UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFACULDADE DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO AO PROFESSORI CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES DA UFU
A AULA COMO MOMENTO DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS
Profa. Elenita Pinheiro de Queiroz Silva – FACED/UFU
O QUE CHAMAMOS DE AULA?
...
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O QUE CHAMAMOS DE AULA?
O QUE CHAMAMOS DE AULA?
O QUE CHAMAMOS DE AULA?
O QUE CHAMAMOS DE AULA?
O QUE CHAMAMOS DE AULA?
O QUE CHAMAMOS DE AULA?
A AULA, NA ESCOLA MODERNA...
•RELAÇÃO INTERPESSOAL
•ESPAÇO-TEMPO
•CONHECIMENTO
•COMUNICAÇÃO
PRESSUPÕE:REFLETE AS CONCEPÇÕES DE:
Educação;
Conhecimento;
Ciência;
Formação;
Mundo, etc.
MATERIALIZA
• As propostas curriculares
• Os projetos – planos – planejamentos e avaliação;
As políticas educacionais (sociais) em vigência.
E, ainda...
Portal do Professor
• “... forma predominante de organização do
processo de ensino. Na aula se criam, se
desenvolvem e se transformam as condições
necessárias para que os alunos assimilem
conhecimentos, habilidades, atitudes e
convicções e, assim, desenvolvem suas
capacidades cognoscitivas” (Libâneo, 1993, p.
177)
• RESPONSABILIDADE DO(A) PROFESSOR(A)
• “... É o espaço e tempo no qual e durante o qual os sujeitos
de um processo de aprendizagem (professor e aluno) se
encontram para juntos realizarem uma série de ações (na
verdade interações), como, por exemplo, estudar, ler,
discutir e debater, ouvir o professor, consultar e trabalhar na
biblioteca, redigir trabalhos, participar de conferências de
especialistas, entrevistá-los, fazer perguntas, solucionar
dúvidas, orientar trabalhos de investigação e pesquisa,
desenvolver diferentes formas de expressão e
comunicação, realizar oficinas e trabalhos de campo.”
(MASETTO, 2001, p. 85).
• Espaço de luta, conflitos
• Espaço de síntese e contradição;
• Espaço plural de liberdade e diálogo com o
mundo e com o outro;
• “Construção histórica, produto de um
desenvolvimento que inclui outras alternativas
e possibilidades.” (DUSSEL & CARUSO, 2003)
• Aula é acontecimento.
– Lugar do acontecimento da aula;
– Espaço de faz-de-conta;
– Espaço de solidão do professor;
– Espaço de reflexividade e formação de
cidadania;
– Espaço de interações e parceria;
– Espaço de poder;
– Espaço de construção científico-cultural.
EsperançaMário Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do AnoVive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenasTodas as buzinas
Todos os reco-recos tocaremAtira-se
E— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.
Algumas Referências
BARROS, M. de. Gramática expositiva do chão. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1990.
CUNHA, M. I. Aula universitária: inovação e pesquisa. In: DUSSEL, I. e CARUSO, M. A invenção da sala de aula: uma genealogia das formas de ensinar. São Paulo: Moderna, 2003.
LARROSA, J. Linguagem e educação depois de Babel. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
LEITE, D. B. C. & MOROSINI, M. (ORG.) Universidade futurante: produção do ensino e inovação. Campinas: Papirus, 1997.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1993.
MASETTO, M. T. Atividades pedagógicas no cotidiano da sala de aula universitária: reflexões e sugestões práticas. In: CASTANHO, S. & CASTANHO, M. E. Temas e textos em metodologia do ensino superior. São Paulo: Papirus, 2001.
QUINTANA, M. Nova Antologia Poética, São Paulo: Globo, 1998.