SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO-SEED
SUPERINTEDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE
UNICENTRO – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE DO PARANÁ
UNIDADE DIDÁTICA
A LITERATURA BRASILEIRA E AS QUESTÕES DE GÊNERO:
ESTRATÉGIAS DE LEITURA E PRODUÇÃO
EUNICE APARECIDA DA SILVA GOMES
Professora PDE 2010/2011
GUARAPUAVA
2010/2011
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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: A LITERATURA BRASILEIRA E AS QUESTÕES DE GÊNERO: ESTRATÉGIAS DE
LEITURA E PRODUÇÃO
Autor Eunice Aparecida da Silva Gomes
Escola de Atuação Centro Estadual de Educação Profissional Assis Brasil
Município da escola Clevelândia - Paraná
Núcleo Regional de Educação
Pato Branco
Orientador Keli Pacheco
Instituição de Ensino Superior
UNICENTRO
Disciplina/Área (entrada no PDE)
Língua Portuguesa
Produção Didático- pedagógica
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar Biologia; Ciências
Público Alvo
Alunos do 3º ano do Ensino Médio
Professores
Localização Centro estadual de Educação Profissional Assis Brasil - CEEPAB
Rua José Zílio nº. 97 Bairro São Sebastião
Clevelândia - Paraná
Apresentação O presente projeto de pesquisa implica em proporcionar o encontro do leitor com a literatura, promovendo a experimentação de sensações novas que encantem e despertem o interesse pela leitura. Quando nos deparamos com jovens, que trazem consigo registro de experiências nem sempre bem sucedidas neste universo, deparamo-nos também com o desafio de conquistá-los,instigando-os para formas diferentes do tradicional, do costumeiro.
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Objetivo Geral
Despertar nos alunos o gosto pela literatura, sobretudo, pelas obras literárias apresentadas fortalecendo a importância do ato de ler, e compartilhando leituras de interesse dos alunos levando-os ao questionamento dos temas abordados, desenvolvendo com isso as habilidades de comparar, selecionar, analisar, sintetizar e argumentar.
Objetivos Específicos * Disponibilizar diferentes modalidades de leitura tendo como
tema a sexualidade para conquistar os alunos e instigar o debate.
* Reconhecer o respeito às identidades, diferenças e especificidades de cada pessoa como um direito social.
Metodologia
Serão desenvolvidas atividades de aproximação do leitor com a obra de Raul Pompéia. O trabalho partirá da leitura do título selecionado como parâmetro para debate/discussão, pois a obra aborda a formação da sexualidade e os conflitos sociais no seio familiar e escolar. A proposta findará com uma oficina tendo como tema a formação da sexualidade, oriundos da leitura e da apresentação de trechos de filmes, propagandas, letras de música, que abordam este assunto pertinente aos estudos de gênero. Desta forma, a discussão sobre a representação da sexualidade humana na literatura, servirá como um modo de promover o estabelecimento de vínculos cada vez mais estreitos entre os alunos e a obra apresentada, haja vista estas oficinas estarem relacionados não só ao campo estético, mas também a vida em sociedade
Palavras-chave Leitura; leitor; literatura; mediador.
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1-DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professora PDE: Eunice Aparecida da Silva Gomes
Área PDE: Língua Portuguesa
NRE: Pato Branco
Professora Orientadora IES: Keli Pacheco
IES vinculada: UNICENTRO
Escola de implementação: Centro Estadual de Educação Profissional Assis Brasil-
CEEPAB - Clevelândia-PR
Público objeto de intervenção: Alunos do 3º ano do ensino médio
e-mail: [email protected]
2 - TEMA DE ESTUDO
Os estudos de gênero na literatura brasileira: entre a leitura e a produção
3 – TÍTULO
A LITERATURA BRASILEIRA E AS QUESTÕES DE GÊNERO: ESTRATÉGIAS DE
LEITURA E PRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO
O presente projeto de Intervenção implica em proporcionar o encontro do leitor
com a literatura, promovendo a experimentação de sensações novas que encantem e
despertem o interesse pela leitura. Quando nos deparamos com jovens, que trazem
consigo registro de experiências nem sempre bem sucedidas neste universo, deparamo-
nos também com o desafio de conquistá-los, instigando-os para formas diferentes do
tradicional, do costumeiro.
Fazer a mediação é mais desafiante que a própria ação de ler, escolher as obras
para ler, criar espaços atrativos seja na biblioteca, livraria ou outro espaço de leitura,
esses espaços devem ser provocativos, aconchegantes, voltados a oferecer, de forma
surpreendente, práticas de leitura, sob um novo olhar. Levar os alunos a construir
sentidos para as obras literárias lidas a partir de diferentes associações, de conversas e
de seu próprio conhecimento de mundo, pode propiciar diferentes entradas no texto
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literário, tornando-se um caminho capaz de transformar a obrigação em algo mais
próximo da fruição, ou seja, do prazer de trabalhar com o texto. O ensino de literatura no
Ensino Médio, portanto, deve ser entendido como mais uma etapa de letramento, mais
uma reflexão sobre a identidade do aluno que, sempre em construção, pode ser nutrida
por elementos ricos em humanização e indagações sobre o mundo que temos e o mundo
em que queremos viver.
Objetivo Geral
Despertar nos alunos o gosto pela literatura, sobretudo, pelas obras literárias
apresentadas fortalecendo a importância do ato de ler, e compartilhando leituras de
interesse dos alunos levando-os ao questionamento dos temas abordados,
desenvolvendo com isso as habilidades de comparar, selecionar, analisar, sintetizar e
argumentar.
Objetivos Específicos
Ler nas entrelinhas, identificando a partir do que está escrito, elementos implícitos
estabelecendo relações entre o texto e seus conhecimentos;
Disponibilizar diferentes modalidades de leitura tendo como tema a sexualidade
para conquistar os alunos e instigar o debate.
Aprimorar os conhecimentos adquiridos, através da prática da leitura, incentivando
novos leitores.
Reconhecer o respeito às identidades, diferenças e especificidades de cada
pessoa como um direito social.
Desnaturalizar diferenças culturais, compreendendo que a identidade de grupos,
bem como estereotipias e os preconceitos são construções socioculturais e
históricas.
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Você sabe o que é Gênero Textual? E tipos textuais?
Leia:
Gênero Textual
Usamos a expressão gênero textual para nos referirmos aos textos materializados
que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio
comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição
característica. Exemplo de gêneros textuais seria: telefonema, sermão, carta comercial,
carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de
condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de
compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha,
edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-
papo por computador, aulas virtuais, e assim por diante (Marcuschi).
Tipos textuais
Usamos a expressão Tipo Textual para designar uma espécie de sequência
teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais,
sintáticos, tempos verbais, relações lógica). Em geral, os tipos textuais abrangem cerca
de seis categorias conhecidas como: Narração, Argumentação, Exposição, Descrição,
Injunção (Mascuschi).
O presente projeto de intervenção desenvolverá as atividades baseada no Gênero
textual romance.
Gênero textual: Romance
Romance
Literatura em prosa, mais ou menos longa, na qual se relatam fatos imaginários
(embora estruturados com verossimilhança) às vezes inspirados em histórias reais, cujo
centro de interesses pode estar no relato das aventuras, no estudo de costumes ou tipos
psicológicos, na crítica social. Fonte: http://www.dicio.com.br/romance/
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Romance Intimista/Memorialista
Explora o interior das personagens (angustiados, solitários, sufocados pelo social,
incomunicáveis ou pouco comunicativos) desnudando seus traumas, seus problemas
psicológicos, religiosos, morais e metafísicos.
APRESENTAÇÃO
Raul Pompéia
Nasceu no dia 12 de abril de 1863 em Angra dos Reis (RJ). Abolicionista e
republicano convicto, Raul Pompéia viveu justamente no período que compreendeu os
últimos anos da Monarquia, da escravidão e o início da República, em 1889. Crítico do
regime monárquico expressou sua posição contestadora na obra “As jóias da Coroa”, de
1882. Mas foi com “O Ateneu”, de 1888, que Raul Pompéia chegou ao ápice como
escritor. Para os críticos literários, a obra retratou o momento social e político que o país
atravessava. O diretor do colégio Ateneu, o Dr. Aristarco, com seu estilo autoritário e
narcisista, representava a figura do imperador do Brasil. O internato por sua vez, era um
micro-organismo da sociedade brasileira, com suas mazelas e falsidades.
Resumo da obra
“Vais encontrar o mundo disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta”
O “O Ateneu” conta as lembranças de Sérgio sobre os dois anos que estuda no
colégio interno. O narrador é o próprio Sérgio adulto. Em doze capítulos, sem título, é
retratada uma série de episódios de um ambiente envolto em crises e miséria moral. Com
uma visão impregnada de subjetividade, os acontecimentos e os personagens são
apresentados em constante julgamento. Sob essa perspectiva, Sérgio narra a experiência
de suas primeiras amizades e posteriores frustrações, seu relacionamento conturbado
com o diretor Aristarco e sua admiração por D. Ema – mulher do diretor. Ao leitor fica claro
a incapacidade e Sérgio ajustar-se ao mundo do Ateneu.
Vocabulário rebuscado e uso frequente da ordem inversa são as características
da linguagem. O maior mérito de Raul Pompéia, porém, é a sua capacidade descritiva –
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não apenas dos cenários e dos personagens, mas a percepção psicológica, por meio da
interiorização.
Personagens
Como o narrador é o protagonista do romance, os personagens são apresentados
sob a óptica dele. O resultado é que a visão do leitor é limitada pelas impressões
pessoais do narrador. Assim, a única interioridade aparente e a do próprio Sérgio. O
diretor, os professores, os estudantes e as demais figuras da história são vistos
superficialmente. As descrições físicas dos personagens seguem o estilo caricatural, com
traços exagerados e, muitas vezes depreciativos.
Quem é quem na história
Sérgio: Personagem central e narrador do romance.
Aristarco: Dr. Aristarco Argolo Ramos, dono e diretor do Ateneu.
Rebelo: Primeiro colega a quem Sérgio foi apresentado. Aproximava-se com
conselhos.
Sanches: Protetor de Sérgio. Não lhe causa boa impressão no início. Manteve
relação de amizade com insinuações homossexuais.
Bento Alves: Outro protetor de Sérgio. Este o aceitou com submissão voluntária.
Egbert: Amigo a quem Sérgio o considerava como irmão mais novo.
Malheiro, Franco, Barbalho, Barreto, Nearco da Fonseca, Rômulo: Integrante
do Ateneu.
D. Ema: Esposa de Aristarco.
Jorge: Filho de Aristarco. Têm rápida aparição no primeiro capítulo.
Mânlio: Primeiro professor de Sérgio ministrava aulas superiores de primeiras
letras.
João Numa: Inspetor ou bedel.
Silvino: Inspetor.
Ângela: Criada da casa de Aristarco.
Melica: Filha de Aristarco.
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PROCEDIMENTOS/MATERIAL DIDÁTICO
Qual é o espaço que a leitura encontra em sua vida?
O trabalho partirá da leitura do título selecionado com parâmetro para debate, da
obra de Raul Pompéia, O Ateneu, que aborda a formação da sexualidade e os conflitos
sociais no seio familiar e escolar. O livro apresentado é um convite para o aluno pensar,
valorizar e compreender as diferentes linguagens que permeiam nossa sociedade
discutindo-a como formadora de gostos e valores estéticos entre comunidades e leitores.
Esta atividade será desenvolvida em grupo ou dupla
Leitura da obra por capítulos divididos em grupos
Apresentação dos grupos em círculo, formando a roda da leitura
Debate sobre o tema abordado na obra “O Ateneu”
Elaboração de perguntas sobre o que foi lido (o que mais chamou a atenção)
Apresentação de um trecho do filme “Billy Elliot”
Apresentação de propagandas que remetem ao estudo de gênero e sexualidade
Provérbios e ditos populares
Música
Notícia
Imagens/fotos
Poemas/textos
Roteiro para leitura
Analise em que situação de comunicação o texto se encontra.
Depois, observe como o texto está organizado.
Ative sua competência linguística para continuar o processo de leitura do livro.
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Responda
De que fala esse texto? (tema)
Pode-se dizer que o tema abordado é um tema atual?
Quem é o autor do texto, quem é a pessoa que escreveu o livro?
Para quem o texto foi escrito? Qual o público ele tinha em mente quando escreveu
o romance?
Qual a finalidade desse texto, que objetivo esse texto busca alcançar: Informar,
convencer?
Qual era o público que o autor pretendia alcançar quando escreveu esse romance?
Que tipo de suporte é utilizado para que esse texto chegue até o público-alvo?
A que gênero textual pertence o texto?
Como ele se relaciona com outros tipos de gênero textual que abordam esse
tema? Ex: um texto de opinião, uma música, uma notícia.
Filme
Os alunos assistirão ao filme (Inglaterra, 2000, 111 min.) Que conta a história de
um garoto de 11 anos que vivem em uma pequena cidade da Inglaterra, onde o principal
meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica
fascinado com a magia do balé, com o qual tem contato através de aulas de dança
clássica que são realizadas na mesma academia que pratica boxe. Incentivado pela
professora de balé (Julie Walters), que vê em Billy um talento nato para a dança, ele
resolve então pendurar as luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma à dança, mesmo
tendo que enfrentar a contrariedade de seu irmão e seu pai à nova atividade. Disponível
em: www.youtube.com/watch?v=Joiveycosee
Após a exibição do filme, será perguntado o que acharam, se gostaram das
imagens,das músicas etc. Logo em seguida será proposto um debate/discussão com a
turma sobre o tema central do filme e qual a sua relação com o livro O Ateneu, como por
exemplo o comportamento do personagem principal, da família e da comunidade.
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Sugestão de filmes para complementação das atividades:
“O Espanta Tubarões” ou “Happy Feet” trata-se de dois desenhos animados que
tocam de forma bastante sutil, mais interessante, nas questões de gênero e
normas sociais. No desenho “O Espanta Tubarões” (EUA, 90 min. 2004) há um
tubarão que gostaria de ter os modos de um golfinho e é reprimido pelo pai.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Hhfyg-GGTgI. Em “Happy Feet”
(EUA, 108 min., 2006), o personagem principal, pinguim não sabe cantar, mas
sapateia muito bem, o que o coloca em situação delicada em seu grupo. Disponível
em :http://www2.warnerbros.com/happyfeet/
“Medo de quê?” (Brasil, 2005, 18 min.) Produzido em parceria da ECOS –
Comunicação em Sexualidade, Instituto Promundo, Instituto PAPAI e Salud
Gênero. Marcelo é um garoto que, como tantos outros, é cheio de sonhos, desejos
e planos. Descobre que sente atração afetivo-sexual por rapazes. Seus pais, seu
amigo João e a comunidade onde vivem têm outras expectativas em relação a ele,
que nem sempre correspondem aos desejos de Marcelo. Esse desenho animado
sem falas é um convite à reflexão sobre esses medos e à busca de uma sociedade
mais plural, solidária e cidadã. Disponível em http: //www.youtube.com/watch?
v=S2qisJyKm0g
Homem ou mulher que pergunta é essa?
Existe discriminação sexual na sua escola?
Muito bem, agora você já percebeu que estamos falando de um tema bem atual,
que está na mídia todos os dias e que nos causa certa inquietação, que é a
homossexualidade. Escreva aqui tudo o que você achar que seja importante saber sobre
este assunto, para que possamos na próxima aula esclarecermos as suas dúvidas.
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GLOSSÁRIO
Homossexualidade: Atração sexual por pessoas do mesmo gênero e relacionamento
afetivo sexual com elas.
Heterossexualidade: Atração sexual por pessoas de outro gênero e relacionamento
afetivo sexual com elas.
Bissexual: Pessoa que tem desejo, práticas sexuais e relacionamento afetivo-sexual de
ambos os sexos.
Travesti: Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade
de gênero oposta ao sexo biológico, assumindo papéis de gêneros diferentes daquele
imposto pela sociedade. Muitas travestis modificam seus corpos através de
hormonioterapias, aplicação de silicone/e ou cirurgias plásticas, porém vale ressaltar que
isso não é regra para todas (Definição adotada pela Conferência Nacional LGBT e 2008).
Movimento LGBT: No conjunto das conquistas político-sociais da atuação do movimento
LGBT ( lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros ), se enquadra a
sensibilização da população de modo geral para as formas de discriminação por
orientação sexual.
Transgêneros ou trans: São usadas por algumas pessoas para reunir, numa só
categoria, travestis e transexuais como sujeitos que realizam um trânsito entre um gênero
e outro.
Transexual: Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado
no nascimento. Homens e mulheres transexuais podem manifestar o desejo e se
submeterem a intervenções médico-cirúrgico para realizarem a adequação dos seus
atributos físicos de nascença (inclusive genitais) à sua identidade de gênero constituída.
Gay: Pessoa do gênero masculino que tem desejos, práticas sexuais e/ou relacionamento
afetivo sexual com outras pessoas do gênero masculino.
Lésbica: Pessoa do gênero feminino que têm desejos, práticas sexuais e/ou
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relacionamento afetivo sexual com outras pessoas do gênero feminino
Direitos Humanos: Constitui um marco de reconhecimento dos direitos e liberdades
básicas inerentes a pessoa humana, sem qualquer espécie de discriminação. São os
direitos que consagram o respeito à dignidade humana, que visam resguardar a
integridade física e psicológica das pessoas perante seus semelhantes e perante o
Estado em geral. Exemplos desses direitos e liberdades reconhecidos com direitos
humanos constituem os direitos civis e políticos, o direito a vida e à liberdade, liberdade
de expressão e igualdade perante a lei direitos sociais, culturais e econômicos, o direito à
saúde, ao trabalho e à educação.
Orientação sexual: Refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de
desejo e afeto. Hoje são reconhecidos três tipos de orientação sexual: heterossexualidade
(atração física e emocional pelo “sexo oposto”); a homossexualidade ( atração física e
emocional pelo “ mesmo sexo” ); e a bissexualidade ( atração física e emocional tanto
pelo “mesmo sexo” quanto pelo “ sexo oposto” ).
Homofobia: Termo usado para se referir ao desprezo e ao ódio às pessoas com
orientação sexual diferente da heterossexual.
Sexismo: Atitude preconceituosa que prescreve para homens e mulheres papéis e
condutas diferenciadas de acordo com o gênero atribuído a cada um, subordinando o
feminino ao masculino.
Discriminação: Ação de discriminar, tratar diferente, anular, de tornar invisível, excluir,
marginalizar.
Estereótipos: Consiste na generalização e atribuição de valor ( na maioria das vezes
negativo ) a algumas características de grupo, reduzindo-os a estas características e
definindo os “ lugares de poder” a serem ocupados.
Preconceito: Como diz a palavra, é algo que vem antes (pré) do conhecimento
(conceito), ou seja, de conhecer já defino “o lugar” daquela pessoa o grupo. Outro
significado da palavra “conceito” é “juízo” e, assim, preconceito seria um “prejuízo” para
quem sofre, mas também para quem exerce, pois não entra em contato com o outro e/ou
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a outra.
1- Quem conversa sobre sexualidade em casa com os pais e/ou as mães?
2- Com quem você se sente a vontade para conversar sobre sexualidade? Por quê?
3- Você acha que os/as seus/suas amigos/as sabem tudo sobre sexualidade?
4- Quem sabe mais sobre sexualidade, os meninos ou as meninas? Por quê?
Música
Agora selecione algumas músicas cujas letras que falem das relações amorosas,
sexualidade e modos de ser homem e mulher, selecionem uma estrofe para que
possamos levar a discussão entre os grupos.
Identificar nas músicas, como os homens são representados, os seus sentimentos,
comportamentos, ações, verbos e adjetivos usados para se referir a esse gênero.
Agora identifique os mesmos pontos no que se refere às mulheres.
Observe a letra da música “Masculino e feminino” de Baby Consuelo e Pepeu
Gomes e comente quais os comportamentos que a música critica ou estimula, se
as relações são heterossexuais ou homossexuais.
Ouça a música “Amor e sexo”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho e identifique
como os comportamentos sexuais são descritos.
Disponível em: http: //www.letras.com.br
Provérbios
São ditados populares que fazem parte da cultura de um povo.
Esta atividade deverá ser trabalhada com provérbios, será proposta a turma que
escrevam uma frase sobre o tema abordado nos filmes e no livro O Ateneu.
E em seguida reescrevam os ditos populares, modificando-os.
Exemplo:
“Homem que é homem não chora”
“Você é homem ou um saco de batatas”
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“Parece mulherzinha”
“A noite todos os gatos são pardos”
Quais comportamentos são considerados corretos para meninos e meninas pela
sociedade?
A sexualidade sempre esteve presente na escola?
Propagandas
Os alunos deverão assistir propagandas de TV, que serão exibidos em sala de
aula, observando o tema abordado, levando-os a questionarem a sua finalidade.
Quem são os atores que estrelam a propaganda?
Quais argumentos foram utilizados para convencer o consumidor/consumidora a
comprar o produto?
Existe algum tipo de apelo sexual nas propagandas? Caso tenha, por que houve
essa opção?
Há alguma relação entre produto e gênero (masculino/feminino)? Como?
Serão selecionadas propagandas de revistas que sejam dirigidas especificamente
para homens e mulheres. Em seguida deverão fazer um painel com as propagandas
escolhidas.
Fotos/Imagens
Nesta atividade os alunos escolherão três fotos/imagens: Uma de dois homens,
uma de duas mulheres e outra de um homem e uma mulher. Nas três situações, as
personagens devem estar de mãos dadas, ou se olhando de forma carinhosa, ou se
tocando. As imagens devem passar de forma sutil e ideia de relações afetivas, sem
abraços e beijos. O objetivo é não caracterizar as duplas, como casais, possibilitando a
discussão sobre masculinidade, feminilidade e afetividade.
Que tipo de relação as fotos expressam?
Quais as possibilidades de afetividade entre homens e mulheres heterossexuais?
Há facilidade para homens e mulheres expressarem carinho por uma pessoa do
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mesmo sexo? Por quê?
Nesta atividade será trabalhado o preconceito, a homossexualidade e a
homofobia.
Elaborar um mural expositivo com as fotos e/ou imagens para mostrar à
comunidade escolar que a educação sexual é trabalhada de forma lúdica e prazerosa.
Poema
O texto apresentado abaixo trabalha a temática abordada durante o
desenvolvimento das atividades, possibilitando discutir sexualidade e gênero em sua
forma mais ampla, dando a todos os alunos e professores a oportunidade de
amadurecimento a respeito do tema abordado, favorecendo o desenvolvimento de
habilidades e recursos que colaborem para a formação de leitores.
Leia o poema a seguir:
Mulher ao espelho
Cecília Meireles
Hoje que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.
Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz.
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.
Que mal faz, esta cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se tudo é tinta: o mundo, a vida,
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o contentamento, o desgosto?
Por fora, serei como queira
a moda, que me vai matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.
Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.
Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.
Flor de poemas, Editora Record, 1998 - Rio de Janeiro, Brasil.
Disponível em: http:// zezepina.utopia.com.br/poesia/poesia230.html
Leia e comente:
No país de Blowminsk
Blowminsk é um país onde se proíbe o relacionamento afetivo e sexual entre
pessoas do sexo oposto. O homem não pode sentir desejo, atração ou tesão nem amar
romanticamente uma mulher. E a mulher também não pode sentir desejo afetivo-sexuais
por um homem.
Isso só pode ocorrer entre pessoas do mesmo sexo. Os bebês são gerados em
provetas e inseminados artificialmente, dando opções maiores aos pais sobre as
características que poderão desenvolver. Existem pessoas que tentam quebrar as regras
de Blowminsk, relacionando-se com pessoas do sexo oposto ao seu, mas são excluídos
da sociedade e vivem em guetos.
Ivan e Marina moravam em Blowminsk e frequentavam a mesma escola. Um dia
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perceberam que algo estranho estava acontecendo entre eles. Tentaram disfarçar, mas foi
inevitável que acabassem conversando sobre o desejo que estavam sentindo um pelo
outro. Sentiam-se muito angustiados, porque perceberam que eram diferentes das outras
pessoas, seus pais não aprovariam e talvez fossem até expulsos da escola.
Marina e Ivan tentaram não deixar que a atração se transformasse em atitude.
Mas numa tarde, voltando para casa, não resistiram e, depois de se esconderem atrás de
algumas arvores em um parque, beijaram-se apaixonadamente. Eles estavam próximos
ao colégio onde estudavam. Os amigos de Ivan, que estavam jogando ali perto, viram a
cena e ficaram horrorizados. Xingaram Ivan de "hétero" sujo e deram-lhe alguns
pontapés. A direção da escola ficou sabendo e imediatamente os expulsou da instituição,
para que não contaminassem os outros alunos.
Os pais de Ivan mandaram-no embora de casa, indignados. Marina teve mais
sorte. Foi encaminhada para um psicoterapeuta, que explicou à família que os
sentimentos de Marina por Ivan não era doença, nem opção. Esclareceu que ela era
normal, igual às outras mulheres, e que a diferença estava em quem ela desejava amar.
(...) Mesmo assim as duas mães de Marina pediram que ela não se relacionasse mais
com alguém do sexo oposto ao seu. Marina, mesmo sabendo que era normal e igual às
outras pessoas, sentiu-se indignada por haver sido rejeitada só porque amava diferente,
enquanto os amigos que a haviam agredido não tinham sofrido qualquer repressão.
Ivan tentou se relacionar com outros meninos, cumprindo o que era esperado pela
sua família e pelas normas e valores de Blowminsk. Resolveu não viver mais o desejo até
que pudesse ser independente. Marina continuou a procurar alguém que sentisse o
mesmo que ela e amigos que respeitassem seu desejo.
Reflita e responda:
Do que trata esse texto?
O que há em comum entre a nossa sociedade e a do texto lido?
Quem determina o que é fora do padrão em uma sociedade? Em que medida
pessoas que fogem desse padrão são excluídas?
Isso acontece em nosso colégio?
O que você achou do país de Blowminsk? Comente.
O que podemos fazer para mudar essa realidade em nossa sociedade?
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Leia a notícia abaixo:
NOTÍCIA
Supremo reconhece união estável de homossexuais. Casais gays podem ter
assegurados direitos, como pensão e herança. Em decisão unânime, ministros do
STF defenderam os direitos de gays.
Débora Santos
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-
feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática,
as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos
casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas
outras instâncias da Justiça e pela administração pública.
O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, concluiu a votação pedindo ao
Congresso Nacional que regulamente as consequência da decisão do STF por meio de
uma lei. “O Poder Legislativo, a partir de hoje, tem que se expor e regulamentar as
situações em que a aplicação da decisão da Corte seja justificada. Há, portanto, uma
convocação que a decisão da Corte implica em relação ao Poder Legislativo para que
assuma essa tarefa para a qual parece que até agora não se sentiu muito propensa a
exercer”, afirmou Peluso.
De acordo com o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais
homossexuais, que podem ter assegurados direitos como herança, comunhão parcial de
bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como
dependente em planos de saúde, entre outros benefícios.
Em mais de dez horas de sessão, os ministros se revezaram na defesa do direito
dos homossexuais à igualdade no tratamento dado pelo estado aos seus relacionamentos
afetivos. O julgamento foi iniciado nesta quarta-feira (4) para analisar duas ações sobre o
tema propostas pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo do estado do Rio de
Janeiro.
Em seu voto, o ministro Ayres Britto, relator do caso, foi além dos pedidos feitos
nas ações que pretendiam reconhecer a união estável homoafetiva. Baseada nesse voto,
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a decisão do Supremo sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo
pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays, que é direito garantido a casais em
união estável.
A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a
partir da convivência do casal, e o casamento civil é um contrato jurídico formal
estabelecido entre suas pessoas.
A lei, que estabelece normas para as uniões estáveis entre homens e mulheres,
destaca entre os direitos e deveres do casal o respeito e a consideração mútuos, além da
assistência moral e material recíproca.
Efeitos da decisão
A extensão dos efeitos da união estável aos casais gays, no entanto, não foi
delimitada pelo tribunal. Durante o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski foi o único
a fazer uma ressalva, ao afirmar que os direitos da união estável entre homem e mulher
não devem ser os mesmos destinados aos homoafetivos. Um exemplo é o casamento
civil.
“Entendo que uniões de pessoas do mesmo sexo, que se projetam no tempo e
ostentam a marca da publicidade, devem ser reconhecidas pelo direito, pois dos fatos
nasce o direito. Creio que se está diante de outra unidade familiar distinta das que
caracterizam uniões estáveis heterossexuais”, disse Lewandowski.
“Não temos a capacidade de prever todas as relações concretas que demandam
a aplicabilidade da nossa decisão. Vamos deixar isso para o caso a caso, nas instâncias
comuns. A nossa decisão vale por si, sem precisar de legislação ou de adendos. Mas isso
não é um fechar de portas para o Poder Legislativo, que é livre para dispor sobre tudo
isso”, afirmou o relator do caso, ministro Ayres Britto.
"Esse julgamento marcará a vida deste país e imprimirá novos rumos à causa da
homossexualidade. O julgamento de hoje representa um marco histórico na caminhada da
comunidade homossexual. Eu diria um ponto de partida para outras conquistas", afirmou
o ministro Celso de Mello.
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Preconceito
O repúdio ao preconceito e os argumentos de direito à igualdade, do princípio da
dignidade humana e da garantia de liberdade fizeram parte das falas de todos os
ministros do STF.
“O reconhecimento hoje pelo tribunal desses direitos responde a grupo de
pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja
dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As
sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do
Poder Judiciário”, disse a ministra Ellen Gracie.
“Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi
capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e
sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão
enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas
últimas duas décadas”, ponderou Joaquim Barbosa.
O ministro Gilmar Mendes ponderou, no entanto, que não caberia, neste
momento, delimitar os direitos que seriam consequências de reconhecer a união estável
entre pessoas do mesmo sexo. “As escolhas aqui são de fato dramáticas, difíceis. Me
limito a reconhecer a existência dessa união, sem me pronunciar sobre outros
desdobramentos”, afirmou.
Para Mendes, não reconhecer o direitos dos casais homossexuais estimula a
discriminação. “O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de
maior discriminação, talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos
noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa
proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão
competente”, ponderou.
Disponível em: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/05/supremo-reconhece-uniao-
estavel-de-homossexuais.html, acessado em 05/05/2011.
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Sugestão de leitura
Para viver um grande amor de Vinícius de Morais.
Disponível em: http://www.releituras.com/viniciusm_grandeamor.asp
Bom mesmo de Luís Fernando Veríssimo.
Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTIxMTc2/
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada a partir de oficinas, com a turma sendo dividida em
sete grupos, em que cada grupo ficará responsável por um gênero textual estudado
anteriormente (propaganda, piadas, provérbios, vídeos, letras de música, fotos/imagens,
poemas), organizando os trabalhos a serem apresentados. Estas oficinas serão
disponibilizadas a todas as turmas do colégio, tendo como objetivo divulgar o projeto
realizado.
Serão avaliadas também produções textuais do tipo dissertativas, utilizando-se de
ideias a partir do que foi estudado, sem esquecer-se de respeitar as regras estabelecidas
(parágrafos, pontuação, coesão e coerência), sendo que o aluno deverá convencer o
leitor, utilizando-se de argumentos bem fundamentados. Será criado um blog com a
intenção de postar as redações produzidas pelos alunos, para que todos os participantes
do projeto tenham acesso.
REFERÊNCIAS
POMPÉIA, Raul. O Ateneu. 1ª Edição. São Paulo. FTD, 1991.
MARCUSCHI, Luís Antônio. [ no prelo ]. Gêneros textuais:constituição e práticas sociais.
São Paulo: Cortez
WEBIBLIOGRAFIA
Letras de música. Disponível em http://www.letras.com.br
Romance. Disponível em http://www.dicio.com.br/romance/
Relações de gênero. Disponível em http://www.educacaoonline.pro.br
Notícia. Disponível em http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/05/supremo-reconhece-
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uniao-estavel-de-homossexuais.html, acessado em 05/05/2011
FILMES
Billy Elliot – Inglaterra/França. 2000. 110 min.
O Espanta Tubarões - EUA, 2004. 90 min.
Happy Feet – EUA, 2006. 108 min.
Medo de quê? - Brasil, 2005, 18 min.
Todo trabalho será desenvolvido com o uso dos recursos didáticos, físicos e
humanos, ofertados pelo estabelecimento de ensino no qual o projeto será aplicado.