Reunião bimestral com o intuito de diminuir e melhorar a comunicação entre os servidores e a Alta-Direção(obs.: em 2001 a prática foi substituída pelo Encontro da Direção com as Chefias e Servidores).
2000 Informe do CTAPublicação periódica do CTA, disponibilizada na INTRANET para todos os funcionários. Disponibiliza para acomunidade do IPEN as principais decisões e assuntos discutidos nas reuniões do CTA.
2000 Sist. de Lider. nos Centros Através da circ. da Superint. nº 006 foram estabelecidos os requisitos para o estab. dos Centros
2001Encontro da Direção com
as Chefias e os ServidoresReunião bimensal com o intuito de diminuir as distâncias e melhorar a comunicação entre os servidores eas Lideranças Alta e Intermediária (esta reunião substitui duas anteriores criadas em 1999).
2001 Encontro das Chefias coma Administração
A apresentação do Encontro da Direção é enviada às Gerências dos Centros que replicam a informação,enviando em seguida os resultados (participação, comentários) à Diret. A.
2002Sistema de Escolha de
Chefia nos CentrosAtravés da circ. nº 009, complementar a circular nº 006, o CTA aprova a Política Interna de escolha deGerentes/Coordenadores dos Centros de Pesquisa, Desenvolvimento e Produtos e Serviços do Ipen.
2003 El. Mapa de Competências Indicado grupo tarefa para proposição de metodol. de elaboração e implant. de mapa de competências.
2003 Pesq. de Satisfação deClientes
Revisão da metodol. e período de aplicação da pesq. de satisfação dos clientes de Convênios (emandamento); e estabelecer procedimento sistematizado para avaliação do grau de satisfação dos clientesda função Ensino
2004 Cont.Rev do Plan. Estratég. Complement. do Planejamento Estratégico para o estabelecimento da Visão Valores e Código de Ética
2004 Mapeamento deCompetências
Mapeamento das competências das Gerencias por meio de método Delphi, conforme comunicado IPEN nº102 de junho de 2004)
Tabela 1.1.7 – Processo de Aprendizado do Sistema de Liderança1.2 Cultura da Excelência
a) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - A Alta Direção promove e conduz o estabelecimento dos valores e diretrizes organizacionais, promotores dacultura de excelência, por meio do processo de Planejamento Estratégico (critério 2). O processo é realizado com oapoio da Divisão de Planejamento e Inovação Tecnológica - SPI; é conduzido de maneira participativa e leva emconta o atendimento das necessidades e anseios das partes interessadas, com exceção da parte “fornecedores”,posto as limitações relacionadas à aplicação da Lei 8.666. A SPI acompanha os andamentos das etapas do Planejamento Estratégico (estabelecimento e revisão) efornece informações consolidadas para discussão nas reuniões do CTA. Conforme citado, no processo de retomadado planejamento estratégico no IPEN foram definidos: a Missão, Objetivos Permanentes (apresentado na Tab. 1.2.1)e Objetivos Atuais.
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ITEM DESCRIÇÃO
MISSÃO Nosso compromisso é com a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, produzindo conhecimentos científicos,desenvolvendo tecnologias, gerando produtos e serviços e formando recursos humanos nas áreas nuclear e correlatas.
ObjetivosPermanentes
1. Realizar pesquisas científicas e desenvolvimentos tecnológicos nas áreas das aplicações sociais da energia nuclear,reatores, materiais, ciclo do combustível, radioproteção, segurança nuclear e ciências e tecnologias afins.2. Manter ensino de Pós-Graduação e treinamento especializado.3. Gerar produtos e serviços, principalmente utilizando as técnicas nucleares, objetivando o interesse público.4. Valorizar os profissionais da Instituição.5. Atuar sempre orientado para os seus clientes.6. Buscar constantemente o estado da arte e a excelência nas suas áreas de atuação.
Tabela 1.2.1: Missão e Objetivos Permanentes do IPEN O processo de revisão do Planejamento Estratégico do IPEN, iniciado em 2001, teve como primeira etapa a“análise de impactos”, da qual participaram todas as chefias formais e os representantes dos servidores e clientesnos Conselhos Consultivos dos Centros. As informações coletadas, mais os resultados da Pesquisa de ValoresOrganizacionais realizada em setembro de 2001, balizaram a construção de cenários prospectivos a serem utilizadosna etapa 2 da revisão. Por decisão da Alta Direção, a execução da etapa 2 da revisão do Planejamento Estratégicodeverá ser realizada no segundo semestre de 2004, quando serão definidas a Visão e os Valores Organizacionais erevisados os demais propósitos do IPEN através de um amplo processo de discussão e consenso. As diretrizes daInstituição são atualizadas anualmente durante a Revisão do Plano Diretor pelo CTA, com a participação dacomunidade do IPEN.
2 - A disseminação e divulgação dos valores e diretrizes da organização, resultados do Planejamento Estratégico, étambém promovida pela Alta Direção através, entre outros, dos mecanismos da Tab. 1.1.1 e dos documentos doSistema Integrado de Gestão, especialmente o Plano Diretor da Instituição (critério 2). O resultado da pesquisa devalores organizacionais, por exemplo, foi divulgado aos colaboradores pelo comunicado 245 de 30/10/2001. O principal mecanismo utilizado para avaliar o entendimento dos valores e das diretrizes organizacionais são osresultados da pesquisa de clima organizacional, especialmente as variáveis da pesquisa que relacionam-se aoassunto (internalização da missão, objetivos e planejamento). Complementarmente também são utilizados osencontros da Direção com as Chefias e os Servidores. Como elementos de reforço são estabelecidos grupos quevisam propor ações de melhoria, como exemplo, citamos as práticas de “Café da Manhã com o Superintendente” e o“Fale com o Superintendente”.
3 – O comprometimento de todos com a cultura de excelência é incentivado e disseminado por meio dos padrões detrabalho apresentados na Tab. 1.2.2.
PADRÕES DE TRABALHODocumentação do Sistema de Gestão Integrada do IPEN - int./ext. Publicações gerenciais e técnicas int./ext.
Reuniões do CTA do IPEN – int. Painéis de avisos institucionais – int.Reuniões dos Conselhos Consultivos dos Centros – int./ext. Pesquisas de Satisfação dos Clientes e de Clima Organizac. – int./ext.
Reuniões Setoriais Formais e Informais – int./ext. Comissões, comitês e grupos de trabalho – int.Encontros bimestrais da Direção com as Chefias e os Servidores –int Comunicação Direta –int.
Mídias eletrônicas (INTERNET e INTRANET) – int./ext. Plano Diretor e Informe Anual – int./ext.Apresentações do IPEN em outras organizações ou eventos – ext. Legenda: int = interna e ext = externa
Tabela 1.2.2 – Padrões de Trabalho – Cultura de Excelência
O controle e verificação das principais práticas e dos padrões de trabalho da cultura de excelência estãoapresentados na Tab. 1.2.3.
Prática de Gestão Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação RespEstabelecimento devalores e diretrizes Comissão Atas de reunião Por evento Primeiro ciclo em 1997,
revisão em 2003 Todo IPEN SPI
Disseminação dosvalores e diretrizes Tab. 1.2.2 Resultados da Pesq.
Clima Organizacional Bianual > 3 anos Todo IPEN APD
Tabela 1.2.3 – Processo de controle verificação das práticas e dos padrões de trabalho da CULTURA DE EXCELÊNCIA
4 – Os principais padrões de trabalho que orientam a execução das práticas de gestão da organização sãoestabelecidos como decorrência das análises críticas, utilizando-se como elemento de análise os resultados dosindicadores relacionados. O cumprimento dos padrões é verificado por meio dos mecanismos de controleapresentados na Tab. 1.2.4Mecanismos de Controle Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação Resp.
Auditorias Internas eExternas do Sistema de
Qualidade TNCMC
Manual da QualidadeSGI
Relatório de nãoconformidade
Periódicas /Semestral > 3 anos
Centros eCertificados eáreas de apoio
envolvidas
Centros eCertificados eáreas de apoio
envolvidas
Auditorias CNEN – TCU Leis, Normas eRegulamentos
Ações corretivas epreventivas Periódicas > 3 anos
Todos osprocessos
administrativos
Área deAdministração
Avaliação dos Relatórios deGestão do IPEN (ABIPTI,PPQG e Auto-avaliação)
RG Critérios deExcelência
Pont. nos itensOportun. de melhoria
apontadas nosrelatórios de avaliação
Anual > 3 anos Todo o IPEN CTA SPI
Tabela 1.2.4 - Mecanismos de controle global de práticas e padrões de trabalho
23
5 – Os principais mecanismos de avaliação global das práticas e padrões de trabalho estão apresentados na Tab.1.2.5.Mecanismos de Avaliação Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação Resp.
Avaliação dos Relatório deGestão do IPEN (ABIPTI,PPQG e Auto-avaliação)
Critérios deExcelência
Pontuação nos itensOportunidades de melhoriaapontadas nos relatórios de
avaliação
Anual > 3 anos Todo o IPEN CTA SPI
Tabela 1.2.5 - Mecanismos de avaliação global de práticas e padrões de trabalho
+.b) Aprendizado A avaliação das práticas de gestão e dos padrões de trabalho da cultura de excelência estão apresentados naTab. 1.2.6.
AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS DA CULTURA DE EXCELÊNCIAMECANISMOS DESCRIÇÃO
Atuação da Coord.do Proj. Excelência
Com base na metod da FPNQ, elabora uma Lista de Oport de Melhoria, com base nos relat da ABIPTI e do PPQG -decorrentes da participação do IPEN nesses processos. Submete a lista ao CTA para análise e priorização das ações.
Formação deGrupos deTrabalho
Atuam sobre os resultados das variáveis da Pesquisa de Clima Organizacional referente ao sistema de liderança, a saber:estilo, escolha e satisfação com a chefia; integração; internalização da missão, objetivos e planejamento. A evolução dapontuação, apresentada no capítulo 8, permite observar a melhoria no processo;
Tabela 1.2.6: Avaliação das práticas da cultura da excelência
O Aprendizado e a evolução relativos ao item são realizados conforme demonstrado na Tab. 1.2.7.Avaliação Análise Crítica
Fontes de informações Indicador ou Inform. Qualit. Resp. / Freq. ExecuçãoPesquisa de Clima Organizacional Resultados das variáveis da pesquisa CTA / Anual APD
Pesquisa de Satisfação dos Clientes Índices de satisfação obtidos CTA / Anual AAC e SPIAno Principais melhorias Descrição da melhoria implementada
2000 Murais de InformaçõesMurais em todos os prédios do IPEN que possuem o mesmo padrão de distribuição de infs,atualizado periodicamente, pela SCS, sob a orientação da Superintendência do IPEN. Esta açãocontribui para uniformizar e internalizar ainda mais as orientações da Alta Direção da Instituição
2001 Programa de Sugestões do IPEN* Pretende estimular a participação dos servidores na melhoria dos padrões de trabalho vigentes naorganização
2001Programa de Melhoria da Comunicação
entre os Servidores e o Super.*Através dos programas "Café da manhã com o Superintendente" e "Fale com o Superintendente".Ambos, pretendem motivar, valorizar e promover a integração entre os servidores e o Super.
*Os três programas têm como enfoque implícito a melhoria da qualidade de vida no âmbito da força de trabalho do IPEN e da comunidade que ocircunda.
Tabela 1.2.7 – Processo de Aprendizado da Cultura de Excelência
1.3 Análise Crítica do Desempenho Globala) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - O desempenho da organização em relação aos objetivos estabelecidos no Plano Diretor e Planos de Ação érealizado por meio da atividade de Análise Crítica do Desempenho Global desde 2000, realizada anualmente pelaAlta Direção. O processo é realizado com o apoio da SPI que organiza e prepara as informações necessárias(relatórios de resultados dos indicadores e pré-análises) para a reunião do CTA; ao final do processo é elaborado umrelatório da análise crítica de desempenho global (ACDG) do CTA, os documentos são disponibilizados aosservidores por meio da intranet. Em 2003, uma versão resumida da ACDG foi enviada aos servidores do Ipen. Osdocumentos, atas e relatórios do processo são guardados na SPI e sob demanda, disponibilizados para consulta.
2 - Os processos de análise crítica consideram indicadores de desempenho, informações qualitativas e comparativas,do ambiente interno e externo. Durante a análise crítica de desempenho global a Alta Direção utiliza indicadoresquantitativos, qualitativos e comparativos, contidos no Painel de Bordo do IPEN e coletados através do SIGEPI;também faz uso de outras informações, conforme demonstrado na Fig. 1.3.1 (observe também Fig. 2.1.1).
ENTRADAS para ACDGIndicadores de desempenho do Painel de Bordo do IPEN;Resultados das Pesquisas de Satisfação dos Clientes ;Relatórios Orçamentários e Financeiros;Resultados da Pesquisa de Clima Organizacional;Pontuação obtidas nas avaliações do Relatório de Gestão;Avaliações, notas e comentários ocorridas durante oSeminário de Avaliação das Atividades do Plano Diretor;Outros fatores que possam influenciar a Instituição
AnáliseCrítica de
DesempenhoGlobal
SAÍDAS da ACDGRevisão do Plano Diretor (atividades);Ações relacionadas a oport. de melhoria de desempenho;Revisão de indicadores (alteração e/ou inclusão);Avaliação da estrutura e dos recursos;Estratégias. e iniciativas relacionadas às partes interessadas;Prevenção contra perdas e planos de redução de riscosidentificados;Infs. para o Planejamento Estratégico – necessidades futuras;Planos de Ação
Figura 1.3.1: Fluxo da análise crítica de Desempenho Global do IPEN
3 - As saídas da análise crítica de desempenho global são comunicadas às partes interessadas por meio dosdiversos mecanismos e considerando-se a pertinência da informação para o informado e para o IPEN, conformeapresentado na Tab. 1.3.1.Parte Interessada Mecanismo Informação Considerações
24
CLIENTES Informe anual Resultados e macro-perspectivaspara o próximo período
Fornece ao cliente informações sobre resultados,produtos e aspectos relacionados á melhoria contínua
FORÇA DETRABALHO
Comunicados INTRANET,Reuniões periódicas,
Resumo da reunião de análisecrítica de desempenho global
o intuito é demonstrar como esse processo conduz anovos objetivos que beneficiarão a todos
MANTENEDORA Análise Crítica de Desemp. Global,informe anual, intranet e internet
Análise Crítica de DesempenhoGlobal e macro-perspectivas Relaciona-se à prestação de contas
SOCIEDADE Informe anual (internet) Resultados e macro-perspectivaspara o próximo período
Fornece à sociedade informações sobre resultados,produtos e aspectos relacionados á melhoria contínua
FORNECEDORES informe anual (internet) Resultados e macro-perspectivaspara o próximo período -
Grandes fornecedores recebem o informe anualimpresso
Tabela 1.3.1 – FORMAS DE COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE CRÍTICA DO DESEMPENHO GLOBAL4 - O acompanhamento da implementação das ações decorrentes da ACDG é realizado utilizando-se informaçõesdo Sistema de Acompanhamento da Análise Crítica de Desempenho Global do IPEN (SADEGI) e do sistema deTratamento de Não Conformidade e Melhoria Contínua (TNCMC). Tais informações subsidiam as reuniões periódicasdas lideranças e da Alta Direção e as Análises Críticas dos Sistemas de Gestão Integrada dos Centros de PesquisaSetoriais (PG-IPN-0103, observe também Fig. 2.1.1).
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:
O controle e verificação das práticas a dos padrões de trabalho do item estão apresentados na Tab. 1.3.2.Prática de Gestão Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação Resp.Análise Crítica de
DesempenhoGlobal
Relatório do SADEGIPauta, Ata e relatório da
reunião de Análise Crítica doDesempenho Global,pelo CTA
Anual Desde 2002 Todo o IPEN CTA /SPI
Análise Crítica deDesempenho
SetorialRelatórios do SGI
Pautas e Atas de reuniões deanálise critica setoriais e itensde pauta das reuniões do CTA
Conf. Calend. > 3 anosCentros e
Certificados e áreasde apoio envolvidas
Dirig./Centros/ CQAS
Tabela 1.3.2 – Processo de controle das práticas e dos padrões de trabalho da ANÁLISE CRÍTICA DE DESEMPENHO GLOBAL
b) Aprendizado Além dos mecanismos de aprendizado relatados no sistema de liderança, o aprendizado também é efetuado nasreuniões de Análise Crítica, nos três níveis quando, além da avaliação do sistema, são desenvolvidas e discutidasações para melhoria contínua dos procedimentos de análise crítica, a partir das sugestões colhidas pelas auditorias eavaliações. Os registros nesse sentido são feitos nas atas das reuniões de análise crítica. Os principais mecanismos de aprendizado relativos às práticas deste item decorrem dos resultados da Pesquisade Clima Organizacional, das Pesquisas de Satisfação dos Clientes e do processo de avaliação da ABIPTI, referenteà participação do IPEN no projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica – ABIPTI/MCT/CNPq. “Oportunidades demelhoria” apontadas pelas avaliações e auto-avaliações do Projeto Excelência e do PPQG para este processo,Manutenção e Obtenção das Certificações ISO.As propostas de melhoria são avaliadas pelo CTA que decide por suaimplementação e priorização. O Aprendizado e a evolução relativos à Análise Crítica de Desempenho Global sãorealizados conforme demonstrado na Tab. 1.3.3.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou Inform. Qualit. Resp. / Freq. Execução
Pesquisa de Clima Organizacional Resultados das variáveis da pesquisa CTA / Anual APDPesquisas de Satisfação dos Clientes Índices de satisfação obtidos CTA / Anual AC e SPI
Seminário das atividades do PD Resultados obtidos versus planejado CTA / Anual SPI e áreasAuditorias Internas e externas Relatórios de Auditoria CTA / Periódicas CQAS e Aud. Intern.Reuniões de Análise Crítica Propostas (Planos de Negócio, Planos de Ação) CTA / Periódicas Centros do IPEN
Avaliação dos Relatórios de Gestãodo IPEN
Pontuação obtida no item 1.3 e oportunidades demelhorias apontadas nos relatórios de avaliação CTA / Anual SPI
Ano Principais melhorias Descrição da melhoria implementada2002 Seminário de atividades do PD Alteração da metodologia de avaliação das apresentações das atividades do Plano Diretor.
2003 Revisão das estratégiasRevisão das estratégias que agora denominam-se macro-estratégias e possuem indicadores dedesempenho associados.
2003 Análise crítica inclui indic. dedesemp. quanti. comparativos
Desenvolvido uma nova estrutura de análise crítica que permite avaliar se as metas foram atingidas,tendências e comparação com referenciais externos.
2003 Rev. da Metod. de AnáliseCrítica do Desemp. Global Inclusão de indicadores do Painel de Bordo do IPEN e novo formato de ata para a reunião (relatório).
2003 Implementação do SADEGI Sistema Acompanhamento da Análise Crítica de Desempenho Global do Ipen (SADEGI) – para fins deacompanhamento das ações resultantes da análise crítica pelo CTA
Tabela 1.3.3 – Processo de Aprendizado da Análise Crítica do Desempenho Global
27
2. Estratégias e Planos2.1 Formulação das Estratégiasa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - O processo de formulação das estratégias do IPEN, está representado na Fig. 2.1.1.
No topo da pirâmide está o Planejamento Estratégico Institucional onde são definidos os Propósitos do IPEN(Missão, Valores Organizacionais, Visão, Macro Estratégias, Objetivos Permanentes e Objetivos Atuais) que norteiamos demais níveis de planejamento. Esses propósitos são estáveis ao longo dos anos, mas que podem eventualmentesofrer alguma revisão, em função de mudanças estratégicas no Governo Federal, por exemplo.
Em alinhamento com o Plano Plurianual (PPA) do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT, e de compromissosestabelecidos com parceiros da Instituição no âmbito estadual e na iniciativa privada são estabelecidos os ObjetivosEstratégicos Globais (OEG). Esses OEGs são os grandes resultados que deverão ser alcançados ao longo do períodode aplicação do PPA, usualmente, quatro anos. No início de 2004, em função das novas diretrizes emanadas doGoverno Federal, em acordo com o PPA 2004-2007, reduziu-se de 50 para 14 OEGs.
O esforço para o atingimento dos OEGs é operacionalizado por meio do Plano Diretor, o principal documentoinstitucional de planejamento do IPEN e de todos os Centros do IPEN. Esse documento, além de relatar os OEGs doquadriênio, define as Atividades do Plano Diretor – um conjunto de processos de natureza tecnológica que podemapresentar diferentes ênfases nas três funções finalísticas do IPEN (P&D&E, Ensino e Produtos e Serviços) - e define,também, as macroperspectivas que deverão nortear as ações do IPEN para os quatros subseqüentes ao ano dereferência do Plano Diretor.
Complementarmente ao Plano Diretor, para os Centros que possuem Atividades cujos produtos e serviços estãoinseridos no Sistema da Qualidade e certificados pela ISO 9000: 2000, desenvolve-se um planejamento maisdetalhado via Plano de Negócio (com horizonte temporal de 4 anos) e Plano de Ação (horizonte temporal de 1 ano).
As áreas envolvidas no processo de formulação das estratégias são: o CTA; a SPI, o CQAS, as Gerências deCentro e demais lideranças2 – Os principais fatores do ambiente interno e externo utilizados no processo de planejamento do IPEN encontram-seilustrados na figura 2.1.2. No nível do planejamento estratégico os fatores enfatizados envolvem planejamento a níveissuperiores, programas e ações de governo, níveis de desempenho, sociedade e cultura organizacional e uma vezanalisados, resultam no Plano Diretor. No âmbito dos Centros, a ênfase é nas variáveis Clientes e Mercado,
Figura 2.1.1:
Sistema de Informações Gerenciais do IPEN (SIGEPI)Sistema de Informações Gerenciais do IPEN (SIGEPI)
Formação dos GTs– Pensamento
Tático
Desdobramento dosOEGs, Progs e Sub-
Progs, Diretriz.
Objetivos e MetasTáticas Atuais
Def. de IndicadoresIntermediários
Formação dos GTs –Propostas Operacionais
Objetivos e Metas Operacionais/ Progs de Ação
Definição de IndicadoresOperacionais
Gerenciamento dosProjetos
PLANEJAMENTO TÁTICO (horizonte: 4 anos – revisão anual) PG-IPN-0105
PLANEJAMENTO OPERACIONAL (horizonte: 1 ano) PG-IPN-0106
Painel de Bordo (BSC)
Formação dosGT – Seminários
de Avaliação
Objetivos eMetas do IPENe por Atividade
Macroperspectivas
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CORPORATIVO (horizonte: 4 anos – revisão anual) PG-IPN-0104
OEG´sOEG´s
Prog. e Sub-prog.Prog. e Sub-prog.
AtividadesAtividades
Estab. de prioridades;Alocação de recursos;Deter. indicad de desempenho;Medição dos resultados; eAvaliação do Progresso
P&D&EP&D&E
Prod. e Serv.Prod. e Serv.
EnsinoEnsino
RESULTADOS ORGANIZACIONAIS
MISSÃOMISSÃO
Análise de Impactos (amb. Interno e externo)
VISÃOVISÃO
Objet. PermanentesObjet. Permanentes
Objetivos AtuaisObjetivos Atuais
Valores Organ.Valores Organ.
MacroEstratégias
MacroEstratégias
Relatórios dePesquisas de
Satisfação dosClientes
RelatórioOrçamentário e
Financeiro
avaliações dosRG´s
Relat. da Pesq.de Clima
Organizacional
Avaliações, notas ecomentários do Sem.
de Avaliação dasAtividades do Plano
Diretor
Pontuação obtidanos RG´s
ANÁLIS
E CRÍTI
CA D
E DES
EMPENH
O GLO
BAL
Retroa
limen
tação
do S
istema
PG-IP
N-01
03
ANÁLIS
E CRÍTI
CA D
E DES
EMPENH
O GLO
BAL
Retroa
limen
tação
do S
istema
PG-IP
N-01
03
ANÁLISE CRÍTICA do Plano de Negócios e do Plano de Ação
Retroalimentação do Sistema PG-IPN-0103
ANÁLISE CRÍTICA do Plano de Negócios e do Plano de Ação
Retroalimentação do Sistema PG-IPN-0103
Processo de Planejamento e Tomada de Decisão no Ipen
28
Concorrentes, Níveis de Desempenho, Tecnologia, Instalações e Pontos Fortes e Fracos e, uma vez analisados,encontram-se detalhados no Plano de Negócio.
3 - A integridade das principais informações utilizadas para a formulação das estratégias decorre de dois aspectosbásicos: no ambiente externo as informações são obtidas diretamente das organizações responsáveis pela informação(clientes e informações comparativas – via pesquisa, participação de programas e projetos diretamente com asorganizações/instituições de interesse; no âmbito interno via sistemas de informações, na sua maioria desenvolvidosinternamente ou que contam com o apoio de terceiros. Para a manutenção da atualização das informações, ciclosanuais de levantamento de informações (ou quando pertinentes, conforme as características dos Programas eProjetos) são efetuados. Maiores detalhes encontram-se no critério 5.
4 - As principais estratégias do IPEN estão expressadas nas macroestratégias do IPEN (tabela 2.1.1). Nelas, tambémestão expressadas a preocupação com as necessidades das principais partes interessadas. Essas macroestratégias,possuem indicadores e/ou instrumentos que fazem parte do Painel de Bordo ou Balanced Score Card (BSC) do IPEN esão objeto de análise na Análise Crítica de Desempenho Global do IPEN. O BSC do IPEN (vide figura 2.3.1),organizado por perspectivas e temas estratégicos, expressa as principais relações de causa-e-efeito, ou seja, oentrelaçamento entre metas do tipo “outcomes” e metas “drivers”, ou metas intermediárias (ou fatores críticos) queprecisam ser alcançadas para as metas finais sejam realizados. Por exemplo, para atingir as metas financeiras daorganização é fator crítico de sucesso que a organização atenda o PPA, tenha competência na gestão do patrimôniopúblico e ocupe adequadamente seus mercados de atuação. Por sua vez, para que o IPEN ocupe seus mercados, éfator crítico de sucesso o desenvolvimento de uma imagem positiva, que por sua vez depende de uma boacomunicação de seus produtos, serviços e resultados organizacionais, de uma preocupação com aspectos ambientaise de segurança e da satisfação do seus clientes com esses produtos e serviços. A relação completa de interrelação defatores críticos de sucesso (temas estratégicos) encontram-se na figura 2.3.1.
PERSPECTIVA MACROESTRATÉGIA INDICADOR
FINANCEIRA Buscar novos clientes e recursos de outras fontes (agências nacionais einternacionais de fomento, políticas públicas, empresas)
Faturamento comercial e captação deagências de fomento
MANTENEDOR Manter-se alinhado às políticas emanadas pela União e Estado e promover amelhor utilização dos recursos públicos
Execução do Plano Diretor e Índice deaproveitamento dos recursos
orçamentários
SOCIEDADEAproximar-se ao máximo possível da sociedade buscando esclarecer a importânciadas aplicações pacíficas da tecnologia nuclear e correlatas e atuar perante ascomunidades próximas com responsabilidade social
Ações de cidadania; Programa IPENvai à Escola; Apoio à incubadora
CLIENTE Buscar o atendimento das necessidades dos clientes Pesquisa de satisfação
PROCESSOS Manter-se em áreas que “apresentem vantagens competitivas” por meio da buscada excelência científica e tecnológica e dos princípios de gestão da qualidade
Número de publicações, teses eorientações; Pontuação do RG
OPORTUNIDADESDE APRENDIZADO
Buscar a excelência na capacitação de seus profissionais e manter de um ClimaOrganizacional que reflita o atendimento dos anseios da comunidade do IPEN
Nota CAPES do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa de Clima
Tabela 2.1.1 – Macro-estratégias do IPEN
5 - As principais estratégias, são comunicadas às principais partes interessadas por meio dos documentos quesuportam o Sistema de Gestão Integrada do IPEN, disponibilizados em diversas formas, incluindo a INTRANET e pormeio dos mecanismos de interação com as partes interessadas apresentados na Tab. 1.1.1 (critério 1).Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A verificação relativa ao cumprimento dos principais práticas de gestão pode ser demonstrado na Tab. 2.1.2.
Prática de Gestão Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação Responsável
Plano DiretorFormulários específicospara levantamento das
informações
Nota da apresentação da AtividadeRelatório de Análise Crítica de
Desempenho GlobalAnual > 3 anos Todos os
Centros SPI
Plano de Negócioe Plano de Ação
Estrutura deDocumentação definida
no âmbito do SGI
Relatórios de auditorias internas eexternas; Análise Crítica de
Desempenho SetorialAnual > 3 anos
CentrosCertificados eáreas de apoio
envolvidas
CQAS
Tabela 2.1.2 – Principais mecanismos de controle das práticas de gestão de formulação das estratégias
Figura 2.1.2 – Aspectos considerados no Processo de Formulação de Estratégias
VISÃO VALORES E CRENÇAS MISSÃO
AMBIENTE EXTERNO Sociedade Clientes e Mercado Concorrentes Níveis de desempenho Fornecedores Tecnologia Planejamento a Níveis Superiores Programas e Ações de Governo Compromissos com parceiros
AMBIENTE INTERNO Cultura Organizacional Estrutura Operacional e Organizacional Recursos Disponíveis Tecnologia Instalações Níveis de desempenho Pontos Fortes e Fracos
OPORTUNIDADES E AMEAÇAS
29
b) Aprendizado O Plano Diretor tem o seu desempenho medido por meio das avaliações anuais das atividades, realizadas emSeminários onde os responsáveis por essas atividades apresentam os resultados e indicadores obtidos, frente àquelesnegociados com a alta administração (ver matrizes no Plano Diretor). A análise crítica do Plano Diretor é realizada emReunião de Análise Crítica do Desempenho do IPEN, pelo CTA. O aprendizado da formulação das estratégias e planospara a Instituição é realizado por meio dos mecanismos expostos na Fig. 2.1.3.
Algumas das melhorias introduzidas foram mencionadas no capítulo 1, entre elas os instrumentos decomunicação, internos e externos, considerados muito importantes para a alta direção da Instituição. O aprendizado ea evolução relativos à formulação de estratégias são realizados conforme demonstrado na Tab. 2.1.3.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou Inform. Qualit. Resp./ Freq. Execução
Análise Crítica do Plano Diretor Resultados obtidos versus planejado (sem.ativ) CTA / Anual Chefias e SPIAnálise Critica dos Planos de Ação e de
Negócios Resultados obtidos CTA / cf. cronog Centros
Auditorias internas e externas Nº de não conformidades, inform.qualitativas,... CTA / cf. cronog. Auditores e CQAS
Avaliação dos Relatórios de Gestão do IPEN Pontuação obtida no item 2.1 e oportunidades demelhorias apontadas nos relatórios de avaliação. CTA / Anual SPI
Ano Principais melhorias Descrição da melhoria implementada
2001 Pesq. interna de ValoresOrganizacionais
Instrumento utilizado na coleta de dados foi um questionário contendo uma lista com 38 valores erespondidos por 55,3% do total de funcionários. O resultado obtido será utilizado pelos grupos delíderes, durante a Etapa 2 do PE.
2002 Reformatação da apres. dosseminários
Com a introdução dos formulários do SIGEPI, as apresentações dos seminários do Plano Diretorforam simplificados e tornados mais amigáveis.
2003 Grupo de trabalho para formataros Seminários do lano Diretor
Utilização de um grupo de trabalho para rever e propor a formatação e o conteúdo dos Semináriosdo Plano Diretor
Tabela 2.1.3 – Processo de Aprendizado da Formulação de Estratégias
2.2 Desdobramento das Estratégias
a) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - O desdobramento das estratégias em planos está representado na Fig. 2.1.1 e descrita nos três itens abaixo:• No nível corporativo, o Plano Diretor é estabelecido para um período de quatro anos e revisto anualmente, é
composto de um único ou vários documentos onde são definidos os Propósitos do IPEN; suas políticas básicas; asfunções; os segmentos de atuação de cada Centro; as metas a longo prazo; as principais estratégias, as funções;a Organização do Instituto para a obtenção dos seus objetivos e metas e o modelo administrativo correspondente ea concepção dos negócios do IPEN como um todo; os objetivos gerais (Objetivos Atuais, Objetivos EstratégicosGlobais); cenário econômico, nos aspectos relevantes ao IPEN e sua condição de órgão público; ambiente domercado; oportunidades de desenvolvimento do IPEN; metas gerais do CTA, dos Centros; organização do CTA;Programas e Sub-programas; e atividades.
• No nível tático, o Plano de Negócio das Unidades de Negócio – Centros, estabelecido para um período de quatroanos e revisado anualmente, são documentos onde são definidos, para cada Centro: missão e objetivospermanentes; concepção do negócio; objetivos, incluindo objetivos da qualidade, ambientais e de segurança e decapacitação de recursos humanos próprios; mercado atual e futuro; ambiente de concorrência; serviços prestadosatuais e potenciais (novos produtos); metas; estratégias de atuação e organização da Unidade de Negócio.
• No nível operacional, os Planos de Ação são estabelecidos para um período anual, correspondente ao períodoorçamentário do Governo e consistem em documentos onde são definidos: os objetivos; as metas; as estratégiasde atuação; os programas de ação e os meios que serão utilizados.
Oportunidades de melhoria dos processosde auditorias internas e externas
Oportunidades de melhoria identificadas naanálise crítica do Plano Diretor, pelo CTA
Oportunidades de melhoria dos processosde análise critica dos Planos de Negócios
Oportunidades de melhoria dos processos deavaliações por examinadores externos
Reflexão sistemática em todos os níveis.Alguns indicadores: número de não
conformidades; informações qualitativasdas auditorias; manutenção dacertificação; pontuação do RG Oportunidades de melhoria dos processos
de análise crítica dos Planos de Ação
FIGURA 2.1.2 – Mecanismos de Oportunidades de Melhoria
Introdução de melhorias
Oportunidades de melhoria dos processosde auditorias internas e externas
Oportunidades de melhoria identificadas naanálise crítica do Plano Diretor, pelo CTA
Oportunidades de melhoria dos processosde análise critica dos Planos de Negócios
Oportunidades de melhoria dos processos deavaliações por examinadores externos
Reflexão sistemática em todos os níveis.Alguns indicadores: número de não
conformidades; informações qualitativasdas auditorias; manutenção dacertificação; pontuação do RG Oportunidades de melhoria dos processos
de análise crítica dos Planos de Ação
FIGURA 2.1.3 – Mecanismos de Oportunidades de Melhoria
Introdução de melhorias
30
A Fig. 2.1.1 apresenta o envolvimento das lideranças e dos especialistas no processo de definição em cada nívelde planejamento dos planos corporativo (Plano Diretor), Tático (Plano de Negócio) e Operacional (Plano de Ação); esteenvolvimento ocorre através da formação de Grupos de Trabalho e reuniões do CTA (documentadas em Atas). Os principais padrões de trabalho para a operacionalização das estratégias estão baseados na estruturação,apresentação e acompanhamento das matrizes de Atividades do Plano Diretor do IPEN. Para cada uma das Atividadesque constam do Plano Diretor são elaboradas as matrizes cujos itens, incluindo a composição de equipes, sãonegociados anualmente, quando da revisão do Plano. A unidade mínima do processo de planejamento, a Atividade, espelha um conjunto de projetos ou sub-atividadescoordenados, detalhados para um período pré-determinado, tendo por objetivo orientar decisões e distribuição derecursos, com vistas a atingir os Objetivos Estratégicos Globais do IPEN (OEG’s). Os principais planos de ação de curto prazo são as 35 Atividades do Plano Diretor 2004; os de longo prazo são asmacro-perspectivas relacionadas aos OEG’s (vide Plano Diretor 2004).
2 - Os principais recursos necessários para a implementação dos planos de ação são advindos de dois tipos de fontes:(1) da mantenedora - na forma de orçamento; e (2) das agências de fomento - na forma de valores repassadosdiretamente pelas agências aos projetos aprovados de P&D&E, para cumprimento de cronogramas específicospreviamente acordados.
Com relação a alocação de recursos orçamentários, após a negociação das atividades com os parceiros e amantenedora, passa-se à definição. Esta fase inicia-se no ano anterior ao de execução das atividades previstas. Éefetuada uma proposta para a mantenedora do IPEN, no caso a CNEN, com base em dois cenários: um pessimista eoutro desejável. Esta proposta subdivide o orçamento em dois tipos de recursos: aqueles destinados para o custeio(que envolvem as atividades de rotina da Instituição) e aqueles destinados para projetos (que envolvem projeto novo,instalação nova ou ampliação de uma instalação existente).
Os principais planos de ação são traduzidos em “projetos mais importantes” e “perspectivas” e são listados nosInformes Anuais do IPEN. Complementarmente o Gráfico 8.7.2 apresenta a alocação dos recursos orçamentários naperspectiva de custeio da produção de radioisótopos, infra-estrutura e gestão e custeio e investimento. Os recursosorçamentários alocados para os Programas do IPEN em 2003 estão apresentados na tabela 2.2.1:
PROGRAMA RECURSOS ORÇAMENTÀRIOS (em R$)Aplicações de Técnicas Nucleares 835.992,00
Materiais 508.500,00Meio Ambiente 103.000,00
Reatores Nucleares 369.975,00Saúde 19.532.246,00
Ensino e Informação Científica 28.500,00Segurança Radiológica 170.750,00
Tabela 2.2.1 – Recursos orçamentários alocados por Programa3 – Anualmente, o quadro permanente do IPEN recebe uma cópia impressa com uma versão resumida do PlanoDiretor. Adicionalmente, os planos de ação são comunicados às partes interessadas por meio dos documentos quesuportam o Sistema de Gestão Integrada do IPEN, disponibilizados em diversas formas, incluindo a INTRANET e pormeio dos mecanismos de interação com as partes interessadas apresentados na Tab. 1.1.1 (critério 1).
4 - O principal mecanismo institucional de acompanhamento do planejamento anual do IPEN refere-se aos Semináriosde Avaliação do Plano Diretor do IPEN, conforme já detalhado anteriormente. Adicionalmente, os Planos de Negócio ede Ação avaliados em reuniões setoriais desenvolvidas pelos Gerentes de Centro e pelos Diretores. Para projetosinstitucionais de grande porte, reforçando, são realizadas reuniões as partes interessadas afetadas ou co-responsáveis, incluindo os representantes de infra-estrutura e administração.Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A Tab. 2.2.2 apresenta os principais mecanismos de controle global das principais práticas de gestão do item 2.2.
Práticas de Gestão Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação ExecuçãoAlocação de recursosorçamentários (SIAFI)
Sistema de Adm.Financeira
Relatórios deacompanhamento
Acompanhamentoem tempo real > 3 anos Todo o IPEN A
Seminário dasAtividades do Plano
Diretor
Questionários paraavaliação dos
Seminários
Relatório dos Seminários doPlano Diretor Anual > 3 anos Todos os
CentrosSPI/
Centros
Plano Diretorresumido Documento impresso Documento impresso Anual > 3 anos Todo o IPEN SPI
SADEGI Relatório deAcompanhamento
Ações corretivas epreventivas Periódica Desde 2003 Todo o IPEN SPI e CTA
31
Auditorias Internas eExternas do Sistema
da Qualidade(TNCMC)
Manual da QualidadeSGI
Relatório de NãoConformidades
Periódicas /Semestral > 3 anos
CentrosCertificados eáreas de apoio
envolvidas
CentrosCertificados eáreas de apoio
envolvidas
Auditoria CNEN –TCU
Leis, Normas eRegulamentos
Ações corretivas epreventivas Periódicas > 3 anos
Todos osprocessos
adm.
Área deAdministração
Tabela 2.2.2: Principais mecanismos de controle para as práticas de operacionalização das estratégiasb) Aprendizado A avaliação dos padrões de trabalho deste item é feita principalmente por meio de sugestões feitas pelosavaliadores durante os Seminários de Avaliação do Plano Diretor que são encaminhadas ao CTA para consideração epriorização e reflexões da adequação das práticas vigentes pela SPI por ocasião da elaboração da Análise Crítica deDesempenho Global. O aprendizado e a evolução relativos à operacionalização das estratégias são realizadosconforme demonstrado na Tab. 2.2.3.
AvaliaçãoFontes de Informação
Indicador ou Informação QualitativaAnáliseCrítica
Resp. / Freq.Execução
Pesquisa de Clima Resultados das variáveis da pesquisa CTA / Anual APDPesquisa de Satisfação dos Índices de satisfação obtidos CTA / Anual AC e SPIReuniões de Análise Critica Atas de reunião, relatórios (PG-IPN-0103), result. de indicadores setoriais Lideranças CTA /
Seminário das atividades do PD Resultados obtidos versus planejado CTA / Anual SPI eAvaliação dos Relatórios de
Gestão do IPENPontuação obtida no item 2.2 e oportunidades de melhorias apontadas
nos relatórios de avaliação. CTA / Anual SPI
Ano Principais melhorias Descrição da melhoria implementada
2001Agrupamento de
Atividadescomplementares do P.D.
Conforme mencionado em 2.2. a 1), as 84 atividades presentes no P.D. 2001 passaram a ser 42 para oP.D. 2002; essa foi uma alteração de consenso discutida entre o CTA e os Gerentes de Centro após aocorrência dos seminários de avaliação das atividades do Plano Diretor 2001.
2002 Informatização doPlano Diretor
Com a informatização do Plano Diretor, via SIGEPI, o processo de obtenção, acompanhamento e controledo Plano Diretor evolui significativamente em termos de confiabilidade e sistematização.
2003 Implantação doSADEGI
Prática de Gestão introduzida para melhorar o acompanhamento das decisões tomadas na Análise Críticade Desempenho Global do IPEN.
Tabela 2.2.3 – Processo de Aprendizado da Operacionalização das Estratégias
2.3 Planejamento da Medição do Desempenho
a) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - O sistema de medição de desempenho global do IPEN é um sistema que integra perspectivas e temas estratégicosque organizam os resultados e refletem as estratégias do IPEN. A Fig. 2.3.1 apresenta a proposição de uma relação decausa e efeito entre essas perspectivas e os seus temas estratégicos medidos por meio de indicadores que, emconjunto forma o Painel de Bordo do IPEN. A monitoração dos resultados é efetuada comparando-se os indicadores“previstos” com os “realizados” e as informações qualitativas relacionadas aos “principais resultados esperados” x“principais resultados alcançados”. O sistema de medição, por poder ser integrado por Programa, por Centro eAtividade, permite que o mesmo princípio de monitoração seja aplicado institucionalmente ou para monitoração dasoperações. Os principais indicadores do BSC – primeira e segunda ordem da tabela 2.3.1, são consolidadosanualmente pela Divisão de Planejamento e Inovação Tecnológica – SPI e levados à Reunião do CTA.2 - A classificação dos indicadores ocorre por perspectiva e tema estratégico (vide Figura 2.3.1 e tabela 2.3.1). Aintegração desses indicadores, conforme relatado acima, pode ser efetuada em termos Programas, Centros eAtividades do Plano Diretor. A correlação é sinalizada pelas relações de causa-e-efeito do Plano Diretor (setas naFigura 2.3.1) e indicadores específicos para medir a correlação de resultados específicos ao nível de Atividades doPlano Diretor (vide no comentário da figura 2.3.1). Os principais indicadores e mais o resultado da avaliação feitadurante os Seminários de Avaliação do Plano Diretor, são consolidados na SPI e levados à Reunião do CTA paraservirem de suporte à Análise Crítica do Desempenho Global.3 - Os referenciais comparativos são considerados na Análise Crítica de Desempenho Global para o estabelecimentodas metas Institucionais. Não são efetuadas projeções de desempenho de concorrentes tendo em vista o ambiente dosprincipais produtos do IPEN serem monopólio da união, não se aplicando o conceito de concorrência nestes casos. Noentanto, podem ser considerados, quando pertinente, na elaboração de Planos de Negócio, informações acerca domercado desses produtos em outros países, permitindo dimensionar o tamanho de mercado que o Brasil pode atingirem função da realidade mercadológica nesses outros países.
32
Macro estratégia Ind. Finalísticos de 1a ordem Ind. Finalísticos de 2a
ordem Indicadores de apoio
Análise Crítica de desempenho Institucional Acompanhamento e controle pela Área funcional
Captação total(ABIPTI 113) Faturamento comercial Evolução dos recursos
recebidos e a receber
Distribuiçao dosrecursos
orçamentáriosCaptação de Agência de FomentoÍndice de Correlação Faturamento
e Orçamento de Produção
Financeira
Índice de Correlação Captação deAg. De Fomento e Número de
Doutores
MantenedorÍndice de aproveitam.
dos recursosorçamentários
Índice de Aderênciaao PPA
Apoio à incubadora(Qualitativo)
Nº de public., teses edissertações
ABIPTI 612, 614, 634, 633 eANSTO 12 e 13
Nº de matérias positivas enegativas na imprensa
Percentual dematérias positivas
Ações de Cidadania(Qualitativo)
Índice de Correlação N.de Public.e Nº de Mestres e Doutores Nº de visitantes
Excel.em Gestão -ABIPTIPontuação no RG Nº de palestras
Emis. de Efluentes líq. egas.
N. de Emerg. Radiol.Atendidas
Sociedade
Nº de estud.na Grad. e Pós-Grad.
MISSÃO
CLIENTE
SOCIEDADE
MANTENEDOR
FINANCEIRA
PROCESSOS
OPORTUNIDADES E APRENDIZADO
Comunicação e conhecimento público
Imagem positiva
Competência na gestão do patrimônio público
Aderência aos programas governamentais
Satisfação do cliente
captação de recursos financeiros
Parcerias com outras organizações
Segurança & Responsabilidade ambiental
Responsabilidade e perspectiva profissional
Clima organizacional
Desenvolvimento de (novos) produtos e serviços, novas tecnologias e capacitação de pessoas
Capacitação de pessoas do QP do IPEN
Excelência científica, tecnológica e na gestão
PERSPECTIVA TEMAS ESTRATÉGICOS
Gestão dos processos administrativos
Gestão pela Qualidade
Ensino P&D&E Produtos & serviços
PROGRAMAS ATIVIDADES
Retenção de pessoal-chave
Gestão da informação científica e tecnológica
Ocupação de mercados
Gestão da infra-estrutura
CENTROS
Alocação de Pessoas e Recursos Financeiros
Figura 2 3 1 Painel de Bordo do IPEN – Balanced Score Card
O BSC explicita as hipóteses decorrelações (setas) entre ostemas estratégicos.Explicitamente 3 correlaçõesadicionais são medidas: → orçamento para produção efaturamento; → número de publicações enúmero de mestres e doutores; e → captação de recursos emagências de fomento e númerode doutores.
33
Macro estratégia Ind. Finalísticos de 1a ordem Ind. Finalísticos de 2a
ordem Indicadores de apoio
Análise Crítica de desempenho Institucional Acompanhamento e controle pela Área funcionalÍndice de satisfação
dos clientesQuantitativos dos produtos e
serviços produzidosDistribuição da ocupação
de mercados no BrasilÍndice de reclamações por
faturamento (ABIPTI)Produtos e serviços
constantes no catálogoNº de produtos tecnológicos
gerados (ABIPTI 608)Premiações e
reconhecimentos recebidosNº de processos e técnicasdesenvolvidos (ABIPTI 609)
Nº de pedidos patentes (ABIPTI604)
Clientes
Nota CAPESNº de public., teses edissert. - ABIPTI 612,
614, 634, 633 eANSTO 12 e 13
Avaliação do Plano Diretor Nº de Certificações ISO Avaliação dosfornecedores
Excelência em Gestão(ABIPTI Pontuação no
RG )
Distribuição dos recursosorçamentários Nº de Credenciamentos ISO Nº de consultas on-
line
Pessoas alocados nas funçõesfinalísticas
Nº de parcerias comempresas
Frequência deusuários na bibloteca
Nº de não conformidades emauditorias internas e externas Certificações CNEN
Índ. de recursosalocados à informação
científ. e tecnol.Licença IBAMA Índ. de operac. da rede
N. de parcerias com inst. depesquisas e Univers.
Nº de atendimentos achamados
Processos
Aperfeiçoamento deSistemas deInformação
Índice de satisfaçãodo Quadro
Permanente
Nº de Profissionais do IPEN naPós-Graduação Evolução da Qualificação
Evasão de pessoaldo Quadro
Permanente
Nota CAPES1 Número de sugestões doPrograma de Sugestões Investimento em Benefícios
Nº de profissionaispartic. do Exame
Periódico
Nº de Acidentes de Trabalho Nº de profiss.promovidos
Oportunida eAprendizado
Nº de Horas de CapacitaçãoIndicador com dupla função.................Tabela 2.3.1 - Indicadores do Painel de Bordo do IPEN - correlações
4 -As metas de curto e longo prazo são estabelecidas pelas lideranças durante a formulação das estratégias (observeitens 2.1 e 2.2) nos três níveis do planejamento (corporativo, tático e operacional). O Plano Diretor também inclui osobjetivos de longo prazo a serem alcançados bem como as metas de curto prazo, inseridas em cada Atividade.
As metas de longo prazo podem ser observadas no informe anual e são identificadas como macro-perspectivaspara o horizonte de 4 anos; algumas dessas metas podem ser observadas por área na Tab.2.3.2 (informe anual 2003):
ÁREA METAS DE LONGO PRAZO (MACROPERSPECTIVAS)Crescer o faturamento em torno de 10% ao ano, com o objetivo de alcançar em 2006 um faturamento de R$40.000.000,00SAÚDE Crescer a produção de radioisótopos e radiofármacos em torno de 10 % ao ano, de modo a possibilitar oatendimento, em 2005, de cerca de 3.000.000 de pacientes
IND.,ENERGIA, MAT EMEIO AMBIENTE
Desenvolver protótipos de células a combustível e processos de reforma dos combust. para aplic. veicularestacionária
ENG., TECN. E CIÊNCIANUCLEAR.
Concluir a modernização do Reator de Pesquisas IEA-R1m: operar numa potência de 5 MW, 120 horas porsemana.
RADIOPROTEÇÃO Operar a nova unidade de caracterização e tratamento de rejeitos radioativosQUALIDADE Dar continuidade ao programa de certificação ambiental do IPEN
ENSINO Ampliar o programa de Pós-Doutoramento, com um aumento significativo de ofertas nas diferentes áreas do IPENGESTÃO Incrementar a cooperação IPEN-Empresa.
Tabela 2.3.2: Metas a longo prazo por área
1 A Nota CAPES somente é inserida na Análise Crítica de Desempenho Global após sua atualização pela CAPES, o queocorre a cada três anos.
34
As principais metas de curto prazo estão apresentadas na Tab. 2.3.3
Tabela 2.3.3: Metas para curto prazo
5 – Os indicadores de desempenho e as metas são comunicados às partes interessadas pertinentes sãodisponibilizados em diversas formas, incluindo a INTRANET e por meio dos mecanismos de interação com as partesinteressadas apresentados na Tab. 1.1.1 (critério 1).
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A Tab. 2.3.4 apresenta os principais mecanismos de controle global das principais práticas de gestão do item 2.3.
Práticas de Gestão Padrão de Trabalho Indicador deControle Freqüência Continuidade Disseminação Execução
Balanced Score Card
Relatórios deacompanhamento de
Análise Crítica deDesempenho Global
Relatórios do SADEGI Anual eeventual > 3 anos Todo o IPEN SPI
Macroperspectivas Relatório interno Ata de reunião do CTA Anual Desde 2002 Todo o IPEN SPIEstabelecimento de
metas de curto prazoFormulários do Plano
DiretorElaboração do Plano
Diretor Anual > 3 anos Todo o IPEN SPI eCentros
Comunicação das metasàs partes interessadas
pertinentesInforme Anual Elaboração do Informe
Anual Anual > 3 anos Todo o IPEN SPI
Tabela 2.3.4: mecanismos de controle global das principais práticas relativos ao planejamento da medição do desempenho
b) Aprendizado A avaliação dos padrões de trabalho deste item é feita pelo CTA a partir de proposições mudanças efetuadas peloSPI. As principais ações decorrentes da comparação com os padrões de trabalho são implementadas a partir dassugestões apresentadas pelos coordenadores acima citados, submetidas ao CTA em Reunião do Conselho, que tomaa decisão sobre sua implementação e priorização. O aprendizado e a evolução relativos ao item são realizadosconforme demonstrado na Tab. 2.3.5.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou Inform. Qualitativa Resp. /.Freq. Execução
Pesquisa de Clima Organizacional Resultados das variáveis da pesquisa CTA / Anual APDPesquisa de Satisfação dos Clientes Índices de satisfação obtidos CTA / Anual AC e SPI
Seminário das atividades fdo PD Resultados obtidos versus planejado CTA / Anual SPI eAvaliação do Relatório de Gestão
do IPENPontuação do item 2.3 e oportunidades de melhorias apontadas
nos relatórios de avaliação CTA / Anual SPI
Ano Principais melhorias Descrição da melhoria implementada
2001 Escolha da ANSTO parapadrão comparativo
Escolha do Instituto ANSTO – Austrália para a consideração dos comparativos de indicadores para aperspectiva “sociedade”, tema estratégico “excelência científica e tecnológica”.
2001mudança de
periodicidade da pesq. deClima Organizacional
Decisão por sugestão apres. pela Coord do Projeto Excelência e pela APD, que a pesquisa de clima deverá serealizada de dois em dois anos, de forma a permitir melhor identificar os reflexos das melhorias implementadas
2001 Painel de Bordo do IPEN Elab. e Implem. da ferramenta para auxiliar o processo de medição do desempenho global da Instituição
2002 Metas de curto prazo eperspectivas na Intranet Disponibilização das metas do IPEN na Intranet
2003 Revisão da Metod. deACDG
Inclusão de indicadores do Painel de Bordo do BSC e novo formato de ata para a reunião (relatório) einclusão de indicadores de intercomparação na análise crítica de desempenho.
Tabela 2.3.5 – Processo de Aprendizado do Planejamento da Medição de Desempenho Global
Metas 2004 para todo o IPENDescrição unidade Meta 2004
Faturamento Comercial real R$ 35.746.000,00Captação de Agência de Fomento real R$ 5.415.485,00nº de tecnologias desenvolvidas (produtos, processos e técnicas) (indicador 608 + 609 ABIPTI) unidade 82nº de artigos completos publicados em periódicos internacionais por Doutor e TNSE (indicador 612 ABIPTI) unidade 169nº de trabalho completos publicados em anais de eventos cient. e/ou tecnol. Internacionais por Doutor e TNSE(indicador 614 ABIPTI) unidade 119nº de orientações de mestrado e doutorado em andamento por Doutor unidade 162
Indi
cado
r
Pedidos de patentes no Brasil (indicador 604 ABIPTI) unidade 6
37
3. CLIENTES
3.1. IMAGEM E CONHECIMENTO DO MERCADOa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - A segmentação de clientes e mercado, iniciada em 1998, é definida conforme estabelecido no procedimento doSistema de Gestão Integrada do IPEN – PG-IPN 0104 – Planejamento Estratégico. O IPEN organiza atualmente seusclientes-alvo em três grandes segmentos (vide Tab. 3.1.1): os clientes de pesquisa, desenvolvimento e engenharia(P&D&E), os clientes da lista de produtos e serviços do IPEN e os clientes relacionados à formação de recursoshumanos (Ensino). Esta segmentação está alinhada com as três funções básicas da instituição que permeiam suasatividades, buscando inovação e melhorias de processos na área de atuação do IPEN.
Segmentação Clientes Atuais Clientes Potenciais
P&D&E Ver Perfil Empresas (organizações não governamentais)Órgãos públicos (organizações governamentais)
Produtos eServiços Ver Perfil
Hospitais e Clínicas especializadas em medicina nuclear (radiofármacos e calibração deinstrumentos e dosimetria pessoal e de área)Ind. Metalúrgica, Petroquímica ,de Papel e Celulose e de Ensaios Não Destrutivos (fontesradioativas para gamagrafia industrial e medição de espessura)Ind. Alimentícia, Mineradoras e de Geração de Energia (serviços de análises químicas eisotópicas e consultorias)Exterior (exportação de fontes radioativas e radiofármacos)
Ensino Ver Perfil
Estagiários de iniciação cientifica : mestrado e doutoradoEstagiários curriculares para conclusão de cursos de graduaçãoEstudantes de graduação: estagiários e bolsistas de iniciação científicaGraduados: mestrado e doutoradoFuncionários do IPEN: mestrado e doutorado e especializaçãoProfissionais de empresas: especialização, mestrado e doutoradoDentistas: mestrado profissionalizanteFormação de professores de Entidades Públicas: FATEC e da CEFET
Tabela 3.1.1: Principais Clientes
Os clientes de P&D&E segmentam-se em dois grandes tipos: organizações governamentais e nãogovernamentais. As organizações governamentais podem ainda ser subdivididas em organizações prestadoras deserviços públicos e organizações de pesquisa e ensino. Normalmente, as organizações governamentais de pesquisae de ensino estão buscando ampliar o conhecimento científico ou tecnológico em relação a um determinadosegmento da ciência. Neste segmento de clientes, a interação ocorre em função da convergência de interesses e/ouconjunção de esforços com vistas aos objetivos anteriormente citados. As organizações não governamentais sãoempresas da iniciativa privada interessadas em desenvolver parcerias tecnológicas com o IPEN. Os objetivos enecessidades das organizações governamentais prestadoras de serviços também podem ser incluídas nestacategoria.
Os clientes da lista de produtos e serviços do IPEN representam 100% do valor total faturado pelo IPEN,sendo que deste faturamento, cerca de 97% são provenientes da comercialização de radiofármacos. Sãoconstituídos por clientes públicos e privados. A segmentação dos clientes leva a considerar o tipo de produto eserviço ofertado. Constituem assim os principais segmentos: radioisótopos para aplicações industriais, radioisótopospara aplicações médicas, calibração de instrumentos, dosimetria pessoal e ambiental, serviços de irradiaçãoutilizando o acelerador de elétrons, acelerador de prótons, fonte de Cobalto-60 ou nêutrons e tratamento de rejeitosradioativos. A partir de 1995, o IPEN iniciou um programa de nacionalização, com objetivo de passar a produzir partedos radioisótopos atualmente importados. Esse programa de nacionalização deve responder inicialmente por cercade 15 a 20% da importação total do ano, até atingir aproximadamente 30% a partir de 2004.
Os clientes de Ensino, estão divididos em dois grupos básicos: os alunos oriundos de organizaçõesexternas ao IPEN e os alunos que são profissionais do próprio Instituto. O programa de Pós-Graduação Acadêmicado IPEN, criado em 1976, é vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo e credenciadopelo Ministério de Educação e Cultura/Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(MEC/CAPES), tendo atualmente o conceito 6 (seis), que o coloca entre os 7% dos melhores cursos de pós-graduação do País.
Além do programa de pós-graduação acadêmica, o IPEN oferece o Programa de Mestrado Profissionalizantena área de Lasers em Odontologia, criado em 1999, em parceria com a Faculdade de Odontologia da USP e oPrograma de Pós-Graduação Lato-Sensu, criado em 2001, em parceria com diversas entidades, com os seguintescursos: Energia e Meio Ambiente na Indústria, Comércio e Serviços; Qualidade e Produtividade Empresarial;Economia das Telecomunicações e Gerência de Vias, Gestão de Negócios e Tecnologias e Perícias e AuditoriaAmbiental e Excelência na Gestão de Projetos e Processos. O IPEN também oferece, desde 2001, disciplinasoptativas de graduação para os alunos da USP. Atualmente são oferecidas anualmente 26 disciplinas para a USP eaceita-se alunos de outras Universidades, inclusive as particulares. As outras categorias de clientes são osestagiários de iniciação científica e bolsistas PCI. As vagas para estagiários são disponibilizadas em diversas áreasde conhecimento e estas atividades não são remuneradas com bolsas. O IPEN possui quotas de bolsasdisponibilizadas por entidades de fomento, como CNPq e CAPES, para seleção de bolsistas. Os bolsistas podem ser
38
de iniciação científica, mestrado ou doutorado. Em 2003 foi lançado pela CNEN o Programa PROBIC, queincrementou a quota de bolsas do IPEN.
2 - As necessidades dos clientes atuais são identificadas por meio dos mecanismos apresentados na Tab. 3.1.2Mecanismos Responsável Disseminação Continuidade
Contatos diretos realizados junto à Divisão de Ensino DE Clientes alunos Sempre ocorreu
Participação de pesquisadores em eventos técnicos SPI /Centros Todos Centros e TodosClientes Sempre ocorreu
Estudos de mercado, montagem de stands em eventostécnicos e comerciais
SPIAAC
Todos Centros, ClientesP&D&E e Produtos e Serviços Desde 1985
Home page Comissão Permanente Total Desde 1996Convênios “guarda-chuva” com Universidades, Empresas,
etc. SPI Clientes de P&D&E Desde 1996
Canal na Internet – [email protected] SPI Clientes de P&D&E Desde 1998Contatos diretos realizados pelo Setor de Vendas e pelo
Serviço de Atendimento ao Cliente AAC Clientes de P&S Desde 1999
Pesquisas de satisfação dos clientes – Produtos e ServiçosPesquisas de satisfação dos clientes – P&D&EPesquisas de avaliação dos clientes – Alunos
AACSPIDE
TotalTotalTotal
Desde 1999Desde 2000Desde 2000
Representante do cliente no Cons. Consultivo dos Centros Centros Todos Centros e TodosClientes Desde 2000
Planos de Negócios dos Centros CQAS/SPI e Centros Todos Centros e TodosClientes Desde 2001
Workshop com os clientes de Radiofármacos AAC e CR Clientes de Radiofármacos Desde 2003Tabela 3.1.2: Identificação das Necessidades dos Clientes
A partir das informações levantadas com os clientes, ações são tomadas visando o atendimento dessassolicitações. No caso da comercialização de produtos e serviços, a atividade é regida pelo procedimento “Análisecrítica dos pedidos, propostas, contratos e novos produtos e serviços” – PG-IPN-0301. O IPEN atende a todas asclínicas, hospitais e indústrias que utilizam radioisótopos, radiofármacos e serviços como irradiações por elétrons,prótons, nêutrons e gama (ver capítulo 8, gráficos 8.1.2 e 8.1.6). Existe uma estreita interação entre o IPEN e acomunidade médica da área nuclear e esta interação ocorre durante a fase de desenvolvimento do produto eposteriormente, já na fase de lançamento, pela participação ou até mesmo coordenação de congressos, simpósios eeventos na área de medicina nuclear, bem como pelo apoio para a validação dos produtos. Também são executadaspesquisas de mercado junto aos clientes de radiofármacos, de radioisótopos e outros produtos ou serviços, com oobjetivo de se levantar informações importantes sobre as necessidades desses clientes quanto ao lançamento denovos produtos ou a adequação ou melhoria dos produtos existentes. Por exemplo, a pesquisa do grau de satisfaçãodos clientes, permitiu a identificação das diversas necessidades dos clientes e, entre elas, a de realizar os pedidos devendas via Internet. No final de 2002 o IPEN, disponibilizou mais essa opção em sua Home Page, sem excluirnenhum dos outros canais para realizar pedidos (Fax, e-mail e outros). Em 2003 a AAC e o CR realizaram o 1ºWorkshop com os clientes que adquirem Radiofármacos, procurando identificar as suas necessidades, darinformações sobre o novo sistema de vendas pela Internet sobre as unidades de produção de radiofármacos e paraampliar os laços de parceria existente entre as instituições.
Para a área de P&D&E, de forma a atender aos interesses das partes envolvidas, são firmados Convênios deCooperação técnico - científica e de Cessão de Tecnologia desenvolvida no âmbito da Instituição. Para a plenaexecução do Convênio são designados coordenadores de ambas as partes. Os casos imprevistos, não resolvidospelos Coordenadores, ou aqueles fora das suas áreas de competência serão levados à resolução dos representanteslegais de ambos partícipes. No convênio, define-se o objeto, obrigações e responsabilidades de cada partícipe,prazos e metas que serão alvo de interesse para o desenvolvimento; no plano de trabalho define-se como esse objetoserá alcançado.
Referente à área de Ensino, todas as solicitações dos clientes são tratadas pela Comissão de Pós-Graduação (CPG) do IPEN que delibera sobre as ações a serem tomadas e executadas pela Divisão de Ensino.
No caso dos clientes potenciais, os mecanismos utilizados para a identificação de suas necessidades são:home page, serviço de atendimento ao cliente – SAC, estreita interação entre o IPEN e a classe médica, pesquisasde mercado e a participação, seja institucional, seja em eventos por parte dos pesquisadores, em eventos técnicos. Apartir das informações levantadas com esses clientes potenciais seguem-se as etapas descritas anteriormente.
Os atributos de produtos e serviços são identificados em função da segmentação de clientes. Esses atributossão verificados nas pesquisas de satisfação de clientes. O IPEN monitora os seguintes atributos dos clientes deprodutos e serviços: atendimento (presteza e infra-estrutura), qualidade, preço e comparação com a concorrência. Em2003, esses atributos foram submetidos a avaliação dos clientes e foi aberta a possibilidade dos clientes informarquais outros atributos desejava fossem monitorados pelo IPEN. Para os clientes de P&D&E, os atributos foramdefinidos em 2000, pela SAR, quando da realização da primeira pesquisa de satisfação destes clientes. No caso dosclientes de Ensino, os atributos, definidos pela CPG, são aplicados desde o início do Programa (1976).
39
3 - A Instituição faz a divulgação de sua marca, seus produtos e suas ações de melhoria pelos meios descritos naTab. 3.1.3.
Meios de Divulgação Responsável Disseminação ContinuidadeParticipações dos pesquisadores em eventos nacionais e internacionais Centros Todos os clientes Sempre ocorreuCentralizar as atividades normativas e executivas da área de Marketing
para o IPEN SAC Clientes de Produtos eServiços Desde 1985
Elaboração de press releases para divulgação na mídia SCS Todos os clientes Desde 1985Programas “IPEN Responde” e “IPEN vai às escolas” SCS Estudantes em geral Desde 1986
Home page ComissãoPermanente Todos os clientes Desde 1996
Ações de Marketing (publicações, painéis e folhetos) SPI Todos os clientes Desde 1996Participação do IPEN em feiras e exposições SPI Todos os clientes Desde 1996
Clipping de notícias via Internet SCS Todos os clientes Desde 1996“Informe Anual”, documento de divulgação interna e externa, dos
principais resultados institucionais (impresso e via Internet) SPI Todos os clientes Desde 1996
Envio de cartazes para as várias Unidades da USP e de faculdadesparticulares, informando sobre a realização do exame de seleção DE Alunos de graduação
em último ano Desde 1997
Divulgação de informações na Internet sobre a Pós-Graduação DE Todos os Clientes Desde 1998Contatos diretos realizados pelo Setor de Vendas e pelo Serviço de
Atendimento ao Cliente AAC Clientes de Produtos eServiços Desde 1999
Publicação de anúncios relativos ao Mestrado Profissionalizante emLaser em Odontologia, em jornais de classe e distribuição de folders em
congressos da áreaDE
Clientes de MestradoProfls. Laser em
OdontologiaDesde 1999
“Progress Report”, relatório bi-anual que apresenta os resultados dosprojetos de P&D e dos produtos e serviços (impresso e via Internet) DE&ICT Todos os clientes Desde 1999
Mala direta para os dentistas cadastrados DEClientes de Mestrado
Profis. Laser emOdonto.
Desde 2000
Divulgação do resultado da Pesquisa do Grau de Satisfação dos clientesdo IPEN AAC Clientes de Produtos e
Serviços Desde 2000
Participação dos docentes e alunos em congressos -Clientes de Mestrado
Profis. Laser emOdontologia
Desde 2000
Jornal Órbita, jornal institucional bimestral - versão on-line SCS Todos os clientes Desde 2000Plano Diretor (impresso e via Internet) SPI Todos os clientes Desde 2000
Envio de folders eletrônicos para potenciais candidatos aos cursos deespecialização DE Graduados Desde 2001
Divulgação de cartazes de Pós-Graduação do IPEN em todos os pontosde ônibus da USP DE
Clientes Alunos dedisciplinas optativas de
graduaçãoDesde 2001
Pesquisa de satisfação com visitantes nacionais SCS Todos visitantes Desde 2001CD-ROM Institucional e impressão da marca em documentos internos e
externos e na embalagem de seus produtos SPI Todos os clientes Desde 2002
Workshop com os clientes de Radiofármacos AAC e CR Clientes deRadiofármacos Desde 2003
Tabela 3.1.3: Meios de Divulgação Institucional
Como política de garantia de clareza, autenticidade e o conteúdo de divulgação de seus documentos emensagens a Instituição estabeleceu, em 1998 e amplamente revisado em 2001, o procedimento gerencial PG-IPN-0501, elaborado pela CQAS/SPI, que tem como objetivo, definir a documentação necessária, atribuirresponsabilidades e normalizar os critérios para a classificação, elaboração, codificação, padronização, aprovação,revisão, emissão, distribuição, arquivamento e alteração de documentos do Sistema de Gestão Integrada – SGI doIPEN. Nessa PG está apresentada a Matriz de Responsabilidades para elaboração, análise crítica e aprovação dedocumentos, tais como: Relatório de Gestão, Informe Anual, Plano Diretor e Progress Report, entre outros.Os press releases, elaborados pela SCS, são submetidos à aprovação da Alta Direção para posterior divulgação namídia, de forma a garantir também a clareza, a autenticidade e o conteúdo das mensagens divulgadas.
4 – Níveis de conhecimento dos clientes:
O nível de conhecimento da marca, dos produtos e serviços é identificado por intermédio da aplicação dapesquisa do grau de satisfação dos clientes de produtos e serviços. A avaliação da imagem é feita de forma indireta,por intermédio dos resultados obtidos na pesquisa e também pela avaliação realizada pela SCS.
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A verificação relativa ao cumprimento dos padrões de trabalho pode ser demonstrado na Tab. 3.1.4.
Prática de Gestão Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência ResponsávelSegmentação do
mercadoPG-IPN-0104
Relatório de Gestão (RG)Relatórios de auditorias internas e externas
Emissão do RG Anual SPI
Identificaçãonecessidades dos
clientes
PG-IPN-0301Propostas / orçamentos
Questionários de pesquisaPlanos de Negócios
Instrumento Contratual
N º Acessos à InternetN º Feiras /Exposições realizadas
N º Propostas aprovadasGrau de satisfação dos clientes
Relatórios de auditorias internas e externas
Função de cadatipo de ação Tab. 3.1.2
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Circular IPEN 006Identificação de
atributos Questionários de pesquisa Grau de satisfação dos clientes Anual SPI, AAC, DE
Divulgação da marca edos produtos
Procedimentos gerenciais(PG)
Portarias da SuperintendênciaCatálogo de Feiras e
ExposiçõesCritérios de Excelência da
FPNQ
N º VisitantesN º Palestras realizadasN º Acessos à Internet
N º Feiras /Exposições realizadasRelatórios de auditorias internas e externas
Emissão das publicações IPEN
Função de cadatipo de ação de
divulgação Tab. 3.1.3
Avaliação da imageme conhecimento dos
produtosQuestionários de pesquisa
N º VisitantesCanais pelos quais o IPEN torna-se
conhecidoQuantidade de matérias divulgadas na mídia
Grau de satisfação dos clientes
Anual SCSAAC
Tabela 3.1.4: Processo de controle dos padrões de trabalho
b) Aprendizado1 - Os principais mecanismos de aprendizado relativos às práticas deste item decorrem do processo de auto-avaliação da gestão, com base na metodologia do PNQ e do processo de avaliação da ABIPTI, referente àparticipação do IPEN no Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica – ABIPTI/MCT/CNPq. As propostas demelhorias são submetidas ao CTA que as aprova e recomenda para implantação. O aprendizado e a evoluçãorelativos à imagem e conhecimento do mercado são realizados conforme demonstrado na Tab. 3.1.5.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou informação qualitativa Responsável / Freqüência Execução
Avaliação do RG;Reunião de Avaliação doPrograma de Tecnologia
Nuclear;Reunião de Avaliação doPrograma de Laser em
Odontologia
Pontuação do item 3.1;Oportunidades de melhorias apontadas nosprocessos de avaliação do Relat. de Gestão
do IPEN;N º alunos matriculados;
N º titulações de mestrado e doutorado;N º inscritos no processo seletivo;
Avaliação CAPES;N º inscritos no processo seletivo;
N º alunos matriculados;N º dissertações defendidas no prazo;
Avaliação CAPES
CTA / anualCPG Acadêmica / semestral e
mensalCPG Curso de Laser e Fac.
Odontologia/ anual
Setores envolvidosDivisão de Ensino,
Orientadores eprofessores
Divisão de Ensino,Orientadores e
Professores
Ano Principais melhorias implementadas
1998Ingresso no Projeto Excelência da ABIPTI .Realização da primeira segmentação de clientes.Implementação do Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC.
1999Extinta a Assessoria Comercial (AC) e implementada a Divisão Comercial (AAC), contendo os setores de vendas (AAC/V) eo serviço de atendimento ao cliente (SAC).Início das atividades do mestrado profissionalizante.Elaboração do Plano de Negócios do Centro de Radiofarmácia – CR.
2000Reformulação da segmentação dos clientes em alinhamento ao planejamento estratégico.Implementação da pesquisa de satisfação aplicada aos visitantes nacionais.Lançamento do Jornal Órbita.Início das disciplinas optativas da graduação da USP.
2001 Elaboração dos Planos de Negócios dos Centros: CEN e CRPq.
2002Reformulação da Home page.Implementação da Pós-Graduação Latu-Sensu.Elaboração dos Planos de Negócios do Centro CAC e o Projeto Célula a Combustível.Disponibilizada a realização de pedidos para a comercialização de Radiofármacos via Internet.
2003 Workshop com os clientes de Radiofármacos.Início do Programa de Bolsas CNEN/PROBIC.
Tabela 3.1.5: Processo de Aprendizado em Imagem e Conhecimento do Mercado
3.2 RELACIONAMENTO COM CLIENTESa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - O IPEN disponibiliza aos clientes os canais de comunicação mais utilizados no mercado. Além da “home page” naInternet, na qual constam as diversas atividades relacionadas aos Centros, onde os clientes atuais e potenciaispodem obter informações, outros canais são disponibilizados tendo como objetivos principais assistir o cliente e ouvirsuas reclamações, necessidades de assistência técnica e sugestões, mostrados em detalhe na Tab. 3.2.1.
Canais de Acesso Descrição Tipo de clienteTelefone Central PABX digital; DDR – Discagem Direta Ramal TodosCorreio Tradicional Endereço e Caixa Postal TodosFac-símile Com linha em todos os setores fornecedores e de interface com os clientes TodosHome page www.ipen.br Todose-mail (Internet) Para clientes externos, com endereço [email protected] , [email protected] ou
Intranet Para a comunicação do CTA com todos os setores do IPEN Clientes internosVisitas Dos clientes aos Centros ou dos funcionários dos Centros aos clientes TodosSeminários / Stands Participação como expositor em eventos relacionados com os objetivos do IPEN Todos
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Tabela 3.2.1: Canais de acesso
O principal critério para a seleção dos canais de acesso foi em função da segmentação dos clientes e segueas funções finalísticas do IPEN, ou seja, P&D&E, Produtos e Serviços e Ensino.
O grupo de Clientes de P&D&E é atendido pelo próprio Pesquisador e/ou Tecnologista responsável pelaexecução da necessidade do cliente. Conforme estabelecido no Manual da Qualidade do IPEN, para assuntos nãorotineiros ou seja, que não constam da Lista de Produtos e Serviços do IPEN, estão previstos os procedimentos PO-IPN-0301.02 – Venda de Produtos ou Serviços Que Não Constam da Lista de Preços do IPEN (Não-Rotineiros). NaInternet está disponibilizado um canal de acesso denominado “Parceria” cujo endereço eletrônico é [email protected] este meio, o interessado poderá entrar em contato com a SPI, apresentar seu problema, cabendo então à SPIidentificar o pesquisador cujo perfil melhor se relaciona com a demanda detectada.
Os Clientes da lista de Produtos e Serviços são atendidos pelos funcionários que trabalham no Setor deVendas (AAC/V) e no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Estes funcionários trabalham de acordo com osProcedimentos Gerenciais– PG-IPN-0301 – Análise Crítica dos Pedidos Propostas, Contratos e Novos Produtos e/ouServiços e PG-IPN-0302 – Serviço de Atendimento ao Cliente, respectivamente “Análise Crítica dos Pedidos,Propostas, Contratos e Novos Produtos e Serviços” e “Serviço de Atendimento ao Cliente”, certificados conforme omodelo de conformidade ISO para sistema de gestão da qualidade. Os canais de acesso disponibilizados aos clientessão o telefone, o Fax, o Correio, o e-mail e a Internet. Na Internet está disponibilizado o sistema para a realização depedidos de radiofármacos, o que permite ao cliente uma melhor administração das aquisições realizadas no IPEN. Osistema é acessado somente por clientes do IPEN e com a senha pessoal.
O grupo de Clientes Ensino é atendido pela Secretaria da Divisão de Ensino da Instituição. Todas asinformações são prestadas pela área, seja pessoalmente, por telefone ou por meio de rede interna ou ainda pelaInternet. O cliente aluno também pode utilizar o e-mail [email protected] ou a secretaria da Biblioteca do IPEN como canalde acesso para atender suas necessidades. No Catálogo do Programa de Pós-Graduação do IPEN e principalmentenas páginas da Internet e Intranet, encontram-se todos os detalhes dos campos de pesquisa, linhas de pesquisa decada orientador, disciplinas oferecidas e suas respectivas informações, normas e regulamentos, todos os formulários,calendários anual e trimestrais, processo de seleção, formação da CPG e indicação do pessoal administrativo, com osrespectivos contatos.2 - As reclamações dos clientes da lista de produtos e serviços do IPEN são objeto de registro no sistema deTratamento de Não - Conformidades e Melhorias Contínuas (TNCMC), de acordo com os modelos de conformidadepara Sistemas de Gestão da Qualidade adotados pelo Sistema de Gestão Integrada do IPEN. As reclamaçõesrecebidas (vide gráfico 8.1.5) são analisadas pelos especialistas das áreas e em seguida propostas melhorias nosprocessos de produção ou na prestação dos serviços ou ações de assistência técnica. Quando é observado ofornecimento de um produto que não esteja em conformidade com o acordado entre as partes (IPEN e cliente) ou éidentificada a necessidade de assistência técnica, é aberto um documento eletrônico no sistema TNCMC. Em 2002,foi disponibilizado no sistema TNCMC a reclamação do cliente interno (setores que recebem produtos ou serviçoselaborados por setores produtores ou prestadores de serviços do IPEN). Esses procedimentos estão previstos naPG-IPN-0302. Compete ao Coordenador do Centro que recebeu a não - conformidade o acompanhamento e ocontrole das ações corretivas, sendo mantida uma listagem completa de todas as ações corretivas, incluindo ainvestigação das causas, a determinação das etapas e do planejamento para eliminação da ação corretiva e averificação final da eficácia da ação corretiva tomada. Caso o cliente realize uma sugestão de melhoria, a sugestão éregistrada no sistema TNCMC. Todos esses procedimentos estão previstos no Sistema de Gestão Integrada do IPEN,ou seja, os procedimentos PG-IPN-0801 – Controle de Não-Conformidades e PG-IPN-0803 – Ação Corretiva, AçãoPreventiva e Melhoria Contínua, respectivamente “Controle de Não-Conformidade” e “Ação Corretiva e AçãoPreventiva”. Após a reclamação do cliente, o IPEN tem cinco dias para apresentar uma resposta ao mesmo. Asugestão de melhoria, tem o mesmo tratamento dispensado para a reclamação do cliente. O tratamento dado àsreclamações, relativas aos clientes de P&D&E, está estabelecido em cláusula constante do Convênio de cooperaçãotécnico-científico firmado entre os partícipes. Esta cláusula estabelece que caberá aos coordenadores de cada partea solução de problemas de ordem técnica, administrativa e financeira, pertinentes ao objeto do convênio. Os casosnão previstos e que não possam ser resolvidos pelos coordenadores, ou aqueles fora de suas respectivas áreas decompetência, serão levados à solução dos representantes legais de ambas as partes.As reclamações dos clientes deEnsino são encaminhadas diretamente para a Divisão de Ensino. Essas reclamações são discutidas no âmbito daDiretoria de Ensino ou encaminhadas para a Comissão de Pós - Graduação (CPG) para deliberação. O clientereclamante utiliza como canal de comunicação o e-mail [email protected], pessoalmente na Divisão de Ensino, porintermédio do telefone ou ainda por meio do representante do corpo discente junto à CPG.3 - O serviço de pós-venda e de assistência técnica constituem os mecanismos de acompanhamento das transaçõesrecentes e estão estabelecidos no procedimento gerencial PG-IPN-0302 do Sistema de Gestão Integrada do IPEN,aplicado aos clientes que adquirem os produtos e serviços da Instituição. As áreas técnicas produtoras tambémrealizam o acompanhamento das transações recentes dos novos produtos lançados no mercado, contatando osclientes para ouvir as impressões quanto a sua utilização.4 - A identificação do grau de satisfação dos clientes está estabelecida no procedimento operacional PO-IPN-0302.04– Identificação do Grau de Satisfação dos Clientes do Sistema de Gestão Integrada do IPEN. A medição dasatisfação dos clientes do IPEN se dá por intermédio do monitoramento, por questionários de pesquisa, segmentadode acordo com o tipo de cliente, descritos a seguir:
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Clientes de P&D&E: pesquisa realizada anualmente com todos os clientes que têm convênios de cooperaçãotécnico-científica ou contratos de prestação de serviços com o IPEN. Esta pesquisa de satisfação encontra-se noterceiro ano de aplicação (ver Capítulo 8, Gráfico 8.1.3) .
Clientes da lista de produtos e serviços do IPEN: pesquisa realizada anualmente com todos os clientes queadquirem produtos ou serviços. Considerando que o IPEN fornece produtos e serviços para os mais variadossegmentos de mercado, como medicina nuclear, indústria de alimentos, mineradoras, prestadoras de serviçosentre outros, foram identificadas quais as variáveis comuns a todos esses clientes (ver Capítulo 8, Gráfico 8.1.1 ).Esta pesquisa de satisfação encontra-se no quarto ano de aplicação.
Clientes relacionados à formação de recursos humanos: para avaliar o grau de satisfação dos alunos da Pós-Graduação acadêmica, um questionário é enviado a todos os alunos, ao término de cada disciplina. Estametodologia também se aplica aos alunos da graduação, por meio de um sistema disponibilizado pela USP. Aavaliação do desenvolvimento acadêmico é realizada por meio de um relatório semestral feito pelo aluno, que éavaliado por seu orientador e por um outro avaliador anônimo. Para os alunos do mestrado profissionalizante, aavaliação é realizada ao término da semana de aula, utilizando-se o mesmo questionário citado acima. Osresultados das avaliações dos alunos são encaminhados às CPGs Acadêmicas e do Mestrado Profissionalizantee à comissão de cursos de graduação e aos professores (ver gráfico 8.1.4).
Avaliação da insatisfação do cliente é medida pelas reclamações registrados no sistema TNCMC e pelosresultados da pesquisa do grau de satisfação dos clientes.
Avaliação da satisfação em relação à concorrência – no questionário existe um quesito específico sobre aconcorrência, onde se avalia o índice de satisfação perante a concorrência.
5 – Intensificação da satisfação dos clientes
Uma das questões da pesquisa realizada para os clientes da lista de produtos e serviços e para os clientes deP&D&E, permite que sejam formuladas sugestões de melhoria. Todas as sugestões recebidas são analisadas porespecialistas que elaboram uma carta resposta individualizada contendo as mudanças nos processos que puderamser implementadas ou os esclarecimentos pertinentes. Para complementar, todos os clientes da lista de produtos eserviços consultados na pesquisa, recebem um “folder-resumo” com o resultado da pesquisa do grau de satisfaçãoobtido no monitoramento efetuado.
Controle de Práticas e Padrões
A verificação relativa ao cumprimento dos padrões de trabalho pode ser demonstrado na Tab. 3.2.2. Adisseminação e continuidade encontra-se na Tab. 3.2.3. As reclamações são tratadas como insatisfações dos clientese seu acompanhamento é efetuado pelo TNCMC conforme já explicado anteriormente.
Prática de Gestão Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Responsável
Canais de acesso Questionários de pesquisa Grau de satisfação com os canaisde acesso Anual AAC
SARGestão da satisfação e
da reclamação do clientePG-IPN-0302, 0801 e 0803
Instrumento contratualRelatório gerencial – SAC
TNCMCSemestral (auditorias ISO e
auditorias internas)CQAS
Acompanhamento dastransações com os
clientesPG-IPN-0302 Evolução do faturamento e das
reclamações Mensal AAC
Satisfação do cliente PO-IPN-0302.04Questionários de pesquisa Grau de satisfação dos clientes
Cliente de P&S – anualCliente de P&D&E – anual
Clientes de Ensino – ao finaldo ciclo de ensino
AACSARDE
Intensificação dasatisfação
Folder – resumoCarta resposta Grau de satisfação dos clientes Anual AAC
SPITabela 3.2.2: Processo de controle dos padrões de trabalho
Práticas de Gestão Disseminação ContinuidadeAcompanhamento das transações com os clientes Clientes de Produtos e Serviços Desde 1985
Canais de acesso Todos clientes Desde 1985Gestão da reclamação do cliente Todos clientes Desde 1998
Satisfação do cliente Todos clientes Desde 1999Intensificação da satisfação Clientes de Produtos e Serviços Desde 1999
Tabela 3.2.3: Disseminação e Continuidade das Práticas de Relacionamento com os Clientes.
b) Aprendizado1 - Os principais mecanismos de aprendizado relativos às práticas deste item decorrem do processo de avaliação daABIPTI, referente à participação do IPEN no Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica – ABIPTI/MCT/CNPq. Aspropostas de melhorias são submetidas ao CTA que as aprova e recomenda para implantação. O aprendizado e aevolução relativos ao relacionamento com clientes são realizados conforme demonstrado na Tab. 3.2.4.
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Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou informação qualitativa Respons. / Freqüência Execução
Avaliação do RGRelatório semestral emitido
pelos CentrosReunião de Avaliação doPrograma de Tecnologia
Nuclear
Pontuação do item 3.2Oportunidades de melhorias apontadas nos
processos de avaliação do RGPlano de Ação e Plano de Negócios
N º alunos matriculadosN º titulações de mestrado e doutorado
N º inscritos no processo seletivoAvaliação CAPES
CTA / anualCTA / semestral
CPG / semestral e anual
Setores envolvidosCentros
Divisão de Ensino,Orientadores e Professores
Ano Principais melhorias implementadas
1998 Implantação do Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC.Ingresso no Projeto Excelência da ABIPTI.
1999 Certificação ISO 9002 para a produção, controle de qualidade e comercialização de Radiofármacos.Realizada a primeira pesquisa da satisfação de clientes com os produtos e serviços.
2000
Criação e definição das atribuições dos Centros, conforme Circular CNEN/IPEN nº 006, de 22 de Dezembro de 2000.Revisão do questionário de avaliação da satisfação dos clientes de produtos e serviços – acrescentadas as variáveis “Fidelidade doCliente” e “Divulgação dos produtos e serviços comercializados”.Realizada a primeira pesquisa da satisfação com os clientes de convênios e contratos.
2001 Revisão do questionário de avaliação da satisfação dos clientes de produtos e serviços–acrescentada a variável “Assistência Técnica”.Disponibilizada mais uma linha de FAX, atendendo a sugestões recebidas dos clientes.
2002 Comercialização de Radiofármacos via Internet.Certificação ISO 9000:2000 para os Centros de Radiofarmácia, Engenharia Nuclear, Aceleradores Ciclotrons e Reatores de Pesquisa.
2003 Workshop com os clientes de RadiofármacosTabela 3.2.4 – Processo de Relacionamento com Clientes
47
4. SOCIEDADEOs princípios que norteiam a interação do IPEN com a sociedade estão representados na Fig. 4.1.
Figura 4.1 Interação do IPEN com a sociedade:
4.1. RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTALa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - Os impactos potenciais das atividades do IPEN relacionadas à sociedade e ao meio ambiente são preocupaçõespermanentes em virtude de sua atuação nos campos de pesquisa e desenvolvimento, produção e prestação deserviços na área nuclear. A atenção que a instituição dá ao tema pode ser observada pela existência da Diretoria deSegurança Radiológica que é responsável por todas as ações relativas à radioproteção ocupacional, do público e domeio ambiente, atuando também no atendimento às emergências radiológicas no Estado de São Paulo. Asinstalações nucleares e radiativas do IPEN encontram-se em fase de certificação junto à CNEN. Para regularizaçãoda licença ambiental, está sendo negociado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao IBAMA. Os trabalhosnesse sentido são geridos pela Coordenação da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança - CQAS, que orienta eesclarece diversos grupos de pesquisadores e técnicos do IPEN também na área de Sistemas da Qualidade, MeioAmbiente e Segurança Setoriais.
Todas atividades e processos em que se manuseiam materiais radioativos ou fontes de radiação ionizantesão criteriosamente controladas por mecanismos específicos. Na Tab. 4.1.1 abaixo, podem ser verificados alguns dosmecanismos existentes:
Mecanismos Responsável Disseminação ContinuidadePlano de Proteção Física SPF Todos os servidores Desde 1957Plano de Radioproteção SSR Todas as áreas Desde 1959
Plano de Gerência de Rejeitos Radioativos LRR Todas instalações radiativas enucleares do Estado de S. Paulo Desde 1959
Programa de Treinamento de Pessoal em Radioproteção SSR Todos os servidores Desde 1960Plano de Emergência SSR Todas as áreas Desde 1982Programa de Monitoração Ambiental CMRA Todas as áreas Desde 1984Plano de Prevenção de Risco de Incêndio SEST Todos os servidores Desde 1988
Tabela 4.1.1: Mecanismos para controle relacionados aos materiais radioativos
Dentro do Programa de Monitoração Ambiental está definido o Programa de Controle de Efluentes no qual,preventivamente, são realizadas análises radiométricas em amostra de todo efluente radioativo líquido e gasoso a serdescartado pelo IPEN. No Capítulo 8, Item 8.6, Gráficos 8.6.1 e 8.6.2 encontram-se os gráficos de “dose equivalenteefetiva no grupo crítico devido à liberação de efluentes líquidos”, “dose equivalente efetiva no grupo crítico devido àliberação de efluentes gasosos” e a Tabela 8.5.4 contendo os resultados relativos às ações de radioproteção esegurança; esses gráficos mostram que todos os resultados indicam que as doses resultantes da liberação de efluentesestão bem abaixo dos limites de dose recomendados pela norma brasileira.
Todo material nuclear existente no IPEN é controlado pelo Serviço de Salvaguardas (SS) que tem tambémcomo função contabilizar o material possibilitando detectar e minimizar perdas, evitar o desvio e o uso não autorizado.O SS desenvolve seus trabalhos em atendimento ao Acordo Nacional com a Coordenadoria de Salvaguardas daCNEN/CSG, e em cumprimento com as obrigações assumidas pelo país nos acordos de salvaguardas internacionais, asaber: Acordo Bilateral firmado entre o Brasil e a Argentina; Acordo Quadripartito (INFCIRC 435), assinado entre oBrasil, Argentina, Associação Brasileiro-Argentina de Controle e Contabilidade (ABACC) e a Agência Internacional deEnergia Atômica (AIEA).
Com referência ao atendimento às Emergências Radiológicas no Estado de São Paulo, a questão dacomunicação é também essencial entre todas as partes envolvidas. O primeiro aspecto importante é que a notificaçãochegue à Instituição e, em seguida, flua rapidamente aos responsáveis, nas diversas hierarquias. Para isso, o telefonetronco-chave do IPEN constitui-se no canal externo de comunicação da notificação; os atendentes, em qualquerhorário, estão orientados quanto aos procedimentos que deverão ser adotados no caso de qualquer notificação.
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Conforme definido pelo Plano de Emergência da CNEN, cabe à equipe de sobreaviso do IPEN dar ciência à Diretoriade Segurança Radiológica DSR/CNEN da notificação em andamento e realizar a averiguação. Dependendo dagravidade da situação, as esferas hierárquicas institucionais, gradualmente, são informadas. Qualquer cidadão poderáapresentar notificações; no entanto, em sua maioria, estas têm sido efetuadas pela Defesa Civil e pelo Corpo deBombeiros. Cabe destacar a inexistência de reclamações formais ou informais quanto aos serviços prestados pelogrupo de emergência do IPEN.
2 - Uma das principais interfaces do IPEN com a sociedade é medida por meio das visitas de alunos e professores deescolas e universidades públicas e privadas e do oferecimento de palestras a diversas entidades de ensino. Em 2003,foram recebidas em visitas agendadas pela Assessoria de Comunicação Social (SCS), 1.258 pessoas de 308instituições nacionais. O Programa “IPEN vai às Escolas” realiza um trabalho de divulgação científica nas instituiçõesde ensino de níveis secundário e superior na cidade de São Paulo, abordando aspectos da energia nuclear. Aspalestras são conduzidas por pesquisadores do IPEN e não há ônus para as escolas. Em 2003, foram realizadas 24palestras em escolas, atingindo um público de 1.988 pessoas. A comunicação com o Instituto se realiza por meio daAssessoria de Comunicação Social (SCS), responsável também pelo atendimento, via internet, do “IPEN Responde”,que esclarece consultas de diversas naturezas encaminhadas, em sua maioria, por alunos e professores. A home pageinstitucional também é uma ferramenta importante no atendimento à sociedade com a disponibilização de informaçõese serviços. Na seção “IPEN Responde”, por exemplo, foram recebidas, em 2003, 205 consultas. As principaisinformações solicitadas são de natureza geral sobre o IPEN e suas atividades e relacionadas a aspectos de proteçãoradiológica e segurança. Freqüentemente, se relacionam com os assuntos recém publicados em revistas de grandecirculação ou matérias científicas divulgados pela mídia televisiva. Ao receber a consulta, via home page , ou [email protected], a SCS analisa a questão e a encaminha para o pesquisador que atua na área da qual trata aquestão enviada.
As atividades do instituto são também divulgadas por publicações periódicas como o Informe Anual e oProgress Report, disponíveis inclusive em versão eletrônica. Outro importante meio de comunicação é o jornal ÓrbitaIPEN, publicação bimestral, com tiragem de 3 mil exemplares e versão eletrônica que aborda as diversas atividades dainstituição em uma linguagem jornalística e acessível ao grande público. A home page da instituição, que em 2003obteve cerca de um milhão de acessos, reveste-se de grande importância como canal de divulgação das atividades eserviços prestados pelo instituto à sociedade.
A transparência e a prestação de contas para a sociedade das atividades do IPEN é garantida inclusive peloatendimento à imprensa. Desta forma, por meio de matérias e entrevistas divulgadas em diversos meios, o institutoamplia o esclarecimento e a divulgação de suas atividades de pesquisa e prestação de serviços.
3 – Em atendimento aos requisitos legais, regulamentares, éticos e contratuais o IPEN possui em seu quadro pessoaltécnico e especializado em processos que se manuseiam materiais radioativos ou fontes de radiação ionizante, umprograma de monitoração ambiental onde são controlados os efluentes radioativos líquido e gasoso a ser descartado.Possui um Comitê de Ética na pesquisa que avalia os projetos a serem implementados. Possui ainda, umaProcuradoria Jurídica que orienta nas questões contratuais e na observância dos requisitos do Regime Jurídico Único.O IPEN não recebeu até o momento quaisquer tipos de sanções relacionadas aos requisitos legais, regulamentares,éticos ou contratuais. A direção do IPEN, através da Portaria 44 de 04.06.2004 constituiu um Grupo de Trabalho pararevisar e propor a Visão do IPEN, definir o Valores Centrais e elaborar o Código de Ética do Instituto.4 - A direção do Instituto preocupada com uso racional de energia elétrica, constituiu COMISSÃO INTERNA DEREDUÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA - CIRC, por meio da portaria 18 de 17.05.01, para formular e implantar umPrograma de Redução de Consumo de Energia Elétrica, conforme Decreto nº 3.818, de 15/05/2001. O programaconsiste na divulgação e conscientização dos servidores da necessidade do uso racional da energia elétrica. Os, canaisutilizados são: comunicados, reunião no auditório com os servidores, informações na Intranet. Foram introduzidasnovas ferramentas para o gerenciamento da energia. Para a economia de água foram introduzidos controlesinformatizados nos reservatórios internos. Estão sendo instalados novos hidrômetros e as torneiras convencionaisforam substituídas por torneiras de pressão. Foram introduzidos procedimentos para utilização de modo racional dosveículos da frota interna.5 - As ações de cidadania são divulgadas internamente através de comunicados, reuniões nos Centros e pela Intranet.Os fornecedores internos (terceirizados) conhecem e participam do programa em ocasiões pontuais das açõesdesenvolvidas. Fornecedores: Banco Real, Banco do Brasil, empresa de Segurança Terceirizada Suporte, Uranus e oGREMIO dos funcionários do IPEN. O relacionamento entre instituição e fornecedores é regulado pelo Estatuto dasLicitações e Contratos (Lei 8666/93).6 - As atividades do IPEN que visam fortalecer o espírito de cidadania foram implementadas durante o AnoInternacional do Voluntariado com a criação do Grupo de Ações para a Cidadania, composto por servidores voluntáriosde diversas áreas do instituto e coordenados pela Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos (APD). O IPENrealiza campanhas de conscientização e envolve sua força de trabalho através de reuniões nos Centros e divulgaçãona intranet das ações realizadas. Servidores que atuam em áreas de manuseio de material radioativo são treinadosperiodicamente e devem observar as normas vigentes de proteção radiológica.
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A disseminação e continuidade das práticas e padrões de trabalho podem ser verificadas na tabela 4.1.2:Mecanismos Responsável Disseminação Continuidade
Atendimento à imprensa SCS Órgãos da imprensa em geral Desde 1957
Programa de Visitas às instalações do IPEN SCS Estudantes universitários, instituições governamentais eprivadas Desde 1978
Programa IPEN vai às Escolas – palestrasproferidas por pesquisadores do IPEN SCS Estudantes de 1º, 2º Graus e de cursos de nível
superior Desde 1986
Site IPEN Responde – atendimento on-line adúvidas sobre energia nuclear e temasrelacionados
SCS Estudantes de 1º, 2º Graus e de cursos de nívelsuperior, toda comunidade Desde 1996
Treinamento para a comunidade do Butantã APD População local em busca de requalificação profissional Desde 2000
Edição do Jornal Órbita IPEN – versão impressae eletrônica SCS
Classe política, formadores de opinião, órgãos defomento à pesq., inst. de pesq. e univer., estudantes,
público em geralDesde 2000
Programa de Ações para a Cidadania APD Entidades Assistenciais avaliadas pelo Grupo Desde 2001Tabela 4.1.2.: Disseminação e continuidade das principais práticas de identificação e canais de comunicação com a comunidade
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:. A verificação relativa ao cumprimento dos padrões de trabalho podem ser verificados na tabela 4.1.3:
Prática deGestão Padrão de Trabalho Indicador de Controle Freqüência Responsável
Impactos Potenciais
Normas da CNENPlanos e procedimentos
Legislação pertinenteAcordos Internac. de
Salvaguardas
Monitoração individualMonitoração de ÁreaDose no indivíduo do públicoInspeções de salvaguardas
MensalContínuaContínua
Anual
DSRSS
Fortalecimento do espíritode cidadania
Reuniões, contatos evisitas com as
instituições solicitantes
Quantidade de alunos que participamdos cursosQuantidade de palestras oferecidasQuantidade de solicitações e perguntasrespondidasQuantidade de doações
ContínuaContínuaContínua
Campanhas sazonais
Vide tabela 4.1.2
Atendimento à imprensa Procedimento interno Número de matérias Contínua SCSPrograma de Visitas às
instalações do IPEN Procedimento interno Número de visitantes Contínua SCS
Programa IPEN vai àsEscolas palestras proferidaspor pesquisadores do IPEN
Procedimento interno Número de palestras atendidas Contínua SCS
Site IPEN Responde –Atendimento on- line aduvidas sobre energia
nuclear e temasrelacionados
Procedimento interno Número de solicitações atendidas Contínua SCS
Comissão Interna deRedução de Energia e Água
Legislação pertinente eProcedimento interno
KilowattsMetros cúbicos Mensal DOC
Tabela 4.1.3: Processo de controle dos padrões de trabalho
b) AprendizadoOs principais mecanismos de aprendizado relativos às práticas deste item decorrem do processo de avaliação
da gestão, com base na metodologia do PNQ, referente à participação do IPEN no Projeto Excelência na PesquisaTecnológica – ABIPTI/MCT/CNPq. As propostas de melhorias são submetidas ao CTA que as aprova e recomendapara implantação. O aprendizado e a evolução relativos ao item são realizados conforme demonstrado na Tab. 4.1.4.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou informação qualitativa Responsável / Freqüência Execução
Processo de avaliaçãodo RG
Pontuação do item 4.1Oportunidades de melhorias apontadas nos processos de avaliação CTA / anual Setores
envolvidosAno Principais melhorias implementadas2000 Revisão do Plano de Monitoração Ambiental; Programa de integração da força de trabalho
2001
Criação do Grupo de Ações para a Cidadania e implementação de atividadesRealização da 1ª campanha de doação de alimentosComissão interna para redução do consumo de energia elétrica e águaPrograma de integração de comunidade carente da entidade assistencial Obras Sociais São MateusCampanha de doação de alimentos e roupas para as entidades assistenciais Obras Sociais São Mateus e Toca de Assis
2002
Adequação do Plano de Prevenção de Risco de Incêndio às normas da CNENRealização da 2ª campanha de doação de alimentos para as instituições Obras Sociais São Mateus e Toca de AssisPrograma de integração com a instituição assistencial para idosos Recanto Maria TerezaCampanha do Agasalho, em conjunto com o Fundo de Solidariedade do Governo do Estado de S. PauloCursos ministrados no Poupatempo de Santo Amaro para a comunidade em geral em busca de requalificação profissional
2003
Realização de campanhas de doação de alimentos para as instituições para o Lar Amor ao PróximoPrograma de integração com a instituição assistencial para idosos Recanto da VovóCampanha do Agasalho, em conjunto com o Fundo de Solidariedade do Governo do Estado de S. PauloRealização de “workshops” sobre qualidade da águaParticipação no projeto- Mãos a Obra pelo TietêParticipação no Comitê Metropolitano do Ar Limpo
Tabela 4.1.4: Processo de Aprendizado
50
4.2. ÉTICA E DESENVOLVIMENTO SOCIALa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1- O comportamento ético é promovido interna e externamente utilizando-se o Código de Ética Profissional doServidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994), Código de Conduta daAlta Administração Pública Federal (publicado no D.O.U. de 22/08/2000 ), códigos de ética profissional das diversascategorias que atuam na instituição, princípios éticos no relacionamento instituição-clientes-fornecedores e o Comitêde Ética na Pesquisa, criado de acordo com a Resolução 196 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. Adireção do IPEN, através da Portaria 44 de 04.06.2004 constituiu um Grupo de Trabalho para revisar e propor a Visãodo IPEN, definir o Valores Centrais e elaborar o Código de Ética do Instituto.
2- A transparência das atividades realizadas na instituição é fundamental em seu relacionamento com a sociedade.Diversos canais foram criados para manter e estimular a divulgação das informações da instituição. Relatórios, PlanoDiretor, Informes Anuais, Progress Report, publicações institucionais como o Órbita IPEN, informam sobre asatividades e resultados das diversas atividades institucionais. O atendimento à imprensa em seus vários segmentosamplia o público que toma conhecimento das atividades institucionais. Um balanço dos principais resultados na áreasocial pode ser observado no texto citado no item 4.1 – questões 2 e 3. A home page do IPEN, a organização devisitas e palestras também contribuem para o esclarecimento e o estímulo ao diálogo com a sociedade. Participaçãoem congressos e eventos científicos ampliam e estreitam as parcerias com diversas instituições de pesquisa e ensino.
3- As atividades do IPEN que visam fortalecer o espírito de cidadania foram implementadas durante o AnoInternacional do Voluntariado com a criação do Grupo de Ações para a Cidadania, composto por servidoresvoluntários de diversas áreas do instituto e coordenados pela Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos(APD). Após avaliação de diversas entidades assistenciais por meio de visitas de representantes do Grupo, foramescolhidas as seguintes entidades: o Lar Amor ao Próximo, situada em Carapicuíba e Comunidade Santa Clara,situada no quilômetro 15 da Rodovia Raposo Tavares. As duas entidades acolhem crianças carentes, sendo que naprimeira todas as crianças são portadoras de HIV. Para as duas entidades são realizadas doações rotineiras emalimentos, roupas, calçados, mantas entre outras. Atividades lúdicas e recreativas são organizadas pelo Grupo paraas crianças assistidas pelas duas entidades. A avaliação da satisfação das comunidades assistidas pelo Programa deCidadania é realizada por meio da participação nas reuniões e visitas aos locais e nos questionários de avaliação decada evento realizado que são preenchidos pelas instituições. O público que participa das visitas organizadas aoIPEN responde pesquisa de satisfação que permite o aprimoramento do serviço oferecido. Com relação às atividadesde apoio ao empreendedorismo, o IPEN exerce uma liderança setorial apoiando a Incubadora de EmpresasTecnológicas, o CIETEC, como instrumento de apoio às políticas públicas de desenvolvimento econômico e social daregião do Estado de São Paulo (evidência objetiva: a participação da SCTDET/SP e do MCT no ConselhoDeliberativo do CIETEC; vide Atas de Reunião do Conselho Deliberativo). As necessidades da comunidade, no casodas ações relacionadas a “habitats” de inovação são captadas por meio de editais de fluxo contínuo (vide site doCIETEC: www.cietec.org.br) para seleção de novos projetos para o CIETEC e por meio da participação dos seusConselheiros nas reuniões do Conselho Deliberativo. A organização avalia e zela pela sua imagem, no caso doCIETEC, participando dos processos de avaliação das empresas incubadas (sistema de avaliação RAER), bem comopelo acompanhamento dos projetos dessas, captados em agências de fomento com o apoio da incubadora.
4 - A organização mobiliza suas competências e envolve sua força de trabalho nas várias ações descritas nos itens4.1.2. e 4.2.3, que são divulgadas internamente por meio de comunicados, reuniões nos Centros e pela intranet.
5 – O recrutamento / seleção para ingresso no IPEN é feito por concurso público, obedecendo o descrito na Lei 8112,de 12/90, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos servidores públicos Civis da União. Outros detalhes ver item 6.1.3.
A disseminação e continuidade das práticas e padrões de trabalho podem ser verificadas na tabela 4.2.1 :Mecanismos Responsável Disseminação Continuidade
Atendimento à imprensa SCS Órgãos da imprensa em geral Desde 1957
Programa de Visitas às instalações do IPEN SCS Estudantes universitários, instituiçõesgovernamentais e privadas Desde 1978
Programa IPEN vai às Escolas – palestras proferidaspor pesquisadores do IPEN SCS Estudantes de 1º, 2º Graus e de cursos de
nível superior Desde 1986
Site IPEN Responde – atendimento on-line a dúvidassobre energia nuclear e temas relacionados SCS Estudantes de 1º, 2º Graus e de cursos de
nível superior, toda comunidade Desde 1996
Treinamento para a comunidade do Butantã APD População local em busca de requalificaçãoprofissional Desde 2000
Edição do Jornal Órbita IPEN – versão impressa eeletrônica SCS
Classe política, formadores de opinião,órgãos de fomento à pesq., inst. de pesq. e
univer., estudantes, público em geralDesde 2000
Programa de Ações para a Cidadania APD Entidades Assistenciais avaliadas pelo Grupo Desde 2001Apoio às pequenas e médias empresas de base
tecnológica com a criação de um centro incubador noIPEN em associação com a USP, IPT e SCTDE, com
Centro Incubador deEmpresas
TecnológicasAbriga 98 empresas incubadas Desde 1998
51
apoio financeiro do Sebrae/SP. (CIETEC)Incubadora de Cooperativa de Trabalhos de Base
Popular IPEN/USP Cooperativas em comunidades carentes Projeto emandamento
Centro de Modernização Empresarial paratreinamentos práticos e demonstração de tecnologias
IPEN/USP/IPT comapoio do Sebrae/SP Micro e pequenas empresas Projeto em
andamento
Projeto Parque Tecnológico de São Paulo IPEN/USP/IPT comapoio do Sebrae/SP Pequenas e Médias empresas Projeto em
andamentoTabela 4.2.1: Disseminação e continuidade das práticas do item
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A verificação relativa ao cumprimento dos padrões de trabalho pode ser verificada na tabela 4.2.2 :
Prática deGestão Padrão deTrabalho Indicador de Controle Freqüência ResponsávelIdentificação das necessidades e
avaliação da satisfação dascomunidades
Questionários depesquisa
Questionário de pesquisa
Grau de satisfação dos visitantesGrau de satisfação das entidades
assistenciais atendidas
AnualÀ cada evento
SCSAPD
Comportamento Ético Desvio de padrões Número de inquérito/Sindicância ereclamações Contínua S
Transparência com a Sociedade Comunicados, Internet,Jornais Informações divulgadas Continua S
Fortalecimento das ações deCidadania
Número de açõesrealizadas Quantidade de doações realizadas Contínua APD
Exercendo a liderançaCIETEC Regimento interno Relatório de acompanhamento de
empresa residente Semestral Conselho DeliberativoCIETEC
Tabela 4.2.2: Processo de controle dos padrões de trabalho
b) AprendizadoOs principais mecanismos de aprendizado relativos às práticas deste item decorrem do processo de auto-
avaliação da gestão, com base na metodologia do PNQ e do processo de avaliação da ABIPTI, referente àparticipação do IPEN no Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica – ABIPTI/MCT/CNPq. As propostas demelhorias são submetidas ao CTA que as aprova e recomenda para implantação. O aprendizado e a evoluçãorelativos ao relacionamento com clientes são realizados conforme demonstrado na Tab. 4.2.3.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou informação qualitativa Responsável / Freqüência Execução
Processo de avaliação do RGReunião de Avaliação do
CIETEC
Pontuação do item 4.2Oportunidades de melhorias apontadas nos
processos de avaliaçãoRelatório de avaliação de empresas residentes
CTA / anualConselho deliberativo do
CIETECSemestral
Setores envolvidosEmpresas residentes
Ano Principais melhorias implementadas1996 Criação do Comitê de Ética na Pesquisa1998 Criação do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) com 15 empresas incubadas2001 Ampliação das instalações do Cietec criação de novas modalidades de empresas incubadas2002 Elaboração de questionário para avaliar a satisfação das comunidades2002 Lançamento de novo edital do Cietec para novas empresas a serem incubadas2003 Lançamento de 4 novo editais do Cietec para novas empresas a serem incubadas
Tabela 4.2.3 : Processo de Aprendizado
55
5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS
5.1 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃOa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 – A identificação das necessidades de informações sistematizadas relaciona-se com a forma como são gerenciados osprocessos organizacionais. Quatro grandes grupos de processos são considerados: processos sob a responsabilidadeda Direção; processos de gestão de recursos; processos de realização do produto e processos de medição, análise emelhoria. A figura 5.1.1 ilustra a interrelação desses processos, refletindo uma dinâmica de retro-alimentação da gestãoda organização. Além desta perspectiva de realimentação, conforme apresentado no critério 2, os processos do IPEN seinterconectam de forma a explicitar as estratégias da organização (BSC do IPEN). Para que esses processos funcionemadequadamente, inúmeros sistemas de informações sistematizadas são operacionalizados. Para que esses sistemasfuncionem adequadamente diversos mecanismos de acompanhamento são utilizados, conforme exemplos apresentadosna tabela 5.1.1. Em decorrência da dinâmica informacional a que se destinam esses sistemas, novas necessidades deinformações podem emergir. Os responsáveis por essas necessidades de novas informações também encontram-seilustrados na tabela 5.1.1. No caso de informações estratégicas, associadas aos processos de Responsabilidade daDireção e Medição, Análise e Desempenho, essas necessidades são identificadas pelo SPI e CQAS e submetidas aoCTA para avaliação e melhoria quando da realização da Análise Crítica ou quando se fizer necessário; quando asinformações envolvem tecnologia de informação as necessidades são submetidas para a área de informática (A/IP) queavalia os procedimentos necessários para que as necessidades sejam atendidas.
Perspectiva/ TemaEstratégico do BSC
Mecanismos acompanhamento de informações Tecnologia da Informaçãoutilizados
Responsável pelaidentificação denecessidades
Captação de recursosfinanceiros
Acompanhamento do sistema de orçamento da União SIAFI Diretoria A
Processo finalístico:P&D&E
Acompanhamento do: Plano Plurianual do Governo, Editais deagências de fomento nacionais e internacionais, tendênciasinternacionais; leitura de publicações e participação emeventos nacionais e internacionais
Intranet – planejamento estratégico Diretorias, Centros eSPI
Processo finalístico:Ensino
Acompanhamento das deliberações da CPG; Relatórios dosSistemas de Pós-Graduação e Graduação
Sistemas Fênix e Júpiter da USPIntranet
Diretoria de Ensino;CPG
Processo finalístico:Produtos e serviços
Acompanhamento dos pedidos dos clientes Sistema de Comercialização deprodutos
AAC
Gestão dos processosadministrativos
Acompanhamento portarias governamentais (Diário Oficial daUnião -DOU); acompanhamento de pedidos de compras;gestão de pessoal
Internet; RMWIN; SIAPE-SIASG APP/APD/ADC
Satisfação da sociedadee dos clientes
Pesquisa de satisfação juntos aos clientes da organização Relatório InternoAcesso à Análise Crítica deDesempenho Global via Intranet e RG
AAC; Diretoria deEnsino e SPI
Exigências legais,ambientais e desegurança nuclear
Acompanhamento de Normas NBR, CNEN, IBAMA, CETESB,Boas Práticas de Fabricação (BPF) e portariasgovernamentais (DOU)
Internet CQAS
Satisfação do quadrofuncional
Pesquisa de Clima OrganizacionalSugestões do corpo funcional
Intranet APD
TABELA 5.1.1: Exemplos de processos relacionando tema/perspectiva do BSC do IPEN, levantamento das informações, tecnologia da informação eresponsável pelo levantamento das necessidades de informações
REQUISITOS
ProdutosServiços
P&D&E
Gestão Comercial e Marketing
Processos de identificação eacompanhamento das
necessidades dos clientes edemais partes interessadas
DemandasGovernamentais
Necessidades dosClientes
ClimaOrganizacional
InformaçõesTecnico-científicas
Exigências legais enormativassegurança,ambiental elaboratorial
OportunidadesTecnico-científicas
PARTES
INTERESSADAS
PARTES
INTERESSADAS
SATISFAÇÃO
Sistema de Gestão Integrada do IPEN
Melhoria Contínua
Responsabilidade da DireçãoProcessos de
Liderança e Planejamento EstratégicoGestão Comercial e Marketing
Processos deGestão de Recursos
Gestão de PessoasGestão de Infra-estrutura
Gestão de InformáticaGestão Ambiental
Gestão de Segurança
Processos deProcessos de Produtos
e Serviços
Processos de P&D&E
Processos de Ensino
Realização doProduto
Entrada (Input)
ProdutosP&D&EEnsino
MacroprocessosFinalísticos
Gestão Comercial e MarketingGestão de ComprasGestão de Estoque
Gestão de Produção e Prestação de Serviço
Processos de GestãoProcessos relacionados e/ou de apoio
Informações
Processos de
Resultados Organizacionais
Saída (Ouput)
Gestão de Monitoramento, Medição e AnáliseMedição Análise e Melhoria
Processos de Aprendizado
Análise Crítica
Produto e/ouServiço
Fluxo do aprendizadoCiclo de ControlePrincipais fluxos de informações
Ensino
Figura 5.1.1: A abordagem de processo e oprincipais tipos de informações utilizadas peloIPEN
Os principais tipos de informações utilizados pelaorganização e sua relação com os principaisprocessos estão mapeadas na Fig. 5.1.1. Essesistema sintetiza o fluxo de informações entre osquatro macroprocessos do IPEN(responsabilidade da Direção, Gestão derecursos, Realização do Produto e Medição,Análises e Melhoria) e os demais processos,inclusive os três finalísticos (ligados aomacroprocesso Realização do Produto).
2 – Os principais sistemas de informações são definidos em função das necessidades de informaçõesdemandadas para acompanhamento das estratégias do IPEN (BSC do IPEN) e para viabilizar a execução eacompanhamento dos processos do IPEN, conforme apresentado na figura 5.1.2.
56
3 – Para viabilizar a disponibilidade das informações necessárias para a operacionalização das atividades do IPENdiversos documentos e sistemas de informação encontram-se estabelecidos. A Tab. 5.1.2 detalha, por macroprocesso,os principais sistemas de documentação/informação e os respectivos mecanismos de difusão.
Macro-processo Processo Sistema Finalidade do Sistema Mecanismo de difusão da informação
Plano Diretor Consolidar as atividades que deverão ser desenvolvidas pelaorganização pelo período de um ano.
Intranet e documentação física completa ecompacta.
Planejamento Estratégico
Sistema de Inform.Gerencial e de Planej. doIPEN (SIGEPI)
Acompanhar e apoiar a execução da produção dos serviços eprodutos do IPEN, de acordo com o previsto no Plano Diretor.
Acesso de qualquer servidor, através decomputador da rede conectado a este serviço.
Sistema para oDiagnóstico do ClimaOrganizacional
Ferramenta de gestão participativa que se baseia na percepçãoque os colaboradores têm acerca das práticas executadas pelainstituição.
Efetua o diagnóstico de clima a partir daentrada de dados dos questionáriosrespondidos, em microcomp. local na APD.
SGI Disponibilizar, os seguintes principais tipos de documentos:Manual de Gestão Integrada do ipen; Informe Anual, Relatório deGestão, Circular CNEN/IPEN, Progress Report; Plano do Negócio,de Ação e de Projeto Especial; Relatório de Análise de Segurança;de Análise de Segurança da Instalação Nuclear; de Análise deSegurança da Instalação Radioativa; Manual da QualidadeSetorial; Procedimento Gerencial; Procedimento Gerencial Setorial; Especificações Técnicas – Instalações, Especificações Técnicas– Produtos; Programa de Garantia da Qualidade – Instalação;Manual da Qualidade de Laboratório, Plano da Qualidade, Planosde Segurança e Meio Ambiente; de Emergência (corporativo), deProteção Física (corporativo), de Radioproteção (corporativo),de Segurança para Substâncias Controladas e Salvaguarda (Planode Controle de Material Nuclear) (corporativo), e demais planos
Intranet ou meio físico.
Respon-sabilidadeda Direção
Sistema deGestãoIntegradaQualidade,MeioAmbiente eSegurança
TNCMC Tratamento de não - conformidade detectado no SGI Acesso de servidor cadastrado, através decomputador da rede conectado a este serviço.
Sistema de GestãoOrçamentário
Distribuição dos recursos orçamentários e acompanhamento dasmetas institucionais
Disponibiliza informações na forma eletrônicae em papel.
Sistema Integrado deAdministração de Pessoal(SIAPE)
Informações sobre o servidor (dados cadastrais, dados variáveispara folha de pagamento, etc.)
Acesso restrito aos computadores da área deR. H. conectados à rede do Serpro.
Siapenet Disponibilizar informações para o servidor (hollerith, abonos,pensões, etc.)
www.siapenet.gov.br
Sistemas de Pessoal Informações sobre o servidor (freqüência, licença prêmio, dossiê,férias, acompanhamento de exame periódico anual, etc.)
Acesso restrito aos servidores da área deR.H., através de computador da redeconectado a este serviço.
RH –on-line Disponibilizar informações para o servidor e para chefias (ponto,licença prêmio, dossiê, etc.)
Acesso de qualquer servidor, através decomputador da rede conectado a este serviço.
Sistema Gestor deDesempenho (SGD)
Verificar o desempenho individual dos servidores e da Instituição,baseado no planejamento, acompanhamento e execução dasetapas/sub-etapas e/ou atividades definidas conforme o Plano deTrabalho da CNEN
Acesso de qualquer servidor, através daIntranet.
Sistema para o Programade Sugestões (PS)
Ferramenta de gestão participativa pela qual o público alvo(servidores, bolsistas e terceirizados) pode dar idéias (sugestões)para melhorar a instituição
Acesso aberto para sugestões e consultaatravés da Intranet e restrito aos servidores daAPD para acompanhamento e manutenção.
Sistema Integrado deAdministração deServiços Gerais (SIASG)
Conjunto dos módulos CATMAT (catalogação de material),CATSER (catalogação de serviço), SICAF (cadastro unificado defornecedores), SICON (gestão de contrato), SIDEC (divulgaçãoeletrônica de compras) SISME (minuta de empenho) que permite ogerenciamento das aquisições da instituição.
Acesso restrito aos computadores da área daAdministração conectados à rede do Serpro.
Comprasnet Sistema da União que permite desde a Publicação do Editais até aaquisição, em todas as modalidades.
Acesso restrito aos computadores da área daAdministração conectados à rede do Serpro.
Sistema de requisiçõesremotas integrado(RMWIN)
Gerenciamento das informações desde a aquisição até orecebimento dos materiais
Acesso de servidor cadastrado, através decomputador da rede conectado a este serviço.
Sistema para Controle deProcessos de Importação
Cadastramento, consulta e controle de processos de importaçãocom emissão de relatórios
Acesso restrito aos servidores da área deimportação, através de computador da redeconectado a este serviço.
Sistema deComercialização deProdutos e Serviços pelaInternet
O sistema, disponibilizado através da Home Page do Ipen, permiteao cliente cadastrado efetuar pedido de compra, solicitação deserviço e acompanhamento, através da Internet
Acesso aberto aos clientes e restrito ao setorcomercial para acompanhamento emanutenção.
Sistema deAdministração Financeira(SIAFI)
Recebimento da dotação orçamentária, realização de empenho epagamento dos fornecedores
Acesso restrito aos computadores da área daAdministração conectados à rede do Serpro.
Sistemas paraAcompanhamentoFinanceiro
Efetuar a Cobrança Bancária, a Execução Financeira e o Controlede Diárias e Passagens
Acesso restrito aos servidores da áreafinanceira, através de computador da redeconectado a estes serviços.
Sistema deAdministraçãoPatrimonial
Cadastramento, consulta e controle dos bens patrimoniais com aemissão de relatórios e a permissão para transferência provisória
Acesso restrito aos servidores da área depatrimônio, através de computador da redeconectado a este serviço e acesso dequalquer servidor, com o uso de senhapessoal, para consulta e transferênciaprovisória de um bem.
Sistema de Informaçõescientíficas
Conjunto de base de dados, acervo eletrônico para consulta on-line, acervo físico e consulta local. Aquisições recentes sãodestacadas estrategicamente por 20 dias na biblioteca ecomunicadas eletronicamente
Intranet e documentos físicos.
Intranet Conjunto de dados, sistemas e informações online para usointerno da instituição
Acesso a partir de qualquer computadorconectado à rede interna.
Gestão derecursos
Processosde apoiotécnico eadministra-tivo
Home Page Conjunto de dados e informações institucionais disponibilizadospara o público em geral
Acesso a partir de qualquer computadorconectado à Internet.
Realizaçãodo produto
Processosdeprodução efornecimento deserviços
Sistemas de Gestão daProdução do CR
Acompanhar a programação, o processamento, o controle daprodução e a distribuição de radiofármacos
Acesso restrito aos computadores da redelocal da área, conectados a este serviço.
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Sistema de Inform.Gerencial e de Planej. doIPEN (SIGEPI)
Acompanhar e apoiar a execução da produção de serviços eprodutos do IPEN, de acordo com o previsto no Plano Diretor
Acesso de qualquer servidor, através decomputador da rede conectado a este serviço.
Sist. de Salvaguarda Controle de materiais nucleares Microcomputador local.Sistema Fênix, da USP Acompanhamento dos alunos da Pós-graduação do IPEN Acesso restrito aos computadores da área,
conectados a este serviço, na rede USP.FenixWeb Informações da Pós - graduação para alunos, orientadores e
responsáveis por disciplinaAcesso restrito através da Internet.
Sistema de bolsistas eestagiários
Cadastramento, ponto, relatório, estatísticas e declarações Acesso restrito aos servidores da áreaconectados a este serviço.
Processosde Ensino
SIGEPI Acompanhar e apoiar a execução da função ensino do IPEN, deacordo com o previsto no Plano Diretor
Acesso de qualquer servidor, através decomputador da rede conectado a este serviço.
Processosde P&D&E
SIGEPI Acompanhar e apoiar a execução da função P&D&E do IPEN, deacordo com o previsto no Plano Diretor
Acesso de qualquer servidor, através decomputador da rede conectado a este serviço.
Tabela 5.1.2: Principais processos, mecanismos de gerenciamento e difusão da informação e padrões de trabalho associados
4 - Do ponto de vista de integridade e disponibilidade das informações armazenadas e disponibilizadas nos servidores derede institucionais, quanto à segurança física destaca-se o ambiente monitorado por cameras (7 x 24), o acesso restritoaos administradores de rede, as condições de umidade e temperatura controladas, a rede elétrica estabilizada, aexistência de nobreaks e gerador, o cabeamento estruturado e os equipamentos e serviços identificados. Quanto àsegurança lógica destaca-se a existência de firewalls configurados, a existência de Sistema de Identificação de Intrusosconfigurado, o impedimento de acesso remoto, o ambiente de testes de sistemas operacionais e novos sistemasdesenvolvidos separado do ambiente de produção, a existência de um sistema corporativo de antivírus, a existência deum sistema diário de backup dos sistemas institucionais, um sistema de contingência (físico e lógico) para o Sistema deProdução de Radiofármacos, um sistema de espelhamento para sistemas essenciais (Banco de Dados, Intranet). Comestas sistemáticas consegue-se garantir disponibilidade de sistemas em 97% do tempo (7 x 24 x 365).Para cada um dos sistemas de documentação e informação apresentados na Tabela 5.1.2 existem diferentesconsiderações do ponto de vista de atualização e confidencialidade (vide Tabela 5.1.3).
Sistema dedocument./informação Atualização Confidencialidade Resp.
Plano Diretor Anual Não há restrições aos documentos físicos(completo e compacto). SPI
SGI Definida pelo responsável da documentação.CQAS
Sistema Informatizado detratamento de não -conformidadese melhoria contínua do IPEN(TNCMC)
Entrada de dados a qualquer momento por servidor cadastrado. Definido pelo manual do usuário, disponívelem rede. Preenchimento a qualquer momentopara qualquer servidor cadastrado no sistema.
CQAS
Sist. de Gestão Orçamentário Semestral. Não há restrições. ADFSIAPE SIAPENET e Sistemas dePessoal
A entrada dos dados é realizada pelo AP. A atualização doSIAPENET é mensal e do SIAPE quando da alterações de dadoscadastrais.
A consulta ao sistema é realizada a qualquermomento por servidores cadastrados. AP
Sistema Gestor de Desempenho(SGD)
A atualização é efetuada pelas Secretárias das diferentes Divisões doIPEN. Periodicidade: semestral.
Acesso por senha; categorias distintas desenhas AP
RH on-line A entrada dos dados é realizada pelo AP mensalmente. A consulta ao sistema é realizada a qualquermomento por servidores cadastrados. AP
Sistema Integrado deAdministração de Serviços Gerais(SIASG)
Por processo de compra . A consulta ao sistema é realizada a qualquermomento pelo ADC. ADC
Sistema de requisições remotasintegrado (RMWIN)
Entrada de dados a qualquer momento por servidor cadastrado. Consulta ao sistema a qualquer momento porservidor cadastrado. ADC
Sistema de AdministraçãoFinanceira (SIAFI)
Entrada de dados a qualquer momento pela área financeira (ADF) Consulta ao sistema a qualquer momento pelaárea financeira (ADF). AD
Sistema de informações científicas Uso de uma Comissão de Biblioteca nomeada pela Superintendênciacom representantes das áreas técnicas para apoiar a política defuncionamento da biblioteca. Reuniões informais porém periódicas.
Não há restrições.DIDC
Sistema de Gestão da Produçãodo CR
Entrada de dados no sistema a qualquer momento por servidorcadastrado.
Consulta ao sistema a qualquer momento porservidor cadastrado. CR
Sistema de informação Gerencial ede Planejamento - SIGEPI
Entrada de dados, a qualquer momento, por servidor autorizado.Consolidação dos dados é anual.
A consulta ao sistema é realizada a qualquermomento por qualquer servidor. SPI
Sistema de Salvaguarda Inserção dos dados pode ocorrer a qualquer momento. Ocorrência deinspeções internacionais anuais em cronograma pré-definido.
Informações restritas à Salvaguarda eSuperintendência. SS
Fênix (Sistema da USP)e FenixWeb .
Entrada de dados ao sistema a qualquer momento. Uso exclusivo daDivisão de Ensino (DE).
Entrada de dados e consulta ao sistema aqualquer momento. Uso exclusivo da Divisãode Ensino (DE).
USP-DE
Sistema de Bolsistas e Estagiários Entrada de dados no sistema a qualquer momento. Uso exclusivo daDE.
Consulta ao sistema a qualquer momento. Usoexclusivo da DE. DE
Sistema para o Diagnóstico doClima Organizacional
A entrada dos dados é realizada pelo APD. Freqüência: Bianual Informações restritas à APD e ao CTA.APD
Sistema para o Programa deSugestões (PS)
Entrada de dados a qualquer momento por qualquer interessado(servidor, bolsista ou terceirizado).
Consulta ao sistema a qualquer momento porqualquer interessado. APD
Sistema para Controle deProcessos de Importação
A entrada de dados é realizada por processo de Importação. Consulta ao sistema a qualquer momento pelaárea de importação. A/IMP
Sistema de Comercialização deProdutos e Serviços pela Internet
O cliente cadastrado faz sua solicitação através de qualquer microconectado à Internet.
O setor comercial faz o acompanhamento dasolicitação e a manutenção do sistema. AAC
Sistemas para AcompanhamentoFinanceiro
Entrada de dados a qualquer momento pela área financeira (ADF) Consulta ao sistema a qualquer momento pelaárea financeira (ADF). ADF
Sistema de AdministraçãoPatrimonial
A entrada dos dados é realizada pelo ADM. A atualização do sistemaocorre por evento que altere o cadastro.
A consulta ao sistema é realizada a qualquermomento por servidores, através de suassenhas pessoais.
ADM
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Intranet Uso de uma Comissão Permanente nomeada pela Superintendênciacom representantes da área técnica e administrativa para normalizar,atribuir responsabilidades e acompanhar o uso e atualização daIntranet. Reuniões informais, porém periódicas.
Não há restrições.IP/
Comissão
Home Page Uso de uma Comissão Permanente nomeada pela Superintendênciacom representantes da área técnica para normalizar, atribuirresponsabilidades e acompanhar o uso e atualização. Reuniõesinformais, porém periódicas.
Não há restrições.IP/
Comissão
Tabela 5.1.3 Atualização e confidencialidade dos principais sistemas de informação do IPEN
Tendo a preocupação com a preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações esforçossão investidos no sentido de manter a infra-estrutura de acordo com os padrões de mercado. Assim, neste último anoforam atualizados todos os sistemas operacionais básicos da rede de dados institucional (Netware, Unix, Windows eLinux) e subsistemas essenciais (Antivírus, Banco de Dados e Backup), investiu-se ainda na aquisição de um novoequipamento para firewall e continua-se o trabalho para a disseminação do uso de software legal na organização.
Objetivando manter o usuário final informando acerca de políticas, diretrizes e informações que apoiam as operações dodia-a-dia, as seguintes ferramentas de comunicação são utilizadas: Comunicado Ipen, página da Informática na Intranet,Botão na 1ª página da Intranet e mensagens enviadas pelo Administrador da rede. Adicionalmente, na linha de melhoriado desempenho dos usos dos sistemas de informação, a área de informática (A/IP) reúne-se periodicamente para avaliaros resultados de seus esforços de melhoria e propor novas ações.Constata-se que diversas melhorias efetuadas para a qualidade dos sistemas de informações tiveram suas metasalcançadas: (exemplo) o atendimento direto ao cliente interno do Ipen através dos Sistemas de Pesquisas de Satisfaçãode Clientes da Diretoria de Ensino. A tabela 8.7.5 resume o número de sistemas de informações em que melhorias forammelhorias implantadas.
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A Tab. 5.1.4 apresenta os principais mecanismos de controle global das principais práticas de gestão do item 2.2.
Práticas deGestão
Padrão deTrabalho
Indicador deControle
Freqüência Continuidade Disseminação Responsávelpela Execução
Informações para oPlano Diretor
formulários específicospara levantamento dasinformações. Semináriosde Avaliação
Elaboração do PlanoDiretorRelatórios dosSeminários
anual Superior a 3 anos Todos Centros SPI
Informações para oSistema da Qualidade
cronograma de execuçãodas ações para amanutenção e/ou obtençãode novas certificações ISO.
Planilha deacompanhamento
Processo contínuoanual, mínimo
Superior a 3 anosno CR;Desde 2002 noCAC; CEN e CRPq
Em 4 dos 6 Centroscom a funçãoProdutos eServiços ativa
CQAS
Aquisições de materialbibliográfico
Atendimento a editais, usode form. específicos.Comissão de Bibliotecas
Ata de reuniões daComissão deBibliotecas
Anual,acompanhamentocontínuo
Superior a 3 anos Todos os Centros DEIC
Sistemas informatizados próprio de cada sistema próprio de cadasistema
próprio de cadasistema
Superior a 3 anos Todo o IPEN próprio de cadasistema
Informações paraaquisição de material decompras
Calendário de Compras Acompanhamentogerencial do calendário
Anual,acompanhamentocontínuo
Superior a 3 anos Todo o IPEN AD
Tab. 5.1.4: principais mecanismos de controle global das principais práticas de gestão do item 2.2.
b) Aprendizado1 - Os principais mecanismos de aprendizado sistemático referentes às práticas do Critério Informações eConhecimento, assim como nos demais, decorrem dos seguintes processos específicos: reuniões de análise crítica doSistema da Qualidade, quando oportunidades de mudanças de padrões de trabalho são discutidas e recomendadas paraimplementação; e a prática de avaliação independente do Relatório de Gestão por agentes externos (avaliadores daABIPTI, do PPQG ou contratação de consultor externo). Algumas das melhorias recentes encontram-se na Tab. 5.1.5.
Principais práticas de gestão Análise CríticaAvaliação Indicador ou informação qualitativa Responsável / Freqüência Execução
Seminários do Plano Diretor Nota das Apresentações SPI/anual SPI
Auditorias do Sistema da Qualidade Não conformidades CQAS/calendário específico CQAS/ Auditoriaexterna
Sistemas informatizados Necessidades ou desempenho do sistema Responsável pelo sistema Área de informática outerceirizados
Ano Principais Melhorias Implementadas2000 Elaboração do BSC do IPEN2001 Desenvolvimento de um software para análise de cenários e tendências2002 Inclusão das informações comparativas na Análise Crítica de Desempenho Global2003 Inclusão de novos indicadores de correlação na Análise Crítica de Desempenho Global e Desenvolvimento do SADEGI
Tabela 5.1.5: Gestão das informações
59
5.2 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES COMPARATIVASa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - As principais informações que devem ser alvo de intercomparação institucional podem ser divididos em dois grupos:informações estratégicas e informações relativas aos processos operacionais. As informações de natureza estratégicasão propostas pela Divisão de Planejamento e Inovação Tecnológica, discutidas e aprovadas no âmbito do CTA e levamem consideração os principais resultados finalísticos da organização. Essas informações comparativas estratégicasencontram-se inseridas na análise Crítica de Desempenho Global e são utilizadas para referenciar o desempenho daInstituição, identificar indicadores em que o desempenho esteja abaixo do referencial comparativo e promover ações paramelhoria nesses casos. No âmbito dos processos operacionais finalísticos, a definição de necessidades de e definição deprioridades de informações comparativas é definida pelos Centros em função características dos serviços prestados,pesquisas equipamentos e processos utilizados. As principais informações comparativas utilizadas referem-se àsintercomparações laboratoriais que tem por objetivo comparar e controlar ensaios de análises de diferentes naturezas emelhorar procedimentos operacionais e analíticos. Todos os Centros desenvolvem do IPEN, há mais de três anos, comperiodicidade mínima de um evento anual, desenvolve algum tipo de esforço de informação comparativa. No critério 8encontram-se os principais esforços sistemáticos de 2003 do IPEN no campo das informações comparativas, relativosaos processos operacionais finalísticos.2 - As principais informações comparativas estratégicas e operacionais do ramo de atuação do IPEN são obtidas porsimilaridade de objetivos institucionais, de forma atuação ou de laboratórios/equipamentos. Do ponto de vista deinformações estratégicas, por exemplo, na função Ensino, a principal intercomparação é efetuada com outras instituiçõesde ensino. Já na função P&D&E a principal intercomparação é efetuada com outros Institutos de Pesquisas ou comorganizações integrantes de programas de intercomparação nacional ou internacional. Na função produção acomparação é com outros Institutos da CNEN. A obtenção das informações comparativas é realizada de três maneirasdistintas: a primeira decorre da participação do IPEN no Projeto de Excelência da ABIPTI. O IPEN, ao participar desteprojeto, integra uma base de dados concebida exclusivamente com a finalidade de permitir a intercomparação dosdiversos Institutos associados à ABIPTI e que são signatários deste projeto. O banco de dados fornece informações deforma estratificada. As informações podem ser agrupadas, por região, ou por natureza jurídica ou grupo de Instituiçõesescolhidas. Com esta facilidade, a intercomparação é efetuada com os grupos de Institutos de Pesquisa Estaduais eFederais que possuem um modus operandi relativamente similar ao do IPEN, ou com três dos quatro Institutos da áreanuclear mais importantes da CNEN (CDTN, IEN, IRD – o quarto Instituto é o próprio IPEN). Outra fonte de informaçãocomparativa é o “Australian Nuclear Science & Technology Organization” (ANSTO), um Instituto com objetivos e estruturaorganizacional similares aos do IPEN. As informações são obtidas do Relatório Anual da organização que se encontradisponível na Internet. Fora do ramo de negócio do IPEN as principais fontes de informações são relativas à gestão deprocessos de apoio e foram selecionadas com base em premiações no âmbito do PNQ e com base na publicação daRevista Exame Melhores e Maiores. As principais organizações utilizadas para informações comparativas, organizadospor Centro, utilizadas nos últimos três anos ou mais, são apresentadas na tabela abaixo:
CENTRO/Processo
Instituição Atuação
CQMA: INTI – Instituto Nacional de Tecnologia Industrial – Argentina; CETAMA – França; SABESP; INMETRO –CBM/CONMETRO; Rede Metrológica do Rio Grande do Sul; IAEA; IPT; CEPIS/OPS/OMS; Centre de Toxicologiedu Quebec/INSPQ – Canadá; Canadian Food Inspection Agency – Canadá;
CRPq MURR – USA;CEN Projeto IRIS/Westinghouse – USA;CMR PROCORAD; IAEA, outros Institutos da CNEN
CTR CENA/USP; EMBRAPA; Canadian Irradiation Venter – Canadá; Federal Research Centre – Alemanha;Hospital do Câncer ª C. Camargo; MENTOR; AIEA; Associação Técnica Brasileira de Cura por Radiação;Hospital das Clínicas; SABESP; PETROBRÁS; CSN; Rikko University; Universidade de Coimbra entreoutras organizações
LRR CDTNDemais Centros Organizações definidas em visitas científicas
Dentro da área de atuaçãodo IPEN
Processos de apoio Alpargatas; Avon; Alcoa; SAP; SABESP; Rhodia; Petrobrás; Fora da área de atuação doIPEN
Tabela 5.2.1: Organizações utilizadas para informações comparativas, âmbito informações operacionais finalísticas
3 - A Tab. 5.2.2, apresentada a seguir, relaciona os processos, as informações comparativas, a organização paracomparação e a fonte das informações e a atualização em suas quatro primeiras colunas analisados criticamente durantea avaliação do desempenho global do IPEN.
Processo Informações comparativas Organização para comparação Finalidade Fonte dasInformações
Atualização Integridade
Qualidade do programa de Pós-Graduação
Univ. Federais de MG, do RJ e doPernambuco; Instituto Militar de Eng.,COPPE e IFUSP
Melhoria dosprocessos de Ensino
CAPES Ciclo de Aval..da CAPES(bianual)
Backup emmáquina local
Ensino
Nº de teses de mestrado edoutorado concluídas (por TNSE)
Inst. de Pesq. Federais e Estaduais Melhoria dedesempenho dos
resultados finalísticos
ABIPTI anual Back up emmáquina local
60
Nº de estudantes de graduação ePós-Graduação (por func. doQuadro Permanente)
ANSTO ANSTO
Nº de produtos tecnológicos e no.de processos e técnicasdesenvolvidos desenvolvidos (porTNSE); Nº de trabalhos completospublicados e nº de art. publicadosem eventos internacionais (porTNSE); Nº de patentes no Brasil
Inst. de Pesq. Federais e Estaduais ABIPTI
Nº de art. Public. em periódicos eNúm. de trabalhos (por func. doQuadro Permanente)
ANSTO ANSTO
Programas deIntercomparação
laboratorial,Grupos deTrabalho
específicos
continua Registrosdocumentados, back up emmáquina local
Pesquisa,Desenvolvi-
mento eEngenharia
Resultados e processos analíticos Organizações citadas na tabela 5.2.1 Melhoria dedesempenho dos
processos eresultadosfinalísticos
Visitas Científicas Eventual,minimo 1 porano
Registrosdocumentados, back up emmáquina local
Pontuação nos Critérios do PNQ Participantes do Projeto ABIPTI ABIPTI anual back up emmáquina local
Processos operacionais e degestão
Organizações premiadas no PNQ e dereferência da Revista Exame, Melhorese Maiores
Relatórios deGestão e Revista
Exame
Uma por ano;mínimo
Registrosdocumentados, back up emmáquina local
Gestão
Captação de recursos por força detrabalho, recursos recebidos domantenedor e taxa de crescimentoda receita financeira
Institutos de Pesquisas Federais eEstaduais
Melhoria dedesempenho dos
processos de gestãoe resultadosinstitucionaisfinalísticos
ABIPTI anual back up emmáquina local
Tabela 5.2.2: Processo, informações comparativas, tipo de organização e fonte das informações.
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A Tab. 5.2.3 apresenta os principais mecanismos de controle global das principais práticas de gestão do item 5.2.
Práticas de Gestão Padrão deTrabalho
Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação Responsávelpela Execução
Levantamento dasinformações estratégicascomparativas
Planilha cominformaçõescomparativas
Relatório de Análise Crítica deDesempenho Global
anual > superior a3 anos
Pelo menos umindicador porperspectiva do BSC
SPI
IntercomparaçãoLaboratorial e/ou VisitasTécnicas
Programas deintercomparação eVisitas Técnicas
Resultados de intercomparaçãoe relatórios/seminários de visitastécnicas
Específica decadaprograma;VistasTécnicas:pelo menos 1vez por ano
> superior a3 anos
Todos osCentros
Centros
Tab. 5.2.3: principais mecanismos de controle relativo às práticas de informações comparativasb) Aprendizado1 – Além das práticas de gestão citadas no item 1.2, por ocasião da elaboração da Análise Crítica de DesempenhoGlobal, são efetuadas reflexões sobre as práticas vigentes relativas à gestão das informações comparativas no IPEN.Na tabela 5.2.4 detalham-se os aspectos relativos à gestão das informações comparativas e melhorias implementadas nagestão dessas informações.
Principais práticas de gestão Análise CríticaAvaliação Indicador ou informação qualitativa Responsável /
FreqüênciaExecução
Elaboração da Análise Crítica de Desempenho Global Nota ou comentários nos Seminários do Plano Diretor SPI/anual SPIAno Principais Melhorias Implementadas2000 Adoção dos indicadores da ABIPTI para intercomparação
Adoção do ANSTO como intercomparação internacional2001 Inclusão, no SIGEPI, da evolução das pontuações obtidas no âmbito do Projeto da ABIPTI2002 Inserção na análise crítica de desempenho global do IPEN, indicadores de desempenho para intercomparação apresentados na Tab. 5.2.12003 Introdução de indicadores agregados na função ensino e de P&D visando reconhecer as Atividades que apresentaram melhor desempenho no
ano visando melhorar o desempenho em relação aos referenciais comparativos.2004 Levantamento dos Programas de Intercomparação Laboratorial e demais esforços de informações comparativas no âmbito processos
operacionais finalísticos do IPEN
Tabela 5.2.4: Gestão das informações comparativas
61
5.3 DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL INTELECTUALa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão
1 – A identificação e o desenvolvimento do capital intelectual estão no cerne do objetivo institucional do IPEN. Aelaboração das metas e a revisão dos resultados alcançados, efetuados por meio dos Seminários do Plano Diretor doIPEN, constitui a principal prática de gestão para o desenvolvimento do capital intelectual do IPEN. A figura 5.3.1 ilustracomo se dá o processo de identificação e desenvolvimento do principal capital intelectual da organização. Os principaisativos desse capital intelectual são os recursos humanos qualificados da organização (mensurados por meio da titulaçãoalcançada e pela sua capacidade de captação de recursos junto às agências de fomento); dos resultados apropriáveispelos clientes, mensurados por meio de indicadores de difusão (publicações, disciplinas e orientações), indicadores deprodutos e serviços (mensurados pelo faturamento) e indicadores de tecnologias geradas (mensurados pelo número deprodutos e processos novos e aperfeiçoados gerados pela organização).
2 – O desenvolvimento do capital intelectual do IPEN é operacionalizado por meio das funções finalísticas Ensino,P&D&E e Produtos e Serviços. O planejamento do Plano Diretor, sua execução e acompanhamento via SIGEPI e oprocesso de análise crítica constituem os principais mecanismos de desenvolvimento do capital intelectual do IPEN. Asinformações para o desenvolvimento desse capital intelectual para a consecução do Plano Diretor podem ser obtidas demúltiplas maneiras: necessidades dos clientes ou do mantenedor, oportunidades identificadas em Feiras e Eventoscomerciais, Congressos, viagens ao exterior, cursos e treinamentos, leitura de publicações científicas ou especializadas,parceria com Universidades e Institutos de Pesquisas nacionais ou estrangeiros e as próprias diretrizes emanadas pelomantenedor e consolidadas no PPA.
Figura 5.3.1: Identificação e desenvolvimento do capital intelectual no IPEN O principal mecanismo de agregação devalor ao conhecimento já existente e demodernização é a pesquisa e odesenvolvimento; esse mecanismoconstitui também um dos principaismétodos para atualização dastecnologias de produtos, serviços eprocessos. Essas informações econhecimentos podem referir-se a novosprodutos e serviços, novos processos ouaperfeiçoamento dos existentes. Partedesses conhecimentos transforma-seem produtos produzidos na própriaInstituição (função Produtos e Serviços)ou podem ser transferidos para osclientes, de forma que a tecnologiadesenvolvida seja exploradacomercialmente pela indústria.
Para obter o compartilhamento das informações e conhecimentos técnicos adquiridos, cinco mecanismos básicos sãoutilizados pela instituição: publicações de artigos, defesas de teses de doutorado e dissertações de mestrado, palestrasde professores e pesquisadores convidados, seminários de áreas e a revisão do Plano Diretor. As palestras deprofessores e pesquisadores são amplamente divulgadas via Intranet, os seminários de áreas desenvolvidos localmentee as apresentações dos responsáveis pelas Atividades do Plano Diretor, revelando o porquê determinados resultadosforam ou não alcançados.
3 - O SIGEPI além de constituir um mecanismo para gerenciar o próprio capital intelectual e da geração de valor para ocliente é também um mecanismo amplo de proteção desse capital intelectual. Uma das suas mais importantescaracterísticas é o mapeamento do patrimônio intelectual do IPEN, o SIGEPI permite inventariar os dois tipos deprodutos básicos gerados na função de P&D&E: publicações e tecnologias. Outro mecanismo importante de proteção aocapital intelectual refere-se ao patenteamento de tecnologias. O IPEN possui três mecanismos importantes para o apoiopara o patenteamento de tecnologia: 1. A disponibilidade de um especialista técnico com experiência da realidade dopesquisador e que atua como “patent lawyer” para apoiar e incentivar o pesquisador do IPEN a patentear os resultadosde suas pesquisas; 2. Uma Comissão de Propriedade Intelectual composta de representantes (que atuam como agentesmultiplicadores) que atua no intuito de identificar os potenciais subjetivos passíveis, pessoa a pessoa, de seremprotegidos legalmente e facilitando assim a transição do capital intelectual para propriedade intelectual e, 3. A Intranet doIPEN que traz as explicações sobre como proceder para dar início a um processo de patenteamento. E, por último vale,destacar que para estimular e evitar a evasão do capital intelectual o patenteamento das tecnologias desenvolvidas noIPEN ou em parceria, a política de remuneração vigente permite que parte dos ganhos auferidos pelo licenciamento datecnologia patenteada seja percebida pelos pesquisadores vinculados à patente em questão.
Agregação de valor
Ensino
Produtose Serviços
P&D&E
NovasOportunidades
PPA Clientes
Fluxo deInformações
SIGEPI
Resultadosapropriáveis pelos
clientes
Difusão deConhecimentosexistentes e novosconhecimentosDesenvolvimentode produto e serviços novos eprodutos eserviçosaperfeiçoadosDesenvolvimentode processosnovos e processosaperfeiçoados
Algunsresultados
Impactossociais,econômicos eambientaisMelhordesempenhodos processose produtosMaiorcompetitividadeMenordependênciatecnológica doexterior
62
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A Tab. 5.3.1 apresenta os principais mecanismos de controle global das principais práticas de gestão do item 5.3.
Práticas de Gestão Padrão deTrabalho
Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação Responsávelpela Execução
Seminários do Plano Diretor Seminários Nota e avaliações qualitativas anual > superior a3 anos
Todos os Centros SPI
Proteção do capital intelectual Pedidos de patentes Número de pedido de patentese patentes depositadas
Relatório de acompanhamento
Processocontínuo
> superior a3 anos
Todos os Centros SPI
SIGEPI Inserção deinformações emsistema on-line
Cronograma de elaboração doPlano Diretor
Relatórios do Plano Diretor
anual Desde 2001 Todos os Centros SPI
Tab. 5.3.1: principais mecanismos de controle relativo às práticas de gestão do capital intelectualb) Aprendizado1 - A principal avaliação das práticas relativas à gestão do capital intelectual ocorre por conta da realização anual dosSeminários do Plano Diretor. Durante as apresentações a Atividades do Plano Diretor são avaliadas pelas participantesque incluem todo o corpo gerencial do IPEN e membros dos conselhos consultivos. Ao final dos trabalhos as Atividadescom melhor avaliação recebem recursos orçamentários de fundo destinado exclusivamente para esta finalidade. AsAtividades com pior avaliação são encaminhadas para discussão no âmbito do CTA. Adicionalmente a elaboração dorelatório da Análise Crítica de Desempenho Global também constitui oportunidades para avaliação e revisão das práticasrelativas à gestão do capital intelectual do IPEN. Os principais mecanismos de avaliação e as principais melhoriasrecentes encontram-se na Tab. 5.3.2.
Principais práticas de gestão Análise CríticaAvaliação Indicador ou informação qualitativa Responsável /
FreqüênciaExecução
Elaboração da Análise Crítica de Desempenho Global Nota ou comentários nos Seminários do Plano Diretor SPI/anual SPISeminários do Plano Diretor Nota das Apresentações SPI/anual SPI
Ano Principais Melhorias Implementadas2000 Aprovação, no âmbito do CTA da filosofia do SIGEPI2001 Implantação do SIGEPI: piloto no Centro de Engenharia Nuclear2002 Informatização do Plano Diretor via SIGEPI: extensivo a todo IPEN; introduzidos dados de todo o IPEN de 2001
Início da integração dos bancos de dados das áreas de apoio ao SIGEPI Estruturação da Comissão de Propriedade Intelectual
2003 Introdução de categorias de estágios da inovação para as tecnologias geradas pelo IPEN; criação do indicador de correlação entre número de alunos de mestrado em andamento e número de alunos de iniciação científica e inserção do número de sugestões do Programa de Sugestões na Análise Crítica de Desempenho global como “proxie” do indice de
satisfação da Pesquisa de Clima Organizacional
Tabela 5.3.2.: Práticas de avaliação e principais melhorias no âmbito da gestão do capital intelectual
65
6.PESSOAS6.1 SISTEMA DE TRABALHOa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - A força de trabalho está organizada em três carreiras: Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Gestão,totalizando cinco cargos, conforme a tabela 6.1.1. A adoção desses cargos genéricos, ao mesmo tempo em quefaz diminuir a ênfase na tradicional descrição de cargos e no espaço que as pessoas ocupam no organograma,faz aumentar a necessidade de competências pessoais. Esse enfoque facilita a organização do trabalho, cujoorganograma combina estrutura funcional com áreas de atuação, pois, embora os profissionais estejam lotadosem centros, podem se mobilizar internamente congregando-se em células para atingirem as metas dedesempenho estipuladas, como é o caso do atual PROCEL. Além disso, sempre que necessário são criadosgrupos, comissões e comitês para atenderem demandas específicas de trabalho. Outro fator que estimula aspessoas a incorporarem competências como autonomia, iniciativa, criatividade e inovação é a natureza dasatividades da instituição, que coloca a responsabilidade pela gerência dos projetos nas mãos de Pesquisadores eTecnologistas. A complexidade da arquitetura institucional exige que as pessoas agreguem mais valor àspesquisas, aos produtos e aos serviços, de maneira que todos os níveis de pessoas são incentivados a melhoraros processos da organização seguindo o ciclo PDCA de qualidade, ou mediante o Programa de Sugestões.
PESQUISA DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO GESTÃO, PLANEJAMENTO E INFRA-ESTRUTURA
Pesquisador TitularPesquisador Associado
Pesquisador AdjuntoAssistente de Pesquisa
Tecnologista SêniorTecnologista Pleno 3Tecnologista Pleno 2Tecnologista Pleno 1Tecnologista Júnior
Analista SêniorAnalista Pleno 3Analista Pleno 2Analista Pleno 1Analista Júnior
Técnico 3Técnico 2Técnico 1
Assistente 3Assistente 2Assistente 1
Tabela 6.1.1 Estrutura de cargos definida pela Lei 8691, de 28.07.93
2 - Além do clima de camaradagem que facilita a troca de informações entre as pessoas de diferentes unidades,existem no IPEN diversos canais de comunicação, ilustrados na tabela 6.1.2.
CANAIS DESCRIÇÃOComunicado Publicação interna iniciada em 2001 na instituição que divulga notas oficiais da Direção;
Órbita Publicação bimestral já consolidada que divulga para instituições, empresas, bibliotecas, órgãos governamentais eservidores as atividades e contribuições voltadas para a sociedade, podendo ser acessada pela intranet e internet;
Open House O IPEN abre suas portas para os familiares e amigos dos servidores a cada dois anos;Plano Diretor Uma versão resumida do Plano Diretor é distribuída nominalmente aos servidores desde 2000;RH On-Line Iniciada na década de 90, permite aos servidores consultarem dados de licença prêmio, férias e ponto magnético;
Painel de Comunicação Painel azul disponível, desde 2000, nas entradas dos principais prédios para a divulgação impressa de informações;Correio eletrônico 95% dos servidores o possui, tornando-o um dos meios de comunicação mais eficazes desde 1999;
Chefia-subordinado Canal de comunicação por onde tradicionalmente são transmitidas diretrizes e definidas atribuições e autonomias;INTRANET Canal de comunicação que desde 1998 é muito utilizado na disseminação de informações;
Programa Sugestões Desde 2002, a força de trabalho é estimulada a propor melhorias seguindo o programa aprovado pelo CTA;Café da Manhã com o
SuperintendenteMensalmente, vinte servidores e mais os aposentáveis do mês são convidados a participar desde 2002. Ali, fazemperguntas e falam sobre assuntos diversos. Os que estão prestes a se aposentar são homenageados;
Fale c/Superintendente E-mail disponibilizado em 2002 à toda força de trabalho que queira obter informações diretas do Superintendente.Tabela 6.1.2: Canais de Comunicação do IPEN
3 - Todos os processos de recrutamento e seleção praticados buscam agregar valor às competências jáexistentes. A tabela 6.1.3 apresenta os principais processos e as regulamentações para cada tipo de vínculo.
TIPO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO REGULAMENTAÇÕES
Corpo DocenteCredenciamento e re-credenciamento trianual. Os formulários de Credenciamento deOrientador e de Disciplina preenchidos pelos candidatos são analisados pelaComissão de Pós-Graduação, que delibera pela inclusão ou não do docente.
Critérios para Credenciamento deOrientadores e Professores
Recrutamento interno com vagas oferecidas no Comunicado. Os servidores com operfil se candidatam e passam por entrevista. Os aprovados, após experiência, sãotransferidos para o novo centro. Os não aprovados retornam ao Centro de origem.
Regulamento InternoServidoresPúblicos
Concurso público federal: seguindo as disposições legais.
Comissionados Ingresso no Instituto através de convite.Lei 8.112, de 12/90, dispõe sobre oRegime Jurídico dos ServidoresPúblicos Civis da União.
Estagiários eBolsistas
Mediante entrevista e análise de histórico escolar pelos orientadores, seguindo asdiretrizes internas. Os mestrandos e doutorandos fazem ainda os exames deproficiência em língua inglesa e de capacidade.
Critérios Normativos do CNPq,CAPES e FAPESP
Voluntários Ingresso no Instituto através de convite. Lei 9.608, de 18/02/98, dispõesobre o serviço voluntário.
Tabela 6.1.3: Principais processos de recrutamento e seleção e suas respectivas regulamentações
4 - O corpo docente tem seu desempenho avaliado pelos alunos. Para conduzir o processo de avaliação dedesempenho individual dos servidores públicos e comissionados, o corpo gerencial dispõe da ferramentadenominada Sistema Gestor de Desempenho. Essa ferramenta apresenta duas fases principais: negociação de
66
metas/atividades e avaliação de desempenho. Na primeira, gestores e geridos, uma vez por ano, negociammetas/atividades e fatores de desempenho. Nessa fase, são identificadas as necessidades de desenvolvimentodas pessoas, mediante o preenchimento do plano de melhorias. Na segunda fase, semestralmente, gestores egeridos avaliam se as metas/tarefas foram realizadas com os fatores de desempenho esperados. O sistema prevê,em qualquer época, a possibilidade de renegociação de metas/tarefas e fatores. Estagiários, bolsistas evoluntários têm seus desempenhos avaliados mediante relatórios; os matriculados no mestrado e doutorado sãosubmetidos a avaliações de aprendizagem também.
5 - A diferença entre o menor salário base praticado na instituição para os servidores públicos e o maior é de trêsvírgula quatro vezes. A tabela 6.1.4 apresenta os instrumentos de remuneração diferenciada para os servidorespúblicos e comissionados. Bolsistas e estagiários recebem bolsas de órgãos financiadores.Progressão na Carreira -
Lei 8691Anualmente: mediante o resultado das duas avaliações de desempenho realizadas no ano e o preenchimento dosrequisitos de tempo de experiência e formação escolar
DAS - Direção eAssessoramento Superior
Gratificação paga aos servidores ocupantes dos cargos de chefia. Os valores variam de acordo com o nívelhierárquico, sendo: DAS 1 nível divisional; DAS 2 Centro/Deptº; DAS 3 Diretoria; DAS 4 Superintendência.
Adicional de Titulação eAperfeiçoamento
Adicionais de 70%, 35% e 18%, sobre os salários base, para os portadores dos títulos de Doutor, Mestre eAperfeiçoamento respectivamente, independentemente do cargo ocupado.
Raios X Adicional de 20% do salário base recebido pelos servidores públicos que mexem com Raio-X.Radiação Ionizante Adicional de 10% do salário base recebido por todos os servidores do quadro permanente.
GDACT - Gratificação deDesempenho
Os percentuais da GDACT variam, conforme o resultado da Avaliação de Desempenho Individual e Institucionalfeita semestralmente, indo até 40% sobre o salário base, conforme Lei Nº 10769 de 19.11.03.
Tabela 6.1.4: Instrumentos de Remuneração
O Adicional de Titulação e a Progressão na Carreira estão vinculados à incorporação de novos conhecimentos, oque estimula as pessoas a buscarem o constante desenvolvimento. A política remuneratória praticada favorece aobtenção de metas de alto desempenho porque não discrimina as pessoas, todas as três carreiras por ondepodem caminhar possuem os mesmos critérios de oportunidade de desenvolvimento que resulta em melhorremuneração. Outros instrumentos de reconhecimento e incentivo, listados na tabela 6.1.5, são praticados,anualmente, por ocasião das comemorações de aniversário da Instituição.
INSTRUMENTO OBJETIVOMedalhas e Diplomas
de Honra ao MéritoReconhecer os servidores que tenham se destacado na realização de projetos específicos;Reconhecer os serviços prestados pelos servidores que completaram 20 anos e por aqueles que se aposentaram.
Destaques do Ano Indicação e reconhecimento dos colegas de trabalho, representando a “excelência profissional” das suas unidades.Programa deSugestões
Reconhecer o servidor que apresentou o maior número de sugestões no ano e o servidor que apresentou asugestão com maior destaque.
Prêmio “PesquisadorEmérito”
Esse galardão, criado em 1999 pelo Conselho Superior do IPEN, é concedido aos profissionais de Ciência eTecnologia que tenham se destacado pelas atividades de pesquisa e desenvolvimento e com isso tenhamcontribuído de modo notável para o progresso do Instituto.
Tabela 6.1.5: Instrumentos de Reconhecimento
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A tabela 6.1.6 mostra como os principais mecanismos de controle dos padrões de trabalho relativos aos sistemade trabalho.Prática de Gestão Padrão de Trabalho Controle Freqüência Continuidade Disseminação Responsável
Organograma Reuniões do CTA Anual > 3 anos Todo o IPEN CTA
Estrutura de Cargos PCS –Plano de Cargos eSalários Auditorias CNEN
Anual, porocasião da
progressão epromoção
Desde 2001 Todo o IPEN APD e APPCNEN
Organização doTrabalho
Compromisso deTrabalho Anual
Cronograma deacompanhamento do
SGDAnual Desde 2001 Todo o IPEN APD
Flexibilização daEstrutura
Formação de Grupos,Comitês, Comissões e
outros
Portarias daSuperintendência Eventualmente > 3 anos Todo o IPEN Superinten-
dência
Comunicado Publicações na intranet Eventualmente > 3 anos Todo o IPEN Diretorias
Órbita Publicações na intranete internet Bimensal > 3 anos
Todas partesinteressadaspertinentes
SCS
Open House Por evento Bianual > 3 anos Todo o IPEN SCS e áreas
Plano Diretor Por edição Anual > 3 anosTodas partesinteressadaspertinentes
CTA e SPI
RH On-Line Relatório de freqüência Mensal > 3 anos Todo o IPEN APPPainel de Comunicação Atualização Diária > 3 anos Todo o IPEN SCS
Correio eletrônico Monitoração da rede Diária > 3 anos Todo o IPEN IPAINTRANET Monitoração da rede Diária > 3 anos Todo o IPEN IPA e áreas
Programa Sugestões Sistema de Controle doPS Diário Desde 2002 Todo o IPEN APD
Café da Manhã com oSuperintendente
Lista de sorteados eparticipantes Mensal Desde 2002 Todo o IPEN Superinten-
dência e APD
Canais deComunicação
Fale com oSuperintendente
Recebimento de e-mails Diário Desde 2002 Todo o IPEN Superinten-
dência
67
ConcursoPúblico/Recr.Interno Processos Funcionais Eventual > 3 anos Todo o IPEN APD e APP
Seleção de Estagiários Processos deEstagiários Eventual > 3 anos Todo o IPEN DE
Convite de Voluntários Processos deVoluntários Eventual > 3 anos Todo o IPEN AP
Recrutamento eSeleção
Credenciamento deOrientadores
Processos deOrientadores
À cada trêsanos > 3 anos Todos os
Centros DE
Adicional de TitulaçãoAtas da SubcomissãoInterna do Plano de
CarreirasMensalmente > 3 anos Todo o IPEN DGI – CNEN
Promoção por Mérito
Cronograma deacompanhamento do
SGD;Auditorias CNEN
Anual > 3 anos Todo o IPEN APD e APP
GDACT
Cronograma deacompanhamento do
SGD;Auditorias CNEN
Semestral > 3 anos Todo o IPEN APD e APP
DAS Processos FuncionaisAuditorias CNEN Mensal > 3 anos Todo o IPEN APP
Destaques do Ano Listagens de Votação Anual > 3 anos Todo o IPEN A e SCS
Desempenho,Remuneração eReconhecimento
Pesquisador Emérito Comunicado Anual > 3 anos Todo o IPEN CTA e SCSTabela 6.1.6: os principais mecanismos de controle dos padrões de trabalho relativos aos sistema de trabalho
b) Aprendizado
A tabela 6.1.7 mostra como os principais mecanismos de controle dos padrões de trabalho relativos aos sistemade trabalho.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Indicador ou informação qualitativa Responsável / Freqüência Execução
Pesquisa de ClimaOrganizacional Índice de Satisfação Grupo de Trabalho, APD e
CTA / Bianual APD e Grupo de Trabalho
E-mails de áreas ou programas Críticas e Sugestões Área responsável / Diária Área Responsável
Avaliação do RG Pontuação no item 6.1 e oportunidades demelhorias apontadas pelos avaliadores CTA / Anual APD, APP, SCS, DE e IP
Ano Principais Melhorias
2000 Mudança da freqüência da Pesquisa de Clima para Bienal, Início do Encontro da Direção com os Servidores, Instalação de 16 Painéisde Comunicação nas entradas dos principais prédios;
2001 Reestruturação Organizacional (Portaria 09 de 21/02/2001), Implantação do SGD, Divulgação dos Novos Critérios paraCredenciamento de Orientadores para a CPG;
2002 Implantação: Programa de Sugestões; Café da Manhã com o Superintendente e e-mail “Fale com o Superintendente”;2003 Exclusão do módulo Participações em Eventos do SGD.
Tabela 6.1.7: Principais processos de Aprendizado dos Sistemas de Trabalho
6.2 CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTOa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - As atividades educacionais do Programa de Pós Graduação e do Treinamento e Desenvolvimento preenchemlacunas de competências da força de trabalho para o atendimento das estratégias e metas planejadas e oexercício da cidadania. As atividades de T&D, como estabelecido no Manual da Qualidade do IPEN e na PG-IPN-1801, seguem as quatro fases tradicionais do processo de treinamento, a saber:
Fase 1: Levantamento das Necessidades de Treinamento – LNTFase 2: Programação de Treinamento Interno e Formal e do Treinamento ExternoFase 3: Realização das atividades de treinamento programadasFase 4: Validação e Avaliação dos Treinamentos Internos Formais e Avaliação da Aplicação no Trabalho dos Conhecimentos e/ou
Habilidades adquiridos em treinamento externoFigura 6.2.1: Fases do Processo de Treinamento
Gestores e geridos realizam conjuntamente o LNT identificando as lacunas de competências, que são submetidaspara aprovação e reserva de recursos financeiros pela alta direção.
2 - O treinamento capacita, atualiza e aperfeiçoa os servidores dotando-os de competências para o desempenhodas tarefas a serem realizadas a curto e médio prazos. O Mestrado e Doutorado em Tecnologia Nuclear e emGestão preparam os servidores para o cumprimento dos planos e metas de longo prazo.Os novos servidores e estagiários participam de um programa de integração, cujo conteúdo aborda assuntoscomo segurança, canais de comunicação, estrutura organizacional, benefícios e serviços de informação econhecimento.
3 - Para melhorar as práticas de gestão e subsidiar a implantação e manutenção das normas ISO nos Centros, aInstituição, desde 1991, investe na programação e realização de treinamentos que disseminam os principaisconceitos e ferramentas da Gestão pela Qualidade. Nesse sentido, em 2003 foram realizados os seguinteseventos: Validação de limpeza e salas limpas; Boas práticas de fabricação; Excelência em gestão organizacional;
68
Qualidade no atendimento ao cliente; Controle de processo (básico e avançado); Planejamento da confiabilidade;Conceitos básicos de estatística e melhorias de processos; Técnicas de amostragem na indústria farmacêutica; Abusca de excelência no atendimento ao cidadão; Auditor líder em sistema de gestão de saúde e segurançaocupacional; Atualização para examinadores da ABIPTI; Reciclagem de examinadores do PPQG-2003.
4 - Para garantir que os conhecimentos e as habilidades adquiridas com o treinamento estão orientadas para aslacunas de competências existentes, a fase 4 do processo de Treinamento verifica se as competênciasincorporadas estão sendo aplicadas na prática, dando feedback para o aperfeiçoamento de todo o processo detreinamento.
Validação Todos os cursos são validados pelos treinandos. Se a média obtida for inferior a 70%, ações corretivas são implementadas.As opiniões, tabuladas quantitativa e qualitativamente, são apresentadas num relatório Síntese da Avaliação do Curso.
Avaliação daeficácia
Aplicada aos cursos com carga horária superior a 15 horas, avalia o aprendizado. As chefias são informadas do resultadodessa avaliação.
Avaliação deAplicabilidade
Verifica se o objetivo proposto no LNT foi alcançado com o treinamento e fornece dados para a elaboração da Síntese daAvaliação da Aplicação em Situação de Trabalho dos Conhecimentos Adquiridos em Treinamentos.
Tabela 6.2.1: Fase 4 do Processo de TreinamentoNas práticas da pós-graduação, o processo de avaliação encontra-se exposto na tabela 6.2.2.
Aprendizagem Além da defesa da dissertação ou tese no final do curso, no seu transcorrer são realizadas provas, seminários oumonografias; à escolha de cada docente.
Geral Avalia o conteúdo programático, o docente, os aspectos didáticos e operacionais. É utilizada a escala Likert. Os dadostabulados são analisados pela Comissão de PG, e quando abaixo do esperado são submetidos a ações corretivas.
Evolução Acompanhamento através de relatórios semestrais dos trabalhos individuais submetidos à Comissão de Pós-Graduação.Tabela 6.2.2: Processo de avaliação da Pós-Graduação
5 - O Plano de Carreiras em C&T define as etapas para o desenvolvimento pessoal e profissional do quadropermanente. A APD orienta, a partir do ingresso do servidor, as possibilidades de progresso na carreira. Astabelas 8.3.2.1 e 8.3.2.2 apresentam os resultados numéricos do desenvolvimento de pessoas.
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A tabela 6.2.3 evidencia os principais mecanismos de controle das práticas de capacitação.
Prática de Gestão Padrão deTrabalho
Indicador deControle Freqüência Continuidade Disseminação Responsável
Identificação dasnecessidades deCapacitação eDesenvolvimento
LNT TNCMC
Semestral -auditorias ISO
internas eexternas
> 3 anos Todo o IPEN
CQAS e APD
Treinamentos TNCMC
Semestral -auditorias ISO
internas eexternas
> 3 anos Todo o IPEN
CQAS e APD
Pós – GraduaçãoAtas
Deliberativas daCPG
Mensalmente > 3 anos Todos os CentrosDE, Orientadores
e Professores
Orientação daCapacitação eDesenvolvimento
Integração Relatório deValidação
Duas vezes aoano /
Eventualmente> 3 anos Todo o IPEN
APD, DE, áreasparticipantes
Cultura daexcelência Treinamentos TNCMC
Semestral -auditorias ISO
internas eexternas
> 3 anos Todo o IPEN
CQAS e APD
ValidaçãoAvaliação daeficáciaAvaliação deAplicabilidade
TNCMC
Semestral -auditorias ISO
internas eexternas
> 3 anos Todo o IPEN
CQAS e APD
Avaliação daCapacitação eDesenvolvimento Aprendizagem
GeralEvolução
Conceito deAvaliaçãoGrau de
satisfaçãoRelatóriosSemestrais
Ao final do ciclode ensino
Ao final do ciclode ensino
Semestralmente
> 3 anos Todo o IPEN
DE, Orientadorese Professores
Acompanhamentona Carreira
Progressão ePromoção (SGD)
Relatório SGDde Progressões
e Promoções
Anual – de acordocom Portaria
CNENnº151/2003
Desde 2003 Todo o IPEN
APD
Tabela 6.2.3 mecanismos de controle das práticas de capacitação
69
b) AprendizadoA tabela 6.2.4 evidencia os principais mecanismos de avaliação e aprendizado das práticas de capacitação.
Avaliação Análise CríticaFontes de informações Ind. ou informação qualitativa Responsável / Freqüência Execução
Questionários de Avaliação Geral Índice de Insatisfação CPG Acadêmica / trimestral DE e ProfessoresAnálise Crítica dos Documentos deTreinamento no SGI - ISO 9000 Anualmente Grupo de Trabalho coordenado
pela APD / anualmente APD
Auditorias ISO 9000 Interna e Externa Não-conformidades APD / Semestralmente APDAno Principais melhorias implementadas
1999 Início do Telecurso 2000;Institucionalização dos procedimentos de Treinamento com a obtenção da Certificação ISO 9001.
2000Aumento da carga horária do Curso Noções Básicas de Proteção Radiológica, para permitir maior assimilação do conteúdo;Nova freqüência da emissão do formulário "Perfil do Cargo e do Ocupante do Cargo";Renovação do material didático.
2000
Adoção do sistema fênixweb, permitindo aos alunos fazerem matrículas, consultas, enviarem relatórios e formulários via internet;Renovação da página da PG na intranet, com a disponibilização de formulários, procedimentos e divulgação de eventos e dados;Tabulação e análise do Questionário de Avaliação Geral, para: harmonizar a relação ensino-aprendizado; selecionar conteúdo,métodos, abordagem dos temas e estratégia de ensino; e melhorar a infra-estrutura oferecida;Avaliação dos Planos de Trabalho deMestrado, para verificar se as ações desenvolvidas estão em consonância com os objetivos do Plano Diretor;Adequação didática aos conteúdos programáticos e melhoria na infra-estrutura, tais como instalação de novas lousas, cadeirasestofadas, projetor multimídia e a disponibilização de um bedel.
2001 Mudança no procedimento da Proficiência em Inglês para Doutorado.
2001 Inclusão de novo relatório/procedimento de treinamento: LNT Consolidado;Alteração de um relatório/procedimento de controle: Demonstrativo dos Eventos Internos e Externos.
2002 Primeiros contatos com a noção de Gestão de Pessoas por Competências.
2002 Terceirização da prova de proficiência em inglês que passou a ser feita pela FFCLH;Todas as novas teses de mestrado e doutorado são avaliadas pela CPG quanto à sua aderência ao Plano Diretor.
2003 Início do mapeamento de competências na instituição começando pelo corpo gerencial.Tabela 6.2.4: Processo de aprendizado da Capacitação e Desenvolvimento
6.3 - QUALIDADE DE VIDAa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - A preocupação com a manutenção de um ambiente de trabalho seguro e em condições saudáveis é traduzidacom as atividades de Proteção Radiológica, Segurança no Trabalho (SEST) e Exames Periódicos de Saúde.
Proteção Radiológica SEST Exame Médico PeriódicoAtividades conduzidas pelo Serviço deRadioproteção e pelo Departamento deRadiometria Ambiental. O Serviço, quedispõe de equipe de supervisores emcada Instalação radioativa ou nuclear, visasalvaguardar a saúde do trabalhador empresença de radiações ionizantes eresguardar o ambiente de trabalho numnível de segurança aceito pela legislação.O Deptº tem por finalidade realizar osplanos de Monitoração Ambiental,efetuando a contabilidade dos efluentesradioativos liberados pelas Instalações eavaliando o impacto radiológico ambientaldecorrente. Resultados parciais referentesa essas atividades estão na tabela 8.5.4 enos gráficos 8.6.1 e 8.6.2.
A Lei 8112 não prevê, mas, o IPEN criou umgrupo permanente, apoiado pelo GIPAT(eleitos, com participação dos servidores), queopera como a CIPA/CLT, normatizando efiscalizando a prevenção de acidentes; ocombate a fogo e a higiene ambiental.O SEST atua preventivamente visitando asinstalações e atendendo às emergências nãoradiológicas. O Gráfico 8.3.2. mostra asestatísticas globais.Esse serviço elaborou o Plano de PrevençãoContra Incêndio e colaborou com a formaçãoda Brigada de Incêndio criada pela PORTARIACNEN/IPEN Nº 051 e composta por 37servidores selecionados a partir de umtreinamento.O SEST promove todo ano a SIPAT.
Integra o “Programa de Controle Médico deSaúde Ocupacional”, conforme Portaria MT3.214. Sua finalidade é detectar alteração dasaúde do servidor, relacionando-a com oexercício profissional ou com as condiçõesambientais. Sua periodicidade está prevista emlei. Os exames realizados são os seguintes:clínico (em nosso ambulatório) ecomplementares (empresas privadascontratadas). Servidores que exercematividades laborais expostas aos agentesnocivos ou riscos específicos poderão, acritério médico, ser submetidos a outrosexames além dos especificados. A tabela 6.3.2apresenta os exames complementaresmínimos.
Tabela 6.3.1: Identificação dos perigos e tratamento dos riscos relacionados à saúde das pessoas
Até 35 anos de idade: hemograma completo, glicemia de jejum, urina I, parasitológico de fezes;Acima de 35 anos de idade são acrescentados: glicose, colesterol total + frações, triglicérides, ácido úrico e eletrocardiograma;Manipuladores de substâncias químicas: são acrescentados: sangue TGO, TGP, fosfatase alcalina, bilirrubina, proteínas totais e frações;Aos que manipulam material radioativo ou eqptos. geradores de radiação ionizante, monitorados pelo Serviço de Proteção Radiológica, comuso rotineiro de filme dosimétrico, são acrescentados: coagulograma, lípedes totais, VHS, contagem de plaquetas, T3, T4, TSH, EEG;Aos operadores de eqptos. automotivos, são acrescentados audiometria tonal (via aérea), exame oftalmológico (acuidade visual) e EEG;Aos trabalhadores expostos a ruídos, é acrescentado o exame de audiometria tonal (via aérea);Manipuladores de substâncias químicas consideradas perigosas, como chumbo, mercúrio entre outros: exames específicos;Mulheres: exames ginecológicos preventivos devem ser realizados anualmente;Exames radiológicos de tórax são solicitados a cada dois anos ou a critério médico.
Tabela 6.3.2: Exames periódicos realizados pelos servidores.Essa prática, subsidiada pelo orçamento público, só é aplicável aos servidores públicos, comissionados.Estagiários e voluntários fazem exames admissionais e demissionais em função das áreas em que prestamserviços. As empresas terceirizadas, quando da contratação, apresentam o ASO dos trabalhadores.
2 - A identificação e tratamento dos fatores que afetam o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas sãofeitos pela Pesquisa de Clima Organizacional, realizada a cada dois anos, por comissões criadas especialmentepara fazer a pesquisa e propor as melhorias ao CTA. A tabela abaixo faz as correspondências entre os fatoresincidentes na motivação e as variáveis pesquisadas:
70
Fatores motivadores Variáveis ou dimensões pesquisadasAuto-realização Realização/Missão
Estima Reconhecimento/Avaliação de Desempenho/Missão/Comunicação/Escolha de Chefia/Estilo de chefiaSociais Comunicação/Integração/Planejamento
Segurança Objetivos/Missão/Estrutura/Comunicação/Escolha de Chefia/Benefícios/PlanejamentoFisiológicas Avaliação de Desempenho
Tabela 6.3.3: Correspondência entre as variáveis pesquisadas e os fatores motivadoresA pesquisa visa diagnosticar a satisfação nos fatores higiênicos e motivacionais. Apesar de os resultados nosfatores motivacionais, notadamente aqueles que satisfazem as necessidades de Estima e Auto-Realização,conforme gráfico 8.3.1, serem ainda tímidos, há uma preocupação crescente da casa nessa direção, pois aavaliação geral do clima tem progredido de insatisfatória em 1999 (47,34%), para satisfatória em 2000 (51,01%) e2002 (60,42%), evidenciando que as ações implementadas nas variáveis com baixos índices de satisfação têmtornado a vida da força de trabalho mais motivada e melhor.3 - O conceito de Qualidade de Vida no Trabalho engloba Gestão e Educação para o bem estar, com decisões eescolhas baseadas na cultura organizacional e no estilo de vida das pessoas. Nesse sentido, a adoção das açõesabaixo visa também à melhoria da qualidade de vida dos servidores e seus beneficiários.
Ação Descrição
Programa de DependênciaQuímica
Disponibilizado há 13 anos aos servidores e beneficiários, é acompanhado pelo Setor Psico-social desdeseu início e conta também com profissionais externos. Apresenta três fases, sendo as duas primeiraspreventivas, e a terceira, corretiva. Inclui também o Programa de Tabagismo.
Programa de Controle daSaúde Bucal
Iniciado em 2001, apresenta entre suas ações o exame odontológico periódico aos pacientes indicados apóso periódico médico. A Parceria Odontológica permite a permanência interna de quatro profissionais de saúdebucal, sendo os serviços estendidos a toda força de trabalho. Além disso, no Open House, os filhos dosservidores participam de campanha educativa com palestra, atividades lúdicas e escovódromo.
Jornal “IPEN e a sua Saúde” Veiculação trimestral que desde 2003 veicula a todos os servidores informações sobre hábitos de higiene,nutrição, atitudes de prevenção, primeiros socorros, auto-exame, entre outros.
Tabela 6.3.4: Ações para melhoria da Qualidade de VidaOutros meios promotores do bem estar dos servidores e seus dependentes estão na tabela seguinte:Benefícios, serviços, eventos e
atividades Caracterização
Plano Médico Extensivo aos dependentes. É gerido pela Instituição e servidores. O acesso é feito através de um Guiade Serviços em papel e telefone e pela internet.
Serviços Ambulatoriais Com Médico, Enfermeira, Dentista, Psicóloga, Assistente Social e serviço de ambulância. A tabela 8.3.1mostra as consultas realizadas por esses profissionais nos últimos cinco anos.
Campanha de Vacinação Contra gripe, hepatite e tétano, disponibilizada a toda força de trabalho e aos terceirizados.
Campanha preventiva decombate à dengue
Junto com a Prefeitura da USP e a Regional do Butantã. Realização de palestras, boletins, panfletos,instituição do dia de combate à dengue, visitas, distribuição de areia para colocação nos pratos dos vasosde plantas, entre outros, e, instalação de armadilhas para a detecção das larvas.
Brinde Natalino É entregue um brinde de produto sazonal a toda força de trabalho e aos terceirizados na cerimônia noAuditório
Grêmio Recreativo – GREICSituado internamente, possui: sede, quadra poli-esportiva, churrasqueira, campo de bochas, sala de TV eVídeo, sala de massagem terapêutica, sala de ginástica, corretora de seguros, vídeo locadora, salão dejogos e local para vendas de artigos diversos. Gerencia plano odontológico para os associados.
Agências Bancárias Banco do Brasil e Banco Real.Restaurante e cantina Serviços por quilo e por prato. Uma Nutricionista, funcionária da Instituição, acompanha os serviços.Auxílio Alimentação É concedido o auxílio alimentação aos servidores.
Fundação de Seguridade Social Dentre outros, oferece despachante, corretora de seguros e vendas esporádicas de artigos diversos.Horário Flexível de Trabalho Permitindo ausência de até 40 horas para compensação futura ou antecipada.
Tabela 6.3.5: Benefícios, serviços, eventos e atividades4 - Conforme citado no item anterior, tanto as ações apresentadas na tabela 6.3.4 como os benefícios, serviços,eventos e atividades apresentados na tabela 6.3.5 promovem, direta ou indiretamente, o bem estar e a qualidadede vida dos familiares dos servidores.
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:A tabela 6.3.6 evidencia os principais mecanismos de controle dos padrões de trabalho relativos à qualidade devida.
Prática deGestão
Padrão deTrabalho Indicador de Controle Freqüência Continuidade Disseminação Responsável
Monitoração de árearotineira
Varia de acordo com aárea – diariamente a
bimestralmente> 3 anos Todas as áreas
pertinentes
Monitoração de áreaoperacional
Durante as realizaçõesdos trabalhos > 3 anos Todas as áreas
pertinentesSupervisão deRadioproteção
Monitoração de áreaespecial
Quando MonitoraçãoRotineira apresenta
alteração nas medidas> 3 anos Todas as áreas
pertinentes
NP
ControleRadiológico
Relatório Termofonte combase nos controles deefluentes líquidos egasosos feitos durante oano
Anualmente > 3 anos Todo o IPEN CMRA
InspeçõesErgonômicas
Relatório de ocorrências deAcidentes Mensal > 3 anos Todo o IPEN SEST /
GIPAT
Identificação etratamento deriscos e perigosrelacionados àSaúde,Segurança eErgonomia
Exames Periódicos Atestados de SaúdeOcupacional Anual > 3 anos Todo o IPEN APM
Identificação e Pesquisa de Clima Relatório de Diagnóstico – Bienal 3 ciclos Todo o IPEN APD
71
Tratamento dosfatores queafetam o Bem-estar,Motivação eSatisfação
Organizacional Índice de Satisfação
Relatório de Quantidade eCusto de consultas,exames e internações
Mensal > 3 anos Todo o IPEN
Plano Médico Relatório Gerencial –Análises de Quantidades eCustos
Bimestral > 3 anos Todo o IPEN
APM / CRC
ServiçosAmbulatoriais
Consultas porespecialidades eencaminhamentos(agendamentos, registrosde atendimento eatestados)
Mensal e anual > 3 anos Todo o IPEN APM
Programa deDependênciaQuímica
AcompanhamentoIndividual – Prontuário doPDQ: abstinência, recaídae tratamento
Mensal > 3 anos Todo o IPEN APM – áreapsico-social
Jornal “IPEN e asua Saúde”
Exemplares Nominais paraservidores colaboradores ecomissionados edestruídos aos demais
trimestral > 3 anos Todo o quadrofuncional APM
Ferramentasde Manutençãodo Bem-estar,Motivação eSatisfação
Programa deControle da SaúdeBucal
Ficha de Acompanhamentodo Tratamento,Questionário de Avaliaçãodos AtendimentosOdontológicos e AuditoriaOdontológica poramostragem ou solicitada
Eventual > 3 anos Todo o IPEN APM
Tabela 6.3.6 mecanismos de controle dos padrões de trabalho relativos à qualidade de vida.
b) Aprendizado
A tabela 6.3.7 evidencia os principais mecanismos de avaliação e aprendizado das práticas de capacitação.Avaliação Análise Crítica
Fontes de informações Indicador ou informação qualitativa Responsável / Freqüência Execução
Reunião da Comissão ParitáriaNacional Críticas e Sugestões sobre benefícios Dir. CNEN / Bimestralmente APM
Reunião da Comissão Paritária Local Críticas e Sugestões sobre custos Dir. Adm. / Mensalmente APM
Auditoria Consultoria Externa Críticas e Sugestões Dir. Adm., APM e ComissãoParitária / Eventualmente APM
Revisão do questionário da pesquisade clima
Críticas e Sugestões acerca doinstrumento e da prática
Grupo de Trabalho, APD e CTA /bienalmente
Grupo deTrabalho / APD
Avaliação do RG Pontuação no item 6.3 e oportunidades demelhorias apontadas pelos avaliadores CTA e APM-APD / Anualmente APM/APD/NP
E-mails institucionais Críticas e Sugestões Área responsável / Diariamente Área responsávelAno Principais melhorias implementadas nos últimos três anos1999 Realização da primeira Pesquisa de Clima Organizacional;
Início da distribuição do jornal “Ipen e a sua Saúde”;
2000
Adoção da Pesquisa de Clima Organizacional como prática de gestão;Freqüência da Pesquisa de Clima passa a ser bienal, a fim de que as sugestões de melhoria sejam implantadas;Contratação de Consultoria Externa para o PDQ;Senhas pelo sistema 0800, eliminando a necessidade do beneficiário comparecer na APM para obter guia de encaminhamento
2001
Contratação do Hospital Universitário: equipe de três médicos do trabalho e dois engenheiros de segurança, revezando o atendimentoaos servidores para a realização dos exames periódicos e inspeções ergonômicas;Exames Periódicos em duas fases: 1ª exames e avaliação para todos; 2ª nova avaliação clínica para os da área de risco;Início do Programa de Controle da Saúde Bucal.
2002
Implantação da Brigada de Incêndio;Início do atendimento interno dos profissionais dentistas da parceria odontológica;Implantação do Programa de Tabagismo;Campanha Preventiva contra a Dengue.
2003Licitação para a Medicina do Trabalho e contratação da vencedora por cinco anos;Encaminhamento de servidores, colaboradores e comissionados para os setores de Nutrição, Programa de Dependência Química,Odontologia e Ginástica no GREIC, em função dos resultados do Exame Periódico.
Tabela 6.3.7: Sistema de Aprendizado em Qualidade de Vida
75
7. PROCESSOS
7.1 GESTÃO DE PROCESSOS RELATIVOS AO PRODUTOa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 – Os Centros do Instituto executam atividades dentro das três funções básicas do IPEN (ver perfil), chamadosmacroprocessos finalísticos. Seus principais produtos são realizados a partir da adoção de uma “Abordagem deProcesso” (Fig. 5.1.1 – critério 5).Os projetos de produtos realizados no Instituto são função desses macroprocessos que, genericamente, podem serrepresentados nas quatro categorias da Tab. 7.1.1.
CATEGORIAS DEPRODUTO
EXEMPLOS
ServiçosServiços de RadioproteçãoServiços de Irradiação de materiais dikversos em Reator ou CiclotronCaracterização química, física, biológica e isotópica de materiais
InformaçõesResultado de P&D&E: Programa de computador Projeto de Engenharia de Reatores NuclearesResultado de ENSINO: Fornecimento de informações na forma de transmissão
de conhecimento
Materiais e EquipamentosResultado de P&D&E: Desenvolvimento de Materiais Laser Ativos Desenvolvimento de protótipo de Célula à CombustívelResultado de Produção: Material polimérico para aplicação em queimados Cerâmica e Vidros para aplicação em lasers Gerador de 99mTc IPEN-TEC
Materiais ProcessadosResultado de Produção: Radiofármacos e Radioisótopos Hormônio do Crescimento Recombinante Elementos Combustíveis para Reatores Nucleares dePesquisa
Tabela 7.1.1: Categorias genéricas de produtos realizados pelo IPEN
Os clientes e outras partes interessadas desempenham um papel significativo na definição dos requisitos comoentradas para os processos (Fig. 5.1.1 e 7.1.1). A monitoração da satisfação dos clientes e outras partes interessadasexige a avaliação de informações relativas à percepção dessas partes de como foram atendidos os requisitos, bemcomo em que grau suas necessidades e expectativas foram atendidas (critério 3). Os processos de controle, análisecrítica e de aprendizado mostram a preocupação constante com a melhoria contínua da eficácia e eficiência daInstituição mediante a medida dessa percepção (Fig. 5.1.1 e Fig. 7.1.3).Dentro deste conceito os principais processos do IPEN estão relacionados às diferentes categorias de produtosoferecidos e atendem ao interesse de diferentes tipos de clientes (ver perfil). Esses processos são originadosprincipalmente das necessidades identificadas junto aos seus clientes, mercado, sociedade, requisitosregulamentares, legais e das estratégias estabelecidas pela alta direção (Fig. 5.1.1, 7.1.1, 7.2.2 e critérios 1, 2 e 3).
Figura 7.1.1: Abordagem focada nos clientes e outras partes interessadas
As ações descritas nos critérios 2, 3, 4e 5, estabelecem as diretrizes para aidentificação, estabelecimento,controle, divulgação e melhoriadesses processos, com base noconceito de ligações entre osprincipais processos e a percepção desuas abrangências (Fig. 5.1.1 e 7.1.1).Dentro dos princípios deresponsabilidade social e foco nocliente e outras partes interessadas, oIPEN considera também, os requisitosregulamentares e estatutáriosnecessários para o atendimento anormas, regulamentos e legislação(requisitos ambientais, de saúde,de segurança e de ergonomia)relacionados às suas atividades (Fig.7.1.2 e 7.2.2).Οs processos principais, de apoio,processos relativos aos fornecedorese processos de administração derecursos financeiros devidamentedocumentados e formalizadossegundo as diretrizes do SGI IPEN,conforme descrito no item 5.1.3.
76
Operations
OPERAÇÕES
Maintenance
MANUTENÇÃOSafety
SEGURANÇA
Environment
MEIO AMBIENTE
Services
SERVIÇOS
Security
SEGURANÇA
Clients
CLIENTES
Budget
ORÇAMENTOTraining
TREINAMENTO
Regulatory
REGULAMENTOSLEGISLAÇÃO
Accountability
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Healthy
SAÚDE
PRINCIPAIS REQUISITOS PARA AS FUNPRINCIPAIS REQUISITOS PARA AS FUNÇÇÕES FINALÕES FINALÍÍSTICASSTICAS
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Integrated ManagementSystem
ConventionalSafety
PROGRAMADE SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHOOHSAS 18001
Requisitos Legais
RadiologicalSafety
SEGURANÇARADIOLÓGICA
(Radioproteção)CertificaçãoCNEN IN 01
SecurityCNEN IN 01
Licence
SEGURANÇA DASINSTALAÇÕES
NUCLEARES E RADIATIVASCertificaçãoCNEN IN 01
NuclearSafety
SEGURANÇA NUCLEARCNEN/NQA/IAEA/CNS
PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
ISO 9001/9004:2000ISO 17025 / BPF
QualityManagementProgramme
PROGRAMA AMBIENTALNBR ISO 14001
Requisitos IBAMALicenciamento
AmbientalEnvironmentalManagementProgramme
SGISGI
Figura 7.1.2: Principais Requisitos considerados nos Projetos de Produtos e Processos para os Macroprocessos Finalísticos do IPEN
2 - O projeto de novos produtos e dos processos relacionados às funções, P&D&E e Produção e Serviços atendendoàs diretrizes descritas no Manual de Gestão Integrada do IPEN, observa as fases do processo de “Planejamento daRealização do Produto”, utiliza a metodologia do ciclo PDCA, conforme Tab. 7.1.2 e Fig. 7.1.3 .
FASE DO CICLOPDCA
OBJETIVOS RESPONSABILIDADES METODOLOGIA
PIdentificação dasnecessidades erequisitos dosclientes e outraspartesinteressadas.
Analisar as orientaçõescorporativas, asoportunidades de demandasdas partes interessadas
CTA, Conselho Consultivo dosCentros de Pesquisa ePesquisadores
PPA, Plano Diretor, Participação em congressos, seminários, contato diretocom o cliente, Propostas de projetos de engenharia, produção e prestação deserviço. Participação em entidades de classe. Parcerias e convênios comoutras instituições. Revisão e adaptação dos Planos de Negócio e de Ação.(vide Critério 2, fig. 5.1.1, fig. 7.2.1 e 7.2.2)
Determinaçãodos requisitosrelacionados aoproduto
Converter as necessidades eexpectativas dos clientes eoutras partes interessadasem requisitos do produto eprocessos
Diretores – conforme área deatuação, Gerentes e Chefiasdos Centros e Pesquisadores
Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto e identificação e análisecrítica das informações pertinentes envolvendo ativamente o cliente e outraspartes interessadas. Nesse processo, além da pesquisa de mercado,requisitos de contrato, análise da concorrência, ações de cidadania ecomparação com as melhores práticas (benchmarking), são considerados osprocessos devido a requisitos estatutários e regulamentares como mostradonas figuras 6.2.4 e 6.2.5. (vide Critério 2, critério 3 e fig. 7.1)
Análise daViabilidade
Avaliar os riscos e aviabilidade técnica,econômica, social e impactoao meio ambiente do novoproduto e processos
CTA, Conselho Consultivo ePesquisadores
Análise de recursos essenciais para a implementação das estratégia definida,tais como: possíveis fornecedores e parceiros, recursos humanos, infraestrutura, ambiente de trabalho, informação, impacto ambiental, recursosnaturais e recursos financeiros (orçamento ou fontes de fomento).
D
Definição daForma doProduto eProcessos
Definir a partir da análise deviabilidade se há anecessidade de elaborarnovos padrões de trabalhoou adaptar um já existente
Chefes dos diversos setoresEnvolvidos, incluindo Áreas deApoio e Pesquisadores,Coordenação da QualidadeMeio Ambiente e Segurança -CQAS, Comitê de Análise deSegurança - CASI, Comitê deÉtica na Pesquisa, Serviço deRadioproteção
Contribuições das Divisões de Pesquisa e Desenvolvimento, Produção eGarantia da Qualidade; Contribuição de fornecedores;Entradas de usuários; Requisitos legais, regulamentares e estatutáriospertinentes; Desenvolvimento tecnológico;Requisitos de competência das pessoas que executam a pesquisa edesenvolvimento: competências, capacitação, conhecimento científico eexperiência profissional;Informações de realimentação proveniente de experiência anterior;Registros de dados sobre processos e produtos existentes e/ou semelhantes;Saídas de outros processos; Benchmarking
Validação eVerificação doProduto eProcessos
Comprovar, real ousimuladamente, que osrequisitos do produto eprocessos para a aplicaçãoou uso específico foramatendidos.Definir critérios de aceitaçãodo produto
Setores envolvidos,Pesquisadores, Garantia eControle da Qualidade,Radioproteção, Comitês deMeio Ambiente (CAMB) e deSegurança (CASI), Comitê deÉtica na Pesquisa, Segurança eSaúde no Trabalho (SEST),onde aplicável
Normas do Sistema de Gestão Integrada (fig. 7.2.5)Credenciamento, Certificação, Licenciamento pelos diferentes órgãoscompetentes (CNEN, IBAMA, CETESB, ANVISA, INMETRO, etc)Processos de validação, atividades de comissionamento;Ensaios, monitoramento, medições e testes requeridos, específicos para oproduto/processo;Auditorias, auto inspeção, interlaboratoriais, benchmarking.
C
Análise Crítica Avaliar a capacidade dosresultados de cada fase doprojeto em atender aosrequisitos, identificandoqualquer problema, propondoas ações necessárias egerando aprendizado
Superintendende, Diretores,Gerências dos Centros, Chefiase Servidores dos setoresenvolvidos, Pesquisadores,Garantia e Controle daQualidade, Radioproteção,CQAS, CASI, SEST, ondeaplicável
Reuniões de Análise Crítica, Auto Inspeção, Auto Avaliação, Auditorias,Interlaboratoriais, Registros de Retorno do Cliente (reclamações e/ousugestões de melhoria), aprovação de comissões de avaliação parapublicação em anais de eventos, livros e periódicos.
ATransferência doResultado
Divulgar o novo produto ouprocesso
CTA, SAR, SCS, Gerências eChefias dos setores envolvidos,Pesquisadores.
Folders, Relatórios Técnicos;Congresso; Seminários;Visitas e Reuniões com Clientes;Internet; Jornal “Órbita”; Progress Report, dentre outros. (vide critério 3 ecritério 5)
Tabela 7.1.2: Planejamento para desenvolvimento de novos produtos – Função: P&D&E, Produtos e Serviços.
77
PDC
A
•• Aspectos e ImpactosAspectos e Impactos
•• Requisitos LegaisRequisitos Legais
•• Objetivos e MetasObjetivos e Metas
•• Requisitos do Cliente e Requisitos do Cliente e Outras partes interessadasOutras partes interessadas
•• Riscos e DanosRiscos e Danos
•• DefiniDefiniçção de Recursosão de Recursos
•• Estrutura e ResponsabilidadeEstrutura e Responsabilidade
•• Treinamento e ConscientizaTreinamento e Conscientizaççãoão
•• ComunicaComunicaççãoão
•• DocumentaDocumentaççãoão
•• Controle de DocumentosControle de Documentos
•• Controles OperacionaisControles Operacionais
•• Atendimento Atendimento àà EmergênciasEmergências
•• AnAnáálise Crlise Crííticatica
•• Proposta de novas MetasProposta de novas Metas
•• Propostas de MelhoriasPropostas de Melhorias
•• Monitoramento e MediMonitoramento e Mediççãoão
•• Programa de LVPrograma de LV’’ss
•• Não Conformidade e Não Conformidade e AAçção Corretiva/Preventivaão Corretiva/Preventiva
•• RegistrosRegistros
•• AuditoriasAuditorias
Fig 7.1.3 – Processo de Planejamento para Desenvolvimento e Melhoria de Processos
O projeto de novos produtos e dos processos da função Ensino segue uma metodologia semelhante à utilizada paraas funções P&D&E e Produção e Prestação de Serviço. No entanto, as diversas fases do ciclo PDCA têmcaracterísticas específicas. O Programa de Pós Graduação, principal atividade de ensino, é regido peloRegulamento e Normas do Programa de Pós-Graduação (CPG) do IPEN, que são estabelecidos pela Comissão dePós-Graduação do IPEN em conformidade com a Resolução da Pró-reitoria de Pós-Graduação da Universidade deSão Paulo.
3 - Os projetos são gerenciadossegundo padrões de trabalho epráticas de gestão definida eapresentados nas Tab. 7.1.4.Cada projeto tem seu tempo deciclo definido nas fases do cicloPDCA (Tab. 7.1.2). No caso deradioisótopos e radiofármacos,existe o sistema de gestão daprodução e logística dedistribuição. Dentre outros, osSeminários do Plano Diretor sãooportunidades paratransferência de lições paraoutros processos.Para assegurar que os produtossejam entregues aos clientes,mercados e sociedade, isentosde não-conformidades, o IPEN,à partir da abordagem deprocesso (Fig. 5.1.1), utiliza oprocesso da Fig. 7.1.4.
Figura 7.1.4: Processo para assegurar a “Entrega de Produtos Isentos de Não - Conformidade”
Na Tab. 7.1.3 mostra-se também alguns mecanismos para repasse das informações utilizado por diversos setores daInstituição. Apoiando esse processo, destaca-se o Sistema de Tratamento de Não - Conformidade e MelhoriaContínua – TNCMC, gerenciado a partir de um software desenvolvido na Instituição.
MECANISMOS DE REPASSE DE INFORMAÇÕES(exemplos)
ONDE ESTÃO DEFINIDOS
Fichas de Solicitação PG-IPN-0301:-Análise Crítica de Contrato e PG-IPN-0601 – Aquisição e Procedimentos Setoriais ouCorporativos correlacionados
Software para Controle de Equipamentos Procedimentos setoriais relacionados a controle de Equipamentos (série de procedimentos com código 11conforme IT IPN 0501.01 – Codificação de Documentos em Função das Atividades Relacionadas aosPrincipais Processos do IPEN (Seção MGI-IPN-4.00 do Manual de Gestão Integrada do IPEN)
Software para Controle de Aquisições PG-IPN-0601 - AquisiçãoInterlaboratoriais Procedimentos setoriais dos laboratórios que têm implantado Sistema da Qualidade conforme norma NBR
ISO/IEC 17025Software para Controle de Produção deRadiofármacos
PG-IPN-0301 e PO-CR-P01 – Planejamento da Produção de Radiofármacos
Programa de Pós Graduação Regulamentos e Normas do Programa de Pós Graduação do IPEN/Internet e IntranetTNCMC – Sistema Tratamento de NãoConformidades de Melhoria Contínua
PG-IPN-0302, PG IPN-0801, PG-IPN-0802 e PG-IPN-0803
Tabela 7.1.3: Exemplos de Recursos utilizados para Repasse de Informações
Estratégia, Plano Diretor,Busca de Oportunidades,
Cliente solicita informação
Análise Crítica daOportunidade, Análise
Crítica do Pedido
Viabilidade?
Fim
Contrato
Centro/Unidade/Pesquisadorplaneja pesquisa/produção/
serviço segundoprocedimentos específicos
para atendimento dos requisitos
não
sim
Ações corretivas
Conforme?
Realizapesquisa/produto/serviçosegundo procedimentosespecíficos e conforme
planejamento
Cliente avalia
Medir satisfação do Clienteou outra parte interessada
Parte interessada satisfeita?
Analisar criticamentemelhorias para aumentar
satisfação
Analisar criticamenteinsatisfações e
implementar melhorias
não
não
sim
Verifica conformidade
sim
A PDC
A P
C D
78
4 - O modelo de gerenciamento de processos segue o sistema de gestão, conforme ilustrado pela Fig. 5.1.1); osprincipais processos, práticas de gestão e padrões de trabalho utilizados para executar os macro - processosfinalísticos do IPEN, estão apresentados nas Tab. 7.1.4. Os processos, definidos como processos padrão (seçãoMGI-IPN-4.00 do Manual de Gestão Integrada do IPEN) estão agrupados em: atividades de gestão (Processos deResponsabilidade da Direção) – critérios 1, 2, 3 e 4; provisão de recursos (Processos para Gestão de Recursos) –critérios 5, 6 e 7; produção e prestação de serviços (Processos para Realização do Produto) – critério 7; medição emelhoria (Processos para Medição, Análise e Melhoria) – Controle ou Aprendizado de cada Critério.
PROCESSOS IPENGESTÃO RELACIONADO E/OU DE APOIO
PRINCIPAIS ATIVIDADES PADRÕES DE TRABALHO INDICADORES
Res
pons
abilid
ade
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Prod
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Mel
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GESTÃO COMERCIAL EMARKETING Processos de apoiotécnico/administrativo relacionadosà Responsabilidade da Direção,Realização do Produto e Medição,Análise e Melhoria no que dizrespeito à identificação eacompanhamento dasnecessidades dos clientes e domercado e medição emonitoramento da satisfação dosclientes:
Prospecção de serviços/negócios; Estudos de mercado;Análise de Produtos da Concorrência; Engenharia; Análises deValor; Patentes e Marcas; Comercialização de Produtos;Relações institucionais; Intercâmbio e Cooperação Científica;Determinação de Requisitos Relacionados aos Produtos a partirdas Necessidades e Expectativas das Partes Interessadas;Análise Crítica dos Requisitos Relacionados aos Produtos(aceitação de pedidos; propostas e contratos); Comunicação erelacionamento com o cliente; Serviço de Atendimento aocliente (SAC); Sistema de Informações Comerciais;Preparação e acompanhamento de contratos com clientes.Reclamação de cliente e outras partes interessadas; "Recall" eDevoluções do Mercado; Medida da Satisfação do Cliente eOutras Partes Interessadas
PG-IPN-0301,PG IPN-0302 e Instruções deTrabalho Correlatas.Regulamentos e Normas doPrograma de Pós Graduaçãopara Atendimento àsNecessidades dos AlunosRegulamentos paraIntercâmbio e CooperaçãoCientífica.
Vide critério3
Ges
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Rel
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s Pr
odut
os
GESTÃO DE INFRA-ESTRUTURA(INSTALAÇÕES EEQUIPAMENTOS)E GESTÃO DE INFORMÁTICA(HARDWARE E SOFTWARE)Processos de apoiotécnico/administrativo relacionadoscom Gestão de Recursos eRealização do Produto.
Gestão de equipamentos: manutenção, calibração, validação,verificação, metrologia (incertezas de medição); Gestão deInfra-estrutura; Gestão de patrimônio; Desenvolvimento eimplementação de métodos e planos de manutenção - itens,equipamentos, instalações e infra-estrutura; Homologação deequipamentos; Controle de hardwares e softwares; Validaçãode programas de computador.Nota: Consideração quanto à questão ambiental tal comoconservação, poluição, desperdício, reciclagem, identificação eredução de riscos associados fazem parte dos Processos deGestão Ambiental e/ou Gestão de Segurança.
Procedimentos Corporativose Setoriais Específicos paraCalibração, Manutenção eControle de Equipamentos eSoftwares.NBR ISO 9001:2000NBR ISO/IEC 17025
Vide critério7item 7.2.
GESTÃO AMBIENTALGESTÃO DE SEGURANÇAProcessos de apoio técnicorelacionados Gestão de Recursosquanto ao estabelecimento deDiretrizes para GestãoAmbiental e Gestão deSegurança nas Instalações(infraestrutura e pessoal), paraatendimento e adequação aosrequisitos regulamentares quantoà: Gestão Ambiental de Rejeitosnão Radiativos nas Instalações;Gestão Ambiental para asinstalações que devem atenderas BPF e/ou BPL; Gestão deSegurança das InstalaçõesNucleares e Radiativas eRadioproteção; Gestão deSaúde e Segurança do Trabalho(infraestrutura e pessoal)
Adequação à legislação e regulamentos aplicáveis àpreservação do meio ambiente, saúde e segurança no trabalho;Adequação à legislação e regulamentos de segurança nuclear eradioproteção aplicáveis;Política ambiental interna e externa; Aspectos de meioambiente;Condições ambientais; Identificação e avaliação;Avaliação de riscosControles operacionais; Aspectos Ambientais; Especificações;Procedimentos de Limpeza;Atendimento ao Plano de Emergência;Atendimento ao Plano de Proteção Física;Atendimento ao Plano de Radioproteção;Atendimento ao Programa de Monitoração AmbientalRadiológica e Convencional;Atendimento ao Programa de Gerência de Rejeitos Radiativos;Segurança das instalações;Manuseio, armazenamento e transporte de materiaisradioativos;Salvaguardas;Higiene e ergonomia; Segurança física;
Regulamentos e NormasCNEN, IBAMA, ANVISA,CETESB, MEC, CAPES,CASMIE e outros órgãosreguladores onde aplicável;TAC IBAMA ;NBR ISO 14001 ;OHSAS 18001 ;CNEN IN 01 ;NBR ISO 9001:2000 ;Procedimentos Corporativose Setoriais em função do tipode instalação e Planos doSGI ;NR’s ;Procedimentos IPN série1300.
Vide critério7item 7.2.
Ges
tão
de R
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sos
Rel
acio
nado
s ao
s Pr
odut
os
GESTÃO DE COMPRASGESTÃO DE ESTOQUE Processos de apoio administrativorelacionados à Gestão deRecursos e Realização do Produtoquanto a aquisições e contratoscom terceiros, fornecedores eparceiros; Gestão de Almoxarifadoe/ou locais de armazenamento deinsumos e produtos semiacabadose acabados, transporte, entregapara materiais não radioativos;
Aquisições, compras e contratações; Suprimento;Insumos; Informações de aquisição; Avaliação de fornecedorese processos de controle do fornecedor; Legislação paracompras e contratações de serviços; Processos relativos afornecedores e parceiros;Sistema FIFO; Controle de Estoque; Controle de validade;Garantia de insumos; Preservação; armazenamento; proteçãocontra danos, deterioração; Guarda de materiais perigosos;materiais únicos e insubstituíveis, desde que não sejammateriais radioativos; Preservação do produto, manuseio;embalagem e entrega;
Lei n° 8666/93 e alteraçõesposteriores, Lei 3555/00 ;PG-IPN-0601 ;PG-IPN-0602 ;PG-IPN-0603 ;NBR ISO 9001:2000 ;NORMAS ANVISA – ondeaplicável ;Regulamentos CNEN einternacionais para comprade Materiais Nucleares ;Regulamentos de importação;Procedimentos e InstruçõesCorrelatas ;Procedimentos Corporativose Setoriais do SGI.
Vide critério7item 7.3.
Rea
lizaç
ão d
oPr
odut
o
GESTÃO DE P&D&EProcessos técnicos relacionados àRealização do Produto no que dizrespeito à função Pesquisa,Desenvolvimento e Engenharia
Gestão de P&D;Investigações para adquirir novos conhecimentos técnicocientíficos; Intercâmbio e cooperação científica ;Pesquisa básica e aplicada ;Projeto e Desenvolvimento ;Entradas e saídas de pesquisa, projeto e desenvolvimento ;Análise crítica de pesquisa, projeto e desenvolvimento ;
Softwares específicos ;
Procedimentos e PlanosCorporativos e Setoriais doSGI ;
Videexemplosna tabeloa7.1.6
79
GESTÃO DE PRODUÇÃO EPRESTAÇÃO DE SERVIÇOProcessos técnicos relacionados àRealização do Produto no que dizrespeito à função Produtos eServiços ;
Planejamento de produção e prestação de serviços ;Gestão da produção e prestação de serviços ;Validação de produtos, processos, métodos e alterações ;Análise crítica periódica de processos chave e relevantes;estabelecimento de índices de eficácia e eficiência ;Procedimentos e instruções para operação e realização doproduto e/ou prestação de serviços ;Identificação e rastreabilidade ;Gestão da propriedade do cliente, incluindo propriedadeintelectual ;
Procedimentos e Instruçõesde Trabalho para operação erealização do produto e/ouprestação de serviços ;
NBR ISO 9001:2000, BoasPráticas de Fabricação eLaboratoriais ;
Videexemplosna tabeloa7.1.6
GESTÃO DE ENSINOProcessos técnicos relacionados àRealização do Produto no que dizrespeito à função Ensino ;
Atividades de ensino-aprendizagem; projeto e desenvolvimentode curricula (interface com Projeto e Desenvolvimento) ;Desenvolvimento do catálogo de cursos; Formulação ouestabelecimento das áreas ou projetos de pesquisa (interfacecom Pesquisa e Desenvolvimento); Contratação de staff(interface com aquisição); Seleção, admissão e matrícula decandidatos – estudantes; Controle do projeto edesenvolvimento das mudanças no curricula , calendários decursos, cronogramas e pré-requisitos; Programas deacreditação, graus profissionais e estudos de pós-graduação;Alocação de salas de aulas, laboratórios, oficinas, auditórios;Salas de aula para cerimônias, salas de multiuso ou outrosespaços similares; Manutenção de facilidades; Alocação decargas de ensino; Métodos para avaliar a performanceacadêmica; Tutelar e consultar oportunidades vocacionais.
Regulamento e Normas doPrograma de Pós-Graduação(CPG) do IPEN ;
Videexemplosna tabela7.1.6
Med
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Prod
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GESTÃO DE MONITORAMENTO,MEDIÇÃO E ANÁLISEGESTAO DO APRENDIZADO EMELHORIA CONTÍNUA
Processos relacionados aMedição, Análise e Melhoria;Realização de Produto e Gestãode Recursos, quanto a controlede produto e processo
Controle de Qualidade; Identificação das atividades chave paracada processo que tenha influência significativa sobre aatividade; Definição de características cuja medição e controleirão assegurar a qualidade do produto/serviço; Definição demétodos para avaliar as características; Estabelecimento demeios para influenciar ou controlar as características dentro delimites especificados .Medição e monitoramento de processos e produtos; Planos decontrole; Critérios de aceitação; Inspeções de recebimento demateriais; Liberações; Aprovações; Análise de dados; TécnicasestatísticasControle de produtos não conformes e tratamento de não-conformidades; Ação corretiva; Ação preventiva; Sugestão demelhoria; Análise de dados ;Auditorias e inspeções; Auto avaliação; Projetos de excelência ;
NOTA: As medições, monitorações e inspeções ambientais e deproteção radiológica, para o SGI são atividades da GestãoAmbiental e Gestão de Segurança.. As medições financeirassão atividades da Gestão Financeira ;
Processos de Análise Crítica do SGI pela Direção, Análise deDesempenho, Acompanhamento e Avaliação do Plano Diretor,Plano do Negócio e Plano de Ação, são consideradosProcessos de Responsabilidade da Administração e estãodefinidos no critério 1.
Procedimentos e Instruçõesde Trabalho para operação,garantia e controle daqualidade e realização doproduto e/ou prestação deserviços ;NBR ISO 9001:2000 ;NBR ISO 19011 ;Critérios de ExcelênciaCAPES (ENSINO) PNQ,ABIPTI, PPQG, etc.(GESTÃO) ;PG IPN 1701 ;PG IPN 0801 ;PG IPN 0802 ;PG IPN 0803 ;
Videexemplosna tabela7.1.6
Tabela 7.1.4: Processos de Responsabilidade da Administração, Realização do Produto e Gestão de Recursos, Relativos aos Produtos.
5 - Os principais padrões de trabalho deste item (Tab 7.1.4), são estabelecidos por meio de normas técnicas,regulamentos, especificações, procedimentos, limites numéricos de aceitação, especificação de equipamentos, etc... ,para atendimento aos requisitos das normas de conformidade que regem as atividades do IPEN (Fig 7.2.4), requisitosregulamentares, legais e estatutários. No caso de se ter indicadores estabelecidos, os seus níveis de desempenhosão definidos por meio de metas nos Planos Diretor, de Negócio e/ou de Ação do Centro (critério 2), analisando-se osreferenciais comparativos e de excelência, conforme descrito no critério 4. Quando se trata de informaçõesqualitativas, são analisados, em reuniões de análise crítica, os dados históricos para se estabelecer as novasprojeções de padrões. Os principais resultados obtidos e tendências encontram-se nos gráficos e tabelas do item 8.5.A aplicação das principais práticas de gestão definidas anteriormente e adotadas em processos de projeto deprodutos e serviços está discriminada na Tab. 7.1.5.
PRÁTICAS DE GESTÃO DISSEMINAÇÃO CONTINUIDADEProjeto de Produtos e Processos (Análise Crítica de Contrato) ; Todas as áreas ; Desde 1998 ;Prevenção de Não Conformidades ; CR, CRPq, CEN, CAC, CCN, Laboratorios CMR, Áreas de Apoio ; Desde 1998 ;Tratamento de não conformidades ; Todas as áreas ; Desde 1999 ;Sugestão de Melhoria ; Todas as áreas ; Desde 1999 ;Pesquisa de satisfação do Cliente ; Todas as áreas ; Desde 1999 ;NBR ISO/IEC 17025 ; CRPq, Laboratórios CQMA e Laboratórios CMR ; Desde 2000 ;Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos - ANVISA ; CR ; Desde 1999 ;NBR ISO 9002:1994 e NBR ISO 9001:2000 ; CR, CRPq, CEN, CAC, CCN ; Desde 1999 ;Auditorias de Conformidade ; CR, CRPq, CEN, CAC, CCN, Laboratórios CMR, Áreas de Apoio ; Desde 1999 ;
Tabela 7.1.5: Grau de Aplicação das Principais PráticasControle das Práticas e Padrões de Trabalho:
A verificação do cumprimento dos padrões de trabalho e das práticas de gestão e o acompanhamento daimplementação das ações preventivas-corretivas e melhorias é realizada rotineiramente conforme os procedimentosdocumentados para Tratamento de Não Conformidade e Melhoria Contínua e, com freqüência pré definida pelos
80
setores, conforme os procedimentos documentados PG IPN 1701 – Auditorias Internas e PG IPN 0103 – AnáliseCrítica pela Direção. (Fig. 7.1.3 e 7.1.4)
b) AprendizadoA Tab. 7.1.6 mostra o Sistema de Aprendizado em Processos Relativos a Produtos.Além desta prática, para cada atividade do Plano Diretor do IPEN os responsáveis por elas apresentam anualmenteos resultados e as metas esperados (seminário anual de avaliação); atividades cujo conceito for consideradoinsatisfatório devem ser reavaliados pelos participantes do mesmo, pelo centro mais envolvido e pelo CTA.
AVALIAÇÃO ANÁLISE CRÍTICAFONTES DE INFORMAÇÃO INDICADORES OU INFORMAÇÕES
QUANTITATIVASINSTRUMENTO FREQUÊNCIA
Realimentação do Cliente ;Desempenho do Processo e Conformidade do Produto ;Situação de Ações Preventivas e Corretivas ;Acompanhamento das ações oriundas de análises críticas anteriores ;Auto Inspeções e Auditorias Internas e Externas (Fundação Vanzolini,CAPES, CASMIE, AIEA, CNEN, ANVISA, ABIPTI, IBAMA, PPQG) ;
Reclamações e/ou Recomendaçõespara Melhoria ;Produtos NãoConformes ; Índice de Satisfação doCliente ; Não Conformidades emAuditorias ; Pontuação no ítem 7(Critérios de Excelência) ;
Análise Crítica pelaDireção ;(Setores) ;Análise Crítica deDesempenho(Corporativo) ;
Anual e/ou após cadaauditoria ou fatorelevante ;
Anual
EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS RELATIVOS AOS PRODUTOSPERÍODO OPORTUNIDADES DE MELHORIA DA
PRÁTICAPRINCIPAIS MELHORIAS IMPLANTADAS
2000
Aprimoramento dos Padrões de Trabalho ;Aprimoramento da prevenção de nãoconformidade por meio do repasse deinformações ;
Práticas anteriores + expansão da gestão de processos para os demais centros com interfacedireta ou indireta nos processos do CR (CEN, CRPq, CAC, Laboratórios do CMR, Laboratórios doCQMA) + Interlaboratoriais + Introdução do Sistema de Gestão Integrada Corporativos ;Participação no projeto ARCAL para Laboratórios Analíticos + Auditoria Externa de Processos(AIEA) ; Software para controle de equipamentos, controle de condições ambientais.
2001
Aprimoramento dos Padrões de Trabalho emPesquisa e Desenvolvimento no CR ;Necessidade de remapeamento dosprocessos para atendimento de novosrequisitos regulamentares ;
Práticas anteriores + Consolidação do Principio de Gestão: Abordagem de Processo com base nanorma NBR ISO 9001:2000 e Critérios PNQ com revisão dos processos do CR, CRPq, CAC, CENe Laboratórios do CMR, Diretoria I, Proteção Radiológica (procedimentos da série 1300), DiretoriaA, CCN, com base nas Boas Práticas de Fabricação, Instrução Normativa CNEN IN 01, NBR ISO17025, onde aplicável.
2002
Aprimoramento do Processo de Avaliação eGestão de Processos de Pesquisa eDesenvolvimento, Produção e Prestação deServiços ;
Práticas anteriores + Gestão Corporativa de Auditorias e Auto Inspeção (CQAS) + CertificaçãoNBR ISO 9001:2000 em Pesquisa, Desenvolvimento, Produção, Controle da Qualidade eComercialização de Radiofármacos (CR); Operação e Manutenção do Reator IR-1 (CRPq);“Serviços de Irradiação de materiais em cíclotron para produção de Radioisótopos” (CAC);Prestação de serviços especializados em tecnologia aplicada a reatores nucleares e áreascorrelatas (CEN).
2003
Aprimoramento do Processo de Avaliação eGestão de Processos de Pesquisa eDesenvolvimento, Produção e Prestação deServiços ;
Práticas anteriores + Gestão Corporativa de Auditorias e Auto Inspeção (CQAS) + Manutenção daCertificação NBR ISO 9001:2000 em Pesquisa, Desenvolvimento, Produção, Controle daQualidade e Comercialização de Radiofármacos (CR); Operação e Manutenção do Reator IR-1(CRPq); “Serviços de Irradiação de materiais em cíclotron para produção de Radioisótopos”(CAC); Prestação de serviços especializados em tecnologia aplicada a reatores nucleares e áreascorrelatas (CEN).
Tabela 7.1.6: Sistema de Aprendizado em Processos Relativos a Produtos7.2 GESTÃO DE PROCESSOS DE APOIOa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão
PROCESSOS ESTRATÉGICOS:
Planejamento Estratégico Gestão de Pessoas e Recursos Infraestrutura e Financeiros Melhoria Contínua
Análise Crítica Pela DireçãoAnálise Crítica de Desempenho
Planejamento do SGIDefinição dos Requisitos Legais, Regulamentares, Clientes e Outras Partes Interessadas
(Qualidade, Saúde, Segurança, Radioproteção, Meio Ambiente, etc.)
PROJETO DE PROCESSO DE APOIOPROCESSOS FINALÍSTICOS:
ProdutosServiços
P&D&E
Ensino
PROCESSO DE APOIO
1 NÃO
SIM SIM
NÃO
ADEQUAR
NÃO
SIM
SIM1
INÍCIO
IDENTIFICAÇÃO DANECESSIDADE
ProcessosRelativos aos
Produtos
Necessidade dosClientes e Outras
PartesInteressadas
ClimaOrganizacional
AtualizaçãoTecnológica
Exigências legaise normativas:segurança,ambiental elaboratorial
Processo deApoio Existente?
Segue RequisitosRegulamentaresou Estatutários?
ELABORAR PROJETODO NOVO PROCESSO
CONTEMPLANDO AVIABILIDADE:
FinanceiraTerceirização
Fusão de SetoresPessoas
LocalCusto/benefício
RiscosResponsabilidades
ANÁLISE DO PROJETOPELA ALTA DIREÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA/CTA/CNENO Projeto é
Viável?
RevisarProjeto?
CONFIRMAR NECESSIDADE
IMPLANTAR
PADRONIZAR
DESENVOLVER
ARQUIVAR PROJETO
1 - O IPEN se utilizados mecanismosilustrados naFig.7.2.1, Fig. 7.1.3e Tab. 7.1.2 paraidentificar asnecessidades dosclientes, dosmercados, dasociedade e dosprocessos relativosaos produtos ououtros processos deapoio, paraestabelecer osrequisitos dos novosprocessos de apoio.
Figura 7.2.1:Processo de ProjetoUtilizado pelo IPENpara os Processos deApoio
81
2 - Os principais processos de apoio no IPEN e seus respectivos subprocessos e sua interação com os processos derealização do produto estão mostrados na Fig 7.2.2. Na Tab.7.1.4 relaciona-se as práticas de gestão e padrões detrabalho referentes a esses processos. Os principais padrões de trabalho dos Processos de Apoio, são estabelecidospara atender as necessidades dos processos relativos aos produtos e outros processos de apoio e aos requisitos denormas de conformidade utilizadas pelas unidades do IPEN (NBR ISO 9001:2000, NBR ISO/IEC 17025, CNEN IN 01,CNEN NN 1.16, Boas Práticas de Fabricação – ANVISA, dentre outras) requisitos regulamentares e estatutários elegislação vigente (trabalhistas, ambientais, segurança e saúde no trabalho, radioproteção, etc.).Os indicadoresestabelecidos e seus níveis de desempenho são definidos por meio de metas, analisando-se os referenciaiscomparativos e de excelência.
Figura 7.2.2: Principais processos de apoio
PRÁTICAS DE GESTÃO DISSEMINAÇÃO CONTINUIDADEIdentificação da Necessidade de Novos Processos de Apoio ; Todas as áreas juntamente com as áreas de apoio ; Desde 1998 ;
Desdobramento das necessidades externas em padrões ; Todas as áreas juntamente com as áreas de apoio ; Desde 1998 ;Gestão de Processos – Sistema de Gestão Integrada ; Todas as áreas juntamente com as áreas de apoio ; Desde 1998 ;
Tabela 7.2.1: Grau de Aplicação das Principais Práticas de Gestão Para de Processos de Apoio
3 - As ferramentas utilizadas no gerenciamento dos processos de apoio podem ser encontradas no critério 5 –Tab. 5.1.2 (Gestão de recursos) – processos de apoio técnico e administrativo.4 - O sistema de cumprimento das práticas de gestão ocorre por meio da aplicação do Ciclo PDCA (Fig. 7.1.3 e7.2.1). A implantação de ações após a análise crítica de controle, é efetivada por meio de planos de ação, onde sãoestabelecidos prazos e responsáveis, efetuando-se seu acompanhamento por meio do Sistema de Auto-Avaliação ouAuditorias Internas. Os indicadores estabelecidos e seus níveis de desempenho são definidos por meio de metas,analisando-se os referenciais comparativos e de excelência (ver critério 5). O processo de avaliação das Práticas deGestão e dos Respectivos Padrões de Trabalho deste item é realizado conforme demonstrado na Tab. 7.1.2 por meioda aplicação do Ciclo PDCA (Fig. 7.1.3 e 7.2.1) ou do Sistema baseado em Processos do SGI do IPEN (Fig. 5.1.1 e7.2.2), completando o ciclo.
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:
Gestão de Estoque
Gestão de Segurança
PROCESSOS ESTRATÉGICOS:
Planejamento Estratégico
Critério 2
Gestão dos Recursos Financeiros e Humanos Melhoria Contínua
Análise Crítica Pela DireçãoAnálise Crítica de Desempenho
Planejamento do SGIDefinição dos Requisitos Legais, Regulamentares, Clientes e Outras Partes Interessadas
(Qualidade, Saúde, Segurança, Radioproteção, Meio Ambiente, etc.)
PRINCIPAIS PROCESSOS DE APOIOPROCESSOS FINALÍSTICOS:
ProdutosServiços
P&D&E
Ensino
GESTÃO COMERCIAL E MARKETING:PROCESSOS DE IDENTIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS NECESSIDADES DOS CLIENTES E DO MERCADO
Clientes eOutras PartesInteressadas
Foco no Cliente e Outras Partes InteressadasGestão Comercial
Análise Crítica de PedidosGestão de Vendas
Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC)
Determinação dosRequisitos Relacionados ao Produto
SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO
SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO
SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO ÀSEXIGÊNCIAS LEGAIS
E NORMATIVAS, SEGURANÇA, AMBIENTALLABORATORIAL
PROCESSOS RELATIVOS AO PRODUTO
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Gestão de Pessoas
Gestão de RejeitosRadioativos e Convencionais
GESTÃO DE INFRAESTRUTURA E DE INFORMÁTICA
Projeto e Manutenção de Equipamentos
Gestão de Compras
Serviços de Radioproteção
Gestão AmbientalServiços de Segurança e Saúdeno Trabalho
P
A C
D
Critério 6 e 7
Critério 1
Critério 3
Critério 7
Critério 7Critério 6
Critério 5
Projeto e Manutenção de Instalações
Clientes eOutras PartesInteressadas
Gestão daSatisfação
Gestão dasReclamações
Informações CientíficasDocumentação e Registros
Critério 4,6 e 7
Critério 7
82
O acompanhamento da implementação das ações preventivas-corretivas e melhorias é realizada rotineiramenteconforme os procedimentos documentados para Tratamento de Não Conformidade e Melhoria Contínua e, comfreqüência pré definida pelos setores, por meio de Auditorias Internas e da Análise Crítica pela Direção. (Fig. 7.1.3 e7.1.4)b) AprendizadoA Tab. 7.2.2 mostra o Sistema de Aprendizado em Processos de Apoio.
AVALIAÇÃO ANÁLISE CRÍTICAFONTES DE INFORMAÇÃO INDICADORES OU INFORMAÇÕES
QUANTITATIVASINSTRUMENTO FREQUÊNCIA
Realimentação do ClienteDesempenho do Processo e Conformidade doProdutoSituação de Ações Preventivas e CorretivasAcompanhamento das ações oriundas de análisescríticas anterioresAuto Inspeções e Auditorias Internas e Externas(Fundação Vanzolini, CAPES, CASMIE, AIEA,CNEN, ANVISA, ABIPTI, IBAMA, PPQG)
Reclamações e/ou Recomendaçõespara MelhoriaProdutos Não ConformesÍndice de Satisfação do ClienteNão Conformidades em AuditoriasPontuação no ítem 7 (Critérios deExcelência)
Análise Crítica pela Direção(Setores)
Análise Crítica de Desempenho(Corporativo)
PG IPN 0103
Anual e/ou após cada auditoriaou fato relevante
Anual
EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS RELATIVOS AOS PRODUTOSPERÍOD
OOPORTUNIDADES DE MELHORIA DA PRÁTICA PRINCIPAIS MELHORIAS IMPLANTADAS
2000
Necessidade de revisar padrões existentes em fujnção denovos requisitos de normas de gestão, normas de segurança,solicitação de clientes e do mercado, maior controle deprocessos relacionados a produtos
Práticas existentes melhoradas + Desdobramento dos Requisitos das Normas deConformidade adotadas pelo IPEN (ISO 9000, ISO 14001, BPF-ANVISA, CNEN IN01, ISO 17025) em Padrões e revisão dos padrões para atendimento aos requisitosregulamentares, legais – CNEN, IBAMA + Projeto e Desenvolvimento comimplantação de software para controle de manutenção preventiva, corretiva ecalibração de equipamentos e instalações
2001Refinamento da Gestão dos Processos de ApoioAdequação do Sistema da Qualidade para Sistema de Gestãoda Qualidade conforme família NBR ISO 9001:2000
Práticas anteriores + Indrodução de pesquisa de satisfação de cliente/fornecedorinterno
2002Melhoria Contínua da Gestão dos Processos de Apoio Certificação NBR ISO 9001:2000, atendendo os requisitos regulamentares e
estatutários de todos os Centros Certificados. - Vide também tabela 7.3.4.2003 Melhoria Contínua da Gestão dos Processos de Apoio Atendimento aos requisitos regulamentares e estatutários de todos os Centros
Certificados. - Vide também tabela 7.3.4.
Tabela 7.2.2: Sistema de Aprendizado em Processos de Apoio
7.3 GESTÃO DE PROCESSOS RELATIVOS A FORNECEDORESa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - A execução dos processos de aquisição de produtos e serviços da Instituição cumprem as exigências legaisdefinidas pela Lei No. 8666/93. Os fornecedores do IPEN são classificados em três categorias: Fornecedor tipo A(para produtos e/ou serviços com alta qualificação e que não podem trazer riscos às atribuições do IPEN); Fornecedortipo B (para produtos e/ou serviços com qualificação e que não devem trazer riscos às atribuições do Ipen) eFornecedor tipo C (para produtos e/ou serviços que não trazem nenhum risco às atribuições do IPEN). Para oacompanhamento dos requisitos dos insumos adquiridos dos fornecedores, existe um diligenciamento informatizadoque monitora a empresa vencedora da licitação, desde a colocação do pedido até sua entrega e aceitação definitivapelo requisitante. Tal interação é complementada, ainda, com o resultado da avaliação anual encaminhada aofornecedor via e-mail, onde o mesmo avalia sua performance em relação ao seu contrato com a CNEN-IPEN. Osmecanismos de avaliação encontram-se listados na Tab. 7.3.1.
2 - Para aferir o cumprimento das diversas fases da gestão de compras, é efetuada uma conformidade no processo(IT-IPN-0601-03-00); esse é um pré-requisito para colocar o pedido no fornecedor, e funciona como uma auditoriainterna da ADC. A gestão de compras sofre auditorias internas (da qualidade, da CNEN/Sede) e externas (FundaçãoVanzolini, do Tribunal de Contas da União (TCU), do CISET/Governo Federal, e avaliação do RG no ProjetoExcelência na Pesquisa Tecnológica da ABIPTI. O indicador utilizado no controle é a eventual ocorrência de nãoconformidades, bem como Relatórios de Auditorias. As informações sobre o desempenho e sua comunicação aosfornecedores estão descritas no item 7.3.4 abaixo.
3 - O relacionamento da Instituição com seus fornecedores é feito por intermédio da Divisão de Compras (ADC). Osprincipais canais de relacionamento utilizados são: internet, correio, fax, telefone, pregão eletrônico, pregãopresencial, Diário Oficial da União, jornais de grande circulação pública, correio eletrônico e pessoalmente, no âmbitodo diligenciamento. As principais informações veiculadas são os editais de aquisição, avaliação de fornecedores,acompanhamento dos pedidos, resultados dos editais. Em função da Lei 8.666 não pode haver diferenças detratamento entre nenhum dos fornecedores.
4 – Os principais terceirizados encontram-se nos processos de apoio – jardinagem, manutenção elétrica e limpeza - etem suas necessidades de treinamento levantados por meio do seguinte conjunto de padrões de trabalho:caracterização da necessidade, aplicação do treinamento, avaliação da aplicação do conhecimento e registro dacapacitação efetuada. Nas áreas de risco, esse procedimento é gerenciado pelos próprios Centros.
5 - No que concerne à redução dos principais custos na gestão dos fornecedores, desenvolve-se a prática dediligenciamento, ou seja, a gestão de compras interage visando se antecipar a eventuais problemas. Com isto evita-
83
se retrabalhos licitatórios, reduz-se o prazo de entrega de materiais, assegura-se que o material solicitado sejarecebido e consegue-se melhor aproveitamento dos recursos orçamentários. Outro mecanismo utilizado que visa aminimização de custos, adotado em 2003, é a realização das modalidades de licitação denominadas “PregãoPresencial” e “Pregão Eletrônico”, recentemente implantados pelo Governo Federal, e que agilizam sobremaneira osprazos de uma licitação. Além disso, os fornecedores com pontuação superior a 95 pontos, classificados como“qualidade assegurada”, não sofrem inspeção no recebimento (PG-IPN-0603-09). Temos, ainda, a prática de, sempreque possível, utilizar a prerrogativa legal de relações contratuais de longo prazo (até 5 anos), notadamente quando setrata de serviços contínuos e manutenção preventiva e corretiva de equipamentos.
Controle das Práticas e Padrões de Trabalho:
A aplicação das principais práticas adotadas na gestão dos fornecedores e seu controle estão discriminadas na Tab.7.3.2.O sistema de acompanhamento das práticas de gestão está exemplificado na Tab. 7.3.3., cujas rotinas asseguramque cada uma das práticas seja seguida. A Tab. 7.3.4 contém as informações referentes à avaliação das práticas edos padrões de trabalho apresentados na Tab. 7.3.3.
FORNECEDORES DE INSUMOS FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOSInspeção de entrada Inspeção de entradaInspeção de recebimento: inspeção e ensaios de insumos (caso não tenhaatingido o nível de qualidade assegurada)
Inspeção de recebimento: inspeção e ensaios de equipamentos, caso ainda nãotenham atingido o nível de qualidade assegurada
Certificado de análise ou de conformidade do produto Inspeção durante a fabricação, quando acordado no contratoAvaliação contínua por meio de um Sistema de Eletrônico de Pontuação Certificado de análise ou de conformidade do produtoAvaliações adicionais para situações especiais Não conformidades que surgem ao longo do período da garantia do equipamento e
no serviço pós vendaAvaliação contínua por um Sistema Eletrônico de PontuaçàoDiligenciamento eletrônico do pedido
Tabela 7.3.1: Mecanismos de Avaliação de Desempenho dos FornecedoresANÁLISE CRÍTICA DE CONTROLE
PRÁTICAS DEGESTÃO
PADRÃO DE TRABALHO INDICADORES FREQUÊNCIA
DISSEMINAÇÃO CONTINUIDADE RESPONSÁVEL
Seleção e qualificaçãode fornecedores
PG-IPN-0601-03PG-IPN-0603-03
Número defornecedoresexcluídos docadastro
Anual Todos os Centros Início da Lei8666/93
Divisão de Compras
Informatização doprocesso de aquisição
Softwares desenvolvidos pelaprópria Instituição eSistema desenvolvido por empresaterceirizada com contrato demanutenção contínua
Cumprimento dosprazos de aquisição
Mensal Todos os Centros Desde 1995 Setor deProcessamento deDados
Gestão elaborada naISO 9001 e 17025
Manual de Qualidade do IPEN Não conformidadesnas Auditorias daQualidade
Semestral CR Desde 1998 Auditores Internos
Exigência de Inspeçãonos prod. e serviçoscom Cont. deQualidade
PG-IPN-0601PG-IPN-0603
Material/serviçosnão aceitos
Mensal Todos os Centros Desde 1998 Divisão deAdmoxarifado
Avaliação defornecedores
PG-IPN-0603 PontuaçãoEletrônica defornecedores tipos Ae B
Anual Todos os Centros Desde 1998 Divisão de Compras
Conformidade emprocessos de aquisição
PG-IPN-0601 Número deprocessosretrabalhados
Diária Todos os Centros Desde 2001 Divisão de Compras
Tabela 7.3.2: Gestão da Rotina das Práticas da Gestão de Fornecedores
b) AprendizadoA Tab. 7.3.4 mostra o Sistema de Aprendizado em Processos de Apoio.
AVALIAÇÃO ANÁLISE CRÍTICAFONTES DE INFORMAÇÃO INDICADORES OU
INFORMAÇÕESQUANTITATIVAS
INSTRUMENTO FREQUÊNCIA
Relatórios de auditoria da Qualidade Não conformidades Anual
Aval. Do RG, relat. do TCU, CISET eaudit. CNEN
Ações corretivas/ preventivasPontuação no item
Análise crítica Integrada da gestão deprocessos
Semestral
EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS RELATIVOS AOS PRODUTOSPERÍOD
OOPORTUNIDADES DE MELHORIA DA PRÁTICA PRINCIPAIS MELHORIAS IMPLANTADAS
2000Refinamento dos mecanismos de redução de custos nasaquisições.Prestação de serviços contínuos, através de terceirização.Profissionalização dos servidores visando otimizar a aplicaçãodas práticas de gestão.
Pesquisa prévia de preços nas licitações.Relações contratuais de longo prazo.Treinamento externo de servidores visando aperfeiçoamento das práticas degestão.
2001
Implantação das normas de gestão de compras a outrosCentros da Instituição.Interação com o sistema de cadastro de materiais do GovernoFederal – CATMAT.Adoção do pregão eletrônico desenvolvido pelo GovernoFederal para agilizar as compras.
Diligenciamento informatizado de fornecedores, agilizando as entregas.Padronização da gestão de compras a todo IPEN.Conformidade nos processos de aquisição antes da confirmação dos pedidos.Catalogação dos materiais em consonância com o Cadastro Unificado do GovernoFederal.
84
2002
Informatização total do sistema de comprasFacilidades disponibilizadas pelo Governo Federal paradivulgação e agilização das licitações
Avaliação eletrônica dos fornecedores, permitindo maior interação com elesDivulgação eletrônica da íntegra das licitações a todo país, através do siteComprasnet’, ampliando o leque de fornecedoresUtilização, com maior frequência, da cotação eletrônica e do pregão eletrônico epresencial, como forma de agilizar as contratações e diminuir seus custos deprocessamento.
2003
Migração do sistema informatizado de compras para o banco dedados SQLResultado da avaliação anual encaminhado aos fornecedoresvia e-mailRelatório gerencial especificando a idade das requisições,desde sua entrada no sistema de comprasPossibilidade do fornecedor obter cópia integral dos nossoseditais por meio do site www.ipen.br
Maior segurança e agilidade nas informações e relatórios produzidos pelo sistemade comprasAperfeiçoamento na relação contratual com fornecedoresOtimizar o controle dos prazos para conclusão dos processos de aquisição
Significativa economia de tempo e dinheiro para o fornecedor, facilitando a obtençãode propostas para os nossos certames licitatórios
Tabela 7.3.3: Sistema de aprendizado em Processos Relativos a Fornecedores
7.4 GESTÃO FINANCEIRAa) Definição, Execução e Controle das Práticas de Gestão1 - A gestão financeira do IPEN, cujas diretrizes a serem seguidas são estabelecidas pela alta administração,compreende quatro blocos; quais sejam: gestão do orçamento da União repassado pela CNEN (mantenedora),gestão de recursos de agências de fomento e gestão de outras fontes resultantes de parcerias e gestão da folha depagamentos.Na gestão do orçamento previamente elaborado em consonância com o Plano Diretor do IPEN e aprovado pelaCNEN (mantenedora) são utilizados dois sistemas. O primeiro é um sistema interno informatizado, composto devários módulos com interface entre eles, que permite o controle e o gerenciamento da execução orçamentária emtempo real. Esse sistema é estruturado de modo que cada unidade de negócio, tem a sua “PT orçamentária” deacordo com o programa de trabalho. Essa estrutura funciona “grosso modo” como uma conta acumuladora de custosdiretos da Unidade de Negócio, uma vez que o controle é para cada atividade ali desenvolvida, e, considera ainda anatureza da despesa. Esse sistema possibilita à Direção o acompanhamento da execução do orçamento a cadalançamento. Nos relatórios de acompanhamento orçamentário são demonstrados o recurso aprovado, o recursoalocado e a despesa executada, o que permite a Direção corrigir eventuais distorções. É possível, também, aogerente da Unidade de Negócio acompanhar a execução orçamentária da sua atividade a qualquer momento.Complementarmente, via SIGEPI, cada Atividade do Plano Diretor pode ser acompanhada também como uma “ContaTecnológica” nas funções P&D e Produção, porque tem inputs (dinheiro, pessoas e parcerias) e “outputs” que são osresultados das funções finalísticas (P&D e ensino, produtos e serviços)O segundo sistema usado para controle do orçamento liberado pela União é o SIAFI (Sistema Integrado deAdministração e Execução Financeira e Contábil) um dos módulos do SERPRO do Governo Federal. É administradopela STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e todos os órgãos públicos são obrigados a seguir suas normas pararegistrar e contabilizar as transações. Nesse sistema, estruturado de acordo os preceitos da Lei 4320/64, asdespesas de custeio e investimentos são registrados em contas dentro de uma estrutura funcional programática, quefunciona como centros de custos, uma vez que é estabelecido por programa e sub-programas de trabalho. Essesistema foi criado em 1987 e passa por aperfeiçoamento constante promovido pela STN e pelos usuários quepodem contribuir com sugestões.A gestão de recursos de agência de fomento, captados diretamente pelos pesquisadores mediante aprovação deprojetos, é efetuada de duas formas. Para os recursos liberados pela FINEP o procedimento é o mesmo que oadotado para o orçamento da União supra relatado. Isto porque a FINEP libera os recursos via SIAFI. Sendo assim,tais recursos entram na execução financeira global com controle em PTRES distintas.Para os recursos liberados diretamente ao pesquisador, segundo o Termo de Outorga e o cronograma do projetoaprovado, é aberta uma conta bancária específica em seu nome. Os pagamentos são feitos diretamente pelopesquisador. No controle dos recursos e dos gastos o pesquisador conta com o apoio da administração que conciliaa conta bancária, confere os documentos e prepara os relatórios de prestação de contas. Os recursos sãocontrolados, de modo a evidenciar cada gasto que é comprovado por notas fiscais, faturas e recibos. A prestação decontas à agência de fomento é feita através de balancetes acompanhado da documentação comprobatória.A gestão de recursos resultantes de parcerias que estão contempladas no Plano Diretor do IPEN, é feita pelaunidade de negócio, uma vez que não há o manuseio de recursos financeiros. A parceria dá-se pelo fornecimento deconsultoria em engenharia nuclear e em troca o parceiro fornece bens de consumo, como urânio por exemplo, oubens de capital. O controle e a prestação de contas ao parceiro é permanente com a demonstração em quantidade evalores das horas homens (HH) previstas versus HH realizadas.A gestão da folha de pagamentos desenvolvida pela área de recursos humanos é feita com a utilização do sistemaSIAPE. O valor da folha não compõe o orçamento repassado pela União. O débito para pagamento aos servidores éfeito diretamente na conta única do tesouro nacional.
2 – Os recursos financeiros captados como relatado em 1 são assegurados com a emissão e liquidação da nota deempenho. Com a comprovação dos compromissos assumidos por ordem de prioridade a CNEN (mantenedora) liberaos recursos. Sendo assim, não há qualquer risco na gestão e aplicação. A administração do fluxo financeirodecorrente do recebimento da receita faturada não cabe ao IPEN, uma vez que 100% do montante recolhidoreferente ao faturamento de produtos e serviços aqui produzidos são depositados diretamente na conta única dotesouro nacional. A CNEN devolve ao IPEN como sub-repasse orçamentário na fonte 250 parte desse valor. Em
85
2003 69,84% dos recursos recebidos foram provenientes da receita própria como se pode verificar na tabela 8.2.2,no Critério 8.3 – O IPEN, sendo uma Autarquia Federal é gerido por recursos advindos de três fontes: recursos orçamentários,convênios com outras entidades governamentais e parcerias. Os recursos orçamentários são liberados pelamantenedora, após negociação prévia do orçamento anual, onde são levados em consideração os objetivosestratégicos adotados pela alta direção. Os recursos financeiros são definidos por rubrica ( natureza de despesa) ealocado a cada unidade de negócio de acordo com as necessidades identificadas no Plano Diretor.Tendo em vista que a utilização de recursos orçamentários são insuficientes ao alcance da realização dos projetos depesquisas, o IPEN, através de seus pesquisadores, capta recursos junto às agências de fomento nacionais einternacionais.As operações de rotina são suportadas por meio do orçamento de custeio, sendo que o orçamento de projetos estávoltado para a ampliação e instalação de laboratórios, aquisição de novos equipamentos, bem como à manutenção eampliação das instalações prediais do Instituto. A gestão dos recursos adquiridos junto às agências de fomento, bemcomo a prestação de contas de sua aplicação são de responsabilidade e competência dos pesquisadores, junto aosórgãos financiadores como relatado em 7.1.a.1.As operações resultantes de parcerias tem viés econômico, uma vez que aumenta o patrimônio da instituição.Há ainda, os recursos decorrentes das aplicações financeiras permissíveis dos recursos FINEP em caderneta depoupança no Banco do Brasil, os quais são revertidos para a conta do projeto.
4 – O IPEN, sendo uma autarquia federal e que por isso mesmo só pode fazer as aplicações permissíveis não temqualquer risco nas operações. O principal objetivo da Administração financeira do IPEN tem sido o de adequar osgastos ao orçamento previamente aprovado e negociado pela Direção do Instituto, cumprindo a rigor as normasestabelecidas por lei na execução e demonstração da utilização dos recursos orçamentários viabilizando, destaforma, o funcionamento do processo produtivo e de pesquisas de acordo com os objetivos e metas estabelecidas. Apreocupação com o acompanhamento do orçamento é evidenciado pela inclusão dos indicadores “evolução dosrecursos recebidos e a receber” (tabela 8.2.1) e “índice de aproveitamento dos recursos disponibilizados” (gráfico8.2.2) no BSC.
5 - No IPEN, as estratégias são discutidas anualmente, quando do processo de Análise Crítica do DesempenhoGlobal, conduzido pelo CTA.Dessa discussão resulta a validação ou a reformulação das estratégias que são apresentadas sob a denominação de“Objetivos Estratégicos Globais”.Esses Objetivos Estratégicos Globais são refletidos no Plano Diretor do IPEN, que é a base para a elaboração,distribuição e acompanhamento orçamentário.A correlação entre os Objetivos Estratégicos Globais e as Atividades do Plano Diretor pode ser verificada pela inteiraconsonância entre o plano estratégico do Instituto e a destinação e acompanhamento da execução orçamentária.Se verificarmos que o Plano Diretor define todos os parâmetros para cada atividade do Instituto, tais como valoresalocados (recursos orçamentários e de agências de fomento), equipe responsável pela execução, principaisresultados e indicadores de execução, veremos que na Análise Crítica Global, realizada anualmente, o CTA podeavaliar com razoável precisão o esforço e o grau de atendimento das estratégias definidas.
ANÁLISE CRÍTICA DE CONTROLEPRÁTICAS DE GESTÃO PADRÃO DE
TRABALHOINDICADORES FREQUÊN
CIADisseminação Continuidade RESPONSÁVEL
Gestão do orçamentoGestão dos recursos deagências de fomento -orçamento
Relatórios internosrelatórios deauditorias
Auditoria
NCComentários eobservaçõesqualitativas
Contínuo,eventual
> 3 anos Todo o IPEN CQASACNENTCUSecretaria do Controle Interno doMinistério da Ciência e Tecnologia
Gestão dos recursos deagências de fomento -pesquisador
relatórios deprestação de contas
Comentários eobservaçõesqualitativas
Por projeto > 3 anos Todos osCentros
PesquisadorSPI
b) AprendizadoAvaliação Análise Crítica
Fontes de informações Indicador ou informação qualitativa Responsável / Freqüência ExecuçãoProcessos financeiro-administrativos
Relatório de Auditoria Auditorias internasAuditorias externas
CQASCNEN, TCU, Auditoria da Secretariado Controle Interno do Ministério daCiência e Tecnologia
Ano Principais melhorias implementadas2002 Inserção dos valores recebidos das Agências de Fomento (FA{ESP e CNPq) a partir de informações levantadas nas próprias
agências de Fomento no SIGEPI2003 Mudanças nos procedimentos de cobrança
89
8. RESULTADOS
8.1 - Resultados relativos aos clientes e ao mercadoGráfico 8.1.1: Índice de satisfação dos clientes deprodutos e serviços
((IInnddiiccaaddoorr 0055 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033Todos os produtos, desde 1999, apresentam nível desatisfação maior que de 70%, acima, portanto, da metaestabelecida pelo Governo Federal.
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1999 2000 2001 2002 2003
BOM
Observação importante: o conceito de fidelizaçãonão se aplica aos produtos que se encontram sobmonopólio da União. Este conceito também não aplicaaos clientes de ensino e de P&D uma vez que tratam-se de interações não rotineiras e sob diferentesexpectativas ou exigências técnicas.
Gráfico 8.1.2: Distribuição do mercado de radiofármacosdo IPEN no paísO IPEN atua no Brasil inteiro e, em 2003, 78% dos seusradiofármacos foram comercializados nas regiõesSudeste e Sul.
15%6%
63%15%
1%
Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte
Observação importante: O principal esforçoinstitucional de entrada em novos mercados,encontra-se apresentado na Tab. 8.5.2, na área deensino com o início do mestrado profissionalizante(1999) e do ensino na graduação (2000).
Gráfico 8.1.3: Pesquisa de satisfação dos convênios((IInnddiiccaaddoorr 0066 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033))
Em 2000, quatro itens encontravam-se abaixo da metade 70% de satisfação do governo federal. Em 2001,somente dois itens encontravam-se abaixo da metas.Em 2002 nenhum item ficou abaixo de 70%. Em 2003,em função do estudo de mudanças metodológicas, apesquisa de satisfação de convênios não foi realizada.
Pesquisa de Satisfação dos Convênios
0%
20%
40%
60%
80%
100%Comunicação
Dificuldades na elaboração
do contrato
Adequação dos canais de
acesso
Informação do
coordenador
Adequação da infra-
estruturaCapacitação da equipe
técnica
Qualidade dos trabalhos
desenvolvidos
Cumprimento de prazos
Qualidade dos trabalhos
do IPEN
Realização de novos
convênios
Satisfação com os
trabalhos realizados
2000 2001 2002
Gráfico 8.1.4: Pesquisa de satisfação com os alunos deEnsino
((IInnddiiccaaddoorr 0077 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033))Os resultados relativos à primeira pesquisa de satisfaçãodos clientes de ensino referem-se aos alunos dagraduação e foi efetuada após a análise crítica dedesempenho. Os resultados obtidos demonstram odesempenho do IPEN superior à média das demaisunidades da USP.
3,6
3,8
4,0
4,2
4,4
4,6
2002 2003
disciplina - USP disciplina - IPEN didática - USP didática - IPEN
BOM
Gráfico 8.1.5: Número de reclamações dos clientes deprodutos e serviçosEm 2002, o número de reclamações sofreu discretoaumento em decorrência da ampliação do escopo doSistema da Qualidade de um para quatro Centroscertificados. Em 2003, a tendência de redução dereclamações foi retomada, apesar do escopo maior decertificação.
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média IEN, IRD e CDTN menor valor IEN, IRD e CDTN
BOM
90
Observação importante: os dois principais referenciaiscomparativos do Relatório de Gestão são o ANSTO e a ABIPTI.Os dados do ANSTO são retirados de seu relatório anual eapresentam defasagem de um ano. No âmbito da ABIPTI estadefasagem não existe. Os dados da ABIPTI de 2003 foramlevantados em 05/07/04. As comparações da ABIPTI sãoefetuadas com os Institutos Federais e Estaduais. Atenção: Omaior valor da ABIPTI é apresentado para identificar se o IPEN ébenchmarking ou não; no entanto, esse maior valor da ABIPTIinclui o resultado de outras organizações tais como CentrosCativos ou Instituições Privadas que não são consideradosinstituições para intercomparação.
Gráfico 8.1.6: Evolução do número de pacientesatendimentosOs resultados mostram uma tendência de crescimentodos pacientes atendidos anualmente; as taxas decrescimento anuais são superiores a 10%.
1.000
10.000
100.000
1.000.000
10.000.000
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN IEN
BOM
Fonte: RG do IEN 2002
Gráfico 8.1.7: Número de visitantes do IPEN por perfil daentidade visitanteA partir de 2002 nota-se um acréscimo significativo nonúmero de visitantes. Este fato deve-se não somentepela intensificação das visitas mas também face a umamelhoria na sua contabilização via SIGEPI.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2000 2001 2002 2003
Escola/Univ Inst.Pública Inst.Privada Autoridade Curso
BOM
Gráfico 8.1.8: Quantidade de matérias divulgadas, porcanal de comunicaçãoA partir de 2001 observa-se uma tendência de aumentono número de total de matérias divulgadas; a Internetconstitui o canal que apresenta desde 1999 tendênciacrescente.A contabilização de matérias positivas e negativasiniciou-se em 2002, sendo que somente em 2003 houvepublicação de 1 matéria com conotação desfavorável namídia impressa.
Observação importante: não foram apresentadas informaçõescomparativas face ao fato dos principais produtos comercializadospelo IPEN serem monopólio da União. Dois importantesindicadores que eventualmente poderiam ser utilizados paraintercomparação, no âmbito do projeto da ABIPTI, são os índicesde satisfação e de reclamação dos clientes. Estes indicadoresnão foram desenvolvidos e utilizados, respectivamente, pelasseguintes razões: a comparação da satisfação exige adoção demétodos semelhantes entre as organizações que estão seintercomparando e por isso não foi desenvolvido no âmbito doProjeto da ABIPTI e comparação dos índices de reclamações, daforma como desenvolvido no âmbito da ABIPTI não permitediferenciar as reclamações oriundas de serviços e de projetosimpedindo o uso do indicador para ações preventivas/corretivas.
8.2 – Resultados econômico- financeirosGráfico 8.2.1: Faturamento Comercial do IPEN
((IInnddiiccaaddoorr 0011 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033))O faturamento da instituição do IPEN tem apresentadocom crescimento contínuo desde 1999.
R$ 10.000
R$ 100.000
R$ 1.000.000
R$ 10.000.000
R$ 100.000.000
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN IRD CDTN IEN
BOM
Fonte: Relatórios anuais da receita de produtos e serviços da CNEN
Gráfico 8.2.2: Índice de aproveitamento dos recursosdisponibilizadosO aproveitamento dos recursos orçamentários vemcrescendo e desde 2001 encontra-se numa patamaracima 99,9%, ou seja, praticamente todo recursorecebido é aproveitado.
90%
92%
94%
96%
98%
100%
1999 2000 2001 2002 2003
BOM
Gráfico 8.2.3: Captação em Agências de Fomento(iinnddiiccaaddoorr 0033 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033))
A captação em agências de fomento por número dedoutores atingiu um pico, em 2002, muito acima datendência de crescimento anterior; em 2003 houvequeda em relação a 2002 mas o valor supera 2001.
R$ 0
R$ 2.000
R$ 4.000
R$ 6.000
R$ 8.000
R$ 10.000
R$ 12.000
1999 2000 2001 2002 2003
BOM
91
Gráfico 8.2.4: Captação de recursos por força detrabalho
(iinnddiiccaaddoorr 0044 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033))Desde 2001 o valor apresenta-se crescente e acima damédia dos Institutos Federais e Estaduais.
R$ 10.000
R$ 20.000
R$ 30.000
R$ 40.000
R$ 50.000
R$ 60.000
R$ 70.000
R$ 80.000
R$ 90.000
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federal média Instituto Estadual
BOM
Tabela 8.2.1: Evolução do índice de recursos recebidos1998 2000 2001 2002 2003
A receber 5,70% 2,80% 2,40% 0% 2,99%Recebido 94,30% 97,20% 97,06% 100% 97,01%
Fonte: Relatório anual da receita de produtos e serviços da CNEN
Tabela 8.2.2 Demonstrativo da Execução Orçamentáriae Financeira em 2003FONTE DERECURSO
PROVISÃORECEBIDA
100%
% DESPESAEMPENHADA
%DESPESA
REALIZADARecursosordinários
17,43% 99,80 99,80
Royalties MCT Lei9478/97 art. 49inciso II Conv.FINEP
1,22% 100 100
Contribuições CT-Energia Conv;FINEP
0,30% 100 100
ContribuiçõesUnivers;/EmpresaConv. FINEP
0,42% 100 100
Contribuições CT-Saúde Conv.FINEP
7,94% 100 100
FNDCT/CT-INFRAConv; FINEP
0,72% 100 100
TX. Lic.Contr.eFisc.de Mat.Nuclear eRadioativo
1,21% 99,89 99,89
RecursosProvenientes daReceita PrópriaRepassadosp/CNEN/SEDE –fonte 250
69,84% 99,77 99,77
RecursosProvenientes daReceita PrópriaRepassados pelaCNEN/SEDE –Fonte 280
0,92% 100 100
Fonte: SIAFI 2003
8.3 Resultados relativos às pessoasGráfico 8.3.1 Clima organizacional
(iinnddiiccaaddoorr 0088 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033))Os esforços de melhoria no clima organizacional temapresentado resultado com tendência crescente: em1999, 8 das 13 apresentaram-se insatisfatórias (abaixode 70%); em 2000, 6 das 13 variáveis apresentaram-se
insatisfatórias e na pesquisa de 2002, o número devariáveis insatisfatórias caiu para 4. Os resultados sãoestratificados por Centro; e encontram-se disponíveis naárea responsável pela pesquisa.Resultado das três pesquisas de clima realizadas:
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Indicadores da Pesquisa de
Clima
M issão
Definição de objetivos
Estilo de chefia
Integração entre as áreas
Satisfação com a chefia
PlanejamentoComunicação
Avaliação de desempenho
Prestação de serviço pela
Administração e Infra-
estrutura
Estrutura Organizacional
Critério de escolha de chefia
A questão social (benefícios)
1999 2000 2002
Gráfico 8.3.2: Índice de acidentes de trabalho naorganizaçãoO índice de acidentes de trabalho, calculado pelaABIPTI, apresenta-se decrescente desde 2000.Importante esclarecer que enquanto a média dosdemais Institutos para intercomparação aumentou,enquanto que o IPEN diminuiu apesar de sua produçãoestar aumentando ano após ano.
0
5
10
15
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN M édia CDTN, IEN, IRD M enor valor CDTN,IEN,IRD
BOM
Gráfico 8.3.3: Evolução do quadro tituladoO número de doutores, máxima titulação reconhecidana Instituição, vem aumentando em termos absolutos,Ou seja, a qualificação percentual relativa de seusquadros mais especializados está aumentando.
230
150
130
193
154
139
181
155
147
175
157
157
161
159
164
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1999 2000 2001 2002 2003
Graduados c/ e s/ especialização M estres Doutores
BOM
Gráfico 8.3.4: Índice de investimentos em benefíciosOs investimentos em benefícios concedidos pelomantenedor vem decrescendo anualmente, estandoabaixo da média dos Institutos estaduais e federais.Trata-se de um aspecto fora do controle do IPEN.Observa-se que historicamente os investimentos
BOM
BOM
92
encontram-se bem abaixo da média dos InstitutosFederais e Estaduais.
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federal
média Instituto Estadual maior valor ABIPTI
BOM
Tabela 8.3.1 Consultas ambulatoriaisO apoio à força de trabalho do IPEN vem aumentandodesde 1999. Em 2001, alguns indicadores foramrevistos bem como novos indicadores foramintroduzidos.
1999 2000 2001 2002 2003Med. Ambulatorial 1663 1280 684 773 1154MédicoMed. Ocupacional 1134 837 392
Pacientes 2734 2846 2460 2427 589Enfermagem
Procedimentos 3286 3095 2156
Dentista 58 255 443 390 500
Psicóloga 505 871 1038 1584 598
Serviço Social 405 776 586 636 552
Visitas Domiciliares 19 32 23
Perícias Médicas 65 62 12Abonos por doença família,licença saúde e acidente de
trabalho (dias)7082 8147 10514 10753 8162
Saídas de Ambulância 60 67 61
Gráfico 8.3.5: Número de pessoas por faixa de doseO limite legal de dose para um trabalhador da áreanuclear é de 50 mSv. Desde 2002 observa-se aredução do número de pessoas para zero nas faixasmais altas de dose encontrada significando a reduçãodo risco de algum profissional do IPEN ultrapassar olimite legal. Todos os trabalhadores que atuam emáreas de risco são monitorados e os níveis de dosesencontrados estão muito abaixo do limite legal.
1
10
100
1000
acima de 50 mSv entre 50 e 20 mSv entre15 e 20 mSv
entre 10 e 15 mSv entre 5 e 10 mSv entre 0 e 5 mSv
BOM
Observação importante: o gráfico é do tipo logaritmo paradestacar as contagens das diferentes escalas. Importanteesclarecer que apesar da linha de base corresponder a um, osvalores igual a zero estão plotados como unitário. Não há nenhumcaso de dose para a escala acima de 50mSv.
Quadro 8.3.1: Resultados relativos ao Programa deDependência Química
Álcool e outras drogas:Em 2003 foram acompanhados 49 dos 58 dependentes
cadastrados (32 dependentes de álcool (65,31%), 17 (34,69%) álcoolassociados a outras drogas). Destes 14 (29%) tiveram algum tipo detratamento (4 internações, 2 tratamentos ambulatoriais e 8acompanhamentos internos), enquanto 4 se recusaram a participar doPrograma. Os resultados alcançados foram:• 42 (85,70%) estão abstinentes de drogas psicoativas
(recuperação);• 3 ( 6,12%) estão recaídos;• 4 (8,18%) nunca pararam de usar drogas;
Vale ressaltar, que a estatística mundial de recuperação dedependentes de drogas é de 30%.
Tabagismo:O Programa de prevenção ao tabagismo, implantado em
2002, objetivou iniciar o processo de sensibilização da Instituição noque se refere a esta questão, implantou uma política de ação eofereceu apoio aos primeiros tabagistas interessados em parar defumar. Para Identificar o número de tabagistas a APM/Divisão deBenefícios/Psicossocial distribuiu um questionário.
Responderam a pesquisa 609 servidores, sendo 131fumantes, inscrevendo-se em 2002 para participar do Programa dePrevenção (grupo de apoio) 31 pessoas (servidores, colaboradores eterceirizadas), sendo que 58% finalizaram o tratamento (18 pessoas)destes, 39% estavam recuperados (7) após sete meses.
No ano de 2003 fez-se necessário promover, cada vez mais,a adesão dos servidores ao programa e efetuar a manutenção domesmo, enriquecendo as ações já iniciadas e implantando novasatividades. Inscreveram-se 10 servidores sendo que 6 participaram das12 sessões de tratamento e 2 estão abstinentes.
Tabela 8.3.2.1: A Promoção na titulaçãoTitulação 2000 2001 2002 2003
Especialização 14 5 13 16Mestrado 12 15 15 13
Doutorado 10 9 10 10Total 36 29 38 39
Tabela 8.3.2.2: Promoção pela avaliação dedesempenho
Carreira 2000 2001 2002 2003Pesquisa 16 19 27 25
Tecnologia 49 48 52 48Gestão 47 48 55 48Total 112 115 134 121
Os concursos públicos realizados em 1994,1998 e 2002foram dirigidos prioritariamente para as áreas depesquisa e tecnologia, razão pela qual as promoçõesnessas carreiras são mais numerosas. No que toca àcarreira de gestão, três aspectos merecem serdestacados: 1) em 2001, foi extinto o cargo Auxiliar e osfuncionários foram enquadrados como Assistentes; 2) onúmero de Assistentes promovidos é alto porque, graçasa estratégia do Telecurso, obtiveram o Certificado deConclusão do Ensino Médio; 3) nos últimos concursos,somente foram vagas para o cargo de Analista.
93
Gráfico 8.3.6: Horas de cursos e treinamento por forçade trabalhoDesde 2001 os esforços em termos de horas detreinamento (nacionais e internacionais) apresentam-sedecrescentes. Esse fato se alinha à redução de apoiorecebido dos principais “patrocinadores” paracapacitação internacional, conforme se observa nográfico 8.3.7.
0
40
80
120
160
200
240
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federal
média Instituto Estadual maior valor ABIPTI
BOM
Gráfico 8.3.7: Número de horas de capacitação porpatrocinadorA AIEA apresenta-se como o principal agentefinanciador de capacitações internacionais.
0
5000
10000
15000
20000
1999 2000 2001 2002 2003
outros FAPESP CNPq AIEA CNEN CAPES FINEP
BOM
Gráfico 8.3.8: Número de capacitações internacionais,por tipo de eventoO número de eventos de capacitações internacionais, apartir de 2001, apresenta-se com tendência crescente.Esta informação, conjugada com o gráfico 8.3.8demonstra, também a redução média dos tempos decapacitações internacionais.
0
10
20
30
40
50
60
70
1999 2000 2001 2002 2003
visita técnica cursos, estágios e trein. pós-docworkshop conferência/simpósio reunião técnica
palestrante outros
BOM
Tabela 8.3.3 Profissionais do IPEN na Pós-Graduação(indicador 18 da Análise Crítica de Desempenho Global do IPEN)
2001 2002 2003Número de Profissionais 89 75 68
Tabela 8.3.4: Evasão do pessoal do Quadro PermanenteA evasão de quadros em 2003 acelerou-se econcentrou-se mais no pessoal de nível médio, seguidodos doutores.
2000 2001 2002 2003Por formaçãodoutores 2 1 1 4mestres 0 1 2 1
superior c/especialização 1 1 1 0
superior 1 0 0 2nível médio 5 4 2 9
Total 9 7 6 16Por fator
exoneração 2 2 2 2aposentadoria 4 4 3 12falecimentos 3 1 1 2
Tabela 8.3.5: Evolução das Sugestões no Programa deSugestões
(indicador 8A da Análise Crítica de Desempenho Global do IPEN)2002 2003
Por formaçãoNúmero de sugestões apresentadas 206 84
Número de sugestões validadas 162 55
8.4 Resultados relativos aos fornecedores
Gráfico 8.4.1: Avaliação dos fornecedoresA partir de 2002 todos os fornecedores ativos (isto é,que forneceram produtos no período) do IPENpassaram a ser avaliados de acordo com osprocedimentos estabelecidos pelo Sistema daQualidade.
0
200
400
600
800
1000
1200
1999 2000 2001 2002 2003
70-74 75-79 80-84 85-89 90-95 96-100
BOM
Tabela 8.4.1: Licitações processadasObserva-se na tabela 8.4.1 um discreto acréscimo donúmero total de procedimentos de aquisições emrelação a 2002. Destaque para o crescimento namodalidade pregão, e destaque especial no altoaproveitamento desses recursos conforme apresentadono gráfico 8.2.2 (acima de 99,5% desde 2001) edetalhado na Tabela 8.4.2. Essa excelente performancedeve-se ao alto grau de sintonia entre a especificaçãodo material e o diligenciamento junto aos fornecedores,ou seja otimização de custos em processos deaquisição
1999 2000 2001 2002 2003Dispensa normal 1062 1347 1347 990 1093
Dispensa requerida 17 10 29 4 23Inegibilidade 3 14 17 21 38
Convite 139 190 181 105 170Tomada de preço 6 14 13 15 16
Concorrência 4 4 5 2 5Suprimentos de fundos 43 49 79 80 90
Pregões 10 6 16Total 1274 1628 1681 1223 1451
BOM
94
Tabela 8.4.2: Aproveitamento das requisiçõesValor
disponibilizadopara aquisições
Valordevolvido à
uniãoPercentual de
aproveitamento
1999 R$ 19.316.735,02 R$ 7.112,34 99,60%2000 R$ 21.843.837,05 R$ 12.145,27 99,40%2001 R$ 23.994.929,12 R$ 1.244,15 100,00%2002 R$ 28.422.694,90 R$ 18.817,43 99,99%2003 R$ 34.797.702,39 R$ 63.540,66 99,80%
8.5 Resultados dos processos relativos aosprodutosResultados relativos à função EnsinoGráfico 8.5.1: Número de orientações de mestrado pordoutor
(iinnddiiccaaddoorr 1144 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 2200003311))
0,0
0,3
0,5
0,8
1,0
1,3
1,5
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federalmédia Instituto Estadual maior valor ABIPTI
BOM
Gráfico 8.5.2: Número de orientações de doutorado portotal de TNSE
((IInnddiiccaaddoorr 1144 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall))
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federalmédia Instituto Estadual maior valor ABIPTI
BOM
O número de orientações de doutorado por TNSEapresenta-se crescente desde 1999. Em 2002, esteveacima da média dos Institutos Estaduais.
Tabela 8.5.1: Comparativo da avaliação CAPES2 doprograma da Pós-Graduação do IPENA partir de 2001 foram incluídos dois novos programasde Pós-Graduação para intercomparação; mesmo nãosendo específicos de pós-graduação na área nuclear,foram selecionados para “benchmarking” para oaperfeiçoamento da Pós-Graduação do IPEN.
Avaliação 1995 1998 2001Curso MSc Phd Nota NotaUFMG C - 3 4
IME D - 3 3UFRJ A A 5 6
IPEN/USP A A 5 6UFPE A - 5 5
COPPE -RJ 7IF - USP 7
1 A partir de 2004 A ABIPTI passou a relativizar este indicador pornúmero de doutores. Na Análise Crítica de Desempenho Global de2003 este indicador , no âmbito ABIPTI, estava relativizado ainda porTNSE.
A avaliação CAPES é realizada a cada três anos. A nota máxima ésete. Em final de 2004 a nova avaliação CAPES deverá estardisponível.
Gráfico 8.5.3: Evolução do índice de alunos da Pós-Graduação por Quadro permanente
((IInnddiiccaaddoorr 1177 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall))
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN ANSTO
BOM
A partir do Gráfico 8.5.3 observa-se que o IPEN vemapresentando desde 2001 um índice de alunos porquadro permanente maior do que o ANSTO nos últimoscinco anos.
Tabela 8.5.2: outros indicadores de resultados dafunção ensino
1999 2000 2001 2002 2003Dissertações: mestrado
profissionalizante 0 3 38 51
Alunos: profissionalizante 24 50 66 89Estagiários: 400 500 550 601
1999 2000 2001 2002 2003Bolsas ME/DO: 87 91 84 86Bolsas PIBIC: 43 43 43 39
Alunos com bolsa PIBIC noano: 55 80 76 69
Exame de seleção - PG 170 180 197 272Disciplinas da PG 50 60 67 67
Disciplinas da Graduação 0 12 11 10Alunos matriculados -
Graduação 0 120 182 101
Disciplinas -Profissionalizante 4 8 8 8
Resultados relativos à função P&D&EGráfico 8.5.4: Número de convênios formais comUniversidades e Institutos de PesquisasO número de convênios formais do IPEN comUniversidades apresentou decréscimo em 2003 sem quenovos convênios tenham sido assinados no período.
9
2
7
5
9
014
3
10
0
0
5
10
15
20
1999 2000 2001 2002 2003
Em vigor Iniciados
BOM
BOM
95
Gráfico 8.5.5: número de convênios com EmpresasEm 2003, aumentou o número de convênios em vigor riniciados em relação a 2002, igualando-se no total opatamar de 2001.
10
9
16
4
13
3
13
1
14
2
0
4
8
12
16
20
1999 2000 2001 2002 2003
Em vigor Iniciados
BOM
Gráfico 8.5.6: Trabalhos publicados em eventosinternacionais
(Indicador 11 da Análise Crítica de Desempenho Global do IPEN)Desde 1999, os resultados são crescentes e tem-seapresentado superior à média dos InstitutosEstaduais e Federais da base de dados da ABIPTI.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federalmédia Instituto Estadual maior valor ABIPTI
BOM
Gráfico 8.5.7: Número de publicações internacionais(Indicador 10 da Análise Crítica de Desempenho Global de 2003)
Em 2003 houve uma leve redução do desempenho emrelação a 2002; apesar desta redução, o IPEN passou aser referência neste ano.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federalmédia Instituto Estadual maior valor ABIPTI
BOM
Gráfico 8.5.8: Número de produtos tecnológicosdesenvolvidos
((CCoonnssiiddeerraaddoo nnoo IInnddiiccaaddoorr 0099 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhooGGlloobbaall ddee 22000033))
A preocupação com a inserção estratégica desteindicador é recente (2001). Em 2003 houve pequenaredução em relação a 2002.
0,000
0,005
0,010
0,015
0,020
0,025
2000 2001 2002 2003
BOM
Gráfico 8.5.9: Número de processos e técnicasdesenvolvidos
(Considerado no Indicador 09 da Análise Crítica de DesempenhoGlobal)
0,00
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
2000 2001 2002 2003
BOM
Este indicador também foi instituído em 2001 e desdeentão apresenta-se com desempenho crescente.
Gráfico 8.5.10: Trabalhos por funcionário permanente:comparativo com o ANSTO
((IInnddiiccaaddoorr 1133 ddaa AAnnáálliissee CCrrííttiiccaa ddee DDeesseemmppeennhhoo GGlloobbaall ddee 22000033))Até 2002 o IPEN vinha apresentando resultadossuperiores ao ANSTO; em 2003 o desempenho do IPENreduziu e, ao mesmo tempo, o ANSTO apresentouresultado superior ao IPEN.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN ANSTO
BOM
Gráfico 8.5.11: Publicações por funcionário do quadropermanente: comparativo com o ANSTO
(Indicador 12 da Análise Crítica de Desempenho Global)
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN ANSTO
BOM
Até 2002, o IPEN apresentou um desempenho superiorao do ANSTO, em termos de desempenho depublicações por funcionário do quadro permanente. Em2003 o ANSTO consegui superar o desempenho doIPEN, em função de redução no desempenho do IPEN.
96
Gráfico 8.5.12: número de patentes(Indicador 16 da Análise Crítica de Desempenho Global de 2003)
A partir de 2000, o número de pedidos de depósitos depatentes do IPEN apresenta-se crescente; em 2003houve discreta redução do desempenho em relação a2002, mas ficou acima do patamar médio dos InstitutosEstaduais e Federais.
0
10
20
30
40
50
60
70
1999 2000 2001 2002 2003
IPEN média Instituto Federal
média Instituto Estadual maior valor ABIPTI
BOM
Tabela 8.5.3: Principais tecnologias desenvolvidas erespectiva Atividade do Plano Diretor, em 2003
Apresenta-se a seguir a relação das principaistecnologias – produtos e processos desenvolvidos em2003, identificando a escala da inovação alcançada.
Ativ Nome do produto Tipo de ProdutoTecnológico Escala
5 Medidor de vazão utilizandoradiotraçador
protótipo deproduto - G1 piloto
5 Irradiador Multipropósito protótipo deproduto - G1 piloto
5Software para sistema decontrole e segurança de
irradiador gama de grandeporte
aperfeiçoamentode softwareexistente -
piloto
5 Cristal de Brometo de Tálio(detector de radiação)
protótipo deproduto - G1 laboratorial
7Método de análise de
elementos do grupo daplatina
aperfeiçoamentode método de
análiselaboratorial
11 Medidor de vazão utilizandoradiotraçador
aperfeiçoamentode processo
existente - D1laboratorial
11 Medidor de vazão utilizandoradiotraçador
aperfeiçoamentode processo
existente - D1laboratorial
11 Cela de processamento dogerador de Tc-99m tipo Gel
processo novo -C1 certificação
11 Gerador de Tc-99m tipo Gelproduto para
comercialização -A1.1
certificação
12Síntese do aduto de cobrede metoxiisobutilisonitrila
(MIBI)
produto paracomercialização -
A1.1laboratorial
18Conclusão de purificação ecaracterização laboratorial
de tireotrofina recombinante
aperfeiçoamentode processo
existente - D1laboratorial
18
Purificação e caracterizaçãode dois antagonistas de
prolactina ligados aproliferação celular do
câncer de mama
aperfeiçoamentode processo
existente - D1laboratorial
18
Obtenção de implantesduráveis de queratinócitos
capazes de secretarhormônio de crescimento de
camundongo (mGH) ehumano (RGH)
aperfeiçoamentode processo
existente - D1laboratorial
Ativ Nome do produto Tipo de ProdutoTecnológico Escala
18Continuidade à obtenção de
hTSH em célulashumanizadas
processo novo -C1 laboratorial
21 Amplificador Isolador paraAnálise de Sinais Dinâmicos
protótipo deproduto - G1 piloto
21 ASGETUDAaperfeiçoamento
de softwareexistente -
piloto
28Determinação radioquímicade isótopos de plutônio em
excreta
método de análisenovo - E1.1
teste invitro
32Tecnologia de obtenção dePós Metálicos por moagem
de Alta Energia
aperfeiçoamentode produtoexistente
laboratorial
33
Método de ensaio deconjunto eletrodo /
membranas / eletrodo(MEA) de células a
combustível tipo PEM
método de ensaionovo - E1.2 laboratorial
33
Processo híbrido spray-prensagem a quente paraconfecção de conjuntos
eletrodo/membrana/eletrodode células a combustível do
tipo PEM
processo novo -C1 laboratorial
33
Processo de remoçãofotocatalítica ou
fotoeletrocatalítica de CO egás de síntese obtido porreforma de gás natural dederivados de petróleo, de
biomassa e de alcoóis paraaplicação em células acombustível de baixas
temperaturas de operação
processo novo -C1 laboratorial
33
Preparação deeletrocatalisadores viaredução química (ácido
cítrico) para aplicação emcélulas a combustível commembrana trocadora de
prótons
processo novo -C1 laboratorial
33
Eletrocatalisadorespreparados pelo método de
deposição espontâneaaplicados como ânodo naoxidação direta de alcoóisem células a combustívelcom membrana trocadora
de prótons
processo novo -C1 laboratorial
33Desenvolvimento de
catalisadores para reformade etanol
processo novo -C1
Laboratorial
33 Reformador de amônia processo novo -C1
Laboratorial
33
Método de preparação deeletrocatalisadores paraaplicação em células a
combustível com membranatrocadora de prótons
processo novo -C1 laboratorial
34 Barras de controle doReator IEA-R1
aperfeiçoamentode produtoexistente
comercial
34Desenvolvimento das barrasde controle do Reator IEA-
R1
aperfeiçoamentode processo
existente - D1comercial
36 Análise de Metais emPetróleo
aperfeiçoamentode método de
ensaiolaboratorial
37 Processo de produção deGranito Sintético
processo novo -C1 piloto
37 Processo de produção defibras óticas poliméricas
processo novo -C1 piloto
37 Desenvolvimento deMembrana de uso popular
produto paracomercialização -
A1.1laboratorial
97
Ativ Nome do produto Tipo de ProdutoTecnológico Escala
37 Granito Sintético a base depolímeros
produto paracomercialização -
A1.1piloto
38Caracterização de ligas
p/barra de controle para oreator (Ag-Fer-Cd)
método de análisenovo - E1.1 certificação
38Determinação de impurezas
metálicas em siliceto deurânio, UF4 e escórias
contendo urânio
aperfeiçoamentode método de
análisecertificação
39Nanopartículas magnéticassilanizadas (protocolo de
patente PI 0302329-0)
processo novo -C1
Laboratorial
41 Metodologia de medição deespessura de revestimento
método de análisenovo - E1.1 laboratorial
42 Processo de produção deUF4 enriquecido a 20%
processo novo -C1 comercial
Resultados relativos à função Produtos e Serviços
Gráfico 8.5.13: Evolução da produção do gerador deTecnécio-99mDesde o início da década de 80 o IPEN vemapresentando uma produção crescente do Gerador deTecnécio-99m. Desde 1996, a taxa de crescimentoaumenta significativamente, e desde então a produçãovem crescendo a uma taxa superior a 10% ao ano.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
1999 2000 2001 2002 2003
BOM
Tabela 8.5.4: Produtos e serviços diversosPROTEÇÃO
RADIOLÓGICA 1999 2000 2001 2002 2003
Monitorações deárea e de pessoal
(unidades)145300 230000 260000 324600
Monitorações "invivo" (unidades) 752 824 950 800 660
Descontaminações 9574 12850 3758 8365 3243Atendimento aemergências(unidades)
17 15 13 16 11
Dosimetria termo-luminescente
(unidades)31079 33084 22000 18000 33000
Produção depastilhas
dosimétricas(unidades)
29756 20000 43000 30000 20000
Calibração deinstrumentos
(unidades)1837 1807 1615 1889 1800
Irradiação dedosímetros e
amostras (unidades)10000 15560 21800 20000
Elaboração deprocedimentos 1 154
Participações eminter-comparações 2 5 5 11
Rejeitos sólidoscompactáveis(m3) 12,2 6,6 12,0 20,0 5,0
Rejeitos nãocompactáveis (ton)
3,1 1,0 1,0 10,0 6,0
Rejeitos líquidos(m3) 0,25 0,01 0,06 0,05 2,00
Pára-raios (peças) 1241 1070 1061 560 600Detetores de fumaça
(peças) 2186 2160 1791 920 2300
Fontes seladasexauridas (peças) -
(TBq)
180(18,11
)
733(111,3)
446(105) 540 250
Rejeito biológico(m3) - (MBq)
0,02(0,7) 0,20 0,90 (92) 0,10
APLICAÇÕESINDUSTRIAIS 1999 2000 2001 2002 2003
Esterilização dematerial médico-cirúrgico (peças)
16150 10500 14710 22800 20000
Irradiação de cabos(km) 680 7265 11733 12285 100
Fontes seladas deirídio-192 160 145 175
REATOR IEA R1 1999 2000 2001 2002 2003Energia dissipada
(MWh) 4807 5400 3900 3400 3030
total de horas emoperação 2375 2400 1950 1700 1534
total de amostrasirradiadas 2069 1846 1300 1657
Elementoscombustíveis
fabricados10 6 10 8
Indicadores de Controle de Processos por Função
ENSINO
Tabela 8.5.5: Indicadores de controle de processos deEnsino
2000 2001 2002 2003Tese de doutorado 26 30 22 18
Dissertação de Mestrado 57 54 52 33Publicações 328 366 419 628
2000 2001 2002 2003Disciplinas Ministradas 39 36 33 47
Candidatos ao Exame deSeleção 184 159 275
Tempo médio de TitulaçãoMestrado 43,8 44,6 42,9
Tempo médio de TitulaçãoDoutorado 54,8 55,8 58,3
Desistências 0 16 7nº de doutores
formados/docente 0,24 0,27 0,20
Periódicos/docente 1,06 1,39 1,48Congressos/docente 1,87 1,84 2,27nº alunos Mestrado 195 156 156
nº alunos Doutorado 134 173 173NRD6/NRD1 0,83 0,84 0,83
nº alunos/NRD6 3,62 3,58 3,58Orientação na Pós-
Graduação 98,90% 98,90% 94,60%
Orientação na Graduação 61,50% 48,90% 43,50%Obs1: NRD: categorias de desempenho acadêmico segundo critérioCAPES variando de 1 a 6.Obs2: indicadores de resultado número de teses de doutorado,dissertações de mestrado, número de disciplinas ministradas,tambémsão indicadores de desempenho de controle de processo da funçãoensino.
98
PRODUTOS E SERVIÇOSTabela 8.5.6: Indicadores de controle de processos deProdutos
2001 2002 2003Número de ensaios químicos, físico-químicos, biológicos e estabilidade 8.142 17.500 20.165
Obs: Indicadores relativos a radioisótopos e radiofármacos
P&D&ETabela 8.5.7: Indicadores de controle de processos deP&D&ESão apresentados abaixo os principais mecanismossistematizados utilizados para controle de análises,ensaios e resultados nas áreas de P&D&E do IPEN eque foram conduzidos ao longo de 2003. Note-se que aparte mais significativa destes esforços são conduzidosnum âmbito internacional, reforçando os esforços debusca de excelência do IPEN em suas áreas deatuação.
Projeto/Programa OrganizaçãoPrograma para la calidad de lasmediciones químicas, Análisis deelementos traza en soluciónacuosas 2002/2003
Instituto Nacional deTecnologia Industrial,
Argentina; Comissão deEnergia Atômica; Serviços
Geológicos Minero ArgentinoPrograma para Qualidade deMedições Químicas do "PóloTecnológico Constituyentes" daArgentina, Águas 2002/2002
Instituto Nacional deTecnologia Industrial,
Argentina
Águas, Parámetros Básicos -Ensaios Nº1/2003
Instituto Nacional deTecnologia Industrial,
ArgentinaSegundo Ensayo de Aptitud paraLaboratórios de Mediciones yAnalisis Químico 2001
Internacional Atomic EnergyAgency, Áustria
The Proficiency Test Exercise for X-Ray Fluorescence Laboratories2002, Austria
Interncional Atomic EnergyAgency, Áustria
Ensayo da Aptitude para AnalisisElemental em Muestras Biológicas2004
Interncional Atomic EnergyAgency, Áustria
Comparativo para Análise deCromo/ 2003
Companhia de SaneamentoBásico do Estado de SP
Intercomparison Study forReference Materials - BERM-9 byInstitute of Geochemistry of RussianAcademy of Sciences/2003
Institutos de PesquisasTecnológicas
Programa Interlaboratorial paraAços/ 2004
Instituto de PesquisasTecnológicas
Programa de Controle de Qualidadeanalítica interlaboratorial de metaisem água
Instituto Nacional deMetrologia, Normalização eQualidade Industrial, Comitê
Brasileiro de Metrologia,Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização eQualidade Industrial
Programme interlaboratorialinternacional com matriz de Urânio -EQRAIN U/2001/2002/2003
Commission Détablissementdês Méthodes d' Analyse,
FrançaPrograma de Ensaios deProficiência em AnálisesAmbientais/ 2004
Rede de Metrologia do RioGrande do Sul
Ejercicio de Inter Comparación paraLaboratórios/ 2004 - Sustainabilityof Quality Systems in LaboratoriesUsing Nuclear Analytical andComplementay
Centro Panamericano deIngeniería Sanitária y Ciênciasdel Ambiente, OraganizaciónPanamericano de la Salud,Organización Mundial de laSalud, Peru; InternationalAtomic Energy Agency,
ÁustriaDevelopment of Design,Perfomance and Safety Criteria forUO2-Gd2-O3 Fuel for NPP/ 2003/2004
Interncional Atomic EnergyAgency, Áustria; IndústriasNucleares do Brasil; Centro
de Tecnologia da Marinha doBrasil
Projeto/Programa OrganizaçãoGeneration IV Roadmap, Grupo deTrabalho Internacional dos ReatoresRefrigerados à Água dentro doProjeto DOE/USA
Interncional Atomic EnergyAgency, Áustria
Programa de Intercomparação deamostras biológicas
Centre de Toxicologie duQuébec, Canadá
Programa de Intercomparação deamostras de peixe
Canadian Food InspecionAgency - Government of
CanadáAvaliação de Padrões internacionaisde Hormônios hPRL-rec e hFSH.Estudo dos hormônios Pituitários
Organização Mundial deSaúde
Projeto e análises termo-hidráulicasdo pressurizador do reator IRIS
Westhinghouse/USA; DPD-CNEN; IEN; CDTN e
Nuclebrás EquipamentosPesados S. A.
8.6 Resultados relativos à sociedade
Observação importante: todos os resultados relativosàs publicações, trabalhos em eventos, mestrados edoutorados apresentados em 8.5 são tambémconsiderados resultados para a sociedade, poisconstituem externalidades das funções P&D&E eEnsino, ou seja, são resultados da organizaçãodisponibilizados para toda a sociedade em decorrênciado exercício das duas funções citadas.
Gráfico 8.6.1: Dose equivalente efetuado no grupo críticodevido à liberação de efluentes gasosos
1
10
100
1000
10000
100000
1999 2000 2001 2002 2003
Limite permissível
BOM
Gráfico 8.6.2: Dose equivalente efetuado no grupo críticodevido à liberação de efluentes líquidosOs resultados para os efluentes líquidos e gasososencontram-se na faixa de 10-4 mSv. Esses resultadosestão muito abaixo do limite legal para o público, nocaso, 1 mSv, e portanto não se aplica o uso deinformações comparativas.
1
10
100
1000
10000
100000
1999 2000 2001 2002 2003
Limite permissível
BOM
Tabela 8.6.1: Apoio à Incubadora CIETEC
1997Acordo com o SEBRAE-SP, SCTDE, USP, IPT and CNENpara a criação do CIETEC – Centro Incubador de EmpresasTecnológicas
1998 Inauguração do CIETEC com seis empreendedores jáincubados e 15 empresas incubadas até o final do ano.
99
2000
Ampliação da capacidade da incubadora CIETEC com oapoio financeiro da SCTDE/SP, FINEP e SEBREAE/SP para64 vagas distribuídas em quatro modalidades de incubação:pré-incubação; empresas residentes, incubadora tecnológicade software e empresas não residentes. Ao final doprocesso seletivo 43 empresas encontravam-se incubadasneste ano.
2001
Com recursos da ordem de R$ 1 milhão, na FINEP,SEBRAE/SP e SCTDE, o espaço do CIETEC, destinado àincubação de empresas, foi triplicado, passando de 1200m2para 3600 m2. Ao final de 2001 53 empresas encontravam-se incubadas.Número de empresas incubadas por modalidade:
Pré-incubação: 29 Empresas residentes: 25
2002 Empresas residentes de software: 20 Empresas não residentes: 13 Total: 87
Número de empresas incubadas por modalidade: Pré-incubação: 23 Empresas residentes: 28
2003 Empresas residentes de software: 18 Empresas não residentes: 23 Total: 92
Tabela 8.6.2: Ações de CidadaniaO Grupo de Ações para a Cidadania do Ipendesenvolve, junto às comunidades carentesidentificadas, atividades de apoio e resgate a cidadania,entre elas destacam-se palestras de Marketing Pessoal(via Atendimento no Poupa-Tempo) objetivando facilitara recolocação no mercado de trabalho. Ao término decada palestra, a mesma é avaliada pelos participantes,no ano de 2003 a média foi 9,3. A título de exemplo,destaca-se a seguir um dos elogios feitos pelos alunos:
“Somente uma sugestão para dar, continuem sempre comesse trabalho que poderá dar muitas chances de emprego paramuitas pessoas que precisam nessa cidade”.”
Há também o apadrinhamento de três entidadesassistenciais (Comunidade Santa Clara, Lar Amor aoPróximo e Lar Recanto da Vovó), inclusive buscandoparceria com empresas públicas e privadas (Banco Itaú,Lacta, PlayCenter e Uranus e o Fundo Social deSolidariedade do Governo do Estado de São Paulo) quepossam nos apoiar para subsidiar preeminentesnecessidades recreativas e materiais.
2002 2003Atendimentos no Poupa-Tempo* 603 740
Apadrinhados/menor 98 98Apadrinhados/3º idade 13 13
Parceria c/ empresa pública/privada 2 5
8.7 Resultados dos processos de apoio eorganizacionaisTabela 8.7.1: Processos de Informação e documentaçãocientífica (Critério 5)
1999 2000 2001 2002 2003Freqüência 14789 16595 17406 15274 18244
Orientação ausuários 7008 7082 7623 14569 18066
Empréstimos 5800 5736 6156 6407 9373Consulta on-line 3751 9300 14771 17008
Fotocópias 54800 62348 40274 38556 24135
Tabela 8.7.2: Índice de operação da rede (Critério 5)2000 2001 2002 2003
Índice de operação da rede 94% 97% 97% 97%
Tabela 8.7.3: Aperfeiçoamento dos sistemas deinformação (Critério 5)
2000 2001 2002 2003Desenvolvidos 8 0 4 5
Melhorados 2 5 4 3Alterados 13 16 20 18
Adaptados 8 4 2 2Relatórios 13 7 20 20
Tabela 8.7.4: Atividades de Engenharia de Infra-estrutura
2000 2001 2002 2003Engenharia Civil
atendimentos a chamados 2325 2890 2564 2453obras projetadas 11 13 17 21obras fiscalizadas 2 7 15 18
Engenharia Elétricaatendimentos a chamadostelefonia 1175 1056 1081 950
atendimentos a chamadoselétrica (externas) 1752 1250 1434 1380
atendimentos a chamadoselétrica (internas) 1131 2091 1785 1480
serviços corretivos/preventivos 62,7% 76,5% 77,9% 72,5%novas instalações 37,3% 23,5% 22,1% 27,5%
Tabela 8.7.5: Indicadores relativos à certificação desistemas, credenciamento de ensaios e licenciamento deinstalações
1999 2000 2001 2002 2003Centros Certificados ISO
9000 1 1 1 4 4
Centros em Certificaçãona ISO 9000 - - 4 1 1
Instalações Certificadasjunto a CNEN - - - 2 * 2 *
Licenciamento junto aoIBAMA - - - - 1**
Credenciamento ISO17025 - - - 5 5
Planos de Negócio 1 2 3 4 4Grupos de trabalho
corporativos 7 10 11 12 12
Nº de Servidorestreinados e cadastrados
no TNCMC25 115 160 220 250
Nº de Servidorestreinados na ISO 9000 35 190 275 300 340
Nº de Servidorestreinados na ISO 14000 - - 2 20 30
Nº de nãoconformidades:
Auditorias Internas eExternas
101 10 258 389 747
Nº de Centros no SGI 1 5 8 8 9Nº de Laboratórios no
SGI - 5 12 12 12
Nº de Laboratóriosreconhecidos pela AIEA - - 1 5 5
* Provisório**Meta: final 2006 / Sub-processo Assinatura TAC 2004
Gráfico 8.7.1: Pontuação da Gestão do IPEN segundoCritérios de Excelência do PNQ
(Indicador 22 da Análise Crítica de Desempenho Global)A partir de 2000 decidiu-se que os relatórios de gestãoseriam avaliados de 2 em 2 anos. Para que o processode avaliação independente não sofressedescontinuidade, em 2000, o Relatório de Gestão foiavaliado por consultoria. Nota-se que a pontuação temapresentado um crescimento quase continuo e, em2001, a pontuação praticamente “encosta” na Instituiçãocuja gestão recebeu maior pontuação no âmbito doProjeto de Excelência da ABIPTI.
BOM
BOM
100
A partir de 2002 e 2003 o IPEN passou a dedicar seuesforço de melhoria de gestão pelo Prêmio Paulista daQualidade de Gestão. Os resultados encontram-se natabela 8.7.6.
0
100
200
300
400
500
600
1998 1999 2000 2001
maior valor da ABIPTIRG IPEN:avaliação independente média ABIPIT
BOM
Tabela 8.7.6: Evolução na pontuação no Prêmio Paulistade Qualidade
2002 2003Pontuação 357 371
Medalha Prata Prata
Gráfico 8.7.2: Distribuição dos recursos orçamentários(exclusive folha de pessoal) (Critério 2)A distribuição percentual dos recursos orçamentáriosnos últimos cinco anos demonstra uma redução naalocação percentual de recursos na área de infra-estrutura e gestão. Em 2003 foi possível obter-serelativamente e absolutamente discreto aumento naparticipação de recursos para as atividades finalísticasde P&D&E da Instituição.
R$ 6.150 R$ 7.443 R$ 6.517 R$ 7.035 R$ 7.258
R$ 2.214 R$ 4.267R$ 4.863 R$ 1.621 R$ 2.479
R$ 19.388R$ 19.703R$ 12.960R$ 11.800R$ 10.262
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1999 2000 2001 2002 2003Custeio da produção radioisótoposCusteio e investimentoInfra-estrutura e gestão
Tabela 8.7.7 Indicadores de Correlações da AnáliseCrítica de Desempenho Global do IPEN (Critérios 1 e 2)
Indicador Nome do Indicador 2002 20031199 Faturamento X Orçamento de Produção 0,999 0,998
2200 Captação em Agências de Fomento eDoutores 0,377 0,517
2211 Publicações e Número de Mestres 0,632 0,582
2222Número de alunos de mestrado emandamento e número de alunos de
iniciação científica- 0,660
Os resultados mostram excepcional correlação para oindicador 19; o crescimento da correlação no indicador20 demonstra melhoria no equilíbrio da captação dosrecursos em agências de fomento dos doutores do IPENnas diferentes Atividades do Plano Diretor; situaçãorelativamente equivalente foi obtida no indicador 21. Em2003 um novo indicador correlacional foi introduzido naAnálise Crítica de Desempenho Global (correlação entrenúmero de alunos de mestrado em andamento enúmero de alunos de iniciação científica) no intuito deestimular melhor desempenho na área de ensino emrelação ao aproveitamento dos alunos que desenvolvemsua iniciação científica no IPEN.
Tabela 8.7.8: Desdobramentos da Pesquisa de ClimaOrganizacional: Evolução da Avaliação da Liderança edo Planejamento OrganizacionalOs resultados apresentados a seguir referem-se àavaliação dos profissionais do IPEN para cincodimensões, sendo três relativas à liderança(identificação com a missão, satisfação com a chefia eestilo de chefia) e duas relativas ao processo deplanejamento da Instituição (planejamento e definiçãode objetivos). Cada dimensão é resultante dacomposição de cinco variáveis (não detalhadas nestedocumento mas sintetizadas na definição de cada blocona tabela). Observando-se a tabela 8.7.3 constata-seuma melhoria significativa em praticamente todas asdimensões entre 1999 e 2002 demonstrando efetividadenas ações de melhoria tomadas, seja em decorrência daprópria pesquisa de clima, seja em função doestabelecimento do Plano Diretor, a partir de 2000.
Avaliação da Liderança (Critério 1)Missão Satisfação com a chefia
Essa dimensão avalia ograu em que osfuncionários conhecem amissão do IPEN, percebemque ela retrata todas asatividades, inclusive nãonucleares, vêem que o seutrabalho contribui para ocumprimento dessa missãoe se sentem orgulhosos porisso.
Essa dimensão mede ograu de satisfação dosfuncionários em relaçãoao modo pelo qual aschefias do grupo, divisão,departamento ou centroe diretoria dirigem a suaárea.
1999 2000 2002 1999 2000 2002satisfeitos 79,3% 86,7% 89,3% 51,8% 50,7% 60,4%
indiferentes 5,6% 2,0% 3,4% 7,3% 8,3% 7,5%insatisfeitos 15,1% 10,7% 7,3% 40,8% 40,9% 32,1%
Estilo de chefiaEssa dimensão avalia o grau em que os funcionáriosdo IPEN percebem que a sua chefia imediata atua demodo compatível com os direitos e obrigações docargo, contribui para o desenvolvimento profissionaldos subordinados, é competente técnica eadministrativamente para ocupar esse cargo e nãoestimula apenas o cumprimento das metas de seupróprio interesse.
1999 2000 2002satisfeitos 63,7% 67,2% 69,9%
indiferentes 4,6% 5,2% 4,6%insatisfeitos 31,7% 27,6% 25,5%
Avaliação do Planejamento (Critério 2)Definição de objetivos Planejamento
Essa dimensão avalia ograu em que osfuncionários conhecem econcordam com osobjetivos da área, vêemque eles fazem parte doplano diretor, estãoinseridos na missão doIPEN e vêem que a chefiadefine com clareza aslinhas de ação para atingi-los.
Essa dimensão avalia ograu em que osfuncionários percebemque sua área tem umplanejamento , oconhecem, participam desua elaboração seguem-no e o mesmo éadequado, pois não háfuncionários ociosos nemsobrecarregados.
1999 2000 2002 1999 2000 2002satisfeitos 74,4% 81,6% 86,5% 48,9% 52,2% 58,9%
indiferentes 5,5% 4,5% 3,0% 5,8% 7,1% 7,3%insatisfeitos 20,1% 13,9% 10,5% 45,3% 40,7% 33,8%
BOM
101
Tabela 8.7.9: Premiações recebidas em 2002 e 2003
2002• Medalha de Prata no Prêmio Paulista de Qualidade da
Gestão• 02 Prêmios Fritz Feigl nas categorias de “Química de
Nível superior com tecnologia” e “Química de Nívelsuperior“ concedidos pelo Conselho Regional deQuímica
2003• Medalha de Prata no Prêmio Paulista de Qualidade da
Gestão• Prêmio Master de Ciência e Tecnologia 2003, concedido
pelo Instituto de Estudos e Pesquisa da Qualidade• Prêmio Paulo Lobo Peçanha – Combustol 2003
concedido pela Associação Brasileira de Metalurgia eMateriais (ABM), na área de Pós-metálico
105
GLOSSÁRIO
AA/IMP Setor de importações da Diretoria AA/IP Setor de Informática da Diretoria AAAC Divisão Comercial - IPENABACC Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de MateriaisABIPTI Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa TecnológicaADC Divisão de Compras - IPENADF Divisão Financeira e Contábil - IPENADM Divisão de Patrimônio e Almoxarifado - IPENAIEA Agência Internacional de Energia AtômicaANSTO Australian Nuclear Science & Technology OrganizationANVISA Agência Nacional de Vigilância SanitáriaAP Assessoria de Recursos Humanos - IPENAPD Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos - IPENAPM Divisão de Benefícios - IPENAPP Divisão de Registros e Pagamentos - IPENARCAL Acordo Regional de Cooperação para Promoção da Ciência e Tecnologia Nuclear na América LatinaASO Atestado de Saúde Ocupacional
BBq Unidade de atividade – 1 Bq = 2,7x10 –11CiBIOLAB Biolab Sanus Farmacêutica Ltda..BPF Boas Práticas de FabricaçãoBPL Boas Práticas de LaboratórioBSC Balanced Scorecard – Painel de Bordo Corporativo
CC&T Ciência e TecnologiaCAC Centro de Aceleradores Ciclotron - IPENCAMB Comitê de Avaliação do Meio Ambiente - IPENCAPES / MEC Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCASI Comitê de Avaliação de Segurança - IPENCASMIE Comitê de Avaliação de Serviços de Monitoração Individual Externa – norma do IRD / CNENCATMAT Cadastro de Materiais do Governo FederalCBE Companhia Brasileira de EsterelizaçãoCBM Centro de Biologia Molecular – IPENCCB Centro Cerâmico BrasileiroCCN Centro de Combustível Nuclear - IPENCCTM Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais – IPENCDTN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear / MGCECAE / USP Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária de Atividades EspeciaisCEETEPS Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula SouzaCEFET Centro Federal de Educação TecnológicaCEN Centro de Engenharia Nuclear – IPENCENA Centro de Energia Nuclear na AgriculturaCenDoTec Centro Franco Brasileiro de Documentação Técnica e CientíficaCEP Comitê de Ética na Pesquisa - IPENCEPID Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão – FAPESPCEPIS/OPS/OMS Centro Pan-americano de Ingenieria Sanitaria y Ciencias del Ambiente/ Organizacion Panamericano de
Salud/Organización Mundial de SaludCETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento AmbientalCIETEC Centro Incubador de Empresas TecnológicasCI Unidade de atividade – 1 Ci= 3,7x1010 BqCIN Centro de Informações Nucleares - CNENCircular- 006 Regulamento Interno para a Estrutura e Operação dos Centros de P&D, Ensino, Produtos e Serviços do IPENCISET Controladoria Interna Setorial do Governo FederalCLA Centro de Lasers e Aplicações - IPENCMRA Divisão de Radiometria Ambiental - IPENCNEN Comissão Nacional de energia NuclearCNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCOPPE Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia / UFRJCPG Comissão de Pós-Graduação - IPENCQAS Coordenação da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança - IPENCQMA Centro de Química e Meio Ambiente- IPENCQUAL Comitê da Qualidade - IPENCR Centro de Radiofarmácia - IPENCRC Consultoria e Administração em SaúdeCRPq Centro do Reator de Pesquisa - IPENCSG Coordenadoria de Salvaguardas da CNENCTA Conselho Técnico Administrativo - IPENCTMSP Centro Tecnológico da Marinha – São PauloCTR Centro de Tecnologia das Radiações - IPEN
DDA Diretoria de Administração – IPENDAL Diretoria de Apoio Logístico da CNEN
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DAS Gratificação – Direção e Assessoramento SuperiorDE Divisão de Ensino - IPENDE&ICT Diretoria de Ensino e Informação em Ciência e Tecnologia - IPENDIDC Divisão de Informação e Documentação Científica - IPENDITEC Diretoria Técnica - IPENDPE Diretoria de Projetos Especiais – IPENDPD Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento - CNENDOC Divisão de Operação do Campus do IPENDOU Diário Oficial da UniãoDSR Diretoria de Segurança e Radioproteção – IPEN
EEletronuclear Eletrobrás Termonuclear S/AEMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaESAF Escola Superior de Administração FazendáriaEUA Estados Unidos da América
FFAJOPP Faculdade João Paulo PrimeiroFAP Fundação Antônio PrudenteFAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São PauloFATEC Faculdade de Tecnologia – Centro Paula SouzaFINEP Financiadora de Estudos e Projetos – MCTFM – IPN - XXXX Formulários – documentos do Sistema da QualidadeFM – IPN – 1801.20 Levantamento das Necessidades de TreinamentoFM – IPN – 1801.22 Relatório de Eventos e capacitaçãoFPNQ Fundação Prêmio Nacional da QualidadeFUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
GGAB Gabinete da Superintendência do IPENGDACT Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e TecnologiaGIPAT Grupo Interno de Prevenção de Acidentes de Trabalho - IPENGREIC Grêmio Recreativo de Funcionários - IPEN
HHCFMUSP Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São PauloHEMOMAT Hemocentro Coordenador de Mato Grosso
IIBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos RenováveisIEA – R1 Reator de Pesquisas com potência de 5MW - IPENIEA Instituto de Energia Atômica (atual IPEN)IEN Instituto de Engenharia Nuclear / RJIFUSP Instituto de Física da Universidade de São PauloIgc-GPGeo/USP Instituto de Geociências – Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São PauloIME Instituto Militar de EngenhariaINB Indústrias Nucleares BrasileirasINCOR Instituto do CoraçãoINFCIRC/AIEA Informação Circular - AIEAINIS International Nuclear Information SystemInstituto UNIEMP Fórum Permanente das Relações Universidade-EmpresaIP Assessoria de Informática - IPENIPA Divisão de Suporte Técnico e RedesIPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e NuclearesIPEN - MB01 Reator de potência 100W – IPEN / Marinha do BrasilIPM Divisão de Desenvolvimento de SistemasIPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São PauloIQ/USP Instituto de Química da Universidade de São PauloIRD Instituto de Radioproteção e Dosimetria / RJIRIS International Reactor Inovative and SecureISO International Standard OrganizationIT – IPN - XXXX Instrução de Trabalho – documentos do Sistema da QualidadeIT – IPN – 0501.01 Codificação de documentos do SGIIT – IPN – 0601.03 Conformidade dos processos de aquisiçãoIT – IPN – 1801.01 Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT)IT – IPN – 1801.03 Programação de TreinamentoIT – IPN – 1801.05 Validação do Treinamento
LLei 8.666 Normas para Licitações e Contratos da Administração PúblicaLNT Levantamento das Necessidades de Treinamento - IPENLRR Laboratório de Rejeitos Radioativos
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MMCT Ministério da Ciência e TecnologiaMEC Ministério da EducaçãoMGI IPN Manual de Gestão Integrada do IPENmSV Unidade de dose equivalente – 1 mS = 0,1 remMURR Missouri University Research Reactor
NND Divisão de Metrologia das Radiações - IPENNIST National Institute of Standards and TechnologyNPGT Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da USPNR Divisão de Rejeitos Radioativos – IPENNRD Núcleo de Referência DocenteNUCLEP Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A
OOEG Objetivo Estratégico Global
PP&D&E Pesquisa, Desenvolvimento e EngenhariaPCI Programa de Capacitação Institucional / MCTPCS Plano de Cargos e SaláriosPD Plano Diretor do IPENPDQ Programa de Dependência Química - PENPER Plano de Emergência do IPENPET Tomógrafo por Emissões de PósitronsPG – IPN - XXXX Procedimento gerencial - documentos do Sistema da QualidadePG – IPN – 0101 OrganizaçãoPG – IPN – 0102 Comitê da QualidadePG – IPN – 0103 Análise Crítica pela DireçãoPG – IPN – 0104 Planejamento EstratégicoPG – IPN – 0105 Plano de NegóciosPG – IPN – 0106 Plano de AçãoPG – IPN – 0301 Análise Crítica dos Pedidos, Propostas, Contratos e Novos Produtos e/ou ServiçosPG – IPN – 0302 Serviço de Atendimento ao ClientePG – IPN – 0501 Sistema de documentaçãoPG – IPN – 0502 Segurança para os Serviços InformatizadosPG – IPN – 0503 Sistema de gerenciamento da documentação controladaPG – IPN – 0601 Processo de aquisiçãoPG – IPN – 0602 DiligenciamentoPG – IPN – 0603 Processo de controle de fornecedorPG – IPN – 0801 ControlePG – IPN – 0802 Não conformidade relativa a segurança das instalações nucleares e radioativasPG – IPN – 0803 Ação corretiva, ação preventiva e melhoria contínuaPG – IPN – 1300 Processos de adequação às exigências legais e normativas, segurança ambiental e laboratorialPG – IPN – 1301 Plano de Emergência Radiológica do IPENPG – IPN - 1701 Auditorias internasPG – IPN – 1801 TreinamentoPNQ Prêmio Nacional da QualidadePIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPqPO – IPN - XXXX Procedimento operacional - documentos do Sistema da QualidadePO – IPN – 0301.01 Venda de Produtos ou Serviços que constam da Lista de Preços do IPEN (rotineiros)PO – IPN – 0301.02 Venda de Produtos ou Serviços que não constam da Lista de Preços do IPEN (não rotineiros)PO – IPN – 0302.01 Tratamento de ReclamaçõesPO – IPN – 0302.02 Serviços de Assistência TécnicaPO – IPN – 0302.04 Identificação do Grau de Satisfação do ClientePort. CNEN 176/2001 Dispõe sobre a avaliação de desempenho individual e institucional das carreiras da CNENPort. IPEN 51 Dispõe sobre a brigada de incêndio nas instalações do IPENPPA Plano Plurianual do Governo FederalPPQG Prêmio Paulista de Qualidade na GestãoPrefeitura do IPEN Prefeitura do Campus do IPENPROBE Programa Biblioteca Eletrônica - FAPESPPROBIC Programa de Bolsas de Iniciação Científica – CNENPROCORAD Associação para Promoção do Controle de Qualidade das Análises de Biologia Médica em RadiotoxicologiaPS Programa de Sugestões do IPEN
RRAER Relatório de Avaliação de Empresas Residentes / CIETECRH on-line Sistema para obtenção de informações na área de pessoalRJU Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da UniãoRMWIN Sistema de requisições remotas integrado - IPENROI Relatório de Ocorrência Interna
SS Superintendência do IPENSABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São PauloSAC Serviço de Atendimento ao Cliente - IPEN
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SAJ Assessoria Jurídica - IPENSAR Assessoria de Relações Institucionais - IPEN (atual SPI)SAT Assessoria Técnica - IPENSATE Sistema de Acompanhamento de Tendências Estratégicas – IPENSCIELO Scientific Eletronic Library Online – FAPESP / CNPq / BIREMESCS Assessoria de Comunicação Social - IPENSCTDET-SP Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São PauloSEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de DadosSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São PauloSEF Serviço de Execução Financeira do IPENSENAC Serviço Nacional de Aprendizagem ComercialSENAI Serviço Nacional da IndústriaSESAL Serviço de Salvaguardas da CNENSESI Serviço Social da IndústriaSEST Serviço de Engenharia e Segurança do Trabalho - IPENSGD Sistema Gestor de Desempenho - CNENSGI Sistema de Gestão Integrada de Qualidade, meio Ambiente e Segurança - IPENSIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo FederalSIAPE Sistema Integrado de Administração de Pessoal do Governo FederalSIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais do Governo FederalSICAF Sistema de Cadastro de Fornecedores do Governo FederalSICON Sistema de Gestão de Contratos do Governo FederalSIDEC Sistema de Divulgação de Compras e Contratos do Governo FederalSIGEP Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do IPENSIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho - IPENSIPRON Sistema de Proteção ao Programa Nuclear BrasileiroSPF Serviço de Proteção Física – IPENSPG Secretaria de Pós-Graduação - IPENSPI Divisão de Planejamento e Inovação Tecnológica - IPENSSR Serviço de Radioproteção - IPENSS Serviço de Salvaguardas - IPENSSP/SPTC Secretaria de Segurança Pública / Superintendência da Polícia Técnico Científica
TT&D Treinamento e DesenvolvimentoTAC Termo de Ajustamento de Conduta - IBAMATCU Tribunal de Contas da UniãoTNCMC Sistema de Tratamento de Não Conformidades e Melhoria Contínua – IPENTNSE Técnico de Nível Superior Especialista
UUCPEL Universidade Católica de PelotasUEL Universidade Estadual de LondrinaUFMG Universidade Federal do Minas GeraisUFPE Universidade Federal de PernambucoUFRGS Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRJ Universidade Federal do Rio de JaneiroUFSC Universidade Federal de Santa CatarinaUSP Universidade de São Paulo
Instituto de Pesquisas Energéticas e NuclearesAssessoria de Relações Institucionais - SAR
Av. Prof. Lineu Prestes, 2.242 Cidade UniversitáriaSão Paulo CEP: 05508-000
Tel.: (0XX11) 3816 - 9151 Fax: (0XX11) 3816 - 9151e-mail: [email protected]
http: //www.ipen.br
O Ipen é uma autarquia vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômicodo Estado de São Paulo, gerida técnica, administrativa e financeiramente pela
Comissão Nacional de Energia Nuclear, orgão do Ministério da Ciência eTecnologia, e associada à Universidade de São Paulo.
ipen