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Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 94 13 de Maio de 2012

A VOLAREVAI ATÉ VOCÊ

As oficinas-móveis Anjo Azul chegarão aos clientes onde estiverem, proporcionando um atendimento rápido e fácil

A VOLAREVAI ATÉ VOCÊ

AUTO VIAÇÃO OURO VERDERENOVA 100% DA SUAFROTA METROPOLITANAPrimeiros 35 de 165 novos ônibus já estão em circulação

FELIZ DIA DAS MÃES!

À QUEM SEMPRE ESTÁ DO NOSSO LADO, EM QUALQUERSITUAÇÃO.

FELIZ DIA DAS MÃES!

INTERBUSSREVISTAINTERBUSSSÃO OS VOTOS DA

| Nova Frota Ouro Verde

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana Revista

Avião da VASParrematado em leilão é retirado deCongonhasAeronave foi transportada em três partes por avenidas de São Paulo e será levada até Araraquara, onde virará centro de lazer 13 Auto Viação Ouro Verde renovará 100% da sua frota metropolitana

até o final deste semestre. Empresa trocou de mãos no ano passado 24

| A Semana Revista

Mercedes-Benz e Volvo cresceram no 1º quadrimestre de 2012Período foi de retração para omercado em geral, menos paraas duas montadoras 07

165 novos ônibus para as linhas metropolitanas de Sumaré/SP

AS OFICINAS-MÓVEIS DA VOLARE VÃO ÀS RUAS

Página 14

Serviço Anjo Azul, que faz parte de uma série de ações para melhorar o relacionamento com os clientes da

marca, começa a funcionar em todo o Brasil

AS OFICINAS-MÓVEIS DA VOLARE VÃO ÀS RUAS

ANO 2 • Nº 94 • DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 23h57

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraA linha 279 22

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALImprensa e transporte não conversam 6

SEU MURALA seção especial do leitor 27

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiNotas da quinzena 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA Família Cimatti no transporte 21

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

| Viagens & Memória

A trajetória da família Cimatti nos transportes da Grande São PauloA colunista Marisa Vanessa faz um pequeno histórico da trajetória da família que controlou a ViaçãoSuzano até o seu final 21

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

Obs: O Diário de Bordo, excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

VOLARE ANJO AZULNovo serviço de oficina volante para clientes 14

| Deu na Imprensa

Mercedes-Benz reinaugura fábrica de caminhões em Juiz de ForaUnidade brasileira é uma das dez mais modernas de todo omundo da marca 18

COLUNISTAS Adamo BazaniCombate a hepatite nos terminais 30

AS OFICINAS-MÓVEIS DA VOLARE VÃO ÀS RUAS

Página 14

Atenção leitor: a 12ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss no próximo sábado, dia 19 de maio. Envie sua foto [email protected] e participe! Esta semana não tivemos em virtude de atualização sistêmica.

Serviço Anjo Azul, que faz parte de uma série de ações para melhorar o relacionamento com os clientes da

marca, começa a funcionar em todo o Brasil

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 16

Wanderson Vinícius Amorim

NOVA FROTA OURO VERDEEmpresa renovará 100% da frota 24

AS OFICINAS-MÓVEIS DA VOLARE VÃO ÀS RUAS

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos ao colecionador Jorge Ciqueira pelo artigo enviada esta semana, e a Wanderson Vinícius Amorim pelo envio do pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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Na semana passada a TV Globo exibiu em seu Jornal Nacional uma série de reportagens que mostrou a condução supostamente perigosa de alguns motoristas de ônibus pelas rodovias brasileiras. Na matéria de quinta-feira, mais es-pecificamente, as denúncias foram mais incisivas e mostrou motoristas de grandes empresas con-duzindo ônibus em alta velocidade, até com caso de fraude no tacógrafo. Como é sabido, sobretudo pelas pes-soas que viajam há mais tempo, é uma prática muito comum conduzir ônibus com velocidades acima de 100km/h em diversas rodovias, princi-palmente nas em que se encontram em melhor estado, o que facilita essa prática. Apesar disso, o número de acidentes por empresa é relativa-mente pequeno, dado o número de viagens feitas diariamente e o percurso delas. Em estados onde há velocidade controlada, como São Paulo, há a necessidade do respeito à sinalização, e aí sim, quando isso não é feito, há a prática de uma in-fração grave, mesmo que a rodovia possibilita um desenvolvimento maior do veículo. Temos grandes exemplos de empresas que são conhecidas pela alta velocidade em rodo-

vias e ao mesmo tempo pela excelência no aten-dimento ao cliente. Uma delas é a Viação Co-meta, de São Paulo. Com a excelente condição das rodovias pelas quais seus ônibus trafegam, a empresa circulava até meados da década passada com os famosos Flecha Azul, carroceria produ-zida por uma empresa que pertencia à própria empresa, produzidos em duralumínio, um mate-rial que fazia o ônibus ficar mais leve e durável, o que facilitava o deslocamento do veículo na rodovia. Tanto que o ônibus mais veloz do Bra-sil pertencia à Cometa. Na maioria das cidades em que opera, os ônibus da empresa ainda são chamados de “cometões”, justamente pela alta velocidade que os mesmos desenvolviam, e nem por isso o serviço era inferior ao dos seus concor-rentes, pelo contrário, seu atendimento sempre foi de muita qualidade e seus motoristas eram uns dos mais respeitados do mercado, além de mais experientes. A Cometa sempre foi muito rígida na contratação de condutores. Apesar dessa fama de operar veículos em alta velocidade, fazendo com que o tempo de viagem fosse reduzido na maioria das vezes, o número de acidentes, em relação ao número de viagens feitas pela em-

Os constantes erros nasmatérias sobre ônibus na TV

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial presa, sempre foi muito pequeno. É até notável

que ultimamente há mais colisões que antes, na chamada “época áurea” da viação, que em 2002 trocou de mãos. Outras empresas muito conhecidas tam-bém têm uma excelência no atendimento e pres-tam serviços da melhor maneira possível, tendo como “complemento” viagens mais curtas dada a velocidade desenvolvida em rodovias em bom estado, e nem por isso acontecem acidentes com frequência. É muito mais comum vermos notícias de acidentes em rodovias em mau estado, onde os ônibus são obrigados a trafegarem com veloci-dade super reduzida do que em locais com pista boa e ônibus andando mais rapidamente. Acidentes sempre acontecem, e os mo-tivos são os mais diversos, inclusive alta veloci-dade, porém há a necessidade, sempre, da verifi-cação da experiência do condutor, pois também é comum motoristas inexperientes trafegarem por rodovias e serem chamados de “pés de chumbo”, colocando em risco a vida dos passageiros pela condução perigosa. Como foi dito acima, o que deveria ser salientado na reportagem é o cum-primento das leis de trânsito, como limitação de velocidade, e não jogar toda a culpa sobre o motorista, que geralmente é mal pago e têm condições precárias de trabalho, sobretudo na alta temporada, quando costuma “emendar” via-gens para suprir a demanda de passageiros. Por tudo isso, a imprensa deve sempre verificar todos os lados para que não cometa injustiças.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• Automotive [email protected] A Mercedes-Benz e a Volvo garan-tiram ganhos expressivos no segmento de ônibus no primeiro quadrimestre deste ano, apesar do cenário de retração do mercado. As vendas totais ficaram 1% menores no período em relação ao resultado registrado há um ano. O impacto do Proconve P7 no seg-mento é menos imediato do que no de cami-nhões. Grande parte dos chassis emplacados no início deste ano foi vendida no fim de 2011. Outro fator que diferencia o setor de ônibus é que a venda de chassis urbanos, parte impor-tante da demanda, é motivada por decisões políticas, não apenas econômicas. A Mercedes-Benz acelerou os negó-cios entre janeiro e abril. Depois de encerrar 2011 com queda de participação no mercado, a companhia abocanhou quase 7 pontos porcen-tuais de market share e sustentou a liderança com 50,1% das vendas. Foram emplacados 5,3 mil veículos da marca alemã, com alta 14,8%. O desempenho está em linha com o plano de Gilson Mansur, diretor de vendas e marketing de ônibus da empresa para o Bra-sil. Durante apresentação do chassi off road, ele afirmou que garantir uma fatia de mercado superior a 50% é uma “obrigação”. O execu-tivo apontou que, no ano passado, a Mercedes-Benz teve dificuldade para atender a demanda e perdeu vendas. O início da produção de caminhões em Juiz de Fora (MG) liberou espaço na planta de São Bernardo do Campo (SP), que elevou a capacidade produtiva de ônibus. Dessa forma, a empresa garante ter condições para atender tranquilamente os pedidos deste ano. Na visão de Mansur as encomendas devem ter retração de 10% a 20% na comparação com 2011, para um volume máximo de 31,2 mil veículos. Já a MAN, segunda colocada no ranking, perdeu fatia de 6,5 pp nos emplaca-mentos e respondeu por 27,7% dos vendas.

Luciano Roncolato

Mercado

Com isso, a montadora abriu mão do avanço conquistado no ano passado, quando deteve 32,1% Do mercado. Entre janeiro e abril foram licenciadas 2,9 mil unidades, com decréscimo de 19,8% sobre o mesmo período do ano ante-rior. A Agrale sustentou a terceira posição nas vendas de ônibus do País, mas também teve perda significativa, de 2 pp. A fabricante brasileira entregou 1,1 mil veículos no perío-do, com queda de 16,5%. Depois de ganhar quase 2 pontos de participação em 2011, a Volvo acelerou ainda mais nos primeiros meses do ano e abocanhou 4,3 pp de market share, para 5,6%. Com 604 unidades comercializadas, a empresa elevou as vendas em 313,7% e subiu da sexta para quarta posição no ranking. A alta foi puxada pelo chassi com motor frontal B270F. A empresa tem planos ambiciosos para continuar a subida Brasil ao longo do ano. Uma das principais ações será o início das vendas do chassi híbrido diesel-elétrico, que começa a ser produzido no próximo mês.

A companhia renovou toda a linha de ônibus para o início do Proconve P7. “A nova legisla-ção vai zerar o jogo. Mudanças significativas podem acontecer a partir de agora”, afirmou Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus para a América Latina, durante a apresentação dos modelos para a imprensa. A intenção dele é aproveitar a mudança para ganhar espaço. A Iveco, que ficou na quinta coloca-ção, teve pequena variação de markt share, com perda de 0,4 pp para 4,4%. Foram emplacados 475 ônibus da marca, volume 9,7% inferior ao registrado há um ano. A Scania desceu um degrau no ranking e fechou o quadrimestre na sexta posição. Apesar disso, houve ganho de 1,1 ponto de participação. As vendas da marca saltaram 39,5% e chegaram a 402 unidades. Surpreendentemente a International aparece como última colocada no segmento, com 27 unidades licenciadas. A companhia já vende caminhões no País, mas ainda não con-firmou negócios locais no segmento de ônibus, apesar de admitir o interesse em entrar nesse mercado.

MB E VOLVO • Montadoras venderam mais que o esperado para o primeiro quadrimestre

A S E M A N A R E V I S T ADE 6 A 12 DE MAIO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 07

Apesar do cenário deretração, houve aceleração nos negócios entre janeiro e abril deste ano,surpreendendo o mercado

Mercedes e Volvo crescem no 1º quadrimestre de 2012

AS MARCAS MAIS VENDIDAS - ÔNIBUS - JAN/ABR - 2012

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

FROTA ANTIGA • Brasília tem uma das frotas de ônibus mais antigas do país

Licitação para melhorias no sistema de transporte do DF sai em breve

Renovação

• R7 - [email protected] Durante reunião na CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal), o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez, anunciou para os integrantes da Comissão Es-pecial da Copa do Mundo que as primeiras mudanças para melhorar o sistema de trans-porte público de Brasília poderão ser sentidas a partir da licitação da nova frota, cujo edital está em apreciação no Tribunal de Contas do DF, mas que deverá ser liberado em breve. O secretário foi convidado pela comissão, presidida pelo deputado Olair Francisco (PT do B), para expor o que está sendo feito para melhorar a situação do transporte público do DF, especialmente em relação aos eventos da Copa do Mundo e da Copa das Confederações, marcadas, respec-tivamente, para 2014 e 2013. Vazquez concordou que o sistema está cheio de “remendos” e que mesmo com estudos, planos e projetos, a situação só será resolvida se houver mobilização total dos três poderes e da sociedade organizada. Ao analisar as dificuldades encon-tradas para resolver os problemas, o secre-tário lembrou que em 2008 a Justiça já ha-via determinado a licitação de toda a frota, em decorrência de uma ação civil pública. Ressaltou, contudo, que até o momento isso não pôde ser implementado, em razão das

Luciano Roncolato

• Diário de S. Paulo [email protected] Uma fanática torcedora do São Ben-to teve uma iniciativa inusitada para tentar conseguir a restauração de um antigo ônibus do clube, abandonado no terreno do Estádio Humberto Realle. A enfermeira Maria He-lena Molfi Ramalho, 51 anos, pediu ajuda ao apresentador Luciano Huck, do programa Caldeirão do Huck. O objetivo é que o veí-culo seja reformado no quadro Lata Velha. Triste por ver a degradação de um patrimônio do Bentão, Maria Helena postou um recado para o apresentador na rede so-cial Facebook, com um breve relato sobre a situação em que se encontra o ônibus e a im-

Torcedora pede reforma de ônibus do São Bento para programa de TV

Inusitado

pressões e manobras jurídicas dos grandes grupos econômicos que monopolizam o setor. O secretário adiantou que nem todas as obras de mobilidade ficarão prontas para até Copa, pois envolvem muitas dificuldades na sua execução, em razão dos grandes con-gestionamentos que já ocorrem nas áreas ur-banas onde serão feitas as obras. O secretário lembrou que Brasília está entre as cidades que receberão recursos para obras de infraestrutura do PAC (Pro-

grama de Aceleração do Crescimento), des-tinados à mobilidade urbana. Para isso, cerca de R$ 2,2 bilhões serão investidos na expan-são do metrô do DF e na construção dos siste-mas de transporte de passageiros nos eixos Sul — corredor Gama/Valparaíso por meio do Expresso DF — e Oeste — que passa pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a Com-ercial Norte até a Avenida Hélio Prates, e o SIA ao Terminal da Asa Sul, na Rodoviária do Plano Piloto.

portância que a restauração teria para o clube, que está próximo de completar cem anos. Em pouco tempo, dezenas de outros torcedores também entraram na campanha e enviaram mensagens de apoio à ideia. “Eu pensava que só o Luciano Huck iria ver o meu depoimento, mas me surpreen-di com a repercussão”, diz. “Espero que isso possa ser um fator que influencie para que ele [o apresentador] decida em favor do nosso pedido”, acrescenta. A atração do Lata Velha são as re-formas feitas em veículos em condições pre-cárias, mas que possuem uma história inte-ressante. O detalhe é que os proprietários só recebem o automóvel restaurado após cum-

prirem um desafio imposto pelo apresentador. Se Luciano Huck vai atender o pedi-do da torcedora ainda é uma incógnita, mas o certo é que presidente do São Bento, Fernan-do Martins da Costa Neto, já liberou o ônibus para ser levado ao Lata Velha. “Fico muito contente em saber que os torcedores estão se mobilizando para ajudar o clube de todas as formas. Tem meu total apoio.” Sobre a necessidade de participar de um desafio ao vivo no programa, para garan-tir a reforma do veículo, o dirigente diz estar à disposição e se diverte com a possibilidade. “Não sei fazer muita coisa, mas seja o que for vou procurar aprender para fazer bonito”, afirma.

REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 09

Maioria dos atrasos de ônibus em São Paulo é na Zona Leste

Por tempo indeterminado

Levantamento da São Paulo Trans-portes (SPTrans), que gerencia a frota de ônibus municipais da capital, mostra que, na média, 15% dos coletivos que deveriam circular pelo Município não saem das garagens na hora certa. Quem mais descumpre os horários de partida são os da zona leste, em bairros como Itaquera, Cidade Tiradentes e, principalmente, São Ma-teus. Na média, ali só 7 em cada 10 partidas são realizadas na hora. A saída de um ônibus fora do horário significa mais demora. “O descumprimento de partidas prejudica a operação e aumenta o número de passageiros por veículo, além do tempo de espera no ponto”, diz a própria SP-Trans, em nota. Para fazer o índice, a empresa calcula a relação entre as partidas programadas dos ônibus e as efetivamente realizadas. Os in-dicadores vão de 2009 a 2011. Nos três anos, a região noroeste (Área 1 do esquema de concessão das linhas da SP-Trans) teve a melhor média de partidas cumpri-das, 88,75%. O destaque são os ônibus da Via-ção Gato Preto, de Perus, que cumpriu horário, na média, em 92% das viagens. No outro extremo da tabela estão os coletivos da cooperativa Transcooper, em São Mateus, que só coloca um ônibus para circular no horário a cada duas partidas previstas. Mas vale destacar que a empresa é a que mais me-

• Diário do Grande ABC [email protected]

lhorou. Em 2009, apenas 33% das partidas eram feitas na hora. No ano passado, foram 66%.

Itaquera O bairro que será sede da Copa do Mundo de 2014 é o que mais piorou no índice da pontualidade. Em 2009, o porcentual era de 112% - mais ônibus do que o programado cir-culavam pelas linhas. No ano passado, o índice caiu para 89%. Mas quem anda nas linhas do bairro diz que a percepção é bem diferente dos ín-dices. Quinta-feira, às 16h21, a reportagem acompanhou a moradora de Cidade Tiradentes Rosemarie Tavares, de 38 anos, que trabalha no Ipiranga, zona sul. Ela esperou 52 minutos para conseguir embarcar em um coletivo. “Não me

canso no trabalho. O que me cansa é essa es-pera”, reclamou.

‘Satisfatório’ O Sindicato das Empresas de Trans-porte de Passageiros Urbanos da Cidade de São Paulo (SP-Urbanuss) disse, em nota, que con-sidera os índices “satisfatórios para uma cidade que tem poucos corredores exclusivos de ôni-bus e baixa velocidade comercial”. Já a SPTrans diz que fiscaliza os atra-sos e multa as empresas. “Entre 2010 e 2011, o número de multas por descumprimento de partidas e não atender ao sinal de parada teve um acréscimo de 17%, passando de 49.239 para 57.508 multas.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Luciano Roncolato

ZONA LESTE • Cerca de 30% dos horários não são cumpridos pelas empresas da região

• Bom Dia Jundiaí [email protected] Quem depende de transporte coleti-vo em Jundiaí e região corre o risco de ficar a pé a partir da próxima quinta-feira. Motoris-tas e cobradores de ônibus estão em estado de greve desde o fim da tarde desta quinta-feira, após duas assembleias realizadas na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário de Jundiaí e Região. A categoria rejeitou proposta de aumento salarial de 1% - mais a correção da inflação no período de maio de 2011 a abril deste ano (cerca de 5,5%)- oferecido ontem pelas empresas. A reivindicação é por 6% de aumen-to real, R$ 12 por dia de vale alimentação, PLR no valor do salário base de um motorista de ônibus, atualmente de R$ 1.649, melhoria

Motoristas podem parar em JundiaíMais Greve

na qualidade da cesta básica e em convênios médico e odontológico. Querem ainda adicio-nal de 10% do valor de cada passagem para os motoristas que também realizam a função de cobrador durante a jornada de trabalho. “Esse é o momento de lutarmos por melhorias. Fazem a população acreditar que o valor da passagem sobe por causa dos nossos salários. Não é justo”, reclama um motorista da Viação Jundiaiense que está na empresa há mais de uma década. Para outro profissional, na área há sete anos, a greve não é a melhor alternativa para se conseguir as reivindicações. “Espero que se faça um acordo antes disso.” Segundo o secretário geral do sindi-cato, Reinaldo Dias Rabelo, as empresas têm até segunda-feira para enviarem uma con-

tra-proposta. Se isso for feito, na terça-feira haverá mais duas assembleias com os tra-balhadores, às 9h e às 15h. “Caso contrário, a gente vai protocolar a greve e publicar os editais avisando a população. Encerrada essa parte burocrática, em 72 horas podemos parar”, explica. Em média, a categoria conta com 2 mil trabalhadores em Jundiaí, Várzea Pau-lista, Campo Limpo Paulista, Itupeva e Lou-veira. “A greve vale para todas as cidades”, enfatiza Reinaldo, completando: “Esperamos bom senso para a negociação”. Na última segunda-feira, a prefeitura participou como mediadora nas negociações entre o sindicato e empresários. O próprio prefeito Miguel Haddad (PSDB) participou do encontro.

• O Diário [email protected]

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T AIncidente

Ônibus da CS Brasil pega fogo emMogi das Cruzes após pane elétrica Um ônibus da empresa CS Brasil, que faz a linha C201 - Jardim Ivete/ Terminal Central, pegou fogo após uma pane elétrica, por volta das 10h30 de anteontem, na altura do número 280 da Rua Aristides Germano Montagnini, no Conjunto Residencial Álvaro Bovolenta. Felizmente, ninguém ficou ferido. Um grande número de pessoas acompanhou os trabalhos do Corpo de Bom-beiros. Para muitos moradores, o acidente fez relembrar a tragédia do último dia 11 de abril, quando um coletivo da Suzantur bateu em um carro e invadiu duas casas no Conjunto Resi-dencial Álvaro Bovolenta: três pessoas mor-reram e três ficam feridas. De acordo com a Assessoria de Im-prensa da CS Brasil, o princípio de incêndio no motor do ônibus da Linha C201 foi per-cebido pelo motorista. O condutor parou o veículo para verificar o problema e tentou controlar o fogo com o extintor de incêndio, o que não foi possível. No momento do in-cidente, havia três passageiros no interior do coletivo. Mas eles, assim como o cobrador, desceram assim que o condutor notou a fu-maça. Ninguém se feriu. Segundo a empresa, o ônibus 10349 é do ano 2010 e sua mais recente revisão pre-ventiva foi realizada na última quarta-feira, não tendo sido detectado nenhuma inconfor-midade no veículo. “A CS Brasil vai realizar perícia in-terna para averiguar as causas do incêndio. É importante salientar que todos os ônibus da companhia recebem revisões preventivas rotineiras e são vistoriados todos os dias, no horário de recolhimento à garagem. O ôni-

INCIDENTE • Ônibus sofreu pane elétrica e ficou todo destruído após incêndiobus que sofreu o incêndio já foi substituído por veículo reserva e não houve prejuízo na operação da linha”, explicou a assessoria da empresa. O pedreiro Antônio dos Santos es-tava ao lado do ônibus quando o motorista percebeu a fumaça. Segundo ele, que traba-lhava no telhado da casa de número 290, o motorista chegou a subir a ladeira, mas voltou ao perceber o problema. “Não entendi nada no momento em que ele começou a descer a rua de marcha ré. Achei que tivesse esquecido alguém para trás. Mas quando ele estacionou o veículo, a fumaça aumentou e, ao lado dele, tentei apagar as pequenas chamas que se formaram ao abrir a porta do motor. Tentamos, mas já era tarde”, comentou o pedreiro. Vizinhos que acompanhavam o in-cêndio ofereceram ajuda aos passageiros. Aos poucos, uma multidão assistia às chamas destruindo o ônibus, que permaneceu no lo-cal até a chegada dos bombeiros. O incêndio durou pouco mais de duas horas e meia e o

O D

iário

Problemas

Expresso Regional segue precária Pelo menos mais três ônibus da em-presa Expresso Regional quebraram essa se-mana, o que fez com que o Jornal da Economia recebesse mais reclamações dos usuários do serviço. Na segunda-feira (7), um dos veícu-los da empresa ficou parado na rodovia Castello Branco. De acordo com um dos passageiros, outro ônibus foi chamado para fazer o socorro, mas isso não foi possível pela grande quantidade

• Jornal da Economia [email protected]

que sobrou do coletivo foi retirado por volta das 14h30. A Prefeitura de Mogi informa que a empresa responsável já providenciou outro ônibus para atender os usuários assim que soube do incidente.

Lembrança Há um mês, no dia 11 de abril, o ôni-bus da Suzantur conduzido por Sérgio Luiz da Costa desceu desgovernado a Avenida Pedro Machado, no Conjunto Bovolenta. Ele colidiu com o carro dirigido por Maria So-lange Fernandes e arrastou o veículo por 100 metros. O ônibus só parou quando atingiu uma casa. O motorista morreu ainda no local. A condutora do veículo e a passageira Cleusa Maria Soares, que havia pegado uma carona, também não resistiram aos ferimentos. Um menino de 2 anos, que estava no banco de trás do carro ficou ferido, mas está fora de perigo. Uma adolescente de 13 anos também se feriu, mas já recebeu alta hospitalar.

de pessoas que estavam sendo transportadas. Um outro ônibus da empresa também quebrou na terça-feira (8), na Rua Sotero de Souza, próximo à Santa Casa de Misericórdia de São Roque. Ainda no mesmo dia, outro veículo fi-cou parado na Avenida Brasil, em frente a um supermercado. A reportagem do Jornal da Eco-nomia encontrou um outro ônibus da Expresso Regional sendo autuado pela Polícia Militar na tarde de quarta-feira (9) na Avenida Brasil por falta de documentação, o veículo foi guinchado.

Após a Expresso Regional ter anun-ciado em reportagem do Jornal da Economia que estava realizando investimentos e melho-rias para a frota, os usuários das linhas continu-aram reclamando dos serviços prestados pela empresa. A Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), também alertada sobre as constan-tes queixas, ainda não tomou nenhuma medida além de conceder prorrogações nos prazos para que a empresa cumpra as determinações.

REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 11

Acordo

Após 35 horas parados, motoristas e cobradores de Belém encerram greve “Está aprovada essa proposta do tribunal (Tribunal Regional do Trabalho). Foi aprovada, aqui, pela categoria”. Após 35 horas de paralisação, com essa frase foi dada por encerrada a greve dos rodoviários de Belém, no final da manhã de quinta-feira. Iniciada às 0h da última quarta-feira, a mo-bilização teve fim com a aprovação, pela ca-tegoria, da proposta apresentada em reunião realizada entre representantes do Sindicato dos Rodoviários de Belém e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel), sob a mediação do Tri-bunal Regional do Trabalho (TRT). Em cima de um trio e diante da grande quantidade de rodoviários que aguar-davam uma boa notícia na Praça do Operário, em São Brás, no final da manhã, o presidente do sindicato dos rodoviários, Altair Brandão, apresentou as possibilidades apontadas na reunião que durou pouco mais de quarenta minutos. “O ticket alimentação aumenta de R$310 para R$345, o repasse para a clínica médica passa de R$135 mil para R$150 mil, o não desconto dos dias parados e o que mais nos preocupa é isso: o reajuste salarial não saiu dos 6%”, informou. “Temos que ver que o INPC ficou em 4,88%. Se não aceitarmos o que pode acontecer é ir para julgamento e dis-seram na minha cara, no tribunal, que, se for pra julgamento, o máximo que podemos con-seguir é o arredondamento do reajuste para 5% para tudo e ainda com o desconto dos dias parados”.

TODOS SATISFEITOS Diante dos números e das circuns-tâncias apresentadas, a categoria, que já ha-via rejeitado o percentual de 6% de reajuste salarial em reuniões anteriores, decidiu pelo acordo e consequente fim da greve. “Estamos satisfeitos porque saímos vitoriosos. Foi pos-sível ver aqui que 95% da categoria acatou a proposta”, comemorou Altair ao final da vo-tação. “A partir de agora a greve está encer-rada e à tarde já está de volta a circulação normal das frotas”. Antes de ser informado sobre a acei-tação da categoria, o presidente do Setrans-Bel, Pedro Gomes, já sinalizava o posicio-namento do sindicato de não promover mais aumentos com relação ao índice de reajuste salarial. “Não tem como aumentar mais esse índice porque, analisando a conjuntura, já es-

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FIM DA GREVE • Em assembleia, grevistas decidem voltar ao trabalhotamos dando um ganho real. É uma proposta que já extrapola as nossas possibilidades, mas que mostra a nossa boa vontade em sair da greve”.

Paralisação inibiu doação de sangue “Mãe um exemplo de doação. Doe sangue!”. É o tema da campanha de doa-ção de sangue em homenagem ao Dia das Mães, que a Fundação realizará entre hoje e amanhã, com o objetivo de reforçar estoque estratégico do hemocentro e homenagear as mães doadoras. A campanha já começa enfrentando dificuldades com a redução de 30% no estoque de sangue em função do in-tenso período chuvoso e desde anteontem, por causa da greve dos rodoviários que atinge a Região Metropolitana de Belém (RMB). A meta da campanha é de 250 coletas/dia. Segundo a gerente de Captação de Doadores, a assistente social Juciara Farias, a maior necessidade transfusional no momen-to é de sangue tipo Negativo. “Aproveito a oportunidade para convocar, especialmente, familiares de pacientes que estão internados e precisando de transfusão para colaborar com a campanha e reforçar o estoque técnico”, en-fatizou, convidando antigas e novas doadoras de sangue para campanha das mães. Com relação ao baixo compareci-mento de doadores, ela informou que na ter-ça-feira passada (8), foi registrado 320 com-parecimentos. No dia seguinte, com o início da greve de ônibus em Belém, o índice de voluntariado caiu para 171 comparecimentos. O Hemopa tem responsabilidade de abastecer 218 hospitais, sendo 85 somente em Belém.

Usuários sofrem e se arriscam Enquanto os rumos da greve ainda não estavam definidos, logo no início da manhã, quem precisou do transporte público

para se deslocar na Região Metropolitana de Belém (RMB) enfrentou dificuldades nas paradas de ônibus. Somada à paralisação dos rodoviários de Ananindeua e Marituba, ini-ciada 0h de quarta, a greve dos rodoviários de Belém fez com que muita gente precisasse se arriscar para chegar ao trabalho no horário. No Entroncamento, em uma das paradas mais lotadas, a dificuldade de entrar nos ônibus era visível. Apesar da circulação razoável de ônibus e vans, os veículos chega-vam tão lotados que já não era mais possível subir. Apesar da tentativa, após acompanhar o sufoco enfrentado por quatro pessoas que se espremiam no primeiro degrau da porta de entrada de um ônibus que vinha do distrito de Mosqueiro, a auxiliar de consultório, Dani-ele Silva, desistiu de entrar no veículo. “Não tem condições!”, desabafou depois de esperar por 15 minutos a chegada de um ônibus que a levasse a seu destino. “Eu sai mais cedo de casa para ver se eu conseguia um ônibus que me deixasse em São Brás para pegar outro lá, mas não consigo segurar nem no corrimão da porta”. Já a doméstica Fátima Santos tentou outra estratégia para conseguir chegar ao tra-balho de ônibus: em uma parada da avenida Augusto Montenegro, ela chegou a bater na porta traseira de um ônibus para ver se con-seguia entrar por trás. “Tá muito lotado, não dá pra entrar pela frente por isso tentei subir por trás e pagar a passagem depois, mas ele (motorista) não quis abrir. Vou esperar um mais vazio”. Quem ainda podia esperar mais um pouco não desviava a atenção dos ônibus que apareciam sem muita demora, já quem não tinha escolha tinha que contar com a força. “Tem que ir assim mesmo, na porta. O que eu posso fazer?”, questionava a doméstica Ana Batista.

Diário do Pará

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13/05/12 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T AMais Vagas

Prefeitura de Arcos sinaliza pontos O Departamento de trânsito da Pre-feitura de Arcos iniciou a regularização da sinalização dos pontos de ônibus e a otimiza-ção dos antigos pontos, na intenção de aumen-tar as vagas de estacionamentos existentes. No centro, foi criada um ponto em frente à agência do INSS, e o ponto do Bar Guadalajara e da Fumusa, desaparecem. Para o Tenente César Bitencourt, este ponto é es-tratégico, pois está próximo de bancos, da Fu-musa e da própria agencia do INSS. Na rua Getúlio Vargas, foi criado um ponto na esquina, em frente à Prefeitura e os pontos da Escola Berenice de Magalhães Pinto e do Bradesco também deixa de existir. No restante da cidade, vários outros, também estão sendo mudados e sinalizados todos os outros pontos e a intenção é resolver um problema que vem atingindo a população á muito tempo, pois hoje, os poucos pontos que existem estão mal sinalizados. Para Luis Cardoso, representante da empresa Irmãos Cardoso, que faz o transporte urbano, esta melhoria era aguardada a muito

VAGAS • Com sinalização de pontos, haverá aumento no número de vagas de estacionamento

Portal Arcos

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Obras

Greve de motoristas ecobradores de Teresina termina após acordo A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina acabou. A categoria voltou ao trabalho em escala normal a partir das zero hora de quarta-feira (09). Os grevistas aceitaram reajuste linear de 10% nos salários após acordo mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho do Piauí (TRT) entre empresários do setor e a categoria na tarde desta terça-feira (08). A categoria também vai receber au-mento de 5% no plano de saúde e ticket ali-mentação. Os dois dias de greve serão repos-tos em escala de acordo com a necessidade dos empresários. “Não era o que estavamos esperando, mas resolvemos aceitar. A catego-ria poderia sair perdendo, então resolvemos aceitar a proposta”, disse o presidente do Sin-dicato dos Rodoviários de Teresina, Francisco das Chagas. Segundo o presidente do Sindi-

cato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut), Robert Miúra, o impacto do reajuste na folha será de 9% e ainda deve ser avaliado com a equipe técnica do órgão. “O Setut saiu perdendo, mas acordo judicial não se discute. Teremos que sentar para avaliar bem esse impacto. Atualmente, 45% dos lucros do setor são gastos com folha de pessoal e com reposição de material”, disse o gestor. O Tribunal Regional de Trabalho do Piauí (TRT-PI) iniciou por volta das 15h30 de terça-feira reunião mediadora entre empresári-os do setor de transporte público de Teresina e com motoristas e cobradores de ônibus em greve há dois dias. Como medida de protesto, alguns grevistas chegaram a interromper o trânsito pela rua 24 de janeiro, no centro da capital, mas foram retirados da via com o auxílio de equipes da Rone e da Companhia Indepente de Policiamento de Trânsito (Ciptran).

tempo e vai facilitar a vida dos usuários e também dos motoristas que terão o local a-dequado para fazer suas paradas. Ele espera

que os usuários do transporte e os motoristas dos veículos respeitem estes pontos e assim, o trabalho seja otimizado.

São Luís

Tarifa de ônibus não vai sofrer reajuste agora• Jornal Pequeno [email protected] O prefeito de São Luís, João Cas-telo, declarou semana passada, que não está sendo cogitado nenhum aumento das tarifas do transporte coletivo de São Luís. Ao final da cerimônia durante a qual assinou a ordem de serviço para a completa reforma da Fonte do Ribeirão, Castelo foi enfático ao afirmar que tudo está sendo feito para a recuperação da cidade e para a melhoria das condições de vida do povo que habita a capital mara-nhense. Questionado sobre o anúncio da greve dos motoristas de ônibus, a partir da próxima terça-feira, por tempo indetermina-do, Castelo frisou que a luta dos rodoviários por melhores salários e condições de traba-lho é um direito legítimo. “Agora, o que nós estamos trabalhando, com o maior esforço e com a maior dedicação, é para a melhoria de todo o nosso sistema de transporte pú-blico. Não vamos dar aumento de passagem agora, não estamos pensando nisto, porque acabamos de enviar uma mensagem à Câma-ra dos Vereadores, para que seja aberta uma licitação pública neste setor.”, enfatizou.

• G1 SP [email protected]

Transportada de Caminhão

Avião da VASP arrematado emleilão é retirado de Congonhas

Quem passou pelas ruas da Zona Sul de São Paulo na madrugada de sexta-feira (11) viu um avião ser transportado pelas vias da capital paulista. Um Boeing 737-200 da extinta companhia aérea Vasp saiu do Aero-porto de Congonhas, na Zona Sul, com des-tino a Araraquara, no interior do estado. Na cidade, o avião será atração em um sítio de lazer do piloto de avião Ednei Capistrano, que arrematou o avião em um leilão realizado em fevereiro na capital pau-lista. A estrutura principal do avião foi carregada por um caminhão – uma imagem que assustou muitas pessoas que passavam pelas ruas. O Boeing saiu em partes do aero-porto de Congonhas. Foi feita uma operação especial, com escolta da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), para dar passagem à fusela-gem de 25 toneladas. A velocidade média do caminhão que carregava o avião foi de 30 km/h – nesse ritmo, a viagem até o interior só será con-cluída no sábado (12). O comboi atravessou as zonas Sul e Oeste de São Paulo e parou em um posto na Rodovia dos Bandeirantes, de onde seguirá viagem nesta noite. O avião voou pela última vez em 2005. Ele terá que ser montado novamente

quando chegar a Araraquara. Toda a operação de desmontagem, transporte e montagem vai custar o dobro do preço pago pelo avião. “Este é o último avião da Vasp que sai inteiro de Congonhas”, disse Capistrano, que trabalhou pessoalmente na desmontagem das máquinas. O piloto diz que pagou R$ 133 mil pela aeronave. A ideia é transformar a aeronave an-tiga em uma área de eventos aberta para quem se interessar em alugar o espaço para festas e recreação de crianças. O avião ficará em uma

chácara, localizada entre Araraquara e o dis-trito de Bueno de Andrada. Segundo informações do Conselho Nacional de Justiça, tanto o avião que foi leiloado inteiro que já foram desmontados e viraram sucata estão parados no Aeroporto de Congonhas desde a decretação da falência da empresa, em 2008. De acordo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), a área da extinta Vasp ocupa 7% da área útil de Congonhas.

CURIOSO • Transporte da aeronave chamou a atenção de quem passava pelos arredores

UO

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UNIFORMES • Ao lado da diretoria da Volare, modelos apresentam uniformes do serviço

V O L A R E A N J O A Z U L

OFICINA VOLARE, AGORAONDE VOCÊ ESTIVER

Novo Conceito

As primeiras unidades da oficina-móvel da Volare são entregues para concessionários de todo o Brasil; Objetivo é melhorar e agilizar o atendimento aos clientes da marca• Luciano [email protected]

A Volare apresentou na semana pas-sada as primeiras 26 unidades do Anjo Azul, uma oficina volante que irá atender os clien-tes da marca por intermédio das concessio-nárias em todo o Brasil. A plataforma usada é a do Volare Utile, modelo desenvolvido com a carroceria do V8 e chassi com motor Cummins, mais forte e resistente, com 162cv, 600mkgf de torque e 1,85mt de altura interna. O Utile foi elaborado para atender as neces-sidades de empresas de diversos segmentos que precisam de um veículo que facilite o deslocamento para manutenção de frotas, vendas, lojas-volante, entre diversas outras aplicações. O projeto do Anjo Azul começou a ser desenvolvido em outubro do ano passado e já teve seu protótipo entregue dois meses depois. O custo total do projeto chegou a R$ 6 milhões. A primeira concessionária a rece-ber a oficina-volante foi a Attiva, localizada em Campinas/SP. O Anjo Azul faz parte de um novo programa de atendimento aos cli-entes Volare. A maior dificuldade desses cli-entes eram justamente na agilidade. Muitas vezes o veículo era levado à concessionária e demorava para ser consertado. Com o Anjo Azul, a concessionária agora vai até o cliente, num atendimento que será feito 24h por dia. Essa nova rede de atendimento permitirá uma aproximação entre pontos de atendimento e clientes, já que haverá uma pulverização da rede com as oficinas-volante. As concessionárias poderão fazer a aquisição de quantos micro-ônibus deseja-rem, com financiamento facilitado pelo ban-co Moneo (até 96x através do FINAME). A previsão é de que até janeiro do ano que vem, um total de 75 unidades sejam entregues. Para o mercado externo, está pre-vista a entrega das primeiras 20 unidades do Anjo Azul até o segundo semestre do ano que vem. Essas unidades serão distribuídas pri-oritariamente para países da América Latina, onde estão concentrados vários clientes da Volare.

Em virtude dos materiais que vão dentro do veículo (bancada, torno, espaço para lavar peças, etc), o chassi teve que ser reforçado, garantindo mais estabilidade e segurança na condução, além de aumentar a vida útil. Em utilitários comuns adaptados, a vida útil costuma ser menor justamente pelo desgaste maior do chassi, por não estar pre-parado para transportar tanto peso. O cliente que comprar o Anjo Azul tem a opção de escolher o que será instalado dentro do veículo, já que o mesmo é ven-dido completo, inclusive com os materiais mecânicos necessários para o atendimento ao público. O veículo tem autonomia de energia e inclusive ostenta uma tomada do lado de

fora, para uso geral em caso de alguma ne-cessidade extra. A Volare esteve presente na Agrishow, feira agro-pecuária que acontece todos os anos na cidade de Ribeirão Preto/SP, e diversos potenciais clientes se interes-saram pelo Anjo Azul, tanto pela sua facili-dade quanto pelo conjunto do mesmo. Como Anjo Azul é o nome dado para o serviço dos concessionários, para os demais clientes há a opção do Volare Utile. O cliente também pode customizar o Utile da forma que dese-jar, também escolhendo o que irá dentro do veículo. Em uma pesquisa de mercado que ainda está sendo concluída, estima-se um po-tencial de até 8000 unidades para venda do

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Utile no Brasil. O leque de uso desse veículo é enorme: lojas móveis, mecânicas para em-presas, fast-food volante, socorro a empresas de ônibus, entre vários outros segmentos. Estuda-se também fazer cerca de 20 mode-los diferentes de Volare para 80 segmentos de mercado diferentes, tamanha as possibili-

dades de versatilidade do veículo. O Volare Anjo Azul é um sistema de atendimento ainda inédito no Brasil. Com ele, o cliente poderá ser atendido in loco, de forma ágil e diferenciada, tendo a possibili-dade de receber o socorro mecânico na hora, independente do local onde o problema ocor-

rer. Haverá ganho de tempo e a solução do problema mecânico já poderá acontecer na hora, sem a necessidade do deslocamento a uma oficina. Os funcionários receberam uni-forme personalizado nas cores azul e laranja, facilitando a identificação da equipe pelo cli-ente.

O VEÍCULO • Acima, o Volare Anjo Azul, montado sobre a plataforma do modelo V8, mais resistente. Logo abaixo, vista interna da parte traseira do carro, com as bancadas e o maquinário necessário para o atendimento ao cliente onde ele estiver

REVISTAINTERBUSSW A N D E R S O N V I N Í C I U S A M O R I MI P A T I N G A / M G • I T A P E M I R I M

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS18

Nova fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora é uma das mais modernas do mundo Inaugurada oficialmente no iní-cio de maio, a nova fábrica de caminhões Mercedes-Benz no Brasil, em Juiz de Fora, MG, está em operação desde janeiro. “Com investimento de R$ 450 milhões, a nova unidade foi transformada e preparada para a produção de caminhões Accelo e Actros num tempo recorde de 18 meses”, afirma Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina. Enfatizando diferenças com a con-corrente MAN, que anunciou o TGX nacio-nal em etapas, a Mercedes-Benz começou de uma vez só com a produção de todos os modelos Actros que vinham importados, nas configurações 6x2, 6x4 e 8x4. E ainda acena com a oferta de um 4x2 para muito em breve. A estratégia vem dar suporte ao objetivo de acelerar rapidamente a produção da planta, que começa com uma previsão para 12 mil unidades no primeiro ano, sendo 9 mil Ac-celo e 3 mil Actros. Daqui a dois anos, a soma deve saltar para 20 mil unidades/ano, atingindo-se a capacidade instalada hoje de 50 mil unidades em 2020, explica Ziegler. O crescimento da produção do Actros está es-truturado em cima da exploração de nichos e o consequente aumento da oferta de mo-delos, o que deve ocorrer rapidamente. A nova planta de Juiz de Fora é apresentada como uma síntese do que há de mais moderno e inovador em termos de produção de caminhões, tanto do Grupo Daimler, como de outras indústrias do setor. Mais do que revolucionária, a proposta da planta é ser eficiente. “Diversos benchmar-kings e kaizens foram realizados para iden-tificar os melhores métodos relacionados especialmente à fabricação e à logística”, afirma Ronald Linsmayer, vice-presidente & Chief Operational Officer da área de Camin-hões da Mercedes-Benz do Brasil. “Chega-mos a uma configuração de alta produtivi-dade e flexibilidade.” A fabricação de dois produtos completamente distintos numa mesma linha de montagem, o caminhão leve Accelo e o extrapesado Actros, foi definida por uma questão de racionalidade. Considerando as características da planta de São Bernardo, transferir a produção da linha leve Accelo

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era a decisão mais simples e rápida de ser implementada, explica André Luiz Moreira, diretor de Produção de Caminhões. O conceito da planta é mesmo uma antítese do Consórcio Modular mantido pela MAN em Resende, RJ. Atividades essenci-ais, como produção e controle da qualidade, são consideradas core business, ficando a cargo de pessoal interno, em ação que re-presenta a visão da companhia sobre como assegurar o elevado padrão mundial de qua-lidade dos seus caminhões. “Outras ativi-dades, executadas por terceiros, contam com nosso planejamento, garantindo a qualidade necessária”, explica Linsmayer. Além disso, todos os procedimen-tos foram estudados e avaliados de forma a garantir a eficácia do sistema corporativo de gestão integrada. Os processos escolhi-dos têm como premissa a sustentabilidade. Conceitos como Kan-ban, Just-in-sequence, One-piece-flow e Lean Manufacturing (Produção Enxuta) foram combinados de forma que não há na unidade estoque ou des-perdício ao longo do processo fabril. Outra avançada medida derivada dos benchmar-kings é a criação dos Portais da Qualidade. Ao longo de toda a linha de montagem, 37 estações de verificação e autocontrole as-seguram a qualidade em cada etapa do pro-cesso de produção. A montagem de cabine, especificamente, possui 65 estações. Na uni-dade, toda revisão, inclusive a final, é feita

sobre a linha de montagem. Foi estabelecido na planta um “parque industrial de fornecedores” – o I-Park, área na qual estão sediadas empresas provedoras de componentes e submonta-gens. Este conceito possibilita aperfeiçoar a entrega de diferentes conjuntos, em forma de kits, diretamente na linha de montagem, seguindo o conceito just-in-sequence. As empresas Maxion, Randon e Seeber já estão instaladas e operam suas fábricas, na maior parte da área disponível. No local, são mon-tados longarinas e subsistemas, bem como pintadas as partes plásticas de peças, entre outras atividades. A mais recente integrante desse parque é a Grammer, fornecedora de bancos para os caminhões. Flexibilidade nos processos - Um diferencial e característica marcante da plan-ta de Juiz de Fora é a flexibilidade. De forma inédita, a fábrica não tem em sua produção linhas de arraste. Durante o processo de montagem, os veículos são transportados por aproximadamente 40 unidades de AGVs – Auto Guided Vehicles – veículos autogui-ados. O uso de AGVs, que se movem sobre vias indutivas, dispensa a necessidade de es-trutura fixa de linha de arraste na linha de montagem, bem como as fundações e estru-tura de piso necessárias para este conceito. Embora a solução seja pioneira em termos de Brasil, o sistema de AGVs já é utilizado há quase 30 anos no exterior.

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REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 19

Nova fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora é uma das mais modernas do mundo

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Divulgação

Mercedes já produzchassis na Colômbia Está funcionando, desde 16 de fe-vereiro, a primeira linha de montagem de chassis de ônibus Mercedes-Benz na Colôm-bia. Localizada em Bogotá, a planta é respon-sável pela montagem de dois modelos de chassis, desenvolvidos exclusivamente para as demandas do mercado colombiano e aten-dem às mais exigentes normas de emissões da Colômbia. Trata-se de um veículo da marca Mercedes-Benz e outro da Thomas Built Bu-ses, produzidos apenas na nova planta. O primeiro é um modelo inter-mediário entre chassi de ônibus urbano e microônibus, que atende às exigências das legislações de emissões Euro 4 e Euro 5. Ele é equipado com freios ABS, sistema de freios

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INVESTIMENTO • Mário Oliveira, diretor da rede Auto Sueco, que investirá em Caçapava

a disco e suspensão parabólica, com capaci-dade para 61 passageiros. Já o outro modelo, da Thomas Built Buses, é montado a partir de kits CKD enviados dos Estados Unidos e conta com transmissão automática e capaci-dade para 105 passageiros, sendo destinado às linhas alimentadoras do Sistema Integrado de Transporte Público – SITP, modalidade de BRT – Bus Rapid Transit da capital colombi-ana. “Estou muito orgulhoso com a inau-guração dessa nova linha de montagem. En-tre outros fatores, é o resultado da dedicação de nosso melhor time de especialistas, que juntos trabalharam com os colegas colom-bianos para oferecer soluções assertivas para as demandas de transporte de passageiros da Colômbia”, afirma Jürgen Ziegler.

Em Juiz de Fora, a Mercedes-Benz produz os caminhões leves Accelo, projeto totalmente brasileiro, e também os extrape-sados Actros, top de linha da marca em tec-nologia, segurança e conforto. São 176.000 metros quadrados de área útil numa área total de 2.800.000 metros quadrados, ocu-pados por 900 colaboradores. Também de forma inédita, a Mercedes-Benz do Brasil produz no país um caminhão com tração 8x4, o Actros 4844 para uso em operações off-road de mineração e construção. A nova unidade trabalha em sin-ergia de planejamento com a planta de São Bernardo do Campo, que produz os cami-nhões Atego, Atron e Axor, além de chassis de ônibus e agregados. É de lá que chegam todos os agregados. Ambas as plantas estão integradas ao mesmo sistema de produção de veículos comerciais Mercedes-Benz no mundo. Entretanto, apesar da modernidade, Juiz de Fora tem muito pouco a oferecer a São Bernardo, por conta da diferença nos conceitos logísticos. Quando muito, pode contribuir com soluções específicas de pro-cesso em algumas das estações de trabalho. No segundo semestre começam os testes da unidade de montagem bruta e pintura, que começará a operar para valer em 2013. Isso é fundamental para que se cumpram os objeti-vos de crescente nacionalização na produção do Actros. A linha começou com 52%, passa a 64% em 2013 e a 72% em 2014.

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AutoSueco Caçapava será modernizada

Para aperfeiçoar o atendimento da concessionária de Caçapava, no interior pau-lista, a Auto Sueco São Paulo irá investir R$ 1 milhão na modernização da instalação. “Va-mos investir um milhão de reais em equipa-mentos, estrutura e ampliação da concessio-nária, com isso teremos dois novos boxes na oficina, oferecendo mais agilidade e eficiên-cia no atendimento”, afirma Mário Oliveira, diretor-superintendente da Auto Sueco São Paulo. Entre as novidades previstas, a con-

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cessionária terá uma nova “Sala dos Moto-ristas”, equipada com banheiros e vestiários, televisão, mesa de jogos, cozinha e acesso à internet. “Os investimentos fazem parte do nosso plano de expansão até 2015 e Caçapava tem registrado números de crescimento con-sistentes. No ano passado o volume de negó-cios na unidade ficou em R$ 26,5 milhões, uma alta de mais de 53% em relação a 2010. Nossa expectativa para este ano é crescer 30% na cidade”, destaca Mário Oliveira. A previsão é de que as obras durem por até quatro meses.

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D E U N A I M P R E N S A

Ford perto do consumidorTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] Estar onde o cliente está. Esta pelo visto tem sido a estratégia comum entre dife-rentes fabricantes de caminhões que estão in-vestindo cada vez mais em ações que deixam a marca mais próxima do consumidor final. A Ford, por exemplo, levou para seu espaço na Exposafra, realizada no Porto de Paranaguá, um dos mais movimentados do país, o mode-lo cavalo-mecânico Cargo 1933 que pode ser avaliado pelos caminhoneiros que visitaram a exposição. Rota da exportação de grãos, o Porto

de Paranaguá atinge seu pico de movimento exatamente neste período, momento em que mais de cinco mil profissionais do volante circulam pela região. Estrategicamente a Ford implementou seu modelo com carreta caçam-ba, o mais recomendado para o transporte da soja. Equipado com motor Cummins de 334 cv, o Cargo 1933 é considerado pela monta-dora como o produto ideal para o transporte com carreta tipo romeu e julieta. O modelo usa transmissão de 13 marchas à frente e três à ré e com a tecnologia Euro V ficou de 5% a 7% mais econômico no consumo de diesel, além reduzir em até 80% a emissão de poluentes.

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Mercedes-Benz anuncia o AntosTranspo Online

Além da furgoneta Citan, que a Mercedes-Benz apresentará no IAA Com-mercial Vehicles em setembro deste ano, ou-tra boa novidade será o lançamento do cami-nhão médio Antos, dedicado ao segmento de distribuição urbana. O design do modelo é claramente inspirado no extrapesado Actros, apontando a tendência da Mercedes-Benz em modernizar a sua gama de produtos, mas den-tro do clichê “DNA de estilo da marca”. O Antos é equipado com motor Euro VI BlueEfficiency, com 13 versões de potên-cia entre 238 cavalos de potência até 510 cv. Tamanha potência (510 cv) chama a atenção, por ser próprio para o mercado europeu e con-templa o transporte pesado em trechos curtos. A transmissão automatizada PowerShift é um importante aliado do motorista nas cidades. Versátil, o novo Mercedes-Benz An-tos terá 67 combinações entreeixos, de 2650 mm a 6700 mm, dependendo da necessidade de operação do consumidor. O modelo será comercializado em duas versões de cabine: simples ou estendida, já que sua aplicação é bastante específica.

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Terminal da ALL em Itiquira está quase pronto

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Recentemente, a América Latina Logística fez o seu primeiro carregamento teste de embarque no Terminal Rodofer-roviário, em Itiquira (357 km ao Sul de Cuiabá/MT). Para a operação, a ALL desti-nou dois vagões prevendo ajustes junto aos equipamentos para que a terceira estação fer-roviária entre definitivamente em operação. O terminal deverá ser inaugurado no final de maio. Outro teste foi realizado com o em-barque de 77 vagões com soja rumo ao Porto de Santos (SP), além de outra composição de 83 vagões, equivalentes a 160 caminhões graneleiros. A previsão é de que o empreendi-mento movimente 2,5 milhões de toneladas/ano de grãos (capacidade estática de 100 mil toneladas/dia), atendendo aos produtores da região Sul de Mato Grosso e Norte de Mato Grosso do Sul. O terminal possui aproxima-damente 6 km de extensão, com uma área de quase 70 hectares.

REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 21

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

PASSADO E PRESENTE • Anúncio de agraciamento do sr. Anselmo Cimatti, e a finada Visul

Um pequeno resumo da Família Cimatti,da Rápido São Paulo e da Visul

Apesar da recente extinção do con-trato de concessão de serviços com a antiga concessionária Viação Suzano, a Visul, va-mos voltar atrás e saiba como começou o im-pério de empresas de transportes da família Cimatti: Tudo começou em 1951, na Rua Orfanato: Irineu, Américo, Milton, Anselmo e Sérgio Cimatti criaram a Empresa de Ôni-bus Vila Paulina S/A, registrada na Junta Comercial quatro anos depois, com linhas partindo do bairro de Santa Clara e Vila Ema. Já em 1965 foi criada a Empresa de Ônibus Vila Ema S/A, dividindo suas operações para o bairro do mesmo nome. A partir dessa empresa, cada sócio foi diversificando os setores, criando outras empresas. Anselmo Cimatti, por exemplo, era diretor também da Viação Santos-São Vicente-Cubatão, Viação Ocian Transportes Coletivos e Entregadora Murilo S/A, que fa-zia entregas entre a capital e o litoral paulista. Nasceu em 1913, recebeu o título de Cidadão Paulistano em 1962 e morreu em 1997. Em 1964, a família Cimatti entrou para o segmento rodoviário junto com as famílias Palma e Aquilino, com a Viação Co-ringa. Fazia linhas de São Paulo para Guarujá e Bertioga, mas foi vendida seis anos depois à Ultra, permanecendo no foco rodoviário à Rápido São Paulo. Em 1968, adquiriu da família Roma-no a Rápido São Paulo S/A, fazendo linhas para a nova cidade de Praia Grande no bairro Cidade Ocian. O curioso é que essa empresa foi vendida de volta à família Romano em 1996, e três anos mais tarde vendido ao Gru-po Áurea (Constantino). A Rápido São Paulo foi criada em 1965 a partir de uma linha que era da Trans-portadora Benfica, a São Paulo – São Vicen-te (Cidade Ocian), já que a cidade de Praia Grande foi emancipada de São Vicente em 1967 e a família Romano vendeu a empresa por ter adquirido recentemente a Expresso Brasileiro. Em 1978 as linhas da Vila Paulina foram obrigadas a passar suas linhas para as empresas Auxiliar e Transleste, e a Vila Ema permaneceu em operação, criando o consór-cio Coopernove ao lado da E. A. O. Paulista da família Ortali, o mesmo das Casas Manon. Mas entre 1984 e 1985, a Vila Ema e outras empresas da região como a Transleste e a Paulista, de outros proprietários, foram ven-didos para Constantino de Oliveira e Ronan Maria Pinto. Só lembrando que a empresa-chave

Reprodução

dos Cimatti era a Rápido São Paulo. Era o que dava mais dinheiro! Uma pena que, por falta de sucessores, resolveram passar a em-presa à frente e deixar outros sucessores co-mandando a Viação Suzano. Pena que a em-presa recebeu dois golpes: a primeira quando perdeu em uma licitação de continuar ope-rando linhas EMTU e teve de entregar todas as linhas metropolitanas para o Consórcio Unileste, em 2006, e recentemente, quando foi entregar todas as linhas do município para a Radial. É assim: se alguém observar uma viação com ônibus acima de 12 anos de uso, é lógico que a oposição queira acatar as re-clamações de usuários e pressiona a própria prefeitura para substituir a empresa, colocan-do ônibus mais novos. Mas é uma pena que a

Visul teve um prazo para substituir melhor a frota, e no ano passado com a pressão teve de tirar os ônibus mais velhos como os Vitórias para tentar manter no município. Observando que entre 2006/08 com a Mito em decadência, em Mogi das Cruzes, a Visul era forte e conseguiu ajudar a popu-lação mogiana em manter o sistema de trans-portes alugando seus ônibus para a Mito até sua falência. E para as cidades vizinhas que a população reclama com altos intervalos, não é possível substituir outras empresas pois as viações zelam pela compra de veículos novos e com conforto, limpeza e segurança. E é uma pena que com o descuido de manter ônibus antigos na frota acabou apagando a história de décadas de uma empresa.

Luciano Roncolato

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS22

O atendimento da 279

Domingo passado, fui ao Metrô São Judas conferir a operação da linha 279TRO Diadema/Terminal Diadema-São Paulo/Metrô São Judas, da MobiBrasil, a suces-sora da Viação Imigrantes na operação de linhas que ligam Diadema a outras cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Cheguei por volta das 8h20 da ma-nhã mas não consegui pegar o ônibus que es-tava no ponto, um Caio Apache Vip, chassi Volksbus 17-260EOT, que havia acabado de partir. Aliás, esse é um dos poucos carros com motor traseiro da empresa. Foi adquirido jun-to à CS Brasil, operadora das linhas da área 4 Metropolitana (região do Alto Tietê). A CS Brasil é famosa por renovar a frota com certa frequência. Dificilmente ela fica com um ôni-bus com idade superior a cinco anos. E, pra quem pensa que os carros vêm surrados de lá, ao menos no caso desses Apaches com mo-tor traseiro, a situação não foi essa. Os ônibus estão bons e batem bem menos que muitos veículos mais novos da capital. Eu já havia viajado no 23.025 e ele estava bom. Agora, queria repetir a dose no 23.018, que foi o que havia perdido. Pra não perder tempo, resolvi ir ao Terminal Jabaquara, ver se os trólebus es-tavam rodando na linha 290 Terminal Diade-ma-Terminal Jabaquara, da Metra, operadora do Corredor Metropolitano, e pegá-lo até Diadema. Mas, chegando ao Jabaquara, vi que os trólebus não estavam na linha. Apa-rentemente só trafegam na 290 durante a semana. Assim, o jeito foi pegar um conven-cional mesmo. O primeiro que apareceu foi

um Busscar Urbanuss Pluss, chassi Mercedes Benz, conduzido por uma motorista. Peguei esse mesmo e seguimos viagem. Passado mais um tempo, o ônibus chega ao Terminal Diadema. Olhei para a plataforma dos Metropolitanos e vejo o 23.018, parado no ponto da 279 dentro do Terminal. Não tive dúvidas, e fui para a fila, que já tinha por volta de dez pessoas. Alguns minutos depois, o ônibus, do nada, deixa o ponto. E os passageiros, sem nenhuma justifi-cativa de algum fiscal ou mesmo do motorista ou cobrador, ficam na mão. Nesse meio tempo em que espera-mos o próximo ônibus, algumas pessoas de-sistiram de esperar e procuraram outras linhas para chegar ao seu destino. E aproveitamos e vimos que em outras linhas do Terminal, os intervalos eram bem mais curtos. Destaque para a TransBus que, além de intervalos curtos na linha 254TRO Diadema/Termi-nal Diadema-São Caetano do Sul/Terminal Rodoviário, tem uma frota muito nova. Ou-tras linhas da própria Mobi, operada ainda com carros da antiga operadora, a Viação Imigrantes, também tinham intervalos mais razoáveis que a 279. E, depois de vinte minutos, chega o ônibus da 279... Curiosamente era o mesmo 23.018 que havia deixado o ponto vinte minu-tos antes. Foi ele chegar e os poucos passagei-ros que ainda esperavam, embarcaram. Logo que entrei, vejo três assentos dos bancos soltos - um relaxo da manutenção. O veículo em si, estava bom, como o 23.018. Batia uma coisa ou outra, como sempre ocorre, mas bem me-

José Euvilásio Sales Bezerra

nos que em carros do mesmo ano paulistanos. Um hora depois estou de volta ao Metrô São Judas, certo de que a MobiBrasil ainda precisa melhorar muito pra mostrar ao usuário das linhas metropolitanas que veio para fazer a diferença.

ASTERISCOS

* Na semana que passou, foi divulgada a foto do primeiro Millennium BRT, o novo bi-articulado da Caio Induscar. Na verdade trata-se do bi-articulado “padrão BRT” da empresa. Desde o lançamento do Mega BRT, veículos desse tipo passaram a usar a sigla do sistema de transportes Bus Rapid Transit (BRT) em seu nome. Puro Marketing, já que qualquer bi-articulado pode ser usado como BRT. Só depende do tipo de sistema utilizado.

* Sobre o ônibus em si, ele é bonito. Mas o vi-sual dele é “comum”. Ficou longe do design arrojado do NeoBus Mega BRT e do Marco-polo Viale BRT. Quem viu aquele cartaz na Transpúblico, no ano passado, e esperava algo mais arrojado que o Top Bus, ficou de-cepcionado.

** Erratas: Nas fotos da coluna passada foram retratados o Terminal São Miguel e o bairro de São Miguel Paulista. Já o Millennium está no Terminal São Mateus.

** Criticas e sugestões: escreva para [email protected] . Até a próxima semana.

MOBI • Caio Apache Vip Volks 17-260EOT, da Mobibrasil

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 06/05/12 23

Reprodução

Google Docs vira Google Drive O conhecidíssimo serviço da Google de armazenamento de documen-tos na nuvem, o Docs, passou a se chamar Drive, passando a ser mais um serviço de armazenamento de arquivos quaisquer em nuvem, competindo com o Microsoft Sky-Drive, o Dropbox e o Ubuntu One. Gratuitamente, podem ser arma-zenados até 5 GB. Há pacotes de armaze-namento que vão até 16 TB (sim, terabytes). O pacote de 100 GB custa 4,99 dólares por mês, e contempla 100 GB de armazenamen-

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

to no Drive e no Picasa e upgrade do Gmail para até 25 GB de armazenamento. Assim como o Dropbox, o Drive também pode ser instalado no Windows. Dessa forma, do lado esquerdo do Win-dows Explorer poderá ser vista uma pasta “My Drive”, onde o usuário poderá jogar seus arquivos na nuvem como se estivesse colocando-os em uma pasta qualquer do computador. Para usar o Drive, basta acessar http://drive.google.com

No último dia 3, a Samsung apre-sentou, em Londres, o Galaxy S3, o mais poderoso smartphone Android já lançado. Em termos de hardware, faz sentido, pois ele vem com processador quad-core de 1,4 Ghz. Mais poderoso que alguns computadores que se vê por aí. Além disso, a tela (de Super AMO-LED) foi aumentada para 4,8 polegadas, mas o tamanho do aparelho não aumentou na mesma proporção, garantindo a praticamente a mesma mobilidade do Galaxy S2. As opções de capacidade de arma-zenamento são agora iguais as do iPhone: 16, 32 ou 64 GB. Mas o S3 vai além, pois oferece entrada MicroSD para quem quiser expandir sua capacidade. A câmera traseira, de 8 megapi-xels, agora garante fotos em qualidade muito maior e filmagens em HD. Já a câmera fron-tal também agora permite filmagem em HD, garantindo boa imagem nas ligações pelo Skype. O smartphone possui também Blue-tooth 4.0, bateria com 1/3 de capacidade a

NAS REDES SOCIAIS

mais que os concorrentes e sistema de reco-nhecimento de comandos por voz (não será disponibilizado em português). Também está equipado com a tecnologia NFC, que permite pagamento aproximando o aparelho (vide minha última coluna) e compartilhamento de arquivos entre aparelhos encostados um no outro. O sistema, Android 4.0 (Ice Cream

Sandwich), é o último lançamento, que atual-mente só existe no Brasil disponível no Gal-axy Nexus, smartphone feito numa parceria da Google com a Samsung. O Galaxy S3 chegará ao Brasil em junho, segundo a Samsung Brasil. Na Eu-ropa, o aparelho será vendido a um preço equivalente a R$ 1770,00. Provavelmente, chegará aqui por R$ 2000,00 ou mais.

Samsung lança Galaxy S3, o maispoderoso smartphone Android já lançado

EMBARQ Brasil realiza Experiência BRT A ONG EMBARQ Brasil começou o programa Experiência BRT, pelo qual co-lunistas do blog TheCityFixBrasil irão via-jar pelo continente americano para conhecer as mais bem sucedidas experiências em Bus Rapid Transit, apontando lições a serem aprendidas pelas cidades brasileiras. O primeiro grupo da Experiên-cia BRT já passou pela Cidade do México (México) e por Los Angeles (Estados Uni-dos). O segundo grupo segue por Bogotá, Medelin (ambas na Colômbia) e Cleveland (Estados Unidos). Vale a pena para quem quer con-

hecer alguns detalhes que tornaram os siste-mas visitados em bem sucedidos. Detalhes que vão muito além da parte técnica de um sistema de transportes e que fazem toda a diferença. Infelizmente, não se pode espe-rar críticas em relação aos BRTs visitados, o que poderia dar ainda mais conteúdo à viagem, trazendo ainda mais lições para o

Brasil. É possível ler os diários de viagem e acompanhar a caravana pelo blog The-CityFixBrasil, da EMBARQ, pelo endereço: http://thecityfixbrasil.com Também é possível acompanhar a caravana pelo Facebook (embarqbrasil) e pelo Twitter (@embarqbrasil).

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS24

UNIFORMES • Ao lado da diretoria da Volare, modelos apresentam uniformes do serviço

N O V A F R O T A O U R O V E R D E

RENOVAÇÃO 100%Nova Frota

Ouro Verde, que faz linhas metropolitanas entre Campinas, Sumaré, Nova Odessa, Americana e Hortolândia muda de mãos e receberá mais de 160 novos ônibus ainda no primeiro semestre; Primeiras 35 unidades já estão nas ruas• Felipe [email protected]

Desde dezembro do ano passado, a Auto Viação Ouro Verde (OV) e a Auto Viação Americana (AVA) passaram a fazer parte do Grupo Rápido Campinas, ou “Grupo Belarmino”, do empresário Belarmino Marta Júnior. Grupo formado por um sem-número de empresas (por cima, pelo menos 15). Tanto OV quanto AVA têm permissões na Empresa Metropolitana de Transportes Urba-nos (EMTU), ligando as cidades de Sumaré, Americana, Santa Bárbara D’Oeste, Hor-tolândia e Nova Odessa a Campinas, e entre elas próprias. Permissões e reclamações dos usuários. As principais delas: quebras, atra-sos, péssima qualidade. Com a nova administração, a promessa da renovação de frota. Algo seme-lhante – e esperado, também – ao que acon-teceu quando o mesmo grupo assumiu as o-perações da Viação Boa Vista e Viação Rosa dos Ventos, que ligam Hortolândia e Monte Mor a Campinas há quase 4 anos. No caso das duas, a Rosa dos Ventos foi “extinta”, fi-cando as operações apenas da Boa Vista, com uma frota 100% 0km. Idade média elogiada pelo presidente da EMTU, Joaquim Lopes. “É uma frota que tem pouco mais de 3 anos, com mais de 100 veículos. É de se elogiar o que o grupo fez”, disse. E a história parece se repetir. A mítica AVA, que já até operou linhas urbanas em Campinas na região do Distrito de Nova Aparecida entre 1979 e 1983, foi extinta. Pelo menos, por enquanto, das operações da EMTU. Mas a grande questão aqui é a frota. Tanto AVA quanto OV têm ônibus com mais de 20 anos em circulação. Na OV, fácil: os Caio Vitória Volvo B58 articulados, guer-reiros, de 1990. Na antiga AVA, os Busscar Urbanus MBB OF-1318, também do começo da década de 90. “Antiga” pois, assim que sacramentada a compra, logo nos primeiros dias de operação do novo grupo na empresa, todos os carros fora da idade média – “ve-lhos”, pra ser mais preciso – foram “baixa-dos”. Poucos sobreviveram, aliás.

Para completar a frota na operação emergencial, um batalhão dos carros das outras empresas do grupo, que mostra como o grupo atua bem em toda a Região Metro-politana de Campinas (RMC): VB Trans-portes e Turismo (Paulínia, Cosmópolis, Ar-tur Nogueira), Rápido Campinas (Valinhos, Vinhedo) e Viação Boa Vista. Operação que ficou assim até a chegada dos primeiros 35 novos carros. São todos Comil Svelto MBB OF-1722M, com duas portas à direita. Os veículos já estão operando há muito tempo nas linhas entre Americana e Santa Bárbara D’Oeste, e foram apresentados em cerimônias oficiais duas vezes. A primei-ra, no Terminal Metropolitano Hortolândia, que não vai ver, por enquanto, sombra destes

veículos. A segunda, em 7 de maio, no Ter-minal Metropolitano Prefeito Magalhães Tei-xeira, em Campinas, que também não vai ver os veículos, por dois motivos: todas as linhas da empresa que operam no Terminal utilizam portas à esquerda; e as outras linhas ainda estão no eterno terminal improvisado da Ra-dial Penido Burnier, entre as avenidas João Penido Burnier, Orosimbo Maia e Senador Saraiva. Na cerimônia, que contou, além de Joaquim Lopes, com o Secretário Es-tadual dos Transportes, Jurandir Fernandes, a promessa: 100% da frota da Ouro Verde, de 165 veículos (informação do presidente da gestora), vai ser substituída até o final do primeiro semestre de 2012. Número que não

REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 25

UNIFORMES • Ao lado da diretoria da Volare, modelos apresentam uniformes do serviço

RENOVAÇÃO 100%Ouro Verde, que faz linhas metropolitanas entre Campinas, Sumaré, Nova Odessa, Americana e Hortolândia muda de mãos e receberá mais de 160 novos ônibus ainda no primeiro semestre; Primeiras 35 unidades já estão nas ruas

bate com a informação da própria EMTU no site. Em consulta realizada na mesma semana da entrega dos veículos, a Ouro Verde tem 177 veículos cadastrados, enquanto a rema-nescente AVA tem 58 carros. Detalhe que passa batido, afinal, o “momento” é histórico: há muito tempo a Ouro Verde não irá receber um lote tão grande de ônibus 0km. Dos 165 veículos – ou 163, de acordo com a informa-ção entregue para a imprensa no dia da apre-sentação – 30 deles serão articulados. “A frota será totalmente nova. Não vai sobrar nenhum para contar história. Os problemas de quebras e na operação vão re-duzir drasticamente”, enfatizou Jurandir Fer-nandes. “A Ouro Verde é a empresa que mais tinha reclamações de todas da nossa região.

(A compra pelo Grupo Belarmino) vai aju-dar a dar mais qualidade”, reforçou Joaquim Lopes.

E O MONOPÓLIO? A RMC é composta por 19 cidades, e dez empresas operadoras, contando a AVA. Destas, quatro fazem parte do Grupo Belarm-ino (Rápido Campinas, VB Transportes, Boa Vista, e agora Ouro Verde), justamente nas cidades que mais transportam passageiros. Não há uma estatística oficial, mas as empre-sas, levam juntas, todos os dias, mais de 150 mil pessoas. Apesar do notório monopólio que se forma, o presidente da EMTU trata o as-sunto com serenidade. “Não vemos problema

nenhum nisso. É até uma forma de tornar a rede de transporte mais sólida, sem a com-petição entre as empresas querendo operar em áreas determinadas. O que acontecia, há alguns anos, é que uma determinada empresa não deixava outra operar, e ‘delimitava’ onde poderiam circular os veículos”, explicou. A ‘rede de transporte mais sólida’ é a promessa da gestora do sistema para a nova licitação que vem aí. Lopes foi além. Extremamente se-guro durante toda a entrevista – que tratou de temas não previstos na pauta inicial da vinda dele para Campinas - criticou a impren-sa, mas elogiou a forma como o assunto foi tratado pela reportagem da Revista InterBuss. “Os outros veículos ficam batendo nesta mes-

NOVA FROTA • Primeiros 35 ônibus da nova frota da Ouro Verde já estão em circulação nas linhas que pertenciam à empresa AVA, que renunciou às suas linhas. Todos são Comil Svelto sobre chassi MBB OF-1722M, dotados de elevador para cadeirantes

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS26

ma tecla do monopólio. É ‘monopólio isso’, ‘monopólio aquilo’. Eles esquecem que não é só uma questão de empresas, é uma questão de um sistema de transporte que interliga 19 ci-dades numa região extremamente importante, que é Campinas. Tem a história da infraestru-tura, do GPS, do monitoramento. E eles só fi-cam falando de empresas”, reclamou. Desde que o Grupo Belarmino as-sumiu a Viação Boa Vista, o número de per-missionários do Operador Regional de Co-letivo Anônimo (ORCA), que operam com micro-ônibus reduziu drasticamente no cor-redor Campinas – Monte Mor. Número que continua alto nas linhas operadas pela Ouro Verde, mas que, a partir de agora, também tem tendência de diminuir. Joaquim Lopes também não hesitou, e foi direto. “O quê tem eles? Se o grupo estiver comprando, são me-nos deles operando”.

A “LICITAÇÃO HISTÓRICA” VAI SAIR “A região de Campinas nunca teve uma licitação na área do transporte metropo-litano, e esse vai ser um grande passo”. Este é o resumo das frases de Joaquim Lopes e Ju-randir Fernandes sobre um processo de lici-tação que demorou muito tempo para sair do papel. “Hoje as empresas operam com con-tratos precários, e com uma regulamentação que é datada de 1985. As multas são de R$ 8, R$ 10, reajustadas por um índice econômico que não existe mais. É uma coisa completa-mente insignificante. Com a licitação, vamos finalmente poder cobrar das empresas o cum-primento dos horários, uma qualidade melhor da frota”, afirma Joaquim Lopes. O presidente da EMTU explicou que o processo, que deve sair até o dia 15 de maio, passou por vários crivos. “Temos que respeitar todos os prazos legais. Só aí vão 180 dias. O nosso departamento escreveu o edital, aí levamos para a assistência jurídica do Go-verno do Estado de São Paulo, que reescreveu todas as cláusulas. Não houve mudança nos termos, mas ele foi todo re-escrito. Foi feito um novo modelo, diferente do da licitação das áreas da Região Metropolitana de São Paulo”. E não só a questão de multas anima Joaquim Lopes. “Vamos colocar GPS nos veículos, melhorar o sistema de informação ao usuário. O passageiro vai poder saber pre-cisamente que horas o ônibus dele vai passar. De nada adianta ele sair de casa sem saber o horário da linha que ele utiliza. Isso vai ajudar muito não só a ele, mas também na fiscaliza-ção, no cumprimento das tabelas”, garante.

“O PROBLEMA NÃO É NO CORREDOR METROPOLITANO NOROESTE” Para que os ônibus possam cumprir os horários, não bastam GPS e veículos no-

vos, se falta infraestrutura física para circu-lação. E isso só é possível com os corredores de ônibus. Desde 2009, o Corredor Metro-politano Noroeste, grande projeto em várias fases, começou a ganhar vida. O primeiro trecho foi entre Campinas e Hortolândia. A Avenida Lix da Cunha, que corta a região do Botafogo, Bonfim até o Trevo da Bosch, foi praticamente reconstruída, com um corredor de ônibus exclusivo à esquerda, uma Estação de Transferência, a Anhanguera (que mata de vergonha as ‘estações’ construídas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) para o InterCamp), e três grandes pontos de parada. Todos com faixas de ultrapassagem, cobertura total, e-levadores. Mas isso não resolveu totalmente o problema de congestionamento na avenida. Problema do corredor? “De jeito nenhum”, exclama Joaquim Lopes. “O problema não é o Corredor Noroeste. Nesse trecho específico, é o Trevo da Bosch. Um trevo antiquado, com apenas duas faixas de circulação, às vezes uma [quem acessa a Rodovia Anhanguera tem apenas uma faixa para acessar o trevo]. É impossível um viadu-to tão pequeno que recebe o fluxo de duas rodovias extremamente importantes [própria Anhanguera e a Jornalista Francisco Agu-irre Proença, a SP-101]”, argumenta. Nesse caso, o problema não é da EMTU, mas sim das concessionárias AutoBAn e Rodovias do Tietê, que administram as duas rodovias. Outra promessa vem por Juran-dir Fernandes. “Nós precisamos completar o Corredor no trecho entre Sumaré, Nova Odessa e Americana, e Americana e Santa Bárbara D’Oeste. Só assim nós podemos ter um sistema que permite que os ônibus desen-volvam boa velocidade, e não atrasem tanto”, destaca. Mas, novamente, só isso não basta. O Secretário de Transportes Metropolitanos bate em outra tecla: a troncalização. E exem-plifica. “Eu tenho uma linha com dois ôni-

bus que sai de Sumaré para Campinas. Cada um vai levar duas horas para completar o itinerário, com intervalo de partidas em uma hora. Com a troncalização, uma linha alimen-tadora levaria o usuário até um terminal, e ele viria para Campinas com uma troncal, levan-do menos tempo. Isso permite que aquele ôni-bus que levaria duas horas faça mais viagens, em menos tempo, levando mais pessoas, e garantindo um sistema bem mais eficiente”. A troncalização até começou, de for-ma tímida, em Hortolândia. Algumas linhas urbanas foram seccionadas no Terminal Met-ropolitano da cidade. A linha troncal, 741 (T. Hortolândia / T. Campinas) teve horários semi-expressos criados, com veículos articu-lados operando, inclusive com pintura dife-rente, amarela. As linhas alimentadoras urba-nas ganharam mais horários. Mas isso só foi possível pois a operadora em questão é, e não coincidentemente, a Viação Boa Vista. Aí um dos motivos da não-preocupação da EMTU com o Grupo. Assim que o Corredor Metropoli-tano chegar, a troncalização também vai acontecer. Pelo menos é essa a promessa da EMTU. E em Hortolândia, cuja reestrutu-ração ainda não está concluída, o processo empacou por problemas na licitação do trans-porte urbano, feito pela prefeitura. Só com o anúncio da nova empresa é que todas as linhas urbanas vão fazer ponto final no Terminal Metropolitano de Campinas, e o número de linhas que vêm para Campinas vai ser reduzi-do pela metade. Isso vai resolver o problema do próprio terminal, que está completamente abarrotado e saturado. Mas, para tudo isso, é necessária a cooperação. “Se não tivermos o apoio das prefeituras, se elas não pensarem em siste-mas inteligentes e integrados de transporte, de mobilidade no geral, de nada vai adiantar as nossas obras e o que temos feito. Tudo isso é uma ação em conjunto. Um coletivo”, fina-lizou Joaquim Lopes.

N O V A F R O T A O U R O V E R D E

NOVA FROTA • Um dos novos ônibus da empresa que já está em operação

REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 27

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM SÃO PAULOO colecionador Wesley Araujo, observado pelo também colecionador Raphael Malacarne, durante sessão de fotos na Rodoviária da Barra Funda, aguardando o 10400 da Cometa.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em março de 2010

O PRESENTE E O AGORA PASSADO

Nesta foto de 2010 vê-se o presente, com o micro-ônibus, e o que em breve se tornaria passado, que é o Flecha Azul. Depois de muitos anos, os Flechas saíram de circulação e deram lugar a um enorme lote de Marcopolo Paradiso G7, compra muito comum feita pela atual administração da empresa.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS28

GUILHERME RAFAELBusscar Urbanus MBB OF-1620 • Rápido Luxo Campinas

A S F O T O S D A S E M A N A

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Paradiso GV MBB O-400RSD • Adamantina

THIAGO SIONECaio Apache Vip MBB OF-1722 • Norte

GUILHERME RAFAELMarcopolo Viale MBB OF-1722 • VB

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRACiferal Citmax MBB OF-1721 • Cidade Verde

EMERSON FERREIRAIrizar PB Scania K380 • Nordeste

Portal InterBuss - Nova Galeria de Imagens • www.portalinterbuss.com.br

REVISTAINTERBUSS • 13/05/12 29

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

SÉRGIO CARVALHOMarcopolo Paradiso G6 1800DD Volvo B12R • Eucatur

WESLEY ARAUJOCaio Giro 3600 Scania K124IB • Andorinha

FELIPE PESSOA DE ALBUQUERQUEMarcopolo Ideale 770 MBB OF-1722M • Guanabara

SÉRGIO CARVALHOBusscar Jum Buss 400 Scania K124IB • Danubio Azul

TIAGO DE GRANDEMarcopolo Paradiso G6 1200 Volvo B10M • Gardenia

JOVANI CECCHINPedaço de um ônibus • Sem identificação

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook •www.facebook.com/groups/129417520494728/

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com

Comunidade Scania Bus L.A. no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312

13/05/12 • REVISTAINTERBUSS30

Adam

o Bazani

CAMPEÃ • Ônibus da Viação Sam-baíba fazendo a linha 278A/10 (Penha – Ceasa) na Capital Paulista. A linha foi campeã de reclamações em 2011 de acordo com balanço da SPTrans

Combate a Hepatiteem terminais de ônibus

No mês de conscientização sobre hepatite, os passageiros que usam os termi-nais metropolitanos de ônibus e trólebus de São Paulo e do ABC Paulista podem contar com exames gratuitos feitos por profissionais de saúde especializados. As avaliações serão feitas sempre das dez horas da manhã às sete horas da noite, em dias diferentes de acordo com os termi-nais. (Confira a relação a seguir). Serão testes rápidos destinados a pessoas entre 40 anos e 59 anos de idade.

IMPORTÂNCIA DOS EXAMES A realização dos exames é de extre-ma importância já que os diferentes tipos de hepatite se iniciam de forma silenciosa. Estimativas do Ministério da Saúde apontam para um número de cerca de 3 mi-lhões de pessoas no Brasil que possuem Hep-atite C, mas não sabem. Isso porque, após o contágio, a He-patite pode demorar até 20 anos para se mani-festar. A Hepatite C pode levar à morte e a

cura depende de quanto mais rapidamente for diagnosticada a doença. A Hepatite é um mal que atinge o fígado e é classificado em diversos tipos. O tipo C faz parte do grupo de he-patites virais. O vírus dela, o HPC, pode ser transmitido de diversas maneiras, como em transfusões de sangue, em manicures, em tat-uagens, com o uso de drogas e na colocação de piercings. A melhor forma de se prevenir da doença é usar agulhas descartáveis e mate-riais esterelizados. Em manicures, a reco-mendação é levar instrumentos pessoais. A Hepatite C, uma das maiores pre-ocupações da saúde pública mundial, pode evoluir para outros tipos de doenças como cirrose hepática e neoplasia maligna do fíga-do. Os testes como os que serão realiza-dos nos terminais gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos têm os resultados prontos em cinco minutos. Caso o resultado dê positivo, a pes-

soa será encaminhada para um médico espe-cialista.Os locais de realização de exame são:Horário: das 10 às 19 horasDatas e locais

14/05 a 18/05Terminal Metropolitano Santo AndréLeste: Rua Visconde de Taunay, s/n. º Santo André – SP

Terminal Metropolitano São MateusAv. Adélia Chohfi, 100 – Jardim Vera Cruz – São Paulo – SP

21/05 a 25/05Terminal Metropolitano São Bernardo do CampoRua Domingo Ballotin, s/nº- Centro -São Bernardo do Campo- SP

Terminal Metropolitano JabaquaraAv. Eng.º Armando de Arruda Pereira (entre a Rua dos Comerciários e a Rua Nelson Fer-nandes) – Jabaquara – São Paulo – SP

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