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Page 1: Revista InterBuss - Edição 119 - 04/11/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 119 4 de Novembro de 2012

MINISTÉRIO PÚBLICO DE SC DIZ:

Além disso, pedido de suspensão da assembleia decredores feito pelo BNDES não teria sido respeitado,mesmo sendo um dos maiores interessados no assunto

BUSSCAR É VIÁVEL, E FALÊNCIA DEVE

SER ANULADA

MINISTÉRIO PÚBLICO DE SC DIZ:BUSSCAR É VIÁVEL, E FALÊNCIA DEVE

SER ANULADA

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NOS DOIS ANOS DA REVISTA INTERBUSS, O PRESENTE É SEU!CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. QUANDO CHEGARMOSA 1500 FÃS, SORTEAREMOS ESTA RÉPLICA DO MARCOPOLOPARADISO G7. E COM 2000 FÃS, SAIRÁ MAIS UMA RÉPLICA!

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NOS DOIS ANOS DA REVISTA INTERBUSS, O PRESENTE É SEU!CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. QUANDO CHEGARMOSA 1500 FÃS, SORTEAREMOS ESTA RÉPLICA DO MARCOPOLOPARADISO G7. E COM 2000 FÃS, SAIRÁ MAIS UMA RÉPLICA!

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Primeiros pontos futuristas de SP serão instalados em 2013Coberturas com design futurístico vão ganhar as ruas da capitalpaulista a partir do ano quevem; Empresa já foi escolhida 12

MP DIZ QUE BUSSCAR É VIÁVEL E PEDE REABERTURA

Ministério Público diz que o pedido de suspensão da assembleia de credores, feito pelo BNDES, não foi respeitado, mesmo sendo um dos maiores interessados. Caso será julgado

| As Fotos da Semana

E em breve tem atualização do Portal InterBuss! Participeenviando a sua foto de ônibus para [email protected]

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Baratas estão em diversos ônibus da cidade de BeloHorizonteInsetos foram encontrados noassoalho de vários ônibus quecirculam pela capital mineira 09

MP DIZ QUE BUSSCAR É VIÁVEL E PEDE REABERTURA

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Página 07

ANO 3 • Nº 119 • DOMINGO, 4 DE NOVEMBRO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 01h29 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraFaixas Exclusivas 20

EDITORIALBH volta atrás no dianteiro para o BRT 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO pós-eleições 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo,excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

COLUNISTAS Adamo BazaniRonan Maria Pinto no caso Celso Daniel 26

MP DIZ QUE BUSSCAR É VIÁVEL E PEDE REABERTURA

Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

Ministério Público diz que o pedido de suspensão da assembleia de credores, feito pelo BNDES, não foi respeitado, mesmo sendo um dos maiores interessados. Caso será julgado

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Wanderson Amorim

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Caio Renova ISO

Caio Induscar renova suacertificação deISO 9001Certificação de qualidade é válida para três anos e é a terceira vezque a encarroçadora paulistarecebe o certificado 21

CAIO RENOVA ISOEncarroçadora garante recertificação 21

| Deu na ImprensaMercedes-Benz vende mais de 2000 veículos para o Governo FederalEntre as unidades estão lotes decaminhões para o ExércitoBrasileiro e ambulâncias 16

MP DIZ QUE BUSSCAR É VIÁVEL E PEDE REABERTURA

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Caio Induscar pelo envio da matéria que informa sobre seu novo certificado ISO 9001 e ao Bruno Freitas pelas informações sobre o BRT mineiro.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A matéria publicada na semana passada no jornal Estado de Minas, e replicada na Revista InterBuss da semana passada deu o que falar e já movimentou as autoridades responsáveis. A ten-tativa de “golpe” de algumas empresas de ônibus em querer investir na compra de ônibus com mo-torização dianteira para a operação no corredor BRT de Belo Horizonte frustrou as expectativas de muita gente, inclusive das montadoras que es-tavam envolvidas no caso e já teriam inclusive fechado negócio. O curioso é: foi necessária uma denúncia para que as autoridades compe-tentes tomassem providências? E quando essas mesmas autoridades são as que até então eram coniventes com esse absurdo precedente que as empresas encontraram para comprar veículos desconfortáveis e com tecnologia obsoleta? Há algum tempo, durante a realização de um evento de lançamento de um novo ônibus, o executivo dessa empresa disse que no Brasil, empresário só compra ônibus de motor traseiro quando é obrigado pelo goveno. E de certa forma isso não é mentira. Há muitas comparações entre o transporte coletivo no Brasil com o do exterior, pois nos países europeus a totalidade dos ônibus

que circulam por lá são com motorização traseira e boa parte têm piso rebaixado para facilitar o embarque e o desembarque. A diferença é que es-ses ônibus são total ou parcialmente subsidiados pelos poderes públicos. Na própria Colômbia, país que está aqui ao nosso lado, os ônibus são comprados pelo poder público e cedidos para as empresas operadoras gerenciá-los. Já no Brasil não existe isso. O que existe de mais próximo é o subsídio à tarifa, que acontece mais incisi-vamente na cidade de São Paulo, onde as várias empresas que operam os lotes de linhas urbanas recebem quase R$ 1 bilhão por ano, e por isso mantém uma frota nova em operação, em quase sua totalidade composta por veículos de motor central, traseiro ou lateral, piso rebaixado nas principais linhas e ônibus articulados e biarticu-lados nos principais corredores. Em outras ci-dades haveria a necessidade disso também, mas o Rio de Janeiro deu o exemplo e as empresas que sempre compravam veículos de motoriza-ção dianteira, tiveram que comprar ônibus com motor traseiro, articulados e equipados com ar condicionado para a operação de corredor BRT, mesmo sem receber um centavo da prefeitura.

Depois da denúncia, BH volta atrás no dianteiro para o BRT

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial Agora, fazer alegações esdrúxulas do tipo: com

o embarque à esquerda, a posição do motor não afetará o passageiro... E como fica o nível de ruído interno, as suspensões, o conforto geral? Mesmo com o equipamento do veículo com suspensão a ar, nos chassis de motor dianteiro não há o funcionamento de forma adequada desse sistema. Após a matéria, houve manifestação do governo mineiro, informando que esses veículos com motor dianteiro não serão aceitos no corredor BRT de Belo Horizonte, e que será necessária a aquisição de veículos mais mod-ernos e adequados para a operação. A questão é: isso realmente vai acontecer ou foi apenas uma falácia da boca para fora, apenas para lu-dibriar a população? Depois do mesmo orgão que aceitou e admitiu a compra dos veículos com tecnologia obsoleta para operação nos modernos corredores BRT, agora voltar atrás e dizer que não vai admitir veículos assim, dá para acreditar em quem? Uma das montadoras envolvidas no caso já havia até informado que o pedido estava feito e os chassis já sairiam para encarroçamento em alguns meses, e depois essa mesma montadora voltou atrás e “disse que não disse nada”. A população mineira não pode con-tinuar sendo enganada por esse diz-que-me-diz. Todos esperam uma resposta séria para esse as-sunto que é muito grave e precisa ser avaliado de forma adequada.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• G1 [email protected]

O Ministério Público de Santa Ca-tarina (MPSC) apresentou recurso contra a decisão que decreta a falência do Grupo Busscar, de Joinville. O recurso foi apre-sentado ao Tribunal de Justiça e contesta o Juízo da 5ª Vara Cível da Comarca de Jo-inville, responsável pelo decreto de falência da empresa fabricante de carrocerias de ôni-bus. Segundo o MP, a promotora de Justiça Ângela Valença Bordini requer a nulidade da assembleia-geral, em que os credores rejeitaram o plano de recuperação apresentado pela empresa. Ela alega irregu-laridades na votação. Conforme a promo-tora, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) havia pedido a suspensão da assembleia-geral e o prazo de 35 dias para analisar o plano de recuperação, o que foi não foi acatado. Conforme a alegação do MP, na vo-tação, o plano foi aprovado pela maioria dos trabalhadores e credores sem garantia, mas rejeitado por 50,56% dos credores com ga-rantia real, que têm uma porcentagem maior de decisão. O BNDES, também credor real, se absteve de votar por não poder analisar a proposta. Na constatação da promotora de Justiça, o voto do BNDES poderia mudar o resultado da votação. Além disso, ela aponta irregularidades, como interesses de empre-sas que votaram pela falência. Como con-traponto, ela acredita que, apesar de ter a falência decretada, a empresa ainda é viáv-el. “Há que se salientar que as empresas já demonstraram sua capacidade de produção ao, mesmo em estado de recuperação, terem produzido mais de cem ônibus durante o trâmite do processo, o que demonstra, in-clusive, a confiança do mercado”, conclui.

Luciano Roncolato

Falência da Busscar

VOLTA? • Ônibus feito pela Busscar em operação: volta da empresa ainda é incerto

A S E M A N A R E V I S T ADE 28 DE OUTUBRO A 3 DE NOVEMBRO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 04/11/12 07

De acordo com o pedido, a empresa tem condições de se recuperar e que o pedido do BNDES, de suspender aassembleia, nao foi respeitado

MP-SC apresenta recurso contra falência da Busscar

O recurso ainda precisa ser apreciado pelo Poder Judiciário.

Falência A falência foi decretada no dia 27 de setembro, pelo juiz Maurício Cavallazzi Povoas. A sentença estipulou o prazo de 90 dias anteriores à data de protocolo da ação de recuperação judicial na Justiça, como data inicial da falência. Com a decisão, a empresa suspendeu todas as atividades.

O grupo Busscar é composto pelas empresas Busscar Ônibus S.A., Bus Car Investimentos e Empreendimentos Ltda, Buscar Comércio Exterior S.A., Lambda Participações e Empreendimentos S.A., Nienpal Empreendimentos e Participações Ltda., TSA Tecnologia S.A., Tecnofibras HVR Automotiva S.A. e Climabuss Ltda., todas administradas pelos sócios-diretores Claudio Roberto Nielson e Fabio Luis Niel-son.

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Associação pede que corredores sejam pavimentados com concreto

04/11/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T APonta Grossa

[email protected] A Associação Brasileira de Cimen-to Portland (ABCP) estuda a possibilidade de implementar em cidades de médio porte, como Ponta Grossa, a pavimentação em con-creto dos corredores de ônibus. De acordo com Murilo Marcelo Waterstradt, respon-sável da ABCP no Paraná, os ‘corredores em concreto’ assim conhecidos, têm alta dura-bilidade. “A tecnologia se torna atrativa por sua baixa manutenção, que se reflete em uma diminuição significativa aos cofres públicos”, explica. Grandes cidades do país como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre já utilizam o material. “Além disso, Maringá e Londrina trilham o mesmo caminho, aderindo às faixas exclusivas”, explica. Para que os corredores de ônibus em concreto fossem instalados, segundo Murilo, é necessário que a prefeitura de cada mu-nicípio realize um estudo de tráfego. “Os cor-redores em pavimento de concreto devem ser implantados em regiões centrais da cidade. Mesmo assim, as prefeituras devem realizar este estudo”, afirma. De acordo com o representante da ABCP, entre as inúmeras vantagens do siste-

Reprodução

ECONOMIA • De acordo com associação, concreto economiza até energia elétrica

Petrolina ganha bilhetagemeletrônica na zona rural• NE 10 [email protected] Os veículos que fazem o transporte alternativo da área urbana de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, com destino aos distritos de Izacolândia, Nova Descoberta, Bebedouro e a sede de Lagoa Grande, na zona rural, passam a contar com o sistema de Bilhetagem Eletrônica. De acordo com informações da prefeitura do município, são ao todo 40 carros que utilizam o equipamento que dispensa o uso de dinheiro. Os usuários passarão a fazer uso do Petrocard. “Para aquisição do primeiro cartão não haverá custo para o usuário, somente na recarga. O ‘Petrocard’ é simples e dispensa a utilização de dinheiro, priorizando a segu-rança dos usuários e dos condutores de vans evitando os assaltos”, frisa o representante

da DOTFLEX, empresa especializada na im-plantação do sistema, Paulo Cezar de Moraes. A iniciativa também deve con-templar as pessoas com deficiência. Para o secretário de Acessibilidade de Petrolina, Marcos Conceição, o sistema de bilhetagem eletrônica é o primeiro passo que possibilita um transporte mais acessível. “Sabe-se que 78% das pessoas deficientes são atendidas pelo transporte alternativo, pois os ônibus não podem pegar e deixar estas pessoas nos locais onde precisam estar. Vale salientar que os deficientes visuais, por exemplo, não vão precisar se preocupar em conferir troco. E no caso dos deficientes que não possuem os membros superiores o cartão será em formato de botão. Ou seja, os deficientes vão precisar cada vez menos da ajuda de outras pessoas para se transportarem”, acredita.

Pernambuco

ma, o pavimento de concreto mantém o con-forto de rolamento dos ônibus. “Proporciona a diminuição das distâncias de frenagem co-laborando para a diminuição do número de acidentes”, explica.

Vantagens ambientais

De acordo com Murilo, em vias urbanas, a pavimentação em concreto di-minui o consumo de energia elétrica. “A cor mais clara do concreto reflete melhor a luz, permitindo uma iluminação mais segura, com menor consumo de energia”, diz.

Cobrador tem braço decepado após colocá-lo fora do ônibus

Salvador

• G1 [email protected] Um cobrador de ônibus teve um braço decepado na manhã de quinta-feira (1), em Salvador, após colocar o braço para o lado de fora do veículo, informou o Serviço de Atendimento Móvel (Samu), que atendeu a vítima. De acordo com informações da coor-denadora da Samu, o ônibus passou próximo a um poste, quando o braço foi arrancado. Ainda de acordo com informações do Samu, a vítima foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde deve passar por procedimento cirúrgico. Não há informações sobre como aconteceu o aciden-te e nem o estado de saúde da vítima.

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REVISTAINTERBUSS • 04/11/12 09

Baratas infestam ônibus urbanos de Belo Horizonte

NO PISO • Baratas podem ser encontradas em diversas partes do ônibus e sobem em usuários

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Higiene

• G1 [email protected] O ônibus parecia vazio, com apenas sete passageiros. Mas, na verdade, estava infestado: multidões de baratas, às dezenas, aproveitavam cada parada para sair das fres-tas das paredes do coletivo e correr pelo as-soalho, sujo de papel de balas, pipoca doce e chicletes. O site G1 flagrou a cena na linha 4032, sentido Caiçara/Savassi, na tarde de domingo (28), a mais quente do ano em Belo Horizonte. As baratas chegavam a subir pelas pernas dos passageiros e passear pelos bancos. Na linha 4107, sentido Alto Caiçara/Serra, outras baratas foram flagradas na tarde desta segunda-feira (29). A reportagem apon-tou o problema para o trocador, que deu de ombros e não disse nada. Aquela espécie de barata, que cos-tuma entrar no vão entre a chapa do assoalho do ônibus e o espaço abaixo, sustentado ger-almente por madeira, é a Blatella germânica, um tipo menor do inseto.

Fiscalização intensiva Quem é responsável pela fiscaliza-ção das condições dos ônibus que circulam na capital é a BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte). A empresa diz que efetua fiscaliza-ções diárias, em viagens a bordo e nos pon-tos finais, para abranger todas as linhas do sistema. “São observados itens como limpeza geral dos ônibus e inclusive a lixeira exis-tente dentro dos veículos, e também itens de segurança (faróis, freios, pára-brisa, luzes e outros) e padronização dos veículos.” O con-sórcio é multado em R$ 184,69 a cada irregu-laridade encontrada. A última fiscalização na linha 4032 ocorreu entre 1 e 5 de outubro, diz a BHTrans. “Nas fiscalizações não foram encontradas ir-regularidades.” Segundo a BHTrans, será feita “uma fiscalização intensiva no consórcio operador desta linha, pois é inadmissível a ocorrência apontada”. “Durante as fiscalizações, se veri-ficada a irregularidade ou quaisquer outras, o consórcio será autuado e deverá tomar as providências para sanar o problema.”

‘Produto não funcionou’ Thiago Silva, diretor-chefe da São

Dimas Transportes, responsável pela linha 4032, disse que todos os 98 veículos da em-presa, além da garagem, são dedetizados a cada três meses, que é o prazo de validade do serviço. Ainda segundo Thiago, todos os veículos são lavados uma vez por dia. Ele diz que a empresa trocou de dedetizadora recentemente e a infestação de baratas pode ser culpa de alguma falha no produto da nova empresa. “Vamos fazer nova dedetização com a empresa antiga e tentar o ressarcimento do valor pago a essa empresa”, diz Silva. “Foi bom para saber que o produto não deve funcionar muito bem. Vamos tomar providências e trocar de empresa.” A São Dimas Transportes apresen-tou à reportagem os recibos das dedetizações efetuadas pela Naturale Desinfestação. Se-gundo as notas, de 24 de setembro, foi feita uma dedetização na garagem e nos 98 ônibus, com validade de três meses.‘Pingando baratas’ Já Ricardo Martins Ribeiro, gerente da Naturale Desinfetação, enviou a lista de controle de execução do serviço, com data de 26 de setembro, que mostra que oito dos 98 ônibus não foram dedetizados, porque es-tavam na rua, circulando, durante o serviço dos técnicos. “Na minha opinião o problema está na postura da empresa, que não provi-dencia no tempo hábil a lista dos ônibus in-festados. Tenho 25 técnicos disponíveis para fazer o serviço.” Ele diz que foi remarcado o retorno para quarta-feira (31), para chegarem ao controle desejado das pragas. “É importante salientar que o con-

trole de baratas em locais de difícil acesso, como ônibus, que tem muitas frestas servindo de esconderijos para as pragas, é necessário não só uma aplicação, mas um acompanha-mento sobre os veículos infestados.” Ele diz que sua empresa atende mais de dez companhias de ônibus da cidade e está há 12 anos no mercado. E que as empresas de ônibus precisam fazer a dedetização com maior periodicidade, porque a baratinha Bla-tella germânica é difícil de matar. “Se o ince-ticida não chegar até ela, ela não morre. Mas já pegamos vários ônibus pingando baratas porque ficam um ano sem dedetizar, para economizar dinheiro.”

Pontos finais infestados Túlio Furletti, diretor da Belo Hori-zonte Transporte Urbano, que cuida da linha 4107, disse que também faz a dedetização pe-riodicamente e que acredita que o foco de in-festação seja nos pontos finais dos ônibus, em vilas e favelas da cidade, onde há muita venda de alimentos em trailers próximos ao ponto. “O foco de infestação não está na garagem. Ficou acordado com a empresa dedetizadora que vão fazer uma inspeção nos pontos finais para resolver o problema”. Ele também diz que todos os veículos são higienizados uma vez por dia. Segundo Furtelli, houve duas ocor-rências de baratas neste ano, informadas por operadores de ônibus. Ele diz que não houve reclamações de passageiros. E disse que vai verificar o veículo onde a reportagem do site G1 viu as baratas.

G1-M

G

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A S E M A N A R E V I S T A

04/11/12 • REVISTAINTERBUSS10

Artesp continua multando Expresso Regional, que segue operando

Suburbanos

• G1 Sorocaba e Regiã[email protected] A Agência Reguladora de Trans-portes do Estado de São Paulo (Artesp), está fiscalizando a operação da empresa de ônibus Expresso Regional, que atende ci-dades da região de Sorocaba (SP). De acordo com a Agência, 48 multas já foram aplicadas à empresa e as autuações são por causa de problemas nos itens de segurança e por falta de veículos que não estão de acordo com a concessão. No início do mês, a Artesp abriu uma seleção emergencial para contratar uma nova empresa para operar as 12 linhas da Expresso Regional, que atua em São Roque (SP), Araçariguama (SP), Cotia (SP), Itapevi (SP) e São Paulo. A decisão foi tomada depois que a empresa recebeu centenas de multas por irregularidades na prestação de serviços, como atrasos constantes, superlotação e más condições dos veículos. Uma das linhas afetadas é a que faz o transporte de

Reprodução

passageiros entre Sorocaba e São Roque. Por telefone, a Expresso Regional informou que os problemas que provocar-

am as últimas multas foram resolvidos. A empresa operou normalmente na quarta-feira (31).

LOTAÇÃO • Esse é um dos problemas das linhas operadas pelo Expresso Regional

• G1-RJ [email protected]

Paracambi a Nova Iguaçu

Passageiro reclama deônibus empoeirado no RJ Passageiros de um ônibus que ia de Paracambi a Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, de-sistiram da viagem assim que passaram a catraca, ainda no ponto inicial, na manhã de segunda-fei-ra (29). As informações são do leitor Pedro Dan-tas Ribeiro, que estava entre os passageiros. “O ônibus encontrava-se completamente coberto de poeira, sem condição alguma de transportar pes-soas. Quando os passageiros embarcaram e pas-saram na roleta, viram que não tinha condições”, descreve. Ribeiro conta que pegou o ônibus no ponto inicial, às 6h. “O veículo já estava esta-cionado, provavelmente era a primeira viagem”, diz. Segundo ele, os passageiros ficaram revolta-dos com a situação e pediram para que o motor-ista parasse na garagem da empresa que controla a linha, Transportes Blanco, que fica a cerca de 10 minutos do ponto inicial. A intenção era fazer uma reclamação a algum representante da em-presa. “Mas se tinha alguém para nos atender na garagem, não apareceu”, reclama o leitor.

De acordo com o internauta, a empresa não disponibilizou outro veículo para substituir o ônibus sujo. Os passageiros, então, tiveram que embarcar no ônibus do horário seguinte. “Nós descemos achando que iriamos trocar o carro. Esperamos e não apareceu nada. Pegamos o próximo ônibus, que já veio cheio”, relata. Nota da Redação: a Transportes Blanco reconhece que houve o problema relatado pelo leitor. “Houve uma falha, realmente. Na hora de se arrumar os carros de manhã, foi colocado um carro que não estava devidamente limpo na fila pra sair”, explica José Carlos Lima, inspetor re-sponsável pela área operacional. “A empresa as-sume a responsabilidade e pede desculpas. Não é nosso perfil trabalhar assim”, acrescenta. Mas Lima, ao contrário do que relata o internauta, afirma que “quando foi detectado o problema, foi feita a troca do carro de imediato”. O inspetor informa que a empresa as-sumiu a linha de Paracambi há dois meses, acres-centando que a frota de carros está sendo trocada. Segundo Lima, 30 novos ônibus estarão em cir-culação a partir do dia 8 de novembro.

Mulher cai de moto e logodepois éatropeladapor ônibusna CE-292

Juazeiro do Norte

• Jangadeiro [email protected] Uma mulher morreu após colidir e ser atropelada por um ônibus na manhã dessa quarta-feira (31), em Juazeiro do Norte, a 530 quilômetros de Fortaleza. O acidente foi registrado no km 3 da CE-292, por volta das 7h30. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Francisca Simone Pedrosa, de 40 anos, estava em uma motocicleta e colidiu lateralmente com um veículo não identificado. Após a queda, um ônibus atro-pelou a vítima, que não resistiu aos ferimen-tos e morreu no local.

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REVISTAINTERBUSS • 04/11/12 11

Taubaté terá integração entre linhas de ônibus a partir de 5/12

ABC Transportes

•G1 Vale do Paraíba e Regiã[email protected] Uma das principais reivindicações dos usuários do transporte coletivo em Tau-baté, a integração entre as linhas de ônibus, deve começar a valer no próximo dia 5 de dezembro, no aniversário da cidade. Com a medida, os passageiros poderão utilizar mais de um ônibus, em período pré-estebelecido, com o pagamento de apenas uma tarifa. A informação foi divulgada na quarta-feira (31) pela direção da ABC Trans-portes, operadora do transporte público na cidade. A empresa é responsável pelo aten-dimento de 900 mil usuários por mês e opera 22 linhas. De acordo com Tiago Felício, di-retor da ABC Transportes, o novo sistema não vai implicar na criação de um terminal central e será válido para embarques feitos em um prazo de até 60 minutos, desde que a viagem seja feita no mesmo sentido. “Essa é a grande vantagem do sistema. Temos uma tecnologia que dis-pensa a necessidade deste terminal central. O sistema é inteligente e permite embarques em qualquer ponto, desde que dentro dos critérios estabelecidos, de tempo e sentido”, afirmou Felício. A integração deve beneficiar pelo menos 10% do total de usuários do trans-porte público na cidade - grupo que utiliza 4 conduções ou mais diariamente. Cada pas-sagem custa R$ 2,80.

Utilização Para utilizar o modelo será ne-cessário o uso do bilhete eletrônico, em-pregado pela empresa desde 2004. A ABC não vai cobrar dos passageiros a emissão da 1ª via dos cartões. A cobrança será feita em caso de emissão de 2ª via e vai custar o valor de cinco passagens vigentes no período. A permissionária investiu R$ 1 mil-hão na modernização desta tecnologia, que é um dos passos para viabilizar o acesso da população a integração das linhas - a maior parte do valor foi aplicada na renovação dos cartões e o restante em modernização dos softwares das catracas.

Cartões Já o novo modelo de bilhetagem eletrônica da ABC Transportes começou a funcionar na quinta-feira (1). Os cartões

Luciano Roncolato

NOVO SISTEMA • Bilhetagem já foi modificada na última quinta-feira

antigos continuam valendo e a intenção da empresa é substituí-los gradativamente. Para isso, de acordo com a direção da empresam foram comprados 200 mil novos cartões com tecnologia contact less. Cada um ao custo de US$ 2 cada. São oito tipos de novos cartões, en-tre os quais específicos para empregadores que custeiam o transporte dos empregados; cartão escolar; cartão isenção (para grupos que não pagam tarifa); cartão especial, para deficientes físicos e acompanhantes e até cartão-criança, para evitar que as crianças até cinco anos tenham que passar por de-baixo das catracas. Antes a bilhetagem ele-trônica era dividida em apenas três modali-dades. A partir de dezembro, junto com a integração, o usuário que carregar R$ 10 em tarifas ganhará uma passagem para fazer as viagens aos domingos.

Avaliação Para a diarista Andrelane Ramos Laureano da Costa, moradora do Parque Continental 2, em Taubaté, o projeto é um benefício, mas a ampliação do período para pagamento de tarifa única deveria ser esten-

dido. Ela trabalha em casas nos bairros Es-tiva e Jaraguá e precisa de quatro conduções por dia para ir e voltar do trabalho. “Com certeza vou economizar ag-ora. Mas se for em horário que todo mundo está pegando o ônibus, não sei se em uma hora consigo pegar dois ônibus. Às vezes perco mais do que isso em um ônibus só”, disse a diarista. A representante do Transporte Complementar de Taubaté (Tctau), Silvana Fontes, não foi localizada na tarde desta terça-feira para comentar o assunto. A Tc-tau opera as vans que são responsáveis pelo transporte de 300 mil usuários ao mês. O grupo deve sofrer impacto direto do novo serviço oferecido pela ABC Transportes. O diretor de trânsito de Taubaté, Luiz Donizete Gonçalves, também não foi encontrado para comentar o assunto.

Serviço Para aquisição ou troca dos cartões antigos da ABC Transportes, basta procurar a loja da ABC no Parque Doutor Barbosa de Oliveira ou na empresa, que fica à Rua Mar-garida, 612. Para dúvidas, o telefone é o (12) 3621-5300.

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• Terra [email protected]

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A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

Primeiros modelos de abrigos de ônibus futuristas chegam em 2013 A Prefeitura de São Paulo anunciou esta semana as empresas vencedoras que vão colocar nas ruas da cidade, já no início de 2013, novos modelos de abrigos de ônibus, totens e relógios digitais. O consórcio “Pra São Paulo”, 100% nacional, formado pelas empresas Odebrecht, Kalítera e Rádio e Tele-visão Bandeirantes, será responsável pelos abrigos. A licitação foi uma das maiores do gênero no mundo, contemplando 6.500 abri-gos, 14 mil totens e mil relógios. “Fizemos abrigos inteligentes, adicionando tecnologia e comunicação instantânea com os ônibus e com a cidade, elevando a experiência dos passageiros para um novo patamar”, afirma o designer carioca Guto Indio da Costa, que concebeu os espaços. “Nossa proposta con-templou quatro modelos, pois entendemos que São Paulo é grande e heterogênea demais para uma solução única. O resultado é con-temporâneo, inovador, um qualificador do espaço urbano e de seu entorno”, avalia. Por 25 anos de concessão, a Prefei-tura vai receber R$ 167 milhões pela explo-ração dos abrigos e mais R$ 300 milhões na

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Micros queimados no Recanto das Emas

Distrito Federal

• G1 [email protected] Três micro-ônibus pegaram fogo na madrugada de terça-feira (30) dentro de uma garagem no Recanto das Emas, no Distrito Federal. Os bombeiros tentaram apagar as chamas, mas os veículos ficaram destruídos. Ninguém ficou ferido. Os peritos vão deter-minar as causas do incêndio. De acordo com a polícia, há suspeita de que o incêndio tenha sido criminoso.

Curitiba terá sistema garantidor de pontualidade no transporte• Jornal Hoje/Globo [email protected] Ônibus nas pistas exclusivas ou pa-rando em uma estação tubo já fazem parte da paisagem de Curitiba. Para tornar o trans-porte público mais confiável até a Copa do Mundo de 2014, o governo vai investir em tecnologia mais de R$ 60 milhões. Curitiba não tem metrô, como Rio de Janeiro e São Paulo. São os quase dois mil ônibus que vão levar torcedores de um lado a outro. Os técnicos sabem, pelo GPS, onde está cada um deles. Se há atrasos, descobrem os motivos. Câmeras espalhadas pela cidade mostram congestionamentos e acidentes. Com isso, é possível enviar um aviso para o motorista mudar a rota do ônibus e evitar a perda de tempo. A comunicação imediata é feita por mensagens em um painel, que o mo-torista lê sempre que chega em uma estação.

Ele também pode avisar de problemas no ôni-bus, para que o conserto chegue rápido. Para quem depende de ônibus, quan-to menos ele ficar parado melhor. O sistema na pista ajuda bastante. É um sensor, que identifica que tipo de ônibus está passando, e envia um comando para que o sinal de trân-sito logo a frente fique verde. Para o usuário, é caminho livre para chegar antes. Com os sensores e as câmeras, é possível calcular o tempo que o ônibus leva para percorrer o trajeto. Informação impor-tante para quem espera na fila. Em um dos terminais de Curitiba, painéis com o horário de chegada do próximo ônibus já estão em teste. Os técnicos ainda estão atrás da pontu-alidade dos trens alemães, que transportavam torcedores na copa de 2006. Em 2014, esta-ções tubo de Curitiba também podem virar uma atração para turistas, principalmente se o ônibus chegar no horário.

Até 2014

instalação do novo mobiliário. Entre as obras criadas pela equipe do designer está o Rio Cidade, responsável pela troca de postes, cabines telefônicas, abri-

gos de ônibus e fradinhos em forma de bola no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro. Os quiosques da Orla de Copacabana também são de sua autoria.

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• O Dia [email protected]

Rio de Janeiro

Mesmo com tragédia, uso do cinto de segurança ainda é quase nulo Feriadão à vista e insegurança a bordo. A Blitz do jornal O Dia na Rodoviária Novo Rio constatou ontem que dois a cada três passageiros não usam cinto de segu-rança em viagens intermunicipais dentro do estado. Nove dias após trágico acidente com ônibus que matou 15 pessoas na Rio-Teresópolis, altura de Guapimirim, a ir-regularidade passa longe da fiscalização de motoristas, que não orientam viajantes e tampouco verificam o uso do equipamento antes da partida. Na viagem com destino a Teresópo-lis, da empresa Teresópolis, um aviso atrás da cabine do motorista pede o uso do cinto de segurança apenas “se sua poltrona tiver o equipamento disponível”. Na viagem das 14h, todos os assentos tinham cintos abdom-inais acessíveis. Dos 18 passageiros a bordo, só oito declararam utilizar o equipamento. Os outros 10 disseram que o cinto causa desconforto. Na empresa Costa Verde, em via-gem a Angra dos Reis, os 25 embarcados estavam sem cinto. Antes de o ônibus par-tir, um funcionário foi ao corredor contar o número de passageiros mas não deu ori-entação de segurança. Vinte e uma pessoas foram ouvidas pelo jornal mas só cinco dis-seram usar cinto e apenas quando o ônibus chega à estrada. “Coloco o cinto só quando o ônibus toma velocidade na estrada”, entrega a aposentada Marli Soares, 65. A passageira Luciana Chaves, 25, que chegou da Região dos Lagos pela Auto Viação 1001, empresa responsável pelo ônibus que despencou de ribanceira na Rio-Teresópolis, disse que o motorista exigiu o cinto. “Ele falou que seria multado se al-guém ficasse sem cinto e todos colocaram”.

Com cinto: 75% a mais de segurança No desembarque da Costa Verde, o passageiro Carlos Francisco Carvalho, 44 anos, foi mais um a ignorar o uso do acessório que reduz em 75% o risco de mortes e lesões graves em acidentes, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Carlos viajou de Itacuruçá, em Angra dos Reis, até a Rodoviária Novo Rio sem cinto: “Não fomos orientados a colocar o cinto em nenhum momento da viagem. Eu também não me liguei de usar porque a via-

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gem é muito rápida”.

Mortes no trânsito no Rio de Janeirovoltam a subir, alerta dossiê do ISP Sinal amarelo no trânsito do estado: pelo segundo ano seguido, o Rio registrou aumento no número de mortos em aciden-tes nas cidades e nas estradas. O Dossiê do Trânsito de 2011, divulgado ontem pelo In-stituto de Segurança Pública, contou 2.512 óbitos em acidentes. Em 2010, foram 2.400 mortos. O total só não supera o de 2008, quando se contaram 2.753 mortes no estado. Já a quantidade de feridos em ocor-rências de acidente de trânsito é a maior desde 2008, segundo o ISP. Naquele ano, foram 40.849 vítimas. Em 2011, 46.734 se

lesionaram. A Avenida Brasil continua no topo das vias mais perigosas da capital, com 2.307 acidentados no ano passado. Depois, vêm as avenidas das Américas, na Barra, e Presidente Vargas, no Centro, com 826 e 460 vítimas, respectivamente. O estudo recomendou maior aten-ção ao uso de cadeirinhas infantis. Em ca-potagens, 6% dos mortos têm até 5 anos de idade. O relatório também cruzou dados das vítimas com o tipo de acidente. Mais da metade dos atropelados é de crianças e ado-lescentes, com destaque para a faixa dos 6 aos 11 anos, com 38,5% das vítimas. Idosos com mais de 60 anos são 42% dos atingidos.

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• Do Site da Transpo [email protected]

Mercedes-Benz vende 2102 veículos para o Governo Federal O governo federal efetivou a compra de 2.102 veículos da Mercedes-Benz, com en-tregas iniciadas em agosto passado e previstas para ocorrer até o final de 2013. Do total de veículos comercializados, o Exército Brasileiro absorveu 1.567 caminhões Atego 1725 4x4; a Marinha receberá 110 unidades do mesmo mod-elo; 25 unidades do Atego 1726 4x4 serão en-caminhados à Aeronáutica; e 400 ambulâncias Sprinter para o SAMU (Serviço de Atendimen-to Móvel de Urgência) do Ministério da Saúde. “Essa expressiva venda reafirma a posição de nossa Empresa como tradicional fornecedora de veículos comerciais ao governo brasileiro. Os produtos da nossa marca são reconhecidos nos mais diversos órgãos pela qualidade supe-rior, versatilidade de uso, robustez e resistência para as mais severas aplicações, além do redu-zido custo operacional, que assegura eficiência e excelente relação custo/benefício nas ativi-dades de transporte”, garante Joachim Maier, vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz do Brasil.

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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Equipamentos da Wirtgen são usados em obras na Ayrton Senna• Do site da Transpo [email protected] Uma das principais rodovias pau-listas, a Rodovia Ayrton Senna (SP-070), está sendo reformada entre os km 11 (São Paulo) e 46 (Trevo de Mogi das Cruzes). Trata-se da primeira obra viária em que se utiliza a técnica de espuma de asfalto re-ciclada em usina a frio. “Sem dúvida essa obra será o divisor de águas nas obras rodoviárias do Brasil, vencendo a inércia e superando a resistência da utilização da espuma de asfalto em obras de grande vol-ume de tráfego”, explica Valmir Bonfim, Diretor Técnico da FREMIX, empreiteira responsável pela obra. A reforma da rodovia consiste na remoção total das camadas de revestimento e da camada cimentada, que estão deterio-radas. As obras se estenderão até o final de

novembro deste ano. “A técnica da recicla-gem em usina apresenta vantagens, como a análise do pavimento remanescente, pos-sibilitando uma fresagem mais profunda, as medidas de deflexão, a execução do reforço do sub-leito, entre outras. Nesta obra, por exemplo, estão sendo executadas interven-ções localizadas, como camada de rachão e reforço na drenagem, visando prolongar ai-nda mais a vida útil do pavimento”, detalha Bonfim. Para a execução da obra, a Fremix está utilizando oito equipamentos do Gru-po Wirtgen, sendo um britador Klemann EVO 110; duas fresadoras de grande porte dos modelos W1900 e W200; uma recicla-dora móvel Wirtgen KMA 220; a distri-buição das camadas de asfalto reciclado (RAP) espumado e da mistura Gap Graded está sendo feita por uma vibroacabadora

Vögele 1800 Spray Jet; e três rolos Hamm, sendo um do modelo 3414 para a compac-tação das camadas de RAP espumado e dois rolos nos modelos HD-90 atuam na aplica-ção da camada. “Escolhemos os equipamentos do Grupo Wirtgen por serem muito bons e confiáveis. Numa obra desta magnitude, onde é necessário finalizar a recuperação de uma determinada área no mesmo dia, não podemos arriscar. Por este motivo optamos por equipamentos confiáveis e de preferência novos”, finaliza Bonfim. A Rodovia Ayrton Senna liga a ci-dade de São Paulo ao Litoral Norte e está sob concessão à empresa EcoVia, a mesma que administra o complexo de rodovias An-chieta e Imigrantes, que leva até a Baixada Santista através de um sistema de viadutos e túneis que cortam a Serra do Mar.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Volvo Construction Equipmentcresce doze vezes em 10 anos A Volvo Construction Equipment Latin America apresentou uma performance invejável a partir de 1999. O faturamento da empresa cresceu nada menos que 12 vezes em 12 anos e, somente nos últimos 10 anos, o volume de vendas cresceu seis vezes, e a receita, nove vezes. Basicamente, esse é o resultado comemorado por Yoshio Kawaka-mi, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America, que aproveitou o evento de balanço para anunciar sua aposen-tadoria do comando da companhia após 12 anos, pouco antes de completar 60 de idade. Kawakami deixa a VCE em 31 de outubro e seu sucessor, embora ainda não tenha sido indicado oficialmente, deve sair da equipe brasileira preparada por ele. Sediada em Curitiba, no Paraná, e com fábrica em Pederneiras, interior de São Paulo, a Volvo CE Latin America experi-mentou uma década de grande expansão. No ano passado, faturou US$ 716 milhões, mais de doze vezes a receita de US$ 58 milhões obtida em 1999, quando Kawakami assumiu e, logo em seu primeiro ano, já cravou azul no balanço. No mesmo período, o número de máquinas vendidas por ano saltou de 600 eq-uipamentos para 4,4 mil unidades. A frota de máquinas Volvo na América Latina também foi incrementada sensivelmente, partindo de 4,6 mil unidades em 1999 para os 18,8 mil equipamentos contabilizados no final do ano passado. “Adotamos uma estratégia mais ousada mesmo em tempos de crise. Quando todos se encolhiam em 2008, nós estávamos em pleno programa de expansão da oferta de modelos de máquinas e do número de linhas de produtos”, lembra Kawakami. Expansão da linha - Atualmente, a Volvo oferece doze linhas diferentes de produtos, um número bastante superior às quatro linhas existentes em 1999. “Gan-hamos espaço no mercado nos antecipando à tendência de aumento no consumo de equi-pamentos compactos”, observa o executivo. O aumento do número de modelos também foi impressionante: de um total de 26 dife-rentes máquinas ofertadas em 1999 a com-panhia tem hoje 107 modelos à disposição. “Temos uma gama enorme de modelos para atender a todas as necessidades dos clientes

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e para operar em praticamente todas aplica-ções existentes hoje no mercado”, destaca o presidente. De um fabricante que comercial-izava 600 equipamentos e faturava US$ 58 milhões em 1999, a Volvo tornou-se um dos maiores players do setor, com vendas de 4,4 mil máquinas e receita de US$ 716 milhões em 2011. “Uma evolução desta só seria pos-sível com uma cultura organizacional focada no cliente e com profissionais competentes e qualificados”, declara Yoshio Kawakami. “Criarmos canais estratégicos de relacionamento com os clientes foi tão im-portante quanto formar uma rede de distri-buidores cuidadosamente distribuída pelo Brasil e demais países da América Latina”, lembra o executivo. Contribuiu nesse sen-tido a instalação, em 2002, do Customer Center, uma moderna estrutura de cerca de 40 mil m² para atender clientes e apresentar os equipamentos da marca, dentro do com-plexo industrial da Volvo. Kawakami rejeita a idéia de “cadeira de balanço e pijama na varanda” e deve atuar em trabalhos de con-

sultoria.

Distribuição estratégica Hoje, a Volvo CE tem uma rede de distribuidores estrategicamente distribuída por todas as regiões brasileiras e por toda a América Latina, desde o México até o Chile. Somente no Brasil são 33 casas controladas por seis grandes e sólidos grupos econômi-cos: Entreposto (Maranhão, Piauí e Ceará); Dinâmica (Rondônia e Acre); Linck (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná); Mo-tiva (Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte); Tracbel (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito San-to, São Paulo, Pará, Amazonas, Roraima, Amapá, Tocantis, Goiás e Distrito Federal); e Tecnoeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Na América hispânica a Volvo CE está presente com distribuidores no México, Panamá, Costa Rica, República Dominicana, Honduras, Nicarágua, Guatemala, El Salva-dor, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Bolívia, Paraguai e Ilhas Caiman.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Singapore Airlines compra 10% da Virgin Australia e fortalece laços Em uma ação ousada de mercado, a Singapore Airlines confirmou que irá adquirir 10% da Virgin Australia com claro objetivo em fortalecer os laços entre as duas compan-hias aéreas. Em comunicado à imprensa, a Singapore informa que os 10% equivalem a 245,57 milhões ações, a serem negociadas por 42,88 centavos australianos cada, soman-do um valor de AUS$ 105,3 milhões, equiva-lentes a R$ 221,8 milhões. Segundo as companhias, o acordo prevê uma cláusula de antidiluição, que as-segura à Singapore Airlines a participação acionárias de 10% mesmo que haja nova emissão de ações por parte da Virgin Austra-lia. O processo de compra deverá ser final-izado em 16 de novembro 2012. “Esse importante movimento mostra a relevância e a força da parceria entre as duas companhias, além do nosso compromis-so por uma aliança que oferece uma ampla gama de benefícios aos passageiros”, afirmou Goh Choon Phong, CEO da Singapore Air-lines. “Nossa companhia apoia plenamente as ações de transformação da Virgin Australia, que já gerou um mercado de aviação mais

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Meritor lança site em BR

• Do site da Transpo [email protected] Para estabelecer uma melhor comu-nicação com o consumidor brasileiro, a Meri-tor, finalmente, lançou o seu site institucional em português, o www.meritor.com/brasil. O ambiente reúne o catálogo eletrônico com o descritivo de seus produtos, manuais de ma-nutenção, assistência ao cliente e ao fornece-

dor, entre outras funções. “Esta nova ferramenta faz parte da estratégia mundial da Meritor, mantendo uma interface única de relacionamento com os seus clientes, usuários e fornecedores, possibilitan-do uma aproximação ainda maior com o nosso público”, afirma José Manoel Fernandes, di-retor de vendas, marketing e engenharia da marca.

Transportadora italiana pedecegonha “diabo”

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• Do site da Transpo [email protected]@portalcopa2014.com.br A expressão “caminhão dos infer-nos” nunca se fez tão presente quanto agora. Isso porque a transportadora italiana Maz-zoleni E. Pennella encomendou um camin-hão International LoneStar personalizado à Regional International Corp, de Gênova, na Itália. Batizado de “The Devil” (O Diabo em português), o caminhão irá operar como cegonheiro no transporte de automóveis de luxo das marcas Ferrari e Maserati entre as fábricas e a rede de concessionárias das mar-cas na região. Acompanhe o processo de transfor-mação deste caminhão no álbum de fotogra-fias do site www.transpoonline.com.br.

competitivo na Austrália. Com esse inves-timento, não resta dúvida que a Singapore Airlines e a Virgin Australia têm objetivo de manter a parceria em longo prazo”, comple-tou. “A Singapore Airlines é uma impor-tante parceira da Virgin Australia. Esse inves-timento fortalecerá a Virgin Australia, geran-do um caixa forte, equilibrado e com fundos

para crescer”, complementou John Borguetti, CEO da Virgin Australia. A companhias aéreas iniciaram uma parceria, em 2011, de codeshare, benefícios recíprocos para os programas de milhagem, acesso aos lounges, itinerários coordenados, além de vendas, marketing e distribuição con-junta. Uma possível expansão do processo de codeshare deverá ser anunciado em breve.

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• Do Site da Transpo [email protected]

Primeiras concessionárias da Foton Aumark são inauguradas em SP

Os consumidores do mercado de caminhões agora possuem mais uma mar-ca à disposição, trata-se da Foton Aumark do Brasil, que finalmente iniciou a comer-cialização de seus veículos das linhas de semi-leves e leves com a inauguração de suas primeiras duas concessionárias. As duas unidades estão instaladas no Estado de São Paulo, sendo uma em Várzea Pau-lista e outra em Guarulhos. “Em meus vinte e sete anos de in-dústria automobilística conheci muitas fá-bricas em todo mundo, mas poucas vezes encontrei uma operação tão moderna como a fábrica dos caminhões Foton Aumark na China. Como resultado, os produtos são excelentes e surpreendentes, com elevada tecnologia”, afirma Orlando Merluzzi, principal executivo da Foton Aumark no Brasil. De acordo com Marcos Leandro, gerente de Vendas da Foton Aumark e das concessionárias, os caminhões da marca

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no Brasil se destacam pelo alto índice de itens de série e pelo baixo custo de merca-do. “A empresa optou por destacar o valor percebido pelo cliente no produto, ou seja, os preços dos caminhões são muito atrati-vos quando levamos em consideração, que itens como freios ABS, trio elétrico, CD player, ar condicionado, piloto automático e retrovisores adicionais, já são de série, cem por cento instalados”, destaca. “Além disso, os caminhões da Família Aumark são equipados com motor Cummins e in-jeção Bosch, componentes consagrados e conhecidos no mercado mundial”, com-plementa Leandro.

Formação da redede concessionáriosFoton Aumark Dado o primeiro passo, agora a empresa investirá no processo de expansão da rede de concessionárias, formada por investimentos próprios e por empresários interessados no negócio. “Inicialmente abriremos concessionárias em centros ur-

banos acompanhando a vocação de nossos caminhões de 3,5 até 9 toneladas. Privi-legiaremos a capilaridade e teremos es-truturas independentes para Pós-Venda. Estamos homologando e treinando ofici-nas para assistência técnica e contamos com um sistema único de monitoramento preventivo para manutenção dos camin-hões. Trata-se de um acordo exclusivo com a IBM para o setor, o que resultou em uma poderosa ferramenta que vai além da gestão de frota”, explica Merluzzi. Segundo Orlando Merluzzi, o pro-grama “InovarAuto” trouxe maior segu-rança para a operação da Foton no Brasil, já que permite a importação de até 4.800 veículos isentos do aviltante IPI de 35%. “O novo regime automotivo comunicado recentemente pelo Governo Brasileiro é um programa inteligente e muito compe-tente. Através dele, nos motivamos a acel-erar a construção da fábrica no Brasil, para a qual já estamos desenvolvendo os proje-tos e anunciaremos o local escolhido até dezembro”, analisa.

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Faixas Exclusivas Há alguns dias começou a ser im-plantada uma faixa exclusiva de ônibus ao longo da Rua Domingos de Moraes e da Avenida Jabaquara, na zona sul da cidade de São Paulo. Essa faixa exclusiva fica do lado direito da via e visa aumentar a velocidade dos ônibus que trafegam pela região. A idéia em si não é nova. Faixas desse tipo já foram implantadas diversas vezes na cidade. Talvez algum dia até já tenha sido implantada nessas vias, mas depois desativada. Faixas exclusivas para ônibus são idéias interessantes. No entando, sua eficiên-cia depende muito do modo como são aplica-das. Essas faixas a direita tem a desvantagem de terem de compartilhar espaço com os car-ros de passeio e outros veículos que por ven-tura precisam fazer uma conversão a direita. E, no caso do corredor formado pela Avenida Jabaquara-Rua Domingos de Moraes, con-versões a direita são o que não falta. Nas proximidades das estações de Metrô São Judas e Saúde, no distrito da Saúde, há mercados, postos de gasolina, con-cessionárias de automóvel, oficinas mecâni-cas, estacionamentos, prédios comerciais... Enfim, vários locais comerciais que podem, de algum modo, interferir no tráfego do cor-redor. Além disso, há o problema do próprio corredor. Por ser uma faixa única a direita e ter de comportar a dezenas de linhas, o ônibus que precisar ultrapassar a outro pre-cisará sair do corredor e entrar na via dos veículos de passeio, o que causará problemas no fluxo dessa faixa. No Rio de Janeiro a prefeitura resolveu esse problema criando os corredores BRS, que também são faixas a di-reita mas com o uso de duas faixas: uma para parada e outra para circulação dos ônibus. E, por fim, outro entrave é a quanti-dade de linhas que usarão esse corredor. Nos horários de pico, ele poderá ficar congestio-nado e com vários ônibus circulando em fila indiana, uma vez que a quantidade de linhas é muito grande. Hoje, com a ausência do corredor, os ônibus circulam pela segunda e terceira faixas da Avenida, já que a primeira a direita é ocupada pelas vagas de estaciona-mento que, com a criação do corredor, de-verão sumir - isto, é claro, se este corredor não for um que funcione apenas no horário de pico, como ocorre no existente entre as es-tações Santa Cruz e Vila Mariana, no distrito da Vila Mariana. Aliás, por enquanto, não foi divulgado, oficialmente, quando será implan-tado este corredor e como será seu funciona-mento. O mais do mesmo – Faixa exclusiva foi o que mais se criou, em termos de mel-

horias de transporte, na cidade de São Paulo neste ano de 2012. A maioria a direita da via e funcionando apenas em horários de pico. Essa no eixo Jabaquara-Domingos de Moraes, da maneira como está sendo criada, mais parece algo feito para mostrar um pretenso investi-mento em transporte coletivo do que algo que vá melhorar realmente o problema na região. Haverá uma melhora no transporte, sem dúvi-da. Mas uma melhora que ainda está longe do ideal. Pra quem não conhece a região, a o corredor de tráfego formado pelas avenidas Engenheiro Armando de Arruda Pereira e Jabaquara e Rua Domingos de Moraes, Noé Azevedo, Vergueiro e Bernardino de Campos ligam a parte mais central da zona sul pau-listana à Avenida Paulista. Esse corredor se sobrepõe à linha 1-Azul do Metrô da Estação Jabaquara até a Estação Paraíso. No trecho compreendido entre os Metrôs Jabaquara e Vila Mariana há uma porção de linhas que fazem, praticamente, o mesmo trajeto. Um projeto decente de transporte, compreenden-do, corredor a esquerda, terminais de ônibus

José Euvilásio Sales Bezerra

e veículos com maior capacidade poderia re-duzir o número de linhas de ônibus que fazem esse percurso, melhorando a velocidade mé-dia destes e tornando as viagens mais rápidas. O que se economizaria em subsídio poderia ser usado pra bancar uma integração gratuita entre o ônibus e o Metrô, fazendo com que parte da demanda que, hoje, usa ônibus mi-grasse para o Metrô, diminuindo o número de paradas nesse trajeto – sobretudo as próximas a estações de Metrô – de modo aumentar a agilidade dos ônibus. Uma integração entre os modais que poderia, muito bem, trazer benefícios aos usuários. Esperamos que na próxima gestão sejam feitas mudanças efetivas no sistema de transporte por ônibus da capital. O sistema não precisa apenas de corredores mas tam-bém de uma ampla mudança de modo a tornar o trajeto das linhas mais racionais, mais rápi-dos, havendo um melhor aproveitamento da frota. Com tudo isso, o sistema de transporte por ônibus será mais convidativo àqueles que querem deixar o carro em casa, mas não o fa-zem por pura falta de opção.

FAIXAS • Faixa de ônibus na Av. Jabaquara: ônibus circulando ao lado da faixa do novocorredor; Concessionária de veículos: entrada e saída de veículos de clientes da loja poderáinterferir no tráfego do corredor, o que não ocorreria caso fosse na faixa central da via

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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C A I O R E N O V A I S O

A ISO 9001 é baseada em normas internacionais, e demonstra aos clientes que as empresas se preocupam em entregar produtos com qualidade e buscam melho-rias contínuas em seus processos. No último mês, a Caio Induscar passou por uma avaliação de todos os seus processos relacionados à qualidade, com o foco na evolução contínua e conseguiu sua 2ª recertificação. O certificado tem a vali-dade de 3 anos, e todo ano são realizadas auditorias de manutenção, para verificar a evolução do Sistema de Qualidade da em-presa, alinhado aos requisitos que a norma exige. Desde o primeiro certificado, mui-tos processos da empresa evoluíram como o remanejamento e maior padronização das atividades, treinamentos para a capacitação e motivação dos colaboradores, melhorias prediais, incorporação de novas tecnologias e estratégias de mercado, desenvolvimento de programas de melhorias, fortalecimento das parcerias em toda a cadeia produtiva, entre outros. Um diferencial da fabricante de carrocerias paulista é sua flexibilidade em atender e superar as necessidades dos cli-entes. Assim, muitas vezes, pode-se con-siderar alguns processos como artesanais. A alta diversidade e complexidade exigem grande competência, planejamento e altos investimentos em tecnologia e capacitação de pessoas. Com um processo tão detalha-do, os produtos da Caio Induscar atestam qualidade superior, com destaque na estru-tura e conforto. A empresa desenvolve ainda ações

de qualidade voltadas para estreitar o rela-cionamento e fortalecer sua comunicação com os clientes, garantindo, assim, o cum-primento e a superação de suas expectati-vas. A empresa realiza, também, campanhas periódicas que envolvem os colaboradores, conscientizando-os da importância da fab-

ricação de produtos de alto padrão, aten-dendo as mais rigorosas normas de quali-dade e segurança. A missão da empresa é desenvolver produtos de excelência em transportes, atendendo as expectativas dos clientes e bem-estar dos colaboradores, parceiros e comunidade.

• Da Caio [email protected]

CAIO INDUSCAR GANHA SUA 2ª RECERTIFICAÇÃODO ISO 9001Certificado dequalidade tem validadepor três anos; Todos os anos são realizadasauditorias de manutenção

EM BOTUCATU • A planta da Caio Induscar, encarroçadora que teve seu ISO 9001garantido por mais três anos graças ao ótimo trabalho da empresa.

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

As eleições terminaram! E voltamas reestruturações nas linhas de ônibus

Terminaram as eleições para a pre-feitura em todo o Brasil. E com ela, voltam aquelas polêmicas alterações de linhas de ônibus, beneficiando empresários e prejudi-cando a população. Meses antes das eleições, para não prejudicar seu candidato, qualquer alteração de linha vira um descontentamento para usuários, descontando sempre no prefei-to. Passamos o segundo turno e as alterações voltaram a acontecer. Antes disso, contarei a história das troncalizações de linhas da zona norte de São Paulo nos últimos cinco anos. Por exemplo: na área da empresa Sambaíba, periodicamente surgem novas troncalizações, eliminando parcialmente linhas e criando outras, cujos pontos de tron-calização são sempre as estações de metrô Santana ou Carandiru. Com a chegada dos ônibus articulados na frota da empresa, a troncalização começou a acontecer. Desde 2007, a linha 106A sofreu sua primeira troncalização: era a linha Imirim-Itaim, encurtando para Metrô Santana-Itaim. Então, a outra ponta recebeu uma nova linha, a 971X (Term. Vila Nova Cachoeirinha-Metrô Santana). E com isso, as duas linhas passaram a receber passageiros nos pontos finais no lado esquerdo da rua. Ano seguinte, as duas linhas 175T (Jaçanã-Jabaquara e Vila Zilda-Jabaquara, ambos com letreiro Jd. Tremembé) também sofreram a mesma troncalização, passando também a operar ônibus articulados no trecho que vai para a zona sul da cidade. Ainda em 2008, as linhas 177H (Horto Florestal – Butantã-USP) e 177P (Pedra Branca – Butantã-USP) também se dividiram ao meio, cujo ponto de divisão inicialmente foi no bairro da Casa Verde, e com isso foram criadas as linhas locais 2739 (Horto Florestal - Casa Verde) e 2740 (Pedra Branca - Casa Verde). Meses depois, o ponto de divisão foi transferido para a estação San-tana do metrô e com o tempo a linha 2739 mudou de denominação para 2740/41 (Horto Florestal - Metrô Parada Inglesa). Em meados de 2012 apareceu uma nova troncalização a partir da antiga linha 177C (Jardim Brasil – Hospital das Clínicas), herdado da antiga viação Parada Inglesa, separando em 209C (Metrô Santana – Vila Madalena) como troncal, mudando o número das linhas locais 1728 para 2010, tornando-se circulares com extensão até a rodoviária do Tietê. Estas alterações foram ‘pesadas’ para muitos moradores do Jd. Brasil e região, fa-

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zendo descer do ônibus e continuar a viagem à Vila Madalena em outro ônibus. E recentemente, a partir deste dia 10 de novembro esperando terminar as eleições, duas linhas deixarão de circular aos domin-gos, aumentando ainda mais o calvário para quem precisa se locomover de uma região da cidade a outra de ônibus. Por exemplo, na estação Santana, havia duas linhas de ônibus para descer na Cardoso de Almeida, e a partir do dia 10 haverá somente uma única opção, a linha 175P (Pq. Edu Chaves – Ana Rosa), pois a outra linha 177P (Pedra Branca – Metrô Santana) deixará de circular aos domingos. Pior seria como pegar a linha 178C (Pq. Edu Chaves-Lapa), herdada da extinta Viação Nações Unidas e que também não circulará aos domingos. Haverá uma ligação direta entre Santana e Lapa, pegando a linha 178A, mas o trajeto não é 100% o mesmo. Se fosse descer no bairro do Limão, teria que pegar o ônibus 178T-Ceasa que daria um pou-co mais de volta.

Outras duas linhas, como 177H (Metrô Santana – Butantã-USP) e 701U (Ja-çanã – Butantã-USP) continuam operando aos domingos, mas irão percorrer somente 90% do trajeto até o bairro de Pinheiros, operando respectivamente como 177H/21 e 701U/21. Sinceramente, a SPTrans não está fa-zendo algo para melhorar a vida dos passage-iros para trafegar aos domingos com conforto e sem demora, e sim, adequar a frota para proporcionar lucro aos empresários, como se tivesse menos ônibus na frota. Do contrário, aumentará ainda mais a oferta de táxis e tam-bém a procura por automóveis tanto para uso próprio como para carona solidária. Agora sobram pouquíssimas linhas troncais da Sambaíba que ultrapassam esta-ções de metrô e que vão até Jaçanã ou Pq. Edu Chaves. A verdade é que, nos próximos quatro anos, todas as linhas troncais não de-verão passar de Santana, fazendo obrigatoria-mente baldeações para outros destinos.

MUDANÇAS • As mudanças nas linhas de ônibus da capital paulista foram retomadas após passadas as eleições municipais

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM DEZEMBRO DE 2007Os colecionadores e amigos Fernando Andrade, Chailander Borges e Robson Santana durante visita à garagem da Viação Salutaris / Águia Branca.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

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ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em São Paulo

VOLTANDO NO TEMPO...

Esse foi um dos momentos de maior auge do governo do prefeito cassado de Campinas, Hélio de Oliveira Santos. Nesse dia, 4/06/2008, foi inaugurada a nova Rodoviária da cidade. Na área dos guichês, apenas um em funcionamento: o da Viação Caprioli, que hoje nem existe mais.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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A S F O T O S D A S E M A N A

SCHNEIDER - DIVULGAÇÃO DAVID ANDRÉ BARITONONeobus Mega BRT Volvo B12M • Leblon

WINDY SILVA DOS SANTOSMarcopolo Viale Volvo B10m • Canasvieiras

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Paradiso G6 1800DD MBB O-500RSD • Levare

MATEUS C. BARBOSAComil Campione MBB O-500RSD • Salutaris

WILLIAM BISPOCaio Millennium MBB O-500U • SambaíbaDANIEL GUARDIOLA

Comil Galleggiante 2.60 MBB O-400RSD • Zanattatur

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/groups/129417520494728/

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

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REVISTAINTERBUSS • 04/11/12 25

Flickr Busologando • www.flickr.com/busologando

Comunidade Scania Bus L.A. no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

MATEUS C. BARBOSAMarcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K124IB • Michelon

WINDY SILVA DOS SANTOSMarcopolo Viale Scania K94IB • Santa Terezinha

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Torino MBB OF-1418 • Fagundes

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Viale MBB OH-1628 • VB

THIAGO SIONEMarcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K124IB • Transpen

THIAGO SIONENeobus Mega MBB OF-1722M • Futuro

Flickr de Thiago Sione • www.flickr.com/thiagosionefotobus

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Denúncia é do empresário e publicitário Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisãopor operar o esquema do Mensalão. Revelação foi trazida pela Revista Veja

Marcos Valério diz que Ronan Maria Pinto cobrou do PT para não envolver Lula na morte de Celso Daniel

Condenado a 40 anos de prisão por ser operador do maior esquema de corrupção da história do País, o Mensalão, coordenado pelo PT (Partido dos Trabalhadores), o pub-licitário e empresário Marcos Valério disse que o dono de empresas de ônibus em Santo André, Ronan Maria Pinto, pediu e recebeu dinheiro da cúpula do partido para não rela-cionar o ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, ao assassinato do pre-feito de Santo André, Celso Daniel, em 18 de janeiro de 2002. A revelação foi feita pela revista “Veja” desta semana. Ronan Maria Pinto, segundo a re-portagem, se reuniu no início do primeiro mandato de Lula, nos primeiros meses de 2003, com o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, e com Marcos Valério. De acordo com Valério, Ronan queria dinheiro para não envolver o então chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Car-valho, e Lula no episódio de corrupção que teria motivado o assassinato de Celso Daniel. Marcos Valério, que teria sido chamado pela cúpula do PT para ser inter-mediador no relacionamento com o dono de empresas de ônibus, disse que não quis se envolver na captação do dinheiro, mas que Ronan acabou recebendo. “Marcos Valério afirma que, ape-sar do apelo que recebeu de Silvio Pereira, preferiu não participar da operação. Embora negue que tenha conseguido o dinheiro, Valério diz que, no fim das contas, Ronan foi atendido” – de acordo com texto da reporta-gem. “Ele (Marcos Valério) garante que sabe quem pagou, e principalmente como foi a guerra para acertar as contas com o em-presário (Ronan Maria Pinto). O pagamento, afirma, foi feito por um amigo pessoal de Lula” – continua a Revista. Marcos Valério diz que este paga-mento foi feito através de um banco que não faz parte do Mensalão. Ainda de acordo com o a revista: “Gilberto Carvalho, fiel escudeiro de Lula, era um dos mais poderosos secretários da gestão de Celso Daniel. Ronan Maria Pinto era da cozinha do PT. Para o Ministério Pú-blico paulista, ele era um dos responsáveis pela coleta de propina entre empresários de Santo André e pela redistribuição de dinheiro a pessoas do partido. Esse mesmo esquema, esquadrinhado na esteira de Celso Daniel,

também promoveu desvios milionários na prefeitura”. Celso Daniel foi misteriosamente seqüestrado dois dias antes de o corpo ter sido encontrado em Juquitiba, na Grande São Paulo, quando estava com o amigo Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Sombra não foi levado pelos seqüestradores e as portas do carro blindado onde estava com Celso não estavam travadas. “Sombra teria armado a cena do crime. O amigo do prefeito integrava o esquema de corrupção juto com Ronan Ma-ria Pinto, dono do maior jornal da cidade, de empresas de ônibus e de uma empresa de co-leta de lixo” Empresários de ônibus do ABC Pau-lista confirmaram a existência de esquema de propina na época de Celso Daniel e a ligação de Ronan com o caso. Ronan Maria Pinto nega participa-ção em qualquer suposto esquema e afirma

inocência e que tem como prová-la. Gilberto Carvalho, em nota enviada para “Veja” informou que “nunca teve con-hecimento de qualquer ameaça ou chantagem feita diretamente por Ronan Maria Pinto, di-retamente ou por terceiros”. Ronan Maria Pinto teve uma empre-sa de lixo na época, a Rotedali, e desde 1984 é dono de empresas de ônibus em Santo An-dré. Hoje possui a Viação Guaianazes e Via-ção Curuçá, no lote 01 do Consórcio União Santo André, ETURSA – Empresa de Trans-portes Urbanos Rodoviários de Santo André, do lote 04 do mesmo consórcio, uma empresa de ônibus em Indaiatuba, no Interior de São Paulo, e também é dono do jornal “Diário do Grande ABC”. Marcos Valério disse que vai provar que Lula sabia do esquema do mensalão. As-sinam a reportagem de “Veja”: Rodrigo Ran-gel, Adriano Ceolin e Hugo Marques.

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CRIME • Marcos Valério, condenado no esquema do Mensalão, disse que o empresário de ônibus de Santo André, Ronan Maria Pinto (foto ao fundo) cobrou da cúpula do PT para não envolver o nome de Luís Inácio Lula da Silva no episódio que teria motivado o assassinato do Prefeito de Santo André, Celso Daniel. A revelação foi feita pela revista “Veja”

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