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Ano III | Edição 26 | Julho 2010 | Distribuição Nacional | R$ 5,00 | WWW.REPARACAOAUTOMOTIVA.COM.BR

Equipar uma oficina custa caro, mas uma economia estável e oferta de crédito crescente são fatores determinantes para pensar eminvestir, porém, antes de recorrer a qualquer tipo de financiamento, o empresário da reparação automotiva deve analisar com cautela

as linhas de crédito existentes e as taxas de juros cobradas por cada instituição. Pág. 6

Veja no encarte Dicas Técnicasdeste mês os artigos de FernandoCalmon, Ricardo Reimer e CarlosNapoletano, além de dicas deGauss, Johnson Controls, Monroe,Bosch e Radiex. Pág. 15

Entrevista Nesta edição, o presidente da Aesa,Yoshio Wakabayashi, fala sobre ocenário atual da reparação, formaçãode redes, certificação profissional,além do papel da associação no segmento. Pág. 4

Robustos Neste mês, o Ford Focus SedanDuratec 2.0 16V Flex e o ToyotaCorolla 2.0 16V Dual VVT-i Flex foramlevados até uma oficina para umaanálise detalhada de suamanutenção. Pág. 32

Moderninho Embora tenha saído de linha, oRenault Sandero chegou firme na disputa entre hatchs compactosPremium e depois de três anos mostraque conseguiu cair no gosto popular.Pág. 12

Na rua Pela primeira vez nas ruas de RibeirãoPreto, Copa Caixa Stock Car contoucom a presença de mais de 42 milpessoas que puderam assistir à vitóriade Átila Abreu. Pág. 14

Autopar Com mais de 42 mil visitantes emseus cinco dias de evento, a Feira Sul-Brasileira dos Fornecedores daIndústria Automotiva (AUTOPAR),solidificou a boa fase da reparaçãoautomotiva. Pág. 24

Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2

Artigos . . . . . . . . . . . . . . .5/11/26/27/28

Lançamento - Volks . . . . . . . . . . . . . . .26

Lançamento - Renault . . . . . . . . . . . . .27

Lançamento - Fiat . . . . . . . . . . . . . . . .29

Mural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

Veja na página 23

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EDITORIAL

Julho de 2010 - Edição 26 www.reparacaoautomotiva.com.br2

Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusi-va dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade.

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Diretor ComercialEdio Ferreira Nelson

ANO III - NÀ 26 - JULHO DE 2010www.reparacaoautomotiva.com.br

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Fauzi Timaco Jorge / Ingo HoffmannJeison Cocianji / Karin Fuchs

Apoios e Parcerias

Reparação Automotiva é uma publicação mensal da Prána Editora &Marketing Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais

automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, paramelhor conhecimento de seus profissionais e representantes.

C om o final da Copa do Mundo 2010, semesquecer é claro de parabenizar a nação espa-nhola por seu primeiro título, parece que tudo

começa a voltar ao normal, inclusive pensar em comofazer seu negócio render nos próximos meses do ano.

A matéria de capa é exatamente sobre rentabilidade.Vamos abordar o assunto com relação a investimentos emnovos equipamentos e tecnologias. Porém, para qualquerinvestimento é preciso seguir regras, conhecer as linhasde crédito disponíveis e suas respectivas taxas de juros.

O incentivo principal para começar a investir, semdúvida, é o bom momento da reparação automotiva,que pôde ser visto entre os dias 9 e 12 de junho duran-te a Feira Sul-Brasileira dos Fornecedores da IndústriaAutomotiva (Autopar).

Além de ser de suma importância o investimento naoficina, o profissional também precisa estar atualizado, deacordo com a opinião do entrevistado deste mês, YoshioWakabayashi, presidente da Aesa, investir na carreira éuma tendência da reparação.

Trazemos nesta edição também o comparativo entre ossedãs Ford Focus Sedan Duratec 2.0 16V Flex e o ToyotaCorolla 2.0 16V Dual VVT-i Flex, que teve a colaboraçãodo reparador e presidente do Sindirepa-PR, Wilson Bill.

Recentemente retirado de linha, o Renault Sanderoestá na seção Perfil deste mês. O hatch compacto che-gou ao mercado brasileiro em 2007 e tornou sua dirigi-bilidade o ponto forte do modelo. Dessa forma, comlinhas modernas e acabamento variado, o veículo caiuno gosto popular.

Já em lançamentos, reservamos três veículos já co-nhecidos no mercado, mas que provam que a era dosrepaginados chegou. Em primeiro lugar, o quase apo-sentado Clio Hatch volta com força total para disputar osegmento dos populares. O segundo faz parte da linha2011 do Fiat Punto, que passa a ser equipado com osnovos motores E.torQ, disponíveis em duas versões,1.6L e 1.8L, ambas 16 V Flex. Por último trazemos oNovo SpaceFox, uma versão atualizada do StationWagon da Volkswagen, que recebeu novo visual, painelde instrumentos mais moderno, etc.

Por fim, para acompanhar a tendência de atualizaçãoprofissional, mais uma vez trazemos o colecionávelencarte Dicas Técnicas, que reúne oito páginas de conteúdo importante para o cotidiano dos reparadores.

Boa leitura e até a próxima!

O Editor

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Investimento: a chave do 2º semestre

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ENTREVISTA

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Unir para se fortalecer Presidente da Aesa, Roberto, diz que também em virtude de o setor ter passado por mudanças constanteso reparador deverá buscar a associação para que possa estar cada vez mais unido e assim fortalecidodiante dos fabricantes e poder público

Texto: Fabiana Pimentel

N osso entrevistado deste mês é opresidente da AESA (As-sociação das Empresas de

Serviços Automotivos do Estado de SãoPaulo), Yoshio Wakabayashi, mais co-nhecido como Roberto, que fala de mer-cado, das dificuldades enfrentadas nosetor, dos planos para o segundo semes-tre, entre outros assuntos.

Reparação Automotiva: Qual é ocenário atual da reparação automoti-va em Campinas e região?

Yoshio Wakabayashi: Hoje sofre-mos em função da demanda, no caso dacidade de Campinas, a frota é grande,

porém a concorrência está no crédito, nos veículos novos. As oficinas estãosofrendo um pouquinho por causa disso, em relação à manutenção porainda não ter inspeção veicular. São Paulo estava vivendo a mesma situação,mas com a implantação da inspeção ambiental, os negócios aumentaram.Existe serviço, mas tiro como exemplo a minha oficina. Tive que reduzircustos e cortar pessoal para poder manter a empresa.

RA: A formação de redes pode ser um bom negócio para a reparação?

YW: A formação de redes tem um ganho muito positivo pelo fato de todosestarem bem unidos, porém a cultura nesse aspecto ainda não é bem aceita pelopúblico reparador. É interessante, mas vejo pela associação a grande dificuldadede aglutinar pessoas com o mesmo interesse. A grande dificuldade é fazer comque todos caminhem na mesma direção, mas não podemos desistir.

RA: Atualmente, como é possível avaliar o nível dos reparadores eempresários da reparação automotiva?

YW: Quanto ao nível eu acredito que esteja muito bom,bastante atualizado, uma vez que a internet nos ajuda bastan-te nesse processo, além do relacionamento e troca de expe-riência com outras empresas do segmento. Os profissionais daparte técnica estão se atualizando cada vez mais, já na parteadministrativa a entidade acompanha de perto através doProjeto Caminhos para Excelência, em conjunto com oSebrae, pois não adianta ter técnica e não saber nada sobrefluxo de caixa ou contabilidade da empresa. Hoje a maior difi-culdade do empresário da reparação realmente é a parte admi-nistrativa. Antes não se dava muita importância para isso, masatualmente tem se dado a verdadeira importância.

RA: Hoje é possível dizer que a reparação automo-tiva é um negócio rentável? Por quê?

YW: O setor da reparação automotiva é um negócio rentável por diversasrazões, só temos que nos adequar à situação que vivemos hoje. O carro semprevai existir e o setor de manutenção sempre vai ter trabalho, além dos clientesque fogem da concessionária para as independentes. A rentabilidade existe, masdepende da região e do público-alvo que ela atinge. Muitos clientes correm paraum veículo novo em vez de fazer manutenção no antigo, já que a oferta de cré-

dito é grande. Por isso, o perfil do local onde a oficina está instalada influencia bastante.

RA: Quais são as tendências futuras para a reparação?YW: Na minha visão a tendência é a tecnologia e maior profissionalização

do setor. O reparador deverá ser doutor, consequentemente terá que aprendera valorizar melhor o seu serviço. O que acontece hoje é que o setor não sabevalorizar a sua técnica e acaba tendo a concorrência desleal nivelando por baixo.

RA: Quase todos os dias ouvimos falar de novas tecnologias dosautomóveis, que serão lançadas ou estão em fase de testes. Como essasnovidades chegam aos profissionais? Como tem sido essa atualização?

YW: O acompanhamento dessa evolução vem perante os fabricantes de sis-temas eletrônicos, além das montadoras. Embora nem sempre consigamos tercontato, um canal ou outro nos abre as portas. Se os fabricantes de automóveisapoiassem mais o segmento seria mais fácil de nos atualizarmos. Um exemploé a Fiat que tem uma boa parceria com o setor e a GM que também se prepa-ra para entrar nesse circuito. Além disso, o Senai e outros cursos independen-tes também ajudam bastante, mas o profissional também tem que procurar. AAesa também dá cursos e palestras para atender essa demanda.

RA: Qual a sua opinião em relação à certificação profissional? Elapode ser um dos caminhos para o combate à informalidade no setor?

YW: Com relação a isso, a minha defesa e de colegas do setor é de justa-mente brigar pela profissionalização. Foi feita uma norma ABNT do profis-sional da reparação, mas às vezes poucos profissionais têm acesso, por outrolado, nós lutamos para isso. O profissional tem que começar desde agora ase adequar ao futuro da reparação, pois creio que as oficinas terão um técni-co ou engenheiro responsável pela manutenção. Nós reparadores cuidamosde veículos e consequentemente de pessoas e profissionalizar-se é funda-mental. Precisamos ter um órgão fiscalizador que fará com que a informali-dade perca a força.

RA: Qual é o papel da Aesa dentro do segmentoda reparação?

YW: A Aesa tem trabalhado de forma intensa para entenderas necessidades dos reparadores e nós tentamos dar as soluções.Damos palestras técnicas pelo menos uma vez por mês, alémdos treinamentos técnicos para contribuir com a atualizaçãoprofissional dos associados. Temos também contadores e asses-soria jurídica que amparam os empresários em seus problemas.E também dispomos um engenheiro para laudos técnicos.Outra ação que temos é a de diminuir custos em ferramentaspara os associados. Algumas ferramentas específicas para deter-minado veículo o associado poderá pegar emprestado da asso-ciação, consertar o carro e devolver depois. Também temosscanners que podemos oferecer como ajuda aos associados.

RA: Considerações finais. YW: O setor tem passado por mudanças constantes e por isso todo repara-

dor deverá buscar a associação, seja no Sindirepa de sua região ou outra entida-de, para que possa estar cada vez mais unido e assim nos fortalecermos diantedos fabricantes e poder público. Dessa forma alcançaremos mais sucesso paranossos negócios.

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ARTIGO

www.reparacaoautomotiva.com.br Julho de 2010 - Edição 265

SINDIREPA-SP cria comissão especialpara inspeção ambiental *Texto: César Samos

Oficinas para AtendimentoPré e Pós-Inspeção VeicularAmbiental em Veículos/Mo-tocicletas do Ciclo Otto e doCiclo Diesel.

Ampliada para toda a frotacirculante da cidade de SãoPaulo e, com previsão para serestendida a outros municípiosdo País que concentram maisde três milhões de veículos, ainspeção ambiental veiculartem fundamental importânciapara a melhoria da qualidadedo ar e as oficinas precisamestar aptas para fazerem osserviços adequados nos veícu-los. Por isso, a comissão vailevantar as principais dúvidas

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dos reparadores, bem comocolher informações junto àControlar para permitir amelhoria contínua dos servi-ços de reparação.

Trata-se de um assuntonovo que exige muito conhe-cimento técnico dos repara-dores que precisam orientaros motoristas sobre a impor-tância da inspeção, bem comodeixar o veículo em boas con-dições para ser aprovado na inspeção.

A comissão, que será coor-denada pelo diretor do SIN-DIREPA-SP, Salvador Parisi,contribuirá para a definiçãode procedimentos e também

aprimoramento do serviço depré e pós-inspeção, que temprovocado uma mudança decomportamento do reparadorque vive uma nova realida-de repleta de oportunida-des, mas que também exige muito empenho e conheci-mento técnico.

*Diretor do SINDIREPA-SP – Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos eAcessórios do Estado de São Paulo

A recém-formulada Câ-mara de Empresas deReparação de Veículos

do SINDIREPA-SP acaba decriar uma comissão de estu-dos voltados especialmente atemas relacionados à inspeçãoambiental veicular. A primeirareunião para o início dos tra-balhos foi realizada no finalde maio.

A proposta visa a promovera discussão sobre o assunto,reunindo reparadores e tam-bém fabricantes de peças comintuito de melhorar os servi-ços de pré e pós-inspeção nasoficinas que fazem parte doPrograma de Seleção de

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CAPA

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É hora de investir? As linhas de financiamentos estão disponíveis, seja para compra de equipamentos ou reforma da oficina.Essencial é a análise do capital de giro para arcar com as prestações

Texto: Karin Fuchs

Com a estabilidade da econo-mia, desde o Plano Real, aoferta de crédito vem cres-

cendo no país. Em dezembro doano passado a sua participação foi de45% do PIB e as previsões daAssociação Nacional de Executivosde Finanças (Anefac) é que ela atin-ja a casa dos 60% do PIB neste ano.Um patamar ainda distante dos paí-ses desenvolvidos, onde a oferta decrédito ultrapassa 100% do PIB,mas o Brasil caminha para chegar lá.

Porém, mesmo com crédito edinheiro no mercado para asempresas investirem, as taxas dejuros continuam altas.Especificamente no segmento dareparação, conforme aponta o con-sultor empresarial da DecisãoConsultoria e ex-diretor do Sebrae-SP, Milton Dalari, um dos erros dosempresários deste setor é quandoeles misturam o capital da pessoafísica com o da jurídica. “Isso émuito comum e o resultado é que

em 90 dias eles extrapolam o chequeespecial, depois o cartão de crédito,o que é um passo para a empresaquebrar. Aliás, são três fatores basi-camente que levam as empresas àfalência: abertura do negócio semconhecimento do setor, a falta deum planejamento em médio prazo etambém a falta de capital de giro”.

Muito antes de recorrer ao che-que especial, o empresário tem queanalisar as linhas de financiamentoexistentes e as taxas de juros cobra-das por cada instituição. Um traba-lho que é realizado pela consultoriade Dalari. “Com uma inflaçãomédia de 0,4% ao mês, pagar umataxa de juros de cerca de 5% éimpraticável. Existem boas linhas definanciamento, com taxas bem aces-síveis”, diz, citando o BNDES.“Mas, para a obtenção do crédito, épreciso analisar o negócio, o plane-jamento, para verificar se há condi-ções de pagá-lo. Dinheiro não falta,mas sim bons projetos”.

NO FOCODe acordo com o presidente do

Sindirepa-SP, Antonio Fiola, comtantas variedades de modelos e mar-cas, equipar uma oficina custa caro ea tendência é cada vez mais a espe-cialização. “O primeiro passo é terexperiência no setor e um dos inves-timentos mais importantes é o trei-namento da mão-de-obra, além deboas instalações. É preciso ter osequipamentos básicos, tais comoelevador, cavalete e as ferramentas.

Definida a especialização, como, porexemplo motor e/ou câmbio, a aqui-sição de equipamentos e ferramentasdeve ser focada e incrementada apartir dos serviços oferecidos”.

E neste sentido, diz o empresá-rio Bruno Leone, da LeoneEquipamentos, definida a especiali-dade – o que, aliás, a Leone podeajudar neste projeto para quem estácomeçando ou para quem querampliar o leque de serviços ofereci-dos – o importante não é se preocu-par com preço ou condições depagamento dos equipamentos eferramentas. “Mas sim, o nosso tra-balho é mostrar a quem pretendeinvestir na oficina o que é melhorem termos de custo e benefício, eque traga rápido retorno de investi-mento. É essa a orientação quedamos ao nosso cliente, ajudando-ono planejamento econômico-finan-ceiro para que em determinadotempo ele tenha o capital de volta efique feliz com o investimento”.

Também no projeto é importan-te o layout da loja e a localização, oque influencia a demanda de servi-ços pelo perfil de clientes. “A partirdo layout define-se a disponibiliza-ção dos equipamentos e tambémpelo tamanho do espaço a quantida-de deles, como também o capital aser investido. E já que o país temrecursos, como o cartão BNDES, anossa orientação é que não sejainvestido todo o capital próprio no negócio, no caso de quem está começando”.

DO BÁSICO AO SOFISTICADO

Para os iniciantes ou para quemquer ampliar os serviços ofertados,ferramentas e equipamentos, desdeos mais básicos aos mais sofistica-dos, é o que não faltam no mercado.

Na Comercial Valflex a gama deprodutos abrange desde elevador,compressor, bancada, moto esmeril,scanner para diagnóstico de injeçãoeletrônica, guincho, macaco jacaré,macaco para câmbio, ferramentasem geral, encolhedor de molas, alinhador de direção, balanceadora,montadora de pneus, parafusadei-ras, sangrador de freio, carregadorde bateria, máquina para limpeza debico injetor, prensa, máquina paratroca de óleo, analisador de gases,entre outros. Com tantas opções, odiretor Financeiro da ComercialValflex, Leandro Martins, especificaque compressor, prensa, guincho,macaco jacaré, encolhedor de molase ferramentas em geral são os equi-

MILTON DALARI, CONSULTOR EMPRESARIAL

ANTONIO FIOLA, PRESIDENTE DO SINDIREPA-SP

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pamentos básicos para uma oficinasimples operar.

E para quem busca mais especia-lização, “scanner para diagnóstico deinjeção eletrônica, analisador degases, elevador, balanceadora,máquina para desmontar pneus,alinhador de direção e máquina paralimpeza de bico injetor são algunsdos equipamentos indicados, entreoutros, de acordo com a especialida-de da oficina”, diz Martins.

Entre as formas de pagamentoaceitas na Valflex estão linhas de cré-dito do BNDES, em até 48 vezes, oPROGER e financiamentos diretoscom instituições financeiras.“Diretamente com a Valflex, o clien-te pode pagar em até três vezes semjuros no cartão de crédito, salvoprodutos em condições especiais depromoção onde o prazo pode che-gar a seis vezes sem juros”.

Na contramão da crise, no anopassado a Valflex investiu fortemen-te em marketing, dobrando sua áreade exposição na Automec, além dediversas ações que foram tomadas

junto a jornais setorizados e o patro-cínio da UMEC - Universidade doMecânico. O resultado é um incre-mento de 22% no faturamento noprimeiro semestre deste ano, emcomparação ao mesmo período doano passado. “O mercado mostra-seotimista e os investimentos no setorde reparação aumentaram conside-ravelmente em 2010 com relação aoano de 2009”.

EQUIPAMENTO OBRIGATÓRIO

Para oferecer um serviço confiá-vel, o scanner é um equipamentoindispensável em qualquer oficina.“Principalmente por causa da contí-nua evolução tecnológica da indús-tria automobilística, com utilizaçãocrescente de sistemas de gerencia-mento eletrônico nos veículos, quedemandam o uso de ferramentas dediagnóstico cada vez mais completase sofisticadas para a identificação defalhas e reparação de problemas”,afirma a gerente de Marketing daAlfatest, Marisa Martinez.

Outro equipamento obrigató-rio, na avaliação de Marisa, é o sis-tema de teste e limpeza de injetoresMultijet X4 (e Multijet Diesel paraas oficinas que trabalham commotores Diesel). “Devido à baixaqualidade do combustível vendidono Brasil, tanto a gasolina quanto odiesel, e também por causa da adul-teração desses combustíveis, queentopem os injetores e causam pro-blemas de performance nos moto-res, este sistema é indispensável”.

Já os equipamentos que podemser considerados mais sofisticados,mas não menos importantes, são oanalisador de gases Discovery G4,cuja procura aumentou dramatica-mente em função da implantaçãoda Inspeção Veicular em São Pauloe os recicladores de ar-condiciona-do, que são mais voltados a oficinasespecializadas na prestação de servi-

ços de manutenção de ar-condicio-nado veicular.

Entre os produtos fabricados ecomercializados pela Alfatest des-tacam-se o Kaptor Evolution e oKaptor.com, scanners para diag-nóstico de injeção e eletrônicaembarcada veicular; o Analisadorde Gases Discovery G4; o MultijetX4 e o Multijet Diesel, para teste elimpeza de injetores de combustí-vel (gasolina, etanol e diesel); oopacímetro OPA 495, para medi-ção de opacidade da fumaça demotores Diesel; os Recicladoresde Ar Condicionado ECOLD6635 e 7030, para veículos leves epesados; e testadores e carregado-res de baterias.

“Os lançamentos são constantesem nosso setor e o mais recente foio Kaptor Evolution, seguindo asprincipais tendências mundiais dediagnóstico automotivo, oferecen-do toda informação técnica dispo-nível no próprio equipamento, emuma tela LCD de 7 polegadas colo-rida e sensível ao toque. O displaygrande e de alta resolução permitevisualizar qualquer tipo de infor-mação técnica, seja em forma devídeo ou imagem”, especificaMarisa, acrescentando que para osegundo semestre haverá novidadesem manutenção de injetores.

Assim como na Valflex, tambémna Alfatest as formas de pagamentoaceitas são linhas de crédito doBNDES, o PROGER, FINAME,além de financiamentos por insti-tuições bancárias e cartões de crédi-to. Com aumento de vendas na casados dois dígitos, 20% nos seis pri-meiros meses deste ano, em com-paração a igual período de 2009,Marisa destaca que este bommomento se deve à excelente acei-tação do scanner Kaptor Evolutionpelo mercado de reparação auto-motiva, com centenas de unidadesvendidas; o segmento automotivoestá com bons índices de cresci-mento, o que puxa para cima osnúmeros de serviços de reparaçãode veículos e a implantação daInspeção Veicular obrigatória, queaumentou o movimento de veícu-los nas oficinas por causa de manu-tenção preventiva. “Com o aumen-to dos serviços, as oficinas se sen-tem mais seguras para investir emtecnologia”, conclui.

COMPRA INTELIGENTECom forte atuação em equipa-

mentos para diagnósticos, a fabri-cante Tecnomotor oferece umaampla linha de produtos para a ins-peção e reparação automotiva. Nalinha de scanner, explica o gerentede Marketing da Tecnomotor,Lorenzo Piccolli, são oferecidospacotes de acordo com as montado-ras. “Para os nacionais, por exemplo,estão inclusos Volkswagen Fiat,Ford e GM. Isso barateia o fer-ramental, pois o cliente adquire oscanner com conectores de acordocom a marca que ele trabalha em suaoficina. Posteriormente, ele podeadquirir outras entradas, de acordocom a sua demanda”.

O importante, destaca Piccolli, éfocar a compra de equipamentos noperfil de veículos atendidos na ofici-na e no grau de dificuldade dos ser-viços. “Nós fizemos uma análise nanossa rede para a escolha de equipa-mentos e percebemos que 60% dosveículos que chegam às oficinas têmum grau de dificuldade baixa, ouseja, eles perdem cerca de 20 minu-tos para diagnosticar o problema;30% são de média dificuldade, o queleva entre uma e uma hora e meiapara o diagnóstico, e 10% são de altadificuldade, sem tempo específicopara a busca de solução”.

Com este levantamento, a ofici-na consegue prever e visualizarquais são os equipamentos que elanecessita. “A gente sempre perguntaonde eles querem ganhar dinheiro,

DISCOVERY G4 E KAPTOR EVOLUTION

M˘QUINA PARALIMPEZA DE BICO

INJETOR

CARREGADORDE BATERIA

SITE COM PRODUTOS

ELEVADOR EM USO

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Caixa Econômica FederalPara as pequenas e médias empresas, a CaixaEconômica Federal dispõe de três linhas básicas de financiamento:

- Antecipação de recebíveis: por meio de Produtos como Conta Garantida, Descontode Títulos, Giro Caixa Instantâneo, entre outros, antecipa o fluxo de recebíveis(cartões de crédito, cheques, duplicatas, aplicações, etc.), com taxas a partir de1,25% + TR a.m

- Capital de Giro: operações com prazos de até 36 meses, e taxas a partir de 0,83% + TR a.m

- Linhas de Investimento: linhas com recurso CAIXA (BCD) e linhas com recursos doFAT / BNDES. Os prazos podem chegar até 60 meses comaté 12 meses de carência dependendo da modalidade eas taxas podem ser indexadas pela TJLP (ex: TJLP + 5%a.a) ou pré-fixada (a partir de 1,31% a.m)Glauber Marques Correa, gerente Regional de PessoaJurídica, da superintendência regional Paulista da CAIXA,antecipa que os valores liberados dependem da análisede capacidade de pagamento da empresa e das especifi-cidades de cada produto quando se tratar de recursos doPROGER ou BNDES. A análise para a liberação do empréstimo inclui a avaliação daempresa, enquadramento da operação, disponibilidade de recursos para a modali-dade pretendida e aprovação nos trâmites internos da CAIXA da proposta. Em relação aos documentos apresentados, ele informa que há diferenciação pormodalidade de operação. “Para análise de crédito, faz-se necessário os ContratosSociais e Alterações, DIPJ 2009 da Empresa, IR sócios, Documentos de Identidade eCPF sócios, Idoneidade Cadastral, Fichas Cadastro Sócios e Empresa e alguns outrosdocumentos dependendo da linha de crédito pretendida (por exemplo: Todas asCertidões em caso de PROGER/BNDES, orçamento e Notas Fiscais de Equipamentos,etc.). Atendida as solicitações pertinentes, o tempo médio de liberação de recursosé de aproximadamente dois dias úteis para MPEs”.Sobre os principais motivos de recusa, Correa pontua as restrições cadastrais (asmesmas são analisadas caso a caso), endividamento excessivo, não honrar/atrasonos compromissos assumidos, falta de certidões em caso de linhas de investimentocom recursos PROGER/BNDES, garantias, dentre outras.

LINHAS DE FINANCIAMENTOS

Banco do BrasilEntre as linhas de financiamento para pequenas e médiasempresas, em que se enquadram as oficinas, está o PROGERUrbano Empresarial. Direcionado às empresas com faturamentobruto anual de até R$ 5 milhões, o foco é o financiamento a pro-jetos de investimento e investimento com capital de giro associ-ado, mediante abertura de crédito fixo, que proporcione

geração ou manutenção de emprego e renda. Com limites entre R$ 5 mil a R$ 200 mil e prazo de pagamento, em até 72 meses,conforme o objeto de financiamento, incluído até 12 meses de carência, com taxa deTJLP + 2,50% ao ano e juros de 0,69% ao mês. As simulações podem ser realizadasno site www.bb.com.br/mpe.Asclepius Ramatiz Lopes Soares, gerente executivo de Micro e Pequenas Empresasdo BB, pontua que para a liberação dos empréstimos a empresa precisa deter noBanco do Brasil conta corrente ativa e cadastro aprovado e atualizado, inclusive dossócios. O BB realiza ainda análise de crédito para estabelecer o nível de endivida-mento do cliente. “Basicamente, a liberação do crédito depende também do tipo deempreendimento a ser financiado e da linha de crédito que irá amparar o projeto.Em determinados casos, pode ser necessária a apresentação de certidões ou outrosdocumentos para viabilizar a concessão do crédito”.

SimulaçãoConfira abaixo uma simulação de linha de investimento (BCD) de R$ 200 mil com prazo de 36meses, 6 meses de carência e taxa de 1,51 a.m.

PRODUÇÃO SISTEMA DE APLICAÇÕES 18/06/2010CÓD DA OPERAÇÃO: 650 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - PÓS CÓD MODALIDADE: 000 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - MPE DATA LIB CRÉDITO: 18/06/2010 ORIGEM DE RECURSO: 01 CAIXA PRAZO VENCIMENTO: 36 meses PRAZO DE CARÊNCIA: 06 meses VALOR DO CONTRATO: R$ 200.000,00 NAT SEG CRÉDITO: 02 ISENTO NATUREZA TARIFA: 01 À VISTA VALOR TARIFA: R$ 400,00NATUREZA IOF: 01 À VISTA VALOR IOF: R$ 3.387,99NAT TAXA DE JUROS: 03 DIFERENCIADA PO TAXA DE JUROS: 1,51000 % a.m.

VALOR INCORPORADO: 200.000,00VALOR LÍQUIDO: 200.000,00VALOR PRESTAÇÃO R$ 8.339,64

*OS RESULTADOS REPRESENTAM APENAS UMA SIMULAÇÃO COM O INTUITO DE ORIENTAÇÃO.TAXAS, PRAZOS, ALÍQUOTAS DE SEGURO DE CRÉDITO INTERNO, SCI E DEMAIS CONDIÇÕESPODEM SER ALTERADAS SEM PRÉVIO AVISO. AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO ESTÃO SUJEITAS ÀANÁLISE E APROVAÇÃO*

FONTE: COML. VALFLEX FERRAMENTAS EQUIPAMENTOS LTDA.

BNDESCom cadastro comercial satisfatório, estando em dia comas obrigações fiscais e previdenciárias, isento de regime derecuperação de crédito, dispondo de garantias para cobriro risco da operação, assim como o cumprimento dasexigências da legislação ambiental e capacidade de paga-mento, os micros e pequenos empresários, com fatura-mento bruto anual de até R$ 90 milhões, dispõe de linhasde financiamentos a partir do Cartão BNDES.

O Cartão BNDES possibilita a compra de máquinas e equipamentos diretamente defornecedores credenciados no portal do Cartão BNDES, com a comodidade de com-prar pela internet. O limite de crédito é de até R$ 1 milhão e prazo de pagamentode 3 a 48 meses, com taxa de juro prefixada (cerca de 1,01% a.m.), mais a taxa doagente, já que apenas acima de R$ 10 milhões os financiamentos são diretamentecom o BNDES. Outras modalidades de financiamento disponíveis são o BNDES Automático, paraprojetos de investimento nos setores industrial, comércio e serviços, e o FINAMEEmpresarial, para a produção e a comercialização de máquinas e equipamentosnovos, de fabricação nacional, credenciados no BNDES. Mais informações no portaldo BNDES:www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/.

já que os equipamentos possibilitamatender mais veículos, com amesma mão-de-obra, além deaumentar o tíquete médio agregan-do nos serviços como, por exemplo,para quem já faz injeção, fazer tam-bém a linha de ar-condicionado.Temos a filosofia de orientar o clien-te no que trará resultado. Não dápara comprar equipamento e deixá-lo parado”.

Muito além dos equipamentos,como scanner, multímetros e osci-locópios, para uma precisão maiordos diagnósticos, entre tantosoutros, ele destaca que primordial-mente a mão-de-obra tem que estarcapacitada. “Nenhum ferramentalirá dizer onde está o defeito do veí-

culo. Aliás, existe uma expectativamuito grande da Inspeção Veicularpassar a vigorar em todo o país e asoficinas precisam estar preparadaspara atender esta demanda, já trei-nando a sua mão-de-obra e adqui-rindo equipamentos para análise degases. Quem deixar para últimahora perderá oportunidades. Temque estar preparado para a horacerta. Em São Paulo, por exemplo,tem oficinas que não estão dandoconta da quantidade de serviços”.

E para equipar a oficina, alémdos canais de financiamentos doGoverno e dos particulares de cadacliente, a Tecnomotor tambémconta com uma parceria com oABN Amro Bank.

Diferente que foi publicado na edição passada, matéria de capa, página 6, oprojeto de lei nº 322/08, de autoria do deputado estadual Major Olímpio, trami-ta na Assembleia Legislativa paulista e não na Câmara Municipal da cidade.

ERRATA:

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Peças de qualidade na reposição * Texto: Antônio Carlos Bento

reparadores que sejam os porta-vozes do setor da reposição parainformar o consumidor queainda não conhece muito bemesse assunto.

É preciso deixar claro que osmesmos fabricantes que produ-zem as peças originais para asmontadoras também abastecemo mercado de reposição comprodutos com a mesma qualida-de com uma única diferença: aoinvés de estamparem na embala-gem a marca da montadora, aspeças vêm com o nome do fabri-cante do componente, mas oproduto é exatamente o mesmo.

Os fabricantes que atendemàs montadoras investem em pro-cessos e tecnologia para garantir

qualidade dos produtos. O pro-jeto de produção de determina-do componente envolve enge-nharia e anos de trabalho até oseu lançamento. Seria economi-camente inviável o fabricante deautopeças produzir peças comcomposições diferentes para amontadora e para o mercado de reposição.

Portanto, os mesmos compo-nentes que são vendidos no bal-cão de concessionárias tambémsão encontrados em lojas de auto-peças. “Não se pode generalizar ecolocar tudo que não tenha amarca da montadora na mesmacesta”, alerta o coordenador.

Para simplificar e facilitar oentendimento e padronizar as

nomenclaturas de acordo comsuas características, foram cria-das, em 2006, a norma ABNTNBR 15296 - da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas,que define o significado de auto-peças e, recentemente, a nor-ma ABNT NBR 15832, que define acessórios publica-da recentemente.

O consumidor precisa saberque tem direito de escolha e queo mercado oferece inúmerasopções de peças de qualidade demarcas renomadas.

*Coordenador do GMA –Grupo de ManutençãoAutomotiva

Os termos usados paradefinir os diferentestipos de autopeças e

acessórios causam certa confusãopara o consumidor que, muitasvezes, desconhece como funcio-na esse mercado, que ofereceuma série de opções para ummesmo componente.

O GMA – Grupo deManutenção Automotiva, quereúne as entidades que represen-tam o setor da reposição auto-motiva (Sindipeças, Andap,Sicap, Sincopeças-SP eSindirepa-SP) e responsável peloprograma Carro 100% /Caminhão 100% / Moto 100% sesente na obrigação de esclareceressas questões e recomenda aos

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LATERAL

TRASEIRA

PAINEL

Reparação Automotiva foiemprestado pela última vezantes de ser recolhido.

O motor é da família K4MHi-Flex, de quatro cilindrosem linha, 16 válvulas e refri-geração por circuito de águasob pressão. Ele entrega 112cv (etanol) / 107 cv (gasolina)a 5.750 rpm e torque de 15,5kgfm (e) / 15,1 kgfm (g) a3.750 rpm.

O sistema de suspen-são dianteira é do tipoMcPherson, com triânguloinferior, amortecedoreshidráulicos telescópicos emolas helicoidais. Na trasei-ra, usa rodas semi-indepen-dentes, molas helicoidais eamortecedores hidráulicostelescópicos verticais combarra estabilizadora.

Em dimensões o Sanderotem 4.021 mm de compri-mento, com distância entre oseixos de 2.591 mm, sua largu-ra com os retrovisores é de2.000 mm e o porta-malastem capacidade para 320litros, com os bancos na posi-

ção normal, e 1.200 litros aorebater os encostos traseiros.

Entre os itens de série, ohatch Premium da Renaultversão Expression vem equi-pado com: alarme sonoro deadvertência de luzes acesas,banco traseiro com encostorebatível, bloqueio de igniçãopor "transponder", protetorinferior do cárter, temporiza-dor do limpador do pára-brisa, limpador e lavador dovidro traseiro, rodas aro 14”,pneus 185/70 R14, entreoutros. E a versão Privilège,topo de linha, sai de fábricacom, ar-condicionado, dire-ção hidráulica, faróis deneblina, rodas de liga leve 15”e pneus 185/65 R15, vidrosdianteiros elétricos, rádio CDPlayer MP3 com comandosatélite e 4 alto falantes, entreoutros. O air bag duplo éopcional nas duas versões, osfreios ABS não estão disponí-veis para a opção de entrada etambém figuram entre osopcionais da versão topo de linha.

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ENTO

Um hatch de sucesso Entre os modelos comercializados pela Renault, o Sandero é o que mais sedestaca. Suas linhas modernas e acabamento variado conquistaram o consumidor brasileiro Texto: Edison Ragassi

L ançado em dezembrode 2007, o RenaultSandero veio para dis-

putar o segmento dos hatchscompactos Premium. Omodelo usa a mesma arquite-tura do sedã Logan, porém, acarroceria recebeu designdiferenciado.

Na dianteira a grade édividida, onde o logotipo damarca Renault em formato delosango aparece ao centro. Osfaróis são grandes, têm aslâmpadas repetidoras integra-das e estão encaixados nospara-lamas. Uma avantajadaárea envidraçada aparece nalateral, como também vincosabaixo dos vidros e borrachãona parte inferior.

Até a linha 2010, ele eraofertado com motorização 1.016V Hi-Flex, 1.6 8V Hi-Torquee 1.6 16V Hi-Flex. A partir dalinha 2011, lançada em junhodeste ano, o propulsor 1.6 16Vfoi direcionado apenas para aversão aventureira urbanaStepway. Por isso, o carro utili-zado nesta avaliação do jornal

GRANDES FARŁIS, GRADE DIVIDIDA, OLOGOTIPO DA MARCA EM FORMATODE LOSANGO APARECE AO CENTRO

MOSTRADORES COM FUNDO BRAN-CO, SA¸DAS DE AR REDONDAS, A VER-S‹O TOPO DE LINHA É EQUIPADACOM R˘DIO CD PLAYER E COMANDOPARA AJUSTES DO SISTEMA DE SOMNO VOLANTE

˘REA ENVIDRAÇADA GRANDE, VIN-COS ABAIXO DOS VIDROS E BOR-RACH‹O NA PARTE INFERIOR, ASRODAS DE LIGA-LEVE 15‰ E PNEUS185/65 R15 EQUIPAM A VERS‹OPRIVIL˚GE TOPO DE LINHA

NO SANDERO 1.6L, LAVADOR ELIMPADOR TRASEIRO S‹O ITENSDE SÉRIE, AS LANTERNAS N‹OINVADEM A TAMPA DO PORTA-MALAS E O PARA-CHOQUE NA CORDO CARRO PARECE QUE INTEGRAA CARROCERIA

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Colaboraram: Renault do Brasil e Mecânica Opcar

AMORTECEDOR E FREIO

INTERIOR

MOTOR

A dirigibilidade é umponto forte do hatch daRenault, com um bom acertode suspensão, mostra-sefirme ao encarar uma curva emacio ao ultrapassar umavaleta ou lombada.

A relação de marchas ébem sincronizada, as trocassão macias e precisas. E omotor é forte, mas seu me-lhor desempenho é consegui-do nas rodovias. Ele é tãoelástico que é possível andarem quarta marcha a umavelocidade média de 100km/h, e ele mantém-se em2.500 rpm. Isso proporcionaótimas acelerações e retoma-das, principalmente ao reali-zar uma ultrapassagem. Emcompensação, no anda e parado trânsito carregado de umagrande cidade, as reações sãobem mais lentas.

Para as manutenções erevisões, a fabricante investeforte no ‘Pacote PreçoFechado’, que inclui peças eserviços, como uma forma defidelizar o cliente na marca.Ao trocar os amortecedores

Motor Tipo: K4M Hi-Flex (gasolina e etanol) Posição: dianteiro, transversalNúmero de Cilindros: 4 em linha Número de Válvulas: 16 Cilindrada: 1.598 cm³Potência: 112 cv (etanol)/ 107 cv(gasolina) ambos a 5.750 rpm Torque: 15,5 kgfm (etanol) / 15,1 kgfm(gasolina) ambos a 3.750 rpm Taxa de Compressão: 10:1Tração Tipo: Dianteira Transmissão Câmbio: Manual de 5 velocidades DireçãoTipo: Hidráulica Suspensões Dianteira: Tipo McPherson, com triân-gulo inferior, amortecedores hidráuli-cos telescópicos com molas helicoidais Traseira: Rodas semi-independentes,molas helicoidais e amortecedoreshidráulicos telescópicos verticais combarra estabilizadoraFreios Dianteiro: Discos ventilados dianteiroscom 259 mmTraseiro: TamboresPneus 185/65 R15Rodas Tipo: Aço Estampado (Expression)/Liga Leve (Privilège)

SANDERO 1.6 16V HI-FLEX

FICHA TÉCNICA

DA FAM¸LIA K4M HI-FLEX, COM QUA-TRO CILINDROS EM LINHA E 16V˘LVULAS, AGORA SŁ INTEGRA OMODELO STEPWAY, ELE OFERECE 112CV ABASTECIDO COM ETANOL

APESAR DA CARROCERIA HATCH, OSANDERO É CONFORT˘VEL PARAMOTORISTA E PASSAGEIROS, A COM-BINAÇ‹O DAS CORES DOS TECIDOSREMETE ¤ ESPORTIVIDADE

A RENAULT OFERECE OS PACOTESPREÇO FECHADO PARA SUBSTITUIÇ‹O DE PEÇAS, TROCAROS AMORTECEDORES DIANTEIROSCUSTA R$ 613,00 E AS PASTILHAS DEFREIO R$ 213,00

dianteiros em uma revendaRenault, o proprietário de umSandero 1.6 16V Hi-Flexgasta R$ 613,00, as peças tra-seiras custam R$ 426,00. Ofiltro de ar e de combustívelsai por R$ 64,00 cada um. Oelemento filtrante de cabinetem preço estipulado de R$ 44,00, a troca de óleo como respectivo filtro custa R$ 219,00, o jogo de velas évendido por R$ 142,00 e a subs-tituição das pastilhas dos freiosdianteiros custa R$ 213,00.

A Renault oferece oSandero Expression commotor 1.6 8V Hi-Torque aopreço sugerido para venda deR$ 34.740, o topo de linha,Privilège, chega a R$ 41.490.

Segundo dados de empla-camentos levantados pelaFenabrave (Federação Nacio-nal da Distribuição deVeículos Automotores), em2009 foram emplacados49.381 unidades do RenaultSandero, o que representaterceiro lugar em vendas e14,01% de participação emseu segmento.

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ALTA PERFORMANCE

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Uma prova diferenteCorrida nas ruas de Ribeirão Preto foi marcada pelafalta de ultrapassagens e o grande público que prestigiou o evento

Texto: Edison Ragassi

A convite da UNICA(União da Indústria deCana-de-Açúcar), a

reportagem do jornal ReparaçãoAutomotiva esteve em RibeirãoPreto (SP), para acompanhar aprimeira corrida de rua na tem-porada da Copa Caixa Stock Car.

A prova aconteceu dia 6 dejunho e foi vencida por Átila Abreu(AMG Motorsport- Chevrolet). Osegundo lugar ficou com RicardoMaurício (Eurofarma RC-Chevrolet) e Antônio Pizzonia(Hot Car Racing-Chevrolet) che-gou em terceiro.

Logo na primeira volta, ficouevidente que os pilotos não pode-riam abusar, pois um acidenteenvolveu sete carros, o que levou adireção a interromper a prova coma bandeira vermelha. XandinhoNegrão (Medley A.Mattheis-Peugeot) acertou o muro, ao voltarpara a pista recebeu o toque deGustavo Sondermann (AMGMotorsport- Chevrolet). Logo emseguida, Luciano Burti (ItaipavaRacing Team- Peugeot) bateu defrente no muro. Julio Campos (JFRacing- Peugeot) não conseguiuparar e acertou o carro de Burti,outros dois pilotos se envolveramno acidente e a pista foi fechada.Assim, a prova foi interrompidapor mais de 15 minutos, depois deretirados os acidentados, o Safety

Car entrou apenas mais uma vezna competição.

Por tratar-se de um circuito derua, os chefes de equipes precisa-ram acelerar nos cálculos, pois aoportunidade de ultrapassagemresumia-se à estratégia de paradapara abastecimento.

Neste momento, Átila perdeu aliderança para Juliano Losacco(Flash Power Racing- Peugeot), queatrasou o reabastecimento. E foi só,pois a corrida resumiu-se em umgrande desfile, já que o circuito nãooferecia pontos de ultrapassagens.

Destaque também para opúblico de Ribeirão Preto e região,foram mais de 42 mil pessoas quelotaram as arquibancadas e presti-giaram o evento.

Após a etapa disputada nas ruasda cidade interiorana, Átila conti-nua líder na classificação geral com94 pontos, o segundo colocado éRicardo Maurício (EurofarmaRC- Chevrolet), com 65 pontos eMax Wilson (Eurofarma RC-Chevrolet), com 60, é o terceiro.

A próxima etapa acontece tam-bém em um circuito de rua, o deSalvador, na Bahia, dia 9 de agosto.

MOTORES, A DIFERENÇAQUE DECIDE

Nesta temporada os carros daStock Car passaram a utilizar inje-ção eletrônica e etanol. A categoria

quando estreou em 22 de abril de1979 usava este combustível, mascom motores carburados, pois naépoca as corridas de carros no paíseram proibidas com gasolina.

O jornalista e piloto BobSharp, editor técnico da revistaCarro, lembra que, “o etanol é umbom combustível para competi-ção, pois tem octanagem altíssima,se comparado a gasolina”.

Bob acompanhou o início daStock Car no Brasil, já que foi pilo-to entre os anos de 62 a 82, “naépoca os carros usavam os motoresde linha, mas com taxa de com-pressão altíssima, eles recebiamcomando de válvulas, molas deválvula, carburador Weber duplovertical, coletor 6 em 2, entreoutros itens de competição, paradar maior velocidade e desem-penho aos carros”, lembra Bob.

A chegada do combustívelvegetal trouxe um outro problemapara pilotos e equipes, tanto nosprimórdios da categoria, como nosdias de hoje. “O consumo do eta-nol é 43% maior que o da gasolina,assim, para manter a autonomia épreciso aumentar o tamanho dotanque, como o combustível émais pesado, exige outros acertospara o carro”, complementa Bob.

Este fato é confirmado porRicardo Maurício, piloto daEurofarma RC- Chevrolet, atualvice-líder da competição. “Com oetanol, nós temos que realmentefazer um trabalho de equipe. Até oano passado quando usávamos gaso-lina, a parada era feita por obrigação,colocávamos em média 10 litros decombustível, mas se não colocassenão tinha problema. Hoje não, oabastecimento não é obrigatório,mas se não abastecer o carro não ter-mina a prova”, relata Maurício.

Além disso, o piloto campeãona temporada de 2008, com umcarro movido a gasolina, fala sobreas vantagens do novo motor. “Emtermos de pilotagem não mudoumuito, o que faz a diferença é quea equalização é muito melhor.Com os carros carburados a altitu-de influenciava, havia diferença depista para pista. O que combinavabem em São Paulo, fazia perdermuita velocidade na reta deCuritiba, por exemplo. Hoje adiferença é praticamente nula”,lembra ele.

Ricardo Maurício só haviacorrido com etanol no começode carreira, quando competiacom kart, e aprovou a mudançafeita na categoria.

CORRIDA NA CIDADE DE RIBEIR‹O PRETO (SP) FOI REALIZADA EM CIRCUITO DE RUA

˘TILA ABREU VENCE E CONTINUA L¸DER NA CLASSIFICAÇ‹O GERAL COM 94 PONTOS

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Ano III - NÀ26 - Julho 2010

Para começar, o jornalista Fermando Calmon fala da iniciativa da Ford em criar um robô paraalinhar as preferências dos consumidores. Tem a parte final do artigo de Anderson Gabardo, daGauss, sobre reguladores de tensão multifuncionais.Continuando, com a chegada do inverno, Johnson Controls lembra a importância da bateria nosveículos. A Monroe também participa do encarte Dicas Técnicas com informações para conser-vação dos amortecedores e suspensão.Trazemos um artigo do engenheiro Ricardo Reimer, da SAE, que fala em que direção segue odesenvolvimento do carro do futuro. Nesta edição os dez passos para um diagnóstico bem feito,nova série de Carlos Napoletano Neto, do Brasil Automático.Para concluir, a Bosch afirma que é importante o diagnóstico do sistema de injeção para man-ter o veículo em condições e a Radiex reforça mais uma vez a importância da manutenção pre-ventiva do sistema de arrefecimento.Até mês que vem!

Aprimoramento profissional

A força de um toque

Se existe algo difícil de reproduzir em laboratórioé a sensação de tato associado à qualidade. Noentanto, a indústria se esforça ao máximo para

impressionar os clientes de seus produtos nessecampo. Afinal, o trânsito obriga motorista e ocupantesa interagirem com partes, peças, comandos e revesti-mentos internos dia após dia.

O toque humano é altamente subjetivo e complexo. Assim, pordécadas os projetistas de interiores dependeram de informações deusuários sobre aspecto visual e táctil para decidir sobre o que agrada-va a maioria. Os resultados não eram científicos e nem sempre aten-diam às expectativas.

A saída veio de iniciativa pioneira da engenharia da Ford alemã.Modificaram um robô – desses comuns que empacotam produtos deconsumo no final da linha de montagem – para propósitos específi-cos. Por meio dele foi possível refinar vários pontos de contato nointerior do carro, no intuito de atingir uma larga faixa de preferênciasquanto a superfícies, acabamentos e botões.

O robô recebeu o nome feminino Ruth (Robotized Unit forTactility and Haptics, algo como Unidade Robotizada paraTateabilidade e Sensações). Tal máquina consegue uma abordagemtridimensional e científica do tato. Atrito, força, aspereza, suavidadee temperatura são alguns dos parâmetros captados em todo o inte-rior do veículo. As medições são, então, comparadas às sensações eaparências indicadas por consumidores exigentes.

Ruth apresenta vantagens sobre os humanos por sua elevada resolução perceptiva. O robô pode medir a resistência ao puxar ougirar botões com grande precisão, evitando frouxidão ou dureza,além de permitir uniformizar as sensações. Consegue reproduzirexatamente os movimentos mais complexos das pessoas ao ajustarsaídas de ar ou utilizar comandos. Os sistemas tradicionais só con-seguem fazer medições lineares ou de rotação. Também se estuda atextura das superfícies de painel, volante de direção, consoles, apoiosde braço e laterais, tendo como alvo a melhor referência indicada por usuários.

Tomar a temperatura dos componentes ajuda na escolha demateriais. Um botão metálico pintado, por exemplo, pode passar asensação de frieza, enquanto uma peça em madeira ou similar trariaconforto térmico e percepção de alta qualidade. Também se mede oespaço entre as peças para harmonizar o desenho e evitar interferên-cias no uso contínuo.

Outra facilidade é indicar aos fornecedores de componentes asuavidade superficial exata, baseada em curvas de dados calculadaspelo robô. Isso praticamente acaba com os envios seguidos de

* TEXTO: FERNANDO CALMON

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amostras para análise e aprovação dos projetistas, pois se substitui asubjetividade por referências objetivas. Há ganho substancial notempo de desenvolvimento do produto porque essa é uma fasedemorada e antes sujeita a atrasos.

Avaliar precisamente o toque humano e as suas melhores sen-sações pessoais permite oferecer interiores com maior percepção dequalidade por parte do cliente, mesmo em automóveis que não sãotão caros, agregando valor tangível. Acima de tudo, Ruth descarta otrabalho de adivinhação ou de tentativa e erro, substituindo-o pordados científicos confiáveis com possibilidade muito menor dedesagradar motorista e passageiros.

*Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultortécnico, de comunicação e mercado. [email protected]

ROBł DA FORD PERMITIU REFINAR V˘RIOS PONTOS DE CONTATONO INTERIOR DO CARRO

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NÀ26 - Julho 2010

*Colaborou: GAUSS

Reguladores de tensão multifuncionaisParte final

Em continuidade ao artigo da edição passada, aparte final sobre reguladores de tensão multi-funcionais.

Comunicação com Central do Motor (C)É uma entrada de sinal negativo (-) comandada

pela Central de Injeção Eletrônica. Sempre que omotor necessita de torque com agilidade, este sinal é enviado aoregulador, que diminui o ponto de saturação do alternador, de14,5 para 12,6 Volts, neste nível de tensão o alternador consomemenos potência do motor, potência esta que se transforma emvelocidade no veículo.

Então, esta função faz o alternador contribuir com o aumentode potência do veículo em situações específicas.

(EX GA806)

Lâmpada (L)Apesar de parecido com os alternadores convencionais, este

sinal agora vem do regulador e podemos considerar como umsinal (+) apenas com motor em funcionamento que serve para

apagar a lâmpada do painel eacionar relé de ar- condicionado.

Dica: Algumas adaptaçõespodem comprometer o funciona-mento do regulador, principal-mente em veículos pesados, ligação de faróis auxiliares einibidores de partida ligados àsaída lâmpada (L) são os maiscomuns. Sempre utilize relés quepossuam resistor entre os bornes85 e 86.

Alternador que contribui para o meio ambiente

Computer (C) Load Indicator (Li)

*TEXTO: ANDERSON GABARDO

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‹O Estas funções são de uma novíssima geração de reguladores, quepossuem comunicação integral com as centrais eletrônicas do veículo.

Por estas portas de comuni-cação (C e Li), ocorrem intensastrocas de informações entre oregulador e a unidade de coman-do do motor (UCE) por sinaisPWM (pulse width modulation),assim que o motor entra em fun-cionamento iniciam-se as trocasde informações.

Esta comunicação é utilizada para a UCE comandar o regulador dediferentes formas para diferentes situações de utilização do veículo,por exemplo:

Quando o veículo está com a maioria dos consumidores elétricosdesligados e em marcha lenta, a Central comanda o Microcontroladordo Regulador para que este regule o alternador para uma tensão maisbaixa que a usual, cerca de 12,9V, esta tensão é suficiente para man-ter o veículo abastecido de energia,contudo retira pouca potência domotor, levando a UCE a enviar menorquantidade de combustível ao motor,contribuindo assim para diminuiçãona emissão de poluentes nocivos ànatureza. Exemplo é o GA 123.

Ainda existem muitas outras funçõespara Reguladores Microcontrolados devárias montadoras, informações estasque estão à disposição no sitewww.gauss.ind.br junto com mais algu-mas dicas técnicas.

Envie suas dúvidas, informações e sugestões para [email protected].

*Professor e palestrante. [email protected]

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NÀ26 - Julho 2010

Com a chegada do inverno, Johnson Controls lembra a importância da bateria nos veículos

A chegada do inverno leva a Johnson Controls, fabricante dasBaterias Heliar, a alertar os proprietários de veículos sobre aimportância de uma revisão no sistema elétrico. E ressalta

que essa atenção deve ser permanente, sem esperar por momentosde maior importância, como o de uma viagem de férias ou deentretenimento com a família.

A Johnson Controls lembra que a bateria é a fonte de energia parao funcionamento do veículo e para alimentar todos os sistemas, cadavez mais numerosos. Ou seja, a cada ano a bateria passa a ser maisexigida pelos modernos sistemas que as montadoras acrescentamnos veículos, para ampliar os padrões de conforto e de segurança.

No inverno, devido à baixa temperatura, o motor e todo o sistemaelétrico se encontram em condições que exigem mais energia dabateria para realizarem o trabalho. Nesta situação, o motor está emtemperatura mais baixa, o óleo, mais viscoso, e o combustível ficamenos volátil, o que dificulta a combustão e a partida do motor.

Por essa importância, a Johnson Controls ressalta que, da mesmaforma que é preciso conferir a pressão dos pneus, o nível de óleo domotor e do fluido do sistema de freios, a água do radiador e do reser-vatório do limpador de para-brisa, a inspeção periódica do sistemaelétrico do veículo deve fazer parte dos hábitos de todo o motoristaque se preocupa com sua manutenção.

Para evitar dificuldades e comprometer o conforto e a segurança nas ruas e estradas, a Johnson Controls faz as seguin-tes recomendações:

Em baixas temperaturas o motor e o sistema elétrico do veículo se

BAIXA TEMPERATURA EXIGE MAIS DA BATERIA PARA FORNECER A ENERGIA PARA O FUNCIONAMENTO DO MOTOR

*Colaborou: JOHNSON CONTROLS

encontram em condições que exigem maior energia para realizaremseu trabalho. As falhas na partida ocorrem com mais frequência, prin-cipalmente, quando a bateria já tem a vida útil comprometida outrata-se de uma bateria com baixo dimensionamento elétrico (CCA debaixo rendimento elétrico (teste de partida a frio).

Por isso, recomenda-se fazer revisão do sistema elétrico, compos-to pelo alternador, que gera a energia necessária para alimentar o sis-tema elétrico e manter a carga da bateria; pelo motor de partida, queprecisa estar em perfeitas condições para evitar descargas profundasde energia e, além desses dois principais componentes, o reguladorde tensão precisa estar em equilíbrio com as especificações da bate-ria para não provocar perda de energia ou sobrecarga.

A revisão do sistema elétrico também envolve o estado dos cabosque conduzem a energia elétrica para todos os consumidores elétri-cos. Um fio desencapado em contato com a chapa da carroceria, porexemplo, contribui para a fuga de energia ou até mesmo causar umcurto-circuito.

Da mesma forma, o motorista precisa de atenção para evitaresquecer luzes acesas, rádio ligado e, principalmente, ao instalarequipamentos adicionais, confiar o veículo a concessionárias damarca ou a profissionais de confiança. Os cuidados envolvem a insta-lação de som, alarme, vidro e teto solar elétrico, assim como sensoresde estacionamento que, dependendo da qualidade do serviço, podecomprometer a vida útil da bateria.

Outra recomendação é sobre a eventual reposição da bateria. Oproprietário deve proceder a substituição em loja de reconhecidaconfiança, escolher produto de reputação no mercado e entregar aorevendedor a bateria substituída.

MODELOS ESPECÍFICOS E SOCORRO 24 HORASA Johnson Controls possui uma linha completa de baterias, com

modelos desenvolvidos para diferentes aplicações. A linha Heliar écomposta pelos modelos Free (para carros de passeio), Táxi (usoprofissional) e Racing (com 18 meses de garantia) e a toda a linhacom Socorro 24 horas em caso de pane elétrica para toda a região doMercosul. A Johnson Controls possui também a linha Optima, de altaperformance e nos modelos RedTop e YellowTop, para aplicações emveículos customizados, antigos e equipados com pesados sistemas desom e acessórios e BlueTop, para aplicações náuticas.

Em caso de pane elétrica, os compradores das baterias Heliarserão atendidos pelo serviço de Socorro 24 Horas, com acesso pelotelefone 0800-7025002, para atendimento da emergência ou trans-porte do veículo a uma oficina ou posto de serviços de preferência,num raio de 100 quilômetros.

REPARADORES RECEBEM TREINAMENTO DA JOHNSON CONTROLS

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NÀ26 - Julho 2010

*Colaborou: MONROE

Monroe dá dicas para conservação dos amortecedores e suspensão

DICAS IMPORTANTES PARA PRESERVAÇÃO DESSES COMPONENTES

Boa parte das ruas e estradas do Brasil são mal conservadas.Buracos podem trazer sérios danos para os carros. As partesmais afetadas são os amortecedores e peças da suspensão,

como molas, coxins, terminais, pivôs, buchas e bandejas.Dependendo dos componentes afetados e do modelo do veículo, oprejuízo pode passar de R$ 600,00. A Monroe, uma das líderesmundiais no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, alertaseus consumidores para uma série de cuidados que garantem a segu-rança do automóvel e de seus ocupantes.

Caso não seja possível desviar de um buraco, o ideal é encará-lode frente. Passar por ele com o carro de lado pode prejudicar aindamais os pneus, suspensão e a própria carroceria. A velocidade deveser reduzida ao máximo possível, evitando choques bruscos. “A pas-sagem por um buraco faz com que os amortecedores e os compo-nentes da suspensão atinjam o final de curso em seus movimentos.Isso pode provocar a quebra dos componentes internos de cada peçae o empenamento das mesmas”, afirma o instrutor de TreinamentoTécnico da Monroe, Juliano Caretta.

Quando um dos amortecedores é afetado por um buraco e neces-sita de reposição, alguns procedimentos devem ser observados. Orecomendado é trocar os quatro amortecedores ao mesmo tempo,para que todos trabalhem de forma semelhante.

LOMBADAS O objetivo das lombadas é o controle de velocidade, garantindo a

segurança de motoristas e pedestres. Passar por elas de forma inadequada, no entanto, pode trazer danos para o veículo. Muitos

condutores têm o hábito de atravessar lombadas de lado, com umaroda de cada vez. Isso faz com que os movimentos torcionais do carrogerem forças laterais na movimentação dos componentes da suspen-são, ocasionando folgas excessivas, ruídos, empenamentos e atémesmo o travamento total deles. “O motorista deve sempre passarpelas lombadas com o veículo de frente. As rodas dianteiras devemestar alinhadas e atravessar o obstáculo simultaneamente, o mesmoacontecendo com as traseiras”, alerta Caretta.

Passar por uma lombada em alta velocidade pode ser tão prejudi-cial quanto um buraco, fazendo com que os amortecedores e os com-ponentes da suspensão atinjam seu curso máximo. Em geral, elaspodem ser atravessadas a 30 km/h. Porém, quanto mais alta for alombada, menor deverá ser a velocidade.

Falta de iluminação adequada nas vias públicas e pintura gastafazem com que algumas lombadas fiquem imperceptíveis para osmotoristas até que elas estejam perto demais. “Jamais freie brusca-mente. Nesses casos, mantenha o veículo engrenado, pois o freiomotor ajudará a reduzir a velocidade”, finaliza Caretta.

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BURACOS PODEM TRAZER SÉRIOS DANOS AOS AMORTECEDORES

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NÀ26 - Julho 2010

*Colaborou: SAE

Híbridos, elétricos, sistema flex, downsizing demotores, alumínio, plástico, fibras naturais,nanotecnologia, GPS, comandos por voz.

Novidades não faltam quando o assunto é desen-volvimento automotivo. Como tudo na “era da globalização”, tendências surgem a toda hora e logosão ultrapassadas por tecnologias ainda mais ino-

vadoras. Se por um lado isso é ótimo para o desenvolvimento dosetor, por outro, dificulta minha ambição de traçar um rascunho doveículo do futuro. Contudo, como um bom engenheiro, fico entusias-mado a cada inovação e isso me leva a imaginar o que vai equiparnossos carros daqui a alguns anos.

Hoje, com a preocupação ambiental em alta, um dos maiorescuidados dos fabricantes é com relação à emissão de poluentes.Para isso, há uma série de motorizações que apresentam alternati-vas para minimizar ou até mesmo zerar o impacto do carro no meioambiente. Em meio a tantas novidades e discussões, o carro dofuturo será uma composição de tudo isso?

Particularmente, creio que o veículo do futuro será a soluçãopara todas as questões em debate hoje. Então, do que precisamos?Além de conforto, temos necessidade de carros leves e menores,mas com performance adequada. Primeiro por conta da mobili-dade urbana, depois porque automóveis mais leves consomemmenos combustível e, consequentemente, emitem menos polu-entes. Para reduzir o peso, atualmente, a indústria estuda a apli-cação – em alguns casos até já aplica – de novos materiais ao veícu-lo, como o plástico, alumínio e polímeros.

Isso sem falar que esses materiais também trabalham a questãoambiental. O Brasil começa a perceber nos modelos fabricadosaqui muita peça em plástico, como para-choque, que é mais leve efacilita a integração no desenho do veículo. Além disso, esse mate-rial começa a integrar componentes do motor e do ar-condiciona-do. Outro componente que também atua nesse sentido são asfibras naturais. Hoje, buscamos um carro que seja 100% reciclável,que conviva em harmonia com a natureza. Assim, sabemos que ocarro do futuro será “verde”.

Atualmente, fala-se muito em reduzir as emissões, contudo,isso não está ligado somente à queima do combustível, mas estárelacionado a todo o processo de fabricação do combustível, ochamado “well to whell”. Neste ponto, a tecnologia brasileira dosistema flex leva vantagem em relação aos outros combustíveis,pois se pode usar o etanol como combustível e a plantação dacana-de-açúcar para a fabricação deste etanol, que neutraliza asemissões do CO2, gás causador do efeito estufa. Aqui no Brasil,pelo menos nos próximos 10 anos, essa tecnologia continuará

TEXTO: ENG. RICARDO REIMER*

Em que direção segue o desenvolvimento do carro do futuro?

dominando o mercado, pois o nosso etanol é barato e atua para oequilíbrio do meio ambiente.

Também podemos perceber que cada vez mais tecnologias desegurança são incorporadas ao veículo. No Brasil, demos umimportante passo neste aspecto com a obrigatoriedade do airbag edos freios ABS, que devem sair de fábrica em todos os carros a par-tir de 2014. Com a imposição da lei, a indústria ganha em volumee, com isso, reduz o custo da fabricação do produto.

Mas já vemos novos e importantes desenvolvimentos quevisam à segurança dos motoristas e passageiros, principalmenteno exterior, como os sistemas de frenagem de segurança, em queo veículo freia automaticamente quando se aproxima de outroveículo. Outra tecnologia é o Lane Keeping Assistance, que podefazer pequenas conexões de direção quando há iminência desaída da pista. São desenvolvimentos que um dia veremos nosautomóveis fabricados no Brasil, o que significa mais segurança emenos acidentes.

A evolução também é forte na área da eletrônica, como nomotor, que avança para otimizar o consumo de energia e com-bustível. Os veículos do futuro deverão ter grande número de tec-nologias embarcadas, que aumentam a interação do carro e pas-sageiros com sistemas de informações virtuais, indicando rotas ecaminhos alternativos para os congestionamentos e gerando maiorinteratividade com o motorista e demais veículos.

Por fim, ressalto ainda a nanotecnologia, uma revolução nosetor. Hoje, todas as grandes montadoras desenvolvem pesquisasna área, com aplicações em novos materiais, sistemas de energia,sistemas inteligentes e nanoeletrônica. Sua aplicação pode trazerbenefícios até para as questões ambientais, ao facilitar a reci-clagem de componentes e ajudar na redução do peso do veículo.

Os desafios do carro do futuro no Brasil? O País precisa ser rápi-do no desenvolvimento de novas soluções, materiais e garantir volume, a fim de obtermos preços competitivos. Quando osprimeiros veículos começaram a aparecer com ar-condicionado,era uma tecnologia para poucos, devido ao custo elevado. Mas, elafoi popularizada e ganhou volume de produção.

O Brasil deve investir em inovação, só assim melhora a sua com-petitividade. E uma amostra deste futuro estará aberta noCongresso SAE BRASIL 2009, de 6 a 8 de outubro, em São Paulo. Lá,as maiores novidades tecnológicas da área estarão expostas, e commuito debate em torno da mobilidade do futuro sustentável.

*Presidente do Congresso SAE BRASIL 2009

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Frequentemente, temos sido questionadospelos técnicos reparadores durante a consul-toria, e mesmo em nossos cursos, sobre qual

a razão de tantos retornos de um veículo comtransmissão automática e o porquê de uma trans-missão reparada geralmente não durar a mesmaquilometragem de uma nova, se uma grande parte

das peças é substituída.Podemos dizer que vários fatores influem na vida útil de uma

transmissão reparada, tais como a limpeza, quantidade de infor-mação utilizada no reparo (manuais técnicos), ferramental ade-quado, treinamento do técnico reparador, etc., mas um dosfatores que mais contribuem para o sucesso de um reparo, e nãoestamos nos referindo somente à transmissão automática em si,é o diagnóstico bem feito.

A palavra DIAGNÓSTICO nos traz a idéia de ENCONTRAR ACAUSA de um problema, o que significa dizer que, quando o téc-nico começa a analisar um veículo em sua oficina, ele está se pre-ocupando em encontrar o PORQUÊ de um defeito, e não somentequal o defeito em si. Como exemplo, poderíamos citar o caso deuma transmissão que apresenta patinação em segunda marcha. Otécnico, após analisar o veículo, decide abrir e reparar a transmis-são, e encontra o conjunto do freio da segunda marcha danifica-do. Ele não deve se contentar somente em trocar os componentesdanificados, mas em analisar mais a fundo qual a CAUSA daqueima do freio de 2ª marcha, o PORQUÊ os discos queimaram.

Será que a queima do conjunto ocorreu devido a danos novedador do pistão, no conjunto das molas de retorno, por exces-so de esforço, no corpo de válvulas, etc.?

Se a verdadeira CAUSA do problema não for descoberta, cor-re-se o risco de retorno do veículo após um curto espaço detempo, ocasionando prejuízos ao técnico, descontentamento porparte do cliente e o que é pior, danos à imagem da oficina querealizou o serviço.

Daí, concluímos que não basta apenas corrigir o problemareclamado pelo cliente, mas o PORQUÊ este problema ocorreu,para evitar que o reparo seja de curta duração. Em reparos detransmissões automáticas, ainda temos a agravante da complexi-dade e grande interdependência que seus componentes têmentre si, o que causa destruição total da transmissão, caso oreparo não seja bem feito logo da primeira vez.

Com o aumento das transmissões automáticas com controleeletrônico, presentes no mercado brasileiro hoje, este diagnóstico

NÀ26 - Julho 2010

*Colaborou: BRASIL AUTOM˘TICO

*TEXTO: CARLOS NAPOLETANO NETO

Dez passos para um diagnóstico bem feito

10 passos para um diagnóstico bem feito

1- Converse com o cliente emprimeiro lugar.

Procure saber do cliente quando ecomo o defeito começou, quandoocorre, em que situações, se com oveículo quente ou frio, em aceleração,desaceleração, piso irregular, se apósabastecimento do motor ou da trans-missão, etc.

2- Constate se a falha reclamadacondiz com a falha real.

Após ouvir o cliente, ande com oveículo e observe se a falha reclamadarealmente ocorre. Às vezes, como ocliente nem sempre é técnico, pode serque a reclamação seja uma e a falhaoutra, ou uma característica do veículo.De qualquer maneira, se a falha recla-mada pelo cliente não ocorrer com você ao volante, peça ao cliente para mostrar oproblema, com ele dirigindo, enquanto você observa o que acontece. Em hipótesealguma inicie um reparo sem ter certeza do que está acontecendo e qual o sistemaresponsável pelo problema.

3- Veja se o sistema eletrônico do veículo possui códigos de falha armazenadosem sua memória de serviço.

Os câmbios automáticos modernos são gerenciados eletronicamente na maioriadas vezes, e quando um sistema não está funcionando adequadamente, o computa-dor aplica uma estratégia de segurança à transmissão, travando a transmissão emuma marcha fixa e armazenando um código de falha que pode auxiliar o técnico emsua análise do porquê ocorreu o problema.

Na próxima edição, os passos de 4 a 10 para um diagnóstico bem feito.

*Consultor técnico e ministra cursos sobre transmissão automá[email protected]

estende-se ainda mais, exigindo a intervenção de técnicos bempreparados para atender a demanda sempre crescente dos usuários.

Para auxiliar o técnico reparador a realizar um diagnóstico bemfeito, enumeramos abaixo alguns passos que devem ser seguidospara encontrar a verdadeira CAUSA do defeito, sem os quais setorna difícil realizar um reparo que dure. Entendemos tambémque os procedimentos de diagnóstico se destinam a evitar que otécnico reparador “pule” etapas que quase sempre escondemproblemas, estendendo a permanência do veículo na oficina.

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NÀ26 - Julho 2010

Sistema de injeção eletrônica em boas condições gera maior vida útil ao veículo

Osistema de injeçãoeletrônica, que substi-tuiu o carburador uti-

lizado nos veículos mais antigos,tem a função de fazer a misturaar/combustível na dosagemcorreta pulverizando-a via cole-tor de admissão dentro dacâmara de combustão (no sis-tema de injeção direta, utilizadoem veículos de luxo, a injeção éfeita diretamente na câmara decombustão), fazendo com que oveículo tenha um menor con-sumo de combustível e o míni-mo de emissão de poluentes.Ao contrário do antigo carbu-rador, a injeção é consideradauma tecnologia inovadora, con-trolada eletronicamente por ummódulo central. Através dossensores, a unidade de coman-do monitora em tempo integralo funcionamento do sistema eatravés dos atuadores do veícu-lo, corrigem seu funcionamen-to, como por exemplo, o atu-ador de marcha lenta, que man-tém o veículo em funcionamen-to estável quando não estamosacionando o acelerador.

Os benefícios dessa tecnolo-gia fazem com que o motor

*Colaborou: BOSCH

BOSCH AFIRMA QUE É IMPORTANTE O DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE INJEÇÃO PARA MANTER O VEÍCULO EM CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA MAIOR DURABILIDADE DE SEUS COMPONENTES

tenha sempre o máximo depotência e desempenho, menorconsumo, gerando melhorcusto-benefício, com o mínimode emissão de poluentes e máxima segurança.

Vários componentes fazemparte do sistema de injeçãoeletrônica, como o sensor detemperatura e de rotação,medidor de massa de ar, válvulade injeção, entre outros. A dura-bilidade destes componentes égrande quando o veículo apre-senta condições de manutençãofavoráveis e combustível dequalidade. Mas para garantirseu bom funcionamento énecessário observar o desgastede alguns componentes do sis-tema de alimentação, entreessas peças estão filtro de com-bustível e pré-flitro que neces-sitam de troca periódica,prestar atenção se o motorengasga, se ocorre perda depotência, consumo alto decombustível e realizar umarevisão preventiva de todo sis-tema periodicamente e consul-tar sempre o manual do veícu-lo. A Bosch recomenda que omanual seja sempre consultado

para que a manutenção sejaefetuada no período indicado.

A primeira orientação daBosch para aumentar a durabi-lidade deste sistema é abaste-cer o veículo apenas em postosde combustíveis com qualidadereconhecida e sempre que omotorista levar seu veículopara manutenção, deve se lem-brar de incluir uma avaliaçãodo sistema de injeção eletrôni-ca, incluindo todos os seuscomponentes, pois mesmotendo uma vida útil longa, oscomponentes podem sofrer

danos com a má utilização,levando problemas para todo osistema. Por isso, a injeçãoeletrônica em boas condições éessencial para o bom funciona-mento do veículo, podendogerar economia de combus-tível, maior potência do motor, além de proteção ao meio ambiente.

No momento da revisão, aBosch recomenda que omotorista leve seu veículo emuma oficina que conta com téc-nicos capacitados e equipa-mentos adequados.

NO MOMENTO DA REVIS‹O, A BOSCH RECOMENDA QUE OMOTORISTA LEVE SEU VE¸CULO EM UMA OFICINA CAPACITADA

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Jornalista ResponsávelSilvio Rocha – MTB: 30375

Departamento [email protected]

Prána Editora & Marketing LtdaJornal Reparação Automotiva

Rua Pedro de Toledo, 129 - 10º andarCEP 04039-030 - Vila Clementino

São Paulo - SPFone: 11 5084-1090

www.pranaeditora.com.br

*Colaborou: RADIEX

NÀ26 - Julho 2010

Radiex reforça importância da manutenção preventiva do sistema de arrefecimento

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MUITAS VEZES NEGLIGENCIADO, O MOTORISTA DEVE FICAR ATENTO AOS CUIDADOS COM O SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Oconceito de manutenção preventiva vem sendo cada vez maisdifundido entre os brasileiros. Porém, muitos itens acabam sendoesquecidos na hora da revisão. Antes de pegar estrada, o motorista

deve ficar atento também ao sistema de arrefecimento do veículo, paraevitar surpresas desagradáveis, como o superaquecimento do motor,enquanto estiver no meio do caminho. Pensando nisso, Graziano Oliveira,consultor técnico da Radiex esclarece algumas dúvidas sobre o assunto, edá dicas para o motorista não ficar na mão.

A LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO É MAIS IMPORTANTENO VERÃO OU NO INVERNO?

A limpeza e manutenção do sistema de arrefecimento dos motoresdos veículos devem ser realizadas independente da época do ano, poisé o sistema responsável pelo controle de temperatura do motor docarro e se ocorrer alguma falha poderá existir uma série de transtornos,como: travamento da válvula termostática, corrosão da bomba d'água,fadiga das mangueiras do sistema, queima da junta e empenhamentodo cabeçote, resultando na parada de funcionamento do motor eimpedindo a continuidade da viagem. Porém, como o verão é umaépoca de calor mais intenso, caso o proprietário faça uma viagem queexija mais do veículo, o motor pode não suportar. Já no inverno, a falhamais comum é o rompimento do radiador de ar quente, responsávelpelo aquecimento do habitáculo interno do veículo, que como ficouparado durante um bom tempo e sem aditivação apropriada, nomomento de seu uso, acaba por apresentar vazamentos.

COM QUAL PERIODICIDADE É INDICADO REALIZAR A LIMPEZA?EXISTE ALGUM DIFERENCIAL NOS PRODUTOS?

A manutenção preventiva e a limpeza do sistema devem ocorrer emperíodos programados, dependendo do tempo de vida útil oferecidopelo aditivo de radiador, podendo variar entre 6 meses, 1 ano, 2 anos a5 anos. Mas o recomendado é que seja realizada pelo menos uma vez aoano sua substituição. Portanto, é importante se atentar ao tipo de líqui-do arrefecedor que foi adicionado ao sistema de arrefecimento. Quantosuas diferenças, além do tempo de troca, podem ser destacadas formu-lações, onde existem os produtos com base de monoetilenoglicol e osprodutos com tecnologia exclusiva e genuinamente nacional como é o

caso dos produtos com base de polímeros, fabricados pela Radiex, que pos-suem maior condutividade térmica, menor condutividade elétrica, proteçãopara todos os metais presentes no sistema e evita o superaquecimento.

EXISTE ALGUMA MANEIRA PARA MELHOR CONSERVAR O SISTEMA DE ARREFECIMENTO?

Quanto à conservação do sistema de arrefecimento, tudo começa nomomento da troca, quando identificado que precisa ser feita a manutençãopreventiva e limpeza do sistema, primeiramente, deve-se atentar se o sistemaestá em condições de receber o protetor do sistema de arrefecimento, sendoobservadas mangueiras, bomba d'água, tampa do vaso expansor, válvula ter-mostática e condições de temperatura. Na existência de falha de algumadestas peças, a manutenção corretiva deve prevalecer e a correção dos com-ponentes deve ser automática. Quando feitos todos os reparos necessários eo sistema estiver em ordem, a preocupação é minimizada e o simples acom-panhamento do nível do líquido uma vez por semana é o suficiente. Ao notarque o nível está baixando frequentemente, é indicio de vazamento e umprofissional especializado deve ser procurado.

AO EFETUAR A TROCA DE ŁLEO, APROVEITE E VERIFIQUE OSISTEMA DE ARREFECIMENTO DO VE¸CULO

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AUTOPAR 2010

FEIRAS & EVENTOS

Julho de 2010 - Edição 26 www.reparacaoautomotiva.com.br24

Autopar é sucesso decrítica e público Evento realizado de 9 a 12 de junho, noExpotrade/Pinhais, na cidade de Curitiba (PR), agrada a expositores e visitantes

Texto: Redação

A Autopar – Feira SulBrasileira dos Forne-cedores da Indústria

Automotiva –, acontecida de 9 a12 de junho no Pavilhão deExposições do Expotrade, emPinhais, região metropolitanade Curitiba (PR), teve a visita-ção de mais de 42 mil pessoas ecerca de US$ 300 milhões emnegócios realizados nos quatrodias de evento. “A Autopar maisuma vez cumpriu seu papel decriar um ambiente de interação,geração de negócios e de divul-gação de produtos, marcas e

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empresas do setor automotivo”,afirma Cássio Dresch, diretorComercial da Diretriz Feiras eEventos, empresa responsávelpela promoção e organização da Autopar.

Em comparação com a edi-ção de 2008, o número de expo-sitores da feira também cresceu.Este ano participaram do eventomais de 500 marcas (ante 380 daedição anterior), reunindo oque existe de mais atual no seg-mento automotivo e de repara-ção automotiva, englobando ossetores de autopeças, motope-

ças, ferramentas, pneus, equipa-mentos para teste, tuning, ofici-nas mecânicas e elétricas, efunilaria e pintura, entre váriosoutros. Além de toda essa diver-sidade, os expositores tambémapostaram nas mais diversasatrações para chamar a atençãodos visitantes.

MERCADOO segmento de autopeças e

de reparação automotiva pegacarona na expressiva expansãoda venda de carros novos nopaís. A produção de veículos, de

acordo com dados da Associa-ção Nacional de Fabricantes deVeículos Automotores (Anfa-vea), cresceu 20,7% entre janei-ro e maio deste ano, em compa-ração com os cinco primeirosmeses de 2009, somando1.433.933 unidades. Para ospróximos meses, segundo aAnfavea, o otimismo deve sermantido, já que as projeções daentidade são de encerrar o anode 2010 com alta de 6,5% nonúmero de veículos fabrica-dos, em comparação com o ano passado.

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FEIRAS & EVENTOS

www.reparacaoautomotiva.com.br Julho de 2010 - Edição 2625

PRÁNA NA AUTOPAR 2010

ESTANDES DE EQUIPAMENTOS

PANAMBRA RAVEN TECNOMOTOR TRUCK CENTER

ALFATEST BALANCECAR BOMBŁLEO BOSCH

CLASSIC SISTEMAS CR FERRAMENTAS ENGEPEÇAS FERRAMENTAS KENNEDY

GEDORE G¯NIO FERRAMENTAS HIDROMAR KING TONY

Responsável pela publicação dosjornais Balcão Automotivo eReparação Automotiva, e tambémpelo programa Auto em Foco, veicu-lado por web TV, a Prána Editora &Marketing esteve na Autopar pelasegunda vez consecutiva. Com acolaboração das empresas Taranto eValflex, promoveu em seu estandesorteios de dezenas de prêmios aosparticipantes, o que movimentou oespaço. Também entregou ediçõesdos jornais Balcão Automotivo eReparação Automotiva, além dosCadernos Balcão dos Pesados &Comerciais e Especial Autopar, eencarte Dicas Técnicas. Mais deta-lhes sobre o evento no site:www.autoemfoco.com.br.

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ARTIGO

www.reparacaoautomotiva.com.br26

A inspeção ambiental veicular implantada na cidade de São Paulotem mudado o comportamento dos motoristas com relação aoscuidados com os veículos. Com a obrigatoriedade, a manutenção

preventiva torna-se uma aliada essencial do proprietário do veículo. Alémde mais em conta do que a corretiva, a revisão periódica, conforme deter-mina o manual do fabricante, garante melhor desempenho do motor,reduz consumo de combustível e de emissões de poluentes e garante asegurança no trânsito.

É importante ressaltar que a inspeção ambiental veicular é uma medi-da benéfica para toda a população, pois diminui os altos índices de polui-ção nos grandes centros urbanos.

Experiência adquirida com o PMMVD - Programa para a Melhoriada Manutenção de Veículo a Diesel, que o SINDIREPA-SP participa,juntamente com a CETESB há mais de 10 anos e que visa conscientizaros motoristas de caminhões sobre a importância de fazer a manutençãoadequada nos veículos para evitar a emissão da fumaça preta, comprovaque cuidados simples, como a regulagem do motor e troca de filtros dear e combustível, podem ajudar a conter esse problema que afeta a saúdede milhões de pessoas.

Esse trabalho pioneiro conta com mais de 100 oficinas credenciadas.É possível, por exemplo, diminuir em 40% os níveis de emissões com atroca do filtro de ar saturado por outro novo.

Inclusive, esse projeto ajudou a impulsionar a implantação da ins-peção ambiental veicular na cidade de São Paulo em 2008 para veícu-los diesel.

Um estudo de mercado do SINDIREPA-SP junto a oficinas especia-lizadas em veículos diesel na cidade de São Paulo, e algumas do interiordo estado, como Osasco, Carapicuíba, Sorocaba e São Carlos, revela quemaioria dos motoristas de caminhões (80%) só leva o veículo na oficinaapós ser reprovado na vistoria da prefeitura e 20% fazem a pré-inspeção.

Para o orientar o consumidor, o SINDIREPA-SP criou programade Seleção de Oficinas para Atendimento Pré e Pós-InspeçãoAmbiental Veicular em Veículos/Motocicletas do Ciclo Otto e CicloDiesel que conta com o apoio da Secretaria do Verde e MeioAmbiente da Prefeitura de São Paulo. A iniciativa visa orientar as ofi-cinas a adotarem serviços e equipamentos necessários para realizar apré e pós-inspeção. O projeto conta com a parceria de empresasespecializadas em produtos e equipamentos relacionados à inspeçãoe que atendem às exigências da legislação (Alfatest, Bosch, Napro,Mastra, Snap-on e Tecnomotor), sendo possível oferecer a assistên-cia necessária para as oficinas que desejam ingressar no programa.

O consumidor pode consultar no site da entidade www.sindirepa-sp.org.br a lista com 280 oficinas credenciadas ao programaque estão separadas por regiões da cidade de São Paulo e também por tipode veículo, sendo que 125 oficinas são especializadas em veículos diesel.

A cultura da prevenção começa a ganhar força junto aos motoristasque não querem ter os seus veículos reprovados na inspeção.

*Presidente do SINDIREPA-SP – Sindicato da Indústria deReparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo

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LANÇAMENTO

Em Curitiba, a Volkswagen mostrou para a imprensa especiali-zada, dia 22 de junho, o Novo SpaceFox. O Station Wagon,derivado do Fox, é fabricado na Argentina. Equipado com

propulsor 1.6 VHT Total Flex (101 cv-G/104 cv-E a 5.250 rpm eTorque de 15,4 kgfm-G/15,6 kgfm-E a 2.500 rpm), utiliza transmis-são MQ200 manual, cinco marchas à frente, acionada por cabos e omonodisco com acionamento hidráulico.

A segunda geração do veículo traz uma novidade, o câmbio auto-matizado ASG de acionamento eletro-hidráulico, fornecido pelaMagneti Marelli. A suspensão do Novo SpaceFox passou por modi-ficações, os amortecedores foram recalibrados para melhorar o con-forto nas condições de pisos irregulares.

Além destas mudanças, a VW alterou o visual do veículo, a frenteganhou a identidade usada no Fox. Na dianteira um novo desenho na grade, com dois filetes cromados. O cromo também apare-ce na parte inferior do para-choque, próximo das luzes de neblina e nosdetalhes dos faróis duplos. As lanternas traseiras continuam invadindoa tampa, como no modelo anterior, porém saíram as linhas de formasredondas. O novo para-choque recebeu refletores (olhos de gato) inte-grados. E na parte interior, um novo painel de instrumentos combina-dos, display LCD, mostradores duplos de quatro agulhas e iluminaçãoazul, ainda tem novos painéis nas portas.

Comercializado em duas versões, 1.6 e 1.6 Sportline, traz de fábricatrio elétrico, ar-condicionado e direção hidráulica. Na lista de opcionaisestá o volante multifuncional, igual ao usado no Passat alemão, em duasversões: a primeira incorporando os comandos do sistema de som e asegunda agregando, ainda, os controles do I-System e o air bag.

Já vem preparado para instalar som, com: antena, quatro alto-falantes e dois tweeters.

O SpaceFox versão básica 1.6 tem preço sugerido de R$ 48.790, a1.6 I-Motion (câmbio ASG) custa R$ 51.460. Já a opção 1.6Sportline, equipada com air bag duplo e freios ABS, custa R$ 55.190e a 1.6 Sportline I-Motion R$ 57.860.

A VW estipulou as revisões para cada 10.000 km ou 6 meses, omesmo ocorre na troca de óleo do motor.

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SpaceFox recebe atualizaçãoStation Wagon da Volkswagen ganha novo visual,painel de instrumentos mais moderno, câmbioautomatizado e a suspensão foi recalibrada

Texto: Edison Ragassi

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Inspeção ambientaltorna mais rigorosaa manutenção* Texto: Antonio Fiola

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Falamos em diversos artigos sobre a importância da qualidade no seg-mento da reparação. Sabemos que a qualidade deve estar em todosos processos, da fachada da oficina ao estacionamento, atendimento,

equipamentos e na qualificação profissional. Agora estamos num estágioque nos é permitido pensar além. Assim como em um restaurante, o gar-çom ao servir o prato não diz “A comida está quente”, evoluir em termos deequipamento, capacitação profissional e infraestrutura já deve fazer parte dacultura da empresa que queira continuar competitiva. Essa postura tem deestar incorporada, porque esse é o diferencial da oficina do futuro.

Podemos trazer para a discussão, por exemplo, as questões ambien-tais. Reduzir os impactos no meio ambiente é um tema em pauta emtodas as áreas. A indústria automobilística concentra esforços no desen-volvimento de veículos mais econômicos, menos poluentes e compos-tos por materiais recicláveis ou descartáveis. Como também já deve estarimplícito no aftermarket acompanhar estas evoluções, por se preocuparcom o meio ambiente.

Assim, descartar resíduos corretamente, separar materiais recicláveis,adotar processos mais limpos, como pintura à base de água e decantador sãodiferenciais que devem ser incorporados desde já. O Selo Verde IQA-CESVI é um sólido apoio para a empresa no atendimento às legislaçõesambientais e gestão de processos sustentáveis.

Como estamos falando de futuro, dos diferenciais das oficinas nospróximos anos, eles estarão, justamente, nas pessoas. Não somente naqualificação profissional, mas na gestão de pessoas. A ênfase será nocapital humano e o modelo de hoje, patrão e empregado, será totalmen-te revisto.

O modelo atual de gestão nas oficinas coloca os empregados numazona de conforto, em que ele é condicionado a cumprir cronograma detrabalho. São pagos para desempenhar funções, que não incluem partici-par ativamente do negócio como um todo. Se é preciso inovar, a empre-sa deve pensar num modelo de negócios em que a equipe esteja compro-metida, tenha novas ideias para vencer desafios e ser mais competitiva.

Como inovar? Como empreender? Sem dúvida, só se alcança suces-so quando existe compartilhamento. Então, não vejo que num futuropróximo tenhamos patrões e empregados.

Para avançar, o empregado deve ter comprometimento de um sóciopara poder empreender, ser mais qualificado, e ao mesmo tempo terparticipação nos resultados com o compromisso da evolução. Não pre-cisamos com isso abrir mão das conquistas trabalhistas das últimasdécadas. Falo em jogar dentro das regras, porém usando-as a favor deum bem comum.

O que está em jogo é uma situação mais desafiadora, de um modelo aser pensado, desenvolvido, mas não sem antes consolidar a base, que é qua-lidade, certificação - como a oferecida pelo IQA (Instituto da QualidadeAutomotiva) na área da reparação - preocupações ambientais, infraestrutu-ra, equipamentos, qualificação, entre outras. O que evoluía em uma déca-da, hoje muda em poucos anos. No futuro, a velocidade das transforma-ções será ainda mais rápida. Pensar agora em um modelo diferenciado podegarantir um bom lugar lá na frente.* Diretor do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva

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ARenault preparava a aposentadoria do Clio Hatch, modelo fabri-cado no Brasil desde 1999. Mas surgiu a ideia de manter o mode-lo em linha, e disputar o segmento dos veículos de entrada.

Para isso se tornar possível, a empresa negociou com fornecedo-res, reviu processos produtivos, e assim conseguiu diminuir o preçodo carro.

Agora o modelo com carroceria três portas tem preço sugeridopara venda de R$ 25.890, assim, ficou mais competitivo perante osprincipais concorrentes. O Uno Mille, por exemplo, é vendido porR$ 23.780, o Ford KA custa R$ 25.850 e o Chevrolet Celta Life tempreço sugerido de R$ 26.765.

A empresa também reposicionou o preço das peças de reposição,baseada na cesta básica da Anfavea. O alternador que custava R$ 1.023,00 passou para R$ 745,00, pelos discos de freios eramcobrados R$ 392,00 e agora são vendidos por R$ 366,00.

Ainda conforme divulgado pela Renault, a revisão feita aos 40.000km, nas concessionárias autorizadas da marca, custa R$ 1.096,00,contra R$ 1.058,00 do Celta e R$ 1.278,00 do VW Gol. E para com-pletar as vantagens com intuito de sensibilizar o consumidor, a mon-tadora de origem francesa passa a oferecer três anos de garantia nomodelo, uma condição inédita nos veículos considerados populares.

O carro continua equipado com propulsor 1.0 16V Hi-Flex, oqual desenvolve 77 cv de potência, abastecido com etanol e 76 cv aousar gasolina disponíveis a 6.000 rpm, e torque de 10,2 kgfm (etanol) / 10 kgfm (gasolina), ambos disponíveis a 4.250 rpm.

E o modelo com carroceria cinco portas tem preço sugerido de R$ 27.390.A empresa ainda oferece várias opções de pacotes com asses-

sórios, para incluir o Pack CA DA composto por: apoios de cabeçatraseiros (2) reguláveis em altura, limpador do vidro traseiro, ar-condicionado e direção hidráulica, o custo cobrado é de R$ 4.400,00.

Segundo vice-presidente Comercial da Renault do Brasil,Christian Pouillaude, este reposicionamento do Clio vai aproximar aempresa dos clientes da classe C, e além de oferecer este produto,eles também irão inaugurar revendas em locais estratégicos para atin-gir este público.

O Clio renasceRenault passa a disputar o segmento de veículospopulares com seu mais famoso carro mundial,como diferencial, além do preço, oferece três anosde garantia

Texto: Edison Ragassi

Patrão e empregados? Não na

oficina do futuro *Texto: José Nogueira

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Não perca mais tempo no trânsito *Texto: Christian Barbosa

aparece no ranking dos transtornoscausados pelo excesso de carros.

Pensando nisso, selecionei algu-mas dicas que podem transformar oshorários de tráfego intenso em ummomento proveitoso para você:

- Tenha sempre um livro porperto: Não adianta ficar nervoso emum congestionamento. Se estivermunido de um livro, não há com oque se preocupar. Aproveite essesminutos, ou até mesmo horas, paraapostar em algo que queria muito ler,mas não tinha tempo. Outra opção écarregar sempre no carro livros dafaculdade e publicações relacionadasao trabalho, dessa forma poderá usu-fruir desse momento para estudar;

- Aulas de inglês no trânsito:Existem aulas de inglês adaptadas em

áudios books, assim, fica fácil vocêusar o tempo parado para fazer algoprodutivo e aprender aquele idiomaque tanto faz falta no seu trabalho;

- Seu celular pode ser um gra-vador: Ideias boas costumam surgirquando menos esperamos. Se ela“pintar” no carro, não perca tempo.Use seu celular para gravá-la. Pode seruma solução para um problema pro-fissional, uma ideia de programa comsua família, ou mesmo um lembretede tarefas. Não deixe nada escapar;

- Consulte sua agenda: Apro-veite o “tempinho extra” para verifi-car suas prioridades do dia e exami-nar também as atividades que deve-rão ser realizadas no próximo dia.Esta é uma ótima maneira de relem-brar qual será sua rotina;

- Relaxe um pouco, ouça mú-sicas: Buzinar ou gritar em meio aotumulto de carros não irá tirá-lo de lá.Aumente um pouco o volume dorádio, sintonize uma estação que jul-gue boa, ou coloque aquele CD quevocê tanto gosta. Afinal, música sem-pre relaxa e distrai e logo você estaráfora do congestionamento.

O maior segredo para se entreterno trânsito é aproveitar o tempo nocarro para fazer alguma coisa impor-tante pela sua vida, mesmo quepequena. Lembre-se de umacoisa:cabe a você decidir se permane-ce na inércia ou se torna essemomento produtivo!

* Autor do livro A tríade dotempo – A evolução da produtivida-de pessoal, pela Editora Campus.

N ão é de hoje que nós,brasileiros, sofremoscom o trânsito caótico,

principalmente nas grandes cidadesdo país. Segundo dados do DENA-TRAN (Departamento Nacionalde Trânsito), em 2009 a frota de veí-culos que circulou por São Pauloatingiu a média de 6 milhões pormês. Com tantos carros nas ruas,sair de casa com seu automóvel tor-nou-se sinônimo de tortura.

Atrasos, inalação excessiva demonóxido de carbono, calor e estres-se são apenas alguns exemplos dosproblemas acarretados pelo trânsito,principalmente em grandes capitais,como São Paulo, Belo Horizonte eRio de Janeiro. Além das dificuldadesjá citadas, a perda de tempo também

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A linha 2011 do Fiat Punto passa a ser equipada com os novosmotores E.torQ, produzidos pela FPT- PowertrainTechnologies, são duas as versões, 1.6L e 1.8L, ambas 16 V

Flex. O comando de válvulas é simples, sem correia sincronizadora,a qual foi substituída por uma corrente. O E.torQ 1.6L gera 117 cvde potência a 5.500 rpm, e torque de 16,8 kgfm a 4.500 rpm com eta-nol e 115 cv com torque de 16,2 kgfm quando abastecido com gaso-lina. Já o E.torQ 1.8L entrega 132 cv a 5.250 rpm e torque de 18,9kgfm a 4.500 rpm (E) e 130 cv com 18,4 kgfm (G).

A apresentação do propulsor aconteceu em Curitiba, na cidade deCampo Largo (PR), onde a Fiat Automóveis e sua divisão de motores etransmissões, FPT- Powertrain Technologies, reuniu a imprensa espe-cializada para a inauguração desta unidade produtiva.

A fábrica foi implantada no Brasil em 1997, pela joint venture entrea BMW e Chrysler, e desativada no ano de 2007. Eles produziam osmotores Tritec 1.4L e 1.6L utilizados nos modelos Mini Cooper, PTCruiser e Neon. Em março de 2008, a FPT assumiu esta operação queestava desativada, e a partir dos propulsores Tritec desenvolveu o E.torQ,que além da opção flex tem outras duas configurações movidas a gasoli-na para exportação.

Comparado ao Tritec, o E.torQ recebeu bielas sinterizadas, forjadase fraturadas, anéis do tipo low friction, pistões otimizados e grafitados,câmera de combustão com baixa relação superfície/volume, corpo deborboleta drive-by-wire com sensor contactless, coletor de aspiração emplástico, tampa do cabeçote em plástico, corrente de distribuição, tuchoshidráulicos, virabrequim com microestrutura especial e com oito con-trapesos, cárter estrutural de alumínio e filtros ecológicos.

O primeiro carro a receber os propulsores E.torQ é o Punto, seu preçosugerido na opção Essence 1.6L é de R$ 44.190 e R$ 46.250 para o motor1.8L. Também entrou em linha a versão Essence Dualogic com transmis-são automatizada (fornecida pela Magneti Marelli) e propulsor 1,8 litro,neste caso o preço sugerido é de R$ 48.750. A opção Sporting custa R$ 51.200 e a Sporting Dualogic R$ 53.730. O modelo de entrada passa aser o Attractive, o qual utiliza motor Fire 1.4L, seu preço é de R$ 39.200.E o topo de linha, T-Jet com propulsor 1.4L 16V turbo, custa R$ 64.700.

Novos motores para o PuntoModelo hatch agora é equipado com propulsores da família E.torQ, eles são produzidos no Paraná, na nova fábrica da FPT- Powertrain Technologies

Texto: Edison Ragassi

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Van Oficina Nakata passa por Marília

A cidade de Marília, interior deSão Paulo, foi a primeira a rece-ber uma van pit stop Nakata. Oobjetivo da ação é avaliar ascondições em que se encontrama suspensão e, principalmente,

os amortecedores dos veículos que passaram pelolocal. Para que a van chegue a outras cidades, énecessário uma parceria entre oficinas mecânicase varejos de autopeças da região, além de umaárea de fácil acesso para a instalação dos equipa-mentos. Outras informações através do SAC daAffinia pelo e-mail [email protected].

Catalisadores com selo do Inmetro tornam-seoportunidade de negócios Ao vender marcas que estejam com a conformidade avaliada peloINMETRO, o reparador agrega credibilidade ao serviço oferecido,além de garantir ao cliente um produto que não trará problemasmecânicos ao veículo do cliente. Os centros automotivos enxergam essa mudança como uma possibilidade de bons negó-cios. O catalisador é uma peça obrigatória no sistema deexaustão dos veículos desde 1997, responsável por convertermais de 95% dos gases tóxicos gerados durante a combustão.

DS aumenta sua linha de produtos Para aumentar seu portfólio, a DS acaba de lançarkit bico injetor single e multi point, sensor derotação para veículos Renault, Fiat e Kia, atuadorda marcha lenta dos automóveis Renault, Citroëne Peugeot, guarnição para Honda Civic, GM,Renault e Fiat. Além do pré-filtro Volkswagen eSeat, e também o sensor MAP Volkswagen, Fiat,Citroën e Peugeot.

TMD Friction lança pastilhas e sapatas de freio O mercado nacional de reposição ganhounovas pastilhas e sapatas de freio para veícu-los da General Motors e Honda. Produzidaspela TMD Friction com a tradicional marcaCobreq, as pastilhas são para o Honda NewFit e para o Honda City. Já o lançamento desapatas abastecerá os Chevrolet Vectra, Astra,Corsa, Zafira e picape Montana.

Bosch desenvolve unidade eletrônica de controlede airbag A Bosch ampliou seu portfólio de unidades eletrônicas de controlede airbag com a criação de uma versão light, especialmente desen-volvida para veículos de baixo preço, comercializados principal-mente nos países emergentes, como Índia, China e Brasil. O produ-to oferece os requisitos para airbag frontal e pré-tensionador decinto para motorista e passageiro e é expansível para outros pontosde aplicação, como, por exemplo, o airbag lateral.

Bridgestone fecha primeiro semestre com 27novos Centros Automotivos

A Bridgestone, fabricante mundial depneus e detentora da marca Firestone,encerra o primeiro semestre de 2010 comum crescimento significativo em sua redeoficial de revendedores. Entre janeiro ejunho, foram abertas 27 novas lojasespecializadas em veículos de passeio ecaminhonetes em todo o território

nacional. A Rede já soma 500 Centros Automotivos, com presençaem todos os estados.

Heliar e Sulamérica seguros firmam parceria paramanutenção preventiva A Baterias Heliar e a SulAmérica Seguros e Previdência fecharamparceria para oferecer serviço de análise do sistema elétrico de veícu-los. O programa, com início no Rio de Janeiro, tem por objetivo pro-mover, entre os segurados e proprietários de veículos, a cultura damanutenção preventiva. Inédita no mercado brasileiro, a parceriapermitirá que o segurado SulAmérica realize testes gratuitos no sis-tema elétrico.

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MTE-Thomson participa do 7º EncontroMoto&Cia Classic A MTE-THOMSON participou nodia 4 de julho em São Paulo do7º Encontro Moto&Cia Classic,promovido anualmente pelo siteMotoeCia. A empresa aproveitoua oportunidade para reforçar adivulgação do Sensor Lambda

para motos, componente responsável pela emissão depoluentes do veículo e também para lançar a sua novapeça para o mercado de reposição de duas rodas: o Sensor3 em 1, ou seja, temperatura, pressão e posição em umasó peça.

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Napro é destaque no setor de reparação automotiva A Napro, uma das fornecedoras de analisadores de gases para aControlar no Programa de Inspeção Ambiental Veicular da cidadede São Paulo, ficou com a prata no quesitoEquipamentos/Ferramentas, do Prêmio Sindirepa-SP, entregueem cerimônia realizada na sede da Fiesp. Para se chegar aosmelhores fornecedores da reparação, foi feita pesquisa junto a300 oficinas associadas à entidade, que avaliaram critérios comoqualidade e rapidez no atendimento,política comercial, disponibilidade deprodutos e suporte técnico. Valedestacar que a mesma tecnologia queemprega nos produtos fornecidos paraa Controlar a Napro também coloca àdisposição do técnico reparador.

“Programa Fidelidade Mecânico Dayco” Iniciada em maio de 2008, oPrograma Fidelidade MecânicoDayco já distribuiu mais de 8.000prêmios entre os 30.000 mecânicoscadastrados na Dayco PowerTransmission. O grande diferencialdo programa, em relação a açõessimilares de marketing para o mer-

cado de autopeças, é que ele não tem data de encer-ramento. Para participar do programa, o reparador devepreencher os dados solicitados e se cadastrar no portal derelacionamento www.mecanicodayco.com.br. Daí emdiante é só somar os pontos distribuídos nos cupons dasembalagens dos produtos.

Magneti Marelli by Texa sela parceria com aCentral Ferramentas Scanners para autos, motos e diesel, estações derecarga de ar-condicionado e análise de emissõespara diagnose da marca italiana Texa chegam aoBrasil em nova linha da Magneti Marelli graças àparceria e estratégia das empresas. Visando aten-der as necessidades do mercado reparador, asempresas resolveram selar uma parceria com aCentral Ferramentas, distribuidora oficial deequipamentos automotivos conceituada e à alturapara atender as demandas comerciais desses lançamentos.

Leone com novo endereço Desde o dia 21 de junho, a Leone – Casa dos Equipamentos – passoua atender seus clientes em novo endereço. Apenas a quatro minutosdo prédio anterior, a empresa agora atende na Rua Dr. Rafael Sales,589, no bairro de Bonfim, em Campinas. A equipe Leone aproveitapara convidar a todos os amigos e clientes para tomar um café emseu novo endereço.

Norma ABNT estabelece a definição dos diferentes termos de autopeças e acessórios Os termos usados para definir os diferentes tipos de autopeças eacessórios causam certa confusão para o consumidor que,muitas vezes, desconhece como funciona esse mercado queoferece uma série de opções para um mesmo componente. Parasimplificar e facilitar o entendimento e padronizar as nomencla-turas de acordo com suas características, foi criada, em 2006, anorma ABNT NBR 15296 - da Associação Brasileira de NormasTécnicas, que define o significado de autopeças e a norma ABNTNBR 15832, que define acessórios publicada recentemente.

Instituto Ingo Hoffmann comemora sucesso da suafesta junina

Em um dia ensolarado, os amigos compareceramem peso ao 4º Arraial do Instituto Ingo Hoffmann,que realizou sua festa junina no dia 26 de junho.O Instituto abriga crianças em tratamento intensi-vo de câncer, através do projeto Casa da Criança eda Família, em parceria com o Centro InfantilBoldrini, hospital referência mundial na área.Como sempre, o cantor e compositor Hebert Azzul

foi uma atração à parte. Além da participação da dupla sertaneja Madue Serrano, do cantor Hamilton, das barracas com comidas típicas e do"Bingo Hoffmann".

Gauss e SENAI/Curitiba promovem curso de aperfeiçoamento

A parceria entre Gauss e SENAI/Curitibatem o objetivo de capacitar e formar osprofissionais de autoelétricas. O coorde-nador comercial da Gauss, AndersonGabardo, idealizador da parceria com oSENAI/Curitiba, considerou positiva asprimeiras turmas desse projeto, queocorreram nos dias 22 e 23 de junho.Nessa fase inicial foram treinados 30

aplicadores indicados por distribuidores de autopeças locais. Jáestá programada para julho a continuidade do projeto emCuritiba e em breve estender essa oportunidade de treinamen-to para outros municípios.

Monroe Axios investe US$ 1,6 milhão em linha de produçãoA Monroe Axios anuncia investimento de US$ 1,6 milhão em sualinha de produção no Brasil. O valor foi destinado à aquisição demaquinário, contratação de mão-de-obra qualificada com a aberturade 100 novos postos de trabalho, desenvolvimento de novas tecnolo-gias e modernização das embalagens de seus produtos.

G6 inaugura 15ª loja do grupo No dia 11 de junho o Grupo G6 inaugurou sua 15ª loja, a unidadeSão Miguel, situada à Av Pires do Rio, 117. A nova loja conta comos seguintes produtos e serviços: Pneus, Alinhamento,Balanceamento, Amortecedores, Embreagens, Escapamentos,Catalisadores, Troca de Óleo, Pastilha de Freio, Bandejas deSuspensão, dentre outros.

Prêmio CAR Group: os melhores carros no quesito reparabilidade

O mercado automobilístico se reuniu no últi-mo dia 1º de julho, na sede da ANFAVEA(Associação Nacional dos Fabricantes deVeículos Automotores), para conhecer osveículos melhores colocados no CAR Group2010 – índice que avalia o custo e o tempo

de reparo de um veículo. Desenvolvido pelo CESVI BRASIL(Centro de Experimentação e Segurança Viária), o índice é atua-lizado anualmente devido às alterações dos valores de cesta bási-ca de peças e entrada de novos veículos no ranking. AVolkswagen foi a montadora mais premiada desse ano, com qua-tro troféus.

CAIO, ÉRIKA E JR.: REALIZADOS COMA ABERTURA DA UNIDADE

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COMPARATIVO

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Linhas arrojadas, designmoderno, acessórios hightech, são alguns dos dife-

renciais que as fabricantes utili-zam para que seus sedãs médioschamem a atenção do consumi-dor. Além disso, duas das princi-pais concorrentes promoveramalterações nos motores para des-tacar-se perante o consumidor.

Considerado um dos veículosmais modernos do país, o NovoFocus, da Ford, foi lançado em2008, mas na época era oferecidoapenas com motor movido agasolina. Isso prejudicou seu de-sempenho em vendas, pois a faltado motor flex foi entendidacomo restrição pelos comprado-res. Esta limitação foi resolvidano final do mês de março desteano, quando a empresa passou acomercializar o modelo compropulsor Duratec 2.0 16V Flex.

O carro da Ford é fabricadona Argentina e o motor noMéxico. Sua potência máxima a6.250 rpm é de 148 cv com etanole 143 cv ao usar gasolina, o tor-que máximo é de 19,47 kgfm a5.250 rpm com o derivado dacana-de-açúcar e 18,76 kgfm a4.250 rpm abastecido com ocombustível fóssil.

Também em março deste ano,a Toyota passou a comercializar oCorolla, seu consagrado três

volumes médio, com o propulsor2.0 16V Dual VVT-i Flex. Atéentão, só havia opção 1.8 16VVVT-i Flex. Segundo divulgadopela fabricante, este novo motor2,0 litros pertence à família ZR efoi desenvolvido com exclusivi-dade para o mercado brasileiro.Ele tem um novo desenho eadota bloco e cárter de alumínio.Usa corrente no lugar da correiasincronizadora, duplo comandode válvulas variável (Dual VVT-i), velas de irídio M12, mais finase com longo alcance. O filtro deóleo é do tipo ecológico, ao subs-tituí-lo, troca-se só o elementofiltrante, que não utiliza cartuchode alumínio. Sua potência é de153 cv a 5.800 rpm (etanol) e 142cv a 5.600 rpm (gasolina),enquanto que o torque atinge20,7 kgfm a 4.800 rpm (e) e 19,8kgfm a 4.000 rpm (g).

Já o Duratec da Ford é ummodelo global, construído combloco, cabeçote e pistões de alu-mínio e o coletor de admissão évariável. O acionamento doscomandos de válvulas é feito porcorrente, com tensionadorhidráulico, o qual, segundo afabricante, dispensa manutençãopor toda a vida útil.

O sistema de transmissãomanual do Focus Duratec 2.016V Flex também é novo. A Ford

agora usa a IB5+ (pronuncia-seIB5 Plus) fabricado em Taubaté(SP). Não foi mudado o câmbioautomático, ele continua com aversão FN 4F27E de quatrovelocidades, com opção de trocasmanuais sequenciais.

Enquanto que o Corolla 2.016V Dual VVT-i Flex só é vendido com transmissão auto-mática, de quatro veloci-dades Shifttronic, Super ECT(Eletronic Control Transmis-sion). Nele são novos o desenho,construção e relação de marchas.Também oferece opção de trocassequenciais que podem ser feitasna alavanca de câmbio em posição “S” ou por meio de borboletas localizadas atrás do volante, equipamento que o concorrente da Ford

FILTRO DE COMBUST¸VEL

não disponibiliza.As suspensões dos sedãs são

diferentes, o da Toyota usa nadianteira sistema independenteMcPherson com barra estabiliza-dora. No da Ford a dianteira éindependente McPherson combraços inferiores, bucha hidráuli-ca e barra estabilizadora. E na tra-seira, o modelo Toyota usa eixode torção com barra estabilizado-ra, enquanto que o no Ford éindependente, tipo multi link,com braço de controle e barraestabilizadora.

O Novo Corolla usa direçãoEletroassitida progressiva (EPS),enquanto que no Novo Focus adireção tem assistência eletro-hidráulica, com três opções decondução (Normal, Conforto eEsporte), ainda é equipado com

PARA SUBSTITUIR O FILTRO DO FOCUS É NECESS˘RIO RETIRAR A PROTEÇ‹O PL˘STICA,J˘ O DO COROLLA EST˘ VIS¸VEL, EM AMBOS OS VE¸CULOS ELE É COLOCADO PRŁXIMOAO TANQUE

Força nova em sedãs consagrados Ford e Toyota alteram os motores do Corolla e Focus, o primeiro recebeu propulsor

de uma nova família e ficou mais potente e o segundo ganhou tecnologia flex

Texto: Edison Ragassi

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SUSPENS‹O TRASEIRA

INTERIOR

sistema CBC para controle defrenagem em curvas.

Em comum estes carros têmas rodas em liga leve de raio 16 polegadas e os pneus205/55R16.

O Novo Focus sedã mede4.481mm de comprimento, parauma distância entre-eixos de2.640 mm. O Novo Corolla temcomprimento de 4.540 mm, masa distância entre os eixos é menorque a do concorrente, pois é de2.600 mm. E no quesito capaci-dade do porta-malas, o sedã Fordse sobressai, pois oferece 526 litros, contra 470 litros do Toyota.

De série os dois são equipa-dos com, trio elétrico (vidros,travas e retrovisores) ar-condi-cionado digital, freios a disco nasquatro rodas com ABS e EBD,computador de bordo, air bagduplo e alarme antifurto.

O Corolla 2.0 16V DualVVT-i Flex é equipado comrádio CD changer para 6 discosintegrado ao painel, leitor deMP3 e WMA, os comandos sãono volante. No Ford FocusDuratec 2.0 16V Flex, as solu-ções são mais avançadas. A versãoGHIA (topo de linha) não usachave para ignição, ela é feita porum botão colocado no console esensor de aproximação. O siste-ma de som é o My Connection,ele permite conexão de dispositi-vos USB, iPod e Bluetooth paracelular, com áudio streaming, ecomandos de áudio na coluna dedireção. Fornecido pela Visteon,ele pode ser acionado porcomandos de voz, o qual tam-bém controla o áudio, ar-condi-cionado (velocidade e tempera-tura) e telefone celular.

NA OFICINANeste comparativo, o jornal

Reparação Automotiva saiu deSão Paulo, o Ford Focus SedanDuratec 2.0 16V Flex e o ToyotaCorolla 2.0 16V Dual VVT-i Flex foram levados até a Mecânica Bill, localizada em Curitiba (PR).

A oficina é dirigida por

Wilson Bill, profissional com 42anos de experiência no setor dereparação de veículos e tambémpresidente do Sindirepa-PR.

Ao levantar os carros, a pri-meira observação feita pelo pro-fissional foi sobre o elemento fil-trante de óleo do Corolla. “Estefiltro é diferente do usado nomotor 1.8, para retirá-lo é neces-sário usar um torquímetro”, ana-lisa Bill. Ainda na parte de baixodo Corolla, o reparador nãoencontrou dificuldades, apesarde o carro ter outra calibragem

NA FOTO ACIMA A SUSPENS‹O TRASEIRADO FOCUS, ELE USA SISTEMA INDEPEN-DENTE, TIPO MULTI LINK. O COROLLA UTI-LIZA EIXO DE TORÇ‹O COM BARRA ESTABILIZADORA

NA FOTO ACIMA A PARTE INTERIOR TRA-SEIRA DO FOCUS, E ABAIXO A DOCOROLLA, POR TER DIMENS›ES MAISGENEROSAS, O SED‹ DA TOYOTA OFE-RECE MAIS ESPAÇO PARA OS OCUPANTES

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WILSON BILL, PRESIDENTE DO SINDIREPA-PR E DIRETOR DA MEC˜NICA BILL, PROFIS-SIONAL COM 42 ANOS DE EXPERI¯NCIA NO MERCADO

TRASEIRA

COM APAR¯NCIA BEM DEFINIDA AS LANTERNAS DO FOCUS N‹O INVADEM A TAMPA DOPORTA-MALAS, J˘ AS DO COROLLA LEMBRAM OLHOS ÂARREGALADOSÊ, O PARA-CHOQUEDO SED‹ TOYOTA TEM REFLETORES NA PARTE INFERIOR

FRENTE

O FOCUS USA ESTILO KINETIC DESIGN DEFINIDO POR ÂIMPRESS‹O DO CARRO EM MOVI-MENTO, MESMO PARADOÊ. PARA O COROLLA INSPIRAÇ‹O NA ESCOLA ITALIANA, GRADEDO RADIADOR REBAIXADA, O PARA-CHOQUE COM LINHAS VERTICAIS E NO CAPł VINCOS ACENTUADOS

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NO FOCUS N‹O H˘ FRISOS, O QUE RESSALTA OS VINCOS NA PARTE SUPERIOR DAS POR-TAS E NA LINHA DAS MAÇANETAS. O COROLLA TAMBÉM TEM OS VINCOS NA LINHA DASMAÇANETAS E O CONJUNTO ŁTICO INVADE OS PARA-LAMAS

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Julho de 2010 - Edição 26 www.reparacaoautomotiva.com.br34

Motor Tipo: 2.0 Duratec 16V Flex (gasolina eetanol) Posição: dianteiro, transversalNúmero de Cilindros: 4 em linha Número de Válvulas: 16 Cilindrada: 1.999 cm3

Potência: 142,9 cv (g)/ 148,3 cv (e),ambos a 6.250 rpm Torque: 18,79 kgfm (g) a 4250 rpm/19,51 kgfm (e) a 5250 rpm Taxa de Compressão: 10,8:1 Tração Tipo: Dianteira Transmissão Câmbio: Automático de 4 velocidades DireçãoTipo: assistência eletro-hidráulica,com três opções de condução Suspensões Dianteira: Independente tipoMcPherson, braços inferiores combucha hidráulica e barra estabilizadora Traseira: Independente tipo multi link,com braço de controle e barra estabi-lizadora Freios Dianteiro: Disco ventilado Traseiro: Disco sólido com 265 mm Com ABS nas quatro rodas Pneus 205/55 R16 RodasLiga de alumínio 7" x 16"

NOVO FOCUS 2.0 16VDURATEC FLEX

FICHA TÉCNICACOROLLA ALTIS 2.0 16V

DUAL VVT-I FLEX

FICHA TÉCNICA

PORTA-MALAS

A CAPACIDADE VOLUMÉTRICA DO COFRETRASEIRO DO FOCUS É DE 526 LITROS, OCOROLLA ACEITA ATÉ 470 LITROS, ISSOSEM REBATER OS BANCOS

MOTOR

O FORD USA O DURATEC 2.0 16V FLEX,FABRICADO NO MÉXICO, SUA POT¯NCIAM˘XIMA A 6.250 RPM É DE 148 CV COMETANOL, A TOYOTA ESTREOU UMA NOVAFAM¸LIA DE PROPULSORES, O 2.0 16VDUAL VVT-I FLEX, ELE ENTREGA 153 CVABASTECIDO COM ETANOL

PAINEL

O PAINEL DO FOCUS É MAIS MODERNO, AOCENTRO O SISTEMA DE SOM QUE ACEITACOMANDO DE VOZ PARA V˘RIAS FUNÇ›ES.O COROLLA MANTEVE O PAINEL TRADI-CIONAL, MAS TAMBÉM TEM COMPUTADORDE BORDO

ainda é aconselhável checar asbieletas, pois com o tempo deuso elas podem apresentar fol-gas”, explica.

No motor do Focus, Bill con-siderou que o espaço é um poucomais apertado, e a substituição dacorreia Poly V é mais trabalhosa.

Após analisar os dois mode-los, Wilson Bill considerou que,“a manutenção do Corolla é maissimples porque, apesar de utilizarum novo motor, sua arquiteturanão foi alterada, assim é um veí-culo mais conhecido dos repara-dores independentes, já o Focus,comparado ao modelo da geraçãoanterior, traz novos componen-tes, e isso exige mais atenção doreparador, antes de realizar o ser-viço”, complementa o presidentedo Sindirepa-PR.

O preço sugerido para FocusSedan 2.0 Duratec 16V Flex GLXé de R$ 61.200 e R$ 66.380 comcâmbio automático. Na versãoGHIA, topo de linha, sai por R$ 70.960 (transmissão manual)e R$ 75.640 (transmissão auto-mática/ teto solar elétrico).

O Corolla versão XEi 2.0 16VDual VVT-i Flex automáticocusta R$ 76.300, e o topo delinha, Corolla Altis 2.0 16V DualVVT-i Flex automático, sai porR$ 88.250.

Colaboraram: Toyota do Brasil Ltda e Ford Motor Company

AMORTECEDOR E DISCO DE FREIO

TANTO NO FOCUS COMO NO COROLLA, OSAMORTECEDORES E DISCOS DE FREIOS ETAMBÉM AS PASTILHAS, S‹O DE F˘CILACESSO ESTES ITENS EXIGEM FERRAMEN-TAS ESPECIAIS PARA SUBSTITU¸-LOS

FILTRO DE ŁLEO - COROLLA 2.0 16V

O MOTOR DA FAM¸LIA ZR É O PRIMEIRO DATOYOTA NO BRASIL A UTILIZAR FILTRO DEŁLEO ECOLŁGICO, ELE N‹O TEM A CAR-CAÇA DE ALUM¸NIO

MotorTipo: 2.0 DUAL VVT-i 16V DOHC FLEXPosição: dianteiro, transversal Número de cilindros: 4 em linha Número de válvulas: 16Cilindrada: 1.986 cm³ Comando: variável, DOHC Taxa de compressão 12:1Potência: 142 cv a 5600 rpm (g)/ 153cv a 5800 rpm (e) Torque: 19,8 kgfm a 4000 rpm (g)/20,7 kgfm a 4800 rpm (e) TraçãoTipo: DianteiraTransmissãoCâmbio: Automático de 4 velocidadesDireçãoEletroassitida progressiva (EPS)SuspensõesDianteira: McPherson com barra esta-bilizadoraTraseira: Eixo de torção com barraestabilizadoraFreios Dianteiros: Discos ventilados Traseiros: Discos sólidos, comABS/EBD nas quatro rodasPneus 205/55R16RodasLiga leve R16

nas molas, se comparado à versãocom motor 1.8. “Os amortecedo-res e molas são fáceis de substi-tuir, o mesmo acontece com ossistemas de freios dianteiros etraseiros”, avalia ele. E o novomotor, também não apresentadificuldades, “o cofre tem bas-tante espaço, é só retirar a carena-gem superior para ter acesso àsvelas, bicos injetores e correiaPoly V”, afirma Bill.

E no Ford Focus Duratec 2.016V Flex, o reparador curitibanotambém não encontrou itens quedificultem o trabalho de substi-tuição de peças e componentes.“As molas podem ser retiradascom um encolhedor universal, osamortecedores são de fácil aces-so, inclusive na parte traseira,apesar de ser do tipo multi link,

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