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UM CASO DE AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL Aida Gonçalves & Joana Duarte
Prof.-orientadores: Alda Fidalgo e João Fidalgo
Segundo a Comissão Europeia,
Portugal está entre os países
europeus com maior número de
crianças com excesso de peso.
Mais de 30% das crianças, entre os
7 e 9 anos tem excesso de peso ou
são obesas. Por outro lado, a
subnutrição constitui também uma
preocupação na sociedade actual, e pode surgir em
todas as classes sociais.
O trabalho realizado pretende detectar casos de
“aparente subnutrição”, “apararente sobrepeso” ou
“aparente obesidade” numa amostra de alunos da
escola, na faixa etária dos 12 aos 15 anos. O
trabalho teve por base os IMC calculados pelos
professores estagiários de EF, com base nas
medições biométricas que realizaram nas 6 turmas
do 3º Ciclo da ESF. Seleccionou-se uma amostra de
50% do total de alunos medidos. Nas turmas
seleccionadas, foram aplicados 2 questionários (não
anónimos) que pretendiam avaliar os hábitos
alimentares e os hábitos de prática desportiva, com
cerca de 2 meses de intervalo.
A partir dos IMC identificaram-se casos de
“aparente subnutrição”, “apararente sobrepeso” ou
“aparente obesidade”. Nos casos identificados
procurou-se correlacionar o valor de IMC com os
respectivos hábitos alimentares e os hábitos de
prática desportiva, analisados nos questionários. Os
resultados obtidos apontam para cerca de 20% de
casos com IMC abaixo dos valores normais
(“aparente subnutição”) e 31% de casos com IMC
acima dos valores normais (casos de “aparente
sobrepeso”- 23% e “aparente obesidade” – 8%).
Não foi possível com os resultados recolhidos
estabelecer uma correlação directa entre os casos
detectados e os respecticos hábitos alimentares e
hábitos de prática desportiva.