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TRANSIMÃO DEIXA DE OPERAR EMRIBEIRÃO DASNEVES/MG

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 154 21 de Julho de 2013

Empresas reclamam que poderá haver desequilíbrio financeiro com a redução

GRANDE PORTO ALEGRE REDUZ TARIFAGRANDE PORTO ALEGRE REDUZ TARIFA

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 09

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Transimão deixa de operar linhas em Ribeirãodas Neves/MGEmpresa repassou linhas para o Grupo Saritur, que já escalou uma de suas viações paraoperar na região 10

METROPOLITANOS DE PORTO ALEGRE VÃO REDUZIR TARIFA

Empresas reclamam de risco de desequilíbrio financeiro

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

São Paulo quer auditoriainternacional no setor de transporteAnálise completa do sistemadeverá ser pedido peloprefeito Fernando Haddad 07

METROPOLITANOS DE PORTO ALEGRE VÃO REDUZIR TARIFA

Página 09

ANO 4 • Nº 154 • DOMINGO, 21 DE JULHO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 01h06

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraA greve da Itaquera Brasil 19

EDITORIALUm fraco transporte paulistano 6

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO DD da Itapemirim 23

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

COLUNISTAS Adamo BazaniSoluções para o desmatamento urbano 22

METROPOLITANOS DE PORTO ALEGRE VÃO REDUZIR TARIFA

PÔSTERComil Campione HD 14

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Rede Social

Conheça ocolecionador Artur Velter Medeiros, deSanta CatarinaNo espaço do leitor você também pode conferir os destaques defotos nas redes sociais, alémde conhecer colecionadores 20

| Deu na ImprensaConcorrência já está de olho nomercado daKombiVeículo mais antigo daVolkswagen ainda produzidosairá de linha em 2014 16

MECÂNICA DE PESADOSConheça o ESP da Volvo 12

METROPOLITANOS DE PORTO ALEGRE VÃO REDUZIR TARIFA

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

O transporte coletivo na cidade de

São Paulo está parando no tempo. Apesar

da frota moderna e nova, a cidade não tem

uma estrutura viária que garanta a veloci-

dade adequada para tais veículos. É inad-

missível que a maior cidade do país não

tenha sequer planos para a implantação de

corredores rápidos, do tipo BRT. Várias

outras cidades já estão implantando esse

sistema, enquanto em São Paulo a prefei-

tura governada pelo PT mais uma vez con-

tinua com o mesmo planejamento da então

prefeita Marta Suplicy, que criou corre-

dores nas faixas centrais de várias aveni-

das, porém sem nenhum seccionamento

ou segurança para o passageiro e para o

motorista. Agora, no calor das manifesta-

ções que chegam a todo o país, o prefeito

Fernando Haddad começa a implantar uma

enorme série de faixas exclusivas em ave-

nidas. E isso é a solução? Pintar uma faixa

numa avenida já existente, para que os

ônibus ganhem alguma velocidade?

Do outro lado, o metrô e os trens

avançam de alguma forma, porém numa

velocidade extremamente pequena. Em

quase vinte anos de governo estadual do

PSDB, os trilhos avançaram, mas muito

pouco. Nesse tempo era possível crescer

muito mais, ainda mais com a verba que é

disponibilizada. Foi possível também fazer

a troca de muitos trens por equipamentos

novos, dotados de ar condicionado e mais

conforto, porém a rede elétrica, que de-

veria também ser trocada para comportar

todo o consumo desses novos trens, man-

teve-se a mesma, e por isso há a grande

instabilidade que derruba a rede quase que

diariamente, causando transtornos para a

população, sobretudo da zona sul.

Seria necessária uma política in-

tegrada de transporte público para que a

Menos faixas exclusivas e mais corredores para São Paulo!

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial população paulistana não sofra mais com

os transtornos dos ônibus, dos trens e do

metrô. A maior oportunidade para que

isso acontecesse já passou, quando os dois

governos, estadual e municipal, estiveram

nas mãos do mesmo partido, e mesmo assim

essa oportunidade foi desperdiçada. Quei-

ramos ou não, tudo neste país depende da

política e as coisas só avançam quando há a

união de governos com um mesmo partido.

Já está na hora de São Paulo

voltar a crescer e pensar no futuro para

que com o tempo a população não fique

totalmente travada num trânsito cada vez

mais carregado. É necessário tirar as pes-

soas dos seus carros particulares e levá-

las para o transporte público, fazendo com

que o trânsito melhore e a circulação fique

mais humana. Atualmente, isso não é pos-

sível pois, além da qualidade ser baixa, os

sistemas públicos de transporte estão satu-

rados. Para tirar uma pessoa de seu carro

para levá-la para o ônibus ou para o trem,

é necessário, no mínimo, uma qualidade

maior do serviço e espaço adequado para

que todos possam transitar da melhor ma-

neira possível.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• G1 SP [email protected] O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na quarta-feira (17) que vai buscar uma auditoria internacional para examinar as planilhas de custos e de re-muneração das empresas de ônibus. A decla-ração foi dada durante reunião do Conselho da Cidade, que se encontrou nesta tarde na prefeitura de São Paulo. “Nós vamos fazer auditoria interna-cional. Hoje é auditada internamente. Enten-demos que o grau de complexidade que isso tomou exige de nós trabalho mais minucioso, modernizando os controles”, afirmou durante reunião do conselho. Haddad disse que a licitação será lançada assim que o edital estiver pronto, mas não deu previsão. Segundo o prefeito, a me-dida será importante para os empreendedores do transporte público. “O bom empresário temque ver isso como oportunidade de con-solidar o entendimento sobre a importância do setor”, disse. Na segunda, Haddad já havia afir-mado que a atual taxa de lucro das empresas é inaceitável. “Não podemos aceitar uma taxa de retorno igual àquela do início do contrato. Não podemos ter a mesma remuneração do passado quando as taxas de juros eram muito maiores”, declarou Haddad, durante visita à Favela de Paraisópolis. Atualmente, os custos dos transport-es na cidade são analisados por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara Municipal.

Encontro Na quarta, durante o encontro com o conselho, Haddad colocou três pontos para debate e votação com os conselheiros. O prefeito buscava confirmar seus posicio-namentos sobrecomo vai negociair a dívida do município com a União, como conduzir o pagamento de precatórios e quais as alternati-vas possíveis para financiar os subsídios para a tarifa de ônibus. Sobre a dívida do município, Had-

Destaque da Semana

AUDITORIA • Prefeito de São Paulo deverá fazer o pedido da auditoria internacional

A S E M A N A R E V I S T ADE 14 A 20 DE JULHO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 07

Afirmação foi feita durante reunião do Conselho daCidade, na Capital

São Paulo quer auditoria internacional nos ônibus

dad afirmou aos conselheiros que o município não pode pagar à União taxa de juros supe-rior ao que a própria União paga para rolar a dívida no mercado financeiro. A sugestão foi aprovada por aclamação. O prefeito também pediu que os conselheiros se posicionassem sobre propor ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o município de São Paulo tenha um teto de 3% de sua receita para pagamento de prec-atórios, e que possa recorrer a depósitos judi-ciais para honrar seus compromissos. São Paulo tem uma dívida de R$ 16,9 bilhões em precatórios e vive sob a ame-aça de o STF derrubar a emenda constitucio-nal 62, que poderia pressionar o município, altamente endividado, a acelerar o pagamento

destes papéis. O terceiro ponto que Haddad sub-meteu aos conselheiros foi a forma de finan-ciamento da tarifa de ônibus, que após pro-testos realizados em junho foi reduzida de R$ 3,20 para R$ 3.O prefeito indagou aos conselheiros se seria correto fazer com que o transporte privado subsidie de forma cruzada o transporte públi-co. O prefeito sugeriu a municipalização da Cide – sigla para Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que incide sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível -, mas alguns con-selheiros chegaram a defender o pagamento de pedágio, ideia que o prefeito rejeitou.

Terra

Guerra de liminares trava o novo transporte em Marília

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Da Redaçãoa@terra. com.br O transporte coletivo da cidade de Marília, que fica a 450km de São Paulo, está em um processo de indefinição. Um grande imbróglio jurídico en-volve a operação da Grande Marília e Viação Sorriso com a antiga concessionária, a Circular. A sentença, em primeira instância, do juiz da Vara da Fazenda Pública, Silas Sil-va Santos, proferida na terça-feira (16) e que anula a licitação do transporte só terá validade caso uma decisão superior do desembargador do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), Urbano Ruiz, referente ao mesmo assunto, for derrubada. Por isso o prazo de cinco dias, exposto na sentença para que a Circular re-torne aos trabalhos só vai valer se a posição em segundo instância for revertida. A decisão do desembargador da 10ª Câmara de Direito Público, Urbano Ruiz, que ampara as duas novas concessionárias, foi proferida no dia 18 de junho. A liminar saiu pouco mais de 24 horas após a decisão. O que também não deve prejudicar o atendimento é um decreto municipal. Pub-licado em 31 de maio, garante as duas em-presas no serviço para que não haja prejuízo à população também está mantido, tendo em vista que o juiz não citou nenhum efeito sus-

Luciano Roncolato

CIRCULAR • Empresa que operou por cerca de 30 anos na cidade briga para voltarpensivo sobre este ato administrativo. O de-creto é válido até que seja proferida última sentença de todos os processos. A empresa Circular está impedida de assumir o trans-porte por não ter contrato com o município. As duas empresas atendem 50 mil usuários no transporte municipal. Já a Cir-cular monopolizou o serviço na cidade por

quase 30 anos, sendo que, desde 2006, fun-cionava sem contrato. Enquanto isso, nas ruas o medo da população é que a antiga prestadora do ser-viço volte, e que a tarifa de ônibus, hoje em R$ 2,15, volte a ser de R$ 2,30. A prefeitura e as duas empresas vão recorrer da decisão.

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS08

SP: Novos terminais• Da Redaçã[email protected] A Prefeitura de São Paulo publi-cou decreto que torna utilidade pública 97 imóveis na zona leste da capital. Os terrenos vão ser usados para a construção de dois no-vos terminais urbanos, em São Miguel Pau-lista e São Mateus. Em São Mateus são 88 imóveis. A região já é atendida por um terminal de ôni-bus, mas administrado pela EMTU. O investi-mento deve ser de R$ 125 milhões. Ao menos 31 linhas de ônibus vão ter como destino ou passagem o futuro terminal, que deve receber 14,4 mil passageiros. Já o de São Miguel vai ter capacid-ade para 70 ônibus por hora, que atendem 11 linhas. Pelo menos 2,6 mil pessoas devem ser beneficiadas com a obra, que vai custar R$ 19 milhões. De acordo com a Secretaria de Transportes, as obras devem começar no ano que vem, e devem ser concluídas em 2016.

Departamento de Protocolo da Prefeitura até as 13h do dia 29, para a abertura às 13h30. A justificativa da nova obra, que não estava prevista no contrato de concessão, é para garantir a prestação do serviço com a expansão do Distrito Industrial Nova Era. As obras de-vem durar sete meses, conforme edital.

SEIS TERMINAIS A concessionária, antes chamada Via-ção Guaianazes, se comprometeu com a prefei-tura, quando da mudança, a construir seis novos terminais urbanos no município: Praça Dom Pedro II, no Centro; Jd. Morada do Sol; Praça Andreia Bonachella, na Vila Costa e Silva; Pra-ça Renato Vilanova, conhecida como “Praça do Cato”, no Jardim Califórnia; Jardim Morumbi e João Piolli. A quinta estrutura é montada ao lado do Terminal Rodoviário Alberto Brizola. Todos os pontos têm estrutura de concreto e cobertura metálica.

• Da Redaçã[email protected] Indaiatuba vai ter um novo terminal além dos que estavam previstos em contrato com a Viação Indaiatubana. O novo ponto de parada dos ônibus deve ser construído no se-gundo semestre deste ano no Distrito Industrial. Não será a viação a única responsável pela nova estrutura. A Prefeitura municipal se comprometeu a pagar parte do investimento. O valor total deve chegar a R$ 433,4 mil, sendo que a Indaiatubana vai pagar R$ 191,2 mil. O Terminal do Distrito Industrial vai ficar ao lado de uma creche, que é construída na Rua Arthur Barbarini, no loteamento Park Comercial de Indaiatuba. No projeto, feito pela Secretaria de Planejamento Urbano e Engen-haria, vão ser 450 metros quadrados de con-strução. O processo de licitação para contrata-ção da empresa que vai executar a obra já foi iniciado. Os envelopes devem ser entregues no

Indaiatuba terá 6 terminais

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 09

Tarifas na região metropolitana de Porto Alegre cairão 4,69%

Sul/Internacional

• G1 [email protected] O Conselho Superior da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) aprovou na terça-feira (16), por unanimidade, a redução em 4,69% nas tarifas de ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Os preços das novas tarifas variam conforme cada uma das linhas. Conforme a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Me-troplan), a redução contempla linhas de 32 municípios. A decisão ainda precisa ser pub-licada no Diário Oficial do Estado para entrar em vigor, mas o preço das passagens já deve sofrer alteração a partir da próxima segunda-feira (22). A Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passage-iros (ATM) e a Metroplan haviam solicitado o adiamento da votação, pedido que não foi atendido pela Agergs. A entidade que reúne as empresas de transporte queria um índice menor de redução, sob alegação de aumento de custos das empresas com insumos e outros fatores. O diretor da ATM, Érico Michels, diz que as empresas vão operar no prejuízo com a redução. Os conselheiros da Agergs, no entanto, afirmaram que a planilha de cál-culos está correta, mas se comprometeram a revisar o processo até o final do ano para calcular o próximo reajuste, concedido anu-almente. A ATM pode solicitar reposição da tarifa quando essa revisão for concluída.

“Os cálculos, matematicamente, não estão errados. O que a gente está pleiteando é que sejam considerados outros fatores que influenciam no preço das tarifas, como o ín-dice de ocupação dos ônibus e por quilômetro rodado, que não vêm sendo considerados há três anos. Com os problemas de mobilidade urbana, os ônibus ficam mais tempo na rua e com menos passageiros. Tudo isso se re-flete no custo por passageiro transpotado. A redução aprovada hoje foi um percentual

muito significativo e pode levar à descapital-ização das empresas”, diz Michels. De acordo com a Agergs, a redução foi possível graças a desonerações concedi-das pelo governo federal, como isenção de PIS/Cofins e redução de contribuição previ-denciária. Antes de entrar em vigor a isenção de impostos, o Conselho Estadual de Trans-porte Metropolitano (CETM) havia pedido reajuste de 5,88% na tarifa e, depois disso, um acréscimo de 1,74%.

Lucaino Roncolato

TARIFA BAIXA • Ônibus metropolitanos vão ter tarifa menor na região de Porto Alegre

56 ônibus escolares empoeiram em Esteio• Zero [email protected] Dispostos em cinco fileiras, 56 ônibus escolares novos e empoeirados chamam a aten-ção de quem passa pelo parque Assis Brasil, em Esteio. A curiosidade, que com o tempo se transformou em indignação para alguns, tem explicação: parte dos veículos está no local desde abril, quando sua entrega foi feita pela presidente Dilma Rousseff. Os coletivos são adaptados a defi-cientes e têm capacidade que varia de 26 a 60 alunos sentados. Quatro seguranças se revezam para garantir a integridade dos veículos, cujos valores vão de R$ 139 mil a R$ 250 mil. — Isso é um desperdício de dinheiro

público. Passo aqui todos os dias e a quantidade de ônibus parados só aumenta — reclamou o empresário Mário Thomaz, que trafegava pela Avenida Celina Chaves Kroeff no momento em que a reportagem estava no local. No mês passado, o Tribunal de Con-tas do Estado (TCE) divulgou levantamento indicando que 55% da frota gaúcha (6,6 mil veículos) tem mais de uma década de fabrica-ção, idade considerada avançada e que coloca em risco a segurança de parte dos 396 mil es-tudantes transportados. Em 12 de abril, a presi-dente havia ressaltado a importância do investi-mento: — As crianças têm um jeito de sair da pobreza extrema, da miséria e da pobreza:

é educação, daí os ônibus escolares serem tão importantes. De acordo com o diretor de Logística da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), Paulo Roque Klassmann, os veículos ainda não foram repassados aos municípios porque a pasta aguardou o fechamento de um lote maior para realizar, de uma só vez, os processos de em-placamento, registro e distribuição. Ele explicou que os 200 ônibus esco-lares, de quatro modelos, foram adquiridos — com verba de R$ 47 milhões do programa fed-eral Caminho da Escola — de quatro empresas, que têm até cem dias para efetuar a entrega. Klassmann afirmou que, até o final do mês, os veículos deverão estar na rua.

A S E M A N A R E V I S T A

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS10

Transimão deixa de operar as linhas de Ribeirão das Neves

RJ / MG / ES

• Da Redaçã[email protected] Os moradores de Ribeirão das Neves, cidade da Região Metropolitana de Belo Hori-zonte (MG), se surpreenderam na terça-feira, 16. Ao invés da Transimão operar as linhas urbanas e metropolitanas, os passageiros se depararam com uma nova operadora. Na verdade, uma troca que já era pe-dida pelo próprio povo. Em maio, moradores fizeram protestos na cidade pedindo melhorias na qualidade do transporte público. A Transimão informou que a frota de ônibus foi vendida para a Saritur, que confir-mou a negociação. Só que quem assumiu foi a Turilessa, empresa do mesmo grupo. Em nota, a Transimão alegou que vai concentrar a atuação em Belo Horizonte e em Contagem, também na Região Metropolitana. Já a Saritur garantiu que medidas foram tomadas para atender às reclamações dos usuários do transporte público. Ao me-nos 20 veículos de outras empresas do grupo foram enviados para Ribeirão das Neves, e que, em até 60 dias, vão ser comprados 80 no-

vos veículos - uma renovação de 20% na frota. As duas empresas não disseram quais e quantas linhas foram afetadas pela mudança.

A Secretaria de Estado de Transportes Obras Públicas (Setop) disse que não foi comunicada oficialmente sobre a transação.

Passageiros de Manaus reclamam da demora de ônibus aos domingos

Norte

• Da Redaçã[email protected] Os usuários dos ônibus de Manaus (AM) sofreram com a demora nos coletivos no último final de semana. Em qualquer ponto da cidade, rec-lamação. A população tinha medo de que mais um protesto acontecesse no município. Na sexta-feira (12), os rodoviários fecharam avenidas da capital, complicando o trânsito e a volta para casa dos passageiros. Para a empregada doméstica Maria Auxiliadora de Oliveira, que todos os finais de semana costuma pegar ônibus no terminal da Cidade Nova, Zona Norte, a demora do coletivo era o dobro dos outros dias. “Geral-mente no domingo fico no máximo meia hora esperando o 352, mas hoje estou aqui há mais de uma hora, se acontecer outra greve, não sei como irei trabalhar amanhã”, disse. A funcionária pública Socorro Du-arte, que costuma, todos os domingos de

manhã, ir de ônibus à igreja, também teve que esperar - e muito. “Hoje esperei uma hora para pegar um ônibus, sendo que, mesmo no final de semana, a linha 013 passa constante-mente. Acabei não chegando a tempo de as-sistir a missa desde o começo”, afirmou. A vendedora, Olgarina Costa, aguar-dava, no terminal da Cachoeirinha, Zona Sul, qualquer linha que fosse ao Centro da cidade. E isso demorou quase duas horas. “Não sei se é porque é final de semana, mas desde sábado está desse jeito, espero que amanhã também não esteja assim porque preciso ir trabalhar”,

desabafou. De acordo com o presidente da Su-perintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, circulam em Manaus 1.424 ônibus. Aos sábados, essa frota é reduzida para 80% e, no domingo, para 60% em função da demanda. “Caso haja na cidade um evento no final de semana nós aumentamos o número de ônibus”, informou o titular da SMTU, que revela a partir de hoje o número de ônibus deverá aumentar para 1.470 devido a volta às aulas dos estudantes da capital amazonense.

RECLAMAÇÕES • Transporte na cidade foi alvo de várias reclamações dos usuários

Arm

ando Villela

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 11

• Da Redação [email protected]

Nordeste

Jovem piauiense vende bombonsem ônibus para ir à JMJ, no Rio Um sonho batalhado com muito es-forço. Para ir à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, um universitário do Piauí faz do ônibus mais do que um meio de transporte, uma forma de ganhar dinheiro. Lúcio de Oliveira tem 20 anos. Ele vende bombons caseiros em Teresina para pagar as despesas com a viagem para a capital carioca. E foi a alternativa que ele encontrou para pagar tudo, já que o estudante já havia comprado um pacote completo. “Mesmo sem ter uma renda fixa, em fevereiro deste ano eu decidi comprar as passa-gens áreas e o pacote disponibilizado pelo grupo religioso da minha igreja. Fiz isso porque não poderia ficar de fora deste encontro de fé”, disse. E não é só o ônibus que ele usa para vender os produtos. “Para financiar as despesas, comecei a vender bombons na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), onde faço o curso de Direito”, lembra o jovem. Lúcio contou que, em março desde ano, em mais um dia comum, indo de casa para a Uespi, teve a ideia de também comercializar os bombons dentro do transporte público. “Quando entro no ônibus me identi-fico e explico os motivos pelos quais estou ven-dendo bombons caseiros. Falo sobre a Jornada Mundial da Juventude, pois algumas pessoas não sabem nem o que é este encontro. Às vezes, antes mesmo de terminar meu pronunciamento, as pessoas acabam comprando”, conta. Apesar disso, a venda começou fraca. Mas com o passar do tempo, os usuários abra-

çaram a causa. Hoje o universitário vende 50 bombons por dia, sendo que cada um custa R$ 1. Lúcio ressalta que poderia comerciali-zar bem mais que esta quantidade, se vendesse o dia inteiro. “Só vendo no percurso de casa para a Universidade porque isso não é uma profissão. Também não quero atrapalhar meus estudos”, diz.

O RESULTADO Quatro meses depois da primeira venda, o universitário já pagou as passagens de avião (que custaram R$ 500) e o pacote de hospedagem (mais R$ 600).

Lúcio espera reunir uma quantidade de dinheiro relevante que possa pagar alguma despesa extra no Rio de Janeiro. “Também quero comprar algumas lembrancinhas na Jornada Mundial e entregá-las dentro do ônibus em Teresina. É uma forma de dizer muito obrigado a quem me ajudou para realizar meu grande sonho”, revela. A Jornada Mundial da Juventude é um encontro mundial dos jovens com o Papa, que é celebrado a cada três anos em um país diferente. É um evento organizado pela Igreja Católica que, este ano, acontece no Rio de Janeiro no período de 22 a 28 de julho.

SUCESSO • Luciano conseguiu o valor suficiente para pagar passagens e hospedagem

G1 PI

Os promotores Fernando Santos e Leida Diniz emitiram uma nota recomen-datória ao governador do Estado do Piauí, Wilson Martins; ao Secretário Estadual de Transportes, Antônio Avelino e ao prefeito de Teresina, Firmino Filho, para que a pas-sagem no transporte coletivo seja imediata-mente reduzida em, no mínimo, 7,23%. Se a recomendação for acatada o valor pode cair de R$ 2,10 para R$ 1,94. A ação considera que a Medida Pro-visória n° 617, de 31 de maio de 2013, re-duziu a zero a alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Co-fins), incidentes sobre a receita decorrente da

• G1 PI [email protected]

MP recomenda à Teresina tarifa de R$ 1,94 prestação de serviços regulares de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário e ferroviário de passageiros. Tal desoneração tem um impacto de 3,65% sobre o valor do faturamento das empresas. Isso significa que deixou de incidir sobre o valor da passagem do transporte coletivo. Além disso, a Medida Provisória n° 563, convertida na Lei n° 12.715, de 17 de setembro de 2012, desonerou, a partir de ja-neiro de 2013, a folha de pagamento das em-presas de transporte coletivo rodoviário por meio da substituição da contribuição de 20% sobre a folha de pagamento pelo recolhimen-to de 2% sobre o faturamento. Isso implica uma redução de 3,58% sobre as tarifas. Somadas, proporcionam uma

redução de 7,23% no preço das passagens do transporte coletivo. Como a notificação tem caráter re-comendatório, os responsáveis terão o prazo de 15 (quinze) dias para comunicar à Promo-toria de Justiça sobre o cumprimento, ou não, desta recomendação. Por meio de nota a Prefeitura de Teresina informou que ainda não foi comuni-cada oficialmente, mas ressaltou que a tarifa das passagens de ônibus na capital está con-gelada há dois anos. “Além disso, o prefeito Firmino Filho tem cumprido compromisso de campanha de que qualquer mudança na tarifa só acontecerá após a licitação, que de-ver ser realizada no segundo semestre”, diz a nota.

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS12

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

O ESP é Electronic Stability Pro-gram, isto é Programa de estabilidade ele-trônico. Volvo Safety Truck é a vanguarda em Segurança em caminhões pesados Um dos maiores fabricantes mun-diais de veículos comerciais, a Volvo é líder mundial em segurança veicular. O Volvo Safety Truck apresentado hoje possui o que há de mais moderno e recente em eq-uipamentos de segurança ativa e passiva. O caminhão, que tem o mesmo visual da série em comemoração aos 80 anos da Volvo, é um FH Top Class, equipado com motor de 13 litros de 520cv – o mais potente fabri-cado na América Latina. O Volvo Safety Truck possui air-bags; freios ABS e sistema EBS de frena-gem; o avançado ESP (Electronic Stability Program), um dos mais modernos disposi-tivos de segurança ativa criados pela Volvo para reduzir a possibilidade de derrapagem em pistas escorregadias e capotamento em curvas fechadas; tem, ainda, um mecanismo de monitoramento das faixas das rodovias, chamado LKS (Lane Keeping System), que impede o deslocamento lateral para a outra faixa de rodagem; o alcolock, um bafômetro incorporado à cabine; além do ACC2 – este último um dispositivo que auxilia o motor-ista, mantendo o caminhão a uma distância constante e segura do veículo que se encon-tra à frente.

Pacote de segurança O verdadeiro “pacote de segurança” contido no Volvo Safety Truck inclui, ainda, faróis de Xenon, o freio motor VEB (Vol-vo Engine Brake) com poder de frenagem de 500cv, além do sistema de freio a disco gerenciado eletronicamente – o EBS. O caminhão possui, também, a caixa eletrônica I-Shift com trocas automatizadas; faróis luz do dia; alarme do freio de estacionamento; cinto de segurança integrado ao banco do motorista; luzes internas que não ofuscam a visão do condutor; airbag; o sistema an-tiintrusão frontal (FUPS); alarme e imobili-

zador de partida; detector de fumaça dentro da cabine; saias laterais aerodinâmicas, com proteção antiintrusão lateral; e suspensão a ar com controle eletrônico de altura.

“Somos pioneiros em segurança quando se trata de veículos. Este caminhão tem o que há de melhor nesta área para re-duzir o risco de acidentes e aumentar a segu-

O CONTROLE DE ESTABILIDADE ESP DA VOLVO Entenda o funcionamento desse importante

recurso de segurança para caminhões e ônibus

ESP • Funcionamento do sistema ESP durante testes práticos em caminhões da Volvo, uma das marcas mais seguras do mundo.

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 13

rança do motorista e dos outros usuários das estradas”, declara Bernardo Fedalto, gerente de caminhões da linha “F” da Volvo. “A se-gurança é um dos valores fundamentais da

marca, e está presente em todos os aspectos envolvidos no processo, desde o planeja-mento e o desenvolvimento dos produtos, até a utilização dos veículos”, completa Sér-

O CONTROLE DE ESTABILIDADE ESP DA VOLVO Entenda o funcionamento desse importante

recurso de segurança para caminhões e ônibus

gio Gomes, gerente de planejamento estraté-gico da Volvo do Brasil.Colaboração: Cowboys do Asfalto

REVISTAINTERBUSST H I A G O S I O N ESEROPÉDICA/RJ • RICARDO TURISMO

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS16

• Do Site da Transporte [email protected]

Concorrência está de olho no mercado que a Kombi deixará A concorrência da Volkswagen Kombi está de olho nos consumidores que ficarão órfão a partir de janeiro de 2014, quando o modelo, por força de lei, deixará de ser fabricado. Nesta data, somente poderão ser fabricados ou importados veículos que tenham freios ABS e airbags, equipamentos totalmente inviáveis de serem instalados na Kombi por se tratar de um projeto extrema-mente antigo (da década de 50). No caso de caminhões e ônibus, a obrigatoriedade é so-mente dos freios ABS. A Kombi, um ícone da indústria au-tomobilística brasileira, é o veículo mais an-tigo em produção atualmente no mundo. Sem receber investimentos significativos para atu-alizações tecnologias, o modelo ficou parado no tempo. Até hoje a Kombi é um sucesso de vendas (líder de vendas com 26 089 unidades emplacadas em 2012), mais por causa do seu preço do que por ser um ícone. A versão furgão da Kombi zero km, segundo a tabela Fipe, custa R$ 44.250. O segundo furgão mais vendido no Brasil em 2012 foi o Fiat Ducato (10 160 unidades), que parte de R$ 76 620, ou seja, a Kombi custa R$ 32 370 mais barato. Tirando o preço, a Kombi é inferior em tudo em rela-ção aos concorrentes (leva menos carga,

D E U N A I M P R E N S ATransporte Mundial

Divulgação

Transporte Mundial

Ford vai parar produção da Courier• Do site da Transporte [email protected] Fim de linha para a Ford Courier. Falta de investimentos em sua atualização ou mesmo em uma versão derivada do New Fi-esta, fez o consumidor perder o interesse pelo modelo, mesmo ele sendo uma das melhores opções quando o assunto é trabalho pesado por causa da sua ampla caçamba. O compra-dor de picape pequena tem, basicamente, op-tado apenas dois modelos no mercado: Fiat Strada e VW Saveiro, e ignorado as poucas outras opções. Nos seis primeiros meses deste ano foram emplacadas apenas 3 005 unidades da Ford Courier, bem menos do que as 62 013 picapes vendidas da líder do segmento, a Fiat Strada. Mesmo assim, a Ford Courier vende

motor gasolina e/ou álcool em vez de diesel, insegura, sem conforto, tem desempenho fraco etc), Assim, deduz-se que a maioria dos clientes da Kombi somente a compram por causa do seu preço e dificilmente terá condições de pagar quase o dobro por um outro furgão no mercado. Até o momento, não há nenhuma vestígio de que a Volkswagen lançará outro

veículo no lugar e, mesmo que lançar, não custará menos do que os quase R$ 80 mil dos concorrentes, pois terá que ser um pro-jeto moderno e com as tecnologias em uso no mundo. A grande saída para os órfãos da Kombi poderá ser o mercado de furgões usa-dos. Por R$ 46 mil, por exemplo, já é possível comprar um Fiat Ducato ano 2010.

mais que a Peugeot Hoggar, lanterninha do segmento com apenas 389 unidades vendidas no primeiro semestre deste ano.

A Ford Courier foi lançada em 1997 para ocupar o lugar da Ford Pampa. Dela para cá pouca foi mudou no modelo.

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 17

• Do site da Transporte [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Volvo aproxima-se da Scania no mercado de extrapesados Os transportadores compraram 22,29% a mais de caminhões no mês passado em relação ao mesmo mês de 2012. Em com-paração com o mês de maio, que já foi um mês com muitos foram às compras, o cresci-mento foi de 2,89%. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos) foram emplacados 13 081 camin-hões em junho. No acumulado do ano já são 74 365 caminhões emplacados, contra 69 547 unidades do mesmo período de 2012. Em junho, do total de emplacamen-tos, 25,47% foram da marca Volkswagen, seguida da Mercedes-Benz (24,71%), Scania (13,46%), Volvo (13,41%), Ford (12,53%) e Iveco (8,33%). As outras marcas juntas repre-sentaram 2,09% dos emplacamentos. Interessante observar que a Volvo, que vinha perdendo terreno para a Scania, volta a recuperar mercado e quase empata com sua principal concorrente. A Volvo em-placou 1 754 caminhões enquanto a Scania teve a marca de 1 761, uma diferença de ap-enas sete unidades.

Transporte Mundial

O modelo Scania R 440 continua o mais vendido, com 965 unidades emplacadas em junho contra 675 do Volvo FH 460. Já o Volkswagen 24.280 que já ocupou o posto de caminhão mais vendido

apresentou queda em suas vendas. No mês de maio, a rede de concessionárias MAN havia entregue 784 Constellation 24.280. Já no mês passado, foram entregues 685 unidades, 99 unidades a menos.

Transporte Mundial

DAF poderá importar caminhões• Do site da Transporte [email protected] Ao se habilitar ao Inovar-Auto (re-gime automotivo do Governo Federal para forçar as multinacionais a fabricar os seus veículos no Brasil), a DAF ganhou o direito de importar até 2 500 caminhões sem recolhi-mento de IPI majorado em 30 pontos percen-tuais até 31 de maio de 2014. Esse volume é quase cinco vezes mais do que o volume de caminhões ven-didos pela International em 2012. Porém, dificilmente a DAF deverá importar nem um terço disso, pois esses modelos importados não poderão ser financiados pelo Finame. A MAN, que fabrica os modelos TGX no Brasil com muito conteúdo im-portado, portanto, sem direito a 100% do Fi-name, tem encontrado muita dificuldade para vender os seus caminhões, mesmo contando uma rede de 156 concessionárias e sendo a líder de mercado com os caminhões da

marca Volkswagen. No primeiro semestre, por exemplo, foram emplacados apenas 75 unidades do MAN TGX (somando todas as

versões), apenas para exemplificar o quanto é difícil vender caminhão no Brasil sem 100% do Finame.

Estadão

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS18

D E U N A I M P R E N S A

• Do site da Transporte [email protected]

Ford Caminhões vai voltar a produzir o F350 e o F4000

Transporte Mundial

A data do dia 13 de junho foi mar-cada como o início da produção em série dos novos caminhões extrapesados Ford Cargo 2042 4x2 e Ford Cargo 2842 6x2, que serão equipados com motores FPT Industrial de 420 cv de potência. A Ford Caminhões, após muita pressão de sua rede de concessionárias, anun-ciou que vai retomar a produção dos modelos Ford F 350 e F 4000, modelos que deixaram de ser fabricados no final de 2011 porque a fabricante não quis investir na adaptação desses modelos para atender a legislação Proconve P7. Os modelos da Série F tinham grande aceitação no interior do país e eram produtos importantes no portfolio de vendas das concessionárias fora dos grandes centros.Os futuros Ford Cargo extrapesados serão lançados comercialmente no mercado a partir do mês de setembro.

O que é um extrapesado? Vale esclarecer, não existe um consenso entre os fabricantes de caminhões

sobre a definição do que seja um caminhão pesado e um extrapesado. Para a Ford, são todos os modelos com PBTC (Peso Bruto Total Combinado acima de 47 toneladas. Para a Mercedes-Benz são todos os caminhões rodoviários com PBTC acima de 45 toneladas. Já Anfavea, que é a associação das

fabricantes, define apenas o que é caminhão pesado. Para os modelos rígidos, são todos os caminhões com CMT (Capacidade Máxima de Tração) acima de 45 toneladas. Para os caminhões cavalos-mecânicos, todos os mod-elos com PBTC igual ou acima de 40 tonela-das e PBT acima de 15 toneladas.

Transporte Mundial

Santos F.C. entra para a F-Truck• Do site da Transporte [email protected] A organização da F-Truck e o San-tos Futebol Clube assinaram uma parceria para que uma equipe da F-Truck, a ABF Santos Desenvolvimento Team, seja a equipe oficial do clube de futebol. A ideia é divulgar o Alvinegro Praiano para outros públicos e divulgar o automobilismo para a torcida do Peixe. A equipe do Santos disputará com dois caminhões Mercedes-Benz pilotados pelos veteranos Wellington Cirino e Geraldo Piquet, filho do tricampeão mundial de Fór-mula 1. A estreia foi no domingo, dia 7 de julho, em Interlagos, São Paulo. Paranaense Wellington Cirino é tet-racampeão da F-Truck (2001, 2003, 2005 e 2008) e foi o vencedor da primeira prova da temporada deste ano. O brasiliense Geraldo Piquet foi o vencedor da segunda prova deste ano. A cidade de Santos é onde nasceu e fica sede da organização da Fórmula Truck,

com cerca de 150 funcionários. “Essa parce-ria vai ser muito bacana tanto para a Truck quanto para o Santos FC, quanto para a cidade de Santos. Vamos estar divulgando o Santos por todo o Brasil e o Santos vai estar fazendo

pela Fórmula Truck. É só o início, mas tenho certeza que trará bons frutos para todos. Va-mos trazer o santista, que vai para dentro do clube torcer, para as pistas”, comenta Neusa Navarro, presidente da Fórmula Truck.

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 19

Funcionários da Itaquera Brasil, antiga ETC Novo Horizonte, fizeram greve por conta dos atrasos salariaisMais uma no currículo...

Para o passageiro da Zona Leste, a última quinta-feira foi um dia de sufoco. Os funcionários da antiga Empresa de Trans-portes Coletivos Novo Horizonte, atual Ita-quera Brasil, entraram em greve por conta do não pagamento das horas extras. Com isso, 330 ônibus deixaram de circular deixando cerca de 200 mil pessoas sem transporte. Para cobrir parte dessas linhas, foi acionada a operação PAESE – Plano de Apoio a Em-presas em Situação de Emergência – com 80 ônibus. Mas não foram suficientes para dar conta sequer das linhas que atenderam. A empresa Itaquera-Brasil, segun-do seu presidente Vilson Ferrari, passa por dificuldades financeiras. Ele reclamou que os repasses feitos pela prefeitura não são su-ficientes para cobrir as despesas da empresa que, segundo ele, chega a R$ 36 mil por ôni-bus. Para que a empresa possa fazer frente às essas despesas, o Presidente da Itaquera-Brasil declarou ainda que a tarifa teria de ser de R$ 3,40 – algo fora de cogitação, ainda mais depois das manifestações passadas.Já a prefeitura rebateu as afirmações. O Pre-

José Euvilásio Sales Bezerra

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

feito Fernando Haddad disse à imprensa que a Prefeitura não vai arcar com má gestão da empresa. Qualquer mudança contratual não pode ser feita sem que a parte jurídica e financeira sejam revistas. Ele também afir-mou que a empresa já estava sendo obser-vada pelos problemas que operacionais que apresenta, inclusive de gestão. Problemas – Fora os problemas de gestão, a Itaquera-Brasil têm sérios prob-lemas de operação. Na semana que passou, foi divulgado um “ranking” de reclamações onde ela constava como a terceira mais rec-lamada. Isso se deve por ser considerada a proporção reclamação/passageiros trans-portados. Em números absolutos, ela é a líder de reclamações. Ela possui ainda uma frota em péssimo estado de conservação. É considerada pela própria Prefeitura como a pior empresa de ônibus que presta serviço na cidade. Além de tudo isso, a empresa, as-sim como todas as empresas do Consórcio Leste 4, ainda está sendo investigada pelo Ministério Público por irregularidades em

sua operação e no seu patrimônio. Até o ano passado havia uma liminar que bloqueavam os bens da, então, Novo Horizonte. Esta lim-inar acabou sendo derrubada. Por todos esses fatores, fica a questão: Por que a Prefeitura ainda não des-credenciou essa empresa? Será que somente com multas a prefeitura espera que essa em-presa melhore sua operação e dê condição de trabalho digna aos operadores? Se a Ita-quera-Brasil acha que a tarifa é baixa, como explica que quase todas as outras operadoras conseguem operar com a mesma tarifa? No final da tarde, após uma reunião que envolveu a Prefeitura, os representantes dos motoristas e cobradores e da Itaquera Brasil, a greve foi suspensa e os funcionári-os da empresa voltaram ao trabalho. A em-presa foi, mais uma vez, multada. Desta vez, em cerca de R$ 17 mil reais. E essa foi mais uma gota em um copo chamado Itaquera Brasil. Só nos resta aguardar quando cairá uma gota que faça o copo transbordar para que o poder público tome uma atitude.

GREVE • Ônibus da Itaquera-Brasil: Linha 374T Cidade Tiradentes-Metrô Vergueiro ficou parada por conta da greve. O PAESE não tinha frota suficiente para atender a todas as linhas

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS20

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

SÃO PAULONa saída da rodoviária do Tietê, os colecionadores Welder Dias, o sr. Sidnei (pai do cole-cionador Artor Velter), Diego Almeida Araújo, Jorge Ciqueira, Gerson Oliveira, Eugênio Ilzo e Artur Velter.

Eu Gosto de Ônibus

VOLVO DO BRASIL - FÃSwww.facebook.com/groups/114434498661634/Neobus Mega BRT Volvo B12M - Itajaí Transportes Coletivos - Guilherme Rafael

18 de Maio de 2013

ARTUR VELTERSÃO JOSÉ/SC

Artur Velter Medeiros, nascido na cidade de Florianópolis(SC), é aficionado por ônibus desde criança. O mesmo, aprendeu a ler lendo letreiros de ônibus das linhas que passavam pelo seu bairro. Artur, desde pequeno era influenciado por seu pai, Mecânico de carros pesados na PRF. Artur, desde os 4 anos de idade, ganhava Caminhões e Ônibus de brinquedo do seu pai, e tinha mania de chamar todos os veículos de ``Reuniudas´´(Nome da empresa do Oeste Catarinense). Aos 14 anos de idade, o mesmo começou a fotografar veículos, com fotos merda(HAHAHAHA), e no mesmo ano, fez sua primeira visita a uma garagem, a da Auto Viação Catarinense, a qual hoje visita todo o mês, e fez muitos amigos na mesma. Hoje, Artur é Design de Layout, é o criador de um Blog(http://busologosbrasil.blogspot.com.br/) e é reporter da Revista Ônibus Magazine.

SUA FOTO PREFERIDAFeita em Florianópolis, no dia 22 de Agosto de 2012

CONTATOS:E-mail: [email protected] particular de fotos: Não possui

O Melhor das Comunidades do Facebook

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 21

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

VOLVO DO BRASIL - FÃSwww.facebook.com/groups/114434498661634/Neobus Mega BRT Volvo B12M - Itajaí Transportes Coletivos - Guilherme Rafael

1º • Novos Itapemirim

O Melhor das Comunidades do Facebook

TRANSPORTE COLETIVO DE CURITIBAwww.facebook.com/groups/416127778402070/Marcopolo Torino G4 LN Volvo B58 - Reunidas - Patrick Luis Aifeld

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A Viação Itapemirim, mais uma vez, foi o as-sunto mais comentado nas redes sociais na última semana. Além da saída das primeiras unidades dos novos Marcopolo Paradiso G7 da fábrica, também chamou a atenção a plota-gem em um Marcopolo Paradiso G7 1800DD 8x2 com a reprodução de um dos primeiros ônibus da empresa, além da plotagem de outro double-decker, numa pintura retrô do serviço Rodonave. Ambos os veículos estão em operação na linha entre São Paulo e Curitiba. Os novos G7 1200 ainda estão a caminho.

2º • BisBusUm assunto que correu as redes sociais,sobretudo em alguns grupos, fala sobre o antigo Bis Bus, um ônibus rodoferroviáriodesenvolvido em parceria com a BusscarÔnibus SA e que circulou em caráterexperimental na cidade de União da Vitória no começo dos anos 90. O Bis Bus tinha um sistema especial que permitia o veículo circular por trilhos e por ruas. Para quem quiser mais informações, pode conferir o vídeo com uma matéria a respeito do assunto que foi ao ar no Jornal Nacional: http://youtu.be/volQuO4YQ9Q

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

CHAILANDER BORGESCaio Millennium BRT Trólebus Articulado MBB O-500UA / Eletra - METRAPublicado na comunidade Transporte em Geral Só para Amigos

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS22

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Quando se fala em desmatamento, logo se pensa na destruição de grandes ecos-sistemas como a Amazônia e a Mata Atlân-tica. E realmente o problema é preocupante. De acordo com o Global Forest Resources Assessements, que é o indicador da ONU – Organização das Nações Unidas para Ali-mentação e Agricultura (FAO – sigla em in-glês) que monitora as florestas no Planeta, o Brasil foi o país que mais perdeu área verde nos últimos onze anos em todo o mundo. Ao todo foram perdidos 55,3 milhões de hect-ares. De acordo com o Ministério do Verde e do Meio Ambiente, restam apenas 7% do território original da Mata Atlântica. Mas existe um outro grande prob-lema que é pouco discutido e que pode ser considerado de extrema gravidade em relação ao meio ambiente: a perda de área verde ur-bana. Dados da Prefeitura do Rio de Ja-neiro mostram que a área verde por habitante na cidade caiu 26% de 2011 para 2012. Em São Paulo, de acordo com a pre-feitura, no mesmo período, as áreas verdes públicas por habitante caíram em nove das trinta e uma subprefeituras da cidade, tam-bém entre 2011 e 2012. Só na região do Jabaquara, a perda foi de 59,5%, onde o índice de área verde por habitante caiu de 5,98 metros quadrados para 2,41 metros quadrados. Em Pinheiros, a queda foi de 58,5%, passando de 5,26 metros quadrados de área verde por pessoa para 2,18 meros quadrados. Segundo a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana – SBAU, órgão reconhe-cido pelo Ministério do Meio Ambiente e for-mado por equipes multidisciplinares, o índice mínimo de área verde recomendado por pes-soa numa área urbana é de 15 metros quadra-dos. São Paulo atingiu número inferior: 14,58 metros quadrados. De acordo com a ONU, a cidade mais verde do Brasil é Curitiba, com índice de 64 metros quadrados de área verde urbana por morador. E a comparação entre as duas ci-dades não poderia ser mais propícia. A diferença entre elas se dá no mod-elo de crescimento urbano e na opção de política pública de mobilidade. E essa diferença é a prova de que uma política que opte pelo transporte público é essencial para a manutenção e recuperação de áreas verdes urbanas que, além de melhorarem

a qualidade do ar nas cidades, as deixa menos impermeáveis e suscetíveis às enchentes. São três os principais motivos para as cidades perderem área verde 1) Falta de planejamento urbano com crescimento desordenado 2) Verticalização das edificações, onde se concentra mais pessoas numa mesma área e os terrenos perdem quintais e pequenas plantações 3) Privilégio ao transporte indi-vidual que usa mal o espaço urbano. Em Curitiba, no ano de 1974, o então prefeito Jaime Lerner, ao projetar os corredores de ônibus do tipo BRT (Bus Rap-id Transit) não apenas escolheu um modelo de mobilidade, mas um modelo de cidade, no qual, as pessoas teriam prioridade e não os carros. O corredor de ônibus acabou or-ganizando fisicamente e conceitualmente o crescimento da cidade. Apesar de hoje a demanda de pas-sageiros em Curitiba e na região metropoli-tana exigir mais corredores, como a Linha Verde, que compactua corredor de ônibus com ciclovias e áreas ajardinadas, o modelo é considerado exemplo a ser seguido. Já em São Paulo, apesar da existên-cia hoje de uma tímida malha de metrô e de corredores de ônibus de fato para a deman-da e para as proporções da cidade, a opção histórica foi o transporte individual. E a pop-ulação, com a perda de qualidade de vida e de saúde, tem pagado caro por esta opção. Para se ter uma ideia, os hospitais estão lotados de pacientes com problemas agravados pela po-luição. Só na cidade de São Paulo, cerca de 4 mil pessoas por ano perdem a vida por causa de doenças ocasionadas ou agravadas pelos altos índices de poluentes, segundo a USP – Universidade de São Paulo. A frota de carros na cidade cresceu de forma vertiginosa, assim como a popula-ção urbana. São Paulo foi o estado preferido pelas grandes montadoras de automóveis. E para receber uma população maior e uma frota de carros que proporcionalmente cresceu cerca de dez vezes mais rapidamente que o número de pessoas, muita área verde urbana foi perdida. Canteiros foram trans-formados em mais faixas para carros. Leitos de rios viraram marginais, que foram am-pliadas, alargadas, mas que tempos depois se tornaram insuficientes para a frota de carros. Prova disso foram as pistas centrais da Mar-

ginal Tietê, que dois anos depois já tinham perdido todo benefício que haviam propor-cionado. Isso porque existe um ciclo vicioso. Carros pedem mais vias e mais vias atraem mais carros. A conta é simples. Um ônibus ur-bano convencional mede 13,2 metros de comprimento e pode levar em torno de 80 pessoas. Um carro em média tem 4,07 metros de comprimento. Como na maior parte das vezes os carros circulam só com o motorista e no máximo com mais um ocupante, seriam necessários 40 carros para levarem a mesma quantidade das pessoas no ônibus. Só que en-fileirados, sem nenhum espaço entre eles, es-tes carros em vez de ocuparem os 13,2 metros do ônibus usam 162,8 metros. Um passageiro de ônibus ocupa 1,96 metro quadrado de espaço urbano e um motorista de carro ocupa cerca de 10 metros quadrados. Essa brutal diferença faz com que, ao não priorizar o transporte coletivo, se pedesse espaço que poderia ser de áreas verdes e para convivência entre as pessoas. Hoje, as cidades têm se tornado lugar de so-brevivência e não mais de convivência. Além disso, os corredores de ônibus podem ser delimitados por jardins. Entre a Capital Paulista e municípios da região do ABC, a empresa Metra, concessionária do Corredor ABD – São Mateus / Jabaquara cri-ou em 2008 o Corredor Verde. Até agora já foram plantadas cerca de cinco mil mudas de árvores, que neutralizam o carbono emitido pelos carros ao redor do corredor. Parte da frota da Metra é também operada por veícu-los não poluentes, como os trólebus, ou que poluem menos, como os ônibus elétricos hí-bridos. O poder público também deveria, de acordo com especialistas, criar normas para que o cidadão participe de forma mais ativa na recuperação do verde urbano. Parece que não, mas se cada uma das milhões de edifi-cações em São Paulo ao menos tivesse um jardim de três metros quadrados, isso faria uma enorme diferença no conjunto para a ci-dade. E voltando à questão inicial do des-matamento dos grandes ecossistemas, eles só existem para servir ao crescimento irregular e às políticas arcaicas e equivocadas das ci-dades.

Área verde por habitante é insuficiente em São Paulo por causa da especulação imobiliária, verticalização e política que privilegia o transporte individual. Em Curitiba, onde os corredores de ônibus fizeram parte do desenvolvimento

da cidade, índice de área verde por habitante é quatro vezes maior

Transporte Público: uma das soluções parao desmatamento urbano

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 23

DOUBLE-DECKER DA ITAPEMIRIM • As vistas externas e internas do veículo, e o indicador com o número da poltrona: 56

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

O DD da Itapemirim: executivo nos dois andares Os DDs, ônibus rodoviário de dois andares com pintura comemorativa da Itape-mirim estão trazendo história! Desde abril, dois ônibus DDs (mais um com pintura co-mum) estão contando a história das pinturas que ostentavam durante a história da empre-sa. Em maio veio mais um, e recentemente, mais dois. Aqui está o interior do ônibus pre-fixo 2014. Em cima, 44 poltronas, e no piso inferior, 12. Repare que não é ônibus leito, e sim perfil de ônibus executivo, numeradas do 45 ao 56. Vejam as fotos do interior do piso superior e inferior.

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N A

ADRIANO MINERVINO • /adrianominervinoMarcopolo Viale MBB OF-1721 • Transur

Galerias no Flickr

ADRIANO MINERVINO • /adrianominervinoComil Svelto MBB O-500M • Paraibuna

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusBusscar Urbanuss Scania F94 • Teresópolis

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusMarcopolo Audace MBB OF-1721 E5 • Normandy

MÁRCIO SPÓSITO • /marciospositoCaio Alpha Volvo B10M • Leme

MÁRCIO SPÓSITO • /marciospositoCaio Mondego LA Volvo B9Salf • Itajaí

REVISTAINTERBUSS • 21/07/13 25

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Eugênio Ilzo no Facebook

EUGÊNIO ILZOMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Itapemirim

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS26

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