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Universidade de Pernambuco UPECampus ArcoverdeWdila Luana Mendes de Andrade

Avaliao ProcessualResumos Referentes ao Contedo das Aulas Tericas

Arcoverde2015Wdila Luana Mendes de Andrade

Avaliao ProcessualResumos Referentes ao Contedo das Aulas Tericas

Avaliao processual a ser apresentada aos professores Herika Mauricio e Jos Eudes Lorena Sobrinho, pela aluna Wdila Luana Mendes de Andrade, como requisito parcial para aprovao do componente curricular Sade Coletiva II.

Arcoverde2015SMARIO

1 Introduo Sade Bucal Coletiva................................................................... 42 Introduo Epidemiologia Bucal..................................................................... 73 Introduo Poltica, Planejamento e Gesto em Sade Bucal....................... 94 Introduo s Cincias Sociais em Sade Bucal............................................. 115 Sade Bucal no SUS(normatizao estruturante de 2006 em diante).............. 136 Histrico das Polticas de Sade Bucal no Brasil............................................. 177 Ateno Sade Bucal na Estratgia de Sade da Famlia............................ 19Referncias.......................................................................................................... 21

Introduo Sade Bucal Coletiva

A expresso sade bucal coletiva (SBC), surgiu na dcada de 80, embora o termo sade bucal j existisse. Tal termo faz referncia ao funcionamento equilibrado entre as estruturas presentes na boca, contribuindo para o bem estar geral indivduo, fazendo assim com que o mesmo consiga exercer funes como mastigao, deglutio e fonao; Vale salientar tambm que a sade bucal est ligada dimenso esttica do indivduo, fazendo com que o mesmo exercite sua autoestima e relacione-se socialmente sem vergonha ou constrangimento. Nesta mesma linha de pensamento a Organizao Mundial de Sade (OMS) traz o conceito de que a sade bucal est alm de ter apenas bons dentes, ela consiste em parte da sade geral, essencial para o bem estar dos indivduos; Segundo a OMS , a sade bucal possibilita falar, sorrir, beijar, tocar, cheirar, saborear e etc. Sendo assim, pode mos afirmar que sade bucal um conceito relativamente complexo que no pode ser simplesmente reduzido sade dos dentes.Admite-se que a sade bucal coletiva encontra-se,atualmente, rodeada de problemas; Tais problemas podem ser classificados como persistentes ou emergentes.Os persistentes tratam-se de: Crie dentria consiste no principal problema de sade bucal, tanto nos pases desenvolvidos quanto nos demais, ela atinge fortemente vastos continentes populacionais, em todas as regies brasileiras e, tambm, em outros pases;O instrumento epidemiolgico mais empregado em todo o mundo, na rea de sade bucal, o ndice CPO, utilizado para estimar a prevalncia e a magnitude da crie em dentes permanentes, as pontuaes individuais variam de 0(zero) a 28. Hoje, segundo a OMS, no se aceitam mais do que trs dentes em mdia, atacados por crie. Doena periodontal Trata-se de um problema de sade bucal, importante tanto nos pases desenvolvidos quanto nos demais. As doenas periodontais podem ser divididas basicamente em gengivite e periodontite, ambas so consideradas respostas inflamatrias de natureza infecciosa. M ocluso dentria So alteraes de crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares que podem gerar transtornos psicossociais com potenciais repercusses na autoestima e no relacionamento familiar e interpessoal dos indivduos severamente afetados. Fissuras labiopalatais Consistem em deformidades nos lbios, no rebordo alveolar, no palato (cu da boca) e no nariz. Elas esto entre os quatro defeitos congnitos mais frequentes no Brasil. Cncer de boca a segunda causa de morte por doena no Brasil. O cncer de boca leva a bito, no ano do diagnstico, cerca de 50% das vtimas nas Amricas e no Caribe.Os emergentes tratam-se de: Fluorose dentria uma alterao do esmalte que acontece durante o perodo de formao dos dentes, em consequncia da ingesto de flor acima dos nveis aceitveis e por tempo prolongado. As alteraes mais leves caracterizam-se clinicamente por estrias ou finas linhas brancas opacas que cruzam horizontalmente o dente e ocupam parte do esmalte. Traumatismos bucomaxilofaciais Acidentes de trnsito e de trabalho, injrias esportivas, quedas e violncia como assaltos, agresses dentro e fora do domiclio so importantes fatores relacionados e estudos desenvolvidos em Recife mostrou que de cada cem pacientes admitidos na emergncia, quatro apresentavam fratura maxilofacial. Crie dentria radicular Considera-se a crie dentria radicular, do ponto de vista populacional, um problema emergente para o qual ateno crescente dever ser dirigida pelos pesquisadores e administradores de servios. Como o desenvolvimento da leso na raiz semelhante ao da leso na coroa, as medidas de preveno so conhecidas e podem ser implementadas nos servios pblicos odontolgicos.Um grande nmero de variveis que noesto ligadas odontologia, influenciam a existncia ou a no existncia de doenas odontolgicas, como tambm influenciam no ritmo e na velocidade que elas se espalham. Tais variveis podem ser indicadas pelo desenvolvimento econmico de uma determinada regio, pelo nvel educacional da populao e por hbitos alimentares e higinicos.A resolutividade de problemas relacionados sade bucal depende, em parte, de aes que so executadas diretamente por dentistas e em razo disto, os mesmo detm apenas uma parcela dos meios necessrios para o controle de questes associadas mesma; importante salientar que a sade bucal est presente no cotidiano de cada comunidade, assim como as outras cincias tambm esto, e consequentemente a execuo de aes de forma isolada, deixando de lado as cincias ligadas sade, far com que nose consiga xito na resoluo dos problemas ligados sade bucal. Assim sendo, torna-se de suma importncia que a sade bucal coletiva ande sempre de mos dadas com as outras cincias.

Introduo Epidemiologia Bucal

O termo epidemiologia vem recebendo diversos conceitos ao longo do tempo. Last (1988) definiu-a como o estudo da distribuio e dos determinantes de estados ou eventos relacionados sade em populaes especficas, e a aplicao desses estudos no controle dos problemas de sade. Tomando como base tal conceito, pode-se estabelecer dois pressupostos: 1) As doenas, condies de sade e seus determinantes no se distribuem ao acaso na populao; 2) O conhecimento desses fatores tem uma aplicao prtica no controle e na preveno de doenas e agravos sade. Sendo assim, faz-se notvel a ideia de que a epidemiologia busca reconhecer as causas que influenciam o padro de distribuio de doenas e dos agravos sade, assim como de seus determinantes.Para atingir os objetivos a que se prope a epidemiologia, torna-se necessrio a medio da frequncia de doenas e condies de sade para a populao. No que diz respeito s medidas de morbidade a epidemiologia distingue a prevalncia e a incidncia, dessa forma, a prevalncia quantifica a proporo de indivduos apresenta determinada doena na populao e a incidncia refere-se a uma estimativa da probabilidade ou risco que um indivduo tem de desenvolver determinadas doenas. Ambas, prevalncia e incidncia medem a frequncia e a distribuio de um particular evento, informando a magnitude dos agravos sade da populao; Permitem a comparao de situaes de sade em diferentes regies, segunda caractersticas demogrficas e sociais, e em diferentes perodos de tempo, instruindo o planejamento em sade.Os estudos epidemiolgicos podem ser classificados segundo diferentes critrios:Uma primeira forma de classificao dos estudos epidemiolgicos faz referncia inteno de seus objetivos. Quando o pesquisador tem a inteno de apenas descrever o padro de ocorrncia de doenas em relao variveis ligadas pessoa, ao tempo e ao lugar, trata-se de um estudo descritivo. Quando so testadas hipteses especficas de associao causal entre variveis, diz-se que o estudo analtico. Quando ocorre a juno desses dois tipos, diz-se que o estudo exploratrio. Os estudos epidemiolgicos so tambm classificados segundo seus aspectos metodolgicos, com referncia especial aos mecanismos utilizados para a coleta de dados e forma de sua organizao no tempo, eles podem ser: 1) Estudos experimentais ou de interveno Quando o pesquisador intervm na populao estudada; 2) Estudos de observao Quando o pesquisador no intervm na populao estudada. Quanto a forma de organizao dos dados no tempo, os estudos podem ser classificados como: 1) Transversal So efetuados em um recorte instantneo de tempo; 2) Longitudinal So efetuados ao longo do tempo. Nesta mesma linha de pensamento faz-se necessrio a citao de mais alguns tipos de estudos epidemiolgicos. So eles: Os estudos de observao, descritivos, exploratrios ou analticos; Os estudos ecolgicos; Os estudos de sries temporais; Os estudos de vigilncia em sade; Os estudos caso-controle; Os estudos de coorte e os ensaios clnicos.Como se pode perceber a epidemiologia consiste em uma cincia bastante complexa que busca ajudar na resoluo de problemas patolgicos que esto presentes na sociedade. A epidemiologia tem percorrido um longo trajeto desde o seu surgimento, quando John Snow realizou um estudo sobre o modo de transmio da clera em Londres, no sculo XIX; Este estudo foi responsvel pela intitulao de John Snow como pai da epidemiologia. Atualmente a epidemiologia auxilia a sade bucal coletiva por meios de indicadores, tais como, o ndice CPO-D, que contabiliza o nmero de dentes cariados, perdidos e obturados, a partir dos 12 anos de idade, gerando informaes relevantes e teis para a criao de medidas preventivas ligadas sade bucal coletiva.Pode-se concluir que a epidemiologia de suma importncia para o planejamento e a execuo de aes ligadas sade coletiva e odontologia, fazendo com que sejam criadas, por exemplo, polticas que ajudem na preveno da crie , da doena periodontal,do edentulismo e de outras doenas que afetam a sade bucal das populaes.

Introduo Poltica, Planejamento e Gesto em Sade Bucal

A sade bucal est estreitamente associada evoluo das polticas de sade. Historicamente, movimentos de transformao das prticas sanitrias acontecem em decorrncia da forma como o estado responde, por meio de aes da rea da sade, s mudanas sociais, s necessidades e aos problemas de sade da populao. Dessa forma, o campo sade adqua-se aos contextos scio-culturais de cada poca. Tomando como base o ano de 1889, podemos traar uma linha de pensamento que contempla as prticas sanitrias deste mesmo ano, at a atualidade. Em 1889, as prticas sanitrias visavam, fundamentalmente, o controle do consumo de doenas que ameaava a manuteno da forma de trabalho, e a expanso das atividades capitalistas no espao da cidade e de outras reas ao campo, sendo assim, a sade pblica, instrumentalizava-se para combater os entraves que certas enfermidades antepunham ao desenvolvimento da produo. Em meados da dcada de 1910, a populao urbana ficou ameaada pela carestia, pelo aumento da misria e pelo agravamento das condies de habitao e de transporte. A crise social tornou-se muito pronunciada, e a ocorrncia da epidemia da gripe espanhola, em 1918, causou uma profunda crise sanitria em razo das penosas condies em que se realizaram a industrializao e a urbanizao do pas. A partir de 1920, a economia do Brasil passou a caracterizar-se como uma economia industrial, com ateno voltada ao indivduo, mantendo e restaurando a capacidade produtiva. Na dcada de 60, o Mtodo CENDES-OPAS teve o mrito de iniciar a discusso do setor sade com a preocupao do uso eficiente dos recursos pblicos, atravs de uma cuidadosa anlise de prioridades e do clculo prvio dos resultados esperados como o uso de cada instrumento de ao. Foi com uma ideia mais abrangente de sade que se concretizou o relatrio final da 8 Conferncia Nacional de Sade,em 1986, seguindo a Reforma Sanitria Brasileira, que tinha como um de seus princpios a universalizao da sade como forma de superar o dficit de oferta de sade populao. Com a Constituio de 1988, houve a confirmao da unificao dos servios institucionais de sade com a proposio do Sistema nico de Sade (SUS), que trouxe uma nova formulao poltica e organizacional para o reordenamento dos servios e das aes de sade estabelecendo atividades de promoo, proteo e recuperao de sade, que perduram at hoje, baseadas nos princpios doutrinrios de universalidade, equidade e integralidade.A consolidao dos Estados Unidos (EUA) como potncia no incio do sculo XX teve como consequncia a influncia do mesmo nas aes de assistncia pblica, causando a disseminao de polticas de higiene, da qual derivou a higiene escolar, tendo como reflexo a entrada da odontologia nas escolas. Com um grade nmero de doenas acumuladas e com o aparecimento de novas doenas de maior complexidade, surge a proposta do sistema produtivista, com o objetivo de resolver essa demanda. Contudo, esse sistema apresentou baixa resolutividade, alm de um alto custo, embora houvesse ampliao da produtividade. Na tentativa de se reduzirem gastos, houve uma fragmentao das tarefas, traduzida na odontologia simplificada. Da aplicao da simplificao na populao mais jovem, ainda livre de crie, surge a odontologia integral, que usa a lgica do modelo preventivista, com ateno voltada apenas aos mais jovens e, portanto, excludente, e a lgica do modelo incremental, importado dos Estados Unidos, em que se preveniam cries em molares permanentes de crianas com acompanhamento at determinada idade para preveno, excluindo os dentes decduos. A justificativa para a aplicao desse modelo para dar continuidade prtica odontolgica em escolares partiu da seguinte afirmao: prevenindo a crie na infncia, as pessoas estaro protegidas na vida adulta.Passaram-se anos e as diferenas no acesso sade bucal ainda constituem um problema, no considerar s necessidades locais das populaes foi uma atitude que vem durando na sade pblica at algum tempo atrs e tal atitude contribuiu para a ineficincia na resoluo de problemas de sade bucal.Apesar de a odontologia haver chegado ao final do sculo XX dominando a intimidade das doenas mais frequentes de rea estomatolgica, bem como as medidas tcnicas coletivas adequadas para preveni-las e cur-las, continuou percorrendo de forma insistente uma vida individual e de mo nica, que tem beneficiado apenas as poucas pessoas que podem pagar por ela.

Introduo s Cincias Sociais em Sade Bucal

A odontologia como profisso separada da medicina, surgiu em fins do sculo XIX com a promessa poltica de restringir-se s operaes sobre os dentes. Alguns autores chegaram a vincular a existncia da profisso odontolgica e a de dentistas ocorrncia de cries, quando no, simplesmente ao fato dos humanos terem dentes, porm de forma alguma devemos supor que esta afirmao, e mais outras existentes na literatura, so coisas do passado. Pelo contrrio, elas encontram-se presentes no nosso dia-a-dia, compem o imaginrio odontolgico e o imaginrio social acerca do dentista e da profisso, e de tal modo, que dentes, crie e dentistas vo e vem sempre juntos.Quando se diz que a odontologia surgiu no sculo XIX, com a promessa de restringir-se s operaes sobre dentes, significa afirmar que, logo no nascimento e de um s golpe, a nova profisso explicitou qual seria seu projeto poltico e qual teoria sustentaria sua prtica. importante relembrar que na poca que estamos tratando no havia regulamentao profissional acabada em praticamente nenhum pas do mundo, e, assim, historicamente, o movimento que conduzir emergncia da Odontologia ainda no tinha atingido sua meta. Para isso, faltava que se conclusse a construo do modelo pedaggico que poderia garantir a produo/reproduo do dentista. Neste particular, tambm na Frana que se atingir esta meta, com a Escola Dentria Livre de Paris. Com o surgimento da fundao da Federao Dentria Internacional (FDI), e a partir da organizao internacional da experincia odontolgica que a odontologia adquiriu existncia como prtica social legitimada e institucionalizada. Assim, o nascimento da nova profisso se completou quando se desenvolveu o projeto pedaggico de educao odontolgica,e dentistas comearam a ser regularmente produzidos, garantindo-se deste modo e a um s tempo, a produo social de dentistas e a reproduo da odontologia.Na teoria odontolgica no existe a concepo biolgica de indivduo, isto , um indivduo-corpo ou um sujeito-corpo; O dente ocupa lugar central para a fundamentao da prtica, ele o indivduo da odontologia. O dente isolado concebido como signo da profisso, o representante, um significante. Sendo assim, cabe-se afirmar que na teoria odontolgica no h o homem, doente ou no, mas, sim, elementos dentais comprometidos.Apenas para aproximar de modo um pouco mais cru a odontologia das cincias sociais, compreender que existem regimes de vida que so conhecidos, mas no so adotados, principalmente porque o indivduo pode optar pelo regime desejado, compreender porque os pacientes comem acar sabendo que provoca crie, como alis tambm sabem que pode provocar a obesidade e o diabetes, que por sua vez so muito mais graves. Os pacientes dos dentistas no vo passar a escovar os dentes com competncia profissional e regularidade profiltica apenas porque aprenderam sobre isso, do mesmo modo que os mdicos no vo passar a dormir oito horas regulares e trabalhar o mesmo tanto, reservando o restante do tempo para o consumo moderado de comida e bebida. O regime de vida que cada um escolhe para si deve ser identificado, trabalhado e , em ltima anlise, respeitado.Por fim, acredita-se que a odontologia exista desde os primrdios da humanidade, que a crie dos dentes seja entidade patolgica nica, se acredita que havendo dentes haver cries, ou que basta haver dentes para que imediatamente se possa fundar a odontologia, se acredita que os rpteis do mesozoico tiveram sua extino acelerada por conta de doenas dentrias, ou que a profisso odontolgica seja uma forma de substituio dos barbeiros medievais, que o tratamento dentrio no interfera na fisiologia geral e que apenas as operaes sobre os dentes interessa prtica, que prtese e dentadura se equivalem, que de comer acar o sujeito perder seus dentes, e os perder tambm se no se escovar corretamente, se acredita que as pessoas no do importncia sua boca e aos seus dentes, enfim, a lista das crenas longa e forma um verdadeiro sistema, recobrindo vastos campos de conhecimento, da histria antropologia, da psicologia cincia poltica, passando pela bioqumica e pela fsica, conhecimentos que sero conhecimentos convocados para dar-lhes sustento.

Sade Bucal no SUS(normatizao estruturante de 2006 em diante)

Em Fevereiro de 2006, foi aprovado o pacto pela sade, que constitui um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as trs esferas de gesto (Unio, Estados e Municpios). A efetivao do pacto pela sade ocorre pela adeso ao termo de compromisso de gesto que renovado anualmente, fazendo com que sejam renovados tambm os objetivos e matas. O pacto pela sade tem como objetivo promover o fortalecimento do SUS, melhorando os servios ofertados populao e a garantia de acesso a todos, superando assim as dificuldades existentes.O pacto pela sade constitudo por trs componentes: 1) O pacto pela vida Vem reforar no SUS o movimento da gesto pblica por resultados, estabelecendo o seguinte conjunto de prioridades: Sade do idoso; Cncer de colo de tero e de mama; Mortalidade infantil e materna; Doenas emergentes e endemias com nfase na dengue, hansenase, tuberculose, malria e influenza; Promoo da sade; Ateno bsica sade.2) O pacto em defesa do SUS Envolve aes concretas e articuladas pelas trs instancias federativas, com o objetivo de reforar o SUS como poltica de estado, e para que isso acontea foram estabelecidas as seguintes prioridades: Mostrar a sade como direito de cidadania; Regulamentar a Ementa Constitucional n 29; Garantir incremento dos recursos oramentrios e financeiros para a sade; Elaborar e divulgara Carta dos Direitos dos Usurios do SUS.3) O pacto de gesto do SUS Vem estabelecer responsabilidades claras de cada ente federado, radicalizando a descentralizao e reforando a territorializao da sade, estabelecendo diretrizes para a gesto do SUS. Tais diretrizes so: nfase na descentralizao; Regionalizao; Financiamento; Programao pactuada e integrada; Regulao; Participao e Controle Social; Planejamento; Gesto do trabalho; Educao na sade.Aps a publicao da portaria que aprovou o pacto pela sade, foram criadas outras portarias que iriam estruturas o SUS.As principais portarias que foram publicadas depois do pacto pela sade so:1) Portaria n 599/GM de 23 de maro de 2006 Define a implantao de Centros de Especialidades Odontolgicas (CEOs) e de Laboratrios Regionais de Prteses Dentrias (LRPDs) e estabelece critrios, normas e requisitos para seu credenciamento. A presente portaria vem estabelecer tambm as atividades mnimas a serem realizadas pelos CEOS; So elas:a) Diagnstico bucal, com nfase no diagnstico e deteco do cncer bucal;b) Periodontia especializada;c) Cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros;d) Endodontia;e) Atendimento a portadores de necessidades especiais.

2) Portaria n 600/GM de 23 de maro de 2006 Institui o financiamento dos CEOS, que dividido em incentivo financeiro de implantao (R$ 40.000,00 para cada CEO Tipo 1,R$ 50.000,00 para cada CEO Tipo 2 e R$ 80.000,00 para cada CEO Tipo 3) e de custeio mensal (R$ 6 600,00 para cada CEO tipo 1, R$ 8 800,00 para cad CEO tipo 2 e R$ 15 400,00 para cada CEO tipo 3).3) Portaria n 1 464, de 24 de Junho de 2011 Altera o Anexo da Portaria n600/GM/MS, de 23 de maro de 2006, que institui o financiamento dos Centros de Especialidades Odontolgicas (CEO) e diz que a transferncia de recursos ser suspensa quando a produo mnima mensal, em qualquer das especialidades citadas, no for atingida por dois meses consecutivos ou trs meses alternados no perodo de um ano, e ser mantida at a regularizao da produo mnima mensal.4) Portaria GM n 302, de 17 de fevereiro de 2009 - Estabelece que profissionais de Sade Bucal que estejam previamente vinculados a Estratgia Sade da Famlia podero ser incorporados s Equipes de Agentes Comunitrios de Sade-EACS.5) Portaria n 2 371, de 7 de outubro de 2009 Instituo o componente movem da Ateno Sade Bucal (Unidade Odontolgica Mvel UOM), que constitudo p um veculo equipado que adquirido pelo Ministrio da Sade e cedido aos respectivos gestores municipais do SUS e seu incentivo para implementao est orado no valor de R$ 3 500,00, que dever ser utilizado para a aquisio de instrumentos e materiais permanentes odontolgicos, tendo tambm o valor de R$ 4 680,00 como incentivo financeiro mensal.6) Portaria n 2 372, de 7 de outubro de 2009 Cria o plano de fornecimento de equipamentos odontolgicos para as Equipes de Sade Bucal na Estratgia Sade da Famlia.7) Portaria n 2 373, de 7 de outubro de 2009 Altera a redao da Portaria N599/GM, de23 de maro de 2006 estabelecendo que CEOs e LRPDs podem ser criados na medida do nmero de estabelecimentos que forem necessrios para atendimento demanda da populao da regio/microrregio de sade, limitado disponibilidade financeira do Ministrio da Sade8) Portaria n 2 374, de 7 de outubro de 2009 - Altera os valores dos procedimentos da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, rteses, Prteses e Materiais Especiais do Sistema nico de Sade (SUS) realizados pelos Laboratrios Regionais de Prteses Dentrias (LRPD).9) Portaria n 1 032, de 5 de maio de 2010 Inclui procedimento odontolgico na Tabela de Procedimentos do SUS, para atendimento s pessoas com necessidades especiais, tal procedimento consiste nos procedimentos odontolgicos realizados em ambiente hospitalar, sob anestesia geral ou sedao, em usurios que apresentem uma ou mais limitaes temporrias ou permanentes, de ordem intelectual, fsica, sensorial e/ou emocional que o impea de ser submetido a uma situao odontolgica convencional.10) Portaria n 211, de 13 de maio de 2011 - Alterar os valores dos procedimentos da Tabela de Procedimentos do SUS realizados pelos Laboratrios Regionais de Prteses Dentrias (LRPD) e estabelece que os recursos oramentrios, tratados por esta portaria, corram por conta do oramento do Ministrio da Sade.11) Portaria n 1341, de 13 de junho de 2012 Vem definir o valor de antecipao do incentivo financeiro de implantao dos Centros de Especialidades Odontolgicas (CEO) e definir tambm o valor do incentivo financeiro de custeio mensal dos CEOsAs presentes portarias, tratados anteriormente foram criadas com o intuito de ajudar e regulamentar a organizao dos servios de sade bucal e implementar novos servios de ateno sade bucal, garantindo assim populao a sade como direito de todos e dever do estado.

Histrico das Polticas de Sade Bucal no Brasil

A aprovao da lei n 1 280,de 19 de dezembro de 1911, trouxe a criao dos trs primeiros cargos de cirurgio dentista na administrao pblica paulista. Com isso iniciou-se o atendimento odontolgico pblico ao efetivo da ento fora pblica e aos cidados sob custdia do estado. Com a criao da secretaria estadual de sade paulista, em 1947, instituiu-se a recomendao de que os centros de sade contassem com um Servio de Higiene Buco-Dentria. Desde ento, sucessivos arranjos institucionais marcaram a organizao da assistncia odontolgica pblica, tanto em So Paulo como em outras unidades federativas. Aps a Segunda Guerra Mundial a proibio do acesso ao consultrio odontolgico privado maioria dos cidados brasileirosproduziu uma discreta, mas significativa ruptura na produo de servios odontolgicos, devido ao surgimento de uma modalidade estatal de produo desses servios. A odontologia de mercado seguia absolutamente majoritria, mas deixou de ser a nica modalidade assistencial neste segmento do setor sade.A segunda metade do sculo passado testemunhou o surgimento de vrias odontologias no Brasil ( Odontologia Sanitria, De Mercado, Social e Preventiva), tais odontologias foram sendo substitudas ou at mesmo aprimoradas com o passar do tempo.Uma das primeiras odontologias a surgir foi a odontologia sanitria, que consistiu na disciplina da sade pblica responsvel pelo diagnstico e tratamento dos problemas de sade oral da comunidade, sendo esta entendida como uma cidade ou parte dela, um estado, regio, pas ou grupo de pases. A principal ferramenta terica utilizada pela odontologia sanitria para diagnosticar e tratar os problemas de sade oral da comunidade foi o denominado sistema incremental, conceituado como mtodo de trabalho que visa o completo atendimento dental de uma populao dada, eliminando suas necessidades acumuladas e posteriormente mantendo a sob controle, segundo critrios de prioridades quanto a idades e problemas, assinalando a previso de uma ao horizontal por meio de um programa preventivo, o qual controla a incidncia dos problemas, e uma ao vertical por meio de um programa curativo, solucionando os problemas prevalentes. Por sua vez a odontologia de mercado tem sua essncia na base biolgica e individual sobre a qual constri seu fazer clnico, e em sua organicidade ao modo de produo capitalista, com a transformao dos cuidados de sade em mercadorias, solapando a sade como bem comum sem valor de troca, e impondo-lhes as deformaes mercantilistas e ticas demasiadamente conhecidas. Por ltimo, mas no menos importante, vem a odontologia social e preventivista que teve seu apogeu durante a poca mais obscura da ditadura militar (1968-1978),as formulaes tericas da odontologia sanitria foram associadas a esse contexto autoritrio, entrando em declnio nos anos 80.Deixando para trs as odontologias, surgiu a sade bucal coletiva que consistia e consiste em um campo de conhecimentos e prticas que integra um conjunto mais amplo identificado como Sade Coletiva e que, a um s tempo, compreende tambm o campo da Odontologia, incorporando-o e redefinindo- o e, por esta razo, necessariamente transcendendo-o. Para alguns autores, a sade bucal coletiva (SBC) advoga que a sade bucal das populaes no resulta apenas da prtica odontolgica, mas de construes sociais operadas de modo consciente pelos homens, em cada situao concreta.Aps a criao da sade bucal coletiva houve a realizao da 3 Conferncia Nacional de Sade Bucal (CNSM). Tal conferncia resultou na criao de um relatrio final que por sua vez estava estruturado segundo quatro eixos: Educao e Construo da Cidadania, Controle Social, Formao e Trabalho em Sade e Financiamento e organizao da ateno em sade bucal. Esta mesma conferncia tambm veio evidenciar que as condies da sade bucal e o estado dos dentes so, sem dvida, um dos mais significativos sinais de excluso social e que o enfrentamento, em profundidade, dos problemas nessa rea exige mais do que aes assistenciais desenvolvidas por profissionais competentes.

Ateno Sade Bucal na Estratgia de Sade da Famlia

A ateno bsica caracteriza-se por um conjunto de aes no mbito individual e coletivo que abrangem a promoo e proteo da sade, preveno de agravos, diagnstico, tratamento, reabilitao e manuteno da sade. A Ateno bsica foi preconizada por Dawson, que trouxe a ideia da organizao dos sistemas de ateno sade em diversos nveis, que contemplam a ateno bsica como primeiro nvel.A utilizao de um conjunto de tecnologias simples e de baixo custo, providas de baixa complexidade e densidade, que tendem a resolver os problemas de sade da maior frequncia e relevncia em um determinado territrio que envolve populaes e regies pobres o que distinguiu a ateno bsica ou ateno primria dos outros nveis de ateno. O presente conceito que por sua vez diferencia a ateno bsica das outras atenes foi desenvolvido no ano de 1978, na conferncia de Alma-Ata. Aprofundando-se mais ainda no conceito de ateno bsica, pode-se explicitar que a mesma funciona como a porta de entrada do sistema de sade, com a finalidade de minimizar os custos econmicos, j que, como foi dito anteriormente, a ateno bsica utiliza-se de tecnologia de baixa complexidade.Para o melhor funcionamento da ateno bsica, foram-lhe destinados alguns atributos e funes. So eles:1) Atributos Primeiro contato, Longitudinalidade, Integralidade, Coordenao, Focalizao na Famlia, Orientao Comunitria e Competncia cultural.2) Funes- Resolubilidade, Comunicao e Responsabilizao.Para que ocorresse a operacionalizao da ateno bsica no Brasil, foi utilizada uma estratgia nacional prioritria, que consiste no Programa Sade da Famlia, que surgiu pela primeira vez no Cear, com a denominao de Programa de Agentes de Sade (PAS). A partir deste momento, tal programa teve sua implantao oficial em junho de 1991e em janeiro de 1994 foram formadas as primeiras equipes do programa sade da famlia, que aps algum tempo recebeu a de nominao de Estratgia Sade da Famlia (ESF) que contavam e contam com uma equipe multiprofissional formada por um mdio, um enfermeiro, um auxiliar ou tcnico de enfermagem e agentes comunitrios da sade. Alm da equipe multiprofissional as ESFs podem contar tambm com uma equipe de sade bucal, constituda por um cirurgio dentista e um auxiliar e/ou tcnico em sade bucal.Para o normal funcionamento do ESF foi preciso que fossem eleitos alguns itens necessrios ao seu funcionamento. Tais itens vm estabelecer que o nmero agentes comunitrios de sade deve ser suficiente para cobrir 100% da populao cadastrada, o agente comunitrio de sade responsvel por, no mximo, 750 pessoas e a carga horria para todos os profissionais deve ser de 40 horas semanais. Para que fossem ampliadas as aes da ateno bsica, foram criados os Ncleos de Apoio Sade da Famlia (NASF), que so formados por equipes compostas por profissionais de diferentes reas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Sade da Famlia, das Equipes de Ateno Bsica para populaes especficas e academia da sade, compartilhando as prticas e saberes em sade nos territrios sob responsabilidade.

REFERNCIAS

1. BOTAZZO, C. A crie dentria como fetiche primeiras notas. In: BOTAZZO, C.; OLIVEIRA, M.A. (orgs). Ateno bsica no Sistema nico de Sade: abordagem interdisciplinar para os servios de sade bucal. So Paulo: Pginas & Letras Editora e Grfica, 2008, pp. 219-238.2. BRASIL. A Poltica Nacional de Sade Bucal do Brasil: registro de uma conquista histrica. Jos Felipe Riani Costa / Luciana de Deus Chagas / Rosa Maria Silvestre (orgs.). Braslia: Organizao Pan-Americana da Sade, 2006.3. BRASIL. Ministrio da Sade, Portaria n.74, de 20 de janeiro de 2004. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 21 jan, 2004.4. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria no. 267, de 26 de janeiro de 2001 (Norma Operacional da Assistncia Sade NOAS/2001) Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 29 jan, 2001.5. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria no. 673, de 03 de junho de 2003. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 06 jun, 2003.6. BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Coordenao Nacional de Sade Bucal. Diretrizes da Poltica Nacional de Sade Bucal. Braslia, 2004.7. BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Sade Bucal / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Bsica. Braslia : Ministrio da Sade, 2008. 92 p. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos) (Cadernos de Ateno Bsica; 17).8. BRASIL. Portaria 1.121 de 17 de junho de 2002. Estabelece os mecanismos, fluxos e prazos para a avaliao de desempenho em relao s metas municipais e estaduais definidas no Pacto de Indicadores da Ateno Bsica 2001. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil. 11 jun 2002.9. BRASIL. Portaria n. 1.031 de 4 de maio de 2010. Inclui procedimentos odontolgicos no mbito da ateno hospitalar para tratamento de pacientes portadores de necessidades especiais. Braslia, DF, 2010.10. BRASIL. Portaria n. 1.341 de 13 de junho de 2012. Altera o valor do incentivo de custeio mensal para os CEOs. Braslia, DF, 2012.11. BRASIL. Portaria n. 1.444, de 28 de dezembro de 2000. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Braslia, DF, 29 dez. 2000.(Srie E. Legislao de Sade) (Srie Pactos pela Sade 2006; v. 4).12. BRASIL. Portaria n. 1.752 de 23 de maro de 2004. Define metas de produo para os LRPDs e d outras providncias, Braslia, DF, 2004.13. BRASIL. Portaria n. 2.371 de 7 de outubro de 2009. Institui no mbito da Poltica Nacional de Ateno Bsica o componente mvel da ateno sade bucal. Braslia, DF, 2009.14. BRASIL. Portaria n. 2.372 de 7 de outubro de 2009. Cria o plano de fornecimento de equipamentos odontolgicos para as equipes de sade bucal da estratgia de sade da famlia. Braslia, DF, 2009.15. BRASIL. Portaria n. 2.373 de 7 de outubro de 2009. Altera a redao da portaria 599/2004, permitindo a implantao de quantos CEOs e LRPDs forem necessrios para o atendimento da populao Braslia, DF, 2009.16. BRASIL. Portaria n. 2.374 de 7 de outubro de 2009. Altera o valor dos procedimentos de OPM e dos LRPDs Braslia, DF, 2009.17. BRASIL. Portaria n. 211 de 13 de maio de 2011. Altera o valor do repasse para pagamento de prteses dentrias nos LRPDs. Braslia, DF, 2011.18. BRASIL. Portaria n. 283 de 23 de maro de 2004. Define a antecipao financeira para estrutura fsica dos Centro de Especialidades Odontolgicas, Braslia, DF, 2004.19. BRASIL. Portaria n. 302 de 17 de fevereiro de 2009. Estabelece que profissionais de Sade Bucal da Estratgia Sade da Famlia podero ser incorporados s Equipes de Agentes Comunitrios de Sade EACS, Braslia, DF, 2009.20. BRASIL. Portaria n. 399/GM de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Sade 2006 Consolidao do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.21. BRASIL. Portaria n. 562 de 23 de maro de 2004. Define os critrios de implantao dos LRPDs e d outras providncias, Braslia, DF, 2004.22. BRASIL. Portaria n. 566 de 23 de maro de 2004. Inclui a profisso do Tcnico em Prtese Dentria no SIA-SUS e d outras providncias, Braslia, DF, 2004.23. BRASIL. Portaria n. 599 de 23 de maro de 2004. Define a implantao dos Centros de Especialidades Odontolgicas (CEOs) e Laboratrios Regionais de Prtese Dentria (LRPDs). , Braslia, DF, 2004.24. BRASIL. Portaria n. 600 de 23 de maro de 2004. Institui o financiamento dos Centros de Especialidades Odontolgicas, Braslia, DF, 2004.25. CARNUT, L. Planejamento e programao de aes em sade: conceitos, importncia e suas influncias na organizao dos servios de sade bucal. Journal of Management and Primary Health Care 2012; 3(2):53-61. 26. DIAS, A.A. Sade bucal coletiva e legislao luz do Programa Sade da Famlia. In: ____. Sade bucal coletiva metodologia de trabalho e prticas. So Paulo: Editora Santos, 2006. pp. 1-20.27. FREITAS, S.F.T. Crie, epidemiologia e sociedade. In: BOTAZZO, C; OLIVEIRA, M.A. (orgs). Ateno bsica no Sistema nico de Sade: abordagem interdisciplinar para os servios de sade bucal. So Paulo: Pginas & Letras Editora e Grfica, 2008, pp. 203-217.28. NARVAI, P.C. Sade bucal coletiva: caminhos da odontologia sanitria bucalidade. Rev Sade Pblica 2006; 40(N Esp):141-7.29. NARVAI, P.C.; FRAZO, P. Polticas de sade bucal no Brasil. In: MOYSS, S.T.; KRIGER, L.; MOYSS, S.J. Sade Bucal das Famlias So Paulo: Artes Mdicas, 2008 p.1-19.30. NARVAI, P.C.; FRAZO, P. Epidemiologia, Poltica e Sade Bucal Coletiva. In: ANTUNES, J.L.F.; PERES M.A. Fundamentos de odontologia Epidemiologia da sade bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, pp. 346-362.31. NARVAI, P.C.; FRAZO, P. Problemas de Sade Bucal. In: ___. Sade bucal no Brasil : muito alm do cu da boca. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, pp. 21-45.32. NARVAI, P.C.; FRAZO, P. Sade bucal. In: ___. Sade bucal no Brasil : muito alm do cu da boca. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, pp. 17-20.33. OLIVEIRA, A.G.R.C. Levantamentos epidemiolgicos de sade bucal no Brasil. 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