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Satsang do Coletivo do Um11 de setembro de 2013
Questo 1
Bom dia! Eu utilizo um tradutor, eu espero que a mensagem esteja clara. Em maio de 2012,
comeou um movimento no corpo da frente para trs, como uma centrfuga, um pouco mais
tarde houve uma subida da Onda da Vida ao corao, ento esse movimento de vai e vem
concentrou-se no sacro, no perneo (peristaltismo importante e no ventre), depois esse
movimento evoluiu no nvel do peito, o que aumentou os tremores, ento esse movimento foi do
horizontal ao vertical, do peito para o alto da cabea, com um vai e vem muito intenso. Isso a
ao do smbolo sagrado do infinito, ou seja, da Lemniscata sagrada, podendo tambm se
mover no nvel fsico? Outra coisa, que a partir do momento em que eu me abandono, ostremores comeam e no param at que eu os faa cessar, porque algo muito intenso, isso
sempre a ao das ondas da Onda da Vida? Porque a ao que permitiu o acesso final Unidade
j havia ocorrido h um ano, ento eu no sei realmente porque esses fenmenos se
apresentaram.
Lucas A. Brasil
Resposta de ALTA
Os mecanismos acionados, quaisquer que sejam as percepes individuais ou coletivas, alm,como sempre, da explicao, porque esta explicao existe, preciso aceitar que o que nos
percorre, o que nos penetra, o que sobe, o que desce, , em ltima anlise, apenas esta franja
de interferncia, este local de encontro entre o efmero e a Eternidade.
Essas manifestaes vibratrias resultam, bem precisamente, da sobreposio, da justaposio
e, em seguida, da fuso deste efmero em meio ao Eterno. Ento, claro, a Vibrao pode por
vezes ser vivenciada, e ns tivemos perguntas sobre isso, vezes embaraosas, s vezes
inoportunas, indo, como vocs vivem isso, at deix-los perceber uma forma de
desaparecimento da identidade efmera, e mesmo do mundo. O melhor conselho que ns
podemos dar , antes de tudo, a tambm, nesses momentos de Vibraes intensas, ainda mais
que a Onda da Vida, para aqueles que a vivem, mostra caractersticas, eu diria, complementares
quelas que haviam sido descritas h mais de um ano. A estratgia, naquele momento, no
mais somente aceitar ver, viver a Vibrao, mas, a tambm, mudar o ponto de vista, esquecer-
se de si mesmo e desaparecer naqueles momentos, e tornar-se si mesmo a Dana, ou seja, a
Onda da Vida, tornar-se si mesmo a Vibrao que , de certa maneira, a testemunha da nossa
Eternidade, instalada ou em curso de instalao.
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Poderamos, evidentemente, e com as ltimas vivncias de uns e outros, assim como as
informaes transmitidas por diferentes intermedirios do Coletivo dos Filhos do UM, analisar,
explicar. Mas, como sempre, o mais importante no a compreenso, nem mesmo a
manifestao da Vibrao, j que, a tambm, preciso mudar o ponto de vista, tornar-se simesmo esta Vibrao. Ou seja, como isso foi dito em vrias ocasies, tornar-se si mesmo a
Dana, tornar-se si mesmo o movimento, no Silncio, na Paz, no corao do Corao, neste
espao onde todos os movimentos do lugar, de algum modo, imobilidade, desse ponto que
o seu ponto de vista mais provvel, naqueles momentos, de tornar-se o que ns somos. Ento,
claro, quanto mais ns penetrarmos, cada um ao seu modo, nesta interferncia da Eternidade
com o efmero, mais ns parecemos desaparecer deste efmero, a fim de entrar na Eternidade.
Cada um ali vai de acordo com o seu ritmo, cada um ali vai sua maneira, para um mesmo
objetivo, para uma mesma finalidade. Quanto melhor e mais vocs deixarem a Onda da Vida ser
o que vocs so, acompanhados por aqueles que sentem isso, por aqueles que se encontram
nossa esquerda, a tambm, no h necessidade de nomear, no h necessidade de identificar,
mas simplesmente de Comungar, a fim de si prprio dissolver-se nesta Eternidade. O mais
importante, obviamente, isso, sair do limite, sem recusar a encarnao, sem recusar de modo
algum os aspectos mais triviais, porque mesmo nesses momentos mais triviais e por vezes mais
sobrecarregados, em que ns estamos propriamente na nossa vida e na nossa histria, h
realmente a possibilidade de viver esta Alegria, esta Paz, a Onda da Vida, e de danar
acompanhando o universo, no h melhor maneira de viver a evidncia deste decrescimento e
deste desaparecimento do efmero. Nada h a querer, nada h a decidir, nada h, sobretudo, a
controlar, mas, ainda uma vez, como dizia Nisargadatta, deixar-se realmente tomar, abandonar-
se, acolher, palavras que nada tm a ver e que no se importam com a vontade, ainda menoscom o desejo, mas que devem pouco a pouco, ou brutalmente, coloc-los frente evidncia, a
uma evidncia que nada mais pode vir se opor.
O pensamento, as ideias, as emoes, no podem constituir oposio alguma a isso, do mesmo
modo que ns no somos nem este corpo, nem estes pensamentos, e que, no entanto, todos
ns atribumos isso sem qualquer exceo. A Vibrao, o Esprito, o Supramental,
independentemente do nome que ns quisermos lhe dar ou lhe atribuir, representa, de algum
modo, nesta interface, nesta transio, eu diria, um meio de dar-se conta, bem alm do mental,
bem alm das escolhas, bem alm das decises, de dar-se conta do que ns somos em Verdade,
longe de todos os limites e de todas as condies. Ento, claro, a Onda da Vida, como eu dizia,
em um plano mais prtico, manifesta-se no somente como um xtase, mas como uma Onda
importante que vem, de algum modo, queimar tudo o que no Eterno, tudo o que no
Silncio, na condio, obviamente, de mudar o ponto de vista, de deixar de alguma maneira a
sua Conscincia e, portanto, a emanao desde o corao do Corao, posicionar-se, em um
primeiro momento, de outro modo, para enfim perder todo o posicionamento, toda referncia,
que isso seja no espao, no tempo e na nossa histria pessoal ou naquela do mundo, a fim de
desaparecer. Este desaparecimento no , mais uma vez, uma recusa seja do que for deste
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mundo, porque assim que houver recusa, no h mais Graa, h ao-reao e, portanto,
retorno em meio a um ponto de vista limitado, retorno em meio a um sofrimento, seja ele qual
for. A Liberao no somente sair deste mundo, muito pelo contrrio, mas estar sobre este
mundo, independentemente do que chegar a este mundo, independentemente do que chegar
histria pessoal, coletiva, ou aquelas que correspondem s nossas diferentes interaes em
todos os domnios da vida.
Blog :Satsang do Coletivo do Um Questo 1 (11-09-2013)
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Traduo para o portugus: Zulma Peixinho
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