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É verão na Riviera! Tempo de longas caminhadas, esportes aquáticos, passeios pelo litoral e boa comida. Aproveite!
Quente edourado
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6 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
E d i t o r i a l
É nesta época quente do ano que a Riviera se revela em toda a sua plenitude
e convida seus moradores e frequentadores a esquecer a poltrona — por mais
confortável que seja! —, o aparelho de TV e o cotidiano corrido para respirar
com tranquilidade e aproveitar, a céu aberto, o que nosso bairro-cidade tem de
melhor. Há de tudo para todos os gostos e as reportagens desta edição focali-
zam as possibilidades de lazer ao ar livre. Quem aposta nisso é Célio Augusto,
empresário e esportista, o perfil dessa edição.
Como a praia está logo ali, limpa e segura, aproveite uma manhã de surfe
— se você não souber se equilibrar em uma prancha, é hora de aprender! Não
importa idade ou condição física, os professores da escolinha local estão pre-
parados para ensinar. Ou se preferir, arrisque-se em um passeio em grupo pelo
litoral, a bordo de uma moto aquática. Certamente você vai descobrir locais que
nem sabia que existiam percorrendo o Canal de Bertioga, o rio Itapanhaú, Gua-
ratuba... E não se esqueça de fotografar o passeio: pode ser que no próximo
ano suas imagens sejam selecionadas para a exposição “Revela Bertioga”, um
evento que está ganhando força no município e fora dele. Inspire-se em alguns
dos trabalhos que foram expostos em 2013 na reportagem “Um novo olhar”.
Mas se preferir as caminhadas, você também estará bem servido. Além da
areia da praia e das trilhas, as calçadas da zona turística são à prova de tombos
e acidentes: caminhar por elas é absolutamente seguro e confortável — o oposto
do que acontece em São Paulo e na maioria das cidades brasileiras! Padroniza-
das, bem cuidadas e sem desníveis ou buracos, elas certamente constituem,
hoje em dia, um dos motivos de orgulho da Riviera e nos faz pensar no privilé-
gio que é estar em um empreendimento sustentável e planejado. E isso nos re-
mete a Barcelona, considerada uma das cidades mais bem sucedidas no mundo
em termos de regeneração urbana — o que pode ser comprovado em reportagem
especial sobre a capital catalã.
E para coroar um dia perfeito, nada melhor do que uma excelente refeição
no meio da mata, num dos melhores e mais bonitos restaurantes do litoral pau-
lista: o tradicional, mas sempre renovado, Manacá, do chef Edinho Engel, que
nos cedeu a receita de um dos seus pratos mais pedidos: bacalhau com alho-
-poró e batata-doce. Prepare em sua casa para os amigos e familiares: cozinhar
também é lazer! Bom apetite e ótimas férias!
Luiz Augusto Pereira de Almeida
nossa opinião
diretor de marketing:
luiz augusto Pereira de almeida
Editora executiva:
Beatriz Pereira de almeida
www.sobloco.com.br
Jornalista responsável:
Juliana Klein Mtb 48.542
redação: sheila Mazzolenis
e Marianna d’amore
revisão: adriana Giusti
diretor de arte: angel Fragallo
Projeto gráfico:
FullCase Comunicação
Produção fotográfica:
Marcos Ferreira e angel Fragallo
Foto de Capa:
Rodrigo R. Matias
impressão:
oceano indústria
Gráfica e editora ltda.
tradução: Marianna d’amore
realização
Rua lino Coutinho, 1214
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(11) 5081-6965
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a revista Riviera é uma publicação
produzida pela Fullcase Comunicação,
sob encomenda da sobloco
Construtora s.a. os textos assinados
na revista são de responsabilidade
exclusiva de seus autores.
tiragem: 20 mil exemplares,
auditada por:
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A céu Aberto
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VIVA O PRAZER DE SUA VARANDA O ANO INTEIRO
(11) 3854.1122 2609.5754
2084.8355 2084.83602084.8936
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8 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
s u m á r i overão
Revista da Riviera de são lourençoano 12 número 18
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oregistros e Cartasum pouco de nossa história: nesta edição, os coqueiros trazidos da Bahia para contribuir, com o seu porte elegante, no paisagismo da Riviera. Warm upescolhidos a dedo, objetos e serviços fora de série para dar mais beleza e prazer a sua vida. AconteceuFundação 10 de agosto comemorou, com festa, seus 20 anos de atividades ininterruptas e o atendimento de mais de 10 mil crianças, jovens e adultos de Bertioga. Mas o semestre também foi marcado pelo já tradicional arraial da Riviera e as atividades do Programa Clorofila de educação ambiental
riviera sem filtrosa Riviera, pelo olhar de quem a ama e frequenta.
Esportes de verão
surfe e passeios de moto aquática para toda a família.
sustentabilidade Resíduos eletroeletrônicos: o que são e como tratá-los com adequação.
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siVaqui estão os imóveis mais atraentes da Riviera, disponíveis no sistema integrado de vendas da Riviera de são lourenço.
Barcelona
o que faz da capital catalã uma das cidades mais procuradas do mundo neste início de século.
meio ambiente urbanoCalçadas, problemas e soluções: os pedestres agradecem!
Gastronomiauma visita ao Manacá, um dos melhores e mais tradicionais restaurantes do litoral. e, para completar, a receita de um dos seus pratos mais pedidos: bacalhau com alho-poró e batata-doce.
Perfilum homem de ação: Célio augusto.
FotografiaPelo segundo ano consecutivo o evento “Revela Bertioga” expõe trabalhos de fotógrafos amadores e profissionais.
orquídeas
os mais belos exemplares de uma espécie cultivada com cuidado e arte por um número crescente de apaixonados.
GenteFlashes de frequentadores e moradores da Riviera.
Comprasas novidades encantadoras das lojas do Riviera shopping.
Guia de serviçosas melhores opções da Riviera e de Bertioga.
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Luiz Augusto Pereira de Almeidada Rio+20 à busca pela universalização dos serviços de água e esgoto
Georgeta GonçalvesQuando um problema de conexão digital vira um problema da tereza
10 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
R e g i s t R o s Fatos que fizeram história
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eles estão por toda parte, elegantes, majestosos e resistentes como a terra e o empreendimento que os recebeu 30 anos atrás. são os coqueiros reais trazidos da praia do Forte, na bahia, e hoje tão presentes na paisagem da Riviera, que se transformaram num dos cartões postais do bairro, constituindo prova viva da persistência e cuidados dos empreendedores, técnicos e jardineiros que conseguiram superar os obstáculos à adaptação dessas árvores e fizeram com que elas “vingassem”.
a ideia de trazer os coqueiros foi do diretor da sobloco, luiz carlos pereira de almeida. em 1982 chegaram as primeiras 10 mil mudas de cocos, que seriam cultivadas no viveiro de Mudas — onde hoje está instalada a escola da Fundação 10 de agosto — antes de serem replantadas nos jardins, ruas e avenidas. ao todo a sobloco adquiriu mais de 12 mil mudas de coqueiro para a Riviera.
extrato do livro Riviera de são Lourenço, ontem, hoje... registros
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bem estar do corpo
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bem estar do corpo
12 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
14 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
Hype & ChicW A R M u p
a Revista Riviera sugere o que há de mais interessante e novo pelo mundo
laCoste CelebRa 80 AnosPara comemorar, a grife francesa uniu-se a
outras maisons, entre elas Goyard, Hermès
e Boucheron, que desenvolveram peças
comemorativas com total liberdade, mas
evidenciando o famoso e icônico crocodilo.
Golfe sempre fez parte da história da Lacoste
– o campeão de tênis e fundador da marca
René Lacoste casou-se com a lenda do golfe
Simone Tion de la Chaume, que passou o
legado à sua filha Catherine. Homenageando
esse histórico, a Veuve Clicquot criou um
carrinho especial, para levar sua garrafa, na
temperatura ideal, aonde for.
itens disponíveis nas maisons fRançaises CRiadoRa da peça
expeRiênciA úniCa em bonnQue tal passar uma uma noite em
um trailer vintage, cuidadosamente
estilizado pelo designer de TV e cinema
Marion Seul? Criado pelo hotelier
Michael Schlosser, o Base Camp – que
fica em Bonn, Alemanha –, oferece
noites diferentes na cidade sem abrir
mão de conforto, prometendo ainda
conhecer pessoas interessantes, do
mundo todo. Você pode escolher um
trailer – cada um segue um conceito de
design diferente – um quarto em um
vagão de trem, ou ainda uma Kombi,
que acomoda até duas pessoas.
BAse cAMp – Bonn, AleMAnhAwww.baseCampbonn.de
Audi de mesaPrimeira peça da parceria da Audi Design com a
famosa relojoaria alemã Erwin Sattler, o relógio de
mesa cheio de estilo tem 30 cm de altura, com estrutura
em vidro, deixando à mostra toda a sua engrenagem.
Design digno de uma marca como a Audi.
TABleclock By Audi design – eRWin sATTleRwww.eRwinsattleR.de
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 15
A Impec, marca suíça que fabrica algumas das
melhores bikes do mundo, comemora os 50
anos da Lamborghini com uma edição limitada,
que combina alta tecnologia com o bom
gosto italiano. O luxo da montadora italiana
está presente desde a pintura meticulosa
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em forma sólida – remete ao momento em que a água se transforma em gelo. Criação sem
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16 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
A Riviera de São Lourenço não é só praia, ar puro, natureza. É também solidariedade, cultura e consciência ambiental! Basta dar uma olhada nos eventos que marcaram o segundo semestre de 2013 para notar os excelentes resultados que se alcança quando a comunidade trabalha harmoniosamente e em conjunto pelo bem comum.
A c o n t e c e u
ArrAiAl da RivieRaPelo quinto ano consecutivo, a Festa Julina mobilizou moradores e frequentadores da Riviera e de outros bairros de Bertioga entre os dias 19 e 21 de julho: mais de 10 mil pessoas foram ao antigo viveiro de Mudas da Riviera, onde foi montado o arraial, atraídos por uma programação divertida — que incluiu brincadeiras para a criançada, bingos, leilões, gincanas, sorteios, bazar butique e shows — e também muito saborosa! Havia delícias para todos os paladares, da tradicional canjica a pratos italianos, japoneses, naturais...Mais uma vez, essa festa realizada com a ajuda de voluntários e o apoio de moradores e comerciantes da Riviera teve como objetivo arrecadar recursos para a Fundação 10 de agosto, entidade sem fins lucrativos, voltada para a formação cultural de crianças, jovens e adultos carentes de Bertioga.
Fundação 10 de agosto: 20 Anos de AtividAdes o ano de 2013 deu vários motivos para a Fundação 10 de agosto celebrar, a começar pelo sucesso da Festa Julina (ver ao lado) e finalizando com as festividades do seu 20° aniversário e o atendimento, em todos esses anos, de mais de 10 mil pessoas — uma marca notável, sem
dúvida! o resultado dessas duas décadas de trabalho ininterrupto foi comprovado no dia 9 de agosto, na festa que reuniu, no espaço Pucci, professores, voluntários, funcionários, alunos e seus familiares, todos absolutamente encantados com os depoimentos de antigos colaboradores e alunos da entidade, e a apresentação da orquestra infantojuvenil e do coral infantil da Fundação, que, em homenagem ao poeta e compositor vinicius de Moraes — que completaria cem anos em 2013 —, apresentaram algumas das suas mais conhecidas canções.
RivieRa MantéM CertifiCAção iso 14001após nova auditoria realizada no início de setembro pela aBs Quality evaluations — por meio do auditor Carlos Morais Carvalho — foi mantida a Certificação iso 14001, conquistada pelo sistema de gestão ambiental da Riviera (sga) no ano de 2000. Morais verificou o atendimento aos requisitos legais, conferiu documentos e visitou, entre outras instalações, o laboratório de Controle ambiental, as estações de tratamento de Água e esgoto, e as oficinas da associação dos amigos e da sobloco. Finalizados os procedimentos, o auditor comentou que a cada auditoria ambiental realizada na Riviera surpreende-se com as melhorias implementadas no sga.
CliCk RivieRaCresce o número de associados e de eventos promovidos por este clube de amantes da fotografia da Riviera de são lourenço. em 26 e 27 de outubro, seu idealizador e professor, o fotógrafo du Zuppani, acompanhou seus alunos em uma “expedição” prática pela região de Bertioga, uma oportunidade única de todos aplicarem as noções apreendidas na aula teórica que antecedeu o passeio. o Click Riviera também esteve presente na exposição Revela Bertioga (ver reportagem nesta edição).
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 17
Repetindo o sucesso dos anos anteriores, a 9ª edição do Circuito de Corridas da Riviera mais uma vez provou que esporte e solidariedade podem e devem andar de mãos dadas: 2.762 atletas amadores — incluindo crianças, jovens e adultos — participaram das oito etapas do tour 2013, possibilitando a arrecadação de R$ 126.248,00 para a Fundação 10 de agosto, entidade sem fins lucrativos que oferece várias atividades para a comunidade carente local. essa festa de confraternização na qual se transformou o Circuito tem o apoio da sobloco Construtora, associação dos amigos da Riviera, siv, Medical line, Riviera shopping, Praias Paulistas s/a, Ramon alvares e associados, Factual negócios imobiliários, Mc donalds, sabel, gescon e Florense.
eduCação aMBiental o Programa Clorofila de educação ambiental, iniciado em 1992 pela sobloco junto a escolas públicas e privadas de Bertioga, se mostra muito ativo. em 2013, o Programa colecionou novas conquistas: a parceria com a escola estadual Praia de Boraceia, que ganhou novo jardim e horta em seu espaço; a realização de oito encontros dos Jogos Cooperativos, com atividades de cooperação e integração junto aos educadores; a participação intensa do alunado das escolas na implantação
de iniciativas de proteção ambiental de acordo com os ideais de sustentabilidade defendidos pela agenda 21; a Feira Clorofila — realizada no dia do meio ambiente, 5 de junho —, que envolveu 12 escolas e milhares de estudantes na organização de exposições, oficinas e workshops de reciclagem, culinária sustentável e artesanato; e, finalmente, a premiação das escolas vencedoras da 21ª edição do Prêmio atitude ambiental, que contou com a participação de dez escolas em projetos sob os temas “de onde vem para onde vai” e “gentileza gera gentileza”.
Promover, estimular e organizar eventos e atividades que atraiam o público consumidor durante todo o ano — e não apenas na alta estação — é uma das propostas da associação dos empresários da Riviera de são lourenço, criada em novembro de 2013. Para tanto, a nova entidade já lançou o Projeto “Riviera nas 4 estações”, que deverá oferecer mais serviço e lazer para os frequentadores da Riviera. a programação do projeto estará disponível no site da Riviera: www.rivieradesaolourenco.com
CirCuito de CorridAs da RivieRa
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18 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
# r i v i e r a n o f i lt e r Riviera sem filtros
lançada em dezembro, a campanha Rivieranofilter convidou os internautas a postarem suas fotos da Riviera em nosso Facebook ou instagram, com a hashtag #rivieranofilter. o resultado está aí: uma verdadeira declaração de amor à Riviera!das dezenas de fotos postadas, reproduzimos, aqui, algumas delas. Mas não deixe de ver todas as outras belas imagens enviadas em nossa página no Facebook ou no instagram.
facebookwww.facebook.com/Rivieradesaolourencooficial
a RivieRa, pelo olhaR de queM a
ama e frequenta
1 - viviane oggiano 2 - Bruna veloso3 - alberto silva Guijen 4 - Monica v. scomparim5 - leandro Rodrigo Ferreira6 - Mothio valdir de almeida7 - Felipe sperb
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20 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
Sobre aS águaS
À esquerda, alcides Porcaro Filho, de 58 anos, ao lado de Bruno e suas filhas, Renata e Marília: “O surfe manteve nossa família unida”
Galera do Jet: silvio nonno à frente, seguido por Mario takeshi e esposa, thiago lins, Carlos Rabadan e o casal airton Jorge Pires e sandra Franceschini.
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v e r ã Oe s p O r t e s
p o r s h e i l a M a z z o l e n i s
Esqueça o carro e faça como muitos frequentado-
res da Riviera: pilote uma moto aquática e, sem en-
frentar o trânsito que costuma ser pesado nos finais
de semana ou na alta estação, descubra a beleza de
ilhas e rios da região, e almoce em um dos restauran-
tes à beira da água, facilmente acessíveis por meio
desse veículo prático e adequado ao litoral. Mais bu-
cólico e repousante, impossível!
É o que acha Rogério Romo Garcia, tão apaixo-
nado por esse tipo de atividade que acabou conquis-
tando amigos e familiares, a começar de sua espo-
sa, filhos e irmão — todos devidamente habilitados
pela Marinha do Brasil para pilotar moto aquática
na categoria amador (esporte e recreio), nos limites
da navegação interior e em alguns pontos da costa.
Isso permite a eles saídas em conjunto, “o que é mui-
to mais gostoso”, garante Rogério, que se orgulha
de ter motivado cinco vizinhos do apartamento que
possui no Módulo 7 a comprar esse tipo de veículo.
“Às sextas-feiras, antes mesmo de sairmos de São
Paulo rumo à Riviera, já combinamos via celular os
passeios que faremos no final de semana. O destino
varia — pode ser Guaratuba, Guarujá, São Vicente,
Ilha Porchat, entre outros —, mas a satisfação é ga-
rantida! Também saio sozinho ou apenas com minha
esposa, pois gostamos de pegar o jet ski e almoçar
em algum restaurante do canal de Bertioga ou em
outro local.”
Airton Jorge Pires é outro frequentador assíduo
da Riviera. “Descemos com qualquer tempo, chova
ou faça sol”, garante ele, que não poupa elogios às
possibilidades de diversão e de descanso proporcio-
nadas pelo uso de jet ski e considera a aquisição des-
se tipo de transporte aquático uma feliz conquista de
sua vida. Costuma sair com a esposa quando o mar
está calmo — “ela prefere assim, apesar de não con-
siderarmos esta uma atividade arriscada”, comenta
Airton, um empresário que desde a infância adora o
mar e sempre que pode se aventura com os amigos
em passeios pelo litoral norte paulista.
Um participante frequente desses passeios é Car-
los Rabadan, piloto e comandante da Gol Linhas Aé-
reas Inteligentes há oito anos. “A Riviera é um refúgio
Hits do verão, os passeios de jet ski e a prática do surfe despertam paixões, unem famílias, estreitam amizades e permitem um intenso contato com o mar e com belos recantos do litoral norte paulista
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22 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
para mim. É um prazer fugir da rotina estressante,
entrar em contato com a natureza e com pessoas
que gostam do que eu gosto. Costumo sair sozinho,
mas os passeios em grupo são bem mais divertidos,
animados e, também, seguros. Por exemplo, Thiago
Lins, proprietário da Naútica Jet Ski Riviera (ver qua-
dro), sempre leva um mecânico capacitado a resolver
problemas inesperados com o equipamento nos pas-
seios em grupo que organiza.”
Surfe sem restriçõesSessenta anos depois da chegada ao Brasil das
primeiras pranchas de surfe, esta modalidade es-
portiva é, sem dúvida, uma das mais praticadas
no litoral nacional. Constitui, nas palavras de seus
adeptos, uma “arma” contra o estresse e a favor de
uma vida mais saudável para todos, sem restrição
de sexo, idade, condições físicas. Hoje é possível ver
idosos e crianças flanando nas ondas do mar, aca-
bando de vez com a imagem que vigorou durante as
primeiras décadas da prática do surfe em nosso país:
de que esse era um esporte exclusivo de jovens des-
colados. Basta dar uma olhada na praia da Riviera
para perceber que o surfe é, na verdade, de todos!
Sedentários, deficientes físicos, idosos, cardiopatas,
asmáticos, crianças, adultos acima de 30 anos... “Só
precisa ter força de vontade”, é o que afirma Thiago
Ferrão, da Escola de Surfe Riviera. “Na última tempo-
rada tivemos dois alunos que se saíram muito bem:
uma senhora de 64 anos e um senhor de 71 — deta-
lhe, ele sofria de labirintite! Muitos jovens babaram
de inveja ao assistir a performance dos dois!”
Moto aquática ou Jet ski?a resposta a essa questão é fácil: moto aquática é o nome genérico do equipamento e Jet ski, uma marca registrada da japonesa kawasaki, criadora desse meio de transporte aquático em 1973 e até hoje uma das três fabricantes mais importantes do mercado — as outras duas são a Yamaha e a canadense sea-doo, que produzem, respectivamente, o Wave Runner e o Watercraft. o preço médio de uma unidade de primeira linha é R$ 35.000,00, mas o valor final vai depender da marca e da potência do
veículo, assim como dos acessórios escolhidos.Mas seja qual for a marca, esses veículos seguros e potentes exigem responsabilidade de quem deseja usá-los. os seus fabricantes insistem no respeito às normas de uso: idade mínima de 18 anos, aulas teóricas e Carteira de Habilitação de amador, fornecida pela Marinha brasileira, por meio da Capitania dos Portos de cada região. as embarcações precisam ser registradas numa capitania ou delegacia regional, os condutores não devem consumir bebida alcóolica antes de uma saída, são obrigados a usar colete salva-vidas e navegar apenas a 200 metros da praia.
PaRa queM gosta de aventurauma ótima pedida para quem quer descobrir novas paisagens e curtir o bem-estar que só o contato direto com a natureza proporciona é participar dos passeios de moto aquática organizados pela náutica Jet ski Riviera, localizada na praia de são lourenço. “a proposta desses passeios é integrar moradores e frequentadores da Riviera por meio da prática de um esporte que vem crescendo em nosso país”, conta thiago lins, proprietário da empresa. “todos os passeios são oferecidos gratuitamente e possuem um belo roteiro.”
em 2013, foram realizados seis passeios, com média de sete horas de duração cada um, incluindo paradas em locais previamente escolhidos e almoço. os organizadores recomendam aos participantes levar toalhas, roupa extra, água mineral, dinheiro e documentos. “É importante o piloto do jet ski estar habilitado pela Marinha do Brasil, pois passamos por várias fiscalizações em alto mar.” quanto aos acompanhantes, pode ir quem quiser: esposas, namoradas, amigos, adolescentes e crianças, desde que sejam maiores de sete anos!
Mais informações: (13) 3316-1819 ou pelo e-mail: [email protected]
v e r ã Oe s p O r t e s
No jet amarelo, rogério romo Garcia: “gostamos (com a esposa) de pegar o jet ski e almoçar em algum restaurante do canal de Bertioga”
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 23
união e amizadeO arquiteto Alcides Porcaro Filho, 58 anos,
é um bom exemplo do surfista que começou a
praticar o esporte na idade adulta. Não surfou
na infância, mas ficou interessado quando suas
filhas Marina e Renata – então com oito anos
– começaram a ter aulas de surfe. Hoje, quase
duas décadas depois, ele acompanha as filhas, o
genro e muitos amigos à praia todos os finais de
semana e reconhece: “esse hábito é muito praze-
roso e isso se deve ao fato que o surfe estimula a
atividade física e promove não só o contato com
o mar — um ambiente bem diferente do que te-
mos na cidade grande durante a semana — como
também com as pessoas. Não tenho dúvidas de
que o surfe manteve a união de minha família —
passamos mais tempo juntos, nos divertindo — e
ampliou meu círculo de amizades.”
Para Sandro Tubini, 45 anos, psicólogo e
empresário da comunicação em saúde, à carac-
terística do surfe de unir pessoas soma-se outra,
igualmente importante: a de estabelecer o equi-
líbrio e a harmonia entre o ser humano e a na-
tureza. Ele e sua esposa Daniele experimentam
esse sentimento todos os finais de semana dos
últimos dez anos, ele em sua prancha comum e
ela, no bodyboard. “Comecei a praticar o surfe
quando comprei um imóvel na praia de São Lou-
renço e a transformação que o esporte produziu
em mim e no meu organismo foi impactante —
não dá para explicar em palavras esse impacto!
Aprendi, também, a respeitar mais a natureza,
pois ao surfar utilizamos a força da onda, não
destruímos nada.” Por essas características,
Sandro acredita que o meio ambiente e a práti-
ca do surfe favorecem o desenvolvimento do ser
humano e tornam a todos nós pessoas mais co-
nectadas com o mundo no qual vivemos e com
as pessoas que nos relacionamos.
uMa esCola ao ar livreHá 15 temporadas a escola Riviera oferece aulas de surfe nas areias do Módulo 1 para crianças de 4 a 10 anos, que constituem 45% dos alunos, adolescentes de 11 a 17 (25%) e adultos (30%) — muitos desses alunos pertencem à mesma família! Como em qualquer aprendizado, a evolução dos alunos depende de cada um. os professores thiago Ferrão e Jackson dos santos afirmam: “as pessoas que já praticam algum esporte regularmente terão mais facilidade do que os sedentários, mas ainda assim não dá para saber quantas aulas serão necessárias para um aluno pegar onda sozinho. afinal, este aprendizado requer persistência e paciência, pois o surfe é um esporte de contato extremo com a natureza: ventos, correntezas, ondulações... Recomendamos sempre um curso mínimo de oito aulas, cada uma delas com 1h15 de duração.” a escola Riviera possui alvará de licença da Prefeitura de Bertioga e é filiada ao Conselho Regional de educação Física. uma preocupação constante dos professores é transmitir, na parte teórica das aulas, os cuidados que alunos e praticantes de surfe devem ter: conhecer seus limites, evitar sair sem a companhia de um surfista experiente ou professor, verificar seu equipamento de segurança antes de entrar na água, visualizar os pontos de correnteza na praia e estar bem alimentado e hidratado.
Mais informações: Rua Franscisco dias Herrera , 150 - Jd. indaiáCel.: (13) [email protected]
sandro tubini e sua esposa daniele encontraram no surfe o equilíbrio entre corpo e mente.
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e - l i x om e i o a m b i e n t e
p o r S h e i l a m a z z o l e n i s
Menos é mais
na matemática ambiental, menos resíduos eletroeletrônicos significa muito mais saúde, segurança e economia
No vocabulário produzido pelo avanço da tecnologia
no setor da comunicação um novo termo se destaca: e-lixo!
O que significa, pouca gente sabe, mas organizações e es-
pecialistas em resíduos são categóricos: grande parte da
população contribui decisivamente para que esse novo lixo
cresça, engorde e apavore! E antes que alguém diga “não
tenho culpa”, deve responder: o que você faz com eletro-
eletrônicos que não quer mais? Sabe, aquele computador
“meio velhinho”, o celular que saiu de moda — os novos são
de arrasar! —, a impressora que vira e mexe quebra, tanto
que a assistência técnica já sugeriu: “um aparelho novo é
mais barato do que um conserto”! Será? Pode até ser verda-
de, mas e o custo ambiental dessa compra?
Recentemente, a Universidade das Nações Unidas pu-
blicou um estudo no qual afirma que anualmente produ-
zimos, em todo planeta, quase 50 milhões de toneladas de
lixo eletrônico, entendido como tudo o que é proveniente de
equipamentos eletroeletrônicos, incluindo celulares, com-
putadores, impressoras etc. O mesmo estudo prevê que em
2017 essa quantidade será de 65 milhões de toneladas, o vo-
lume de 200 Empire State Buildings, de Nova York, ou onze
construções como a Grande Pirâmide do Egito. E para agra-
var a situação, esse tipo de resíduo contém metais pesados
como chumbo, cádmio e mercúrio, além de outros elemen-
tos tóxicos que podem afetar seriamente o ser humano.
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 25
Destino seguroApesar de recente, o “e-lixo” já recebe certa aten-
ção, inclusive do governo brasileiro (ver quadro Política
Nacional de Resíduos Sólidos) e de várias instituições.
Todos apontam o mesmo caminho para reduzir o im-
pacto desse lixo no ambiente — a destinação correta, a
logística reversa e o não desperdício — e algumas orga-
nizações e empresas já estão dando os primeiros passos
nessa direção. A Universidade de São Paulo, por exem-
plo, inaugurou, em dezembro de 2009, o seu Centro de
Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (CEDIR),
pioneiro no tratamento de lixo eletrônico em órgão pú-
blico e em instituição de ensino superior. Tudo começou
em 2008, quando a professora Tereza Cristina Carvalho
— atual coordenadora geral do projeto — observou um
volume considerável de aparelhos de telefonia e com-
putadores abandonados no campus. “Decidi fazer um
teste, uma ação muito singela, no dia do meio ambiente,
5 de junho”, conta ela. “Pedi que funcionários e pesso-
as da comunidade que nos trouxessem equipamentos
particulares que não mais utilizavam — ou seja, naque-
le momento não aceitávamos nada que fizesse parte do
patrimônio da USP. No dia marcado fomos surpreendi-
dos: recolhemos cinco toneladas desse tipo de resíduo!
Um ano depois, graças ao apoio da reitoria, criamos o
CEDIR, ligado ao Laboratório de Sustentabilidade, que
passou a atender a universidade.”
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 25
“Decidi fazer um teste, uma ação muito singela, no dia do meio ambiente, 5 de junho: pedi que funcionários e pessoas da comunidade que nos trouxessem equipamentos particulares que não mais utilizavam. (...) No dia marcado fomos surpreendidos: recolhemos cinco toneladas desse tipo de resíduo!”Tereza CrisTina Carvalho, coordenadora geral do cedir
neuci Prado, coordenadora técnica do CediR
PolítiCa naCional de ResíDuos sóliDos (PnRs)instituída pela lei nº 12.305/10, a PnRs prevê a prevenção e redução na geração de resíduos e a sua gestão. tem como diretriz a educação ambiental para a adoção de hábitos de consumo mais responsáveis e um conjunto de instrumentos que propicie: o aumento da reutilização dos resíduos, a destinação ambientalmente adequada do que não pode ser reciclado ou reutilizado, a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, incluindo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e cidadãos, e o planejamento da gestão dos resíduos nos níveis nacional, estadual, microrregional, intermunicipal e municipal.
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26 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o26 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
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Instalados em um galpão de 400 m2, no campus
da USP em São Paulo, cinco funcionários trabalham
na triagem, categorização e destinação de cerca de
mil equipamentos por mês. Neuci Prado, coordena-
dora técnica, explica o funcionamento do CEDIR.
“Após a recepção, avaliamos as condições das peças.
As aproveitáveis são emprestadas para projetos so-
ciais cadastrados e contribuem para a inclusão di-
gital — já colocamos 1.500 equipamentos em uso e
nunca houve rejeição”. As peças não aproveitáveis
são desmontadas, separadas por tipo de material
(plástico, metais, cabos, etc.), pesadas e recolhidas
por empresas de reciclagem credenciadas pela USP.
As placas eletrônicas, por não termos no Brasil em-
presas que manipulam esse componente adequada-
mente, são enviadas para a Bélgica.”
logística reversaQuem fabrica ou importa é responsável por des-
tinar adequadamente os seus eletroeletrônicos. Sim-
plificando, essa é a explicação de logística reversa,
um sistema que tem sido adotado com sucesso pela
Philips, no Brasil e no mundo. “Em 2008, a Philips
decidiu revisar todas as atividades de reciclagem de
produtos de sua operação global”, explica Márcio
Quintino, diretor de Sustentabilidade da empresa.
“No Brasil, essa experiência evoluiu para o Progra-
ma Ciclo Sustentável Philips, lançado em 2010, com
o objetivo de oferecer ao consumidor a oportunidade
de devolver o produto eletroeletrônico Philips à ca-
deia de reciclagem, evitando o descarte incorreto.”
O Programa tem a parceria das Assistências Téc-
nicas em 25 cidades brasileiras, que recebem os pro-
dutos pós-consumo e os armazenam até que atinjam
o volume adequado para coleta. Segundo Quintino,
desde o início do Programa, foram coletadas mais de
360 toneladas de equipamentos. “Todos são encami-
nhados a recicladoras, que realizam a manufatura
reversa. Nesse processo, os produtos são desmonta-
dos, e seus subprodutos (vidro, plásticos, metais e
outros) são separados e reinseridos na cadeia produ-
tiva. As recicladoras que prestam serviço à Philips
passam por rigorosa auditoria, garantindo que todo
o processo gere o menor impacto possível, ambien-
tal, de saúde e segurança.”
Desperdício, não!Em uma sociedade globalizada e consumista, o
consumidor é o tempo todo bombardeado por lan-
çamentos, produtos que simplesmente não-pode-
-deixar-de-ter, pois imprimem uma mensagem de
elegância, poder, inteligência. Ou seja, vivem nos di-
zendo que o que temos já não nos serve mais! A biólo-
ga e consultora em minimização de resíduos Patrícia
Blauth alerta para os riscos da obsolescência progra-
mada, “atitude” de um fabricante de reduzir a vida
útil de um produto para estimular o consumo de ver-
sões cada vez mais recentes. “Também precisamos
lidar com a obsolescência psicológica, esse hábito
de querer sempre o mais novo”, comenta Patrícia.
“Estamos tão imbuídos do fascínio pela inovação e
pelo ‘avanço’ tecnológico que não pensamos sobre
os custos ambientais disso. É bom darmos destino
adequado aos resíduos, mas isso não resolve a ques-
tão do consumo exagerado e da origem dos produtos,
fabricados com materiais muitas vezes perigosos e
extraídos em locais distantes. É essencial revermos
nosso padrão de produção e de consumo.”
“Em 2008, a Philips decidiu revisar todas as atividades de reciclagem de produtos
de sua operação global. No Brasil, essa experiência
evoluiu para o Programa Ciclo Sustentável Philips”
M á r c i o Q u i n t i n o , d i r e t o r d e S u S t e n t a b i l i d a d e d a p h i l i p S
“Também precisamos lidar com a obsolescência psicológica, esse hábito de querer sempre o mais novo”P a t r í c i a B l a u t h , b i ó l o g a e c o n s u lt o r a e m m i n i m i z a ç ã o d e r e s í d u o s
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i m ó v e i sR e A L e s T A T e
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30 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
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B a r c e l o n ac i d a d e s
p o r s h e i l a M a z z o l e n i s
Barcelona
orgulhosa capital da Catalunha e segunda cidade da espanha, Barcelona vive um processo de constante renovação que faz dela o melhor exemplo de planejamento urbano e sustentável da europa
Nos becos estreitos da Ciutat Vella ainda são encontradas lojinhas
antigas, ruínas romanas, igrejas góticas, restaurantes quase centená-
rios e oficinas, como a do velho sapateiro — que pratica o seu ofício uti-
lizando técnicas e instrumentos tradicionais — e do artesão dedicado à
feitura de bonecos de madeira, exatamente como Geppetto fabricou o
seu Pinóquio, na secular história infantil! Esses edificantes exemplos de
persistência e amor aos valores e tradição convivem harmoniosamente
com as largas avenidas que cortam Barcelona, amplos espaços urbanos
e uma população vibrante, multiétnica e multicultural, que tem o privi-
légio de viver em uma cidade dotada de infraestrutura excelente e com-
prometida com melhorias constantes do meio ambiente urbano.
34 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
A soma dessas características consagrou, nas últimas
décadas, a capital da Comunidade Autônoma da Catalunha
como um ótimo lugar para se viver e destino obrigatório para
quem anseia por liberdade criativa e uma vida cultural rica
e diversificada. Tem de tudo, para todo mundo, a começar
da arquitetura surpreendente — admirada e estudada por
milhões de visitantes — e passando por museus fantásticos,
galerias de arte contemporânea, teatros, espetáculos imper-
díveis, parques e duas das mais conceituadas universidades
públicas da Europa: a Universidad de Barcelona, criada em
1450, e a Universidad Autonoma de Barcelona, que iniciou
suas atividades em 1968. De quebra, Barça também é consi-
derada o centro editorial da Espanha.
Há quem diga que a cidade é a Paris deste século, tal o
poder de atração que exerce em intelectuais, artistas, empre-
endedores e jovens de todas as nacionalidades. Há também
quem a compare ao swinging Londres dos anos 1960 e 1970,
quando a capital inglesa exportou não só o rock dos Beatles
e Rolling Stones, mas um estilo de vida mais irreverente. No
entanto, não há como ignorar um fato simples: Barcelona, as-
sim como Paris e Londres, mantém características próprias
que a identificam e a tornam única. E é ela, hoje, quem detém
a posição de meca cultural do mundo ocidental!
B a r c e l o n ac i d a d e s
Por suas vielas, Barcelona preserva ares do século passado.
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Um bom lugar para se viverPara muitos dos estrangeiros radicados em Bar-
celona — e eles compõem 17,4% da população resi-
dente, sem contar os imigrantes não legalizados —,
o segredo está na qualidade de vida, no acolhimen-
to com que foram recebidos e nas oportunidades de
crescimento pessoal, cultural e profissional. Para os
barcelonins — orgulhosos da cidade que não se can-
sam de defender e de proteger —, o diferencial está
na extraordinária capacidade da capital catalã de se
reinventar e se revitalizar, o que inclui não apenas
a melhoria das áreas urbanas, mas, também, a apli-
cação de ações ambientalmente corretas. Barcelona
se tornou uma referência no que tange iniciativas e
incentivos a soluções urbanas sustentáveis. Um bom
exemplo disso é a entrada em circulação de ônibus
movidos a gás natural comprimido e de veículos elé-
tricos, com o objetivo de diminuir a emissão de par-
tículas tóxicas no ar. Contribuindo para o sucesso
desse objetivo, também estão sendo feitas melhorias
no sistema de transporte público — que já é muito
bom! — e foram estabelecidas restrições de estacio-
namento e de circulação na área central de Barcelo-
na, bem como introduzidos limites mais rígidos de
o sistema de transporte público realmente funciona e tem uma vantagem extra: está sendo organizado de tal forma a atender as necessidades da população com menor impacto ambiental possível. o governo incentiva o uso da bicicleta, do tram (um monotrilho articulado) e de carros elétricos, tanto que em 2013 Barcelona sediou a 27ª edição do internacional electric vehicle symposium, sobre esse tipo de veículo.
lojas chiques, restaurantes, museus, marina e cinemas ocupam hoje a área do antigo Port vell, totalmente revitalizado no início dos anos 1990 como parte dos preparativos para a realização das olimpíadas de 1992. este evento revolucionou o espaço urbano de Barcelona, especialmente a orla marítima.
velocidade. Paralelamente, as vias principais rece-
beram uma camada de asfalto que reduz o barulho
do tráfego. Outro exemplo é a solução adotada para
o gerenciamento dos resíduos, denominada coleta
pneumática. Abaixo das ruas de Barcelona, existe
uma outra malha de tráfego com 113 km de tubula-
ções, por onde circulam o lixo de casas, escritórios e
até hospitais a uma velocidade de cerca de 70 km por
hora. Essa rede a vácuo literalmente suga os resíduos
produzidos pela população e os conduzem a centrais
de armazenamento onde o material é processado e
armazenado para ser o encaminhado a estações de
reciclagem ou de incineração. As vantagens ambien-
tais são o fim dos caminhões de lixo, a diminuição
das pilhas de sacos nas ruas e o estímulo à coleta se-
letiva, já que cada tipo de resíduo — reciclável, não
reciclável e orgânico — é lançado na rede subterrâ-
nea separadamente e vai para contêineres próprios.
Essa capacidade de revitalização levou Lord Ri-
chard George Rogers — arquiteto britânico, coautor
do Centro George Pompidou, em Paris — a declarar
em 2000: “Barcelona é talvez a cidade mais bem su-
cedida no mundo em termos de regeneração urbana”.
a ensolarada Barcelona sabe aproveitar seus
recursos naturais e o grande painel
fotoelétrico construído em el
Fòrum comprova o empenho da cidade
em expandir o uso da energia solar.
36 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
Um pouco de históriaFavorecida pela sua posição geográfica à beira do
Mediterrâneo, a ex-Colônia Romana de Barcino tornou-se
importante centro mercantilista na Idade Média e inves-
tiu grande parte de suas riquezas na construção dos Es-
taleiros Reais e dos prédios góticos que até hoje fascinam
os turistas. Mas as primeiras grandes transformações
urbanas só ocorreriam no século XIX, estimuladas pelo
desenvolvimento da cidade e a revolução industrial: os
estaleiros começaram a produzir barcos a vapor, foi aber-
ta a primeira linha de trem entre Barcelona e Mataró, e as
indústrias de vinho, rolhas e ferro ganharam corpo.
Tudo isso favoreceu o início da revolução urbana co-
mandada pelo engenheiro Ildefons Cerdà nos anos 1860,
quando projetou L’Eixample (A Expansão) fora do períme-
tro das antigas muralhas romanas. Ele a imaginou uma
cidade-jardim, com avenidas e parques, mas a maioria das
áreas verdes previstas foi sacrificada para dar espaço a mo-
radias, muitas delas no estilo modernista característico de
Barcelona — a Art Nouveau catalã. A partir daí, a cidade
não parou de crescer e tornou-se um espaço fervilhante e
propício à atividade comercial e artística: aqui nasceu Miró
Como se deU o CresCimento UrbanístiCo de barCelona?o desenvolvimento urbanístico de Barcelona continua a se alimentar do plano delineado pelo engenheiro indefons Cerdà em 1860. naquele plano, Cerdà traçava as linhas de desenvolvimento da nova cidade fora do perímetro das antigas muralhas. Com o tempo, a ideia original da cidade-jardim se modificou devido às circunstâncias sociais e econômicas, mas nos últimos 25 anos a política urbanística barcelonesa voltou a privilegiar o desenvolvimento sustentável no que se refere à infraestrutura eficiente, forte distribuição de áreas verdes em toda a cidade, homogeneidade de áreas de serviços e de residência, e preponderância da vida nos bairros, o que facilita o ir e vir dos pedestres e diminui o uso de veículos. Paralelamente, foi construído um eficaz sistema administrativo de planejamento e controle da expansão da cidade – que, de qualquer forma, já chegou ao limite —, e, sobretudo, de atualização ao que já existe e de constante melhora.
a Cidade já abrigoU dUas exposições Universais (em 1888 e em 1929), as olimpíadas de 1992 e o FórUm Universal das CUltUras, em 2004. estes eventos inFlUenCiaram a revitalização da Cidade? Barcelona teve o mérito de saber aproveitar cada um desses eventos para realizar mudanças urbanas de grande calado e com projeção para o futuro. a expo de 1888 devolveu à cidade uma área grande (o parque de la Ciutadela), que durante mais de um século foi ocupada por instalações militares. em 1929 foi criado um espaço de lazer dos mais bonitos e práticos do mundo e a prova é que continua em atividade. as olimpíadas permitiram recuperar a orla marítima, uma parte da montanha de Montjuic e, principalmente, a confiança da cidade em si mesma. Finalmente, em 2004, uma operação polêmica do ponto de vista administrativo conseguiu finalizar a grande artéria de la diagonal e recuperar todo o limite norte-oeste da cidade com critérios de sustentabilidade ambiental.
regeneração uRBanaem entrevista exclusiva à Revista da RivieRa, alessandro scarnato, arquiteto italiano radicado em Barcelona, esclarece os fatores que fazem da capital catalã um exemplo de criatividade arquitetônica e revitalização urbanística.
a igreja da sagrada Família, iniciada em 1882 e assumida por antoni Gaudí – a personalidade mais forte do modernismo barcelonês – no ano seguinte, constitui, juntamente com o Parque Guell, o ponto turístico mais visitado de Barcelona, apesar de inacabada — prevê-se o fim das obras para 2026.
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 37
e se formou Picasso, dois dos mais importantes artis-
tas plásticos do século XX, e esse foi o cenário esco-
lhido por Gaudí para sediar suas delirantes e extraor-
dinárias obras arquitetônicas, abrindo caminho para
uma linhagem de arquitetos que se destacam, ainda
hoje, pela criatividade e ousadia.
Mas é inegável que Miró, Picasso e Gaudí — entre
outros — foram estimulados diretamente pela onda
transformadora que tomou conta da cidade a partir
dos anos 1880, quando Barcelona se preparou para a
Exposição Universal de 1888, instalada no Parque de
la Ciutadella, inteiramente remodelado. Mais de qua-
renta anos depois (1929), uma nova exposição projetou
a imagem da indústria catalã no exterior e propiciou a
reurbanização da colina de Montjuic e das áreas vizi-
nhas, contribuindo com a construção de edifícios em-
blemáticos da arquitetura da época — neste sentido,
destaca-se o Pavilhão da Alemanha projetado pelo ale-
mão naturalizado americano Mies van der Rohe, um
dos mais importantes arquitetos do século XX.
O sucesso dessas duas grandes exposições cer-
tamente inspirou a realização de outros eventos in-
Como o moderno traçado UrbanístiCo Foi planejado e realizado, tendo em vista o respeito e o CUidado qUe a popUlação e o governo de barCelona têm por seUs monUmentos históriCos e arqUitetôniCos?o traçado urbanístico de Barcelona continua desenvolvendo-se na trilha traçada por Cerdà. Certamente, muita coisa aconteceu desde que aquele projeto foi pensado em 1860. a planificação de Barcelona foi adiante sob o tripé participação cidadã, visão de futuro e sustentabilidade econômica, por meio de uma colaboração virtuosa entre os setores público e privado. nem sempre esses objetivos foram alcançados com o mesmo grau de satisfação, mas no balanço geral esta é uma cidade na qual existem menos temas pendentes, se comparada a outras metrópoles europeias, e na qual a saúde financeira da administração vem acompanhada de um grande compromisso dos habitantes com os temas de urbanismos, sempre ativos em comunicar ao governo municipal suas necessidades, perplexidades, aspirações e queixas.
ternacionais, especialmente os Jogos Olímpicos de
1992, considerados um divisor de águas na história de
Barcelona. Segundo o arquiteto Alessandro Scarnato
(ver quadro), a festa olímpica permitiu “recuperar a
orla marítima, uma parte da montanha de Montjuic e,
principalmente, a confiança da cidade em si mesma”.
barcelona, hojeOs barcelonins já se acostumaram — e aplaudem!
— às constantes obras urbanas que seguem um pla-
nejamento rigoroso de revitalização das áreas mais
necessitadas. Assim, viram renascer partes até então
abandonadas do Barri Gòtic, La Ribera e El Raval, e
observam, admirados, o surgimento do 22@Barcelo-
na, um projeto que visa transformar 200 hectares do
antigo bairro industrial de El Poblenou em um espa-
ço no qual convivam centros de pesquisa e tecnolo-
gia — ali já estão instalados Yahoo! e Microsoft, entre
outras empresas da área de informática —, moradias
e áreas verdes. Idealizado como um espaço urbano
compacto, o 22@ está sendo considerado um dos me-
lhores projetos de renovação urbana da Europa.
o movimento de pessoas é incessante nesses “corredores” que cortam Barcelona, mas nenhum deles se compara à movimentadíssima Rambla que liga a Praça da Catalunha ao Porto velho, no coração da Ciutad vella.
“Barcelona teve o mérito de saber aproveitar cada um desses eventos para realizar mudanças urbanas de grande calado e com projeção para o futuro”
38 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
M e i o a M b i e n t e u r b a n op l a n e j a M e n t o
p o r S h e i l a M a z z o l e n i s
se essa rua fosse minha......não precisaria revesti-la com pedrinhas de brilhante, como diz a antiga canção popular. Bastaria apenas que a calçada nos permitisse caminhar sem tropeços, com conforto e segurança!
Impossível não pensar nos famosos versos de Carlos Drummond de
Andrade quando se caminha pela maior parte das calçadas de São Pau-
lo: “No meio do caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do
caminho”. Mas, pedindo licença ao poeta, o pedestre de hoje certamente
incluiria — além de pedras! — buracos, desníveis, raízes de árvores que es-
touram a pavimentação, bancas de jornal, lixeiras, mesas de bar, canteiros
e postes mal colocados... Onde é mesmo que eles devem ficar?
Poucos sabem responder, mesmo existindo, desde os anos 1920, legis-
lação sobre construção e manutenção de calçadas. O último dos instru-
mentos legais — Lei n°. 15.733, de 2013 — trata de muros, passeios e limpe- fot
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calçadas com grifeao caminhar, olhe para o chão! esse normalmente é o conselho de alguém que já tropeçou e caiu na rua, mas pode significar também que, aos seus pés, estão exemplares mundialmente conhecidos de calçadas que se transformaram em marca de uma cidade, valorizaram a área onde estão inseridas e se eternizaram graças à soma de vários fatores: projeto adequado ao ambiente e às necessidades da população, materiais bons e resistentes, manutenção cuidadosa e estética marcante.
esse é o caso da mais famosa calçada brasileira, a da centenária av. atlântica, em copacabana. suas ondas em pedra portuguesa foram criadas em 1906 e passaram a identificar a cidade do Rio de Janeiro e de sua praia em todo o mundo. Posteriormente, a calçada carioca passou por duas importantes reformas: a de 1929 restaurou o piso e substituiu as ondas do desenho original, perpendiculares às ondas do mar, por outras, paralelas, dando continuidade ao movimento marítimo. a segunda grande reforma, nos anos 1970, trouxe a assinatura do paisagista Roberto Burle Marx. Mantendo o mesmo desenho de curvas, e aproveitando-se do alargamento da av. atlântica, ocupou todos os espaços da calçada, incluindo não só a parte mais próxima ao mar como, também, o piso da área central da pista e o calçamento junto aos prédios.
Mas as ondas de copacabana têm “concorrentes” em todo o mundo. a principal delas é a avenue des champ-Élysées, batizada pelos franceses de la plus belle avenue du monde — a avenida mais bela do mundo! com 71 metros de largura e 1,9 km de extensão, constitui um dos endereços mais caros da europa. outra concorrente de peso é a calçada da Fama da hollywood Boulevard, em los angeles: aproximadamente 3 km estão pavimentados com estrelas que homenageiam os grandes nomes do cinema. e nesse ponto, vale quase tudo e todos, do imortal chaplin a harrison Ford, passando pela cadelinha lassie e o pastor alemão Rin tin tin! e como nada é pouco para o marketing da indústria cinematográfica, não muito longe, na frente do chinese theatre, a calçada traz, desde a década de 1920, a marca das mãos, pés e assinaturas de astros da tela.
Mas a ideia de calçadas estreladas não se restringe a los angeles e aos astros do cinema. em nova York, a Fashion hall of Fame — na 7ª avenida, entre as ruas 35 e 41 — traz discretas e elegantes placas dedicadas aos estilistas consagrados na Big apple, como calvin klein, diane von Furstenberg, oscar de la Renta, donna karan, Marc Jacobs, Ralph lauren, halston.
calçadão da praia de copacabana, no Rio de Janeiro.
avenue des champ-Élysées, Paris, França.
calçada da Fama em hollywood (eua).
7ª avenida, em nova York (eua).
40 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
M e i o a M b i e n t e u r b a n op l a n e j a M e n t o
za, com destaque para a questão das calçadas. Cabe
lembrar que a calçada é uma área pública, de res-
ponsabilidade de cada morador, mas não faz parte
dos seus lotes.
Mas, afinal, o que caracteriza uma boa calçada?
A arquiteta e urbanista Adriana Levisky — vice-
-presidente São Paulo da Associação Brasileira dos
Escritórios de Arquitetura e membro do conselho de-
liberativo do Conselho Brasileiro de Construção Sus-
tentável — afirma: “Uma boa calçada deve nascer da
escala do pedestre, ou seja, respeitar as dimensões e
a diversidade do passo, para atender às necessidades
das diversas faixas etárias de usuários e suas condi-
ções de locomoção. Deve ser projetada para oferecer
também largura adequada e pavimentação segura
que não seja escorregadia e não crie obstáculos de
qualquer tipo. Por se tratar do ponto de conexão das
casas e edificações de todo tipo com as vias públicas,
sendo estas largas ou estreitas, movimentadas ou
calmas, planas ou inclinadas, as calçadas podem ser
tanto lugar de passagem quanto lugar de encontro
capaz de promover convívio social.”
Adriana Levisky também aponta a importância
de um tratamento uniforme e contínuo das calçadas.
“Ao estabelecer critérios de uniformidade para o tra-
tamento do espaço público evitamos que a cidade
seja projetada tal como uma ‘colcha de retalhos’. A
simples constatação de que hoje é possível encontrar
em uma mesma rua diversos tratamentos da calça-
da evidencia essa fragmentação.” Para Adriana, um
bom exemplo de calçada é a da av. Paulista: “Com ex-
celente largura, possuem sinalização, estabelecem
locais projetados para o encontro e convivência em
mobiliários públicos, além de arborização em faixas
distintas daquela dedicada exclusivamente à circu-
lação do pedestre.”
os caminhos da rivieraPara Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de
marketing da Sobloco Construtora, “calçada, em nos-
so país, nunca foi um equipamento urbano valoriza-
do, mas quando é larga, sem buracos ou desníveis,
com paisagismo apropriado, faz diferença, melhora a
vida dos habitantes de uma cidade. Não é confortável
nem seguro caminhar em um espaço reduzido, às ve-
zes com menos de dois metros, com ônibus e carros
circulando ao seu lado e gerando ruído, poluição...
Mas muita gente não percebe que a calçada pode ser
integrada de tal forma a uma propriedade que agrega
valor ao imóvel. Esse é o caso das calçadas da zona
turística da Riviera: optamos por um modelo padrão
em pedra portuguesa e hoje elas constituem um gran-
de patrimônio do empreendimento.”
A Riviera é, sem dúvida, o bairro de Bertioga
que possui maior extensão de calçadas construídas
e bem conservadas: cerca de 11 mil metros lineares
em áreas públicas, construídos e conservados pela
Associação dos Amigos da Riviera (AARSL), mais
13 mil metros lineares construídos por proprietá-
rios de imóveis, a maior parte na área dos prédios.
“O padrão é de 2 metros de passagem pavimentada
e impermeável, mais 1 metro para a guia e 1 metro
para o paisagismo”, explica Daniel Silveira, geren-
te geral da AARSL. “Isso permite a todos caminhar
com segurança e conforto. Mas nos módulos só de
casas, as coisas são diferentes. Muitos proprietários
não fizeram as calçadas conforme orienta o Manu-
al Construindo na Riviera e obriga a legislação. Por
isso, a Associação está atualmente empenhada em
uma campanha de conscientização para a correção
do passeio público nessas áreas e estamos recebendo
um retorno muito bom.”
“ao estabelecer critérios de uniformidade para o tratamento do espaço público evitamos que a cidade
seja projetada tal como uma ‘colcha de retalhos’” a d r i a n a l e v i S k y , a r q u i t e t a e u r b a n i s t a
luiz augusto pereira de almeida: “na Riviera optamos por um modelo padrão em pedra portuguesa e hoje elas constituem um grande patrimônio do empreendimento.”
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Quem está na Riviera se encontra no Riviera Shopping Center.
Av. da Riviera, 1.256 - Tel.: (13) 3316-6033 - Riveira de São Lourenço
Compras. Lazer. Convívio. Tudo o que você espera de um shopping.
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42 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
p o r G e o r g e t a G o n ç a l v e s
...o restaurante Manacá acrescenta tradição culinária e natureza como ingredientes imprescindíveis à arte do bem comer e viver
No meio da mata...
m a n a c áG a s t r o n o m i a
Buscar nas tradições os bons segredos é uma
inteligente tendência atual. Não se trata de adotar o
que é antigo e abandonar o moderno, e sim de somar
as duas coisas. Um exemplo, dos muitos que há, é o dos
modernos laboratórios farmacêuticos buscando, nos
chás das vovós e nas plantas usadas secularmente,
os princípios ativos, ou seja, os segredos de curas.
E, se as tradições nos trazem saberes, por que não
nos trariam também sabores? É possível incorporar
ingredientes regionais e outros, tidos como antigos, à
gastronomia moderna? Para muitos chefs defensores
da chamada cuisine du terroir — que valoriza o retorno
à tradição e ao uso de produtos regionais —, isso não
é só possível, como altamente recomendável, pois
garante sabor e originalidade.
“Na criação dos pratos eu sempre valorizo os
ingredientes locais, sem, no entanto, negar os in-
gredientes do mundo todo. Essa é minha marca. Os
caiçaras, por exemplo, conservavam o peixe com sal
e ao sol e o comiam com batata-doce. Por que não
substituir o peixe seco por bacalhau e valorizar a de-
liciosa batata-doce?” diz Edinho Engel, um ícone da
gastronomia do Brasil, proprietário do Manacá, em
Camburi, no litoral norte de São Paulo. Desse resgate
da cultura local nasceu um dos pratos mais pedidos
do restaurante.
Inaugurado em 1988 por Engel, o Manacá é um
bom exemplo da culinária que, com muita criativi-
dade, associa o novo às tradições, atraindo, por isso,
turistas de todo o litoral e tornando-se ainda um
ponto de encontro dos frequentadores da Riviera de fot
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 43
São Lourenço. Os 50 km em linha quase reta entre os dois pontos são um
passeio por uma boa estrada, apesar das lombadas.
À boa gastronomia soma-se a beleza do lugar. Chegar ao Manacá en-
volve um ritual: deixar o carro e seguir a pé ou no transfer até o portão de
entrada. O paisagismo de Gil Fialho, abraçado pela Mata Atlântica, envol-
ve todo o restaurante e prova que o ambiente natural não se opõe a uma
arquitetura inteligente. E na recepção está o sempre bem humorado Kidão,
maître no Manacá há 18 anos.
Melhor fazer reserva, pois nos finais de semana a espera pode ser lon-
ga. Mas aguardar, degustando uma lula à doré no ponto exato e um bom
vinho, não é exatamente sofrer. A música ao fundo é impecável e o bom
gosto está em cada detalhe: na iluminação e nas gravuras que enfeitam as
paredes, escolhidas a dedo por Wanda Engel.
Flávio Eliseu Reis, o sommelier, comanda a adega e tem sempre uma
boa sugestão para a harmonização. A tônica do cardápio é a cozinha do
mar, mas há também um surpreendente prato da mata que combina muito
com o ambiente ao redor: costelinhas de cateto! Há pratos autorais, para
quem quer experiências novas, receitas clássicas para os conservadores, e
pratinhos infantis, com as indispensáveis batatinhas fritas. E se vale um
bom conselho: não abra mão das sobremesas. Parecem feitas por fadas!
Do pecado da gula cuida Maria Ferreira. “Maria entrou no Manacá
para fazer faxina e hoje é uma cozinheira fabulosa, de uma sensibilidade
enorme. Toda equipe se sente orgulhosa do que faz. Ao longo desses 25
anos aprendemos juntos, nos ensinando mutuamente a arte de receber e
conviver”, conta Edinho.
Mineiro, de uberlândia, edinho engel cresceu entre doces caseiros e queijos e costuma dizer que seu “prato da alma” é arroz, feijão e carne moída: o prato que lembra os afetos da infância. sociólogo, tinha uma carreira promissora no Metrô de são Paulo em 1981, mas pediu demissão para vender empadinhas, exatamente para os funcionários do departamento de onde se demitiu. Mal sabia que dali em diante fornos e fogões seriam seus sócios para sempre! em 1983
mudou-se para Camburi, em são sebastião. em 1988 montou um café da manhã para surfistas no meio da mata, com acesso por trilhas, curiosamente chamado de sertãozinho fast food. o asfalto da rodovia Rio-santos, em 1987, trouxe para a região os condomínios e um público mais exigente, mais elegante, com novas referências gastronômicas. edinho estava no lugar certo e na hora certa. transformou, meses depois, ainda em 1988, o café para surfistas no Manacá e “acertou no sal”.
ExpErimEntE Essa dElícia!
BaCalHau CoM alHo-PoRÓ e Batata-doCe (4 Pessoas) inGrEdiEntEsPara o bacalhau:400 g de batata-doce2 alhos-porós1 cebola média1 colher (sopa) de manteiga500 g de bacalhau dessalgado em lascas4 colheres (sopa) de iogurte natural400 ml de creme de leite fresco100 ml de óleo de milhosal e pimenta-do-reinopara decorar:1 colher (chá) de salsinha muito bem picada azeite de oliva modo dE prEpararasse a batata-doce em forno baixo (160ºC) por aproximadamente 40 minutos, ou até que fique macia. descasque e amasse bem até obter um purê firme. Reserve. Corte em fatias finas a parte branca de um alho-poró e a cebola, e refogue na manteiga. Junte o bacalhau, o iogurte e o creme de leite. Refogue por mais 5 minutos, acerte o sal e pimenta. Reserve. Corte o outro alho-poró em tiras finas e compridas e frite-as rapidamente em óleo quente até murcharem, mas sem deixar dourar. montaGEmCom ajuda de um aro de inox, disponha no centro de cada prato o purê de batata-doce (aproximadamente 2 dedos de altura) e coloque o bacalhau sobre ele. Retire o aro e, por cima de tudo, arrume o alho porró frito. decore com o azeite e a salsinha.
de soCiÓlogo a chef
“na criação dos pratos eu sempre valorizo os ingredientes locais, sem, no entanto, negar os ingredientes do mundo todo. essa é minha marca”
E d i n h o E n g E l
44 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
C é l i o A u g u s t o p e r f i l
p o r s h e i l a M a z z o l e n i s
Um homem de açãotrabalho duro e planejamento colocaram o santista Célio augusto entre os mais bem sucedidos empresários da Riviera
Decididamente, Célio Augusto não nasceu
para ficar parado! Todo mundo que conhece o
empresário nascido em Santos e radicado em
Bertioga há quase 20 anos sabe disso e se im-
pressiona com uma história de vida na qual
não faltam mudanças, escolhas bem pensadas,
ações empreendedoras e... futebol! Aos 49 anos,
este empresário bem sucedido é também o feliz
meio-campista de um time formado por amigos
e colaboradores que se reúnem religiosamen-
te todas as noites de segunda e de quinta-feira
para uma partida. “Não adianta marcar uma
reunião nesse horário: eu não vou! Não perco
meu futebol, de jeito nenhum!”
Mas esse lado esportista — Célio participa
assiduamente do Circuito de Corridas da Rivie-
ra e pratica frescobol na praia, com seus filhos
— certamente produz a energia de que ele preci-
sa para sua vida à frente da administradora de
condomínios e imobiliária Gescon, sediada na
Riviera, um lugar que ele viu crescer e que não
se cansa de admirar.
Descobrindo a RivieraA ligação entre Célio e a Riviera começou
indiretamente em 1987, quando ele, ainda um
jovem de 23 anos, viu a sua sonhada promo-
ção ser suspensa porque o banco no qual tra-
balhava comprou duas instituições bancárias
menores e restringiu gastos. Decepcionado,
ele decidiu partir para outra. Na mesma sema- viv
ian
e o
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ian
o
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 45
na, ao consultar os classificados de um jornal,
encontrou oferta de emprego para o cargo de
gerente financeiro da empresa santista Praia
Grande Administração de Bens, que cuidava de
vários imóveis na Riviera. “Procurei a empresa,
fui aceito e graças a minha nova função passei
a vir para cá com frequência. Vi prédios sendo
construídos, fiz a primeira assembleia de muitos
condomínios, conheci os empreendedores e aca-
bei me identificando com os seus ideais e com o
conceito de desenvolvimento sustentável. Mas a
minha vinda definitiva para a Riviera demoraria
algum tempo.”
Em 1990, ainda em Santos, Célio resolveu se
arriscar mais uma vez: deixou o seu emprego na
empresa Praia Grande e comprou parte da Eclé-
tica, uma pequena administradora de imóveis.
Um ano depois, com a inauguração do Shopping
Riviera, foi convidado pela Sobloco para admi-
nistrá-lo, o que fez sem abandonar a Eclética,
então em franco desenvolvimento. Finalmente,
“todos aqueles que vieram para cá como eu e se identificaram com a filosofia do empreendimento, deram certo!”
em 1994, transferiu-se de Santos para Bertioga,
onde abriu uma nova empresa, a Riviera Admi-
nistradora. Mas o seu processo de crescimento
não parou aí: em 2005, fundou a administrado-
ra Gescon, que, a partir de 2010, passou a atuar
também na área imobiliária.
Presente e futuroCélio Augusto não hesita em atribuir o seu
crescimento profissional a fatores como trabalho
duro, planejamento, apoio irrestrito dos empre-
endedores e vivência em um local tão especial
quanto a Riviera, e quando lhe perguntam o que
esse bairro-cidade significa para ele, responde
rápido: “Tudo, vixe! E pode dizer que eu falei
vixe! Não tem outro jeito de dizer o que tudo isso
representa para mim sem usar essa interjeição
popular! A Riviera proporcionou oportunidades
incríveis para o meu desenvolvimento. Tudo o
que tenho, todo o conhecimento e a experiência
adquiridas nesses anos, tudo isso devo à Rivie-
ra. Não tenho dúvidas: todos aqueles que vieram
para cá como eu e se identificaram com a filosofia
do empreendimento, deram certo!”
Com essa base e a crença no que está sendo
construído aqui, Célio não teme o amanhã: “O
futuro é aqui!”, afirma categórico. E explica: “As
pessoas que dizem que o empreendimento parou
por causa do embargo à construção em novos
módulos não entendem que a Riviera é um bairro
cidade e um organismo vivo. Ela não parou, nem
vai parar. Existem outras opções comerciais, tem
prédios sendo construídos e compradores para
esses novos imóveis, e também para os já cons-
truídos — ou seja, as pessoas continuam acredi-
tando na Riviera e nas vantagens que ela oferece,
como a coleta seletiva de lixo, o processo de tra-
tamento de água e de esgoto, a manutenção das
vias públicas, a limpeza e a beleza da praia. Tudo
isso faz com que o interesse pela Riviera não di-
minua. Afinal, não há quem não queira viver ou
frequentar um lugar tão especial quanto este.”
Há quase duas décadas Célio colabora na gestão administrativa do Riviera shopping. ao lado, com a esposa, em uma das etapas do circuito de corridas.
46 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
L u i z A u g u s t o P e r e i r A d e A L m e i d AA r t i g o
Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Fiabci/Brasil e diretor de marketing da Sobloco Construtora S.A.
Há pouco mais de um ano, realizou-se, no Rio de Janeiro,
o maior encontro mundial para se debater a erradicação da
pobreza, a contenção das mudanças climáticas e a melhoria
do meio ambiente. A conferência das Nações Unidas sobre
o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que contou com a
presença de 193 chefes de Estado e/ou de governo, depois de
nove dias de discussões, painéis e ratificação de tratados,
concluiu que o atendimento aos preceitos do progresso eco-
nomicamente viável, socialmente justo e ambientalmente
correto é o requisito imprescindível para mitigar a miséria e
a fome, conter o efeito estufa e viabilizar as metas estabeleci-
das até 2015 pelas Nações Unidas para
a saúde, educação, saneamento, habi-
tação e distribuição de renda.
A despeito das elevadas discus-
sões, planos e acordos multilaterais
decorrentes do grandioso evento, pre-
cisamos descer do Olimpo e encarar
de frente os nossos aflitivos e reais
problemas. A começar pelos serviços
de coleta e tratamento de esgotos. Sua
situação, nas áreas urbanas e rurais, é
caótica, conforme evidencia o recém-
-publicado Ranking do Saneamento no
Brasil, do Instituto Trata Brasil, que
contou com dados fornecidos pelo Sis-
tema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS), vinculado à Secretaria Nacional de Sa-
neamento Ambiental do Ministério das Cidades.
Segundo a publicação, baseada nos 300 maiores muni-
cípios brasileiros, pouco mais da metade deles tem coleta
de esgotos e apenas 37,5% tratam seus resíduos, índice este
igual à média nacional. Em palavras mais claras, 62,5% de
nossas cidades não tratam seus esgotos, submetendo suas
populações a conviver com seus resíduos a céu aberto.
Exemplo disso é Ananindeua, no Pará. Com população de
471 mil habitantes, superior às de localidades como Santos
ou Jundiaí, não conta sequer com um metro linear de rede
de coleta de esgotos. Ou seja, a contaminação do solo e das
águas da região não tem data para acabar! Há, ainda, os pro-
blemas de saúde pública sempre provocados por esse tipo de
situação, especialmente o da diarreia em crianças, com ele-
vados percentuais de letalidade.
Contudo, o mais preocupante é constatar que, não obs-
tante a distância a que nos encontramos da universalização
dos serviços de coleta e tratamento de esgotos, a média de in-
vestimentos dos municípios brasileiros nesse setor fica abaixo
de 20% de suas arrecadações. Em determinadas regiões é in-
ferior a 5%. Os números mostram que,
infelizmente, caminhamos a passos
muito lentos para garantir as condições
de higiene e salubridade previstas em
nossa legislação, especialmente aque-
las contidas na Lei do Saneamento Bá-
sico (11.445/2007).
Não é preciso recorrer a mais dados
e argumentos para se perceber a neces-
sidade de discutirmos com urgência e
adotarmos medidas eficazes para aten-
der a certas prioridades na questão
ambiental brasileira, sendo o sanea-
mento básico uma das mais relevantes.
Erradicar a pobreza, como discutido na
Conferência das Nações Unidas, passa
obrigatoriamente pela universalização dos serviços de água
e esgoto, da qual estamos muito distantes. Ante situação tão
constrangedora, tem um quê de ironia frequentarmos fóruns
mundiais de sustentabilidade.
No contexto dessa prioridade, aliás, estamos descum-
prindo nossa própria Constituição, que completou 25 anos
em outubro de 2013. A Carta Magna é a primeira a reconhecer
o direito de todo cidadão a um meio ambiente equilibrado e
capaz de lhe garantir um mínimo de dignidade e qualidade
de vida... Nega-se isso a milhões de brasileiros!
Da Rio+20 à realidade de ananindeua
“erradicar a pobreza, como discutido na
Conferência das nações unidas, passa
obrigatoriamente pela universalização
dos serviços de água e esgoto, da
qual estamos muito distantes.”
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 47
olhar
1
f o t o g r a f i aB e r t i o g a
p o r S h e i l a M a z z o l e n i s
Nada escapa às lentes curiosas dos fotógrafos amadores de Ber-
tioga, cidade reconhecidamente “fotogênica” e rica em aspectos cul-
turais e ambientais. Prova disso são os 60 trabalhos de alto nível e
sensibilidade — alguns deles estão aqui, nestas páginas! —, admira-
dos na exposição que fez parte da edição 2013 de “Revela Bertioga”.
Idealizado em 2012 por Du Zuppani — respeitadíssimo fotógrafo
socioambiental e secretário de Turismo, Comércio e Assuntos Náuti-
Um novo Pelo segundo ano consecutivo, o evento “Revela Bertioga” converteu a cidade em centro de estudos e de prática da arte fotográfica
cos do município —, esse evento não só revela os talentos locais da
fotografia como exibe trabalhos de profissionais como Eraldo Pe-
res, Delfim Martins e Maurício Simonetti. Oferece, ainda, uma visão
abrangente dessa arte por meio de palestras, debates, oficinas e até
mesmo saídas fotográficas, nas quais os mais experientes transmitem
um pouco do que sabem aos amadores. Os dez dias de duração da
edição 2013 (21 de novembro a 1 de dezembro), por exemplo, foram re-
48 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
f o t o g r a f i aB e r t i o g a
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 49
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7
8
1 - Pôr do sol na riviera, por viviane oggiano (Riviera de são lourenço) 2 - arco Íris (Praia de itaguaré),
por Marli azenha 3 - Silhueta (Praia do indaiá), por Mauro losch 4 - Praia da enseada, por José nunes
5 - Barco ao amanhecer (Praia de itaguaré), por Cadu de Castro 6 - Capoeira (Praia da enseada), por dani
Raible 7 - Canal de Bertioga, por Fabio Jaqueire 8 - Praia de itaquaré , por luiz Henrique de almeida
cheados com cinco palestras sobre temas pertinentes
— como o uso da luz e fotojornalismo — e seis saídas.
A primeira delas, comandada por Sérgio Ranalli, co-
briu a área central de Bertioga e as outras explora-
ram a aldeia indígena Guarani do Rio Silveira, o meio
ambiente, o Forte de São João, a Praia de Itaguaré e
o Canto do Itaguá, sendo capitaneadas, respectiva-
mente, por Renato Soares, Leonardo Merçon, Derli
Mello, Du Zuppani e Eraldo Peres, a mesma equipe
que participou das outras atividades. “Desejamos,
desta forma, estimular a prática fotográfica e ofere-
cer informações que contribuirão para o desenvolvi-
mento de novos talentos”, explica Zuppani.
À semelhança do que ocorreu em 2012, mais um
fotógrafo internacionalmente reconhecido foi home-
nageado com o Troféu Buriqui em cerimônia realiza-
da na abertura do evento. Desta vez, o premiado foi
o carioca Walter Firmo, uma das maiores referências
da fotografia autoral e jornalística. Ele atuou em im-
portantes órgãos da imprensa — como o Jornal do
Brasil, as revistas Realidade, Veja e IstoÉ —, dirigiu
o Instituto Nacional da Fotografia, publicou vários
livros, conquistou o Prêmio Esso de Reportagem de
1963 e foi premiado sete vezes no Concurso Interna-
cional de Fotografia Nikon.
50 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
e x p o s i ç ã ob e r t i o g a
p o r s h e i l a M a z z o l e n i s
Tempo de orquídeasPelo 5° ano consecutivo, Bertioga expõe exemplares belíssimos dessa espécie vegetal que encanta o ser humano há milênios
Formas inesperadas, tonalidades e tamanhos variados — algumas, deli-
cadíssimas, não são maiores do que a ponta de uma caneta, outras explodem
em cores fortes! É essa multiplicidade de aspectos que atrai olhares e admira-
ção de todos para as orchidaceae, uma das maiores famílias de plantas exis-
tentes e aquela que mais desperta o interesse de artistas, escritores e cole-
cionadores. Ela já foi “personagem” de filmes e livros, mas é nos orquidários
particulares ou de associações específicas que se pode admirar exemplares
que não estão disponíveis em floriculturas ou em canteiros urbanos.
Daí o sucesso dos eventos promovidos pelo Núcleo de Orquidófilos de
Bertioga (NOB), que em novembro último realizou sua quinta exposição con-
secutiva, no Forte São João, com a participação de 14 associações de diferen-
tes pontos do estado de São Paulo. “O objetivo dos eventos do NOB é mostrar a
biodiversidade existente em nosso estado e município, e despertar a atenção
de todos para a luta em favor da preservação desse bioma”, explica Marco
Campacci, um dos mais conceituados orquidófilos brasileiros. “O Brasil é o
quarto país em número de espécies de orquídeas: aproximadamente 2.800
espécies, sem contar aquelas que ainda não foram encontradas. Só aqui, em
Bertioga, os pesquisadores do NOB já descobriram e descreveram três novas
orquídeas — Catasetum bertioguense, Dryadella litoralis e Brassocattleya lito-
ralis — e continuam a estudar e a pesquisar a flora local.”
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 51
Caça ao tesouroEssa pesquisa constitui quase uma “caça ao
tesouro” e é feita em passeios de observação pela
mata. “É uma aventura para quem tem disposição”,
comenta Celso Perez dos Santos, cirurgião dentário
que adora orquídeas e bromélias — sua casa, em Ber-
tioga, é quase um “jardim botânico”! “E talvez seja
esse aspecto de aventura — que exige forma física,
tempo e recursos — o que atrai tantos homens para
o cultivo e a formação de coleções”, comenta Celso,
completando: “Creio que as mulheres, séculos atrás,
quando o cultivo dessa planta se difundiu na In-
glaterra, estavam mais preocupadas em cuidar dos
filhos e da casa. Ao homem, especialmente os mais
abastados, cabia a aventura, as descobertas, o di-
nheiro e o tempo livre para se aventurar e se dedicar
ao cultivo da planta, que acabou se transformando
numa prática masculina de elite. Hoje, apesar de exi-
gir cuidados e dedicação, esse já não é um hobby ex-
clusivo dos homens: também conquistou mulheres.
Minha esposa, por exemplo, é uma orquidófila capaz
de percorrer grandes distâncias procurando varieda-
des desconhecidas da planta. Recentemente cami-
nhamos 8 horas seguidas em uma região de Minas!”
Outra mulher que agregou esse hobby ao seu
dia a dia é Adriana Telhes, servidora pública e se-
cretária do NOB. “Ocupo boa parcela do meu tempo
livre aos cuidados com orquídeas”, conta ela. “Elas
exigem paciência, dedicação e estudos, mas vale a
pena. Hoje tenho cerca de cem espécies diferentes
em minha casa e sou tão apaixonada por elas que
acabei despertando em meu namorado o mesmo sen-
timento. Ele me ajuda bastante e até já se associou
ao NOB!”
Um bem para a almaHomens e mulheres concordam sobre a função
quase terapêutica do cultivo de orquídeas: “faz bem
à alma, ao corpo”, garante Celso Perez, que confessa:
“passo o dia em uma sala pequena. Se não tiver uma
válvula de escape em contato com a natureza, fico
louco! Uma coisa chamou a minha atenção quando
estive em uma das exposições do Centro Cultural Ja-
ponês, na Liberdade, em São Paulo. Vi idosos, alguns
com mais de 85 anos, absorvidos no cultivo e sei que
uma orquídea, se adquirida pequena, vai demorar
de quatro a cinco anos para florir. Mas nenhum de-
les me pareceu preocupado com a possibilidade de
morrer antes de ver a flor em todo o seu esplendor.
Creio que o amor pela planta e pelo seu cultivo leva
esses homens a transcenderem a própria idade e aos
seus limites físicos. O ideal de cultivo é maior do que
qualquer coisa que possa acontecer ao seu corpo, um
dia. E isto faz um bem enorme!”
“o objetivo dos eventos do noB é mostrar a biodiversidade existente em nosso estado e município e despertar a atenção de todos para a luta em favor da preservação desse bioma”M a r c o c a M p a c c i , o r q u i d ó f i l o
adriana telhes: “ocupo boa parcela do meu tempo livre aos cuidados com orquídeas”
celso perez dos santos, cirurgião dentário: “É uma aventura para quem tem disposição”
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52 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
r i v i e r a e m m o v i m e n t og e n t e
1 Carolinne Auricchio Barbudo, Michelle Auricchio Tacito e seu sobrinho Lucca Auricchio Tacito: “Frequento a Riviera há 12 anos, especialmente a praia e o shopping. Passo sempre o Réveillon aqui por que é delicioso” (CAroLinne)
2 Marcos Ferrari, Juliani Granzotti e o pequeno Guilherme Ferrari: “sempre frequentamos a praia da Riviera, pois aqui é um verdadeiro paraíso. uma praia limpa, paradisíaca e maravilhosa para andar de bicicleta, correr e passear” (MArCos)
De bemcom avida
Por toda Riviera, sorrisos que traduzem tranquilidade e paz de espírito
1
2
3
3 Alexandre, Alda e Thiago Marmo, com sidney Falaschi: “sempre que posso venho correr na Riviera. o visual daqui é lindo! sem contar que o Circuito de Corridas é um evento que reúne toda a família” (ALdA)
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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 53
5 Flávia Pacces: “Gosto de vir aqui pois é perto de onde moro e me sinto tranquila com a segurança e o sossego”
8 lindos sorrisos como os de Tatiana ribeiro de Campos e da pequena Manuele Martinez Haddad estão por toda a Riviera.
4 5
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7 Thiago Auresco e Vanessa passeando pelo shopping, o ponto de encontro preferido de quem frequenta a Riviera.
4 enivan Gentil e Clóvis Henrique de oliveira: “Pratico o golfe há três anos e não tem como não ficar encantado com este lugar. a organização e a limpeza são admiráveis” (eniVAn)
6 Leandro Valério e Camila Cunha: “estar aqui é ter tranquilidade. o shopping possui uma ótima praça de alimentação para o jantar ou um bom sorvete” (LeAndro)
54 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
r i v i e r a e m m o v i m e n t og e n t e
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12 Carina Martinez Haddad com a pequena Ana Laura Campos Melo: “Frequento a Riviera há 20 anos! Foi onde passei minha infância e adolescência e onde conheci o meu marido. Hoje trago os meus filhos para também aproveitarem da tranquilidade e diversão que sempre desfrutei”
9 a Riviera oferece inúmeras atividades de lazer, que vão desde um longo passeio de bicicleta pela praia até uma calma voltinha pelo shopping, como fizeram daniel Vasconcelos e Aline soares.
10 ronaldo de souza ao lado da filha Bruna: “desço para a Riviera quase todos os finais de semana. adoro correr e andar de bicicleta pela praia”
11 Claudinei ricieri, rodrigo da Conceição, Paula da Conceição e sophia Chiriboga: “tento vir para cá pelo menos uma vez por mês, para passear na praia e vir ao shopping com segurança” (CLAudinei)
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15 Maurício Amândio da silva e Luana Feliciano aproveitam o dia de sol na praia da Riviera.
14 Clayton rosatto e Carlos Pascoal: “o esporte é uma das minhas paixões, e praticar tênis na Riviera é unir o que eu gosto com o charme e a sofisticação do lugar” (CLAyTon)
13 Praia limpa, calma e organizada agrada todo mundo. Curtindo tudo isso estavam Gabriel Gatollin de Paula e Ana Carolina Lima.
16 danielle Alabarce com Manuella Alabarce no colo e o pequeno Luiz Guilherme Alabarce: “a Riviera faz parte da minha vida desde pequena. e fico feliz por poder trazer os meus filhos para aproveitarem hoje também toda a beleza e a infraestrutura deste lugar”
56 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
gostosdivirta-se também na hora de encontrar as novidades com a cara do verão
r i v i e r a s h o p p i n gc o m p r a s
Para todos os
s p o r t t e c h
Bicicleta Nirve WispyR$2.199,00
D u e D o NNe
conjunto Água de coco – copacabanaR$413,00
c r i z c a s u r f s h o p
stand up classictamanho 10”2 R$3.700,00
remo rubber stickCom pá de epoxi R$550,00
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 57
t e mp t
sublime - carolina herrera (80ml)R$390,00
c r i z c a
Bolsa calvin Klein - Grande ListradaR$413,90
G e N y m ó v e is
centro de mesa: R$759,00vaso pequeno: R$479,00vaso Grande: R$557,00
p o N t o D a c u Lt u r a
Livro Genesis, do fotógrafo sebastião salgado(24,3 cm X 33,5 cm - 520 pág.)R$199,90
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 59
G e o r G e t a G o n ç a l v e sa r t i G o
Georgeta Gonçalves – educadora ambiental e coordenadora-geral do Programa de Gerenciamento de Resíduos da Riviera de São Lourenço
www.georgeta-escrevivendoemcamburi.blogspot.com
Hoje tem festa de aniversário de uma amiga na rede social
e minha conexão sumiu. Festa na rede é legal: sem custos,
sem lixo, sem ressaca e sem presentes caros: só fotos e tex-
tos. Falei das nove ao meio dia com a operadora. Desenhei
um peixinho cada vez que ouvi “um momento, por favor”.
Disse nome e CPF nove vezes, rabiscando bolinhas. Tudo o
que consegui foram doze protocolos, uma obra-prima com
quarenta e oito peixes e a promessa de que tudo se resolve-
rá em cinco dias úteis. Mas, só prá compartilhar a irritação,
decidi chamar todas as atendentes pelo nome da primeira:
Tereza. Depois dela, todas eram.
– Senhora, meu nome é Camila.
– Desculpa, Tereza, tenho dificuldade em memorizar
nomes...
– Senhora, meu nome é Fabio.
– Perdão, Tereza, fale mais alto, não escuto bem.
Sabe... a idade...
Duas Terezas desligaram bem nervosas.
Três semanas iguais: quinta-feira sem conexão. Seria um
plano diabólico da operadora para eu aderir ao Plano Plus
Super Diabólico que inclui internet às quintas? Mas perco
total a paciência, decido ficar para sempre desconectada, de-
sisto e desligo. Penso no meu neto vindo almoçar, nos legu-
mes na pia, nas cachorras me olhando e dizendo “ pulgas!”
e no computador aberto gritando “ a revista!” Penso também
na aniversariante e no presente que não vai à festa: a foto de
trinta anos atrás, num restaurante horroroso nessa mesma
data. Tinha um bolinho miúdo e poucas velinhas. A foto até
que está bem restaurada, mas a mancha de mofo na minha
cabeça agora parece um chapéu etrusco.
Deletados festa e presente, resta o tradicional parabéns por te-
lefone, já que esse ainda funciona. Aliás, toca. Meu neto, será?
– Oi, vó! Reconecta os cabos do modem.
Tira e coloca de novo!
– Você instalou câmeras na minha casa?
Eu não pretendo sorrir!
– Vovó querida, esquece a operadora e o sorriso. Re-
conecta os cabos. Você consegue, Flipper. Vai ganhar
sardinhas!
– Dá para me explicar o que está acontecendo, caro
Sherlock?
– Elementar... juntei dois fatos: seu telefone ocupado
desde cedo e hoje é quinta. Ó: na quarta-feira a faxi-
neira nova incorpora a Fúria do Aspirador e desconecta
tudo o que encontra pela frente. Você chega do Yoga
superzen e nem liga o computador. Quinta sua internet
não funciona e você se atraca a manhã toda com a
operadora. Daí você lembra de mim, do almoço, desliga
e eu chego. Enquanto espero você criar seus pratos
naturebas, ligo o computador, reconecto o modem e
pronto, normal. Você acha que a operadora consertou.
Toda quinta é assim. Só que hoje eu não vou.
– Pode ser. Mas, raios, por que você não me contou isso
antes?
– Porque você me tira do computador, me arrasta prá
mesa, eu tento explicar do modem, você diz que no al-
moço não se fala em problemas e ponto final. Aí ficamos
brincando de saber de onde vem cada alimento, cur-
tindo as cores dos legumes e eu esqueço as conexões.
Crianças esquecem com facilidade, vovó.
– E por que você não veio hoje?
– Minha mãe acordou pensando que era quarta, me jo-
gou embaixo do chuveiro, disse para eu lavar as orelhas
e esperar a babá. Eu tentei avisar que era quinta, mas
ela saiu feito um raio para uma reunião bem longe, que
deve ter sido... ontem. Como você estava incomunicável,
liguei para a empresa de babás e pedi uma. Já está aqui
comigo. Estou tentando dizer isso prá minha mãe cada
vez que ela liga, mas ela diz que é prá eu ficar calmo,
sentado, quietinho, até ela chegar. E nem me deixa
falar! Caramba, por que vocês nunca me escutam?
– Ok. Estou escutando. Põe a babá no telefone, quero
falar com ela...
– Bom dia, senhora. Eu sou a babá. Meu nome é Tereza.
terezaenquanto espero você
criar seus pratos naturebas, ligo o computador, reconecto o modem e pronto, normal. você acha que a operadora consertou. toda quinta é assim. só que hoje eu não vou.”
60 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o R e n ç o
G u i a d e P r o d u t o s e s e r v i ç o sr i v i e r a e B e r t i o G a
Curta o litoral norte!atrações turísticas, gastronômicas e um guia de serviços na Riviera de são lourenço e região
r i v i e r a e B e r t i o G a
arte , CuLtura e LaZer
arte no ParqueFeira de artesanato no Parque dos tupiniquins. aos sábados, a partir das 16h. Praia da enseada, Centro de Bertioga, ao lado do Forte são João. tel.: (13) 3317-4128
Casa de CuLtura de BertioGao espaço abriga projetos culturais de música, cinema, artes plásticas, artesanato e dança, que incluem exposições, mostras e cursos. segunda a sexta, das 8h às 17h. av. thomé de souza, 130, Bertioga. tel.: (13) 3319-9150
exPosição Mundo sustentáveL da riviera de são Lourenço
Conheça a história da Riviera, seus sistemas e sua infraestrutura, em uma exposição montada pela sobloco com 800m2 de paineis ilustrativos, divididos em 11 ambientes. Pavilhão de exposições do siv, no largo dos Coqueiros,15. segunda a domingo, das 9h às 18h, com entrada franca.
LeiLão de artesleilões e venda de antiguidades. antônio Carvalho leilões. av. da Riviera, 1247. tel.: (13) 3316-8016
sesC BertioGaCom programação para todas as idades, entre atividades esportivas, apresentações musicais, teatrais, literárias, artes plásticas e dança. Rua Pastor djalma da silva Coimbra, 20, Bertioga. tel.: (13) 3319-7700
CoMPras
riviera shoPPinG Center50 lojas e 15 quiosques de roupas e acessórios, esportes, livraria, drogaria, locadora de vídeo e games, perfumaria, diversão para as crianças e praça de alimentação. aberto diariamente.av. da Riviera, 1256. tel.: (13) 3316-6033
esPortes e Passeios
Centro híPiCoPasseios a cavalo, aulas para iniciantes e centro de treinamento para competidores com mais experiência. Rodovia Rio-santos, km 213, atrás do Posto da Polícia. tel.: (13) 3313-0341CiCLovialocalizada entre os módulos 18, 19, 20 e 21, a bela ciclovia da Riviera tem 4 km de pista bem conservada em meio à mata e permite ótimos passeios de bicicleta ou a pé.
esCoLa de surf rivieraaulas particulares ou em grupos, para todas as idades. a tenda é montada na praia, em frente ao Módulo 1 da Riviera de são lourenço. tel.: (13) 99132-5717 http://escolariviera.com.br/
riviera GoLf CLuBo belo campo de golfe com 18 buracos de par 3 é aberto ao público durante todo o ano, de quinta a domingo, a partir das 7h, com saída final às 15h. Um profissional de golfe está à disposição para aulas aos interessados. acesso em frente aos Módulos 2 e 3, pela av. da orla. tel.: (13) 3316-1606 importante: só poderão jogar no campo, jogadores que possuam handicap.
riviera tênisa academia de tênis da Riviera oferece aulas e locação de quadras. Fica aberta diariamente das 9h às 20h na av. da orla, s/nº, Módulo 18. tel.: (13) 3316-9688
GastronoMia
deLiverYBeach Burger - Riviera shoppingtel.: (13) 3316-2020Maremonti Pizzariatel.: (13) 3316-7855Pizzaria hermon - Riviera shoppingtel.: (13) 3316-1029Pizza Place - Riviera shoppingtel.: (13) 3316-8031
restaurantesfunChaLPeixes e carnes. al. do Remo, 300, Módulo 2, no ilha da Madeira Resort. tel.: (13) 3316-1379
Gaiana restaurante e viñeriade frente para a praia, oferece cardápio variado com peixes e frutos do mar. largo dos Coqueiros, s/nº, ao lado do Pavilhão de exposição do siv. tel.: (13) 3316-5700
JeriquáRestaurante variado, com carnes e peixes. al. das Conchas 241, Módulo 6, no travel inn Boulevard Riviera. tel.: (13) 3319-6010
ristorante & PiZZeria MareMontiGastronomia italiana. largo dos Coqueiros, 15. tel.: (13) 3316-7855
aCqua aZuLFrutos do mar. av. vicente de Carvalho, 102, Bertioga. tel.: (13) 3317-1272BorGheseRestaurante, Pizzaria e sushi Bar. av. anchieta, 455, Centro de Bertioga. tel: (13) 3317-2133
frutos do Mar e PeixesPraia de itaguaré, em Bertioga. ideal para quem gosta de comer ostras. serve também diversas opções de peixes e frutos do mar. Fica a 8 km da Riviera, sentido são sebastião, na Rodovia Rio-santos (entrada da praia de itaguaré).
daLMo o BárBaroFrutos do mar. Rodovia Rio santos, Km 233, em Bertioga - sentido Bertioga/Guarujá. tel.: (13) 3268-1364
Praça de aLiMentação - riviera shoPPinG Centerdiversas opções para um café ou uma refeição completa: lanches, massas, grelhados, doces e sorvetes.
hosPedaGeM
aMariLis fLat serviCeal. Guaíra, 19 – Módulo 30tel.: (13) 3316-8121www.amarilisflatservice.com.br
iLha da Madeira resort al. do Remo, 300 – Módulo 2tel.: (13) 3316 5000www.ilhadamadeiraresort.com.br
saBeL residenCePasseio de itaparica, 28 – Módulo 30tel.: (13) 3316-1424www.sabelresidenceservice.com.br
traveL inn BouLevard riviera fLatal. das Conchas, 214 – Módulo 6tel.: (13) 3319-6000www.boulevardrivieraflat.com.br
Jornais e revistas
BanCa de JornaL Livraria rivieralivros, revistas, jornais e papelaria. Riviera shopping. tel.: (13) 3316-7626
noite
PuCCi riviera BeaCh houseCom dois ambientes (pista de dança com dJ e deck com bar e música ao vivo) a casa também está disponível para eventos fechados. av. Marginal, 2571, Riviera de são lourenço, Bertioga-sP. tel.: (11) 3167-2067 www.pucci.com.br
Passeios
aLdeia indíGena rio siLveiralocalizada na divisa entre Bertioga e são sebastião, a aldeia Rio silveira, abriga atualmente cerca de 400 índios da etnia Guarani, que ainda cultivam a história e a cultura indígena. Uma caminhada em meio à Mata atlântica, até o rio silveira revela o passado misturado com as tecnologias do futuro. instalada em uma área de mais de 948 hectares, a aldeia do Rio silveira é um dos grandes motivos de orgulho de Bertioga. o acesso à aldeia somente é feito com acompanhamento de uma agência de turismo local e depende de autorização da FUnai. informações na secretaria de turismo da Prefeitura de Bertioga, que fica na Rua dos Coqueiros, 114, Jardim veleiros. tels.: (13) 3317-3567 ou (13) 3317-4889
forte são João
É o Forte mais antigo do Brasil, construído pelos portugueses para proteger a vila dos ataques de índios tupinambás. Praia da enseada, Bertioga. tel.: (13) 3317-4128
Passos dos JesuítasUma rota pedestre de 370km organizada pela secretaria de turismo do estado de são Paulo, que visa estimular a visitação aos atrativos turísticos de 13 municípios do litoral paulista – de Peruíbe a Ubatuba – remontando os passos trilhados pelos missionários jesuítas, sobretudo Padre anchieta, durante suas expedições de catequização e povoamento por terras paulistas. saiba mais acessando: www.caminhasaopaulo.com.br/jesuitas
seivaturagência que organiza trilhas ecológicas, canoas canadenses, passeios históricos e acquaride. av. da orla, 307, no Jardim são lourenço. tel.: (13) 3316-6070 / 98144-1824 / 99746 8121 www.seiva.tur.br
usina de itatinGaMergulhe na história: um bonde leva à vila de itatinga, onde fica a usina construída no início do século 20 pelos ingleses e cercada por casas em estilo britânico. o passeio dura seis horas e ainda inclui caminhada por trilhas e banhos de cachoeira. agendamento pelo tel.: (13) 3316-6070
saÚde
CLíniCas e hosPitaisana Costa saúdeRua Rafael Costábile, 716, Centro – Bertioga. tel.: (13) 3476 8000
CLinort – esPeCiaLidades e diaGnóstiCosRua Rafael Costabile 593 – Centro, Bertioga. tel.: (13) 3317 1063
hans staden – CLíniCaRua Rafael Costabile 442 – Centro, Bertioga. tel.: (13) 3317 2025
JaB MediCaL Centerserviço de pronto atendimento, urgência e emergência. ambulância Uti. de segunda a sexta, das 8h30 às 18h. Rua Rafael Costábile, 775, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-7600
MediCaL Linea UPs são lourenço atenderá de 20 de dezembro (18h) a 26 de janeiro (18h), funcionando 24 horas ininterruptas. no restante do ano, o atendimento acontece das 18h da sexta às 18h do domingo. nos feriados prolongados, esse período é ampliado para que sempre fique uma equipe de plantão. av. Riviera, s/nº, próximo ao banco HsBC. tel.: (13) 3316-1787
Pronto soCorro MuniCiPaL de BertioGaPraça vicente Molinari, 95 - vila itapanhaú. tel.: (13) 3319-8800 ou 192
droGarias
droGaLisRiviera shopping. tel.: (13) 3316-7347
riviera PharMaUptown Riviera. Com serviço de delivery. tel.: (13) 3316-2001
BanCos
hsBCav. da Riviera, s/nº. tel.: (13) 3316-6753
Caixas autoMátiCosBanCo itaÚ: no Pão de açúcar.rede 24 horas: Riviera shopping e Pão de açúcar.hsBC: av. da Riviera, ao lado da sobloco.
BiCiCLetas
rivi BikeBicicletas compartilhadasPostos: Riviera shopping e ciclovias, entre os módulos 20 e 22; e rotatórias entre os módulos 2 e 3, 3 e 4, 5 e 6 e 7 e 8. informações e cadastro no site da Riviera: www.rivieradesaolourenco.com
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o R e n ç o . 61
riviera Bikelocação, conserto e venda de bicicletas. av. da Riviera s/nº – Centrinho comercial. tel (13) 3316-8264
serviços
auto Posto riviera de são Lourençoav. Riviera s/nº. tel.: 3316 7359
auto Posto Praia de são Lourençoav. Marginal, junto a Rodovia Rio-santos, Km 212,5. tel.: 3316 7402
Gás - entrega em domicílio.tel.: 0800-109935 / (13) 3317-1576
heLiPontoBairro do indaiá, a 3km da Riviera,longitude 23°47’52”s; latitude046°03’.21”W; designativo sn Ri econdições operacionais vFR diurna/noturna. Contato com a Rumo Certo.tel.: (11) 98571-8139
táxi 24 horastel.: (13) 3317-1864 / 99714-4340 / 99776 5067 • Rádio: id 99*16581
transLadostel.: (13) 99725-7641
CaBeLereiro JaCques Janine av. Riviera, 1256, no Riviera shopping Center. tel.: (13) 3316 7718
iGreJas e CuLtos
CaPeLa nossa sra. das Graçasal. do Frevo, 100, no Módulo 28. Missas aos sábados às 20h e domingos às 9h.
CuLto evanGéLiCono Colégio Metodista, Passeio do ipê, 99, no Módulo 26. Cultos as quintas e domingos, às 18h. tel.: (13) 3316-6586
iGreJa MatriZ são João BatistaRua Julio Prestes, 69, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-1838Missas: segunda, terça, quinta e sexta, às 19h30. domingo às 7h, 18h e 19h30.
náutiCa
Marina CaPitaLGuarda e manutenção de embarcações. tel.: (13) 3313-2692 / nextel id 101*182545 - Caminho do Capão, 240, no Cantão do indaiá, Bertioga.
Marina rivieraGuarda e manutenção de jet ski. Rua Macário antunes Pinto, 20, Jardim são lourenço. tel.: (13) 3316-1819 e (13) 7810-6323
náutiCa indaiáGuarda de jet ski e vagas para lanchas. av. Manuel Mendes ventura, 340, no Jardim indaiá – Bertioga. tel.: (13) 3313-1349 e (13) 7850-3729
Pet shoP e veterinária
La MatiLhano centrinho comercial da Riviera. av. Riviera s/nº, loja 5. tel.: (13) 3316-1641 / (13) 99164-2994
Petit CoLossoav. 19 de Maio, 852, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-5765 / 99786-8001 / id: 85*230843
suPerMerCado Pão de aCÚCarav. Marginal à Rodovia Rio-santos. tel.: (13) 3316-1932
teLefones Úteis
aarsLassociação dos amigos da Riviera de são lourençoPasseio do ipê, 52 - Módulo 26. tel.: (13) 3319-5000
PLantão de seGurança da aarsLatendimento 24horas. tel.: (13) 3316- 6699
Cartório de reGistros CiviL e taBeLionatoav. anchieta, 1811, Bertioga. tel.: (13) 3317-1583
Cartório eLeitoraLRua antonio Rodrigues de almeida, 321, Jardim lido – Bertioga. tel.: (13) 3317-4987
Correioav. 19 de Maio, 455, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-1724 / 3317-6224
deLeGaCia de PoLíCia CiviLRua Manuel Gajo, 340, Parque estoril, em Bertioga. tel.: (13) 3317-1411
der – dePartaMento de estradas e rodaGeMRua dr. Fernando Costa, 155,vila sta. Rosa – Cubatão. tel.: (13) 3361-2949www.der.sp.gov.br
eCoviastel.: 0800-197878Condições das estradas:www.ecovias.com.br
fundação 10 de aGostoal. dos vagalumes, 100. tel.: (13) 3316- 7344
PoLíCia MiLitarRod. dr. Manoel Hipólito Rego, km 213.tel.: (13) 3313-1317 / 3313-1065 ou 190
PoLíCia rodoviáriaRod. dom Paulo Rolim loureiro (antiga sP – 98 Mogi-Bertioga), km 98.tel.: (13) 3352-1108 / 3313-1200
Prefeitura do MuniCíPio de BertioGaRua luiz Pereira de Campos, 901, vila itapanhaú. tel.: (13) 3319-8000www.bertioga.sp.gov.br
riviera shoPPinG Center
av. Riviera 1256. tel.: (13) 3316- 6033
site da riviera de são Lourençoinformações, novidades e curiosidades.www.rivieradesaolourenco.com
siv – sisteMa inteGrado de vendassistema oficial de compra e venda de imóveis na Riviera. Pavilhão de exposições - largo dos Coqueiros, 15. tel.: (13) 3316-5330
soBLoCo ConstrutoraCentro operacional na Riviera av. da Riviera, 600. tel.: (13) 3316- 5316 - em são Paulo: (11) 3093-9300
o u t r a s P r a i a s e r e d o n d e Z a sdicas de lazer, cultura, gastronomia e muito mais nas praias próximas à Riviera de são lourenço, que valem sua visita!
arte , CuLtura e LaZer
CaChoeira de CaMBurisão três quedas que formam uma piscina natural. acesso por estrada de terra (3km) e caminhada. Permitida apenas visitas guiadas. acesso: Rodovia Rio-santos, km 166, Camburi.
CaChoeira riBeirão de itudá acesso às cachoeiras de samambaia e da serpente. Preferível visitar com guias. Final da estrada do Cascalho, Boiçucanga. informações: Parque da serra do Mar – núcleo são sebastião. tel.: (12) 3863-1707
eCodYnaMiCGuias, passeios náuticos, cascading, caiaques, trilhas e outros passeios de aventura. Rua olímpio Faustino, 561, Camburi. tel.: (12) 3865-2545www.ecodynamic.com.br
entreter turisMoGuias, passeios náuticos, mergulho, trilhas. Camburi. tel.: (12) 7814-1715 / (12) 98121-6887
Green WaYPasseios de barco e de caiaque, aulas de surfe e diversas trilhas na região. av. Mãe Bernarda, 3221, Juquehy Praia Hotel. tel.: (12) 3891-1000 / (12) 3891-1075 www.greenway.com.br
Parque das neBLinas
entre os municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga, uma reserva privilegiada de Mata atlântica, com 2.800 hectares. aberto para passeio e visitas com monitores. informações: www.ecofuturo.org.br/parque-neblinas
Parque tuiMReserva ecológica que oferece diversas atividades: arvorismo com duas tirolesas, trilha ecológica com piscinas naturais, caiaque e um restaurante com comida caseira. sertão da Barra do Uma, Rod. Rio- santos, km 182,5. tel.: (12) 3867-2097
sítio arqueoLóGiCo de são franCisCosão duas trilhas que levam às ruínas de uma fazenda de escravos. Passeios agendados com a secretaria de turismo de são sebastião. tel.: (12) 3892-2620
GastronoMia
aCáCiaaprazível, serve frutos do mar, carnes e massas. a partir das 12h. não abre às quartas-feiras. Rua argemiro amâncio dos santos, 181, Juquehy. tel.: (12) 3863-2174www.restauranteacacia.com.br
aCquaCom vista única do mar de Camburi, oferece cozinha primorosa com influência italiana. estrada do Camburi, 2000, em Camburi. tel.: (12) 3865-1866
antiGasFrutos do mar, massas e carnes. aberto de sexta a domingo. Rua Reginaldo Flavio Correa, 190, em Camburi. tel. (12) 3865-1355www.restauranteantigas.com.br
a firMaPizzaria - Rua sebastião Romão César, 419, Maresias. aberto de quinta a segunda. tel.: (12) 3865-6142
Badauêacomode-se em uma das mesas ou nas coloridas tendas e aprecie frutos do mar, robatas feitas na grelha e delícias da cozinha japonesa. av. Francisco loup, 901, Maresias. tel.: (12) 3865 7289
Bistrô JuquehYtrês ambientes e ainda loja de artesanato mineiro e roupas. av. Mãe Bernarda, 637, Juquehy. tel.: (12) 3863-2609 www.villabistro.com.br
CandeeiroCharmosa creperia e pizzaria, com pizza quadrada servida em chapa de ferro. estrada de Camburi, 87, Camburi. tel.: (12) 3865-3626www.pizzariacandeeiro.com.br
Cantinettaem meio a um jardim tropical, saboreie pratos diversos, saladas e lanches. Conta ainda com mercearia, adega e serviços especiais. estrada do Camburi, 720, em Camburi. tel.: (12) 3865-2612
ChaPéu de soLCom bela e ampla vista para o mar, prove receitas de frutos do mar ou pizzas à noite, em um ambiente rústico. av. Mãe Bernarda, 2001, Juquehy. tel.: (12) 3863 3028
Cheiro verdeRestaurante variado com deck e vista ao mar. destaque para receitas com peixes e frutos do mar. Rua Benjamin Manoel dos santos, 74, Camburizinho. tel.: (12) 3865 2280www.cantinetta.com.br
GenGiBre LounGCozinha oriental e receitas japonesas são estrelas do cardápio. ideal para o início da madrugada. Rua sebastião Romão César, 217, em Maresias. tel.: (12) 3865-6161
GuLerolocalizada numa das construções mais antigas de Juquehy, datada de 1867 e totalmente restaurada, um dos melhores restaurantes do litoral. avenida Mãe Bernarda, 271, Juquehy. tel.: (12) 3863-1397
koMasushiapenas 33 lugares e delícias da cozinha oriental, preparadas pelo experiente sushiman Fernando dos santos. Rua tupã, 80, Camburi. tel.: (12) 3865-1984
ManaCátradicional na região, com cozinha contemporânea de frutos do mar, sua localização é privilegiada, em meio a um exuberante jardim tropical. Rua do Manacá, 102, em Camburi. tel.: (12) 3865-1566
oGan
em meio ao verde e ao ambiente
descontraído, possui cardápio
diversificado. estrada de Camburi, 1650,
Camburi. tel.: (12) 3865-2388
www.restauranteogan.com.br
PitanGueira
Cozinha contemporânea e vista para o
mar. a dica é o spaghetti de Camarão
e de sobremesa o abacaxi grelhado.
estrada do Camburi, 1088, Camburi.
tel.: (12) 3865-1688
tíCura
decorado com mandalas, serve saladas,
ceviches, peixes e pizzas. estrada do
Camburi, 1182, Camburi.
tel.: (12) 3865-1446
tiê sahY
Cozinha contemporânea em serviço “à
la carte” com opção de pratos infantis.
av. adelino tavares, 160, na Barra do
sahy. tel.: (12) 3863-6369
CoMPras
shoPPinG JuquehY
variedade de lojas de roupas, decoração
e presentes. av. Mãe Bernarda, 452,
Juquehy. tel.: (12) 3863-1498
shoPPinG MonJoLo
Rua Cláudio izidoro do espírito santo,
324, em Juquehy.
www.shoppingmonjolo.com.br
shoPPinG Pátio CaMBuri
estrada de Camburi, 87, em Camburi.
noite
Banana’s
entre as praias de Juquehy e Barra do
sahy, são dois andares com pistas de
dança, camarotes, bares, restaurantes,
pizza bar e sushi bar. durante todo
o verão, noites especiais com dJs
nacionais e internacionais.
Rodovia Rio santos, km 174,5 -
Praia Preta. tel.: (12) 3863-1644
www.bananaspoint.com.br
MoroCCo
Restaurante, bar e pista de dança,
conta ainda com tendas em estilo
marroquino para curtir a noite. Rua
silvina auta sales, 375, Maresias.
tel.: (11) 3077-0020 / 3077-0022
www.morocco.com.br
o GaLeão
Com ares de navio pirata, o bar está
há 16 anos na praia de Camburi, com
pista de dança, dJ e festas temáticas
durante o ano todo.
estrada de Camburi, 79, Camburi.
tel.: (12) 3865-1515
www.ogaleao.com.br
santo GoLe
Música ao vivo, chope gelado e festas
temáticas durante o ano. Rua sebastião
Romão Cesar, 477, Maresias.
tel.: (12) 3865-5044
www.barsantogolemaresias.com.br
sirena
duas pistas de dança, três restaurantes
e nove bares, além de uma área ao
ar livre. Rua sebastião Romão, 418,
Maresias. tel.: (11) 3077-0020
www.sirena.com.br
dU
ZU
PPa
ni
62 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
a summary of the most celebrated magazine of the north coast of são Paulo. edition 18.
s p o r t s
On the water summer hits, jet-ski tours and surfing bring families together, strengthen friendships and allow contact with the sea and the beautiful spots of the north Coast
Forget the car and do as many Riviera visitors
do: ride a water bike and, without facing traffic,
discover the beauty of the islands and rivers
in the region, and have lunch at a waterfront
restaurant. It is what Rogério Romo Garcia does.
So in love with this type of activity, he went on
to conquer friends and family: his wife, children
and brother are enabled by the Brazilian Navy
to fly the aquatic bike. This allows them to have
group rides, “which is much nicer”, Rogério
guarantees.
Airton Jorge Pires is another Riviera goer that
has a lot of compliments to the amusement offered
by the jet-ski and he considers the acquisition of
such transportation a happy achievement for his
life. “I like long rides along the coast with my
wife and friends.” A frequent participant of these
tours is Carlos Rabadan, an airline pilot. “It’s nice
to escape from the stressful routine,” he says.
Surf unrestrictedSixty years after the arrival of the first
surfboards in Brazil, surfing is one of the most
practiced sports on the coastal area. It is, in the
words of its supporters, a “weapon” against
b y s h e i l a M a z z o l e n i s
stress and in favor of a healthier life for everyone,
without restriction of gender, age or physical
condition. Surfing is actually for all! Sedentary,
smoker, physically challenged, elderly, cardiac.
“All you need is willpower”, says Thiago Ferrão,
teacher at Escola de Surf Riviera.
Union and friendshipThe architect Alcides Porcaro Filho, 58, is
a good example of a surfer who started in the
sport as an adult. Today, he accompanies his
daughters, son in law and friends to the beach
every weekend and acknowledges: “it is a very
pleasant habit because it is a physical activity and
promotes contact with the sea and with people.
Surfing motivated the union of my family and
increased my circle of friends”. For Sandro Tubini,
45 years old, psychologist and entrepreneur of
health communication, surfing not only gathers
people together but it also establishes balance
and harmony of men and nature. Tubini and his
wife Daniele have experienced this feeling every
weekend for the past ten years. “The changes
promoted by the sport on me and my body were
impressive – I cannot explain it in words!”
Regulations of useno matter which type or brand, these powerful vehicles demand responsibility from those who want to use them and respect for its regulations of use: minimum age of 18 years old, theoretical classes and amateur driver’s license, provided by the Brazilian navy. the jet-skis must be registered in a captaincy or regional office, drivers should not consume alcoholic beverages before conducting it, they must wear lifejackets and navigate it at least 200 meters from the beach.
s u M M e r
e n v i r o n M e n t
b y s h e i l a M a z z o l e n i s
e - w a s t e
Less is more
in environmental mathematics, less electronic waste means more health, safety and economy
In the vocabulary produced by the advancement of technology in
the communication industry a new term stands out: e-waste! What it
means only a few people know, but organizations and experts in waste
are categorical: a large part of the population contributes decisively for
this new garbage to grow, fatten and panic! And, before anyone says
"it is not my fault", they must answer the question: what do I do with
electronics I no longer want?
Recently, the United Nations University published a study in which
it states that we annually produce, across the planet, nearly 50 million
tons of electronic waste, understood as everything from electronic
equipment, including cell phones, computers, printers etc. The same
study predicts that by 2017 this amount will grow up to 65 million tons.
A safe destinationAlthough it is something new, the "e-waste" is already receiving
some attention, including from the Brazilian government and many
institutions. All of them point out the same way to reduce the impact
of this waste in the environment - the correct destination , reverse
logistics and no loss - and some organizations and businesses are
already taking the first steps in this direction. The University of São
Paulo, for instance, opened in December of 2009, the Centre for IT
Waste Disposal and Reuse (CEDIR), a pioneer action in the treatment
of electronic waste in a public department and in an educational
institution. Installed in a space of 400 m2 in the USP campus in São
Paulo, the staff evaluates the condition of the pieces received. The
usable ones are lent to registered social projects and the non-usable
ones are disassembled, separated by type of material (plastic, metal,
cables etc.), weighed and collected by accredited recyclers. "The
electronic boards, as there are no companies in Brazil that manipulate
this item properly, are sent to Belgium", says Neuci Prado, technical
manager.
Reverse logisticsThe company that manufactures or imports items are responsible
for adequately disposing their electronics. To make it simpler, this
is the explanation for the reverse logistics, a system that has been
successfully adopted by Philips. "In 2008, Philips decided to review all
activities of recycling products for its global
operations", explains Márcio Quinn, Director
of Sustainability. In Brazil, this experience
has evolved to the Philips Sustainable
Cycle Program, launched in 2010, aiming
to offer the consumer the opportunity to
return their Philips product to the recycling
chain, avoiding incorrect disposal”. The
Program has technical assistance offices in
25 Brazilian cities as partners, which receive
the used products and store them until they
reach the appropriate volume for collection.
According to Quinn, since the program was
created, over 360 tons of equipment were
collected.
No waste!In a globalized and consuming society,
the consumer is constantly bombarded with
new items, products that they simply can't-
leave-without, as they have an elegant,
power and intelligent print. That is, we
are constantly told that what we have is
no longer good for us! The biologist and
consultant on waste minimization Patricia
Blauth alerts to the risks of programmed
obsolescence, a practice of manufacturers
to reduce the lifetime of a product to
encourage consumption of newer versions.
"We also need to deal with the psychological
obsolescence, the habit of always wanting
the new", says Patricia. "We are so imbued
with the fascination for innovation and
'breakthrough' technology that we do not
think about the environmental costs of that.
It is essential that we review our production
and consumption standards."
BRazilian national Solid WaSte PoliCy (PnRs)established by law no. 12.305/10, the PnRs institutes the prevention and reduction of waste generation. it has as its policy the environmental education for the adoption of more responsible consuming habits and a set of tools to provide increased reuse of waste, environmentally adequate destination of what cannot be reused or recycled, the shared responsibility of waste generators including manufacturers, importers, distributors, traders and citizens, and the national, estate, micro-regional, intercity and municipal waste management.
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 63
64 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
B a r c e l o n ac i t i e s
b y s h e i l a M a z z o l e n i s
Barcelona Proud capital of Catalonia and the second largest city in spain, Barcelona is in a process of constant renewal that makes it the best example of urban and sustainable planning of europe
In the narrow alleys of Ciutat Vella old
little stores, Gothic churches and old craftsmen
workshops are still found! These examples
coexist harmoniously with wide avenues that
cut Barcelona, large urban spaces and a vibrant
and multicultural population.
Barcelona has an extraordinary ability to
reinvent and revitalize, which includes not
only the improvement of urban areas, but also
the application of environmentally friendly
actions. A good example is the new service
of buses powered by compressed natural gas
and the electric vehicles, aiming to reduce the
emission of toxic particles in the air. Added
to this, the improvements made in the public
transportation system - which was already very
good – and the establishment of restrictions on
parking and circulation of cars in the downtown
area. Another example is the solution adopted
for the management of waste. Below the streets
of Barcelona, there is another mesh traffic with
113 km of pipelines, in which they circulate
waste from houses, offices and even hospitals.
This vacuum system literally sucks the waste
produced by the population and leads to central
storage where the material is processed and
stored to be sent for recycling or incineration
plants. The environmental benefits are the end
of garbage trucks, diminishing the piles of
waste bags in the streets and the encouragement
to recycling programs.
A bit of historyImportant mercantile center in the Middle
Ages, the Roman colony of Barcino saw the birth
of the urban revolution in the 1860s, when the
engineer Ildefons Cerdà designed L’Eixample
(The Expansion) outside the perimeter of the old
Roman walls. Since then, the city has continued
to grow and has become a thriving and conducive
to business and artistic activity space: Miró was
born here and Picasso graduated here, two of
the most important artists of the twentieth century, and this
was the scenario chosen by Gaudí to host his delusional and
extraordinary architectural works.
According to Alessandro Scarnato, Italian architect based in
Barcelona, over the last 25 years the Barcelona’s urban planning
policy invested in efficient infrastructure, strong distribution of
green areas, homogeneity, in areas of service and residence and
in the prevalence of life in the neighborhoods.
“Barcelona has the merit of knowing how to use the hosting
of large events such as the universal exhibitions (in 1888 and
1929), the 1992 Olympics and the Universal Forum of Cultures,
to make deep urban changes projecting the future. The Expo in
1888 gave back to the city a large area (the park de la Ciutadela),
which for more than a century was occupied by military
installations. The Olympics have allowed it to regain the
waterfront, a portion of the mountain Montjuic, and especially
the self-confidence of the city. Finally, in 2004, a controversial
operation from the administrative point of view made it possible
to end the great artery of La Diagonal and recover all the North-
West edge of the town with environmental sustainability
criteria”, says the architect.
the circulation of people is endless in these aisles that cut
Barcelona, but none of them is comparable to the crowded
Rambla, which connects the Catalunha square to Porto velho,
downtown of Ciutad vella.
R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 65
u r B a n e n v i r o n M e n tp l a n n i n g
if this street were mine…i would not have to fill it with shiny little stones, as an old Brazilian song suggests. it would be enough to have a good sidewalk to use comfortably and safely
If you are Brazilian, it is impossible not to think
of the verses of Carlos Drummond de Andrade when
walking on most sidewalks of São Paulo. "In the
middle of the way there was a stone / there was a
stone in the middle of the way". But, excuse us the
Poet, pedestrians of today would include – besides
the stones – holes, bumps, tree roots, bins, misplaced
flowerbeds and poles... Where should they be placed
anyway?
Only a few must know how to respond it,
nevertheless there is a legislation on the construction
and maintenance of sidewalks. The last of the legal
instruments - Law 15.733 of 2013 – is related to walls,
footpaths and cleaning, especially for sidewalks, and
determines: the infractions found in public paths
will be notified by the city and the owners of the land
will have a 60-day deadline for regularization.
However, what characterizes a good sidewalk?
The architect and urbanist Adriana Levinsky
answers: "A good sidewalk must meet the needs
of different age groups of users and their moving
conditions. They should be designed to provide
adequate width and safe paving”. Adriana Levinsky
also points out the importance of a uniform and
continuous treatment of sidewalks. "By establishing
uniform criteria for the treatment of public space we
avoid the city to be designed as a 'patchwork'. Today
one can find in the same street several treatments of
the sidewalk, which shows its fragmentation".
The paths of RivieraLuiz Augusto Pereira de Almeida, Marketing
Director of Sobloco, believes that "sidewalks, in our
country, have never been a valued urban equipment,
but when it is wide, with no holes or gaps, with
appropriate landscaping, they make a difference,
improving the lives of the inhabitants of a city”. For
him, it is not comfortable or safe to walk on a small
space, sometimes with less than two meters, with
buses and cars circulating nearby with noise and
pollution. “But many people do not realize that the
sidewalk can be integrated to a property in a way that
adds value to it. This is the case of the sidewalks of
the touristic area of Riviera: we selected a standard
model made with Portuguese stone and today they
are an important asset”.
Riviera is, undoubtedly, the neighborhood in
Bertioga with the larger extension of built and well
SigNed sidewalkswhile walking, look to the ground: under your feet there might be a copy of a sidewalk known worldwide, which has become the brand of a city and has added value to the area it is in. this is the case of the most famous Brazilian sidewalk, the one on the centennial atlantic avenue, in Copacabana, Rio de Janeiro. its waves in Portuguese stone were designed in 1906 and became the signature of Rio de Janeiro and its beach worldwide. after that, it has undergone two renovations: in 1929, the floor was restored and the original perpendicular waves replaced for parallel ones, flowing with the sea movement. the second renovation, in 1970, had the signature of the landscape architect Roberto
Burle Marx, who, taking advantage of the width of the avenue, occupied every space of the sidewalk, including the floor of the central area of the street and the pavement by the apartment buildings.However, Copacabana waves have "competitors" around the world. one of them is the avenue des Champ–Élysées, called by the french la plus belle avenue du monde (the most beautiful avenue in the world). 71 meters wide and 1.9 km long, it is one of the most expensive spots in europe. another strong competitor is the walk of fame in Hollywood Boulevard, los angeles: 3 km paved with stars honoring the great names of cinema. Moreover, as this was not enough, not very far, in front of the Chinese theater, the sidewalk features, since the 1920s, the engraving of the hands, feet and personal signature of the movie stars.
maintained sidewalks: about 11 thousand meters
in public areas, constructed and maintained by the
Association of Friends of Riviera (AARSL), over 13
thousand meters built by homeowners, most of them
in the area of apartment buildings. "The standard
is 2 meters of paved and impermeable walkway,
1 meter of tabs and 1 extra meter for landscaping”,
explains Daniel Silveira, General Manager of
AARSL. “This allows everyone to walk safely and
comfortably. But, in the modules with houses, things
are different. Many homeowners have not built the
sidewalks as it is advised by our building manual
and also demanded by the legislation. Therefore, the
Association is committed to an awareness campaign
to correct the sidewalks of these areas”.
66 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o
M a n a c ág a s t r o n o M y
b y g e o r g e t a g o n ç a l v e s
in the woods... ...the restaurant Manacá adds culinary tradition and nature as essential ingredients to the art of eating and living well
Searching through traditions for the good
secrets is an intelligent current trend. It is not
about adopting the old and abandoning the
new, but yet to summon up both of them. One
example of many is the modern pharmaceutical
laboratories which have been seeking, on
grandmothers’ teas and on plants used for
centuries, the active principles. In other words,
the healing secrets. And, if tradition brings us
knowledge, why wouldn’t it also bring flavors?
It is possible to incorporate regional and other
ingredients, taken as antique, to modern
gastronomy? For many chefs who follow the
cuisine du terroir - that values turning to tradition
and the use of regional products - this is not
only possible, but also highly recommended as
it ensures flavor and originality.
“About the creation of plates I always
appreciate local ingredients, without, however,
denying the ingredients worldwide. This is my
signature. “Caiçaras”, for example, conserved
their fish on salt in the sun and had it with sweet
potatoes. Why not replace the dried fish for cod
and appreciate the delicious sweet potato?” says
Edinho Engel, an icon of the Brazilian cuisine,
owner of Manacá in Camburi, north coast of São
Paulo. From this rescue of the local culture he
created the most requested dish of the restaurant.
Opened in 1988 by Engel, Manacá is a good
example of a cusisine that, with a handful
of creativity, associates the modern to the
traditional, attracting tourists from all the North
Coast and also becoming a hot spot for visitors
of Riviera de São Lourenço. The 50km distance
between the two places is a nice ride through a
pleasant road, despite some speed bumps.
To a great cuisine you can add up the beauty
of the place. Arriving at Manacá involves a
ritual: leaving the car at the parking lot and
finish the way on foot or with the transfer car to
the entrance door. The native forest, enriched
by the landscaping of Gil Fialho, embraces the
restaurant and proves that a natural environment
does not oppose to an intelligent architecture.
Kidão, maître of Manacá for 18 years, is always
in a good mood and welcomes everyone at the reception.
It is advised to make a reservation, as on weekends
the waiting might take a long while. But to wait while
tasting a perfect breaded squid and a good wine does not
mean suffering. The music is impeccable and the good
taste is in each detail: the lights and the pictures figuring
on the wall, specially chosen by Wanda Engel.
Flávio Eliseu Reis, the sommelier, commands the cellar
and always has a perfect suggestion for harmonization.
The tone of the menu is seafood, but there is also a
surprising option, a dish from the forest that matches the
surroundings perfectly: cateto ribs! There are authorial
dishes, for those who want new experiences, classical
recipes for the conservatives, and children’s menu, with
the indispensable french fries. And if advice is good: do
not decline the dessert. They are heavenly.
Maria Ferreira takes care of the sin of gluttony.
“Maria joined Manacá on the maintenance and today is a
fabulous cook, with an enormous sensibility. All the team
are proud of their work. Over these 25 years we learned
together, teaching one another the art of receiving,
serving and living together”, says Edinho.
CONSTRUINDO O FUTURO, TRANSFORMANDO SONHOS EM REALIDADE.
Empreender, urbanizar e construir é mais do que erguer estruturas e criar novas vias. É integrar o espaço natural às
necessidades modernas de conforto, lazer e qualidade de vida. Por isso, há 55 anos, a Sobloco dedica-se a projetos e
obras de desenvolvimento urbano, que se tornaram referência de uso e ocupação do solo. Suas criações são exemplos,
reconhecidos internacionalmente, de comunidades planejadas e sustentáveis que geram dividendos econômicos, sociais
e ambientais, onde as pessoas têm orgulho de viver.
W W W . S O B L O C O . C O M . B R