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Page 1: Revista InterBuss - Edição 122 - 25/11/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 122 25 de Novembro de 2012

Processo licitatório das linhas metropolitanas deRecife continua parado e começa a gerar problemas

LICITAÇÃO PARADA

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NOS DOIS ANOS DA REVISTA INTERBUSS, O PRESENTE É SEU!CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. QUANDO CHEGARMOSA 1500 FÃS, SORTEAREMOS ESTA RÉPLICA DO MARCOPOLOPARADISO G7. E COM 2000 FÃS, SAIRÁ MAIS UMA RÉPLICA!

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Ônibus perde duas rodasdurante viagem em GoiásVeículo do Expresso Maia estava com manutenção precária e acabou perdendo dois pneus traseirosdurante trajeto por Goiás 11

LICITAÇÃO PARADAEM RECIFE

Sistemas metropolitano e urbanos daregião ainda não foram licitados

| As Fotos da Semana

E em breve tem atualização do Portal InterBuss! Participeenviando a sua foto de ônibus para [email protected]

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Passageiro quebra porta de ônibus após ser impedido de embarcarVeículo estava lotado e não tinha mais condições de receberpassageiros 08

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Página 07

ANO 3 • Nº 122 • DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 00h49

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraMudanças em linhas de São Paulo 19

EDITORIALA licitação de Recife 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzOs primeiros articulados de São Paulo 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo, excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

COLUNISTAS Adamo BazaniIPVA para ônibus usado fica mais barato 26

LICITAÇÃO PARADAEM RECIFE

Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

Sistemas metropolitano e urbanos daregião ainda não foram licitados

PÔSTERMarcopolo Paradiso G6 14

Rodrigo Oliveira

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Banco Moneo

Instituição se firma como uma das principais do país no setorO Banco Moneo, que pertence ao Grupo Marcopolo, é um dosprincipais do mercado deautomotivos, segundo agência 20

BANCO MONEOUm dos principais do país 20

| Deu na ImprensaEmirates inicia promoção de dez dias para viagens a partir de 2013Ação promocional é válida parapassagens a serem usadas entrejaneiro e junho do ano que vem17

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Caio Induscar pelo envio da matéria que informa sobre seu novo certificado ISO 9001 e ao Bruno Freitas pelas informações sobre o BRT mineiro.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Nesta edição trazemos uma matéria sobre a paralisação do processo licitatório do transporte coletivo na região metropolitana de Recife. O sistema é complexo e envolve várias linhas e empresas, além de valer cerca de R$ 15 bilhões durante o período do contrato. Várias regiões já foram licitadas, mas a do Recife, cujo processo já chegou a ser iniciado, tudo continua paralisado. O mais curioso é que, ao contrário do que ocorre em outras cidades, quando as at-uais empresas operadoras ficam protelando o processo com medo de perder as linhas e ficar circulando um pouco mais, em Recife o prob-lema está mesmo com o órgão regulador, que a cada momento encontra um problema, um erro, um conflito, ou seja, fica a impressão que estão atrás da “licitação perfeita”. Na região de Rec-ife, apenas um lote já foi licitado, que é o op-erado pela empresa CRT. Esse lote era operado pela companhia que era estatal e circulava com trólebus antigos. No final dos anos 90 a empresa foi privatizada e foi estabelecido um contrato, já a título licitado. Para quem não lembra, a CRT foi ar-rematada pela família do empresário José Eus-

táquio Urzedo, o mesmo que quebrou a Viação Santa Catarina, da cidade de Campinas, na mes-ma época. A frota da Viação Santa Catarina es-tava completamente deteriorada e quase que os funcionários foram deixados na mão, pois a em-presa acabou descredenciada pela prefeitura da época pois não havia mais condições de operar suas poucas linhas que restaram. Curiosamente, na mesma época, quando em Campinas alegava que não tinha dinheiro, Urzedo fez a compra da CRT e entregou vários ônibus novos. Os outros lotes que estão para ser lic-itados continuam sendo operados por diversas empresas há muitos anos. A renovação de frota até tem ocorrido de forma frequente, porém há ônibus antigos em circulação em determinadas regiões da Grande Recife. O sistema SEI, que é uma rede integrada de ônibus que congrega várias cidades da região do Recife por meio de terminais de integração, possibilitando cir-cular pelas localidades sem a necessidade do pagamento de passagens duplicadas. É uma rede muito interessante e relativamente pouco conhecida por outras regiões, que acabam se centrando em outros sistemas mais famosos,

A paralisação da licitaçãodo transporte em Recife

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial como o de Curitiba. As empresas locais uti-

lizam vários ônibus articulados para o deslo-camento entre os principais eixos, e por conta desse grande volume de passageiros a região irá ganhar corredores BRT para agilizar as viagens. Tudo isso está sendo levado em con-sideração no processo licitatório das linhas da região, porém a Justiça já está de olho e está estranhando tanta demora. A lei das licitações já é relativamente antiga e diversas cidades já realizaram seus pro-cessos licitatórios para a contratação de empre-sas de ônibus, ainda mais no Brasil cujos siste-mas de transporte são considerados obsoletos e os contratos com as viações para a operação de linhas urbanas eram feitos a título precário, limitando as exigências feitas pelo poder públi-co. Com a licitação já realizada, as prefeituras e governos estaduais têm condições de fazer ex-igências mais severas, como limitar a idade da frota, exigir o cumprimento de horários, entre outras melhorias para os usuários. E é isso que está faltando no Recife, pois com os contratos precários, as exigências acabam ficando limita-das, e as empresas, que não querem perder din-heiro, deixam a frota envelhecer, o que preju-dica os usuários. Vamos aguardar o desenrolar desse caso e esperamos que o certame da Grande Recife seja realizado o quanto antes para que a população não seja mais prejudicada e ganhe um atendimento melhor.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Jornal do [email protected] Prevista em lei desde 1993 e prometida pelo governo de Pernambuco há mais de dez anos, mais uma vez a licitação das linhas de ônibus em operação na Região Metropolitana do Recife fica na promessa. O processo foi anunciado pelo próprio governador Eduardo Campos, em coletiva no mês de março, com a garantia de que, dessa vez, seria diferente das outras, mas até agora a lici-tação permanece no papel. E o governo, mais uma vez, silencia. Desconversa. Limita-se a enviar re-spostas por notas que pouco explicam. O Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema de transporte e do processo licitatório, não dá mais entrevistas. Nem mesmo o Palácio das Princesas se pronuncia sobre o tema. A licitação das linhas de ônibus está prevista na Lei 8.666, de 1993, na qual é determinado que qualquer serviço público só pode ser prestado mediante concorrência públi-ca. Desde a primeira gestão do governador Jarbas Vasconcelos (1999/2002) o processo é estudado e prometido. A nota que a assessoria de imprensa do Grande Recife Consórcio enviou ao jornal diz apenas que o documento norteador da licitação das linhas de ônibus foi encaminhado aos órgãos fiscalizadores – Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) – e, agora, o órgão vai esclarecer as dúvidas para que o governo possa lançar a licitação. Nos bastidores, sabe-se que o processo está travado por questões técnicas. O governador Eduardo Campos exige um serviço de qualidade, que representará um avanço diante do que é ofe-recido hoje, com uma frota totalmente equipada com ar-condicionado, por exemplo, mas não quer subsidiar o sistema nem aceita que o valor das pas-sagens suba demais. Ou seja, a conta não estaria fechando e os técnicos quebrando a cabeça para equilibrá-la. “Oferecer a qualidade que está sen-do exigida na licitação é possível, mas exige um custo que precisa ser coberto. Com a licitação, os contratos com os operadores passam a ser firmes e exigem equilíbrio financeiro. Quando o docu-mento chegou à Arpe e à PGE, começaram os questionamentos para saber como esse equilíbrio seria mantido após a licitação”, explica uma fonte do governo. Não estaria havendo pressão do setor empresarial, como muitas pessoas pensam, segun-do a mesma fonte. A primeira desculpa do gov-erno do Estado, em junho, para justificar a demora

Paralisado

A S E M A N A R E V I S T ADE 18 A 24 DE NOVEMBRO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 25/11/12 07

Licitação do transporte da Grande Recife segue parada

na realização da concorrência pública era que o atraso se devia ao fato de os cálculos de alguns itinerários estarem sendo refeitos. Agora, credita a demora aos questionamentos da Arpe e da PGE. Pelos prazos oficiais anunciados em março, o sistema de transporte do Grande Recife sofreria um salto de qualidade nos próximos anos. Até junho de 2014 toda a frota do SEI – atual-mente com 900 veículos – estaria equipada com ar-condicionado e o restante dos coletivos (2.100) ficaria nas mesmas condições em sete anos. A concorrência seria nacional e internacional. A rede de transporte seria dividida em sete lotes, agru-

pados por corredores de ônibus. Os contratos de concessão seriam de 15 anos, renováveis por mais cinco. Os vencedores iriam operar um sistema que movimenta R$ 60 milhões por mês. Na prática, a licitação deveria ter começado em 7 de maio último, data prevista para o lançamento do edital. Depois de 90 dias, os vencedores de cada um dos sete lotes que iriam compor a RMR seriam conhecidos. Sendo assim, em 2013 a RMR teria um sistema licitado. Mas até agora a única etapa cumprida foi a realização, em abril, da audiência pública para apresentar o modelo. De lá para cá, nada mais aconteceu.

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Passageiro é impedido de embarcar em ônibus lotado e quebra porta

25/11/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T ASão José do Rio Preto

• G1 Rio Preto e Araçatubaa@terra. com.br Um passageiro de um ônibus coleti-vo de São José do Rio Preto (SP) se irritou ao ser impedido de entrar no veículo, que estava muito lotado, e quebrou uma porta de vidro. A confusão aconteceu na quarta-feira (21), na linha do bairro Nato Vetorazzo. O motorista teria se recusado a abrir a porta porque o ônibus estava muito cheio. Foi então que o homem quebrou a porta de vi-dro com um soco. Uma mulher, que estava na escada, ficou ferida no rosto por causa dos es-tilhaços. Segundo a amiga dela, que também estava no veículo, todos os dias os passage-iros enfrentam problemas de superlotação e falta de novas linhas. O homem foi detido por danos ao patrimônio público. As empresas de ônibus informaram por meio de nota, que o número de veículos, os itinerários e os horários de partida e chegada são definidos pela Secre-taria de Trânsito. A prefeitura informou que as linhas estão passando por adaptações e até o fim do ano será possível com a mudança evitar a lotação e as filas de espera.

Reprodução de TV

PREJUÍZO • Vidro da porta dianteira foi quebrado pelo passageiro enfurecido

Usuários pedem mais ônibus em linha urbana da cidade de Rio Claro

Solicitação

• Jornal Cidade Rio Claroa@terra. com.br Usuários que utilizam diariamente a linha de ônibus Rio Claro-Ajapi, do trans-porte coletivo urbano da cidade, cobram a ampliação do serviço. Hoje, o transporte de passageiros é feito por apenas um ônibus, com viagens de duas em duas horas, o que, na opinião dos passageiros, é insuficiente para atender à demanda diante do crescimen-to demográfico do distrito. Por conta disso, eles reivindicam mais ônibus para atender a localidade. Simone e Denise afirmam que a demanda é maior em dias próximos ao paga-mento de salário. Nessa segunda-feira (19), por exemplo, segundo elas, o horário das 9 horas que saiu de Ajapi veio lotado. Além disso, como o ônibus demora para passar, se perder um tem que esperar por muito tempo o próximo. “Estamos esperando há mais de

uma hora”, disseram. A reportagem esteve no local por volta das 13h30 dessa segunda-fei-ra. Os passageiros ouvidos informaram que um ônibus havia saído ao meio-dia e que o próximo sairia às 14h05. O jeito era esperar. “Se houvesse mais um ônibus, se-ria melhor”, comenta a aposentada Maria de Lourdes. “Assim a gente não tinha que esperar tanto”, acrescenta. Outra passageira informou que já foi prometido mais um ôni-bus para o distrito, mas isso não aconteceu. “Sempre foi assim, falaram que ia mudar, mas não mudou”, disse. Álvaro Bastiani, encarregado de tráfego da Rápido São Paulo, empresa re-sponsável pelo transporte coletivo em Rio Claro, explica que a empresa é apenas a con-cessionária do serviço e qualquer alteração nas linhas e aumento do número de ônibus tem que ser feito pela prefeitura, através da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana

e Sistema Viário. De acordo com ele, a empresa faz acompanhamento do fluxo de passageiros e, quando há necessidade, solicita mudanças à prefeitura. Porém, segundo ele, no momento, isso não é necessário em Ajapi. Segundo Bas-tiani, o distrito é atendido por dois ônibus com intervalo de 45 a 60 minutos entre as viagens. Ele reconhece que em casos excep-cionais (dia de pagamento, chuva etc) pode haver lotação, mas todos os usuários são aten-didos e não há demanda para um novo veí-culo na linha. O transporte urbano na cidade de Rio Claro foi licitado recentemente e a em-presa que já operava, a Rápido São Paulo, venceu o certame. Como uma das primeiras medidas, a viação fez a compra de um lote de novos ônibus, o que não acontecia há mui-tos anos. O serviço da Rápido São Paulo vem melhorando gradativamente.

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REVISTAINTERBUSS • 25/11/12 09

Operadora do transporte de Marília pede 35% de reajuste

INDIGNAÇÃO • Passageiros do transporte urbano de Marília estão indignados com o pedido

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Tarifa

• G1 Bauru e Marí[email protected] Empresa responsável pelo transporte coletivo em Marília (SP) pretende reajustar em R$ 0,82 a tarifa praticada hoje na cidade. Com esse aumento, a passagem que custa atu-almente R$ 2,30 passará para R$ 3,12. Diari-amente, 40 mil pessoas usam o transporte co-letivo na cidade e o custo foi justificado pela circular em uma planilha de gastos. O documento está nas mãos da Em-durb que dará um parecer técnico sobre o as-sunto. Em Marília, a passagem de ônibus não é reajustada há dois anos. Se o aumento de 35% for confirmado, a cidade terá uma das tarifas mais caras do país. No Rio de janeiro, por exemplo, o valor é de R$ 2,75 centavos. Em Curitiba de R$2,60. Já na capital paulista, o usuário paga R$ 3 pelo serviço. Quem depende do serviço reclama do aumento. “Eu acho que é um aumento muito abusivo ainda mais para nós estudantes que usamos todos os dias. Ainda mais com os atrasos. Eu acho que eles deveriam primeiro melhorar isso para depois subir a passagem”, afirma a estudante Lívia Faria. “É muita coisa, porque Marília é uma cidade relativamente pequena, compa-rando com uma cidade como São Paulo, que a passagem é R$ 3 e você fica quase duas horas no ônibus. Eu acho um absurdo”, completa a operadora de caixa, Marizilda da Silva. Antes de entrar em vigor, o preço da passagem precisa passar pela análise do Sistema Auxiliar de Fiscalização. Órgão que,

em Marília, funciona como moderador do transporte coletivo. O Sistema é composto por moradores, prefeitura e empresa circular. Será feita uma análise técnica do as-sunto, levando em conta as justificativas para o aumento. “A partir de que for emitido o pa-recer técnico pelo SAF, eles emitem o parecer técnico para o prefeito que vai deferir ou in-deferir o aumento da tarifa”, explica Márcio Ferrero, chefe de gabinete.

E em Botucatu (SP), a tarifa também poderá ser reajustada. Atualmente o passe custa aos usuários R$ 2,35. Se o aumento for aprovado em uma reunião esta noite entre prefeitura e as duas empresas que oferecem o serviço, o valor do passe passará para R$ 2,75, a partir do dia 2 de dezembro. Já em Bauru, o reajuste foi em maio. O preço co-brado dos usuários varia de R$ 0,45 a R$ 2,60.

Reprodução de TV

Alerta em ônibus sobre trombose é lei• Estado de Minas [email protected] O alerta comum em companhias aéreas poderá ser obrigatório em viagens de ônibus mais longas. A Comissão de Assun-tos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que estipula o alerta aos passageiros sobre medidas a serem adota-das durante a viagem para evitar a trombose venosa profunda - doença causada pela forma-ção de coágulos nas veias. Como foi aprovado em decisão terminativa, se não houver recurso para votação em plenário, poderá seguir para a sanção do Executivo.

Na fundamentação do projeto, está registrado que a formação de coágulos pode ocorrer durante ou após a viagem, em razão de o passageiro ficar sentado na mesma posição por muito tempo. O aparecimento do problema está associado a fatores de risco como predis-posição familiar, idade avançada, gravidez e consumo de álcool, entre outros. De acordo com o projeto (PLC 121/2010), segundo informou a assessoria do Senado, a orientação aos passageiros deve ser feita antes da viagem, conforme determinam normas internacionais e nacionais de preven-ção da trombose venosa profunda.

Projeto aprovado

Segundo o projeto, “não colocar bagagem em baixo das poltronas por restringir o movimento das pernas; evitar cruzar as per-nas; mudar sempre de posição; beber líquidos e fazer pequenos exercícios durante a viagem” estão entre as recomendações a serem ofereci-das aos passageiros. No Brasil diversas linhas de ônibus tem trajeto que são cumpridos em mais de 48 horas, o que facilita a ocorrência de problemas de saúde relacionados às pernas, sobretudo por conta do longo tempo em repouso e em uma mesma posição, no caso, sentado e sem encosto para a perna.

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A S E M A N A R E V I S T A

25/11/12 • REVISTAINTERBUSS10

Funcionário morre atropelado por caminhão em obra do BRT

Distrito Federal

• G1 [email protected]

Um funcionário da obra do BRT-Sul, sistema de ônibus expresso em construção no Distrito Federal, morreu após ser atropelado por um caminhão na manhã de quarta-feira (21) na DF-065, próximo ao Balão do Periq-uito, no Gama. Um engenheiro de produção também ficou ferido e foi levado para um hospital particular com escoriações e lesões nas pernas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu dentro da área destinada para obra. De acordo com o consórcio BRT-Sul, uma equipe da Polícia Civil realizou a perícia no local do acidente. O consórcio divulgou nota infor-mando que está apurando as causas do aci-dente para colaborar com a investigação oficial e reforçar as normas internas de se-gurança. A empresa disse lamentar a morte do funcionário e informa que está prestando apoio às famílias. A polícia informou que o motorista do caminhão era funcionário da obra. A nota não menciona o motorista. Segundo a polícia, o acidente aconteceu porque o condutor deu ré no veículo e não viu o homem, que estava atrás. O caso está sendo investigado pela 11º Delegacia de Polícia, no Núcleo Bandeirante.

Skyscraper City

EM ANDAMENTO • Obras do BRT de Brasília estão em ritmo acelerado

• Região Noroeste [email protected]

Até 2014

Empresas de ônibus nacionais e internacionais terão que se adaptar às normas acessíveis Empresas de ônibus interestaduais e internacionais vão ter que se adaptar a regras de acessibilidade até dezembro de 2014. O prazo foi dado pela Agência Na-cional de Transportes Terrestres, a ANTT. Resolução publicada no Diário Ofi-cial da União determina como deve ser a co-municação entre as transportadoras e os pas-sageiros com deficiência. Pela norma, as empresas devem adaptar seus pontos de venda para passar in-formações, como procedimento para compra

de passagem, detalhes do serviço de auxílio para embarque e desembarque, e procedi-mentos em caso de situação de emergência por meio de dispositivos sonoro, visual e tátil. Já informações mais básicas como identificação da linha, locais de parada e tempo de parada podem ser passadas por funcionários da empresa diretamente aos pas-sageiros que necessitarem de atendimento es-pecial. Além disso, o nome ou a referência da próxima parada do ônibus deverá ser di-vulgado por aviso sonoro, ou seja, locução, e também aviso visual, com texto ou símbolos.

Mulher morre atropelada

Via Dutra

• G1 Vale e Regiã[email protected] Uma mulher de aproximadamente 45 anos morreu após ser atropelada por um ônibus na madrugada desta quarta-feira (21) enquanto tentava atravessar a Via Dutra, no km 139, em São José dos Campos. A mul-her, que foi atingida por volta das 5h20, es-tava sem documentos. A Polícia Rodoviária Federal informou que o motorista prestou socorro. No último dia 15, um delegado da Receita Federal atropelou um jovem de 25 anos na mesma rodovia. A vítima foi arrasta-da por 30 metros no momento do acidente. O delegado chegou a ser detido pela Polícia Militar, mas depois de prestar esclarecimen-tos foi liberado e está respondendo ao crime em liberdade.

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REVISTAINTERBUSS • 25/11/12 11

Ônibus do Expresso Maia perde duas rodas durante viagem em GO

Precariedade

• Oeste [email protected] O ônibus da empresa Expresso Maia que saiu na quarta-feira, 21, às 13 horas de Iporá com destino a Goiânia causou pânico em 9 passageiros que estavam em seu inte-rior. Na altura do km 125 da GO-060, entre o trevo de Missionápolis e a cidade de São Luís de Montes Belos, dois pneus traseiros do lado esquerdo do veículo se desprenderam, o que causou uma variação no veículo durante um percurso de cerca de 400 metros. Contam os passageiros que o veícu-lo só foi controlado por causa da habilidade do motorista e ainda por ser um trecho da rodovia ladeado de barrancos. Ninguém ficou ferido. Mas em ocasiões desta é comum o tombamento de veículo. Verificou-se pânico entre os passageiros. Um destes, o iporaense Cleverson Alves, conhecido como Salgadin-ho, relatou para esta reportagem que na con-versa com o motorista este reclamou de que tem faltado uma adequada manutenção para o veículo. A empresa tomou as providências para que os motoristas chegassem ao seu des-tino.

Divulgação

PRECÁRIO • Ônibus perdeu as duas rodas traseiras que já estavam soltas, diz passageiro

Incêndio destroi ônibus dentro dagaragem da Viação Garcia, em SP• Diário da Manhã [email protected] Um ônibus da Viação Garcia foi in-cendiado dentro de uma garagem na Rua Al-fonso Renaldo Gallucci, às margens da Mar-ginal do Tietê, no bairro da Casa Verde, na zona norte de São Paulo, pouco depois das 11 horas de quarta-feira. Sete equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local. Não houve registro, de pessoas feridas. Algumas ruas próximas à garagem foram interditadas segundo informação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Entre as ruas fechadas para o trânsito estão a Rua Alfonso Gallucci, com acesso para a Avenida Olavo Fontoura e a Avenida Brás Leme, na alça de acesso para a Ponte da Casa Verde, no sentido Marginal do Tietê. Até o fechamento desta edição, as causas do incên-dio ainda eram desconhecidas.

Mistério

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• O Dia [email protected]

25/11/12 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T AAcidente

Policial morre após ter seu carro atingido por um ônibus no RJ “Os motoristas de onibus não respei-tam nem aos passageiros, nem a si mesmos”. O desabafo é de Luiz Carlos Martins, irmão do policial civil Lúcio de Carvalho Martins, de 50 anos, morto na terça-feira após um aci-dente entre um ônibus da linha 261 (Marechal Hermes - Praça 15) e o carro onde estava, na Avenida Dom Hélder Câmara, em Maria da Graça, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O motorista do coletivo estaria em alta velocidade e olhando para trás quando atingiu o carro. Lúcio trabalhava na Chefia de Polícia e morava próximo ao local da tragédia. A outra vítima, um passageiro do ônibus, ainda não foi identificada. Os feri-dos foram para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier e já liberados. Segundo a Polícia Civil, o motorista do ônibus Jan Carlos Dantas Couto, 36 anos, vinha em alta velocidade e conversava com a trocadora, olhando para trás. O coletivo invadiu a contramão e subiu no Corsa, arrastando-o por cerca de 50 metros. Em seguida, ainda colidiu com um poste e parou em uma árvore.

O D

ia

Mulher é presa após atear fogo em ônibus

• Rede Bom Dia Sorocaba [email protected] Um ônibus do transporte coletivo de Rio Preto foi incendiado na manhã de quarta-feira (21). A informação é da TV TEM. Um mulher foi responsável pelo ato. Ela entrou no veículo, jogou querosene em uma poltrona e ateou fogo. O ônibus foi atingido parcialmente pelo incêndio. Ninguem se feriu. Cerca de 15 pas-

São José do Rio Preto

DESTRUIÇÃO • Carro do policial atingido por ônibus ficou completamente destruído

sageiros que estavam no veículo. Eles sairam correndo e chamaram a polícia. A mulher foi presa, mas haviam quatro homens esperando por ela em um carro, que escaparam. A autora vai responder por danos ao patrimônio público e incêndio crimi-noso. A polícia descartou a possibilidade da ação estar ligada a ataques que estão acon-tecendo em outras regiões.

Jean foi autuado em flagrante por homicídio doloso (com intenção) e 14 lesões corporais dolosas. “É muito triste para nós da família. Ele era como um pai para mim e

meus irmãos, muito querido por todos”, afir-mou um inconsolável Luiz. O caso foi regis-trado na 25ª DP (Engenho Novo). O laudo da perícia sairá em 15 dias.

BRT Transoeste terá aumento de frota nos próximosquatro meses

Rio de Janeiro

• O [email protected] O BRT Transoeste, vai ganhar 12 ônibus nos próximos quatro meses. A frota passará dos atuais 91 veículos para 103 veículos neste período. O Rio Ônibus, que administra a frota, quer criar dois novos serviços para possibilitar maior frequência de saída dos terminais Santa Cruz e Alvorada. O primeiro serviço começa em dezembro e sairá de Santa Cruz com destino ao Recreio, fzendo o retorno entre as esta-ções Salvador Allende e Barra Sul. Para o segundo, que estará em operação em janeiro, a saída será do terminal Alvorada e o retorno será feito junto à estação Mato Alto.

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REVISTAINTERBUSSR O D R I G O O L I V E I R AB A U R U / S P • A N D O R I N H A

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• Do Site da Transpo [email protected]

Híbridos da Volvo fazem com que Londres fique mais “verde” Desde que as primeiras seis uni-dades do ônibus Volvo B5LH foram ent-regues para a Arriva Londres, operadora de transporte coletivo de Londres, em 2009, a empresa tem incentivado de maneira sig-nificativa a iniciativa verde e recentemente fez encomenda de 202 ônibus híbridos à Volvo Buses, o maior pedido de chassis híbridos recebido pela marca de um único cliente. Desse total, 162 começaram a op-erar em 2012, fato que diminuiu o índice de emissões de gazes na capital inglesa. O reconhecimento pela inicia-tiva veio através do Prêmio Verde (Green Award) concedido à Volvo e Arriva por mel-horar o meio ambiente e o transporte cole-tivo de Londres. Organizado pelo Operador de Excelência da routeONE, o prêmio ho-menageia os melhores operadores e pessoas no Reino Unido, nos setores de ônibus de turismo, de transporte e micro-ônibus. Neste caso reconhece as iniciativas ambientais to-madas por um operador trabalhando em par-ceria com os fornecedores desta indústria.

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

Divulgação

Transpo Online

Mercedes-Benz reforça treinamento• Do site da Transpo [email protected] Recorrendo à tradição em trein-ar motoristas para que eles obtenham o máximo aproveitamento dos recursos de seu caminhão, a Mercedes-Benz está apre-sentando série de livretos ilustrados como reforço à qualificação dos profissionais do volante. O primeiro deles trata da harmoni-zação dos freios de seus cavalos-mecânicos com os diversos tipos de composições que traciona, como bitrem, rodotrem, tremin-hão, romeu-e-julieta e outros semirre-boques. Entre os materiais elaborados pela área Global Training – localizada na unidade da Mercedes-Benz do Brasil em Campinas (SP) – inclui-se a cartilha de Manutenção de Freios de Carreta, dis-tribuída diretamente a clientes ou por meio da rede de concessionários. Este livreto foi especialmente concebido para motoristas,

auxiliando-os no dia-a-dia. “Muitos motoristas realizam ma-nutenções preventivas e corretivas somente em seus caminhões, não se preocupando com a verificação e manutenção periódica do funcionamento do sistema de freios dos implementos que rebocam, deixando para o cavalo-mecânico a responsabilidade de parar também o semirreboque”, afirma Eustaquio Sirolli, gerente sênior de Trein-amento de Vendas e Pós-Venda da Mer-cedes-Benz do Brasil. De acordo com o executivo, na fre-nagem desses veículos, a situação ideal é aquela na qual o cavalo-mecânico não pre-cisa “segurar” o implemento. “Em nossas pesquisas de campo, nos deparamos com veículos nos quais a composição é freada mais pelo cavalo-mecânico do que pelo im-plemento”, diz Eustaquio. “Pensando então em alertar os motoristas para essa situação, elaboramos o livreto, que contribui para

maior segurança do caminhão e da carga, assim como a segurança pessoal do condu-tor e de outras pessoas que circulam pelas vias e estradas”. Além desse, sobre freios, a montadora também já concluiu livretos sobre treinamento de condução econômica e ergonomia e ginástica laboral para o mo-torista.

Dicas para o motorista Além de garantir maior segurança nas estradas, graças às melhores condições de frenagem do conjunto e melhor dirigi-bilidade, a observação das dicas do livreto elaborado pela Mercedes-Benz resulta tam-bém numa maior durabilidade dos compo-nentes do sistema de freios do veículo e do semirreboque. O livreto alerta também para a importância da verificação constante do sistema de ar comprimido, no que se refere a vazamentos em conexões, vedações, mangueiras, válvulas, cuícas e tristops.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Emirates anuncia promoção de dez dias para viajar a partir de 2013 A Emirates anunciou uma promoção global para fomentar as vendas de viagens in-ternacionais, válida entre os dias 23 de novem-bro a 02 de dezembro. As passagens, entretan-to, deverão ser programadas para o período entre 22 de janeiro a 10 de junho de 2013. “A Emirates já é conhecida por ofe-recer um ótimo custo-benefício. A iniciativa em toda nossa rede agrega ainda mais valor, fazendo possível a viagem de férias, a visita a um familiar ou mesmo a viagem de negócios para explorar novos mercados”, disse Thierry Antinori, vice-presidente executivo de Vendas. Entre as ofertas, os consumidores poderão partir de São Paulo rumo a Dubai, por US$ 1.590; para a Índia com tarifas a partir de US$ 1.319; por US$ 1.594 para o Japão; para a Austrália por US$ 1.209; e para a Ma-lásia por US$ 1.128. para quem deseja partir do Rio de Janeiro, os destinos para o Japão, Índia, Austrália e países do Extremo Oriente por US$ 1.519, US$ 1.641, US$ 1.371 e US$ 1.331, respectivamente. Algumas dessas viagens incluem

Transpo Online

uma parada gratuita em Dubai, possibilitando ao turista a oportunidade de desfrutar da ci-dade. lmente, a Emirates opera voos para 126 destinos em 74 países. “Nenhuma outra com-panhia aérea inclui tantos produtos e serviços

no preço da passagem. Produtos e valores são nossos princípios, e os passageiros que reser-varem com antecedência serão recompensados com os melhores descontos dessa promoção”, completou Antinori.

Transpo Online

Ford apresenta a Transit Connect Wagon, para o mercado Premium• Do site da Transpo [email protected] Dedicado ao transporte Premium de passageiros, a Ford apresentou a nova Transit Connect Wagon, uma van para até sete passageiros. O modelo, com lançamen-to agendado para o último trimestre de 2013 nos Estados Unidos, também foi um dos de-staques da montadora no IAA Commercial Vehicles, em Hannover, na Alemanha. A Transit Connect Wagon é a primeira van da categoria a ultrapassar a barreira dos 12,75 km/l de gasolina na es-trada. O modelo será disponibilizado com duas versões de entreeixos, para cinco ou sete passageiros, nas versões XL, XLT e Ti-tanium. O furgão também é o único de seu segmento com bancos totalmente rebatíveis e deslizantes, proporcionando um espaço de 2,8 m3 e 545 kg de capacidade de carga,

podendo rebocar até 900 kg com o equipa-mento adequado. Recomendado para famílias e op-erações comerciais no transporte de pas-sageiros de luxo, o veículo possui duas

opções de motorização: um 2.5 e um 1.6 EcoBoost, ambos de quatro cilindros. Nas duas versões, o propulsor trabalhará aliado com uma transmissão automática de seis velocidades.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

DHL faz o transporte de materiais entre os 20 circuitos da Fórmula 1 A movimentação do circo da Fór-mula é um dos mais complexos e tudo deve sair milimetricamente no tempo certo. Quem tem a responsabilidade de fazer com que tudo sai como o planejado, é a DHL. A empresa fornece vários serviços como o transporte de materiais nos 20 circuitos da Formula 1, o que inclui o transporte dos carros de corrida, motores, pneus, peças de reposição e equipa-mentos em geral por meio de sua frota aérea, marítima e terrestre, o que corresponde a 500 toneladas a cada edição. Segundo o Diretor de Negócios es-portivos da DHL, Pierluigi Ferrari, o trans-porte das peças da Formula 1 requer um tra-balho rápido, ágil e minucioso “A tecnologia eficaz alinhada a nossa logística assertiva são o segredo da consolidação organizacional da entrega dos materiais de um dos maiores eventos esportivos do mundo”, ressalta. Um dos principais desafios da DHL é o transporte de combustível dos carros. Todo o material é transportado em recipi-

Transpo Online

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Transpo Online

Filizola fornece balanças à Santos• Do site da Transpo [email protected] Se nas rodovias públicas o controle de carga é literalmente deixado de lado, nas movi-mentações particulares monitorar de forma rigorosa o volume transportado é maneira de monitora a planilha de custos. Por conta disso, o BTP - Brasil Terminal Portuário, localizado no bairro da Alemoa, em Santos, São Paulo, terá nada menos do que 14 balanças, todas forneci-das pela empresa nacional Filizola. O terminal é considerado o mais modernos do Brasil. Segundo José Eduardo Paes, gerente comercial da Filizola, este é o maior forneci-mento para uma aplicação extremamente im-portante dentro de um terminal. As balanças possuem 18mx3m com capacidade para 80 toneladas. Sete foram instaladas na entrada de caminhões e as outras sete na saída. Com isso, o terminal poderá operar com até 600 caminhões por hora, sendo 300 na entrada e o restante na saída. Dessa forma, será mais ágil o recebi-mento e expedição dos contêineres; evitando os gargalos que ocorrem neste tipo de opera-

ção e pondo fim às longas filas que reduzem a eficiência de qualquer terminal que opere desta forma. Todas as balanças já foram instaladas e estão aptas para início das operações, previstas para o primeiro trimestre de 2013. As balan-ças rodoviárias da Filizola possui a ponte de pesagem toda feita em concreto armado que, após a secagem, é elevada para colocação das células de carga, caixa de junção e ligação com o indicador de peso. Após este procedimento, a balança está pronta para uso. O terminal multiuso da BTP deve el-

entes especiais à prova de fogo, com capa-cidade entre 50 e 200 litros. Isso porque, o combustível deve estar totalmente protegido a temperaturas extremas como o calor da ma-lásia e o frio do Atlântico Norte. Cada equipe de corrida demanda da companhia o transporte de 2 carros de cor-

rida, cerca de 120 caixas, 180 computadores, 300 laptops, 1100 radios e fones de ouvido, 1500 litros de combustivel, 90 litros de óleo de motor, 40 litros de óleo hidráulico e mais de 3000 garrafas de água mineral. Vale lem-brar que em uma única temporada, são trans-portados mais de 28.600 pneus pirelli.

evar a movimentação do porto de Santos em até 30%. Serão 490.000 m² de área total (sendo 230.000 m² operacional), incluindo os quatro berços de atracação e as áreas em aterro, e 1.108 m de cais. Dentro do terminal haverá oito con-têineres, 26 transtêineres, sete empilhadeiras para contêineres vazios, 40 terminais tractors e portões de entrada e saída automatizados. A capacidade estática será de 34.600 de TEUs, en-quanto que a movimentação anual prevista será de 1,2 milhão de TEUs e 1,4 milhão de tonela-das de granéis líquidos.

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Mudando pra pior Neste mês de novembro a SPTrans começou uma série de seccionamentos no itinerários de várias linhas, principalmente da zona norte de São Paulo. A intenção dess-es seccionamentos é reduzir o número de linhas e melhorar o aproveitamento da oferta de lugares dos veículos. Em um sistema de transporte organizado, iniciativas como essa são comuns. O problema é que, nem de longe, o sistema de transporte paulistano é organiza-do a esse ponto. Um modelo de sistema organizado é o da cidade de Curitiba. Lá, há várias linhas que vem dos bairros até Terminais de ônibus, em um bairro central - são as chamadas linhas alimentadoras. Nesses terminais, as pessoas trocam de ônibus: passam do convencional alimentador para um articulado ou bi-articu-lado, que liga esse terminal do bairro a outro no centro. Tudo isso de maneira quase que imediata, pois o intervalo desses ônibus maio-res é curto e as plataformas são próximas. Este ônibus segue em um corredor exclusivo e, no caso das linhas que vêm do Terminal Boqueirão rumo à Praça Carlos Gomes, por exemplo, em 25min está nas proximidades da região central de Curitiba, onde fica a Praça Carlos Gomes. Já aqui em São Paulo, o que se faz? A linha alimentadora vem do bairro até um ponto intermediário ou mesmo para as proximidades de um terminal. Nesse ponto, o passageiro vai desembarcar desse ônibus em um ponto na rua ou em algum terminal ou proximidades, para pegar outro ônibus, do mesmo tamanho daquele em que veio - como foi o caso da recente unificação das linhas 107P/10 Mandaqui-Pinheiros com a 107T/10 Tucuruvi-Butantã, resultando na 107T/10 Tu-curuvi-Pinheiros -, e que já tem uma demanda própria, para seguir para a região central (isso se ele conseguir ir no primeiro ônibus que aparecer). E só nesse transbordo, o passage-iro perde um tempo enorme. O ônibus dessa linha - nova ou não - seguirá pelo mesmo caminho que a antiga linha que vinha do bair-ro fazia. No final das contas, o passageiro de-morará bem mais tempo do que levava antes quando vinha direto do bairro. Ou seja, que vantagem que o passageiro tem? Nenhum. Apenas o empresário, que pode colocar mais gente em menos ônibus. E detalhe: em Curiti-ba o transbordo é feito sem custo adicional. Já por aqui, faz-se obrigatório o uso do bilhete único. Com ele, para o usuário não há custo adicional. Mas para o poder público, há o re-passe do valor da integração para a empresa que receber o passageiro através da integra-ção temporal. Ou seja, mais subsídio para as

empresas. Reciclando – Iniciativas como essa não são novas. Já até relatamos algumas aqui no blog, como o caso do seccionamento de linhas na região do Terminal Butantã, no começo do ano. Ou, como ocorreu no final de 2010, na região do Jardim Ângela. Na verdade todas essas alterações mais parecem uma tentativa de modernizar um sistema ca-duco como o nosso. São idéias novas em um esqueleto velho. O resultado para o usuário é o pior possível: mais tempo dentro do ônibus, com mais gente, mais estresse e mais insat-isfação. E, como única alternativa, o usuário se cansa e migra para o transporte individu-al. Um ciclo vicioso que, infelizmente, está longe de ter um fim. Além de estimular o transporte in-dividual, essa “reciclagem” do sistema au-menta o gasto de verba pública com subsídios

José Euvilásio Sales Bezerra

às empresas de ônibus. Ou seja, a prefeitura gasta muito mais dinheiro com subsídios jus-tamente por não investí-lo na sua melhoria. É a história do “barato que sai caro”. E que, esperamos, na próxima gestão tenha um fim. Alterações – Dentre as alterações previstas para este final de semana estão a das linhas:- 175P/10, atualmente Parque Edu Chaves-Metrô Ana Rosa que foi alterada neste final de semana para175P/10 Metrô Santana-Metrô Ana Rosa. Para chegar ao Metrô San-tana, o usuário deverá usar a 2011/10 Parque Edu Chaves-Metrô Santana, que será criada na mesma data;- 8171/10 Perus-Pinheiros, que será alterada também foi alterada ontem para 1017/10 Pe-rus-Vila Iório. Para seguir até Pinheiros, o pas-sageiro deverá utilizar a 199D/10 Vila Iório-Pinheiros, que será criada na mesma data.

MUDANÇAS • Linha 809D/10 COHAB Educandário-Pinheiros: para seguir até o Terminal Princesa Isabel, onde terminava a sua antecessora, é necessário pegar outra linha utilizando a integração através do Bilhete Único. E Linha 175P/10: sai do Parque Edu Chaves e vai para o Metrô Santana. Para ir ou voltar ao Parque Edu Chaves, será necessário pegar outro ônibus

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

SPTrans unifica ou desmembra linhas mas não melhora estrutura do transporte paulistano

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B A N C O M O N E O

O Banco Moneo, pertencente à Mar-copolo S.A. e com pouco mais de sete anos de atividades, está entre os principais bancos que operam no setor automotivo brasileiro, de acordo com indicadores financeiros con-siderados pela Austin Rating, agência classi-ficadora, em seu relatório financeiro 2012. A instituição teve desempenho elevado e ficou entre as cinco melhores nos principais crité-rios analisados, como capitalização, retorno sobre ativos, eficiência, rentabilidade e mar-gens bruta, liquida e operacional. Segundo Fábio Rosa, diretor do Banco Moneo, o resultado do relatório da Austin Rating demonstra a assertividade da Marcopolo quando decidiu, há sete anos, criar um banco para facilitar a aquisição de produtos da marca. “O segmento de ônibus não dispunha de uma instituição financeira especializada e que conhecesse profunda-mente as necessidades e as características dos operadores de transporte e frotistas”, ex-plica Rosa. De acordo com Fábio Rosa, o setor de transportes conta com legislação especí-fica, que exige conhecimento e com dife-renças importantes entre estados e cidades, que influenciam diretamente na venda. “Realizamos uma avaliação diferenciada de cada cliente e colaboramos para que ele compre um ônibus ou miniônibus Marco-polo”, destaca. Criado em 2005, o Banco Moneo atua como agente do BNDES para repasse de recursos para financiamento de ônibus e miniônibus e ultrapassou a marca de 3.000 contratos, com volume de negócios superior a R$ 2 bilhões. A instituição é especialista no setor de transporte de passageiros e atua no atendimento do mercado nacional nos

segmentos rodoviário, urbano, fretamento, escolar e turismo, entre outros. Hoje, o Banco Moneo possui 45 colaboradores, está localizado em Caxias do Sul e atende também toda a rede de repre-sentantes Marcopolo e Volare. A instituição

conta ainda com consultores comerciais lo-calizados em Porto Alegre (RS), Chapecó (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Recife (PE). Acesse o site e descubra mais sobre o Banco Moneo: www.bancomoneo.com.br

• Do Banco Moneogiangiuliomail.com

UM DOS PRINCIPAISBANCOS AUTOMOTIVOSInstituição financeirapertencente à Marcopolo teve desempenho elevado nos indicadores financeiros da agência classificadora Austin Rating

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PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

No último dia 25 foi realizado o evento de lançamento do novo Windows 8, com a promessa de revolucionar a ex-periência do usuário. Com a nova interface Metro, um mosaico no qual é possível entrar em todos os programas adaptados a ela, o Windows passa a contemplar uma experiência mais adequada para desktops touchscreen (rarís-simos por aqui) e tablets híbridos. A tentativa de aproximar a ex-periência em um desktop com Windows da experiência de usar o Windows Phone em um smartphone é visível. Entretanto, a Microsoft garante que continuará desenvol-vendo versões diferentes, uma para smart-phones e outra para desktops, notebooks e tablets híbridos. Além disso, outro destaque está na integração com os serviços do Windows Live, desde o momento do login na máqui-na até a possibilidade de sincronização de pastas com o serviço de nuvem SkyDrive. Outro destaque está na loja de apli-cativos, a Windows Store, inspirando-se na experiência de sistemas móveis como An-droid e iOS, nos quais o usuário adquire/baixa aplicativos que ficam centralizados em uma loja. O preço para upgrade de um Win-dows antigo (XP, Vista ou 7) para o Win-dows 8 Pro é de R$ 69,00, o que mostra uma estratégia mais agressiva da Microsoft, que também será mais evidente através de campanhas publicitárias de impacto. Aí pode vir a pergunta: então qual o motivo do título da coluna especular um possível fracasso do Windows? A resposta é simples: nem tudo o que é bonito na teoria pode funcionar na prática, ainda mais tentar revolucionar uma interface tão consolidada por duas áreas de trabalho. Sim, entendeu muito bem, são duas áreas de trabalho: uma da interface Metro, onde são acessados aplicativos adap-tados ao novo Windows; e a interface tradi-cional, sem menu Iniciar, onde o usuário poderá continuar usando programas para Windows 7, Vista ou XP. O usuário comum terá condições de se adaptar a duas áreas de trabalho? E o usuário corporativo, não perderá produtividade ao ter que lidar com duas interfaces? Até que ponto as mudanças poderão facilitar ou prejudicar a usabilidade do sistema? Vale lembrar que desenvolvedores de jogos já começam a querer abrir novos horizontes, como o caso da Valve, que está em um árduo trabalho de levar o Steam para o Ubuntu (sistema Linux), abrindo passa-

Windows 8 – Revolução ou fracasso?

gem para que dezenas de jogos passem a ter compatibilidade com o sistema. Isso significa que muita gente está apostando que parte dos usuários do Windows 7 ou XP irão migrar naturalmente para outro sistema, com ênfase no Linux como opção para quem também não quer ou não pode usar um Mac. Outra questão é que o Windows 7 já se consolidou no mercado como um sistema estável e confiável, já ultrapas-sando o número de usuários do Windows XP. E raramente a Microsoft tem acertado em versões que vêm logo depois de uma que se consolida no mercado, vide o Vis-ta. Enfim, a dúvida está no ar. Ver-emos os próximos capítulos.

É possível comprar o Windows 8 pelo site www.windows.com.br.

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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25/11/12 • REVISTAINTERBUSS22

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Os primeiros anos dosônibus articulados no Brasil

Antigamente, a solução de aumen-tar o número de passageiros sem aumentar o número de empregados só era possível com os ônibus de dois andares. Com o avanço das tecnologias, no Rio de Janeiro a Scania demonstrou no Primeiro Congresso Nacional de Transporte Público, em 1978, seu modelo B-111 RS. O primeiro ônibus articulado da Scania foi projetado em tempo recorde de 3 meses, com índice de nacionalização de 80% e sistema de articulação da Recrusul e encar-roçamento pela Caio sob modelo Gabriela II. Entregue no dia 10 de maio de 1978, desfilou por algumas ruas de São Bernardo do Campo, sendo muito olhado pelos pedestres e apelida-do pelo público de “Linguição”. Inicialmente era para rodar na cidade de Brasília. Ainda no mesmo ano, na Feira Na-cional do Transporte no Anhembi, em São Paulo, a Volvo começa a divulgar seu próprio modelo de ônibus articulado, baseado no chassi B-58, carroceria Caio Gabriela II “fr-ente quádrupla” adaptado para corredores de Curitiba em versão urbana, Nielson Diplo-mata na versão turismo, e Marcopolo III na versão rodoviária que foi divulgado semanas depois. E a Scania mostrou seu chas-si articulado B-111 já na carroceria urbana Marcopolo Veneza II. Após a feira, a CMTC alugou o urbano articulado da Volvo para fazer algu-mas linhas da zona leste de São Paulo, e a Transurb de Goiânia encomendou quatro modelos da Scania para as linhas urbanas. E com o resultado acirrado das concorrentes Scania e Volvo, o Diário Oficial da União de 09/11/1978 determinou a isenção do IPI na compra de ônibus articulado. Em dezembro de 1978 um ônibus rodoviário emprestado por uma empresa que faz a linha Londrina-São Paulo foi aprovado nos testes da DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, mas havia algumas ressalvas, como a diminuição do espaçamen-to de poltronas – de 30 para 28 centímetros, e também se substituir toda a frota para articu-lados, a tarifa poderia certamente ficar mais barata, atendendo a uma população de renda mais baixa. Em janeiro de 1981, a CMTC fez novos testes em ônibus articulado produzido pela Scania e encarroçado pela Caio como modelo Gabriela II, primeiro na linha São Miguel-Anhangabaú e depois nas linhas Gra-jaú-Bandeira, Capão Redondo-Anhangabaú e Jardim Ângela-Bandeira. Nos primeiros

Reprodução

trinta dias o embarque no articulado de tes-tes era gratuito, e ao término do prazo, foram acrescentados outros trinta dias, dessa vez com cobrança normal de tarifa. Em dezembro de 1981, desta vez com mais um teste na CMTC em um outro ônibus articulado, produzido pela Scania já com a nova carroceria Caio Amélia, o então presidente da CMTC, Modesto Stama, disse que os novos ônibus substituirão temporari-amente o programa dos trólebus, suspenso por causa do corte de verbas por parte da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos. Este ônibus rodou por um tempo na linha Vila Joaniza – Rodoviária Júlio Prestes e nas out-ras linhas cujo ônibus anterior fez testes. Com a abertura da revendedora Volvo nas cidades de Campinas em 1980, e São Paulo em 1983, a Vocal foi atrás de

grandes empresários, como José Ruas Vaz, para demonstrar seu modelo articulado B-58 e demonstrar as vantagens que um articulado poderá trazer em uma grande cidade como São Paulo. Deu certo. Mandou encomendar dois veículos pela Caio e um pela Condor para rodar nas linhas Grajaú (Jd. Eliana)-San-to Amaro, Jd. Eliana-Bandeira e Grajaú-Pin-heiros. Três anos depois encomendou mais, depois parou um pouco até voltar a comprar ônibus articulados em 1996 devido a implan-tação de novos corredores de ônibus. E hoje, com a Caio Induscar como sua propriedade, ficou mais fácil e barato encarroçar seus ônibus fazendo a preço de custo, comprando somente o chassi. E com isso, hoje o empresário é um dos maiores frotistas de ônibus articulado e biarticulado do Brasil.

OS PRIMEIROS • Na cidade de São Paulo, uma das primeiras empresas a adquirirem ônibus articulados foi a Viação Bola Branca, com a compra de Caio Amélia e Condor Águia sobre chassi Volvo B58, um dos melhores e mais modernos da época. A Vocal, anos depois, realizou grandes vendas dessa configuração em outras cidades

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

NA SEMANA PASSADAOs colecionadores Anderson Ribeiro e Carlos Alberto durante sessão de fotos à beira da Rodovia Anhanguera.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

26,38% • Volvo

33,07% • Scania

Em Sumaré

AS MUTAÇÕES DOS “ESTRELÕES”

Está cada vez mais fácil encontrar os famosos “Estrelões” da Viação Cometa com a frente modificada. Com o fechamento da fabricante CMA, faltou peças de reposição. Por conta disso, a empresa está realizando reformas nesses carros com peças de Marcopolo, como vemos nas lanternas e retrovisores.

21,79% • M. Benz 6,38% • MAN/Volks

1,95% • Agrale9,42% • Outras

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25/11/12 • REVISTAINTERBUSS24

Comunidade Scania Bus L.A. no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312

A S F O T O S D A S E M A N A

DIVULGAÇÃO - DIEGO A.PAULAVolvo 7700 • RATP

DIVULGAÇÃO - DIEGO A.PAULAVolvo 7700 Gás • Volvo

MATEUS C. BARBOSABusscar Jum Buss 400 Volvo B11R • Arara Azul

DIVULGAÇÃO FÁBIO VARGASMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B11R • Longaray

ANDERSON RIBEIROMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K340 • Danubio Azul

MATEUS C. BARBOSAComil Campione HD Scania K400 • Estrela

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

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REVISTAINTERBUSS • 25/11/12 25

Flickr Busologando • www.flickr.com/busologando

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/groups/129417520494728/

FELIPE PESSOA DE ALBUQUERQUEMarcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD • JP

MATEUS C. BARBOSABusscar Jum Buss 400 MBB O-500RSD • Lírio dos Vales

DIVULGAÇÃO - MATEUS C. BARBOSAMB Capacity • Mercedes-Benz

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Paradiso G6 1350 MBB O-500RSD • Lopes Sul

GUSTAVO BAYDECaio Foz MBB LO-916 • Jabour

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Senior MBB LO-915 • Jabour

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25/11/12 • REVISTAINTERBUSS26

Reajuste de 6,85% vale para ônibus rodoviários que ligam cidades do Estado de São Paulo

Passagens de ônibus intermunicipaisficam mais caras em São Paulo

Quem precisa de ônibus intermu-nicipais rodoviários que ligam cidades do Estado de São Paulo vai pagar passagens 6,85% mais caras a partir deste sábado, dia 24 de novembro de 2012. Para escapar dos aumentos, os passageiros que usam os serviços constan-temente ou estão com alguma viagem pro-gramada podem comprar até sexta-feira os bilhetes nos guichês, internet ou telefone, dependendo dos meios disponíveis em cada

empresa. O aumento, segundo a Artesp, leva em conta a inflação geral acumulada e a variação dos custos de operação de trans-portes. Destaque para o óleo diesel que subiu 10,66% e o preço dos veículos que, depois da entrada de normas mais rigoro-sas de restrição a emissão de poluentes que usam tecnologias mais avançadas, ficaram 27% maiores. Esse percentual do aumento de preços dos veículos leva em conta o

avanço tecnológico e o ajuste do valor que deveria ocorrer mesmo sem o avanço no sistema de redução de emissão de poluen-tes. O índice de aumento aplicado no ano passado foi de 8,88%. Quem tiver dúvidas sobre os au-mentos ou qualquer outro assunto relacio-nado com os transportes rodoviários inter-municipais de passageiros pode entar em contato com a Artesp: 0800 727 83 77

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Custo para o poder público comprar 22 composições será de R$ 284,3 milhões

Consórcio com empresa espanholavai vender VLT para o sistema da Baixada

O Consórcio TremViaSantos, for-mado pelas empresas Trans Sistemas de Transportes S.A. e Vossloh España S.A, foi o vencedor da licitação para venda de 22 composições de VLT – Veículo Leve Sobre Trilhos para o sistema que vai ligar Santos a São Vicente, no Litoral Paulista. A previsão da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos é que a primeira composição seja entregue em maio de 2014. O custo para o Governo do Esta-

do, só para a compra destes veículos, será de R$ 284,3 milhões. O primeiro trecho, que deve ser in-augurado também em 2014, tem 11 quilô-metros entre Barreiros, em São Vicente, e o Terminal do Porto, em Santos – SP. Também está prevista uma exten-são em Santos entre a Estação Conselhei-ro Nébias e o Valongo, num total de seis quilômetros. As composições terão 2,65 m de largura, 44 m de comprimento, capacidade

de 400 passageiros, além de alcançarem velocidade máxima de 80 Km/h e média operacional de 25 km/h. Os veículos pos-suem ar condicionado e são do tipo piso baixo, para aumentar a acessibilidade. O sistema deve extinguir linhas de ônibus intermunicipais, mas vai ser in-tegrado com outros itinerários de ônibus.As obras civis do sistema vão ser feitas de-pois da escolha da tecnologia de operação e sinalização e dos veículos, esta última que já ocorreu.

Redução na alíquota do IPI e outros benefícios a veículos zero quilômetro empurrarampara baixo o valor dos usados, o que refletiu no imposto

Ônibus usado com IPVA mais baixo em São Paulo

Os prazos maiores dos financiamen-tos e a redução dos juros, no caso dos ônibus e caminhões, e a redução do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados dos carros de passeio novos, além de vantagens para a compra de motos, fizeram com que o preço dos veículos zero quilômetro caísse. No caso dos ônibus, por conta da entrada em vigor de novo padrão tecnológico de redução da po-luição, com base nas normas internacionais Euro V, o valor dos veículos até aumentou, mas a alta foi contida pelo desaquecimento do mercado e as vantagens de financiamento.E há nisso um efeito em cascata interessante e uma lógica simples. Se o preço dos veículos novos cai e a procura por eles aumenta, logo a procura pelos usados diminui. Para tornarem-se com-petitivos, os valores dos usados diminuem. Se o valor de um carro ,moto, caminhão ou ônibus usado está menor, o IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veícu-los Automotores também é reduzido.

A Diretoria de Arrecadação Tribu-tária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo divulgou a tabela referencial do IPVA com os valores venais (de mercado) dos veículos, que são usados como base para o pagamento do imposto. Em média, todos os veículos estão mais baratos e o imposto deve ser menor nas seguintes proporções:- 9,89% de carros- 5,08% das motos- 8,57% de utilitários- 10,55% de caminhões- 8,72% de ônibus e micro-ônibus. Lembrando que em algumas oca-siões, o ônibus urbano é isento do IPVA. O início da cobrança é em 11 de ja-neiro, para veículos com placa final 1, quan-do poderá ser paga a primeira parcela ou cota única, esta com 3% de desconto. Quem desejar antecipar o pagamen-to, pode fazê-lo a partir de 20 de dezembro, segundo a Secretaria da Fazenda do Estado

de São Paulo. O licenciamento dos veículos é pago de acordo com o final das placas a cada mês. Mas quem quiser antecipar o pagamento, pode quitar o licenciamento junto com a cota única em janeiro (com desconto), ou nas par-celas de fevereiro e março, sem desconto. Mesmo com a queda no valor do IPVA, o governo do estado deve arrecadar em 2013 mais com o tributo que em 2012. Em 2013, deve chegar a R$ 12 ,23 bilhões,metade para o Estado e a outra para os municípios.Isso se explica por causa do aumento da frota de veículos. Apesar de a poluição e os conges-tionamentos tirarem a qualidade de vida da população e provocar gastos com saúde e infraestrutura, o pensamento pragmático do governo em querer encher o caixa em curto prazo faz com que se opte pelo crescimento da frota de carros e se fature mais com IPVA, licenciamento, impostos em cascatas e, é claro, multa!

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