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DICA 1 TRT SP - PRINCPIOSIMPESSOALIDADE: dois aspectos: a) em relao aos administrados: busca da finalidade pblica. Exemplo de aplicao: concurso pblico e licitao.b) em relao prpria Administrao: quando um ato praticado por um agente pblico, na verdade, quem o faz a pessoa jurdica, qual pertence o rgo em que o servidor est lotado. Exemplo de aplicao: atos praticados por funcionrios de fato

AUTOTUTELA X TUTELAAutotutela: dever da Administrao Pblica o controle de seus prprios atos, quanto legalidade e quanto ao mrito. Por isso, anula ou revoga os atos administrativos. Ver Smula 473 do STF.Tutela: a administrao direta controla, fiscaliza as atividades das entidades da administrao indireta

SEGURANA JURDICADeve ocorrer a tentativa de preservao dos atos administrativos praticadosLei 9784/99 tem dois exemplos de aplicao:Art. 2, pargrafo nico, XIII: vedada a aplicao retroativa de nova interpretaoArt. 54: Administrao Pblica decair, aps cinco anos, do direito de anular os atos administrativos, quando seus efeitos forem benficos ao destinatrio e no tenha ocorrido m-f.

DICA 2 TRT SP ADMINISTRAO PBLICA- CARACTERSTICAS dos rgos pblicos: a) criao e extino por lei; b) resultado da desconcentrao; c) despersonalizados; d) no possuem patrimnio prprio; e) no possuem capacidade processual; f) alguns rgos podem ser parte em processo para defesa de prerrogativa; g) podem celebrar contrato de gesto; h) rgos gestores de oramento devem ser inscritos no CNPJ.CUIDADO: TRT um rgo e no uma pessoa jurdica!!!!

DICA 3 TRT SP - ADMINISTRAO INDIRETACARACTERSTICAS COMUNS A TODAS AS PESSOAS DA AMINISTRAO INDIRETA:- personalidade jurdica;- patrimnio prprio;- autonomia administrativa;- submete-se a controle da administrao direta;- necessidade de lei para criao

CRITRIOS PARA DISTINO ENTRE AS PESSOAS DA ADMINISTRAO INDIRETA:- personalidade de direito pblico ou de direito privado?- lei cria diretamente ou lei autoriza a criao?- qual a atividade desempenhada?

DICA 4 TRT SP ADMINISTRAO INDIRETAAUTARQUIA: lei cria; personalidade de direito pblico; atividade tpica do Estado (agncias reguladoras: esto sendo criadas como autarquia em regime especial; maior autonomia; deve ter personalidade de direito pblico).FUNDAO PBLICA: lei cria (personalidade de direito pblico) ou lei autoriza (personalidade de direito privado); atividade no exclusiva do Estado (interesse pblico).SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA e EMPRESA PBLICA: lei autoriza; personalidade de direito privado; prestao de servio pblico ou explorao de atividade econmica.AGNCIA EXECUTIVA: no uma nova pessoa; uma qualificao dada a uma autarquia ou a uma fundao pblica.CONSRCIO PBLICO: uma nova pessoa jurdica criada por mais de uma pessoa poltica. S as pessoas polticas podem criar consrcios pblicos. A sua criao depende: 1 protocolo de intenes; 2 ratificao por lei de cada ente participante; 3 contrato de consrcio.

DICA 5 TRT SP AGENTES PBLICOS - REGIME PRPRIO DE PREVIDNCIADestinado aos servidores titulares de cargo efetivo. proibida a existncia de critrios diferentes para a concesso de aposentadoria. EXCEES (nos termos definidos em leis complementares): a) servidores portadores de deficincia; b) servidores que exeram atividades de risco; c) servidores cujas atividades sejam exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica.

VALOR DOS PROVENTOS: Mdia das remuneraes utilizadas como base de clculo para incidncia das contribuies previdencirias, tanto ao regime geral quanto ao regime prprio. NO H INTEGRALIDADE NEM PARIDADE (estabelecido o valor dos proventos, este no acompanhar os reajustes concedidos ao pessoal da ativa; ser reajustado para manter o valor real, na forma da lei).LIMITE: Pode ser adotado o limite do regime geral de previdncia para o valor das aposentadorias e penses do regime prprio, desde que instituam, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdncia complementar, por intermdio de entidades fechadas de previdncia complementar, de natureza pblica, que oferecero aos respectivos participantes planos de benefcios somente na modalidade de contribuio definida (art. 40, 14 e 15). Limite somente ser obrigatrio para o servidor que ingressar no servio pblico aps a data de publicao do ato instituidor desse regime. Para os que ingressaram antes, opcional (art. 40, 16).

DICA 6 TRT SP LEI 8.112/90REMOO (art. 36): deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede.Pode ocorrer DE OFCIO ou A PEDIDO do servidor. Hipteses em que a ADMINISTRAO NO PODE RECUSAR O PEDIDO DE REMOO DO SERVIDOR (art. 36, III):a) para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor pblico civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que foi deslocado no interesse da Administrao; b) por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada comprovao por junta mdica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hiptese em que o nmero de interessados for superior ao nmero de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo rgo ou entidade em que aqueles estejam lotados.

DICA 7 TRT SP LEI 8.112/90 - PRESCRIO DA AO DISCIPLINARAo disciplinar prescreve: a) se a infrao administrativa tambm for crime, no prazo previsto na lei penal; b) se a infrao administrativa no for crime: em 5 anos, para as infraes punveis com demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade e destituio de cargo em comisso; em 2 anos, para os casos de suspenso; em 180 dias para a advertncia. STJ: quando o servidor pblico comete infrao disciplinar tambm tipificada como crime, somente se aplicar o prazo prescricional da legislao penal se os fatos tambm forem apurados em ao penal, conforme MS 15.462/DF (14/03/2011).

DICA 8 TRT SP PODERES ADMINISTRATIVOSPODERES ADMINISTRATIVOS: prerrogativas disposio da Administrao destinadas viabilizao do interesse pblico. Poder discricionrio, poder vinculado, poder hierrquico, poder disciplinar, poder regulamentar, poder de polcia.- PODER HIERRQUICO: o de que dispe o Executivo para distribuir e escalonar as funes de seus rgos, ordenar e rever a atuao de seus agentes, estabelecendo a relao de subordinao entre os servidores do seu quadro de pessoal (Hely Lopes Meirelles). tpico da funo administrativa, mas no exclusivo do Executivo e faz parte dos Poderes Legislativo e Judicirio, na funo atpica de administrar. com base na hierarquia que se pode avocar, delegar, ordenar, controlar, corrigir e aplicar sanes.- PODER DISCIPLINAR: a prerrogativa pela qual a Administrao apura as infraes e aplica as penalidades ao infrator, que pode ser um servidor pblico ou particular sujeito disciplina administrativa, como um estudante de escola pblica (Di Pietro).- PODER REGULAMENTAR: Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, espcie do poder normativo da Administrao Pblica, ou seja, um tipo, uma das formas pela qual se expressa a funo normativa da Administrao Pblica, e o poder regulamentar, assim entendido, privativo do Chefe do Executivo e se materializa por meio de decreto, mas h outras formas de expresso do poder normativo como as resolues, as portarias, as instrues, os regimentos, mas esses atos possuem alcance restrito aos limites de atuao do rgo e no tm a mesma natureza dos regulamentos expedidos pelo Chefes do Executivo.- PODER DE POLCIA: faculdade de que dispe a administrao pblica para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefcio da coletividade ou do prprio Estado (Hely Lopes Meirelles; definio clssica).

DICA 9 TRT SP - ATO ADMINISTRATIVOELEMENTOS1) COMPETNCIA ou Sujeito: Quem? Conjunto de atribuies administrativas do servidor.2) FINALIDADE: Para qu? Resultado mediato almejado com a prtica do ato.3) FORMA: Como? Exteriorizao do ato. Maneira pela qual o ato se apresenta.4) MOTIVO ou Causa: Por qu? Pressuposto de fato e de direito cuja ocorrncia autoriza ou determina a prtica do ato. Motivao a exteriorizao do motivo.5) OBJETO ou Contedo: O qu? Resultado imediato pretendido com a prtica do ato

ATRIBUTOS do ato administrativo (PIA)1) PRESUNO DE LEGITIMIDADE: presuno de que todo ato administrativo praticado est de acordo com a lei; pode ser praticado imediatamente; produz efeitos at que seja anulado2) IMPERATIVIDADE: ato administrativo imposto ao destinatrio; no est presente em todos os atos administrativos3) AUTOEXECUTORIEDADE: Administrao executa o ato por seus prprios meios; no existe em todos os atos administrativos: s em casos de urgncia ou se previsto em lei

DICA 10 TRT SP ATO ADMINISTRATIVO - TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTESO administrador fica vinculado aos motivos declarados para a prtica do ato. Quer dizer, mesmo que se trate de situao em que no havia obrigao de motivar, uma vez feita a motivao ou o motivo declarado, existiu e verdadeiro ou o ato nulo.EXEMPLO CLSSICO NAS PROVAS: exonerao ad nutum. A autoridade no precisa expor o motivo da exonerao do ocupante de cargo em comisso. Mas, por exemplo, se justificar o ato pela ausncia de verba e, em seguida, nomear outro servidor, o ato invlido porque o motivo alegado (falta de verba) falso.EXCEO DE APLICAO DA TEORIA:Desapropriao. O motivo declinado pela Administrao Pblica, ao declarar um imvel como de utilidade pblica ou necessidade pblica para fins de desapropriao, pode, posteriormente, ser alterado, desde que seu uso continue sendo de interesse pblico.

DICA 11 TRT SP PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL (LEI 9.784/99)DIREITOS DOS ADMINISTRADOS (art. 3)I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que devero facilitar o exerccio de seus direitos e o cumprimento de suas obrigaes;II - ter cincia da tramitao dos processos administrativos em que tenha a condio de interessado, ter vista dos autos, obter cpias de documentos neles contidos e conhecer as decises proferidas;III - formular alegaes e apresentar documentos antes da deciso, os quais sero objeto de considerao pelo rgo competente;IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatria a representao, por fora de lei.

ATENO: a FCC, com frequncia, tenta pegar o candidato colocando que a assistncia de advogado sempre obrigatria. No esquecer da SMULA VINCULANTE 5: A FALTA DE DEFESA TCNICA POR ADVOGADO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NO OFENDE A CONSTITUIO.

DEVERES DOS ADMINISTRADOS (art. 4)CUIDADO: so deveres, SEM PREJUZO de outros previstos em ato normativo:I - expor os fatos conforme a verdade;II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-f;III - no agir de modo temerrio;IV - prestar as informaes que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

DICA 12 TRT SP PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL (LEI 9.784/99)RECURSOCABIMENTO: em face da deciso tomada no processo administrativo, em razo de legalidade e mrito (art. 56)LEGITIMIDADE:a) titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;b) aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela deciso recorrida;c) as organizaes e associaes representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;d) os cidados ou associaes, quanto a direitos ou interesses difusos.

PRAZO: 10 dias, contado a partir da cincia ou divulgao oficial da deciso recorrida, SALVO DISPOSIO LEGAL especfica (art. 59).EFEITOS: no tem efeito suspensivo, em regra. Excees: se houver previso legal em contrrio; a autoridade recorrida ou imediatamente superior pode conceder efeito suspensivo, de ofcio ou a pedido, se houver justo receio de prejuzo de difcil ou incerta reparao decorrente da execuo (art. 61)

DICA 13 TRT SP LICITAO - PRINCPIOSLei: art. 3:a) legalidade;b) impessoalidade;c) moralidade;d) publicidade;e) igualdade;f) probidade administrativa;g) vinculao ao instrumento convocatrio;h) julgamento objetivo.

Doutrina:COMPETITIVIDADE: vedada qualquer medida que restrinja o carter competitivo da licitao.VINCULAO AO INSTRUMENTO CONVOCATRIO: Administrao e administrados devem cumprir as disposies do edital (lei interna da licitao)PROCEDIMENTO FORMAL: desenvolvimento da licitao deve ocorrer nos termos estabelecidos na leiPUBLICIDADE DOS ATOS DA LICITAO: a licitao deve ser transparente e seus atos devem ser acessveis ao pblico.SIGILO DAS PROPOSTAS: o envelope contendo as propostas dos licitantes somente pode ser aberto em sesso pblicaIGUALDADE ENTRE OS LICITANTES: a Administrao na conduo da licitao deve atuar de forma impessoal, sem privilegiar ou prejudicar nenhum dos licitantes. Isonomia no processo licitatrio.JULGAMENTO OBJETIVO: a escolha do vencedor da licitao deve ser feita com base em julgamento apoiado em critrios objetivos.ADJUDICAO COMPULSRIA: a Administrao deve atribuir o objeto da licitao ao vencedor.

DICA 14 TRT SP - LICITAODISPENSA uma opo legal, pois os interessados poderiam competir. As hipteses de dispensa so taxativas. - Licitao dispensada: a lei determina a no realizao da licitao (art. 17, I e II); - Licitao dispensvel: a lei faculta ao administrador realizar ou no a licitao. LER OS INCISOS DO ART. 24. SEMPRE CAI.INEXIGIBILIDADE: a competio invivel. As hipteses previstas no art. 25, da Lei n 8.666/93, so exemplificativas.CUIDADO: s vezes o examinador enumera casos para que sejam identificadas quais hipteses so de licitao dispensvel e quais so de licitao dispensada (a dica que dispensada usada para os casos de alienao). Entretanto, na maioria das vezes, o examinador no quer saber a diferena entre elas, mas sim se determinada situao caso de dispensa ou de inexigibilidade).ATENO: noticirio frequente sobre falta de gua. Caso de dispensa previsto no art. 24, XXX (includo pela Lei 12.873/2013): contratao de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementao de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso gua para consumo humano e produo de alimentos, para beneficiar as famlias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de gua

DICA 15 TRT SP CONTRATO ADMINISTRATIVOALTERAO UNILATERAL do contrato administrativo (art. 65, I): a) quando houver modificao do projeto ou das especificaes, para melhor adequao tcnica aos seus objetivos (modificao qualitativa);b) quando necessria a modificao do valor contratual em decorrncia de acrscimo ou diminuio quantitativa de seu objeto, nos seguintes limites (modificao quantitativa): at 25% do valor inicial atualizado do contrato para acrscimos e supresses feitas nas obras, servios ou compras; at 50% do valor inicial atualizado do contrato para acrscimos no caso de reforma de edifcio ou equipamento (se for supresso, o limite de 25%). CUIDADO: - Por acordo entre as partes, possvel a reduo do valor contratual alm do limite de 25%, mas no possvel o acrscimo.- No possvel a alterao de nenhuma clusula econmico-financeira e monetria do contrato sem a concordncia do contratado (art. 58, 1), e, toda vez, que a Administrao alterar unilateralmente o contrato dever haver a reviso das clusulas econmico-financeiras para que seja mantido o equilbrio econmico-financeiro do contrato (art. 58, 2).

DICA 16 TRT SP CONTRATO ADMINISTRATIVOPRORROGAO DO CONTRATOArt. 57, 1, estabelece as hipteses em que os prazos de incio de etapas de execuo, de concluso e de entrega podero ser prorrogados:a) alterao do projeto ou especificaes, pela Administrao;b) supervenincia de fato excepcional ou imprevisvel, estranho vontade das partes, que altere fundamentalmente as condies de execuo do contrato;c) interrupo da execuo do contrato ou diminuio do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administrao;d) aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos pela Lei n 8.666/93;e) impedimento de execuo do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administrao em documento contemporneo sua ocorrncia;f) omisso ou atraso de providncias a cargo da Administrao, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execuo do contrato, sem prejuzo das sanes legais aplicveis aos responsveis.TODA prorrogao de prazo dever ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

DICA 17 TRT SP - SERVIOS PBLICOS- PRINCPIOSa) CONTINUIDADE DO SERVIO PBLICO: servio pblico no pode parar; b) MODICIDADE DAS TARIFAS: tarifas mdicas, razoveis; c) GENERALIDADE: usurios devem receber o mesmo tratamento; d) MUTABILIDADE: Administrao pode alterar, unilateralmente, regime de execuo do servio pblico.

ATENO: o princpio da modicidade das tarifas foi uma das reivindicaes das manifestaes sociais que ocorreram recentemente.

DICA 18 TRT SP - SERVIOS PBLICOS- CONCESSO DE SERVIO PBLICO: a delegao de sua prestao, feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado (art. 2, II, Lei 8.987/95);- PERMISSO DE SERVIO PBLICO: a delegao, a ttulo precrio, mediante licitao, da prestao de servios pblicos, feita pelo poder concedente pessoa fsica ou jurdica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco (art. 2, IV, Lei 8.987/95)Deve ser feita a leitura dos artigos 29 e 31 da Lei n 8.987/95 porque estabelecem, respectivamente, os encargos do poder concedente e os encargos da concessionria. ATENO: a declarao de utilidade pblica de imvel para desapropriao e a declarao de necessidade ou utilidade pblica para fins de servido so sempre encargos do poder concedente e, por outro lado, a promoo da desapropriao e a instituio da servido podem ser feitas tanto pelo poder concedente quanto pela concessionria. No entanto, esta somente poder faz-los quando autorizada pelo poder concedente e desde que exista previso no edital e no contrato, cabendo concessionria, nesses casos, a responsabilidade pelas indenizaes cabveis.

DICA 19 TRT SP CONTROLE DA ADMINISTRAO PBLICACONTROLE JUDICIAL DE ATOS POLTICOS E ATOS INTERNA CORPORISATOS POLTICOS: so os atos que, praticados por agentes do Governo, no uso da competncia constitucional, se fundam na ampla liberdade de apreciao da convenincia ou oportunidade de sua realizao, sem se aterem a critrios jurdicos preestabelecidos (Carvalho Filho). Exemplo: indulto.Admitem maior discricionariedade. Mas, no esto imunes ao controle judicial quando importarem em leso a direitos individuais ou coletivos, especialmente em face do art. 5, XXXV, da Constituio Federal.ATOS INTERNA CORPORIS: so atos praticados dentro da competncia interna e exclusiva dos rgos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio (Carvalho Filho). Exemplo: regimento interno.Em regra, no se sujeitam ao controle judicial. Exceo: se forem exorbitantes e causarem leso a direitos individuais ou coletivos, admite-se o controle.

DICA 20 TRT SP - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVASANES ATOS QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILCITO (art. 9): - PERDA dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio; - RESSARCIMENTO integral do dano, quando houver;- PERDA DA FUNO pblica;- SUSPENSO dos direitos polticos de OITO A DEZ ANOS;- PAGAMENTO DE MULTA civil de AT TRS VEZES o valor do acrscimo patrimonial; - PROIBIO DE CONTRATAR com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de DEZ ANOS.

ATOS QUE CAUSAM PREJUZO AO ERRIO (art. 10): - RESSARCIMENTO integral do dano, - PERDA dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio, se concorrer esta circunstncia, - PERDA DA FUNO pblica, - SUSPENSO dos direitos polticos de CINCO A OITO ANOS, - PAGAMENTO DE MULTA civil de AT DUAS VEZES o valor do dano e - PROIBIO DE CONTRATAR com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de CINCO ANOS.

ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCPIOS DA ADMINISTRAO PBLICA (art. 11): - RESSARCIMENTO integral do dano, se houver, - PERDA DA FUNO pblica, - SUSPENSO dos direitos polticos de TRS A CINCO ANOS, - PAGAMENTO DE MULTA civil de AT CEM VEZES o valor da remunerao percebida pelo agente e - PROIBIO DE CONTRATAR com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de TRS ANOS.

- CUIDADO:- A aplicao das penas no depende da efetiva ocorrncia de dano ao errio, exceto quanto pena de ressarcimento.

- O sujeito ativo pode ser tanto o agente pblico quanto o particular que tenha concorrido para a prtica do ato ou que dele tenha se beneficiado.- O sujeito passivo pode ser a toda a Administrao Publica quanto entidade privada que receba dinheiro pblico. Se o custeio do errio for de menos de 50%, a sano patrimonial se limitar repercusso do ilcito sobre os cofres pblicos. - A ao de improbidade ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurdica interessada, dentro de 30 dias da efetivao da medida cautelar.- As sanes da lei de improbidade so de natureza civil, no impedindo a aplicao de sanes penais e administrativas.

DICA 21- ADMINISTRAO INDIRETACUIDADO COM PEGADINHA: toda pessoa da administrao indireta tem personalidade jurdica, patrimnio prprio, autonomia administrativa e submete-se a controle da administrao direta. Se isso estiver escrito no enunciado, no d para saber qual a resposta. O que distingue as pessoas da administrao indireta :- se a personalidade de direito pblico ou de direito privado- se a lei cria diretamente ou se a lei autoriza a criao- qual a atividade desempenhada.

AUTARQUIA: lei cria; personalidade de direito pblico; atividade tpica do Estado (agncias reguladoras: esto sendo criadas como autarquia em regime especial; maior autonomia; deve ter personalidade de direito pblico).FUNDAO PBLICA: lei cria (personalidade de direito pblico) ou lei autoriza (personalidade de direito privado); atividade no exclusiva do Estado (interesse pblico).SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA e EMPRESA PBLICA: lei autoriza; personalidade de direito privado; prestao de servio pblico ou explorao de atividade econmica.AGNCIA EXECUTIVA: no uma nova pessoa; uma qualificao dada a uma autarquia ou a uma fundao pblica.CONSRCIO PBLICO: uma nova pessoa jurdica criada por mais de uma pessoa poltica. S as pessoas polticas podem criar consrcios pblicos.A sua criao depende: 1 protocolo de intenes; 2 ratificao por lei de cada ente participante; 3 contrato de consrcio.

DICA 22 ADMINISTRAO INDIRETA: REGIME JURDICOCUIDADO COM A CONFUSO: na administrao indireta, existem pessoas jurdicas de direito pblico e de direito privado.O regime de DIREITO PBLICO prprio das pessoas polticas: Unio, Estados, DF e Municpios. Alm delas, tambm se aplica s autarquias, s fundaes pblicas de direito pblico e aos consrcios pblicos com personalidade de direito pblico. Para lembrar: principais CARACTERSTICAS do regime de direito pblico:- Concurso pblico (regra)- Vedao de acumulao de cargo, emprego e funo pblica (regra)- Teto remuneratrio- Licitao (regra)- Contrato administrativo- Ato administrativo- Bens pblicos: impenhorveis, imprescritveis e relativamente inalienveis- Imunidade tributria recproca- Prescrio quinquenal das dvidas- Execuo fiscal: para a cobrana dos dbitos- Responsabilidade objetiva pelos danos causados e direito de regresso contra o servidor que causou o prejuzo, se agiu com dolo ou culpa;- Privilgios processuais- Controle pelo Tribunal de Contas

O regime de DIREITO PRIVADO o que rege as pessoas do setor privado. ATENO: no aplicado na totalidade na Administrao Pblica. MISTO, HBRIDO, porque so misturadas as normas de direito privado com as normas de direito pblico (ex: h concurso para ingresso no Banco do Brasil, mas o regime celetista).

So pessoas de direito privado na administrao indireta: fundao pblica de direito privado, consrcio pblico com personalidade de direito privado, empresa pblica, sociedade de economia mista.DICA 23 PODERES ADMINISTRATIVOSPODERES ADMINISTRATIVOS: prerrogativas disposio da Administrao destinadas viabilizao do interesse pblico. Poder discricionrio, poder vinculado, poder hierrquico, poder disciplinar, poder regulamentar, poder de polcia.

- PODER HIERRQUICO: o de que dispe o Executivo para distribuir e escalonar as funes de seus rgos, ordenar e rever a atuao de seus agentes, estabelecendo a relao de subordinao entre os servidores do seu quadro de pessoal (Hely Lopes Meirelles). tpico da funo administrativa, mas no exclusivo do Executivo e faz parte dos Poderes Legislativo e Judicirio, na funo atpica de administrar. com base na hierarquia que se pode avocar, delegar, ordenar, controlar, corrigir e aplicar sanes.

- PODER DISCIPLINAR: a prerrogativa pela qual a Administrao apura as infraes e aplica as penalidades ao infrator, que pode ser um servidor pblico ou particular sujeito disciplina administrativa, como um estudante de escola pblica (Di Pietro).

- PODER REGULAMENTAR: Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, espcie do poder normativo da Administrao Pblica, ou seja, um tipo, uma das formas pela qual se expressa a funo normativa da Administrao Pblica, e o poder regulamentar, assim entendido, privativo do Chefe do Executivo e se materializa por meio de decreto, mas h outras formas de expresso do poder normativo como as resolues, as portarias, as instrues, os regimentos, mas esses atos possuem alcance restrito aos limites de atuao do rgo e no tm a mesma natureza dos regulamentos expedidos pelo Chefes do Executivo.

- PODER DE POLCIA: faculdade de que dispe a administrao pblica para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefcio da coletividade ou do prprio Estado (Hely Lopes Meirelles; definio clssica).DICA 24 PODER REGULAMENTARREGULAMENTO AUTNOMO x REGULAMENTO AUTORIZADO x DESLEGALIZAO - NO FAZER CONFUSO ENTRE OS TERMOS!!- REGULAMENTO AUTNOMO: ato normativo, infralegal, que pode inovar na ordem jurdica; tem seu fundamento diretamente estabelecido no texto constitucional; trata de matria no constante em lei. Art. 84, VI, da Constituio Federal.- REGULAMENTAO TCNICA OU REGULAMENTO AUTORIZADO: manifesta-se, por exemplo, na funo normativa exercida pelas agncias reguladoras, as quais recebem a funo de regular por meio da deslegalizao de parte da matria.

- DESLEGALIZAO OU DELEGIFICAO: a lei delega a funo de criar norma a respeito de assuntos tcnicos a rgos administrativos. Fala-se, tambm, em discricionariedade tcnica, porque a lei estabelece parmetros, diretrizes para que, em nvel administrativo, seja feita a complementao da lei, com contedo tcnico.

DICA 25 ATO ADMINISTRATIVO: ELEMENTOS E ATRIBUTOSELEMENTOS1) COMPETNCIA ou Sujeito: Quem? Conjunto de atribuies administrativas do servidor.2) FINALIDADE: Para qu? Resultado mediato almejado com a prtica do ato.3) FORMA: Como? Exteriorizao do ato. Maneira pela qual o ato se apresenta.4) MOTIVO ou Causa: Por qu? Pressuposto de fato e de direito cuja ocorrncia autoriza ou determina a prtica do ato.5) OBJETO ou Contedo: O qu? Resultado imediato pretendido com a prtica do ato

ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO (PIA)1) PRESUNO DE LEGITIMIDADE: presuno de que todo ato administrativo praticado est de acordo com a lei; pode ser praticado imediatamente; produz efeitos at que seja anulado2) IMPERATIVIDADE: ato administrativo imposto ao destinatrio; no est presente em todos os atos administrativos3) AUTOEXECUTORIEDADE: Administrao executa o ato por seus prprios meios; no existe em todos os atos administrativos: s em casos de urgncia ou se previsto em lei

DICA 26 ATO ADMINISTRATIVO: ANULAO, REVOGAO E CONVALIDAO- REVOGAO: extino de ato administrativo vlido por razes de convenincia e oportunidade em face do interesse pblico. S a prpria Administrao pode revogar (Judicirio, na funo jurisdicional, no pode). Atos irrevogveis: atos vinculados, atos que integram um procedimento administrativo, atos que j exauriram seus efeitos, meros atos administrativos, atos que geraram direitos adquiridos. Efeitos ex nunc.

- ANULAO: extino do ato administrativo por razes de ilegalidade. A competncia para anular da prpria Administrao, de ofcio ou a pedido e a anulao pode ser feita em qualquer tipo de ato administrativo (discricionrio, vinculado, etc.). Poder Judicirio tambm pode. Efeitos: em regra, ex tunc.

- CONVALIDAO: tornar vlido um ato invlido, por meio de outro ato que supre vcio sanvel, com efeitos ex tunc (retroagem). O vcio deve ser sanvel e a convalidao no pode causar prejuzo a terceiro e nem Administrao.

Vcio SANVEL: quando estiver nos elementos COMPETNCIA ou FORMA, desde que no seja competncia exclusiva ou forma essencial ao ato.Vcio INSANVEL: quando estiver nos elementos MOTIVO, FINALIDADE ou OBJETO.

DICA 27 LEI 9.784/99 CRITRIOSImportante ler os incisos do pargrafo nico do art. 2. Cai bastante... So CRITRIOS: - interpretao da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim pblico a que se dirige, vedada aplicao retroativa de nova interpretao. - objetividade no atendimento do interesse pblico, vedada a promoo pessoal de agentes ou autoridades; - adequao entre meios e fins, vedada a imposio de obrigaes, restries e sanes em medida superior quelas estritamente necessrias ao atendimento do interesse pblico; - proibio de cobrana de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renncia total ou parcial de poderes ou competncias, salvo autorizao em lei; - atuao conforme a lei e o Direito; - atuao segundo padres ticos de probidade, decoro e boa-f;- divulgao oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipteses de sigilo previstas na Constituio; - indicao dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a deciso; - observncia das formalidades essenciais garantia dos direitos dos administrados; - adoo de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurana e respeito aos direitos dos administrados; - garantia dos direitos comunicao, apresentao de alegaes finais, produo de provas e interposio de recursos, nos processos de que possam resultar sanes e nas situaes de litgio; - impulso, de ofcio, do processo administrativo, sem prejuzo da atuao dos interessados;

DICA 28 LEI 9.784/99 DIREITOS E DEVERES DOS ADMINISTRADOSDIREITOS (art. 3)I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que devero facilitar o exerccio de seus direitos e o cumprimento de suas obrigaes;II - ter cincia da tramitao dos processos administrativos em que tenha a condio de interessado, ter vista dos autos, obter cpias de documentos neles contidos e conhecer as decises proferidas;III - formular alegaes e apresentar documentos antes da deciso, os quais sero objeto de considerao pelo rgo competente;IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatria a representao, por fora de lei.

ATENO: a FCC, com frequncia, tenta pegar o candidato colocando que a assistncia de advogado sempre obrigatria. Ainda, no esquecer da SMULA VINCULANTE 5: A FALTA DE DEFESA TCNICA POR ADVOGADO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NO OFENDE A CONSTITUIO.

DEVERES (art. 4)CUIDADO: so deveres, SEM PREJUZO de outros previstos em ato normativo:I - expor os fatos conforme a verdade;II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-f;III - no agir de modo temerrio;IV - prestar as informaes que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.DICA 29 TRT SC - LICITAO DISPENSA x INEXIGIBILIDADEDISPENSA uma opo legal, pois os interessados poderiam competir. As hipteses de dispensa so taxativas.- Licitao dispensada: a lei determina a no realizao da licitao (art. 17, I e II);- Licitao dispensvel: a lei faculta ao administrador realizar ou no a licitao. LER OS INCISOS DO ART. 24. SEMPRE CAI.INEXIGIBILIDADE: a competio invivel. As hipteses previstas no art. 25, da Lei n 8.666/93, so exemplificativas.CUIDADO: s vezes o examinador enumera casos para que sejam identificadas quais hipteses so de licitao dispensvel e quais so de licitao dispensada (a dica que dispensada usada para os casos de alienao). Entretanto, na maioria das vezes, o examinador no quer saber a diferena entre elas, mas sim se determinada situao caso de dispensa ou de inexigibilidade).

DICA 30 LICITAO Alienao de imveisREQUISITOS PARA A ALIENAO DE IMVEL da Administrao Pblica:a) interesse pblico justificado;b) avaliao prvia;c) autorizao legislativa, se o bem for da Administrao direta, autarquia ou fundao pblica (se for empresa pblica ou sociedade de economia mista, no necessria a autorizao; os outros requisitos so exigidos);d) licitao, na modalidade concorrncia (exceto se for caso de licitao dispensada)DICA 31 LICITAOEstou insistindo, pois est caindo muito!MODALIDADES de licitao:a) concorrncia; b) tomada de preos; c) convite; d) concurso; e) leilo; f) prego; g) consulta.A CONCORRNCIA OBRIGATRIA:a) obras e servios de engenharia de valor superior a R$ 1.500.000,00 (art.23, I, c);b) compras e outros servios acima de R$ 650.000,00 (art. 23, II, c);c) alienao de bens mveis com valor superior a R$ 650.000,00 (art.17, 6);d) compra e alienao de imveis, qualquer que seja o valor (art. 23, 3); para alienao de imveis adquiridos em procedimento judicial ou por dao em pagamento, pode ser concorrncia ou leilo (art. 19, III);e) concesso de direito real de uso (art.23, 3);f) concesso de servios pblicos, tanto a comum (art. 2, II, Lei n 8.987/95) quanto a parceria pblico-privada (art. 10, Lei n 11.079/04);g) licitaes internacionais (art.23, 3); tambm so admitidos a tomada de preos (se o rgo dispuser de cadastro internacional de fornecedores) e o convite (se no houver fornecedor no Brasil), desde que observados os limites de valores para essas modalidades (art. 23, 3);h) registro de preos (art.15, 3, I); possvel, tambm, o uso do prego (art. 12, Lei n 10.520/02).

DICA 32 LICITAO PREGO- PREGO (Lei 10.520/02: LER): a modalidade de licitao usada para a aquisio de bens e servios comuns. identificado o autor da oferta de valor mais baixo, ele e os licitantes que apresentaram propostas com valores superiores em at 10% da menor proposta podero fazer novos lances verbais e sucessivos, at a proclamao do vencedor. Se no houver, pelo menos, trs propostas dentro da faixa de 10% acima da menor proposta, sero escolhidos os licitantes que fizeram as trs melhores propostas (independente do valor) para, junto com o autor da oferta de valor mais baixo, oferecerem novos lances verbais e sucessivos.

- PREGO ELETRNICO: regulamentado pelo Decreto n 5.450/05 (deve ser lido), cuja aplicao restrita administrao direta e indireta federal. Na esfera federal, para a aquisio de bens e servios comuns obrigatrio o uso do prego, sendo preferencial a forma eletrnica (art. 4). O prego eletrnico quando a disputa pelo fornecimento de bens ou servios comuns for feita distncia em sesso pblica, por meio de sistema que promova a comunicao pela internet, devendo esse ser sistema dotado de recursos de criptografia e de autenticao que garantam condies de segurana em todas as etapas do certame (art. 2).

DICA 33 CONTRATO ADMINISTRATIVOEsse assunto est sempre presente nas provas. No pode errar!ALTERAO UNILATERAL do contrato administrativo (art. 65, I):a) quando houver modificao do projeto ou das especificaes, para melhor adequao tcnica aos seus objetivos (modificao qualitativa);b) quando necessria a modificao do valor contratual em decorrncia de acrscimo ou diminuio quantitativa de seu objeto, nos seguintes limites (modificao quantitativa): at 25% do valor inicial atualizado do contrato para acrscimos e supresses feitas nas obras, servios ou compras; at 50% do valor inicial atualizado do contrato para acrscimos no caso de reforma de edifcio ou equipamento (se for supresso, o limite de 25%).CUIDADO:- Por acordo entre as partes, possvel a reduo do valor contratual alm do limite de 25%, mas no possvel o acrscimo.- No possvel a alterao de nenhuma clusula econmico-financeira e monetria do contrato sem a concordncia do contratado (art. 58, 1), e, toda vez, que a Administrao alterar unilateralmente o contrato dever haver a reviso das clusulas econmico-financeiras para que seja mantido o equilbrio econmico-financeiro do contrato (art. 58, 2).

DICA 34 SERVIOS PBLICOS- PRINCPIOSa) continuidade do servio pblico: servio pblico no pode parar;b) modicidade das tarifas: tarifas mdicas, razoveis;c) generalidade: usurios devem receber o mesmo tratamento;d) mutabilidade: Administrao pode alterar, unilateralmente, regime de execuo do servio pblicoATENO: o princpio da modicidade das tarifas foi uma das reivindicaes das manifestaes sociais que ocorreram recentemente - CONCESSO DE SERVIO PBLICO: a delegao de sua prestao, feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado (art. 2, II, Lei 8.987/95); - PERMISSO DE SERVIO PBLICO: a delegao, a ttulo precrio, mediante licitao, da prestao de servios pblicos, feita pelo poder concedente pessoa fsica ou jurdica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco (art. 2, IV, Lei 8.987/95) - DIFERENAS legais entre concesso e permisso (art. 2, Lei 8.987/95): a) a concesso deve adotar a modalidade concorrncia, e a permisso pode adotar outra modalidade licitatria; b) a concesso somente pode ser feita com pessoa jurdica ou com consrcio de empresas, e a permisso pode ser realizada com pessoa jurdica e com pessoa fsica.

DICA 35 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVASANES- ATOS QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILCITO (art. 9): PERDA dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio, RESSARCIMENTO integral do dano, quando houver, PERDA DA FUNO pblica, SUSPENSO dos direitos polticos de OITO A DEZ ANOS, pagamento de MULTA civil de AT TRS VEZES o valor do acrscimo patrimonial e PROIBIO DE CONTRATAR com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de DEZ ANOS;- ATOS QUE CAUSAM PREJUZO AO ERRIO (art. 10): RESSARCIMENTO integral do dano, PERDA dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio, se concorrer esta circunstncia, PERDA DA FUNO pblica, SUSPENSO dos direitos polticos de CINCO A OITO ANOS, pagamento de MULTA civil de AT DUAS VEZES o valor do dano e PROIBIO DE CONTRATAR com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de CINCO ANOS;- ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCPIOS DA ADMINISTRAO PBLICA (art. 11): RESSARCIMENTO integral do dano, se houver, PERDA DA FUNO pblica, SUSPENSO dos direitos polticos de TRS A CINCO ANOS, pagamento de MULTA civil de AT CEM VEZES o valor da remunerao percebida pelo agente e PROIBIO DE CONTRATAR com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de TRS ANOS.- CUIDADO: a aplicao das penas no depende da efetiva ocorrncia de dano ao patrimnio pblico, exceto quanto pena de ressarcimento.

DICA 36 Lei 8.112/90 POSSE E EXERCCIOCom a POSSE, o nomeado passa a ser servidor. Prazo: 30 dias contados do ato de provimento. Com o EXERCCIO, comea a, efetivamente, executar as atribuies do cargo (comea a trabalhar). Prazo: 15 dias contados da posse.Perda do prazo para posse: ato de nomeao fica sem efeitoPerda do prazo para exerccio: exonerao de ofcio (j servidor)

DICA 37 LEI 8.112/90 PROVIMENTO o ato de se prover (preencher) o cargo pblico.Pode ser originrio (a investidura no cargo feita pela primeira vez) ou derivado (investidura decorrente; servidor j era ocupante de cargo).FORMAS DE PROVIMENTO DERIVADO:- READAPTAO: investidura em outro cargo com atribuies e responsabilidade compatveis com as limitaes do servidor- APROVEITAMENTO: volta ativa do servidor em disponibilidade- REVERSO: volta do aposentado- REINTEGRAO: volta do demitido- RECONDUO: volta ao cargo anterior

DICA 38 LEI 8.112/90 REMOOREMOO (art. 36): deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede.Pode ocorrer DE OFCIO ou A PEDIDO do servidor.Hipteses em que a ADMINISTRAO NO PODE RECUSAR O PEDIDO DE REMOO DO SERVIDOR (art. 36, III):a) para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor pblico civil ou militar, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que foi deslocado no interesse da Administrao;b) por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada comprovao por junta mdica oficial;c) em virtude de processo seletivo promovido, na hiptese em que o nmero de interessados for superior ao nmero de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo rgo ou entidade em que aqueles estejam lotados.

DICA 39 - LEI 8.112/90 DIREITO DE PETIO x AO DISCIPLINARO DIREITO DE PETIO do servidor prescreve em (art. 110):a) em CINCO ANOS, quanto aos atos de demisso e de cassao de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes de trabalho;b) em CENTO E VINTE DIAS, nos demais casos, salvo se houver outro prazo fixado em lei.A AO DISCIPLINAR prescreve:a) se a infrao administrativa tambm for crime, no prazo previsto na lei penal;b) se a infrao administrativa no for crime: em 5 anos, para as infraes punveis com demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade e destituio de cargo em comisso; em 2 anos, para os casos de suspenso; em 180 dias para a advertncia.STJ: quando o servidor pblico comete infrao disciplinar tambm tipificada como crime, somente se aplicar o prazo prescricional da legislao penal se os fatos tambm forem apurados em ao penal, conforme MS 15.462/DF (14/03/2011).

DICA 40 LEI 8.112/90 LICENAS- A licena concedida dentro de sessenta dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao (art. 82).- Ao servidor em estgio probatrio no podem ser concedidas as licenas:para capacitaopara tratar de interesses particularespara desempenho de mandato classistapara participao em programa de ps-graduao stricto sensu no Pas

DUAS LICENAS BASTANTE COBRADAS:- LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA (art. 83): doena do cnjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto, da madastra, do enteado, ou do dependente (viva s expensas do servidor e conste do assentamento funcional); comprovado por percia mdica oficial; a assistncia do servidor pessoa doente deve ser indispensvel e no pode ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante compensao de horrio. Prazo: dentro do perodo de doze meses (incluindo as prorrogaes), at sessenta dias (consecutivos ou no), com remunerao e at noventa dias (consecutivos ou no), sem remunerao.- LICENA PARA ATIVIDADE POLTICA (art. 86): para fazer campanha; no confundir com o afastamento para exerccio do mandato eletivo; esta depois de eleito): dura da escolha do servidor em conveno partidria (como candidato a cargo eletivo) at o 10 dia seguinte ao trmino das eleies. ATENO: no remunerada em toda a sua durao. Somente remunerada a partir do registro na Justia Eleitoral e at o 10 dia aps as eleies (desde que no ultrapasse o perodo de trs meses)