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Revisional PISM – IProfessor Rodolfo Alves Pereira

2016

Atenas e o caminho para a democracia• Situada no litoral da Ática; Possuía grande frota marítima (comércio).• Primeira forma de governo adotada: monarquia.• Séc. VIII a. C.: os aristocratas tomaram o poder e instituíram as

oligarquias.• Séc. VII a. C.: crise social (risco de guerra civil) e o Código de Drácon.• 594 a. C.: Reformas de Sólon (caminho para a democracia).• Cidadania: apenas para homens maiores de 18 anos, filhos de pais

atenienses.

Prática política em Atenas – século V a. C.• Ostracismo• “Para proteger a cidade contra a tirania,

introduziu a prática do ostracismo. Uma vez por ano concedia-se aos atenienses a oportunidade de inscreverem num caco de barro (ostrakon) o nome de qualquer pessoa que, para eles, representasse perigo para o Estado. Um indivíduo contra o qual se apurasse um número suficiente de votos era ostracizado, isto é, forçado a deixar Atenas durante dez anos” (CAMPOS, F. de. 2010. p 101).

Religiosidade entre os antigos gregos• Deuses gregos habitavam no Monte Olimpo.• Origem: visão de mundo marcada pela religiosidade.• Divindades: estavam ligadas às forças da natureza ou a um

sentimento humano.

A República romana (VI a. C. – I A. C.): Antagonismo social• Elite romana: patrícios = grandes

proprietários de terras e detentores do poder político.• Plebeus: não tinham direitos

políticos, muitos eram pequenos proprietários, mas dependiam da prestação de serviços aos patrícios (clientes).• Conquistas plebeias:

A República romana (VI a. C. – I A. C.): Tentativa de reforma agrária e Crise política• Proposta pelos tribunos da plebe: Tibério e Caio Graco, entre 133 a

123 a. C.• Propuseram distribuição de terras públicas (ager publicus) para a

plebe.• Os patrícios se opuseram à ideia e recorreram à violência.• Os irmãos Graco e seus seguidores acabaram mortos e a proposta não

avançou no Senado.• A crise da República só foi solucionada quando o Senado colocou

militares no poder. (Triunvirato e Império).

Religiosidade entre os antigos romanos• Divindades romanas: inspiradas nos deuses gregos.• Origem: visão de mundo marcada pela religiosidade.

Império Romano

Alto Império (I-III d. C.)“Todos os caminhos levam a Roma”

Culto ao governante (título de Augusto)

“Pão e Circo”

Pax romana (período de estabilização das fronteiras)

Romanização (latim, cidadania, cidades, direito, cargos)

Baixo Império (III-V d. C.)Redução do grande comércio/Dificuldades de abastecimento

Rebeliões escravas

Invasões dos povos situados além das fronteiras

Política, reformas e cristianismo no Império Romano• Instabilidade (guerras civis, tentativas de golpe de estado invasões

estrangeiras) colocavam Roma em xeque.• Contingente militar foi reforçado = aumentou os impostos: cidadãos

fugiam das cidades.• 313 d. C.: Edito de Milão: concedia liberdade de culto aos cristãos.• 330 d. C.: o Imperador Constantino transferiu a capital do Império

para Bizâncio (Constantinopla) = Deslocamento geográfico do poder.• 380 d. C.: Edito de Tessalônica: cristianismo = religião oficial do

Império.

Formação do feudalismo: síntese romano-germânica• Instituições feudais: resultaram da combinação de elementos

romanos e germânicos.• Redução do comércio / processo de ruralização. • Tendência: regionalização / autossuficiência (cada senhorio procurava

produzir tudo o que era necessário para a sua sobrevivência). • Comitatus: grupo de guerreiros que se ligavam voluntariamente a um

senhor.• Beneficium: recompensa dada pelos laços de lealdade (terras).

Idade Média – Sociedade feudal

O Clero• Igreja: ampliou o seu poder durante a Idade Média (posse de terras e vínculos

políticos).• Clero secular: vivia apegado aos bens materiais e em contato com a

sociedade.• Clero regular: tinha suas próprias regras, vivam nas abadias e mosteiros,

centros de cultura letrada.• Celibato clerical: proibição do casamento para os padres. (existia desde o

século IV, reforçada por outras medidas como a Reforma Gregoriana no séc. X).• Agostinismo político (releitura das obras de Santo Agostinho): espada

espiritual x espada material.

Reforma Gregoriana• Papa Gregório VII. Papado (1073-1085).• A reforma começou em 1054 e se estendeu até 1215, com o Concílio de

Latrão.• Dictatus Papae. Reação da Igreja às mudanças do século XI.• Tentativa de estabelecer a distinção entre os papéis de leigos x clero.• Fixou os sete sacramentos.• Reconheceu a necessidades de novas ação nas cidades: ordens

mendicantes (franciscanos e dominicanos).• Inquisição: cuidava de comportamentos considerados heréticos e impuros.

Idade Média – Cultura medieval

Universidades medievais• Primeiras universidades surgiram

nas cidades europeias, na Itália (séc. XI).• Professores/Alunos: membros da

Igreja, Nobreza e de grupos sociais emergentes das cidades.• Filosofia escolástica – privilegiava a

atividade, a razão e a vontade humana. Conciliava a fé cristã com o pensamento de Aristóteles.• Expoente: São Tomás de Aquino.

Imaginário medieval• Mulher: símbolo do pecado.• Caça às bruxas: mulheres eram

perseguidas pelo clero, pois segundo a crença cristã-medieval a figura feminina ficava à mercê das tentações demoníacas.

As Cruzadas (sécs. XI-XIII)• Guerra religiosa.• Interesses comerciais e busca

por novas terras.• Ampliação do poder dos

monarcas feudais e do papa.• Alívio demográfico.

Idade Média: revolta no campo• Eclodiram por toda a Europa.• Expressavam insatisfação com o

sistema feudal.• Exploração, fome e doenças.• Eram severamente reprimidas.• Contribuíram para as gradativas

transformações nas relações de trabalho.

Renascimento comercial (Séc. XI)• Diminuição das invasões bárbaras;• Queda da mortandade;• Estabilidade e crescimento demográfico;• Avanços tecnológicos;• Aumento da produtividade/excedente agrícola.

Os pilares da religião muçulmana• Monoteísmo: Alá é o único Deus. • Maomé o grande profeta, ele prega os

ensinamentos de Alá.• Corão: livro sagrado para os muçulmanos,

contém ensinamento dos profetas.• Cinco preces diárias voltadas para Meca.• Dar esmolas aos muçulmanos

necessitados.• Jejuar durante as noites do Ramadã.• Peregrinação: pelo menos uma vez na

vida visitar Meca.

Expansão islâmica• Maomé: desejava que a religião se espalhasse pelos quatro cantos da Terra.• Os muçulmanos expandiram seus domínios aproveitando a queda do

Império Romano e as lutas entre persas e bizantinos.• 732 d. C.: Foram contidos pelos francos, na batalha de Poitiers.• Povos conquistados: podiam manter suas crenças e costumes, mas

pagavam tributos ao Estado.• Os árabes dominavam inúmeras rotas comerciais: Arábia, Deserto, Europa,

Pérsia e Índia.• Na Europa, os muçulmanos difundiram sua cultura e conhecimentos

técnicos na área de medicina, geografia, navegação etc.

Exemplo de Influência islâmica na arquitetura europeia• Os árabes ocuparam a Península

Ibérica no século VIII e só foram expulsos de lá no século XV.• Como legado, eles deixaram uma

grande influência na cultura Ocidental perceptível na arquitetura, filosofia, literatura, técnicas agrícolas, matemática, medicina etc.

Catedral de Córdoba.

Reformas Religiosas – Séc. XVI• Descontentamento com as práticas da Igreja (indulgências, corrupção dos

costumes, simonia etc).• Ingerência da Igreja na política dos reinos.• Movimento reformista: protestos e guerras – intolerância religiosa.• Desmembramento da Igreja: Luteranismo, Anglicanismo e Calvinismo.• Ética protestante e desenvolvimento do capitalismo comercial.• Contrarreforma ou Reforma Católica. • Concílio de Trento – reafirma os dogmas e a tradição da Igreja e adota

outras medidas (Index, Inquisição, inclusive nas colônias, Catequese etc).

Renascimento Cultural• Iniciou na Itália, por volta do século XIV. Depois difundiu-se pela Europa.• Movimento filosófico, artístico, científico, literário e cultural.• Riqueza do comércio marítimo favoreceu a difusão artística (Mecenato).• Buscou inspiração na Antiguidade (cultura greco-romana).• Base filosófica: Humanismo, Antropocentrismo e Racionalismo

(observação e experimentação).• Não rompeu totalmente com as tradições católicas.• Conciliou o conteúdo religioso sob uma forma de representação clássica,

mais realista.

A invenção da Imprensa• Século XV: a técnica de imprimir foi

aperfeiçoada pelo alemão Gutenberg.• Ele usava caracteres móveis de

chumbo.• Primeiro livro impresso: Bíblia (180

exemplares).• O processo acelerou e aumentou a

produção de livros, contribuindo para difusão do saber e da escrita no mundo Moderno.

Formação dos Estados Nacionais europeus• As monarquias nacionais: se formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e XV.• Características gerais:• Centralização do poder nas mãos do rei;• Estabelecimento de fronteiras territoriais;• Padronização dos pesos e medidas e criação de moedas nacionais;• Formação de burocracias a serviço do Estado;• Criação de exércitos permanentes;• Adoção de um idioma comum;• Subordinação da Igreja ao rei.

Monarquia Absolutista• Poder real = exercido com certos limites.• Aristocracia: participava do poder político.• Igreja: base moral do sistema.

Teóricos do Absolutismo• Jaques Bossuet, foi um

dos teóricos a defender que o Rei era escolhido por Deus para governar, logo não seria correto questionar suas ações, pois seu poder representava a vontade divina.

• Nicolau Maquiavel. Em sua obra "O príncipe", publicada em 1513, Maquiavel defendeu que para o governante manter o seu poder e o seu Estado unido, seguro e livre de ameaças externas e internas, era necessário tomar medidas que, por vezes, não respeitavam a ética.

• Thomas Hobbes, filósofo inglês, viveu entre 1588 e 1679. Escreveu a obra "O Leviatã". Defendia a necessidade de um governo centralizador para evitar um estado de guerra (estado de natureza). Somente um governo forte seria capaz de manter a ordem e a paz social.

Mercantilismo• Metalismo: acúmulo de metais preciosos, especialmente ouro e

prata;• Protecionismo alfandegário: o governo criava taxas para dificultar a

entrada de produtos estrangeiros no reino, para incentivar a indústria nacional;• Balança comercial favorável: exportar mais e importar menos,

garantindo maior quantidade de metais preciosos dentro do reino;• Pacto colonial: as colônias dos reinos europeus só poderiam

comercializar com suas metrópoles, por exemplo, o caso do Brasil era colônia de Portugal e só poderia negociar com os portugueses.

Encontro entre Dois Mundos – séc. XV• Sociedades indígenas: complexas. Algumas eram urbanizadas, caso da

Civilização Maia e a Asteca. Nelas havia divisão do trabalho campo-cidade.• Povos indígenas: resistência ao domínio do colonizador (resistência

adaptativa).

Expansão Marítima Espanhola• Iniciou no século XV.• 1492: expulsão dos muçulmanos de Granada (unificação da Monarqia

Espnhola).• 12/12/1942: Chegada de Colombo à América.

Expansão Marítima Portuguesa• Iniciou no século XV.• 1415: Tomada de Ceuta.• Periplo africano.• 1453: Tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos.• 1498: Viagem de Vasco da Gama.• 1500: Frota de Cabral chega ao Brasil.• *Brasil: inicialmente não era interessante. Portugal estava focado no

comércio com as Índias.

Primórdios da Colonização do Brasil• Pouco conhecimento da fauna e

da flora brasileira.• Escambo: índios e portugueses.• Exploração do pau-brasil.• Representação incorreta do

relevo e da hidrografia do interior.• Mapa de Giacomo Gastaldi

(1556).

Escravidão africana• África antes da chegada dos

europeus: havia escravidão intertribal.• A Igreja apoiava a escravidão,

alegando que o trabalho salvaria os negros.• Para os europeus, os negros eram

amaldiçoados, descendentes de Cam. • Logo após a captura, o negro era

batizado e recebia um nome cristão.

Pacto Colonial• Regulava as relações comerciais entre a Colônia e a Metrópole.• Colônia: produtora dos bens que a metrópole não tinha condições de

produzir (açúcar, por exemplo). • Metrópole: Possui a primazia do fornecimento de artigos

manufaturados (tecidos, ferro, pólvora etc) para a colônia.

Capitanias Hereditárias• Doadas por D. João III entre

1534-1536.• Carta de Doação: deveres, e

obrigações dos donatários.• Carta Foral: fixava,

principalmente, os tributos a serem pagos à Coroa pelos colonos.• Modelo econômico adotado:

MEEL.

Sociedade do açúcar• Modelo econômico adotado: MEEL.• Açúcar: no século XVI até o início do

XIX, tornou-se o principal produto de exportação brasileiro.• Sociedade açucareira – Composta por:

Proprietários de escravos e plantadores independentes; trabalhadores assalariados (artesãos, feitores), agregados (prestavam serviço em troca de proteção) e escravos.• Patriarcalismo

Resistência escrava• Fugas.• Formação de Quilombos.• Suicídio. • Aborto.• Capoeira.• Violência contra feitores e

senhores.• Resistência Cultural.

Invasão holandesa no Brasil• 1580: União Ibérica. Filipe II exclui a Holanda dos

negócios açucareiros.• 1621: Companhia das Índias Ocidentais: recuperar o

controle do comércio de açúcar.• 1624: Ataque holandês a Salvador.• 1630: Invasão em Pernambuco, depois a conquista

abrangeu terras do Sergipe ao Maranhão.• 1637-1644: Governo de Maurício de Nassau.• Investimento em maquinário para o fabrico de

açúcar; melhoramentos urbanos. • Motivos para a expulsão dos holandeses: aumento

de impostos, fim da união ibérica (1640).• 1654: Os holandeses foram expulsos do Brasil e

levaram a produção açucareira para as Antilhas, passando a concorrer com o produto brasileiro.

Guerra Justa• Incursões armadas contra as tribos

consideradas hostis à presença portuguesa. A Guerra Justa justificou a escravização dos povos indígenas.

• Caça aos índios, Debret, séc. XIX.

Economia mineira – séc. XVII-XVIII• Descoberta do ouro no século XVII.• Povoamento da região.• Tropeiros: promoviam a circulação

de mercadorias na região Sudeste.• Fins do séc. XVIII: declínio da

mineração.• Incentivo à economia agropecuária

– abastecimento local e regional.

Sociedade Mineradora – séc. XVII• Setores mais ricos: mineradores, fazendeiros,

comerciantes e altos funcionários indicados por Portugal.

• Setores médios: padres seculares, mascates, donos de vendas, artesãos, tropeiros, pequenos agricultores (subsistência – milho, feijão, mandioca etc), faiscadores e depois criadores de gado leiteiro.

• Camadas mais baixas: brancos pobres, mestiços, forros e escravos.

• “desclassificados”: empregados em obras públicas em troca de alimentos; formavam guarda particular ou se atuavam como capitães do mato.

Movimentos de contestação colonial• Ocorreram em várias partes da

Colônia.• Questionavam a ordem colonial.• Principais eventos:• Guerra dos Mascates (1640).• Conjuração Mineira (1789).• Conjuração dos alfaiates (1798).• Revolução Pernambuca (1817).


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