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PLANO DE GOVERNO – CAMPINAS PODE MUITO MAIS

ROGÉRIO MENEZES 43 PREFEITO- Prof. Gustavo Merlo- Vice

PARTIDO VERDE – CAMPINAS - 2012

Este plano é antes de tudo uma contribuição do PV para o processo político atual e a cidade de Campinas,

tendo envolvido em sua elaboração pré-candidatos a vereança, filiados, simpatizantes, especialistas, cidadãos

preocupados em organizar ideias, propostas e metas factíveis que contribuam para qualificar o debate sobre uma

cidade mais justa, moderna, inteligente e sustentável e que, com ideias inovadoras, possa estar preparada para um

novo ciclo de desenvolvimento e para as oportunidades que a transição para a economia de baixa intensidade de

carbono nos oferecerá nas próximas décadas do século XXI.

Por motivos apenas didáticos as informações que compõem o diagnóstico estão dispostas em itens e as

propostas e metas agrupadas em três eixos. São as limitações do método cartesiano, porém necessário para

organizar os conteúdos. Na prática, acreditamos que a boa gestão pública, qualificada, transparente, eficiente, justa,

inovadora e moderna deve buscar permanentemente a integração transversal das políticas setoriais, numa visão

ampliada, holística, matricial e integrada dos problemas e soluções.

A cidade pode ser comparada a um organismo vivo, complexo e dinâmico. Assim, a visão do

ecodesenvolvimento pode e deve permear todas as políticas setoriais, sempre com o foco na qualidade de vida das

pessoas, na busca permanente da redução de conflitos sociais e com objetivo de proporcionar um desenvolvimento

sócio-econômico-ambiental inclusivo. As propostas contidas nos três eixos estão obrigatoriamente interligadas. O

saneamento reduz o risco das pessoas adoecerem, que assim aprendem melhor nas escolas. As atividades culturais

e esportivas melhoram as condições de vida e previnem doenças. A recuperação ambiental pode ser fonte de novos

empregos e a economia pode avançar com ganhos de eficiência no uso dos recursos naturais e responsabilidade

social-ambiental.

O conceito de Cidades Inteligentes é outro aspecto central na visão de futuro do Partido Verde para

Campinas. A maioria das pessoas já vive em cidades e cada vez mais esta é a tendência. Faz-se necessário para

administrar com eficiência e racionalidade esta complexa rede de pessoas, demandas, serviços e infraestruturas

utilizar as tecnologias mais avançadas para dotar a cidade de capacidade de analisar dados, antecipar problemas e

orientar a aplicação dos recursos, em especial em áreas como segurança pública, transporte eficiente e mobilidade,

saúde, acessibilidade e inclusão, participação social e democracia direta, entre outras. Os tomadores de decisões

devem utilizar sistema integrado de informações e indicadores que os ajudem a antecipar problemas ao invés da

atual postura reativa e assim gerenciar o desenvolvimento urbano em bases modernas e sustentáveis, com melhoria

progressiva da qualidade de vida das pessoas.

Acrescenta-se que a geração de novos empregos e renda dependerá no século XXI do apoio ao

desenvolvimento das atividades que integram a chamada “Economia Criativa” (nas áreas culturais, de moda,

eventos, games e animação, entre outras), como muito bem sublinhado e defendido por Fabio Feldmann e Rogério

Menezes, então candidato a vice-governador do Estado de São Paulo, nas eleições 2010.

Campinas tem condições privilegiadas em termos de capital humano, pesquisa e tecnologia, de localização,

aspectos logísticos e dinamismo econômico, para liderar a ‘travessia’ que já está em curso e se consolidar como a

“Capital do Desenvolvimento Sustentável”, contribuindo para uma nova síntese e na vanguarda, como aliás sempre

esteve, do desenvolvimento do país.

DESCRIÇÃO DA CIDADE DE CAMPINAS

1. Características Gerais

Em poucos dias, em 14 de julho de 2012 Campinas completa 238 anos (170 após emancipação em 1842),

ocupando área de 795.697 km², sendo que 238.323 km² estão em perímetro urbano e os 557.334 km² restantes

constituem a zona rural. A população campineira foi estimada em 2011 em 1.088.611 habitantes pelo IBGE, tendo

sido considerado em 2010 o terceiro município mais populoso de São Paulo, ficando atrás somente de Guarulhos e

da Capital e na 14º colocação em população considerando-se todos os municípios do Brasil.

A temperatura média anual é de 22,4°C, com predomínio da Mata Atlântica como vegetação original e a segunda

maior área de Mata Atlântica urbana do Brasil, a Mata de Santa Genebra. Com taxa de urbanização da ordem de

98%, o município contava em 2009 com 373 estabelecimentos de saúde. O Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH) de Campinas é 0,852, um valor elevado em relação aos índices de todos os municípios do país, sendo o sétimo

maior do estado. Campinas integra o Complexo Metropolitano Expandido, o qual ultrapassa os 29 milhões de

habitantes, representando cerca de 75% da população do Estado de São Paulo. As regiões metropolitanas de

Campinas e de São Paulo atualmente compõem a primeira macrometrópole do hemisfério sul.

Campinas foi fundada em 1774. Entre o final do século XVIII e o começo do século XX, a cidade concentrava

principalmente na produção de café e de cana-de-açúcar suas atividades econômicas. Entretanto, a partir da década

de 1930, a indústria e o comércio desenvolveram-se muito e são as principais áreas de produção do município, que é

considerado um dos principais polos industriais de São Paulo. Atualmente está dividida para fins de zoneamento em

9 macrozonas. São quatro distritos, além da sede, sendo ainda subdividida em 14 administrações regionais, cinco

regiões e dezenas de bairros.

Campinas é a décima cidade mais rica do Brasil, sendo responsável por pelo menos 15% de toda a produção

científica nacional, além de representar o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento do país. Destaca-se

pela área de Ciência e Tecnologia (C&T), possuindo importante concentração de instituições de Pesquisa e

Desenvolvimento (P&D), bem como Parques Científicos e Tecnológicos, tais como: Fundação Centro Tecnológico da

Informação Renato Archer – CTI; Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); Centro de

Pesquisa e Desenvolvimento – CPqD; Companhia de Desenvolvimento Tecnológico – Codetec; Instituto Agronômico

de Campinas – IAC; Instituto Tecnológico de Alimentos–ITAL; Laboratório Nacional de Luz Síncroton – LNLS;

Embrapa Informática Agropecuária e Embrapa Monitoramento por Satélite; Coordenadoria de Assistência Técnica

Integral – CATI; e Instituto de Zootecnia.

Também se destaca pela formação de recursos humanos e por geração de inovações tecnológicas, com

participação de instituições de ensino superior como, por exemplo, a Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP), a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), a Universidade Presbiteriana Mackenzie

(MACKENZIE), a Faculdade de Campinas (FACAMP), dentre outras, além da contribuição de Instituições de Ensino

Técnico, como o Colégio Técnico de Campinas (COTUCA) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),

Escola Técnica Estadual Conselheiro Antônio Prado (ETECAP), Escola Técnica Estadual Bento Quirino (ETEC –

Bento Quirino), vinculada ao Centro Paula Souza, Escola Técnica de Campinas (ETEC – São José), dentre outras.

Além disso, Campinas apresenta diversos atrativos turísticos, com valor histórico, cultural ou científico, como

museus, parques e teatros. A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, fundada em 1974, é uma das mais

importantes do país.

2. Análise da “Vocação” de Campinas

Desde 1998, Campinas vem atravessando uma importante mudança na sua base econômica: com diminuição

relativa da importância do setor industrial, tendo ocorrido a migração de fábricas para cidades vizinhas ou para outras

regiões do país, e maior destaque para o setor de serviços, como o comércio, a pesquisa, serviços de alta tecnologia

e empresas na área de logística.

A partir de 2000, graças a investimentos públicos e privados, a cidade tem se aproximado mais de seu equilíbrio

econômico e social, tornando-se na Região Metropolitana de Campinas um município mais competitivo. A criação de

leis de incentivos para empresas e obras de ampliação da Rodovia dos Bandeirantes, cujo trajeto atravessa o

município, trouxe novas possibilidades de desenvolvimento. A ampliação prevista do aeroporto de Viracopos reforça

a tendência e acrescenta novos desafios quanto ao planejamento urbano e o atendimento das demandas por

serviços que serão ampliadas.

Campinas atualmente representa a principal força econômica da Região Metropolitana de Campinas,

apresentando boa qualidade de vida, comprovada pelos seus Índices de Desenvolvimento Humano (IDH),

desemprego e violência, os quais ainda se mantêm baixos quando comparados às cidades vizinhas, mas ainda com

déficits importantes em habitação, saneamento e qualidade de serviços públicos. No município se encontram

modernos parques industriais e tecnológicos e renomadas instituições de ensino superior e técnico no cenário

nacional, um potencial diferencial para uma gestão pública mais eficiente e qualificada.

3. Região Metropolitana de Campinas

O município de Campinas fica localizado a 22º54′21” de latitude sul e 47º03′39” de longitude oeste e está a uma

distância de 96 quilômetros a noroeste da capital paulista. Encontram-se entre seus municípios limítrofes: Paulínia,

Jaguariúna e Pedreira, a norte; Morungaba, Itatiba e Valinhos, a leste; Itupeva, Indaiatuba e Monte Mor, a sul; e

Hortolândia e Sumaré, a oeste.

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) foi criada pela lei complementar estadual 870, de 19 de junho de

2000, sendo atualmente constituída por 19 municípios, representando a nona maior aglomeração urbana do Brasil,

com 2.798.477 habitantes e uma das regiões metropolitanas mais dinâmicas no cenário econômico brasileiro,

representando 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 7,83% do PIB paulista, ou seja, cerca de R$77,7

bilhões/ano. Com a economia forte, esta região também apresenta infraestrutura que favorece o desenvolvimento de

toda a área metropolitana.

Campinas integra o Complexo Metropolitano Expandido, que ultrapassa 29 milhões de habitantes, com cerca de

75% da população do estado paulista. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo atualmente

constituem a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam mais de 12% da

população brasileira.

4. Hidrografia

Campinas pertence à bacia hidrográfica do rio Piracicaba, que se estende por uma área de 12.531 km², desde o

sudeste do estado de São Paulo até o extremo sul de Minas Gerais. Dentre os rios que cortam o município de

Campinas, encontramos o Capivari, o Jaguari, o Capivari-Mirim e o Atibaia, sendo este último destacado pela sua

relevância para o abastecimento de água do município, já que grande parte da captação é feita em sua bacia (Ver

Figura 1).

Figura 1: Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Campinas pertence à Sub-bacia do Rio Atibaia (ver legenda). Fonte: http://www.comitepcj.sp.gov.br/mapa_pcj_06.html.

Em 2001 estimou-se que 90% do esgoto doméstico urbano produzido no município era lançado no rio Atibaia

sem tratamento e que 20% do esgoto industrial gerado na região também era lançado no Atibaia ainda não tratado.

De cada dez casas de Campinas, nove usavam a água do rio Atibaia. Campinas possui nível satisfatório em relação

à disponibilidade de água em rios e córregos, mas há problemas de disponibilidade hídrica devidos à contaminação

dos rios, bem como a escassez em períodos de estiagem. Campinas recebe anualmente cerca de 1,1 bilhão de m³

de chuvas, que fluem para os rios e córregos e que infiltram no solo, reabastecendo o lençol freático. Os dados

recentes registram abastecimento de água em área urbana de 98%, mas cerca de 14% dos esgotos ainda não são

sequer coletados e afastados e o tratamento dos esgotos segue como um importante desafio.

O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, foi fundado em 13 de outubro

de 1989 e representa, em conjunto com os Comitês Estadual e Federal da Bacia PCJ, importantes aliados para se

obter soluções para os problemas de disponibilidade hídrica e recuperação dos mananciais. Além dos investimentos

e articulação regional destaca-se a atuação do Consórcio e dos Comitês PCJ na conscientização de todos os

segmentos da sociedade sobre o desafio da gestão dos recursos hídricos da região, sobre a necessidade de

planejamento e execução continuada de ações de recuperação dos mananciais.

5. Ecologia e Meio Ambiente

A maior parte da vegetação original de Mata Atlântica que existia em Campinas foi devastada, restando

menos de 5% de cobertura vegetal. Assim como nos outros municípios da Região Metropolitana de Campinas, há

grave estresse ambiental que sujeita a cidade a enchentes e assoreamentos.

Na expectativa de reverter este quadro, muitos projetos têm sido planejados e realizados, como a construção

de corredores ecológicos e a regulamentação do Plano de Gestão da Área de Preservação Ambiental (APA) de

Campinas. Do mesmo modo, tem sido empenhado esforço para combater a destruição das matas ciliares localizadas

às margens do rio Atibaia, com elevado índice de poluição em suas águas. Atualmente Campinas abriga a Área de

Relevante Interesse Ecológico (ARIE) de Santa Genebra, com 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Prefeitura de Campinas e Fundação José

Pedro de Oliveira. A ARIE de Santa Genebra é a segunda maior floresta urbana do Brasil, ficando atrás apenas da

Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. A cidade também apresenta bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado

em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.

Na composição da flora original campineira, encontram-se o jequitibá-rosa (Cariniana legalis), a peroba-rosa

(Aspidosperma polyneuron) e o jatobá (Hymenaea courbaril), o jequitibá-branco (Cariniana estrellensis), o cedro-rosa

(Cedrela fissilis), o pau-marfim (Balfourodendron riedellianum) e as figueiras (Ficus spp.).

Na fauna característica destes ambientes destacam-se as aves tiê-do-mato-grosso (Habia rubica), a rendeira

(Manacus manacus) e o tangará (Chiroxiphia caudata); os macacos bugio (Alouatta fusca) e macacos-prego (Cebus

apella); os gambás (Didelphis spp.), a cuíca-de-cauda-grossa (Lutreolina crassicaudata) e a catita (Gracilinanus

microtarsus); tatu-galinha (Dasypus novencintus), o tapiti (Sylvilagus brasiliensis), o caxinguelê (Sciurus ingrami), o

ouriço-cacheiro (Coendou villosus), o ratão-do-banhado (Myocastor coypus), a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris),

o preá (Cavea aperea), o teiú (Tupinambis merianae), o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), o gato-mourisco (Felis

yagouaroundi), o mão-pelada (Procyon cancrivorous), o furão (Galictis cuja), a jararaca (Bothrops jararaca) e a

dormideira (Dipsas indica).

6. Regiões de Campinas e Demografia

O município divide-se em cinco regiões: Central, Norte, Leste, Sul e Oeste, a saber:

• Região Central: É a mais densamente urbanizada, predominantemente verticalizada, com maior

concentração de estabelecimentos comerciais, médicos e de serviços de toda a cidade. Nela verificam-se

grandes contrastes socioeconômicos, pois se encontram regiões residenciais e mistas de alto poder

aquisitivo, como os bairros do Cambuí e Vila Itapura, bem como regiões degradadas e com imóveis

abandonados, como a região alta do Centro, como nas áreas próximas à antiga rodoviária e à antiga estação

Guanabara;

• Região Leste: Nesta, se encontram bairros residenciais de alto padrão, como o Alphaville, Nova Campinas e

Gramado, mas também bairros com várias carências como nas proximidades da Vila Brandina. Os distritos

de Sousas e Joaquim Egídio também estão situados nesta região, onde situam-se ainda os shoppings

Iguatemi e Parque Dom Pedro e bairros rurais como o Bananal e Carlos Gomes;

• Região Noroeste: Ocupa a área entre as rodovias SP-101 (Rodovia Campinas-Monte Mor, a sul) e SP-348

(Rodovia dos Bandeirantes, a oeste), com bairros mais antigos e englobando a região do Campo Grande.

Nessa concentram-se grandes investimentos governamentais, como a ligação da rodovia SP-101 até a

Avenida John B. Dunlop. Parte dos bairros é conhecida pela grande autonomia, uma vez que se situam

afastados do Centro, como Campo Grande e Itajaí;

• Região Norte: Esta região inclui os distritos de Barão Geraldo e Nova Aparecida, a região dos Amarais, do

Jardim Chapadão e do Jardim Aurélia;

• Região Sudoeste: Nesta área encontram-se o Ouro Verde, o Aeroporto de Viracopos e os conjuntos

habitacionais pertencentes ao Distrito Industrial (DIC's) e o próprio Distrito Industrial;

• Região Sul: É a região com maior variação de categorias socioeconômicas, com vários tipos de ocupação

urbana, com bairros classe média alta (Jardim Proença, Parque Prado), classe média (Jardim Leonor, Nova

Europa), classe média-baixa (Vila Formosa), classe baixa (Jardim Campo Belo) e ocupações em processo de

legalização (Parque Oziel, parte do Jardim do Lago) e ilegais. Embora considerada em crescimento, o

comércio, na maior parte dos bairros, é restrito ao local, mas há uma área industrial de destaque, onde

existem fábricas (Valeo, por exemplo), hipermercados e o Campinas Shopping.

Em 2010, a população de Campinas foi estimada no censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) em 1.080.999 habitantes, representando o terceiro município mais populoso do estado, sendo o

primeiro a capital paulista e o segundo Guarulhos. Quando consideramos o âmbito nacional, Campinas é o décimo

quarto município do país, apresentando uma densidade populacional de 1.358,56 habitantes por km². É o município

mais populoso do interior paulista e também do interior do Brasil. Quando comparamos os valores de densidade

demográfica obtidos pelo IBGE em 2010, notamos que a densidade populacional expressa em habitantes por km2 no

município de Campinas é mais que 50% superior à da Região Metropolitana de Campinas e mais de seis vezes

superior ao valor obtido para o Estado de São Paulo, o que revela uma metrópole densamente povoada (Ver figura

2).

Segundo o censo de 2010, 521.209 habitantes eram homens e 559.790 habitantes mulheres, sendo que

1.062.453 habitantes viviam na zona urbana e 18.546 na zona rural. Pelas estatísticas divulgadas em 2011, a

população municipal era de 1.088.611 habitantes, ou seja, apresentou em apenas um ano um crescimento

populacional maior do que 0,70%.

Entretanto, fazendo uma análise mais acurada do crescimento populacional entre os anos de 2000 e 2010, nota-

se (Figura 3) que o município de Campinas apresenta taxa de crescimento compatível com o encontrado para o

Estado de São Paulo, enquanto a Região Metropolitana de Campinas cresce em velocidade mais acelerada, com

percentual de aumento anual próximo ao dobro do encontrado para o município de Campinas e o Estado de São

Paulo.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Campinas é considerado elevado pelo Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor é de 0,852, representando o oitavo maior de todo o

estado de São Paulo (em 645 municípios); o décimo da região Sudeste do Brasil (em 1.666 municípios) e o 24° do

Brasil (dentre 5.507 municípios). Campinas possui a maioria dos indicadores elevados e acima da média nacional

segundo o PNUD.

Figura 2 – Densidade demográfica comparativa entre o Município de Campinas, a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo.

Figura 3 – Taxa de crescimento populacional comparativa entre o Município de Campinas, a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo.

Entretanto, estatísticas atuais mostram que ainda existem áreas subdesenvolvidas no município, estando

localizada na região Sudoeste a maioria dos núcleos de pobreza. De acordo com a UNICAMP, Campinas possuía,

até 2011, 182 favelas e 127.647 habitantes morando em aglomerações subnormais. Considerando-se a Região

Metropolitana de Campinas, 90% da população que vivia em condições precárias pertencia ao município de

Campinas, representando 13,17% dos habitantes de Campinas.

A Prefeitura mantém vários projetos habitacionais, de regularização fundiária e de aquisição de lotes em

andamento, realizados com a participação popular e parcerias com diversas organizações governamentais e não-

governamentais. Quando consideramos a situação de extrema pobreza em Campinas e região e comparamos os

valores entre estas e os valores do Estado de São Paulo, notamos que o Município de Campinas apresenta

percentuais intermediários entre a Região Metropolitana de Campinas e os do Estado de São Paulo (Figura 4).

Figura 4 – Dados comparativos entre o Município de Campinas, a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo para População em situação de extrema pobreza.

Convém destacar que existe atualmente um indicador mais completo da qualidade de vida no Estado de São

Paulo, o IPRS, que é o Índice Paulista de Responsabilidade Social, o qual acompanha o paradigma que sustenta

o IDH, proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Esse modelo sustenta que

a renda per capita é insuficiente como indicador de qualidade de vida da população e propõe a inserção de

outras dimensões necessárias à sua mensuração, além da renda per capita (riqueza), neste caso a educação

(escolaridade) e a saúde (longevidade). Pensando neste contexto, Campinas apresenta IPRS superior ao total

obtido para o Estado de São Paulo nas dimensões de riqueza e de longevidade no período compreendido entre

os anos de 2000 a 2008 (ver figuras 5 e 6), entretanto, quando se considera a dimensão escolaridade, o valor do

IPRS de Campinas tem caído em relação ao total do Estado de São Paulo desde 2002 até o final do período

avaliado pelo SEADE (ver figura 7).

61

58

67

62

40

45

50

55

60

65

70

2000 2002 2004 2006 2008

IPRS – Dimensão Riqueza

Total do Estado de São Paulo Campinas

65

7371

78

50

55

60

65

70

75

80

2000 2002 2004 2006 2008

IPRS – Dimensão Longevidade

Total do Estado de São Paulo Campinas

Figura 5 - Dados comparativos entre o Município de Campinas e o Estado de São Paulo para a dimensão riqueza do IPRS. Fonte:SEADE.

Figura 6 – Dados comparativos entre o Município de Campinas e o Estado de São Paulo para a dimensão longevidade do IPRS. Fonte:SEADE.

44

68

46

61

20

30

40

50

60

70

80

2000 2002 2004 2006 2008

IPRS – Dimensão Escolaridade

Total do Estado de São Paulo Campinas

Figura 7 – Dados comparativos entre o Município de Campinas e o Estado de São Paulo para a dimensão escolaridade do IPRS. Fonte:SEADE.

A divisão territorial proposta para o planejamento de Campinas (ver

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/plano-diretor-2006/doc/tr_diviterr.pdf) estabelece 9 macrozonas

- MZ, que se desdobram em Áreas de Planejamento – APs e em Unidades Territoriais Básicas –UTBs. Essa

divisão tem o intuito de avaliar com maior detalhamento as especificidades e demandas de cada porção territorial

da cidade. O macrozoneamento compreende todo o território municipal, abarcando as zonas urbana e rural,

estando estas duas categorias de território presentes em quase todas as macrozonas, com exceção da

Macrozona 4, que corresponde à grande área centralizada mais intensamente urbanizada do Município (ver

figura 8).

Seus objetivos expressos são orientar o planejamento das políticas públicas, especialmente aquelas

definidoras e/ou indutoras do processo de gestão do território, a partir da compreensão das diferentes realidades

das regiões do Município, dada sua grande dimensão territorial. Tem como premissa a busca pelo equilíbrio

ambiental da cidade e enfatiza a questão da readequação de macrozonas quanto a factibilidade e conveniência

de urbanização no curto, médio e longo prazos. Como limites das macrozonas foram utilizados basicamente

divisores de águas das microbacias e barreiras físicas ou elementos urbanísticos relevantes, configurando

regiões segundo análise efetuada do perfil atual e das tendências de ocupação, bem como de características

físico-ambientais.

Já as Unidades Territoriais Básicas – UTBs, concebidas como células mínimas dessa divisão territorial,

identificam-se através de bairros, ou conjuntos de pequenos bairros, configurando porções do espaço urbano que

guardam significativo grau de homogeneidade quanto aos padrões (ou processos) de ocupação do solo e de

níveis de renda. Por essa razão são bastante utilizadas pelo Município, tanto pelo Poder Público como por

entidades de pesquisa e de prestação de serviços, para o referenciamento espacial de dados urbanísticos, tais

como os relativos a equipamentos urbanos, aos populacionais e os sócioeconômicos, cumprindo também seu

papel de instrumento de planejamento para direcionamento de investimentos públicos.

As Áreas de Planejamento - APs, instituídas em posição intermediária, são constituídas pelo agrupamento de

UTBs que se inter-relacionam através de processos da dinâmica urbana, em sua correlação com o restante do

território municipal. Tendo em vista a diversidade das características físico-territoriais do município como um

todo, ressalta-se o entendimento da necessidade da manutenção de uma base conceitual para as normativas de

uso e ocupação do solo urbano, segundo a ótica dos critérios mínimos, ou básicos, definidos para todo o

território, a partir dos quais, então se sobrepõem padrões mais específicos, permitindo o seu condicionamento a

fatores relacionados a sua sustentabilidade. Esses procedimentos requerem do poder público uma estrutura de

aplicação e monitoramento permanente e são parte da dinâmica de gestão compartilhada da cidade” (sitio da

Prefeitura Municipal de Campinas,2012).

O PV Campinas assume o compromisso de cumprir e fazer cumprir o zoneamento que ainda está sendo

estabelecido para o município e que o mesmo após definido e aprovado pela Câmara Municipal para cada

uma das macrozonas, garantida ampla participação da sociedade e ouvido o Ministério Público, não

estará sujeito a qualquer alteração de forma unilateral pelo Poder Municipal.

Figura 8 – Macrozonas do Município de Campinas. Fonte: sítio da Prefeitura Municipal de Campinas.

7. Saúde

Em 2009, o município possuía 373 estabelecimentos de saúde entre hospitais, prontos-socorros, postos de

saúde e serviços odontológicos, sendo 103 deles públicos e 270 privados. Considerando-se tais estabelecimentos de

saúde, Campinas possuía 3 mil leitos para internação, sendo apenas 817 públicos e 2 183 privados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Campinas conta com 51 médicos, 18 enfermeiros.

Verificam-se ainda 61 Centros de Saúde, cerca de 1 para cada 20 mil habitantes.

Em Campinas existem 19 hospitais gerais, sendo 3 públicos, 11 privados e 5 filantrópicos. Campinas conta com

11.443 médicos (10,7/1000 médicos/habitantes e, em 2009, havia 341.290 mulheres em idade fértil (de 10 a 49

anos). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da longevidade no município é de 0,787, bem superior ao índice

brasileiro, que é de 0,638, com expectativa de vida de cerca de 72 anos.

Quando se considera a esperança de vida da população total da Região Metropolitana de Campinas, no âmbito

estadual, verifica-se que a Região Campinas cresceu 5,56% entre 2000 e 2009, enquanto o Estado de São Paulo

apresentou crescimento de 4,60%, ou seja, a Região Metropolitana de Campinas cresceu cerca de um ponto

percentual acima do total obtido pelo Estado de São Paulo neste aspecto da saúde pública (ver figura 9). Entretanto,

embora a dimensão longevidade (ver figura 6) do IPRS de Campinas tenha obtido valores superiores ao total para o

Estado de São Paulo, entre 2000 e 2008, quando se considera a taxa de mortalidade infantil, Campinas tem se

mantido com valores inferiores aos obtidos para o total do Estado de São Paulo, mas os valores estaduais refletem

uma redução em 26% da mortalidade infantil, enquanto que Campinas reduziu a mortalidade infantil em 16%, ou

seja, dez pontos percentuais abaixo do total do Estado de São Paulo (ver figura 10), indicando que a redução de

mortalidade infantil merece maiores investimentos para que possamos atingir valores aceitos pela Organização

Mundial de Saúde (OMS).

71,6

74,9

71,9

75,9

69,0

70,0

71,0

72,0

73,0

74,0

75,0

76,0

77,0

2000 2009

Esperança de Vida ao Nascer da

População Total (em anos)

Total do Estado de São Paulo Região Metropolitana de Campinas

16,1

11,9

12,3 10,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Taxa de Mortalidade Infantil

(por mil nascidos vivos)

Total do Estado de São Paulo Campinas

Figura 9 – Dados comparativos de esperança de vida ao nascer da população total entre a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo de 2000 e 2009. Fonte:SEADE.

Figura 10 – Dados comparativos da taxa de mortalidade infantil entre Campinas e o Estado de São Paulo de 2001 a 2010. Fonte:SEADE.

8. Educação

O município conta com escolas nas seis regiões. A população da zona rural tem acesso a escolas em bairros

urbanos próximos devido à alta taxa de urbanização. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)

médio entre as escolas públicas de Campinas era em 2009 de 4,7, superando o índice das escolas públicas do

Brasil, que é de 4,0. Em 2009 o município contava com cerca de 206.325 matrículas, 10.464 docentes e 702 escolas

nas redes públicas e particulares. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da educação era de 0,925,

contrastando com a do Brasil, que era de 0,849. Entretanto, Campinas apresenta IPRS da dimensão escolaridade

menor em relação ao total do Estado de São Paulo desde 2002 até o final do período avaliado pelo SEADE (ver

figura 7), revelando que são necessários investimentos para melhorar a qualidade do ensino em Campinas.

Segundo o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e o MEC (Ministério

da Educação), o índice de analfabetismo em 2000 nas pessoas entre 18 e 24 anos de idade era de 1,33%, enquanto

a taxa de alfabetização adulta era de 95,01%, contra 84% do Brasil.

A taxa bruta de frequência à escola em 2009 era de 87,54%, superior ao índice no Brasil, que era de

81,5%.16.605 habitantes possuíam menos de 1 ano de estudo ou não contava com instrução alguma. Em 2010, 709

alunos frequentavam o sistema de educação especial e 8.552 crianças estudavam em creches, sendo que 1.512

alunos de creches possuíam aulas em tempo integral.

Desde 1959, a cidade de Campinas é a sede da única escola de formação de Cadetes do Exército Brasileiro, a

Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). Atualmente oferece o 3º ano do Ensino Médio integrado à

formação militar. A EsPCEx prepara os futuros cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), que depois

de 4 anos de estudos naquela Academia se graduam com o posto de Aspirante a Oficial.

Campinas se destaca pela presença de Instituições de ensino que são referência em todo o Brasil. No ensino

superior a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a Pontifícia Universidade Católica de Campinas

(PUCCAMP), a Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE), a Faculdade de Campinas (FACAMP), além

de Instituições de Ensino Técnico, como o Colégio Técnico de Campinas (COTUCA) da Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP), Escola Técnica Estadual Conselheiro Antônio Prado (ETECAP), Escola Técnica Estadual

Bento Quirino (ETEC – Bento Quirino), vinculada ao Centro Paula Souza, dentre outras.

9. Segurança Pública

Em Campinas a criminalidade ainda é um problema. Em 2008, a taxa de homicídios no município foi de 15,9 para

cada 100 mil habitantes, ficando no 82° lugar em nível estadual e no 1147° lugar em nível nacional. O índice de

suicídios em 2008 para cada 100 mil habitantes foi de 5,6, sendo o 112° em nível estadual e o 1030° em nível

nacional. A relação de óbitos por acidentes de transito apresentou índice de 25,6 para cada 100 mil habitantes,

ficando no 92° em nível estadual e no 721° lugar em nível nacional.

Visando reduzir esses índices, criou-se a Coordenadoria de Prevenção às Drogas, que visa combater o uso de

entorpecentes, uma das principais causas de ocorrências de crimes. Campinas também possui Guarda Municipal

responsável pela proteção dos bens, serviços e instalações públicas do município. Em julho de 2006 com a finalidade

de auxiliar no combate à criminalidade, na segurança no trânsito, na qualidade do transporte, no uso e ocupação

ordenada do solo e na prevenção a desastres naturais, foi criada a CIMCamp, Central Integrada de Monitoramento

de Campinas, com a intenção de integrar cinco órgãos municipais – Guarda Municipal, EMDEC, SAMU, Setec e

Defesa Civil.

10. Habitação, Serviços e Comunicação

No ano de 2000, segundo o IBGE, a cidade tinha 283.446 domicílios, incluindo apartamentos, casas, e cômodos.

Desses, 197.536 eram imóveis próprios, sendo 162.263 quitados (57,25%), 35.273 em aquisição (12,44%) e 50.244

alugados (17,73%); 22.829 imóveis cedidos, sendo 4.701 por empregador (1,66%) e 18.128 de outra maneira

(6,44%). 12.837 foram ocupados de outra forma (4,53%). A maior parte do município conta com água tratada, energia

elétrica, esgoto coletado, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. Ainda em 2000, 96,37% dos domicílios

eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água, onde 95,45% das moradias possuíam coleta de lixo e

85,88% das residências possuíam escoadouro sanitário.

O número de moradores por domicílio para o Município de Campinas, para a Região Metropolitana de Campinas

e para o Estado de São Paulo são muito próximos verificando-se nestes que cerca de ¾ da população distribui-se em

domicílios ocupados por 2 a 4 moradores (Figura 11).

Figura 11 – Dados comparativos entre o Município de Campinas, a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo para Distribuição dos domicílios, por número de moradores.

Nota-se ainda que o Município de Campinas apresenta segundo dados do IBGE obtidos em 2010, taxa de

urbanização superior à Região Metropolitana de Campinas, a qual, por sua vez possui taxa de urbanização superior à

do Estado de São Paulo (Figura 12). A taxa de urbanização do Município de Campinas é reflexo do elevado valor de

densidade demográfica que se verifica no mesmo (Figura 2).

Figura 12 – Dados comparativos entre o Município de Campinas, a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo para taxas de urbanização.

O abastecimento de água em Campinas é de responsabilidade da Sociedade de Abastecimento de Água e

Saneamento (SANASA). Uma das maiores empresas de saneamento do estado de São Paulo, com corpo técnico

altamente qualificado, a SANASA esteve no foco das denúncias de corrupção na cidade por interferência política

indevida e má gestão. Atualmente esta empresa atende a 98% da população urbana, com 210.000 ligações, através

de 3.112 km de tubulações. A maior parte da água (95%) captada pela SANASA para o abastecimento de Campinas

é oriunda do rio Atibaia, que passa no distrito de Sousas, região leste de município. Os 5% restantes são captados no

Rio Capivari, na região sul da cidade. A SANASA também é responsável pela coleta e tratamento, ainda parciais, dos

esgotos. O volume médio anual de água potável produzido é da ordem de 100 milhões de metros cúbicos, que são

transportados por mais de 3.884 km de adutoras e redes de distribuição e reservado em 69 reservatórios dispersos

pela cidade (25 elevados e 44 semi-enterrados) com capacidade total de 122 milhões de litros. Todas as estações de

tratamento de água da SANASA são do tipo convencional, utilizando-se processos físico-químicos para a

potabilização. O serviço de fornecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL),

cuja sede se localiza na cidade. Atualmente existem 14,5 milhões de pontos de iluminação pública. Segundo a

ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), em maio de 2011 Campinas possuía 462.233 telefones fixos

(referentes às concessionárias da Telefônica e Telesp).

Existem diversos jornais em circulação em Campinas, como o Correio Popular e o Diário do Povo. Dentre as

rádios, destacam-se as Rádios Bandeirantes, Brasil e Globo. Segundo o Portal BSD, em abril de 2011 havia 21

canais de televisão, sendo seis em VHF e 15 em UHF. Três deles estão disponíveis em alta definição (HDTV). Em se

tratando de transmissão digital, Campinas foi a primeira cidade não capital do Brasil a possuir TV digital.

11. Transportes

Aeroviário

O Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas é o segundo maior terminal aéreo de cargas do país,

sendo responsável por 18,1% do fluxo total de mercadorias nos aeroportos. Atualmente, de cada três toneladas de

mercadorias exportadas e importadas no Brasil, uma passa por Viracopos. Ele se constitui numa alternativa

aeroviária para a região da Grande São Paulo. Além do Aeroporto de Viracopos, na região norte, localizado a cerca

de 8 km do centro da cidade, encontra-se o Aeroporto Campo dos Amarais, destinado aos aviões de pequeno e

médio porte, assim como o ensino de pilotagem.

Ferroviário

Campinas foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo. Havia ferrovias que

ligavam Campinas a outros municípios próximos, ao Sul de Minas Gerais e Interior do Estado e Mato Grosso do Sul.

Atualmente, as tais linhas estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens cargueiros, com locomotivas movidas a

diesel e baixíssima velocidade, estando muitos dos antigos leitos de trilhos abandonados, ocupados por sem-teto e

com antigas estruturas servindo de esconderijo para o uso de drogas ou para criminosos.

Entre 1991 e 1995 foi instalado em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido

por veículo leve sobre trilhos, ou simplesmente VLT. Todavia, devido aos erros cometidos em sua implantação, como

a ausência de integração com os ônibus e uma estação central em posição desvantajosa, a operação comercial foi

deficitária, e o serviço descontinuado. Em médio prazo é imprescindível que o projeto do VLT seja revisto, retomado

e ampliado pelos gestores públicos, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos problemas

que Campinas enfrenta com congestionamentos e poluição, resultado de uma frota crescente. Serão necessários

investimentos, pois a estrutura física do VLT foi retirada, desmanchada ou vandalizada e continua sem uso.

Existem outros projetos em curso na região envolvendo o transporte ferroviário. O único que tem verba

garantida por emenda parlamentar no Plano Plurianual 2012-2015 do governo federal, é o da ligação ferroviária entre

Amparo, Pedreira, Jaguariúna e Campinas para o transporte de cargas e passageiros. No governo do Estado, dois

projetos têm movimentado a região para que cheguem até Campinas. Um deles é o trem regional, planejado para

ligar São Paulo à Jundiaí, e outro é o trecho da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que também

chega a Jundiaí. O Sindicato dos Ferroviários da Paulista propõe sua extensão até Campinas. A ideia, que apoiamos,

é integrar com um transporte de qualidade o aglomerado Urbano de Jundiaí à Região Metropolitana de Campinas,

além de integrar a Campinas, via trem metropolitano, as cidades da parte sudeste da RMC. Assim, Vinhedo e

Valinhos terão ligação direta a Campinas. O trem metropolitano noroeste teria sua extensão até Limeira, com

estações em Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Americana e Limeira. Incluindo Limeira e Piracicaba na contagem

de população da parte noroeste da RMC, soma-se quase 1,5 milhão de habitantes beneficiados.

Rodoviário

A cidade é um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, por ela passando diversas rodovias, como a

Rodovia Anhanguera (SP-330), Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), Rodovia Adalberto Panzan (ligação principal

entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes), Rodovia Dom Pedro I (SP-065), Rodovia Santos Dumont (SP-075),

Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), Rodovia Jornalista Francisco

Aguirre Proença (SP-101), Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083) (ligação entre a Rodovia Dom Pedro I

e a Rodovia Anhanguera), Rodovia Lix da Cunha (SP-73), e Rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324), que conecta

o centro do município de Vinhedo ao Aeroporto de Viracopos sem passar pela região central de Campinas.

O Terminal Multimodal Ramos de Azevedo é a principal estação de transporte intermunicipal e interestadual da

cidade de Campinas. Foi inaugurado em 2008 em substituição ao antigo terminal rodoviário da cidade.

Urbano

A cidade conta com aproximadamente duzentas linhas de ônibus urbano (EMDEC) e cem linhas de ônibus

metropolitanos e intermunicipais (EMTU-SP). O sistema municipal de transporte coletivo (Intercamp) pretende reduzir

a competição entre os concessionários e as empresas de ônibus. Existem cinco terminais abertos (Itajaí, Shopping

Iguatemi, Shopping Dom Pedro, Central, e Mercado) e seis terminais fechados (Barão Geraldo, Nova Aparecida,

Campo Grande, Vila União, Ouro Verde e Vida Nova), além de algumas estações de transferência implantadas

(Cidade Judiciária, Abolição, PUC) e em outras que estão em implantação, mas sem data definida.

Existem projetos questionáveis para a utilização do leito do antigo VLT para corredores de ônibus, dentre eles a

implantação do ‘Bus Rapid Transit’ (BRT, lit: "trânsito rápido de ônibus"), que, se adotados, iniciariam com o corredor

expresso da região Noroeste (o Corredor Campo Grande, na Avenida John B. Dunlop). Segundo a prefeitura, a

cidade aguarda a liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) II para o começo das

obras.

Em 2010, foi implantado o Corredor Central, um corredor viário que privilegia o transporte coletivo nas avenidas

centrais com o tráfego no mesmo sentido e a introdução de faixas exclusivas e preferenciais para os coletivos,

acessibilidade nos pontos e sinalização semafórica.

A frota municipal no ano de 2009 foi estimada em 615.962 veículos, sendo 457.529 automóveis, 16.091

caminhões, 2.550 caminhões/trator,40.344 caminhonetes, 2.884 micro-ônibus, 81.931 motocicletas, 10.163

motonetas, 4.316 ônibus e 154 tratores de roda. As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos semáforos

facilitam o trânsito da cidade, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um

tráfego cada vez mais lento de veículos, principalmente na sede do município. Além disso, é mais difícil encontrar

vagas para estacionar no centro comercial da cidade, gerando prejuízos ao comércio. A Empresa Municipal de

Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), subordinada à Secretaria Municipal de Transportes (Setransp),

regulamenta e regulariza o sistema de transporte público, gerencia o trânsito e, através de seus Agentes de Trânsito,

aplica autuações aos motoristas que cometem infrações de trânsito. Há intensa reclamação sobre o número

excessivo de multas, que recomenda revisão criteriosa deste sistema de controle.

Ciclovias

Até o ano de 2006, Campinas possuía apenas uma ciclofaixa com aproximadamente 5 km em volta da Lagoa do

Taquaral, instalada no início da década de 1990 e ampliada com a conclusão da Praça Arautos da Paz. Em 2006

foram instaladas ciclovias no canteiro central da Avenida Atílio Martini, no distrito de Barão Geraldo e outra ciclovia

nos dois sentidos da Estrada dos Amarais.

Atualmente, Campinas possui 19,7 quilômetros entre ciclovias e ciclofaixas (sendo 15,7 km de ciclofaixa e

apenas 4 km de ciclovia). No entorno do Parque Taquaral são 6,5 quilômetros de extensão de ciclofaixa. As demais

estão distribuídas em: Barão Geraldo, 1 km de ciclovia e 3 km de ciclofaixa; na região dos Amarais, ciclofaixa com 5

km de extensão; no Parque Linear Dom Pedro, ciclovia com 3 km de extensão; e na região do Barão do Café,

ciclofaixa com 1,2 km de extensão.

12.Cultura e Esportes

A Secretaria Municipal de Cultura é responsável pelo setor cultural de Campinas. Está vinculada ao Gabinete do

Prefeito, mas possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias,

patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições. Esta

área foi estruturada pela Lei Municipal 10.248, de 15 de setembro de 1999, sendo composta pelo Gabinete do

Secretário Municipal de Cultura, pelo Departamento Administrativo, pelo Departamento da Cultura, pelo

Departamento de Orquestra Sinfônica de Campinas e pelo Departamento do Sistema Municipal de Rádio e TV.

Campinas destaca-se no estado de São Paulo com grande produção e recursos culturais. Possui três teatros

municipais, a Orquestra sinfônica da cidade, vários grupos de música erudita, corais, 43 salas de cinema, dezenas de

bibliotecas, galerias de arte, museus e editoras de destaque nacional. Em projeto novo teatro com recursos do

Governo do Estado de São Paulo.

Campinas é a terra natal de Antônio Carlos Gomes, famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com

obras como Il Guarani, Fosca e Lo Schiavo, e da poetisa e escritora Hilda Hilst. Santos Dumont também morou um

tempo em Campinas e estudou no Colégio Culto à Ciência. Também nasceram em Campinas o escritor Guilherme de

Almeida e o quarto presidente da República, Campos Sales.

Teatro e Artes Cênicas

Os três teatros municipais são: o Centro de Convivência Cultura – espaço multiuso, para realização de

espetáculos de teatro, de dança, palestras, simpósios, conferências, exposições artísticas e outras áreas, que foi

inaugurado em 1976 e possui capacidade para aproximadamente cinco mil pessoas, mas atualmente está

interditado; o Teatro José de Castro Mendes, fundado em 1976, adaptado do antigo Cine Casablanca, sem traços

arquitetônicos marcantes, e em reformas sem previsão de acabamento desde 2007; o Teatro Infantil "Carlos Maia",

no interior do Bosque dos Jequitibás, com capacidade para cerca de 150 pessoas e projetado para atender o público

infantil. Além destes, destacam-se o Teatro Padre Pedro Dingenouts, (Centro de Convivência Cultural da Vila "Padre

Anchieta"), com uma sala de espetáculos com capacidade para 300 pessoas e o Auditório "Beethoven", com

capacidade para de cerca de 2 mil pessoas, sendo projetado para realização de eventos ao ar livre.

Anualmente, Campinas sedia o Festival de Fotografia Hercules Florence, que foi criado em 2007 e conta com

o apoio da Prefeitura da cidade. Ao longo dos anos, o Festival foi ganhando adesões e hoje conta com a participação

do Museu da Imagem e do Som, Secretaria Municipal de Cultura, Núcleo de Fotografia de Campinas, Sesc, Senac,

CPFL e Centro de Memória da Unicamp.

Na cidade também são organizados diversos eventos culturais com foco para o setor teatral. Destaca-se a

Campanha de Popularização do Teatro, organizada pela Associação dos Profissionais do Teatro de Campinas

(APTC) desde 1985, além da existência de vários grupos de teatro de renome nacional, como o grupo Lume, hoje

ligado ao Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP.

Dentre os grupos musicais destaca-se a Orquestra sinfônica da cidade, fundada em 1974, durante as

festividades do bicentenário da cidade, sendo considerada uma das três maiores do país, ao lado da OSESP e OSB.

A Academia Campinense de Letras (ACL), criada em 17 de maio de 1953, é a instituição que reúne os

habitantes da cidade que tenham publicado obras de reconhecido mérito ou livros de valor literário. Dentre a galeria

dos componentes, estão Monteiro Lobato, Júlio de Mesquita e Vital Brasil. Já a Academia Campineira de Letras e

Artes (ACLA), fundada em novembro de 1970, compõe-se de quarenta membros titulares ocupando o mesmo

número de cadeiras acadêmicas, cujos patronos foram escolhidos com o fito de homenagear grandes personalidades

artísticas e literárias. Destacam-se nomes como Heitor Villa-Lobos, Cecília Meireles e Clarice Lispector.

O Espaço Cultural CPFL, localizado no Jardim Primavera, é uma iniciativa de caráter privado que atua em

colaboração com o poder público e tem promovido nos últimos dez anos palestras, exposições, festivais de cinema,

teatro e música que enriquecem a programação cultural da cidade por serem sempre abertos e gratuitos.

Museus e Pontos Turísticos

Campinas possui vários museus, dentre eles: o Museu de Arte Contemporânea, o Museu de Arte Moderna, o

Museu de História Natural (tombado pelo CONDEPHAAT, em 1970 e pelo CONDEPACC, em 1991) e o Museu da

Imagem e do Som. O Museu Campos Sales, o Museu Carlos Gomes e a Pinacoteca do Centro de Ciências, Letras e

Artes localizam-se num mesmo prédio no Centro da cidade.

Dentre os atrativos turísticos, destaca-se o Parque Portugal, conhecido como Taquaral, fundado em 1972.

Nele há um ginásio esportivo, uma rota de bonde que circunda a lagoa e o Planetário. Outras atrações turísticas são

o Bosque dos Jequitibás, com um minizoológico e o Museu de História Natural. O mirante no alto da Torre do Castelo

permite uma vista quase completa da cidade. A Estação Cultura ocupa as instalações da antiga estação ferroviária

da cidade, datada de 1884. A Estação Anhumas, que é o ponto inicial do percurso turístico de maria-fumaça que liga

Campinas a Jaguariúna.

O Cemitério da Saudade, foi fundado em 1881, é atualmente considerado um dos mais importantes

cemitérios do Brasil por conta da riqueza arquitetônica e da importância das obras de arte que ostentam grande parte

de seus túmulos, dentre elas peças em mármore, granito, cobre e latão, esculpidas por artistas como Tomagnini, J.

Rosadas, Velez, Albertini e Colluccini, tendo sido tombado pelo CONDEPACC.

No município existem cinco bibliotecas públicas, sendo elas: a Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto

Manoel Zink, criada em 1971; a Biblioteca Pública Infantil "Monteiro Lobato", fundada em 1979; a Biblioteca Pública

Distrital de Sousas "Guilherme de Almeida", inaugurada em 1963; e a Biblioteca Pública Municipal "Joaquim de

Castro Tibiriçá", instalada em 1976.

Esportes

Campinas é sede de dois dos maiores e mais tradicionais clubes de futebol do país: a Associação Atlética

Ponte Preta e o Guarani Futebol Clube. Mais recentemente em novembro de 2007 foi criado o Red Bull Brasil, que

vem conquistando destaque, assim como o futebol feminino de forma ainda amadora.

A cidade conta com três grandes estádios: Brinco de Ouro da Princesa, pertencente ao Guarani, que foi

inaugurado em 1953 com capacidade para cerca de 30 mil pessoas; o Centro Recreativo e Esportivo de Campinas

Doutor Horácio Antônio da Costa (o Estádio da Mogiana), que pertence ao governo do estado de São Paulo e foi

inaugurado em 1940; e o Estádio Moisés Lucarelli, da Ponte Preta, que foi fundado em 1948 e tem capacidade para

quase 20 mil visitantes.

A cidade é sede de vários eventos desportivos de outras modalidades, como a Corrida Integração, que é

realizada desde 1983 pela EPTV. Também participa nos Jogos Abertos do Interior, competição criada em 1936 e que

envolve diversos esportes. Por quatro vezes, foi sede da competição (1939, 1945, 1960 e 1994), e por dez vezes a

cidade sagrou-se campeã da competição (1939, 1955, 1956, 1958, 1960, 1971, 1974, 1975, 1978 e 1979), sendo a

terceira cidade que mais vezes ganhou os jogos.

13. Orçamento Municipal

O Orçamento Municipal aprovado para 2012 é de R$ 3,4 bilhões, sendo R$ 2,9 bilhões para a administração

direta, ou seja, é 8% a mais que em 2011. As Secretarias de Saúde (com 878 milhões) e Educação (com 615

milhões) são aquelas com os maiores orçamentos. Houve forte redução no orçamento da Secretaria Municipal de

Assistência e Inclusão Social (menos 29% em relação a 2011) e Secretarias como Cultura (só 46 milhões) e Meio

Ambiente (menos de 5 milhões), têm recursos claramente insuficientes. Há que se destacar que a Prefeitura

Municipal de Campinas administra um dos maiores orçamentos públicos do país, superior a boa parte das capitais,

que se aplicado com maior eficiência e controle, buscando-se permanente melhoria da qualidade do gasto público

permitirá a cidade a eliminação progressiva de seus principais problemas. As despesas com pessoal representaram

no 1º quadrimestre de 2012 cerca de 47% da receita corrente líquida abaixo portanto dos limites máximo e prudencial

respectivamente de 54% e 51,3%. A obtenção de recursos extra orçamentários requer do prefeito municipal

dedicação, dinamismo e capacidade de articulação política em âmbito federal e estadual para ampliar a capacidade

de investimentos e reduzir os tempos de resposta para superar as dificuldades em áreas deficitárias, como nos casos

das famílias em subhabitações (13,2%), falta de vagas em creches (déficit de mais de 6 mil vagas), saneamento e

controle de enchentes, entre outras. Há problemas na qualidade e capacidade de controle na gestão pública

municipal, que ficam evidentes com alguns poucos exemplos ilustrativos dos desmandos: Demora na aplicação da

decisão judicial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo de junho de 2009 que considerou ilegal os

supersalários decorrentes do efeito cascata de gratificações; Demora na aplicação de recursos do Programa

Nacional de Segurança com Cidadania-PRONASCI, cujo Convênio foi assinado em 2007 com a proposta de ampliar

o monitoramento por câmeras de segurança (das atuais 370 para 720 câmeras), e que apenas agora, 5 anos depois,

a prefeitura de Campinas criou o Gabinete de Gestão necessário a efetivação do repasse; Devolução de R$ 4

milhões de reais ao Governo do Estado de São Paulo relativos a recursos de R$ 5,6 milhões repassados em 2010,

para qualificar a merenda escolar, pois não se conseguiu no prazo realizar licitação e contratação; Interrupção, ainda

que temporária, em junho de 2012 do auxílio moradia pago mensalmente a 1118 famílias retiradas de áreas de risco

e que aguardam recebimento de unidades habitacionais em produção. O valor dos auxílios totaliza R$ 3 milhões até

dezembro de 2012, valor ínfimo em relação ao orçamento de Campinas e 4 vezes menor do que a prefeitura

pretende gastar neste ano eleitoral de 2012 em propaganda; por fim, embora existam muitos outros exemplos que

poderiam ilustrar este texto, o Laboratório Municipal de Campinas suspendeu em 28 de junho a realização de

exames médicos (inclusive de urina e glicemia) que não forem triados como sendo de urgência e comunicou as

unidades de coleta a suspensão do serviço sem prazo para sua normalização. Assim o cidadão terá que se submeter

a uma “classificação de risco” antes de ter seus exames liberados.

Reafirmamos que Campinas tem condições privilegiadas em termos de capital humano, pesquisa e tecnologia,

de localização, aspectos logísticos e dinamismo econômico, para liderar a ‘travessia’ que já está em curso para a

economia do século XXI e se consolidar como a “Capital do Desenvolvimento Sustentável e da Economia Criativa”,

atraindo novos investimentos, com reflexos na arrecadação, o que colocará, associados a ganhos de eficiência na

gestão pública, transparência e combate à corrupção, a cidade em melhores condições para debelar suas mazelas

e implementar propostas contidas neste plano de governo. Campinas, sem dúvidas, pode muito mais.

PROPOSTAS DO PV PARA A NOVA GESTÃO MUNICIPAL:

As propostas para a gestão pública do município foram dispostas segundo os seguintes eixos:

1. Qualidade de vida para Todos

a. Educação

� Valorizar a educação pública e democrática e atuar para o fortalecimento da rede municipal de ensino

na educação infantil e na educação básica.

� Efetivar política pública de educação para a sustentabilidade e qualidade de vida nas unidades de

ensino, compreendendo sustentabilidade como o desenvolvimento que se faz com o equilíbrio entre a

economia, a cultura, o atendimento às demandas sociais e a preservação do meio ambiente.

� Estabelecer como eixos de atuação da rede municipal de educação:

• o atendimento à criança, ao adolescente e à família;

• o desenvolvimento das modalidades de educação especial, educação de adultos e educação

profissional;

• o respeito e a melhoria das condições de trabalho das equipes educativas: gestores,

professores e servidores administrativos da educação;

• a participação da comunidade.

� Atuar em caráter emergencial para:

• provisão de educação infantil de qualidade para adequada formação de nossas crianças e

atendimento das demandas por vagas da população; disponibilização de 8 mil novas vagas em creches

construídas ou conveniadas até 2016;

• expansão da infraestrutura de unidades escolares, por meio da construção de novas

unidades, ampliação e reforma das unidades existentes; 5 mil novas vagas no ensino fundamental até 2016;

� Valorizar os professores e os servidores da rede municipal de educação por meio de uma política

salarial adequada e justa, negociada com transparência e complementada por política de capacitação continuada.

� Ampliação da autonomia dos Núcleos de Ação Educativa Descentralizada – NAEDs – concretizada

por:

• provisão de infraestrutura e pessoal para condições adequadas de atuação;

• gestão de orçamento próprio;

• competência legal para tomada de decisões e resolução das demandas locais das unidades

escolares e das comunidades, pelos Coordenadores de Núcleo e Supervisores Educacionais;

• atenção especializada e localizada à formação continuada de professores e servidores da

educação organizada pelos Coordenadores Pedagógicos da rede municipal.

� Efetivar a gestão das atribuições de cargos e aulas de modo a estabilizar os professores e servidores

em uma única unidade escolar, no máximo em duas, a fim de facilitar a interação dos professores com a comunidade

escolar.

� Institutir de forma planejada e progressiva a educação infantil e ensino fundamental em período

integral na rede municipal;

� Estabelecer e facilitar o vínculo das unidades escolares com a comunidade local, estimulando a

participação dos pais, responsáveis e membros da comunidade na educação da criança e do

adolescente, na educação de jovens e adultos e na educação profissional;

� Informatizar o acesso às informações escolares para o acompanhamento contínuo dos pais e

responsáveis;

� Garantir junto às redes municipal e estadual o atendimento na educação especial a todas as crianças e

adolescentes com necessidades especiais dentro do ensino fundamental, por meio da adequação do

espaço físico às condições de acessibilidade; pela instalação e ampliação das salas de recursos

educacionais; pela ampliação e gestão do corpo docente especializado em educação especial;

� Atendimento intersetorial específico aos alunos da educação especial nas áreas de Educação e Saúde,

articuladas pela Ação Social, para obtenção de diagnóstico, assistência médica especializada e acesso a

programas de benefício social;

� Atendimento intersetorial específico aos alunos em classes hospitalares nos Hospitais Municipais Mário

Gatti e Complexo Hospitalar Ouro Verde;

� Buscar junto aos governos estadual e federal parcerias para a implantação de programas para a inserção

e recolocação no mercado de trabalho. Revitalizar e ampliar a atuação do CEPROCAMP (Centro de

Educação Profissional de Campinas), assim como reestruturar a atuação da FUMEC (Fundação

Municipal para a Educação Comunitária);

� Elaborar instrumentos específicos para identificação e georreferenciamento das necessidades de

Educação de Jovens e Adultos no município, oferecendo essa modalidade associada à educação

profissional;

� Desenvolver novos projetos e dar continuidade aos projetos existentes para avaliação da educação

municipal para referenciar as políticas educacionais;

� Desburocratizar os repasses de verba para as unidades escolares, aprimorando o programa Conta-

Escola, com provisão de assessoria contábil de modo a facilitar também o processo de prestação de

contas por parte da comunidade escolar;

� Consolidar o currículo e as práticas pedagógicas como referência para o trabalho efetivo na educação

infantil nas unidades escolares municipais e unidades em parceria público-privada (Naves-mãe), bem

como nas unidades de ensino fundamental;

� Instalação e ampliação de acervo das bibliotecas em todas as unidades de ensino, assegurando também

o acesso a recursos educacionais e de pesquisa em rede;

� Fortalecer o trabalho da Educação em Ciclos de Aprendizagem através de diretrizes comuns para a rede

de ensino municipal;

� Ampliar a atuação do CEFORTEPE - Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional – na

formação docente presencial e a distância, com participação dos profissionais de educação da rede

municipal e de parcerias com as instituições de ensino superior e técnico da cidade;

� Ampliar o Projeto UCA (Um Computador por Aluno) do governo federal para o maior número possível de

unidades, buscando a ampla inclusão digital;

� Construir plano de trabalho consistente com a atuação dos NAEDs e atuação intersetorial para os

departamentos e coordenadorias da Secretaria de Educação;

� Tornar as unidades de ensino locais polo para a prática de atividades esportivas;

� Incentivar as ações culturais nas unidades de ensino, tais como teatro, coral, artes plásticas, entre

outras;

� Realizar campanha de valorização e de credibilidade do educador e da educação e fortalecer seu vínculo

social;

� Dar continuidade e, se necessário, finalizar os projetos, obras e propostas pedagógicas da pasta da

Secretaria Municipal de Educação.

b. Saúde

� Atuar em Programas de Saúde Preventiva, para tanto propomos:

• Ampliar programa de saúde da família;

• Aplicar através da SANASA os recursos necessários a universalização do saneamento até

2016, (100% abastecimento de água, 100% coleta de esgotos e 100% de tratamento de

esgotos), inclusive em áreas rurais através de soluções isoladas, garantindo qualidade de

vida e prevenindo doenças de veiculação hídrica;

• Promover investimentos em programas de vacinação infantil e da 3ª idade;

• Ampliar programas de educação e saúde, como o programa “saúde na praça”, realizado pela

PUCCAMP, ampliando-o para utilização de espaços de grande fluxo de pessoas, incluindo

regiões periféricas da cidade, por outras instituições de ensino de nível superior e técnico que

atuem na área de saúde em nosso município;

• As unidades de saúde, como hospitais e postos de saúde contarão com academias de

ginástica em ambiente aberto e com orientação de profissionais do esporte a fim de atuar

como medida de saúde preventiva.

� Criação de um Centro de Atenção Integral à Saúde de crianças com necessidades especiais;

� Criação de um Hospital Materno-infantil que concentre os investimentos para partos e criação de

leitos de UTI neonatal, visando a redução da mortalidade infantil e materno-infantil a níveis aceitáveis pela OMS, com

estímulo a programas de aleitamento materno, de orientação em cuidados com a criança;

� Criação de Centro de Referência de Atenção Integral à Saúde do Adolescente, para adolescentes

envolvidos com álcool e drogas e abertura de leitos especializados em desintoxicação em hospitais gerais;

� Elaborar Política Municipal sobre Drogas com enfoque da redução de riscos e preocupação com a

saúde pública, que vá muito além das ações de repressão, trabalhe com as causas do problema, ofereça

perspectivas saudáveis e estimuladoras para os nossos jovens, dando a eles acesso a diversas formas de lazer,

atividades culturais, esportivas e profissionalizantes;

� Oferecer às famílias que sofrem com o problema da dependência opções de tratamento e apoio

social e psicológico e formular um pacto entre as entidades não governamentais, universidades, igrejas de todas as

denominações para tecer uma rede de apoio e cooperação nessa área;

� Revitalização do Hospital Municipal Mário Gatti, em particular no que se refere à infraestrutura

hospitalar, incluindo hotelaria e equipamentos. Contratação de profissionais da saúde para suprir as necessidades de

atendimento deste e das demais unidades de saúde;

� Aumentar a prestação de serviços pelo Complexo Hospitalar Ouro Verde, inclusive os serviços de

urgência e emergência;

� Ampliar a produção de medicamentos por meio da manipulação, que atualmente atende à produção

de fitoterápicos no programa “Botica da Família” para medicamentos alopáticos, o que reduzirá custos de produção e

ampliará a diversidade de medicamentos oferecidos pela Rede Municipal de Campinas;

� Ampliar serviços de reabilitação e reintegração à atuação profissional.

c. Esportes

� Revigorar espaços de prática de esportes em praças públicas e parques, promovendo atividades

físicas como atividade de saúde preventiva e com orientação de profissionais do esporte;

� Criação de campeonatos esportivos interescolares que motivem os jovens à prática de atividades

físicas e permitindo que se revelem novos talentos no esporte e que se evite a aproximação dos jovens com as

drogas;

� Promover atividades de esporte regular e adequado à realidade de pessoas com idade mais

avançada.

d. Segurança

� Elaborar de forma participativa plano para rever a atuação da GM, a fim de garantir ação próxima à

comunidade, preventiva e descentralizada;

� Promover integração entre GM, PM e Polícia Civil para otimização das rondas de patrulhamento,

identificação dos bairros com maior incidência de tráfico ilícito de substância entorpecentes, de roubo e furto de

veículos e a exploração da prostituição, visando o combate mediante ações conjuntas e articuladas;

� Promover o cadastro dos moradores de rua da região central e programar a reinserção social,

retirando-os da situação de risco;

� Manter ao menos um agente de segurança pública nas portas de escolas na hora da entrada e da

saída dos alunos;

� Ampliação e aperfeiçoamento do CIMCamp, com aumento do número de câmeras de vigilância, das

370 existentes para 920, espalhadas por toda Campinas, prioritariamente nas áreas de maior índice de criminalidade,

acompanhando em tempo real a cidade e auxiliando as polícias a prenderem em flagrante os criminosos e gerar

arquivos de imagens que possam ser utilizados na identificação destes;

� Promover projetos em parceria com o Governo do Estado e com o Judiciário para que os presidiários,

adultos e menores, recebam qualificação profissional e educacional para combater a reincidência criminal e

incrementar as vagas dos condenados ao regime semiaberto para que possam trabalhar durante o dia e abater a

cada três dias de trabalho um dia na pena imposta;

e. Urbanismo e Transporte

� Entendemos como diretrizes do urbanismo em Campinas:

1. Priorizar a qualidade de vida, permitindo que o crescimento econômico e expansão populacional mantenham a

qualidade da paisagem que integre o verde às construções com funcionalidade - atentar para a expansão da

cidade de forma muito contínua, "engolindo" distritos e bairros que hoje são separados e têm identidade própria,

como Barão Geraldo, Sousas, Aparecidinha ou Campo Grande. A ideia é reforçar o sistema de áreas de

conservação e parques de forma a impedir esse crescimento contínuo e monótono, integrando atividades de

lazer, culturais e contemplativas;

2. Evitar a cidade “craquelada”, com muros dentro de muros. Estimular o uso (resgate) das áreas abertas

públicas (praças, ruas e calçadas, parques) agregando segurança ativa (polícia) a segurança passiva - os

próprios cidadãos, a partir de condições para que utilizem esses espaços, e zelem por eles. Essas condições são

relacionadas com qualidades de desenho urbano, acessibilidade, iluminação; bem como de gerenciamento, uso

e apropriação. Como a degradação e o abandono dos espaços públicos têm se generalizado pela cidade, a ideia

de retomada passa pela implantação de núcleos ou corredores pilotos de irradiação, a serem implantados em

pontos estratégicos da cidade. Uma vez retomados pela população, cria-se um clima de confiança e credibilidade

para serem ampliados e replicados;

3. Combater o esvaziamento e degradação da área central. Promover não apenas a melhoria de qualidade dos

equipamentos públicos (bibliotecas, escolas, museus, praças) e mobiliário urbano (bancos, pontos de ônibus,

monumentos, fontes), mas também que o centro é o território do encontro de todas as classes sociais, grupos, e

eventos de todos os tipos. Valorizar o comércio de rua e os serviços da área central, e estabelecer políticas de

estímulo aos usos noturnos (cafés, bares, eventos culturais). Interromper a transferência de órgãos públicos do

centro para sedes distantes, ao longo de rodovias;

4. Gradativamente substituir a prioridade do carro por modais mais saudáveis e sustentáveis, sempre com

condições absolutamente confortáveis e bem equipadas - começando pelo centro. A ideia é promover essa

mudança juntamente com o resgate do espaço público (item 2). Os atuais terminais urbanos e “estações de

transferência” devem ser reforçados e ampliados, integrando com um real sistema de ciclovias, bondes elétricos

modernos do tipo europeu que inclusive circulem em novos boulevares a serem criados na área central. As

avenidas mais largas devem ter seu leito de asfalto diminuído a favor deles. Os antigos leitos ferroviários devem

ser agregados a esse sistema, formando “plurivias”: pedestres-árvores-ciclovias-bondes com facilidades em nós

e ao longo de seu percurso;

5. Rediscutir a legislação urbanística em favor da valorização da vivacidade e convivência dos espaços públicos,

estimulando usos mistos, especialmente no centro, ao longo dos corredores estruturais (e das plurivias) ou nas

centralidades locais. O adensamento médio, com edifícios não muito altos (4-5 andares), sem grandes torres, e

com térreo de lojas ou serviços que se abrem para a rua, é benéfico tanto para a vitalidade das vizinhanças,

estimulando comércio local, quanto para a mobilidade, fortalecendo o uso dos modais mais sustentáveis (ônibus,

bonde, bicicleta e caminhada);

6. Tratar rodovias como rodovias, ainda que em perímetro urbano. Devem ser “isoladas” por áreas verdes e

parques, e grandes equipamentos (shoppings, lojas especializadas, indústrias). Os grandes equipamentos não

devem se ligar diretamente às rodovias, devem prover viário estrutural que os integre à malha urbana, além de

eventualmente contribuir para o sistema de plurivias. Grandes loteamentos também devem seguir essa regra.

Devem ser evitadas soluções simplistas de “marginais” para as rodovias urbanas, sendo preferível que todas as

áreas urbanas sejam acessíveis pelo próprio sistema viário urbano.

� Para o transporte público de qualidade e que atenda às exigências de uma cidade sustentável, com

assentos confortáveis e espaço interno adequado associado a emissões reduzidas de gases estufa para a atmosfera,

e diante das diretrizes acima descritas, propomos:

• Viabilização de transporte ferroviário, particularmente que o projeto do VLT seja revisto,

retomado e ampliado, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos

problemas que Campinas enfrenta com a poluição e congestionamentos, resultado de uma frota

crescente. O VLT se estenderá aos eixos de maior fluxo de pessoas e será interconectado e

integrado às outras vias de transporte urbano (plurivias), como terminais de ônibus urbanos,

ciclovias, bondes elétricos; e a estação central do VLT será próxima da Rodoviária de Campinas;

• Projetar em articulação com o Governo do Estado e com o consórcio Aeroportos Brasil, a

conexão do Aeroporto de Viracopos e da via ferroviária, tanto para transporte de cargas, quanto

para transporte de passageiros;

• Revigorar o transporte ferroviário em áreas próximas, como em duas pequenas linhas extintas: a

de Paulínia (a Funilense) e a de Sousas, distrito que atualmente é um grande centro

gastronômico do município, de modo a estimular o turismo ferroviário, particularmente em

períodos de férias escolares, finais de semana e feriados;

• Cruzar a cidade de Norte a Sul, Leste e Oeste com as ciclovias, integrando-as com outros meios

de transporte e com a disponibilização de bicicletas por empréstimo em bicicletários

estrategicamente localizados, inclusive em terminais de ônibus e ferroviários; iniciar pela

implantação da ciclovia do canteiro central da avenida Norte-Sul;

• Priorizar a integração dos meios de transporte, de maneira eficiente, com qualidade, e baixa

emissão de gás carbônico. Assumindo a necessidade da maioria das pessoas, que usam vários

meios de locomoção e considerando as necessidades e costumes individuais, respeitaremos

quem usa, gosta ou tem necessidade de se deslocar por meio de bicicleta, permitindo o

transporte de bicicletas nos trens, aos finais de semana e feriados. Os trens do Expresso

Turístico contarão com um vagão-bicicletário;

� Execução de plano de arborização e expansão das áreas verdes protegidas em

parques, tantos urbanos quanto lineares para ajudar a preservar mananciais, melhorar a qualidade do ar

do município e proteger as APPs, parques e áreas de proteção ambiental em defesa da

biodiversidade de acordo com protocolo de Nagoya. Integrar nestas áreas atividades de lazer, culturais e

contemplativas;

� Melhorar a qualidade de iluminação de áreas públicas para dar mais segurança no uso de espaços

públicos, priorizando áreas críticas e equipamentos com maior eficiência e menor consumo e

manutenção;

� Manutenção e aperfeiçoamento da inspeção veicular, com vistas ao controle da poluição atmosférica,

prevenindo seus impactos à saúde pública, mas eliminando duplicidade no recolhimento de taxas.

� Urbanização de favelas e regularização de loteamentos precários;

� Realizar planos de habitação a fim de reduzir até a eliminação as aglomerações subnormais de

moradias, dando condições dignas aos munícipes.

f. Cultura

� Assumimos o compromisso com todas as diretrizes do anteprojeto do Plano Municipal de

Cultura de Campinas, aprovado pela plenária da 6ª Assembleia Ordinária Geral do Fórum de Cultura de

Campinas - em 15/12/2010; reproduzimos aqui apenas parcialmente o que se propôs para a Gestão

Cultural em Campinas:

“- Criar e manter um Sistema Integrado de Incentivo à Cultura:

I. Objetivos :

1.1. Consolidar Campinas no circuito nacional e internacional da cultura, fortalecendo todas as manifestações da

cultura local e promover o intercâmbio cultural com outras cidades da região metropolitana de Campinas, do Estado,

do Brasil e do mundo, valorizando a multiculturalidade e promovendo um amplo diálogo intercultural;

1.2. Definir a linha das políticas públicas de cultura e as questões centrais a serem respondidas pelos planos,

programas, projetos e ações do Programa Estratégico do Plano Municipal de Cultura;

1.3. Avançar no processo de democratização da gestão cultural da cidade, com a implementação de um modelo

de gestão moderna, transparente e democrática, consolidando o papel da cultura como um importante vetor de

desenvolvimento da cidade de Campinas, atuando conjuntamente com outros órgãos governamentais, o setor

privado e a sociedade civil. Atuando de forma transversal com as áreas do turismo, do planejamento urbano, do meio

ambiente, da segurança pública e do desenvolvimento econômico, educacional e social;

1.4. Desenvolver a cultura em todos os seus campos como expressão e afirmação de identidade fomentando

ações direcionadas para implementação de políticas públicas de cultura de forma sistemática e permanente, onde

ações sejam parte integrante de um processo e não ações pontuais e isoladas;

1.5. Promover a diversificação das fontes de financiamento e a descentralização dos recursos públicos para a

cultura, com ações que levem o Orçamento Municipal a priorizar recursos públicos para a Cultura;

1.5. Buscar recursos públicos para a Cultura de modo a ampliar os investimentos para o setor por meio de

parcerias institucionais e patrocínios empresariais;

1.6. Democratizar o acesso e descentralizar as ações culturais, num movimento de mão dupla centro-periferia /

periferia-centro, viabilizando uma política cultural ampla e integrada no espaço metropolitano;

1.7. Cuidar com atenção a todos os equipamentos culturais do município, tanto das suas estruturas físicas quanto

a efetivar uma programação que contemple as mais diversas áreas e manifestações culturais da cidade;

1.8. Inserir a Cultura no processo econômico como fonte de geração e distribuição de renda, reforçando a

importância da economia da cultura e a centralidade da cultura como fator de desenvolvimento no mundo

contemporâneo;

1.10. Implementar políticas que valorizem a informação, a formação e a profissionalização da cultura como

construção da cidadania e articular os diversos equipamentos culturais para o desenvolvimento de atividades

voltadas para a formação e profissionalização nas diversas áreas da cultura, visando provocar, a médio prazo, uma

profunda mudança na gestão e produção cultural da cidade. Dando visibilidade, estimulo e valor a produção cultural

local;

1.11. Considerar a diversidade cultural (multiculturalidade) um dos pilares fundamentais para a sustentabilidade

do desenvolvimento da cidade;

1.12. Estimular a pesquisa e a instalação de centros de referência e memória e criar espaços para elaboração de

políticas de promoção de direitos culturais das comunidades”;

Além de apoiar as propostas contidas no plano, destacamos:

� Ativar Centros de Cultura de Campinas desabilitados por falta de recursos. Os recursos hoje destinados

às propagandas da Prefeitura Municipal de Campinas serão redirecionados à área da Cultura. Propomos

o programa “Propaganda Zero”, pois acreditamos que uma gestão pública eficiente e transparente que

cumpre seu papel de prover serviços públicos de progressiva qualidade não necessita de propaganda,

que se restringirá às informações de utilidade pública e campanhas educativas, pois terá o

reconhecimento da população pela evolução dos indicadores e cumprimento de metas e compromissos

da administração;

� Reativar as atividades do Centro de Convivência Cultural através da reforma do prédio e estabelecimento

de programação regular;

� Encerrar a reforma do Teatro Castro Mendes e reativar suas atividades;

� Incentivar a programação cultural regular em centros comunitários nas diversas regiões da Cidade;

� Estabelecer parceria com os diversos grupos de cultura da cidade, bem como com os institutos

especializados das Universidades;

� Reativar as atividades no Auditório Beethoven (concha acústica do parque Taquaral) bem como da

Pedreira do Chapadão;

� Incentivar atividades de parceria entre as escolas públicas (municipais e estaduais) com as bibliotecas

públicas da cidade;

� Incentivar atividades de resgate de memória popular, em parceria com o Centro de Memória da

UNICAMP, bem como registro e desenvolvimento das manifestações culturais autóctones da cidade;

� Realizar um mapeamento e preservação do patrimônio cultural imóvel da cidade, disperso em diversos

bairros centrais e periféricos, bem como do patrimônio imaterial, representado pelas festas, agremiações

e manifestações populares;

� Regularizar as atividades da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC);

� Incentivar as parcerias e ações da e com a iniciativa privada no sentido de oferecer programação cultural

regular e de qualidade para a população campineira.

g. Assistência e inclusão social

� Realizar levantamento junto aos programas de transferência e benefício de renda (Bolsa Família,

Benefício de Prestação Continuada – Idoso, Benefício de Prestação Continuada – Deficiente, Renda Mínima, Ação

Jovem, Renda Cidadã), para encaminhamento aos programas de reinserção social e reinserção profissional já

existentes, através do Cadastro Único Municipal, que tem sido e deverá se constituir na grande ferramenta de gestão

pública Inter setorial de Campinas, implementado, a partir do final de 2008, e aprimorado com a implantação do

Prontuário Eletrônico, favorecendo o uso da Régua Social;

� A Régua Social implantada com os mesmos indicadores do IDF – Índice de Desenvolvimento

Familiar, desenvolvido pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e aplicado pelo MDS – Ministério do

Desenvolvimento Econômico e Social, para as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família – PBF, propiciará um

acompanhamento municipal detalhado de quaisquer políticas sociais, desenvolvidas nos territórios que se queira

analisar; trabalhar também para articulação com o Governo do Estado de São Paulo no âmbito do Programa São

Paulo Solidário;

� Dar continuidade à implementação do Plano Municipal de Assistência Social;

� Trabalhar o respeito às diferenças como política transversal que permeie todas as políticas setoriais,

de forma a combater toda e qualquer forma de discriminação associada a cor da pele, religião, gênero e sexualidade,

na busca da eliminação de qualquer forma de intolerância;

� Estabelecer a obrigatoriedade de adaptação para a acessibilidade em todo o transporte público

municipal e em todos os prédios públicos, assim como fiscalizar com prazos para adaptação os prédios utilizados

pelo público;

� Elaborar junto aos centros de formação cursos especializados para a formação e encaminhamento

profissional para a pessoa com necessidades especiais, além de descentralizar a atuação destes centros a fim de

facilitar o acesso e a permanência de seus usuários;

� Buscar junto aos governos federal e estadual a instalação de um centro de referência em reabilitação

para atendimento da Região Metropolitana de Campinas;

� Ampliar a atuação dos Conselhos Tutelares, para uma maior interlocução com as outras instâncias

de atuação junto aos menores em situação de risco;

� Fortalecer programa municipal e convênios com entidades para o combate ao uso de drogas e

recuperação das pessoas em situação de drogadição;

� Criar um programa municipal de auxílio para a compra de equipamentos especializados para os

portadores de necessidades especiais carentes.

2. Transparência e Eficiência na Gestão Pública

a. Intersetorialidade

� Definir as prioridades através das demandas elencadas pela população, envolvendo todas as

secretarias municipais na busca permanente de uma atuação articulada;

� Assegurar que as informações e ideias sejam capazes de fluir ao longo da estrutura administrativa,

que, para tanto, devem ser permeáveis internamente e ao mundo exterior;

� Rever e detalhar as competências e atribuições de cada Secretaria e de cada um dos cargos em

comissão;

� Criar o Conselho Intersetorial de Integração, composto por integrantes das diferentes pastas

municipais, representantes da sociedade civil e da Câmara Municipal, a fim de acompanhar os trabalhos para a

integração das políticas setoriais e propor ações de continuidade e melhoria na implementação da intersetorialidade e

divulgar as informações necessárias e os resultados obtidos;

b. Acesso total às informações da administração municipal e Combate à Corrupção

De acordo com a Lei nº 12.527 de 18 de Novembro de 2011, propomos:

� Elaboração de uma “Cartilha da Informação”, onde deverá constar, em uma linguagem acessível, os

meios para se obter toda e qualquer informação sobre o município, de interesse individual ou coletivo, sem prévia

justificativa;

� Aperfeiçoar o Portal da Transparência com subcategorias de acesso às Secretarias para

acompanhamento dos gastos por área e dos projetos em andamento;

� Relatórios periódicos nas reuniões das administrações regionais, preferencialmente com a presença

de, pelo menos, um membro de cada secretaria envolvida;

� Descentralização do serviço “156”, para maior rapidez na resposta aos protocolos;

� Investimento em tecnologia e treinamento para realização de todas as compras na forma de pregões

eletrônicos;

� Exigência de Ficha Limpa para assumir todo e qualquer cargo em comissão ou concursado;

� Ouvidoria e Controladoria bem estruturados e apoiados por auditoria externa para acompanhamento

dos contratos por amostragem.

c. Reestruturação Administrativa das Secretarias, dos Departamentos e Coordenadorias Municipais e

Gestão por Metas e Indicadores

� Enxugamento da estrutura administrativa, através da junção de determinadas secretarias,

departamentos e coordenadorias, que acabam realizando trabalhos com sobreposições de forma desconecta com

prejuízo a produtividade; Redução de 20% nos cargos em comissão;

� Escolha dos Secretários Municipais observando elevada qualificação técnica na área de atuação e

precedida de consultas públicas às entidades que compõem os respectivos Conselhos Municipais;

� Priorizar os aspectos técnicos e operacionais sobre quaisquer outros na nomeação dos cargos em

comissão, em todas as instâncias, com valorização dos funcionários de carreira;

� Criar Conselho da Transparência com ampla representação social e reuniões trimestrais para o

acompanhamento par e passo das contas da administração direta e indireta;

� Iniciar a gestão, logo após a reestruturação com enfoque na intersetoriedade e integração das

políticas setoriais, com a elaboração de Planejamento Estratégico Situacional, com plano de metas definido e

divulgado em audiências públicas, pois precisará haver o planejamento executivo para a implementação deste

projeto de governo, de forma a garantir a real efetivação das diretrizes aqui estabelecidas. O princípio da existência

dos departamentos e coordenadorias é planejar e executar ações para o aprimoramento e maior funcionalidade das

unidades executoras (escolas, centros de saúde, guarda municipal, entre outras), além de encaminhar e administrar

recursos, conectar a administração central com as Secretarias e, finalmente, propiciar transparência e atendimento à

população. A intersetoriedade na reestruturação administrativa deve ser implantada através do Planejamento

Estratégico inicial, referência para que cada Secretaria detalhe seu próprio planejamento, assim como, de seus

departamentos e coordenadorias, o que proporcionará aos gestores a possibilidade de acompanhamento temporal da

execução e a avaliação dos resultados dos projetos e da gestão pública através de conjunto de indicadores

previamente definidos;

d. Democracia direta

� Utilizar tecnologia para estabelecer mecanismos de democracia com consultas periódicas sobre

temas específicos. Neste sentido, a Prefeitura irá adquirir urnas com sistema de identificação biométrica e promoverá

plebiscitos sobre temas centrais da gestão pública. Assim, o Prefeito Municipal tomará decisões importantes

respaldadas por ampla consulta popular;

� Criar rede social aberta ao cidadão para acompanhamento e manifestação de opiniões a respeito da

qualidade dos serviços públicos municipais, para garantir a interatividade será criada uma Coordenadoria da Rede

Social Cidadã, que encaminhará permanentemente as manifestações aos setores competentes da gestão públicas,

para que sejam tomadas as providências necessárias;

� Conselhos municipais sempre presididos por entidades da sociedade civil e realização periódicas

das conferências municipais temáticas (saúde, educação, meio ambiente, entre outras).

3. Cidade Sustentável e economia verde

a. Ecodesenvolvimento

� Implantar programa municipal de compras públicas sustentáveis de forma que o poder de compra da

prefeitura de Campinas favoreça os investimentos da iniciativa privada para oferecer serviços e produtos

sustentáveis;

� Realizar inventário municipal de empresas, ONGs e ações existentes no setor público e privado

relacionadas à economia de baixa intensidade de carbono e à economia criativa, bem como o Inventário

Municipal das Emissões de Carbono, de forma a pensar parcerias público-privadas e investimentos

públicos que possam estimular novo ciclo de desenvolvimento, colocando a cidade novamente em

posição de vanguarda; Campinas pode ser a “Capital do Desenvolvimento Sustentável” no país;

� Implantar política integrada e moderna de gestão de resíduos sólidos, com ampliação progressiva da

coleta seletiva para alcançar a totalidade dos resíduos recicláveis , inclusão de catadores e cooperativas

e aplicação complementar das mais modernas tecnologias para o processamento de resíduos não

recicláveis com vistas a geração de energia e outras alternativas para tornar desnecessário o envio de

materiais para aterro sanitário;

� Implantação de sistema de reciclagem de resíduos da construção civil em parceria com a iniciativa

privada e empreendedores do setor; Aumentar a quantidade de ecopontos de coleta, onde os moradores

possam levar resíduos de pequenas construções, evitando que sejam jogados em praças e vias públicas;

� Apoio a iniciativa existente da busca de soluções integradas e regionais com aplicação de tecnologias

para Cidades Inteligentes;

� Implantar Programa Ecofrota para em articulação com empresas concessionárias e permissionárias de

transporte público substituir os ônibus a diesel por ônibus híbridos e a etanol, a exemplo do que já ocorre

em São Paulo e Curitiba;

� Aplicar através da SANASA os recursos necessários a universalização do saneamento até 2016, (100%

abastecimento de água, 100% coleta de esgotos e 100% de tratamento de esgotos), inclusive em áreas

rurais através de soluções isoladas, garantindo qualidade de vida e prevenindo doenças de veiculação

hídrica;

� Ampliar a arborização e as áreas verdes até se atingir 12 m2 de área verde por habitante; Intensificar o

serviço de roçada de mato e limpeza das praças e vias públicas, em especial nas áreas verdes dos

bairros;

� Concessão para exploração da coleta domiciliar de óleo de cozinha para produção de biodiesel;

� Estimular reservação residencial de água de chuvas para uso não potável e de modo a garantir infiltração

da água no solo, contribuindo para a redução do risco de enchentes;

� Estabelecer Código Municipal de Construções Sustentáveis, com diretrizes a serem adotadas em novos

empreendimentos públicos e privados;

� Estabelecer política municipal de estímulos tributários e econômicos para atrair novos investimentos de

empresas de alta tecnologia e de baixa intensidade de carbono, tais como as do setor de energia eólica,

que nos últimos anos vêm se estalando em Sorocaba, de energia solar, de trens elétricos de alta

velocidade, como no exemplo da BOMBARDIER, empresa canadense que acaba de inaugurar planta em

Hortolândia;

� Criar a divisão ambiental da GM, com guardas treinados para a fiscalização para evitar novas invasões

em áreas de risco e de preservação, de forma a interromper crescimento urbano desordenado e

ocupação irregular de áreas de várzeas e de mananciais e invasão das áreas verdes.

b. Vocação: de Polo Industrial e Tecnológico

� Estimular a formação de profissionais de Ciência, Tecnologia e Informação, em parceria com os Centros

de Pesquisa e as Instituições de Ensino;

� Criar Unidade de Gestão Estratégica em parceria com instituições acadêmicas do Município, na qual

serão desenvolvidos estudos para geração de “clusters”, como forma de desenvolvimento regional, ou

seja, a UGE identificará e aplicará metodologias capazes de transformar aglomerados de empresas em

“clusters” bem posicionados economicamente, destacando-a no cenário nacional;

� Estimular a formação de Centros de Referência em Tecnologia Inovadora, visando identificar os

principais gargalos e definir propostas viáveis para atender as demandas tecnológicas, que deverão

resultar na instalação de um parque tecnológico, além de servir como suporte para o desenvolvimento da

agroindústria e bioindústria na Região;

� Criar em parceria com Centros de Pesquisa e Tecnologia e Instituições de Ensino Centros

Descentralizados de Apoio ao desenvolvimento de projetos de economia criativa e desenvolvimento de

tecnologias sustentáveis, incentivando jovens empreendedores com orientação e financiamento através

de sistema municipal de microcrédito.

c. Cinturão Verde e a recuperação ambiental

� Estabelecer Plano Diretor Estratégico Rural de Campinas, com objetivo de ordenar e estimular a

produção e as atividades de interesse municipal nessa região, com estímulo à utilização de técnicas de

Agroecologia e estabelecimento de ações de formação através de parcerias com instituições de

desenvolvimento tecnológico no setor, como UNICAMP, PUCCAMP, ITAL, CATI, Instituto Agronômico,

Embrapa, dentre outros;

� Desta forma propor Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural Sustentável com foco no sistema Rural

produtivo, moderno, ambientalmente sustentável e no pagamento por serviços ambientais, como forma

de proteger o solo e as nascentes e proporcionar adicional de renda a pequenos produtores rurais;

� Estimular o turismo ecológico, estimulando investimentos privados que transformem sedes de fazendas

antigas em espaços de visitação e educação ambiental e implante projetos de agro turismo e turismo

ecológico;

� Buscar preservar e divulgar os atributos culturais e humanos que marcaram a história e a cultura

campineiras;

� Formação de novo cinturão verde com incentivos a implantação de viveiros de mudas nativas,

importantes recuperar corredores ecológicos que interliguem fragmentos de Mata Atlântica, para a preservação dos

mananciais e prevenção ao assoreamento dos rios. Será:

o Estabelecido a partir de estudos com imagens de satélite e conectará fragmentos já existentes a

áreas de matas ciliares no entorno dos mananciais e outras APAs revigoradas do município. O

cinturão também ajudará a manter boas condições do microclima do município, contribuindo para

a melhoria da qualidade ambiental;

o Com implantação de viveiros de mudas de espécies compatíveis com o processo de recuperação

florestal, tendo como modelo os trabalhos já desenvolvidos na ARIE da Mata de Santa Genebra.

Viveiros também poderão estar sediados em escolas, envolvendo alunos, ONGs e a comunidade

no processo de recuperação das APAs do município, o que contribuirá para a conscientização

ambiental. Os alunos aprenderão sobre a produção de mudas, o plantio de árvores, o papel das

matas ciliares e o que se deve fazer para que o processo de recuperação ambiental seja bem

sucedido. As áreas prioritárias de recuperação serão selecionadas em função da necessidade de

preservação dos mananciais que garantem o abastecimento público de água.

d. Proteção Animal

� Fazer de Campinas referência em políticas públicas de proteção animal, para isso propomos:

1) Instituir a castração e identificação de animais por saturação no município;

2) Promover a conscientização da população sobre a posse e a guarda responsável;

3) Criação da coordenadoria de bem estar animal já proposta pelo vereador Vicente Carvalho e pelo

deputado Feliciano filho ao atual prefeito que fará resgates de animais atropelados e em sofrimento e após a sua

recuperação serão castrados, vacinados, identificados e desvermifugados e encaminhados para adoção;

4) Atendimento veterinário aos animais da população carente;

5) Intensificar programas de adoção;

6) A Coordenadoria será subordinada à Secretaria do Meio ambiente e não à Secretaria de Saúde;

7) Criação de um Centro de recuperação de animais silvestres vinculado à Coordenadoria de Bem Estar

Animal a fim de tratar animais provenientes de apreensão por comércio ilegal, atropelamentos ou outros

acidentes, com finalidade de proceder sua soltura prioritariamente nas APPs recuperadas no município, Unidades

de Conservação no município ou próximas; caso não seja possível sua reintrodução na natureza, encaminhar a

zoológicos ou parques ecológicos indicados pelos órgãos ambientais competentes.

REFERÊNCIAS

Justificativa: Em sua maior parte, as informações que serviram de base para a elaboração da descrição da cidade de Campinas foram obtidas do sítio Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Campinas), no qual foram compiladas informações retiradas de bases de dados muito consistentes, dentre elas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), EMBRAPA, o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (CEPAGRI), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), dentre muitos outros centros de referência. Foram, ao todo, listadas 195 referências das bases de dados descritas e outras fontes de informação consistentes, que encontram-se a seguir, na mesma ordem de citação em que estão no sítio supracitado.

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Rogério Menezes de Mello Rui Flávio de Carvalho Pegolo Vagner dos Santos Filiados Simpatizantes NOTA DE ESCLARECIMENTO: As propostas aqui dispostas são o resultado da contribuição deste grupo de trabalho, de filiados, incluindo todos os pré-candidatos à vereança e simpatizantes, que as encaminharam, na forma impressa e/ou digital ao longo do processo democrático de formação dos pré-candidatos, o qual durou aproximadamente um ano. Este Plano de Governo não teve a pretensão e não esgota as propostas que o PV defenderá para Campinas pois o período eleitoral é rico em interações com entidades e segmentos da sociedade, que por certo contribuirão para enriquecer ainda mais este texto que submetemos à análise dos cidadãos.


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