Reunião pedagógica:
Esta reunião que aconteceu com o corpo docente da escola direção e
coordenação a fim de planejar o restante do ano e da mesma forma revisar as nota dos
alunos e decidir a respeito das pendencias e relação a alguns deles, nesta reunião não
participou os pais dos alunos e tão pouco os alunos tendo em vista que a temática
discutida na mesma não dizia respeito a eles, mas se detendo apenas em assuntos que
interessavam ao corpo docente e a direção da escola. Nesta reunião tivemos o
planejamento sobre as avaliações do 3º bimestre e do 4º que estavam para acontecer nos
próximos dias e este encontro serviu para ajustar a agenda de semanas de semana de
provas, pois a escola utiliza uma semana para a aplicação de todas as provas das
disciplinas que a escola comporta.
Outro aspecto discutido na reunião foi os alunos que se encontravam em
dificuldades de notas e aqueles que eram ditos indisciplinados. Notei que quando se
refere ao comportamento de certos alunos tem-se certo desanimo e descrença do corpo
docente em relação a determinados alunos o que acho bastante preocupante já que se o
próprio professor não acredita na capacidade de aprendizado do seu educando fica quase
impossível o mesmo ter um aprendizado valorativo.
Essa reunião pedagógica me fez refletir dois pontos interessantes, o primeiro diz
respeito ao planejamento que deve ser sempre pensado em conjunto com a escola para
ter um bom andamento das disciplinas individuais, outro é no tocante a motivação dos
professores em relação aos alunos e a sua própria profissão o que é bastante prejudicial
e desanima, em certa medida, os iniciantes na docência.
Aula01 – 09\09\2015:
Nossa atividade de docência teve inicio no dia 09 de Setembro com a turma a
cima referida, turma esta que já nos era familiar já que trabalhamos com ela no Estágio
III o que me fez pensar que facilitaria o nosso trabalho nessa nova etapa do Estágio de
formação de professores o fato de a turma já ser conhecida do professor. Como
planejado reservei o momento inicial da aula para fazer as devidas apresentações da
mesma forma pedi aos alunos que falassem um pouco sobre a disciplina de História e a
importância de se estuda-la, confesso que obtive poucas respostas satisfatória talvez
devido á timidez dos alunos o que é compreensivo tendo em vista que eles geralmente
não participam muito de forma verbal das aulas gerando muitas vezes um monólogo
onde o professor apenas fala de fora solitária.
Segundo o horário que me foi disponibilizado nesse dia eu teria que ministrar
uma aula de 60 minutos onde trabalhei o conteúdo da economia mineradora no Brasil
colônia e para tal utilizei aula expositiva dialogal tentando sempre estabelecer uma
relação dialogal com os alunos embora que sem muito sucesso o que me levou a refletir
sobre de que forma podemos traçar estratégias para interagir com os alunos para que
eles participem da aula de forma satisfatório construindo junto com o professor o
conhecimento. Pensando sobre esse aspecto da não participação dos alunos nas aulas
talvez uma resposta a esse questionamento seja o fato dos conteúdos ministrados
estarem quase sempre muito distante da realidade do aluno e em história esse
distanciamento parece sempre presente, percebi que quebrar essa barreira e fazer com
tanto os alunos sejam agentes ativos das aulas como da mesma forma os conteúdos não
pareçam algo alheio a sua realidade é uma tarefa difícil talvez seja esta um dos grandes
desafios da pratica docente.
No que diz respeito ao que foi planejado para a aula e o que foi executado creio
que saldo foi positivo ressalva feita ao problema da pouca participação dos alunos
durante a aula o que espero que não perdure nas próximas aulas, mas tentarei traçar
novas estratégias para que eles se sintam mais instigados a participarem e não apenas
ficar ouvindo o professor falar.
Aula 02 – 09\09\2015:
Neste dia tínhamos uma hora aula que foi ministrada no 8º ano turma “A”, essa
aula que corresponde ao terceiro horário de aula que vem logo após o intervalo o que
gera bastante dificuldade do domínio de sala este problema já havia sido notada desde o
estágio anterior onde trabalhamos com a mesma turma e sempre era um problema esse
horário pois os alunos vem do intervalo onde praticam atividades recreativas e
geralmente vem bem dispersos para a sala, desse modo a aula fica comprometida em
alguns minutos pra que eu consiga um pouco de silencio e atenção por parte deles e uma
das medidas que eu tomei para tentar controlar mais a sala tentar movimentar-me a o
máximo quando estou fazendo a exposição de algum tema da mesma forma peça a eles
que participem, interajam e falem para que a atenção deles se volte para a aula.
Levado alguns instantes consigo que os alunos se atenham mais a aula
participando, fazendo comentários e aos poucos a aula vai fluindo com maior
tranquilidade, essa tranquilidade e maior atenção por parte dos alunos é muito
importante já que eu tinha planejado nesta aula trabalhar com eles as revoltas colônias
que seria também tema de uma atividade de pesquisa que eles teriam de produzir como
atividade avaliativa do bimestre. Desse modo fiz uma pequena introdução do tema das
revoltas tomando as questões norteadoras como ponto inicial das discursões tentando
fazer com que os alunos participassem da aula, depois da fazer essa introdução
expliquei para os alunos como deveria ser feita a formulação da atividade de pesquisa
enquanto estava a expor de que modo deveria ser a formatação desta atividade os alunos
tiveram muitas dúvidas o que fez eu perceber o quanto eles ainda tem dificuldades na
construção dos trabalhos que exige um certo rigor quanto a organização das ideias.
Como já dito acima a aula teve um inicio um pouco conturbado devido os alunos
estarem um pouco disperso após o intervalo o que era previsto mas posteriormente os
alunos foram voltando sua atenção para a aula, talvez tenha faltado alguns elementos
que tinham sido planejados e que não foi comtemplado na execução da aula estes se
referem principalmente ao conteúdo que ficou comprometido devido ao tempo que se
perdeu no inicio da aula com a dispersão dos alunos e acrescenta-se a isso a fato de se
ter planejado um quantidade de conteúdo que demandaria um tempo maior para ser
trabalho de forma satisfatória. Mesmo tendo essa dificuldade quanto à quantidade
excessiva de conteúdo em relação ao tempo creio que não houve um comprometimento
muito grande do aprendizado por que os alunos terão que fazer uma pesquisa sobre o
tema que foi iniciado na aula.
Aula 03 – 16\09\2015:
Aula ministrada na turma “A” do 8º ano e aula houve uma mudança no conteúdo
passaríamos agora a trabalhar o tema que tomou o maior numero de nossas aulas que é a
independência do Brasil um assunto que eu esperava que gerasse boas discussões nas
aulas por se tratar de temática que traz um interesse geral nas pessoas que o estudam por
se referir a um momento importante na história do Brasil e que daria para fazer várias
conexões com os dias atuais o que sempre, segundo observei, ajuda a compreensão da
temática por parte dos alunos. A aula deste dia era mais para traçar um panorama mais
geral do tema e os próximos encontros seria para explorar de forma alguns aspectos que
nortearam o processo de independência.
O planejamento para esta aula eu considerei bem satisfatório devido a
importância que a temática tem por parte da historiografia o que fez com que eu tivesse
um suporte teórico maior para ministrar as aulas chegando a fazer relações com textos
acadêmicos o que é sempre difícil dado a densidade desse tipo de texto sendo sempre
uma dificuldade trazer as ideias, mesmo que de forma adaptada, para o âmbito da sala
de aula do ensino básico. Quanto ao conteúdo creio que a turma tenha conseguido um
aprendizado de forma satisfatória segundo os objetivos que eu tracei no planejamento e
sente que eles estavam bem a vontade para participar da aula principalmente quando no
inicio da aula quando tratamos as questões norteadoras que explorou o que eles tinham
de conhecimento sobre a independência não somete a do Brasil mas o que a palavra
independência realmente significa.
O andamento da aula no geral foi bom consegui executar grande parte do
planejamento como também a participação dos alunos foi salutar se comparado com as
aulas anteriores da mesma forma julgo ter sido bom o aprendizado deles da temática que
foi explorada na aula.
Aula 04 – 17\09\2015:
Aula ministrada na turma “A” do 8º ano e neste dia como era de se esperar nesta
aula depois do intervalo sempre é mais difícil de ter um bom domínio de sala por que os
alunos entram na sala fazendo barulho e estão muitos dispersos não atentando para a
aula e promovendo conversas paralelas, mas embora seja uma dificuldade que já é
conhecida mesmo assim ainda encontro dificuldades de solucionar este dilema que com
certo esforço e paciência consigo contornar um pouco a situação e a turma com passar
da aula vai voltando sua atenção á atenção para o que se esta a tratar na aula. Diante
desta dificuldade fica as vezes mais complicado conseguir atingir os objetivos
planejados e nesse sentido as questões norteadoras sempre ajuda pois a turma quando
perguntada sobre aspectos do conhecimento que eles já tem adquirido eles tendem a
falarem mais participando de forma mais ativa.
Como tento sempre ter uma relação mais estreita com os alunos e eles estão
acostumados ao uma cultura do autoritarismo dos professore frente aos seus alunos em
uma tentativa de imposição que vai de baixo para cima criando uma relação hierárquica
que tende a inibir, muitas das vezes, a atuação dos alunos na sala percebo que minha
postura favorece mais a participação deles nas aulas, embora que muitos momentos
percebo que como esta cultura do professor autoritário está tão presente que a turma
tende a ficar mais a vontade quando tem um professor que não pratica o autoritarismo
em sala, mas por outro lado eles tendem a não dar muitos ouvidos quando, em momento
apropriado, temos uma postura mais enérgica.
Dando continuidade ao tema da independência nesta aula trabalhamos um
evento que foi fundamental no processo de independência do Brasil que foi a vinda da
corte portuguesa para a sua colônia nos trópicos, por ser um tema bem conhecido de
todos tentei explorar o que a turma já conhecia do assunto rendendo assim várias
participações e contribuições deles a aula. Orientado pelas leituras sobre o assunto tracei
uma estratégia de demonstrar que a independência do Brasil foi um acontecimento
bastante particular e gradual onde o 7 de Setembro de 1822 foi mais uma data simbólica
que uma ruptura pois a independência já vinha acontecendo desde 1808 com a chegada
da família real e foi justamente esse aspecto que tentei explorar nesta aula. Portanto
guardada alguns transtornos iniciais creio ter conseguido atingir os objetivos planejados.
Aula 05 – 23\09\2015:
Dando continuidade ao tema da independência do Brasil neste dia trabalhamos
outro evento que compõe o quadro de acontecimentos que levaram a independência,
tinha planejado para esta aula expor as ideias principais da Revolução do Porto e de que
forma essa revolução influenciou no processo de independência do Brasil. Quanto aos
objetivos da aula a turma teve algumas dificuldades em compreender alguns conceitos
principalmente quando falamos das ideias dos revolucionários de se criar uma
monarquia constitucional, pois os termos “monarquia” e “constitucional” não pareciam
claros para todos os alunos da turma fazendo com que eu tenha que usar de exemplos
mais corriqueiros para que eles pudessem ter uma assimilação dos conceitos, essa
dificuldade da turma me levou a um questionamento sobre como simplificar para os
alunos alguns conceitos ou ideias que parecem de difícil compreensão, mas que são
vitais para a apreensão dos conteúdos.
A grande dificuldade desta aula foi justamente referente a esses conceitos que a
turma não conhecia e que tive que explanar de forma mais cautelosa as ideias sempre
usando exemplos cotidianos para que a turma compreendesse o que creio que foi
satisfatório tendo em vista que segundo minha percepção a grande maioria conseguiu
compreender do que se tratavam os conceitos. O andamento do tema da independência
está indo bem e a ideia que eu quero passar de um processo de independência gradual e
particular me parece está sendo assimilado pela turma como um todo o que é bastante
positivo visto que essa ideia é o aspecto vital do planejamento dessa temática.
Aula 06 – 24\09\2015:
Aula ministrada na turma “A” do 8º ano pensando do desenvolvimento do meu
projeto de pesquisa docente reservei esta aula para trabalhar com a turma uma música
tendo em vista que a pesquisa versa sobre o interesse do aluno quando utilizado essa
fonte histórica durante as aulas de história, a estratégia talvez não tenha sido muito bem
traçada tendo em vista as dificuldades natural de se trabalhar com este tio de fonte sem
falar na novidade para a turma visto que comumente eles não têm esse tipo de atividade.
Em um primeiro momento eu retomaria alguns pontos da aula anterior e explanaria a
respeito do hino da independência tentando situá-lo dentro de um contexto,
posteriormente faríamos uma análise da letra do hino em conjunto para que tivesse a
possibilidade de perceber o interesse deles na aula quando trabalhado uma musica como
fonte histórica.
A estratégia talvez não tenha sido bem montada e deve se levar em consideração
o tempo para fazer a atividade tenha sido pequeno tendo em vista que se tinha apenas
um horário de aula para fazer toda a atividade, além do mais a análise ocuparia um
segundo momento da aula, pois no primeiro momento eu faria uma breve explanação
sobre o hino, a importância do hino nacional de outros países entre outros aspectos. O
planejamento não saiu como o esperado e a analise foi comprometida devido ao pouco
tempo para tal e não poderíamos retomar na aula anterior devido o cronograma está
comprometido com uma atividade avaliativa, levando em conta esses transtornos e a
dificuldade na aplicação dessa atividade mesmo assim percebi que o interesse da turma
não foi tão grande na utilização da musica enquanto fonte histórica isso talvez se deva
ao fato da letra do hino ser uma construção que utiliza um vocabulário muito difícil e
que não faz parte de palavras que eles geralmente utilizam, diferentemente do que havia
acontecido na experiência do estágio anterior onde eu trabalhei uma musica de um
gênero musical mais acessível causou um interesse maior da turma.
O planejamento não coincidiu com a aplicação tão pouco surtiu o efeito que eu
esperava me fazendo refletir sobre a importância de planejar segundo o tempo
disponível para a aplicação daquilo que foi pensado, da mesma forma traçar estratégias
para caso aconteça algum imprevisto que não estava previsto no planejamento inicial.
Essa aula serviu como aprendizado para pensar melhor as estratégias de aulas e da
mesma forma pensar o planejamento e sua execução.
Aula 07 – 30\09\2015:
Como estava previsto esta aula aplicaria uma atividade avaliativa escrita referente ao
tema da independência que havia sendo trabalhada nas aulas anteriores, a nota dessa
avaliação somaria na pontuação do 3º bimestre. Nessa avaliação tentei direcionar as
questões segundo a ideia de uma independência como um processo gradual onde temos
alguns eventos que se somam para a independência, nesse sentido as questões atingiram
a sua proposta agora resta saber se o aprendizado da turma foi satisfatório embora
saibam que este tipo de avaliação não da pra perceber todas as formas de apreensão do
conhecimento.
Refletir sobre avaliação sempre é bem complicado pelo simples fato de cada individuo
ter uma forma especifica de apreensão do conhecimento e de demonstração sendo a
avaliação escrita apenas uma forma de analisar uma face do aprendizado, mas também
não devemos negar a importância desse modo de avaliação que nos possibilita analisar o
aprendizado da turma sobre os conteúdos trabalhados. A aplicação da avaliação
transcorreu sem nenhum problema e o tempo para responder as questões foi satisfatório
pois foi utilizada toda a aula deste para a conclusão da avaliação, resta sabes se os
resultados vão ser satisfatórios.
Aula 08 – 01\10\2015
Aula ministrada na turma do 8º ano “A” das 09:20 ás 10:20 configurando uma hora
aula, visando a avaliação do bimestre a professora orientadora do estágio me
recomendou fazer uma espécie de revisão dos conteúdos que havíamos trabalhado em
aulas anteriores, nessa síntese retomei todos os conteúdos sobre a temática da
independência do Brasil de modo bem breve pontuando cada evento que levou que fazia
parte do processo de independência. Refletindo sobre esta aula não cheguei a uma
conclusão sobre as reais intenções desse tipo desse tipo especifico de aula, ou seja, da
revisão, por que muitas vezes tem-se apenas a exposição dos conteúdos de forma
acrítica e puramente decorativa somente com a intenção de se atingir um objetivo que é
responder as questões em uma avaliação.
A aula de revisão tem esse aspecto muitas vezes voltado sempre para o conteúdo e essa
critica é valida, mas também ela tem o seu valor na medida em que possibilita a
elucidação de dúvidas que às vezes persiste nos alunos no primeiro contato com o
conteúdo estudado, mas de qualquer forma tentei ao máximo não focar tão intensamente
nos conteúdos e nos eventos e datas dei uma ênfase nessa ideia de uma independência
gradual que era o grande enfoque que eu queria que a turma compreendesse e creio que
em relação a este aspecto a ideia foi compreendida.
Aula 09 – 09\10\2015:
Como já planejado esta aula foi reservada para a nossa avaliação sobre o conteúdo da
independência do Brasil, nessa avaliação procurei colocar questões objetivas e
discursivas por entender que havendo duas espécies de questões seria mais favorável
pois alguns tendem a ter um melhor aproveitamento com a primeira espécie e outros
com a segunda. A elaboração das questões foi orientada segunda as discursões que
tratamos nas aulas facilitando assim a respostas das questões, utilizei em uma das
questões um trecho de uma obra acadêmica de história o que me fez pensar de que
forma os textos acadêmicos podem ser trabalhados em sala de aula no ensino básico e
essa foi uma boa forma pois o fragmento do texto casou bem com a pergunta que era
feita.
Um ponto que me chamou a atenção durante a aplicação da prova foi a reclamação de
alguns dos alunos quanta as questões discursivas que ales chamam de questões de
“escrever” isso se deve pela dificuldade que a grande maioria tem em escrever o que eu
já havia notada no estágio anterior quando trabalhei com essa turma e senti essa
dificuldade, este que é uma dificuldade não somente desta turma mas da educação
básica como um todo e este déficit na produção textual quando pensamos na disciplina
de história é bastante problemático já que a construção de texto é elemento importante
no estudo da história.
A escola reserva uma ou duas semanas para aplicação das avalições bimestrais onde
cada dia é aplicado duas avaliações de disciplinas diversas, a aplicação da prova teve
um tempo de duas horas aulas para os alunos responder as questões grande parte não
necessitou utilizar todo o tempo visto que o conteúdo explorado pelas questões havia
sido bem discutido em sala, sendo assim o planejamento e a execução do mesmo foi
satisfatório.
Aula 10 – 14\10\2015:
Esta aula foi ministrada na turma do 8° ano “A” no horário das 7:00 as 08:00 horas do
dia 14 de outubro do corrente ano, trabalhamos um conteúdo referente a constituição
brasileira de 1824 de que forma ela foi gestada e as ideais principais que permeavam
esse documento, partindo das questões norteadoras procurei indagar junto a turma o que
eles entendiam como sendo uma constituição e qual a importância desse documento
para um país. Obtive boas respostas e partindo dessas falas dos alunos mostrei para eles
a importância da constituição para cada país e principalmente para uma nação que está
nascendo como era o caso do Brasil, esse conhecimento inicial sobre a constituição
ficou bem claro nesse ponto inicial da aula.
Confesso que me surpreendi nesta aula com a carga de conhecimento que os alunos já
possuíam e isso ficou bem claro quando estava explicando a divisão do poder na
constituição de 1824 onde tínhamos uma divisão tradicional tripartite e um poder a mais
que era o moderador, os alunos tinha em mente a ideia de uma divisão tripla do poder o
que me causou surpresa talvez tenha subestimado demais os alunos, mas o bom é que
fui surpreendido de forma positiva e aprendi o quanto é importante levarmos em
consideração a carga de conhecimento que os alunos trazem consigo. De forma que
tendo a ideia de constituição e de uma divisão do poder segundo este documento ficou
mais fácil falar do contexto politico eu permeava a criação da assembleia constituinte de
1823 e a sua dissolução e a posterior aprovação do texto constitucional.
Aula 11 – 15\10\2015:
Turma do 8° ano “A” a aula aconteceu no dia 15 de Outubro das 09:20 ás 10:20
computando uma hora aula onde trabalhamos uma das revoltas separatistas a
Confederação do Equador, como procedimento utilizei-me junta a turma de aula
expositiva dialogal buscando a participação da turma a partir de questionamentos que
instigavam a eles a interagir com o professor. A minha estratégia era iniciar a aula
questionando com eles o que seria uma revolução, o porquê que as pessoas se
revoltavam e para tal parti de situações de conhecimento deles para de alguma recente
que eles virão ou mesmo alguma outro de cunho histórico, a recepção foi boa fazendo
com que eles participassem bem e respondendo as minhas indagações. Diante da
participação expressiva dos alunos nesta aula produzi uma reflexão a respeito da adoção
da aula expositiva tantas vezes criticas por docentes e que em certa medida as criticas
são validas por que aplicada de forma inadequada esse recurso muitas das vezes se torno
mais um monologo do professor em frente turma silenciosa que de forma passiva
apenas ouve o professor falar coisas que são tão distantes do que eles queriam ouvir.
Mas aplicada de forma adequada a aula expositiva dialogal, e acho que o diálogo deve
ser o norte da adoção desse modelo de aula, por que se houver uma interação entre o
professor e os alunos temos ai uma construção conjunta da aula não se limitando a uma
pessoa falando e outras fingindo que ouvem de forma pacifica sem promover uma
relação dialética que é a grande chave da questão da aula expositiva que deve sempre
ser dialogal.
Outra questionamento que essa aula trouxe para a minha reflexão se refere a sempre
dificuldade de fazer a relação do aluno com a sua realidade, muitas vezes o conteúdo
fica descolado da realidade parecendo mera abstração de nomes e datas sem que faça
muito sentido na cabeça do aluno, mas creio que esse é um dilema da prática docente no
geral já que é muito difícil promover uma relação do conteúdo, que quase sempre
parece distante do aluno, com a realidade concreta do aluno, mas fica a reflexão para ser
pensada e gerar possíveis mecanismos e estratégias para promover esse encontro entre
conteúdo e a realidade concreta dos alunos.
Aula 12 – 21\10\215:
No dia 21 de outubro tivemos uma aula de uma hora que iniciou as 07:00 e terminou as
08:00 e foi ministrada ao 8º ano turma “A” em que trabalhamos o conteúdo referente a
construção Estado brasileiro no período posterior a independência do Brasil onde se
tinha a necessidade de gestar um estado nacional, este tema seria trabalhado em algumas
aulas e nesta aula daríamos um panorama politico-administrativo que rondava a
formação do estado nacional, de inicio explanei um pouco sobre o conceito de Estado
partindo sempre do que eles compreendiam desse conceito e na medida que a turma
falava eu ia pontuando alguns aspectos de modo aos poucos introduzindo o assunto.
Sempre é difícil trabalhar ideias mais abstratas e um pouco mais complexas como é a
ideia de Estado, mas creio que no geral a turma compreendeu o conceito.
Tentando promover uma relação do conteúdo com a realidade dos alunos e com a
atualidade falei para eles sobre os grupos políticos que estavam a frente da construção
do Estado brasileiro e de que forma a politica nesta época era organizada e de como
ainda hoje temos algumas continuidades dessas praticas politicas que foram construídas
desde muito tempo e que ainda perdura pois algumas camadas sociais até hoje
continuam afastadas das grandes decisões do país. Esta aula me fez refletir sobre a
função cidadã do professor em sempre conduzir o seu alunado a produzir uma reflexão
critica da realidade em que ele se encontra inserido a ponto de muda-la sempre que
necessário.
Aula 13 – 22\10\2015:
Aula ministrada ao 8º ano turma “A” das 09:20 as 10:20 do dia 22 de Outubro onde o
conteúdo exposto tratava do período regencial no Brasil no qual tivemos uma
instabilidade politica por não haver a figura do imperador presente já que o mesmo
ainda não tinha idade de assumir o trono brasileiro e o poder ficar nas mãos de
dirigentes até o arranjo politica que deu maioridade ao príncipe Pedro II, esta aula eu
faria uma exposição do período regencial tanto a regência Una como a Trina e
posteriormente debateríamos a respeito do jogo politica que estava em curso no período
regencial e o grande dilema era a centralização ou a descentralização política onde dois
grupos disputavam segundo esses duas ideais para o governo do Brasil.
Essa aula servia para que a turma debatesse um pouco sobre centralização ou
descentralização do poder politico, utilizando as questões norteadoras instiguei a
participação dos alunos no debate a respeito da centralização e descentralização o que
geral umas participações boas embora de forma bem acanhadas tendo em vista a
dificuldade do tema por se tratar de algo que está no âmbito da teoria politica e
naturalmente gera dificuldades no entendimento, mas com essa estratégia de utilizar as
falas dos alunos para guiar a explanação deve ter facilitado a compreensão da turma.
Analisando a aula no geral e fazendo uma comparação entre o que foi planejado e a
execução creio que foi satisfatória e o aprendizado foi valorativo.
Aula 14 – 28\10\2105:
No dia 28 de Outubro tivemos uma aula que foi das 07:00 ás 08:00 horas essa foi
ministrada no 8º ano na turma “A” nessa continuou em certa medida a aula anterior por
se tratar de temática que se associam e dão continuidade, de inicio iria expor as
principais ideias dos dois partidos políticos no Brasil império que eram os liberais e os
conservadores sendo esses dois grupo políticos hegemônicos no cenário politico desse
período, sempre tomando como ponto de partida as questões norteadoras pedi para que a
turma falasse sobre o que eles compreendiam sobre liberal e conservador e na medida
que eles se expressavam eu ia conduzindo a aula sempre tomando a fala deles como
elemento construtivo da minha explanação. É interessante se perceber que quando o
professor promove esse tipo de dialogo com o aluno valorizando a fala dele temos uma
maior participação o mesmo na aula pelo fato dele se sentir confiante e motivado a
participação o que facilita o processo de aprendizagem do aluno.
Após fazer essa parte introdutória da aula guiada pelas questões norteadoras onde
falamos sobre os liberais e conservadores no período do Brasil império traçamos um
paralelo com os tempos presentes e falamos um pouco sobre os partidos políticos e a
bipolaridade partidária na cena politica brasileira e na atual conjuntura, isso me levou a
refletir a dificuldade que é sempre fazer essa relação, que é essencial em história, que é
de dialogar o passado com o presente de forma a não cometer o pecado do anacronismo
que é o grande pecado capital do historiador, mas também ter cuidado para não cometer
livres associações de épocas distintas, no entanto quando fizer esse tipo de relação
submete-la a critica da ciência histórica para não haver erros e livre associação de
tempos distinto. No mais entre o planejado e o executado não houve um grande abismo
chegando a concluir que o aprendizado foi de forma satisfatória dentro daquilo que foi
idealizado no planejamento.
Aula 15 – 29\10\2015:
Aula do dia 29 de Outubro e teve a duração das 09:20 ás 10:20 esta aula foi ministrada
no 8º ano na turma “A” onde trabalhamos o tema dos grupos sociais que ficaram
excluídos da história do Brasil bem como da construção do estado nacional no período
imperial com o recorte que enfoca principalmente na segunda metade do século XIX e
da mesma forma abordaremos o papel do IHGB na constrição de uma história nacional
bem como a função que esse instituto exerceu no papel de excluir alguns grupos sociais
da historia do Brasil como os indígenas e os negro. Esta aula deixe a turma bem a
vontade ara participar por se tratar de tema que dar para fazer um paralelo com a
realidade atual o que sempre rende boas participações nas aulas o que é bem
satisfatório. Um primeiro aspecto que merece uma reflexão mais apurada é sobre o
debate em sala de aula no ensino básico sobre a teoria da historia e historiografia
entendendo esta como uma reflexão sobre a forma de se escrever e se conceber o
conhecimento histórico, uma vez que nesta aula iria tratar sobre o IHGB como uma
instituição que foi responsável por escrever a historia oficial nacional discuti com a
turma qual ideia de história que se praticava a época e a sua função naquele contexto o
que em certo sentido é um debate de cunho historiográfico mesmo que de maneira
simples e não muito aprofundada, mas o debate historiográfico deve sempre está
presente em sala de aula.
Uma outra questão que já vem perdurando desde do inicio das atividades do estágio,
mesmo na etapa anterior onde trabalhamos com a mesma turma, é a dificuldade que se
tem nesse horário de aula que vem posterior ao intervalo de aulas, tenho que consumir
uma quantidade expressiva do tempo reservado para a aula tentando conter as conversas
paralelas, a falta de atenção e até mesmo o entre e sai dos alunos que necessitam ir ao
banheiro ou tomar água, por se tratar de um dilema que já se vem percebendo cabe criar
estratégias para ter mais a tenção dos alunos para aula ou tentar fazer uma atividade que
chame mais a tenção da turma principalmente nesses minutos iniciais de aula que são os
mais complicados. Por isso como estratégia tento instiga-los a participar da aula mesmo
que seja de uma forma muitas vezes humorada, pois notei que eles se atentam mais para
a aula quando se utiliza uma linguagem mais informal, outra opção é circular ao
máximo no perímetro da sala de aula quando estiver fazendo alguma exposição entre
outras táticas que estou tentando usar em que hora surtem efeito mas nem sempre
consigo ter o domínio da sala. No mais a aula correu tranquila tendo apenas esse
problema da falta de atenção mais que já é algo conhecido em que devo traçar novas
estratégias para soluciona-lo.
Aula 16 – 04\10\2015:
Nesta aula que aconteceu no dia 04 de Novembro no horário das 07:00 ás 08:00 no 8º
ano na turma “A” trabalhamos o conteúdo das revoltas separatistas no Brasil império
que queriam a separação das províncias brasileiras do restante do território nacional,
neste mesmo dia seria a orientação sobre a confecção de uma atividade de pesquisa
referente ao tema que estávamos estudando e do seminário que seria apresentado nas
próximas aulas. De inicio dividi os grupos segundo os temas no qual cada grupo ficaria
responsável de produzir uma pesquisa, que deveria ser entregue de forma escrita, e
organizar uma apresentação de seminário para as próximas aulas, uma vez dividido os
grupos acompanhei e orientei os trabalhos dos quatro primeiros grupos sendo que ao
total tivemos 7 grupos de no máximo 5 componentes. Nessa orientação distribui os
grupos na sala e passei em cada grupo para tirar dúvidas, sugerir leituras e como deveria
ser a apresentação.
Visando a execução do projeto de pesquisa docente que devido a várias questões não
consegui de forma satisfatória por em curso a sua concretização vi nos seminários uma
oportunidade para, sugeri para alguns grupos que trabalhasse musicas nos seus
seminários e consegui que alguns acatassem as minhas sugestões principalmente
àqueles que podiam trabalhar hinos das províncias que se separaram do Brasil. Tentei
instruir os mesmo a melhor de trabalhar a musica como fonte histórica e creio que nesse
aspecto orientação foi clara e espero que eles sigam o que foi colocado na reunião com
os grupos. Enquanto estava orientando os 4 primeiros grupos deixei os demais fazendo
o trabalho deles onde me reuniria com ele na próxima aula, sendo assim a aula correu
bem tranquila embora os grupos que não seriam orientados neste dia ficou com
conversas paralelas o que atrapalhou um pouco o trabalho dos demais.
Aula 17 – 05\11\2105:
Aula ministrada no dia 5 de Novembro na turma “A” do 8º ano onde tivemos uma aula
que foi das 09:20 ás 10:20 horas onde demos continuidade a orientação dos grupos que
apresentariam seminários nas próximas aulas, neste encontro me reuni com os 3 grupos
restantes para ver como estava o andamento dos trabalhos e solucionar alguma duvida
como da mesma forma dar dicas de leituras e outras fontes que possa tronar que
agregue de forma valorativa ao trabalho dos grupos. O trabalho do seminário como
método avaliativo me fez refletir sobre essa forma de avaliação e concluir ser esta uma
boa alternativa, pois possibilita analisar as varias habilidades dos alunos já que este tipo
de trabalho envolve algumas etapas e podemos perceber se o aluno possui o domínio do
conteúdo, exposição e organização das ideais, produção textual entre outras capacidades
que fazem parte da obtenção do conhecimento.
Além dessas habilidades que podemos ver nos seminários temos da mesma forma outro
aspecto importante que é o protagonismo do aluno o que faz com que ele se sinta seguro
e confiante o que pode ajuda-lo na apreensão do conhecimento, ele vai se sentir
participe da aula e que junto do professor ser quem produz a relação ensino
aprendizado.
Aula 18 – 11\11\2015:
Aula do dia 11 de Novembro primeiro horário das 07:00 ás 08:00 correspondendo a
uma aula que foi ministrada no 8º ano na turma “A” que tivemos inicio as
apresentações do seminários sobre o tema das revoltas separatistas no qual cada grupo
de no máximo 5 componentes ficou responsável por produzir uma pesquisa sobre a
temática e fazer a exposição na forma de seminários dialogando sempre que possível
com o restante da turma. Antes do inicio das apresentações tivemos alguns problemas
com o equipamento multimídia tendo em vista que a escola só possui uma sala de vídeo
onde se tem a disponibilidade do equipamento, o grande problema é que a sala é
utilizado por todos os professores da escola onde ele deve fazer solicitação com
antecedência frente a secretaria da escola para o uso da sala, mas mesmo solicitando
com antecedência o uso da sala esta já se encontrava ocupada com um pedido anterior
ao nosso. Na tentativa de não prejudicar as apresentações à escola forneceu
equipamento de projeção multimídia portátil que teve que ser instalado e ainda tivemos
alguns problemas comprometendo o tempo reservado para as apresentações, uma vez
sanado esse problema deu-se inicio as apresentações dos seminários.
Os grupos no geral foram bem nas apresentações com boa exposição, harmonia entre o
que estava sendo colocado nos slides e utilizaram bem o tempo para a exposição e ainda
tivemos algumas perguntas por parte da turma que estava a ouvir o seminário. Após
cada apresentação eu tecia uma análise e fazia alguns comentários sobre os aspectos
positivos e os que deveriam ser melhorados, tomando as apresentações e fazendo um
exercício de analise concluo que as orientações dos trabalhos foram satisfatórias e os
objetivos que eu queria atingir poderão ser vistos nas apresentações.
Aula 19 – 12 \11\2015:
No nosso ultimo encontro tivemos a continuação das apresentações dos seminários onde
os demais grupos fizeram a exposição e posteriormente dialogaram com os colegas e
para encerrar eu fiz alguns comentários a respeito da apresentação, primeiro comentei
os seminários no âmbito geral incluindo os da aula anterior destacando os aspectos
positivos desse tipo de avaliação e as potencialidades que ela pode destacar nos alunos
que participam da produção dessa atividade, e depois comentei individualmente cada
grupo destacando aspectos positivos e outros que poderiam ser melhorados em outras
situações. Após meus comentários agradeci a turma e fiz minhas considerações finais e
falei um pouco da minha gratificação de ter vivenciado essa experiência coma turma e
que tano me ajudou na minha formação docente.
A docência nessa etapa do estagio de formação docente foi muito gratificante, pois
possibilitou uma gama de vivencias que permitiu produzir um serie reflexões que vão
ser de grande valor na minha formação docente, me fez perceber o quanto é gratificante
está em sala de aula mesmo com todas as dificuldades que esta profissão tem devido a
uma série de fatores mas toda vez que eu entrei em sala tentei ao máximo fazer com que
as dificuldades fossem superadas a fim de construí uma relação ensino-aprendizado eu
fosse valorativa para os alunos, ademais fica as é seguir sempre refletindo sobre minhas
praticas a fim de me aperfeiçoar cada vez mais.