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REVISTA DIGITALKS . Ano 01 . númERo 03

A clAsse c No digitAl: oportunidades de engajamento, gestão de marcas e negócios

como o cRM pode fazer a diferença na conquista do cliente

sites RáPidos:um guia que você não pode perder

3 PeRgUNtAs que todo iniciante em links Patrocinados deve se fazer

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ExpEDIEnTE

FLÁVIO HORTA Publisher

PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação

MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento

PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico

COLABORADORES Adair Christina, Bia Granja, Denis Casita , Erik Formaggio, Flávia Jobstraibizer, Gustavo Morale, Manuela De Faveri, Marcello Lemmi, Pettersom Paiva, Rafael Venturelli, Regina Garrido, Tiago Sarraf.

EMPRESAS MANTENEDORAS Oferecimento: Dinamize, Google, Imasters; Mantenedores: Apiki, BipCode, DialHost, Dinamize, Elo Digital, ExactTarget, IVC, Locaweb, LogCerto, Performa Web, Putz Filmes, Reach Local, Rise Social Commerce, Serasa Experian, Vitrio, WebStorm;

DIGITALKS Organização

ILUSTRAÇÃO DE CAPA DIGITAL E MATÉRIA DE CAPA Welinton Souza – www.welintonsouza.com

> 1.000 exemplares

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EDIToRIAL

Um é pouco, dois é bom, três é melhor ainda!

Chegamos em nossa terceira edição: mais informados, mais experientes e mais ente-dedores do que é fazer uma revista. Muito mais do que curar e editar conteúdos, aqui a gente tem o compromisso de levar informa-ção de qualidade para o nosso leitor.

E por isso, pensamos bastante qual seria a matéria de capa desta edição. Depois de pesquisar, estudar e conversar com bastan-te gente, não tivemos dúvidas: a classe C dominou o mercado online e merece o seu destaque e aprofundamento.

Cheios de gírias, dialeto próprio, forma de consumir e de se comunicar única. Como decifrá-los? Diversas pesquisas são realizadas pelos melhores Institutos do Brasil. Vamos trazer todos esses dados para vocês. Algumas marcas já entenderam que essa classe precisa de atenção e do “seu lugar ao sol”. E por que não entender quais estratégias elas usam? Como conseguem traduzir os desejos desses consumidores e comuni-car isso em suas marcas? Trazemos isso também.

Os hits e influenciadores da internet, que trazem os maiores engajamentos e impac-tos dos últimos tempos, também não iam ficar de fora do show. Falar desses emer-gentes sem falar de mídias sociais é como se deixássemos de fora um dos canais mais importantes e mais usados pelos jovens da classe “em ascenssão”.

Sem medo do choque, das dúvidas, dos anceios, profissionais abrem seu coração e suas experiências e contam um pouco do que sabem sobre a “galera da vez”.

Aproveite que essa edição está mais surpre-endente do que você pode imaginar.Quem sabe a “luz” para o trabalho assertivo da sua marca não saia daqui?

Enjoy! Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo

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CApA> A clAsse c No digitAl:oportunidades de engajamento, gestão de marcas e negócios.

#pRoDUTIVIDADE sites rápidos: um guia que você não pode perder!

#CRm como o cRM pode fazer a diferença na conquista do cliente

#ADWoRDS três perguntas que todo iniciante em links Patrocinados deve se fazer

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Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: [email protected]

EnTREVISTA thiago sarraf fala sobre vendas no mobile CRm Como o Crm pode fazer a diferença na conquista do cliente GESTão DE mARCA Consistência e coerência de marca no marketing digital CASE #01 Connect Parts: mercado automotivo faz sucesso no e-commerce CApA a Classe C no digital: oportunidades de engajamento, gestão de marcas e negócios mobILE marketing mobile – Evolução rápida e inteligente CASE #02 Case sharing4You: agência de profissionais domésticos cresce com otimização de investimento em marketing digital

ADWoRDS três perguntas que todo iniciante em links Patrocinados deve se fazer TECnoLoGIA Como a Neutralidade da rede pode afetar seu negócio online pRoDUTIVIDADE sites rápidos: um guia que você não pode perder! CASE #03 Crescimento de Afiliados na rise social Ecommerce EmAIL mARKETInG o e-mail e sua essência FóRUm DE mARKETInG DIGITAL 2014 TEnDênCIA second screen: Por que a sua marca deve ser multi-tela? opInIão Quais métricas devem ser usadas nas mídias sociais? GUIA DE EmpRESAS

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ThIAGo SARRAFFALA SobRE VEnDAS

no mobILE

Entrevista

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Para falar um pouco sobre o assunto e esclarecer algumas dúvidas de clientes e empresas, convidamos o executivo Thiago Sarraf para uma entrevista.

Ele é especialista em Internet, Marketing Digital e E-commerce, líder do Comitê de e-commerce da APADi e do Guia de E-com-merce, além de comandar o Dr. Ecommer-ce. Sarraf já desenvolveu mais de 90 lojas virtuais e já trabalhou na Compaq, HP, Mi-crosoft, Locaweb, iG, UOL e Agência Pukis. É colunista e articulista dos portais E-com-merce Brasil, Digitalks, E-commerce Guide e Profissional de E-commerce.

Com certeza possui muita bagagem para falar sobre o assunto e ajudar executivos e empresários a entender este novo momen-to das vendas mobile.

Aproveite a entrevista!

1- Como você classifica o cenário do uso do mobile hoje no mundo? E no Brasil?

O mobile vem cada vez mais assumindo seu papel na vida das pessoas: ele virou praticamente a extensão do seu braço. Muitas pessoas brincam dizendo que che-gam a esquecer a carteira e as chaves, mas nunca o celular.

No Brasil não vem sendo diferente, as pessoas deixam de comprar o primeiro computador para ter seu primeiro smar-tphone. Lembro de uma pesquisa que comenta que o Estados Unidos tem cer-ca de 350 milhões de pessoas e por vol-ta de 360 milhões de aparelhos celulares. No Brasil a proporção é ainda maior, com

200 milhões de habitantes e 260 milhões de celulares. Mas o mercado americano ainda ganha na relação de smartphones.

2- Sabemos que o mercado de vendas mobile está em alta, comente um pouco sobre o assunto.

O cenário de vendas via mobile está em alta e deve continuar assim até assumir um percentual justo, em relação as outras in-terfaces. Muito é discutido e muito é falado sobre a experiência do comprador usando a interface mobile. O comportamento do con-sumidor mudou e muitos varejistas ainda são resistentes a isso.

Em aula sobre o tema, comento muito de comportamento e muitas vezes, o início do processo de compra do consumidor está começando pelo mobile. Porém, muitas ve-zes não é concluído lá pois o lojista não está preparado e acaba forçando o usuário a sair deste canal e busca outro.

Meu site é de serviço e já tenho quase 30% das visitas via mobile. Tenho um índice de conversão acima da média (geração de lead) e a proporção pelo canal mobile é maior do que o desktop. Isso prova que o nosso tra-balho em manter o site responsivo e pensar no formato mobile primeiro, está dando re-sultado.

E no varejo não pode ser diferente. Pro-va disso é um cliente grande do segmento de calçados, em que 37% de suas visitas são via mobile. Porém, a plataforma de e--commerce que ele escolheu não habilitou a versão mobile (segundo o Google, o mais recomendado é um site responsivo - que se adapte a diferentes tamanhos de tela). Ima-

como anda o mercado de vendas no mobile? será que as empresas já estão preparadas para este novo momento da internet, em que o e-commerce ganha muito espaço e faz diferença nos lucros finais do mês?

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gina quantas vendas o varejista de calçados não está perdendo?

Já vi em eventos, palestrando com outros lojistas, o discurso de que mobile nem ten-dência é. Pois então deixo um artigo que traduzimos, dando 50 fatos que provam que o mobile veio para ficar:

No cenário americano, temos um mercado mais evoluído, pois as empresas deram via-bilidade para isso (na minha opinião, ainda está segurando o mercado, muitos vende-dores ainda não possuem a versão mobile o site responsivo). Prova disso, é um infor-mativo que mostra que em 2015, 24% do seu faturamento será via mobile, 1/4 do mercado será via mobile, e com projeção de crescimento ainda. Confira.

Segundo o último relatório do websho-ppers, tivemos 4,6% das vendas via mo-bile. Será que este número irá crescer? Alguns especialistas afirmam que 2014 vai fechar com aproximadamente 9% de representação. Será que eu acredito? Te-nho que acreditar, mas dependo das em-presas para chegar nisso. Precisamos começar a dar mais viabilidade, assim os usuários usam mais… é um efeito cíclico. 3 - Você acha que todos os mobiles são indicados como plataforma para a ven-da?

Considerando a sugestão do Google, usan-do uma versão da loja responsiva, não importa o tamanho da tela, você terá um site totalmente adaptado independente do aparelho, tablet ou qualquer versão de smartphone. Alguns estudos comprovam que pessoas via tablet convertem mais em compras e possuem um ticket médio maior. 4- Acredita que o consumidor ainda pos-sui receios para comprar via celular?

O consumidor possui um receio de com-prar no geral, a mesma desconfiança que possui no online, se estende ao mobile. O agravante aqui é que as grandes empresas ainda dominam o mobile, logo esta descon-

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24%

Em 2015, as vendasdo comércio móvelde varejo americanocontabilizarão

do total de vendasem e-commerce

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fiança tende a ser menor, por possuírem empresas que muitas pessoas conhecem e confiam. Com a evolução, a tendência é que este medo diminua. Para gerar con-fiança, os mesmos recursos já usados no PC devem ser utilizados também no mo-bile, pois a validação é muito semelhante.

Já vi pessoas simularem uma compra via mobile e falar: “vou terminar no meu com-putador para checar se a empresa é de confiança”. Mas essa venda não deixa de ser mobile, pois começou por lá! Isso é importante comentar, a origem da venda, já tem uma grande representação do mo-bile.

5- Quais as dicas que você daria para as empresas que desejam iniciar a venda dos seus produtos / serviços via mobile?

Dica #01 A palavra da vez é presença. A empresa precisa estar presente em todos os ca-nais. Estude! Existe muito material na in-ternet e se não achar ou não conseguir estudar, procure um especialista. Veja o artigo que o Google publicou sobre os sites responsivos e seus benefícios, com certeza vai te ajudar a entender melhor o assunto e aplicar de maneira mais asserti-va na sua empresa.

No artigo, existe um comentário sobre “o número de pesquisas no Google via celu-lar, que já passou o número via desktop, ou ira passar muito em breve”.

Se a gigante já se rendeu, como você ain-da tem dúvidas?

Dica #02

Procure empresas com experiência real na área, pois o processo de criar um site ou redesenhá-lo pensando em mobile é de trás para frente. - Primeiro desenhe o layout para o mobile e depois vá para

o desktop. E sempre procure um espe-cialista: só ele vai construir seu site com performance e arquitetura da informação 100% pensada para vários tipos de tela.

Dica #03Pense no mínimo em três opções de tama-nho de tela. Lembre-se que alguns apare-lhos possuem tela retina e a resolução nun-ca pode ser deixada de lado. Além disso, temos uma internet móvel que não é exce-lente. Por isso, preocupe-se com a perfor-mance e tempo de carregamento, e “pegue leve” no tamanho dos arquivos.

Dica #04

Pense na experiência de compra do seu consumidor, isso é o mais importante. Muitas vezes “menos é mais” e talvez, nas vendas via mobile, menos pode ser muito mais! Faça um benchmark do seu merca-do, procure exemplos com resultado de su-cesso. Infelizmente não irá achar grandes exemplos no Brasil, mas os sites estrangei-ros são super experientes e antenados no assunto.

Dica #05Por fim, acredite. Quando comecei a acre-ditar (aproximadamente há 2 anos atrás) comecei a colher os frutos!

Confira agora meu artigo na próxima pá-gina. Ainda mais conhecimento e informa-ção sobre vendas e relacionamento.

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Por Thiago Sarraf

Como o CRm poDE FAzER A DIFEREnçA nA ConqUISTA Do CLIEnTE.

Crm

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Crm

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A economia brasileira mudou consideravel-mente desde que as novas mídias constru-íram novas relações entre um cliente e sua empresa. Com o avanço da tecnologia, a concorrência se tornou ainda mais acirrada, já que qualquer consumidor pode migrar de uma empresa para outra com um simples clique. Como os clientes são sua maior fon-te de lucro, algumas empresas resolveram tomar uma iniciativa para fidelizá-los em seus serviços, adotando o CRM.

O CRM (ou Customer Relationship Manage-ment), que pode ser traduzido como Ges-tão de Relacionamento com o Cliente, é um termo criado para definir o conjunto de uma série de ferramentas que automatizam as funções de contato com clientes através de sistema informatizados, capazes de ajudar empresas a armazenar os dados de seus clientes de forma inteligente, criando um bom relacionamento com eles.

Para executar este tipo de tarefa, é necessá-rio um software. Porém, o CRM é muito mais do que “mera” tecnologia. É um processo que “obriga” toda a empresa a colocar as necessidades de seus clientes em primeiro lugar, com o principal objetivo de fidelizá--los. De acordo com o estudo de Kotler e Fox em “Marketing Estratégico Para Institui-ções Educacionais”, a conquista de novos clientes é de cinco a sete vezes mais cara do que manter os clientes que já possui. O CRM, portanto, entra como uma estratégia bastante interessante quando se quer fideli-zar os consumidores de uma empresa.

O processo é realizado através da colheita de informações em um banco de dados, que pode ser utilizado a qualquer hora e por qualquer departamento para uma tomada de decisão. O CRM abrange três áreas no geral: automação de gestão de marketing, gestão comercial e gestão de serviços e produtos destinados ao cliente. Todas as informações “arquivadas” devem seguir um padrão, independente da forma de contato. Pode ser e-mail, facebook, twitter, contatos telefônicos, entre outros, que se unem para virar uma espécie de fonte para os relatórios gerenciais. Porém, mais do que a coleta de informações, o CRM exige uma análise dos dados coletados.

Ao adotar o CRM, uma empresa pode ga-nhar qualidade e eficiência, diminuir custos e aumentar seus lucros. Permitindo que se conheça melhor sobre as necessidades de cada cliente, o CRM “auxilia” na criação de pautas mais qualificadas, em vendas mais eficientes e eficazes, na distribuição faci-litada de informações e, também, em um melhor (e personalizado) atendimento antes, durante e após a venda, fatores que fazem toda a diferença na reputação de uma em-presa entre os seus clientes.

No caso do e-commerce, a correta utiliza-ção do CRM faz com que as empresas virtu-ais consigam entregar uma experiência mui-to melhor de venda aos seus consumidores. As novas ferramentas podem ser usadas de forma que as empresas consigam cons-truir um diálogo com os clientes, formando vínculos que, provavelmente, garantirão a preferência do usuário, já que sua relação com a marca será personalizada, agradan-do seus gostos e necessidades.

Caso seja implantado com sucesso, o CRM tem grandes chances de elevar uma empre-sa a outro padrão, já que representa uma grande vantagem competitiva. Dentro de um e-commerce, o empreendedor tem até mais facilidade para fazer a iniciativa funcio-nar (e, também, mais chances de que ela dê certo!).

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gEstão DE marCa

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ConSISTênCIA E CoERênCIA DE mARCA no mARKETInG DIGITAL

Por Felipe Moraes

O movimento iniciado em meados da década de 90, tomou impulso com a chegada do novo milênio. O co-mércio eletrônico, redes sociais e a vida virtual trou-xeram crescimento perceptível do marketing digital. Pensar em uma marca hoje, sem pensar em estraté-gias de presença digital, pode ser realmente arriscado. Ao mesmo tempo, temos de pensar que o mercado digital se torna mais um meio de comunicação ou um conjunto de mídias. Ele deve ser usado para confirmar, ampliar e ressaltar o posicionamento estratégico da sua marca perante o público que deseja ser alcançado ou mantido.

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Com base nisso, o primeiro passo a definir antes de se aventurar no mercado digital e também na gestão de qualquer marca é entender o conceito de marca. Marca é um conjunto de associações e sensações percebidas pelo cliente ou cliente potencial e que atribuem valor ao produto ou serviço oferecido.

Uma marca de sucesso trabalhará os as-pectos acima com grande consistência e coerência, equilibrando estes dois concei-tos em diversos canais: redes sociais, e-mail marketing, landing pages, atendimento onli-ne, etc. Enfim, em todos os pontos de con-tato digital que a empresa oferece junto ao seu público.

UM PoUco MAis de coNsistêN-ciA eM sUAs Ações digitAis

Pensar em consistência de marca é pensar na aplicação de todo elemento da marca para passar a promessa da sua empresa

sem falhas em qualquer ponto de contato. Para criar um exemplo prático, analisemos um pouco a marca Coca-Cola. A Coca-Co-la, em seus 128 anos, é uma marca refe-rência no que se diz respeito a consistência de marca.

Para início de análise peguemos o Twitter, Facebook e a própria página da marca, no Brasil. Podemos ver uma identidade forte do vermelho e a utilização da garrafa exclusiva que demonstra grande consistência gráfica em todos os pontos de contato. Ao mesmo tempo o trabalho é feito de forma que não fica cansativo aos públicos do canal.

Felipe Moraes Gerente de Desenvolvimento e Marketing Dialhost

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mERCADo AUTomoTIVo FAz SUCESSo no E-CommERCE

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A Connect Parts é uma das maiores lojas virtuais do país especializada na comercia-lização de peças e acessórios automotivos, contabilizando cerca de 2 milhões de pedi-dos enviados. Perto de completar 9 anos de atividades, a loja possui seis catego-rias principais de produtos: Som e Vídeo, Faróis, Lanternas e Iluminação, Alarmes, Acessórios e Parachoques.

Com o objetivo de melhorar a entregabili-dade de suas campanhas e gerir mais efe-tivamente as informações para qualificar o contato com os clientes, a Connect Parts decidiu contratar a plataforma Mail2Easy, da Dinamize, e iniciar um trabalho de higie-nização e segmentação da base de con-tatos.

De acordo com Wagner Pereira, analista de e-mail de marketing da Connect Parts, “80% das nossas campanhas são promo-cionais e uma boa parte delas já são seg-mentadas. Os outros 20% são campanhas de relacionamento e havia a necessidade

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de incrementar a entrega para nossa base”, explicou.

Com envios diários superando 100 mil e--mails, a empresa, que incialmente utilizava uma infraestrutura compartilhada, optou por usar uma infraestrutura dedicada, man-tendo o trabalho de higienização e seg-mentação da base, alcançando aberturas superiores a 30% e sender score nos IPs dedicados entre 97 e 99.

Só no último ano, houve um crescimento de 250% na participação de captação da loja virtual (de 4% para 14%). Com a imple-mentação da infraestrutura dedicada e ma-nutenção da base de contatos, o percentu-al de opt out caiu de 0,18% para 0,14% e a receita teve um incremento de 202% no período, assim como o número de pedidos cresceu 225%.

“É válido ressaltar que todas as ações realizadas no último ano, como a limpeza e manutenção da base de contatos e a infraestrutura dedicada nos trouxeram retorno imediato em números, sejam eles qualitativos ou quantitativos, e o impacto dessas ações e manutenção cresce mensalmente, melhorando cada vez mais nossos resultados em e-mail marketing”, disse anderson rosa, gerente de e-commerce da empresa.

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Ilustração: Welinton Souza

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E quem é essa classe emergente?

Segundo dados de uma pesquisa do Data Folha, no segundo semestre de 2013, 82% das famílias brasileiras tinham renda menor do que R$3.390. Além disso, 66% viviam com no máximo R$2.034, o que representa mais de 164 milhões de brasileiros.

Segundo dados da Comscore Media Matrix o Brasil possui uma cultura extremamente di-gital e ficamos entre os primeiros países de pessoas conectadas à internet do mundo. O mercado está evoluindo e as empresas terão que “se libertar” da sua dependência da televisão e utilizar, cada vez mais, o digi-tal para se conectar aos seus consumido-res, transformar e melhorar o seu negócio. E a classe C fica na linha de frente desses dados: eles gastam uma média de 26,7 horas

por mês conectados. São eles que pularam do telefone fixo e saíram da lan house dire-to para o celular. Classe C é digital, revo-lucionária, desinibida, empreendedora. E junto com a conexão e cultura da in-ternet na vida deles, vem o consumo. Quando falamos da capacidade e do ato de consumo, a classe emergente ganha dispara-do: um estudo do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, mostra que ne-nhuma outra classe social nos últimos anos cresceu tanto no Brasil quanto a classe C. Eles gastam um total de R$ 1,17 trilhão, usam 58% do crédito concedido no país e consomem 80% do varejo brasileiro, re-presentando assim, o 18º maior merca-do consumidor do mundo. Se fossem um

Crediário, consumo desenfreado, marcas famosas como desejo, internet, mobile. Jovens escolarizados, mais informados e mais economicamente ativos que seus pais. De quem estamos falando? Falamos dos novos (e potenciais) do momento: a classe C!

46% 66% das famíliasganhamaté R$2.034

20%16%9%

4%1%

Renda familiarde até R$1.356

R$1.356 a R$2.034

R$2.034 a R$3.390

R$3.390 a R$6.780

R$6.780 a R$13.560 R$13.560 a R$33.900

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país, esta classe estaria do G20 mundial de consumo ( a maior parte dessas com-pras voltadas para produtos de marca). Antigamente, a classe C era um gru-po que morava na periferia, tinha pouco acesso (ou nenhum) a internet e compra-va pouco. Hoje é multiconectada, con-some muitos produtos e serviços de mar-ca e são ditadores de várias tendências. Apesar disso, muitas empresas ainda não se atentaram para isso e só colocam 4,4% do seu budget de marketing nas mídias di-gitais. Muito dessas dúvidas rodeiam, pois as empresas e corporações ainda não compreendem totalmente seus desejos e comportamentos. Por isso as dúvidas. Como as empresas podem ignorar esses clientes/potenciais consumidores, e não ofe-recem produtos para eles?

Mas como resolver isso? Pesquisas, con-versas com quem vive e faz parte des-se meio são, sem dúvida, essênciais.

oPoRtUNidAdesExiste uma penetração que cresce dentro dos meios de pagamento digital na classe C. Isso faz com que aumente a chance nas vendas online, principalmente porque ne-nhum outro setor varejista consegue garantir tantas facilidades e benefícios quanto o va-rejo digital. Isso soma-se ao uso dos jovens à internet e ao acesso a redes sociais e pes-quisas. Uma pesquisa do E-bit mostra que nos últimos dois anos, mais de cinco milhões de novatos da classe C, iniciaram-se como consumidores nas compras pela internet. “O ticket médio (valor médio da compra) do consumidor com renda até R$ 3 mil, é de R$ 320 por compra. Não é muito diferente da in- ternet geral, que é de R$ 355”, diz Alexandre Umberti, diretor de marketing da E-bit

Classe C e o E-commerce (ref. Junho/2014 pela E-bit)

• Classes A e B: Renda familiar mensal acima de R$ 3.000

• Classes C e D: Renda familiar mensal até R$ 3.000

56% 37%

7%

Share Financeiro

386R$

318R$

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Ticket Médio

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Share Transacional

R$ 1.346.735.822,00 R$ 897.465.094,00 R$ 164.791.804,00

3.492.057 pedidos3.159.240 pedidos518.650 pedidos

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toP 5 cAtegoRiAs coNsUMidAs

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Share Financeiro

386R$

318R$

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Ticket Médio

49% 44%

7%

Share Transacional

R$ 1.346.735.822,00 R$ 897.465.094,00 R$ 164.791.804,00

3.492.057 pedidos3.159.240 pedidos518.650 pedidos

SHARECLASSE

CD8%

EducaçãoFundamental

EducaçãoInfantil

42,1%Ensino Médio

21,4%Superior Incompleto

20,7%Superior Completo

6,7%Pós-graduação

1,1%

27,4%

72,6%GraduadosNão-graduados

Moda e Acessórios Cosméticos, Perfumaria e Saúde Telefonia e CelularesEletrodomésticosCasa e Decoração

17,9%13,4%11,1%10%8,3%

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cAses de sUcessoEm São Paulo, os empresários Rita Airis e José Feitosa são donos de diversos boxes em um dos maiores centros do comércio de eletrônicos na cidade de São Paulo: o bairro Santa Ifigênia. O casal vende tele-fones celulares e descobriram que podem faturar bem alto com a internet. Por isso, criaram um site e-commerce das suas lojas no bairro: investiram menos de R$ 2,5 mil. O negócio cresceu rapidamente e já vende o mesmo que as lojas físicas.

“70% dos clientes da internet são da clas-se C. E cada vez mais eles entram em site pra comprar, é o novo consumidor da inter-net”, diz Rita.

Quando falamos de empresas maiores, a CVC é considerada um super case de sucesso. A empresa inaugurou uma nova maneira de enxergar o turismo no Brasil, democratizando o acesso as viagens para brasileiros de todas as classes sociais via lojas físicas e site.

Caminho sem volta. Oportunidades a mil

Chegou a vez da classe C. E as empresas não podem ter medo disso. Investir nesse mercado é preciso.

Separe um budget da sua empresa e faça acontecer. Sai na frente e ganhe da con-corrência.

os esPeciAlistAs coNtAM o PoUco do QUe ViVeM e do QUe sABeM PRA geNte!

Marcio Flores, CEO do GrupoM

“Ainda vivemos em um país que está des-cobrindo o consumo. Alguns jovens abrem mão de necessidades básicas em troca de um boné ou tênis da moda. Tênis de R$900 que tem como consumidor foco a classe C. Somos um país se ajustando a essa nova composição social. E Isso fala muito sobre a realidade psicológica e emo-cional do jovem brasileiro englobando o “ponto de contato” onde está acontecen-do esse consumo: o online.

A web dá acesso rápido e que satisfaz ra-pidamente o desejo de possuir as coisas e quem sabe descartá-las na mesma velo-cidade em que foram conquistadas. Con-sumo de objetos, mas também de moda, tendências, gírias, estilo de vida, etc. Ain-da temos muito desequilíbrio na atitude do consumidor, porém é super natural, se considerarmos a atual conjuntura sócio econômica do Brasil. As marcas que ainda não olharam para isso estão agindo como “um supermercado sem produto na prate-leira“. Temos um enorme potencial a nossa disposição. Aproveitem a oportunidade e façam valer a pena os esforços estratégi-cos, financeiros e de comunicação”.

Ofli Guimarães, cofundador do Meliuz

“A Classe C não representava muito para o e-commerce até recentemente. Com o boom dos sites de compra coletiva em 2010, muitas pessoas que nunca haviam comprado pela internet conheceram o e--commerce e passaram a representar uma parcela significativa desse mercado. Hoje as pessoas estão descobrindo, cada vez mais, os sites e ferramentas de compa-ração de preços, cupons de desconto e

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cashback, que ajudam elas a economiza-rem em suas compras online.”

Diego Oliveira, account director –Ipsos MediaCT

“Estamos diante de dois peculiares para-digmas: a emergência de uma nova clas-se média e a explosão do digital – o que faz com que tenhamos um consumidor mais íntimo da tecnologia, mais confiante ao adquirir produtos e serviços através da conectividade e com mais dinheiro para gastar. Nesse contexto, a classe C (53% da população brasileira) surge como prota-gonista das estatísticas, sendo a maior res-ponsável pelo aumento no consumo digital. São devices dos mais variados, consumo por mobilidade e acesso à web, provando a sua importância para o mercado. A união desses fatores alterou o comportamento da classe C e hoje nos deparamos com um consumidor mais crítico e engajado, mas acima de tudo, totalmente conectado.”

Ibrahim Cesar, co-fundador no Blumpa

“A classe C está cada vez mais se apro-priando do digital e descobrindo formas de se comunicar e consumir nesse meio. O que nós fazemos no Blumpa reflete essa mudança cultural e social de diversas for-mas.

O processo de contratar uma profissional de limpeza, por exemplo, em sua forma offline é muito lento, caro e ineficiente. Agências lotam salas para que as pessoas entrevistem de três a cinco profissionais e gastam o equivalente a um mês de traba-lho das mesmas só nesse processo. Fo-camos em eliminar toda essa ineficiência e custo desnecessário com a plataforma e isso ampliou o leque de trabalhos que as profissionais cadastradas podem fazer e também a contratação desse tipo de ser-viço.

A Classe C, consome muito, mas não dis-põe muitas vezes de tempo para perder no antigo e arcaico processo. Com a tecnolo-gia conseguimos eliminar as dificuldades e trazemos comodidade. Assim podem não deixar de abrir mão dos serviços de uma diarista.

Há toda uma terra inexplorada de pos-sibilidades para se atuar. E muitos con-sumidores potenciais, com certeza”.

Juan Fuentes, diretor geral do BCash e Fcontrol.

De acordo com a 30ª edição do Relatório Webshoppers, da E-bit, os consumidores das classes C e D (famílias com renda até R$ 3.000/mês) respondem por 45% do e-com-merce geral. Já a participação dessas famí-lias no m-commerce, ou comércio realizado por dispositivos móveis, como smartphones ou tablets, já representa 25% desse tipo de compra. Esses resultados mostram que o comércio eletrônico está em constante cres-cimento dentro das camadas sociais menos abastadas. O aumento do acesso a Internet pelas classes C e D e a melhora na segu-rança nas transações, vem propiciando um cenário de boas oportunidades. No entanto, muitos compradores dessas classes sociais ainda têm medo de efetuar o pagamento de suas compras on-line com cartão de crédito e, por isso, preferem o boleto bancário como forma de pagamento mais utilizada. Para que o comércio eletrônico voltado às classes C e D continue tendo sucesso, é necessário que, cada vez mais, os compradores sintam que seus dados bancários estão em segurança”.

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Por Gustavo Morale

mARKETInG mobILE: EVoLUção RápIDA E InTELIGEnTE

mobilE

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Gustavo Morale CEO Media Response Group | BR

Esses números surpreendentes, por si só, já contribuem para que o marketing mobile seja uma das mais promissoras áreas do marke-ting digital atualmente, mas não é só isso. Evoluções tecnológicas que surgem cada vez mais rápido, popularização de smartphones, novas estratégias, surgimento de especialis-tas, mudança de mentalidade de agências e anunciantes são alguns dos fatores que contri-buem para a rápida evolução desse mercado. Envio de anúncios por meio de SMS e Torpe-dos de Voz marcaram o início do marketing mobile, mas logo passaram a ser considera-das estratégias ultrapassadas. O surgimento de aparelhos capazes de unir mobilidade ce-lular, acesso a internet, entretenimento e apli-cativos forçaram o marketing a evoluir junto com a tecnologia, lançando mão de novas ferramentas como aplicativos customizados, anúncios display, sites mobile, ações via blue-tooth, coupons resgatáveis, QRCodes, Loca-tion Based Services, Adnetworks, Real-time bidding e assim por diante, além de estudos de comportamento, segmentações e métri-cas cada vez mais complexas.

Vantagens do marketing mobile

• Canal de mídia em constante contato com o usuário

• Passível de interação com outras mídias

• Ferramenta de produção de conteúdo ime-diato

• Extremamente segmentável e mensurável

Destaco a segmentação como parte funda-

mental do planejamento de uma campanha mobile bem sucedida. Se feita de forma in-teligente, torna a experiência digital ainda mais interessante para o usuário e assertiva para anunciantes. As poucas empresas que souberam trabalhar bem o marketing mobile já conseguem visualizar como resultado um relacionamento diferenciado, intenso e per-sonalizado com seu público. Os resultados realmente surpreendem.

Com o 4G se tornando uma realidade popular, a tendência é que esse mercado evolua para níveis ainda mais altos e ganhe definitivamen-te a confiança de anunciantes que ainda se mostram reticentes diante de tanta novidade. Ainda estamos aprendendo a receita do su-cesso do marketing mobile, mas já sabemos o que é fundamental: contar com empresas e profissionais especializados, traçar objetivos bem definidos por campanha, além de aliar criatividade e inteligência à tecnologia de pon-ta.

mobilE

25Digitalks

Pela primeira vez, em 2013, os brasileiros compraram mais smartphones que feature phones, segundo o iDC (international Data Corporation) em recente pesquisa. a pesquisa revela ainda um aumento de 123% na venda desses dispositivos no país em relação a 2012. ao todo, foram 67,8 milhões de unidades de celulares vendidas em 2013, sendo 35,6 milhões de smartphones, contra 16,1 milhões em 2012.

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CasE #02

26Digitalks

AGênCIA DE pRoFISSIonAIS DoméSTICoS CRESCE A pARTIR Do mARKETInG DIGITAL

Com ferramenta da ReachLocal a empresa Sharing4you torna anúncios na internet mais baratos e efetivos.

O nicho de mercado focado pela agência de contratação de profissionais domésticos Sharing4you é a zona oeste de São Paulo e a região de Cotia e Alphaville, onde estão cerca de 70% de seus clientes. Para atingi--los, em seus primeiros meses de atividade, iniciada em setembro de 2012, os sócios in-vestiram em anúncios em revistas da região, nos tradicionais panfletos, entregues de mão em mão, e realizaram pequenas campanhas de marketing digital. A empresa registrava um crescimento médio de 20% ao mês, mas o investimento em marketing estava muito alto para manter a rentabilidade do negócio.

“O plano de negócio começou a ser realizado em janeiro de 2012 e abrimos as portas em nossa atual sede, no bairro da Lapa, em se-tembro daquele ano. Estávamos solidificando a empresa, mas a um custo muito alto”, con-ta Marcelo Mendes, um dos sócios. Quando conheceram a ReachLocal, empresa global de marketing digital com foco em soluções para pequenos e médios empreendedores, decidiram utilizar, em setembro de 2013, sua ferramenta ReachSearch, que melhora a per-formance de campanhas em sites de busca como Google, Yahoo! e Bing. “Além de reduzir o custo com marketing digital de R$ 7 mil para

R$ 4 mil por mês, a campanha foi sólida e efe-tiva,” comemora Mendes.

Depois de um período de adaptação e ma-turação dessa parceria, a taxa de conversão estabilizou-se em 37% a 40% das consultas realizadas à Sharing4you. “Nosso objetivo é aumentar o número de consultas, que já tem crescido significativamente. Acredito que não teríamos atingido essa performance sem a ferramenta da ReachLocal e a consequente profissionalização do serviço.” O sócio expli-ca que o crescimento médio de 20% ao mês tem se mantido – hoje a empresa fecha cerca de vinte contratos mensais –, mas com ônus muito menor.

Com um plano do negócio baseado no aten-dimento personalizado ao cliente e no respeito ao profissional e à legislação da categoria, a Sharing4you está alinhada à PEC dos domés-ticos, feita para assegurar direitos trabalhistas. “A ReachLocal tem contribuído para construir essa imagem num cenário mais profissional e nos faz ter a perspectiva de um futuro promis-sor”, completa. ao profissional e à legislação da categoria, a Sharing4you está alinhada à PEC dos domésticos, feita para assegurar di-reitos trabalhistas. “A ReachLocal tem contri-buído para construir essa imagem num cená-rio mais profissional e nos faz ter a perspectiva de um futuro promissor”, completa.

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.CONCEITOCOM Empatia

Empatia é sentir na pele o que o outro está sentindo.

Um conceito só é bom se ele, efetivamente, resolve

o problema da comunicação.

Mas como criar uma ideia tão boa sem entender o que

se passa?

No cenário digital, ser criativo é saber que o tempo

é apertado, que o timing de uma ação pode ser perdido

em horas, talvez minutos.

É aí que entra o que amamos fazer:

Embalar conceitos no ritmo online.

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Por Denis Casita

TRêS pERGUnTAS qUE ToDo InICIAnTE Em LInKS pATRoCInADoS DEVE SE FAzER

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29Digitalks

Trabalhar com o Google AdWords é relati-vamente fácil e, por isso, muitos microem-preendedores se arriscam a desbravar esse oceano sozinhos. Existem três perguntas que todo gestor deve se fazer quando decide ini-ciar uma campanha de Links Patrocinados.

Vamos a elas:

1- onde estou e onde quero chegar?

Apenas criar as campanhas e esperar para ver o reflexo nas suas vendas nunca é um bom caminho. Antes de começar uma campanha de Links Patrocinados é importante analisar os resultados atuais do seu site e dimensionar o desafio. Sem metas claras e bem definidas, fica muito difícil acompanhar os resultados e otimizar seus investimentos ao longo do tem-po. Para exemplificar como podemos definir suas metas, criamos o seguinte exercício:

Seu negócio atualmente lucra R$ 10.000,00 por mês. Com o objetivo de aumentar suas vendas brutas e o share de mercado, você está disposto a reinvestir todo seu lucro em campanhas de Links Patrocinados. A primeira métrica que temos que descobrir é o Custo por Clique (CPC) médio que você irá pagar. Para isso, você poderá consultar algumas informações no mercado ou ainda utilizar

a ferramenta de palavras-chave do Google para realizar uma simulação. Vamos supor que você utilizou a ferramenta do Google e estima que o seu custo médio por clique seja de R$ 0,40. Com essas duas informações, já podemos calcular o tráfego que você irá gerar para o seu site. Basta dividir o valor do investi-mento pelo custo médio do clique. Seguindo nosso exemplo, teríamos 25.000 cliques.

Agora precisamos consultar sua ferramenta de Web Analytics (possivelmente o Google Analytics), para descobrir a taxa de conver-são média e o ticket médio. Ambas informa-ções você pode encontrar na aba “Comércio Eletrônico” (no caso do Google Analytics). Com esses dados em mãos, te-mos tudo o que é preciso. Vamos su-por que a taxa de conversão média seja de 1%, e o ticket médio, de R$ 500. Para projetar a meta de vendas ago-ra bastam apenas mais alguns cálculos. Para descobrir a meta de pedidos, ire-mos multiplicar os cliques pela taxa de conversão: 25.000 x 1% = 250. Nossa meta de pedidos é de 250. Com a meta de pedidos, já é possível calcular a meta de vendas. Para isso iremos multipli-car pedidos por ticket médio, ou seja: 250 x R$ 500 = R$ 125.000,00.

Pronto, agora sabemos que se as médias do site forem mantidas, teremos um investimen-to de R$ 10.000,00 para gerar venda de R$

O Google AdWords é uma das maneiras mais eficientes, rápidas e mensuráveis de anunciar seu site, produto ou serviço na internet. talvez por esse motivo, o google adwords represente aproximadamente 96% do faturamento total do google. tamanho sucesso está principalmente na capacidade de segmentação de uma campanha, sem que para isso seja necessário um alto orçamento por parte do anunciante.

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125.000,00, com um Retorno sobre o Inves-timento (ROI) (Venda/Investimento) de 12,5.Podemos utilizar estes números como meta para um período inicial e posteriormente ir re-calculando essas metas à medida que a cam-panha for ganhando histórico.

Observe que é um cálculo bastante simples, mas que irá ajudar a entender se os resulta-dos que está obtendo, comparados à média das demais fontes de trafego, são ou não sa-tisfatórios.

2- Como está o mercado e quem são seus concorrentes?

Como diz o ditado, os amigos você quer por perto e os inimigos, ainda mais perto. Isso também é válido para o dia a dia de Links Pa-trocinados.

Por melhor que estejam seus resultados, você deve ficar atento ao mercado e à concorrên-cia. É importante acompanhar e entender o que seus concorrentes fazem para aparecer e como e quando aparecem – quando apare-cem junto com você, quando eles aparecem sozinhos e quando você aparece sozinho. Em todos os casos ele comunica da mesma for-ma? Quais são os diferenciais dele? Fazendo uma análise por palavra-chave, você poderá descobrir diversas oportunidades. Algumas ferramentas são bem interessantes e irão fa-cilitar este trabalho para você. Seguem algu-mas sugestões que são bastante utilizadas: Adgooroo, SEM Rush e Search Metrics.

3- suas campanhas “conversam” com a página de destino?

A página principal do seu site não é necessa-

riamente a melhor porta de entrada para uma pessoa que fez uma pesquisa pelo seu pro-duto no Google. Isto deve estar muito claro para você.

Um dos maiores diferenciais do Google frente aos seus concorrentes é a relevância. Seus resultados de busca são extremamente rele-vantes com a pesquisa do usuário. O objetivo do Google como ferramenta de busca é que o usuário encontre a informação que procurava o mais rápido possível. Dessa forma, é impor-tante que suas campanhas estejam segmen-tadas entre os diversos assuntos e produtos relacionados à sua marca e que cada uma delas direcione para uma página específica do seu site, onde o cliente possa encontrar de forma fácil o que procura. Ter páginas com conteúdo bem definido irá ajudar seu site a converter mais e também irá fazer com que você pague menos pelo clique. A relevância da página de destino com a palavra procura-da e o anúncio é um dos principais critérios para que você tenha um bom índice de qua-lidade na campanha de Links Patrocinados e pague menos pelo clique. Pense sempre nis-so quando for estruturar sua campanha.

Enfim, com essas três questões bem re-solvidas, você está pronto para começar. É importante lembrar que o mercado está em constante desenvolvimento e com isso você deve procurar estar sempre atualizado. Nun-ca esqueça de avaliar quais são suas metas, o que os seus concorrentes estão fazendo e qual a experiência que os seus clientes estão tendo no seu site.

Boas Vendas!

Denis Casita CEO Performa Web

aDworDs

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tECNologia

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Por Flávia Jobstraibizer

Como A nEUTRALIDADE DA REDE poDE AFETAR SEU nEGóCIo onLInE

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tECNologia

33Digitalks

A neutralidade da rede (ou princípio da neu-tralidade na Internet), é considerada um dos pilares do Marco Civil da Internet, aprovado em 25 de março de 2014 e que entrou em vigor em 23 de junho de 2014. Tal princípio pressupõe que os provedores de Internet e conteúdo não podem ofertar conexões ou conteúdo diferenciados, por exemplo, para acesso somente a e-mails, vídeos, sites es-pecíficos ou redes sociais. Significa que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando pe-las mesmas vias e com a mesma velocidade. É esse princípio que garante o livre acesso a qualquer tipo de informação na Internet, pois prega basicamente a democracia na rede, permitindo acesso igualitário de informações a todos, sem quaisquer interferências no trá-fego online.

Críticos das áreas de privacidade e seguran-ça da informação apontam que o princípio restringe a liberdade de expressão e a liber-dade básica dos provedores para oferecer conexões diferenciadas conforme demandas específicas de clientes e que sua aplicação obrigatória pode encarecer o serviço para to-dos os usuários indistintamente.

No mercado dos micro e pequenos empre-endedores, especialmente àqueles que pos-suem comércio eletrônico de qualquer tipo: B2B, B2C, C2B e talvez com exceção do co-mércio C2C que é menor e em muitos casos, informal, e no mercado das grandes lojas de comércio eletrônico online, as preocupações acerca da neutralidade da rede começaram a aumentar.

É claro que todos gostam e preferem que a Internet seja aberta e que os prestadores de serviços de Internet (ISPs) distribuam as in-formações que enviam e recebem em uma base neutra - ou seja, sem tratamento pre-ferencial ou diferenciado. Neste ambiente, no melhor cenário possível, todo o tráfego de In-ternet deveria ser tratado da mesma forma. Mas essa configuração não é garantida, e é uma questão que precisa ser observada com cuidado, de acordo com Alexis Ohanian, co--fundador do Reddit, site de notícias sociais

alimentado por conteúdo enviado pelos usu-ários.

As mudanças práticas trazidas pela nova lei atingem diversos segmentos do mercado digital, em especial empresas que provêem conexão à Internet, redes sociais, comércio eletrônico, bancos, empresas de armaze-namento de dados, serviços de compu-tação em nuvem, provedores de serviços específicos como e-mails e blogs, e todo o setor de segurança da informação, armaze-nameto digital de dados e documentos etc.

como seria um ambiente de internet não neutra?

Alguns ISPs bloqueiam (ou bloqueariam) acesso a certos sites (prática comum em vá-rios países onde existe política e veto de con-teúdo) e filtram e-mails que contêm críticas sobre eles, ao governo etc. Um ISP poderia livremente insistir que as redes sociais como o Facebook ou um provedor de serviços em nuvem como a Amazon deveria pagar uma taxa adicional para que o ISP passasse a en-tregar seus dados mais rapidamente.

Com isso, Facebook e Amazon poderiam comprar esse tratamento preferencial, o que lhes daria uma enorme vantagem sobre con-correntes de menor porte, diminuindo a con-corrência e tornando o tráfego de informa-ções próprias mais rápido.

No entanto, o pequeno comerciante online não poderia pagar por esse benefício, enfren-tando assim uma concorrência desleal que o deixaria com conexão e acesso subdimensio-nados, já que o prestador de serviços pode-ria retardar o acesso à conexão, o que até mesmo para um observador casual cria uma situação que se assemelha à coerção ou à chantagem.

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tECNologia

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como isso afetaria as empresas de co-mércio eletrônico?

Com a neutralidade da rede como temos agora (e que passará a vigorar oficialmente), qualquer empreendedor do comercio online (ou mesmo de outras áreas da Tecnologia da Informação), tem a oportunidade de competir com qualquer concorrente, grande ou peque-no - e ter grandes chances de sucesso -, por-que qualquer pessoa poderá acessar seu site e comprar em sua loja virtual tão facilmente como podem encontrar a de seu concorrente ou dos gigantes da Internet. Se não possuís-semos a neutralidade da rede, o proprietário de uma pequena empresa teria de enfrentar um mercado muito mais problemático.

No pior cenário: em vez de ser capaz de ven-der a qualquer pessoa com uma conexão de Internet, empreendedores médios ou peque-nos (ou lojas não adeptas às “sugestões” dos ISPs) iriam encontrar seus clientes limitados a aqueles que pagaram pelo “pacote de Inter-net”, que abrangeria o acesso ao seu site par-ticular. Seria como o seu plano de TV a cabo: quanto mais você paga, mais canais recebe. A razão pela qual a inovação online prospe-ra atualmente, é que todos possuem acesso a todo o conteúdo disponível na Internet da mesma forma.

O fim do marketing dirigido

O impacto mais profundo vem realmente sob a forma de algumas regras pertinentes ao marketing dirigido, aquele que é segmentado e específico para cada cliente com base em seu comportamento na Internet. Pela nova lei, os provedores de acesso não poderão “espiar” o conteúdo das informações troca-das pelos usuários na rede. Há interesse das empresas em fazer isso para fins comerciais, como publicidade, nos moldes do que Face-book e Google fazem para enviar anúncios aos seus usuários de acordo com as mensa-gens que estes trocam.

A neutralidade da rede não permitirá, por exemplo, a formação de bases de clientes para marketing dirigido (ou remarketing). Será proibido monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes de dados enviados, exceto quando solicitado juridicamente. Tro-cando em miúdos, isso significa que o lojista virtual não poderá coletar dados (como por exemplo mensagens trocadas em chat de atendimento, comentários em produtos etc.) para atingir posteriormente o comprador que saiu da loja virtual sem comprar nada.

Diante dessa nova realidade, outras oportuni-dades de alcance e resgate de consumidores devem ser repensadas para que as negocia-ções virtuais sejam mantidas em expansão.

Destaca-se nesta situação, o marketing reali-zado a partir da aceitação e do consentimen-to do próprio consumidor em ser “abordado” e direcionado a um ambiente de compra virtual como os e-mails promocionais, ban-ners de anúncios, envio de mensagens para celular (quando explicitamente consentido), entre outros. Curtidas e compartilhamentos de conteúdo em redes sociais e cliques em páginas ainda podem ser usados, desde que o internauta autorize (através de aplicativos específicos como os presentes no Facebook, no Twitter e em outras redes).

Flávia JobstraibizerJornalista de Tecnologia

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Locaweb.com.br

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Page 36: Revista Digitalks - Edição 03 / Capa01

ProDutiviDaDE

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Por Erick Formaggio

SITES RápIDoS: Um GUIA qUE VoCê não poDE pERDER!

Page 37: Revista Digitalks - Edição 03 / Capa01

Sendo assim, vou mostrar algumas coisas importantes que você pode fazer para:

1) melhorar o tempo de carregamento das páginas do seu site;

2) ter um ciclo de melhoria;

Sim, sempre passamos por mudanças. A diferença é que agora a mudança é para algo que nos acompanha o dia inteiro, como celulares, tablets, etc. Desconside-rar isso é suicídio para qualquer negócio e estou convencido, cada vez mais, de que nós, brasileiros, ainda precisamos remar um pouquinho neste sentido: conceitual-mente, tecnologicamente e no mundo dos negócios também. O empresário brasileiro é imediatista demais, não gosta de fazer investimento a longo prazo (até entendo, visto as cargas tributárias que temos aqui) e muitas vezes, apostam no que dá resul-tado imediato e não no que é correto. Eu digo muito que é necessário imaginar o que acontecerá amanhã. Sites focados em dis-positivos móveis vieram para ficar!

A responsividade é um tema muito de-

batido em eventos e me assusta o fato de, no dia a dia, perceber alguns pro-gramadores e empresas de desenvolvi-mento web/aplicações estarem tão resis-tentes a isso. Não por não acreditarem nisso, mas por questões financeiras. O que preciso fazer?

Faça o site já pensando no mobile. Esqueça essa história de criar apps específicas para cada plataforma (a não ser que você tenha algum sistema de SaaS). Pense que há uma espécie de transição forte para a navega-ção via mobile e dessa forma, ele acaba nos ensinando o que é verdadeiramente impor-tante, pois lá só tem o que é necessário. O que é desnecessário é lixo, não precisa ter no site.

É certo que os sites de dez anos para cá não ficaram mais leves. Pelo contrário, fica-ram muito mais pesados com a quantidade de recursos utilizados atualmente. O que mudou foi o poder de processamento das máquinas, servidores, largura de banda, dentre outros.

Os sites de hoje possuem arquiteturas mais

ProDutiviDaDE

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Não é novidade a importância do tempo de carregamento de um site, nem os benefícios desse grande pilar nos am-bientes de desenvolvimento e produção. como eu costu-mo dizer, precisamos trabalhar intensivamente para me-lhorar a performance de carregamento, principalmente em nosso país onde a velocidade de internet em algumas regiões é ruim.

os sites estão mudando: pense mobile

Minificação de arqui-vos JS e CSS

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ProDutiviDaDE

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organizadas, não se utiliza tanto estilo no meio da marcação HTML. Contudo, isso não adianta nada caso você tenha uma chamada CSS pesada. O mesmo vale para chamadas JS.

O que preciso fazer?

Fale com o pessoal que administra o site e peça para fazerem uma inspeção em prol da minificação desses arquivos. A minifi-cação consiste em uma técnica que visa diminuir o número de bytes desses arqui-vos. A eliminação de elementos repeti-dos, desnecessários, etc., também ajuda. Uma das ferramentas que podem ser uti-lizadas para auxílio na minificação de Ja-vaScript, por exemplo, é o YUI Compres-sor (leia a documentação para entender como usar em vitr.io/YUIcompressor).

Requisições HTTP: o sacrifício da “diminuição”. Ah, as requisições HTTP. Se cada vez que eu discuto a importância e preciso conven-cer alguns programadores sobre isso, al-guém no mundo virasse um zumbi, estaría-mos vivendo hoje em um apocalipse zumbi. Requisições HTTP são feitas todas as vezes que o “cliente”, ou seja, seu navegador, ao carregar uma página chama imagens, fo-lhas de estilo (CSS) e arquivos JavaScript. Como Souders (2007) afirma:

“[...] uma maneira simples de melho-rar o tempo de resposta é reduzir o número de componentes, e, por con-sequência, o de requisições HTTP.” Sendo assim, diminua. Se a página cha-ma cinco folhas de estilo ela vai ser mais “pesada”, consequentemente, do que a mesma página com uma só folha.

O que preciso fazer?

Como eu disse, diminua o número de re-quisições HTTP. E de tudo que pode con-sumir um byte a mais de processamento. Determinada imagem é necessária? Preciso mesmo ter 15 chamadas CSS no meu site? Trabalhe sempre a favor de diminuir. Tenho 15 chamadas CSS, posso otimizar a folha de estilo e transformar 15 em 11. Já é al-guma coisa.

Redes de distribuição de conteúdo, os fa-mosos CDN, também são úteis. São os co-nhecidos Content Delivery Network. Segun-do Souders (2007), se os servidores estão perto do usuário, o tempo de resposta de uma requisição será menor. Outra vantagem desse tipo de planejamento é também a ab-sorção de picos de tráfego por causa de propagandas, etc. Nesse caso, é importan-te observar também tanto a capacidade de processamento dos servidores principais, quanto de redes de distribuição de conte-údo. Há alguns conhecidos e “free” até um certo limite de uso, como o Coralcdn.org. Recomendo verificar e ler mais sobre cada um deles.

O que preciso fazer?

Verifique com sua infraestrutura e TI o que é necessário para que seu site possa ter centros de distribuição como esse. Caso trabalhe com um servidor compartilhado oriundo de uma plataforma de e-commerce isso tende a se complicar, às vezes. Depen-de de vários fatores, dentre eles, a boa von-tade da plataforma e quem lhe atende lá. Alguns consultores de SEO e de engenharia de Performance já têm o pulo do gato nes-ses casos. Vale sempre uma consulta.

menos na web é sempre mais!

CDn

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ProDutiviDaDE

39Digitalks

A otimização de imagens é um item impor-tante que nunca pode ser esquecido, pois é o que mais leva tempo para carregar. Pense em opções, principalmente em caso de e-commerces, de miniaturas e otimiza-ção de formatos e tamanhos de imagens. Muitas vezes, em programas para a edição de imagens é possível passar uma imagem de 50kb para 40kb sem comprometer sua qualidade de visualização. Imagine a dife-rença que isso pode fazer em 10 imagens dentro de uma página.

Nessa linha de raciocínio é importante fa-lar das vitrines, que muitas vezes carregam imagens ou animações pesadas.

O que preciso fazer?

Se você perde em performance de carre-gamento por causa da vitrine, porque ela te ajuda a converter mais, é simples. Perca de um lado mas ganhe de outro. Não é preciso ser radical. Tente diminuir o peso de outra imagem no site que talvez não tenha tanta importância assim.

Redirecionamentos devem ser usados em casos realmente necessários, devem sem-pre ser feitos no servidor e mesmo assim precisam ser avaliados. Por que eu digo isso? Pois há plataformas de e-commerce mal estruturadas que usam redireciona-mentos no site final (aquele que o cliente vê) e prejudicam muito a performance do site.

O que preciso fazer?

Redirecionamentos causam problemas não só em termos de performance de carrega-mento, mas no SEO também. Neste último caso, se o redirecionamento é feito correta-mente, o impacto não é algo expressivo. Eu me refiro mesmo aos casos mais extremos, onde decide-se por algum motivo que cinco ou seis páginas do site mudarão de nome por questões comerciais. Avalie antes se a mudança da URL é mesmo necessária. Se for, tudo bem, às vezes se perde de um lado mas se ganha em outro. O problema é o uso desse recurso sem a necessidade real, em casos como já vi por aí de correção de navegação em cache onde o redireciona-mento vem para resolver um problema de infra.

Principalmente nos dispositivos móveis você precisa realizar testes. Muitas ve-zes são realizados testes em notebooks, desktops e outros dispositivos de alto po-der de processamento e são esquecidos os dispositivos móveis que ainda possuem uma capacidade de processamento não tão avançada.

Testar no celular, no tablet, na TV que agora tem acesso à internet e demais dispositivos é algo que precisa entrar na sua rotina, não deixe de fazer isso.

O que preciso fazer?

Melhorar sempre, e quando se trata de web isso é um passo fundamental. É pos-sível melhorar sempre? Sim, é. Pense que toda semana há uma inovação tecnológica para computadores, dispositivos móveis, etc. Teste sempre para cada inovação tec-

Imagens mais leves

Ciclo de teste de per-formance e melhoria

Evite redirecionamentos desnecessários

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ProDutiviDaDE

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nológica. Mesmo que não seja tão popular ainda, pois só o fato de ter essa atitude em prol da melhoria fará você entender o quanto seu site pode ser melhor e o quanto ele pode ser cada vez mais responsivo. Fa-zendo isso, você também fará parte dessa inovação tecnológica.

# Análise: faça uma análise “na mão” de elementos que você entende que possam estar prejudicando a performance de carre-gamento do site; ainda não execute nenhu-ma mudança;

# Teste: faça os testes com foco na perfor-mance, inclua também os novos dispositi-vos. Preste atenção em tudo, inclusive nos itens que você avaliou anteriormente como aqueles que poderiam prejudicar o carre-gamento. Você aprenderá muito com isso, principalmente por perceber que, às vezes, aquilo que entendia como prejudicial, tal-vez não seja tão prejudicial assim, por isso a ideia da análise antes da execução dos testes;

# Mudanças: após os testes, faça um To Do (lista de tarefas) com tudo que precisa ser feito. Priorize as mudanças caso tudo não possa ser feito de uma vez só (fato co-mum em algumas plataformas);

# Execução: execute as mudanças neces-sárias, caso tenha curiosidade, já vá testan-do algumas das melhorias realizadas, antes de entregar todo o pacote de mudanças.

Pessoal, a seguir algumas das ferramentas mais úteis para apoiar vocês nesse sentido de análise!

Webpagetest www.webpagetest.org

É uma das ferramentas que eu mais gosto e utilizo. Ela gera um “Waterfall View” onde é possível analisar de uma forma extremamente simples como a página foi carregada e o tem-po de carregamento de seus componentes.

Ferramenta no Chrome

O Chrome também tem ferramentas mui-to bacanas para medir a performance do

Crie um ciclo

Ferramentas

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ProDutiviDaDE

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site. Vamos fazer um exercício simples. Vá no menu do Chrome (aquela aba com três listras horizontais) e depois em “Develo-per Tools”. Vocês verão que lá nós temos uma série de opções. Clique em “Audits”. O que esse recurso faz? Ele audita a per-formance do seu site dando dicas de como você pode melhorar a performance do site!

YSlow https://developer.yahoo.com/yslow/

O Yslow é uma das ferramentas mais popu-lares nesse sentido e uma das que eu mais gosto também. Está disponível para a maioria dos navegadores do mercado e é uma das ferramentas que complementam meu ciclo de análise. É um recurso excelente principal-mente para realizar comparativos entre ver-sões das páginas. Recomendo fortemente sua utilização.

Creio que você que já chegou até aqui está convencido da importância de otimizar o tempo de carregamento das páginas do seu site. Pois então, seja rápido! Ponha as mãos na massa o quanto antes, principalmente se você trabalha ou está envolvido com um site de e-commerce. Uma das reclamações mais frequentes que eu ouço de clientes desse tipo de site é a lentidão oriunda do tempo de carregamento das páginas, principalmen-te depois de entrar no carrinho de compras. Fique atento a isso e faça inspeções contí-nuas para melhorar essa premissa. Mui-tos problemas podem estar escondidos na capacidade de processamento do próprio

servidor do site, no banco de dados, dentre outros. É fato também que muitos sites são construídos através de templates, que mui-tas vezes trazem débito técnico e arquivos “.js” e “.css” que não são usados em sua totalidade. Já encontrei sites onde alguns desses arquivos estavam lá completamente sem uso, só consumindo espaço e tempo. Faça o óbvio, mas não esqueça de procu-rar esses problemas escondidos também. É isso pessoal, espero que vocês tenham gostado!

Otimize, seja rápido!

Erick Formaggio Gerente de Search Marketing/Head Vitrio Porto Alegre – RS

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mAIS AFILIADoS GARAnTEm CRESCImEnTo O número de vendas feitas por afiliados da Rise Social Commerce continua crescendo. A receita das vendas geradas por eles teve um aumento de 82% entre fevereiro e julho deste ano. A entrada de afiliados internacionais também tem crescido além da média e estes já geram mais de 1 milhão em vendas por mês, somente nos principais programas da Rise Social Commerce.

Aproveitando esse movimento positivo, a Rise está fazendo um roadshow nos maiores eventos do mundo, como o Performance Marketing Insights que ocorreu em Berlim, em junho, durante a Copa.

CasE #03

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Email markEtiNg

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Por Andrey Andrade

o E-mAIL E SUA ESSênCIA recentemente encontrei um velho amigo. Conversa vai, conversa vem, lembramos do tempo que corríamos pela vizinhança entregando recados para parentes e conhecidos. ao longo da nossa conversa, comecei a perceber as enormes coincidências entre os problemas que tínhamos para entregar esses recados, com os problemas de entrega de e-mails nos dias de hoje.

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Email markEtiNg

45Digitalks

Foi exatamente durante a minha infância, que cientistas norte-americanos, iniciaram os pri-meiros trabalhos para desenvolver um sistema de troca de mensagens entre 50 computado-res de uma rede chamada ARPANET; que em meados dos anos 80 foi convertida para o que conhecemos hoje como Internet.

As trocas de e-mail entre todos os servidores da internet ainda utilizam protocolos inventa-dos a mais de 30 anos. Chamado de “Simple Mail Transfer Protocol” (SMTP), provavelmente a primeira palavra de seu nome, “Simple”, foi a grande responsável pela rápida adoção e massificação do uso do e-mail no mundo, mas também é a sua maior fraqueza.

Hoje, quando um servidor tenta entregar um e-mail ele tem o seguinte diálogo:

- HELO mta.dominio.com - MAIL FROM:<[email protected]> - RCPT TO:<[email protected]> - DATA ... – QUIT

Nota-se que o protocolo SMTP não prevê au-tenticação, nenhum tipo de verificação, token de segurança ou assinatura digital. Ele parte do pressuposto que as informações forneci-das por cada um são totalmente confiáveis. Rapidamente esta fragilidade começou a ser explorada, surgiram os SPAMs e os sistemas de defesas “AntiSpam” e, neste momento, co-meçaram os problemas de “entregabilidade”.

Como garantir sua entrega

Não use aqueles softwares free de envio de e--mail, que encontramos aos montes, com uma única busca no Google. Eles falham normal-mente na primeira linha do nosso diálogo. Isso porque depois da palavra HELO, é preciso co-locar um “fully qualified domain name” (FQDN) e para isso é preciso ter IPs dedicados com reversos e diretos bem configurados.

Configure o “Sender Policy Framework” (SPF) do seu domínio, para assegurar ao destinatário que o remetente não é forjando. Esta verifica-ção ocorre após a segunda linha da comunica-ção entre os servidores.

Não compre listas de e-mail ou utilize listas muito antigas. Estas listas contém muitos e--mails inválidos e isso gera um problema serís-simo de reputação. No diálogo entre os servi-

dores, após a terceiro comando (RCPT TO) a maioria dos provedores verifica se o destina-tário existe. Tem corporações que bloqueiam qualquer IP que tenha enviado mais de 5 e--mails inválidos consecutivos. Um dos maiores provedores do Brasil passa para uma equipe de Abuse, envios com mais de 5% de e-mails inexistentes.

Pior que os e-mails inválidos são os Spa-mtraps, que são e-mails válidos, mas que co-locam seus IPs em listas de bloqueios quase que imediatamente após seus envios. A me-lhor estratégia para evita-los, é fazer “double opt-in”, ou seja, enviar um e-mail de confirma-ção antes de colocá-lo na sua lista.

E, finalmente, o mais importante: o conteú-do do seu e-mail (DATA). Procure não utilizar palavras muito comuns em spams, como Via-gra, sexo, promoção, grátis. Imagens grandes também pontuam muito nos softwares AntiS-pam. Layouts agradáveis e um equilíbrio entre a quantidade de texto e imagem geram bons resultados. Não esqueça de colocar o link de descadastro na sua peça. É melhor que o usu-ário se descadastre, do que clique no botão “isto é um SPAM”. Cuide da frequência dos seus envios e procure segmentar sua lista, en-viando em um ritmo maior somente para aque-les usuários que costumam interagir com suas campanhas.

Apesar de toda a evolução dos softwares e hardwares, o e-mail ainda é na sua essência, uma troca de mensagens entre duas pessoas, onde fatores como confiança e respeito preva-lecem sobre qualquer tipo de técnica.

Andrey Andrade Diretor de Desenvolvimento da Dinamize

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TERmInoU A pRImEIRA mETADE DE 2014 E oS RESULTADoS FoRAm InCRíVEIS.

FmD2014

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FÓRUM DE MARKETING

2014

Nesse primeiro semestre passamos por 6 capitais com os Fóruns de marketing Digital e realizamos a Conferência de E-mail marketing e social, em são Paulo. Foram ótimos eventos com muita participação do público local, bons conteúdos e debates relevantes sobre temas que estão em pauta no momento.

Com a presença de profissionais da área e interessados em iniciarem os investi-mentos, foi possível discutir sobre o desenvolvimento local e sobre onde algumas empresas estão centralizando seus investimentos, ou seja o “must have” do mo-mento no marketing digital. vale lembrar que cada empresa tem um tipo de ne-gócio e que é importante saber qual o objetivo que se deseja atingir, afinal nem tudo se encaixa para todos. muitas empresas estiveram presentes e apresenta-ram suas soluções de negócios, o que ajudou na geração de negócios e networking. Essas foram as cidades que passamos no primeiro semestre, confira alguns depoi-mentos de participantes:

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FLoRIAnópoLIS“Excelente oportunidade para obter

conhecimentos e trocar experiências do mundo digital com parceiros e prestadores de serviços”

Joari rodrigo angioletti, área local - agência Digital

RECIFE“O Fórum Digitalks Recife 2014 foi realmente importante para ajudar a traçar um panorama atualizado do mercado de Marketing Digital, tanto em âmbito nacional quanto o que é feito aqui em Recife. É de suma importância participar dele” luciano Demery, Piano lab

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FmD2014

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CAmpo GRAnDE “É muito importante participar de encontros com a nova geração do marketing. Marketing Digital é uma ferramenta em que, nós profissional da área de publicidade, ainda temos dúvidas quanto aos resultados, métricas e participação de nossos clientes. Indispensável estar junto a essa nova geração e se atualizar!”ana Cristina Costa lemos

VITóRIA “O evento foi muito bom, trouxe grande

crescimento para o meu repertório de cases e técnicas de marketing digital, além de me

permitir conhecer mais profissionais da área”thayná macedo lunz

RIo DE JAnEIRo “Ótima oportunidade para se atualizar e ativar o lado mais criativo e inovador do Marketing Digital. Perfeito para os profissionais que buscam debater o mundo digital de forma mais inteligente”amanda gastaldel, Publika Comunicação

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ConFERênCIA DE RELACIonAmEnTo “O Digitalks é daqueles eventos que a gente espera a data do

próximo para se inscrever. Conteúdo de primeiríssima!”kleber Pinto, midiaria.com

FmD2014

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o SEGUnDo SEmESTRE ConTInUA A ToDo VApoR!

o Digitalks inicia o segundo semestre com o tão esperado Fórum Etapa são Paulo onde irá acontecer a Prêmio Profissional do Mercado Digital, dividido em 8 categorias.

Além disso, vamos passar por mais 7 capitais, e contamos também com 2 Conferências Temá-ticas que acontecem em São Paulo. Esse segundo semestre promete a presença de profissio-nais de destaque no mercado digital e muito networking.

Fique ligado, confira nosso cronograma =)

pRóxImoS EVEnToS

11/09 – Porto Alegre19/09 – conferência de Marketing de Performance – são Paulo30/09 – curitiba07/10 – salvador14/10 – João Pessoa30/10 – Belo Horizonte13/11 – Brasília18/11 – conferência de Mídia – são Paulo25/11 – Fortaleza

venha compartilhar conhecimento! Esperamos por você.

Maria Carvalhal Gerente de Relacionamento Digitalks

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SEConD SCREEn: poR qUE A SUA mARCA DEVE SER mULTI-TELA?

Por Regina Garrido

tENDêNCia

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Aposto que você, apenas hoje, já acessou suas redes sociais; curtiu o status de algum amigo no Facebook, postou algo no Twitter, fez check-in no Foursquare ao chegar ao res-taurante para almoçar, e já conferiu seu extra-to bancário via aplicativo mobile; não neces-sariamente fez tudo isso, nessa ordem. Mas há algum tempo essa é a rotina de grande parte das pessoas que possuem um dispositi-vo móvel, e isso inclui smartphones, tablets, e--readers ou qualquer aparelho que esteja livre de fios para acessar a internet. No Brasil, até o final de 2013, a venda de smartphones havia atingido os 36,5 milhões; um crescimento de 123% se comparado ao ano anterior, segun-do o IDC.

Esses números demonstram como o consu-midor está cada vez mais conectado, e não somente para enviar e-mails, trocar men-sagens instantâneas ou baixar apps, mas também para interagir com marcas, inclusi-ve durante o tempo que antes era dedicado exclusivamente à TV. Enquanto você acom-panha o seu programa favorito, por que não comentar ou mesmo compartilhar em tempo real comentários interessantes sobre ele nas redes sociais? Este é o comportamento por trás do conceito second screen, ou, em tra-dução livre, segunda tela.

A Rede Globo, uma das principais emissoras do país, aproveitou a tendência durante o Car-naval deste ano, e pediu aos internautas que utilizassem hashtags para classificar as esco-las de samba durante os desfiles. A hashtag que tivesse o maior número de menções seria a oficial da escola. Ainda durante o Carnaval 2014, a Salesforce ExactTarget Marketing Cloud mensurou as tags mais utilizadas pe-los internautas e quais os perfis mais citados durante o período. Os mais lembrados foram o da cantora Ivete Sangalo (@ivetesangalo) e os das escolas de samba Unidos da Tijuca (@unidosdatijuca) e Dragões da Real (@dra-

goescarnaval). Já as tags #bbb, #tv e #car-naval ocuparam o primeiro lugar da lista de mais utilizadas. Sabendo que o reality show Big Brother Brasil (#bbb) e o Carnaval eram exibidos pela TV e em um horário aproxima-do e na mesma época, fica fácil concluir que os telespectadores estavam ao mesmo tem-po assistindo a programação e interagindo em seus smartphones ou tablets. Ou seja, a programação televisiva praticamente norteou o comportamento online do internauta, refor-çando a ideia da interação multi-tela.

Considerando que o número de canais para alcançar o consumidor é cada vez maior, in-vestir em estratégias multi-telas pode ser a chave para o sucesso da sua campanha; sa-bendo que a sua marca deve sempre estar presente no lugar em que o consumidor passa mais tempo. Quem não se lembra da #Selfie-doOscar protagonizada pela apresentadora Ellen DeGeneres durante a cerimônia do Os-car 2014? Alguns dizem que a ação foi uma estratégia de marketing, mas você mesmo pode ser parte do time que garantiu o recorde de retuítes da imagem; e ao mesmo tempo ter visto ela se concretizar na TV.

Para o mercado brasileiro, o cenário é ainda mais atraente. Segundo uma pesquisa do Google Brasil, 30 milhões de brasileiros utili-zam três telas ao mesmo tempo, diariamente. E para ter uma base do potencial do núme-ro, basta saber que na França, 19 milhões de pessoas formam o grupo de internautas multi--telas, enquanto no Reino Unido são ‘apenas’ 16 milhões.

Regina Garrido Consultora especialista em Marketing – Salesforce ExactTarget Marketing Cloud

tENDêNCia

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marcar presença onde o consumidor estiver e conhecer cada vez mais o seu comportamento móvel podem definir o sucesso das campanhas de marketing.

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qUAIS méTRICAS DEVEm SER USADAS nAS míDIAS SoCIAIS?

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oPiNião

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Medir e avaliar os resultados. Todo gerente ou executivo de marketing sabe da importância para realizar uma tomada de decisão asser-tiva.

Nas mídias sociais não é diferente. A mensu-ração de resultados para marcas e empresas norteiam todos os direcionamentos nas plata-formas digitais.

Mas, quais métricas devem ser utilizadas nas mídias sociais? Quais são os princi-pais KPI’s usados pelas empresas? Exis-te a métrica certa? Perguntamos para os especialistas do mercado a opinião e ex-periência deles sobre o assunto. Confira!

Marcello Lemmi Head de metodologia da agência riot

A análise da performance do conteúdo deve ser segmentada de acordo com a categoria e objetivo de cada post, permitindo a adapta-ção da linguagem do canal de acordo com a reação das pessoas e os objetivos estratégi-cos da marca.

No campo de interações, devem ser analisa-dos indicadores relativos a consumo de con-teúdo (visualizações de vídeos/fotos, cliques em links etc.), diálogo com a marca (comen-tários, replies) e aprovação/compartilhamento (likes, shares, RTs).

Em relação a audiência, é possível analisar separadamente audiência paga (pessoas ex-postas ao conteúdo através do patrocínio de mídia), orgânica (seguidores/fãs da marca, expostos naturalmente ao conteúdo) e viral (pessoas expostas ao conteúdo através de interações de amigos).

Adair Christina Comunicação e líder no projeto google business group women – Florianópolis

As métricas devem ser planejadas para alcan-çar o objetivo da empresa, ou seja, de nada adianta uma infinidade de índices sem um ob-jetivo claro que norteie e auxilie na tomada de decisão. Antes da criação de suas métricas, defina os objetivos que sua empresa quer al-cançar. A partir do seu público, defina quais canais sua empresa estará presente, sempre andando em paralelo com a missão e objeti-vos da empresa.

A estruturação de seu plano de métricas pode abordar os seguintes pontos: alcance, influên-cia, engajamento e adequação.

A definição destas métricas varia de acordo com o produto/serviço da empresa. Não exis-te uma regra definida, mas sim objetivos a se-rem traçados e monitorados. A grande saca-da de saber utilizar as mídias sociais é poder mensurar os sentimentos e intenções do con-sumidor, e corrigir a rota quando necessário.

Rafael Venturelli Planejamento de inteligência e perfor-mance da remix

Com a popularização das redes sociais digi-tais na última década, nada mais natural que marcas se interessassem em divulgar seus produtos para seus usuários. Com isso, criou--se a oportunidade para desenvolvedores dessas redes de usar sua base de cadastra-dos como “público-alvo” desses anunciantes. Ferramentas e plataformas cada vez mais so-fisticadas para atender essa demanda foram criadas e uma nova forma de publicidade se disseminou no mercado.

Diferente do formato tradicional de sites e portais, onde um banner ocupa um espaço determinado e um preço fixo é cobrado por uma quantidade de impressões ou cliques, na maioria das redes sociais digitais, a publicida-de é de performance. Isso significa que uma

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oPiNião

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campanha é focada em obter os melhores resultados diretamente ligados aos objetivos pré-definidos. Com isso, se cria um ciclo bási-co para toda campanha dentro dessas redes: executar, mensurar, otimizar.

Esse formato de divulgação é muito mais di-nâmico e apresenta resultados instantes após o início da veiculação. Nesse cenário, as mé-tricas se destacam e se tornam peça funda-mental no sucesso de uma campanha.

Se há a possibilidade de otimização, há a ne-cessidade de um objetivo. Portanto, as métri-cas estão diretamente relacionadas ao motivo pelo qual a marca está investindo na rede.

Impressões, alcance, frequência, cliques, CTR, novos fãs, novos seguidores, fãs, curtir, compartilhar, comentários, retuites, favoritos, cliques, visualizações de vídeo, acessos ao site, cadastros, fechamento de compras, do-wnloads de apps etc. Tudo pode ser medido de forma rápida e efetiva, mas para que haja otimização, só as métricas que fazem sentido dentro do objetivo final serão consideradas importantes.

Exemplo 1: Uma marca irá lançar um novo sabor na sua linha produtos e quer usar o Fa-cebook para entender a aceitação do público em relação ao novo sabor. O objetivo é a inte-ração através de KPIs que demonstrem a opi-nião dos consumidores, portanto impressões, alcance, likes e comentários serão métricas importantes. Impressões e alcance para que a mensagem atinja muitas pessoas, likes e co-mentários para que essas pessoas atingidas contem a sua opinião.

Exemplo 2: Uma marca quer aumentar sua base de CRM, por isso criou um hotsite onde há uma interação divertida que no final pre-mia o usuário com um desconto mediante ao preenchimento do formulário de cadastro. Ela escolheu o Twitter como meio de divulgação. Nesse cenário, os KPIs serão impressões, alcance, cliques e conversões em cadastro. Impressões e alcance para que a mensagem atinja a maior quantidade de pessoas possível, cliques e conversões para entender quantas pessoas acessaram o site e quantas dessas finalizaram o cadastro.

Portanto, a resposta para a pergunta “quais métricas usar nas mídias sociais?” será sem-pre: “depende do seu objetivo.”

Pettersom Paiva CEo voopter

As métricas básicas estão disponíveis nas próprias redes sociais: cliques, ‘curtidas’, compartilhamentos (ex: ‘re-tweet’), segui-dores, ‘descurtidas’, visualização de vídeos, downloads, participação em eventos, solicita-ção de cupons de desconto etc. No caso das marcas de comércio eletrônico é fundamental integrar essas métricas às métricas de con-versão, tanto para aprimorar a performance das campanhas nos meios sociais quanto para ajustar os produtos, promoções e co-municação conforme os diferentes perfis de público atendidos.

O conceito de KPI está fortemente vinculado à ‘performance’ (o ‘P’ da sigla), portanto deve estar necessariamente atrelado à geração de dividendos do negócio, sejam dividendos eco-nômicos ou aumento da cobertura de merca-do. Na indústria de viagens os KPI’s giram em torno à principal conversão, que via de regra é uma ‘reserva’ (de voo, de alojamento, de au-tomóvel etc). Numa operação online (como é o caso do Voopter, um comparador de preços de passagens aéreas) os KPI’s seguem uma ordem lógica, iniciando-se nas redes sociais e percorrendo um caminho até a primeira re-serva e, no longo prazo, objetivando reservas consecutivas:

- Índice de engajamento: número de visitan-tes que interagiram com o conteúdo de social media ÷ total de visitantes

- Índice de influência social: número de ‘cur-tidas’ ou ‘compartilhamentos’ ÷ número de posts publicados

- Índice de pré-conversão: porcentagem de cliques na lista de resultados de preços para uma dada reserva

- Índice de conversão: porcentagem de ven-das efetivas sobre o total de pesquisas de pre-

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oPiNião

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ços realizadas online

- Índice de colaboração: número de reservas realizadas a partir de compartilhamentos so-ciais

- Índice de re-conversão: porcentagem de usu-ários que voltam a converter dentro de diferen-tes time-frames: 1 mês, 3 meses, 12 meses”.

Manuela De Faveri

Diretora de Planejamento da iris router

Não existe métrica certa ou errada. Existem as métricas adequadas aos objetivos estraté-gicos da marca e aos canais utilizados. Pro-curamos olhar para o desempenho de ope-rações de social media como parte de um cenário maior de atuação não só digital, mas de comunicação de marca. Os canais digitais fazem parte de um contexto, não existem iso-ladamente, e cada um deles pode cumprir um papel diferente no planejamento de canais.

Neste sentido, se olhamos para os canais sociais como forma de estabelecer conversa com o consumidor fã da marca, oferecendo conteúdo que o interesse e o entretenha, uma métrica que faz parte de nossa análise é, por exemplo, a interação por alcance. Dessa for-ma conseguimos isolar o fator qualidade de conteúdo, a partir do momento que garanti-mos que com um dado alcance uma parte x da base considerada se interessa pelo que é comunicado e interage com a marca.

Obviamente, não podemos nunca deixar de analisar qualitativamente essas interações: não se deve optar pelo conteúdo que traga muitos “likes”, mas sim por aquele que pos-sibilite ao consumidor se expressar por meio de interação com conteúdos associados à marca.

Porém, se na estratégia de canais os sociais forem ferramenta de awareness, a análise passa por outros KPIs, como alcance, impres-sões e views. Ainda, se esses mesmos canais - ou mídias - devem objetivar a conversão de venda online ou algum lead de cadastro, as

métricas serão ainda outras.

O mais interessante da análise de desem-penho é a quantidade de aprendizados que são utilizados para a retroalimentação das operações. Recentemente desenvolvemos um estudo para todas nossas contas digitais, partindo de métricas de interação e fazendo cruzamento com perfis de comportamento e interesses. A partir disso, pudemos identificar qual conteúdo de marca é mais relevante para qual perfil de consumidor, e assim elevar a qualidade das operações digitais, oferecendo ao consumidor o conteúdo que ele procura.”

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APIKI.COM

A Apiki, empresa do grupo iMasters, se posiciona como grande referência WordPress no Brasil. Atua de forma exclusiva e especializada em WordPress, desenvolvendo qualquer solução web utilizando esta plataforma. Além disso, oferece suporte, treina-mento e produção de conteúdo técnico avançado.

BIPCODE.COM

O Bipcode é uma solução que permite criar publici-dade interativa e móvel, utilizando o QR Code como “a porta” para Pessoas e Organizações se relacio-narem.

DIALHOST.COM.BR

Em um mundo cada vez mais conectado e com o crescimento de serviços e sistemas digitais, a Dia-lHost se preocupa com soluções tecnológicas em serviços de hospedagem. Seja ela compartilhada ou dedicada, a empresa prioriza em manter os produtos e serviços dos clientes em total segurança, com aten-dimento eficiente e sempre mantendo tudo online.

DINAMIZE.COM

A Dinamize é uma empresa com foco em co-municação digital. Fornece softwares 100% via internet (cloud computing) para e-mail marketing, social media marketing (monitoramento de mar-cas) e chat online. Com 13 anos de existência, as soluções da Dinamize eliminam a distância entre fornecedor e cliente, causando grande impacto na marca e nos resultados das empresa.

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ELODIGITAL.CC

A Elo Digital é uma agência que trabalha com a gestão de projetos em comunicação digital, sem-pre utilizando qualidade, inovação, criatividade e a empatia, para ajudar as empresas a chegarem no resultado necessário. São especializados em e-commerce, tanto em long-tail ou nicho e pos-sui grande background em branding e gestão de marcas.

EXACTTARGET.COM.BR

A ExactTarget é líder global e referência em solu-ções de marketing interativo cross-channel. A em-presa oferece uma plataforma cross-channel por meio da qual milhares de organizações ao redor do mundo planejam, automatizam e otimizam a intera-ção com seus clientes através de e-mail marketing, mobile marketing e mídias sociais. Com a entrada no mercado brasileiro em 2011, a ExactTarget dá continuidade à expansão de seu time, que atu-almente conta com mais de 1.500 profissionais distribuídos entre Estados Unidos, Inglaterra, Aus-trália, Canadá e Brasil, desenvolvendo projetos há mais de 10 anos.

guia DE EmPrEsas

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IVCBRASIL.ORG.BR

O IVC é a entidade nacional responsável pela au-ditoria de circulação dos principais jornais e revis-tas do Brasil. Considerada a principal referência neste segmento.

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LOGCERTO.COM

O LogCerto é o primeiro gateway logístico do Bra-sil. A ferramenta da empresa é um sistema comple-to, que integra consumidores, sites de e-commerce e transportadoras, facilitando o processo de envio da mercadorias. Atende desde o cliente que embarca 1 encomenda/dia ao que embarca 1.000 encomendas/dia. É o serviço on-line de logística mais eficiente do mercado, que conectamos os sites de e-commerce através de ferramentas tecnológicas como plug-ins, APIs e softwares com aplicações robustas e estáveis.

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LOCAWEB.COM.BR

A Locaweb é líder em Hosting Infrastructure Servi-ces no Brasil e América Latina em 2012, segundo a IDC. Com 15 anos de experiência e parcerias com 21 mil desenvolvedores, oferece soluções em Software (SaaS), Plataforma (PaaS) e Infraestrutura (IaaS). A Empresa possui cerca de 260 mil clientes e capacida-de para mais de 25 mil servidores.

MEDIARESPONSE.COM

O Media Responde é um Grupo de empresas de marketing online que oferecem a realização dos objetivos dos anunciantes através de produtos de alta tecnologia.

PERFORMAWEB.COM.BR

A Performa Web é uma agência de marketing digi-tal full service, especializada em search engine marke-ting (SEM). Trabalham constantemente para que os clientes se posicionem de forma inteligente e eficiente diante de oportunidades do meio digital. Nasceram com o DNA de cliente e sabem como é estar do outro lado da mesa. Por isso, preparam a equipe para dar todo o suporte de forma transparente e didático.

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guia DE EmPrEsas

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RISESOCIALCOMMERCE.COM.BR

A Rise Social Commerce é especializada na im-plementação e na gestão de sistemas de afiliados proprietários, com a captação de afiliados exclu-sivos para as empresas. O sistema permite a di-vulgação de produtos, oferecendo ferramentas para facilitar a divulgação por meio de sites, blo-gs, redes sociais e e-mail marketing. A empresa também disponibiliza equipes de atendimento e marketing exclusivas para cada cliente, persona-lizando o contato.

REACHLOCAL.COM.BR

A Reach Local é uma empresa de serviços de marketing online, que ajuda pequenas e médias empresas a conquistarem, gerenciarem e mante-rem seus clientes. Desde a sua criação em 2004, fornece estratégias para a publicidade na internet, através de serviços de links patrocinados, retarge-ting, mídias online, live chat, etc.

PUTZFILMES.COM

A Putz Filmes é especialistas na criação de víde-os para internet. Estudam e entendem o negócio do cliente, para oferecer as melhores soluções em vídeo.

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VITRIO.COM.BR

Vitrio é uma empresa de inteligência, com uma solução full-service, com foco em conversão. Todos os serviços são planejados e executados com base em dados extraídos das mais diversas ferramentas de digital analytics, métricas, etc, o que permite entregar uma solução bastante estra-tégica e focada no objetivo dos clientes. Atuam na geração de trafego qualificado para o site com os serviços de Links Patrocinados, Mídia de Perfor-mance, SEO, E-Mail Marketing e SMM e também na otimização de sites, com foco no aumento na taxa de conversão do site.

WEBSTORM.COM.BR

A WebStorm Internet é uma agência de Internet especializada em e-commerce. Atua no mercado há mais de 10 anos e executa desde o desenvol-vimento da plataforma de loja virtual até o plane-jamento estratégico de mídia online. São filiados a ABRADI, certificados pelo Google para trabalhar com o AdWords e possuem plataforma de e-com-merce homologada no portal BNDES.

SERASAEXPERIAN.COM.BR/MARKETING-SERVICES

A Serasa Experian Marketing Services ofere-ce ao mercado soluções para os quatro pilares de interações inteligentes: Consumer Insight, Targeting, Data Quality, Cross-channel Marke-ting. Entre as soluções oferecidas, estão envio e gestão de e-mail marketing, plataforma cross--channel, tratamento e atualização de dados on-line, desenvolvimento de modelos de propensão, estudos de geomarketing, segmentação da po-pulação por estilo e vida, localização de consu-midores.

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