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CONTRATANTE E GERENCIADORA DO CONTRATO
SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL – SMHSA
TRABALHO PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO PRODUTO 5: DIAGNÓSTICO DO SETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
cidade, mais precisamente no Aterro da Baía Sul, próximo da Ponte Pedro Ivo Campos.
O tratamento previsto é do tipo "lodo ativado com aeração alongada", com capacidade
para tratar uma vazão de 278 l/s na primeira etapa e 417 l/s na segunda etapa. O
contrato das obras civis prevê a instrução apenas da primeira etapa da ETE, a qual
estará capacitada para tratar os esgotos de uma população da ordem de 150.000
habitantes. Quando forem construídas as obras de segunda etapa, a ETE poderá
atender uma população em torno de 225.000 habitantes. A ETE é composta de duas
fases distintas, a primeira denominada de "tratamento preliminar" e a segunda
denominada de "tratamento secundário". Na primeira fase tem-se a remoção dos
sólidos grosseiros e de areia, enquanto que na segunda fase dá-se o tratamento dos
esgotos brutos através de processos biológicos. Com a eficiência prevista para o
sistema de tratamento espera-se lançar nas águas da Baía Sul um efluente liquido tratado
com 98 % da DBO5 removida e com uma redução da ordem de 90% de coliformes.
Em 02 de Fevereiro de 1992 a CASAN assina com as Empresas LITORAL e SANESC os
contratos de execução das obras civis destinadas à implantação do “Sistema de Esgotos
Sanitários do Balneário de Canasvieiras".Coube à Empresa LITORAL, através do Contrato
EOC No 493/91,a execução da rede coletora, interceptor e ligações prediais,e à Empresa
SANESC, através do Contrato EOC No 492/91, a construção das estações elevatórias
(em número de três), três emissários e da estação de tratamento, esta última do tipo
“aeração prolongada por valos de oxidação".
Com recursos do Programa PROSEGE a CASAN lança em Abril de 1992 o edital de
licitação para a contratação das obras de ampliação da rede coletora da parte continental
de Florianópolis abrangendo os bairros Coloninha, Jardim atlântico, Balneário (parte), Vila
São João, Bela Vista e Barreiros, estes dois últimos situados no Município de São José.
Em 17 de Julho de 1992 é firmado entre a CASAN e a Secretaria de Estado da Tecnologia,
Energia e Meio Ambiente o "Termo de Contrato No 004/92" publicado no D.O.E
No 14.493 de 29/07/92, tendo como objeto a implantação do Sistema de Esgotos
Sanitários do Parque Tecnológico – PARQTEC ALFA l,localizado no Bairro Saco Grande I,
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na Ilha de Santa Catarina, com capacidade para atender uma população da ordem de
4.200 habitantes (ver Figura 30). As obras de implantação da rede coletora e respectivas
ligações prediais foram executadas no período de 17/12/92 a 13/04/93 pela Empreiteira
ADIÇÃO Ltda através do Contrato AES No 024/92.Nesta primeira fase de obras foram
assentados 483 metros de rede coletora de esgoto em tubos de PVC no diâmetro de
150 mm e 09 ligações para atender os prédios deste complexo tecnológico, a um custo total
de US$ 20.148. Numa segunda etapa, a um custo de US$ 84.000 foram executadas pela
Empreiteira JANE Construtora Ltda, através do Contrato AES No 204/95 assinado em
28/08/95, as obras de implantação da estação de tratamento do tipo "lodo ativado por
bateladas" com capacidade para tratar a vazão de 2,48 l/s. As obras foram concluídas em
Setembro/96. A ETE construída possui as seguintes unidades:
gradeamento manual;
estação elevatória de esgoto bruto equipada com dois conjuntos moto-bombas
(1 reserva) do tipo submersível, para Q = 6 l/s, Hm = 5 m.c.a e P = 1 CV;
tanque de aeração (2 unidades) com volume de 189 m³ cada um, equipado com um
aerador superficial, tipo flutuante de eixo vertical, e de um conjunto moto-bomba tipo
submersível para descarte do efluente líquido final para Q=6l/s,Hm=5mca e P=1 CV;
tanque de contato com volume igual a 14 m³ para desinfecção por cloro do efluente
líquido final ; e
sistema de infiltração no solo do efluente líquido tratado numa área de 144 m².
O custo total das obras de implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Parque
Tecnológico – PARQTEC ALFA l atingiu o montante de US$ 104.148.
Em 09 de dezembro de 1992 a CASAN, juntamente com a EMBASA (BA) e SANESUL
(MS), é selecionada para receber recursos do Banco Mundial – BIRD através do PMSS –
Programa de Modernização do Setor de Saneamento do Governo Federal. Coube à
CASAN,através do Contrato de Empréstimo No 3.442-BR,o montante de US$ 160 milhões
para serem aplicados no período de 1992 a 1997. Deste total, 50% foram aportados pelo
BIRD e 50% como contrapartida do Governo do Estado. Na prática a contrapartida foi
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paga em conjunto pelo Governo do Estado, Caixa Econômica Federal (através de um
contrato de financiamento) e CASAN. A parcela financiada pelo BIRD previa 5 anos de
carência, 10 anos para amortização em 20 prestações semestrais e juros conforme cesta
de moedas. Em Outubro de 1994 o prazo de desembolsos deste contrato foi prorrogado
até 1999. Coube ao Município de Florianópolis a quantia de US$ 1.261.829, a qual foi
aplicada na aquisição de materiais e equipamentos para a Estação de Tratamento (ETE)
do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular.
1993
Em 03 de Fevereiro de 1993 a CASAN assina com a Empreiteira URBRÁS – Urbanização
e Pré-Moldados do Brasil Ltda o Contrato EOC No 513/93 destinado às obras de
ampliação da rede coletora de esgoto na área continental de Florianópolis, abrangendo os
bairros Balneário (parte), Coloninha, Jardim Atlântico e Vila São João (Lote A).
Também foram atendidos por estas obras os bairros Barreiros e Bela Vista l (Lote B) no
município de São José. Os bairros citados compreendem as bacias G (Lote A), GA e GB
(Lote B) do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente.
A rede coletora executada possui uma extensão total de 73.531 metros, distribuída por
diâmetro conforme mostrado no Quadro 84.
O Interceptor G1 possue um comprimento total de 1.716 metros nos diâmetros variando
de 600 a 800 mm (ver Quadro 85).
Quadro 84: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro Executadas nas Obras de Ampliação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente – Programa PROSEGE
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 65.674,00 PVC VINILFORT,JE200 4.090,00 PVC VINILFORT,JE250 1.244,00 PVC VINILFORT,JE300 571,00 PVC VINILFORT,JE350 245,00 PVC VINILFORT,JE400 816,00 PVC VINILFORT,JE500 891,00 Concreto Armado Centrifugado,JE,Classe CA-2
Soma 73.531,00
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Quadro 85: Extensões por Diâmetro do Interceptor G1 Executado nas Obras de Ampliação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente – Programa PROSEGE
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 600 264,00 Concreto Armado Centrifugado, JE, Classe CA-2800 436,00 Concreto Armado Centrifugado, JE, Classe CA-21000 1.016,00 Concreto Armado Centrifugado, JE, Classe CA-2
Soma 1.716,00
Foi construída também uma estação elevatória, a qual fica localizada no Bairro Coloninha
(Florianópolis), e que tem por objetivo recalcar os esgotos da Rua Felipe Neves/Rua
Coronel Caetano até a Rua Luiz Gonzaga Valente através de um emissário com extensão
de 144 metros em tubos de PVC no diâmetro de 100 mm. Esta elevatória está equipada
com dois conjuntos moto-bombas (1 reserva) do tipo submersível para Q = 10 l/s,
Hm = 15 m.c.a e P = 5 CV.
Na área abrangida pelas obras foram executadas um total de 6.184 ligações prediais de
esgoto.
O custo total das obras atingiu o montante de US$ 9.225.938. Os recursos foram
provenientes do PROSEGE – Programa de Ação Social e de Geração de Empregos
através do Convênio No 122/55/93 assinado em 27/07/93 entre a CASAN e o BID – Banco
Interamericano de Desenvolvimento. Do total investido o BID participou com a parcela de
75% a fundo perdido, ficando a cargo da CASAN como contrapartida a parcela restante
de 25%. As obras tiveram início em 08 de Outubro de 1993 e foram concluídas em 30 de
Setembro de 1997, beneficiando de imediato uma população de 20.000 habitantes.
Em 28 de Junho de 1993 a CASAN lança o seu "Manual de Instalações Prediais de Água
e Esgoto", instrumento este que serve de subsídio para a elaboração de projetos de
instalações prediais de água e esgoto.
Também no ano de 1993 o IPUF – Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis,
órgão vinculado à Prefeitura Municipal de Florianópolis, formaliza convênio com a CASAN
tendo como objeto a contratação dos projetos finais de engenharia dos Sistemas de
Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê/Daniela, Cachoeira do Bom Jesus/Ponta das
Canas e Ingleses, todos eles situados na Costa Norte da Ilha de Santa Catarina.
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O Projeto Final de Engenharia do Sistema Independente de Esgotos Sanitários dos
Balneários de Jurerê/Daniela foi elaborado pela Consultora SOTEPA–Sociedade Técnica
de Estudos, Projetos e Assessoria Ltda.
A área atendida pelo projeto abrange os Balneários de Jurerê Leste (Antigo) e Jurerê
Oeste (Internacional), Praia do Forte e Praia da Daniela.
O sistema projetado prevê o atendimento até o final do plano, previsto para o ano de
2012, de uma população de 55.574 habitantes, distribuída por região e por etapa de
implantação conforme mostrado no Quadro 86.
Além da rede coletora, o projeto prevê (ver Figura 31) a construção de 09 estações
elevatórias e respectivos emissários, sendo 03 no Balneário de Daniela (ER-1 ER-2 e ER-
3), 05 no Balneário de Jurerê Internacional (EL-1, EL-2, EL-3, ER-5 e ER-6) e 04 no
Balneário de Jurerê Antigo ER-1,ER-2, ER-3 e ER-4).
Do SES Existente de Jurerê Internacional foram aproveitadas integralmente no projeto as
instalações da rede coletora e das 03 estações elevatórias situadas junto a orla marítima
(EL-1, EL-2 e EL-3) e seus respectivos emissários.
Para o tratamento dos esgotos destes balneários foi projetada uma ETE do tipo "aeração
prolongada por valo de oxidação", com capacidade para tratar numa primeira etapa uma
vazão média de até 44 l/s. A ETE projetada prevê a construção numa primeira etapa (ver
Figura 32) das unidades de gradeamento, caixa de areia, medidor de vazão, caixa
distribuidora de vazão, valos de oxidação (02 unidades), decantador secundário, estação
elevatória de descarte/retorno de lodo e leitos de secagem (02 unidades).
O projeto da ETE prevê uma remoção em termos de DBO5 de até 98%.
O efluente líquido tratado tem como destino final um canal de drenagem executado na
região pelo antigo DNOS, o qual tem ligação com o Rio Ratones, que por sua vez
deságua na Baia Norte.
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Quadro 86: Populações Beneficiadas por Região e Etapa de Implantação Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Daniela/Jurerê – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
População Beneficiada (habitantes) Região 1a Etapa (1993 – 1998) 2a Etapa (1999 – 2004) 3a Etapa (2005 – 2012)
Praia da Daniela 4.981 5.549 1 5.549Praia do Forte 400 1 400 400Praia de Jurerê Oeste 2 6.081 17.990 24.092 1
Praia de Jurerê Leste 3 7.381 12.956 25.533Soma 18.843 36.895 55.574
Fonte: Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê/Daniela Elaborado em 1993 pela Consultora SOTEPA.
1 População de saturação da região segundo dados do IPUF (Plano Diretor dos Balneários da Costa Norte) 2 Corresponde a parte chamada de Jurerê Internacional 3 Corresponde a parte chamada de Jurerê Antigo
O Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de
Cachoeira do Bom Jesus/Ponta das Canas foi elaborado pela Consultora ENGEVIX –
Engenharia S/C Ltda. O sistema projetado (ver Figura 33) foi dimensionado para absorver
também os esgotos da Praia da Lagoinha e da Praia Brava. Além da rede coletora, está
prevista a construção de 05 (cinco) estações elevatórias, sendo 01 na Praia Brava (EE-5),
01 na Praia da Lagoinha (EE-4), 01 na Praia de Ponta das Canas (EE-3) e 02 na Praia da
Cachoeira do Bom Jesus (EE-2 e EE-1). A Estação Elevatória EE - 1 (elevatória final) tem
por finalidade encaminhar os esgotos brutos coletados nestes balneários até a Estação de
Tratamento Existente do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras,
para ali serem tratados. O projeto prevê atender até o final do plano uma população de
77.239 habitantes nesta região. Pode-se dizer que o SES dos Balneários de Cachoeira do
Bom Jesus/Ponta das Canas é uma extensão do SES do Balneário de Canasvieiras.
Resumidamente, o projeto está assim concebido:
a) Período de Projeto Foi previsto um período de projeto de 25 anos a partir de 1992 (data dos estudos
preliminares) até o ano de 2017.
b) Áreas Atendidas pelo Projeto O projeto prevê o esgotamento de uma área total de 537,95 hectares considerando todas
as regiões beneficiadas pelo sistema de esgoto proposto (ver Quadro 87).
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Quadro 87: Áreas das Regiões Atendidas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira de Bom Jesus/Ponta das Canas – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Região Área Atendida (hectares) Cachoeira do Bom Jesus 347,55Ponta das Canas 147,93Lagoinha 66,75Praia Brava 75,72Soma 537,95
b) Populações Beneficiadas
As populações a serem beneficiadas ao longo do período de projeto para as regiões
atendidas são mostradas no Quadro 88.
Quadro 88: Populações Beneficiadas por Área Atendida Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira de Bom Jesus/Ponta das Canas – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Ano População Beneficiada (habitantes) Cachoeira do Bom Jesus Ponta das Canas Lagoinha Praia Brava Soma
1992 5.682 4.626 1.974 1.692 13.9741995 8.665 7.055 3.011 2.581 21.3122000 17.170 13.979 5.965 5.113 42.2272005 29.458 23.983 10.234 8.772 72.4472010 30.555 24.876 10.615 9.099 75.1452015 31.221 25.419 10.847 9.227 76.7142017 31.406 25.569 10.911 9.353 77.239
c) Rede Coletora
A rede coletora projetada tem uma extensão total de 32.655 metros, distribuída por
diâmetro e região atendida conforme mostrado no Quadro 89.
d) Estações Elevatórias
O projeto prevê a construção de 05 estações elevatórias, cujos dados principais são
mostrados no Quadro 90.
e) Emissários O projeto prevê a construção de 05 emissários, um para cada estação elevatória, cujos
dados principais são mostrados no Quadro 91.
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Quadro 89: Extensões por Diâmetro e por Bacia Atendida Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira de Bom Jesus/Ponta das Canas – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Extensões da Rede Coletora/Diâmetro (metros) Bacia 150 200 250 300 400 500 600 Soma 1 4.159 300 280 270 210 – – 5.219
2/3 8.279 160 90 130 670 510 720 1.05594 6.101 – 330 221 – – – 6.6525 6.285 275 883 260 – – – 7.7036 2.080 337 105 – – – – 2.522
TOTAL 26.904 1.072 1.688 881 880 510 720 32.655
Quadro 90: Características Principais das Estações Elevatórias Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira de Bom Jesus/Ponta das Canas – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Estação Elevatória Vazão (l/s) Altura Manométrica (mca) Potência (CV) No de Bombas EE – 5 20,00 58,00 30,00 02EE – 4 12,00 10,00 4,00 02EE – 3 22,00 12,00 7,00 03EE – 2 35,00 8,00 8,00 03
EE – 1 (Final) 39,00 10,00 10,00 03
Quadro 91: Características Principais dos Emissários Previstos no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira de Bom Jesus/Ponta das Canas – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material EM EE-5 200 1310 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-4 150 842 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-3 300 2534 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-2 400 1611 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-1 400 950 Ferro Dúctil,JE, Classe K7
O Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses
foi elaborado pela Consultora MPB – Saneamento Ltda. O sistema projetado (ver Figura 34) previu,além da rede coletora abrangendo as Bacias BS-A, BS-B e BS-C, a construção
de duas estações elevatórias e respectivos emissários, uma estação de tratamento
preliminar e um emissário submarino partindo da Ponta dos Ingleses. O projeto prevê ao
final do plano o atendimento de uma população de 52.428 habitantes neste balneário,
considerando as áreas abrangidas pelas bacias BS-A, BS-B e BS-C.
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1995
Em Março de 1995 a CASAN lança o edital de licitação para a contratação das obras
destinadas à execução de ações em esgotamento sanitário através do Programa
PROSANEAR da CEF em 08 (oito) áreas de baixa renda localizadas no Município de
Florianópolis. Em 27 de Abril de 1995 a CASAN assina com o consórcio formado pelas
Empresas CCL – Construtora Ltda/ERPEN Engenharia o Contrato EOC No 544/95
destinado à execução destas ações, as quais beneficiaram as localidades de Vila
Aparecida l, Vila Aparecida II, Santa Terezinha l, Santa Terezinha II, Morro da Mariquinha,
Morro do Mocotó, Nova Esperança e Novo Horizonte. A ordem de serviço para o início
das obras foi dada em 02/06/95. As citadas obras foram concluídas em Dezembro de
1996 e beneficiaram uma população de 8.591 habitantes. Os quantitativos das ações em
esgotamento sanitário realizados em cada localidade beneficiada são mostrados no
Quadro 92.
Os recursos destinados à execução destas obras foram provenientes de dois contratos de
financiamento firmados em 28/11/94 pela CASAN, um com a Caixa Econômica Federal –
CT.CEF/FGTS-31428/23 no valor de US$ 338.173 (25%) e outro com o Banco Mundial
(BIRD) – CT.CEF/BIRD-31428-37 no valor de US$ 676.346 (50%). A CASAN participou
no empreendimento com o valor de US$ 338.173 (25%) na forma de contrapartida,
totalizando o montante de US$ 1.352.692.
Em 07 de Outubro de 1995 a Construtora TABA – Empreendimentos S/A, através de um
termo de doação, transfere à CASAN para esta operar e explorar o Sistema de Esgotos
Sanitários do Loteamento Jardim Albatroz (ver Figura 35), situado no Bairro Córrego
Grande, na Ilha de Santa Catarina. O loteamento tem 60 lotes e uma área total de
66.032,88 m². Os principais dados do sistema de esgoto são os seguintes:
População de projeto: 4.000 habitantes.
Vazão média diária: 9,37 l/s.
Vazão máxima diária: 15,30 l/s.
Extensão da rede coletora: 1.429 metros em tubos de PVC no diâmetro de 150 mm.
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Tratamento: capacidade para tratar a vazão média diária de 9,37 l/s, sendo constituído
de uma estação elevatória de esgoto bruto, seguido de um conjunto de
fossas sépticas, uma estação elevatória do efluente líquido das fossas e
um filtro biológico.
Corpo receptor: canal de drenagem do Itacorubi
Em 15 de Novembro de 1995 foi inaugurado o Sistema de Esgotos Sanitários do
Balneário de Canasvieiras (ver Figura 36) com capacidade para atender de imediato uma
população de até 25.000 habitantes. Com as ampliações previstas no projeto o sistema
poderá atender no futuro até 75.000 habitantes. A rede coletora assentada foi projetada
para atender a contribuição de uma área de 204,96 hectares. Os quantitativos executados
por parte do sistema são mostrados nos Quadros 93,94,95 e 96.
Quadro 92: Ações em Esgotamento Sanitário Realizadas pelo Programa PROSANEAR em Localidades de Baixa Renda no Município de Florianópolis
Localidade Extensão Rede Coletora (m) 1
No de Ligações Prediais
No de Módulos Sanitários
População Beneficiada
(hab.)
Valor Aplicado
(US$) Vila Aparecida I 2 1.190 147 27 705 129.744Vila Aparecida II 2 1.354 4 175 47 915 258.722Santa Terezinha I 2 1.017 124 40 705 126.040Santa Terezinha II 2 1.061 93 18 760 105.518Morro da Mariquinha 3 976 127 70 2.240 288.741Morro do Mocotó 3 2.341 307 84 1.650 208.890Nova Esperança 2 406 4 47 – 221 99.069Novo Horizonte 2 1.319 200 56 1.395 135.968Soma 9.664 1.220 342 8.591 1.352.692
Fonte: Coordenação do Programa PROSANEAR da CASAN. 1 Tubos de PVC VINILFORT em DN 150 mm. 2 Localidades situadas na parte continental de Florianópolis. 3 Localidade situada na parte insular de Florianópolis (Ilha de Santa Catarina). 4 Inclui uma estação elevatória.
Quadro 93: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro Executadas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras – Costa Norte da Ilha de Santa Catarina – Município de Florianópolis
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 20.360,00 PVC VINILFORT, JE200 1.997,00 PVC VINILFORT, JE250 503,00 PVC VINILFORT, JE300 204,00 PVC VINILFORT, JE
Soma 23.334
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Quadro 94: Extensões do Interceptor por Diâmetro Executadas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras – Costa Norte da Ilha de Santa Catarina – Município de Florianópolis
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 500 766,00 Concreto Armado Centrifugado, JE, Classe CA-2 600 746,00 Concreto Armado Centrifugado, JE, Classe CA-2
Soma 1.512,00
Quadro 95: Características Principais das Estações Elevatórias Construídas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras – Costa Norte da Ilha de Santa Catarina – Município de Florianópolis
Estação Elevatória Vazão (l/s) Altura Manométrica (mca) Potência (CV) No de Bombas EE-1 (Rua das Flores) 33,00 8,00 7,50 02EE-2 (Rio do Braz) 36,00 17,00 15,00 03EE-1A (Rua Florinda) 4,30 6,00 3,00 02
Quadro 96: Características Principais dos Emissários Construídos nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras – Costa Norte da Ilha de Santa Catarina – Município de Florianópolis
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material EM EE-1 1 200 198,00 Ferro Dúctil,JE, Classe K7
300 916,00 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-2 2 400 702,00 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-1A 3 100 219,00 PVC VINILFORT, JE
1 Descarrega no PV-1 do Interceptor. 2 Descarrega na ETE. 3 Descarrega na EE-2.
Na área atendida pelas obras foram executadas um total de 1.823 ligações prediais. A
estação de tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
(ver Figura 37) é do tipo lodo ativado, modalidade aeração prolongada através de valos
de oxidação. A ETE construída possui as seguintes unidades: caixa de chegada de
esgoto bruto, gradeamento, calha parshall, desarenador, caixa equirepartidora de vazão
CE-01, seletor biológico, câmara de desnitrificação, caixa equirepartidora de vazão
CE-03, valos de oxidação (três unidades), decantador secundário, estação elevatória de
retorno/descarte de lodo, estação elevatória de água de serviço, estação elevatória de
sobrenadantes, leitos de secagem de lodo, leitos de secagem de escuma, casa dos
sopradores, laboratório, sub-estação rebaixadora de tensão e guarita. O custo das obras
do SES do Balneário de Canasvieiras atingiu o valor total de US$ 10.321.234, distribuído
por parte conforme mostrado no Quadro 97. Os recursos destinados aos pagamentos das
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Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
foram provenientes de quatro fontes: Caixa Econômica Federal, Governo do Estado,
CASAN e Comunidade, distribuído por fonte conforme mostrado no Quadro 98.
Quadro 97: Discriminação dos Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras – Florianópolis
Ítem Parte do Sistema Custos das Obras (US$) (%) 01 Obras Civis 1.1 Rede Coletora 3.925.779 38,041.2 Ligações Prediais 243.456 2,361.3 Interceptor 468.675 4,541.4 Estações Elevatórias 214.138 2,071.5 Emissários 318.354 3,081.6 Estação de Tratamento (ETE) 3.463.787 33,55Sub-Total Obras Civis 8.634.189 83,6402 Materiais e Equipamentos 2.1 Rede Coletora 196.810 1,912.2 Ligações Prediais 105.336 1,022.3 Interceptor 109.160 1,062.4 Estações Elevatórias 52.114 0,512.5 Emissários 213.184 2,072.6 Estação de Tratamento (ETE) 552.355 5,35Sub-Total Materiais e Equipamentos 1.228.959 11,9203 Serviços de Consultoria * 458.086 4,44Sub-Total Serviços de Consultoria 458.086 4,4404 Total 10.321.234 100,00
Fonte: Relatório de Final de Obras, GCN/CASAN Matriz, 1996. * Inclui projeto executivo e gerenciamento das obras.
A comunidade do Balneário de Canasvieiras deu um belo exemplo de participação na
implantação do sistema de esgotos sanitários.Tal participação deu-se em dois momentos,
o primeiro traduzido por uma grande pressão da sociedade organizada junto aos poderes
executivos estadual e municipal para que estes assumissem o compromisso de dar
partida ao empreendimento, e o segundo através do pagamento antecipado e espontâneo
da contribuição de melhoria relativa aos custos de implantação desta infra-estrutura. Os
recursos financeiros aportados na época pela Comunidade podem ser considerados
significativos, se levado em conta que esta foi a primeira experiência da CASAN na
execução de obras dentro deste contexto. A inadimplência atingiu o patamar de 30%,
considerado aceitável se comparado com outras cobranças de contribuição de melhorias
lançadas posteriormente pela CASAN em trabalhos similares. É importante salientar que
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a contribuição financeira da comunidade só não foi maior devido ao orçamento
subestimado das obras, elaborado antes do início destas, e que foi feito a partir de um
projeto básico.
Quadro 98: Distribuição do Custo Total das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras – Florianópolis por Fonte de Recursos
Fonte de Recurso Valor Investido (US$) Participação (%) Governo do Estado 3.638.612 35,3Caixa Econômica Federal 1.648.330 16,0CASAN 3.715.376 36,0Comunidade * 1.318.916 12,7Total 10.321.234 100,0
* Recursos aportados através de contribuição de melhoria, antecipada e expontânea.
1996
Em 23 de Agosto de 1996 a CASAN assina com Consultora SOCIOAMBIENTAL –
Consultores Associados Ltda o Contrato STE No 312/96 destinado à elaboração do
Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da
Lagoa, localizado no norte da Ilha de Santa Catarina. O projeto prevê a construção de 07
(cinco) estações elevatórias e um centro de tratamento constituído de um sistema de
lagoas, sendo uma anaeróbia, uma aerada e uma de decantação. O centro de tratamento
– ETE foi locado em uma área interna do Parque Florestal do Rio Vermelho. O efluente
líquido tratado será infiltrado no solo em uma área próxima da ETE (ver Figuras 38 e 39).
Resumidamente, o sistema projetado está assim constituído:
a) Período de Projeto Foi previsto um período de projeto de 20 anos contados a partir de 1997 até o ano de
2016, dividido em duas etapas, a primeira de 1997 a 2006 e a segunda de 2007 a 2016.
b) Bacias de Contribuição O projeto prevê 05 bacias de contribuição, totalizando uma área total de esgotamento de
196 hectares (ver Quadro 99).
c) População Beneficiada
O Projeto prevê o atendimento de uma população total de 20.035 habitantes ao final do
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plano (ano de 2016). Para a primeira etapa (ano 2006) é previsto o atendimento de uma
população da ordem de 12.011 habitantes. O Quadro 100 discrimina, por bacia e por
etapa de implantação, as populações a serem beneficiadas pelo Sistema de Esgotos
Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa previstas em projeto.
Quadro 99: Áreas das Bacias de Contribuição Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Bacia de Contribuição Área (hectares) (%) A 19 9,69B 72 36,73C 25 12,76D 44 22,45E 36 18,37
Soma 196 100,00
Quadro 100: Populações Beneficiadas por Bacia e por Etapa de Implantação Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
População Beneficiada (hab.) Bacia de Contribuição 1997 2006 2007 2016 A 2.204 3.034 3.194 4.337B 2.591 4.415 4.765 7.274C 982 2.132 2.353 3.937D 771 1.674 1.847 3.091E 348 756 834 1.396
Soma 6.896 12.011 12.993 20.035
d) Rede Coletora A rede coletora projetada tem uma extensão total de 46.730 metros, distribuída por bacia
e por diâmetro conforme mostrado no Quadro 101. A extensão da rede coletora a ser
assentada na primeira etapa é de 19.140 metros e na segunda etapa de 27.590 metros.
A rede coletora é toda ela em tubos de PVC com junta elástica.
e) Estações Elevatórias As características principais das condições de funcionamento das estações elevatórias na
primeira etapa previstas no projeto estão discriminadas no Quadro 102.
f) Emissários O projeto prevê a implantação de 6 emissários, um para cada estação elevatória, cujos
dados técnicos principais são mostrados no Quadro 103.
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Quadro 101: Extensões da Rede Coletora por Bacia e por Diâmetro Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Extensões por Bacia (metros) Diâmetro (mm) A B C D E Soma 150 4.312,00 16.431,00 6.349,00 9.411,00 7.228,00 43.731,00200 553,00 309,00 476,00 541,00 – 1.879,00250 20,00 943,00 5,00 43,00 – 1.011,00350 – 94,00 – – – 94,00400 – 15,00 – – – 15,00
Total 4.885,00 17.792,00 6.830,00 9.955,00 7.228,00 46.730,00
Quadro 102: Características Principais das Estações Elevatórias Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Costa Norte da Ilha de Santa Catarina – Município de Florianópolis (Dados de 1a Etapa)
Estação Elevatória Vazão (l/s) Altura Manométrica (m) Tipo de Bomba No de Conjuntos EE-A 6 + 14 6/11 submersível 2x6 + 2x4 EE-B 10 + 20 + 27 7/10/24 submersível 2x10 + 2x20 + 2x27 EE-C 12 + 18 9/11 submersível 2x12 + 2x18 EE-D 3,5 + 8 7/11 submersível 2x3,5 + 2x8 EE-E (**) (**) (*) (*) ER-A 20 + 20 15 submersível 3x20 ER-B 18 + 27 9/6 submersível 2x18 + 2x27
(*) Não dimensionado, já que trata-se de uma área especial a ser ainda definida. Quadro 103: Características Principais dos Emissários Previstos no Projeto Final de Engenharia do
Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Costa Norte da Ilha de Santa Catarina – Município de Florianópolis
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material EMEEA 150 1.074,00 PVCDEFoFo,JE,PN 1Mpa
EMEEB 200 1.190,00 PVCDEFoFo,JE,PN 1Mpa
EMEEC 150 570,00 PVCDEFoFo,JE,PN 1Mpa
EMEED 150 560,00 PVCDEFoFo,JE,PN 1Mpa
EMEEE (*) (*) (*) EMERA 300 2.380,00 PVCDEFoFo,JE,PN 1Mpa
EMERB 200 290,00 PVCDEFoFo,JE,PN 1Mpa
g) Ligações Prediais
Estão previstas no projeto 6.409 ligações prediais, sendo 2.403 na primeira etapa e 4.006
na segunda etapa, distribuídas por bacia conforme mostrado no Quadro 104.
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Quadro 104: Número de Ligações Prediais por Bacia e por Etapa de Implantação Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Costa Norte da Ilha de Santa Catarina – Município de Florianópolis
Número de Ligações Prediais Previstas Bacia Primeira Etapa Segunda Etapa
A 607 867B 883 1.455C 427 787D 335 618E 151 279
Soma 2.403 4.006
h) Estação de Tratamento (ETE) A estação de tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da
Lagoa está locada em uma área do Parque Estadual do Rio Vermelho, no lado esquerdo
da estrada de acesso ao ponto de embarque para a Costa da Lagoa. A ETE projetada,
com capacidade para tratar a vazão média de 34 l/s, prevê inicialmente um tratamento
preliminar (ver Figura 40) para os esgotos brutos coletados, seguido de um tratamento
secundário (ver Figura 41). O efluente líquido tratado será infiltrado no solo em uma área
próxima da ETE (Ver Figura 42). Basicamente, a ETE está constituída das seguintes
unidades:
a) Tratamento Preliminar a.1) grade de barras com limpeza manual;
a.2) caixa de areia (3 unidades);
a.3) medidor de vazão tipo parshall; e
a.4) caixa de gordura (3 unidades).
b) Tratamento Secundário b.1) caixa de distribuição de vazão;
b.2) lagoa anaeróbia (2 unidades);
b.3) lagoa de aeração (2 unidades);
b.4) lagoa de decantação (2 unidades);
b.5) leito de secagem (6 unidades);
b.6) estação elevatória de descarte de lodo da lagoa anaeróbia;
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b.7) estação elevatória do efluente líquido dos leitos de secagem;
b.8) desinfecção por radiação ultra-violeta do efluente líquido tratado proveniente da
lagoa de decantação;
b.9) estação elevatória (ER-B) do efluente liquido tratado e desinfectado; e
b.10) lagoas de infiltração no solo do efluente líquido tratado e desinfectado.
Em 13 de Setembro de 1996 a CASAN assina com o consórcio formado pelas
Consultoras ENGEVIX – Engenharia S/C Ltda e MPB Saneamento Ltda o Contrato STE
No 313/96 destinado à elaboração do Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos
Sanitários da Bacia “F”. Esta bacia, localizada na área insular de Florianópolis,abrange os
Bairros de Itacorubi, Parque São Jorge, Córrego Grande, Jardim Anchieta, Jardim Santa
Mônica, Pantanal (parte), Serrinha, Campus Universitário e Carvoeira (parte). O projeto
prevê o encaminhamento dos esgotos brutos coletados nestes barros até a Estação de
Tratamento Existente do SES de Florianópolis Insular, para ali serem tratados. Pode-se
dizer que o SES da Bacia F é uma extensão da rede coletora do SES de Florianópolis
Insular (ver Figura 43).
Resumidamente, o SES da Bacia “F” está assim constituído:
a) Período de Projeto
Foi previsto um período de projeto de 23 anos contados a partir de 1999 até o ano de
1010, divido em duas etapas de implantação, a primeira de 1999 a 2002 e a segunda de
2003 a 2020.
b) Área de Contribuição
O projeto previu uma área total de esgotamento de 1.189 hectares.
c) População Beneficiada
O projete prevê o atendimento de uma população total de 50.988 habitantes ao final do
plano (ano de 2020). Para a primeira etapa (ano 2002) é previsto o atendimento de uma
população da ordem de 34.856 habitantes.
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d) Vazões de Esgotamento Primeira etapa
- vazão média diária = 107 l/s
- vazão máxima horária = 177 l/s
Segunda etapa - vazão média diária = 131 l/s
- vazão máxima horária = 212 l/s
e) Rede Coletora O projeto prevê uma extensão total de 88.542 metros de rede coletora, distribuída por
diâmetro e por etapa de implantação conforme mostrado no Quadro 105. Quadro 105: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e por Etapa de Implantação Previstas no
Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia F – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Extensão (metros) Diâmetro (mm) Material 1a Etapa 2a Etapa Soma
PVC, JE 51.831,00 24.755,00 76.586,00150 Ferro Dúctil, JE, K7 153,00 272,00 425,00PVC, JE 5.529,00 2.673,00 8.202,00200 Ferro Dúctil, JE, K7 77,00 45,00 122,00
250 PVC, JE 1.192,00 413,00 1.605,00PVC, JE 1.050,00 463,00 1.513,00300 Ferro Dúctil, JE, K7 73,00 16,00 89,00
Total 59.905,00 28.637,00 88.542,00
f) Interceptores O projeto prevê a construção de 4.947 metros de interceptores, cujas extensões por
diâmetro são mostradas no Quadro 106. Quadro 106: Extensões dos Interceptores por Diâmetro e por Etapa de Implantação Previstas no
Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia F – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Extensão (metros) Diâmetro (mm)
Material 1a Etapa 2a Etapa Soma
200 PVC, JE 95,00 – 95,00250 PVC, JE 766,00 – 766,00300 PVC, JE 842,00 – 842,00400 Concreto Armado, CA-2 1.356,00 – 1.356,00500 Concreto Armado, CA-2 1.603,00 – 1.603,00600 Concreto Armado, CA-2 275,00 – 275,00800 Concreto Armado, CA-2 10,00 – 10,00
Total 4.947,00 – 4.947,00
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g) Estações Elevatórias
Foram projetadas um total de 6 estações elevatórias, cujos dados principais são
mostradas no Quadro 107.
Quadro 107: Características Principais das Estações Elevatórias Previstas no Projeto Final de Engenharia da Rede Coletora da Bacia “F” do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis – Ilha de Santa Catarina
Estação Elevatória Vazão (m³/h)) Altura Manométrica (m) Tipo de Bomba No de Conjuntos EE-SB1 * 26,10 13,74 submersível 02 EE-SB4 344,95 9,66 submersível 02 EE-SB6 229,39 17,48 submersível 02 EE-SB6A * 21,06 4,11 submersível 02 EE-SB9 762,37 19,23 submersível 03 ER-SB9A 38,52 9,46 submersível 02
* Implantação prevista para a segunda etapa.
h) Emissários
Foram projetados um total de 6 emissários, um para cada estação elevatória, cujos dados
principais são mostrados no Quadro 108.
i) Ligações Prediais Estão previstas um total de 6.083 ligações prediais de esgoto na área do projeto.
Quadro 108: Características Principais dos Emissários Previstos no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia “F” – Florianópolis
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material EE-SB1 * 160 890,00 tubos de polietileno EE-SB4 316 544,00 tubos de polietileno EE-SB6 280 640,00 tubos de polietileno EE-SB6A * 100 66,00 tubos de polietileno EE-SB9 560 1.609,00 tubos de polietileno ER-SB9A 125 280,00 tubos de polietileno
* Implantação prevista para a segunda etapa.
Em 24 de Outubro de 1996 a CASAN assina com a Consultora MPB Saneamento Ltda o
Contrato STE No 315/96 destinado a elaboração do Projeto Final de Engenharia da Rede
Coletora da Bacia BS-A e do Centro de Tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários do
Balneário de Ingleses. Este projeto na verdade veio completar o elaborado também pela
Consultora MPB em 1993, introduzindo neste último agora a Bacia BS-A e a definição do
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sistema de tratamento (ver Figura 44). O projeto foi concluído em Dezembro/98.
Resumidamente, o projeto elaborado pela Consultora MPB em 1996 está assim
constituído:
a) Período de Projeto O projeto tem um alcance de 20 anos a partir de 1994 até o ano de 2013. A primeira
etapa compreende o período de 1994 a 2003, ficando para a segunda etapa o período de
2004 até o ano de 2013.
b) Área de Abrangência O projeto previu o esgotamento de uma área total de 396 hectares, distribuída em três
bacias de contribuição, conforme mostrado no Quadro 109.
Quadro 109: Áreas das Bacias Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Praia de Ingleses – Norte da Ilha de Santa Catarina - Florianópolis
Bacia Área (hectares) Região Atendida BS-A 114 Norte de Ingleses BS-B 218 Centro de InglesesBS-C 64 Sul de InglesesSoma 396
c) População Beneficiada O projeto prevê até o final do plano (2013) o atendimento de uma população total de
92.602 habitantes. O Quadro 110 discrimina, por bacia, as populações a serem
beneficiadas em cada etapa do projeto.
Quadro 110: Populações Beneficiadas por Bacia Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário do Balneário da Barra da Lagoa – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
População Beneficiada/Bacia (hab.) Ano Bacia BS-A Bacia BS-B Bacia BS-C Soma 1994 2.204 3.034 3.194 4.3372003 2.591 4.415 4.765 7.2742004 982 2.132 2.353 3.9372013 771 1.674 1.847 3.091
d) Rede Coletora O projeto prevê o assentamento de um total de 50.662 metros de rede coletora, cuja
distribuição por bacia e diâmetro é mostrada no Quadro 111. Até o diâmetro de 400 mm a
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rede coletora é constituída de tubos de PVC,JE e para os diâmetros superiores a 400 mm
em tubos de concreto armado centrifugado classe CA-2.
Quadro 111: Extensões de Rede Coletora por Bacia e Diâmetro Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Praia de Ingleses – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Extensão/Bacia (metros) Diâmetro (m) Bacia BS-A Bacia BS-B Bacia BS-C Soma 150 15.002 15.288 9.975 40.625200 1.089 1.639 666 3.394250 665 885 – 1.550300 625 1.199 440 2.264350 – 793 – 793400 – 1.080 345 1.425450 – 286 – 286500 – 345 50 395600 – 290 – 290
Soma 17.381 21.805 11.476 50.662
e) Interceptor O projeto prevê a construção de 420 m de interceptor em tubos de concreto armado, junta
elástica, classe CA-2, no diâmetro de 800 mm. O interceptor fica localizado na Rua Dom
João Becker entre o PV-295 (Esquina da Rua do Siri) e o PV-273A.
f) Estações Elevatórias Estão previstas um total de 4 estações elevatórias, cujos principais dados são mostrados
no Quadro 112.
Quadro 112: Características Principais das Estações Elevatórias Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Praia de Ingleses – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Primeira Etapa (1994/2003) Segunda Etapa (2004/2013) Estação Elevatória Q (l/s)
Hm (mca)
P (CV)
No de Conjuntos
Q (l/s)
Hm (mca)
P (CV)
No de Conjuntos
20,0 7,10 2,5 02ER-1 20,0 5,70 2,5 02 25,0 7,10 4,0 02ER-2 5,0 4,21 0,5 02 5,0 8,00 1,0 03ER-3 32,5 12,34 10,0 03 32,5 12,34 10,0 04
100,0 140,0 02 100,0 140,0 0330,0 50,0 01 30,0 50,0 01
ER-Final
60,0 73,34
90,0 01 60,0
73,34
90,0 02
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g) Emissários Foram projetados um total de 4 emissários, um para cada estação elevatória, cujos dados
principais são mostrados no Quadro 113.
Quadro 113: Características Principais dos Emissários Previstos no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Praia de Ingleses – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (m) Liga Material EMER1 200 60,00 ER-1 ao PV-73 Ferro Dúctil, Classe K7
EMER2 250 100,00 ER-2 ao PV-497 EMER3 350 1.355,00 ER-3 à ER-Final EMERFinal * 500 5.897,00 ER-Final à ETE **
* Compreende dois trechos, um por recalque com 3.588 metros e outro por gravidade com 2.309 metros. ** ETE existente do SES do Balneário de Canasvieiras.
h) Estação de Tratamento (ETE) Quando da contratação do projeto os "Termos de Referência" especificavam a necessidade
da consultora dimensionar a Estação de Tratamento (ETE), incluindo o destino final do
efluente líquido tratado. Face o tratamento dado aos mananciais da Ilha de Santa Catarina
pela legislação ambiental vigente à época, havia sido conscensuado de que o efluente
líquido tratado deveria ser lançado no mar. Dado a complexidade da solução e a sua
interação como uma das mais importantes áreas balneárias da ilha, a CASAN, como
precaução, decidiu discutir previamente a questão do tratamento dos esgotos do Balneário
de Ingleses com os órgãos ambientais (municipal, estadual e federal) e com a
representação organizada da sociedade local. Desta forma, foram realizadas várias
reuniões dos técnicos da Companhia com representantes do IBAMA/SC, da FATMA, da
FLORAM e da Associação Pró-Desenvolvimento com Preservação da Praia de Ingleses –
ASPPI. Diante do fato de que o lançamento do efluente líquido tratado deveria ser
lançado no mar, as discussões ficaram centradas no nível de tratamento a ser dado aos
esgotos brutos e na escolha do local destinado à estação de tratamento. Com o projeto
ainda em fase de elaboração, a Caixa Econômica Federal – CEF informou à CASAN
em Dezembro/96 que dispunha de recursos para serem aplicados nas obras de
implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses. A CASAN, para
não perder estes recursos, assinou em 18/02/97 com CEF o Contrato de Financiamento
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No 39.486-21/97 valor de R$ 5.630.669,55 equivalentes na época a US$ 5.357.440,11.
Deste total, a CEF participa com a parcela de R$ 3.936.468,69 (69,91%) e a CASAN com
a parcela restante no valor de R$ 1.694.200,86 (30,09%) na forma de contrapartida,
valores estes equivalentes a US$ 3.745.386,38 e a US$ 1.612.053,73 respectivamente. Face
estar o projeto na época ainda em fase de elaboração, a CASAN listou uma série de obras a
serem executadas com os recursos oriundos deste contrato de financiamento, tendo como
base os estudos já existentes. As possíveis alterações no descritivo técnico das obras a
serem financiadas pela CEF, se necessárias, seriam então efetuadas a posteriori quando
da conclusão do projeto. Dando continuidade às discussões, a CASAN encaminhou em
06/02/97 o "Relatório Parcial No 04: Estudos dos Corpos Receptores e Alternativas
Locacionais para a Estação de Tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários do
Balneário de Ingleses", para análise e parecer dos seguintes órgãos ambientais: ao
IBAMA/SC através do Ofício CT/D-0117, à FATMA através do Ofício CT/D-0118 e à FLORAM
através do Ofício CT/D-0119. Este relatório é parte integrante do Projeto Final de Engenharia
do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses, objeto do Contrato STE No
315/96 assinado pela Consultora MPB com a CASAN em 24/10/96. Com relação ao
local para a construção da estação de tratamento, o referido relatório analisou 06
alternativas, denominadas respectivamente de AL1, AL2, AL3, AL4, AL5 e AL6. Destas, a área
denominada “AL2” representa o local já destinado pelo Plano Diretor dos Balneários da Ilha
de Santa Catarina elaborado pelo IPUF em 1985 para a instalação do centro de tratamento dos
esgotos da região. Em resposta ao Ofício CT/D-0119 de 06/02/97 a FLORAM – Fundação
Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis informa à CASAN através do Ofício OF/GS-
001/97 datado de 17/03/97, de que a área mais indicada para ser instalada a ETE do SES
do Balneário de Ingleses é a denominada "AL2”, ou seja, aquela mesmo demarcada
pelo Plano Diretor. Quanto ao ponto de descarga no mar do efluente líquido tratado, a
FLORAM indicou como o mais indicado o ponto "PL3", o qual fica situado entre a Ilha
Mata Fome e a Ponta dos Ingleses. A localização correta do ponto "PL3", segundo a
FLORAM, deverá ser feita mediante "estudos especializados" de campo que identifiquem
os sentidos das correntes marinhas, influências das marés, tempo de decaimento
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bacteriológico (T90), entre outros. Posições semelhantes foram tomadas pela FATMA e
IBAMA/SC em reuniões efetuadas pela CASAN com técnicos destes dois órgãos
ambientais. Em 01 de Abril de 1997 a CASAN através do Ofício CT/D-0339 solicita à
Prefeitura Municipal de Florianópolis que declare de utilidade pública a área "AL2" e
impeça seu uso para outros fins que não para a instalação da futura Estação de
Tratamento do SES do Balneário de Ingleses. Em 11 de Abril de 1997 a Prefeitura
Municipal de Florianópolis através do Ofício No 01804 informa à CASAN que atendendo
ao seu pleito, tomou as medidas pertinentes quanto a preservação da área "AL2"
unicamente para ali ser instalada a ETE. Em 09 de Abril de 1997 através do Oficio CT/D-
0382 a CASAN solicitou à FATMA a liberação imediata do licenciamento ambiental
apenas para as obras de construção da rede coletora, ligações prediais, interceptores,
estações elevatórias intermediárias e respectivos emissários do Sistema de Esgotos
Sanitários do Balneário de ingleses. Tal medida, entendida como correta pela CASAN,
deve-se ao fato dos órgãos ambientais terem exigido para a definição do grau de
tratamento e do ponto ideal de lançamento no mar do efluente líquido tratado, a realização
de "estudos especializados" ao longo de um ciclo hidrológico completo com duração não
inferior a 01 ano. Entendeu a CASAN na ocasião que tal pleito junto a FATMA era
necessário para não inviabilizar o prazo máximo de utilização dos recursos do contrato de
financiamento assinado com a CEF em 18/02/97. Quanto ao licenciamento ambiental das
obras de construção da ETE e aquelas destinadas ao lançamento no mar do efluente
líquido tratado, este seria solicitado à FATMA após terem sido concluídos os referidos
"estudos especializados". Em 14 de Abril de 1997 através dos ofícios CT/D-0415 e
CT/D-0416 a CASAN comunica, respectivamente ao IBAMA/SC e à FLORAM, a decisão de
solicitar à FATMA o licenciamento ambiental parcial para as obras de implantação do SES
do Balneário de Ingleses, tendo como referência os argumentos apresentados no Ofício
CT/D-0382 de 09/04/97. Em 09 de Maio de 1997 através do Ofício CT/D-0540 a CASAN
encaminha à ASPPI – Associação Pró-Desenvolvimento com Preservação da Praia dos
Ingleses um dossiê contendo cópia de todos os documentos tramitados até aquela data que
tratam da implantação do SES do Balneário de Ingleses. Em 03 de Junho de 1997
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através do Ofício OF/GS-No 138/97 a FLORAM responde ao Ofício CT/D-0416 da CASAN
datado de 14/04/97, informando que concorda com o pedido de licenciamento ambiental
parcial feito à FATMA pela Companhia. Em 20 de Junho de 1997 através do Ofício
DIPO/AR No 002375 a FATMA concede à CASAN a Licença Ambiental Prévia – LAP
No 061/97 datada de 26/05/97 destinada às obras de construção da rede coletora,
interceptores, estações elevatórias e respectivos emissários do SES do Balneário de
Ingleses.Em 02 de Julho de 1997 através do Ofício DIPO/AR No 002543 a FATMA concede
à CASAN a Licença Ambiental de Instalação - LAI No 014/97 datada de 20/06/97 para as
obras relacionadas na respectiva LAP. Em 08 de Julho de 1997 a CASAN através do
Ofício CT/D-0854 encaminha à CEF cópia xérox da LAP No 061/97 e da LAI No 014/97.
Em 10 de Julho de 1997 através dos ofícios CT/D-0866, CT/D-0867 e CT/D-0868 a
CASAN encaminha, respectivamente, ao IBAMA/SC, à ASPPI e à FLORAM cópia da LAP
No 061/97 e da LAI No 014/97. Em 04 de Setembro de 1997, atendendo exigência da
FATMA e da CEF, a Diretoria Colegiada da CASAN assina um "Termo de Compromisso"
com respectivo cronograma onde se compromete num prazo total de 1.050 (um mil e
cinqüenta) dias executar os estudos especializados, o projeto executivo e as obras de
construção da Estação de Tratamento e do dispositivo de lançamento no mar do efluente
líquido tratado. Em 05 de Setembro de 1997 através do Ofício CT/D-1133 e em 08 de
Setembro de 1997 através do Ofício CT/D-1138, a CASAN encaminha respectivamente à
FATMA e à CEF cópia do referido "Termo de Compromisso". Em 09 de Setembro de 1997
a Diretoria da CASAN através da Resolução RD No 630 assume perante a CEF o
compromisso de alocar recursos complementares, se assim for necessário, destinados às
obras de construção da ETE e do dispositivo de lançamento no mar do efluente líquido
tratado, decorrentes das alterações efetuadas nestas unidades em relação ao previsto
inicialmente no contrato de financiamento. Em 17 de Setembro de 1997 a CASAN
encaminha através dos ofícios CT/D-1180, CT/D-1181 e CT/D-1183, respectivamente ao
IBAMA/SC, FLORAM e ASPP cópia do Ofício CT/D-1133 datado de 05/09/97 e do Ofício
CT/D-1138 datado de 08/08/97 que tratam do "Termo de Compromisso" acima
mencionado. Em 24 de Setembro de 1997 em reunião realizada na CASAN, onde além
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dos seus Diretores Presidente e de Expansão estiveram presentes representantes da
FATMA, da CEF e da ASPPI, foi acordada uma nova solução para o tratamento dos
esgotos do Balneário de Ingleses. Na nova concepção os esgotos brutos coletados no
Balneário de Ingleses seriam, em uma primeira etapa, recalcados até a Estação de
Tratamento Existente do SES do Balneário de Canasvieiras para ali serem tratados.
Paralelamente, a CASAN dará continuidade ao processo de contratação dos "estudos
especializados" já citados anteriormente, incluindo respectivo projeto executivo, os quais
terão por objetivo oferecer uma solução para futuramente lançar no mar através de um
emissário submarino os esgotos do Balneário de Ingleses previamente tratados. Devido
às implicações ambientais e a amplitude do fórum de debate para discutir a implantação
do emissário submarino, a CASAN utilizará durante este período a capacidade máxima da
ETE Existente do SES do Balneário de Canasvieiras. De qualquer maneira ficam, a
princípio, mantidos os locais para a instalação da ETE de Ingleses (Área AL2) e para o
lançamento no mar do efluente líquido tratado (Ponto PL3).
É de todo interessante mencionar que os projetos finais de engenharia dos sistemas de
esgotos sanitários dos Balneários da Barra da Lagoa e Ingleses, e da Bacia "F" foram
elaborados com recursos do Contrato de Financiamento No 3.442-BR firmado pela
CASAN com o BIRD – Banco Mundial. Coube ao BIRD financiar a parcela equivalente a
85 % do custo total dos projetos. A parcela restante de 15 % ficou a cargo da CASAN
como contrapartida. O Quadro 114 discrimina os custos de elaboração destes projetos,
distribuídos por fontes de recursos.
Quadro 114: Discriminação por Fonte de Recursos dos Valores Aplicados para a Elaboração dos Projetos Finais de Engenharia dos Sistemas de Esgotos Sanitários dos Balneários de Ingleses e da Barra da Lagoa, e da Bacia “F” – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Valor Aplicado por Fonte de Recursos (US$) Projeto Final de Engenharia Banco Mundial CASAN Soma Balneário de Ingleses 102.850 18.150 121.000Balneário da Barra da Lagoa 72.250 12750 85.000Bacia “F” Florianópolis Centro * 467.500 82.500 550.000Soma 642.600 113.400 756.000
* O projeto prevê a sua interligação com o SES de Florianópolis Insular.
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1997
Em 18 de Fevereiro de 1997 a CASAN assina com a CEF o Contrato de Financiamento
No 39.484-70/97 no valor de R$ 2.500.000,00 (US$ 2.378.687) destinado às Obras de
Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Jurerê/Daniela. A CEF
através do Programa PRÓ-SANEAMENTO participa com o montante equivalente a 46%
do valor total do investimento (R$ 1.150.000/US$ 1.094.196). A parcela restante de 54%
(R$ 1.350.000/US$ 1.284.491) é a contrapartida de responsabilidade da CASAN. Será
beneficiado de imediato uma população da ordem de 7.381 habitantes, toda ela situada
no Balneário Jurerê Leste (Antigo). As obras inseridas no contrato de financiamento da
CEF compreendem a rede coletora das Bacias 3 e 4, duas estações elevatórias e
respectivos emissários, e a estação de tratamento (ver Quadros 115, 116 e 117).
a) Rede Coletora
Quadro 115: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Previstas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê/Daniela – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 5.278 PVC, JE 200 745 PVC, JE 250 494 PVC, JE 300 382 PVC, JE 400 400 PVC, JE 450 312 Concreto armado, classe CA-2
Soma 7.611 b) Ligações Prediais O contrato de financiamento prevê a execução de um total de 525 ligações prediais.
c) Estações Elevatórias Quadro 116: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários dos
Balneários de Jurerê/Daniela – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstos no Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal
Dados Técnicos Estação Elevatória ER-4 Estação Elevatória ER-6 FInal Vazão (l/s) 58 61Altura Manométrica (mca) 10 21Potência (CV) 15 30Tipo de Bomba Submersível submersívelNúmero de Bombas 02 (1 reserva) 03 (1 reserva)
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d) Emissários
Quadro 117: Dados Principais Emissários do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê/Daniela – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstos no Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga EMER4 300 430 Ferro Dúctil, Classe K7 ER4 ao PV-01
EMER6 350 2.400 Ferro Dúctil, Classe K7 ER6 à ETE
d) Estação de Tratamento (ETE)
É do tipo “aeração prolongada utilizando valo de oxidação” com capacidade para tratar
uma vazão média diária de 44l/s, compreendendo as seguintes unidades:
caixa de chegada de esgoto bruto;
gradeamento;
caixa de areia;
calha parshall;
valo de oxidação;
decantador secundário;
estação elevatória de retorno/descarte de lodo;
leitos de secagem;
sub-estação rebaixadora de tensão; e
laboratório.
e) Custo das Obras
Os custos das obras de implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de
Jurerê/Daniela que integram o contrato de financiamento da CEF estão discriminados no
Quadro 118.
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Quadro 118: Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de
Jurerê/Daniela – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstos no Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal
Custo Estimado das Obras Parte do Sistema Em Reais Em US$
Rede Coletora * 669.154,00 636.683Estação Elevatória ER4 46.788,00 44.518Estação Elevatória ER6 156.783,00 149.175Emissário EMER4 38.165,00 36.313Emissário EMER6 328.201,00 312.275Estação de Tratamento (ETE) 1.018.601,00 969.173Itens Especiais 242.308,00 230.550Soma 2.500.000,00 2.378.687
Fonte: DIPC/GCN – CASAN Matriz * Inclui as ligações prediais.
Também em 18 de Fevereiro de 1997 é assinado entre a CASAN e a Caixa Econômica
Federal o Contrato de Financiamento No 39.486-21/97 no valor de R$ 5.630.669,55
(US$ 5.357.440) destinado às Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do
Balneário de Ingleses. A CEF participa com 69,91 % do valor total do investimento
(R$ 3.936.468,69/US$ 3.745.386) através do Programa PRÓ-SANEAMENTO. A parcela
restante de 30,09 % (R$ 1.694.200,86/US$ 1.612.054) é a contrapartida da CASAN. Será
beneficiada nesta primeira etapa uma população da ordem de 15.000 habitantes, toda ela
situada na Bacia BS-B (Centro de Ingleses). Inicialmente as obras inseridas no contrato
de financiamento compreendiam a rede coletora e as ligações prediais da Bacia BS-B,
parte do interceptor da Bacia BS-C, duas estações elevatórias (ER-3 e ER-Final) e
respectivos emissários, a estação de tratamento e o emissário submarino. Devido o fato
de ter sido viabilizado em uma primeira etapa o encaminhamento dos esgotos brutos
coletados no Balneário de Ingleses para serem tratados na ETE Existente do SES do
Balneário de Canasvieiras, o descritivo técnico original do contrato de financiamento foi
modificado e adaptado à esta nova realidade, permanecendo no entanto o valor total
inicialmente contratado. Os principais dados das obras inseridas no contrato de
financiamento da CEF são mostrados nos Quadros 119,120 e 121.
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a) Rede Coletora (Bacia BS-B) Quadro 119: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Previstas nas Obras de Implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 15.288 PVC, PB, JE 200 1.639 PVC, PB, JE 250 885 PVC, PB, JE 300 1.199 PVC, PB, JE 350 793 PVC, PB, JE 400 161 PVC, PB, JE 450 286 RPVC, PB, JE
Soma 20.251
b) Ligações Prediais Estão previstas um total de 1.090 ligações prediais de esgoto.
c) Interceptor Compreende a construção de parte do Interceptor da Bacia BS-C com extensão total de
420 metros, no diâmetro de 800 mm, em tubos de concreto armado centrifugado, ponta e
bolsa, junta elástica.
d) Estações Elevatórias Quadro 120: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários do
Balneário de Ingleses – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstos no Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal
Dados Técnicos Estação Elevatória ER-3 Estação Elevatória ER-FInal Localização Rua das Gaivotas Praça da RuaDom João BeckerVazão total da elevatória (l/s) 97,5 290Vazão por bomba(l/s) 32,5 30 + 60 + 90Altura Manométrica (mca) 12,34 73,34Potência total instalada (CV) 30 420Potência por bomba (CV) 10 50/90/140/140Tipo de Bomba submersível eixo horizontalNúmero de Bombas 3 x 32,5 1 x 30 + 1 x 60 + 2 x 100
e) Emissários Quadro 121: Dados Principais dos Emissários do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Ingleses – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstos no Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga EMER3 350 1.355 Ferro Dúctil, Classe K7 ER3 ao ERFinal
EMERFinal 500 5.897 Ferro Dúctil, Classe K7 ERFinal à ETE* * ETE do SES do Balneário de Ingleses.
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f) Custo das Obras
O custo das obras de implantação de Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Ingleses previstas no contrato de financiamento é discriminado por parte do sistema no
Quadro 122.
Quadro 122: Custo das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses – Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal
Custo Estimado das Obras Parte do Sistema Em Reais Em US$
Rede Coletora 2.561.131,90 2.434.536Interceptor 210.819,97 200.399Dispositivos de Limpeza (Poços de visita) 139.001,79 132.131Estação Elevatória ER3 136.116,62 129.388Estação Elevatória ERFinal 356.913,99 339.272Emissário EMER3 160.989,00 153.031Emissário EMERFinal 1.536.020,14 1.460.095Ligações Prediais 412.616,54 392.221Canteiro de Serviço 117.060,00 111.274Soma 5.630.669,55 5.352.347
Fonte: DIPC/GCN – CASAN Matriz
Em 31 de Março de 1997 a CASAN assina com a Empresa URBRÁS – Urbanização e
Pré-Moldados Ltda o Contrato EOC No 565/97 no valor global de R$ 548.032,84
(US$ 517.500) destinado à implantação dos sistemas de abastecimento de água e de
esgotos sanitários das comunidades de Chico Mendes e Nossa Senhora da Glória,
localizadas na margem direita da Estrada Federal BR-282 (trecho Via Expressa), próximo
ao Viaduto da Rua José Di Bernardi e do Conjunto Habitacional Panorama, na parte
Continental de Florianópolis. As duas comunidades abrangem uma área total de
113,25 hectares, sendo 94,25 ha em Chico Mendes e 19,00 ha em Nossa Senhora da
Glória. As obras, concluídas em 30 de Maio de 1998, foram executadas com recursos
provenientes do Programa PROSANEAR da CEF e beneficiaram uma população total de
3.157 habitantes, sendo 2.418 habitantes em Chico Mendes e 739 habitantes em Nossa
Senhora da Glória.No caso específico do sistema de esgotos sanitários foram as
seguintes as obras executadas nestas duas comunidades:
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a) Rede Coletora
Quadro 123: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro Executada nas Comunidades de Chico Mendes e Nossa Senhora do Rosário – Florianópolis Continente
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 125 4.711 PVC, PB, JE 200 69 PVC, PB, JE 250 215 PVC, PB, JE
Soma 4.995
b) Ligações Prediais
Foram executadas 264 ligações prediais, padrão CASAN. Dada a ocupação desordenada
da área, existem casos em que uma ligação atende mais de uma moradia.
c) Módulos Sanitários
Foram construídos 233 módulos sanitários.
d) Destino Final
Os esgotos sanitários destas duas comunidades são lançados na Estação de Recalque
ER-01/São José que faz parte do Sistema de Esgotos Sanitários dos Bairros
Kobrasol/Campinas, localizados no Município de São José. A Estação de Recalque
ER-01/São José, por sua vez, encaminha os esgotos a ela afluentes até a Estação de
Tratamento Existente (ETE Potecas – lagoas de estabilização) do Sistema de Esgotos
Sanitário de Florianópolis Continente.
Lançada em Agosto de 1997 pela Secretaria de Política Urbana do Ministério do
Planejamento e Orçamento a publicação "Saneamento: Modernização e Parceria com o
Setor Privado". Logo em seguida, em 09 de Setembro de 1997, o Governo Federal
sanciona a Lei No 9.491 que institui o "Programa de Desestatização". A partir daí o
Governo Federal assume claramente uma posição privativista para o Setor de
Saneamento Básico, inclusive com oferta de recursos públicos para a iniciativa privada.
Como conseqüência, inicia a fase de dificuldades de obtenção de recursos financiados ou
do orçamento da União pelas companhias estaduais de saneamento e demais órgãos
públicos que atuam no setor. Na verdade o Governo Federal, com o agravante da
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inexistência de qualquer regulamentação, provocou o desmonte da máquina estatal que
atua no setor de saneamento básico.
Em 03 de Outubro de 1997 é oficialmente inaugurado o "Complexo de Tratamento –
ETE do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular". Juntamente com a
ETE entraram em funcionamento também as Estações Elevatórias EE-A e EE-BC e seus
respectivos emissários, bem como parte dos interceptores e da nova rede coletora das
Bacias "A" e "BC".
As demais obras integrantes do Contrato EOC No 494/91 assinado em 08/02/92 pela
CASAN com o Consórcio Catarinense de Obras formado pelas Empreiteiras ANDRADE
GUTIERREZ, COSATE e SANESC continuavam, nesta ocasião, ainda sendo executadas.
Os quantitativos das obras executadas por parte do sistema até 31 de Dezembro de 1998
são mostrados nos Quadros 124, 125, 126, 127 e 128.
O avanço das obras em tela podem ser também visualizados na Figura 45.
a) Rede Coletora
Quadro 124: Extensões da Rede Coletora Previstas e Executadas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular – Posição Até 31/12/98
Extensão de Rede Coletora (metros) Saldo
Bacia Prevista em Contrato Executada até 31/12/98 (metros) (%)
A 38.313 35.328 2.985 7,79A1 (1) 27.593 27.593 – – BC 34.668 25.542 9.126 26,32D 2.920 2.592 328 11,23E 15.567 13.108 2.459 15,80F (1) 59.905 – 59.905 100,00E1
(1) (2) 10.370 – 10.370 100,00Soma 189.336 104.163 85.173 44,99
(1) Bacia não prevista no contrato original. (2) Compreende a área do Bairro Costeira do Pirajubaé.
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b) Interceptores
Quadro 125: Extensões dos Interceptores Previstas e Executadas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular – Posição Até 31/12/98
Extensão de Rede Coletora (metros) Saldo
Bacia Prevista em Contrato Executada até 31/12/98 (metros) (%)
A 2.434 2.434 – – A1 (1) 2.182 2.182 – – BC 2.072 2.072 – – D 436 – 436 100,00E 1.140 670 470 41,23F (1) 4.947 – 4.947 100,00E1
(1) (2) 2.535 – 2.535 100,00Soma 15.746 7.358 8.388 53,27
(1) Bacia não prevista no contrato original. (2) Compreende a área do Bairro Costeira do Pirajubaé. c) Estações Elevatórias
Quadro 126: Dados Principais das Estações Elevatórias Previstas e Executadas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular – Posição Até 31/12/98
Dados Principais das Estações Elevatórias Bacia Elevatória Q (l/s)
Hm (mca)
P (CV)
Tipo de Bomba
Número de Conjuntos
EE A 34 28,00 60,00 eixo horizontal 03 EE Franzoni (1) 29 23,00 3,00 submersível 02 EE Al. Lamego (1) 16 9,90 0,75 submersível 02
A
EE Arno Hoeshell (1) 16 8,50 0,75 submersível 02 A1 EE A1 (1) 101 9,11 25,00 eixo horizontal 02 BC EE BC 110 14,00 40,00 eixo horizontal 02 D EE D (2) 32 18,50 15,00 eixo horizontal 02 E EE E (2) 24 14,00 10,00 eixo horizontal 02
EE SB4 (1) (2) 96 9,66 20,00 submersível 02
EE SB6 (1) (2) 64 17,48 25,00 submersível 02
EE SB9 (1) (2) 212 19,23 40,00 submersível 03
F
EE SB9A (1) (2) 11 9,46 2,00 submersível 02
EE E1/01 (1) (2) (3) – – – – –
EE E1/02 (1) (2) (3)
– – – – – E1
EE E1/03 (1) (2) (3)
– – – – – (1) Estação elevatória não prevista no contrato original. (2) Estação elevatória ainda não construída. (3) Estação elevatória ainda em fase de projeto.
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d) Emissários Quadro 127: Dados Principais dos Emissários Previstos e Executados nas Obras de Implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular – Posição Até 31/12/98
Dados Principais dos Emissários Extensão (metros) Bacia Elevatória D (mm)
Prevista Executada Saldo (%) Material
A EMEEA 500 3.040 3.040 – – Fo Dúctil, K7 A1 EMEEA1 (1) 500 2.730 2.730 – – Fo Dúctil, K7
BC EMEEBC 500 540 540 – – Fo Dúctil, K7 D EMEED (2) 400 400 – 400 100,00 Fo Dúctil, K7
E EMEEE (2) 300 393 – 393 100,00 Fo Dúctil, K7
EMEESB4 (1) (2) 316 544 – 544 100,00 polietileno
EMSB¨6 (1) (2) 280 640 – 640 100,00 polietileno
EMEESB9 (1) (2) 560 1.609 – 1.609 100,00 polietileno
F
EMSB9A (1) (2) 125 280 – 280 100,00 polietileno
EMEEE1/01 (1) (2) (3) – – – – – –
EMEEE1/02 (1) (2) (3)
– – – – – – E1
EMEEE1/03 (1) (2) (3)
– – – – – – (1) Emissário não previsto no contrato original. (2) Emissário ainda não construído. (3) Emissário ainda em fase de projeto.
e) Ligações Prediais Quadro 128: Número de Ligações Prediais Previstas e Executadas nas Obras de Implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular – Posição Até 31/12/98
Número de Ligações Prediais Saldo
Bacia Prevista em Contrato Executada até 31/12/98 (metros) (%)
A 3.843 3.843 (3) – – A1 (1) 1.821 1.821 – – BC 2.562 1.181 (3) 1.381 53,90D 145 – 145 100,00E 955 – 955 100,00F (1) 6.083 – 6.083 100,00E1
(1) (2) 1.037 – 1.037 100,00Soma 16.446 6.845 9.601 58,38
(1) Bacia não prevista no contrato original. (2) Compreende a área do Bairro Costeira do Pirajubaé. (3) Neste quantitativo estão incluídas as novas ligações, bem como aquelas já existentes e que foram agora conectadas
à nova rede coletora. (4) Ligações prediais já cadastradas e comercializadas.
f) Custo das Obras O valor total do contrato destinado à execução das obras de implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular, incluindo aditivos, atinge o valor total de
US$ 81.078.580. Segundo dados contabilizados até 31/08/98, havia sido já investido
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nestas obras o montante de US$ 64.601.883 (79,68 % do total), conforme mostram os
dados discriminados no Quadro 129.
Quadro 129: Discriminação dos Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular – Posição Até 31/08/98
Custo das Obras (US$) Ítem Parte do Sistema Previsto no Contrato Faturado Saldo a Faturar 01 Rede Coletora (1) 1.1 Bacia A (2) 7.761.684 7.218.629 543.0551.2 Bacia BC 2.834.107 2.350.220 483.8871.3 Bacia D/E (3) 5.543.282 2.014.253 3.529.0291.4 Bacia E1 (3) (4)
5.021.040 1.316.643 3.704.3971.5 Bacia F (3) (4) 4.974.173 79.204 4.894.969Sub-Total Rede Coletora 26.134.286 12.978.949 13.155.33702 Estações Elevatórias 2.1 Elevatória A 1.060.338 979.643 80.6952.2 Elevatória BC 422.804 169.788 253.0162.3 Elevatória A1 (4) 593.953 405.985 187.968Sub-Total Elevatórias 2.077 1.555.416 521.67903 Interceptores e Emissários 3.1 Bacia A 12.828.391 11.592.087 1.236.3043.2 Bacia BC 6.712.795 6.477.248 235.547Sub-Total Interceptores e Emissários 04 Estação de Tratamento (ETE) 21.164.693 20.493.872 670.821Sub-Total ETE 21.164.693 20.493.872 670.82105 Serviços Diversos 5.1 Bacia A 220.207 183.936 36.2715.2 Bacia BC 182.523 182.282 240Sub-Total Serviços Diversos 402.730 366.218 36.51206 Serviços Gerais e Técnicos 6.1 Bacias A/BC 3.856.771 3.526.902 329.869Sub-Total Serviços Gerais e Técnicos 3.856.771 3.526.902 329.86907 Instrumentação e Pré-Operação 64.752 35.376 29.376Sub-Total Instrumentação e Pré-Operação 64.752 35.376 29.37608 Serviços Técnicos 3.522.007 3.298.192 223.815Sub-Total Serviços Técnicos 3.522.007 3.298.192 223.81509 Fornecimento de Materiais 172.223 9.600 162.623Sub-Total Fornecimento de Materiais 172.223 9.600 162.62310 Gerenciamento 10.1 Obras 3.428.101 3.428.101 – 10.2 Contribuição de Melhorias 592.885 592.885 – 10.3 Deligenciamento 121.851 121.851 – Sub-Total Gerenciamento 4.142.837 4.142.837 – Total Geral 81.078.580 64.476.697 16.601.883
Fonte: Relatório de Acompanhamento de Obras – GCN/CASAN Matriz – Agosto 1998 (1) Inclui as ligações prediais. (2) Inclui a Bacia A1 que não estava prevista no contrato original. (3) Inclui interceptores, estações elevatórias e emissários. (4) Não prevista no contrato original.
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Também na data de 03 de Outubro de 1997 a Câmara Municipal de Florianópolis através
da Lei Complementar No 01/97 aprova o "Terceiro Plano Diretor do Município de
Florianópolis", elaborado por técnicos do IPUF.
Em 24 de Outubro de 1997 a CASAN, através da Regional Florianópolis, firma com a
Empresa TRICHES – Engenharia e Consultoria Ltda o Contrato AES de No 060/97
destinado à elaboração dos Projetos Finais de Engenharia dos Sistemas de Esgotos
Sanitários das Localidades de Tapera e Monte Verde II, a primeira localizada no Bairro
Pedregal e a segunda situada no Bairro Saco Grande II, ambas na Ilha de Santa Catarina.
Os principais dados dos sistemas de esgotos sanitários projetados para estas duas
localidades são a seguir descritos.
a) Projeto Final de Engenharia do SES da Localidade de Tapera do Pedregal
Para a Localidade de Tapera o projeto prevê, além da rede coletora, três estações
elevatórias e respectivos emissários, e uma estação de tratamento (ver Figura 46). A ETE
é constituída de um tratamento preliminar, seguido de um conjunto de fossas sépticas e
tratamento final do efluente líquido através de um sistema de zona de raízes horizontal
utilizando junco (ver Figura 47). Os principais dados do projeto são os seguintes:
a.1) População Beneficiada
O sistema de esgoto projetado prevê o atendimento de uma população de até
2.000 habitantes. De imediato serão atendidos 1.030 habitantes.
a.2) Rede Coletora
Possui uma extensão total de 1.913,00 metros em tubos de PVC de diâmetro igual a
150 mm.
a.3) Ligações Prediais
Num total de 206 unidades, padrão CASAN.
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a.4) Estações Elevatórias
Quadro 130: Dados Principais das Estações Elevatórias Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Dados Principais das Estações Elevatórias Elevatória Q (l/s) Hm (mca) P (CV) Tipo de Bomba No de Conjuntos EE-01 3,04 2,63 0,5 submersível 02 EE-02 1,53 2,08 0,5 submersível 02 EE-03 5,58 4,48 1,0 submersível 02
a.5) Emissários
Quadro 131: Dados Principais dos Emissários Previstos no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Dados Principais das Estações Elevatórias Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMER01 100 50,00 PVC, PB, JE ER-01 ao PV-20AEMER02 100 62,00 PVC, PB, JE ER-02 ao PV-33A
EMER03 100 10,00 PVC, PB, JE ER-03 à ETE
a.6) Estação de Tratamento (ETE)
A ETE é constituída de um tratamento primário contendo as unidades de gradeamento,
caixa de areia, calha parshall e caixa de gordura, seguido de um conjunto de fossas
sépticas de câmaras sobrepostas (ver Figura 48), e finalmente o tratamento do efluente
líquido através de um sistemas de zonas de raízes horizontais utilizando junco (ver
Figura 49). O projeto previu a implantação do tratamento secundário (fossas sépticas +
zona de raízes) em dois módulos de igual capacidade, um de imediato e o segundo
quando o desenvolvimento da localidade assim exigir.
a.7) Corpo Receptor O corpo receptor do efluente líquido tratado é um córrego existente próximo à área onde
está prevista a construção da ETE.
a.8) Custo das Obras O custo total das obras que deverão ser implantadas de imediato atinge, segundo o
projeto, o montante de US$ 544.685 distribuído por parte do sistema conforme mostrado
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no Quadro 132. Quadro 132: Custo das Obras de Implantação da Primeira Etapa do Sistema de Esgotos Sanitários
da Localidade de Tapera do Pedregal – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Projeto Final de Engenharia
Parte do Sistema Custo Previsto – Primeira Etapa (US$)
Rede Coletora 176.322Dispositivos de Inspeção e Limpeza (Poços de Visita) 15.719Ligações Prediais 46.462Estação Elevatória ER-01 12.490Estação Elevatória ER-02 10.435Estação Elevatória ER-03 15.038Emissário EMER01 4.588Emissário EMER02 5.023Emissário EMER03 1.123Estação de Tratamento (ETE) 257.485Soma 544.685
b) Projeto Final de Engenharia do SES da Localidade de Monte Verde II
Para o Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Monte Verde II o projeto prevê
sua interligação com os Sistemas de Esgotos Sanitários existentes do Parque da Figueira
e de Monte Verde l, bem como a construção de um único centro de tratamento que irá
beneficiar também estas duas localidades (ver Figura 50). O tratamento previsto consiste
de um sistema fossa séptica + filtro anaeróbio (ver Figura 51). Resumidamente, o projeto
está assim constituído:
b.1) População Beneficiada
O sistema de esgoto projetado especificamente para a Localidade de Monte Verde II
prevê o atendimento de uma população de 1.650 habitantes. Como o sistema de esgoto
na região será único, soma-se à esta população mais 1.950 habitantes (1.500 habitantes
do Parque da Figueira e 450 habitantes de Monte Verde l), totalizando o universo de
3.600 habitantes.
b.2) Rede Coletora
A rede coletora projetada para a Localidade de Monte Verde II possui uma extensão total
de 3.080 metros, toda ela em tubos de PVC-PB-JE no diâmetro igual a 150 mm. A rede
coletora existente nas localidades de Parque da Figueira (735 metros) e Monte Verde l
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(500 metros) será integralmente aproveitada. b.3) Ligações Prediais
Serão efetuadas 330 novas ligações, padrão CASAN, que somadas com as 53 ligações
dos prédios existentes nas localidades do Parque da Figueira e Monte Verde l, perfazem
o total de 383 ligações.
Levando em consideração que toda a área urbanizada da Localidade de Monte Verde II é
do tipo unifamiliar, pode-se dizer que serão também 330 novas economias de esgoto, que
incorporadas com as 425 economias existentes em Parque da Figueira e Monte Verde l,
totalizam 755 unidades.
b.4) Estações Elevatórias
O projeto prevê a construção de uma nova estação elevatória na Localidade de Monte
Verde II, denominada ER-01, e o aproveitamento das três estações elevatórias existentes,
renomeadas de ER-02, ER-03 e ER-04 (ver Quadro 133).
Nas estações elevatórias existentes serão aproveitadas integralmente as instalações
físicas, e substituídas as instalações eletromecânicas e os conjuntos moto-bombas.
Quadro 133: Dados Principais das Estações Elevatórias Previstas no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Monte Verde II – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Dados Principais das Estações Elevatórias Elevatória Q (l/s) Hm (mca) P (CV) Tipo de Bomba No de Conjuntos ER-01 (1) 5,99 5,28 1,5 submersível 02 ER-02 (2) 1,15 2,52 0,5 submersível 02 ER-03 (2) 1,52 3,12 0,5 submersível 02 ER-04 (2) 1,85 2,82 0,5 submersível 02
(1) Estação elevatória a ser construída. (2)
Estação elevatória existente a ser aproveitada (apenas as instalações físicas).
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b.5) Emissários
Quadro 134: Dados Principais dos Emissários Previstos no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Monte Verde II – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Dados Principais das Estações Elevatórias Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMER01 (1) 100 344,00 PVC, PB, JE ER-01 à ETE
EMER02 (2) 75 40,00 PVC, PB, JE ER-02 à ER-01
EMER03 (2) 75 201,00 PVC, PB, JE ER-03 à ETE
EMER04 (2) 75 60,00 PVC, PB, JE ER-04 à ETE
(1) Emissário a ser construído. (2) Emissário existente a ser aproveitado.
b.6) Estação de Tratamento (ETE)
A ETE é constituída de um tratamento primário contendo as unidades de gradeamento,
caixa de areia, calha parshall e caixa de gordura, seguido de um conjunto de fossas
sépticas de câmaras sobrepostas, e finalmente o tratamento do efluente líquido através
de um conjunto de filtros anaeróbios. O efluente liquido tratado tem como corpo receptor
um canal de macrodrenagem que atravessa a região e deságua na Baía Norte. O projeto,
conforme já mencionado, prevê a construção de uma única ETE para tratar os esgotos
brutos coletados nos três loteamentos circunvizinhos: Parque da Figueira, Monte Verde l e
Monte Verde II.
b.7) Custo das Obras O custo total das obras que deverão ser implantadas atinge, segundo o projeto, o valor de
US$ 627.034 distribuído por parte do sistema conforme mostrado no Quadro 135.
Quadro 135: Custo das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade da Localidade de Monte Verde II – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Projeto Final de Engenharia
Parte do Sistema Custo Previsto – Primeira Etapa (US$) Rede Coletora e Ligações Prediais 349.043Estação Elevatória ER-01 (1) 12.339Estação Elevatória ER-02 (1) 7.627Estação Elevatória ER-03 (1) 8.896Estação Elevatória ER-04 (1) 7.889Estação de Tratamento (ETE) 226.239Instalações Elétricas 15.000,00Soma 627.034
(1) Inclui os respectivos emissários.
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Independentemente ao que prevê o projeto existente, a CASAN, em parceria com a
Prefeitura Municipal de Florianópolis, está estudando a possibilidade de construir uma
única ETE no Bairro Saco Grande II para tratar os esgotos brutos coletados no Conjunto
Habitacional do Parque da Figueira, Monte Verde I, Monte Verde II e Vila da Cachoeira,
este ultimo distante cerca de 1.000 metros do Loteamento Parque da Figueira e que está
ainda em fase de construção através do Projeto Bom Abrigo da PMF. Caso seja
viabilizada essa parceria, entendida como altamente proveitosa para as partes envolvidas
(CASAN x PMF), os recursos previamente destinados a construção das ETES de forma
independente seriam agora unificados, dando como resultado um montante suficiente
para construir uma única ETE com capacidade para atender a demanda das áreas em
questão. Esta solução conjunta é na verdade o ponto de partida para a construção futura
de um grande centro de tratamento para tratar os esgotos de toda a área abrangida pelo
Bairro Saco Grande II. Isto posto, a ETE única devera ser construída de forma modular,
em uma área tal que permita futuras ampliações. Estudos que serão realizados por
especialistas indicarão qual o melhor tipo de tratamento para o esgoto da região e a
solução para o destino final do efluente liquido tratado.
Em 20 de Dezembro de 1997 entra em funcionamento o Sistema de Esgotos Sanitários
da Praia Brava, localizada na Região Norte da Ilha de Santa Catarina. O sistema possui
35 ligações prediais, 756 economias, 3.500 metros de rede coletora, uma estação
elevatória contendo dois conjuntos moto-bombas (um reserva) do tipo submersível para
Q = 5,56 l/s, Hm = 10m e P = 4 HP, e uma estação de tratamento do tipo "lodo ativado por
batelada" com capacidade para atender uma população da ordem de 4.000 habitantes. O
efluente líquido tratado é lançado num córrego situado próximo da ETE e que deságua
logo em seguida no mar.
Em 22 de Dezembro de 1997 a CASAN firma com o Governo Federal através do PASS –
Programa de Ação Social em Saneamento o Contrato de Repasse MPO/CAIXA
No 0043944-09/97 no valor total de R$ 4.974.172,47 (equivalente a US$ 4.124.521)
destinado à implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Bairro da Costeira do
Pirajubaé, área correspondente à Bacia E1, e que fica localizada na Ilha de Santa
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Catarina. Deste total, o Governo Federal participa a fundo perdido com R$ 2.000.000,00
(US$ 1.649.808), que corresponde a 40% do valor do investimento. A parcela restante
R$ 2.974. 172,47/US$ 2.474.713 (60%) ficou a cargo da CASAN como contrapartida. O
projeto final de engenharia encontrava-se, nesta ocasião, em fase final de elaboração,
estando o início das obras previsto para o ano de 1999. Os esgotos coletados nesta área
são dirigidos para a Estação Elevatória "E" a ser construída no Bairro Saco dos Limões, a
qual por sua vez descarrega, através de um emissário, na Estação Elevatória "BC"
(existente) situada no Aterro da Baía Sul. Os esgotos que afluem à Estação Elevatória
"BC" são então recalcados para à Estação de Tratamento Existente do Sistema de
Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular, para ali serem tratados. As obras inseridas no
contrato de repasse acima mencionado compreendem o assentamento de 10.370 metros
de rede coletora, 2.535 metros de interceptor e um total de 1.037 ligações prediais. A
CASAN espera atender com estas obras uma população da ordem de 10.600 habitantes.
O atendimento do Bairro Costeira do Pirajubaé foi incluído, através de aditivo, no Contrato
EOC No 494/91 assinado em 08/01/92 pela CASAN com o Consórcio Catarinense de
Obras formado pelas Empreiteiras ANDRADE GUTIERREZ, COSATE e SANESC.
Em Dezembro de 1997 começam também as Obras de Implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários dos Bairros de Kobrasol e Campinas, o primeiro situado no Município
de São José. A descrição sintética das obras, que foram concluídas em Julho de 2000 e
beneficiaram de imediato uma população da ordem de 25.000 habitantes, é apresentada
a seguir.
a) Região Atendida
As obras de implantação do SES de Kobrasol/Campinas beneficiaram a região
compreendida entre a Via Expressa, Avenida Presidente Kennedy, Avenida Josué di
Bernardi e Rua João Grumiche.
b) Rede Coletora Compreende uma extensão total de 33.355,75 metros distribuída por diâmetro conforme
mostrado no Quadro 136.
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Quadro 136: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários de Kobrasol/Campinas
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material
150 30.508,35 PVC VINILFORT, PB, JE 200 832,70 PVC VINILFORT, PB, JE 250 1.133,90 PVC VINILFORT, PB, JE 300 610,60 PVC VINILFORT, PB, JE 350 270,20 PVC VINILFORT, PB, JE
Soma 33.355,75 Fonte: Relatório Final de Obras – GCN/CASAN, 15/09/2000.
c) Ligações Prediais
Foram executadas um total de 2.389 ligações prediais, sendo 1.988 unidades com ramal
predial de DN 100 mm e 401 unidades com ramal predial de DN 150 mm.
d) Dispositivos de Inspeção e Limpeza (Poços de Visita)
Foram construídos um total de 657 poços de visita, em tubos pré-moldados de concreto
armado com diâmetro variando de 600 a 1.500 mm,o que corresponde a um comprimento
médio de 50,77 metros de rede coletora para cada poço de visita.
e) Interceptores I1 e I2
Os Interceptor I1 e I2 possuem juntos uma extensão total de 3.801,60 metros distribuída
por diâmetro conforme mostrado no Quadro 137.
Quadro 137: Extensões por Diâmetro dos Interceptores I1 e I2 do Sistema de Esgotos Sanitários de Kobrasol/Campinas
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material
150 1.326,70 PVC VINILFORT, PB, JE 400 1.226,80 PVC VINILFORT, PB, JE 500 397,00 Concreto Armado, PB, JE 600 157,50 Concreto Armado, PB, JE 800 601,25 Concreto Armado, PB, JE 1000 92,35 Concreto Armado, PB, JE
Soma 3.801,60 Fonte: Relatório Final de Obras – GCN/CASAN, 15/09/2000.
f) Interceptor I3
Fazia parte das obras contratadas a implantação do Interceptor I3 ao longo da faixa de
areia da praia, entretanto, face o andamento das obras do aterro ali em andamento pela
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Prefeitura Municipal de São José, a mesma não foi executada.
g) Estação de Recalque
Estava previsto a construção de três estações de bombeamento, a ERSJ-1, a EESJ-1 e a
ER-COHAB Via Expressa. A não construção do Interceptor I3 levou também ao
cancelamento da implantação da Estação Elevatória EESJ-1. Os principais dados das
estações de bombeamento implantadas são mostrados no Quadro 138. Junto a Estação
de Recalque ERSJ-1 foram construídos ainda um sistema de gradeamento para a
retenção dos sólidos grosseiros e uma sub-estação rebaixadora de tensão com 42,00 m²
de área construída. A Estação de Recalque ER-COHAB Via Expressa é constituída
basicamente de um poço de sucção em tubos de concreto armado com 2,00 metros de
diâmetro e 3,30 metros de profundidade.
Quadro 138: Dados Principais das Estação de Recalque do Sistema de Esgotos Sanitários dos Bairros Kobrasol/Campinas
Estação de Recalque
Vazão (l/s)
Altura Manométrica (mca)
Potência (CV)
Marca da Bomba
Número de Conjuntos Instalados
ERSJ-1 3 x 60,00 39,00 3 x 75 ESCO 03 (1 reserva) ER-COHAB 2 x 3,30 31,00 2 x 6 ABS * 02 (1 reserva)
Fonte: Relatório Final de Obras – GCN/CASAN, 15/09/2000. * Bomba submersível Marca ABS, Modelo Piranha M 46/2D.
g) Emissários
Os principais dados dos emissários executados são mostrados no Quadro 139.
Quadro 139: Dados Principais dos Emissários do Sistema de Esgotos Sanitários dos Bairros Kobrasol/Campinas
Emissário Diâmetro (mm)
Extensão (metros)
Material Liga
EMERSJ1 500 1.278,20 Ferro Fundido, Classe K7
ERSJ-1 ao PV do Interceptor G – DN 600 mm
EMERCOHAB 100 1.181,00 RPVC, JE ERCOHAB ao PV da Rua João Meirelles
EMEESJ1 * 300 31,00 Ferro Fundido, Classe K7
EESJ-1 ao Interceptor I2 na Av. Cruz e Souza
Fonte: Relatório Final de Obras – GCN/CASAN, 15/09/2000. * Pelos problemas mencionados nos “itens f/g” foram apenas assentados 31,00 metros.
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1998
Em Janeiro de 1998 a CASAN lança o edital de licitação para a contratação das obras de
implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses, localizado na
Costa Norte da Ilha de Santa Catarina.
Em Fevereiro de 1998 a CASAN lança o edital de licitação para a contratação das obras
de implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Jurerê Leste (Antigo),
localizado na Costa Norte da Ilha de Santa Catarina.
Em 07 de Abril de 1998 a CASAN assina com o consórcio formado pelas Empreiteiras
COSATE/URBRÁS o Contrato EOC No 586/98 no valor global de R$ 1.579.444,42
(correspondente a US$ 1.384.264) destinado à execução das obras de implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê/Daniela num prazo de 210 dias.
A ordem de serviço para o início das obras (AES No 0071009810) foi dada em 09/07/98.
As obras contratadas abrangem a rede coletora e ligações prediais das Bacias 3 e 4 de
Jurerê Leste (Antigo), e o coletor tronco da Bacia 2 de Jurerê Oeste (Internacional).
Através de outro processo licitatório a CASAN deverá contratar as demais obras, ou seja,
as estações elevatórias e seus respectivos emissários, e a estação de tratamento.
Resumidamente, são os seguintes os quantitativos contratados por parte do sistema:
a) Rede Coletora (Bacias 3 e 4)
Quadro 140: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê/Daniela Previstas no Contrato das Obras
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 5.278 PVC, PB, JE 200 745 PVC, PB, JE 250 494 PVC, PB, JE 300 382 PVC, PB, JE 400 400 PVC, PB, JE 450 312 Concreto Armado, Classe CA-2
Soma 7.611
b) Ligações Prediais (Bacias 3 e 4) Num total de 525 unidades, padrão CASAN.
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c) Coletor Tronco Compreende dois trechos, um com 400 metros de extensão em tubos de PVC no
diâmetro de 400 mm, e outro com 312 metros de comprimento em tubos de concreto
armado centrifugado classe CA-2 no diâmetro de 500 mm.
d) Custo das Obras Contratadas
Quadro 141: Custo das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê/Daniela – Bacias 3 e 4 – Região Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Custo Previsto – Primeira Etapa Parte do Sistema Obras Civis (R$) Materiais (R$) Soma (R$) Soma US$ Rede Coletora (Bacias 3 e 4) 976.052,56 88.410,23 1.064.462,79 932.921Dispositivos de Inspeção e Limpeza (1) 52.509,50 14.928,46 67.437.96 59.104Ligações Prediais 114.471,10 72.389,26 186.860,36 163.769Coletor Tronco 171.616,55 44.915,04 216.531,59 189.774Dispositivos de Inspeção e Limpeza (1) 5.939,99 1.518,60 7.458,59 6.537Canteiro de Serviços 36.693,13 – 36.693,13 32.159Soma 1.357.282,83 222.161,59 1.579.444,42 1.384.264
Fonte: DIPC/GCN – CASAN Matriz. (1) Poços de visita.
Em 22 de Abril de 1998 a CASAN assina com o consórcio formado pelas Empresas
COSATE/URBRÁS o Contrato EOC No 590/98 no valor total de R$ 4.022.494,74
(US$ 3.525.410) destinado à execução das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos
Sanitários do Balneário de Ingleses, num prazo de 15 meses. A ordem de serviço (AES
No 0065009810) foi dada em 23/04/98.
Estas obras, quando concluídas, possibilitarão o atendimento de imediato de uma
população da ordem de 15.000 habitantes.
Além da rede coletora e ligações prediais da Bacia BS-B (área central do balneário), o
contrato prevê ainda a construção de duas estações elevatórias e seus respectivos
emissários.
Conforme já citado anteriormente, os esgotos brutos coletados no Balneário de Ingleses
serão inicialmente recalcados para o Centro de Tratamento (ETE) Existente do SES de
Balneário de Canasvieiras, para ali serem tratados. Resumidamente, foram as seguintes
as obras contratadas:
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a) Rede Coletora (Bacia BS-B) Quadro 142: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora da Bacia BS-B do Sistema de Esgotos
Sanitários do Balneário de Ingleses Previstas no Contrato das Obras
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 15.288 PVC, PB, JE 200 1.639 PVC, PB, JE 250 885 PVC, PB, JE 300 1.199 PVC, PB, JE 350 793 PVC, PB, JE 400 161 PVC, PB, JE 500 286 Concreto Armado, Classe CA-2
Soma 20.251
b) Ligações Prediais Compreende um total de 1.090 unidades.
c) Interceptor Compreende um total de 420 metros de extensão em tubos de concreto armado
centrifugado, ponta e bolsa, junta elástica com anel de borracha, no diâmetro de 800 mm.
d) Estações Elevatórias Estão previstas duas estações elevatórias (ver dados no Quadro 143). Quadro 143: Dados Principais das Estações Elevatórias Previstas nas Obras de Implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses – Região Norte da Ilha de Santa Catarina - Florianópolis
Dado Elevatória Estação Elevatória ER-3 Estação Elevatória ER-Final Localização Rua das Gaivotas Praça da Rua Dom João BeckerVazão total (l/s) 97,5 290,00Vazão por bomba (l/s) 32,5 30/60/100/100Altura Manométrica (mca) 12,34 73,34Potência total instalada (CV) 30,00 420,00Potência por bomba (CV) 10,00 50/90/140/140Tipo de bomba submersível eixo horizontalNúmero de conjuntos 3 x 32,5 1 x 30 + 1 x 60 + 2 x 100
e) Emissários Quadro 144: Dados Principais dos Emissários Previstos nas Obras de Implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses – Região Norte da Ilha de Santa Catarina Florianópolis
Dados Principais das Estações Elevatórias Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMER3 350 1.355,00 Ferro Dúctil, K7 ER-3 à ER-Final
EMERFinal 500 5.897,00 Ferro Dúctil, K7 ER-Final à ETE (1)
(1) ETE do SES do Balneário de Canasvieiras.
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f) Custo das Obras
Quadro 145: Custo das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses (Bacia BS-B) – Região Norte da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Custo Previsto – Primeira Etapa Parte do Sistema Obras Civis (R$) Materiais (R$) Soma (R$) Soma US$ Rede Coletora (Bacia BS-B) 2.233.896,76 270.489,22 2.504.385,98 2.194.904Dispositivos de Inspeção e Limpeza 115.258,89 23.381,28 138.640,17 121.507Interceptor 163.526,32 42.917,28 206.443,60 180.933Estação Elevatória ER-3 73.246,81 29.293,53 102.540,34 89.869Estação Elevatória ER-Final 199.823,22 112.525,27 312.348,49 273.749Emissário EMER3 54.408,46 (1) 54.408,46 47.684Emissário EMERFinal 152.957,05 (1) 152.957,05 134.055Ligações Prediais 246.498,44 187.212,21 433.710,65 380.115Canteiro de Serviço 117.060,00 – 117.060,00 102.594Total Contrato EOC No 590/98 3.356.675,95 665.818,79 4.022.494,74 3.525.410Estação Elevatória ER-3 – 83.957,01 83.957,01 73.582Estação Elevatória ER-Final – 606.974,23 606.974,23 531.967Total Materiais CASAN – 690.931,24 690.931,24 605.549Total Geral 3.356.675,95 1.356.750,03 4.713.425,98 4.130.959
Fonte: DIPC/GCN – CASAN Matriz. (1) Os materiais serão fornecidos pela CASAN.
As obras encontram-se atualmente paralisadas por dois motivos. O primeiro motivo é
devido a alteração do sistema de tratamento, que não será mais feito pela ETE do SES do
Balneário de Canasvieiras, mas sim no próprio Balneário de Ingleses. Na nova concepção
os esgotos coletados no Balneário de Ingleses terão apenas um tratamento preliminar
(gradeamento e desarenação), para em seguida serem lançados no mar através de um
emissário submarino. O segundo motivo é que a FATMA ainda não concluiu a análise dos
“Estudos Oceanográficos e o EIA/RIMA do Emissário Submarino do SES de Ingleses”, o
que significa que a CASAN não dispõe ainda da Licença Ambiental de Instalação – LAI
para a execução das obras faltantes.
Até a presente data foram já executadas as obras de implantação da rede coletora (ver
Quadro 146), as ligações prediais – 1.376 unidades e o tratamento preliminar
(gradeamento + desarenação) para a vazão de 99 l/s, a um custo total de
R$ 4.448.889,43.
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Quadro 146: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora da Bacia BS-B do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Ingleses já Executada pelo Contrato das Obras
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 15.642,00 PVC, PB, JE 200 1.018,00 PVC, PB, JE 250 857,00 PVC, PB, JE 300 767,00 PVC, PB, JE 350 223,00 PVC, PB, JE 400 1.325,00 PVC, PB, JE 500 286,00 Concreto Armado, Classe CA-2
Soma 20.251 Fonte: Site e Diretoria Técnica da CASAN, 2009.
Em 30 de Abril de 1998 a CASAN assina com a Caixa Econômica Federal – CEF através
do Programa PRÓ-SANEAMENTO os contratos de financiamento para as obras de
implantação dos seguintes sistemas de esgotos sanitários no Município de Florianópolis,
todos situados na Ilha de Santa Catarina:
a) Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia “F” – CT/CEF No 40.669-48/98
A Bacia "F" está localizada na malha urbana da Ilha de Santa Catarina, mais
precisamente ao leste do Morro do Antão, mais conhecido como Morro da Cruz. O SES
da Bacia "F" será interligado ao Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
através da Estação Elevatória Existente "A1”. As obras contratadas prevêem a construção
de parte da rede coletora e respectivas ligações prediais, o Interceptor 2, a Estação
Elevatória EE-SB9 e o Emissário EMEESB9. A população que será beneficiada com as
obras previstas no contrato de financiamento da CEF é da ordem de 12.000 habitantes.
Resumidamente, são as seguintes as obras que integram o contrato de financiamento:
a.1) Rede Coletora
Quadro 147: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia F Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 12.920 PVC, PB, JE 200 2.877 PVC, PB, JE 250 273 PVC, PB, JE 300 1.050 PVC, PB, JE
Soma 17.120
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a.2) Ligações Prediais
Compreende um total de 1.430 unidades.
a.3) Interceptor 2
Quadro 148: Extensões por Diâmetro do Interceptor 2 do Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia F Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 400 363,00 concreto armado centrifugado, classe CA-2 500 488,00 concreto armado centrifugado, classe CA-2 600 275,00 concreto armado centrifugado, classe CA-2 800 10,00 concreto armado centrifugado, classe CA-2
Soma 1.136,00 a.4) Estação Elevatória EE-SB9
Na Estação Elevatória EE-SB9 deverão ser instalados dois conjuntos moto-bombas (um
reserva) do tipo submersível, para Q = 70,59 l/s, Hm = 19,23 m.c.a. e P = 40 CV. Esta
elevatória recalcará os esgotos até o Interceptor A1 existente na Bacia A1, o qual por sua
vez descarrega na Estação Elevatória Existente A1.
a.5) Emissário EMEESB9
Possui uma extensão de 1.609,00 metros em tubos de ferro dúctil, classe K7, no diâmetro
de 600 mm.
a.6) Custo das Obras Previsto no Contrato de Financiamento da CEF
Quadro 149: Custo das Obras do Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia “F” – da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Contrato de Financiamento da CEF
Custo Previsto Parte do Sistema Obras Civis (R$) Materiais (R$) Soma (R$) Soma US$ Rede Coletora 2.361.569,33 338.709,24 2.700.278,57 2.366.589Ligações Prediais 293.256,37 35.190,76 328.447,13 287.859Interceptor 1.665.287,45 102.240,00 1.767.527,45 1.549.104Estação Elevatória EE-SB9 197.971,52 195.000,00 392.971,52 344.410Emissário EMEESB9 60.675,33 50.100,00 110.775,33 97.086Total 4.578.760,00 721.240,00 5.300.000,00 4.645.048
Fonte: APL – CASAN Matriz.
Do valor total do contrato de financiamento (R$ 5.300.000,00/US$ 4.645.048) a Caixa
Econômica Federal participa com 90 % (R$ 4.770.000,00/US$ 4.180.543). A parcela
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restante de 10 % (R$ 530.000,00/US$ 464.505) é a contrapartida da CASAN. O
atendimento da Bacia "F" foi incluído, através de aditivo, no Contrato EOC No 494/91
assinado em 08/01/92 pela CASAN com o Consórcio Catarinense de Obras formado
pelas Empreiteiras ANDRADE GUTIERREZ/SANESC/COSATE.
b) Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira do Bom Jesus/Ponta das Canas – CT/CEF No 40.668-23/98
O SES dos Balneários de Cachoeira do Bom Jesus/Ponta das Canas, localizados na
Costa Norte da Ilha de Santa Catarina, será interligado ao SES Existente do Balneário de
Canasvieiras através da Estação Elevatória denominada EE-1/Final, a ser construída. As
obras contratadas prevêem a construção da rede coletora e ligações prediais das Bacias
1/2/3 e de duas estações elevatórias (EE-1/Final e EE-2) e seus respectivos emissários.
Caberá à Estação Elevatória EE-1/Final recalcar os esgotos brutos coletados nos dois
balneários até a Estação de Tratamento (ETE) Existente do SES do Balneário de
Canasvieiras, para ali serem tratados. A população que será beneficiada de imediato
pelas obras previstas no contrato de financiamento da CEF é da ordem de 10.000
habitantes. Resumidamente, são as seguintes as obras que integram o contrato de
financiamento:
b.1) Rede Coletora
Quadro 150: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira do Bom Jesus/Ponta das Canas – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Extensão (metros)/Bacia Material Diâmetro (mm) Bacia 1 Bacia 2 Bacia 3 Soma PVC, PB, JE 150 4.000,00 7.080,00 2.600,00 13.680,00 PVC, PB, JE 200 300,00 120,00 40,00 460,00 PVC, PB, JE 250 280,00 90,00 – 370,00 PVC, PB, JE 300 270,00 130,00 – 400,00 PVC, PB, JE 400 210,00 670,00 – 880,00 PVC, PB, JE 500 – 510,00 – 510,00 concreto CA-2 600 – 10,00 710,00 720,00 concreto CA-2
Soma 5.060 8.610,00 3.350,00 17.020,00
b.2) Ligações Prediais Compreende um total de 1.293 unidades (413 – Bacia 1, 619 – Bacia 2 e 261 – Bacia 3).
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b.3) Estações Elevatórias
Quadro 151: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira do Bom Jesus/Ponta das Canas – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Dado Elevatória Estação Elevatória EE-2 Estação Elevatória EE1/Final Vazão total (l/s) 70,00 78,00Vazão por bomba (l/s) 35,00 39,00Altura Manométrica (mca) 8,00 10,00Potência total instalada (CV) 30,00 30,00Potência por bomba (CV) 8,00 10,00Tipo de bomba centrífuga de eixo horizontal centrífuga de eixo horizontalNúmero de conjuntos 03 03
b.4) Emissários
Quadro 152: Dados Principais dos Emissários do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira do Bom Jesus/Ponta das Canas – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Dados Principais das Estações Elevatórias Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMEE2 400 1.611,00 Ferro Dúctil, K7 ER-2 à EE-1/Final
EMEE1/Final 400 950,00 Ferro Dúctil, K7 EE-1/Final à ETE (1)
(1) ETE do SES do Balneário de Canasvieiras.
b.5) Custo das Obras Previsto no Contrato de Financiamento da CEF
Quadro 153: Custo das Obras do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira do Bom Jesus/Ponta de Canas – da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Contrato de Financiamento da CEF
Custo Previsto Parte do Sistema Obras Civis (R$) Materiais (R$) Soma (R$) Soma US$ Rede Coletora 2.186.183,00 260.645,75 2.446.829,05 2.144.460Ligações Prediais 195.034,05 147.991,50 343.025,55 300.636Estação Elevatória EE-1/Final 145.232,51 54.693,80 199.926,31 175.220Estação Elevatória EE-2 131.379,81 53.092,30 184.472,11 161.676Emissário EMEE1/Final 201.843,14 283.697,10 485.540,24 425.539Emissário EMEE2 102.013,59 170.525,82 272.539,41 238.860Canteiro de Serviços 110.000,00 – 110.000,00 96.407Total 3.071.686,40 970.646,27 4.042.332,67 3.542.798
Fonte: APL – CASAN Matriz.
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Do valor total do contrato de financiamento (R$ 4.042.332,67/US$ 3.542.798) a Caixa
Econômica Federal participa com 70% (R$ 2.827.626,00/US$ 2.479.959). A parcela
restante de 30% (R$ 1.214.706,67/115$ 1.062.839) é a contrapartida da CASAN.
c) Sistema de Esgoto Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – CT No 40.666-84/98
As obras contratadas prevêem a construção da rede coletora e das ligações prediais das
Bacias A e B, três estações elevatórias e seus respectivos emissários, e o centro de
tratamento. A população que será beneficiada de imediato pelas obras previstas no
contrato de financiamento da CEF é da ordem de 9.000 habitantes. Resumidamente, são
as seguintes as obras que integram o contrato de financiamento:
c.1) Rede Coletora
Quadro 154: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Extensão (metros)/Bacia Material Diâmetro (mm) Bacia A Bacia B Soma PVC, PB, JE 150 4.173,00 6.353,00 10.526,00 PVC, PB, JE 200 553,00 309,00 862,00 PVC, PB, JE 250 20,00 943,00 963,00 PVC, PB, JE 350 – 94,00 94,00 PVC, PB, JE 400 – 15,00 15,00 concreto CA-2
Soma 4.746,00 7.714,00 12.460,00
c.2) Ligações Prediais
Compreende um total de 812 unidades, sendo 250 na Bacia A e 562 na Bacia B.
c.3) Estações Elevatórias
Quadro 155: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Dado Elevatória Elevatória EE A Elevatória EE B Elevatória ER A Vazão total (l/s) 20 57 60Vazão por bomba (l/s) (6 + 14) (10 + 20 + 27) (20 + 20 + 20)Altura Manométrica (mca) (6/11) (7/10/24) 15Potência total instalada (CV) 10 54 30Potência por bomba (CV) (5 = 1 + 4) (27 = 2 + 5 + 20) 10Tipo de bomba submersível submersível submersívelNúmero de conjuntos (2 x 6) + (2 x 14) (2 x 10) + (2 x 20) + (2 x 27) (3 x 20)
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c.4) Emissários
Quadro 156: Dados Principais dos Emissários do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Dados Principais das Estações Elevatórias Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMEEA 150 1.074,00 PVCDEFoFo ER-A à ER-A
EMEEB 200 1.190,00 PVCDEFoFo EE-B à ER-A
EMERA 300 2.380,00 PVCDEFoFo ER-A à ETE (1) ETE do SES do Balneário de Canasvieiras.
c.5) Estação de Tratamento A estação de tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra
da Lagoa está locada em uma área do Parque Estadual do Rio Vermelho, no lado
esquerdo da estrada de acesso ao ponto de embarque para a Costa da Lagoa. A ETE
projetada,com capacidade para tratar a vazão média diária de 34,00 l/s,prevê inicialmente
um tratamento preliminar para os esgotos brutos coletados, seguido de um tratamento
secundário. O efluente líquido tratado será infiltrado no solo em uma área próxima da
ETE. Basicamente, a ETE está constituída das seguintes unidades:
c.5.1) Tratamento Preliminar – grade de barras com limpeza manual;
– caixa de areia;
– medidor de vazão tipo parshall; e
– caixa de gordura.
c.5.2) Tratamento Secundário – caixa de distribuição de vazão ;
– lagoa anaeróbia (1 unidades);
– lagoa de aeração (1 unidades);
– lagoa de decantação (1 unidades);
– leitos de secagem;
– estação elevatória de descarte de lodo da lagoa anaeróbia;
– estação elevatória do efluente líquido dos leitos de secagem;
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– desinfecção por radiação ultra-violeta do efluente líquido proveniente da
lagoa de decantação;
– estação elevatória (ER-B) do efluente líquido tratado e desinfectado; e
– lagoas de infiltração no solo do efluente líquido tratado e desinfectado.
c.6) Custo das Obras Do valor total do contrato de financiamento (R$ 3.995.000,00/US$ 3.501.314) Caixa
Econômica Federal participa com 90% (R$ 3.595.500/US$ 3.151.183). A parcela restante
de 10 % (R$ 399.500,00/US$ 350.131) é a contrapartida da CASAN. Os custos das obras
que integram o Contrato de Financiamento da CEF estão discriminados no Quadro 157. Quadro 157: Custo das Obras do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa
(Bacias A e B) – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Contrato de Financiamento da CEF
Custo Previsto Parte do Sistema Obras Civis (R$) Materiais (R$) Soma (R$) Soma US$ Rede 1.772.377,52 198.929,26 1.971.306,78 1.727.701Ligações Prediais 135.940,68 53.285,22 189.225,90 165.842Estação Elevatória EE-A 63.218,67 42.871,84 106.090,51 92.980Estação Elevatória EE-B 68.422,62 65.490,15 133.912,77 117.364Estação Elevatória ER-A 65.127,12 74.206,46 139.333,58 122.115Emissário EMEEA 60.209,88 21.092,00 81.301,88 71.255Emissário EMEEB 62.020,98 59.346,00 121.366,98 106.369Emissário EMERA 79.085,43 167.150,00 246.235,43 215.807Estação de Tratamento 561.734,12 162.622,91 724.357,03 634.844Destino Final do Efluente 83.139,77 77.319,12 160.458,89 140.630Canteiro de Serviços 121.410,25 – 121.410,25 106.407Total 3.072.687,04 922.312,96 3.995.000,00 3.501.314
Fonte: APL – CASAN Matriz.
d) Sistema de Esgoto Sanitários do Balneário da Localidade de Tapera do Pedregal CT No 40.666-84/98
O contrato de financiamento CT No 0058093-26/98 firmado pela CASAN com a Caixa
Econômica Federal através do Programa PROSANEAR destinado às Obras de
Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal,
situada próximo do Aeroporto Hercílio Luz e limítrofe com a Baía Sul, na Ilha de Santa
Catarina, prevê a construção da rede coletora, ligações prediais, três estações elevatórias
e respectivos emissários, e do centro de tratamento. A população que será beneficiada de
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imediato pelas obras previstas no contrato de financiamento é de 1.030 habitantes.
Resumidamente, são os seguintes os quantitativos de obras previstos no contrato de
financiamento :
d.1) Rede Coletora Possui uma extensão de 1.913 metros em tubos de PVC de diâmetro igual a 150 mm.
d.2) Ligações Prediais Num total de 206 unidades.
d.3) Estações Elevatórias
Quadro 158: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Dados Principais das Estações Elevatórias Elevatória Q (l/s) Hm (mca) P (CV) Tipo de Bomba No de Conjuntos ER-01 3,04 2,63 0,5 submersível 02 ER-02 1,53 2,08 0,5 submersível 02 ER-03 5,58 4,48 1,0 submersível 02
d.4) Emissários
Quadro 159: Dados Principais dos Emissários Previstos no Projeto Final de Engenharia do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Dados Principais das Estações Elevatórias Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMER01 100 50,00 PVC, PB, JE ER-01 ao PV-20A
EMER02 100 62,00 PVC, PB, JE ER-02 ao PV-33AEMER03
100 10,00 PVC, PB, JE ER-03 à ETE
d.5) Estação de Tratamento
A ETE é constituída de um tratamento primário contendo as unidades de gradeamento,
caixa de areia, calha parshall e caixa de gordura, seguido de um conjunto de fossas
sépticas de câmaras sobrepostas, e finalmente o tratamento do efluente líquido através
de um "sistemas de zonas de raízes horizontais utilizando junco". Na parte que representa
o tratamento secundário será construído de imediato apenas um módulo. O corpo
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receptor do efluente líquido tratado é um córrego existente próximo à área onde está
prevista a construção da ETE.
d.6) Custo das Obras
O custo total das obras que deverão ser implantadas de imediato com recursos
financiados provenientes da CEF e do Banco Mundial atinge o montante de US$ 544.685
distribuído por parte do sistema conforme mostrado no Quadro 160.
Quadro 160: Custo das Obras do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Localidade de Tapera do Pedregal – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Contrato de Financiamento da CEF/BIRD
Parte do Sistema Custo Previsto (US$) Rede Coletora 176.322Dispositivos de Inspeção e Limpeza (Poços de Visita) 15.719Ligações Prediais 46.462Estação Elevatória ER-01 12.490Estação Elevatória ER-02 10.435Estação Elevatória ER-03 15.038Emissário EMER01 4.588Emissário EMER02 5.023Emissário EMER03 1.123Estação de Tratamento 257.486Soma 544.685
Fonte: APL – CASAN Matriz.
Do valor total do contrato de financiamento (US$ 544.685) a Caixa Econômica Federal
participa com 25 % (US$ 136.171), o Banco Mundial – BIRD com a parcela de 50 %
(US$ 272.343) e a CASAN com 25 % (US$ 136.171) na forma de contrapartida.
e) Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Monte Verde II A Localidade de Monte Verde II fica localizada no Bairro Saco Grande II e faz limite com
as localidades de Parque da Figueira e Monte Verde l. O SES de Monte Verde II será
interligado ao SES Existente do Parque da Figueira/Monte Verde l. O contrato de
financiamento firmado pela CASAN com a CEF (CT No 0058093-26/98) através do
Programa PROSANEAR prevê, especificamente para a Localidade de Monte Verde II, a
construção da rede coletora, ligações prediais e uma estação elevatória (ER-01). O
contrato de financiamento prevê ainda a construção de um único centro de tratamento
(ETE) que irá beneficiar, além da Localidade de Monte Verde II, as localidades de Parque
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da Figueira e Monte Verde l. A população que será beneficiada de imediato na Localidade
de Monte Verde II pelas obras previstas no contrato de financiamento da CEF é de
1.650 habitantes.
Resumidamente, são os seguintes os quantitativos de obras previstos no contrato de
financiamento:
e.1) Rede Coletora
A rede coletora da Localidade de Monte Verde II que será construída possui uma
extensão total de 3.080 metros, toda ela em tubos de PVC.no diâmetro de 150 mm.
e.2) Ligações Prediais
Serão efetuadas 330 novas ligações. Levando em consideração que toda a área
urbanizada da Localidade de Monte Verde II é do tipo unifamiliar, pode-se dizer que serão
também 330 novas economias de esgoto.
e.3) Estações Elevatórias
Está prevista a construção de uma estação elevatória na Localidade de Monte Verde II
denominada ER-01, e o aproveitamento das estações elevatórias existentes no Parque da
Figueira e no Monte Verde l, renomeadas agora de ER-02, ER-03 e ER-04. Nestas três
últimas serão aproveitadas as instalações físicas e substituídas integralmente as
instalações eletromecânicas e os conjuntos moto-bombas existentes.
Quadro 161: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Monte Verde II – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato de Financiamento da CEF
Dados Principais das Estações Elevatórias Elevatória Q (l/s) Hm (mca) P (CV) Tipo de Bomba No de Conjuntos ER-01 (1) 5,99 5,28 1,5 submersível 02 ER-02 (2) 1,15 2,52 0,5 submersível 02 ER-03 (2) 1,52 3,12 0,5 submersível 02 ER-04 (2) 1,85 2,82 0,5 submersível 02
(1) Estação elevatória a ser construída. (2) Estação elevatória existente a ser aproveitada (somente as instalações físicas).
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d.4) Emissários Quadro 162: Dados Principais dos Emissários Previstos no Sistema de Esgotos Sanitários da
Localidade de Monte Verde II – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstos no Contrato de Financiamento da CEF
Dados Principais das Estações Elevatórias Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMER01 (1)
100 344,00 PVC, PB, JE ER-01 à ETE
EMER02 (2) 75 40,00 PVC, PB, JE ER-02 à ER-01 EMER03 (2)
75 201,00 PVC, PB, JE ER-03 à ETE EMER04 (2) 75 60,00 PVC, PB, JE ER-0 4à ETE
(1) Emissário a ser construída. (2) Emissário a ser aproveitado.
e.5) Estação de Tratamento (ETE) A ETE é constituída de um tratamento primário contendo as unidades de gradeamento,
caixa de areia, calha parshall e caixa de gordura, seguido de um conjunto de fossas
sépticas de câmaras sobrepostas, e finalmente o tratamento do efluente líquido através
de um conjunto de filtros anaeróbios. O efluente liquido tratado tem como corpo receptor
um canal de macrodrenagem que atravessa a região e deságua na Baía Norte. Conforme
já citado anteriormente, está prevista a construção de uma única ETE para tratar os
esgotos brutos coletados nos três loteamentos circunvizinhos: Parque da Figueira, Monte
Verde l e Monte Verde II. O novo centro de tratamento terá desta forma capacidade para
atender uma população da ordem de 3.600 habitantes.
e.6) Custo das Obras O custo total das obras previstas no Contrato de Financiamento da CEF/BIRD é de
US$ 627.034 distribuído por parte do sistema conforme mostrado no Quadro 163. Quadro 163: Custo das Obras do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Localidade de
Monte Verde II – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previsto no Contrato de Financiamento da CEF/BIRD
Parte do Sistema Custo Previsto (US$) Rede Coletora e Ligações Prediais 349.043Estação Elevatória ER-01 (1) 12.339Estação Elevatória ER-02 7.627Estação Elevatória ER-03 8.896Estação Elevatória ER-04 7.889Estação de Tratamento 226.239Instalações Elétricas 15.000Soma 627.034
Fonte: APL – CASAN Matriz. (1) Inclui o emissário a ser construído.
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Do valor total do contrato de financiamento (US$ 627.034) a Caixa Econômica Federal
participa com 25 % (US$ 156.758), o Banco Mundial – BIRD com a parcela de 50 %
(US$ 313.516) e a CASAN com 25 % (US$ 156.758) na forma de contrapartida.
Em 30 de Novembro 1998 a CASAN assina com o consórcio formado pelas Empresas
SANESC/COSATE/URBRÁS o Contrato EOC No 612/98 no valor de R$ 6.748.835,40
(US$ 5.652.291) destinado à execução das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos
Sanitários do Balneário do Balneário da Barra da Lagoa, num prazo de 24 meses. A
ordem de serviço (AES No 0403009810) foi dada em 07/12/98. As obras contratadas tem
condições de atender de imediato uma população da ordem de 9.000 habitantes.
Resumidamente, foram as seguintes as obras contratadas :
a) Rede Coletora Quadro 164: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários do
Balneário da Barra da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato das Obras
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 16.981,00 PVC, PB, JE 200 862,00 PVC, PB, JE 250 984,00 PVC, PB, JE 350 94,00 PVC, PB, JE 400 15,00 PVC, PB, JE
Soma 18.936
b) Ligações Prediais Num total de 995 unidades.
c) Estações Elevatórias Estão previstas um total de 4 estações elevatórias, cujos dados principais são mostrados
no Quadro 165. Quadro 165: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários do da
Barra da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstas no Contrato das Obras
Dados Principais das Estações Elevatórias Elevatória Q (l/s) Hm (mca) P (CV) Tipo de Bomba No de Conjuntos EE-A (6 + 14) (6 + 11) 1/4 submersível (2 x 6) + (2 x 14) EE-B (10 + 20 + 27) (7 + 10 + 24) (2/5/20) submersível (2x10)+(2x20)+(2x27) EE-D (3,5 + 8) (7 + 11) 1/3 submersível (2 x 3,5) + (2 x 8) ER-A (20 + 20 + 20) 15 10 submersível (3 x 20)
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d) Emissários
Quadro 166: Dados Principais dos Emissários Previstos no Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis Previstos no Contrato das Obras
Dados Principais dos Emissários Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMEEA 150 1.074,00 PVC, PB, JE EE-A à ER-A
EMEMB 200 1.190,00 PVC, PB, JE EE-B à ER-A EMEED
150 560,00 PVC, PB, JE EE-D ao PV-165 (Bacia B) EMERA 300 2.380,00 PVC, PB, JE ER-A à ETE
e) Estação de Tratamento
A estação de tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra
da Lagoa está locada em uma área do Parque Estadual do Rio Vermelho, no lado
esquerdo da estrada de acesso ao ponto de embarque para a Costa da Lagoa. A ETE,
com capacidade para tratar a vazão média diária de 34,00 l/s, prevê para os esgotos
brutos coletados um tratamento preliminar, seguido de um tratamento secundário. O
efluente líquido tratado será infiltrado no solo em uma área próxima da ETE.
Basicamente, a ETE está assim constituída:
e.1) Tratamento Preliminar
grade de barras com limpeza manual; caixa de areia; medidor de vazão tipo parshall; e caixa de gordura.
e.2) Tratamento Secundário caixa de distribuição de vazão;
lagoa anaeróbia (1 unidade);
lagoa de aeração (1 unidade);
lagoa de decantação (1 unidade);
leitos de secagem;
estação elevatória de descarte de lodo da lagoa anaeróbia;
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estação elevatória do efluente líquido dos leitos de secagem ;
desinfecção por raio ultra-violeta do efluente líquido proveniente da lagoa decantação;
estação elevatória (ER-B) do efluente líquido tratado e desinfectado; e
lagoas de infiltração no solo do efluente líquido tratado e desinfectado.
f) Custo das Obras
O Quadro 167 discrimina, por parte do sistema, os custos das obras que integram o
Contrato EOC No 612/98.
Quadro 167: Custo das Obras Contratadas para Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Florianópolis
Custo Previsto Parte do Sistema Obras Civis (R$) Materiais (R$) Soma (R$) Soma US$ Rede Coletora (Bacias A/B/C) 3.619.445,85 191.684,88 3.811.130,73 3.191.903Dispositivos de Inspeção e Limpeza 196.325,16 50.361,69 246.686,85 206.605Ligações Prediais (Bacias A/B/C) 208.603,16 181.832,02 390.435,18 326.998Estação Elevatória EE-A 65.032,58 39.042,13 104.074,71 87.165Estação Elevatória EE-B 75.191,69 74.510,67 149.702,36 125.379Estação Elevatória EE-D 63.975,06 31.844,80 95.819,86 80.251Estação Elevatória ER-A 66.425,60 72.114,08 138.539,68 116.030Emissário EMEEA 96.765,01 18.774,25 115.539,26 96.767Emissário EMEEB 117.379,12 34.951,82 152.330,94 127.580Emissário EMEED 22.229,45 10.191,60 32.421,05 27.153Emissário EMERA 110.249,76 147.321,94 257.571,70 215.722Estação de Tratamento 788.748,69 277.564,07 1.066.312,76 893.059Travessia Especial 18.141,20 6.929,12 25.070,32 20.997Canteiro de Serviços 163.200,00 – 163.200,00 136.683Total 5.611.712,33 1.137.123,07 6.748.835,40 5.652.291
Fonte: DIPC/GCN – CASAN Matriz.
1999
Em Janeiro de 1999, atendendo pedido da Universidade Federal de Santa Catarina, a
CASAN viabilizou a realização em suas instalações dos estudos denominados "Avaliação
do Uso de Peixes Planctófagus como Auxiliares no Tratamento de Esgotos", assunto este
objeto de tese de mestrado do Oceonólogo Clóvis Matheus Pereira do Departamento de
Aquacultura da UFSC. Os experimentos de campo tiveram lugar na "Lagoa de Maturação"
do Complexo de Tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis
Continente, o qual compreende um conjunto de lagoas de estabilização do tipo "sistema
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australiano". Esta ETE tem capacidade para atender uma população da ordem de 90.000
habitantes. Tais estudos foram acompanhados pelos técnicos da então Divisão
Operacional de Esgotos Sanitários – DIOES da Regional Florianópolis da CASAN.
Em 09 de Abril de 1999 a Prefeitura Municipal de Florianópolis inaugura, juntamente com
as respectivas edificações, o Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Loteamentos
Caminho Novo e Vila União, localizados próximo ao Balneário de Ingleses. O sistema é
constituído, além da rede coletora, de duas estações elevatórias e respectivos emissários,
e de uma estação de tratamento compacta do tipo lodo ativado. A ETE, que está situada
no Loteamento Vila União,é constituída de um tanque de aeração (reator), um decantador
secundário, um digestor de lodo e da estação de recirculação de lodo. Os esgotos
coletados no Loteamento Caminho do Mar são recalcados através de um emissário de
1.400 metros de comprimento até o poço de sucção da estação elevatória do Loteamento
Vila União e desta até a ETE. O sistema está dimensionado para atender uma população
da ordem de 1.500 habitantes.
2000
Em Setembro de 2000 a ABES/SC – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e
Ambiental, Seção do Estado de Santa Catarina, com apoio institucional do CREA/SC –
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina, elabora o
trabalho denominado “Diagnóstico Ambiental Preliminar da Lagoa da Conceição”. O
diagnóstico identificou que o lançamento de esgotos domésticos brutos nas águas da
Lagoa da Conceição é o principal causador da poluição desta que é um dos mais
importantes cartões postais da Ilha de Santa Catarina, também chamada pelos nativos de
Santuário de Florianópolis.
2005
Em 05 de Dezembro de 2005 a CASAN dá a ordem de serviço para a execução das
Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Costeira de Pirajubaé, área
esta localizada, em sua quase totalidade, ao longo da Estrada de Acesso ao Aeroporto
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Hercílio Luz (Florianópolis Ilha). As obras contratadas beneficiaram de imediato uma
população da ordem de 10.600 habitantes.
Os principais dados destas obras, que foram concluídas em 25 de Maio de 2008, são os
seguintes:
a) Custo final das obras
O custo final das obras, incluindo todos os aditivos, foi de R$ 2.609.256,00.
b) Rede Coletora
Possui uma extensão total de 9.005,00 distribuída por diâmetro conforme mostrado no
Quadro 168. Quadro 168: Extensão da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários da Costeira de Pirajubaé
– Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 6.441,00 PVC VINILFORT, PB, JE 200 565,00 PVC VINILFORT, PB, JE 250 742,00 PVC VINILFORT, PB, JE 300 837,00 PVC VINILFORT, PB, JE 400 416,00 PVC VINILFORT, PB, JE 500 4,00 Concreto Armado, PB, JE
Soma 9.005,00 Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, 23/06/2008.
c) Dispositivos de Inspeção e Limpeza – Poços de Visita
Foram construídos um total de 248 poços de visita nos diâmetros de 600 a 1.200 mm, o
que significa um poço de visita a cada 36,31 metros de rede coletora, um valor baixo para
os padrões normais. Provavelmente a topografia e o traçado peculiar da área atendida
pelas obras contribuíram bastante para a obtenção deste resultado.
d) Ligações Prediais
Foram executadas um total de 506 ligações prediais, sendo 492 unidades com caixa de
inspeção em anéis de concreto pré-moldado no diâmetro de 400 mm e 5 unidades com
caixa de inspeção em anéis de concreto pré-moldado no diâmetro de 600 mm. Em 9
casos especiais, por condições físicas de falta de espaço, as ligações prediais foram
executadas diretamente sobre da rede coletora. Os ramais prediais executados, em tubos
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de PVC, possuem uma extensão total de 1.376,42 metros, sendo 1.155,22 metros no
diâmetro de 100 mm e 221,20 metros no diâmetro de 150 mm.
e) Estações Elevatórias
Foram construídas um total de quatro estações elevatórias, cujos dados principais são
mostrados no Quadro 169.
f) Emissários Os emissários executados, em número de quatro, possuem uma extensão total de ,
distribuído por diâmetro conforme mostrado no Quadro 170. Quadro 169: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários da
Costeira do Pirajubaé – Florianópolis Ilha
Dados Principais das Estações Elevatórias * Estação Elevatória Vazão (l/s) Potência (CV) Localização EE – C1 8,06 1,00 Entre a Rua Aldo Alves e a Avenida Waldemar Vieira EE – C3 43,06 25,00 Aterro da Via Expressa Sul, junto à Avenida Jorge Lacerda EE – C4 25,28 15,00 Avenida Jorge Lacerda, entre Peixaria Pinheiro e NN Pneus EE – C5 10,00 15,00 Avenida Jorge Lacerda, em frente ao No 3007
Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, 23/06/2008. * As bombas são do tipo submersível. Em cada elevatória estão instalados dois conjuntos, sendo uma reserva.
Quadro 170: Dados Principais dos Emissários do Sistema de Esgotos Sanitários da Costeira de Pirajubaé – Florianópolis Ilha
Dados Principais dos Emissários Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMEEC1 150 30,00 PVCDEFoFo EEC1 – PV Rua W V EMEEC3 250 990,00 PVCDEFoFo EEC3 – Stand Pipe EMEEC4 200 604,00 PVCDEFoFo EEC4 – Stand Pipe EMEEC5 100 1.543,00 PVCDEFoFo EEC5 – Stand Pipe
Soma 3.167,00 Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, 23/06/2008.
g) Stand Pipe e Emissário Final Foi construído um stand pipe que fica localizado entre a Servidão José Kumakola e a
margem esquerda do córrego situado nos fundos da Escola Básica Anísio Teixeira. Tem a
função de receber os esgotos das estações elevatórias EE – C3, EE – C4 e EE – C5, e a
partir daí, através do emissário final, descarregar os esgotos coletados na Costeira de
Pirajubaé em um poço de visita do Interceptor da Avenida Waldemar Vieira. O emissário
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final tem 2.684,00 metros de extensão e um diâmetro de 300 mm em tubos de
PVCDEFoFo.
h) Interligação com o Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
O Sistema de Esgotos Sanitários da Costeira de Pirajubaé é uma extensão do Sistema de
Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular. A interligação destes dois sistemas se faz
através da “Bacia F”, a qual atende os Bairros de Itacorubi, Parque São Jorge, Córrego
Grande, Jardim Anchieta, Jardim Santa Mônica, Pantanal (parte), Serrinha, Campus
Universitário e Carvoeira (parte).
2006
Em Março de 2006 foi dado início às obras de coleta e transporte dos esgotos
provenientes da Sede Administrativa do Governo do Estado, dos Conjuntos Habitacionais
Vila Cachoeira e Parque da Figueira, e do Shopping Center Florianópolis, todos eles
situados em Florianópolis Ilha. As obras foram concluídas em Dezembro de 2006. Os
esgotos coletados nestes locais são conduzidos até a Estação de Tratamento (ETE)
localizada no Bairro Monte Verde, às margens da Rodovia João Paulo, próximo ao
Cemitério Jardim da Paz, obra esta objeto de um outro contrato de obras, citado mais
adiante. As obras em tela consistem de um total de 5 estações elevatórias e 5 emissários,
cujos dados principais são mostrados nos Quadros 171 e 172.
Quadro 171: Dados Principais das Estações Elevatórias dos Esgotos Brutos Coletados na Sede Administrativa do Governo do Estado, nos Conjuntos Habitacionais Vila Cachoeira e Parque da Figueira, e no Shopping Center Florianópolis
Estação Elevatória
Vazão (l/s) Altura Manométrica (mca)
Forma Número de Conjuntos *
EE-Sede do Governo 2,00 18,30 Tubos de concreto armado em
DN 1200 mm 02 (1 reserva)
EE-Vila Cachoeira 5,50 11,70 Tubos de concreto armado em
DN 1500 mm 02 (1 reserva)
EE-Shopping Construída pelo Shopping Center Florianópolis (dados não conhecidos) EE-Parque da Figueira Estação elevatória existente e aproveitada na nova concepção (dados desconhecidos)
ER-Parque da Figueira Final 12,00 40,50 Aproveitada a estrutura em
concreto do RALF ali existente 02 (1 reserva) Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, 26/04/2007. * Bombas do tipo submersível.
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Quadro 172: Dados Principais dos Emissários dos Esgotos Brutos Coletados na Sede Administrativa do Governo do Estado, nos Conjuntos Habitacionais Vila Cachoeira e Parque da Figueira, e no Shopping Center Florianópolis
Dados Principais dos Emissários Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMEESG 75 1.517,00 Polietileno AD PN 6 EE-SG até EE-VC EMEEVC 110 947,00 Polietileno AD PN 6 EE-VC até ER-PF Final EMEEPF 75 324,00 Polietileno ADPN 6 EE-PF até ER-PF Final EMEESCF Estação elevatória existente e aproveitada na nova concepção (dados desconhecidos) EMEEPFFinal 125 1.649,00 Polietileno ADPN6 ER-PF Final até ETE Soma 4.437,00
Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, 26/05/2007. O efluente líquido tratado é lançado nas águas da Baía Norte por um emissário final com
extensão total de 1.303 metros, sendo 478 metros na parte terrestre e 825 metros em
forma de emissário submarino. A parte terrestre do emissário final é composta de dois
trechos. O trecho inicial parte da câmara de acumulação da ETE e possui 290 metros de
extensão em tubos de polietileno de alta densidade PN 6 com diâmetro de 200 mm. O
trecho final terrestre possui uma extensão de 188 metros em tubos de polietileno de alta
densidade PN 6 com diâmetro de 160 mm. O emissário terrestre foi assentado numa faixa
de 4 metros de largura, paralela ao limite da Estação Ecológica Saco Grande. Esta faixa
fica dentro da Área de Preservação Limitada – APL de acordo com o atual Plano Diretor
do Município de Florianópolis. A implantação do trecho terrestre do emissário em dois
diâmetros deve-se a disponibilidade deste material no Almoxarifado da CASAN. O
emissário no trecho terrestre foi ancorado a cada 3 metros com blocos de concreto
pesando 42 Kg. Para fazer a transição do trecho terrestre do emissário final com o trecho
submarino (sub-aquático) foi construído um stand pipe de ferro dúctil, classe K7, com os
seguintes objetivos:
independentemente da maré, o trecho inicial do emissário submarino estará sempre
cheio de esgoto tratado, pois fica situado em cota abaixo da maré mínima;
permitir em seu topo a entrada ou saída de ar;
manter o trecho terrestre no manguezal sempre cheio, desde o seu início na câmara
de acumulação da ETE; e
garantir maior segurança operacional ao sistema.
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O trecho sub-aquático do emissário possui uma extensão total de 825 metros. Nos
primeiros 800 metros ele é ancorado com blocos de concreto bipartidos aparafusados, a
cada 3 metros, e enterrados no fundo lodoso com uma profundidade de 50 cm, de modo a
garantir o recobrimento da tubulação e dos blocos. Nos trechos mais críticos foram
colocados,entre os blocos, sacos de areia pesando 50 Kg. O trecho final do emissário
submarino possui uma extensão de 25 metros em tubos de polietileno de alta densidade
PN 6 com diâmetro igual a 125 mm. É neste trecho final, apoiado em pallets ancorados no
fundo lodoso, que foram executados os difusores, formados por furos dispersores de 1¼”
distanciados a cada 2,40 metros.
Em 16 de Março de 2006 a CASAN dá início às obras de implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários da Localidade do Canto da Lagoa – Florianópolis Ilha, cujo projeto
prevê a sua interligação ao Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição. As
obras foram concluídas em Janeiro de 2008 a custo total de R$ 5.676.660,57. Pelo fato
deste sistema de esgotos sanitários ser integrado ao SES da Lagoa da Conceição, houve
a necessidade de realizar obras de ampliação na Estação de Tratamento (ETE) existente
neste último. Uma descrição sucinta das obras realizadas é apresentada a seguir:
a) Área Atendida A área atendida pelas obras beneficia duas bacias, a Bacia 4 e a Bacia do Canto, sendo a
primeira compreendida entre a Rodovia SC-404 e a Igreja da Lagoa, e a segunda
compreende toda a área do Canto da Lagoa através da Rua Laurindo Januário e
transversais, da Rodovia SC-404 até o Morro do Badejo. b) Rede Coletora Possui uma extensão total de 13.794,00 metros, distribuída por diâmetro conforme
mostrado no Quadro 173. Quadro 173: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários da
Localidade do Canto da Lagoa – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 12.343,00 PVC VINILFORT, PB, JE 200 904,00 PVC VINILFORT, PB, JE 250 547,00 PVC VINILFORT, PB, JE
Soma 13.794,00 Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Março 2008.
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c) Ligações Prediais
Foram executadas um total de 741 ligações prediais.
d) Estações Elevatórias
Foram construídas 5 estações elevatórias, cujos principais dados são mostrados no
Quadro 174.
Quadro 174: Dados Principais das Estações Elevatórias do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade do Canto da Lagoa – Florianópolis Ilha
Estação Elevatória
Vazão (l/s)
Número de Conjuntos * Localização
EE – A 5,00 02 (1 reserva) Rua Laurindo Januário, na altura do No 2.863 EE – B 5,00 02 (1 reserva) Rua Laurindo Januário, na altura do No 2.355 EE – C 2 x 7,00 03 (1 reserva) Rua Laurindo Januário, na altura do No 1.800 EE – PV 1,00 02 (1 reserva) Servidão Antonio Jacques, na altura do No 80 EE – D 2 x 30,00 03 (1 reserva) Rua Ipê Roxo, Jardim Saulo Ramos
Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Março 2008.
e) Emissários
Foram construídos 5 emissários, um para cada estação elevatória, cujos dados principais são mostrados no Quadro 175. Quadro 175: Dados Principais dos Emissários do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade do
Canto da Lagoa – Florianópolis Ilha
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material LR-A 100 143,00 Ferro Dúctil, Classe K7 LR-B 100 323,00 Ferro Dúctil, Classe K7 LR-C 180 633,00 Tubo Polietileno Alta Densidade LR-PV 50 50,00 PVC, PB, JE LR-D * 280 4.401,00 Tubo Polietileno Alta Densidade Soma 5.550,00
Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Março 2008. * Emissário Final composto por um trecho inicial por recalque com 1.420,00 metros de extensão, situado entre a EE-D e
a caixa de transição hidráulica, localizada na Rua João Pacheco. O trecho final, por gravidade, tem uma extensão de 2.981,00 metros e fica situado entre a caixa de transição hidráulica e a ETE da Lagoa da Conceição.
f) Estação de Tratamento (ETE) O crescimento populacional significativo na região situada no entorno da Lagoa da
Conceição e a implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade do Canto da
Lagoa, exigiram o aumento da capacidade de tratamento da ETE do SES da Lagoa da
Conceição, a qual passou de 20 l/s para 50 l/s (aumento de 150%). As obras executadas
nesta ETE compreendem um reator tipo UASB, uma estação elevatória de recirculação
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dotada de duas bombas de 30 l/s cada, transformação da estação elevatória de
recirculação existente em tanque pulmão, remontagem do sistema de canalização para
permitir a operação do reator e serviços de urbanização. Com as obras de ampliação
executadas a ETE do SES da Lagoa da Conceição tem agora capacidade para atender
uma população da ordem de 16.000 habitantes. Foram investidos R$ 1.000.905,59 nas
obras de ampliação desta ETE.
Em Maio de 2006 foi dado início às obras de construção da Estação de Tratamento (ETE)
dos esgotos coletados na Sede Administrativa do Governo do Estado, dos Conjuntos
Habitacionais Vila Cachoeira e Parque da Figueira, e do Shopping Center Florianópolis,
todos eles situados em Florianópolis Ilha.A CASAN adotou para o tratamento dos esgotos
coletados nas áreas supra mencionadas a combinação dos processos anaeróbio seguido
de aeróbio, uma tendência que vem sendo cada vez mais utilizada no Brasil,
principalmente porque esta tecnologia proporciona maior economia em relação aos tipos
de tratamentos convencionais, principalmente porque reduzem bastante as despesas com
energia elétrica, além de dispensar o uso de adensadores e digestores de lodo. Uma
descrição sucinta das unidades componentes da ETE é feita a seguir:
a) Tratamento Preliminar
a.1) Gradeamento
Constituído de uma grade fina com abertura de 6 mm e de limpeza manual.
a.2) Desarenador
Foi construído um desarenador tipo canal, calculado para a vazão máxima horária. Por
razões construtivas o desarenador tem largura de 0,30 metros e 3,00 metros de
comprimento (área superficial – 0,90 m²). A areia retida é encaminhada através de
descarga hidráulica até uma caixa de armazenamento de areia, a qual drena pelo seu
fundo a parte líquida presente na areia e a encaminha para a Estação Elevatória de
Recirculação. A areia armazenada é coletada por um container e depois levada para
disposição final no Aterro Sanitário do Município de Biguaçu.
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a.3) Caixa de Gordura
Na saída do desarenador foi construída uma caixa de gordura com largura de 1,20 metros
e comprimento de 2,00 metros.A gordura retida é encaminhada até uma caixa de depósito
de gordura, cujo líquido presente é drenado para a Estação Elevatória de Recirculação.
a.4) Caixa Divisora de Vazão
A caixa divisora de vazão tem por finalidade distribuir equitativamente o esgoto afluente
no fundo do UASB, o que é feito através de tubos distribuidores em PEAD PN6 com
diâmetro de 90 mm.
b) Tratamento Preliminar
b.1) Reator Anaeróbio
O tratamento preliminar é constituído de um Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente –
UASB com capacidade para tratar uma vazão média de 10,00 l/s. O reator construído tem
as seguintes dimensões:
altura: 4,50 m largura: 6,19 m comprimento: 6,19 m área total: 38,32 m² volume total: 172,44 m³
O lodo do reator será removido utilizando caminhão limpa-fossa, e para tanto, foi previsto
um engate rápido para mangeira na tubulação de descarga de lodo. O gás gerado no
reator será queimado através de um queimador instalado no seu topo.
c) Tratamento Secundário O tratamento secundário é constituído de um tanque de aeração submerso, cujos dados
principais são os seguintes:
altura do leito: 3,00 m largura: 4,00 m comprimento: 6,10 m
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área:24,40 m² volume: 73,20 m³
O material suporte da biomassa é constituída de material plástico. A alimentação do
esgoto dentro do tanque, que tem fluxo ascendente, é feita junto ao piso da câmara de
entrada localizada no fundo do tanque. A aeração é feita através de tubos perfurados,
com saídas laterais e horizontais de ar, locados próximo à laje de suporte dos elementos
plásticos. A saída do ar está acima da tubulação de alimentação de esgoto. A aeração é
em bolhas médias, que atravessam o leito de material plástico. Os tubos de ar, em
material de Polipropileno-PP, tem diâmetro de 75mm, contendo furos de 2 mm em suas
laterais, espaçados de 5 cm. Estes tubos são apoiados em pilaretes, de modo a ficar
acima da alimentação do esgoto. Os tubos de distribuição de ar saem de uma linha com
DN 110 mm, colocada de lado a lado, passando no eixo da parte inferior do tanque. Os
sopradores, em número de dois (um reserva),são do tipo Roots para Q=5,0 Nm³ar/minuto,
com pressão de 5,5 mca e motor de 7,5 CV. Quando for feita a lavação do tanque o lodo
é enviado para o reator.O efluente líquido tratado é encaminhado para uma calha parshall
de 3”, onde será aplicado cloro através de uma bomba dosadora localizada na casa de
produção de hipoclorito. Após a desinfecção o efluente líquido tratado é encaminhado
para um tanque de contato com volume de 20 m³, sendo o seu destino final as águas da
Baía Norte através de um emissário submarino conforme já descrito anteriormente.
Em 2006 foi iniciado no Brasil o Programa Bandeira Azul, do qual já participam 38 países.
É um programa de conscientização e proteção ambiental através de um selo de
certificação sócio-ambiental para praias. O programa é uma iniciativa da FEE (Foundation
for Environmental Education), que no Brasil é representada pelo Instituto Ambiental
Ratones – IAR, tendo como seu principal parceiro a Agência Brasileira de Gerenciamento
Costeiro (www.agenciacosteira.org.br), responsável pela articulação da rede de ONG´s
que facilitarão o processo de implementação do Programa Bandeira Azul em todo o
Brasil. A certificação Bandeira Azul é atribuída à municípios onde se localizam as praias
que cumpram todos os critérios. A certificação é anual e é conferida por um Júri Nacional
e outro Internacional. A implementação do Programa Bandeira Azul depende de grande
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envolvimento comunitário, que junto com as prefeituras, iniciativa privada e associações
diversas devem obter recursos tecnológicos, financeiros e sociais para obter os subsídios
necessários para a efetivação dos critérios do programa. São estabelecidos 29 critérios
restritivos para as praias, dentre os quais os mais importantes são: (i) educação e
informação ambiental; (ii) balneabilidade; (iii) gestão ambiental; e (iv) segurança e
serviços. O Programa Bandeira Azul começou no Brasil com 10 praias, dentre estas três
praias localizadas no Município de Florianópolis, quais sejam: Praia do Santinho, Praia de
Jurerê Internacional e Praia Mole. Estava previsto para Julho de 2008 a solicitação de
Bandeira Azul para as três praias do Município de Florianópolis, entretanto, o não
cumprimento de alguns critérios impediram tal pleito.
A Direção da ACIF – Associação Comercial e Industrial de Florianópolis elegeu o ano de
2006 como o “Ano da Água e do Saneamento Básico”. Como resultado deste tema a
ACIF elaborou e publicou, com assessoramento de representantes de várias entidades
(ABES/SC, CREA/SC, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável – SDS,
SENGE/SC, SINAENCO, SINDISCON, FACISC e IPUF) um documento denominado
“Novo Modelo de Gestão para Água e Esgoto da Região Metropolitana da Grande
Florianópolis”. Este documento, entendido como prejudicial à atuação da CASAN na
região, sofreu duras críticas da alta Direção da Companhia, bem como do sindicato que
representa os trabalhadores do setor de saneamento.
2008
Iniciadas em 20 de Fevereiro de 2008 as obras de implantação do Sistema de Esgotos
Sanitários da Localidade de Caieira da Vila Operária – Florianópolis Ilha beneficiando de
imediato uma população de 2.400 habitantes. As obras em execução consistem de rede
coletora com uma extensão total de 5.307 metros em tubos de PVC, PB, JE no diâmetro
de 150 mm, de uma estação elevatória, de um emissário com 108 metros de extensão no
diâmetro de 50 mm e de 600 ligações prediais. Do valor total previsto no contrato
(R$ 744.505,29) foi faturado até Fevereiro/2009 o valor de R$ 648.205,61 (87,06%). O
contrato prevê a conclusão das obras em 24 de Agosto de 2009. Este sistema de esgotos
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sanitários será interligado ao Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
através da Bacia E deste último. As obras serão executadas integralmente com recursos
da CASAN.
Iniciadas em 19 de Março de 2008 as obras de implantação do Sistema de Esgotos
Sanitários da Localidade Serrinha – Florianópolis Ilha beneficiando de imediato uma
população de 850 habitantes. As obras em execução consistem de rede coletora com
uma extensão total de 2.557 metros em tubos de PVC, PB, JE no diâmetro de 150 mm,
de duas estações elevatórias, de dois emissários totalizando 217 metros de extensão no
diâmetro de 50 mm e de 211 ligações prediais. Do valor total previsto no contrato
(R$ 497.158,52) foi faturado até Fevereiro/2009 o valor de R$ 370.911,60 (74,61%). O
contrato prevê a conclusão das obras em 27 de Julho de 2009. Este sistema de esgotos
sanitários será interligado ao Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
através da Bacia F deste último. As obras serão executadas integralmente com recursos
da CASAN.
Em 20 de Março de 2008, com a presença do Presidente da República, Governador do
Estado e do Prefeito Municipal, foram assinadas as ordens de serviço para a execução
das obras do “Projeto Maciço Morro da Cruz”, um dos projetos mais ambiciosos em áreas
de baixa renda no Estado de Santa Catarina, abrangendo 16 comunidades, beneficiando
5.677 famílias e uma população de 22.708 habitantes.O projeto, enquadrado no Programa
de Aceleração do Crescimento – PAC, consiste em um conjunto de intervenções de infra-
estrutura, saneamento, habitação, educação ambiental e serviços sociais. O projeto prevê
um investimento total de R$ 54.691.164,66 sendo R$ 25.000.000,00 do Governo Federal
via PAC (45,71%), R$ 15.031.763,80 do Governo do Estado via Fundo Social (27,48%) e
R$ 14.659.400,86 da Prefeitura Municipal de Florianópolis via FMIS (26,81%). As
comunidades beneficiadas pelo projeto são: Morro da Mariquinha, Monte Serrat/Nova
Descoberta, Morro do Tico-Tico, Morro do 25/Nova Trento, Morro do Horácio, Morro da
Penitenciária, Morro da Queimada e Jagatá, Morro do Céu, Vila Santa Vitória, Serrinha,
Caieira, Ângelo Laporta, Santa Clara, Laudelina da Cruz,José Boiteux e Morro do Mocotó.
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Em 19 de Maio de 2008 a CASAN dá início às obras de implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários da Localidade de Ribeirão da Ilha – Florianópolis Ilha, compreendendo
nesta fase basicamente o assentamento da rede coletora, ligações prediais e emissários
localizados na Rodovia Baldicero Filomeno, a qual deverá em seguida ser pavimentada
com asfalto. A conclusão das obras está previsto para 25 de Junho de 2009. As obras que
estão sendo executadas são descritas de forma sucinta a seguir.
a) Rede Coletora Quadro 176: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Localizada na Rodovia Baldicero Filomeno
Correspondente a 1a Fase das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Ribeirão da Ilha – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 5.048,70 PVC VINILFORT, PB, JE 200 1.464,00 PVC VINILFORT, PB, JE 250 1.023,00 PVC VINILFORT, PB, JE 300 308,00 PVC VINILFORT, PB, JE 350 466,00 PVC VINILFORT, PB, JE 400 554,00 PVC VINILFORT, PB, JE
Soma 8.863,70 Fonte: Site e Diretoria Técnica, CASAN, Abril 2009.
b) Ligações Prediais Previstas um total de 1.190 ligações.
c) Emissários Quadro 177: Extensões por Diâmetro dos Emissários Localizados na Rodovia Baldicero Filomeno
Correspondente a 1a Fase das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Ribeirão da Ilha – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 50 521,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 75 282,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 90 578,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 160 262,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 200 19,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6
Soma 1.662,00 Fonte: Site e Diretoria Técnica – CASAN, Abril 2009.
d) Custo das Obras O custo total das obras referentes a primeira fase de implantação do SES de Ribeirão da
Ilha é de R$ 3.257.184,45 distribuído por parte do sistema conforme mostrado no
Quadro 178.
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Até Fevereiro de 2009 já havia sido faturado o valor de R$ 1.384.141,59 (42,50%). O
BNDES está financiando 90% do valor total das obras, ficando a CASAN responsável pelo
aporte do valor restante (10%) como contrapartida. Quadro 178: Custos das Obras de Implantação da 1a Fase do Sistema de Esgotos Sanitários da
Localidade de Ribeirão da Ilha – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 2.975.790,25Ligações Prediais 166.867,25Emissários 50.636,93Canteiro de Obras 63.890,02Soma 3.257.184,45
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009.
Em 26 de Junho de 2008 a CASAN entrega a ordem de serviço para o início das obras de
implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Campeche, localizado em
Florianópolis Ilha. A população a ser beneficiada com as obras é de 25.000 habitantes. A
data de conclusão das obras é 24 de Dezembro de 2010. Uma descrição sucinta das
obras contratadas é apresentada a seguir.
a) Rede Coletora Quadro 179: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Previstas nas Obras de Implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Campeche – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 49.836,00 PVC VINILFORT, PB, JE 200 768,00 PVC VINILFORT, PB, JE 250 1.044,00 PVC VINILFORT, PB, JE 300 444,00 PVC VINILFORT, PB, JE 350 12,00 PVC VINILFORT, PB, JE
Soma 52.104,00 Fonte: Site e Diretoria Técnica, CASAN, Abril 2009.
b) Ligações Prediais
Estão previstas 1.548 unidades.
c) Interceptores
Está previsto o assentamento de 2.754,00 metros de interceptores, distribuído por
diâmetro conforme mostrado no Quadro 180.
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d) Estações Elevatórias
O contrato das obras prevê a construção de um total de 7 estações elevatórias.
e) Emissários
Está previsto a construção de 7 emissários, um para cada estação elevatória, cujas
respectivas extensões e diâmetros são mostrados no Quadro 181. Quadro 180: Extensões por Diâmetro dos Interceptores Previstos nas Obras de Implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Campeche – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 804,00 PVC VINILFORT, PB, JE 200 228,00 PVC VINILFORT, PB, JE 250 516,00 PVC VINILFORT, PB, JE 300 342,00 PVC VINILFORT, PB, JE 350 228,00 PVC VINILFORT, PB, JE 400 636,00 PVC VINILFORT, PB, JE
Soma 2.754,00 Fonte: Site e Diretoria Técnica – CASAN, Abril 2009.
Quadro 181: Extensões por Diâmetro dos Emissários Previstos nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Campeche – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 63 302,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 75 395,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 110 292,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 180 244,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 280 3.633,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 315 1.905,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6 400 4.056,00 Tubos de polietileno de alta densidade PN 6
Soma 10.827,00 Fonte: Site e Diretoria Técnica – CASAN, Abril 2009.
f) Estação de Tratamento (ETE)
A Estação de Tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Campeche fica localizada na Localidade de Cachoeira do Rio Tavares, e tem capacidade
para tratar a vazão média diária de 78 l/s. A ETE é constituída das seguintes unidades:
gradeamento;
caixa de areia;
caixa de gordura;
caixa de divisão de fluxo para o reator;
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reator anaeróbio tipo UASB;
caixa de divisão de fluxo para os filtros biológicos;
filtros biológicos;
caixa de divisão de fluxo para os decantadores secundários;
decantadores secundários;
caixa de reunião do efluente líquido;
unidade de desinfecção por raio ultra-violeta;
estação elevatória de recirculação de lodo;
adensador de lodo;
reservatório de água de serviço;
escritório;
laboratório;
destino final do efluente líquido no Rio Tavares.
Apesar desta ETE já dispor de Licença Ambiental de Instalação–LAI liberada pela FATMA
não foi ainda iniciada a sua construção devido a uma ação judicial do Ministério Público, o
qual autorizou a execução de todas as demais obras, menos a relativa a unidade de
tratamento. O Ministério Público, atendendo aos reclames da população local, impediu a
construção da ETE até que a CASAN apresente uma nova solução. Segundo informações
obtidas junto à CASAN, a solução que deverá ser adotada é o lançamento no mar do
esgoto bruto, após este passar previamente pelas unidades de gradeamento e
desarenação, através de um emissário submarino, o qual ficará localizado na Praia de
Campeche e terá uma extensão em torno de 3.500 metros. A CASAN ainda não
encaminhou à FATMA para análise e aprovação os “Estudos Oceanográficos e o
EIA/RIMA do Emissário Submarino do Campeche”.
g) Custo das Obras
O custo das obras contratadas é de R$ 28.222.575,95, tendo sido já faturado até
Fevereiro de 2009 o montante de R$ 1.184.206,42 (4,20%). No Quadro 182 é mostrado
os custos por parte do sistema. As obras estão sendo executadas com recursos do
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Orçamento Geral da União – OGU (80%) e com a contrapartida da CASAN (20%). Quadro 182: Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Campeche – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 7.766.014,01Ligações Prediais 989.558,87Interceptores 1.894.467,60Estações Elevatórias 1.399.769,58Emissários 5.230.881,78Estação de Tratamento (ETE) * 9.979.162,49Canteiro de Obras 962.721,62Soma 28.222.575,95
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009.
Em 01 de Setembro de 2008 a CASAN dá início às obras de sua responsabilidade no
“Projeto Maciço do Morro da Cruz”. O custo total das obras contratadas é de
R$ 4.618.788,28 e até Fevereiro de 2009 já havia sido faturado R$ 195.187,95 (4,23%). A
data prevista para a conclusão das obras é 16 de Setembro de 2009. A CASAN executará
todas as obras com seus recursos (100%). O “Projeto Maciço do Morro da Cruz” é um dos
mais ambiciosos projetos de saneamento em áreas de baixa renda. Atende um total de 16
comunidades, beneficiando 5.677 famílias e uma população de 22.708 habitantes. As
obras contratadas compreendem rede coletora, ligações prediais, uma estação elevatória
e um emissário, cujos principais dados são descritos de forma sucinta a seguir.
a) Rede Coletora Quadro 183: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Previstas nas Obras do Projeto Maciço do
Morro da Cruz – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 20.932,46 PVC VINILFORT, PB, JE 150 206,00 Ferro Dúctil, PB, JE, Classe K7
Soma 21.138,46 Fonte: Site e Diretoria Técnica, CASAN, Abril 2009.
b) Ligações Prediais Compreende um total de 3.089 unidades.
c) Estação Elevatória O contrato das obras prevê a execução de uma estação elevatória, tipo poço úmido, em
tubos de concreto armado, onde deverão ser instalados dois conjunto moto-bomba tipo
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submersível (1 reserva).
d) Emissário
O emissário a ser assentado tem 492 metros de extensão no diâmetro de 140 mm, em
tubos de polietileno de alta densidade PN 6.
e) Interligação ao Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
As obras de esgoto previstas para o “Projeto Maciço do Morro da Cruz” permitirão a sua
interligação ao Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular.
f) Custo das Obras
As obras contratadas tem um custo total de R$ 4.618.788,28 distribuído por parte do
sistema conforme mostrado no Quadro 184. Quadro 184: Custos das Obras de Esgoto Previstas no Projeto Maciço do Morro da Cruz –
Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 2.988.510,70Ligações Prediais 1.366.948,92Estações Elevatórias 180.122,56Emissários 83.206,10Soma 4.618.788,28
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009.
Em 04 de Novembro de 2008 a CASAN dá início às obras de implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários dos Balneários de Santo Antônio da Lisboa, Cacupé e Sambaqui,
todos localizados em Florianópolis Ilha, beneficiando uma população de 8.940 habitantes.
A data para a conclusão das obras é 14 de Novembro de 2010. Os recursos para a
execução destas obras virão do BNDES (90%) e da CASAN (10%). A seguir é
apresentado um resumo das obras contratadas.
a) Rede Coletora Tem uma extensão total de 22.818 metros distribuída por diâmetro conforme mostrado no
Quadro 185.
b) Ligações Prediais Compreende um total de 2.500 unidades.
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Quadro 185: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Previstas nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Santo Antônio da Lisboa, Cacupé e Sambaqui – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 22.020,00 PVC VINILFORT, PB, JE 200 426,00 PVC VINILFORT, PB, JE 250 372,00 PVC VINILFORT, PB, JE
Soma 22.818,00 Fonte: Site e Diretoria Técnica, CASAN, Abril 2009.
c) Estações Elevatórias Estão previstas um total de 9 estações elevatórias.
d) Emissários Quadro 186:Extensões por Diâmetro dos Emissários Previstas nas Obras de Implantação do Sistema
de Esgotos Sanitários dos Balneários de Santo Antônio da Lisboa, Cacupé e Sambaqui – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 63 318,00 Tubo de polietileno da alta densidade PN 6 90 552,00 Tubo de polietileno da alta densidade PN 6 125 1.068,00 Tubo de polietileno da alta densidade PN 6 180 1.200,00 Tubo de polietileno da alta densidade PN 6 280 2.694,00 Tubo de polietileno da alta densidade PN 6
Soma 5.832,00 Fonte: Site e Diretoria Técnica, CASAN, Abril 2009.
e) Estação de Tratamento (ETE)
A Estação de Tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de
Santo Antônio da Lisboa, Cacupé e Sambaqui tem capacidade para tratar a vazão média
de 15 l/s e possui as seguintes unidades: gradeamento, desarenação, filtro biológico
percolador, decantador secundário, adensador de lodo, tanque de equalização, prensa
desaguadoura mecanizada, queimador de gás e laboratório. O corpo receptor do efluente
líquido tratado são as águas da Baia Norte. Esta ETE ainda não tem a Licença Ambiental
de Instalação – LAI. A ETE está inserida na Localidade de Barra de Sambaqui, uma área
que não será atendida agora pelas obras contratadas. Os moradores da região exerceram
uma forte pressão junto a CASAN e ao Ministério Público no sentido de não permitir a
construção da ETE. Diante deste impasse e pelo fato da CASAN estar estudando a
implantação do “Emissário Submarino da Praia do Campeche”, a construção da ETE não
foi ainda iniciada. Uma vez aprovado pela FATMA os Estudos Oceanográficos e o
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EIA/RIMA do “Emissário Submarino da Praia do Campeche”, os esgotos do SES dos
Balneários de Santo Antônio da Lisboa, Cacupé e Sambaqui serão direcionados para esta
destinação final.
f) Custo das Obras
As obras contratadas tem um custo total de R$ 11.398.048,23 e foi faturado até Fevereiro
de 209 o valor de R$ 212.287,69 (1,86%). A distribuição dos custos das obras por parte
do sistema são mostrados no Quadro 187. Quadro 187: Custos das Obras de Esgoto Previstos nas Obras de Implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários dos Balneários de Santo Antônio da Lisboa, Cacupé e Sambaqui – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 5.666.067,84Ligações Prediais 564.370,63Estações Elevatórias 1.118.742,75Emissários 1.153.252,36Estação de Tratamento (ETE) 2.718.357,19Canteiro de Obras 177.257,46Soma 11.398.048,23
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009.
Em 05 de Novembro de 2008 a CASAN dá início às obras de implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários da Localidade de Canto do Lamin, situada no Balneário de
Canasvieiras. A população beneficiada por este empreendimento é de 3.050 habitantes. A
data para a conclusão das obras é 16 de Maio de 2009. Os principais dados destas obras
são mostrados a seguir.
a) Rede Coletora
Tem uma extensão total de 3.846 metros em tubos de PVC VINILFORT, PB, JE no
diâmetro de 150 mm.
b) Ligações Prediais
Estão previstas 110 unidades.
c) Estações Elevatórias
Está prevista a construção de duas estações elevatórias.
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d) Emissários
Os dois emissários a serem construídos tem as extensões de 154 metros e 530 metros
nos diâmetros de 90 mm e 125 mm respectivamente. Os tubos serão de polietileno de alta
densidade PN6.
e) Interligação com o SES do Balneário de Canasvieiras
As obras contratadas permitirão que os esgotos coletados na Localidade do Canto do
Lamin sejam encaminhados para o Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Canasvieiras e tratados na ETE pertencente a este último.
f) Custo das Obras
O custo total das contratadas é de R$ 1.237.996,72 estando já faturado até Fevereiro de
2009 o valor de R$ 111.668,79 (9,02%). Os recursos para a execução destas obras virão
do BNDES (90%) e da CASAN (10%). O Quadro 188 discrimina os custos das obras por
parte do sistema.
Quadro 188: Custos das Obras de Esgoto Previstos nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade do Canto do Lamin – Balneário de Canasvieiras – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 808.254,62Ligações Prediais 120.918,51Estações Elevatórias 174.735,21Emissários 101.972,22Canteiro de Obras 32.116,16Soma 1.237.996,72
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009.
Em 15 de Dezembro de 2008 a CASAN dá início às obras de implantação do Sistema de
Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal, situada em Florianópolis Ilha.
A população beneficiada por este empreendimento é de 5.112 habitantes. A data para a
conclusão das obras é 26 de Dezembro de 2009.
Os principais dados destas obras são mostrados a seguir.
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a) Rede Coletora Quadro 189: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Previstas nas Obras de Implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal – Florianópolis Ilha
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 7.122,00 PVC VINILFORT, PB, JE 200 168,00 PVC VINILFORT, PB, JE 250 270,00 PVC VINILFORT, PB, JE
Soma 7.560,00 Fonte: Site e Diretoria Técnica, CASAN, Abril 2009.
b) Ligações Prediais
Estão previstas 1.023 unidades.
c) Estações Elevatórias
Está prevista a construção de duas estações elevatórias.
d) Emissários
Os dois emissários a serem construídos tem as extensões de 383 metros e 1.550 metros
nos diâmetros de 140 mm e 250 mm respectivamente. Os tubos serão de polietileno de
alta densidade PN6.
e) Interligação com o SES de Ribeirão da Ilha
As obras contratadas permitirão que os esgotos coletados na Localidade de Tapera do
Pedregal sejam encaminhados para o Sistema de Esgotos Sanitários de Ribeirão da Ilha
e tratados na ETE pertencente a este último.
f) Custo das Obras
O custo total das contratadas é de R$ 2.712.257,62 estando já faturado até Fevereiro de
2009 o valor de R$ 121.897,23 (4,49%). Os recursos para a execução destas obras virão
do BNDES (90%) e da CASAN (10%).
O Quadro 190 discrimina os custos das obras por parte do sistema.
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Quadro 190: Custos das Obras de Esgoto Previstos nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Tapera do Pedregal – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 1.361.905,79Ligações Prediais 379.211,37Estações Elevatórias 480.267,67Emissários 434.579,77Canteiro de Obras 56.293,02Soma 2.712.257,62
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009.
2009 Em 07 de Janeiro de 2009 são iniciadas as obras de implantação do Sistema de Esgotos
Sanitários da Avenida Beira Mar Continental. Tem por objetivo coletar os esgotos dos
imóveis situados entre esta nova avenida, assentada sobre o aterro hidráulico recém
executado, e as ruas adjacentes à orla marinha na sua condição original. Estes imóveis
não estão ligados à rede coletora do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis
Continente. Trata-se na verdade da implantação de um coletor de fundo.
A população que será beneficiada com estas obras é de 500 habitantes. A rede coletora a
ser assentada tem uma extensão de 1.350 metros, toda ela em tubos de PVC
VINILFORT, PB, JE no diâmetro de 150 mm. Está prevista ainda a construção de uma
estação elevatória e de um emissário de 60 metros de comprimento em tubos de
polietileno de alta densidade PN 6 no diâmetro de 63 mm, bem como a execução de 103
ligações prediais.
Este sistema de coleta e transporte será interligado ao Sistema de Esgotos Sanitários de
Florianópolis Continente.
A data prevista para a conclusão das obras é 17 de Maio de 2009.
O custo total das obras contratadas é de R$ 316.639,00 tendo sido já faturado até
Fevereiro de 2009 o valor de R$ 55.516,62 (17,53%). As obras estão sendo executadas
integralmente com recursos da CASAN. O Quadro 191 discrimina os custos das obras
por parte do sistema.
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Quadro 191: Custos das Obras de Esgoto Previstos nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários Avenida Beira Mar Continental – Florianópolis Continente
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 208.997,00Ligações Prediais 26.260,11Estações Elevatórias 70.798,82Emissários 5.146,44Canteiro de Obras 5.436,63Soma 316.639,00
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009. Segundo informações obtidas junto à CASAN, ainda no primeiro semestre de 2009
deverão ser iniciadas as obras de implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos
Balneários de Cachoeira do Bom Jesus e Ponta das Canas, juntamente com a ampliação
da Estação de Tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Canasvieiras, já que estes dois sistemas serão interligados. A população que será
beneficiada com estas obras é de 24.660 habitantes. A rede coletora a ser assentada tem
uma extensão total de 33.720 metros, em tubos de PVC VINILFORT,PB,JE em vários
diâmetros, a partir de 150 mm. Está prevista a construção de 6 estações elevatórias e de
6 emissários totalizando estes um comprimento de 3.054 metros em tubos de polietileno
de alta densidade PN 6.Deverão ser executadas 2.104 ligações prediais. Na ETE do SES
do Balneário de Canasvieiras deverão ser construídos 3 reatores anaeróbios tipo UASB,
cada um com capacidade para 52 l/s, o que permitirá que esta unidade de tratamento
passe a tratar a vazão média de 175 l/s. O custo total previsto para estas obras é de
R$ 26.547.351,46. Os recursos necessários virão do BNDES (90%) e da CASAN (10%).
O Quadro 192 discrimina os custos das obras previstas por parte do sistema.
Quadro 192: Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Cachoeira de Bom Jesus e Ponta das Canas – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 12.284.198,92Ligações Prediais 1.786.131,89Estações Elevatórias 1.633.939,00Emissários 1.179.686,33Ampliação da Estação de Tratamento do SES de Canasvieiras 9.475.873,60Canteiro de Obras 187.521,63Soma 26.547.351,46
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A CASAN pretende, no segundo semestre de 2009, dar início às obras de implantação do
Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de Jurerê e Daniela. A população que será
beneficiada com estas obras é de 29.550 habitantes. A rede coletora a ser assentada tem
uma extensão total de 17.731 metros, em tubos de PVC VINILFORT,PB,JE com diâmetro
variando de 150 mm a 250 mm. Está prevista a construção de 5 estações elevatórias e de
5 emissários, estes últimos em tubos de polietileno de alta densidade PN 6. Deverão ser
executadas 1.108 ligações prediais. Dentre as unidades que compõem a estação de
tratamento podem ser citadas o gradeamento,desarenação, valo de oxidação, decantador
secundário, adensador de lodo, estação elevatória de recirculação de lodo, leito de
secagem e laboratório. O efluente líquido tratado será lançado nas águas da Baia Norte.
A ETE terá capacidade para tratar a vazão média de 59 l/s e ficará localizada no
Balneário da Daniela. A CASAN não dispõe ainda de Licença Ambiental de Instalação –
LAI para a construção da ETE. O custo total previsto para a execução destas obras é de
R$ 13.898.894,71. Os recursos necessários virão do BNDES (90%) e da CASAN (10%).
O Quadro 193 discrimina os custos das obras previstas por parte do sistema. Quadro 193: Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários dos Balneários de
Jurerê e Daniela – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 4.136.008,00Ligações Prediais 334.074,10Estações Elevatórias 857.915,94Emissários 2.322.501,29Estação de Tratamento 6.064.814,35Canteiro de Obras 183.581,03Soma 13.898.894,71
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009. A CASAN pretende também, no segundo semestre de 2009, dar início às obras de
implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Pântano do Sul. A
população que será beneficiada com estas obras é de 17.200 habitantes. A rede coletora
a ser assentada tem uma extensão total de 36.780 metros, em tubos de PVC
VINILFORT,PB,JE com diâmetro variando de 150 mm a 350 mm. Está prevista a
construção de 13 estações elevatórias e de 13 emissários, estes últimos em tubos de
polietileno de alta densidade PN 6. Deverão ser executadas 1.471 ligações prediais.
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Dentre as unidades que compõem a estação de tratamento podem ser citadas o
gradeamento, desarenação, caixa de gordura, reator UASB, filtro biológico, decantador
secundário, adensador de lodo, estação elevatória de recirculação de lodo, desinfecção
do efluente líquido por raio ultra-violeta, laboratório e destino final do efluente líquido
tratado no mar através de uma tubulação de 1.040 metros de extensão e diâmetro de
180 mm. A ETE terá capacidade para tratar a vazão média de 50 l/s e fica situada na
Localidade da Costa de Dentro. A CASAN não dispõe ainda de Licença Ambiental de
Instalação – LAI para a construção da ETE. O custo total previsto para a execução destas
obras é de R$ 18.823.444,56. Os recursos necessários virão do BNDES (90%) e da
CASAN (10%). O Quadro 194 discrimina os custos das obras previstas por parte do
sistema. Quadro 194: Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Pântano do Sul – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 6.832.849,67Ligações Prediais 866.774,68Estações Elevatórias 1.449.660,16Interceptores 838.014,27Emissários 808.774,54Estação de Tratamento 5.790.519,69Destino Final do Efluente Líquido 2.067.475,88Canteiro de Obras 169.375,67Soma 18.823.444,56
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009. Também no segundo semestre de 2009 a CASAN pretende dar início a segunda fase das
obras de implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Ribeirão da
Ilha. Estas obras complementarão as obras de esgoto já em andamento nesta região. A
população que será beneficiada com estas obras é de 14.700 habitantes. A rede coletora
a ser assentada tem uma extensão total de 10.686 metros, em tubos de PVC
VINILFORT,PB,JE com diâmetro variando de 150 a 350 mm. Está prevista a construção
de 8 estações elevatórias e de 8 emissários, estes últimos em tubos de polietileno de alta
densidade PN 6. Deverão ser executadas 630 ligações prediais. Dentre as unidades que
compõem a estação de tratamento podem ser citadas o gradeamento, desarenação, caixa
de gordura, reator UASB, filtro biológico, decantador secundário, adensador de lodo,
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estação elevatória de recirculação de lodo, desinfecção do efluente líquido por raio ultra-
violeta, laboratório e destino final do efluente líquido tratado nas águas da Baía Sul
através de uma tubulação de PEAD PN6 de 578 metros de extensão e diâmetro de
90 mm.
A ETE terá capacidade para tratar a vazão média de 44 l/s e fica situada na Localidade de
Pedregal. A CASAN não dispõe ainda de Licença Ambiental de Instalação – LAI para a
construção da ETE.
O custo total previsto para a execução destas obras é de R$ 10.529.781,87. Os recursos
necessários virão do BNDES (90%) e da CASAN (10%). O Quadro 195 discrimina os
custos das obras previstas por parte do sistema.
Quadro 195: Custos das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade de Ribeirão da Ilha – Florianópolis Ilha
Parte do Sistema Custo Previsto no Contrato (R$) Rede Coletora 2.035.385,01Ligações Prediais 755.376,45Estações Elevatórias 767.561,54Emissários 383.161,98Estação de Tratamento 5.697.133,77Destino Final do Efluente Líquido 739.205,98Canteiro de Obras 151.957,14Soma 10.529.781,87
Fonte: Site e Diretória Técnica – CASAN, Abril 2009.
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8. SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS 8.1. Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente
8.1.1. Início de Operação
O início oficial de operação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente,
incluindo o complexo de tratamento e o destino final do efluente, entrou oficialmente em
operação em Março de 1994, após concluídas as obras correspondentes as Etapas I, II e
III. A Etapa IV correspondeu a implantação do Interceptor G1 e a ampliação da rede
coletora localizadas nas Bacias G, GA e GB. Os dados resumidos de cada etapa de obras
são apresentados a seguir: a) Etapa I Início das obras: 09/03/1978
Conclusão das obras: 15/08/1979
População beneficiada: 15.930 habitantes
Bacias atendidas: Bacia H
Bairro beneficiado: Estreito
Número de ligações prediais executadas: 2.365 unidades
Extensão da rede coletora assentada: 24.084 metros
Interceptor e extensão executada: Interceptor H com 1.817 metros
Estação elevatória construída: EE-GH (Ponta do Leal)
Emissário final: executado um emissário provisório na Ponta do Leal * Custo das obras executadas: US$ 1.149.202
* Este emissário operou provisoriamente até serem concluídas as obras de implantação do Emissário EMEEH, do Interceptor G, da Estação Elevatória GB-Final, da Linha de Afastamento Final e do Complexo de Tratamento (lagoas de estabilização).
b) Etapa II Início das obras: Dezembro 1981
Conclusão das obras: Dezembro 1983
População beneficiada: 29.890 habitantes
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Bacias atendidas: Bacias J2, J3, J4, I1 e I2
Bairros beneficiados: Bom Abrigo, Itaguaçu, Coqueiros, Praia do Meio, Praia da
Saudade e Saco da Lama
Número de ligações prediais executadas: 3.709 unidades
Extensão da rede coletora assentada: 31.112 metros
Estações elevatórias construídas: EE-J2, EE-J3, EE-J4, EE-I1, EE-I2 e EE-GH * Emissários executados: EMJ2, EMJ3, EMJ4, EMI1 e EMI2 e EMGHFinal
Desapropriações: terrenos ETE Continente (964.629 m²), ETE Ilha (1.473.181,30 m²) e
EE-GH (368,20 m²)
Custo das obras executadas: US$ 2.674.715
c) Etapa III Início das obras: Dezembro 1986
Conclusão das obras: Março1994
Interceptor executado: Interceptor G com 4.633 metros
Emissário executado: EMGH com 114 metros
Estação elevatória construída: EE-GB Linha de afastamento final construída: EMGBFinal com 4.613 metros
Estação de tratamento construída: Lagoas de estabilização
Custo das obras executadas: US$ 15.408.100
d) Etapa IV
Início das obras: 08/10/1993
Conclusão das obras: 30/09/1997
População beneficiada: 20.000 habitantes
Bacias atendidas: Bacias G, GA e GB
Bairros beneficiados: Jardim Atlântico, Coloninha, Barreiros, Balneário (parte), Vila São
João e Bela Vista I
Número de ligações prediais executadas: 6.184 unidades
Extensão da rede coletora assentada: 73.531 metros
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Estação elevatória construída: EE-Rua Felipe Neves Emissário executado: EMEERuaFelipeNeves com 144 metros
Interceptor executado: Interceptor G1 com 1.716 metros
Custo das obras executadas: US$ 9.225.938
8.1.2. Bacias Atendidas
O Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente atende atualmente as
Bacias J2, J3, J4, I1, I2, H, G, GA e GB (ver Planta RL-0309-800-942-MPB-051), totalizando
uma área de contribuição de 1.002,40 hectares, conforme discriminado no Quadro 196.
Quadro 196: Relação e Áreas das Bacias de Contribuição Atualmente Atendidas pelo Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente
Bacia Bairros Atendidos Área da Bacia (hectares) H Estreito 271,00J2 Bom Abrigo 22,00J3 Itaguaçu 35,50J4 Coqueiros 62,50I2 Saco da Lama I 14,00I1 Saco da Lama II 103,00G Jardim Atlântico, Coloninha e Balneário 318,00
GA Barreiros 23,50GB Bela Vista I e Vila São João 152,90
Soma 1.002,40Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN
Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.1.3. Rede Coletora
A rede coletora do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente possui
atualmente uma extensão total de 128.727 metros, distribuída por diâmetro conforme
discriminado no Quadro 197.
8.1.4. Interceptores
Os interceptores do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente possuem
um comprimento total de 14.165,00 metros, distribuído por diâmetro conforme mostrado
no Quadro 198.
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Quadro 197: Extensão por Diâmetro da Rede Coletora Existente no Sistema Esgotos Sanitários de
Florianópolis Continente
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 19.776,00 Tubo Cerâmico, Classe B 29.357,00 Tubo Cerâmico, Classe C
281,00 Tubo Cimento Amianto, Classe A 23,00 Tubo PVC, Série B
150
65.674,00 Tubo PVC, PB, JE Soma DN 150 mm 115.111,00
1.722,00 Tubo Cerâmico, Classe B 981,00 Tubo Cerâmico, Classe C 280,00 Tubo Cimento Amianto, Classe A
200
4.090,00 Tubo PVC, PB, JE Soma DN 200 mm 7.073,00
812,00 Tubo Cerâmico, Classe B 190,00 Tubo Cerâmico, Classe C
250
1.244,00 Tubo PVC, PB, JE Soma DN 250 mm 2.246,00
502,00 Tubo Cerâmico, Classe B 300 571,00 Tubo PVC, PB, JE Soma DN 300 mm 1.073,00
350 245,00 Tubo PVC, PB, JE 870,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2 400 816,00 Tubo PVC, PB, JE
Soma DN 400 mm 1.686,00 402,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2 500 891,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2
Soma DN 500 mm 1.293,00 Total 128.727
Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.1.5. Estações Elevatórias
O Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente possui um total de 11 (onze)
estações elevatórias, cujas características principais são mostradas no Quadro 199.
8.1.6. Emissários
Os emissários existentes no Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente
possuem, em conjunto, uma extensão total de 8.633 metros, conforme discriminado no
Quadro 200.
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Quadro 198: Extensões por Diâmetro dos Interceptores do SES de Florianópolis Continente
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 167,00 Tubo Cerâmico, Classe C
1.031,00 Tubo Cerâmico, Classe A
150 111,00 Tubo PVC, Série B
Soma DN 150 mm 1.309,0060,00 Tubo Cerâmico, Classe B
200 736,00 Tubo Cerâmico, Classe ASoma DN 200 mm 796,00
250 928,00 Tubo Cerâmico, Classe A126,00 Tubo Cerâmico, Classe B300 1.152,00 Tubo Cerâmico, Classe A
Soma DN 300 mm 2.278,00400 403,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2
591,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2402,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-3
500
446,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2Soma DN 500 mm 1.439,00
25,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2600 264,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2Soma DN 600 mm 289,00
700 439,30 Concreto Armado, PB.Classe CA-2480,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-2158,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-3800 436,00 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-3
Soma DN 800 mm 1.074,001000 3.085,60 Concreto Armado, PB, JE, Classe CA-21500 2.124,10 Concreto Armado, PB, JE Classe CA-2
Total 14.165,00Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN
Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
Quadro 199: Características Principais das Estações Elevatórias do SES de Florianópolis Continente Características Principal das Estação Elevatória
Número de Conjuntos Estação Elevatória Vazão
(l/s) Altura Manométrica
(mca) Potência
(CV) Marca da Bomba
Operando Reserva EE – GH 118,00 16,00 40 Worthington 02 01EE – J2 13,67 34,00 30 ABS 02 01EE – J3 18,10 20,50 15 ABS 02 01EE – J4 32,59 14,00 15 ABS 02 01EE – I1 76,00 41,70 75 ABS 02 01EE – I2 15,00 16,85 10 ABS 02 01EE – RBG * Não foi possível obter os dados junto à CASAN EE – CH ** Não foi possível obter os dados junto à CASAN EE – RFN *** 10,00 15,00 5 ABS 02 01EE – VEX **** Não foi possível obter os dados junto à CASAN
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EE – GB Final 417,00 56,67 550 Worthington 02 01* Estação Elevatória da Rua Bento Goiá. ** Estação Elevatória do Conjunto Habitacional da Rua João Meirelles. *** Estação Elevatória da Rua Felipe Neves. **** Estação Elevatória da Via Expressa.
Quadro 200: Dados Principais dos Emissários do SES de Florianópolis Continente
Dados Principais do Emissário Emissário Extensão (metros) Diâmetro (mm) Material EMEEGH 114,00 600 Ferro Dúctil, Classe K7 EMEEJ2 260,00 100 Ferro Dúctil, Classe K7 EMEEJ3 584,00 150 Ferro Dúctil, Classe K7 EMEEJ4 723,00 250 Ferro Dúctil, Classe K7 EMEEI1 1.556,00 300 Ferro Dúctil, Classe K7 EMEEI2 639,00 150 Ferro Dúctil, Classe K7 EMEERBG Não foi possível obter os dados junto à CASAN EMEECH Não foi possível obter os dados junto à CASAN EMEERFN 144,00 100 PVC, PB, JEEMEEVEX Não foi possível obter os dados junto à CASAN
709,00 (1) 700 Ferro Dúctil, Classe K7 2.763,00 (1) 800 Ferro Dúctil, Classe K7
5,00 (1) 1000 Ferro Dúctil, Classe K7
EMEEGBFinal
1.136,00 (2) 600 Ferro Dúctil, Classe K7 Soma EEEEGBFinal 8.633
Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
(1) Trecho por recalque. (2) Trecho por gravidade.
8.1.7. Estação de Tratamento
A estação de tratamento de esgoto do SES de Florianópolis Continente está situada na
Localidade de Potecas, que pertence ao Bairro Forquilinha, no Município de São José. A
ETE Potecas é constituída de um sistema de lagoas de estabilização "tipo australiano" e
tem capacidade para atender uma população de até 83.874 habitantes, equivalente a uma
vazão média diária de 219 l/s. O terreno onde foi construído este centro de tratamento
possui uma área total de 964.629 m2 (96,46 hectares), dois quais 278.588m2
correspondem a área coberta pelas lagoas de estabilização da primeira etapa do projeto.
O Quadro 201 discrimina as dimensões principais das lagoas de estabilização
construídas. A ETE Potecas foi dimensionada para operar com uma carga orgânica
afluente da ordem de 945 Kg.DBO5/ha e um tempo de detenção total de 23,8 dias,
parâmetros estes que deverão proporcionar um efluente final com 6,3 mgDBO5/l e uma
eficiência do sistema de tratamento na faixa de 80%.
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As principais instalações do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente
podem ser visualizadas no Desenho No RL-0309-800-942-MPB-052.
Quadro 201: Dados Principais da Estação de Tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente
Lagoa Tipo Área Média (m²) Altura Média (m) Volume (m³) A 1 50.678,00 2,60 V 1 131.763,00A 2 23.554,00 3,30 V 2 77.728,00
No 1
Anaeróbia
Soma 74.232,00 Soma Volume 209.491,00A 1 27.665,00 1,40 V 1 38.731,00A 2 10.432,00 1,50 V 2 15.648,00A 3 66.684,00 2,00 V 3 133.368,00
No 2
Facultativa
Soma 104.781,00 Soma Volume 187.747,00No 3 Maturação Atotal 32.371,00 2,60 Vtotsl 55.031,00No 4 Maturação Atotal 67.204,00 1,70 Vtotal 114.247,00
Total Área 278.588,00 Total Volume 566.516,00Fontes: Relatório de Final de Obras – GCN/CASAN, 1990.
Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.1.8. Corpo Receptor
O efluente líquido tratado é lançado no Rio Forquilhinha, afluente do Rio Maruim, o qual
deságua nas águas da Baía Sul.
8.1.9. Ligações Prediais
Existem na área continental de Florianópolis um total de 8.917 ligações de esgoto, às
quais encontram-se conectadas 22.704 economias, sendo que destas, 20.288 são
economias residenciais (Referência: Dezembro 2008).
8.1.10. População Servida
Na área continental de Florianópolis a população beneficiada com serviços de esgoto é de
66.139 habitantes.
8.1.11. Valor Total Investido em Obras
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Considerando as quatro etapas de obras (ver Quadro 202) foram investidos na
implantação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente o valor total de
US$ 28.457.955.
Quadro 202: Valores Aplicados nas Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Continente
Etapa Período de Obras Valor Aplicado (US$) Primeira Março/1978 a Agosto/1979 1.149.202Segunda Dezembro/1981 a Dezembro/1983 2.674.715Terceira Dezembro/1986 a Março/1994 15.408.100Quarta Outubro/1993 a Setembro/1997 9.225.938Total 28.457.955
Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.1.12. Áreas Não Atendidas
Na área continental de Florianópolis ainda não são atendidas com serviços de esgoto
aquelas correspondentes aos Bairros Barreiros (Bacias J1C e J1D),Campinas (Bacia J1A)
e Abraão (Bacia J1).
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8.2. Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
8.2.1. Início de Funcionamento
A conclusão das obras de implantação do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis
Insular, incluindo todos os aditivos contratuais de serviços e prazos, bem como a pré-
operação da Estação de Tratamento (ETE), deu-se em Dezembro de 2003. Comparando
com a data da ordem de serviço dada em Janeiro de 1992, passaram-se, portanto, um
total de 12 (doze) anos ou 144 (cento e quarenta e quatro) meses para serem concluídas
todas as obras. O significativo prazo para a execução das obras até o seu final teve como
causa principal a inclusão do atendimento de áreas não previstas no contrato original, tais
como o Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia “F” e o Sistema de Esgotos Sanitários da
Costeira do Pirajubaé. O valor original previsto no contrato principal, a valores da época
da sua assinatura, é de US$ 53.500.000. O valor final do contrato, incluindo todos os
aditivos, supera bastante o valor original contratado. Não foi possível identificar o valor
final destas obras devido as dificuldades de acesso aos dados necessários junto à
CASAN. Cálculos preliminares indicam que o valor final apurado supera em torno de
100% o valor original contratado.
8.2.2. Bacias Atendidas
O Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular atende as Bacias A (Região
Central), A1 (Bairros Agronômica e Trindade), BC (Região Central), F (Bairros Jardim
Santa Mônica, Serrinha, Pantanal, Córrego Grande e Carvoeira), E (Bairro Saco dos
Limões) e E1 (Bairro Costeira do Pirajubaé).
8.2.3. Rede Coletora
A rede coletora do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular possui uma
extensão de 205.170,74 metros, distribuída por diâmetro segundo os dados mostrados
no Quadro 203.
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Quadro 203: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora Existente no SES de Florianópolis Insular
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 43.180,00 Manilha Cerâmica Vitrificada *
75,19 Manilha Cerâmica 150
127.945,79 PVC VINILFORT, PB, JE Soma DN 150 mm 171.200,98
5.110,00 Manilha Cerâmica Vitrificada * 52,50 Manilha Cerâmica
200
14.441,62 PVC VINILFORT, PB, JE Soma DN 200 mm 19.604,12
2.140,00 Manilha Cerâmica Vitrificada * 250 4.900,14 PVC VINILFORT, PB, JE Soma DN 250 mm 7.040,14
670,00 Manilha Cerâmica Vitrificada * 12,50 Manilha Cerâmica
300
6.643,00 PVC VINILFORT, PB, JE Soma DN 300 mm 7.325,50 Soma 205.170,74
Fontes: Atestado de Execução das Obras, 19/02/2008 – DT/CASAN. Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A. * Tubos de manilha cerâmica vitrificada assentados em 1916, tendo como origem a Inglaterra.
8.2.4. Interceptores
Os interceptores existentes no Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
possuem em conjunto uma extensão total de 205.170,74 metros, distribuída por diâmetro
segundo os dados mostrados no Quadro 204.
Quadro 204: Extensões por Diâmetro dos Interceptores Existentes no SES de Florianópolis Insular
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 400 2.359,76 Concreto armado centrifugado, PB, JE 500 1.990,44 Concreto armado centrifugado, PB, JE 600 1.744,43 Concreto armado centrifugado, PB, JE 800 2.468,06 Concreto armado centrifugado, PB, JE
Soma 8.562,69 Fonte: Atestado de Execução das Obras, 19/02/2008 – DT/CASAN.
8.2.5. Estações Elevatórias
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Das estações elevatórias existentes no Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis
Insular, estão sendo fornecidos os dados de sete unidades (ver Quadro 205), justamente
aquelas que constam do Atestado de Execução das Obras fornecido às empreiteiras.
Para as demais estações elevatórias não foi possível obter os dados junto à CASAN.
Quadro 205: Dados Principais das Estações Elevatórias do SES de Florianópolis Insular *
Estação Elevatória
Vazão (l/s) Potência (CV) Número de Conjuntos
EE – A 214,00 60 03 (1 reserva) EE – A1 100,49 25 03 (1 reserva) EE – BC 121,10 40 03 (1 reserva) EE – SB6 63,75 10 02 (1 reserva) EE – SB9 119,34 30 02 (1 reserva) EE – SB9A 16,00 5 02 (1 reserva) EE – E 111,84 40 02 (1 reserva)
Fonte: Atestado de Execução das Obras, 19/02/2008 – DT/CASAN. * Não foi possível obter junto à CASAN os dados das demais estações elevatórias.
8.2.6. Emissários Os emissários do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular possuem em
conjunto um comprimento total de 8.006,61 metros, distribuído por diâmetro conforme
mostrado no Quadro 206.
Quadro 206: Extensões por Diâmetro dos Emissários Existentes no SES de Florianópolis Insular
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 400 36,45 Ferro Dúctil, PB, JE, Classe K7 500 5.121,64 Ferro Dúctil, PB, JE, Classe K7 600 2.782,52 Ferro Dúctil, PB, JE, Classe K7
800 * 66,00 Tubo de polietileno de alta densidade PN6 Soma 8.006,61
Fonte: Atestado de Execução das Obras, 19/02/2008 – DT/CASAN. * Emissário submarino que lança nas águas da Baía Sul o efluente líquido tratado.
8.2.7. Estação de Tratamento (ETE) A Estação de Tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis
Insular foi construída na área urbana central da cidade, mais precisamente no Aterro
da Baía Sul, próximo das cabeceiras da Ponte Pedro Ivo Campos. O tratamento é do
tipo "lodo ativado com aeração alongada", com capacidade para tratar uma vazão
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média de 278 l/s, o que permite atender uma população de 150.000 habitantes. A ETE
é composta de duas fases distintas, a primeira denominada de "tratamento preliminar" e
a segunda denominada de "tratamento secundário".Na primeira fase tem-se a remoção
dos sólidos grosseiros e de areia, enquanto que na segunda fase dá-se o tratamento
dos esgotos brutos através de processos biológicos. A eficiência especificada no
projeto do complexo de tratamento prevê o lançamento lançar nas águas da Baía Sul de
um efluente liquido tratado com 98 % da DBO5 removida e com uma redução da ordem de
90% de coliformes. Durante a fase de operação da ETE sob a responsabilidade das
empreiteiras, que compreende o período de 01/12/1997 a 01/12/1999, foram obtidos os
seguintes resultados para os parâmetros monitorados:
Eficiência em relação a DBO5,10 = 97,29%
Eficiência em relação a DQO = 87,65%
Eficiência na remoção de coliformes totais (NMP/100 ml) = 99,99%
Eficiência na remoção de coliformes fecais (NMP/100 ml) = 99,99%
Obs.: Estes dados constam do “Atestado de Execução das Obras” fornecido pela CASAN às empreiteiras.
8.2.8. Ligações Prediais
Existem no Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular um total de 10.682 ligações de esgoto, às quais encontram-se conectadas 44.136 economias, sendo que
destas, 34.314 são economias residenciais (Referência: Dezembro 2008).
8.2.9. População Servida
Na área atendida pelo Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular a população
beneficiada com serviços de esgoto é de 111.864 habitantes.
As principais instalações do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis Insular
podem ser visualizadas no Desenho No RL-0309-800-942-MPB-054.
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8.3. Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
8.3.1. Início de Funcionamento
Em 15 de Novembro de 1995 foi inaugurado o Sistema de Esgotos Sanitários do
Balneário de Canasvieiras com capacidade para atender de imediato uma população de
até 25.000 habitantes. Foram investidos US$ 10.321.234 nas obras de implantação deste
sistema de esgoto.
8.3.2. Rede Coletora
A rede coletora existente no Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
possui uma extensão total de 23.334 metros, distribuída por diâmetro conforme mostrado
no Quadro 207.
Quadro 207: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do SES do Balneário de Canasvieiras
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material 150 20.360,00 PVC VINILFORT, JE200 1.997,00 PVC VINILFORT, JE250 503,00 PVC VINILFORT, JE300 204,00 PVC VINILFORT, JE
Soma 23.334 Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN
Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.3.3. Interceptor
O interceptor existente no Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
possui uma extensão total de 1.512,00 metros, sendo 766,00 metros em DN 500 mm e
746,00 metros em DN 600 mm.
8.3.4. Estações Elevatórias
O Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras conta atualmente com
cinco estações elevatórias, cujos dados principais disponibilizados são mostrados no
Quadro 208.
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Quadro 208: Características Principais das Estações Elevatórias do SES de Balneário Canasvieiras
Estação Elevatória Vazão (l/s) Altura Manométrica (mca) Potência (CV) No de Bombas EE-1 (Rua das Flores) 33,00 8,00 7,50 02EE-2 (Rio do Braz) 36,00 17,00 15,00 03EE-1A (Rua Florinda) 4,30 6,00 3,00 02EE-Canajurê Dados não disponibilizados pela CASAN EE-Conjunto R. Irabel Dados não disponibilizados pela CASAN
Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.3.5. Emissários
Os emissários existentes no Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
possuem em conjunto uma extensão total de 2.035,00 metros, distribuída por diâmetro
conforme mostrado no Quadro 209.
Quadro 209: Características Principais dos Emissários do SES do Balneário de Canasvieiras
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material EM EE-1 1 200 198,00 Ferro Dúctil,JE, Classe K7
300 916,00 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-2 2 400 702,00 Ferro Dúctil,JE, Classe K7 EM EE-1A 3 100 219,00 PVC VINILFORT, JE EM EE-Canajurê Dados não disponibilizados pela CASAN EM EE-CRI Dados não disponibilizados pela CASAN
Fontes: Relatórios de Final de Obras – GCN/CASAN Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A. 1 Descarrega no PV-1 do Interceptor. 2 Descarrega na ETE. 3 Descarrega na EE-2.
8.3.6. Estação de Tratamento (ETE)
A estação de tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
é do tipo lodo ativado, modalidade aeração prolongada através de valos de oxidação. A
ETE possui as seguintes unidades: caixa de chegada de esgoto bruto, gradeamento,
calha parshall, desarenador, caixa equirepartidora de vazão CE-01, seletor biológico,
câmara de desnitrificação, caixa equirepartidora de vazão CE-03, valos de oxidação (três
unidades), decantador secundário, estação elevatória de retorno/descarte de lodo,
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estação elevatória de água de serviço, estação elevatória de sobrenadantes, leitos de
secagem de lodo, leitos de secagem de escuma, casa dos sopradores, laboratório, sub-
estação rebaixadora de tensão e guarita. A ETE tem capacidade atualmente para atender
uma população de 25.000 habitantes. Devido a futura interligação do Sistema de Esgotos
Sanitários dos Balneários de Cachoeira de Bom Jesus/Ponta das Canas ao SES do
Balneário de Canasvieiras, a ETE será ampliada, de tal forma a poder atender uma
população da ordem de 50.000 habitantes.
8.3.7. Ligações Prediais
Existem no Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras atualmente um
total de 2.238 ligações de esgoto, às quais encontram-se conectadas 9.009 economias,
sendo que destas, 7.588 são economias residenciais (Referência: Dezembro 2008).
8.3.8. População Servida
Na área atendida pelo Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras a
população atualmente beneficiada com serviços de esgoto é de 11.181 habitantes.
As principais instalações do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Canasvieiras
podem ser visualizadas no Desenho No RL-0309-800-942-MPB-059.
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8.4. Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição
8.4.1. Início de Funcionamento Em 09 de Agosto de 1988 foi inaugurado o Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da
Conceição com capacidade para atender de imediato uma população de 3.800 habitantes.
Foram investidos US$ 1.950.000 nas obras de implantação deste sistema de esgoto. As
principais instalações do Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição podem
ser visualizadas no Desenho No RL-0309-800-942-MPB-061.
8.4.2. Rede Coletora/Interceptores A rede coletora existente no Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição tem
uma extensão de 3.377 metros, toda ela constituída de tubos de PVC nos diâmetros
variando de 150 a 250 mm. Os interceptores construídos tem uma extensão total de
1.333 metros em tubos de PVC nos diâmetros de 150 mm e 200 mm.
8.4.3. Estações Elevatórias O Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição conta atualmente com nove
estações elevatórias, cujos dados principais são mostrados no Quadro 210.
Quadro 210: Dados Principais das Estações Elevatórias do SES da Lagoa da Conceição
Número de Conjuntos Estação Elevatória
Vazão (l/s)
Altura Manométrica (mca)
Potência (CV) Total Reserva
EE 1 15,00 10,00 5,00 02 01 EE 2 20,00 9,00 5,00 03 01 EE 3 0,62 4,00 1,00 02 01 EE – A 5,00 dado não disponível dado não disponível 02 01 EE – B 5,00 dado não disponível dado não disponível 02 01 EE – C 7,00 dado não disponível dado não disponível 03 01 EE – PV 1,00 dado não disponível dado não disponível 02 01 EE – D 30,00 dado não disponível dado não disponível 03 01 EE Joaquina dados não disponibilizados pela CASAN
Fontes: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Março 2008. Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.4.4. Emissários O Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição conta atualmente com nove
emissários, cujos dados principais são mostrados no Quadro 211.
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Quadro 211: Dados Principais dos Emissários do SES da Lagoa da Conceição
Emissário Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material EM 1 150 365,00 PVC, PB, JE, Classe 12 EM 2 150 277,00 PVC, PB, JE, Classe 12 EM 3 75 40,00 PVCDEFoFo
EM Joaquina dados não disponibilizados pela CASAN LR-A 100 143,00 Ferro Dúctil, Classe K7 LR-B 100 323,00 Ferro Dúctil, Classe K7 LR-C 180 633,00 Tubo Polietileno Alta Densidade LR-PV 50 50,00 PVC, PB, JE LR-D 280 4.401,00 Tubo Polietileno Alta Densidade
Fontes: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Março 2008. Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.4.5. Estação de Tratamento (ETE)
A ETE do Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição é do tipo aeração
prolongada através de valos de oxidação. Quando de sua construção em 1988, a ETE
possuía as seguintes unidades: caixa de chegada de esgoto bruto, gradeamento, caixa de
areia, calha parshall, caixa de distribuição de vazão, valo de oxidação (2 unidades),
decantador secundário tipo dortmund, estação elevatória única para retorno e descarte de
lodo e recalque do efluente líquido tratado, linha de afastamento final, leitos de secagem,
sistema de infiltrarão do efluente líquido tratado e laboratório. Os leitos de secagem foram
construídos em uma depressão natural existente nas dunas localizadas ao fundo da ETE.
O efluente líquido tratado (final) era recalcado até um sistema de galerias de infiltração
situado no divisor das dunas e a partir daí infiltrado na areia. A linha de afastamento final
foi projetada tanto para o descarte do lodo excedente da ETE como para o descarte do
efluente líquido tratado. Para cada tipo de descarte (lodo ou efluente líquido tratado) havia
a necessidade de ser feita uma manobra de fechamento e abertura de registro na linha de
afastamento final. Quando da entrada em operação a ETE construída tinha capacidade
para tratar a vazão média de 5,72 l/s. Após determinado tempo de funcionamento do
sistema de infiltração do efluente líquido tratado (final) nas areias das dunas, dois
problemas foram detectados. Um eram os freqüentes entupimentos das galerias de
infiltração e outro era a própria dificuldade de infiltração do efluente líquido nas dunas.O
primeiro era causado pela presença indesejada de sólidos do lodo descartado que
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permaneciam na linha de afastamento final, mesmo após concluído o seu descarte.
Quanto ao segundo, constatou-se que era devido a granulometria muito fina da areia das
dunas. Diante destes problemas, a CASAN executou em 1989 algumas obras de melhoria
no sistema de tratamento com a introdução das seguintes unidades: caixa de gordura,
novos leitos de secagem no próprio terreno da ETE e uma nova estação elevatória
destinada unicamente para o retorno/descarte do lodo excedente. A partir desta
modificação o excesso de lodo passou a ser lançado nos novos leitos de secagem e o
efluente líquido tratado encaminhado até uma outra depressão natural existente nas
dunas, para ali ser infiltrado na areia. Nesta nova depressão formou-se posteriormente
uma lagoa onde cresceram ao seu redor arbustos e pequenas árvores, e junto a qual
vivem e se reproduzem atualmente uma série de pássaros selvagens. Por outro lado, o
crescimento populacional significativo na região situada no entorno da Lagoa da
Conceição e a implantação do Sistema de Esgotos Sanitários da Localidade do Canto da
Lagoa, exigiram o aumento da capacidade de tratamento da ETE, a qual passou para
50 l/s (vazão média). As obras de ampliação executadas compreendem um reator tipo
UASB, uma estação elevatória de recirculação dotada de duas bombas de 30 l/s cada, a
transformação da estação elevatória de recirculação existente em tanque pulmão, e a
remontagem do sistema de canalização para permitir a operação do reator e serviços de
urbanização. Com as obras de ampliação executadas a ETE do SES da Lagoa da
Conceição tem agora capacidade para atender uma população de 16.000 habitantes.
Foram investidos R$ 1.000.905,59 nas obras de ampliação da ETE.
8.4.6. Ligações Prediais
Existem no Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição atualmente um total de
2.003 ligações de esgoto, às quais encontram-se conectadas 3.259 economias, sendo
que destas, 2.735 são economias residenciais (Referência: Dezembro 2008).
8.4.7. População Servida Na área atendida pelo Sistema de Esgotos Sanitários da Lagoa da Conceição a
população atualmente beneficiada com serviços de esgoto é de 7.932 habitantes.
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8.5. Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa
8.5.1. Início de Funcionamento Em Agosto de 2007 foi inaugurado o Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra
da Lagoa com capacidade para atender de imediato uma população de 9.000 habitantes.
Foram investidos US$ 3.501.314 nas obras de implantação deste sistema de esgoto. As
principais instalações do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa
podem ser visualizadas no Desenho No RL-0309-800-942-MPB-062.
8.5.2. Rede Coletora A rede coletora existente no Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da
Lagoa tem uma extensão de 21.164,15 metros, toda ela constituída de tubos de PVC
VINILFORT, ponta e bolsa, junta elástica. As extensões da rede coletora por diâmetro são
mostradas no Quadro 212.
Quadro 212: Extensões por Diâmetro da Rede Coletora do SES do Balneário da Barra da Lagoa Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material
150 18.211,31 PVC, VINILFORT, PB, JE 200 1.635,25 PVC, VINILFORT, PB, JE 250 1.107,39 PVC, VINILFORT, PB, JE 350 65,15 PVC, VINILFORT, PB, JE 400 145,05 PVC, VINILFORT, PB, JE
Soma 21.164,15 Fontes: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Agosto 2007.
Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.5.3. Ligações Prediais
Existem no Sistema de Esgotos Sanitários no Balneário da Barra da Lagoa atualmente
um total de 1.190 ligações de esgoto, às quais encontram-se conectadas 1.821 economias, sendo que destas, 1.671 são economias residenciais (Referência: Dezembro
2008).
8.5.4. Estações Elevatórias No SES do Balneário da Barra da Lagoa existem 5 estações elevatórias, cujos dados
principais são mostrados no Quadro 213.
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Quadro 213: Dados Principais das Estações Elevatórias do SES do Balneário da Barra da Lagoa
Dados Principais das Estações Elevatórias Elevatória Q (l/s) Hm (mca) P (CV) Tipo de Bomba No de Conjuntos 6,00 6,00 4,00 submersível 02 EE-A
14,00 11,00 7,50 submersível 02 36,00 24,00 20,00 submersível 01 20,00 10,00 7,50 submersível 01
EE-B
10,00 7,00 0,75 submersível 01 3,50 9,00 0,75 submersível 01 EE-D 8,00 11,00 5,00 submersível 01
ER-A 20,00 16,00 15,00 submersível 03 EE-Cidade Barra 1,70 10,00 1,50 submersível 01
Fontes: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Agosto 2007. Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.5.5. Emissários Existem 5 emissários no SES do Balneário da Barra da Lagoa, cujos dados principais são
mostrados no Quadro 214.
Quadro 214: Dados Principais dos Emissários do SES do Balneário da Barra da Lagoa
Dados Principais dos Emissários Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMEEA 150 1.236,80 PVC, PB, JE EE-A à ER-A
EMEMB 200 1.043,00 PVC, PB, JE EE-B à ER-A EMEED
150 208,00 PVC, PB, JE EE-D ao PV-165 (Bacia B) EMERA 300 2.544,50 PVC, PB, JE ER-A à ETE EMCidade Barra 63 465,80 PEAD PN 6 -
Fontes: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, Agosto 2007. Os Serviços de Esgoto no Município de Florianópolis/SC: Histórico, Situação Atual e Perspectivas, Meyer, F F Mario, Sartorato, Jair e Silva, M A.
8.5.6. Estação de Tratamento (ETE)
A estação de tratamento (ETE) do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra
da Lagoa está locada em uma área do Parque Estadual do Rio Vermelho, no lado
esquerdo da estrada de acesso ao ponto de embarque para a Costa da Lagoa. A ETE,
com capacidade para tratar a vazão média diária de 34,00 l/s, prevê para os esgotos
brutos coletados um tratamento preliminar, seguido de um tratamento secundário. O
efluente líquido tratado é infiltrado no solo em uma área próxima da ETE. Basicamente, a
ETE está assim constituída:
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a) Tratamento Preliminar
grade de barras com limpeza manual; caixa de areia; medidor de vazão tipo parshall; e caixa de gordura.
b) Tratamento Secundário caixa de distribuição de vazão;
lagoa anaeróbia (1 unidade);
lagoa de aeração (1 unidade);
lagoa de decantação (1 unidade);
leitos de secagem;
estação elevatória de descarte de lodo da lagoa anaeróbia;
estação elevatória do efluente líquido dos leitos de secagem ;
desinfecção por raio ultra-violeta do efluente líquido proveniente da lagoa decantação;
estação elevatória (ER-B) do efluente líquido tratado e desinfectado; e
lagoas de infiltração no solo do efluente líquido tratado e desinfectado.
8.5.7. População Servida
Na área atendida pelo Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário da Barra da Lagoa a
população atualmente beneficiada com serviços de esgoto é de 3.526 habitantes.
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8.6. Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Jurerê Internacional
Em 1980 entra em funcionamento o Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de
Jurerê Oeste (Internacional) com capacidade para atender de imediato uma população da
ordem de 3.000 habitantes. É um empreendimento particular construído pela Empresa
HABITASUL – Empreendimentos Imobiliários Ltda, e que até hoje é operado diretamente
por essa empresa. A rede coletora possui uma extensão total de 7.684 metros, 9 estações
elevatórias, sendo 3 localizadas junto à orla marítima e 6 dentro do loteamento,
9 emissários por recalque e uma estação de tratamento (ETE) que no pico da temporada
de verão tem capacidade para tartar a vazão média diária de 5,6 l/s. A ETE é composta
das seguintes unidades: gradeamento, tanque de aeração, decantador secundário, filtro,
leito de secagem e desinfecção por cloro do efluente líquido tratado, este último lançado
em um canal de drenagem que tem comunicação com o Rio Ratones, o qual por sua vez
deságua na Baía Norte. No ano de 1998 o sistema possuía um total de 223 ligações
prediais de esgoto, às quais estavam ligadas 569 economias. A população beneficiada
pelo sistema em 1998 era da ordem de 3.000 habitantes.
Obs.: A Empresa HABITASUL não forneceu os dados solicitados pela Prefeitura Municipal
de Florianópolis para serem incluídos no Plano Municipal Integrado de
Saneamento, o que impossibilitou atualizar no presente documento os números
disponíveis, que são datados de 1980.
As principais instalações do Sistema de Esgotos Sanitários do Balneário de Jurerê
Internacional podem ser visualizadas no Desenho No RL-0309-800-942-MPB-060.
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8.7. Sistema de Esgotos Sanitários do Loteamento Jardim Albatroz
Em 07 de Outubro de 1995 a Construtora TABA – Empreendimentos S/A, através de um
termo de doação, transfere à CASAN para esta operar e explorar o Sistema de Esgotos
Sanitários do Loteamento Jardim Albatroz, situado no Bairro Córrego Grande, na Ilha de
Santa Catarina. O loteamento tem 60 lotes e uma área total de 66.032,88 m². Os
principais dados do sistema de esgoto são os seguintes:
População de projeto: 4.000 habitantes
População atual atendida: 1.976 habitantes
Número total de ligações prediais: 24
Número total de economias: 606
Número de economias residenciais: 606
Vazão média diária: 9,37 l/s.
Vazão máxima diária: 15,30 l/s.
Extensão da rede coletora: 1.429 metros em tubos de PVC no diâmetro de 150 mm.
Tratamento: capacidade para tratar a vazão média diária de 9,37 l/s, sendo constituído
de uma estação elevatória de esgoto bruto, seguido de um conjunto de
fossas sépticas, uma estação elevatória do efluente líquido das fossas e
um filtro biológico.
Corpo receptor: canal de drenagem do Itacorubi
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8.8. Sistema de Esgotos Sanitários do Bairro Saco Gande
Em Dezembro de 2006 entrou em operação o “Sistema de Coleta e Transporte dos
Esgotos da Sede Administrativa do Governo do Estado, Conjuntos Habitacionais Vila
Cachoeira e Parque da Figueira, e Shopping Center Florianópolis”, todos eles situados em
Florianópolis Ilha. Os esgotos coletados nestes locais são conduzidos até a Estação de
Tratamento (ETE) localizada no Bairro Monte Verde, às margens da Rodovia João Paulo,
próximo ao Cemitério Jardim da Paz. Este sistema de esgoto possui 5 estações
elevatórias e 5 emissários, cujos dados principais são mostrados nos Quadros 215 e 216.
Possui atualmente 325 ligações prediais de esgoto, às quais estão conectadas 706
economias, das quais 623 são economias residências. A população atual atendida é de
2.386 habitantes.
Quadro 215: Dados Principais das Estações Elevatórias dos Esgotos Brutos Coletados na Sede Administrativa do Governo do Estado, nos Conjuntos Habitacionais Vila Cachoeira e Parque da Figueira, e no Shopping Center Florianópolis
Estação Elevatória
Vazão (l/s) Altura Manométrica (mca)
Forma Número de Conjuntos *
EE-Sede do Governo 2,00 18,30 Tubos de concreto armado em
DN 1200 mm 02 (1 reserva)
EE-Vila Cachoeira 5,50 11,70 Tubos de concreto armado em
DN 1500 mm 02 (1 reserva)
EE-Shopping Construída pelo Shopping Center Florianópolis (dados não conhecidos) EE-Parque da Figueira Estação elevatória existente e aproveitada na nova concepção (dados desconhecidos)
ER-Parque da Figueira Final 12,00 40,50 Aproveitada a estrutura em
concreto do RALF ali existente 02 (1 reserva) Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, 26/04/2007. * Bombas do tipo submersível.
Quadro 216: Dados Principais dos Emissários dos Esgotos Brutos Coletados na Sede Administrativa do Governo do Estado, nos Conjuntos Habitacionais Vila Cachoeira e Parque da Figueira, e no Shopping Center Florianópolis
Dados Principais dos Emissários Emissários Diâmetro (mm) Extensão (metros) Material Liga
EMEESG 75 1.517,00 Polietileno AD PN 6 EE-SG até EE-VC EMEEVC 110 947,00 Polietileno AD PN 6 EE-VC até ER-PF Final EMEEPF 75 324,00 Polietileno ADPN 6 EE-PF até ER-PF Final EMEESCF Estação elevatória existente e aproveitada na nova concepção (dados desconhecidos) EMEEPFFinal 125 1.649,00 Polietileno ADPN6 ER-PF Final até ETE Soma 4.437,00
Fonte: Relatório Final de Obras CASAN – Diretoria Técnica, 26/05/2007.
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O efluente líquido tratado é lançado nas águas da Baía Norte por um emissário final com
extensão total de 1.303 metros, sendo 478 metros na parte terrestre e 825 metros em
forma de emissário submarino. A parte terrestre do emissário final é composta de dois
trechos. O trecho inicial parte da câmara de acumulação da ETE e possui 290 metros de
extensão em tubos de polietileno de alta densidade PN 6 com diâmetro de 200 mm. O
trecho final terrestre possui uma extensão de 188 metros em tubos de polietileno de alta
densidade PN 6 com diâmetro de 160 mm. O emissário terrestre foi assentado numa faixa
de 4 metros de largura, paralela ao limite da Estação Ecológica Saco Grande. Esta faixa
fica dentro da Área de Preservação Limitada – APL de acordo com o atual Plano Diretor
do Município de Florianópolis. A implantação do trecho terrestre do emissário em dois
diâmetros deve-se a disponibilidade deste material no Almoxarifado da CASAN. O
emissário no trecho terrestre foi ancorado a cada 3 metros com blocos de concreto
pesando 42 Kg. O trecho sub-aquático do emissário possui uma extensão total de 825
metros. Nos primeiros 800 metros ele é ancorado com blocos de concreto bipartidos
aparafusados, a cada 3 metros, e enterrados no fundo lodoso com uma profundidade de
50 cm, de modo a garantir o recobrimento da tubulação e dos blocos. Nos trechos mais
críticos foram colocados,entre os blocos, sacos de areia pesando 50 Kg. O trecho final do
emissário submarino possui uma extensão de 25 metros em tubos de polietileno de alta
densidade PN 6 com diâmetro igual a 125 mm. É neste trecho final, apoiado em pallets
ancorados no fundo lodoso, que foram executados os difusores, formados por furos
dispersores de 1¼” distanciados a cada 2,40 metros. Para fazer a transição do trecho
terrestre do emissário final com o trecho submarino (sub-aquático) foi construído um stand
pipe de ferro dúctil, classe K7, com os seguintes objetivos:
independentemente da maré, o trecho inicial do emissário submarino estará sempre
cheio de esgoto tratado, pois fica situado em cota abaixo da maré mínima;
permitir em seu topo a entrada ou saída de ar;
manter o trecho terrestre no manguezal sempre cheio, desde o seu início na câmara
de acumulação da ETE; e
garantir maior segurança operacional ao sistema.
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9. INFORMAÇÕES DO SETOR COMERCIAL A CASAN não forneceu, até a data de entrega do presente relatório, os dados solicitados
pela Prefeitura Municipal de Florianópolis relativos ao Setor Comercial. Desta forma,
informações como o número de ligações prediais e economias de esgoto por classe de
consumidor, volumes faturados de esgoto, tarifas de esgoto necessárias (que seriam
comparadas com as tarifas realmente praticadas), estrutura tarifária vigente (incluindo a
tarifa sazonal), modelo de ligação padrão de esgoto adotada, amplitude e metodologia
usada para os cadastros da rede coletora e das ligações/economias, mapeamento das
áreas atualmente atendidas e não atendidas com serviços de esgoto no município, receita
auferida com os serviços de esgoto, dentre outras, não foram disponibilizadas para
enriquecer o relatório e permitir um diagnóstico mais firme do setor de esgoto.
É importante que a Prefeitura Municipal de Florianópolis continue insistindo junto à
alta direção da CASAN a liberação dos dados solicitados, os quais uma vez
recebidos, serão incorporados ao Produto 5: Diagnóstico do Setor de Esgoto.
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10. INFORMAÇÕES OPERACIONAIS E ADMINISTRATIVAS Da mesma forma que abordado anteriormente, a CASAN também não disponibilizou as
informações relativas as áreas administrativas e operacionais do setor de esgoto, tais
como: organogramas da companhia e da unidade responsável pelos serviços de esgoto
no Município de Florianópolis; frota de veículos operacionais; número de funcionários por
unidade operacional; tipos de serviços de manutenção executados e a sua duração
prevista; despesas de exploração (pessoal, energia elétrica, produtos químicos, etc...), do
serviço da dívida, de depreciação e outras; indicadores operacionais utilizados para
monitorar o funcionamento dos serviços; relação, periodicidade e resultados das análises
laboratoriais destinadas ao controle do processo de tratamento, informações estas
importantes para se avaliar a eficiência do tratamento; licenças ambientais de operação;
dentre outras.
É importante que a Prefeitura Municipal de Florianópolis continue insistindo junto à
alta direção da CASAN a liberação dos dados solicitados, os quais uma vez
recebidos, serão incorporados ao Produto 5: Diagnóstico do Setor de Esgoto.
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11. EQUIPE TÉCNICA
Paulo José Aragão – Engo Sanitarista e Ambiental – Coordenador Geral Mario Francisco Figueiredo Meyer – Engo Civil e Sanitarista
Coordenador Técnico Responsável pela Elaboração do Produto 5: Diagnóstico do Setor Esgoto
Guilherme Garbelotto Biz – Engo Sanitarista e Ambiental Natália Gomes Medeiros – Técnica em Saneamento e Acadêmica do Curso de
Engenharia Civil Marta Cristina Penno – Estagiária do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental Osni Cristóvão Castanheiro–Desenhista Projetista e Acadêmico do Curso de Geografia
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12. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Para cada sistema de esgotos sanitários em operação são apresentadas as fotos das
instalações existentes (estações elevatórias e estações de tratamento).
DOCUMENTÁRIO FOTOGRÁFICO SISTEMA DE ESGOTOS – FLORIANOPOLIS CONTINENTE
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Estação Elevatória Bom Abrigo (Coqueiros)
DOCUMENTÁRIO FOTOGRÁFICO SISTEMA DE ESGOTOS – FLORIANOPOLIS CONTINENTE
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Estação Elevatória Praia do Itaguaçú (Coqueiros)
DOCUMENTÁRIO FOTOGRÁFICO SISTEMA DE ESGOTOS – FLORIANOPOLIS CONTINENTE
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Estação Elevatória Praia da Saudade (Coqueiros)
DOCUMENTÁRIO FOTOGRÁFICO SISTEMA DE ESGOTOS – FLORIANOPOLIS CONTINENTE
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Estação Elevatória Saco da Lama (Coqueiros)