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RESPONSABILIDADE CIVIL

AULA 1

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DIREITO PROCESSUAL PENAL – AULA 10

PROAB 2012.2DIREITO PROCESSUAL PENAL

PROFESSORA: BEATRIZ ABRAÃOwww.beatrizabraao.com.br

Aula 10

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Arts. 92 a 94 do CPP

Entendem-se aquelas que exigem solução antes

do julgamento do processo criminal. Podem ter

natureza penal ou extrapenal.

Dizem respeito, essencialmente, ao mérito da

causa, influindo, diretamente, na natureza da

sentença a ser proferida pelo juiz.

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QUESTÕES

PREJUDICIA

IS

Homogêneas (ou comuns ou

imperfeitas, ou não

devolutivas)

Possuem natureza

penal

Heterogêneas (ou perfeitas

ou devolutivas)

Possuem natureza

extrapenal

Devolutivas

absolutas

ou

obrigatórias

Devolutivas

relativas

ou

facultativ

as

Obrigam a

suspensão

do

processo

Facultam a

suspensão

do

processo

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QUESTÕES PERTINENTES ÀS QUESTÕES

PREJUDICIAIS ABSOLUTAS E RELATIVAS

a) O surgimento de questão prejudicial pode

implicar suspensão do inquérito policial?

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Não, segundo a orientação jurisprudencial

dominante. A propósito, ao tratar desse tema, há

reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça

no sentido de que descabe a suspensão sob o

fundamento da prejudicialidade quando o que se

tem é apenas uma investigação preliminar, um

inquérito policial, e não a “persecutio criminis en

judicio” propriamente dita (HC 67.416/DF, DJ

10.09.2007).

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b) A existência de ação discutindo a

constitucionalidade de norma ou diploma penal é

considerada uma questão prejudicial capaz de

conduzir à suspensão do processo criminal com

base no art. 93 do CPP (“questão diversa do

estado das pessoas”)?

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Também aqui a resposta afigura-se negativa, pois esta hipótese não condiz com a definição jurídica de questão prejudicial. Evidentemente, a existência de uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) pode conduzir, durante a sua tramitação, à suspensão dos processos criminais relativos aos dispositivos discutidos na demanda constitucional. Isto, aliás, ocorreu há bem pouco tempo envolvendo a Lei de Imprensa (Lei 5.250/1967) hoje já afastada do ordenamento pátrio.

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QUESTÕES PERTINENTES ÀS QUESTÕES

PREJUDICIAIS ABSOLUTAS E RELATIVAS

a) O surgimento de questão prejudicial pode

implicar suspensão do inquérito policial?

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Não, segundo a orientação jurisprudencial dominante. A propósito, ao tratar desse tema, há reiteradas decisõesdo Superior Tribunal de Justiça no sentido de que descabe a suspensão dob o fundamento da prejudicialidade quando o que se tem é apenas uma investigação preliminar, um inquérito policial, e não a “persecutio criminis en iudicio” propriamente dita (HC 67.416/DF, DJ 10.09.2007).

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b) A existência de ação discutindo a

constitucionalidade de norma ou diploma penal

é considerada uma questão prejudicial capaz

de conduzir à suspensão do processo criminal

com base no art. 93 do CPP (“questão diversa

do estado das pessoas”)?

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Também aqui a resposta afigura-se negativa, pois esta hipótese não condiz com a definição jurídica de questão prejudicial. Evidentemente, a existência de uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) pode conduzir, durante a sua tramitação, à suspensão dos processos criminais relativos aos dispositivos discutidos na demanda constitucional. Isto, aliás, ocorreu há bem pouco tempo envolvendo a Lei de Imprensa (Lei 5.250/1967) hoje já afastada do ordenamento pátrio.

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EXCEÇÕES (Arts. 95 a 111 do CPP)

Previsão legal

Previstas no art. 95 do CPP, as exceções são

consideradas meios de defesa indireta, uma

vez que versam sobre a ausência de condições

da ação ou de pressupostos processuais.

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São cinco as exceções catalogadas pelo

Código:

Suspensão;

Incompetência de juízo;

Litispendência;

Ilegitimidade de parte;

Coisa julgada.

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Classificação

Peremptórias: acarretam a extinção do processo.

Exemplo: exceção de coisa julgada.

Dilatórias: embora não impliquem a extinção do

processo, transferem o seu exercício. Exemplo:

exceção de incompetência do juízo.

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Exceção de suspeição

A exceção de suspeição é deduzida no curso do

processo criminal. Apesar disso, nada impede

que seja oposta ainda na fase do inquérito

policial.

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Exceção de incompetência do juízo

Considerações gerais:

A incompetência territorial, possui caráter relativo,

diferente de incompetência funcional ou em razão

da matéria, que tem natureza absoluta, é

dispensada a arguição via exceção.

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Exceção de litispendência

Considerações gerais

Trata-se de exceção de natureza peremptória,

sendo cabível na hipótese em que estiverem

tramitando, no mesmo juízo ou em juízos diversos,

duas ou mais ações contra o mesmo réu,

envolvendo o mesmo fato. Em suma, é oponível

quando houver ações penais idênticas em

andamento.

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Exceção de ilegitimidade de parte

Considerações gerais

Ilegitimidade ad causam, ou seja, à titularidade

do direito de ação (polo ativo) e à capacidade

para figurar como réu (polo passivo) na relação

processual.

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Considerações gerais

É exceção de natureza peremptória e não está

sujeita à preclusão.

Considerando a natureza da coisa julgada e os

efeitos que este instituto é capaz de produzir em

processo distintos, estabelece-se a seguinte

classificação:

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a) Coisa julgada formal: é a imutabilidade da

decisão judicial provocada pela sua natureza

irrecorrível, ou pela não interposição do recurso

cabível no prazo legal, ou pelo esgotamento de

todas as vias impugnativas possíveis.

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b) Coisa julgada material: é a imutabilidade dos

efeitos substanciais da sentença de mérito e, ao

contrário da coisa julgada formal, produz

reflexos em relações processuais distintas que

envolvam o mesmo fato e o mesmo réu.

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c) Coisa soberanamente julgada: consiste em

uma variante da coisa julgada material e,

assim como nesta última, poderá ser objeto de

arguição por meio da exceçã de coisa julgada.

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Limites objetivos da coisa julgada: tem por fim determinar quais as partes da sentença que produzem coisa julgada material.

Limites subjetivos da coisa julgada: dizem respeito à imutabilidade da decisão em relação aos sujeitos processuais.

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CONFLITOS DE JURISDIÇÃO

Com efeito, haverá quando houver divergência entre

órgãos de jurisdições distintas.

Exemplos: Justiça Comum e Justiça Federal, Justiça

Comum do Estado de Santa Catarina e Justiça

Comum do estado do Paraná.

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CONFLITO DE COMPETÊNCIA

Ocorre entre dois ou mais órgãos da mesma Justiça.

Exemplo: Juiz da Comarca de Canoas e Juiz da

Comarca de São Leopoldo (ambos da Justiça Comum

do Estado do Ro Grande do Sul).

Conforme preceitua o art. 114 do CPP, tais conflitos

se estabelecem apenas entre autoridades judiciárias.

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Legitimidade – art. 115 do CPP

Pode ser:

pela parte interessada

pelos órgãos do MP junto a qualquer dos juízos em

dissídio

por qualquer dos juízes ou tribunais em causa

Forma e oportunidade – art. 116 do CPP

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Embora o Código não seja totalmente explícito,

existe diferença entre o pedido de restituição

propriamente dito e o incidente de restituição, visto

que são formas distintas de postular, no âmbito

penal, a devolução de um bem que se encontra sob

apreensão.

Pedido do restituição - art. 118 a 120 do CPP

Incidente de restituição – art. 120 parágrafo 2º

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Embora o Código não seja totalmente explícito, existe diferença entre o pedido de restituição propriamente dito e o incidente de restituição, visto que são formas distintas de postular, no âmbito penal, a devolução de um bem que se encontra sob apreensão.

Pedido do restituição - art. 118 a 120 do CPPIncidente de restituição – art. 120 parágrafo 2º

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Sequestro de bens imóveis (arts. 125 a 133 CPP)

Arresto (arts. 136 ao 141 CPP)

Ação de execução ex delicto

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Ação de execução ex delicto - art. 63 do CPP.

Aguarda-se o trânsito em julgado da sentença penal

condenatória e executa-se o valor da

indenização nela fixado, sem prejuízo da

liquidação no cível do dano efetivo.

Propõe-se, imediatamente, ação civil de reparação

de danos na esfera cível, buscando-se obter

um titulo cível apto à posterior execução.

Ação civil ex delicto (art. 64 do CPP).

Neste caso, se o autor do delito iniciar atos de

disposição de seus bens, pode-se utilizar as

cautelas criminais para evitar tais vendas.

Apesar desta faculdade legal, poderá o juiz

cível suspender o curso da ação civil para

aguardar o julgamento da ação penal,

nos termos do art. 64, parágrafo único,

do CPP.

Apesar desta faculdade legal, poderá o juiz

cível suspender o curso da ação civil para

aguardar o julgamento da ação penal,

nos termos do art. 64, parágrafo único,

do CPP.Aqui, eventuais atos de disposição patrimonial poderão ser bloqueados por meio das

cautelares do CPP, mais rápidas e eficazes que as criminais.

FORMAS DE REPARAÇÃO DO PREJUÍZO CÍVEL CAUSADO PELA

PRÁTICA CRIMINOSA

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CONFLITOS DE JURISDIÇÃO

Com efeito, haverá quando houver divergência entre orgãos de jurisdições distintas.

Exemplos: Justiça Comum e Justiça Federal, Justiça Comum do Estado de Santa Catarina e Justiça Comum do estado do Paraná).

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CONFLITO DE COMPETÊNCIA

Ocorrer entre dois ou mais órgãos da mesma justiça.

Exemplo: juiz da Comarca de Canoas e juiz da Comarca

de São Leopoldo, ambos da Justiça Comum do

Estado do Ro Grande do Sul).

Conforme preceitua o art. 114 do CPP, tais conflitos

se estabelecem apenas entre autoridades judiciárias.

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Legitimidade – art. 115 do CPP

Forma e oportunidade – art. 116 do CPP

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Princípio do prejuízo;

Princípio do interesse;

Princípio da convalidação

Princípio da extensão, sequencialidade, causalidade ou contaminação.

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Inexistência: O ato não existe e, não existindo,

jamais poderá ser válido e eficaz.

Nulidade absoluta: O ato existe, porém nunca

será válido e eficaz.

Nulidade relativa: O ato existe, não é válido nem

eficaz. Contudo, poderá ser válido e produzir

efeitos caso venha a ser sanado ou convalidado.

Irregularidade: O ato existe, é válido e eficaz.

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Gravíssimo decorrente da violação de elementos

constitutivos do ato juridico processual;

O ato não existe;

Não há falar em saneamento daquilo que não

existe;

O juiz, simplesmente desconsidera o ato, não se

exigindo, para tanto, provocação das partes;

Um não ato, uma aparência de ato.

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Vício com muita gravidade, pois decorre da

violação de normas de ordem pública, ou seja,

normas que de forma direta ou indireta afetam

garantias tuteladas pelas CF.

Quanto à necessidade de prova do prejuízo, há

duas posições: uma, entendendo que é dispensável

a prova do prejuízo, pois este é presumido; e outra,

adotada no STF e no STJ, sustentando que as

nulidades absolutas, assim como as relativas,

exigem comprovação do prejuízo como condição

para serem declaradas;

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O ato existe, porém, uma vez declarado o vício,

jamais poderá ser válido ou eficaz;

É insanável;

Pode ser reconhecida ex officio ou mediante

arguição das partes;

Não possui tempo certo, até porque, sendo vício

insanável, jamais estará sujeita à preclusão.

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Vício que, embora grave, decorre de violação de normas de interesse privado e sem nenhuma repercussão em nível constitucional;

O ato existe, mas tem sua validade e eficácia condicionada a uma condição suspensiva, qual seja o saneamento (ou convalidação);

É sanável mediante a prática de certos atos; Exige provocação dos interessados. Possui tempo certo previsto em lei. Não arguida nos

intervalos legais, a nulidade relativa preclui.

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Sem nenhuma gravidade, sendo incapaz, por si, de

gerar prejuízo.

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A) Referentes

ao juizo

Incompetência

Incompatibilidade

Em razão da

matéria

Em razão da

pessoa

Suspeição ou

suborno

Nilidade

absoluta

Impedimento

Em razão do

territórioNulidade

relativa

Nulidade

absoluta

Inexistente

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D) Omissão de

formalidad

e essencial

Ilegitimidade de

partes

B) Referente às

partes

C) Falta de

fórmulas

ou termos

Nulidade

relativa

Nulidade

absoluta

ad processum

ad causam

A, b, c, e (1ª

parte), f, i, j,

k, l, m, n, o,

p

Art. 564, III, do

CPP –

alíneas:

D, e (2ª parte), g,

h

Nulidade

absoluta

Nulidade

relativaArt. 564, IV, do

CPPNulidade

absoluta

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Incompetência ratione materiae

Ofensa a normas de ordem pública

A natureza pública das normas violadas

decorre da ciscunstância de que existem dispositivos

na Constituíção Federal

estabelecendo regras sobre competência retione materiae

Produz nulidade de ordem absoluta

Incompetência ratione personae

Incompetência ratione loci

Ofensa a normas de ordem pública

Ofensa a normas de ordem privada

A natureza pública das normas violadas

decorre da ciscunstância de que existem dispositivos

na Constituíção Federal

estabelecendo regras sobre competência retione personae

A natureza privada das normas

violadas decorre da ciscunstância de que as regras de

competência territorial são todas, estabelecidas pela

legislação infraconstitucional

Produz nulidade de ordem absoluta

Produz nulidade de ordem relativa


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