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Em 21 de outubro de 1989, durante o 10o aniversário do desenlace do saudoso fundador da Legião da Boa Vontade, Alziro Zarur (1914-1979),

inaugurei em Brasília/DF, Brasil, na presença de milhares de pessoas vindas de várias partes do Planeta, o Templo da Boa Vontade (TBV), símbolo expressivo da vanguardeira mensagem do Ecumenismo*1 Total e Irrestrito ao mundo.

Com satisfação, estamos comemorando o 15o aniversário*2 do TBV. Segundo a Agência de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Federal (Adetur), ele é, desde que foi aberto, o monumento mais visitado do Planalto Central, recebendo mais de um milhão de peregrinos por ano. Isso nos leva a refletir sobre a força da pre-gação pioneira e pragmática da LBV Mundial,

originária do Programa Hora da Boa Vontade, que Zarur criou a 4 de março de 1949. A famosa Instituição teve as suas primeiras reuniões na Associação Brasileira de Imprensa, a ABI.

O despertar do sentimento de Solidariedade

Nesta ocasião festiva, quero prestar uma justa homenagem ao grande brasileiro, jornalista, radialista, poeta e escritor, Alziro Zarur. Por força de sua coragem e de inabalável confiança nos desígnios de Deus, fomentou, por intermédio de sua pregação pioneira e irrestritamente ecumênica, o sentimento de Solidariedade religiosa do Povo. Apresento a seguir mensagem do sempre

lembrado Proclamador da Religião do Amor Universal, durante o memorável “Congresso da Mocidade Legionária e dos Soldadinhos de Deus”, no Clube Sampaio, na cidade do Rio de Janeiro, em 10 de julho de 1976. Trata-se de um resumo histórico das lutas desse gigante da Boa Vontade, que recebeu de Jesus a missão de revelar o Seu Novo Mandamento: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei (Evangelho do Cristo, segundo João, 13: 34), há dois milênios quase esquecido na Bíblia Sagrada.

Chico Anysio fala sobre Zarur

No programa Brasil Democrático*3, da Rede Mundial de Televisão — A TV da Educação, da Cultura e da Cidadania com Espiritualidade!, o ilustre Chico Anysio, homem de mil talentos, narra um impressionante testemunho a respeito do início da vida apostolar de Zarur. Prestemos atenção ao resumo das declarações do velho Chico:

“Faço parte também do seletíssimo grupo de pessoas para quem Alziro Zarur, pela primeira vez, falou na Legião da Boa Vontade. Eu era radioator da Mayrink Veiga, já tinha saído da Guanabara. O nosso diretor no radioteatro era Zarur. Naquele dia, tínhamos ensaio de um capítulo de novela, devia ser umas seis e meia quando ele chegou, dizendo que havia recebido uma mensagem divina. E ele tremia todo, estava nervosíssimo, não pôde fazer o ensaio. Quem fez foi o Urbano Lóis. E nós todos entendemos o Zarur (...). Dali em diante, ele se transformou.

José de Paiva Netto, jorna-lista, radialista e escritor, é Presidente das Instituições da Boa Vontade.

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Chico Anysio é entrevistado pelo jornalista Enaildo Viana, no programa Brasil Demo-crático da Rede Mundial de Televisão – A TV da Educação, da Cultura e da Cidadania com Espiritualidade!

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Em 7 de janeiro de 1950, Alziro Zarur (1914-1979) comanda a primeira reunião ecumênica da Legião da Boa Vontade, a Cruzada de Religiões Irmanadas pela qual pioneiramente preconizava o inter-relacionamento religioso. Ela foi realizada no Salão do Conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro/RJ, da qual Leopoldo Machado foi um dos oradores. Na primeira foto, ao lado esquerdo de Zarur, que aparece em pé, Teles da Cruz (Catolicismo), à direita Murilo Botelho (Esoterismo) e Ascânio Farias (Positivismo).

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Então, fui o primeiro a saber disso. Ele abandonou tudo. Não foi mais diretor do radioteatro. Fez um programa, chamado Hora da Boa Vontade, às seis da tarde. E, dali, passou para a Rádio Mundial. (...) Criou a Legião da Boa Vontade. Era a Sopa do Zarur, a Sopa dos Pobres. Os mendigos do Rio não passaram mais fome, porque a sopa que distribuía matava a fome de todos. Sei da seriedade, que ele não fez disso um meio de ganhar dinheiro, de enganar ninguém. Faço doações para a LBV: várias vezes já as fiz. Na minha exposição*4, no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF, farei outra e continuarei ajudando, porque a LBV é da maior seriedade. Eu estou abençoado com a minha pintura aqui. Deus está aqui comigo! É uma coisa muito divina demais! (...)”.

Um “garoto furão”

Agora, passarei a palavra ao próprio homena-geado, cujo nome vem carregado de simbolismo bíblico a que ele tanto serviu: Alziro Abrahão Elias David Zarur:

“Entrei no rádio na década de 1930. Só em 49 pude lançar a Cam-panha da Boa Vontade, a partir da qual fundei a LBV. Vejam bem, de 1930 até praticamente 1950, levei 20 anos num aprendizado. Já

havia mais quatro, antes disso, porque comecei em 1926, pregando na rua, no trem, no bonde. Era um ‘garoto furão’. Ficava todo mundo espantado comigo. No trem, o garoto metia o dedo no ar e dizia: — ‘Meus amigos, o que é que vocês sabem de Jesus? O que sabem da Vida eter-na?’. Daqui a pouco estava todo mundo calado, escu-tando o garoto. É...

“Depois de feito tudo é fácil, qualquer um faz. Todos conhecem uma fra-se que diz muito bem: — ‘Você está vendo aque-

le cara? É um engenheiro de obras feitas’. A maioria é de engenheiros de obras feitas. Mas, fazer é que é, desbravar é que é, abrir caminho é que é... Ainda mais, depois é preciso saber fazer a coisa. Vocês reconhe-cem que a maioria não tem estrutura enciclopédica, é gente simplória.

O menino Zarur, aos 8 anos de idade.

Paiva Netto sempre esteve presente nos momentos de grandes desafios atravessados pelo fundador da LBV à frente da Instituição.

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Então vocês têm de ir à massa, ao entendimento do Povo.

Programas radiofônicos

“Na minha vivência radio-fônica, lancei a Enciclopédia Popular com gatinhos e sinucas. Gatinho era um errinho de português; sinu-ca, uma pergunta difícil de responder. Lancei Gatinhos em 1941, portanto, vejam vocês, há quanto tempo! Pois até hoje quando passo na rua ainda escuto: ‘Onde é que está o gatinho?’. Eu dizia uma fra-se errada e perguntava: Onde é que está o gatinho? Por exemplo: Eu tenho a súbida honra; onde é que está o ga-tinho? Perfeitamente, está na palavra súbida que não existe. O certo é ‘subida honra’, quer dizer, honra elevada. E há muitas outras coisas de que

vocês se lembram. Até na revista Boa Vontade há várias publicações de Onde é que está o gatinho? O gatinho é o erro de português. E quanta gente aprendeu muita coisa à custa desse processo engraçado de ensinar. E ainda dava prêmios a quem acertasse.

“Sinuca era uma pergunta difícil. Por exemplo: Como se chama quem nasce em Guimarães, cidade de Portugal? Como se chama quem nasce na cidade do Rio de Janeiro? Quem nasce na cidade do Rio é carioca. Quem nasce na cidade de São Paulo é paulistano. E quem nasce em Guimarães, como é o nome dele? É sinuca mesmo porque o pessoal se embasbacava. Ora, quem nasce em Guimarães é vimaranense. Quem podia imaginar uma coisa dessas? Quem nasce em Jerusalém é hierosolimitano. Mas era uma sinuca, porque ninguém sabia como é que era. Mas havia também umas perguntas fáceis, por exemplo: Quem foi que fundou a Legião da Boa Vontade?

“Como o tempo passa! Mas, Deus sabe que tudo o que é possível fazer pelo bem da Humanidade tenho feito, e pelo bem do meu Brasil. São praticamente 50 anos de vida pública. Menino ainda já escrevia nos jornais, no Suplemento Infantil. Mas papai não queria, então eu assinava Almanzor Kabul; no rádio, Ricardo Reis; até que um dia pude começar a trabalhar com o meu próprio nome. Quantas coisas tenho enfrentado para levantar o povo brasileiro, para levar o Evangelho e o Apocalipse aos corações!

Os primórdios da LBV

“Ora, tudo isso foi ensinado no rádio, no Programa Alziro Zarur, com várias denominações. É assim como as vidas humanas: o mesmo Espírito vem em várias épocas, com vários corpos e vários nomes. Mas na realidade é um só. Vocês vão saber que Moisés vem como Elias; Elias vem como João; mas é um só. Assim o Programa Alziro Zarur. Ora, um programa que ensina estas Verdades eternas tem um valor incomparável na radiodifusão, não só nacional, mas também mun-dial. E como é que eu, para pregar a Palavra de Deus, teria que abrir caminho? Quando entrei no rádio, tinha 15 anos. Entrei na imprensa

e comecei a correr mundo, a ver coisas. Lancei vários programas. O primeiro programa literário do rádio fui eu que lancei, muito antes da Biblioteca do Ar, que a Rádio Mayrink Veiga depois também irradiaria. O primeiro programa policial educativo fui eu que lancei: As Aventuras de Sherlock Holmes. Eu descobria todos os mistérios, prendia todos os bandidos e todas as bandidas. (...) E lancei tanta coisa mais! Se fosse falar sobre isso, falaria aqui o dia todo. Quando pregava Evangelho e Apocalipse, ainda rapazinho, terminava as minhas pregações com poesias que fazia na hora. Então, o Povo gostava de me ouvir, porque sempre havia uma novidade, uma curiosidade. Depois de fazer sucesso como homem de rádio e de jornal, aí é que fui partir para a LBV no rádio. E também não foi fácil, não. Porque o rádio daquele tempo só queria anúncio, e essas coisas que vocês sabem: bebidas, mulheres, carnaval e orgias... (...). Nada de coisa séria: ‘Não venha cá falar de Deus. Que Deus que nada! Não venha para cá lembrar os Manda-mentos. Nós queremos é gozar a vida!’. Diante disso, abrir caminho e fundar a LBV no rádio, só com a minha fibra e a minha perseverança! Mas vocês pensam que foi fácil? Não! Mesmo o programa sendo bonito, elevado, eles não aceitavam. Rádio nenhuma aceitava. Então eu mesmo fui conseguir anunciante.Consegui bons anunciantes para poder dizer: ‘Agora está patrocinado’ (...). Foi enfrentando essa luta que nasceu a Campanha da Boa Vontade, por um Brasil melhor, por uma Humanidade mais feliz!

“Vejam bem como Deus é sábio. Se eu não caísse cedo no mundo, se não tivesse aquela experiência indispensável, não poderia lançar o programa, porque não teria a intuição de procurar patrocinadores. Parece fácil dizer: Qualquer um faz o programa. Depois de feito, isso é fácil! Quando fazia As aventuras de Sherlock Holmes, também era assim. Todo mundo ficava atento para saber ‘como é que foi aquele negócio’. Era uma loucura. Quem foi que fez? Foi fulana? Não foi ele? Foi ela? Foi o vovô? Foi o sobrinho? Foi o detetive? Foi o inspetor? Foi o vizinho? Só no último minuto Sherlock prendia o bandido e revelava o mistério. Aí todo mundo dizia: ‘Ah! Logo vi!’. Mas enquanto não sabia, ninguém tinha visto nada. É tudo assim. Na vida também: ‘A LBV é tão fácil de fazer!’. Mas por que eles não fizeram? Tão fácil! Qualquer um pode fazer. Mas por que não fez?

“Não há palavras que possam descrever a nossa alegria de hoje.

“Os fatos as superam.“Primeiro Congresso da Mocidade Legionária

e dos Soldadinhos de Deus! Tudo chega na hora.”

Brilhante trajetória

A história vitoriosa de vida do fundador da Legião da Boa Vontade e Proclamador da Religião de Deus se confunde com a da radiodifusão brasileira. Não se pode retratar a época áurea do Rá-dio sem citar a marcante contribuição de Alziro Zarur. A Folha Carioca, de 24 de novembro de 1944, de que guardei a coluna a seguir, traz importante registro desse fato:

Alziro Zarur ... em três tempos

Alziro Zarur nasceu no dia de Natal de 1914 na rua Senhor dos Passos, pertinho do Campo de Sant’Ana no Rio de Janeiro.

Estudou no Colégio Pedro II, onde terminou o curso de ba-charel em Ciências e Letras.

Iniciou a sua vida radiofônica em 20 de janeiro de 1936, na P.R.G. 3, Rádio Tupi, como locutor. Nessa época, o locutor-chefe

Zarur pregando o Evangelho, na Rádio Mundial, durante seu famoso programa Jesus Está Chamando! (Rio de Janeiro/RJ).

Silhueta do famoso personagem Sherlock Holmes

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da então emissora da rua Santo Cristo era o Dr. José de Souza Barros...

Em condições melhores, passou-se para a Transmissora, quando situada na rua do Mercado, sob a direção artística de Renato Murce. Foi aí que lançou sua primeira iniciativa literária – “Cock-tail Musical” da G-3.

Nesse tempo, o programa Casé era irradiado pela Transmis-sora e com a saída de Oduvaldo Cozi para a Nacional (recém- inaugurada), Ademar Casé deu a grande “chance” ao Sherlock do Rádio.

Quando o programa Casé transferiu-se para a Mayrink, Zarur acompanhou-o com armas e bagagens. E foi na P.R.A. 9 que criou a figura universal de Sherlock Holmes, durante vários anos.

Do Casé, se transferiu para a velha Rádio Educadora do Brasil, como seu speaker-chefe. Idealizou, para a P.R.B. 7, as “Aventuras de Roberto Ricardo”, de Aníbal Costa, o “Teatro Especificamente Radiofônico”, de Pedro Bloch e as “Barbas de Molho”, de Sebastião Fonseca.

Da P.R.B. 7, em março de 1941, foi fazer um “veraneio” na Rádio Ipanema.

Em agosto desse mesmo ano, estreou na P.R.A. 9, com o seu “Radiatro Sherlock”, ao lado de Souza Filho como “Watson”...

Lançou, na estação de Edmar Machado, os “Gatinhos e Sinucas”.

Interpretou Luiz XIII na radionovela “Os Três Mosqueteiros”, de Berliet Júnior. Em novembro de 1942, foi chamado para dirigir a nova Transmissora já na rua Álvaro Alvim.

Na P.R.E. 3, Zarur enviou para as ondas hertezianas, “O Pensamento do Presidente Vargas”; o “Policial Zarur”, com trabalhos de Bemvindo Edinaldo, Heloiza Lentz de Almeida, Manoel Julio de Oliveira e Jorge Marinho; “Gatinhos e Outros Bichos”; “Enciclopédia Literária”; e o programa “Artistas Novos do Brasil”, que confiou à competência da professora Magdala da Gama Oliveira.

Atualmente, é contratado pela Rádio Nacional, onde integra o corpo de redatores do Departamento Político e Cultural e o grande elenco de teatro cego.

Está satisfeitíssimo na P.R.E. 8. Chegou mesmo a declarar ao redator radiofônico de Folha Carioca:

– Agora é que vou descansar da minha peregrinação...

A Nacional parece ser o prêmio dos meus esforços de nove anos de homem de rádio... E creia que procurarei fazer tudo para honrar o renome da difusora do 21o andar.

Alziro Zarur é o redator radiofônico da revista “Fon Fon” e vice-presidente do Departamento de Imprensa Radiofônica.

Foi ainda repórter de “A Noite” e “Carioca” e comentarista especializado do “Imparcial”.

Tem pronto o livro de poemas, intitulado “Microfone”, o livro policial “Aventura do Homem-Televisão” e “O Rádio e a sua gente” — volume dedicado à nossa radiofonia.

Agradecimento

Ao finalizar este editorial para a revista BOA VONTADE, verdadeiro resgate da história da LBV e de seu fundador, não poderia deixar sem registro os meus sinceros agradecimentos aos homens e mulheres, jovens e crianças de Boa Vontade de todo o Brasil e Exterior. Sem o apoio incondicional de todos Vocês, não seria possível dar continuidade a esse trabalho e estarmos hoje, aqui, comemorando o 15o aniversário do Templo da Boa Vontade, também chamado pelo Povo de “A Pirâmide dos Espíritos Luminosos”._____________________________*1 Nota de Paiva Netto — Transcrevo uma observação esclarecedora, que integra o meu artigo “O dinamismo da Paz”, o qual dediquei, em agosto de 2000, aos participantes da Conferência de Cúpula da Paz Mundial para o Milênio, reali-zada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York: “(...) Sempre que Você ler em meus escritos ou ouvir em meus improvisos a palavra Ecumenismo, por favor, considere o aspecto original do termo. De acordo com sua etimologia, a palavra ecumênico — do grego oikoumenikós — significa ‘de escopo ou aplicabilidade mundial; universal’. Utilizamos esse termo em abundân-cia, porque não haverá verdadeira Paz Mundial enquanto ela não for estendida a todos os habitantes da Terra.*2 15o aniversário do TBV — Leia tudo sobre o esforço da construção do Templo da Paz e a história de seus 15 anos de existência, da página 10 a 38 dessa edição.*3 O programa Brasil Democrático é exibido de segunda a sexta-feira, na Rede Mundial de Televisão – A TV da Educação, da Cultura e da Cidadania com Espi-ritualidade!, às 11h30. Para saber como sintonizar a emissora, acesse o site www.redemundial.com.br ou ligue para (11) 3358-6800.*4 Exposição de Chico Anysio no TBV — “Volta ao mundo sem sair de casa” foi o título da primeira exposição de Chico Anysio em Brasília/DF. Realizada de 16 a 30 de setembro de 2003, na Galeria de Arte do Templo da Boa Vontade, a mostra apresentou dezenas de painéis em acrílico, que revelaram, sobretudo, a criatividade de um artista polivalente.

Foto histórica, tirada no aeroporto de Maringá/PR, em 8/10/1973: da esquerda para a direita, o saudoso Legionário Dr. Osmar Carvalho e Silva; o atual Diretor-Presidente da Legião da Boa Vontade, José de Paiva Netto; o saudoso fundador da LBV, Alziro Zarur; o também saudoso Legionário Achilles de Andrade de Souza; e o atual Secretário-Geral da LBV, Dr. Mário da Cruz.

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CartasRevista tem apresentação gráfica impecável

Agradeço o exemplar da revista BOA VONTADE e os

cumprimentos pela excelência e oportunidade das maté-rias, além da impecável apresentação gráfica. Parabéns!

Abraço forte do

Afanásio JazadjiDeputado Estadual

Vice-Líder do PFL e Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa — API

São Paulo/SP

Cultura de Paz

Estava aguardando vez no dentista e peguei a revista Cultura de Paz (BOA VONTADE). Parabéns pelo con-teúdo, faz jus ao nome.

Otávio Tadeu Dias Ribeiro(via e-mail)

BOA VONTADE repercute

O Informativo Bem-Te-Vi, de responsabilidade do jor-nalista Júlio Camargo, publicou em sua edição bimestral (set./out. – 2004), na agenda cultural e política, a seguinte nota: “Está circulando a nova revista da LBV, intitulada BOA VONTADE. O periódico prega o Ecumenismo, sendo uma publicação apolítica e educativa. Na matéria assinada pelo Presidente da Instituição, o jornalista Paiva Netto defende ‘a transformação profunda do Ser Humano’e afirma que ‘a cultura dá subsídios em abundância para que se construam caminhos de progresso’”.

Simone F. BarretoRio de Janeiro/RJ

LBV faz belo trabalho

Ilustre senhor Paiva Netto, sou ouvinte freqüente da Rede Boa Vontade de Rádio (RBV) e me deleito há quase 5 anos com os ensinos desta rádio. (...) Sou também com-positor e com a graça do nosso bom Deus já fui premiado com um Grammy latino. Admiro com toda sinceridade o belo trabalho feito pela LBV sob o seu comando.

Marcelo Wilson Fragoso(via e-mail )

Muitos parabéns!

Olá, Dr. Paiva Netto, felicito-o, a si e seus colaboradores. Costumo ouvi-lo na vossa freqüência radiofônica. Muitos parabéns!

Agostinho Ribeiro(via e-mail)

Comenda da LBV em Nova York

Querido pai*, a entre-ga da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica (6/9/2004) (vide edição 193 da revista BOA VONTADE, p. 8) foi um verdadeiro su-cesso. Mais de um milhão de pessoas assistiram ao evento e aplaudiram a LBV. Foi um or-gulho demasiado para um sim-ples coração filial e um orgulho universal para um Legionário da Boa Vontade. A organização da Big Apple deve ser copiada para quem deseja evitar problemas. A festa foi formidável. Gigantesca. Ela se iniciou oficialmente às 9 horas. (...) Quando estava na porta da LBV nos Estados Unidos, às quatro horas da manhã, meu coração me trouxe a confortadora lembrança de quando saíamos mais ou menos nesse mesmo horário para ir ao Casarão da LBV do Riachuelo, no Rio.

Dr. Pedro de PaivaAdvogado

São Paulo/SP

*Pedro de Paiva é filho de Paiva Netto, Presidente das Instituições da Boa Vontade. Emocionado, dirige-se ao pai, informando o sucesso da Comenda da LBV entregue, em Nova York, durante a realização do Brazilian Day. Na oportunidade, a Instituição premiou os expoentes da comunidade brasileira na Big Apple, sendo eles: o criador da designação oficial de Little Brazil Street atribuída à Rua 46, de Manhattan, e promotor do Brazilian Day in New York, João de Matos; o Vice-Cônsul do Brasil em Nova York, Dario Campos; e Alci Silva, Presidente da Icla Foundation. Pedro faz também recordação de um momento de sua infância, quando, desde os 5 anos de idade, acompanhava, de manhã bem cedo, o pai ao antigo Casarão da LBV no Riachuelo, na cidade do Rio de Janeiro. Lá, Paiva Netto realizava, aos domingos, a reunião da Mocidade Legionária.

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EditorialCartas

Especial

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Fórum Mundial Permanente Espírito e Ciência LBV 39

Atualidades 40Soldadinhos de Deus 41

Espírito e Ciência 42

4 Quinze e 25 anos

33 Congresso da Paz

40 Brasil mais solidário

10 O Portal do Terceiro Milênio

39 Novos Caminhos

Expediente

Ao leitor

Índice

22 15 anos de TBV

Diretor responsável: Francisco de Assis Periotto — MTE/DRTE/RJ 19.916 JPEditor: Gerdeilson BotelhoSubeditora: Débora VerdanSupervisor de texto: Paulo Alziro SchnorProdução editorial: Equipe ElevaçãoProjeto gráfico e capa: João Periotto Fotos da Capa: Conjunto Ecumênico LBV — Nilton Preda; Zarur e Paiva Netto — Arquivo histórico da LBV.Revisão: Equipe Elevação Impressão: Gráfica PROLBOA VONTADE é uma publicação mensal das IBVs, editada pela Editora Elevação. Endereço para correspondência: Av. Rudge, 938 — Bom RetiroCEP 01134-000 — São Paulo/SP — Tel.: (11) 3358-6868Caixa Postal 13.833-9 — CEP 01216-970 Internet: www.boavontade.com / E-mail: [email protected] revista BOA VONTADE não se responsabiliza por conceitos emitidos em seus artigos assinados.

Neste 21 de outubro de 2004, as Instituições da Boa Vontade — IBVs (Legião da Boa Vontade, Religião de Deus e Fundação José de Paiva Netto), focalizam suas atenções para dois importantes fatos: o aniversário de 15 anos do Templo da Boa Vontade (TBV) e um quarto de século da passagem do fundador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979), à Pátria Espiritual.

Não por acaso o TBV teve suas portas exatamente abertas quando se completava uma década sem o Criador da LBV. O sucessor de Zarur e Presidente das IBVs, José de Paiva Netto, o homenageou escolhendo a data para oferecer à Humanidade um local onde as pessoas pudessem refazer o corpo e a Alma. Um Templo sem precedentes na história, sem rituais preestabelecidos, liturgias ou dogmas, que apresenta a Espiritualidade Universal, que pode ser praticada por todos, porque fala ao âmago da Criatura Humana, ao seu coração.

Milhões de homens e mulheres, de todas as crenças e até mesmo os que se dizem ateus, já adentraram as suas portas, partiram e continuam vindo de cidades de todo o Brasil e do mundo, peregrinando a este Lugar Sagrado, que revela mais que uma Religião, pois suas proposições de entendimento fraternal fazem parte da vida, do dia-a-dia das pessoas.

As páginas, desta edição especial, mostram um pouco das etapas superadas pelos de Boa Vontade para erguer este monumento de Paz e Amor e os grandes eventos realizados no TBV, que desde a sua inauguração se tornou o local mais visitado da capital brasileira, segundo dados oficiais da Agência de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Federal (Adetur).

Em seu artigo desse mês, Paiva Netto saúda o aniversário

do Templo da Paz e homenageia Alziro Zarur que, em 2004,

completa seu 25o ano na Pátria Espiritual.

Os primeiros passos para a Construção do monumento da Paz: Templo da Boa Vontade.

O maior Cristal puro do mundo é colocado no ápice da

pirâmide da LBV. Meses depois, o TBV é inaugurado na presença

de mais de 100 mil pessoas.

Paiva Netto emociona mais de 200 mil pessoas, saúda o Ano-Novo e pede pela Paz Mundial.

Classe artística apóia cam-panha de Natal da LBV.

Cientistas e Religiosos do mundo inteiro encontram-se no

ParlaMundi da LBV para debater o tema: Espírito e Ciência.

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Não deixe de ler, neste número da revista BOA VONTADE, o encarte com o segundo volume do fascículo “O Carisma do Líder da Boa Von-tade”, que faz parte do informativo ÍMPAR. Nele, o amigo leitor poderá conhecer um pouco da trajetória de Paiva Netto, desde a sua infância até os dias atuais. Boa Leitura!

Os Editores

Encarte Especial

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Erguer um lugar onde fosse mais importan-te “erigir o Templo do Deus Vivo nos corações humanos”. Com esse intuito, inspirado nos antigos Estatutos da LBV Mundial, surgiu a idéia de levantar-se o Templo da Boa Von-tade (TBV) no coração de seu idealizador e construtor, o Líder da Boa Vontade. Para ele, o monumento teria de ser um “marco dessa nova concepção de Amor ao Pai Universal. Por isso, é que nele tudo (até mesmo suas pedras) proclama que Deus é Espírito e como tal cumpre aos homens adorá-Lo”.

O Diretor-Presidente da LBV conta que, em uma madrugada, na sua residência, refletia “se há necessidade de um teto para as pessoas se protegerem das intempéries atmosféricas, urgen-te se faz um local que as abrigue das tormentas do sentimento, esquecidas as suas diferenças religiosas, ideológicas, políticas, econômicas, de modo a se refazerem espiritualmente, des-cansando das procelas íntimas. Todo mundo tem uma dor que não conta a ninguém, desde o mais poderoso ao mais simples dos homens, até mesmo os Irmãos ateus”.

Templo da Boa Vontade, idealizado e construído por José de Paiva Netto, Diretor-Presidente da LBV Mundial, festeja 15 anos de existência.

Terceiro Milênio

(Continua na página 12)

(por Leila Marco e Rodrigo Oliveira)

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Terceiro Milênio

“O TBV é o Portal do Terceiro Milênio”, afirmou inspirada a sensitiva Luy Vieira ao conhecer a ele-vada ambiência do Templo da Boa Vontade, que, nesta foto, surge imponente e belo (à direita), ao lado da sede administrativa (centro) e do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV (à esquerda). O Templo é o monumento mais visitado de Brasília/DF, Brasil. Desde a sua funda-ção, segundo dados oficiais da Agência de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Federal (Adetur), recebe todos os anos milhões de visitantes e peregrinos do País e do mundo.

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Quem já esteve lá

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Pensou, então, que era a hora de concretizar antigo sonho do fundador da Legião da Boa Vontade, Alziro Zarur. Mas como levar a cabo uma iniciativa dessa envergadura? Ele não

teve dúvidas: apelou para o Povo, que sempre apoiou os trabalhos da LBV desde os seus primórdios. E, princi-palmente, contou com as mulheres para alcançar o seu intento. Primeiro, ouviu os mais velhos, de forma que a experiência deles o auxiliasse no equilíbrio das coisas, e convocou para isso uma reunião com o Conselho Fra-terno da Obra, quando apresentou a idéia, sob o aplauso dos presentes.

Haroldo Rocha, hoje representante da LBV em Portu-gal, que acompanhou de perto essa caminhada, recorda que o Presidente Paiva Netto, em 1983 e 1984, já havia solicitado ao saudoso Waldir Gomes Tristão (1932-1989), responsável, na época, pela Sucursal da Instituição na capital federal, que procurasse terrenos no Plano Piloto de Brasília de ampla extensão, em virtude da grandeza do empreendimento que desejava para o Templo. “O próprio Irmão Paiva estabeleceu, diante de Waldir, as estruturas daquilo que deveria ser conseguido em termos de terreno, dimensão e impacto, já que o projeto nem tinha ainda sido desenhado. O que também pouca gente sabe é que a própria quadra 915, onde está localizado o TBV, foi planejada e constituída na altura por razões da futura construção”, narra Haroldo.

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A caminhada pelo amplo terreno (em outubro de 1984) onde se construiu o Templo da Boa Vontade

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Paiva Netto aprecia a planta do TBV, tendo a seu lado o saudoso Legio-nário Waldir Gomes Tristão, responsável, na época, pela Sucursal da LBV em Brasília.

Integrantes do Conselho Fraterno da Legião da Boa Vontade ouvem as explica-ções do dirigente da LBV sobre a maquete do Templo da Boa Vontade, que seria erguido em tempo recorde, em menos de quatro anos, desde o lançamento de sua Pedra Fundamental.

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Paulo Figueiredo e sua esposa, Maria Emília.

Eva Wilma e Carlos Zara (in memoriam)

Aracy Balabanian Paulo Gracindo Júnior e Paulo Gra-cindo (in memoriam)

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1985

Durante o 10o Congresso da Mulher Legionária, realizado em Belo Hori-zonte/MG, no dia 25 de maio de 1985, Paiva Netto lançou aos presentes o

desafio para a construção do TBV: “Promessa que o nosso amigo (Zarur) fez é uma promessa nossa. Ele disse que a LBV daria ao Brasil um templo onde as pessoas realmente confraternizariam. Para construí-lo, nossa principal ferramenta será a Fé Realizante e essa Fé os Legionários, principalmente as mulheres, têm sobejamente...”

Em linguagem popular, Paiva Netto perguntou: “Vocês topam construir o TBV?” e até brincou:

“Vejam lá, se Vocês concordarem e depois ca-írem fora, vão ter de levar chocolate para mim na cadeia, porque vou assinar todos os compro-missos financeiros!” (risos). A massa humana, que superlotava o ambiente, reiterou o apoio em uníssono, bradando: “Pode!”.

“Então, considero esse Templo desde agora levantado”, concluiu Paiva Netto.

No final do Congresso, transmitido por uma rede internacional de 600 emissoras, às 18 horas, os brasileiros começaram a colaborar para que esse monumento à Fraternidade Ecumênica fosse concretizado.

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Aspecto parcial do “10o Congresso da Mulher Legionária”, realizado em Belo Horizonte/MG, em 1985. Milhares de pessoas superlotaram as dependências do ginásio.

Thereza Piffer, Arlete Salles, Suzana Vieira e Natália do Vale.

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Beth GoulartVera Holtz e Sérgio Mambert

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Em linguagem popular, Paiva Netto perguntou: “Vocês topam construir o TBV?” e até brincou: “Vejam lá, se Vocês concordarem e depois caírem fora, vão ter de levar chocolate para mim na cadeia, porque vou assinar todos os compromissos financeiros!”

(risos). A massa humana, que superlotava o ambiente, reiterou o

apoio em uníssono, bradando: “Pode!”. “Então, considero esse Templo desde

agora levantado”, concluiu Paiva Netto.

O desafio da construçãoPaiva Netto convoca as Mulheres Legionárias

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Quem já esteve lá

1986www.boavontade.comESPECIAL

Lançada a Pedra Fundamental

Um ano depois, a capital da República amanhe-cia sob o clima habi-tual: sol forte, céu bem

azul, era inaugurado o primeiro anexo do Conjunto Ecumênico da LBV, em 27 de maio.

Paiva Netto: “Ora, se o vidro atrapalha, tirem o

vidro!”.

Dada a grande aglomeração popular, não foi possível ao Líder da Boa Vontade falar do palco mon-tado para esse fim. “(...) Eu estava no segundo andar do prédio com os meus filhos e olhei para o pátio, que estava superlotado. E vi que o palco era baixo demais. Então, disse: ‘Sabem de uma coisa? Vou falar aqui de cima da marquise de entrada’. E, perguntei para alguém: ‘Essa marquise agüenta pessoas em

cima?’. Ao que me responderam afirmativa-mente, ao mesmo tempo que me perguntavam: ‘Mas como é que o senhor vai passar para lá? Tem um vidro na frente!’. ‘Ora, se o vidro atrapalha, tirem o vidro!’, disse-lhes. O vidro foi retirado e pude, então, fazer o discurso lá de cima mesmo (...). E, naquele momento, destaquei, lembrando-me de Moisés e de Zarur, que aquele Templo surgia para que houvesse a interiorização de valores. Porque não se pode exteriorizar coisa alguma se a criatura não tem nada para oferecer. É a questão do conteúdo”, conta o dirigente da LBV, relembrando aquela data memorável.

Na seqüência, aproximadamente ao meio-dia, tinha início a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Templo. Em uma grande caixa de aço foram colocadas publicações da Legião da Boa Vontade e gravações de Zarur e Paiva Netto. O material foi envolvido em película impermeável e a arca foi protegida com lã de vidro, importante isolante térmico. O local foi lacrado e lá ficou o testemunho de um vibrante período da saga heróica da LBV.

E a construção do monumento, em si, já era iniciada.Em dezembro já estavam executando a escavação das fundações e arman-

do as ferragens. Como dizia o velho Apparício Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971): “A Legião da Boa Vontade é a demonstração inequívoca da capacidade realizadora do povo brasileiro”.

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Isabel Fillardis e Cláudia Telles

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Durante cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do TBV, o filho do dirigente da

LBV, José Eduardo Paulote de Paiva, então com 12 anos, coopera na colocação, em uma grande

caixa de aço, das publicações da LBV e gravações de Zarur e Paiva Netto.

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Apparício Torelly, o Barão de Itararé.

O Povo, forman-do uma grande Corrente Ecumê-nica de Preces, acompanha atentamente o discurso de lan-çamento da Pe-dra Fundamen-tal do TBV, feito por Paiva Netto, que se encontra no centro do terreno, cercado por autoridades e populares.

O Líder da Boa Vontade fala da marquise do primeiro prédio do Conjunto do Templo da Boa Vontade, inaugurado em 27 de maio de 1986, diante de uma multidão que superlotava o local.

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Stênio Garcia Alceu Valença Jorge Ben Jor

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1987visita as obras

Em 5 de janeiro de 1987, quando eram concluídos os alicerces do monumento, a Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão implantava na capital mais uma de suas emissoras, e o saudoso fundador da

RTB, Dr. João Jorge Saad (1919-1999), grande amigo da LBV e de seu dirigente, aproveitou a oportunidade para visitar as obras do Templo do Ecumenismo Irrestrito, declarando-se admirado ante a grandeza do Templo da Paz. Ao lado de Paiva Netto, Saad percorreu os canteiros e conheceu a maquete do gigantesco empreendimento.

Em dezembro desse ano, ficou pronta a estrutura de apoio da Pirâmide para a execução do revestimento das lajes.

Tudo no projeto do TBV tem sua razão de ser, unida à proposta irres-tritamente ecumênica nele implícita. Cada aspecto da obra foi estudado meticulosamente. Um ponto de encontro da Espiritualidade Superior, da Cultura, da Arte, da Ecologia e da Medicina Científica e Espiritual, harmonicamente dispostas para inspirar os mais nobres sentimentos. Suas medidas e propor-ções são ligadas ao número da perfeição 7 e também

ao número 1. Trata-se de uma pirâmide de 7 faces — tem 21 metros de altura e 28 metros de diâmetro e no seu pináculo encontra-se um cristal puro. Sua

base obscurecida dá a impressão de que o Templo flutua sobre o gramado, como se fosse uma nave espacial pousada.

O projeto inicial previa apenas a pirâmide heptagonal, mas, ao longo dos trabalhos, por determinação direta do Diretor-Presidente da LBV, José de Paiva Netto, sofreu várias ampliações, passando a ter mais de três mil metros quadrados, visto que todo o Conjunto Ecumênico (Templo da Boa Vontade e ParlaMundi) possui mais de 11 mil metros quadrados.

Ganhou anexos para a construção da Galeria de Arte, do Memorial Alziro Zarur, da Sala do Silêncio (mais tarde transformada pelo Líder da Boa Vontade em

Sala Egípcia), Salão Nobre, Fonte, jardins subterrâneos, elevador e rampas para facilitar o acesso de portadores de necessidades espe-ciais e membros da Terceira Idade aos diversos níveis do complexo.

A contribuição que esses elementos trouxeram foi para R. R. Roberto, engenheiro-arquiteto responsável pelo projeto e construção da obra, “muito importante, porque, com essa introdução, Paiva Netto mudou a face dos templos de Brasília e até do Brasil. O TBV transformou-se em um complexo cultural, artístico, religioso, sem perder a sua principal função: a de ser

um espaço destinado à meditação e ao recolhimento. O surpreendente é que as proposições do Diretor-Presidente da Legião da Boa Vontade pareciam estar intrínsecas no projeto, porque não se passavam 24 ho-ras para encontrarmos as soluções. As inclusões não foram deteriorando ou deformando o projeto. Tudo foi sendo completado”.

Como Brasília é uma cidade de linhas modernas, o engenheiro con-sidera que a concepção estética do Conjunto Ecumênico da Instituição complementa os elementos arquitetônicos da capital do Brasil, consti-tuindo-se em uma obra de grande valor para a moderna arquitetura.

A Arquitetura a serviço da Solidariedade Universal

Fundador da Rádio e TV Bandeirantes

Sandra de Sá

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O saudoso Dr. João Jorge Saad visita as obras do Templo da Boa Vontade, ao lado de seu velho amigo Paiva Netto, a quem ele chamava carinhosamente de José.

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Planta do projeto inicial do TBV ”“Paiva Netto mudou a face dos templos de Brasília e até do Brasil. O TBV transformou-

se em um complexo cultural, artístico, religioso, sem perder a sua principal função: a de ser um espaço destinado à

meditação e ao recolhimento.Dr. R.R. Roberto

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A consagrada atriz Fernanda Montenegro, aniversariante do mês, condecorada com a Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica, na categoria Arte e Cultura, durante visita ao Templo da Boa Vontade, ressaltou o Ecumenismo da LBV: “A LBV tem uma palavra e uma presença de conforto há muitos anos, e isso me toca. Já nos primórdios da Legião se falava do fato ecumênico, isso João XXIII ainda não havia conceituado dentro da Igreja Católica, por exemplo. E hoje em dia é fundamental você respeitar os caminhos que o mundo tem para chegar a Deus, pois Ele é um só. Um abraço também ao Paiva Netto que é uma pessoa extremamente gentil e empreendedora.

“O que me toca na Legião da Boa Vontade, na verdade, é todo o atendimento social que ela faz por esse Brasil afora. O

lado espiritual é ótimo, é maravilhoso, mas se ele não tiver um embasamento na misericórdia e na ajuda ao próximo desvalido, Jesus não vai tomar nenhum conhecimento da alma da gente. Estou falando não como Legionária, mas como um Ser Humano que entende a palavra fraternidade. Muito obrigada!”. Durante a visita, a atriz viu, com surpresa, seu retrato incluído no Painel “A Evolução da Humanidade”, que reúne figuras humanas eminentes, responsáveis por grandes contribuições ao progresso dos povos. “É uma surpresa grande. Aceito, de coração, porque inclusive estou junto com Paulo Gracindo e Shakespeare, de maneira que é um painel totalmente teatral. Muito obrigada pela lembrança, é uma homenagem bonita, tocante”.

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Paiva Netto sempre prestou contas do andamento das obras do TBV, pelos jornais,

revistas, rádios e TVs de todo o País e no Exterior. O Povo prontamente atendeu ao chamado e se solidarizou com a proposta

irrestritamente ecumênica do Templo da Boa Vontade, o Templo das Religiões

Irmanadas, do mais altamente fraterno inter-relacionamento religioso.

A atriz Fernanda Montenegro é imortalizada no TBV

Fernanda Montenegro e seu marido, Fernando Torres.

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Desde que lançou a idéia até o último detalhe,

o Diretor-Presidente da LBV acompanhou pessoalmente todas as fases de edificação

do Templo da Paz. Nesse intento, foi incansável, des-locando-se semanalmente

(às vezes, mais de uma vez) a Brasília para vistoriar as

obras do TBV.

1987Construção do TBVAbril

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1 Após os trabalhos de terraplenagem e preparação da área, a fase de implantação das fundações do Templo da Boa Vontade.

Concluídos os alicerces, tem início a montagem do madeiramento que suportará as formas das vigas e lajes da estrutura principal da Obra: começa a subir o TBV.Surge a torre central de apoio à construção e o escoramento começa a ser erguido.Com mais de 50% do escoramento executado, inicia-se a montagem das formas das vigas que apoiarão as sete lajes.O escoramento em sua fase final e as primeiras vigas já atingindo o topo da estrutura. Paralelamente, tem início a montagem das formas das lajes ou faces laterais.As formas das vigas estão definidas dando forma à pirâmide heptagonal.

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A concretagem das vigas e lajes atinge o terceiro anel.O sexto anel está sendo preparado para a concretagem. Uma estrutura de apoio se faz necessária para permitir o trabalho dos operários.Término da concretagem das faces laterais do Templo.Brasília é elevada à condição de Patrimônio da Humanidade, os integrantes do Conselho Fraterno da LBV visitam o Conjunto Ecumênico, acompanhando o Líder da Boa Vontade.

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1988Construção do TBV

“É realmente um momento histórico muito importante, porque o Brasil e o mundo estão precisando dessa Espiritualidade que a gente encontra aqui dentro do Templo da Boa Vontade. O simples fato de se entrar nele já faz com que nos sintamos envolvidos no ambiente que a Legião da Boa Vontade tão inteligentemente soube criar. A inauguração desse Templo é um marco histórico da Espiritualidade brasileira e mundial. (...) O TBV virou o grande centro de atração de visitantes do Distrito Federal. Brasília imaginava que iria atrair turistas por ser a capital da República, por causa da arquitetura de Niemeyer, mas agora está vendo que existe um poder mais alto: a pirâmide da Legião da Boa Vontade, que atrai gente até do Exterior. Vejo que se organizam excursões para conhecer esse Templo Ecumênico, que virou um sucesso.”

Alexandre GarciaApresentador e Editor-Chefe do DFTV e repórter especial do Jornal Nacional, ambos da Rede Globo.

Paiva Netto em uma de suas vistorias semanais às obras do TBV

“O TBV virou o grande centro de atração de visitantes do Distrito Federal”.

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Paiva Netto vistoriando as obras do TBV. Prosseguem as escavações na área ao redor da Nave do Templo, onde funcionarão os anexos.Tem início o revestimento externo da Nave do TBV.Boa parte da pirâmide já recebeu mármore.O dirigente da LBV inspeciona o início da concretagem da laje do 1o subsolo do Memorial Alziro Zarur.Visita noturna ao TBV. Desponta a estrutura do Memorial Alziro Zarur.Com todo o revestimento de mármore, o TBV já é uma realidade.

“Quero cumprimentar o Paiva Netto por essa beleza de monumento, que mistura plástica, alegria e também Boa Vontade (que é o que está faltando muito entre as pessoas), onde os números não são importantes e o que vale é o valor intrínseco das coisas. (...) Vim escondidinho aqui, mas só conheci o Templo. Agora, que virei mais à cidade, serei um brasiliense de coração, um freqüentador assíduo dessa poesia universal que é esta obra do Paiva Netto. Meu amigo, parabéns, porque você está fazendo uma partícula da coisa boa que é idéia original de Deus. (...) Fico muito feliz de ver e ouvir o prolongamento da obra do Zarur, que tive a sorte de conhecer, no Rio de Janeiro, onde discutimos sonetos, e o soneto é o Salmo do Povo. (...) Esse deslumbrante prosseguimento, tão bonito, é o trabalho do Paiva Netto, que, dentre todos os ecumênicos que conheci, é o que mais se dedicou às belas obras de ajuda às pessoas que precisam. É uma figura muito humana, músico, compositor, fala uma linguagem universal. E a música é a linguagem mais ecumênica que existe. Nisso eu me coloco ao lado do nosso querido Paiva Netto.”

Juca Chaves, compositor, cantor e poeta.

“Eu vim hoje ao TBV trazer o meu filho. Sempre que venho a Brasília, passo aqui. É um lugar ótimo! Aproveitei para conhecer a Sala Egípcia. Adoro vir ao Templo; é um lugar tranqüilo. A idéia de um templo ecumênico, a idéia de reunir as religiões, é uma grande visão; isso ajuda a união. Queria agradecer por tudo e dedicar um beijo e tudo de bom para a LBV.”

A atriz Fernanda Torres, protagonista do longa-metragem Os Normais.

“Essa Obra do Paiva Netto, o Templo da Boa Vontade, é uma poesia universal”

“Adoro vir ao Templo da Boa Vontade”

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“Brasília é uma referência da Espiritualidade e o Templo da Boa Vontade é a maior delas. (...) Parto mais pela sensibilidade, é difícil detalhar todas as coisas vistas. Mas a criação de um ambiente sensível, a opção por um lugar com luz, em todos os lados, em todos os ambientes, traz uma sensação muito agradável. O que impressiona é que se pretende, mais do que tudo, sensibilizar as pessoas em relação ao mundo e em relação à vida e à morte. (...) O TBV representa, mais do que tudo, uma fonte. E ela é permanente, eterna, se podemos dizer assim, porque não é só uma fonte de socorro. É uma inspiração também e esse sentido importa muito.”

Walter AvanciniDiretor de cinema (in memoriam)

“O Templo da Boa Vontade é a maior referência da Espiritualidade em Brasília”

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Rita Lee (cantora) — Importantes moradores da “Terra da Garoa” sempre deram grande repercussão aos feitos da LBV. A querida cantora Rita Lee, paulistana apaixonada, é um exemplo disso. Quando vai à capital federal, não perde a oportunidade de renovar suas energias no Conjunto Ecumênico, que dispõe, entre seus diversos ambientes dedicados à Paz e à Espiritualidade, da Ala dos Estudantes e de uma concorridíssima Galeria de Arte.

Em uma dessas visitas, em 1997, Rita chegou a propor que o TBV fosse também erguido na acolhedora megalópole: “Há uns cinco anos, venho freqüentando o Templo da Boa Vontade. Sempre que estou em Brasília, venho para cá e fico choramingando (risos) para vocês abrirem um Templo em São Paulo, que é a minha terra e que precisa demais dele. (...) O ParlaMundi é uma beleza (...), porque tudo aqui demonstra essa preocupação que vocês sempre tiveram com a Educação, com o Amor, mas com Espiritualidade também, oferecendo para essa meninada toda — eu estou vendo aqui — salas e salas de aula com computadores, a maior tecnologia (...). O Paiva está completamente dentro dos nossos corações. O trabalho que ele faz é maravilhoso, é super do Bem”.

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No ano da inauguração do TBV, Paiva Netto continua vistoriando freqüentemente cada novo detalhe da construção. Aqui, na saída principal da pirâmide.Por esses vãos, sobre os quais passa a comitiva, ar e luminosidade ajudarão a embelezar ainda mais as áreas subterrâneas do Templo.

O dirigente da LBV e assessores circundam uma das faces da pirâmide, já completamente revestida de mármore, e os jardins.

A magnífica obra é vista a distância.Limpeza externa da Nave do TBV.Foto tirada do interior da Nave, pelo espaço a ser envidraçado entre duas das sete faces do Templo. Ao fundo, a Natureza. Além do elevado significado espiritual, a beleza arquitetônica do monumento já aquela altura era notícia na imprensa.Da esquerda para a direita, Francisco Periotto, Haroldo Rocha, Paiva Netto e o casal Shirlei e Walter Braga. Aproxima-se o grande momento da inauguração do Templo da Boa Vontade: 21/9/1989.

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1989Fim das obras

Rita Lee e seu marido, Roberto de Carvalho.

“O Paiva está completamente dentro dos nossos corações. O trabalho que ele faz é maravilhoso, é super do Bem.”

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Colocada a pedra de cristalno pináculo do TBV

Um dos acontecimentos espe-ciais, antes que fossem aber-tas definitivamente as portas do monumento dedicado à

Solidariedade Ecumênica, foi a colocação, em 1o de junho de 1989, no pináculo da Pirâmide de sete faces que constituem a Nave do Templo da Boa Vontade, daquela que é considerada pela mídia a maior pedra de cristal puro do mundo (aproxi-madamente 21 quilos).

Segundo estudiosos do assunto, o cris-tal, além de purificar o ambiente, possibi-lita a cromoterapia — a cura pelas cores. Desde os planos iniciais do idealizador e construtor do TBV, José de Paiva Netto, com o arquiteto R. R. Roberto, já havia a idéia de uma pedra no ápice do lugar, a qual traria a luz do Sol para o interior da Nave. Seria uma pirâmide com ponta, visto que as sem ponta, a exemplo da de Quéfren, do antigo Egito, simbolizariam as mensagens de Deus não alcançadas pelos homens, e o TBV surgia exatamente para integrar a criatura em seu Criador.

Como atender a uma solicitação tão específica? Como conseguir o mineral na proporção correspondente ao tamanho do Templo da LBV? O desígnio divino soube resolver a difícil empreitada.

Em 16 de março daquele ano, o Líder da Boa Vontade, ao voltar de Brasília, onde estivera acompanhando as obras do TBV, assistiu reportagem num telejornal: “Um dia, estou no meu gabinete de traba-lho em São Paulo. Era alta hora da noite, e ligo o aparelho na antiga TV Manchete. A reportagem já estava pela metade. O que aconteceu? Vi a pedra rapidamente, e o pessoal dizendo que era a maior pedra de cristal puro achada no mundo. No mesmo instante, liguei para o Irmão Haroldo

Rocha, em Brasília. Disse-lhe: ‘Haroldo, acabei de ver isso na TV Manchete. Vá buscar essa pedra. Se não a trouxer (aí dei uma boa gargalhada), não precisa nem voltar. Volte, mas a traga, porque é o cristal que procuramos. Veja o tamanho dele”, conta o Diretor-Presidente da LBV.

Na manhã seguinte, os jornais já pu-blicaram matérias a respeito do assunto. E Haroldo foi à cidade de Cristalina. “Passou o dia inteiro lá. Havia muitos estrangeiros na localidade. Todos querendo o grande cristal. Era uma coisa incrível! Haroldo pacientemente esperou a vez dele. Quan-do chegou o fim do dia, falou com o garimpeiro. Disse-lhe que precisava levar aquela pedra, que era para ser posta num lugar especial. Descreveu-lhe o Templo da Boa Vontade ainda em construção. Foi quando se aproximou deles a esposa do garimpeiro, que afirmou: ‘Chico Jorge, você vai dar essa pedra para o Templo porque eu sou ouvinte de Paiva Netto e gosto muito da LBV’. Resumidamente foi assim. O Irmão Haroldo Rocha retornou, trazendo a pedra que se encontra, hoje, gloriosamente fincada no pináculo do Templo da Boa Vontade”.

Fato curioso é que, naquela mesma semana, a esposa do garimpeiro, Maria de Lurdes, lembrou-se de um sonho no qual ele achava uma pedra que teria uma nobre destinação.

Logo que a notícia correu, diversos Legionários juntaram-se para conseguir o necessário. Chico Jorge fez a sua parte: vendeu-o por quase nada.

Assim, aquele filão de cristal de quart-zo passava a iluminar, do Templo da Boa Vontade, ainda mais a vocação mística da capital federal, alimentando os Seres Humanos com a luz do Amor de Deus.

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No gabinete da presidência da LBV em Brasília, Paiva Netto reunido com alguns Legionários. À mesa, a considerada maior pedra de cristal puro do mundo adquirida para o TBV.

Em 1997, o renomado artista plástico Siron Franco mostra, no painel fotográfico do Cristal do Templo da Boa Vontade, as linhas que, segundo sua refinada visão de artista, formam a imagem perfeita da face de Jesus. O fato tem sido confirmado por inúmeras pessoas que observam o mesmo ângulo.

O saudoso Legionário Onivaldo Bosso (E) e o engenheiro R. R. Roberto.

Siron Franco vê o Cristo no Cristal Sagrado

A colunista Jane Godoy publicou em sua famosa coluna “360 Graus”, no jornal Correio Braziliense, nota em que destaca a singela homenagem recebida pela Embaixatriz Lúcia Flecha de Lima na data de seu natalício. “A Secretária de Turismo do Distrito Federal, Lúcia Flecha de Lima, que fez aniversário dia 19 de abril, recebeu uma réplica do maior cristal puro já encontrado, localizado no topo do Templo da Paz. O presente foi oferecido pelo Presidente da Legião da Boa Vontade, o jornalista Paiva Netto, representado pela assessora de comunicação Mariene Matos e pela artista plástica Marta Jabuonski (...), curadora da Galeria de Arte do Templo da LBV”, diz o texto.

A nobre esposa do ilustre Embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima recebeu com emoção a lembrança, e recentemente manifestou sua gratidão pelo apoio da LBV na realização do Desfile Sociedade Voluntária, em favor do Lar para idosos São José, mantido pela Casa do Candango, presidida pela Embaixatriz: “Meu especial obrigada ao Paiva Netto, um amigo de muitos anos, e a todas as pessoas da Legião da Boa Vontade, Legião essa que, confesso a vocês, conheço desde o tempo de Alziro Zarur”.

Réplica do Cristal do Templo da LBV emociona Embaixatriz

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Marta Jabuonski (E), Mariene Matos (C) e a Embaixatriz Lúcia Flecha de Lima

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21 de outubro de 1989!O sonho se concretiza!

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Dia do EcumenismoCom a finalidade de promover a confraterniza-

ção e a Paz entre todas as raças e todos campos do conhecimento e do saber universal, fazendo com que o respeito à criatura humana seja a bandeira da harmonia e do entendimento, 21 de outubro foi instituído, numa homenagem ao Templo da LBV, como o Dia do Ecumenismo. Foi oficializado pela primeira vez pelo Governo do Distrito Federal, por proposição do Deputado Distrital Rodrigo Rollemberg.

A iniciativa tem empolgado outros locais da União, a exemplo do Rio de Janeiro, que a incorpo-rou ao seu calendário oficial, por meio da Lei 4.160, sancionada em 23 de setembro de 2003, pela Gover-nadora do Estado, Rosinha Matheus, por indicação do Deputado Estadual Noel de Carvalho.

A data também é comemorada, desde 2001, no Estado de São Paulo, por indicação da Deputada suplente Edir Sales. E, em 2002, ganhou ainda o apoio do Estado do Mato Grosso (graças ao Depu-tado Wilson Teixeira) e da cidade de Novo Ham-burgo/RS (numa proposta dos Vereadores Ciro José Rothen e Antonio Zacarias), que passaram a incluir essa deferência ao TBV em sua agenda oficial.

Marca pessoal: Paiva Netto cumpre o que promete.

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Templo da PazPaiva Netto abre as portas do TBV à

HumanidadeChega a data tão esperada: 21 de

outubro de 1989. O TBV, erguido em tempo recorde, em três anos e meio, estava pronto para receber

todos sem exceção. Era o primeiro monu-mento dedicado ao Ecumenismo Irrestrito e Total, notável ponto de expressão para o inter-relacionamento religioso.

Marca pessoal: Paiva Netto cumpre o que promete.

Com o apoio popular e graças ao em-penho e carisma de seu idealizador e cons-

trutor, José de Paiva Netto, que tem como marca pessoal cumprir o que promete, o TBV era inaugurado em uma ocasião muito especial, quando se completavam dez anos da passagem do fundador da LBV, Alziro Zarur, ao Mundo Espiritual. Neste outubro de 2004, fará seu 25o aniversário no Mundo da Verdade.

Brasília viveu um momento histórico, um acontecimento que, como noticiou a mídia, levou à capital do País pessoas de todo o mundo, reunindo mais de 100 mil especta-dores durante a cerimônia principal.

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Dir. para a esq.: Léa Garcia, Maria Ciça, Kadu Carneiro e Danielle Ornellas.

Eliana Pittman Letícia Spiller Marcos Caruso Neuza Borges

Palco e público se misturam na festa. De longe, o único destaque para o coração azul da LBV: um símbolo criado por Alziro Zarur e imortalizado por Paiva Netto.

De um palco de 320 m², armado na praça em frente ao TBV, foi comandada toda a programação dos dois dias, em que os eventos culturais predominaram.

Primeira audição mundial da Sinfonia Apocalypse de Paiva Netto e Almeida Prado, com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro.

Milhares de pessoas superlotam a quadra 915 Sul, em Brasília, tomada também por ônibus e carros no dia da inauguração do TBV, comandada pelo Líder da Boa Vontade. Uma festa ecumênica jamais vista.

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1989Templo da PazPaiva Netto abre as portas do TBV à

HumanidadeAs festividades daquele dia começa-

ram bem cedo ao redor do Templo. Mas foi às 14 horas, quando a Banda do Bata-lhão da Guarda Presidencial executou o Hino Nacional, com o simultâneo hastea-mento das bandeiras do Brasil, de Brasília e da LBV, que a solenidade inaugural teve oficialmente início.

Em seguida, o Líder da Boa Vontade, sob intensa emoção de todos os presen-tes e acompanhado pelas autoridades, dirigiu-se à porta de entrada principal do TBV — ao som de uma marcha composta

especialmente para a ocasião e executada por músicos e coral — para descerrar a faixa e dar sete batidas místicas com um martelo dourado, presente dos Legionários de Goiás —, declarando-o aberto para toda a Humanidade.

“Como as crianças representam o que há de mais puro neste mundo, elas vão entrar primeiro”, disse Paiva Netto na oportunidade. E lembrando os mais diferentes povos e nações, centenas de crianças caminharam à sua frente até chegarem à Nave do Templo.

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Leila Lopes André Valli Luciana Mello Marcelo Sabach e sua mãe Lupi Gigliotti

Na cena noturna, parte da imensa multidão que prestigiou o evento.

No dia 20, antes de o TBV abrir suas portas, inúmeros peregrinos já participavam dos eventos culturais que antecederam a inauguração do monumento. Naquela

data, Paiva Netto realizava uma importante reunião com Legionários da Boa Von-tade em seu gabinete, quando começou a cair forte temporal sobre Brasília. Aplau-dindo a perseverança da multidão, que não arredava o pé do local, foi ao encontro

do público, subiu ao palco, e, debaixo da chuva, pronunciou discurso histórico.

21 de outubro

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O Líder da Boa Vontade, sob a intensa emoção de todos os que lá se encon-travam e acompanhado das autoridades, dirigiu-se à entrada principal do monumento para descerrar a faixa inaugural e dar as sete batidas simbólicas.

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Também o Irmão portador de necessidades especiais, Francisco Camilo de Oliveira, mineiro de Governador Valadares, na sua cadeira de ro-das, simbolizando todos aqueles que têm limita-ções físicas, mas não desanimam na luta da vida, foi convidado, por Paiva Netto, a entrar primeiro, com as crianças, o que evidenciou mais uma vez o respeito da LBV à sagrada pessoa humana.

A solenidade foi marcada pela presença de autoridades eminentes, diplomatas, artistas, polí-ticos, religiosos, militares, do Brasil e do Exterior, que, ciceroneados por Paiva Netto, percorreram cada ambiente do TBV.

A grande festa de inauguração prosseguiu durante o dia todo, e à noite a visitação pública ao local continuava intensa. Houve, ainda, a apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, que executou em primeira audição mundial, com o Madrigal da Escola de Música e Coro Jovem LBV, a Sinfo-nia Apocalypse — elaboração composicional, harmônica e orquestral do maestro Almeida Prado, sobre temas de Paiva Netto. A regência foi de Achille Picchi.

Cerca de mil emissoras formaram, às 18 ho-ras, a 35a Rede Internacional da Boa Vontade.

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Maguila e sua esposa, Irani.

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Guilherme Karan Lucinha Lins Netinho de Paula

Dando início à solenidade, o hasteamento das bandeiras do Brasil, de Brasília e da LBV, fato assistido pela compacta massa popular, ao som do Hino Nacional, executado pela Guarda Presidencial.

Rosi Campos

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19 89Vale ainda recordar que no dia an-

terior, 20, quando antecipadamente se realizava o 40o Congresso Mundial da Boa Vontade — evento anualmente pro-movido pela LBV, no mês de dezembro —, uma enorme massa popular concentrava-se na praça diante do TBV, aguardando a chegada do Diretor-Presidente da Instituição. Durante o seu discurso, uma forte chuva caiu, por volta das 17 horas, e, mesmo com a intempérie, ninguém arredou pé, tamanha era a emoção que tomava conta dos presentes, pois o Líder

da Boa Vontade, igualmente encharcado, enfrentando o violento temporal, entusias-mou o Povo com sua mensagem. E aquele momento inesquecível foi coroado quando, para a surpresa de todos, surgiram simulta-neamente, no céu, dois lindos arco-íris.

Depois viria (em 1994) outra grande construção idealizada por Paiva Netto: O Parlamento Mundial da Fraternidade Ecu-mênica, o ParlaMundi da LBV. Na edição de dezembro da revista BOA VONTADE, os dez anos da história desse monumento. Não perca!

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Toquinho Milton Gonçalves Nani Venâncio Mila Moreira e Norton Nascimento

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Pedro Vasconcelos

Após o descerramento da faixa, Paiva Netto dispara os sete toques místicos e a abertura das portas do TBV: três momentos de grande emoção para quem

acompanhou a solenidade.

Paiva Netto ao centro da Nave do TBV completamente tomada pelo Povo, profere mensagem histórica sobre a futura missão irrestritamente ecumênica do Templo da Boa Vontade.

21 de outubro

Marcos Pasquim

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No momento da inauguração, o Líder da Boa Vontade disse: “Como as crianças representam o que há de mais puro neste mundo, elas vão entrar primeiro (...)”. Também o Irmão portador de necessidades especiais seguiu, por convocação fraterna de Paiva Netto, com os pe-quenos, evidenciando o respeito da LBV à sagrada pessoa humana.

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O Cristo EstadistaNo final de 1989, ocorreu também um grande encontro ecu-

mênico, em 30 de dezembro, no recém-inaugurado Templo da Boa Vontade, para prestigiar o “7o Congresso Jesus Está Chegando!” e “21o do Apocalipse”, evento comemorativo do

40o aniversário da LBV, a ser completado a 1o de janeiro de 1950.Naquela data, o dirigente da Instituição fez, por meio de uma cadeia

radiofônica para todo o País e Exterior, o lançamento do 2o Ano Jesus (1990) e a Proclamação do Cristo Estadista, nascida da leitura de um artigo escrito por ele para a imprensa semanas antes do Congresso, sob o título “Dessectarizar Jesus”.

A matéria que gerou tanta repercussão surgiu de uma entrevista concedida pelo Líder da Boa Vontade ao vice-Presidente da Associação Universal de Esperanto, jornalista Roman Dobrzyński, da TV Polone-sa, que esteve no Brasil para participar da inauguração do Templo do Ecumenismo Total.

Na entrevista, perguntou ao dirigente da Instituição: “Como pode a LBV pregar o Ecumenismo Irrestrito, falando em Jesus?”. Ao que ele prontamente explicou: uma das missões da Legião da Boa Vontade é exa-tamente dessectarizá-Lo! (Leia a íntegra desta Proclamação no segundo volume das Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, p. 31).

A respeito, destacou o Jornal de Brasília: “Paiva Netto falou sobre a necessidade de estudar-se o legado de Jesus em todos os segmentos da sociedade, e não apenas na Religião. A intenção é aplicar os ideais cristãos de Fraternidade Univer-sal também à Política, à Economia, à Filosofia e à Ciência”. É preciso destacar que Paiva Netto não compreende “ideais cristãos” com qualquer sentido sectário, por isso ele prega “o Jesus Ecumênico, isto é, acima de idiossincrasias ou atavismos grosseiros. Um Jesus sem algemas”.

Durante a transmissão radiofônica, o Presidente da LBV propôs ao Povo a continuidade das obras do Conjunto Ecumênico da Legião da Boa Vonta-de, em Brasília. Nascia, ali, a semente do ideal do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV, que seria inaugurado, como o foi, em 25 de dezembro de 1994.

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Flávio e Paulo Guarniéri José Augusto Fábio Jr.

O jornalista Roman Dobrzyński, da TV Polonesa, esteve no Brasil entrevistando Paiva Netto.

Em dezembro de 1989, o Líder da Boa Vontade proclama o Cristo Estadista diante da massa popular que superlotou o TBV.

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Pregar a Boa Vontade de Deus aos homens, anunciando o retorno de Jesus ao Planeta Terra, foi sem dúvida uma das maiores tarefas de Alziro Zarur. Às 14 horas, do dia 21 de outubro de 1990, quando se

comemorava o primeiro aniversário da Pirâmide da LBV, Paiva Netto inaugurou o Memorial dedicado ao fundador da Legião da Boa Vontade, situado no segundo subsolo do Conjunto Ecumênico do TBV.

O espaço é, acima de tudo, uma exaltação à Vida, diferente da maioria dos monumentos similares já existentes, pois se caracteriza por ter a Natureza aliada à Arte e à Es-piritualidade.

Um quadro com foto histórica do homenageado também foi inaugu-rado, registrando um momento de alegria e vitória de Zarur quando, em 1971, saudava a Massa Legionária. Por sinal, como a confirmar o seu Espírito Ecumênico, a estampa, doada pela saudosa Legionária Ismênia Barros Villafranca, foi restaurada a pedido do dirigente da LBV e colorizada (o original é em preto-e-branco) pelo artista David Segal: um irmão judeu, prestando notável serviço a um descendente de sírio-libaneses e à LBV.

O memorial caracteriza-se também por abrir um espaço artís-tico, pois mantém expostas, em caráter permanente, obras como a Mandala, criação da saudosa artista plástica alemã Ula Haensell (in memoriam). Naquela memorável data, a artista explicou o sentido de sua obra, elaborada em cristal sobre mármore, especialmente para o lugar: “Mandala significa um círculo que não tem começo

nem fim. ‘O que era, o que é e o que há de vir’ (como se encontra no Apocalipse). Isso simboliza a LBV. O cristal de que é feita transmite energia para todos que a querem receber; no centro, temos a representação de Deus, a Lei da Natureza, a Lei Cósmica. Em volta do núcleo, aparece a cor verde-esmeralda, que caracteriza a Legião da Boa Vontade, pois trata-se da cor mais espiritualizada

que o Homem pode atingir (...)”. Também esteve presente o renomado pintor Sátyro Marques, autor do painel “A Conquista”,

que serve de cenário para esse compartimen-to sagrado, cuja ambiência se compara ao

“Santo dos Santos”, do famoso templo de Salomão: “Quando fui procurado para fazer uma obra para o memorial, a coisa seguiu uma evolução muito rápida. Pretendia trazer algo que re-presentasse não destruições, mas uma mensagem de equilíbrio, conquista. Nós poderíamos dividir o painel em

quatro seções bem distintas. No ângulo superior esquerdo, assistimos as bestas,

os quatro cavaleiros dantescos que vêm para cobrar. Correndo todo o painel, na parte

inferior, vemos aquelas figuras que estão pedin-do ajuda, recorrendo, tentando ainda elevar a mão

ao divino para conseguir a sublimação de suas almas. Na parte superior direita, as trombetas anunciam a chegada dessa

figura central que vem no cavalo branco, e partiu para vencer, fazendo um colar de cristais de purificação — esses cristais assemelham-se ao que está colocado no pináculo da Nave central. E é mediante a purificação que essas imagens alcançam o infinito. Atrás nós vemos os guerreiros da Legião da Boa Vontade, os Soldados de Deus”.

Memorial Alziro Zarur Inaugurado em outubro/1990

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Natália Rage, Renata Cas-tro e Juliana Martins.

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Thierry Figueira e Fernan-da Rodrigues

Paiva Netto faz pronunciamento durante a solenidade de inauguração do Memorial Alziro Zarur. Primeiro (E), mostra foto do fundador da LBV (tirada na década de 1970), no centro aparece com Ula Haensell (que explica o significado da Mandala) e, por fim, ao lado de Sátyro Marques (quando o artista

expõe detalhes do painel “A Conquista”).

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O Templo da Boa Vontade, além de destacar-se como grande pólo turístico da capital bra-sileira, é também uma área onde o visitante (sem distinção de classe econômica, étnica

ou racial) tem fácil acesso à cultura. Tudo isso graças à idealização da Galeria de Arte, em 1987, pelo Diretor-Presidente da LBV, que lhe dedica especial atenção, já

que ele con-sidera a Arte um símbolo da própria humanização do Ser Hu-mano.

A b e r t o 24 horas por dia, o local recebe multidões de visitantes anualmente, que se deslumbram com as belezas expostas nos seus 570 m2. Durante

suas mostras itinerantes, são expostos trabalhos de conhecidos artistas como Mestre Vitalino, Antonio Poteiro, Zanini Caldas, Mestre Didi, Ademir Martins, Tarsila do Amaral, Siron Franco, Roberto Burle Marx, Bruno Giogio, Athos Bulcão, Shinoda, Manabu Mabe, entre outros.

Só para se ter idéia, o acervo da galeria conta com obras de famosos artistas, como de Ula Haensell, de Brunhilda Zilles, do uruguaio Montani, do venezuelano Maldonado Dias, de Lia Werner e de Jânio Quadros. Outro importante artista plástico com obra de arte no espaço é o renomado jornalista Mino Carta, com o trabalho intitulado “O Político”, em destaque na galeria.

O local dispõe ainda de um ateliê para a confecção de trabalhos, um espaço aberto ao talento de artistas plásticos do Brasil e do mundo.

Exposições — Do Oriente, uma das mostras de sucesso da galeria foi a exposição “Sete Samurais da Arte Brasileira” — reu-nindo os artistas Manabu Mabe (1924-1997), Tikashi Fukushima (1920-2001), Kasuo Wakabayashi, Yutaka Toyota, Kenji Fukuda, Takashi Fukushima, e Yugo Mabe — exposta na Galeria de Arte do TBV no final de 1995.

O nome, segundo o curador da exposição, Al-berto Beuttenmüller, crítico internacional de Arte, foi uma homenagem à origem dos artistas no ano em que se completava um século da amizade Brasil-Japão. Alberto destacou, na ocasião, que a galeria é um “espaço cultural da maior importância para a

cultura brasileira em Brasília”. O artista Kenji Fukuda, que pela

primeira vez visitava o Templo durante o vernissage da exposição, declarou-se encantado com o local: “É realmente impressionante, dá para perceber a grandiosidade da Obra”.

Outra exposição que fez sucesso na galeria foi apresentada, em setem-bro do ano passado, pelo humorista Chico Anysio. O título da primeira exposição realizada por ele em solo brasiliense é: “Volta ao mundo sem sair de casa” e revela a criatividade

de um artista polivalente impressa em dezenas de painéis de acrílico. Pintor fovista e apaixonado por paisagens, Chico apresenta em suas obras uma colo-rida brasilidade. Suas raízes, no Ceará, também são notadas pelos tons muito luminosos e vibrantes.

Na oportunidade, Chico foi entrevistado pela Rede Boa Vontade de Rádio e fez questão de ressaltar o trabalho do Líder da Boa Vontade: “(...) Paiva Netto é uma pessoa importante porque seguiu à risca os preceitos de Zarur, que era um homem muito sério. E assim Paiva Netto é, sem ferir ninguém, sem contundir, sem chocar. O que a Legião da Boa Vontade cresceu com Paiva Netto é inacreditável; foi para o mundo todo! Ele foi brilhante, deu visibilidade a ela. O trabalho com as crianças, com os velhos, com tudo! Colaboro com a LBV sempre que posso, porque acho importante o trabalho que ela faz”.

Galeria de Arte do TBV

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Ricardo Macchi Roberta Miranda Socorro Leite e Rosana Beni Felipe Camargo

570 m2 dedicados à Cultura

Da esquerda para a direita, Lucimara Augusta, Paiva Netto, Chico Anysio e Malga de Paula. Os casais aparecem ao lado do quadro “Ponta Grossa” (1993), o qual foi adquirido pelo dirigente da LBV há quase uma década. “É uma das telas que mais gosto. Fico feliz em vê-la aqui, em seu gabinete de trabalho”, confidenciou o autor da obra, Chico Anysio.

O jornalista Paiva Netto encontra-se com o amigo de profissão Mino Carta, em exposição do conceituado artista plástico na capital paulista.

Tela “O Político”, do jornalista e artista plástico Mino Carta, exposta com destaque na Galeria de Arte do TBV.

Visitantes do TBV apreciam obras de arte da galeria

Reprodução da matéria publicada no jornal O Globo, do Rio de Janeiro, em 29/11/1995, a respeito da exposição “Sete Samurais da Arte Brasileira”, realizada no TBV.

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“O que a Legião da Boa Vontade cresceu com Paiva Netto é inacreditável; foi

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visibilidade a ela. Chico Anysio

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O Antigo Egito foi a primeira civilização a estabelecer-se de forma realmente marcante no mundo, há quase cinco mil anos. Uma nação exuberante e que acreditava na imortali-dade da Alma. O fascínio dessa civilização é reproduzido

hoje, em Brasília, na Sala Egípcia do Templo da Boa Vontade, idealizada pelo Presidente da LBV e inaugurada por ele em 20 de outubro de 1995. Um local diferenciado que traz detalhes desse Povo.

Quem tem o privilégio de visitá-la pode apre-ciar, entre outras coisas, afrescos nas paredes, que reproduzem a grande esfinge de Gizé; o “Vale de Gizé”, com as três pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerinos; além de conhecer a mobília da épo-ca, graças à recriação das peças feitas pelo artista plástico Marciel Oehlmeyer.

Na entrada exterior da sala há três figuras de Ramsés II, responsável por um dos reinados mais notáveis da História.

Acima do portal de acesso ao ambiente, encon-tramos escrito em hieróglifos (linguagem com mais de 700 figuras diferentes para representar sons e idéias): “Os mortos não morrem” — de Paiva Netto. Logo em seguida, vemos duas figuras semeando, o que simboliza o bom plantio interior. Nas pa-

redes ao longo da escada, temos pássaros íbis e gansos de Meidum que exprimem a vida e o movimento. Acima da escada está pintada a figura carismática de Aknaton, faraó que governou o Egito durante 17 anos, de

1379 a 1362, antes da Primeira Vinda de Jesus à Terra, cujo nome quer dizer “Mensageiro do Sol”, e que instituiu, durante seu

reinado, a adoração do deus único no Egito. Há ainda a escultura do busto de Nefertite

— esposa de Aknaton, famosa por sua beleza. Seu próprio nome sugere: Nefertite — “chegada à beleza”, “a beleza chegou”. O Trono de Tu-tancâmon — sucessor de Aknaton (Tut-Ank-Amon — Imagem viva de Amon) —, o faraó mais jovem do Egito. Era conhecido como o “Rei menino” porque subiu ao trono quando criança e governou por dez anos. As serpentes são símbolo de domínio e proteção, por isso

aparecerem também na testa dos faraós.No teto, os “sete céus”, que representam os

sete dias da semana e toda a mística do número sete.E muitas outras minúcias que confirmam as pala-

vras do jornalista Paiva Netto: “Se você não pode ir ao Egito, o TBV traz o Egito até você”.

O Egito no BrasilLe

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O dirigente da LBV apresenta detalhes da Sala Egípcia do TBV durante a inauguração. À esquerda, o então Embaixador do Egito, Mohamed Ahmed Abdel-Wahab, que destacou: “O Templo da Boa Vontade é a maior construção piramidal do Século XX”. Ao lado, vista parcial da Sala onde podem ser vistos afrescos nas paredes, que reproduzem, da direita para a esquerda, a grande esfinge de Gizé com as três pirâmides (Quéops, Quéfren e Miquerinos) o deus Hórus (com a cabeça de falcão), o olho de Hórus e ainda o busto de Nefertite.

A dança do ventre fez parte da pro-gramação cultural

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Jorge Lafond (in memoriam)

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O talk show mais popular do mundo, apre-sentado por Larry King e exibido na CNN, levou ao ar a entrevista com o sensitivo nor-te-americano James Van Praagh. Durante o bate-papo, James referiu-se ao monu-mento, que visitou em Brasília/DF, ressaltan-do que aquele é o Templo da Unidade, do Ecumenismo Irrestrito; disse ainda que um grupo de norte-americanos sonha em ter um monumento com as mesmas características na Califórnia.

No decorrer da entrevista, o jornalista King soube, por intermédio de seu convidado, Van Praagh, que “este Templo celebra o Ecumenis-mo Irrestrito entre os povos e promove o que há de melhor dentro das pessoas, purificando-as”.

A visita dele — com um grupo de peregrinos provenientes de vários Estados norte-ameri-canos — teve um sentimento especial: o de integração, no qual há contato com uma força superior, o que foi narrado pela maioria dos presentes. Ao organizar a viagem, Van Praagh

fez um convite para seus compatriotas. Na mensagem, conta: “sua energia vital será renovada quando você se colocar embaixo do maior cristal puro do mundo, durante sua visita ao Templo da Boa Vontade da LBV em Brasília, cuja proposta é promover a Solidariedade Universal entre os homens (...)”.

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Talk show da CNN destaca TBV

Astro de Hollywood

visita o Templo da Paz

Durante cinco dias, o ator norte-americano John Amos cumpriu o roteiro pelas principais obras da Legião da Boa Vontade. É claro que, nesta viagem, não poderia faltar a passagem pelo Templo da Paz. Quando esteve na capital federal, Amos ficou impressionado com a ambiên-cia elevada do Templo da Boa Vontade.

Sobre a visita, ele relata: “é difícil descrever exatamente o que sinto, porque o TBV é muito emocionante, totalmente diferente de tudo o que vi. Pedi hoje, em minhas preces, forças, para continuar sendo parte dessa ação”.

Outro programa em que o Templo da Paz virou pauta é o Histórias do Além, apresentado por Teresa Guilherme e exibido no Canal 3 (SIC), em Portugal. Ela veio ao País para gravar uma série de reportagens sobre a LBV, uma delas, em especial, com o Presidente da Instituição, José de Paiva Netto. Em uma das vezes que ela destacou o monumento, definiu: “Ele é a prova material da Espiritualidade”, e prosseguiu afirmando que esta será a abordagem em seu programa: “Mostrar que o invisível é visível e que nada é impossível”.

TV portuguesa dedica programa ao TBV

O ator norte-americano John Amos fica impres-sionado com a ambiência elevada do Templo

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O famoso sensitivo norte-americano James Van Praagh, acompanhado por Marilyn Jenses e uma amiga, todos da Califórnia/EUA, visitando o TBV e o ParlaMundi da LBV.

A foto registra uma cena em que o apresen-tador da CNN Larry King conversa com o entrevistado James Van Praagh (de costas).

A apresentadora Teresa Guilherme, do programa Histórias do Além, do Canal 3 (SIC) de Portugal, en-trevista Paiva Netto sobre a LBV e o Templo da Paz.

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Além de marcar a história de eventos promovidos pela LBV, o “Ré-veillon Espiritual do Cristo — O Congresso da Paz” consolidou-se como um dos maiores encontros populares para saudar a chegada do ano 2000. Foi uma empolgante celebração dos 50 anos de bons serviços prestados pela LBV à população brasileira e mundial, dos 2.000 anos da Boa Nova Cristã e ainda dos 500 anos de Descobrimento do Brasil.

Liderados por Paiva Netto e imantados por esses motivos, centenas de milhares de pessoas do mundo — incluindo autoridades, personalidades e a classe artística — escolheram o Conjunto Ecumênico como local perfeito para festejar a data e, em uníssono, realizar uma Oração Ecumênica em prol de uma Humanidade mais feliz.

Pela Numerologia, Aparecida Liberato afirmou que, antes mesmo de o evento ocorrer, o Templo da Boa Vontade seria o ambiente ideal para saudar o ano 2000. E estava certa a numeróloga. No dia 31 de dezembro, quem esteve no monumento acompanhou a apresentação musical do oratório O Mistério de Deus Revelado, de autoria do Diretor-Presidente da LBV, José de Paiva Netto, entre outros fatos.

Orientais saúdam o monumento — Mais de duzentos japoneses da Sociedade da Oração para a Paz Mundial estiveram em Brasília para homenagear o Templo da Boa Vontade, com o oferecimento de um Obelisco da Paz. A comitiva foi liderada pelo Presidente da organização, Hiroo Saionji, e sua esposa, Masami Saionji. A ceri-mônia de entrega do Obelisco ocorreu ao som da música Aos Irmãos Orientais, de autoria do Diretor-Presidente da LBV.

“Aqui, nos sentimos uma organização irmã; vivenciamos a ex-periência de que éramos diferentes, mas estávamos juntos, orando pela Paz. Foi maravilhoso (...) Estamos honrados por ela aceitar este símbolo universal da Paz; temos certeza de que este é o início de uma grande amizade!”, declarou Hiroo.

Já Masami mostrou-se disposta a ser grande divulgadora do Templo da Paz no “País do Sol Nascente”: “Muito obrigada a Paiva Netto e à LBV por abrir este espaço, no qual todas as pessoas podem orar pela Paz na Terra. Quando eu voltar ao Japão, vou dizer isso às pessoas de lá”.

Paiva Netto emociona mais de 200 mil pessoas, saúda o Ano-Novo e pede pela Paz Mundial.

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Ao proferir a Prece Ecumênica, à zero hora do dia 1o de janeiro, Paiva Netto convidou a população presente, que superlotava o local, a bradar em uma só voz: “Bem-Vindo, Ano 2000!”.

Na foto, o anfitrião Paiva Netto com algumas personalidades no Réveillon Espiritual da LBV. Estavam presentes também delegações dos Estados Unidos, de Portugal, da Itália, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai, da Bolívia, do Chile, da África do Sul, da Índia, da Polônia, da República dos Camarões, da Dinamarca, da Suécia, do Canadá, da China, da República de Malta, e outros países.

Mais de duzentos japoneses da Sociedade da Oração para a Paz Mundial estiveram em Brasília para homenagear o Templo da

Boa Vontade, com o oferecimento de um Obelisco da Paz que veio especialmente do Japão.

Bem-Vindo, Ano 2000!

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Sagrada Pira da Fraternidade Ecumênica — Localiza-da ao lado da entrada do Templo da Boa Vontade (inaugu-rada em 9/4/1993), sua chama representa a Solidariedade Universal que jamais será apagada nos corações das mulheres, homens, jovens e crianças da Boa Vontade de Deus em todo o Planeta. Marcou o princípio da constru-ção do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV, cujas portas foram abertas para a Humanidade à zero hora de 25/12/1994.

Painel “A Evolução da Humanidade” — Esta pintura se encontra no Salão Nobre. Por iniciativa do dirigente da LBV, os quadros reúnem, ao lado da representação artística de Jesus, diversas per-sonalidades que entraram para a História por sua atuação marcante em favor da Humanidade, em todos os setores de atividade humana. No trabalho, há retratos pintados de líderes como Gandhi (1869-1948), o libertador da Índia; Martinho Lutero (1483-1546), o criador do Protestantismo; Moisés, que recebeu os Dez Mandamentos; Calvino (1509-1564), o teólogo francês; William Miller (1782-1849), o formulador da Doutrina Adventista nos Estados Unidos; John Knox (1514-1572), o fundador da Igreja Presbiteriana; John Wesley (1703-1791), o formador da Igreja Metodista; e John Smith, o patriarca da Igreja Batista e até Karl Marx (1818-1883). E ainda figuras emblemáticas da cultura, a exemplo dos artistas Fernanda Montenegro, Tônia Carrero e Paulo Autran; além de esportistas como Pelé, o “Atleta do Século”, e Ayrton Senna (1960-1994), tricampeão mundial de Fórmula 1.

Trono e Altar de Deus — Representação artística e, ao mesmo tempo, ecumênica e de Amor, localizada no interior do TBV. Os quatro elementos básicos da Natureza: fogo, ar, terra e água, es-tão na obra para simbolizar o Criador (ou Pai Celestial). É ponto referencial para a Fé das criaturas que peregrinam até o local, sejam quais forem suas crenças. O trabalho — concebido pelo inesquecível escultor italiano Roberto Moriconi (1932-1993) — está posicionado no sentido Leste-Oeste, para mostrar a união entre o misticismo do Oriente e o pragmatismo do Ocidente. Es-cultura em volumes energéticos, tridimensionais, trabalhada em aço inoxidável e iluminada com sete lâmpadas, com as cores do arco-íris. O Altar feito de granito fica logo abaixo do trono. Tem sete degraus e foi baseado na escala evolutiva do Ser Humano. Na obra, vemos a inscrição de uma frase do livro Reflexões e Pensamentos — Dialética da Boa Vontade (1987), de autoria do escritor Paiva Netto, sugerida pelo escultor para ali figurar: “Todo dia é dia de renovar nosso destino”.

Nave do TBV — Trata-se do coração do Templo. Suas portas, desde que foram abertas, nunca mais se fecharam e permanecem acolhen-do todos os Seres Humanos e Espirituais sem nenhum tipo de distinção, nas 24 horas do dia. O piso desenhado em espiral é um dos destaques desse ambiente. Foi construído em granito, de forma que o visitante, assim que adentra a Nave, percorra o caminho de cor escura, que gira em sentido anti-horário, representando a jornada difícil do Homem na busca de um ponto de equilíbrio. No centro da pirâmide, exatamente sob o cristal, uma placa redonda de bronze simboliza a descoberta da Luz e o início de uma nova caminhada. Agora, na espiral clara, em sentido horário, uma trilha iluminada pelos valores morais e espirituais adquiridos pelo esforço próprio do Ser Humano, terminando no Trono e Altar de Deus, de quem recebe as bênçãos.

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Fonte Sagrada — Um lugar muito prestigiado por causa do poder de cura de sua água (registrado em um grande número de depoimentos). Por isso, muitas pessoas vêm beber dela, a levam para as suas casas e a oferecem para os amigos. Originário de um poço artesiano, esse líquido precioso passa por diversos filtros, atravessa a Nave do TBV, recebendo ali as energias do cristal, até jorrar na fonte. Em 16 de fevereiro de 1996, Paiva Netto inaugurou no local uma escultura fran-cesa do século XVIII, feita em bronze, que representa Jesus, o Cristo de Deus, abençoando todos que ali circulam. É do Líder da Boa Vontade este pensamento que está também no ambiente: “Água é Vida, sem ela torna-se impossível qualquer tipo de existência. Poluí-la é crime de lesa-humanidade”.

Galeria de Arte — Com seus 570 m², é um dos maiores centros culturais de Brasília. Seu acervo conta com obras de autores famosos, além de mostras itinerantes. Entre os expositores da galeria estão artistas como Mestre Vitalino, Antonio Poteiro, Zanini Caldas, Mestre Didi, Ademir Martins, Tarsila do Amaral, Siron Franco, Roberto Burle Marx, Bruno Giogio, Athos Bulcão, Shinoda, Manabu Mabe, entre outros. O local dispõe ainda de um ateliê para a confecção de trabalhos, um espaço aberto ao talento de artistas plásticos do Brasil e do mundo.

Memorial Alziro Zarur — Trata-se de espaço dedicado à memória do saudoso fundador da Legião da Boa Vontade e Proclamador da Religião de Deus, Alziro Zarur, localizado no segundo subsolo do Conjunto Arquitetônico. Homenagem àquele que, pela primeira vez, sonhou com um Templo totalmente ecumênico e cujo Espírito eterno está mais vivo do que nunca, trabalhando “pela regeneração da Raça Humana”, conforme ele mesmo registrou no seu poema A Escolha Urgente. A parede de fundo do memorial é decorada pelo belíssimo painel “A Conquista”, do renomado pintor Sátyro Marques, que mostra a vitória do Cavaleiro do cavalo branco do Apocalipse de Jesus (o próprio Cristo) sobre toda a miséria humana e espiritual.

Sala Egípcia — Em 1995, a já freqüentadíssima Sala do Silêncio foi transformada por Paiva Netto na Sala Egípcia, o que adicionou mística e arte milenar ao ambiente de meditação que se encontra no coração da terra, no segundo subsolo do Templo da Boa Vontade. Com uma impressionante decoração nos moldes do Egito Antigo, em terceira dimensão, a Sala Egípcia tem ambiência ideal destinada ao restabelecimento das forças vitais do Ser, no encontro espiritual com o Pai Eterno, pois assim como o corpo precisa de pão, o Espírito necessita do alimento imponderável — o Amor de Deus. Trata-se de um Portal-interdimensões, e quem nele adentra sente-se imerso num astral mais leve e elevado. As pinturas e esculturas são do artista Marciel Oehlmeyer. Diz o construtor do Templo da Boa Vontade: “Se você não pode ir ao Egito, o TBV traz o Egito até você”.Na entrada da Sala Egípcia, Paiva Netto fez registrar em egípcio, português, espanhol, francês, japonês, chinês, árabe e inglês esta sua máxima: “Os mortos não morrem”.

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José Ramos Horta (Prêmio Nobel da Paz de 1996).

“(...) Em meu nome, em nome de meus Irmãos do Comitê Executivo da Organização para Libertação da Palestina — OLP — e em nome de nosso povo palestino, quero agradecer seu amável convite para que eu presenciasse esta inauguração. Congratulo-me com suas atividades desempenhadas em auxílio aos pobres e em defesa da Humanidade, da Justiça e dos oprimidos (...).”(Yasser Arafat, Presidente da Autoridade Palestina e Prêmio Nobel da Paz, em 1994).

“Estar no Templo da Boa Von-tade é muito emocionante e im-portante também, já que vocês realizam um trabalho em favor do Povo. E creio que tudo está direcionado para conscientizar os jovens, para que eles sejam preparados. E com algo muito importante: a Espiritualidade.”

Adolfo Pérez Esquivel (escritor argentino e Prêmio Nobel da Paz, em 1980).

“É maravilhoso falar a respeito do Templo da Boa Vontade e do Parla-mento Mundial da Frater-nidade Ecumênica. Eles representam aquilo em que eu sempre acreditei, isto é, que as pessoas e todas as religiões têm o mesmo potencial para ajudar a Humanidade. To-das levam dentro de si a mensagem de compaixão, Amor e perdão espiritual. O que a Legião da Boa Vontade faz é maravilho-so. Eu apóio esse traba-lho totalmente e espero que meu Espírito e Alma possam estar sempre com vocês.”

“É maravilhoso vir aqui no TBV porque eleva o Espírito e alivia a Alma. É disso que precisamos. Então, em um lugar lindo como esse, você não sofre preconceito, não se sente ansioso, nem com o estresse da vida diária. Você sente a paz no coração e essa energia é muito, muito forte.”

Durante visita ao Templo da Paz, o psiquiatra e escritor norte-americano Brian Weiss parou diante do mapa astral do Líder da Boa Vontade e mostrou-se impressionado com o poder de realiza-ção e a alta Espiritualidade de Paiva Netto.

“Julgo que o as-pecto mais impor-tante neste projeto, nesta arquitetura é o espírito de irmanda-de étnica, cultural, religiosa em que não há classes sociais, econômicas. Aqui está tudo representa-do, todos podem dia-logar. Realmente, é superinteressante.”

“Fico impressionado com a magnitude da Legião da Boa Vontade e particular-mente pela essência que ela representa, não só no campo da Educação, mas da saúde, e saúde com Espiritualidade. Então, é um trabalho, pelo que se percebe, integrado, diante das necessidades hu-manas. Tenho acompanhado a ação da LBV já há alguns anos. Realmente, o Brasil precisava de uma Obra des-se porte, que se tem estendi-do não somente ao País, pois é global a repercussão do que os Irmãos Legionários

fazem neste País, na América Latina e no mundo, de um modo geral. (...) O Templo da Boa Vontade é um marco não somente histórico, mas um marco espiritual. Precisamos ter realmente, cada vez mais, a evidência desse monumento, a divulga-ção dele, porque é muito digno da aceitação de todos. O que está sendo desenvolvido no Templo da LBV, pela minha percepção, é algo realmente impressionante. Que Deus possa abençoar Paiva Netto e toda a sua equipe, e que tenhamos em breve um mundo bem melhor.”

“Prezado sr. José de Paiva Netto, confio-lhe minhas preces por todos. Que as bênçãos de Deus estejam com vocês da Legião da Boa Vontade, e que muitas pessoas conhe-çam o Amor de Jesus através do Parlamento Mundial da Fraterni-

dade Ecumênica (e do TBV) e mantenham viva a Boa Nova de Seu Amor

no mundo, amando uns aos outros como Ele nos amou. Que Deus os abençoe.”

Dalai-Lama Tenzin Gyatso (Líder religioso tibetano que ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 1989, e a Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumê-nica do ParlaMundi da LBV, em 1999, na cate-goria hors-concours).

Reverendo Rui Moraes Barbosa (in memoriam — Membro da Igreja Presbiteriana Reuni-da, Capelão Sênior do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal ).

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do TBV, o ex-Presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter saudou em corres-pondência sua admiração pela empreitada: “Agradeço o gentil convite (...). Apreciei muito a lembrança. Trans-mito meus sinceros votos e espero que vocês tenham muito sucesso nesta grande ocasião (...)”.

Na mesma época, a LBV recebeu da Secretária particular da sra. Margaret Tha-tcher, Amanda Pon-soby, amável carta na qual agradece o con-vite feito pela Institui-ção à então Primeira-Ministra da Inglaterra, para estar presente na memorável data.

Jimmy Carter (ex-Presidente dos Estados Unidos)

Margaret Thatcher (ex-Primeira-Ministra da Inglaterra).

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“Eu realmente gostei muito de ver, em primeiro lugar, a arquitetura do Templo da LBV, admirei-a mui-to, e estou naturalmente sintonizado com sua intenção ecumênica e em favor da Paz, em favor da unidade do gênero humano. Esses são va-lores que eu também tenho. (...) A vossa filosofia é a do entendimento entre todos, portanto sem dogmas, o que para mim é muito simpático.”

Mário Soares (ex-Presidente de Portugal e ganhador da Co-menda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica do ParlaMundi da LBV, em 1996, na categoria hors-concours).

Madre Teresa de Calcutá (in memoriam — Prêmio Nobel da Paz, em 1979).

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“O trabalho assistencial da LBV é de alta qualidade.”

Afirmativa do saudoso so-ciólogo Herbert de Souza, o Betinho, em artigo publicado pela conceituada revista Veja, quando traçou o Perfil do Di-retor-Presidente da LBV, José de Paiva Netto, em 1994.

Herbert de Souza, o Betinho (in memoriam — Sociólogo, ganhador da Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica do ParlaMundi da LBV, em 1996, na categoria Solidariedade.

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“Quero expressar a minha alegria de rece-ber convite tão impor-tante para o ‘Seminário América Latina–África: Promovendo a erradi-cação da pobreza nos países menos desenvol-vidos’. É um momento importantíssimo, que abre a oportunidade de fazer um debate sério, democrático, visando encontrar soluções que possam minorar problema tão grave. A LBV faz um trabalho sério e produtivo para o nosso país. Que isso realmente seja um modelo, uma referência até mesmo para a nossa vida espiritual. Quero agradecer ao Paiva Netto pela oportunidade que nos dá de comparecer e olhar para este monumento da LBV (Templo da Boa Vontade e Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica), que representa não só para o nosso país, mas também para o Exterior, um monumento exatamente dirigido à Paz, porque aqui se respira a Paz. Quando adentramos este am-biente, fazemos uma reflexão sobre a Paz. A LBV é uma instituição séria e que realiza em vários lugares do nosso país um trabalho transparente. O que Paiva Netto consegue fazer com tanto sacrifício representa muito para os menos favorecidos, aqueles que mais sofrem, e serve principalmente como exemplo de humanização para um país como o nosso. Parabéns!”.

“O Templo da LBV é um estuário de tantas ver-tentes, de tantas crenças, de tantas esperanças, de tantas afirmações de fé, de tanto compromisso de amor, que o considero uma uni-versalidade de certeza. A proposta da Legião da Boa Vontade, não somente para o Brasil, mas para o mun-do, é o grande momento da compreensão universal. Quem no mundo pode fal-tar a essa proposta? Quem

no mundo pode faltar a esse compromisso de amor, a esse compromisso de fé, a essa universalidade? (...) Paiva Netto assumiu essa proposta como um compromisso, mais do que como uma esperança ou uma visão do horizonte. Na verdade, essa mensagem da Boa Vontade mantida por ele é o único compromisso substantivo, fundamental. O resto é a poesia, a Fé, o Amor de cada um. Tenho um grande respeito pelo Paiva Netto que recebeu uma mensagem e a está mantendo com probidade, modéstia, Fé e grande respeito.”

José Aparecido de Oliveira (Foi Embaixador do Brasil em Portugal, e serviu o País como Ministro das Relações Exteriores).

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“Quando Alziro Zarur nos deixou, a preocupação que qua lque r pes soa poderia ter foi, de repente, eliminada, ao ocupar seu lu-gar uma figura de grande valor moral e espiritual como é o Paiva Netto. E a LBV não sofreu solução de conti-nuidade. Um líder

terminou e outro toma a bandeira e não deixa no solo, tal como aconteceu em relação a Moisés e Josué.”

Jonas Rezende (Pastor da Igreja Presbiteriana Unida Bethesda).

“Devido ao fato de o Brasil ser um ver-dadeiro melting-pot, com tantas pessoas, tantas raças, isto faz com que a Legião tenha uma percepção para reunir e trazer tantas l ideranças para a Conferência de Cúpula pela Paz Mundial. Aproveitan-do a oportunidade, mando uma mensa-

gem, com grande respeito ao Dr. Paiva Netto, que encontrei muitos anos atrás*, cuja pre-sença e poder são inesquecíveis para quem o conhece. Eu espero encontrá-lo novamente em breve.” *Lincoln refere-se a um cordial encontro que teve com dirigente da LBV, na década de 1980, na Sede da Legião da Boa Vontade, em São Paulo/SP. Na ocasião, ele comentou: “Paiva Netto, sendo um homem prático, não deixa de ter alma de poeta”.

Errol Lincoln Uys (escritor norte-americano).

Valmir Campelo (Ministro Presidente

do Tribunal de Contas da União).

“Deve-se lutar em favor dos mais indefesos, que são as crianças, as futu-ras gerações. Este trabalho da LBV, de base, é o mais importante, porque o perigo é real. Não existe um mínimo de exagero, quando se diz que a espécie humana está em

perigo: 21 mil toneladas de dióxido de carbono lançadas a cada ano!... Não há atmosfera que resista”.

Fidel Castro (Presidente de Cuba).

“Presidente Paiva Netto, quero cumprimentá-lo por esta obra maravilhosa que, há 14 anos*, se transfor-mou no Templo da Paz, no Templo da Meditação dos brasilienses e de quem aqui passa. Como jornalista, sou testemunha de fatos históri-cos; nem todos foram revela-dos pela imprensa. Quando atuava na revista Veja e depois no jornal O Estado de S. Paulo, nós encontramos aqui, de madrugada, em momentos muito difíceis do País, de crises políticas, mais de um presidente vindo meditar, fazer o Mandala, energizar-se com o Cristal, ouvir palavras maravilhosas, músicas de primeiríssima qualidade. Este Templo, hoje, é co-mentado no mundo inteiro, e eu não sei nem como lhe agradecer, caro Paiva Netto, por tê-lo construído em Brasília, que é a capital do Terceiro Milênio, onde o Ecumenismo se encontrou.”

Marlene Galeazzi (jornalista)

* Depoimento concedido em 2003.

O Arcebispo anglicano Desmond Tutu (Prêmio Nobel da Paz, em 1984), an-tes mesmo de embarcar para o Brasil — como registrou o jornal Correio Braziliense, do Distrito Federal, em maio de 1987 —, declarou a um diplomata do Itamaraty: “Ao chegar ao seu país, desejo

encontrar-me com meus Irmãos de Fé e quero rever dois grandes amigos: Dom Hélder Câ-mara e o Presidente da Legião da Boa Vontade, José de Paiva Netto”. Em outra oportunidade, falando a representantes da LBV, afirmou: “Quero louvar o Presidente Mundial da Legião da Boa Vontade pelo seu artigo ‘Apartheid lá e Apartheids cá’ (publicado em 30 de março de 1986 no jornal Folha de S.Paulo), no qual ele procura conscientizar os povos de que há várias formas de racismo atuando em muitas partes do mundo, até mesmo no Brasil. (...) Gostaria de transmitir-lhe o meu muito obri-gado pelo trabalho que realiza. Que Deus o abençoe e os prezados Legionários da Boa Vontade. Vocês se tornaram, ao longo de sua proveitosa atividade, estimados trabalhadores de Deus. Desejo que Ele estenda ainda mais o Seu Reino, para construir Sua Igreja e servir Seus filhos que estão no mundo. Que Deus o abençoe amplamente, hoje e sempre!”.

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“Bom, José de Pai-va Netto, sei qual é a sua luta porque tam-bém venho nisso há muito tempo, lutan-do pelo bem-estar do menor em nosso País, contra a delinqüência infantil, desde o filme ‘Trombadinha’. Sei que é uma luta muito grande. Que Deus lhe dê saúde! Que todo o pessoal da Legião da Boa Vontade possa, nesse esforço, conse-guir benefícios espiri-

tuais e proporcionar um futuro viável às crianças atendidas pelas escolas da LBV em todo o Brasil.”

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Assim que desembarcou em Brasília, a querida Tônia Carrero foi conhecer o Templo da LBV, monumento mais visitado da capital brasileira. Lá, uma surpresa a aguardava: o Coral Ecumênico LBV cantou para ela durante a singela homenagem oferecida pelo Líder da Boa Vontade (inauguração de um quadro com pintura de seu rosto no painel “A Evolução da Humanidade”, no Salão Nobre do TBV). Emocionada, a atriz declarou: “Eu não mereço tudo isso! Que maravilha! Que beleza! Até Chaplin (está aqui representado)! É uma idéia maravilhosa, essa é uma homenagem real! Você não sabe como estou comovida, contente de ter vindo até aqui. Eu quase chorei. Foi demais, bonito. Obrigada”.

E, no dia seguinte, antes de deixar Brasília/DF, retornou ao TBV e registrou: “Estou encantada e já sei que tenho de descobrir mais coisas, pois ainda não vi tudo na LBV. Obrigada por terem me convidado. Fico muito contente de estar aqui”. Antigo admirador do trabalho de Tônia Carrero, Paiva Netto pediu ao jornalista Enaildo Viana, que a acompanhou durante a visita, que transmitisse o afetuoso abraço e um milhão de beijos, na esperança de receber da atriz pelo menos um. Na resposta, Tônia considerou: “A Paiva Netto um milhão de beijos e mais um, muito especial”.

Tônia Carrero durante a inauguração de um quadro com pintura de seu rosto no painel “A Evolução da Humanidade”, no Salão Nobre do TBV.

Durante visita ao Templo da Boa Von-tade, Paulo Autran aproveitou o ensejo para agradecer a ima-gem dele que está no Salão Nobre: “Mui-to obrigado! Estou aqui, graças a Deus, figurando ao lado de minha grande amiga Tônia Carrero e de Dom Hélder Câmara (1909-1999), pes-soas maravilhosas para o nosso País.”

Paulo Autran (ator e ganhador da Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecu-mênica do ParlaMundi da LBV, em 2000, na categoria Cultura).

“‘Todo dia é dia de renovar nosso des-tino’. Paiva Netto tem toda razão neste seu pensamento. Cada dia podemos melhorar e mudar o nosso destino para o Bem. Somos parceiros de Deus. Claro, nós dependemos de Deus, e como! Mas Deus depende de nós. Deus não pode trazer a Paz se não cooperar-mos com Ele. (...) Nosso Daniel (estátua do Profeta Daniel — concepção do Aleijadinho — que se encontra na Nave do TBV), um dos maiores profetas! Eles, os profetas, trouxeram a luz ao mundo, como Paiva Netto, que tam-bém veio dessa luz. (...) Sinto-me elevado por causa deste amor e da mensagem espiritual que todos nós estamos vivendo na Sede da LBV. Fico realmente comovido e formulo uma prece, pois um dia, logo, logo, todos vamos nos reunir neste Templo da Boa Von-tade, afinal de contas somos todos iguais. (...) Paiva Netto está conseguindo converter uma linda teoria numa maravilhosa prática. Saio hoje daqui convencido de que a Paz Mundial não é um sonho inatingível. (...) Obrigado, Paiva Netto, pelo exemplo. Nós seguiremos os seus exemplos, Shalom. (...).”

Henry Sobel (Presi-dente do Rabinato da Congregação Israeli-ta Paulista).

Em março de 1999, durante conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, em Nova York, o ator e dramaturgo John Amos, emocionado, contou aos presentes à solenidade o que conferiu em sua visita às obras da LBV no Brasil, em dezembro de 1998: “Em tantos anos de viagens pelo mundo inteiro, nunca vi nada parecido em minha vida. Nem nos Estados Unidos temos um trabalho semelhante ao da Legião da Boa Vontade. Se queremos fazer mais pelas nossas crianças aqui, sugiro que aprendamos com a LBV”.

O ator John Amos (E), acompanhado de John de Primma (C), da Prefeitura de Nova York, é recepcionado por Paiva Netto (D), no Lar e Parque da LBV, em Glorinha/RS, Brasil.

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Pelé (“Atleta do Sé-culo” e ganhador da Comenda da Ordem do Mérito da Frater-nidade Ecumênica do ParlaMundi da LBV, em 1996, na categoria Esporte).

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www.boavontade.comESPECIAL Dona Sarah: “Juscelino

está aqui presente”. No dia 1º de março de 1994, o jornalista Paiva Netto

inaugurou, no Templo da Boa Vontade, um quadro com a fotografia do construtor de Brasília, o sempre lem-brado Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), como homenagem àquele que, a 19 de junho de 1956, durante sua gestão na Presidência da República, sendo Ministro da Justiça Nereu Ramos, concedeu à Legião da Boa Vontade o título de Utilidade Pública Federal.

A homenagem — ocorreu na Biblioteca Alziro Zarur — teve a presença de diversas personalidades, a exemplo da saudosa Dona Sarah Kubitschek (1909-1996), viúva de JK, que em outra ocasião teve também o seu quadro inaugurado no mesmo local. Ao som de Peixe Vivo e Minas Gerais!, composições diletas de JK cantadas pelo

Coral Infantil LBV, Dona Sarah, muito emocionada, agradeceu: “As crianças, cantando justa-mente as duas melodias que mais ouvíamos no tempo do Juscelino, tocaram-me profundamente. Quero agradecer a todos esta homenagem tão singela quanto tocante. De fato, estou sentindo que Juscelino está aqui presente em Espírito e emocionado. Uma homenagem como esta toca a todos nós. Saio profundamente agradecida, pois o Templo da Boa Vontade é um local de meditação, serenidade e harmonia. Já estive aqui antes, senti o bem-estar que nos traz a visita a este Templo e convido a todos para que venham sempre orar aqui. Que não deixem de vir para receber os efeitos elevados desta Casa. Agradeço, sensibilizada, a presença de todos e a homenagem a Juscelino”.

Paiva Netto inaugura a fotografia de JK tendo ao lado a saudosa esposa de Juscelino, Dona Sarah Kubitschek .

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Não é de hoje que há um certo questionamento científico com o intuito de comprovar a existência de “algo mais” depois do fenômeno “morte”, premissa sempre levantada pela Religião. Pois bem, a união entre a Ciência — sem o ceticismo — e a

crença humana, quando não fanatizada, tem se revelado importante viés para chegar-se ao denominador comum. Para endossar esses diálogos, o escritor Paiva Netto, sabiamente, resumiu: “O que a Religião intui, um dia a Ciência irá comprovar em laboratório”.

Foi justamente dentro desse desígnio que a Legião da Boa Vontade criou o Fórum Mundial Permanente Espírito e Ciência, considerado o maior do gênero no Planeta. Neste mês de outubro, em 2004, o Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica da LBV (SGAS, 915 — Lotes 75/76 — Brasília/DF) realiza a Segunda Sessão Plenária do evento. O aguardado encontro internacional ocorre entre os dias 20 a 23.

Nesta edição, dois eixos temáticos compõem os diálogos, sendo eles: as indagações da Ciência e da Religião sobre a vida após a morte; e os novos paradigmas para a sociedade humana. Dezenas de conferencistas de todo o País e do Exterior trarão as mais avançadas pesquisas do assunto visando enriquecer ainda mais a palestra.

O físico russo Edward Krizhanovski, por exemplo, apre-sentará equipamentos desenvolvidos em laboratório, que tornam possível visualizar e medir a quantidade de energia que se des-prende do corpo físico no momento do desenlace. Já o engenheiro italiano Paolo Presi e a diplomata portuguesa Anabela Car-doso, ambos integrantes de equipes distintas de pesquisas sobre a transcomunicação instrumental, mostrarão os avanços na área que estuda a comunicação com os Espíritos, por meio de instrumentos eletrônicos.

Além deles, há outros expoentes internacionais no assunto que já têm presença confirmada. Boa parte dos conferencistas, tais como o Xamã peruano Mário “El Puman”, líder espiritual indígena descendente de uma linhagem Inca, deve contribuir com os diálogos firmando-se em sabedorias milenares. Ele fará sua abordagem centrada na tradição do Império dos Filhos do Sol. A Presidente do Comitê de Espiritualidade, Valores e Inte-resses Globais de ONGs nas Nações Unidas, Diane Williams, comentará os novos paradigmas que se estruturam a partir de uma discussão séria sobre os assuntos.

Quem também marca presença no evento é Ronaldo Ro-gério Mourão, mais famoso astrônomo brasileiro e que confirmou sua participação para falar sobre a vida e a morte no Cosmos.

Nestor João Mazotti, Presidente da Federação Espírita do Brasil, trará para o palco do Fórum alguns questionamentos relacionados à Reencarnação. São eles: “O que é vida? O que é morte?”. Outro ponto bem polêmico será levantado: “Os ‘vivos’ e os ‘mortos’ escrevem”. O palestrante que abordará o assunto é o jornalista, roteirista e escritor, Marcel Souto Maior.

Ainda contribuirão no Fórum conferencistas tais como Ade-mar Eugênio de Mello, Antonio Haroldo Franco da Rocha (Portugal), Carlos Alberto Tinoco, Clovis Nunes, Ercília

Zilli, Ernest Senkowski (Alemanha), Henry Sobel, Iya Sandra Epega, Jihad Hammadeh, José Carlos Brandi Aleixo, Luiz Carlos Bassuma, Marcos Terena, Maria Júlia Prieto Peres, Marlene Nobre, Paulo Alziro Schnor, Osvaldo Hely Moreira e Wilson Picler.

Além das conferências, a Segunda Sessão Plenária do Fórum cede espaço para uma feira de exposições, atividades autogestionadas e oficinas diversas. Para o público, será uma excelente oportunidade de encontrar num mesmo espaço o que há de mais avançado em palestras, pesquisas e produtos relacionados ao tema.

Para outras informações do evento, acesse o site www.forumes-piritoeciencia.org.br, ou pelo telefone (61) 245-1070. Na próxima edição da revista BOA VONTADE, a cobertura completa do acontecimento.

A Ciência do EspíritoFé e razão tornam-se aliadas no Fórum a realizar-se no ParlaMundi LBV

Laços de amizade

Recentemente, o sociólogo Denizard de Souza encaminhou uma mensagem ao dirigente da LBV. Na ocasião, ressaltou as ações de Paiva Netto, entre elas a Segunda Sessão Plenária do Fórum Mundial Permanen-te Espírito e Ciência LBV, que ocorre este ano.

“Prezadíssimo Irmão Paiva Netto,“Inicialmente gostaria de referir-me à imensa alegria

de poder contatá-lo, desta feita, pela mediação virtual. Certamente, que vê-lo e ouvi-lo pessoalmente é uma oportunidade grandiosa de aprender consigo e receber sua energia elevada de Paz e Fraternidade.

“Escrevo, recordando-me da oportunidade lumi-nosa que tive, ao conversarmos em outubro do ano passado.

“Além de parabenizá-lo pela beleza, oportunidade e pertinência do Segundo Fórum Mundial Espírito e Ciência LBV, que ocorrerá agora em outubro, também gostaria de referir-me a um grande amigo seu e nosso, o Prof. Divaldo Pereira Franco. Sempre que me encontro com ele, e faço referência à alegria de poder colaborar com a Legião da Boa Vontade, escuto do nosso com-panheiro de Ideal as palavras seguintes: “O Presidente José de Paiva Netto é um homem que se dedica 24 horas à difusão do Evangelho de Jesus, merece nosso maior respeito e a maior deferência possível”.

“Recentemente, quando estive na Mansão do Caminho, ouvi mais uma vez do Prof. Divaldo: “Aqueles que se atrevem a tentar agredir o nosso Irmão Presidente da LBV só o fazem por interesses escusos e por não ter a coragem de reconhecer-lhe os elevados méritos espirituais”.

“Ao escrevê-lo o faço para repetir e testemunhar as palavras do nosso estimado Divaldo Franco, que sempre teve e continua tendo a maior amizade e deferência pelo nobre Irmão José de Paiva Netto.

“Termino esta singela mensagem fazendo votos de continuidade de sua missão histórica, que é a de integrar a sabedoria universal, fazendo a parte reconectar-se ao todo, o humano reintegrar-se ao divino.”

Fórum Mundial Permanente Espírito e Ciência LBV

Divaldo Franco

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Cesar Maia expõe sua forma de administrar em obra biográfica

Antigo amigo da Legião da Boa Vontade e de seu Presidente, o Padre Mario Celli, que se encontra hoje em missão no Estado da Ci-dade do Vaticano, na Itália, tem participado de diversos seminários em sua função religiosa. Recentemente, este-ve palestrando em um desses acontecimentos e pôde des-tacar a experiência universa-lista da Instituição. Segundo ele, muitos corações foram

tocados pela “especialidade celeste do Ecumenismo que a LBV Mundial propaga”.

Em correspondência encaminhada diretamente de Roma, Itália, à Orga-nização, este ilustre prelado fala do carinho especial que tem pelo trabalho da Obra e do seu dirigente. Leia, abaixo, a missiva recebida:

“Deus Está Presente!“(...) Outro dia, participando da abertura de um seminário sobre Ecume-

nismo, percebi a vibração das pessoas no momento em que expliquei a visão e a prática do Ecumenismo Irrestrito na LBV.

“Guardo sentimentos de admiração, estima, gratidão com tantas pessoas que conheci na família da LBV. O testemunho evangélico do Irmão Paiva Netto fortaleceu minha vocação e entusiasmo missionário. Ele, sim, é uma

pessoa muito especial para mim. Rezo pela sua saú-de, pela sua coragem no anúncio ex-p l í c i t o d a Palavra, pelo seu empenho missionário além-frontei-ras.

“ G o s t a -ria muito de reencontrar aqueles ir-mãos e irmãs dedicados nas atividades de comunicação, formação e animação na Rede Mundial de Televisão, Templo da Boa Vontade, Centros de Educação e de Assistência. Continuem mergulhando na dimensão mundial para construir um mundo solidário e justo (mais feliz) e a Paz entre todos os povos.

“(...) Meus sentimentos sinceros de comunhão ao Ilmo. Irmão Paiva Netto”.

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Na Itália, o Ecumenismo Irrestri-to da LBV se propaga.

Protagonistas da Solidariedade

O livro Política é Ciência — Cesar Maia, que faz parte da Coleção Gente, é o resultado de muitas horas de entrevistas com o Prefeito reeleito do Rio de Janeiro/RJ, no qual participaram a escri-tora e antropóloga Alba Zaluar, a escritora e historiadora Maria Alice Rezende de Carvalho, o arquiteto Jayme Zettel e os jornalistas Mau-rício Dias e Luiz Erlanger.

Nele, Cesar Maia fala de sua forma de administrar e comenta ainda assuntos controversos, como pena de morte, aborto, drogas e religião. Em recente lançamento da obra, na capital fluminense, dedicou um dos exemplares do trabalho ao dirigente da Legião da Boa Vontade: “Paiva Netto, minha permanente admiração”.

Em geral, quando se fala do brasileiro, logo é possível associar a este substantivo um adjetivo: solidário. E esta é, sem dúvida, uma qualidade que não falta à boa parte de nossos artistas, cantores, espor-tistas, etc. Pelo menos é o que comprovam as constantes iniciativas

promovidas pela Legião da Boa Vontade, sempre apoiadas por personalidades, autoridades e pela classe artística.

A última delas mobilizou os estúdios do colaborador e amigo da LBV, o fotógrafo Chico Audi, na capital paulista, que, mesmo com a agenda lotada de compromissos e com os preparativos para a implantação de seu estúdio em Lon-dres, abriu espaço, nos dias 4 e 8 de outubro, para a sessão de fotos e gravação do VT Institucional da Campanha do Natal Permanente, cujo slogan é Natal de Jesus – O Pão Nosso de cada dia!.

Alguns dos participantes desta ação solidá-ria são Preta Gil, Cleiton (da dupla Cleiton & Camargo), Kelly Key, Aparecida Liberato, Olga Bongiovani, Viviane Romanelli, Adryana (do grupo Adryana e a Rapaziada), Willian & Renan e os grupos Turma do Jacarezinho, Karametade e Falamansa.

Antes das gravações, o Coral Infantil Ecumê-nico LBV, formado por crianças atendidas pelo Instituto de Educação da Obra, esteve no local para agradecer com seu canto os artistas pela importante contribuição que proporcionará um fim de ano me-lhor e mais feliz a milhares de famílias em situação de risco social. O coro fez ainda saudação especial

a Chico Audi que completou, no dia 3 deste mês, 10 anos de feliz casamento e que fez aniversário em 9 de outubro.

Por se tratar de um objetivo nobre, o acon-tecimento ganhou repercussão na mídia. Na Internet, por exemplo, os sites O Fuxico (www.ofuxico.com.br) e Babado (www.babado.ig.com.br) noticiaram a sessão de fotos. O pri-meiro ressaltou, em sua página on-line, “Chico Audi fotografa artistas para campanha”.

Já o Babado, destacou a gravidez da cantora Kelly Key no momento em que foi clicada pela lente do fotógrafo, afir-mando que ela “exibe seu barrigão em campanha da LBV”.

A iniciativa visa anga-riar mais de 350 toneladas de alimentos que serão dis-tribuídos entre os dias 15 a 22 de dezembro em di-versas cidades brasileiras. A cobertura completa da Campanha, o leitor poderá acompanhar nas próximas edições da revista BOA VONTADE.

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Antigo amigo da LBV, o Padre Mario Celli visitou, em 1995, o Templo da Paz, quando pôde encontrar o Líder da Boa Vontade.

O fotógrafo Chico Audi, Kelly Key, grávida, com sua linda barriga e Max Fivelinha, do programa Melhor da Tarde, da TV Bandeirantes, comanda-do por Astrid Fontenelle.

Olga Bongiovani, apresen-tadora da Rede TV!

Preta Gil, apresentadora da TV Bandeirantes e cantora.

Débora Verdan

(por Marta Trigueiro)

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Desenhos: Gesiel Luz

Lara Galdino da Silva Rego (2 anos), Presidente Prudente/SP.

Leonardo Duarte de Faria (9 anos)

Christopher Medeiros R. Lopes (6 meses), São Paulo/SP.

Soldadinhos

Convicção Legionária desde cedo.Salve os Soldadinhos de Deus!Uma homenagem da Revista BOA VONTADE às crianças do Brasil e do Mundo.

12 de outubro Dia da CriançaA caminho do Futuro

Galeria de Arte

Sarah Bertolin Rueda (9 anos)

Caio Eduardo Dias Mendes Prana (1 ano), Salvador/BA.

Kauã Messias da Silva Santos (1 ano), São Paulo/SP

Letícia Oliveira Silva (9 anos)

Natália Lomadon Lembis (9 anos)

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Damos continuidade à publicação da primeira conferência realizada pelo autor de Nós todos somos imortais, na primeira Sessão Plenária do Fórum Mundial Permanente Espírito e Ciência LBV, em 2000.

Drouot fala sobre a interação da física clássica e quântica, demonstrando que algo que parecia impossível aconteceu. Esse fato vem ao encontro do pensamento de Paiva Netto quando propõe: “Nada, em Ciência, se encontra em sua forma derradeira. Foge à lógica conceber barreiras intransponíveis para uma especialidade essencial ao desenvolvimento humano, em que pesquisar, analisar, concluir — pesquisar

de novo, mais uma vez analisar para concluir em amplitude de reflexão ad infinitum — é a base de sua luminosa lide. Mormente agora, quando o mundo está se transformando muito depressa”.

Vale a pena conhecer o relato do famoso físico francês.

A física clássica e a famosa física quântica eram dois mundos incompatíveis que não podiam co-existir. De um lado, o mundo familiar que nos cerca, o mundo das pedras, árvores, estrelas, o mundo macroscópico descrito pela física

clássica; e, de outro, o mundo microscópico, dos átomos, partículas, submetido às leis da física quântica. Quem quiser penetrar nesse domínio deve abandonar toda a lógica, todo o conhecimento no qual está familiarizado.

A alguém que me perguntara: “Mas como o sr. conseguiu traçar todo esse caminho?” Respondi: “Na verdade foram três períodos”. Essa busca remonta a um pouco mais de vinte anos, começou em 1979.

Durante os primeiros anos, quando me interessei pelos fenômenos ditos espirituais, cometi o erro cometido por vários cientistas: tentei ser objetivo diante de um universo subjetivo. Tentei compreender objetivamente os fenômenos que escapam da realidade comum; e percebi, depois de três ou quatro anos, que estava preso, que tinha muitos limites.

Ensinaram-me a pensar de uma maneira determinada. E eu me disse: “Ora, estou como em um condicionamento hipnótico, tenho de sair disso”. Mas, ainda, foram necessários seis anos para libertar-me. Quando me senti livre, para mim ficaram claras as relações existentes entre Ciência e Tradição.

Foi aí que pensei: “Mas, cla ro, já houve físicos”, eram os iniciados dos tempos antigos. Houve físicos no Paleolítico Superior, eram os Xamãs da idade da pedra. Aqueles que construíram os relógios astronômicos, chamados de Stonehenge, na Inglaterra; (...) os Menires de Carnac, na Bretanha francesa foram físicos que tinham uma visão quântica e não uma visão determinista.

Atualmente estamos entendendo como a matéria é gerada, como a matéria sai de uma sopa quântica. Como ela sai daquilo que se chama de vazio quântico: o vaccum. É o enigma da transição do clássico para o quântico.

Há cerca de quinze anos, houve uma teoria esboçada para explicar a passagem de um universo a outro. Essa passagem é chamada de descoerência quântica. E há dois ou três anos, houve experiências feitas sobre este assunto.

Dois físicos da Escola Normal Superior de Paris observaram como um sistema passa do vazio quântico, o vaccum, para o universo normal. Um sistema é o que chamamos de uma superposição de estados; quando passa de um sistema para outro, entra em descoerência.

A física quântica conserva uma aura misteriosa. Mas, para os cientistas, sua supremacia é absoluta, uma evidência, a ciência a controlou, aplicando-a e explorando-a em todos os recantos.

Nenhuma teoria foi tão fecunda quanto a famosa física quântica. Isso permitiu explicar a cor dos objetos, a estabilidade dos átomos, a energia das estrelas, as reações químicas, etc. e nenhuma teoria nunca foi tão colocada à prova sem apresentar a mínima falha.

Isso em vários setores: a supercondutividade, a física do sólido, a física nuclear, a física das partículas, a eletrônica, a química — tudo isso faz parte da física quântica há décadas. Sem termos conhecimento, usamos objetos quânticos diariamente. Nós utilizamos recursos quânticos diariamente, como o laser. O Dr. Edgard Mitchell citou os hologramas quânticos em sua palestra, e existem outros exemplos como os transistores e os computadores, entre outros.

Na próxima edição da revista BOA VONTADE, daremos continuidade à belíssima palestra do físico Drouot.

Progresso da Ciência:O Fenômeno Espiritual à luz da física quântica no século XXI

Parte III(Conferência do físico francês Patrick Drouot no ParlaMundi da LBV)

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www.boavontade.comESPECIAL

Quem já esteve lá

Idealizado e construído por José de Paiva Netto, é formado pelo Templo da Boa Vontade, que, nesta foto, surge imponente e belo (à direita), ao lado da sede administrativa (centro) e do Parlamento Mundial da Fra-ternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV. O Templo é o monumento mais visitado de Brasília/DF, Brasil, desde a sua fundação, segundo dados oficiais da Agência de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Fede-

ral (Adetur), recebendo milhões de visitantes e peregrinos, do Brasil e do Exterior, todos os anos.

Endereço: SGAS, 915, Lotes 75 e 76 — Asa Sul — Brasília/DF, Brasil — tel.: (61) 245-1070

Conjunto Ecumênico da LBV

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BOA VONTADEA REVIStA DA ESPIRItuALIDADE ECuMêNICA • ANO XXII • Nº 194 • OutuBRO DE 2004 • R$ 7,90

Alziro Zarur e Paiva Netto: unidos pela Boa Vontade Mundial (páginas � a �)

Nesta edição segundo fascículo d

Edição especial do �5o aniversário doTemplo da Boa Vontade — A Pirâmide da Paz

O Portal do

Editorial

Nesta edição: II fascículo do ÍMPAR — O Carisma do Líder da Boa Vontade.

Terceiro Milênio