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A SindiNews tem tiragem de 1.500 exemplares e é um dos principais veículos de informações do setor de revenda de combustíveis de Mato Grosso.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo) representa regionalmente cerca de 1.000 postos. Sua sede está localizada na rua Manoel Leopoldino, nº 414, Araés. Cuiabá-MT. CEP: 78.005-550. Telefone: (65) 3621-6623.

Presidente: Aldo LocatelliVice-presidente: João Marcelo G. F. Borges1º Secretário: Bruno Borges 2º Secretário: Eduardo Piccini 1º Tesoureiro: Ranmed Leite Moussa2º Tesoureiro: Joaquim Carvalho Moraes

Suplentes da Diretoria: Jaeder Batista Carvalho, Rodrigo dos Santos Osmar, Ramsés Victor Castoldi e José Luis Demeneghi

Conselheiros fiscais: Fábio Delfino de O. Marques, Gilberto Gomes Junior, Paulo César Borghette de Melo, Felipe David Cerutti, Rodrigo Trevisan e Benedito Pedro Gonçalves.

Diretor-executivo: Nelson Soares JúniorJornalista responsável: Simone Alves – DRT/MT 1493Assessoria de imprensa: [email protected]

Índice5 EntrevistaEngenheiro avalia primeiro ciclo do S-10

6 JurídicoUniformes e equipamentos de proteção

8 Meio AmbientePolícia Militar Ambiental inicia fiscalização

10 CapaII Encontro de Revendedores

Revisor Ortográfico: Leony Lemos - (65) 9215-4568

Impressão: Gráfica Defanti

Programação Visual: (65) 3028-4452

Diretor de Criação: Marcos Garbin | Assistente de Arte: Alexandro Biazoto

Fale com o SindicatoGerente administrativo: Jonil [email protected]

Atendimento ao associado:Aurelino Vilas Boas – [email protected] Presotti – [email protected] [email protected]

www.sindipetroleo.com.br

14 História da GenteEspaço do colaborador

20 Atuação Sindical Sindipetróleo cobra ações da Sema

22 Regulação - ANPPortarias sofrerão alterações

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Trafegar entre centros urbanos ficou ainda mais fácil e seguro. Além de combustível, com o Semipesado Tanque você transporta confiabilidade, economia, conforto e eficiência.Scania. Tem sempre um ideal para seu negócio.

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PALAVRAD O P R E S I D E N T E

Cumprimento e agradeço a presença de todos que participaram do II Encontro de Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste/Brasil, realizado em Cuiabá nos dias 9 e 10 de maio. O resultado positivo (mais de 1.300 participantes) deste importante evento pôde ser percebido através da satisfação dos visitantes, palestrantes e patrocinadores.

Nas palestras, uma das expressões mais evidenciadas foi desenvolvimento com foco na sustentabilidade ambiental e econômica. A sustentabilidade é conceito que deve caminhar junto com a preservação e a produção. Sabemos que não há como fugir disto. Não existe sustentabilidade em uma matriz energética baseada exclusivamente em combustíveis fósseis. Temos que pensar e planejar o futuro.

Também nos ficou clara a importância de se valorizar a excelência no atendimento e a atenção às mídias sociais e ao potencial de mercado frente à expansão da classe C.

Em nome da diretoria do Sindipetróleo, cumprimentamos de forma especial os revendedores que se deslocaram do interior para participar conosco desta oportunidade de troca de experiências. O II Encontro foi somente uma das ocasiões para estarmos juntos, já que um dos compromissos da atual Diretoria é de se aproximar cada vez mais dos revendedores que atuam fora da capital. É por isto que no segundo semestre iniciaremos importante ação neste sentido. Realizaremos pelo menos cinco ciclos de palestras e apresentação de produtos e serviços dos nossos parceiros em importantes localidades-polos. Fiquem atentos aos instrumentos de comunicação do Sindipetróleo, pois em breve informaremos as datas e locais destes eventos.

Outros desafios também ocuparão nossa agenda no segundo semestre, e um deles será o acompanhamento dos desdobramentos das audiências e consultas públicas, números 7, 8 e 9 que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizou no final de maio. Na ocasião,

foram avaliadas as minutas de regulamentação das atividades de revenda, distribuição e o uso de lacres com numeração sequencial, bem como a obrigatoriedade da amostra-testemunha. A partir destas consultas serão editadas resoluções que afetarão diretamente o dia a dia da revenda brasileira. Veja nesta edição os principais pontos que estão sendo discutidos. A nossa Federação, juntamente com os sindicatos, elaborou um valioso e minucioso trabalho de análise destas minutas e fez as proposições nas audiências.

Outro grande projeto que repercutirá no nosso segmento é o SindiSoluções, um site desenvolvido pela Fecombustíveis com grandes parceiros, onde o associado terá condições exclusivas para aquisição de produtos e serviços, além de taxas de administração diferenciadas para cartões de crédito e débito. O site estará disponível para os associados de Mato Grosso em junho.

Aguardem!

InstitucionalMissão, Visão e Valores

Missão

Ser uma entidade participativa, dinâmica, eficiente, voltada para a defesa dos interesses do revendedor de combustíveis de Mato Grosso.

Visão

Ser a referência, o exemplo, o ponto de apoio e suporte para o associado na busca de um mercado em equilíbrio, ético, justo e digno.

Nossos Valores

Ética, qualidade, transparência, parceria e o ser humano.

Aldo Locatelli

2013: ano de muita ação!

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Delfim Jorge Pereira de Oliveira

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Olhares sobre o S-10

O número de postos que comercializam o Diesel S-10 vem crescendo. Por isto entendemos que frisar benefícios e cuidados que se devem ter com o produto não é exagero. Delfim Jorge Pereira de Oliveira, técnico em eletrônica, engenheiro mecânico, diretor de Energia, Engenharia e Logística da Câmara de Comércio Brasil-Portugal, fornece orientações e avaliações sobre o S-10. Também destaca que o mercado de distribuição já se prepara para a chegada de um novo tipo de gasolina. Confira!

O senhor acredita que o setor de transporte está se adaptando bem a esta nova fase do setor de combustíveis?

Na verdade é surpreendente a adaptação que o setor de transportes apresentou às modificações das especificações necessárias para utilização dos novos combustíveis com baixo teor de enxofre, sendo que as frotas já estão sendo adaptadas à nova realidade, apesar da diferença de custo apresentada nos novos equipamentos.

Passado pouco mais de um ano de chegada do diesel com menor teor de enxofre ao mercado, quais os principais problemas enfrentados? E quais os principais questionamentos vindos dos revendedores?

A aceitação está sendo muito grande por parte dos consumidores finais e isto tem feito com que os revendedores tenham se adaptado para poder atender a demanda dos clientes, fazendo com que as suas maiores dificuldades sejam justamente manter o nível de abastecimento dos seus tanques, visto que o produto está

tendo venda maior do que a esperada. Os questionamentos dos revendedores sempre estão nos conceitos de manuseio e limpeza constante dos tanques, linhas e troca de filtros para evitar a formação de borra. Quero ressaltar que todo cuidado no manuseio e estocagem é muito importante para que o revendedor tenha tranquilidade em oferecer produto mantendo sua qualidade, bem como a utilização da amostra testemunha devidamente colhida, e também aproveitar para informar que já estamos com os estudos relacionados à nova gasolina com baixo teor em andamento para implantação em 2014.

Quais as principais observações sobre transporte segregado e transporte separado do produto?

A recomendação inicial do Grupo de Trabalho encarregado da implantação foi de que se mantivesse transporte segregado, mas a prática tem mostrado que se pode compartilhar o transporte, desde que todo cuidado seja tomado, isso com certeza é feito pelas distribuidoras que operam sob a observância de todos as normas recomendadas.

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Cuiabá - (65) 3027-5050Av. Isaac Povoas, 586 - Cond. Wall Street, Salas 204/205

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JURÍ

DIC

O

A dúvida acima é de um revendedor. Ele questiona sobre as características do uniforme dos trabalhadores em postos de combustíveis e demais equipamentos de proteção individual (EPIs). Não há na Legislação Pátria normas que especifiquem qual o uniforme e equipamentos de proteção individual a serem utilizados nos estabelecimentos revendedores de combustíveis, nem ao menos que obrigue o trabalhador a usar uniforme.

Mas atenção: caso o empregador exija que seu empregado use algum tipo de uniforme, este deve ser custeado exclusivamente pelo revendedor.

Ocorre que, em Convenção Coletiva de Trabalho, o Sindipetróleo, representante patronal, e a Fenepospetro, representante dos trabalhadores, acordaram que o empregador deste segmento deve fornecer tais vestimentas a seus funcionários, conforme segue:

“CLÁUSULA VIGÉSIMA-SEGUNDA – UNIFORMES

Fornecimento gratuito de 2 (dois) uniformes (macacões ou jalecos) e 1 (um) par de sapatos por semestre, sendo tais condições opcionais nos 90 (noventa) dias iniciais”.

Sendo assim, os revendedores estão obrigados, por meio de sua Convenção Coletiva, a fornecer a seus empregados o uniforme descrito na cláusula acima. Importante saber também que existem normas regulamentadoras que fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho. Essas normas são citadas no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram aprovadas pela Portaria N.º 3.214, 8 de junho de 1978 e são de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT.

Informamos ainda que de acordo com o item 6.3 da Norma Regulamentadora nº 6 – NR-6, que estabelece sobre os Equipamentos de Proteção Individual, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) para atender a situações de emergência.

Como estão regulamentados os Equipamentos de Proteção Individual para trabalhadores

de postos? Advogada Samira Martins, da Assessoria

Jurídica do Sindipetróleo

Tipos de vestimentas que ampliam a segurança do trabalhador. Dentre os equipamentos de proteção individual, tem a vestimenta de corpo inteiro:

a) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;

b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água.

Sendo estabelecido o uso obrigatório de uniforme pelo empregador, e considerando que este será fornecido pela empresa, informamos que esta deverá arcar com o custo de respectiva exigência, não sendo cabível o desconto do empregado. Informamos que não orientamos a concessão de uniformes com custeio pelo empregado, mesmo sendo requisitado por este.

Quanto ao equipamento de proteção individual, as empresas que se obrigarem a manter o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, a este caberá orientar e recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

Para as empresas desobrigadas de manter o SESMT, esta responsabilidade caberá à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa. Já nas empresas desobrigadas de constituir a Cipa, cabe ao designado, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

Ainda, destacamos as obrigações do empregador com relação ao EPI:

a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

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Por que usar uniforme:

Uniforme precisa ser confortável para o trabalhador

Uniformes ajudam a fazer do colaborador o cartão de visita da empresa

Os colaboradores são o cartão de visita da empresa e serão os responsáveis pelas impressões a serem fixadas pelos clientes. Profissionalismo, organização, asseio, segurança e confiança são algumas das mensagens que uma equipe uniformizada pode passar aos clientes e fornecedores e que justificam o investimento no uniforme.

O uso do uniforme pode ser aliado a um trabalho de fortalecimento de marca e se tornar diferencial no atendimento. Os consultores de moda ressaltam que o uniforme evita os comentários sobre o estilo adotado por determinado colega e elimina problemas causados pela roupa mais decotada ou curta de uma funcionária, por exemplo.

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O Sindipetróleo recebeu no dia 20 de maio ofício do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) informando sobre o início das atividades de fiscalização por parte deste órgão, cuja ação iniciou-se no dia 21. Conforme o documento e também visita de representantes do Batalhão, a fiscalização ambiental acontecerá nos postos de combustíveis, distribuidoras, postos flutuantes e transportadoras retalhistas.

No ofício, o BPMPA destaca os artigos 96 e 99, da Lei Complementar nº 232, de 21 de maio de 2005, que reza: “o Batalhão é autoridade competente para realizar visitas técnicas, exigir documentos e lavrar Autos de Infração Ambiental e instaurar processos”.

Segundo o tenente-coronel Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal, responsável pelo batalhão, por meio de entrevista ao Sindipetróleo, inicialmente as ações de fiscalizações vão acontecer com caráter educativo. “Para infrações leves serão emitidas notificações e determinado prazo para as correções. Já para notificações graves, como, por exemplo, contaminações de solo e de água, os estabelecimentos serão notificados e investigados pela Delegacia de Meio Ambiente de Mato Grosso”, explicou o militar.

Setúbal explicou ainda que o BPMPA foi criado há 20 anos, mas foi extinto em 2008 e reativado em 2010. Destacou também que 30 policiais militares passaram por capacitação para começar a atuar no segmento de combustíveis e outros.

Principais pontos a serem fiscalizados:

- licença ambiental e condicionantes da licença válidas?

- pista de troca de óleo é impermeável?

- pista de abastecimento é impermeável?

- canaletas e caixas separadoras funcionam corretamente?

- setor de lavagem tem piso impermeável?

- a água de lavagem é direcionada para a caixa separadora?

- tem contrato com empresa para recolhimento de resíduos?

- o destino dos resíduos está documentado corretamente?

- a empresa que destina resíduos tem licenças?

- o posto está arquivando documentações relacionadas ao meio ambiente?

- todos os resíduos (estopas, pano, filtros, etc.) são colocados no depósito temporário?

- o posto está segregando os resíduos de forma adequada?

- Embalagens são guardadas adequadamente?

- o posto aliena o óleo lubrificante usado ou contaminado à empresa coletora?

- o óleo usado/contaminado é guardado em local adequado e licenciado?

- Captação de água é proveniente de poço? Possui outorga?

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Batalhão de Polícia de Proteção Ambiental inicia fiscalização em MT Tenente Matheus Cacciolari (esquerda), responsável pelas operações de

fiscalização, tenente-coronel PM Rhaygino Setúbal, responsável pelo Batalhão

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Com a entrada do diesel com menor teor de enxofre no mercado de combustíveis, um novo produto vem se destacando na revenda - o Arla-32 (Agente Redutor Líquido Automotivo). A solução reagente (ou seja, que não é aditivo) é inserida nos veículos em tanque separado do de diesel S-10 e contribui para a redução da emissão de poluentes. Em 2012, o mercado movimentou cerca de 30 milhões de litros desta solução. Entre 2013 e 2014, a demanda por este produto promete triplicar. Estudos de mercado preveem que o consumo de Arla-32 no Brasil excederá um bilhão de litros no ano de 2018. Este é um bom motivo para os postos, principalmente os de rodovias, comercializarem este produto.

Perguntas e respostas importantes

Quanto Arla-32 é necessário?

O consumo médio de Arla-32 é de 5% do consumo de diesel, de maneira

Cresce consumo de S-10 e de Arla-32

que será necessário abastecer muito menos Arla-32 do que diesel. Serão utilizados cerca de 5 litros de Arla-32 para cada 100 litros de diesel. Segundo as montadoras, o motorista conta com a ajuda de um indicador no painel do nível de produto, para saber o momento certo de reabastecer o tanque do fluido. O tanque que comporta o produto precisará, então, ser preenchido a cada três ou quatro reabastecimentos de diesel.

Como se deve guardar Arla-32?

No Brasil as temperaturas acima de 30° exigem que você mantenha o Arla-32 à “sombra” e em local ventilado. O produto tem um alto giro e dificilmente ficará estocado por mais de 1 ano, que é o tempo indicado pela Norma ISO 22241 além do qual o produto pode perder suas propriedades. Entretanto, a condição que pode alterar a qualidade do produto é o manuseio incorreto. O Arla-32 é solução de alta pureza, e manuseá-lo sem os cuidados apropriados pode gerar uma contaminação que, por menor que seja, afetará diretamente o sistema SCR (tecnologia que permite a redução de enxofre através de reação química no catalisador).

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O II Encontro de Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste/Brasil foi realizado em Cuiabá, nos dias 9 e 10 de maio, com grande sucesso. O evento contou com a presença de mais de 1300 pessoas, entre revendedores, distribuidores, fornecedores de equipamentos e serviços para postos, colaboradores dos postos, autoridades e outros amigos da revenda.

Além da participação dos visitantes em geral, foram importantes as presenças dos patrocinadores, da Fecombustíveis, sindicatos do Centro-Oeste (Sindiposto-GO, Sindicombustíveis-DF e Sinpetro-MS), Agência Nacional do Petróleo (ANP) e apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços.

Com tema “A Gestão Profissional” com foco voltado à “sustentabilidade”, o evento abordou assuntos relevantes para o mercado de combustíveis, como empreendedorismo, oportunidades de negócio, meio ambiente, comportamentos motivacionais e a regulamentação do setor. “Nomes conhecidos nacionalmente falaram sobre estes temas voltados ao fortalecimento deste setor responsável por aproximadamente 25% de arrecadação de ICMS. O setor de combustíveis tem muito a crescer, assim como pode evoluir na questão das legislações e equidade de impostos”, disse o presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli, no discurso de abertura.

Entre as autoridades presentes, o deputado federal Wellington Fagundes, integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores, Distribuidores e Revendedores de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Segundo ele, a Frente Parlamentar já conta com mais de 200 assinaturas, mas ainda não foi instalada no Congresso Nacional. Corroborando com o entendimento do presidente do Sindipetróleo, Fagundes defendeu a necessidade de regulamentação de uma nova legislação que não penalize o setor e a unificação das alíquotas de ICMS. “No caso específico de Mato Grosso, um Estado pujante e que apresenta recordes de produção agrícola, é preciso estabelecer alíquota justa, já que o diesel, por exemplo, é o maior insumo da agricultura e não pode impactar no preço final, comprometendo ainda mais a competitividade dos nossos produtos no mercado internacional”.

Também estiveram presentes o secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad, o secretário-adjunto de Meio Ambiente, Ilson Sanches, promotor Domingos Sávio, o vereador por Cuiabá Ricardo Saad e o presidente da Comissão Estadual de Meio Ambiente da OAB/MT, Leonardo Campos, entre outras autoridades.

O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes, Paulo Miranda, elogiou a organização do evento e a postura do presidente do Sindipetróleo. “Parabenizo o Sindipetróleo por esta extensa lista de patrocinadores. O Aldo realmente é um homem de coragem. Acompanho essa

Evento deoportunidades, reflexões

e entretenimento

Deputado federal Wellington Fagundes

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Palestra de abertura atrai mais de 600 pessoas

Programação variada

luta (pela redução de impostos) há muitos anos”. Miranda também ressaltou que hoje, “o comércio de combustíveis é a atividade mais fiscalizada no país”. Ele emitiu sua opinião sobre o futuro dos pátios nos postos com o cumprimento da Lei do Descanso do Caminhoneiro. “Não é possível que alguém queira entender que, por prestarmos um serviço de utilidade pública, somos obrigados a oferecer de graça todos os tipos de serviços aos caminhoneiros”, pontuou.

O presidente do Sindicom, em sua fala, ressaltou ser justa a luta da diretoria do Sindipetróleo contra a sonegação e a favor da uniformidade das alíquotas de ICMS que hoje atualmente variam entre 12% a 25%.

A palestra magna, com o título “A Evolução da Economia Brasileira”, foi realizada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, apresentador da TV Record e responsável pelo site independente Conversa Afiada. A apresentação de Amorim foi assistida por mais de 600 pessoas no dia de abertura do evento. O jornalista destacou em sua apresentação as oportunidades de investimentos na Infraestrutura de Transporte no Brasil e na expansão do agronegócio em Mato Grosso. Lembrou que o País está sendo alvo de investidores ousados e que estão de olho nos investimentos na infraestrutura e que o Estado não está fora desta expansão.

Jornalista Paulo Henrique Amorim

Citou que somente para Mato Grosso estão previstos 27,9 bilhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). “Estamos falando de obras em transporte, logística, recursos hídricos e habitação. Este programa é a promessa de investimentos no desenvolvimento, Isto tudo precisa ser considerado pelos empresários brasileiros e está sendo observado pelos grandes investidores”. Outro tema de grande relevância para o comércio varejista de combustíveis é a expansão da Classe C. As pessoas estão na nossa porta querendo comprar. “Temos que enxergar estas oportunidades”, comentou. Ele destacou também estar surpreso com a quantidade de obras relacionadas à Copa e que estão acontecendo em Cuiabá.

Nomes conhecidos nacionalmente ministraram palestras sobre as expectativas, desafios e propostas para o fortalecimento do setor. Além da palestra do jornalista Paulo Henrique Amorim, o público também contou com a palestra de Roque Pelizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Ele fez explanação descontraída, exibindo imagens e vídeos que retratam as mudanças aceleradas do varejo nos últimos anos. Destacou também que o varejo precisa se preparar para enfrentar uma nova geração de consumidores altamente

tecnológicos. “A internet mudou a forma de relacionamento entre pessoas e negócios. Os smartphones vão estar no bolso de todo mundo. Em mais cinco anos a Geração Y será 60% do mercado de trabalho. Essas pessoas não têm paciência e querem viver na loja física o que experimentam em tecnologia. Este é um conceito de realidade social a que o varejo precisa se adaptar”.

Apresentações do presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, e do superintendente-adjunto de Abastecimento

Paulo MirandaRoque PelizzaroDelfino de Oliveira

Pedro Taques Rubens Cerqueira Ruy Ricci

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Treinamento para frentistas e gerentes

Os colaboradores dos postos não ficaram fora da programação do II Encontro. Pelo menos 100 gerentes de postos assistiram à palestra de José Antônio Rocha, secretário-executivo da Fecombustíveis com mais de 20 anos de experiência no setor. Ele abordou o tema “Fiscalização dos Postos Revendedores”.

Já o treinamento para frentistas e outros funcionários de postos foi realizado por Celso Guilherme Figueiredo Borges, gerente de relações públicas da Fecombustíveis, que explanou sobre normas, fiscalização e atendimento nos postos de combustíveis. 391 frentistas estiveram presentes. Os treinandos teceram elogios para os cursos, considerados eventos inéditos.

da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Rubens Cerqueira Freitas, integraram a programação. Óleos lubrificantes, com o diretor do Sindilub, Ruy Ricci, e diesel S-10, com o engenheiro Delfim Oliveira, foram temas.

Também houve palestra e bate-papo com o senador Pedro Taques. O parlamentar comentou sobre alguns projetos que estão tramitando no Senado e que de alguma forma envolvem o setor de combustíveis.

O II Encontro foi encerrado com muita descontração dos participantes. A palestra de encerramento, com o publicitário e mágico Clóvis Tavares, arrancou gargalhadas do público ao mesmo tempo em que buscava fazê-lo refletir sobre como cuidar da imagem das empresas em que atuam. Esta palestra foi assistida por mais de 500 pessoas.

O som da dupla mato-grossense Jonatham e Adam animou a noite de sexta-feira com música sertaneja.

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Apresentações regionais marcaram o evento

Feira e divulgação do evento valoriza patrocinadores e apoiadores

Cores, cantos, danças e muitos sorrisos - elementos típicos da cultura e jeito regional - se fizeram presentes no Encontro. O Grupo Flor Ribeirinha de dança de Cururu e Siriri, da comunidade de São Gonçalo Beira-Rio, situada à margem esquerda do rio Cuiabá, encantou a todos. Na abertura oficial do evento, o Hino Nacional do Brasil foi executado por Abel Santos no instrumento típico, a viola -de-cocho.

Agradecimentos

“Este é um trabalho de equipe e de parceria. Este evento foi sucesso porque contamos com o empenho de todos os colaboradores do Sindipetróleo e a contribuição dos patrocinadores e apoiadores, nossos grandes parceiros”, Aldo Locatelli, presidente do Sindipetróleo.

Representantes de sindicatos de outros estados.Apresentação do grupo folclórico Flor Ribeirinha

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Gesione Araújo atua nos Postos Aldo desde 2002. Em dezembro de 2011 foi promovido a gerente do Posto Imigrantes, em Cuiabá, onde se deparou com um alto índice de turnover (rotatividade). Alguns benefícios a empresa já disponibilizava, mas Gesione sentiu a necessidade de fazer algo a mais e diferente.

Observando e conversando com sua equipe, Gesione chegou à conclusão de que precisava dar mais atenção à segurança e ao bem-estar dos mais de 70 funcionários. “Faltava espaço adequado para reunião, estacionamento, para refeições e para descanso nos intervalos da jornada de trabalho. Anteriormente, no horário de descanso, os funcionários ficavam dentro do posto sem o conforto necessário para usufruir do intervalo. Os clientes chegavam a abordá-los por achar que estavam em pleno expediente”, conta Gesione.

O gerente se inspirou nas chamadas Salas de Descompressão, um conceito posto em prática principalmente por empresas multinacionais. Motivado, ele batalhou para conseguir investimentos num ambiente que transmitisse relaxamento e praticidade. E conquistou o que planejou.

Com a participação da área de Recursos Humanos, criou um espaço com recursos que ajudam a promover a

Gerente reduz rotatividade ao criar Espaço do Colaborador

descarga do estresse do dia a dia. O Espaço do Colaborador possui salas de TV, de reuniões e treinamentos, leitura, sala com colchonetes para um cochilo rápido, banheiros feminino e masculino, cozinha, churrasqueira e estacionamento coberto para carros e motos. Além de tudo isso, os colaboradores contam com uma área externa de descontração, gramada e arborizada e com cadeiras na varanda.

Hoje, Gesione tem uma equipe satisfeita com a política de bem-estar adotada. E os colaboradores, por sua vez, dão o seguinte retorno: aumento da produtividade, menor índice de turnover e, claro, cuidam do ambiente criado especialmente para eles. “Não foi de um dia para o outro que esta grande ação foi realizada. Mas valeu a pena insistir neste projeto. Hoje posso dizer que a rotatividade é de, aproximadamente, 3%, ante os 35% registrados anteriormente. O clima é saudável e os líderes se sentem motivados até a estudar mais”, destaca Gesione.

Hoje o Espaço do Colaborador criado no Posto Imigrantes inspira outros gerentes.

Espaço do colaborador foi equipado para conforto em reuniões e horários de descanso

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Todo mundo pensa em preservar o meio ambienTe. Quem pensa diferenTe coloca isso em práTica.

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5 de junho. dia mundial do meio ambienTe.

Utilizar resíduo orgânico para produzir energia é um jeito diferente de não poluir o meio ambiente. Pense nisso e pratique.

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A oferta e as formas de afixação de preços de produtos e serviços para o consumidor são explicadas pela Lei Federal 10.962, de 11 de outubro de 2004, que complementa o Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal 8.078/90) e foi regulamentada pelo Decreto Federal 5.903, de 20 de setembro de 2006. O objetivo dessa legislação é garantir aos consumidores correção, clareza, exatidão e visibilidade das informações prestadas.

Citamos algumas formas de afixar preços.

1) Como deve ser a informação dos preços:

CorretaInformações verdadeiras que não enganem o consumidor

ClaraPara que o consumidor entenda com facilidade e

imediatamente, sem nenhuma abreviatura que dificulte sua compreensão, nem necessidade de qualquer interpretação ou cálculo.

LegívelCaracteres, letras e números visíveis, que não possam

ser apagados.

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OstensivaInformação facilmente perceptível, sem a necessidade

de qualquer esforço para a sua compreensão.

Preço à vista e preço parcelado (a prazo)O preço à vista deve sempre ser divulgado e caso haja

Como afixar os preços em vendas no varejo

CON

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opção pelo parcelamento, no mesmo local deve haver a divulgação de suas condições: número e valor das prestações, taxa de juros e demais acréscimos ou encargos, bem como o valor total a ser pago com o financiamento. Todas as informações sobre o preço devem vir indicadas da mesma forma, com fonte e tamanho de letra iguais.

Informações importantes:>> por meio de etiquetas ou similares afixados

diretamente nos produtos expostos à venda, no interior da loja, em araras ou manequins, por exemplo, e com sua face principal voltada ao consumidor.

>> da mesma forma nos produtos expostos em vitrines,onde o consumidor tenha acesso direto aos produtos,

sem a necessidade de intervenção do comerciante.>> afixação direta ou impressa na própria embalagem.>> uso de código referencial.>> ou de código de barras.

Fonte: Cartilha do Procon (SP) com a Fecomércio (SP)

Não utilizartamanhosdiferentes defontes

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Os testes de qualidade estão previstos na Resolução ANP 9/2007 e devem ser realizados sempre que o consumidor solicitar, sob pena de sofrer as aplicações cabíveis da lei. É importante que o posto tenha funcionários que saibam realizar a análise.

E, para efeito de fiscalização, assim como toda a documentação sobre instrumentos de controle e níveis de movimentação dos combustíveis, devem estar em conformidade com as normas da ANP (Agência Nacional do Petróleo) também os produtos em si devem apresentar as especificações determinadas pela Agência.

“Realizar os testes dos combustíveis, não só quando o consumidor pede, mas também sempre antes de descarregar o produto, é fundamental para proteger, inclusive, o revendedor de eventuais problemas com produtos fora de especificação”, destaca o químico Carlos Emílio.

Parceria: O Sindipetróleo possui convênio com o Laboratório

Flumignan, que capacita frentistas e outros colaboradores para realização dos testes. Em Cuiabá, o curso é realizado no laboratório, mas pode ser levado ao posto associado se o estabelecimento estiver localizado no interior do Estado. Ligue (65) 3621-6623 e saiba como solicitar este curso com custo simbólico.

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Por meio de convênio, professor Carlos Emílio orienta frentistas do Posto Bola Sete, em Araputanga

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O presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli, esteve reunido com o secretário de Meio Ambiente (Sema), José Lacerda, que assumiu a Pasta em 1º de janeiro de 2013. Diante das inúmeras demandas no setor de combustíveis e a mudança na secretaria, Locatelli, juntamente com o diretor-executivo Nelson Soares Junior, dialogou com o secretário e o adjunto de Qualidade Ambiental, Ilson Fernandes Sanches, para apresentar solicitações do setor.

Lacerda explicou que tem como missão descentralizar os licenciamentos ambientais, uma importante reivindicação de todo o setor produtivo. Afirmou que a Sema pretende firmar convênios com as 141 prefeituras de Mato Grosso. “A intenção é a de que licenciamentos de baixo impacto sejam emitidos nos próprios municípios. Estamos trabalhando nos termos de cooperação neste momento”, pontuou o secretário.

Ele destacou que está buscando reestruturar a Secretaria de Meio Ambiente. “Pretendemos contratar mais 40 pessoas, adquirir mais 15 carros e informatizar para que as documentações sejam emitidas digitalmente. Acreditamos que a informatização pode acelerar os processos de licenciamento, ficando a cargo da Secretaria o monitoramento e a fiscalização de políticas ambientais. Há muitos casos que podem ser analisados por instituições municipais habilitadas”, explanou.

Locatelli solicitou que a Sema conheça o exemplo da Bahia. Nesse Estado, o processo de licenciamento ambiental é realizado pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA), uma autarquia ligada à Secretaria de Meio Ambiente. Alguns casos e processos de licenciamento ambiental de micro e pequeno portes são analisados por instituições municipais habilitadas. E o interessado tem a possibilidade de acompanhar a tramitação do seu processo de licenciamento ambiental em tempo real, inclusive com acesso à sua licença na íntegra, caso o processo já tenha sido finalizado.

A engenheira sanitarista Bethsabá Marques, que também participou da reunião, lembrou que entre os empresários a maior reclamação é em relação à demora em se analisar os

Sindipetróleo conhece novo planejamento da secretaria estadual de Meio AmbienteA

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licenciamentos. Segundo o secretário, já está formatado um check list específico para os postos. “Projetos com ausência de documento não serão protocolados. Esta é uma forma de inibir reclamações e fazer a fila caminhar. Além disso, implantaremos um sistema de notificação não só do responsável técnico pelo projeto, mas também do empresário que o solicitou para que o mesmo tenha total ciência da movimentação de seu processo”, disse Lacerda.

Ao final da reunião, Locatelli destacou que todas as ações citadas pelo secretário precisam acontecer, pois ajudarão o setor de combustíveis a se desenvolver. “Apoiamos as ações que certamente revolucionarão a gestão na Sema”, pronunciou. A reunião foi realizada em 22 de abril de 2013, na Secretaria.

Sindipetróleo reforça demandas da revenda de combustíveis

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Diretor-Executivo

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No mês de maio, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou audiências públicas para alterações em resoluções que afetam diretamente o dia a dia da revenda brasileira e o setor de distribuição. Realizada em 29 de maio, a Consulta e Audiência Pública nº 9/2013 dispôs sobre o uso de lacre numerado sequencialmente nos caminhões-tanque de transporte de combustíveis e sobre a coleta, guarda e utilização de amostra-testemunha de combustíveis automotivos adquiridos por revendedor varejista e TRR.

O tema “amostra-testemunha” vem de encontro com a preocupação do setor com a chegada de novos tipos de combustíveis, cujas características, como teor de enxofre e quantidade e qualidade do biodiesel, não podem ser avaliadas nos postos no momento da descarga do produto. O setor de combustíveis vem defendendo o retorno da amostra-testemunha, pois as legislações que punem a não conformidade dos combustíveis tornam-se cada vez mais duras. A amostra-testemunha, portanto, é sua única defesa para provar que não houve adulteração do produto.

Também esteve sob análise, em 27 de maio, a minuta de resolução que estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos e sua regulamentação, revisando e revogando a Portaria ANP nº 116, de 05/07/2000, e a Portaria ANP nº 32, de 06/03/2001. Ou seja, trata-se da resolução que irá definir as regras de funcionamento da revenda varejista daqui para frente.

Em nome da revenda, a Fecombustíveis defendeu, por exemplo, que a legislação deixe claro que os postos somente têm condições técnicas de efetuar os testes previstos na Resolução ANP 9/2007, quais sejam: Teor de álcool na Gasolina C, Teor alcoólico do Etanol, e para todos os combustíveis o aspecto visual a massa específica e temperatura da amostra, não sendo o controle de qualidade considerado “atividade-fim” da revenda varejista.

Na área de distribuição e armazenamento de combustíveis, discutiram-se estoque mínimo de segurança de três a cinco dias para evitar o desabastecimento em caso de interrupção do fornecimento na cadeia logística. A quantidade será fixada com base no perfil de consumo local e no sistema de transporte (ferroviário, rodoviário

ou marítimo) utilizado para suprimento das revendas. As distribuidoras também serão obrigadas a ter bases próprias em todos os mercados onde atuarem. Hoje, as bases podem ser alugadas.

Além da base na região de atuação e do estoque de segurança para evitar interrupção no abastecimento, as distribuidoras deverão apresentar à Agência um mapa do seu fluxo logístico, desde o recebimento do produto até a entrega aos postos. Com isso, a ANP espera facilitar a fiscalização da atuação das empresas.

O texto também exigirá que as distribuidoras possuam um capital social integralizado mínimo maior do que exigido atualmente que é de R$ 1 milhão, o que afetará as pequenas distribuidoras.

Mais de 400 sugestões foram enviadas por empresas e entidades do segmento de combustíveis para avaliação. Em até 60 dias, a redação final entra em vigor, com cláusulas de transição. Assim que a redação final for divulgada, será informada aos revendedores através do site do Sindipetróleo e nesta revista.

Amostra-testemunha e Portaria 116 sofrerão alterações

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Uma das grandes reclamações dos empresários e consumidores brasileiros diz respeito à elevadíssima carga tributária incidente sobre os produtos e serviços, o que faz com que os preços praticados no Brasil sejam tão caros e pouco competitivos se comparados com os de outros países.

Com o objetivo de expor aos consumidores o quanto os tributos influenciam na formação do preço dos produtos e serviços, foi publicada, em 10/12/2012, a Lei n.º 12.741/2012, que estabelece que, a partir deste mês de junho, todas as notas fiscais sejam emitidas com os valores aproximados dos tributos federais, estaduais e municipais. A lei, sancionada no ano passado pela presidente Dilma Rousseff, segue exemplos já empregados em outros países, como Estados Unidos e parte da União Europeia.

A lei ainda é controversa, pois muitas empresas encontram dificuldades de realizar as mudanças necessárias. Deverão ser realizadas mudanças nos softwares e o próprio cálculo é complicado. E ainda tem a questão da substituição tributária, que não terá seu valor aparecendo na nota fiscal, pois o comerciante já compra o produto com o imposto pago.

As notas fiscais deverão incluir os valores referentes a ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins e Cide. Para os produtos importados, também deverão ser informadas as alíquotas do Imposto de Importação, PIS/Pasep-importação e Cofins-importação, quando representarem mais de 20% do preço de venda.

Para atendimento ao que determina a Lei 12.741, os impostos deverão ser descritos no cupom fiscal ou o posto revendedor pode optar por exibir o total dos tributos (valores ou percentuais) em painel afixado em local visível ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, conforme previsto no § 2º do Art. 1º da Lei. Para este caso, é necessária uma adequação nos dizeres. Deve constar, por exemplo: OS TRIBUTOS FEDERAIS E ESTADUAIS do preço do “produto” CORRESPONDEM A xx % (ou R$ xx,xx).

A fiscalização ficará por conta de órgãos como o Procon, já que a lei é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Abaixo uma tabela com os preços médios de Gasolina, Diesel e Etanol de todos os estados, que tomou por base o Preço Médio de Bomba da última pesquisa ANP, por Estado, que pode servir de referência.

Observações:

1) Lembramos que o valor CIDE foi “zerado” pelo Governo Federal, fato este que provocou uma “redução” da Carga Tributária dos Combustíveis, se comparadas a um passado recente...

2) Atentar-se ainda para o § 12 do Art. 1º (contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores) que são custos diretos do postos e estão inclusos na margem.

Por exemplo: um posto que vende 400.000 l/mês e a Contribuição Previdenciária totalizou R$ 10.500,00 ==> custo de R$ 0,026/litro (considerando um custo de venda médio de R$ 2,80), o custo da contribuição previdenciária equivale a aproximadamente 1% (um por cento)

3) Exemplo de cartaz (valores são apenas exemplos)

Notas fiscais deverão apontar peso dos impostos

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4) No caso de Cartaz, o posto revendedor deve providenciar também para os demais comercializados (lubrificantes por exemplo).

Exemplo de cupom fiscalque destaca os impostos

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O governo incluiu na nova política automotiva estímulo para a fabricação de carros elétricos e híbridos ao permitir a inclusão de novas tecnologias de propulsão no cálculo da eficiência dos carros vendidos no país. Com isso, as montadoras poderão melhorar seus índices de eficiência energética - como determina a nova política - com a importação desses veículos. “Foi uma vitória das montadoras que estão na linha de frente dessas tecnologias e têm interesse em desenvolvê-las no mercado brasileiro, como as japonesas Nissan, Toyota e Mitsubishi. A briga agora é para que os carros elétricos ou híbridos tenham peso maior no cálculo a ser feito pelo governo, daqui a cinco anos, para atestar se os fabricantes cumpriram o compromisso de tornar mais eficientes os automóveis em circulação no país. Esse ponto ainda depende de regulamentação complementar”, destacou o jornal Valor Econômico no mês de maio.

Para ter direito aos descontos no IPI previstos pela política automotiva, as montadoras terão de melhorar em, no mínimo, 12% a eficiência energética de seus veículos até 2017.

Foi com grande pesar que recebemos a notícia do prematuro falecimento, ocorrido no dia 2 de maio, do amigo e Presidente da Fenepospetro, Antônio Porcino Sobrinho. Uma grande perda para o movimento sindical brasileiro e principalmente para a categoria dos frentistas e trabalhadores em postos de combustíveis.

Diretoria do Sindipetróleo

Incentivos a veículos elétricos e híbridos

Nota de pesar

Colaboradores de postos recebem treinamento

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Por meio de parceria, que reduz o custo ao revendedor, o Sindipetróleo oferece o Curso de Excelência em Atendimento, destinado aos frentistas, caixas e outros colaboradores de postos. O objetivo é levar melhorias à prestação de serviços.

O curso enfoca comunicação, motivação, comprometimento e atitudes.

Alguns temas abordados: Atendimento eficaz; Marketing Pessoal; Poder da Comunicação; Fisiologia: um rosto sorridente faz a diferença; Perfil do Profissional de Vendas; Abordagem eficaz: palavra certa no momento certo- Expectativa dos clientes; Como lidar com as objeções; e Negociação em vendas.

No mês de abril, dia 10, foi a vez de Cáceres receber o treinamento. Mais de 30 trabalhadores de postos participaram.

Postos que realizaram o curso nos meses de abril e maio:

• Cáceres • Caramujo • Carretão • Masut • Lions • Grande Cuiabá• Rio Cuiabá• Novo Mato Grosso• Santos Dumont

• Florais • Amarelinho • Pegoraro• Samuca• Posto 10• Maravilha• Panamericano• Água Vermelha

Acesse o site do Sindipetróleo e conheça o

projeto SindiSoluções.

Em cima da hora

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Desde novembro de 2012, a Oleofil Equipamentos oferece uma completa infraestrutura comercial de produtos para postos. Mesmo com pouco tempo de instalação em Mato Grosso, a Oleofil já ampliou as representações buscando manter o conceito de oferecer somente equipamentos de primeira linha, com tecnologia de ponta e com marcas reconhecidas pela revenda de combustíveis.

Já neste primeiro semestre de 2013, a empresa passou a representar a Tokheim Quality, grupo francês, fabricante de bombas abastecedoras de combustíveis. Para dar ainda mais credibilidade a esta parceria, a Tokheim há cerca de um ano instalou sua mais nova fábrica no Brasil. Afinal, a América Latina, principalmente o mercado brasileiro, tem tido um crescimento contínuo.

O gerente regional de vendas da Tokheim, Marcelo Oliveira, destaca que a Tokheim visa colocar no mercado brasileiro eficiência e qualidade de seus produtos. “Com estas características, conseguimos atender o padrão de exigência do europeu e vamos atuar nos sentido de ser reconhecida como a melhor fabricante de bomba no Brasil”, enfatiza Marcelo.

Oliveira explica que a hidráulica da Tokheim é conhecida

Na imagem, Sérgio Cobra (esquerda) e Marcelo Oliveira apresentando um dos modelos de bombas de abastecimento Tokheim

Oleofilamplia representações

como a mais eficiente por sua eletrônica moderna e com menor necessidade de manutenção, além de ter um design robusto. “Nossas bombas trabalham em 24V, colaborando para minimizar a queima de componentes em casos de panes e fortes descargas elétricas”, pontua.

E a Oleofil foi escolhida como parceira em Mato Grosso porque, assim como a Tokheim, prima pela qualidade e eficiência.

Oleofil participa do II Encontro de Revendedores de Combustíveis

Além da marca francesa, a Oleofil tem em seu portfólio produtos da Petroaço São João, Karcher e Franklin Fueling Systems (UPP), entre outros. Todas estas marcas citadas também foram apresentadas no II Encontro de Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste/Brasil, realizado pelo Sindipetróleo-MT, nos dias 9 e 10 de maio.

No evento, a Oleofil levou novidades em tanques, bicos, válvulas, filtros e sistemas de controle de estoques.

A Oleofil atende revendedores de combustíveis em Mato Grosso e outros estados. Inclusive, acaba de inaugurar uma loja em São José do Rio Preto (SP).

Informe Publicitário

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