Relatório2015DE SUSTENTABILIDADE
2RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
“Ser a energia que movimenta e ilumina a vida das pessoas para o bem-estar e o desenvolvimento da sociedade, com eficiência, qualidade, segurança, sustentabilidade e respeito ao indivíduo”.
A Sustentabilidade é um valor para a Neoenergia e, com base nesse compromisso, em 2015 o Grupo deu continuidade às ações voltadas para a satisfação dos clientes, de relacionamento com a comunidade, de promoção do uso seguro e eficiente da energia, de investimento em uma matriz energética renovável e de inovação em seus processos, produtos e serviços.
Ao apresentar os resultados de forma consolidada neste Relatório Anual de Sustentabilidade, o Grupo Neoenergia reafirma seu compromisso com a melhoria contínua da qualidade no fornecimento de energia elétrica e com a satisfação dos clientes, além de dar transparência aos negócios que desenvolve nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia.
Boa leitura!
Apresentação Neoenergia
3RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Um dos 43 maiores grupos empresariais do Brasil A Neoenergia é o 43º maior grupo empresarial do Brasil de acordo com o anuário Melhores e Maiores 2015 da revista Exame e 41º no ranking dos mil maiores grupos do Brasil segundo publicação do jornal Valor Econômico.
O maior grupo privado do setor em número de clientes As distribuidoras do Grupo Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN) superaram a marca de 10,6 milhões de unidades consumidoras, com aumento de 2,9% em relação ao ano anterior, o que consolida a Neoenergia como o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro em número de clientes.
Teles Pires Conclusão em tempo recorde (41 meses) das obras da UHE Teles Pires, maior empreendimento de Geração do Grupo, que detém 50,1% do negócio. Localizada na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará, Teles Pires foi construída com o mínimo impacto socioambiental na região, tornando-se um modelo de planejamento e execução. A usina é estratégica para o País, ampliando a capacidade instalada em 1.820 MW.
Programa de Compliance Implantação do Programa de Compliance nas empresas do Grupo Neoenergia, aprimorando as ações éticas e anticorrupção.
Pacto Global das Nações Unidas Renovação dos compromissos do Grupo Neoenergia junto aos Dez Princípios do Pacto Global das Nações Unidas, que reforçam uma atuação baseada em princípios universais sobre direitos humanos, direitos do trabalho, preservação ambiental e combate à corrupção.
Reconhecimentos
• Prêmio Época Empresa Verde 2015: as usinas solares Noronha I e Noronha II foram apontadas como destaques pela revista Época e valeram o prêmio na categoria Melhor Solução para o Uso Sustentável de Recursos Naturais.
• Ranking Inovação Brasil 2015: uma das 100 empresas mais inovadoras do País, de acordo com o anuário Inovação Brasil 2015, do jornal Valor Econômico.
• Guia Você S.A., As melhores empresas para iniciar a carreira: a Neoenergia está entre as 35 melhores empresas do Brasil para iniciar a carreira, segundo o Guia Você S.A., da Editora Abril, divulgado em maio de 2015.
Destaques 2015
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
SOBRE O RELATÓRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 PERFIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
GOVERNANÇA CORPORATIVA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 DESEMPENHO FINANCEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
DESEMPENHO OPERACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
DESEMPENHO SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 DESEMPENHO AMBIENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
ÍNDICE REMISSIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
SUMÁRIO
Mensagemda Administração
7RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Apresentamos, pela primeira vez, o Relatório Anual de Sustentabilidade consolidado do Grupo Neoenergia. Consideramos fundamental esta unificação para que todos os nossos públicos de relacionamento possam perceber a real dimensão de nossas ações socioambientais.
Em 2015 nos consolidamos como o maior grupo privado do setor elétrico no Brasil em número de clientes, por meio de nossas distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern. E, além de serviços de qualidade, oferecemos a estes brasileiros cada vez mais programas e ações que se traduzem em impactos no dia a dia em educação, cultura, cidadania, empreendedorismo e preservação do meio ambiente.
Destaca-se a inauguração da usina solar de Noronha II. Com ela, chegamos à produção renovável de 10% da energia do arquipélago e reduzimos em 400 mil litros o consumo de óleo diesel para geração. Tal ação foi reconhecida no Prêmio Época Empresa Verde 2015, na categoria “Melhor Solução para o Uso Sustentável de Recursos Naturais”.
No campo da educação, a referência mais marcante é nossa parceria com o Unicef, presente em 462 municípios nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, na região do semiárido. O apoio a políticas públicas e à melhoria da qualidade de vida impacta cerca de 3,5 milhões de crianças e adolescentes nesta que é uma das regiões mais vulneráveis do Brasil.
Tais conquistas se fazem a partir do talento e empenho de nossos colaboradores. Fruto deste compromisso, a Neoenergia foi considerada uma das 35 melhores empresas para se começar a carreira segundo o Guia Você S.A. e a Cosern foi apontada como uma das 30 melhores empresas para se trabalhar no Brasil de acordo com a pesquisa Great Place to Work.
Nossos compromissos se renovam no sentido de assegurar a relevância do Grupo, aprimorar a qualidade dos nossos serviços e contribuir sempre para o desenvolvimento das comunidades com as quais nos relacionamos e com o próprio País!
Solange Ribeiro
Diretora-presidente do Grupo Neoenergia
(GRI G4-1 e G4-2)
Mensagem da Administração
Sobre o Relatório
9RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Para promover o diálogo e a transparência com seus públicos de relacionamento, o Grupo Neoenergia publica seu Relatório Anual e de Sustentabilidade, elaborado de acordo com as diretrizes G4 da Global Reporting Initiative (GRI) – nível Essencial – e com o Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica da ANEEL. (G4-18, G4-30 e G4-32)
Este documento apresenta as principais conquistas e desafios do Grupo nas áreas de estratégia, governança corporativa, econômico-financeira, operacional e responsabilidade socioambiental no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Vale ressaltar que a edição anterior deste relatório foi publicada de forma individual pelas empresas que compõem a Neoenergia, sendo esse o primeiro ano em que as informações são tratadas de forma consolidada. (G4-28 e G4-29)
Todos os dados deste relato dizem respeito às empresas do Grupo Neoenergia no País (geração, distribuição, transmissão e comercialização), abrangendo os princípios do Pacto Global e o modelo de balanço social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase). Com relação aos indicadores de desempenho da GRI, algumas empresas do Grupo tiveram as suas informações disponibilizadas de forma parcial. (G4-18)
A publicação traz os temas mais relevantes do processo de materialidade do Grupo - atualizada no início de 2016 - e os desafios e oportunidades na visão de seus principais públicos de interesse – colaboradores em todo os níveis de atuação, clientes, parceiros, fornecedores e órgãos reguladores.
A base utilizada para a seleção dos stakeholders consultados, seguiu o critério de relacionamento atual com as empresas do Grupo, considerando as particularidades regionais de cada uma delas. Além de ter a referência do relacionamento contínuo, também foram identificados públicos específicos para participar do processo de engajamento, apenas para a construção do Relatório de Sustentabilidade de 2015. O grupo de stakeholders não sofreu alteração, mas os nomes dos consultados foram complementados. (G4-25 e G4-26)
Sobre o Relatório
Públicos de Interesse do Grupo Neoenergia (G4-24)
ClientesBancos GovernoConselheiros
Acadêmicos Comunidades do entorno
Universidades
Acionistas
Colaboradores ImprensaFornecedores ONGs Especialistas
10RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
1311
16
37
12
17
14 15
910
4
2
1685
Matriz de materialidade completa (G4-18)
1
0
2
3
4
5
6
7
8
10 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Importante paraos stakeholders
Importante parao negócio
Temas materiais
Gestão da Ética
Questões de Corrupção
Gestão da Conformidade
Gestão de Fornecedores
Gestão de Energia na Cadeia de Clientes
Inovação, Diversificação e P&D
Oportunidades de Mercado
Desempenho Operacional
Qualidade na Prestação de Serviços
Biodiversidade
Gestão de Assuntos Relacionados a Mudanças do Clima
Gestão da Água
Gestão de Resíduos
Comunidades do Entorno
Direitos Humanos
Desenvolvimento do Capital Humano
Segurança (SSO)
13
11
10
6
3
7
12
17
14
15
9
4
2
16
8
5
1
Processo de Materialidade
A determinação dos temas materiais representa uma base de evolução constante para o processo de relato da empresa. Ela contribui para identificar as demandas dos stakeholders de forma transparente e com mais eficiência. Além disso, esse processo de priorização ajuda a determinar a relevância de diversos temas que influenciarão as decisões e ações estratégicas da organização.
Para a identificação dos temas materiais foram utilizadas algumas referências, como o RepRisk (usada para identificação de riscos socioambientais); Relatórios Setoriais de Energia, o relatório What do Stakeholders Want to Know? (publicação da GRI), além dos relatórios de sustentabilidade das empresas do Grupo Neoenergia de 2014 (revisitação dos temas materiais priorizados do ciclo anterior). O processo foi complementado por meio de pesquisa online para uma amostra de 8.594 stakeholders (externos e internos) e entrevistas com nove executivos da organização. (G4-19)
Com base nas análises descritas, foram elencados 17 temas materiais, que passaram pela revisão e aprovação da Superintendência de Comunicação Institucional e Sustentabilidade do Grupo Neoenergia e aparecem na seguinte ordem de importância:
11RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Desempenho Operacional: confiabilidade e disponibilidade, interrupção e riscos operacionais
Gestão de Fornecedores: qualidade dos serviços/produtos oferecidos, monitoramento e critérios de seleção
Gestão de Energia na Cadeia de Clientes: eficiência e tarifas
Segurança (SSO): consumidor, clientes, comunidades e público interno
Qualidade na Prestação de Serviços: satisfação de clientes e consumidores
Desenvolvimento do Capital Humano: treinamentos, qualidade de vida, qualificação multifuncional e educação
Gestão da Ética: código de conduta, políticas anticorrupção e discriminação
Matriz de Materialidade da Neoenergia 2015 Temas e Sub-temas priorizados pelos stakeholders
Imp
ort
ânci
a p
ara
os
stak
eh
old
ers
div
ers
os
Impacto no negócio da Neoenergia
Econômico
Ambiental
Social
Gestão da Ética
Desenvolvimento do Capital Humano
Qualidade na Prestação de Serviços
Gestão de Energiana Cadeia de Clientes
Gestão deFornecedores
DesempenhoOperacional
Segurança (SSO)
maior
maior
menor
12RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Ranking de Relevância dos Temas materiais
A publicação não passou por verificação externa. Os dados econômico-financeiros seguem as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS) e passaram por verificação da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC).
Respeitando as disposições da Instrução CVM n º 381/2003, o Grupo mantém contrato com a PwC para a auditoria dos seguintes documentos: Demonstrações Contábeis, suas traduções e revisões de demonstrações intermediárias; Ativos e Passivos Regulatórios; Demonstrações Contábeis Regulatórias; Relatório de Controle Patrimonial; Mutação do Ativo Imobilizado em Serviço e Previsões de Fluxos de Caixa. (G4-33)
Para solicitar esclarecimentos adicionais ou fazer comentários sobre o Relatório, entre em contato com o Grupo Neoenergia pelo e-mail: [email protected] ou pelo telefone: (+55 21) 3235-9800. (G4-31)
Muito Importante
8. Questões de Corrupção
9. Oportunidades de Mercado
10. Gestão da Conformidade
11. Biodiversidade
1. Desempenho Operacional
2. Gestão de Fornecedores
3. Gestão de Energia na Cadeia de Clientes
4. Segurança (SSO)
5. Qualidade na Prestação de Serviços
6. Desenvolvimento do Capital Humano
7. Gestão da Ética
12. Inovação, Diversificação e P&D
13. Gestão da Água
14. Direitos Humanos
15. Comunidades do Entorno
16. Gestão de Assuntos Relacionados a Mudanças do Clima
17. Gestão de Resíduos
Potencialente Material
Importante
13RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Perfil
15RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Maior grupo privado do setor elétrico do Brasil em número de clientes - 10,6 milhões de unidades consumidoras atendidas por suas três distribuidoras -, a Neoenergia S.A. (“Grupo Neoenergia”) é uma sociedade composta por ações de capital aberto, não listada em bolsa de valores. Com sede no Rio de Janeiro (RJ), a empresa nasceu em 1997 a partir da aquisição da Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), em leilão de privatização. Hoje, a holding controla mais de 20 empresas do setor elétrico que atuam nos segmentos de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização de energia em 12 estados brasileiros, empregando um total de 5.339 colaboradores. (G4-3, G4-4, G4-5, G4-7, G4-8 e G4-9)
Perfil
39% 12%49%
PREVI BANCO DO BRASILIBERDROLA
Composição Acionária
16RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
39% 12%49%
GERAÇÃO
ITAPEBI TERMOPE
DISTRIBUIÇÃO
COELBA CELPE COSERN
TRANSMISSÃO
AFLUENTE T NARANDIBA
COMERCIALIZAÇÃO
NC ENERGIA
POTIGUAR SUL¹
AFLUENTE G RIO PCH I
BAHIA PCH I GERAÇÃO CIII
BAGUARI GOIÁS SUL
ENERGYWORKSENERGÉTICA
ÁGUAS DA PEDRA
TELES PIRES BELO MONTE¹
GERAÇÃO CÉU AZUL¹
PARQUESEÓLICOS2
PREVI BANCO DO BRASILIBERDROLA
Nota 1: Empresa pré-operacional
Nota 2: 5 em operação, 5 aptos a operar e 6 ganhos no Leilão em 2014
Controladas e empresas nas quais o Grupo Neoenergia possui
participação. (G4-4, G4-13 e G4-17)
Contribuição para a
Receita Líquida - 2015
Em 2015, o Grupo alcançou receita líquida de R$ 14.845 milhões e lucro líquido de R$ 468 milhões.
Distribuição
Geração
Transmissão
Comercialização
80,0%
0,3%
11,4%
8,5%
17RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
GERAÇÃO
de capacidadeinstalada até 2018
3.972 MW
COMERCIALIZAÇÃO
830 MWmédios
comercializados
de clientes
10,6 MILHÕES
3 distribuidoras
DISTRIBUIÇÃO
TRANSMISSÃO
638 KMde linhas e
10 subestações
(G4-4, G4-8 e G4-9)
18RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Linha do Tempo (G4-13)
Conheça um pouco mais sobre a história do Grupo:
1997 1999 2003 2005
20062000 2004
2007
A Neoenergia S.A.
é constituída com a
aquisição da Coelba
(Companhia de Eletricidade
do Estado da Bahia). Ainda
neste ano, a Neoenergia
adquire a Cosern
(Companhia Energética do
Rio Grande do Norte).
A Companhia recebe a
concessão para construção
da usina hidrelétrica
(UHE) Itapebi, no rio
Jequitinhonha (BA).
O Grupo vence o leilão de privatização da Celpe (Companhia Energética de Pernambuco).
Como determinado em contrato, inicia-se a construção da usina termoelétrica (UTE) Termopernambuco.
É criada a comercializadora NC Energia para atender interessados na compra e na venda de energia por meio de contratos privativos.
A Neoenergia adquire 42% das ações da UHE
Itapebi pertencentes à Coelba.
O Grupo realiza uma
reestruturação da governança,
criando comitês e presença de
conselheiros da holding nas
principais empresas controladas.A UTE Termopernambuco entra em operação comercial.
São conquistadas as concessões para
construção e exploração das PCHs
Pirapetinga, Pedra do Garrafão, da UHE
Corumbá III e da UHE Dardanelos.
É adquirida
autorização para
construção da PCH
Sítio Grande.
A holding vence o leilão para a construção da UHE
Baguari e das pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs) Goiandira e Nova Aurora.A Afluente Geração (Afluente G) e a Afluente Transmissão (Afluente T) de Energia Elétrica são constituídas para assumir os ativos de geração e
transmissão da Coelba.
19RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
2008 2010 2012 2014
2009 2011 2013 2015
A holding realiza a aquisição de 10% na UHE Belo Monte, localizada no rio Xingu (PA).São assinados contratos de concessão referentes a instalações de transmissão da Afluente T e das usinas da Afluente G.
Em parceria com a Iberdrola Renováveis, a Neoenergia ingressa no segmento de fontes alternativas de energia ao vencer a concorrência para a construção de nove parques eólicos.
Entram em operação comercial as PCHs Sítio Grande, Goiandira e Nova Aurora.
Em dezembro, o Consórcio Teles Pires Energia Eficiente, no qual a Neoenergia possui 50,1% de participação, conquista a concessão para construção da UHE Teles Pires (MT).
São adquiridas as empresas de cogeração Energyworks e Capuava Energy.
É vencido o leilão para construir e operar
a expansão da Subestação Brumado II
localizada no Estado da Bahia. Por meio da Sociedade de Propósito Específico (SPE) Geração Céu Azul, a Neoenergia assina o contrato de concessão
da UHE Baixo Iguaçu.
A Força Eólica do Brasil vence dois leilões para construção de seis parques eólicos, três no Rio Grande do Norte e três na Paraíba.
Os parques eólicos Caetité 1, 2 e 3 entram em operação comercial.
É realizado o enchimento do reservatório da UHE Teles Pires.
Inaugurada a Usina Solar Noronha I, em Fernando de Noronha (PE).
Entram em operação comercial a subestação Narandiba e a UHE Dardanelos.O Grupo vence leilão para a construção da
subestação Extremoz (RN).
Entram em operação comercial os parques eólicos Mel 2 e Arizona 1, ambos da Força Eólica do Brasil, sociedade entre Neoenergia e Iberdrola Renováveis.
São declarados aptos para operar comercialmente os parques eólicos Caetité 2 e 3 e Calango 1, 2, 3, 4 e 5.
A Neoenergia conclui a operação de compra
da participação que a Iberdrola detinha da Coelba
e Cosern de 8,5% e 7,01% respectivamente.
Inaugurada a Usina Solar Noronha II, em Fernando de Noronha (PE).
Conclusão das obras e entrada em operação comercial da usina hidrelétrica Teles Pires, na divisa dos estados de Pará e Mato Grosso.
O Grupo adquire a concessão para construção da UHE Baixo Iguaçu.
São inauguradas as PCHs Pirapetinga, Pedra do Garrafão, as UHEs Baguari e Corumbá. A Neoenergia vence concorrência para a construção da subestação
Narandiba (BA).
20RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
PA
MT
GO
BA
PE
RN
PB
MG
SP
PR
Escritório Central
Geração
Transmissão
Distribuição
Comercialização
Cogeração
Força Eólica do Brasil
Arizona 1Mel 2Calango 1Calango 2Calango 3Calango 4Calango 5Calango 6Santana 1Santana 2
Belo MonteParticipaçõesUHT Belo Monte
Teles PiresParticipaçõesUHE Teles Pires
Águas da PedraUHE Dardanelos
Goiais SulPCH GoiandiraPCH Nova Aurora
Geração ClllUHE Corumbá lll
BaguariUHE Baguari I
NC Energia
Cogeração Céu AzulUHE Baixo Iguaçu
Capuava Energy
EnergyWorksCentral de CogeraçãoCorn Mogi
EnergyWorksCentral de CogeraçãoCorn Balsa
Neoenergia
NC Energia
Rio PH IPCH Pedra do GarrafãoPCH Pirapetinga
Força Eólica do BrasilLagoa 1Lagoa 2Canoas
ItapebiUHE Itapebi
Coelba
Afluente GUHE Alto FêmeasUHE Presidente Goulart
Bahia PCH IPCH Sitio Grande
Afluente TSE Brumado llSE FunilSE ItagibáSE PóloSE TombaLT 230KV Camaçari IV - Pólo C1 e C2LT 230 KV Funil - PorçõesLT 230 KV Funil - ItagibáLT 230 KV Itagibá - Brumado llLT 230 KV Pólo - Ford C1 e C2LT 230 KV Tomba - Governador Magabeira
TermopeUTE Termopernanbuco
NarandibaAmpliação SE Brumado llSE Narandiba
EnergyWorksCentral de CogeraçãoBhama Rio
Força Eólicado BrasilCaetité 1Caetité 2Caetité 3
NarandibaSE Extremoz ll
Celpe
NC Energia
ES
RJ
Potiguar SulLT 500 kv Ceará Mirim ll - Campina Grande lll
Cosern
Usina Tubarão - Fernando de Noronha
Presença da Neoenergia no Brasil (G4-6, G4-8)
21RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
PA
MT
GO
BA
PE
RN
PB
MG
SP
PR
Escritório Central
Geração
Transmissão
Distribuição
Comercialização
Cogeração
Força Eólica do Brasil
Arizona 1Mel 2Calango 1Calango 2Calango 3Calango 4Calango 5Calango 6Santana 1Santana 2
Belo MonteParticipaçõesUHT Belo Monte
Teles PiresParticipaçõesUHE Teles Pires
Águas da PedraUHE Dardanelos
Goiais SulPCH GoiandiraPCH Nova Aurora
Geração ClllUHE Corumbá lll
BaguariUHE Baguari I
NC Energia
Cogeração Céu AzulUHE Baixo Iguaçu
Capuava Energy
EnergyWorksCentral de CogeraçãoCorn Mogi
EnergyWorksCentral de CogeraçãoCorn Balsa
Neoenergia
NC Energia
Rio PH IPCH Pedra do GarrafãoPCH Pirapetinga
Força Eólica do BrasilLagoa 1Lagoa 2Canoas
ItapebiUHE Itapebi
Coelba
Afluente GUHE Alto FêmeasUHE Presidente Goulart
Bahia PCH IPCH Sitio Grande
Afluente TSE Brumado llSE FunilSE ItagibáSE PóloSE TombaLT 230KV Camaçari IV - Pólo C1 e C2LT 230 KV Funil - PorçõesLT 230 KV Funil - ItagibáLT 230 KV Itagibá - Brumado llLT 230 KV Pólo - Ford C1 e C2LT 230 KV Tomba - Governador Magabeira
TermopeUTE Termopernanbuco
NarandibaAmpliação SE Brumado llSE Narandiba
EnergyWorksCentral de CogeraçãoBhama Rio
Força Eólicado BrasilCaetité 1Caetité 2Caetité 3
NarandibaSE Extremoz ll
Celpe
NC Energia
ES
RJ
Potiguar SulLT 500 kv Ceará Mirim ll - Campina Grande lll
Cosern
Usina Tubarão - Fernando de Noronha
Missão, Visão e Valores (G4-56)
Missão Ser a energia que movimenta e ilumina a vida para o bem-estar e o desenvolvimento da sociedade, com eficiência, qualidade, segurança, sustentabilidade e respeito ao indivíduo.
Visão Ser admirada pelos clientes, governo, investidores e colaboradores e reconhecida, nacionalmente, como referência em inovação, padrões de operação, qualidade de atendimento, rentabilidade e crescimento.
Valores
• Segurança - Colocamos as vidas das pessoas em primeiro lugar.
• Pessoas - Valorizamos e inspiramos as pessoas.
• Respeito pelo Cliente - Geramos valor para nossos clientes, por meio de serviços de qualidade
e atendimento de suas necessidades.
• Inovação e Empreendedorismo - Estimulamos o pensamento criativo e atuação autônoma.
• Atuação sem Fronteiras - Quebramos os limites organizacionais (áreas, empresas) para
trabalharmos em equipe e gerarmos melhores resultados.
• Sustentabilidade - Consideramos as dimensões ambiental, social e econômica em todas as
nossas decisões.
• Criação de Valor - Buscamos crescimento sustentável (rentabilidade, comprometimento,
eficiência), com geração de valor para o acionista, nossos colaboradores e a sociedade.
• Integridade - Fazemos o nosso trabalho com ética, honestidade, garantindo que a informação
falada ou escrita seja clara, correta e confiável.
• Excelência - Abordamos os desafios com planejamento e cuidado com os detalhes.
GovernançaCorporativa
23RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Governança CorporativaPara garantir a transparência e o respeito aos direitos daqueles que são impactados pela atuação da Neoenergia, as práticas de governança do Grupo seguem as orientações do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Esse modelo promove uma sinergia entre as empresas controladas pela Neoenergia e a holding, permitindo unificação de processos e ganho de escala.
A estrutura de governança é composta por dois conselhos – de Administração e Fiscal –, pela Diretoria Executiva e por três comitês – de Auditoria, Financeiro e de Remuneração e Sucessão – que contribuem para as deliberações e tomadas de decisão. O Acordo de Acionistas orienta a atuação dos conselheiros e estabelece cláusula para abstenção de voto sobre temas que possam representar conflito de interesses. (G4-41)
A Assembleia Geral Ordinária dos Acionistas é o órgão soberano que tem poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto social do Grupo e tomar resoluções que julgar convenientes à sua defesa e ao seu desenvolvimento. Suas competências, formas e funcionamento são regulados pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404) e suas alterações posteriores.
Estrutura de Governança
Conselho de Administração É integrado por dez representantes dos acionistas, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, e seus respectivos suplentes, com mandato de dois anos, sendo permitida a reeleição. Entre os titulares, quatro são indicados pela Iberdrola, quatro pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e dois pelo Banco do Brasil – Banco de Investimentos (BBBI). O Presidente do Conselho de Administração da Neoenergia não é um Diretor da empresa. As atribuições do Conselho incluem fornecer o direcionamento estratégico geral dos negócios, fixar políticas, atuar de forma a proteger o patrimônio do Grupo, assegurar o cumprimento do estatuto social e orientar a Diretoria, elegendo e destituindo os diretores quando necessário. Os membros se reúnem mensalmente para avaliar os desempenhos econômico, ambiental e social do Grupo, bem como discutir os assuntos que merecem atenção de cada uma das controladas, apreciando-os antes de os temas seguirem para aprovação dos Conselhos de cada empresa. Os integrantes podem ainda se reunir extraordinariamente quando convocados pelo presidente ou pela maioria dos membros. (G4-35, G4-36, G4-39 e G4-47)
(G4-34, G4-38, G4-40, G4-42 e G4-46)
8 9 10
24RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Conselho Fiscal Com função independente, é composto por três membros titulares e igual número de suplentes. Os membros são eleitos pela Assembleia Geral Ordinária para mandatos de um ano. O Conselho Fiscal reúne-se mensalmente ou por meio de reuniões extraordinárias sempre que convocado. Seu papel é garantir o direito dos acionistas de fiscalizar a gestão dos negócios e sua função fiscalizadora independente é reforçada pela atuação individual dos conselhos prevista em lei.
Diretoria Executiva É responsável pela gestão dos negócios, sendo composta atualmente por sete membros, incluindo a Diretora Presidente. Seus integrantes são nomeados pelo Conselho de Administração para mandatos de três anos, passíveis de renovação. Os diretores se reúnem ordinariamente, uma vez por semana ou sempre que convocados por qualquer um de seus pares. A Diretoria Executiva das empresas controladas pela Neoenergia está estruturada de forma matricial na qual os diretores estatutários da holding também são diretores de todas as controladas da Neoenergia. Cabe à Diretoria Executiva prover os demais órgãos com informações completas, fidedignas, sempre com o objetivo de atender aos interesses do Grupo.
Comitês
O Grupo Neoenergia possui três diferentes comitês, instalados apenas na holding: de Auditoria, Financeiro e de Remuneração e Sucessão. Cada comitê, dentro de seu escopo, é responsável por análises e recomendações de grande parte das decisões do Conselho de Administração e formado por três membros titulares e seus respectivos suplentes, indicados pelo Conselho de Administração. Os Comitês de Auditoria e Financeiro realizam reuniões mensais e o Comitê de Remuneração e Sucessão, trimestrais, podendo realizar de forma extraordinária sempre que necessário.
Cabe ao Comitê de Auditoria assessorar o Conselho de Administração na supervisão da integridade das demonstrações financeiras e controles internos do Grupo, da conformidade com os requisitos legais e regulatórios, da independência e qualificações do auditor independente externo (Auditor Independente) e da área de Auditoria Interna e Controles Internos das Controladas e do Grupo Neoenergia.
O Comitê Financeiro é responsável por auxiliar e assessorar o Conselho de Administração nos assuntos relativos às atividades das Controladas, Coligadas e do Grupo Neoenergia, avaliando o processo de seleção de fornecedores de serviços financeiros para contratos acima de determinado valor, examinando questões financeiras relevantes e que necessitem de um estudo e/ou detalhamento adicional do seu impacto; e procedendo a estudos, análises e propostas a ele requeridos pelo Conselho de Administração relativos a serviços financeiros ou a qualquer aspecto a estes relacionados.
25RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Já o Comitê de Remuneração e Sucessão auxilia e assessora o Conselho de Administração nos assuntos relativos às atividades do Grupo, das Controladas ou Coligadas propondo os seguintes itens:
• Nível de remuneração para os principais executivos (Diretores Estatutários e Superintendentes), inclusive para remuneração variável em função dos resultados obtidos.
• Avaliação e recomendação dos conceitos de classificação de desempenho dos resultados de toda a diretoria (inclusive do Diretor Presidente), subsidiando o Conselho de Administração na Política de Remuneração dos colaboradores, inclusive para a participação nos lucros.
• Realiza estudos, análises e propostas requeridos pelo Conselho de Administração.
• Propõe políticas e estratégias gerais de recursos humanos, planejando e recomendando ações estratégicas para sucessão dos membros da Diretoria Executiva, propondo políticas de seleção, avaliação, desenvolvimento e remuneração dos membros da Diretoria Executiva, avaliando Plano de Sucessão (Promoções e Substituições), autorizando a deliberação sobre matérias não incluídas na pauta de suas respectivas reuniões, solicitando a elaboração de pareceres por qualquer consultor especializado ou empresa de consultoria, quando se tratar de matéria cujo teor seja complexo ou controverso.
• Indica, para nomeação e destituição pelo Conselho de Administração, os diretores do Grupo e de suas Controladas.
Direito dos Acionistas e Política de Dividendos A Neoenergia possui, definido em seu estatuto, um pagamento mínimo de dividendos relativo a 25% do seu lucro líquido. A deliberação sobre o pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos intermediários é uma faculdade do Grupo, mediante aprovação do Conselho de Administração. Em 2015, foram declarados R$ 102.495.273,94 milhões referentes aos Dividendos a partir da conta de Reserva de Retenção de Lucros e R$ 111.065.112,46 relativos à Dividendo Mínimo Obrigatório referente ao exercício de 2015, como remuneração total aos acionistas.
Relações com Investidores No intuito de disponibilizar informações com elevado padrão de qualidade, transparência e confiabilidade, com base na legislação pertinente e nas regras que regulam o setor elétrico, a Neoenergia adota uma política de comunicação consistente, clara e confiável com o mercado de capitais, zelando pelo relacionamento com acionistas, analistas de mercado, instituições financeiras, agências de “rating” e instituições reguladoras, em conformidade com as boas práticas de governança corporativa. A empresa disponibiliza informações por meio da área de Relações com Investidores (e-mail: [email protected] e site: www.neoenergia.com.br > aba RI) e por relatórios e informes trimestrais e anuais enviados para a BM&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Além disso, o Grupo Neoenergia realiza web conferences trimestrais e participa anualmente da APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) com os principais números de cada empresa do Grupo e consolidado.
26RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Controles Internos
Aderente às boas práticas de governança corporativa, a Neoenergia estabelece e mantém um ambiente de controle interno adequado quanto aos dados financeiros, processos administrativos e operacionais e leis/regulamentos que envolvam este tema. Com foco na confiabilidade e na transparência desses números e na eficiência operacional, a área de Controles Internos efetua a identificação de riscos e a necessidade de controles para os processos mais relevantes, tendo como base de definição o impacto econômico-financeiro. Além disso, a área também responde pela Gestão de Normativos do Grupo, bem como pela Segurança da Informação, contribuindo desta forma para um ambiente seguro, controlado e documentado.
Integridade e Ética (G4-49 e G4-56)
A Missão, a Visão e os Valores corporativos norteiam todas as ações do Grupo. A Neoenergia tem como um de seus valores a Integridade e busca incessantemente pautar sua conduta e a de seus colaboradores dentro de princípios éticos e de conformidade com a legislação brasileira. Além disso, trabalha para que seus fornecedores de bens e serviços também adotem condutas íntegras e aderentes aos princípios defendidos pelo Grupo em seu Código de Ética.
Para atingir esse propósito, a Neoenergia iniciou a implantação de um programa de integridade aderente à legislação anticorrupção brasileira e que contempla todas as empresas do Grupo. A coordenação desse programa é realizada pela Superintendência de Compliance, responsável pelo planejamento, concepção, execução, manutenção e avaliação do Programa de Integridade da Neoenergia e suas controladas; a elaboração e revisão de Códigos de Conduta, políticas e procedimentos a fim de promover e reforçar uma cultura de integridade baseada em princípios éticos de negócio e a identificação, avaliação e mitigação de riscos de não conformidade de forma a garantir a aderência da Neoenergia aos princípios da legalidade e de combate à corrupção.
Além disso, a Neoenergia dispõe de comitês de ética responsáveis pela disseminação de uma cultura ética por toda a organização, apoiando a Superintendência de Compliance em suas atribuições.
Gestão de Riscos (G4-14)
A Neoenergia busca se precaver de eventos que possam causar impactos financeiros, sociais e ambientais em suas operações. Sua matriz de risco é pautada pela plataforma estratégica do Grupo e inclui aspectos operacionais, climáticos e sociais.
O Grupo atua de forma proativa na busca de oportunidades. As dificuldades encontradas no segmento de distribuição elevaram a preocupação das empresas de distribuição com o furto de energia, com os índices de duração e frequência de interrupções no fornecimento da eletricidade (índices DEC e FEC) e com o retorno financeiro das operações.
Na área de Geração, novos projetos, especialmente os de fontes renováveis, ganharam destaque no planejamento estratégico do Grupo. Além disso, as paradas de manutenção da usina termoelétrica Termopernambuco foram aperfeiçoadas para garantir seu pleno funcionamento.
Ao longo de 2015, merecem destaque as seguintes ações:
• Aplicação de cláusulas anticorrupção nos contratos com todos os fornecedores.
• Elaboração do Código de Conduta Ética para fornecedores.
• Elaboração da Política Anticorrupção.
• Elaboração da Política de Brindes, Presentes, Hospitalidades e Vantagens.
• Implantação de um canal de consultas para colaboradores.
• Implantação de um canal externo para denúncias, garantindo o anonimato
e a confidencialidade.
• Treinamento sobre princípios éticos e legislação anticorrupção com a liderança
de todas as empresas do Grupo.
• Treinamentos sobre ética para os colaboradores via intranet.
27RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Responsabilidades com partes interessadasA Política de Sustentabilidade, aprovada em 2014, define oito diretrizes corporativas para a condução dos negócios do Grupo Neoenergia, de maneira que o crescimento e a operação das empresas ocorram em um contexto social e ambientalmente responsável. São elas:
1. Saúde Financeira
2. Matriz Energética Renovável
3. Clareza quanto aos Impactos
4. Engajamento com Stakeholders
5. Valorização das Pessoas
6. Desenvolvimento de Comunidades
7. Satisfação dos Clientes
8. Relações com Fornecedores
Com base nessas diretrizes, em 2015 o Grupo deu continuidade às ações voltadas para a satisfação dos clientes, de relacionamento com a comunidade, de promoção do uso seguro e eficiente da energia, de investimento em uma matriz energética renovável e de inovação em seus processos, produtos e serviços. As iniciativas foram realizadas por meio de diversos programas e projetos, de forma a intensificar o relacionamento com as partes interessadas e alinhar as suas necessidades aos propósitos e valores da organização. (G4-15)
Partes Interessadas
Principais Interlocutores ou Representantes Principais Necessidades e Expectativas Principais Indicadores
AcionistasRepresentantes do Conselho de Administração e Diretoria
da Neoenergia.
Retorno do investimento e aumento da rentabilidade, eficiência operacional, baixo endividamento,
reputação, bom clima laboral e segurança.
Ebitda, Geração de Caixa, Receita, Lucro Líquido, Opex, DEC, FEC, Perdas globais, taxa de frequência e
gravidade de acidentes.
ColaboradoresSindicatos, Diretoria de Gestão de Pessoas e
Departamento de Segurança.
Oportunidade de desenvolvimento profissional e carreira, meritocracia, ambiente de trabalho agradável
e segurança nas instalações da empresa.
Pesquisa de clima organizacional, Taxa de frequência e gravidade de acidentes com colaboradores.
Clientes
Conselho de consumidores, Aneel, Abradee, Diretoria de Distribuição, Diretoria Comercial e Mercado, Departamento
de Segurança.
Fornecimento de energia com qualidade, continuidade e preço adequado,
redução no consumo da energia, segurança da população, tratamento cordial, ágil e transparente.
ISQP Abradee, DEC, FEC,Perdas Globais, FER, tempo médio de atendimento e
de espera nas lojas das empresas, percentual de reclamações.
Sociedade
Abradee, Aneel, Instituto Ethos, Diretoria Comercial e Mercado, Superintendência de Comunicação
Institucional e Sustentabilidade.
Gerenciamento dos impactos na operação da empresa, segurança na rede e instalações elétricas, benefícios sociais (Tarifa Social),
projetos de eficiência energética e de inclusão social e sustentabilidade.
IDAR de Responsabilidade Social da Pesquisa Abradee, taxa de frequência e gravidade de
acidentes com a comunidade,número de clientes de baixa renda contemplados
com a tarifa social de energia,investimento em projetos sociais, ambientais e de
eficiência energética no Balanço Social Ibase.
Órgãos Reguladores
Abradee, Aneel, Diretoria de Regulação e Meio Ambiente.Atendimento aos requisitos regulamentares e legais aplicáveis, fornecimento de energia com qualidade,
disponibilidade, continuidade.DEC, FEC, Desempenho Global de Continuidade.
Fornecedores
Abradee, Diretoria de Distribuição, Superintendência Corporativa de Suprimentos eDepartamento de Segurança.
Respeito ao escopo do contrato, manutenção do equilíbrio econômico-financeiro e retorno sobre o
investimento realizado.
Taxa de frequência e gravidade de acidentes com empregados das empresas parcerias.
Parceiros
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Ong’s, Superintendência de Comunicação Institucional
e Sustentabilidade.Projetos de inclusão e desenvolvimento social.
Investimento social externo no Ibase, IDAR de Responsabilidade Social da Pesquisa Abradee.
28RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Em 2015, o Grupo Neoenergia renovou seus compromissos junto aos Dez Princípios do Pacto Global das Nações Unidas, que reforçam uma atuação baseada em princípios universais sobre direitos humanos, direitos do trabalho, preservação ambiental e combate à corrupção. (G4-16)
Saiba mais sobre as ações para cada um dos dez princípios do Pacto Global nas páginas 87 e 88.
5109876
43Eliminar a discriminação no emprego
Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais
Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação
Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade social
Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório
Incentivar odesenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis
Abolir efetivamenteo trabalho infantil
Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusve extorsão e propina
DIREITOS HUMANOS DIREITOS DO TRABALHO MEIO AMBIENTE CORRUPÇÃO
1
1 24 72 5 83 6 9 10
Apoiar e respeitar a proteção dos direitoshumanos reconhecidos internacionalmente
Assegurar-se da não participação em violações dos direitos humanos
DesempenhoFinanceiro
30RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Desempenho FinanceiroO ano de 2015 foi marcado por um complexo cenário econômico e de escassez hidrológica, o que contribuiu para o aumento dos custos de compra de energia e pressionou o caixa do Grupo.
Mesmo diante desse cenário, o EBITDA da Neoenergia foi de R$ 2,4 bilhões, patamar similar ao apurado em 2014. O lucro líquido consolidado foi de R$ 539 milhões, 24,88% menor do que o do ano anterior, impactado, principalmente, pela elevação da taxa de juros e o maior endividamento.
Dados econômicos-financeiros (R$ mil) 2014 2015Variação
R$ %
Receita Operacional Bruta 16.661.411 21.701.245 5.039.834 30,25%
Receita Operacional Líquida 12.355.733 14.844.868 2.489.135 20,15%
EBITIDA 2.385.754 2.409.316 23.562 0,99%
Resultado do Serviço - EBIT 1.611.729 1.639.078 27.349 1,70%
Resultado Financeiro (717.581) (855.398) (137.817) 19,21%
Lucro Líquido Consolidado 717.894 539.268 (178.626) -24,88%
Lucro Líquido Consolidadores 601.847 467.643 (134.204) -22,30%
Lucro Líquido Não Controladores 116.047 71.625 (44.422) -38,28%
Informações Patrimoniais Consolidadas (R$ mil) dez/14 dez/15 Variação
Ativo Total 22.113.232 25.587.132 15,71%
Dívida Bruta 8.263.654 10.154.674 22,88%
Dívida Líquida1 7.105.706 7.552.545 6,29%
Patrimônio Líquido Consolidado 9.829.427 9.401.028 -4,36%
Patrimônio Líquido Atribuído aos Controladores 9.058.816 8.884.665 -1,92%
Indicadores Financeiros de Margem (%) 2014 2015 Variação
Margem EBITIDA 19,31% 16,23% -,08 p.p.
Margem EBIT 13,04% 11,04% -2, p.p.
Margem líquida Consolidada 5,81% 3,63% -2,18 p.p.
Indicadores Financeiros de Dívida dez/14 dez/15 Variação
Dívida Líquida/ EBITIDA2 2,98 3,13 0,16
Índice de Endividamento3 45,67% 51,93% 6,25 p.p.
Indicadores de Ações dez/14 dez/15 Variação
Valor Patrimonial de Ação da Holding (R$) 1,55 1,52 -1,92%
Lucro (Prejuizo) Líquido por Ação da Holding (R$)3 0,10 0,08 -22,30%
1 - Dívida Líquida de disponibilidades, aplicações financeiras e valores mobiliários
2 - EBITIDA ou Líquido de 12 meses
3 - Índice de Endividamento Líquido = Dívida Líquida/Dívida bruta + Patrimônio Líquido
p.p. - Pontos Percentuais
Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado
31RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Em 2015, o Grupo apurou um EBITDA de R$ 2.409.316 mil, com aumento de 0,99%, (R$ 23.562) em relação ao ano anterior.
Em 2015, a Receita Bruta do Grupo cresceu 30,25% em comparação ao ano de 2014, saindo de R$ 16.661 milhões em 2014, para R$ 21.701 milhões em 2015. Deduções da Receita Bruta aumentaram 59,24%, comparando o ano de 2015 com o ano de 2014, representando uma variação de R$ 2.551 milhões. Essa variação decorreu, principalmente, pelos impactos dos repasses de recursos realizados por meio das cotas definidas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e dos Encargos do Consumidor (CCRBT) referentes aos repasses das Bandeiras Tarifárias. Os demais tributos e encargos variaram proporcionalmente em função do aumento da Receita Bruta.
Os custos, despesas e os resultados de participação do Grupo tiveram um aumento de 22,91%, que equivale a R$ 2.462 milhões no ano de 2015 em comparação a 2014. Eles atingiram o montante de R$ 13.206 milhões em 2015, contra R$ 10.744 milhões em 2014.
A amortização e depreciação sofreu uma redução de R$ 4 milhões no ano de 2015. Houve um sensível aumento das amortizações no segmento de distribuição em virtude da curva de investimentos que o Grupo vem realizando nos últimos anos. Porém, os ajustes decorrentes da implantação da Resolução Normativa da 474/2012 no segmento de geração compensarão os efeitos.
A margem EBITDA em 2015 foi de 16.23%, apresentando uma redução de 3,08 p.p. em relação ao ano de 2014.
Conciliação do LAJIDA (EBITDA) - R$ Mil
2014 2015Variação
R$ %
Lucro Líquido Controladores 601.847,00 467.643,00 -134.204,00 -22,30%
Lucro Líquido Não Controladores 116.047,00 71.625,00 -44.422,00 -38,28%
Lucro Líquido Consolidados 717.894,00 539.268,00 -178.626,00 -24,88%
Imposto de Renda CSLL - Corrente e Diferido 176.254,00 244.412,00 68.158,00 -36,67%
Amortização e Depreciação 685.096,00 682.261,00 -2.835,00 -0,41%
Amortização de Ágio 88.929,00 87.977,00 -952,00 -1,07%
Receitas Financeiras -1.205.918,00 -4.750.389,00 -3.544.471,00 293,92%
Despesas Financeiras 1.923.499,00 5.605.787,00 3.682.288,00 191,44%
LAJIDA (EBITDA) 2.385.754,00 2.409.316,00 23.562,00 0,99%
2014 2015
16,2%
19,3%
2.386.054 2.409.316
EBITDA (R$ mil) e Margem EBITDA (%)
4
EBITIDA 2015
EBITIDA 2014
Receita bruta
Dedução da receita
bruta
Custos, Despesas e
Particip.
Custos, Despesas e
Particip.
2.386
2.551
2.462
2.409
5.040
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
Evolução do EBITDA
Mil
hõ
es
(R$
)
32RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Receita Operacional BrutaNo ano de 2015, a Receita Operacional Bruta foi de R$ 21.701.245 mil, apresentando um crescimento de 30,25%, equivalente a R$ 5.039.834 mil em relação ao ano anterior, que foi de R$ 16.661.411 mil.
Receita Operacional Líquida e Resultado Financeiro No ano de 2015, a Receita Operacional Líquida foi de R$ 14.844.868 mil, apresentando um crescimento de 20,15% (R$ 2.489.135 mil) em relação ao ano anterior. Do total apurado em 2015, 80,5% refere-se à Distribuição, 11,0% à Geração, 8,3% à Comercialização e 0,3% à Transmissão, antes das eliminações do consolidado.
Já o resultado financeiro do Grupo Neoenergia no período foi negativo em R$ 855.398 mil, apresentando aumento de 19,21%, equivalente a R$ 137.817 mil em relação ao ano de 2014.
Receita Operacional Bruto Consolidada - R$ mil
2014 2015Variação
R$ %
Residencial 5.150.211 7.201.928 2.051.717 39,84%
Industrial 1.530.809 2.021.809 491.000 32,07%
Comercial 2.926.018 4.061.027 1.135.009 38,79%
Rural 552.428 869.503 317.075 57,40%
Poder Público 641.977 844.394 202.417 31,53%
Iluminação Pública 331.463 476.244 144.781 43,68%
Serviço Público 429.913 573.737 143.824 33,45%
Receita de uso da rede 315.808 390.435 74.627 23,63%
Fornecimento Faturado 11.878.627 16.439.077 4.560.450 38,39%
Fornecimento não Faturado 81.329 69.796 (11.533) -14,18%
Total Fornecimento 11.959.956 16.508.873 4.548.917 38,03%
Subversão à tarifa social baixa renda 997.851 970.856 (26.995) -2,71%
Suprimento 978.277 1.634.595 656.318 67,09%
Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 349.069 671.777 322.708 92,45%
Valores a Receber da Parcela A e Outros itens Financeiros
828.179 (266.286) (1.094.465) -132,15%
Receita de construção da infraestrutura da concessão
1.167.439 1.430.308 262.869 22,52%
Receita da concessão 34.874 38.805 3.931 11,27%
Outras receitas 345.766 712.317 366.551 106,01%
Receita Operacional Bruta Consolidada 16.661.411 21.701.245 5.039.834 30,25%
Receita Operacional Líquida Consolidada - R$ mil
2014 2015Variação
R$ %
Receita Operacional Bruta Consolidada 16.661.411 21.701.245 5.039.834 30,25%
(-) Dedução da receita bruta (4.305.678) (6856.377) (2.550.699) 59,24%
Total 12.355.733 14.844.868 2.489.135 20,15%
Resultado Financeiro Líquido - R$ mil
2014 2015Variação
R$ %
Renda de aplicações financeiras 126.376 237.688 111.312 88,08%
Juros, comissões e acréscimo moratório de energia
73.061 116.479 43.418 59,43%
Remuneração financeira setorial 3.295 99.198 95.903 2910,56%
Outras receitas - Variação Monetária 14.750 20.834 6.084 41,25%
Atualização Depósitos Judicias 28.337 27.377 (960) -3,39%
Multa sobre Fornecedor 6.176 2.497 (3.679) -59,57%
Resultado de Dívida (728.976) (1.005.108) (276.132) 37,88%
Encargos de dívida (526.014) (649.517) (123.503) 23,48%
Variação monetária - Dívida (61.261) 65.807 127.068 -207,42%
Variação cambial (266.418) (1.661.113) (1.394.695) 523,50%
Operações swap 124.717 1.239.715 1.114.998 894,02%
Obrigações Pós Emprego (56.961) (68.123) (11.162) 19,60%
Atualização contingências (109.270) (107.831) 1.439 -1,32%
Outras despesas - Variação Monetária (30.402) (55.678) (25.276) 83,14%
(-) Pis e Cofins s/ receita financeira - (13.776) (13.776) -
IOF (11.052) (18.291) (7.239) 65,50%
Encargos P&D/PEE (7.120) (9.042) (1.922) 26,99%
Perda acréscimos moratórios (2.222) (2.387) (165) 7,43%
Outras receitas financeiras 45.306 47.687 2.381 5,26%
Outras despesas financeiras (67.609) (119.294) (51.685) 76,45%
Total (717.581) (855.398) (137.817) 19,21%
33RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Custos e Despesas Operacionais
Os Custos e Despesas Operacionais e o Resultado de participação no ano de 2015 atingiram o montante de R$ 13.206 mil, apresentando um aumento de R$ 2.462 mil (equivalente a 22,88 %) em relação ao ano anterior, onde foi de R$ 10.744 mil.
Valor econômico gerado e distribuído (G4-17 e G4-EC1)
Segue abaixo a Distribuição do Valor Adicionado do Grupo Neoenergia.
Custos, Despesas Operacionais e Resultado de participação - R$ mil
2014 2015Variação
R$ %
Energia comparada para revenda (5.989.794) (7.087.085) (1.097.291) 18,03%
Encargos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição
(208.562) (859.310) (650.748) 312,0%
Taxa de fiscalização serviço energia elétrica–TFSEE
(16.849) (18.023) (1.174) 7,00%
Total Parcela A (6.215.205) (7.964.418) (1.749.213) 28,1%
Pessoal (646.533) (695.189) (48.656) 7,05%
Administradores (18.292) (19.256) (964) 5,03%
Entidade de previdência privada (23.313) (4.105) 19.208 -82,04%
Serviços de terceiros (1.062.993) (1.220.498) (157.505) 14,08%
Combustível para produção de energia (346.894) (393.729) (46.835) 13,05%
Material (45.924) (49.004) (3.080) 6,07%
Arrendamentos e aluguéis (15.613) (17.867) (2.254) 14,4%
Provisões líquidas - PCLD 23.777 11.643 (12.134) -51,00%
Perdas contas a receber/consumidores (179.567) (203.004) (23.437) 13,01%
Provisões líquidas - contingências 15.211 47.954 32.743 215,03%
Indenizações Civeis/Trabalhistas - (11.743) (11.743)
Multas regulatórias (77.763) (67.713) 10.050 -12,09%
Tributos (16.397) (10.705) 5.692 -34,07%
Compensação Financeira Recursos Hídricos - CFRH
(8.087) (5.329) 2.758 -34,01%
Alienação / desativação de bens e direitos (31.258) (19.614) 11.644 -37,03%
Outros (169.295) (254.382) (85.087) 50,03%
Total Parcela B (2.602.941) (2.912.541) (309.600) 11,9%
Depreciação e amortização (685.396) (682.261) 3.135 -0,05%
Amortização de ágio (88.929) (87.977) 952 -1,01%
Equivalência patrimonial 15.907 (128.285) (144.192) -906,5%
Custos de construção (1.167.440) (1.430.308) (262.868) 22,5%
Total (10.744.004) (13.205.790) (2.461.786) 22,09%
Distribuição do Valor Adicionado
Governo
Colaboradores
Terceiros
Acionistas
49%
5%4%
42%
34RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Distribuição do Valor Adicionado (R$ / Mil - DVA)
2013 2014 2015
1. Receitas -51.514 16.487.284 21.490.270
Vendas de energia, serviços e outros 2.487 16.661.411 21.701.245
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - -159.614 -191.361
Resultado na alienação / desativação de bens e direitos -54.001 -14.513 -19.614
2. Insumos Adquiridos de Terceiros -6.581 -9.798.228 -11.952.908
Energia elétrica comprada para revenda - -6.701.032 -7.662.658
Encargos de uso de rede básica de transmissão - -229.398 -910.762
Matérias-primas consumidas - -346.559 -393.794
Materiais, serviços de terceiros e outros -6.581 -2.521.239 -2.985.694
3. Valor Adicionado Bruto (1-2) -58.095 6.689.056 9.537.362
Depreciação, Amortização e Exaustão -69.635 -786.426 -782.018
4. Valor Adicionado Líquido Produzido Pela Entidade (3-4) -127.730 5.902.630 8.755.344
5. Valor Adicionado Recebido em Transferência 850.018 1.221.825 4.633.925
Receitas financeiras 129.581 1.205.918 4.762.210
Resultado de equivalência patrimonial 720.437 15.907 -128.285
6. Valor Adicionado Total a Distribuir (5+6) 722.288 7.124.455 13.389.269
7. Distribuição do Valor Adicionado 722.288 7.124.455 13.389.269
Pessoal 2.512 606.777 631.340
Remuneração direta 1.385 310.462 321.840
Encargos sociais (exceto INSS) 13 69.840 71.591
Entidade de previdência privada - 23.914 4.105
Auxílio alimentação - 36.308 38.946
Convênio assistencial e outros benefícios 124 21.249 22.933
Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária - 22.026 43.560
Provisão para férias e 13º salário - 75.016 80.993
Plano de saúde - 39.093 42.217
2013 2014 2015
Indenizações trabalhistas - 14.531 17.945
Participação nos resultados - 71.138 60.793
Administradores - 26.076 26.555
Encerramento de ordem em curso - 3.295 3.256
(-) Transferência para ordens - -108.157 -106.400
Outros 990 1.986 3.006
Governo -512 3.860.057 6.594.297
INSS (sobre folha de pagamento) - 81.960 87.210
ICMS - 2.647.528 3.627.780
PIS/COFINS sobre faturamento - 746.488 1.234.721
Imposto de renda e contribuição social - 176.254 244.412
Obrigações intra-setoriais - 180.786 1.377.797
Outros - 27.041 22.377
Financiamentos 6.627 1.939.727 5.624.364
Juros e variações cambiais 6.210 1.910.599 5.602.228
Aluguéis 417 16.228 18.577
Outros - 12.900 3.559
Acionistas 713.661 717.894 539.268
Dividendos distribuídos - 142.938 111.066
Dividendos propostos - 148.419 188.935
Lucro retido (Reserva Legal) 713.661 30.092 23.382
Reserva de retenção de lucro - 280.398 144.260
Participação dos não controladores - 116.047 71.625
Valor Adicionado Distribuído 722.288 7.124.455 13.389.269
35RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
EndividamentoDe acordo com sua política financeira, a Neoenergia busca permanentemente o alongamento e a diversificação dos instrumentos financeiros. O valor do endividamento total refere-se às dívidas da holding e de suas subsidiárias. Em dezembro de 2015, o Grupo contava com 71% da dívida contabilizada no longo prazo e 29% no curto prazo.
De acordo com a evolução da dívida consolidada, observa-se que o Grupo vem obtendo êxito na estratégia de alongamento de prazo. Com isso, em dezembro de 2015 a dívida bruta consolidada da Neoenergia, incluindo empréstimos, debêntures e encargos, era de R$ 10.155 milhões, apresentando um acréscimo de 22,9% em relação ao mesmo período do exercício anterior.
2016Dívida Bruta
Dez/14
Dívida Bruta
Dez/15
Disponibilidades
Dez/15
Dívida Líquida Dez/15
Dívida Líquida Dez/142017 2018 2019 2020 2021 a 2026
2.754
1.219
2.307
2.307
2.725
803
7.553
595
7.106
1.253
12.215
7.045
3.968 8.2643.234
10.155
3.272
1.051
1.456
203
770
175
9277.215
547
2.602
248
Principal Curto PrazoJuros Longo Prazo
Cronograma de Vencimento da Dívida (R$ milhões) Evolução da Dívida (R$ milhões)
36RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
InvestimentosO Grupo encerrou 2015 com um investimento total realizado por todas as suas participadas no valor de R$ 3.328 milhões, sendo que para as não controladas ou de controle conjunto foi considerada somente a participação proporcional detida pelo Grupo. Já o montante consolidado, que compreende todos os investimentos realizados pelas empresas controladas foi de R$ 2.246 milhões. Esses foram direcionados da seguinte forma: R$ 1.704 milhões à Distribuição, R$ 397 milhões à Geração e R$ 143 milhões à Transmissão.
Os demais investimentos realizados pelas companhias em que o Grupo participa do controle ou tem influência significativa na sua administração corresponde ao montante de R$ 1.082 milhões.
Conformidade (G4-SO8 e G4-EN29)
Como uma sociedade de economia mista, a Neoenergia procura atender ao grau máximo de governança corporativa, observando a legalidade estrita e a transparência nos seus atos. O Grupo possui e aplica seu Código de Ética e todas as áreas de suas empresas passam por auditorias internas, que verificam a adequação e regularidade de seus procedimentos internos e dos seus contratos com fornecedores e clientes.
As distribuidoras do Grupo contabilizaram ao longo de 2015 um total de R$ 64.262,94 em multas e indenizações pagas a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça, aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos, sendo que nenhuma dessas ações judiciais envolvem multas significativas de cunho ambiental.
Segmento 2015
Distribuição 1.703.758
Geração 396.868
Transmissão 143.392
Outras 1.835
Total 2.245.853
Investimento em Controladas em Conjunto ou Coligadas 2015
Energética Águas da Pedra 3.190
Teles Pires 155.847
Belo Monte 914.270
Eólicas 9.111
Total 1.082.418
Valor monetário de multas e indenizações pagas a clientes das distribuidoras de energia (R$)
2013 2014 2015
Coelba 24.890,00 24.986,00 35.605,94
Celpe 12.509,00 21.870,00 23.626,00
Cosern 2.799,00 4.149,00 5.031,00
Total 40.198,00 51.005,00 64.262,94
(G4-EN29)
DesempenhoOperacional
38RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
O setor elétrico brasileiro tem enfrentado regimes hidrológicos desfavoráveis desde o ano de 2013, acarretando na baixa acentuada do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que atingiram em 2015 o nível de armazenamento mais baixo já observado na última década. O risco de racionamento era iminente devido ao reduzido regime de chuvas, o que levou o Operador Nacional do Sistema (ONS) a priorizar o despacho das usinas térmicas, buscando com isso poupar ao máximo a geração hidráulica e os níveis dos seus reservatórios. Como consequência, houve uma elevação no valor do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), referência para a negociação de energia no Mercado de Curto Prazo.
Capacidade planejada e demanda de energia projetada a longo prazo
A evolução da capacidade instalada das usinas das empresas do Grupo Neoenergia que fazem parte do SIN pode ser comparada à evolução da capacidade instalada planejada descrita pelo Plano Decenal de Expansão de Energia 2023 (PDE 2023), elaborado pela EPE/MME.
Desempenho Operacional
39RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Expansão da Capacidade Instalada
2015 2016 2016 à 2019
Be
lo M
on
te
Be
lo M
on
te
(Sít
io P
ime
nta
l)
Ca
lan
go
6
Sa
nta
na
1 e
2L
ag
oa
s 1
e 2
Ca
no
as
Ba
ixo
Igu
açu
2017 2018 TOTAL
1.605
912
87
23
245 3.972
1.455
2.516
1.100
Capacidade Instalada Em Implantação Teles Pires
Nota: A capacidade instalada demonstrada acima é calculada com base na participação da NEOENERGIA e de seus sócios majoritários em cada projeto.
Na capacidade em operação foram considerados os parques que estão aptos a operar e aguardando a conexão com o sistema.
2.516 MWem operação
Capacidade planejada (G4-EU1 e G4-EU10)
Nos últimos anos, a Neoenergia investiu significativamente em geração e pretende continuar investindo nesse setor. O gráfico abaixo mostra que, até 2019 e com base nos empreendimentos já conquistados, a expansão da capacidade instalada do Grupo deverá atingir 3.972 MW.
Inovação, pesquisa e desenvolvimento
Para o Grupo Neoenergia, o tema Inovação está diretamente relacionado a iniciativas que possam trazer valor ao negócio e, como consequência, atender às necessidades de seus stakeholders. Para consolidar seu Plano Estratégico de Inovação, em 2015, um novo departamento corporativo de P&D foi incorporado à estrutura organizacional do Grupo. Ele tem como objetivo principal estabelecer sinergia entre as empresas de Distribuição, Geração e Transmissão da Neoenergia nos temas P&D e Inovação.
As linhas estratégicas de pesquisa definidas para o ciclo 2015-2018 reafirmam os temas preferenciais para aplicação de recursos do Programa de P&D da Aneel: Sustentabilidade, Segurança, Qualidade, Combate às Perdas e Redes Inteligentes.
Em 2015, a carteira de P&D da Neoenergia foi composta por 32 projetos, envolvendo basicamente pesquisas relacionadas às áreas de Distribuição e de Geração. Desse total, 15 projetos foram encerrados em 2015 e os demais ainda estão em desenvolvimento. Para a execução desses planos, as empresas do Grupo dispõem atualmente de cerca de R$ 25 milhões ao ano, seguindo os critérios da Lei 9.991/2000 e do Manual de P&D da Aneel. (G4-DMA EUSD EC – antigo EU6)
Capacidade instalada (G4-EU11)
Capacidade Instalada das Empresas em Operação (MW)*
2015
Celpe 4,08
Afluente G 18,65
Itapebi 462,01
Termope 532,70
Rio PCH I 39,00
Geração C III 96,45
Baguari I 140,00
Bahia PCH I 25,00
Goiás Sul 48,00
Energyworks 78,32
Águas da Pedra 261,00
Teles Pires 1.819,80
Parques Eólicos 288,00
40RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Diretrizes do Plano Estratégico de
Inovação 2015-2018
• Projetos P&D Aneel que gerem retorno
econômico para as distribuidoras.
• Aproveitamento de linhas de
financiamento para projetos que se
encaixem no conceito de inovação do
Grupo Neoenergia.
• Estímulo ao surgimento de ideias
inovadoras dentro do quadro de
colaboradores.
Entre os destaques do ano, está o projeto “Sensor de Falta Inteligente”. Concluído em dezembro de 2015, ele envolveu o desenvolvimento de equipamentos que detectem problemas na rede e facilitem a identificação do local onde ocorrem. A tecnologia permite diminuir o tempo demandado para os técnicos localizarem os problemas na rede, melhorando o processo de restabelecimento do fornecimento de energia. Em 2015 foram produzidos e instalados 254 sensores em localidades estratégicas das redes da Coelba e da Cosern.
Na área de Geração, merece destaque o projeto “Estudos para o Desenvolvimento de Recifes Artificiais”. Essas estruturas, quando submersas, fornecem substratos para a colonização de diversos organismos, criando um ambiente semelhante aos recifes naturais. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e já tem resultado concretos na proliferação de colônias de algas e no repovoamento de espécies de peixes e crustáceos no litoral de Suape (PE), na área de influência da Termopernambuco.
Entre os projetos em andamento, destaca-se o Desenvolvimento e Implantação de Provas de Conceito de Redes Inteligentes (Smart Grid), realizado pela Celpe em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco, o CPqD e o Governo de Pernambuco. Orçado em R$ 16 milhões, ele tem como objetivo a implantação de um modelo de rede inteligente no arquipélago de Fernando de Noronha, para avaliar a sua aplicabilidade.
Na área de energias renováveis, destaca-se um projeto que envolve as três distribuidoras do Grupo Neoenergia sobre a inserção de energia solar de grande porte na matriz brasileira. Desenvolvido em linha com uma chamada estratégica da Aneel, o projeto orçado em R$ 25 milhões, contemplou a instalação de sistemas para a geração de 1,0 MW no estádio de futebol Arena Pernambuco (obra já finalizada). Ainda em desenvolvimento, deixará como um de seus legados um laboratório para a certificação de painéis solares na cidade de Salvador, com atividades coordenadas por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia.
41RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
GeraçãoPara o segmento de geração de energia, esse cenário trouxe exposições financeiras por conta da insuficiência de recursos energéticos alocados pelo Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que busca repartir a produção de energia entre as usinas hidrelétricas proporcionalmente à garantia física de cada empreendimento, independentemente do seu regime de produção individual. Quando o conjunto de usinas não produz energia suficiente para atender às suas garantias físicas, verifica-se uma situação de déficit - usualmente conhecida como Generation Scaling Factor (GSF) - que resulta em exposições financeiras negativas para esses geradores.
Importante destacar que as usinas térmicas também foram impactadas: seu acionamento quase ininterrupto durante o ano de 2014 elevou a necessidade de paradas programadas para execução de manutenções, o que expôs esses agentes aos elevados preços do Mercado de Curto Prazo desse período. Em 2015, o cenário hidrológico desfavorável começou a dar sinais de recuperação. Mas apesar da redução do valor máximo do PLD e do desligamento das usinas térmicas com custos de operação mais elevados, a situação de déficit na alocação de energia GSF permaneceu impactando negativamente o resultado financeiro dos empreendimentos hidrelétricos.
O Grupo Neoenergia atuou como protagonista nas negociações do acordo para definição do GSF junto ao Ministério das Minas e Energia e a ANEEL. Foram seis meses de negociação para que pudesse ser desenhado um acordo justo que não trouxesse perdas para as geradoras e prejuízo para os consumidores.
Também em 2015 houve um aumento significativo da geração de energia eólica no país. Ainda no primeiro semestre, essas usinas aumentaram em 114% sua produção quando comparado com o mesmo período do ano anterior. No fim de junho, essa matriz era responsável por 1,4% do total gerado de energia no ano no Sistema Interligado Nacional (SIN) e atualmente representa 3% de toda a energia produzida no SIN.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), em outubro de 2015 a geração de energia eólica do Subsistema Nordeste foi responsável por mais um recorde, atingindo 3.689 MW. Isso representa 46% da demanda deste subsistema.
Durante o ano, a fonte já havia superado seus índices de geração. Para o Nordeste a marca era de 3.495 MW em setembro, representando 35% do abastecimento e 83% em fator de capacidade. A região sul do País também atingiu números relevantes tendo sido verificado em agosto, 1.238 MW de geração, correspondendo a 80% da capacidade total instalada na região e 16,5% da carga do submercado Sul.
Considerando a crise hidrológica verificada no Nordeste nos últimos cinco anos, em 2015 as usinas eólicas foram fundamentais para evitar o desabastecimento da região, sendo inclusive observado que, em alguns dias a geração eólica superou a geração hidrelétrica e termelétrica.
114% de aumento na produçãoquando comparado com o
mesmo período do ano anterior
3.689
Em outubro de 2015 a geração de energia eólica do Subsistema Nordeste foi responsável por mais
um recorde
MW
42RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Usinas em Operação
O Grupo Neoenergia atua no segmento de geração por meio de 27 usinas geradoras, sendo 11 hidrelétricas, duas termelétricas, 10 parques eólicos e quatro usinas de cogeração. Além desses empreendimentos em operação, possui três hidrelétricas e seis parques eólicos em construção. (G4-DMA EUSD EC – antigo EU8)
CELPE - Fernando de Noronha
Itapebi - UHT Itapebi
Data da Concessão
Data da Concessão
Data da Concessão
Autorização
21/12/1989
Autorização
28/05/1999
Autorização
06/08/1997
08/08/1997
Vencimento
21/12/2019
Vencimento
27/05/2034
Vencimento
08/08/2027
08/08/2027
Participação Neoenergia
Participação Neoenergia
Participação Neoenergia
Capacidade Instalada
Capacidade Instalada
Capacidade Instalada
Energia assegurada
Energia assegurada
Energia assegurada
89,65%
42,00%
87,84%
4,08 MW
426,011 MW
10,65 MW |8 MW
3,8 MW
214,3 MW
8,55 MW | 7,2 MW
PE
Fernando de Noronha
Rio das Fêmeas
Rio Corrente
Rio Jequitinhonha
Termelétrica Diesel
Hidrelétrica - UHE
Hidrelétrica - PCH
BA
BA
AFLUENTE G - UHE Alto Fêmeas lUHE Presidente Goulart
TERMOPE - UTE Termope
Autorização
01/05/2024
Vencimento
01/05/2024
Participação Neoenergia
Capacidade Instalada
Energia assegurada
100%
532,7 MW
504,2 MW
PE
Complexo Portuario de Suape
- Ipojuca
Termelétrica – UTE
Rio PCH I - PCH Pedra do Garrafão
PCH Pirapetinga
Autorização
18/12/2002
18/02/2002
Vencimento
17/12/2032
17/12/2032
Participação Neoenergia
Capacidade Instalada
Energia assegurada
70,00%
19 MW | 20 MW
11,91 MW | 10,75 MW
Rio Itabapoana
Hidrelétrica - PCH
RJ
ES
Autorização
07/11/2001
Vencimento
06/11/2036
Participação Neoenergia
Capacidade Instalada
Energia assegurada66,23%
96,447 MW
50,09 MW
Rio Corumbá
Hidrelétrica - UHE
GERAÇÃO C lll - UHE Corumbá lll
GO
Data da Concessão
Data da Concessão
Data da Concessão
Afluente G: opera as pequenas centrais hidrelétricas Presidente Goulart e Alto-Fêmeas (BA), com capacidade instalada total de 17,9 MW.
Águas da Pedra: está à frente da operação da Usina Hidrelétrica de Dardanelos, construída no rio Aripuanã (MT). Possui capacidade instalada de 261 MW e sua energia é comercializada para um pool de 24 distribuidoras.
Baguari I: detém 51% de participação no consórcio Usina Hidrelétrica Baguari. Construída no rio Doce (MG), tem capacidade de gerar até 140 MW. A energia é fornecida para um pool de 31 distribuidoras.
Bahia PCH I: cuida da exploração da Pequena Central Hidrelétrica Sítio Grande. Localizada no rio das Fêmeas (BA), a usina tem potência instalada de 25 MW.
Belo Monte Participações: por meio desta empresa, o Grupo Neoenergia participa da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que será a terceira maior do mundo. O empreendimento fica em Altamira, no Pará (PA).
Geração CIII: participa da operação da Usina Hidrelétrica Corumbá III, localizada em Luziânia (GO). A unidade tem capacidade instalada de 93,6 MW.
Geração Céu Azul: detém a usina de mesmo nome, localizada no rio Baixo Iguaçu, no Paraná. Ainda em construção, a usina terá capacidade instalada de 350,2 MW.
43RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Autorização
18/02/2004
18/12/2002
Vencimento
17/04/2034
17/12/2032
Participação Neoenergia
Capacidade Instalada
Energia assegurada100%
21 MW | 27 MW
12,37 MW | 17,09 MW
Rio Veríssimo
Hidrelétrica - PCH
GOIÁIS SUL - PCH Nova AuroraPCH Goiandira
GO
Autorização
01/04/2003
01/12/2022
23/08/1999
08/06/2000
Autorização
07/06/2011
Autorização
03/07/2007
Vencimento
01/04/2023
01/12/2022
23/08/2018
08/06/2020
Vencimento
29/05/2046
Vencimento
02/07/2042
Participação Neoenergia
Participação Neoenergia
Participação Neoenergia
Capacidade Instalada
Capacidade Instalada
Capacidade Instalada
Energia assegurada
Energia assegurada
Energia assegurada
100%
50,10%
51,00%
34,9 MW | 10,7 MW 14,7 MW | 18,02 MW
1819,08 MW
261,0 MW
30MW | 8,47MW | 10,5MW | 12MW
930,7 MW
154,9 MW
Mogiguaçu, SP - Balsa Nova, PR
Rio de Janeiro, RJ - Santo André, SP
Rio Teles Pires MT/PA
Rio Aripuanã
Termoelétrica UTE
Hidrelétrica - UHE
Hidrelétrica - UHE
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA UHE Dardanelos
ENERGYWORKS1 - UTE Com Mogi -
UTE Com Balsa - UTE Brahma Rio - UTE
Com Goiandira
TELES PIRES - Teles Pires3
PR
SP RJ
MT
MT
Autorização
10/12/1999
Vencimento
09/12/1999Capacidade Instalada
Energia assegurada
100%
25 MW
19,62 MW
Rio das Fêmeas
Hidrelétrica - PCH
BA
BAHIA PCH l - PCH Sítio Grande
Autorização
15/08/2016
Vencimento
14/08/2041
Participação Neoenergia
Capacidade Instalada
Energia assegurada51,00%
140,00 MW
80,02 MW
Rio Doce
Hidrelétrica - UHE
BAGUARI l - UHE Baguari
GO
Data da Concessão Data da Concessão
Data da Concessão Data da Concessão
Data da Concessão Data da Concessão
1 - Energia garantida
2 - Capacidade Instalada da Usina
3 - As UG01, UG02 e UG03 encontram - se na condição de apta para operar.
4 - As EOLS Calango 1, 2, 3, 4 e 5 estão aptas a operar, porem aguardando a construção da SE Lagoa Nova ll, cuja previsão de entrada em operação é janeiro de 2016.
Força Eólica do Brasil: a joint-venture está construindo dez parques eólicos com capacidade total instalada de 288 MW e 124,6 MW médios de garantia física.
Goiás Sul: opera duas Pequenas Centrais Hidrelétricas - Goiandira, com potência instalada de 27 MW, e Nova Aurora, com 21 MW. A energia é comercializada para um pool de 31 distribuidoras no Brasil.
Itapebi: conduz a operação da Usina Hidrelétrica de Itapebi. Está localizada no rio Jequitinhonha (BA/MG). A unidade tem potência instalada de 450 MW e contrato de fornecimento para a Coelba, outra empresa do Grupo.
Rio PCH I: responsável pela operação das Pequenas Centrais Hidrelétricas Pirapetinga e Pedra do Garrafão, no rio Itabapoana (RJ/ES). Com potência instalada total de 39 MW, as duas usinas podem abastecer uma cidade de 100 mil habitantes.
Teles Pires: a Usina Hidrelétrica Teles Pires está localizada na fronteira dos estados do Pará e de Mato Grosso. Com potência instalada futura de 1,8 mil MW, poderá fornecer energia para cerca de cinco milhões de pessoas. À frente do empreendimento, está o Consórcio Teles Pires Energia Eficiente, formado pelo Grupo Neoenergia (50,1%), Furnas (24,5%), Eletrosul (24,5%) e Odebrecht (0,9%).
Termope: esta usina termoelétrica tem capacidade para gerar até 532 MW médios. Comercializa a energia elétrica produzida por meio de contratos de venda para duas distribuidoras do Grupo: Celpe e Coelba.
(G4-EU2)
Participação Neoenergia
44RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
TransmissãoUm aspecto que merece destaque no segmento de Transmissão em 2015 é a elaboração do relatório trimestral intitulado “Acompanhamento Diferenciado de Empreendimentos de Expansão da Rede Básica”. Divulgado no mês de setembro pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE/ANEEL), o relatório referente ao período de julho a setembro de 2015 tem como objetivo obter informações precisas sobre o andamento de alguns empreendimentos de transmissão. Esses empreendimentos são selecionados com base em uma matriz de criticidade, que considera o porte dos empreendimentos, o atraso previsto, a importância sistêmica, a necessidade de licenciamento ambiental e a geração associada.
Aliado às informações contidas no Sistema de Gestão de Transmissão (SIGET), por meio desse relatório foi possível avaliar que, de um total de 363 empreendimentos, apenas 9,9% estão com o cronograma adiantado, 27,55% estão dentro dos prazos informados e uma fatia de 62,5%, o que corresponde a 227 empreendimentos, estão em atraso. As causas apresentadas para os atrasos são diversas e as mais relevantes estão relacionadas à compra de materiais (66,5%), confecção de projetos e contratos (66,7%) e execução física da obra (39,2%). Contudo, o principal fator ainda diz respeito ao licenciamento ambiental: de todos os empreendimentos que demandaram essas licenças, mais de 71% sofreram atraso nessa etapa.
Data da Concessão
Autorização
03/03/2011
16/10/2012
04/02/2011
23/02/2011
26/04/2011
06/05/2011
26/05/2011
18/05/2011
01/06/2011
24/02/2011
Vencimento
03/03/2046
19/09/2042
29/01/2046
15/02/2046
19/04/2046
30/04/2046
21/05/2046
10/05/2046
24/05/2046
27/02/2046
Eólica - UEE
PARQUES EÓLICOS3
EOL Arizona 1
EOL Caetité 1
EOL Caetité 2
EOL Caetité 3
EOL Calango 14
EOL Calango 24
EOL Calango 34
EOL Calango 44
EOL Calango 54
EOL Mel 2 4
Capacidade Instalada
28 MW
30 MW
30 MW
30 MW
30 MW
30 MW
30 MW
30 MW
30 MW
20 MW
Energia Assegurada
12,9 MW
13,3 MW
11,2 MW
11,2 MW
13,9 MW
11,9 MW
13,0 MW
12,8 MW
13,7 MW
9,8 MW
BA
RNRio do Fogo - RN
Caétité - BA
Bodó, Santana do
Matos, Lagoa Nova - RN
Areia Branca - RN
Participação Neoenergia
50%
45RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Afluente T: opera três subestações e quatro linhas de transmissão no estado da Bahia. Seus ativos integram a rede básica de energia, com potência instalada de 500 MVA e linhas com extensão total de 445 km.
Narandiba: empresa dedicada ao estudo, projeto, construção e exploração de sistemas de transmissão de energia elétrica. Opera a
subestação Narandiba, na cidade de Salvador (BA), e constrói as subestações Extremoz II (RN) e Brumado II (BA).
Data da Concessão
Data da Concessão
Autorização
24/12/2002
12/03/2001
30/09/2001
30/09/2001
28/09/2001
28/09/2001
01/07/1965
01/07/1965
01/07/1982
24/12/2002
01/07/2001
01/07/1994
22/01/2015
01/07/1972
01/07/1976
01/01/2010
Autorização
04/06/2011
20/02/2014
05/07/2015
Vencimento
08/02/2027
Vencimento
27/01/1939
26/08/2042
09/05/2042
AFLUENTE T
AFLUENTE T
TRANSMISSÃO EM OPERAÇÃO
Linha de Transmissão (Extensão Total 445 km)
LT 230 KV Itagibá Funil C-1
LT 230 KV Brumado ll - Itagibá C-1
LT 230 KV Ford - Pólo C2
LT 230 KV Ford - Camaçari lV C-2
LT 230 KV Ford - Pólo C1
LT 230 KV Ford - Camaçari lV C-1
LT 230 KV Tomba - Governador Mangabeira C-1
LT 230 KV Tomba - Governador Mangabeira C-2
LT 230 KV Funil - Posições C-1
Subestação Rede Básica
SE Pólo (4 Entradas de Linha)
SE Ford (2 Entradas de Linha)
SE Funil (2 Entradas de Linha)
SE Camaçari IV (2 Entradas de Linha)
SE Tomba (4 x 100 MVA - 230/Kv)
SE Brumado II (2 x 100 MVA - 230/69 kV)
SE Itagibá
SE NARANDIBA
SE Narandiba (3x 100 MVA)
SE Brumado (1 x 100 MVA - 230/138 Kv)
SE Extremoz II (2 x 150 MVA)
BA
Participação Neoenergia
Participação Neoenergia
87,80%
100% BA
RN
BA
46RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Comprimento de linhas de transmissão e distribuição aéreas e subterrâneas (G4-EU4)
Neoenergia
Linhas de Transmissão e Distribuição (Km)
Consumidores Ativos
201520142013
DistribuiçãoNo segmento de Distribuição, o Grupo Neoenergia atua por meio da Coelba (Bahia), Celpe (Pernambuco) e Cosern (Rio Grande do Norte). Em 2015, o Grupo alcançou o patamar de 10.613.803 consumidores ativos, registrando crescimento de 2,82%, um incremento de 159.864 novos clientes em relação ao ano anterior.
2013 2014 2015
5.378.806 5.577.107 5.736.971
3.336.2803.433.535 3.528.322
1.255.0601.303.616 1.348.510
COELBA COSERNCELPE
87,9%
1,2%
6,5%
0,2%4,2%
Residencial
Comercial
Rural
Industrial
Outros
7,17
1,50445.190 457.235 470.663
47RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Energia distribuída
Consumidores Residenciais (unidades)
2013 2014 2015
Distribuidoras Convencional Baixa Renda Convencional Baixa Renda Convencional Baixa Renda
Coelba 2.744.433 2.000.300 2.853.201 2.073.848 3.843.639 1.217.984
Celpe 2.237.437 864.550 1.805.787 1.216.912 1.635.512 1.296.981
Cosern 919.294 244.310 721.709 400.859 692.935 383.115
Sub-total 7.000.370 2.326.844 5.380.697 3.691.619 5.072.880 3.680.396
Total 9.327.214 9.072.316 8.753.276
Para as empresas de Distribuição, o destaque do ano fica com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) que, em maio de 2015, se descolou do valor teto estabelecido em R$ 388,48/MWh, em vigor desde janeiro de 2015. É importante ressaltar a retração da carga, influenciada pela crise econômica brasileira e pela elevação das tarifas de energia elétrica. No acumulado do ano, a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentou uma variação negativa de 1,8% em relação ao mesmo período anterior.
Com base nesse aspecto e na recuperação dos reservatórios do Sul e do Sudeste, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) declarou que o ano foi encerrado com baixo risco de desabastecimento de energia, tendo como base avaliações de desempenho do sistema, utilizando-se o valor esperado das afluências e anos semelhantes obtidas do histórico. Em 2015, apesar do cenário de recessão econômica e retração do consumo, a energia distribuída pelas empresas do Grupo totalizou 37.809 GWh, aumento de 1,93% em relação a 2014.
Vale destacar a Medida Provisória nº 677/2015 (publicada em junho de 2015 e convertida na Lei nº 13.182 novembro de 2015), que prorrogou até fevereiro de 2037 os contratos dos clientes eletrointensivos (grandes indústrias que detinham contrato vencendo em junho de 2015). Isso possibilitou a celebração de contratos de suprimento de energia entre Furnas e consumidores finais, contribuindo para a redução da cobertura contratual das distribuidoras no ano. A medida determinou a transferência de cotas das distribuidoras para as concessionárias geradoras de serviço público que atenderam os contratos celebrados com os eletrointensivos. Dessa forma, nesse período, as distribuidoras do Brasil tiveram menor disponibilidade de cotas para atendimento de sua demanda no montante de 484 MW médios.
2013 2014 2015
17.644
35.55237.082 37.809
18.380 18.871
12.694 13.240 13.427
5.2135.462 5.512
COELBA
CELPE
COSERN
Sobrecontratação das distribuidoras em 2015
Embora a Medida Provisória nº 677/2015 tenha contribuído para a redução da cobertura contratual das distribuidoras no ano, verificou-se a situação de sobrecontratação que atingiu, de forma geral, as distribuidoras em 2015, situação oposta àquela vivenciada nos anos anteriores.
No entanto, em função de decisões liminares obtidas por alguns geradores, o nível efetivo de sobrecontratação das distribuidoras foi:
Coelba Celpe Cosern
5,65% e 132,62 MW
médios de sobra contratual
3,69%
e 60,76 MW médios de sobra
contratual
3,79%
e 23,24 MW médios de sobra
contratual
2,40%
Coelba
1,67%
Celpe Cosern
2,17%
48RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Bandeiras Tarifárias
Em janeiro de 2015, as contas de energia passaram a ser faturadas de acordo com o Sistema de Bandeiras Tarifárias, conforme estabelecido na Resolução Normativa ANEEL nº 547/2013. O Decreto nº 8.401, de 4 de fevereiro de 2015, determinou que os recursos provenientes da aplicação dessas bandeiras fossem revertidos à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT), administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Para esse cálculo, mensalmente eram apurados:
• O valor adicional faturado das bandeiras tarifárias;
• O valor da exposição incorrida pelas distribuidoras nos itens previstos no Decreto nº 8.401/15;
• Fixado o valor líquido a ser repassado pela distribuidora à CONTA-CRBT ou a ser recebido pela mesma, sendo que ao longo de 2015, as distribuidoras passaram a receber antecipadamente Valores a Receber de Parcela A e Outros Itens Financeiros via aplicação das Bandeiras Tarifárias.
Em março de 2015, após a realização de novo empréstimo pela CCEE, por meio do Despacho nº 773/15, a ANEEL homologou repasses da CONTA-ACR relativos a novembro e dezembro de 2014. A CCEE liquida esse compromisso financeiro com o recebimento das parcelas vinculadas ao pagamento das obrigações de cada distribuidora. As parcelas são estabelecidas mensalmente pela ANEEL para cada empresa distribuidora de energia e não possuem nenhuma vinculação com o valor de reembolso recebido por meio da operação de empréstimo captado pela CCEE.
49RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Classe
2013 2014 2015 Variação 2014/2015 Participação 2015
Receita (R$ mm)
Volume (GWh)Receita (R$ mm)
Volume (GWh)Receita (R$
mm)Volume (GWh) Receita Volume Receita Volume
Coelba
Residencial 2.388 6.131 2.602 6.513 3.651 6.673 40,3% 2,5% 45,4% 39,6%
Industrial 676 2.585 788 2.675 1.060 2.560 34,5% -4,3% 13,2% 15,2%
Comercial 1.282 3.018 1.409 3.157 1.959 3.331 39,0% 5,5% 24,4% 19,8%
Rural 263 1.470 304 1.513 503 1.709 65,5% 12,9% 6,3% 10,1%
Outras Classes1 579 2.429 630 2.493 866 2.585 37,4% 3,7% 10,8% 15,3%
Subtotal COELBA 5.188 15.634 5.733 16.351 8.040 16.858 40,2% 3,1% 100,0% 100,0%
Celpe
Residencial 1.583 4.563 1.800 4.759 2.538 4.841 41,0% 1,7% 44,1% 42,3%
Industrial 470 1.419 577 1.591 753 1.575 30,5% -1,0% 13,1% 13,8%
Comercial 915 2.316 1.082 2.467 1.518 2.633 40,3% 6,7% 26,4% 23,0%
Rural 133 665 147 637 226 674 53,8% 5,9% 3,9% 5,9%
Outras Classes1 475 1.709 547 1.777 722 1.725 32,1% -2,9% 12,5% 15,1%
Subtotal CELPE 3.576 10.672 4.153 11.230 5.758 11.448 1,9% 100,0% 100,0%
coserrn
Residencial 659 1.805 749 1.933 1.013 1.995 35,3% 3,2% 45,0% 42,7%
Industrial 149 529 166 519 208 485 25,7% -6,6% 9,3% 10,4%
Comercial 374 963 435 1.026 584 1.049 34,3% 2,3% 25,9% 22,5%
Rural 80 420 101 424 140 421 38,3% -0,8% 6,2% 9,0%
Outras Classes1 203 702 226 716 306 718 35,2% 0,3% 13,6% 15,4%
Subtotal Cosern 1.465 4.419 1.676 4.617 2.251 4.668 34,3% 1,1% 100,0% 100,0%
Total 10.229 30.725 11.563 32.198 16.049 32.974 38,8% 2,4% - -
Comportamento do mercado
Apesar do cenário de recessão em 2015, o mercado cativo do Grupo Neoenergia no ano alcançou o volume de energia vendida de 32.974 GWh, 2,4% maior do que o verificado no ano de 2014. O quadro a seguir demonstra a composição da Receita com Fornecimento de Energia e do Volume da Energia Vendida pelas Distribuidoras da Neoenergia por classe.
(G4-DMA EUSD EC– antigo EU7)1 - Energia garantida
2 - Capacidade Instalada da Usina
3 - As UGO1, UG02 e UG03 encontram-se na condição de apta para operar.
4 - EOLs Calango 1, 2, 3, 4 e 5 estão aptas a operar, porém aguardando a construção da SE Lagoa Nova ll, cuja previsão de entrada em operação é janeiro de 2016.
50RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Universalização
Ao identificar a população não atendida dentro de sua área de concessão, nas áreas urbana e rural, as distribuidoras do Grupo conseguem mensurar como seus serviços de distribuição abrangem a população.
Quantidade de Atendimentos Efetuados - Universalização
2013 2014 2015
Coelba 240.907 232.214 209.369
Celpe 138.837 138.148 156.104
Cosern 18.405 19.298 19.061
Quantidade de Municípios Atendidos - Universalização*
2013 2014 2015
Coelba** - - -
Celpe 186 186 186
Cosern 167 167 167
* 100% dos municípios acima informados foram incluídos no programa de Universalização.
** Informação não disponível.(G4-EU26)
Programa Luz para Todos (Quantidade de Ligações Efetuadas por Distribuidoras)
Evolução Coelba Celpe Cosern Total
Até 2009 353.209 93.200 52.525 498.934
Em 2010 75.637 - 284 75.921
Em 2011 39.888 - - 39.888
Em 2012 26.726 - - 26.726
Em 2013 34.766 874 232 35.872
Em 2014 18.704 6.192 3.562 28.458
Em 2015 13.732 1.891 1.051 16.674
Neoenergia 562.662 102.157 57.654 722.473
(DMA-EUSD PR – antigo EU23)
O Programa Luz para Todos (PLPT) foi instituído pelo Governo Federal com o objetivo de propiciar o atendimento em energia elétrica à parcela da população do meio rural e residencial baixa renda brasileira sem acesso a esse serviço público.
Por meio do Programa Luz para Todos, as distribuidoras do Grupo Neoenergia realizaram, até 2015, cerca de 722.473 ligações que promoveram desenvolvimento econômico e melhoria na qualidade de vida das pessoas atendidas pelas nossas distribuidoras.
51RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Venda de Energia por Classe Tarifária (GWh)
Residencial
Industrial
Iluminação Pública
Comercial
Rural
Serviço e Poder Públicos
21%
41%
10%
14%
9%
9%
Venda de Energia por Classe Tarifária (GWh)
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
16.000,00
Residencial Comercial Industrial Rural Iluminação PúblicaServiço e Poder
Públicos
2013 12.498,82 6.297,50 4.532,63 2.555 1.456 3.351
2014 13.204,56 6.649,66 4.785,07 2..574 1.540 3.411
2015 13.508,98 7.013,31 4.619,76 2.804 1.607 3.387
Unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e comerciais (G4-EU3)
52RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Duração Equivalente das Interupções (DEC) Horas
0,00
5,00
10,00
15,00 24,79
19,31
14,72
2015
22,7224,70
16,68
2014
22,52 22,04
13,74
2013
20,00
25,00
30,00 Coelba Celpe Cosern
Coelba Celpe Cosern
Frequência Equivalente das Interrupções (FEC) Qtde. de Vezes
0,00
2,00
4,00
6,00
8,828,12 7,52
2015
7,81 8,689,19
2014
8,85 8,31 8,66
2013
8,00
10,00
Qualidade do Serviço de Distribuição
A qualidade do atendimento aos clientes é medida pela Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e pela Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).
O DEC representa a quantidade de horas em que uma unidade consumidora esteve sem energia elétrica. O FEC representa a frequência de interrupções no fornecimento de energia elétrica.
No exercício de 2015, as empresas de Distribuição do Grupo tiveram uma redução, de forma consolidada, no indicador de continuidade DEC de 1,76 horas quando comparado com o realizado no ano anterior, passando de 21,37 para 19,61 horas. Com relação ao indicador FEC, houve um decréscimo consolidado de 0,41 interrupção neste mesmo período, passando de 8,56 em 2014 para 8,15 em 2015.
(G4-EU29)
(G4-EU12)
Perdas na distribuição de energia
Perdas na distribuição de energia elétrica, expressas em MWh, são definidas como a diferença entre a energia injetada na rede da distribuidora e o total de energia vendida e entregue. Elas são compostas por perdas de origem técnica, ou seja, as perdas na distribuição inerente ao processo de transporte, transformação de tensão e medição da energia na rede da concessionária, as chamadas perdas regulatórias; e de origem não técnica, isto é, todas as demais perdas associadas à distribuição de energia elétrica, tais como furtos de energia, erros de medição, erros no processo de faturamento e unidades consumidoras sem equipamento de medição.
Percentual de Perdas Elétricas (%) - Técnicas e Não Técnicas
2013 2014 2015
Coelba 14,08 14,56 14,93
Celpe 17,51 16,47 16,56
Cosern 10,69 10,22 10,10
Neoenergia 43,91 41,25 41,59
53RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Perdas Técnicas Perdas Não Técnicas
Percentual de Perdas Elétricas Técnicas e Não Técnicas - Cosern
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
7,17
1,50
2015
10,10
9,04
1,06
2014
10,22
8,72
1,50
Perdas Técnicas
Perdas Técnicas
Perdas Não Técnicas
Perdas Não Técnicas
Percentual de Perdas Elétricas Técnicas e Não Técnicas - Coelba
Percentual de Perdas Elétricas Técnicas e Não Técnicas - Celpe
0,00
0,00
2,00
4,00
5,00
6,00
8,00
10,00
10,00
12,00
15,00
14,00
16,00
20,00
18,00
2015
4,44
14,93
10,49
2015
7,17
16,56
9,40
2014
14,56
4,36
10,20
2014
16,47
6,89
9,58
2013
15,72
4,32
11,40
2013
17,51
7,84
9,67
2013
10,69
1,71
8,98
Unidades Consumidoras de EnergiaAs empresas distribuidoras do Grupo vêm aumentando constantemente a abrangência de sua atuação em todo o Brasil. Isso é comprovado pelo aumento de mais de 299 mil unidades consumidoras entre 2014 e 2015.
Consumidores Cativos (unidades)
2013 2014 2015
Coelba 5.378.806 5.577.107 5.736.971
Celpe 3.336.280 3.433.535 3.528.322
Cosern 1.255.037 1.303.593 1.348.487
Total 9.970.123 10.314.235 10.613.780
Consumidores Livres (unidades)
2013 2014 2015
Coelba 90 102 110
Celpe 104 110 114
Cosern 23 23 23
Total 217 235 247
(G4-EU3)
(G4-EU3)
54RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
ComercializaçãoA NC Energia é a comercializadora do Grupo que promove leilões de compra e venda de energia, além de representar consumidores livres, distribuidores, autoprodutores e produtores independentes do setor. Também oferece consultoria e gestão energética, inclusive sobre fontes alternativas limpas e renováveis. Em 2015, a empresa contratou operações na ordem de 830 MW médios. Esse valor foi superior em 45,9% em relação ao ano anterior, realizando vendas totais acima de R$ 1,5 bilhão, representando uma variação positiva de 138,3% em relação ao ano anterior.
Entre as principais ações da Comercializadora em 2015 estão:
• Desenvolvimento de Política de Riscos da NC Energia para identificar, mensurar e controlar os riscos das operações e seus impactos no resultado da Neoenergia.
• Desenvolvimento de Política de Compra e Venda de Energia, definindo os critérios e diretrizes para as operações de compra e venda de energia das empresas geradoras e da Comercializadora do Grupo, de forma a maximizar o resultado integrado da Neoenergia.
• Gestão da Informação por meio do desenvolvimento e implantação de ferramenta para contribuir na tomada de decisões estratégicas.
• Estratégia de sazonalização para a distribuição mensal do volume anual contratado, com o objetivo de fazer a gestão integrada de energia das usinas do Grupo, utilizando a sinergia entre ativos e modulação da exposição de acordo com as informações de inteligência de mercado.
• Avaliação do impacto do GSF de 2015 para subsidiar os estudos realizados pela APINE (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica) para repactuação do GSF pelas geradoras.
• Projeção de Balanço Energético do SIN para permitir avaliação de oportunidades de negócios.
• Projeção de tarifas das principais distribuidoras do SIN para avaliar as oportunidades de preços no mercado livre.
• Reportings sobre a situação energética do SIN e do mercado.
DesempenhoSocial
56RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Desempenho SocialNo centro de todas as questões ligadas ao desenvolvimento sustentável estão as relações que as empresas do Grupo Neoenergia mantêm com as pessoas. Seu principal ativo é o corpo funcional, maior responsável pela geração de resultados e o sucesso no relacionamento com clientes, fornecedores, parceiros e outros públicos de interesse. A especialização, a qualidade de vida e a produtividade são condições extremamente incentivadas na relação com os colaboradores.
Perfil e número de profissionais (G4-10)
Ao final de 2015, o quadro efetivo de colaboradores das empresas do Grupo totalizava 5.339 pessoas, uma variação de 2,07% em relação a 2014.
Número total de colaboradores por gênero
2014 2015
Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total
Coelba 1.939 578 2.517 1.982 642 2.624
Celpe 1.308 399 1.707 1.301 399 1.700
Cosern 558 189 747 556 194 750
Energy Works e Capuava
52 7 59 44 08 52
Itapebi 53 44 97 51 43 94
NC Energia 16 17 33 17 16 33
Termope 3 3 6 02 03 05
Neoenergia O&M
60 5 65 73 08 81
Total 3.989 1.242 5.231 4.026 1.313 5.3391 42 53 6
57RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Composição por faixa etária
• 27,1% dos colaboradores são menores de 30 anos. Deste total: 26,44% são mulheres e 72,9% são homens.
• 39,0% estão entre 31 e 40 anos. Deste total: 27,9% de mulheres e 72,1% de homens.
• 34,1% são maiores de 41 anos. Deste total: 18,9% de mulheres e 81,1% de homens.
Relações de trabalho
A valorização profissional e o respeito às normas vigentes no País são compromissos do Grupo na relação com todos os seus colaboradores. Por isso, a Neoenergia tem como prática o desenvolvimento contínuo dos profissionais e seu reconhecimento por intermédio do aumento de salário e crescimento contínuo na carreira: prova disso é que, só em 2015, cerca de 25% dos colaboradores foram contemplados com algum tipo de movimentação interna.
Respeito à legislação
(G4-11 e G4-DMA EUSD LA – antigo EU16)
Com exceção dos diretores e presidentes das empresas, todos os colaboradores das empresas são abrangidos por Acordos Coletivos de Trabalho (ACT). Nos acordos com os sindicatos, os temas de segurança e saúde no trabalho têm caráter prioritário, com ênfase na implantação de uma cultura prevencionista.
Os termos possuem cláusulas de saúde e segurança; regras sobre a constituição e o funcionamento das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA); o cumprimento dos procedimentos de segurança; e uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos (EPIs e EPCs) por pessoal próprio ou prestadores de serviço que são orientados a interromper qualquer atividade diante de riscos graves e iminentes para a saúde e a integridade física pessoal e de terceiros. Além disso, são acordados diretamente com os sindicatos prazos mínimos para a notificação de mudanças organizacionais que influenciem os colaboradores.
O Grupo Neoenergia ficou entre as 35 melhores empresas do Brasil para iniciar a carreira, segundo o Guia Você S.A., da
Editora Abril, divulgado em maio de 2015.
Remuneração e benefícios
(G4-EC5 e G4-LA2)
A remuneração dos colaboradores é monitorada no mercado de modo a assegurar sua compatibilidade com o setor na região trabalhada. Em 2015, o menor salário pago no Grupo correspondia a 153,75% do salário mínimo do País. As empresas do Grupo oferecem diversos benefícios aos seus colaboradores em tempo integral:
• Seguro de vida
• Plano de saúde
• Previdência privada
• Ajudas especiais para colaboradores com filhos com deficiência
• Creche e auxílio educação para filhos de colaboradores
• Bolsa de estudos
• Auxilio refeição/alimentação
• Adiantamentos e empréstimos
35melhores empresas do Brasil para iniciar
a carreira
58RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Programas preparatórios para aposentadoria nas distribuidoras*
Planejamento de Aposentadoria
Assistência para a transição da vida ativa
Coelba 61 0
Celpe 7 0
Cosern 22 22
Total 90 22
* Público contemplado
Taxa de rotatividade (G4-LA1)
Em 2015, 657 colaboradores se desligaram e 763 novos colaboradores foram admitidos. Com isso, a taxa de admissão foi de 14,2%, enquanto a de rotatividade foi de 16,0%.
Em 2015, o Grupo assinou 22 Acordos
Coletivos de Trabalho e teve 29 mil
inscritos no seu Programa de Estágio,
com um índice de aproveitamento de
estagiários efetivados de 55.
55estagiários efetivados
em 2015
Desenvolvimento Profissional
(G4-LA9, G4-LA10 e G4-DMA EUSD LA – antigo EU14)
Para a Neoenergia, o desenvolvimento profissional de seus colaboradores é parte da estratégia de crescimento do Grupo. Para isso, programas de treinamento são estabelecidos para manter seus profissionais em um processo permanente de aprendizagem. Em 2015, a média em horas de treinamento recebido por colaborador do Grupo foi de 157 horas.
A Neoenergia possui uma política interna de treinamento e formação que regulamenta o subsídio para graduação, pós-graduação, idioma e cursos específicos relativos à área de atuação de acordo com o mapeamento de necessidades que considera lacunas de conhecimento ou habilidades, identificados na avaliação de desempenho. Nesses casos a empresa participa custeando 100% do treinamento, incluindo inscrição e despesas de viagem quando aplicável. Entre os programas desenvolvidos em 2015, estão:
• Programa Trilhar: capacitação do público operacional (coordenadores e eletricistas) para aprimoramento dos procedimentos de trabalho nas instalações da rede. Ao longo de 2015, a Neoenergia realizou 210 cursos internos em suas empresas e viabilizou a realização de 272 cursos externos para melhorias das habilidades dos colaboradores do Grupo.
• Programa de Coaching: desenvolve as lideranças do Grupo por intermédio do processo de coaching individual, potencializando a sua capacidade na condução de equipes e superação de metas. Em 2015, cinco executivos participaram ou estão participando do Programa.
Além disso, a Neoenergia também possui programas voltados para os colaboradores que estão próximos da aposentaria. Batizado de Meu Momento, o programa inclui serviços de recolocação e assistência para transição da vida ativa, com módulos sobre qualidade de vida, saúde, empreendedorismo e gestão financeira. Em 2015, as empresas do Grupo totalizaram 90 turmas.
(G4-LA10)
59RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Números de novas contratações por gênero e faixa etária - 2015
Homens Até 20 Entre 21 e 30
Entre 31 e 40
Entre 41 e 50
Entre 51 e 60 Mais de 60
Coelba 274 13 191 57 10 3 0
Celpe 179 3 105 58 9 4 0
Cosern 46 3 30 10 1 2 0
Energy Works e Capuava
1 0 1 0 0 0 0
Itapebi 14 0 5 5 1 2 1
NC Energia 1 0 1 0 0 0 0
Termope 0 0 0 0 0 0 0
Neoenergia O&M
22 0 8 12 02 0 0
Total homens 537 19 341 142 23 11 01
Mulheres Até 20 Entre 21 e 30
Entre 31 e 40
Entre 41 e 50
Entre 51 e 60 Mais de 60
Coelba 140 6 85 43 5 1 0
Celpe 44 4 24 13 3 0 0
Cosern 23 3 13 7 0 0 0
Energy Works e Capuava
3 0 3 0 0 0 0
Itapebi 11 0 5 4 2 0 0
NC Energia 2 0 1 0 0 1 0
Termope 0 0 0 0 0 0 0
Neoenergia O&M
3 0 2 1 0 0 0
Total mulheres 226 13 133 68 10 2 0
Total geral 763 32 474 210 33 13 1
Taxa de rotatividade por gênero e faixa etária - 2015
Homens Até 20 Entre 21 e 30
Entre 31 e 40
Entre 41 e 50
Entre 51 e 60 Mais de 60
Coelba 13% 65% 18% 6% 9% 16% 30%
Celpe 14% 30% 22% 9% 9% 19% 50%
Cosern 8% 150% 13% 3% 5% 10% 80%
Energy Works e Capuava
11% 0% 33% 18% 3% 0% 17%
Itapebi 29% 0% 42% 25% 20% 38% 25%
NC Energia 3% 0% 13% 0% 0% 0% 0%
Termope 25% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Neoenergia O&M
22% 0% 24% 23% 20% 0% 0%
Total homens 16% 82% 18% 6% 8% 15% 53%
Mulheres Até 20 Entre 21 e 30
Entre 31 e 40
Entre 41 e 50
Entre 51 e 60 Mais de 60
Coelba 17% 75% 25% 10% 7% 29% 67%
Celpe 11% 33% 15% 6% 5% 24% 0%
Cosern 10% 50% 15% 7% 2% 11% 0%
Energy Works e Capuava
31% 0% 50% 0% 0% 0% 0%
Itapebi 27% 0% 20% 25% 63% 0% 0%
NC Energia 16% 0% 13% 21% 0% 50% 0%
Termope 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Neoenergia O&M
19% 0% 25% 13% 0% 0% 0%
Total mulheres 16% 53% 18% 8% 5% 21% 22%
Total geral 16% 67% 18% 7% 6% 18% 38%
60RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Saúde e SegurançaEm 2015, os segmentos de distribuição, geração e transmissão do Grupo Neoenergia passaram por um processo de evolução cultural na área de saúde e segurança por meio da Jornada Comportamento Seguro, nome dado ao processo de fortalecimento da cultura de segurança dentro do Grupo. A Jornada tem como base cinco principais pilares:
1. Diálogo de Segurança
2. Capacitação de Líderes
3. Inspeções de Segurança pelos Líderes
4. Padrinho da Segurança
5. Diagnóstico de Saúde e Segurança
O fortalecimento dessa cultura se dá por meio de seis grupos de ações: Preparação da Equipe Corporativa; Contenção; Preparação das Lideranças Locais; Mudança de Cultura; Gestão de Contratadas e Segurança das Comunidades.
A Neoenergia tem a convicção de que a execução dessa estratégia depende de equipes unidas e que tenham uma direção clara e comprometida com o principal valor do Grupo, a Segurança. Para o sucesso do cumprimento dessa estratégia, foram criados comitês e subcomitês que deliberam, estudam, padronizam e implantam práticas de saúde e segurança nas distribuidoras do Grupo. Ao todo são 34 Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) e 11 comitês formais de saúde e segurança (com base na Norma Regulamentadora NR-10).
(G4-DMA EUSD LA – antigo EU16)
Em 2015, a Neoenergia desenvolveu uma Campanha
de Comunicação Interna e Externa que se tornou o lema para o trabalho de todos os
colaboradores:
“Acima de tudo, a vida!”.
61RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Força de trabalho representada em Comitês de Saúde e Segurança - 2015
Comissões Internas
de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CIPA)
Número Empregados Representados
Comitês Centrais de Saúde e Segurança
Número Empregados Representados
Coelba 17 2.206 2 14.088
Celpe 9 1.726 2 8.780
Cosern 3 714 2 2.597
Energy Works e Capuava
1 14 1 14
Itapebi 1 106 1 106
NC Energia 1 32 1 32
Termope 1 2 1 2
Neoenergia O&M 1 21 1 21
Total geral 34 4.821 11 25.640
(G4-LA5)
Assuntos relacionados à saúde e segurança dos colaboradores também estão previstos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) firmado entre as empresas do Grupo Neoenergia e o Sindicato dos Trabalhadores. Seus itens são negociados e alterados anualmente (caso necessário), garantindo assim o atendimento dos direitos dos trabalhadores relativos aos aspectos de saúde, qualidade de vida e segurança do trabalho. Entre os temas abrangidos estão o cumprimento da NR-9 e da NR-10, a estruturação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), a distribuição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), Plano de Proteção e Recuperação da Saúde (PPRS), Política de Investigação de Doenças Ocupacionais, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), entre outros.
(G4-LA8)
Além disso, para avaliar o grau de conformidade das práticas de gestão de Saúde e Segurança dos trabalhos adotados pelas Empresas Prestadoras de Serviços (EPS), as distribuidoras realizam auditorias e inspeções considerando os aspectos previdenciários, trabalhistas, de treinamento, ambientais e de saúde e segurança.
Mesmo a Neoenergia não possuindo instalações com valores de campos eletromagnéticos fora dos limites legais, os profissionais que fazem instalação e manutenção em redes de alta tensão do Grupo passam periodicamente por exames especializados, avaliação psicológica e de queixa osteomoleculares.
(G4-PR1 e G4-LA7)
As Distribuidoras também exigem que todos os profissionais que atuam com eletricidade e que realizam trabalhos no Sistema Elétrico de Potência (SEP) incorporem as ”5 Regras de Ouro” em suas atividades. São elas:
1. Sinalização da área de trabalho: significa que as áreas onde se realizam os trabalhos devem ser sinalizadas (cercadas) por meios de fitas de plásticos ou cordas, cones ou dispositivos análogos.
2. Abertura ou corte visível e efetivo: o circuito elétrico deve estar aberto de forma visível e efetivo. A simples observação do dispositivo não é garantia suficiente da abertura do mesmo.
3. Limitação mecânica (Travamento e bloqueio): deve impedir a manobra de conexão, por meios mecânicos (um simples cadeado) ou por meios elétricos (dispositivos telecomandados).
4. Verificação de ausência de tensão: processo de verificação de ausência de tensão na instalação que realiza-se com o equipamento adequado, antes de começar os trabalhos.
5. Aterramento e curto-circuito: os elementos condutores da instalação são ligados à terra e se curto-circuitam entre eles, a fim de evacuar a corrente elétrica em caso de falha de isolamento, indução ou fenômenos atmosféricos.
Nesse período, podemos destacar as seguintes ações:
• Formação de Comitês estruturados para análise crítica e tomada de decisão em Saúde e Segurança (Comitês Centrais Holding e Distribuição).
• Estabelecimento de objetivos corporativos de Saúde e Segurança para a liderança, com amplo respaldo do Jurídico, abordando desafios em Saúde e Segurança.
• Consolidação das Observações Comportamentais em Campo.
• Consolidação da prática do Diálogo Diário de Segurança (DDS) em todo início de encontros ou reuniões formais, bem como no início da jornada de trabalho em campo.
• Investigações de Acidentes do trabalho lideradas por executivos das áreas operacionais.
• Padronização de procedimentos para trabalho nos Sistemas Elétricos de Potência (SEP) e em altura.
• Estruturada estratégia de Comunicação Interna focada em Saúde e Segurança.
• Gestão de medidas disciplinares com atributos de Saúde e Segurança.
• Contribuição de Saúde e Segurança para elaboração do Plano de Resultados ANEEL e Plano RENOVA.
• Redução no Indicador Operativo/Reativo índice de incidência, em especial com colaboradores próprios.
62RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
O Grupo Neoenergia também tem a preocupação em treinar seus profissionais de segurança em assuntos relacionados aos direitos humanos. Esses treinamentos são realizados para colaboradores próprios na Cosern e para terceiros nas três distribuidoras.
Lesões e doenças ocupacionais
Em 2015, as empresas do Grupo relataram 56 lesões (com e sem afastamento). Foram registrados dois casos de doenças ocupacionais e nenhum óbito. A quantidade de dias perdidos foi de 659 dias.
Colaboradores de segurança patrimonial das distribuidoras (próprios e terceiros) treinados em direitos humanos
Nº de pessoal de segurança
(colaboradores próprios)
Nº de pessoal de segurança treinados em aspectos
de direitos humanos (colaboradores próprios)
% de pessoal treinado (colaboradores próprios)
Nº de pessoal de segurança (terceirizados)
Nº de pessoal de segurança treinados em aspectos de
direitos humanos (terceirizados)
% de pessoal treinado (terceirizados)
Coelba 0 0 0 152 152 1
Celpe 0 0 0 50 50 1
Cosern 7 7 1 16 16 1
Acidentes e Óbitos - 2015Dias
Perdidos2015
Doenças Ocupacionais
2015
Homens ÓbitosAcidentes com
BaixaAcidentes sem
Baixa
Coelba 0 11 6 49 0
Celpe 0 14 2 80 0
Cosern 0 10 7 117 1
Energywork Capuava 0 0 0 365 0
Itapebi 0 0 0 0 0
NC Energia 0 0 0 0 0
Neoenergia O&M 0 0 1 0 0
Termope 0 0 0 0 0
Total geral 0 35 16 611 1
Acidentes e Óbitos - 2015Dias
Perdidos2015
Doenças Ocupacionais
2015
Mulheres ÓbitosAcidentes com
BaixaAcidentes sem
Baixa
Coelba 0 1 0 18 1
Celpe 0 0 1 0 0
Cosern 0 1 2 30 0
Energywork Capuava 0 0 0 0 0
Itapebi 0 0 0 0 0
NC Energia 0 0 0 0 0
Neoenergia O&M 0 0 0 0 0
Termope 0 0 0 0 0
Total 0 2 3 48 1
Total geral 0 37 19 659 2
(G4-LA6 e G4-EU25)
(G4-HR7)
63RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Políticas de Saúde e Segurança do Grupo Neoenergia (G4-DMA EUSD LA – antigo EU16)
• Adotar a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, a redução dos riscos ambientais e a otimização da qualidade de vida dos seus colaboradores como diretrizes empresariais permanentes.
• Projetar, construir, manter e operar suas instalações de forma a assegurar a integridade física dos colaboradores (próprios e das empresas prestadoras de serviços) e da comunidade em geral.
• Exigir que o padrão de serviços, bem como o controle de riscos de acidentes e doenças ocupacionais das empresas prestadoras de serviços, seja equivalente ao praticado pelas empresas do Grupo Neoenergia.
• Disseminar na comunidade a responsabilidade pelas ações preventivas quanto aos riscos decorrentes da energia elétrica por meio de campanhas permanentes.
• Garantir aos colaboradores próprios e de empresas prestadoras de serviços o direito de interromper suas tarefas sempre que constatadas evidências de riscos graves e iminentes para a sua saúde e segurança pessoal ou para a de terceiros.
• Cumprir a legislação vigente, as Normas Regulamentadoras (NRs) e os preceitos internos aplicáveis.
9.682 palestras sobre Saúde e Segurança nas comunidades onde o Grupo está presente.
5.975 colaboradores submetidos a exames médicos ocupacionais.
5.550 colaboradores vacinados nas campanhas de prevenção de saúde realizadas ao longo do ano.
3.085 inspeções de segurança em equipes de campo.
730 integrantes da CIPA treinados.
513 palestras internas sobre prevenção de saúde.
43 auditorias integradas realizadas nas Empresas Prestadoras de Serviço.
Outras ações realizadas pelo Grupo em 2015 para disseminar a cultura da
segurança e valorizar a vida:
44 Dias S: um dia inteiro de atividades voltadas à conscientização do público interno sobre a importância de pensar e agir sempre colocando a segurança em primeiro lugar.
14.979 observações comportamentais para verificação de desvios de comportamentos e levantar as boas práticas da operação em campo.
3.000 Diálogos Diários de Segurança.
171 Encontros da Diretoria com o tema segurança.
151 integrantes dos Comitês Executivos de Segurança formados.
11 novos procedimentos padrão de segurança criados.
9 novas normas de gestão da segurança, incluindo medidas disciplinares para desvios de conduta.
64RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Relação com a ComunidadeO Grupo Neoenergia ampliou em 2015 suas ações nas comunidades onde atua, com destaque para os estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, investindo recursos próprios e incentivados. Os programas e projetos têm como foco educação, cultura e fortalecimento da cidadania, além dos segmentos de Eficiência Energética e Pesquisa & Desenvolvimento.
Na área de educação, a Neoenergia consolidou sua parceria com o Instituto Ayrton Senna, estabelecida desde 2006 para a melhoria do desempenho escolar de crianças e adolescentes da rede pública de ensino. Por meio dos programas Se Liga e Acelera, voltados para a correção do fluxo escolar e o combate ao analfabetismo, a parceria abrange escolas públicas de Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e beneficiou, em 2015, mais de quatro mil alunos.
Outra parceria do Grupo consolidada em 2015 foi com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no apoio ao Selo UNICEF Município Aprovado, que busca melhorar os indicadores sociais que impactam a vida de crianças e adolescentes do semiárido do Nordeste, uma das regiões mais vulneráveis do Brasil: 462 municípios da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte onde vivem quase quatro milhões de crianças e adolescentes são contemplados pelo programa.
Um dos desdobramentos desta parceria consiste em levar orientações sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica. A iniciativa prevê a capacitação de adolescentes do Núcleo de Cidadania do Adolescente (NUCA), com ciclos de encontros e aplicação do jogo “Se Liga”, um game colaborativo cujo objetivo é o desenvolvimento sustentável de uma cidade virtual. Em 2015, 1.505 adolescentes participaram das atividades com o “Se Liga”.
Algumas iniciativas regionais também merecem destaque. Em julho, a Celpe e a Fundação Terra assinaram convênio que permite captar doações por meio da conta de energia. Os valores arrecadados possibilitam manter os 29 projetos da Fundação Terra em Arcoverde e região (semiárido de Pernambuco) que beneficiam 114 mil pessoas por ano.
Ao longo de 2015, a Coelba levou a cinco cidades baianas (Simões Filho, Vitória da Conquista, Barreiras, Juazeiro e Itabuna) o projeto “Ecoteca – A Biblioteca Ecológica”, misto de biblioteca e cinema infanto-juvenil, construída com material reciclado, com acervo de 300 livros, 100 filmes em DVD e estrutura para exibição de filmes. As atividades lúdicas que abordaram os conceitos de segurança no uso da energia elétrica impactaram aproximadamente 30 mil pessoas. Ao final das atividades a Ecoteca, com todo seu acervo, foi doada para uma escola municipal de cada uma das cinco cidades.
Também em 2015, a Cosern desenvolveu o projeto “Casa das Palavras – Luz, Cultura e Movimento”, para estimular a leitura e o compartilhamento de livros. Com atividades itinerantes e uma programação totalmente gratuita, o projeto chegou a 12 municípios (Assú, Pau dos Ferros, Currais Novos, Ceará Mirim, Natal, Macaíba, Angicos, São Paulo do Potengi, Caicó, Jardim de Piranhas, Mossoró e Parnamirim), alcançando um público de cinco mil pessoas.
65RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Eficiência energética e educação para o consumo consciente da energia
Ao longo de 2015, o Grupo Neoenergia deu continuidade às ações do seu Programa de Eficiência Energética. Entre os destaques do ano estão os projetos de doação de geladeiras e lâmpadas, troca econômica e educação com energia, além da inauguração da Usina Solar Noronha II, em Fernando de Noronha.
• Doação de geladeiras e lâmpadas: foram doadas 16.488 geladeiras por meio das distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, além de 202 mil lâmpadas compactas fluorescentes e de LED.
• Troca econômica: foram concedidos 9.423 bônus e doadas mais de 28 mil lâmpadas.
• Educação com Energia: desenvolvido pelas três distribuidoras do Grupo, o projeto capacitou 301 professores na Bahia, 198 em Pernambuco, e 212 no Rio Grande do Norte.
202 MILlâmpadas compactas
fluorescentes e de LED doadas em 2015
MIL
geladeiras doadas
em 2015
16.488 Capacitaçãode professores
301 professores na Bahia, 198 em Pernambuco, e
212 no Rio Grande do Norte
66RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
ClientesA Neoenergia busca aperfeiçoar e implantar melhorias na gestão do relacionamento com os clientes das empresas do Grupo com o objetivo de atender, cada vez mais, as necessidades e expectativas desses públicos. Em 2015, não foi identificado nenhum registro de reclamação remetido por organismos reguladores ou entidades oficiais similares, referentes à fuga, roubo ou perda de dados dos clientes.
Satisfação dos clientes (G4-PR5)
A satisfação do cliente é avaliada anualmente pelas distribuidoras, por meio das Pesquisas de Satisfação do Consumidor Residencial de Energia Elétrica, realizadas pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por meio da Pesquisa Abradee é obtido o Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) dos serviços das empresas de distribuição. A pesquisa avalia a imagem inicial das Distribuidoras e mensura a qualidade dos serviços prestados em cinco áreas: fornecimento de energia, informação e comunicação, conta de luz, atendimento ao consumidor e imagem da empresa. Por último, após a avaliação de cada serviço, é medida a imagem final da concessionária.
Em relação à Pesquisa realizada pela Aneel, que mede o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC), são avaliadas a Qualidade Percebida, Valor Percebido, Satisfação, Confiança e Fidelidade. A pesquisa abrange a área de concessão das 63 distribuidoras no País, sendo realizadas em torno de 25.186 entrevistas por empresas especializadas contratadas pela ANEEL. Neste ano de 2015 apenas duas empresas tiveram elevação na satisfação dos clientes e uma delas foi a Celpe, fato que classificou a empresa para concorrer ao prêmio IASC na categoria Maior Crescimento 2014/2015.
Resultados de pesquisas de satisfação Abradee e Aneel nas empresas de distribuição
IASC (Aneel) ISQP (Abradee)
2013 2014 2015 2013 2014 2015
Coelba 54,52% 67,63% 55,47% 77,80% 78,90% 77,90%
Celpe 53,90% 57,36% 57,43% 76,90% 71,00% 70,20%
Cosern 66,35% 66,27% 59,36% 80,60% 79,20% 84,40%
Atividades realizadas em 2015 para a melhoria contínua e a satisfação do cliente
• Realização de ações em comunidades e escolas com orientações sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica, serviços comerciais, projeção de filmes patrocinados pela Neoenergia, peças de teatro, doação de lâmpadas e troca de geladeiras velhas por equipamentos mais eficientes.
• Projeto Energia com Cidadania, onde as distribuidoras fazem parcerias com órgãos de utilidade pública para oferecer serviços às comunidades de baixa renda.
• Semana de Segurança Abradee, com orientações à população para o uso seguro da energia elétrica dentro e fora de casa.
• Treinamento com as equipes de campo e linha de frente sobre abordagem ao cliente.
• Reciclagem com a linha de frente para aprimorar o conhecimento e a qualidade de informações a serem repassadas ao cliente.
• Realização de campanhas de comunicação sobre temas como Responsabilidade da Iluminação Pública, Padrão de Ligação Nova, Saúde e Segurança no Carnaval e São João, divulgação da Web (Agência Virtual) e demais canais de atendimento, campanha de rádio sobre os temas: Desligamento Programado, Direitos e Deveres, usos Eficiente e Seguro da Energia Elétrica.
• Ampliação das equipes de campo, visando melhorar o tempo de atendimento.
• Programa Aprendendo com a Celpe, voltado para o treinamento de Eletricistas Autônomos sobre como instalar o Padrão de Entrada e Segurança, para que a ligação seja efetivada na primeira visita, diminuindo o número de reprovação.
67RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Em 2015, a Cosern conquistou pela quinta vez o Prêmio Abradee na categoria Gestão Econômico-Financeira e foi classificada como a 3ª Melhor Distribuidora da Região Nordeste e 4ª Melhor Distribuidora do Brasil, entre as 31 concessionárias do País com mais de 500 mil consumidores. O êxito da Neoenergia no Prêmio foi alcançado, principalmente, em decorrência da destacada nota de avaliação atribuída pelos consumidores no Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida- ISQP (84,4). Em 2015 o índice da Cosern alcançou o melhor desempenho desde a criação da pesquisa, em 1999.
Na pesquisa Aneel para obtenção do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) em 2015, a Cosern alcançou a 4ª Posição do Ranking na Região Nordeste com um índice de 59,36 e superou a Média Brasil (57,03) e a Média Nordeste (57,78), ocupando 28ª posição no ranking.
Além disso, em 2015 a Cosern realizou a 3ª Pesquisa de Satisfação dos Clientes Especiais, com o objetivo de apresentar um diagnóstico e traçar um plano de melhoria para 2016. Nessa avaliação, a Cosern obteve o Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) de 76,8, ficando na 13ª posição do Ranking. Na mesma avaliação a empresa alcançou 79,4 no Índice de Avaliação Geral-ISG, ficando na 4ª posição entre as distribuidoras acima de 500 mil consumidores.
Fornecedores A Neoenergia acredita que o relacionamento com as empresas parceiras é uma via de mão dupla. O desenvolvimento mútuo, apesar de não existir um programa estruturado neste sentido, é a chave para a sustentabilidade dos negócios da holding e de seus parceiros.
Anualmente, a Neoenergia realiza um ciclo de compra que supre, em média, 60% da demanda das distribuidoras para o período. As compras priorizam os aspectos técnicos e comerciais, com predominância de fornecedores de materiais instalados nas regiões Sul e Sudeste do País, sendo o mercado brasileiro responsável por 90% das compras. A empresa não possui uma política definida para o favorecimento de fornecedores locais. (G4-EC9)
Em Serviços, o regime de contratação é por produtividade, alguns casos, por disponibilidade (Homem/Hora), e as exceções para manutenção de emergência (mão de obra especializada e Administrativa). O regime de aquisição de materiais é através da melhor oferta classificada tecnicamente, muito influenciada pelas Commodities (Aço, Alumínio, Cobre, Aço Silício, etc).
A conformidade de seus fornecedores com a legislação vigente é um ponto de atenção da Neoenergia. Nas distribuidoras, a gestão dos fornecedores inclui auditorias que monitoram o cumprimento de cláusulas contratuais que abordam questões relacionadas a direitos humanos. As relações trabalhistas são os principais alvos de preocupação das empresas do Grupo: trabalho forçado, escravo ou infantil, saúde e segurança, entre outros. Constatadas irregularidades, as empresas auditadas podem ser multadas ou ter o contrato rescindido. A prática de avaliar a gestão das empresas fornecedoras é realizada por meio do Projeto Neocontrole e contempla o reporte de indicadores socioambientais e processos anuais de auditoria.(G4-HR10, G4-LA14 e G4-LA15)
Todos os fornecedores de materiais e serviços técnicos e não técnicos que participam de processos de cotação para as distribuidoras do Grupo possuem conhecimento do Código de Conduta e Ética que é enviado no momento do convite. Porém somente as empresas contratadas devem obrigatoriamente assinar os termos enviados no início do processo. Além do Código de Conduta e Ética, também é encaminhada a Política de Meio Ambiente do Grupo Neoenergia de forma a reforçar o compromisso com as diretrizes institucionais das empresas do Grupo.
Como forma de ampliar os canais de monitoramento, as distribuidoras mantêm ativo o serviço “Alô Parceiro”. Por meio de um telefone, cujo número é amplamente divulgado nas empresas fornecedoras, os trabalhadores podem apresentar anonimamente denúncias, reclamações ou demandas de melhorias. As informações são transmitidas pelas distribuidoras aos parceiros para que planos corretivos, caso necessário, sejam elaborados.
Alinhada à política interna de saúde e segurança, todos os trabalhadores terceirizados recebem treinamento de saúde e segurança. Os treinamentos são realizados pelas empresas parceiras conforme as exigências do Grupo Neoenergia e da legislação vigente: Norma Regulamentadora NR 10 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Valor de multas regulatórias significativas pagas por não conformidade com leis e regulamentos relativo ao fornecimento de produtos e serviços nas distribuidoras
2015 Valor total de multas (R$/mil)
Coelba 4.493
Celpe 2.710
Cosern 3.731
(G4-PR9)
DesempenhoAmbiental
69RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Desempenho AmbientalA Neoenergia tem como premissa preservar o meio ambiente, a segurança e a saúde das pessoas. Esse compromisso se reflete em todas as ações que as empresas do Grupo desenvolvem por meio do atendimento integral da legislação e das normas vigentes.
Em 2015 foi promovida uma ação de reestruturação e aparelhamento do processo de gestão ambiental dos empreendimentos de Geração, Cogeração e Transmissão. Essa reestruturação contou com o desenvolvimento e a implantação de um método de trabalho mais adequado e mais dinâmico, que incluiu o aumento do número de colaboradores envolvidos na gestão ambiental, a implantação de uma solução de TI destinada ao tratamento dos diversos requisitos envolvidos e a revisão de normativos e procedimentos.
Também foi promovido um diagnóstico ambiental da totalidade desses empreendimentos para identificar as linhas de ação prioritárias para aprimorar a gestão ambiental individualizada de cada planta. Os resultados dessas ações combinadas se traduziram na otimização dos recursos, no aprimoramento dos procedimentos, na minimização dos riscos ambientais e na maior transparência das diversas fases da gestão dos empreendimentos. Dessa forma, a Neoenergia viabilizou um grande avanço para estabelecer entre os seus empreendimentos uma visão única com relação às questões ambientais.
O ano de 2015 também trouxe uma evolução significativa no diálogo e na forma do relacionamento do Grupo com todos os stakeholders. Entre as principais conquistas estão o alinhamento e a credibilidade construída junto ao IBAMA quanto ao cumprimento dos requisitos ambientais inerentes à Licença de Operação da Rio PCH, o acordo firmado com os pescadores estabelecidos na comunidade da Limeira (junto ao Rio Itabapoana) e a construção de três soleiras vertentes nos trechos de vazão reduzida desse mesmo empreendimento (Rio PCH), que traz ganhos ecológicos e paisagístico para a região.
Além disso, também foi realizada uma mediação e o trabalho entre a UHE Itapebi e a comunidade do município de Salto da Divisa e a adoção de práticas cada vez mais aprimorada para a segurança ambiental dos empreendimentos.
7 8 9
70RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Centro de Operações
A operação das usinas hidrelétricas do Grupo Neoenergia é realizada a partir de um Centro de Operações localizado no Rio de Janeiro. Lá, uma equipe de engenheiros de Pré-Operação trabalha na avaliação de dados meteorológicos, obtidos a partir de estações de telemetria e também na programação de geração das demais usinas das bacias onde estão inseridos os empreendimentos para otimizar o aproveitamento da água que chega até os reservatórios. A partir daí, a equipe de Operação de Tempo Real despacha a geração das plantas, garantindo a maior geração de energia possível com a água disponível em cada empreendimento.
Consumo de Energia Dentro e Fora da Organização nas empresas Distribuidoras (KWh)
2013 2014 2015
Coelba 15.437.371,00 15.677.284,00 15.764.997,00
Celpe 12.664.172,00 12.007.766,00 13.469.224,00
Cosern 4.943.114,21 5.222.222,55 5.178.933,00
Redução do Consumo de Energia nas empresas Distribuidoras(MW) – Projetos de Eficiência
Energética nos segmentos: Residencial, Baixa Renda, Poder Público, Institucional.
2013 2014 2015
Coelba 22.039,47 24.485,67 13.925,26
Celpe* 20,52 628,46 21.298,99
Cosern 4.843,63 4.813,58 12.103,28
Redução nos Requisitos de Energia nas empresas Distribuidoras* (KW) - – Projetos de
Eficiência Energética nos segmentos: Residencial, Baixa Renda, Poder Público, Institucional.
2013 2014 2015
Coelba 5.809,34 6.009,59 3.548,85
Celpe** 7,00 6,39 6.169,26
Cosern 1.630,92 1.684,87 4.378,15
* Os dados da Celpe referente aos anos de 2013 e 2014 foram preenchidos com informações previstas dos projetos, devido aos mesmos estarem em fase
de implantação.
* Reduções nos requisitos de energia relacionados a produtos e serviços:
Redução de demanda na ponta.
** Os dados da Celpe referente aos anos de 2013 e 2014 foram preenchidos com informações previstas dos projetos, devido aos mesmos estarem em
fase de implantação.
(G4-EN6)
(G4-EN7)
Coelba Celpe
Cosern Afluente T
Afluente G Narandiba1,93
1,95
0,011,58
0,12
3,60
Taxa de Intensidade Energética (energia / receita)
71RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Projetos em DestaqueAo longo de 2015, por meio de vários projetos, a Neoenergia reafirmou seu compromisso de respeito ao meio ambiente e de preservação dos ecossistemas em suas áreas de atuação.
Projeto Vale Luz
Integra o Programa de Eficiência Energética do Grupo. Ele permite a troca de resíduos recicláveis por descontos nas contas de energia dos clientes de baixa renda das distribuidoras. Iniciado em 2008, o projeto já arrecadou 1.450 toneladas de resíduos para reciclagem, permitir quase R$ 300 mil de descontos nas contas de energia de 7,3 mil clientes. Além de proporcionar que alguns consumidores até zerem a conta, o projeto estimula a coleta seletiva e dá destinação adequada aos resíduos arrecadados, por meio de parceria com cooperativas de catadores das comunidades
Logisverde
Lançado em 2008, o projeto envolve as três Distribuidoras e consiste na reciclagem de bobinas de madeira usadas para enrolar cabos condutores de energia. Mais de 36 mil bobinas já foram reutilizadas e 12 mil árvores preservadas.
Controle de Queimadas
Campanha sob as linhas de transmissão na Zona da Mata de Pernambuco desenvolvida pela Celpe desde 2009. A iniciativa visa sensibilizar a sociedade quanto à prática não controlada de queimadas, que afeta as redes de transmissão e distribuição e provoca interferências no fornecimento. Na safra 2008/2009, foram registradas 15 ocorrências relacionadas à presença de fogo na extensão das linhas de transmissão. Já em 2014/2015, só uma ocorrência foi detectada.
Meliponicultura
Continuidade da parceria da Coelba com a organização não governamental Instituto Marí, para a elaboração e implantação do Projeto Piloto de Arborização Urbana no município de Juazeiro. O viveiro de produção de mudas de espécies nativas do Bioma Caatinga foi construído na área de Juazeiro e a produção das mudas foi iniciada. A coleta de sementes acontece constantemente, em virtude da disponibilidade das espécies estarem floridas no campo. A área piloto escolhida para o plantio das mudas foi o bairro Cajueiro e o plantio está previsto para ser realizado ao longo de 2016. As ações deste projeto irão definir diretrizes técnicas para um planejamento adequado da arborização urbana, a fim de evitar futuros conflitos com as redes elétricas, proporcionando a minimização dos serviços de poda de árvores.
A Neoenergia foi reconhecida em 2015 com o Prêmio Época Empresa Verde, na categoria Melhor Solução para o Uso Sustentável de Recursos Naturais
pelo investimento em fontes renováveis na ilha de Fernando de Noronha.
Em 2015, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Celpe manteve sua certificação no escopo “Serviços Administrativos”, no Edifício-Sede, e “Geração de Energia”, na Usina Tubarão, em Fernando de Noronha, com base na versão da
norma ABNT NBR ISO 14001:2004.
Certificação Ambiental
72RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Usina Solar Noronha I e II
O Grupo Neoenergia, por meio da Celpe, inaugurou duas usinas solares fotovoltaicas no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. A primeira usina, denominada Noronha I, está situada no Comando da Aeronáutica, em um terreno de 5.000 m², e tem potência instalada de 400 kWp, o que resulta na geração estimada de 600 MWh/ano, cerca de 4% do consumo da ilha. A Usina Solar Noronha I, composta por 1.644 painéis, recebeu investimentos de R$ 5 milhões.
Em julho de 2015, o Grupo Neoenergia inaugurou a Usina Solar Noronha II, em Fernando de Noronha. A inauguração dá sequência a uma série de ações do Grupo no arquipélago, hoje considerado uma referência de energia limpa para o Grupo. Os 1.836 módulos de silício policristalino da Usina Solar Noronha II foram instalados sobre uma área de concreto de 8.000 m², pertencente ao Governo do Estado, utilizada para captação de águas pluviais. O sistema que converte a radiação solar em energia elétrica terá potência instalada de 550 kWp (quilowatt-pico), gera cerca de 800 MWh/ano o que corresponde a 5% do consumo da ilha.
As Usinas Noronha I e Noronha II são responsáveis por 10% da demanda por energia de Fernando de Noronha e evitam o consumo de 400 mil litros de óleo diesel por ano.
Usina Tubarão
A Usina Termoelétrica Tubarão está situada numa área de aproximadamente 3.535,85m², com potência instalada de 4.758 kWp, o que corresponde a aproximadamente 90% do consumo de energia da Ilha. A Celpe mantém um sistema de gestão ambiental certificado na NBR ISO 14001 e um rigoroso controle para minimizar os impactos ambientais da atividade.
Periodicamente, a empresa realiza o monitoramento da qualidade do ar, em decorrência da emissão de gases dos geradores da usina, bem como a análise da dispersão de emissões gasosas para identificar a influência do empreendimento na qualidade do ar do arquipélago. Os resultados estão bem abaixo dos limites estabelecidos pela legislação.
Gestão do Manejo da Vegetação na Região Metropolitana do Recife
Com o intuito de garantir a qualidade no fornecimento de energia elétrica, a Celpe realiza o diagnóstico da situação ambiental das redes de distribuição de 13,8 kV da região Metropolitana do Recife. O projeto tem como proposta analisar as condições fitossanitárias e a necessidade de poda ou erradicação das árvores, diminuindo a interferência das mesmas nos condutores e equipamentos energizados da rede de distribuição, além de promover o sistemático monitoramento dos riscos de interrupção do sistema elétrico. Até o momento, foram diagnosticados aproximadamente 30.559 árvores na região.
73RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Projeto para Evitar Ligações de Unidades Consumidoras em Áreas Protegidas
Durante o ano, a Celpe iniciou um projeto para sinalizar os postes existentes em unidades de conservação, com o propósito de facilitar a visualização das áreas protegidas pelas equipes de campo. Como piloto, foi selecionado a Unidade de Conservação da Natureza (UCN) APA Campo do Jiquiá, situada na região Metropolitana do Recife, em razão do elevado número de residências irregulares. Com o apoio de duas equipes de campo, durante 10 dias foram identificados os 180 postes inseridos ou no entorno desta área protegida. Cabe ressaltar que as UCNs são áreas protegidas por legislação especifica e com a função de salvaguardar as florestas e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. A empresa também realizou reuniões técnicas com os seus coordenadores e Empresas Prestadoras de Serviços para apresentar as UCNs em cada região de Pernambuco.
Projeto Biogás
A Celpe está desenvolvendo o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para geração de energia elétrica a partir do sistema de esgoto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e do Instituto Camará. A iniciativa tem como finalidade criar a tecnologia necessária para transformar resíduos sólidos e efluentes líquidos em biogás. O projeto de P&D, que faz parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), construirá um sistema de geração de energia renovável com potência estimada em 200 kW, em uma Estação de Tratamento de Esgoto da Compesa e uma outra planta com potência instalada de 30kW, no Instituto Camará. Inicialmente, a energia gerada pelo biogás será utilizada nas próprias unidades ou, caso haja excedente, injetada na rede da empresa. O percentual não consumido pelo cliente e destinado à rede da concessionária será revertido em crédito para o consumidor, como prevê a Resolução Normativa nº 482/2012, que trata sobre geração distribuída.
A Coelba está desenvolvendo um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para geração de energia elétrica a partir do biogás de reatores anaeróbios de estações de tratamento de esgoto (ETE). O projeto está pautado na comprovação da viabilidade econômica, para o mercado brasileiro, da geração de energia a partir do biogás. Há um estudo da viabilidade técnico-econômica, a partir dos dados de investimento e geração de energia, de um projeto em escala real na ETE Jacuípe II, da EMBASA, em Feira de Santana/BA, usando motor Ciclo Otto.
Com a geração de energia na própria ETE, a partir do aproveitamento do biogás, há menor consumo de energia proveniente de fornecimento convencional e, consequentemente redução dos custos no tratamento do esgoto. Além disso, esse aproveitamento reduz as emissões atmosféricas de gases, incluindo metano (contribui para o efeito estufa), e seu o impacto ambiental. Este projeto contribuirá para o desenvolvimento de um marco regulatório de geração distribuída a partir do biogás. A expectativa é que ele possa ser replicado em aproximadamente 1.000 ETE (existentes e futuras), com o potencial de geração de energia estimado em 2,2 GWh/ano.
Redes Elétricas Inteligentes
A Celpe está implantando na ilha de Fernando de Noronha o projeto de redes elétricas inteligentes que tem como objetivo avaliar experimentalmente o conceito para sustentabilidade e a eficiência energética. O projeto engloba a realização de um diagnóstico ambiental dos produtos para a rede inteligente, procedimentos para destinação de resíduos, avaliação do impacto ambiental da infraestrutura de telecomunicação e indicadores estratégicos para avaliação de sustentabilidade e procedimentos para suas apurações. O projeto é uma forma inovadora de orientar a aplicação das redes inteligentes na empresa, contribuir para a modelagem da rede elétrica inteligente no país, estimulando o uso consciente dos recursos naturais, adotando os conceitos de sustentabilidade e eficiência energética, em harmonia com os requisitos de preservação ambiental.
Instalação de Redes Protegidas
As redes protegidas e multiplexadas representam uma das ações de maior importância para inibir impactos ambientais negativos. Os cabos elétricos protegidos evitam os acidentes por contato com as árvores, reduzindo a necessidade de poda e melhorando o desempenho e a confiabilidade do sistema elétrico. Áreas próximas a parques, praças ou de concentração de árvores centenárias na capital e no interior são priorizadas na implantação dessas redes pelas distribuidoras. A Cosern modificou os padrões de construção e reforma de redes MT e BT, com a utilização de redes multiplexada (BT) e Space (MT), substituição de redes com cabos nus por multiplexada e space e construção redes de 69 kV com postes acima das copas das árvores, principalmente nas áreas urbanas, para minimizar as necessidades de podas.
Educação Ambiental
Anualmente, a Celpe tem realizado diversas ações para formação e sensibilização de seus colaboradores sobre a importância da preservação do meio ambiente. Os prestadores de serviço e fornecedores também são orientados por meio da inserção das diretrizes ambientais em treinamentos, palestras, campanhas e eventos. Em 2015, a empresa realizou a blitz ambiental em seu Edifício-Sede. A ação teve como objetivo despertar o consumo consciente em seus colaboradores, através de atitudes simples, tais como: desligar monitores ao sair das salas, apagar as luzes, etc.
Além disso, foi realizado o Fórum de Sustentabilidade, que contou com a participação de mais de 200 pessoas entre colaboradores, fornecedores, profissionais da área e estudantes. Foram ministradas ainda, palestras para prestadores de serviço que atuam na manutenção predial e limpeza do Edifício-Sede e Bongi. A temática abordada destacou o uso consciente e racional dos recursos naturais, em especial, a energia e a água. Os encontros fazem parte do conjunto de ações voltadas para educação ambiental na empresa. Durante o ano, sete ações envolveram cerca de 100 prestadores de serviços responsáveis pela manutenção predial dos prédios do Edifício-Sede, Bongi e Usina Tubarão.
ÍndiceRemissivo
75RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
G4-1 Declaração do principal tomador de decisão da organização 7
G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 7
PERFIL ORGANIZACIONAL
G4-3 Nome da organização 15
G4-4 Principais marcas, produtos e serviços 15, 16, 17
G4-5 Localização da sede da organização 15
G4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os
aspectos da sustentabilidade do relatório20
G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade 15
G4-8 Mercados em que a organização atua 15, 17, 20
G4-9 Porte da organização 15, 17
G4-10 Perfil dos empregados (tipo de contrato e gênero) 56
G4-11 Percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva 57
G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organizaçãoIndicador em processo de revisão e
reestruturação.-
G4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de
fornecedores16, 18
G4-14 Descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução 26
G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente que a organização
subscreve ou endossa27
G4-16 Participação em associações e organizações em que a empresa tem assento, participa de projetos
ou comissões, contribui com recursos financeiros, considera estratégica a sua participação28
G4-EU1 Capacidade instalada discriminada por fonte primária de energia e por regime regulatório. 39
G4-EU2 Produção líquida de energia, discriminada por fonte de energia primária e por sistema
regulatório.43
G4-EU3 Número de unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e comerciais. 51, 53
G4-EU4 Comprimento de linhas de transmissão e distribuição aéreas e subterrâneas,
discriminadas por sistema regulatório.46
G4-EU5 Alocação de permissõesIndicador ainda em processo de
estruturação.11, 12
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES
G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não
cobertas pelo relatório16, 33
G4-18 Processo de definição do conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos 9, 10
G4-19 Lista dos temas materiais 9
G4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material 9
G4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material 9
G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores
Não houve mudanças (reformulações
com relação às informações fornecidas
no relatório anterior).
-
G4-23 Alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios
anteriores9
ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS
G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização 9
G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento 9
G4-26 Abordagem para envolver os stakeholders 9
G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de
stakeholders9
PERFIL DO RELATÓRIO
G4-28 Período coberto pelo relatório 9
G4-29 Data do relatório anterior mais recente 9
G4-30 Ciclo de emissão de relatórios 9
G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo 12
G4-32 Opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRI 9, 74, 89
Conteúdo Geral [G4-32]
76RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
GOVERNANÇA
G4-33 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório 12
G4-34 Estrutura de governança da organização 23
G4-35 Processo de delegação do mais alto órgão de governança para tópicos econômicos,
ambientais e sociais23
G4-36 Cargos e funções executivas responsáveis pelos tópicos econômicos, ambientais e
sociais23
G4-37 Processos de consulta entre stakeholders e o mais alto órgão de governança em relação
aos tópicos econômicos, ambientais e sociais
Indicador em processo de revisão e
reestruturação.-
G4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês 23
G4-39 Presidente do mais alto órgão de governança 23
G4-40 Critérios de seleção e processos de nomeação para o mais alto órgão de governança e
seus comitês23
G4-41 Processos de prevenção e administração de conflitos de interesse 23
G4-42 Papel do mais alto órgão de governança e dos executivos na definição de estratégias,
políticas e metas relacionadas a impactos econômicos, ambientais e sociais23
G4-43 Medidas tomadas para aprimorar o conhecimento do mais alto órgão de governança
sobre tópicos econômicos, ambientais e sociais
Indicador ainda em processo de
estruturação.-
G4-44 Processos de autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governançaIndicador ainda em processo de
estruturação.-
G4-45 Responsabilidades na identificação e gestão de impactos, riscos e oportunidades
derivados de questões econômicas, ambientais e sociais
Indicador em processo de revisão e
reestruturação.-
G4-46 Papel da governança na análise da eficácia dos processos de gestão de risco da
organização para temas econômicos, ambientais e sociais23
G4-47 Frequência com que o mais alto órgão de governança analisa impactos, riscos e
oportunidades23
G4-48 Mais alto responsável por aprovar formalmente o relatório de sustentabilidade e garantir
a cobertura de todos os aspectos materiais
Superintendência de Comunicação
Institucional e Sustentabilidade.-
G4-49 Processo adotado para comunicar preocupações críticas ao mais alto órgão de
governança26
G4-50 Natureza e número total de preocupações críticas comunicadas ao mais alto órgão de
governança e soluções adotadas
Indicador em processo de revisão e
reestruturação.-
G4-51 Relate as políticas de remuneração aplicadas ao mais alto órgão de governança e a
executivos seniores
Indicador em processo de revisão e
reestruturação.
-
G4-52 Participação de consultores (internos e independentes) na determinação de
remunerações16
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
G4-53 Consultas a stakeholders sobre remuneração e sua aplicação nas políticas da
organização
Indicador ainda em processo de
estruturação.-
G4-54 Relação proporcional entre o maior salário e a média geral da organização, por paísIndicador ainda em processo de
estruturação.-
G4-55 Relação proporcional entre o aumento percentual do maior salário e o aumento médio da
organização, por país
ÉTICA E INTEGRIDADE
G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização
G4-57 Mecanismos internos e externos de orientação sobre ética e conformidade
G4-58 Mecanismos internos e externos para comunicar preocupações sobre comportamentos
não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões relacionadas à integridade
organizacional
CONTEÚDO ESPECÍFICO
CATEGORIA ECONÔMICA
DESEMPENHO ECONÔMICO
G4-DMA Forma de gestão 33, 34
G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído 33, 34
G4-EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças
climáticas
Indicador ainda em processo de
estruturação.-
G4-EC3 Cobertura das obrigações no plano de pensão de benefício definido
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
G4-EC4 Assistência financeira recebida do governo Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-DMA Forma de gestão 57
G4-EC5 Variação da proporção entre o salário mais baixo da organização, discriminado por
gênero, comparado a o salário mínimo local57
G4-EC6 Membros da alta direção contratados na comunidade localTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo
IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-EC7 Desenvolvimento e Impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidosTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo-
G4-EC8 Impactos econômicos indiretos significativos, inclusive a extensão dos impactosTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo-
77RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
PRÁTICAS DE COMPRAS
G4-DMA Forma de gestão 67
G4-EC9 Proporção de gastos com fornecedores locais 67
CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE
G4-DMA EUSD EC (antigo EU6) Forma de gestão para assegurar a disponibilidade e
confiabilidade do fornecimento de eletricidade a curto e longo prazo.39
G4-EU10 Capacidade planejada em comparação à projeção de demanda de eletricidade a longo
prazo, discriminada por fonte de energia e sistema regulatório39
GERENCIAMENTO PELO LADO DA DEMANDA
G4-DMA EUSD EC (antigo EU7)
Programas de gerenciamento pelo lado da demanda, incluindo programas residencial, comercial,
institucional e industrial49
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
G4-DMA EUSD EC (antigo EU8) Atividades e investimentos em pesquisa e desenvolvimento
com o objetivo de disponibilizar eletricidade mais confiável e promover o desenvolvimento
sustentável.
42
PLANO DE DESCOMISSIONAMENTO
G4-DMA EUSD EC (antigo EU9) Provisão para descomissionamento de usinas nucleares Não aplicável para a Neoenergia. -
EFICIÊNCIA DO SISTEMA
G4-EU11 Eficiência média de geração de usinas termelétricas, discriminada por fonte de energia
e por sistema regulatório39
G4-EU12 Percentual de perda de transmissão e distribuição em relação ao total de energia 52
CATEGORIA AMBIENTAL
ENERGIA
G4-DMA Forma de gestão 69, 70
G4-EN1 Materiais usados, discriminados por peso ou volumeTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN2 Percentual de materiais usados provenientes de reciclagemTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização 69
G4-EN4 Consumo de energia fora da organização 69
G4-EN5 Intensidade energética 69
G4-EN6 Redução do consumo de energia 69, 70
G4-EN7 Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços 70
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
ÁGUA
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-EN8 Total de água retirada por fonteTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de águaTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizadaTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
BIODIVERSIDADE
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-EN11 Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas
adjacências de áreas protegidas e áreas de alto valor para a Biodiversidade, situadas fora das
áreas protegidas
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN12 Impactos significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade em
áreas protegidas e áreas de alto valor para a Biodiversidade situadas fora de áreas protegidas
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EU13 Biodiversidade de habitats de substituição em comparação à biodiversidade das áreas
afetadas.
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN13 Hábitats protegidos ou restauradosTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN14 Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em outras listas de
conservação
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
EMISSÕES
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-EN15 Emissões diretas de Gases de Efeito Estufa – Escopo 1Indicador ainda em processo de
revisão e estruturação.-
G4-EN16 Emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa provenientes da aquisição de energia
– Escopo 2
Indicador ainda em processo de
revisão e estruturação.-
G4-EN17 Outras emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa - Escopo 3Indicador ainda em processo de
revisão e estruturação.-
G4-EN18 Intensidade de emissões de Gases de Efeito EstufaIndicador ainda em processo de
revisão e estruturação.-
G4-EN19 Redução de emissões de Gases de Efeito EstufaIndicador ainda em processo de
revisão e estruturação.-
G4-EN20 Emissões de substâncias que destroem a camada de ozônioIndicador ainda em processo de
revisão e estruturação.-
G4-EN21 Emissões de NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativasIndicador ainda em processo de
revisão e estruturação.-
78RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
EFLUENTES E RESÍDUOS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-EN22 Descarte total de água, discriminado por qualidade e destinaçãoTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposiçãoTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN24 Número total e volume de vazamentos significativosTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN25 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados
perigosos
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN26 Identificação, tamanho, status de proteção e valor da Biodiversidade de corpos d’água
e hábitats
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
PRODUTOS E SERVIÇOS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-EN27 Extensão da mitigação de impactos ambientais de produtos e serviçosTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EN28 Percentual de produtos e embalagens recuperados, em relação ao total de produtos
vendidos, por categoria de produtos
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
CONFORMIDADE
G4-EN29 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias
aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos ambientais36
TRANSPORTES
G4-EN30 Impactos ambientais significativos decorrentes do transporte de produtos e outros
bens e materiais usados nas operações da organização
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
GERAL
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-EN31 Total de investimentos e gastos com proteção ambientalIndicador em processo de revisão e
estruturação.-
AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE FORNECEDORES
G4-DMA Forma de gestão 67
G4-EN32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientaisIndicador em processo de revisão e
estruturação.-
G4-EN33 Impactos ambientais negativos significativos, reais e potenciais, na cadeia de
fornecedores
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A IMPACTOS AMBIENTAIS
G4-EN34 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais protocoladas,
processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
CATEGORIA SOCIAL – PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE
EMPREGO
G4-DMA Forma de gestão 53, 54, 55
G4-DMA EUSD LA (antigo EU14) Programas e processos que asseguram a disponibilização de
mão-de-obra qualificada58
G4-DMA EUSD LA (antigo EU16) Políticas e exigências referentes a saúde e segurança de
empregados e de trabalhadores terceirizados e sub-contratados60, 63
G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados, por faixa
etária, gênero e região58, 59
G4-EU15 Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos,
discriminada por categoria funcional e região.
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
G4-EU17 Dias de trabalho dos terceirizados e subcontratados funcionários envolvidos na
construção, operação e atividades de manutenção
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-EU18 Percentual de empregados terceirizados e subcontratados que foram submetidos a
treinamentos relacionados à saúde e segurança67
G4-LA2 Benefícios concedidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a
empregados temporários ou em regime de meio período 57
G4-LA3 Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade,
por gênero
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
RELAÇÕES TRABALHISTAS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-LA4 Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionaisTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
G4-DMA Forma de gestão 58, 59, 61
G4-LA5 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde 61
G4-LA6 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos, por gênero
e região62
G4-LA7 Empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação 61
G4-LA8 Temas relativos a saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos 61
79RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
TREINAMENTO E EDUCAÇÃO
G4-DMA Forma de gestão 58
G4-LA9 Média de horas de treinamento por ano, por empregado, por gênero e categoria
funcional58
G4-LA10 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que contribuem
para a continuidade da empregabilidade dos empregados em período de preparação para a
aposentadoria
58
G4-LA11 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho e desenvolvimento,
por gênero e categoria funcional
Indicador em processo de revisão e
reestruturação.-
DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-LA12 Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de empregados
por categoria funcional, por gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO ENTRE MULHERES E HOMENS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-LA13 Razão matemática do salário e remuneração entre mulheres e homens, por categoria
funcional e por unidades operacionais relevantes
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM PRÁTICAS TRABALHISTAS
G4-DMA Forma de gestão 67
G4-LA14 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a
práticas trabalhistas67
G4-LA15 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, para as práticas trabalhistas na
cadeia de fornecedores67
MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A PRÁTICAS TRABALHISTAS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-LA16 Número de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas registradas por
meio de mecanismo formal
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
CATEGORIA SOCIAL – DIREITOS HUMANOS
INVESTIMENTOS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR1 Número total e percentual de acordos e contratos de investimentos significativos que
incluem cláusulas de direitos humanos ou que foram submetidos a avaliação referente a direitos
humanos
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
G4-HR2 Número total de horas de treinamento de empregados em políticas de direitos humanos
ou procedimentos relacionados a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações
da organização, incluindo o percentual de empregados treinados
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
NÃO DISCRIMINAÇÃO
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadasTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR4 Operações e fornecedores identificados em que o direito de exercer a liberdade de
associação e a negociação coletiva possa estar sendo violado ou haja risco significativo e as
medidas tomadas para apoiar esse direito
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
TRABALHO INFANTIL
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR5 Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de casos de
trabalho infantil e medidas tomadas
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR6 Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de trabalho
forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
PRÁTICAS DE SEGURANÇA
G4-DMA Forma de gestão 60
G4-HR7 Porcentagem do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou
procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes
às operações
62
DIREITOS INDÍGENAS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR8 Número total de casos de violação de direitos de povos indígenas e tradicionais e
medidas tomadas a esse respeito
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
80RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
AVALIAÇÃO
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR9 Número total e percentual de operações submetidas a análises de direitos humanosTema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM DIREITOS HUMANOS
G4-DMA Forma de gestão 67
G4-HR10 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados
a direitos humanos67
G4-HR11 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, em direitos humanos na cadeia de
fornecedores e medidas tomadas
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A DIREITOS HUMANOS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-HR12 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos em direitos humanos
registradas, processadas e solucionadas
Tema não priorizado pelos
Stakeholders para este ciclo.-
CATEGORIA SOCIAL – SOCIEDADE
COMUNIDADES LOCAIS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-SO1 Percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local,
avaliação de impactos e desenvolvimento local
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
G4-SO2 Operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades
locais
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
G4-EUSD SO (antigo EU19) Participação de Stakeholders em processos decisórios relacionados
a planejamento energético de desenvolvimento de infraestrutura
Indicador em processo de revisão e
estruturação.
G4-EUSD SO (antigo EU20) Abordagem para gestão de impactos de deslocamento
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
G4-EU22 Número de pessoas físicas e economicamente deslocadas por grandes projetos,
discriminados por tipo de projeto
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
PLANEJAMENTO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS E CALAMIDADES
G4-DMA EUSD SO (antigo EU21) Medidas para planejamento de contingência, plano de gestão
e programas de treinamento para desastres/emergências, além de planos de recuperação/
restauração
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
COMBATE À CORRUPÇÃO
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-SO3 Número total e percentual de operações submetidas a avaliações de riscos
relacionados à corrupção e os riscos significativos identificados
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
G4-SO4 Comunicação e treinamento em políticas e procedimentos de combate à corrupçãoIndicador em processo de revisão e
estruturação.-
G4-SO5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadasEm 2015 não houve casos de
corrupção na Neoenergia.-
POLÍTICAS PÚBLICAS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-SO6 Valor total de contribuições financeiras para partidos políticos e políticos, discriminado
por país e destinatário/ beneficiário
As empresas do Grupo Neoenergia
não fazem doações para partidos
políticos.
-
CONCORRÊNCIA DESLEAL
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-SO7 número total de ações judiciais movidas por concorrência desleal, práticas de truste e
monopólio e seus resultados
Não há registro de ações judiciais
por concorrência desleal, práticas de
truste e monopólio.
-
CONFORMIDADE
G4-DMA Forma de gestão 33
G4-SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias
aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos36
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM IMPACTOS NA SOCIEDADE
G4-SO9 Percentual de novos fornecedores selecionados com critérios de impactos na sociedadeIndicador em processo de revisão e
estruturação.-
G4-SO10 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, da cadeia de fornecedores na
sociedade e medidas tomadas
Indicador em processo de revisão e
estruturação.-
MECANISMOS DE QUEIXAS E RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A IMPACTOS NA SOCIEDADE
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-SO11 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade registradas,
processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal
Indicador em processo de
estruturação.-
81RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
CATEGORIA SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE
G4-DMA Forma de gestão 61
G4-PR1 Percentual das categorias de produtos e serviços significativas para as quais são
avaliados impactos na saúde e segurança buscando melhorias61
G4-PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários
relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante seu
ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado
Não houve casos de não
conformidades com regulamentos
e/ou códigos voluntários na
Neoenergia durante o ano de 2015.
-
G4-EU25 Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa,
entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes relativos a
doenças
62
ACESSO
G4-DMA EUSD PR (antigo EU23) Programas, inclusive aqueles em parceria com o governo,
visando melhorar ou manter o acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor50
G4-EU26 Percentual da população não atendida em áreas com distribuição ou serviço
regulamentados50
G4-EU27 Número de desligamentos residenciais por falta de pagamento, discriminados por
duração do desligamento e por sistema regulatório-
G4-EU28 Frequência das interrupções no fornecimento de energia (FEC). 48, 49
G4-EU29 Duração média das interrupções no fornecimento de energia (DEC). 52
G4-EU30 Fator de disponibilidade média da usina, discriminado por fonte de energia e por
sistema regulatório48, 49
PROVISÃO DE INFORMAÇÃO
G4-DMA EUSD PR (antigo EU24) Práticas utilizadas para endereçar barreiras relacionadas a
linguagem, cultura, baixa escolaridade e deficiências para acesso e uso seguro de eletricidade e
serviços de apoio ao consumidor
O indicador é apurado, porém não
foi considerado para a comunicação
deste ciclo.
-
DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS / OMISSÕES PÁGINA
ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigido por procedimentos da organização referentes a informações e rotulagem de produtos e serviços e percentual de categorias significativas sujeitas a essas exigências
Não aplicável. -
G4-PR4 número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminado por tipo de resultados
Não existe denúncia relacionada a informação e etiquetagem de produtos ou serviços por
incumprimento de código voluntário no exercício de 2015.
-
G4-PR5 Resultados de pesquisas de satisfação do cliente 66
COMUNICAÇÕES DE MARKETING
G4-DMA Forma de gestão Não aplicável. -
G4-PR6 Venda de produtos proibidos ou contestados Não aplicável. -
G4-PR7 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários
relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio,
discriminados por tipo de resultados
Não aplicável. -
PRIVACIDADE DO CLIENTE
G4-DMA Forma de gestão - -
G4-PR8 Total de queixas e reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e
perda de dados de clientes
Não foi identificado nenhum
registro de reclamação remetido por
organismos reguladores ou entidades
oficiais similares, referentes à
fuga, roubo ou perda de dados dos
clientes.
-
CONFORMIDADE
G4-DMA Forma de gestão 67
G4-PR9 Valor monetário de multas significativas por não conformidade com leis e regulamentos
relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços67
Anexos
83RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
1 - Base de Cálculo 2015 2014 (Reclassificado)
R$ mil R$ mil
Receita Líquida (RL) 14.844.868 12.355.733
Resultado Operacional (RO) 1.639.078 1.611.729
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 631.340 606.777
Valor Adicionado Total (VAT) 13.389.269 7.124.455
2 - Indicadores Sociais Internos R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VAT
Alimentação 38.946 6,17 0,26 0,29
Encargos sociais compulsórios 158.801 25,15 1,07 1,19 151.801 25,02 1,23 2,13
Previdência privada 4.105 0,65 0,03 0,03 23.313 3,84 0,19 0,33
Saúde 42.217 6,69 0,28 0,32 39.093 6,44 0,32 0,55
Segurança e saúde no trabalho 9.936 1,57 0,07 0,07 19.019 3,13 0,15 0,27
Educação 1.851 0,29 0,01 0,01 114.600 18,89 0,93 1,61
Cultura 102 0,02 0,00 0,00 338 0,06 0,00 0,00
Capacitação e desenvolvimento profissional 7.164 1,13 0,05 0,05 6.571 1,08 0,05 0,09
Creches ou auxílio-creche 4.859 0,77 0,03 0,04 56.114 9,25 0,45 0,79
Esporte 486 0,08 0,00 0,00 984 0,16 0,01 0,01
Transporte 2.072 0,33 0,01 0,02 181.949 29,99 1,47 2,55
Participação nos lucros ou resultados 60.793 9,63 0,41 0,45 71.138 11,72 0,58 1,00
Outros 9.904 1,57 0,07 0,07 9.517 1,57 0,08 0,13
Total - Indicadores sociais internos 341.236 54,05 2,30 2,55 674.437 111,15 5,46 9,47
3 - Indicadores Sociais Externos R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT
Educação 1.170 0,07 0,01 0,01 1.032 0,06 0,01 0,01
Cultura 60.969 3,72 0,41 0,46 62.278 3,86 0,50 0,87
Saúde e Saneamento 959 0,06 0,01 0,01 1.474 0,09 0,01 0,02
Esporte 30 0,00 0,00 0,00 203 0,01 0,00 0,00
Combate a fome e segurança alimentar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Desenvolvimento Social 394.323 24,06 2,66 2,95 327.763 20,34 2,65 4,60
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico 103.519 6,32 0,70 0,77 122.801 7,62 0,99 1,72
Outros 1.378 0,08 0,01 0,01 1.532 0,10 0,01 0,02
Total das Contribuições para a Sociedade 562.346 34,31 3,79 4,20 517.083 32,08 4,18 7,26
Tributos (Exceto Encargos Sociais) 4.830.069 294,68 32,54 36,07 4.076.573 264,13 33,42 56,52
Total - Indicadores sociais externos 5.392.415 328,99 36,33 40,27 4.593.656 296,21 37,60 63,78
Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro
de 2015 e 31 de dezembro de 2014 (informação adicional)
84RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
4 - Indicadores Ambientais R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT
Investimentos relacionados com a operação da empresa 304.281 18,56 2,05 2,27 265.343 16,46 2,15 3,72
Investimento em programas e/ou projetos externos 54.408 3,32 0,37 0,41 54.070 3,35 0,44 0,76
Total dos investimentos em meio ambiente 358.689 21,88 2,42 2,68 319.413 19,82 2,59 4,48
Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade 196 388
Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente 121 264
Passivos e contingências ambientais. - -
Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:
(X) Não possui Metas( ) Cumpre de 0 a
50%,
( ) Cumpre de 51
a 75%
( ) Cumpre de 76 a
100%(X) Não possui Metas ( ) Cumpre de 0 a 50%,
( ) Cumpre de 51
a 75%
( ) Cumpre de 76 a
100%
5 - Indicadores do Corpo Funcional 2015 2014
Nº de empregados(as) ao final do período 5.335 5.228
Nº de admissões durante o período 763 597
Nº de desligamentos durante o período 656 493
Nº de empregados(as) terceirizados (1) 19.934 20.105
Nº de estagiários(as) (1) 426 448
Nº de empregados acima de 45 anos 1.534 2.160
Nº de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos:
menores de 18 anos - -
de 18 a 35 anos 2.691 2.374
de 36 a 60 anos 2.601 2.801
acima de 60 anos 43 53
Nº de empregados por nível de escolaridade, segregados por:
analfabetos
com ensino fundamental 211 262
com ensino médio 1.572 1.476
com ensino técnico 1.303 1.290
com ensino superior 1.751 1.795
pós- graduados 498 405
Nº de empregados por sexo:
homens 4.022 3.987
mulheres 1.313 1.241
% de cargos de chefia por sexo:
homens 88% 88%
mulheres 12% 12%
Nº de negros(as) que trabalham na empresa 334 274
% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 2% 2%
Nº de empregados portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais (1) 228 229
Remuneração bruta segregada por:
Empregados 342.284 320.590
Administradores 25.651 27.332
85RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
6 - Informações Relevantes quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial
2015 2014
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 154 146
Nº total de acidentes de trabalho 18 88
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:
( ) direção (X) direção e gerências ( ) todos(as) empregados ( ) direção (X) direção e gerências ( ) todos(as)
empregados
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:
( ) direção e gerências ( ) todos(as) empregados (X) todos(as) + CIPA ( x) direção e gerências ( ) todos(as) empregados (X) todos(as) + CIPA
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos (as) trabalhadores (as), a empresa:
( ) não se envolve ( ) segue as normas da OIT(X) incentiva e segue
a OIT( ) não se envolve (X) segue as normas da OIT ( ) incentiva e segue
a OIT
A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos(as) empregados ( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos(as)
empregados
A participação nos lucros ou resultados contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos(as) empregados ( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos(as)
empregados
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:
( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos ( ) não são
considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos
Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:
( ) não se envolve ( ) apóia (X) organiza e incentiva ( ) não se envolve ( ) apóia (X) organiza e
incentiva
Contencioso Cível:
Nº total de reclamações e críticas de consumidores(as):
na empresa 86.673 222.620
no procon 1.464 1.383
na justiça 10.580 10.144
% das reclamações e críticas solucionadas:
na empresa 97% 97%
no procon 26% 50%
na justiça 70% 42%
86RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
6 - Informações Relevantes quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial
2015 2014
Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça:
64.263 51.005
Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:
Contigências e passivos trabalhistas:
Número de processos trabalhistas:
movidos contra a entidade 1.070 1.285
julgados procedentes 1.280 920
julgados improcedentes 640 547
Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça (3)
34.054 15.841
Valor Adicionado Total a Distribuir 13.389.269 7.124.455
Distribuição do Valor Adicionado (DVA):
Ao Governo (%) 49% 54%
Aos Colaboradores (%) 5% 9%
Aos Acionistas (%) 4% 10%
A terceiros (%) 42% 27%
7 - Outras Informações
CNPJ: 01.083.200/0001-18, NEOENERGIA S.A.
Para esclarecimentos sobre as informações declaradas:, Fone: (21) 3235 9800, e-mail: [email protected]
Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção.
Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.
Informações não examinadas pelos auditores independentes.
87RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL AÇÕES
DIR
EIT
OS
HU
MA
NO
S
1 | Respeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos
internacionalmente na sua área de influência
2 | Assegurar a não participação da empresa
em violações aos direitos humanos
• Código de Ética
• Código de Ética para Fornecedores
• Comitê de Ética
• Missão, Visão e Valores
• Política de Sustentabilidade
• Inclusão de cláusulas referente a direitos humanos nos contratos de fornecedores de materiais e serviços
• Consulta ao Cadastro de Empregadores da Portaria Interministerial no 2/2011 (lista suja do trabalho escravo) como regra para todos os contratos
• Auditorias trabalhistas e previdenciárias nas empresas prestadoras de serviço
Educação • Parceria com o Instituto Ayrton Senna
• Parceria com a Junior Achievement
• Parceria com a Fundação Abrinq
• Projeto Selo UNICEF Município Aprovado
• Projeto Celpe nas Escolas: Parceiros da Energia
• Projetos sobre uso seguro e eficiente da energia elétrica
Sociedade• Campanhas de doação através da conta de energia para entidades sociais filantrópicas: LBV, Apae, Movimento Pró-Criança, Associação Beneficente Criança Cidadã,
Organização de Auxílio Fraterno, Pastoral da Criança, Unicef e Fundação Terra
• Tarifa Social de energia
• Projeto Aprendendo com a Celpe
• Semana de Segurança Abradee
• Projetos de Eficiência Energética e Centros de Visitação
• Unidade Móvel Educativa
• Projetos Espaço Celpe e Energia Social
• Liga Norteriograndense Contra o Câncer
Cultura
• Apoio a projetos culturais: São João, Carnaval e Semana Santa
• Parceria estaduais em Leis de Incentivo a Cultura e Funcultura
Saúde
• Benefícios
• Programa Energia da Vida
• Jornada Comportamento Seguro
DIR
EIT
OS
DO
TR
AB
ALH
O 3 | Apoiar a liberdade da associação e reconhecer o direito à
negociação coletiva
4 | Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório
5 | Erradicar efetivamente todas as formas de trabalho infantil
da sua cadeia produtiva
6 | Estimular práticas que eliminem qualquer tipo de
discriminação no emprego
• Código de Ética
• Comitê de Ética
• Código de Ética para Fornecedores
• Missão, Visão e Valores
• Política de Sustentabilidade
• Canais confidenciais de denúncia de irregularidades
• Relacionamento com Sindicatos
• Auditorias Integradas de Saúde, Segurança, Trabalhista e Previdenciária nas Empresas Prestadoras de Serviço
• Jornada Comportamento Seguro
• Acordo Coletivo de Trabalho
• Neocontrole
• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
• Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT)
• Programa Energia da Vida: ginástica laboral, massagem terapêutica, academia de ginástica, clube de corrida, etc.
• Campanha de Vacinação contra a gripe
• Benefícios
Pacto Global
88RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL AÇÕES AÇÕES
ME
IO A
MB
IEN
TE
7 | Assumir uma abordagem preventiva, responsável e
proativa para os desafios ambientais
8 | Desenvolver iniciativas e práticas para promover e
disseminar a responsabilidade socioambiental
9 | Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias
ambientalmente responsáveis
• Política de Meio Ambiente
• Política de Sustentabilidade
• Missão, Visão e Valores
• Código de Ética
• Programa de logística reversa Logisverde
• Uso de papel com certificação FSC nas faturas de energia elétrica
• Projetos de energia solar fotovoltaica
• Sistema de Gestão ambiental
• Certificação do Sistema Ambiental (SGA) pela ISO 14001
• Projetos de P&D com foco em meio ambiente
• Projetos de Eficiência Energética
• Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT)
• Semana do Meio Ambiente
• Controle de emissões
• Programa 8S
• Projeto Gestão e Manejo da Vegetação
• Projeto Queimadas
• Reposição Florestal
• Educação para o consumo consciente
• Doação de eletros eficientes (refrigeradores e lâmpadas)
• Projeto Vale Luz
• Projeto Energia com Cidadania
• Projeto Educação com Energia
• Projeto Espaço Celpe: Parceiros da Energia
• Projeto Lâmpada LED
• Projeto Selo UNICEF Município Aprovado
• Projeto de Meliponicultura
• Viveiro de mudas
AN
TIC
OR
RU
PÇ
ÃO
10 | Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo
extorsão e suborno
• Código de Ética
• Código de ética para Fornecedores
• Missão, Visão e Valores
• Comitê de Ética
• Governança Corporativa
• Auditoria externa para validação dos dados econômico-financeiros
• Auditoria interna
Informações Corporativas[G4-32]
Grupo Neoenergia Praia do Flamengo, 78 Flamengo – Rio de Janeiro (RJ) CEP: 22.210-904 CNPJ: 01.083.200/0001-18 Telefone: 55 (21) 3235.9824 www.neoenergia.com
Créditos
Coordenação-geral e conteúdo GRI Superintendência de Comunicação Institucional e Sustentabilidade
Apuração de indicadores Aneel e GRI Superintendência de Comunicação Institucional e Sustentabilidade
Análise de indicadores, projeto editorial e produção de conteúdo Keyassociados
Projeto gráfico Sociedade Coletiva
Fotografias Acervo próprio