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1 Sacolas Plásticas

Minicurso

SACOLAS PLÁSTICAS

ELABORAÇÃO:

Andreza Cristina Souza Silva Danielle de Souza Araújo Helena Savignani Alvares Leite Roberta de Melo Silva

ORIENTAÇÃO:

Prof. Dr. Marcelo Giordan

Aluno:

São Paulo 2015

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2 Sacolas Plásticas

SUMÁRIO

AULA 1......................................................................................................................... 3

Introdução ................................................................................................................. 3

Leitura de Texto ........................................................................................................ 4

Histórico da lei ........................................................................................................... 6

Reciclagem ............................................................................................................... 6

AULA 2......................................................................................................................... 7

Tabela de Classificação dos tipos de plásticos .......................................................... 8

AULA 3......................................................................................................................... 9

Síntese do Polímero “Ureia - formaldeído” ................................................................ 9

Procedimento Experimental ................................................................................... 9

AULA 4....................................................................................................................... 10

AULA 5....................................................................................................................... 10

Atividade – Construindo Moléculas ......................................................................... 11

AULA 6....................................................................................................................... 12

Produção dos plásticos tradicional e “verde” ........................................................... 12

AULA 7....................................................................................................................... 14

Tempo de Degradação dos Materiais ...................................................................... 14

AULA 8....................................................................................................................... 15

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AULA 1

Introdução

As sacolas plásticas para diversos fins fazem parte de nosso cotidiano e

o alto grau de consumo, junto à falta de destino adequado para as mesmas, faz

com que sejam vilãs do ponto de vista ambiental. Preocupada com isso, a

Prefeitura da Cidade de São Paulo lançou uma lei que proíbe a distribuição de

sacolas cuja matéria prima seja o petróleo, substituindo-as por sacolas feitas a

partir da cana de açúcar, ditas como “verdes” e que também possuem duas

cores, uma para materiais orgânicos e outra para recicláveis, facilitando assim

a coleta seletiva e posterior reciclagem e compostagem. Partindo deste

contexto, a sequência de aulas que vocês irão participar tem como objetivo

estudar o conteúdo de polímeros, além de trabalhar habilidades de leitura,

interpretação de texto, observação e trabalho em laboratório, além de

desenvolvimento de senso crítico sobre consumo de plásticos e as questões

ambientais envolvidas.

Para começar esse estudo vamos assistir ao vídeo “De onde vem para

onde vai”.

Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=AXrIWrJL0bw>

No espaço abaixo escreva observações, comentários ou questões sobre

o vídeo:

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Leitura de Texto

Prefeitura cria “sacola verde” para reciclagem, que substitui sacolinhas

proibidas por lei

Regulamentação de lei que proíbe sacolinhas de supermercado entra em

vigor dia 5 de fevereiro. Sacola verde só pode ser reutilizada para

reciclagem de lixo seco

07/01/2015 – 14:59h

O prefeito Fernando Haddad regulamentou a Lei 15.374/2011, que

proíbe a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas nos

estabelecimentos comerciais da capital e recentemente foi considerada válida

pela Justiça. Os comerciantes têm até 05 de fevereiro para se adaptar às

novas regras, que autorizam a distribuição ou a venda de uma nova sacola

padronizada, verde, para ser reutilizada apenas para descartar lixo reciclável. A

regulamentação está prevista no Decreto 55.827, publicado nesta quarta-feira

(7) no Diário Oficial do Município.

“O que nós procuramos fazer é conciliar interesses contraditórios. É um modelo

que atende a todos os envolvidos: a indústria produtora das sacolas que corria o risco

de demitir trabalhadores, o consumidor que quer comodidade para carregar suas

compras e o meio ambiente que não pode continuar a ser degradado”, afirmou

Haddad.

As sacolinhas descartáveis, que eram distribuídas principalmente nos

supermercados, estão proibidas. Já a nova sacolinha verde será usada pelo

consumidor para carregar as compras e depois deverá ser reutilizada para

descartar o lixo reciclável, que será enviado a uma das centrais de triagem,

mecanizadas ou manuais, nas cooperativas. A sacola verde não poderá ser

usada para o descarte do lixo orgânico, que deverá ser depositado em sacos

de lixo adquiridos para este fim.

O novo padrão de sacola foi desenvolvido para adequar-se à coleta

seletiva. É feita de cana-de-açúcar, um material renovável. Suporta carregar

até 10 quilos e é cerca de 40% maior que as sacolas atualmente distribuídas

nos supermercados. Terá resistência maior e permitirá, por exemplo, o

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transporte de até três garrafas PET cheias. As novas sacolas serão verdes e

apresentarão orientações sobre o acondicionamento adequado dos resíduos

recicláveis. Estima-se que o custo para os estabelecimentos é equivalente ao

do modelo utilizado atualmente. O novo modelo foi definido em diálogo com os

comerciantes e com os produtores das sacolas plásticas.

Segundo o secretário Simão Pedro (Serviços), também estão sendo

preparados novos modelos de sacolas nas cores marrom e cinza, adequadas

ao descarte de lixo orgânico para compostagem e de inservíveis, resíduos que

não podem ser reciclados. A utilização das sacolinhas plásticas convencionais

para o descarte dos resíduos não recicláveis dificulta o manejo dos aterros

sanitários.

“Não é apenas a questão de levar plástico para o aterro sanitário. A sacolinha é

um vilão porque cria dificuldade em fazer a acomodação das camadas de resíduos e

de solo. Dificulta a estruturação por criar bolsões de ar e desequilibrar o aterro”,

afirmou o secretário Wanderley Meira do Nascimento (Verde e Meio Ambiente).

De acordo com o secretário, o uso das sacolas também será acompanhado de

um trabalho de educação ambiental, principalmente com as crianças.

Com as novas regras, a população passará por um período de

adaptação, em que receberá orientações sobre a maneira mais adequada de

utilizar e descartar as sacolas, tanto nos estabelecimentos quanto pelo poder

público.

“O descumprimento [das novas regras] é uma infração administrativa

ambiental, com punição estabelecida pela legislação federal”, disse o secretário

Simão Pedro.

A fiscalização do uso das sacolas verdes será realizada pela Secretaria

Municipal do Verde e Meio Ambiente. Pelo decreto publicado hoje no Diário

Oficial da Cidade, as penas são determinadas pelo Decreto Federal 6514, de

22 de julho de 2008. O comerciante que desrespeitar a lei poderá receber uma

multa de R$ 500 a R$ 2 milhões, de acordo com a gravidade e o impacto do

dano provocado ao meio ambiente. Já o cidadão que não cumprir as regras

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poderá receber advertência e, em caso de reincidência, poderá ter que pagar

uma multa com valor entre R$ 50 e R$ 500.

Histórico da lei

Após a Lei 15.374/2011 ter sido sancionada em maio de 2011, o

Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo ingressou

com um pedido no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender sua

aplicação. O desembargador Luiz Pantaleão concedeu uma liminar

suspendendo a lei no mês seguinte. A entidade também ingressou com uma

Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei. Com isso, a legislação

foi impedida entrar em vigor, como era previsto, a partir de janeiro de 2012. A

Prefeitura recorreu para suspender a liminar, mas o Tribunal manteve a

decisão no ano passado. Em 7 de outubro de 2014, o Órgão Especial do TJ-SP

considerou improcedente a ação movida pelo sindicato e cassou a liminar que

mantinha a aplicação da lei. Após a confirmação da constitucionalidade de lei,

a Prefeitura ficou responsável por sua regulamentação.

Reciclagem

As diretrizes para a gestão de resíduos sólidos na cidade estão

organizadas no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade de

São Paulo (PGIRS), documento elaborado de maneira participativa com

entidades e cooperativas. Em 2014, a Prefeitura inaugurou duas centrais

mecanizadas, com capacidade para processar 500 toneladas de recicláveis por

dia, em processo pioneiro na América Latina. Até 2016, serão instaladas mais

duas centrais mecanizadas, na Vila Maria e em São Mateus, atingindo a marca

de cerca de 1.250 toneladas diárias. A meta é aumentar o percentual de coleta

seletiva em São Paulo de 2% para 100%, até 2016.

Na capital, em 2014, dez novos distritos passaram a contar com coleta

seletiva e mais 40 tiveram a coleta universalizada. No total, 85 distritos têm

coleta de recicláveis. Atualmente, a Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza

Urbana) tem cadastradas para triagem manual 22 cooperativas e associações

de catadores, que juntas processam manualmente cerca de 250 toneladas por

dia. Na agenda ambiental da cidade está ainda a reutilização dos resíduos

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orgânicos por compostagem, para redução da quantidade de materiais

enviados aos aterros sanitários.

Disponível em: <http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/5202#ad-image-0>

No espaço a seguir escreva os pontos mais importantes do texto e suas

dúvidas:

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AULA 2

Polímeros: estrutura, formação e classificação

Nesta aula estudaremos os diferentes tipos de polímeros e a classificação

de alguns dos materiais plásticos para facilitar a separação e a reciclagem

destes materiais.

Baseado no que a professora explicar, você deverá preencher a tabela a

seguir.

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Tabela de Classificação dos tipos de plásticos

Complete a tabela abaixo:

Classificação Estrutura Nome do Polímero Nome do Produto

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AULA 3

Nesta aula você irá preparar um material plástico no laboratório! Lembre-

se dos cuidados que você deve ter no laboratório e das normas de segurança

que a professora explicou.

Síntese do Polímero “Ureia - formaldeído”

Materiais Necessários

01 béquer de 200 mL;

Filme plástico;

Bastão de vidro;

Conta-gotas;

Forminhas com diferentes formatos.

Reagentes Necessários

3 g de Ureia;

5 mL de formol;

Ácido clorídrico concentrado;

Corante alimentícia em pó.

Procedimento Experimental

1. Pese 3 gramas de ureia e colocar em um béquer.

2. Acrescente 5 mL de formol no béquer que contém a ureia, vagarosamente e agitando sempre a solução. Se toda a ureia não se dissolver, adicione mais formol, aos poucos e vá agitando, até a dissolução total da ureia.

3. Abra um saquinho de plástico de modo a obter uma folha. Forre com ele a forminha, deixando as bordas da folha para fora do recipiente.

4. Transfira com cuidado a solução de ureia em formol para o vidro de relógio formado.

5. Adicione 2 gotas, com auxílio de um conta-gotas, ácido clorídrico concentrado à solução de ureia em formol, agitando com o bastão de vidro. (CUIDADO! O ácido clorídrico concentrado exala vapores; evite respirar esses vapores e o contato com a pele).

6. Adicione, sem agitar, gotas de ácido até obter uma massa viscosa e de aspecto leitoso. Deixe em repouso por, aproximadamente, 10 minutos.

7. Verifique, então, com auxílio do bastão de vidro, a dureza do material;

8. Lave bem o material obtido, sem tocá-lo com as mãos. O material só poderá ser manuseado depois de lavado.

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AULA 4

Discussão da atividade experimental e análise das reações químicas que

ocorreram. No espaço a seguir, escreva suas observações durante o

experimento.

O que aconteceu quando foi adicionado ácido clorídrico à solução de

ureia em formol? No final do experimento, como ficou o material sintetizado.

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Junto com o professor escreva a equação química da reação de formação do

polímero ureia-formaldeído:

AULA 5

Nessa atividade, vamos montar modelos

de bola e bastão para representar as moléculas

de polímeros, ou pelo menos de seu

monômero.

Para isso, iremos utilizar um material

chamado de AtomLig, no qual há bolas que

representam os átomos, bastões que representam as ligações simples e

bastões curvos que representam as ligações duplas.

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Para construir o modelo, basta acompanhar o desenho da molécula no

papel e passar para a estrutura, colocando em cada extremidade do bastão os

átomos que a estão ligados na estrutura.

Atividade – Construindo Moléculas

Nome do polímero do seu grupo:

Estrutura (consultar a tabela da aula 2):

Construa o modelo

Classificação na norma de reciclagem (consultar a tabela da aula 2):

Propriedades (consultar a tabela da aula 2):

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AULA 6

Agora vamos assistir ao vídeo Plástico Verde da Braskem.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=fIVodLEjls0>

No espaço abaixo escreva observações, comentários ou questões sobre

o vídeo:

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Produção dos plásticos tradicional e “verde”

Nessa aula iremos abordar a produção do plástico tradicional e “verde”.

Os plásticos tradicionais são derivados do petróleo que é um combustível

fóssil, ou seja, provém da decomposição de material orgânico ao longo do

tempo, cuja queima produz energia. São considerados não renováveis, pois

sua reposição na natureza ocorre de forma muito lenta.

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13 Sacolas Plásticas

De maneira geral, os plásticos tradicionais são produzidos por meio da

reação de polimerização de hidrocarbonetos de cadeia pequena. Os

hidrocarbonetos de cadeia pequena são obtidos a partir do processo de

craqueamento de algumas frações do petróleo obtidas por meio da destilação

fracionada do mesmo.

O plástico “verde”, derivado do etanol, foi criado para tentar diminuir os

impactos causados pela indústria petroquímica na produção e comercialização

do plástico.

O etanol obtido por meio da moagem da cana-de-açúcar é desidratado é

transformado em eteno. O eteno passa por uma nova etapa, chamada de

polimerização, para obter a resina conhecida como polietileno.

A seguir tem-se a representação química da reação de polimerização que

ocorre com o eteno.

A forma como a reação ocorre também pode ser representada como está

na Figura abaixo:

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Sua principal vantagem não está em suas características físicas (que

são bem semelhantes às do plástico comum), mas no fato de ter origem

vegetal, ou seja, é produzida a partir da biomassa.

A biomassa é um material renovável constituído de matéria orgânica,

principalmente de origem vegetal, usada para obtenção de energia.

O plástico “verde” por possuir origem vegetal (cana-de-açúcar) é

considerado uma fonte renovável.

AULA 7

Agora vamos estudar um pouco o impacto que o uso excessivo ou

descarte inapropriado dos materiais plásticos podem ocasionar ao meio

ambiente. Você sabe quanto tempo leva para decompor o lixo na natureza?

Veja na tabela a seguir o tempo de degradação de alguns tipos de materiais.

Tempo de Degradação dos Materiais

Resíduo Tempo

Jornais de 2 a 6 semanas

Embalagens de papel de 1 a 4 meses

Guardanapos de papel 3 meses

Pontas de cigarro 2 anos

Palito de fósforo 2 anos

Chiclete 5 anos

Cascas de frutas 3 meses

Nylon de 30 a 40 anos

Copinhos de plástico de 200 a 450 anos

Latas de alumínio de 100 a 500 anos

Tampinhas de garrafa de 100 a 500 anos

Pilhas e baterias de 100 a 500 anos

Garrafas de plástico mais de 500 anos

Pano de 6 a 12 meses

Vidro indeterminado

Madeira pintada 13 anos

Fralda descartável 600 anos

Pneus indeterminado

Sacos e sacolas plásticas Mais de 100 anos

Fonte: Grippi 2001, Lixo 2003. Disponível em: <http://www.fec.unicamp.br/~crsfec/tempo_degrada.html>

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AULA 8

Para finalizar este minicurso, vamos conscientizar o resto da população

sobre os temas vistos nas aulas?

A proposta é fazer um cartaz alertando sobre os problemas ambientais

do descarte inadequado de lixo e sobre a importância do uso consciente das

sacolas plásticas, podendo abordar a nova Lei das sacolinhas plásticas ou

outro assunto que lhe chamou atenção durante as aulas.

Então mãos à obra! Você pode escrever, colar imagens, desenhar, etc.

Abaixo há um espaço para você fazer um rascunho do seu cartaz,

indicando o tema que será apresentado e uma justificativa para a escolha

desse tema na montagem do cartaz. Essa justificativa guiará a apresentação

do cartaz para a turma ao final da atividade.

Rascunho do seu cartaz

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Abaixo seguem respostas a algumas dúvidas frequentes sobre o uso

das sacolas plásticas verdes que podem ajudar na elaboração do cartaz:

1- Posso usar a sacola verde para jogar o lixo do banheiro ou da cozinha?

Não. A lei não permite que resíduos orgânicos ou não recicláveis, como papel

higiênico, fraldas ou restos de alimentos, sejam descartados na sacola verde. A

nova sacolinha que o supermercado oferecer somente poderá ser usada para o

lixo reciclável, como embalagens de papel, plástico e vidro, por exemplo.

2- Só posso jogar o lixo reciclável na sacola verde?

Não. O lixo reciclável também pode ser descartado de outras maneiras, em

sacos de lixo comuns ou em sacolinhas convencionais, por exemplo.

3- O que acontece se jogar o lixo comum na sacola verde?

O cidadão pode ser advertido e até multado. O objetivo da lei é evitar que as

novas sacolinhas sejam despejadas nos aterros junto com os resíduos que não

são reciclados. Se enviadas aos aterros, as sacolas deixam de ser reutilizadas

pela reciclagem, prejudicam o meio ambiente e podem provocar acidentes por

dificultar o depósito dos resíduos.

4- Sou obrigado a usar a sacola verde, mesmo que o supermercado

cobre?

Não. O consumidor pode escolher qual embalagem é mais conveniente.

Algumas possibilidades são as sacolas de tecido e lona, carrinhos ou caixas de

papelão, por exemplo. Caso decida transportar os produtos na sacola verde,

terá que descartá-la na coleta seletiva.

Informações disponíveis em: <http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/5202#ad-image-0>


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