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Page 1: Revista Crescendo Juntos [19ª Edição]

Dezembro/2011 - Edição nº 19 - Ano VI

FTT - 1º. Lugar do ABC Termomecanica:Conquista em dobro

CEFSA - A concretização de um sonho

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Caro leitor:

Crescendo JuntosUma publicação do Setor de Comunicação do

Centro Educacional da Fundação Salvador Arena Tiragem: 2.500 exemplares

COLABORADORES DA EDIÇÃO Nº 19Repórteres e fotógrafos: Beatriz de Alcântara Araújo, de PG 2Karina Bonilha Roque, da 1ª Série ESilvio Sousa Cabral, de ADS 2Thaís de Jesus Batista, da 3ª Série G

Diagramação: Helena CristinaCapa: Cesar Passaretti Versão online: Fernanda HyodoFotos: arquivos do CEFSA/SXC/GoogleRedação: Sérgio MartinsRevisão: Nilza Banhato Dimambro e Sérgio MartinsResponsáveis: Luiz Henrique Pion Vieira e Helena Cristina

CENTRO EDUCACIONAL DA FUNDAÇÃO SALVADOR ARENAEstrada dos Alvarenga, 4.001 - Bairro Alvarenga - CEP 09850-550 São Bernardo do Campo - SP Tel: (11) 4359-6565 - Fax: (11) 4359-6577www.cefsa.org.br www.fundacaosalvadorarena.org.br [email protected]

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EDITORIAL

Chamou a atenção de um jornalista norteamericano uma frase estampada num cartaz, logo na entrada de uma academia: “Tudo, menos ficar parado!” (Anything, but stand still!) Foi a inspiração que ele precisava, para escrever um artigo sobre a necessidade de continuarmos evoluindo incessantemente, em todos os sentidos. Pois bem, nossa revista Crescendo Juntos, segue esse preceito. Começou, anos atrás, como um simples jornal mural, que era colocado nos quadros de avisos e nas salas de aula. Tempos depois, passou a ser um jornalzinho, de pequeno formato, mas que já era distribuído a todos os alunos. Em seguida, transformou-se numa revista colorida, também distribuída a todos os que fazem parte do nosso Centro Educacional. E agora, além de continuar sendo editada em papel, transformou-se também em revista online, ou seja, qualquer pessoa que tenha acesso à Internet pode ler suas matérias, da edição atual ou de anteriores. Basta clicar em www.cefsa.org.br/crescendojuntos/. Nesta edição, a última de 2011, procuramos manter o mesmo padrão de qualidade já consagrado por nossa revista, sempre com o propósito de transmitir a nossos leitores tudo o que acontece de mais importante no Centro Educacional da Fundação Salvador Arena. De forma didática e instrutiva, como deve ser um instrumento de comunica-ção de uma instituição educacional. O leitor terá oportunidade de saber sobre os eventos realizados no CEFSA e sobre os projetos desenvolvidos no Colégio Termomecanica e na Faculdade de Tecnologia Termomeca-nica; aumentará seus conhecimentos sobre nutrição, saúde, História, Língua Portuguesa e outros assuntos; enfim, ficará a par dos aconte-cimentos que dizem respeito à nossa realidade e conquistará mais conhecimento e sabedoria, algo que a boa leitura (em papel ou online) pode proporcionar. Como estamos no final de mais um ano, só nos resta desejar a todos os nossos leitores boas festas e um ano novo repleto de perspectivas e realizações. Tudo de bom para todos. Tudo, menos ficar parados!

Bom divertimento a todos.Sérgio Martins

A primeira edição da Revista susTMtabilidade conta com a colaboração dos alunos do Colégio Termomecanica e com a orientação dos professores.A revista tem como objetivo discutir sobre um tópico de destaque na atualidade: a Sustentabilidade Ambiental.

Acesse o link abaixo para visualizar a 1ª edição online:www.cefsa.org.br/sustmtabilidade

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BIBLIOTECA

Colaboração: Maria Carolina Leite Navarro (Infoeducadora)

Colaboração: professoras do Nível V e 1º Ano

Colaboração: Maria Carolina Leite Navarro (Infoeducadora) e Andréa, Ana Lúcia, Margarete e Elizabeth (professoras do 1º Ano)

Vinte e um de setembro é uma data muito especial no calendário brasileiro: em todo o País comemora-se o Dia da Árvore. A data foi escolhida por ser próxima do início da primavera, a estação em que os vegetais reflorescem e as flores aparecem em maior quantidade. Essenciais para a vida, as árvores não só embelezam o planeta; elas também fornecem o oxigênio que respiramos, dão sombra e frutos, mantêm a umidade do ar, servem de abrigo para os animais e oferecem a madeira para nossas necessidades. Pensando na importância dessa data, as bibliotecas do CEFSA realizaram diversas atividades relacionadas ao tema. Os alunos da EI e do 1º Ano realizaram uma visita ao bosque, onde tiveram a oportunidade de ouvir histórias, debaixo da sombra fresca de uma árvore. Nas bibliotecas do EF I, EF II e EM/FTT, foram expostos alguns materiais sobre o Dia da Árvore, para que os alunos pudessem analisar e aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre o tema.

A alimentação saudável é uma grande aliada nossa, permitindo que vivamos mais e melhor. Quem tem preocupação com a saúde, não pode deixar de escolher cuidadosamente seus alimentos. Atualmente, vivenciamos um período de grande transição alimentar: deixamos de consumir alimentos naturais e passamos a dar preferência aos industrializados, com conservantes, aromatizantes, agrotóxicos etc., princi-palmente por causa da correria da vida moderna e das propagandas. Mas afinal, quem é que não gosta de comer? Sem dúvida, comer é muito

O que a criança mais gosta de fazer é se envolver em brincadeiras e jogos. É sua forma de representar e conhecer o mundo. Brincar é algo que se ensina, ou seja, é uma aprendizagem social, uma maneira que as crianças têm de produzir cultura. Em suma, é a forma de expressão da infância por excelência. Por isso, os alunos, especialmente os da Educação Infantil, precisam ter horas destinadas ao ato de brincar, durante o período em que ficam na escola. Na semana da criança, não poderia ser diferente! Os alunos tiveram a oportunidade

21 de Setembro, Dia da Árvore

Laboratório de Alimentos

bom, mas precisamos fazer uso de alimentos saudáveis. Por isso, o tema alimentação está presente em todas as etapas da formação escolar e é parte essencial na formação de hábitos e atitudes saudáveis. Foi com esse objetivo que as professoras apresentaram aos alunos do 1º Ano do EF I a pirâmide alimentar, que mostra quais alimentos devem ser ingeridos em maior ou menor quantidade, lembrando que quanto mais colorido é o nosso cardápio ou nosso prato, mais rico em vitaminas e nutrientes ele será.

Visita ao

de participar de momentos especiais, dedicados e planejados com muito carinho por toda a equipe do colégio. Várias atividades lúdicas e culturais fizeram parte dessa comemoração, que procurou integrar nossos alunos com atividades interativas, tais como brincadeiras na piscina, caça ao tesouro, apresentação musical com o grupo Batucantantes e lanches especiais. Os alunos se divertiram pra valer, brincaram o tempo todo, enfim, fizeram aquilo que todas as crianças deveriam ter direito de fazer, no dia dedicado a elas.

“Não existe na criança uma brincadeira natural; a brincadeira é um processo de relações inter-

individuais, portanto, de cultura” (Gilles Brougère).

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Colaboração: Milena Medeiros de Andrade e Inês Tezoni Pellegrino

Colaboração: Inês Tezoni Pellegrino

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A Industrialização da Região Sudeste e a Participação da Termomecanica

CDMR

BIBLIOTECA

Durante as aulas de Geografia, supervisionadas pelo professor Mário, os alunos do 7º Ano do EF II realizaram uma pesquisa sobre a industrialização da Região Sudeste do nosso País e a participação da Termomecanica S. A. nesse processo, como parte do conteúdo do 3º trimestre. Com esse trabalho, eles tiveram oportunidade de conhecer melhor a empresa Termomecanica São Paulo S. A., a história do seu fundador, Engº Salvador Arena, e as ações sociais da Fundação Salvador Arena. As pesquisas foram feitas em livros, artigos de revistas, vídeos e materiais de divulgação da instituição, disponíveis no CDMR.

Salvador Arena era um homem de visão e cheio de ideias novas sobre possíveis “mudanças no ensino do Brasil”. Com este pensamento, plantou, em 1989, a semente do Projeto Escola Termomeca-nica, começando com apenas 140 alunos num pequeno espaço, na Av. Caminho do Mar. Investiu pesado desde o início, porque sabia que o futuro se encarregaria de proporcionar os frutos de seu ideal. O Projeto Escola evoluiu, tornou-se um Centro Educacional, ocupando um espaço de 131.000 m², com 2.427 alunos da Educação Infantil ao Ensino Superior, e contando com um ensino de excelência, que se destaca em âmbito nacional. Parabéns ao Centro Educacional da Fundação Salvador Arena, pelos 22 anos de conquistas e crescimento contínuo.

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TERMOMECANICA

Colaboração: Luiz Henrique Pion Vieira

MEIO AMBIENTE

As crianças de hoje podem ser muito espertas em informática, mas muitas delas sabem pouco sobre a origem daquilo que comem e das roupas que vestem. Muitas vezes, elas não aceitam bem os alimentos do dia-a-dia oferecidos pelos pais ou, na hora de comer, ficam separando no prato o que encontram de verduras e legumes. Assim sendo, as mães precisam usar a criatividade para “disfarçar” alguns alimentos e, muitas vezes, recorrem aos industrializados (sucos, iogurtes, hambúrgueres, nuggets, sopas, biscoitos etc.) que geralmente trazem na embalagem a seguinte informação: “ricos em vitaminas e sais minerais”. Então perguntamos: será que vale a pena oferecer esse tipo de alimento? Ao terem a oportunidade de apropriar-se de conhecimentos básicos sobre a agricultura, é importante que os alunos saibam que a produção agrícola não se restringe a oferecer apenas vegetais, carne e leite. O cultivo do solo, por parte dos diversos segmentos do setor agrícola, também pode produzir matérias-primas para a indústria de alimentos, de vestuário e de calçados, entre outras. Neste semestre, durante as aulas de Agricultura, os nossos alunos do 3º ao 5º Ano do EF I tiveram a oportunidade de frequentar o Laboratório de Alimentos, para tomar conhecimento das etapas de processamento dos derivados do leite, da produção de doce de leite e da industrialização do suco de laranja. Entre outros objetivos, ressalta-mos a importância de se conhecer os procedimentos práticos

necessários à industrialização dos alimentos, bem como estimular o hábito e a valorização dos alimentos saudáveis, evitando o consumo excessivo de produtos industrializados. Com orientações dos técnicos de laboratório Leonardo e Claudei, os alunos puderam compartilhar momentos de socialização, de desco-bertas e de aprendizagem, que certamente ficarão guardados em suas memórias para sempre.

A Agricultura e a Indústria de Alimentos Colaboração:

professor Gilberto Ribeiro e professora Márcia Lima

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ESPORTE

Seu nome é André Luiz Ferreira Júnior. Ele é aluno do Colégio Termomecanica, estuda na 3ª Série do Ensino Médio, tem 17 anos de idade e é um ótimo aluno. Até aqui, nenhuma novidade! Só que nosso André é também um campeão num esporte que se torna cada dia mais popular em nosso País: o vôlei. Numa conversa descontraída, que tivemos com ele, André nos contou que, desde pequeno, já demonstrava gosto por esse esporte: na sala de sua casa, usando cadeiras, como se fossem rede, e balão de festa, ele disputava “partidas” de vôlei com seu irmão. Mas foi nos treinos de educação física do Colégio, que os professores Everton e Marcelo despertaram seu interesse pelo vôlei. Ele menciona principal-mente o apoio que recebeu do professor Marcelo, o qual, embora fosse muito exigente, ensinou-lhe muita coisa e contribuiu decisiva-mente para que ele se destacasse como atleta. André não deixa de reconhecer, também, o importante apoio que recebe de sua família, que sempre investiu nele e nunca deixou que nada lhe faltasse. No entanto, algumas pessoas duvidaram de sua capacidade e impuseram-lhe barreiras, com citações e comentários nada construtivos. Porém, nosso garoto de ouro nunca se deixou vencer por isso e afirma que esses obstáculos, ao invés de derrubá-lo, serviram como incentivo para melhorar cada vez mais. Um fator de extrema importância para ele é a convivência com os outros atletas, pois com eles aprendeu, além das técnicas do esporte, a importância da força de vontade, da competitividade e da coopera-ção mútua. E a estrutura da escola ajudou muito, principalmente porque o vôlei ocupa lugar de destaque na instituição e todos os recursos são oferecidos aos alunos. Entre os troféus e medalhas conquistadas, André destaca os seguintes: 1º lugar na Copa Vivax e 1º e 3º lugares na Federação Paulista de Vôlei, em 2005; 1º lugar na Copa Vivax e 1º e 3º lugares na Federação, em 2006; 2º lugar no Campeonato Pré-Olímpico de Vôlei e 1º lugar no Colegial São Paulo, em 2007; 1º lugar no Festival Salesianos e nos Jogos da Cidade e 3º lugar na Federação Paulista, em 2008; 1º lugar na Liga Paulista de Vôlei e no Campeonato Municipal de São Paulo e 4º lugar na Federação Paulista, em 2009; 1º lugar no Circuito Escolar e nos Jogos da Primavera, 2º lugar no Campeonato Municipal de São Paulo e na APV, e 4º lugar no Pré-Olímpico de Voleibol, em 2010; e neste ano de 2011, 1º lugar nos Jogos Regionais, categoria adulto, e no Campeonato Brasileiro de Seleções, 2º lugar nos Jogos Abertos da Juventude e 8º lugar na Copa Revelação. Não é pouca coisa para um jovem de apenas 17 anos, que tem uma vida toda pela frente.

Nas quadras ou na sala de Aula,

Campeão é Campeão!Colaboração: Sérgio Martins

Quanto ao futuro, nosso campeão afirma que pretende manter o esporte como um dos focos de profissão para sua vida, mas sabe que, para isso, deve se esforçar ainda mais, evoluindo sempre. Ele acrescenta que já pensou em desistir, mas quando olha as conquis-tas que obteve, conclui que um futuro de surpresas pode estar à sua espera e, por isso, continua jogando vôlei, como hobby e objetivo de vida. Para concluir, André nos deixa uma frase que ele mesmo criou: “Confi-ança, ousadia e raça, sempre! Se no presente você não tiver a ousadia de tentar, como no futuro terá a sensação de ser um vencedor?”

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ARTE E CULTURA

Durante o mês de outubro, o Teatro Engº Salvador Arena teve a honra de apresentar em seu palco o espetáculo Peter Pan, uma mega produção que divertiu, surpreendeu e emocionou a todos com as imagens em 3D, o cenário impecável e os recursos de levitação, que levaram as crianças ao delírio, ao fazer com que os personagens voassem de verdade. O espetáculo tem mais de 180 figurinos, quatro cenários giratórios principais e 15 trocas de palco. Em cena, 27 atores se revezam para dar vida a 40 personagens. Os diálogos e as músicas, que são apresentadas ao vivo, foram

CJ – Como vocês se identificam com as suas respectivas personagens? Vocês concordam com a filosofia de vida do Peter Pan, de que nós devemos ser crianças eternamente, independentemente da idade?Ivan Parente – Eu gosto muito da história, ela é incrível. Acho que devemos realmente guardar um pouco da criança em nós, porque crescemos, crescemos, amadurecemos muito e crescem também as responsabilidades. Mas no fundo, eu penso que devemos guardar essa essência de criança, que é simples, é verdadeira!

CJ – E você, Matheus, se identifica com o Michael? Você se parece com ele?Matheus – Pareço. Eu tenho a cara dele! (risadas).

CJ – O que vocês tiram de experiência para a própria vida, principalmente para a carreira?Luana Martins – É muito gostoso ser o herói; você vê todo mundo torcendo pra você, contra o Gancho, gritando, é o mais legal; ser o herói, centro da história, poder estar em todos os núcleos, isso é muito legal, é a coisa mais gostosa, com as crianças torcendo pra você. Quando eu vou à plateia, todo mundo quer ir, quer pegar, isso que é o mais legal; tem que ficar sempre atento, não pode bobear, porque você é o herói, não pode deslizar com nada, é o mais legal e o mais gostoso.

Colaboração: Karina Bonilha Roque (1ª Série do EM E)

adaptados para o português. O enredo, inspirado no clássico do dramaturgo escocês James Matthew Barrie, típico das histórias infantis que nos marcam na infância e permanecem na nossa memória quando adultos, conta a história do garoto que nunca cresce e que vive na Terra do Nunca com os Garotos Perdidos e a fada Sininho: Peter Pan. Num belo dia, Peter visita a casa dos Darlings e convence as crianças Wendy, John e Michael a viajarem com ele para o lugar onde vive. Lá, todos enfrentarão a ameaça do temível Capitão Gancho e viverão as mais fantásticas aventuras.

CJ – Matheus, você gosta de fazer o Michael? Do que você mais gosta?Matheus – Gosto! A cena que mais gosto é quando eu volto pra casa!Ivan Parente - Por quê? Você tem saudade de quem?Matheus – Da família!

CJ – E o fato de você ser mulher, dificultou em alguma coisa? Como foi essa experiência?Luana Martins – Não, até facilitou, pelo voo, que é mais fácil, essa leveza do personagem. Acho que por não ser homem parece mais novo também, não tem barba, não tem nada, ou seja, uma criança, ou adulto, não teria esse meio termo; facilitou. Billy Bond – Em todos os espetáculos, ele é uma mulher; nos dois lugares, em Londres e nos Estados Unidos, em todos os anos em que ele foi apresentado, sempre é uma mulher que faz. Na verdade, não se sabe se Peter Pan é um homem ou uma mulher; primeiro, não é mencionado em nenhum lugar no livro; segundo, o Peter Pan é frágil, ele não é duro, sabe, não é um homenzinho; é um ser mais frágil; parece que é, mas não é; e a terceira coisa, é que mulher é muito mais leve para voar, para fazer as acrobacias; essa é a explica-ção mais clara sobre o porquê que é interpretado por uma mulher.

CJ – Vocês têm algo mais a acrescentar antes de encerrarmos?Ivan Parente – Bom, estamos muito felizes de estar aqui; achamos incrível o trabalho da Termomecanica e da Fundação Salvador Arena, de proporcionar isso para as crianças. É uma coisa incrível o carinho deles, não dá para acreditar. Penso que eles têm um bom patrono, um bom papai, em relação à cultura, que é a Fundação Salvador Arena.

Com um muito humor e um desfecho emocionante, a peça retrata, de forma dinâmica e interativa, a beleza do mundo da fantasia, que só as crianças conseguem vivenciar. A revista Crescendo Juntos conversou com alguns dos personagens da peça, entre eles, o próprio Peter Pan (Luana Martins), o Capitão Gancho (Ivan Parente), Wendy (Luiza Porto), Michael (Matheus, uma criança adorável que interpreta um dos irmãos da Wendy), além do diretor Billy Bond, que nos explicou um pouco mais sobre a personagem do Peter Pan, herói da peça.

Confira a entrevista completa em: http://www.cefsa.org.br/peterpan/

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ARTE E CULTURA

Sob o comando dos professores do núcleo de música do Colégio Termomecanica, a Banda Som da Casa apresentou no dia 10 de novem-bro o show “É Sertanejo”, trazendo ao Teatro Engº Salvador Arena o melhor da música de raiz e do gênero sertanejo contemporâneo, além de clássicos do movimento country internacional. Formado por alunos do Ensino Médio e da Faculdade de Tecnolo-gia Termomecanica, o grupo levou a plateia ao delírio ao interpretar músicas, como “Nascemos pra Cantar”, “Saudade da Minha Terra”, “No Rancho Fundo”, “Pra Você” e muitas outras do cancioneiro popular, em um espetáculo de aproximadamente uma hora. Grande parte dos alunos do Centro Educacional teve a oportuni-dade de assistir às apresentações da banda e aproveitar para se divertir um pouco no final do ano letivo, antecedendo as provas finais. Nossos parabéns ao núcleo de música por mais essa brilhante apresentação, e que o projeto continue despertando o talento de nossos futuros músicos.

Colaboração: Silvio Sousa Cabral (ADS 2)

Um espetáculo com muitas aventuras...

Colaboração: Viviane Viana (Eventos)

A principal aventura da peça teatral “A Pequena Sereia”, encenada no palco do Teatro Engº Salvador Arena, nos dia 19 e 20 de novembro deste ano, foi vivida pelo público infantil, já que a plateia teve a oportunidade de conhecer uma história um pouco diferente daquela do desenho animado, lançado pela Disney nos anos 90. O espetáculo, baseado na obra do autor Hans Christian Andersen, mostrou, de forma sensível e delicada, a versão original do conto sem o popular “final feliz” a que estamos acostumados. A inocente sereia Marina (Ana Saab) e seu melhor amigo, o golfinho Taco (Lorenzo Martin), viviam a se aventurar na superfície do mar em busca de informações sobre os seres humanos. Em uma de suas aventuras, a pequena sereia se apaixonou por um príncipe, cujo barco foi atingido por uma tempestade. Marina salvou o príncipe do acidente e, desde então, decidiu-se a fazer de tudo para conquistar uma alma humana. Assim, a sereiazinha buscou a ajuda da bruxa do mar, que lhe ofereceu pernas humanas em troca de sua bela voz. Disposta a conquistar seu grande amor, nossa personagem aceitou a proposta e tomou a poção mágica, sabendo que somente conquistaria uma alma humana, se o príncipe a amasse verdadeiramente e se casasse com ela; caso contrário, não poderia continuar a viver. Na superfície, é encontrada pelo príncipe e por membros do povoado. O príncipe mostra-se interessado naquela ingênua menina muda, que mais tarde, ele veio a chamar de Princes. A pequena sereia

conquistou a todos com sua bela maneira de dançar no salão do castelo; entretanto, não conseguiu conquistar o coração de seu grande amor. Tendo de assumir compromissos com o reino, o príncipe casou-se com outra princesa e, inevitavelmente nossa, princesinha tornou-se espuma do mar, exatamente como a malvada bruxa havia advertido. Uma história comovente, delicada e inocente, que emocionou a todos, crianças e adultos.

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ARTE E CULTURA

Colaboração: Silvio Souza Cabral (ADS 2)

Após se apresentarem para mais de 20 mil pessoas em diversas cidades do Estado de São Paulo, Ailton Graça e Vera Mancini estiveram no Teatro Engº Salvador Arena, em outubro, com o espetáculo “A Vida Que Eu Pedi, Adeus”, arrancando muitas risadas do público ao encenar momentos comuns no cotidiano de quem tenta ganhar a vida nas grandes cidades, na base da malandragem. A peça, no entanto, não se restringiu apenas ao tom de comédia; foi intercalada com momentos de reflexão e denúncia, sobre a condição social dos que sofrem ao trabalhar nas ruas, inclusive crianças. Com texto de Sérgio Roveri, o roteiro focaliza-se principalmente nas figuras de Armando (Ailton) e Eurides (Vera Mancini), um casal atrapalhado que divide a crise da meia idade, com os diversos meios “alternativos” que encontraram para ganhar dinheiro e manter um barraco na cidade grande. Espertos, os dois representam pessoas que exploram o trabalho de adolescentes, em um cruzamento de ruas movimentadas, mas cumprem seus papeis do jeito mais engraçado possível, enquanto expõem suas dificuldades na vida. Dedicado nas aulas de inglês (mas com uma postura bem ignorante), Armando é otimista e cumpre bem o seu papel na sociedade com Eurides, até porque não precisa planejar e escolher muito durante a trama, e quando faz isso, coloca os dois em encrenca, principalmente devido ao seu coração mole. Por outro lado, sua esposa é quem cria as ideias malucas para faturar na rua. Assim, eles aproveitam qualquer chance para cumprir esse objetivo, desde procurar por uma cadela perdida, até recorrer aos serviços dos personagens mais hilários, mas de “extrema confiança”...

Sem obter sucesso no que planejam, as confusões do casal levam a momentos de dificuldade, que mostram como a vida dos dois se degradou ao longo do tempo. Assim como na vida real de muitos, os dois não praticam golpes e trambiques porque realmente querem, mas sim, pela ausência de outras possibilidades, levando-os a pensar nas melhores saídas possíveis para se sustentar. Nas ruas, a intensidade dessas dificuldades é amenizada pelas situações engraçadas, que acontecem durante a luta por uma sobrevivência menos dramática, algo bem representado no espetáculo. Entre elas, estão os escândalos causados pelos concorrentes do casal, as brigas com vizinhos, as ameaças ao “empreendimento” deles, e assim por diante. Enfim, nada muito diferente do que é comum ocorrer na realidade. Porém, nada disso tira deles a vontade de continuar a luta como podem, mesmo quando não se pode achar graça do que está acontecendo. É uma mensagem que serve como um ensinamento para cada um de nós, ao lidarmos com nossos próprios problemas.

Um grande dramaturgo nunca é esquecido. Foi pensando nisso, que o grupo Arteatro decidiu trabalhar com duas obras-primas escritas nos séculos XVI e XVII, por William Shakespeare, autor inglês considerado um dos maiores nomes do teatro de todos os tempos. “A Megera Domada”, uma das obras escolhidas pelo grupo, trata com muito humor e picardia da defesa dos direitos da mulher e critica o machismo. A peça é uma bela comédia de costumes, repleta de movimento e alegria. Já em “Sonho de Uma

Noite de Verão”, a segunda peça selecionada, o roteiro é ambientado na Grécia antiga e conta-nos a história de seres élficos e personagens mitológicos, descrevendo a magia e a realidade em uma só dimensão. As duas peças sofreram adaptações de seus diretores, professores Marco Crepaldi e Michele Navarro. Como em toda boa peça de Shakespeare, a música esteve presente nas apresentações, que ocorreram no Teatro Engº Salvador Arena no dia 24 de novembro, em dois horários: 11h e 18h.

Colaboração: Professor Ricardo Saliba (Artes)Ilustração: Angela C. Geribola (1º Série do EM B)

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COLÉGIO

Educar para a diversidade étnica e cultural é a principal tarefa para a compreensão da pluralidade de uma sociedade. Nesse sentido, faz-se necessária a renovação das práticas educativas vigentes e avaliações constantes de nosso cotidiano, enquanto educadores. Com a leitura do livro “O Segredo das Tranças e Outras Histórias Africanas”, de Rogério Andrade Barbosa (Editora Scipione), os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os países que falam o Português, pesquisando sobre seus costumes, lendas, sua história e sua cultura. Os contos reunidos nesse livro vêm de cinco países de língua portuguesa, situados em distan-tes pontos da África: Angola, Cabo Verde, Guiné

Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Foram desenvolvidas, durante as aulas de leitura na biblioteca, pesquisas, leituras de outros títulos abordando o mesmo tema, e debates. Nas aulas de redação, foram produzi-dos os textos das peças de teatro de fantoches, confeccionados nas aulas de Arte, empre-gando-se a técnica de papel machê. Esse aprendizado permitiu que os alunos tivessem outro olhar sobre esses povos, que tanto contribuíram para a nossa cultura e com os quais muito temos em comum. Mais uma vez, a leitura contribui para o enriquecimento de nosso trabalho. E este é, sem dúvida, o nosso diferencial.

Colaboração: Professoras Janete A. Francisco, Carmosina Monteiro e Milena Medeiros de Andrade (Infoeducadora)

Projeto África e Africanidades

A história do Colégio Termomecanica está escrita, principalmente, na mente dos alunos e professores que, no passado, frequentaram suas salas de aula. Isso ficou provado no dia 21 de outubro, quando tivemos o I Encontro de Ex-Alunos do Colégio Termomecanica. O evento foi um sucesso, repleto de emoções por conta do reencontro de alunos, professores e funcionários do CEFSA. Para um momento tão importante, que se espera seja o primeiro de muitos, o Centro Educacional reservou uma atração que certamente agradou a todos os presentes: uma sessão exclusiva do espetáculo Peter Pan, precedida de um apetitoso buffet. Quem pôde participar do evento, teve a oportunidade de “matar saudade” e também levar uma lembrança muito especial: um belíssimo espetáculo, no qual todos nós pudemos manifestar nosso lado “criança”. Nós, da revista Crescendo Juntos, agradecemos, em nome do CEFSA, a presença de todos e aguardamos o próximo encontro com aquele “gostinho de quero mais”.

Depoimento da ex-aluna do CTM, Camila Antunes: “O encontro de ex-alunos foi uma iniciativa muito boa. Voltar ao colégio, rever os amigos, professores e o próprio lugar em si trouxe muitas lembranças boas. A saudade daquele tempo foi inestimável, era como desejar que a vida voltasse alguns anos, era como não querer crescer; coincidência ou não, a peça que iríamos assistir era Peter Pan, o menino que nunca cresce. Apesar da saudade, a verdade é que nossas carreiras começaram a se desenvolver aqui e estar no CEFSA é uma saudade que eu gosto de ter.”

Colaboração: Helena Cristina

I Encontro de ex-alunosCOLÉGIO TERMOMECANICA

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COLÉGIO

No dia 17 de outubro, o Teatro Engº Salvador Arena foi palco de uma linda homenagem ao Dia dos Professores, como forma de prestigiar e agradecer a todos, pelo trabalho que desempenham todos os dias. Realizado pelos alunos do Ensino Médio dos períodos matutino, vespertino e noturno, com a participação de alguns alunos do Ensino Fundamental, o evento mesclou musicalidade e contextu-alizou elementos vistos em sala, seja através da declamação de poemas, ou da simples leitura de um texto: a emoção contagiou todos os presentes. Além da leitura dos textos produzidos pelos próprios alunos, que explicavam a importância do professor em

nossas vidas, a apresentação também contou com vídeos produzi-dos por eles e com a declamação de um poema com fundo musical ao vivo. O ápice ocorreu quando os alunos presentes, tanto na plateia quanto no palco, surpreenderam os professores ao cantarem em coro a música “Epitáfio” dos Titãs A surpresa ficou completa com a entrada dos alunos do Ensino Fundamental, que entregaram lindas rosas amarelas aos homenageados. Foi assim, em meio a muita emoção e aos agradecimentos dos coordenadores, que se encerrou a tarde, a qual surpreendeu aos nossos mestres e que ficará guardada na memória de todos para sempre.

Colaboração: Karina Bonilha Roque (1ª Série do EM E)

Homenagem ao Dia dos Professores

No dia 28 de outubro, o CEFSA realizou o 1º Seminário de Ciências

Sociais, que teve como tema central a importância da região do ABC

paulista, no desenvolvimento nacional, dando ênfase aos anos 60 a 80.

Nesse encontro, foram discutidos assuntos que vão desde as fontes

energéticas até a influência da ditadura militar, em relação às greves e

movimentos sindicais e estudantis.

O evento iniciou-se com uma apresentação teatral de um grupo de alunos

do EM, e teve prosseguimento com a presença do professor Sidney

Manduca, da UNICAMP, que falou sobre as matrizes de energia do Brasil; do

jornalista Alípio Freire, diretor do filme “Linha de Montagem”, que, além de

comentar trechos da película, falou sobre sua passagem pelo DOPS

(Departamento de Ordem Política e Social) durante a ditadura, onde foi

torturado por fazer parte dos “movimentos de esquerda” (manifestações

que iam contra a opressão do regime ditatorial); e também de um

Colaboração: Thaís de Jesus Batista (3ª Série do EM G)

ex-operário de uma montadora automobilística do ABC, que falou sobre sua

participação nas greves e movimentos sindicais, liderados pelo ex-presidente

Luís Inácio da Silva, o Lula, além de debates e rodada de perguntas.

Para finalizar o evento, a “Banda Som da Casa” tocou músicas da época

em questão, como “Como Nossos Pais”, de Belchior, “Cálice”, de Chico

Buarque, entre outras.

É importante ressaltar que o ABC foi um importante polo industrial no

Brasil, pois abrigou (e ainda abriga) a maioria de suas fábricas e montadoras

que, na época discutida, moviam a economia do País. Também destacar o

papel dos ditadores na repressão contra os operários, que se mobilizavam

em busca de melhores condições de trabalho.

Foi uma tarde rica em conhecimento e sabedoria, vindos de vozes da

experiência, que, com certeza, muito enriqueceu a formação cidadã de

todos os que estiveram presentes.

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FTT

Simpósio é uma palavra de origem grega, que originalmente se referia a uma festa com banquete e bebida, durante a qual eram tratados assuntos culturais. Atualmente, significa uma reunião acadêmica, que congrega especialistas, intelectuais, ou interessados num determinado assunto, para tratar de um tema abrangente. Exemplo disso foi o 9º Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos (SLACA), que teve como tema "Ciência de Alimentos e Qualidade de Vida: Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade", e foi realizado de 5 a 8 de novembro de 2011, em Campinas, organizado pela Faculdade de Engenharia de Alimen-tos da UNICAMP e pela Associação Latino Americana de Ciência de Alimentos. O SLACA vem contribuindo, desde o início de sua realização, para a difusão dos conhecimentos sobre industrialização de alimentos e para a integração dos diversos grupos científicos nacionais e internacionais, além de servir como elo entre a academia, a indústria e o setor governamental. Nove professores do curso de Tecnologia em Alimentos da FTT enviaram seus trabalhos de NUPE e TCC, desenvolvido junto aos alunos, e foram aprovados para apresentar seus pôsteres no evento. Ao todo, tivemos quinze trabalhos expostos nos quatro dias do evento. Essa é mais uma prova de que o curso de Alimentos da FTT consolida-se como um dos melhores, de sua categoria, em nosso País.

Colaboração: Luciana Borin (Alimentos)

SLACA

COLÉGIO

A imaginação é algo que deve ser respeitado e até incentivado, especialmente nas crianças da primeira infância. Partindo dessa premissa, os alunos da Educação Infantil receberam, nos dias 28 e 29 de setembro, a bruxa Filomena, que veio encantá-los com sua mala mágica e suas histórias de viagens pelo mundo dos contos de fadas. Esta iniciativa faz parte do projeto “Era uma vez...”, que tem como objetivo proporcionar conheci-mentos extras sobre a língua e sobre a realidade dos alunos em toda sua complexidade. Essas histórias descortinam, muitas vezes, outro universo, fazendo com que as crianças tomem contato com fatos, sensações e sentimentos diferentes, que farão parte de seu eu interior. A viagem da bruxa Filomena, na verdade, as conduz para dentro de si mesmas.

Colaboração: professoras do Nível V

Era uma vez...

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FTT

Centenas de profissionais formados pela FTT estiveram presentes na terceira edição do Encontro de Ex-Alunos, realizado no dia 29 de outubro. Durante boa parte da manhã, egressos dos cursos superiores e também das turmas de cursos técnicos tiveram a chance de compartilhar experiências vividas fora das salas de aula do Centro Educacional, com ex-colegas de classe, funcionários e o corpo docente. Boa parte dos ex-alunos presentes graduou-se na FTT, no decorrer dos últimos dois anos, mas havia vários grupos formados por membros de algumas turmas formadas entre 2006 e 2008. Além da recepção feita pela equipe do Centro Educacional, foi proposto aos partici-pantes o projeto de criação de uma associação de ex-alunos vinculada ao Diretório Acadêmico. Conduzida por Leandro Sumida, ex-aluno de Processos Gerenciais, a apresentação levantou os objetivos fundamentais do órgão e as áreas

Colaboração: Luiz Henrique Pion Vieira

Colaboração: Silvio Sousa Cabral (ADS 2)

nas quais ele deve atuar dentro da FTT, oferecendo aos atuais e futuros egressos acesso à sua infraestrutura. Entre as atividades propostas, merecem destaque os eventos esportivos e culturais, bem como o acesso facilitado a cursos (inclusive de pós-graduação, conforme já acontece na FTT) e oportunidades de trabalho após a conclusão do curso. Este último item é especialmente importante, considerando que parte dos ex-alunos pode enfrentar dificul-dades para ingressar no mercado de trabalho, após concluir a graduação ou o curso técnico. As atividades do dia foram encerradas com um belo show da cantora paulista Bruna Caram, que interpretou composições próprias de Música Popular Brasileira e releituras de grandes artistas do gênero. Com apresenta-ção vibrante, Bruna e seus colegas de palco foram muito bem recebidos pela comunidade de ex-alunos.

O Ministério da Educação, MEC, por meio de seus avaliadores, esteve presente no campus da Faculdade de Tecnologia Termomeca-nica, FTT, durante os dias 9 e 12 de novembro, para avaliação e renova-ção do reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial. Durante esse período, foram avaliados a organização didático-pedagógica, o corpo docente, o discente e o técnico-administrativo, além das instalações físicas da instituição. Segundo o relatório final, a FTT apresenta “excelente infraestrutura, em relação aos laboratórios especializados do curso, e espaços físicos adequados”, consolidando a qualidade do Centro Educacional. O MEC também considerou os trabalhos práticos desenvolvidos pelos alunos do curso como, inovadores, demonstrando que eles têm

um bom aproveitamento dos laboratórios do campus. Estes dados comprovam a qualidade da FTT, que obteve nota quatro no IGC, Índice Geral de Cursos, de acordo com divulgação do MEC. O IGC é uma das medidas usadas pelo INEP para avaliar as instituições de educação superior, públicas e privadas, classificando-as com notas de um a cinco. De acordo com o relatório entregue pelos avaliadores, o Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial apresenta um perfil “pleno” de qualidade, o que rendeu à FTT o conceito final de nota quatro, em uma escala de um a cinco. “O conceito do MEC é um orgulho para nós, que iniciamos nossas atividades há menos de uma década, demonstrando a qualidade de nossos professores e o respeito pelos nossos alunos”, comenta o professor Wilson Carlos da Silva Junior, diretor acadêmico da faculdade.

MEC avalia curso de Mecatrônica da FTT

Ex-Alunos que Fazem a Diferença

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ESPECIAL

Os alunos do Curso de Tecnologia em Alimentos da Faculdade de Tecnologia Termomecanica, FTT, em parceria com a Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, publicaram um artigo científico no Journal of Dairy Science, periódico reconhecido como uma das mais importantes publicações acadêmicas da área científica de alimentos. O artigo foi baseado em um projeto de conclusão de curso, no qual os alunos produziram um queijo com bactérias lácteas probióticas (Lactobacillus acidophilus), que tem como objetivo beneficiar o processo digestivo, além de reduzir a incidência de câncer intestinal e aumentar a resistência às infecções gastrointesti-nais, auxiliando na regulação da flora intestinal.

Colaboração: Luiz Henrique Pion Vieira

Revista científica internacional publica artigo de alunos da FTT

O Centro Educacional da Fundação Salvador Arena promoveu a campanha Sociedade Inclusiva Estimula a Leitura, que visa montar uma biblioteca para atender mais de 100 crianças e adolescentes da instituição Solano Trindade, de preservação e disseminação da cultura afro-brasileira. Esse trabalho começou a ser realizado em 2010, quando foi proposto aos alunos da 2ª Série do Ensino Médio, que visitassem ONGs e avaliassem as suas dificuldades e seus desafios. A pesquisa foi um sucesso e mais de 300 alunos se envolveram. O resultado foi enviado ao Serviço Social da Fundação, que avaliou cada instituição com o intuito de qualificar as necessi-dades e os perfis que se encaixassem em nosso propósito: a doação de uma biblioteca infanto-juvenil, com cerca de quatro mil exemplares. Depois da pré-seleção feita pelos profissionais da assistência social, um comitê de dezesseis alunos do Ensino Médio escolheu a Solano Trindade.

É muito gratificante participar de um projeto dessa magni-tude, tanto social como humanamente, e esperamos ter atingido nosso objetivo para com os integrantes da instituição: oferecer a oportunidade de conhecer um mundo de imaginação e sonhos, que será capaz de transformar a realidade em que vivem; mas também, desejamos ter deixado uma mensagem aos alunos do CEFSA. Na verdade, apenas um reforço daquilo que nosso patrono já dizia: o altruísmo é uma qualidade essencial para uma convivência ativa, produtiva e harmoniosa na sociedade. Esse foi um projeto construído por todos que doaram, organizaram e incentivaram a campanha e, por isso, nossos mais sinceros agradecimentos ao corpo docente, ao setor Social da Fundação Salvador Arena, à equipe da Biblioteca e, é claro, aos jovens da Solano Trindade e aos alunos do Colégio Termomecanica. Que esse exemplo tenha sido deixado a todos os alunos que nos sucederão e que o projeto seja o primeiro entre muitos outros dessa natureza.

Colaboração: Comitê organizador

2700 livrosarrecadados

As amostras dos queijos tipo Minas Frescal foram analisadas por suas características físico-químicas, nos laboratórios da FTT e da Unicamp, e as análises sensoriais, pelos alunos da FTT. O trabalho foi realizado sob orientação dos professores do curso de Alimentos da FTT, com auxílio dos profissionais de Alimentos da Unicamp. Este é um importante reconhecimento do trabalho feito nos laboratórios da Faculdade de Tecnologia Termomecanica, tendo repercussão em uma publicação internacional, o que demonstra a qualidade do trabalho realizado por nossos alunos, professores e técnicos de laboratório, sempre tendo em mente propor soluções que impactem positivamente na vida da população. Para visualizar o artigo, acesse http://www.cefsa.org.br/artigos.

A campanha “Doe Livros”, Compartilhou Sonhos!

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DESTAQUE

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GASTRONOMIA

Para esta matéria de final de ano da CJ, resolvi deixar um pouco de lado os conceitos da nutrição e destacar a importância de um momento mágico que se inicia pouco antes: a alimentação. Nós, “comedores modernos”, estamos nos afastando da característica natural do ato de se alimentar e estamos ficando extremamente presos a rótulos, informações nutricionais e dietas balanceadas, diferentemente de nossos antepassados, que sabiam exatamente como se alimentar, sem mesmo precisar de revistas, televisão ou profissionais para lhes dizer o que fazer. O ato de se alimentar é consciente e influenciado pelos sentidos. É fruto do desejo, da vontade, da cultura e, mais do que tudo, do prazer. Muito antes de pensarmos na nossa saúde, escolhemos um alimento porque é gostoso, delicioso, saboroso, e porque, na maioria das vezes, faz parte de nossa história. A alimentação é hábito, antes de necessidade.

Hoje, cometemos o grande erro de classificar alimentos como “comida” e “não comida”. Isso porque é preciso entender o que pode e o que não pode ser comido? Não! Isso porque hoje estamos vivendo num sistema cultural no qual as pessoas precisam de explicação para tudo. Mas não precisamos de explicação para nos alimentar: é um processo natural, de sobrevivência, de deleite. Por isso, eu concordo com Rubem Alves, quando afirma: “Todas as artes têm por objetivo fornecer prazer aos sentidos. Na poesia, o prazer se faz com palavras. Na escultura, com luz e sombras. Na música, a beleza se faz com sons e silêncios. E na culinária, a beleza se oferece como sabor: gosto, cheiro, cor e forma.” Assim, fechando com chave de ouro a coluna de Gastronomia de 2011, da nossa revista, deliciem-se com essa receita de Lua de Mel de Limão, uma das especialidades dos cozinheiros do CEFSA.

Colaboração: Fernanda Trigo (Nutricionista)

IngredientesMassa1 kg de farinha de trigo120 g de açúcar100 g de margarina sem sal3 ovos inteiros15 g de sal 100 g de leite em pó60 g de fermento fresco300 mL de água

Modo de preparoMisturar todos os ingredientes, exceto a farinha de trigo. Após a mistura ficar homogênea, acrescentar aos poucos a farinha e sovar bem a massa. Fazer as bolinhas e esperar crescer por cerca de 1h30, à temperatura de 30ºC.Assar em forno pré-aquecido a 155ºC, por cerca de 10 minutos. Não deixar a massa secar nem corar.

Recheio (rechear com saco de confeiteiro)Usar leite condensado com limão (1 lata de leite condensado com suco de dois limões); pode variar com suco de maracujá ou cozinhar o leite condensado e rechear (doce de leite).

Após rechear, passar uma calda de leite condensado com água, em volta das bolinhas e cobrir com coco ralado.Rendimento: 60 unidades.

Alimentação? Muito Prazer!

Valor Nutricional Porção 40 g (1 unidade) Valor calórico: 125 KcalCarboidratos: 20,19 g

Gorduras totais: 3,42 gProteínas: 3,07 g

Fibras: 0,69 gSódio: 131,28 mg

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ATITUDE

Colaboração: Flávia Frata Franco Borgato e Lilian Queiroz Frossard (Orientação Educacional)

O fim do ano está chegando e uma das grandes dúvidas dos pais é: o que fazer? Este é o período de fechamento das notas escolares e de conclusão dos estudos. Porém, para a maioria dos alunos, ele representa um grande alívio, pois as férias estão garantidas. Contudo, é importante pensar em como aproveitar melhor essa época de diversão, não esquecendo que uma boa leitura e bons hábitos aprendi-dos na escola devem continuar sendo incentivados. Assim, aqui vão algumas dicas para os pais: visite museus, bibliote-cas ou exposições; compre pelo menos um livro para seu filho; assista a filmes educativos, peças teatrais e apresen-tações culturais; e divirta-se passando uma tarde em casa, fazendo delícias na cozinha (confira a receita das deliciosas luas-de-mel, na página ao lado). Outra forma de aproveitar bem as férias é recolher aqueles brinquedos, roupas, sapatos, objetos em bom estado, que não servem mais e levar a criançada para realizar doações (há instituições que retiram os donativos nas residências). Dessa forma, você aproveita para reorganizar os armários e deixar espaço para as novas aquisições que virão no ano seguinte. E o mais importante: você estará dando um exemplo para seu filho de prática da solidariedade, tão em falta nos tempos de hoje. Entretanto, nem todos estarão comemorando aliviados a chegada das férias. Para uma parte das crianças, fim de ano é época de recuperação. E qualquer um conhece esse esquema: a escola dá uma última chance para aqueles que não alcançaram a nota mínima. Durante algumas semanas, esses alunos terão que rever os conteúdos e, ao final, realizar novas provas. Se seu filho estiver nessa situação, procure verificar os conteúdos que os professores estão trabalhando em sala de aula e agende um horário de estudos em casa, para que ele possa fazer revisões das matérias. As orientadoras educacionais dos ciclos têm um formulário específico para que os alunos organizem seu horário em casa. Solicite-o e organize junto com seu filho a melhor maneira de estudar. Lembre-se de que, nesse momento, broncas e castigos não o ajudarão a avançar. O importante é elevar sua autoestima, apontando soluções e mostrando que ainda dá tempo de superar os obstáculos escolares, com esforço, dedicação e muita coragem.

Outra dica importante: o que for supérfluo precisa ser deixado de lado. Jogos de videogame, horas na frente da TV, ou até aquele passeio para a casa da avó devem esperar o momento certo (as tão sonhadas férias). O tempo é de desligar o monitor, abrir os livros e cadernos e encará-los. Uma das grandes vantagens de se estudar diariamente, na tempo-rada de recuperação, é que o aluno terá a chance de conversar com o professor (pois estará tendo aulas) e tirar suas dúvidas. Se ele não o faz, estudando apenas na véspera do exame, não terá a oportunidade de rever os conteúdos com o professor, e vai para a avaliação final carregado de dúvidas. Por fim, é importante refletir que o período de fim de ano é uma época de comemoração e reflexão sobre todas as experiências vividas. Por isso, vale a pena uma conversa com as crianças, relembrando os pontos marcantes ocorridos ao longo do ano, renovando sonhos, ideais e expectativas. Afinal, a harmonia familiar é a base para uma vida feliz e as conquis-tas ou fracassos precisam ser encarados por todos, como possibilidades de crescimento. Se uma criança vai bem, é sempre mais fácil celebrar suas vitórias; mas quando ela vai mal, a tendência, muitas vezes, é considerá-la culpada, condenando-a como vítima ou vilã da situação. A grande verdade é que somos todos responsáveis e precisamos apren-der a lidar com os erros, encarando-os como importantes marcos de nossa existência. Os sonhos devem continuar presentes, para que possamos continuar avançando, querendo progredir cada vez mais. E o início de um novo ano é sempre um momento oportuno para isso.

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EX-ALUNA

EMPREGO

Meu nome é Mariane e sou ex-aluna da FTT, formada no Curso de Tecnologia em Alimentos, no final de 2009. Como profissional atuante na área, tenho a dizer que a formação que obtive na Faculdade Termomecanica foi essencial para o que conquistei em minha carreira até agora, e me forneceu a base de conhecimento necessária para que eu viesse a conseguir um emprego em uma grande empresa (atualmente, trabalho na Massa Leve) e, mais ainda, tivesse a estrutura para desempenhar um bom trabalho e conquistar meu espaço na organização. Desde os tempos de universitária, pude colher os frutos que o excelente ensino me

proporcionou: por exemplo, o primeiro lugar nacional na categoria de ingressante em meu curso no Enade. Agora, faço pós-graduação na área de Qualidade e sinto que, com o que aprendi, não devo nada aos meus colegas de curso, formados nos quatro cantos do País em ótimas faculdades e cursos. Hoje, o ex-aluno da FTT tem uma visibili-dade maior; as empresas reconhecem mais o curso e há várias delas que acabam buscando, na própria faculdade, os profissionais para atender sua demanda. Na primeira empresa em que trabalhei, por exemplo, para os cargos nas áreas de Qualidade e Desenvolvimento, são priorizadas a contratação de ex-alunos da

FTT. Cabe a nós, profissionais já formados e aos próximos formandos expandir a zona de atuação dos tecnólogos da FTT. Há uma melhoria contínua, que todos sabemos que o Centro Educacional busca sempre, e que nós também devemos buscar. E é muito bom ver, nos encontros de ex-alunos ou quando nos deparamos com algum colega da época da faculdade, que os alunos da FTT estão progredindo ainda mais! Agradeço a todo o corpo docente e aos funcionários do Centro Educacional, pelo apoio, pelo conhecimento, pelo carinho. E, é claro, mesmo que em memória, não poderia deixar de agradecer: obrigada, Engº Salvador Arena!

Jovens empreendedores, o mercado vos convida!Colaboração: Beatriz de Alcântara Araújo (PG2)

Em um mundo onde trabalho e lazer se misturam, criar um emprego pode ser melhor do que procurar por um. Basta uma grande ideia. Para o jovem, o sonho de se tornar um grande empresário parece estar cada vez mais distante; porém, a realidade está mudando e as oportunidades estão surgindo e devem ser aproveitadas. Saiba que você pode se tornar um grande empreendedor, fazendo aquilo que gosta e gerenciando seu próprio negócio, coisa que em um emprego com carteira assinada, não seria possível. Mas como fazer isso? Segundo os especialistas, não existe idade ideal para se começar um negócio. O que realmente importa é a afinidade e a paixão que a pessoa tem por determinada área. Este seria o primeiro passo. Embora os mais experientes levem vantagem por terem mais conhecimento na administração de pessoas e projetos, os mais jovens são mais ousados e podem desenvolver essa habilidade ao longo do tempo. É importante ressaltar que o nível de estudo é fundamental, pois se você quiser que seu negócio seja bem-sucedido, precisa ter conhecimentos específicos e que possam resultar em vantagens sobre o seu concorrente. Os jovens estão cada vez mais presentes no mercado, pois eles enxergam as tendências e apostam nelas; contudo, ainda estão presos pela falta de informação e de autoconfiança. A nova geração muitas vezes encontra obstáculos, quando o fator experiência está em jogo, pois a falta desta traz insegurança aos empreendedores iniciantes. Porém, mesmo com pouca experiência, uma das grandes apostas dos jovens é a área de tecnologia, na qual eles são experts, ou seja, já nasceram “digitais”.

Estes jovens representam a chamada “geração Y”, caracterizada pelos jovens do século XXI, que possuem inúmeras ideias e muita energia, mas pouca experiência. Entretanto, eles estão trazendo novidades para o antigo ambiente de trabalho e revolucionando os padrões. Apostam na exportação e internacionalização de seus produtos, sempre tendo em mente que seus consumidores podem estar em qualquer lugar do mundo. Fazer o bem para o planeta é seu novo lema e as formalidades, como horários e etiquetas de vestuário, em algumas empresas já não são tão rígidas. É mais provável que você encontre esse novo empresário em uma sala despojada, com jogos e até frigobar, como na famosa empresa Google. Com todas essas inovações, esta geração está crescendo cada vez mais. No entanto, é necessário que os novos empreendedores tomem algumas precauções como: saber aproveitar o momento certo para se iniciar um negócio; fugir dos modelos e padrões tradicionais; não visar só o lucro imediato, mas com uma gestão dinâmica e eficiente, não perder o foco de seus objetivos; manter o equilíbrio entre liberdade e controle e saber juntar e coordenar os esforços. O trabalho em equipe é fundamental para que o negócio siga adiante. Ou seja, aquela sua ideia que hoje parece sem utilidade, pode ser a solução para os problemas de amanhã. Então, independente da idade, você pode transformar sua vida de estudante na de um dinâmico empreendedor, pois o mundo precisa de tecnologia, agilidade e ousadia, e isso os jovens têm de sobra para oferecer.

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Dr. SAÚDE

NOSSA GENTE

Colaboração: Dr. Élio José Bocchi

Colaboração: Sérgio Martins

Aproxima-se o final de mais uma jornada de trabalho e apren-dizado: o ano de 2011. Assim como nos anteriores, o ano presente foi repleto de desafios representados pelas dificuldades e obstáculos. Mas, da mesma forma como já ocorreu nas vezes anteriores, conseguimos superá-los com coragem, determinação, esforço e muito trabalho. A melhor recompensa que podemos contemplar, ao findar de mais essa etapa, é a consciência de que fizemos o melhor que estava ao nosso alcance e a certeza de que atingimos os objetivos almeja-dos, graças à união de todos. Essa parceria permitiu que cada um

O PERIGO

Ouvir bem nos auxilia, e muito, a comunicação e também propor-ciona momentos agradáveis quando, por exemplo, ouvimos uma música que nos encanta, um concerto, uma boa notícia no rádio etc. Bares e restaurantes atraem seus clientes com música ao vivo, e as baladas, tão frequentadas pelos jovens, também usam a música, comumente por várias horas seguidas durante o dia e a noite, para conquistar seu público. De maneira quase imperceptível, os ruídos podem causar o chamado trauma acústico e a consequente lesão do ouvido. O som que chega às orelhas, passa por uma série de ossinhos dentro da cavidade auricular e, em seguida, penetra em um canal cheio de líquido, que estimula as chamadas células ciliares em uma espécie de caracol dentro do osso, próximo às orelhas, a cóclea. Estas células é que são danificadas pelo trauma acústico. Uma exposição prolongada a ruídos acima de 75 decibéis, ou sons de curta duração, acima de 110 decibéis, causam, frequentemente, danos irreversíveis aos ouvidos e até surdez permanente. Em uma conversação normal entre duas pessoas, o ruído vai de 50 a 55 decibéis; os gritos, de 75 a 80 decibéis; o tráfego em uma grande avenida chega a 85 decibeis; próximo a um trio elétrico, o nível de ruído atinge 110 decibéis; junto a uma britadeira, alcança 120 decibéis; dentro de uma discoteca, o som bate nos 130 decibéis; e as vuvuzelas,

nos estádios, produzem a incrível quantidade de 140 decibeis! Para se ter uma ideia do que isso representa, basta verificar que acima de 55 decibéis, já sentimos algum desconforto e, entre 60 e 75 decibéis, aparece o stress físico, com o aumento do cortisol circulante. Este stress provoca alguns sintomas, como náuseas, enxaqueca e comportamen-tos, como hostilidade, intolerância e agressividade. A exposição crônica

contínua a ruídos causa cansaço, insônia, aumento da incidência de doenças cardíacas, diminuição da imunidade, depressão, irritabili-dade e, obviamente, surdez. É sempre bom lembrar que os fones de ouvido, os MP3 e os IPODs, largamente utiliza-dos pelos mais jovens, atingem normalmente níveis acima de 90 decibéis, e não é incomum chegarem a 120 decibéis. Caso você venha a sentir algum sintoma de perda de audição, ou até preventivamente,

vale a pena procurar um especialista para fazer um exame, a audiome-tria, que vai mostrar se já existe alguma alteração auditiva. No entanto, a melhor receita continua sendo a prevenção. Assim, evite ambientes muito barulhentos e poupe seus ouvidos, para continuar ouvindo bem pelo resto da vida. A poluição sonora é um sério agressor à nossa saúde. Lembre-se de que uma simples música, dependendo da intensi-dade e do tempo de exposição, pode causar lesões auditivas, às vezes, definitivas.

DOS RUÍDOS

Mensagem aos colaboradores da FSApudesse oferecer o melhor de si, seu talento, sua criatividade, suas virtudes, em prol de um propósito único, que é o mesmo da Funda-ção Salvador Arena: distribuir os benefícios do trabalho, da educação e da assistência social, para o bem-estar de todos, indistintamente. A Fundação Salvador Arena agradece a participação de cada funcionário, para que essa meta fosse atingida com muito sucesso. Sem a contribuição de cada colaborador, não teríamos alcançado o patamar e o reconhecimento que hoje desfrutamos. A todos, nosso muito obrigado.

Fundação Salvador Arena

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